Lição 9, A Igreja E O Sustento Missionário, Pr Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A IGREJA DE
FILIPOS E O SUSTENTO
MISSIONÁRIO
1. Paulo e a
igreja de Filipos
2. O privilégio
de participar do sustento
missionário
3. Esferas de
sustento missionário
II – PRINCÍPIOS
BÁSICOS ACERCA DO
SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA
1. O custo do
sustento financeiro
2. Princípios
básicos do sustento missionário
3. Um apoio
fiel e permanente
III –
APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA
MISSIONÁRIA
1. Igreja de
Filipos x Igreja de Corinto
2. Tendo
consciência de nosso dever
3. Pessoas
financiando a obra divina
TEXTO ÁUREO
“O
meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em
glória, por Cristo Jesus.”
(Fp
4.19)
VERDADE PRÁTICA
O
sustento missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos
doadores.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Fp 4.15 O sustento missionário deve ser executado
voluntariamente e com alegria
Terça - Lc 14.28 A importância de planejar financeiramente o
projeto missionário
Quarta - Mt 5.37 Tudo o que foi previamente acordado deve ser
cumprido
Quinta - Gl 6.6; Rm 15.25-28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14 Compreendendo
de maneira plena a importância do sustento missionário
Sexta - 2 Co 9.6-8 Contribuir para a obra missionária é um
investimento espiritual
Sábado - Mt 6.20,21 Investir na obra missionária é ajuntar tesouros
no céu
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 4.10-20
10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a
vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido
oportunidade.
11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a
contentar-me com o que tenho.
12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a
maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter
fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
13 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
14 - Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
15 - E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do
evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com
respeito a dar e a receber, senão vós somente.
16 - Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a
Tessalônica.
17 - Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a
vossa conta.
18 - Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou,
depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como
cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
19 - O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas
necessidades em glória, por Cristo Jesus.
20 - Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre.
Amém!
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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Os missionários e os obreiros em geral são sustentados financeiramente pela igreja. A fonte ou origem desses recursos é a própria igreja. Foi Deus quem estabeleceu que o crente contribuísse para que o seu povo tenha os recursos suficientes para a expansão do evangelho e manutenção da obra do Senhor. É sobre isso que vamos estudar hoje.
I. DÍZIMOS E OFERTAS
1. Dízimos. O dízimo é a décima parte da renda de uma pessoa. À luz de 1 Co 16.2 é a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer para a obra de Deus. Já existia antes da lei (Gn 14.20; 28.22); instituído por Moisés na lei (Lv 27.30; Dt 14.22). O povo devia levar para os levitas e sacerdotes, pois não tiveram possessão da terra (Nm 18.21-24; Hb 7.5), para que haja mantimento na Casa de Deus (Ml 3.10). Eles, por sua vez, pagavam deles os dízimos dos dízimos (Nm 18.26). O Senhor Jesus manteve os dízimos na Nova Aliança (Mt 23.23).
2. Ofertas alçadas. Além dos dízimos havia também as ofertas alçadas para fins específicos, como na construção do tabernáculo, no deserto (Êx 25.2). Convém lembrar que oferta alçada não é o mesmo que dízimo (Ml 3.10). Ambos são bíblicos e atuais, mas são diferentes. As ofertas alçadas são esporádicas, principalmente para construção de templos. Os dízimos são contínuos. O culto ao Deus verdadeiro, conforme encontramos em toda a Bíblia, constitui-se dos elementos: oração, leitura das Escrituras, pregação ou testemunho, cânticos e ofertas.
3. Os métodos de Deus. Para a construção do tabernáculo Moisés precisava dessas ofertas alçadas, de um povo pobre que vivia pela misericórdia de Deus, do maná. Davi, para construir o templo de Jerusalém, deu uma oferta de cento e cinco toneladas de ouro, sem contar a prata (1 Cr 29.3,4), considerando-se um talento equivalente a 35 quilos segundo as tabelas de conversões de pesos e medidas. O rei Davi, no entanto, fez um apelo para quem quisesse contribuir para a Casa de Deus (1 Cr 29.5). Nos versículos seguintes ficamos sabendo que o povo contribuiu voluntariamente e com alegria.
4. Deus quer que seus filhos participem dos projetos divinos. Moisés não dispunha de recursos para a construção do tabernáculo e por isso levantou do povo uma oferta alçada. Entretanto, o rei Davi já dispunha dos recursos para a construção do Templo de Jerusalém. Por que convidou ele o povo para ofertar? O método de Deus, porém, é diferente do nosso. A vontade de Deus é que seus filhos participem de seus projetos. Aqui já não é questão de necessidade. Deus é dono do céu e da terra (Gn 14.19; Sl 24.1), do ouro e da prata (Ag 2.8), mas Ele conta com nossa participação. Deus abençoa o povo para que seus filhos possam contribuir para a sua obra.
II. BASES BÍBLICAS PARA O SUSTENTO DO MISSIONÁRIO
1. A igreja de Corinto não era generosa. Os irmãos da igreja de Corinto eram insensíveis às necessidades do apóstolo. Outras igrejas sustentaram Paulo para que o mesmo pudesse servir aos coríntios (2 Co 11.8). Depois que o apóstolo deixou a cidade, apresentou a sua defesa. Partindo de um raciocínio lógico, “quem jamais milita à sua própria custa?” (v.7), ele busca no sistema sacerdotal, estabelecido na lei de Moisés, o argumento para fundamentar essa verdade (1 Co 9.9,10), e também nas palavras do próprio Senhor Jesus (1 Co 9.14). Essa é
uma referência a Mt 10.10; Lc 10.7, como ele deixa mais claro em outro lugar (1 Tm 5.17,18).
2. Fazedores de tendas. Na cultura judaica era comum os pais ensinarem ao filho uma profissão alternativa; a de
Paulo era a de fazer tendas (At 18.3). Utilizou-se dela para levantar seu sustento, pois temia escandalizar os
irmãos e não queria correr o risco de ser interpretado como aventureiro, em Corinto. Hoje, “fazedores de tendas”
é o nome que se dá aos profissionais liberais que são enviados como voluntários para prestarem serviços sociais
às populações carentes nos países onde ser cristão ainda é crime. É um recurso usado para colocar legalmente
um missionário num país desses; do contrário, ele nunca poderia ser aceito.
3. A igreja de Filipos era generosa. A igreja de Corinto não era como a dos filipenses (Fp 4.15-19). Nenhuma
igreja se preocupou com as necessidades do apóstolo, exceto a igreja de Filipos. Enviava oferta na hora em que
ele mais precisava. Paulo agradecia a Deus essas ofertas “como cheiro de suavidade e aprazível a Deus” (Fp
4.16,18). É dessa mesma maneira que ainda hoje Deus recebe a oferta que você oferece para o sustento
missionário. Além disso você tem a garantia de que o Senhor suprirá todas as suas necessidades (4.19).
III. COMO APOIAR OS MISSIONÁRIOS
1. O papel da igreja. Sãos os crentes que apoiam os missionários com suas contribuições, através da secretaria
ou departamento de missões da igreja. A igreja ora, intercedendo por eles, e acompanha o seu trabalho através
de relatórios escritos e também por meio de testemunhos de outros que visitam o missionário no campo. Esses
responsáveis pelo sustento e pelo apoio espiritual devem entender também que fora do seu convívio a situação
é muito diferente. Se não houver essa confiança, corre o risco de o trabalho no campo ficar travado.
2. Apoio aos missionários. O sustento missionário inclui alimento, vestuário, moradia, educação e saúde dele e da
esposa e filhos. É necessário um estudo sobre o padrão de vida do país para onde vai ser enviado o missionário,
a fim de que a igreja possa enviar o suficiente para o sustento dele. Nem sempre as igrejas têm acesso a essas
informações, por isso existem inúmeras agências missionárias interdenominacionais, espalhadas no Brasil e em
todo o mundo, com o propósito de orientar as igrejas. Hoje as igrejas estão se organizando para maior ênfase ao
trabalho de missões nacionais e no exterior.
3. SENAMI. Inspirada na Grande Comissão (Mt 28.19,20) a Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB)
criou na sua 22ª Assembleia Geral Ordinária, em 1975, na cidade de Santo André, São Paulo a Secretaria
Nacional de Missões (SENAMI), para melhor cumprir o “ide” imperativo do Mestre. O objetivo, além de outros, é
promover e incentivar a obra missionária, assistir às igrejas no envio de missionário e fornecer credenciais,
documentos que facilitem a entrada dos missionários no exterior atendendo às igrejas. Foi criada a oferta anual
para missões, no 2º domingo de setembro, levantada em todas as nossas igrejas, para que todos os crentes
participem dos projetos missionários. Depois as igrejas enviam essas ofertas para a SENAMI.
4. EMAD. A CGADB criou também a Escola de Missões das Assembleias de Deus (EMAD), na 32a Assembleia Geral
Ordinária, em 1989, na cidade de Salvador, Bahia, para preparar e treinar nossos futuros missionários. A SENAMI
e a EMAD funcionam nas dependências da sede da Convenção Geral no Rio de Janeiro.
CONCLUSÃO
Nossos dízimos e ofertas são uma maneira de reconhecermos a soberania de Deus em nossa vida. A vontade de
Deus é a salvação dos perdidos da terra (1 Tm 2.4). Para que essa meta seja alcançada, Deus conta com cada
um de seus filhos, com todos os seus dons e talentos. O nosso apoio aos missionários deve ser a oração,
contribuição através da igreja ou de sua secretaria ou departamento de missões, contato com eles por carta,
telefone, Internet, etc.
R. A igreja.
2. Qual a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer a Deus?
R. O dízimo.
3. Qual igreja foi insensível às necessidades básicas do apóstolo Paulo?
R. A igreja de Corinto.
4. Qual a igreja que sempre se lembrava de enviar ofertas para o apóstolo Paulo?
R. A igreja de Filipos.
5. Quais as instituições criadas pela CGADB para auxiliar as igrejas no envio de missionários?
R. SENAMI e EMAD.
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REVISTA NA ÍNTEGRA 4TR23
Lição 9, A Igreja E O Sustento Missionário, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A IGREJA DE
FILIPOS E O SUSTENTO
MISSIONÁRIO
1. Paulo e a
igreja de Filipos
2. O privilégio
de participar do sustento
missionário
3. Esferas de
sustento missionário
II – PRINCÍPIOS
BÁSICOS ACERCA DO
SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA
1. O custo do
sustento financeiro
2. Princípios
básicos do sustento missionário
3. Um apoio
fiel e permanente
III –
APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA
MISSIONÁRIA
1. Igreja de
Filipos x Igreja de Corinto
2. Tendo consciência
de nosso dever
3. Pessoas
financiando a obra divina
TEXTO ÁUREO
“O
meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em
glória, por Cristo Jesus.”
(Fp
4.19)
VERDADE PRÁTICA
O
sustento missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos
doadores.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Fp 4.15 O sustento missionário deve ser executado
voluntariamente e com alegria
Terça - Lc 14.28 A importância de planejar financeiramente o
projeto missionário
Quarta - Mt 5.37 Tudo o que foi previamente acordado deve ser
cumprido
Quinta - Gl 6.6; Rm 15.25-28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14 Compreendendo
de maneira plena a importância do sustento missionário
Sexta - 2 Co 9.6-8 Contribuir para a obra missionária é um
investimento espiritual
Sábado - Mt 6.20,21 Investir na obra missionária é ajuntar tesouros
no céu
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 4.10-20
10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a
vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido
oportunidade.
11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a
contentar-me com o que tenho.
12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a
maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter
fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
13 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
14 - Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
15 - E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do
evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com
respeito a dar e a receber, senão vós somente.
16 - Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a
Tessalônica.
17 - Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a
vossa conta.
18 - Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou,
depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como
cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
19 - O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas
necessidades em glória, por Cristo Jesus.
20 - Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre.
Amém!
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A lição desta semana traz o assunto do sustento financeiro da obra
missionária. Ela está fundamentada em Filipenses 4.10-20. Há uma comparação
entre os filipenses e os corintos que servirá como um importante ensinamento
para a compreensão contemporânea do sustento financeiro na obra missionária.
Dessa forma, estudaremos a perspectiva bíblica do sustento financeiro da obra
missionária, os princípios básicos para esse sustento financeiro e um estímulo
para se investir na obra missionária.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a relação da Igreja de Filipos
com o sustento missionário; II) Elencar os princípios básicos do sustento
missionário; III) Conscientizar a respeito da importância do investimento
financeiro da obra missionária.
B) Motivação: Em Lucas 8.1-3 há uma disposição das mulheres em
financiar o ministério de Jesus. Tudo na obra de Deus na atualidade exige essa
mesma disposição. Assim, é muito importante desenvolver um senso coletivo de
responsabilidade financeira com a causa de Missões. Os compromissos da obra são
inúmeros e para o Evangelho chegar aos lugares ainda não alcançados requer
esforço financeiro e liberalidade.
C) Sugestão de Método: Na última lição estudamos a relação do
chamado missionário com o campo profissional da pessoa chamada. Nesta lição,
focaremos de maneira mais específica a respeito do sustento financeiro da obra
missionária. Para iniciá-la, sugerimos a seguinte atividade: Pergunte se ela
percebe como privilégio participar do sustento financeiro da obra missionária
ou não. Ouça as respostas com atenção. Em seguida, com o propósito de unificar
as informações, exponha o tópico primeiro, enfatizando a disposição voluntária
e prazerosa dos irmãos filipenses em financiar o ministério missionário do
apóstolo Paulo.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Procure concluir a aula desta semana conscientizando
a classe a respeito da responsabilidade de ofertarmos para a causa de Missões,
procurando se informar voluntariosamente com o departamento de Missões da
igreja local a respeito das necessidades financeiras.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que
traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 95, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios
que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Coisa mais
difícil: o dinheiro", localizado após o segundo tópico, aprofunda a
reflexão a respeito da necessidade do suporte financeiro na obra missionária;
2) O texto "Sem Medo de Sangrar", ao final do terceiro tópico, amplia
a reflexão a respeito da liberalidade com a obra missionária.
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
O propósito
desta lição é estudar, de maneira bem específica, a respeito do sustento
financeiro da obra missionária no cenário atual. Iniciaremos o nosso estudo a
partir da porção bíblica de Filipenses 4.10-20. Em seguida, destacaremos alguns
princípios básicos à luz de filipenses. Finalmente, faremos uma comparação
entre o entendimento da igreja de Corinto e o da igreja de Filipos a respeito
da consciência do sustento missionário, enfatizando a importância de reconhecer
o sustento financeiro da obra missionária como um dever dos membros da igreja
local. Que tenhamos o perfeito entendimento de que investir financeiramente na
obra missionária é ajuntar tesouros na eternidade!
PALAVRA-CHAVE -
Sustento
I – A IGREJA DE
FILIPOS E O SUSTENTO
MISSIONÁRIO
1. Paulo e a
igreja de Filipos
O texto de
nossa Leitura Bíblica em Classe mostra que o apóstolo Paulo aceitou a oferta
dos crentes da igreja de Filipos, que foi entregue voluntariamente ao apóstolo,
de modo que serviu para o seu sustento. De fato, o apóstolo era um missionário
que vivia por fé. No trecho de Filipenses 4.10-20 vemos um obreiro que havia
experimentado a abundância e a escassez na vida. Quando estava a serviço do
Sinédrio, ele tinha uma vida mais abastada; quando, porém, passou a ser um
seguidor de Jesus, sua vida financeira não foi mais a mesma.
2. O privilégio
de participar do sustento
missionário
À luz do
exemplo da igreja de Filipos, os membros e os obreiros da igreja local têm o
privilégio de serem participantes do sustento financeiro e do apoio aos
missionários e suas famílias por meio da secretaria ou do departamento de
Missões da igreja. Ora, os filipenses faziam isso com alegria e de maneira
voluntária (Fp 4.15). Assim, conforme já estudamos, orar, interceder,
acompanhar e financiar o ministério dos missionários é um privilégio específico
dos membros da igreja local. Aqui, ocorre uma relação espiritual de muita
confiança em que o Corpo de Cristo sustenta e apoia os obreiros transculturais.
3. Esferas de
sustento missionário
O trabalho
missionário envolve muitas esferas que precisam ser financiadas economicamente.
Quando uma igreja envia um missionário para determinado país, deve haver um
planejamento financeiro que custeie alimentação, moradia, transporte e demais
necessidades de diferentes naturezas de acordo com o contexto cultural em que o
missionário e sua família estão inseridos. É uma tarefa de grande
responsabilidade em que, caso não haja o cumprimento rigoroso do sustento
financeiro, o trabalho missionário pode ser gravemente comprometido. Por isso,
aqui, devemos relembrar de que Deus recebe a oferta que oferecemos aos
missionários, e se compromete a abençoar-nos e suprir todas as nossas
necessidades por causa desse investimento santo (Fp 4.18,19).
SINÓPSE I
Na relação dos
crentes de Filipos com o ministério do apóstolo Paulo há um contexto de
liberalidade e voluntariedade.
II – PRINCÍPIOS
BÁSICOS ACERCA DO
SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA
1. O custo do
sustento financeiro
Antes de se
lançar em qualquer projeto missionário, a igreja local deve fazer os cálculos
de custos, conforme mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas (Lc 14.28). Por
exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o missionário
será enviado. É prudente que, previamente, seja estabelecido um contrato entre
a igreja e o missionário, estabelecendo todas as tratativas acordadas com o
missionário e sua família, antes do envio deles (Mt 5.37). Tudo deve ser feito
com muita clareza e correção. Nesse sentido, a igreja local envia e assume a
responsabilidade financeira com o missionário. Esse compromisso deve ser
ajustado periodicamente, de acordo com o exame criterioso dos custos da obra a
ser desenvolvida, tais como: transporte do missionário até o local da atuação
da obra, moradia, educação, saúde da família e tudo que esteja relacionado à
instalação do missionário com sua família naquele país. Isso respaldará a obra
missionária até que esta adquira condições de se autossustentar e dar assistência
ao obreiro em todas as áreas de sua vida.
2. Princípios
básicos do sustento missionário
Com base no
texto bíblico de Filipenses 4.10-20, apresentamos alguns princípios básicos a
respeito do sustento missionário. Vejamos: a) o suporte financeiro deve ser
feito de modo organizado sem ignorar a carência e as necessidades dos
missionários no campo; b) o sustento deve ser coletado nas igrejas e entregue
regularmente aos missionários de um modo eficiente e responsável; c) o sustento
de missões é uma resposta voluntária dos fiéis que, em gratidão a Deus pela
salvação, apoiam a proclamação do Evangelho e, por isso, doam voluntariamente
ofertas para sustentar os missionários enviados; d) o sustento deve ser mais do
que o básico, deve ser amplo de acordo com a natureza daquele trabalho
missionário; e) o sustento de missões deve ser feito de um modo constante e
permanente.
3. Um apoio
fiel e permanente
O apóstolo
Paulo elogiou os Filipenses pelo apoio fiel e permanente ao seu ministério (Fp
4.16). Nesse sentido, as necessidades dos missionários não podem ser ignoradas
por causa da falta de um planejamento bem feito (Fp 4.15). O fato é que os
missionários dependem da fidelidade dos fiéis em quem eles confiam para
perseverar no apoio, oração e doação. Nesse aspecto, o desafio da igreja local
não é somente enviar, mas também manter o sustento missionário, não abandonando
o obreiro e sua família no campo de trabalho.
SINÓPSE II
Os princípios
básicos do sustento missionário passam pelo suporte financeiro, entrega
eficiente dos recursos e voluntariedade.
Auxílio
Missiológico
“A Coisa mais
difícil:
o Dinheiro
Sei que os
tempos são difíceis, e muitos estão lutando. Mesmo assim, em bons e maus
tempos, o ensino de Jesus permanece o mesmo: ‘Onde estiver o vosso tesouro, aí
estará também o vosso coração’ (Mt 6.21). O dinheiro é o melhor indicador de
seus desejos e prioridades do coração e, talvez, o melhor lugar para começar.
[...] Quais são
os recursos que Deus lhe deu que poderiam ser usados para causar tal impacto
eterno, global e glorioso? Mesmo que você seja apenas um jovem professor com um
salário modesto, você pode causar significativo impacto global e eterno.
Imagine o que Deus poderia fazer, se você investir apenas parte do que Ele lhe
tem dado para os propósitos, o reino e a glória dEle [...] Este mundo será
transformado, se Deus der a você toda a graça e coragem para fazer isso”
(MATHIS, David (Ed). Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não Alcançados
e aos não Engajados. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.95,96).
III –
APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA
MISSIONÁRIA
1. Igreja de
Filipos x Igreja de Corinto
Ao contrário da
igreja de Corinto, a igreja de Filipos era um exemplo de generosidade
missionária (Fp 4.15-19), pois como vimos, ela enviava oferta para o sustento
do apóstolo Paulo. Não obstante a igreja de Corinto ter deixado um exemplo na
abundância dos dons espirituais e no conhecimento das coisas de Deus (1 Co
1.4-7; 12.1-31; 2 Co 8.7; 12.7), seus membros demonstraram insensibilidade
quanto ao sustento financeiro do seu missionário, o apóstolo Paulo.
Infelizmente, por não ser generosa, a igreja de Corinto precisou da intervenção
de outras igrejas para que o apóstolo pudesse exercer suas atividades (2 Co
11.8,9; cf. Fp 4.15). Portanto, precisamos compreender de forma plena a
importância da contribuição financeira em favor da obra missionária (Gl 6.6; Rm
15.25-28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14).
2. Tendo
consciência de nosso dever
Contudo, o
apóstolo Paulo ensinou à igreja de Corinto que contribuir para a obra
missionária é um investimento espiritual que Deus “credita” na “conta” dos
doadores (2 Co 9.6-8). Hoje não é diferente, pois a oferta que oferecemos para
o sustento missionário, o Senhor a recebe com alegria. Esse ato nos dá a
certeza de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19). Assim,
investir na obra missionária é a certeza de que estamos ajuntando tesouros no
céu (Mt 6.20,21).
3. Pessoas
financiando a obra divina
Em Lucas 8.1-3
um grupo de mulheres acompanhavam nosso Senhor e o serviam com seus bens, ou
seja, sustentava financeiramente o ministério de Jesus e seus discípulos.
Assim, a responsabilidade do financiamento para a expansão da mensagem do Reino
de Deus é algo que podemos rastrear antes mesmo da origem histórica da Igreja.
Isso nos revela que, apesar da impossibilidade de a maioria dos cristãos fazer
missões transcultural diretamente no campo, ela pode sustentar o ministério de
um missionário e, a partir dessa resolução, garantir a execução da obra Missões
Transculturais. Portanto, atentemos para as palavras de Hudson Taylor,
missionário inglês na china: “A obra de Deus feita segundo a vontade de Deus,
jamais terá falta dos recursos de Deus”.
SINÓPSE III
A igreja de
Filipos tinha a consciência do privilégio de investir no sustento financeiro do
ministério do apóstolo Paulo.
Auxílio
Missiológico
“Sem Medo de
Sangrar
Para a Grande
Comissão e para o cumprimento do propósito do Senhor na vida são necessários
grandes sacrifícios. Precisamos do sacrifício daqueles que irão, que abrem mão
do conforto, da família e do sonho americano. E precisamos do sacrifício
daqueles que enviarão. Um cristão paquistanês estava andando de táxi em Nova
York, o qual era dirigido por um muçulmano paquistanês. Então, perguntou
curiosamente: — Como vai o reino umma? — Ótimo — respondeu o taxista. — Os
americanos têm muito medo de nós. Eles têm muito medo de sangrar. Há, sem
dúvida, muitos cristãos nos Estados Unidos que têm medo de sangrar, medo de
sacrificar-se e medo de perder o bem-estar em suas mais diversas formas. Só que
eu também acredito que há cristãos americanos e cristãos por todo o mundo que
não têm medo de sangrar e sacrificar-se por Jesus” (MATHIS, David (Ed).
Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não Alcançados e aos não Engajados.
Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.99).
CONCLUSÃO
Nossos dízimos
e ofertas são uma maneira de reconhecermos a soberania de Deus em nossa vida e
é a vontade divina a salvação dos perdidos da Terra (1 Tm 2.4). Para que essa
meta seja alcançada, Deus conta com cada um de seus filhos, com todos os seus
dons e talentos. Deus conta com você para entrar no seleto grupo de
mantenedores da obra missionária. O Senhor nosso Deus conta conosco para
fazermos chegar Bíblias, literaturas e missionários aos povos que ainda não
foram alcançados com a mensagem de vida eterna.
REVISANDO O
CONTEÚDO
1. O que o
texto de nossa Leitura Bíblica em Classe mostra?
O texto de
nossa Leitura Bíblica em Classe mostra que o apóstolo Paulo aceitou a oferta
dos crentes da igreja em Filipos, que foi entregue voluntariamente ao apóstolo,
de modo que serviu para o seu sustento.
2. O que os
membros e os obreiros da igreja local têm à luz da igreja de Filipos?
À luz do
exemplo da igreja de Filipos, os membros e os obreiros da igreja local têm o
privilégio de serem participantes do sustento financeiro e do apoio aos
missionários e suas famílias por meio da secretaria ou do departamento de
Missões da igreja.
3. O que a
igreja local deve fazer antes de lançar um projeto missionário?
Antes de se
lançar em qualquer projeto missionário, a igreja local deve fazer os cálculos
de custos, conforme mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas (Lc 14.28). Por
exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o missionário
será enviado.
4. Cite pelo
menos dois princípios básicos a respeito do sustento missionário apresentado na
lição.
a) O suporte
financeiro deve ser feito de modo organizado sem ignorar a carência e as
necessidades dos missionários no campo; b) O sustento deve ser coletado nas
igrejas e entregue regularmente aos missionários de um modo eficiente e
responsável.
5. Que ato nos
dá a certeza de que Deus suprirá as nossas necessidades?
Contribuir para
a obra missionária é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos
doadores (2 Co 9.6-8). Esse ato nos dá a certeza de que Ele irá suprir todas as
nossas necessidades (Fp 4.19)