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Luiz Henrique de Almeida Silva
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TEXTO ÁUREO
Dentre os muitos perigos que a sociedade contemporânea enfrenta estão aqueles de natureza ideológica que planejam destruir a família.
Segunda - Mt 19.6 A família e a união indissolúvel entre homem e mulher
Terça - Gn 2.24 A família como célula mater da sociedade
Quarta - 1 Tm 3.2 A monogamia como princípio bíblico do casamento
Quinta - Gn 2.23 O valor e o devido reconhecimento da mulher
Sexta - Pv 31.15-18 A virtude da mulher na família e na sociedade
Sábado - Dt 6.6-9 A família e transmissão de valores para os filhos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 2.18-24
18 - E disse o Senhor DEUS: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. 19 - Havendo, pois, o Senhor DEUS formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. 20 - E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele. 21 - Então, o Senhor DEUS fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. 22 - E da costela que o Senhor DEUS tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão. 23 - E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. 24 - Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
2.18 UMA ADJUTORA QUE ESTEJA COMO DIANTE DELE. A mulher foi criada para ser a amável companheira do homem e sua ajudadora. Daí, ela ser partícipe da responsabilidade de Adão e com ele cooperar no plano de DEUS para a vida dele e da família (ver Ef 5.22; Sl 33.20; 70.5; 115.9, onde o termo auxílio , referente a DEUS, tem o mesmo sentido que ajudadora, em Gn 2.18).
2.24 DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA MÃE. Desde o princípio, DEUS estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na terra (ver 1.28). A prescrição divina para o casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne (i.e., unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a homossexualidade, a fornicação e o divórcio quando antibíblico (Marcos 10.7-9; ver Mt 19.9 - única possibilidade de divórcio - esposa não ser mais virgem ao se casar - Mateus 19.9; Deuteronômio 22.13,14, 20, 21; 24.1 - Obs. Pr. Henrique.
HINOS SUGERIDOS: 266, 333, 380 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Família
1. Uma instituição divina.
1. O casamento monogâmico e heterossexual.
1. Casamento entre pessoas do mesmo sexo.
1. O papel dos pais.
*Colossenses 3.18* Vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos, como convém no Senhor. 19 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente.
20 Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor. 21 Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados.
*Efésios 6.1* Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. 2 Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), 3 para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. 4 E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor
Qual é a definição de sexo? O sexo pode ser definido, de acordo com o Dicionário Houaiss, como a “conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução”.
Quem criou o sexo? O sexo foi criado por DEUS.
Quais os reais objetivos do sexo? O sexo foi criado por DEUS, tendo em vista três objetivos: a procriação da espécie humana, a união conjugal prazerosa e a glória divina.
Por que o sexo é uma etapa transitória na vida humana? Porque chegará o momento em que a humanidade não mais necessitará procriar-se (Lc 20.34-36). Tanto os que forem para o Céu, como os que forem para o lago de fogo não mais propagarão a espécie; estará findada a nossa atividade sexual, porque o ser humano, agora, não será mais carne e sangue (1 Co 15.50).
Quais os pecados relacionados ao sexo? Fornicação ou prostituição, adultério, homossexualismo, lesbianismo, masturbação e ideologias nocivas.
O divórcio sempre representou um grave problema. O ensino de CRISTO é encontrado em Mateus 5.31,32; 19.3-9; Marcos 10.2-12; Lucas 16.18. Ele revelou que era somente por causa da dureza do coração dos homens que Moisés permitiu uma lei de divórcio (Deuteronômio 24.1; Mt 19.8,9). A única possibilidade de divórcio - esposa não ser mais virgem ao se casar - Deuteronômio 22.13,14, 20, 21; 24.1.
Quando um homem tomar mulher, e, entrando a ela, a aborrecer, e lhe imputar coisas escandalosas (COISA FEIA), e contra ela divulgar má fama, dizendo: Tomei esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem; Deuteronômio 22:13,14 Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Deuteronômio 22:20,21 Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa. Deuteronômio 24:1
Mateus 19.9 Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas (πορνεια - em grego porneia – prostituição antes do casamento), e casar com outra comete adultério (μοιχαω - em grego moichao - ter relação ilícita com a mulher do outro, cometer adultério com) - e o que casar com a repudiada comete adultério (μοιχαω - em grego moichao - ter relação ilícita com a mulher do outro, cometer adultério com).
Como vemos aqui a palavra para prostituição (porneia) é diferente da palavra para adultério (moichao).
A mulher que havia prostituído, ou seja, tivera relações sexuais com algum homem antes de se casar, era repudiada por seu marido quando se casava, por não ser mais virgem. Este para que ela não sofresse a pena por este ato, a morte por apedrejamento, dava-lhe carta de divórcio para que estivesse livre da punição fatídica e pudesse se casar com outro que a aceitasse, mesmo não sendo mais virgem. Esta não poderia voltar para o marido que a repudiou, mesmo que seu segundo marido viesse a falecer
1. O casamento faz parte da própria ordem da criação. DEUS revelou ao homem que ele precisava de uma esposa (Gn 2.18) e que a esposa precisava de um marido (Gn 3.16). Desde o começo, Ele criou a mulher para o homem e o homem para a mulher (Gn 1.26.27). Desde o início o homem entendeu que era vontade de DEUS que ele tivesse uma esposa. “Osso dos meus ossos e carne da minha carne" (Gn 2.23) e que deveria amá-la e cuidar dela como de si próprio. Paulo escreveu. “Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja” (Ef 5.28,29).
2. O casamento é um sacramento de sociedade. No casamento, assim como na união sexual em particular, o homem e a mulher sentem prazer e fazem dele a demonstração exterior daquilo que é uma graça interior. Sacramentado por DEUS (cf. 1 Tm 4.3) ele representa a mais elevada expressão de afeto mútuo e a mais profunda comunhão humana, e por isso o próprio DEUS usou o casamento para expressar a incalculável profundidade de seu amor por nós.
3. O casamento é um pacto solene celebrado entre um homem e uma mulher dentro de uma perfeita liberdade, e através do qual prometem entre si o amor e a fidelidade, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade enquanto viverem. De acordo com a visão de DEUS, ele somente termina com a morte. Esse pacto deve ser celebrado apenas entre duas pessoas que compartilhem o mesmo espírito e fé, pois “que parte tem o fiel com o infiel (2 Co 6.14,15)?
4.O casamento é uma vocação, um convite de DEUS para a demonstração, a todo o mundo, dá mais elevada forma de amor mútuo (Gn 2.23,24; Ef 5.21ss.). Também é a maneira correta de se gerar filhos (Gn 33.5; 48.4; Dt 28.4; Js 24.3,4; Sl 127.3), alimentá-los física e espiritualmente, e o ambiente mais propício para lhes ensinar a Palavra de DEUS (Dt 6.7-20; 11.18-21; Pv 22.6) e treiná-los para serem bons cidadãos (Pv 13.24; 19,18; 22.15; 23.13; 29.15,17).
Os Propósitos do Casamento
1. A propagação da raça humana. É a forma Divina de desenvolver a espécie chamada humanidade, No caso da humanidade, Ele criou um homem e uma mulher e toda a raça humana descendeu desse primeiro casal. DEUS pôde redimir a raça humana de Adão com uma única morte de CRISTO, pois Ele estava representando a raça como um todo. É à luz desse fato que entendemos o significado de 1 Coríntios 15.22. “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em CRISTO”.
Pela conversão e justificação pela fé no evangelho, DEUS gerou filhos espirituais para amá-lo por causa de sua soberana graça salvadora e trouxe-os a vida através do relacionamento do casamento. Os aspectos sacramentais e da propagação da espécie do casamento ficam dessa forma reunidos e a geração dos filhos se torna um ato de santidade para a verdadeira glória de DEUS.
2. É a maneira de DEUS criar os filhos. Filhos precisam de um lar, e de pais dentro deste lar. No lar eles recebem abrigo e alimento. Através da vida de seus pais eles aprendem o que significa o verdadeiro amor porque são o objeto do amor dos pais e porque vêem o amor recíproco que existe entre eles. Somente através dos pais eles podem entender plenamente o profundo e duradouro amor conjugal e, dessa forma, ficam preparados para esperar e procurar um amor igual para si mesmos. É nesse ponto que a discórdia conjugal e os lares desfeitos exercem o efeito mais devastador sobre os filhos. O filho que nunca observou a demonstração de um verdadeiro amor em seu lar não está pronto para enfrentar sozinho a vida. DEUS também teve a intenção de que a demonstração de um verdadeiro amor entre pais e filhos fosse a base para o entendimento do amor que Ele mesmo sentiu ao enviar o seu Filho para morrer pelos nossos pecados (cf. Ef 5.25-32).
3. O casamento é a maneira de DEUS incutir nos filhos os princípios da justiça e da autoridade responsável. Os pais devem tratar os filhos com paciência e justiça (Ef 6.4; Cl 3.21) e lhes ensinar o que é justo e direito. Devem dar exemplo de responsabilidade e autoridade na divinamente ordenada economia do lar (cf. 1 Tm 3.4,5,12: Tt 1.6). O pai, como o cabeça da esposa e do lar, embora consultando plenamente sua esposa de uma forma realmente democrática, é o responsável por todas as decisões. Isso ensina a submissão à autoridade e um verdadeiro senso de responsabilidade (Ef 5.21-24).
4. O casamento é o meio pedagógico de DEUS ensinar aos filhos sobre Si mesmo. DEUS se intitula nosso Pai e demonstra que o seu amor é tão maravilhoso como o amor de um bom pai (Sl 103.13; Jo 3.16), tão terno como o amor de uma boa mãe (Is 49.15; 66.13; Mt 23,37), tão íntimo como aquele que existe entre o marido e a esposa (Ef 5.25ss.). Desse modo, todo o relacionamento dentro do casamento e da família transparece na demonstração e nos ensinos daquilo que DEUS é, da natureza do seu amor.
O lugar do Sexo
Embora o sexo tenha como objetivo estabelecido por DEUS gerar filhos para povoar a terra e assim indiretamente encher o céu com filhos renascidos em DEUS, ele também preenche importantes necessidades pessoais e familiares. O esposo necessita da esposa e a esposa necessita do marido, porque o homem é feito de tal maneira que as tensões da vida são aliviadas através do amor conjugal (1 Co 7.1 -5). Ao mesmo tempo, nesse íntimo ato de amor são liberadas energias criativas tanto na vida do marido como da esposa.
Podemos observar melhor que DEUS fez o homem e a mulher para o verdadeiro prazer e um mútuo companheirismo em Cantares de Salomão, onde as intimidades do amor conjugal e do prazer estão descritas de uma forma maravilhosa e pura. No relacionamento sexual todo o amor é expresso através de atos e palavras e é consumado em comunhão e união. É uma expressão de amor que pode ser exercitada com apenas uma pessoa por causa de sua natureza santa. Cada um mantém a experiência de um profundo amor pelo outro e somente por essa pessoa. Nesse sentido, ele é o exemplo típico de um relacionamento exclusivo que deve existir individualmente entre cada cristão e seu Senhor, e no qual nenhuma outra pessoa ou deus pode ter a permissão de participar (Êx 20.3; cf. Ef 5.25ss.).
Um casamento baseado em uma vida sexual plena e estável é feliz e equilibrado, desde que esse aspecto da vida seja a expressão do mais profundo amor e não a mera satisfação de desejos carnais. Ele é de grande importância para os filhos (assim como para o marido e a esposa), porque vêem não só um casamento estável, como também seu encanto, pureza, beleza, e profunda satisfação. Os filhos, por sua vez, podem aprender que o sexo é uma dádiva divina e pode ser verdadeiramente belo e maravilhoso quando usado de acordo com as intenções de DEUS. Os cuidados que DEUS coloca no ato sexual permitem aos filhos aprender com pureza e se conservarem puros, mais tarde usando o sexo de acordo com os propósitos Divinos, vendo que a plena liberdade e alegria no casamento realmente vêem quando se vive dentro do âmbito do sétimo mandamento (1 Ts 4.3-8; Hb 13.4).
Como DEUS Fala sobre o Casamento
Em primeiro lugar, DEUS usa o casamento como uma metáfora para expressar o relacionamento de CRISTO com a igreja, comparando CRISTO com o noivo e a igreja com a noiva (Ef 5.24-32; Ap 19.7-9). Tanto o crente individualmente como a igreja em geral, sempre são considerados no sentido de ser a noiva em relação a CRISTO (2 Co 11.2). A total submissão de Maria (ainda virgem) à orientação e capacitação do ESPÍRITO SANTO quando disse, “Cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1.38), representa uma analogia com o relacionamento que deve existir entre o ESPÍRITO SANTO e o cristão. O fruto do ESPÍRITO deve ser introduzido e nascer na vida do crente (Gl 5.22,23) assim como CRISTO foi formado pelo ESPÍRITO no ventre de Maria (Lc 1.42). No Salmo 45, CRISTO é visto em toda a sua majestade e beleza juntamente com a sua Noiva Real, a igreja, para representar a pureza que DEUS deseja de seus filhos. A Noiva é grandemente desejada por causa de sua beleza (v. 11) tanto exterior como interior. Seus trajes são delicados e belos até o mais ínfimo detalhe.
Monogamia
Embora a poligamia fosse praticada durante algum tempo no AT, ela só era permitida como uma medida temporária. Ela negava o princípio do marido e a esposa serem uma única carne (Gn 2.24; Mt 19.5), e levou a muitos problemas conjugais. Tanto Abraão como Jacó sofreram muitas tristezas por causa disso (Gn 21.9ss.; 30.1-24), e Davi e Salomão se desviaram por causa de suas esposas pagãs (2 Sm 5,13; 1 Rs 11.1-3), Somente através da monogamia é possível evitar o ciúme dentro da família e ilustrar corretamente o relacionamento de CRISTO com o crente (Ef 5.23ss.).
Casamento e Divórcio
O divórcio sempre representou um grave problema. O ensino de CRISTO é encontrado em Mateus 5.31,32; 19.3-9; Marcos 10.2-12; Lucas 16.18. Ele revelou que era somente por causa da dureza do coração dos homens que Moisés permitiu uma lei de divórcio (Dt 24.1; Mt 19.8,9).
O divórcio sempre representou um grave problema. O ensino de CRISTO é encontrado em Mateus 5.31,32; 19.3-9; Marcos 10.2-12; Lucas 16.18. Ele revelou que era somente por causa da dureza do coração dos homens que Moisés permitiu uma lei de divórcio (Deuteronômio 24.1; Mt 19.8,9). A única possibilidade de divórcio - esposa não ser mais virgem ao se casar - Deuteronômio 22.13,14, 20, 21; 24.1.
Quando um homem tomar mulher, e, entrando a ela, a aborrecer, e lhe imputar coisas escandalosas (COISA FEIA), e contra ela divulgar má fama, dizendo: Tomei esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem; Deuteronômio 22:13,14 Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Deuteronômio 22:20,21 Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa. Deuteronômio 24:1
Mateus 19.9 Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas (πορνεια - em grego porneia – prostituição antes do casamento), e casar com outra comete adultério (μοιχαω - em grego moichao - ter relação ilícita com a mulher do outro, cometer adultério com) - e o que casar com a repudiada comete adultério (μοιχαω - em grego moichao - ter relação ilícita com a mulher do outro, cometer adultério com).
Como vemos aqui a palavra para prostituição (porneia) é diferente da palavra para adultério (moichao).
A mulher que havia prostituído, ou seja, tivera relações sexuais com algum homem antes de se casar, era repudiada por seu marido quando se casava, por não ser mais virgem. Este para que ela não sofresse a pena por este ato, a morte por apedrejamento, dava-lhe carta de divórcio para que estivesse livre da punição fatídica e pudesse se casar com outro que a aceitasse, mesmo não sendo mais virgem. Esta não poderia voltar para o marido que a repudiou, mesmo que seu segundo marido viesse a falecer
Costumes e Cerimônias Matrimoniais
1. A escolha da noiva: Na Bíblia não existe qualquer restrição relativa à idade mais apropriada para o casamento, mas parece certo que as jovens se casavam muito cedo (Pv 2.17; 5.18), Em Isaías 62,5, o jovem, ao se casar, recebe o nome de bahur, isto é, o melhor, um jovem robusto e decidido na flor de sua capacidade física (cf. 1 Sm 9.2; Is 40.30; Am 8.13); a virgem recebe o nome de bstula, uma jovem atraente e sexualmente pronta para o casamento (cf. Jl 1.8; Jr 2.32). No Talmude, os rabinos estabeleceram 12 anos como idade mínima para as meninas e 13 para os meninos.
2. Por causa da forte influência tribal e da unidade do clã na sociedade patriarcal, os pais consideravam seu dever e prerrogativa assegurar esposas para seus filhos (Gn 24,3; 38.6). Normalmente, a noiva em perspectiva, assim como o noivo, simplesmente concordava com os arranjos feitos de acordo com os interesses da família e da lealdade à tribo. Não é de admirar que muitas vezes os pais procurassem o casamento entre primos em primeiro grau, como por exemplo, no caso de Rebeca e Isaque. O casamento com mulheres estrangeiras era desaconselhado (Gn 24.3; 26.34,35; 27.46; 28.8) e mais tarde foi totalmente proibido (Ex 34.16; Dt 7.3; Ed 10.2,3,10,11) pelo perigo de uma volta à prática da idolatria das demais nações. Casamentos mistos eram tolerados apenas no caso dos exilados (por exemplo, José, Gn 41.45; Moisés, Ex 2.21) e dos reis apenas por razões políticas.
Por outro lado, havia em Israel a oportunidade para casamentos baseados no namoro. O jovem podia declarar a sua preferência (Gn 34.4; Jz 14.2). Por exemplo, Mical se apaixonou por Davi (1 Sm 18.20), Na época do AT as mulheres não eram mantidas como reclusas, como nos países muçulmanos, e podiam sair às ruas com o rosto descoberto (cf. 1 Sm 1.13). Elas cuidavam das ovelhas (Gn 29.6; Êx 2.16), carregavam água (Gn 24.13; 1 Sm 9.11) , colhiam nos campos (Rt 2.3) e visitavam outros lares (Gn 34.1). Dessa maneira, os jovens tinham a liberdade de procurar a futura noiva sozinhos.
2. O noivado: A escolha da noiva era seguida pelo noivado (q.v.), que era um procedimento formal onde havia um compromisso maior do que no noivado de nossos dias. Os homens que iam se casar com as filhas de Ló já eram considerados como seus genros (Gn 19.14). Um homem que estava noivo era dispensado do serviço militar para poder tomar (isto é, casar-se com) sua esposa e viver com ela em sua casa durante um ano (Dt 20.7; 24.5). Qualquer imoralidade sexual com uma jovem noiva era um crime tão grave quanto o adultério (Dt 22.22-27). Inscrições encontradas no Oriente Próximo também indicam que o noivado era um costume reconhecido, que tinha consequências legais muito definidas.
Geralmente, o noivado era realizado por um amigo ou representante legal da parte do noivo (1 Sm 25.39ss,), E, no caso da noiva, por seus pais. Era confirmado através de juramentos (Em 1Sm 18.2-16 lemos: “Serás hoje meu genro”). Nessa ocasião era discutida a quantia do “dote” (em hebraico mohar.) com os pais da jovem, e era pago imediatamente à família da moça se a moeda corrente fosse o meio de compensação.
Tanto na antiga Mesopotâmia como em Israel o casamento era um simples contrato civil, sem qualquer formalização através de uma cerimônia religiosa. Embora o AT não faça uma menção especifica sobre a existência de um contrato de casamento por escrito, tais contratos estavam estipulados no Código de Hamurabi. Existem vários contratos de casamento entre os papiros encontrados na colônia judaica de Elefantine, do século V a.C., e essa prática é mencionada no Livro de Tobias (Tob 7.13). Os Talmudistas do Mishna chamam esse contrato de ketuba e dão minuciosas instruções sobre como usar e guardar o mohar. O termo “concerto” ou “aliança” ib'rit) em Provérbios 2.17 e Malaquias 2.14 podem estar fazendo alusão a um contrato por escrito.
3. Cerimônia de casamento: A essência da cerimônia do casamento ou das festividades era o ato de retirar a noiva da casa do pai e trazê-la para a casa do noivo ou de seu pai. Dessa forma, havia uma verdade literal na expressão hebraica “tomar” uma esposa (por exemplo, Gn 4.19; 12.19; 24.67; 38.2; Nm 12.1; 1 Sm 25.39-42; 1 Rs 3.1; 1 Cr 2.21). Vestindo um turbante imponente (Is 61.10) ou uma coroa nupcial (Ct 3.11) como um ornamento, o noivo partia de sua casa acompanhado por seus amigos (Jo 3.29) ou ajudantes (Mt 9.15) tocando tamborins e também podendo ser acompanhado por uma banda (1 Mac 9.39), Como a procissão nupcial geralmente se realizava à noite (Ct 3.6-11), muitos portavam tochas ou lanternas (Mt 25.1- 8). A alegria e a felicidade (Jr 7.34; 16.9; 25.10; Ap 18.22ss.) anunciavam sua aproximação à população local que ficava aguardando à porta das casas que ficavam à beira do caminho até a casa da noiva e também quando regressavam à casa do noivo (Mt 25.5,6).
A noiva aguardava lindamente vestida e adornada com jóias (Sl 45.13ss.; Is 61.10; Ap 19.8), Para essa ocasião especial ela usava um véu (Gn 24.65; Ct 4.1,3; 6.7), que somente poderia retirar quanto estivesse sozinha com seu esposo, no escuro, na câmara nupcial (cf. Gn 29.23-25).
O noivo conduzia todos os convidados ao casamento, agora com a presença da esposa e seus acompanhantes (Sl 45.14b), até a casa de seu pai para a “ceia das bodas” (Ap 19.9). Todos os amigos e vizinhos eram convidados à festa do casamento (Gn 29.22; Mt 22.3-10; Lc 14.8; Jo 2.2) que era normalmente oferecida pelo pai do noivo (Mt 22.2). Recusar o convite para uma dessas festas representava uma grave ofensa (Mt 22.5; Lc 14.16-21). Geralmente, as festividades duravam uma semana (Gn 29.27ss.; Jz 14.10-12,17), mas o casamento era consumado na primeira noite ׳ Gn 29.23). O anfitrião presenteava os convidados com vestes apropriadas (Mt 22,11); jogos e outras formas de diversão acrescentavam mais alegria à festividade (Jz 14.12-18). O último ato da cerimônia era conduzir a noiva à câmara nupcial (em hebraico, heder, Jz 15.1; Ct 1.4; Jl 2.16). Nesse quarto havia sido preparado um dossel (em hebraico huppa, Salmo 19.5, “tálamo”; Joel 2.16, um “aposento particular״ ou “recamara”) sobre o leito ou cama nupcial (Ct 1.16). Em seguida, o noivo “entrava à noiva* (Gn 16.2; 30.3; 38.8) e o lençol manchado de sangue, dessa noite de casamento, era guardado como uma prova da virgindade da noiva (Dt 22.13-21).
4. Estado civil: Em Israel, o estado civil do esposo era revelado pelo fato de que em hebraico ele é chamado de, ba‘al, o mestre ou senhor de sua esposa (Ex 21.22; Dt 21.13; 22.22; 2 Sm 11.26; Pv 12.4; 31.11,23,28). Isso traz a possibilidade de uma dupla interpretação para a profecia de Oséias 2.16, “E acontecerá naquele dia, diz o Senhor, que me chamarás. Meu marido e não me chamarás mais. Meu Baal”. O fato de a esposa aceitar o papel de dependente do marido pode ser visto quando Sara se dirige ao esposo Abraão como “meu senhor” (’adoni, Gn 18.12; 1 Pe 3.6).
1. Definição de sexo.
1- no Homem, conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução.
2- nos animais, conjunto das características corporais que diferenciam, numa espécie, os machos e as fêmeas e que lhes permitem reproduzir-se.
3- nos vegetais, conjunto de características que distinguem os órgãos reprodutores femininos e masculinos.
O sexo entre o casal deve sempre ser visando o prazer sexual um do outro e a procriação. A esposa visa o prazer sexual do esposo e o esposo visa o prazer sexual da esposa. os filhos são bençãos do Senhor para o casal que forma uma nova família.
O hermafroditismo pode ser classificado em dois tipos principais de acordo com os órgãos sexuais presentes em hermafrodita verdadeiro e o pseudo-hermafrodita, que pode ser tanto feminino quanto masculino:
Hermafrodita verdadeiro: O hermafrodita verdadeiro é uma condição rara em que a criança nasce com os órgãos sexuais femininos e masculinos internos e externos bem formados, embora somente um se desenvolva normalmente, deixando o outro atrofiado. Há casos raros de hermafroditismo verdadeiro em que há o desenvolvimento normal e ao mesmo tempo dos dois órgãos genitais.
Pseudo-Hermafrodita masculino: O pseudo-hermafrodita masculino é aquele em que a pessoa nasce com a genitália feminina, porém sem os ovários e o útero, mas os testículos se encontram alojados dentro da cavidade pélvica.
Pseudo-Hermafrodita feminino: O pseudo-hermafrodita feminino acontece quando a pessoa nasce com os ovários, mas a genitália externa masculina é bem definida, isso ocorre normalmente pelo desenvolvimento anormal do clítoris, que passa a ter formato semelhante ao pênis. Entenda mais sobre o pseudo-hermafroditismo.
As causas do hermafroditismo humano ainda não foram totalmente esclarecidas, mas uma das teorias é de que o óvulo possa ter sido fertilizado por 2 espermatozoides diferentes ou que tenha havido alterações genéticas importantes durante o desenvolvimento do bebê.
O sexo foi criado por DEUS; não é invencionice humana. Quando desfrutado de acordo com as ordenanças divinas torna-se fonte de bênção ao esposo e à esposa.
Lórien Rezende era casada há mais de dez anos quando se descobriu assexual. Assexualidade viralizou na internet depois que Vitor Hugo, um dos brothers do BBB20, também se definiu assim. JESUS FALOU SOBRE ISTO E CONFIRMOU QUE EXISTEM PESSOAS QUE NASCEM SEM INTERESSE POR SEXO. EXISTEM PESSOAS QUE NASCEM SEM DESEJO SEXUAL. EXISTEM PESSOAS QUE TIVERAM SEUS MEMBROS SEXUAIS CORTADOS (CASTRADOS). EXISTEM PESSOAS QUE DECIDIRAM NÃO SE CASAREM E NEM TEREM RELAÇÕES SEXUAIS PARA SE DEDICAREM EXCLUSIVAMENTE A FAZEREM A OBRA DE DEUS (APÓSTOLO PAULO, POR EXEMPLO, talvez também Timóteo e Tito). Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba. Mateus 19:12.
Por Ma. Vanessa dos Santos
O sexo foi criado por DEUS, tendo em vista três objetivos: a procriação da espécie humana, a união conjugal e a glória divina.
1. Procriação.
Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa e não deem ocasião ao adversário de maldizer. 1 Timóteo 5:14 (até as viúvas jovens deve gerar filhos ao se casarem novamente com crentes salvos).
Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação. 1 Timóteo 2:15 - (A importância é tanta na geração de filhos que Paulo a considera como uma das condições para se manter a salvação - FILHOS É PLURAL).
Estudo aponta que proporção de muçulmanos deve aumentar particularmente em países como Alemanha e Suécia. Mesmo em cenário em que migração cesse, percentagem de membros da religião deve crescer no continente. SABE QUAL A TÁTICA? FAZER AO CONTRÁRIO DO QUE A IGREJA FAZ HOJE. ELES TÊM MUITOS FILHOS E VÃO SE TORNAR A MAIORIA DOS PAÍSES E VÃO OBRIGAR TODOS A SEREM MUÇULMANOS.
Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 1 Coríntios 15:50-53 (Não teremos mais necessidades físicas nem fisiológicas).
A Bíblia recomenda que o romance e o dom de sexualidade sejam usados no contexto do casamento.
DEUS criou o sexo como parte do casamento.
Para que não causemos danos a nós mesmos, os desejos e as atividades sexuais devem ser mantidos sob o controle de CRISTO.
Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em DEUS e estavam sujeitas ao seu próprio marido, como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem e não temendo nenhum espanto. Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus coerdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.
1 Pedro 3:1-7
1. A fornicação.
Quais os principais tipos de sexo condenados pela bíblia?
Homossexualismo e Lesbianismo (Levítico 18.22; Romanos 1:26-27).
Sexo com animais (Levítico 18:23).
Sexo entre parentes próximos (Levítico 18:6).
Sexo anal (a mulher não tem prazer algum no sexo anal e doenças podem nascer dessa relação - Ânus não foi feito para entrar nada e sim para sair fezes).
Sexo oral (responsável por inúmeras doenças na boca e nos lábios - boca foi feita para alimentar-se e comunicar-se e não para sexo).
Adultério (incluindo intenção de adulterar, Êxodo 20:14; Mateus 5.28).
Fornicação. Prostituição. Qualquer relação sexual fora do casamento.
Masturbação. É Lascívia e muitas vezes adultério - Gl 5:19; Mt 5:27,28; Ninguém se masturba pensando numa cachoeira ou num pé de couve - Masturbação é egocêntrica e escravista (Rm 6:12 e 1Co 6.12).
Defraudação - Defraudar significa excitar ou despertar desejos sexuais na outra pessoa, que não podem ser satisfeitos dentro da vontade de DEUS, que é o casamento. Carícias exageradas que provocarão desejos que não poderão ser satisfeitos (defraudar, 1Ts 4.6; Ef 4.19).
Prostituição - Prazer em ver ou assistir cenas de sexo. Imoralidade sexual de todas as formas. Sexo fora do casamento.
Pedofilia (sexo de pessoa maior de 16 anos com crianças menores do que essa idade - abuso sexual).
Luxúria - Atração pelos prazeres carnais; comportamento desmedido em relação aos prazeres sexuais; lascívia (1Jo 2.16; Rm 8.4-14; Gl 5.17).
Impureza (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5; Rm 8.4-14; Gl 5.17).
Lascívia (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21; Rm 8.4-14; Gl 5.17).
O sexo bíblico só é permitido num casamento monogâmico e heterossexual.
A sexualidade do ser humana foi criada por DEUS - DEUS não parou de fazer o ser humano quando chegou na parte sexual e a entregou para satanás fazer. Não, DEUS mesmo criou todo o ser humano.
O assunto sexo deve ser ensinado pelos pais aos filhos e tudo deve ser desvendado aos poucos de acordo com a idade de cada um e de acordo com a maturidade de cada um.
Pedir para a esposa se vestir como uma estudante ou coisa parecida.
A fantasia é soltar da mente sempre para a libertinagem sexual.
Criar “fantasias” acerca de uma mulher que não é a esposa, é “lascívia” e segundo o que JESUS disse é equivalente a prática do adultério (Mt. 5:28). Mesmo na hora da maior intimidade, a Bíblia diz que devemos manter os pensamentos puros (Fl. 4:8) e levando-os cativo a obediência de CRISTO (2 Co. 10:5).
Nunca se esqueça de que a mente é a porta de entrada que dá para o coração e emoções. Se você agasalhar pensamentos impuros e lascivos, eles o farão sentir lascivo. “Por que assim como (o homem) imagina em sua alma, assim ele é”. (Pv. 23:7)
Na prática das “fantasias” a pessoa pode estar “usando” o cônjuge em vez de “amá-lo”, e ao mesmo tempo cria expectativas irreais. Nem sempre por que alguma coisa é estimulante, significa que seja certo usá-la.
O homem é excitado pelo que vê e a mulher mais pelo toque e através do que ouve, foi DEUS quem os fez assim.
A mulher sábia sempre deve vestir-se da melhor maneira possível.
Para realizar seu marido no ato sexual, porém, sem extrapolar os limites do bom senso e os princípios da Palavra de DEUS, deve ser ela mesma.
O inimigo de nossas almas tem agido fortemente nessa área e o mundo também tem favorecido que esse tipo de vício aconteça e se mantenha. Mas é possível sim vencer o vício em pornografia e masturbação, pois é o que a palavra de DEUS nos ensina (1 Coríntios 10:13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é DEUS, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. 1 Coríntios 10:13). Para tanto, vou compartilhar dez segredos que vão te ajudar a não ser mais um viciado em pornografia e masturbação e, assim, conseguir ter a capacidade e a força necessárias para domar a força do vício quando ele aparecer.
Dica 1 – Conheça como funciona seu vício Todos os vícios têm um funcionamento bem parecido em nosso corpo e mente e é importante que o viciado conheça isso para que saiba lidar com as dificuldades que o vício provoca. Dentro de nosso cérebro existe um mecanismo de recompensa. O que significa isso? Por exemplo, quando comemos um chocolate ou fazemos algum exercício, substâncias são liberadas em nosso corpo que nos dão a sensação de prazer.
Essa é a “recompensa” por fazermos aquela determinada coisa. Os vícios, em geral, agem nessa área do cérebro. A nossa área sexual nos dá muito prazer e, quando a estimulamos, esses mecanismos de recompensa provocam sensações deliciosas. Por isso, se masturbar é algo tão gostoso.
Dica 2 – Por que você acessa pornografia e se masturba?
Sempre existe um gatilho que te leva ao vício. Em pesquisas com dependentes químicos de drogas mais pesadas já foi descoberto que o gatilho para que as pessoas cheguem até essas drogas geralmente é uma droga mais “leve” como o álcool e o cigarro. Na masturbação acontece algo parecido, os gatilhos também estão ali.
Muitas pessoas se masturbam e acessam pornografia freneticamente, pois estão muito ansiosas, passaram por decepções ou por verem diariamente imagens pornográficas. Esses são gatilhos que “disparam” o vício. Para vencer o vício em pornografia e masturbação é preciso identificar quais são esses gatilhos em sua vida.
Dica 3 – Tome atitudes contra os gatilhos que disparam seu vício
Identificados os gatilhos é hora de agir racionalmente contra eles. Imaginemos que você sempre se masturba quando vai tomar banho. A privacidade do seu banheiro, a água quentinha, a vontade de relaxar depois de um dia duro de trabalho, são os gatilhos que te levam a se masturbar e acessar a pornografia em sua mente. Para vencer esse gatilho você precisa interromper ou mudar algo nessa sequência de coisas que favorecem o seu vício.
Tomar banho com a porta do banheiro aberta? Colocar um louvor no celular enquanto toma banho? Tomar banho na água fria? Talvez seja uma das possibilidades de quebrar esse ciclo. Outro exemplo: Você sempre cai na masturbação a noite, depois que todos foram dormir e você ficou acordado para assistir um pouco de tevê e relaxar e acaba acessando pornografia. Para quebrar esse gatilho evite ficar sozinho e peça para alguém colocar uma senha na tevê que não permita assistir programas para maiores de 18 anos. Não permita que os “gatilhos” do seu vício sejam acionados. Com isso você conseguirá vencê-lo com mais facilidade.
Dica 4 – Crie pequenas metas de resistência
Não é uma atitude muito inteligente achar que de hoje para amanhã conseguirá domar o seu vício para sempre. Para sempre é muito tempo. Por isso, faça pequenas metas de resistência que consiga cumprir. Que tal começar, por exemplo, com uma meta de uma semana sem acessar material pornográfico e se masturbar? À medida que ir conseguindo vencer as metas pequenas poderá ir ampliando-as e, assim, conseguirá criar novos hábitos que substituirão os antigos.
Um novo hábito demora cerca de 21 dias para ser formado e, assim, consegue substituir hábitos antigos.
Dica 5 – Não baixe a guarda diante de uma vitória
Vícios são traiçoeiros. Isso significa que se você der mole para ele, ele irá aparecer novamente e te escravizar de novo. Por isso, é muito importante que as metas de resistência sempre estejam em sua mente, funcionando e sem relaxamentos. Aqui cabe muito bem a palavra que JESUS disse aos seus discípulos: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26:41).
A carne é fraca, mas o pecado não é vitamina.
A carne é fraca, mas a comunhão com DEUS e a vigilância dão a capacidade a ela de resistir. Nunca menospreze seu inimigo, ele já te venceu uma vez e pode fazer isso novamente! Não baixe a guarda.
Dica 6 – Esteja preparado para uma possível queda
Eu já assisti palestras a respeito de trabalho com dependentes químicos e todos os profissionais são unânimes: a maioria dos viciados acaba “caindo” em algum momento do tratamento. Isso também pode acontecer com aquele que está lutando contra o vício em pornografia e masturbação. Se acontecer uma queda faça o que deve ser feito. Vista-se de humildade, compareça diante de DEUS e peça perdão (1 João 1:9).
Depois levante a cabeça, refaça seus planos e lute decidido para que novas quedas não aconteçam. Quando JESUS perdoava alguém ele costumava dizer para essa pessoa: “Vá e não peques mais”. É isso que DEUS quer de nós, nos restaurar e nos fazer crescer.
Dica 7 – Aprenda com as quedas
Caso você perder alguma batalha para o vício em pornografia e masturbação em meio à guerra que está travando, não permita que essa queda seja simplesmente uma queda. Aprenda com ela.
Como um guerreiro que analisa o inimigo, analise como poderá não permitir que a causa da queda aconteça novamente. Trace novas metas, novos rumos, novas estratégias. Não fique chorando pelos cantos, pois isso não te ajudará em nada na batalha! Tente usar a queda para fechar mais uma brecha que existia em sua vida e aprenda como não deixar que o inimigo use essa mesma brecha para te fazer “cair” novamente.
Dica 8 – Coloque a sua comunhão com DEUS em dia
Um dia um sábio disse que dentro de cada um de nós existe um lobo bom e um lobo mau. Um dos discípulos lhe perguntou qual deles era o mais forte. O sábio respondeu que era aquele que era mais bem alimentado. Alimente-se com “vitamina” pura vinda de DEUS. É assim que você fica fortalecido para lutar e vencer.
Comunhão com DEUS ajudará e muito a vencer o vício em pornografia e masturbação, pois trará DEUS para a “briga”. DEUS vai te ajudar e, então, você será mais forte do que qualquer inimigo! Ore, leia a Bíblia, jejue, sirva o próximo, pratique a palavra de DEUS. Mantenha sua vida espiritual nutrida.
Dica 9 – Cuidado com os seus olhos
Hoje não precisamos de muito esforço para estar diante de pornografia. Às vezes, até saindo as ruas acabamos nos deparando com ela. Homens e mulheres muitas vezes usam vestimentas tão curtas que são bem semelhantes ao que se vê nas peças pornográficas. Por isso, cuidado com os olhos. Seja prudente. Paulo nos orienta algo interessante: “fugi da impureza” (1 Coríntios 6:18). Não olhe duas vezes para a mesma coisa que lhe faz pecar.
Normalmente fugir de algo parece coisa de covarde, mas não quando enfrentamos as tentações. Nesse caso, fugir significa se preservar. Se um leão viesse em sua direção e você tivesse como fugir dele não o faria? E tenho certeza de que ninguém te chamaria de covarde por fugir de um leão. A mesma coisa contra o vício em pornografia e masturbação. É um leão que quer te devorar, então, treine seus olhos a fugir de tudo aquilo que te leva de volta ao vício. Fuja quando perceber que está sendo tentado e quando a vontade do vício aparecer. Fugi de toda aparência do mal. 1 Tessalonicenses 5:22.
Dica 10 – Se não estiver conseguindo procure ajuda
O que é melhor, ficar destruído por causa de um vício ou admitir que não está conseguindo e pedir ajuda e vencer? Aquele que é sábio certamente vai escolher a segunda opção, pois é a saída para a vitória.
Se você já tentou de tudo, mas sem sucesso, gostaria de deixar um versículo e um conselho a você. Primeiro o versículo: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tiago 5:16).
A ajuda é muito importante. Agora quero deixar a você um conselho:
Toda vez que for se masturbar olhe para cima e tente perceber quantos estão vendo o que está a fazer. Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, Hebreus 12:1
Pense na multidão de anjos com vergonha por você estar fazendo isto, envergonhando o nome de DEUS perante todo reino espiritual de multidão de demônios olhando e sorrindo, enquanto o acusam.
ARREPENDA-SE SINCERAMENTE E ORE A DEUS PEDINDO PERDÃO EM NOME DE JESUS, TOMANDO A FIRME DECISÃO DE VENCER ESTE PECADO.
2. O adultério.
1) relação sexual ilícita
1a) adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais etc.
1b) relação sexual com parentes próximos; Lv 18
1c) relação sexual com um homem ou mulher divorciada; Mc 10.11-12
3. O homossexualismo.
Prova de que o homem nasce sentindo atração por mulher e mulher sentindo atração por homem:
Numa relação sexual de um casal de homens, um tem que fazer o papel de homem e outro de mulher. Esse deve tomar hormônios para que sejam criados seios, deve raspar totalmente seus pelos e tomar alguma droga para não nascer mais pelos, deve aprender a falar como mulher e se vestir como mulher e ter os trejeitos de uma mulher. Por que?
Porque na verdade seu parceiro gosta é de mulher.
Quando são duas mulheres, uma deve fazer o papel de homem. Deve ser vestir como homem, ter voz de homem, ter bigode e barba se possível, ter músculos avantajados etc. Por que? Porque sua parceira gosta é de homem.
Daí concluímos que somente um de cada casal está desviando totalmente sua natureza sexual, tentando ser o que não é.
Um homem não produz óvulos, seu gameta é masculino XY, nasce com órgão genital masculino, não possui ovários e trompas, possui próstata, possui características psicológicas de homem.
A mulher não produz espermatozóides, seu gameta é feminino XX, nasce com órgão sexual feminino, possui ovários e trompas, possui útero, possui características psicológicas de mulher.
4. A ideologia de gênero.
conjunto de ideias que se propõem a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual ou seja socialmente.
- conjunto de ideias, crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe, e que são produto de uma situação histórica e das aspirações dos grupos que as apresentam como imperativos da razão;
- sistema organizado e fechado de ideias que serve de base a uma luta política;
IDEOLOGIA DE GÊNERO
- É UMA IDEOLOGIA, CONHECIDA COM AUSÊNCIA DE SEXO, OU SEJA, SEGUNDO ESSES PENSADORES, O SEXO QUE A CRIANÇA NASCE (MENINO OU MENINA), NÃO DEFINE SUA SEXUALIDADE. ELES FALAM QUE A CRIANÇA TEM QUE TER EXPERIÊNCIAS SEXUAIS DIFERENTES E MAIS TARDE, SE DEFINIR HOMEM E MULHER.
-NAO É UMA CIÊNCIA ;
- E UM PRODUTO DE MANOBRA IDEOLÓGICA E SOCIOLÓGICA DE UM GRUPO DE PESSOAS QUE SE BASEIAM EM IDÉIAS MARXISTAS;
- PEDIATRAS CONDENAM TAL IDEOLOGIA;
-EDUCADORES COMPROMETIDOS COM SEUS ALUNOS, CONDENAM TAL IDEOLOGIA;
- O ECA ( ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTES), NO ARTIGO 17, DIZ:
O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais
E NO ARTIGO 79 DIZ:
As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família
-PELA LEI CONTIDA NO ECA: Usar livros didáticos, literatura suplementar ou cartilhas financiadas e produzidas por ministérios e secretarias estaduais e municipais contendo ideologia de gênero é um desrespeito aos valores morais e éticos da pessoa e da família
- AS FAMÍLIAS PODEM USAR O ECA, CONTRA QUALQUER IDEOLOGIA QUE FERE O SEU DIREITO DE EDUCAR SEU FILHO, DE ACORDO COM SEUS PRINCÍPIOS, VALORES, IDÉIAS E CRENÇAS;
-E NÓS, PROFESSORES DA EBD, PAIS COMPROMISSADOS, LIDERES, PASTORES, TEMOS A NOSSA LEI ÉTICA QUE NOS DIZ:
-Gn 1.27 - DEUS nos criou homem ou mulher;
-Pv 22.6 - a família é quem instrui valores éticos e crenças , às crianças. A escola, o estado oferecem o ensino sistematizado;
Vimos na aula anterior que a ÉTICA CRISTÃ tem o objetivo de mostrar a conduta ideal para o bom comportamento cristão e que este fundamento moral, encontramos nas escrituras sagradas.
A bíblia é nosso manual de fé, nela conhecemos nosso DEUS e sua vontade para nossas vidas. Já provamos a boa palavra de DEUS e sabemos seus maravilhosos benefícios.
A palavra ilumina nosso caminho Sl 119.105;
A palavra vivifica o homem, Sl 119.107;
A palavra firma os passos do homem, e impede a iniquidade, Sl 119.133.
Vivemos tempos difíceis e as artimanhas do diabo para acabar com a família tem um exército muito grande de adeptos que, criam suas teorias, ideologias e encontram meios de disseminá-las, diante de nossos olhos, para os grupos mais frágeis de nossa igreja: crianças, adolescentes e jovens, ou seja, nossos filhos. Aqueles, a quem a palavra chama de Herança do Senhor. Sl 127.3. Oremos por eles Para que não se contaminem por ideologias terríveis que tem por meta, destruir a família.
A nossa instrução, a instrução para nossos filhos, acerca das crenças, moral e bons costumes, devem vir da palavra de DEUS.
Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração Hb 4.12 (Professora Cristina Mello)
Estamos estudando nesse trimestre, na EBD, os Valores Cristãos. E nossa próxima aula terá como tema: Ética Cristã e Ideologia de Gênero
No texto bíblico de hoje, nos salmos 100, o autor nos convida a ver o grandioso amor de DEUS pela humanidade e a sua bondade para conosco, porque o Senhor é bom! E como um DEUS bom, Ele é também misericordioso.
Em Gn 1.26, ao criar o homem, diz que ele foi feito à Sua Imagem e Semelhança, E DEUS é bom...então, o homem é bom!
E ainda no verso 5, dos salmos 100, o autor diz que a sua verdade se estende de geração à geração, ou seja, o que está registrado na palavra, a verdade sobre o Pai, é imutável e não tem prazo de validade, dura de geração a geração. DEUS não mudou, ELE é o mesmo ontem, hoje e será eternamente!
Então o homem cresceu, tornou-se muito inteligente, criou teorias e ideologias, e quer mudar a ordem natural da criação. A criatura querendo ser igual ou superior ao Criador. Sabemos qual o fim disso. Ap 20.11-15.📖
Vejamos 3 verdades imutáveis registrada na bíblia :
1. Gn 1.27-28 - DEUS criou macho e fêmea;
2. Gn 2.24 - formou a primeira família;
3. Gn 1.28 - DEUS os orienta a se multiplicarem, ou seja, homem e mulher devem ter filhos;
Essa é a verdade! Foi dessa maneira que DEUS fez! O que o homem 'inventar' além dessa verdade imutável, é uma forma de corrupção, formado no coração do tolo Pv.24.9.
O Salmos 100.4, enaltece o Criador e convida a criatura a reconhecer Seu Poderio e apresentar-se a ELE com louvor, porque isso lhe agrada.
Glorificado seja DEUS! (Professora Cristina Mello)
Os dicionários definem verdade como realidade, exatidão, representação fiel de alguma coisa etc. Porém, a verdade a que se refere o (Sl 100.5), é a verdade do Senhor, e significa o que DEUS é e está de acordo com Seu caráter. Quando JESUS quis confirmar Sua promessa de voltar para levar seus discípulos para viver eternamente com Ele, afirmou: “Eu sou (...) a VERDADE ...”. Tiago diz: “Segundo a sua vontade, Ele nos gerou pela palavra da VERDADE, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tg 1. 18). Para o relativismo, não há verdade absoluta mas, a verdade do Senhor além de absoluta, é imutável e dura de geração a geração.
Na verdade a ideologia de gênero não dá sustento nem aos homossexuais e nem às feministas, embora esses dois grupos se sintam fortalecidos por esta ideologia.
Para conseguirem adeptos incluíram em seus ideias a causa dos homossexuais e das feministas.
Porém, como vemos, países comunistas não apoiam esses movimentos.
Se a ideologia de gênero foi criada com vistas ao partido comunista colocar todos debaixo de uma mesma ordem, então tais grupos estão apoiando quem não os apóia, por engano.
Assim confirmam a palavra de DEUS que diz: enganando e sendo enganados.
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver 1Pe 1.15
Na leitura diária dessa sexta feira, vamos meditar nesse versículo maravilhoso o qual Pedro deixa registrado em sua primeira carta. Carta escrita aos 'estrangeiros dispersos', e Pedro como aquele a quem tinha sido chamado pelo próprio CRISTO Jo 21.15-17, está a apascentar as ovelhas.
No versículo em questão ele exorta aquele povo à santidade. Vejamos o significado de santo: separado dos costumes mundanos e de tudo aquilo que vai contra a vontade de DEUS, ou seja, temos um referencial a seguir, o nosso DEUS É SANTO, e requer de nós esse mesmo padrão.
A vida separada de costumes mundanos, é ordem divina desde a antiguidade Lv 20.26, e para nossos dias atuais Cl 3.12.
Vejamos o que diz Warren W. Wiersbe sobre a santidade na vida do crente: "A ordem para que sejamos santos não se refere à perfeição sem pecado, pois essa condição e impossível de ser atingida nessa vida 1Jo 1.8-10. Significa ser separado para DEUS"
Ser separado ... ser santo significa vivermos a ética cristã, nossa regra de fé, que nos ensina a afastar do mal. Lv 18.22, 1 Co 6.9; Rm 1.26-27; Jd v.6,8. Significa que devemos repudiar toda prática pecaminosa que a palavra chama de abominação, inclusive a ideologia de gênero.
Mas não esqueçamos!!
Somos seguidores de CRISTO, devemos amar o pecador e levar a preciosa semente a estes, sem distinção, mostrando a eles O CRISTO que cura, liberta e dá vida eterna a quem permanece fiel.📝
(Professora Cristina Mello)
Havia alguma sociedade opressora?
Havia alguma influência de pai, ou de mãe, ou de avós,
ou de professores, ou de religiosos?
A Ideologia de Gênero não considera
esses pontos importantes.
Outra consequência já presente na sociedade é o direito do uso do banheiro de acordo com a identidade de gênero e orientação sexual. Apenas para citar um caso , o Estado de São Paulo, aprovou em 05 de novembro de 2001, a Lei N° 10.948 de autoria do deputado Renato Simões (PT), que autoriza o uso indiscriminado dos banheiros públicos por parte de homossexuais, bissexuais ou transgêneros. A citada Lei cria constrangimento, sacrifica a segurança e a privacidade de pessoas heterossexuais em nome do "politicamente correto" . Amparado na legislação em vigor, um homem ao alegar conflito de gênero, pode entrar no banheiro feminino e despir-se diante das mulheres sem que esse ato seja considerado um crime sexual.
A IDEOLOGIA E PERIGO EM RELATIVIZAR A VERDADE.
Na época do profeta Isaías, a ordem social, o estado moral, ético e espiritual do povo de Judá era lamentável. O mal era caracterizado pela inversão dos valores . O profeta fora enviado a uma nação que se recusava ouvir a palavra de DEUS ( Is 1.2-6, 10-17, 6.9-13). Neste cenário de podridão moral e espiritual, DEUS levantou uma atalaia para profetizar contra a nação. Dentre as reprimendas , o profeta vaticinou " seis ais" que confrontavam o comportamento inadequado daquele povo.
O primeiro "aí" era contra o materialismo desenfreado e o enriquecimento ilícito ( Is 5.8-10). O segundo "aí" condenava a bebedeira e a embriaguez que conduzia a ociosidade ( Is 5.11-12). O terceiro "aí" repreendia os que zombavam da verdade é duvidavam do juízo divino apostando no ceticismo ( Is 5. 18-19). O quarto "aí" era um alerta acerca da perversão dos valores. Tratava-se de uma dura advertência acerca do extremo perigo do relativismo cultural ( Is 5.20) . O quinto aí era uma condenação aos presunçosos que se julgavam sábios e únicos donos da verdade ( Is 5.21). E o sexto e último "aí" repreendia a corrupção, o suborno e a perversão do direito ( Is 5.22-23). Essas atitudes reprováveis e imorais causaram a derrocada da nação ( Is 5. 24-25).
Nas mulheres, os cromossomos do par sexual são iguais e representados por XX. Já os homens possuem um cromossomo sexual X e outro que é chamado de Y, sendo assim, eles são XY.
Sabemos que, para que ocorra a fecundação, são necessários um gameta masculino e um feminino. O gameta masculino é o espermatozoide, enquanto o feminino é o óvulo.
A) Definição de Ideologia.
organização de juventude maoísta -, se afoga no Sena tentando fugir de um ataque da polícia de choque francesa. No dia 11 de junho, na fábrica Peugeot de Sochaux
Television (uma banda de protopunk), o experimentalismo cacofônico do Crass (uma banda mais voltada à ideologia punk anarquista), a tendência de sociabilização.
sociedade civil de cima para baixo, para moldá-la e impor ao povo uma obediência ativa e militante ao status quo, condicionada pela adesão à ideologia oficial.
communis - (comum, universal) é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classe, visa destruir as estruturas familiar, econômica e religiosa.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A teoria Ideologia de gênero, oficialmente Ideologia de gênero theory (em inglês), é uma teoria sobre o gênero que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são o resultado de um constructo social e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais.
Não há uma definição genericamente aceita para esta corrente de pesquisa acadêmica e forma particular de política pós-identitária. Os estudos Ideologia de gênero constituem um corpus grande e variado de empreendimentos dispersos por áreas como os estudos culturais, a sociologia da sexualidade humana, antropologia social, educação, filosofia, artes, entre outras.
De uma forma geral, é possível afirmar que a teoria Ideologia de gênero busca ir além das teorias baseadas na oposição homens vs. mulheres e também aprofundar os estudos sobre minorias sexuais (bissexuais, gays, lésbicas, transgêneros) dando maior atenção aos processos sociais amplos e relacionados que sexualizam a sociedade como um todo de forma a heterossexualizar e/ou homossexualizar instituições, discursos, direitos.
A teoria Ideologia de gênero propõe explicitar e analisar esses processos a partir de uma perspectiva comprometida com aqueles socialmente estigmatizados, portanto dando maior atenção à formação de identidades sociais normais ou "desviantes" e nos processos de formação de sujeitos do desejo classificados em legítimos e ilegítimos. Neste sentido, a teoria Ideologia de gênero é bem distinta dos estudos gays e lésbicos, pois considera que estas culturas sexuais foram normalizadas e não apontam para a mudança social. Daí o interesse em estudar a travestilidade, a transgeneridade e a intersexualidade, mas também culturas sexuais não hegemônicas caracterizadas pela subversão ou rompimento com normas socialmente prescritas de comportamento sexual e/ou amoroso.
A teoria Ideologia de gênero recusa a classificação dos indivíduos em categorias universais como "homossexual", "heterossexual", "homem" ou "mulher", sustentando que estas escondem um número enorme de variações culturais, nenhuma das quais seria mais "fundamental" ou "natural" que as outras. Contra o conceito clássico de gênero, que distingue o "heterossexual" socialmente aceito (em inglês straight) do "anômalo" (Ideologia de gênero), a teoria Ideologia de gênero afirma que todas as identidades sociais são igualmente anômalas.
A teoria Ideologia de gênero critica também as classificações sociais da psicologia, da filosofia, da antropologia e da sociologia tradicionais, baseadas habitualmente na utilização de um único padrão de segmentação — seja a classe social, o sexo, etnia ou qualquer outro — e defende que as identidades sociais se elaboram de forma mais complexa, pela intersecção de múltiplos grupos, correntes e critérios.
A teoria Ideologia de gênero teve origem nos Estados Unidos em meados da década de 1980 a partir das áreas de estudos gay, lésbicos e feministas, tendo alcançado notoriedade a partir de fins do século passado. Fortemente influenciada pela obra de Michel Foucault, a teoria Ideologia de gênero aprofunda as críticas feministas à ideia de que o gênero é parte essencial do ser individual e as investigações de estudos gays/lésbicos sobre o constructo social relativo à natureza dos atos sexuais e das identidades de gênero. Enquanto os estudos gays/lésbicos se centravam na análise das classificações de "natural" ou "contranatural" em relação aos comportamentos homossexuais, a teoria Ideologia de gênero expande o âmbito da análise para abranger todos os tipos de atividade sexual e de identidade classificados como "normativos" ou "desviantes".
Precursores
Não há uma tradição coerente e contínua que levou dos primeiros estudos sexológicos à teoria Ideologia de gênero. De qualquer forma, a preocupação com a esfera da sexualidade não vingou na sociologia e na antropologia, mas teve espaço privilegiado a partir de fins do século XIX na psiquiatria e, posteriormente, na psicanálise. A sexologia, ramo psiquiátrico, geralmente classificava e condenava expressões sexuais e de gênero fora da norma vigente, o que é visível na obra de Richard von Krafft-Ebing.
Em contraste com esta vertente conservadora da sexologia, emergiu a obra do médico alemão Magnus Hirschfeld, cujos trabalhos nos inícios do século XX se focaram em desacreditar a dicotomia entre a homo e a heterossexualidade numa perspectiva biológica; a partir de 1908 publicou uma revista em que, pela primeira vez, desenhou o conceito de travestismo, e estudou as diferentes articulações dos papéis sexuais na sociedade da sua época.
Margaret Mead publicou, do ponto de vista da antropologia, o célebre ensaio Sex and Temperament in Three Primitive Societies ("Sexo e Temperamento em Três Sociedades Primitivas"), nas quais a divisão sexual do trabalho e as estruturas de parentesco eram analisadas para explicar os diferentes papéis do gênero nas etnias arapesh, mundugumor e tchambouli. Este estudo proporcionou importante material empírico para questionar a rígida diferenciação entre personagens "femininos" e "masculinos", documentando culturas em que homens e mulheres dividiam entre si práticas consideradas exclusivamente masculinas no Ocidente (como a guerra) ou outras em que a distribuição das tarefas domésticas era exatamente oposta às ocidentais. As suas descrições dos varões tchambouli, excluídos das tarefas práticas e administrativas, a quem eram reservados os costumes da maquiagem e do embelezamento pessoal, foram recebidos com escândalo pela sociedade de época, da mesma forma que a desmistificação da pureza feminina através do estudo das práticas sexuais infantis e adolescentes dos arapesh.
Apenas na década de 1960, a sociologia passou a explorar a sexualidade sob uma perspectiva que colocava em xeque a moral vigente. Fundamental foi o artigo da socióloga britânica Mary MacIntosh "The Homosexual Role", publicado no ano emblemático de 1968 mostrando a (homos)sexualidade como construção social. Na esteira de sua investigação, durante os anos 1970 e começo da década de 1980, emergiram os estudos gays e lésbicos. Segundo Richard Miskolci, em seu artigo "A Teoria Queer (ideologia de gênero) e a Sociologia", estes estudos, a despeito do impulso construtivista, mantinham a percepção social de que as homossexualidades e outras expressões sexuais dissidentes eram caso minoritário permitindo que a heterossexualidade continuasse a ser vista como "natural". Ainda segundo o sociólogo brasileiro, foi apenas na segunda metade da década de 1980, que surgiria o principal impulso para a teoria Ideologia de gênero nos estudos filosóficos e literários, do grupo de autores associados ao chamado movimento pós-estruturalista. A noção do descentramento do sujeito — ou seja, a ideia de que as faculdades intelectuais e espirituais do ser humano não são parte da sua herança biológica, embora se definam em condições biológicas, mas o resultado de uma multiplicidade de processos de socialização, através dos quais se constituem de maneira sumamente diferenciada as noções do eu, do mundo e das capacidades intelectuais para operar abstratamente com este — proporcionou o enquadramento para estudar não apenas os papéis sociais do homem ou da mulher, mas também o reconhecimento de que os indivíduos obtêm a sua condição "masculina" ou "feminina" como produtos histórico-sociais.
A grande influência neste campo foi a monumental História da Sexualidade (1976), que Michel Foucault deixou inacabada quando morreu, na qual se tratam criticamente hipóteses muito extensas sobre os impulsos sexuais, como a distinção entre a suposta liberdade concedida ao desejo no estado natural e a opressão sexual exercida nas civilizações avançadas.
Por outra parte, os estudos literários — em especial os de Roland Barthes, Jacques Derrida, Julia Kristeva e seus seguidores — exploraram extensamente as formas pelas quais uma determinada distribuição de tarefas, atributos e papéis dos sexos se difunde através de textos que parecem apenas proporcionar uma descrição de facto; a distinção que dá o nome à teoria, por exemplo, contrapõe tacitamente uma forma "normal" de sexualidade — o casal heterossexual estável — a outras consideradas anormais, sugerindo que as últimas são inadequadas ou prejudiciais.
Evolução a partir do feminismo e lesbianismo[editar | editar código-fonte]
Embora os queers (ideólogos de gênero) estejam mais próximos dos movimentos gays e lésbicos que dos feministas, muitas das suas raízes ideológicas são comuns ao feminismo americano da década de 1980. Antes desta data, o feminismo, como outros movimentos semelhantes, acreditava que o progresso social se faria por mudanças legislativas. Os argumentos a favor de legislação progressista baseavam-se sempre na comparação entre um determinado grupo minoritário e o cidadão médio, entendido como um homem branco e rico. Vários movimentos começaram, desde a década de 1970, a opor-se a esta imagem de cidadão universal, numa tendência marcadamente pós-moderna, acelerando a ruptura entre "homem" e "mulher" e materializando o que se viria a chamar, mais tarde, feminismo. O movimento feminista nascente sustentava-se, assim, na noção de diferença, não só entre homens e mulheres, mas também na diferente conceptualização do sujeito e do objeto dos vários fenômenos sociais (como o discurso, a arte, o casamento, etc.).
O movimento feminista viria posteriormente a ser influenciado por dois grandes debates ideológicos no seu seio; a guerra dos sexos, que discutia o papel da pornografia na opressão das mulheres, e a Lavender Menace (ameaça lavanda), referente à aceitação de lésbicas no seio do movimento feminista. Da mesma forma que os inimigos do feminismo utilizavam (e utilizam) com frequência o argumento lesbofóbico do lesbianismo das feministas, uma grande parte das militantes feministas demonstravam, elas próprias, a sua própria lesbofobia ao negar a aceitação de lésbicas no movimento. As lésbicas da lavender menace declaravam ser mais feministas devido ao seu maior afastamento dos homens, enquanto as feministas heterossexuais argumentavam que os papéis masculino/feminino (butch/fem) no seio dos casais lésbicos não eram mais que cópias do casamento heterossexual. A atenção aos papéis e práticas sexuais, e sobretudo a divisão que toda esta discussão provocou, conduziu ao despontar da teoria Ideologia de gênero no início da década de 1990.
Teóricos Ideologia de gênero
Os primeiros teóricos Ideologia de gênero foram Eve Kosofsky Sedgwick, Judith Butler, Michael Warner, David M. Halperin.
Nos escritos marxistas a ideologia deixa de ser apenas “o conhecimento das ideias” e passa a ser um “instrumento” que assegura o domínio de uma classe sobre outra. O marxismo exerceu forte influência no feminismo, especialmente o livro “A Origem da família, a propriedade privada e o Estado” (1884), onde a família patriarcal é tratada como sistema opressor do homem para com a mulher. Desse modo a ideia central do conceito de gênero nasceu com a feminista e marxista Simone de Beauvoir autora da obra “O Segundo Sexo” (1949), onde é afirmado que “não se nasce mulher, torna-se mulher”. Assim, do contexto social marxista, que deu origem à “luta de classes”, surgiu a ideologia culturalista como sendo “luta de gêneros”, ou seja, uma fantasiosa “luta de classes entre homens e mulheres”. Nesse aspecto, a Ideologia de Gênero pretende desconstruir os papéis masculinos e femininos na sociedade atual.
A nossa instrução, a instrução para nossos filhos, acerca das crenças, moral e bons costumes, devem vir da palavra de DEUS.
Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração Hb 4.12
O casamento foi instituído por DEUS e deve ser governado pelos princípios de DEUS. O casamento é heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. Esse preceito não é dado por homem algum ou mesmo por uma instituição religiosa. Esse é preceito dado pelo próprio DEUS. JESUS disse que o que DEUS uniu, o homem não pode separar.
Assim DEUS ordenou: “deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
O casamento é heterossexual. O texto fala de um homem unindo-se à sua mulher.
O casamento é monogâmico. O texto diz que o homem deve deixar pai e mãe para unir-se à sua mulher e não às suas mulheres. Tanto a poligamia (um homem ter várias mulheres) como a poliandria (uma mulher ter mais de um homem) estão em desacordo com o propósito de DEUS.
Terceiro, o casamento é monossomático, pois os dois tornam-se uma só carne, ou seja, podem desfrutar da relação sexual com alegria, santidade e fidelidade.
A monogâmica (um homem e uma mulher) e heterossexual (um macho e uma fêmea) assim é a criação original de DEUS.
A mulher foi criada como adjutora, auxiliadora, complementadora - diferença dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal: “nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão” (1 Co 11.11). Assim, mudam-se as culturas e os costumes, mas a Palavra de DEUS permanece inalterável (Mt 24.35).
Em nosso tempo não é diferente, a sociedade está em estágio de putrefação moral e ética, pois a verdade vem sendo modificada por intensa manipulação do pensamento. Homens inescrupulosos afrontam a verdade de DEUS e a sua palavra promovendo ideologias contrárias a revelação divina. O relativismo cultural aliado à Ideologia secularista impõe ao cidadão aquilo que deve ser considerado como ideal . Acuada a sociedade temerosa do "patrulhamento ideológico" não esboça reação é o mal vem sendo aceito e tolerado.
A igreja não pode fechar os olhos para a inversão dos valores.
Mercê de tais fatos, os cristãos precisam esboçar reação é " batalhar pela fé que uma vez foi dado aos santos" (Jd 1.13).
Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista.
CONCLUSÃO
(1) Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).
(2) Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.
(3) A santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
(5) A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
(6) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniqüidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).
(7) Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
(8) A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).
Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”.
O crente, inicialmente, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos
ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos
solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de DEUS e o padrão bíblico da pureza. DEUS proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6).
2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”. O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:
(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3; Ed 9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8 notas; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8).
(2) No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e
(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de
(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS,
(5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
(6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
Por que não é permitido sexo antes do casamento segundo a Bíblia? Por que tantas pessoas caem em pecados sexuais? Quais as razões ou motivos que os jovens alegam?
Hoje em dia o sexo está tão banalizado que não há mais aquela expectativa dos noivos em se descobrirem aos poucos, em maravilharem-se um com o outro vivendo uma novidade maravilhosa de um toque, de uma fragrância, de surpresas que fortalecem o casamento e o amor. Com tamanha sobrecarga de "normal" (sexo antes do casamento é normal, homossexualismo é normal, filhos drogados é normal, você tem que aceitar...), porque não devemos ensinar nossos filhos a se masturbarem? Não é normal?
Vamos falar de áreas cinzentas da moralidade
Ao considerar as questões sexuais que não estão especificamente relacionadas na Escritura, tenha em mente certas experiências pré-sexuais que conduzem facilmente à lascívia ou à luxúria.
Nossos pensamentos
A batalha pela pureza sexual sempre começa na mente. Aquilo em que pensamos constantemente, acabamos fazendo. Enchemos nossa mente com o bem ou o mal, o puro ou o impuro, o certo ou o errado. Muitos crentes tentam abrigar ambas as tendências em seus pensamentos.
O pecado sexual declarado é concebido na mente, desenvolvido em várias experiências pré-sexuais, e finalmente torna-se realidade, quando a oportunidade aparece. Não somente a imoralidade resultante é pecado - os pensamentos impuros também são pecados. As palavras de JESUS, no Sermão da Montanha, são freqüentemente citadas a este respeito: "Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Não se confunda, a ponto de dizer: "Visto que já pequei em meu coração, posso também pecar com o corpo". Estes pecados não são os mesmos! Um é o pecado da mente, e em pensamento apenas uma pessoa peca. O outro é um pecado da mente e do corpo, e, com o corpo, duas pessoas pecam. Na mente, não há união física. Com o corpo, os dois chegam a se conhecer um ao outro de maneira irreversível. Note que, em Mt 5:28, JESUS menciona não apenas olhar, mas olhar para cobiçar. Isto implica um desejo ativo, imaginando uma união ou contato sexual.
Paulo diz que o crente de espírito controlado, na batalha espiritual, está "levando cativo todo pensamento à obediência a CRISTO" (II Co 10:5). E Pedro diz: "Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios... não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância" (I Pe 1:13,14). Não podemos impedir todo pensamento impuro de entrar na mente, porém somos realmente capazes de controlar os pensamentos que permanecem e se desenvolvem.
Nossos olhos
O que nossos olhos vêem e lêem produz e controla a maior parte de nossos pensamentos. As Escrituras ensinam que os olhos são a "candeia do corpo" (Mt 6:22,23) e que se os "olhos forem maus", o corpo "será tenebroso". Esta verdade descreve mais do que um fato físico. Refere-se ao que os olhos deixam entrar na mente.
O apóstolo João adverte contra a "concupiscência dos olhos" (I Jo 2:16). Salomão escreveu: "Dirijam-se os teus olhos para a frente e olhem as tuas pálpebras diretamente diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e serão seguros todos os teus caminhos" (Pv 4:25,26). Salomão também diz: "Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos. Porque cova profunda é a prostituta; e o poço estreito é a aventureira" (Pv 23:26,27).
Devemos nos afastar da pornografia que vem sendo despejada em nosso caminho, lembre-se: "os olhos são a candeia do corpo". Se você não resiste à tentação, não olhe. Você não pode ser tentado a se masturbar se estiver lendo passagens da Bíblia.
Masturbação é pecado? A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as relações sexuais normais.
Masturbação é pecado?
A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as relações sexuais normais.
A muitos mitos sobre a masturbação, em escritos católicos e protestantes antigos, a este respeito. Alguns destes mitos são que a masturbação causa danos físicos, que destruirá a habilidade sexual no casamento ou que causará distúrbios emocionais. Estes mitos eram basicamente táticas para amedrontar e tinham pouca base em fatos.
Não há passagem específica na Escritura que fale diretamente da questão da masturbação. Há quem chame a atenção para Gn 38:8-10 e I Co 6:9-10. Concordo com o escritor Herbert J. Miles, que estas passagens não falam de masturbação.
Mesmo assim, a Bíblia fornece orientações que lhe permitirão decidir se a masturbação é pecado ou não. Reflita sobre as seguintes observações:
1. Vejamos à definição de lascívia e luxúria: "Gratificação dos sentidos ou indulgência para com o apetite; dedicado aos ou preocupado com os sentidos" e "desejo sexual intenso". A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Gl 5:19). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria?
2. O teste seguinte é o de sua vida mental. JESUS disse: " Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? O que é que você acha? Se você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura?
3. Em seguida, reflita sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento. Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do ato verdadeiro - uma farsa, uma falsificação, um dolo.
4. A masturbação é também totalmente egocêntrica. Uma das características do egocentrismo é a autoindulgência. Paulo descreve o modo de vida de quem é controlado por Satanás, dizendo: "Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos" (Ef 2:3).
5. Finalmente, a masturbação pode nos levar à escravidão. Quando uma pessoa é dominada por uma indulgência carnal, ela peca. "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências" (Rm 6:12). Paulo também diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (I Co 6:12). Você é escravo da masturbação?
Reflita sobre os cinco enunciados acima, para determinar se, para você, a masturbação é pecado.
Liberte-se!
O impulso sexual é uma parte normal, dada por DEUS, de qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de DEUS para conosco. Abusar dele é contrariar a graça que DEUS tenciona para nós. Ele nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. Como um deles, o impulso sexual ativo ou destrói os relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação.
A masturbação é um problema comum. Não devemos ter medo de conversar sobre ela nem de ajudar as pessoas a superá-la. Homens e mulheres acham que é um hábito igualmente opressivo, e buscam ajuda para a superação do problema. Compaixão, e não condenação, deve ser nossa resposta.
Minha conclusão é que a masturbação não deve fazer parte da vida do crente. I Coríntios 6:18-20, Gálatas 5:19 e I Tessalonicenses 4:3-7 são passagens que falam sobre a questão do uso de nossos corpos devidamente no sexo. Embora não possamos assentar todos os argumentos que dizem que a masturbação é pecado, não podemos negar que ela é resultado da lascívia e da paixão. Mas, na liberdade da graça de DEUS, podemos escolher fazer o que é sagrado e direito aos olhos de DEUS.
Continuemos em nossa análise:
1) Quando DEUS criou Adão e Eva, logo em seguida proferiu a “bênção” sobre o casal; após isto, ambos “se tornaram uma só carne” (Gênesis 1:27 e 28; 2: 21-24). O sexo faz parte da perfeita criação de DEUS qualificada como sendo “muito bom” (cf. Gênesis 1:31).
2) As Escrituras condenam a prática do sexo fora do casamento, pois tal atitude não faz parte do plano original de DEUS:
"Alguém vai dizer: 'eu posso fazer tudo o que quero.' Pode, sim, mas nem tudo é bom para você. Eu poderia dizer: 'Posso fazer qualquer coisa. Mas não vou deixar que nada me escravize.' O alimento existe para o estômago, e o estômago existe para o alimento. Sim, mas DEUS acabará com os dois. O nosso corpo não existe para praticar a imoralidade, mas para servir o Senhor; e o Senhor cuida do nosso corpo. Fujam da imoralidade sexual! Qualquer outro pecado que alguém comete não afeta o corpo, mas a pessoa que comete imoralidade sexual peca contra o seu próprio corpo. Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do ESPÍRITO SANTO, que vive em vocês e lhes foi dado por DEUS? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a DEUS, pois ele os comprou e pagou o preço. Portanto, usem o seu corpo para a glória dele.” (1 Coríntios 6:12,13, 18-20 BLH – Bíblia Na Linguagem de Hoje)
“Mas eu digo: Já que existe tanta imoralidade sexual, cada homem deve ter a sua própria esposa, e cada mulher, o seu próprio marido”. (1 Coríntios 7:2 BLH)
“O que DEUS quer de vocês é isto: que sejam completamente dedicados a ele e que fiquem livres da imoralidade”. (1 Ts 4:3 BLH – no original, a palavra para imoralidade se refere à fornicação, sexo fora do casamento).
3) O sexo pré-conjugal traz efeitos negativos:
a) Efeitos emocionais negativos (na grande maioria das pessoas): culpa, ciúme, ansiedade, medo de uma gravidez, etc......
b) Problemas de relacionamento: entre os namorados, familiares...
c) Efeitos espirituais: culpa, medo de DEUS, ausência de vontade de estudar a Bíblia e orar...
d) Efeitos físicos: aumenta as possibilidades de uma gravidez indesejada e de contrair doenças venéreas (estas considerações foram extraídas e adaptadas do livro Aconselhamento Cristão, de Gary R. Collins – Sociedade Religiosa Edições Vida Nova).
Se ao nos relacionarmos sexualmente presenciamos alguns destes efeitos, ele não está nos beneficiando; e isto não é da vontade de DEUS. Ele quer que desfrutemos deste presente da melhor maneira.
Quando DEUS nos ensina a maneira correta de fazer sexo, o faz para nosso próprio bem.
4) A fim de aliviarmos a tensão sexual, a recomendação de DEUS é que nos casemos:
“Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor se casar do que viver abrasado”. (1 Coríntios 7:9) O texto é claro a este respeito; não dá margem para que aliviemos nossos desejos sexuais fora do matrimônio.
Isto não indica de forma alguma que a motivação de se casar seja apenas o sexo; cuidado com isto, pois muitos caem nesta cilada!
Assim, vemos que biblicamente, o sexo deve ser feito apenas no casamento. Praticá-lo de outra forma, constitui-se um pecado sujeito a julgamento (I Co 6:9-13;18;20; Efésios 5:3-7; Colossenses 3:5-6, etc...), pois o propósito original de DEUS é desvirtuado, trazendo assim prejuízos à felicidade e saúde humana.
Há outras razões pelas quais não devemos usufruir a relação sexual antes de se casar? DEUS criou o sexo para o prazer e intimidade do casal (também com finalidade de procriação), de modo que ambos encontrassem plena satisfação um no outro. “O sexo é saudável quando você pode conciliar satisfação sexual, integridade, compromisso, bem-estar a outra pessoa e um senso de autoestima e dignidade. E isto só é possível dentro do casamento” (Pastor José Maria, em um de seus artigos para a Revista Adventista), pois no namoro ou noivado não há este compromisso, palavra esta que está quase que totalmente extinta do vocabulário social atualmente.
Temos de ser honestos em reconhecer que não é de as coisas mais fáceis ser puro sexualmente, especialmente na sociedade moderna. Todos os dias somos bombardeados pela mídia com cenas de sexo ou abordados a respeito deste assunto. A cultura na qual vivemos de certo modo nos influencia muito, inclusive em nossos conceitos. Porém, isto não nos dá a liberdade de transgredirmos as leis de DEUS. O cristão é guiado pelo ESPÍRITO SANTO e não pelas opiniões alheias.
O que fazer? Precisamos aceitar o fato de que não iremos modificar o mundo; ao mesmo tempo, tomar a decisão de não permitirmos que a coletividade nos mude, a ponto de negarmos os princípios divinos. Somente através de uma íntima e ininterrupta comunhão com o Criador poderemos vencer. Também é importante que adotemos corretos padrões de pensamentos (Filipenses 4:8), e que vigiemos nossos olhos (Jó 31:1; Provérbios 4:23 e 25, etc...). Antes disso, temos que decidir ser puros.
E se alguém errou? Nunca é tarde para recomeçar. DEUS perdoa todos os pecados, desde que os confessemos (Salmo 32:5; Miquéias 7:19; I João 1:7-9, etc...). Pelo sacrifício de JESUS podemos ser purificados e tornados santos, como se nunca tivéssemos errado. Basta ir a Ele, confessar os erros e abandonar o pecado com o auxílio de seu grandioso poder. Se Ele dá esta nova chance, o pecador deveria perdoar-se a si mesmo; assim, sua vida teria sentido.
Jamais nos esqueçamos do amor de nosso Senhor e que nosso Criador é o DEUS das Novas Oportunidades.
São impurezas para DEUS. Não convém aos santos "ver a nudez" ou "descobrir a nudez" de outrem, a não ser do cônjuge. As carícias ou práticas libidinosas contrariam os padrões de moralidade exigidos por DEUS. Devemos manter o nosso corpo em santificação e honra porque o ESPÍRITO SANTO habita em nós, isto é, nos que aceitaram a JESUS como Senhor e Salvador. (Levítico 18.6-17; Mateus 5.28; Gálatas 5.19; 1 Tessalonicenses 4.3-7).
A relação sexual ENTRE NÃO CASADOS é pecado, ainda que sejam namorados, noivos ou comprometidos. O ADULTÉRIO, proibido pelo sétimo Mandamento (Êxodo 20.14), abrange os vários tipos de imoralidade e pecados sexuais. Lembramos que entre casados nem tudo é permitido, como é o caso de sexo anal. O homossexualismo masculino ou feminino (sexo entre homens ou entre mulheres) é pecado. DEUS criou macho e fêmea e os uniu pelo casamento (Gênesis 2.24). Homens e mulheres, adolescentes, jovens e adultos, devem permanecerem puros, abstendo-se de qualquer atividade sexual que não seja no casamento. "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros DEUS os julgará". (Hebreus13.4). "Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra seu próprio corpo". (1 Coríntios 6.18).
Sexualidade (Dicionário Aurélio): "Qualidade de sexual. O conjunto dos fenômenos da vida sexual. Sexo". Somos seres sexuados, seres que possuem órgãos sexuais, órgãos específicos na mulher e no homem destinados à reprodução da espécie. Todos nós possuímos sexualidade, possuímos sexo. E essa capacidade de reprodução da espécie foi-nos dada por DEUS, quando nos criou. DEUS nos criou assim. E mais: para que a espécie humana continuasse se multiplicando, DEUS fez com que o ato sexual fosse prazeroso, agradável, e servisse, também, para que o casal (marido/mulher) tivesse interesse um pelo outro, e mantivesse laços conjugais cada vez mais fortes. Por tudo isso devemos dar graças a DEUS. Não só pelo sexo, pela sexualidade, mas devemos dar graças pelos nossos sentidos, nossa capacidade de planejar, de pensar, de raciocinar, de amar: "EM TUDO DAI GRAÇAS, POIS ESTA É A VONTADE DE DEUS EM CRISTO JESUS PARA CONVOSCO" (1 Timóteo 5.18). Nesse sentido, a sexualidade é uma bênção. Quando DEUS concluiu sua obra-prima, o homem, Ele disse que o que havia feito ERA MUITO BOM (Gênesis 1.31). Portanto, tudo de que dispomos para viver é ótimo. Todavia, assim como há homens que usam as mãos para roubar, torturar, matar, e oferecer iguarias aos demônios; os olhos para ver coisas impuras e contemplar outros deuses; os ouvidos para ouvir palavras imorais e músicas profanas; o coração para odiar o próximo, e adorar ídolos, da mesma forma muitos usam a sexualidade de forma pervertida: homens com homens e mulheres com mulheres numa relação sexual vergonhosa, imoral e proibida por DEUS; ou usam sua sexualidade por puro prazer, fora do compromisso de uma vida conjugal estável. Assim usada, a sexualidade é pecado, por tratar-se de uma impureza e imoralidade.
Em primeiro lugar, interessa-nos saber o que é sensualidade. O Dicionário Aurélio diz : Sensualidade é amor aos prazeres materiais. O dicionário da Bíblia On-line diz: Sensualidade é lascívia (conduta vergonhosa, como imoralidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria). Gálatas 5.19 inclui a sensualidade como obra da carne: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias, e coisas semelhantes a estas, as cercas das quais vos declaro, como já antes vos preveni, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de DEUS”. Ver Marcos 7.22; Romanos 1.27 (homossexualismo). Tudo isso e mais alguma coisa é SENSUALIDADE. Não se deve relacionar sensualidade apenas com sexo, que, se praticado licitamente, ou seja, entre casados, não é pecado. Sexo realizado fora do leito conjugal é adultério (Hebreus 13.4).
Um dos argumentos dos que julgam não existir qualquer problema em se contar/ouvir piadas é o de que o riso é bom para a saúde, e elas nos proporcionam alegria. Há uma grande diferença entre riso e alegria. O riso poderá se transformar até numa gargalhada quando a piada é forte e bem bolada, mas o coração poderá continuar triste. Nem sempre os palhaços são pessoas felizes e alegres, apesar dos risos que provocam. A alegria está no coração, e devemos buscá-la no Senhor: "Não tenho maior alegria do que esta: a de ouvir que os meus filhos andam na verdade" (3 João 4). "O reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no ESPÍRITO SANTO"(Romanos 14.17). Alegria maior é servir ao Senhor e andar segundo os seus estatutos (Salmos 37.4). Maria declarou que a sua alma engrandecia ao Senhor, e seu espírito se alegrava em DEUS seu Salvador (Lucas 1.46-47).
* O sexo é bom
“O sexo foi criado por DEUS, e quando expressado altruisticamente dentro do matrimônio, é uma ótima coisa. A intimidade sexual é um dos aspectos mais saudáveis, belos e significativos do casamento. Não obstante, se não for manifestado dentro de um contexto amoroso, pode causar mais prejuízo que benefício.” Para conhecer mais leia Projetos para um Casamento Sólido: Construir, Remodelar, Reparar, CPAD, p.177.
Este primeiro tópico tem três subtópicos: (1) Definição de sexo; (2) DEUS criou o sexo; (3) Os dois sexos. Para introduzi-lo sugerimos uma pergunta: O que é o sexo? Ouça as respostas com atenção. Em seguida, responda a questão de acordo com definição dada pelo comentarista. Enfatize, porém, que a expressão “relação sexual” é o contato íntimo que envolve as pessoas dentro do matrimônio. A vontade de DEUS é que o homem e a mulher sejam felizes no casamento e o sexo é uma bênção divina nesse sentido.
“PREPARE-SE PARA CELEBRAR
Acredito que minha opinião está clara. Não creio que Cantares de Salomão seja primeiramente uma alegoria ou tipologia. Não creio que seja uma representação. Não creio que seja um elaborado diário. Concordo com a perspectiva do comentarista bíblico Lloyd Carr: ‘O amado e a amada são apenas pessoas comuns’.
Tom Gledhill, em seu comentário, declara: ‘Os dois são ‘totalmente homem’ e ‘totalmente mulher’’. Isso é encorajador. Cantares é sobre o seu casamento e o meu. Esses oito capítulos das Escrituras podem falar conosco, e assim provocar uma grande diferença em nossas vidas, para a glória de DEUS” (MAHANEY, C. J. Sexo, Romance e a Glória de DEUS: O que todo marido cristão precisa saber. Rio de Janeiro: CPAD, p.13).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3
“Segundo Geisler: ‘No que diz respeito a Bíblia, não há papel algum para as relações sexuais antes do casamento... Na realidade, é um pecado que a Bíblia chama de fornicação (Gl 5.19; 1 Co 6.18)’ (Ética Cristã, p.170). Diz, ainda o referido autor: ‘Se a pessoa não está pronta para tomar sobre si as responsabilidades de uma pessoa e família, não deve mexer com o sexo’ (ibidem, p.171). Concordamos com esse entendimento. O sexo, atualmente, tem sido um instrumento do Diabo para a destruição de vidas, ao lado das drogas, do crime e de outros meios destrutivos. A infidelidade conjugal tem assumido proporções alarmantes. Certas pesquisas dão conta de que metade das mulheres, no país, já praticou o adultério. Percentagem maior é observada entre os homens que traem suas esposas. Tal comportamento, reprovado pela ética cristã, tem sido incentivado nas novelas e filmes, exibidos na TV” (LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética Cristã: Confrontando as questões morais do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.84).
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
A família é uma instituição divina. Ela é tão importante, que foi criada antes da Igreja, antes do Estado, antes da nação. DEUS não fez o homem para viver na solidão. Quando acabou de criar o homem, Adão, o Senhor disse: "Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante dele" (Gn 2.18). DEUS tinha em mente a constituição da família, mas esta não está completa só com o casal. Por isso, o Senhor previu a procriação, dizendo: "Crescei e multiplicai-vos e enchei a terra (Gn 1.27-28). Fica mais clara a origem da família, quando lemos: "Portanto, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne" (Gn 2.24). "O homem" aí é o filho, nascido de pai e mãe. DEUS fez a família para que o homem não vivesse na solidão (Sl 68.6; 113.9).
Sete princípios
do casamento bíblico |
|
Sete razões para
o casamento |
|
1 |
Sua origem
divina. (Gn 2.24) |
1 |
Só, o
homem é incompleto. (Gn 2.18) |
2 |
Sua
santidade. (Hb 13.4) |
2 |
Cumprir o
plano divino. (Gn 2.24) |
3 |
Sua
indissolubilidade. (Mt 19.6) |
3 |
Gerar
filhos. (Gn 1.28) |
4 |
Sua
monogamia. (I Co 7.2) |
4 |
Evitar a
prostituição. (I Co 7.2) |
5 |
Sua
heterossexualidade. (Gn 1.27; 2.24) |
5 |
Será base
da Nação. (Sl 144.12-15) |
6 |
A
submissão da esposa. (Ef 5.22) |
6 |
Para
glorificar a DEUS. (I Co 10.31) |
7 |
O amor do
marido. (Ef 5.23) |
7 |
Expressar
o amor de DEUS. (Ct 8.7) |
A FAMÍLIA NA ATUALIDADE |
|
PRINCIPAIS DESAFIOS |
COMO PODEMOS VENCÊ-LOS |
DROGAS |
AMOR DE DEUS EM NÓS |
HOMOSSEXUALIDADE |
AMOR DE DEUS EM NÓS |
PROSTITUIÇÃO |
AMOR DE DEUS EM NÓS |
UNIÃO NO LAR E NA IGREJA |
AMOR DE DEUS EM NÓS |
18 E o Senhor DEUS disse: Não é bom que o homem esteja só; Vou fazer-lhe uma auxiliadora idônea para ele. 19 E fora do chão o Senhor DEUS formou todos os animais do campo e todas as aves do céu; e os trouxe ao homem para ver o que ele iria chamá-los; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome. 20 E o homem deu nome a todos os animais domésticos, às aves dos céus, e para cada os animais do campo; mas para o homem não se achava uma auxiliadora idônea para ele. 21 E o Senhor DEUS fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e fechou a carne em seu lugar: 22 E da costela que o SENHOR DEUS tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. 23 E o homem disse: Isto é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; ela será chamada mulher, porque ela foi tirada do homem. 24 Portanto o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher. e eles serão uma só carne 25 E ambos estavam nus, o homem e sua esposa, e não se envergonhavam.
Pela primeira vez, DEUS pesquisou o que tinha feito e disse: Não é bom , isto é, que o homem esteja só . Devido a isso, ele decidiu fazer uma ajuda ou helper meet ou adequado para ele . O original é, literalmente, "um ajudante correspondente a ele."
Os seguintes versos não se destinam a dizer que DEUS, de acordo com esta suposta segunda e contradizendo conta da criação, criou os animais depois que o homem. Cronologia não está na foto. Mas, em conexão com a busca de um companheiro para o homem, a criação dos animais e pássaros de DEUS é mencionado como uma questão de disciplina e à semelhança da sua origem no pó da terra é enfatizado. Agora Ele trouxe-os ao homem, que ficou suficientemente familiarizados com elas o nome de cada 1.Mas, apesar de uma origem parcialmente semelhante e perto convivência foi encontrado nenhum companheiro adequado.
Depois segue-se uma das mais belas e profundas passagens da Bíblia. DEUS decidiu criar um companheiro especial para o homem, um projetado especialmente para ele e formou a partir de uma parte de seu corpo. Assim, o companheiro do homem não se originou simultaneamente com ele, como aparentemente fez a fêmea de todas as outras espécies, mas depois, com o seu próprio corpo dependente dele para a sua existência, mas concebido de modo a fornecer àquele em que foi falta. Adão reconheceu como osso dos seus ossos e carne de sua carne, e deu a ela o nome de Mulher (hebraico ishshah ) porque ela foi tirada do homem (em hebraico ish ). As Escrituras não deixam claro se Adão, ou o escritor de Gênesis, ou o próprio DEUS falou as palavras do versículo 24 .Mas seu uso mais tarde por CRISTO ( Mateus 19: 5. ) só aumenta a sua autoridade e deixa claro que o relacionamento entre marido e mulher é o mais forte, o mais indissolúvel de todos os relacionamentos forte até do que o de pai e filho humanos. Nos mistérios da providência divina, eles são um biologicamente e até certo ponto espiritualmente. A história da criação termina com eles partilhar uma linda e ideal de vida nu, não me envergonho , santo, inocente, as criaturas perfeitas de um DEUS perfeito, cercado por cada prova de Seu amor e cuidado
Os Domínio de Adão - Gênesis 2. 18-20 - Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Aqui, temos:
I
Um exemplo do cuidado do Criador pelo homem, e a sua preocupação paternal pelo seu conforto, v. 18. Embora DEUS lhe tivesse dado a conhecer que ele era um súdito, dando-lhe um mandamento (vv. 16,17), aqui o Senhor também o faz saber, para seu encorajamento na sua obediência, que ele era um amigo, um favorito, e alguém por cuja satisfação o Senhor sentia ternura. Observe:
1. Como DEUS graciosamente compadeceu-se da sua solidão: “Não é bom que o homem – este homem – esteja só”. Embora houvesse um mundo superior de anjos, e um mundo inferior de animais, e o homem estivesse entre eles, ainda assim, não havendo ninguém da mesma natureza e nível de existência, ninguém com quem ele pudesse conviver familiarmente, ele podia ser verdadeiramente considerado só. Mas aquele que o criou o conhecia, como também aquilo que era bom para ele, melhor do que o próprio Adão poderia conhecer, e disse, em outras palavras: “Não é bom que ele continue tão sozinho”. (1) Isto não é favorável ao seu conforto. Pois o homem é uma criatura sociável. É um prazer, para ele, trocar conhecimentos e afetos com aqueles semelhantes a ele, informar e ser informado, amar e ser amado. Aquilo que DEUS diz aqui, sobre o primeiro homem, Salomão diz, sobre todos os homens (Ec 4.9ss.): Melhor é serem dois do que um, mas ai do que estiver só. Se houvesse somente um homem no mundo, que homem melancólico ele deveria ter sido! A solidão perfeita transforma um paraíso em um deserto, e um palácio em uma masmorra. Portanto, são tolos aqueles que são egoístas e desejariam estar sozinhos na terra. (2) Isto não visa o aumento e a continuidade da sua espécie. DEUS poderia ter criado um mundo de homens no início, para povoar a terra, assim como povoou o céu com um mundo de anjos. Mas o lugar poderia ter sido pequeno para que o número desejado de homens vivesse ali, todos juntos, ao mesmo tempo. Por isto, DEUS julgou adequado alcançar este número por meio de uma sucessão de gerações, as quais, assim como DEUS tinha formado o homem, deveriam vir de duas pessoas, homem e mulher. Mas se Adão permanecesse sozinho, nada disto aconteceria.
2. Como DEUS graciosamente decidiu providenciar uma companhia para Adão. O resultado desta avaliação a respeito do homem foi esta generosa resolução: “Far-lhe-ei uma adjutora”. Uma ajudante, como ele (alguns interpretam desta maneira), alguém da mesma natureza e do mesmo nível de existência. Uma ajudante, próxima dele (segundo outros), alguém que coabite com ele e que esteja sempre por perto. Uma ajudante à sua frente (segundo outros), alguém a quem ele olhe com prazer e deleite. Observe, então, que: (1) Mesmo na nossa melhor condição neste mundo, temos necessidade da ajuda uns dos outros. Pois somos membros uns dos outros, e assim o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti, 1 Coríntios 12.21. Nós devemos, portanto, ficar satisfeitos de receber ajuda de outros, e dar ajuda a outros, se houver oportunidade. (2) Somente DEUS conhece perfeitamente as nossas necessidades, e é perfeitamente capaz de suprir todas elas, Filipenses 4.19. Somente nele está a nossa ajuda, e dele são todos aqueles que nos ajudam. (3) Uma esposa apropriada é uma adjutora, e é o Senhor que a concede a cada homem. O relacionamento, então, tem uma probabilidade maior de ser confortável quando a adequação orienta e determina a escolha, quando a ajuda mútua é um interesse constante, e quando todos os esforços possíveis são dedicados ao relacionamento conjugal, 1 Coríntios 7.33,34. (4) Se a sociedade familiar estiver de acordo com a Palavra de DEUS, ela será uma reparação suficiente para a tristeza da solidão. Aquele que tem o bom DEUS, um bom coração, e uma boa esposa com a qual pode conviver, e ainda assim reclama que ainda lhe falta alguém com quem possa conviver, não teria ficado tranquilo e satisfeito no paraíso. Pois o próprio Adão não teve mais do que todas estas grandes bênçãos. Apesar disto, mesmo antes que Eva fosse criada, não lemos que ele tivesse reclamado por estar sozinho, porque Adão não estava sozinho. O Senhor estava com ele. Aqueles que estão mais satisfeitos com DEUS e com o seu favor estão no melhor caminho, e na melhor condição de receber as boas coisas desta vida, e as terão asseguradas, enquanto a Infinita Sabedoria vir o bem em seus corações.
II
Um exemplo da submissão das criaturas ao homem, e o seu domínio sobre elas (vv. 19,20): DEUS trouxe a Adão todo animal do campo e toda ave dos céus – ou por meio do ministério dos anjos, ou por um instinto especial, orientando-os para que viessem ao homem como seu senhor, ensinando desde cedo o boi a conhecer o seu possuidor. Assim DEUS deu ao homem o uniforme e o senhorio da bela propriedade que lhe tinha concedido, e lhe concedeu o domínio sobre as criaturas. DEUS as trouxe a ele, para que pudesse dar-lhes nomes, e, assim, dar: 1. Uma prova do seu conhecimento, como criatura dotada das faculdades da razão e da fala, e, assim, mais douta do que os animais da terra e mais sábia do que as aves dos céus, Jó 35.11. E: 2. Uma prova do seu poder. Atribuir nomes é um ato de autoridade (Dn 1.7), e recebê-los é um ato de submissão. As criaturas inferiores, agora, de certa maneira, prestam uma homenagem ao seu príncipe na sua posse, e juram lealdade e fidelidade a ele. Se Adão tivesse permanecido fiel ao seu DEUS, podemos supor que as próprias criaturas teriam conhecido e recordado bem os nomes que Adão agora lhes atribuía, a ponto de atenderem ao seu chamado, a qualquer momento, e atenderem aos seus nomes. DEUS deu nomes ao dia e à noite, ao firmamento, à terra e ao mar. E chamou as estrelas pelos seus nomes, para mostrar que Ele é o supremo Senhor delas. Mas Ele deu permissão a Adão para que nomeasse os animais e as aves, como seu senhor subordinado. Pois, tendo-o criado à sua própria imagem, DEUS assim concedeu a Adão um pouco da sua honra.
III
Um exemplo da insuficiência das criaturas, para ser a felicidade do homem: “Mas (entre todos eles) para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele”. Alguns opinam que estas foram as palavras do próprio Adão. Observando todas as criaturas comparecendo diante dele, aos pares, para receberem seus nomes, assim ele indica o seu desejo ao seu Mestre: “Senhor, todos estes têm adjutoras. Mas o que farei? Aqui não há nenhuma para mim”. Mas, na verdade, esta é a avaliação que DEUS fez daquela revisão. Ele apresentou todas diante dele, para ver se haveria uma parceira adequada para Adão em alguma das inúmeras famílias das criaturas inferiores. Mas não havia nenhuma. Observe aqui: 1. A dignidade e a excelência da natureza humana. Na terra não havia semelhante a ela, nem se encontrava seu par entre todas as criaturas visíveis. Todas foram examinadas, mas o homem não era compatível a nenhuma delas. 2. A inutilidade deste mundo e das suas coisas. Junte-as todas, e não se consegue produzir uma adjutora para o homem. Elas não são adequadas à natureza da sua alma, nem suprem as suas necessidades, nem satisfazem os seus justos desejos, nem acompanham a sua duração eterna. DEUS cria uma pessoa nova para ser uma adjutora para o homem. E não apenas uma mulher, mas a semente da mulher.
Em preparação para o advento do homem, este alto e privilegiado ser, DEUS tinha providenciado para que não ficasse à mercê do tempo, como os outros animais inferiores: fez-lhe um jardim, uma deliciosa habitação, o jardim do Éden.
Éden não era verdadeiramente o jardim, mas o distrito ou local em que estava situado, a leste do qual ficava o jardim, propriamente. Alguns comentadores preferem, em lugar da expressão "da banda do Oriente" (Leste), a expressão "banda do tempo antigo", significando que DEUS preparou o jardim muito antes do homem. A palavra "Paraíso", sinônimo de Éden, ocorre apenas três vezes na Bíblia, e estas no N.T., como designação do céu, da habitação do povo de DEUS, tanto durante o tempo da morte, como da ressurreição (Lucas 23:43: II Cor. 12:2; Ap. 2:7). Ezequiel fala diversas vezes do jardim do Éden (28:13; 31:9, 16, 18). Isaías 51:3 e Joel 2:3 usam o termo como designação de um lugar de delícias, abundância de frutos, ininterrupta comunhão com DEUS, inconsciência de culpa ou pecado, despreocupação das contingências da vida, vestuário, comida, tudo.
Tudo isto constituía o harmonioso conjunto que rodeava a vida de nossos primeiros pais. Entre todas as coisas, destacava-se a árvore da "Ciência do Bem e do Mal", a prova da liberdade de adorar e servir a DEUS voluntariamente, ou voluntariamente escolher outro caminho.
Muito se tem feito para achar o lugar do jardim e nada se tem conseguido de positivo. A descrição dada na Bíblia não encontra solução na geografia atual. É fácil explicar por que não se pode identificar o lugar. DEUS mesmo esconderia da posteridade um lugar para o qual ela se tornou indigna. As transformações que o solo sofre muitas vezes alterando fundamentalmente a sua configuração, pelo levantamento de montes e aparecimento de vales em seus lugares, mudando o curso dos rios etc., explicam por que os dados bíblicos não encontram paralelo na geografia. Alguns crêem que o lugar conhecido por Mesopotâmia representa o antigo lugar do jardim, mas não parece proceder a suposição. O lugar mais provável é a alta Armênia, onde têm sua origem os dois únicos rios restantes dos quatro que regavam o jardim. As tradições pérsicas e hindus parecem favorecer a Mesopotâmia; e muitos comentadores localizam o jardim algures entre o Tigre e o Eufrates, o Nilo e o Indo. Esta área, porém, é grande demais para um caso tão circunstancial. Os dois rios que faltam para satisfazer à topografia bíblica só podem ser, dizem, o Nilo na África, e o Indo na índia. Outros tomam a palavra "rio" no sentido de Ribeiro, tendo desaparecido, no decorrer dos tempos, os outros dois, ou se fundido com o Tigre e o Eufrates. Só Adão teve o privilégio de conhecer este lugar. Talvez, o dilúvio alterasse ou destruísse o local, de modo a impossibilitar a sua identificação. (Geikie, Houra with the Bible, Cap. 7.)
Na opinião do autor, o local mais apropriado para o jardim são as imediações do Mar Cáspio. A natureza, com a sua exuberância, a flora e a fauna, são ali de tal porte, que o ambiente parece ser o único na face da terra. Ainda hoje é assim. Blaikie admite que este foi o lugar onde DEUS colocou o homem que criara.
Não apenas o ambiente do ponto de vista geral, mas até a antropologia ali e em suas imediações dá um capítulo diferente. O Cáucaso não fica muito distante. Pois bem, é no Cáucaso onde se encontram os melhores espécimes da raça humana. Diz-se que a mulher caucasiana é qualquer coisa de se admirar. O homem também deve ser assim. Só há dois lugares na face da terra que se assemelham: Cáucaso e Andaluzia, na Espanha.
Gênesis 11:2 parece determinar de uma vez o assunto. A descendência de Noé estaria justamente onde tinha estado o jardim: "Partindo do oriente, dirigiram-se para o sul, onde habitaram, na terra de Sinai", justamente a Baixa Babilônia. É certo que foi naquelas imediações que desceu a barca de Noé, e isso não quer dizer que a barca parasse justamente no local onde estivera o jardim, mas, inegavelmente, há muita relação entre o novo lar da raça e o primitivo. Fosse mais para o norte ou mais para o sul, na impossibilidade de se determinar um local, é fato indiscutível que o Oriente Próximo foi o berço da raça. De lá vieram as ondas humanas que povoaram o Egito, uma, e a Europa, outra ou outras. Estas ondas humanas acompanham o movimento da terra. Uma possível exceção teria sido a emigração ocorrida, que se dirigiu de Babilônia para o distante Oriente, mas as exceções são a confirmação da regra.
Nós, que nos contentamos com as afirmações da Bíblia, rebuscamos na História tudo que ela nos pode dar, mas, pelo que já vimos, mesmo que não possamos resolver todos os problemas, é sempre mais seguro ficar com a Bíblia do que entregarmo-nos a hipóteses e formulações, produto da cabeça de quem pretende saber mais do que deve saber.
A Criação da Mulher
No capítulo primeiro nada se diz de como DEUS criou a mulher. Apenas isto: "Homem e mulher os criou." É no segundo capítulo que Moisés dá os detalhes. Esta é outra diferença. Criando o homem, não houve entre todos os animais um que lhe servisse de companhia. Por um processo que a ciência chamaria de anestesia e que a Bíblia chama sono, DEUS pôde tirar uma costela do homem e formar Eva. Crê-se que a expressão seja parabólica, porém é preferível o que a Bíblia diz, aceitando-se a declaração literal e reconhecendo que ela ministra profundos ensinamentos.
(1) A mulher foi tirada do homem e é, portanto, parte do seu ser. Foi isto mesmo que Adão disse: "Osso do meu osso e carne de minha carne." Adão, pois, é a cabeça da raça, e não Eva. Se Adão não tivesse pecado, o comer Eva do fruto não arrastaria a humanidade ao pecado. Foi o pecado de Adão que arruinou a raça.
(2) A mulher foi tirada do lado, bem perto do coração. Isto significa que seria ajudadora. Ela só era inferior a Adão em ser derivada dele; em tudo mais era igual. A mulher nunca deve procurar ser a mentora do homem. A verdadeira mulher não é a que governa o marido, mas a que o ajuda. O verdadeiro marido não é o que tem uma esposa só para a cozinha, mas para ser associada em todos os seus negócios, prazeres, tristezas, vitórias e derrotas.
Na luz desta discussão sobre a relação entre Eva e Adão e entre Adão e a posteridade, convém perguntar se nossa semelhança com Adão se limita somente ao corpo ou ao corpo e ao espírito, se nosso espírito nos foi legado por nosso ancestral simultaneamente com o corpo, ou se o espírito procede de DEUS, enquanto que o corpo procede de nossos pais, à semelhança do pecado de Adão. Sem desejar entrar nos meandros desta questão teológica e discutir os próprios méritos das teorias a respeito, limitar-me-ei a dar opiniões correntes, acentuando a que parece ser mais racional e conformável com o ensino geral da Bíblia. As diferentes opiniões sobre o assunto classificam-se em três grupos.
1. A teoria da preexistência das almas. Conforme esta opinião, a alma existe antes da concepção do corpo e é-lhe ajuntada ou no ato da concepção mesmo ou ao nascer. Sobre como e quando a alma foi originada é difícil dogmatizar. Não se confunde esta teoria com a reencarnação dos espiritistas. É possível crer que DEUS criou um número limitado de espíritos e dá um a cada corpo. Esta teoria não tem base nas Escrituras e contradiz a declaração de que o homem foi criado à imagem de DEUS, e que nossa atual condição de pecado é o resultado da queda de Adão.
2. A teoria da criação dos espíritos. Nosso ser é procedente de nossos pais somente quanto ao corpo; o espírito ou alma é concessão de DEUS. Não se confunde esta teoria com a precedente. Aquela aceita a criação pré-generativa ou, antes, da geração do corpo; esta, na ocasião da geração ou em qualquer período durante a gestação da criança, no ventre da genitora. Conforme alguns filósofos e teólogos, DEUS dá o espírito no momento da geração; segundo outros, somente no ato do nascimento, e, ainda outros, durante a gestação.
Esta teoria tem contra si o fato de que o homem não é semelhante a seus pais somente, no tocante ao físico; não responde ao fato de que o homem herda as tendências morais dos seus genitores, todas as suas qualidades. Falece também no ponto inexplicável da origem do pecado, atribuindo a DEUS a falta, ou de criar um espírito com tendência pecaminosa ou de colocá-lo num corpo corruptível e, portanto, sujeito à corrupção. A humanidade não é, pois, o resultado da transgressão de Adão, nem todo o nosso ser é sua legítima descendência por intermédio de nossos pais. Mas tem a seu favor muitas escrituras que declaram que DEUS é o pai dos espíritos etc. (Ecl. 12:7; Is. 57:16;- Zc. 12:1; Hb. 12:9; Sal. 139:13, 14 e ref.).
3. A teoria traducionista ensina que tanto o corpo como o espírito são produto dos progenitores imediatamente, sendo DEUS o Criador mediatamente, ou sancionador do novo espírito, comunicando-lhe as qualidades espirituais eternas, que o distinguem do animal irracional, conforme a lei por ele mesmo estabelecida. Aceita e reconhece a transmissão física, mental, moral e espiritual das tendências da família. Os predicados bons e maus são o resultado imediato da condição de nossos pais. Não há dúvida de que esta teoria explica por que, em geral, cada filho é legítimo herdeiro das tendências e natureza dos pais e é o legítimo propagador natural da raça desde Adão. Ao mesmo tempo, conforma-se com o teor geral das Escrituras, que dizem ter sido a humanidade criada por DEUS em Adão. Faz do homem um todo homogêneo e livra o Criador supremo de responsabilidade direta ou indireta, no atual estado moral e espiritual da humanidade. Adão foi criado por DEUS alma e corpo e recebeu do Criador a ordem de multiplicar-se segundo a lei estabelecida, isto é, "segundo sua espécie". A maior objeção levantada contra esta teoria é firmada no fato de ser o homem espiritualmente imortal, quando ele é geração de seres pecadores e mortais; mas esta objeção desaparece diante dos fatos (1) de que o primeiro homem foi criado com esta capacidade de reprodução espiritual e (2) da mediação divina na criação do novo espírito. A teoria espiritualista cai pela base, não podendo explicar a natural reprodução de todas as tendências morais de nossos progenitores.
Voltando ao nosso ponto de partida, Adão foi a cabeça da raça, e não Eva. Ela mesma foi derivada dele e dele herdou sua natureza. Eva foi o nome dado por Adão à sua mulher, como a mãe de todos os viventes, mas seu nome original era "Isha", feminino de "Ish", varão.
Extensão. A família ou casa judaica incluía não somente membros imediatos intimamente ligados por laços de sangue ou de casamento, mas abrangia também escravos, servos contratados, concubinas e até mesmo estrangeiros. Abraão circuncidou cada homem de sua casa, de Ismael até os escravos nascidos em sua casa e aqueles que foram comprados de estrangeiros (Gn 17.23,27). Note como era extensa a família de Jacó, sendo 66 o número de todos os seus filhos e netos, sem contar as esposas de seus filhos (Gn 46.5-7,26). Os filhos eram grandemente desejados e eram muito importantes na administração familiar, especialmente os meninos (Sl 127.3-5; 128.3; Rt 4.11).
Posição social e papel. Na família do AT, o pai exercia autoridade praticamente absoluta; daí a necessidade de, no NT, adverti-lo a não provocar a ira dos filhos (Ef 6.4; Cl 3.21). Ele simbolizava a tradição, a linhagem da família e sua esperança para o futuro. O seu dever era liderar a família em adoração. Quando ele o fazia, a sua integridade e devoção a DEUS tomavam-se um exemplo para os seus descendentes (por exemplo, Jó 1.5); quando o pai falhava, ele era amargamente acusado (Sl 78.8; Am 2.6,7). A mãe também tinha grande influência nos bastidores, como no caso do conselho de Rebeca a Jacó (Gn 27.11-17). Ela confortava seus filhos (Is 49.15; 66.13) e era amada e respeitada por eles. O filho mais velho, ou primogênito, normalmente era preparado e treinado para o futuro papel a chefe da família. Talvez por causa das obrigações e responsabilidades extras como líder do clã, este recebia uma porção dobrada da herança.
Princípios e bases bíblicas da vida familiar. O padrão básico de DEUS para o casamento está registrado em Gênesis 2.18-25. Como planejado originalmente, este relacionamento envolvia um homem e uma mulher, uma união física (Gn 1.28) e uma nova unidade social (Gn 2.24). A família era construída sobre estes princípios básicos, e, por todo o AT, a família era considerada no tratamento de DEUS para com o homem. Os filhos eram considerados dádivas e bênçãos de DEUS (Gn 4.1; 33.5; Sl 113.9; 127.3; 68.6). O pai e a mãe eram responsáveis por treiná-los (Dt 6.6-9; Pv 22.6), e o pai era particularmente responsável por fornecer um exemplo consistente de uma vida de temor e obediência ao Senhor. O fracasso neste aspecto traria resultados devastadores (Êx 20.4,5; Nm 14.18), hem ilustrados na apostasia de Israel (2 Rs 17.14; 2 Cr 33.22-25; At 7.51-53).
Os escritores do NT construíram sobre os princípios e ideais para a vida familiar estabelecidos no AT. Referindo-se ao relato de Gênesis, JESUS esclareceu e confirmou o conceito original de permanência na terra do relacionamento matrimonial (Mt 19.3-6). Embora o termo “apegar-se-á” (Gn 2.24) sugira fortemente que esta união deveria ser para toda a vida, JESUS não deixou dúvidas ao dizer; “Portanto, o que DEUS ajuntou não
O separe o homem” (Mt 19.6).
Paulo elevou o casamento ao seu nível mais alto ao comparar o marido a CRISTO, e a mulher, à igreja (Ef 5.22,23). O marido, diz o apóstolo, deve amar a sua “mulher, como também CRISTO amou a igreja”, e a mulher deve sujeitar-se ao seu marido como a igreja deve sujeitar-se a CRISTO (Ef 5.25,22-24). O homem, como um marido amável refletindo as atitudes generosas e sacrificiais do próprio CRISTO, deve ser o “cabeça da mulher”, dando-lhe segurança e proteção.
JESUS também elevou as crianças a uma posição proeminente em seu plano divino quando ensinou que elas não deveriam ser ofendidas (Mt 18.6), desprezadas (18.10) e tampouco proibidas de irem a ele (19.14). Paulo reitera um princípio do AT ao colocar a responsabilidade primária de treinar as crianças sobre os ombros dos pais (Ef 6.4). Tanto o AT como o NT fornecem uma variedade de instruções práticas para um relacionamento matrimonial e familiar bem-sucedido. O livro de Provérbios está especialmente repleto destes ensinos. O efeito da criança sobre o estado de espírito da família (10.1; 15.20; 17.25; 23.24,25); o valor da disciplina rígida (13.24; 19.18; 22.15; 23.13,14; 29,15,17; cf. Hb 12.5-11); as advertências contra a desobediência aos pais (19.26; 20.20); e o agravo da mulher rixosa (19.13; 27.15) - estes são alguns dos sábios provérbios com relação às questões familiares.
A casa próspera é advertida a não se esquecer do Senhor (Dt 6.10-12). O casamento com incrédulos é proibido para o povo de DEUS, a fim de evitar que se desviem para adorar outros deuses (Dt 7.3,4; 2 Co 6.14). O texto em 1 Coríntios 7 dá instruções práticas com relação ao problema do egoísmo no casamento ׳w. 1-5), diz o que fazer quando um cônjuge não é convertido (vv. 12-16) e adverte contra o problema da lealdade dividida (w. 32-35). JESUS trata da questão do divórcio (Mt 19.3-11). Divórcio só é permitido na Bíblia, por causa da dureza dos corações, se a noiva não for mais virgem ao se casar, conforme JESUS ensina tendo como base Deuteronômio 22 e 24.1. - única possibilidade de divórcio - esposa não ser mais virgem ao se casar - Mateus 19.9; Deuteronômio 22.13,14, 20, 21; 24.1 - Obs. Pr. Henrique.
Além das instruções específicas, as Escrituras também fornecem muitas ilustrações significativas que, por sua vez, apresentam princípios para uma vida familiar como a vida de CRISTO. Por exemplo, os filhos de Eli e os filhos de Davi são um forte lembrete quanto ao que acontece quando os pais falham (1 Sm 3.13; 2 Sm 12.10). José é, sem dúvida, o supremo exemplo do perdão familiar (Gn 50.15-21).
JESUS ilustrou as atitudes corretas do pai em relação ao filho que se desviou em sua parábola do filho pródigo (Lc 15.11-24), mas ele apresenta também motivos egoístas claros por parte dos pais (Mt 20.20-28).
Não há dúvida de que os ensinos da Bíblia elevam a família e sua função a um nível não alcançado em nenhuma outra literatura ou sociedade. Embora esta unidade social divinamente instituída tenha falhado em muitos casos, não funcionando em um nível correto dentro da comunidade cristã, o padrão santo de DEUS para a vida da família não está invalidado.
Uso figurativo do conceito da família. Na nova criação há um novo relacionamento familiar, com um Pai, que está no céu (Mt 23.9). Um homem pode ter que renunciar aos seus velhos laços familiares (Lc 14.26,33) ou pode descobrir que seus inimigos são aqueles da sua própria casa (Mt 10.35,36). O próprio Senhor JESUS experimentou esta separação (Mc 6.4; Jo 7.5) e declarou que seus verdadeiros irmãos, irmãs e mãe, são aqueles que fazem a vontade de DEUS (Mc 3.31-35).
A igreja torna-se a família ou a casa de DEUS (Ef 2.19; 1 Tm 3.15; Hb 3.6; 1 Pe 4.17). Paulo considera Timóteo, Tito e Filemom como seus “filhos”, e exorta Timóteo a tratar os membros da igreja em Éfeso como seus próprios parentes (1 Tm 5.1,2). Ele compara os presbíteros aos pais de uma família (1 Tm 3.5), e ele mesmo “gera” igrejas como um pai (1 Co 4,15; cf. 2 Co 6.13) e lhes dá à luz como se fosse uma mãe (Gl 4.19). Como povo de DEUS, como seus filhos e filhas, devemos ficar separados e não tocar em nada imundo (2 Co 6.14-18).
SINÓPSE II - Monogamia, heterossexualidade e indissolubilidade são fundamentos da família cristã.
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ - O CONCEITO CRISTÃO DE FAMÍLIA
“O casamento cristão pressupõe a formação de uma nova família e, como resultante, o nascimento de filhos. Está inserida na criação dos filhos, a responsabilidade familiar de prover o sustento e todo o cuidado indispensável para o desenvolvimento do ser humano. Por conseguinte, entre outros deveres e obrigações do casal, inclui-se o planejamento familiar. A Declaração de Fé das Assembleias de DEUS professa que ‘a família é uma instituição criada por DEUS, imprescindível à existência, formação e realização integral do ser humano, sendo composta de pai, mãe e filho(s) – ‘quando houver’. Reitera ainda a Declaração que o ‘pai e a mãe integram, de forma originária, determinante e estruturante, a família, e a eles a Bíblia impõe o dever de sustentar, formar, disciplinar os filhos e instruí-los moral e espiritualmente” (BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais de nosso tempo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.102).
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ - OS DEVERES DA FAMÍLIA CRISTÃ
Em sua Epístola aos Efésios, Paulo trata dos deveres dos maridos, das esposas e dos filhos (Ef 5.21-33; 6.1-4). Como fundamento para esses deveres, o apóstolo estabelece a regra da sujeição mútua (Ef 5.21). Nem o marido é sem a mulher e nem a mulher é sem o marido (1 Co 11.11). No texto bíblico, as mulheres recebem a incumbência de serem submissas aos esposos (Ef 5.22), os maridos são exortados a amar suas mulheres do mesmo modo como CRISTO amou a Igreja (Ef 5.25), e os filhos são orientados a obedecer e honrar pai e mãe (Ef 6.1,2). Uma família cristã que observa esses princípios vive em harmonia, e as deliberações são tomadas de comum acordo entre o marido e a mulher, cabendo a decisão final à cabeça do lar (Ef 5.23). Não obstante, as decisões do âmbito do lar têm como pressuposto o amor, e não a arbitrariedade ou autoritarismo” (BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais de nosso tempo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.109).
1. INTRODUÇÃO
A família é um projeto especial de DEUS. Em sua soberania ele estabeleceu fundamentos que trazem estabilidade a essa magna instituição: monogamia, heterossexualidade e indissolubilidade. Esses valores blindam a família contra as sutilezas das novas configurações familiares que estão calcadas em ideologias malignas. Assim, nesta lição aprenderemos os princípios bíblicos de uma família sólida que vive na presença de DEUS.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Abordar a família como um projeto especial de DEUS; II) Elencar os fundamentos da família cristã; III) Esclarecer as sutilezas da nova configuração familiar; IV) Apontar os princípios bíblicos para uma família sólida.
B) Motivação: Vivemos numa época desafiadora. Novas ideologias têm promovido a "normalização" de novas configurações familiares que nada tem a ver com o propósito de DEUS. Como cristãos, de que forma devemos nos comportar diante dessas novas modalidades de união?
C) Sugestão de Método: Uma das características da faixa etária do adulto é que ele aprende quando deseja. Nesse sentido, a dinâmica da Escola Dominical segue o princípio da voluntariedade. A presença do aluno no domingo pela manhã, ou em outro dia noutras localidades, traz com ele a predisposição para aprender. Por isso, sua aula deve ser bem planejada, estruturada e pensada. Se o aluno está disposto a aprender não podemos perder a oportunidade de ensinar bem. Assim sendo, ao longo da aula procure envolver a classe de maneira que a participação dela seja representada. Faça perguntas, peça para alguém resumir um subtópico, corrija o questionário com a classe.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A nossa família é o bem maior que DEUS nos deu. Nesse sentido, a lição nos convida a um compromisso com Ele e a nossa família. Incentive a classe a orar pela família, a estabelecer uma meta de ensinar a Palavra de DEUS sistematicamente e a cultivar os valores da Bíblia no lar. É tempo de buscar a presença de DEUS em família. É tempo de viver na presença do ESPÍRITO SANTO em família.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Conceito Cristão de Família" é uma reflexão que expande o primeiro tópico a respeito da família como projeto de DEUS; 2) O texto "Os Deveres da Família Cristã" traz uma proposta de aplicação dos papéis exercidos pelos membros da família.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que JESUS respondeu aos fariseus, quando consultado a sobre o divórcio? Quando consultado pelos fariseus sobre a questão do divórcio, JESUS respondeu: “Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6b).
2. O que a família é no contexto social? No contexto social, a família é a primeira instituição a ser estabelecida (Gn 2.24). Ela é a célula mater da sociedade, ou seja, na base da sociedade está a família.
3. Quais os fundamentos da família cristã? Monogamia, heterossexualidade e indissolubilidade são fundamentos da família cristã.
4. O que é uma pessoa não-binária? Uma pessoa “não-binária” é aquela que não se percebe como pertencendo a um único gênero.
5. Qual o papel dos pais? Os pais têm um papel preponderante na base da formação familiar. Isso significa dizer que os pais têm a missão de transmitir valores a seus filhos (Dt 6.6-9).
VOCABULÁRIO
Incutir: Infundir, introduzir, suscitar, inspirar.
Trâmites: Procedimentos para determinado fim; o que conduz a algum ponto.
União estável: Instituto jurídico que estabelece legalmente a convivência entre duas pessoas, tornando essa união similar ao casamento civil.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 53 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.