Escrita Lição 2, VEM O FIM, 4Tr22, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 2, VEM O FIM




    
TEXTO ÁUREO
“E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor JEOVÁ acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra.” (Ez 7.2)
 
 
VERDADE PRÁTICA
O atalaia de DEUS soa o alarme do iminente perigo, anuncia que o inevitável juízo divino se aproxima.
 
 
Lição 2, VEM O FIM
Ajuda
Escrita - https://ebdnatv.blogspot.com/2022/09/escrita-licao-2-vem-o-fim-4tr22-pr.html
Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2022/09/slides-licao-2-vem-o-fim-4tr22-pr.html
Vídeo - https://youtu.be/bXOvg0SxZfk
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ez 7.24-26 O fim é uma referência à destruição de Jerusalém
Terça - 2 Rs 21.12-14 DEUS anunciou a chegada do "fim" com mais de cem anos de antecedência
Quarta - Jr 27.6,7 Nabucodonosor foi constituído como o azorrague divino para açoitar Jerusalém
Quinta - Jr 26.3 O livramento de Judá e Jerusalém pode acontecer se houver arrependimento
Sexta - 2 Cr 36.14-16 A apostasia e a rebelião contra DEUS resultaram na destruição da cidade e do Templo
Sábado - Gl 6.7 A nação de Judá precisava colher o que plantou
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ezequiel 7.1-10
1 - Depois, veio a palavra do SENHOR a mim, dizendo: 2 - E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor JEOVÁ acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra. 3 - Agora, vem o fim sobre ti, porque enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações. 4 - E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, mas porei sobre ti os teus caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu sou o SENHOR. 5 - Assim diz o Senhor JEOVÁ: Um mal, eis que um só mal vem. 6 - Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem; 7 - vem a tua sentença, ó habitante da terra. Vem o tempo; chegado é o dia da turbação, e não da alegria, sobre os montes. 8 - Agora, depressa derramarei o meu furor sobre ti, e cumprirei a minha ira contra ti, e te julgarei conforme os teus caminhos, e porei sobre ti todas as tuas abominações. 9 - E não te poupará o meu olho, nem terei piedade; conforme os teus caminhos, assim carregarei sobre ti, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu, o SENHOR, castigo. 10 - Eis aqui o dia, eis que vem; veio a tua ruína; já floresceu a vara, reverdeceu a soberba.
 
 
7.7 CHEGADO É O DIA DA TURBAÇÃO. O dia da ira e da destruição estava bem próximo dos israelitas. Sua rebelião contra Deus terminaria abruptamente (vv. 2,3,6), quando Ele os castigasse pelas suas abominações; poucos sobreviveriam. Hoje, até parece que Deus não está atento à iniqüidade e imoralidade das nações. Porém, a Bíblia nos assegura repetidas vezes que o dia do Senhor está perto (cf. Am 5.18-20), um dia de grande julgamento, que trará destruição e a ira divina sobre o mundo inteiro (ver 1 Pe 4.7,17). Assim como o dia do Senhor veio, por fim, contra Judá, assim também virá contra todos os ímpios, impuros e arrogantes deste mundo (ver 1 Ts 5.2).


HINOS SUGERIDOS: 334, 469, 570 da Harpa Cristã


PALAVRA-CHAVE - Fim
 

Resumo da Lição 2, VEM O FIM
I - SOBRE A PROFECIA
1. Introdução (vv.1,2a).
2. Extensão (v.2b).
3. Quando? (vv.3a,8a).
II - SOBRE O FIM
1. Sentido (vv.2b,3a,6).
2. Expressões repetidas sobre o fim.
3. A repetição da sentença.
III - SOBRE O INIMIGO
1. “Já floresceu a vara” (v.10).
2. “Reverdeceu a soberba” (v.10b).
3. O rei Nabucodonosor.
4. A Babilônia.
 
 
Lição 2, VEM O FIM
RESUMO GERAL
INTRODUÇÃO
O juízo divino do capítulo 7 é para a “terra de Israel”, mas tem implicações globais. Recusaram a mensagem dos profetas Ezequiel e Jeremias - acreditavam que DEUS não permitisse que os ímpios conquistassem a cidade e destruíssem o Templo (símbolo da idolatria deles - se esqueceram de que a arca nem estava lá há muito tempo, desde o rei Josias - talvez sendo escondida por Jeremias depois (Macabeus 2.4,5 - Ela simbolizava a presença de DEUS entre os judeus).
NÃO NOS ESQUEÇAMOS QUE JERUSALÉM FOI DESTRUÍDA, TANTO POR NABUCODONOSOR QUANTO PELO GENERAL TIDO DO IMPÉRIO ROMANO.
I - SOBRE A PROFECIA
1. Introdução (vv.1,2a). Ezequiel diz “veio a palavra do Senhor a mim” (v.1), ou “assim diz o Senhor Jeová”. DEUS é a fonte da profecia (2 Pe 1.20,21). Comunicação divina direta e audível.
2. Extensão (v.2b). ’adamah ysrael - “terra de Israel” (v.2) - 17 vezes no livro de Ezequiel - indica a ira divina. Para Jerusalém, porém, extensivo a outros lugares. “o fim vem sobre os quatro cantos da terra” (v.2), indicando toda a terra (Is 11.12; Ap 7.1).
3. Quando? (vv.3a,8a). O “agora” no versículo 3 é no hebraico ‘attah, “agora”, que ressalta a iminência do fim - versículo 8 - “depressa”, assim “depressa derramarei o meu furor sobre ti”. A ação está em andamento -“eis que um só mal vem” (v.5b); “eis que vem” (v.6b); “vem a tua sentença” (v.7a); “Eis aqui o dia, eis que vem” (v.10).
Auxílio Bibliológico
A Profecia no capítulo 7
6 aspectos da profecia de juízo contra Israel: 1) será uma destruição completa (vv.1-6); 2) Uma destruição iminente (vv.7-10); 3) uma destruição inevitável (vv.10-15); 4) não haveria obstáculo para essa destruição (vv.16-19); 5) o templo não seria poupado (vv.20-22); 6) uma destruição universal (vv.23-27).
“O dia da ira e da destruição estava bem próximo dos israelitas. Sua rebelião contra DEUS terminaria abruptamente (vv.2,3,6), poucos sobreviveriam.
Hoje, até parece que DEUS não está atento à iniquidade e a imoralidade das nações. O dia do Senhor está perto (cf. Am 5.18-20), um dia de grande julgamento, que trará destruição e a ira divina sobre o mundo inteiro (ver 1 Pe 4.7,17. (A GRANDE TRIBULAÇÃO E O JUÍZO DOS BODES E OVELHAS NO FINAL DA MESMA). Assim como o dia do Senhor veio, por fim, contra Judá, assim também virá contra todos os ímpios, impuros e arrogantes deste mundo (ver 1 Ts 5.2)” - Juízo Final - Lago de Fogo e Enxofre.
II - SOBRE O FIM
1. Sentido (vv.2b,3a,6). “fim, destruição, ruína, morte, condenação” - julgamento (Gn 6.13; Am 5.18-20; 8.2) - objetivo - erradicação da idolatria e suas abominações.
2. Expressões repetidas sobre o fim. “Vem o fim, o fim vem” (v.2); “Agora, vem o fim” (v.3); “Vem o fim, o fim vem” (v.6); “eis que vem; veio a tua ruína” (v.10) - pânico no destinatário original - juízo divino real.
3. A repetição da sentença. Israel recusou o arrependimento (2 Cr 36.16) - destruição iminente - apelo ao arrependimento. Reflexão relevante em nossos dias (Ec 12.13,14; Gl 6.7).
Auxílio Teológico
“A Descrição da Destruição
‘A arrogância floresceu. A insolência brotou. A violência tomou a forma de um rebento de maldade’. Na expressão: nem haverá lamentação (11), ‘preeminência’. Nada de importante ou de extraordinário será deixado em toda a terra”.
III - SOBRE O INIMIGO
1. “Já floresceu a vara” (v.10). “veio a tua ruína; já floresceu a vara, reverdeceu a soberba” (Ez 7.10). “vara” - rei Nabucodonosor. Rei da Assíria - chicote de DEUS sobre Israel do Reino do Norte (2 Rs 17.3; Is 10.5; 20.1) - Nabucodonosor - azorrague para chicotear Jerusalém, em Judá (Jr 27.8; 51.20-24).
2. “Reverdeceu a soberba” (v.10b). O rei Nabucodonosor extrapolou os limites, foi cruel na aplicação dos castigos (2 Rs 25.7; 2 Cr 36.17; Jr 52.10,11) - furor de Javé se acendeu contra a Babilônia (Jr 51.34,55,56). DEUS julga os poderosos que abusam da autoridade e cometem atrocidades. Respinga no próprio povo - castigo definitivo é individual.
3. O rei Nabucodonosor. “Nabucodonosor” -“Nabu protegeu minha herança” - filho de Nabopolassar (reinou 21 anos - Babilônia - 625-605 a.C.). Nabucodonosor reinou 43 anos (605-562 a.C.).
4. A Babilônia. “portão de deus”; “Babel”, “Babilônia”. O nome do país é o mesmo da sua capital. Caldeus e babilônios eram, no princípio, povos distintos. Isaías fala de babilônios e caldeus referindo-se ao mesmo império (Is 13.19; 47.1,5; 48.14,20).
CONCLUSÃO
O pecado jamais ficará impune e que a única maneira de escapar da condenação é através do arrependimento e da fé. Israel não tinha desculpa, Lei de Moisés, ensino dos antigos sábios, revelação dos profetas e conselho dos sacerdotes. O apelo dramático de Ezequiel é um exemplo clássico dessa verdade.
 
 
Lição 2 - VEM O FIM (Subsídios - CPAD)
Amigo(a) professor, a paz do Senhor. Nesta lição, seus alunos aprenderão que Deus, por intermédio de seus profetas, anunciou a respeito de um juízo inevitável que viria sobre o povo de Israel. Trata-se de um juízo final decretado sobre uma geração que, mesmo após muito ser repreendida, fazia pouco caso das advertências anunciadas pelos profetas (Pv 29.1). Entretanto, dessa vez, o juízo divino viria a pôr um fim aos pecados daquela geração. A expressão usada pelo profeta denota “um fim” de peso permanente sobre a terra de Israel. Está decretado um dia de juízo que virá sobre todos aqueles que praticaram a impiedade e, por conta do orgulho e presunção, experimentariam uma destruição completa, tal qual nunca houve desde que a nação fora introduzida na Terra Prometida.
Há de se destacar que os israelitas dos dias de Ezequiel rejeitavam crer que Deus poderia permitir a destruição completa da terra e, inclusive, do Templo, o lugar mais sagrado e a Casa que levava o nome do Senhor dos Exércitos (Ez 7.8). Contudo, foi exatamente o que aconteceu. Deus enviou o juízo como inundação para aquela geração ímpia, de modo que não houve misericórdia nem compaixão, pois deixaram o Senhor e, de forma impenitente, pecaram contra Ele (v. 9).
A mensagem anunciada pelo “atalaia” de Deus assume um tom escatológico, quando diz “Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra” (Ez 7.2). Assim como os israelitas experimentaram um juízo divino que aniquilou os ímpios e pecadores sem que houvesse chance para perdão, semelhantemente Deus reservou o Dia do Juízo para cumprir Sua sentença sobre toda iniquidade cometida sobre a Terra. Esse mesmo anúncio profético foi feito, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, nos dias finais de Seu ministério terreno (Mt 24.29-44). O Senhor Jesus deixou bem claro a Seus discípulos que voltará para buscá-los. Trata-se da primeira fase da Sua vinda, que é marcada pelo “Arrebatamento da Igreja” (1Ts 4.16,17). Entretanto, a Sua Vinda também será um tempo de juízo, porquanto, após o período da Grande Tribulação sobre a Terra, a segunda parte da Sua Vinda se cumprirá, tempo em que há de julgar, finalmente, todos os ímpios e reservar os justos para Seu Reino Eterno (Ap 19.11-20.4). Para esse Dia, assim como foi nos dias da destruição de Jerusalém anunciada por Ezequiel, também não haverá misericórdia. É chagado o Dia do Juízo de Deus; os ímpios não escaparão dele (Mt 24.30). O papel da Igreja do Senhor é anunciar essa mensagem para que haja arrependimento enquanto há tempo. O fim vem!
 
 
A Desolação de Israel - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Ezequiel 7. 1-15
Nós temos aqui uma advertência feita com a devida antecedência sobre a destruição da terra de Israel, que estava agora se aproximando rapidamente. Deus, através do profeta, não apenas envia avisos sobre ela, mas a repetirá nas mesmas expressões, para mostrar que a coisa é certa, que está próxima, que o próprio profeta está abalado por eles e deseja que eles também o estejam, mas os encontra surdos, estupefatos e impassíveis. Quando a cidade está em chamas, os homens não recorrem a palavras bonitas e a expressões incomuns para com elas fazerem um relato da situação, mas choram pelas ruas, em voz alta e lamuriosa: “Fogo! fogo!” Assim o profeta aqui proclama: Um fim! Um fim! Ele chegou, Ele chegou! Eis que Ele chegou! Aquele que tiver ouvidos para ouvir, ouça!
I
Veio um fim, o fim chegou (vv. 2,3,6): Agora veio o fim sobre ti – o fim para o qual toda a sua maldade tinha uma tendência, do qual Deus lhes havia falado freqüentemente e ao qual ela finalmente chegaria, quando através de Seus profetas Ele havia lhes perguntado: O que tu farás no final disso? – o fim em função do qual todos os julgamentos anteriores haviam operado, como os meios para desencadeá-lo (agora a destruição deles será completada) – ou o fim, isto é, o término de sua pompa, a destruição completa de sua nação, como o dilúvio foi o fim de toda a carne, Gênesis 6.13. Eles haviam se iludido com esperanças de que logo veriam o fim de seus problemas. “Sim,” diz Deus: “O fim chegou, mas um fim deprimente, não o fim esperado” (o qual é prometido aos remanescentes fiéis entre eles, Jeremias 29.11); “É o fim, aquele fim sobre o qual tu foste tão freqüentemente avisado, aquele fim derradeiro para o qual Moisés desejava que atentasses (Dt 32.29), do qual Jerusalém não se lembrou, e por isso caiu de um modo surpreendente,” Lamentações 1.9. Esse fim demorou a chegar, mas agora chegou. Embora a destruição dos pecadores venha lentamente, ela com certeza chega. “Chegou. Ela te espreita. Está pronta para te aprisionar.” Isso talvez aponte para mais adiante, para a última destruição daquela nação pelos romanos, da qual a destruição dos caldeus era um sério aviso. E ainda mais adiante, para a destruição final do mundo dos incrédulos. O fim de todas as coisas está próximo. E o fim de Jerusalém era um sinal do fim do mundo, Mateus 24.3. Ó, se todos nós pudéssemos ver o fim dos tempos e dos dias, que está tão próximo, e o fim ainda mais próximo do nosso próprio tempo e dos nossos dias, para que pudéssemos assegurar uma boa recompensa final! Daniel 12.13. Esse fim vem sobre os quatro cantos da Terra. A destruição, como será final, será, portanto, total. Nenhuma região da terra escapará. Não, nem mesmo aquela que estiver mais distante. Tal será a destruição do mundo. Todas essas coisas serão dissolvidas. Assim será a destruição dos pecadores. Ninguém poderá evitá-la. Ó, quem dera a maldade dos iníquos pudesse chegar logo ao fim, antes que ela os levasse ao fim!
II
Eis que chegou um mal, um mal singular, v. 5. O pecado é um mal, um mal singular, um mal que não tem nenhum bem em si; é o pior dos males. Mas isso é dito sobre o mal da tribulação; é um mal, um mal único e que bastará para causar e completar a destruição da nação. Não é preciso muito para cumprir a sua tarefa. Este provocará um fim absoluto, a angústia não precisará se levantar uma segunda vez, Naum 1.9. É um mal sem precedentes ou paralelos, um mal único. Não se pode criar outro exemplo semelhante. É um mal para os impenitentes, um só mal. Isso endurece os seus corações e estimula as suas perversões. Enquanto isso, havia aqueles para quem as situações adversas eram santificadas pela graça de Deus e se tornavam um meio pelo qual a sua vida era melhorada. Eles foram enviados à Babilônia para o seu bem, Jeremias 24.5. Os iníquos têm que sorver as fezes do copo que, para os justos, está cheio de misturas de misericórdia, Salmos 75.8. A mesma angústia é para nós um mal parcial ou um mal singular de acordo com o modo como nos comportamos sob os seus efeitos e a maneira como a utilizamos. Mas quando o fim, o momento derradeiro, vem sobre o mundo mau, então um mal, um mal singular, vem sobre ele. E este mal não vem até então. Os julgamentos terrenos mais dolorosos têm os seus atenuantes. Mas os tormentos dos condenados são um mal, um mal singular.
III
É chegada a hora, a hora marcada, de infligir esse mal único e de fazer disso o fim completo. Pois há um tempo para todos os propósitos de Deus, um tempo adequado e que é determinado, no qual o desígnio terá a sua consumação. Especialmente o momento de ajustar as contas com os ímpios, dando-lhes aquilo que merecem por terem andado nos seus próprios caminhos. Está marcado o dia da revelação do justo julgamento de Deus. E Ele vê, quer nós o percebamos ou não, que este dia está chegando. Isso lhes é dito aqui repetidamente (v. 10): Eis que, afinal, o dia que demorou tanto chegou. Eis que Ele veio. É chegada a hora, o dia se aproxima, o dia da turbação está próximo vv. 7,12. Embora os julgamentos ameaçados possam ser adiados por um longo período, ainda assim não serão cancelados. O tempo para executá-los chegará. Embora a paciência de Deus possa postergá-los, só a transformação e o arrependimento sincero dos homens poderão livrá-los deles. A manhã chegou para ti (vv. 7,10). A manhã raiou. Amanhece o dia da turbação, o dia da destruição já começou. A manhã revela aquilo que estava oculto. Eles pensavam que os seus pecados secretos nunca seriam descobertos, mas agora eles serão revelados. Eles costumavam julgar e executar os malfeitores pela manhã, e essa manhã de julgamento e execução está agora caindo sobre eles, um dia de turbação para os pecadores, o ano de seu castigo. Veja como eram tolas essas pessoas que, embora o dia de sua destruição já tivesse começado, não estavam conscientes dele, e deviam ser avisados disso repetidamente. O dia da turbação, da verdadeira turbação, está perto, e não outra vez os sons da alegria sobre os montes, isto é, não um simples eco ou relato das dificuldades, como eles desejavam acreditar que fosse, como se não passasse de uma suspeita infundada. Como se os homens que vinham contra eles fossem apenas a sombra das montanhas, e a informação que eles recebiam fosse apenas um som vazio, que ecoava a partir das montanhas. Não, a turbação não é algo imaginário e eles descobririam tudo isso rapidamente.
IV
Tudo isso vem da ira de Deus, não abrandada como às vezes fora, com misturas de misericórdia. Essa é a fonte de onde todas essas calamidades se originam. E isso é o absinto e o fel na angústia e no sofrimento, que a tornam realmente mais amarga (v. 3): Eu enviarei sobre ti a minha ira. Observe que Deus é Senhor de sua ira. Ela não irrompe senão quando lhe agrada, nem se concentra em qualquer um a não ser quando Ele a direciona e a autoriza. A expressão se eleva ainda mais (v. 8): “Agora, depressa derramarei o meu furor sobre ti”, em vasos cheios e cumprirei a minha ira contra ti, todos os desígnios e todos os seus frutos sobre ti. Essa ira não escolhe aqui e acolá alguém para servir de exemplo, mas está sobre toda a multidão daquele lugar (vv. 12,14). Toda a sociedade da nação se tornou um instrumento da ira, apropriado para a destruição. Deus, muitas vezes, em meio à ira, lembra-se da misericórdia. Mas agora Ele diz: Não te poupará o meu olho, nem terei piedade, v. 4,9. Aqueles que deram pouca importância à misericórdia quando esta lhes foi oferecida, serão julgados sem misericórdia.
V
Tudo isso é o justo castigo de seus pecados e é o que eles trouxeram sobre si devido à sua própria loucura. Isso é mais enfatizado aqui, para que eles pudessem ser convencidos a justificar a Deus em tudo o que Ele havia trazido sobre eles. Deus nunca envia a sua ira a não ser com sabedoria e justiça. E então, segue-se que: Eu te julgarei conforme os teus caminhos, v. 3. Eu considerarei quais foram os teus caminhos, os confrontarei com a lei e então tratarei contigo de acordo com os méritos deles e os retribuirei a ti, v. 4. Note que nos mais severos julgamentos que Deus impõe aos pecadores, Ele apenas faz recair sobre eles os seus caminhos. Eles são açoitados com a sua própria vara. E quando Deus vem para acertar as contas com um povo pecaminoso, ele leva em consideração todo e qualquer motivo: Trarei sobre ti todas as tuas abominações (v. 3). E agora a tua iniqüidade se mostrará detestável (Sl 36.2) e as tuas abominações estarão no meio de ti (v. 4). Ou seja, a maldade oculta será agora revelada e parecerá que estava no meio deles aquilo que antes não se imaginava. E teu pecado agora se tornará uma abominação para ti mesmo. Assim será a abominação da iniqüidade quando se tornar uma abominação da desolação, Mateus 24.15. Ou ainda: as tuas abominações (isto é, as punições delas) estarão no meio de ti. Elas chegarão ao teu coração. Veja Jeremias 4.18. Por essa razão Deus não poupará, nem se compadecerá, porque mesmo quando Ele está fazendo seus caminhos recaírem sobre eles, mesmo em seu sofrimento eles pecam ainda mais. Suas abominações ainda estão no meio deles, sendo toleradas e abrigadas em seus corações. É dito novamente (vv. 8,9): Eu te julgarei, Eu retribuirei. Dois pecados são particularmente especificados como tendo feito com que Deus trouxesse esses julgamentos sobre eles – orgulho e opressão (idolatria e prostituição).
1. Deus os humilhará através de Seus juízos, pois eles engrandeceram a si mesmos. A vara da aflição floresceu e o orgulho brotou, v. 10. O que brota no pecado florescerá em um juízo ou em outro. O orgulho de Judá e Jerusalém se mostrava entre todas as classes e tipos de homens, como botões nas árvores durante a primavera.
2. Seus inimigos os tratarão duramente, pois eles procederam duramente uns com os outros (v. 11): A violência se levantou em vara de impiedade. Isto é, a maldade de um contra o outro é protegida e favorecida pelo poder do magistrado. A vara da autoridade havia se tornado a vara da maldade, a tal ponto de atrevimento que a violência se levantou. Eu vi que a impiedade estava no lugar do juízo, Eclesiastes 3.16; Isaías 5.7. Sejam quais forem os frutos dos juízos de Deus, é certo que nosso pecado é sua raiz.
VI
Não há escapatória desses julgamentos nem defesa contra eles, pois eles serão universais e sobrepujarão a tudo diante deles, sem que haja alguma alternativa.
1. A morte, em suas várias formas, andará triunfante, tanto na cidade como no campo. Dentro e fora da cidade, v. 15. Os homens não estarão seguros em parte alguma. Pois aquele que estiver no campo morrerá pela espada (todo campo será para eles um campo de batalha) e aquele que estiver na cidade, embora seja uma cidade santa, não terá a sua proteção. A fome e a peste o consumirão. Havia pecado em abundância tanto na cidade como no campo, Iliacos intra muros peccator et extra – Gregos e troianos pecavam igualmente. Por isso, as assolações eram produzidas entre ambos.
2. Nenhum daqueles abomináveis escapará: não restará nenhum deles. Nenhum daqueles orgulhosos opressores que prejudicaram seus vizinhos pobres com a vara da maldade escapará. Eles serão todos varridos pela assolação que se aproxima (v. 11): Nenhum da sua multidão, isto é, do povo, a quem eles incitam a praticar o mal, e para estimulá-los a fazer isso, gritam, “Crucificai, crucificai”. Quando estavam decididos a destruir alguém, nenhum restaria, nem quaisquer dos seus. Portanto, as suas famílias serão todas exterminadas, e nem raiz, nem ramo lhes restará. A vingança divina se concentrará de uma maneira especial sobre essa multidão, sobre essa turba. Pois a ira está sobre toda a sua multidão (vv. 12,14) e a visão se referia a toda a sua multidão (v. 13), à maioria das pessoas comuns. Os julgamentos que se aproximam os levarão em grandes quantidades e eles não protegerão nem a si mesmos, nem a seus senhores, de quem eram servos e instrumentos. Os julgamentos de Deus, quando vêm sob a Sua determinação, não podem ser suplantados por multidões. Os iníquos e maus não ficarão sem castigo, ainda que as mãos deles se unam.
3. Aqueles que cairão não serão lamentados (v. 11): Não serão pranteados, pois não ficará ninguém para lamentá-los, tal será a rapidez daquilo que se abate sobre eles. E os tempos serão tão ruins que os homens preferirão se congratular a lamentar a morte de seus amigos, considerando felizes aqueles que forem impossibilitados de ver essas assolações e de tomar parte nelas, Jeremias 16.4,5. 4. Eles não serão capazes de oferecer qualquer resistência. A sentença foi pronunciada e a visão relativa a eles não retrocederá, v. 13. Deus não a revelará e eles não poderão derrotá-la. Conseqüentemente, não tornará para trás re-infecta – sem ter realizado coisa alguma, mas concluirá aquilo para que Ele a envie. A palavra de Deus se cumprirá, e então:
(1) Os indivíduos não podem sustentar a sua causa diante de Deus: Nenhum homem se fortalecerá na iniqüidade de sua vida. Será inútil para os pecadores desafiar a Deus e aos seus julgamentos como tentavam fazer. Ninguém jamais endureceu o seu coração contra Deus e prosperou. Aqueles que se fortalecem em sua iniqüidade não apenas se enfraquecerão, mas destruirão a si mesmos, Salmos 52.7.
(2) A multidão não pode resistir à torrente desses julgamentos, nem enfrentá-los (v. 14): Eles sopraram a trombeta para reunir os seus soldados e animar e encorajar aqueles que eles conseguiram juntar e desse modo pensam que podem preparar tudo. Mas tudo isto é vão. Ninguém se alista, ou aqueles que o fazem não têm coragem para enfrentar o inimigo. Note que, se Deus estiver contra nós, ninguém que esteja a nosso favor nos poderá ser útil.
5. Eles não terão nenhuma esperança do retorno da sua prosperidade, com a qual se sustentar durante a sua adversidade. Eles considerarão tudo como perdido. E depois: Que o comprador não se alegre por ter aumentado o seu patrimônio e se tornado um comprador. Nem se entristeça o vendedor por suas posses terem diminuído, e ele tenha se tornado um homem falido, v. 12. Veja a vaidade das coisas deste mundo e como são insignificantes – pois em um momento de dificuldade, quando mais temos necessidade delas, talvez menos valor venhamos a lhes dar. Aqueles que venderam são os mais tranqüilos, tendo menos a perder. E aqueles que compraram apenas aumentaram as suas próprias preocupações e temores. Pelo fato da aparência deste mundo passar, aqueles que compram devem ser como se não possuíssem nada, porque eles não sabem quão brevemente podem ser desapossados, 1 Coríntios 7.29-31. É acrescentado (v. 13) que aquele que vende não tornará, no ano do jubileu, a possuir aquilo que vendeu, de acordo com a lei, embora escape da espada e da pestilência e viva até que aquele ano chegue. Pois nenhuma herança será desfrutada aqui até que os setenta anos sejam completados e então os homens retornarão para suas posses, reivindicarão e terão os seus pertences novamente. Crendo desta forma, Jeremias, por volta dessa época, comprou o campo de seu tio. Porém, conforme esta palavra, o comprador não se alegrou, mas queixou-se, Jeremias 32.25. 6. Deus será glorificado em tudo: Sabereis que Eu sou o Senhor (v. 4), que Eu sou o Senhor que castiga v.9. Procurais os motivos e acreditais que é Nabucodonosor que vos pune, mas vos será feito saber que ele é apenas a vara: É a mão Senhor que vos castiga. E quem conhece o peso da sua mão? Aqueles que não sabiam que era o Senhor quem os fazia prosperar, saberão que era o Senhor quem os castigava. Pois de um modo ou de outro, Ele será reconhecido.
 

ISRAEL NO PLANO DIVINO PARA A SALVAÇÃO
Rm 9.6 “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas”.
INTRODUÇÃO. Em Rm 9-11, Paulo trata da eleição de Israel no passado, da sua rejeição do evangelho no presente, e da sua salvação futura. Esses três capítulos foram escritos para responder à pergunta que os crentes judaicos faziam: como as promessas de Deus a Abraão e à nação de Israel poderiam permanecer válidas, quando a nação de Israel, como um todo, não parece ter parte no evangelho? O presente estudo resume o argumento de Paulo.
SÍNTESE. Há três elementos distintos no exame que Paulo faz de Israel no plano divino da salvação.
O primeiro (9.6-29) é um exame da eleição de Israel no passado. (a) Em 9.6-13, Paulo afirma que a promessa de Deus a Israel não falhou, pois a promessa era só para os fiéis da nação. Visava somente o verdadeiro Israel, aqueles que eram fiéis à promessa (ver Gn 12.1-3; 17.19). Sempre há um Israel dentro de Israel, que tem recebido a promessa. (b) Em 9.14-29, Paulo chama a nossa atenção para o fato de que Deus tem o direito de fazer o que Ele quer com os indivíduos e as nações. Tem o direito de rejeitar a Israel, se desobedecerem a Ele e o direito de usar de misericórdia para com os gentios, oferecendo-lhes a salvação, se Ele assim decidir.
O segundo elemento (9.30—10.21) analisa a rejeição presente do evangelho por Israel. Seu erro de não voltar-se para Cristo, não se deve a um decreto incondicional de Deus, mas à sua própria incredulidade e desobediência (ver 10.3).
Finalmente, Paulo explica (11.1-36) que a rejeição de Israel é apenas parcial e temporária. Israel por fim aceitará a salvação divina em Cristo. O argumento dele contém vários passos. (a) Deus não rejeitou o Israel verdadeiro, pois Ele permaneceu fiel ao “remanescente” que permanece fiel a Ele, aceitando a Cristo (11.1-6). (b) No presente, Deus endureceu a maior parte de Israel, porque os israelitas não quiseram aceitar a Cristo (11.7-10; cf. 9.31—10.21). (c) Deus transformou a transgressão de Israel (i.e., a crucificação de Cristo) numa oportunidade de proclamar a salvação a todo o mundo (11.11,12, 15). (d) Durante esse tempo presente da incredulidade nacional de Israel, a salvação de indivíduos, tanto os judeus como os gentios (cf. 10.12,13) depende da fé em Jesus Cristo (11.13-24). (e) A fé em Jesus Cristo, por uma parte do Israel nacional, acontecerá no futuro (11.25-29). (f) O propósito sincero de Deus é ter misericórdia de todos, tanto dos judeus como dos gentios, e incluir no seu reino todas as pessoas que crêem em Cristo (11.30-36; cf. 10.12,13;
11.20-24).
PERSPECTIVA. Várias coisas se destacam nestes três capítulos.
Esse exame da condição de Israel não se refere à vida ou morte eterna de indivíduos após a morte. Pelo contrário, Paulo está tratando do modo como Deus lida com nações e povos do ponto de vista histórico, i.e., do seu direito de usar povos e nações conforme Ele quer. Por exemplo, sua escolha de Jacó em lugar de seu irmão Esaú (9.11) teve como propósito fundar e usar as nações de Israel e de Edom, oriundas dos dois. Nada tinha que ver com seu destino eterno, i.e., quanto a sua salvação ou condenação como indivíduos. Uma coisa é certa: Deus tem o direito de chamar as pessoas e nações que Ele quiser, e determinar-lhes responsabilidades a cumprir.
Paulo expressa sua constante solicitude e intensa tristeza pela nação judaica (9.1-3). O próprio fato que Paulo ora para que seus compatriotas sejam salvos, revela que ele não admitia o ensino teológico da predestinação, afirmando que todas as pessoas já nascem predestinadas, ou para o céu, ou para o inferno. Pelo contrário, o sincero desejo e oração de Paulo reflete a vontade de Deus para o povo judaico (cf. 10.21; ver Lc 19.41, sobre Jesus chorando por causa de Israel ter rejeitado o caminho divino da salvação). No NT não se encontra o ensino de que determinadas pessoas foram predestinadas ao inferno antes de nascer.
O mais relevante neste assunto é o tema da fé. O estado espiritual de perdido, da maioria dos israelitas, não fora determinado por um decreto arbitrário de Deus, mas, resultado da sua própria recusa de se submeterem ao plano divino da salvação mediante a fé em Cristo (9.33; 10.3; 11.20). Inúmeros gentios, porém, aceitaram o caminho de Deus, que é o da fé, e alcançaram a justiça mediante a fé. Obedeceram a Deus pela fé e se tornaram “filhos do Deus vivo” (9.25,26). Esse fato ressalta a importância da obediência mediante a fé (1.5; 16.26) no tocante à chamada e eleição da parte de Deus.
A oportunidade de salvação está perante a nação de Israel, se ela largar sua incredulidade (11.23). Semelhantemente, os crentes gentios que agora são parte da igreja de Deus são advertidos de que também correm o mesmo risco de serem cortados da salvação (11.13-22). Eles devem sempre perseverar na fé com temor. A advertência aos crentes gentios em 11.20-23, pelo fato da falha de Israel, é tão válida hoje quanto o foi no dia em que Paulo a escreveu.
As Escrituras estão repletas de promessas de uma futura restauração de Israel ao aceitarem o Messias. Tal restauração terá lugar ao findar-se a Grande Tribulação, na iminência da volta pessoal de Cristo (ver Is 11.10-12; 24.17-23; 49.22,23; Jr 31.31-34; Ez 37.12-14; Rm 26; Ap 12.6).
 
 
SINÓPSE III - O versículo 10 dá uma pista a respeito da identidade do inimigo que vai causar todo o mal sobre Jerusalém: o rei Nabucodonosor.
SINÓPSE II - O capítulo 7 traz uma série de expressões e sentenças que confirmam o sentido de destruição total no fim.
SINÓPSE I - O profeta Ezequiel anuncia a hora do acerto de contas de Judá e Jerusalém com o DEUS Javé.

VOCABULÁRIO
Azorrague: Corda formada por várias correias presas num cabo ou pau; açoite.

REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que indica a fórmula “veio a palavra do Senhor a mim”? E, qual a chancela de autoridade espiritual?
“Veio a palavra do Senhor a mim” era a fórmula dos profetas de Israel. E a chancela de autoridade espiritual é “Assim diz o Senhor Jeová”.
2. Por que ninguém deve se surpreender com a intensidade do juízo anunciado?
Porque ele é compatível com a natureza divina (Na 1.3).
3. Quem Javé usou como chicote para açoitar Samaria e Jerusalém?
Samaria: o Rei da Assíria; Jerusalém: o rei da Babilônia.
4. Por que o furor de Javé se acendeu contra a Babilônia?
Porque o rei da Babilônia extrapolou os limites na aplicação dos castigos pois é compatível com a natureza divina (Na 1.3).
5. De onde vem o nome “Babel” e qual o seu significado?
Vem da língua acádica, Bâb-ilî, que significa, “portão de deus”; a Septuaginta usa a forma grega Babylôn, “Babilônia”.


LEITURAS PARA APROFUNDAR - Teologia do Antigo Testamento; Guia Profético para o Fim dos Tempos.

PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A lição desta semana tem como propósito analisar o capítulo 7 do Livro de Ezequiel, que tem como base o juízo de DEUS para a terra de Israel, bem como para o mundo. Aqui, a profecia de Ezequiel transborda para a dimensão global. O estudo dessa porção bíblica tem como um dos principais objetivos, avaliar o nosso relacionamento com DEUS. Estamos diante de um DEUS soberano que um dia pedirá contas de cada ato do ser humano. Como cristãos, estamos conscientes dessa realidade espiritual futura?
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar de modo geral a profecia do capítulo 7 de Ezequiel; II) Enfatizar o sentido, as expressões repetidas sobre o fim e repetição da sentença; III) Identificar o inimigo que servirá como instrumento do juízo divino.
B) Motivação: A mídia, de modo geral, nos revela uma série de fatos que mostra uma impiedade generalizada: Corrupção política; práticas violentas contra pessoas indefesas; expansão de poderes paralelos que escravizam pessoas de baixa renda nas comunidades periféricas das cidades; generalização da cultura da pornografia; naturalização do aborto etc. A Bíblia mostra que o DEUS todo-poderoso não está alheio à cultura de pecado dos seres humanos. Ele não dorme.
C) Sugestão de Método: Para introduzir a primeira lição, a partir do texto da motivação, leve para a sala de aula, notícias que mostram o quanto o processo de pecado tem se aprofundado no mundo. Correlacione esse quadro com o capítulo 7 de Ezequiel, e inicie a exposição do primeiro tópico enfatizando a iminência do fim na profecia de Ezequiel. Deixe claro que a impiedade concreta por parte dos habitantes de Israel é a razão para o juízo de DEUS. E acrescente que não será diferente nos últimos dias.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Estar consciente a respeito do juízo de DEUS não significa viver com medo do juízo iminente. A vida cristã não é só juízo, mas também misericórdia, alegria e paz. Entretanto, a doutrina do juízo divino também é uma doutrina bíblica que não pode ser ignorada pelos cristãos. É preciso observar todo o conselho de DEUS.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Profecia no capítulo 7" pontua aspectos do juízo divino e o correlaciona com os nossos dias; 2) O texto "A Descrição da Destruição" enfatiza o nível de destruição segundo o juízo divino.gundo o juízo divino.