Lição 8 - Moisés - Sua liderança e seus auxiliares 2parte


III - QUALIDADES DE MOISÉS COMO LÍDER
1. Mansidão e humildade (Nm 12.3).
Não é incomum as pessoas buscarem qualidades em seus líderes. Bons líderes servem como bons exemplos, e o mesmo ocorre quando um líder deixa a desejar com seu comportamento; logo é visto como uma pessoa indigna de crédito por divorciar suas palavras de sua vida prática.
Moisés tinha suas limitações, como todos nós. Como homem, inicialmente resistiu à voz de DEUS quando foi chamado para libertar Israel, mas depois obedeceu à ordem divina. Neste capítulo, vimos que ele dedicava-se mais ao trabalho que à sua vida familiar, até receber a orientação de seu sogro. Por não perceber que estava sozinho na liderança do povo, acabava sendo cercado de problemas de todos os tipos, que poderiam ser resolvidos por outras pessoas.
Mas Moisés tinha também suas qualidades. Entre elas, destacamos:
Mansidão
A Palavra de DEUS apresenta Moisés como uma pessoa de coração manso. “E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3). Mansidão é a capacidade de enfrentar problemas sem que se perca a calma. Essa foi a atitude de Moisés quando atacado por Miriã e Arão, seus irmãos, no deserto. Ele não perdeu a calma naquela situação e deixou que DEUS resolvesse o problema de rebeldia que seus próprios irmãos trouxeram.
Humildade
Moisés não era um líder soberbo. Ele não temeu partilhar sua autoridade com seus auxiliares a fim de que o povo pudesse ser mais bem atendido em suas demandas. Ele aceitou com humildade o conselho de Jetro, e viu como acatar aquele conselho permitiu que ele focasse sua liderança onde ela era mais importante: conduzir o povo de acordo com os planos de DEUS. “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18).
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 86-87.
HUMILDADE
“Nenhum homem será um grande líder, se quiser fazer tudo sozinho, ou se quiser receber todo o crédito só para ele” . (Andrew Carnegie) Cuidado com os perigos de extrapolação do ego.
Qualquer líder que se propõe a aprender mais sobre humildade, precisa ouvir JESUS falar: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou MANSO E HUMILDE de coração” (Mt. 11: 29). No convite ao discipulado, aparece embutido o mandamento da humildade.
O que é humildade? Uma das mais lindas definições de humildade que já ouvi é: “Humildade é fazer silenciar todo o nosso saber diante da sabedoria de JESUS, é afirmar a nulidade de todo nosso poder. Se CRISTO não estiver conosco, é ter a coragem de admitir que se está assentado no banco primário da sabedoria de DEUS, é se ver na real medida da graça divina, nem acima e nem abaixo do que se é. Na fila da História, humildade é considerar o próximo em primeiro lugar em relação a você. É ter a coragem de servir aos iguais”.
A humildade de JESUS se manifestava na prática, no seu dia a dia.
Aquele que disse, “aprendei de mim que sou humilde”, também disse, “Bem-aventurados os humildes, porque deles é o reino dos céus” (Mt. 5:3).
Josué Gonçalves. 37 Qualidades do Líder que Ninguém Esquece!. Editora Mensagem para todos. pag. 85-89.
Nm 12.3 Mui manso. A humildade era uma das grandes características de Moisés. Ver Êxo. 3.11. A palavra hebraica aqui traduzida por “manso" é ‘anaw, “humilde”. A raiz desse termo hebraico é ‘ana, “forçar à submissão". A melhor tradução, pois, é mesmo “humilde”. Contrariamente à maioria dos ditadores, Moisés não era um homem arrogante. Ocupava a posição que ocupava por atribuição de DEUS, e não porque tivesse ascendido à sua posição mediante poder e arrogância, impondo aos outros a sua vontade. Isso nos mostra que Moisés não era o tirano que Miriã e Arão queriam que ele parecesse ser. Sua autoridade era divinamente conferida. Ele era o homem apropriado para o momento, e não um indivíduo que se tivesse exaltado a algum elevado ofício por meio de sua poderosa personalidade.
A autoria mosaica do Pentateuco é um dos problemas levantados por este versículo. Uma terceira pessoa nos descreve aqui Moisés, e não ele mesmo.
O livro de Números sempre alude a Moisés na terceira pessoa do singular. Mas visto que Yahweh falava por meio dele, suas tradições foram preservadas, sem importar se ele foi o compilador real de algum livro, quanto à sua forma final.
As tentativas feitas por alguns intérpretes para forçar o texto a dizer que Moisés fora “alquebrado” e “oprimido” por suas cargas e pelos ataques contra sua pessoa, em vez de ser um homem humilde, não convencem. O texto não dá apoio a esse tipo de tratamento.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 647.
Nm 12. 3. Ele tinha muita razão para se ressentir da afronta. Ela era mal intencionada e inoportuna, em um momento em que o povo se dispunha a um motim, e tinha recentemente lhe causado muita irritação com suas queixas, e isto podia irromper novamente quando encabeçado e estimulado por Arão e Miriã. Mas ele, como surdo, não ouvia. Quando a honra de DEUS estava em questão, como no caso do bezerro de ouro, ninguém era mais zeloso que Moisés. Mas, quando a sua própria honra era atacada, não havia homem mais manso. Corajoso como um leão na causa de DEUS, mas doce como uma ovelha em sua própria causa. O povo de DEUS são “os mansos da terra” (Sf 2.3), mas alguns são mais notáveis que outros, por esta graça, como Moisés, que assim se adequava ao trabalho ao qual fora chamado, que exigia toda a mansidão que ele tinha, e às vezes, ainda mais. E às vezes a aspereza dos nossos amigos é uma prova maior para nossa mansidão do que a maldade dos nossos inimigos. O próprio Senhor JESUS CRISTO recorda a sua própria mansidão (Mt 11.29: “sou manso e humilde de coração”). A mansidão que CRISTO estabeleceu era imaculada. Mas a de Moisés, não o era.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 478.
2. Piedoso e obediente.
Moisés era um homem temente a DEUS. Piedade não se refere a fazer boas obras e caridade, mas a ter o respeito por DEUS e por sua obra. Ser piedoso é o contrário de ser uma pessoa ímpia, que despreza a DEUS e não trata sua Palavra de forma respeitosa.
Podemos confiar em DEUS para recebermos ajuda de pessoas comprometidas com o seu Reino, pessoas que podem ser ensinadas nos estatutos e leis do Senhor, e que poderão ampliar o campo de atuação de DEUS em nossos dias.
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 87.
PIEDADE Normalmente, o termo "piedade" é uma tradução da palavra grega eusebeia.
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 1534-1535.
OBEDIÊNCIA As palavras hebraicas e gregas traduzidas como "obedecer" ou "obediência" são geralmente shama' e as formas cognatas de akouo. O significado básico de ambas é "ouvir". De fato, muitas vezes que o tradutor se confronta com estas palavras e seus cognatos, é muito difícil determinar se a tradução mais apropriada é "ouvir" ou "obedecer". Esta dificuldade, porém, oferece uma visão profunda do conceito bíblico básico de obediência, um conceito que ocorre tanto no AT como no NT.
Embora a obediência expresse uma ação que existe nas relações humanas comuns (tais como discípulos aos mestres ou filhos aos pais), sua referência mais significativa é a de um relacionamento que deve existir entre o homem e DEUS. DEUS revela-se a si mesmo ao homem por sua voz e palavras. As palavras devem ser ouvidas. Isto obviamente envolve uma recepção física das palavras com uma suposta compreensão mental de seu significado.
Muitas passagens referentes ao ouvir e à obediência obviamente têm em vista este aspecto de resposta positiva e ativa. "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" (Mt 11.15; cf. 13.9,43; Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22; 13.9). O homem sábio é aquele que "ouve estas minhas [do Senhor JESUS] palavras e as pratica" (Mt 7.24). "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e... me seguem" (Jo 10.27). Com respeito à revelação que havia recebido em Patmos, João disse: "Bem-aventurado(s)... os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas" (Ap 1.3). O ouvir verdadeiro é a obediência. A fé em si envolve obediência. O Senhor JESUS, Paulo e Tiago deixam bem claro que a verdadeira fé emana da obediência.
No AT, pelo fato de Abraão ter crido em DEUS e obedecido à sua voz, todas as nações da terra se tornaram benditas (Gn 15.6; 22.18; 26.4,5). Obedecer à voz de DEUS é equivalente a guardar a sua aliança (Êx 19.5; cf. 23.20-22); portanto, os israelitas prometeram ser obedientes quando o Livro da Aliança foi ratificado com a aspersão de sangue (Êx 24.7,8). A re-dedicação do povo para obedecer à lei era uma parte básica das cerimónias de renovação de aliança (Dt 27.1-10; 30.2,8,20; Js 24.24-27). Ao castigar o rei Saul por sua obediência incompleta, Samuel ensinou a grande verdade de que obedecer é melhor do que sacrificar (1 Sm 15.22). Em séculos posteriores, a nação foi repetidamente advertida por sua desobediência a DEUS e à sua lei (Is 42.24; Jr 3.13; 7.23-28; Sf 3.2; Ne 9.17,26). A obediência, ou a falta dela, pode ser tanto interior, do coração (Pv 3.1), ou meramente exterior, no sentido de uma obediência forçada (SI 72.8-11).
No NT, Paulo fala da "obediência da fé" (ou "por fé") por parte dos cristãos (Rm 1.5; cf. At 6.7). A frase em grego é a mesma que foi utilizada em Romanos 16.26, onde ele escreve que o evangelho conduz à "obediência da fé". O apóstolo está, evidentemente, referindo-se ao desejo de DEUS de que os gentios, ao ouvirem o evangelho, obedeçam-no recebendo-o pela fé, confiando em seus termos (cf. 1 Pe 1.2,22; 1 Jo 3.23). Paulo adverte quanto ao terrível castigo que aguarda aqueles que se recusam a obedecer ao evangelho de nosso Senhor JESUS CRISTO (2 Ts 1.8; cf. Rm 2.8; 1 Pe 2.7,8). Ele elogia os coríntios por sua obediência ao evangelho de CRISTO que professavam (2 Co 9.13).
Como um exemplo de obediência, Paulo e Pedro apontam para o Senhor JESUS CRISTO que "humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte" (Fp 2.8; cf. 1 Pe 2.18,21). Paulo fala da obediência de CRISTO ao fazer a expiação pelos pecadores, em contraste com a desobediência de Adão e seus descendentes (Rm 5.19). A declaração em Hebreus 5.8 de que Ele "aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu", deve significar que CRISTO fez da experiência de obedecer ao Pai algo real. Ao agir assim, Ele cumpriu o propósito eterno da Divindade vivendo toda a sua vida como nosso representante, obedecendo e sofrendo em nosso lugar e por nossa causa, satisfazendo completamente a lei, em todos os seus aspectos (J. O. Buswell, Jr., A Systematic Theology of the Christian Religion, Grand Rapids. Zondervan, 1962, II, lllss.).
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 1386-1387.
OBEDIENCIA (escutar, ouvir reverentemente, obedecer, depositar a confiança em, escutar de forma submissa, ouvir, obedecer, seguir).
A Bíblia é notável em suas muitas descrições das respostas dos homens às palavras e vontade de DEUS. Respostas que são claramente favoráveis, a tal ponto que, aquele que é persuadido a agir é chamado de “ouvindo”, “crendo”, ou mais simplesmente “obedecendo”. Outras respostas que são apáticas ou negligenciam a Palavra de DEUS são caracterizadas como “rebelião”, “incredulidade” ou “desobediência”.
1. A natureza externa da obediência. Quando Moisés diz: “Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu DEUS, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor, teu DEUS, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do Senhor, teu DEUS, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos...” (Dt 28.1,2, veja também 30.9s.), parece evidente que a resposta da obediência frequentemente ocorre em uma matriz de causas externas e persuasão similar às mencionadas acima.
1 Samuel 15.22, “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar”. Indiscutivelmente, a maioria das respostas obedientes registradas nas Escrituras incluía um elemento do obedecer em razão daquilo que foi ordenado.
Tranquilidade nas relações interpessoais também requer a complacência formal da obediência, como nos relacionamentos entre pai e filho (Ef 6.4; Cl 3.20), marido e esposa (Cl 3.18), senhor e servo (empregador e empregado) (IPe 2.18) e cidadão e governo (Lc 20.25; At 5.29).
2. Os aspectos internos da obediência. Quando JESUS censura aqueles que obedecem à lei externamente, mas não internamente (Mt 6.2,5,16; 23.23-25), ele exemplifica a percepção de Samuel sobre o aspecto interno da obediência, quando disse que “eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar” (ISm 15.22). A verdadeira obediência é mais do que submissão a uma autoridade de um modo formal, pois uma pessoa pode ser submissa sem a correspondente disposição interna para a obediência. De acordo com a Bíblia, obedecer é escutar de tal forma que o assentimento interior é inseparável da atividade externa.
No NT, o escutar, ou este tipo de obediência interior, está intimamente associado ao crer. E estar unido a CRISTO (Rm 15.17,18; 16.19; IPe 1.2). Uma fórmula bíblica comum afirma explicitamente que “a fé vem pelo ouvir” (Rm 10.17; cp. lTs 2.13). Obediência é a marca de uma decisão pessoal, da confiança e do compromisso que caracterizam a fé.
MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 586-587.
I Ped 5.3 Segue uma última exortação aos anciãos.
Tampouco como aqueles que se fazem senhores sobre o que lhes foi distribuído, mas como aqueles que se tornam (ou: são) exemplos do rebanho. O termo grego para o que lhes foi distribuído na realidade significa “sorteio”. Em seguida passa a significar: o que foi sorteado, a herança, o quinhão sorteado. No presente contexto refere-se com certeza à igreja, respectivamente à área de tarefas confiada a cada um dos anciãos. Duas coisas repercutem nessa palavra: que se trata de algo grandioso e que eles não o buscaram por si, mas que lhes foi atribuído. Os anciãos devem conduzir a igreja, e nessa função também exercer a disciplina eclesial. Nessa posição de liderança reside o perigo do abuso, devido à pulsão humana pelo poder. Ao senhorear sobre os demais, os servidores da igreja se portam como senhores, privam DEUS da honra e posição de domínio que lhe cabem e impõem inferioridade aos membros da igreja. É assim que anciãos, por “olhar de cima para baixo”, praticamente conseguem “gerir os negócios para baixo”. A isso Pedro contrapõe a maneira correta de apascentar: como aqueles que se tornam exemplo para o rebanho. Também Paulo emprega o termo exemplo ou “molde” (em grego typos) e exorta no mesmo sentido os responsáveis pelas igrejas (1Tm 4.12; Tt 2.7; cf. também 1Ts 1.4; 2Ts 3.9). Em Fp 3.17 ele conclama: “Imitai-me irmãos e fixai o vosso olhar naqueles que se conduzem segundo o exemplo que tendes em nós” [TEB]. A igreja não precisa de índoles dominadoras, mas de exemplos. Quem se transforma em senhor gosta de exigir da igreja serviços que ele mesmo não está disposto a executar. Quem, no entanto, é exemplo, antecipa-se no servir. Todos os “mais velhos” estão submetidos à tarefa de se tornar exemplos do rebanho. Para o serviço de ancião não são necessários em primeiro lugar o dom da pregação nem capacidades humanas de destaque, mas, pelo contrário, uma atitude de vida que é marcada por JESUS e pelos apóstolos, ou seja, pela Sagrada Escritura.
Uwe Holmer. Comentário Esperança Carta I Pedro. Editora Evangélica Esperança.
Ser um exemplo para o rebanho (v. 3).
O contraste é entre a ditadura e a liderança. É impossível tanger ovelhas; o pastor precisa ir adiante delas e conduzi-las. Alguém disse bem que a Igreja precisa de líderes que sirvam e de servos que liderem. Um líder cristão me disse certa vez:
- O problema hoje em dia é que temos celebridades demais e servos de menos. Muitas das tensões de estar "entre" e "sobre" as ovelhas são resolvidas quando o pastor toma o propósito de ser um exemplo. As pessoas estão dispostas a seguir um líder que pratica o que prega e que dá um bom exemplo a imitar. Conheço uma igreja que sempre enfrentava problemas financeiros, e ninguém conseguia entender por quê. Depois que o pastor deixou o cargo, descobriu-se que ele próprio nunca havia contribuído para a obra da congregação, mas pregara sermões para outros contribuírem. Não se pode conduzir as pessoas a lugares por onde nós mesmos não passamos.
Ao se referir "[aos] que vos foram confiados", Pedro não muda de ilustração. O povo de DEUS é, sem dúvida, sua herança preciosa (Dt 32:9; SI 33:12). O termo empregado no original significa "escolhido ao lançar sortes", como foi feito na divisão da terra de Canaã (Nm 26:55). Cada presbítero tem o próprio rebanho para tomar conta, mas todas as ovelhas pertencem ao rebanho do qual JESUS CRISTO é o Supremo Pastor. O Senhor coloca seus obreiros onde lhe apraz, e devemos ser submissos a sua vontade. Quando servimos dentro da vontade de DEUS, não há competição na obra de DEUS. Assim, ninguém precisa mostrar-se importante nem querer "dominar" sobre o povo de DEUS. Os pastores são "supervisores", não "dominadores".
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. II. Editora Central Gospel. pag. 555.
3. Fiel (Nm 12.7; Hb 3.2,5).
FIDELIDADE (Gr. pistis, "fidelidade", "confiabilidade"). O adjetivo pistos é geralmente traduzido como "fiel". A palavra pistis é traduzida como "fidelidade" ou "lealdade" apenas uma vez no NT (Tt 2.10), embora seja possível que em Gálatas 5.22 ela devesse ser traduzida dessa forma. Em Romanos 3.3, "a fidelidade de DEUS" expressa a justiça de DEUS.
Há uma possibilidade de que em Lucas 18.8: "Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra", o significado deva ser "fidelidade". Mais duas passagens que trazem a palavra fé - 1 Timóteo 6.11: "a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão", e 2 Timóteo 2.22: "Segue a justiça, a fé, a caridade" - fariam melhor sentido se fossem traduzidas como "fidelidade". Em todos os outros usos de pistis no NT o significado parece ser "fé" ou "a fé" (q.v.). Quando a palavra "fidelidade" é usada em relação a DEUS, como em Romanos 3.3, o significado é que podemos confiar que DEUS jamais mudará o seu caráter ou a sua disposição. Ele possui o atributo da "fidelidade". Em Tito 2.10: "Mostrando toda a boa lealdade", os escravos (ou os servos) são exortados a demonstrar a qualidade da fidelidade. Como cristãos, devemos todos permanecer fiéis a CRISTO, isto é, termos fidelidade em nossa vida e em nossa fé cristã, e manifestar "a perseverança dos santos". Desta maneira também nos tornamos "dignos de confiança".
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 795.
FIDELIDADE HUMANA. O adjetivo pistós é simplesmente usado para crentes sem distinção entre início e continuação na fé. Ele tem o significado específico de digno de confiança quando refere-se a despenseiros do Evangelho (I Co 4.1s.) e ministros (Ef 6.21; Cl 1.7; 4.7). Paulo pode julgar-se ser reconhecido digno de confiança pelo Senhor (I Co 7.25; l Tm 1.12) e ter o Evangelho confiado (pisteúõ) a ele (l Tm. 1.11; Tt 1.3). Ele incita Timóteo a encontrar pessoas idôneas ou dignas de confiança para ensinar os outros (2Tm 2.2). A ideia de continuar firmemente na fé é encontrada também como um tema importante (I Co 16.13; 2Co 1.24; 2Ts 1.4), embora a palavra mais freqüentemente usada seja hupomonê, “paciente resistência.”
A fidelidade também precisa ser demonstrada a outros como parte do fruto do ESPÍRITO (G1 5.22). A fé em CRISTO está ligada ao amor (Ef 1.15; 3.17; 6.23; l Ts 1.3; 3.6; 2Ts 1.3). Fé e amor são duas das "virtudes teológicas” (1 Co 13.13). Paulo resume a relação das duas dizendo que "a fé que atua pelo amor” (G1 5 .6).
MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 2. pag. 788.
Nm 12.7 Não é assim com o meu servo Moisés. Essas palavras mostram a superioridade de Moisés em relação aos demais profetas. Todavia, é algo lindo receber sonhos e visões espirituais, que são modos de comunicação divina. Moisés, contudo, gozava de um tipo de comunicação superior a isso. Ele se encontrava com DEUS face a face, e recebia revelações diretas (vs. 8; ver também Êxo. 33.11). O papel de Moisés como mediador entre Yahweh e Israel foi assim reiterado. Ver Exo. 19.9; 20.19. Cf. Deu. 34.10-12.
Fiel em toda a minha casa. O fulcro dessa casa, naqueles tempos, era o tabernáculo; assim, a casa metafórica aqui referida era a esfera de sua atividade em toda a nação de Israel. Israel era a casa de DEUS, nesse sentido metafórico. Moisés desincumbia-se fielmente de todos os seus deveres, e Yahweh não tinha do que se queixar contra ele, em contraste com Miriã e Arão, que se queixavam de Moisés.
Uso no Novo Testamento. O trecho de Hebreus 3.2-6 informa-nos que CRISTO também foi fiel na casa de DEUS, e também que atuava na capacidade de Filho, e não na capacidade de servo. Isso posto, Ele era muito maior do que Moisés, tal como Moisés era muito maior do que os profetas comuns. E, sendo muito superior a Moisés, CRISTO superou-o em uma nova dispensação, a saber, a era do evangelho, na qual vivemos. O Novo Testamento tomou o lugar do Antigo Testamento. Aparecera um novo Legislador, CRISTO, o qual trouxe Sua mensagem de graça e fé para substituir a antiga mensagem severa da lei.
Nem Moisés nem CRISTO eram meros profetas comuns. Ambos foram media dores, respectivamente do Antigo e do Novo Testamentos. Miriã e Arão se tinham posto na mui ridícula posição de profetas comuns que atacavam a autoridade e a pessoa do mediador do antigo pacto.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 647-648.
Nm 12. 7 Moisés era um homem de grande integridade, cuja fidelidade foi posta à prova. Ele “fiel em toda a minha casa”. Isto é colocado em primeiro lugar nas suas características, porque a graça se destaca acima dos dons. O amor, acima do conhecimento. E a sinceridade na obra de DEUS confere uma honra maior ao homem, e o recomenda ao favor divino, mais do que o aprendizado, as especulações de difícil compreensão, e a capacidade de falar em línguas. Esta era aquela característica de Moisés que o apóstolo menciona quando desejava mostrar que CRISTO era maior que Moisés, sugerindo que Ele o foi neste exemplo principal da sua grandeza. Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, mas CRISTO, como Filho, Hebreus 2.2,5,6. DEUS confiava em Moisés para transmitir a sua vontade em todas as coisas a Israel. Israel confiava nele, para tratar, por seu intermédio, com DEUS. E ele era fiel a ambos. Ele dizia e fazia tudo na administração daquela grande missão como convinha a um homem bom e honesto, que não desejava nada além da honra de DEUS e do bem-estar de Israel. (2) Moisés foi, portanto, honrado com as revelações mais claras da vontade de DEUS, e uma comunhão mais íntima com DEUS, do que qualquer outro profeta. Ele: [1] Ouve mais de DEUS do que qualquer outro profeta, mais claramente e distintamente: “Boca a boca falo com ele”, ou face a face (Ex 30.11), como um homem fala com seu amigo, com quem ele conversa com liberdade e familiaridade, e sem nenhuma confusão ou consternação, como às vezes acontecia com outros profetas. Como Ezequiel, e o próprio João, quando DEUS falou com ele. Por intermédio dos outros profetas, DEUS enviava ao seu povo repreensões e predições do bem ou do mal, que eram transmitidas, de maneira suficientemente adequada, em palavras, exemplos e tipos sombrios, e em parábolas. Mas por meio de Moisés, Ele deu leis ao seu povo, e a instituição de santas ordenanças, que, de nenhuma maneira, poderiam ser transmitidas por palavras sombrias, mas deveriam ser expressas da maneira mais clara e inteligível. [2] Ele via mais de DEUS do que qualquer outro profeta: Ele via a semelhança do Senhor, como viu em Horebe, quando DEUS proclamou seu nome diante de si. Mas ele via somente a semelhança do Senhor. Os anjos e os santos glorificados sempre contemplam a face do nosso Pai. Moisés tinha o espírito de profecia de uma maneira peculiar a si mesmo, e que o colocava muito acima de todos os outros profetas. Ainda assim, aquele que é o menor no reino do céu é maior do que ele.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 478-479.
Nm 12. 7. Moisés, é fiel Neeman, um prefeito ou superintendente. Samuel é chamado, 1 Samuel 2:35; 3:20; Davi é chamado, 1 Samuel 18:27, Neeman, e o genro do rei. Jó 12:20, fala da Neemanim como um nome de dignidade. Ele também parece ter sido um título de respeito dado aos embaixadores, Provérbios 13:17; 25:13. Calmet bem observa que a fidelidade palavra é usada frequentemente para um emprego, escritório, ou dignidade, e refere-se a 1 Crônicas 9:22,26, 31; 2 Crônicas 31:12,15; 34:12, Moisés era um fiel, servo na casa de DEUS, bem tentou, e, portanto, ele usa-o como um familiar, e coloca a confiança nele.
ADAM CLARKE. Comentário Bíblico de Adam Clarke.
Hb 3.2. CRISTO é Apóstolo e Sumo Sacerdote por determinação e «nomeação» de DEUS, tal como Moisés foi nomeado para o seu ofício. A essa tarefa CRISTO foi «fiel», «leal», «digno de confiança», mostrando a fidelidade apropriada ao Pai, que o nomeara para tão elevado encargo. Evidentemente o autor sagrado tem em mente a passagem de Núm. 12:7. Moisés foi um «servo» que, conforme DEUS disse, foi «fiel em toda a minha casa». Essa declaração indica que lhe foi dado um serviço a fazer na economia divina, o serviço de governar a Israel, de edificar espiritualmente àquela nação. Moisés se caracterizou pela «fidelidade». No entanto, alguém maior do que Moisés viera a este mundo ultimamente; e esse alguém fora incumbido de maior comissão ainda; uma casa maior (a igreja) estava sendo edificada; CRISTO é co-edificador e Senhor sobre essa casa. Já Moisés fora apenas um servo fiel—mas CRISTO é o Filho fiel. O trecho de Heb. 2:17 já declarara que CRISTO fora fiel. CRISTO é tanto o criador do edifício físico como o criador do edifício espiritual, tanto do universo físico como da família celestial. (Ver Heb. 1:2 e 2:11 e ss.). Em ambas as coisas ele é o agente fiel de DEUS, que edifica a casa de DEUS—nessa casa ele é o Filho, e não algum mero servo. Sua fidelidade suprema é que o colocou naquela elevadíssima posição, em acréscimo ao fato de que a comissão por ele recebida ultrapassava em importância à missão de Moisés, ou à missão de qualquer outro simples «servo».
A fidelidade de CRISTO ficou demonstrada em toda a sua vida e atividade. Conforme diz Friedrich Rittelmeyer, em seu livro, Behold the Man (págs. 49:50): «...Quando ele curava os enfermos e quando os evitava; quando se retirava perante os seus inimigos ou quando os enfrentava; quando ele limitava suas atividades aos judeus, ou quando ministrava aos gentios; quando se retirava para lugares obscuros e quando resolveu firmemente dirigir-se a Jerusalém; quando ele tomou a azorrague na mão e quando ofereceu a mesma mão para ser cravada na cruz—a mesma consistente e inquebrantável vontade se manifestava em tudo quanto fazia, emergindo, das profundezas de sua alma, derramando-se dos mananciais de sua própria vida... E assim, ressoa através de tudo quanto CRISTO faz e diz, algo que parece vir dos mais profundos recessos do mistério do próprio mundo.
A fidelidade de Moisés era grande, pelo que também foi aprovado. Mas a fidelidade de CRISTO é maior, em pelo menos três particulares: 1. Porque, acima de todos, ele foi fiel; sua fidelidade ultrapassou a de todos, incluindo a de Moisés (ver Heb. 1:9). 2. Porque ele foi fiel em um ofício mais elevado, a saber, na fundação do edifício. Moisés fora apenas um servo nesse edifício. 3. Porque, na qualidade de Filho de DEUS, que compartilhou de sua natureza com os «filhos», permitiu que o edifício de DEUS tivesse as características apropriadas, o que envolvia uma missão e uma capacidade muito acima do que Moisés seria capaz de fazer.
«...a casa de DEUS...» As operações divinas são aqui pintadas como se fossem a ereção de uma casa. A criação original talvez esteja parcialmente em foco—foi uma obra de DEUS, mas também foi do Filho, como co-criador (ver Heb. 1:3); porém, é particularmente enfatizada aqui a «edificação espiritual», o que é uma ideia frequente no N.T. (Ver Heb. 2:19 e ss.). Os homens se tornam um «templo», edificado e habitado pelo ESPÍRITO SANTO, tornando-se assim moradia divina. Desse modo os remidos ganham supremo acesso a DEUS. CRISTO é o principal edificador dessa casa espiritual, que inclui a igreja. Moisés meramente tomou lugar como um dos servos,' dentro dessa família. Mas CRISTO é ao mesmo tempo o Filho e o Principal Edificador.
O termo «...casa...» sugere-nos a ideia de «família». Já foi salientado que existe certa comunhão de natureza entre o Filho e os filhos, pois ambos têm um só Pai. (Ver Heb. 2:11-13). Faz parte do desígnio do «edifício» de DEUS que o Filho seja duplicado, e isso no sentido mais pleno e literal, ficando infundida a sua natureza em outros filhos, de modo que venham a participar—de sua natureza, de seus atributos e de suas perfeições. É exatamente nisso que consiste o evangelho. A filiação é a natureza inerente da salvação. DEUS «edifica» a fim de fazer disso uma realidade. Ora, Moisés não podia fazer tal coisa, por ser ele uma mera criatura, e não o criador. Ele é apenas um outro dos filhos, embora estivesse encarregado de elevadíssima missão, por parte do Chefe da casa.
É mediante esses argumentos que o autor sagrado estabelece a superioridade do Filho de DEUS sobre Moisés; e isso requer que CRISTO receba uma atenção superior e uma lealdade superior àquelas conferidas a Moisés (ver o primeiro versículo deste capítulo). Seus argumentos são claros como cristal, plenamente em consonância com a doutrina cristã normal, que aparece no restante do N.T.
Mais adiante, o autor sagrado estenderá a superioridade de CRISTO sobre os «sacerdotes da lei do A.T.», já nos capítulos quinto em diante. Mas agora ele se concentra sobre a superioridade de CRISTO em relação a Moisés, porquanto sabia que seus leitores ficavam profundamente impressionados ante a menção do nome de Moisés. Por longos e longos anos tinham sido treinados a respeitar esse nome. Mas agora deveriam aprender que nenhum treinamento deveria levá-los a respeitar a Moisés acima de CRISTO. De fato, o respeito por Moisés deveria levá-los a respeitar a CRISTO acima de todos, porquanto Moisés era apenas um dos servos de CRISTO.
No texto aludido, Moisés é elevado acima dos profetas, pois a este DEUS fala mediante visões e sonhos. Em contraste com isso, falava face a face com Moisés, mostrando assim a elevadíssima estatura espiritual a que chegara este, dentro da «casa de DEUS», da família teocrática. No entanto, agora CRISTO é elevado acima dos profetas e. de Moisés; porquanto não apenas figura como um servo fiel, mas como o próprio edificador da casa. Todavia, CRISTO é também servo de DEUS (o que é exposto em Atos 3:13); mas esse aspecto não é enfatizado aqui. Antes, agora ele é visto como infinitamente superior a qualquer servo.
Assim como CRISTO é o Filho e o Construtor da casa, assim também age como Apóstolo e Sumo Sacerdote, segundo devemos entender a conexão entre o primeiro e o segundo versículos deste capítulo.
Hb 3.5.« ...fie l...» (ver o segundo versículo deste capítulo , quanto a notas expositivas sobre essa palavra, onde ela se aplica tanto a Moisés como a CRISTO).
«...em toda a casa de D eu s...» Essa expressão também se acha e é comentada no segundo versículo deste capitulo, embora ali haja uma variante textual que põe em dúvida a autenticidade da palavra «toda». Neste ponto, não há qualquer dúvida sobre a legitimidade desse termo. Moisés é declarado como «fiel em toda a casa de DEUS». É possível que essa expressão indique que a autoridade de Moisés penetrava em toda a casa de DEUS naquela época, e que ele se mostrou fiel no cumprimento de todos os seus deveres, atinentes àquela casa. Ou talvez o intuito seja o de dar a entender que a Missão de Moisés se revestia de importância universal, tendo algo a ver com todos os planos espirituais de DEUS, para todos os séculos. Dessa maneira, Moisés transcendeu em importância a todos os outros profetas, e não somente à sua própria geração; e, tal como CRISTO, foi revestido de um serviço muito maior e duradouro. Todavia, por maior que tivesse sido Moisés, foi apenas um servo. Foi um super-servo, mas o Filho de DEUS é quem dirige todos os servos. E CRISTO JESUS é o Filho de DEUS.
«O ponto da comparação está no fato de que Moisés e CRISTO estiveram ambos ocupados, não apenas como outros mensageiros divinos, com uma parte, mas com a ‘totalidade’ da economia divina. Os profetas trataram variegadamente deste ou daquele aspecto da verdade; os reis tiveram outra região da vida a dirigir; e os sacerdotes, outra ainda. Mas Moisés e CRISTO cuidaram da casa inteira de DEUS». (Westcott, in loc.). Mui provavelmente, isso significa que a autoridade de Moisés permeava a todos os recantos do governo de DEUS, naquela dispensação. Ele foi legislador, sacerdote e assumiu autoridade monárquica. Isso é verdade; mas também é provável que ele seja visto como alguém que transcendeu à sua própria geração e dispensação, no tocante à ordem de importância. Sua grandeza, entretanto, se devia exclusivamente ao fato de que ele foi feito grande pelo Filho de DEUS, que lhe confiou uma importantíssima missão, acima da de seus companheiros.
«...servo...» No grego temos o vocábulo «therapon», que em todas as páginas do N.T. é usada exclusivamente para indicar a Moisés. Outras alusões, na literatura bíblica, quanto ao uso desse termo, também plicam esse adjetivo somente a Moisés. A forma verbal, «therapeuo», significa «esperar», «prestar serviço aos deuses» (como um sacerdote), «atender aos enfermos».
Daí é que se originou nosso vocábulo moderno, «terapia». Sua forma nominal, pois, pode indicar todos os tipos de «servos», ainda que o termo seja usado para contrastar com os «escravos» (douloi), aqueles que servem não sem vontade própria. O «servo» é um homem livre, e seu serviço pode ser honorário, dado a ele em reconhecimento de seu valor; seja como for, seu serviço não é forçado. Talvez o autor sagrado tenha empregado essa palavra para indicar a posição de Moisés. E verdade, porém, que, na Septuaginta, essa palavra algumas vezes é usada para traduzir o termo hebraico que significa «escravo», casos em que nenhuma distinção ou prestígio fica subentendido no termo; contudo, é lógico pensarmos que o autor sagrado quis dizer algo dessa ordem, pois, do contrário, provavelmente teria usado o termo grego «doulos», «escravo». Porém, apesar de tão honrado , Moisés, como «servo», agiu de modo subserviente ao Filho—e essa é a lição principal aqui ensinada.
«...para testemunho ...» Essa declaração tem sido entendida como afirmativa que quer dar a entender que a fidelidade de Moisés foi um meio de autenticar sua mensagem falada e posteriormente escrita; mas essa ideia fica muito aquém do espírito do contexto. Pelo contrário, tudo quanto Moisés fez e disse, a sua missão inteira, teve o efeito de autenticar a vinda do Messias. Tal como tudo quanto fazia parte do A.T., em seu sistema de preceitos e sacrifícios, em seu sacerdócio, em seus reis, de algum modo prefigurava a pessoa de CRISTO, assim também Moisés, por maior que ele tivesse sido, foi apenas uma figura simbólica do grande Legislador e Sumo Sacerdote que é CRISTO. O particípio futuro, aqui usado, no original grego, parece dar a entender, ainda que essa maneira de entender não seja requerida, algum tempo subsequente ao próprio Moisés.
«Disse, na verdade, Moisés: O Senhor DEUS vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser...» (Atos 3:22, referindo-se à predição em Deut. 18:15). Era isso que estava na mente do autor sagrado, quando ele escreveu este versículo, embora não tivesse pensado especificamente sobre alguma passagem particular do A.T., que assim o afirme.
O contexto do décimo segundo capítulo do livro de Números, onde a autoridade de Moisés foi posta em dúvida, talvez pudesse limitar o sentido deste versículo à autenticação da missão de Moisés, como legislador, naqueles dias, e que a sua «fidelidade» seja vista como aquilo que lhe cabia fazer. O autor sagrado alicerça suas declarações sobre aquela secção; ou então a tinha em mente, conforme já pudemos observar no segundo versículo deste capítulo. Porém, é tolice supormos que o autor sagrado limita a compreensão dessas palavras ao contexto do trecho do A.T. Antes, ele lhes dava propositadamente uma aplicação mais vasta, vendo em Moisés uma prévia autenticação de CRISTO. Isso se adapta bem ao seu desígnio geral de exaltar a CRISTO como Filho, fazendo de Moisés servo de CRISTO. Assim sendo, até mesmo em tempos tão remotos, Moisés já era servo de CRISTO'.
Nisso, naturalmente, percebe-se como a importância de CRISTO penetra em todas as eras. CRISTO é uma figura cósmica. (Ver Heb. 9:9 acerca da tese do autor sagrado que as coisas do A.T. eram apenas símbolos das coisas por vir, na dispensação a ser introduzida por CRISTO). E o que ele diz aqui faz parte dessa tese.
«Moisés, apesar de arauto daquela doutrina que por algum tempo seria publicada ao povo antigo, ao mesmo tempo prestou testemunho acerca do evangelho, cuja publicação não começara ainda a ser feita; pois é evidente que o fim e término da lei é que seja atingida aquela perfeição de sabedoria contida no evangelho. Essa exposição parece estar inclusa no tempo futuro do particípio». (Calvino, in loc.).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 503-505.
Hb 3.2 Ao Senhor JESUS CRISTO, que representa absolutamente tudo na confissão cristã e na vida da igreja, o apóstolo contrapõe o homem de DEUS, Moisés, que ocupava uma posição central no pensamento de Israel. O que a obra redentora de CRISTO significa para a igreja do NT era para os judeus a saída de Israel do Egito sob Moisés. JESUS e Moisés são comparados entre si, sendo que determinados termos-chave da explicação do texto do AT são singularmente importantes para o apóstolo. Ele é (“foi” [BLH]) fiel àquele que o constituiu, como também o era Moisés em toda a casa de DEUS. Como
peculiaridade é destacada a fidelidade (o termo grego pistós “fiel” tem parentesco com a palavra pístis “fé”).
Ambos, Moisés e JESUS, comprovaram sua fidelidade e sua fé na tribulação. As palavras “que o estabeleceu” não significam que DEUS tivesse criado o Senhor JESUS CRISTO como qualquer outro de suas criaturas celestiais ou terrenas, mas elas indicam ou para a instalação de JESUS como Apóstolo e Sumo Sacerdote por parte de DEUS, o Pai, ou para a sua encarnação. Em todo caso o presente versículo destaca a dependência consciente de DEUS em que JESUS viveu durante sua existência humana. Ele próprio assegurou aos judeus: “O Filho nada pode fazer de si mesmo, a não ser aquilo que vê seu Pai fazer; porque tudo o que este fizer, o Filho também o faz de modo semelhante” (Jo 5.19; cf. Jo 17.8a).
A casa que foi confiada a Moisés era a tenda da revelação, o tabernáculo. O termo grego kataskeuázein “estabelecer”, “construir” (RC), “instalar” no v. 4 tem um significado peculiar em correlação com a edificação do tabernáculo em Hb 9.6. Exegetas do judaísmo tardio relacionaram essa palavra com todo o povo de Israel, que no AT é muitas vezes chamado de “casa de Israel”. Uma decisão segura e definitiva a esse respeito não é possível. Pelo contrário, ambas as explicações complementam-se de modo significativo.
Hb 3.3 JESUS e Moisés são comparados entre si com respeito à sua “glória” e “honra”. JESUS está para Moisés como o construtor de uma casa para a própria casa. Ele possui glória maior que Moisés, assim como o serviço da nova aliança ultrapassa em muito a glória do serviço da antiga aliança (2Co 3.7-11). Também Jo 1.17 ressalta a mesma realidade: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de JESUS CRISTO”. Nisso reconhecemos que, apesar de toda a convergência entre Moisés e JESUS, de fato existe uma diferença não apenas gradual, mas qualitativa! – No presente versículo JESUS CRISTO é chamado de “construtor”. Isso nos conduz ao próximo pensamento.
Hb 3.5 A comparação entre JESUS e Moisés é levada adiante. Mais uma vez destaca-se aquilo que ambos têm em comum: ambos receberam de DEUS o atestado de serem fiéis. Depois, porém, segue-se a ênfase nos contrastes: Moisés é somente o servo, ele governa em toda a sua casa que lhe foi confiada por DEUS. Porém JESUS CRISTO é imensamente superior a Moisés. Ele não é servo, mas Filho. Não está na casa para administrá-la, e sim estabelecido acima dela como Senhor e ao mesmo tempo como seu construtor. Sua “casa” é sua igreja. Nessa constatação o apóstolo une-se a todos os que creem: a […] casa somos nós!
Fritz Laubach. Comentário Esperança Cartas aos Hebreus. Editora Evangélica Esperança.
Hb 3. 2-6 Outro argumento é extraído da glória e da excelência de CRISTO, que eram superiores às de Moisés (w. 3-6); por isso eram eles ainda mais obrigados a considerar a CRISTO. (1) CRISTO era o edificador da casa, Moisés, apenas um membro dela. Por “casa” devemos entender a igreja de DEUS, o povo de DEUS incorporado sob o senhorio de CRISTO, seu Criador e cabeça, e sob ministros subordinados, de acordo com a sua lei, observando as instituições. CRISTO é o edificador dessa casa da igreja em todos os tempos. Moisés era um ministro na casa, era instrumento sob CRISTO ao governar e edificar a casa, mas CRISTO é o Criador de todas as coisas; pois Ele é DEUS, e ninguém menos do que DEUS poderia h edificar a igreja, nem colocar o fundamento, nem levantar a construção acima da terra. Não foi necessário nenhum poder menor para edificar a igreja do que o necessário para criar o mundo; o mundo foi feito do nada, a igreja foi feita de materiais completamente inadequados para tal edificação. CRISTO, que é DEUS, projetou a planta da igreja, proveu os materiais, e por força superior os dispôs para receber a forma; Ele ligou firmemente e uniu essa sua casa, estabeleceu a ordem nela e coroou tudo com sua própria presença, que é a verdadeira glória dessa casa de DEUS. (2) CRISTO era o senhor dessa casa, como também o seu edificador (w. 5,6). Essa casa é chamada casa dele, como Filho de DEUS. Moisés era somente um servo fiel, como testemunha das coisas que seriam reveladas posteriormente. CRISTO, como o eterno Filho de DEUS, é o proprietário legal e o governante soberano da igreja. Moisés era apenas um tipo de governante, como testemunha de todas as coisas relacionadas à igreja que seriam mais claramente, mais completamente e mais satisfatoriamente reveladas no evangelho pelo ESPÍRITO de CRISTO; e por isso CRISTO é digno de mais glória do que Moisés, como também de maior atenção e consideração. O apóstolo conclui esse argumento: [1] Com uma adaptação satisfatória dele a si mesmo e a todos os verdadeiros crentes (v. 6). “...a qual casa somos nós”: cada um de nós pessoalmente, à medida que somos o templo do ESPÍRITO SANTO, e CRISTO habita em nós pela fé; todos nós juntos, à medida que somos unidos pelos laços da graça, das verdades, das ordenanças, da disciplina do evangelho e das devoções. [2] Com uma descrição característica das pessoas que constituem essa casa: “...se tão-somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim; isto é, se mantivermos uma profissão ousada e franca das verdades do evangelho, sobre as quais estão edificadas nossas esperanças de graça e glória, e vivermos sob elas e de acordo com elas, de modo que tenhamos uma santa alegria nelas, que permanecerão até o final, não importa o que enfrentarmos ao fazê-lo”. Assim você vê que não é necessário somente que haja um bom começo nos caminhos de CRISTO, mas uma perseverança e constância neles até o fim. Temos aqui as orientações que devem seguir os que são participantes da dignidade e dos privilégios da casa de CRISTO. Em primeiro lugar, eles precisam receber as verdades do evangelho na sua cabeça e coração. Em segundo lugar, precisam edificar suas esperanças de felicidade sobre essas verdades. Em terceiro lugar, precisam fazer uma profissão franca dessas verdades. Em quarto lugar, precisam viver de acordo com elas de tal forma que as mantenham claramente em evidência, para que se alegrem em esperança, e então precisam perseverar até o fim. Em uma palavra, eles precisam caminhar íntima, coerente, corajosa e constantemente na fé e na prática do evangelho, para que o seu Senhor, quando vier, os reconheça e aprove.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 768.
ELABORADO: Pb Alessandro Silva.
 
Questionário da Lição 8 - Moisés - Sua liderança e seus auxiliares
Responda conforme a revista da CPAD do 1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Uma Jornada de Fé - A Formação do povo de Israel e sua herança espiritual
Complete os espaços vazios e marque com"V"as respostas verdadeiras e com"F"as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
‘__Ouve__ agora a minha __voz__; eu te aconselharei, e __DEUS__ será contigo [...]” (Êx 18.19).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Para cuidar da sua __obra__, DEUS __chama__ a quem Ele quer, e pelo seu __ESPÍRITO__ capacita essas pessoas para a sua santa missão.
 
I - O TRABALHO DO SENHOR E OS SEUS OBREIROS
3- Por que o obreiro deve ser despenseiro e não dono (Êx 18.13-27)?
(    ) Podemos ser laboriosos e dedicados na obra do Senhor como foi Moisés e ainda assim cometer falhas em nossa administração.
(    ) Um dos erros de Moisés e de alguns líderes da atualidade está no monopólio do poder administrativo.
(    ) Vejamos como exemplo Diótrefes (3 Jo 9,10). Este obreiro via a congregação como uma propriedade sua.
(    ) João repudiou e denunciou a recusa de Diótrefes em se relacionar com as outras lideranças e irmãos.
 
4- Como ocorre a falta de percepção do líder (Êx 18.14,17)?
(    ) Às vezes o líder não percebe as necessidades dos seus liderados.
(    ) Isso não significa que ele seja um mau líder, mas que, em alguns momentos, os que estão de fora têm uma percepção maior da nossa administração.
(    ) Jetro era sogro de Moisés e sacerdote; ele logo percebeu a dificuldade que Moisés estava tendo no exercício da sua liderança.
(    ) Eliseu também não percebia que os discípulos dos profetas enfrentavam uma séria necessidade atinente à moradia (2 Rs 6.1).
(    ) Talvez você, líder, não esteja percebendo as necessidades do seu rebanho, mas elas existem e não devem ser ignoradas.
(    ) Oremos para que DEUS levante homens fiéis como Jetro para sempre lhe ajudar.
 
5- Por que o líder necessita de ajudantes (Êx 18.18)?
(    ) Caso Moisés continuasse a trabalhar sozinho, logo estaria enfrentando um severo esgotamento físico e mental.
(    ) Ao mesmo tempo o povo também iria se cansar pela longa espera em pé (vv. 13,14).
(    ) Sozinho, ninguém é capaz de cuidar do rebanho do Senhor.
(    ) O líder não deve tentar fazer mais do que pode.
(    ) Também precisamos nos conscientizar de que nenhuma pessoa é insubstituível na obra de DEUS.
(    ) Mais cedo ou mais tarde cada um de nós será substituído, contudo, a obra de DEUS prosseguirá.
 
II - OS AUXILIARES DE MOISÉS NO MINISTÉRIO
6- O que faz DEUS para ajudar a quem faz sua obra (Êx 18.21)?
(    ) Para fazer a sua obra, DEUS levanta líderes principais, como Moisés, e de igual modo levanta líderes auxiliares.
(    ) Todo obreiro que está à frente do trabalho do Senhor, seja qual for a tarefa, necessita de auxiliares, cooperadores, colaboradores (Rm 16.3,21; 2 Co 8.23).
 
7- Quais foram os auxiliares de Moisés (Êx 18.25)? Complete:
Certamente Moisés teve muitos auxiliares cujos nomes não foram registrados nas Escrituras Sagradas, vejamos apenas alguns:
a) __Miriã__ era auxiliar de Moisés e também sua irmã. Era profetisa e cantora (Êx 1 5.20,21). Seu nome, em hebraico, corresponde em grego a __Maria__. Certa vez, levantou-se contra Moisés e pagou caro por sua rebeldia (Nm 12-lepra).
b) __Arão__, irmão de Moisés, seu porta-voz (Êx 4.14-16; 7.1,2) e __líder__ dos sacerdotes.
c) Os __anciãos__, também chamados príncipes no período mosaico. Eram líderes e representantes do povo (Dt 1.13-15; Êx 3.16,18). Outros auxiliares eram os __juízes__ e os levitas (Os 8.33; 24.1).
d) __Jetro__, o sogro de Moisés, não era israelita, mas demonstrou ser um homem cheio de __sabedoria__. Ele muito ajudou Moisés.
e) Josué, sucessor de Moisés (Nm 27.18-23), é mencionado pela primeira vez na Bíblia em Êxodo 17.9, num contexto que destaca a sua obediência a Moisés (33.11). Por ter sido fiel e obediente a Moisés foi o escolhido de DEUS para __suceder__ o Legislador.
 
III - QUALIDADES DE MOISÉS COMO LÍDER
8- Cite pelo menos 5 qualidades de Moisés como líder:
(    ) Mansidão, humildade, Piedoso, obediente e Fiel.
 
9- Como descobrimos as qualidades mansidão e humildade na liderança de Moisés (Nm 12.3) e qual o perigo da soberba?
(    ) DEUS falava com Moisés face a face.
(    ) Ele com humildade parou para ouvir os conselhos de Jetro, que não era nem mesmo israelita.
(    ) Se você deseja ser bem-sucedido em sua liderança, seja humilde.
(    ) A soberba, além de ser pecado, impede o líder de crescer.
(    ) A Palavra de DEUS diz que na "multidão de conselheiros, há segurança” (Pv 11.14), todavia, a soberba impede que o líder ouça seus auxiliares.
 
10- Como descobrimos as qualidades piedoso e obediente na liderança de Moisés?
(    ) Moisés era um exemplo de obediência e integridade e da mesma forma o obreiro precisa ser modelo dos fiéis (1 Pe 5.3).
(    ) O verdadeiro ministro de CRISTO precisa viver uma vida digna, não só diante de DEUS, mas também dos homens (2 Co 8.21; 1 Tm 6.11,12).
(    ) O servo deve viver e agir de modo honroso no trabalho, na vizinhança e na família.
(    ) A santidade é um imperativo na vida do obreiro.
(    ) Um bom ministro de CRISTO não apenas dá ordens, mas em tudo é o exemplo para o rebanho.
 
11- Qual a importância de ser Fiel a DEUS (Nm 12.7; Hb 3.2,5)?
(    ) Esta é uma das qualidades primordiais de um líder, pois “requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiei” (1 Co 4.2).
(    ) De nada adianta o líder cristão pregar e ensinar a Palavra, se ele é desobediente, displicente, e nem sequer pratica o que ensina.
(    ) A verdadeira fidelidade revela-se em nossos atos cotidianos.
(    ) Os olhos do Senhor estão à procura dos que são fiéis a Ele (SI 101.6).
(    ) Moisés foi fiel a DEUS, ao seu povo, à sua família. Sigamos seu exemplo.
 
CONCLUSÃO
12- Complete:
Ninguém pode fazer a obra de DEUS __sozinho__. O líder cristão precisa de __auxiliares__ dados por DEUS que o ajude. Não sejamos como muitos líderes que não sabem __delegar__ tarefas. Estes acabam sofrendo e fazendo a __obra__ de DEUS sofrer danos. Sigamos o exemplo de Moisés e seus auxiliares, que o ajudaram na __missão__ de conduzir o povo de DEUS até à Terra __Prometida___.
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
GARNER, Paulo . Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.
Teologia do Antigo Testamento - Walter C. Kaiser Jr. - Vida Nova
James, por Hendrickson Publishers - Edição Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos.
ÊXODO Introdução e Comentário - Por R. Alan Cole, Ph. D. Menzies College, da Universidade Macquarie - Sociedade Religiosa Vida Nova - Associação Religiosa Editora Mundo Cristão
C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 236-237.
Flávio Josefo. HISTÓRIA dos HEBREUS De Abraão à queda de Jerusalém. Editora CPAD.
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 7-8.
DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Êxodo. pag. 2.
Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 141.
MERRILL. Eugene H. Historia de Israel no Antigo Testamento. Editora CPAD. pag. 50-52, 54-56.
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/2013/12/1-licao-do-1-tri-2014-o-livro-de-exodo.html
http://www.gospelbook.net
www.ebdweb.com.br
http://www.escoladominical.net
http://www.portalebd.org.br/
http://aquieuaprendi.blogspot.com.br/2013/09/a-travessia-do-mar-vermelho.html