Escrita Lição 5, CPAD, O Avivamento na Vida da Igreja, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 5, O Avivamento Na Vida Da Igreja

 


Lição 5, O Avivamento Na Vida Da Igreja

Vídeo https://youtu.be/yyMTq5ioNqo

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/escrita-licao-5-cpad-o-avivamento-na.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/slides-licao-5-cpad-o-avivamento-na.html

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 SUBSÍDIOS EXTRAS

 O LIVRO DE ATOS - O AVIVAMENTO DE JESUS CRISTO POR MEIO DO ESPÍRITO SANTO NOS DISCÍPULOS

JESUS CONTINUOU A PREGAR, ENSINAR E A CURAR A TODOS POR MEIO DO ESPÍRITO SANTO NOS DISCÍPULOS

  

COMENTÁRIOS BEP - CPAD

Autor: Lucas
Tema: A Propagação Triunfal do Evangelho pelo Poder do ESPÍRITO SANTO
Data: Cerca de 63 d.C.

 
Considerações Preliminares
O livro de Atos, e de igual modo o Evangelho segundo Lucas, é endereçado a um homem chamado “Teófilo” (1.1). Embora nenhum dos dois livros identifique nominalmente o autor, o testemunho unânime do cristianismo primitivo e a evidência interna confirmatória dos dois livros denotam que ambos foram escritos por Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14).
O ESPÍRITO SANTO inspirou Lucas a escrever a Teófilo a fim de suprir na igreja a necessidade de um relato completo dos primórdios do cristianismo. (1) “O primeiro tratado” foi seu Evangelho a respeito da vida de JESUS, e (2) o segundo foi seu relato, em Atos, sobre o derramamento do ESPÍRITO em Jerusalém e sobre o crescimento da igreja primitiva. Torna-se claro que Lucas era um escritor habilidoso, um historiador consciente e um teólogo inspirado.
Atos abrange, de modo seletivo, os primeiros trinta anos da história da igreja. Como historiador eclesiástico, Lucas descreve, em Atos, a propagação do evangelho, partindo de Jerusalém até Roma. Ele menciona nada menos que 32 países, 54 cidades, 9 ilhas do Mediterrâneo, 95 diferentes pessoas e uma variedade de membros e funcionários do governo com seus títulos precisos. A arqueologia continua a confirmar a admirável exatidão de Lucas em todos os seus pormenores. Como teólogo, Lucas descreve com habilidade a relevância de várias experiências e eventos dos primeiros anos da igreja.
Na sua fase inicial, as Escrituras do NT consistiam em duas coletâneas: (1) os quatro Evangelhos, e (2) as Epístolas de Paulo. Atos desempenhou um papel substancial como elo de ligação entre as duas coletâneas, e faz jus à posição que ocupa no cânon. Nos caps. 13—28, temos o acervo histórico necessário para bem compreendermos o ministério e as cartas de Paulo. O pronome “nós”, empregado por Lucas através de Atos (16.10-17; 20.5—21.18; 27.1—28.16), aponta-o como estando presente nas viagens de Paulo.

Propósito
Lucas tem pelo menos dois propósitos ao narrar os começos da igreja. (1) Demonstra que o evangelho avançou triunfalmente das fronteiras estreitas do judaísmo para o mundo gentio, apesar da oposição e perseguição. (2) Revela a missão do ESPÍRITO SANTO na vida e no papel da igreja e enfatiza o batismo no ESPÍRITO SANTO como a provisão de DEUS para capacitar a igreja a proclamar o evangelho e a dar continuidade ao ministério de JESUS. Lucas registra três vezes, expressamente, o fato de o batismo no ESPÍRITO SANTO ser acompanhado de enunciação em outras línguas (2.1-4.; 10.44-47; 19.1-6). O contexto destas passagens mostra que isto era normal no princípio da igreja, e que é o padrão permanente de DEUS para ela.

Visão Panorâmica
Enquanto o Evangelho segundo Lucas relata “tudo que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar” (1.1), Atos descreve o que JESUS continuou a fazer e a ensinar depois de sua ascensão, mediante o poder do ESPÍRITO SANTO, operando em, e através dos seus discípulos e da igreja primitiva. Ao ascender ao céu (1.9-11), a última ordem de JESUS aos discípulos foi para que permanecessem em Jerusalém até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO (1.4,5). O versículo-chave de Atos (1.8) contém um resumo teológico e geográfico do livro: JESUS promete aos discípulos que receberão poder quando o ESPÍRITO SANTO vier sobre eles; poder para serem suas testemunhas (1) em Jerusalém (1—7), (2) em toda a Judéia e Samaria (8—12) e (3) até aos confins da terra (13—28).
Nos caps. 1—12, o centro principal irradiador da igreja é Jerusalém. Aqui, Pedro é o mais destacado instrumento usado por DEUS para pregar o evangelho. Nos caps. 13—28, o
centro principal de irradiação passou a ser Antioquia da Síria, onde o instrumento de maior realce nas mãos de DEUS foi Paulo para levar o evangelho aos gentios. O livro de Atos termina de modo repentino com Paulo em Roma aguardando julgamento perante César. Mesmo com o resultado do referido julgamento ainda pendente, o livro termina de modo triunfante, estando Paulo prisioneiro, porém cheio de ânimo e sem impedimento para pregar e ensinar acerca do reino de DEUS e do Senhor JESUS (28.31).

Características Especiais
Nove principais destaques assinalam o livro de Atos. (1) A igreja. Atos revela a origem do poder da igreja e a verdadeira natureza da sua missão, juntamente com os princípios que devem norteá-la em todas as gerações. (2) O ESPÍRITO SANTO. A terceira pessoa da Trindade é mencionada cinquenta vezes; o batismo no ESPÍRITO SANTO e o seu ministério outorgam poder (1.8), ousadia (4.31), santo temor a DEUS (5.3,5,11), sabedoria (6.3,10), direção (16.6-10), e dons espirituais (19.6). (3) Mensagens da igreja primitiva. Lucas relata com habilidade os ensinos inspirados de Pedro, Estêvão, Paulo, Tiago, e outros, apresentando assim um quadro da igreja primitiva não encontrado noutro lugar do NT. (4) Oração. Os cristãos primitivos dedicavam-se às orações com regularidade e fervor, que, às vezes, duravam a noite inteira, produzindo resultados maravilhosos. (5) Sinais, maravilhas e milagres. Estas manifestações acompanhavam a proclamação do evangelho no poder do ESPÍRITO SANTO. (6) Perseguição. A proclamação do evangelho com poder dava origem à oposição religiosa e/ou secular. (7) A ordem judaica/gentia. Do começo ao fim de Atos, o evangelho alcança primeiro os judeus e, depois, os gentios. (8) As mulheres. Há menção especial às mulheres dedicadas à obra contínua da igreja. (9) Triunfo. Barreira alguma nacional, religiosa, cultural, ou racial, nem oposição ou perseguição puderam impedir o avanço do evangelho.

Princípio Hermenêutico
Há quem considere o conteúdo do livro de Atos como se pertencesse a uma outra era bíblica e não como o padrão divino para a igreja e seu testemunho durante todo o período que o NT chama de “últimos dias” (cf. 2.17). O livro de Atos não é simplesmente um compêndio de história da igreja primitiva; é o padrão perene para a vida cristã e para qualquer congregação cheia do ESPÍRITO SANTO.
Os crentes devem desejar, buscar e esperar, como norma para a igreja atual, todos os fatos vistos no ministério e na experiência da igreja do NT (exceto a redação de novos livros para o NT). Esses fatos são evidentes quando a igreja vive na plenitude do poder do ESPÍRITO SANTO. Nada, em Atos e no restante do NT, indica que os sinais, maravilhas, milagres, dons espirituais ou o padrão apostólico para a vida e o ministério da igreja cessariam, repentina ou de uma vez, no fim da era apostólica.

Considerações Preliminares
O livro de Atos, e de igual modo o Evangelho segundo Lucas, é endereçado a um homem chamado “Teófilo” (1.1). Embora nenhum dos dois livros identifique nominalmente o autor, o testemunho unânime do cristianismo primitivo e a evidência interna confirmatória dos dois livros denotam que ambos foram escritos por Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14).
O ESPÍRITO SANTO inspirou Lucas a escrever a Teófilo a fim de suprir na igreja a necessidade de um relato completo dos primórdios do cristianismo. (1) “O primeiro tratado” foi seu Evangelho a respeito da vida de JESUS, e (2) o segundo foi seu relato, em Atos, sobre o derramamento do ESPÍRITO em Jerusalém e sobre o crescimento da igreja primitiva. Torna-se claro que Lucas era um escritor habilidoso, um historiador consciente e um teólogo inspirado.
Atos abrange, de modo seletivo, os primeiros trinta anos da história da igreja. Como historiador eclesiástico, Lucas descreve, em Atos, a propagação do evangelho, partindo de Jerusalém até Roma. Ele menciona nada menos que 32 países, 54 cidades, 9 ilhas do Mediterrâneo, 95 diferentes pessoas e uma variedade de membros e funcionários do governo com seus títulos precisos. A arqueologia continua a confirmar a admirável exatidão de Lucas em todos os seus pormenores. Como teólogo, Lucas descreve com habilidade a relevância de várias experiências e eventos dos primeiros anos da igreja.
Na sua fase inicial, as Escrituras do NT consistiam em duas coletâneas: (1) os quatro Evangelhos, e (2) as Epístolas de Paulo. Atos desempenhou um papel substancial como elo de ligação entre as duas coletâneas, e faz jus à posição que ocupa no cânon. Nos caps. 13—28, temos o acervo histórico necessário para bem compreendermos o ministério e as cartas de Paulo. O pronome “nós”, empregado por Lucas através de Atos (16.10-17; 20.5—21.18; 27.1—28.16), aponta-o como estando presente nas viagens de Paulo.

Propósito
Lucas tem pelo menos dois propósitos ao narrar os começos da igreja. (1) Demonstra que o evangelho avançou triunfalmente das fronteiras estreitas do judaísmo para o mundo gentio, apesar da oposição e perseguição. (2) Revela a missão do ESPÍRITO SANTO na vida e no papel da igreja e enfatiza o batismo no ESPÍRITO SANTO como a provisão de DEUS para capacitar a igreja a proclamar o evangelho e a dar continuidade ao ministério de JESUS. Lucas registra três vezes, expressamente, o fato de o batismo no ESPÍRITO SANTO ser acompanhado de enunciação em outras línguas (At 2.1-4.; 10.44-47; 19.1-6). O contexto destas passagens mostra que isto era normal no princípio da igreja, e que é o padrão permanente de DEUS para ela.

Visão Panorâmica
Enquanto o Evangelho segundo Lucas relata “tudo que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar” (1.1), Atos descreve o que JESUS continuou a fazer e a ensinar depois de sua ascensão, mediante o poder do ESPÍRITO SANTO, operando em, e através dos seus discípulos e da igreja primitiva. Ao ascender ao céu (1.9-11), a última ordem de JESUS aos discípulos foi para que permanecessem em Jerusalém até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO (1.4,5). O versículo-chave de Atos (1.8) contém um resumo teológico e geográfico do livro: JESUS promete aos discípulos que receberão poder quando o ESPÍRITO SANTO vier sobre eles; poder para serem suas testemunhas (1) em Jerusalém (1—7), (2) em toda a Judéia e Samaria (8—12) e (3) até aos confins da terra (13—28).
Nos caps. 1—12, o centro principal irradiador da igreja é Jerusalém. Aqui, Pedro é o mais destacado instrumento usado por DEUS para pregar o evangelho. Nos caps. 13—28, o centro principal de irradiação passou a ser Antioquia da Síria, onde o instrumento de maior realce nas mãos de DEUS foi Paulo para levar o evangelho aos gentios. O livro de Atos termina de modo repentino com Paulo em Roma aguardando julgamento perante César. Mesmo com o resultado do referido julgamento ainda pendente, o livro termina de modo triunfante, estando Paulo prisioneiro, porém cheio de ânimo e sem impedimento para pregar e ensinar acerca do reino de DEUS e do Senhor JESUS (28.31).

Características Especiais
Nove principais destaques assinalam o livro de Atos. (1) A igreja. Atos revela a origem do poder da igreja e a verdadeira natureza da sua missão, juntamente com os princípios que devem norteá-la em todas as gerações. (2) O ESPÍRITO SANTO. A terceira pessoa da Trindade é mencionada cinquenta vezes; o batismo no ESPÍRITO SANTO e o seu ministério outorgam poder (1.8), ousadia (4.31), santo temor a DEUS (5.3,5,11), sabedoria (6.3,10), direção (16.6-10), e dons espirituais (19.6). (3) Mensagens da igreja primitiva. Lucas relata com habilidade os ensinos inspirados de Pedro, Estêvão, Paulo, Tiago, e outros, apresentando assim um quadro da igreja primitiva não encontrado noutro lugar do NT. (4) Oração. Os cristãos primitivos dedicavam-se às orações com regularidade e fervor, que, às vezes, duravam a noite inteira, produzindo resultados maravilhosos. (5) Sinais, maravilhas e milagres. Estas manifestações acompanhavam a proclamação do evangelho no poder do ESPÍRITO SANTO. (6) Perseguição. A proclamação do evangelho com poder dava origem à oposição religiosa e/ou secular. (7) A ordem judaica/gentia. Do começo ao fim de Atos, o evangelho alcança primeiro os judeus e, depois, os gentios. (8) As mulheres. Há menção especial às mulheres dedicadas à obra contínua da igreja. (9) Triunfo. Barreira alguma nacional, religiosa, cultural, ou racial, nem oposição ou perseguição puderam impedir o avanço do evangelho.

Princípio Hermenêutico
Há quem considere o conteúdo do livro de Atos como se pertencesse a uma outra era bíblica e não como o padrão divino para a igreja e seu testemunho durante todo o período que o NT chama de “últimos dias” (cf. At 2.17). O livro de Atos não é simplesmente um compêndio de história da igreja primitiva; é o padrão perene para a vida cristã e para qualquer congregação cheia do ESPÍRITO SANTO.
Os crentes devem desejar, buscar e esperar, como norma para a igreja atual, todos os fatos vistos no ministério e na experiência da PRIMEIRA IGREJA em atos.

 

CAPÍTULO 2

2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinquenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=quinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (At 1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se veem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17 notas). (3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. At 1.8; At 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8 ). (4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; At 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver At 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (At 1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e da possibilidade de falsas línguas estranhas.
2.13 MOSTO. Mosto (gr. gleukos) normalmente se refere ao suco de uva não fermentado. Aqueles que zombavam dos discípulos talvez haja empregado este termo, ao invés da palavra mais comum no NT para vinho (oinos), porque sabiam que os discípulos de JESUS usavam somente este tipo de vinho doce, não fermentado. Neste caso, sua zombaria teria sido sarcástica.
2.14-40 O DISCURSO DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTE. O discurso de Pedro no dia de Pentecoste, juntamente com sua mensagem em At 3.12-26, contém um padrão para a proclamação do evangelho. (1) JESUS é o Senhor e CRISTO crucificado, ressurreto e exaltado (vv. 22-36; At 3.13-15). (2) Estando agora à destra do Pai, JESUS CRISTO recebeu autoridade para derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (vv. 16-18,32,33; 3.19). (3) Todos devem colocar sua fé em JESUS como Senhor, arrepender-se dos seus pecados e ser batizados, demonstrando o perdão dos pecados (vv. 36-38; 3.19). (4) Os crentes devem esperar o prometido dom do ESPÍRITO SANTO, ou o batismo nEle, uma vez tendo crido e se arrependido (vv. 38,39). (5) Aqueles que atenderem com fé, devem separar-se do mundo e salvar-se dessa geração perversa (v. 40; 3.26). (6) JESUS CRISTO voltará para restaurar completamente o reino de DEUS (3.20,21).
2.16 DITO PELO PROFETA JOEL. O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais acompanhantes são cumprimentos de Jl 2.28,29. Joel, no século VIII a.C., profetizou um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre todo o povo de DEUS (ver Jl 2.28,29 notas).
2.17 NOS ÚLTIMOS DIAS.(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 -46; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12). (2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de CRISTO e o derramamento inicial do ESPÍRITO sobre o povo de DEUS, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de DEUS. (a) Estes últimos dias serão assinalados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 12.28). (b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de DEUS, através de CRISTO, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não terminou, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de JESUS aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19). (c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em CRISTO e experimentarem o derramamento do ESPÍRITO SANTO (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de CRISTO, no poder do ESPÍRITO, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de CRISTO para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17). (d) Os últimos dias introduzem o reino de DEUS com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7)
2.17 VOSSOS FILHOS E AS VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Aqui o falar noutras línguas (vv. 4,11) está relacionado à profecia (vv. 17,18). Deste modo, falar em línguas é uma forma de profetizar. O significado básico aqui, de profecia, é o uso da nossa voz para o serviço e a glória de DEUS sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO. No livro de Atos: (1) os 120 todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem (2.4); (2) o ESPÍRITO SANTO desceu sobre Cornélio e sua casa. Todos, entre eles Pedro, os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS (At 10.44-47); e (3) os discípulos em Éfeso, quando veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas e profetizavam (At 19.6).
2.18 MEUS SERVOS E MINHAS SERVAS. Segundo a profecia de Joel, citada por Pedro, o batismo no ESPÍRITO SANTO é para aqueles que já pertencem ao reino de DEUS, i.e., servos de DEUS, ou crentes; tanto homens como mulheres salvos, regenerados, pertencentes a DEUS.
2.18 NAQUELES DIAS. Pedro, citando Joel, diz que DEUS derramará seu ESPÍRITO naqueles dias . O derramamento do ESPÍRITO SANTO e os sinais sobrenaturais que o acompanham, não podem ser limitados unicamente ao dia de Pentecoste. O poder e a bênção do ESPÍRITO SANTO são para todo cristão receber e experimentar, no decurso de toda a era da igreja, que é a totalidade do período entre a primeira e segunda vinda de CRISTO (Ap 19.20; ver At 2.39).
2.33 PELA DESTRA DE DEUS. O derramamento do ESPÍRITO SANTO por JESUS comprova que Ele é de fato o Messias exaltado e que agora está à destra de DEUS, intercedendo pelos seus representantes na terra (Hb 7.25). (1) Desde o batismo de JESUS até o dia de Pentecoste, o ESPÍRITO estava sobre o CRISTO (i.e., o Ungido de DEUS; cf. Lc 3.21,22; 4.1,14,18,19). Estando JESUS agora à direita de DEUS, vive para derramar o mesmo ESPÍRITO sobre aqueles que nEle crêem. (2) Ao derramar o ESPÍRITO, a intenção de JESUS é que o Consolador transmita sua presença aos crentes e lhes conceda poder para continuarem a fazer tudo aquilo que Ele mesmo fazia enquanto estava na terra
2.38 ARREPENDEI-VOS, E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO. O arrependimento, o perdão dos pecados e o batismo são condições prévias para o recebimento do dom do ESPÍRITO SANTO. Mesmo assim, o batismo em água antes do recebimento da promessa do Pai (cf. At 1.4,8) não deve ser tido como condição prévia absoluta para a plenitude do ESPÍRITO SANTO; assim como o batismo no ESPÍRITO não é uma consequência automática do batismo em água. (1) Na situação em apreço, Pedro exigiu o batismo em água antes do recebimento da promessa, porque na mente dos seus ouvintes judaicos, o rito do batismo era pressuposto como parte de qualquer decisão de conversão. O batismo em água, contudo, não precedeu o batismo no ESPÍRITO nas ocasiões registradas em At 9.17,18 (o apóstolo Paulo) e 10.44-48 (os da casa de Cornélio). (2) Cada crente, depois de se arrepender dos seus pecados e de aceitar JESUS CRISTO pela fé, deve receber (At 2.38; cf. Gl 3.14) o batismo pessoal no ESPÍRITO. Vemos no livro de Atos o dom do ESPÍRITO SANTO sendo conscientemente desejado, buscado e recebido (At 1.4,14; 4.31; 8.14-17; 19.2-6); a única exceção possível à regra, no NT, foi o caso de Cornélio (At 10.44-48). Daí, o batismo no ESPÍRITO não deve ser considerado um dom automaticamente concedido ao crente em CRISTO.
2.39 A VÓS, A VOSSOS FILHOS E A TODOS. A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO não foi apenas para aqueles presentes no dia de Pentecoste (v.4), mas também para todos os que cressem em CRISTO durante toda esta era: a vós os ouvintes de Pedro; a vossos filhos à geração seguinte; à todos os que estão longe à terceira geração e às subsequentes. (1) O batismo no ESPÍRITO SANTO com o poder que o acompanha, não foi uma ocorrência isolada, sem repetição, na história da igreja. Não cessou com o Pentecoste (cf. v. 38; At 8.15; 9.17; 10.44-46; 19.6), nem com o fim da era apostólica. (2) É o direito mediante o novo nascimento de todo cristão buscar, esperar e experimentar o mesmo batismo no ESPÍRITO que foi prometido e concedido aos cristãos do NT (1.4,8; Jl 2.28; Mt 3.11; Lc 24.49).
2.40 DESTA GERAÇÃO PERVERSA. Ninguém, pode ser salvo, se não abandonar a perversidade e a corrupção da sociedade contemporânea (cf. Lc 9.41; 11.29; 17.25; Fp 2.15).
Todos os novos crentes devem ser ensinados a romper com todas as más companhias, renunciar o mundo ímpio, unir-se com CRISTO e seu povo e dedicar-se à obra de DEUS (2 Co 6.14,17).
2.42 DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, E NA COMUNHÃO, E NO PARTIR DO PÃO, E NAS ORAÇÕES. Ver 12.5 sobre as 16 características de uma igreja neotestamentária.

 

 

A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS
Jo 20.22 “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes:
Recebei o ESPÍRITO SANTO. ”
A outorga do ESPÍRITO SANTO por JESUS aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no ESPÍRITO SANTO como ocorreu no dia de Pentecoste (At 1.5; 2.4). Era, realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do ESPÍRITO SANTO e a nova vida do CRISTO ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.
Durante a última reunião de JESUS com seus discípulos, antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o ESPÍRITO SANTO, como aquele que os regeneraria: “habita convosco, e estará em vós” (14.17). JESUS agora cumpre aquela promessa.
Da frase, “assoprou sobre eles”, em 20.22, infere-se que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou” (emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn 2.7, onde DEUS “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9: “Assopra sobre estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que JESUS estava lhes outorgando o ESPÍRITO a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim como DEUS soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também, agora, JESUS soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, JESUS tornou-se em “espírito vivificante” (1Co 15.45).
O imperativo “Recebei o ESPÍRITO SANTO” estabelece o fato que o ESPÍRITO, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de recebimento. Este “recebimento” da vida pelo ESPÍRITO SANTO antecede a outorga da autoridade de JESUS para eles (Jo 20.23), bem como do batismo no ESPÍRITO SANTO, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).
Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em CRISTO, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de JESUS (ver Mt 26.28; Lc 22.20; 1Co 11.25; Ef 2.15,16; Hb 9.15-17). Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim como no princípio DEUS soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn 2.7).
Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do ESPÍRITO SANTO entre o povo de DEUS: (a) os discípulos receberam o ESPÍRITO SANTO (i.e., o ESPÍRITO SANTO passou a habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e (b) o derramamento do ESPÍRITO SANTO em At 2.4. Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no ESPÍRITO no dia do Pentecoste foi, portanto, uma segunda e distinta obra do ESPÍRITO neles.
Estas duas obras distintas do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos de JESUS são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o ESPÍRITO SANTO ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO para receberem poder para serem suas testemunhas (At 1.5,8; 2.4; ver 2.39).
Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a outorga por JESUS do ESPÍRITO SANTO em 20.22 era tão somente uma profecia simbólica da vinda do ESPÍRITO SANTO no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele lugar.

 

 

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
At 1.5 “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.”
Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 14 sobre “batismo no”, ao invés de “batismo com”, o ESPÍRITO SANTO). A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS ensina o seguinte:
O batismo no ESPÍRITO é para todos que professam sua fé em CRISTO; que nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles habitar. Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi batizar seu povo no ESPÍRITO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no ESPÍRITO SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4.5.8).
O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração, também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do ESPÍRITO. No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele assoprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; cf. At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subsequente à regeneração (ver 11.17; 19.6).
Ser batizado no ESPÍRITO significa experimentar a plenitude do ESPÍRITO, (cf. 15; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no ESPÍRITO SANTO”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).
O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6.
O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho e pregação (cf. 18; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra o pecado que entristece o
ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8); (c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At
; (d) visões da parte do ESPÍRITO (2.17); (e) manifestação dos vários dons do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de DEUS como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO SANTO. (a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”,
. Devemos abandonar tudo o que ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor” (2Tm 2.21). (b) É preciso querer o batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt 5.6; 6.33).
Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido (Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que DEUS nos batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At
1.4,5).
O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração (4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida santificada (ver Ef 5.18 notas). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial do ESPÍRITO SANTO (ver 4.31; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no ESPÍRITO, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).

O FALAR EM LÍNGUAS

At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que
falassem.”
O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.
O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS. (1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.
Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.
As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais: (a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar
, dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14).
OUTRAS LÍNGUAS, PORÉM FALSAS. O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do ESPÍRITO SANTO. O ser humano pode imitar as línguas estranhas como o fazem os demônios. A Bíblia
nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se nossas experiências espirituais procedem realmente de DEUS (ver 1Jo 4.1).
Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do ESPÍRITO SANTO, como em 2.4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO. Não é algo aprendido, nem ensinado, como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.
O ESPÍRITO SANTO nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7.22,23; cf. 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de DEUS (2Pe 2.1,2).
Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a JESUS CRISTO, nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de DEUS, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do ESPÍRITO SANTO (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; cf. Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo 8.31).

PROVAS DO GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

At 10.44,45 “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do ESPÍRITO SANTO se derramasse também sobre os gentios.”
As Escrituras ensinam que o crente deve examinar e provar tudo o que se apresenta como sendo da parte de DEUS (1Ts 5.21; cf. 1Co 14.29). “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de DEUS” (1Jo 4.1). Seguem-se alguns princípios bíblicos para provar ou testar se é de DEUS um caso declarado de batismo no ESPÍRITO SANTO.
O autêntico batismo no ESPÍRITO SANTO levará a pessoa a amar, exaltar e glorificar a DEUS Pai e ao Senhor JESUS CRISTO mais do que antes (ver Jo 16.13,14; At 2.11,36; 10.44-46).
O verdadeiro batismo no ESPÍRITO SANTO aumentará a convicção da nossa filiação com o Pai celestial (1.4; Rm 8.15,16), levará a uma maior percepção da presença de CRISTO em nossa vida diária (Jo 14.16, 23; 15.26) e aumentará o clamor da alma “Aba, Pai”! (Rm 8.15; Gl 4.6). Por sua vez, um batismo no ESPÍRITO SANTO que não leva a uma maior comunhão com CRISTO e a uma mais intensa comunhão com DEUS como nosso Pai não vem dEle.
O real batismo no ESPÍRITO SANTO aumentará nosso amor e apreço pelas Escrituras. O ESPÍRITO da verdade (Jo 14.17), que inspirou as Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21), aprofundará nosso amor à verdade da Palavra de DEUS (Jo 16.13; At 2.42; 3.22; 1Jo 4.6). Por outro lado, qualquer suposto batismo no ESPÍRITO que diminui nosso interesse em ler a Palavra de DEUS e cumpri-la, não provém de DEUS.
O real batismo no ESPÍRITO SANTO aprofundará nosso amor pelos demais seguidores de CRISTO e a nossa preocupação pelo seu bem-estar (2.38, 44-46; 4.32-35). A comunhão e fraternidade cristãs, de que nos fala a Bíblia, somente podem existir através do ESPÍRITO (2Co 13.13).
O genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO deve ser precedido de abandono do pecado e de completa obediência a CRISTO (2.38). Ele será conservado quando continuamos na santificação do ESPÍRITO SANTO (2.40; 2Ts 2.13; Rm 8.13; Gl 5.16,17). Daí, qualquer suposto batismo, em que a pessoa não foi liberta do pecado, continuando a viver segundo a vontade da carne, não pode ser atribuído ao ESPÍRITO SANTO (2.40; 8.18-21; Rm 8.2-9). Qualquer poder sobrenatural manifesto em tal pessoa trata-se de atividade enganadora de Satanás (cf. Sl 5.4,5).
O real batismo no ESPÍRITO SANTO fará aumentar o nosso repúdio às diversões pecaminosas e prazeres ímpios deste mundo, refreando-nos a busca egoísta de riquezas e honrarias terrenas (20.33; 1Co 2.12; Rm 12.16; Pv 11.28).
O genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO nos trará mais desejo e poder para testemunhar da obra
redentora do Senhor JESUS CRISTO (ver Lc 4.18; At 1.8; 2.38-41; 4.8-20; Rm 9.1-3; 10.1). Inversamente, qualquer suposto batismo no ESPÍRITO que não resulte num desejo mais intenso de ver os outros salvos por CRISTO, não provém de DEUS (ver 4.20).
O genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO deve despertar em nós o desejo de uma maior operação sua no reino de DEUS, e uma maior operação de seus dons em nossa vida. As línguas como evidência inicial do batismo devem motivar o crente a permanecer na esfera dos dons espirituais (2.4,
43; 430; 5.12-16; 68; 87; Gl 3.5).
O autêntico batismo no ESPÍRITO SANTO tornará mais real a obra, a direção e a presença do ESPÍRITO SANTO em nossa vida diária. Depois de batizados no ESPÍRITO SANTO, os crentes de Atos tornaram-se mais cônscios da presença, poder e direção do ESPÍRITO SANTO (4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2, 4, 52; 15.28; 16.6,7; 20.23). Inversamente, qualquer suposto batismo no ESPÍRITO SANTO que não aumentar a nossa consciência da presença do ESPÍRITO SANTO, nem aumentar o nosso desejo de obedecer à sua orientação, nem reafirmar o nosso alvo de viver diante dEle de tal maneira a não o entristecer nem suprimir o seu fervor, não provém de DEUS.

 

DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE
1Co 12.7 “Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o
que for útil”.
PERSPECTIVA GERAL. Uma das maneiras do ESPÍRITO SANTO manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do ESPÍRITO visam à edificação e à santificação da igreja (12.7; ver 14.26). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.
As manifestações do ESPÍRITO dão-se de acordo com a vontade do ESPÍRITO (12.11), ao surgir a necessidade, e conforme o anelo do crente na busca dos dons (12.31; 14.1).
Certos dons podem operar num crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um dom para atendimento de necessidades específicas. O crente deve desejar “dons”, e não apenas um dom (12.31; 14.1).
É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada, i.e., menos visível. Também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso não significa que DEUS aprova tudo quanto ela faz ou ensina. Não se deve confundir dons do ESPÍRITO, com o fruto do ESPÍRITO, o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl 5.22,23).
Satanás pode imitar a manifestação dos dons do ESPÍRITO, ou falsos crentes disfarçados como servos de CRISTO podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24; 2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer manifestação espiritual, mas deve “provar se os espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21).
OS DONS ESPIRITUAIS. Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o ESPÍRITO SANTO concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino sobre eles.
Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de DEUS ou a sabedoria do ESPÍRITO SANTO a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de DEUS, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de DEUS e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).
Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo ESPÍRITO SANTO, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades
bíblicas. Frequentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1Co 14.24,25).
Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo ESPÍRITO SANTO, capacitando o crente a crer em DEUS para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (13.2) e que frequentemente opera em conjunto com outras manifestações do ESPÍRITO, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20,sobre a fé verdadeira; Mc 11.22-24; Lc 17.6).
Dons de Curas (12.9). Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de DEUS. Os dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de CRISTO (cf. 12.11,30), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados. Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15 notas).
Dom de Operação de Milagres (12.10). Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza. Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de DEUS contra Satanás e os espíritos malignos (ver Jo 6.2).
Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do ESPÍRITO da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas. Como manifestação do ESPÍRITO, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18).
Quanto à profecia, como manifestação do ESPÍRITO, observe o seguinte: (a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de DEUS, sob o impulso do ESPÍRITO SANTO (14.24,25, 29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado.
Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de DEUS e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3. (c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31). (d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de DEUS (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a CRISTO (12.3). (e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de DEUS e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja somente quando DEUS tomava o profeta para isso (12.11).
Dom de Discernimento de Espíritos (12.10). Trata-se de uma dotação especial dada pelo ESPÍRITO, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do ESPÍRITO SANTO ou não (ver 14.29; 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.
Dom de Variedades de Línguas (12.10). No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do ESPÍRITO, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., “línguas... dos anjos” (13.1; ver cap. 14). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes (14.16). (b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o ESPÍRITO de DEUS, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com DEUS (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do ESPÍRITO SANTO, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20). (c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo ESPÍRITO, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3, 27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6). (d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo ESPÍRITO, nunca fica em “êxtase” ou “fora de controle” (14.27,28).
Dom de Interpretação de Línguas (12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo ESPÍRITO SANTO, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do ESPÍRITO SANTO. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13, 26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13).

SINAIS DOS CRENTES

Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes;
se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.
As Escrituras ensinam claramente que CRISTO quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de DEUS (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de DEUS chegou à terra com poder e que o Senhor JESUS vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).
Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno) ocorreu na igreja primitiva: (a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14); (b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12); (c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e (d) curar os enfermos (At 3.1-7; 87; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).
Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de JESUS. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de JESUS (ver 1Co 1.7 nota; Gl 3.5).
Os discípulos de CRISTO não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de DEUS, como fez JESUS (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
JESUS deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a CRISTO, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.
A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que CRISTO falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme JESUS declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17 nota).
CRISTO prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 10.1; Mc 16.16;20; At 4.31-33).

 

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Comentário Bíblico Wesleyana

 Os Atos dos Apóstolos - por Charles W. Carter

Prefácio
Professor Charles W. Carter, o autor do Commentary Wesleyan Bíblia : "Os Atos", é presidente da Divisão de Religião e Filosofia e Professor de Filosofia e Religião na Universidade de Taylor. Ele é presidente do Conselho Editorial e Editor Geral da Commentary Wesleyan Bíblia .

Embora o autor tenha dirigido a um alto nível de precisão aos estudos, o propósito do comentário é prática e não técnica. Ele é projetado para servir o interesse dos alunos do Livro de Atos ambos sobre os níveis de leigos e ministeriais, bem como os alunos mais especializados em preparação formal para o serviço cristão.
O autor procurou diligentemente para redescobrir o espírito e a finalidade do escritor de Atos, e precisa de interpretar e transmitir esse espírito e propósito para os leitores deste comentário. Esse propósito nobre de Lucas ao escrever Atos foi apresentar JESUS CRISTO como o ressuscitado e vitorioso "Lord of All" é evidente a partir da recorrência do título de "Senhor" nada menos do que 110 vezes nos Atos. Este título, quando aplicado a CRISTO ressuscitado, ocorre mais do que qualquer outra palavra importante em Atos. O ESPÍRITO SANTO trabalhar em e através de discípulos de CRISTO no primeiro século é representado por Lucas como assistir ao senhorio universal de JESUS CRISTO. Isso fica evidente nas palavras de CRISTO no verso-chave dos Atos: Mas recebereis poder, quando o ESPÍRITO SANTO veio sobre vós, e sereis minhas testemunhas ( Atos 1: 8a ), como também em suas palavras aos seus discípulos como registrado na Grande Comissão, no Evangelho segundo Mateus: Toda a autoridade tem sido dado a mim no céu e na terra; Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações ( Mat. 28: 18b , 19a ). Tudo o mais no registro de Atos é incidente para esta finalidade nobre. Lucas nunca perde de vista este objetivo divino em sua conta Atos desde a abertura até as palavras finais do livro.
As divisões naturais dos Atos foram seguidos no desenvolvimento deste comentário. Capítulos 1-7 são dedicados à testemunha o Senhorio de CRISTO em Jerusalém e Judéia. Capítulos 8 através de 12 são dedicados ao testemunho de Senhorio de CRISTO em transição entre o judeu para o mundo gentio. Capítulos 13 através de 28 estão preocupados com o testemunho que o Senhorio de CRISTO a todo o mundo do primeiro século, com implicações de sua importância para o mundo inteiro de cada geração sucessiva da humanidade. O quadro analítico, impresso em sua totalidade na Introdução e depois incorporadas nas exposições, serviu para direcionar os esforços do expositor, ao tentar apresentar de forma clara e sistematicamente o significado e propósito do autor dos Atos. É sincera esperança de que ele vai servir como uma ajuda para o leitor também.
O autor tem procurado trazer à vida o espírito e o significado do cristianismo do primeiro século com sua relevância para o século XX, como eles são revelados no registro de Atos.
A Commentary Wesleyan Bíblia : "Os Atos" é apresentado a todos os que buscam o verdadeiro significado do cristianismo, na sua origem, com a fervorosa oração que ele pode vir a ser um guia seguro e preciso para a realização desse objetivo desejado dos leitores.


Esboço
I.      A IGREJA EM PREPARAÇÃO (Atos 1: 1-26)
A.     Prólogo do autor (1: 1-5)
1.     propósito do autor (1: 1)
. 2     a confirmação do Senhor (1: 2, 3)
. 3     o mandamento do Senhor (1: 4a)
4.     A promessa do Senhor (1: 4b, 5)
B.     O plano do Senhor (1: 6-11)
1.     equívoco dos discípulos do Plano (1: 6)
. 2     A Divina Revelação do Plano (1: 7, 8)
. 3     O Atestado Divino do Plano (1: 9-11)
C.     Oração dos discípulos (1: 12-14)
1.     O Lugar da Oração (1: 12-13a)
2.     O pessoal da Oração (1: 13b, 14b)
3.     A Persistência da Oração (1: 14a)
D.     Os Discípulos 'Objetivo (1: 15-26)
. 1     A finalidade de realizar o cumprimento da profecia (1: 15-20)
2.     A propósito a cumprir o Apostolado (1: 21-26)
. II     DA IGREJA primeiro Pentecostes (2: 1-47)
A.     O fato de Pentecostes (2: 1-11)
1.     A preparação para Pentecostes (2: 1)
. 2     a ocorrência de Pentecostes (2: 2-4)
. 3     Os Efeitos de Pentecostes (2: 5-8)
. 4     O Unidas no dia de Pentecostes (2: 9-11)
B.     A Explicação de Pentecostes (2: 12-21)
1.     O Pentecostal Pergunta (2:12, 13)
2.     O porta-voz Pentecostal (02:14)
3.     O equívoco de Pentecostes (2:15)
. 4     a verdade a respeito de Pentecostes (2: 16-20)
5.     O Propósito de Pentecostes (2:21)
C.     A Declaração de Pentecostes (de Pedro Pentecostal Sermão) (2: 22-40)
D.     A Igreja de Pentecostes (2: 41-47)
. III    DA PRIMEIRA IGREJA milagre físico GRAVADO (Atos 3: 1-26)
A.     um sinal notório (3: 1-11)
. 1     O Poder da Oração (3: 1)
. 2     a oportunidade de Serviços (3: 2)
. 3     O Recurso de desamparo (3: 3)
. 4     o estímulo à Fé (3: 4, 5)
. 5     A Virtude cura em nome (3: 6-8a)
. 6     a transformação espiritual (3: 8b)
. 7     Os resultados salutares (3: 9-11)
B.     Um sermão Powerful (3: 12-18)
C.     A Fervente Exortação (3: 19-26)
. IV   A IGREJA DO primeira perseguição (Atos 4: 1-37)
A.     Detenção Os Apóstolos "(4: 1-4)
B.     Julgamento Os Apóstolos "(4: 5-12)
. 1     O Pessoal do Tribunal (4: 5, 6)
. 2     A Questão da Court (4: 7)
. 3     A Resposta ao Tribunal (4: 8-12)
C.     Victory Os Apóstolos "(4: 13-22)
1.     Os Apóstolos Secretos (4:13)
2.     Evidence Os Apóstolos "(4:14)
3.     Consternation do Tribunal de Justiça (04:15, 16)
4.     A decisão do Tribunal de Justiça (04:17, 18)
5.     Os Apóstolos "Reply (04:19, 20)
6.     lançamento dos Apóstolos (04:21, 22)
D.     oração da Igreja (4: 23-31)
E.     prosperidade da Igreja (4: 32-37)
V.     A IGREJA DA PRIMEIRA DIVINE julgamento (Atos 5: 1-16)
A.     julgamento divino e hipocrisia (5: 1-11)
1.     ocasião do Julgamento (5: 1, 2)
2.     A detecção do Hypocrisy (5: 3)
3.     A Necessidade do acórdão (5: 4)
4.     A Administração do acórdão (5: 5, 6)
. 5     A Cúmplice em Hipocrisia (5: 7-10)
6.     Os efeitos do acórdão (05:11)
B.     julgamento divino e Renovação Espiritual (5: 12-16)
. VI       A IGREJA DA SEGUNDA perseguição (Atos 5: 17-42)
A.     A Prisão e libertação dos Apóstolos (5: 17-21a)
1.     A detenção e prisão (05:17, 18)
2.     A libertação divina (5:19)
3.     A Comissão Divine (5:20)
. 4     Obediência Os Apóstolos "(5: 21a)
B.     as acusações e resposta dos Apóstolos 5: 21b-33)
. 1     Projeto do Tribunal de Justiça (5: 21b)
. 2     Consternation do Tribunal de Justiça (5: 22-25)
3.     Re-prisão dos Apóstolos (05:26, 27-A)
4.     Carga do Tribunal de Justiça (5: 27b, 28)
. 5     Os Apóstolos "Reply (5: 29-32)
6.     A indignação do Tribunal de Justiça (5:33)
C.     A Defesa e lançamento dos Apóstolos (5: 34-42)
. VII      problemas organizacionais PRIMEIROS da Igreja (Atos 6: 1-7)
A.     Novos Problemas da Igreja (6: 1, 2)
1.     O problema do alargamento (6: 1-A)
. 2     o problema da discriminação (6: 1-B)
. 3     O Problema das Responsabilidades (6: 2)
B.     A solução proposta (6: 3-5a)
. 1     A consideração necessária (6: 3-A)
. 2     As qualificações exigidas (6: 3b, 4)
. 3     A solução amigável (6: 5-A)
C.     O Plano de Procedimento (6: 5b, 6)
. 1     Escolha da Igreja (6: 5b)
. 2     A recomendação da Igreja (6: 6-A)
. 3     dedicação dos Diretores (6: 6-B)
D.     Resultados Beneficente (6: 7)
1.     A Palavra de DEUS Maior (6: 7-A)
2.     A Igreja Multiplied (6: 7b)
. 3     Os Sacerdotes edifício (6: 7-C)
. VIII     DA IGREJA DA primeiro mártir (Atos 6: 8-7: 60)
A.     A prisão de Estevão e Arraignment (6: 8-15)
1.     As Atividades de Estevão (6: 8)
. 2     a oposição da Sinagoga (6: 9-12)
3.     As acusações contra Estevão (06:13, 14)
B.     A defesa de Estevão e Acusação do Conselho (7: 1-53)
. 1     Endereço de Estevão ao Conselho (7: 1, 2-A)
. 2     Resposta de Estevão para a primeira carga 7: 2b-37)
. 3     Resposta de Estevão para o Terceiro Charge (7: 38-43)
. 4     Resposta de Estevão para a segunda carga (7: 44-50)
. 5     Acusação de Estevão do Conselho (7: 51-53)
C.     O martírio de Estêvão Glorioso (7: 54-60)
1.     A indignação do Conselho (07:54)
2.     O consolo de Estevão (07:55, 56)
3.     Procedimento do Conselho Ilegal (07:57, 58)
4.     A oração de Estevão (07:59, 60a)
. 5     A morte de Estevão (7: 60b)
. IX    DA IGREJA DO primeira dispersão (Atos 8: 1-25)
A.     A Origem da Dispersão (8: 1-4)
B.     Felipe e da Missão Samaritano (8: 5-13)
1.     O Ministério da Felipe (8: 5)
. 2     A resposta dos samaritanos (8: 6)
. 3     O sucesso da missão (8: 7, 8)
4.     O caso de Simon the Sorcerer (8: 9-13)
C.     Os Apóstolos e da Missão Samaritano (8: 14-25)
1.     Comissão Os Apóstolos "(8:14)
. 2     Confirmação Os Apóstolos "(8: 15-17)
. 3     Repreensão Os Apóstolos "de Simon (8: 18-24)
4.     Os Apóstolos "Evangelização (08:25)
X.     CONVERT AFRICANO PRIMEIRA IGREJA DO (Atos 8: 26-40)
A.     O Mensageiro de DEUS (8: 26-30, 40)
1.     A comissão do Mensageiro (08:26)
. 2     a obediência do Mensageiro (8: 27a)
. 3     Opportunity O Mensageiro (8: 27b, 28)
4.     A abordagem da Mensageiro (08:29, 30)
B.     The Seeker Depois de DEUS (8: 31-34)
. 1     Bewilderment The Seeker (8: 31a)
. 2     o pedido do Apanhador (8: 31b)
3.     O interesse do investigador (08:32, 33)
4.     Pergunta The Seeker (08:34)
C.     Instructor O Ready (8: 35-37)
. 1     Sabedoria do evangelista (8: 35a)
. 2     A mensagem do evangelista (8: 35b)
3.     Conversão do candidato (08:36, 37)
D.     O Convert Joyful (8: 38-40)
1.     Batismo do Convert (08:38)
. 2     Desaparecimento do evangelista (8: 39a)
. 3     Alegria do Convert (8: 39b)
4.     Continuação Ministério do evangelista (08:40)
. XI    DA PRIMEIRA IGREJA perseguidor ANTIGO (Atos 9: 1-43)
A.     O Perseguidor Arrested (9: 1-9)
. 1     Atividades do perseguidor (9: 1, 2)
. 2     Encontro do Perseguidor (9: 3-7)
. 3     a apreensão do Perseguidor (9: 8, 9)
B.     O Perseguidor edifício (9: 10-18)
1.     O Agente Humano (9:10)
2.     A Comissão Divine (09:11, 12)
3.     A objeção Humano (09:13, 14)
4.     O Propósito Divino (09:15, 16)
5.     A Transformação Divina (09:17, 18)
C.     o perseguidor Prega (9: 19-30)
D.     A Igreja Prospers (9: 31-43)
. XII      DA IGREJA DA PRIMEIRA GENTILE EVANGELIZAÇÃO (Atos 10: 1-11: 18)
A.     O Visions Celestial (10: 1-16)
. 1     O Homem Cornelius (10: 1, 2)
. 2     A Vision of Cornelius (10: 3-8)
. 3     O Trance de Pedro (10: 9-16)
B.     A Missão Divina (10: 17-33)
. 1     A Missão Summons (10: 17-23a)
2.     A Missão Aceitos (10: 23b-33)
C.     A mensagem do Apóstolo (10: 34-43)
1.     A Imparcialidade Divine (10:34, 35)
. 2     A Universal Divino Senhoria (10: 36-41)
3.     O Caminho da Salvação (10:42, 43)
D.     Efusão do ESPÍRITO (10: 44-48)
. 1     O ESPÍRITO derramado (10: 44-46)
2.     O batismo dos discípulos (10:47, 48)
E.     A defesa de Pedro (11: 1-18)
1.     ocasião da Defesa (11: 1-4)
. 2     A explicação de Pedro (11: 5-10)
. 3     A obediência de Pedro (11: 11-14)
. 4     A recompensa de Pedro (11: 15-18)
. XIII     DA PRIMEIRA GENTILE MISSIONÁRIA Center Church (Atos 11: 19-30)
A.     A Igreja de Antioquia (11: 19-21)
1.     A Evangelização judaica (11:19)
2.     O grego Evangelização (11:20)
3.     A extensão da Evangelização (11:21)
B.     O Ministério de Barnabé (11: 22-24)
1.     A Comissão de Barnabé (11:22)
2.     O consolo de Barnabas (11:23)
3.     O caráter de Barnabé (11:24)
C.     O noivado de Saul (11:25, 26)
1.     A convocação de Saul (11:25, 26-A)
2.     O Serviço de Saul (11:26)
. 3     Novo nome dos discípulos (11: 26b)
D.     The Jerusalem Famine Relief (11: 27-30)
. XIV     DA PRIMEIRA IGREJA SECULAR PERSEGUIÇÃO (Atos 12: 1-25)
A.     Os projetos de Herodes (12: 1-4)
B.     O Deliverance de Pedro (12: 5-11)
. 1     A oração da Igreja (12: 5)
. 2     A situação de Pedro (12: 6)
. 3     a intervenção de DEUS (12: 7-10)
4.     As considerações de Pedro (00:11, 12-A)
C.     O Diligence da Igreja (12: 12b-17)
. 1     a solicitude da Igreja (12: 12b)
. 2     da Igreja Surprise (12: 13-15)
3.     Recompensa da Igreja (12:16, 17)
D.     A derrota de Herodes (12: 18-25)
. XV      A IGREJA DA PRIMEIRA CAMPANHA MISSIONÁRIA GENTILE (Atos 13: 1-14: 28)
A.     A missão iniciada (13: 1-3)
. 1     A Fonte da Missão (13: 1, 2-A)
. 2     O pessoal da Missão (13: 2b)
3.     A consagração da Missão (13: 3)
B.     A Missão Inaugurado (13: 4-12)
. 1     A Campanha aprovada por DEUS (13: 4a)
. 2     A Campanha cuidadosamente executado (13: 4b-6-A)
3.     A Campanha forte oposição (13: 6b-11)
4.     A Campanha Definitivamente Victorious (13:12)
C.     A missão prolongada (13: 13-43)
1.     A extensão geográfica (13:13, 14)
2.     A Extensão Evangélica (13: 14b-43)
D.     A Missão Interrupted (13: 44-52)
1.     A causa da interrupção (13:44, 45)
. 2     A Natureza da Interrupção (13: 46-51)
3.     Os resultados da Interrupção (13:52)
E.     A Missão Retomada (14: 1-7)
. 1     Os métodos empregados (14: 1-3a)
2.     Os resultados alcançados (14: 3b-7)
F.     Os Apóstolos idolatrado (14: 8-20)
. 1     ocasião da idolatria (14: 8-10)
. 2     a tentativa de idolatria (14: 11-13)
. 3     a renúncia à idolatria (14: 14-20)
G.    Os cristãos Revisited (14: 21-25)
H.     Os resultados relatados (14: 26-28)
. XVI     DO PRIMEIRO CONSELHO GERAL DA IGREJA (Atos 15: 1-35)
A.     ocasião do Conselho (15: 1-5)
. 1     As atividades dos judaizantes (15: 1)
. 2     a nomeação do Antioch Delegação (15: 2, 3)
3.     O Relatório da Delegação (15: 4)
. 4     a oposição dos fariseus (15: 5)
B.     A Defesa dos gentios (15: 6-12)
. 1     A defesa de Pedro (15: 6-11)
2.     A Declaração de Barnabé e Saulo (15:12)
C.     A decisão do presidente (15: 13-21)
1.     A posição do Presidente (15:13)
. 2     o resumo do Presidente (15: 14-18)
. 3     A frase do presidente (15: 19-21)
D.     Os decretos do Conselho (15: 22-29)
1.     O apoio dos Decretos (15:22)
. 2     O roteiro do Decretos (15: 23-29)
E.     A entrega dos Decretos (15: 30-35)
. XVII   missão europeia PRIMEIRO DA IGREJA (Atos 15: 36-18: 22)
A.     Planos dos Apóstolos para a Missão (15: 36-41)
1.     A proposta de Paulo (15:36)
2.     O problema de João Marcos (15:37, 38)
. 3     The Parting dos Apóstolos (15: 39-41)
B.     O novo missionário de Pessoal (16: 1-5)
1.     A Herança de Timóteo (16: 1, 2)
2.     A circuncisão de Timóteo (16: 3)
. 3     a ajuda dos Decretos (16: 4, 5)
C.     O alargada Prospect (16: 6-10)
. 1     A proibição divina (16: 6-8)
. 2     A convite da Macedônia (16: 9, 10)
D.     O Ministério em Filipos (16: 11-15)
1.     A Missão Antecipada (16:11, 12)
. 2     o sucesso da Missão (16: 13-15)
E.     A expulsão de um demônio (16: 16-18)
1.     ocasião do Demônio Expulsão 16: 16-18a)
. 2     A realização da Expulsão Demon (16: 18b)
F.     A vitória sobre Perseguição (16: 19-34)
. 1     a causa da perseguição (16: 19-21)
. 2     A Natureza da Perseguição (16: 22-24)
3.     As conseqüências da Perseguição (16: 25-30)
. 4     Os Frutos da Perseguição (16: 31-34)
G.    Partida Os Apóstolos "Peaceful (16: 35-40)
H.     A Evangelização dos tessalonicenses (17: 1-9)
. 1     A Proclamação do Evangelho (17: 1-3)
. 2     A Aquisição da Converte (17: 4)
. 3     Ataque dos judeus sobre os Missionários (17: 5-9)
I.      a busca espiritual dos bereanos (17: 10-15)
. 1     Perseguição Os bereanos 'da vida eterna (17: 10-12)
. 2     perseguição dos judeus dos Missionários em Beréia (17: 13-15)
J.      O Ministério em Atenas (17: 16-34)
1.     O Ministério na Sinagoga (17:16, 17)
. 2     A Mensagem na Colina de Marte (17: 18-31)
. 3     O Produto do Ministério (17: 32-34)
K.     A Missão de Corinto (18: 1-4)
L.      Os coríntios Pessoas (18: 5-11)
M.   O Corinthian procônsul (18: 12-17)
N.    The Prospect Éfeso (18: 18-21)
O.    O Regresso do apóstolo (18:22)
. XVIII DO TERCEIRO Viagem Missionária APÓSTOLO (Atos 18: 23-21: 14)
A.     A partida de Antioquia (18:23)
B.     O Surgimento de Apolo (18: 24-28)
C.     Missão do Apóstolo a Éfeso (19: 1-22)
. 1     Paulo volta a Éfeso (19: 1a)
. 2     Paulo encontra alguns discípulos em Éfeso (19: 1b-7)
. 3     Paulo Ministros na sinagoga judaica (19: 8, 9-A)
4.     Paulo Ministros na Escola de Tirano (19: 9b-20)
. 5     Paulo Purposes para visitar Jerusalém (19: 21a)
. 6     Paulo planos para visitar Roma (19: 21b, 22)
D.     Maus-tratos do apóstolo em Éfeso (19: 23-41)
. 1     a causa da Oposição (19: 23-27)
. 2     A natureza do ataque (19: 28-34)
. 3     A prisão dos Attack (19: 35-41)
E.     missão final do Apóstolo para a Macedônia e Acaia (20: 1-5)
1.     Missão de Paulo a Macedónia (20: 1, 2-A, 3-B)
2.     Missão de Paulo a Acaia (20: 2b, 3a)
3.     companheiros de Paulo na viagem (20: 4, 5)
F.     Ministério do Apóstolo em Trôade (20: 6-12)
. 1     A Mensagem em Trôade (20: 6, 7, 11)
2.     O Milagre em Trôade (20: 8-10, 12)
G.    Reunião do Apóstolo em Mileto (20: 13-38)
1.     A Journey to Mileto (20: 13-16)
. 2     a carga para a Éfeso Elders (20: 17-35)
. 3     A Farewell em Mileto (20: 36-38)
H.     A Jornada do Apóstolo para a Judéia (21: 1-14)
. 1     A Viagem de Mileto a Tiro (21: 1-6)
2.     O Voyage de Tiro para Cesaréia (21: 7-14)
. XIX     última visita do apóstolo à Judéia (Atos 21: 15-23: 35)
A.     Paulo Confere com o Jerusalem Elders (21: 15-25)
1.     A Jornada de Cesaréia a Jerusalém (21: 15-17a)
2.     A recepção pelos Anciãos Christian (21: 17b-20a)
3.     O Conselho de Anciãos (21: 20b-25)
B.     Paulo confronta hostilidade judaica (21: 26-36)
. 1     Paulo atacado pela multidão de judeus (21: 26-31a)
2.     Paulo salvados pelo exército romano (21: 31b-36)
C.     Paulo prepara para enfrentar os judeus (21: 37-40)
1.     A identidade de Paulo Mistaken (21:37, 38)
2.     verdadeira identidade de Paulo (21:39, 40)
D.     Defesa de Paulo perante os judeus (22: 1-21)
. 1     Heritage de Paulo judaica (22: 1-5)
. 2     Encontro de Paulo com CRISTO (22: 6-14)
3.     Comissão de Paulo De CRISTO (22:15, 16)
4.     Premonition de Paulo de hostilidade judaica (22: 17-21)
E.     Recurso de Paulo a sua cidadania romana (22: 22-30)
1.     Os judeus rejeitam Paulo (22:22, 23)
2.     O capitão examina Paulo (22:24, 25-A)
. 3     O Direito Romano Protege Paulo (22: 25b-30)
F.     Exame de Paulo perante o Sinédrio (23: 1-11)
. 1     Paulo repreende o Sumo Sacerdote (23: 1-5)
. 2     Paulo Divide o Conselho (23: 6-9)
3.     Paulo salvei e tranquilizado (23:10, 11)
G.    Deliverance de Paulo de Plot dos judeus (23: 12-35)
. 1     O plano para matar Paulo Projetado (23: 12-15)
. 2     O plano para matar Paulo malogrado (23: 16-22)
3.     A transferência de Paulo Planned (23:23, 24)
4.     A Carta sobre a Paulo Escrita (23: 25-30)
. 5     A transferência de Paulo Cumprida (23: 31-35)
. XX      O JULGAMENTO APÓSTOLO antes FELIX em Cesaréia (Atos 24: 1-26)
A.     Acusação de Paulo perante Félix (24: 1-9)
1.     As testemunhas contra Paulo (24: 1)
. 2     o endereço para o Judge (24: 2-4)
. 3     As acusações contra Paulo (24: 5-9)
B.     defesa de Paulo perante Félix (24: 10-21)
1.     Endereço de Paulo ao Juiz 24:10)
. 2     resposta de Paulo para a primeira carga (24: 11-13)
. 3     resposta de Paulo para a segunda carga (24: 14-16)
. 4     resposta de Paulo à Terceira Charge (24: 17-21)
C.     julgamento de Paulo diferida por Felix (24: 22-27)
1.     Motivo de Felix para adiar o julgamento (24:22)
2.     Solicitude de Felix para Paulo (24:23)
. 3     Conferência de Felix com Paulo (24: 24-26)
4.     Alienação de Felix de Paulo (24:27)
. XXI     DA DEFESA APÓSTOLO ANTES Festo e Agripa II (Atos 25: 1-26: 32)
A.     Caso de Paulo revivida por Festus (25: 1-12)
B.     Caso de Paulo Referido Agripa II (25: 13-21)
C.     Caso de Paulo Avaliado por Agripa II (25: 22-27)
D.     Defesa de Paulo Formal (26: 1-3)
E.     antiga vida de Paulo (26: 4, 5)
F.     versão de Paulo da Emissão (26: 6-8)
G.    A perseguição de Paulo aos cristãos (26: 9-11)
H.     Encontro de Paulo com CRISTO (26: 12-15)
I.      Comissão de Paulo De CRISTO (26: 16-18)
J.      A fidelidade de Paulo a CRISTO (26: 19-23)
K.     Impacto de Paulo sobre Festo e Agripa (26: 24-29)
L.      Inocência Affirmed de Paulo (26: 30-32)
. XXII    DO APÓSTOLO VOYAGE a Roma (Atos 27: 1-28: 31)
A.     A Viagem de Cesaréia a Creta (27: 1-8)
1.     o pessoal do navio (27: 1, 2)
2.     Tratamento do oficial de Paulo em Sidon (27: 3)
. 3     o curso do navio de Sidon para Myra (27: 4, 5)
4.     o curso do navio de Myra a Bons Portos (27: 6-8)
B.     A Viagem de Creta a Malta (27: 9-26)
1.     A decisão de partir de Creta (27: 9-12)
. 2     A tempestade no mar (27: 13-20)
. 3     a garantia de Paulo (27: 21-26)
C.     O Naufrágio em Malta (27: 27-44)
1.     O Surmise de Terras (27:27, 28)
. 2     o plano dos Marinheiros de Escape (27: 29-32)
. 3     Os marinheiros do rápido Broken (27: 33-38)
. 4     Naufrágio do navio (27: 39-41)
. 5     a fuga dos passageiros (27: 42-44)
6.     Algumas Lições da Voyage de Paulo e Shipwreck
D.     O inverno em Malta (28: 1-10)
1.     The Incident do Viper (28: 1-6)
2.     A cura de Publius 'Pai (28: 7-10)
E.     A chegada em Roma (28: 11-16)
1.     A viagem de Malta para Puteoli (28: 11-13)
2.     A viagem de Puteoli a Roma (28: 14-16)
F.     As Conferências com os judeus em Roma (28: 17-29)
. 1     A Primeira Conferência (28: 17-22)
. 2     A Segunda Conferência (28: 23-28)
G.    O embaixador em cadeias (28: 30-31)


Introdução
I. AUTORIA
A. EVIDÊNCIA EXTERNA
O mais antigo testemunho a Lucas como o autor de Atos é encontrado no Anti-marcionita prólogo do Evangelho de São Lucas (ca. ANÚNCIO 150-180). Não está escrito que: "Além disso, o mesmo Lucas depois escreveu os Atos dos Apóstolos."
O Fragmento Muratoriano (ca. ANÚNCIO 170-200), afirma:
Mas os Atos de todos os Apóstolos [um título estranhamente exagerada!] Foram escritos em um volume. Lucas compilado para "excelentíssimo Teófilo" o que as coisas eram feitas em detalhe na sua presença, como ele mostra claramente omitindo tanto a morte de Pedro e a saída de Paulo da cidade, quando partiu para a Espanha.
Da mesma forma que vem da última parte do segundo século é o testemunho de Irineu e Clemente de Alexandria que Atos foi escrito por Lucas. Eusébio fala de "o testemunho de Lucas no livro de Atos." Não parece não ter sido criado na igreja primitiva qualquer dúvida sobre a autoria de Lucas de Atos. Zahn diz: "Nenhuma outra posição sobre a sua autoria tinha sido expressa em qualquer trimestre."


EVIDÊNCIA B. INTERNO
Um dos mais determinados resultados de estudo moderno do Novo Testamento é que o Terceiro Evangelho e Atos foram escritos pelo mesmo autor . Esta é, definitivamente, implícita na referência no primeiro verso de Atos para "o primeiro tratado" e do fato de que ambos os livros são dirigidas a Teófilo. Há também uma grande semelhança de estilo e vocabulário. Moffatt observa que não há menos de 57 palavras que no Novo Testamento são encontradas apenas em tanto o Terceiro Evangelho e Atos. Windisch admite: ". Lexical, estilísticas e pontos materiais de contato entre os dois provam que ambos os documentos derivam do mesmo autor" AC Clark procurou negar isso. Mas seus argumentos foram respondidas em detalhes cuidadosa por WL Knox.
Em segundo lugar, a pessoa que escreveu a seção "nós" também escreveu o resto do livro , de modo que o autor de Atos era um companheiro de Paulo . Novamente Windisch, que se opõe a Lucas autoria, escreve: "A atenção deve ser chamado para o lexical, estilística, e redacional pervasive unidade de Atos como tem sido demonstrado pelos representantes dos mais variados pontos de vista, e, o que é especialmente importante, com a inclusão das seções 'nós'. "Harnack enfatiza em termos mais fortes a unidade das seções" nós "com o resto do livro.
Em terceiro lugar, o autor era um médico . Sem dúvida Hobart exagerado o caso em seu livro, A Linguagem de Medicina São Lucas . Mas Harnack deu apoios de peso para a tese. Não só ele examinar as provas oferecidas por Hobart, mas ele fez um novo inquérito sobre o assunto. Sua conclusão final foi: "A evidência é de força esmagadora; de modo que, parece-me que, sem dúvida pode existir que o terceiro evangelho e os Atos dos Apóstolos foram compostas por um médico . "Zahn aceito esse ponto de vista. Ele escreve: "WK Hobart provou a satisfação de ninguém aberto à convicção, de que o autor da obra Lucan estava familiarizado com a linguagem técnica da medicina grega e, portanto, foi um médico grego . "Moffatt afirma que o estudo de Harnack" provou essa bela forma conclusiva. "
Mais recentemente Cadbury afirma ter demolido a teoria de Hobart. Ele diz: É duvidoso que a sua [de Lucas] interesse na doença e cura ultrapassa o de seus companheiros evangelistas ou outros contemporâneos que não eram médicos, enquanto as palavras que ele compartilha com os escritores médicos são encontrados também amplamente em outros tipos de literatura grega para supor que eles apontam para um vocabulário profissional ".
Parece que a alegação da Cadbury é tanto exagerado de uma maneira como o caso de Hobart é o outro. Mais razoável é a declaração de HDA major: "No entanto, há passagens nos escritos de Lucas, que, embora eles não podem ser ditas a provar, ainda dão sustentação à hipótese, que o autor era um médico." Bruce declarou o caso muito razoavelmente : "Nós provavelmente deve estar certo em concluir que, embora a presença de dicção médica em Lucas-Atos não pode por si só provar nada sobre a autoria, as instâncias mais marcantes podem ser adequadamente utilizadas para ilustrar, e talvez até mesmo a apoiar, a conclusão a que chegou em outro motivos, que o autor da história dupla foi Lucas, o médico ".
Em Colossenses 4:14 , Paulo se refere a "Lucas, o médico amado". Os únicos outros lugares no Novo Testamento, onde Lucas está nomeados são 2 Timóteo 4:11 e Filemon 24 .
Um outro argumento para a autoria de Lucas de Atos pode ser mencionado. Esse é o fato de que uma pessoa tão relativamente obscura como Lucas na medida do registro do Novo Testamento vai-deve ser nomeado por unanimidade pela igreja primitiva como autor. Creed afirma o caso bem: "Se o Evangelho e atos já não passam sob o nome dele não há nenhuma razão óbvia para que a tradição deveria ter associando-os com ele."


II. DATA
João Knox pensa que "Lucas-Atos como uma obra acabada pertence à metade do segundo século." Isso é porque ele sente que não apareceu até depois Marcião tinha se apropriado de uma versão anterior, mais curto do Evangelho de Lucas. Overbeck colocaria a escrita de Atos, "a segunda e terceira décadas do segundo século." Moffatt prefere uma data em torno AD 100. Goodspeed e Scott sugerem AD 90. Deve-se notar que os três últimos nomeado sustentam que Lucas escreveu Atos. Dibelius um pouco mais generosa escolhe "os últimos dez a trinta anos do primeiro século." Zahn diz: "Pode-se supor com certeza prático que Lucas escreveu seu trabalho por volta do ano 75."
Harnack tem sido o expoente em circulação de uma data antes DO ANÚNCIO 70. Ele declarou que Lucas escreveu "talvez mesmo tão cedo como o início da sétima década do primeiro século." Um pouco mais tarde, ele se expressou assim: "Os versos finais dos Atos dos Apóstolos, tomados em conjunto com o resultado da julgamento de St. Paulo e ao seu martírio, torná-lo no mais alto grau provável que a obra foi escrita numa época em que o julgamento de St. Paulo, em Roma ainda não tinha terminado. "A citação acima indica o principal motivo para a realização de para uma data próxima para Atos.
CC Torrey pensa que "o Terceiro Evangelho foi escrito antes do ano 61, provavelmente no ano 60" e que Atos foi escrito logo depois. Esta é a visão comumente aceita de estudiosos conservadores hoje: que Lucas provavelmente escreveu seu evangelho de Paulo durante dois anos de prisão em Cesaréia e Atos dos Apóstolos durante dois anos de prisão em Roma. Bruce dá uma apresentação muito clara e convincente das razões para a realização desta data.


III. PROPÓSITO
Provavelmente, o prefácio do Evangelho de Lucas ( Lucas 1: 1-4 ) foi planejado para servir como uma declaração da finalidade para escrever a obra em dois volumes, Lucas-Atos. Lucas desejava dar Theophilus uma história oficial das origens do cristianismo, a fim de que ele pudesse "conhecer a verdade das coisas em que foste instruído."
Mais especificamente, a propósito de Atos é sugerida em seu primeiro verso, onde se afirma que o "primeiro tratado" deu o que JESUS começou a fazer. Aqui, então, estamos a ler o que Ele continuou a fazer através de seus apóstolos e profetas.
Kirsopp Lago e Silva Lake dar um triplo propósito para o livro da seguinte forma: "a. Um desejo de provar a inspiração sobrenatural e orientação dada à Igreja no dia de Pentecostes. ... B. Um desejo de mostrar que as melhores magistrados romanos nunca decidiu contra os cristãos. ... C. Um desejo mais puramente histórico para mostrar como a Igreja deixou de ser judeu e tornou-se o grego. "
O objetivo apologético de Atos parece inquestionável. Há todas as provas que indiquem que Lucas queria Theophilus saber que o cristianismo não foi oficialmente perseguidos pelos governantes romanos na primeira geração de sua história.
A escola Tübingen de críticas na Alemanha, como é bem sabido, subordinada esta ênfase apologético para um propósito conciliador. Atos foi escrito principalmente como um esforço para harmonizar e conciliar as partes petrino e Pauline na igreja. Por conseguinte, alegou que Atos não é confiável; ele dá uma visão intencionalmente distorcido da igreja primitiva. As epístolas de Paulo dar a verdadeira imagem: (Paulo repreende Pedro publicamente . Gal 2: 11-14 ), Pauline e petrino partes em Corinto em oposição mútua ( 1 Cor 1:12. ), etc., etc. Mas esta teoria Tübingen tem sido largamente desacreditados neste século, de modo que ele não é mais amplamente difundida. Henshaw diz que "a escola Tübingen lançou um ataque contra a autenticidade da história apresentada em" atos ", representando-o como uma obra do século II, escrito para encobrir uma controvérsia entre judeu e Pauline Cristianismo, que, foi alegado, dividiu o todo da Igreja primitiva ", e acrescenta:". A investigação tem agora completamente refutada a teoria "
O propósito maior para a escrita de Lucas é, talvez, expressa nestas palavras de Barnett: "Para colocar o cristianismo em sua verdadeira luz, portanto, o autor de Lucas-Atos descreveu a vida e a mensagem de JESUS e mostrou como Ele permaneceu a influência determinante no cristão . movimento através da pessoa do ESPÍRITO "Clogg pensa que Atos 1: 8 dá o duplo objetivo do livro; ou seja, a ênfase no poder do ESPÍRITO SANTO e em rápida expansão, numericamente e geograficamente, da igreja.
Na tentativa de resumir o propósito teológico do livro, Cadbury observa que três convicções importantes da Igreja primitiva estão aí apresentado: (1) a ressurreição de JESUS; (2) Seu retorno do céu; (3) a vinda do ESPÍRITO SANTO nos corações dos Seus discípulos.

 

IV. TRUSTWORTHINESS
A escola de Tübingen crítica alemã no século XIX dispensou o livro de Atos como historicamente confiável. Mas já em 1896 Ramsay poderia afirmar que Atos "foi escrito por um grande historiador, um escritor que ele próprio definido para registrar os fatos como eles ocorreram." Em 1911, ele declarou ainda mais enfaticamente: "O presente escritor considera que a história de Lucas é insuperável em relação a sua confiabilidade. "
Entretanto FH perseguição tinha tomado o desafio contra a crítica radical extrema. Em 1902, ele escreveu: "Assim, a visão" tradicional "do Livro, que sabemos ter sido o da sociedade cristã desde a época de Irineu, ergue-se o teste de investigação cuidadosa e completa, e pode reclamar de ser contabilizado o ' visão crítica '".
Desde o trabalho de época de Ramsay e Harnack, o livro de Atos foi realizada no maior respeito. O principal ponto em que alguns estudiosos hoje iria questionar sua confiabilidade completa está na questão dos discursos. Por exemplo, um dos escritores mais recentes de um texto na introdução do Novo Testamento diz: "Os discursos de Atos ... parecido com composições deliberadas do próprio escritor, seguindo os métodos de historiadores gregos, em que ele procura dar os itens essenciais em o mais antigo anúncio do Evangelho ". Ou seja, os discursos não nos dão o que Paulo ou Pedro ou Estevão realmente disse, mas apenas uma amostra do apostólica kerygma .
A confirmação do registro de Atos em tantos pontos por descoberta arqueológica nos tempos modernos deve fazer o aluno honesto lento para duvidar da confiabilidade de Atos como uma conta de confiança do que aconteceu na primeira geração da igreja cristã.
por Ralph Earle

 

CAPÍTULO 2

II. DA IGREJA primeiro Pentecostes ( Atos 2: 1-47 )
A. O FATO de Pentecostes ( 2: 1-11 )
O Pentecostes de Atos 2 ocorreu em Jerusalém durante a festa judaica anual que, na opinião de alguns estudiosos, comemorou a entrega da Lei no Monte Sinai. No Pentecostes DEUS judeu escreveu Sua lei em tábuas de pedra para o governo moral de Israel. No Pentecostes Ele Christian escreveu suas leis morais em corações de carne para o governo moral da humanidade. O primeiro foi externa; o último foi interno. O primeiro foi legal; o último foi espiritual.
1. A preparação para Pentecostes ( 2: 1 )
1  E quando o dia de Pentecostes foi vêm agora, estavam todos reunidos no mesmo lugar.
A alusão ao dia de Pentecostes é principalmente para o primeiro dia da semana, quando o judeu Pentecostes foi realizada em Jerusalém ( Lev. 23:15 ). No entanto, em referência à efusão do ESPÍRITO SANTO, que evidencia a culminação do plano divino da redenção e da preparação completa dos discípulos cristãos para receber a efusão especial e dispensação do ESPÍRITO SANTO, e para começar a testemunha em todo o mundo para o qual CRISTO lhes havia encomendado (ver Mateus 28: 18-20. e Atos 1: 8 ). Foi essa "plenitude dos tempos" a que Paulo se referiu mais tarde ( Gal. 4: 4 ). Unidade de espírito, propósito, plano e lugar dos discípulos possibilitou a efusão divina do ESPÍRITO SANTO. Se os discípulos de CRISTO estavam em um compartimento do templo ou na sala superior de uma casa particular onde se pode ter comido a última ceia com o Senhor, quando Pentecostes ocorreu, não se sabe ao certo. Este último parece provável ( Atos 1: 12-14 ). Que eles estavam em Jerusalém parece certo ( Lucas 24:49 ).
2. A ocorrência de Pentecostes ( 2: 2-4 )
2  E de repente veio do céu um ruído como da pressa de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. 3  E lhes apareceram umas línguas partindo em pedaços, como que de fogo; as quais pousaram sobre cada um deles. 4  E todos ficaram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO lhes concedia que falassem.
E de repente . ... A rapidez da efusão Pentecostal foi resultante de quatorze anos e séculos e meio (Lightfoot) de preparação, a partir da promulgação da Lei no Monte Sinai. DEUS pode levar muito tempo para se preparar, mas quando Seus planos estão concluídas e o tempo é propício, Ele se move de repente e de forma significativa. Quatro palavras podem resumir o significado deste primeiro Pentecostes cristão: ou seja, o poder , a pressa de um vento ; pureza , línguas partindo em pedaços, como que de fogo, ... pousaram sobre cada um deles ; posse , todos foram cheios com o ESPÍRITO SANTO ; e proclamação , eles começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO lhes concedia que falassem . CRISTO tinha prometido poder divino como um concomitante de Pentecostes ( Atos 1: 8 ; Lucas 24:49 ). João Batista da mesma forma havia prometido o fogo purificador divina ( Mt 3:11. , ver também Hebreus 0:29. ). Plano de CRISTO para a posse plena e permanente dos seus discípulos pelo ESPÍRITO SANTO em Pentecostes foi explicitada a eles por enquanto Ele ainda estava com eles ( João 14:16 , 25 , 26 ; 15:26 ; 16: 7 ). Essa proclamação eficaz imediata do Evangelho era o propósito do milagre de outras línguas é evidente a partir profecia ( Isa. 66:18 ), bem como a necessidade decorrente da ocasião e oportunidade onde estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações debaixo do céu que, quando ouviram os discípulos animada pelo ESPÍRITO, o anúncio de CRISTO, estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua (ver também vv. 7-11 ).
3. Os Efeitos de Pentecostes ( 2: 5-8 )
5  Agora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações debaixo do céu. 6  E, quando aquele som ocorreu, a multidão veio junto, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. 7  E eles foram todos atônitos e se admiravam, dizendo: Eis que não são todos esses que falam galileus? 8  E como ouvir nós, cada um em nossa própria língua em que nascemos?
Pentecostes foi um milagre tríplice de interpretação, esclarecimento, e convicção. A multidão reunida ouviu esses discípulos proclamar as maravilhas de DEUS em suas próprias línguas e foram profundamente convictos em seus corações da veracidade da mensagem. Disse CRISTO: "E quando ele [o ESPÍRITO SANTO] vier, ele vai reprovar [condenado] o mundo do pecado, da justiça e do juízo" ( João 16: 8 , NVI).
4. O Unidas no dia de Pentecostes ( 2: 9-11 )
9  Partos, medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, a Judéia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia em, 10  na Frígia e da Panfília, do Egito e as partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, 11  cretenses e árabes, ouvimo-los falar em nossas línguas as maravilhas de DEUS.
Quinze países diferentes estão listados nesta passagem. Elas consistem em prosélitos gentios à fé judaica, tementes a DEUS (gentios que adoravam o DEUS dos judeus, mas que não se inscrever para os cerimoniais judaicos), os judeus da diáspora , e os judeus da Judéia. Aqui pode-se notar que a primeira fase da Diáspora ocorreu em 722 AC, quando as dez tribos do norte foram levados para o cativeiro nas mãos dos assírios cruéis, enquanto a segunda fase ocorreu em 586 AC , quando o Reino do Sul foi levada para a Babilônia com a conquista de Nabucodonosor. Enquanto não há nenhum registro da restauração do Reino do Norte, o Reino do Sul, depois de cerca de 70 anos, foi em parte devolvido à sua terra natal sob a Cyrus benevolente. No entanto, a maior porcentagem desses cativos posteriores foi amplamente distribuídos por todo o Império Persa, que se seguiu na sucessão política da Babilônia. Durante o auge do Império Persa, ocorreram os incidentes registrados no Livro de Ester. É de particular interesse que o autor deste livro observa que houve 127 províncias do Império Persa, que vão desde a Índia até a Etiópia, qualquer que seja o significado desses nomes de lugares pode ser a história, e ainda que não havia judeus que habita em tudo destas províncias persas (ver Ester 1: 1 ;3: 8 ). Além da Diáspora havia, de acordo com Benjamin Robinson, três outras dispersões principais. A primeira delas último ocorreu no século III AC, durante o controle da Palestina pelo Egito, quando os judeus migraram em grande número para a cidade de Alexandria, onde eles formaram uma colônia de tamanho considerável, adotou a língua grega, absorveu muito da greco-egípcio cultura, e traduziu o Antigo Testamento para o grego, dando ao mundo a versão conhecida como a Septuaginta.
No século II AC , quando a Palestina caiu sob o poder da Síria, os judeus migraram em grande número para o norte e se estabeleceram em e cerca de Antioquia, de onde eles ainda penetrou na Cilícia, e dali espalhados nas cidades da Ásia Menor e atravessou Passa à Macedônia e Grécia, estabelecer colônias e sinagogas onde quer que fossem.
Esta terceira fase desta última migração ocorreu após a conquista romana da Palestina sob Pompeu, no primeiro século AC Nessa época houve uma dispersão geral dos judeus em todo o Império Romano e até mesmo em terras além do domínio de Roma. Robinson afirma que houve pelo menos 150 colônias judaicas em todo o Império de Roma por ocasião da aparição de CRISTO. Na maioria destas comunidades judaicas havia sinagogas que estavam em estreita relação com o templo de Jerusalém e pagos receita para o Templo. Embora essas sinagogas fossem muito mais simples e modesto em sua arquitetura e formas de culto que era o Templo, bem como mais liberal em sua atitude para com o mundo gentio, eram ao mesmo tempo uma parte integrante do sistema religioso judaico. Foi a partir dessas colônias judaicas fora no Império Romano, e mesmo fora dela, que a representação judaica no dia de Pentecostes, conforme registrado em Atos 2 , havia chegado. O último provavelmente constituída de longe a maior percentagem da população presente estrangeira para o Pentecostes judaico.
B. A explicação do Pentecostes ( 2: 12-21 )
A nova dispensação espiritual inaugurada pela descida Pentecostal do ESPÍRITO SANTO necessária uma explicação divinamente inspirada. A Palavra de DEUS corretamente entendida e expôs sempre esclarece Seus atos.
1. A Pentecostal Pergunta ( 02:12 , 13 )
12  E todos se maravilhavam e estavam perplexos, dizendo uns aos outros: Que quer dizer isso? 13  E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.
Aqueles que ouviram a pregação das grandes obras de DEUS em suas próprias línguas por parte dos discípulos cheios do ESPÍRITO senti a poderosa influência do ESPÍRITO e que se encontravam em um estado de êxtase espiritual, pois tal é o significado da palavra espantado, além de sua capacidade de compreender. Esse algo sobrenatural tinha acontecido certo da multidão estavam bem conscientes, mas o que isso significava que não poderia dizer. As manifestações de DEUS sempre prender a atenção, despertar o interesse, e provocar inquéritos relativos à verdade espiritual. Nada produz sanidade moral e investigação espiritual como manifestações divinas poderosas. Quando o homem começa a se perguntar, DEUS está pronto para informar. Um disse que é só no ponto de reconhecida necessidade do homem que DEUS pode ajudá-lo.
Mas enquanto alguns foram transferidos para honesta, inquérito reverente, sob a influência do ESPÍRITO, outros com ceticismo escarnecido e zombou da manifestação divina, dando o sagrado uma interpretação secular e profano, dizendo: Eles estão cheios de vinho novo . Um pedaço de barro úmido e um bloco de gelo colocados juntos no sol reagem de forma diferente, com resultados bastante opostas. A um é fundido, o outro endurecido. Então, pela mesma manifestação divina, uma pessoa pode ser derretido em submissão à vontade divina, enquanto outro pode rejeitar essa manifestação e tornar-se espiritualmente calejada.
2. O porta-voz Pentecostal ( 02:14 )
14  Mas Pedro, de pé com os onze, levantou a sua voz, e preferiu-lhes, dizendo : Varões Judéia e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.
Mas Pedro . ... Pedro, sempre o porta-voz pronto e talentoso, uma vez que tem vergonhosamente falhou o seu Senhor, mas agora totalmente restaurado, responde à acusação dos escarnecedores por ereto diante da multidão para provar que ele não estava bêbado, ao qual os outros discípulos adicionar o seu apoio através de pé também. Pedro levantou a voz em plena confiança e convicção da origem divina do fenômeno, pronto para testemunhar corajosamente a CRISTO ressuscitado em face da violenta oposição.
3. O equívoco de Pentecostes ( 02:15 )
15  Estes homens não estão embriagados, como vós pensais; visto que é , mas a terceira hora do dia;
Muito evidentemente havia uma nítida divisão do povo, bem como de opiniões sobre as manifestações espirituais. Enquanto os judeus da dispersão inclinada em relação à influência do ESPÍRITO, os Judéia judeus que tinham sido responsáveis ​​pela rejeição e crucificação de JESUS CRISTO e não queriam ouvir que Ele estava vivo de novo, marcado todo o assunto intoxicação irracional. É a esta última classe de judeus da Judéia que Pedro dirige sua grande sermão Pentecostal, e que em sua língua comum, como testemunham as suas palavras, Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém . Sem dúvida, os outros discípulos testemunharam a CRISTO da mesma forma nas diferentes línguas dos presentes e menos preconceituosa do que o anterior. A terceira hora (nove horas da manhã), por si só exclui a cobrança de embriaguez. "Eles que se embriagam, embriagam-se de noite" ( 1 Tessalonicenses 5: 7. ).
4. A verdade a respeito de Pentecostes ( 2: 16-20 )
16  Mas isto é o que tem sido dito pelo profeta Joel:
17  E será que, no último dia, diz DEUS,
Que derramarei do meu ESPÍRITO sobre toda a carne;
E os vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
E os vossos jovens terão visões,
E os vossos velhos terão sonhos;
18  Yea e sobre os meus servos e sobre as minhas servas naqueles dias
Será que eu derramarei do meu ESPÍRITO; e profetizarão.
19  E mostrarei prodígios em cima no céu,
E sinais em baixo na terra;
Sangue, fogo e vapor de fumaça:
20  O sol se converterá em trevas,
E a lua em sangue,
Antes que o dia do Senhor vem,
O grande e glorioso dia :
Isto é aquilo que foi dito pelo profeta Joel . Pedro faz manifestação do ESPÍRITO do cumprimento da profecia judaica por Joel, com a qual eles estavam familiarizados e que prontamente aceitou. Pentecostes foi o cumprimento de suas próprias profecias.
Nos versículos 17 através de 20 , Pedro cita a previsão de Pentecostes de Joel e interpreta-o como uma visitação divina evangélica imparcial e universal. Profecia de Pentecostes de Joel reflete quatro componentes principais, a saber: (1) derrame universal do ESPÍRITO SANTO , que derramarei do meu ESPÍRITO sobre toda a carne ; (2) a proclamação universal do Evangelho , vossos filhos e vossas filhas profetizarão ... meus servos e servas ... meus ... profetizarão (pregar); (3) a iluminação espiritual , e vossos jovens terão visões (a iluminar e animar a frente olhar , ver Isa. 6: 1-8 ), e os vossos anciãos terão sonhos (o clarificado e gratificante retrospecto de idade avançada); e (4) prender e milagres de confirmação , mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na Terra (veja1 Tessalonicenses 1: 5. , 6 ).
5. O Propósito de Pentecostes ( 02:21 )
21  E será que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Propósito, ou o que os filósofos chamam de teleologia, ou seja, plano ou projeto direcionado para um determinado fim-caracteriza todos os atos de DEUS de Sua obra criativa para a restauração final de toda a criação (homem pecaminosamente rebelde de exceção) através do plano redentor e disposição . Pentecostes foi o culminar de um longo processo de planejamento divino para a redenção humana. Aqui Pedro declara abertamente para os oponentes judeus de CRISTO, bem como aqueles favoravelmente inclinado, que o propósito Pentecostal tríplice é: (1) um convite evangélico universal , todo aquele ; (2) a condição evangélica universal , invocar o nome do Senhor ; e (3) a prestação evangélica universal , será salvo (ver Mateus 11: 28-30 e João 7: 37-39 ).
C. DA DECLARAÇÃO DE PENTECOSTES: PEDRO Pentecostais SERMÃO ( 2: 22-40 )
22  Varões israelitas, escutai estas palavras: JESUS de Nazaré, um homem aprovado por DEUS entre vós com milagres, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos sabeis; 23  ele, a ser entregue pelo determinado conselho e presciência de DEUS, vós, pela mão de homens sem lei o crucificastes e matastes: 24  a quem DEUS ressuscitou, rompendo os grilhões da morte,., porque não era possível que ele deve ser retido por ela 25  Para Davi diz a respeito dele,
Eu via sempre o Senhor diante de mim;
Pois ele está à minha direita, para que eu não seja comovido;
26  Por isso o meu coração se alegrou, e a minha língua exultou;
Além disso também a minha carne repousará na esperança:
27  Porquanto não deixarás a minha alma no hades,
Nem permitirás que o teu SANTO veja a corrupção.
28  Fazes-me saber os caminhos da vida;
Não farás para me cheio de alegria na tua presença.
29  Irmãos, posso dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e seu túmulo está conosco até este dia. 30  Sendo, pois, profeta, e sabendo que DEUS lhe havia prometido com juramento a ele, que do fruto de seus lombos ele iria definir um no seu trono; 31  ele prevendo esta . disse da ressurreição de CRISTO, que não foi deixada no hades, nem a sua carne viu a corrupção 32  a este JESUS, DEUS ressuscitou, que todos nós somos testemunhas. 33  Sendo, portanto, pela mão direita de DEUS exaltado, e tendo recebido do Pai a promessa do ESPÍRITO SANTO, que ele derramou isto que vós vedes e ouvis. 34  Porque Davi não subiu aos céus : mas ele próprio diz:
Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,
35  até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.
36  Que toda a casa de Israel, com absoluta certeza, que DEUS o fez Senhor e CRISTO, este JESUS, que vós crucificado.
37  E, ouvindo eles isto , compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos. Irmãos, o que devemos fazer? 38  E Pedro disse -lhes: Arrependei-vos, e ser batizados cada um de vocês em nome de JESUS CRISTO, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO. 39  Para a você é a promessa, para vossos filhos e para todos os que estão longe, até mesmo , a todos quantos o Senhor nosso DEUS chamar-lhe. 40  E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
Tendo prefaciou seu sermão pela profecia de confirmação de Joel, Pedro procede diretamente a uma afirmação de aprovação divina de JESUS CRISTO e à missão redentora, e depois cobra abertamente os judeus da Judéia com Sua rejeição e crucificação (vv. 22 ,23 ). A ironia divina, e resultante vergonha queima do judeu e consternação, é scathingly representado por Pedro na ressurreição milagrosa de DEUS de Seu Filho dos mortos, confirmados por seu pai ilustre testemunho do próprio Davi (vv. 24-32 ). Aceitação de CRISTO com o Pai em Sua ascensão, com o apoio da mesma forma pelo testemunho de Davi, é apresentado no próximo fim (vv. 33-A , 34 ). Tudo isso, razões Pedro, acrescenta-se à divindade incontestável e senhorio universal de JESUS CRISTO (vv. 34 , 36 ; ver também 28 de Matt. , esp vv.. 18-20 ). Vale ressaltar que o peso da mensagem de Atos pode ser resumido em seis frases, a saber: (1) CRISTO crucificado ; (2) CRISTO ressuscitado (a palavra com seus cognatos ocorre pelo menos 22 vezes em Atos); (3) CRISTO subiu ; (4)o ESPÍRITO SANTO desceu ; (5) CRISTO JESUS declarou o Senhor de todos ( Senhor ocorre pelo menos 110 vezes em Atos); (6) a porta de salvação aberta para todos .
Em resposta à pergunta, O que vamos fazer ?, feita por aqueles de seu público que foram condenados pelo ESPÍRITO, Pedro escancara a porta da salvação universal fornecida na obra redentora de CRISTO na Cruz, e convida todos a entrar pelo caminho de arrependimento, remissão dos pecados, e do dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 37-40 ).
D. A IGREJA DE PENTECOSTES ( 2: 41-47 )
41  Eles, então, que receberam a sua palavra foram batizados, e lá foram adicionados a eles naquele dia cerca de três mil almas. 42  E perseveravam na doutrina e na comunhão dos apóstolos, na fração do pão e nas orações.
43  E veio temor sobre toda a alma, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. 44  E todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum; 45  e vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a alguém tinha necessidade. 46  E no dia a dia, continuando stedfastly unânimes no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, 47  louvando a DEUS, e caindo na graça de todo o povo. E o Senhor acrescentou a eles dia a dia, os que foram salvos.
A igreja Pentecostal manteve-se um modelo para os cristãos de todas as idades posteriores. Resumidamente caracterizada: (1) os seus convertidos alegremente receberam o evangelho, foram batizados, e se identificaram com a igreja (v. 41 ;) (2) a sua comunhão sagrada consistiu na firmeza de propósito, instrução doutrinal, a comunhão cristã, a observância da Ceia do Senhor (Lange) e orações (v. 42 ); (3) a sua influência moral e espiritual afetou profundamente a comunidade, e milagres freqüentes confirmou a sua missão divina (v. 43 ); (4) a sua liberalidade abundar para as necessidades de todo o corpo de CRISTO (vv. 44 , 45 ); (5) o seu serviço refletido constância, unidade, comunhão, alegria e sinceridade inocente (v. 46 ); e (6) a sua prosperidade espiritual se reflete em seus louvores vitoriosos, a sua confiança e de favor com a comunidade, e seu fervor evangélico e sucesso (v. 47 ).


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Revista 1Tr23 – na íntegra

Lição 5, O Avivamento Na Vida Da Igreja

 

TEXTO ÁUREO
“E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.” (At 2.4)
 

VERDADE PRÁTICA
Ao longo dos anos, a Igreja experimenta avivamentos por meio do batismo no ESPÍRITO SANTO e da atualidade dos dons espirituais.

 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 9.35 JESUS ensinava, pregava e curava as enfermidades
Terça - At 2.38,39 O batismo no ESPÍRITO SANTO é para os salvos
Quarta - Mc 16.20 JESUS cooperava com os discípulos na pregação
Quinta - At 2.42 A perseverança dos primeiros crentes
Sexta - At 2.44,45 Comunhão e assistência social na Igreja Primitiva
Sábado - 1 Co 10.31 Fazei tudo para a glória de DEUS


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 2.1-13
1- Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2- e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3- E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4- E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.
5- E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
6- E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
7- E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando?
8- Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
9- Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, e Judéia, e Capadócia, e Ponto, e Ásia,
10- e Frígia, e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos (tanto judeus como prosélitos),
11- e cretenses, e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de DEUS.
12- E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
13- E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.


HINOS SUGERIDOS: 122, 155, 437 da Harpa Cristã

PALAVRA-CHAVE - Vida

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Nos primórdios da Igreja, o povo de DEUS era avivado e caminhava sob a direção do ESPÍRITO SANTO. Por isso, nesta lição, estudaremos o papel do enchimento do ESPÍRITO no avivamento primitivo. Analisaremos o aspecto dinâmico da Igreja e, finalmente, teceremos algumas considerações quanto ao dinamismo avivado da Igreja Primitiva para os dias atuais.
I – O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO E O PÚBLICO-ALVO
1. O chamado abrangente de JESUS.

A primeira condição para receber o Batismo no ESPÍRITO SANTO é passar pela experiência de salvação. Sendo necessário arrepender-se e crer no Evangelho (Mc 1.15), pois sem arrependimento e fé, não há salvação. A segunda condição é obedecer a DEUS, pois nosso arrependimento e fé devem apresentar frutos dignos (1 Jo 5.2-4). E, finalmente, a terceira condição é santificar-se, pois sem santificação, ninguém verá a DEUS (Hb 12.14). Esse chamado de JESUS é para todas as pessoas. Ele antecede a experiência do batismo no ESPÍRITO SANTO.
2. A promessa é para todos os salvos.

Os primeiros a receberem essa manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO foram os discípulos que, salvos, se reuniam no cenáculo para perseverar em oração (At 1.12-14). Eles esperavam o cumprimento da promessa feita por JESUS (At 2.1; cf.1.4,5,8). E, de repente, o ESPÍRITO foi derramado sobre todos os que estavam reunidos e assentados na casa (At 2.1,2). Ao final do segundo capítulo de Atos, o apóstolo Pedro afirma que a promessa “diz respeito a vós, a vossos filhos e todos os que estão longe: a tantos quanto DEUS, nosso Senhor, chamar” (At 2.39). Assim, o texto bíblico atesta a abrangência atemporal e perene da promessa: o batismo no ESPÍRITO SANTO é para todos os salvos em todas as épocas, culturas e geografias.
3. O engano dos cessacionistas.

O Cessacionismo é uma corrente da Teologia Reformada e de algumas igrejas históricas, que afirma que os dons espirituais cessaram na vida da Igreja. Segundo essa corrente, o batismo no ESPÍRITO SANTO e os dons espirituais eram apenas para os dias apostólicos. Há uma “ginástica de intepretação bíblica” para justificar essa invencionice histórica. Há outros ainda que, seguindo seus teólogos, afirmam que o batismo no ESPÍRITO SANTO é a própria conversão. Já estudamos em trimestres anteriores que o Novo Testamento e, principalmente, o livro de Atos, mostra com detalhes que o batismo no ESPÍRITO SANTO é uma experiência destinta da salvação – como vimos aqui, todos os discípulos que receberam o batismo no ESPÍRITO já eram salvos – e que os dons espirituais transbordaram os limites da igreja apostólica. Portanto, como pentecostais, afirmamos o batismo no ESPÍRITO SANTO com evidência física de falar em línguas estranhas, bem como a atualidade dos dons espirituais na vida da Igreja. Essa realidade espiritual perpassa todas as épocas, culturas e geografias em que haja um salvo em CRISTO.
II – O DINAMISMO DA IGREJA APOSTÓLICA
1. A Igreja nasce avivada.

Do ponto de vista histórico, a Igreja passou a existir no dia de Pentecostes. Isso ocorreu sob a atuação direta do ESPÍRITO SANTO. A Igreja nasceu avivada! Assim como o Tabernáculo foi consagrado pela descida da glória divina (Êx 40.34,35), a Igreja foi consagrada pela descida do ESPÍRITO SANTO (At 2). Portanto, ali no Pentecostes, o Senhor da Igreja iniciou o maior avivamento da história humana.
2. A Igreja depois do Pentecostes.

Os sinais do poder de DEUS nos Atos dos Apóstolos podem ser resumidos assim: Conversão e Batismos (At 2.41), os quais eram frutos do avivamento espiritual em Jerusalém. Após o Pentecostes, a Igreja Apostólica pregava na autoridade do nome de JESUS, na unção e no poder do ESPÍRITO SANTO. Por isso, nessa igreja havia perseverança na doutrina, na comunhão e na oração (At 2.42); havia também temor, sinais e maravilhas (2.43); além de cuidado especial para com os irmãos carentes (2.44,45; 4.32,33). O avivamento espiritual da Igreja Apostólica revela um profundo compromisso em duas esferas: a espiritual (piedade – Palavra e Oração) e a social (Comunhão – suprir a carência).
III – UM MINISTÉRIO UNGIDO PARA OS DIAS ATUAIS
1. Na unção do ESPÍRITO SANTO.

A pregação cristã deve ser acompanhada de poder, sinais e milagres. Esses sinais podem ser manifestos por meio de salvação de vidas para JESUS; expulsão de demônios; imposição de mãos sobre os enfermos para serem curados conforme JESUS declarou que aconteceria (Mc 16.18). Um ministério avivado, ungido pelo ESPÍRITO SANTO, é indispensável à missão da Igreja nestes dias.
2. Autenticado por DEUS.

Um ministério ungido não se desenvolve apenas por intermédio dos instrumentos formais e acadêmicos dentro dos padrões hermenêuticos, exegéticos e homiléticos da pregação. Todos esses instrumentos são importantes para o aprimoramento do obreiro. Mas só eles não bastam. É preciso que DEUS aprove o trabalho do obreiro. Foi assim que aconteceu em Marcos, quando JESUS autenticou a pregação dos discípulos, “confirmando a palavra com sinais que se seguiram” (Mc 16.20). Portanto, o modelo da pregação do Novo Testamento é uma mensagem confirmada pelos sinais e prodígios de DEUS.
3. Glorifica a CRISTO.

O ministério ungido pelo ESPÍRITO glorifica a CRISTO e não o homem. Não por acaso, nosso Senhor declarou que a missão do ESPÍRITO SANTO é glorificá-lo (Jo 16.13,14). Assim, toda mensagem do Evangelho e atividade sob a direção do ESPÍRITO SANTO devem glorificar a CRISTO. Aos coríntios, o apóstolo Paulo ensina que “quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de DEUS” (1 Co 10.31). DEUS em CRISTO é que deve ser glorificado a partir de nossa instrumentalidade na obra do Senhor.
CONCLUSÃO
A Igreja Apostólica nasceu sob o avivamento do Pentecostes, debaixo do glorioso batismo no ESPÍRITO SANTO. Ao longo de sua história, aprendemos que a razão do seu êxito não foi o conhecimento humano de seus pregadores, membros e congregados. O que fez toda a diferença no ministério da Igreja Apostólica foi a unção do ESPÍRITO SANTO sobre essa igreja. Não podemos deixar a chama apagar. A unção do ESPÍRITO SANTO continua disponível hoje.