Escrita Lição 10, BETEL, A manifestação pública do Servo em Jerusalém
Escrita Lição 10, BETEL, A manifestação pública do Servo em
Jerusalém
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SUBSÍDIOS PARA A LIÇÃO
Revista antiga da PECC
Lição 09: MARCOS 11 e 12 – A Entrada Triunfal do Servo | 4°
Trimestre de 2022 | EBD – Revista PECC
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é
igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Marcos 11 e 12 há 33 e 44 versos, respectivamente. Sugerimos
começar a aula lendo, com todos os presentes, Marcos 11.1-19 (5 a 7 min.). A
revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui
a leitura da Bíblia. Caro(a) professor(a), nesta lição, vamos acompanhar a
entrada de JESUS em Jerusalém e os preparativos para a sua Páscoa. As
festividades judaicas renovavam a expectativa pela chegada do Messias, mas o
povo não havia percebido claramente a missão espiritual de JESUS.
Ainda como servo, JESUS dá sinais claros de como agirá como juiz ao
amaldiçoar a figueira e ao restituir a dignidade do templo. Quão glorioso é o
Senhor, pois ele nos ensina a viver uma fé frutífera, da qual ele mesmo é o
centro, cujo objetivo é produzir frutos de arrependimento dos nossos pecados e
perdão aos que nos ofenderem. Na sequência, a autoridade e a sabedoria de JESUS
novamente calam seus adversários.
OBJETIVOS
• Testemunhar que JESUS é o centro da nossa fé.
• Praticar uma vida de serviço aos irmãos.
• Compreender a dimensão espiritual do culto.
PARA COMEÇAR A AULA
Professor(a), uma boa estratégia é levar os irmãos a refletir sobre
o culto que oferecemos a DEUS. Será que não estamos dedicados a
um ritualismo infrutífero, baseado nas celebrações grandiosas, mas
sem substância? Cada um volte seu coração para JESUS; viva para servir,
conforme nos foi ensinado. Do contrário, corremos o risco de viver de euforias
passageiras, como a multidão à entrada de Jerusalém, ou de exibir folhagem sem
fruto.
LEITURA ADICIONAL
“As figueiras do Oriente Médio davam dois tipos de fruto.
Quando as folhas estavam começando a despontar, na primavera, antes de os figos
nascerem, os galhos da figueira produziam pequenos nódulos em abundância. Eram
muito gostosos para se comer. Os viajantes gostavam de apanhá-los e comê-los
quando passavam pelas estradas. Caso alguém encontrasse uma figueira com folhas
novas, mas que não tivesse esses deliciosos nódulos, saberia que havia algo de
errado com ela.
À distância, ela poderia até parecer normal, pois as folhas haviam
brotado, mas, se ela não tivesse esses nódulos, deveria estar doente ou até
mesmo morrendo por dentro. Crescimento sem frutos era um sinal de deterioração.
JESUS estava simplesmente dizendo que esse era o caso dessa figueira. Lembre-se
de que isso aconteceu entre sua primeira ida ao templo e seu retorno ao templo
no dia seguinte. JESUS aproveita a oportunidade para dar uma aula particular e
memorável, uma parábola contra a religiosidade superficial, e a figueira era um
recurso visual.
Mas, afinal, o que ensina nessa aula? JESUS depara-se com uma
figueira que não cumpre a sua função. A figueira torna-se uma metáfora perfeita
para Israel, e mais do que isso, para aqueles que alegam ser o povo de DEUS,
mas não geram frutos para DEUS. Ao voltar ao templo, JESUS estava voltando para
um lugar repleto de atividades religiosas, exatamente como muitas igrejas de
hoje: uma porção de coisas para fazer, uma série de compromissos a cumprir,
muito barulho, muita gente indo e vindo, muita interação.
Mas toda essa agitação não trazia em si uma só gota de
espiritualidade. Ali ninguém realmente orava. Há muitas coisas que podemos
fazer que podem parecer sinais de fé verdadeira, mas que crescem sem uma
verdadeira mudança no coração. É evidente que podemos nos ocupar com muitas
atividades na igreja sem que haja uma verdadeira mudança em nosso coração e sem
ter um envolvimento real e compassivo com as pessoas.
Mais tarde, naquele mesmo dia, JESUS limparia o templo de toda
aquela atividade que não gerava fruto algum. Ele transformaria aquela aula
particular e objetiva sobre a figueira em um necessário espetáculo público. Com
isso, ele está dizendo que queria mais do que mera agitação; quer o tipo de
transformação de caráter que vem apenas da percepção de que você foi resgatado,
redimido”. Livro: A cruz do Rei (KELLER, Timothy. Tradução de Marisa Lopes. São
Paulo: Vida Nova, 2012, pp. 189-190).
TEXTO ÁUREO
“Tanto os que iam adiante dele como os que vinham depois clamavam:
Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!” Mc 11.9
LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO - Marcos 11.1-19
VERDADE PRÁTICA
Vida de aparências não impressiona a DEUS. O Senhor ordena que seu
povo dê frutos.
INTRODUÇÃO
I- SERVO E REI Mc 11.1-11
1- Preparativo incomum Mc 11.2
2– Entrada triunfal Mc 11.9
3– Saída discreta Mc 11.11
II- SERVO E JUIZ Mc 11.12-26
1- Figueira estéril Mc 11.14
2– Templo estéril Mc 11.17
3– Fé frutífera e disposição para perdoar Mc 11.24
III- SERVO E PROFETA Mc 11.27–12.44
1– Autoridade questionada Mc 11.28
2– Responsabilidade e cidadania Mc 12.14
3– Prioridade do amor Mc 12.30
APLICAÇÃO PESSOAL
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda – Marcos 11.10
Terça – Marcos 11.15
Quarta – Marcos 11.23
Quinta – Marcos 11.25
Sexta – Marcos 12.10
Sábado – Marcos 12.17
Hinos da Harpa: 42 – 254
INTRODUÇÃO
Inicia-se o ministério do Servo em Jerusalém. Doravante,
Marcos se ocupará dos últimos dias da vida de JESUS em seu ministério terreno.
Os detalhes dessa agitada semana final ocupam um terço do evangelho de Marcos
(Mc 11–16) e quase metade do evangelho de João (Jo 12–21), demonstrando a
enorme importância espiritual desse período. Nos capítulos 11 e 12, mais
precisamente, Marcos narra a atuação de JESUS nas funções de Rei, Juiz e
Profeta.
I- SERVO E REI (Mc 11.1-11)
1- Preparativo incomum (Mc 11.2) E disse-lhes: Ide à aldeia
que aí está diante de vós e, logo ao entrar, achareis preso um jumentinho, o
qual ainda ninguém montou; desprendei-o e trazei-o.
JESUS chega ao Monte das Oliveiras, cerca de 91 metros mais
alto que Jerusalém e local historicamente associado à manifestação do Messias
(Ez 11.23). Mas os preparativos para sua gloriosa entrada na cidade santa
diferem dos praticados pelos grandes generais romanos: JESUS envia dois
discípulos para tomarem de empréstimo um jumentinho em uma aldeia vizinha. O Servo
também antecipa detalhes sobre onde, quando e como esse animal seria
encontrado. Tudo se dá exatamente como previsto e a missão é exitosa (Mc
11.1-6).
Não há surpresas nem improvisações: a vinda de JESUS foi um plano
traçado desde a eternidade (Gn 3.15; Mt 25.34). O Rei adentraria os portões de
Jerusalém montado em seu jumentinho, como profetizado no Antigo Testamento (1Rs
1.38-48; Zc 9.9). Não há ostentação militar, mas mansidão e humildade: Seu
Reino é espiritual e Sua missão era morrer por nós (Jo 18.36; Mc 10.33-34).
2- Entrada triunfal (Mc 11.9) Tanto os que iam adiante dele
como os que vinham depois clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do
Senhor!
Era tempo de Páscoa, quando a esperança de libertação do povo judeu
se revigorava. Quando JESUS se aproxima da descida do Monte das Oliveiras (Lc
19.37), a multidão se alegra vendo o famoso profeta da Galileia (Mt 21.11).
Espalhando mantos e ramos diante de seu caminho, entoam: “Hosana! Bendito é o
que vem em nome do Senhor! Bendito é o reino que vem, o reino de nosso
antepassado Davi! Hosana no mais alto céu!” (Mc 11.8-10).
Um clima messiânico paira no ar. De fato, para além do uso
profético do jumentinho (Zc 9.9), a palavra hebraica hosana significa “salva
agora”: um clamor pelo Salvador. Já a frase “Bendito o que vem em nome do
Senhor!” remonta a dizeres do salmista em alegria pelo Salvador (Sl 118.25-26).
Não bastasse, o estender de ramos e mantos diante de JESUS é sugestivo da
recepção cerimoniosa de um rei (2Rs 9.13).
3- Saída discreta (Mc 11.11) E, quando entrou em Jerusalém, no
templo, tendo observado tudo, como fosse já tarde, saiu para Betânia com os
doze.
De repente, a multidão se dispersa de maneira tão misteriosa quanto
apareceu. O relato termina de forma inesperada: a entrada de JESUS no templo se
dá sem alvoroço e sua saída de Jerusalém é discreta, partindo com os doze para
descansar em Betânia (Mc 11.11). Desfecho surpreendente, haja vista a marcante
euforia do povo e os claros traços messiânicos existentes no cenário. O Rei dos
reis estava entre eles!
Entretanto, mesmo os próprios discípulos só alcançariam a real
compreensão desse evento com a glorificação do Senhor (Jo 12.16). Mas essa
triste desatenção espiritual contrasta com o olhar aguçado de JESUS. Marcos diz
que ele observou a “tudo” nessa primeira visita ao templo (Mc 11.11), ou seja,
fez uma inspeção espiritual minuciosa. O juízo de DEUS estava preparado: de
Rei, o Servo passará à função de Juiz.
II- SERVO E JUIZ (Mc 11.12-26)
1- Figueira estéril (Mc 11.14) Então, lhe disse JESUS: Nunca
jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto.
No dia seguinte, cedo de manhã (Mt 21.18), quando saíram de
Betânia, JESUS teve fome. Avistando, de longe, uma figueira com folhas,
dirigiu-se a ela para ver se achava algo, todavia “nada achou, senão folhas”.
Então, à vista dos discípulos, disse-lhe: “Nunca mais coma alguém fruto de ti!”
(Mc 11.12-14). A figueira secou desde a raiz (Mc 11.20). Os frutos das
figueiras normalmente cresciam com as folhas verdes (Os 9.10). No caso, a figueira
ostentava abundância de folhas e estava em um solo aparentemente bom, pois sua
folhagem havia crescido antes da temporada (Mc 11.13b).
Contudo, essa era uma árvore com muitos sinais de fruto, mas sem um
fruto sequer. Esse intrigante episódio de JESUS e a figueira detém forte
sentido simbólico: a maldição da figueira representa o juízo de DEUS sobre a
hipocrisia e a infrutuosidade da liderança espiritual de Israel e do templo,
apesar da exuberância das aparências. Assim, JESUS não amaldiçoou a figueira apenas
porque não tinha frutos; antes, ele a usou para proclamar um sinal profético,
como antigos profetas já haviam feito (Jr 29.17; Jl 1.7).
2- Templo estéril (Mc 11.17) Também os ensinava e dizia: Não
está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações?
Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores.
Na área maior do templo, no chamado Pátio dos Gentios, mercadores
vendiam ovelhas e pombos para o sacrifício com o único propósito de obter cada
vez maior lucro. Havia ainda cambistas para trocar moedas gregas e romanas pela
dos judeus, aplicando taxas de câmbio exorbitantes. Também era comum os
próprios sacerdotes, buscando enriquecimento ilícito e mancomunados com os
vendedores, rejeitarem animais que os peregrinos traziam para sacrifício,
forçando-os a procurarem os mercadores do templo. Mamom tinha tomado o lugar de
DEUS (Lc 16.13).
JESUS percebeu que a casa do Senhor tinha perdido completamente a
razão de ser, apesar de toda a sua grandiosidade e imensidão, pelo que promoveu
simbólica limpeza espiritual no templo, expulsando negociadores, derribando
mesas de cambistas e impedindo que o templo servisse de atalho para transporte
de utensílios e recipientes com mercadorias (Mc 11.15-16). De fato, a perda de
reverência tinha sido total. Por isso, o Servo foi firme em seu
julgamento: ao invés de casa de oração para todas as nações (Is 56.7), o templo
havia se transformado em covil de salteadores (Mc 11.17; Jr 7.11).
3- Fé frutífera e disposição para perdoar (Mc 11.24) Por isso,
vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim
convosco.
Ora, todos esses julgamentos retratavam a triste condição
espiritual da nação de Israel e do culto judaico. Como destaca o Pr. Hernandes
Dias Lopes, apesar de seus muitos privilégios e oportunidades, Israel estava
externamente sem frutos (figueira) e internamente corrompida (templo): tinha
pompa, mas não vida; tinha rituais, mas não comunhão com DEUS. Depois de
condenar a religião sem vida e a perda de significado dos símbolos religiosos,
o Servo ensina aos seus discípulos a respeito da fé frutífera:
a) aquela alicerçada na autoridade messiânica de JESUS (dimensão
vertical) (Jo 15.5), a mesma autoridade exercida perante a figueira e o templo,
todavia com potencial demasiadamente superior (“mover montanhas” – Mc 11.23-24;
Jo 14.12-14);
b) e fundada em um permanente espírito perdoador para com o próximo
(dimensão horizontal) (Mc 11.25-26; Mt 6.12; Cl 3.13). Uma relação frutuosa com
DEUS requer confiança plena em CRISTO e disposição sincera de reconciliação com
nossos semelhantes.
III- SERVO E PROFETA (Mc 11.27-12.44)
1- Autoridade questionada (Mc 11.28) E lhe perguntaram: Com
que autoridade fazes estas coisas? Ou quem te deu tal autoridade para as
fazeres?
A estratégia de emboscar o Servo de DEUS prossegue, sujeitando-o a
diversos testes e a temas variados. Aqui, membros do Sinédrio (Mc 11.27)
colocam em dúvida uma das bases de seu julgamento anterior: a fonte de sua
autoridade (Mc 11.28). O Servo responde com outra pergunta: “O batismo de João
era do céu ou dos homens?” (Mc 11.30). O questionamento não é irrelevante ou
evasivo, já que a unção pública de JESUS para seu ofício messiânico se deu
perante João Batista (Mc 1.9-11).
Seus inquiridores ficam atônitos: se positiva a resposta, entrariam
em conflito consigo próprios; se negativa, com o povo, pois João era
considerado profeta (Mc 11.31-32; Lc 20.6). Encurralados, os opositores
respondem de maneira conveniente e pragmática: “Não sabemos”. A verdade, porém,
é que a ignorância sobre as coisas de DEUS era geral (Mc 12.24). Percebendo que
não havia disposição para um diálogo sincero, JESUS encerra a conversa com
firmeza: “Nem eu tampouco vos digo com que autoridade faço estas coisas” (Mc
11.33). Não se lança pérolas aos porcos (Mt 7.6).
Em seguida, JESUS apresenta uma parábola que revela para onde os
pecados de seus inquiridores os estavam levando: já haviam permitido que João
Batista fosse morto e, em breve, estariam pedindo a crucificação do próprio
Filho de DEUS (Mc 12.1-12). Profecia certeira (Mc 15.10-15).
2- Responsabilidade e cidadania (Mc 12.14) Chegando,
disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer
que seja, porque não olhas a aparência dos homens; antes, segundo a verdade,
ensinas o caminho de DEUS; é lícito pagar tributo a César ou não? Devemos ou
não devemos pagar?
Apesar de inimigos naturais, fariseus e herodianos, mais uma vez,
somam forças contra JESUS (Mc 3.6 e 12.13). Sabendo que pagar impostos era uma
dor contínua para judeus devotos, perguntam-lhe se era lícito pagar tributo a
César (Mc 12.14). Eis o dilema: se positiva a resposta, as pessoas se
afastariam de JESUS, pois odiavam pagar impostos; se negativa, seria tido por
revolucionário pelo governo romano, resultando em sua prisão.
Valendo-se de uma moeda romana (denário), JESUS, então, questiona:
“De quem é esta efígie [imagem] e inscrição?”. “De César” – respondem. E
arremata: “Dai a César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS” (Mc
12.15-17). De fato, a moeda, tendo a imagem de César, pertencia a César. Porém,
o homem, sendo imagem de DEUS (Gn 1.26), pertence a DEUS. Como o ser humano é mais
importante que coisas (Mc 2.27), DEUS é mais importante que César. A sutileza e
sabedoria da resposta consiste em reconhecer a legitimidade do governo humano,
mas afirmando que a autoridade suprema da vida é DEUS (Rm 13.1-8; 1Pe 2.13).
3- Prioridade do amor (Mc 12.30) Amarás, pois, o Senhor, teu DEUS,
de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda
a tua força.
Entre os antigos rabinos, discutia-se quais mandamentos tinham
maior e menor peso. Na ocasião, o Servo é inquirido por um dos escribas a
respeito do principal de todos os mandamentos (Mc 12.28). Em resposta, JESUS
cita famosas confissões de fé da Lei (Mc 12.29-31): em síntese, amar a DEUS
sobre todas as coisas (Dt 6.4-5) e amar ao próximo como a si mesmo (Lv 19.18).
Nossa prioridade na vida é amar (Rm 13.8-10; Cl 3.14).
Afinal, foi o amor que fez DEUS vir ao mundo como homem (Jo 3.16),
propiciando que um “filho” de Davi (Is 11.1) também fosse Senhor de Davi (Mc
12.35-37; Sl 110.1). Também foi o amor que motivou JESUS a fazer dois alertas
finais no encerramento do Capítulo 12 de Marcos: uma contra o orgulho dos
escribas (v. 38-40) e outra contra o orgulho dos ricos (v. 41-44).
APLICAÇÃO PESSOAL
Não viva uma vida cristã superficial e estéril. Comprometa-se,
diariamente, em amar a DEUS e ao próximo, gerando frutos dignos do Reino do
Senhor JESUS.
RESPONDA
1) A entrada triunfal de JESUS em Jerusalém montado em um
jumentinho remete a que profeta do Antigo Testamento? R. Zacarias (Zc 9.9)
2) Segundo a lição, quais as características de uma fé frutífera? R. É
alicerçada em CRISTO e gera perdão ao próximo
3) Segundo a lição, em síntese, o que JESUS quis dizer em Marcos 12.17? R.
O governo humano é legítimo, porém a autoridade suprema da vida é DEUS.
Mais Subsídio
COMENTÁRIOS DA BÍBLIA BEP – CPAD
11.1 A SEMANA DA PAIXÃO. A esta altura, no Evangelho segundo
Marcos, começam os eventos da semana da paixão de CRISTO (Mc 11.1-15.47), seguidos por sua ressurreição
(Mc 16).
11.9 BENDITO O QUE VEM. A multidão presumia que o Messias
restauraria Israel como nação e governaria politicamente as nações. Eles não
compreendiam o propósito expresso por JESUS concernente à sua vinda ao mundo.
Posteriormente, a mesma multidão gritou: "Crucifica-o", ao perceber
que Ele não era o Messias do tipo que eles esperavam (Mc 15.13).
11.15 JESUS, ENTRANDO NO TEMPLO. CRISTO, ao expulsar aqueles que
compravam e vendiam no templo, manifesta seu zelo pela genuína santidade entre
os que dizem adorar a DEUS (ver Lc 19.45).
11.17 CASA DE ORAÇÃO. JESUS deixa claro que a casa de DEUS existia
para ser "casa de oração", um lugar onde o povo de DEUS pudesse ter
um encontro com Ele na devoção espiritual, na oração e na adoração (ver Lc
19.45). Portanto, ela não deve ser profanada como meio de autopromoção social,
lucro financeiro, diversão ou show artístico.
Sempre que a casa de DEUS é assim usada por pessoas de mentalidade
mundana, ela torna-se um "covil de ladrões".
11.24 ORANDO, CREDE QUE O RECEBEREIS. O crer que resulta em receber
não é algo humanamente produzido; é uma fé persistente comunicada ao coração do
crente pelo próprio DEUS (ver Mt 9.23). Às vezes, o recebimento daquilo que a
verdadeira fé almeja ocorre imediatamente. Às vezes não; mas DEUS dá a fé para
a pessoa crer que a sua oração foi ouvida e que o seu pedido será concedido. O
que é incerto é o exato momento do cumprimento daquilo que se pede, e não o
atendimento do pedido (ver Mt 17.20; 21.21).
11.25 QUANDO ESTIVERDES ORANDO, PERDOAI. Se o crente secretamente
abrigar no seu coração animosidade ou amargura contra quem quer que seja, sua
fé jamais será suficiente para a resposta às suas orações. Que nenhum cristão
iluda-se neste particular (ver Mt 18.35).
Mais Subsídios - Comentário
Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT(com algumas alterações do Pr. Henrique)
A Entrada de JESUS em Jerusalém
Marcos 11. 1-11
Temos aqui a história da entrada pública de JESUS em Jerusalém,
quatro ou cinco dias antes de sua morte. E ele entrou assim, abertamente, na
cidade:
1. Para demonstrar que não tinha medo do poder e da maldade de seus
inimigos em Jerusalém. Ele não entrou furtivamente, incógnito, na cidade, como
alguém que não se atrevia a mostrar a face; não, eles não precisaram enviar
espiões para procurá-lo, ele veio de uma forma notória. Isto seria um estímulo
para os seus discípulos que eram tímidos, e que se sentiam atemorizados pela ideia
do poder e da ira de seus inimigos. Que eles vissem com que bravura o seu
Mestre desafiava a todos eles.
2. Para mostrar que Ele não estava perturbado ou preocupado com
pensamentos sobre a aproximação de seus sofrimentos. Ele veio, não apenas
publicamente, mas alegremente, e com aclamações de júbilo. Embora o Senhor
estivesse agora se preparando para a batalha e colocando a armadura, já estando
plenamente seguro de uma completa vitória. Ele triunfa em meio a uma situação
que, aos olhos humanos, seria uma derrota.
I
A aparência desse triunfo
era muito ruim. Ele cavalgava sobre um jumentinho. Esse jumento era emprestado.
JESUS atravessou a água em um barco emprestado, comeu a ceia da Páscoa em um
aposento emprestado, foi sepultado em um sepulcro emprestado, e cavalgava então
em um jumento emprestado. Os cristãos não devem desdenhar o ficar em débito uns
com os outros, e quando houver necessidade, pedir algo emprestado, pois o
nosso Mestre o fez. Ele não tinha arreios ricamente enfeitados; os discípulos
lançaram as suas vestes sobre o jumentinho, e então Ele montou o animal (v. 7).
As pessoas que estavam presentes eram pessoas pobres, e toda a demonstração que
eles podiam fazer era estender as suas vestes pelo caminho e ramos de palmeiras
(v. 8), como costumavam fazer na festa dos Tabernáculos. Todos esses eram
símbolos de sua humilhação; mesmo quando não lhe prestavam atenção, Ele era
notado por seus poucos recursos. E esses são ensinamentos para nós não
ambicionarmos as coisas altas, mas nos acomodarmos às humildes. Quão ruim é
para os cristãos se apoderarem de bens, enquanto JESUS estava tão longe de
qualquer afinidade com isso!
II
A essência desse triunfo era
muito profunda; não apenas porque era um cumprimento das Escrituras (que não é
mencionada aqui, como o é em Mateus), mas porque havia vários raios da glória
de CRISTO irradiando no meio de toda essa simplicidade.
1. JESUS, através do ESPÍRITO SANTO, mostrou o conhecimento que
possui das coisas distantes – e o seu poder sobre a vontade dos homens – quando
enviou os seus discípulos em busca do jumentinho (vv. 1-3). Através disso,
parece que Ele pode fazer qualquer coisa e que nenhum pensamento pode ser
ocultado dele.
2. Ele demonstrou, através do ESPÍRITO SANTO, o controle que tem sobre as criaturas ao
montar um jumento que nunca fora montado. A sujeição da parte inferior da
criação ao homem é comentada e se aplica ao Senhor JESUS CRISTO (Salmos 8.5,6,
comparados com Hebreus 2.8), pois é devida a Ele e à sua mediação, para que
tenhamos todo benefício remanescente da concessão que DEUS fez ao homem, de uma
soberania neste mundo inferior (Gn 1.28). E talvez JESUS, ao cavalgar o filho
de uma jumenta, tenha dado um exemplo do seu poder sobre o espírito do homem,
pois o homem nasce como a cria do jumento montês (Jó 11.12).
3. O jumentinho foi trazido de um lugar onde dois caminhos se
encontravam (v. 4). É como se JESUS quisesse mostrar que veio para dirigir os
homens no caminho certo, sim, que Ele veio dar a direção correta àqueles que
tinham dois caminhos diante de si, e corriam o risco de escolher o errado.
4. JESUS recebeu alegres hosanas do povo; ou seja, tanto as boas-vindas
que eles lhe deram, como também os seus bons votos de prosperidade para o seu
reino (v. 9). Foi DEUS quem colocou nos corações dessa gente o grito de Hosana.
Aquela multidão não fora levada a isso por algum truque ou manipulação, como
aqueles que mais tarde gritaram: Seja crucificado, seja crucificado. JESUS se
considera honrado pela fé e pelos louvores da multidão, e é DEUS quem leva o
povo a louvá-lo e honrá-lo além das suas próprias intenções.
(1) Eles o saudaram (v. 9): “Bendito o que vem, EM NOME DO SENHOR”,
aquele que deveria vir, tantas vezes prometido, por tanto tempo esperado. Ele
vem em nome do Senhor, como o embaixador de DEUS para o mundo. Seja Ele
Bendito: que Ele receba os nossos louvores e os nossos melhores sentimentos.
Ele é o bendito Salvador, e traz bênçãos para nós, e bendito seja Aquele que o
enviou. Que Ele seja bendito em nome do Senhor, e que todas as nações e todas
as gerações o chamem de Bendito, e o exaltem e o glorifiquem em pensamento
e palavra.
(2) Eles bendisseram o seu intento (v. 10). Eles acreditavam que,
apesar da sua aparência simples, Ele tinha um reino que deveria ser brevemente
estabelecido no mundo, que era o reino de seu pai Davi (o pai do seu país), o
reino que fora prometido a ele e à sua semente para sempre; um reino que viria
em nome do Senhor, apoiado por uma autoridade divina. Bendito seja esse reino;
que ele se estabeleça, que seja fundado, que venha pelo seu poder, e que todo
governo, principado, e potestade contrários sejam derrubados; que ele siga
conquistando, e vencendo. Hosana a esse reino; que seja próspero; que toda
felicidade esteja presente nele. O significado correto de hosana é aquele que
encontramos em Apocalipse 7.10. A salvação pertence ao nosso DEUS, que está
assentado no trono, e ao Cordeiro; prosperidade e sucesso à religião, tanto a
natural quanto a revelada, Hosana nas alturas. Louvado seja o nosso DEUS, que
está nos mais altos céus, acima de tudo e de todos, e que é o DEUS bendito para
sempre. Seja louvado por seus anjos, que estão nos céus; que os nossos brados
de hosanas sejam ecos aos deles (Ele reinará sobre eles por mil anos).
JESUS, assim acompanhado, assim aclamado, entrou na cidade, e foi
diretamente para o templo. Aqui não havia nenhum banquete de vinho preparado
por hospitalidade a Ele, nem qualquer refeição; mas Ele imediatamente se
dedicou ao seu trabalho, pois isso era a fonte da sua satisfação, a sua “comida
e a sua bebida”. Ele foi para o templo para que as Escrituras se cumprissem:
“E, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do
concerto, a quem vós desejais... Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem
subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como
o sabão dos lavandeiros. E assentar-se-á, afinando e purificando a prata” (Ml
3.1-3). Ele entrou no templo, e examinou a situação do templo (v. 11). Ele
olhou todas as coisas à sua volta, mas por enquanto não disse nada. Ele viu ali
muita desordem, mas permaneceu em silêncio (Sl 50.21). Embora pretendesse
contê-las, Ele não iria fazer isso repentinamente, para que não parecesse que
fez isso de forma imprudente. Por aquela noite, o Senhor deixou as coisas
ficarem como estavam, pretendendo, na manhã seguinte, dedicar-se às reformas
necessárias e aproveitar o dia que teria pela frente. Nós podemos estar seguros
de que DEUS vê toda a iniquidade que existe no mundo, embora em determinado
momento o Senhor não faça caso dela, nem a lance fora. O Senhor JESUS CRISTO,
tendo feito as suas observações sobre o que viu no templo, retirou-se à noite
para a casa de um amigo em Betânia (casa de Lázaro), porque lá Ele estaria mais
distante do barulho da cidade, e longe de ser suspeito de planejar comandar um
tumulto.
A Figueira Infrutífera É Amaldiçoada
Marcos 11. 12-26
Nesse trecho, temos:
I
A maldição sobre a figueira
infrutífera. O Senhor tinha um lugar de descanso bastante conveniente em
Betânia (casa de Lázaro, e foi para lá em vários momentos de repouso. Mas o seu
trabalho permanecia em Jerusalém, e por essa razão para lá Ele retornou pela
manhã, na hora do trabalho. E Ele estava tão concentrado em seu trabalho que
saiu de Betânia sem tomar o café da manhã, do qual Ele sentiu falta antes que
tivesse ido longe, e teve fome (v. 12) – pois o Senhor JESUS estava sujeito a
todas as fraquezas de nossa natureza, porém jamais pecou. Encontrando-se
faminto, Ele se dirigiu a uma figueira, que viu a certa distância, e que
estando bem enfeitada com folhas verdes fazia-o esperar encontrá-la carregada
com alguns frutos. Mas ali o Senhor não encontrou nada a não ser folhas. Ele
esperava encontrar algum fruto, pois embora a estação de colheita dos figos
estivesse próxima, ainda não havia chegado; de modo que não se podia alegar que
ela tivesse frutos e que houvessem sido apanhados e levados. A época ainda não
havia chegado. Ele não encontrou nenhum fruto, nem mesmo brotos, pois realmente
não era a época de figos, e parece que aquele não era um bom ano para figos.
Mas essa era pior do que qualquer figueira, pois não havia nela sequer um figo,
embora ela fosse tão cheia de folhas. Contudo, CRISTO desejava fazer dela um
exemplo, não para as árvores, mas para os homens daquela geração, e por isso a
amaldiçoou com aquela maldição que é o oposto da primeira bênção: “Frutificai”.
O Senhor lhe disse: “Nunca mais coma alguém fruto de ti” (v. 14). Doçura e bom
fruto são, na parábola de Jotão, o louvor da figueira (Jz 9.11), e a sua
utilidade para o homem; isto para ela é preferível a ser elevada acima das
árvores. Ser então privada disso era uma dolorosa maldição. Essa situação pretendia
ser um símbolo e uma ilustração da destruição pela qual passou a congregação
judaica, para a qual o Senhor JESUS CRISTO veio, buscando frutos, mas não
encontrou nenhum (Lc 13.6,7). E embora a nação de Israel não tenha sido
imediatamente cortada – mesmo que a sua condenação estivesse expressa na
parábola – de acordo com a história, a cegueira e o endurecimento de coração
lhe sobreveio (Rm 11.8,25), de forma que daqui por diante eles se tornaram
inúteis. Os discípulos ouviram a sentença que JESUS proferiu contra essa
figueira, e prestaram bastante atenção. Tanto as bênçãos quanto as maldições
que vêm dos lábios de CRISTO devem ser observadas e lembradas.
II
A expulsão dos comerciantes
que frequentavam o templo, e daqueles que fizeram dele uma via pública. Nós não
cremos que JESUS tenha encontrado comida em outro lugar, quando não a encontrou
na figueira; mas o zelo pela casa de DEUS o consumiu, e fez com que Ele se
esquecesse de si mesmo. JESUS foi para Jerusalém faminto como estava (mas
estava acostumado ao jejum), e se dirigiu diretamente ao templo, e começou a
corrigir aqueles abusos que Ele havia observado no dia anterior, para mostrar
que quando o Libertador veio a Sião, a sua missão era desviar de Jacó as
impiedades (Rm 11.26). E Ele veio não para destruir o templo – como foi falsamente
acusado – mas para purificá-lo e limpá-lo, e trazer a sua igreja ao seu antigo
estado de retidão. (Quando falou da destruição do templo e reconstrução em três
dias, estava falando de seu próprio corpo, Jo 2.19)
1. JESUS expulsou os vendedores e os compradores, derrubou as mesas
dos cambistas (e lançou o dinheiro ao chão, o local mais adequado para isso), e
derrubou as cadeiras dos que vendiam pombas. Isso o Senhor fez como alguém que
tem autoridade, como um filho em sua própria casa. A imundície da filha de Sião
é removida, não por força, nem por poder, mas pelo espírito de julgamento e
pelo espírito de fervor. E Ele o fez sem oposição; porque o que Ele fez era
obviamente correto e bom, mesmo na consciência daqueles que haviam sido
coniventes com aquelas atividades e as estimulavam, porque ganhavam dinheiro
dessa forma. Note que esse episódio pode ser um encorajamento para reformistas
zelosos: a eliminação das corrupções e a punição dos abusos frequentemente
acabam sendo um trabalho mais fácil do que se imaginava. Tentativas cautelosas,
às vezes, são mais bem-sucedidas do que esperávamos, não existindo aqueles leões
que temíamos encontrar pelo caminho.
2. Ele não consentiria que qualquer homem levasse algum vaso,
qualquer tipo de bens ou mercadorias através do templo, ou de qualquer de suas
áreas, por ser esse o caminho mais curto, e lhes pouparia o trabalho de contorná-lo
(v. 16). Os judeus reconheciam que esse era um dos exemplos do respeito devido
ao templo: não fazer do monte da casa, ou do pátio dos gentios, uma estrada ou
passagem pública, ou entrar nele com qualquer pacote.
3. O Senhor deu uma boa razão para isso – estava escrito: “A minha
casa será chamada por todas as nações casa de oração” (v. 17). Assim estava
escrito (Is 56.7). E assim deverá ser conhecida entre todos os povos. Ela será
a casa de oração para todas as nações. Era assim em sua primeira instituição.
Quando Salomão dedicou o templo, foram levados em conta os filhos dos
estrangeiros (1 Rs 8.41). E foi profetizado que ele deveria ser santificado. JESUS
queria que o templo fosse um tipo da igreja cristã:
(1) Sendo uma casa de oração. Depois que tinha expulsado os bois e
as pombas, que eram criaturas para sacrifício, o Senhor JESUS renovou o
compromisso do templo como uma casa de oração, para nos ensinar que quando
todos os sacrifícios e ofertas fossem abolidos, os sacrifícios espirituais de
oração e louvor continuariam e permaneceriam para sempre.
(2) Que deveria ser assim para todas as nações e não apenas para o
povo judeu; pois todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, embora
não se trate apenas da semente de Jacó, segundo a carne. Era então intolerável
que eles fizessem da casa de oração de DEUS um covil de ladrões, o que faria
com que as nações a quem eles deveriam ter convidado para ali servirem ao
Senhor, tivessem um forte preconceito contra ela. Quando JESUS expulsou os
compradores e vendedores no início de seu ministério, Ele apenas os acusou de
fazer do templo uma casa de vendas (Jo 2.16); mas agora Ele os acusa de
torná-lo um covil de ladrões, porque desde então eles haviam, por duas
ocasiões, pego em pedras para apedrejá-lo no templo (Jo 8.59; 10.31), ou porque
os comerciantes haviam se notabilizado por enganarem os seus clientes, e tirado
partido da ignorância e da necessidade das pessoas do campo, o que não é melhor
do que roubo puro e simples. Aqueles que permitem que pensamentos vãos e
mundanos se alojem dentro de si mesmos quando estão em suas devoções,
transformam a casa de oração em uma casa de comércio; mas aqueles que fazem
longas orações a pretexto de devorar as casas das viúvas, transformam-na em um
covil de ladrões.
4. Os escribas e os príncipes dos sacerdotes estavam extremamente
irritados com isso (v. 18). Eles o odiavam, e detestavam ser corrigidos por
Ele; todavia o temiam, receando que Ele em breve causasse a perda de suas
cadeiras, e os expulsasse, estando conscientes da profanação e do abuso de
poder que estavam praticando na casa de DEUS. Eles entendiam que Ele despertava
um grande interesse, que todas as pessoas estavam admiradas com a sua doutrina,
e que tudo o que Ele dizia era um oráculo e uma lei para eles; e o que Ele não
ousaria fazer, ou o que Ele não poderia realizar sendo apoiado dessa forma?
Aqueles religiosos, então, não procuraram planejar como poderiam fazer as pazes
com o Senhor JESUS, mas como poderiam destruí-lo. Em uma tentativa desesperada
como essa, eles só poderiam temer estar lutando contra DEUS. Mas eles não se
importavam com o que fosse necessário fazer para manter o seu próprio poder e
grandeza.
III
O diálogo do Senhor JESUS
com os seus discípulos sobre o caso da figueira que secou, aquela que Ele
amaldiçoou. Ao cair da noite, como de costume, Ele saiu da cidade (v. 19), para
Betânia; mas é provável que tenha sido no escuro, assim eles não puderam ver a
figueira. Passando pela manhã seguinte eles viram que a figueira tinha secado
desde as raízes (v. 20). Muitas vezes as maldições de CRISTO envolvem muito
mais do que aquilo que está expresso, conforme os seus efeitos demonstram. A
maldição não era nada além de que ela jamais daria frutos outra vez, mas os
efeitos vão além; ela secou desde as suas raízes. Se ela não produz frutos,
também não produzirá folhas para enganar as pessoas. Agora observe:
1. Como os discípulos foram afetados por isso. Pedro se lembrou das
palavras de JESUS, e disse, com surpresa: “Mestre, eis que a figueira que tu
amaldiçoaste se secou” (v. 21). Note que as maldições de CRISTO têm efeitos
admiráveis, fazendo secar aqueles que floresciam como os verdes loureiros.
Aqueles a quem Ele amaldiçoa são realmente amaldiçoados. Esse exemplo
representa o caráter e a condição da congregação judaica. Dali por diante, os
judeus seriam uma árvore estéril desde as raízes; não mais adequada para o
fornecimento de alimento, mas apenas como lenha, ou seja, como combustível. A primeira
instituição do sacerdócio levítico foi ratificada e confirmada pelo milagre de
uma vara seca, a qual em uma noite brotou, floresceu e produziu amêndoas (Nm
17.8), um feliz presságio do florescimento e da frutificação daquele
sacerdócio. E então, por um milagre contrário, a expiração daquele sacerdócio
era simbolizada pelo definhamento – em uma noite – de uma árvore viçosa; uma
punição justa para aqueles sacerdotes que abusaram do sacerdócio. E parecia
muito estranho aos discípulos, e até mesmo difícil de acreditar, que os judeus
– que haviam sido por tanto tempo declarados por DEUS como o seu único povo
reconhecido no mundo – pudessem ser assim abandonados; eles não podiam imaginar
como aquela figueira podia definhar em tão pouco tempo: mas essa é a
consequência de se rejeitar a CRISTO, e de ser rejeitado por Ele.
2. Os bons ensinos que JESUS lhes ministrou a partir daquela
situação; pois quando se trata do ensino do Senhor, até mesmo uma árvore seca
pode dar frutos.
(1) JESUS os ensina, então, a orar com fé (v. 22): “Tende fé em DEUS”.
Eles ficaram impressionados com o poder da palavra de ordem de CRISTO. O Senhor
estava lhes ensinando que uma fé ativa introduz um grande poder em nossas
orações (vv. 23,24). “Qualquer que disser a este monte” (o Monte das oliveiras,
por exemplo): “Ergue-te e lança-te no mar”, tendo uma palavra de DEUS, de
caráter geral ou particular sobre a qual possa edificar a sua fé, e não duvidar
em seu coração, mas crer que aquelas coisas que disser acontecerão de acordo
com a garantia que ele tem na Palavra de DEUS, “tudo o que disser lhe será
feito”. Através da força e do poder de DEUS em CRISTO, a maior dificuldade
poderá ser superada, e tudo será feito. E então (v. 24), “tudo o que pedirdes,
orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis”; e não é só isto, mas crede que vós
o recebestes, e que aquele que tem o poder para dá-lo, disse: tê-lo-eis. Eu vos
digo, vós o tereis (v. 24). Em verdade vos digo, tê-lo-eis (v. 23). Ora, isso
se aplica: [1] Àquela fé na operação de milagres – com a qual os apóstolos e os
primeiros pregadores do evangelho eram dotados, bem como nós hoje, que fez e
faz maravilhas em coisas naturais, curando os enfermos, ressuscitando os
mortos, expulsando os demônios – era e é, realmente, uma remoção de montanhas.
O apóstolo Paulo nos ensina que, se não houver amor, não há proveito em fazer
essas maravilhas pela fé (1 Co 13.2). [2] Isso pode ser aplicado àquele milagre
da fé com a qual todos os verdadeiros cristãos são dotados, e que produz
maravilhas nas coisas espirituais. Ela nos justifica (Rm 5.1), remove as
montanhas de culpa e as lança nas profundezas do mar, e nunca se levantará
contra nós em juízo (Mq 7.19). Ela purifica o coração (At 15.9), e assim remove
uma montanha de corrupções, e as torna em campinas diante da graça de DEUS (Zc
4.7). É pela fé que o mundo é conquistado, os dardos inflamados de Satanás são
apagados, uma alma é crucificada com CRISTO e mesmo assim vive; pela fé
colocamos o Senhor sempre diante de nós, e vemos Aquele que é invisível, e o
temos presente em nossos pensamentos. E ela é eficaz para remover montanhas,
pois, na presença do Senhor, na presença do DEUS de Jacó, as montanhas não são
apenas movidas, mas são removidas (Sl 114.4-7).
(2) A isso é adicionada, aqui, aquela qualificação necessária para
que a oração seja eficaz: que nós espontaneamente perdoemos aqueles que têm
sido de alguma forma prejudiciais para nós, e sejamos caridosos com todos os
homens (vv. 25,26). “Quando estiverdes orando, perdoai”. Note que ficar de pé
não é uma postura imprópria para a oração; ela era usual entre os judeus. Por
isso eles relacionavam as suas orações às suas posturas. Quando eles queriam
dizer que o mundo era mantido pela oração, eles expressavam este pensamento
através da seguinte expressão: Stationibus stat mundus – O mundo é sustentado
por posturas. Mas os primeiros cristãos geralmente usavam a postura mais
humilde e respeitosa de ajoelhar-se, especialmente nos dias de jejum, embora
não nos dias em que o Senhor viveu na terra. Quando estivermos orando, devemos
nos lembrar de orar pelos outros, especialmente por nossos inimigos e por
aqueles que nos ofenderam. Ora, não poderemos orar sinceramente para que DEUS
lhes faça o bem se nutrimos alguma má intenção contra eles, e se lhes
desejarmos o mal. Se nós prejudicarmos alguém, devemos nos reconciliar antes de
orarmos (Mt 5.23,24). Mas se alguém nos prejudicou, o caminho é mais curto;
devemos perdoar a pessoa imediatamente, e de todo o nosso coração. [1] Porque
este é um bom passo em direção à obtenção do perdão para os nossos pecados:
perdoe, para que o seu Pai possa lhe perdoar. Quer dizer, para que você esteja
qualificado para receber o perdão e que o Senhor possa lhe perdoar sem prejuízo
para a sua glória. Se o Senhor permitisse que aqueles que estivessem distantes
de serem compatíveis com este padrão, tivessem tal benefício através de sua
misericórdia, a sua glória seria maculada. [2] Porque a falta disto é uma
barreira à obtenção do perdão para os nossos pecados. Se você não perdoar
aqueles que lhe ofenderam, se você os odiar, se guardar rancor, cogitar
vingança e aproveitar qualquer ocasião para falar mal deles, tampouco DEUS Pai
perdoará as suas transgressões. Isto deveria ser lembrado em oração, porque uma
grande missão que nós temos para com o trono da graça é orar pelo perdão de
nossos pecados. Esta deve ser uma preocupação diária, porque a oração é uma
parte imprescindível da nossa vida cotidiana. O nosso Salvador frequentemente
insiste nisso, porque o seu grande desígnio é que os seus discípulos se
dediquem a amar uns aos outros.
Os Fariseus Ficam Desorientados
Marcos 11. 27-33
Vemos aqui JESUS sendo examinado pelo Sinédrio no que concerne à
sua autoridade; porque aqueles homens reivindicavam o poder de chamar os
profetas para lhes dar uma explicação com relação à missão que desempenhavam.
Eles vieram ao Senhor quando Ele caminhava pelo templo, não para distrair-se,
mas para instruir as pessoas, primeiro um grupo e depois outro. Os filósofos
peripatéticos eram assim chamados devido ao costume que tinham de caminhar
enquanto ensinavam. Os pátios do templo eram adequados para esse propósito. Os
homens importantes estavam irritados ao vê-lo seguido e ouvido com atenção, e
então vieram a Ele com alguma solenidade, como se o acusassem no tribunal, com
esta pergunta: “Com que autoridade fazes tu estas coisas?” (v. 28). Considere
então:
I
Como eles planejaram,
através disso, detê-lo e constrangê-lo. Se eles pudessem comprovar diante do
povo que JESUS não tinha uma missão legítima, que Ele não fora devidamente
autorizado – embora já fosse tão bem qualificado, e já pregasse tão bem e
proveitosamente – eles iriam dizer às pessoas que elas não o deveriam ouvir.
Eles fizeram disso o último refúgio de uma incredulidade obstinada. Por estarem
decididos a não aceitar a sua doutrina, eles estavam determinados a encontrar
alguma falha em sua autorização (ou comissão), e concluiriam que era inválida
se não fosse fornecida e ratificada por sua corte. É desse mesmo modo que os
papistas procuram resolver a sua controvérsia conosco, questionando a missão de
nossos ministros. E se eles pensam que encontram qualquer pretexto para nos
desautorizar, consideram que alcançaram o seu objetivo, embora nós tenhamos as
Escrituras totalmente do nosso lado. Mas essa é realmente uma questão para a
qual todos os que atuam como magistrados, ou como ministros, deveriam estar
providos de uma boa resposta, aplicando-a frequentemente a si mesmos: Com que
autoridade faço eu estas coisas? Pois, como podem os homens pregar, a não ser
que tenham sido enviados? Ou como podem atuar com conforto, ou confiança, ou
esperança de sucesso, exceto se estiverem autorizados? (Jr 23.32).
II
Como o Senhor JESUS
eficientemente os deteve e os embaraçou com esta pergunta: O que vocês pensam a
respeito do batismo de João? Era do céu ou dos homens? Com que autoridade João
pregava, e batizava, e reunia discípulos? Respondei-me (v. 30). Tratem a
questão de maneira justa e correta, e me deem uma resposta categórica. Ao
responder a pergunta deles com essa questão, o nosso Salvador declara o quanto
a sua doutrina e o seu batismo estavam próximos dos de João; eles tinham a
mesma origem, o mesmo propósito e tendência – apresentar o Reino de DEUS e o
advento do Evangelho. JESUS podia – com muita graça – colocar essa questão para
eles, porque haviam enviado uma delegação da própria casa deles para examinar
João (Jo 1.19). Então, diz JESUS, qual foi o resultado das investigações que
vocês fizeram a respeito de João Batista?
Eles sabiam o que pensavam sobre essa questão; eles só podiam
pensar que João Batista era um homem enviado por DEUS. Mas a dificuldade era o
que diriam sobre isso agora. Homens que não se obrigam a falar o que pensam
(que é uma regra incontestável) não conseguem evitar embaraços como esses.
1. Se eles reconhecessem que o batismo de João era do céu – como
realmente era – ficariam envergonhados, pois JESUS imediatamente lançaria isso
contra eles: Por que então vocês não acreditaram nele, e não receberam o seu
batismo? Eles não poderiam tolerar que JESUS dissesse isso, mas poderiam
aceitar que as suas consciências assim o dissessem, pois eles tinham uma
capacidade de reprimi-las e silenciá-las. Além disso, aquilo que a consciência
dissesse, embora pudesse atormentá-los e irritá-los um pouco, não os
envergonharia; e eles se sairiam bem, pois tinham as mesmas preocupações de
Saul quando estava condenado: honra-me agora diante desse povo (1 Sm 15.30).
2. Se eles dissessem: “Era dos homens, João não era um enviado de DEUS,
sua doutrina e batismo eram invenções dele próprio”, então estariam se expondo,
e o povo estaria pronto para agredi-los, ou pelo menos clamar contra eles; pois
todos os homens consideravam que João Batista era realmente um profeta, e por
isso não podiam aceitar que ele fosse censurado. Note que existe um medo carnal
escravizante, ao qual não somente os súditos mal-intencionados, mas da mesma
forma os governantes perniciosos estão sujeitos, do qual DEUS faz uso como um
meio de manter o mundo em uma relativa ordem, e para suprimir a violência, a
fim de que o mundo nem sempre se transforme em um domínio da iniquidade. Mas
através desse dilema ao qual CRISTO os levou: (1) Eles estavam confusos e
embaraçados, e forçados a fazer uma retirada desonrosa. Ao fingiram ignorância:
“Não sabemos” (e isso era uma humilhação suficiente para aqueles homens
orgulhosos), estavam realmente expondo a maior das iniquidades e más intenções.
Nós temos que nos esforçar para fazer, através da nossa boa conduta, aquilo que
JESUS fez através de sua sabedoria – tapar a boca à ignorância dos homens
loucos (1 Pe 2.15). (2) CRISTO saiu honrado daquela situação, e se justificou
negando-se a lhes dar uma resposta para aquela exigência arrogante: “Também eu
vos não direi com que autoridade faço estas coisas”. Eles não mereciam ser
informados, pois estava claro que não estavam interessados na verdade, mas na
vitória em meio a uma discussão. O Senhor não precisou lhes dizer nada, pois as
obras que Ele estava realizando mostravam claramente que Ele tinha autoridade
de DEUS Pai para fazer o que fez, já que nenhum homem poderia realizar aqueles
milagres, a menos que DEUS estivesse em sua vida. Que esperem apenas três ou
quatro dias e a sua ressurreição lhes dirá quem lhe deu a sua autoridade, pois
através dela Ele será proclamado o Filho de DEUS com poder. E pela rejeição que
aqueles homens estavam demonstrando em relação ao Senhor JESUS, eles seriam
declarados inimigos de DEUS.
Mais Subsídios
MINISTÉRIO na Judéia ( 11 ) - Comentário Bíblico
Wesleyana
1. Chegando a Jerusalém ( 11: 1-24 )
1. Aclamação da multidão ( 11: 1-10 )
E, logo que se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia,
junto ao monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos e disse-lhes: Ide
à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrardes, encontrareis
preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum; soltai-o e
trazei-mo. E, se alguém vos disser: Por que fazeis isso?, dizei-lhe que o
Senhor precisa dele, e logo o deixará trazer para aqui. E foram, e encontraram
o jumentinho preso fora da porta, entre dois caminhos, e o soltaram. E alguns
dos que ali estavam lhes disseram: Que fazeis, soltando o jumentinho? Eles,
porém, disseram-lhes como JESUS lhes tinha mandado; e os deixaram ir.
E levaram o jumentinho a JESUS e lançaram sobre ele as suas vestes, e
assentou-se sobre ele. E muitos estendiam as suas vestes pelo caminho, e outros
cortavam ramos das árvores e os espalhavam pelo caminho.
E aqueles que iam adiante e os que seguiam clamavam, dizendo: Hosana! Bendito o
que vem em nome do Senhor! Bendito o Reino do nosso pai Davi, que vem em nome
do Senhor! Hosana nas alturas! Marcos 11:1-10.
Quando chegamos à última semana do ministério de nosso Senhor
encontramos o relato mais completo e detalhado. É interessante notar que o
Evangelho de João é, no seu tratamento desta semana, em estreita correlação com
os Sinópticos. Anterior a esta João não teve muito em comum com eles,
exceto a história da alimentação dos cinco mil. Agora o relato de João se
encaixa com os Evangelhos anteriores em vários pontos.
O chamado Entrada Triunfal é registrado em todos os quatro
Evangelhos (cf. Lucas 19: 29-44 ; João 12: 12-19 ; e as
notas sobre Mat 21: 1-11. ). Como de costume, Marcos faz a
narrativa um pouco mais vivas com a sua utilização das apresentações históricas
aproximamos e mandou (v. 1 ), solta (v. 4 ), trazer (v. 7 ).
Marcos e Lucas ambos mencionam Betfagé e
de Betânia . Desde Mateus menciona apenas o primeiro, parece que
esta foi a aldeia onde o potro foi encontrado.
Betânia foi localizada nas encostas sul-oriental do Monte das
Oliveiras, cerca de dois quilômetros de Jerusalém na estrada para
Jericó. Ele é representado hoje pelo El-Azariyeh, "Aldeia de
Lázaro", onde seu suposto túmulo é mostrado aos turistas.
A localização de Betfagé é um problema muito mais
difícil. Não é mencionado no Antigo Testamento e somente a este respeito
no Novo. O Talmud diz que era muito perto de Jerusalém, e sugere que, para
fins de comer a Páscoa era tratada como uma área sagrada adjacente à
cidade. Esta proximidade seria necessário, uma vez que no interior das
muralhas de Jerusalém não fornecer espaço adequado para as multidões de
peregrinos da Páscoa. Andrews sugere: "Betfagé era o nome dado a um
bairro que se estende de um sábado viagem a leste da cidade até as encostas do
monte das Oliveiras, e considerado sagrado."
O texto grego do versículo 3 indica que JESUS prometeu
devolver o jumentinho a seus proprietários. Literalmente ele lê assim:
"E se alguém deveria dizer a vocês: 'Por que você está fazendo
isso?", Diz,' O Senhor precisa dele, e imediatamente Ele envia-lo
novamente para cá. " "Esta certeza iria dissipar todos os medos,
os discípulos tinham sobre não ter conseguido obter o animal.
Marcos continua a dizer que os dois discípulos, eram estes Pedro e
João (cf. Lucas 22: 8 ) - encontrou um jumentinho preso na porta,
sem na rua aberta (v. 4 ). Este é um detalhe vívido típico
dado somente neste Evangelho. Ainda pode-se ver burros amarrados portas
fora nas ruas estreitas de Jerusalém. "Um lugar onde duas maneiras
conheceu" (KJV) é uma tentativa de traduzir a palavra
grega amphodon (somente aqui no NT), o que significa, literalmente,
"uma estrada ao redor." Mas, neste momento em que foi usado
simplesmente para dizer "rua".
Os discípulos colocaram suas roupas exteriores sobre o jumentinho,
para formar uma sela. Muitos dos peregrinos galileus jubilosos mesmo
lançar as suas vestes no caminho como um tapete para JESUS para
percorrer. Outros cortado nos campos ramos feria a mesma palavra
grega para "ramos" em Mateus 21: 8 , mas literalmente
"ninhadas de folhas." Eles estavam dando uma recepção real para seu
"rei", como Lucas 19:38 indica. Marcos relata o seu
clamor assim: Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai
Davi. Tudo isso mostra que os galileus estavam prontos para aceitar JESUS
como seu Messias, embora os judeus de Jerusalém rejeitaram.
b. Vindo de têmpora ( 11:11 )
E JESUS entrou em Jerusalém, no templo, e, tendo visto tudo ao
redor, como fosse já tarde, saiu para Betânia, com os doze. Marcos 11:11
Marcos sozinho acrescenta que quando JESUS entrou no templo
e , olhando em redor -a muito típico Markan expressão desde que
foi anoitecer (no final da tarde), saiu para Betânia com os doze
(v. 11 ). Parece que durante a semana da Páscoa se constituir em
alguma casa lá, talvez a de Maria, Marta e Lázaro.
c. Maldição da figueira ( 11: 12-14 )
E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. Vendo de
longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e,
chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E JESUS,
falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus
discípulos ouviram isso. Marcos 11:12-14
Este incidente (veja as notas sobre Mat. 21: 28-29 )
ocorreu na segunda-feira de manhã, como JESUS e seus discípulos estavam voltando
para Jerusalém, Bethany. Ele estava com fome. -se tivessem deixado antes
do café? De qualquer forma, quando viu a uma distância uma figueira com
folhas sobre ele, Ele veio para ela, pensando que ele pode encontrar alguns
frutos.
AM Hunter chama isso de "uma das histórias mais
desconcertantes nos Evangelhos." Vários problemas se apresentam. Por
que JESUS destruir a figueira indefeso? Mas DEUS ordenou a Jeremias para
quebrar o vaso do oleiro como um aviso simbólico para o povo de Judá
( Jer. 19 ). Por que então não deve CRISTO destruir uma figueira
para ensinar uma lição solene para a nação judaica em seu dia? Mateus nos
diz que a figueira foi "por forma a lado" ( Mat.
21:19 ). Portanto, não houve destruição de propriedade
privada. Também não era um caso de vingança vingativo por causa de Sua
decepção por não encontrar frutas. Pelo contrário, era uma parábola
promulgada, o que significa que a Cidade Santa seria destruída
( AD 70) para que indeferiu o seu Rei, e da nação iria murchar. Respostas
Trench bem as objeções levantadas, quando ele diz: "Seus milagres de
misericórdia eram inúmeros, e para os homens; Seu milagre de julgamento
foi apenas um, e em uma árvore. "
Outro problema é a questão de por que JESUS esperaria encontrar
figos maduros no início de abril. Marcos, de fato observa que não era
a estação de figos (v. 13 ). Parece haver consenso geral
entre os melhores autoridades que figos verdes aparecem no início da primavera,
antes que as folhas saem, mas que maduras, figos comestíveis não estão disponíveis
até junho.
Por que, então, seria JESUS estar procurando figos para
comer? Deve-se notar que a expressão se, por
acaso (v. 13 ) é no grego "se portanto". Ou seja, uma
vez que a árvore tinha folhas, Ele espera-se ter pelo menos algum tipo de
fruta. Ele puniu-o para fazer uma falsa profissão. Ele não tinha
fruto de todo.
Deve ser lembrado que o Mestre e seus discípulos tinham acabado de
chegar de sub-tropical Jericho (700 pés abaixo do nível do mar), onde, sem
dúvida, comeu figos maduros. Aqui em Jerusalém (2500 metros acima do nível
do mar), Ele viu uma figueira com folhas. Quando Ele encontrou nenhum
fruto nela, Ele pronunciou sua condenação como uma parábola dramático sobre a
pecaminosidade da hipocrisia. Os judeus exibidas as folhas de profissão
religiosa, mas faltava-lhes o fruto da piedade sincera.
d. Lavagem do Templo ( 11: 15-19 )
E vieram a Jerusalém; e JESUS, entrando no templo, começou a
expulsar os que vendiam e compravam no templo; e derribou as mesas dos
cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E não consentia que ninguém
levasse algum vaso pelo templo. E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A
minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes
feito covil de ladrões. E os escribas e príncipes dos sacerdotes, tendo ouvido
isso, buscavam ocasião para o matar; pois eles o temiam porque toda a multidão
estava admirada acerca da sua doutrina. E, sendo já tarde, saiu para fora da
cidade. Marcos 11:15-19
17 . Lucas, que omite a maldição da árvore de figo, registra
este incidente logo após a Entrada Triunfal ( Lucas 19:
45-48 ). Marcos sozinho observa que foi na segunda-feira, após a
Maldição da árvore de figo.
O relato de Marcos da limpeza real (v. 15 ) é quase
exatamente o mesmo que o de Mateus ( 21:12 ). O versículo 16 é
uma adição em Marcos. A área do templo, localizado na parte oriental da
cidade, cobriu cerca de vinte e cinco ou trinta hectares. Pessoas que vão
desde a parte sudoeste de Jerusalém até o nordeste acharam conveniente tomar um
atalho através do tribunal dos gentios no Templo. Assim, eles perderam o
sentido de sua santidade como a casa de DEUS. JESUS proibiu esse tipo de
tráfego descuidado através dos recintos sagrados. O mesmo aviso deve ser
soado hoje contra profanar o santuário da igreja. Ele deve ser usado como
um local de culto, não de negócios secular.
Na citação de Isaías 56: 7 , Mateus e Lucas omitir a
última frase, para todas as nações , que inclui Marcos
(v. 17 ) para seus leitores romanos. Por Lucas, que também
escreveu para os gentios, omite esta não é clara. Evidentemente era a
intenção divina nos tempos do Antigo Testamento que Israel deveria levar as
outras nações no culto do verdadeiro DEUS.
Furioso com o que JESUS tinha feito, os principais
sacerdotes e escribas (saduceus e fariseus) queria
destruí-lo. Mas eles temiam ele (v. 18 ), por causa de Sua
enorme influência sobre as multidões.
A tradução literal do versículo 19 é: "E quando a
noite chegou, ele estava saindo fora da cidade." A revisão do
tornando cada noite leva o pretérito imperfeito aqui como indicando
ação habitual. Ela pode ser tomada de qualquer
maneira. Aparentemente, foi a política de JESUS para manter-se fora de
Jerusalém durante a noite (até quinta-feira à noite). Isso pode ter sido,
em parte, para evitar o perigo de assassinato no escuro, ruas estreitas da
cidade.
e. caráter de fé ( 11: 20-25 )
E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado
desde as raízes.
E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira que tu
amaldiçoaste se secou. E JESUS, respondendo, disse-lhes: Tende fé em DEUS,
porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e
lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que
diz, tudo o que disser lhe será feito.
Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e
tê-lo-eis.
E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém,
para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Marcos
11:20-25
A Maldição da árvore de figo foi destinado a ensinar duas
lições. O primeiro, já mencionado, foi as trágicas consequências da
hipocrisia. A segunda foi uma lição sobre a fé. Quando na terça-feira
de manhã em seu caminho para a cidade, os discípulos notaram que a figueira
tinha murchado de suas raízes, Pedro (assim Marcos observa) expressou
seu espanto. A resposta de JESUS foi Tenha fé em DEUS (v. 22 ). Então
Ele passou a declarar que, se a pessoa deve comandar uma montanha a
ser lançado no mar, e não duvidar no seu coração , mas acredita que
isso iria acontecer, ele teria lugar. Obviamente, o Mestre não estava
falando sobre alguma montanha física. Ao contrário, Ele estava se
referindo aos obstáculos montanhosos e dificuldades no trabalho do
Reino. Estes podem ser removidos pelo poder da oração e da fé. Mas a
fé e a dúvida não se misturam.
O desafio do versículo 24 é tremenda. Literalmente
ele lê: "Por conta disso eu digo a você, todas as coisas como muitos como
você está orando e pedindo para, continuar acreditando que você recebeu, e eles
serão para você." Acredite é o imperativo presente de ação
contínua. Estamos a ter uma fé firme que detém sobre a promessas de DEUS e
se recusa a duvidar. "Recebido" é o tempo verbal (ação passada)
aoristo, o que significa que nós acreditamos que no propósito de DEUS a nossa
oração já foi respondida e o cumprimento de nossa pesquisa está agora a caminho.
Mas há uma condição importante ligado a orar com fé: devemos ter um
espírito de perdão. Se nos recusamos a perdoar aqueles que nos ofenderam,
nosso Pai celestial não perdoará as nossas ofensas. Isso está implícito no
versículo 25 . O vigésimo sexto versículo, que contém uma
declaração negativa explícita, não é encontrado aqui nos manuscritos mais
antigos, mas é genuíno em Mateus 06:15 . Que JESUS atribuiu
grande importância à necessidade de um espírito de perdão é encontrado em Seu
ensino repetido sobre o assunto (cf. Mt
6:12. , 14 ; 18:35 ; Lucas 11: 4 ).
A palavra ofensas ocorre apenas aqui no Evangelho de
Marcos. A palavra grega significa literalmente "a cair ao lado",
e por isso sugere um passo em falso ou asneira. Ele finalmente assumiu
conotações éticas e tornou-se uma das palavras importantes para o
"pecado" no Novo Testamento.
2. Desafio de JESUS ( 11: 27-12: 37 )
1. Questão de Autoridade ( 11: 27-33 )
E tornaram a Jerusalém; e, andando ele pelo templo, os principais
dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos se aproximaram dele e lhe disseram:
Com que autoridade fazes tu estas coisas? Ou quem te deu tal autoridade para
fazer estas coisas? Mas JESUS, respondendo, disse-lhes: Também eu vos
perguntarei uma coisa, e respondei-me; e, então, vos direi com que autoridade
faço estas coisas. O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me. E
eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então,
por que o não crestes? Se, porém, dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque
todos sustentavam que João, verdadeiramente, era profeta. E, respondendo,
disseram a JESUS: Não sabemos. E JESUS lhes replicou: Também eu vos não direi
com que autoridade faço estas coisas. Marcos 11:27-33
Este incidente ocorre em linguagem quase idêntica em todos os três
Evangelhos sinópticos (ver Lucas 20: 1-8 e as notas sobre Mat.
21: 23-27 ). No versículo 30 de Marcos
acrescenta: responde-me. Sem dúvida, JESUS estava angustiado com a
atitude obstinada, obstinada dos líderes religiosos judaicos em se recusar a
reconhecer o óbvio. A resposta deles trai uma trágica falta de preocupação
com a verdade.
Duas vezes no versículo 33 Marcos usa o presente
histórico em que Mateus tem um tempo passado. Quando os homens se
recusaram a responder diretamente sua pergunta, JESUS se recusou a responder a
deles.
Os príncipes dos sacerdotes , os escribas e
os anciãos (v. 27 ) foram os três grupos que compunham a
Grande Sinédrio em Jerusalém. Por isso, foi a "Suprema Corte" da
nação judaica, que desafiou a autoridade de JESUS para purificar o Templo.
b. Questão de Manejo ( 12: 1-12 )
E começou a falar-lhes por parábolas: Um homem plantou uma vinha, e
cercou- a de um valado, e fundou nela um lagar, e edificou uma torre, e
arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra. E, chegado o tempo,
mandou um servo aos lavradores para que recebesse, dos lavradores, do fruto da
vinha. Mas estes, apoderando-se dele, o feriram e o mandaram embora vazio. E
tornou a enviar-lhes outro servo; e eles, apedrejando-o, o feriram na cabeça e
o mandaram embora, tendo- o afrontado. E tornou a enviar-lhes outro, e a este
mataram; e a outros muitos, dos quais a uns feriram e a outros mataram. Tendo
ele, pois, ainda um, seu filho amado, enviou-o também a estes por derradeiro,
dizendo: Ao menos terão respeito ao meu filho. Mas aqueles lavradores disseram
entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e a herança será nossa. E,
agarrando-o, o mataram e o lançaram fora da vinha. Que fará, pois, o Senhor da
vinha? Virá, e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. Ainda não
lestes esta Escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta por
cabeça da esquina; isso foi feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa aos nossos
olhos? E buscavam prendê-lo, mas temiam a multidão, porque entendiam que contra
eles dizia esta parábola; e, deixando-o, foram-se. Marcos 12:1-12
A Parábola do mau Lavradores é um dos poucos encontrados em todos
os três Evangelhos sinópticos (ver Lucas 20: 9-19 e as notas
sobre Mat. 21: 33-46 ). É transmitida essencialmente o mesmo
aviso como o incidente da figueira secou: a nação judaica era para ser
destruído.
Em vez de "lagar" (Mat.), Marcos tem
um lagar . Isso tudo é uma palavra no grego e encontrado somente
aqui no Novo Testamento. Foi a calha sob o lagar, para o qual o suco de
uva poderia fluir. Às vezes, o lagar foi cortada da rocha sólida. A
um típico pode ser visto hoje perto do Jardim da Tumba.
Como de costume, Mateus telescópios a narrativa um pouco, ao
mencionar duas vezes "servos" enviados pelo chefe de
família. Marcos e Lucas indicar três servidores diferentes enviadas em
sucessão, e o que aconteceu com cada 1. O primeiro foi espancado e mandado
embora vazia (v. 3 ). A segunda foi ferido na cabeça e o
ultrajaram (v. 4 ). Finalmente, o clímax foi atingido
quando os lavradores maus matou o terceiro escravo
(v. 5 ). Marcos acrescenta, e muitos outros , que
concorda com a frase de Mateus "mais do que o primeiro" ( Mat.
21:36 ).
Todas as três contas gravar a final envio do filho. Marcos e
Lucas têm amado filho (v. 6 ), o que significa propriamente
"filho único".
O que o senhor da vinha fazer? Havia apenas uma
conclusão lógica: os inquilinos maus devem ser destruídos. Típico das
ligeiras diferenças nas contas sinópticos é o fato de que aqui Mateus diz que
"eles" (a multidão, ou os discípulos) responde à pergunta, enquanto
Marcos (v. 9 ) e Lucas têm JESUS responder suas próprias
perguntas. Mas pode não ter sido uma resposta geral, simultaneamente com a
sua resposta?
A citação de Salmo 118: 22-23 é dada em todos os três
sinóticos, o que demonstra sua grande importância. A
expressão principal da esquina é um pouco ambígua. Isso pode
significar uma pedra angular, ou uma cornija no topo da parede, ou mesmo a
pedra angular da porta em arco. Em qualquer caso, CRISTO é a pedra que os
construtores (os líderes judeus) tinha rejeitado, mas que DEUS tinha
escolhido. Em Isaías 28:16 (citado em 1 Ped. 2: 6 ), o
Messias é referido como a "pedra preciosa de esquina."
O significado desta parábola é óbvia. Os escravos enviados
pelo dono da vinha representam os profetas do Antigo Testamento, muitos dos
quais foram vergonhosamente manipuladas, e alguns mortos. O "filho
amado" é o próprio Filho de DEUS, que foi morto pelos judeus, aqui representada
pelos inquilinos. Mateus dá a implicação da parábola com estas palavras:
"O reino dos céus será tirado de você, e será dado a uma nação que dê os
seus frutos" ( Mt 21:43. ). A nação judaica era para ser
substituído pela igreja Gentile como povo de DEUS.
Todos os três relatos indicam que os líderes dos judeus
reconheceram que a parábola era dirigida contra eles. Enfurecido, eles
queriam prendê-lo, cumprindo assim o seu papel na parábola. Mas o medo da
multidão impediu a fazê-lo neste momento.
c. Pergunta de Tributos ( 12: 13-17 )
E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o
apanhassem em alguma palavra. E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos
que és homem de verdade e não te importas com quem quer que seja, porque não
olhas a aparência dos homens, antes, com verdade, ensinas o caminho de DEUS. É
lícito pagar tributo a César ou não? Pagaremos ou não pagaremos? Então, ele,
conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma
moeda, para que a veja.
E eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles
lhe disseram: De César. E JESUS, respondendo, disse-lhes: Dai, pois, a César o
que é de César e a DEUS, o que é de DEUS. E maravilharam-se dele. Marcos
12:13-17
Foi, talvez, ontem à tarde ou, eventualmente, quarta-feira. Os
três Evangelhos sinópticos concordam perto aqui em dar três perguntas de JESUS,
Suas respostas, e em seguida, uma pergunta final que Ele perguntou de seus
adversários e que silenciou-os permanentemente.
A primeira pergunta foi sobre o pagamento de impostos a César
(ver Lucas 20: 20-26 e Mat. 22: 15-22 ). Os fariseus e
herodianos tentou pegar ele em um comunicado. A palavra grega
(encontrado somente aqui no NT) significava " pegar ou tirar da
caça ou da pesca. "Eles pensavam que JESUS seria presa relativamente
fácil, mas em que eles estavam enganados.
Apesar de sua aparência de sinceridade, CRISTO viu através da
sua hipocrisia (v. 15 ). Mateus diz
"maldade", e Lucas "astúcia". Eles estavam usando uma
máscara religiosa para cobrir a sua malícia perverso para com Ele.
Em vez de responder à sua pergunta diretamente, o que teria o
colocou em apuros-JESUS pediu um denário (no valor de cerca de vinte
centavos). Esta moeda foi particularmente odiado pelos judeus, porque é
realizado nele a imagem do imperador. Eles se ressentiam da necessidade de
lidar com ele.
Ensinamento de CRISTO sobre o pagamento de impostos é
claro. rendem está literalmente "dar a volta." Os impostos
são uma dívida que cada cidadão deve ao seu governo para a proteção e outros
serviços prestados. Com efeito, JESUS disse aos judeus: "Se esta
moeda tem a imagem de César sobre ele, então ele deve pertencer a
ele. Então dá-lo de volta para ele "Paulo (. Rom. 13: 7 ) e
Pedro ( 1 Pedro 2: 13-14. ) eco do ensinamento de JESUS aqui.
Como muitas vezes, Marcos aqui usa um termo vívida para expressar a
reação da multidão. Ele diz que eles admiravam- palavra -um no
grego, um forte verbo composto encontrado somente aqui no Novo Testamento. Bickersteth
bem diz: "Ele saltou por cima da armadilha eles montaram para ele,
deixando-os envolvidos nelas."
Esta seção laços em logicamente com o anterior, sobre
mordomia. Para JESUS declarou que é preciso "dar a volta" a DEUS
o que pertence a Ele, e isso inclui tudo o que somos e temos. Mordomia
cristã exige a consagração do nosso tudo a CRISTO.
d. Pergunta da Ressurreição ( 12: 18-27 )
Então, os saduceus, que dizem que não há ressurreição,
aproximaram-se dele e perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, Moisés nos escreveu
que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse mulher, e não deixasse filhos,
seu irmão tomasse a mulher dele e suscitasse descendência a seu irmão. Ora,
havia sete irmãos, e o primeiro tomou mulher e morreu sem deixar descendência;
e o segundo também a tomou, e morreu, e nem este deixou descendência; e o
terceiro, da mesma maneira. E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado
descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher. Na
ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? Porque
os sete a tiveram por mulher. E JESUS, respondendo, disse-lhes: Porventura, não
errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de DEUS?
Porquanto, quando ressuscitarem dos mortos, nem casarão, nem se darão em
casamento, mas serão como os anjos nos céus. E, acerca dos mortos que houverem
de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como DEUS lhe falou na
sarça, dizendo: Eu sou o DEUS de Abraão, e o DEUS de Isaque, e o DEUS de Jacó?
Ora, DEUS não é de mortos, mas sim é DEUS de vivos. Por isso, vós errais muito.
Marcos 12:18-27
A segunda pergunta foi sobre
a ressurreição (ver Lucas 20: 27-38 e as notas sobre Mat. 22:
23-33 ). Mateus que indica que foi colocada no mesmo dia que o
anterior.
Depois de ter visto seus rivais, os fariseus, silenciados, os
saduceus decidiram que iriam tentar embaraçar JESUS diante do povo, e embaraçar
e desacreditá-lo, pela sua pergunta favorita sobre a ressurreição. Talvez
tivessem "perplexo" os fariseus com ele mais de uma vez. Este
simples galileu sem formação teológica formal seria uma vítima
fácil. Então, eles posaram sua hipotética, realmente ridículo, caso de uma
mulher cujos sete maridos sucessivos morreram todos e deixou-a sem
filhos. Eles estavam preocupados com cuja esposa estaria na ressurreição!
As primeiras palavras de JESUS em resposta foram uma repreensão aos
seus sofismas. Ele disse que cometeu um erro, porque eles sabiam nem as
Escrituras nem o poder de DEUS. Como sacerdotes, os saduceus deveria ter
conhecido tanto. Só um bom conhecimento da Palavra de DEUS, além de uma
experiência pessoal do poder de DEUS, pode salvar um de erro hoje.
CRISTO declarou que os casamentos terrenos não são transferidas
para o reino celestial. O resgatadas serão como anjos no
céu (v. 25 ). Isto concorda com o ensino de Paulo sobre a
ressurreição em 1 Coríntios 15 , onde ele diz (v. 44 ):
"Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual." Parece
razoável, no entanto, admitir que nós devemos conhecer os nossos entes queridos
no céu. Mas as relações haverá muito transcendem aqueles que
experimentamos aqui.
Os saduceus tinha citado Moisés (v. 19 ). Agora JESUS
atendê-los em seu próprio terreno, citando um outro texto de Moisés ( Ex.
3: 6 ). Foi na passagem
chamou Bush (v. 26 ); isto é, aquele que disse sobre a
sarça ardente onde Moisés recebeu o chamado e comissão.
O ponto de JESUS fez foi que eu sou o DEUS de Abraão mostra
que o venerável patriarca ainda é uma vida pessoa
(v. 27 ). Então, para uma boa medida, ele acrescentou: vós
grandemente errar (apenas em Marcos).
O problema com os saduceus era que eles tinham para a sua religião,
frio, ritualismo formal de mortos. Eles não tinham o sentido de uma
Presença de estar com eles. Mas, para um que tenha experimentado "o
poder da Sua ressurreição" ( Fil. 3:10 ), não há dúvida sobre a
realidade da ressurreição.
e. Questão de prioridade ( 12: 28-34 )
Então, os saduceus, que dizem que não há ressurreição,
aproximaram-se dele e perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, Moisés nos escreveu
que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse mulher, e não deixasse filhos,
seu irmão tomasse a mulher dele e suscitasse descendência a seu irmão. Ora,
havia sete irmãos, e o primeiro tomou mulher e morreu sem deixar descendência;
e o segundo também a tomou, e morreu, e nem este deixou descendência; e o
terceiro, da mesma maneira. E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado
descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher. Na
ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? Porque
os sete a tiveram por mulher. E JESUS, respondendo, disse-lhes: Porventura, não
errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de DEUS?
Porquanto, quando ressuscitarem dos mortos, nem se casarão, nem se darão em
casamento, mas serão como os anjos nos céus. E, acerca dos mortos que houverem
de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como DEUS lhe falou na sarça,
dizendo: Eu sou o DEUS de Abraão, e o DEUS de Isaque, e o DEUS de Jacó? Ora, DEUS
não é de mortos, mas sim é DEUS de vivos. Por isso, vós errais muito.
Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar e, sabendo que
lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os
mandamentos?
E JESUS respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o
Senhor, nosso DEUS, é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor, teu DEUS, de
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de
todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a
este, é:Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do
que estes. E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que
há um só DEUS e que não há outro além dele; e que amá-lo de todo o coração, e
de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo
como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. E JESUS, vendo
que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de DEUS. E
já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada. Marcos 12:18-34
A terceira questão relacionada com o
mandamento (literalmente, "que tipo de mandamento") foi
o primeiro lugar (ver Lucas 20: 39-40 e Mat. 22:
34-40 ). Foi o principal destaque do verdadeiro cerimonial religião
ou moral? É ritual ou a justiça mais importante? Isso pode ter sido
alguns dos antecedentes para esta pergunta, sobre a qual os rabinos argumentou
frequentemente.
Marcos diz que um dos escribas (fariseu) ouviu o diálogo
entre os saduceus e JESUS, e sabendo que ele havia respondido bem ,
passou a representar a nova pergunta. Na superfície isto pode parecer a
discordar com a imagem apresentada em Mateus 22:35 , onde lemos de um
advogado "tentador" Ele (KJV). "Tentando" (ASV) é
menos difícil. Mas aqui, o escriba parece quase
amigável. Provavelmente até mesmo fariseus individuais sentiu reações
mistas para este galileu Profeta.
Para o início da resposta de JESUS Marcos sozinho dá a primeira
parte do Shema, o grande declaração da unidade de DEUS
(v. 29 ). Este procedimento foi repetido por cada fariseu fiel
duas vezes por dia. É tomado de Deuteronômio 6: 4-5 . O
primeiro mandamento, disse CRISTO, é amar a DEUS com todo o coração, alma,
mente e força . O texto hebraico tem o coração, alma e
força. A Septuaginta (grego) de Deuteronômio diz "entendimento, alma
e força." JESUS combinado todos os quatro termos diferentes (modo Marcos e
Lucas). A implicação é clara: devemos amar a DEUS com tudo o que há de
nós.
Não solicitado, o Mestre expressou um segundo comando: amar ao
próximo como a si mesmo ( Lv 19:18. ). Então, ele acrescentou
(apenas Marcos): Não há outro mandamento maior do que
estes (v. 31 ).
A resposta do escriba (vv. 32-33 ) é encontrado apenas em
Marcos. Este mestre da Lei sentiu um alto apreço pelo discernimento
espiritual aguçada mostrado pelo professor mestre. Ele mostrou sua
verdadeira visão ao declarar que o amor de DEUS e ao próximo valia mais do que
tudo cerimônia e ritual. Não admira que JESUS disse: Tu não és longe
do Reino de DEUS (v. 34 ). Mas não há nenhuma evidência de
que o homem entrou na Unido.
f. Pergunta para Responder ( 12: 35-37 )
E, falando JESUS, dizia, ensinando no templo: Como dizem os
escribas que o CRISTO é Filho de Davi? O próprio Davi disse pelo ESPÍRITO SANTO:
O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os
teus inimigos por escabelo dos teus pés. Pois, se Davi mesmo lhe chama Senhor,
como é logo seu filho? E a grande multidão o ouvia de boa vontade. Marcos
12:35-37
Depois que CRISTO tinha silenciado Seus adversários
(V. 34 ) e com êxito as suas respostas às três questões colocadas
pelos fariseus, saduceus, e um escriba, Ele começou a perguntar a um mesmo
(ver Lucas 20: 41-44 e Mat. 22: 41-46 ). Marcos sozinho
indica que era como Ele ensinou no
templo (v. 35 ). Isto significa que os tribunais abertos de
área do templo.
Os escribas ensinou que o Messias ( CRISTO ) seria o
filho de Davi . Este foi o coração da esperança messiânica de que um
dia Ele estaria governando sobre Israel. No entanto, Davi lhe chama
Senhor. Como é que estes dois conceitos se reconciliar? A Encarnação
é a resposta.
Parece evidente que JESUS colocou esta questão, a fim de corrigir
os equívocos populares a respeito do Messias. Ele estava buscando para
pavimentar o caminho para as pessoas a aceitá-lo como o verdadeiro Messias,
enviado por DEUS. Como de costume, as pessoas comuns ouvia com prazer (apenas
em Marcos).
3. Condenação e Louvor ( 12: 38-44 )
1. Condenação dos escribas ( 12: 38-40 )
E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam
de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças, e das primeiras
cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias; que devoram as
casas das viúvas e isso, com pretexto de largas orações. Estes receberão mais
grave condenação. Marcos 12:38-40
Esta seção é dada quase idêntico em Lucas 20: 45-47 e
muito mais plenamente em Mateus 23:
1-12 (ver notas lá). O Mestre advertiu Seus homens para
tomar cuidado com os escribas que estabelecem um triste exemplo de orgulho e
amor do lugar.
As longas túnicas eram supostamente para indicar riqueza
ou nobreza. Os principais lugares referem-se a um banco diante
da arca em frente à sinagoga, de frente para o público. Os primeiros
lugares foram para os sofás reclináveis na mesa principal. Festas
pode ser traduzida como "banquetes" (Moffatt).
Junto com tudo isso pretensão religiosa e aparência exterior, os
escribas, pelo menos alguns deles, eram ladrões no coração. Dificilmente
se pode conceber maior hipocrisia do que a crueldade desonesto pobre,
desamparado viúvas de crueldade encoberto, fazendo longas orações em
público. Os escribas aproveitou do fato de que as pessoas tinham de
empregá-los para a elaboração de documentos legais. Há evidências de que
alguns deles praticado pura desonestidade, enquanto outros sem coração
hipotecas encerrado,
deixando viúvas sem-teto e sem dinheiro. Deve ser lembrado que, naqueles
dias uma viúva normalmente não conseguia encontrar emprego, como ela pode hoje.
Condenação (v. 40 ) é melhor do que
"condenação" (KJV). A palavra grega significa simplesmente
"julgamento". Este será eterna, no caso de o pecador impenitente.
b. Comenda da Viúva ( 12: 41-44 )
E, estando JESUS assentado defronte da arca do tesouro, observava a
maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos
depositavam muito. Vindo, porém, uma pobre viúva, depositou duas pequenas
moedas, que valiam cinco réis. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em
verdade vos digo que esta pobre viúva depositou mais do que todos os que
depositaram na arca do tesouro; porque todos ali depositaram do que lhes
sobejava, mas esta, da sua pobreza, depositou tudo o que tinha, todo o seu
sustento. Marcos 12:41-44
A história do óbolo da viúva é dada por Marcos e Lucas ( 21:
1-4 ). JESUS sentou-se em frente ao tesouro . Esta foi
localizado no Pátio das Mulheres. Vindo para a área do templo, pode-se
entrar pela primeira vez o Pátio dos Gentios, a parte mais extensa, onde JESUS
ensinou grandes multidões. A parede de mármore pontuado com nove gateways
separados isso a partir do átrio das mulheres, que não Gentile foi autorizado a
entrar. Em 1871 não foi descoberto o sinal grega que guardava este
ponto. Dizia:
Nenhum estrangeiro pode entrar dentro da balaustrada e cerco em
torno do Santuário. Quem for pego vai tornar-se passível de pena de morte,
que inevitavelmente se seguirá.
Dentro do Tribunal de as mulheres foi o Tribunal de os israelitas,
que só os homens judeus poderiam entrar. Dentro deste foi o Tribunal de
Justiça do Priest, com o seu altar do sacrifício e do Santuário.
Diz-se que o Tribunal de Justiça das Mulheres conseguia segurar
15.000 pessoas. Aqui JESUS sentou-se e observou as diferentes pessoas que
depositam suas oferendas nos treze grandes recipientes, em forma de trompete
que foram colocados lá. O elenco rico em moedas por um punhado, mas, em um
gesto descuidado de despreocupação.
Mas o Mestre estava particularmente interessado em uma pobre
viúva. Ela tinha apenas dois ácaros-lepta, as menores moedas de cobre
então em uso, no valor de apenas cerca de um quarto de um centavo
cada. Assim, os dois ácaros igualou cerca de meia centavo americano. Mas
isso representou todo o seu viver (v. 44 ), ou "modo
de vida".
JESUS disse que ela lançou mais do que todos os outros
(v. 43 ). Isso era verdade, tanto na proporção e no espírito da
sua doação. Ela deu-lhe tudo, e assim ultrapassou todos os outros. Dar
não é medida pela quantidade dada, mas por aquilo que é mais de
esquerda. É o espírito de devoção e sacrifício que agrada a DEUS, e só Ele
pode julgar plenamente quanto a isso. É o dom do amor, que traz alegria ao
coração do Pai celestial. , Dando descuidado Fria nunca é recompensado,
não importa o quanto o valor da doação.
REVISTA NA
ÍNTEGRA 1º TRIMESTRE DE 2023
Lição 10, Betel, A manifestação pública do Servo em
Jerusalém
TEXTO ÁUREO
"Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em
nome do Senhor! Hosana nas alturas!" Marcos 11.10
VERDADE APLICADA
Como Nosso Senhor JESUS CRISTO, precisamos estar
alertas para não nos desviarmos do plano de DEUS para nossa vida.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Destacar que a Casa do Senhor é lugar de oração.
Ressaltar o zelo que o Servo tinha pela Casa do
Senhor.
Mostrar que o Servo é Rei e é Messias.
TEXTOS DE
REFERÊNCIA - MARCOS 11.1-7
1 E, logo que se
aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das
Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos
2 e disse-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali
entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou
homem algum; soltai-o e trazei-mo.
3 E, se alguém vos disser: Por que fazeis isso?, dizei-lhe que o Senhor precisa
dele, e logo o deixará trazer para aqui.
4 E foram, e encontraram o jumentinho preso fora da porta, entre dois caminhos,
e o soltaram.
5 E alguns dos que ali estavam lhes disseram: Que fazeis, soltando o
jumentinho?
6 Eles, porém, disseram-lhes como JESUS lhes tinha mandado; e os deixaram ir.
7 E levaram o jumentinho a JESUS e lançaram sobre ele as suas vestes, e
assentou-se sobre ele.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA Sl 27.4 O
templo é o lugar onde encontramos DEUS.
TERÇA Sl 122.1
Devemos nos alegrar em ir ao templo.
QUARTA Ez 43.5 A
glória do Senhor estava sobre o templo.
QUINTA Lc 2.27 O
menino JESUS foi apresentado no templo.
SEXTA Lc 24.53 O
templo é lugar de louvar e bendizer a DEUS.
SÁBADO Jo 2.16 O
templo não é lugar de negociar a fé.
HINOS SUGERIDOS 522, 525, 547
ESBOÇ0 DA LIÇÃO
1- Um evento que
entraria para a história
1-1- A entrada do
Servo em Jerusalém se aproxima.
1-2- O Servo
planejou a Sua entrada em Jerusalém.
1-3- Um momento
especial para uma Pessoa especial.
2- É chegado o
grande momento.
2-1- O Servo entra
na Cidade Santa.
2-2- Uma tarde que
entraria para a história.
2-3- As lições de
uma figueira infrutífera.
3- O zelo do Servo pelo templo.
3-1- JESUS expulsa os mercadores do templo.
3-2- O cuidado pela casa do Pai.
3-3- Um lugar que
deveria ser de intimidade com DEUS.
PONTO DE PARTIDA - É JESUS e Sua entrada triunfal
em Jerusalém.
INTRODUÇÃO
Veremos nesta lição que Nosso Senhor JESUS CRISTO,
mesmo sabendo do sofrimento que O esperava, não deixou de ir a Jerusalém. E, lá
chegando, continuou a proclamar Sua mensagem de instrução, confronto, alerta e juízo,
mesmo estando em Seus últimos dias antes da crucificação.
1- Um evento que
entraria para a história
A entrada triunfal do Filho de DEUS em Jerusalém é uma
das poucas narrativas da vida dEle que aparece em todos os quatro relatos dos
evangelhos [Mt 21.1-11; Mc 11.1-11; Lc 19.29-40; Jo 12.12-19].
A par desta informação, entendemos que este momento
do Senhor sendo narrado nos quatro evangelhos foi um evento expressivo, não só
para o povo da época do nosso Senhor, todavia para os cristãos ao longo dos
anos.
1-1- A entrada do
Servo em Jerusalém se aproxima.
De acordo com Marcos quando o Servo de DEUS se
aproximou de Jerusalém, de Betfagé a de Bethânia, junto ao Monte das Oliveiras,
Ele enviou dois de Seus discípulos até uma aldeia que estava em frente a eles, e
disse que ao entrarem na cidade encontrariam preso um jumentinho ao qual não
havia sido montado por ninguém [Mc 11.2]. JESUS ordena aos discípulos que o
soltem e tragam o animal até Ele. Disse ainda que se alguém perguntasse os discípulos
poderiam responder que o Senhor precisava dele [Mc 11.3].
Não podemos esquecer que JESUS havia dito que em Jerusalém
o Filho do Homem seria entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e
o condenariam a morte, e o entregariam aos gentios, e escarneceriam dEle, o açoitariam
e cuspiriam nEle, e o matariam; entretanto, ao terceiro dia, Ele ressuscitaria
[Mc 10.33-34].
SUBSÍDIO 1-1
Warren Wiersbe: "JESUS enviou dois de seus discípulos
a Betfagé para buscar o jumentinho do qual precisava para essa ocasião. A
maioria das pessoas considera o jumentinho uma simples besta de carga, mas
naquele tempo, era um animal digno de ser montado por um rei [1Rs 1.33]. CRISTO
precisava desse animal para que pudesse cumprir a profecia messiânica de
Zacarias 9.9. Marcos não conta esse versículo nem se refere a ele, pois está
escrevendo principalmente a leitores gentios.
1-2- O Servo
planejou a Sua entrada em Jerusalém.
Propondo fazer uma análise apurada, vemos no
evangelho de Marcos que o Filho de DEUS ao se aproximar de Jerusalém, ainda em
Betfagé, no Monte das Oliveiras, convoca dois de Seus discípulos para que
fossem a aldeia e trouxesse um jumentinho que lá estava preso [Mc 11.2]. O
Servo já tinha tudo planejado em Sua mente. O Senhor JESUS tinha plena consciência
de que estava na terra para cumprir o plano divino preparado desde a eternidade
[1Pe 1.20]. Ele bem sabia que tinha chegado o tempo de entrar em Jerusalém para
ser entregue nas mãos dos homens [Mc 10.32-34].
SUBSÍDIO 1-2
Warren Wiersbe: "Jerusalém, na época da Páscoa,
era um lugar de grande alegria para os judeus e de grande preocupação para os
romanos. Milhares de judeus devotos do mundo todo chegavam a Cidade Santa com o
coração repleto de entusiasmo e de fervor nacionalista. A população de Jerusalém
quase quadruplicava durante a festa, colocando os militares romanos em alerta
especial. Os romanos conviviam com a possibilidade de que um zelote judeu mais
impetuoso tentasse matar algum oficial romano ou começasse uma rebelião, e
sempre havia a possibilidade de conflitos entre diferentes grupos religiosos.
Foi nesse contexto que o Servo de DEUS chegou a cidade, menos de uma semana
antes de sua crucificação fora dos muros da cidade."
1-3- Um momento
especial para uma Pessoa especial.
Importante a informação no evangelho de Mateus [Mt
21.4] de que a entrada de JESUS em Jerusalém assentado em um jumentinho era
para se cumprir a profecia de Zacarias 9.9: "Alegra-te muito, filha de Sião;
exulta, filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador,
pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta”: É inevitável
identificar na Bíblia que a entrada do Servo em Jerusalém, montado em um
jumentinho, foi em um momento muito especial para os judeus, pois era
solenizada a festa da Páscoa: "No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão
que viera à festa, que JESUS vinha a Jerusalém.” [Jo 12.12].
SUBSÍDIO 1-3
Bíblia de Estudo Pentecostal: "A essa altura,
no Evangelho segundo Marcos, começam os eventos da semana da paixão de CRISTO
(caps. 11-15), seguidos por sua ressurreição (cap.16):'
EU ENSINEI QUE: Embora visto como Rei neste
momento, JESUS já havia deixado visível durante o Seu ministério terreno que
Ele veio ao mundo não para ser servido, todavia para servir.
2- É chegado o
grande momento.
Marcos relata que após os dois discípulos
prepararem o jumentinho para a montaria e lançarem sobre o animal os seus
vestidos, o Servo assentou-se sobre ele e, na companhia dos doze discípulos,
iniciou a caminhada em direção a Cidade Santa [Mc 11.7-11].
2-1- O Servo entra
na Cidade Santa.
Assistimos que o Servo ingressa em Jerusalém de
maneira modesta. Explico-me melhor: Ele não chegou montado num cavalo branco ou
escoltado de diligências reais. JESUS entrou montado em um jumentinho como
podemos ver [Mc 11.7-11]. Contudo, Sua entrada humilde seduziu a atenção da multidão
que vem a Jerusalém para participar da celebração da Páscoa. Marcos descreve em
seu evangelho que muitas pessoas estendiam os seus vestidos pelo caminho, e
outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho [Mc 11.8]. Ainda
podemos ler que tanto os que vinham a frente como os que vinham atrás começaram
a gritar: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o reino do nosso
pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! De tal modo, o Filho
de DEUS entrou na cidade de Jerusalém.
SUBSÍDIO 2-1
Charles Swindoll: "A entrada triunfal de JESUS
na capital dos hebreus marcou uma mudança em Seu relacionamento com a Cidade
Santa. Ele não mais a visitou como adorador; ele a requereu como rei. Seus súditos
cobriam o caminho que ele usaria para entrar na cidade com ramos de palmeira e
as próprias capas, gritando "Hosana”; que significa "Salva-nos'".
2-2- Uma tarde que
entraria para a história.
Ao entrar aclamado em Jerusalém e ser reverenciado
pelo povo, JESUS adentrou ao templo. Podemos observar que somente o evangelista
Marcos descreve que este acontecimento ocorrera ao entardecer: "E JESUS
entrou em Jerusalém, no templo, e, tendo visto tudo em redor, como fosse já
tarde, saiu para Bethânia, com os doze:' [Mc 11.11]. Assim, com o dia se
findando, o Servo determinou deixar a Santa Cidade e regressar a Bethânia, cidade
onde habitavam os irmãos Lázaro, Marta e Maria. E ali Ele e os Seus discípulos
passaram aquela noite [Mt 21.17].
SUBSÍDIO 2-2
Dicionário Bíblico Wycliffe: "A aldeia de Bethânia,
a casa de Lázaro, Maria e Marta [Jo 11.1 ], estava situada no lado leste do
Monte das Oliveiras, cerca de três quilômetros a leste de Jerusalém [Jo 11.8]. JESUS
visitava Bethânia ocasionalmente [Mt 21.17; 26.6; Mc 11.1, 11-12; Jo 11.1;
12.1] e escolheu um local perto dali para ser o lugar da sua ascensão [Lc 24.5].”
2-3- As lições de
uma figueira infrutífera.
No evangelho de Marcos, encontramos a narrativa de
que, saindo de Bethânia, JESUS teve fome, e de longe avistou uma figueira que
tinha folhas e se dirigiu até ela para ver se acharia algum fruto. Segundo
Marcos achou somente folhas, porque não era tempo de figos [Mc 11.12-13]. Em
seu evangelho Marcos narra que diante do impasse e ao compreender que não havia
nela frutos, o Servo proferiu um juízo [Mc 11.14]. Posto isto, entendemos que
aquela árvore possuía assim como os líderes de Israel um aspecto desonesto e
suas folhas a delatavam. Podemos fazer uma comparação dessa figueira com a
falsa devoção da religião judaica e sua falsa santidade: "E os ensinava,
dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada por todas as nações casa
de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.” [Mc 11.17].
SUBSÍDIO 2-3
Warren Wiersbe: "As folhas da figueira
aparecem em março ou abril, e a árvore começa a dar frutos em junho, depois em
agosto e às vezes, novamente em dezembro. A presença de folhas poderia ser uma indicação
da existência de frutos, mesmo que estes ainda fossem um "resto" da estação
anterior. É bastante significativo que, nesse caso, JESUS não tinha qualquer
conhecimento especial para orientá-lo e precisou aproximar-se da árvore para examiná-la."
EU ENSINEI QUE: O Servo deve ser o modelo a ser
seguido. Ele gostava de estar entre seus amigos, os irmãos, Lázaro, Marta e
Maria, e condenou a falsa religiosidade dos líderes judeus a sua falsa
santidade.
3- O zelo do Servo pelo templo.
Pelo que podemos ver nas Santas Escrituras,
para o povo judeu, o templo sagrado situado na Santa Cidade possui uma grande
estima, pois representava a presença permanente de DEUS entre Seu povo [Mc
11.17]. Dentro deste enfoque JESUS ensina que neste ambiente santo tudo deveria
ser realizado com zelo e respeito, como lugar de oração, ensino da Palavra e
entrega a DEUS.
3-1- JESUS expulsa os mercadores do templo.
Impregnado de intelectualismo, o evangelista Marcos
descreve que, posteriormente a aclamação de JESUS em Sua entrada em Jerusalém,
onde foi ovacionado pelo povo, Ele entrou no templo [Mc 11.15]. Conforme
observado, JESUS começou a afugentar os que vendiam e compravam no templo. Tal
postura permite dizer que Ele não se agradou de nada que estava vendo naquele
ambiente. É mister notar que Ele derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras
dos que vendiam pombas. Carregado de certezas podemos dizer que o Servo de DEUS
afugentou os negociantes do templo porque estavam fazendo da casa de DEUS uma
casa de negócio, roubando os que vinham a Jerusalém para adorar a DEUS com
sinceridade de coração [Mc 11.17]. O Servo possui o entendimento de que esses líderes
religiosos não tinham reverência pela casa de Seu Pai.
SUBSÍDIO 3-1
Bíblia de Estudo Holman: "As pessoas que vinham
de longe precisavam comprar animais puros e sem mácula, assim que chegassem
para a Páscoa. Cambistas trocavam moedas gregas e romanas, que traziam imagens
de ídolos, por moedas sírias sem imagem ou moedas judaicas do templo que podiam
ser usadas para comprar itens sacrificiais ou pagar o imposto do templo [Ex
30.11-16]".
3-2- O cuidado pela casa do Pai.
Claro está para nós que JESUS, tendo o entendimento
de que sendo o templo a casa de Seu Pai, Ele demonstra o cuidado de pôr a casa
em ordem. A beleza desta passagem não se esgota, pois podemos observar que,
para o Servo, o templo precisaria ser um lugar de adoração onde o povo poderia
ir para se santificar e cultuar em paz. Pois, sem santidade ninguém verá o
Senhor [Hb 12.14]. No templo os líderes religiosos se achavam superiores e
queriam guiar as demais pessoas, entretanto ao serem advertidos pelo Filho de DEUS
por suas condutas esses líderes começaram a procurar uma ocasião para matá-lo.
Todavia o temiam porque o povo admirava os Seus ensinamentos e o Seu poder.
SUBSÍDIO 3-2
Dewey M. Mulholland (Marcos: introdução e comentário,
Vida Nova, 1999, p. 175): "Todas essas atividades obstruíam o Templo de
cumprir Seus propósitos. Ao expulsar os cambistas e derrubar suas mesas, JESUS
interrompe as atividades religiosas. Sem os "shequeis”; a tesouraria
entraria em colapso; sem animais, os sacrifícios não poderiam ser oferecidos;
sem os objetos de culto, as práticas religiosas haveriam de acabar. Por essas ações,
JESUS declarou simbolicamente que o Templo deixou de funcionar do modo como DEUS
pretendia."
3-3- Um lugar que
deveria ser de intimidade com DEUS.
O profeta messiânico Isaías havia profetizado que a
casa de DEUS deveria ser conhecida como casa de oração: "Também os levarei
ao meu SANTO monte a os festejarei na minha Casa de oração; os seus holocaustos
e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será
chamada casa de oração para todos os povos." [Is 56.7]. JESUS, sendo
conhecedor das Escrituras, disse aos líderes judeus: "(...) Não está
escrito: A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós
a tendes feito covil de ladrões." [Mc 11.17].
SUBSÍDIO 3-3
Warren Wiersbe: "Os judeus consideravam o
templo o centro religioso onde eram realizados os sacrifícios, mas JESUS o
encarava como um lugar de oração. A verdadeira oração por si mesma, um sacrifício
a DEUS [Sl 141.1-2]".
EU ENSINEI QUE: O templo de Jerusalém havia deixado
de ser casa de oração para se tornar um espaço de comércio e exploração aos que
iam até o local para adorar ao Senhor.
CONCLUSÃO
Numa narrativa consciente, JESUS formou com clareza
a ideia de que precisamos resgatar o verdadeiro significado do ambiente que o
templo possui para a oração e a adoração ao Pai Eterno.