III -
QUALIDADES DE MOISÉS COMO LÍDER
1. Mansidão e
humildade (Nm 12.3).
Não é incomum as
pessoas buscarem qualidades em seus líderes. Bons líderes servem
como bons exemplos, e o mesmo ocorre quando um líder deixa a
desejar com seu comportamento; logo é visto como uma pessoa
indigna de crédito por divorciar suas palavras de sua vida
prática.
Moisés tinha
suas limitações, como todos nós. Como homem, inicialmente
resistiu à voz de DEUS quando foi chamado para libertar Israel,
mas depois obedeceu à ordem divina. Neste capítulo, vimos que
ele dedicava-se mais ao trabalho que à sua vida familiar, até
receber a orientação de seu sogro. Por não perceber que estava
sozinho na liderança do povo, acabava sendo cercado de problemas
de todos os tipos, que poderiam ser resolvidos por outras
pessoas.
Mas Moisés tinha
também suas qualidades. Entre elas, destacamos:
Mansidão
A Palavra de
DEUS apresenta Moisés como uma pessoa de coração manso. “E era o
varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia
sobre a terra” (Nm 12.3). Mansidão é a capacidade de enfrentar
problemas sem que se perca a calma. Essa foi a atitude de Moisés
quando atacado por Miriã e Arão, seus irmãos, no deserto. Ele
não perdeu a calma naquela situação e deixou que DEUS resolvesse
o problema de rebeldia que seus próprios irmãos trouxeram.
Humildade
Moisés não era
um líder soberbo. Ele não temeu partilhar sua autoridade com
seus auxiliares a fim de que o povo pudesse ser mais bem
atendido em suas demandas. Ele aceitou com humildade o conselho
de Jetro, e viu como acatar aquele conselho permitiu que ele
focasse sua liderança onde ela era mais importante: conduzir o
povo de acordo com os planos de DEUS. “A soberba precede a
ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18).
COELHO,
Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o
Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag.
86-87.
HUMILDADE
“Nenhum homem
será um grande líder, se quiser fazer tudo sozinho, ou se quiser
receber todo o crédito só para ele” . (Andrew Carnegie) Cuidado
com os perigos de extrapolação do ego.
Qualquer líder
que se propõe a aprender mais sobre humildade, precisa ouvir
JESUS falar: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim,
porque sou MANSO E HUMILDE de coração” (Mt. 11: 29). No convite
ao discipulado, aparece embutido o mandamento da humildade.
O que é
humildade? Uma das mais lindas definições de humildade que já
ouvi é: “Humildade é fazer silenciar todo o nosso saber diante
da sabedoria de JESUS, é afirmar a nulidade de todo nosso poder.
Se CRISTO não estiver conosco, é ter a coragem de admitir que se
está assentado no banco primário da sabedoria de DEUS, é se ver
na real medida da graça divina, nem acima e nem abaixo do que se
é. Na fila da História, humildade é considerar o próximo em
primeiro lugar em relação a você. É ter a coragem de servir aos
iguais”.
A
humildade de JESUS se manifestava na prática, no seu dia a dia.
Aquele que
disse, “aprendei de mim que sou humilde”, também disse,
“Bem-aventurados os humildes, porque deles é o reino dos céus”
(Mt. 5:3).
Josué Gonçalves.
37 Qualidades do Líder que Ninguém Esquece!. Editora
Mensagem para todos. pag. 85-89.
Nm 12.3 Mui
manso. A humildade era uma das grandes características de
Moisés. Ver Êxo. 3.11. A palavra hebraica aqui traduzida por
“manso" é ‘anaw, “humilde”. A raiz desse termo hebraico é ‘ana,
“forçar à submissão". A melhor tradução, pois, é mesmo
“humilde”. Contrariamente à maioria dos ditadores, Moisés não
era um homem arrogante. Ocupava a posição que ocupava por
atribuição de DEUS, e não porque tivesse ascendido à sua posição
mediante poder e arrogância, impondo aos outros a sua vontade.
Isso nos mostra que Moisés não era o tirano que Miriã e Arão
queriam que ele parecesse ser. Sua autoridade era divinamente
conferida. Ele era o homem apropriado para o momento, e não um
indivíduo que se tivesse exaltado a algum elevado ofício por
meio de sua poderosa personalidade.
A autoria
mosaica do Pentateuco é um dos problemas levantados por este
versículo. Uma terceira pessoa nos descreve aqui Moisés, e não
ele mesmo.
O livro de
Números sempre alude a Moisés na terceira pessoa do singular.
Mas visto que Yahweh falava por meio dele, suas tradições foram
preservadas, sem importar se ele foi o compilador real de algum
livro, quanto à sua forma final.
As tentativas
feitas por alguns intérpretes para forçar o texto a dizer que
Moisés fora “alquebrado” e “oprimido” por suas cargas e pelos
ataques contra sua pessoa, em vez de ser um homem humilde, não
convencem. O texto não dá apoio a esse tipo de tratamento.
CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 647.
Nm 12. 3. Ele
tinha muita razão para se ressentir da afronta. Ela era mal
intencionada e inoportuna, em um momento em que o povo se
dispunha a um motim, e tinha recentemente lhe causado muita
irritação com suas queixas, e isto podia irromper novamente
quando encabeçado e estimulado por Arão e Miriã. Mas ele, como
surdo, não ouvia. Quando a honra de DEUS estava em questão, como
no caso do bezerro de ouro, ninguém era mais zeloso que Moisés.
Mas, quando a sua própria honra era atacada, não havia homem
mais manso. Corajoso como um leão na causa de DEUS, mas doce
como uma ovelha em sua própria causa. O povo de DEUS são “os
mansos da terra” (Sf 2.3), mas alguns são mais notáveis que
outros, por esta graça, como Moisés, que assim se adequava ao
trabalho ao qual fora chamado, que exigia toda a mansidão que
ele tinha, e às vezes, ainda mais. E às vezes a aspereza dos
nossos amigos é uma prova maior para nossa mansidão do que a
maldade dos nossos inimigos. O próprio Senhor JESUS CRISTO
recorda a sua própria mansidão (Mt 11.29: “sou manso e humilde
de coração”). A mansidão que CRISTO estabeleceu era imaculada.
Mas a de Moisés, não o era.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a
Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 478.
2. Piedoso e
obediente.
Moisés era um
homem temente a DEUS. Piedade não se refere a fazer boas obras e
caridade, mas a ter o respeito por DEUS e por sua obra. Ser
piedoso é o contrário de ser uma pessoa ímpia, que despreza a
DEUS e não trata sua Palavra de forma respeitosa.
Podemos confiar
em DEUS para recebermos ajuda de pessoas comprometidas com o seu
Reino, pessoas que podem ser ensinadas nos estatutos e leis do
Senhor, e que poderão ampliar o campo de atuação de DEUS em
nossos dias.
COELHO,
Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o
Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 87.
PIEDADE
Normalmente, o termo "piedade" é uma tradução da
palavra grega eusebeia.
PFEIFFER
.Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD.
pag. 1534-1535.
OBEDIÊNCIA
As palavras hebraicas e gregas traduzidas como "obedecer" ou
"obediência" são geralmente shama' e as formas cognatas de
akouo. O significado básico de ambas é "ouvir". De fato, muitas
vezes que o tradutor se confronta com estas palavras e seus
cognatos, é muito difícil determinar se a tradução mais
apropriada é "ouvir" ou "obedecer". Esta dificuldade, porém,
oferece uma visão profunda do conceito bíblico básico de
obediência, um conceito que ocorre tanto no AT como no NT.
Embora a
obediência expresse uma ação que existe nas relações humanas
comuns (tais como discípulos aos mestres ou filhos aos pais),
sua referência mais significativa é a de um relacionamento que
deve existir entre o homem e DEUS. DEUS revela-se a si mesmo ao
homem por sua voz e palavras. As palavras devem ser ouvidas.
Isto obviamente envolve uma recepção física das palavras com uma
suposta compreensão mental de seu significado.
Muitas passagens
referentes ao ouvir e à obediência obviamente têm em vista este
aspecto de resposta positiva e ativa. "Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça" (Mt 11.15; cf. 13.9,43; Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22;
13.9). O homem sábio é aquele que "ouve estas minhas [do Senhor
JESUS] palavras e as pratica" (Mt 7.24). "As minhas ovelhas
ouvem a minha voz, e... me seguem" (Jo 10.27). Com respeito à
revelação que havia recebido em Patmos, João disse:
"Bem-aventurado(s)... os que ouvem as palavras desta profecia, e
guardam as coisas que nela estão escritas" (Ap 1.3). O ouvir
verdadeiro é a obediência. A fé em si envolve obediência. O
Senhor JESUS, Paulo e Tiago deixam bem claro que a verdadeira fé
emana da obediência.
No AT, pelo fato
de Abraão ter crido em DEUS e obedecido à sua voz, todas as
nações da terra se tornaram benditas (Gn 15.6; 22.18; 26.4,5).
Obedecer à voz de DEUS é equivalente a guardar a sua aliança (Êx
19.5; cf. 23.20-22); portanto, os israelitas prometeram ser
obedientes quando o Livro da Aliança foi ratificado com a
aspersão de sangue (Êx 24.7,8). A re-dedicação do povo para
obedecer à lei era uma parte básica das cerimónias de renovação
de aliança (Dt 27.1-10; 30.2,8,20; Js 24.24-27). Ao castigar o
rei Saul por sua obediência incompleta, Samuel ensinou a grande
verdade de que obedecer é melhor do que sacrificar (1 Sm 15.22).
Em séculos posteriores, a nação foi repetidamente advertida por
sua desobediência a DEUS e à sua lei (Is 42.24; Jr 3.13;
7.23-28; Sf 3.2; Ne 9.17,26). A obediência, ou a falta dela,
pode ser tanto interior, do coração (Pv 3.1), ou meramente
exterior, no sentido de uma obediência forçada (SI 72.8-11).
No NT, Paulo
fala da "obediência da fé" (ou "por fé") por parte dos cristãos
(Rm 1.5; cf. At 6.7). A frase em grego é a mesma que foi
utilizada em Romanos 16.26, onde ele escreve que o evangelho
conduz à "obediência da fé". O apóstolo está, evidentemente,
referindo-se ao desejo de DEUS de que os gentios, ao ouvirem o
evangelho, obedeçam-no recebendo-o pela fé, confiando em seus
termos (cf. 1 Pe 1.2,22; 1 Jo 3.23). Paulo adverte quanto ao
terrível castigo que aguarda aqueles que se recusam a obedecer
ao evangelho de nosso Senhor JESUS CRISTO (2 Ts 1.8; cf. Rm 2.8;
1 Pe 2.7,8). Ele elogia os coríntios por sua obediência ao
evangelho de CRISTO que professavam (2 Co 9.13).
Como um exemplo
de obediência, Paulo e Pedro apontam para o Senhor JESUS CRISTO
que "humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte" (Fp
2.8; cf. 1 Pe 2.18,21). Paulo fala da obediência de CRISTO ao
fazer a expiação pelos pecadores, em contraste com a
desobediência de Adão e seus descendentes (Rm 5.19). A
declaração em Hebreus 5.8 de que Ele "aprendeu a obediência, por
aquilo que padeceu", deve significar que CRISTO fez da
experiência de obedecer ao Pai algo real. Ao agir assim, Ele
cumpriu o propósito eterno da Divindade vivendo toda a sua vida
como nosso representante, obedecendo e sofrendo em nosso lugar e
por nossa causa, satisfazendo completamente a lei, em todos os
seus aspectos (J. O. Buswell, Jr., A Systematic Theology of the
Christian Religion, Grand Rapids. Zondervan, 1962, II, lllss.).
PFEIFFER
.Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD.
pag. 1386-1387.
OBEDIENCIA
(escutar, ouvir reverentemente, obedecer, depositar a confiança
em, escutar de forma submissa, ouvir, obedecer, seguir).
A Bíblia é
notável em suas muitas descrições das respostas dos homens às
palavras e vontade de DEUS. Respostas que são claramente
favoráveis, a tal ponto que, aquele que é persuadido a agir é
chamado de “ouvindo”, “crendo”, ou mais simplesmente
“obedecendo”. Outras respostas que são apáticas ou negligenciam
a Palavra de DEUS são caracterizadas como “rebelião”,
“incredulidade” ou “desobediência”.
1. A natureza
externa da obediência. Quando Moisés diz: “Se atentamente
ouvires a voz do Senhor, teu DEUS, tendo cuidado de guardar
todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor, teu
DEUS, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a
voz do Senhor, teu DEUS, virão sobre ti e te alcançarão todas
estas bênçãos...” (Dt 28.1,2, veja também 30.9s.), parece
evidente que a resposta da obediência frequentemente ocorre em
uma matriz de causas externas e persuasão similar às mencionadas
acima.
1 Samuel 15.22,
“Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar”.
Indiscutivelmente, a maioria das respostas obedientes
registradas nas Escrituras incluía um elemento do obedecer em
razão daquilo que foi ordenado.
Tranquilidade
nas relações interpessoais também requer a complacência formal
da obediência, como nos relacionamentos entre pai e filho (Ef
6.4; Cl 3.20), marido e esposa (Cl 3.18), senhor e servo
(empregador e empregado) (IPe 2.18) e cidadão e governo (Lc
20.25; At 5.29).
2. Os aspectos
internos da obediência. Quando JESUS censura aqueles que
obedecem à lei externamente, mas não internamente (Mt 6.2,5,16;
23.23-25), ele exemplifica a percepção de Samuel sobre o aspecto
interno da obediência, quando disse que “eis que o obedecer é
melhor do que o sacrificar” (ISm 15.22). A verdadeira obediência
é mais do que submissão a uma autoridade de um modo formal, pois
uma pessoa pode ser submissa sem a correspondente disposição
interna para a obediência. De acordo com a Bíblia, obedecer é
escutar de tal forma que o assentimento interior é inseparável
da atividade externa.
No NT, o
escutar, ou este tipo de obediência interior, está intimamente
associado ao crer. E estar unido a CRISTO (Rm 15.17,18; 16.19;
IPe 1.2). Uma fórmula bíblica comum afirma explicitamente que “a
fé vem pelo ouvir” (Rm 10.17; cp. lTs 2.13). Obediência é a
marca de uma decisão pessoal, da confiança e do compromisso que
caracterizam a fé.
MERRILL C.
TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã.
Vol. 1. pag. 586-587.
I Ped 5.3 Segue
uma última exortação aos anciãos.
Tampouco como
aqueles que se fazem senhores sobre o que lhes foi distribuído,
mas como aqueles que se tornam (ou: são) exemplos do rebanho. O
termo grego para o que lhes foi distribuído na realidade
significa “sorteio”. Em seguida passa a significar: o que foi
sorteado, a herança, o quinhão sorteado. No presente contexto
refere-se com certeza à igreja, respectivamente à área de
tarefas confiada a cada um dos anciãos. Duas coisas repercutem
nessa palavra: que se trata de algo grandioso e que eles não o
buscaram por si, mas que lhes foi atribuído. Os anciãos devem
conduzir a igreja, e nessa função também exercer a disciplina
eclesial. Nessa posição de liderança reside o perigo do abuso,
devido à pulsão humana pelo poder. Ao senhorear sobre os demais,
os servidores da igreja se portam como senhores, privam DEUS da
honra e posição de domínio que lhe cabem e impõem inferioridade
aos membros da igreja. É assim que anciãos, por “olhar de cima
para baixo”, praticamente conseguem “gerir os negócios para
baixo”. A isso Pedro contrapõe a maneira correta de apascentar:
como aqueles que se tornam exemplo para o rebanho. Também Paulo
emprega o termo exemplo ou “molde” (em grego typos) e exorta no
mesmo sentido os responsáveis pelas igrejas (1Tm 4.12; Tt 2.7;
cf. também 1Ts 1.4; 2Ts 3.9). Em Fp 3.17 ele conclama:
“Imitai-me irmãos e fixai o vosso olhar naqueles que se conduzem
segundo o exemplo que tendes em nós” [TEB]. A igreja não precisa
de índoles dominadoras, mas de exemplos. Quem se transforma em
senhor gosta de exigir da igreja serviços que ele mesmo não está
disposto a executar. Quem, no entanto, é exemplo, antecipa-se no
servir. Todos os “mais velhos” estão submetidos à tarefa de se
tornar exemplos do rebanho. Para o serviço de ancião não são
necessários em primeiro lugar o dom da pregação nem capacidades
humanas de destaque, mas, pelo contrário, uma atitude de vida
que é marcada por JESUS e pelos apóstolos, ou seja, pela Sagrada
Escritura.
Uwe Holmer.
Comentário Esperança
Carta I
Pedro.
Editora Evangélica Esperança.
Ser um
exemplo para o rebanho (v. 3).
O contraste é
entre a ditadura e a liderança. É impossível tanger ovelhas; o
pastor precisa ir adiante delas e conduzi-las.
Alguém disse bem que a Igreja precisa de líderes que sirvam e de
servos que liderem.
Um líder cristão me disse certa vez:
- O problema
hoje em dia é que temos celebridades demais e servos de menos.
Muitas das tensões de estar "entre" e "sobre" as ovelhas são
resolvidas quando o pastor toma o propósito de ser um exemplo.
As pessoas estão dispostas a seguir um líder que pratica o que
prega e que dá um bom exemplo a imitar. Conheço uma igreja que
sempre enfrentava problemas financeiros, e ninguém conseguia
entender por quê. Depois que o pastor deixou o cargo,
descobriu-se que ele próprio nunca havia contribuído para a obra
da congregação, mas pregara sermões para outros contribuírem.
Não se pode conduzir as pessoas a lugares por onde nós mesmos
não passamos.
Ao se referir
"[aos] que vos foram confiados", Pedro não muda de ilustração. O
povo de DEUS é, sem dúvida, sua herança preciosa (Dt 32:9; SI
33:12). O termo empregado no original significa "escolhido ao
lançar sortes", como foi feito na divisão da terra de Canaã (Nm
26:55). Cada presbítero tem o próprio rebanho para tomar conta,
mas todas as ovelhas pertencem ao rebanho do qual JESUS CRISTO é
o Supremo Pastor. O Senhor coloca seus obreiros onde lhe apraz,
e devemos ser submissos a sua vontade. Quando servimos dentro da
vontade de DEUS, não há competição na obra de DEUS. Assim,
ninguém precisa mostrar-se importante nem querer "dominar" sobre
o povo de DEUS. Os pastores são "supervisores", não
"dominadores".
WIERSBE. Warren
W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. II. Editora
Central Gospel. pag. 555.
3. Fiel (Nm
12.7; Hb 3.2,5).
FIDELIDADE
(Gr. pistis, "fidelidade", "confiabilidade"). O adjetivo pistos
é geralmente traduzido como "fiel". A palavra pistis é traduzida
como "fidelidade" ou "lealdade" apenas uma vez no NT (Tt 2.10),
embora seja possível que em Gálatas 5.22 ela devesse ser
traduzida dessa forma. Em Romanos 3.3, "a fidelidade de DEUS"
expressa a justiça de DEUS.
Há uma
possibilidade de que em Lucas 18.8: "Quando, porém, vier o Filho
do Homem, porventura, achará fé na terra", o significado deva
ser "fidelidade". Mais duas passagens que trazem a palavra fé -
1 Timóteo 6.11: "a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a
mansidão", e 2 Timóteo 2.22: "Segue a justiça, a fé, a caridade"
- fariam melhor sentido se fossem traduzidas como "fidelidade".
Em todos os outros usos de pistis no NT o significado parece ser
"fé" ou "a fé" (q.v.). Quando a palavra "fidelidade" é usada em
relação a DEUS, como em Romanos 3.3, o significado é que podemos
confiar que DEUS jamais mudará o seu caráter ou a sua
disposição. Ele possui o atributo da "fidelidade". Em Tito 2.10:
"Mostrando toda a boa lealdade", os escravos (ou os servos) são
exortados a demonstrar a qualidade da fidelidade. Como cristãos,
devemos todos permanecer fiéis a CRISTO, isto é, termos
fidelidade em nossa vida e em nossa fé cristã, e manifestar "a
perseverança dos santos". Desta maneira também nos tornamos
"dignos de confiança".
PFEIFFER
.Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD.
pag. 795.
FIDELIDADE
HUMANA.
O adjetivo pistós é simplesmente usado para crentes sem
distinção entre início e continuação na fé. Ele tem o
significado específico de digno de confiança quando refere-se a
despenseiros do Evangelho (I Co 4.1s.) e ministros (Ef 6.21; Cl
1.7; 4.7). Paulo pode julgar-se ser reconhecido digno de
confiança pelo Senhor (I Co 7.25; l Tm 1.12) e ter o Evangelho
confiado (pisteúõ) a ele (l Tm. 1.11; Tt 1.3). Ele incita
Timóteo a encontrar pessoas idôneas ou dignas de confiança para
ensinar os outros (2Tm 2.2). A ideia de continuar firmemente na
fé é encontrada também como um tema importante (I Co 16.13; 2Co
1.24; 2Ts 1.4), embora a palavra mais freqüentemente usada seja
hupomonê, “paciente resistência.”
A fidelidade
também precisa ser demonstrada a outros como parte do fruto do
ESPÍRITO (G1 5.22). A fé em CRISTO está ligada ao amor (Ef 1.15;
3.17; 6.23; l Ts 1.3; 3.6; 2Ts 1.3). Fé e amor são duas das
"virtudes teológicas” (1 Co 13.13). Paulo resume a relação das
duas dizendo que "a fé que atua pelo amor” (G1 5 .6).
MERRILL C.
TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã.
Vol. 2. pag. 788.
Nm 12.7 Não é
assim com o meu servo Moisés. Essas palavras mostram a
superioridade de Moisés em relação aos demais profetas. Todavia,
é algo lindo receber sonhos e visões espirituais, que são modos
de comunicação divina. Moisés, contudo, gozava de um tipo de
comunicação superior a isso. Ele se encontrava com DEUS face a
face, e recebia revelações diretas (vs. 8; ver também Êxo.
33.11). O papel de Moisés como mediador entre Yahweh e Israel
foi assim reiterado. Ver Exo. 19.9; 20.19. Cf. Deu. 34.10-12.
Fiel em toda a
minha casa. O fulcro dessa casa, naqueles tempos, era o
tabernáculo; assim, a casa metafórica aqui referida era a esfera
de sua atividade em toda a nação de Israel. Israel era a casa de
DEUS, nesse sentido metafórico. Moisés desincumbia-se fielmente
de todos os seus deveres, e Yahweh não tinha do que se queixar
contra ele, em contraste com Miriã e Arão, que se queixavam de
Moisés.
Uso no Novo
Testamento. O trecho de Hebreus 3.2-6 informa-nos que CRISTO
também foi fiel na casa de DEUS, e também que atuava na
capacidade de Filho, e não na capacidade de servo. Isso posto,
Ele era muito maior do que Moisés, tal como Moisés era muito
maior do que os profetas comuns. E, sendo muito superior a
Moisés, CRISTO superou-o em uma nova dispensação, a saber, a era
do evangelho, na qual vivemos. O Novo Testamento tomou o lugar
do Antigo Testamento. Aparecera um novo Legislador, CRISTO, o
qual trouxe Sua mensagem de graça e fé para substituir a antiga
mensagem severa da lei.
Nem Moisés nem
CRISTO eram meros profetas comuns. Ambos foram media dores,
respectivamente do Antigo e do Novo Testamentos. Miriã e Arão se
tinham posto na mui ridícula posição de profetas comuns que
atacavam a autoridade e a pessoa do mediador do antigo pacto.
CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 647-648.
Nm 12. 7 Moisés
era um homem de grande integridade, cuja fidelidade foi posta à
prova. Ele “fiel em toda a minha casa”. Isto é colocado em
primeiro lugar nas suas características, porque a graça se
destaca acima dos dons. O amor, acima do conhecimento. E a
sinceridade na obra de DEUS confere uma honra maior ao homem, e
o recomenda ao favor divino, mais do que o aprendizado, as
especulações de difícil compreensão, e a capacidade de falar em
línguas. Esta era aquela característica de Moisés que o apóstolo
menciona quando desejava mostrar que CRISTO era maior que
Moisés, sugerindo que Ele o foi neste exemplo principal da sua
grandeza. Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, mas
CRISTO, como Filho, Hebreus 2.2,5,6. DEUS confiava em Moisés
para transmitir a sua vontade em todas as coisas a Israel.
Israel confiava nele, para tratar, por seu intermédio, com DEUS.
E ele era fiel a ambos. Ele dizia e fazia tudo na administração
daquela grande missão como convinha a um homem bom e honesto,
que não desejava nada além da honra de DEUS e do bem-estar de
Israel. (2) Moisés foi, portanto, honrado com as revelações mais
claras da vontade de DEUS, e uma comunhão mais íntima com DEUS,
do que qualquer outro profeta. Ele: [1] Ouve mais de DEUS do que
qualquer outro profeta, mais claramente e distintamente: “Boca a
boca falo com ele”, ou face a face (Ex 30.11), como um homem
fala com seu amigo, com quem ele conversa com liberdade e
familiaridade, e sem nenhuma confusão ou consternação, como às
vezes acontecia com outros profetas. Como Ezequiel, e o próprio
João, quando DEUS falou com ele. Por intermédio dos outros
profetas, DEUS enviava ao seu povo repreensões e predições do
bem ou do mal, que eram transmitidas, de maneira suficientemente
adequada, em palavras, exemplos e tipos sombrios, e em
parábolas. Mas por meio de Moisés, Ele deu leis ao seu povo, e a
instituição de santas ordenanças, que, de nenhuma maneira,
poderiam ser transmitidas por palavras sombrias, mas deveriam
ser expressas da maneira mais clara e inteligível. [2] Ele
via mais
de DEUS do que qualquer outro profeta: Ele via a semelhança do
Senhor, como viu em Horebe, quando DEUS proclamou seu nome
diante de si. Mas ele via somente a semelhança do Senhor. Os
anjos e os santos glorificados sempre contemplam a face do nosso
Pai. Moisés tinha o espírito de profecia de uma maneira peculiar
a si mesmo, e que o colocava muito acima de todos os outros
profetas. Ainda assim, aquele que é o menor no reino do céu é
maior do que ele.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a
Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 478-479.
Nm 12. 7.
Moisés, é fiel Neeman, um prefeito ou superintendente. Samuel é
chamado, 1 Samuel 2:35; 3:20; Davi é chamado, 1 Samuel 18:27,
Neeman, e o genro do rei. Jó 12:20, fala da Neemanim como um
nome de dignidade. Ele também parece ter sido um título de
respeito dado aos embaixadores, Provérbios 13:17; 25:13. Calmet
bem observa que a fidelidade palavra é usada frequentemente para
um emprego, escritório, ou dignidade, e refere-se a 1 Crônicas
9:22,26, 31; 2 Crônicas 31:12,15; 34:12, Moisés era um fiel,
servo na casa de DEUS, bem tentou, e, portanto, ele usa-o como
um familiar, e coloca a confiança nele.
ADAM CLARKE.
Comentário Bíblico de Adam Clarke.
Hb 3.2. CRISTO é
Apóstolo e Sumo Sacerdote por determinação e «nomeação» de DEUS,
tal como Moisés foi nomeado para o seu ofício. A essa tarefa
CRISTO foi «fiel», «leal», «digno de confiança», mostrando a
fidelidade apropriada ao Pai, que o nomeara para tão elevado
encargo. Evidentemente o autor sagrado tem em mente a passagem
de Núm. 12:7. Moisés foi um «servo» que, conforme DEUS disse,
foi «fiel em toda a minha casa». Essa declaração indica que lhe
foi dado um serviço a fazer na economia divina, o serviço de
governar a Israel, de edificar espiritualmente àquela nação.
Moisés se caracterizou pela «fidelidade». No entanto, alguém
maior do que Moisés viera a este mundo ultimamente; e esse
alguém fora incumbido de maior comissão ainda; uma casa maior (a
igreja) estava sendo edificada; CRISTO é co-edificador e Senhor
sobre essa casa. Já Moisés fora apenas um servo fiel—mas CRISTO
é o Filho fiel. O trecho de Heb. 2:17 já declarara que CRISTO
fora fiel. CRISTO é tanto o criador do edifício físico como o
criador do edifício espiritual, tanto do universo físico como da
família celestial. (Ver Heb. 1:2 e 2:11 e ss.). Em ambas as
coisas ele é o agente fiel de DEUS, que edifica a casa de
DEUS—nessa casa ele é o Filho, e não algum mero servo. Sua
fidelidade suprema é que o colocou naquela elevadíssima posição,
em acréscimo ao fato de que a comissão por ele recebida
ultrapassava em importância à missão de Moisés, ou à missão de
qualquer outro simples «servo».
A fidelidade de
CRISTO ficou demonstrada em toda a sua vida e atividade.
Conforme diz Friedrich Rittelmeyer, em seu livro, Behold the Man
(págs. 49:50): «...Quando ele curava os enfermos e quando os
evitava; quando se retirava perante os seus inimigos ou quando
os enfrentava; quando ele limitava suas atividades aos judeus,
ou quando ministrava aos gentios; quando se retirava para
lugares obscuros e quando resolveu firmemente dirigir-se a
Jerusalém; quando ele tomou a azorrague na mão e quando ofereceu
a mesma mão para ser cravada na cruz—a mesma consistente e
inquebrantável vontade se manifestava em tudo quanto fazia,
emergindo, das profundezas de sua alma, derramando-se dos
mananciais de sua própria vida... E assim, ressoa através de
tudo quanto CRISTO faz e diz, algo que parece vir dos mais
profundos recessos do mistério do próprio mundo.
A fidelidade de
Moisés era grande, pelo que também foi aprovado. Mas a
fidelidade de CRISTO é maior, em pelo menos três particulares:
1. Porque, acima de todos, ele foi fiel; sua fidelidade
ultrapassou a de todos, incluindo a de Moisés (ver Heb. 1:9). 2.
Porque ele foi fiel em um ofício mais elevado, a saber, na
fundação do edifício. Moisés fora apenas um servo nesse
edifício. 3. Porque, na qualidade de Filho de DEUS, que
compartilhou de sua natureza com os «filhos», permitiu que o
edifício de DEUS tivesse as características apropriadas, o que
envolvia uma missão e uma capacidade muito acima do que Moisés
seria capaz de fazer.
«...a casa de
DEUS...» As operações divinas são aqui pintadas como se fossem a
ereção de uma casa. A criação original talvez esteja
parcialmente em foco—foi uma obra de DEUS, mas também foi do
Filho, como co-criador (ver Heb. 1:3); porém, é particularmente
enfatizada aqui a «edificação espiritual», o que é uma ideia
frequente no N.T. (Ver Heb. 2:19 e ss.). Os homens se tornam um
«templo», edificado e habitado pelo ESPÍRITO SANTO, tornando-se
assim moradia divina. Desse modo os remidos ganham supremo
acesso a DEUS. CRISTO é o principal edificador dessa casa
espiritual, que inclui a igreja. Moisés meramente tomou lugar
como um dos servos,' dentro dessa família. Mas CRISTO é ao mesmo
tempo o Filho e o Principal Edificador.
O termo
«...casa...» sugere-nos a ideia de «família». Já foi salientado
que existe certa comunhão de natureza entre o Filho e os filhos,
pois ambos têm um só Pai. (Ver Heb. 2:11-13). Faz parte do
desígnio do «edifício» de DEUS
que o
Filho seja duplicado, e isso no sentido mais pleno e literal,
ficando infundida a sua natureza em outros filhos, de modo que
venham a participar—de sua natureza, de seus atributos e de suas
perfeições. É exatamente nisso que consiste o evangelho. A
filiação é a natureza inerente da salvação. DEUS «edifica» a fim
de fazer disso uma realidade. Ora, Moisés não podia fazer tal
coisa, por ser ele uma mera criatura, e não o criador. Ele é
apenas um outro dos filhos, embora estivesse encarregado de
elevadíssima missão, por parte do Chefe da casa.
É mediante esses
argumentos que o autor sagrado estabelece a superioridade do
Filho de DEUS sobre Moisés; e isso requer que CRISTO receba uma
atenção superior e uma lealdade superior àquelas conferidas a
Moisés (ver o primeiro versículo deste capítulo). Seus
argumentos são claros como cristal, plenamente em consonância
com a doutrina cristã normal, que aparece no restante do N.T.
Mais adiante, o
autor sagrado estenderá a superioridade de CRISTO sobre os
«sacerdotes da lei do A.T.», já nos capítulos quinto em diante.
Mas agora ele se concentra sobre a superioridade de CRISTO em
relação a Moisés, porquanto sabia que seus leitores ficavam
profundamente impressionados ante a menção do nome de Moisés.
Por longos e longos anos tinham sido treinados a respeitar esse
nome. Mas agora deveriam aprender que nenhum treinamento deveria
levá-los a respeitar a Moisés acima de CRISTO. De fato, o
respeito por Moisés deveria levá-los a respeitar a CRISTO acima
de todos, porquanto Moisés era apenas um dos servos de CRISTO.
No texto
aludido, Moisés é elevado acima dos profetas, pois a este DEUS
fala mediante visões e sonhos. Em contraste com isso, falava
face a face com Moisés, mostrando assim a elevadíssima estatura
espiritual a que chegara este, dentro da «casa de DEUS», da
família teocrática. No entanto, agora CRISTO é elevado acima dos
profetas e. de Moisés; porquanto não apenas figura como um servo
fiel, mas como o próprio edificador da casa. Todavia, CRISTO é
também servo de DEUS (o que é exposto em Atos 3:13); mas esse
aspecto não é enfatizado aqui. Antes, agora ele é visto como
infinitamente superior a qualquer servo.
Assim como
CRISTO é o Filho e o Construtor da casa, assim também age como
Apóstolo e Sumo Sacerdote, segundo devemos entender a conexão
entre o primeiro e o segundo versículos deste capítulo.
Hb 3.5.« ...fie
l...» (ver o segundo versículo deste capítulo , quanto a notas
expositivas sobre essa palavra, onde ela se aplica tanto a
Moisés como a CRISTO).
«...em toda a
casa de D eu s...» Essa expressão também se acha e é comentada
no segundo versículo deste capitulo, embora ali haja uma
variante textual que põe em dúvida a autenticidade da palavra
«toda». Neste ponto, não há qualquer dúvida sobre a legitimidade
desse termo. Moisés é declarado como «fiel em toda a casa de
DEUS». É possível que essa expressão indique que a autoridade de
Moisés penetrava em toda a casa de DEUS naquela época, e que ele
se mostrou fiel no cumprimento de todos os seus deveres,
atinentes àquela casa. Ou talvez o intuito seja o de dar a
entender que a Missão de Moisés se revestia de importância
universal, tendo algo a ver com todos os planos espirituais de
DEUS, para todos os séculos. Dessa maneira, Moisés transcendeu
em importância a todos os outros profetas, e não somente à sua
própria geração; e, tal como CRISTO, foi revestido de um serviço
muito maior e duradouro. Todavia, por maior que tivesse sido
Moisés, foi apenas um servo. Foi um super-servo, mas o Filho de
DEUS é quem dirige todos os servos. E CRISTO JESUS é o Filho de
DEUS.
«O ponto da
comparação está no fato de que Moisés e CRISTO estiveram ambos
ocupados, não apenas como outros mensageiros divinos, com uma
parte, mas com a ‘totalidade’ da economia divina. Os profetas
trataram variegadamente deste ou daquele aspecto da verdade; os
reis tiveram outra região da vida a dirigir; e os sacerdotes,
outra ainda. Mas Moisés e CRISTO cuidaram da casa inteira de
DEUS». (Westcott, in loc.). Mui provavelmente, isso significa
que a autoridade de Moisés permeava a todos os recantos do
governo de DEUS, naquela dispensação. Ele foi legislador,
sacerdote e assumiu autoridade monárquica. Isso é verdade; mas
também é provável que ele seja visto como alguém que transcendeu
à sua
própria geração
e dispensação, no tocante à ordem de importância. Sua grandeza,
entretanto, se devia exclusivamente ao fato de que ele foi feito
grande pelo Filho de DEUS, que lhe confiou uma importantíssima
missão, acima da de seus companheiros.
«...servo...» No
grego temos o vocábulo «therapon», que em todas as páginas do
N.T. é usada exclusivamente para indicar a Moisés. Outras
alusões, na literatura bíblica, quanto ao uso desse termo,
também plicam esse adjetivo somente a Moisés. A forma verbal,
«therapeuo», significa «esperar», «prestar serviço aos deuses»
(como um sacerdote), «atender aos enfermos».
Daí é que se
originou nosso vocábulo moderno, «terapia». Sua forma nominal,
pois, pode indicar todos os tipos de «servos», ainda que o termo
seja usado para contrastar com os «escravos» (douloi), aqueles
que servem não sem vontade própria. O «servo» é um homem livre,
e seu serviço pode ser honorário, dado a ele em reconhecimento
de seu valor; seja como for, seu serviço não é forçado. Talvez o
autor sagrado tenha empregado essa palavra para indicar a
posição de Moisés. E verdade, porém, que, na Septuaginta, essa
palavra algumas vezes é usada para traduzir o termo hebraico que
significa «escravo», casos em que nenhuma distinção ou prestígio
fica subentendido no termo; contudo, é lógico pensarmos que o
autor sagrado quis dizer algo dessa ordem, pois, do contrário,
provavelmente teria usado o termo grego «doulos», «escravo».
Porém, apesar de tão honrado , Moisés, como «servo», agiu de
modo subserviente ao Filho—e essa é a lição principal aqui
ensinada.
«...para
testemunho ...» Essa declaração tem sido entendida como
afirmativa que quer dar a entender que a fidelidade de Moisés
foi um meio de autenticar sua mensagem falada e posteriormente
escrita; mas essa ideia fica muito aquém do espírito do
contexto. Pelo contrário, tudo quanto Moisés fez e disse, a sua
missão inteira, teve o efeito de autenticar a vinda do Messias.
Tal como tudo quanto fazia parte do A.T., em seu sistema de
preceitos
e sacrifícios, em seu sacerdócio, em seus reis, de algum modo
prefigurava a pessoa de CRISTO, assim também Moisés, por maior
que ele tivesse sido, foi apenas uma figura simbólica do grande
Legislador e Sumo Sacerdote que é CRISTO. O particípio futuro,
aqui usado, no original grego, parece dar a entender, ainda que
essa maneira de entender não seja requerida, algum tempo
subsequente ao próprio Moisés.
«Disse, na
verdade, Moisés: O Senhor DEUS vos suscitará dentre vossos
irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo
quanto vos disser...» (Atos 3:22, referindo-se à predição em
Deut. 18:15). Era isso que estava na mente do autor sagrado,
quando ele escreveu este versículo, embora não tivesse pensado
especificamente sobre alguma passagem particular do A.T., que
assim o afirme.
O contexto do
décimo segundo capítulo do livro de Números, onde a autoridade
de Moisés foi posta em dúvida, talvez pudesse limitar o sentido
deste versículo à autenticação da missão de Moisés, como
legislador, naqueles dias, e que a sua «fidelidade» seja vista
como aquilo que lhe cabia fazer. O autor sagrado alicerça suas
declarações sobre aquela secção; ou então a tinha em mente,
conforme já pudemos observar no segundo
versículo
deste capítulo. Porém, é tolice supormos que o autor sagrado
limita a compreensão dessas palavras ao contexto do trecho do
A.T. Antes, ele lhes dava propositadamente uma aplicação mais
vasta, vendo em Moisés uma prévia autenticação de CRISTO. Isso
se adapta bem ao seu desígnio geral de exaltar a CRISTO como
Filho, fazendo de Moisés servo de CRISTO. Assim sendo, até mesmo
em tempos tão remotos, Moisés já era servo de CRISTO'.
Nisso,
naturalmente, percebe-se como a importância de CRISTO penetra em
todas as eras. CRISTO é uma figura cósmica. (Ver Heb. 9:9 acerca
da tese do autor sagrado que as coisas do A.T. eram apenas
símbolos das coisas por vir, na dispensação a ser introduzida
por CRISTO). E o que ele diz aqui faz parte dessa tese.
«Moisés, apesar
de arauto daquela doutrina que por algum tempo seria publicada
ao povo antigo, ao mesmo tempo prestou testemunho acerca do
evangelho, cuja publicação não começara ainda a ser feita; pois
é evidente que o fim e término da lei é que seja atingida aquela
perfeição de sabedoria contida no evangelho. Essa exposição
parece estar inclusa no tempo futuro do particípio». (Calvino,
in loc.).
CHAMPLIN,
Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 503-505.
Hb 3.2 Ao Senhor
JESUS CRISTO, que representa absolutamente tudo na confissão
cristã e na vida da igreja, o apóstolo contrapõe o homem de
DEUS, Moisés, que ocupava uma posição central no pensamento de
Israel. O que a obra redentora de CRISTO significa para a igreja
do NT era para os judeus a saída de Israel do Egito sob Moisés.
JESUS e Moisés são comparados entre si, sendo que determinados
termos-chave da explicação do texto do AT são singularmente
importantes para o apóstolo. Ele é (“foi” [BLH]) fiel àquele que
o constituiu, como também o era Moisés em toda a casa de DEUS.
Como
peculiaridade é
destacada a fidelidade (o termo grego pistós “fiel” tem
parentesco com a palavra pístis “fé”).
Ambos, Moisés e
JESUS, comprovaram sua fidelidade e sua fé na tribulação. As
palavras “que o estabeleceu” não significam que DEUS tivesse
criado o Senhor JESUS CRISTO como qualquer outro de suas
criaturas celestiais ou terrenas, mas elas indicam ou para a
instalação de JESUS como Apóstolo e Sumo Sacerdote por parte de
DEUS, o Pai, ou para a sua encarnação. Em todo caso o presente
versículo destaca a dependência consciente de DEUS em que JESUS
viveu durante sua existência humana. Ele próprio assegurou aos
judeus: “O Filho nada pode fazer de si mesmo, a não ser aquilo
que vê seu Pai fazer; porque tudo o que este fizer, o Filho
também o faz de modo semelhante” (Jo 5.19; cf. Jo 17.8a).
A casa que foi
confiada a Moisés era a tenda da revelação, o tabernáculo. O
termo grego kataskeuázein “estabelecer”, “construir” (RC),
“instalar” no v. 4 tem um significado peculiar em correlação com
a edificação do tabernáculo em Hb 9.6. Exegetas do judaísmo
tardio relacionaram essa palavra com todo o povo de Israel, que
no AT é muitas vezes chamado de “casa de Israel”. Uma decisão
segura e definitiva a esse respeito não é possível. Pelo
contrário, ambas as explicações complementam-se de modo
significativo.
Hb 3.3 JESUS e
Moisés são comparados entre si com respeito à sua “glória” e
“honra”. JESUS está para Moisés como o construtor de uma casa
para a própria casa. Ele possui glória maior que Moisés, assim
como o serviço da nova aliança ultrapassa em muito a glória do
serviço da antiga aliança (2Co 3.7-11). Também Jo 1.17 ressalta
a mesma realidade: “Porque a lei foi dada por intermédio de
Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de JESUS CRISTO”.
Nisso reconhecemos que, apesar de toda a convergência entre
Moisés e JESUS, de fato existe uma diferença não apenas gradual,
mas qualitativa! – No presente versículo JESUS CRISTO é chamado
de “construtor”. Isso nos conduz ao próximo pensamento.
Hb 3.5 A
comparação entre JESUS e Moisés é levada adiante. Mais uma vez
destaca-se aquilo que ambos têm em comum: ambos receberam de
DEUS o atestado de serem fiéis. Depois, porém, segue-se a ênfase
nos contrastes: Moisés é somente o servo, ele governa em toda a
sua casa que lhe foi confiada por DEUS. Porém JESUS CRISTO é
imensamente superior a Moisés. Ele não é servo, mas Filho. Não
está na casa para administrá-la, e sim estabelecido acima dela
como Senhor e ao mesmo tempo como seu construtor. Sua “casa” é
sua igreja. Nessa constatação o apóstolo une-se a todos os que
creem: a […] casa somos nós!
Fritz Laubach.
Comentário Esperança
Cartas
aos Hebreus.
Editora Evangélica Esperança.
Hb 3. 2-6 Outro
argumento é extraído da glória e da excelência de CRISTO, que
eram superiores às de Moisés (w. 3-6); por isso eram eles ainda
mais obrigados a considerar a CRISTO. (1) CRISTO era o
edificador da casa, Moisés, apenas um membro dela. Por “casa”
devemos entender a igreja de DEUS, o povo de DEUS incorporado
sob o senhorio de CRISTO, seu Criador e cabeça, e sob ministros
subordinados, de acordo com a sua lei, observando as
instituições. CRISTO é o edificador dessa casa da igreja em
todos os tempos. Moisés era um ministro na casa, era instrumento
sob CRISTO ao governar e edificar a casa, mas CRISTO é o Criador
de todas as coisas; pois Ele é DEUS, e ninguém menos do que DEUS
poderia h edificar a igreja, nem colocar o fundamento, nem
levantar a construção acima da terra. Não foi necessário nenhum
poder menor para edificar a igreja do que o necessário para
criar o mundo; o mundo foi feito do nada, a igreja foi feita de
materiais completamente inadequados para tal edificação. CRISTO,
que é DEUS, projetou a planta da igreja, proveu os materiais, e
por força superior os dispôs para receber a forma; Ele ligou
firmemente e uniu essa sua casa, estabeleceu a ordem nela e
coroou tudo com sua própria presença, que é a verdadeira glória
dessa casa de DEUS. (2) CRISTO era o senhor dessa casa, como
também o seu edificador (w. 5,6). Essa casa é chamada casa dele,
como Filho de DEUS. Moisés era somente um servo fiel, como
testemunha das coisas que seriam reveladas posteriormente.
CRISTO, como o eterno Filho de DEUS, é o proprietário legal e o
governante soberano da igreja. Moisés era apenas um tipo de
governante, como testemunha de todas as coisas relacionadas à
igreja que seriam mais claramente, mais completamente e mais
satisfatoriamente reveladas no evangelho pelo ESPÍRITO de
CRISTO; e por isso CRISTO é digno de mais glória do que Moisés,
como também de maior atenção e consideração. O apóstolo conclui
esse argumento: [1] Com uma adaptação satisfatória dele a si
mesmo e a todos os verdadeiros crentes (v. 6). “...a qual casa
somos nós”: cada um de nós pessoalmente, à medida que somos o
templo do ESPÍRITO SANTO, e CRISTO habita em nós pela fé; todos
nós juntos, à medida que somos unidos pelos laços da graça, das
verdades, das ordenanças, da disciplina do evangelho e das
devoções. [2] Com uma descrição característica das pessoas que
constituem essa casa: “...se tão-somente conservarmos firme a
confiança e a glória da esperança até ao fim; isto é, se
mantivermos uma profissão ousada e franca das verdades do
evangelho, sobre as quais estão edificadas nossas esperanças de
graça e glória, e vivermos sob elas e de acordo com elas, de
modo que tenhamos uma santa alegria nelas, que permanecerão até
o final, não importa o que enfrentarmos ao fazê-lo”. Assim você
vê que não é necessário somente que haja um bom começo nos
caminhos de CRISTO, mas uma perseverança e constância neles até
o fim. Temos aqui as orientações que devem seguir os que são
participantes da dignidade e dos privilégios da casa de CRISTO.
Em primeiro lugar, eles precisam receber as verdades do
evangelho na sua cabeça e coração. Em segundo lugar, precisam
edificar suas esperanças de felicidade sobre essas verdades. Em
terceiro lugar, precisam fazer uma profissão franca dessas
verdades. Em quarto lugar, precisam viver de acordo com elas de
tal forma que as mantenham claramente em evidência, para que se
alegrem em esperança, e então precisam perseverar até o fim. Em
uma palavra, eles precisam caminhar íntima, coerente, corajosa e
constantemente na fé e na prática do evangelho, para que o seu
Senhor, quando vier, os reconheça e aprove.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE
Edição completa. Editora CPAD. pag. 768.
ELABORADO: Pb
Alessandro Silva.
Questionário da Lição 8 - Moisés - Sua
liderança e seus auxiliares
Responda
conforme a revista da CPAD do
1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para
jovens e adultos
Tema: Uma Jornada de Fé - A Formação do
povo de Israel e sua herança espiritual
Complete os espaços vazios e marque
com"V"as respostas verdadeiras e com"F"as falsas
TEXTO ÁUREO
1-
Complete:
‘__Ouve__ agora a minha
__voz__; eu te aconselharei, e __DEUS__ será contigo [...]” (Êx 18.19).
VERDADE
PRÁTICA
2-
Complete:
Para cuidar da sua
__obra__, DEUS __chama__ a quem Ele quer, e pelo seu __ESPÍRITO__ capacita essas
pessoas para a sua santa missão.
I - O TRABALHO DO
SENHOR E OS SEUS OBREIROS
3- Por que o
obreiro deve ser despenseiro e
não dono (Êx 18.13-27)?
( )
Podemos ser laboriosos e dedicados na obra do Senhor como foi Moisés
e ainda assim cometer falhas em nossa administração.
( ) Um dos erros de
Moisés e de alguns líderes da atualidade está no monopólio do poder
administrativo.
( ) Vejamos como exemplo Diótrefes (3 Jo
9,10). Este obreiro
via a congregação
como uma propriedade sua.
( ) João repudiou e denunciou a recusa de Diótrefes em se relacionar com as outras lideranças e irmãos.
4- Como ocorre a
falta de
percepção do líder (Êx 18.14,17)?
( ) Às vezes o líder não
percebe as necessidades dos seus liderados.
( ) Isso não significa que
ele seja um mau líder, mas que, em alguns momentos, os que estão de
fora têm uma percepção maior da nossa administração.
( ) Jetro era sogro de Moisés e
sacerdote; ele logo percebeu a dificuldade que Moisés estava tendo
no exercício da sua liderança.
( ) Eliseu também não percebia que os
discípulos dos profetas enfrentavam uma séria necessidade atinente à
moradia (2 Rs 6.1).
( ) Talvez você, líder, não esteja percebendo as
necessidades do seu rebanho, mas elas existem e não devem ser
ignoradas.
( ) Oremos para que DEUS levante homens fiéis como Jetro para
sempre lhe ajudar.
5- Por que o líder
necessita de ajudantes (Êx 18.18)?
( )
Caso Moisés continuasse a trabalhar sozinho, logo estaria
enfrentando um severo esgotamento físico e mental.
( ) Ao mesmo tempo o
povo também iria se cansar pela longa espera em pé (vv. 13,14).
( ) Sozinho,
ninguém é capaz de
cuidar do rebanho do Senhor.
( ) O líder não deve tentar fazer mais do
que pode.
( ) Também precisamos nos conscientizar de que nenhuma pessoa
é insubstituível na obra de DEUS.
( ) Mais cedo ou mais tarde cada um de
nós será substituído, contudo, a obra de DEUS prosseguirá.
II - OS
AUXILIARES DE MOISÉS NO MINISTÉRIO
6- O que
faz DEUS
para ajudar a quem faz sua obra (Êx 18.21)?
( )
Para fazer a sua obra, DEUS levanta líderes principais, como Moisés,
e de igual modo levanta líderes auxiliares.
( ) Todo obreiro que está à
frente do trabalho do Senhor, seja qual for a tarefa, necessita de
auxiliares, cooperadores, colaboradores (Rm 16.3,21; 2 Co 8.23).
7- Quais foram os auxiliares
de Moisés (Êx 18.25)?
Complete:
Certamente Moisés teve muitos auxiliares cujos nomes não foram
registrados nas Escrituras Sagradas, vejamos apenas alguns:
a) __Miriã__ era
auxiliar de Moisés e também sua irmã. Era profetisa e cantora (Êx 1
5.20,21). Seu nome, em hebraico, corresponde em grego a __Maria__. Certa
vez, levantou-se contra Moisés e pagou caro por sua rebeldia (Nm
12-lepra).
b) __Arão__, irmão de
Moisés, seu porta-voz (Êx 4.14-16; 7.1,2) e __líder__ dos sacerdotes.
c) Os __anciãos__,
também chamados príncipes no período mosaico. Eram líderes e
representantes do povo (Dt 1.13-15; Êx 3.16,18). Outros auxiliares
eram os __juízes__ e os levitas (Os 8.33; 24.1).
d) __Jetro__, o sogro de
Moisés, não era israelita, mas demonstrou ser um homem cheio de
__sabedoria__. Ele muito ajudou Moisés.
e) Josué, sucessor
de Moisés (Nm 27.18-23), é mencionado pela primeira vez na Bíblia em
Êxodo 17.9, num contexto que destaca a sua obediência a Moisés
(33.11). Por ter sido fiel e obediente a Moisés foi o escolhido de
DEUS para __suceder__ o Legislador.
III - QUALIDADES
DE MOISÉS COMO LÍDER
8- Cite pelo
menos 5 qualidades de Moisés como líder:
( ) Mansidão, humildade, Piedoso, obediente e
Fiel.
9- Como
descobrimos as qualidades mansidão e
humildade na liderança de Moisés (Nm 12.3) e qual o perigo da
soberba?
( )
DEUS falava com Moisés face a face.
( ) Ele
com humildade
parou para ouvir os conselhos de Jetro, que não era nem mesmo
israelita.
( ) Se você deseja ser bem-sucedido em sua liderança, seja
humilde.
( ) A soberba, além de ser pecado, impede o líder de crescer.
( ) A
Palavra de DEUS diz que na "multidão de conselheiros, há segurança”
(Pv 11.14), todavia, a soberba impede que o líder ouça seus
auxiliares.
10- Como
descobrimos as qualidades piedoso e
obediente na liderança de Moisés?
( ) Moisés era um exemplo de obediência e integridade e da mesma forma o
obreiro precisa ser modelo dos fiéis (1 Pe
5.3).
( ) O verdadeiro ministro de CRISTO precisa viver uma vida digna,
não só diante de DEUS, mas também dos homens (2 Co 8.21; 1 Tm
6.11,12).
( ) O servo deve viver e agir de modo honroso no trabalho, na
vizinhança e na família.
( ) A santidade é um imperativo na vida do
obreiro.
( ) Um bom ministro de CRISTO não apenas dá ordens, mas em tudo
é o exemplo para o rebanho.
11-
Qual a importância de ser Fiel a DEUS (Nm 12.7;
Hb 3.2,5)?
( )
Esta é uma das qualidades primordiais de um líder, pois “requer-se
nos despenseiros que cada um se ache fiei” (1 Co 4.2).
( ) De nada
adianta o líder cristão pregar e ensinar a Palavra, se ele é
desobediente, displicente, e nem sequer pratica o que ensina.
( ) A
verdadeira fidelidade revela-se em nossos atos cotidianos.
( ) Os olhos
do Senhor estão à procura dos que são fiéis a Ele (SI 101.6).
( ) Moisés foi
fiel a DEUS, ao seu povo, à sua família. Sigamos seu exemplo.
CONCLUSÃO
12- Complete:
Ninguém pode fazer a
obra de DEUS __sozinho__. O líder cristão precisa de __auxiliares__ dados
por DEUS que o ajude. Não sejamos como muitos líderes que não sabem
__delegar__ tarefas. Estes acabam sofrendo e fazendo a __obra__ de DEUS
sofrer danos. Sigamos o exemplo de Moisés e seus auxiliares, que o
ajudaram na __missão__ de conduzir o povo de DEUS até à Terra __Prometida___.
GARNER, Paulo . Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD) STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD. Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD. Teologia do Antigo Testamento - Walter C. Kaiser Jr. - Vida Nova James, por Hendrickson Publishers - Edição Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos. ÊXODO Introdução e Comentário - Por R. Alan Cole, Ph. D. Menzies College, da Universidade Macquarie - Sociedade Religiosa Vida Nova - Associação Religiosa Editora Mundo Cristão C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé. WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 236-237. Flávio Josefo. HISTÓRIA dos HEBREUS De Abraão à queda de Jerusalém. Editora CPAD. COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 7-8. DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Êxodo. pag. 2. Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 141. MERRILL. Eugene H. Historia de Israel no Antigo Testamento. Editora CPAD. pag. 50-52, 54-56. http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/2013/12/1-licao-do-1-tri-2014-o-livro-de-exodo.html http://www.gospelbook.net www.ebdweb.com.br http://www.escoladominical.net http://www.portalebd.org.br/ http://aquieuaprendi.blogspot.com.br/2013/09/a-travessia-do-mar-vermelho.html