Lição 9, Betel, Família, Primeiro ministério e Maior Patrimônio, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD, Revista Editora Betel, 1° Trimestre De 2024, Tema: FAMILIA, UM PROJETO DE DEUS – Moldando lares estruturados, saudáveis e estabelecendo um legado de valores segundo a Bíblia Sagrada, Escola Bíblica Dominical
https://youtu.be/I11OG2X-f04?si=Ee2HOfVaZfTKW19w
Vídeo
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2024/02/escrita-licao-9-betel-familia-primeiro.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2024/02/slides-licao-9-betel-familia-primeiro.html
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- FAMÍLIA, MEU PRIMEIRO MINISTÉRIO
1.1. Precisamos governar primeiro a nossa família
1.2. Precisamos conquistar primeiro a nossa família
1.3. Precisamos restaurar primeiro o altar da nossa família
2- FAMÍLIA, MEU MAIOR PATRIMÔNIO
2.1. Compreendendo o significado de patrimônio
2.2. Como guardar bem o tesouro incomparável
2.3. A indispensável solidez do patrimônio
3- A CONSCIÊNCIA DE PROTEGER A FAMÍLIA
3.1. Precisamos restaurar a nossa consciência
3.2. Instruções bíblicas para preservar a família
3.3. Cuidar da família é um privilégio para cada um de nós
TEXTO ÁUREO
“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da
sua família, negou a fé e é pior do que o infiel.” 1 Timóteo 5.8
VERDADE APLICADA
Se não cuidarmos bem da nossa família, teremos prejuízo em nosso
testemunho cristão e no exercício do ministério.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar que a família é o nosso primeiro ministério
- Deixar claro que a família é o maior patrimônio do cristão.
- Enfatizar que devemos proteger a nossa família
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 TIMÓTEO 3
4 Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a
modéstia.
5 Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da
igreja de DEUS?
1 TIMÓTEO 5
8 Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família,
negou a fé e é pior do que o infiel.
16 Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se
sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Pv 6.20 Devemos guardar os ensinos dos nossos pais.
TERÇA – Pv 11.29 Devemos não causar problemas à família.
QUARTA – Ef 5.33 Devemos tratar o outro com respeito a amor
QUINTA – 1 Tm 4.12 Devemos ser exemplo dos fiéis.
SEXTA – 2 Tm 2.2 Devemos ser fiéis e idôneos.
SÁBADO – 2Tm 2.15 Devemos nos apresentar a DEUS aprovados
HINOS SUGERIDOS: 210, 225, 432
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a família seja realmente o nosso primeiro ministério.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
MINISTÉRIO TÓPICO 1
As palavras em
hebraico e grego para ministro são usadas para indicar oficiais de natureza
civil e religiosa. A partir da etimologia das palavras e do contexto, fica
claro que estas posições envolvem mais responsabilidades do que privilégios.
No AT, a palavra comum para ministro é mesharet. Este é um
particípio do verbo sharat. A expressão pode indicar aquele que assiste uma
pessoa de alto escalão, assim como no caso de Josué e Moisés (Êx 24.13; Js 1.1),
Elias e Eliseu (1 Rs 19.21). Nos escritos mais recentes, este termo se referia
aos oficiais reais (1 Rs 10.5; 2 Cr 22.8), e até mesmo aos anjos de DEUS (Sl
104.4). Entretanto, o uso mais característico estava relacionado à ministração
dos sacerdotes no Templo (Dt 10.8; 17.12; 21.5; Is 61.6; Ez 44.11; Jl 1.9,13; Ed
8.17; Ne 10.36).
O NT grego emprega 3 palavras para ministro: Leitourgos é a
primeira, e é usada para mesharet na Septuaginta. Ela se referia a um empregado
público, possivelmente um cidadão rico, que prestava serviços para o estado (Rm
13.3-6). Com o passar do tempo, passou a ter a conotação distintamente
religiosa que aparece na Septuaginta (Rm 15.16). Assim, CRISTO é o ministro do
Templo celestial (Heb 8,2), e Paulo é um ministro de CRISTO ao levar o
evangelho aos gentios (Rm 15.16).
Hyperetes é um termo grego composto que significa trabalhador de um
navio de escravos. Com o tempo passou a significar qualquer pessoa em uma
posição subordinada, um assistente pessoal ou ajudante de um superior (Lc 1.2; Atos
13.5; 26.16; 1 Co 4.1). Este termo era a tradução de hazzan, um assistente da
sinagoga cuja responsabilidade era abrir e fechar o prédio, cuidar dos livros
usados nos cultos, e ajudar o sacerdote ou mestre na adoração. (Lc 4.20).
Finalmente, a palavra mais característica do NT para ministro é
diakonos, que eram aqueles que serviam as mesas (Lc 12.37; 17.8). Esta
palavra enfatiza a submissão do serviço cristão (Mt 20.26; Mc 10.43). Os
apóstolos e seus auxiliares são chamados de ministros de DEUS (2 Co 6.4; 1 Ts
3.2); de CRISTO (2 Co 11.23; Cl 1.7; 1 Tm 4.6); do evangelho (Ef 3.6,7; Cl 1.23);
da nova aliança (2 Co 3.6); e da igreja (Cl 1.24,25). Em Atos 6.2,3 sete homens
foram escolhidos para ajudar os apóstolos no serviço das mesas. Estes homens
serviam como um protótipo do diácono, que mais tarde se tomou um oficial da
Igreja primitiva mencionado em Filipenses 1.1 e caracterizado em 1 Timóteo 3.8ss.
Enquanto o termo diakonos está normalmente associado com o ministério cristão,
a expressão também é usada como uma referência aos ministros de Satanás (2 Co
11.13), e possivelmente para ministros do pecado (Gal 2.17).
No AT, o ministério se referia primariamente aos serviços
religiosos realizados pelos sacerdotes e levitas. Entretanto, depois da morte
de CRISTO o NT fala de cada crente trabalhando como um sacerdote diante de DEUS
(Ap 1.6; 1 Pe 2.9). De acordo com Romanos 12.6-8; 1 Coríntios 12.28; Efésios
4.11, todos aqueles que fazem parte do corpo de CRISTO receberam dons do ESPÍRITO
SANTO, com a finalidade de estarem envolvidos no ministério. Mais adiante fica
claro que não importa o quão insignificante seja o dom, ele deve ser exercitado
“para aperfeiçoamento dos santos” e “para edificação do corpo de CRISTO” (Ef 4.12).
Lado a lado com a função sacerdotal do crente como indivíduo, o NT marca o
desenvolvimento de um ministério cristão profissional. Durante o ministério do
nosso Senhor na terra, Ele treinou e enviou os doze (Mt lO.lss.; Ml 6.7ss.; Lc
9.!ss.). Depois da morte de CRISTO, Matias foi escolhido para participar do
ministério dos apóstolos (Atos l.23ss.). Os sete diáconos foram acrescentados a
fim de ajudarem a serviras mesas (Atos 6,1-8). Na época do Concílio de
Jerusalém, (Atos 15) o termo apóstolo parece ter ganhado um referencial mais
amplo. Um apóstolo era alguém que testemunhou a ressurreição, e recebeu
diretamente do CRISTO ressurrecto a incumbência de pregai׳
(cf.l Co 9.1ss.). Perto do final do ministério de Paulo, a liderança da igreja
local estava nas mãos dos bispos, presbíteros e diáconos. A exata ligação entre
estes líderes tem sido motivo de disputa há muito tempo, Lightfoot, juntamente
com Harnack, fazem do bispo e do presbítero uma única pessoa no NT. O título de
bispo enfatiza a função de supervisão, enquanto o presbítero caracteriza a
dignidade do ofício. Mais tarde, os dois se separaram, e o bispo se tornou uma
ordem distinta, mais elevada do que a do presbítero. Sohm e Lowrie, por outro
lado, sustentam que os dois estavam sempre separados, embora esta distinção
tenha, com o passar do tempo, se tornado mais enfática. A princípio, nem todos
os presbíteros eram bispos, mas todo bispo era um presbítero.
A doutrina da sucessão apostólica apareceu primeiro no século I
d.C., na Carta de Clemente. No final do século II d.C., o ensino parece ter se
cristalizado. Entretanto, desde o início os patriarcas ortodoxos, especialmente
Irineu (Heresies 3,3,4), rejeitaram esta afirmação, apelando para os ensinos do
NT. P. D. F. - Dicionário Bíblico Wycliffe
PAI DE FAMÍLIA
Este temo representa o chefe de uma
família ou o dono de uma casa. Em 1611, a palavra era utilizada no idioma
inglês com o sentido de “esposo”, como ainda ocorre na Escócia. Consequentemente,
em Provérbios 7.19, de acordo com o contexto, podemos considerar correta a
tradução da palavra hebraica ha’ish, como “o homem”, ou o “meu marido”. No Novo
Testamento, a palavra grega oikodespotes é traduzida como “pai de família” ou
“senhor da casa” em Mateus 20.11; 24.43; Marcos 14.14; Lucas 12.39; 22.11; e
sete outras vezes como “dono da casa” ou “patrão”. Fica claro que se trata do
dono e não apenas do administrador a partir da comparação de Mateus 21.33 com
os versículos 37,38, onde seu filho é chamado de herdeiro.
Embora as palavras “pai” e “mãe” ocorram muitas vezes nos dois
Testamentos, a palavra “pais” só é encontrada no NT. JESUS foi levado pelos
“pais” ainda pequeno ao Templo para ser apresentado ao Senhor (Lc 2.27) e
novamente na Festa da Páscoa, quando Ele tinha 12 anos (Lc 2.41,42). Outras
referências aos pais de JESUS nos Evangelhos usam as palavras “pai” e “mãe”.
O NT coloca uma grande ênfase na obediência e no respeito aos pais.
Sem dúvida, essa é uma parte que o cristianismo herdou da religião do AT, no
qual honrar pai e mãe é o primeiro mandamento que tem uma promessa (Êx 20.12;
cf. Dt 5.16; Pv 1.8; 6.20 etc.). Paulo menciona especificamente a
responsabilidade dos filhos em relação aos pais em Efésios 6.1 e Colossenses
3.20. e inclui a desobediência aos pais entre os pecados mais vis (Rm 1.30; 2
Tm 3.2).
Paulo também insiste na responsabilidade dos pais em relação aos filhos. Eles devem prover para estes, e não os filhos para os pais (2 Co 12.14). Além disso, eles (particularmente os pais) não devem provocar seus filhos “para que não percam o ânimo” (Cl 3.21), mas devem criá-los “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4). W. W. W. -
FAMÍLIA
Terminologia. Várias palavras expressando a ideia de família
aparecem na Bíblia. No AT, o heb. bayith (lit., “casa”) pode significar a
família que vive na mesma casa (por exemplo, 1 Cr 13.14) e é frequentemente
traduzido como “casa” (por exemplo, Gn 18.19; Ex 1.1; Js 7.18, lembre-se do
caso de Acã, que vivia em uma tenda). Mais frequentemente encontrado é o termo
heb, mishpaha com o significado de “parentesco” (por exemplo, Gn 24.38-41),
“família” ou “clâ", usualmente com uma conotação mais ampla do que a do
termo “família” que usamos (por exemplo, Gn 10.31,32). O NT usa o gr. oikia
(“casa”, “lar”, “os da casa”, por exemplo, Lc 19.9; Act 10.2; 16.31; 18.8; 1 Co
1.16) e oikiakos (“membros do grupo familiar de alguém”, Mateus 10.25,36).
Extensão. A família ou casa judaica incluía não somente membros
imediatos intimamente ligados por laços de sangue ou de casamento, mas abrangia
também escravos, servos contratados, concubinas e até mesmo estrangeiros.
Abraão circuncidou cada homem de sua casa, de Ismael até os escravos nascidos
em sua casa e aqueles que foram comprados de estrangeiros (Gn 17.23,27). Note
como era extensa a família de Jacó, sendo 66 o número de todos os seus filhos e
netos, sem contar as esposas de seus filhos (Gn 46.5-7,26). Òs fúhos eram
grandemente desejados e eram muito importantes na administração familiar,
especialmente os meninos (Sl 127.3-5; 128.3; Rt 4.11).
Posição social e papel. Na família do AT, o pai exercia autoridade
praticamente absoluta; daí a necessidade de, no NT, adverti-lo a não provocar a
ira dos filhos (Ef 6.4; Cl 3.21). Ele simbolizava a tradição, a linhagem da
família e sua esperança para o futuro. O seu dever era liderar a família em
adoração. Quando ele o fazia, a sua integridade e devoção a DEUS tomavam-se um
exemplo para os seus descendentes (por exemplo, Jó 1.5); quando o pai falhava,
ele era amargamente acusado (Sl 78.8; Am 2.6,7). A mãe também tinha grande
influência nos bastidores, como no caso do conselho de Rebeca a Jacó (Gn
27.11-17). Ela confortava seus filhos (Is 49.15; 66.13) e era amada e
respeitada por eles. O filho mais velho, ou primogênito, normalmente era
preparado e treinado para o futuro papel ae chefe da família. Talvez por causa
das obrigações e responsabilidades extras como líder do clã, este recebia uma
porção dobrada da herança.
Princípios e bases bíblicas da vida familiar. O padrão básico de DEUS
para o casamento está registrado em Gênesis 2.18-25. Como planejado
originalmente, este relacionamento envolvia um homem e uma mulher, uma união
física (Gn 1.28) e uma nova unidade social (Gn 2.24). A família era construída
sobre estes princípios básicos, e, por todo o AT, a família era considerada no
tratamento de DEUS para com o homem. Os filhos eram considerados dádivas e
bênçãos de DEUS (Gn 4.1; 33.5; Sl 113.9; 127.3; 68.6). O pai e a mãe eram
responsáveis por treiná-los (Dt 6.6-9; Pv 22.6), e o pai era particularmente
responsável por fornecer um exemplo consistente de uma vida de temor e
obediência ao Senhor. O fracasso neste aspecto traria resultados devastadores (Êx
20.4,5; Nm 14.18), hem ilustrados na apostasia de Israel (2 Rs 17.14; 2 Cr
33.22-25; Act 7.51-53).
Os escritores do NT construíram sobre os princípios e ideais para a
vida familiar estabelecidos no AT. Referindo-se ao relato de Gênesis, JESUS
esclareceu e confirmou o conceito original de permanência ua terra do
relacionamento matrimonial (Mt 19.3-6). Embora o termo “apegar-se-á” (Gn 2.24)
sugira fortemente que esta união deveria ser para toda a vida, JESUS não deixou
dúvidas ao dizer; “Portanto, o que DEUS ajuntou não O separe o homem” (Mt 19.6).
Paulo elevou o casamento ao seu nível mais alto ao comparar o
marido a CRISTO, e a mulher, à igreja (Ef 5.22,23). O marido, diz o apóstolo,
deve amar a sua “mulher, como também CRISTO amou a igreja”, e a mulher deve
sujeitar-se ao seu marido como a igreja deve sujeitar-se a CRISTO (Ef 5.25,22-24).
O homem, como um marido amável refletindo as atitudes generosas e sacrificiais
do próprio CRISTO, deve ser o “cabeça da mulher”, dando-lhe segurança e
proteção.
JESUS também elevou as crianças a uma posição proeminente em seu
plano divino quando ensinou que elas não deveriam ser ofendidas (Mt 18.6),
desprezadas (18.10) e tampouco proibidas de irem a ele (19.14). Paulo reitera
um princípio do AT ao colocar a responsabilidade primária de treinar as
crianças sobre os ombros dos pais (Ef 6.4). Tanto o AT como o NT fornecem uma
variedade de instruções práticas para um relacionamento matrimonial e familiar
bem-sucedido. O livro de Provérbios está especialmente repleto destes ensinos.
O efeito da criança sobre o estado de espírito da família (10.1; 15.20; 17.25;
23.24,25); o valor da disciplina rígida (13.24; 19.18; 22.15; 23.13,14;
29,15,17; cf. Hb 12.5-11); as advertências contra a desobediência aos pais
(19.26; 20.20); e o agravo da mulher rixosa (19.13; 27.15) - estes são alguns
dos sábios provérbios com relação às questões familiares.
A casa próspera é advertida a não se esquecer do Senhor (Dt 6.10-12).
O casamento com incrédulos é proibido para o povo de DEUS, a fim de evitar que
se desviem para adorar outros deuses (Dt 7.3,4; 2 Co 6.14). O texto em 1
Coríntios 7 dá instruções práticas com relação ao problema do egoísmo no
casamento ׳w. 1-5), diz o que fazer quando um
cônjuge não é convertido (vv. 12-16) e adverte contra o problema da lealdade
dividida (w. 32-35). JESUS trata da questão do divórcio (Mt 19.3-11, que
segundo a lei só pode ser dissolvido quando o homem descobre que sua esposa não
é mais virgem e pode, então, dar-lhe carta de divórcio), e Paulo dá instruções
relacionadas ao novo casamento da viúva (1 Co 7.39,40; Rm 7.1-31, somente quando
o marido morre e deve se casar com crente – “Se o marido morrer, estará
livre para esposar quem ela quiser, no Senhor apenas.” – “A mulher casada está ligada
pela lei a seu marido, enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, desligada
fica da lei do marido”
). Conselhos práticos para esposas e mães podem ser encontrados em Tito
2.3-5 e 1 Pedro 3.1-6.
Além das instruções específicas, as Escrituras também fornecem
muitas ilustrações significativas que, por sua vez, apresentam princípios para
uma vida familiar como a vida de CRISTO. Por exemplo, os filhos de Eli e os
filhos de Davi são um forte lembrete quanto ao que acontece quando os pais
falham (1 Sm 3.13; 2 Sm 12.10). José é, sem dúvida, o supremo exemplo do perdão
familiar (Gn 50.15-21).
JESUS ilustrou as atitudes corretas do pai em relação ao filho que
se desviou em sua parábola do filho pródigo (Lc 15.11-24), mas ele apresenta
também motivos egoístas claros por parte dos pais (Mt 20.20-28).
Não há dúvida de que os ensinos da Bíblia elevam a família e sua
função a um nível não alcançado em nenhuma outra literatura ou sociedade.
Embora esta unidade social divinamente instituída tenha falhado em muitos
casos, não funcionando em um nível correto dentro da comunidade cristã, o
padrão santo de DEUS para a vida da família não está invalidado.
Uso figurativo do conceito da família. Na nova criação há um novo
relacionamento familiar, com um Pai, que está no céu (Mt 23.9). Um homem pode
ter que renunciar aos seus velhos laços familiares (Lc 14.26,33) ou pode
descobrir que seus inimigos são aqueles da sua própria casa (Mt 10.35,36). O
próprio Senhor JESUS experimentou esta separação (Mc 6.4; Jo 7.5) e declarou
que seus verdadeiros irmãos, irmãs e mãe, são aqueles que fazem a vontade de DEUS
(Mc 3.31-35).
A igreja torna-se a família ou a casa de DEUS (Ef 2.19; 1 Tm 3.15; Hb
3.6; 1 Pe 4.17). Paulo considera Timóteo, Tito e Filemom como seus “filhos”, e
exorta Timóteo a tratar os membros da igreja em Éfeso como seus próprios
parentes (1 Tm 5.1,2). Ele compara os presbíteros aos pais de uma família (1 Tm
3.5), e ele mesmo “gera” igrejas como um pai (1 Co 4,15; cf. 2 Co 6.13) e lhes
dá à luz como se fosse uma mãe (Gl 4.19). Como povo de DEUS, como seus filhos e
filhas, devemos ficar separados e não tocar em nada imundo (2 Co 6.14-18). G.
A. G. - Dicionário Bíblico Wycliffe
MÃE
As Escrituras dão uma posição muito mais alta às mulheres,
especialmente às mães, do que as religiões da maioria das terras orientais. As
mulheres do AT, às vezes, ocuparam posições importantes, como Miriã e Débora. O
pai e a mãe eram juntamente classificados e honrados. O conselho de Rebeca
parece ter pesado mais para o seu filho Jacó do que para Isaque. O filho que
agredisse ou amaldiçoasse seus pais era punido com a morte (Ex 21.15,17). O
último capítulo de Provérbios retrata a honra e a reverência à mãe virtuosa e
fiel. “Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também seu
marido, que a louva...” (Pv 31.28).
Sustentavam-se
os mesmos elevados padrões no NT. Quando CRISTO nasceu da virgem Maria, através
do ESPÍRITO SANTO, a maternidade foi ainda mais exaltada. Até mesmo a avó é às
vezes mencionada. Em 2 Timóteo 1.5
Paulo traz
à memória “a fé não fingida” que havia em Timóteo, a qual habitou primeiro em
sua avó Lóide e em sua mãe Eunice. E o apóstolo estava certo de que esta fé
também habitava no jovem Timóteo.
A Bíblia
Sagrada se refere a Jerusalém como a “mãe de todos nós” (Gl 4.26), e o amor de DEUS
é comparado ao de uma mãe (Is 66.12,13; cf. Mt 23.37).
O Senhor JESUS
se recusou a dar a Maria uma posição mais elevada do que aquela que Ele concede
a todos os outros crentes (Mt 12.46-50; cf. Jo 2.4), um fato que deveria ser
uma importante advertência contra a elevação da virgem Maria e a mariolatria.
Enquanto sofria na cruz, JESUS pensou em sua mãe, e providenciou um lar para
ela, com João, o discípulo amado. “E, desde aquela hora, o discípulo a recebeu
em sua casa” (Jo 19.27).
Na Bíblia
Sagrada, a palavra mãe pode se referir à madrasta (Gn 37.10), à avó (1 Rs 15.10),
a alguma ancestral do sexo feminino (Gn 3.20), ou a uma benfeitora (Jz 5.7).
- Dicionário Bíblico Wycliffe
FILHO
Existem mais de 3.700 ocorrências dessa palavra no Antigo
Testamento (heb. ben) e mais de 350 no Novo (gr. huios).
1. O uso natural é
evidentemente muito numeroso. A primeira aparição é a de Gênesis 4.17, usada
para Enoque, filho de Caim. Um genro era considerado como um filho; por
exemplo, Davi para Saul (1 Sm 24.16).
2. Os descendentes
diretos são chamados de filhos, como os netos de Labão (Gn 31.28), ou JESUS em
relação a Davi e Abraão (Mt 1.1).
3. A palavra “filhos”
geralmente denota descendência étnica on racial, como em “os filhos de Israel
perguntaram ao Senhor” (Jz 1.1), isto è, os israelitas; o mesmo ocorre em
outras expressões: “filhos de Amom” (Jr 49.1); “filhos dos gigantes” (Dt 1.28).
O uso étnico pode tornar-se geográfico, como em “filhos de Jerusalém” (Jl 3.6).
4. A frase “filho de [ou
doj homem” pode ser usada geralmente para referir-se a qualquer ser humano,
como em: “DEUS não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se
arrependa” (Nm 23.19; também Sl 146.3; Is 51.12). Também é usada em relação a
Ezequiel, a quem DEUS refere-se como filho do homem mais de 80 vezes, e uma vez
a Daniel (Dn 8.17).
5. O termo “filhos” pode
ser referência a membros de uma classe ou grupo, como em “filhos dos profetas”
(.q.v.; 2 Rs 2.35־), ou a participantes
de uma festa de casamento (Mt 9.15).
6. Algumas vezes
refere-se a uma pessoa que é considerada com afeto por alguém superior, como
Samuel por Eli (1 Sm 3.6), ou Timóteo por Paulo (1 Tm 1.2).
7. Usada com algum
substantivo qualificativo, descreve uma característica moral daquela pessoa,
como em “é rei sobre todos os filhos de animais altivos” (Jó 41.34), isto é,
homens orgulhosos; “se ali houver algum filho de paz" (Lc 10.6), isto é,
um homem pacífico.
8. Infinitamente mais
significativas são as expressões “Filho do Homem” e “Filho de DEUS”, os
epítetos messiânico e redentor do Senhor JESUS. Veja Filiação de CRISTO; Filho
do Homem. Como Filho do Homem, o Senhor JESUS estava sujeito às condições e
experiências humanas: “não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8.20); Ele era um
com os seus discípulos quando os enviava (Mt 10.1,18-25,40); Ele comeu e bebeu
com pecadores (Lc 7.33,34); poderia ser perdoada a blasfêmia “contra o Filho do
Homem” (Mt 12.31,32); Ele passou pela morte e pela sepultura, como todos os
homens (Mt 12.40); Ele veio para servir aos outros, não para ser servido (Mc
10.45).
A expressão “Filho de DEUS” é usada menos da metade do número de
vezes de “Filho do Homem" nos quatro Evangelhos, mas aparece 17 vezes de
Atos até Apocalipse. Outro contraste é o de que nos Evangelhos o termo é usado
por outros a respeito de JESUS, exceto em João 5.25; 9.35; 10.36; 11.4, e
possivelmente em 3.18. Como Filho de DEUS, o Senhor JESUS explicitamente
declarou aos seus apóstolos que Ele é o Messias (Mt 16.16-20). A função
redentora é clara, especialmente nos escritos de João, nas epístolas de Paulo e
em Hebreus. Os testemunhos dos pagãos e endemoninhados, entretanto, acerca de JESUS
como o Filho de DEUS, são inusitados; Satanás (Mt 4.3,6), o endemoninhado
gadareno (Mt 8.29), o centurião (Mt 27.54). Como Filho do Homem, Ele foi
tentado em todos os aspectos como nós somos, e nem assim pecou (Hb 4.15). Como
o Filho de DEUS, Ele é o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo 1.29,34).
Sendo ambos, Ele é o mediador da nova aliança (1 Tm 2.5; Hb 8.6; 9.15; 12.24). L.
R. E. - Dicionário Bíblico Wycliffe
))))))))))))))))))))))))))))))))
PATRIMÔNIO TÓPICO 2
Herança ou propriedade herdada. A palavra hebraica (literalmente,
“os pais״, Deuteronômio 18.8) é usada apenas nesta
passagem no AT e é, provavelmente, a abreviatura de uma frase mais longa,
“posses dos pais*. - Dicionário Bíblico
Wycliffe
HERANÇA
Enquanto o AT desenvolve a lei hebraica da herança legal, a
importância teológica da herança é proeminente no trato de DEUS para com o
homem, tanto no AT como no NT.
A ideia básica é a posse estabelecida de terra e propriedade
pessoal através de uma escritura estável e permanente, independentemente de
como a propriedade foi adquirida. Frequentemente, inclui-se o conceito da
aquisição por sucessão de propriedade pertencendo a um antepassado de certa
pessoa, tendo a alocação ou distribuição dessa propriedade sido efetuada por DEUS.
Intimamente relacionadas à herança estão as idéias de aliança (no AT) e
filiação (no NT).
A Herança no Antigo Testamento
Embora a análise estatística das palavras hebraicas para herança
seja difícil (uma vez que o termo herança nas várias versões nem sempre
represente a mesma palavra hebraica, nem as palavras hebraicas pertinentes
sejam sempre traduzidas como herança), observa-se que nahal (“entregar
herança”, “receber propriedade”) e nahcda (“herança”) são as palavras hebraicas
mais relevantes e freqüentes. Note também; heleq (“porção”, Salmo 16.5);
yrushsha (“possessão”, “coisa ocupada”, Juizes 21.17; Jeremias 32.8); morasha
(“possessão”, “coisa ocupada”, Deuteronômio 33.4); yarash (“conquistar”,
“ocupar”, “possuir”, “herdar”, Josué 1.11).
A Terra Prometida, a herança de Israel. A herança material na lei e
no costume do AT não pode ser entendida fora da importância teológica da
herança, como algo derivado da aliança de Abraão. A promessa feita a Abraão (Gn
12.113.14-17 ;3־ etc.) tinha um
objetivo duplo: um herdeiro (Isaque, então a nação, e por fim CRISTO) e uma Herança
(a terra de Canaã). A expectativa messiânica de Israel e o aprofundamento
gradual do tema da herança no AT são provenientes da promessa feita a Abraão.
Embora toda a terra pertença a DEUS (Êx 19,5; Dt 10.14), e Ele como
Criador a tenha entregado ao homem para que este a possua, cultive e dela
desfrute (Sl 115.16), Ele selecionou um povo específico como a sua herança e
selecionou uma porção de terra específica para dar a este povo como herança (1
Rs 8.36). Embora Israel não tenha inicialmente recebido Canaã de seus pais,
ainda que as promessas de DEUS sejam uma realidade quando pronunciadas, a terra
deveria ser a sua herança por todas as gerações, e é vista retrospectivamente
como uma herança da época da concessão original de DEUS. Portanto, a posse de
Canaã, em seu todo ou em suas várias porções, pertence à nação de Israel, ou a
cada tribo, família ou indivíduo.
A base dessa possessão é a graça de DEUS no cumprimento da
promessa. DEUS supervisionou a conquista, confiando a tarefa a Josué (Dt 1.38)
e intervindo em favor de Israel (Js 21.4345־).
Desse modo, a natureza dessa herança da terra não é uma simples sucessão de
geração a geração, mas uma herança que DEUS concedeu a Israel (Dt 12.9,10).
DEUS não apenas cumpriu a sua promessa supervisionando a conquista
da terra que Ele destinou para Israel, mas Ele também a cumpriu direcionando a
sua partilha entre as tribos por meio de sortes, o que era considerado como uma
decisão divina (Nm 33.54; Js 14.2). Nessa divisão, cada tribo recebeu a sua
parte ou porção na herança (Js 14.2; 15.1; 16.1; 17.1; 18.1-11). A partilha
estendia-se a cada família (Js 15.1,20) e a indivíduos (Calebe, Js 15.13;
Josué, Js 19.49,50). No entanto, a tribo de Levi não teve nenhuma herança,
embora tenha assumido 48 cidades (Nm 35.2-8).
Embora a promessa final de DEUS a respeito da terra seja imutável,
a possessão total da terra por qualquer geração de israelitas em particular
está condicionada à obediência aos mandamentos divinos (1 Cr 28.8; cf. Dt 4.1).
A punição pela desobediência inclui a perda da terra (Dt 4.25,26; 1 Rs 14.15),
como ilustrado no caso do cativeiro babilônico. Consequentemente, o
arrependimento está relacionado à restauração da terra (Ez 36.8-15; 37.21-28).
A destituição da posse a qualquer geração de israelitas em particular por causa
da incredulidade não invalida a promessa incondicional de DEUS, pois aqueles
que fizerem parte da geração que estiver vivendo por ocasião da segunda vinda
de CRISTO, “para sempre herdarão a terra” (Is 60.21), e a desfrutarão em
perfeita felicidade, uma promessa que terá o início do seu cumprimento no
futuro reino messiânico ou milenial (Dt 30.1-6). Neste sentido, o Rei Davídico
também é prometido às nações como a sua herança (Sl 2.8).
Israel, a terra e o povo, a herança de DEUS. Visto que DEUS deu a
terra, Ele é o Proprietário definitivo da terra e a terra é vista como a sua
herança (Lv 25.23); não que Ele a tenha recebido de outra pessoa, mas ele a
escolheu para a sua própria possessão, e ela é sua por direito. Portanto,
Israel é o ocupante estabelecido por DEUS, e deve viver na terra não para si
mesmo, mas para DEUS, Da mesma forma, o povo a quem DEUS escolheu é considerado
como a sua herança, a qual Ele destinou para si mesmo, para sua possessão
eterna (Dt 4.20; 32.9}, A herança está mais uma vez ligada ao relacionamento da
aliança, pela fórmula da aliança: “E ser-me- ão por povo, e eu Lhes serei por DEUS”
(Jr 24.7). Veja Terra e Propriedade.
Herança na lei e no costume do Antigo Testamento. Em geral, a
propriedade herdada incluía tanto a terra como as posses pessoais, tais como
gado, produtos domésticos, servos e, até mesmo, esposas. Uma vez que a terra
era dada por DEUS e mantida em confiança para Ele, ela corretamente pertencia à
família e somente ao herdeiro individual como representante da família. As
posses pessoais, porém, poderíam ser distribuídas entre todos os filhos, Uma
vez dada por DEUS, a terra não deveria ficar alienada (Lv 25.23) e, embora
vendida temporariamente, a terra deveria ser devolvida ao proprietário original
no ano do jubileu (Lv 25.25-34). Uma exceção era a residência em uma cidade
murada que, se não fosse redimida dentro de um ano de venda, não retornaria ao
proprietário original no ano do jubileu (Lv 25.29,30).
O filho primogênito herdava uma porção dobrada ae todas as posses
de seu pai (Dt
21.17), sendo que o restante era dividido igualmente entre os
outros filhos. O pai, às vezes, transferia a sua propriedade ainda em vida (Gn
24.35,36; 25.5,6), e a bênção patriarcal parecia funcionar de forma muito
semelhante aos testamentos dos tempos modernos. Embora o pai fosse proibido de
privar arbitrariamente seu primogênito do direito de nascimento (Dt 21.15-17),
este poderia ser tirado dele por causa de alguma transgressão contra o pai (1
Cr 5.1). Os casos de transferência do direito de nascimento aparecem como
exceções que exemplificam a eleição divina (Ismael e Isaque, Gn 21.10; cf. 21.12;
Esaú e Jacó, Gn 27.37; cf. Ml 1.2,3; Rm 9.13; Rúben e José, 1 Cr 5.1; cf, Gn
49.22- 26; Adonias e Salomão, 1 Rs 1.5 ss.; cf. 1 Cr 22.9,10).
Em princípio, uma filha não poderia receber a herança (Jó 42.15 é
um caso excepcional), mas uma mudança foi introduzida após a morte de
Zelofeade, de modo que as filhas foram autorizadas a herdar se não houvesse
nenhum filho na família (Nm 27.1-11). Mas mesmo nesse caso, as herdeiras teriam
que se casar semente dentro da tribo de seu pai. Se não houvesse nenhum
herdeiro direto, então os irmãos, os tios paternos, ou o parente mais próximo
poderia herdar. Uma viúva não tinha nenhuma posição imediata na sucessão, mas
se esta fosse deixada sem filhos, o parente mais próximo do lado de seu marido
tinha o direito de casar- se com ela para gerar filhos em nome de seu irmão
morto (Dt 25.5-10; cf. Rt 3.12,13; 4.1ss.).
Outros costumes relativos à herança no Antigo Testamento. O próprio
DEUS veie a ser visto como a herança dos justos (Sl 16.5,6):
73.26), como Ele havia sido, de um modo particular, a herança dos
levitas (Dt 10.9). A própria lei (Dt 33.4), e até mesmo os filhos (Sl 127.3),
são citados como uma herança. A herança também descreve a porção destinada ao
homem no sentido do seu destino pessoal (Jó 20.29; 27.13). - Dicionário Bíblico Wycliffe
LEVIRATO
O termo “levirato” deriva do latim levir, isto é, irmão do marido,
O casamento de uma viúva sem filhos com o irmão de seu marido era um costume
antigo praticado na época dos Patriarcas (Gn 38.8) que mais tarde foi
incorporado à lei de Moisés (Dt 25.5-10). Esse costume legal já era conhecido
na Assíria de acordo com a tábua Nuzi #441 (BA, III [1940], 10) e era muito
apropriado que um sogro fizesse um casamento levirato de acordo com a lei dos
hititas (ANET, p. 196).
Como o casamento levirato só podia se realizar depois da morte do
primeiro marido, ele não contrariava o propósito de Levítico 18.16; 20.21. Como
regra geral, essas passagens proibiam o casamento com a esposa do irmão, mas
esta proibição ficava anulada quando o primeiro irmão morria sem deixar filhos,
a fim de que o seu nome de família pudesse ser mantido por outro membro da
família. Era preciso que um irmão, ou parente próximo ao sexo masculino gerasse
uma semente em nome do falecido. Se essa obrigação era negada, a viúva podia
expor essa pessoa à execração pública.
O casamento de Rute com Boaz é um exemplo dessa lei. Boaz ofereceu
ao parente mais próximo a oportunidade de redimir Rute; mas após a recusa, o
próprio Boaz resgatou-a (Rt 4.1-10).
Em Gênesis 38, encontramos uma dupla violação da lei do levirato.
Judá teve três filhos, Er, Onã e Selá. Er casou-se com uma mulher chamada Tamar
e morreu sem deixar filhos. Então Judá deu Tamar a seu segundo filho Onã, em um
casamento levirato. Mas Onã se recusou a ter um filho com ela e morreu. Judá,
que agora havia perdido dois filhos, não quis dar Tamar em casamento ao
terceiro filho, e dessa forma ela mesma decidiu resolver o assunto. Vestida
como uma meretriz, ela seduziu Judá e teve um filho com ele. Confrontado com a
prova de seu pecado, Judá reconheceu que havia cometido um erro (Gn 38.1-26).
Os saduceus referiram-se a esse costume com escárnio em Mateus
22.23-30 porque não acreditavam na ressurreição ou na vida depois da morte.
Perguntaram a JESUS qual dentre sete irmãos seria o verdadeiro esposo de uma
mulher casada sete vezes, sucessivamente, a fim de perpetuar o nome do primeiro
marido na vida porvir. R. A. K. - Dicionário
Bíblico Wycliffe
A Herança no Novo Testamento
Os termos gregos kleronomos (herdeiro) e kleronomia (herança), e
seus cognatos ocorrem cerca de 45 vezes no NT, principalmen- te nos Evangelhos
Sinóticos, nas Epístolas de Paulo (especialmente Gálatas) e Hebreus. Embora o
termo herança seja usado no sentido comum (Lc 12.13) e com referência ao uso do
AT da posse da Terra Prometida (Act 7.5; Hb 11.8), o conceito de herança é
desenvolvido de duas maneiras no NT: (1) o herdeiro está relacionado à filiação
(CRISTO é especialmente Filho e Herdeiro), e (2) a herança está relacionada ao
reino que CRISTO inaugura. Ambos os elementos estão presentes lado a lado na
parábola dos lavradores maus (Mt 21,33-46; Mc 12.1-12; Lc 20.9-19), onde JESUS CRISTO
é visto como o Herdeiro em virtude de ser o Filho (Mc 12.6,7; cf. Hb 1.2), e a
herança é o reino (Mt 21.43).
CRISTO não é apenas o Filho e o Herdeiro, mas em CRISTO os crentes
também são filhos e, portanto, herdeiros (Rm 8.17; Gl 4.7). Este conceito
paulino de herança espiritual não é baseado no conceito hebreu de herança,
porém, antes, na lei romana, pela qual todos os filhos herdavam igualmente.
Como na lei romana, onde o testador vivia no grupo de seus co-herdeiros, assim CRISTO
vive nos crentes que obtêm sua herança, sendo co-herdeiros com Ele (Rm 8.17).
Embora o ESPÍRITO SANTO agora habite no crente como o penhor de sua herança (Ef
1.14), a herança em si é futura (1 Co 6.9,10; Gl 5.21; Ef 5.5; Tg 2.5; 1 Pe 1.3,4),
e os crentes entrarão nessa Herança eterna após a ressurreição (Hb 9.15).
A herança aguardada inclui a glória (Rm 8.17,18) e a incorrupção (1
Co 15.50-57; cf. 1 Pe 1.4) da vida ressurrecta na qual o crente entrará, depois
da qual ele irá reinar com CRISTO no reino milenial. A herança dos crentes
ressuscitados também inclui uma cidade celestial em um novo céu e uma nova
terra (Hb 11.10,16; 12.22-24; Ap 21.1 ss.). F. D. L. - Dicionário Bíblico
Wycliffe
TESOURO
CIDADES DO TESOUROI
Os israelitas construíram duas cidades desse tipo para
Faraó, Pitom e Ramessés (Êx 1.11). O produto da terra era armazenado nas
cidades. Algumas cidades foram designadas por Salomão para armazenar munições,
carros e cavaleiros (1 Rs 9.19). Ben-Hadade conquistou as cidades das munições
de Naftali (2 Cr 16.4). Josafá construiu cidades de armazenamento em Judá (2 Cr
17.2). - Dicionário Bíblico Wycliffe
TESOURO אוצר ’owtsar HEBRAICO
1) tesouro, depósito
1a) tesouro (ouro, prata, etc.)
1b) depósito, estoques de comida ou bebida
1c) casa do tesouro, tesouraria
1c1) casa do tesouro
1c2) depósito, loja
1c3) tesouraria
1c4) arsenal de armas (fig. do arsenal de DEUS)
1c5) reservatórios (de DEUS para chuva, neve, granizo, vento, mar)
TESOURO θησαυρος thesauros
GREGO
1) lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
1a) porta-jóias, cofre, ou outro receptáculo, no qual valores são guardados
1b) tesouro
1c) depósito, armazém
2) coisas armazenadas em um tesouro, coleção de tesouros
TESOURO αποθησαυριζω apothesaurizo
1) armazenar, guardar em armazém, ajuntar
2) armazenar em abundância para uso futuro
)))))))))))))))))))))))))))))))))))
CONSCIÊNCIA TÓPICO 3
A consciência é a faculdade de uma pessoa que diz que ela deve
fazer o que acredita ser certo, e que não deve fazer o que acredita ser errado.
Não é aquilo pelo que se distingue o certo do errado, uma vez que isto é
aprendido a partir do ensino ou do ambiente, mas o que estimula alguém a fazer
o que é certo e se afastar do que é errado. O apóstolo Paulo pode ter, em
determinada ocasião, errado; contudo em uma “boa consciência” (At 23.1), o que
significa que ele estava desinformado quanto à conduta correta, mas ainda assim
fez o que julgava ser o certo naquele momento.
à consciência é uma característica inata, encontrada universalmente
nos homens, que se torna ativa quando se alcança a idade da responsabilidade. E
o “senso da consciência moral” ou da obrigação moral no homem, chamada de
“imperativo categórico” por Kant. A palavra vem da mesma raiz das palavras
cônscio e conscientização, mas em seu uso comum no NT significa consciência
moral. A consciência serve para: (1) nos acusar ou nos desculpar (Rm 2.14,15);
(2) nos punir quando transgredimos; e (3) nos dar um sentimento de aprovação
divina como também de autoaprovação quando fazemos o que é certo. Isto é
verdadeiro, uma vez que a própria existência da consciência requer a existência
de um Governador Moral do universo, a quem todos nós devemos um dia prestar
contas. J. D. T. - Dicionário Bíblico Wycliffe
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
REVISTA, 1Tr24, NA ÍNTEGRA
Lição 9, Betel, Família, Primeiro ministério e Maior Patrimônio,
1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- FAMÍLIA, MEU PRIMEIRO MINISTÉRIO
1.1. Precisamos governar primeiro a nossa família
1.2. Precisamos conquistar primeiro a nossa família
1.3. Precisamos restaurar primeiro o altar da nossa família
2- FAMÍLIA, MEU MAIOR PATRIMÔNIO
2.1. Compreendendo o significado de patrimônio
2.2. Como guardar bem o tesouro incomparável
2.3. A indispensável solidez do patrimônio
3- A CONSCIÊNCIA DE PROTEGER A FAMÍLIA
3.1. Precisamos restaurar a nossa consciência
3.2. Instruções bíblicas para preservar a família
3.3. Cuidar da família é um privilégio para cada um de nós
TEXTO ÁUREO
“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da
sua família, negou a fé e é pior do que o infiel.” 1 Timóteo 5.8
VERDADE APLICADA
Se não cuidarmos bem da nossa família, teremos prejuízo em nosso
testemunho cristão e no exercício do ministério.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar que a família é o nosso primeiro ministério
- Deixar claro que a família é o maior patrimônio do cristão.
- Enfatizar que devemos proteger a nossa família
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 TIMÓTEO 3
4 Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a
modéstia.
5 Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da
igreja de DEUS?
1 TIMÓTEO 5
8 Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família,
negou a fé e é pior do que o infiel.
16 Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se
sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Pv 6.20 Devemos guardar os ensinos dos nossos pais.
TERÇA – Pv 11.29 Devemos não causar problemas à família.
QUARTA – Ef 5.33 Devemos tratar o outro com respeito a amor
QUINTA – 1 Tm 4.12 Devemos ser exemplo dos fiéis.
SEXTA – 2 Tm 2.2 Devemos ser fiéis e idôneos.
SÁBADO – 2Tm 2.15 Devemos nos apresentar a DEUS aprovados
HINOS SUGERIDOS: 210, 225, 432
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a família seja realmente o nosso primeiro ministério.
INTRODUÇÃO
Veremos nesta lição que dar mais importância ao ministério, ao
sucesso pessoal, do que família, é estar fadado ao fracasso, porque ela que nos
dá a sustentação, o apoio para crescermos na igreja.
PONTO DE PARTIDA – A família é nosso primeiro ministério
1- FAMÍLIA, MEU
PRIMEIRO MINISTÉRIO
Quem não vive
bem em casa provavelmente não será feliz no seu ministério. Não adianta ensinar
aos outros o que a família ainda não viu em você. A família tem muita
influência no ministério do obreiro.
1.1. Precisamos
governar primeiro a nossa família
Quem não
administra adequadamente sua família não terá respaldo suficiente para prestar
algum serviço no Reino de DEUS. A Bíblia diz que quem não dirige bem a sua
própria casa não terá como dirigir a igreja de DEUS [ 1Tm 3.5]. Em outra versão
diz que se um homem não consegue fazer com que sua própria família, que é
pequena, se comporte bem, como pode ajudar a igreja toda? Já a Bíblia do Culto
diz: “Quem não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de DEUS?’;
e faz alusão para que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em
sujeição, com toda a modéstia [ 1Tm 3.4]. Governar bem a própria casa é um
pré-requisito para o trabalho na igreja do Senhor JESUS. O nosso lar é um
estágio probatório para executar tarefas no Reino. Primeiro, vem DEUS, segundo,
a nossa família, e em terceiro a nossa igreja.
Uma
regra básica para consagrar alguém para o ministério ou para desempenhar
qualquer função eclesiástica na igreja, deveria tomar por base a família do
candidato, qual o seu exemplo dentro da sua casa. Que tristeza quando a pessoa
não tem testemunho nem da sua própria família, nem é respeitado como obreiro do
Senhor. Se não passar no teste da família, como conseguirá passar no teste da
igreja?
1.2. Precisamos
conquistar primeiro a nossa família
A família deve
ter prioridade em nossas vidas. No sentido primário seria no aspecto de cuidar,
alcançar, cativar, socorrer, se importar com o seu bem-estar, não sobrecarregar
a igreja. Muitos ajudam famílias de fora, de outros estados, o que não é
errado, mas não ajudam as suas viúvas, os seus órfãos, os seus pais idosos, os
seus portadores de necessidades especiais [1 Tm 5.16]. Mas também no aspecto de
ganhar a sua família para JESUS. Muitos cristãos passam a vida preocupados em
ganhar outras nações, estados, cidades, bairros, ruas, os vizinhos de todos os
lados, isso formidável é uma ordenança do Senhor JESUS [Mc 16.15; At 1.8]. Mas
é preciso cuidar, sarar espiritualmente sua família, para não negar a fé [ 1Tm
5.8].
Quando
alguém diz que perdeu o seu filho para o mundo, começou a perdê-lo primeiro
dentro da sua própria casa; por falta de diálogo, compreensão, atenção, muitas
vezes até sem notar que isto estava acontecendo. Que DEUS tenha piedade de nós.
“Pois quem não cuida passa a ser pior do que o incrédulo” (Bíblia Thompson);
“Pior do que o infiel” (RAC); “Não tem direito de dizer que e cristão, tal
pessoa e pior que um pagão” (Bíblia Viva). Essa pessoa fracassa em viver de acordo
com os princípios de fé que ela professa. Não se pode abrir mão de dar à
família a importância que ela merece.
1.3. Precisamos
restaurar primeiro o altar da nossa família
O altar começa
em casa, não adianta ser o máximo na igreja, ser exímio em tudo aquilo que faz,
se o altar da sua família está precisando de reparos. A sua própria vida e da
sua família dependem da espiritual e devocional; se elas não estiverem bem, há
necessidade de restauração. A nossa comunhão com DEUS começa dentro da nossa
casa; não adianta querer ter comunhão vertical, se a horizontal está quebrada.
A responsabilidade recai sobre os pais de família. Precisamos verificar também
se o nosso leito, o leito do casal não precisa ser restaurado. A Bíblia diz que
digno de honra entre todas as instituições seja o matrimônio. Ela faz alusão a
se manter um leito sem mancha, sem mácula, irrepreensível, e ainda diz que DEUS
julgará os que forem devassos e adúlteros [Hb 13.4].
Se
não estamos bem em casa, como poderemos estar bem na igreja? Se saímos brigados
de casa, sem falar com o nosso cônjuge, e, também, com os nossos filhos, como
trabalharemos e adoraremos o Senhor no Seu templo? Se o altar, ou seja, a nossa
vida espiritual, a nossa comunhão com DEUS estiver trincada, não será possível
cultuar enquanto não houver perdão e reconciliação com os membros da nossa
família. Quem não tem família unida ou está mal resolvido sentimentalmente terá
enormes dificuldades no seu ministério.
EU ENSINEI QUE:
Quem não vive bem em Casa provavelmente não será feliz no seu ministério
2- FAMÍLIA, MEU
MAIOR PATRIMÔNIO
O patrimônio
que não for bem administrado será dilapidado e perderá o seu valor. Não podemos
negligenciar uma das maiores heranças de DEUS. Pois se alguém não tem sucesso
na família, nenhum outro sucesso na vida preencherá essa lacuna. Nenhum outro
patrimônio na vida cobrará a perda do patrimônio chamado família.
2.1.
Compreendendo o significado de
patrimônio
Segundo o
dicionário, patrimônio é: herança sucessória, conjunto dos bens familiares,
ativos financeiros, objetos preciosos, coisas valiosas, riquezas. Mas,
figuradamente, é aquilo que é muito estimado, como um tesouro, um diamante
lapidado, uma joia rara. Como a família é comparada a um patrimônio, não existe
valor estipulado em dinheiro, não é uma herança que se transfere em cartório, a
sua propriedade vai além de valor monetário, ultrapassa o valor venal, não se
compra, não se vende nem se empresta, pois não se pode mensurar o valor do que
é de estimação, espiritual e de amor sacrificial.
Pr.
Valdir Alves de Oliveira (Livro “Joias raras”): “A família é um dos maiores
patrimônios porque foi o próprio DEUS quem a criou. Foi a primeira instituição
criada por DEUS no mundo, ainda no jardim do Éden [Gn 2.18-241. DEUS e o Autor,
o Mentor, o Criador, o Juiz de paz que celebrou o primeiro casamento entre Adão
e Eva. A família é importante para a formação do caráter dos filhos. Dentro da
família começam os primeiros ensinos a bons exemplos de vida. Nada vem antes da
família: nem a igreja, nem o ministério, nem o sucesso, só DEUS.
2.2. Como
guardar bem o tesouro incomparável
A Bíblia diz em Apocalipse 3.11 para
guardar o que temos para que ninguém tome a nossa coroa; coroa aqui
figuradamente denota uma coisa de muita importância, aquilo que engrandece,
símbolo de soberania, nobreza, algo valioso, prêmio, dom gratuito, presente de DEUS.
Mas pode ser roubado a qualquer momento, basta um vacilo ou falta de vigilância
para pôr tudo a perder. Há um inimigo espiritual que batalha o tempo todo
procurando a quem possa tragar [ 1 Pe 5.8]. Esse inimigo é um ladrão que vem
para roubar, matar e destruir [Jo 10.10]. Não negligencie, pois, se você não dá
valor e não guarda bem guardado, então não pode ser tesouro [Mt 6.21].
Bíblia
Viva: “Viva feliz com a mulher que você ama! Sua vida passa depressa e o que DEUS
lhe deu como prêmio por todo o seu trabalho aqui na terra, foi sua esposa.’ “O
homem que encontra uma esposa, encontrou algo de muito valor; recebeu uma prova
viva do interesse de DEUS por ele’: Alegra-te com a mulher da tua mocidade. Com
quem você se casou em seus dias de juventude. “Ela deve ser sempre para você a
mulher mais bela e encantadora! Os abraços e carinhos de sua esposa devem ser
sempre o seu prazer, a sua satisfação total! De que adianta procurar o prazer
com as prostitutas e desperdiçar seus carinhos com alguém que não lhe
pertence?’: Guarde bem este tesouro incomparável [Pv 5.19-20; 18.22; Ec 9.9].
2.3. A
indispensável solidez do patrimônio
O respaldo
jurídico e espiritual, a integridade dos seus componentes, um patrimônio
indissolúvel, um núcleo de convivência consolidada no amor e na comunhão, um
lar sedimentado e inviolável na concepção da fidelidade, uma Casa determinante
na sua expressão máxima de um lar onde o seu recinto interior mostra claramente
as relações familiares: como a mesa posta, onde os componentes da família fazem
as suas refeições, o quarto, onde os membros da família tem o sono restaurador,
a autoridade patriarcal e matriarcal, onde os pais exercem os seus papéis e a
assistência recíproca, onde uns tem responsabilidades para com os outros. A
solidez desse patrimônio passa pelo temor do homem a DEUS [Si 128] e pela
sabedoria da mulher em administrar [Pv 14.1; 31.10- 31]. Todas essas situações
convergem e consagram o ambiente familiar em um convívio de solidariedade.
Gerir
um patrimônio, independente do seu tamanho, nao missão fácil, precisa de
qualificação e capacitação. No entanto, preciso ter em mente que a maior
capacidade vem de DEUS [2Co 3.5], pois necessário entender os objetivos a
interesses de cada componente da família, sem abrir mão da disciplina, mas
fazendo de tudo para contornar as situações conflitantes e trazendo um padrão
de conforto e confiança, e uma expectativa de proporcionar uma vida sólida para
as próximas gerações, pois o patrimônio passa de pai para filho e precisa ter
uma gestão bem-sucedida.
EU ENSINEI QUE:
O patrimônio que não for bem administrado será dilapidado a perder o seu valor.
3- A
CONSCIÊNCIA DE PROTEGER A FAMÍLIA
A definição de
consciência diz que é um tribunal pessoal, fórum particular, interior de
julgamento do certo e errado, do justo ou injusto, do verdadeiro e falso;
percepção, no caso dos estímulos à volta; lucidez dos sentimentos de moralidade
e de dever. O que nos torna aptos a julgar a nós mesmos sobre a nossa
responsabilidade, a nossa fé e a nossa comunhão [ 1 Co 11.28, 31; 2Co 13.5],
para decidir sobre o nosso ministério e o nosso patrimônio que é a nossa
família.
3.1. Precisamos
restaurar a nossa consciência
DEUS formou
todos os seres humanos com consciência boa; o grande problema é que com o andar
da carruagem deixamos essa consciência se deformar, contaminar, adoecer e cauterizar. Paulo diz em 1 Timóteo
1.5 que o amor precisa proceder de um coração puro, de uma boa consciência. No
verso 19, Paulo deixa bem claro a Timóteo que precisa conservar a fé,
e a boa consciência, pois alguns vieram a naufragar na fé. Quem deixa a sua
consciência chegar a estes níveis, não terá nenhum parâmetro nesta sociedade
corrompida e depravada, para salvar o seu ministério e o seu patrimônio. Quando
o tribunal da consciência não funciona, a pessoa confunde o ministério com a
família, dá mais valor a um do que o outro, inverte os valores ou não realiza
nem um, nem o outro com qualidade, nem dignidade.
Pr.
Valdir Alves de Oliveira (Livro “O obreiro aprovado”): “Precisamos viver em família
e em nosso ministério de maneira tal que, quando terminarmos a nossa jornada,
tenhamos a consciência do dever cumprido; e falar como Paulo falou: “Combati o
bom combate, terminei a carreira e guardei a fé” [2Tm 4.7]. Nós não podemos ter
a nossa consciência contaminada, que aceita misturas e impurezas [Tt 1.14-16] .
Não podemos ter a nossa consciência fraca, vulnerável ao erro e levada por toda
sorte de doutrina [1 Co 8.12]. Não podemos ter a nossa consciência cauterizada,
que não acusa mais nada [ 1Tm 4.2]. No grego significa “queimar a ferro em
brasa’: Figurado: e ser ou parecer indiferente, insensível, anestesiado”.
3.2. Instruções
bíblicas para preservar a família
Para o homem:
bem-aventurado o homem que teme ao Senhor e anda nos Seus caminhos, sua família
será uma benção e a felicidade chegará ao seu lar [Si 128]. Ele será
compreensivo na vida conjugal, mostrando consideração para com sua esposa a
respeitando-a como vaso mais frágil, mais delicado [ 1 Pe 3.7]. Para a mulher:
a mulher virtuosa cuida da sua casa e dos seus, a ponto de o marido confiar
nela a os seus filhos a chamarem de bem-aventurada [Pv 31.10-31]. A mulher
sábia edifica a sua casa e faz dela um paraíso [Pv 14.1]. Para os pais: criar a
ensinar os filhos no caminho em que devem andar, pois é uma responsabilidade
dada por DEUS a vocês [Pv 22.6; Dt 6.6-7]. Para os filhos: obedecer a honrar
aos pais, pois DEUS os colocou numa posição de autoridade sobre vocês [Ef
6.1-3].
A
família é nosso maior patrimônio depois da salvação em CRISTO JESUS. Por isso,
é necessário ter cuidados especiais e não a tratar com leviandade, como uma
coisa qualquer, porque é um bem valioso. Não desmerecer nem falar mal do seu
patrimônio para terceiros. Não tratar com negligência, irresponsabilidade ou
expor ao ridículo. Este patrimônio adquirido como herança do Senhor, além da
nossa compreensão e cuidados especiais, precisa receber a ajuda do ESPÍRITO SANTO,
para vivermos em união, comunhão e unidade entre os membros da família.
3.3. Cuidar da
família é um privilégio para cada um de nós
Nós somos os
mordomos das nossas famílias, pois apenas cuidamos delas. A Bíblia diz que os
filhos são herança do Senhor, o fruto do ventre, o seu galardão [Sl 127.3]. É
necessário que o mordomo se ache fiel na condução daquilo que foi entregue em
suas mãos para cuidar [ 1 Co 4.2] . Fomos chamados para procriação e
continuação da raça humana. Os filhos nascem, crescem, se casam e vão
constituir novas famílias. Quando nascemos, quando estamos na fase de criança,
quando estamos na fase da adolescência, quando chegamos à terceira idade,
quando adoecemos, quem cuida de nós é a nossa família. Quando morremos, quem
cuida do nosso funeral é a nossa família. Quem não tem família é enterrado como
indigente.
A
Bíblia oferece os elementos necessários e básicos para o aperfeiçoamento da
nossa família, crescimento e amadurecimento na condução dela. Recorrer à
Palavra de DEUS, que é o referencial do casamento e da família, faz com que as
dúvidas sejam dissipadas e possamos vencer as crises que normalmente acontecem
e passam a ser normais na família. Mas todas as crises nos dão oportunidades de
crescermos um pouco mais e ganharmos mais experiências para passar para a nossa
descendência.
EU ENSINEI QUE:
Devemos proteger a nossa família.
CONCLUSÃO
Quem não cuida,
honra e protege a sua família, negou a fé. Quem não procura apresentar-se
aprovado a DEUS, infelizmente o seu ministério não será bem-sucedido.