Escrita Lição 10, BETEL, A manifestação pública do Servo em Jerusalém

Escrita Lição 10, BETEL, A manifestação pública do Servo em Jerusalém


Escrita Lição 10, BETEL, A manifestação pública do Servo em Jerusalém

Para me ajudar – PIX – 33195781620 – Luiz Henrique de Almeida Silva

Vídeo https://youtu.be/xLTqC_fb7qM

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/02/escrita-licao-10-betel-manifestacao.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/02/slides-licao-10-betel-manifestacao.html

https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-licao-10-betel-a-manifestacao-publica-do-servo-em-jerusalempptx

 

SUBSÍDIOS PARA A LIÇÃO

Revista antiga da PECC

Lição 09: MARCOS 11 e 12 – A Entrada Triunfal do Servo | 4° Trimestre de 2022 | EBD – Revista PECC

 

 

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Marcos 11 e 12 há 33 e 44 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Marcos 11.1-19 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Caro(a) professor(a), nesta lição, vamos acompanhar a entrada de JESUS em Jerusalém e os preparativos para a sua Páscoa. As festividades judaicas renovavam a expectativa pela chegada do Messias, mas o povo não havia percebido claramente a missão espiritual de JESUS.

Ainda como servo, JESUS dá sinais claros de como agirá como juiz ao amaldiçoar a figueira e ao restituir a dignidade do templo. Quão glorioso é o Senhor, pois ele nos ensina a viver uma fé frutífera, da qual ele mesmo é o centro, cujo objetivo é produzir frutos de arrependimento dos nossos pecados e perdão aos que nos ofenderem. Na sequência, a autoridade e a sabedoria de JESUS novamente calam seus adversários.

 

OBJETIVOS

• Testemunhar que JESUS é o centro da nossa fé.
• Praticar uma vida de serviço aos irmãos.
• Compreender a dimensão espiritual do culto.

 

PARA COMEÇAR A AULA

Professor(a), uma boa estratégia é levar os irmãos a refletir sobre o culto que oferecemos a DEUS. Será que não estamos dedicados a um ritualismo infrutífero, baseado nas celebrações grandiosas, mas sem substância? Cada um volte seu coração para JESUS; viva para servir, conforme nos foi ensinado. Do contrário, corremos o risco de viver de euforias passageiras, como a multidão à entrada de Jerusalém, ou de exibir folhagem sem fruto.

 

LEITURA ADICIONAL

“As figueiras do Oriente Médio davam dois tipos de fruto. Quando as folhas estavam começando a despontar, na primavera, antes de os figos nascerem, os galhos da figueira produziam pequenos nódulos em abundância. Eram muito gostosos para se comer. Os viajantes gostavam de apanhá-los e comê-los quando passavam pelas estradas. Caso alguém encontrasse uma figueira com folhas novas, mas que não tivesse esses deliciosos nódulos, saberia que havia algo de errado com ela.

À distância, ela poderia até parecer normal, pois as folhas haviam brotado, mas, se ela não tivesse esses nódulos, deveria estar doente ou até mesmo morrendo por dentro. Crescimento sem frutos era um sinal de deterioração. JESUS estava simplesmente dizendo que esse era o caso dessa figueira. Lembre-se de que isso aconteceu entre sua primeira ida ao templo e seu retorno ao templo no dia seguinte. JESUS aproveita a oportunidade para dar uma aula particular e memorável, uma parábola contra a religiosidade superficial, e a figueira era um recurso visual.

Mas, afinal, o que ensina nessa aula? JESUS depara-se com uma figueira que não cumpre a sua função. A figueira torna-se uma metáfora perfeita para Israel, e mais do que isso, para aqueles que alegam ser o povo de DEUS, mas não geram frutos para DEUS. Ao voltar ao templo, JESUS estava voltando para um lugar repleto de atividades religiosas, exatamente como muitas igrejas de hoje: uma porção de coisas para fazer, uma série de compromissos a cumprir, muito barulho, muita gente indo e vindo, muita interação.

Mas toda essa agitação não trazia em si uma só gota de espiritualidade. Ali ninguém realmente orava. Há muitas coisas que podemos fazer que podem parecer sinais de fé verdadeira, mas que crescem sem uma verdadeira mudança no coração. É evidente que podemos nos ocupar com muitas atividades na igreja sem que haja uma verdadeira mudança em nosso coração e sem ter um envolvimento real e compassivo com as pessoas.

Mais tarde, naquele mesmo dia, JESUS limparia o templo de toda aquela atividade que não gerava fruto algum. Ele transformaria aquela aula particular e objetiva sobre a figueira em um necessário espetáculo público. Com isso, ele está dizendo que queria mais do que mera agitação; quer o tipo de transformação de caráter que vem apenas da percepção de que você foi resgatado, redimido”. Livro: A cruz do Rei (KELLER, Timothy. Tradução de Marisa Lopes. São Paulo: Vida Nova, 2012, pp. 189-190).

 

TEXTO ÁUREO

“Tanto os que iam adiante dele como os que vinham depois clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!” Mc 11.9

 

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO - Marcos 11.1-19

 

VERDADE PRÁTICA

Vida de aparências não impressiona a DEUS. O Senhor ordena que seu povo dê frutos.

 

INTRODUÇÃO
I- SERVO E REI Mc 11.1-11
1- Preparativo incomum Mc 11.2
2– Entrada triunfal Mc 11.9
3– Saída discreta Mc 11.11
II- SERVO E JUIZ Mc 11.12-26
1- Figueira estéril Mc 11.14
2– Templo estéril Mc 11.17
3– Fé frutífera e disposição para perdoar Mc 11.24
III- SERVO E PROFETA Mc 11.27–12.44
1– Autoridade questionada Mc 11.28
2– Responsabilidade e cidadania Mc 12.14
3– Prioridade do amor Mc 12.30


APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Marcos 11.10
Terça – Marcos 11.15
Quarta – Marcos 11.23
Quinta – Marcos 11.25
Sexta – Marcos 12.10
Sábado – Marcos 12.17
Hinos da Harpa: 42 – 254

 

INTRODUÇÃO

Inicia-se o ministério do Servo em Jerusalém. Doravante, Marcos se ocupará dos últimos dias da vida de JESUS em seu ministério terreno. Os detalhes dessa agitada semana final ocupam um terço do evangelho de Marcos (Mc 11–16) e quase metade do evangelho de João (Jo 12–21), demonstrando a enorme importância espiritual desse período. Nos capítulos 11 e 12, mais precisamente, Marcos narra a atuação de JESUS nas funções de Rei, Juiz e Profeta.

 

I- SERVO E REI (Mc 11.1-11)

1- Preparativo incomum (Mc 11.2) E disse-lhes: Ide à aldeia que aí está diante de vós e, logo ao entrar, achareis preso um jumentinho, o qual ainda ninguém montou; desprendei-o e trazei-o.

JESUS chega ao Monte das Oliveiras, cerca de 91 metros mais alto que Jerusalém e local historicamente associado à manifestação do Messias (Ez 11.23). Mas os preparativos para sua gloriosa entrada na cidade santa diferem dos praticados pelos grandes generais romanos: JESUS envia dois discípulos para tomarem de empréstimo um jumentinho em uma aldeia vizinha. O Servo também antecipa detalhes sobre onde, quando e como esse animal seria encontrado. Tudo se dá exatamente como previsto e a missão é exitosa (Mc 11.1-6).

Não há surpresas nem improvisações: a vinda de JESUS foi um plano traçado desde a eternidade (Gn 3.15; Mt 25.34). O Rei adentraria os portões de Jerusalém montado em seu jumentinho, como profetizado no Antigo Testamento (1Rs 1.38-48; Zc 9.9). Não há ostentação militar, mas mansidão e humildade: Seu Reino é espiritual e Sua missão era morrer por nós (Jo 18.36; Mc 10.33-34).

2- Entrada triunfal (Mc 11.9) Tanto os que iam adiante dele como os que vinham depois clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!

Era tempo de Páscoa, quando a esperança de libertação do povo judeu se revigorava. Quando JESUS se aproxima da descida do Monte das Oliveiras (Lc 19.37), a multidão se alegra vendo o famoso profeta da Galileia (Mt 21.11). Espalhando mantos e ramos diante de seu caminho, entoam: “Hosana! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Bendito é o reino que vem, o reino de nosso antepassado Davi! Hosana no mais alto céu!” (Mc 11.8-10).

Um clima messiânico paira no ar. De fato, para além do uso profético do jumentinho (Zc 9.9), a palavra hebraica hosana significa “salva agora”: um clamor pelo Salvador. Já a frase “Bendito o que vem em nome do Senhor!” remonta a dizeres do salmista em alegria pelo Salvador (Sl 118.25-26). Não bastasse, o estender de ramos e mantos diante de JESUS é sugestivo da recepção cerimoniosa de um rei (2Rs 9.13).

3- Saída discreta (Mc 11.11) E, quando entrou em Jerusalém, no templo, tendo observado tudo, como fosse já tarde, saiu para Betânia com os doze.

De repente, a multidão se dispersa de maneira tão misteriosa quanto apareceu. O relato termina de forma inesperada: a entrada de JESUS no templo se dá sem alvoroço e sua saída de Jerusalém é discreta, partindo com os doze para descansar em Betânia (Mc 11.11). Desfecho surpreendente, haja vista a marcante euforia do povo e os claros traços messiânicos existentes no cenário. O Rei dos reis estava entre eles!

Entretanto, mesmo os próprios discípulos só alcançariam a real compreensão desse evento com a glorificação do Senhor (Jo 12.16). Mas essa triste desatenção espiritual contrasta com o olhar aguçado de JESUS. Marcos diz que ele observou a “tudo” nessa primeira visita ao templo (Mc 11.11), ou seja, fez uma inspeção espiritual minuciosa. O juízo de DEUS estava preparado: de Rei, o Servo passará à função de Juiz.

 

II- SERVO E JUIZ (Mc 11.12-26)

1- Figueira estéril (Mc 11.14) Então, lhe disse JESUS: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto.

No dia seguinte, cedo de manhã (Mt 21.18), quando saíram de Betânia, JESUS teve fome. Avistando, de longe, uma figueira com folhas, dirigiu-se a ela para ver se achava algo, todavia “nada achou, senão folhas”. Então, à vista dos discípulos, disse-lhe: “Nunca mais coma alguém fruto de ti!” (Mc 11.12-14). A figueira secou desde a raiz (Mc 11.20). Os frutos das figueiras normalmente cresciam com as folhas verdes (Os 9.10). No caso, a figueira ostentava abundância de folhas e estava em um solo aparentemente bom, pois sua folhagem havia crescido antes da temporada (Mc 11.13b).

Contudo, essa era uma árvore com muitos sinais de fruto, mas sem um fruto sequer. Esse intrigante episódio de JESUS e a figueira detém forte sentido simbólico: a maldição da figueira representa o juízo de DEUS sobre a hipocrisia e a infrutuosidade da liderança espiritual de Israel e do templo, apesar da exuberância das aparências. Assim, JESUS não amaldiçoou a figueira apenas porque não tinha frutos; antes, ele a usou para proclamar um sinal profético, como antigos profetas já haviam feito (Jr 29.17; Jl 1.7).

2- Templo estéril (Mc 11.17) Também os ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores.

Na área maior do templo, no chamado Pátio dos Gentios, mercadores vendiam ovelhas e pombos para o sacrifício com o único propósito de obter cada vez maior lucro. Havia ainda cambistas para trocar moedas gregas e romanas pela dos judeus, aplicando taxas de câmbio exorbitantes. Também era comum os próprios sacerdotes, buscando enriquecimento ilícito e mancomunados com os vendedores, rejeitarem animais que os peregrinos traziam para sacrifício, forçando-os a procurarem os mercadores do templo. Mamom tinha tomado o lugar de DEUS (Lc 16.13).

JESUS percebeu que a casa do Senhor tinha perdido completamente a razão de ser, apesar de toda a sua grandiosidade e imensidão, pelo que promoveu simbólica limpeza espiritual no templo, expulsando negociadores, derribando mesas de cambistas e impedindo que o templo servisse de atalho para transporte de utensílios e recipientes com mercadorias (Mc 11.15-16). De fato, a perda de reverência tinha sido total. Por isso, o Servo foi firme em seu julgamento: ao invés de casa de oração para todas as nações (Is 56.7), o templo havia se transformado em covil de salteadores (Mc 11.17; Jr 7.11).

3- Fé frutífera e disposição para perdoar (Mc 11.24) Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.

Ora, todos esses julgamentos retratavam a triste condição espiritual da nação de Israel e do culto judaico. Como destaca o Pr. Hernandes Dias Lopes, apesar de seus muitos privilégios e oportunidades, Israel estava externamente sem frutos (figueira) e internamente corrompida (templo): tinha pompa, mas não vida; tinha rituais, mas não comunhão com DEUS. Depois de condenar a religião sem vida e a perda de significado dos símbolos religiosos, o Servo ensina aos seus discípulos a respeito da fé frutífera:

a) aquela alicerçada na autoridade messiânica de JESUS (dimensão vertical) (Jo 15.5), a mesma autoridade exercida perante a figueira e o templo, todavia com potencial demasiadamente superior (“mover montanhas” – Mc 11.23-24; Jo 14.12-14);

b) e fundada em um permanente espírito perdoador para com o próximo (dimensão horizontal) (Mc 11.25-26; Mt 6.12; Cl 3.13). Uma relação frutuosa com DEUS requer confiança plena em CRISTO e disposição sincera de reconciliação com nossos semelhantes.

 

III- SERVO E PROFETA (Mc 11.27-12.44)

1- Autoridade questionada (Mc 11.28) E lhe perguntaram: Com que autoridade fazes estas coisas? Ou quem te deu tal autoridade para as fazeres?

A estratégia de emboscar o Servo de DEUS prossegue, sujeitando-o a diversos testes e a temas variados. Aqui, membros do Sinédrio (Mc 11.27) colocam em dúvida uma das bases de seu julgamento anterior: a fonte de sua autoridade (Mc 11.28). O Servo responde com outra pergunta: “O batismo de João era do céu ou dos homens?” (Mc 11.30). O questionamento não é irrelevante ou evasivo, já que a unção pública de JESUS para seu ofício messiânico se deu perante João Batista (Mc 1.9-11).

Seus inquiridores ficam atônitos: se positiva a resposta, entrariam em conflito consigo próprios; se negativa, com o povo, pois João era considerado profeta (Mc 11.31-32; Lc 20.6). Encurralados, os opositores respondem de maneira conveniente e pragmática: “Não sabemos”. A verdade, porém, é que a ignorância sobre as coisas de DEUS era geral (Mc 12.24). Percebendo que não havia disposição para um diálogo sincero, JESUS encerra a conversa com firmeza: “Nem eu tampouco vos digo com que autoridade faço estas coisas” (Mc 11.33). Não se lança pérolas aos porcos (Mt 7.6).

Em seguida, JESUS apresenta uma parábola que revela para onde os pecados de seus inquiridores os estavam levando: já haviam permitido que João Batista fosse morto e, em breve, estariam pedindo a crucificação do próprio Filho de DEUS (Mc 12.1-12). Profecia certeira (Mc 15.10-15).

2- Responsabilidade e cidadania (Mc 12.14) Chegando, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens; antes, segundo a verdade, ensinas o caminho de DEUS; é lícito pagar tributo a César ou não? Devemos ou não devemos pagar?

Apesar de inimigos naturais, fariseus e herodianos, mais uma vez, somam forças contra JESUS (Mc 3.6 e 12.13). Sabendo que pagar impostos era uma dor contínua para judeus devotos, perguntam-lhe se era lícito pagar tributo a César (Mc 12.14). Eis o dilema: se positiva a resposta, as pessoas se afastariam de JESUS, pois odiavam pagar impostos; se negativa, seria tido por revolucionário pelo governo romano, resultando em sua prisão.

Valendo-se de uma moeda romana (denário), JESUS, então, questiona: “De quem é esta efígie [imagem] e inscrição?”. “De César” – respondem. E arremata: “Dai a César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS” (Mc 12.15-17). De fato, a moeda, tendo a imagem de César, pertencia a César. Porém, o homem, sendo imagem de DEUS (Gn 1.26), pertence a DEUS. Como o ser humano é mais importante que coisas (Mc 2.27), DEUS é mais importante que César. A sutileza e sabedoria da resposta consiste em reconhecer a legitimidade do governo humano, mas afirmando que a autoridade suprema da vida é DEUS (Rm 13.1-8; 1Pe 2.13).

3- Prioridade do amor (Mc 12.30) Amarás, pois, o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.

Entre os antigos rabinos, discutia-se quais mandamentos tinham maior e menor peso. Na ocasião, o Servo é inquirido por um dos escribas a respeito do principal de todos os mandamentos (Mc 12.28). Em resposta, JESUS cita famosas confissões de fé da Lei (Mc 12.29-31): em síntese, amar a DEUS sobre todas as coisas (Dt 6.4-5) e amar ao próximo como a si mesmo (Lv 19.18). Nossa prioridade na vida é amar (Rm 13.8-10; Cl 3.14).

Afinal, foi o amor que fez DEUS vir ao mundo como homem (Jo 3.16), propiciando que um “filho” de Davi (Is 11.1) também fosse Senhor de Davi (Mc 12.35-37; Sl 110.1). Também foi o amor que motivou JESUS a fazer dois alertas finais no encerramento do Capítulo 12 de Marcos: uma contra o orgulho dos escribas (v. 38-40) e outra contra o orgulho dos ricos (v. 41-44).

 

APLICAÇÃO PESSOAL

Não viva uma vida cristã superficial e estéril. Comprometa-se, diariamente, em amar a DEUS e ao próximo, gerando frutos dignos do Reino do Senhor JESUS.

 

RESPONDA

1) A entrada triunfal de JESUS em Jerusalém montado em um jumentinho remete a que profeta do Antigo Testamento? R. Zacarias (Zc 9.9)
2) Segundo a lição, quais as características de uma fé frutífera? R. É alicerçada em CRISTO e gera perdão ao próximo
3) Segundo a lição, em síntese, o que JESUS quis dizer em Marcos 12.17? R. O governo humano é legítimo, porém a autoridade suprema da vida é DEUS.

 

 

 

 

Mais Subsídio

COMENTÁRIOS DA BÍBLIA BEP – CPAD

11.1 A SEMANA DA PAIXÃO. A esta altura, no Evangelho segundo Marcos, começam os eventos da semana da paixão de CRISTO (Mc  11.1-15.47), seguidos por sua ressurreição (Mc 16).

11.9 BENDITO O QUE VEM. A multidão presumia que o Messias restauraria Israel como nação e governaria politicamente as nações. Eles não compreendiam o propósito expresso por JESUS concernente à sua vinda ao mundo. Posteriormente, a mesma multidão gritou: "Crucifica-o", ao perceber que Ele não era o Messias do tipo que eles esperavam (Mc 15.13).

11.15 JESUS, ENTRANDO NO TEMPLO. CRISTO, ao expulsar aqueles que compravam e vendiam no templo, manifesta seu zelo pela genuína santidade entre os que dizem adorar a DEUS (ver Lc 19.45).

11.17 CASA DE ORAÇÃO. JESUS deixa claro que a casa de DEUS existia para ser "casa de oração", um lugar onde o povo de DEUS pudesse ter um encontro com Ele na devoção espiritual, na oração e na adoração (ver Lc 19.45). Portanto, ela não deve ser profanada como meio de autopromoção social, lucro financeiro, diversão ou show artístico.

Sempre que a casa de DEUS é assim usada por pessoas de mentalidade mundana, ela torna-se um "covil de ladrões".

11.24 ORANDO, CREDE QUE O RECEBEREIS. O crer que resulta em receber não é algo humanamente produzido; é uma fé persistente comunicada ao coração do crente pelo próprio DEUS (ver Mt 9.23). Às vezes, o recebimento daquilo que a verdadeira fé almeja ocorre imediatamente. Às vezes não; mas DEUS dá a fé para a pessoa crer que a sua oração foi ouvida e que o seu pedido será concedido. O que é incerto é o exato momento do cumprimento daquilo que se pede, e não o atendimento do pedido (ver Mt 17.20; 21.21).

11.25 QUANDO ESTIVERDES ORANDO, PERDOAI. Se o crente secretamente abrigar no seu coração animosidade ou amargura contra quem quer que seja, sua fé jamais será suficiente para a resposta às suas orações. Que nenhum cristão iluda-se neste particular (ver Mt 18.35).

 

 

 

Mais Subsídios - Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT(com algumas alterações do Pr. Henrique)

A Entrada de JESUS em Jerusalém

Marcos 11. 1-11

Temos aqui a história da entrada pública de JESUS em Jerusalém, quatro ou cinco dias antes de sua morte. E ele entrou assim, abertamente, na cidade:

1. Para demonstrar que não tinha medo do poder e da maldade de seus inimigos em Jerusalém. Ele não entrou furtivamente, incógnito, na cidade, como alguém que não se atrevia a mostrar a face; não, eles não precisaram enviar espiões para procurá-lo, ele veio de uma forma notória. Isto seria um estímulo para os seus discípulos que eram tímidos, e que se sentiam atemorizados pela ideia do poder e da ira de seus inimigos. Que eles vissem com que bravura o seu Mestre desafiava a todos eles.

2. Para mostrar que Ele não estava perturbado ou preocupado com pensamentos sobre a aproximação de seus sofrimentos. Ele veio, não apenas publicamente, mas alegremente, e com aclamações de júbilo. Embora o Senhor estivesse agora se preparando para a batalha e colocando a armadura, já estando plenamente seguro de uma completa vitória. Ele triunfa em meio a uma situação que, aos olhos humanos, seria uma derrota.

I

 A aparência desse triunfo era muito ruim. Ele cavalgava sobre um jumentinho. Esse jumento era emprestado. JESUS atravessou a água em um barco emprestado, comeu a ceia da Páscoa em um aposento emprestado, foi sepultado em um sepulcro emprestado, e cavalgava então em um jumento emprestado. Os cristãos não devem desdenhar o ficar em débito uns com os outros, e quando houver necessidade, pedir algo emprestado, pois o nosso Mestre o fez. Ele não tinha arreios ricamente enfeitados; os discípulos lançaram as suas vestes sobre o jumentinho, e então Ele montou o animal (v. 7). As pessoas que estavam presentes eram pessoas pobres, e toda a demonstração que eles podiam fazer era estender as suas vestes pelo caminho e ramos de palmeiras (v. 8), como costumavam fazer na festa dos Tabernáculos. Todos esses eram símbolos de sua humilhação; mesmo quando não lhe prestavam atenção, Ele era notado por seus poucos recursos. E esses são ensinamentos para nós não ambicionarmos as coisas altas, mas nos acomodarmos às humildes. Quão ruim é para os cristãos se apoderarem de bens, enquanto JESUS estava tão longe de qualquer afinidade com isso!

II

 A essência desse triunfo era muito profunda; não apenas porque era um cumprimento das Escrituras (que não é mencionada aqui, como o é em Mateus), mas porque havia vários raios da glória de CRISTO irradiando no meio de toda essa simplicidade.

1. JESUS, através do ESPÍRITO SANTO, mostrou o conhecimento que possui das coisas distantes – e o seu poder sobre a vontade dos homens – quando enviou os seus discípulos em busca do jumentinho (vv. 1-3). Através disso, parece que Ele pode fazer qualquer coisa e que nenhum pensamento pode ser ocultado dele.

2. Ele demonstrou, através do ESPÍRITO SANTO,  o controle que tem sobre as criaturas ao montar um jumento que nunca fora montado. A sujeição da parte inferior da criação ao homem é comentada e se aplica ao Senhor JESUS CRISTO (Salmos 8.5,6, comparados com Hebreus 2.8), pois é devida a Ele e à sua mediação, para que tenhamos todo benefício remanescente da concessão que DEUS fez ao homem, de uma soberania neste mundo inferior (Gn 1.28). E talvez JESUS, ao cavalgar o filho de uma jumenta, tenha dado um exemplo do seu poder sobre o espírito do homem, pois o homem nasce como a cria do jumento montês (Jó 11.12).

3. O jumentinho foi trazido de um lugar onde dois caminhos se encontravam (v. 4). É como se JESUS quisesse mostrar que veio para dirigir os homens no caminho certo, sim, que Ele veio dar a direção correta àqueles que tinham dois caminhos diante de si, e corriam o risco de escolher o errado.

4. JESUS recebeu alegres hosanas do povo; ou seja, tanto as boas-vindas que eles lhe deram, como também os seus bons votos de prosperidade para o seu reino (v. 9). Foi DEUS quem colocou nos corações dessa gente o grito de Hosana. Aquela multidão não fora levada a isso por algum truque ou manipulação, como aqueles que mais tarde gritaram: Seja crucificado, seja crucificado. JESUS se considera honrado pela fé e pelos louvores da multidão, e é DEUS quem leva o povo a louvá-lo e honrá-lo além das suas próprias intenções.

(1) Eles o saudaram (v. 9): “Bendito o que vem, EM NOME DO SENHOR”, aquele que deveria vir, tantas vezes prometido, por tanto tempo esperado. Ele vem em nome do Senhor, como o embaixador de DEUS para o mundo. Seja Ele Bendito: que Ele receba os nossos louvores e os nossos melhores sentimentos. Ele é o bendito Salvador, e traz bênçãos para nós, e bendito seja Aquele que o enviou. Que Ele seja bendito em nome do Senhor, e que todas as nações e todas as gerações o chamem de Bendito, e o exaltem e o glorifiquem em pensamento e palavra.

(2) Eles bendisseram o seu intento (v. 10). Eles acreditavam que, apesar da sua aparência simples, Ele tinha um reino que deveria ser brevemente estabelecido no mundo, que era o reino de seu pai Davi (o pai do seu país), o reino que fora prometido a ele e à sua semente para sempre; um reino que viria em nome do Senhor, apoiado por uma autoridade divina. Bendito seja esse reino; que ele se estabeleça, que seja fundado, que venha pelo seu poder, e que todo governo, principado, e potestade contrários sejam derrubados; que ele siga conquistando, e vencendo. Hosana a esse reino; que seja próspero; que toda felicidade esteja presente nele. O significado correto de hosana é aquele que encontramos em Apocalipse 7.10. A salvação pertence ao nosso DEUS, que está assentado no trono, e ao Cordeiro; prosperidade e sucesso à religião, tanto a natural quanto a revelada, Hosana nas alturas. Louvado seja o nosso DEUS, que está nos mais altos céus, acima de tudo e de todos, e que é o DEUS bendito para sempre. Seja louvado por seus anjos, que estão nos céus; que os nossos brados de hosanas sejam ecos aos deles (Ele reinará sobre eles por mil anos).

JESUS, assim acompanhado, assim aclamado, entrou na cidade, e foi diretamente para o templo. Aqui não havia nenhum banquete de vinho preparado por hospitalidade a Ele, nem qualquer refeição; mas Ele imediatamente se dedicou ao seu trabalho, pois isso era a fonte da sua satisfação, a sua “comida e a sua bebida”. Ele foi para o templo para que as Escrituras se cumprissem: “E, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais... Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-se-á, afinando e purificando a prata” (Ml 3.1-3). Ele entrou no templo, e examinou a situação do templo (v. 11). Ele olhou todas as coisas à sua volta, mas por enquanto não disse nada. Ele viu ali muita desordem, mas permaneceu em silêncio (Sl 50.21). Embora pretendesse contê-las, Ele não iria fazer isso repentinamente, para que não parecesse que fez isso de forma imprudente. Por aquela noite, o Senhor deixou as coisas ficarem como estavam, pretendendo, na manhã seguinte, dedicar-se às reformas necessárias e aproveitar o dia que teria pela frente. Nós podemos estar seguros de que DEUS vê toda a iniquidade que existe no mundo, embora em determinado momento o Senhor não faça caso dela, nem a lance fora. O Senhor JESUS CRISTO, tendo feito as suas observações sobre o que viu no templo, retirou-se à noite para a casa de um amigo em Betânia (casa de Lázaro), porque lá Ele estaria mais distante do barulho da cidade, e longe de ser suspeito de planejar comandar um tumulto.

 

A Figueira Infrutífera É Amaldiçoada

Marcos 11. 12-26

Nesse trecho, temos:

I

 A maldição sobre a figueira infrutífera. O Senhor tinha um lugar de descanso bastante conveniente em Betânia (casa de Lázaro, e foi para lá em vários momentos de repouso. Mas o seu trabalho permanecia em Jerusalém, e por essa razão para lá Ele retornou pela manhã, na hora do trabalho. E Ele estava tão concentrado em seu trabalho que saiu de Betânia sem tomar o café da manhã, do qual Ele sentiu falta antes que tivesse ido longe, e teve fome (v. 12) – pois o Senhor JESUS estava sujeito a todas as fraquezas de nossa natureza, porém jamais pecou. Encontrando-se faminto, Ele se dirigiu a uma figueira, que viu a certa distância, e que estando bem enfeitada com folhas verdes fazia-o esperar encontrá-la carregada com alguns frutos. Mas ali o Senhor não encontrou nada a não ser folhas. Ele esperava encontrar algum fruto, pois embora a estação de colheita dos figos estivesse próxima, ainda não havia chegado; de modo que não se podia alegar que ela tivesse frutos e que houvessem sido apanhados e levados. A época ainda não havia chegado. Ele não encontrou nenhum fruto, nem mesmo brotos, pois realmente não era a época de figos, e parece que aquele não era um bom ano para figos. Mas essa era pior do que qualquer figueira, pois não havia nela sequer um figo, embora ela fosse tão cheia de folhas. Contudo, CRISTO desejava fazer dela um exemplo, não para as árvores, mas para os homens daquela geração, e por isso a amaldiçoou com aquela maldição que é o oposto da primeira bênção: “Frutificai”. O Senhor lhe disse: “Nunca mais coma alguém fruto de ti” (v. 14). Doçura e bom fruto são, na parábola de Jotão, o louvor da figueira (Jz 9.11), e a sua utilidade para o homem; isto para ela é preferível a ser elevada acima das árvores. Ser então privada disso era uma dolorosa maldição. Essa situação pretendia ser um símbolo e uma ilustração da destruição pela qual passou a congregação judaica, para a qual o Senhor JESUS CRISTO veio, buscando frutos, mas não encontrou nenhum (Lc 13.6,7). E embora a nação de Israel não tenha sido imediatamente cortada – mesmo que a sua condenação estivesse expressa na parábola – de acordo com a história, a cegueira e o endurecimento de coração lhe sobreveio (Rm 11.8,25), de forma que daqui por diante eles se tornaram inúteis. Os discípulos ouviram a sentença que JESUS proferiu contra essa figueira, e prestaram bastante atenção. Tanto as bênçãos quanto as maldições que vêm dos lábios de CRISTO devem ser observadas e lembradas.

II

 A expulsão dos comerciantes que frequentavam o templo, e daqueles que fizeram dele uma via pública. Nós não cremos que JESUS tenha encontrado comida em outro lugar, quando não a encontrou na figueira; mas o zelo pela casa de DEUS o consumiu, e fez com que Ele se esquecesse de si mesmo. JESUS foi para Jerusalém faminto como estava (mas estava acostumado ao jejum), e se dirigiu diretamente ao templo, e começou a corrigir aqueles abusos que Ele havia observado no dia anterior, para mostrar que quando o Libertador veio a Sião, a sua missão era desviar de Jacó as impiedades (Rm 11.26). E Ele veio não para destruir o templo – como foi falsamente acusado – mas para purificá-lo e limpá-lo, e trazer a sua igreja ao seu antigo estado de retidão. (Quando falou da destruição do templo e reconstrução em três dias, estava falando de seu próprio corpo, Jo 2.19)

1. JESUS expulsou os vendedores e os compradores, derrubou as mesas dos cambistas (e lançou o dinheiro ao chão, o local mais adequado para isso), e derrubou as cadeiras dos que vendiam pombas. Isso o Senhor fez como alguém que tem autoridade, como um filho em sua própria casa. A imundície da filha de Sião é removida, não por força, nem por poder, mas pelo espírito de julgamento e pelo espírito de fervor. E Ele o fez sem oposição; porque o que Ele fez era obviamente correto e bom, mesmo na consciência daqueles que haviam sido coniventes com aquelas atividades e as estimulavam, porque ganhavam dinheiro dessa forma. Note que esse episódio pode ser um encorajamento para reformistas zelosos: a eliminação das corrupções e a punição dos abusos frequentemente acabam sendo um trabalho mais fácil do que se imaginava. Tentativas cautelosas, às vezes, são mais bem-sucedidas do que esperávamos, não existindo aqueles leões que temíamos encontrar pelo caminho.

2. Ele não consentiria que qualquer homem levasse algum vaso, qualquer tipo de bens ou mercadorias através do templo, ou de qualquer de suas áreas, por ser esse o caminho mais curto, e lhes pouparia o trabalho de contorná-lo (v. 16). Os judeus reconheciam que esse era um dos exemplos do respeito devido ao templo: não fazer do monte da casa, ou do pátio dos gentios, uma estrada ou passagem pública, ou entrar nele com qualquer pacote.

3. O Senhor deu uma boa razão para isso – estava escrito: “A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração” (v. 17). Assim estava escrito (Is 56.7). E assim deverá ser conhecida entre todos os povos. Ela será a casa de oração para todas as nações. Era assim em sua primeira instituição. Quando Salomão dedicou o templo, foram levados em conta os filhos dos estrangeiros (1 Rs 8.41). E foi profetizado que ele deveria ser santificado. JESUS queria que o templo fosse um tipo da igreja cristã:

(1) Sendo uma casa de oração. Depois que tinha expulsado os bois e as pombas, que eram criaturas para sacrifício, o Senhor JESUS renovou o compromisso do templo como uma casa de oração, para nos ensinar que quando todos os sacrifícios e ofertas fossem abolidos, os sacrifícios espirituais de oração e louvor continuariam e permaneceriam para sempre.

(2) Que deveria ser assim para todas as nações e não apenas para o povo judeu; pois todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, embora não se trate apenas da semente de Jacó, segundo a carne. Era então intolerável que eles fizessem da casa de oração de DEUS um covil de ladrões, o que faria com que as nações a quem eles deveriam ter convidado para ali servirem ao Senhor, tivessem um forte preconceito contra ela. Quando JESUS expulsou os compradores e vendedores no início de seu ministério, Ele apenas os acusou de fazer do templo uma casa de vendas (Jo 2.16); mas agora Ele os acusa de torná-lo um covil de ladrões, porque desde então eles haviam, por duas ocasiões, pego em pedras para apedrejá-lo no templo (Jo 8.59; 10.31), ou porque os comerciantes haviam se notabilizado por enganarem os seus clientes, e tirado partido da ignorância e da necessidade das pessoas do campo, o que não é melhor do que roubo puro e simples. Aqueles que permitem que pensamentos vãos e mundanos se alojem dentro de si mesmos quando estão em suas devoções, transformam a casa de oração em uma casa de comércio; mas aqueles que fazem longas orações a pretexto de devorar as casas das viúvas, transformam-na em um covil de ladrões.

4. Os escribas e os príncipes dos sacerdotes estavam extremamente irritados com isso (v. 18). Eles o odiavam, e detestavam ser corrigidos por Ele; todavia o temiam, receando que Ele em breve causasse a perda de suas cadeiras, e os expulsasse, estando conscientes da profanação e do abuso de poder que estavam praticando na casa de DEUS. Eles entendiam que Ele despertava um grande interesse, que todas as pessoas estavam admiradas com a sua doutrina, e que tudo o que Ele dizia era um oráculo e uma lei para eles; e o que Ele não ousaria fazer, ou o que Ele não poderia realizar sendo apoiado dessa forma? Aqueles religiosos, então, não procuraram planejar como poderiam fazer as pazes com o Senhor JESUS, mas como poderiam destruí-lo. Em uma tentativa desesperada como essa, eles só poderiam temer estar lutando contra DEUS. Mas eles não se importavam com o que fosse necessário fazer para manter o seu próprio poder e grandeza.

III

 O diálogo do Senhor JESUS com os seus discípulos sobre o caso da figueira que secou, aquela que Ele amaldiçoou. Ao cair da noite, como de costume, Ele saiu da cidade (v. 19), para Betânia; mas é provável que tenha sido no escuro, assim eles não puderam ver a figueira. Passando pela manhã seguinte eles viram que a figueira tinha secado desde as raízes (v. 20). Muitas vezes as maldições de CRISTO envolvem muito mais do que aquilo que está expresso, conforme os seus efeitos demonstram. A maldição não era nada além de que ela jamais daria frutos outra vez, mas os efeitos vão além; ela secou desde as suas raízes. Se ela não produz frutos, também não produzirá folhas para enganar as pessoas. Agora observe:

1. Como os discípulos foram afetados por isso. Pedro se lembrou das palavras de JESUS, e disse, com surpresa: “Mestre, eis que a figueira que tu amaldiçoaste se secou” (v. 21). Note que as maldições de CRISTO têm efeitos admiráveis, fazendo secar aqueles que floresciam como os verdes loureiros. Aqueles a quem Ele amaldiçoa são realmente amaldiçoados. Esse exemplo representa o caráter e a condição da congregação judaica. Dali por diante, os judeus seriam uma árvore estéril desde as raízes; não mais adequada para o fornecimento de alimento, mas apenas como lenha, ou seja, como combustível. A primeira instituição do sacerdócio levítico foi ratificada e confirmada pelo milagre de uma vara seca, a qual em uma noite brotou, floresceu e produziu amêndoas (Nm 17.8), um feliz presságio do florescimento e da frutificação daquele sacerdócio. E então, por um milagre contrário, a expiração daquele sacerdócio era simbolizada pelo definhamento – em uma noite – de uma árvore viçosa; uma punição justa para aqueles sacerdotes que abusaram do sacerdócio. E parecia muito estranho aos discípulos, e até mesmo difícil de acreditar, que os judeus – que haviam sido por tanto tempo declarados por DEUS como o seu único povo reconhecido no mundo – pudessem ser assim abandonados; eles não podiam imaginar como aquela figueira podia definhar em tão pouco tempo: mas essa é a consequência de se rejeitar a CRISTO, e de ser rejeitado por Ele.

2. Os bons ensinos que JESUS lhes ministrou a partir daquela situação; pois quando se trata do ensino do Senhor, até mesmo uma árvore seca pode dar frutos.

(1) JESUS os ensina, então, a orar com fé (v. 22): “Tende fé em DEUS”. Eles ficaram impressionados com o poder da palavra de ordem de CRISTO. O Senhor estava lhes ensinando que uma fé ativa introduz um grande poder em nossas orações (vv. 23,24). “Qualquer que disser a este monte” (o Monte das oliveiras, por exemplo): “Ergue-te e lança-te no mar”, tendo uma palavra de DEUS, de caráter geral ou particular sobre a qual possa edificar a sua fé, e não duvidar em seu coração, mas crer que aquelas coisas que disser acontecerão de acordo com a garantia que ele tem na Palavra de DEUS, “tudo o que disser lhe será feito”. Através da força e do poder de DEUS em CRISTO, a maior dificuldade poderá ser superada, e tudo será feito. E então (v. 24), “tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis”; e não é só isto, mas crede que vós o recebestes, e que aquele que tem o poder para dá-lo, disse: tê-lo-eis. Eu vos digo, vós o tereis (v. 24). Em verdade vos digo, tê-lo-eis (v. 23). Ora, isso se aplica: [1] Àquela fé na operação de milagres – com a qual os apóstolos e os primeiros pregadores do evangelho eram dotados, bem como nós hoje, que fez e faz maravilhas em coisas naturais, curando os enfermos, ressuscitando os mortos, expulsando os demônios – era e é, realmente, uma remoção de montanhas. O apóstolo Paulo nos ensina que, se não houver amor, não há proveito em fazer essas maravilhas pela fé (1 Co 13.2). [2] Isso pode ser aplicado àquele milagre da fé com a qual todos os verdadeiros cristãos são dotados, e que produz maravilhas nas coisas espirituais. Ela nos justifica (Rm 5.1), remove as montanhas de culpa e as lança nas profundezas do mar, e nunca se levantará contra nós em juízo (Mq 7.19). Ela purifica o coração (At 15.9), e assim remove uma montanha de corrupções, e as torna em campinas diante da graça de DEUS (Zc 4.7). É pela fé que o mundo é conquistado, os dardos inflamados de Satanás são apagados, uma alma é crucificada com CRISTO e mesmo assim vive; pela fé colocamos o Senhor sempre diante de nós, e vemos Aquele que é invisível, e o temos presente em nossos pensamentos. E ela é eficaz para remover montanhas, pois, na presença do Senhor, na presença do DEUS de Jacó, as montanhas não são apenas movidas, mas são removidas (Sl 114.4-7).

(2) A isso é adicionada, aqui, aquela qualificação necessária para que a oração seja eficaz: que nós espontaneamente perdoemos aqueles que têm sido de alguma forma prejudiciais para nós, e sejamos caridosos com todos os homens (vv. 25,26). “Quando estiverdes orando, perdoai”. Note que ficar de pé não é uma postura imprópria para a oração; ela era usual entre os judeus. Por isso eles relacionavam as suas orações às suas posturas. Quando eles queriam dizer que o mundo era mantido pela oração, eles expressavam este pensamento através da seguinte expressão: Stationibus stat mundus – O mundo é sustentado por posturas. Mas os primeiros cristãos geralmente usavam a postura mais humilde e respeitosa de ajoelhar-se, especialmente nos dias de jejum, embora não nos dias em que o Senhor viveu na terra. Quando estivermos orando, devemos nos lembrar de orar pelos outros, especialmente por nossos inimigos e por aqueles que nos ofenderam. Ora, não poderemos orar sinceramente para que DEUS lhes faça o bem se nutrimos alguma má intenção contra eles, e se lhes desejarmos o mal. Se nós prejudicarmos alguém, devemos nos reconciliar antes de orarmos (Mt 5.23,24). Mas se alguém nos prejudicou, o caminho é mais curto; devemos perdoar a pessoa imediatamente, e de todo o nosso coração. [1] Porque este é um bom passo em direção à obtenção do perdão para os nossos pecados: perdoe, para que o seu Pai possa lhe perdoar. Quer dizer, para que você esteja qualificado para receber o perdão e que o Senhor possa lhe perdoar sem prejuízo para a sua glória. Se o Senhor permitisse que aqueles que estivessem distantes de serem compatíveis com este padrão, tivessem tal benefício através de sua misericórdia, a sua glória seria maculada. [2] Porque a falta disto é uma barreira à obtenção do perdão para os nossos pecados. Se você não perdoar aqueles que lhe ofenderam, se você os odiar, se guardar rancor, cogitar vingança e aproveitar qualquer ocasião para falar mal deles, tampouco DEUS Pai perdoará as suas transgressões. Isto deveria ser lembrado em oração, porque uma grande missão que nós temos para com o trono da graça é orar pelo perdão de nossos pecados. Esta deve ser uma preocupação diária, porque a oração é uma parte imprescindível da nossa vida cotidiana. O nosso Salvador frequentemente insiste nisso, porque o seu grande desígnio é que os seus discípulos se dediquem a amar uns aos outros.

 

Os Fariseus Ficam Desorientados

Marcos 11. 27-33

Vemos aqui JESUS sendo examinado pelo Sinédrio no que concerne à sua autoridade; porque aqueles homens reivindicavam o poder de chamar os profetas para lhes dar uma explicação com relação à missão que desempenhavam. Eles vieram ao Senhor quando Ele caminhava pelo templo, não para distrair-se, mas para instruir as pessoas, primeiro um grupo e depois outro. Os filósofos peripatéticos eram assim chamados devido ao costume que tinham de caminhar enquanto ensinavam. Os pátios do templo eram adequados para esse propósito. Os homens importantes estavam irritados ao vê-lo seguido e ouvido com atenção, e então vieram a Ele com alguma solenidade, como se o acusassem no tribunal, com esta pergunta: “Com que autoridade fazes tu estas coisas?” (v. 28). Considere então:

I

 Como eles planejaram, através disso, detê-lo e constrangê-lo. Se eles pudessem comprovar diante do povo que JESUS não tinha uma missão legítima, que Ele não fora devidamente autorizado – embora já fosse tão bem qualificado, e já pregasse tão bem e proveitosamente – eles iriam dizer às pessoas que elas não o deveriam ouvir. Eles fizeram disso o último refúgio de uma incredulidade obstinada. Por estarem decididos a não aceitar a sua doutrina, eles estavam determinados a encontrar alguma falha em sua autorização (ou comissão), e concluiriam que era inválida se não fosse fornecida e ratificada por sua corte. É desse mesmo modo que os papistas procuram resolver a sua controvérsia conosco, questionando a missão de nossos ministros. E se eles pensam que encontram qualquer pretexto para nos desautorizar, consideram que alcançaram o seu objetivo, embora nós tenhamos as Escrituras totalmente do nosso lado. Mas essa é realmente uma questão para a qual todos os que atuam como magistrados, ou como ministros, deveriam estar providos de uma boa resposta, aplicando-a frequentemente a si mesmos: Com que autoridade faço eu estas coisas? Pois, como podem os homens pregar, a não ser que tenham sido enviados? Ou como podem atuar com conforto, ou confiança, ou esperança de sucesso, exceto se estiverem autorizados? (Jr 23.32).

II

 Como o Senhor JESUS eficientemente os deteve e os embaraçou com esta pergunta: O que vocês pensam a respeito do batismo de João? Era do céu ou dos homens? Com que autoridade João pregava, e batizava, e reunia discípulos? Respondei-me (v. 30). Tratem a questão de maneira justa e correta, e me deem uma resposta categórica. Ao responder a pergunta deles com essa questão, o nosso Salvador declara o quanto a sua doutrina e o seu batismo estavam próximos dos de João; eles tinham a mesma origem, o mesmo propósito e tendência – apresentar o Reino de DEUS e o advento do Evangelho. JESUS podia – com muita graça – colocar essa questão para eles, porque haviam enviado uma delegação da própria casa deles para examinar João (Jo 1.19). Então, diz JESUS, qual foi o resultado das investigações que vocês fizeram a respeito de João Batista?

Eles sabiam o que pensavam sobre essa questão; eles só podiam pensar que João Batista era um homem enviado por DEUS. Mas a dificuldade era o que diriam sobre isso agora. Homens que não se obrigam a falar o que pensam (que é uma regra incontestável) não conseguem evitar embaraços como esses.

1. Se eles reconhecessem que o batismo de João era do céu – como realmente era – ficariam envergonhados, pois JESUS imediatamente lançaria isso contra eles: Por que então vocês não acreditaram nele, e não receberam o seu batismo? Eles não poderiam tolerar que JESUS dissesse isso, mas poderiam aceitar que as suas consciências assim o dissessem, pois eles tinham uma capacidade de reprimi-las e silenciá-las. Além disso, aquilo que a consciência dissesse, embora pudesse atormentá-los e irritá-los um pouco, não os envergonharia; e eles se sairiam bem, pois tinham as mesmas preocupações de Saul quando estava condenado: honra-me agora diante desse povo (1 Sm 15.30).

2. Se eles dissessem: “Era dos homens, João não era um enviado de DEUS, sua doutrina e batismo eram invenções dele próprio”, então estariam se expondo, e o povo estaria pronto para agredi-los, ou pelo menos clamar contra eles; pois todos os homens consideravam que João Batista era realmente um profeta, e por isso não podiam aceitar que ele fosse censurado. Note que existe um medo carnal escravizante, ao qual não somente os súditos mal-intencionados, mas da mesma forma os governantes perniciosos estão sujeitos, do qual DEUS faz uso como um meio de manter o mundo em uma relativa ordem, e para suprimir a violência, a fim de que o mundo nem sempre se transforme em um domínio da iniquidade. Mas através desse dilema ao qual CRISTO os levou: (1) Eles estavam confusos e embaraçados, e forçados a fazer uma retirada desonrosa. Ao fingiram ignorância: “Não sabemos” (e isso era uma humilhação suficiente para aqueles homens orgulhosos), estavam realmente expondo a maior das iniquidades e más intenções. Nós temos que nos esforçar para fazer, através da nossa boa conduta, aquilo que JESUS fez através de sua sabedoria – tapar a boca à ignorância dos homens loucos (1 Pe 2.15). (2) CRISTO saiu honrado daquela situação, e se justificou negando-se a lhes dar uma resposta para aquela exigência arrogante: “Também eu vos não direi com que autoridade faço estas coisas”. Eles não mereciam ser informados, pois estava claro que não estavam interessados na verdade, mas na vitória em meio a uma discussão. O Senhor não precisou lhes dizer nada, pois as obras que Ele estava realizando mostravam claramente que Ele tinha autoridade de DEUS Pai para fazer o que fez, já que nenhum homem poderia realizar aqueles milagres, a menos que DEUS estivesse em sua vida. Que esperem apenas três ou quatro dias e a sua ressurreição lhes dirá quem lhe deu a sua autoridade, pois através dela Ele será proclamado o Filho de DEUS com poder. E pela rejeição que aqueles homens estavam demonstrando em relação ao Senhor JESUS, eles seriam declarados inimigos de DEUS.

 

 

 

Mais Subsídios

 

 

MINISTÉRIO na Judéia ( 11 ) - Comentário Bíblico Wesleyana

 

1. Chegando a Jerusalém ( 11: 1-24 )

 

1. Aclamação da multidão ( 11: 1-10 )

E, logo que se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos e disse-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum; soltai-o e trazei-mo. E, se alguém vos disser: Por que fazeis isso?, dizei-lhe que o Senhor precisa dele, e logo o deixará trazer para aqui. E foram, e encontraram o jumentinho preso fora da porta, entre dois caminhos, e o soltaram. E alguns dos que ali estavam lhes disseram: Que fazeis, soltando o jumentinho? Eles, porém, disseram-lhes como JESUS lhes tinha mandado; e os deixaram ir.
E levaram o jumentinho a JESUS e lançaram sobre ele as suas vestes, e assentou-se sobre ele. E muitos estendiam as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos das árvores e os espalhavam pelo caminho.
E aqueles que iam adiante e os que seguiam clamavam, dizendo: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! Marcos 11:1-10.

Quando chegamos à última semana do ministério de nosso Senhor encontramos o relato mais completo e detalhado. É interessante notar que o Evangelho de João é, no seu tratamento desta semana, em estreita correlação com os Sinópticos. Anterior a esta João não teve muito em comum com eles, exceto a história da alimentação dos cinco mil. Agora o relato de João se encaixa com os Evangelhos anteriores em vários pontos.

O chamado Entrada Triunfal é registrado em todos os quatro Evangelhos (cf. Lucas 19: 29-44 ; João 12: 12-19 ; e as notas sobre Mat 21: 1-11. ). Como de costume, Marcos faz a narrativa um pouco mais vivas com a sua utilização das apresentações históricas aproximamos e mandou (v. 1 ), solta (v. 4 ), trazer (v. 7 ).

Marcos e Lucas ambos mencionam Betfagé e de Betânia . Desde Mateus menciona apenas o primeiro, parece que esta foi a aldeia onde o potro foi encontrado.

Betânia foi localizada nas encostas sul-oriental do Monte das Oliveiras, cerca de dois quilômetros de Jerusalém na estrada para Jericó. Ele é representado hoje pelo El-Azariyeh, "Aldeia de Lázaro", onde seu suposto túmulo é mostrado aos turistas.

A localização de Betfagé é um problema muito mais difícil. Não é mencionado no Antigo Testamento e somente a este respeito no Novo. O Talmud diz que era muito perto de Jerusalém, e sugere que, para fins de comer a Páscoa era tratada como uma área sagrada adjacente à cidade. Esta proximidade seria necessário, uma vez que no interior das muralhas de Jerusalém não fornecer espaço adequado para as multidões de peregrinos da Páscoa. Andrews sugere: "Betfagé era o nome dado a um bairro que se estende de um sábado viagem a leste da cidade até as encostas do monte das Oliveiras, e considerado sagrado."

O texto grego do versículo 3 indica que JESUS prometeu devolver o jumentinho a seus proprietários. Literalmente ele lê assim: "E se alguém deveria dizer a vocês: 'Por que você está fazendo isso?", Diz,' O Senhor precisa dele, e imediatamente Ele envia-lo novamente para cá. " "Esta certeza iria dissipar todos os medos, os discípulos tinham sobre não ter conseguido obter o animal.

Marcos continua a dizer que os dois discípulos, eram estes Pedro e João (cf. Lucas 22: 8 ) - encontrou um jumentinho preso na porta, sem na rua aberta (v. 4 ). Este é um detalhe vívido típico dado somente neste Evangelho. Ainda pode-se ver burros amarrados portas fora nas ruas estreitas de Jerusalém. "Um lugar onde duas maneiras conheceu" (KJV) é uma tentativa de traduzir a palavra grega amphodon (somente aqui no NT), o que significa, literalmente, "uma estrada ao redor." Mas, neste momento em que foi usado simplesmente para dizer "rua".

Os discípulos colocaram suas roupas exteriores sobre o jumentinho, para formar uma sela. Muitos dos peregrinos galileus jubilosos mesmo lançar as suas vestes no caminho como um tapete para JESUS para percorrer. Outros cortado nos campos ramos feria a mesma palavra grega para "ramos" em Mateus 21: 8 , mas literalmente "ninhadas de folhas." Eles estavam dando uma recepção real para seu "rei", como Lucas 19:38 indica. Marcos relata o seu clamor assim: Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai Davi. Tudo isso mostra que os galileus estavam prontos para aceitar JESUS como seu Messias, embora os judeus de Jerusalém rejeitaram.

b. Vindo de têmpora ( 11:11 )

E JESUS entrou em Jerusalém, no templo, e, tendo visto tudo ao redor, como fosse já tarde, saiu para Betânia, com os doze. Marcos 11:11

Marcos sozinho acrescenta que quando JESUS entrou no templo e , olhando em redor -a muito típico Markan expressão desde que foi anoitecer (no final da tarde), saiu para Betânia com os doze (v. 11 ). Parece que durante a semana da Páscoa se constituir em alguma casa lá, talvez a de Maria, Marta e Lázaro.

 

c. Maldição da figueira ( 11: 12-14 )

E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. Vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E JESUS, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isso. Marcos 11:12-14

Este incidente (veja as notas sobre Mat. 21: 28-29 ) ocorreu na segunda-feira de manhã, como JESUS e seus discípulos estavam voltando para Jerusalém, Bethany. Ele estava com fome. -se tivessem deixado antes do café? De qualquer forma, quando viu a uma distância uma figueira com folhas sobre ele, Ele veio para ela, pensando que ele pode encontrar alguns frutos.

AM Hunter chama isso de "uma das histórias mais desconcertantes nos Evangelhos." Vários problemas se apresentam. Por que JESUS destruir a figueira indefeso? Mas DEUS ordenou a Jeremias para quebrar o vaso do oleiro como um aviso simbólico para o povo de Judá ( Jer. 19 ). Por que então não deve CRISTO destruir uma figueira para ensinar uma lição solene para a nação judaica em seu dia? Mateus nos diz que a figueira foi "por forma a lado" ( Mat. 21:19 ). Portanto, não houve destruição de propriedade privada. Também não era um caso de vingança vingativo por causa de Sua decepção por não encontrar frutas. Pelo contrário, era uma parábola promulgada, o que significa que a Cidade Santa seria destruída ( AD 70) para que indeferiu o seu Rei, e da nação iria murchar. Respostas Trench bem as objeções levantadas, quando ele diz: "Seus milagres de misericórdia eram inúmeros, e para os homens; Seu milagre de julgamento foi apenas um, e em uma árvore. "

Outro problema é a questão de por que JESUS esperaria encontrar figos maduros no início de abril. Marcos, de fato observa que não era a estação de figos (v. 13 ). Parece haver consenso geral entre os melhores autoridades que figos verdes aparecem no início da primavera, antes que as folhas saem, mas que maduras, figos comestíveis não estão disponíveis até junho.

Por que, então, seria JESUS estar procurando figos para comer? Deve-se notar que a expressão se, por acaso (v. 13 ) é no grego "se portanto". Ou seja, uma vez que a árvore tinha folhas, Ele espera-se ter pelo menos algum tipo de fruta. Ele puniu-o para fazer uma falsa profissão. Ele não tinha fruto de todo.

Deve ser lembrado que o Mestre e seus discípulos tinham acabado de chegar de sub-tropical Jericho (700 pés abaixo do nível do mar), onde, sem dúvida, comeu figos maduros. Aqui em Jerusalém (2500 metros acima do nível do mar), Ele viu uma figueira com folhas. Quando Ele encontrou nenhum fruto nela, Ele pronunciou sua condenação como uma parábola dramático sobre a pecaminosidade da hipocrisia. Os judeus exibidas as folhas de profissão religiosa, mas faltava-lhes o fruto da piedade sincera.

 

d. Lavagem do Templo ( 11: 15-19 )

E vieram a Jerusalém; e JESUS, entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam no templo; e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E não consentia que ninguém levasse algum vaso pelo templo. E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões. E os escribas e príncipes dos sacerdotes, tendo ouvido isso, buscavam ocasião para o matar; pois eles o temiam porque toda a multidão estava admirada acerca da sua doutrina. E, sendo já tarde, saiu para fora da cidade. Marcos 11:15-19

17 . Lucas, que omite a maldição da árvore de figo, registra este incidente logo após a Entrada Triunfal ( Lucas 19: 45-48 ). Marcos sozinho observa que foi na segunda-feira, após a Maldição da árvore de figo.

O relato de Marcos da limpeza real (v. 15 ) é quase exatamente o mesmo que o de Mateus ( 21:12 ). O versículo 16 é uma adição em Marcos. A área do templo, localizado na parte oriental da cidade, cobriu cerca de vinte e cinco ou trinta hectares. Pessoas que vão desde a parte sudoeste de Jerusalém até o nordeste acharam conveniente tomar um atalho através do tribunal dos gentios no Templo. Assim, eles perderam o sentido de sua santidade como a casa de DEUS. JESUS proibiu esse tipo de tráfego descuidado através dos recintos sagrados. O mesmo aviso deve ser soado hoje contra profanar o santuário da igreja. Ele deve ser usado como um local de culto, não de negócios secular.

Na citação de Isaías 56: 7 , Mateus e Lucas omitir a última frase, para todas as nações , que inclui Marcos (v. 17 ) para seus leitores romanos. Por Lucas, que também escreveu para os gentios, omite esta não é clara. Evidentemente era a intenção divina nos tempos do Antigo Testamento que Israel deveria levar as outras nações no culto do verdadeiro DEUS.

Furioso com o que JESUS tinha feito, os principais sacerdotes e escribas (saduceus e fariseus) queria destruí-lo. Mas eles temiam ele (v. 18 ), por causa de Sua enorme influência sobre as multidões.

A tradução literal do versículo 19 é: "E quando a noite chegou, ele estava saindo fora da cidade." A revisão do tornando cada noite leva o pretérito imperfeito aqui como indicando ação habitual. Ela pode ser tomada de qualquer maneira. Aparentemente, foi a política de JESUS para manter-se fora de Jerusalém durante a noite (até quinta-feira à noite). Isso pode ter sido, em parte, para evitar o perigo de assassinato no escuro, ruas estreitas da cidade.

 

e. caráter de fé ( 11: 20-25 )

E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes.
E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira que tu amaldiçoaste se secou. E JESUS, respondendo, disse-lhes: Tende fé em DEUS, porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito.
Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.
E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Marcos 11:20-25

A Maldição da árvore de figo foi destinado a ensinar duas lições. O primeiro, já mencionado, foi as trágicas consequências da hipocrisia. A segunda foi uma lição sobre a fé. Quando na terça-feira de manhã em seu caminho para a cidade, os discípulos notaram que a figueira tinha murchado de suas raízes, Pedro (assim Marcos observa) expressou seu espanto. A resposta de JESUS foi Tenha fé em DEUS (v. 22 ). Então Ele passou a declarar que, se a pessoa deve comandar uma montanha a ser lançado no mar, e não duvidar no seu coração , mas acredita que isso iria acontecer, ele teria lugar. Obviamente, o Mestre não estava falando sobre alguma montanha física. Ao contrário, Ele estava se referindo aos obstáculos montanhosos e dificuldades no trabalho do Reino. Estes podem ser removidos pelo poder da oração e da fé. Mas a fé e a dúvida não se misturam.

O desafio do versículo 24 é tremenda. Literalmente ele lê: "Por conta disso eu digo a você, todas as coisas como muitos como você está orando e pedindo para, continuar acreditando que você recebeu, e eles serão para você." Acredite é o imperativo presente de ação contínua. Estamos a ter uma fé firme que detém sobre a promessas de DEUS e se recusa a duvidar. "Recebido" é o tempo verbal (ação passada) aoristo, o que significa que nós acreditamos que no propósito de DEUS a nossa oração já foi respondida e o cumprimento de nossa pesquisa está agora a caminho.

Mas há uma condição importante ligado a orar com fé: devemos ter um espírito de perdão. Se nos recusamos a perdoar aqueles que nos ofenderam, nosso Pai celestial não perdoará as nossas ofensas. Isso está implícito no versículo 25 . O vigésimo sexto versículo, que contém uma declaração negativa explícita, não é encontrado aqui nos manuscritos mais antigos, mas é genuíno em Mateus 06:15 . Que JESUS atribuiu grande importância à necessidade de um espírito de perdão é encontrado em Seu ensino repetido sobre o assunto (cf. Mt 6:12. , 14 ; 18:35 ; Lucas 11: 4 ).

A palavra ofensas ocorre apenas aqui no Evangelho de Marcos. A palavra grega significa literalmente "a cair ao lado", e por isso sugere um passo em falso ou asneira. Ele finalmente assumiu conotações éticas e tornou-se uma das palavras importantes para o "pecado" no Novo Testamento.

 

2. Desafio de JESUS ( 11: 27-12: 37 )

1. Questão de Autoridade ( 11: 27-33 )

E tornaram a Jerusalém; e, andando ele pelo templo, os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos se aproximaram dele e lhe disseram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? Ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas? Mas JESUS, respondendo, disse-lhes: Também eu vos perguntarei uma coisa, e respondei-me; e, então, vos direi com que autoridade faço estas coisas. O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me. E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então, por que o não crestes? Se, porém, dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos sustentavam que João, verdadeiramente, era profeta. E, respondendo, disseram a JESUS: Não sabemos. E JESUS lhes replicou: Também eu vos não direi com que autoridade faço estas coisas. Marcos 11:27-33

Este incidente ocorre em linguagem quase idêntica em todos os três Evangelhos sinópticos (ver Lucas 20: 1-8 e as notas sobre Mat. 21: 23-27 ). No versículo 30 de Marcos acrescenta: responde-me. Sem dúvida, JESUS estava angustiado com a atitude obstinada, obstinada dos líderes religiosos judaicos em se recusar a reconhecer o óbvio. A resposta deles trai uma trágica falta de preocupação com a verdade.

Duas vezes no versículo 33 Marcos usa o presente histórico em que Mateus tem um tempo passado. Quando os homens se recusaram a responder diretamente sua pergunta, JESUS se recusou a responder a deles.

Os príncipes dos sacerdotes , os escribas e os anciãos (v. 27 ) foram os três grupos que compunham a Grande Sinédrio em Jerusalém. Por isso, foi a "Suprema Corte" da nação judaica, que desafiou a autoridade de JESUS para purificar o Templo.

 

b. Questão de Manejo ( 12: 1-12 )

E começou a falar-lhes por parábolas: Um homem plantou uma vinha, e cercou- a de um valado, e fundou nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra. E, chegado o tempo, mandou um servo aos lavradores para que recebesse, dos lavradores, do fruto da vinha. Mas estes, apoderando-se dele, o feriram e o mandaram embora vazio. E tornou a enviar-lhes outro servo; e eles, apedrejando-o, o feriram na cabeça e o mandaram embora, tendo- o afrontado. E tornou a enviar-lhes outro, e a este mataram; e a outros muitos, dos quais a uns feriram e a outros mataram. Tendo ele, pois, ainda um, seu filho amado, enviou-o também a estes por derradeiro, dizendo: Ao menos terão respeito ao meu filho. Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e a herança será nossa. E, agarrando-o, o mataram e o lançaram fora da vinha. Que fará, pois, o Senhor da vinha? Virá, e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta por cabeça da esquina; isso foi feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa aos nossos olhos? E buscavam prendê-lo, mas temiam a multidão, porque entendiam que contra eles dizia esta parábola; e, deixando-o, foram-se. Marcos 12:1-12

A Parábola do mau Lavradores é um dos poucos encontrados em todos os três Evangelhos sinópticos (ver Lucas 20: 9-19 e as notas sobre Mat. 21: 33-46 ). É transmitida essencialmente o mesmo aviso como o incidente da figueira secou: a nação judaica era para ser destruído.

Em vez de "lagar" (Mat.), Marcos tem um lagar . Isso tudo é uma palavra no grego e encontrado somente aqui no Novo Testamento. Foi a calha sob o lagar, para o qual o suco de uva poderia fluir. Às vezes, o lagar foi cortada da rocha sólida. A um típico pode ser visto hoje perto do Jardim da Tumba.

Como de costume, Mateus telescópios a narrativa um pouco, ao mencionar duas vezes "servos" enviados pelo chefe de família. Marcos e Lucas indicar três servidores diferentes enviadas em sucessão, e o que aconteceu com cada 1. O primeiro foi espancado e mandado embora vazia (v. 3 ). A segunda foi ferido na cabeça e o ultrajaram (v. 4 ). Finalmente, o clímax foi atingido quando os lavradores maus matou o terceiro escravo (v. 5 ). Marcos acrescenta, e muitos outros , que concorda com a frase de Mateus "mais do que o primeiro" ( Mat. 21:36 ).

Todas as três contas gravar a final envio do filho. Marcos e Lucas têm amado filho (v. 6 ), o que significa propriamente "filho único".

O que o senhor da vinha fazer? Havia apenas uma conclusão lógica: os inquilinos maus devem ser destruídos. Típico das ligeiras diferenças nas contas sinópticos é o fato de que aqui Mateus diz que "eles" (a multidão, ou os discípulos) responde à pergunta, enquanto Marcos (v. 9 ) e Lucas têm JESUS responder suas próprias perguntas. Mas pode não ter sido uma resposta geral, simultaneamente com a sua resposta?

A citação de Salmo 118: 22-23 é dada em todos os três sinóticos, o que demonstra sua grande importância. A expressão principal da esquina é um pouco ambígua. Isso pode significar uma pedra angular, ou uma cornija no topo da parede, ou mesmo a pedra angular da porta em arco. Em qualquer caso, CRISTO é a pedra que os construtores (os líderes judeus) tinha rejeitado, mas que DEUS tinha escolhido. Em Isaías 28:16 (citado em 1 Ped. 2: 6 ), o Messias é referido como a "pedra preciosa de esquina."

O significado desta parábola é óbvia. Os escravos enviados pelo dono da vinha representam os profetas do Antigo Testamento, muitos dos quais foram vergonhosamente manipuladas, e alguns mortos. O "filho amado" é o próprio Filho de DEUS, que foi morto pelos judeus, aqui representada pelos inquilinos. Mateus dá a implicação da parábola com estas palavras: "O reino dos céus será tirado de você, e será dado a uma nação que dê os seus frutos" ( Mt 21:43. ). A nação judaica era para ser substituído pela igreja Gentile como povo de DEUS.

Todos os três relatos indicam que os líderes dos judeus reconheceram que a parábola era dirigida contra eles. Enfurecido, eles queriam prendê-lo, cumprindo assim o seu papel na parábola. Mas o medo da multidão impediu a fazê-lo neste momento.

 

c. Pergunta de Tributos ( 12: 13-17 )

E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens, antes, com verdade, ensinas o caminho de DEUS. É lícito pagar tributo a César ou não? Pagaremos ou não pagaremos? Então, ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma moeda, para que a veja.
E eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhe disseram: De César. E JESUS, respondendo, disse-lhes: Dai, pois, a César o que é de César e a DEUS, o que é de DEUS. E maravilharam-se dele. Marcos 12:13-17

Foi, talvez, ontem à tarde ou, eventualmente, quarta-feira. Os três Evangelhos sinópticos concordam perto aqui em dar três perguntas de JESUS, Suas respostas, e em seguida, uma pergunta final que Ele perguntou de seus adversários e que silenciou-os permanentemente.

A primeira pergunta foi sobre o pagamento de impostos a César (ver Lucas 20: 20-26 e Mat. 22: 15-22 ). Os fariseus e herodianos tentou pegar ele em um comunicado. A palavra grega (encontrado somente aqui no NT) significava " pegar ou tirar da caça ou da pesca. "Eles pensavam que JESUS seria presa relativamente fácil, mas em que eles estavam enganados.

Apesar de sua aparência de sinceridade, CRISTO viu através da sua hipocrisia (v. 15 ). Mateus diz "maldade", e Lucas "astúcia". Eles estavam usando uma máscara religiosa para cobrir a sua malícia perverso para com Ele.

Em vez de responder à sua pergunta diretamente, o que teria o colocou em apuros-JESUS pediu um denário (no valor de cerca de vinte centavos). Esta moeda foi particularmente odiado pelos judeus, porque é realizado nele a imagem do imperador. Eles se ressentiam da necessidade de lidar com ele.

Ensinamento de CRISTO sobre o pagamento de impostos é claro. rendem está literalmente "dar a volta." Os impostos são uma dívida que cada cidadão deve ao seu governo para a proteção e outros serviços prestados. Com efeito, JESUS disse aos judeus: "Se esta moeda tem a imagem de César sobre ele, então ele deve pertencer a ele. Então dá-lo de volta para ele "Paulo (. Rom. 13: 7 ) e Pedro ( 1 Pedro 2: 13-14. ) eco do ensinamento de JESUS aqui.

Como muitas vezes, Marcos aqui usa um termo vívida para expressar a reação da multidão. Ele diz que eles admiravam- palavra -um no grego, um forte verbo composto encontrado somente aqui no Novo Testamento. Bickersteth bem diz: "Ele saltou por cima da armadilha eles montaram para ele, deixando-os envolvidos nelas."

Esta seção laços em logicamente com o anterior, sobre mordomia. Para JESUS declarou que é preciso "dar a volta" a DEUS o que pertence a Ele, e isso inclui tudo o que somos e temos. Mordomia cristã exige a consagração do nosso tudo a CRISTO.

 

d. Pergunta da Ressurreição ( 12: 18-27 )

Então, os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele e perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse mulher, e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele e suscitasse descendência a seu irmão. Ora, havia sete irmãos, e o primeiro tomou mulher e morreu sem deixar descendência; e o segundo também a tomou, e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro, da mesma maneira. E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher. Na ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher. E JESUS, respondendo, disse-lhes: Porventura, não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de DEUS? Porquanto, quando ressuscitarem dos mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos nos céus. E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como DEUS lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o DEUS de Abraão, e o DEUS de Isaque, e o DEUS de Jacó? Ora, DEUS não é de mortos, mas sim é DEUS de vivos. Por isso, vós errais muito. Marcos 12:18-27

 A segunda pergunta foi sobre a ressurreição (ver Lucas 20: 27-38 e as notas sobre Mat. 22: 23-33 ). Mateus que indica que foi colocada no mesmo dia que o anterior.

Depois de ter visto seus rivais, os fariseus, silenciados, os saduceus decidiram que iriam tentar embaraçar JESUS diante do povo, e embaraçar e desacreditá-lo, pela sua pergunta favorita sobre a ressurreição. Talvez tivessem "perplexo" os fariseus com ele mais de uma vez. Este simples galileu sem formação teológica formal seria uma vítima fácil. Então, eles posaram sua hipotética, realmente ridículo, caso de uma mulher cujos sete maridos sucessivos morreram todos e deixou-a sem filhos. Eles estavam preocupados com cuja esposa estaria na ressurreição!

As primeiras palavras de JESUS em resposta foram uma repreensão aos seus sofismas. Ele disse que cometeu um erro, porque eles sabiam nem as Escrituras nem o poder de DEUS. Como sacerdotes, os saduceus deveria ter conhecido tanto. Só um bom conhecimento da Palavra de DEUS, além de uma experiência pessoal do poder de DEUS, pode salvar um de erro hoje.

CRISTO declarou que os casamentos terrenos não são transferidas para o reino celestial. O resgatadas serão como anjos no céu (v. 25 ). Isto concorda com o ensino de Paulo sobre a ressurreição em 1 Coríntios 15 , onde ele diz (v. 44 ): "Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual." Parece razoável, no entanto, admitir que nós devemos conhecer os nossos entes queridos no céu. Mas as relações haverá muito transcendem aqueles que experimentamos aqui.

Os saduceus tinha citado Moisés (v. 19 ). Agora JESUS atendê-los em seu próprio terreno, citando um outro texto de Moisés ( Ex. 3: 6 ). Foi na passagem chamou Bush (v. 26 ); isto é, aquele que disse sobre a sarça ardente onde Moisés recebeu o chamado e comissão.

O ponto de JESUS fez foi que eu sou o DEUS de Abraão mostra que o venerável patriarca ainda é uma vida pessoa (v. 27 ). Então, para uma boa medida, ele acrescentou: vós grandemente errar (apenas em Marcos).

O problema com os saduceus era que eles tinham para a sua religião, frio, ritualismo formal de mortos. Eles não tinham o sentido de uma Presença de estar com eles. Mas, para um que tenha experimentado "o poder da Sua ressurreição" ( Fil. 3:10 ), não há dúvida sobre a realidade da ressurreição.

 

e. Questão de prioridade ( 12: 28-34 )

Então, os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele e perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse mulher, e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele e suscitasse descendência a seu irmão. Ora, havia sete irmãos, e o primeiro tomou mulher e morreu sem deixar descendência; e o segundo também a tomou, e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro, da mesma maneira. E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher. Na ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher. E JESUS, respondendo, disse-lhes: Porventura, não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de DEUS? Porquanto, quando ressuscitarem dos mortos, nem se casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos nos céus. E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como DEUS lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o DEUS de Abraão, e o DEUS de Isaque, e o DEUS de Jacó? Ora, DEUS não é de mortos, mas sim é DEUS de vivos. Por isso, vós errais muito. Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar e, sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
E JESUS respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso DEUS, é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é:Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só DEUS e que não há outro além dele; e que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. E JESUS, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de DEUS. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada. Marcos 12:18-34

 

A terceira questão relacionada com o mandamento (literalmente, "que tipo de mandamento") foi o primeiro lugar (ver Lucas 20: 39-40 e Mat. 22: 34-40 ). Foi o principal destaque do verdadeiro cerimonial religião ou moral? É ritual ou a justiça mais importante? Isso pode ter sido alguns dos antecedentes para esta pergunta, sobre a qual os rabinos argumentou frequentemente.

Marcos diz que um dos escribas (fariseu) ouviu o diálogo entre os saduceus e JESUS, e sabendo que ele havia respondido bem , passou a representar a nova pergunta. Na superfície isto pode parecer a discordar com a imagem apresentada em Mateus 22:35 , onde lemos de um advogado "tentador" Ele (KJV). "Tentando" (ASV) é menos difícil. Mas aqui, o escriba parece quase amigável. Provavelmente até mesmo fariseus individuais sentiu reações mistas para este galileu Profeta.

Para o início da resposta de JESUS Marcos sozinho dá a primeira parte do Shema, o grande declaração da unidade de DEUS (v. 29 ). Este procedimento foi repetido por cada fariseu fiel duas vezes por dia. É tomado de Deuteronômio 6: 4-5 . O primeiro mandamento, disse CRISTO, é amar a DEUS com todo o coração, alma, mente e força . O texto hebraico tem o coração, alma e força. A Septuaginta (grego) de Deuteronômio diz "entendimento, alma e força." JESUS combinado todos os quatro termos diferentes (modo Marcos e Lucas). A implicação é clara: devemos amar a DEUS com tudo o que há de nós.

Não solicitado, o Mestre expressou um segundo comando: amar ao próximo como a si mesmo ( Lv 19:18. ). Então, ele acrescentou (apenas Marcos): Não há outro mandamento maior do que estes (v. 31 ).

A resposta do escriba (vv. 32-33 ) é encontrado apenas em Marcos. Este mestre da Lei sentiu um alto apreço pelo discernimento espiritual aguçada mostrado pelo professor mestre. Ele mostrou sua verdadeira visão ao declarar que o amor de DEUS e ao próximo valia mais do que tudo cerimônia e ritual. Não admira que JESUS disse: Tu não és longe do Reino de DEUS (v. 34 ). Mas não há nenhuma evidência de que o homem entrou na Unido.

 

f. Pergunta para Responder ( 12: 35-37 )

E, falando JESUS, dizia, ensinando no templo: Como dizem os escribas que o CRISTO é Filho de Davi? O próprio Davi disse pelo ESPÍRITO SANTO: O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. Pois, se Davi mesmo lhe chama Senhor, como é logo seu filho? E a grande multidão o ouvia de boa vontade. Marcos 12:35-37

Depois que CRISTO tinha silenciado Seus adversários (V. 34 ) e com êxito as suas respostas às três questões colocadas pelos fariseus, saduceus, e um escriba, Ele começou a perguntar a um mesmo (ver Lucas 20: 41-44 e Mat. 22: 41-46 ). Marcos sozinho indica que era como Ele ensinou no templo (v. 35 ). Isto significa que os tribunais abertos de área do templo.

Os escribas ensinou que o Messias ( CRISTO ) seria o filho de Davi . Este foi o coração da esperança messiânica de que um dia Ele estaria governando sobre Israel. No entanto, Davi lhe chama Senhor. Como é que estes dois conceitos se reconciliar? A Encarnação é a resposta.

Parece evidente que JESUS colocou esta questão, a fim de corrigir os equívocos populares a respeito do Messias. Ele estava buscando para pavimentar o caminho para as pessoas a aceitá-lo como o verdadeiro Messias, enviado por DEUS. Como de costume, as pessoas comuns ouvia com prazer (apenas em Marcos).

 

3. Condenação e Louvor ( 12: 38-44 )

 

1. Condenação dos escribas ( 12: 38-40 )

E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças, e das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias; que devoram as casas das viúvas e isso, com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação. Marcos 12:38-40

Esta seção é dada quase idêntico em Lucas 20: 45-47 e muito mais plenamente em Mateus 23: 1-12 (ver notas lá). O Mestre advertiu Seus homens para tomar cuidado com os escribas que estabelecem um triste exemplo de orgulho e amor do lugar.

As longas túnicas eram supostamente para indicar riqueza ou nobreza. Os principais lugares referem-se a um banco diante da arca em frente à sinagoga, de frente para o público. Os primeiros lugares foram para os sofás reclináveis ​​na mesa principal. Festas pode ser traduzida como "banquetes" (Moffatt).

Junto com tudo isso pretensão religiosa e aparência exterior, os escribas, pelo menos alguns deles, eram ladrões no coração. Dificilmente se pode conceber maior hipocrisia do que a crueldade desonesto pobre, desamparado viúvas de crueldade encoberto, fazendo longas orações em público. Os escribas aproveitou do fato de que as pessoas tinham de empregá-los para a elaboração de documentos legais. Há evidências de que alguns deles praticado pura desonestidade, enquanto outros sem coração

 hipotecas encerrado, deixando viúvas sem-teto e sem dinheiro. Deve ser lembrado que, naqueles dias uma viúva normalmente não conseguia encontrar emprego, como ela pode hoje.

Condenação (v. 40 ) é melhor do que "condenação" (KJV). A palavra grega significa simplesmente "julgamento". Este será eterna, no caso de o pecador impenitente.

b. Comenda da Viúva ( 12: 41-44 )

E, estando JESUS assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos depositavam muito. Vindo, porém, uma pobre viúva, depositou duas pequenas moedas, que valiam cinco réis. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva depositou mais do que todos os que depositaram na arca do tesouro; porque todos ali depositaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, depositou tudo o que tinha, todo o seu sustento. Marcos 12:41-44

A história do óbolo da viúva é dada por Marcos e Lucas ( 21: 1-4 ). JESUS sentou-se em frente ao tesouro . Esta foi localizado no Pátio das Mulheres. Vindo para a área do templo, pode-se entrar pela primeira vez o Pátio dos Gentios, a parte mais extensa, onde JESUS ensinou grandes multidões. A parede de mármore pontuado com nove gateways separados isso a partir do átrio das mulheres, que não Gentile foi autorizado a entrar. Em 1871 não foi descoberto o sinal grega que guardava este ponto. Dizia:

Nenhum estrangeiro pode entrar dentro da balaustrada e cerco em torno do Santuário. Quem for pego vai tornar-se passível de pena de morte, que inevitavelmente se seguirá.

Dentro do Tribunal de as mulheres foi o Tribunal de os israelitas, que só os homens judeus poderiam entrar. Dentro deste foi o Tribunal de Justiça do Priest, com o seu altar do sacrifício e do Santuário.

Diz-se que o Tribunal de Justiça das Mulheres conseguia segurar 15.000 pessoas. Aqui JESUS sentou-se e observou as diferentes pessoas que depositam suas oferendas nos treze grandes recipientes, em forma de trompete que foram colocados lá. O elenco rico em moedas por um punhado, mas, em um gesto descuidado de despreocupação.

Mas o Mestre estava particularmente interessado em uma pobre viúva. Ela tinha apenas dois ácaros-lepta, as menores moedas de cobre então em uso, no valor de apenas cerca de um quarto de um centavo cada. Assim, os dois ácaros igualou cerca de meia centavo americano. Mas isso representou todo o seu viver (v. 44 ), ou "modo de vida".

JESUS disse que ela lançou mais do que todos os outros (v. 43 ). Isso era verdade, tanto na proporção e no espírito da sua doação. Ela deu-lhe tudo, e assim ultrapassou todos os outros. Dar não é medida pela quantidade dada, mas por aquilo que é mais de esquerda. É o espírito de devoção e sacrifício que agrada a DEUS, e só Ele pode julgar plenamente quanto a isso. É o dom do amor, que traz alegria ao coração do Pai celestial. , Dando descuidado Fria nunca é recompensado, não importa o quanto o valor da doação.

 

 

 

REVISTA NA ÍNTEGRA 1º TRIMESTRE DE 2023

 

 

Lição 10, Betel, A manifestação pública do Servo em Jerusalém

 

TEXTO ÁUREO

"Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!" Marcos 11.10

 

 

VERDADE APLICADA

Como Nosso Senhor JESUS CRISTO, precisamos estar alertas para não nos desviarmos do plano de DEUS para nossa vida.

 

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Destacar que a Casa do Senhor é lugar de oração.

Ressaltar o zelo que o Servo tinha pela Casa do Senhor.

Mostrar que o Servo é Rei e é Messias.

 

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - MARCOS 11.1-7

1 E, logo que se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos
2 e disse-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum; soltai-o e trazei-mo.
3 E, se alguém vos disser: Por que fazeis isso?, dizei-lhe que o Senhor precisa dele, e logo o deixará trazer para aqui.
4 E foram, e encontraram o jumentinho preso fora da porta, entre dois caminhos, e o soltaram.
5 E alguns dos que ali estavam lhes disseram: Que fazeis, soltando o jumentinho?
6 Eles, porém, disseram-lhes como JESUS lhes tinha mandado; e os deixaram ir.
7 E levaram o jumentinho a JESUS e lançaram sobre ele as suas vestes, e assentou-se sobre ele.

 

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Sl 27.4 O templo é o lugar onde encontramos DEUS.

TERÇA Sl 122.1 Devemos nos alegrar em ir ao templo.

QUARTA Ez 43.5 A glória do Senhor estava sobre o templo.

QUINTA Lc 2.27 O menino JESUS foi apresentado no templo.

SEXTA Lc 24.53 O templo é lugar de louvar e bendizer a DEUS.

SÁBADO Jo 2.16 O templo não é lugar de negociar a fé.

 

 

HINOS SUGERIDOS 522, 525, 547

 

 

ESBOÇ0 DA LIÇÃO

1- Um evento que entraria para a história

1-1- A entrada do Servo em Jerusalém se aproxima.

1-2- O Servo planejou a Sua entrada em Jerusalém.

1-3- Um momento especial para uma Pessoa especial.

2- É chegado o grande momento.

2-1- O Servo entra na Cidade Santa.

2-2- Uma tarde que entraria para a história.

2-3- As lições de uma figueira infrutífera.

3- O zelo do Servo pelo templo.

3-1- JESUS expulsa os mercadores do templo.

3-2- O cuidado pela casa do Pai.

3-3- Um lugar que deveria ser de intimidade com DEUS.

 

 

 

PONTO DE PARTIDA - É JESUS e Sua entrada triunfal em Jerusalém.

 

INTRODUÇÃO

Veremos nesta lição que Nosso Senhor JESUS CRISTO, mesmo sabendo do sofrimento que O esperava, não deixou de ir a Jerusalém. E, lá chegando, continuou a proclamar Sua mensagem de instrução, confronto, alerta e juízo, mesmo estando em Seus últimos dias antes da crucificação.

 

1- Um evento que entraria para a história

A entrada triunfal do Filho de DEUS em Jerusalém é uma das poucas narrativas da vida dEle que aparece em todos os quatro relatos dos evangelhos [Mt 21.1-11; Mc 11.1-11; Lc 19.29-40; Jo 12.12-19].

A par desta informação, entendemos que este momento do Senhor sendo narrado nos quatro evangelhos foi um evento expressivo, não só para o povo da época do nosso Senhor, todavia para os cristãos ao longo dos anos.

 

 

1-1- A entrada do Servo em Jerusalém se aproxima.

De acordo com Marcos quando o Servo de DEUS se aproximou de Jerusalém, de Betfagé a de Bethânia, junto ao Monte das Oliveiras, Ele enviou dois de Seus discípulos até uma aldeia que estava em frente a eles, e disse que ao entrarem na cidade encontrariam preso um jumentinho ao qual não havia sido montado por ninguém [Mc 11.2]. JESUS ordena aos discípulos que o soltem e tragam o animal até Ele. Disse ainda que se alguém perguntasse os discípulos poderiam responder que o Senhor precisava dele [Mc 11.3].

Não podemos esquecer que JESUS havia dito que em Jerusalém o Filho do Homem seria entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e o condenariam a morte, e o entregariam aos gentios, e escarneceriam dEle, o açoitariam e cuspiriam nEle, e o matariam; entretanto, ao terceiro dia, Ele ressuscitaria [Mc 10.33-34].

 

 

SUBSÍDIO 1-1

Warren Wiersbe: "JESUS enviou dois de seus discípulos a Betfagé para buscar o jumentinho do qual precisava para essa ocasião. A maioria das pessoas considera o jumentinho uma simples besta de carga, mas naquele tempo, era um animal digno de ser montado por um rei [1Rs 1.33]. CRISTO precisava desse animal para que pudesse cumprir a profecia messiânica de Zacarias 9.9. Marcos não conta esse versículo nem se refere a ele, pois está escrevendo principalmente a leitores gentios.

 

 

1-2- O Servo planejou a Sua entrada em Jerusalém.

Propondo fazer uma análise apurada, vemos no evangelho de Marcos que o Filho de DEUS ao se aproximar de Jerusalém, ainda em Betfagé, no Monte das Oliveiras, convoca dois de Seus discípulos para que fossem a aldeia e trouxesse um jumentinho que lá estava preso [Mc 11.2]. O Servo já tinha tudo planejado em Sua mente. O Senhor JESUS tinha plena consciência de que estava na terra para cumprir o plano divino preparado desde a eternidade [1Pe 1.20]. Ele bem sabia que tinha chegado o tempo de entrar em Jerusalém para ser entregue nas mãos dos homens [Mc 10.32-34].

 

 

SUBSÍDIO 1-2

Warren Wiersbe: "Jerusalém, na época da Páscoa, era um lugar de grande alegria para os judeus e de grande preocupação para os romanos. Milhares de judeus devotos do mundo todo chegavam a Cidade Santa com o coração repleto de entusiasmo e de fervor nacionalista. A população de Jerusalém quase quadruplicava durante a festa, colocando os militares romanos em alerta especial. Os romanos conviviam com a possibilidade de que um zelote judeu mais impetuoso tentasse matar algum oficial romano ou começasse uma rebelião, e sempre havia a possibilidade de conflitos entre diferentes grupos religiosos. Foi nesse contexto que o Servo de DEUS chegou a cidade, menos de uma semana antes de sua crucificação fora dos muros da cidade."

 

 

1-3- Um momento especial para uma Pessoa especial.

Importante a informação no evangelho de Mateus [Mt 21.4] de que a entrada de JESUS em Jerusalém assentado em um jumentinho era para se cumprir a profecia de Zacarias 9.9: "Alegra-te muito, filha de Sião; exulta, filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta”: É inevitável identificar na Bíblia que a entrada do Servo em Jerusalém, montado em um jumentinho, foi em um momento muito especial para os judeus, pois era solenizada a festa da Páscoa: "No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão que viera à festa, que JESUS vinha a Jerusalém.” [Jo 12.12].

 

 

SUBSÍDIO 1-3

Bíblia de Estudo Pentecostal: "A essa altura, no Evangelho segundo Marcos, começam os eventos da semana da paixão de CRISTO (caps. 11-15), seguidos por sua ressurreição (cap.16):'

 

 

EU ENSINEI QUE: Embora visto como Rei neste momento, JESUS já havia deixado visível durante o Seu ministério terreno que Ele veio ao mundo não para ser servido, todavia para servir.

 

 

2- É chegado o grande momento.

Marcos relata que após os dois discípulos prepararem o jumentinho para a montaria e lançarem sobre o animal os seus vestidos, o Servo assentou-se sobre ele e, na companhia dos doze discípulos, iniciou a caminhada em direção a Cidade Santa [Mc 11.7-11].

 

 

2-1- O Servo entra na Cidade Santa.

Assistimos que o Servo ingressa em Jerusalém de maneira modesta. Explico-me melhor: Ele não chegou montado num cavalo branco ou escoltado de diligências reais. JESUS entrou montado em um jumentinho como podemos ver [Mc 11.7-11]. Contudo, Sua entrada humilde seduziu a atenção da multidão que vem a Jerusalém para participar da celebração da Páscoa. Marcos descreve em seu evangelho que muitas pessoas estendiam os seus vestidos pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho [Mc 11.8]. Ainda podemos ler que tanto os que vinham a frente como os que vinham atrás começaram a gritar: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! De tal modo, o Filho de DEUS entrou na cidade de Jerusalém.

 

 

SUBSÍDIO 2-1

Charles Swindoll: "A entrada triunfal de JESUS na capital dos hebreus marcou uma mudança em Seu relacionamento com a Cidade Santa. Ele não mais a visitou como adorador; ele a requereu como rei. Seus súditos cobriam o caminho que ele usaria para entrar na cidade com ramos de palmeira e as próprias capas, gritando "Hosana”; que significa "Salva-nos'".

 

 

2-2- Uma tarde que entraria para a história.

Ao entrar aclamado em Jerusalém e ser reverenciado pelo povo, JESUS adentrou ao templo. Podemos observar que somente o evangelista Marcos descreve que este acontecimento ocorrera ao entardecer: "E JESUS entrou em Jerusalém, no templo, e, tendo visto tudo em redor, como fosse já tarde, saiu para Bethânia, com os doze:' [Mc 11.11]. Assim, com o dia se findando, o Servo determinou deixar a Santa Cidade e regressar a Bethânia, cidade onde habitavam os irmãos Lázaro, Marta e Maria. E ali Ele e os Seus discípulos passaram aquela noite [Mt 21.17].

 

 

SUBSÍDIO 2-2

Dicionário Bíblico Wycliffe: "A aldeia de Bethânia, a casa de Lázaro, Maria e Marta [Jo 11.1 ], estava situada no lado leste do Monte das Oliveiras, cerca de três quilômetros a leste de Jerusalém [Jo 11.8]. JESUS visitava Bethânia ocasionalmente [Mt 21.17; 26.6; Mc 11.1, 11-12; Jo 11.1; 12.1] e escolheu um local perto dali para ser o lugar da sua ascensão [Lc 24.5].”

 

 

2-3- As lições de uma figueira infrutífera.

No evangelho de Marcos, encontramos a narrativa de que, saindo de Bethânia, JESUS teve fome, e de longe avistou uma figueira que tinha folhas e se dirigiu até ela para ver se acharia algum fruto. Segundo Marcos achou somente folhas, porque não era tempo de figos [Mc 11.12-13]. Em seu evangelho Marcos narra que diante do impasse e ao compreender que não havia nela frutos, o Servo proferiu um juízo [Mc 11.14]. Posto isto, entendemos que aquela árvore possuía assim como os líderes de Israel um aspecto desonesto e suas folhas a delatavam. Podemos fazer uma comparação dessa figueira com a falsa devoção da religião judaica e sua falsa santidade: "E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.” [Mc 11.17].

 

 

SUBSÍDIO 2-3

Warren Wiersbe: "As folhas da figueira aparecem em março ou abril, e a árvore começa a dar frutos em junho, depois em agosto e às vezes, novamente em dezembro. A presença de folhas poderia ser uma indicação da existência de frutos, mesmo que estes ainda fossem um "resto" da estação anterior. É bastante significativo que, nesse caso, JESUS não tinha qualquer conhecimento especial para orientá-lo e precisou aproximar-se da árvore para examiná-la."

 

 

EU ENSINEI QUE: O Servo deve ser o modelo a ser seguido. Ele gostava de estar entre seus amigos, os irmãos, Lázaro, Marta e Maria, e condenou a falsa religiosidade dos líderes judeus a sua falsa santidade.

 

 

3- O zelo do Servo pelo templo.

 Pelo que podemos ver nas Santas Escrituras, para o povo judeu, o templo sagrado situado na Santa Cidade possui uma grande estima, pois representava a presença permanente de DEUS entre Seu povo [Mc 11.17]. Dentro deste enfoque JESUS ensina que neste ambiente santo tudo deveria ser realizado com zelo e respeito, como lugar de oração, ensino da Palavra e entrega a DEUS.

 

 

 

3-1- JESUS expulsa os mercadores do templo.

Impregnado de intelectualismo, o evangelista Marcos descreve que, posteriormente a aclamação de JESUS em Sua entrada em Jerusalém, onde foi ovacionado pelo povo, Ele entrou no templo [Mc 11.15]. Conforme observado, JESUS começou a afugentar os que vendiam e compravam no templo. Tal postura permite dizer que Ele não se agradou de nada que estava vendo naquele ambiente. É mister notar que Ele derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Carregado de certezas podemos dizer que o Servo de DEUS afugentou os negociantes do templo porque estavam fazendo da casa de DEUS uma casa de negócio, roubando os que vinham a Jerusalém para adorar a DEUS com sinceridade de coração [Mc 11.17]. O Servo possui o entendimento de que esses líderes religiosos não tinham reverência pela casa de Seu Pai.

 

 

SUBSÍDIO 3-1

Bíblia de Estudo Holman: "As pessoas que vinham de longe precisavam comprar animais puros e sem mácula, assim que chegassem para a Páscoa. Cambistas trocavam moedas gregas e romanas, que traziam imagens de ídolos, por moedas sírias sem imagem ou moedas judaicas do templo que podiam ser usadas para comprar itens sacrificiais ou pagar o imposto do templo [Ex 30.11-16]".

 

 

3-2- O cuidado pela casa do Pai.

Claro está para nós que JESUS, tendo o entendimento de que sendo o templo a casa de Seu Pai, Ele demonstra o cuidado de pôr a casa em ordem. A beleza desta passagem não se esgota, pois podemos observar que, para o Servo, o templo precisaria ser um lugar de adoração onde o povo poderia ir para se santificar e cultuar em paz. Pois, sem santidade ninguém verá o Senhor [Hb 12.14]. No templo os líderes religiosos se achavam superiores e queriam guiar as demais pessoas, entretanto ao serem advertidos pelo Filho de DEUS por suas condutas esses líderes começaram a procurar uma ocasião para matá-lo. Todavia o temiam porque o povo admirava os Seus ensinamentos e o Seu poder.

 

 

SUBSÍDIO 3-2

 Dewey M. Mulholland (Marcos: introdução e comentário, Vida Nova, 1999, p. 175): "Todas essas atividades obstruíam o Templo de cumprir Seus propósitos. Ao expulsar os cambistas e derrubar suas mesas, JESUS interrompe as atividades religiosas. Sem os "shequeis”; a tesouraria entraria em colapso; sem animais, os sacrifícios não poderiam ser oferecidos; sem os objetos de culto, as práticas religiosas haveriam de acabar. Por essas ações, JESUS declarou simbolicamente que o Templo deixou de funcionar do modo como DEUS pretendia."

 

 

3-3- Um lugar que deveria ser de intimidade com DEUS.

O profeta messiânico Isaías havia profetizado que a casa de DEUS deveria ser conhecida como casa de oração: "Também os levarei ao meu SANTO monte a os festejarei na minha Casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos." [Is 56.7]. JESUS, sendo conhecedor das Escrituras, disse aos líderes judeus: "(...) Não está escrito: A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões." [Mc 11.17].

 

 

SUBSÍDIO 3-3

Warren Wiersbe: "Os judeus consideravam o templo o centro religioso onde eram realizados os sacrifícios, mas JESUS o encarava como um lugar de oração. A verdadeira oração por si mesma, um sacrifício a DEUS [Sl 141.1-2]".

 

 

EU ENSINEI QUE: O templo de Jerusalém havia deixado de ser casa de oração para se tornar um espaço de comércio e exploração aos que iam até o local para adorar ao Senhor.

 

 

CONCLUSÃO

Numa narrativa consciente, JESUS formou com clareza a ideia de que precisamos resgatar o verdadeiro significado do ambiente que o templo possui para a oração e a adoração ao Pai Eterno.