ESCRITA Lição 2, A Sutileza Da Banalização Da Graça, 3Tr22, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 2, A Sutileza Da Banalização Da Graça
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   Ajuda
Video - https://youtu.be/qJS_Po1lTA4
Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/07/escrita-licao-2-sutileza-da-banalizacao.html
Slides
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Lição 5, A Maravilhosa Graça, Completo 75 min, 2º Trimestre de 2016 -  https://youtu.be/WZtrCrI2JS4

TEXTO ÁUREO
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS.” (Ef 2.8)
 

VERDADE PRÁTICA
A graça de DEUS não é barata. Ela requer arrependimento, novo comportamento, ou seja, nova vida em CRISTO.
 
Lição 5, A Maravilhosa Graça, Completo 75 min, 2º Trimestre de 2016 -  https://youtu.be/WZtrCrI2JS4
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 1.21 DEUS achou por bem salvar
Terça - Rm 3.10 Não há um só justo diante de DEUS
Quarta - Gn 3.17 A responsabilidade humana
Quinta - Rm 5.12b; Gn 3.23 A nefasta consequência do pecado
Sexta - 1 Tm 2.5; Jo 3.16 A graça de DEUS é oferecida a todos
Sábado - Mc 16.16; Jo 6.47 A graça de DEUS é eficaz para quem crer
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 2.4-10
4 - Mas DEUS, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, 5 - estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com CRISTO (pela graça sois salvos), 6 e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em CRISTO JESUS; 7 - para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em CRISTO JESUS. 8 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS. 9 - Não vem das obras, para que ninguém se glorie. 10 - Porque somos feitura sua, criados em CRISTO JESUS para as boas obras, as quais DEUS preparou para que andássemos nelas.
 
BEP, CPAD (com algumas modificações do Pr. Henrique)
2.8 PELA GRAÇA... POR MEIO DA FÉ.
FÉ E GRAÇA - Graça é JESUS e sua obra salvífica, fazendo parte disso também a ressurreição.
Rm 5.21 “Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por JESUS CRISTO, nosso Senhor.”
Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor JESUS e, em teu coração, creres que DEUS o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Romanos 10:8-10
Visto como, na sabedoria de DEUS, o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS. Romanos 10:17
em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13
A salvação é um dom da graça de DEUS, mas somente podemos recebê-la em resposta à fé, do lado humano. Para entender corretamente o processo da salvação, precisamos entender essas duas palavras: Fé e Graça
FÉ SALVÍFICA. A fé em JESUS CRISTO e sua obra redentora é a única condição prévia que DEUS requer do homem para a salvação (Ef 1.13). A fé não é somente uma confissão a respeito de CRISTO, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a CRISTO como Senhor e Salvador (cf. Mt 4.19; 16.24; Lc 9.23-25; Jo 10.4, 27; 12.26; Ap 14.4).
O conceito de fé no NT abrange quatro elementos principais: (a) Fé significa crer e confiar firmemente no CRISTO crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal (ver Rm 1.17; 10.9,10). Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a JESUS CRISTO tal como Ele é revelado no NT.
Fé inclui arrependimento, i.e., desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At 17.30; 2Co 7.10) e voltar-se para DEUS através de CRISTO. Fé salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38; ver Mt 3.2).
A fé inclui obediência a JESUS CRISTO e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a DEUS e pela obra regeneradora do ESPÍRITO SANTO em nós (Jo 3.3-6; 14.15, 21-24; Hb 5.8,9). É a “obediência que provém da fé” (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26). A fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.
A fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a JESUS CRISTO, que se expressam na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com CRISTO (cf. Mt 22.37; Jo 21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1Pe 1.8).
A fé em JESUS como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer (ver Jo 1.12). Porque temos fé numa Pessoa real e única que morreu por nós (Rm 4.25; 8.32; 1Ts 5.9,10), nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2Ts 1.3; 1Pe 1.3-9). A confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2Co 5.15); nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor JESUS CRISTO (Fp 1.21; 3.8-10; ver Jo 15.4; Gl 2.20).
GRAÇA. No AT DEUS revelou-se como o DEUS da graça e misericórdia, demonstrando amor para com o seu povo, não porque este merecesse, mas por causa da fidelidade de DEUS à sua promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó (ver Êx 6.9). Os escritores bíblicos dão prosseguimento ao tema da graça como sendo a presença e o amor de DEUS em CRISTO JESUS, transmitidos aos crentes pelo ESPÍRITO SANTO, e que lhes outorga misericórdia, perdão, querer e poder para fazer a vontade de DEUS (Jo 3.16; 1Co 15.10; Fp 2.13; 1Tm 1.15,16). Toda atividade da vida cristã, desde o seu início até o fim, depende desta graça divina.


2.9 NÃO VEM DE OBRAS. Ninguém poderá ser salvo pelas obras e boas ações, ou por tentar guardar os mandamentos de DEUS. Seguem-se as razões:
(1) Todos os não alvos estão espiritualmente mortos (v. 1), sob o domínio de Satanás (v. 2), escravizados pelo pecado (v. 3) e sujeitos à condenação divina (v. 3).
(2) Para sermos salvos precisamos receber a provisão divina da salvação (vv. 4,5), ser perdoados do pecado (Rm 4.7,8), ser espiritualmente vivificados (Cl 1.13), ser feitos novas criaturas (v. 10; 2 Co 5.17) e receber o ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; 20.22). Nenhum esforço da nossa parte poderá realizar essas coisas.
(3) O que opera a salvação é a graça de DEUS mediante a fé (vv. 5,8). O dom salvífico de DEUS inclui os seguintes passos: "em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa"; Efésios 1:13.
1- Ouvir a Pregação do evangelho (em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13).
2- Arrependimento de pecados (e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de DEUS está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho. Marcos 1:15)
3- Crer na Pregação (Fé - em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13)
4- Confessar a JESUS como único salvador e Senhor (Rm 10.9,10).
5- Receber o ESPÍRITO SANTO (em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13)  

HINOS SUGERIDOS: 37, 79, 205 da Harpa Cristã
 

PALAVRA-CHAVE - Banalização
 
 
Resumo da Lição 2, A Sutileza Da Banalização Da Graça
I – COMPREENDENDO A GRAÇA
1. A graça é divina.
2. A graça é imerecida.
II - A GRAÇA NO CONTEXTO BÍBLICO
1. A necessidade da graça.
2. A extensão da graça.
III – A GRAÇA NO CONTEXTO DA REFORMA
1. A corrupção da doutrina da graça.
2. A restauração da doutrina graça.
IV – A GRAÇA NO CONTEXTO CONTEMPORÂNEO
1. A graça barateada.
2. O valor da graça.




 
Graça é JESUS e sua obra salvífica, fazendo parte disso também a ressurreição.
Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, Tito 2:11
Sempre dou graças ao meu DEUS por vós pela graça de DEUS que vos foi dada em JESUS CRISTO. 1 Coríntios 1:4
Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por JESUS CRISTO. João 1:17
Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Romanos 10:9
 
 
Não há nada que possamos fazer para sermos salvos
Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Romanos 11:6
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Efésios 2:8,9 (Dom de DEUS é a graça, o meio da salvação - a fé é nossa, é o instrumento).
 
 
Entramos para a graça por meio da fé ao ouvirmos o evangelho.
em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS. Efésios 2:8 (Dom de DEUS é a graça, o meio da salvação - a fé é nossa, é o instrumento).
 
 
Evangelho da Graça exige renúncia
Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me; Mateus 16:24
ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, Tito 2:12
 
 
A Misericórdia de DEUS não nos dá o que merecemos (merecemos a morte porque pecamos, mas DEUS satisfaz sua justiça em CRISTO - Rm 3.23; 5.12; Is 53.4-12).
A Graça de DEUS nos dá o que não merecemos (não merecemos sermos salvos, ma DEUS nos dá a salvação se crermos na obra que JESUS fez por nós - Ef 1.13; 2.8)
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 6:23
 
 
Nossa Lição fala da existência do livre-arbítrio e do sacrifício de JESUS por todos os homens (Doutrinas básicas de nossa fé cristã pentecostal). O calvinismo prega exatamente contra estas duas doutrinas - Para eles o homem nao tem capacidade de escolha, DEUS já escolheu quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Para eles JESUS só morreu por algumas pessoas, as que escolheu para serem salvas.
 
 Resumo super-rápido
I – COMPREENDENDO A GRAÇA
1. A graça é divina. DEUS arquitetou o plano de salvação. ELE vem a nós.
2. A graça é imerecida. Não é por obras, não é por merecimento, é por amor de DEUS.
II - A GRAÇA NO CONTEXTO BÍBLICO
1. A necessidade da graça. JESUS morreu em nosso lugar na cruz, A justiça foi feita.
2. A extensão da graça. Para todos, mas só entra quem tiver fé na obra de JESUS.
III – A GRAÇA NO CONTEXTO DA REFORMA
1. A corrupção da doutrina da graça. Católicos romanos vendiam indulgências e a salvação era ensinada como merecimento.
2. A restauração da doutrina graça. A reforma trouxe o estudo maior. Salvação pela graça mediante a fé.
IV – A GRAÇA NO CONTEXTO CONTEMPORÂNEO
1. A graça barateada. Alguns naõ valorizam o alto valor, o sangue e sacrifício de JESUS.
2. O valor da graça. Alguns pensam que podem dizer e fazer de tudo e mesmo assim serem salvos.




 
Objeções ao Calvinismo e ao salvo para sempre dos batistas tradicionais
 
Calvinistas ensinam que o crente nunca perde a salvação, pois foi escolhido por Deus (doutrina da perseverança).
1. Primeira objeção
A doutrina da perseverança invalida as advertências sobre a necessidade que os crentes tem de se esforçarem para permanecerem na fé (Mt 10:22; Lc 13:24; Jo 8:31; Jo 15:5; 1 Co 16:13; Cl 1:29; Hb 3:14; Tg 2:5; Ap 2:10; Ap 3:11).
2. Segunda objeção
“os casos de apostasia” que se encontram registrados na Bíblia. Por exemplo Judas Iscariotes (Mc 3:14,19; Jo 18:2), Simão o mago (At 8:9-24) e Demas (2 Tm 4:10).
3. Terceira objeção
Qualquer verdadeiro crente pode perder a sua salvação. 
a) Aqueles que uma vez foram iluminados. 
b) Tornaram-se participantes do Espírito Santo. 
c) Provaram da boa Palavra de Deus. 
d) Provaram dos poderes do mundo vindouro. 
e) É impossível renová-los para arrependimento.
4. Quarta objeção
A doutrina da perseverança dos santos torna fútil toda exortação e mandamento bíblico.
5. Quinta objeção
A doutrina da perseverança dos santos pode nutrir um sentimento de segurança carnal numa pessoa não convertida.
6. Sexta objeção
A doutrina da perseverança dos santos conduz à uma vida indolente e imoral. (Rm 6:14; Ef 1:4)
7. Sétima objeção
A doutrina da perseverança dos santos não se harmoniza com a liberdade humana.
8. Oitava objeção
A doutrina da Perseverança dos Verdadeiros Crentes anula a responsabilidade humana.
Doutrina Dos batistas diz: "uma vez salvos, salvos para sempre"
* Dos calvinistas diz: DEUS vai te guardar do pecado e você Alcançará a salvação pois DEUS te escolheu antes da fundação do mundo para ser salvo e como Ele é soberano não permitirá que você morra apóstata mesmo que tenha vivido a vida toda de crente na apostasia.
A Bíblia ensina que o crente pode perseverar na sua fé, mas também pode deixar de perseverar e cair em apostasia e perder sua salvação.
Paulo diz que não atingiu a perfeição - isso nos mostra que a doutrina calvinista da perfeição do crente aqui na Terra é falsa e incoerente com a Bíblia.
Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Filipenses 3:12
Ananias e Safira perderam a salvação - Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. E logo caiu aos seus pés, e expirou. E, entrando os moços, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido. E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Atos 5:9-12
É POSSÍVEL UM CRENTE TER SEU NOME RISCADO DO LIVRO DA VIDA??? Evidente que sim.
Êx 32.32 Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. CLARO QUE É PÓSSÍVEL PERDER A SALVAÇÃO.
Tem gente que não sabe nada sobre presciência de DEUS - Presciência significa saber antes e não interferir antes.
Na Bíblia vemos vários crentes salvos que depois apostataram da fé e foram excluídos da salvação. - Por exemplo Judas Iscariotes (Mc 3:14,19; Jo 18:2), Simão o mago (At 8:9-24) e Demas (2 Tm 4:10).
Dia destes um pastor famoso se matou - Assassinou a si mesmo. Perdeu a salvação.
O calvinismo ensina que não se perde a salvação porque DEUS não deixa os escolhidos se perderem. Lorota. Não vigia não para ver...
Efésios 2: 8. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; 9. não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Graça é JESUS morrendo por nós na cruz e ressuscitando. Isso é que é dom de DEUS (deu de presente, sem merecimento nosso). A fé é nossa e é individual. VEJA JESUS FALANDO QUE A FÉ É DO HOMEM - E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? Mateus 14:31 
E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível. Mateus 17:20
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23
Calvinista diz que Apocalipse não pertence a bíblia - Chegam a dizer que história e é mentira o que está ali registrado.
E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. Apocalipse 22:19
A doutrina calvinista quer tirar da igreja as manifestações do ESPÍRITO SANTO, pois o diabo sabe que isso é que atrai pessoas para o evangelho e comprova o verdadeiro evangelho.
Calvinismo é seita herética - CUIDADO com os falsos "irmãos".
E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. Lucas 6:16
Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; 2 Coríntios 11:26
E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; Gálatas 2:4
 
 
Calvinistas dizem que a graça é irrestível.
A graça de DEUS pode ser resistida (Hb 12.15), recebida em vão (2Co 6.1), apagada (1Ts 5.19), anulada (Gl 2.21) e abandonada pelo crente (Gl 5.4).
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste? Lucas 13:34
a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. João 3:19.
Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas, 1 Timóteo 1:6
Porque já algumas se desviaram, indo após Satanás. 1 Timóteo 5:15
a qual professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém! 1 Timóteo 6:21
para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. Atos 1:25
Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas, 1 Timóteo 1:6
a qual professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém! 1 Timóteo 6:21
os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns. 2 Timóteo 2:18
para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. Atos 1:25
Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador JESUS CRISTO, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça do que, conhecendo- o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado. 2 Pedro 2:20, 21
E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de DEUS em vão 2 Coríntios 6:1
Não extingais o ESPÍRITO. 1 Tessalonicenses 5:19
Não aniquilo a graça de DEUS; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que CRISTO morreu debalde. Gálatas 2:21
Separados estais de CRISTO, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. Gálatas 5:4
 
ENSINOS PERIGOSOS DE CALVINO
 A quarta e última Instituta de João Calvino vai abordar vários assuntos cristãos, dentre eles, a ceia do senhor, ataque aos sacramentos católicos, vida e práticas cristãs, eclesiologia e governo civil. Após ler, identifiquei vários pontos interessantes e com base bíblica, mas infelizmente achei alguns trechos que confrontam tanto os volumes anteriores, quanto o calvinismo atual no Brasil. Antes, a título de curiosidade, Calvino tem uma ideia peculiar acerca da ceia do Senhor. Ele defendia a prática semanal: “Pois bem, é necessário proceder doutra forma. Ao menos uma vez por semana se deve oferecer à congregação dos cristãos a Ceia do Senhor; e devem ser proclamadas as promessas que, presentes nela, nos renovam e nos nutrem espiritualmente. Certamente ninguém deve ser constrangido a participar, mas todos devem ser exortados e, quem se mostrar negligente, deve ser repreendido e corrigido. Então, que todos, como que famintos espiritualmente, se reúnam para tão feliz refeição.” (Institutas, vol. 4, art. 35, pg. 32) Um pouco a frente já percebemos uma contradição. Calvino afirma que o diabo que cega as pessoas, porém no volume 1, Calvino ensina que é Deus quem cega: “Foi feito isso quando Satanás cegou quase todo o mundo para o pestilento erro de crer que a missa é sacrifício e oblação para impetrar a remissão dos pecados. Bem sei quanto essa praga se arraigou, oculta sob grande aparência de virtude, acobertando-se sob o nome de Jesus Cristo, ao ponto de muitos pensarem que a palavra missa inclui plenamente a súmula da fé. (Institutas, vol. 4, art. 35, pg. 32) “Deus cega, endurece e impulsiona os maus, dos quais Ele tira a capacidade de ver, de obedecer e de fazer o bem.” (Institutas, vol. 1, art. 68, pg. 139) “Quanto a isso, qualquer pessoa que não esteja completamente cega vê aí a ousadia de Satanás em sua resistência à verdade de Deus e em seu combate contra ela, sendo que a verdade de Deus é tão aberta e manifesta! Não me é oculto com quantas e quais ilusões o pai da mentira tem o costume de acobertar esta sua astúcia, querendo persuadir-nos de que não se trata de muitos nem diferentes sacrifícios, mas de um só e o mesmo sacrifício repetido muitas vezes.” (Institutas, vol. 4, art. 38, pg. 37) Nos volumes anteriores, Calvino afirma que uma obra do diabo pode ser chamada obra de Deus (Institutas, vol. 1, art. 68, pg. 138) mas aqui diz que satanás resiste às verdades de Deus. Se Calvino estivesse certo, Deus ordenou o diabo resistir contra Ele mesmo. Inclusive, toda obra demoníaca na terra, seria ordem de Deus, que ordenou na eternidade o inferno atacá-lo. Eu sentiria vergonha de crer em tamanha blasfêmia. Chega ser cômico. Seja anátema tais heresias. Não podemos aceitar essas afirmações. Na Página 40 temos mais contradição: “Antes de terminar, interrogo os nossos doutores de missas nestes termos: Visto que eles sabem que “o obedecer é melhor do que o sacrificar” e que Deus exige obediência à Sua voz, sendo que Ele não ordena que Lhe sejam feitos sacrifícios, como pensam que esse tipo de sacrifício pode ser agradável a Deus, uma vez que não há nenhum mandamento que o exija e que eles veem que não há nenhuma sílaba da Escritura que o aprove?” (Institutas, vol. 4, art. 40, pg. 40). Como Deus vai exigir algo que só será feito se Ele ordenar? Como Deus exortará seu povo a obedecer, se é Ele que ordena todos os fatos, inclusive os sentimentos? Completamente sem lógica tal doutrina. Se Deus ordenou absolutamente todos os fatos, como Deus vai cobrar de nós algo que somente Ele teve o poder de tornar certo? Calvino em certa parte de sua teologia defendia o batismo por aspersão (jogar um pouco de água na cabeça) mas na passagem a seguir o reformador cita a questão da forma batismal como irrelevante: “De resto, não importará nem um pouco se no Batismo se mergulhar totalmente o batizando na água, ou se simplesmente se derramar água sobre ele. Mas, conforme a diversidade das regiões, isso deve ser deixado à livre decisão das igrejas. Porque em ambos os casos o sinal está representado. Isso tudo levando-se em conta que a palavra batizar significa imergir completamente e que é certo que antigamente se praticava a imersão completa na igreja.” (Institutas, vol. 4, art. 48, pg. 48) Em outros volumes, vimos João Calvino afirmando a continuidade dos dons do Espírito, porém na passagem a seguir, novamente ele nega: “Mas esse poder ou virtude maravilhosa e as operações manifestas distribuídas mediante a imposição das mãos, cessaram, e só foram concedidas durante algum temo. Porque era necessário que a nova pregação do Evangelho e o novo reino de Cristo fossem exaltados e engrandecidos por milagres jamais vistos nem experimentados. Quando o Senhor os fez cessar, não significa que por isso abandonou a Sua igreja, mas, com isso deixou claro que a magnificência do Seu reino e a dignidade da Sua Palavra são manifestas de maneira suficientemente grandiosa.” (Institutas, vol. 4, art. 5, pg. 53) Na página 64 Calvino nega o dom de curar: “Ora, é comum e habitual que na Escritura o Espírito Santo e Seus dons sejam simbolizados pelo óleo. De resto, essa graça ou esse dom de curar doenças não tem mais lugar, como também os demais milagres, os quais o Senhor quis que fossem realizados por um tempo para tornar a novel pregação do Evangelho eternamente admirável.” (Institutas, vol. 4, art. 5, pg. 53) Tal afirmação não tem base nas escrituras. Deus e seu Espírito continuam os mesmos. Contradição absurda, pois em escritos anteriores Calvino defende claramente os dons espirituais. Calvino era a favor do consumo de vinho e música secular “Nenhum lugar se proíbe ao homem rir ou fartar-se ou adquirir novas propriedades ou deleitar-se com instrumentos musicais e beber vinho.” (Institutas, vol. 4, art. 14, pg. 96) Olhe o absurdo. Calvino muda de ideia e volta defender os dons espirituais: “Igualmente não nego que os dons de Deus, diversos como são, são distribuídos diversamente,” (Institutas, vol. 4, art. 22, pg. 120) Os quatros volumes têm essa característica: por um momento João Calvino afirma algo ou uma crença, capítulos a frente ele nega ou refuta a própria explicação. No artigo 12 da página 154, Calvino alega ser legitimo a pena de morte. Caso o leitor não conheça esse lado sombrio de Calvino, sugiro uma rápida pesquisa na internet sobre o médico herege Miguel Servet (1511-1553), morte em fogueira por crime de blasfêmia e heresia. Calvino teve envolvimento polêmico nessa execução. Veja o que o reformador diz sobre vingar: “Certo é que não cabe aos crentes fazer mal nem causar dano. Mas também, vingar, pelo mandado de Deus, as aflições dos dons não é fazer mal sem causar dano.” (Institutas, vol. 4, art. 12, pg. 154) Existem muitos relatos históricos que prisões, torturas e execuções em Genebra enquanto Calvino era pastor e conselheiro político. Quem gostaria de fontes de mais informações, sugiro o excelente livro “O lado negro do Calvinismo” de George Bryson. Calvino também defendia guerra: “Considerando, pois, que às vezes é necessário que os reis e seus povos empreendam a guerra para impor justa vingança, podemos por isso considerar igualmente legítimas as guerras que visem a este fim.” (Institutas, vol. 4, art. 13, pg. 156) “E se com justiça punem os salteadores, que causam danos a poucas pessoas, deverão deixar que uma região inteira seja humilhada e saqueada sem lhes fazer a devida oposição? Porque pouco importa quem invada sem justa causa terras alheias para pilhagens e assassinatos – pouco importa se o invasor é rei ou plebeu, todos quantos agem dessa forma devem ser considerados bandidos, e devem ser punidos como bandidos.” (Institutas, vol. 4, art. 13, pg. 156) - 162 - “Pois é preciso que façamos tudo muito melhor do que nos é ensinado pelos pagãos, um dos quais disse que “a guerra não deve ter outra finalidade senão a de buscar a paz”; certamente é preciso tentar todos os meios possíveis, antes de apelar para as armas.” (Institutas, vol. 4, art. 14, pg. 157) Calvino acaba de defender o uso da guerra armada e se vingar dos ímpios, porém logo adiante ele diz: “Também não somos contrários às palavras de Cristo por meio das quais Ele nos proíbe resistir ao mal e nos manda voltar a face esquerda a quem nos ferir a direita, e dar também a capa a quem demandar tirar-nos a túnica. O Senhor diz isso porque certamente exige que o coração dos Seus servos se desfaça por completo do desejo de vingança, preferindo sofrer injúria em dobro a pensar num modo de devolvê-la à altura; paciência que também reconhecemos que não devemos eliminar do coração. Porque é geralmente necessário que os cristãos sejam como um povo nascido e formado para sofrer injúrias e afrontas, e para estar sujeito à maldade, às trapaças e à zombaria dos maus elementos (Institutas, vol. 4, art. 24, pg. 164) Na Página 195, Calvino afirma que devemos aceitar sermos governados por Deus. Afirmação bem arminiano. (Institutas, vol. 4, art. 19, pg. 195) - Nas outras institutas, Calvino deixa claro que tudo foi decretado por Deus, até quem será salvo ou não. Isso inclui a perseverança, que segundo o reformador, só persevera quem Deus quer e quem Ele delegou o dom para isso. Porém na passagem abaixo, Calvino exorta que devemos querer ser discípulos e alerta sobre a perseverança, algo totalmente contraditório em relação aos seus escritos anteriores: “Portanto, se queremos ser discípulos de Cristo, devemos empenhar-nos no sentido de que o nosso coração se encha de tal reverência e obediência a Deus que nos habilite a dominar e subjugar todos os sentimentos contrários ao Seu beneplácito. Decorre disso que, em qualquer tribulação que estejamos, mesmo na maior aflição de alma que seja possível alguém sofrer, não deixaremos de perseverar em nossa paciência.” (Institutas, vol. 4, art. 31, pg. 208)
 
Algumas afirmações de João Calvino têm sim, um grau elevadíssimo de falácia e pensamento não bíblico. Você meu irmão pentecostal, que serve a Cristo no seu costume e doutrina, muito cuidado com esses ensinos. Recebo muitas mensagens de líderes com suas igrejas “rachadas” e divididas devido guerra de crenças. Sempre tem um calvinista no meio. Se eles ficassem em suas igrejas reformadas, não aconteceriam tais confusões, porém eles são orientados a permanecer nas diversas igrejas e grupos de internet e espalhar as doutrinas calvinistas. Isso é falta de respeito com centenas de anos de teologia da igreja. Devemos respeitar e estar submissos aos ensinos bíblicos de cada igreja, e não querer mudá-las.
Para concluir, quero deixar aqui registrado algumas frases de alguns teólogos bem conhecidos no meio calvinista. Algumas delas são de arrepiar.
“Deus move as línguas dos homens para blasfemar.” [Franciscus Gomarus, citado em A. H. Newman, A Manual of Church History (Valley Forge: Judson Press, 1933), vol. 2, p. 339.]
“Deus claramente pré-ordena o mal.” [Peter Y. de Jong, Crisis in the Reformed Churches (Reformed Fellowship, Inc.), p. 148.]
“A Bíblia é clara: Deus ordena o pecado.” [PALMER, Edwin H. The Five Points of Calvinism. Grand Rapids: Backer, 1872. p. 85.]
“Não apenas Seu olho onisciente viu Adão comendo do fruto proibido, mas Ele decretou antecipadamente que ele devia comer” [Arthur W. Pink, Soberania, p. 249.]
“A pobreza também é decretada. O que quer que seja que causa essa pobreza também foi decretado como meios conducentes a essa pobreza” [FEINBERG, John Samuel. Predestinação e Livre-Arbítrio: Quatro perspectivas sobre a soberania de Deus e a liberdade humana. Editora Mundo Cristão: 1989, p. 58.]
“Deus decreta todas as coisas, inclusive os meios e os fins” [FEINBERG, John Samuel. Predestinação e Livre-Arbítrio: Quatro perspectivas sobre a soberania de Deus e a liberdade humana. Editora Mundo Cristão: 1989, p. 57.]
“A obra do pecado não parte de qualquer outra pessoa a não ser Deus” [Ulrich Zwínglio, “On the Providence of God – Sobre a Providência de Deus”, The Latin Works of Huldreich Zwingli (Philadelphia: Heidelberg Press, 1922), II:203-204.]
“Todas as coisas, incluindo o pecado, são causadas por Deus.” [PALMER, Edwin H. The Five Points of Calvinism. Grand Rapids: Backer, 1872. p. 101]
No Calvinismo a única conclusão final que chegamos é que satanás é um mero marionete e o único pecador é Deus. Caso fosse verdade que todos os atos da humanidade foram ordenados por Deus, eu queria distância desse ser. Ou as igrejas pentecostais reprovam tais ensinos e preparam o rebanho com intenso ensino bíblico, ou em breve negaremos os dons, pregaremos Deus com intenção direta do mal e negaremos as ações satânicas não ordenadas pelo Criador. Minha oração é que esse tipo de ensino não se espalhe nas igrejas do Brasil. DEUS TENHA MISERICORDIA DOS QUE TEIMAM EM APOIAR O CALVINISMO.
Diego Rodrigo Aquino - OS ENSINOS PERIGOSOS DE CALVINO
Uma análise introdutória nas Institutas de João Calvino
 
 


A DOUTRINA DA GRAÇA DE DEUS - Teologia Sistemática Pentecostal - Pastores Antonio Gilberto, Claudionor de Andrade, Elienai Cabral e Elinaldo Renovato de Lima - CPAD - (com algumas modificações do Pr. Henrique)
Na matéria Soteriologia, a ênfase recai sobre a graça de DEUS para salvar o pecador. E, por essa razão, não discorrermos sobre a grafa comum, extensiva a todos os homens: “Abres a mão e satisfazes os desejos de todos os viventes”. Aqui não se trata de graça salvadora; diz respeito ao favor de DEUS dispensado bondosamente aos seres humanos, no sentido de prover os meios de subsistência a todos, sem distinção (Sl 104.10-30).
Graça relacionada com a salvação. E a atitude (ou provisão) graciosa do Senhor para com o indigno transgressor da sua lei (cf. Rm 3.9-26). Ela resulta da parte de DEUS para com o pecador em: misericórdia (I Tm 1.2; 2Tm 1.2; Tt 1.4; 2 Jo3; Jd v.2I); benevolência (Lc 2.14b); paz (resultado da misericórdia de DEUS no coração do homem); gozo (que é mais interior), bem como alegria, beleza e adorno espirituais — que são mais externos (cf. Rm 12.6).
No original, graça é charis, donde vêm “charme”, “carismático” (no sentido exato), “caridade”, “agradável”, “atraente”, “agradecer”, “gratidão”.
A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um (Cl 4.6).
... segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado (Ef 1.5,6).
O nosso assunto diz respeito à graça de DEUS para salvar. A provisão divina para com o indigno transgressor da lei existia desde o Antigo Testamento (Ex 33.13; Jr 3.12; 31.2). A passagem de Atos 15.10,11 não deixa dúvidas quanto a isso:
Agora, pois, por que tentais a DEUS, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar? Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor JESUS CRISTO, como eles também.
No Novo Testamento, a graça de DEUS  (JESUS e seu sacrifício por nós) para salvar o pecador é mencionada de maneira mais direta (Ef 2.7,8; I Tm 1.13,16; Rm 5.20; Jo 1.16,17).
Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens (Tt 2.11).  (JESUS se manifestou e realizou o sacrifício por nós, a justiça de DEUS sobre o pecado veio sobre Ele que estava nos substituindo)
Mas, quando apareceu a benignidade e caridade de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO (Tt 3.4,5).

De acordo com Efésios 2.5,6, o pecador está morto, e nessa condição não pode ajudar em nada. Como efetuaria ele a sua própria ressurreição? Assim como não pudemos ajudar em nada quando do nosso primeiro nascimento, muito menos em nosso segundo (novo) nascimento. Tudo é pela graça, para que o homem não tenha de que se gloriar. (JESUS realizou tudo o que era necessário, nós só entramos com a fé nisto, Ef 1.13; 2.8).
Tudo é pela graça de DEUS (JESUS e seu sacrifício por nós). Na vida do crente, ela gera crescimento na fé (2 Pe 3.18). E por meio dela que triunfamos contra o mal (Rm 6.14; Hb 13.9; Ato 4.33; 2 Co 12.9
e trabalhamos para o Senhor (Hb 12.28; I Co 3.10; 15.10; 2 Co 6.1). Por ela, falamos (Sm 45.2; Cl 4.6); cantamos (Cl 3.16); e tratamos (Rt 2.10).
È pela graça também que somos capacitados a dar a DEUS e ao próximo (2 Co 8.1,6,7). Essa liberalidade pela graça, para dar a DEUS, leva-nos a fazer isso em quatro sentidos:
Dar-nos a nós mesmos inteiramente ao Senhor.
Dar-lhe o nosso tempo; a nossa vida.
Dar-lhe os nossos talentos.
Dar-lhe o nosso dinheiro.
A Palavra de DEUS menciona, no Antigo Testamento, a liberalidade do crente para com o Senhor: “E ali trareis os vossos holocaustos, e vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas” (Dt 12.6).
. Vemos aqui sete tipos de ofertas, todas implicando finanças.
Nós devemos tanto a DEUS, que, no viver para com Ele, e no trabalho dEle, mesmo fazendo o nosso melhor e o máximo que pudermos, não vamos além do dever (Lc 17.1). Ou seja, nunca ingressaremos no mérito! Nesse caso, a graça de DEUS é mais abundante na vida daqueles que são humildes (Tg 4.6). A humildade é, pois, o fio condutor da graça (I Pe 5.5).
A graça de DEUS em resumo. Diante do exposto, a graça de DEUS é o dom da salvação em CRISTO, como dádiva de DEUS ao pecador, indigno e merecedor do justo juízo de DEUS (Tt 2.11).
Ela é o poder sustentador de DEUS, que nos mantém firmes e perseverantes na fé, depois de salvos (2 Co 12.9), como lemos em 2 Timóteo 2.1: “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em CRISTO JESUS”.
A graça do Senhor é a dádiva das bênçãos diárias que recebemos dEle, sem merecê-las (Jo 1. 16). E, ainda, a dádiva da capacitação divina no crente, para este realizar a obra de DEUS (I Co 15.10; Hb 12.28). Atentemos, pois, para a recomendação da Palavra de DEUS, em I Coríntios 3.10: “Segundo a graça de DEUS que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele”.
 
 
A Graça de DEUS - As Grandes Doutrinas da Bíblia - Pr. Raimundo de Oliveira - CPAD - (com algumas modificações do Pr. Henrique)
No contexto da doutrina da salvação, graça divina deve ser abordada sob duplo aspecto: Como favor imerecido da parte de DEUS para com todos os pecadores, indistintamente; Como poder restringidor do pecado, operante na reconciliação do homem com DEUS, e na santificação do crente. Não se deve confundir a graça de DEUS como “obrigação moral” divina a constrangê-lo a fazer alguma coisa contrária à sua natureza santa. Nada, poderá ser estabelecido e aceito como lei, constrangendo-o a soerguer o pecador do estado no qual se encontra. “e todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça” (Jo 1.16). Enquanto o homem continuar a responder afirmativamente à graça de DEUS (JESUS e seu sacrifício por nós), esta será o grande agente pelo qual ele receberá a justificação, a regeneração, a santificação e a segurança em DEUS (Tt 3.7; Jo 3.3; At 26.18; 1 Pd 1.5). A proporção da graça (JESUS e seu sacrifício por nós) que o homem recebe depende exclusivamente da sua decisão, independentemente da vontade, já manifesta. Por esta razão, nos adverte o apóstolo Pedro: “antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pd 3.18).
3. A Provisão de CRISTO
Apesar de estar empenhado na nossa salvação e segurança, não é querer de DEUS declarar-nos inocentes simplesmente. Devemos ter em mente o fato de que DEUS é um DEUS não só de amor, é um DEUS também de justiça. Portanto, para DEUS declarar-nos inocentes independentemente da nossa conversão, seria uma ofensa à sua justiça. Seria um procedimento que entraria em choque com a sua santidade que declara que “a alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18.4). Então, como poderia DEUS manter a perfeição da sua justiça e ainda assim salvar pecadores? A resposta está no fato de que DEUS não desculpa o nosso pecado, pelo contrário, Ele o remove completamente. Para nos ajudar a compreender isto, DEUS nos dá o exemplo de um cordeiro substituto e expiador (JESUS). Esse cordeiro típico do Antigo Testamento apontava para JESUS, “o Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Assim como o cordeiro para o uso nos sacrifícios da antiga aliança devia ser um animal sem nenhum defeito ou mancha, de igual modo DEUS requeria um Cordeiro substituto perfeito, capaz de oferecer um único sacrifício, suficiente para salvar a tantos quantos aceitassem o seu sacrifício. De acordo com a Epístola aos Hebreus, JESUS CRISTO satisfez plenamente essa exigência de DEUS “quanto mais o sangue de CRISTO, que, pelo ESPÍRITO eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao DEUS vivo?” (Hb 9.14). Na morte de CRISTO a justiça de DEUS a nosso respeito foi plenamente satisfeita.
4. O Alcance da Salvação
Com muita frequência se ouve a pergunta: “Por quem CRISTO morreu?” se alguém responde: - “Pelo mundo inteiro”, alguma outra pessoa poderá objetar: - “Então porque nem todas as pessoas são salvas?” agora, se alguém afirmar que CRISTO morreu apenas pelos “eleitos”, facilmente outra pessoa considerará injusta a ação de DEUS, visto que somente uns poucos “escolhidos” serão salvos. A Bíblia responde a esta questão, dizendo que:
a) A Salvação é Para o Mundo Inteiro
Através do sacrifício perfeito de CRISTO, todos os habitantes da terra foram representados, e os seus pecados foram potencialmente perdoados. CRISTO “é a propiciação pelos os nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” (1 Jo 2.2; 2 Co 5.14; Hb 2.9).
b) A Salvação é Para os que Crêem
Apesar de CRISTO haver morrido pelos pecados do mundo inteiro, há um sentido em que a expiação é uma provisão divina feita especialmente por aqueles que crêem. Paulo apresenta JESUS CRISTO como o “Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis” (1 Tm 4.10). Deste modo, apesar de a salvação estar à disposição de toda a humanidade, de forma experimental ela se aplica exclusivamente àqueles que crêem. A salvação foi preparada para todas as pessoas, o problema é que nem todas as pessoas estão preparadas para a salvação.
c) Alguns Abandonarão a Salvação
A Bíblia dá a entender que muitos daqueles pelos quais CRISTO morreu, aceitarão a sua provisão salvadora, mas depois a abandonarão, perdendo com isto o direito à vida eterna. Sobre esses, escreverão Paulo e Pedro: “Perece o irmão fraco, pelo qual CRISTO morreu” (1 Co 8.14). “Negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2 Pd 2.1).
 
 
 
Graça não significa que DEUS é de coração tão magnânimo que abranda a penalidade ou desiste dum justo juízo.
Sendo DEUS o Soberano perfeito do universo, ele não pode tratar indulgentemente o assunto do pecado pois isso depreciaria sua perfeita santidade e justiça. A graça de DEUS aos pecadores revela-se no fato de que ele mesmo pela expiação de CRISTO, pagou toda a pena do pecado. JESUS nos substituiu na cruz, levando sobre Ele nossos pecados, doenças, enfermidades e maldições. Por conseguinte, ele pode justamente perdoar o pecado sem levar em cont
A fonte da justificação: a graça - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman - CPAD; 1ª edição (15 dezembro 2020) - (com algumas modificações do Pr. Henrique)
Graça significa, primeiramente, favor, ou a disposição bondosa da parte de DEUS. Alguém a definiu como a "bondade genuína e favor não recompensados", ou "favor não merecido". Dessa forma a graça nunca incorre em dívida. O que DEUS concede, concede-o como favor; nunca podemos recompensá-lo ou pagar-lhe. A salvação é sempre apresentada como dom, um favor não merecido, impossível de ser recompensado; é um benefício legítimo de DEUS. (Rom. 6:23) O serviço cristão portanto, não é pagamento pela graça de DEUS; serviço cristão é um meio que o crente aproveita para expressar sua devoção e amor a DEUS. "Nós o amamos porque ele primeiramente nos amou."
A graça é transação de DEUS com o homem, absolutamente independente da questão de merecer ou não merecer. "Graça não é tratar a pessoa como merece, nem tratá-la melhor do que merece", escreveu L. S. Chafer. "E tratá-la graciosamente sem a mínima referência aos seus méritos. Graça é amor infinito expressando-se em bondade infinita." GRAÇA É JESUS E SUA OBRA SALVÍFICA.
Devemos evitar certo mal-entendido sobre os merecimentos ou não merecimentos.
. Os pecadores são perdoados, não porque DEUS seja benigno para desculpar os pecados deles, mas porque existe redenção mediante o sangue de CRISTO. (Rom. 3:24; Efés. 1:6.) Os pregadores modernistas erram nesse ponto; pensam que DEUS por sua benignidade perdoa os pecados; entretanto, seu perdão baseia-se na mais rigorosa justiça. Ao perdoar o pecado, "Ele é fiel e justo" (1 João 1:9). A graça de DEUS revela-se no fato de haver ele provido uma expiação pela qual pode ser justo e justificador e, ao mesmo tempo, manter sua santa e imutável lei. A graça manifesta-se independente das obras ou atividades dos homens. Quando a pessoa está sob a lei, não pode estar sob a graça; e quando está sob a graça, não pode estar sob a lei. Está "sob a lei" quando tenta assegurar a sua salvação ou santificação como recompensa, por fazer boas obras ou observar certas cerimônias. Essa pessoa está "sob a graça" quando assegura para si a salvação por confiar na obra que JESUS fez por ela, e não na obra que ela faz para DEUS. As duas esferas são mutuamente exclusivas. (Gál. 5:4.) A lei diz: "paga tudo"; mas a graça diz: "Tudo está pago." A lei representa uma obra a fazer; a graça é uma obra consumada. A lei restringe as ações; a graça transforma a natureza. A lei condena; a graça justifica. Sob a lei a pessoa é servo assalariado; sob a graça é filho em gozo de herança ilimitada.
Enraizada no coração humano está a ideia de que o homem deve algo para tornar-se merecedor da salvação. Na igreja primitiva certos instrutores judaico-cristãos insistiam em que os convertidos fossem salvos pela fé e a observância da Lei de Moisés. Entre os pagãos, e em alguns setores da igreja cristã, esse erro tem tomado a forma de auto castigo, observância de ritos, peregrinações, e esmolas. A ideia substancial de todos esses esforços é a seguinte: DEUS não é bondoso; o homem não é justo; por conseguinte, o homem precisa fazer-se justo a fim de tornar DEUS benigno. Esse foi o erro de Lutero, quando, mediante auto mortificações, envidava esforços para efetuar a sua própria salvação. "Oh quando será que você se tornará piedoso a ponto de ter um DEUS benigno?" exclamou certa vez, referindo-se a si próprio. Finalmente Lutero descobriu a grande verdade básica do evangelho: DEUS é bondoso; portanto deseja fazer justo o homem. A graça do amoroso Pai, revelada na morte expiatória de CRISTO é um dos elementos que distinguem o Cristianismo das demais religiões.
Salvação é a justiça de DEUS imputada ao pecador; não é a justiça imperfeita do homem. Salvação é divina reconciliação; não é regulamento humano. Salvação é o cancelamento de todos os pecados; não é eliminar alguns pecados. Salvação é ser libertado da lei e estar morto para a lei; não é ter prazer na lei ou obedecer á lei. Salvação é regeneração divina; não é reforma humana. Salvação é ser aceitável a DEUS; não é tornar-se excepcionalmente bom. Salvação é perfeição em CRISTO; não é competência de caráter. A salvação, sempre e somente, procede de DEUS; nunca procede do homem. — Lewis Sperry Chofer. Usa-se, às vezes, a palavra "graça", no sentido íntimo, para indicar a operação da influência divina (Efés. 4:7) e seus efeitos (Atos 4:33; 11:23; Tia. 4:6; 2 Cor. 12:9).
 
 
GRAÇA - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD 
O conceito de graça é multiforme e sujeito a desdobramentos nas Escrituras,
No AT, hen, “favor”, é o favor imerecido de um superior a um subalterno. No caso de DEUS e do homem, hen é demonstrado por meio de bênçãos temporais, embora também o seja por meio de bênçãos espirituais e livramentos, tanto no sentido físico quanto no espiritual (Jr 31.2; Êx 33.19). Hesed, “benevolência ou graça”, é a firme benevolência expressada entre as pessoas que estão relacionadas, e particularmente em alianças nas quais DEUS entrou com seu povo e nas quais sua hesed (graça) foi firmemente garantida (2 Sm 7.15; Êx 20.6).
No NT, na literatura grega a palavra charis tinha os seguintes significados:
(1) Era usada para aquilo que causava atração, tal como a graça na aparência ou na fala.
(2) Era usada quanto à consideração favorável sentida em relação a uma pessoa.
(3) Era usada quanto a um favor.
(4) Era usada para significar gratidão.
(5) Era usada adverbialmente em frases como: “Por amor a alguma coisa”, charin tinos.
Mas foi somente com a vinda de CRISTO que a graça assumiu seu significado pleno. O seu auto-sacrifício é a graça propriamente dita (2 Co 8.9). Esta graça é absolutamente gratuita (Rm 6.14; 5.15-18; Ef 1.7; 2.8,9). Quando recebida pelo crente, ela governa sua vida espiritual compondo favor sobre favor. Ela capacita, fortalece e controla todas as fases da vida (2 Co 8.6,7; Cl 4.6; 2 Ts 2.16; 2 Tm 2.1). Consequentemente, o cristão dá graças (charis) a DEUS pelas riquezas da graça em seu dom inefável (2 Co 9.15).
O apóstolo Paulo foi o principal instrumento humano para transmitir o pleno significado da graça em CRISTO. O NT oferece a graça a todos, ao contrário do AT, que geralmente restringia a oferta da graça ao povo eleito de DEUS, Israel. A graça em sua mais completa definição é o favor imerecido de DEUS ao nos dar seu Filho, que oferece a salvação a todos, e dá àqueles que o recebem como Salvador pessoal uma graça acrescentada para esta vida e uma esperança para o futuro.
A graça soberana não é uma exibição arbitrária da graça de DEUS. A fim de recebê-la, o homem deve crer. A fim de desfrutá-la, o crente deve ser obediente. A graça provê a justificação (Rm 3.24), a capacitação (Cl 1.29), uma nova posição (1 Pe 2.5,9), e uma herança (Ef 1.3,14). Pelo menos três motivos são indicados no NT quanto à razão pela qual DEUS age com graça, especialmente na salvação. Ele o faz para expressar seu amor (Ef 2.4; Jo 3.16), para ser capaz de mostrar sua graça nos séculos vindouros (Ef 2.7), e para que o homem redimido produza bons frutos (Ef 2.10). A graça soberana é sempre intencional, pois a vida sob a graça é uma vida de boas obras.
Bibliografia. Leo G. Cox, “Prevenient Grace - a Wesleyan View”, JETS, XII (1969), 143150־. Charles C. Ryrie, The Grace of God, Chicago: Moody Press, 1970.
C. C. R.
 

SUBSÍDIOS Lição 2, A Sutileza Da Banalização Da Graça, 3Tr22, CPAD
SINÓPSE I - DEUS quis agir com graça para com todos os homens sem que eles merecessem e, por isso, essa graça é um favor imerecido.
SINÓPSE II - No contexto bíblico, a graça é uma necessidade de todos os homens. Por isso, ela é estendida a toda a humanidade.
SINÓPSE III - A graça no contexto da Reforma revela duas realidades: a corrupção da doutrina da graça; e a restauração da doutrina da graça.
SINOPSE IV - No contexto contemporâneo é preciso tomar cuidado com o barateamento da graça, e priorizarmos o valor de tão grande doutrina cristã.
 
 
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ TOP2
“DEUS TEM TODO DIREITO DE ESTAR IRADO
Muitos não entendem, porque confundem ira divina com raiva humana. Ambas têm pouca coisa em comum. A ira dos homens é tipicamente auto acionada, e inclinada a explosões de tempestades e atos violentos. Ficamos irados por havermos sido passados para trás, negligenciados, ou enganados. Esta é a ira dos homens, não de DEUS. DEUS [...] se ira porque a desobediência sempre resulta em autodestruição. Que tipo de pai se sentaria e assistiria seu filho ferindo-se a si próprio. Que espécie de DEUS faria o mesmo? Você acha que Ele dá risadinhas quando vê um adultério, ou ri em silêncio de um assassinato? Pensa que Ele olha para o outro lado, quando produzimos programas de entrevistas baseados em prazeres perversos? Imagina que Ele balança a cabeça e diz ‘Humanos são humanos’? Eu não acho. Anote e sublinhe em vermelho: DEUS está legitimamente irado. DEUS é santo. Nossos pecados são uma afronta à sua santidade” (LUCADO, Max. Nas Garras da Graça: Você não pode escapar do seu amor. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp.30-32).
 

AUXÍLIO TEOLÓGICO TOP4
SOBRE A CULPA
“Algum tempo atrás, li a história de um menino que estava atirando pedras com um estilingue. Ele nunca conseguia acertar o alvo. Quando retornou ao quintal da vovó, avistou o pato de estimação da velha senhora. Num impulso, fez pontaria e mandou ver. A pedra atingiu o pato, e este morreu. Apavorado, o menino escondeu a ave na pilha de lenha, apenas para levantar os olhos e descobrir que sua irmã estava observando. [...] A cada momento de sua vida, seu acusador está arquivando acusações contra você. Ele tem anotado cada erro, e marcado cada escorregão. Negligencie suas prioridades, e ele [o acusador] tomará nota disso. Abandone suas promessas, e ele registrará tudo. Tente esquecer seu passado; ele o lembrará. Tente desfazer seus erros; ele o frustrará” (LUCADO, Max. Nas Garras da Graça: Você não pode escapar do seu amor. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.170).
 
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
É preciso compreender de maneira bíblica o conceito da graça de DEUS. Dessa compreensão os crentes dependem para não banalizar um bem tão precioso. Nesta lição, temos o propósito de analisar a graça de DEUS no seu sentido bíblico, histórico e contemporâneo. Que seus alunos se conscientizem de que a graça é um bem precioso de DEUS para a nossa vida e, por isso, não pode ser banalizada.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a natureza da graça; II) Apresentar a graça no contexto bíblico; III) Classificá-la no contexto histórico da Reforma Protestante; IV) Pontuá-la no contexto contemporâneo.
B) Motivação: Não há salvação sem a graça de DEUS. Esse favor imerecido prova que o ser humano não tem capacidade em si mesmo para salvar-se. Entretanto, a graça também não é uma licença para pecar, como, infelizmente, muitos fazem pensar. Atentemos para o ensino da Bíblia a respeito de tão importante assunto.
C) Sugestão de Método: Na lição, há uma indicação de que a expressão "'graça barata' foi introduzida na literatura para expressar a vida cristã nominal ou mundanizada". A partir desse conceito, ao introduzir o último tópico da lição, solicite aos alunos que citem exemplos em que a graça tenha sido banalizada. Em seguida, mostre que a graça de DEUS compreende arrependimento, novo comportamento e nova vida em CRISTO como bem expressa a verdade prática de nossa lição.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: O advento da graça é a maior prova do amor de DEUS pela humanidade. Ela é preciosa porque é uma iniciativa de DEUS para salvar o homem pecador. Por isso, não podemos banalizá-la. Ela revela um alto preço que foi pago pelo nosso Senhor e Salvador, JESUS CRISTO.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "DEUS Tem Todo Direito de Estar Irado" é uma reflexão a respeito da necessidade da graça agir no mundo; 2) O texto "Sobre a Culpa" traz uma reflexão a respeito da culpa dentro do contexto contemporâneo da graça.


VOCABULÁRIO
Lombo: Cada uma das regiões simétricas situadas de um lado e do outro da coluna vertebral, abaixo ou após as costelas.

REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que se quer dizer com a expressão “a graça é divina”? Ao se afirmar que a graça é divina, se quer dizer com isso que a sua origem está inteiramente em DEUS.
2. Qual é a diferença entre a graça universal e a “graça universalista”? A graça é extensiva a todos os homens. Ela é universal. Contudo, por ser universal, não significa dizer que ela é universalista, que quer dizer que todos independente de credo, religião ou arrependimento, serão salvos.
3. Segundo a lição, como surge a Reforma Protestante? A Reforma Protestante surge como uma reação à corrupção da doutrina da graça.
4. O que quer dizer a expressão “graça barata”? A expressão “graça barata” diz respeito à vida cristã nominal ou mundanizada.
5. O que o apóstolo Paulo afirmou ao escrever aos coríntios? Escrevendo aos coríntios, o apóstolo da graça afirmou: “Vocês foram comprados por preço” (1 Co 7.23 – NAA).


LEITURAS PARA APROFUNDAR
Graça Para o Momento – Vol. I; Maravilhosa Graça