Escrita Lição 9, Central Gospel, Jesus, Mediador de Uma Nova e Perfeita Aliança, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 9, Central Gospel, Jesus, Mediador de Uma Nova e Perfeita Aliança, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar – PIX 33195781620 - Luiz Henrique de Almeida Silva

 




Escrita Lição 9, Central Gospel, Jesus, Mediador de Uma Nova e Perfeita Aliança, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar – PIX 33195781620 - Luiz Henrique de Almeida Silva

 



Vídeo https://youtu.be/Ah38LHhZk8Y

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/02/escrita-licao-9-central-gospel-jesus.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/02/slides-licao-09-central-gospel-jesus.html

https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-licao-9-central-gospel-jesus-mediador-de-uma-nova-e-perfeita-aliancapptx

 

Escrita Lição 9, Central Gospel, Jesus, Mediador de Uma Nova e Perfeita Aliança, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 

TEXTO BÍBLICO BASICO – Hebreus 8.1-3, 6,7, 10-13

1- Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade,

2- ministrando do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.

3-Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; pelo que era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.

6- Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.

7-Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.

10- Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.

11- E não ensinará cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.

12- Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.

13- Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.

 

  

 

 SUBSÍDIO  EXTRA

 

Lição 06: HEBREUS 8 e 9 – Cristo, Sacerdote e Sacrifício Perfeitos | 2° Trimestre de 2022 | EBD – PECC

 

 

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Hebreus 8 e 9 há 13 e 28 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Hebreus 9.11-28 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.

No capítulo 8, o autor faz um contraste entre a Antiga e a Nova Aliança inaugurada por Cristo, concluindo, então, que Ele é mediador de uma superior aliança. O capítulo 9 nos dá uma visão do tabernáculo do Antigo Testamento, onde ministravam os sacerdotes levitas e de seis objetos encontrados ali Embora belos e impressionantes em seus detalhes, não garantiam ao pecador dor nenhum acesso a Deus. Em seguida trace um contraste entre o que Cristo fez e onde ministra, apresentando sete fatos que nos levam à conclusão de que, por meio de Cristo, temos verdadeiro acesso à presença de Deus. Temos: um me­lhor sacerdote e um melhor santuário (v.11); um melhor sacrifício, um método melhor e uma bênção me­lhor (v.12); uma melhor garantia e um melhor resultado (vv.13-14).

 

OBJETIVOS

Entender o serviço do Ministro do santuário.
Conhecer acerca do Tabernácu­lo celestial.
Elencar os privilégios da Nova Aliança.

 

PARA COMEÇAR A AULA

Seria interessante que os alunos confeccionassem uma maquete do tabernáculo, usando qualquer material como cera, acrílico, papelão, madeira, isopor etc. Seria um trabalho a ser executado durante a semana e apresentado no início da aula. Pode-se até pensar em um concurso para premiar a classe que fizer a melhor maquete. Não havendo essas possibilidades, que sejam apresentados os slides, cartazes e gráficos contendo apresentação do Tabernáculo.

 

LEITURA ADICIONAL

A superioridade de Cristo (8.1,2)
Quanto à superioridade de Cristo, algumas características merecem destaque. Em primeiro lugar, a dignidade superior de sua pessoa (8.1).”Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote…” A expressão tal sumo sacerdote faz referência ao que o autor acabou dizendo sobre Jesus, ou seja, sua dignidade e a glória de sua pessoa Ele é santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e mais sublime que os céus (7.26). Os sacerdotes da ordem levítica eram homens imperfeitos, realizando sacrifícios imperfeitos, em favor de homens imperfeitos. Mas Jesus, nosso Sumo Sacerdote, é perfeito, ofereceu um sacrifício perfeito, a fim de aperfeiçoar para sempre homens imperfeitos. Em segundo lugar, a dignidade superior de sua posição (8.1)…. que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus.

Na ordem levítica, um sacerdote não podia exercer a realeza nem o rei podia assumir o papel de sacerdote. Altar e trono estavam separados. Jesus, segundo a ordem de­ Melquisedeque, é tanto rei como sacerdote. Como Sacerdote, ele ofereceu a si mesmo na cruz, como o sacrifício perfeito, e, como Rei, ele foi exaltado, entronizado e está à destra da Majestade nos céus. (…) Jesus penetrou os céus (4.14), foi feito mais alto do que os céus (7.26) e assentou-se à destra do trono da Majestade nos céus (8.1). (…) Do seu trono nos céus, ele reina com autoridade para levar a efeito a salvação operada sobre a terra. O livro de Apocalipse, em particular, descreve Deus como assentado no trono (4.2,10; 5.1,7,13; 6.16; 7.10,15; 19.4; 21.5) e Jesus como compartilhando esse trono (1.4,5; 3.21; 7.15-17; 12.5). O trono de Deus e o santuário (o verdadeiro tabernáculo) colocam o Rei e o Sumo Sacerdote juntos no mesmo lugar. Em terceiro lugar, a dignidade superior de seu ministério (8.2).

Como minis­tro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Os sacerdotes da tribo de Levi ministravam numa tenda feita pelo homem, um tabernáculo terreno, sombra do verdadeiro tabernáculo celestial, erigido por Deus, e não pelo homem (9.24). Deus deu a Moisés uma cópia do tabernáculo verdadeiro (Êx 25.9,40; 26.30). A cópia estava na terra; mas o verdadeiro taber­náculo está no céu. O tabernáculo e o trono estão interligados. O profeta Isaías diz que viu o SENHOR assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo Os 6.1). Nenhum sacerdote jamais foi exaltado à destra de Deus nem se assentou no trono à mão direita de Deus Pai.
Livro: Hebreus, A Superioridade de Cristo (Hernandes Dias Lopes. São Paulo, Hagnos, 2018, pgs. 110-111).

TEXTO ÁUREO

“Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. Hb 9.28

 

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO - Hebreus 9.11-28

VERDADE PRÁTICA

 

Cristo é ao mesmo tempo nosso sacerdote compassivo e o sacrifício definitivo pela remissão dos nossos pecados.

 

INTRODUÇÃO
I- O SACERDOTE Hb 8.1-13
1- Sacerdote celestial Hb 8.1
2– Mediador de uma melhor aliança Hb 8.6
3– Uma Aliança Perfeita Hb 8.10
II- O TABERNÁCULO Hb 9.1-6
1- Tabernáculo da Velha Aliança Hb 9.1
2– Móveis do tabernáculo Hb 9.2-5
3– Áreas restritas Hb 9.6-10
III- AS LITURGIAS E SACRIFÍCIOS Hb 9.7-28
1- A lei dos ritos e sacrifícios Hb 9.1
2– Os sacrifícios Hb 9. 7
3– Cristo, sacerdote e sacrifício Hb 9.11-28


APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Levítico 4.7
Terça – Levítico 4.25
Quarta – Levítico 6.10
Quinta – Levítico 6.13
Sexta – Hebreus 8.6
Sábado – Hebreus 9.24

Harpa Cristã 192 – 292

 

INTRODUÇÃO

O escritor de Hebreus nos convida a entrar no Tabernáculo para que possamos compreender a superioridade da Nova Aliança em relação à Antiga. A superioridade do sacrifício de Cristo em relação aos sacrifícios do Antigo Testamento. A excelência do Sacerdócio de Cristo em relação ao sacerdócio de Arão. A eternidade do tabernáculo celeste em relação à temporalidade do tabernáculo terrestre.

 

I- O SACERDOTE (Hb 8.1-13)

1- Sacerdote celestial (Hb 8.1) “Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus.”

Com sua morte sacrificial, Jesus completou sua obra expiatória na terra (tabernáculo terreno). Com sua ascensão, ele entrou na presença de Deus (o santuário celestial) e sentou-se à direita de Deus. O escritor de Hebreus diz: Jesus “serve no santuário, o verdadeiro tabernáculo construído por Deus e não pelo homem.” Os ministros da Antiga Aliança eram consagrados para exercer o sacerdócio, se vestiam de linho, ofereciam sacrifício por si e depois pelo povo, mesmo assim cometiam falhas, a exemplo de Nadabe e Abiú que ofereceram fogo estranho perante o Senhor e como consequência, morreram, o próprio Arão murmurou juntamente com Miriã. Eli era conivente com os pecados de seus filhos.

O Sumo Sacerdote, Jesus, não cometeu pecado e é Ministro do Santuário Celestial. João o viu andando entre os sete castiçais de ouro, acendendo lamparinas e ministrando sobre a sua Igreja. Jesus está servindo no santuário. Seu ministério no santuário celestial é superior ao serviço sacerdotal na terra (8.5,6) porque Ele é o único Sumo Sacerdote que já subiu aos céus, o ÚNICO mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5). Somente Ele nos conecta com o Pai, pois está assentado à destra do trono da Majestade nos céus, intercedendo por nós.

2- Mediador de uma melhor aliança (Hb 8.6) ”Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.”

O primeiro concerto foi instituído por Moisés, o segundo concerto foi Instituído por Cristo, o primeiro concerto contemplava a nação de Israel, o segundo concerto contempla a todos. O primeiro concerto era limitado, o segundo concerto é ilimitado; o primeiro concerto era terreno, o segundo concerto é celestial; o primeiro concerto era temporal. o segundo concerto é eterno. O antigo concerto envelheceu. A Antiga Aliança era restritiva; foi feita com Israel, o povo especial de Deus. A nova aliança engloba todas as nações; todos os que creem em Jesus Cristo são sua “propriedade particular”.

3- Uma Aliança Perfeita (Hb 8.10) “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.”

O autor da epístola mostra a fraqueza da primeira aliança: não estava na mente nem escrita no coração das pessoas! Na primeira aliança, Moisés e Arão juntamente com os sacerdotes levitas, tinham as tábuas da lei e ensinavam primeiramente através da tradição oral e posteriormente os escribas se encarregaram de copiar e preservar os pergaminhos sagrados, mas na Nova Aliança, Deus promete colocar a sua Lei em nosso en­tendimento e escrever em nossos corações (Hb 8.11). Esse novo pacto não depende dos méritos humanos, não depende dos muitos sacrifícios, não depende da nossa religiosidade, mas depende exclusivamente da graça de Deus, “Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e suas prevaricações não me lembrarei mais” (Hb 8.13).

 

II- O TABERNÁCULO (Hb 9.1-6)

1- Tabernáculo da Velha Aliança (Hb 9.1) “Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre.”

Temos que admitir que Moisés foi um homem privilegiado, pois pôde contemplar o tabernáculo original durante o jejum de 40 dias e Deus manda que ele construa um santuário terreno “de acordo com o modelo que te mostrei no monte” (Êx 25.40). Temos que admitir que Bezalel foi também um homem privilegiado, pois recebeu sabedoria divina para fazer o tabernáculo conforme o modelo que Moisés lhe apresentou. Apesar da manifestação da glória de Deus no tabernáculo, ele era apenas uma réplica do verda­deiro que foi visto por João na Ilha de Patmos (Ap 11.19).

2- Móveis do tabernáculo (Hb 9.2-5) “Com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar; por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos” (Hb 9.2-3).

As informações para a construção do tabernáculo e dos móveis do seu interior encontram-se, principalmente nas passagens de Êxodo 16, 25, 26 e 30 e de Números 17. “Dessas coisas, todavia, não falaremos, agora, pormenorizadamente” (Hb 9.5). Corno percebemos, não é propósito do escritor pormenorizar mais este assunto.

 

3- Áreas restritas (Hb 9.6-10) “Mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo” (Hb 9.7).

Da descrição do tabernáculo e dos móveis do santuário, o autor passa à explicação dos deveres dos sacerdotes e do sumo sacer­dote. Ele observa que “os sacerdotes entravam regularmente na sala exterior para executarem seu ministério’ No entanto, como os sacerdotes não podiam ir além do Santo Lugar, eles não tinham acesso a Deus. Esse privilégio era dado somente ao sumo sacerdote. Só o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos, ainda sim, observando as seguintes restrições: ele deveria ir sozinho; apenas uma vez por ano, no dia expiação; sempre portando sangue para ofe­recer primeiro como oferta pelos seus próprios pecados e de sua família. Só depois disso aspergir sangue sobre o propiciatório, como oferta pelos pecados do povo.

O caminho que levava à pre­sença de Deus ainda não estava aberto durante a época da Antiga Aliança. O véu do templo impedia o acesso a Deus. Isso significa que o povo não podia entrar no tabernáculo; somente os sacerdotes entravam no santuário exterior para executar suas obrigações. Os sacerdotes, por sua vez, eram proibidos de aparecer diante de Deus no Santo dos Santos; somente o sumo sacerdote o poderia fazer, corno representante do povo e dos sacerdotes, uma vez ao ano.

III- AS LITURGIAS E SACRIFÍCIOS (Hb 9.7-28)

1- A lei dos ritos e sacrifícios (Hb 9.1) “Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre.”

A Lei de Moisés era cerimonialista. Esses rituais estão prescritos no Pentateuco, em especial no livro de Levítico. O Antigo Testamento ensina que essas obrigações eram: queimar incenso a cada manhã e a cada noite (Êx 30.7.8); supervisionar as lâmpadas do candelabro “de noite até a manhã” (Êx 27.21) e; substituir os doze pães da mesa a cada sábado (Lv 24.8.9). Em Hebreus 9.10, o escritor usa uma expressão que define bem essa liturgia: ABLUÇÕES, (Batismos ou lavagens). Existiam numerosas leis sobre lavagens: lavagens para o sumo sacerdote, lavagens para os sacerdotes, lavagens para os levitas, lavagens para os leprosos e pessoas imundas, lavagem de roupas e vasos.

2- Os sacrifícios (Hb 9.7) “Mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo.”

Na Antiga Aliança, alguns sacrifícios eram repetidos diariamente, outros eram realizados em dias específicos e outros apenas uma vez por ano. Todos esses sacrifícios apontavam para o sacrifício do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Os sacrifícios podem ser categorizados como voluntários ou obrigatórios.

Os sacrifícios voluntários são:
a) Holocausto. Consistia na queima de um novilho ou pássaro sem defeito como expiação pelo pecado não intencional.
b) Oferta dos manjares. Oferta na qual o fruto do campo era oferecido na forma de um bolo ou pão assado. O propósito era expressar gratidão em reconhecimento da provisão de Deus.
c) Sacrifício pacífico. Consistia em qualquer animal imaculado e/ ou vários grãos ou pães. Este era um sacrifício de ação de graças e comunhão seguido por uma refeição compartilhada.

Os sacrifícios obrigatórios são:
a) Oferta pelo pecado. Com o propósito de expiar o pecado e purificar da corrupção. De acordo com a condição econômica poderia ser imolado um novilho, um bode, uma cabra, uma pomba ou 1/10 de efa de farinha.
b) Oferta pela culpa. Praticada como expiação por pecados não intencionais que exigiam reembolso à parte ofendida seguida desse sacrifício de um novilho.

O Antigo Testamento já mostrava que a verdadeira vontade de Deus não era se deleitar em sacrifícios de animais: “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros” (1 Sm 15.22).

3- Cristo, sacerdote e sacrifício (Hb 9.11-28) “Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos San­tos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hb 9.12).

Com Sua morte o Filho abriu o caminho para Deus. Quando Jesus morreu na cruz do Calvário, “a cortina do templo se rasgou de cima a baixo”(Mt 27.51; Me1 5.38), signifi­cando que a separação entre Deus e o homem havia terminado. O homem ganhou acesso a Deus. As últimas palavras de Jesus na Cruz foram: “Está consumado!” (Jo 19.30). O amor de Deus não anula a Sua justiça. O homem é um pecador que, por causa do pecado, está condenado diante de Deus. Com seu próprio livre-arbítrio, Cristo tomou o lugar do homem pecador e pagou a pena por ele. Ao derramar Seu próprio sangue, Cristo esforçou-se para conseguir a redenção eterna, isto é, para “trazer salvação para aqueles que estão esperando por ele” (Hb 9.28).

APLICAÇÃO PESSOAL

Vigie e guarde-se do pecado para que, diariamente, você possa se apresentar em oração ao Sumo e Eterno Sacerdote como oferta agradável.

Gostou do site? Ajude-nos a manter e melhorar ainda mais este Site.
Nos abençoe com Uma Oferta pelo PIX: CPF 346.994.088.69 – Seja um parceiro desta obra. “(Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Lucas 6:38 )”

RESPONDA

1) O primeiro concerto era terreno, o segundo é CELESTIAL
2) Somente o sumo sacerdote podia uma vez por ano adentrar no SANTO DOS SANTOS.
3) A oferta dos manjares tinha o propósito de expressar a GRATIDÃO pela provisão de Deus.

 

 

______________________

 

MAIS SUBSÍDIO

 

Lições CPAD Jovens e Adultos - LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS - 1º Trimestre de 2018

 Título: A supremacia da Cristo — Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus

Comentarista: José Gonçalves

 Lição 8: Uma Aliança superior - Data: 25 de Fevereiro de 2018

 

 

TEXTO ÁUREO

 “Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo” (Hb 8.10).

 

VERDADE PRÁTICA

 A Nova Aliança em tudo é superior à Antiga porque se fundamenta em promessas superiores.

 

LEITURA DIÁRIA

 Segunda — Hb 8.2

Um Tabernáculo celestial fundado pelo Senhor

 Terça — Hb 8.3,4

Um ministério celestial que transcende o sacerdócio terreno

 Quarta — Hb 8.6

Um ministério eficaz e fundamentado em promessas superiores

 Quinta — Hb 8.10

Promessas fundamentadas no Espírito

 Sexta — Hb 8.11

Uma promessa de natureza individual e universal

 Sábado — Hb 8.12

Uma promessa de natureza misericordiosa

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 Hebreus 8.1-10.

 1 — Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade,

2 — ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.

3 — Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; pelo que era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.

4 — Ora, se ele estivesse na terra, nem tampouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei,

5 — os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou.

6 — Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.

7 — Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.

8 — Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto,

9 — não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.

10 — Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.

 

HINOS SUGERIDOS

 183, 406 e 412 da Harpa Cristã.

 

OBJETIVO GERAL

 Explicitar a superioridade do Novo Concerto inaugurado por Cristo.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I. Explicar os aspectos de superioridade da Nova Aliança: sua dimensão, natureza e importância;

II. Salientar a superioridade da Nova Aliança em seus aspectos posicional, funcional e cultual;

III. Mostrar que a promessa do Novo Concerto é de natureza interior e espiritual; de natureza individual e universal; bem como de natureza relacional

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Prezado(a) professor(a), chegamos numa seção bíblica importante da Carta de Hebreus: os capítulos 8-10. Esses capítulos narram os aspectos da Nova Aliança. Por isso, estude profundamente esses capítulos a fim de preparar-se para esta e para as próximas aulas. Assim, o assunto de destaque desta lição abarca a natureza, os aspectos e a promessa da Nova Aliança. Ore ao Senhor, para que após a exposição desses capítulos, seus alunos tenham mais convicção a respeito da dispensação que ora desfrutamos: o tempo da graça.

 

COMENTÁRIO

 INTRODUÇÃO

 O capítulo oito da Carta aos Hebreus apresenta uma aliança superior; um santuário superior e também um sumo sacerdote, Cristo Jesus, com um ministério igualmente superior. O antigo santuário terreno, com seu complexo sistema de ritos, dera lugar a um novo santuário, o celestial, onde o próprio Jesus oficia como Sumo Sacerdote. Mas Ele não é apenas um Sumo Sacerdote, Ele é o sumo sacerdote-rei, que está sentado à destra do Pai para interceder pelo seu povo. A Nova Aliança tornou obsoleta a Antiga por ser de natureza espiritual, interior e de se firmar em superiores promessas.

 

 

PONTO CENTRAL

 O Novo Concerto que Jesus Cristo inaugurou é superior ao Antigo.

 

 

I. UM SANTUÁRIO SUPERIOR

 1. Pertencente a uma dimensão superior. Tanto o judaísmo como o cristianismo estavam familiarizados com a figura do tabernáculo de Moisés. No livro do Êxodo constam as instruções dadas por Deus a Moisés para a construção do Santuário (Êx 25.1-9). As recomendações dadas a Moisés, conforme expõe o registro sagrado, eram destinadas a construção de um santuário, onde Deus habitaria com eles (Êx 25.8). Essa era, portanto, a finalidade terrena do tabernáculo móvel e era nesse tabernáculo que tanto os sacerdotes como o sumo sacerdote exerciam seus ministérios. Todavia, foi no santuário celestial que Cristo entrou para oficiar, como Sumo Sacerdote, em nosso favor. Para o escritor aos Hebreus, esse tabernáculo é o próprio céu que é chamado de “verdadeiro Tabernáculo” por pertencer à dimensão celestial.

2. Possuidor de uma natureza superior. O santuário terreno, mesmo tendo sido construído com objetos e metais preciosos, não era o verdadeiro tabernáculo, mas apenas um modelo do verdadeiro. Na verdade, o tabernáculo terreno era um tipo que aponta para o santuário celestial: “Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou” (Hb 8.5). Ele era o lado visível de uma realidade invisível. Invisível, mas real! O santuário terreno era por natureza temporal, figura do verdadeiro santuário, que é espiritual e eterno. Foi nesse santuário que Jesus se tornou “ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo” (Hb 8.2).

3. Possuidor de uma importância superior. É possível vermos a relevância do tabernáculo celeste quando o contrastamos com o terrestre. Certo autor destaca três grandes importâncias do tabernáculo terrestre. Primeiramente o tabernáculo propiciava as condições necessárias para manter comunhão no relacionamento com Deus. No tabernáculo celestial essa condição é plenamente satisfeita. Em segundo lugar, o tabernáculo era a garantia da presença divina no meio do seu povo. Esse fato faz com que o tabernáculo se conforme em cada detalhe ao seu caráter divino, isto é, unidade e santidade. Deus requer um santuário; o Deus santo exige um povo santo (Lv 19.2). No tabernáculo celeste, habita a plenitude da divindade. Em terceiro lugar, o tabernáculo revelava a perfeição e a harmonia do caráter do Senhor vistas na sua arquitetura, tais como as gradações em metais e materiais, os graus de santidade exibidos no átrio, o lugar santo e o santo dos santos. Mas tudo isso era apenas “sombra” da perfeição e harmonia do tabernáculo celeste.

  

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 A Nova Aliança é dotada de uma dimensão superior, de uma natureza superior e de uma importância superior à Antiga.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO

 Prezado(a) professor(a), antes de introduzir o primeiro tópico da lição desta semana, escreva no quadro estas três expressões: dimensão superior, natureza superior e importância superior. Após fazer a exposição do primeiro TÓPICO , retorne à lousa e peça para que os alunos expliquem com as próprias palavras as expressões-chaves sobre o ministério da Nova Aliança.

 

II. UM MINISTÉRIO SUPERIOR

 1. No aspecto posicional. O autor mostra através de seus argumentos que Jesus, de fato, deve ser visto como verdadeiro sumo sacerdote-rei. Já foi destacado em lições anteriores que no Antigo Pacto nenhum rei exerceu de forma legítima a função de rei-sacerdote. Dois exemplos bíblicos de reis que tentaram atuar como sacerdotes, mas que foram reprovados são os de Saul e Uzias. Jesus é o único Sumo Sacerdote-Rei que cumpriu as exigências da profecia bíblica do Salmo 110.4. Por ser de uma ordem superior, a ordem de Melquisedeque, Ele não está sujeito às exigências do sistema levítico. E por ser Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque também não está limitado a um tabernáculo terreno. O seu santuário, onde Ele oficiou, é divino, além de maior e melhor em dois outros aspectos.

2. No aspecto funcional. No Antigo Pacto, os sacerdotes adentravam no tabernáculo para oferecer suas ofertas e sacrifícios muitas vezes, e o sumo sacerdote uma vez no ano (Hb 8.3). Cristo, à semelhança do sistema sacerdotal arônico, também deveria ter oferta para oferecer. Contudo, há duas coisas que diferenciam o sacerdócio de Cristo com o do Antigo Pacto: Ele mesmo se deu em sacrifício (1Co 5.7) e este, ao contrário do sacrifício levítico, não mais se repete, foi efetuado de uma vez por todas. Cristo, portanto, não está mais oferecendo sacrifício no céu de forma repetida como fazia os sacerdotes levitas. Agora, Ele intercede por todos os que o invocam.

3. No aspecto cultual. O autor escreve a partir da perspectiva de que o culto levítico continuava em pleno funcionamento. Havia ainda nos seus dias sacerdotes que ofereciam sacrifícios e ofertas de acordo com a lei (Hb 8.4). A atividade sacerdotal juntamente com as demais funções exercidas pelos sacerdotes estava estritamente relacionada ao culto. Nesse aspecto, o sacerdócio de Cristo era superior porque sua atividade cultual era em tudo superior, visto se realizar no santuário celestial.

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

 A Nova Aliança inaugurada por Cristo é superior à Antiga no aspecto posicional, funcional e cultual.

  

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 “O ANTIGO E O NOVO CONCERTO

Os capítulos 8-10 descrevem numerosos aspectos do antigo concerto tais como o culto, as leis e o ritual dos sacrifícios no tabernáculo; descrevem os vários cômodos e móveis desse centro de adoração do Antigo Testamento. É duplo o propósito do autor: (1) contrastar o serviço do Sumo Sacerdote no santuário terrestre, segundo o antigo concerto, com o ministério de Cristo como Sumo Sacerdote no santuário celestial segundo o novo concerto; e (2) demonstrar como esses vários aspectos do antigo concerto prenunciam ou tipificam o ministério que estabeleceu o novo concerto.

(3) Jesus é quem instituiu o Novo Concerto ou o Novo Testamento (ambas as ideias estão contidas na palavra grega diatheke — testamento), e seu ministério celestial é incomparavelmente superior ao dos sacerdotes terrenos do Antigo Testamento. O Novo Concerto é um acordo, promessa, última vontade e testamento, e uma declaração do propósito divino em outorgar graça e bênção àqueles que se chegam a Deus mediante a fé obediente. De modo específico, trata-se de um concerto de promessa para aqueles que, por fé, aceitam a Cristo como o Filho de Deus, recebem suas promessas e se dedicam pessoalmente a Ele e aos preceitos do novo concerto” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.1910).

 

CONHEÇA MAIS

 Aliança

“[Do lat. alligantia , ligar a, unir-se a] Em linguagem teológica, é um acordo firmado entre Deus e a família humana, através do qual Ele promete abençoar os que lhe aceitam a vontade e guardam os seus mandamentos (Gn 17.1-21). A base das alianças é o amor divino. É um compromisso gracioso da parte de Deus, pelo qual Ele concede-nos favores imerecidos”. Para conhecer mais leia Dicionário Teológico, CPAD, p.39.

 

III. UMA PROMESSA SUPERIOR

 

1. De natureza interior e espiritual. Debaixo da Antiga Aliança, Deus havia chamado os israelitas para ser o seu povo (Êx 19.5,6). Essa Aliança fora escrita em tábuas de pedras, revelando assim o seu lado exterior. Nesse aspecto, a lei agia de fora para dentro (Hb 8.9). Tendo o povo de Deus falhado em cumprir as exigências legais da Antiga Aliança, Deus prometeu fazer uma Nova. Nessa Nova Aliança, a lei divina não mais seria escrita em tábuas de pedras, mas sim no coração. Não mais do lado de fora, mas do lado de dentro (Hb 8.10).

2. De natureza individual e universal. A Antiga Aliança é contrastada com a Nova também quanto ao seu alcance. Na Antiga Aliança, nem todos conheciam ao Senhor, o que estava reservado somente ao sacerdote, ao escriba e àqueles que se especializavam em minúcias da Lei. Nos dias de Jesus, era comum encontrar os “mestres da lei” que frequentemente eram consultados sobre os detalhes da Torá. Todavia, na Nova Aliança o Senhor prometeu que “todos me conhecerão” (Hb 8.11). Na Nova Aliança o conhecimento do Senhor está à disposição de todos os crentes e não apenas de uma classe privilegiada.

3. De natureza relacional. O aspecto relacional é posto em evidência na citação deste versículo: “Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais” (v.12). A Nova Aliança é um concerto de misericórdia, graça e perdão. Certo autor destaca que o antigo sistema separava a religião da vida. O homem podia ser reto cerimonialmente e perverso no coração, ou reto no coração e incorreto cerimonialmente. Na Nova Aliança, em vez de uma “recordação de pecados todos os anos” (Hb 10.3 — ARA), como na Antiga Aliança, Deus não mais se lembra dos pecados de seu povo (Hb 10.17).

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

 A promessa do Novo Concerto é de natureza interior e espiritual; de natureza individual e universal; bem como de natureza relacional.

 

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 “Estabelecido o Novo Concerto em Cristo, o Antigo Concerto se tornou obsoleto (8.13). Não obstante, o Novo Concerto não invalida a totalidade das Escrituras do Antigo Testamento, mas apenas as do pacto mosaico, pelo qual a salvação era obtida mediante a obediência à Lei e ao seu sistema de sacrifícios. O Antigo Testamento não está abolido; boa parte de sua revelação aponta para Cristo [...], e por ser a inspirada Palavra de Deus, é útil para ensinar, repreender, corrigir e instruir na retidão” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.1911)

 

 

CONCLUSÃO

 O autor já havia mostrado a superioridade do sacerdócio de Jesus sobre o arônico e levítico quando o coloca como pertencente à ordem de Melquisedeque. Agora, ele mostra que esse sumo sacerdote possui um ministério superior porque ministra em um santuário superior e é o fiador de uma superior aliança. Por pertencerem a essa Nova Aliança, os crentes desfrutam de promessas superiores. Por isso glorificamos a Deus por essas bênçãos.

 

PARA REFLETIR

 A respeito de Uma Aliança Superior, responda:

 

De acordo com o escritor aos Hebreus, onde “fica” o tabernáculo em que Jesus entrou para oficiar?

Para o escritor aos Hebreus, esse tabernáculo é o próprio céu que é chamado “verdadeiro Tabernáculo” por pertencer à dimensão celestial.

 Por que Jesus deve ser visto como Sacerdote-Rei?

Porque Jesus é o único Sacerdote-Rei que cumpriu as exigências da profecia bíblica do Salmo 110.4.

 Cristo continua oferecendo sacrifícios no céu? Explique.

Não, pois Ele intercede por todos os que o invocam.

 Qual é a diferença da Nova Aliança, em relação à Antiga, em termos de alcance?

Na Nova Aliança o conhecimento do Senhor está à disposição de todos os crentes e não apenas de uma classe privilegiada, como ocorria na Antiga Aliança.

 No aspecto relacional, qual a grande diferença entre a Nova e a Antiga Aliança?

Na Nova Aliança, em vez de uma “recordação de pecados todos os anos” (Hb 10.3 — ARA), como na Antiga Aliança, Deus não mais se lembra dos pecados de seu povo (Hb 10.17).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 Uma Aliança superior

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

 1. Introdução

Texto Bíblico: Hebreus 8.1-10

 2. I. Um Santuário Superior

• 1. Pertencente a uma dimensão superior.

• 2. Possuidor de uma natureza superior.

• 3. Possuidor de uma importância.

3. II. Um Ministério Superior

• 1. No aspecto posicional.

• 2. No aspecto funcional.

• 3. No aspecto cultual.

4. III. Uma Promessa Superior

• 1. De natureza interior e espiritual.

• 2. De natureza individual e universal.

• 3. De natureza relacional.

5. Conclusão

Vivemos num contexto em que a dimensão espiritual e celestial em muitas igrejas está se perdendo. Podemos apontar vários culpados para esse fenômeno: a teologia da prosperidade, a prosperidade econômica das nações, as distorções acerca das profecias concernentes a volta de Cristo e outros motivos. Entretanto, aproveite a oportunidade desta aula para resgatar o caráter celestial e espiritual do ministério de Jesus Cristo, logo, da missão da Igreja, o Corpo de Cristo. Assim, dialogando com a classe, pontue as seguintes questões em que o próprio Senhor deixa essa verdade bem clara:

 

• A Pilatos: “o meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui” (Jo 18.36).

• A alguns da multidão: “Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, a vós é chegado o Reino de Deus” (Lc 11.20).

• Aos três discípulos mais próximos: “E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e as suas vestes ficaram brancas e mui resplandecentes. E eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias, os quais apareceram com glória e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém” (Lc 9.29-31).

 

Finalize essa atividade citando a conhecida mensagem do apóstolo Paulo aos coríntios: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1Co 15.19). Boa aula!

 

 __________________________

 

 

 MAIS SUBSÍDIO - ALIANÇA

 

ALIANÇA (PACTO, MEMORIAL, TRATADO, COMPROMETIMENTO, TESTAMENTO)

Pr. Henrique – Para me ajudar – PIX – 33195781620 CPF Luiz Henrique de Almeida Silva

Este estudo é muito importante para se entender as alianças de DEUS com os Israelitas (AT) e sua aliança conosco (NT).

Seu entendimento sobre a Bíblia mudará radicalmente depois de estudar sobre as alianças.

 

 

Sem o conhecimento da ALIANÇA é quase impossível alguém ler e entender o plano de redenção que DEUS fez para nos salvar, e principalmente entender algumas passagens bíblicas que estão registradas no Antigo Testamento.

 

Sl 25.14 "O conselho do Senhor é para aqueles que o temem, e Ele lhes faz saber o seu pacto (aliança, ou concerto)"

 

Hb 10.19 "Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de JESUS, 20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne, 21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, 22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, 23 retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa;"     

 

***Somos um mesmo ESPÍRITO com Ele (1Co 6.17),

***Somos íntimos do senhor, como vimos acima,

Portanto, podemos conhecer a sua aliança, senão, vejamos:

A aliança pode ser feita por diversos motivos (guerras, amizade, amor, casamento, etc...).

 

 

A maioria das promessas de DEUS no Antigo Testamento estão condicionadas à obediência, enquanto que a maioria das promessas de DEUS no Novo Testamento estão baseadas em sua graça.

 

ALIANÇA (AT)- (Strong Português) -  ברית b ̂eriyth
1) acordo, aliança, compromisso
1a) entre homens
1a1) tratado, aliança, associação (homem a homem)
1a2) constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
1a3) acordo, compromisso (de homem para homem)
1a4) aliança (referindo-se à amizade)
1a5) aliança (referindo-se ao casamento)
1b) entre Deus e o homem
1b1) aliança (referindo-se à amizade)
1b2) aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
2) (expressões)
2a) fazer uma aliança
2b) manter a aliança
2c) violação da aliança

 

***BHÊRITE (ALIANÇA EM HEBRAICO) = A ALIANÇA ANTERIOR É FEITA EM BASE DE IGUALDADE, É UMA TROCA, UM ACORDO EM QUE DEUS ME DÁ E EU TENHO QUE DAR PARA DEUS O MESMO. É CONDICIONAL.

Existem leis e normas a serem cumpridas ou obedecidas para que as bênçãos da aliança alcancem seus aliançados.

O auge dessa aliança é a vida de CRISTO, o messias, o rei do reino de Israel na Terra (milênio).

 

***DIATEKE (ALIANÇA EM GREGO) = A NOVA ALIANÇA É DIFERENTE, É SUPERIOR, POIS DEUS ME DÁ TUDO O QUE PRECISO NÃO EXIGINDO NADA EM TROCA, A NÃO SER FÉ. É INCONDICIONAL.

EU NÃO TINHA NADA DE BOM A OFERECER, SÓ DE RUIM: PECADO E INIQUIDADE; MESMO ASSIM, DEUS ME RECEBE COMO CABEÇA DE ALIANÇA E ME DÁ A SALVAÇÃO E TODAS AS BÊNÇÃOS PROVINDAS DAÍ : BATISMO COM ESPÍRITO SANTO, DONS DO ESPÍRITO SANTO, PARTICIPAÇÃO NO MINISTÉRIO, ETC... 

 

ALIANÇA (NOVA - NT) - (Strong Português)  - διαθηκη diatheke
1) disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
2) pacto, acordo, testamento
2a) acordo de Deus com Noé, etc.

 

***DEUS FAZ ALIANÇA CONOSCO, EM CRISTO, Hb 8.9, 1 Co 1.30 E Gl 3.16 = MAIOR SINAL

 

Não está baseada na lei e nem na obediência a elas, mas na graça de DEUS, em CRISTO, através do ESPÍRITO SANTO que mora em nós.

 

São várias as alianças que DEUS fez com os homens, mas iremos destacar, aqui as duas mais importantes:

A aliança Abrahâmica (com H) e a nova aliança de DEUS conosco em CRISTO JESUS.

DEUS escolheu vir a nós através da aliança de sangue, costume antigo e muito utilizado pelos chefes de tribos e patriarcas não só naquela época, mas também nos dias de hoje, principalmente pelos ciganos e índios na África. No satanismo também é muito usado, pois satanás imita as coisas de DEUS e sabe quanto vale o sangue no reino espiritual. (Satanás usa sangue de galinha preta, de bodes, etc...)

 

Hb 9.22 "E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão." Veja também: Mt 23.34; 26.28; Jo 19.34; At 15.20; 20.28; Rm 3.25; Hb 9.12-22

 

 

1- ALIANÇA ABRAHÂMICA

 

***São nove os requisitos (ou normas, ou leis) exigidos para se fazer aliança com alguém :

 

1.1-    TROCA DE CINTO (ou de armadura, ou de armas): Significa proteção, quem luta contra mim luta contra ti e quem luta contra ti, luta contra mim. (CINTO ERA USADO PARA CARREGAR ARMAS)

 

Exemplo: Gn 15.1 "Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo."

 

Outro exemplo: 1 Sm 18.3 "Então Jônatas fez um pacto (aliança) com Davi, porque o amava como à sua própria vida. 4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto."

 

1.2-    TROCA DE TÚNICA (ou Capa): Significa que tua vida se torna minha vida e que minha vida se torna tua vida. Era complemento do primeiro tópico.

 

Exemplo: Gn 12.3 "Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra"

 

Outro exemplo: 1 Sm 18.3 " Então Jônatas fez um pacto (aliança) com Davi, porque o amava como à sua própria vida. 4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto."

 

1.3-   CORTE COM DERRAMAMENTO DE SANGUE: Significa cortar aliança com. Sangue é vida, nossas vidas se unem para sempre, eternamente. Corte geralmente feito no pulso ou na mão; no caso de Abrahão, o sinal foi feito na carne do prepúcio ou seja, na pele que une a glande do órgão sexual masculino ao pênis, através de uma faca de pedra (circuncisão).

 

Exemplo: Gn 17.11 "Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto entre mim e vós."

 

Outro exemplo: Ex 4.25 Então Zípora tomou uma faca de pedra, circuncidou o prepúcio de seu filho e, lançando-o aos pés de Moisés, disse: Com efeito, és para mim um esposo sanguinário.

 

1.4-    SINAL DA ALIANÇA: PRIMEIRO MEMORIAL - Significa fazer cicatriz, marcar com sinal visível na carne. Usa-se passar cinza no local do corte para que outros soubessem, quando vissem; na África ainda se encontra chefes indígenas com marcas pelo braço, e quanto mais marcas, mais poderoso é o chefe, pois possui muitos amigos também chefes. Era complemento do  tópico 3.

 

Exemplo: Gn 17.11 " Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto entre mim e vós."

 

Outro exemplo: 21.4 "E Abraão circuncidou a seu filho Isaque, quando tinha oito dias, conforme DEUS lhe ordenara."

 

1.5-    TROCA DE NOMES:  significa que o meu nome passa a ter direito sobre tudo o que o teu nome tem e o teu nome passa a ter direito sobre tudo o que o meu nome tem direito, inclusive dívidas. (Gn 17.5/28.13). Eu passo a ter um pedaço do seu nome e você passa a ter um pedaço do meu nome.

 

Exemplo: Gn 17.4 "Quanto a mim, eis que o meu pacto é contigo, e serás pai de muitas nações; 5 não mais serás chamado Abrão, mas Abrahão será o teu nome; pois por pai de muitas nações te hei posto;"

 

A partir daí Abrão passou a se chamar AbraHão (esse "H" é importante, pois vem do nome de DEUS (YHWH) ; infelizmente no português não traduziram com o 'H", porém nas outras línguas, sim.

 

DEUS também teria que mudar o seu nome; a partir daí ELE se apresenta como o DEUS de Abrahão.

Gn 26.24 "E apareceu-lhe o Senhor na mesma noite e disse: Eu sou o DEUS de Abrahão, teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e te abençoarei e multiplicarei a tua descendência por amor do meu servo Abrahão."

 

Gálatas 3.13= Abrahão recebe o H de DEUS e fica com um novo nome, ABRAHÃO,  (recebe o H = ESPÍRITO, pela fé).

 

 

1.6-     TERMOS DA ALIANÇA: Significa: leis que vão reger a aliança se mantida ou se quebrada. (Todo o capítulo de Dt 28, fala de bênçãos e maldições da aliança) AbraHão, recebe promessas, homem pecava, mas prevaleciam as promessas, foi necessário acrescentar leis, continuaram a transgredir e foi necessário acrescentar os cerimoniais que acabam não sendo suficientes para a purificação do homem; DEUS enviou seu filho para um único e perfeito sacrifício. (Hb 10.12-18).

 

Em Dt 28 temos como benção da aliança por exemplo: "11 E o Senhor te fará prosperar grandemente no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais te dar. 12 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. 13 E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu DEUS, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir, 14 não te desviando de nenhuma das palavras que eu hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, e não andando após outros deuses, para os servires."

 

Em Dt 28 temos como maldição da aliança por exemplo: "27 O Senhor te ferirá com as úlceras do Egito, com tumores, com sarna e com coceira, de que não possas curar-te; 28 o Senhor te ferirá com loucura, com cegueira, e com pasmo de coração. 29 Apalparás ao meio-dia como o cego apalpa nas trevas, e não prosperarás nos teus caminhos; serás oprimido e roubado todos os dias, e não haverá quem te salve. 30 Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém não a desfrutarás. 31 O teu boi será morto na tua presença, porém dele não comerás; o teu jumento será roubado diante de ti, e não te será restituído a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos, e não haverá quem te salve."

 

 

 AS LEIS PROMULGADAS NO SINAI SÃO TERMOS DA ALIANÇA MOSAICA FEITAS ENTRE DEUS E O POVO HEBREU ATRAVÉS DE MOISÉS.

 

 

1.7-     REFEIÇÃO DA ALIANÇA: Significa: tudo o que eu como vai para o meu sangue e sangue é vida, então a minha vida se torna a tua e tua vida se torna minha; CRISTO, em Melquisedeque faz refeição com AbraHão. 

 

 

Exemplo: Gn 14.18 Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do DEUS Altíssimo; 19 e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo DEUS Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! 20 E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.

 

 

1.8-     MORTE DE UM ANIMAL OU PASSAR PELAS METADES: Significa: estamos morrendo e nascendo de novo, também significa: Que eu morra se não cumprir e que tu morras se não cumprir.

 

Colocava-se uma parte do animal de um lado e outra parte do outro lado e depois os cabeças de aliança, ou chefes, passavam pelas metades de braços dados, dando a entender que:

***Este sinal significa infinito; a aliança passa de pai para filho, é eterna.

***Daí a aliança ser um círculo, significa eternidade; sem princípio e nem fim.

 

Jr 34.18 Entregarei os homens que traspassaram o meu pacto (aliança, concerto), e não cumpriram as palavras do pacto (aliança, concerto) que fizeram diante de mim com o bezerro que dividiram em duas partes, passando pelo meio das duas porções.

Gênesis 15.9 Respondeu-lhe: Toma-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho. 10 Ele, pois, lhe trouxe todos estes animais, partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu.11 E as aves de rapina desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava. 12 Ora, ao pôr do sol, caiu um profundo sono sobre Abrão; e eis que lhe sobrevieram grande pavor e densas trevas. 13 Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos; 14 sabe também que eu julgarei a nação a qual ela tem de servir; e depois sairá com muitos bens. 15 Tu, porém, irás em paz para teus pais; em boa velhice serás sepultado. 16 Na quarta geração, porém, voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amorreus não está ainda cheia. 17 Quando o sol já estava posto, e era escuro, eis um fogo fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre aquelas metades. 18 Naquele mesmo dia fez o Senhor um pacto (aliança, concerto) com Abrão, dizendo: Â tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates;

 

Interpretação:

a) Três animais: Significa três pessoas, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO.

b) Pássaros no céu e animais na terra( aliança entre céu e terra, entre DEUS e homens.)

c) Uma rolinha e um pombinho voam, são do céu, significa que o PAI e o ESPÍRITO SANTO vão para o céu, JESUS fica para o sacrifício. O cordeiro é animal terreno, JESUS se torna homem, o cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo 12.24 = se o grão de trigo caindo na terra, não morrer, fica ele só, mas, se morrer dá muito fruto(Jo 1.36)

d) Fogo fumegante representa o modo como DEUS PAI apareceu no monte Sinai e sobre a tenda da congregação, bem como em outras manifestações.(Êx 19.18 "Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente".)

e) Tocha de fogo representa CRISTO ( Eu sou a luz do mundo - Jo 8.12 "Então JESUS tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.")

f) O Pai representando DEUS e o Filho representando o homem; assim a aliança foi feita entre DEUS  e os homens, em CRISTO, pois é pecador é fraco e não conseguiria afastar Satanás e vencê-lo.

 

1.9-     ÁRVORE OU ANIMAL MANCHADO DE SANGUE (poderia também plantar uma árvore para servir de memorial) :

SEGUNDO MEMORIAL:

- Abrahão plantou um bosque. (E plantou um bosque em Berseba, e invocou lá o nome do Senhor, Deus eterno. Gênesis 21:33)

- Significa a lembrança da aliança, toda vez que olhar pra lá, devem se lembrar da aliança.

 

Plantar árvore, lembrança da pazinha na armadura: Dt 23.13 "Entre os teus utensílios terás uma pá; e quando te assentares lá fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o teu excremento"; (fezes). É o cuidado que DEUS tem com a natureza e com a saúde de seus filhos.

 

(No sacrifício pode ser usado um, ou mais, Novilhos ou Ovelhas).

 

 Gn 21.33 "Abraão plantou uma tamargueira em Beerseba, e invocou ali o nome do Senhor, o DEUS eterno".

 

NOTE QUE A ALIANÇA PASSA DE PAI PARA FILHO, POR ISSO O REI DAVI SE LEMBROU DO FILHO DE JÔNATAS PARA ABENÇOÁ-LO, MESMO MEFIBOSETE O CONSIDERANDO COMO SEU INIMIGO.

2 Sm 4.4,6,8,10   Ora, Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Este era da idade de cinco anos quando chegaram de Jizreel as novas a respeito de Saul e Jônatas; pelo que sua ama o tomou, e fugiu; e sucedeu que, apressando-se ela a fugir, ele caiu, e ficou coxo. O seu nome era Mefibosete. 

6 E Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, veio a Davi e, prostrando-se com o rosto em terra, lhe fez reverência. E disse Davi: Mefibosete! Respondeu ele: Eis aqui teu servo.  

8 Então Mefibosete lhe fez reverência, e disse: Que é o teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?  

10 Cultivar-lhe-ás, pois, a terra, tu e teus filhos, e teus servos; e recolherás os frutos, para que o filho de teu senhor tenha pão para comer; mas Mefibosete, filho de teu senhor, comerá sempre à minha mesa...

 

DAVI FOI LEAL À ALIANÇA QUE TINHA COMO O PAI DE MEFIBOSETE - DEUS TAMBÉM O LIVROU DE VER SEU REINO DIVIDIDO EM SEUS DIAS.

 

VEREMOS AGORA A NOVA ALIANÇA FEITA POR JESUS CRISTO COM O PAI, PELOS HOMENS, EM LUGAR DOS HOMENS, SUBSTITUINDO OS HOMENS PECADORES, SENDO INTERMEDIÁRIO ENTRE OS HOMENS E DEUS PAI.

 

 

2-    NOVA ALIANÇA

 

***BHÊRITE (ALIANÇA EM HEBRAICO) = A ALIANÇA ANTERIOR É FEITA EM BASE DE IGUALDADE, É UMA TROCA, UM ACORDO EM QUE DEUS ME DÁ E EU TENHO QUE DAR PARA DEUS O MESMO.

 

***DIATEKE (ALIANÇA EM GREGO) = A NOVA ALIANÇA É DIFERENTE, É SUPERIOR, POIS DEUS ME DÁ TUDO O QUE PRECISO NÃO EXIGINDO NADA EM TROCA, A NÃO SER FÉ.

EU NÃO TINHA NADA DE BOM A OFERECER, SÓ DE RUIM: PECADO E INIQÜIDADE; MESMO ASSIM, DEUS ME RECEBE COMO CABEÇA DE ALIANÇA E ME DÁ A SALVAÇÃO E TODAS AS BÊNÇÃOS PROVINDAS DAÍ : BATISMO COM ESPÍRITO SANTO, DONS DO ESPÍRITO SANTO, PARTICIPAÇÃO NO MINISTÉRIO, ETC... 

 

***DEUS CONOSCO EM CRISTO, Hb 8.9, 1 Co 1.30 E Gl 3.16 = MAIOR SINAL

 

 

***JESUS CUMPRINDO CADA PASSO DA ALIANÇA:

 

1. TROCA DE CINTO: 

- Ef 6.10-18 ARMAS.

Toda a armadura de Deus - cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçados nos pés na preparação do evangelho da paz; o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
 

- II Co 10.4,5 ARMAS ESPIRITUAIS (principal é o nome de JESUS) -

 4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; 5 destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo,
 

2. TROCA DE TÚNICA: 

Fl 2.6-11 / Jo 10.17 / Cl 3.8-10; Mt 17:2; Apocalipse 3:5  - VESTES DE SANTIDADE E DE SALVAÇÃO.

Fl 2.6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. 7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.

Jo 10.17 Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.]

8 Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. 9 Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos.

Mateus 17:2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. 
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 
 

3. CORTE COM DERRAMAMENTO DE SANGUE: 

Jo 20.25-29; Lc 2.21, 39; 1 Pd 1.18, 19

-Circuncisão interior.

Rm 2.28 "Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. 29 Mas é judeu aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de DEUS."

Lc 2.21 E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
Lc 2.39 E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré.
1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO,(1 Pd 1.18)

 

4. CICATRIZ: 

Jo 20.27; 1 Co 6:20; Ef 1.13

Jo 20.27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
 

Significa que quando satanás nos quer dominar, devemos lembrar-lhe de que lá no céu JESUS CRISTO tem as marcas da aliança, provando que nos comprou e que temos com ELE uma aliança; somos de DEUS, pois JESUS nos comprou com seu sangue.

 

1 Co 6.19 "Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, o qual possuís da parte de DEUS, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a DEUS no vosso corpo."

NA EPÍSTOLA AOS EFÉSIOS, PAULO FALA DO SELO.  

Ef 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
 

5. TROCA DE NOMES: 

Lc 5.24; Rm 8.16; Ef 1.13

JESUS gostava de se chamar "filho do homem", nós gostamos de ouvir o ESPÍRITO SANTO testificar com nosso espírito que somos filhos de DEUS. 

Lucas 5:24 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), eu te digo: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa.
Rm 8.16 "O ESPÍRITO mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS;" 

Ef 1.13 "No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa, 14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de DEUS, para o louvor da sua glória." (Recebemos o "H" de DEUS)


6. TERMOS DA NOVA ALIANÇA: 

Condições para entrar = Mt 10.32; Rm 10.8; Ef 2.8; Gl 3.13; Gl 5:4

NÃO é por merecimento, mas pela graça de DEUS mediante a fé: 

 

Ef 2.8,9 - 8 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de DEUS; 9 não vem das obras, para que ninguém se glorie."

 

 Leis Espirituais que estão no Cap.5 de Mateus. Bem-Aventuranças.

Ex.:Mt 5.3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

 

- Só tem bênçãos, pegue o Novo Testamento e saberá quais são. – Se creres verás a glória de DEUS. (Rm 5.1,2; Hb 10.16).

Todas as maldições JESUS já levou na cruz do calvário. Gl 3.13  

Gl 3:13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; 
 

QUEM ESTÁ NA LEI - DA GRAÇA CAIU

Gl 5:4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
 

7. REFEIÇÃO DA ALIANÇA: 

Ceia com os discípulos antes de morrer e conosco renovada sempre NA CEIA (Lc 22.7-23; Jo 6.51-54; 1 Co 11.26)

 

Lc 22:19 E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim.

Jo 6:51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
1 Co 11:26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
 

8. MORTE DE UM ANIMAL: 

Jo 1.29; Jo 19.30; Rm 6.88; 8.10; 1 Pd 1.18, 19

JESUS é o cordeiro que deu sua vida por nós e é o que tira o pecado do mundo.

Jo 1.29 No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
 

Lembrando que no batismo nas águas nós morremos.

Rm 6.88 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos,

  

1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO.

 

 

9. ARVORE MANCHADA DE SANGUE (MEMORIAL) : 

Mt 26:28; Rm 12.1; Cl 2:14; Fp 2:8; Hb 9.13-151; Jo 1.7

 

Cruz ensanguentada no calvário.

Mt 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
 

Palavra fez um corte profundo em nós (Rm 12.1; Hb 9.14)

Rm 12.1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

Cl 2:14 havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.

Fp 2:8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.

Hb 9.14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?

1 Jo 1.7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS seu Filho nos purifica de todo pecado.  

 

***MAIOR SINAL DA ALIANÇA:

CRISTO, NUM CORPO DE HOMEM NO CÉU; AQUI O ESPÍRITO SANTO MORANDO DENTRO DE NÓS, NA TERRA.

HÁ UM HOMEM (JESUS) LÁ EM CIMA E DEUS (ESPÍRITO SANTO) AQUI NA TERRA.**

 

 

 

DISPENSAÇÕES E ALIANÇAS:

 

DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA E ALIANÇA EDÊMICA

Homem colocado em ambiente perfeito, sujeito a uma lei simples de amor, temor e amizade, sendo advertido das conseqüências da desobediência; a mulher é enganada e o homem peca deliberadamente depois da tentação satânica, o orgulho prevalece (1 tm 2.14).

A aliança Edêmica prepara o plano de salvação do homem, agora o homem teria novas normas:

a) Encher a terra de uma nova ordem, a humana que herdaria a semente pecaminosa de adão.

b) Subjugar a terra para subsistência.

c) Lutar pelo domínio sobre toda a criação.

d) Comer ervas e frutos com suor e fadiga.

e) Zelar pelo jardim.

f) Abster-se de comer da árvore da ciência do bem e do mal.

 

 

DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E ALIANÇA ADÂMICA

O homem passou a conhecer do bem e do mal, Expulso do Éden e amaldiçoado.

A aliança Adâmica exige sacrifícios de purificação do homem para que se chegue a DEUS.

a) Satanás, através da serpente é amaldiçoado.

b) Ouve-se a primeira promessa de um Redentor. (vv 15)

c) A condição da mulher mudada (vv 16) para concepção multiplicada e com dor e sujeição ao homem, devido à necessidade de governo. (1 Co 11.7-9)

d) A terra amaldiçoada por causa do homem (vv 17)

e) O inevitável cansaço da vida (vv 17)

f) O trabalho instituído no Éden (Gn 2.15)

g) A morte física decretada (vv 19)

 

DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO OU DA CONSCIÊNCIA E ALIANÇA NOÉTICA.

Governo do homem pelo homem procurando obedecer a DEUS

A aliança com Noé tem como base:

a) Confirmação de relação homem-terra.

b) Confirmação de ordem da natureza.

c) Estabelecimento do governo humano.

d) Garantia de que a terra não sofreria outro dilúvio (arco-íris).

e) De Cão procederia raça inferior e servil.

f) Relação especial entre DEUS e Sem, visando CRISTO.

g) Declaração profética de que Jafé  seria de raça dilatada, ou seja inteligente.

 

DISPENSAÇÃO DA PROMESSA E ALIANÇA ABRAÃMICA

A promessa foi feita a Abraão e sua posteridade que é CRISTO (Gl 3.8-16)

A aliança Abraãmica tem oito partes distintas:

a) Farei de ti uma grande nação, em um sentido natural e espiritual.

b) Abençoar-te-ei, em dois sentidos, materialmente e espiritualmente.

c) Engrandecerei o teu Nome.

d) Serei teu escudo e galardão.

e) Tu serás uma benção.

f) Abençoarei os que te abençoarem.

g) amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.

h) Por meio de ti serão benditas todas as  famílias da terra.

 

DISPENSAÇÃO DA LEI E ALIANÇAS MOSAICA, PALESTINIANA E DAVÍDICA

Foi dada para mostrar o pecado Rm 3.20.  Do Sinai ao calvário, do Êxodo à Cruz. Terminou, envelheceu, durou até João Batista Hb 8.13; Mt 11.13; Lc 16.16;

Veja:

5.1- O estado do homem no começo (Ex 19.1-3).

5.2- Sua responsabilidade (Êx 19.5,6).

5.3- Seu fracasso (II Rs 17.7-17).

5.4- O julgamento (II Rs 14.1-6,20)

 

A lei foi dada verbalmente em Êx 20.1-17, depois foi escrita por DEUS em tábuas de pedra e entregues a Moisés  que as quebra devido à idolatria do povo (Êx 34.1,28,29), sendo que depois é escrita por Moisés, na presença de DEUS  (Êx 34.1,28,29).

 

*** A aliança Mosaica constitui-se de :

a) Os mandamentos (Êx 20.1-26)

b) Os Juízos (Êx 21.1 a 24.11)

c) As ordenanças (Êx 24.12-31.18)

Lembrando de que o SENHOR JESUS resumiu toda a lei em 2 mandamentos (Lc 10.27)

 

***A aliança Palestiniana  foi  feita com os Israelitas depois da peregrinação de Israel pelo deserto por quarenta anos, devido à sua rebeldia para com DEUS. Era na realidade um preparação para que entrassem na terra prometida e era ao mesmo tempo uma renovação da aliança Mosaica. Bênçãos e maldições são proclamadas (Dt 28; Js 24.24,25)

 

***A aliança Davídica foi realizada com base no reino de Israel, com a promessa de que sempre existiria um descendente de Davi no trono. (2 Sm 7.11-16; Sl 89.34) Esta promessa terá seu cabal cumprimento no milênio quando JESUS governará pessoalmente a Israel terrestre.

 

DISPENSAÇÃO DA GRAÇA OU ECLESIÁSTICA  E  A NOVA ALIANÇA

Aqui a palavra chave é “graça”. Da crucificação até a volta de JESUS em duas etapas, uma no arrebatamento e outra no final da grande tribulação. Na dispensação da graça é-nos oferecida a salvação pela fé em JESUS CRISTO e não pelas obras. Ef 2.8.

A nova aliança é feita com base em melhores promessas, pois não só nos oferece a possessão de terra ou riquezas terrenas, ou qualquer outro bem material, mas acima de tudo isso oferece-nos a salvação, a vida eterna com DEUS, no céu onde não há traça e nem ferrugem, mas paz, gozo e alegria eternos, no espírito, coisas superiores portanto, pois são eternas.

Na nova aliança temos como único mediador JESUS CRISTO (1Tm 2.5), a velha aliança perdeu seu valor, pois  esta é superior (Rm 10.4); Lembramos sempre dessa nova aliança ao cearmos (Lc 22.20; Mc 14.24; 1Co 11.23-32)

 

DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO OU  DO GOVERNO DIVINO E ALIANÇA MILÊNICA

JESUS CRISTO descerá pessoalmente à terra e será reis do reis e senhor dos senhores literalmente, seu reino será literal em cumprimento à promessa feita a Davi. Mt 19.28.

Neste tempo Satanás será preso por mil anos (Ap 20.2), Os crentes reinarão com CRISTO nessa época (Ap 20.4).

A primeira ressurreição acabará no final da grande tribulação e início do milênio.(Ap 20.5)

Satanás será solto e vencido no final do milênio (Ap 20.7; 20.10-15)

 

***Algumas promessas para quem for fiel a essa aliança:

 »APOCALIPSE [21]

1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe.

2 E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de DEUS, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo.

3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de DEUS está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e DEUS mesmo estará com eles.

4 Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

6 Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida.

7 Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu DEUS, e ele será meu filho.

Agora pegue a bíblia em Mateus, capítulo 1, versículo 1, segure aí e pegue em Apocalipse 22.21 – tudo isso são bênçãos de DEUS para nós, aproveite e leia tudo; AMÉM?

 

ALIANÇA. Em hebraico, uma "aliança" é determinada pelo termo berit, e berit karat significa "fazer (lit., 'cortar' ou 'lapidar') uma aliança". Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto "pacto"como "último desejo e testamento"), e o verbo é diatithemi (At 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16). Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes: partes, condições, resultados, garantias. As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de DEUS através de JESUS CRISTO para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças.

Alianças Bíblicas Específicas

1. Aliança Noéica. Esta é a primeira aliança claramente mencionada nas Escrituras. Ela foi prometida a Noé em Gênesis 6.18 e está registrada em Gênesis 8.20-9.17. Esta aliança foi, sobretudo, unilateral, pois DEUS era o seu criador e executor, não requerendo um compromisso de aceitação e consentimento por parte de Noé, como no caso do juramento dos israelitas ao pé do Monte Sinai (veja Êx 19.8).

As partes desta aliança eram DEUS e a terra (Gn 9.13) ou Noé e todos os seus descendentes (Gn 9.9,16,17). Daqui por diante, ela era universal em seu escopo. Apesar disso, ela tinha certas condições, a saber, que a humanidade fosse frutífera, se multiplicasse e enchesse a terra (9.1,7); que não comesse carne com vida, isto é, com o sangue (9.4). Assim, a aliança era condicional, porque DEUS trouxe um julgamento sobre a humanidade no episódio da Torre de Babel na forma de uma confusão de línguas, para forçar o povo a se espalhar e povoar a terra, quando eles estavam deliberadamente desafiando o propósito e a ordem de DEUS (Gn 11.4-9). O Resultado era a promessa de que DEUS nunca mais destruiria a terra com um dilúvio (Gn 8.21; 9.11,15), com a concomitante promessa da regularidade das estações (Gn 8.22). A garantia de que DEUS iria manter esta aliança enquanto durasse a terra encontrava-se em seu sinal ou prova, o arco-íris (9.12-17).

2. Aliança Abraâmica. Esta é geralmente considerada uma aliança unilateral no sentido de que foi em primeiro lugar anunciada por DEUS, sem qualquer condição a ela vinculada. Entretanto, um elemento bilateral aparece em Genesis 17.1: "Eu sou o DEUS Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito"; e na última repetição e confirmação da aliança a Abraão em Genesis 22.16ss., quando DEUS diz, "Por mim mesmo, jurei... porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei".

As partes desta aliança eram DEUS e Abraão. A condição - revelada por DEUS a Abraão, depois dele demonstrar a sua vontade de obedecer à ordem de DEUS de oferecer Isaque - era a obediência pela fé (cf. Hb 11.17-19). Os resultados foram: a promessa de DEUS de transformar a posteridade de Abraão em uma grande nação (Gn 12.2); aumentar a sua semente tornando-a numerosa como a areia do mar (Gn 22.17); abençoar aqueles que abençoassem o povo judeu e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoassem (Gn 12.3); e dar à descendência a Abraão (ou seja, a Israel), a Palestina e o território que vai do rio do Egito até o Eufrates. Finalmente, e o mais importante de tudo, o mundo inteiro seria abençoado através da sua descendência, que era CRISTO (Gl 3.16), e CRISTO por sua vez dominaria sobre todos os seus inimigos (Gn 22.17,18). A garantia desta grande aliança era o juramento de DEUS por si mesmo e por seu grande Nome (Gn 22.16; Hb 6.13-18), assim como o derramamento do sangue dos sacrifícios (Gn 15.9,10,17).

3. Aliança Mosaica ou do Sinai. Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a. C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de DEUS com Israel, e cada uma continha seis elementos.

PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64.

 

O CONCERTO DO SINAI.

Aliança Mosaica ou do Sinai.

Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a. C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de DEUS com Israel, e cada uma continha seis elementos.

(1) Umpreâmbulo: "Eu sou o Senhor, teu DEUS" (Ex 20.2a), identificava o autor da aliança, e correspondia a cada introdução como "Estas são as palavras do filho de Mursilis, o grande rei, e rei da terra de Hati, o valente, o filho favorito do deus do trovão etc..." (ANET, p. 203).

(2) Um prólogo histórico: "...que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx 20.2). Em Deuteronômio, que é a segunda dádiva da aliança e da lei, o prólogo histórico se expandia amplamente a fim de abranger o modo como DEUS levou Israel pelo deserto até aos limites da terra prometida (Dt 1.6-4.49). Moisés está repetindo e expandindo a aliança dada no Sinai, para atualizá-la e preparar Israel para a entrada na terra prometida. Nas alianças hititas, o suserano dominador lembrava ao governante vassalo (o governante subjugado) os benefícios que ele desfrutara até o momento como vassalo de seu reino, como a base para a sua gratidão e obediência futura.

(3) As estipulações ou obrigações exclusivas da aliança: "Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura..."Não te encurvarás a elas nem as servirás" (Êx 20.3-5). Uma típica aliança hitita foi registrada da seguinte forma: "Mas tu, Duppi-Tessub permaneça leal ao rei da terra de Hati... Não volte os seus olhos para mais ninguém" (ANET, p. 204). Em sua primeira forma em Êxodo 20, a aliança começa com os Dez Mandamentos e continua ao longo de Êxodo 31. Em Deuteronômio, ela começa com a lei no cap. 5 e continua pelo cap. 26.

(4) Sanções, a saber, bênçãos e maldições que acompanham a manutenção ou o rompimento da aliança. Em sua primeira promulgação no Êxodo, estas sanções estão vinculadas, na aliança Mosaica, aos Dez Mandamentos; por exemplo: "Visito a maldade... e faço misericórdia" (Êx 20.5,6); e, "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra" (Êx 20.12). Além disso, mais sanções e advertências são dadas com a promessa de direção e proteção pela presença de DEUS (Êx 23.20-33; para mais bênçãos e maldições, veja Levítico 26). Mas em Deuteronômio há dois capítulos de bênçãos e maldições que devem ser lidos publicamente e expostos na cerimónia de renovação da aliança (27 e 28), seguidos pela conhecida aliança Palestina (29-30). Bênçãos e maldições também eram escritas nos tratados da Ásia ocidental. A confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. "Os termos juramento e aliança são sempre usados como sinônimos no AT, assim como os termos juramento e tratado nos textos extra-bíblicos" esta é a conclusão de Gene M. Tucker ("Covenant Forms and Contract Forms", VT, XV [1965], p. 497). Uma aliança no AT era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. DEUS confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 29.12ss. O juramento... "que o Senhor, teu DEUS, hoje faz contigo" (cf. Dt 32.40; Ez 16.8; Nm 10.29). As partes que faziam a aliança deveriam se tornar como os mortos, de maneira que não poderiam mais mudar de ideia e revogá-la, assim como os mortos também não poderiam fazer (Gn 15.8-18; Hb 9.16,17). Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido na cerimónia de ratificação da aliança, para representar a "morte" das partes (Êx 24.3-8). Os tratados hititas comuns na época de Moisés não tinham como característica um juramento por parte do suserano; ao invés disso, eles enfatizavam o juramento de lealdade por parte do vassalo.

(5) Testemunhas: Os tratados hititas apelavam para uma longa lista de divindades como testemunhas dos documentos. No Sinai e em outras alianças bíblicas, os deuses pagãos eram obviamente excluídos. Ao invés disso, memoriais de pedra podiam ser uma testemunha (Êx 24.4; cf. Js 24.27); os céus e a terra eram convocados como testemunhas (Dt 30.19; 31.28; 32.1; cf. 4.26); o livro da lei (ou o rolo da lei) era depositado ao lado da arca com a finalidade de ser uma testemunha (Dt 31.26); e o próprio cântico de Moisés lembraria ao povo os votos que fizeram por ocasião da aliança (Dt 31.30-32.47). Na cerimónia de renovação da aliança no final da vida de Josué, o próprio povo atuou como testemunha (Js 24.22).

(6) A perpetuação da aliança. Esta podia ser vista no cuidado pela segurança dos documentos do tratado, que no caso dos pagãos eram geralmente depositados perante ou sob um deus pagão de uma nação que fazia parte do tratado. Esta atitude poderia ser contrastada com as tábuas da aliança Mosaica, colocadas dentro da arca da aliança em Israel (Êx 25.16,21; 40.20; Dt 10.2). As alianças hititas e a aliança Mosaica eram lidas periodicamente em público, e as crianças eram nelas instruídas. A lei era registrada em pedras caiadas (Dt 27.4), e lida em voz alta durante as cerimônias, como aconteceu quando as bênçãos e maldições foram pronunciadas (estando a metade de Israel no Monte Ebal e a outra metade no Monte Gerizim), depois de terem entrado na terra prometida (Dt 27.9ss.; Js 8.30-35). A lei era lida integralmente e publicamente a cada sete anos na Festa dos Tabernáculos (Dt 31.9-13). Chegou-se a várias conclusões importantes como resultado da comparação da aliança Mosaica com os antigos tratados de suserania daquela época:

(a) DEUS falou a Israel de uma forma conveniente ao seu propósito, mas que também fosse familiar ao povo daquela época. Alguns dos detalhes mais apurados da forma até mesmo provam que a aliança Mosaica deve ter sido estabelecida antes de 1200 a.C, porque os tratados aramaicos e assírios do primeiro milênio a. C. não possuem vários dos elementos característicos comuns aos hititas e à aliança do Sinai (veja Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, p. 42ss.).

(6) A forma particular da aliança hitita em Deuteronômio nos leva a ver que a ênfase é maior no significado da aliança do que em seu significado legal, (c) Estudos mostram que as duas tábuas da lei não eram duas pedras com quatro mandamentos na primeira e seis na segunda, mas duas cópias de pedra do mesmo tratado ou aliança: uma para DEUS - mantida na arca - e outra para Israel. O mesmo acontecia em todos os tratados hititas e assírios: duas cópias eram feitas, uma para o rei do suserano e outra para o rei do vassalo. Certas diferenças importantes, não devem, entretanto, passar despercebidas. A Aliança Mosaica, como feita por DEUS, baseava-se no amor e na graça e não simplesmente em poder. Além disso, ela tinha como objetivo a salvação dos eleitos de DEUS, e não a mera submissão e obediência. Voltando ao significado e à importância espiritual dessa aliança, podemos concluir que o elemento condicional é prioritário em relação ao elemento incondicional. Será que está sendo ensinada a expressão "faze isso e viverás" (cf. Lc 10.28) no sentido de que a vida eterna para o crente do AT dependia de se guardar a lei de DEUS? Se fosse, as obras seriam de valor meritório até que viesse a cruz! Ou será que DEUS queria dizer que deveriam viver à luz da lei? O Senhor JESUS CRISTO, no Sermão do Monte, ensinou esta segunda visão quando expôs vários mandamentos e disse: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.48). Ele aplicou a lei com o propósito da contínua santificação do crente e não para a sua justificação. Em Levítico 18.5 é feita a mesma aplicação da lei: "Os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles" (ou seja, naquele âmbito). Quando vemos que esta aliança começa com a graça: "Eu sou o Senhor, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx.20.2), e acrescentamos a isto uma consideração dos fatos descritos acima, somos levados a vê-la como uma aliança cheia de graça. A aliança Mosaica, então, torna-se tanto um aio que tem a função de nos trazer a CRISTO, onde todos os tipos de aliança apontam para ele, como um padrão para guiar o comportamento dos crentes do AT e dos cristãos.

PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64.

 

A Aliança de Deus Conosco por Intermédio de Cristo é Indestrutível e Eterna

“Não violarei a minha aliança nem modificarei as promessas dos meus lábios”. Sl.89.34

Deus onipotente, Criador, o Alfa e o ômega, firmou uma aliança eternaconosco! Tudo de que precisamos – redenção, força, saúde, prosperidade – foi previsto, providenciado e garantido nessa aliança PODEROSA E INDESTRUTÍVEL.

Para entender com clareza esse pacto, você precisa compreender plenamente o tipo de aliança que Deus fez conosco e o que significa firmar uma aliança.

A palavra hebraica para aliança é extraída da raiz brith, que significa “ligar”. O termo usado junto a essa palavra no contexto da aliança é karath, que quer dizer “cortar”. Refere-se ao corte cerimonial dos animais do sacrifício, que faz parte do ritual da aliança. Isso na verdade apontava para o sacrifício de sangue – a expiação no Antigo Testamento – que selava a Aliança.

A palavra grega para “aliança” significa “um contrato”, “um testamento”. No novo Testamento, a mesma palavra usada para “aliança” é usada para “testamento”. Colocando de maneira bem simples, a nossa aliança com Deus é o “TÍTULO DE PROPRIEDADE” de nossa herança. É um contrato, um acordo com implicação legal entre Deus e nós. Várias formas de “cortar uma aliança” eram praticadas na antiguidade. E, em algumas partes do mundo, ainda são observadas. Embora essas várias maneiras de estabelecer uma aliança sejam formas corrompidas do conceito original de Deus, elas nos permitem uma compreensão mais profunda da extensão da aliança que Ele fez conosco.

As alianças entre Deus e o homem contêm basicamente os seguintes elementos:

Uma declaração dos termos e das promessas do acordo;

Um juramento, de cada parte, de que os termos do acordo serão observados;

Uma maldição sobre a parte que romper o acordo;

O “selo” da aliança por algum ato externo, como o sacrifício de sangue – o seu derramamento sobre as partes envolvidas ou uma refeição sacrifical.

Você deve conhecer os seus direitos relativos à aliança, para que possa posicionar-se e enfrentar o inimigo com autoridade e poder.

Deus falou por meio de Isaías: “‘Embora os montes sejam sacudidos e as colinas sejam removidas, ainda assim a minha fidelidade para com você não será abalada, nem será removida a minha aliança de paz’, diz o Senhor, que tem compaixão de você”. Is.54.10.

https://andrekerigma.wordpress.com/estudos/a-alianca-de-deus-conosco-por-intermedio-de-cristo-e-indestrutivel-e-eterna/

 

Bibliografia: A Bíblia Explicada, S.E.Mcnair;

Conhecendo as Doutrinas Bíblicas, Myer Pearlman;

Bíblia de Estudo Pentecostal, Apostila FAETEL módulo VI

PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64.

 

ALIANÇA - DICIONÁRIO Wycliffe
Embora esta palavra não apareça nas versões KJV e ASV em inglês, aparece quatro vezes na versão RSV. O seu significado básico deriva do substantivo hebraico berit, que significa “associação”, “confederação”, ‘liga”; e dos verbos hatan, que significa “afinidade”, “unir em casamento”; e nuah, que significa “estar despreocupado”, “estar aliado”; e do substantivo qesher, que normal mente tem o sentido negativo de “conspiração”, “traição”.
A primeira aliança descrita nas Escrituras foi entre Abrãao e os amorreus Manre, Escol e Aner. Eles uniram suas forças por tempo suficiente para libertar Ló daqueles que o mantiveram cativo (Gn 14.13-24). Abrão fez uma aliança ainda mais duradoura com Abimeleque em Berseba (Gn 21.22-32), como também Isaque fez posteriormente (Gn 26.26-31). Não houve nenhuma proibição ou estigma contra essas primeiras alianças; porém mais tarde a lei mosaica repetidamente proibia alianças com estrangeiros, em particular com os cananeus. A proibição contra alianças com os cananeus se baseava principalmente em questões religiosas. A nação recém formada era ainda muito fraca para resistir às tentações da adoração ao sexo praticada por Canaã, então Deus, por meio de Moisés, procurou isolar Israel. Os altares, templos e imagens pagãos foram destruídos para que os jovens não fossem enganados pelos adoradores de Baal (Êx 23.32,33; 34.12,13). Para proteger os israelitas ainda mais contra essa corrupção, o casamento com estrangeiros foi proibido, para que não houvesse corrupção do israelita pelo adorador pagão através do casamento (Dt 7.2-4). Depois da conquista, quando Israel desobedeceu, a razão do julgamento de Deus sobre eles tinha raízes na violação da proibição por parte de Israel (Jz 2.2).
Além da aliança com os homens de Gibeão, com artimanhas concluídas com Josué, não houve ligações oficiais com outras nações até os tempos de Salomão. Davi tinha relações amistosas, baseadas em alianças pessoais, com os reis de Moabe, Amom, Gate e Hamate; mas parece que Salomão foi o primeiro a estabelecer uma aliança internacional com uma nação estrangeira. Isto foi feito com Hirão de Tiro, em relação à construção do Templo e às operações da frota no Mar Vermelho e no Oceano Índico (1 Rs 5.1-18; 9.26-28), A completa implicação desta aliança não veio à tona até o casamento de Acabe com Jezabel, filha de um rei de Tiro. A adoração a Baal imediatamente tomou conta da vida religiosa de Israel, mas foi vigorosamente combatida por Elias, Eliseu e Jeú, Judá sentiu alguns maus resultados desse casamento quando a filha de Jezabel, Atalia, tornou-se rainha de Judá,
Nas disputas triangulares entre Israel, Judá e Síria foram feitas diversas alianças. Em uma ocasião, Asa de Judá obteve a ajuda de Ben-Hadade da Síria contra Baasa de Israel (1 Rs 15.18,19; 2 Cr 16.3). Mais tarde, Acabe de Israel ganhou o auxílio de Josafá de Judá contra a Síria (1 Rs 22; 2 Cr 18.1). Depois da morte de Acabe, Acazias de Israel procurou unir-se a Josafá no estabelecimento de uma frota mercante, mas Deus não se agradou com isso e a frota foi destruída (2 Cr 20.35-37). No tempo de Isaías, Rezim da Síria e Peca de Israel se uniram contra Judá, mas Acaz de Judá conseguiu comprar a ajuda da Assíria, que rapidamente destruiu a Síria, reduziu Israel à condição de sua partidária, e finalmente fez de Acaz um fantoche nas suas mãos (2 Rs 16.5-8). A última aliança trágica foi entre Zedequias e o Egito, que trouxe a Babilônia contra Judá e destruiu Jerusalém completamente (Jr 37.1-8; Ez 17.15-17).
Em hebraico, uma “aliança״ é determinada pelo termo berit, e berit karat significa “fazer (lit., ‘cortar’ ou ‘lapidar’) uma aliança”. Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto “pacto”como “último desejo e testamento”), e o verbo é diatithemi (Act 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16).
Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes; partes, condições, resultados, garantias.
As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de Deus através de Jesus Cristo para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças.
Profecia - As alianças abraâmica, palestina, davídica e as novas alianças abrem todo o panorama relacionado à primeira e à segunda vinda de Cristo, e o seu reinado milenar na terra. A maior parte das grandes alianças revela fatos relacionados ao sofrimento, sacrifício, governo, e reinado do Messias. A maneira como estas duas correntes de profecia devem ser interpretadas determina finalmente a sua escatologia, se ela deve ser amilenial, pós-milenial, ou pré-milenial, A questão a ser encarada é se o método a ser aplicado a ambas correntes de profecia será o mesmo, Disto deve depender a decisão sobre a questão do milênio, e a interpretação de grande parte daquilo que está contido em cada uma das alianças. Veja Milênio.
As Portes. Estas podem ser; (1) Indivíduos, como por exemplo Abraão e Abimeleque (Gn 21.27) ou Jacó e Labão (Gn 31.44-46), quando cada um se sujeitou a certas condições e ofereceu uma prova como garantia da aliança feita. (2) Nações, como quando Naás, o amonita tentou forçar uma aliança sobre Jabes-Gileade em 1 Samuel 11.1ss., ou quando os israelitas foram tolamente levados a fazer uma aliança com os gibeonitas (Js 9.6- 16). (3) Deus e o homem eram as partes das grandes alianças do reino messiânico, tal como a aliança Abraâmica (Gn 12.1-7; 15; 17.1-14; 22.15-18), a aliança Palestina (Dt 29-30), e a aliança Davídica (2 Sm 7.4-16; Sl 89.3,4,26-37; 132.11-18). (4) Deus, o Pai, e Jesus Cristo, eram as partes originárias da aliança da redenção (Sl 40.6-8; Hb 10.5- 14), sendo Cristo o mediador desta aliança, enquanto Deus e os indivíduos (Hb 7.9ss.) e Deus e Israel (Jr 31.37) eram seus companheiros eficazes. O Pai e o Filho eram a parte líder da aliança da graça, Deus Pai fez uma aliança com Cristo para salvar pela graça aqueles que cressem no Filho, e em sua morte substitutiva. Esta aliança se tomou o fundamento de Romanos 4 e Hebreus 11, as duas loci classici, ou passagens principais concernentes à justificação pela fé no NT. No AT, os indivíduos entravam nesta aliança através de sua fé salvadora, em uma aceitação de um tipo de Cristo no AT, e no NT pela mesma fé com a aceitação do modelo oposto, o próprio Senhor Jesus Cristo.
Condições. Em cada aliança são expressas certas condições. Isto se aplica tanto às alianças unilaterais, ou seja, anunciadas por Deus para um homem e promulgadas com a certeza de que acontecerão, e nesse ponto incondicionais; e também àquelas que são bilaterais, ou seja, aquelas alianças que estão totalmente condicionadas à aceitação e ao cumprimento por ambas as partes. Todas as alianças humanas são bilaterais e condicionais, As alianças entre Deus e o homem podem ser principalmente unilaterais, como a aliança abraâmica, a davídica, e a nova aliança; ou bilaterais, como por exemplo, a aliança mosaica. Ainda podemos ficar confusos se não enxergarmos que até mesmo as alianças unilaterais têm essencialmente um aspecto bilateral, à medida que a sua aplicação diz respeito aos indivíduos. Isto pode ser visto no fato descrito por Paulo em Romanos 9 de que, embora as alianças pertençam a Israel, “nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos” (Rm 9.6,8). Elas se aplicam aos eleitos.
Mais adiante vemos que o selo, sinal ou símbolo de alguém ter aceitado o relacionamento da aliança por um ato de fé individual é um passo de obediência, mesmo na aliança abraâmica, cujo sinal era a circuncisão (cf. Gn 17.10,11 onde o sinal foi declarado como parte de uma aplicação individual da aliança. “Esta é minha aliança... todo macho entre vós será circuncidado”). Qualquer tentativa de separar o elemento unilateral da aliança abraâmica da sua aplicação individual torna-se artificial e, portanto, o conhecimento de ambos os fatores - unilateral e bilateral - em tal aliança se faz necessário, assim como o batismo nas águas é o sinal ou a confirmação da associação de alguém na nova comunidade da aliança. As análises mostram que os elementos unilaterais em uma aliança são proféticos e, portanto, condicionados ao ponto em que são dependentes da aceitação pessoal pela fé, com a motivação que vem da graça soberana de Deus.
Resultados. Estes podem ser também promessas de bênçãos quando a aliança é mantida, ou advertências de punição quando a aliança é quebrada - ou ambas. Por exemplo, na aliança abraâmica havia uma promessa de descendência (que de acordo com Gálatas 3.16 era Cristo; cf. Gn 12.1-3; 13.16; 22.18), de uma terra, de fama e de uma grande posteridade. Estes fatos eram proféticos e certos. Ao mesmo tempo, havia um aspecto condicional, porque cada participante crente tinha que ser circuncidado como um sinal da sua fé, mesmo no caso de Abraão (Gn 17.9-17; Rm 4.11). Aqueles que se recusavam a ser circuncidados quebravam a aliança (Gn 17.14). Esta cerimônia apontava para Cristo em quem nós, cristãos, somos circuncidados com a " circuncisão de Cristo” (Cl 2.11). Tudo isso é condicional, pois a sua base é a fé salvadora.
Garantias. A garantia que se dava para assegurar o cumprimento da aliança era normalmente um juramento. Para os homens, era um juramento tão solene que constituía o caráter do desejo ou testamento. A idéia é que assim como o testador não poderia mudar a sua vontade quando morto, o criador da aliança também não poderia mudá-la. A forma de expressá-la era matando um animal, partindo-o ao meio, e em seguida passando-se pelo meio de ambas as partes (Gn 15.9ss.). Cristo selou a nova aliança através de sua morte (Hb 9.15-17), e instituiu a Ceia para celebrá-la (Mt 26.28; Mc 14.25; 1 Co 11.25,26). Às vezes se fazia uma oferta (Gn 21.30), ou se instituía um sinal, como um marco ou um monte de pedras (Gn 31.52). Como Deus não tem nada e ninguém maior do que Ele mesmo para jurar, também confirmou as suas alianças jurando por si mesmo (Dt 29.12; Hb 6.13,14), por exemplo, ao confirmar a sua aliança com Abraão, ao jurar pelo seu controle providencial do mundo, e ao anunciar a nova aliança em Jeremias 31.35; 33.20.
Tipos de Alianças
Dois principais tipos de alianças na Bíblia precisam ser considerados; aqueles que são especificamente designados como alianças, e aqueles que estão implícitos, mas não são designados como tais. Para uma melhor distinção, talvez seja melhor chamá-los de alianças bíblicas e teológicas.


Alianças Bíblicas Específicas
1. Aliança Noéica. Esta é a primeira aliança claramente mencionada nas Escrituras. Ela foi prometida a Noé em Gênesis 6.18 e está registrada em Gênesis 8.20-9.17. Esta aliança foi, sobretudo, unilateral, pois Deus era o seu criador e executor, não requerendo um compromisso de aceitação e consentimento por parte de Noé, como no caso do juramento dos israelitas ao pé do Monte Sinai (veja Êx 19.8).
As partes desta aliança eram Deus e a terra (Gn 9.13) ou Noé e todos os seus descendentes (Gn 9.9,16,17). Daqui por diante, ela era universal em seu escopo. Apesar disso, ela tinha certas condições, a saber, que a humanidade fosse frutífera, se multiplicasse e enchesse a terra (9.1,7); que não comesse carne com vida, isto é, com o sangue (9.4). Assim, a aliança era condicional, porque Deus trouxe um julgamento sobre a humanidade no episódio da Torre de Babel na forma de uma confusão de línguas, para forçar o povo a se espalhar e povoar a terra, quando eles estavam deliberadamente desafiando o propósito e a ordem de Deus (Gn 11.4- 9). O Resultado era a promessa de que Deus nunca mais destruiría a terra com um dilúvio (Gn 8.21; 9.11,15), com a concomitante promessa da regularidade das estações (Gn 8.22). A garantia de que Deus iria manter esta aliança enquanto durasse a terra encontrava-se em seu sinal ou prova, o arco- íris (9.12-17).
2. Aliança Abaâmica. Esta é geralmente considerada uma aliança unilateral no sentido de que foi em primeiro lugar anunciada por Deus, sem qualquer condição a ela vinculada. Entretanto, um elemento bilateral aparece em Gênesis 17.1: “Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito”; e na última repetição e confirmação da aliança a Abraão em Gênesis 22.16ss., quando Deus diz, “Por mim mesmo, jurei... porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei”.
As partes desta aliança eram Deus e Abraão. A condição - revelada por Deus a Abraão, depois dele demonstrar a sua vontade de obedecer à ordem de Deus de oferecer Isaque - era a obediência pela fé (cf. Hb 11.17-19). Os resultados foram: a promessa de Deus de transformar a posteridade de Abraão em uma grande nação (Gn 12.2); aumentar a sua semente tomando-a numerosa como a areia do mar (Gn 22.17); abençoar aqueles que abençoassem o povo judeu e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoassem (Gn 12.3); e dar à descendência a Abraão (ou seja, a Israel), a Palestina e o território que vai do rio do Egito até o Eufrates. Finalmente, e o mais importante de tudo, o mundo inteiro seria abençoado através da sua descendência, que era Cristo (Gl 3.16), e Cristo por sua vez dominaria sobre todos os seus inimigos (Gn 22.17,18). A garantia desta grande aliança era o juramento de Deus por si mesmo e por seu grande Nome (Gn 22.16; Hb 6.13-18), assim como o derramamento do sangue dos sacrifícios (Gn 15.9,10,17).
3. Aliança Mosaica ou do Sinai. Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a.C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de Deus com Israel, e cada uma continha seis elementos.
(1) Um preâmbulo: “Eu sou o Senhor, teu Deus" (Êx 20.2a), identificava o autor da aliança, e correspondia a cada introdução como “Estas são as palavras do filho de Mursilis, o grande rei, e rei da terra de Hati, o valente, o filho favorito do deus do trovão etc...” (ANET, p. 203).
(2) Um prólogo histórico: “...que te,tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êx 20.2). Em Deuteronômio, que é a segunda dádiva da aliança e da lei, o prólogo histórico se expandia amplamente a fim de abranger o modo como Deus levou Israel pelo deserto até aos limites da terra prometida (Dt 1.6- 4.49). Moisés está repetindo e expandindo a aliança dada no Sinai, para atualizá-la e preparar Israel para a entrada na terra prometida. Nas alianças hititas, o suserano dominador lembrava ao governante vassalo (o governante subjugado) os benefícios que ele desfrutara até o momento como vassalo de seu reino, como a base para a sua gratidão e obediência futura.
(3) As estipulações ou obrigações exclusivas da aliança: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura... Não te encurvarás a elas nem as servirás” (Êx 20.3-5). Uma típica aliança hitita foi registrada da seguinte forma: “Mas tu, Duppi- Tessub permaneça leal ao rei da terra de Hati.,. Não volte os seus olhos para mais ninguém” (ANET, p. 204). Em sua primeira forma em Êxodo 20, a aliança começa com os Dez Mandamentos e continua ao longo de Êxodo 31. Em Deuteronômio, ela começa com a lei no cap. 5 e continua pelo cap. 26.
(4) Sanções, a saber, bênçãos e maldições que acompanham a manutenção ou o rompimento da aliança. Em sua primeira promulgação no Êxodo, estas sanções estão vinculadas, na aliança Mosaica, aos Dez Mandamentos; por exemplo: “Visito a maldade... e faço misericórdia" (Êx 20.5,6); e, “Honra a teu pai e a tua mãe, para,que se prolonguem os teus dias na terra” (Êx 20.12). Além disso, mais sanções e advertências são dadas com a promessa de direção e proteção pela presença de Deus (Êx 23.20-33; para mais bênçãos e maldições, veja Levítico 26). Mas em Deuteronômio há dois capítulos de bênçãos e maldições que devem ser lidos publicamente e expostos na cerimônia de renovação da aliança (27 e 28), seguidos pela conhecida aliança Palestina (29-30). Bênçãos e maldições também eram escritas nos tratados da Ásia ocidental.
A confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. “Os termos juramento e aliança são sempre usados como sinônimos no AT, assim como os termos juramento e tratado nos textos extra-bíblicos” - esta é a conclusão de Gene M. Tucker (“Covenant Forms and Contraet Forms”, VT, XV [1965], p. 497). Uma aliança no AT era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. Deus confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 29.12ss. O juramento... “que o Senhor, teu Deus, hoje faz contigo" (cf. Dt 32.40; Ez 16.8; Nm 10.29). As partes que faziam a aliança deveriam se tomar como os mortos, de maneira que não poderíam mais mudar de idéia e revogá-la, assim como os mortos também não poderíam fazer (Gn 15.8-18; Hb 9.16,17). Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido na cerimônia de ratificação da aliança, para representar a “morte” das partes (Êx 24.3-8). Os tratados hititas comuns na época de Moisés não tinham como característica um juramento por parte do suserano; ao invés disso, eles enfatizavam o juramento de lealdade por parte do vassalo.
(5) Testemunhas: Os tratados hititas apelavam para uma longa lista de divindades como testemunhas dos documentos. No Sinai e em outras alianças bíblicas, os deuses pagãos eram obviamente excluídos. Ao invés disso, memoriais de pedra podiam ser uma testemunha (Êx 24.4: cf. Js 24.27); os céus e a terra eram convocados como testemunhas (Dt 30.19; 31.28; 32.1; cf. 4.26); o livro da lei (ou o rolo da lei) era depositado ao lado da arca com a finalidade de ser uma testemunha (Dt 31.26); e o próprio cântico de Moisés lembraria ao povo os votos que fizeram por ocasião da aliança (Dt 31.30-32.47). Na cerimônia de renovação da aliança no final da vida de Josué, o próprio povo atuou como testemunha (Js 24.22).
(6) A perpetuação da aliança. Esta podia ser vista no cuidado pela segurança dos documentos do tratado, que no caso dos pagãos eram geralmente depositados perante ou sob um deus pagão de uma nação que fazia parte do tratado. Esta atitude podería ser contrastada com as tábuas da aliança Mosaica, colocadas dentro da arca da aliança em Israel (Êx 25.16,21; 40.20; Dt 10.2). As alianças hititas e a aliança Mosaica eram lidas periodicamente em público, e as crianças eram nelas instruídas. A lei era registrada em pedras caiadas (Dt 27.4), e lida em voz alta durante as cerimônias, como aconteceu quando as bênçãos e maldições foram pronunciadas (estando a metade de Israel no Monte Ebal e a outra metade no Monte Gerizim), depois de terem entrado na terra prometida (Dt 27.9ss.; Js 8.30-35). A lei era lida integralmente e publicamente a cada sete anos na Festa dos Tabernáculos (Dt 31.9-13).
Chegou-se a várias conclusões importantes como resultado da comparação da aliança Mosaica com os antigos tratados de suserania daquela época: (a) Deus falou a Israel de uma forma conveniente ao seu propósito, mas que também fosse familiar ao povo daquela época. Alguns dos detalhes mais apurados da forma até mesmo provam que a aliança Mosaica deve ter sido estabelecida antes de 1200 a.C., porque os tratados aramaicos e assírios do primeiro milênio a.C. não possuem vários dos elementos característicos comuns aos hititas e à aliança do Sinai (veja Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, p. 42ss.). (6) A forma particular da aliança hitita em Deuteronômio nos leva a ver que a ênfase é maior no significado da aliança do que em seu significado legal, (c) Estudos mostram que as duas tábuas da lei não eram duas pedras com quatro manda - entos na primeira e seis na segunda, mas duas cópias de pedra do mesmo tratado ou aliança: uma para Deus - mantida na arca - e outra para Israel. O mesmo acontecia em todos os tratados hititas e assírios: duas cópias eram feitas, uma para o rei do suserano e outra para o rei do vassalo.
Certas diferenças importantes, não devem, entretanto, passar despercebidas. A Aliança Mosaica, como feita por Deus, baseava-se no amor e na graça e não simplesmente em poder. Além disso, ela tinha como objetivo a salvação dos eleitos de Deus, e não a mera submissão e obediência.
Voltando ao significado e à importância espiritual dessa aliança, podemos concluir que o elemento condicionai é prioritário em relação ao elemento incondicional. Será que está sendo ensinada a expressão “faze isso e viverás” (cf. Lc 10.28) no sentido de que a vida eterna para o crente do AT dependia de se guardar a lei de Deus? Se fosse, as obras seriam de valor meritório até que viesse a cruz! Ou será que Deus queria dizer que deveriam viver à luz da lei? O Senhor Jesus Cristo, no Sermão do Monte, ensinou esta segunda visão quando expôs vários mandamentos e disse: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48). Ele aplicou a lei com o propósito da contínua santificação do crente e não para a sua justificação. Em Levítico 18.5 é feita a mesma aplicação da lei: “Os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles” (ou seja, naquele âmbito). Quando vemos que esta aliança começa com a graça: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êx 20.2), e acrescentamos a isto uma consideração dos fatos descritos acima, somos levados a vê-la como uma aliança cheia de graça. A aliança Mosaica, então, torna-se tanto um aio que tem a função de nos trazer a Cristo, onde todos os tipos de aliança apontam para ele, como um padrão para guiar o comportamento dos crentes do AT e dos cristãos.
4. Aliança Palestina (Dt 29-30). Embora seja uma parte da renovação da aliança Mosaica, esta aliança é considerada por alguns separadamente. As portes são Deus e Israel, as condições são que Deus abençoará Israel se a nação permanecer fiel a Ele, e Ele a amaldiçoará se ela se virar contra Ele, como expresso nas bênçãos e maldições promulgadas do Monte Gerizim e do Monte Ebal (Dt 27.9ss.). Os resultados, depois de todas as bênçãos e maldições terem sido vivenciadas por Israel no decorrer da sua história, são aqueles ocorridos se e quando a nação se arrepender. Deus a reunirá das partes mais distantes da terra, reestabelecerá a aliança e a abençoará. A garantia da aliança encontra-se nas ordenanças ao céu e à terra (Dt 30.19).
Esta aliança tem um aspecto unilateral - promessas e recompensas pela manutenção da aliança, e maldições como conseqüência de sua quebra. A garantia era dada para se ter a certeza de que aconteceria o arrependimento da nação de Israel (Dt 30.1-10). Ainda há um aspecto bilateral - Israel tem de se arrepender. Este arrependimento ocorrerá por causa da graça soberana de Deus na vida dos judeus quando Jesus voltar (Zc 12.10-14; 13.6; cf. Is 66.19,20). As ordenanças de Deus levam em consideração tanto o que o homem fará em sua liberdade quanto o que Deus planeja fazer em sua soberana graça; estes dois elementos aparecem na aliança Palestina.
5. Aliança Davídica (2 Sm 7.4-16; Sl 89.3, 4,26-37; 132.11-18; cf. Is 42.1,6; 49.8; 55.3,4). Esta era basicamente uma aliança unilateral, em que Deus primeiro prometeu a Davi um reinado seguro para o seu filho e sucessor, Salomão; e, depois, um reino que continuaria para sempre na pessoa do Messias. Isaías fala do próprio Messias tanto nesta aliança como no seu cumprimento (Is 42.1,6; 49.8). Eliã ainda tinha um elemento bilate-
ral, pois havia elementos condicionais relacionados ao rei (2 Sm 7.14,15).
6. Nova Aliança. Como na aliança do Sinai, com Moisés como mediador entre Deus e o seu povo escolhido (Act 7.38; Gl 3.19), assim a nova aliança também foi estabelecida entre Deus e o povo redimido, com Cristo o Filho de Deus, agindo como mediador (1 Tm 2.5; Hb 8.6; 9.15; 12.24). Em contraste, entretanto, a nova aliança é muito superior à antiga aliança Mosaica, porque é instituída com base em promessas superiores e em um sacrifício infinitamente superior (Hb 8.6; 9.23). Ela fala de um tempo em que Deus escreverá a sua vontade dentro das mentes e corações do seu povo, de tal forma que os homens não precisarão mais ensinar uns aos outros qual é a vontade do Senhor, e quando Ele perdoará os pecados do povo de Israel (Jr 31.31-37). O escritor aos Hebreus usa a revelação da aliança do AT para provar que Cristo é tanto o Redentor, como o Mediador para o perdão dos pecados do homem (Hb 9.7-9; 10.5-16). Cristo se referiu a esta aliança quando discursava sobre a instituição da Ceia do Senhor. “Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento [ou da Nova Aliança]” (Mc 14.24).
Existe algum elemento condicional nesta aliança? Sim, até o momento em que o crente aceita Cristo como o seu Salvador, e testifica que crê que o sangue de Cristo foi derramado para a remissão dos seus pecados, e assim se torna individualmente participante da nova aliança. Ainda há um aspecto incondicional, unilateral e profético desta aliança, pois ela também fala de uma época em que, em todo Israel, todo judeu conhecerá as suas bênçãos. Certamente, na Era do Evangelho em que estamos vivendo, ainda não podemos afirmar que qualquer homem já não precisa ensinar ao seu vizinho ou irmão a lei de Deus. Esta parte da aliança só pode ser aplicada à Época do Milênio.


Alianças Teológicas
Estas alianças são assim chamadas porque são descobertas ao aplicarmos a definição de aliança a um acordo registrado nas Escrituras. Onde quer que estejam presentes fatores como partes contratantes, condições, resultados e garantia, existe uma aliança. Tais alianças, que alguns teólogos consideram tecidas em um tear e trama das Escrituras, são as alianças das obras, a aliança da graça. e a aliança da redenção. Estas são geralmente discutidas nos escritos dos teólogos da Reforma, que seguem a teologia da aliança de Johannes Cocceius (1603-1669). Aqueles que fazem objeções à classificação do acordo de Deus entre Si próprio e Adão antes da queda do homem, como uma aliança de obras, e seu pacto com o homem para sua salvação depois da queda como uma aliança da graça, pode-se dizer o seguinte: (1) O pacto de Deus com Davi em 2 Samuel 7 não é chamado ali de uma aliança, mas é chamado de concerto no Salmo 89.3,28. (2) Só é possível desenvolver uma verdadeira sistemática da teologia, através da aplicação de definições desenvolvidas de forma indutiva. É isto que é feito ao se estabelecer alianças teológicas. (3) Somos revestidos com a necessidade de repetir laboriosamente o pacto que Deus anunciou a Adão quando foi criado, suas condições, resultados e sua classificação. Quando chamamos isto de aliança, estamos simplesmente usando um termo definitivo, ao invés de repetir dados desnecessariamente.
1. Aliança das Obras. As partes eram Deus e Adão antes da Queda. As condições positivas eram: amar a Deus, obedecê-lo e amar ao próximo. As negativas: não desobedecer a Deus ou se rebelar contra Ele; não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Como podemos determinar o resultado positivo quando ele não é declarado? Muito simples. Deus é santo e imutável, portanto, a forma como Ele lidou com a primeira ordem dos seres racionais, os anjos, é a maneira pela qual Ele deve lidar com todo o restante de suas criaturas. Estes anjos que o amavam e obedeciam, tornaram-se os anjos santos - eles foram confirmados na justiça; aqueles que se rebelaram tornaram-se anjos caídos. A árvore do conhecimento do bem e do mal no Éden era uma prova para o homem. Não comer dela representava obediência e amor; comer, significava desobediência e falta de confiança. Os resultados revelados nesta aliança eram vida pela obediência e amor, como para todos os anjos; e morte pela desobediência e rebelião, para os anjos caídos. Pelo fato de Deus ser a verdade, a sua Palavra era a garantia.
2. Aliança da graça. As partes eram Deus e o homem através do Senhor Jesus Cristo, ou talvez melhor, Deus, Jesus Cristo e os homens à medida que estes se tornam unidos a Cristo através da fé nele. Este conceito de aliança da graça entre o Pai e o Filho em que a salvação é oferecida aos pecadores pode ser encontrado em Efésios 1.3-6, onde está escrito que Deus nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo. Veja também 2 Timóteo 1.9; Tito 1.2; João 3.17; 17.4-10,21- 24. A condição é, novamente, a fé salvadora, expressa no AT por atos de fé como os de Abel (Hb 11.4), Abraão e Davi (Rm 4.3,6-8), e pela aceitação de Jesus Cristo como revelado no NT. Os resultados são a vida eterna para os crentes, e a condenação eterna para aqueles que não crêem.
3. Aliança da redenção. Um debate entre os teólogos da aliança é a existência ou não de uma aliança de redenção, que seja adicional à aliança da graça. Charles Hodge era, nos Estados Unidos, o líder daqueles que fazem esta distinção e vêem duas alianças separadas. J. O. Buswell, Jr. argumenta veementemente que elas são apenas uma e a mesma (Systematic Theology, II, 122ss.).
A aliança da redenção pode ser definida como um acordo unilateral entre o Pai e o Filho, que contém uma segunda aliança entre Deus e seu povo. Esta aliança aparece claramente em duas passagens: no Salmo 40.6-8, onde o Filho está conversando com o Pai, e fala do sacrifício que o Pai espera dele; e, em uma passagem que cita estes versículos, Hebreus 10.5-16, onde Deus nos fala que tira a primeira aliança, chamada Mosaica, para estabelecer a segunda: E, nesta vontade “temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez [por todas]” (v.10). Então, nos é dito (Hb 10.15-17) que o Espírito Santo endossou esta verdade quando profetizou a nova aliança em Jeremias 31.33,34. A compreensão de Archibald McCaig é particularmente útil neste ponto: “A ‘Nova Aliança’ aqui mencionada é praticamente equivalente à Aliança da Graça estabelecida entre Deus e o seu povo remido, que novamente repousa sobre a eterna Aliança da Redenção feita entre o Pai e o Filho, que, apesar de não estar expressamente determinada, não pode ser considerada obscura em muitas passagens das Escrituras” (“Covenant, The New”, ISBE, II, 731).
É importante distinguir a aliança da redenção da nova aliança, uma vez que a aliança da redenção toma-se o teste mais importante na detecção de uma visão Unitariana, tal como encontrada nos ensinos de Karl Barth. Se não existe a Trindade ontológica das três pessoas na Divindade, não pode haver a aliança da redenção entre o Pai e o Filho. Uma vez que Barth ensina simplesmente 3 modos de revelação de uma única Pessoa, ele tem de rejeitar esta aliança. Seu Unitarianismo exclui uma aliança ou uma comunicação direta em palavras ou orações entre as Pessoas da Divindade.


A Inter-Relação das Alianças
Esta ligação entre as várias alianças pode ser comparada a uma série de degraus - cada um sendo acrescentado e fundamentado naquele que o precede. O inter-relacionamento pode ser ilustrado pelo fato de que a aliança Davídica e as novas alianças são extensões que estão inseridas na aliança Abraâmica. Foi prometido a Abraão um reino e uma terra, que mais adiante são detalhados na aliança Davídica. Também lhe foi dado o evangelho, porque“... a Escritura... anunciou primeiro o evangelho a Abraão” (Gl 3.8); tudo isso é mais extensamente tratado na nova aliança.
Novamente, a aliança das obras, apesar de ter sido quebrada por Adão, e suas conseqüências terem caído sobre toda a humanidade, foi levantada por Jesus, pois Ele foi “nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei” (Gl 4.4,5). A aliança foi perfeitamente mantida por Ele para nós e em nosso lugar. Mais além, na cruz, Ele foi marcado com o castigo da lei que fôra quebrada por nós, que, por outro lado, somos salvos pela aliança da graça. Esta aliança depende do fato de Cristo ter terminado por nós a aliança das obras: primeiro por ter cumprido as suas exigências, e segundo por ter suportado o castigo pelo pecado (Rm 10.4).
Bibliografia, Karl Barth, Churck Dogma tics, Edinburg. T.& T. Clark, 1936. Louis Berkhof, Systematic Theology, Grand Ra- pids. Eerdmans, 1949. J. Oliver Buswell, Jr., A Systematic Theology ofthe Christian Faith, Grand Rapids. Eerdmans, 1962. K. A. Kitchen, Ancient Orient and Old Testament, Chicago. Inter-Varsity, 1966, pp. 90-102. Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, Grand Rapids. Eerdmans, 1963; By Oath Consigned, Grand Rapids. Eerdmans, 1968; “Cânon and Covenant”, WTJ, XXXII (1969), 49-67; “The Correlation of the Concepts of Canon and Covenant”, NPOT, pp. 265-279. George E. Mendenhall, Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East, Pittsburgh. Biblical Colloquium, 1955. John J. Mitchell, “Abram’s Understanding ofthe Lords Covenant”. WTJ, XXXII (1969), 24-48. J. Barton Payne. The Theology of the Older Testament, Grand Rapids. Zondervan, 1962; ״The Brith of Yahweh”, NPOT, pp. 240-264. Gottfried Quell and Johannes Behm, “Diatheke”, TDNT, II, 106-134. Gene M. Tucker, “Covenant Forms and Contract Forms”, VT, XV (1965), 487-503. Donald J. Wiseman, “The Vasal-Treaties of Esarhad- don”, /roo, XX (1958), 1-28. John M. L. Young, “Theology of Missions, Covenant Centered”, ChT, XIII (22 de novembro de 1968), 162-165. Veja também Aliança, Nova. R. A. K. e J. R.


ALIANÇA DE SAL
Os acordos ou pactos entre os indivíduos eram geralmente ratificados compartilhando uma refeição (Gn 31.44,54; Êx 24.7-11). Temperar com sal a comida que seria inserida significava a permanência e a inviolabilidade do acordo ou da aliança que estava sendo feita ou relembrada (2 Cr 13.5; Ed 4.14). Quando era feita uma aliança com Deus, o alimento era primeiramente oferecido a Ele (Lv 2.13; Nm 18.19; Ez 43.24). Os nômades do Oriente Médio, ainda comem “pão e sal” juntos como sinal e selo de uma aliança de irmandade.


NOVA ALIANÇA
Esta é uma providência de Deus pela qual Ele estabeleceu um novo relacionamento de responsabilidade entre Si mesmo e o seu povo (Jr 31.31-34). A expressão nova aliança também é um sinônimo do NT e, portanto, refere-se aos 27 livros do NT, ou à própria Nova Aliança. Mas, neste artigo, a expressão é considerada apenas em ligação àquele relacionamento da aliança entre Deus e o seu povo, o que é designado como uma nova aliança.
A escolha ou a designação da aliança. Quando mencionada pela primeira vez, esta aliança foi chamada de “nova" (Jr 31.31), porque foi estabelecida em oposição à aliança primária ou mais antiga de Israel, a saber, a aliança da lei Mosaica. Este mesmo contraste também é feito em Hebreus 8.6-13.
As provisões da aliança
1. A nova aliança provê um relacionamento de graça incondicional entre Deus e “a casa de Israel e a casa de Judá". A freqüência do uso da expressão “Eu farei" em Jeremias 31.31-34 é surpreendente.
2. Ela provê a regeneração quando o crente recebe do Senhor uma mente e um coração renovados (Ez 36.26).
3. Ela provê a restauração ao favor e à bênção de Deus (Os 2.19,20).
4. Ela inclui o perdão dos pecados (Jr 31.34b).
5. O ministério do Espírito Santo, que vive em cada crente, é uma das suas provisões (Jr 31.33; cf. Ez 36.27). Isto também inclui o ministério de ensino do Espírito Santo.
6. Ela provê a exaltação de Israel como cabeça das nações (Jr 31.38-40; cf. Dt 28.13). O fundamento da aliança. O fundamento de todas as bênçãos da aliança é o sangue de Cristo. No cenáculo, na noite anterior à sua morte, o Senhor Jesus Cristo afirmou que o cálice simbolizava “o sangue da nova aliança” (Mt 26.28), e que este sangue derramado seria o fundamento de todas as bênçãos daquela aliança. Os discípulos certamente não teriam pensado em outra aliança que não fosse aquela profetizada por Jeremias.
O povo da aliança. Não há dúvida de que a revelação da nova aliança no AT está ligada à nação de Israel. Isto é especificamente afirmado nas palavras de estabelecimento (Jr 31.31). Este fato é reafirmado em Isaías 59.20-21; 61.8,9; Jeremias 32.37-40; 50.4,5; Ezequiel 16.60-63; 34.25,26; 37.21-28. Isto também é uma dedução lógica do fato de que a contrastante aliança Mosaica foi feita com Israel, e do fato de que, em sua fundação, a perpetuação da nação de Israel e a sua restauração na terra estavam vitalmente ligadas a este fato (Jr 31.35-40). O NT acrescenta a verdade de que os crentes em Cristo têm uma aliança melhor (Hb 8.6), e de que eles são ministros da nova aliança (2 Co 3.6).
Os amilenialistas entendem que o ensino do NT indica que as promessas da nova aliança estão se cumprindo agora, através da igreja, e que não haverá mais nenhum outro tipo de cumprimento além deste. Os pré-milenialistas não admitem um cumprimento exclusivo através da igreja e também ensinam que a aliança ainda é apenas para Israel, e será cumprida através dela no milênio; também pensam que a igreja tem alguma relação com a aliança, mas isto não substitui o futuro cumprimento do milênio através de Israel. A interpretação amilenialista é baseada em sua insistência de que através da igreja, durante esta época, todas as promessas de Israel estão sendo cumpridas, o que naturalmente inclui as promessas da nova aliança. A interpretação pré-milenialista é construída sobre uma nítida distinção entre o sistema de Israel e o da igreja (cf. O.T. Allis, Propkecy and the Church, pp. 154ss., e C.C. Ryrie, The Basis of the Premillennial Faith, pp. 105-125).
O cumprimento da aliança. Qualquer que seja a relação que a igreja tenha com a nova aliança, fica claro pelo NT que ela será cumprida nas suas provisões originais a Israel na segunda vinda de Cristo (Rm 11.26,27). Não há dúvida de que a aliança a ser cumprida naquela época é a nova aliança, porque a referência a tirar o pecado é uma promessa contida na nova aliança. A pergunta é apenas: Quem é “Israel"? Quem será salvo então? e quem desfrutará os benefícios da nova aliança? Os pré-milenialistas, e até mesmo alguns amilenialistas (Charles Hodge, Epistle to the Romans, pp. 584-5), dizem que esta é uma referência ao povo judeu, mas outros amilenialistas insistem que é à igreja e que o cumprimento é agora, não na segunda vinda de Jesus Cristo (Allis, op. cit., p. 156), Isto parece inconsistente com o princípio da pura interpretação, uma vez que a nação de Israel é mencionada de uma forma tão clara.
Os pré-milenialistas são confrontados com a questão da relação, se é que existe, do crente de hoje com a nova aliança. Alguns dizem que não há relação (J. N. Darby, Synopsis of the Books of the Bible, V, 286). Outros seguem a visão das notas da Bíblia de Referência de Scofield (p. 1297), que aplica uma nova aliança tanto a Israel no futuro como à igreja no presente. Alguns poucos vêem duas novas alianças - uma para Israel e outra para a igreja (L. S. Chafer, Systematic Theology, IV, 325). Note que todos concordam que haverá um cumprimento futuro para Israel, no milênio.
Quanto à relação da igreja com a aliança, parece que ela vai sendo mais bem entendida à luz do progresso da revelação. A revelação da nova aliança trazida pelo AT diz respeito apenas a Israel. O crente hoje é salvo pelo sangue da nova aliança derramado na cruz. Por este sacrifício do Salvador, o crente tem todas as bênçãos espirituais, e muitas das suas bênçãos são as mesmas que foram prometidas a Israel sob a revelação da nova aliança no AT. Entretanto, o crente não tem promessas de bênçãos relacionadas com a restauração da terra prometida, e ele não se tornou membro da sociedade de Israel. Ele é um ministro da nova aliança, porque não há outra base que não seja o sangue desta aliança para a salvação de qualquer pessoa hoje. Apesar disso, ao revelar estes fatos sobre a igreja e a nova aliança, o NT também revela que as bênçãos prometidas a Israel serão vividas por esta nação na segunda vinda de Cristo (Rm 11.26,27).
Veja Igreja; Aliança; Reino.


Bibliografia. O, T. Allis, Prophecy and lhe Churck, Filadélfia. 
Presbyterian and Refor- med, 1945. Alva J. MeClain, The Greatness of the Kingdom, Grand Rapids. Zondervan, 1959, pp, 157-160. Leon Morris, “Covenant”, The Apostolic Preaching of the Cross, Grand Rapids. Eerdmans, 1955,pp. 60-107. Charles C. Ryrie, The Basis of the Premillennial Faith, Nova York. Loizeaux Bros., 1953. “Covenant Theology”, Dispensationalism Today, Chicago. Moody Press, 1965,pp. 177- 191. Wilber B. Wallis, “Irony in Jeremiah’s Prophecy of a New Covenant”, JETS, XII (1969), 107-110. Veja também a bibliografia do tópico Testamento.

 

 

Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454

Para nos ajudar

Conta Corrente - 0007074-2

Agência - 2365-5

Banco Bradesco

 

 ____________________

 

REVISTA 1Tr2023 na íntegra

 

Escrita Lição 9, Central Gospel, Jesus, Mediador de Uma Nova e Perfeita Aliança, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 

TEXTO BÍBLICO BASICO – Hebreus 8.1-3, 6,7, 10-13

1- Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade,

2- ministrando do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.

3-Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; pelo que era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.

6- Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.

7-Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.

10- Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.

11- E não ensinará cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.

12- Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.

13- Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.

 

TEXTO ÁUREO

Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas. Hebreus 8.6.

 

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - 1Tm 2.1-5 Cristo, mediador entre Deus e os homens

3ª feira - Jeremias 31.31-34 A nova aliança profetizada

4ª feira - Hebreus 7.26-28 Cristo foi a oferta perfeita

5ª feira - Hebreus 8.1-6 Cristo é o mediador de um melhor concerto

6ª feira - Isaías 55.1-3 Aliança perpétua

Sábado - Isaías 54.4-10 Aliança de paz

 

 

OBJETIVOS

Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

- explicar o que é uma aliança;

- definir qual a posição de Cristo no céu;

- valorizar Cristo como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo.

 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Prezado professor, inicie a aula de hoje advertindo seus alunos de que, sem a iluminação especial do Espírito Santo, não é possível compreender a distinção entre as duas alianças ou os dois testamentos. Deixe claro que, sem uma visão profunda da natureza e da obra de Cristo, essa distinção não será alcançada. No Antigo Testamento percebe-se que Deus falava ao povo por intermédio dos profetas, ou seja, havia mediação humana. Tratava-se, portanto, de um movimento preparatório, que tomava a forma cerimonial, na qual as realidades divinas mais profundas só podiam ser acessadas por meio de símbolos. O Novo Testamento, por outro lado, teve como mediador o Filho de Deus, que opera no íntimo do ser humano. Trata-se, deste modo, de um movimento perfeito, que revela ao íntimo (ao espírito) humano a Verdade. Excelente aula.

 

 

 

 

COMENTÁRIO

Palavra introdutória

Foi demonstrado até aqui que Cristo é superior aos anjos, como Filho; a Moisés, como príncipe; a Arão, como sacerdote; e mesmo a Abraão. Agora, essa superioridade é revelada na inauguração de uma aliança (concerto) superior. Pela diferença no caráter dos mediadores, chega-se, de imediato, às distinções essenciais entre os dois testamentos. O propósito ousado e revolucionário do escritor de Hebreus é construir uma posição lógica e exegética com a finalidade de despedaçar completamente qualquer dependência remanescente do judaísmo. Ele precisa convencer os cristãos hebreus de três verdades teológicas:

- o sacerdócio de Cristo anula e substitui completamente toda estrutura monolítica do sacerdócio judaico e da adoração no templo;

- Jesus Cristo, em Seu sacerdócio, inaugurou uma nova aliança entre Deus e Seu povo tornando a antiga aliança obsoleta com suas formas ritualísticas e sacerdotais; e

- a pessoa e obra de Cristo são definitivas e cancelam todas as outras opções.

Toda aliança é garantida por uma promessa (Hb 8.6; 2 Co 1.20), a qual implica, em primeiro lugar, a revelação da eleição de um povo específico. Mediante Seu agir na história, isto é, mediante Suas intervenções em favor do povo hebreu, Deus manifesta que escolheu Israel como nação com a qual Ele teria um relacionamento especial.

 

 

SUBSÍDIO 1

"As alianças pressupõem um selo. Por exemplo, na aliança noética, o sinal foi o arco-íris; na aliança, abraâmica, a circuncisão; na aliança mosaica, o sangue e, no caso da nova aliança, o selo é a ceia do Senhor (1 Co 11.25)." (BRUNELLI W., Central Gospel, 2016).

Para mim, no caso da nova aliança, o selo é o ESPÍRITO SANTO.

- o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações. 2 Coríntios 1:22

- E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção. Efésios 4:30

- em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; Efésios 1:13

 

 

1- A POSIÇÃO DE CRISTO NO CÉU

O Cristo ressuscitado é hoje o sumo sacerdote tal que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade (Hb 8.1). Neste tópico, analisaremos cada uma das expressões contidas nesse verso.

 

 

1-1- Um sumo sacerdote tal.

Assim como a ocorrência em João 3.16 (de tal maneira), a palavra "tal" (gr. Toiouton - ουτως houtos - deste modo, assim, desta maneira - καθως kathos  de acordo com, justamente como, exatamente como), um pronome qualitativo, aqui, evidencia a incapacidade de as palavras humanas descreverem a grandeza de Cristo. O escritor sagrado enfatiza, nessa porção da  Escritura, a singularidade de Cristo, destacando-o dos demais sumos sacerdotes, comuns, frágeis e mortais da antiga aliança. É digno de nota que o escritor não procurou provar a ressurreição de Cristo em sua epístola para, a partir daí, trabalhar seu discurso. Em vez disso, ele buscou provar a identidade de Jesus como Filho de Deus e sumo sacerdote, cujo sangue inaugurou o novo concerto. Cristo, como sumo sacerdote, é "tal" que a humanidade pode entregar sua vida completamente a Ele e viver, dia a dia mediante a Sua intercessão sacerdotal. Temos tal mediador não apenas em teoria, mas em experiência pessoal, e por Ele vivemos na presença de Deus, além do véu.

 

 

1-2- Que está assentado nos céus.

Esta expressão, que também aparece em Hebreus 1.3; 10.12 e 12.2, indica Cristo como sumo sacerdote perfeito, que realizou Sua obra de tal forma que tem o direito de assentar-se no Seu trono, à destra do Pai. Cristo está onde a Escritura predisse que Ele estaria: assentado à destra de Deus, invisível a nós, porque subiu àquele assento posto na luz inacessível (1 Tm 6.16) e ali permanecerá até que os Seus inimigos sejam postos debaixo dos Seus pés (SI 110.1). Os sacerdotes do antigo pacto, por sua vez, não podiam assentar-se, pois sua obra jamais terminava — por isso,  nunca são descritos como "assentados". "Nos céus" só pode referir-se à morada e manifestação da presença gloriosa de Deus, o lugar em que a vontade dele é perfeita e completamente atendida sem a operação de erro de qualquer pecado. Cristo, do Seu trono nos céus, reina com autoridade para levar a efeito a salvação operada sobre a terra. A obra foi consumada, o trabalho não.

 

 

1-3- À destra do trono da majestade.

O apóstolo Paulo, escrevendo aos efésios, não cessava de dar graças a Deus por ter manifestado Seu poder, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus (Ef 1.16,20-23). Cristo está, agora, na posição de mais alta honra nos céus, isto é, à destra do Pai. Ele é digno de estar nesse lugar de destaque na eternidade. Como mediador, Ele não pode ser compreendido como um ser celeste qualquer, mas como Aquele que possui uma posição de honra, única e destacada, diante do Altíssimo.

 

 

2- O SACERDÓCIO DE CRISTO NOS CÉUS

Para o escritor aos Hebreus, o céu não é um lugar vazio envolto por branca névoa. O escritor fala a seus leitores de uma cidade celestial, de um santuário celestial, o qual se constitui mistério para os santos, Portanto, os hebreus não deveriam ficar apegados à dimensão terrena, mas sim à celestial, onde Cristo entrou depois de oferecer Sua vida como sacrifício vivo.

 

 

2-1- Cristo é ministro do santuário.

Boa parte de Hebreus 8.1—10.18 é ocupada com a demonstração do sacrifício superior oferecido por Cristo. Nesses capítulos, o campo de atenção é mudado das credenciais de Cristo para o trabalho que Ele realizou. Em nenhum outro lugar do Novo Testamento o aspecto sacrificial da obra de Jesus é ressaltado com tanto impacto. Toda doutrina neotestamentária sobre expiação deve levar em conta o testemunho desta epístola acerca do significado do sangue derramado pelo Cordeiro santo; há certos resultados do sacrifício que Ele fez de si mesmo, que dizem respeito à aplicação da sua obra.

No capítulo 7, o escritor da epístola aos Hebreus falou de CRISTO como fiador da aliança (Hb 7.22); nos capítulos 8 e 9, Ele é apresentado como ministro do santuário (Hb 8.2a) e mediador de uma aliança superior (Hb 8.6a; 9.15). Ministrando nos céus, tudo o que Jesus é e faz é celestial; e esta vida celeste Jesus revela ao coração do Seu povo, habitando nele mediante o Seu Espírito Santo.

 

 

SUBSÍDIO 2

Não obstante estar assentado à direita de Deus, Cristo é descrito como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo (Hb 8.2). Nos céus, Ele continua a executar Seu ministério ou serviço divino (Is 64.4; Jo 5.17) como nosso mediador (1 Tm 2.5),  Intercessor (Rm 8.34), advogado (1 Jo 2.1) e sumo sacerdote (Hb 8.1).

 

 

2-2- Cristo é ministro do verdadeiro tabernáculo.

Não obstante estar assentado à direita de Deus, Cristo é descrito como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo (Hb 8.2). Nos céus, Ele continua a executar Seu ministério ou serviço divino (Is 64.4; Jo 5.17) como nosso mediador (1 Tm 2.5), Intercessor (Rm 8.34), advogado (1 Jo 2.1) e sumo sacerdote (Hb 8.1). Jesus, o sumo sacerdote constituído por Deus, exerce Seu trabalho no céu, o verdadeiro tabernáculo fundado pelo Senhor, não pelo homem (Hb 8.2b). O antigo tabernáculo, montado no deserto, deixou de existir. Da mesma forma, o majestoso templo, construído por Salomão para substituir o tabernáculo (2 Cr 7.1, 11), foi destruído e substituído por outro, no tempo do rei Herodes, que também despareceu. Mas, o tabernáculo celeste, no qual Cristo está, é eterno e indestrutível.

 

 

3- A TRANSITORIEDADE DA ANTIGA ALIANÇA

O grego tem um par distintivo de palavras para expressar as ideias de velho e novo Kainos (καινος = novo) e palaioo (παλαιοω = velho) são termos relativos, sendo novo aquilo que se acrescenta a algo já existente. Assim, a nova aliança é kainos - nova, no sentido de que foi feita após a primeira, que agora se torna velha (palaioo). Quando Deus falou de uma nova aliança (kainos), cerca de 600 a.C. (Jr 31.31), Ele denominou velha (palais) a primeira.

 

חדש chadash Nova (Hebraico)

καινος kainos Nova (Grego) novo

παλαιοω palaioo Velho (Grego) - 1) tornar antigo ou velho - 1a) tornar-se velho, ser desgastado 1b) de coisas gastadas pelo tempo e uso 2) declarar algo como superado e, assim, a ponto de ser abolido

γηρασκω gerasko - 1) envelhecer - 2) de coisas e instituições: ser insuficiente ou deficiente pela idade, estar em desuso

 

 


SUBSÍDIO 3

Jesus não adentrou em uma versão atualizada do antigo tabernáculo, mas, sim, na presença de Deus. O enfoque principal do que Jesus fez por nós está no céu, não na terra; em um lugar espiritual, não em um lugar visível; no verdadeiro santuário, não em uma sombra dele (Hb 8.5).

 

 

3-1- A limitação da antiga aliança

A antiga aliança era o símbolo transitório da nova aliança, superior e eterna, da qual Cristo é o mediador (Hb 8.6). Jesus está, agora, junto ao trono de Deus, atuando como sumo sacerdote e intercedendo em favor dos que nele confiam (Rm 8.34).

Observe os paralelos:

- A antiga aliança relacionava-se ao que era material e

baseava-se em promessas seculares. A nova aliança, por sua vez, é espiritual, uma vez que os aspectos materiais não podem satisfazer a alma do homem.

- A antiga aliança era limitada, isto é, não podia, com suas ofertas contínuas, remover o pecado nem proporcionar perdão duradouro; por isso os sacrifícios tinham de ser repetidos continuamente. A nova aliança em Cristo, por sua vez, fez-se solução permanente (Hb 7.27).

- A antiga aliança possuía, no seu âmago, julgamento

- temor; a nova, contudo, baseada na graça, ofereceu paz interior.

- A antiga aliança não podia oferecer acesso direto a Deus; o sacerdote servia apenas de intermediário entre YHWH e o povo. Na nova aliança, Cristo fez-se nosso sumo sacerdote; assim, por intermédio dele, podemos entrar na presença do Altíssimo.

 

 

3-2- Um novo concerto

Foi Deus quem propôs e estabeleceu a antiga aliança; no entanto, a nova é superior àquela feita com Israel, pois está baseada em promessas superiores (Hb 8.6; Lc 22.20). Em uma aliança, existem três elementos envolvidos: as partes (no mínimo duas) e um mediador. No antigo pacto, vemos Deus e o povo de Israel (como partes) e o sacerdote (como mediador). Os sacerdotes, deficientes e falhos, cumpriram a sua função no antigo concerto, mas fracassaram.

O lado humano, representado por Israel, arruinou-se na apostasia. Deus, no entanto, em Sua infinita misericórdia (Lm 3.22-24), proveu à humanidade um novo e melhor concerto, por intermédio de Cristo — verifica-se, assim, que a superioridade da nova aliança se deve, sobretudo, à incomparável essência do mediador. A lei de Cristo é colocada no coração do homem, em razão do novo concerto estabelecido pelo Cordeiro santo.

 

 

3-3- Significado da nova aliança

O escritor aos Hebreus, no oitavo capítulo de sua epístola, explora as facetas do sacerdócio de Jesus e da nova aliança. Ele desenvolve o significado de Cristo ser o mediador de uma melhor aliança, citando Jeremias 31 — trecho mais longo do Antigo Testamento, citado no Novo, para dar prova de que a nova aliança veio para substituir a antiga. A partir desta passagem, o escritor conclui: Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar (Hb 8.13). O antigo pacto era um concerto legal, firmado entre Deus e Israel. O novo e melhorado meio é o concerto da graça — a oferta de Cristo de perdoar nossos pecados e levar-nos a Deus por meio de Sua morte sacrificial. O novo concerto vai além; ele inclui todas as nações, não somente judeus. O novo concerto vai mais fundo; ele está escrito em nosso coração e mente.

 

 

CONCLUSÃO

Sob o novo concerto, Deus trabalha dentro de nós. Seu Espírito Santo lembra-nos de que as palavras de Cristo ativam nossa consciência, influenciam nossas motivações e desejos e fazem-nos querer obedecer (FP 2.13). A nova aliança ocupa um lugar não preenchido pela primeira e abrange toda a vontade do Senhor para os homens: ela oferece os meios para que sejamos Seu povo, façamos a Sua vontade e regozijemo-nos em Sua companhia.

 

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

I. Por que o novo concerto substituiu o antigo?

R.: Porque o antigo concerto envelheceu, perdendo sua finalidade com a manifestação de CRISTO.