Escrita Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição Financeira, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
https://youtu.be/hw-28ecHV24?si=vle5-b3bp8xN6GzN Vídeo
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2024/04/escrita-licao-4-betel-ordenanca-quanto.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2024/04/slides-licao-4-betel-ordenanca-quanto.html
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO
1.1. Origem do dízimo
1.2. O dízimo é a maior doutrina da prosperidade
1.3. A confirmação do dízimo e das ofertas por
JESUS
2- DÍZIMO E OFERTAS: UMA RICA SEMEADURA
2.1. Adorando a DEUS com os nossos recursos
2.2. DEUS tem compromisso com quem tem compromisso
com Ele
2.3. Quem semeia muito, muito ceifará
3- OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ORÇAMENTO
3.1. A administração do nosso orçamento é de
responsabilidade nossa
3.2. A administração dos recursos da casa do
tesouro é de responsabilidade de quem a governa
3.3. Faça a sua parte, cumpra o seu dever com
fidelidade
EBD Revista Editora Betel, 2° Trimestre
De 2024, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas
aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, Escola
Bíblica Dominical
TEXTO ÁUREO
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração;
não com tristeza, ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com
alegria.” 2Coríntios 9.7
VERDADE APLICADA
Dizimar e ofertar são ações norteadas, não pela
ideia de troca ou barganha, mas por princípios de adoração, gratidão, mordomia
e fidelidade ao Senhor.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Explicar que há base bíblica para os dízimos
e as ofertas.
- Mostrar a importância dos dízimos e ofertas.
- Falar sobre os cuidados com o orçamento
TEXTO REFERÊNCIA
MALAQUIAS 3
10- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não
vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela
vos advenha a maior abastança.
11- E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o
fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos
Exércitos.
2CORÍNTIOS 9
6- E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que
semeia em abundância, em abundância também ceifará.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 4.4 A oferta de Abel.
TERÇA | Gn 28.20-22 O voto de Jacó.
QUARTA | Lv 27.30 Todos os dízimos da terra pertencem a DEUS.
QUINTA | Dt 14.22 Os dízimos para o serviço do Senhor.
SEXTA | 1Sm 8.15 O costume do rei.
SÁBADO | PV 11.24 Os que retêm mais do que é justo.
HINOS SUGERIDOS: 370, 535, 564
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que haja mantimento e manutenção na Casa
do Senhor.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS
EXTRAS PARA A LIÇÃO
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” (Ml 3.10)
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio para quem é grato e fiel a DEUS.
Segunda – Lv 27.30 O dízimo é do Senhor
Terça – 1 Cr 29.14 Tudo vem de DEUS
Quarta – Dt 26.12 O dízimo para assistência social
Quinta – Mt 23.23 JESUS mandou entregar o dízimo
Sexta – 1 Co 9.14 O sustento dos obreiros
Sábado – 1 Co 6.20 Nós pertencemos a DEUS
7 - Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 - Roubará o homem a DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. 9 - Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. 10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 11 - E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 - E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.
Explicitar a base bíblica para os dízimos e as ofertas;
Elencar a mordomia dos dízimos e das ofertas na igreja local.
A igreja local tem como recursos de subsistência os dízimos e as ofertas. Assim, cabe aos seus membros o financiamento da instituição local. O que, de fato, é muito saudável. Não é saudável uma igreja financiada pelo Estado ou outro meio extra-bíblico. A igreja local é a expressão visível da Igreja de CRISTO. Sua missão é evangelizar, manter a comunhão dos santos e servir aos santos e os de fora em suas necessidades. Portanto, os dízimos e as ofertas devem ser administrados na perspectiva do serviço cristão. Assim, é um privilégio financiar o Reino de DEUS na Terra.
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio.
1. Dízimos e ofertas.
1. Os dízimos no Antigo Testamento.
1. Como deve ser a entrega dos dízimos e das ofertas na igreja local?
1.1. Com gratidão a DEUS.
Qual a fonte legítima de recursos da igreja local? A igreja local tem como fonte legítima de recursos os dízimos e as ofertas.
De acordo com a Bíblia, a quem pertence o dízimo? O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).
O que o Senhor JESUS denuncia em Mateus 23.23? O legalismo e a hipocrisia dos fariseus, e não a entrega do dízimo.
O cálculo do dízimo deve ser feito em cima de qual renda? O dízimo deve ser retirado da renda bruta (para os que não são comerciantes).
Como o empresário pode controlar a sua renda para calcular o dízimo? O empresário cristão deve anotar numa planilha, no computador ou mesmo num caderno, o quanto e a regularidade do lucro líquido de sua empresa e assim dizimar (depois de descontar folha de pagamento, energia, água, telefone, etc...).
1) dízimo, décima parte
1a) décima parte
1b) dízimo, pagamento de uma décima parte
1) presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
1a) presente, dádiva
1b) tributo
1c) oferta (para DEUS)
1d) oferta de cereais
O que é Dízima:
Diz-se de cálculo dos decimais.
Exemplo de uso da palavra Dízima:
Qual a dízima desse número?
Dízimo - Décima parte de um todo. 10% de um total ganho. 10% = 10/100 = 1/10 = 1 décimo de tudo o que ganho, seja de dinheiro ou de animais ou de plantações, etc... Se sou lavrador ou tenho alguma profissão onde não recebo em dinheiro, então, transformo o que ganho em dinheiro porque na igreja não tem um galpão gigante para colocar tudo o que ganho e o dos outros. O pastor depois teria que vender tudo para fazer dinheiro e com esse dinheiro pagar as despesas da igreja. Muito mais fácil e prático dar o dízimo em dinheiro já.
FAZ ISSO CHEGAR A TODOS OS QUE VOCÊ TEM CONTATO, POIS O DIABO TEM SE INFILTRADO NO MEIO DA IGREJA PARA PERVERTER ALGUNS TENTANDO IMPEDIR A OBRA DE DEUS DE CRESCER.
VEJA QUE OS DÍZIMOS ESTÃO PRESENTES E AS OFERTAS TAMBÉM NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO E ATÉ OS SACERDOTES PAGAVAM DÍZIMOS DE SEUS DÍZIMOS.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 2 Timóteo 3:2
Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de CRISTO e de DEUS. Efésios 5:5
Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.1 Coríntios 5:10
Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. 1 Coríntios 5:11
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de DEUS.
Como para mim quem não é dizimista e ganha alguma coisa material é ladrão, não entrará no céu. Roubará o homem a DEUS? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Malaquias 3:8
Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor. Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, enquanto cada um de vós corre à sua própria casa. Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, e a terra detém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o trabalho das mãos. Ageu 1:3-11
De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar, Hebreus 7:7-13 JESUS É DO SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQUE. - É PARA ESSE SACERDÓCIO QUE ABRAÃO DEU O DÍZIMO. - NÃO PARA A LEI REPRESENTADA POR ARÃO, MUITO TEMPO DEPOIS. - A LEI DUROU ATÉ JOÃO - DAI PARA FRENTE O SACERDÓCIO É DE CRISTO SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE QUE É A ORDEM DE JESUS, TUDO PELA FÉ QUE AGRADA A DEUS E NÃO MAIS PELA LEI. - ENTÃO SE ABRAÃO DEU O DÍZIMO A MELQUISEDEQUE, NÓS DAMOS O DÍZIMO A JESUS, PELA FÉ.
A difamação dos pastores por parte dos calvinistas e CCB teem feito irmãos pecarem contra seus pastores.
Estão espalhados nos grupos pela internet difamando nossos líderes.
Ajude seu pastor. Se aproxime dele. Veja em que estão sendo gastos os dízimos direitinho.
O Dízimo também era dado em dinheiro durante a dispensação da lei.
Dt 14:24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu DEUS te tiver abençoado, 25 Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu DEUS;
FAZ ISSO CHEGAR A TODOS OS QUE VOCÊ TEM CONTATO, POIS O DIABO TEM SE INFILTRADO NO MEIO DA IGREJA PARA PERVERTER ALGUNS TENTANDO IMPEDIR A OBRA DE DEUS DE CRESCER.
Cada grupo de WhatsApp tem 250 pessoas que estão recebendo esse material diariamente. São milhões de adeptos de Satanás infiltrados principalmente em grupos de Assembleianos.
Temos que Repreender e combater esses demônios.
Até quem é bem informado está caindo. Saindo das Assembleias para irem para as reformadas e CCB.
Lc 19.11-26). Temos diferentes relações entre dono-mordomo:
a) Vida, o que recebemos (Gn 1.27-28; At 17.25; Tg 1.17).
b) Tempo, o que nos foi outorgado (Pv 24.30-34); Sl 90:12).
c) Talentos, o que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30).
d) Possessões, o que nos é confiado (Mt 6.19-21; Co 3.1- 2).
e) Finanças, o que ganhamos com o nosso trabalho (I Co 16.1-2).
a) Fidelidade (I Co 4.1-2).
b) Disposição a receber ensino (Sl 27.11).
c) Desejo de servir as pessoas (Rm 12.10-13).
d) Um coração de servo (Gl 5.13).
e) Disposição para dar (Lc 6.38).
b) Um em cada seis versículos do N.T. faz alguma referência ao dinheiro.
c) Quase a metade das parábolas de JESUS tem alguma referência a dinheiro, especialmente advertência contra a cobiça.
d) Judas vendeu CRISTO por dinheiro, que nunca chegou a usá-lo.
e) Satanás na cena da glória da igreja primitiva através do dinheiro, quando se vivia um ambiente de doação (At 5:1-10).
f) O pecado de "Simonia" refere-se a dinheiro e a tentar comprar os dons de DEUS com ele (At 8:14-24).
g) Riqueza e tradição (Ap 13:16-18), são palavras ligadas ao poder de comprar e vender. Em si o dinheiro não é mau. É o amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males (I Tm 6.7- 10).
a) Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à tesouraria da casa de DEUS (casa do tesouro, Ml 3.7- 12).
b) A casa de DEUS é o lugar onde o povo de DEUS é "alimentado".
a) Abraão (sob aliança, Gn 14:18-20).
b) Jacó (sob aliança, Gn 28:22).
II) O DÍZIMO SOB A LEI: Israel, aliança mosaica (Lv 27.30-33; Nm 18.20-24; 25-32).
III) O DÍZIMO SOB A GRAÇA: JESUS confirmou o dízimo. O dízimo não era da lei, mas antes da lei (Mt 23.33; Lc 11:42; 18.12; Hb 7.1-21).
b) Dar de boa vontade (II Co 8:3-12).
c) Dar com alegria (II Co 9:7).
d) Dar com generosidade, com liberalidade (II Co 8.2; 9.13).
e) Dar proporcionalmente (II Co 9.6; 8.14-15).
f) Dar regularmente (I Co 16.1-2).
g) Dar sistematicamente (II Co 9.7).
h)Dar com amor (II Co 8.24).
i) Dar com gratidão (II Co 9.11-12).
j) Dar como ministração ao Senhor e seus santos (II Co 9.12- 13).
CONCLUSÃO
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que DEUS é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).
A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10).
Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS entregou-se por nós (ver 2Co 8.9). Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).
E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu DEUS todos os dias.
E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o Senhor teu DEUS te tiver abençoado;
Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu DEUS;
Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES VERSICULOS,
ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009.
Há segmentos no meio evangélico que tentam desencorajar o ato de entregar o dízimo. Uns dizem que um crente que entrega o dízimo é legalista, pois, dizem eles, “não há esse mandamento para a igreja do Novo Testamento”.
Ao iniciar a aula proponha uma visão equilibrada sobre o assunto, a partir do auxílio teológico do tópico II. Exponha que o dízimo é uma prática majoritária na tradição cristã. E que a sustentação bíblica não passa apenas pela Lei de Moisés, mas principalmente pela voluntariedade de Abraão, Jacó, JESUS e a prática da igreja ao longo dos séculos.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Os preceitos mudam ou desaparecem, todavia os princípios são imutáveis e permanentes. Nos patriarcas o dízimo ocorre não em função do preceito ou mandamento, mas em razão do reconhecimento do princípio da bondade e dependência divina (Gn 14.20; 28.22).
Aqueles que ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo, mas que o Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do culto e seus fundamentos no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma do culto, mas não a sua função. O culto levítico com seus milhares de rituais já não existe, todavia o princípio do sacerdócio continua ainda hoje (1 Pe 2.9; Ap 1.6). Passou o sacerdócio de Arão, ficou o sacerdócio cristão (Hb 4.14-16; 10.11,12; 1 Pe 2.5,9; Ap 1.6). A justificativa que alega que o cristão não está debaixo do preceito legal do dízimo mosaico é falha por não levar em conta que o cristão permanece ligado ao princípio moral do dízimo abraâmico. Abraão, o pai dos que creem, devolveu o seu dízimo de forma espontânea e voluntária antes do preceito legal (Gn 14.20), o que deve servir de modelo para todos os crentes. A Bíblia mostra claramente que a ordem sacerdotal a quem Abraão entregou seu dízimo é eterna, ao contrário da ordem do sacerdócio levítico, que era transitória (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4). Portanto, aqueles que não reconhecem mais o preceito da obrigatoriedade concernente ao dízimo, como ensinou Moisés, deveriam se submeter ao princípio da voluntariedade como exemplificou Abraão” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.143-44).
“Dízimos e ofertas como fontes de bênçãos
Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a DEUS no Antigo Testamento jamais devem ser interpretados como uma prática de barganha. A ideia de que DEUS nos dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na obrigação de pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a receber as bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da barganha. O barganhista faz esperando receber algo em troca. Ele condiciona a fé em DEUS ao cumprimento dos seus desejos. Em outras palavras, se DEUS fizer o que o barganhista pede ou necessita então ele em contrapartida também fará o que prometeu.
[...] [Devemos] ver as bênçãos de DEUS, decorrentes de nossa fidelidade, como devem ser vistas, isto é, sem aquela ideia de troca tão comum em muitas igrejas. Nas Escrituras, portanto, é possível verificarmos que as bênçãos de DEUS alcançam os dizimistas e ofertantes” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.148-49).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p39.
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR
Romeiro, Paulo - Decepcionados com a graça : esperanças e frustrações no Brasil neopentecostal / Paulo Romeiro. — São Paulo : Mundo Cristão, 2005.
Dennis A. SMITH, “Pistas polêmicas para uma pastoral no final do milênio” in
Benjamin F. GUTIÉRREZ e Leonildo S. CAMPOS, Na força do ESPÍRITO, p. 286.
Defesa da Fé - Edição 92
Controvérsias da Congregação Cristã no Brasil
O dízimo, o sustento pastoral e a motivação evangelística
Ministro do evangelho pela Igreja Evangélica da Paz, pesquisador de
religiões e consultor do CACP
Como já afirmamos em matérias anteriores, não podemos errar pela
generalização, mas é fato que a irmandade da Congregação Cristã no Brasil (CCB)
é, em grande parte, proselitista. Isto é, engajada na conversão dos
"infiéis" a Cristo. É fato, também, que uma pequena parcela de
membros da CCB não demonstra essa tendência, o que deveria servir de exemplo
aos demais. Entretanto, membros de outras denominações evangélicas e,
especialmente seus pastores, sabem que, quando adeptos da CCB se aproximam de
algum crente, quase nunca é para firmar laços de comunhão como irmãos de fé,
mas, muitas vezes, com a intenção de encaminhar "o crente de estranha
fé" à "verdadeira graça de Deus", suposta e exclusivamente
representada pela própria CCB. Em suma, para muitos membros da CCB, os
"infiéis" são os próprios crentes de outras igrejas evangélicas.
A técnica proselitista empregada
Podemos perceber o proselitismo desenvolvido pelos membros da CCB
em algumas situações típicas e cotidianas. Talvez, não seja difícil ao leitor
reconhecer já ter vivenciado algum caso semelhante.
Não é incomum crentes da CCB lançarem julgamentos hostis sobre
certos elementos observados e seguidos por outras igrejas. Num relacionamento
de trabalho, por exemplo, quando dois crentes se conhecem, um da CCB e outro de
qualquer denominação evangélica, existe a preocupação de o crente da CCB logo
indicar pelo menos dois fatores muito criticados por eles dentro das outras
igrejas evangélicas.
O primeiro fator contestado é o cargo de pastor, o qual costumam
afirmar que se trata de uma posição exclusivamente ocupada pelo Senhor Jesus na
CCB. Assim, com certo orgulho religioso, reiteram que a CCB é a única igreja
evangélica em que o único pastor é Jesus Cristo.
O segundo fator criticado, decorrente do primeiro, é a idoneidade
dos pastores evangélicos. Em geral, eles são apresentados como impostores que
exercem sua função interessados no dinheiro das ovelhas. E contrastam: "Os
anciãos da CCB trabalham com as próprias mãos de onde retiram o sustento para
suas famílias".
Daí, surge um terceiro fator, que é a oposição ao dízimo requerido
pelas igrejas evangélicas, sob a alegação de que o mesmo foi uma observância
dos tempos da lei, algo bastante tentador aos crentes que não têm fé suficiente
para crer na provisão de Deus.
Tudo isso, embora seja apenas o começo, já é mais que suficiente
para deixar em confusão muitos crentes evangélicos. A seguir, tentaremos
esclarecer cada uma dessas oposições.
O pastorado eclesiástico e seu sustento
Qualquer leitor da Bíblia não ignora que Jesus é chamado de sumo
pastor: "E, quando aparecer o sumo pastor, alcançareis a incorruptível
coroa da glória" (1Pe 5.4). Sumo pastor, como o próprio nome apresenta, é
o chefe dos pastores, assim como o sumo sacerdote do Antigo Testamento era o
maioral entre os demais sacerdotes. O termo sumo significa "máximo",
"supremo", e é óbvio que isso infere pastores inferiores, menores,
que estariam hierarquicamente abaixo do "pastor superior".
Jesus, como sumo pastor, ordenou pastores para sua Igreja: "E
ele mesmo [Jesus] deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" (Ef
4.11,12 - grifo do autor).
Em relação à idoneidade dos pastores, reconhecemos, com pesar, que
a imagem dos pastores realmente anda desgastada por escândalos em nossa nação,
mas, os envolvidos não representam, de forma alguma, a maioria dos servos de
Deus. O que ocorre é que a mídia nunca perde a oportunidade de explorar, muitas
vezes enfaticamente, casos de pastores que dão mau testemunho. Na verdade, nem
poderíamos esperar outra coisa dos veículos informativos seculares. O que,
porém, nos entristece é o fato de que alguns membros da CCB, e também outros
evangélicos, peguem carona nessa atitude e ajudem a espalhar os escândalos aos
quatro ventos do país.
O próprio Jesus falou desses pastores iníquos: "Muitos me
dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu
nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E
então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniquidade" (Mt 7.22,23).
Todavia, não podemos, jamais, perder de vista os fiéis que existem
no mundo. Elias também se equivocou ao julgar que era o único fiel a Deus, mas
foi advertido pelo Senhor: "Também deixei ficar em Israel sete mil: todos
os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou"
(1Rs 19.18). Graças a Deus, esses homens existem, e estão servindo ao Senhor em
nossas igrejas evangélicas!
Em relação ao sustento pastoral, escreveu o apóstolo Paulo:
"Porque diz a Escritura: Não amordace o boi enquanto está debulhando o
cereal, pois o trabalhador merece o seu salário" (1Tm 5.18, NVI - grifo do
autor). O próprio Paulo recebia salário para o seu sustento, não da igreja de
Corinto, mas de outras igrejas em que trabalhava: "Outras igrejas despojei
eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco,
e tinha necessidade, a ninguém fui pesado" (2Co 11.8 - grifo do autor). Assim
como os demais judeus, Paulo também tinha uma profissão alternativa. Ele era
fazedor de tendas (At 18.3) e, desse ofício, tirava o necessário para o seu
sustento, pois temia escandalizar os irmãos. Além disso, não queria correr o
risco de ser interpretado como aventureiro em Corinto. Apesar de tudo, ele
recomenda que o obreiro não se envolva com negócios estranhos ao seu ministério
pastoral (2Tm 2.4). E Paulo foi reconhecido pelos demais apóstolos, quando da
instituição do diaconato: "Mas nós [os apóstolos] perseveraremos na oração
e no ministério da palavra" (At 6.4).
A observância do dízimo
Os dízimos eram destinados aos levitas e sacerdotes (Nm 18.21-24;
Hb 7.5), para que não faltasse mantimento na casa de Deus (Ml 3.10). Os filhos
de Levi e os ministros do altar, por sua vez, pagavam os dízimos dos dízimos
recebidos (Nm 18.26).
Não é certo que o dízimo seja algo restrito aos tempos da lei de
Moisés, pois sabemos que o primeiro dizimista na Bíblia foi Abraão e não
Moisés: "E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este
sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo
Deus Altíssimo, o possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus
Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o
dízimo de tudo" (Gn 14.18-20 - grifo do autor).
O que é interessante observar é que a lei que obrigava os
israelitas a pagar o dízimo só foi dada 430 anos depois de Abraão: "Mas
digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em
Cristo, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de
forma a abolir a promessa." (Gl 3.17 - grifo do autor). Logo, o dízimo não
teve origem na lei, mas na espontaneidade de Abraão, muito antes da lei.
O que os membros da CCB não contam aos seus prosélitos é que, mesmo
criticando a contribuição dizimal que ocorre nas igrejas evangélicas, a CCB
criou cinco tipos de contribuições. Estamos falando de cinco modos para
recolher dinheiro da irmandade. Vejamos: oferta de piedade (voltada ao trabalho
social); oferta para compra de terrenos (voltada às construções); oferta de
viagem (voltada às viagens dos anciãos); oferta para conservação de prédios
(voltada à manutenção); e oferta de votos (voltada às necessidades especiais e
excepcionais).
Ora, tudo isso, e muito mais, é suportado pelos dízimos entregues
como sacrifício de adoração em nossas igrejas. O que a CCB fez foi mudar a
nomenclatura. Aliás, não seria exagero dizer que, dependendo do coração do fiel
da CCB, é possível que ele desembolse mais dinheiro nesta igreja do que em
qualquer outra. Em resumo, a CCB critica, sem fundamentação bíblica, o sistema
dizimal, e ainda o substitui por algo mais pesado de ser carregado por seus
membros.
É preciso salientar também que o dízimo não é devolvido a Deus com
o objetivo de salvação, mas apresentado com amor, pois Deus ama os que ofertam
com alegria: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com
tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2Co
9.7). Assim, cada oferta é como se fosse uma semente de bênçãos que, na hora
certa, todos colheremos: "Ora, aquele que dá a semente ao que semeia,
também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os
frutos da vossa justiça" (2Co 9.10).
Motivação para a pregação do evangelho
Não bastasse todo essa estratégia proselitista, grande parte dos
membros da CCB defende uma motivação muito estranha para a pregação do
evangelho. Segundo muitos deles, devem difundir as boas-novas apenas quando
"sentirem" que devem fazer ou "sentirem" que determinada
pessoa pode aceitá-lo.
Jesus não ordenou a seus discípulos que esperassem, até que alguém
sentisse que deveria aceitar o evangelho. O Senhor Jesus jamais disse ao
pecador: "Se sentires e fores ao templo, serás salvo". Pelo
contrário. Ele disse à sua Igreja: "Ide por todo o mundo; pregai o
evangelho a toda criatura" (Mc 16.15). Se não formos obedientes a esse
mandamento, estaremos pecando contra a Palavra do Senhor Jesus Cristo. Mas, a
CCB, além de não cumprir o mandamento, escarnece de todos aqueles que obedecem
à ordem de Cristo.
A CCB defende que não se deve sair para evangelizar, utilizando-se
de versículos bíblicos fora do contexto, como, por exemplo, Mateus 7.6, que
diz: "Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas
pérolas, para que não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos
despedacem".
É comum ouvirmos da irmandade que os crentes vão à praça pública
para aparecer, escandalizando, assim, a Palavra de Deus. É importante que o
leitor saiba, portanto, que a Igreja do Senhor Jesus cresceu porque os novos
cristãos, bem como todos os membros cheios do Espírito Santo, saíam por todas
as partes anunciando a Palavra, ou seja, pregando o evangelho. Dizer que quando
alguém vai a algum lugar público anunciar o evangelho é porque deseja aparecer
é uma atitude desprovida de qualquer realidade bíblica. Será que quando Estêvão
pregava fazia isso para aparecer? E Paulo? Será que, na Grécia, ele fazia isso
para se aparecer? Será que, no dia de Pentecoste, quando Pedro pregou
publicamente, fez isso para aparecer? (At 2.14-36). Será que Paulo, quando
pregou na cadeia de Filipos, fez isso para aparecer (At 16.25-34)? E, quando
ele pregou no areópago para os filósofos, fez isso para aparecer? (At 17.22-31).
Será que homens de Deus imitariam esses exemplos só para aparecer?
Outro argumento da CCB é que devemos pregar o evangelho somente
quando sentirmos, ou melhor, quando o Espírito Santo mandar. Esse argumento da
irmandade é muito interessante porque, muitas vezes, só sentem que devem
"anunciar" ou são ordenados pelo Espírito Santo a agir dessa forma
quando, coincidentemente, alguém aceita Jesus em alguma igreja evangélica.
Estranho! Por que, afinal, antes de a pessoa se converter ninguém sente nada? E
o Espírito Santo, fica mudo?
Vejamos o que a Palavra de Deus ensina:
"E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos
pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém" (Lc 24.47).
"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir
sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e
Samaria, e até os confins da terra" (At 1.8).
"De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e os
religiosos, e todos os dias na praça com os que apresentavam" (At 17.17).
Ainda poderíamos citar muitos outros versículos!
Por exemplo:
Lucas 13.23; 14.21-23; 13.26; Marcos 1.15-20; Mateus 8.1; Atos
16.13; 21.5; Romanos 1.14,15; 1Coríntiso 9.16; e Hebreus 4.2.
Vejamos o que diz parte da letra de um dos hinos que os seguidores
da CCB cantam em seus cultos, cujo título é: "Levemos a mensagem com
amor": "Por terra, pelo ar e pelo mar, o evangelho vamos
proclamar..." (Louvores e súplicas a Deus, nº 209).
Só não enxerga essa realidade quem não quer: a prática da CCB
contradiz até mesmo a teoria dos seus hinos de louvor.
Finalizamos este pequeno comentário fazendo o seguinte alerta: Será
que a CCB, ao invés de criticar a pregação do evangelho fora do templo, não
deveria imitar o Senhor Jesus, a Igreja primitiva, os apóstolos e todos os verdadeiros
discípulos de Cristo, que, sem se deixarem intimidar, levaram as boas-novas a
todo o mundo? Será que não lhes seria mais glorioso entrar na seara e
trabalhar?
Cristo morreu para que fôssemos um só nele e, antes de ir para a
cruz, orou ao Pai pedindo a unidade dos cristãos: "E não rogo somente por
estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que
todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam
um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória
que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em
mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que
tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim"
(Jo 17.20-23).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Escrita Lição 4, Betel, Ordenança quanto à
contribuição Financeira, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO
1.1. Origem do dízimo
1.2. O dízimo é a maior doutrina da prosperidade
1.3. A confirmação do dízimo e das ofertas por JESUS
2- DÍZIMO E OFERTAS: UMA RICA SEMEADURA
2.1. Adorando a DEUS com os nossos recursos
2.2. DEUS tem compromisso com quem tem compromisso
com Ele
2.3. Quem semeia muito, muito ceifará
3- OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ORÇAMENTO
3.1. A administração do nosso orçamento é de
responsabilidade nossa
3.2. A administração dos recursos da casa do
tesouro é de responsabilidade de quem a governa
3.3. Faça a sua parte, cumpra o seu dever com
fidelidade
EBD Revista Editora Betel, 2° Trimestre
De 2024, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas
aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, Escola
Bíblica Dominical
TEXTO ÁUREO
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração;
não com tristeza, ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com
alegria.” 2Coríntios 9.7
VERDADE APLICADA
Dizimar e ofertar são ações norteadas, não pela
ideia de troca ou barganha, mas por princípios de adoração, gratidão, mordomia
e fidelidade ao Senhor.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Explicar que há base bíblica para os dízimos
e as ofertas.
- Mostrar a importância dos dízimos e ofertas.
- Falar sobre os cuidados com o orçamento
TEXTO REFERÊNCIA
MALAQUIAS 3
10- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na
minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não
vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela
vos advenha a maior abastança.
11- E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o
fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos
Exércitos.
2CORÍNTIOS 9
6- E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que
semeia em abundância, em abundância também ceifará.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 4.4 A oferta de Abel.
TERÇA | Gn 28.20-22 O voto de Jacó.
QUARTA | Lv 27.30 Todos os dízimos da terra pertencem a DEUS.
QUINTA | Dt 14.22 Os dízimos para o serviço do Senhor.
SEXTA | 1Sm 8.15 O costume do rei.
SÁBADO | PV 11.24 Os que retêm mais do que é justo.
HINOS SUGERIDOS: 370, 535, 564
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que haja mantimento e manutenção na Casa
do Senhor.
INTRODUÇÃO
É fundamental que o
discípulo de CRISTO tenha sempre em mente os princípios bíblicos que devem
nortear a utilização, com foco nos dízimos e nas ofertas, dos recursos
financeiros que DEUS permite que estejam conosco: mordomia, gratidão, senhorio
de DEUS, fidelidade, adoração, responsabilidade, entre outros, pois tudo
pertence ao Senhor [Gn 14.19; Sl 24.1; Rm 11.36].
PONTO DE
PARTIDA – Devemos ofertar com alegria.
1- TRAZEI TODOS OS
DÍZIMOS À CASA DO TESOURO
O termo dízimo, do
hebraico “ma’aser ou ma’asar (no plural) e no feminino ma’ asrah”, tem o
sentido de décima parte. Dízimo: a décima parte de algo; contribuição dada
pelos fiéis à igreja. DEUS promete prosperidade: estado ou qualidade do que é
próspero, ou seja, bem-sucedido, feliz a quem for fiel. Dízimo não é barganha,
também ninguém é coagido a entregá-lo; é uma questão de fé e de consciência
cristã, de que tudo pertence a DEUS e somos apenas mordomos.
1.1. Origem do
dízimo
O dízimo é
princípio bíblico, um mandamento estabelecido com promessas, é a devolução de
parte dos ganhos ou bens ao Senhor, incluindo dinheiro ou produtos [Pv 3.9].
A lei mosaica não criou as práticas do dízimo, mas apenas
regulamentou, porque o dízimo, na Bíblia, vem do período patriarcal. A primeira
menção de dízimo na Bíblia está registrada no livro de Gênesis, capítulo
quatorze, referindo-se a uma atitude voluntária do patriarca Abraão, que deu o
dízimo de todo o despojo que levara do oponente a um sacerdote de nome
Melquisedeque [Gn 14.18- 20]. Jacó, neto de Abraão, também se comprometeu
voluntariamente a dar dízimos [Gn 28.22].
Pr.
Fernando Viana (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2018, Lição 12): “É
importante sabermos que a prática de dizimar não era restrita a Israel no
antigo Oriente Médio. Existia entre os gregos, egípcios e mesopotâmios, entre
outros, conforme citações da literatura arcadiana. Em tais culturas, os dízimos
eram pagos a deuses ou a templos, fazendo parte, assim, da piedade religiosa,
conforme comentário de R. N. Champlin. tanto, pelos relatos acerca de Abraão e
Jacó [Gn 14.20; 28.22), o dízimo não foi estabelecido em Israel pela lei
mosaica. A lei deu conteúdo e forma à prática do dízimo [Lv 27; Nm 18; Dt 12,
14, 26].”
1.2. O dízimo é a
maior doutrina da prosperidade
Quem entrega os
dízimos e as ofertas alçadas não precisa se preocupar com a doutrina da
prosperidade, hoje tão pregada nas igrejas. Você já está fazendo a sua parte. DEUS
é fiel e cumprirá o que prometeu: derramar bênçãos sem medida. A bênção do
Senhor é concedida para quem é fiel com a Sua obra. Você não colocará os seus
recursos em sacos furados [Ag 1.6). DEUS, através do profeta Ageu, repreende o
povo de Israel: “É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e
esta casa há de ficar deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos:
Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos.” [Ag 1.4- 5]. Se não, nada dará
certo. Será servo do dinheiro [Ag 1.6], será amante do dinheiro [1Tm 6.10],
será escravo do dinheiro [Pv 12.9].
Pr.
Valdir Alves de Oliveira (Livro Favos de Mel): “O salmista diz: “Fui moço e
agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a
mendigar o pão.” [S] 37.25]. Preste atenção na palavra “justo “. Que promessa!
A Palavra de DEUS é fiel. Ele nunca nos desamparará: “(…) se eu não vos abrir
as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção Portal, que dela vos
advenha a maior abastança” [Ml 3.10b).”
1.3. A confirmação
do dízimo e das ofertas por JESUS
JESUS repreendeu os
escribas e fariseus por acharem que o dízimo era a salvação. Ao esclarecer o
mais importante, Ele disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois
que dizimais da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante
da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, e
não omitir aquelas.” [Mt 23.23]. Ele prestou atenção nas ofertas dadas no
templo, ao ponto de ver uma viúva que só tinha duas pequenas moedas depositar
no gazofilácio. Uma lição de vida em que JESUS deixa claro de como DEUS vê
nossas contribuições e donativos; a nossa oferta não é avaliada segundo o
montante, mas pela quantidade de sacrifício nela envolvido (Lc 21.1-4].
Pr.
Valdir Alves de Oliveira (Livro Fonte de Inspiração): “Os antidizimistas usam o
Velho Testamento só para as promessas e bênçãos e não para as
responsabilidades, claro que nada hoje é obrigado e não tem lei humana nem
regra eclesiástica que force ou determine as pessoas a dizimarem ou as proíbem
de entrarem nas igrejas ou ainda participarem da membresia. Se eu falo em
voluntariedade, generosidade, filantropia ou em dízimo, eu não vejo distância
nos vocábulos, porque quem faz um ou outro, deve fazer de livre e espontânea
vontade, de coração, com fé, com gratidão, com semeadura, com consciência de
que nada neste mundo funciona sem dinheiro, sem donativos, igreja nenhuma abre
as suas portas sem as doações de seus membros. A igreja não tem verbas
governamentais para custeá-la.”
EU ENSINEI QUE:
Dízimo é uma
questão de fé e de consciência cristã, de que tudo pertence a DEUS e somos
apenas mordomos.
2- DÍZIMO E
OFERTAS: UMA RICA SEMEADURA
O local de entregar
o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro [MI 3.10]. Tem muita gente
querendo administrar o seu próprio dízimo, repartindo e dando aos pobres ou às
pessoas necessitadas, isso se chama generosidade e não dízimo (Rm 12.8; 1Co
16.1, 14].
2.1. Adorando a DEUS
com os nossos recursos
DEUS tem promessas
aos que não são avarentos, egoístas e gananciosos. DEUS diz através do profeta
Malaquias que será repreendido o devorador, gafanhoto [Ml 3.11]. Virá com
abastança, fartura [MI 3.10]. Terá celeiros abundantes [2Co 9.8; Pv 3.9-10].
Prosperará [Pv 11.24-26]. Ο campo não será estéril [Ml 3.11]. Paulo escreve
que os beneficiados pelas ofertas intercederão em oração pelos ofertantes [2Co
9.14]. Servirá de exemplo para os demais [Lc 21.1-4]. JESUS disse: “Mas
bem-aventurada coisa é dar do que receber” [At 20.35].
Através
da contribuição financeira, honramos a DEUS [Pv 3.9-10]. Diversos textos
bíblicos se referem à prática de oferecer a DEUS a primeira e melhor porção do
fruto de seu trabalho [Dt 26.9-11). Comentário Bíblico Beacon: “Muitas pessoas
dão ao Senhor as sombras. Se tiverem condições de ofertar depois de as contas
serem pagas, elas o fazem. Estas pessoas podem ser sinceras e contribuir de boa
vontade, mas não estão obedecendo ao que a Palavra diz. DEUS quer a primeira
parte de nossa renda”.
2.2. DEUS tem
compromisso com quem tem compromisso com Ele
DEUS se compromete
com quem se compromete com Ele. Pode fazer prova; não é fazer chantagem, nem
colocar DEUS na parede, não é negociação [Ml 3.10; 2Co 9.8]. O crente precisa
entender que, mesmo entregando o dízimo e dando ofertas na casa de DEUS, vêm os
momentos de sequidão, mas com certeza DEUS garante a vitória àqueles que se
mantiverem com fidelidade. A promessa de JESUS é essa: “Dai, e ser-vos-á dado;
boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão” [Lc 6.38a].
Bispo
Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel,
2019, p. 252-253): “Abraão, Jacó e o Dízimo – (…) Notemos agora os aspectos
presentes nos dois primeiros relatos bíblicos acerca do dízimo (Abraão –
Gênesis 14.20-e Jacó – Gênesis 28.22): a) Voluntariedade ambos vivenciando
diferentes momentos, porém demonstrando a mesma espontaneidade; b)
Reconhecimento de mordomia tanto Abraão como Jacó expressaram que tinham
consciência de que aquilo que chegasse até eles, vinha de DEUS e era de
propriedade divina [Gn 14.19; 28.22]; c) Gratidão em reconhecimento à
segurança, ao alimento, às vestimentas e à paz, o dízimo será dado; d) Adoração
– ambos lidaram com o dízimo como ato de adoração.”
2.3. Quem semeia
muito, muito ceifará
Paulo diz:
“Quem semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em
abundância também ceifará” [2Co 9.6]. DEUS é fiel. Ele multiplicará a vossa
sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça [2Co 9.10]. Não contribua
colocando DEUS na parede, não o faça com tristeza, com pesar, reclamando,
murmurando, DEUS não aceitará a sua oferta. O servo será chamado de bom e fiel,
quando mesmo no pouco ele for fiel, então terá a promessa de ser colocado sobre
o muito [Mt 25.21). Aqui está falando que DEUS conhece as suas possibilidades e
o tamanho dos seus celeiros. Ele não está exigindo nada que você não possa
fazer. É de acordo com o tamanho das suas forças.
Bíblia de
Estudo Pentecostal: “Em conformidade com o princípio do amor, devemos dar aos
necessitados. O próprio DEUS medirá a generosidade do crente e o recompensará.
A medida da bênção e da recompensa a recebermos será proporcional ao nosso
interesse pelos outros e à ajuda que lhes damos.”
EU ENSINEI QUE:
O local de entregar
o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro.
3- OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ORÇAMENTO
Todos nós
precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de
recursos financeiros, quanto ganhamos e quanto gastamos, a conta tem que fechar
no final do mês. Se possível, precisamos ainda de uma reserva ou uma poupança
pequena para alguma surpresa inesperada.
3.1. A
administração do nosso orçamento é de responsabilidade nossa
O orçamento é seu,
se você gasta mais do que ganha, o problema não é de DEUS. Faça economia, não
gaste com aquilo que não é pão, ou seja, com coisas desonestas, não gaste com
supérfluos ou coisas que jamais vai usar ou precisar, corra das promoções onde
se compra as coisas até sem precisão, só porque está barato. Infelizmente não
controlamos as nossas finanças e depois reclamamos que o dinheiro não dá para
nada e ainda murmuramos por ser dizimistas fiéis na casa de DEUS. Quando o
membro é dizimista fiel e vive em dificuldade financeira, não é culpa de DEUS e
sim da falta de planejamento dos seus recursos.
Bispo
Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2020 – Lição 6 – A
necessidade de um planejamento financeiro): “Tópico 3 – A presença de DEUS no
planejamento. O Senhor é o dono de tudo, inclusive de nossas vidas [SI 24.1].
Reconhecê-lo como Senhor e pedir Seu auxílio e orientação são sempre as mais
sábias das escolhas que fazemos: 3.1 – Reconhecer DEUS como Senhor de tudo –
busquemos a direção do Senhor em todo o tempo; 3.2 – Administrar com sabedoria
a nossa mordomia familiar – o sucesso de todo homem ou mulher de DEUS estará
sempre associado à sua comunhão com DEUS [Gn 39.2]; 3.3 Honrar a DEUS também
com as finanças Portanto, na elaboração do planejamento financeiro familiar, o
primeiro item deve ser o dízimo e na distribuição ao longo do mês é necessário
que as ofertas sejam consideradas [2Co 9.7-11].”
3.2. A
administração dos recursos da casa do tesouro é de responsabilidade de quem a
governa
Se os
administradores não derem uma destinação justa para os recursos, o problema não
é seu, é deles. DEUS é quem trata com os maus administradores, com aqueles que
usam de má-fé e vivem regaladamente às custas dos fiéis; com aqueles que ficam
ricos na exploração dos fiéis, que deixam as ovelhas em estado de penúria,
comem a gordura, se vestem da lã e degolam o cevado [Ez 34.3]. Aquele que for
negligente ou desonesto com o dinheiro da igreja, será tido como servo mau e
infiel, as consequências serão desastrosas.
A correta
administração dos recursos na casa do tesouro é um compromisso significativo. A
passagem em Ezequiel 34:3 destaca a responsabilidade dos administradores diante
de DEUS. Este ensinamento sublinha que, em caso de má administração, o ônus
recai sobre os responsáveis, e DEUS lidará com aqueles que agem de forma
irresponsável. Esse entendimento reflete a advertência bíblica de que a
negligência ou desonestidade com os recursos resultará em consequências graves,
sendo considerados como “servos maus e infiéis”. Estes princípios ressaltam a
importância da integridade na administração financeira eclesiástica.
3.3. Faça a sua
parte, cumpra o seu dever com fidelidade
a) Faça a sua
parte, cumpra o seu dever, o Senhor se encarrega da parte dEle; b) Dízimo
também é uma questão de consciência, como eu vou deixar os meus irmãos pagarem
sozinhos a manutenção da igreja que eu congrego e gasto também os utensílios.
Quem frequenta a igreja é justo ajudar na sua manutenção; c) O dízimo também
pode envolver primícias do tempo, da colheita, dos animais, mas hoje a nossa
relação de troca é o dinheiro, que é a nossa base de pagamento de despesas.
Bispo
Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel,
2019, p. 255-256): “O Dízimo e a Igreja muitos alegam que o dízimo era uma
prática restrita ao tempo da Lei. Contudo, já foi constatado que o dízimo é
anterior à Lei. Diferentemente de outros aspectos da Lei de Moisés, que, no
Novo Testamento, claramente é indicado que não precisamos observar, como:
sacrifícios; circuncisão; guarda do sábado; entre outros; em relação ao dízimo
não há sequer uma determinação quanto à revogação. Muito pelo contrário, quando
JESUS faz menção ao dízimo, Ele não afirma que a prática estava abolida [Mt
23.23]. (…) É relevante atentarmos para o fato de que o princípio encontrado no
Antigo Testamento quanto ao sustento do ministério sagrado, permanece no Novo
Testamento [1Co 9.13-14]”
EU ENSINEI QUE:
Todos nós
precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de
recursos financeiros.
CONCLUSÃO
Que o ESPÍRITO
Santo nos ajude a termos sempre em mente a relevância da sabedoria, consciência
bíblica, fidelidade, gratidão, alegria, participação e regularidade nas ações
de dizimar e ofertar na igreja local, para a manutenção das atividades
evangelísticas e a glória de DEUS. Abundemos também na graça da contribuição
[2Co 8.7].