Escrita Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição Financeira, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO

1.1. Origem do dízimo 

1.2. O dízimo é a maior doutrina da prosperidade 

1.3. A confirmação do dízimo e das ofertas por JESUS 

2- DÍZIMO E OFERTAS: UMA RICA SEMEADURA

2.1. Adorando a DEUS com os nossos recursos 

2.2. DEUS tem compromisso com quem tem compromisso com Ele

2.3. Quem semeia muito, muito ceifará 

3- OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ORÇAMENTO

3.1. A administração do nosso orçamento é de responsabilidade nossa 

3.2. A administração dos recursos da casa do tesouro é de responsabilidade de quem a governa 

3.3. Faça a sua parte, cumpra o seu dever com fidelidade

 

EBD Revista Editora Betel, 2° Trimestre De 2024, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, Escola Bíblica Dominical

 

 

TEXTO ÁUREO

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria.” 2Coríntios 9.7

 

VERDADE APLICADA

Dizimar e ofertar são ações norteadas, não pela ideia de troca ou barganha, mas por princípios de adoração, gratidão, mordomia e fidelidade ao Senhor.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

- Explicar que há base bíblica para os dízimos e as ofertas.
- Mostrar a importância dos dízimos e ofertas.
- Falar sobre os cuidados com o orçamento

 

TEXTO REFERÊNCIA

MALAQUIAS 3
10- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
11- E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

2CORÍNTIOS 9
6- E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

 

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | Gn 4.4 A oferta de Abel.
TERÇA | Gn 28.20-22 O voto de Jacó.
QUARTA | Lv 27.30 Todos os dízimos da terra pertencem a DEUS.
QUINTA | Dt 14.22 Os dízimos para o serviço do Senhor.
SEXTA | 1Sm 8.15 O costume do rei.
SÁBADO | PV 11.24 Os que retêm mais do que é justo.


HINOS SUGERIDOS: 370, 535, 564

 

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que haja mantimento e manutenção na Casa do Senhor.

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO

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Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel e Prudente com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP
Para nos ajudar -
Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 operação 013 - conta poupança 56421-6 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
 
 
Slides -  https://ebdnatv.blogspot.com/2019/08/slides-da-licao-7-mordomia-dos-dizimos.html
Vídeo desta Lição 7 - https://www.youtube.com/watch?v=4dvP7Jk9Y0Q&t=2s
 
 
TEXTO ÁUREO
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” (Ml 3.10)
 
 
VERDADE PRÁTICA
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio para quem é grato e fiel a DEUS.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lv 27.30 O dízimo é do Senhor
Terça – 1 Cr 29.14 Tudo vem de DEUS
Quarta – Dt 26.12 O dízimo para assistência social
Quinta – Mt 23.23 JESUS mandou entregar o dízimo
Sexta – 1 Co 9.14 O sustento dos obreiros
Sábado – 1 Co 6.20 Nós pertencemos a DEUS
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.7-12
7 - Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 - Roubará o homem a DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. 9 - Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. 10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 11 - E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 - E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.
 
 
OBJETIVO GERAL - Explicitar que a entrega do dízimo e das ofertas é privilégio para quem é grato e fiel a DEUS.
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Destacar as fontes de recursos da igreja local;
Explicitar a base bíblica para os dízimos e as ofertas;
Elencar a mordomia dos dízimos e das ofertas na igreja local.
 
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A igreja local tem como recursos de subsistência os dízimos e as ofertas. Assim, cabe aos seus membros o financiamento da instituição local. O que, de fato, é muito saudável. Não é saudável uma igreja financiada pelo Estado ou outro meio extra-bíblico. A igreja local é a expressão visível da Igreja de CRISTO. Sua missão é evangelizar, manter a comunhão dos santos e servir aos santos e os de fora em suas necessidades. Portanto, os dízimos e as ofertas devem ser administrados na perspectiva do serviço cristão. Assim, é um privilégio financiar o Reino de DEUS na Terra.
 
 
PONTO CENTRAL
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio.
 
 
Resumo da Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
I – AS FONTES DE RECURSOS DA IGREJA LOCAL
1. Dízimos e ofertas.
2. O cuidado com recursos externos.
3. Outras fontes de recursos.
II – A BASE BÍBLICA PARA OS DÍZIMOS E AS OFERTAS
1. Os dízimos no Antigo Testamento.
1.1. Origem do dízimo.
1.2. O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).
1.3. O objetivo do dízimo no Antigo Testamento.
2. O dízimo no Novo Testamento.
2.1. O dízimo é necessário para manter o ministério em tempo integral.
2.2. O dízimo é necessário para a assistência social.
3. As ofertas nas Escrituras.
III – A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL
1. Como deve ser a entrega dos dízimos e das ofertas na igreja local?
1.1. Com gratidão a DEUS.
1.2. O dízimo deve ser calculado a partir da renda bruta.
1.3. Os dízimos e as ofertas devem ser levados “à casa do tesouro”.
2. O dízimo dos empresários.
2.1. O dízimo deve ser calculado com base na renda.
2.2. O controle da renda.
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - As fontes legítimas de recursos da igreja local são os dízimos e as ofertas.
SÍNTESE DO TÓPICO II - As bases escriturísticas dos dízimos e das ofertas são o Antigo e o Novo Testamento.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A mordomia em relação aos dízimos e ofertas na igreja local envolve a gratidão e o princípio das primícias.
 
 
PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia dos Dízimos e Ofertas”, responda:
Qual a fonte legítima de recursos da igreja local? A igreja local tem como fonte legítima de recursos os dízimos e as ofertas.
De acordo com a Bíblia, a quem pertence o dízimo? O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).
O que o Senhor JESUS denuncia em Mateus 23.23? O legalismo e a hipocrisia dos fariseus, e não a entrega do dízimo.
O cálculo do dízimo deve ser feito em cima de qual renda? O dízimo deve ser retirado da renda bruta (para os que não são comerciantes).
Como o empresário pode controlar a sua renda para calcular o dízimo? O empresário cristão deve anotar numa planilha, no computador ou mesmo num caderno, o quanto e a regularidade do lucro líquido de sua empresa e assim dizimar (depois de descontar folha de pagamento, energia, água, telefone, etc...).
  
 
 
Comentário rápido do Pr Henrique da Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos sobre os dízimos e ofertas na obra de DEUS. Veremos que, de um lado, os dízimos e as ofertas pertencem a DEUS e devem ser-lhe entregues com amor, alegria, fidelidade e reconhecimento de que DEUS é quem nos dá tudo o que possuímos. Por outro, a liderança eclesiástica deve aplicar os recursos de forma correta, fiel e transparente. Assim, a mordomia desses recursos deve ser executada com base nos princípios da Bíblia Sagrada.
 
A lei é um conjunto de normas da Aliança que foi dada após Abraão, Isaque e jacó (após os patriarcas). Através de Moisés veio a Lei. Assim como existem as normas existem bênçãos para quem as obedecer e maldições para quem não as obedecer (deuteronômio 28).
Abraão obedeceu a DEUS e foi justificado por isso e DEUS colocou na lei a Obediência.
Abraão deixou a idolatria e DEUS colocou na lei não adorar a ídolos.
Abraão ofereceu seu filho em sacrifício e DEUS se agradou e colocou os sacrifícios na lei (era para ser pela fé e com amor como Abraão fez).
Abraão deu dízimos e DEUS se agradou e colocou na lei (era para ser pela fé e com amor como Abraão fez).
 
 
 
 Dízimo - (Strong Português) -  מעשר ma Ìaser ou מעשׁר ma Ìasar e (no pl.) fem.מעשׁרה ma Ìasrah
1) dízimo, décima parte
1a) décima parte
1b) dízimo, pagamento de uma décima parte
 
 
Oferta (Strong Português) -  מנחה minchah - repartir, i.e. conceder;
1) presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
1a) presente, dádiva
1b) tributo
1c) oferta (para DEUS)
1d) oferta de cereais
 
 
 
Dízimo
Sempre veremos que a motivação deve ser corresponder ao amor de DEUS, lhe demonstrando nosso reconhecimento de que tudo o que temos ou possuímos foi ELE mesmo que nos deu. O dízimo é do Senhor e apenas lhe entregamos o que já é dele mesmo, que nos deu o todo.
A teologia da prosperidade ensina a barganhar com DEUS. É a teologia do merecimento, também ensinada em todas as falsas religiões que ensinam que o homem é justificado pelas suas obras.
Na verdade, dízimar é entregar a DEUS o que já é Dele. Não há vanglória nenhuma nisso. Apenas fazemos o que é nossa obrigação.
 
Glória a DEUS. Eu tenho várias experiências com DEUS na área de finanças. Paguei uma vez as contas de seis meses de um pastor num bairro para que nada nos prejudicasse ganhar as almas daquele bairro (igreja lotou em 3 meses). Comprei dois terrenos para construção de duas congregações e DEUS me deu uma casa, um carro zero e uma moto zero. Mas tudo isso são ofertas que damos para a obra de DEUS. Já nos dízimos sempre fui fiel e nas vezes que me faltou o de comer no campo missionário clamei a DEUS e me lembrei de sua palavra e ELE providenciou meu sustento. Agora estou a 3 anos e dois meses desempregado, mas não devo nada a ninguém e DEUS me sustenta todo dia. Continuo sendo dizimista com as ofertas que recebo. Glória a DEUS.
 
 
A igreja segue o que está na bíblia desde Abraão. Contribui para a obra de DEUS com seus dízimos e ofertas.
 
 
O Dízimo sempre esteve como prática na vida do israelita - Até na hora de orar tentava se justificar perante DEUS por ser dizimista fiel.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. Lucas 18:12
 
 
JESUS não mandou parar de dar o dízimo e nem coindenou o dízimo, e nem algum apóstolo.
Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de DEUS. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras. Lucas 11:42
 
 
Em algumas traduções aparece a palavra Dízima, mas em nosso português dízima tem outro sentido. Então leia como se estivesse dizendo a décima parte, ou seja, dízimo.
Dízima: Substantivo ou Adjetivo
O que é Dízima:
Diz-se de cálculo dos decimais.
Exemplo de uso da palavra Dízima:
Qual a dízima desse número?
 

Dízimo - Décima parte de um todo. 10% de um total ganho. 10% = 10/100 = 1/10 = 1 décimo de tudo o que ganho, seja de dinheiro ou de animais ou de plantações, etc... Se sou lavrador ou tenho alguma profissão onde não recebo em dinheiro, então, transformo o que ganho em dinheiro porque na igreja não tem um galpão gigante para colocar tudo o que ganho e o dos outros. O pastor depois teria que vender tudo para fazer dinheiro e com esse dinheiro pagar as despesas da igreja. Muito mais fácil e prático dar o dízimo em dinheiro já.
O Dízimo também era dado em dinheiro durante a dispensação da lei.
Dt 14:24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu DEUS te tiver abençoado, 25 Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu DEUS;
FAZ ISSO CHEGAR A TODOS OS QUE VOCÊ TEM CONTATO, POIS O DIABO TEM SE INFILTRADO NO MEIO DA IGREJA PARA PERVERTER ALGUNS TENTANDO IMPEDIR A OBRA DE DEUS DE CRESCER.
 
 
Dízimo só pode ser dado à Igreja onde se congrega. Quem decide o destino do dízimo é o pastor. Ml 3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (Era o Gazofilácio do templo chamado por JESUS de Casa de DEUS). vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. Atos 4:34 (Era tudo entregue aos apóstolos e eles distribuíam segundo a necessidade de acada um)
 
 
Neemias 12:44 Naquele mesmo dia foram nomeados os homens encarregados dos depósitos, das ofertas movidas, dos dízimos, das ofertas dos primeiros frutos das colheitas, e para recolher essas ofertas das lavouras, conforme mandava a Lei de Moisés. Essas ofertas eram destinadas aos sacerdotes e aos levitas, pois o povo de Judá gostava muito dos sacerdotes, dos levitas e do trabalho que eles faziam.
VEJA QUE OS DÍZIMOS ESTÃO PRESENTES E AS OFERTAS TAMBÉM NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO E ATÉ OS SACERDOTES PAGAVAM DÍZIMOS DE SEUS DÍZIMOS.
Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor, os dízimos dos dízimos. Números 18:26
 
 
PARA QUEM NÃO PERCEBEU, existe um movimento na internet já há um bom tempo, principalmente articulado por pessoas da Congregação Cristã do Brasil (do véu) e alguns calvinistas para desestabilizarem as Assembleias de DEUS. Para isso se infiltram em grupos e passam a criticar os pastores, as manifestações do ESPÍRITO SANTO e os dízimos.
 
 
A BÍBLIA CHAMA DE LADRÃO O QUE NÃO DÁ O DÍZIMO. O QUE AMA MAIS O DINHEIRO DO QUE A DEUS TAMBÉM É AVARENTO E É ADORADOR DE MAMOM.
Estamos vivendo a época do materialismo exagerado.
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a DEUS e a Mamom. Mateus 6:24
 
 
Como para mim quem não dá o dízimo, sendo que ganha alguma coisa material, é avarento, então não está salvo.
Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a DEUS e a Mamom. Lucas 16:13
Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; 1 Timóteo 3:3
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 2 Timóteo 3:2
Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de CRISTO e de DEUS. Efésios 5:5
Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.1 Coríntios 5:10
Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. 1 Coríntios 5:11
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de DEUS.
 

Como para mim quem não é dizimista e ganha alguma coisa material é ladrão, não entrará no céu. Roubará o homem a DEUS? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Malaquias 3:8
 
 
Nós não vamos falar isso na igreja para não ofender, pois o pastor deve preservar as ovelhas e ajudar apara que cheguem ao céu. O assunto é grave e deve ser ensinado na igreja, pois pode sim levar o crente a perder sua salvação. pouco se ensina na Igreja sobre dízimo, mas é uma doutrina bíblica importantíssima. O Joio deve ser conservado junto com o trigo até a colheita.
 
 
Nosso papel de pastores ou líderes ou professores é livrar da condenação o máximo possível de pessoas ensinando-lhes como fazer para escaparem da condenação. JESUS vai nos cobrar isso.

Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor. Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, enquanto cada um de vós corre à sua própria casa. Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, e a terra detém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o trabalho das mãos. Ageu 1:3-11
 
ABRAÃO É PAI DA FÉ E PELA FÉ QUE DEVEMOS DAR O DÍZIMO A JESUS CRISTO, NOSSO SUMO SACERDOTE.
E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14:20
Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive. E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos. Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.
De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar, Hebreus 7:7-13 JESUS É DO SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQUE. - É PARA ESSE SACERDÓCIO QUE ABRAÃO DEU O DÍZIMO. - NÃO PARA A LEI REPRESENTADA POR ARÃO, MUITO TEMPO DEPOIS. - A LEI DUROU ATÉ JOÃO - DAI PARA FRENTE O SACERDÓCIO É DE CRISTO SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE QUE É A ORDEM DE JESUS, TUDO PELA FÉ QUE AGRADA A DEUS E NÃO MAIS PELA LEI. - ENTÃO SE ABRAÃO DEU O DÍZIMO A MELQUISEDEQUE, NÓS DAMOS O DÍZIMO A JESUS, PELA FÉ.
Esse estudo acima mostra que após a lei ser abolida vem o sacerdócio de JESUS que você deve saber que é segundo a ordem de Melquisedeque (é novo testamento, é doutrina). Quando damos dízimo ao pastor, estamos dando dízimo a CRISTO, pois este representa JESUS na igreja ( ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: Apocalipse 3:7 (Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hebreus 13:17).
 
 
O NOME PASTOR ESTÁ SENDO DENEGRIDO PELA SOCIEDADE E ATÉ PELA MAIORIA DOS CRENTES.
A difamação dos pastores por parte dos calvinistas e CCB teem feito irmãos pecarem contra seus pastores.
Estão espalhados nos grupos pela internet difamando nossos líderes.
Ajude seu pastor. Se aproxime dele. Veja em que estão sendo gastos os dízimos direitinho.
 
Dízimo - Décima parte de um todo. 10% de um total ganho. 10% = 10/100 = 1/10 = 1 décimo de tudo o que ganho, seja de dinheiro ou de animais ou de plantações, etc... Se sou lavrador ou tenho alguma profissão onde não recebo em dinheiro, então, transformo o que ganho em dinheiro porque na igreja não tem um galpão gigante para colocar tudo o que ganho e o dos outros. O pastor depois teria que vender tudo para fazer dinheiro e com esse dinheiro pagar as despesas da igreja. Muito mais fácil e prático dar o dízimo em dinheiro já.
O Dízimo também era dado em dinheiro durante a dispensação da lei.
Dt 14:24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu DEUS te tiver abençoado, 25 Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu DEUS;
FAZ ISSO CHEGAR A TODOS OS QUE VOCÊ TEM CONTATO, POIS O DIABO TEM SE INFILTRADO NO MEIO DA IGREJA PARA PERVERTER ALGUNS TENTANDO IMPEDIR A OBRA DE DEUS DE CRESCER.
 
DENÚNCIA - Tem muita coisa na internet sobre desigrejados, contrários a dízimos e pastores, também sobre não atualidade dos dons e críticas aos pentecostais por manifestações do ESPÍRITO SANTO, etc... Tudo armação de Satanás para a atrapalhar a obra de DEUS - Pior é que consegue arrebanhar incautos
Cada grupo de WhatsApp tem 250 pessoas que estão recebendo esse material diariamente. São milhões de adeptos de Satanás infiltrados principalmente em grupos de Assembleianos.
Temos que Repreender e combater esses demônios.
Até quem é bem informado está caindo. Saindo das Assembleias para irem para as reformadas e CCB.
 
ONDE É GASTO SEU DÍZIMO? Exemplos. Energia elétrica, água, telefone, concertos diversos ar condicionado, instrumentos musicais, etc..., salário maestro, faxineira, salário pastor e funcionários de escritório, Missionários, aluguel de congregações e ajuda aos dirigentes, construção de igrejas, envelopes, folhetos evangelísticos, cruzadas (aluguel de som, cantores e pregadores com hotel, restaurante e passagens de ida e volta), imóveis da igreja onde serão construídas igrejas (terrenos), IPTU, reuniões ministeriais, cartão de membro, computadores, impressoras, papel para impressoras, papel higiênico para os banheiros, material de limpeza, etc...
 
 
 
 
Ajuda de outras lições
LIÇÃO 9, DÍZIMOS E OFERTAS -  Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos - A Verdadeira prosperidade - A vida cristã abundante -
Comentários da revista da CPAD: Pr. José Gonçalves - Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
 
TEXTO ÁUREO - “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7).
 
VERDADE PRÁTICA - A chave da verdadeira prosperidade está em ser fiel a DEUS em tudo, inclusive, na prática dos dízimos e das ofertas.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.10,11; 2 Coríntios 9.6-8.
Malaquias 3
10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.11 - E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.
2 Coríntios 9
6 - E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.7 - Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria.8 - E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra.
 
O OUTRO LADO DO DÍZIMO
É uma vergonha ver como as igrejas evangélicas hoje aplicam seus recursos. O enriquecimento de seus líderes é visto e conhecido por todos sem nenhum tipo de cuidado (para não dizer vergonha), pois se consideram reis da prosperidade financeira, sem impostos e sem cobrança de qualquer pessoa. Creio que já chegou a hora dos membros começarem a dar palpite na administração que é feita por pastor sem capacidade para administrar corretamente os bens da Igreja de CRISTO. Igrejas com pastores de caminhonete zero, mansões, mas, sem missionários, sem dependências pára escola bíblica dominical, sem instrumentos e sonorização adequada, sem assentos dignos, sem climatização, sem capacidade para se fazer cruzadas e sem verba para divulgação, sem salários dignos para seus funcionários que muitas vezes, e na maioria das vezes, nem carteira assinada têm; isso é demais para nossas pobres mentes cristãs.
Para onde está indo os dízimos e ofertas? para a obra de DEUS é que não é. Pastores, se vocês não quiserem ver a grana sumir, comecem a administrar as coisas de DEUS com zelo e temor!
Sabemos que os dízimos são dados à Igreja e na Igreja, mas o mínimo de senso crítico devemos ter ao depararmos com a atual situação da Igreja. Falta dinheiro para tudo, menos para uns poucos privilegiados.
Até quando meu DEUS? Ajude-nos a continuar contribuindo sem olharmos para os que recebem, sabendo que estamos dando para o SENHOR e não para eles. Está ficando cada dia mais difícil!
Despertem pastores senão a fonte seca!!!!!
 
Só para constar:
Existem ofertas que damos sem saber onde vão ser aplicadas e existem ofertas que damos direcionando para alguma coisa que detectamos ser necessário (ex. relógio da parede, mesa, tapete, lâmpada, cortina, projetor, quadro, giz, cartolina, cadeira, telha, tijolo, etc...)
 
PORQUE SOU DIZIMISTA?
1. Sou Dizimista porque o Dízimo é SANTO. Lv 27.30 Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor. 31 Se alguém quiser remir uma parte dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte. 32 Quanto a todo dízimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor.
2. Sou Dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos. Ml 3.11 Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos. 12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos exércitos.
3. Sou Dizimista porque amo a obra de DEUS na face da Terra. Ml 3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
4. Sou Dizimista porque não quero ser amaldiçoado.  Ml 3.9 Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda.
5. Sou Dizimista porque DEUS é dono de tudo. Sl 24. 1 Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.
6. Sou Dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de DEUS. Dt 14.23 E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu DEUS por todos os dias.
7. Sou Dizimista porque mais bem-aventurado é dar do que receber. At 20.35 Em tudo vos dei o exemplo de que assim trabalhando, é necessário socorrer os enfermos, recordando as palavras do Senhor JESUS, porquanto ele mesmo disse: Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber.
8. Sou Dizimista porque DEUS ama ao que dá com alegria. 2 Co 9.7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque DEUS ama ao que dá com alegria.
9. Sou Dizimista porque tudo vem das Mãos de DEUS. 1Cr 29.14 Mas quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos fazer ofertas tão voluntariamente? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos.
10. Sou Dizimista porque não sou avarento. 1 Tm 6. 10 Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores
11. Sou Dizimista porque meu rico tesouro está no céus. Mt 6.19-21 19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20 Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. 21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
12. Sou Dizimista porque tudo que peço recebo. Mt 7.7-9. 7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. 8 Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. 9 Ou qual dentre vós é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?
13. Sou Dizimista porque obedeço a DEUS. At 5.29 Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a DEUS que aos homens. Pv 10. 22 A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não a faz seguir de dor alguma.
14. Sou Dizimista porque a benção de DEUS é que enriquece. Pv 10:22 A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não a faz seguir de dor alguma.
15. Sou Dizimista porque para cada lei, DEUS promete recompensa. Sl 19. 7 A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples
16. Sou Dizimista porque receberei de DEUS com a mesma medida. Lc 6. 33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo
17. Sou Dizimista porque os pensamentos de DEUS são mais altos que os meus. Is 55. 9 Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.
18. Sou Dizimista porque DEUS me escolheu e me nomeou. Jo 15. 16 Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.
19. Sou Dizimista porque DEUS diz: "Fazei prova de Mim" . Ml 3. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
20. Sou Dizimista porque minha descendência não vai mendigar o pão. Sl 37. 25 Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.
21. Sou Dizimista porque meu salário não será posto em saco furado. Ag 1. 6 Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para o meter num saco furado.
22. Sou Dizimista porque é minha responsabilidade o sustento da igreja. Ml 3. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.
23. Sou Dizimista porque quero ter a consciência tranquila. 1Tm 1. 19 conservando a fé, e uma boa consciência, a qual alguns havendo rejeitado, naufragando no tocante à fé;
24. Sou Dizimista porque tudo o que o homem plantar, isso ceifará.  Gl 6. 7 Não vos enganeis; DEUS não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
25. Sou Dizimista porque DEUS suprirá todas as minhas necessidades. Fl 4. 19 Meu DEUS suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em CRISTO JESUS.
Na verdade na nova aliança tudo o que é meu, não é meu, mas de DEUS, eu administro e aplico na obra. www.estudosbiblicos.com
 
 
RESUMO:   
1- O que é Dízimo? Corresponde à décima parte do que se arrecada.
 2- Porque dar ou entregar o Dízimo? Não sei se a palavra certa seria dar, ou pagar, ou entregar, mas basicamente quando alguém sente o desejo de ajudar a obra de DEUS, reconhecendo em seus líderes pessoas que estão vivendo exclusivamente pela causa do mestre JESUS; levam sua contribuição ao templo ou congregação para que haja mantimento e suficientes fundos para as despesas na obra de DEUS, isso sempre agradecidos a DEUS, sabendo que é DELE mesmo que receberam aquilo que estão devolvendo. O dízimo já é a partre de DEUS. Só entregamos a ELE o que é DELE.
 3- Todos os membros biblicamente são "obrigados" a dar o Dízimo? Ninguém é obrigado a dar o dízimo. O dízimo é uma opção de ajuda na obra de DEUS, devendo o dizimista ter em mente de que é apenas um mordomo de DEUS aqui na terra, aplicando seus rendimentos provindos de DEUS, na obra do próprio DEUS e não se esquecendo que tudo o que temos ou possuímos devemos ao próprio DEUS e devemos não só dar o dízimo, mas também ofertas para que o trabalho do Senhor não seja prejudicado e sempre possa progredir na evangelização dos povos.
" MAIS BEM-AVENTURADA COISA É DAR DO QUE RECEBER!" (JESUS)
"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam" (Sl 24.1).- LEITURA BÍBLICA: I Tm 6.6-10
MORDOMIA CRISTà
Há uma grande diferença entre POSSE e MORDOMIA: DEUS é o possuidor de todas as coisas (Gn 14.19-22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8). Enquanto Mordomia implica que não somos donos; somos apenas mordomos responsáveis que devem prestar contas (Mt 25.14-30; 
Lc 19.11-26). Temos diferentes relações entre dono-mordomo: 
a) Vida, o que recebemos (Gn 1.27-28; At 17.25; Tg 1.17). 
b) Tempo, o que nos foi outorgado (Pv 24.30-34); Sl 90:12). 
c) Talentos, o que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30). 
d) Possessões, o que nos é confiado (Mt 6.19-21; Co 3.1- 2). 
e) Finanças, o que ganhamos com o nosso trabalho (I Co 16.1-2).
Para sermos um bom mordomo são necessários os requisitos: 
a) Fidelidade (I Co 4.1-2). 
b) Disposição a receber ensino (Sl 27.11). 
c) Desejo de servir as pessoas (Rm 12.10-13). 
d) Um coração de servo (Gl 5.13). 
e) Disposição para dar (Lc 6.38). 
 
AS FINANÇAS 
A questão financeira tem um tratamento bíblico bastante sério: 
a) Os Evangelho contém mais advertências contra o dinheiro e seu mau uso do que contra qualquer outro assunto. 
b) Um em cada seis versículos do N.T. faz alguma referência ao dinheiro. 
c) Quase a metade das parábolas de JESUS tem alguma referência a dinheiro, especialmente advertência contra a cobiça. 
d) Judas vendeu CRISTO por dinheiro, que nunca chegou a usá-lo. 
e) Satanás na cena da glória da igreja primitiva através do dinheiro, quando se vivia um ambiente de doação (At 5:1-10). 
f) O pecado de "Simonia" refere-se a dinheiro e a tentar comprar os dons de DEUS com ele (At 8:14-24). 
g)  Riqueza e tradição (Ap 13:16-18), são palavras ligadas ao poder de comprar e vender. Em si o dinheiro não é mau. É o amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males (I Tm 6.7- 10). 
 
DÍZIMOS E OFERTAS 
As Escrituras dizem o seguinte sobre dízimos e ofertas: 
a) Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à tesouraria da casa de DEUS (casa do tesouro, Ml 3.7- 12). 
b) A casa de DEUS é o lugar onde o povo de DEUS é "alimentado". 
 
O dízimo é para nossos dias? Sim, tanto no V.T. como no N.T. os participativos devem entregar o dízimo das suas rendas: 
I ) O DÍZIMO ANTES DA LEI 
a) Abraão (sob aliança, Gn 14:18-20). 
b) Jacó (sob aliança, Gn   28:22). 
II) O DÍZIMO SOB A LEI: Israel, aliança mosaica (Lv 27.30-33; Nm 18.20-24; 25-32). 
III) O DÍZIMO SOB A GRAÇA: JESUS confirmou o dízimo. O dízimo não era da lei, mas antes da lei (Mt 23.33; Lc 11:42; 18.12; Hb 7.1-21). 
"Roubará o homem a DEUS? todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos: Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento n a minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança" (Ml 3.8-10). 
 
PRINCÍPIOS DO DAR 
a) Dar-nos primeiramente ao Senhor (II Co 8.5). 
b) Dar de boa vontade (II Co 8:3-12). 
c) Dar com alegria (II Co 9:7). 
d) Dar com generosidade, com liberalidade (II Co 8.2; 9.13). 
e) Dar proporcionalmente (II Co 9.6; 8.14-15). 
f) Dar regularmente (I Co 16.1-2). 
g) Dar sistematicamente (II Co 9.7). 
h)Dar com amor (II Co 8.24). 
i) Dar com gratidão (II Co 9.11-12). 
j) Dar como ministração ao Senhor e seus santos (II Co 9.12- 13). 
DESTAQUE: O que dá pela LEI, dá por obrigação. O que dá por AMOR, dá por prazer. Louvado seja DEUS. 
  
CONCLUSÃO 
Hoje alguns grupos, até evangélicos, vivem uma verdadeira exploração das pessoas bem intencionadas, em relação ao dinheiro. Há denominações que administram bem os seus dízimos e ofertas, à estas que o tempo já demonstrou responsabilidade e compromisso com o Reino de DEUS,  são dignas de receberem os dízimos e ofertas de seus membros, porque neste caso está administrando o trabalho e a dignidade de vida de cada um. Sejamos dizimistas. 
http://www.geocities.com/Athens/Academy/3958/doutrinas/dizimo.htm
 
 
MELQUISEDEQUE ABENÇOA ABRAÃO
Ao voltar vitorioso da guerra, Abraão encontrou-se com Melquisedeque.
1. Quem era Melquisedeque? 
Era rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo (Gn 14.18). Certamente era um rei cananita que servia o DEUS verdadeiro. (SC)
 
2. Melquisedeque, um tipo de CRISTO. 
Consideremos alguns pontos de coincidência entre os dois: **Feito semelhante ao Filho de DEUS * * (Hb 7.3).
a) Seu nome. Melquisedeque significa "rei de justiça". JESUS é a nossa justiça (Jr 23.6). Ele é Rei (l Tm 6.15). Melquisedeque era rei de paz. JESUS é o Príncipe da Paz (Is 9.6). Ele é a nossa Paz (Ef 2.14).
b) Seu ministério. A investidura de Melquisedeque no sacerdócio do DEUS Altíssimo não estava vinculada à condição de pertencer à tribo de Lê vi, pois este ainda nem existia. Melquisedeque era cananeu. DEUS falou por Davi uma mensagem profética a respeito de JESUS:  Tu és sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque" (SI 110.4). Assim como Melquisedeque, CRISTO foi chamado por DEUS para ser o Sumo Sacerdote.sem ter vínculo com a tribo de Levi. JESUS, enquanto homem ,nasceu na tribo de Judá.
c) Sua genealogia. "Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio nem fim de dias" (Hb 7.3). Estes dados acerca de Melquisedeque não ficaram registrados na história da sua vida. E esta omissão foi aproveitada pelo ESPÍRITO SANTO como uma alegoria de CRISTO, o qual é DEUS de eternidade a eternidade e não teve pai terreno (SI 90.2).
d) Seu ministério gentílico. Melquisedeque era cananeu e. portanto. sacerdote em um país gentílico. CRISTO veio para trazer salvação a todos os homens, isto inclui os gentios. **E no seu nome os gentios esperarão" (Mt 12.21).
e) Melquisedeque confortou Abraão com pão e vinho (Gn 14.18). CRISTO nos convida à sua mesa, para com o pão e o vinho, símbolos de sua morte, tonificar a vida daqueles que estão empenhados numa luta que não é contra a carne e o sangue, mas. sim. contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais (Ef 6.12).
 
Genesis 14.20 - E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
 
3. A bênção sobre Abraão. Melquisedeque abençoou Abraão em nome do DEUS Altíssimo (Gn 14.19). Dessa maneira, Melquisedeque glorificou a DEUS porque Ele (não a força de Abraão) havia sido a causa da vitória sobre os inimigos naquela peleja (Gn 14.20).
 
4. Abraão» o dizimista. Abraão pagou o dízimo do despojo a Melquisedeque (Gn 14.20). Isto ele fez porque DEUS lhe havia revelado o valor espiritual de Melquisedeque. Foi assim que Abraão encontrou-se pela primeira vez com um homem de DEUS, desde que iniciou a sua caminhada de fé, e deve ter experimentado uma profunda comunhão espiritual, e deve ter saído deste encontro enriquecido em sua vida espiritual. É assim que deve ser entre os verdadeiros servos de DEUS (Rm 1.11.12).
 
DÍZIMOS E OFERTAS (CPAD - BEP)
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”

DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”. 
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que DEUS é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).

A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.
(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). 
Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS entregou-se por nós (ver 2Co 8.9). Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6). 
 
INTERAÇÃO
Professor, você é um dizimista fiel? Contribuir com os dízimos e as ofertas é um grande privilégio. Precisamos fazê-lo com alegria, pois tudo que temos pertence ao Senhor. Tudo vem dEle - nosso trabalho, saúde, família. A vida já é uma dádiva divina. De que adianta contribuir por constrangimento ou legalismo? DEUS não precisa do nosso dinheiro. Ele é o dono da prata e do ouro. Temos de contribuir impulsionados pelo amor abnegado e desinteresseiro. DEUS não está preocupado com a quantia que entregamos, mas com o nível de desprendimento, sacrifício e fé. Que sejamos mordomos fiéis do Senhor, sabendo que Ele é fiel para suprir todas as nossas necessidades.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar a questão do dízimo e das ofertas dentro de uma perspectiva bíblica.
Conscientizar-se de que a prática do dízimo e das ofertas é uma forma de adoração ao Senhor.
Explicar os dízimos e as ofertas como fontes de bênçãos.
 
 
 
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS E ADULTOS -  4º Trimestre de 2003 -  Título: Mordomia Cristã — Servindo a DEUS com excelência - Comentarista: Elienai Cabral
 Lição 10: A mordomia do dízimo - Data: 07 de dezembro de 2003
 
TEXTO ÁUREO
 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3.10).
 
VERDADE PRÁTICA
 O dízimo é uma prática bíblica pela qual um cristão fiel, reconhecido e dedicado, põe à parte, para a causa do Senhor, pelo menos dez por cento de sua renda.
 
LEITURA DIÁRIA
 Segunda — Sl 24.1,5 Reconhecimento da majestade de DEUS e sua bênção
 Terça — Hb 7.2-4 O exemplo de Abraão no dízimo
 Quarta — Dt 12.6,11 O povo de DEUS e o dízimo e as ofertas
 Quinta — Dt 26.12,16 O dízimo entregue com amor
 Sexta — Mc 12.41-44 JESUS observa as ofertas
 Sábado — Ml 3.8-10 O dízimo reafirmado na Bíblia
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -  Malaquias 3.7-10; 1 Coríntios 16.1,2.
 Malaquias 3
7 — Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?
8 — Roubará o homem a DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
9 — Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação.
10 — Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
 1 Coríntios 16
1 — Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.
2 — No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar.
 
PONTO DE CONTATO
 Converse com sua turma sobre o conceito de dízimo. Lembre-se de que dizimar é muito mais que separar dez por cento de seus rendimentos ao final de cada mês.
Muitas pessoas na Bíblia doaram para DEUS não do que lhes sobejava, mas, ao contrário, foram impelidas a servir com tudo o que lhes restava. Basta recordarmo-nos da viúva de Serepta num momento em que o povo se angustiava sob intensa miséria, Ela atendeu à voz do profeta e foi recompensada. O momento propício para DEUS operar e quando a fé se sobrepõe à necessidade. Medite nisso.
 OBJETIVOS -  Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
 Reconhecer porque o povo estava empobrecido nos dias de Malaquias.
Explicar os diversos sentidos da palavra dízimo na Bíblia.
Citar exemplos de personagens do Antigo Testamento que entregaram dízimos.
 
SÍNTESE TEXTUAL
 Quem gostaria de ser chamado de ladrão? Pois não há outro nome para aquele que não entrega o dízimo nem as ofertas ao Senhor. Partindo do princípio de que nada nos é próprio a não ser o pecado. Antes, tudo que temos nos foi concedido pelo Todo-Poderoso, temos a obrigação de devolver aquilo que não nos pertence com um coração grato e reconhecido porque Ele nos permite ficar com noventa por cento de nossa renda. A igreja precisa honrar seus compromissos e promover o Reino de DEUS. Para isso demanda recursos financeiros de seus membros, que devem empregá-los na sua obra com todo desprendimento, sabendo que agindo dessa forma estarão acumulando bênçãos no presente e no porvir.
 ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
 Peça aos seus alunos para relacionarem numa folha de papel tudo que eles têm recebido de DEUS (salvação, saúde, família, casa, alimento, amigos, escola, trabalho etc.). Agora peça para refletirem sobre quanto vale cada item relacionado e depois colocarem o valor ao lado. Após terem feito isso, deverão somar os valores e então comparar o valor total com o dízimo que costumam dar na igreja. Certamente haverá uma disparidade muito grande entre os dois, visto que alguns itens, como salvação, família e saúde, não têm preço.
 INTRODUÇÃO
 Malaquias é o último dos profetas do Antigo Testamento. Ele viveu aproximadamente 400 anos antes de CRISTO e, no meio do seu povo, ele foi o profeta corajoso para falar a Israel de bênçãos e maldições. A casa de DEUS estava empobrecida e sua manutenção abandonada porque o povo tornou-se infiel (como muitos hoje) nos dízimos e nas ofertas alçadas. A mensagem profética de Malaquias expôs publicamente o problema, reprovando e desafiando o povo a retomar o caminho bíblico, para que fosse outra vez abençoado.
 I. DEUS FALA SOBRE A RESTAURAÇÃO DA MORDOMIA 
1. Moral. Segundo o texto declara em Malaquias 3, versículos 6-18, Israel tinha abandonado os princípios morais da obediência e da fidelidade a DEUS no tocante aos dízimos e às ofertas alçadas. O apego às coisas materiais tem sido o elemento de maior dificuldade para muitos servos de DEUS. O amor ao dinheiro, maior que o amor a DEUS, é um tropeço na vida cristã. Quando as pessoas se afastam das leis de DEUS, estabelecidas na sua Palavra, necessitam de uma restauração moral e espiritual.
2. Arrependimento. O arrependimento profundo e sincero diante de DEUS é ponto de partida para o abandono dos erros. Arrependimento é mudança de atitude e tristeza para com o pecado cometido.
Israel havia pecado contra o Senhor e somente pelo arrependimento sincero e pleno haveria perdão e recuperação. DEUS disse a Israel: “Tornai vós para mim, e eu tornarei para vós” (Ml 3.7). No Novo Testamento, isto equivale ao que está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo 1.9).
3. Obediência. DEUS acusou Israel de ter abandonado suas leis e princípios, desobedecendo-os. Aprendemos que as bênçãos de DEUS em nossa vida estão vinculadas a uma vida de obediência à sua Palavra.
Israel precisava reconsiderar que “o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender, melhor é do que a gordura de carneiros” (1Sm 15.22). Se quisermos que as janelas do céu se abram sobre nós, devemos reconhecer nossos pecados e arrependermo-nos, bem como, obedecer aos estatutos divinos. Israel era o povo de DEUS (Am 7.15), entretanto, a mensagem inicial de JESUS para ele foi a de arrependimento (Mc 1.14,15).
 II. O SIGNIFICADO DO DÍZIMO NA BÍBLIA
 1. Sentido literal. Dízimo é o hábito regular pelo qual um cristão, procurando ser fiel ao ensino das Escrituras, separa para DEUS, pelo menos dez por cento de sua renda como um reconhecimento das dádivas divinas. Ele reconhece assim, que DEUS é o Senhor de tudo o que temos (Os 2.8,9; 1Co 10.26). O dízimo é o mínimo que o crente dispõe para DEUS. Com ele, as barreiras da arrogância, da avareza e do egoísmo são quebradas. O dízimo deve ser para o cristão uma redescoberta espiritual para levar à prosperidade material.
2. Sentido conceitual. Dízimo é a décima parte de um todo. É considerar que DEUS é a fonte de toda a possessão material (Sl 24.1; 1Co 10.26). Quando o crente reconhece que tudo o que temos é dádiva de DEUS, separa um décimo de seus rendimentos para expressar sua convicção de que DEUS é dono e doador de tudo o que possui. É importante perceber que DEUS continua sendo o dono das posses materiais confiadas ao homem, o qual é tão somente o mordomo desses bens que lhe foram confiados. Que patrão neste mundo daria 90% das suas posses e ficaria com apenas 10%? Só DEUS, rico e bondoso é capaz de proceder dessa forma. Tudo o que Ele requer é que o mordomo cumpra com lealdade a sua mordomia, e lhe devolva a única parte exigida — a décima parte. O dízimo bíblico é, pois uma dívida do homem para com DEUS.
3. Sentido moral. O dízimo é um testemunho da bondade criadora de DEUS. Quando entregamos o dízimo provamos a nossa dependência de DEUS e de suas bênçãos. A entrega do dízimo é o reconhecimento à fidelidade de DEUS. Quando um crente se recusa a entregá-lo é porque ainda não reconheceu plenamente o senhorio de DEUS. Esse crente, pensa que ele é mesmo dono daquilo que tem. Quando tributamos a DEUS com nossos dízimos, estamos reconhecendo, automaticamente, o senhorio do nosso DEUS (1Co 10.26; Ag 2.8).
4. Sentido espiritual. Considere três razões para entregar o dízimo ao Senhor.
a) Reconhecimento pelas bênçãos divinas. DEUS é o doador de tudo na vida. O homem pertence a DEUS (Gn 1.27; Ez 18.4). A terra pertence a DEUS (Sl 24.1; Hb 11.3; Cl 1.17; Sl 104.30).
b) Adoração. Faz parte da adoração cristã a contribuição feita pela Igreja para a obra de DEUS através dos “dízimos e ofertas” (1Co 16.1-4).
c) A Fé. Que valor terá a entrega dos dízimos sem o exercício da fé? Entrega sem fé é legalismo religioso sem fruto. Quando o crente separa um décimo dos seus rendimentos, deve fazê-lo com fé, em DEUS e nas suas promessas, e com gratidão pela provisão divina.
 III. O DÍZIMO NA BÍBLIA
 1. No Antigo Testamento.
a) O exemplo de Caim e Abel (Gn 4.2-7). A doutrina do dízimo é identificada ainda nos primórdios da criação. Caim e Abel, os primeiros irmãos da história humana, foram ensinados a ser leais ao Criador e oferecer, espontaneamente ao Senhor, alguma coisa do produto do seu trabalho, em gratidão pela bondade do Senhor. Caim trouxe do fruto da terra a sua oferta ao Senhor, e Abel “trouxe o primogênito das suas ovelhas e da sua gordura” (Gn 4.3,4).
b) O exemplo de Abraão (Gn 14.18-24). A primeira menção registrada do dízimo no Antigo Testamento ocorre quando Abraão trouxe sua oferta ao Senhor e a entregou ao rei Melquisedeque.
Notemos que Abraão o fez espontaneamente, em atitude de reconhecimento da sua mordomia a DEUS (Gn 14.22).
c) O exemplo de Jacó (Gn 28.18-22). Jacó era neto de Abraão. Seu dízimo era voluntário, como expressão de sua gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas. Observa-se que Jacó já havia recebido instruções acerca do dízimo através dos seus pais, Isaque e Rebeca. É um exemplo positivo para a família cristã hoje, ensinar os filhos a serem fiéis e agradecidos a DEUS com seus dízimos e ofertas.
d) O exemplo de Moisés. A prática do dízimo foi incorporada à lei para o povo de Israel. Todos os filhos de Israel adotaram o dízimo como um padrão de gratidão ao Senhor Todo-Poderoso. Na Lei, vemos por três vezes a citação do dízimo. A primeira referência (Lv 27.30-32) é o estabelecimento oficial da prática que já era observada antes. Cada judeu temente a DEUS deveria dar a décima parte de tudo que a terra produzisse, vegetal ou mineral. A segunda referência sobre o dízimo trata da principal finalidade dele (Nm 18.20-32). A terceira, acha-se em Deuteronômio, a partir de 12.5-12.
2. O dízimo no Novo Testamento. A prática do dízimo pelo povo de DEUS é anterior à lei. Como já vimos, ela apenas o incorporou aos seus preceitos. Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva na graça. O princípio de que DEUS é o verdadeiro dono do que temos, e a Ele tudo pertence, inclui o dízimo.
a) O exemplo de JESUS (Jo 13.15). JESUS deu uma nova dimensão à mordomia das finanças. Ele destacou primordialmente a necessidade de ter o coração desprendido dos bens materiais (Mt 6.24,33; Lc 12.15,21; 1Tm 6.16-19). Observe o preceito da mordomia estabelecida por JESUS nos seguintes textos (Mt 6.19-21,33; 10.8; Mc 12.17; 8.36; At 20.35; Lc 6.38).
b) O exemplo da igreja primitiva (At 4.32; 2Co 8.7). Sem dúvida, o derramamento do ESPÍRITO SANTO nos primórdios da Igreja quebrou as amarras da avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíam alegremente com tudo quanto tinham. Um crente realmente avivado tem o coração aberto para doar e cooperar. É isso o que vemos na Bíblia e na história dos avivamentos. Após o dia de Pentecostes, a igreja promoveu um atendimento filantrópico aos necessitados. Impulsionados pelo ESPÍRITO SANTO, aqueles primeiros crentes se uniram e reconheceram a necessidade da mordomia e, diz a Bíblia: “tinham tudo em comum” (At 4.32-35).
3. Sustento do ministério cristão. Paulo declara e ensina a igreja em Corinto acerca do direito de sustento dos que trabalham no ministério cristão, isto é, que vivam do ministério. Destaca também, que o princípio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na dispensação da graça (Mt 10.10; Lc 10.7; Gl 6.6; Hb 13.16).
 CONCLUSÃO
 O crente fiel não contribui simplesmente porque é uma ordenança bíblica, mas também porque sente prazer em contribuir para manter a obra do Senhor. O dízimo é uma forma de gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas e reconhecimento por sua soberania sobre nossas vidas e posses.
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
 Subsídio Bibliológico
 “Foi dura a cobrança de DEUS sobre o povo que não pagava o dízimo. Sem meias palavras, o Senhor os qualificou como roubadores, ladrões.
No Novo Testamento, vemos também a confirmação da obrigação de se entregar o dízimo na casa do Senhor. Em Mateus 23.23, JESUS disse aos fariseus que eles deveriam cumprir o ‘mais importante da lei’, que eram ‘o juízo, a misericórdia e a fé’, sem deixar de pagar ‘o dízimo da hortelã, do endro e do cominho’. Com isso, o Senhor quis ensinar que não adiantava ser dizimista sem levar em conta os valores espirituais da Lei. Hoje, da mesma forma, o cristão deve pagar o dízimo, não como quem está fazendo um favor à igreja, nem mostrando que ganha bem, mas como forma de gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas como fez Abraão diante de Melquisedeque.
A obediência a essa determinação bíblica redunda em bênçãos abundantes da parte de DEUS (Ml 3.10,11). É bom lembrarmo-nos de que o dízimo deve ser dado do bruto da renda, e não do líquido; deve ser das ‘primícias da renda’ (ler Pv 3.9,10). Os dízimos devem ser levados ‘à casa do tesouro’, ou seja, à tesouraria, por meio da entrega na igreja local. ‘É errado o crente administrar o dízimo, repartindo com hospitais, creches ou pessoas carentes’” (Ética Cristã, CPAD, p.170).
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
 Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD. - Estilos de Aprendizagem, Marlene LeFever, CPAD. - Métodos Criativos, Marlene LeFever, CPAD.
 
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 9, DÍZIMOS E OFERTAS 
I. DÍZIMOS E OFERTAS NA BÍBLIA 
1. O Antigo Testamento. 
2. O Novo Testamento. 
II. A PRÁTICA DO DÍZIMO E DAS OFERTAS COMO FORMA DE ADORAÇÃO 
1. Reconhecimento da soberania e da bondade de DEUS. 
2. Reconhecimento do valor do próximo.
III. DÍZIMOS E OFERTAS COMO FONTES DE BÊNÇÃOS 
1. A bênção da multiplicação. 
2. A bênção da restituição. 
3. A bênção da provisão. 
 
Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo.
E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu DEUS todos os dias.
E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o Senhor teu DEUS te tiver abençoado;
Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu DEUS;
Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES VERSICULOS,
 
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. SE ALGUEM DISSER QUE NO NT NÃO TEM MOSTRE ESTE VERSICULO. Mateus 23:23
 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico 
“Embora a Bíblia revele claramente o dízimo como uma disciplina financeira divinamente ordenada, com as maravilhosas promessas que o acompanham e garantidas pelo próprio DEUS, alguns ainda fazem uma pergunta já bastante batida: ‘O dízimo não se aplica apenas ao Antigo Testamento?’
A ideia aqui expressa é que o dízimo faz parte da Lei e, portanto, não tem significado algum para os crentes do Novo Testamento. Esta resistência geralmente projeta a noção de que ensinar o pagamento do dízimo privará o cristão da sua ‘liberdade’ ou levará o crente a ‘entrar na Lei e sair da graça’. Mas a verdade do dízimo não se encontra apenas no Antigo, pois o Novo Testamento mostra-o tão apropriado para nós, hoje, quanto para os crentes do passado. A Palavra de DEUS revela que todas as suas bênçãos e alianças pertencem à graça, não à lei. O próprio JESUS referiu-se à questão do dízimo. Está registrado em dois livros do Novo Testamento: Mateus e Lucas.
JESUS tratava com os fariseus, um grupo de religiosos radicais que se limitavam à letra da Lei sem atender às exigências espirituais. JESUS observou que eles na verdade davam o dízimo, mas atacou a sua suposição de que a obediência a um ‘ritual’ liberava-os da realidade maior: a obediência às responsabilidades do amor.
[...] O dízimo pode ter começado no Antigo Testamento, mas seu espírito, verdade e prática, continuam válidos” (HAYFORD J.A Chave de Tudo. 1.ed., RJ: CPAD, 1994, pp.93-4).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
“A prática do dízimo ensinada no Novo Testamento
Há três referências do dízimo no Novo Testamento. Duas delas são paralelas e se referem ao ensino de JESUS dado aos fariseus (Mt 23.23; Lc 11.42). A terceira referência encontra-se na carta aos Hebreus (Hb 7.1-10). Existe uma teoria anti-dizimista que utiliza esse texto para rejeitar a prática do dízimo na dispensação da graça. O texto está provando a superioridade de CRISTO sobre a velha dispensação, e de modo particular, sobre o sacerdócio judaico. O texto diz que Abraão pagou seu dízimo a Melquisedeque, que era sacerdote do ‘DEUS Altíssimo’. Ora, isto foi muito antes da instituição da Lei do Antigo Testamento. Se Melquisedeque era figura de CRISTO, Abraão lhe deu o dízimo. Assim sendo, hoje os crentes em CRISTO lhe dão os dízimos, pois Ele é Sacerdote Eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Se Melquisedeque recebeu os dízimos de Abraão, por que CRISTO não receberia o dízimo de seus fiéis para a propagação do evangelho?
Paulo declara e ensina à igreja em Corinto que os que trabalham no ministério cristão também devem viver do ministério (1 Co 9.13). Destaca também que o princípio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo da graça. Paulo estava discutindo o seu direito ao seu sustento por parte das igrejas com as quais estava trabalhando. Com esse argumento ele estabelece o princípio entre as duas dispensações, a lei e a graça, e diz: ‘Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho’” (1 Co 9.14) (CABRAL, E. Mordomia Cristã: Aprenda como Servir Melhor a DEUS. 1.ed., RJ: CPAD, 2003, p.138).
 
 
SUBSÍDIOS DA Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas - 3º TRIMESTRE DE 2019
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Há segmentos no meio evangélico que tentam desencorajar o ato de entregar o dízimo. Uns dizem que um crente que entrega o dízimo é legalista, pois, dizem eles, “não há esse mandamento para a igreja do Novo Testamento”.
Ao iniciar a aula proponha uma visão equilibrada sobre o assunto, a partir do auxílio teológico do tópico II. Exponha que o dízimo é uma prática majoritária na tradição cristã. E que a sustentação bíblica não passa apenas pela Lei de Moisés, mas principalmente pela voluntariedade de Abraão, Jacó, JESUS e a prática da igreja ao longo dos séculos.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Os preceitos mudam ou desaparecem, todavia os princípios são imutáveis e permanentes. Nos patriarcas o dízimo ocorre não em função do preceito ou mandamento, mas em razão do reconhecimento do princípio da bondade e dependência divina (Gn 14.20; 28.22).
Aqueles que ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo, mas que o Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do culto e seus fundamentos no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma do culto, mas não a sua função. O culto levítico com seus milhares de rituais já não existe, todavia o princípio do sacerdócio continua ainda hoje (1 Pe 2.9; Ap 1.6). Passou o sacerdócio de Arão, ficou o sacerdócio cristão (Hb 4.14-16; 10.11,12; 1 Pe 2.5,9; Ap 1.6). A justificativa que alega que o cristão não está debaixo do preceito legal do dízimo mosaico é falha por não levar em conta que o cristão permanece ligado ao princípio moral do dízimo abraâmico. Abraão, o pai dos que creem, devolveu o seu dízimo de forma espontânea e voluntária antes do preceito legal (Gn 14.20), o que deve servir de modelo para todos os crentes. A Bíblia mostra claramente que a ordem sacerdotal a quem Abraão entregou seu dízimo é eterna, ao contrário da ordem do sacerdócio levítico, que era transitória (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4). Portanto, aqueles que não reconhecem mais o preceito da obrigatoriedade concernente ao dízimo, como ensinou Moisés, deveriam se submeter ao princípio da voluntariedade como exemplificou Abraão” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.143-44).
 
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Dízimos e ofertas como fontes de bênçãos
Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a DEUS no Antigo Testamento jamais devem ser interpretados como uma prática de barganha. A ideia de que DEUS nos dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na obrigação de pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a receber as bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da barganha. O barganhista faz esperando receber algo em troca. Ele condiciona a fé em DEUS ao cumprimento dos seus desejos. Em outras palavras, se DEUS fizer o que o barganhista pede ou necessita então ele em contrapartida também fará o que prometeu.
[...] [Devemos] ver as bênçãos de DEUS, decorrentes de nossa fidelidade, como devem ser vistas, isto é, sem aquela ideia de troca tão comum em muitas igrejas. Nas Escrituras, portanto, é possível verificarmos que as bênçãos de DEUS alcançam os dizimistas e ofertantes” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.148-49).
 

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p39.
 
SUGESTÃO DE LEITURA - Adoração sem Limites, Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento e Comentário Bíblico Matthew Henry Obra Completa.

AJUDA BIBLIOGRÁFICA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR
William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. 
Romeiro, Paulo - Decepcionados com a graça : esperanças e frustrações no Brasil neopentecostal / Paulo Romeiro. — São Paulo : Mundo Cristão, 2005.
Ari Pedro ORO, Igreja Universal do Reino de DEUS: Os novos conquistadores da fé, p. 32,33. V. tb. entrevista sobre o mesmo tema na revista Eclésia, dezembro de 2003, p. 18.
Paulo ROMEIRO, Super Crentes e Evangélicos em crise.
Dennis A. SMITH, “Pistas polêmicas para uma pastoral no final do milênio” in
Benjamin F. GUTIÉRREZ e Leonildo S. CAMPOS, Na força do ESPÍRITO, p. 286.
Peq. Enc. Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Livro Jó - Claudionor De Andrade - CPAD
Introdução e Comentários de Francis I.Andersen - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - S.Paulo - SP
Impressão 05/1996  -  http://www.vidanova.com.br/ 
MURPMY, R. E. – Jó e Salmos. Encontros e Confrontos com DEUS, Ed Paulinas, 1985.
Mateus, introdução e comentário - Série cultura bíblica - R. V. G. Tasker - Editora: Vida Nova
 
 
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PRINCIPAL IGREJA CONTRÁRIA AO DÍZIMO
 

Defesa da Fé - Edição 92

Controvérsias da Congregação Cristã no Brasil


O dízimo, o sustento pastoral e a motivação evangelística

 Por Natanael Rinaldi

Ministro do evangelho pela Igreja Evangélica da Paz, pesquisador de religiões e consultor do CACP


Como já afirmamos em matérias anteriores, não podemos errar pela generalização, mas é fato que a irmandade da Congregação Cristã no Brasil (CCB) é, em grande parte, proselitista. Isto é, engajada na conversão dos "infiéis" a Cristo. É fato, também, que uma pequena parcela de membros da CCB não demonstra essa tendência, o que deveria servir de exemplo aos demais. Entretanto, membros de outras denominações evangélicas e, especialmente seus pastores, sabem que, quando adeptos da CCB se aproximam de algum crente, quase nunca é para firmar laços de comunhão como irmãos de fé, mas, muitas vezes, com a intenção de encaminhar "o crente de estranha fé" à "verdadeira graça de Deus", suposta e exclusivamente representada pela própria CCB. Em suma, para muitos membros da CCB, os "infiéis" são os próprios crentes de outras igrejas evangélicas.



A técnica proselitista empregada



Podemos perceber o proselitismo desenvolvido pelos membros da CCB em algumas situações típicas e cotidianas. Talvez, não seja difícil ao leitor reconhecer já ter vivenciado algum caso semelhante.

Não é incomum crentes da CCB lançarem julgamentos hostis sobre certos elementos observados e seguidos por outras igrejas. Num relacionamento de trabalho, por exemplo, quando dois crentes se conhecem, um da CCB e outro de qualquer denominação evangélica, existe a preocupação de o crente da CCB logo indicar pelo menos dois fatores muito criticados por eles dentro das outras igrejas evangélicas.

O primeiro fator contestado é o cargo de pastor, o qual costumam afirmar que se trata de uma posição exclusivamente ocupada pelo Senhor Jesus na CCB. Assim, com certo orgulho religioso, reiteram que a CCB é a única igreja evangélica em que o único pastor é Jesus Cristo.

O segundo fator criticado, decorrente do primeiro, é a idoneidade dos pastores evangélicos. Em geral, eles são apresentados como impostores que exercem sua função interessados no dinheiro das ovelhas. E contrastam: "Os anciãos da CCB trabalham com as próprias mãos de onde retiram o sustento para suas famílias".

Daí, surge um terceiro fator, que é a oposição ao dízimo requerido pelas igrejas evangélicas, sob a alegação de que o mesmo foi uma observância dos tempos da lei, algo bastante tentador aos crentes que não têm fé suficiente para crer na provisão de Deus.

Tudo isso, embora seja apenas o começo, já é mais que suficiente para deixar em confusão muitos crentes evangélicos. A seguir, tentaremos esclarecer cada uma dessas oposições.



O pastorado eclesiástico e seu sustento



Qualquer leitor da Bíblia não ignora que Jesus é chamado de sumo pastor: "E, quando aparecer o sumo pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória" (1Pe 5.4). Sumo pastor, como o próprio nome apresenta, é o chefe dos pastores, assim como o sumo sacerdote do Antigo Testamento era o maioral entre os demais sacerdotes. O termo sumo significa "máximo", "supremo", e é óbvio que isso infere pastores inferiores, menores, que estariam hierarquicamente abaixo do "pastor superior".

Jesus, como sumo pastor, ordenou pastores para sua Igreja: "E ele mesmo [Jesus] deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.11,12 - grifo do autor).

Em relação à idoneidade dos pastores, reconhecemos, com pesar, que a imagem dos pastores realmente anda desgastada por escândalos em nossa nação, mas, os envolvidos não representam, de forma alguma, a maioria dos servos de Deus. O que ocorre é que a mídia nunca perde a oportunidade de explorar, muitas vezes enfaticamente, casos de pastores que dão mau testemunho. Na verdade, nem poderíamos esperar outra coisa dos veículos informativos seculares. O que, porém, nos entristece é o fato de que alguns membros da CCB, e também outros evangélicos, peguem carona nessa atitude e ajudem a espalhar os escândalos aos quatro ventos do país.

O próprio Jesus falou desses pastores iníquos: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade" (Mt 7.22,23).

Todavia, não podemos, jamais, perder de vista os fiéis que existem no mundo. Elias também se equivocou ao julgar que era o único fiel a Deus, mas foi advertido pelo Senhor: "Também deixei ficar em Israel sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou" (1Rs 19.18). Graças a Deus, esses homens existem, e estão servindo ao Senhor em nossas igrejas evangélicas!

Em relação ao sustento pastoral, escreveu o apóstolo Paulo: "Porque diz a Escritura: Não amordace o boi enquanto está debulhando o cereal, pois o trabalhador merece o seu salário" (1Tm 5.18, NVI - grifo do autor). O próprio Paulo recebia salário para o seu sustento, não da igreja de Corinto, mas de outras igrejas em que trabalhava: "Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado" (2Co 11.8 - grifo do autor). Assim como os demais judeus, Paulo também tinha uma profissão alternativa. Ele era fazedor de tendas (At 18.3) e, desse ofício, tirava o necessário para o seu sustento, pois temia escandalizar os irmãos. Além disso, não queria correr o risco de ser interpretado como aventureiro em Corinto. Apesar de tudo, ele recomenda que o obreiro não se envolva com negócios estranhos ao seu ministério pastoral (2Tm 2.4). E Paulo foi reconhecido pelos demais apóstolos, quando da instituição do diaconato: "Mas nós [os apóstolos] perseveraremos na oração e no ministério da palavra" (At 6.4).



A observância do dízimo



Os dízimos eram destinados aos levitas e sacerdotes (Nm 18.21-24; Hb 7.5), para que não faltasse mantimento na casa de Deus (Ml 3.10). Os filhos de Levi e os ministros do altar, por sua vez, pagavam os dízimos dos dízimos recebidos (Nm 18.26).

Não é certo que o dízimo seja algo restrito aos tempos da lei de Moisés, pois sabemos que o primeiro dizimista na Bíblia foi Abraão e não Moisés: "E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo" (Gn 14.18-20 - grifo do autor).

O que é interessante observar é que a lei que obrigava os israelitas a pagar o dízimo só foi dada 430 anos depois de Abraão: "Mas digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa." (Gl 3.17 - grifo do autor). Logo, o dízimo não teve origem na lei, mas na espontaneidade de Abraão, muito antes da lei.

O que os membros da CCB não contam aos seus prosélitos é que, mesmo criticando a contribuição dizimal que ocorre nas igrejas evangélicas, a CCB criou cinco tipos de contribuições. Estamos falando de cinco modos para recolher dinheiro da irmandade. Vejamos: oferta de piedade (voltada ao trabalho social); oferta para compra de terrenos (voltada às construções); oferta de viagem (voltada às viagens dos anciãos); oferta para conservação de prédios (voltada à manutenção); e oferta de votos (voltada às necessidades especiais e excepcionais).

Ora, tudo isso, e muito mais, é suportado pelos dízimos entregues como sacrifício de adoração em nossas igrejas. O que a CCB fez foi mudar a nomenclatura. Aliás, não seria exagero dizer que, dependendo do coração do fiel da CCB, é possível que ele desembolse mais dinheiro nesta igreja do que em qualquer outra. Em resumo, a CCB critica, sem fundamentação bíblica, o sistema dizimal, e ainda o substitui por algo mais pesado de ser carregado por seus membros.

É preciso salientar também que o dízimo não é devolvido a Deus com o objetivo de salvação, mas apresentado com amor, pois Deus ama os que ofertam com alegria: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2Co 9.7). Assim, cada oferta é como se fosse uma semente de bênçãos que, na hora certa, todos colheremos: "Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça" (2Co 9.10).



Motivação para a pregação do evangelho



Não bastasse todo essa estratégia proselitista, grande parte dos membros da CCB defende uma motivação muito estranha para a pregação do evangelho. Segundo muitos deles, devem difundir as boas-novas apenas quando "sentirem" que devem fazer ou "sentirem" que determinada pessoa pode aceitá-lo.

Jesus não ordenou a seus discípulos que esperassem, até que alguém sentisse que deveria aceitar o evangelho. O Senhor Jesus jamais disse ao pecador: "Se sentires e fores ao templo, serás salvo". Pelo contrário. Ele disse à sua Igreja: "Ide por todo o mundo; pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15). Se não formos obedientes a esse mandamento, estaremos pecando contra a Palavra do Senhor Jesus Cristo. Mas, a CCB, além de não cumprir o mandamento, escarnece de todos aqueles que obedecem à ordem de Cristo.

A CCB defende que não se deve sair para evangelizar, utilizando-se de versículos bíblicos fora do contexto, como, por exemplo, Mateus 7.6, que diz: "Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem".

É comum ouvirmos da irmandade que os crentes vão à praça pública para aparecer, escandalizando, assim, a Palavra de Deus. É importante que o leitor saiba, portanto, que a Igreja do Senhor Jesus cresceu porque os novos cristãos, bem como todos os membros cheios do Espírito Santo, saíam por todas as partes anunciando a Palavra, ou seja, pregando o evangelho. Dizer que quando alguém vai a algum lugar público anunciar o evangelho é porque deseja aparecer é uma atitude desprovida de qualquer realidade bíblica. Será que quando Estêvão pregava fazia isso para aparecer? E Paulo? Será que, na Grécia, ele fazia isso para se aparecer? Será que, no dia de Pentecoste, quando Pedro pregou publicamente, fez isso para aparecer? (At 2.14-36). Será que Paulo, quando pregou na cadeia de Filipos, fez isso para aparecer (At 16.25-34)? E, quando ele pregou no areópago para os filósofos, fez isso para aparecer? (At 17.22-31). Será que homens de Deus imitariam esses exemplos só para aparecer?

Outro argumento da CCB é que devemos pregar o evangelho somente quando sentirmos, ou melhor, quando o Espírito Santo mandar. Esse argumento da irmandade é muito interessante porque, muitas vezes, só sentem que devem "anunciar" ou são ordenados pelo Espírito Santo a agir dessa forma quando, coincidentemente, alguém aceita Jesus em alguma igreja evangélica. Estranho! Por que, afinal, antes de a pessoa se converter ninguém sente nada? E o Espírito Santo, fica mudo?

Vejamos o que a Palavra de Deus ensina:

"E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém" (Lc 24.47).

"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra" (At 1.8).

"De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e os religiosos, e todos os dias na praça com os que apresentavam" (At 17.17).

Ainda poderíamos citar muitos outros versículos!

Por exemplo:

Lucas 13.23; 14.21-23; 13.26; Marcos 1.15-20; Mateus 8.1; Atos 16.13; 21.5; Romanos 1.14,15; 1Coríntiso 9.16; e Hebreus 4.2.

Vejamos o que diz parte da letra de um dos hinos que os seguidores da CCB cantam em seus cultos, cujo título é: "Levemos a mensagem com amor": "Por terra, pelo ar e pelo mar, o evangelho vamos proclamar..." (Louvores e súplicas a Deus, nº 209).

Só não enxerga essa realidade quem não quer: a prática da CCB contradiz até mesmo a teoria dos seus hinos de louvor.

Finalizamos este pequeno comentário fazendo o seguinte alerta: Será que a CCB, ao invés de criticar a pregação do evangelho fora do templo, não deveria imitar o Senhor Jesus, a Igreja primitiva, os apóstolos e todos os verdadeiros discípulos de Cristo, que, sem se deixarem intimidar, levaram as boas-novas a todo o mundo? Será que não lhes seria mais glorioso entrar na seara e trabalhar?

Cristo morreu para que fôssemos um só nele e, antes de ir para a cruz, orou ao Pai pedindo a unidade dos cristãos: "E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim" (Jo 17.20-23).

 

https://www.icp.com.br/df92materia6.asp

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 Lição na íntegra

Escrita Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição Financeira, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO

1.1. Origem do dízimo 

1.2. O dízimo é a maior doutrina da prosperidade 

1.3. A confirmação do dízimo e das ofertas por JESUS 

2- DÍZIMO E OFERTAS: UMA RICA SEMEADURA

2.1. Adorando a DEUS com os nossos recursos 

2.2. DEUS tem compromisso com quem tem compromisso com Ele

2.3. Quem semeia muito, muito ceifará 

3- OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ORÇAMENTO

3.1. A administração do nosso orçamento é de responsabilidade nossa 

3.2. A administração dos recursos da casa do tesouro é de responsabilidade de quem a governa 

3.3. Faça a sua parte, cumpra o seu dever com fidelidade

 

EBD Revista Editora Betel, 2° Trimestre De 2024, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, Escola Bíblica Dominical

  

TEXTO ÁUREO

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria.” 2Coríntios 9.7

 

VERDADE APLICADA

Dizimar e ofertar são ações norteadas, não pela ideia de troca ou barganha, mas por princípios de adoração, gratidão, mordomia e fidelidade ao Senhor.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

- Explicar que há base bíblica para os dízimos e as ofertas.
- Mostrar a importância dos dízimos e ofertas.
- Falar sobre os cuidados com o orçamento

 

TEXTO REFERÊNCIA

MALAQUIAS 3
10- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
11- E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

2CORÍNTIOS 9
6- E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

 

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | Gn 4.4 A oferta de Abel.
TERÇA | Gn 28.20-22 O voto de Jacó.
QUARTA | Lv 27.30 Todos os dízimos da terra pertencem a DEUS.
QUINTA | Dt 14.22 Os dízimos para o serviço do Senhor.
SEXTA | 1Sm 8.15 O costume do rei.
SÁBADO | PV 11.24 Os que retêm mais do que é justo.


HINOS SUGERIDOS: 370, 535, 564

 

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que haja mantimento e manutenção na Casa do Senhor.

 

INTRODUÇÃO

É fundamental que o discípulo de CRISTO tenha sempre em mente os princípios bíblicos que devem nortear a utilização, com foco nos dízimos e nas ofertas, dos recursos financeiros que DEUS permite que estejam conosco: mordomia, gratidão, senhorio de DEUS, fidelidade, adoração, responsabilidade, entre outros, pois tudo pertence ao Senhor [Gn 14.19; Sl 24.1; Rm 11.36].

  

PONTO DE PARTIDA – Devemos ofertar com alegria.

  

1- TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO

O termo dízimo, do hebraico “ma’aser ou ma’asar (no plural) e no feminino ma’ asrah”, tem o sentido de décima parte. Dízimo: a décima parte de algo; contribuição dada pelos fiéis à igreja. DEUS promete prosperidade: estado ou qualidade do que é próspero, ou seja, bem-sucedido, feliz a quem for fiel. Dízimo não é barganha, também ninguém é coagido a entregá-lo; é uma questão de fé e de consciência cristã, de que tudo pertence a DEUS e somos apenas mordomos.

  

1.1. Origem do dízimo 

O dízimo é princípio bíblico, um mandamento estabelecido com promessas, é a devolução de parte dos ganhos ou bens ao Senhor, incluindo dinheiro ou produtos [Pv 3.9]. A lei mosaica não criou as práticas do dízimo, mas apenas regulamentou, porque o dízimo, na Bíblia, vem do período patriarcal. A primeira menção de dízimo na Bíblia está registrada no livro de Gênesis, capítulo quatorze, referindo-se a uma atitude voluntária do patriarca Abraão, que deu o dízimo de todo o despojo que levara do oponente a um sacerdote de nome Melquisedeque [Gn 14.18- 20]. Jacó, neto de Abraão, também se comprometeu voluntariamente a dar dízimos [Gn 28.22].

 

Pr. Fernando Viana (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2018, Lição 12): “É importante sabermos que a prática de dizimar não era restrita a Israel no antigo Oriente Médio. Existia entre os gregos, egípcios e mesopotâmios, entre outros, conforme citações da literatura arcadiana. Em tais culturas, os dízimos eram pagos a deuses ou a templos, fazendo parte, assim, da piedade religiosa, conforme comentário de R. N. Champlin. tanto, pelos relatos acerca de Abraão e Jacó [Gn 14.20; 28.22), o dízimo não foi estabelecido em Israel pela lei mosaica. A lei deu conteúdo e forma à prática do dízimo [Lv 27; Nm 18; Dt 12, 14, 26].”

 

 

1.2. O dízimo é a maior doutrina da prosperidade 

Quem entrega os dízimos e as ofertas alçadas não precisa se preocupar com a doutrina da prosperidade, hoje tão pregada nas igrejas. Você já está fazendo a sua parte. DEUS é fiel e cumprirá o que prometeu: derramar bênçãos sem medida. A bênção do Senhor é concedida para quem é fiel com a Sua obra. Você não colocará os seus recursos em sacos furados [Ag 1.6). DEUS, através do profeta Ageu, repreende o povo de Israel: “É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos.” [Ag 1.4- 5]. Se não, nada dará certo. Será servo do dinheiro [Ag 1.6], será amante do dinheiro [1Tm 6.10], será escravo do dinheiro [Pv 12.9].

 

Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro Favos de Mel): “O salmista diz: “Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.” [S] 37.25]. Preste atenção na palavra “justo “. Que promessa! A Palavra de DEUS é fiel. Ele nunca nos desamparará: “(…) se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção Portal, que dela vos advenha a maior abastança” [Ml 3.10b).”

 

 

1.3. A confirmação do dízimo e das ofertas por JESUS 

JESUS repreendeu os escribas e fariseus por acharem que o dízimo era a salvação. Ao esclarecer o mais importante, Ele disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” [Mt 23.23]. Ele prestou atenção nas ofertas dadas no templo, ao ponto de ver uma viúva que só tinha duas pequenas moedas depositar no gazofilácio. Uma lição de vida em que JESUS deixa claro de como DEUS vê nossas contribuições e donativos; a nossa oferta não é avaliada segundo o montante, mas pela quantidade de sacrifício nela envolvido (Lc 21.1-4].

  

Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro Fonte de Inspiração): “Os antidizimistas usam o Velho Testamento só para as promessas e bênçãos e não para as responsabilidades, claro que nada hoje é obrigado e não tem lei humana nem regra eclesiástica que force ou determine as pessoas a dizimarem ou as proíbem de entrarem nas igrejas ou ainda participarem da membresia. Se eu falo em voluntariedade, generosidade, filantropia ou em dízimo, eu não vejo distância nos vocábulos, porque quem faz um ou outro, deve fazer de livre e espontânea vontade, de coração, com fé, com gratidão, com semeadura, com consciência de que nada neste mundo funciona sem dinheiro, sem donativos, igreja nenhuma abre as suas portas sem as doações de seus membros. A igreja não tem verbas governamentais para custeá-la.”

 

EU ENSINEI QUE:

Dízimo é uma questão de fé e de consciência cristã, de que tudo pertence a DEUS e somos apenas mordomos.

 

 

2- DÍZIMO E OFERTAS: UMA RICA SEMEADURA

O local de entregar o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro [MI 3.10]. Tem muita gente querendo administrar o seu próprio dízimo, repartindo e dando aos pobres ou às pessoas necessitadas, isso se chama generosidade e não dízimo (Rm 12.8; 1Co 16.1, 14].

  

2.1. Adorando a DEUS com os nossos recursos 

DEUS tem promessas aos que não são avarentos, egoístas e gananciosos. DEUS diz através do profeta Malaquias que será repreendido o devorador, gafanhoto [Ml 3.11]. Virá com abastança, fartura [MI 3.10]. Terá celeiros abundantes [2Co 9.8; Pv 3.9-10]. Prosperará [Pv 11.24-26]. Ο campo não será estéril [Ml 3.11]. Paulo escreve que os beneficiados pelas ofertas intercederão em oração pelos ofertantes [2Co 9.14]. Servirá de exemplo para os demais [Lc 21.1-4]. JESUS disse: “Mas bem-aventurada coisa é dar do que receber” [At 20.35].

 

Através da contribuição financeira, honramos a DEUS [Pv 3.9-10]. Diversos textos bíblicos se referem à prática de oferecer a DEUS a primeira e melhor porção do fruto de seu trabalho [Dt 26.9-11). Comentário Bíblico Beacon: “Muitas pessoas dão ao Senhor as sombras. Se tiverem condições de ofertar depois de as contas serem pagas, elas o fazem. Estas pessoas podem ser sinceras e contribuir de boa vontade, mas não estão obedecendo ao que a Palavra diz. DEUS quer a primeira parte de nossa renda”.

 

 

2.2. DEUS tem compromisso com quem tem compromisso com Ele

DEUS se compromete com quem se compromete com Ele. Pode fazer prova; não é fazer chantagem, nem colocar DEUS na parede, não é negociação [Ml 3.10; 2Co 9.8]. O crente precisa entender que, mesmo entregando o dízimo e dando ofertas na casa de DEUS, vêm os momentos de sequidão, mas com certeza DEUS garante a vitória àqueles que se mantiverem com fidelidade. A promessa de JESUS é essa: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão” [Lc 6.38a].

  

Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 2019, p. 252-253): “Abraão, Jacó e o Dízimo – (…) Notemos agora os aspectos presentes nos dois primeiros relatos bíblicos acerca do dízimo (Abraão – Gênesis 14.20-e Jacó – Gênesis 28.22): a) Voluntariedade ambos vivenciando diferentes momentos, porém demonstrando a mesma espontaneidade; b) Reconhecimento de mordomia tanto Abraão como Jacó expressaram que tinham consciência de que aquilo que chegasse até eles, vinha de DEUS e era de propriedade divina [Gn 14.19; 28.22]; c) Gratidão em reconhecimento à segurança, ao alimento, às vestimentas e à paz, o dízimo será dado; d) Adoração – ambos lidaram com o dízimo como ato de adoração.”

  

2.3. Quem semeia muito, muito ceifará 

Paulo diz: “Quem semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará” [2Co 9.6]. DEUS é fiel. Ele multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça [2Co 9.10]. Não contribua colocando DEUS na parede, não o faça com tristeza, com pesar, reclamando, murmurando, DEUS não aceitará a sua oferta. O servo será chamado de bom e fiel, quando mesmo no pouco ele for fiel, então terá a promessa de ser colocado sobre o muito [Mt 25.21). Aqui está falando que DEUS conhece as suas possibilidades e o tamanho dos seus celeiros. Ele não está exigindo nada que você não possa fazer. É de acordo com o tamanho das suas forças.

  

Bíblia de Estudo Pentecostal: “Em conformidade com o princípio do amor, devemos dar aos necessitados. O próprio DEUS medirá a generosidade do crente e o recompensará. A medida da bênção e da recompensa a recebermos será proporcional ao nosso interesse pelos outros e à ajuda que lhes damos.”

  

EU ENSINEI QUE:

O local de entregar o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro.

 

3- OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ORÇAMENTO

Todos nós precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de recursos financeiros, quanto ganhamos e quanto gastamos, a conta tem que fechar no final do mês. Se possível, precisamos ainda de uma reserva ou uma poupança pequena para alguma surpresa inesperada.

  

3.1. A administração do nosso orçamento é de responsabilidade nossa 

O orçamento é seu, se você gasta mais do que ganha, o problema não é de DEUS. Faça economia, não gaste com aquilo que não é pão, ou seja, com coisas desonestas, não gaste com supérfluos ou coisas que jamais vai usar ou precisar, corra das promoções onde se compra as coisas até sem precisão, só porque está barato. Infelizmente não controlamos as nossas finanças e depois reclamamos que o dinheiro não dá para nada e ainda murmuramos por ser dizimistas fiéis na casa de DEUS. Quando o membro é dizimista fiel e vive em dificuldade financeira, não é culpa de DEUS e sim da falta de planejamento dos seus recursos.

 

 

Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2020 – Lição 6 – A necessidade de um planejamento financeiro): “Tópico 3 – A presença de DEUS no planejamento. O Senhor é o dono de tudo, inclusive de nossas vidas [SI 24.1]. Reconhecê-lo como Senhor e pedir Seu auxílio e orientação são sempre as mais sábias das escolhas que fazemos: 3.1 – Reconhecer DEUS como Senhor de tudo – busquemos a direção do Senhor em todo o tempo; 3.2 – Administrar com sabedoria a nossa mordomia familiar – o sucesso de todo homem ou mulher de DEUS estará sempre associado à sua comunhão com DEUS [Gn 39.2]; 3.3 Honrar a DEUS também com as finanças Portanto, na elaboração do planejamento financeiro familiar, o primeiro item deve ser o dízimo e na distribuição ao longo do mês é necessário que as ofertas sejam consideradas [2Co 9.7-11].”

  

3.2. A administração dos recursos da casa do tesouro é de responsabilidade de quem a governa 

Se os administradores não derem uma destinação justa para os recursos, o problema não é seu, é deles. DEUS é quem trata com os maus administradores, com aqueles que usam de má-fé e vivem regaladamente às custas dos fiéis; com aqueles que ficam ricos na exploração dos fiéis, que deixam as ovelhas em estado de penúria, comem a gordura, se vestem da lã e degolam o cevado [Ez 34.3]. Aquele que for negligente ou desonesto com o dinheiro da igreja, será tido como servo mau e infiel, as consequências serão desastrosas.

 

A correta administração dos recursos na casa do tesouro é um compromisso significativo. A passagem em Ezequiel 34:3 destaca a responsabilidade dos administradores diante de DEUS. Este ensinamento sublinha que, em caso de má administração, o ônus recai sobre os responsáveis, e DEUS lidará com aqueles que agem de forma irresponsável. Esse entendimento reflete a advertência bíblica de que a negligência ou desonestidade com os recursos resultará em consequências graves, sendo considerados como “servos maus e infiéis”. Estes princípios ressaltam a importância da integridade na administração financeira eclesiástica.

  

3.3. Faça a sua parte, cumpra o seu dever com fidelidade

a) Faça a sua parte, cumpra o seu dever, o Senhor se encarrega da parte dEle; b) Dízimo também é uma questão de consciência, como eu vou deixar os meus irmãos pagarem sozinhos a manutenção da igreja que eu congrego e gasto também os utensílios. Quem frequenta a igreja é justo ajudar na sua manutenção; c) O dízimo também pode envolver primícias do tempo, da colheita, dos animais, mas hoje a nossa relação de troca é o dinheiro, que é a nossa base de pagamento de despesas.

  

Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 2019, p. 255-256): “O Dízimo e a Igreja muitos alegam que o dízimo era uma prática restrita ao tempo da Lei. Contudo, já foi constatado que o dízimo é anterior à Lei. Diferentemente de outros aspectos da Lei de Moisés, que, no Novo Testamento, claramente é indicado que não precisamos observar, como: sacrifícios; circuncisão; guarda do sábado; entre outros; em relação ao dízimo não há sequer uma determinação quanto à revogação. Muito pelo contrário, quando JESUS faz menção ao dízimo, Ele não afirma que a prática estava abolida [Mt 23.23]. (…) É relevante atentarmos para o fato de que o princípio encontrado no Antigo Testamento quanto ao sustento do ministério sagrado, permanece no Novo Testamento [1Co 9.13-14]”

  

EU ENSINEI QUE:

Todos nós precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de recursos financeiros.

  

CONCLUSÃO

Que o ESPÍRITO Santo nos ajude a termos sempre em mente a relevância da sabedoria, consciência bíblica, fidelidade, gratidão, alegria, participação e regularidade nas ações de dizimar e ofertar na igreja local, para a manutenção das atividades evangelísticas e a glória de DEUS. Abundemos também na graça da contribuição [2Co 8.7].