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331957816-20 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD Revista
Editora Betel, 2° Trimestre De 2024, TEMA: ORDENANÇAS
BÍBLICAS – Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma
vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, Escola Bíblica Dominical
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2024/05/escrita-licao-6-betel-ordenanca-para.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2024/05/slides-licao-6-betel-ordenanca-para-uma.html
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- OBEDECER É
MELHOR DO QUE SACRIFICAR
1.1. Obediência é
um princípio.
1.2. Obediência é
um plantio.
1.3. Obediência é
uma porta aberta.
2- QUEM RESISTE À
AUTORIDADE RESISTE A DEUS
2.1. Orem por todos
que exercem autoridade.
2.2. Obedecei a
vossos pastores e sujeitai-vos a eles.
2.3. Obedecei a
vossos pais, pois isto é justo.
3- OBEDIÊNCIA E
SUBMISSÃO
3.1. Obediência sem
submissão esconde interesse pessoal.
3.2. Submissão
reconhece os que presidem e ajuda na missão.
3.3. A submissão
firma a obediência.
TEXTO ÁUREO
“E, achado na forma
de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de
cruz.” Filipenses 2.8
VERDADE APLICADA
Ser obediente é
condição para prosseguir no processo de aperfeiçoamento cristão até chegar ao
nível de semelhança de CRISTO estabelecida pela vontade de DEUS.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar que
obedecer é melhor que sacrificar
- Explicar que quem resiste às autoridades resiste a DEUS
- Conscientizar acerca da obediência e submissão
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
ROMANOS 13
1- Toda alma esteja
sujeita às potestades superiores, porque não há potestade que não venha de DEUS;
e as potestades que já foram ordenadas por DEUS
2- Por isso, quem resiste à potestade resiste à ordenação de DEUS e os que
resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
HEBREUS 13
17- Obedecei a
vossos pastores e sujeitai-vos a eles, porque velam por vossas almas, como
aqueles que hão de dar conta delas, para que o façam com alegria, e não
gemendo, porque isso não vos seria útil.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA Is 1.19 A
importância de ouvir e obedecer.
TERÇA 5.29 É melhor obedecer a DEUS do que aos homens.
QUARTA At 5.32 DEUS deu o Seu ESPÍRITO aos que obedecem.
QUINTA Rm 5.19 Pela obediência de JESUS somos feitos justos.
SEXTA Ef 6.1 Os filhos devem ser obedientes aos pais.
SÁBADO 1 Pe 1.14 Exortação à obediência e santidade.
HINOS SUGERIDOS: 151, 302, 515
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os
filhos sejam obedientes aos pais, obedientes a DEUS e às leis.
PONTO DE PARTIDA:
Obedecer é melhor do que sacrificar.
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SUBSÍDIOS EXTRAS
PARA A LIÇÃO
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OBEDECEI A VOSSOS PASTORES. A
obediência e a fidelidade aos líderes cristãos, aos pastores e mestres, deve
basear-se numa superior lealdade a DEUS. A lealdade do crente, em escala
descendente, é a seguinte: (1) primeiramente, lealdade a DEUS num
relacionamento pessoal (ver Mt
22.37), inclusive fidelidade aos princípios da sua; (2) segundo, lealdade à
igreja visível, à medida que ela permanecer fiel a DEUS e a sua Palavra escrita
(Jo 15.12; Gl 6.10); e (3) terceiro,
lealdade aos dirigentes da igreja, enquanto permanecerem fiéis e leais a DEUS,
à sua Palavra e ao seu propósito para a igreja.
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Tendo nos ensinado, assim, as obrigações que os cristãos têm com os
seus ministros que já partiram, que consistem principalmente em seguir a sua fé
e não se afastar dela, o apóstolo nos revela agora qual é a obrigação que as
pessoas têm para com os seus ministros ainda vivos (v. 17) e as razões dessa
obrigação.
(1) A obrigação – de lhes obedecer e de se submeterem a eles. Aqui
não são requeridas uma obediência irrestrita ou uma submissão absoluta, mas só
na medida em que são apropriadas à mente e à vontade de DEUS reveladas na sua
Palavra; e, mesmo assim, é verdadeira obediência e submissão, e isso não
somente a DEUS, mas à autoridade do ofício ministerial, que procede de DEUS tão
certamente, em todas as coisas pertencendo a esse ofício, como também a
autoridade dos pais e dos magistrados civis nas coisas de sua esfera. Os
cristãos precisam se submeter a serem instruídos por seus ministros, e não se
acharem sábios demais, bons demais, ou grandes demais, para aprender deles. E,
quando acharem que as instruções ministeriais são concordantes com a palavra
escrita, devem obedecer-lhes.
(2) Os motivos para essa obrigação.
[1] Eles têm o governo sobre o povo; o seu ofício, embora não
magistral, mesmo assim é de verdadeira autoridade. Eles não têm autoridade
alguma para oprimir o povo, mas para conduzi-los nos caminhos de DEUS, ao
informá-los e instruí-los, explicando-lhes a palavra de DEUS, e ao aplicá-la
aos diversos casos. Eles não devem fazer leis por si mesmos, mas devem
interpretar as leis de DEUS; nem deve ser a sua interpretação recebida
imediatamente sem análise, mas as pessoas devem examinar as Escrituras, e, na
medida em que as instruções do seu ministro estiverem de acordo com essa regra,
devem recebê-las, “...não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade)
como palavra de DEUS, a qual também opera nos que creram”.
[2] Eles velam pela alma das pessoas, não para pegá-la em
armadilha, mas para salvá-la; para ganhá-la, não para si mesmos, mas para CRISTO;
para edificá-la em conhecimento, fé e santidade. Eles devem vigiar acerca de
tudo que pode ser prejudicial à alma dos homens, e lhes dar advertência de
erros perigosos, das artimanhas de Satanás, de juízos que se aproximam; eles
devem vigiar por todas as oportunidades para ajudar a alma dos homens a
progredir no caminho para o céu.
[3] Eles precisam prestar contas de como cumpriram a sua obrigação,
e o que aconteceu com as almas que lhes foram confiadas, se alguma se perdeu
devido à sua negligência, e se algumas foram trazidas e edificadas sob o seu
ministério.
[4] Eles terão alegria em dar um bom relatório de si mesmos e dos
seus ouvintes. Se então puderem dar um relatório da sua própria fidelidade e
sucesso, será um dia feliz para eles; aquelas almas que se converteram e foram
confirmadas sob o seu ministério serão a sua alegria e sua glória no dia do
Senhor JESUS.
[5] Se eles derem o seu relatório com tristeza, será para prejuízo
do povo e deles. É do interesse dos ouvintes que o relatório dos seus ministros
acerca deles seja dado com alegria, e não com tristeza. Se ministros fiéis não
forem bem-sucedidos, a tristeza será deles, mas o prejuízo será das pessoas. Os
ministros fiéis empenharam sua própria alma, mas o sangue e a ruína de um povo
infrutífero e infiel estarão sobre a própria cabeça do povo. Com. Bíblico -
Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
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OBEDIÊNCIA
As palavras hebraicas e gregas traduzidas como “obedecer” ou
“obediência” são geralmente shama‘ e as formas cognatas de akouo. O significado
básico de ambas é “ouvir”. De fato, muitas vezes que o tradutor se confronta
com estas palavras e seus cognatos, é muito difícil determinar se a tradução
mais apropriada é “ouvir” ou “obedecer”. Esta dificuldade, porém, oferece uma
visão profunda do conceito bíblico básico de obediência, um conceito que ocorre
tanto no AT como no NT.
Embora a obediência expresse uma ação que existe nas relações
humanas comuns (tais como discípulos aos mestres ou filhos aos pais), sua
referência mais significativa é a de um relacionamento que deve existir entre o
homem e DEUS. DEUS revela-se a si mesmo ao homem por sua voz e palavras. As
palavras devem ser ouvidas. Isto obviamente envolve uma recepção física das
palavras com uma suposta compreensão mental de seu significado.
Mas em termos da recepção da revelação de DEUS pelo homem, este
fato em si não é um ouvir verdadeiro. A atitude de ouvir verdadeiramente está
ligada à fé que recebe a Palavra divina e a traduz em ação. E uma resposta de
fé. E uma resposta positiva e ativa, não meramente ouvir e considerar de forma
passiva. Ouvir é agir. Em outras palavras, ouvir realmente a Palavra de DEUS é
obedecer à Palavra de DEUS. No NT, a ideia de se assumir a responsabilidade de
obedecer à Palavra ouvida, ou de se colocar sob esta responsabilidade, é
claramente enfatizada pelo termo kupakouo, uma composição dos termos “sob” e
“ouvir”.
Muitas passagens referentes ao ouvir e à obediência obviamente têm
em vista este aspecto de resposta positiva e ativa. “Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça” (Mt 11.15;
cf. 13.9,43; Ap 2.7,11,17,29; 3.6,13,22; 13.9). O homem sábio é aquele
que “ouve estas minhas [do Senhor JESUS] palavras e as pratica” (Mt 7.24). “As minhas ovelhas
ouvem a minha voz, e... me seguem" (Jo 10.27). Com respeito à
revelação que havia recebido em Patmos, João disse: “Bem-aventurado(s)... os
que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão
escritas” (Ap 1.3). Não há
nenhuma dicotomia entre o ouvir e o obedecer. O ouvir verdadeiro é a
obediência. A fé em si envolve obediência. O Senhor JESUS. Paulo e Tiago deixam
bem claro que a verdadeira fé emana da obediência. S.N.G. Dicionário Bíblico
Wycliffe
No AT, pelo fato de Abraão ter crido em DEUS e obedecido à sua voz,
todas as nações da terra se tornaram benditas (Gn 15.6; 22.18; 26.4,5). Obedecer à voz de DEUS é
equivalente a guardar a sua aliança (Êx 19.5; cf. 23.20-22); portanto,
os israelitas prometeram ser obedientes quando o Livro da Aliança /oi
ratificado com a aspersão de sangue (Ex 24.7,8). A reeducação do povo para
obedecer à lei era uma parte básica das cerimônias de renovação de aliança (Dt 27.1-10; 30.2,8,20; Js 24.24-27).
Ao castigar o rei Saul por sua obediência incompleta, Samuel
ensinou a grande verdade de que obedecer é melhor do que sacrificar (1 Sm 15.22). Em séculos
posteriores, a nação foi repetidamente advertida por sua desobediência a DEUS e
à sua lei (Is 42.24; Jr 3.13; 7.23-28; Sf 3.2; Ne 9.17,26). A obediência, ou a falta
dela, pode ser tanto interior, do coração (Pv 3.1), ou meramente
exterior, no sentido de uma obediência forçada (Sl 72.8-11).
No NT, Paulo fala da “obediência da fé” (ou “por fé”) por parte dos
cristãos (Rm 1.5; cf. Act 6.7). A frase em grego é a
mesma que foi utilizada em Romanos
16.26, onde ele escreve que o evangelho conduz à “obediência da fé”. O
apóstolo está, evidentemente, referindo-se ao desejo de DEUS de que os gentios,
ao ouvirem o evangelho, obedeçam-no recebendo-o pela fé, confiando em seus
termos (cf. 1 Pe 1.2,22; 1 Jo 3.23). Paulo adverte
quanto ao terrível castigo que aguarda aqueles que se recusam a obedecer ao
evangelho de nosso Senhor JESUS CRISTO (2 Ts 1.8; cf. Rm 2.8; 1 Pe 2.7,8). Ele elogia os Coríntios
por sua obediência ao evangelho de CRISTO que professavam (2 Co 9.13).
Como um exemplo de obediência, Paulo e Pedro apontam para o Senhor JESUS
CRISTO que “humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte” (Fp 2.8; cf 1 Pe 2.18,21). Paulo fala da obediência
de CRISTO ao fazer a expiação pelos pecadores, em contraste com a desobediência
de Adão e seus descendentes (Rm
5.19). A declaração em Hebreus
5.8 de que Ele “aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu”, deve
significar que CRISTO fez da experiência de obedecer ao Pai algo real. Ao agir
assim, Ele cumpriu o propósito eterno da Divindade vivendo toda a sua vida como
nosso representante, obedecendo e sofrendo em nosso lugar e por nossa causa,
satisfazendo completamente a lei, em todos os seus aspectos (J. O. Buswell,
Jr., A Systematic Theology of the Christian Religion, Grand Rapids. Zondervan,
1962, II, lllss,). Dicionário Bíblico Wycliffe
A Palavra de DEUS exorta os servos (escravos) a obedecerem a seus
senhores (Ef 6.5-8; Cl 3.22; 1 Tm 6.1; Tt 2.9); os cristãos, a
obedecerem a seus líderes (Hb
13.17); as mulheres, a obedecerem a seus maridos (Tt 2.5; Ef 5.22-24; 1 Pe 3.1-6); e os
filhos, a obedecerem a seus pais (Ef 6.1; Cl 3.20; cf. Pv 6.20; 23.22; 29.15). Portanto, os crentes
como um todo são caracterizados como “filhos obedientes” (1 Pe 1.14; cf. Rm 6.16,17; Hb 5.9). A desobediência aos
pais é considerada uma marca da depravação humana (Rm 1.30) e um sinal dos
últimos dias (2 Tm 3.2). Os
cristãos são ensinados a obrigar cada pensamento humano a se render em
obediência a CRISTO (2 Co 10.5).
O mais alto nível de obediência para o cristão é fazer a vontade de DEUS de
todo o coração (Rm 6.17),
e não por uma mera complacência exterior. Ele possui um espírito de obediência
que cria dentro de si o desejo de obedecer no pensamento e através de atitudes
(por exemplo, Mt 5.28,44; 19.21,22). O cristão tem a mente
de CRISTO (Fp 2.5), pois a
Palavra de DEUS está dentro de seu coração e ele deleita-se em fazer a vontade
de DEUS (Sl 40.8; cf. Hb 10.5-9). . J.R. Dicionário
Bíblico Wycliffe
OBEDIÊNCIA DE CRISTO
Esta obediência inclui a aceitação voluntária de CRISTO em relação
à encarnação, quando DEUS Pai falou com o Filho no passado eterno, como
registrado no Salmo
40.6-8 (cf. Hb
10.5-10). Sua vida de obediência perfeita ao Pai é mostrada por Ele ter
“nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4), e por ter guardado a
lei de forma perfeita. Ele cumpriu a vontade de DEUS em seu nascimento (Lc 2.21,22,39), em sua infância (Lc 2.52), em seu batismo (Mt 3.15), em sua tentação, na
qual triunfou sobre Satanás em contraste com Adão que caiu (Mt 4.1-11; Lc 4.1-13), e por toda
a sua vida (Jo 4.34; 6.38; 8.29,46; 15.10; 17.4; Act 3.14; 2 Co 5.21; Hb 4.15). Ninguém poderia
convencê-lo de desobediência a DEUS ou à sua lei (Jo 8.46; Hb 5.8,9). Embora tenha lutado contra
o horror de sua futura condenação, ao ser feito pecado por nós, carregando
nossos pecados em seu próprio corpo no madeiro (2 Co 5.21; 1 Pe 2.24), ainda assim, Ele
submeteu-se, em obediência, até sua morte na cruz (Fp 2.8).
E costume dividir a obediência de CRISTO em duas fases: sua vida de
obediência ativa e seu sofrimento e morte, ou sua obediência passiva. Sua
obediência ativa então toma- se a base da justiça que nos é imputada; e sua
obediência passiva, a expiação por nossos pecados e nosso perdão. A divisão não
é totalmente satisfatória; porém seu sofrimento teve inicio antes da cruz, e o
mérito de sua morte sacrificial reside em sua vida sem pecado, completamente
santa (1 Pe 1.18,19). CRISTO e Adão são uma
antítese (Rm 5.12-19).
Através do primeiro Adão, o pecado e a morte entraram no mundo; através do
segundo, a justiça e a vida (vv. 12,17). Pela desobediência de Adão, todos se
tornaram pecadores e morreram espiritual mente; através da obediência do Senhor
JESUS CRISTO, todos os que estão nele tornam-se justos e vivos (v. 19; cf. 1 Co 15.22). A perfeita
obediência do Salvador deve ser o nosso exemplo (Hb 12.1,2; 1 Pe 2.21). R. A. K. Dicionário
Bíblico Wycliffe
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PAIS
E FILHOS – comentários BEP - CPAD
Cl 3.21 “Vós, pais, não
irriteis a vossos filhos, para que não percam
o
ânimo.”
É
obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a
disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida
e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu
emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
Segundo
a palavra de Paulo em Ef 6.4
e Cl 3.21, bem como as
instruções de DEUS em muitos trechos do AT (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é
responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida
do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem
a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A
igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos.
A
essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o
coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador
(ver Lc 1.17).
Na
criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como
também corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos
filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14,
21).
Seguem-se
quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a CRISTO:
Dediquem
seus filhos a DEUS no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
Ensinem
seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniquidade.
Incutam neles a consciência da atitude de DEUS para com o pecado e do seu
julgamento contra ele (ver Hb
1.9).
Ensinem
seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
Protejam
seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los
espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais
(Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
Façam
saber a seus filhos que DEUS está sempre observando e avaliando aquilo que
fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
Levem
seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em CRISTO, ao arrependimento e ao
batismo em água (Mt 19.14).
Habituem
seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de DEUS, se mantém
os padrões de retidão e o ESPÍRITO SANTO se manifesta. Ensinem seus filhos a
observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
Motivem
seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para DEUS
(2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são
forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que
seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com CRISTO (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
Instruam-nos
sobre a importância do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j)
Ensinem a seus filhos que DEUS os ama e tem um propósito específico para suas
vidas (Lc 17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
Instruam
seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto
doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m)
Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At
6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n)
Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles
devem saber que “todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão
perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de DEUS em
intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, - sobre a oração de JESUS
por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p)
Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas
vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas
suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
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OBEDIÊNCIA - πειθω
peitho (Grego) Strong Português
1) persuadir
1a) persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
1b) fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém,
ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
1c) tranquilizar
1d) persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para
fazer algo
2) ser persuadido
2a) ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
2a1) acreditar
2a2) ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
2b) escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
3) confiar, ter confiança, estar confiante
SUBMISSÃO - υπεικω hupeiko (Grego) Strong Português
1) não resistir mais, mas entregar-se, render-se (de combatentes)
2) metáf. obedecer a autoridade e a admoestação, submeter-se
כחש SUBMISSO kachash (Hebraico) Strong Português
1) enganar, mentir, falhar, tornar-se tendencioso, ser
desapontador, ser falso, ser insuficiente, ser descoberto como mentiroso,
desmentir, negar, disfarçar, agir falsamente
1a) (Qal) tornar-se tendencioso
1b) (Nifal) encolher, fingir obediência
1c) (Piel)
1c1) enganar, negar falsamente
1c2) agir enganosamente
1c3) encolher
1c4) desapontar, falhar
1d) (Hitpael) encolher, fingir submissão
SUBMISSO - υποτασσω hupotasso (Grego) Strong Português
1) organizar sob, subordinar
2) sujeitar, colocar em sujeição
3) sujeitar-se, obedecer
4) submeter ao controle de alguém
5) render-se à admoestação ou conselho de alguém
6) obedecer, estar sujeito
Um termo militar grego que significa “organizar [divisões de tropa] numa forma
militar sob o comando de um líder”. Em uso não militar, era “uma atitude
voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar um carga”.
Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos (E.R.C.). O espírito dos
anciãos deve ser carinhoso e respeitoso, um exemplo fácil e natural para os
mais jovens seguirem. Todos devem estar revestidos (envolvidos em) de
humildade, merecendo assim a graça de DEUS que é tanto a causa como o resultado
da humildade. Pedro cita Pv. 3:34 (LXX) para apoio de sua doutrina (cons. Tg.
4:6) e reforça sua admoestação (cons. Tg. 4:10). Aquele que é humilde pela
graça, pode descansar, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele
tem cuidado de vós (ele se preocupa convosco).
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O discípulo e a
obediência
A obediência é o
caminho mais seguro para se obter a s mais ricas bênçãos de DEUS. a obediência
requerida pelo evangelho só é possível pela fé.
A palavra obedecer
significa “dar ouvidos a” ou ouvir debaixo autoridade ou influência de quem
fala.
Devemos obedecer a
DEUS incondicionalmente
JESUS CRISTO
obedeceu a DEUS sendo obediente até a morte, e morte de cruz; ele é o modelo .
Exemplo de homens
obedientes: no Velho Testamento, Noé (Gn 6.22- fez tudo conforme DEUS mandou;
Hb 11.7) e Abraão (recebeu tudo de DEUS porque deu a DEUS tudo que tinha;
Hb11.8) e no Novo Testamento, Ananias e Paulo (At 26.19; a obediência de Paulo
trouxe Benefício ao mundo todo e lhe custou a vida - 2 Tm 4.7).
Devemos obedecer a
DEUS através de sua palavra, à igreja e aos nossos pastores ou líderes.
A obediência é
melhor do que sacrificar (1 Sm 15.22) e traz efeitos benéficos à nossa vida.
Obedecer ou
desobedecer afeta toda uma existência.
Obediência aos
patrões (Ef 6.5; Cl 3.22)
Obediência aos pais
faz futuro ser melhor.(Cl 3.20)
Obediência aos
pastores.(Hb 13.17; comparando o que nos ensinam com a bíblia. – 1 Ts 5.21-22)
A obediência à
igreja é sempre à luz da palavra de DEUS. não é a igreja que dita as normas, é
a bíblia.
A obediência a DEUS
nos dá o espírito santo. (At 5.32).
A obediência a DEUS
nos deixa inabaláveis. (Mt 7.24).
A obediência a DEUS
nos torna conhecidos. (Rm 16.19).
A obediência a DEUS
o glorifica. (2 Co 9.13).
A obediência a DEUS
nos torna irrepreensíveis. (Fl 2.12-15).
LIGUE A COLUNA À
ESQUERDA COM A
REFERÊNCIA CORRETA À DIREITA
1 |
A QUEM OBEDECER
EM 1º LUGAR. |
8 |
II Ts 3.14 |
2 |
EXEMPLO DE
OBEDIÊNCIA NA IGREJA. |
7 |
Rm 6.12 |
3 |
O PECADO AGRADA
ÀS CONCUPISCÊNCIAS E NÃO A DEUS. |
6 |
At 5.29 |
4 |
A OBEDIÊNCIA DE
TODAS AS COISAS DEPENDE DE NOSSA FÉ. |
5 |
Lc 17.6 |
5 |
A DESOBEDIÊNCIA
DE UM TROUXE A CONDENAÇÃO E A OBEDIÊNCIA DE UM TROUXE A SALVAÇÃO. |
4 |
Hb 5.8 |
6 |
OS PENSAMENTOS
DEVEM FICAR PRESOS À OBEDIÊNCIA. |
3 |
Ef 5.6 |
7 |
A IRA DE DEUS
ESTÁ SOBRE OS DESOBEDIENTES. |
2 |
II Co 10.5 |
8 |
O SOFRIMENTO DE
CRISTO FOI POR OBEDIÊNCIA A DEUS. |
1 |
Rm 5.19 |
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Recomendação ao Amor Fraternal. A
Glória e Condescendência de CRISTO
Filipenses 2:1-11
Nesse capítulo, o apóstolo retoma o
assunto onde o deixou no capítulo anterior, com mais exortações aos deveres
cristãos. Ele os compele a terem o mesmo parecer e serem humildes, em
conformidade com o exemplo do Senhor JESUS, o grande padrão de humildade e
amor. Aqui podemos observar:
Aqui está um padrão do evangelho
proposto para nossa imitação, e esse é o exemplo do nosso Senhor JESUS CRISTO:
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS”
(v. 5). Observe: Os cristãos devem ter o mesmo sentimento de CRISTO. Devemos
imitar a sua vida, se queremos nos beneficiar da sua morte. “Se alguém não tem
o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele” (Rm 8.9). Qual era o sentimento
de CRISTO? Ele era notavelmente humilde; precisamos aprender isso dele. “...aprendei
de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Se somos, de
fato, humildes, devemos sentir o mesmo; e, se queremos ser semelhantes a CRISTO,
devemos ser humildes. Devemos andar no mesmo espírito e nos mesmos passos do
Senhor JESUS, que se humilhou a si mesmo a ponto de sofrer e morrer por nós.
Não somente para satisfazer a justiça de DEUS, e pagar o preço da nossa
redenção, mas para servir de exemplo, para que sigamos os seus passos. Temos
aqui as duas naturezas e os dois estados do nosso Senhor JESUS. É perceptível
que o apóstolo, tendo oportunidade de mencionar o Senhor JESUS, e em virtude do
sentimento que havia nele, busca alongar-se acerca da descrição da sua pessoa.
Este é um assunto agradável, e um ministro do evangelho deve ter prazer em
discorrer a respeito dele. Qualquer oportunidade deveria ser prontamente
aproveitada.
1. Temos aqui as duas naturezas de CRISTO:
sua natureza divina e sua natureza humana.
(1) “...que, sendo em forma de DEUS...”
(v. 6), tomando parte da natureza
divina, como o unigênito e eterno Filho de DEUS. Isso está de acordo com João 1.1: “No princípio, era
o Verbo, e o Verbo estava com DEUS”: isso significa a mesma coisa que ser a “...imagem
do DEUS invisível” (Cl 1.15),
e “...o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa” (Hb 1.3). “...não teve por
usurpação ser igual a DEUS”. Ele não se sentiu culpado de violar algo que não
pertencia a Ele, ou apropriar-se de direito alheio. Ele disse: “Eu e o Pai
somos um” (Jo 10.30). É o
grau mais alto de usurpação para qualquer mero ser humano ou criatura aspirar
ser igual a DEUS, ou professar ser um com o Pai. Isto não é roubar a DEUS nos
dízimos e nas ofertas, mas no direito da sua divindade (Ml 3.8). Alguns entendem que a
expressão sendo em forma de DEUS – en morphe Theou huyparchon se refere à sua
manifestação em uma glória divina e majestosa aos patriarcas, e aos judeus, no
Antigo Testamento, que com freqüência era chamada de glória, de Shequiná. A
palavra é usada nesse sentido pela LXX e pelo Novo Testamento. Ele “...manifestou-se
a dois deles”, en hetera morphe – em outra forma (Mc 16.12). Metemorphote – Ele
foi transfigurado diante deles (Mt
17.2, versão inglesa KJV). E “...não teve por usurpação ser igual a DEUS”.
Ele não buscou agarrar-se a essa glória, nem cobiçar aparecer nela. Ele
esvaziou-se da majestade do seu aspecto anterior enquanto esteve nesta terra, o
que parece ser o sentido da expressão peculiar: ouk harpagmon hegesato.
(2) Sua natureza humana:
“...fazendo-se semelhante aos homens” e “...achado
na forma de homem”. Ele realmente se tornou homem, participou da nossa carne e
sangue, apareceu com a natureza humana e assumiu essa natureza voluntariamente;
foi seu próprio ato e por seu próprio consentimento. Não podemos dizer que a
nossa participação na natureza humana é assim. Ele, na verdade, “...aniquilou-se
a si mesmo”, esvaziou-se das honras e glórias do mundo acima e da sua aparência
anterior, para vestir-se com os trapos da natureza humana. Ele foi, em tudo,
semelhante a nós (Hb 2.17).
2. Vemos então os seus dois estados,
o de humilhação e o de exaltação.
(1) Seu estado de humilhação.
Ele não só tomou sobre si a
semelhança e forma de homem, mas a forma de servo, isto é, um homem em um
estado desprezível. Ele não era apenas o servo de DEUS que fora escolhido, mas
veio para ministrar aos homens, e esteve no meio deles como alguém que serviu
em um estado desprezível e servil. Imaginaríamos que o Senhor JESUS, ao se
tornar homem, se tornasse um príncipe e aparecesse em esplendor. Mas ocorreu
exatamente o oposto: “...tomando a forma de servo”. Ele foi criado de maneira
humilde, provavelmente trabalhando com seu pai na sua profissão. Toda a sua
vida foi uma vida de humilhação, baixeza, pobreza e desgraça; Ele não tinha
onde reclinar a sua cabeça, vivia de esmolas, era “...homem de dores,
experimentado nos trabalhos”, não demonstrava pompa exterior ou qualquer marca
de distinção em relação às outras pessoas. Essa foi a humilhação da sua vida.
Mas o passo mais desprezível da sua humilhação foi a sua morte na cruz. Ele foi
“...obediente até à morte e morte de cruz”. Ele não somente sofreu, mas foi
voluntariamente obediente; Ele obedeceu à lei, sob a qual se colocou
voluntariamente como Mediador, e por meio da qual foi obrigado a morrer. “...tenho
poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu
Pai” (Jo 10.18). Ele nasceu
sob a lei (Gl 4.4).
Ressalta-se a maneira da sua morte, que tinha nela todas as circunstâncias
possíveis de humilhação: “...e morte de cruz”, uma morte maldita, dolorosa e
vergonhosa – uma morte amaldiçoada pela lei (“Maldito todo aquele que for
pendurado no madeiro”, veja Gl
3.13), cheia de dor, o corpo pregado através das partes nervosas (das mãos
e dos pés) e pendurado com todo o seu peso sobre a cruz; e a morte de um
malfeitor e um escravo, não de um homem livre, exposto como espetáculo público.
Tal era a condescendência do JESUS bendito.
(2) Sua exaltação:
“Pelo que também DEUS o exaltou
soberanamente”. Sua exaltação foi a recompensa da sua humilhação. Pelo fato de
Ele se humilhar, DEUS o exaltou; e o exaltou soberanamente, hyperypsose – a uma
posição extraordinariamente elevada. Ele exaltou sua pessoa completa, a
natureza humana, bem como a divina; porque Ele veio na forma de DEUS bem como
na forma de homem. Com sua natureza divina, tinha seus direitos e a
manifestação da “...glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo 17.5), não uma nova
obtenção de glória; e assim o próprio Pai é exaltado. Mas a exaltação
distintiva relacionava-se à sua natureza humana que, sozinha, parece ser capaz
disso, embora em conjunção com a divina. Sua exaltação aqui consiste em honra e
poder. Em honra, pois assim Ele recebeu “...um nome que é sobre todo o nome”,
um título de dignidade acima de todas as criaturas, homens e anjos. E, em
poder: “...para que ao nome de JESUS se dobre todo joelho...”. Toda criação
deve estar sujeita a Ele: “...dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da
terra”, os habitantes do céu e da terra, os vivos e os mortos. Ao nome de JESUS;
não ao som da palavra, mas da autoridade de JESUS; todos devem prestar uma
homenagem solene. E que “...toda língua confesse que JESUS CRISTO é o Senhor,
para glória de DEUS Pai” – cada nação e língua deveria publicamente reconhecer
o império universal do Redentor exaltado, que disse: “É-me dado todo o poder no
céu e na terra” (Mt 28.18).
Observe a vasta extensão do reino de CRISTO; ele alcança o céu e a terra, e a
todas as criaturas que neles estão, anjos e homens, mortos e vivos. “...para
glória de DEUS Pai”. Observe: Confessamos que JESUS CRISTO é Senhor para a
glória de DEUS, o Pai; porque é sua vontade que todos honrem o Filho, como
honram o Pai. Todo respeito prestado a CRISTO redunda na honra do Pai. “...quem
me recebe a mim, recebe aquele que me enviou” (Mt 10.40). Com. Bíblico -
Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Filipenses 2 – comentários BEP - CPAD
2.3 POR HUMILDADE. Devido ao egocentrismo inato do homem caído, o
mundo não tem em alta estima a humildade e a modéstia. A Bíblia, no entanto,
com seu conceito teocêntrico do homem e da salvação, atribui máxima importância
à humildade. (1) A humildade bíblica subentende a consciência das nossas
fraquezas e a decisão de atribuir de imediato todo crédito DEUS e ao próximo,
por aquilo que realizamos (Jo
3.27; 5.19; 14.10; Tg 4.6). (2) Devemos ser
humildes porque somos simples criaturas (Gn 18.27); somos pecaminosos
à parte de CRISTO (Lc
18.9-14) e não podemos jactar-nos de nada (Rm 7.18; Gl 6.3), a não ser no Senhor (2 Co 10.17). Logo,
dependemos de DEUS para nosso valor e para nossa frutificação, e não podemos
realizar nada de valor permanente sem a ajuda de DEUS e do próximo (Sl 8.4,5; Jo 15.1-16). (3) A
presença de DEUS acompanha aqueles que andam em humildade (Is 57.15; Mq 6.8). Maior graça é dada
aos humildes, mas DEUS resiste aos soberbos (Tg 4.6; 1 Pe 5.5). Os mais zelosos
filhos de DEUS servem "ao Senhor com toda a humildade" (At 20.19). (4) Como crentes,
devemos viver em humildade uns para com os outros, considerando-os superiores a
nós mesmos (cf. Rm 12.3).
(5) O oposto da humildade é a soberba, um senso exagerado da importância e da autoestima
da pessoa que confia no seu próprio mérito, superioridade e realizações. A
tendência inevitável da natureza humana e do mundo é sempre à soberba, e não à
humildade (1 Jo 2.16; cf. Is 14.13,14; Ez 28.17; 1 Tm 6.17).
2.5 HAJA EM VÓS O MESMO SENTIMENTO. Paulo enfatiza como o Senhor JESUS
deixou a glória incomparável do céu e humilhou-se como um servo, sendo
obediente até à morte para o benefício dos outros (vv. 5-8). A humildade
integral de CRISTO deve existir nos seus seguidores, os quais foram chamados
para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem.
2.6 SENDO EM FORMA DE DEUS. JESUS sempre foi DEUS pela sua própria
natureza e igual ao Pai antes, durante e depois da sua permanência na terra
(ver Jo 1.1; 8.58; 17.24; Cl 1.15,17; ver Mc 1.11; Jo 20.28). CRISTO, no
entanto, não se apegou aos seus direitos divinos, mas abriu mão dos seus
privilégios e glória no céu, a fim de que nós, na terra, fôssemos salvos.
2.7 ANIQUILOU-SE A SI MESMO. O texto grego do qual foi traduzida
esta frase, diz literalmente, que ele "se esvaziou", i.e., deixou de
lado sua glória celestial (Jo
17.4), posição (Jo 5.30;
Hb 5.8), riquezas (2 Co 8.9), direitos (Lc 22.27; Mt 20.28) e o uso de
prerrogativas divinas (Jo 5.19;
8.28; 14.10). Esse
"esvaziar-se" importava não somente em restrição voluntária dos seus
atributos e privilégios divinos, mas também na aceitação do sofrimento, da
incompreensão, dos maus tratos, do ódio e, finalmente, da morte de maldição na
cruz (vv. 7,8).
2.7 A FORMA DE SERVO... SEMELHANTE AOS HOMENS. Para trechos na
Bíblia que tratam de CRISTO assumindo a forma de servo, ver Mc 13.32; Lc 2.40-52; Rm 8.3; 2 Co 8.9; Hb 2.7,14. Embora permanecesse em
tudo divino, CRISTO tomou sobre si uma natureza humana com suas tentações,
humilhações e fraquezas, porém sem pecado (vv. 7,8; Hb 4.15).
2.12 OPERAI A VOSSA SALVAÇÃO. Como crentes salvos pela graça,
devemos concretizar a nossa salvação até o fim. Se deixarmos de fazê-lo, nós a
perderemos. (1) Não desenvolvemos a nossa salvação por meros esforços humanos,
mas por meio da graça de DEUS e do poder do ESPÍRITO SANTO que nos foram
outorgados. (2) A fim de desenvolvermos a nossa salvação, devemos resistir ao
pecado e atender os desejos do ESPÍRITO SANTO em nosso íntimo. Isso envolve um
esforço contínuo e ininterrupto, de usar todos os meios determinados por DEUS
para derrotarmos o mal e manifestarmos a vida de CRISTO. Sendo assim,
concretizar a nossa salvação é concentrar-nos na importância da santificação
(ver Gl 5.17). (3)
Operamos a nossa salvação, chegando cada vez mais perto de CRISTO (ver Hb 7.25) e recebendo seu
poder para querer e efetuar a boa vontade de DEUS (ver v. 13). Deste modo,
somos "cooperadores de DEUS" (1 Co 3.9) para a nossa
completa salvação no céu. (4) Desenvolver a nossa salvação é tão vital que deve
ser feito "com temor e tremor".
2.12 TEMOR E TREMOR. Na salvação efetuada por CRISTO, Paulo vê
lugar para "temor e tremor" da nossa parte. Todo filho de DEUS deve
possuir um santo temor que o faça tremer diante da Palavra de DEUS (Is 66.2) e o leve a
desviar-se de todo mal (Pv 3.7;
8.13). O temor (gr.
phobos) do Senhor não é de conformidade com a definição frequentemente usada, a
mera "confiança reverente", mas inclui o santo temor do poder de DEUS,
da sua santidade e da sua justa retribuição, e um pavor de pecar contra Ele e
das consequências desse pecado (cf. Êx 3.6; Sl 119.120; Lc 12.4,5). Não é um temor
destrutivo, mas um temor que controla e que redime e que aproxima o crente de DEUS,
de suas bênçãos, da pureza moral, da vida e da salvação (cf. Sl 5.7; 85.9; Pv 14.27; 16.6)
2.13 DEUS É O QUE OPERA EM VÓS. A graça de DEUS opera nos seus
filhos, para produzir neles tanto o desejo quanto o poder para cumprir a sua
vontade. Mesmo assim, a obra de DEUS dentro de nós não é de compulsão, nem de
graça irresistível. A obra da graça dentro de nós (1.6; 1 Ts 5.24; 2 Tm 4.18; Tt 3.5-7) sempre
depende da nossa fidelidade e cooperação (vv. 12,14-16)
2.15 GERAÇÃO CORROMPIDA E PERVERSA. JESUS e os apóstolos
enfatizaram que o mundo em que vivemos é uma "geração incrédula e
perversa" (Mt 17.17;
cf. 12.39; At 2.40). O povo deste mundo
tem mentalidade errada, valores distorcidos, critérios imorais de vida e
rejeitam as normas e padrões da Palavra de DEUS. Os filhos de DEUS devem
separar-se do mundo e ser inculpáveis, puros de coração e irrepreensíveis, a
fim de proclamarem ao mundo perdido a gloriosa redenção em CRISTO (Cf. 1 Jo 2.15).
2.17 E, AINDA QUE SEJA OFERECIDO... SOBRE O SACRIFÍCIO. O amor e a
solicitude de Paulo pelos filipenses era tão grande, que ele estava disposto a
dar a sua vida por eles, como se fosse uma oferenda a DEUS. (1) Paulo não
lastimaria; antes se regozijaria como a vítima do sacrifício, se assim os
filipenses passassem a ter mais fé em CRISTO e mais amor a Ele (cf. 2 Tm 4.6). (2) Já que Paulo
tinha tamanho amor sacrificial pelos seus filhos espirituais na fé, que
sacrifícios e sofrimentos devemos estar dispostos a enfrentar em prol da fé dos
nossos próprios filhos? Para que nossos filhos tenham uma vida inteiramente
dedicada ao Senhor, se necessário for, devemos dar até a nossa vida como oferta
ao Senhor.
2.19 TIMÓTEO. Timóteo era um bom exemplo do que um ministro e
missionário de DEUS deve ser. Era um estudante zeloso e obediente à Palavra de DEUS
(2 Tm 3.15); um servo
perseverante e digno de CRISTO (1
Ts 3.2); um homem de boa reputação (At 16.2), amado e fiel (1 Co 4.17), com solicitude
genuína pelo próximo (v. 20), fidedigno (2 Tm 4.9,21) e dedicado a Paulo e ao
evangelho (v. 22; Rm 16.21).
2.21 PORQUE TODOS BUSCAM O QUE É SEU. Há pastores que pregam,
ensinam, pastoreiam ou escrevem, não com solicitude genuína pela propagação do
evangelho, mas visando aos seus próprios interesses, honra, glória e prestígio.
Ao invés de procurarem agradar ao Senhor JESUS, procuram agradar aos homens e
conquistar o favor deles (Fp
1.15; 2.20,21; 2 Tm 4.10,16). Tais pastores não são
verdadeiros servos do Senhor.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 6 Ordenança
para uma vida de obediência e submissão NA ÍNTEGRA
Lição 6, Betel,
Ordenança para uma vida de obediência e submissão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA
TV
Para me ajudar PIX
331957816-20 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD Revista
Editora Betel, 2° Trimestre De 2024, TEMA: ORDENANÇAS
BÍBLICAS – Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma
vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, Escola Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- OBEDECER É
MELHOR DO QUE SACRIFICAR
1.1. Obediência é
um princípio.
1.2. Obediência é
um plantio.
1.3. Obediência é
uma porta aberta.
2- QUEM RESISTE À
AUTORIDADE RESISTE A DEUS
2.1. Orem por todos
que exercem autoridade.
2.2. Obedecei a
vossos pastores e sujeitai-vos a eles.
2.3. Obedecei a
vossos pais, pois isto é justo.
3- OBEDIÊNCIA E
SUBMISSÃO
3.1. Obediência sem
submissão esconde interesse pessoal.
3.2. Submissão
reconhece os que presidem e ajuda na missão.
3.3. A submissão
firma a obediência.
TEXTO ÁUREO
“E, achado na forma
de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de
cruz.” Filipenses 2.8
VERDADE APLICADA
Ser obediente é
condição para prosseguir no processo de aperfeiçoamento cristão até chegar ao
nível de semelhança de CRISTO estabelecida pela vontade de DEUS.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar que
obedecer é melhor que sacrificar
- Explicar que quem resiste às autoridades resiste a DEUS
- Conscientizar acerca da obediência e submissão
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
ROMANOS 13
1- Toda alma esteja
sujeita às potestades superiores, porque não há potestade que não venha de DEUS;
e as potestades que já foram ordenadas por DEUS
2- Por isso, quem resiste à potestade resiste à ordenação de DEUS e os que
resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
HEBREUS 13
17- Obedecei a
vossos pastores e sujeitai-vos a eles, porque velam por vossas almas, como
aqueles que hão de dar conta delas, para que o façam com alegria, e não
gemendo, porque isso não vos seria útil.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA Is 1.19 A
importância de ouvir e obedecer.
TERÇA 5.29 É melhor obedecer a DEUS do que aos homens.
QUARTA At 5.32 DEUS deu o Seu ESPÍRITO aos que obedecem.
QUINTA Rm 5.19 Pela obediência de JESUS somos feitos justos.
SEXTA Ef 6.1 Os filhos devem ser obedientes aos pais.
SÁBADO 1 Pe 1.14 Exortação à obediência e santidade.
HINOS SUGERIDOS: 151, 302, 515
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os
filhos sejam obedientes aos pais, obedientes a DEUS e às leis.
PONTO DE PARTIDA:
Obedecer é melhor do que sacrificar.
INTRODUÇÃO
Ser obediente faz
parte do estilo de vida que se requer de todo discípulo de CRISTO. Trata-se de
um princípio bíblico, revelado desde o início da humanidade. Veremos a
relevância da obediência em nosso relacionamento com DEUS e em diferentes
níveis de relacionamento interpessoal. Nosso maior exemplo é JESUS CRISTO –
“obediente até a morte” [Rm 5.19; Fp 2.8; Hb 10.9].
1- OBEDECER É
MELHOR DO QUE SACRIFICAR
Significado da
palavra obediência. A palavra no grego corresponde a “hupakoe” (υπεικω - hupeiko), que significa obediência,
submissão, complacência (υποτασσω - hupotasso - Dicionário de Strong, p.
5218) – ou seja – obediência literalmente, submissão ao que se ouve, ou seja,
obediência como resposta a alguém que fala. Isso se refere tanto a uma voz
terrena quanto à voz do Senhor [2Co 10.5; 1Pe 1.2]. Obedecer é sujeitar-se à
vontade de, estar sob a autoridade de; estar sujeito, seguir as instruções,
agir de acordo com as normas estabelecidas, às leis impostas.
1.1. Obediência é
um princípio.
Obediência a DEUS
significa obediência às Sagradas Escrituras, ou seja, aos ensinamentos que Ele
deixou para que todo cristão possa seguir para conquistar, ser bem-sucedido e
morar na eternidade com o Senhor. Aprendemos que obediência é um princípio
bíblico e serve para todas as áreas da vida e que não se quebra princípios sob
pena de pagar um alto preço. JESUS é a causa de eterna salvação para todos os
que lhe obedecem, pois Ele próprio aprendeu a obediência, por aquilo que
padeceu [Hb 5.8-9]. A obediência não é só mostrada na presença da autoridade ou
do superior, mas também na sua ausência ou a distância, o que denota
consciência e responsabilidade [Fp 2.12].
“Porém
Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e
sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é
melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de
carneiros.” [1Sm 15.22]. Dando sequência a este texto, o escritor compara a
rebelião contra os líderes como pecado de feitiçaria [1 Sm 15.23a). Obediência
é uma reação humana agradável a DEUS. Mas a desobediência desagrada a DEUS [Rm
2.8; Cl 3.6].
1.2. Obediência é
um plantio.
Quem não obedece
para cima (seus superiores), não pode esperar obediência debaixo (seus
liderados). Se você não obedecer aos seus superiores, quando estiver liderando,
os seus liderados também não o obedecerão. Se você não obedece aos seus pais,
não espere que os seus filhos lhes obedeçam na íntegra. Se você planta
desobediência, como esperar a colheita de obediência?
Dicionário
VINE Thomas Nelson: “Os verbos “peithō” e “pisteuo”, ‘confiar, estão
estreitamente relacionados etimologicamente; a diferença no significado é que o
primeiro implica a obediência que é produzida pelo último (cf. Hb 3.18-19, onde
diz que a desobediência dos israelitas era evidência da incredulidade deles). A
fé é do coração, invisível aos homens; a obediência é da conduta e pode ser
observada. Quando o homem obedece a DEUS, ele dá a única prova possível de que
no seu coração ele crê em DEUS. Claro que é a persuasão da verdade que tem como
resultado a fé (cremos, porque fomos persuadidos de que a coisa é verdadeira;
uma coisa não se torna verdadeira porque é crida), mas o termo verbo, no Novo
Testamento, sugere um resultado factual e externo da persuasão interior e
consequente fé.”
1.3. Obediência é
uma porta aberta.
As bênçãos estão
atreladas à obediência. A Bíblia nos mostra em Deuteronômio 28.1-14 as bênçãos
decorrentes da obediência. Em contrapartida, do versículo 15 em diante os
castigos e maldições para os desobedientes. A obediência abre portas que jamais
esperávamos. O princípio da obediência abre portas para ser usado por DEUS,
abre portas no mundo natural, abre as portas da salvação eterna. Olha o que
Senhor fala com a igreja de Filadélfia, considerada uma igreja fiel que
guardava (obedecia) a Palavra da Sua Paciência: “Eu sei as tuas obras; eis que
diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força,
guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.” [Ap 3.8].
Vimos nas
Sagradas Escrituras que Josué foi bem-sucedido quando obedeceu a tudo que o
Senhor lhe ordenou [Js 1.7]. Ainda ordenou que ele não se desviasse, nem para a
direita nem para a esquerda para ser bem-sucedido. A sua obediência o
levou à vitória com o povo de DEUS ao entrar na terra que DEUS jurou a seus
pais que lhes daria. Se você é obediente, DEUS estará contigo por onde quer que
andares.
EU ENSINEI QUE:
Obediência a DEUS
significa obediência às Sagradas Escrituras.
2- QUEM RESISTE À
AUTORIDADE RESISTE A DEUS
A pessoa deve ser
educada desde cedo à obediência [Rm 13.1-2]. Ο princípio da
autoridade estabelece a ordem de DEUS. Não existe organização sem autoridade.
2.1. Orem por todos
que exercem autoridade.
Paulo dá instruções
das honras que devemos dar aos que exercem autoridades e governam sobre nós:
“Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,
intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os
que estão em eminência (…)” [1Tm 2.1-2]. O apóstolo Pedro disse: “Sujeitai-vos,
pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;
quer aos governadores (…) Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a DEUS.
Honrai o rei.” [1 Pe 2.13-17]. JESUS ficou maravilhado ao ouvir o centurião
chamá-lo para curar o seu servo, pedindo que o Senhor falasse apenas uma
palavra para que o seu servo ficasse curado. Olha o que o centurião disse a JESUS:
“Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu
poder, e digo a este: vai; e ele vai; e a outro: vem; e ele vem; e ao meu
servo: faze isto; e ele o faz.” [Lc 7.8). Honra gera honra, obediência gera
obediência.
Paulo
recomenda: “Portanto, dai a cada um o que deveis; a quem tributo, tributo; a
quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.” [Rm 13.7]. Só
quando o Es- orga-tado ou as autoridades exigirem algo contrário à Palavra de DEUS,
o cristão deve obedecer a DEUS mais do que aos homens [At 5.29].
2.2. Obedecei a
vossos pastores e sujeitai-vos a eles.
Obedecer aos
pastores é mandamento bíblico e isso não deve ser contestado, porque eles velam
pelas almas como aqueles que hão de dar conta delas [Hb 13.17]. As lideranças
eclesiásticas são autoridades espirituais dadas por DEUS, não as despreze, não
as enfrente. É claro que sempre haverá divergências de pensamentos,
principalmente na área administrativa, porque ninguém é igual a ninguém, cada
um governa de um jeito. Se não for desvio de conduta, obedeça em tudo e seja
bem-sucedido, JESUS deu o exemplo: Ele foi obediente ao Pai até a morte [Fp
2.8-9].
Bíblia de
Estudo Aplicação Pessoal: “A tarefa dos líderes da igreja é ajudar as pessoas a
amadurecerem em CRISTO. Os cristãos que cooperam com os líderes aliviam-lhes
muito o fardo da liderança. A sua conduta dá a seus líderes motivos para falar
com alegria a seu respeito?”. A obediência aos líderes cristãos, aos pastores,
obreiros e mestres na Palavra, passa inicialmente pela obediência a DEUS e a
Sua Palavra. Assim, se uma pessoa está comprometida com a obediência ao Senhor,
tal comprometimento será demonstrado, também, na obediência aos seus líderes ou
às autoridades eclesiásticas constituídas.
2.3. Obedecei a
vossos pais, pois isto é justo.
Paulo recomenda aos
filhos que obedeçam aos pais no Senhor, porque isto é justo, é um mandamento
com promessa [Ef 6.1-3]. Os filhos, mesmo depois de casados, devem receber com
carinho e respeito os conselhos dos pais, eles já trilharam caminhos que os filhos
ainda não passaram, eles têm muitas experiências para dar aos filhos. Honrar os
pais na velhice e os ajudar em tudo que for possível é um plantio maravilhoso.
Os filhos não chamam os pais de quadrados, obsoletos, ultrapassados,
antiquados, fora de moda; eles viveram em outra geração. A Palavra de DEUS nos
ensina que o filho sábio ouve a correção do pai [Pv 23.22]; que o filho sábio
alegra a seu pai [Pv 10.1; Pv 13.1]. A obediência anda lado a lado com a honra e o
respeito [Pv 20.20].
Pelo que
vimos, embora a obediência expresse uma ação existente nos relacionamentos
humanos em geral, na sociedade como um todo (tais como discípulos aos mestres,
filhos aos pais, cidadãos às leis estabelecidas e às autoridades constituídas,
entre outras), sua referência mais significativa começa no relacionamento que
deve existir entre o homem e DEUS.
EU ENSINEI QUE:
O princípio da
autoridade estabelece a ordem de DEUS. Não existe organização sem autoridade.
3- OBEDIÊNCIA E
SUBMISSÃO
A obediência emana
do intelecto. Cumprir com exatidão as normas, os regulamentos, as diretrizes,
as ordens emanadas dos superiores, verbais ou escritas. Submissão emana direto
do coração. Não avança à frente do seu líder. Sabe estar debaixo do cajado de
quem está com a missão e o ajuda em tudo. Mesmo o dicionário colocando
submissão como sinônimo de obediência, notamos que ela tem algo a mais.
3.1. Obediência sem
submissão esconde interesse pessoal.
A obediência que
não é do coração já elimina automaticamente a submissão. A obediência sem
submissão gera:
a) amargura, que
executa as tarefas com tristeza, angústia ou desgosto;
b) murmuração, que
faz as coisas com reclamação, depreciação, falando mal, resmungando;
c) penitência,
executa as ordens como se fosse uma pena imposta, um sofrimento, um castigo ou
um tormento;
d) conveniência,
que só faz o que lhe pedem porque atende o seu gosto, o seu bem-estar, enche o
seu ego e lhe dá um retorno satisfatório. Nesses casos muitas pessoas obedecem
porque correm o risco de perder vantagens e benefícios, e ainda serem excluídas
do processo ou demitidas do que fazem. A obediência legítima é aquela que visa
mais o interesse das autoridades e das instituições, antes de visar os seus
próprios interesses. Todos que assim agem ficam com a consciência tranquila e
sabor do dever cumprido.
Pr.
Valdir Alves de Oliveira (Livro Liderança Descomplicada): “É melhor trabalhar
com um leigo ou aprendiz, do que com um profissional rebelde, que não obedece
nem respeita o seu líder. Tem gente que firma a sua vida espiritual só na fé,
sem obediência [Rm 1.5; 16.26].”
3.2. Submissão
reconhece os que presidem e ajuda na missão.
Missão é um todo,
submissão são partes que se juntam para formar o todo. É quase impossível o
todo não ser composto de partes. Quem é submisso automaticamente tem a
obediência como parâmetro. A submissão gera: a) fidelidade, que é cumprir com o
que prometeu; b) lealdade, que não toma o que é do outro, não fala mal do
outro, vira conselheiro do outro, defende o outro em todas as verdades; c)
dedicação, que faz mais do que o solicitado e não mede esforços para execução
das tarefas, se sacrifica e se dedica com qualidade; d) cooperação, que ajuda
no que for preciso sem reclamar, atua no interesse do outro, imprime ação e
coloca a mão na massa.
Ann G.
Barnett Princípios Bíblicos de Liderança, Editora Cristã Evangélica, 2013,
comentou a Lição 6- A lei do respeito: submissão, p. 43-44: “A lei do respeito
na vida de Epafrodito [Fp 2.19-30] – Encontramos um exemplo dessa qualidade na
carta aos Filipenses, na pessoa de Epafrodito. Ele era membro da igreja em
Filipos, que amava e sustentava o apóstolo Paulo. A igreja quis mandar uma
oferta a Paulo, que estava preso em Roma, e delegou a Epafrodito a
incumbência de levar a oferta. Epafrodito era uma pessoa de confiança e
enfrentou uma viagem marítima perigosa, e estava disposto a sacrificar a sua
própria vida em favor de Paulo e do evangelho. (…) Ele se submeteu à liderança
da igreja em Filipos, levando a oferta a Paulo, e se submeteu à liderança de
Paulo, quando este o mandou de volta à Filipos, levando sua carta aos irmãos.
(…) Um líder fiel e submisso à vontade de DEUS e à liderança da igreja. Paulo
mandou que a igreja o recebesse bem e declarou: “Honrai sempre a homens como
esse” [Fp 2.29].”
3.3. A submissão
firma a obediência.
Não adianta querer
exercer autoridade sem submissão. A submissão é baseada na condição de obedecer
às ordens de um superior, sem o direito de tomar decisões livres ou de se
expressar de forma que bem entender. Normalmente, a submissão é marcada pela
espontaneidade do submisso perante algo ou alguém, algo voluntário e que
autentica e homologa a obediência. Não podemos dizer que somos submissos a DEUS
se não formos submissos aos nossos líderes espirituais. As pessoas hoje têm
muita dificuldade de entender que a submissão é a essência do Reino. Existe um
equívoco comum sobre o conceito de submissão, frequentemente associado a uma
posição de inferioridade ou subserviência. No entanto, a essência da palavra
está em se alinhar e contribuir ativamente para a missão ou objetivo de outra
pessoa, e ajudar na concretização do projeto, ser auxiliar, ajudante,
cooperador.
Quem não
é submisso nem obedece aos seus guias espirituais pode passar por
constrangimentos e dificuldades. O grande sábio disse no livro de Provérbios
que quase chegou à ruína completa, no meio da assembleia e do ajuntamento,
porque não escutou a voz dos que lhe ensinavam, nem dos que lhe instruíam [Pv
5.13-14]. O submisso faz mais do que devia fazer e assim cumpre fielmente a
obediência ao seu superior [Lc 17.7-10].
EU ENSINEI QUE:
Quem é submisso
automaticamente tem a obediência como parâmetro.
CONCLUSÃO
A obediência leva a
pessoa a ser bem-sucedida na sua caminhada cristã e no seu ministério e a ser
honrada por seus superiores. Os obedientes a DEUS são mais bem-sucedidos do que
os desobedientes. A submissão de Josué o preparou para que ele fosse o
substituto natural de Moisés.