Escrita, Lição 11, CPAD, Missões E A Igreja Perseguida, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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TEXTO ÁUREO
“E também todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão perseguições.” (2 Tm 3.12)
VERDADE PRÁTICA
Precisamos aprender com os cristãos perseguidos aspectos da fé cristã que só eles conhecem devido à natureza da opressão que eles experimentam.
Segunda - 1 Co 4.11-13 A marca do sofrimento de um cristão perseguido
Terça - At 22.25-29 Fazendo o uso sábio da Lei num contexto de perseguição
Quarta - Hb 13.3 É preciso se sensibilizar pela igreja perseguida
Quinta - Tg 5.16 A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos
Sexta - Ef 6.19,20 Tendo coragem e não desanimando com a perseguição
Sábado - 2 Co 11.22-28 Perseverança e resiliência num contexto de perseguição
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 6.8,9,13,14; 8.1-4
Atos 6
8 - E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
9 - E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
13 - Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei;
14 - porque nós lhe ouvimos dizer que esse JESUS Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu.
Atos 8
1 - E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos.
2 - E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto.
3 - E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
4 - Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.
Hinos Sugeridos: 334, 357, 422 da Harpa Cristã
Lição 11 - MISSÕES E A IGREJA PERSEGUIDA – SUBSÍDIO CPAD
Prezado(a) professor(a), a copiosa paz do Senhor. Na lição
anterior, tratamos sobre o desafio enfrentado pela igreja na evangelização em
regiões do mundo onde o Evangelho é rejeitado. Nesta lição, veremos de modo
mais detalhado que, em muitos lugares, ser cristão é muito perigoso, haja vista
a intensa perseguição aplicada à igreja.
Antes de abordarmos a gravidade da situação enfrentada pela igreja
atual, é indispensável compreender que a perseguição contra a igreja é
inevitável. As investidas de Satanás contra a igreja dos primeiros séculos
abrangiam desde a admissão a falsos ensinamentos, que tentavam deturpar a sã
doutrina, até prisões e flagelos contra os cristãos que pagavam com a própria
vida o preço de pregar o Evangelho. Na atualidade, as estratégias de Satanás
têm se diversificado, porém o modus operandi ainda tem sido a perseguição,
prisão e morte aos cristãos em países que são extremamente fechados à liberdade
religiosa. Como igreja livre, que desfruta da liberdade religiosa em seu país,
nós, cristãos brasileiros, devemos nos sensibilizar com a causa da igreja
perseguida. Muitos cristãos de várias denominações em nosso país sequer ouviram
falar que haja igreja perseguida no mundo.
Por essa razão, é fundamental que os departamentos de Missões e
Evangelismo que operam em nossas igrejas desenvolvam eventos e cultos de
conscientização missionária. São oportunidades para mostrar à igreja livre o
que está acontecendo com nossos irmãos perseguidos em todo o mundo. Além disso,
a igreja pode também patrocinar algum projeto de ajuda à igreja perseguida ou
mesmo realizar campanhas de intercessão em prol da causa dos irmãos que se
encontram presos. Há muito a ser feito e pode ser feito pela igreja livre no
tocante a apoiar os irmãos que estão sendo perseguidos.
O pastor José Satírio, ao descrever a sua experiência no campo
missionário, afirma que “se em Jesus Cristo houve essa disposição ao
sofrimento, ela também deve estar presente em seus seguidores, especialmente
naqueles que foram chamados ao santo ministério. O nosso Senhor, quando nos
chamou, não prometeu que, enquanto servíssemos, nos protegeria dos sofrimentos,
nem que enriqueceríamos. Mas deixou claro que no mundo teríamos aflições (Jo
16.33) e que deveríamos ser canal de bênçãos e de enriquecimento para os
outros” (SANTOS, José S. Fé, Visão e Destino Profético. Rio de Janeiro: CPAD,
2015, p. 113). Que Deus nos conceda um coração com empatia para compreender a
dor de nossos irmãos perseguidos. Tomar conhecimento do que se passa com eles é
ter o mesmo sentimento que os filipenses tiveram em relação a Paulo (Fp 4.14,15).
É preciso se importar!
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A perseguição é uma das armas que Satanás ainda hoje usa na tentativa de impedir a proclamação do evangelho de Cristo. Jesus disse que somos perseguidos porque não somos do mundo (Jo 15.18,19).
I. AS PERSEGUIÇÕES DO PRIMEIRO SÉCULO
1. No primeiro século. Os romanos viam os primeiros cristãos como uma ramificação do Judaísmo; pensavam, pois, que ambos grupos eram uma mesma coisa. Na época, Roma não queria muitos problemas com os judeus, por causa do seu ultranacionalismo. Havia um ditado em Roma que dizia que quem governasse bem a Judéia estaria apto para governar Roma, pois era a região um verdadeiro “barril de pólvora”. Por isso o Judaísmo era uma religião legal, segundo a legislação romana. Daí, as perseguições na era apostólica eram locais e promovidas por judeus e gentios. O Cristianismo só caiu na “ilegalidade” quando descobriram que Cristianismo e Judaísmo não eram a mesma coisa.
II. AS PERSEGUIÇÕES IMPERIAIS
1. Crise social. O Cristianismo era visto como ameaça para o paganismo. Ameaça social, pois ensina a igualdade de todos os homens (Gl 3.28), e os romanos consideravam escravos como sub-humanos e os demais povos, bárbaros. Os judeus agradeciam a Deus não haver nascido escravo, gentio e nem mulher. Os apóstolos propagavam os ensinos de Jesus, que devemos amar Deus acima de todas as coisas e o nosso próximo (Mc 12.29-31). Os romanos não entendiam essa mensagem e consideravam-na uma ameaça à estrutura social do império (At 16.20-22) e os judeus, às tradições de seus antepassados (At 6.14; 21.27, 28).
2. Crise religiosa. O crescimento vertiginoso da Igreja era uma constante preocupação para os romanos. Em virtude da singularidade de Cristo e do exclusivismo do Cristianismo, os cristãos se recusavam participar do culto ao imperador e dos demais cultos pagãos. Por causa disso eram reconhecidos pelas autoridades como ateus, anarquistas e inimigos do Estado (1 Jo 5.21).
3. Crise econômica. A crise religiosa gerou uma nova crise: a econômica. Os novos crentes, libertos da idolatria, não mais se interessavam em adquirir as estatuetas dos deuses, usadas nos nichos ou penates (At 19.24). Isso afetou não só os “santeiros” que vendiam imagens dos deuses, como também os arquitetos e engenheiros que construíam grandes templos. O manifesto de Demétrio, que impediu Paulo de pregar para uma multidão no teatro de Éfeso (19.30,31), já era prenúncio de uma série de perseguições gerais, que foram onze até o Edito de Milão, assinado por Constantino em 313 d.C.
III. PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS
1. Os comunistas. Karl Marx apregoava a alienação religiosa, doutrina que ensina o homem a se rebelar contra Deus. Ele chamou a religião de “ópio do povo”. Afirmava que o homem criou as instituições sociais e que agora se tornou escravo delas, devendo portanto rebelar-se contra elas. Os comunistas elaboraram programas sistemáticos para exterminar o Cristianismo e fechar as igrejas nos países sob o seu controle.
2. Queda do Muro de Berlim. Com essa derrocada, a história provou que religião não é “o ópio do povo”, mas sim “a alma do povo”. O Cristianismo triunfou sobre as forças satânicas. O bloco comunista, que parecia a fortaleza satânica mais inexpugnável da terra, caiu! (Is 45.2; 54.17).
VI. PERSEGUIÇÕES NOS DIAS ATUAIS
1. Declaração Universal dos Direitos do Homem. Diz no artigo XVIII: “Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”. A legislação dos países civilizados e democráticos seguem essa orientação. Apesar de todas essas garantias temos ainda enfrentado o problema de perseguição.
2. Um exemplo a seguir. Paulo enfrentou perseguições em suas viagens missionárias. Mesmo assim ele fundou igrejas na Ásia Menor e Europa. Ora, se ele enfrentou tal situação, por que não nós hoje na atualidade? Precisamos aprender com ele. A obra missionária não é uma alternativa e nem um pedido de Jesus, mas uma necessidade e sobretudo uma ordem imperativa (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20) a ser cumprida a despeito das circunstâncias.
CONCLUSÃO
A legislação romana protegia a atividade dos apóstolos, mas isso não foi suficiente para impedir as perseguições locais, como acontece nos dias atuais. O problema, portanto, não é de ordem social, política ou econômica, mas, sim, espiritual. Estamos numa guerra contra o reino das trevas (2 Co 10.4,5). Carregar a cruz de Cristo (Mc 8.34; 10.21) não significa meramente suportar nossas cargas, pois cruz simbolizava morte e não carga. Jesus estava falando à respeito das perseguições e outros sofrimentos por causa dEle. Devemos pois fazer o trabalho de Deus enquanto é dia, pois a noite vem quando ninguém pode mais trabalhar (Jo 9.4).
R. Porque não somos do mundo.
2. Por que as autoridades romanas defendiam os direitos de Paulo?
R. Não viam ilegalidade nas atividades do apóstolo.
3. Por que os cristãos eram tidos como ateus e anarquistas no Império Romano?
R. Porque se recusavam participar do culto ao imperador e dos demais cultos pagãos.
4. Por que as leis democráticas atuais não são suficientes para abolir as perseguições?
R. Porque muitos países violam o direito de liberdade religiosa.
5. Por que as perseguições não são um problema de ordem social, política ou econômica?
R. Porque o problema é espiritual. Estamos numa guerra contra o reino das trevas.
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HISTÓRIA DA
PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS
Entenda como a
perseguição tem acompanhado a história da igreja ao longo dos séculos
Desde o triste dia em que Caim se levantou contra
seu irmão e o matou, a perseguição tem se espalhado sobre a Terra. Do ponto de
vista espiritual, os ataques são ainda anteriores aos eventos do Jardim do
Éden, remontando ao tempo em que o orgulho de Satanás o fez desejar ser igual a
Deus.
Nos dias de hoje, a batalha histórica entre o bem e
o mal continua de maneira incessante e a injustiça se acumula, muitas vezes
chocando qualquer observador da perseguição ao cristianismo.¹
Há quanto tempo os cristãos são perseguidos no
mundo?
A perseguição, como temos visto, nunca se afastou
da igreja. Certamente, para os que viveram durante as primeiras ondas de
perseguição que varreram a história eclesiástica, ser perseguido parecia fazer
parte normal da vida cristã.
De fato, a perseguição tem acompanhado a história
da igreja, mas ela vem e vai como o movimento das ondas do mar. Os períodos de
“tolerância” foram conseguidos a duras penas, seguidos inevitavelmente por
novos ataques, tanto por forças de fora da igreja ou, tragicamente, de dentro
dela própria. Nós, no Ocidente, no início do terceiro milênio, temos desfrutado
de um longo período de liberdade religiosa. A história, no entanto, nos ensina
que não há garantia de que essa liberdade continue.
Outros artigos no site
Por que os cristãos eram perseguidos no Império
Romano?
Quais foram os outros povos que perseguiram os
cristãos após a queda do Império Romano?
Quando os cristãos começaram a ser perseguidos
pelos muçulmanos?
Quando a perseguição aos cristãos passou acontecer
dentro da igreja?
Qual o impacto da Reforma Protestante na questão de
perseguição aos cristãos?
Quando os cristãos passaram a enfrentar menor
perseguição na Europa?
Quando iniciou a perseguição da União Soviética aos
cristãos?
Como começou a perseguição aos cristãos na China?
Como o nazismo perseguiu os cristãos?
Como surgiu a perseguição aos cristãos na Coreia do
Norte?
Qual o impacto da pandemia de COVID-19 na
perseguição aos cristãos?
Por que o extremismo religioso é considerado um dos
maiores inimigos dos cristãos hoje?
1 Resistência cristã, de Johan Companjen, São
Paulo, Missão Portas Abertas, 2002.
² A Carta de Diogneto foi escrita por volta do ano
120 d.C. Trata-se do testemunho escrito por um cristão anônimo respondendo à
indagação de Diogneto, pagão culto, desejoso de saber mais sobre a nova
religião que se espalhava com tanta rapidez pelas províncias do Império Romano.
Esse texto é considerado a “joia da literatura cristã primitiva”.
Fonte:www.direitoshumanos.usp.br. Acesso em: 12 dez. 2016 [N.E.].
³ Tertuliano de Cartago nasceu por volta do ano 150
d.C. e é considerado um dos pais da igreja. Fonte: http://www.icp.com.br/51materia2.asp.
Acesso em: 12 dez. 2016 [N.E.].
4Os valdenses são uma denominação cristã que teve
sua origem por volta de 1170 [N.E.].
5Esses cristãos foram chamados de “puritanos”
porque defendiam que a Igreja Anglicana, na Inglaterra, excluísse totalmente
práticas do catolicismo de seus cultos, ou seja, que fosse purificada [N.E.].
6“Huguenotes” era o nome dado aos protestantes
franceses durante as guerras religiosas na França (segunda metade do século 16)
[N.E.].
HISTÓRIA DA
PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS
Entenda como a
perseguição tem acompanhado a história da igreja ao longo dos séculos
A perseguição
aos cristãos é definida como qualquer hostilidade às pessoas que se
identificam como cristãs, de todas as denominações e também que não pertencem a
uma denominação específica. A perseguição pode incluir atitudes hostis,
palavras e ações contra cristãos. Essa é a definição dada na Lista Mundial da
Perseguição, relatório anual que dá base para o trabalho da Portas Abertas.
A cada ano, a
perseguição aos cristãos se intensifica no mundo todo. O número de cristãos com
medo de ir à igreja, que não têm uma igreja para ir e precisam escolher entre
permanecer fiel a Deus ou manter os filhos seguros só aumenta. Houve
crescimento também no número de vítimas da violência extrema, que perderam
familiares, casa, bens e a liberdade apenas por compartilhar a fé em Jesus
Cristo.
Na compreensão clássica, a perseguição religiosa é realizada ou permitida pelo
Estado. A realidade, porém, mostra que não é isso o que geralmente acontece.
Nos dias de hoje, o papel de outros agentes está cada vez mais evidente — um
exemplo disso são os grupos extremistas, tais como Estado Islâmico, Boko
Haram, Al-Qaeda e Al-Shabaab.
Além desses,
também podem ser mencionados: oficiais do governo, líderes de grupos
étnicos, líderes religiosos não cristãos, líderes religiosos cristãos, grupos
religiosos violentos, cidadãos e quadrilhas, parentes, partidos políticos,
grupos paramilitares, redes criminosas, organizações multilaterais e grupos de
pressão ideológica.
Portanto, a
perseguição ocorre de formas diferentes de acordo com o lugar onde os cristãos
vivem. Conheça agora os sete casos mais conhecidos de cristãos
perseguidos.
Um dos
perseguidos – Testemunho – Coreia do Norte
Hea-Woo é
uma norte-coreana da terceira geração de cristãos na família,
apesar de nunca ter ouvido falar de Jesus por sua mãe. No país, os cristãos são
vistos como espiões do Sul; por isso, se descobertos, toda a família pode ser
punida.
Após a morte do
presidente Kim il-Sung, as porções diárias de comida pararam de ser
distribuídas para a população e muitas pessoas começaram a morrer de fome – foi
o que aconteceu com uma das filhas de Hea-Woo. Antes disso acontecer, ela lhe
disse: “Eu e seu pai somos culpados disso estar acontecendo com você” e a filha
disse: “Eu não culpo você, mas culpo o país. Não há esperança aqui. Não morra
de fome como eu. Vá embora desse lugar sem futuro”. Essas foram suas últimas
palavras. A confiança de Hea-Woo no governo se transformava cada vez mais em
decepção.
Em 1996, o
marido de Hea-Woo fugiu para a China. Um ano depois, o serviço de
segurança informou a família sobre a fuga dele, o que implicava nele ser
mandado de volta para a Coreia do Norte caso fosse encontrado no país
vizinho. Durante seu tempo na China, ele conheceu um missionário e estudou a
Bíblia com ele. Lá, serviu como líder de louvor em uma igreja frequentada
principalmente por norte-coreanos. Porém, uma pessoa o denunciou e ele foi
preso antes de ser mandado de volta para a Coreia do Norte. Na prisão, ele
começou a falar de Jesus e dividia a comida com os presos.
Colocando a fé
em Cristo
Certo dia, após
ser transferido para uma prisão norte-coreana, os filhos foram visitá-lo na
prisão. Como guardas entravam e saíam o tempo todo, o marido de Hea-Woo puxou a
mão do filho por baixo da mesa e escreveu na palma de sua mão: “Creia em Jesus
e ore a ele. Sempre que estiverem desanimados, passando fome ou tristes, orem a
Jesus. Ele não é visível, mas ouve a oração de vocês e vai respondê-los. A
única maneira de sobreviver neste país é crendo em Jesus e orando a ele”. Isso
levou a família a colocar a fé em Cristo e a começar a orar a Deus.
“Eu reconheci o
que é a verdade. A fé do meu marido me ajudou a enxergar isso. Depois disso,
nós começamos a orar. Não sabíamos muito sobre a palavra de Deus, mas percebi
que nem o ditador Kim il-Sung, nem o Partido Comunista poderiam nos salvar,
somente a fé em Jesus Cristo. Coloquei minha confiança em Jesus e comecei a
orar.”
Continuando o
trabalho
Quando o marido
de Hea-Woo foi executado, ela tomou a decisão de continuar o serviço a Deus que
ele começou e decidiu fugir da Coreia do Norte também. Mas, durante suas
tentativas, ela foi descoberta e mandada de volta. Primeiro, para uma prisão
mista, onde foi interrogada e torturada durante muitos dias. Uma das
prisioneiras contou aos guardas que Hea-Woo pregava a palavra de Deus dia e
noite. Ela foi torturada muitas vezes e, em alguns momentos, teve medo de
perder a consciência e negar a Jesus.
Ela orou e o
Senhor lhe deu forças para suportar. “Eu ouvi uma voz que me dizia: ‘Pense no
sofrimento de Jesus na cruz’. Essas imagens ficaram bem claras em minha mente e
fui envolvida por elas”. Enquanto pensava no sofrimento de Jesus, Hea-Woo não
sentiu nenhuma dor. Foi mandada de volta para a cela e lá ouviu uma voz do alto
dizendo: “Minha filha amada, hoje você andou sobre as águas”. As outras
mulheres não perceberam nada e Hea-Woo percebeu que Deus estava com ela em
todos os momentos.
Ela passou por
um total de 10 prisões até ser levada para um campo de trabalho forçado. Ela
entendeu que deveria falar sobre Deus dentro do campo, mas não sabia como fazer
isso. Deus lhe mostrou a quem falar e como anunciar a palavra. Como as pessoas
podiam morrer a qualquer momento, elas recebiam bem o evangelho. Foi assim que
elas começaram uma igreja secreta no campo.
Um dos
perseguidos – Testemunho – Irã
O pastor
Nadarkhani foi condenado no Irã por plantar igrejas domésticas e promover o
cristianismo
O pastor Yousef
Nadarkhani, líder de uma das maiores igrejas protestantes do Irã, teve
desentendimentos com autoridades iranianas e, por isso, em dezembro de 2006,
foi preso com acusações relacionadas à apostasia e ficou detido por duas
semanas.
Depois foi
novamente preso em 13 de outubro de 2009 por protestar contra uma decisão
governamental que tentava impor o ensino do Alcorão ao seu filho.
No dia 8 de
junho de 2010, foi preso de novo, desta vez junto com a esposa, Fatemeh
Pasandideh, na cidade de Rasht, no Irã, por causa de atividades cristãs.
Nadarkhani
começou como pastor de uma pequena comunidade evangélica e ficou marcado por
converter muçulmanos a Cristo. O casal tem dois filhos.
Pena de
morte
No dia 2
de outubro de 2010, o pastor foi condenado à morte por enforcamento,
por se converter ao cristianismo e encorajar muçulmanos a fazerem o mesmo. A
condenação veio de uma corte na província de Gilan, apesar de tal delito não
estar presente no código penal do Irã. A data da execução seria em 24 de
outubro do mesmo ano, mas foi adiada por forças de segurança na esperança
de que Nadarkhani renunciasse a Cristo e voltasse ao islamismo. O pastor
teve 20 dias para recorrer e entrou com recurso no Supremo
Tribunal Federal. A esposa dele foi sentenciada a prisão perpétua. No entanto,
depois de uma apelação, ela foi liberada na audiência de 11 de outubro de 2010.
Depois do
veredito, o pastor foi transferido do presídio de Lakan para um centro de
detenção administrado pela polícia política da República Islâmica do Irã. O
pastor enfrentou duas “audiências” adicionais, nos dias 27 e 28 de setembro de
2011, com o propósito principal de o fazerem negar a fé cristã. Os advogados de
Nadarkhani tentaram apelar para que a sentença fosse revertida, mas se o
tribunal agisse segundo sua própria interpretação da sharia (lei islâmica), ele
poderia ser executado no dia seguinte.
Tecnicamente,
não havia mais direitos para recursos e sob a interpretação da sharia, o pastor
teria direito a três chances de se retratar. Aquela seria sua última chance,
porém ele se recusou a negar a fé em Jesus Cristo. Depois disso,
poderia ser executado a qualquer momento, mas não foi o que aconteceu.
Ele não foi morto, mas continuou preso.
Petição por
libertação
No ano de 2012,
foi feita uma petição ao governo iraniano pela libertação dos prisioneiros. A
petição solicitava que o presidente iraniano libertasse imediatamente e
suspendesse as acusações contra os prisioneiros cristãos, inclusive o pastor
Nadarkhani, que ainda poderia ser executado. Dois juízes o consideravam
“passível de pena capital”, como parte da escalada contra a igreja protestante
na nação muçulmana.
Absolvição
parcial
Em setembro
de 2012, a justiça voltou atrás e ele foi absolvido da apostasia, mas
considerado culpado de evangelizar muçulmanos. No dia 25 de dezembro do mesmo
ano, ele foi obrigado a retornar à cela, onde ficou até o dia 7 de janeiro de
2013. Depois disso, muitas falsas notícias circularam dizendo que ele estava
morto.
Nova prisão
Em 13 de maio
de 2016, o líder cristão foi novamente detido, mas liberado no mesmo dia. As
autoridades iranianas insistem que ele obedeça às leis do país e se converta ao
islamismo. Então, em 24 de julho de 2016, ele foi convocado pelo Tribunal
Revolucionário do Irã, na cidade de Rasht, com acusações de atividades
sionistas e evangelismo de muçulmanos. O pastor tinha uma semana para pagar uma
fiança estipulada no valor aproximado de 33 mil dólares, caso contrário poderia
ser preso.
A primeira
audiência de Nadarkhani ocorreu no dia 15 de outubro e a segunda, em 16 de
dezembro de 2016; porém nada de concreto foi decidido. A sentença máxima
deveria ser de seis anos de prisão, porém Nadarkhani esteve preso por quase
três anos antes de sua libertação em 2012. Apesar disso, no dia 24 de junho, o
veredito foi uma condenação a dez anos de prisão, que só foi recebido em 6 de
julho.
Em 4 de outubro
de 2017, o advogado do pastor recorreu contra a sentença recebida por
implementar igrejas domésticas e promover o “sionismo cristão”.
Nadarkhani também foi sentenciado a dois anos de exílio na cidade de Nik Shahr,
localizada no sul do país, longe da família, que vive em Rasht.
Em 13 de
dezembro de 2017, o líder cristão passou por uma audiência de apelação no
Tribunal Revolucionário de Teerã, na qual o advogado de defesa apresentou uma
defesa oral e escrita, mas sem sucesso. No dia 2 de maio de 2018, uma ordem
judicial confirmou a sentença.
Prisão de Evin
No dia 22 de
julho de 2018, o pastor Nadarkhani foi novamente preso de forma
violenta. Cerca de dez policiais iranianos se envolveram na ação e usaram força
desnecessária com Yousef e seu filho, apesar de eles não oferecerem
resistência. Acredita-se que o pastor foi levado para a prisão de Evin, em
Teerã. Essa prisão foi, provavelmente, uma tentativa de intimidar a comunidade
cristã.
Em outubro de
2019, o cristão entrou com pedido para novo julgamento, porém, a audiência só
aconteceu em maio de 2020. Durante a espera pela decisão judicial, ele
permaneceu preso em condições insalubres, mesmo durante a pandemia da COVID-19.
A crise de saúde internacional fez com que não houvesse uma audiência formal
para analisar o processo e nem fosse necessária a presença do réu diante do
juiz Hassan Babaee. Então, em 22 de junho de 2020, a sentença do pastor
Nadarkhani foi alterada, obtendo a redução para seis anos.
O pastor e
outros quatro cristãos presos foram contaminados em um surto de COVID-19 na
prisão em fevereiro de 2022. Nadharkhani disse que só aceitaria a licença
temporária da prisão se os cristãos presos com ele saíssem também, mas esse
pedido foi negado. Então em 15 de abril de 2022, o pastor saiu da prisão pela
primeira vez. Ele pagou uma fiança de 300 milhões de tomans (aproximadamente
11.500 dólares), mas mesmo assim a licença foi adiada em sete dias.
A última
notícia que se tem sobre o caso é que o pastor Nadarkhani foi preso
novamente e está de volta à prisão de Evin após curto período de liberdade
em casa. Ele passou duas semanas em Rasht com a esposa, Tina, e os filhos,
Danial e Youeil. Apesar dos pedidos de entidades que defendem a liberdade
religiosa, ele continua preso.
De acordo com
um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o
governo do Irã deteve arbitrariamente o pastor Nadarkhani. Um grupo de trabalho
da ONU pediu a libertação do líder e exigiu que o Estado o indenizasse por
isso. Além disso, o grupo pede ao governo para "garantir uma investigação
completa e independente das circunstâncias em torno da privação arbitrária de
liberdade do pastor Nadarkhani e tomar as medidas apropriadas contra os
responsáveis pela violação de seus direitos". O cristão continua condenado
a dois anos de exílio após sua libertação da prisão de Evin, programada para
2025.
Libertação da
prisão
No dia 26 de fevereiro, o pastor Yousef Nadarkhani fio liberto da
prisão após decisão da corte iraniana. Apesar de sair da prisão, as demais
punições permanecem. Ele receberá 30 chicotadas e terá de viver durante dois
anos em exílio em uma área remota do país. “Agradeço a todos que oraram por mim
enquanto estive na prisão. Tudo que eu suportei foi pouco em comparação com o
que o Cristo fez por nós”, afirma Nadarkhani.
IGREJA
PERSEGUIDA
Quando os
cristãos ao redor do mundo têm os direitos negados, por escolherem seguir a
Jesus, eles se tornam vulneráveis a hostilidades em diferentes esferas da vida:
na vida privada, na família, comunidade, na nação e na igreja. Isso faz com que
eles sejam considerados cristãos perseguidos e pertençam à Igreja Perseguida.
De acordo com
os dados da Lista Mundial da Perseguição 2022, mais de 360 milhões de cristãos
no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado da identificação com
Cristo.
Essa
perseguição religiosa ocorre quando alguém que se identifica como
cristão, de todas as denominações e também quem não pertence a uma denominação
específica, não tem os direitos de liberdade religiosa
garantidos; quando a conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças
vindas do governo ou de grupos extremistas; são forçados a deixar as casas ou
empregos por medo da violência; são agredidos fisicamente ou até mesmo mortos
por causa da fé; são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por
se recusarem a negar a Jesus.
O número de
cristãos perseguidos inclui aqueles que são confrontados com outras formas
de hostilidade do que apenas a violência isolada. Também, em alguns países, a
perseguição afeta todos os cristãos, qualquer que seja sua denominação. Em
outras nações, ela afeta apenas uma parte da comunidade cristã, a qual se
difere em algum aspecto das outras denominações. Sendo um cristão, por exemplo,
menos ativo no evangelismo e/ou em outras atividades públicas que outros, chama
para si menos atenção e é menos confrontado.
A perseguição
também pode depender da região do país onde vivem os cristãos. Áreas dominadas
pelos muçulmanos em países de maioria cristã podem exercer uma forte pressão
sob os cristãos, até mesmo cometer atos de violência contra eles, mesmo que o
país seja de maioria cristã.
É para socorrer
e fortalecer o corpo de Cristo que a Portas Abertas atua há mais de 65
anos em mais de 60 países onde existe algum tipo de proibição, condenação,
execução ou ameaça à vida de pessoas ou à liberdade de crer e expressar a fé em
Jesus Cristo. A Portas Abertas está a serviço de todos que declaram crer
em Jesus e são perseguidos por isso, sem fazer acepção por denominação.
O apoio vem por
meio de Bíblias, materiais cristãos, treinamentos, ajuda socioeconômica e
presença — dentre muitas outras maneiras — para que esses cristãos sejam
fortalecidos para servir e levar boas-novas as suas comunidades.
Sofrimento e
Perseguição
Em 2002, houve
a reformulação do logotipo da Missão a fim de ressaltar a fundamentação bíblica
da atuação da Portas Abertas. Nesse processo, nos deparamos com a necessidade
de fazer uma distinção clara entre “sofrimento” e “perseguição”.
Sofrimento implica
todos os esforços e sacrifícios inerentes ao cumprimento da missão cristã em
qualquer lugar onde o cristão viva. Ou seja, todos os cristãos envolvidos na
vida da igreja podem se considerar “cristãos sofredores”. O sofrimento também
pode vir de situações variadas de angústia, como doenças, questões familiares,
problemas financeiros etc. Então dizemos que é sofrimento quando tais situações
não são resultado direto de professar a fé cristã.
Perseguição implica
todos os tipos de injustiça, de maus tratos e desrespeito aos direitos humanos
com o objetivo de impedir a proclamação do evangelho, seja por parte de um
indivíduo, seja de um grupo ou comunidade.
Resumindo,
“sofrimento” é uma afirmação passiva, enquanto “perseguição” é uma afirmação
ativa. É por isso que nós escolhemos falar sobre “os cristãos perseguidos” ou a
"Igreja Perseguida”, e decidiu-se deixar de usar as expressões “cristãos
sofredores” ou “Igreja Sofredora” no contexto do ministério da Portas Abertas.
O foco da
Portas Abertas é apoiar a parte do corpo de Cristo que é perseguida. É por isso
que quando a Portas Abertas é solicitada a atender cristãos que estejam
sofrendo, mas não vivendo sob perseguição, ela busca o contato com alguma outra
missão ou organização voltada a atender aquele tipo de fonte de sofrimento.
Reconhecendo, assim, a importância de que irmãos que estejam sofrendo recebam a
ajuda adequada.
Etiópia e
perseguição
O cristão e a
família enfrentaram perseguição desde que os vizinhos viram uma Bíblia em sua
mão. Os insultos tornaram-se frequentes, foram apedrejados e, por fim, tiveram
a casa incendiada e as plantações destruídas.
Perseguição a
meninos e meninas
Rosa* é a filha
adolescente de Bedru e foi pressionada a abandonar Jesus. “Eles me disseram:
‘Vocês eram muçulmanos, mas viraram as costas para nós quando se tornaram
cristãos’.” O assédio continuou: “Volte para nós ou você nunca vai se casar”.
Mas a resposta de Rosa foi rápida e revelou o que estava em seu coração. “Eu
respondi: ‘Eu sou casada com Jesus Cristo. Não se preocupe se eu ficar
solteira, eu tenho um Senhor que cuida de mim’.”
Como Rosa é
integrante da única família cristã do vilarejo, dificilmente encontrará outro
seguidor de Jesus para ser seu marido. Em contextos de perseguição, a menina
enfrenta sedução direcionada, que envolve a ideia de se casar com alguém que a
ame e com quem possa constituir uma família feliz. Nessas condições, muitos
muçulmanos radicais sentem-se encorajados a conquistar jovens cristãs, casam-se
com elas prometendo respeitar sua fé, mas acabam proibindo-as de frequentar a
igreja. Além disso, as jovens esposas são agredidas emocional, física e
sexualmente e, geralmente, obrigadas a seguir o islã.
Quando as
meninas são as únicas cristãs na família, seus algozes estão dentro de casa e
costumam ser os próprios pais, irmãos, tios e primos. Eles prendem as meninas
em casa, dão em casamento a algum religioso radical ou podem até matá-las para
“restaurar a honra da família”.
Já os meninos e
jovens cristãos costumam ser agredidos física e sexualmente. São sequestrados e
obrigados a fazer parte de grupos armados, podendo até ser mortos, caso se
recusem a se tornar soldados extremistas. Outra maneira de persegui-los é
impedindo que tenham acesso a escola e empregos com salários justos e condições
adequadas de segurança.
Confiança na
adversidade
No caso da
família de Bedru, durante o incêndio do lugar onde moravam, o filho caçula, que
tinha menos de três anos, enfrentou o pior. “Quando saímos correndo de nossa
casa em chamas, a multidão agarrou meu filho e o jogou no fogo. Corri para as
chamas e o resgatei e também parte do meu gado”, testemunha o cristão.
Mesmo nessa
hora, a família louvou a Deus e cantou uma canção que dizia: “Rei dos céus e da
terra! Senhor, tem misericórdia de nós”. Eles assistiram à destruição de tudo
que possuíam, mas nada pôde destruir a fé em Jesus.
*Nomes
alterados por segurança.
Transforme a
vida de cristãos na Etiópia
Bedru e a
família são alguns dos muitos cristãos perseguidos na Etiópia que precisam de
apoio para quebrar os ciclos da pressão e da violência. Doe e
permita que igrejas criem projetos que beneficiem tanto os cristãos, como toda
a comunidade.
“E também todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão perseguições.” (2 Tm 3.12)
VERDADE PRÁTICA
Precisamos aprender com os cristãos perseguidos aspectos da fé cristã que só eles conhecem devido à natureza da opressão que eles experimentam.
Segunda - 1 Co 4.11-13 A marca do sofrimento de um cristão perseguido
Terça - At 22.25-29 Fazendo o uso sábio da Lei num contexto de perseguição
Quarta - Hb 13.3 É preciso se sensibilizar pela igreja perseguida
Quinta - Tg 5.16 A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos
Sexta - Ef 6.19,20 Tendo coragem e não desanimando com a perseguição
Sábado - 2 Co 11.22-28 Perseverança e resiliência num contexto de perseguição
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 6.8,9,13,14; 8.1-4
Atos 6
8 - E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
9 - E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
13 - Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei;
14 - porque nós lhe ouvimos dizer que esse JESUS Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu.
Atos 8
1 - E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos.
2 - E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto.
3 - E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
4 - Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.
Hinos Sugeridos: 334, 357, 422 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
B) Motivação: Precisamos tomar conhecimento de casos em que irmãos nossos, por crerem nas mesmas coisas que cremos, padecem prisões e proibições em diversos lugares do mundo. Sim, isso ocorre em pleno século XXI.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
B) Auxílio Especial: 1) O texto "Martírio de Estevão" ao final do primeiro tópico, amplia a reflexão a respeito da verdadeira Batalha Espiritual.
COMENTÁRIO-INTRODUÇÃO
A perseguição contra cristãos é uma realidade. Aproximadamente mais de 360 milhões de cristãos no mundo sofrem algum tipo de perseguição por expressar a sua fé em JESUS. Muitas vezes, a obra missionária é realizada num contexto de perseguição religiosa, política e cultural. Por isso, o tema desta semana é muito importante. Veremos como a igreja do Novo Testamento lidou com esse desafio, faremos um panorama da perseguição na atualidade e refletiremos a respeito do que podemos fazer para ajudar os cristãos e os missionários perseguidos que labutam na causa do Evangelho.
Palavra-Chave – Perseguição
I – A IGREJA NASCEU EM UM CONTEXTO DE
2. A igreja foi dispersada
3. A perseguição cristã é uma realidade
SINÓPSE I - A narrativa de Atos dos Apóstolos, a partir do martírio de Estevão, mostra que a perseguição aos cristãos é uma realidade.
Auxílio VIDA CRISTÃ
II – A PERSEGUIÇÃO CRISTÃ NA ATUALIDADE
2. Coreia do Norte: a nação mais fechada ao
SINÓPSE II - Em muitos lugares ser cristão é perigoso, como na Coreia do Norte, a nação mais fechada ao Evangelho.
III – COMO AJUDAR A IGREJA PERSEGUIDA
2. Ore pela igreja perseguida
3. Se envolva com a causa da igreja perseguida
SINÓPSE III - Podemos ajudar a igreja perseguida, conhecendo a situação, orando pela igreja e se envolvendo com a sua causa.
CONCLUSÃO
Infelizmente, há lugares em que cristãos são mortos por causa de sua fé em JESUS. Isso mesmo, em pleno século XXI, pessoas são mortas por causa de JESUS em nome de ideologias satânicas que se sentem ameaçadas com os fundamentos da fé cristã. Oremos pelos nossos irmãos perseguidos!
REVISANDO O CONTEÚDO
Estêvão foi feito o primeiro mártir da Igreja (At 7.59,60).
2. Como podemos conceituar a perseguição?
De forma geral, podemos conceituar a perseguição como o ato de assediar, oprimir, dificultar ou negar os direitos fundamentos de ir e vir, torturar e/ou executar pessoas com bases em diferenças étnicas, políticas e religiosas.
4. Qual é o país mais fechado para o Evangelho?
Coreia do Norte.
Conhecer a gravidade da situação.