Escrita Lição 1, As Sutilezas De Satanás Contra A Igreja De CRISTO, 3Tr22, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 1, As Sutilezas De Satanás Contra A Igreja De CRISTO
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TEXTO ÁUREO
“Mas o ESPÍRITO expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.” (1 Tm 4.1)
 
VERDADE PRÁTICA
De forma sutil e sorrateira, o Diabo desfere ataques à Igreja. É preciso que cada crente saia ao combate com as armas espirituais dadas por DEUS.
 


Escrita

https://ebdnatv.blogspot.com/2022/06/escrita-licao-1-as-sutilezas-de-satanas.html

Slides

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Vídeo

https://youtu.be/Yux2W8ei9zI



LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 37.5-7 DEUS adverte pessoas e grupos
Terça - Is 3.16-24 DEUS adverte por meio de profetas
Quarta - 1 Tm 4.1 A Apostasia dos últimos tempos
Quinta - 1 Tm 4.1,L1Tm.4.3 O ataque nas esferas espiritual e social
Sexta - 1 Tm 4.5 O poder da Palavra de DEUS e da oração
Sábado - 1 Tm 4.7 O valor da piedade cristã
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Timóteo 4.1-5
1 - Mas o ESPÍRITO expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, 2 - pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, 3 - proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que DEUS criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; 4 - porque toda criatura de DEUS é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças, 5 - porque, pela palavra de DEUS e pela oração, é santificada.
 
 
COMENTÁRIOS BEP - CPAD
4.1 APOSTATARÃO ALGUNS DA FÉ.
O ESPÍRITO SANTO revelou explicitamente que haverá, nos últimos tempos, uma rebeldia organizada contra a fé pessoal em JESUS CRISTO e da verdade bíblica (cf. 2 Ts 2.3; Jd 3,4). (1) Aparecerão na igreja pastores de grande capacidade e poderosamente ungidos por DEUS. Alguns realizarão grandes coisas por DEUS, e pregarão a verdade do evangelho de modo eficaz, mas se afastarão da fé e paulatinamente se voltarão para espíritos enganadores e falsas doutrinas. Por causa da unção e do zelo por DEUS que tinham antes, desviarão a muitas pessoas. (2) Muitos crentes se desviarão da fé porque deixarão de amar a verdade (2 Ts 2.10) e de resistir às tendências pecaminosas dos últimos dias (cf. Mt 24.5,10-12; ver 2 Tm 3.2,3, notas). Por isso, o evangelho liberal dos ministros e educadores modernistas encontrará pouca resistência em muitas igrejas (1Tm 4.1; 2 Tm 3.5; 4.3; ver 2 Co 11.13). (3) A popularidade dos ensinos antibíblicos vem sobretudo pela ação de Satanás, conduzindo suas hostes numa oposição cerrada à obra de DEUS. A segunda vinda de CRISTO será precedida de uma maior atividade de satanismo, espiritismo, ocultismo, possessão e engano demoníacos, no mundo e na igreja (Ef 6.11,12). (4) A proteção do crente contra tais enganos e ilusões consiste na lealdade total a DEUS e à sua Palavra inspirada, e a conscientização de que homens de grandes dons e unção espirituais podem enganar-se, e enganar os outros com sua mistura de verdade e falsidade. Essa conscientização deve estar aliada a um desejo sincero do crente praticar a vontade de DEUS (Jo 7.17) e de andar na justiça e no temor de DEUS (Sl 25.4,5,12-15). (5) Os crentes fiéis não devem pensar que pelo fato da apostasia predominar dentro do cristianismo nesses últimos dias, não poderá ocorrer reavivamento autêntico, nem que o evangelismo segundo o padrão do NT não será bem-sucedido. DEUS prometeu que nos "últimos dias" salvará todos quantos invocarem o seu nome e que se separarem dessa geração perversa, e que Ele derramará sobre eles o seu ESPÍRITO SANTO (At 2.16-21,33,38-40; 3.19)
 
 
HINOS SUGERIDOS: 34, 48, 98 da Harpa Cristã
 

PALAVRA-CHAVE - Sutileza
 מרמה mirmah
Gn 27.35 E ele disse: Veio o teu irmão com sutileza e tomou a tua bênção. (Isaque, Jacó e Esaú).
1) engano, traição
Cl 2. 8 Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo CRISTO.
Lc 20. 23 E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais? 24 Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César.
 
 
 
Resumo da Lição 1, As Sutilezas De Satanás Contra A Igreja De CRISTO
I – A IGREJA SOB ATAQUE
1. A sutileza do ataque.
2. O alerta para o povo de DEUS.
3. A Igreja na reta final.
II – A NATUREZA DO ATAQUE
1. O ataque é de natureza espiritual.
2. O ataque é de natureza moral.
III - AS ESFERAS DO ATAQUE
1. A esfera religiosa.
2. A esfera social.
IV – A IGREJA PROTEGIDA
1. A exposição da Palavra de DEUS.
2. A prática da oração.

 
APOSTASIA
A APOSTASIA PESSOAL
Hb 3.12 "Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do DEUS vivo”.
A apostasia (gr. apostasia) aparece duas vezes no NT como substantivo (At 21.21; 2Ts 2.3) e, aqui em Hb 3.12, como verbo (gr. aphistemi, traduzido “apartar”). O termo grego é definido como decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado.
Apostatar significa cortar o relacionamento salvífico com CRISTO, ou apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé nEle. Sendo assim, a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo ESPÍRITO SANTO (cf. Lc 8.13; Hb 6.4,5); não é simples negação das doutrinas do NT pelos inconversos dentro da igreja visível. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si: (a) a apostasia teológica, i.e., a rejeição de todos os ensinos originais de CRISTO e dos apóstolos ou dalguns deles (1Tm 4.1; 2Tm 4.3); e (b) a apostasia moral, i.e., aquele que era crente deixa de permanecer em CRISTO e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade (Is 29.13; Mt 23.25-28; Rm
23; 8.6-13).
A Bíblia adverte fortemente quanto à possibilidade da apostasia, visando tanto nos alertar do perigo fatal de abandonar nossa união com CRISTO, como para nos motivar a perseverar na fé e na obediência. O propósito divino desses trechos bíblicos de advertência não deve ser enfraquecido pela idéia que afirma: “as advertências sobre a apostasia são reais, mas a sua possibilidade, não”. Antes, devemos entender que essas advertências são como uma realidade possível durante o nosso viver aqui, e devemos considerá-las um alerta, se quisermos alcançar a salvação final. Alguns dos muitos trechos do NT que contêm advertências são: Mt 24.4,5,11-13; Jo 15.1-6; At 11.21-23; 14.21,22;
1Co 15.1,2; Cl 1.21-23; 1Tm 4.1,16; 6.10-12; 2Tm 4.2-5; Hb 2.1-3; 3.6-8,12-14; 6.4-6; Tg 5.19,20; 2Pe 1.8-11; 1Jo 2.23-25.
Exemplos da apostasia propriamente dita acham-se em Êx 32; 2Rs 17.7-23; Sl 106; Is 1.2-4; Jr 9; At 1.25; Gl 5.4; 1Tm 1.18-20; 2Pe 2.1,15,20-22; Jd 4,11-13, para comentários sobre a apostasia que, segundo a Bíblia, ocorrerá dentro da igreja professa nos últimos dias desta era.
Os passos que levam à apostasia são:
O crente, por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de DEUS (Mc 1.15; Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46).
Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de DEUS, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de DEUS através de CRISTO (4.16; 7.19,25; 11.6).
Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante do pecado na sua própria vida (1Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13). Já não ama a retidão nem odeia a iniquidade (ver 9).
Por causa da dureza do seu coração (3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de DEUS (v. 10), não faz caso da repetida voz e repreensão do ESPÍRITO SANTO (Ef 4.30; 1Ts 5.19-22; Hb 3.7-11).
O ESPÍRITO SANTO se entristece (Ef 4.30; cf. Hb 3.7,8); seu fogo se extingue (1Ts 5.19) e seu templo é profanado ( 1Co 3.16). Finalmente, Ele afasta-se daquele que antes era crente (Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1Co 3.16,17; Hb 3.14).
Se a apostasia continua sem refreio, o indivíduo pode, finalmente, chegar ao ponto em que não seja possível um recomeço. (a) Isto é, a pessoa que no passado teve uma experiência de salvação com CRISTO, mas que deliberada e continuamente endurece seu coração para não atender à voz do ESPÍRITO SANTO (3.7-19), continua a pecar intencionalmente (10.26) e se recusa a arrepender-se e voltar para DEUS, pode chegar a um ponto sem retorno em que não há mais possibilidade de arrependimento e de salvação (6.4-6; Dt 29.18-21; 1 Sm 2.25; Pv 29.1). Há um limite para a paciência de DEUS (ver 1 Sm 3.11-14; Mt 12.31,32; 2 Ts 2.9-11; Hb 10.26-29,31; 1 Jo 5.16).
Esse ponto de onde não há retorno, não se pode definir de antemão. Logo, a única salvaguarda contra o perigo de apostasia extrema está na admoestação do ESPÍRITO: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações ( 3.7,8,15; 4.7).
É próprio salientar que, embora a apostasia seja um perigo para todos os que vão se desviando da fé (2.1-3) e que se apartam de DEUS (6.6), ela não se consuma sem o constante e deliberado pecar contra a voz do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 12.31, sobre o pecado contra o ESPÍRITO SANTO).
Aqueles que, por terem um coração incrédulo, se afastam de DEUS (3.12), podem pensar que ainda são verdadeiros crentes, mas sua indiferença para com as exigências de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO e para com as advertências das Escrituras indicam o contrário. Uma vez que alguém pode enganar-se a si mesmo, Paulo exorta todos aqueles que afirmam ser salvos: "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (ver 2 Co 13.5).
Quem, sinceramente, preocupa-se com sua condição espiritual e sente no seu coração o desejo de voltar-se arrependido para DEUS, tem nisso uma clara evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável. As Escrituras afirmam com clareza que DEUS não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9; cf. Is 1.18,19; 55.6,7) e declaram que DEUS receberá todos que já desfrutaram da graça salvadora, se arrependidos, voltarem a Ele (cf. Gl 5.4 com 4.19; 1 Co 5.1-5 com 2 Co 2.5-11; Lc 15.11-24; Rm
20-23; Tg 5.19,20; Ap 3.14-20; note o exemplo de Pedro, Mt 16.16; 26.74,75; Jo 21.15-22).
 
 
Heresia - Seitas e Heresias - Pr. Raimundo de Oliveira - CPAD

Heresia deriva da palavra grega háiresis e significa: "esco­lha", "seleção", "preferência". Daí surgiu a palavra seita, por efei­to de semântica.
Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de um indivíduo ou de um grupo afastar-se do ensino da Palavra de DEUS e adotar e divulgar suas próprias idéias, ou as idéias de outrem, em matéria de religião. Em resumo, é o abandono da verdade.
O termo háiresis aparece no original em Atos 5.17; 15.5; 24.5; 26.5; 28.22. Por sua vez, "heresia" aparece em Atos 24.11; 1 Coríntios 11.9; Gálatas 5.20 e 2 Pedro 2.1.
O ESPÍRITO da heresiologia é importante, sobretudo pelo fato de os ensinos heréticos e o surgimento das seitas falsas serem parte da escatologia, isto é, um dos sinais dos tempos sobre os quais falaram JESUS e seus apóstolos.
O apóstolo Paulo, por exemplo, nos dois primeiros versículos do capítulo quatro da sua primeira epístola a Timóteo, escreve:
"Mas o ESPÍRITO afirma expressamente que, nos últimos tem­pos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos engana­dores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam men­tiras, e que têm cauterizada a própria consciência".
O apóstolo Pedro escreve também:
"Assim como no meio do povo surgiram falsos profetas, as­sim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras, até ao ponto de negarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictíci­as; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pe 2.1-3).
Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega a respeito dos seguintes assuntos:

1. A Bíblia Sagrada
2. A Pessoa de DEUS
3. A queda do homem e o pecado
4. A Pessoa e a obra de CRISTO
5. A salvação
6. O porvir

Se o que uma seita ensina sobre estes assuntos não se coaduna com as Escrituras, podemos estar certos de que estamos diante duma seita herética.
Entre as muitas razões para o surgimento de seitas falsas no mundo, hoje, destacam-se as seguintes:

1. A ação diabólica no mundo (2 Co 4.4).
2. A ação diabólica contra a Igreja (Mt 13.25).
3. A ação diabólica contra a Palavra de DEUS (Mt 13.19).
4. O descuido da Igreja em pregar o Evangelho completo (Mt 13.25).
5. A falsa hermenêutica (2 Pe 3.16).
6. A falta de conhecimento da verdade bíblica (1 Tm 2.4).
7. A falta de maturidade espiritual (Ef 4.14).
Esperamos, pois, que a leitura deste livro possa de alguma forma ajudar àqueles que estão à procura da verdade libertadora, JESUS CRISTO (Jo 8.38).
 
 
 
Lição 1 - As Sutilezas de Satanás contra a Igreja de CRISTO - Thiago Santos - CPAD
Neste trimestre, estudaremos sobre as investidas de Satanás contra a Igreja de CRISTO. Temos visto que nos últimos dias os servos do Senhor têm sido atacados por toda sorte de sofismas e pensamentos contrários aos valores do Reino de DEUS. A palavra “sutileza” denota uma qualidade que identifica o comportamento inteligente, perspicaz, discreto e delicado. Muitas vezes, os ataques de Satanás direcionados à igreja de CRISTO não ocorrem de maneira explícita por meio de perseguições e oposições. Muito pelo contrário, as artimanhas do Diabo são impelidas de maneira velada e discreta, de tal forma, que, em algumas ocasiões, podem até mesmo passar despercebidas.
Nesta primeira lição, seus alunos verão que os ataques à Igreja ocorrem em razão de que estamos vivendo os dias que antecedem à Vinda do Senhor, também chamados na Bíblia de “tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1). DEUS revelou aos Seus servos, mediante o ESPÍRITO SANTO, que tais ataques ocorreriam em decorrência do impacto espiritual provocado pelo anúncio do Evangelho neste mundo. Sendo assim, a oposição de uma sociedade cada vez mais secularizada e distante de DEUS não é novidade.
A declaração de nosso Senhor ao apóstolo João na ilha de Patmos cabe devidamente em nossos dias: “Quem é injusto faça injustiça ainda; [...] e quem é santo seja santificado ainda” (Ap 22.11). À medida que o tempo passa, as pressões deste mundo aumentarão sobre a Igreja, seja no campo espiritual bem como na estrutura moral, a fim de que os crentes percam o brilho do ESPÍRITO e tornem-se insípidos (Mt 5.13,14). Os ataques de natureza espiritual ocorrem justamente na tentativa de enganar a igreja do Senhor, tentando confundi-la por meio de falsos ensinamentos ou manifestações espirituais de ordem duvidosa.
Com relação aos ataques de ordem moral, os crentes não devem ser coniventes com comportamentos que se assemelham às práticas daqueles que não conhecem o Evangelho. O comodismo e a falta de compromisso com a sã doutrina é também um sinal da sutileza de Satanás na conduta dos crentes que não expressam compromisso real com os valores do Reino.
Em contrapartida, a igreja deve reagir contra tais investidas por meio da fidelidade aos ensinamentos basilares da fé cristã e pela preservação dos valores do Reino de DEUS que são inegociáveis (2 Pe 1.10,11).
Trata-se de um exercício contínuo de aquisição de conhecimento, reflexão e prática dos ensinamentos bíblicos. Assim sendo, a Igreja estará fortalecida pelo poder do ESPÍRITO para permanecer firme contra as astutas ciladas de Satanás (Ef 6.11-13).
 
 
 
 
FALSOS MESTRES - COMENTÁRIOS BEP - CPAD
Mc 13.22: “Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos

DESCRIÇÃO.
O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de DEUS, nos dias de JESUS (Mt 24.11,24). JESUS adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a CRISTO é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.
Esses obreiros “exteriormente pareceis justos aos homens” (Mt 23.28). Aparecem “vestidos como ovelhas” (Mt 7.15). Podem até ter uma mensagem firmemente baseada na Palavra de DEUS e expor altos padrões de retidão. Podem parecer sinceramente empenhados na obra de DEUS e no seu reino, demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas. Parecerão ser grandes ministros de DEUS, líderes espirituais de renome, ungidos pelo ESPÍRITO SANTO. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores (ver Mt 7.21-23; 24.11,24; 2Co 11.13-15).
Todavia, esses homens são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos (ver Dt 13.3; 1Rs 18.40; Ne 6.12; Jr 14.14; Os 4.15), e aos fariseus do NT. Longe das multidões, na sua vida em particular, os fariseus entregavam-se à “rapina e de iniquidade” (Mt 23.25), “cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mt 23.27), “cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.28). Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas.
De duas maneiras, esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja. (a) Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em CRISTO. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a CRISTO desaparecem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do reino de DEUS (1Co 6.9,10; Gl 5.19-21; Ef 5.5,6) e se tornam instrumentos de Satanás, disfarçados em ministros da justiça (ver 2Co). (b) Outros falsos mestres e pregadores nunca foram crentes verdadeiros. A serviço de Satanás, eles estão na igreja desde o início de suas atividades (Mt 13.24-28,36-43). Satanás tira partido da sua habilidade e influência e promove o seu sucesso. A estratégia do inimigo é colocá-los em posições de influência para minarem a autêntica obra de CRISTO. Se forem descobertos ou desmascarados, Satanás sabe que grandes danos ao evangelho advirão disso e que o nome de CRISTO será menosprezado publicamente.
 

A PROVA.
Quatorze vezes nos Evangelhos, JESUS advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores (Mt 7.15; 16.6,11; 24.4,24; Mc 4.24; 8.15; 12.38-40; 13.5; Lc 12.1; 17.23;20.46; 21.8). Noutros lugares, o crente é exortado a pôr à prova mestres, pregadores e dirigentes da igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1). Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou falsos profetas:
Discernir o caráter da pessoa. Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura a DEUS? Manifesta o fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23), ama os pecadores (Jo 3.16), detesta o mal e ama a justiça (Hb 1.9) e fala contra o pecado (Mt 23; Lc 3.18-20)?
Discernir os motivos da pessoa. O líder cristão verdadeiro procurará fazer quatro coisas: (a) honrar a CRISTO (2Co 8.23; Fp 1.20); (b) conduzir a igreja à santificação (At 26.18; 1Co 6.18; 2Co 6.16-18); (c) salvar os perdidos (1Co 9.19-22); e (d) proclamar e defender o evangelho de CRISTO e dos seus apóstolos (ver Fp 1.16; Jd 3).
Observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de DEUS (ver Mt 7.16).
Discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental. Ela crê e ensina que os escritos originais do AT e do NT são plenamente inspirados por DEUS, e que devemos observar todos os seus ensinos (ver 2Jo 9-11)? Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de DEUS.
Finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de DEUS conforme os padrões do NT para obreiros cristãos? (1Tm 3.3; 6.9,10).
Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que DEUS os desmascare e revele aquilo que realmente são.
 
 
 
A GLORIOSA MENSAGEM DA IGREJA E A CORRUPÇÃO DE FALSOS MESTRES NO CONTRADIZER ( 1 Tim. 4: 1-16 ) - Comentário Bíblico Wesleyana
A. previsto e descrito ( 4: 1-5 )
1  Mas o ESPÍRITO expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores ea ensinos de demônios, 2  pela hipocrisia de homens que falam mentiras,, marca a sua própria consciência, como com um ferro quente ; 3  proibindo o casamento, e ordenando . a abstinência de alimentos que DEUS criou para serem recebidos com ações de graças pelos que crêem e conhecem a verdade 4  Porque toda a criatura de DEUS é bom, e nada deve ser rejeitado, se é recebido com ações de graças: 5  para ele é santificado pela palavra de DEUS e pela oração.
A partir da descrição gloriosa da Igreja como "coluna e baluarte da verdade" (ARA), bem como o resumo sublime de sua mensagem (cf. 3:16 ), Paulo passa a adverti Timóteo da situação confrontá-lo por esses corruptores que tinha "infiltrado" na montagem. Seu objetivo era corromper as doutrinas e práticas da Igreja, mas Timóteo foi acusado com a solene responsabilidade de expor o caráter falso de seus ensinamentos e prevenção da propagação de sua heresia. Isso envolveria a declaração da sã doutrina ea demonstração de uma vida exemplar.
A autoridade de aviso claro de Paulo é o ESPÍRITO , isto é, o ESPÍRITO SANTO, que havia sido prometido para a Igreja como o professor permanente e Consolador, aquele que iria guiá-lo "em toda a verdade" e trazer as coisas à sua lembrança, bem como mostrá-lo que está por vir (cf. João 14: 25-26 ; 16:13 ). O fato de este aviso pelo ESPÍRITO é mais importante do que o método pelo qual Paulo recebeu. O ESPÍRITO diz expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé . Isso poderia ter vindo através de um outro que falou com autoridade profética, mas não há nada para afastar a possibilidade de que o ESPÍRITO falou diretamente a Paulo, talvez no tempo da sua própria escrevendo esta carta. Ele havia recebido instruções do ESPÍRITO que os proibiu "para anunciar a palavra na Ásia" ( Atos 16: 6 ), e "em cada cidade", o ESPÍRITO testificou que "prisões e tribulações" aguardado Paulo (cf. Atos 20:23 ) . Este aviso estava de acordo exato com as palavras de JESUS em Mateus. 24: 11-34 e com as próprias palavras de Paulo aos anciãos de Éfeso (cf. Atos 20: 29-30 ). Esta é evidentemente uma comunicação direta do ESPÍRITO de Paulo para a transmissão para Timóteo. A passagem implica que esta caindo longe da fé é o futuro, mas o seu tom parece sugerir que ele já se tornou evidente em algum grau no momento em que Paulo estava escrevendo.
Aqui é um concurso de planície entre o "ESPÍRITO da verdade" ( João 16:13 ) e "o espírito do erro" ( 1 João 4:16 ). Estas falsas doutrinas são propagadas por agentes humanos que agem sob a inspiração de espíritos enganadores , ou maus espíritos sobrenaturais (cf. Ef. 6: 11-12 ) que fingem estar sob o controle do ESPÍRITO SANTO. Seus ensinamentos são doutrinas de demônios . Eles não são os ensinamentos sobre a natureza dos demônios e sua relação com o homem e fenômenos naturais, mas doutrinas originou-diabo. Esta é uma tentativa deliberada de fazer com que os crentes a renunciar ao cristianismo como essencial para a salvação, ou de tornar a sua verdade essencial nula e sem efeito pela introdução de falsas doutrinas.
Estas doutrinas concebeu-diabo são feitas mais perigoso através do seu ser ensinado por agentes humanos hipócritas que falam mentiras . Estes homens fingiram ser amantes da verdade, mas eles estavam lutando contra ela, falsificar o que sabia ser verdade. "A hipocrisia deles formaram o ponto de contato entre suas almas e estes poderes demoníacos, e fez-lhes a forma de influência satânica sobre outras almas."
Isso deixou-os com a marca em sua própria consciência, como com um ferro quente . Há várias interpretações dessa expressão. Alguns traduzem marca como "grelhado" (KJV, RSV, Phillips). Outros comentários assim: "queimadas em insensibilidade para a diferença entre verdade e erro", a ideia é que eles perderam o poder de discernimento moral. A consciência não mais os incomoda, pois eles são "a sensibilidade" ( Ef. 4:19 ).
Outra e mais provável interpretação é que "Estes homens tinham marcado em sua consciência as marcas de propriedade do ESPÍRITO do mal, o selo do diabo." Esses falsos mestres têm a sensação de ardor do seu próprio pecado estampado em suas consciências e todo o esforço para espalhar a sua heresia está satisfeita com a realização de ardor que eles são mentirosos hipócritas, atuado por carnal self.
Estes impostores fingiu que a maior excelência espiritual, ou maior santidade, deve ser procurada através de legalismo e ascetismo espúria, que envolveu o celibato e abstinência de comida: proibindo o casamento e exigem abstinência de carnes . Um bem disse,
Não há dúvida de que estes apontam para um gnosticismo incipiente com a sua visão dualista da matéria que encontrou seu clímax nos professores hereges do segundo século. ... Forte oposição do apóstolo a essas práticas é devido às suas implicações. Ele argumenta que as proibições, tais como estes estão em conflito com a ordem divina.
Oposição de Paulo a esse ensinamento não foi porque ele se opôs jejum adequada ea regulação adequada da relação conjugal, a fim de cumprir os deveres cristãos adequados. Essas coisas indicam disciplina moral. Mas se estas doutrinas heréticas eram toleradas que levaria à aceitação da heresia gnóstica, que ensinou que toda a matéria pertencia ao Maligno, pois DEUS (disseram) não tinha nada a ver com a criação da matéria. Em última análise, o que levaria à conclusão de que DEUS não tivesse vindo em carne, negando assim a humanidade do nosso Senhor. Se esses ensinamentos eram verdadeiros estaríamos sem um Salvador divino; e salvação seria por obras (cf. Ef. 2: 4-10 ). Assim, CRISTO seria roubado "a preeminência em todas as coisas" ( Cl 1:18 ).
Em refutar estas falsas proibições Paulo enfatiza "a verdade fundamental sobre o cristão e seu mundo": DEUS criou as coisas que eles proibiam; e uma vez que Ele os criou para serem recebidos por eles ... que saber e crer na verdade , eles não devem ser proibidos de crentes que os usam como DEUS planejou. Toda criatura de DEUS é boa . O caráter e propósito de DEUS, o Criador, assegura a legalidade do uso por Seus filhos daquilo que Ele criou para eles. Sua onisciência sabe o que eles precisam. Sua onipotência e beneficência fornece para as suas necessidades. A exigência feita dos que recebem estas disposições é que eles ser recebido com ações de graças ... [e são] santificados pela palavra de DEUS e pela oração . Eles devem ser usados ​​conforme garantido pela palavra de DEUS e sua recepção deve ser acompanhada de uma oração de agradecimento a DEUS por Sua provisão abundante. Muitos veem nestas palavras uma referência ao costume de pedir uma bênção antes das refeições.
B. FALSOS MESTRES devem ser refutados e resistidos ( 4: 6-16 )
1. A Declaração de sã doutrina ( 4: 6-11 )
6  Se tu colocar os irmãos em mente essas coisas, serás bom ministro de JESUS CRISTO, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido até agora : 7  , mas se recusam esposas profanas e de velhas ' fábulas. E exercitar-te a piedade: 8 para o exercício corporal é rentável para um pouco; mas a piedade é proveitosa para todas as coisas, tendo a promessa da vida que agora é, e do que está por vir. 9  Fiel é a palavra e digna de toda aceitação. 10  Pois para isto é que trabalhamos e lutamos, porque temos a nossa esperança no DEUS vivo, que é o Salvador de todos os homens, especialmente dos que crêem. 11  Manda estas coisas e ensinar.
Sincero desejo de Paulo é que Timotéo ser um bom ministro de JESUS CRISTO, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que ele havia seguido até agora . Era responsabilidade de Timóteo para seus colegas de trabalho para alertá-los para os perigos que enfrentam a partir de dentro, bem como de fora. Defecção da fé cristã era um real, presente perigo. Uma maneira Timóteo poderia verificar a deserção era por uma declaração ousada da verdade pela qual ele estava sendo alimentada. Desde a infância, Paulo declara, Timóteo tinha sido "criado nos preceitos da nossa fé" (NEB); isto é, cuidadosamente instruído nas verdades da religião (cf. 2 Tim. 1: 5 ; 03:15 ), que tinham feito com que ele crescesse na fé e na moral puras. Agora ele deve cumprir o seu dever pessoal e oficial, colocando os irmãos em mente essas coisas que já sabia, mas tinha esquecido. Ele não está a ser um ditador (cf. 1 Pedro 4: 2-3 ), mas ele deve ser firme por causa de (1) a sua comissão autorizada de DEUS e (2) a natureza e os objetivos dos falsos mestres que possam ser encontradas. Seu ensino deve ser positivo, de modo a não deixar nenhuma razão para especulação ociosa; e simples, de modo a ser facilmente compreendida pelos mesmo o mais simples daqueles comprometidos com seus cuidados. Tal declaração da verdade fortalece aquele que compartilha-lo. (Para contornos sobre "' O Pastor cristão 'em I Timóteo "e" A Boa ministro de JESUS CRISTO , "ver Notes A e B no final deste capítulo.)
O bom ministro deve propagar boa doutrina . Ao fazer isso ele deve rejeita as fábulas profanas e de velhas . "Ele deve ter nada a ver" (NEB) com eles. Ele deve recusar-se a se envolver com essas tradições infundadas e fábulas fofoqueiro. Não há nada sagrado sobre eles. Eles são sem sentido e absurdo. Apesar de suas aparentes referências a DEUS, eles são, na verdade, sem DEUS. Eles estão relacionados com as "doutrinas de demônios" (v. 1 ). Em vez de perder tempo com essas bobagens sem sentido, exercer a ti mesmo, em vez piedade . ". O homem de DEUS tem algo melhor para fazer do que para divertir sua imaginação ou a imaginação dos outros ..." Ele é exercitar-se por grandes esforços para a verdadeira piedade no coração e vida (cf. 1 Cor. 9: 24-27 ) . Sua busca é a santidade pessoal e uma vida de piedade prática.
O exercício físico é rentável para um pouco [mas] a piedade é proveitosa para todas as coisas . Paulo não nega o valor do corpo quando mantidos em seu verdadeiro lugar; mas esse lugar é subordinado à vida espiritual. O ministro, que seria no seu melhor no serviço a DEUS e ao homem precisa cultivar seu corpo físico. Isso não só vai envolver abstendo-se de algumas coisas, mas a participação em exercícios adequados para desenvolver um corpo sadio. Quando a autonegação tem como objetivo o desenvolvimento da vida espiritual, tal deve ser elogiado. Se e quando ele se torna o fim em si, ele indica "uma teosofia absurda e profano de que a disciplina do corpo (é) o chefe ou apenas expressão prática." A piedade (ou verdadeira e pura religião) faz com que a vida presente mais profundos e ricos e mais santo através de conhecer e amar a DEUS. A vida piedosa é a melhor vida pode-se viver; para a vida física é limitado, mas a vida piedosa mantém a promessa da vida que agora é, e do que há de vir . Ele dá um o melhor de dois mundos: a alegria neste mundo e vida eterna no mundo vindouro.
A garantia de que a promessa anexado a piedade é fonte de confiança é apoiado pela afirmação: Fiel é a palavra e digna de toda aceitação . "Esta é uma declaração cujo nenhuma verdade pode contradizer." Todo homem tem em seu poder para colocar a promessa para o teste máximo. "Aqui estão as palavras que você pode confiar" (NEB).
Aceitando a verdade de que a piedade é tão ricamente recompensadora aqui e no futuro, que trabalhamos e lutamos , nos esforçando ao máximo, independentemente dos esforços extenuantes necessárias ou a reprovação e escárnio dos ímpios. O segredo da perseverança dos santos é que eles têm o seu conjunto de esperança no DEUS vivo . O seu coração é fixo . O objeto de sua fé não é dos deuses lendários do mundo pagão, e as histórias mitológicas relativas ao seu poder. Em vez disso, sua confiança está no onipotente Ser eterno, imutável, que é a fonte da vida e fonte de todas as bênçãos. Ele também é o Salvador de todos os homens, especialmente dos que crêem (ver comentários sobre o 1: 1 para "DEUS, nosso Salvador"). Ele é o criador e mantenedor de todos os homens. Sua salvação foi planejada para todo o gênero humano (cf. João 3:16 e 2 Pedro 3: 9 ). Ele tem oferecido gratuitamente a todos os homens em Sua palavra e pelo Seu ESPÍRITO. Clarke diz:
. O que DEUS quer para todos, ele realmente dá aos que crêem em CRISTO, que morreu pelos pecados do mundo ... Como todos foram comprados pelo seu sangue, então tudo pode acreditar; e, consequentemente, todos possam ser salvos. Aqueles que perecem, perecem por culpa própria.
Estes princípios já dissemos (vv. 6-10 ) estão a ser apresentado como "a soma e a substância da tua pregação." Eles estavam a ser definido na vanguarda de sua mensagem oficial, pois eram de tal importância infinita que ele foi para "manter imponente e ensino" (NVI, margem) deles. Conduta pessoal exemplar é maravilhoso, mas chega um momento em que "um bom ministro de JESUS CRISTO" (v. 6 ), deve falar com a autoridade que lhe foi conferida na sua ordenação (cf. v. 14 ).
2. Até a demonstração de um Pure, Exemplar Vida Pessoal ( 4: 12-16 )
12  Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o ensample para os que crêem, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. 13  até que eu vá, dar atenção à leitura, à exortação, ao ensino. 14  Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. 15  Seja diligente nessas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu progresso seja manifesto a todos. 16  Guarda-te e à tua ensino. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto tu salvarás tanto a ti mesmo e aos que te ouvem.
Uma vez que muitos dos presbíteros na igreja em Éfeso provável seria mais velho do que Timóteo, como um jovem tímido, sem dúvida, ele precisava ser advertidos para que sua gentileza levá-lo a produzir mais do que era adequado. Ninguém despreze a tua mocidade . "Que ninguém empurrá-lo de lado, como um menino." Ele foi realizar-se com tal gravidade, sabedoria e firmeza que em vez de serem expostos ao desprezo pela sua idade, ele seria respeitada. Para receber este respeito que ele deve mostrar-se um exemplo para os que crêem , um padrão digno de imitação. "Brincadeira Boyish doente torna-se um ministro do Evangelho, seja qual for a sua idade pode ser."
Crença ortodoxa deve ser equilibrada por comportamento ortodoxo, tanto na vida pública e privada. Na palavra ou discurso, o discurso deve ser sábio, seja em público ou privado; no modo de vida , comportamento ou o comportamento, em todas as relações com o seu pessoas; no amor a DEUS, com os irmãos, e para todos os homens, de modo que ele cuida de seus interesses (cf. 1 João 3: 16-18 ; 4: 7-11 ); na fé , que se apodera da força e sabedoria de DEUS invisível ainda sempre presente e está lá por habilitado para preencher fielmente seu escritório; na pureza de coração e vida. Deve ser um inquestionável pureza ,
que nos fará tão escrupulosos sobre impropriedades morais que o sopro de calúnia vai desaparecer instantaneamente a partir do escudo polido da nossa reputação, e vai manter a vida interna clara e casto, ao mesmo tempo que nos dá o cumprimento das palavras do Senhor: "Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a DEUS. "
Há uma outra fase de sua responsabilidade pessoal para que Timóteo deve dar atenção. Trata-se de trabalho do ministro, em referência às três partes do serviço público da congregação. Dê atenção a ler as Escrituras do Antigo Testamento em sua maioria, e tudo o que os livros do Novo Testamento estavam disponíveis. No momento esta carta foi escrita muito provavelmente outras epístolas tinha sido escrito, bem como outros livros do Novo Testamento. Escrituras do Antigo Testamento, que Timóteo tinha "conhecido a partir de um babe" ( 2 Tim. 3:15 ), testemunhou de JESUS, e fora deles, ele poderia ou convencer ou confundir os judeus e judaizantes que havia fundado muitas de suas crenças em interpretações equivocadas destas Escrituras. A referência evidente aqui é a leitura pública da Escritura, mas se o que há para ser adequada exortação , ou apelar para o coração e mente para uma entrega total a CRISTO e à forma de vida cristã, deve haver diligência na leitura privada e ESPÍRITO da Palavra de DEUS. A outra fase do dever ministerial, que se sobrepõe exortação , está ensinando . Isto é dito por Lilley ser "a exposição mais didática de verdades fundamentais." Este trabalho foi ser consecutivos. Por isso a palavra de DEUS foi ilustrado, exposta e aplicada. Evidentemente, a Escritura, a qual foi lida publicamente, se tornou a base de exortação ao dever e de instrução na verdade. Comentário lapidar de João Wesley sobre este versículo deve perfurar a consciência de cada um que é chamado para pregar a Palavra: "Entusiastas, observar este! Esperar sem fim sem os meios "Como o pregador enfrenta uma audiência que deve ser movida por seu dever triplo sobre as Sagradas Escrituras:". Para ler com inteligência, para exortar fervorosamente, e expor . fielmente "
Cada ministro chamado DEUS está equipada com o ESPÍRITO SANTO, com o necessário dom para o cumprimento de seus deveres solenes na pregação da Palavra de DEUS. O dom vem de DEUS como parte de sua preparação para a obra do ministério, mas a sua melhoria e alargamento é responsabilidade do homem. DEUS chama um ministro, o ESPÍRITO prepara-lo por Sua presença interior, ea concessão de dons espirituais, ea Igreja ordena-lo por meio de cerimônias impressionantes condizente com esse convite. É o autoriza a exercer as funções do cargo ministerial. No entanto, há muitas ilustrações de vida da fato trágico que aqueles que negligenciam o presente e deixar de apreciar a dignidade e os deveres do cargo ministerial perderá o unção divina e se tornar profissional e impotente. Assim, uma vida que parecia tão cheio de promessas na imposição das mãos termina em fracasso, porque ele tolamente e pecaminosamente contou com a posse de um presente e seu reconhecimento pelos outros. O princípio aqui como em outros lugares é "Usá-lo, ou perdê-lo!"
Além disso, Paulo lembra a Timóteo que um bom ministro deve ser tão completamente absorvido em seu trabalho que constitui a sua própria vida. Sua atitude em relação a sua vocação não a de um superficial, mas de um interesse sincero é. Ele se coloca, alma e corpo, neste trabalho. Seja diligente ... dar-te completamente . A causa de DEUS merece e exige de todo o coração, serviço sacrificial. Não devemos ofendê-Lo, oferecendo "a escória do nosso tempo, os sacrifícios do nosso cansaço e as meras scrapings dos nossos superfluities!" Um dos propósitos de trás deste comando é que de Timóteo progresso seja manifesto a todos . Seu crescimento na utilidade ministerial, eficiência, conhecimento e santidade pessoal iria edificar aqueles sobre os quais ele foi criado como seu guardião espiritual; que iria honrar o cargo para o qual foi nomeado, e iria garantir a sua juventude de ser desprezado, convencê-los "que Paulo não tinha cometido um erro na escolha-o por sua posição de responsabilidade."
A íntima conexão entre a personalidade do ministro e da aceitação de sua mensagem é revelada em outro desafio de Paulo a Timóteo: Guarda-te, e à tua ensino . "Preste muita atenção para si mesmo e para o seu ensino" (NVI). "Retidão moral e espiritual é uma preliminar indispensável à ortodoxia doutrinária." Paulo constantemente lembra a Timóteo que os dois elementos mais vitais do ministério são: (1) o caráter inatacável do homem, e (2) a pureza da sua mensagem. O homem deve preparar-se antes que ele possa preparar a sua mensagem. É "personagem antes de carreira", porque o homem e sua mensagem são inseparáveis. Muitas vezes, impressão da mensagem das pessoas é determinada por sua opinião sobre o mensageiro.
Esta assistindo a si mesmo não é um olhar ocasional; ele deve ser um hábito resoluta da vida do ministro. Ele deve continuar nestas coisas se ele iria salvar -se do fracasso, e que a ouvem ele será vencida por seu exemplo piedoso e sã doutrina. Observações Benson,
O que um poderoso argumento ... se envolver ministros para pregar as doutrinas do evangelho com a verdade, o zelo, fidelidade e diligência, e para dar um exemplo adequado antes de seus ouvintes! Por assim descarregar fielmente seu dever, eles vão dar prova da realidade da sua fé e do amor, e da sinceridade de sua obediência. ...
Aquele que iria obedecer o comando Guarda-te deve observar seus pensamentos, palavras, empresa, ações e oportunidades. Se uma pessoa se torna indolente e egoísta, e se contenta em ser salvo sozinho, ele põe em risco até mesmo a sua própria salvação.
NOTA A "'O Pastor cristão' em I Timóteo"
1. Seu Escritório . 1Tim 1: 1 , 11 , 12 , 18 ; 2: 7 ; 3: 1 ; 04:11 ; 06:13 .
2. suas qualificações . 1Tim 1:16 , 18 ; 3: 2 , 4 , 5 , 6 ; 4: 6 , 12 , 15 , 16 ; 05:21 , 22 ; 06:13 , 14 .
3. os seus deveres como Pregador 1Tim 1: 4 ; 2: 7 , 8 ; 3: 8-15 ; 4: 6 , 7 , 11 , 13-16 ; 5: 4-16 , 20 , 21 ; 6: 1 , 2 , 4 , 17-19 , 20 , 21 .
4. seus deveres como Pastor . 1Tim 1: 3 , 4 , 18 , 19 ; 2: 1 , 2 ; 3: 2 , 3 , 4-7 , 8-13 ; 5: 1 , 2 , 4-16 , 20-22 ; 6:10 , 11 , 12 , 20 .
5. Sua vida pessoal . 1Tim 1: 5 , 16 , 18 ; 3: 2 , 4 , 7 , 8 , 10 , 15 , 16 ; 05:22 , 23 ; 6: 6-8 , 9 , 20 .
NOTA B "Um bom ministro de JESUS CRISTO"
I. Aquele que é possuído de Fé não fingido (2 Tim 1:5)
II. Aquele que conhece as Escrituras e também como Justamente para utilizá-los (2 Tim. 3: 14-17)
III. Um Quem frequenta a sua própria cultura espiritual ( 1 Tim. 4: 13-16 ; 2 Tm 1: 6. )
IV. Um que prega fielmente a Palavra (2 Tim. 4:1-4)
V. Aquele que tem cuidado sobre seu diário Deportment (1 Tm 4:12, 06:11, 12)
VI. Aquele que é fortemente Espiritual Em Character (2 Tim. 2:1, 3)
VII. Aquele que reconhece que ele está sob Solene Responsabilidade (1 Tim 5:21; 2 Tm 4: 1)
 
 
 
A Apostasia É Predita. A Liberdade Cristã - Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
1 Timóteo 4:1-5
Temos aqui uma profecia da apostasia dos últimos tempos, da qual tinha falado como uma coisa esperada e tomada por certa entre os cristãos (2 Ts 2).
I
No final do último capítulo, ele resumiu o mistério da piedade; e, portanto, muito adequadamente, no início desse capítulo, vemos o mistério da iniquidade resumido: O ESPÍRITO expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé; quer ele se refira ao ESPÍRITO do Antigo Testamento, ou ao ESPÍRITO nos profetas do Novo Testamento, ou a ambos. As profecias referentes ao anticristo, bem como as profecias referentes a CRISTO, vieram do ESPÍRITO. O ESPÍRITO nos dois falou expressamente de uma apostasia geral da fé em CRISTO e da adoração pura em DEUS. Isso deveria ocorrer nos últimos tempos, durante a dispensação cristã, porque esses são chamados de últimos dias; nas épocas seguintes da Igreja, porque o mistério da iniquidade agora começou a agir. Apostatarão alguns da fé, ou haverá uma apostasia da fé. Alguns, não todos; porque nos piores tempos, DEUS terá um remanescente, de acordo com a eleição da graça. Apostatarão da fé, a fé que foi dada aos santos (Jd 3), que foi dada de uma vez por todas, a sã doutrina do evangelho. Dando ouvidos a espíritos enganadores, homens que simulavam pelo ESPÍRITO, mas realmente não eram guiados pelo ESPÍRITO. Amados, não creiais em todo espírito (1 Jo 4.1), ou todos que simulam pelo ESPÍRITO. Observe aqui:
1. Um dos grandes exemplos da apostasia, ou seja, dar ouvidos a doutrinas de demônios, ou referentes a demônios; isto é, essas doutrinas que ensinam a adoração de santos e anjos, como uma espécie de deidade, entre o DEUS imortal e os homens mortais, esses que os pagãos chamavam de demônios e os adoravam de acordo com essa noção. Ora, isso claramente harmoniza com a Igreja de Roma, e foi um dos primeiros passos em direção a essa grande apostasia, a colocação dos mártires em um relicário, pagando honras divinas a eles, erigindo altares, queimando incenso, consagrando imagens e templos e fazendo orações e louvores em honra aos santos que partiram. Essa adoração a demônios é o paganismo revivido, a imagem da primeira besta.
2. Os instrumentos de promoção e propagação dessa apostasia e ilusão. (1) Isso será feito por meio da hipocrisia daqueles que falam mentiras, os agentes e emissários de Satanás, que promovem essas ilusões por mentiras e falsificações e milagres simulados (v. 2). Isso é feito pela hipocrisia deles, professando honra a CRISTO, e, no entanto, ao mesmo tempo, lutando contra todos os seus oficiais ungidos e corrompendo e profanando todas as suas ordenanças. Isso também diz respeito à hipocrisia daqueles que têm cauterizado a sua própria consciência, que estão completamente perdidos desde os primeiros princípios da virtude e honestidade moral. Se os homens não tivessem sua consciência cauterizada, jamais usariam de poder para administrar com juramentos pela causa católica (ou “universal”), jamais poderiam sustentar que hereges guardassem a fé, jamais poderiam desnudar-se de todos os vestígios de humanidade e compaixão, e vestir-se com a crueldade mais bárbara, com o pretexto de promover os interesses da igreja. (2) Um outro aspecto do seu caráter é que proíbem o casamento, proíbem o clero de casar e falam de modo muito injurioso acerca do casamento, embora seja uma ordenança de DEUS; eles também ordenam a abstinência dos manjares, e colocam a religião nesse tipo de abstinência em certos tempos e estações, somente para exercer uma tirania sobre a consciência das pessoas.
3. Sobre o todo, observe: (1) A apostasia dos últimos tempos não deveria nos surpreender, porque ela foi expressamente prenunciada pelo ESPÍRITO. (2) O ESPÍRITO é DEUS, caso contrário Ele certamente não poderia prenunciar acontecimentos tão distantes, que para nós são incertos e inesperados, dependendo da disposição, do humor e entusiasmo das pessoas. (3) A diferença entre as predições do ESPÍRITO e os oráculos dos pagãos é marcante. O ESPÍRITO fala claramente, mas os oráculos dos pagãos estavam sempre em dúvida e incertos. (4) É consolador pensar que em apostasias gerais como essas nem todos serão afastados, mas somente alguns. (5) É comum para sedutores e enganadores imitar o ESPÍRITO, que é uma forte suposição de que todos estão convencidos de que isso muito provavelmente operará em nós uma aprovação do que simula vir do ESPÍRITO. (6) As pessoas precisam ser endurecidas, e sua consciência, cauterizada, antes de poderem afastar-se da fé e atrair outros para o seu lado. (7) Um sinal de que as pessoas afastaram-se da fé é quando ordenam o que DEUS proibiu, tal como a adoração de santos, anjos ou demônios, e proíbem o que DEUS permitiu, ou ordenou, como casamentos e manjares.
II
Tendo mencionado seus jejuns hipócritas, o apóstolo aproveita para apresentar a doutrina da liberdade cristã a qual desfrutamos, de acordo com o evangelho, como boas criaturas de DEUS. Debaixo da lei havia distinção de carnes puras e impuras (alguns tipos de carne eram permitidos, outros não); tudo isso é, agora, tirado. E não devemos chamar coisa alguma de comum ou imunda (At 10.15). Observe aqui: 1. Devemos olhar nossa comida como aquilo que DEUS criou. Nós a recebemos dele e, portanto, devemos usá-la para Ele. 2. DEUS, ao fazer essas coisas, tinha uma consideração especial para com os que conhecem a verdade, os bons cristãos, que têm um direito de aliança para com as criaturas, enquanto outros têm somente um direito comum. 3. Aquilo que DEUS criou deve ser recebido com ações de graças. Não devemos rejeitar os dons da generosidade de DEUS, nem ser escrupulosos em fazer diferenças onde DEUS não as fez; mas recebê-los, e ser gratos, reconhecendo o poder de DEUS, que os fez, e a generosidade de DEUS, o Doador deles: toda criatura de DEUS é boa, e não há nada que rejeitar (v. 4). Isso claramente nos coloca em liberdade em relação a todas as distinções de carnes estipuladas pela lei cerimonial, especialmente a carne de porco, que os judeus estavam proibidos de comer, mas que é permitida a nós cristãos, por meio desta prescrição: toda criatura de DEUS é boa etc. Observe: As boas criaturas de DEUS são então boas, e duplamente doces para nós, quando são recebidas com ações de graças: porque, pela palavra de DEUS e pela oração, é santificada (v. 5). É coisa desejável ter uso santificado de nossas necessidades pessoais. Elas são santificadas para nós: (1) Pela palavra de DEUS; não somente sua permissão, concedendo-nos a liberdade do uso dessas coisas, mas, sua promessa de nos alimentar com o alimento adequado para nós. Isso nos provê um uso santificado das nossas necessidades pessoais. (2) Pela oração, que abençoa nossa carne para nós. A palavra de DEUS e a oração devem fazer parte das nossas ações e afazeres comuns, e, então, fazemos tudo pela fé. Observe aqui: [1] Toda criatura é de DEUS, porque Ele fez tudo. Meu é todo animal da selva (diz DEUS) e as alimárias sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e minhas são todas as feras do campo (Sl 50.10,11). [2] Toda criatura de DEUS é boa: quando o DEUS abençoado fez uma inspeção de toda a sua obra, viu tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom (Gn 1.31). [3] A bênção de DEUS torna toda criatura nutritiva para nós. Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de DEUS (Mt 4.4), e, portanto, nada deve ser rejeitado. [4] Devemos, portanto, pedir sua bênção em oração e, dessa forma, santificar as criaturas que recebemos pela oração.
 
 
PERIGOS QUE ASSOLAM A IGREJA (4.1-16) - Comentário - NVI (FFBruce)
1) A apostasia é descrita (4.1-5)
Gomo um “baluarte da verdade” (RSV), a Igreja precisa estar consciente dos males que vão se levantar contra ela. Paulo afirma que o testemunho constante do ESPÍRITO é que a situação vai se deteriorar. Ele pode ter tido em mente a profecia do AT, o ensino de CRISTO (e.g., Mt 24.11), ou a iluminação concedida pelo ESPÍRITO aos profetas do NT. Com últimos tempos, Paulo está possivelmente se referindo ao período indicado pela expressão “depois da minha partida”, que ele usa na sua mensagem aos presbíteros de Efeso (At 20.29,30), embora a expressão pudesse também ser usada para cobrir todos os dias desde o Pentecoste até o fim dos tempos (cf. 2Tm 3.1). O período vai ser caracterizado pela apostasia. A causa subjacente disso remonta a espíritos enganadores. Esses estão em forte contraste com “o ESPÍRITO da verdade”, o autor daquela “sã doutrina” de que se fazem tantas menções nessas cartas. Eles introduzem seus ensinamentos por meio de homens descritos por Paulo como homens hipócritas e mentirosos. Esses podem bem ter reivindicado a inspiração no que ensinavam, que têm a consciência cauterizada-. Significa ou que a consciência deles se tornou insensível, tendo sido cauterizada por submissão persistente a influências malignas, ou que eles carregam a marca registrada de propriedade satânica. A forma específica de erro a que conduzem seus ingênuos seguidores é um falso ascetismo. Provavelmente isso reflete a heresia gnóstica que considerava a matéria intrinsecamente má, e que encontrava expressão específica na recomendação de se evitar o casamento e de se abster de alguns tipos de alimentos. A resposta de Paulo está relacionada particularmente a alimentos, mas os princípios que a governam poderiam ser facilmente aplicados à questão do casamento. Ele apresenta a sua resposta em três proposições: (a) Que a intenção divina na criação não é negar essas coisas ao homem, mas concedê-las a ele. Elas devem ser recebidas com ação de graças (v. 3). Isso é verdadeiro para todos os homens, mas é aplicado aqui especificamente àqueles que crêem e conhecem a verdade, (b) Que tudo que DEUS criou é bom. Isso é um golpe na raiz da heresia (cf. Mc 7.19; At 10.15). (c) Que as coisas são legitimamente desfrutadas pelos cristãos quando forem recebidas com ação de graças (v. 4). Guthrie ressalta que a palavra apoblêtos (ser recusado) ocorre somente aqui no NT, e que é usada no sentido transmitido pela tradução de Moffatt: “Nada deve ser considerado ‘tabu’, desde que seja comido com ação de graças”. A capacidade de render gratidão sincera a DEUS pelo dom recebido é o fator determinante. A frase é santificado pela palavra de DEUS e pela oração não deve ser interpretada como se a comida em si é afetada, mas, antes, que a gratidão a DEUS pela comida e o prazer nas horas das refeições de conversas acerca das Escrituras conferem santidade à ocasião.
 
 
Manual de Apologética - CPAD
Introdução
A CGADB criou a Comissão de Apologia na 35a Assembleia Geral Ordinária, realizada nos dias 15-19/01/2001, no Ginásio de Esportes Nilson Nelson, Brasília, DF, vinculado ao Conselho de Doutrina e apoi­ado pelo Conselho de Educação e Cultura Religiosa. O objetivo é alertar nossas igrejas sobre o crescimento e o perigo das seitas, prevenindo os cristãos contra o proselitismo das mesmas. Auxiliar nossas igrejas a discernir biblicamente entre a verdade e o erro e defender as doutrinas fundamentais da fé cristã, defendidas pelas Assembleias de DEUS no Brasil. Mobilizar nossas igrejas para ganhai- os adeptos das seitas para CRISTO e tomar medidas preventivas para ffear o crescimento das seitas e do ocultismo. Informar a liderança nacional, através de nossos perió­dicos, sobre os perigos representados pelas seitas e pelo ocultismo.
Tendo como ponto de partida o que diz a Palavra de DEUS: "Re­tendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes" (Tt 1.9); "E estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3.15); e "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 3); a Comissão de Apologia criou o CEAC, Curso de Especialização de Apologética Cristã.
Com base nos preceitos bíblicos acima e diante da realidade espiritual de nosso país, a Comissão de Apologia, com o apoio dos Conselhos acima citados, procurará equipar os irmãos, a fim de torná-los mais eficazes como mensageiros do Evangelho em suas áreas de atuação na igreja, no ministério e também individual­mente, oferecendo recursos bíblicos para proteger o rebanho, pre­parar os membros para participarem de uma luta à qual nenhum crente em JESUS pode ficar indiferente nos dias de hoje.
Tendo em vista que o Brasil é o país com o maior número de espíritas do mundo. É o terceiro país do mundo em número de nossa volta, independentemente de ser seita ou religião. A preocupa­ção é com os seus ensinos antibíblicos, e não com o grupo religioso em si mesmo. O Catolicismo Romano é um dos três principais ramos do Cristianismo, ao lado do Protestantismo e Catolicismo Ortodoxo. O Islamismo é uma religião, com seus vários ramos e seitas. No entanto, essas religiões estão na lista dos demais grupos religiosos, pois seus ensinos afetam a nossa fé e eles estão muito próximos de nós.
Evitamos documentar todas as declarações desses grupos religio­sos tratados aqui, por duas razões: trata-se de um curso e não de uma pesquisa; e porque o que é de conhecimento público não necessita de provas. Se você afirma que as Testemunhas de Jeová não acreditam na Trindade, na Divindade absoluta de JESUS, na existência do inferno de fogo ardente, nenhuma delas vai contestar você, pois todas afir­mam publicamente essas coisas. Se você diz para as Testemunhas de Jeová, que houve tempo em que elas adoravam a JESUS, muitas vão questionar isso, nesse caso precisamos documentar.
Ou quando a declaração parecer contundente, como por exemplo a Jihad, guerra santa, na religião islâmica. O que for dito sobre o assunto precisa ser documentado. O mesmo acontece com o mormonismo, quan­do afirma que há pecado que o sangue de JESUS não pode purificar e que a mesma pessoa precisa ser degolada e seu sangue colocado sobre a sua própria cabeça. Isso tem de ser documentado porque muitos mórmons não sabem disso e nem acreditarão nessas coisas.
Apresentamos a resposta básica às seitas, pois o objetivo é equi­par o povo de DEUS com munição bíblica para que cada um possa defender a sua fé e ajudar os seus irmãos, principalmente os novos convertidos. Caso haja necessidade de um ESPÍRITO mais aprofundado de um determinado tema ou de um determinado grupo religioso heterodoxo, a Comissão de Apologia tem outros recursos comple­mentares: simpósios e seminários.
Desejamos que a presente obra possa preencher a lacuna ainda exis­tente em nosso meio na área da apologética cristã, e que DEUS, na Pessoa de seu Filho JESUS CRISTO, levante muitos apologistas para engrossar as fileiras no combate pela defesa da fé que uma vez foi dada aos santos.
 
COMO IDENTIFICAR UMA SEITA?
"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos se se­guirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade; e, por avareza, farão de vós negócio com pala­vras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença , e a sua perdição não dormita" (2 Pe 2.1-3).

Existem 11 religiões no mundo, incluindo o Cristianismo. São elas: Hinduísmo, Jainismo, Budismo, Siquismo (originárias da índia), Confucionismo, Taoísmo (China), Xintoísmo (Japão), Judaísmo (Palestina), Zoroastrismo (Pérsia – atual Irã) e Islamismo (Arábia). Cada uma delas, na sua maioria, está dividida em outros ramos principais, no caso do Cristianismo, seus ramos principais são: Catolicismo Romano, Catolicismo ortodoxo e o Protestantismo. As seitas discordam do ensino básico e comum defendidos por ramos principais. Havia dentro do próprio judaísmo grupos religiosos distintos e até antagônicos, como os fariseus e saduceus.

PRINCIPAIS SEITAS DOS DIAS DE JESUS
O Novo Testamento usa a palavra grega hairesis para identifi­car esses grupos religiosos. O apóstolo Paulo disse: "... conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu" (Atos 26.5). Essa mesma palavra é usada para identificar os saduceus: "E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja" (Atos 5.17). Veja que o judaísmo, que era a religião de Saulo antes de sua conversão, conforme Gálatas 1.13,14 congregavam em seu bojo esses grupos religiosos, que o próprio Novo Testamento chama de seita.
Três grupos religiosos surgiram dentro do judaísmo no período Interbíblico, nos dias de João Hircano II, da família dos Macabeus, por volta da metade do séc. II, A.C. Foram eles os fariseus, os saduceus e os essênios, cada um desses grupos com suas caracte­rísticas sociais, religiosas e políticas.

Os fariseus
Os fariseus, do hebraico prushim, que significa: "separados", porque não concordavam com os saduceus. Defendiam a separação do Estado da religião e achavam que o estado devia ser regido pela Torá, a lei de Moisés. Eram provenientes principalmente da classe média urbana, mas havia alguns camponeses. Representavam o povo, e apesar de ser minoria na sociedade pré-cristã, exerciam fortes influências na comunidade judaica. Eram membros do sinédrio e tornaram-se inimigos implacáveis de JESUS.
Os evangelhos estão repletos de provas do comportamento negativo dos fariseus e de suas hipocrisias. JESUS os censurou severamente em Mateus 23. Eles se caracterizaram de maneira marcante pela hipocrisia. A palavra fariseu tornou-se sinônima de hipócrita e fingido, até os dias de hoje.

Os saduceus
Os saduceus surgiram juntamente com os fariseus e eram provenientes da aristocracia do templo. Sua ideologia se opunha a dos fariseus. O nome vem do hebraico, tsedukim, de Zadoque, família que detinha o cargo de sumo sacerdote desde a época de Salomão: "... e a Zadoque, o sacerdote, pôs o rei em lugar de Abiatar" (1 Rs 2.35). Defendiam a política expansionista dos Macabeus e a união da religião com o Estado, queriam que o sumo sacerdote governasse a nação.
Alegavam aceitar apenas os cinco livros de Moisés, rejeitando os demais livros do Antigo Testamento. Aceitavam o Pentateuco com cer­ta reserva, pois não acreditavam em anjos, espíritos e nem na ressurrei­ção: "... os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa" (Atos 23.8). Por isso JESUS fez questão de mostrar que é o Pentateuco que mostra ser o DEUS de Abraão, e DEUS de Isaque, e DEUS de Jacó, o DEUS de vivos e não de mortos, em Lucas 20.37,38. Por que JESUS não citou outras partes das Escrituras que falam da ressurreição dos mortos? Para tomar mais evidente a contradição das crenças dos saduceus.
Muitos deles eram sacerdotes, conforme já vimos em Atos 5.17, e eles exerciam fortes influências no sinédrio. Eram inimigos mortais de JESUS. Uniram-se aos fariseus, superando to­dos os obstáculos ideológicos, para somar as forças e assim poderem matar a JESUS.

Os essênios
Os essênios não aparecem no Novo Testamento, pois viviam no deserto. Eram chamados os issiim, que em hebraico significa "os que curam". O nome se justifica porque possuíam realmente um conhecimento muito avançado da medicina. Tornaram-se conhecidos em todo o mundo, em nossos dias, por causa das grandes descobertas dos manuscritos do mar Morto. Eles diziam que a política hasmoneana (família dos Macabeus) terminaria trazendo a destruição do país, e com ela a vinda do Messias.
Eles se retiraram para o deserto ao invés formar uma facção político religiosa. Formaram comunidades à beira do mar Mor­to. Não reconheciam a autoridade do sumo sacerdote e nem o culto do templo de Jerusalém. Trabalhavam, meditavam e espe­ravam a vinda do Messias. Sua disciplina era rígida, tinham hábitos de higiene muito rigorosos, uma moral muito forte e leva­vam uma vida simples. É o que descobriram arqueólogos israe­lenses. São citados pelo historiador Flávio Josefo, Antiguidades Judaicas, editado pela CPAD.
Não é verdade que João Batista e o Senhor JESUS tivessem sido essênios. Não há prova e nem evidência disso. Eruditos judeus, católicos e protestantes, depois de 40 anos de investigações, traduções e decifrações desses manuscritos, todos unanimemente afirmam não haver encontrado algo que vincule de maneira concreta os essênios aos cristãos. Isso está num livro secular, intitulado Para se Compreender os Manuscritos do Mar Morto, uma coletânea de ensaios, publicados por eruditos durante 40 anos, que trabalharam diretamente nesses manuscritos. Trata-se, portanto, de textos de primeira mão, publicados por autoridades mundialmente reconhecidas.
Depois surgiu o quarto grupo, os herodianos, nos dias de Herodes, o grande (47 - 4 a.C.). Não eram uma seita religiosa, mas os apoiadores da dinastia de Herodes, na tentativa de im­pedir um governo direto de Roma. Foram instituídos com inte­resses nacionalistas e eram a favor dos impostos. O discurso de JESUS também os incomodava. Formaram conselho com os fariseus com o propósito de matar a JESUS e assim se verem livres dEle: "E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conse­lho com os herodianos contra ele, procurando ver como o ma­tariam" (Marc 3.6). Estavam associados aos fariseus na questão do tributo. Veja Mateus 22.16 e Marcos 12.13.

O QUE SIGNIFICA UMA SEITA?
O historiador Flávio Josefo e muitos outros escritores anti­gos usaram a palavra hairesis com o sentido de "escola" de pen­samento, "doutrina" ou "religião", sem conotação pejorativa. O verbo grego haireo, de onde vem o substantivo em foco, signifi­ca "escolher". Na literatura clássica tem o sentido de escolha filosófica ou política. Mas no Novo Testamento essa palavra tem também o sentido de "divisão, dissensão", pois lemos: "E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós" (1 Co 11.19). A Versão Almeida Atua­lizada traduziu por "partido", a NVI, por "divergências", a Tra­dução Brasileira, por "facção". A mesma palavra aparece em Gálatas 5.20 e é traduzida por "dissensão".
Essa palavra foi usada indevidamente para identificar os cristãos do séc. I, ainda na época dos apóstolos, quando o apóstolo Paulo foi chamado de "... o principal defensor da seita dos nazarenos" (Act 24.5). Porém, mais adiante o apóstolo rebate, di­zendo: "Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao DEUS de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei de Moisés e nos Profetas" (Atos 24.14). Ele não admitiu ser o Cristianismo uma seita, mas que assim era chamado por aqueles que estão do lado de fora, e que não conhecem a verdadeira natureza do Cristianismo.
Convém também salientar que a palavra grega para "he­resias", no Novo Testamento, é a mesma para "seita", hairesis. O termo "herege", que aparece em Tito 3.10, hairetikos, é ad­jetivo que vem do referido substantivo grego. O sentido de erro doutrinário, como "heresia", no campo teológico que nós conhecemos hoje, aparece pela primeira vez em 2 Pedro 2.1: "... que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor, que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição". É nessa acepção que estamos refutando essas heresias.
Atualmente a palavra "seita" é usada para designar as religi­ões heterodoxas ou espúrias. É uma palavra já desgastada, trazen­do em si, muitas vezes, um tom pejorativo. São grupos que surgi­ram de uma religião principal e seguem as normas de seus líderes ou fundadores e cujos ensinos divergem da Bíblia nos seus princi­pais pontos da fé cristã. São uma ameaça ao cristianismo históri­co e um problema para as igrejas. Estão bem aparelhadas para combater a fé cristã. Apresentam-se, muitas delas, com uma es­trutura organizacional de fazer inveja a qualquer empresa multinacional, como os mórmons, as Testemunhas de Jeová, a Igre­ja da Unificação do Reverendo Moon e outras.
As heresias afetam os pontos principais da doutrina cristã, no que diz respeito a DEUS: Trindade, o Senhor JESUS CRISTO e o Espí­rito SANTO; ao homem: natureza, pecado, salvação, origem e desti­no; aos anjos, à igreja e às Escrituras Sagradas. O mais grave erro é quando diz respeito à Divindade. Errar em outros pontos da fé cristã pode até não afetar a salvação, mas a doutrina de DEUS é inviolável. Negar "o Senhor" é trazer sobre si repentina perdição.
Os novos movimentos internos como a Confissão Positiva e o G- 12 não devem ser classificados como seitas, pois além de não afetarem os pontos salientes da fé cristã, seus ensinos e práticas não são necessa­riamente heresias, mas aberrações doutrinárias. O efeito destrutivo pode ser pior do que o dos movimentos externos, pois Satanás se utiliza, muitas vezes, da arrogância ou da ignorância dos mentores dessas ino­vações para causar divisões nas igrejas. Eles estão mais para esoterismo do que para pentecostalismo. Além disso, estão muito próximos da Nova Era, com suas crenças da deificação do homem.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS SEITAS?
Qualquer movimento que discorda dos pontos fundamen­tais da fé cristã, defendido pelos três principais ramos do Cristi­anismo, tais como: autoridade da Bíblia, Trindade: Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO, pecado, inferno, salvação e o homem é seita. No caso das religiões não cristãs, que apesar de negarem os valores cristãos já citados, não são seitas em virtude de sua estrutura, história e influência na sociedade. São reconhecidas como falsas religiões, com exceção do Judaísmo, que originalmente veio de tempo por causa da sua rejeição ao Messias. Mas eles têm pro­messas de DEUS, no contexto histórico escatológico.
DEUS permite que essas coisas aconteçam para provar a cada um de seus servos. É o que diz a Bíblia: "Quando profeta ou sonha­dor de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos, por­quanto o SENHOR, vosso DEUS, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso DEUS, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma". (Dt 13.1-3). Esse texto bíblico, em si, já explica a exis­tência de todas essas religiões falsas e seitas, ao longo dos séculos.
O sobrenatural não é prova de que DEUS esteja presente nesse ou naquele grupo religioso. JESUS disse, em Mateus 24.24, que esses falsos cristos e falsos profetas operam maravilhas tais, que se possível, enganariam até os escolhidos. A Bíblia diz ainda que Satanás pode até se transfigurar em anjo de luz e seus mensageiros em ministros de Justiça, para atrair as pesso­as, como escreveu o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 11.14,15. Quando alguém ou um grupo aparecer mostrando todas essas maravilhas, e convidar a você para ir "após outros deuses", ou seja, ensinar uma teologia fora da ortodoxia, você deve rejei­tar. É isso que o texto de Deuteronômio 13.1-3 está ensinando.

O JESUS das seitas
O conceito errôneo sobre a Pessoa de JESUS pode afetar todos os demais pontos essenciais do Cristianismo ou parte deles. É sobre esse tema que devemos dar prioridade na vigilância da doutrina. É verdade que as heresias abrangem todos os aspectos da doutrina cristã, mas nenhuma doutrina tornou-se tão controvertida e alvo de tantos ataques quanto a doutrina cristológica. Todos os líderes religiosos que ensinam e defendem uma cristologia estranha ao Novo Testamento se inserem nesse contexto. O apóstolo Pedro afirma que negar ao Senhor que os resgatou é "heresias de perdição". Veja 2 Pedro 2.1; 2 João 7.
O Senhor JESUS disse: "E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único DEUS verdadeiro e a JESUS CRISTO, a quem enviaste" (Jo 17.3). Isso significa que conhecer um JESUS estranho ao Novo Testamento, mencionado em 2 Coríntios 11.4, leva o homem a ado­rar um DEUS errado e o fim é terminar também num céu errado.
Quando perguntaram a JESUS qual o primeiro de todos os mandamentos, ele respondeu: "Ouve, Israel, o Senhor nosso DEUS, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças" (Marc 12.29, 30). Essa resposta mostra que a doutrina de DEUS é uma questão de vida ou morte e não uma cren­ça alternativa. Isso implica na doutrina da Trindade.
As Testemunhas de Jeová afirmam que JESUS é um deus de segunda categoria, que o ESPÍRITO SANTO é uma força ativa e impes­soal e que a Trindade é uma doutrina pagã. Os mórmons pregam a divindade do homem e chama as três Pessoas da Trindade de três Deuses. Dizem que a divindade de JESUS é igual a de toda a huma­nidade, pois ensinam que "Como o homem é, DEUS foi; como DEUS é, o homem poderá vir a ser".
A Nova Era prega o panteísmo e a divindade do homem. A Igreja Local de Witness Lee, apesar de usar com frequência o nome Trindade em suas publicações e defenderem a deidade de CRISTO, negam-na na exposição dela; é uma crença unicista. Todas as seitas orientais e ocultistas recusam a doutrina bíblica da Trindade.
A Ciência Cristã ensina que JESUS possuía apenas a natureza humana, sua divindade é meramente uma ideia. Os Meninos de DEUS, que a partir de 1994 adotaram um novo nome "A Família", afirmam que JESUS teve um início. O Reverendo Moon nega a res­surreição de JESUS e afirma que sua morte foi um erro lamentável. A Ciência Divina ensina que CRISTO é um princípio interior e a Ciência Religiosa prega que JESUS deve ser distinto de "CRISTO". A Teosofia ensina que o JESUS histórico era meramente humano e os unicistas negam a Trindade e ensinam que o Pai, o Filho e o Espí­rito SANTO são uma só Pessoa. Todos esses conceitos cristológicos contrariam o ensino bíblico e estão no contexto petrino de "nega­rão ao Senhor que os resgatou", e o fim deles é a perdição.

A Bíblia e as seitas
As seitas rejeitam a autoridade e inspiração das Escrituras. Há movimentos que admitem crer na Bíblia e segui-la, como as Testemunhas de Jeová, embora na prática não seja assim. Não reconhecem a autoridade dos manuscritos gregos, do contrário não usariam o nome "Jeová" 237 vezes no Novo Testamento da Tradução do Novo Mundo, mesmo reconhecendo que o Tetragrama não aparece uma vez sequer em nenhum manuscrito ou papiro grego.
Creem cegamente nas publicações da Sociedade Torre de Vigia. Chegaram a declarar: "Em essência, mostramos que a So­ciedade é uma sociedade inteiramente religiosa; que os membros aceitam como seus princípios de crença a Santa Bíblia, conforme explicada por Charles T. Russell". A Bíblia só é aceita com a expli­cação do fundador do movimento das Testemunhas de Jeová.
Acreditam que a Bíblia não pode ser entendida sem a revista A Sentinela e sem a Sociedade Torre de Vigia: "É todo importante estudar a Bíblia, e, visto que A Sentinela auxilia a entender a Bíblia, seu ESPÍRITO é também imperativo." No parágrafo seguinte continua: "O ESPÍRITO particular da revista é essencial... Se tivermos amor a Jeová, e à organização de seu povo, não teremos suspeitas, mas como diz a Bíblia, 'creremos em todas as coisas', todas as coisas que A Sentinela esclarece, uma vez que tem sido fiel em nos dar conhecimento dos propósitos de DEUS e em nos guiar no caminho da paz, da segurança e da verdade, desde seu início até o dia atual" (Qualificados para Ser Ministros, p. 144). Nessa decla­ração A Sentinela é colocada no mesmo nível da Bíblia. Colocar qualquer outro escrito com a mesma autoridade da Bíblia ou aci­ma dela constitui-se heresia.
Os mórmons têm o Livro de Mórmon, A Pérola de Grande Valor, Doutrina e Convênios e outras obras chamadas de "obra padrão". Logo na folha de rosto do Livro de Mórmon diz: "Um outro testamento de JESUS CRISTO". Se é outro testamento, pode­mos, com autoridade da Palavra de DEUS, impugná-lo. Não po­demos recebê-lo de acordo com o que ensina o apóstolo Paulo, não devemos receber outro evangelho além do que está no Novo Testamento, ainda que seja pregado por um anjo, conforme le­mos em Gálatas 1.8,9.
O credo mormonista coloca o Livro de Mórmon acima da Bíblia quando declara sua crença na Bíblia "desde que seja fiel a sua tradução e também no Livro de Mórmon" (Regras de Fé, arti­go 8°). Por que para se crer na Bíblia exigiu restrição, mas no Livro de Mórmon não? James E. Talmage, proeminente líder mórmon do início do séc. XX, responde a essa pergunta dizendo que "não há e nem pode haver uma tradução absolutamente fidedigna desta e de outras Escrituras". Essa resposta é uma maneira sutil de dizer que o mormonismo não crê ser a Bíblia a Palavra de DEUS.
Há seitas que não reconhecem a autoridade da Bíblia como a Palavra de DEUS, como a Nova Era, os espíritas e suas ramifica­ções, seitas orientais, Hare Krishna e Seicho-no-iê. Embora às vezes façam citações da Bíblia, quando essas passagens bíblicas pare­cem oferecer sustentação a suas crenças.

A salvação e as seitas
Além de apresentar um modelo falso de salvação, defendem o exclusivismo, isto é, monopolizam a salvação. As Testemunhas de Jeová pregam ser impossível fazer a vontade de DEUS fora da Torre de Vigia. Ousam substituir JESUS CRISTO pela sua organização. Ensinam que existe um só caminho para a salvação, mas que este caminho é a Sociedade Torre de Vigia. A Bíblia diz que o único Caminho para a salvação é JESUS (João 14.6). Por isso aprenderam que, quem quiser obter a vida eterna precisa pertencer à organização delas. Esta é uma declaração monstruosa e assombrosa, mas é o evangelho das Teste­munhas de Jeová, completamente estranho ao Novo Testamento.
Outras seitas pregam deter o monopólio da salvação da hu­manidade. Os mórmons afirmam que todas as igrejas da terra se apostataram e JESUS escolheu Joseph Smith Jr. para começar tudo de novo, por isso creem que somente eles estão com a verdade. Os adventistas chamam a si mesmos de igreja dos remanescen­tes e as demais igrejas como apóstatas e comprometidas com a besta. A Igreja Local de Witness Lee engloba no mesmo bojo demais igrejas como apóstatas e comprometidas com a besta. A Igreja Local de Witness Lee engloba no mesmo bojo, protestantes, católi­cos e judeus e pregam o exclusivismo, como se a salvação fosse monopólio apenas do seu movimento.

A HERMENÊUTICA
Todas as heresias e aberrações doutrinárias são provenientes de interpretações errôneas da Bíblia e significados diferentes às palavras básicas da fé cristã. O sentido correto de um texto só é possível mediante a aplicação correta da exegese e da hermenêutica. O exegeta sincero procede conforme certos princípios básicos para uma análise honesta do texto. Para a interpretação é necessário considerar o sentido contextual, analógico e histórico.
O vocábulo "exegese" vem do grego exegesis, duas pala­vras ek e egeomai, que juntas significam: "extraio, tiro, saco", de sacar, conduzir para fora. A "exegese" é a ciência da interpre­tação, é a extração do autêntico sentido da palavra. É a análise do que a palavra diz, e não do que eu quero que ela diga. As doutrinas bíblicas são de dentro para fora. Isso se chama exegese. As dos homens, são de fora para dentro, eisegese. Esse último os cristãos ortodoxos rejeitam, mesmo que apareçam travestidas de roupagens bíblicas.
É muito comum na língua grega usar a preposição em com­posição com o verbo. A preposição ex significa "de, de dentro, de dentro para fora" e a preposição eis, que significa, "para dentro, para, em". A palavra eisegese consta dos dicionários gregos. O Di- cionário Houaiss da Língua Portuguesa parece ser o primeiro dici­onário de nossa língua que registra a referida palavra.
Uma boa exegese deve seguir as regras de interpretação. Es­sas regras valem não somente para as Escrituras Sagradas, mas também para qualquer literatura. A eisegese é justamente esse o método de interpretação das seitas.
Os mórmons usam as palavras "DEUS, Filho de DEUS, salva­ção" e outras com significados diferentes daquele que a Bíblia lhe atribui. Para os muçulmanos, o pecado é simplesmente violação das leis islâmicas; oração é a regra de orar cinco vezes ao dia. As Testemunhas de Jeová agem como um advogado que está defen­dendo seu cliente. Buscam no dicionário o sentido que a palavra permite para consubstanciar sua defesa no processo que está con­duzindo. Por exemplo, buscam no dicionário grego a palavra psyche ou o seu equivalente hebraico nephesh, "alma", num dicionário hebraico. De todos os possíveis significados, eles selecionam ape­nas o sentido que lhe interessa, sem avaliar o contexto. Veja o comentário sobre Ezequiel 18.4, nos § 93 e 94 do capítulo 12, além de muitos outros exemplos.
Outro exemplo pode ser visto no mormonismo, quando seus líderes usam o texto de 1 Coríntios 15.29 para justificar a doutri­na do batismo pelos mortos. Veja esse comentário nos § 68 e 69 do capítulo ll.
Não é possível prever até aonde essas interpretações podem chegar. Convém apresentar aqui alguns exemplos de uma obra intitulada “Jeová Falso DEUS?”, que será identificado aqui pelas ini­ciais JFD. Esse livro apresenta alguns bons exemplos de eisegese.
A obra traz revelações inusitadas so­bre a natureza e atributos do DEUS Jeová.
Trata-se de uma obra que se in­surge contra o monoteísmo judaico-cristão e ultraja a santidade do DEUS adorado por judeus e cristãos. Prega o politeísmo, afirmando existir vári­os deuses no céu e na terra. Além dis­so, chama explicitamente Jeová de falsa divindade. O livro usa, muitas vezes, o nome "deus" com "d" mi­núsculo ao se referir ao DEUS que nós servimos, colocando-o na categoria de divindades falsas. Às vezes, transcreve textos bíblicos de maneira alterada, isso para dar sustentação aos argumentos ali apresentados.
O livro vai mais além, chama Jeová de DEUS mentiroso, usurpador, igual ao deus falso Moloque, e que não cumpre sua palavra chegando a associar o DEUS Jeová de Israel com o pró­prio diabo. A começar pela capa, o livro apresenta o nome "JEOVÁ" com as respectivas letras vertendo sangue, idêntico aos cartazes de filmes macabros de terror, vampiros, monstros, etc., associando o nosso DEUS ao príncipe das trevas, dando a ideia de uma divindade sanguinária.
O livro JFD procura mostrar que somos adoradores de um deus falso. Com isso agride e insulta tanto os protestantes como os católi­cos ao afirmar que o DEUS Jeová, o DEUS de Israel, revelado na Bíblia é uma divindade falsa, está associado ao diabo. Para fundamentar suas crenças, veja o que foi feito de algumas passagens bíblicas.

Jefté e o sacrifício de sua filha
A Bíblia diz que Jefté fez um voto a DEUS. Caso fosse bem sucedido na batalha contra os amonitas, ele ofereceria ao DEUS Jeová, em sacrifício o que primeiro aparecesse em sua frente ao chegar a sua casa. Aconteceu que ele derrotou os amonitas e ao chegar em casa sua filha foi quem primeiro apareceu ao seu encontro. Isso está registrado em Juízes 11.30-40. O texto diz que Jefté cumpriu o voto.
Há uma longa discussão sobre esse sacrifício entre os exposito­res da Bíblia, que vem atravessando os séculos, sobre o sentido de "cumpriu nela o seu voto que tinha feito; e ela não conheceu varão" (v. 39). Uma linha de interpretação afirma que o sacrifício foi literal; e outra, que foi o celibato, a moça sacrificou a sua virgindade, não se casando, pois o texto diz: "deixai-me por dois meses que vá, e chore a minha virgindade, eu e as minhas companheiras. E disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois meses. Então foi-se ela com as suas companhei­ras e chorou a sua virgindade pelos montes" (vv 37, 38). Há ainda alguns pontos que precisam ser considerados sobre essa questão.
O texto sagrado, em nenhum lugar, afirma que Jeová mandou Jefté oferecer tal sacrifício, e da mesma maneira não diz que Jeová aceitou o mesmo. Jefté fez um voto precipitado por sua própria conta. Foi algo pessoal e voluntário. Acusar Jeová de uma coisa que a Bíblia não diz que ele fez é muita ousadia, se é que o homem pode julgar a DEUS!
A Bíblia diz em outros lugares que o sacrifício humano é abominável diante de Jeová, logo se puder ser confirmado como literal o sacrifício da filha de Jefté, somos obrigados a admitir que foi uma profanação e, como tal, foi recusado por Jeová. Como há uma dúbia interpretação do texto, ninguém pode dar a palavra final, assim não se pode fundamentar uma doutrina com base nesse fato. Veja Levítico 18.21;20.2,3.
O livro JFD parte do princípio de que DEUS mandou Jefté oferecer a sua própria filha em sacrifício e, seu argumento está calcado no pressuposto de que DEUS aceitou tal sacrifício. Com isso apresenta o seguinte raciocínio: um DEUS justo e bondoso, que condena o sacrifício humano, não pode concordar com essa atitude de Jefté (p. 177).
A obra JFD parte de premissas falsas, tira conclusões errône­as e precipitadas procurando adaptar na Bíblia suas ideias exter­nas. O argumento tem por objetivo identificar a natureza ímpia e satânica no DEUS Jeová, revelado na Bíblia. Isso o faz com argu­mentos falaciosos, com base na eisegese, e chega até a alterar e forçar o texto bíblico, sofismando e distorcendo a realidade para dar sustentação a sua teoria.


Abraão e o sacrifício de Isaque
Este é outro caso parecido com de Jefté: o do sacrifício de Isaque, registrado em Gênesis 22, quando Jeová ordena a Abraão que ofereça seu filho Isaque em sacrifício. O livro JFD diz: "O primeiro ponto a ponderar é que Jeová se fez igual à Moloque, ao aceitar sacrifícios humanos, que proibiu com tanto rigor pela boca de Moisés" (p. 176). Mais adiante, na p. 177, afirma: "Nesta ten­tação de Jeová sobre Abraão, descobrimos uma diferença entre o
DEUS Pai de JESUS CRISTO e Jeová, pois o Pai não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta (Tg. 1:13)".
A comparação que o autor faz entre Jeová e Moloque é sobre a questão do sacrifício de Isaque. Esse argumento reve­la a fragilidade exegética do livro. O verbo hebraico, nessa passagem de Gênesis 22.1, é nassa, que significa "tentar", no sentido de experimentar. É daí que vem a palavra hebraica nissaion, que significa "experiência", usada hoje em Israel para experiências científicas. A Versão Almeida Atualizada traduziu por "provar, pôr à prova", assim: "pôs DEUS Abraão à prova"; e a Tradução Brasileira traduziu assim: "experi­mentou DEUS a Abraão".
No primeiro versículo desse capítulo a Bíblia diz que DEUS "tentou", ou seja, "experimentou, testou" Abraão. Jeová não queria o filho de Abraão imolado, como o próprio relato bíbli­co mostra que Isaque não foi sacrificado, mas provar a fé de Abraão. Usar os episódios de Jefté e Abraão para comparar o DEUS Jeová de Israel com a divindade falsa dos amonitas, Moloque, não resiste à exegese bíblica e, sobretudo é uma afron­ta aos judeus e cristãos.
Na passagem de Tiago 1.13, o sentido de "tentar" é outro, significa ser alguém seduzido ou induzido a pecar. A inclinação do homem para o pecado não vem de DEUS. Tiago diz que, quando alguém peca, não pode culpar a DEUS desse pecado, DEUS é SANTO: "Sede santo, porque eu sou santo" (1 Pe 1.16). Veja que o apóstolo está se referindo ao DEUS Jeová de Israel, pois essa citação é de Levítico 11.44; 19.2; 20.7. Em todas essas passagens do livro de Levítico é Jeová quem diz que é santo. O apóstolo Pedro diz no versículo seguinte que esse DEUS Jeová, que é santo, é o Pai "E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas julga segundo a obra de cada um" (v. 17). Sendo DEUS, pois santo, não pode mesmo tentar ninguém ao pecado. O que Tiago está dizendo é que ao cometer pecado, ninguém pode culpar a DEUS por isso. A res­ponsabilidade é pessoal.

Ezequiel 4.12
O livro JFD introduz ideias subjetivas no texto bíblico. Além da eisegese, há outro problema mais sério: a transcrição de Ezequiel 4.12 foi adulterada. A ideia que o livro JFD quer transmitir é que um DEUS bondoso, perfeito e justo jamais mandaria um de seus profetas comer fezes humanas, ainda mais se tratando de Ezequiel, que como sacerdote deveria se afastar das coisas imundas. Diante desse argumento, diz que Jeová não é o mesmo DEUS do Novo Testamento, mas uma divindade inescrupulosa, que não tem o mínimo respeito pelos seus profetas.
O problema é que eles inventaram essa acusação contra o DEUS Jeová que não pode ser encontrada nas Escrituras Sagradas. Isso que o livro JFD declara não existe em nenhum lugar na Bíblia, o livro em questão introduziu essa ideia no texto sagrado, ao transcrever o texto do profeta Ezequiel 4.12. Eis a referida transcrição bíblica no livro:
"COZERÁS COM ESTERCO QUE SAI DO HOMEM, DIANTE DOS OLHOS DELES" (p. 182).
Essa transcrição está adulterada, não aparece em nenhuma ver­são da Bíblia. A versão que o livro JFD diz usar traz assim o referi­do texto: "E o que comeres será como bolos de cevada, e cozê-los- ás sobre o esterco que sai do homem, diante dos olhos deles" (o grifo é nosso). As outras versões Almeida Revista e Corrigida traduzem: "cozerás com o esterco que sai do homem, diante dos olhos deles" (o grifo é nosso). A omissão do artigo "o", antes da palavra "esterco", muda completamente o sentido do texto.
O texto sagrado registrado em Ezequiel 4.4-15 diz que o profeta haveria de cozer o seu pão sobre fogo de esterco huma­no. Quando o profeta ora a Jeová sobre essa situação, Jeová diz que o profeta pode usar esterco de gado como combustível para Ezequiel assar o seu pão. Para nosso espanto, quem escreveu o livro JFD viu nessa passagem bíblica que Jeová mandou o pro­feta se alimentar de fezes humanas. É simplesmente deplorável.
O Dr. Adam Clarke, Li.D., F.S.A., um clássico da nossa teologia evangélica (1760 - 1832), diz sobre o referido versículo, o mesmo adulterado no livro JFD: "O esterco seco de boi ou de vaca é um combustível muito usado no Oriente, e por falta de lenha, se veem obrigados a cozer alimentos com isso. Aqui, o profeta recebe a ordem de assar no forno seu pão com excremento humano seco". Apesar de o pão sobre a chapa não ter contato com o fogo, o esterco humano ficava com aspecto repugnante. Assim o profeta pediu a Jeová que mudasse essa situação, e re­cebeu a ordem para usar esterco de gado. Essa situação era uma metáfora que representava o quadro em que o povo se encontra­va por causa do pecado. Nessa época o povo e o profeta Ezequiel estavam no cativeiro, na Babilônia.

Isaías 51.17
Outro fato semelhante acontece com a passagem bíblica de Isaías 51.17, que o livro JFD transcreve assim: "Desperta, desperta, levanta-te, ó Jerusalém, que bebeste da mão de Jeová o cálice do seu furor; bebeste e sorveste as fezes do cálice da vacilação". (p. 183 – o grifo é nosso). Se a palavra "fezes" não aparece nas demais versões da Bíblia, requer-se um ESPÍRITO exegético mais acurado, e isso, parece que não foi feito nesses "quarenta anos de leitura, pesquisas e debates" desses textos bíblicos, pois o referido diz que os autores pesquisaram a Bíblia durante 40 anos.
A palavra hebraica usada para "fezes" aqui é tar'elah, que só aparece três vezes em todo o Velho Testamento, que segun­do os dicionários hebraicos, significa o que se segue: nos sal­mos 60.3; Isaías 51.17, 22 e significa "vertigem, delírio, vaci­lação, atordoamento, estarrecimento, embriaguez". No hebraico moderno, falado hoje em Israel, essa palavra é usada para "ve­neno, toxina".
A Septuaginta usou três palavras gregas diferentes para tra­duzir essa palavra hebraica: 1) kataninxis "estupor, entorpeci­mento", no salmo 60.3, [59.5] e que aparece só uma vez no Novo Testamento grego, em Romamos 11.8. 2) tymos "furor, ira, rai­va", em Isaías 51.7, que aparece 7 vezes no Novo Testamento; (Lucas 4.28; Atos 19.28; Romanos 2.8; Gálatas 5.20; Hebreus4 11.27; Apocalipse 12.2; 14.10); 3) ptosis "queda, desgraça", em Isaías 51.22 e aparece 2 vezes no Novo Testamento grego, em Mateus 7.27 e Lucas 2.34.
Jerônimo traduziu essa palavra hebraica por "fezes" apenas em Isaías 51.17, na Vulgata Latina, isso talvez explique o fato de o texto da Versão Almeida Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil e da Imprensa Bíblica Brasileira o uso da palavra "fezes". O texto da Sociedade Bíblica Trinitariana traduziu assim o referido versículo: "Desperta, desperta, levanta-te, ó Jerusalém, que bebeste da mão do Senhor o cálice do seu furor; bebeste e sorves­te os sedimentos do cálice do atordoamento". De qualquer manei­ra, essa interpretação nos parece muito frágil para quem leu, pesquisou e debateu esses textos bíblicos durante quarenta anos. Mais estranho ainda é o fato de encontrar nessas passagens bíblicas subsídios para negar a natureza santa e perfeita de Jeová, a ponto de identificá-lo com o deus das trevas.

O maná e o Pão da vida
Quanto ao maná e o pão do céu, o livro JFD transcreve o texto de João 6.31, 32: "Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. Disse-lhes, pois, JESUS: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu". Depois dessa citação, diz o livro: "É de tirar o chapéu! O pão do céu, ou melhor, o pão dos Anjos que Jeová deu, era falso" (p. 230). Quem disse que o maná era pão falso? Apenas o livro JFD e mais ninguém. Trata-se, por­tanto, de uma interpretação infundada e subjetiva.
O que os judeus estavam dizendo era que JESUS havia lhe dado pão no dia anterior e agora estava ensinando exercer fé nele, e, que, no entanto, Moisés havia feito muito mais que isso, havia dado o pão do céu, além disso esse pão era dado diariamente, todas as ma­nhãs, conforme Êxodo 16.14-19. E JESUS havia feito apenas uma multiplicação de pães. Esse era o raciocínio dos judeus.
JESUS, em hipótese alguma, disse que aquele maná (palavra hebraica que significa "que é isto?") era pão falso, mas simples­mente que não foi Moisés quem deu esse pão ao povo, mas, sim,
DEUS. Além disso, seus pais comeram o maná, ainda que durante muitos anos, todavia morreram e, no entanto, o próprio JESUS é o verdadeiro pão que desceu do céu e quem dele comer viverá para sempre. Esse maná do deserto era o símbolo do/verdadeiro pão que dá vida ao mundo, o pão da vida. O leitor pode ler essa passagem quantas vezes quiser e jamais chegará a conclusão a que chegou o livro JFD, por isso reafirmamos que suas doutrinas são subjetivas.
Diante do exposto, fica claro que o livro JFD desconsidera as mais elementares regras da hermenêutica. Seus argumentos não resistem à exegese bíblica e não podem ser fundamentados na Bí­blia. Os versículos bíblicos são tratados isoladamente, fora de seu contexto, e muitas vezes adulterados para adaptar-se a uma dou­trina inventada por alguém que quer manchar a honra do DEUS Jeová, revelado na Bíblia.
O que acontece é que os líderes e fundadores de seitas têm interesses pessoais naquilo que ensinam e querem fazer o povo crer nas suas invenções. Por isso usam a Bíblia de forma distorcida simplesmente para dá uma roupagem bíblica aquilo que ensinam.
As pessoas creem geralmente naquilo que querem crer e não naquilo que precisam crer. Muitas delas já estão satisfeitas com as suas crenças e por isso não estão interessadas em buscar a verda­de. Por que um muçulmano rico do Oriente Médio teria interesse em se converter à fé cristã, visto que a sua religião permite se casar com até 4 mulheres ao mesmo tempo e se divorciar de cada uma delas quando quiser e tomar outra por mulher para substituir? Além disso, o homem exerce absoluta e incondicional autoridade sobre a mulher. Ele vai querer trocar Maomé por JESUS? Só se o ESPÍRITO SANTO falar fortemente com ele.

CONCLUSÃO
As seitas são uma ameaça ao cristianismo histórico e um problema para as igrejas. Elas existem desde o princípio do Cris­tianismo. Hoje estão bem aparelhadas para o combate da fé cristã. Quando uma pessoa cai nas malhas das seitas, torna-se num pro­blema para a igreja, e às vezes, para a sociedade, para as autorida­des e para a família. Por isso o combate às seitas e heresias ocupa um terço do Novo Testamento e é tarefa da igreja atual.
 
 
ARMADURA
Efésios 6.13-20
13 - Portanto, tomai toda a armadura de DEUS, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. 14 - Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, 15 - e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; 16 - tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 17 - Tomai também o capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO, que é a palavra de DEUS, 18 - orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos 19 - e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, 20 - pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
 
A Armadura de DEUS - http://ibatistaesperanca.blogspot.com/2012/07/a-armadura-de-deus_19.html
 
"fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu Poder; revesti-vos de toda armadura de DEUS"  ( Efésios 6:10-11)
 
Além das armas, você precisa estar totalmente vestido com a armadura para que as setas do diabo não possam lhe atingir. E Paulo, que conhecia muito bem o exército romano e a suas armaduras, faz uma comparação com a Armadura de DEUS:  
a) Capacete da Salvação
Para proteger a sua mente. Lembre-se, o ataque do diabo é sobre a mente, pois ali está o seu livre arbítrio. É aí que você decide se quer ou não quer, se faz ou não faz. Com o capacete da salvação, você passa a ter a mente de CRISTO.
"Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de CRISTO." (I Cor 2:16)
  b) Couraça da Justiça
Apesar da palavra couraça vir de couro, como era feita a roupa dos soldados romanos, a nossa couraça é da justiça. O que nos justifica é o sangue de JESUS. A nossa couraça é feita de sangue, o sangue de JESUS.
"Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com DEUS, por nosso Senhor JESUS CRISTO" (Rm 5:1)
  c) sandálias da Paz
Não é arrancar folhas da Bíblia e colocá-las dobradas como palmilhas no seu sapato. Mas é vestir-se do evangelho verdadeiro de JESUS, e ser o portador da paz onde quer que você vá. Entra um ambiente de paz que as pessoas logo percebem. Da preparação obediente precede as bençãos (2 Rs 5:10 - Cura de Naamã; Jo 11:39 - Ressureição de Lázaro, Ap. 7:13-14 - Limpos pela obediência do Evangelho da Paz).
"E um dos anciãos me perguntou: Estes que trajam as compridas vestes brancas, quem são eles e donde vieram? Respondi-lhe: Meu Senhor, tu sabes. Disse-me ele: Estes são os que vêm da grande tribulação, e levaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro." (Ap.7:13-14) 
d) Escudo da Fé
O Soldado romano normalmente usava um escudo redondo no braço esquerdo para se proteger das setas do inimigo. Quando o maligno enviar uma seta de cansaço e desânimo, levante o escudo da fé, e diga "Conforme Isaías 40:31, o Senhor renova as forças daqueles que confiam nele". A fé segura o êxito (2 Cr 20:20). é arma defensiva (Ef. 6:16), é essencial na oração (Tg.1:5-6). Pela fé somos justificados em CRISTO (Rm 5:1)
"Tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno." (Ef. 6:16)
  e) A Espada do ESPÍRITO
É a Palavra de DEUS. Use-a como espada. Está escrito: "E o diabo, que os enganava foi lançado no fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para sempre" (Ap.20:10). JESUS ao enfrentar o diabo no deserto usou como arma a espada: "Está escrito" (Lc 4:1-13). A Palavra do Senhor é Poderosa.
"Porque a palavra de DEUS é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hb 4:12) 
f) O Cinto da Verdade - Cinto é usado para segurar as calças. O Cinto da Verdade segura a Armadura de DEUS. Quando uma mentira sai da sua boca, você perde o Cinto da Verdade e toda a sua armadura cai e você fica nú diante do inimigo. Não existe para o cristão "mentirinha", "mentira santa", MENTIRA é mentira e É PECADO. O diabo é o pai da mentira, logo quem mente é o filho do diabo.
"Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira." (Jo 8:44)
Agora você está preparado para entrar nesta guerra que já tem um vencedor determinado:  
JESUS CRISTO E VOCÊ, NO PODER DO ESPÍRITO SANTO, PARA GLORIFICAR AO PAI.
 
PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS
Mc 3.27 “Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a
sua casa”.
Um dos destaques principais do Evangelho segundo Marcos é o propósito firme de JESUS: derrotar Satanás e suas hostes demoníacas. Em 3.27, isto é descrito como “manietar o valente” (i.e., Satanás) e, “roubará a sua casa” (i.e., libertar os escravos de Satanás). O poder de JESUS sobre Satanás fica claramente demonstrado na expulsão de demônios (gr. daimonion) ou espíritos malignos.
OS DEMÔNIOS. (1) O NT menciona muitas vezes pessoas sofrendo de opressão ou influência maligna de Satanás, devido a um espírito maligno que neles habita; menciona também o conflito de JESUS com os demônios. O Evangelho segundo Marcos, e.g., descreve muitos desses casos: 1.23-27, 32, 34, 39; 3.10-12, 15; 5.1-20; 6.7, 13; 7.25-30; 9.17-29; 16.17.
Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de Satanás, inimigos de DEUS e dos seres humanos (Mt 12.43-45), são malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás (ver Mt 4.10).
Os demônios são a força motriz que está por trás da idolatria, de modo que adorar falsos deuses é praticamente o mesmo que adorar demônios (ver 1Co 10.20).
O NT mostra que o mundo está alienado de DEUS e controlado por Satanás (ver Jo 12.31; 2Co 4.4; Ef 6.10-12). Os demônios são parte das potestades malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra eles (ver Ef 6.12).
Os demônios podem habitar no corpo dos incrédulos, e, constantemente, o fazem (ver Mc 5.15; Lc 4.41; 8.27,28; At 16.18) e falam através das vozes dessas pessoas. Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniquidade, à imoralidade e à destruição.
Os demônios podem causar doenças físicas (Mt 9.32,33; 12.22; 17.14-18; Mc 9.17-27; Lc 13.11,16), embora nem todas as doenças e enfermidades procedam de espíritos maus (Mt 4.24; Lc 5.12,13).
Aqueles que se envolvem com espiritismo e magia (i.e., feitiçaria) estão lidando com espíritos malignos, o que facilmente leva à possessão demoníaca (cf. At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap 9.20,21).
Os espíritos malignos estarão grandemente ativos nos últimos dias desta era, na difusão do ocultismo, imoralidade, violência e crueldade; atacarão a Palavra de DEUS e a sã doutrina (Mt 24.24; 2Co 11.14,15; 1Tm 4.1). O maior surto de atividade demoníaca ocorrerá através do Anticristo e seus seguidores (2Ts 2.9; Ap 13.2-8; 16.13,14).
JESUS E OS DEMÔNIOS. (1) Nos seus milagres, JESUS frequentemente ataca o poder de Satanás e o demonismo (e.g., Mc 1.25,26, 34, 39; 3.10,11; 5.1-20; 9.17-29; cf. Lc 13.11,12,16). Um dos seus propósitos ao vir à terra foi subjugar Satanás e libertar seus escravos (Mt 12.29; Mc 1.27; Lc
4.18).
JESUS derrotou Satanás, em parte pela expulsão de demônios e, de modo pleno, através da sua morte e ressurreição (Jo 12.31; 16.17; Cl 2.15; Hb 2.14). Deste modo, Ele aniquilou o domínio de Satanás e restaurou o poder do reino de DEUS.
O inferno (gr. Gehenna), o lugar de tormento, está preparado para o diabo e seus demônios (Mt 8.29; 25.41). Exemplos do termo Gehenna no grego: Mc 9.43,45,47; Mt 10.28; 18.9.
O CRENTE E OS DEMÔNIOS. (1) As Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro crente, em quem habita o ESPÍRITO SANTO, pode ficar endemoninhado; i.e.: o ESPÍRITO e os demônios nunca poderão habitar no mesmo corpo (ver 2Co 6.15,16). Os demônios podem, no entanto, influenciar os pensamentos, emoções e atos dos crentes que não obedecem aos ditames do ESPÍRITO SANTO (Mt 16.23; 2Co 11.3,14).
JESUS prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua pelo poder do ESPÍRITO SANTO (ver Lc 4.14-19). Desta maneira, podemos nos livrar dos poderes das trevas.
Segundo a parábola em Mc 3.27, o conflito espiritual contra Satanás envolve três aspectos: (a) declarar guerra contra Satanás segundo o propósito de DEUS (ver Lc 4.14-19); (b) ir onde Satanás está (qualquer lugar onde ele tem uma fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela proclamação da Palavra, e destruir suas armas de engano e tentação demoníacos (cf. Lc 11.20-22); (c) apoderar-se de bens ou posses, i.e., libertando os cativos do inimigo e entregando-os a DEUS para que recebam perdão e santificação mediante a fé em CRISTO (Lc 11.22; At 26.18).
Seguem-se os passos que cada um deve observar nesta luta contra o mal: (a) Reconhecer que não estamos num conflito contra a carne e o sangue, mas contra forças espirituais do mal (Ef 6.12).
Viver diante de DEUS uma vida fervorosamente dedicada à sua verdade e justiça (Rm 12.1,2; Ef
. (c) Crer que o poder de Satanás pode ser aniquilado seja onde for o seu domínio (At 26.18; Ef 6.16; 1Ts 5.8) e reconhecer que o crente tem armas espirituais poderosas dadas por DEUS para a destruição das fortalezas de Satanás (2Co 10.3-5). (d) Proclamar o evangelho do reino, na plenitude do ESPÍRITO SANTO (Mt 4.23; Lc 1.15-17; At 1.8; 2.4; 8.12; Rm 1.16; Ef 6.15). (e) Confrontar Satanás e o seu poder de modo direto, pela fé no nome de JESUS (At 16.16-18), ao usar a Palavra de DEUS (Ef 6.17), ao orar no ESPÍRITO (At 6.4; Ef 6.18), ao jejuar (ver Mt 6.16; Mc 9.29) e ao expulsar demônios (ver Mt 10.1; 12.28; 17.17-21; Mc 16.17; Lc 10.17; At 5.16; 87; 16.18; 19.12). (f) Orar, principalmente, para que o ESPÍRITO SANTO convença os perdidos, no tocante ao pecado, à justiça e ao juízo vindouro (Jo 16.7-11). (g) Orar, com desejo sincero, pelas manifestações do ESPÍRITO, mediante os dons de curar, de línguas, de milagres e de maravilhas (At 4.29-33; 10.38; 1Co 12.7-11).
 
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 1 - 3º TRIMESTRE DE 2022 - CPAD
SINÓPSE I - A Igreja de CRISTO precisa estar em estado de alerta contra as Sutilezas de Satanás nesta reta final.
SINÓPSE II - Podemos classificar o ataque de Satanás a partir de duas naturezas: a sobrenatural e a moral.
SINÓPSE III - Podemos classificar o ataque de Satanás contra a Igreja em duas esferas: a religiosa e a social.
SINOPSE IV - O apóstolo Paulo menciona pelo menos duas armas que a igreja deve usar contra esse ataque: a Palavra de DEUS e a Oração.
 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP1
SUTILEZA
Sutileza é um adjetivo que qualifica uma pessoa ou algo de delicado, meigo, suave. Trata-se de um comportamento hábil, perspicaz, que revela certa inteligência de espírito. Esse adjetivo qualifica determinados comportamentos tanto para o bem quanto para o mal. Neste trimestre, o nosso objetivo é destacar a sutileza de Satanás contra a Igreja de CRISTO.
 

AUXÍLIO TEOLÓGICO TOP2
CUIDADO!
“O apóstolo insiste que devemos andar no JESUS que recebemos para ficarmos arraigados, edificados e firmados de maneira como fomos ensinados. Entretanto, a mensagem dos agentes de Satanás é sempre contra tudo o que cremos, pregamos e praticamos. Às vezes, há alguns pontos em comum entre eles e nós, e nisso reside o perigo, pois é por onde eles entram. Depois de expor o modus operandi dos falsos mestres, ou seja, o uso de alguns métodos que eles usavam para desviar o povo da fé cristã, o apóstolo faz uma séria advertência: ‘tende cuidado’ (Cl 2.8). Devemos cuidar da liberdade que recebemos em CRISTO JESUS. A mensagem do evangelho é simples, e qualquer ser humano independente de seu preparo intelectual, de sua cultura ou origem, e de seus pendores, consegue entender, basta dar lugar ao ESPÍRITO SANTO, que convence o homem ‘do pecado, e da justiça e do juízo’ (Jo 16.8)” (SOARES, SOARES, Esequias. Heresias e Modismos: Uma Análise Crítica das Sutilezas de Satanás. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.36).
 

AUXÍLIO TEOLÓGICO TOP3
TENHA DISCERNIMENTO!
“DEUS deu a Israel profetas legítimos, que falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO. Mesmo no reino dos profetas, DEUS permitiu o surgimento de falsos profetas (2 Pe 1.19-21; 2.1). Como identificar o falso do verdadeiro? O texto sagrado diz: ‘profeta ou sonhador... te der um sinal ou prodígio’ (Dt 13.1). Isso fala de sinais grandiosos, que podem impressionar os incautos. O termo: ‘Vamos após outros deuses’ (Dt 13.2) mostra tratar-se de milagres estranhos. Qualquer um, portanto, mesmo com o mínimo de discernimento, tem condições de discernir a fonte desses aparentes milagres. Quem realmente experimentou o poder de DEUS na vida não pode ser levado por impostores” (SOARES, SOARES, Esequias. Heresias e Modismos: Uma Análise Crítica das Sutilezas de Satanás. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.36).
 

PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A Igreja está sob ataque. Esses ataques são sutis e perspicazes. Neste trimestre, estudaremos a respeito das Sutilezas de Satanás contra a Igreja de CRISTO. Para desenvolver esse importante tema, contaremos com o comentário do pastor José Gonçalves, mestre em Teologia, escritor, articulista e líder da AD em Água Branca (PI).
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Mostrar que a Igreja está sob ataque de Satanás; II) Descrever a natureza do ataque; III) Elencar as esferas do ataque; IV) Pontuar os instrumentos de proteção da Igreja.
B) Motivação: De tempos em tempos, Satanás, o nosso Adversário, planeja ataques contra a Igreja de CRISTO. Nestes últimos dias, seus ataques não são claros. Eles se revelam sutis, perspicazes e sedutores. Quando muitos percebem, já é tarde demais.
C) Sugestão de Método: Inicie a aula deste trimestre apresentando o tema geral e o sumário da revista. É importante que os alunos tenham a noção geral do tema que será abordado ao longo do trimestre. Para isso, é importante que você tenha em mãos o material didático com antecedência. É preciso planejar o trimestre para, depois, planejar a aula de cada domingo.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Conscientize os alunos a respeito da importância de o cristão estar vigilante nestes últimos dias. É preciso cuidar da vida espiritual, lendo a Palavra de DEUS de maneira disciplinada e cultivar uma vida de oração e jejum. As nossas armas são espirituais.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Cuidado!" é uma reflexão a respeito dos diversos ataques dos falsos mestres; 2) O texto "Tenha Discernimento!" traz uma proposta de aplicação em relação aos diversos fenômenos espirituais dos dias atuais.
 

VOCABULÁRIO
Ascetismo: Doutrina de pensamento ou de fé que considera a “ascese”, isto é, a disciplina e o autocontrole estritos do corpo e do espírito, um caminho imprescindível em direção a DEUS, à verdade ou à virtude.
Perícia: Qualidade de perito; destreza; habilidade.

REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como ocorre a perseguição à Igreja nos dias atuais? A perseguição à igreja atualmente ocorre por meio da normalização de comportamentos e práticas contrárias à fé cristã.
2. Segundo a lição, o que significa a expressão “últimos tempos”? A expressão “últimos tempos” é uma referência ao período compreendido como sendo a era da Igreja.
3. Em qual esfera se encontram os comportamentos “hipócrita” e “mentiroso”? Na esfera da moral.
4. Qual expressão bíblica que caracteriza o ataque à Igreja na esfera social?“ Que proíbem o casamento” (1 Tm 4.3).
5. Segundo a lição, quais as duas importantes armas ou ferramentas capazes de neutralizar os ataques do Diabo? A Palavra de DEUS e a Oração.


LEITURAS PARA APROFUNDAR
Contra a Correnteza; As Portas do Inferno não Prevalecerão
 
 
RESUMO DO TRIMESTRE EM IMAGENS