INVERTENDO AS PERGUNTAS
Invertemos as perguntas que nos fazem os sabatistas quando lêem mandamento por mandamento do decálogo, com a pergunta repetida se cada um deles pode ou não ser violado. Podemos então indagar ao sabatista: “Podiam os sacerdotes no templo ter outros deuses diante de DEUS (Ex 20.3) e ficar sem culpa? A resposta óbvia dos adventistas é:“não!”. “Podiam os sacerdotes no templo fazer imagem de escultura…“ e se encurvar a elas “? (Ex 20.4,5) e ficar sem culpa? A resposta deles é: não!
“Podiam os sacerdotes no templo tomar o nome do SENHOR em vão e ficar sem culpa? A resposta dos sabatistas é: não. “Podiam os sacerdotes no templo desonrar pai e mãe e ficar sem culpa? A resposta dos sabatistas é: não. “Podiam os sacerdotes no templo matar no templo e ficar sem culpa? A resposta dos sabatistas é: não. “Podiam os sacerdotes no templo adulterar e ficar sem culpa? A resposta dos sabatistas é: não. “Podiam os sacerdotes no templo furtar e ficar sem culpa? A resposta dos sabatistas é: não. “Podiam os sacerdotes no templo dizer falso testemunho e ficar sem culpa? A resposta dos sabatistas é: não. “Podiam os sacerdotes no templo cobiçar a mulher do próximo e ficar sem culpa? A resposta dos sabatistas é: não.
E VIOLAR O SÁBADO? SIM. OS SACERDOTES PODIAM VIOLAR O SÁBADO NO TEMPLO E FICAR SEM CULPA. Com isto não concordam, naturalmente, os adventistas que se curvam à autoridade de sua profetisa Ellen Gould White. Ela escreveu:“Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna” (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 22 – 2a edição, 1956). http://www.cacp.org.br/podemos-violar-o-sabado/ Os sacerdotes no templo realizavam uma grande quantidade de trabalhos servis no sábado judaico; matando, esfolando e queimando os animais sacrificados, o que, em uma situação normal, seria profanar o sábado judaico; ainda assim, isto nunca foi reconhecido como transgressão ao quarto mandamento, porque o serviço do templo o exigia e justificava. Isso dá a entender que no sábado judaico são lícitos os trabalhos que são necessários, não apenas para o sustento da vida, mas para a adoração; como tocar um sino para convocar a congregação, ir até ao templo e coisas semelhantes. O descanso do sábado deve promover, e não impedir, a adoração no sábado. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 148. Mt 12.5 Ou não lestes na lei. Novamente JESUS usa as próprias Escrituras judaicas para apresentar outro argumento. No primeiro argumento ele se utilizou do exemplo de Davi, homem que era considerado piedoso e isento de culpa por haver comido dos pães reservados exclusivamente aos sacerdotes. Neste segundo argumento, JESUS mostra que os próprios sacerdotes, em suas tarefas no templo, trabalhavam em dia de sábado. A preparação dos sacrifícios era trabalhosa. Era mister abater o animal, esfolá-lo em pedaços, além de muitos outros serviços relativos ao expediente no templo. Ver Êxo. 29:38 e Núm. 28:9. Também se permitia aos sacerdotes prepararem o pão em dia de sábado. Os sacerdotes eram isentos das leis cerimoniais do sábado, porque o serviço deles era realizado no templo, e eles eram os homens nomeados justamente para tais serviços. JESUS mostra que o trabalho manual, no sábado, não é pecado por si mesmo, porquanto há pessoas livres dessa lei. De fato, nos dias do V .T., as bênçãos recebidas na adoração levada a efeito no templo só se tornavam possíveis devido ao trabalho manual de alguns homens; e em parte esse trabalho era necessário para o bem-estar espiritual do povo. Precisamos lembrar que, provavelmente, os sacerdotes circuncidavam a muitos infantes em dia de sábado, porquanto a lei requeria que a circuncisão tivesse lugar no oitavo dia de vida da criança. Sem dúvida muitas crianças completavam seu oitavo dia de vida no sábado. Isso serve de outra prova de que o trabalho manual em dia de sábado, por si mesmo, não é condenável e que há considerações mais importantes do que observar um dia de descanso em um dia determinado da semana. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 1. pag. 383. Êxo 12.5,6 JESUS respondeu à acusação dos fariseus com uma segunda resposta, usando um exemplo dos sacerdotes que serviam no Templo. Novamente JESUS repetiu a pergunta - “Não tendes lido na lei de Moisés?” - para mostrar a estes fanáticos fariseus que embora eles soubessem de memória a lei, na verdade não a tinham compreendido. Os Dez Mandamentos proíbem o trabalho aos sábados (Êx 20.8-11). Isto era o que estava “escrito” na lei. Mas como o objetivo no sábado é descansar e adorar a DEUS, os sacerdotes tinham que realizar sacrifícios e conduzir cultos de adoração - em resumo, eles tinham que trabalhar. O seu “trabalho de sábado” era servir e adorar a DEUS, o que DEUS permitia. Desta forma, mesmo que eles teoricamente não observassem o sábado, DEUS os considerava inocentes. Da mesma maneira como as obrigações dos sacerdotes no Templo superam os regulamentos do sábado a respeito do trabalho, também o ministério de JESUS transcende o Templo. Os fariseus estavam tão preocupados a respeito dos rituais da religião que se esqueceram do propósito do Templo — trazer as pessoas a DEUS. Como JESUS CRISTO é maior do que o Templo, Ele pode trazer as pessoas a DEUS de uma forma muito melhor. O nosso amor e a nossa adoração a DEUS são muito mais importantes do que os instrumentos de adoração criados pelos homens. Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 80. 2. A CIRCUNCISÃO NO SÁBADO. João – 7.21-24 Ora, se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, como vos indignais contra mim, porque no sábado tornei um homem inteiramente são? Frequentemente JESUS enfrentava polêmica com os judeus por causa do sábado. Os judeus eram ferrenhos guardadores do sábado e sempre estavam discutindo com JESUS sobre o assunto.O que é admirável no texto é JESUS afirmar que a guarda do sábado fica subordinada à circuncisão. Uma criança que devesse ser circuncidada no oitavo dia do seu nascimento (Gn 17.10; Lv 12.3; Jo. 7:21-24) para que a Lei não ficasse invalidada, colocava a guarda do dia em posição inferior à circuncisão. Se a circuncisão é de valor secundário, inexpressivo, e nenhum cristão hoje a pratica, como terá a guarda do sábado como preceito? Os adventistas e sua profetiza ensinavam que a guarda do sábado implicava em salvação. O ensino de JESUS sobre o sábado é diferente, Ele é Senhor do Sábado. Jo 7:22,23 O que JESUS procurava provar? 1. Eles mesmos já haviam dado resposta para o problema do sábado. Permitiam certos atos, obras ou ações misericordiosos. Por exemplo, a circuncisão, ainda que o oitavo dia de vida de uma criança caísse num sábado. Ver Shabbath 18:3, Yoma 85b. 2. O pacto abraâmico tinha por fito levar uma nação toda à salvação, e seu sinal era a circuncisão. (Ver Luc. 1:73 sobre esse pacto). O pacto abraâmico servia de meio de comunicação da misericórdia divina. Ora, se um ato misericordioso era permitido, por que não outros? Os atos de misericórdia não precisam esperar pelo domingo ou qualquer outro dia. 3. A circuncisão afetava apenas um membro do corpo. As curas miraculosas de CRISTO visavam ao homem inteiro, e não um único membro. Assim, JESUS indicou que seus milagres eram muito mais poderosos, em seus efeitos, que a circuncisão. Por que, pois, haveria oposição a seus milagres em dia de sábado, quando atos misericordiosos menores não sofriam oposição? 4. Se a circuncisão, que fazia um homem tornar-se judeu, tinha um bom efeito (embora aplicada a apenas um membro do corpo), quanto mais beneficiaria a um sei humano o poder miraculoso de CRISTO! Três modalidades de lei estão subentendidas neste texto: 1. A eterna lei ética de DEUS, um reflexo das perfeições de sua natureza moral. (Incluindo atos de misericórdia, como extensão de seu amor para com os homens). 2. A lei patriarcal, que era antecedente à lei de Moisés. 3. A lei de Moisés, que devia ser respeitada e observada, mas que, em alguns casos pelo menos (como na questão da circuncisão), podia ser ultrapassada pela tradição patriarcal e, certamente, pela lei eterna. Naturalmente nestes versículos temos um reflexo da primitiva polêmica cristã contra os judeus de tendências legalistas, pois, quando este evangelho foi escrito, a questão da observância do dia de sábado era motivo de conflito entre os cristãos e os israelitas, e também entre os cristãos mais ortodoxos e os cristãos legalistas, circunstâncias essas que provocaram a escrita da epístola do apóstolo Paulo aos Gálatas. (O trecho de Gál. 3:17, igualmente, subordina a lei à promessa ou provisões patriarcais. Quanto à questão do sábado e quais pontos de vista os crentes precisam ter a respeito, ver Rom. 14:5,6. O trecho de Mat. 12:1-8 apresenta outros argumentos de JESUS concernentes à controvérsia acerca do sábado, que era um dos temas mais disputados com os judeus, e uma das razões que eventualmente provocaram a sua morte). A extensão em que essa controvérsia serviu de meio para a sua morte, fica subentendida no vs. 23, que diz »...vos indignais contra mim ...» Encontramos aqui a única ocorrência da palavra, em todo o N.T., que no grego significa «fel». O verbo estar bilioso, com o sentido de ira amarga e profunda. Um sumário dos elementos da interpretação desses versículos é o seguinte: 1. Fica exigido o bom senso na interpretação da lei sabática. 2. O sábado foi instituído por causa do homem e não o homem por causa do sábado, princípio esse que, por si mesmo, elimina as interpretações apressadas que alguns atribuíam ao sábado. 3. O relaxamento das exigências sobre a lei sabática tinha precedente tanto nos patriarcas como nos escritos do A.T. (em Moisés), e até mesmo nas interpretações rabínicas (na Torah). 4. A interpretação dada por JESUS ultrapassava qualquer compreensão judaica sobre a lei, fundamentada como estava na lei eterna, que tem precedente acima da lei de Moisés e que permite qualquer ato de misericórdia, ainda que não seja urgente, a ser realizado em dia de sábado. 5. As suas curas curavam inteiramente o corpo e levavam as almas dos homens de volta ao Senhor JESUS, coisas essas que a circuncisão física não podia realizar. 6. Por conseguinte, os atos de misericórdia podem e devem ser efetuados até mesmo em dia de sábado; embora sejam certa forma de trabalho, são desejáveis, e certamente não envolvem mal moral algum; pelo contrário, revestem-se de bem definido benefício espiritual. CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 2. pag. 383. Jo 7.21-24 Por JESUS estar em Jerusalém, Ele muito provavelmente estava se referindo ao milagre descrito em 5.1-15 - a cura do homem paralítico. JESUS mencionou que havia curado no sábado, o ponto de controvérsia em torno do milagre. JESUS lembrou outra vez as pessoas de que as prioridades espirituais delas estavam erradas. Ele notou que, de acordo com a lei de Moisés, a circuncisão deveria ser realizada oito dias depois do nascimento de uma criança (Gênesis 17.9-14; Levítico 12.3). Este rito demonstrava a identidade dos judeus como parte do povo da aliança de DEUS. Se o oitavo dia depois do nascimento caísse em um sábado, eles ainda assim realizavam a circuncisão (embora isto fosse considerado trabalho). Referindo-se a Abraão realizando a circuncisão, JESUS estava indicando uma autoridade e princípio anterior a Moisés. Curando uma pessoa por completo, JESUS demonstrou que o seu poder criador era igual ao de DEUS, e superior ao de Moisés. A questão era que, embora os líderes religiosos permitissem certas exceções às leis do sábado, eles não permitiam nenhuma a JESUS, que simplesmente mostrava compaixão por aqueles que necessitavam de cura. Ele demonstrou a partir das próprias práticas deles que eles iriam invalidar uma lei quando duas leis cerimoniais entrassem em conflito. Mas os líderes judeus estavam tão absorvidos por suas ordenanças sobre guardar o sábado, que não eram capazes de enxergar a verdadeira intenção das ações de JESUS. A adesão deles às suas próprias tradições superficiais e obstinadas faria com que eles perdessem de vista o Messias, que as suas Escrituras retratavam. Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 531. UM ARGUMENTO SÁBIO João 7:19-24 De maneira que o argumento de JESUS expressa o seguinte: "Vocês dizem que observam com exatidão a Lei que receberam de Moisés. Dizem que observam a Lei que expressa que não se pode fazer nenhum trabalho no dia de sábado, e com o título de trabalho vocês incluíram todo tipo de atenção médica que não seja necessária para salvar uma vida. E entretanto, vocês mesmos permitiram que se leve a cabo a circuncisão no dia de sábado. Agora, a circuncisão são duas coisas. É uma atenção médica a uma parte do corpo de um homem, e o corpo tem duzentas e quarenta e oito partes. (Esse era o cálculo que faziam os judeus.) Mais ainda, a circuncisão é um tipo de mutilação; implica tirar algo do corpo. Como podem me culpar com razão por curar todo o corpo de um homem; e como podem me culpar por tornar o corpo de um homem em algo são e completo quando vocês mesmos o mutilam no dia de sábado?" Trata-se de um argumento extremamente elaborado e inteligente. Se for legal fazer uma operação que mutila o corpo no dia de sábado, não pode ser ilegal levar a cabo uma operação que cura o corpo? De maneira que JESUS termina dizendo que busquem olhar além da superfície das coisas, que busquem julgar com justiça; e se o fazem já não poderão acusá-lo de quebrantar a lei. Pode ser que uma passagem deste tipo nos pareça algo remoto, mas o certo é que quando lemos uma passagem assim vemos em ação a mente aguda, clara, profunda e lógica de JESUS, e o vemos enfrentar os homens mais sábios e inteligentes de sua época com suas próprias armas e em seus próprios termos; e podemos ver como os vence. BARCLAY. William. Comentário Bíblico. JOÃO. pag. 263-264. V. O SENHOR DO SÁBADO 1. O SÁBADO E A TRADIÇÃO DOS ANCIÃOS. A observância do sábado nos dias do ministério terreno de JESUS havia se tornado externa e formal. As autoridades religiosas de Israel haviam criado muitas restrições e estabeleceram regras meticulosas. A Mishnah, antiga literatura religiosa dos judeus, nos tratados Shabbat e Erub, registra minúcias de como o sábado deve ser observado. A tradição dos anciãos criou 39 proibições concernentes ao sábado. Por essa razão, o Senhor JESUS entrou diversas vezes em conflito com os escribas e fariseus. Uma delas aconteceu quando ele defende os seus discípulos por colherem espigas no sábado (Mt 12.1-5). 1 Naquele tempo, passou JESUS pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comer. 2 E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado. 3 Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? 4 Como entrou na Casa de DEUS e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? (Mt 12.1-4). A passagem paralela aparece em Marcos 2.23-26 e Lucas 6.1-4. Em todas elas, o Senhor JESUS mencionou um trecho do Antigo Testamento em que Davi comeu o pão da proposição na casa do sacerdote Abiatar, quando estava sob a perseguição de Saul (1 Sm 21.6). Assim, ele colocou a guarda do sábado na mesma categoria do preceito cerimonial. A lei proibia que estranhos comessem do pão sagrado da proposição, o qual era restrito aos sacerdotes (Êx 29.33; Lv 22.10). JESUS foi além e disse que os sacerdotes no templo podiam violar o sábado e ficar sem culpa (Mt 12.5). Um mandamento moral é obrigatório por sua própria natureza. Não existe concessão para preceitos morais; aqui, a vida está acima do sábado. Em outra ocasião, o Senhor JESUS torna a considerar o sábado um preceito cerimonial com base na própria lei de Moisés. Ele nem precisou reivindicar a sua autoridade de Filho de DEUS e Messias, ao lembrar às autoridades religiosas que a circuncisão de uma criança pode ser feita num dia de sábado. A lei prescreve que o menino deve ser circuncidado no oitavo dia de seu nascimento (Lv 12.3). JESUS disse que a circuncisão pode ser feita mesmo quando o oitavo dia coincide com sábado (Jo 7.22, 23). JESUS declarou: "O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado" (Mc 2.27). Muitos comparam essas palavras a uma frase do Talmude creditada ao rabi Simeon ben Menasya, cerca de 180 d.C.: "O sábado foi dado a vocês, não vocês entregues a ele". A interpretação judaica diz respeito à permissão da quebra do sábado em casos especiais, como a vida em perigo. Mas o que JESUS disse significa que os seres humanos não foram criados para observar o sábado, mas que o sábado foi criado para o benefício humano. Ele não disse que o sábado foi feito por causa dos judeus ou de Israel, mas por causa de todos os seres humanos. O sábado legal, do Decálogo, foi dado a Israel como sinal entre Javé e os israelitas (Êx 31.13, 17; Dt 5.15; Ez 20.12). Aqui, o Senhor JESUS se refere ao sábado institucional que DEUS estabeleceu para o bem-estar e gozo de todos os seres humanos, e isto está acima de observância meticulosa do sábado. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 69-71. No período entre o Antigo e o Novo Testamento, ocorreu uma radicalização na celebração do sábado. Na época dos macabeus, muitos preferiam morrer a deixar de celebrar o sábado. Soldados recusavam-se a defender a si mesmos e ao próprio povo naquele dia (I Macabeus 2.32-38; II Macabeus 6.11). A tradição judaica posterior permitia que o dia deixasse de ser observado sob circunstâncias de vida ou morte. Perigos que ameaçassem à vida poderiam ser encarados de maneiras que violassem a manutenção da tradição sabática (Yoma 8.6). Mas nem todas as facções do judaísmo seguiram as diretrizes de liberalização. Materiais encontrados no Qumran mostram que os fazendeiros não podiam realizar no sábado atos que preservassem a vida de animais durante parturições complicadas. Se a mãe ou sua cria morresse, o acontecimento era considerado um ato de DEUS. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 3. No início do período do NT o verdadeiro significado do sábado havia sido obscurecido pelas numerosas restrições postas sobre sua observância. A observância do sábado se tomou basicamente extemo e formal. Os homens se tomaram mais preocupados com a observância meticulosa de um dia do que com as necessidades pungentes dos seres humanos. Era inevitável que JESUS entrasse em conflito com os líderes judeus por causa do sábado. Era costume de JESUS visitar a sinagoga aos sábados (Lc 4.16; cp. Mc 1.21; 3.1; Lc 13.10). Em seus ensinamentos ele confirmou a autoridade e validade da lei do AT (Mt 5.17-20; 15.1 -6; 19.16-19; 22.3 5-40; Lc 16.17). Sua ênfase, todavia, não era em uma observância extema da lei, antes num cumprimento espontâneo da vontade de DEUS que está por baixo da lei (Mt 5.21-48; 19.3-9). JESUS procurou esclarecer o verdadeiro sentido do sábado mostrando o propósito original da sua instituição: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2.27). MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 6. pag. 271. 2. JESUS É O SENHOR DO SÁBADO (MC 2.28). A frase "Assim, o Filho do Homem até do sábado é senhor" (Mc 2.28) e as passagens paralelas (Mt 12.8; Lc 6.5) são disputadas pelos expositores do Novo Testamento. Há duas linhas principais de interpretação: a) a autoridade sobre o sábado foi conferida aos seres humanos, e b) trata-se do próprio Senhor JESUS. A primeira nos parece menos aceitável porque DEUS nunca delegou autoridade sem limites aos humanos e, também, porque a expressão grega ho huios tou anthrõpos, "o Filho do Homem", no singular, é título messiânico e não relativo a humanos. Está claro que JESUS se referia a si mesmo. Esta é a melhor interpretação. Ele revelou seu poder e sua autoridade sobre as enfermidades, sobre a natureza, sobre todos os poderes das trevas, sobre a morte e o inferno; assim, nada mais natural ser mesmo o Senhor do sábado. O sábado veio de Javé e somente ele tem autoridade sobre a instituição. Então, não há outro no universo investido de tamanha autoridade, senão o Filho de DEUS. Mais uma vez, o Senhor JESUS CRISTO apresenta o profeta Oseias como autoridade para fundamentar seu ensino (Mt 12.7; Os 6,6). Ele acrescentou ainda que é "lícito fazer bem nos sábados" (Mt 12.12). Isso o próprio JESUS o fez (Mc 3.1-5; Lc 13.10- 13; 14.1-6; Jo 5.8-18; 9.6, 7, 16), e nós também devemos fazer o bem, não importa qual seja o dia da semana. Como o sábado do relato da criação, não é regra legal opressiva; é chamado de sábado institucional. Assim, como nada há no Novo Testamento que indique a sua observância, isso por si só mostra que o quarto mandamento não é um preceito moral. Esta interpretação é corroborada pelo fato de nem JESUS nem os apóstolos ensinarem a guarda do sábado. O sábado não foi mencionado quando JESUS citou os mandamentos para o moço rico (Mt 19.17-19). Toda a lei se resume no amor a DEUS e ao próximo (Mt 7.12; 22.40; Mc 12.31; Rm 13.10). O apóstolo Paulo omitiu o quarto mandamento (Rm 13.9). Ele considerava retrocesso espiritual guardar dias, meses e anos (G1 4.10, 11). Os primeiros cristãos eram judeus de origem e era natural para eles observar os serviços da sinagoga; ainda hoje, muitos judeus que são convertidos à fé cristã preferem não abrir mão de sua identidade judaica, principalmente aqueles que residem em Israel. É mais uma questão cultural. Paulo via o sábado e os preceitos dietéticos, o kashrut, como mera opção pessoal. E, mesmo não havendo prova de que o apóstolo distinguisse preceitos morais e cerimoniais, aqui ele coloca o sábado e o kashrut na mesma categoria (Rm 14.1-6). Segundo Paulo, o antigo concerto foi abolido (2 Co 3.7-14) , incluindo o sábado (Os 2.11). De fato, isso já era anunciado desde o Antigo Testamento (Jr 31.31-34). Paulo disse que JESUS riscou na cruz "a cédula que era contra nós nas suas ordenanças" (Cl 2.14). O substantivo grego para "cédula" é cheirgraphon, um hapax legomenon, literalmente, "escrito à mão”. É um documento escrito à mão usado aqui metaforicamente. O termo aparece na literatura grega extrabíblica com vários significados: "lei mosaica, obrigação escrita, contrato (ROBINSON, 2012, p. 984); "registro de uma conta financeira, conta, registro de dívida" (LOUW & NIDA, 2013, pp. 352, 353). É um certificado de dívida, uma nota promissória. A ordenança, ou dogma, significa "decreto, ordenança, edito", um termo usado também em referencia à lei de Moisés (Ef 2.15). É esse o sentido aqui, pois JESUS disse que a lei nos acusa (Jo 5.45). O pensamento paulino revela o aspecto condenatório da lei mosaica (Dt 27.26; 1 Co 15.56; Gl 3.10) e também o padrão divino para a vida humana (Rm 7.13, 14). A acusação da lei contra nós foi cancelada na cruz do Calvário, e aí o apóstolo inclui o sábado. O apóstolo emprega os dois termos "cédula" e "ordenança" metaforicamente para dizer que fomos perdoados e estamos livres de legalismo: "Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de CRISTO" (Cl 2.16, 17). O sábado cerimonial é um termo para designar os festivais de Israel que englobam as festas anuais, mensais e semanais (1 Cr 23.31; 2 Cr 2.4; 8.13; 31.3; Ez 45.17). O sábado cerimonial já está incluído na expressão "dias de festa". Assim, a "lua nova", refere-se à festa mensal e a expressão "dos sábados" diz respeito aos sábados semanais. O novo concerto nos isenta de todas essas coisas. Paulo parece empregar uma linguagem platônica no tocante ao mundo real e ao mundo das ideias no v. 17. A sombra é temporária e identifica com imperfeição o objeto que a projetou, sendo portanto inferior a ele. O apóstolo afirma nesta metáfora que a lei é uma projeção, uma sombra da realidade, que é o corpo de CRISTO. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 71-74. Em seis ocasiões diferentes JESUS entrou em conflito com judeus por causa da discriminação deles do sábado. Ele defendeu seus discípulos por colherem espigas no sábado aludindo ao tempo quando Davi e seus homens comeram os pães da proposição (Mt 12.1-4; Mc 2.23-26; Lc 6.1-4). Ao fazer isto, JESUS colocou o mandamento do sábado na mesma categoria da lei cerimonial que proibia o comer deste pão sagrado por outros além dos sacerdotes, e ensinou que as necessidades humanas tinham precedência sobre os requerimentos legais do sábado. Ele também lembrou seus críticos de que os sacerdotes no Templo profanavam o sábado e eram inocentes (Mt 12.5). Ele, sem dúvida, se referiu à prática prescrita na lei sobre circuncidar no sábado, se isto for o oitavo dia após o nascimento (Lv 12.3; Jo 7.22,23). Conseqüentemente, a lei cerimonial que requer a circuncisão da criança oito dias após o nascimento assumiu precedência sobre a lei do sábado. Foi nesta mesma ocasião que JESUS disse que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado (Mc 2.27), indicando que ele considerava o sábado como uma providência para a necessidade e bem estar do homem, e não como um requerimento legal opressivo. Foi também nesta ocasião que JESUS afirmou seu senhorio sobre o sábado (Mt 12.8; Mc 2.28; Lc 6.5). JESUS expressou ira para com aqueles judeus na sinagoga em Cafamaum que demonstraram mais interesse pela observância meticulosa do sábado do que pelo ser humano que era privado do uso de uma mão, e o curou diante de todos eles (Mc 3.1-5). Numa outra ocasião, quando o chefe da sinagoga ficou indignado porque JESUS curou uma mulher que tinha um espírito de enfermidade durante dezoito anos, ele defendeu sua ação apelando para a prática comum de soltar os animais domésticos a fim de os levar para beberem água no sábado (Lc 13.10-17). Novamente, quando JESUS, sob os olhares críticos dos fariseus, curou um homem hidrópico no sábado, ele se defendeu perguntando aos seus críticos se deixariam de resgatar um boi ou jumento que havia caído num poço naquele dia (14.1-6). As outras duas ocasiões quando as ações de JESUS no sábado provocaram conflito com os líderes judeus são registradas em João. Uma foi a cura do homem impotente no tanque de Betesda (Jo 5.1-18); a outra foi a cura do homem que nasceu cego (9.1-41). Na primeira destas ocasiões JESUS defendeu seu direito de curar no sábado com base em que seu Pai não parava suas atividades beneficentes naquele dia (5.17) e na segunda ocasião ele condenou a cegueira espiritual dos fariseus (9.40,41). Em todos estes exemplos JESUS mostrou que ele colocava a necessidade humana acima da simples observância externa do sábado. JESUS nunca fez ou disse qualquer coisa a fim de tirar do homem os privilégios proporcionados por um dia de descanso como este. Por outro lado, não se pode dizer que JESUS tinha a intenção de perpetrar o sábado hebraico ou estendeu sua aplicação a todos os homens. No que diz respeito ao registro dos evangelhos, ele nunca fez menção ao quarto mandamento. Ao enfatizar o princípio que está por traz da lei, o espírito e propósito da lei, ao invés dos seus regulamentos formais e externos, ele preparou o caminho para a abolição de todas as leis e ordenanças externas do AT. MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 6. pag. 271-272. 3. DIA DO CULTO CRISTÃO. O SÁBADO CRISTÃO O sábado legal do Decálogo foi estabelecido para Israel se lembrar da escravidão no Egito (Dt 5.15). Há certa analogia com o sábado cristão (se guardado por alguém), o domingo (se guardado por alguém), que, sem precisar de imposição legal, passou a ser o dia de adoração cristã coletiva em memória à ressurreição de CRISTO que ocorreu num domingo (Mc 16.1-6; Lc24.1-6). É o sábado institucional. Isso está claro em três passagens do Novo Testamento: "No primeiro dia da semana, ajuntando os discípulos para o partir do pão" (At 20.7). Era um domingo, "talvez 24 de abril de 57 d.C.", segundo F. F. Bruce (apud STOTT, 1994, p. 360). O "partir do pão" é um termo usado para a Ceia do Senhor (At 2.42; 1 Co 10.16; 11.20-26). Segundo o autor citado, essa passagem "é a evidência inequívoca mais primitiva que temos da prática cristã de reunir-se para a adoração nesse dia". Isso se confirma mais adiante no Novo Testamento: "No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar" (1 Co 16.2). Temos aqui outra prova de que o primeiro dia da semana era o dia de culto regular. O apóstolo recomendou que nessas reuniões se levantasse uma coleta para socorrer os irmãos pobres de Jerusalém. O apóstolo João foi arrebatado no dia do Senhor: Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta" (Ap 1.10). A expressão dia do Senhor" não é escatológica, pois a construção grega aqui, en tê kyriakê hêmera, se refere ao domingo. Versões católicas como Figueiredo, Matos Soares e a Bíblia do Peregrino empregam "num dia de domingo" para traduzir a referida frase. Esta tradução é aceitável porque está de acordo com o contexto bíblico e histórico. A palavra kyriakê significa "domingo" ainda hoje na Grécia. O termo "domingo", literalmente quer dizer, "dia do senhor , do latim, dominus, "senhor", e dies, "dia". Inácio de Antioquia usa a mesma frase grega do apóstolo João em Apocalipse, para indicar o primeiro dia da semana: "Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas chegaram à nova esperança, e não observam mais o sábado, mas o dia do Senhor em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte" (Magnésios 9-1, Coleção Patrística 1, Padres Apostólicos). Inácio foi o terceiro bispo de Antioquia e conheceu os apóstolos Paulo e João. Preso em 110 no reinado de Trajano, foi levado a Roma e atirado às feras. Trata-se de alguém da segunda geração dos apóstolos. Outra razão que confirma essa interpretação é o fato de a Septuaginta usar uma forma diferente para o "dia do Senhor escatológico, hêmera tou kyriou ou hêmera kyriou. E o mesmo acontece nas cinco vezes que a frase aparece no Novo Testamento grego (At 2.20; 1 Co 5.5; 2 Co 1.14; 1 Ts 5.2; 2 Pe 3.10). Os primeiros pais da Igreja mostram que nos três primeiros séculos da história da Igreja o domingo continuava sendo o dia de reunião dos cristãos. Além de Inácio de Antioquia, isso pode ser ainda visto na Epístola de Barnabé (que não era o Barnabé citado do Novo Testamento). Trata-se de um documento da primeira metade do século 2, que declara: "Eis por que celebramos como festa alegre o oitavo dia, no qual JESUS ressuscitou dos mortos e, depois de se manifestar, subiu aos céus" (Epístola de Barnabé, 15.9). Herdamos dos dias apostólicos essa prática que foi perpetuada pelo tempo. Os preceitos cerimoniais não desobrigam os seres humanos de cultuarem a DEUS, mas estes não precisam de rituais e nem lhes é exigido irem a Jerusalém. Da mesma forma, o sábado não precisa ser o sétimo dia da semana. Os adventistas do sétimo dia estão equivocados quando afirmam que o imperador Constantino substituiu o sábado pelo domingo, e sua doutrina não tem sustentação bíblica. É um erro teológico e histórico. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 74-76. O Dia do Senhor. Para os cristãos, o domingo é o dia do Senhor, e não o sábado. Historicamente, os intérpretes têm dito que o domingo é o “descanso”, chamando-o de sábado cristão (se guardado por alguém). Mas apesar de ser verdade que nossos cultos religiosos ocorram no primeiro dia da semana, o que retém um certo elemento próprio do dia de sábado, isso não faz o Dia do Senhor tornar-se um sábado cristão (se guardado por alguém). Que DEUS nos salve do legalismo! Isso não significa que o crente deveria ignorar as implicações de quão próprio é que um dos dias da semana seja especialmente consagrado a exercícios espirituais. Paulo, todavia, deixou claro que, para o crente, todos os dias são iguais (Rom. 14.5 ss.). No mesmo contexto, porém, ele também deixou claro que o crente pode estabelecer uma distinção, se tal distinção puder fomentar a sua piedade e a eficácia de sua adoração. Historicamente, a Igreja tem estabelecido essa distinção. O domingo deveria ser um dia isento de todo legalismo, tão-somente retendo um devido espírito de adoração. Não deveria ser profanado. A Igreja assim tem observado, para bem do homem. A Escola Bíblica Dominical é uma grande instituição, embora não faça parte dos ensinos do Novo Testamento. O domingo tem-se tornado um dia dedicado à adoração, ao estudo da Bíblia e à evangelização de uma Igreja reunida com esses propósitos. É no domingo que a Igreja comemora a ressurreição de JESUS. Ele saiu do túmulo revestido de uma vida nova, O domingo, pois, é uma oportunidade para participarmos dessa vida nova e a expressarmos. O domingo não é imposto, conforme o sábado era imposto. Contudo, é benéfico, e exige nosso respeito. A liberdade, se for abusada, será sempre tão ruim e errada quanto uma obrigação imposta. A natureza monótona e destrutiva de um labor contínuo. DEUS pode conferir-nos a graça e talvez até permitir e encorajar que labutemos todos os dias, se tal trabalho for benéfico para nós mesmos e para o próximo. Todavia, descansar um dia por semana é uma boa medida de saúde. Talvez se assim fizermos, poderemos realizar em seis dias o que realizamos em sete. A saúde inclui o ritmo intercalado de trabalho e descanso. Não nos deveríamos preocupar se, em dia de domingo, estivermos fazendo aquilo que os antigos sabatistas proibiam para o sábado. Se tivermos tal preocupação, estaremos mostrando nossa insensatez. Não obstante, estaremos pecando se nos esquecermos do espírito do sábado, que nos convida a estacar, descansar, adorar e servir. O Mandamento contra o ócio. Foi ordenado ao homem que trabalhasse por seis dias, e não apenas que descansasse no sétimo. “Aquele que se mostra ocioso por seis dias é igualmente culpado, aos olhos de DEUS, do que se vier a trabalhar no sétimo dia” (Adam Clark, in loc.) CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 21-22. http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/2015/01/6-licao-1-trimestre-2015-santificaras-o.html ELABORADO: Pb Alessandro Silva (http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/) com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique.
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas Verdadeiras e com "F" as Falsas TEXTO ÁUREO
1- Complete: "E disse-lhes: O __________________ foi feito por causa do ___________________, e não o homem, por causa do __________________." (Mc 2.27)
VERDADE PRÁTICA
2- Complete: O _______________________ mandamento envolve os aspectos _______________________ e social, diz respeito ao ________________________ do homem com _ __________________ e ao mesmo tempo com o próximo.
I. O SÁBADO DA CRIAÇÃO
3- O que é shabat e sabbaton? ( ) DEUS celebrou o sétimo dia após a criação e abençoou este dia e o santificou. ( ) Aqui está a base do sábado judaico e do sábado legal. ( ) Aqui está a base do sábado institucional e do sábado legal. ( ) O sábado legal não foi instituído aqui; isso só aconteceu com a promulgação da lei. ( ) O substantivo shabbat, "sábado", não aparece aqui, na criação. ( ) Surge pela primeira vez no evento do maná. ( ) A Septuaginta emprega a palavra sabbaton, "sábado, semana", a mesma usada no Novo Testamento grego.
4- O que significa “DEUS concluiu a criação no dia sétimo”?. ( ) Significa que DEUS parou para descansar eternamente. ( ) DEUS completou a sua obra da criação no sétimo dia. ( ) DEUS "descansou" ou seja, cessou, é o significado do verbo hebraico usado aqui, shabat, "cessar, desistir, descansar". ( ) Esse descanso é sinônimo de cessar de criar, e indica a obra concluída. ( ) Não se trata de ociosidade, pois DEUS não pára e nem se cansa.
5- Qual a bênção de DEUS sobre o sétimo dia? ( ) Ele abençoou e santificou o sétimo dia como um repouso contínuo, na dispensação da inocência, e nem o pecado pode interromper isso. ( ) Ele abençoou e santificou o sétimo dia como um repouso contínuo, na dispensação da inocência, mas isso foi interrompido por causa do pecado. ( ) Agostinho de Hipona lembra que não houve tarde no dia sétimo, e afirma que DEUS o santificou para que esse dia permanecesse para sempre (Confissões, Livro XIII, 36). ( ) O sábado da criação aponta para o descanso de DEUS ao mundo inteiro no fim dos tempos: "Portanto, resta ainda um repouso para o povo de DEUS".
II. O SÁBADO INSTITUCIONAL
6- Como é o sábado institucional desde a criação? ( ) O sábado institucional, portanto, se refere ao sétimo dia da semana; tendo que ser guardado legalmente. ( ) É o sábado para descanso de todos os povos. ( ) É uma questão moral que DEUS estabeleceu para a raça humana ao comemorar a criação. ( ) Tornou modelo e uma forma natural para toda a raça humana. ( ) É a ordem natural das coisas: os campos precisam de repouso, as máquinas necessitam parar para manutenção e assim por diante. ( ) O sábado institucional, portanto, não se refere ao sétimo dia da semana; pode ser qualquer dia ou um período de descanso.
7- O Sábado institucional não era mandamento? ( ) O sétimo dia da criação não era mandamento, mas revela a necessidade natural do descanso de toda a natureza. ( ) O sétimo dia da criação era mandamento para todos os povos, com a obrigação legal de ser guardado e obedecido. ( ) O repouso noturno de cada dia não é suficiente para isso. ( ) DEUS abençoou e santificou esse dia não somente para comemorar a obra da criação mas para que, nesse dia, todos cessem o trabalho e assim descansem física e mentalmente para oferecer o seu culto de adoração a DEUS.
8- Os patriarcas não guardaram o sábado? ( ) No pentateuco encontramos os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó observando o sábado. ( ) O livro de Gênesis não menciona os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó observando o sábado. ( ) Segundo Justino, o Mártir, Abraão e seus descentes até o Sinai agradaram a DEUS sem o sábado (Diálogo com Trifão 19.5). ( ) Irineu de Lião diz que Abraão, "sem circuncisão e sem observância do sábado, “acreditou em DEUS e lhe foi imputado a justiça e foi chamado amigo de DEUS" (Contra as Heresias, Livro IV, 16.2).
III. O SÁBADO LEGAL
9- Qual o significado do sábado legal? ( ) É o sétimo dia da semana no calendário judaico, marcado para repouso e adoração. ( ) É o sétimo ano, o ano do jubileu no calendário judaico, marcado para repouso e adoração. ( ) Foi introduzido no mundo pela lei; é o sábado legal dado aos israelitas no Sinai. ( ) Nenhum outro povo na história recebeu a ordem para guardar esse dia; é exclusividade de Israel. ( ) O sábado e a circuncisão são os dois sinais distintivos do povo judeu ao longo dos séculos.
10- Como é o sábado do Decálogo? ( ) Se refere ao sábado da criação, comemorado e guardado na lei. ( ) A expressão "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar", remete a uma reminiscência histórica e, sem dúvida alguma, Israel já conhecia o sábado nessa ocasião. ( ) Mas parece não ser referência ao sábado da criação. ( ) Ele aparece na promulgação da lei, contudo, essa reminiscência não reaparece em Deuteronômio. ( ) Trata-se, com certeza, do sábado que o povo não levou a sério no deserto.
11- Qual o propósito da instituição do sábado legal no Decálogo? ( ) Tinha um propósito duplo: social e espiritual. ( ) Tinha um propósito triplo: social, espiritual e material. ( ) Cessar os trabalhos a cada seis dias de labor era dar descanso aos seres humanos e aos animais e dedicar um dia para adoração a DEUS. ( ) É um memorial da libertação do Egito. ( ) Duas vezes é dito que o sábado é um sinal distintivo entre DEUS e a nação de Israel.
IV. UM PRECEITO CERIMONIAL
12- O que disse JESUS sobre a violação do sábado? ( ) Disse que "nem os sacerdotes no templo violam o sábado para ficarem sem culpa". ( ) O Senhor JESUS CRISTO disse mais de uma vez que a guarda do sábado é um preceito cerimonial. ( ) Ele colocou o quarto mandamento na mesma categoria dos pães da proposição. ( ) Veja ainda a que JESUS se referia quando falou a respeito desse ritual mencionado em Êxodo 29.33, Levítico 22.10 e 1 Samuel 21.6. ( ) Disse igualmente que "os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa", ao passo que não existe concessão para preceitos morais.
13- Complete segundo a circuncisão no sábado: Se o __________________ dia da circuncisão do menino coincidir com um ____________________, ela tem que ser feita no sábado, nem antes e nem depois. Assim, JESUS mais uma vez declara o ____________________ mandamento como preceito ___________________ e coloca a circuncisão acima do sábado. Um mandamento __________________ é obrigatório por sua própria natureza.
V. O SENHOR DO SÁBADO
14- Como é o sábado e a tradição dos anciãos? ( ) Os quatro evangelhos registram os conflitos entre JESUS e os fariseus sobre a interpretação do sábado. ( ) A tradição dos anciãos criou 39 proibições concernentes ao sábado, mas o Senhor JESUS disse que é "lícito fazer bem no sábado". ( ) A tradição dos anciãos criou 59 proibições concernentes ao sábado, mas o Senhor JESUS disse que é "lícito fazer bem no sábado". ( ) Isso Ele fez e, por isso, nós devemos fazer o bem, não importa qual seja o dia da semana.
15- JESUS é o Senhor do sábado (Mc 2.28)? ( ) A expressão "o Filho do Homem", no singular, é título dado ao homem. ( ) O sábado veio de DEUS e somente Ele tem autoridade sobre essa instituição. ( ) Não há outro no universo investido de tamanha autoridade, senão o Filho de DEUS. ( ) A expressão "o Filho do Homem", no singular, é título messiânico, não é usual ou comum às outras pessoas. ( ) Está claro que JESUS se referia a Ele mesmo. ( ) JESUS disse que os seres humanos não foram criados para observar o sábado, mas que o sábado foi criado para o benefício deles.
16- Qual era o dia do culto cristão na igreja primitiva? ( ) Os cultos cristãos aconteciam no sábado, junto com os judeus, nas sinagogas ( ) O primeiro culto cristão aconteceu no domingo e da mesma forma o segundo. ( ) Nesse dia o Senhor JESUS ressuscitou dentre os mortos. ( ) O dia do Senhor foi instituído como o dia de culto, sem decreto e norma legal, pelos primeiros cristãos desde os tempos apostólicos. É o "sábado" cristão! ( ) O sábado legal e todo o sistema mosaico foram encravados na cruz, foram revogados e anulados. ( ) O Senhor JESUS cumpriu a lei, agora vivemos sob a graça.
CONCLUSÃO
17- Complete: A palavra profética anunciava o fim do _ _____________________ legal. Isso se cumpriu com a chegada do novo _ ___________________. Exigir a guarda do _ ___________________ como condição para a ___________________ não é cristianismo e caracteriza-se como doutrina de uma seita. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999. BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm www.ebdweb.com.br www.escoladominical.net www.gospelbook.net www.portalebd.org.br/ http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Home | Estudos | EBD | Discipulado | Mapas | Igreja | Ervália | Corinhos | Figuras1 | Figuras2 | Vídeos | Fotos |