Lição 2,
Sal da Terra, Luz Do Mundo
Lição 2,
Sal da Terra, Luz Do Mundo
Escrita
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Vídeo Lição 2, Sal da Terra, Luz do Mundo,
completo, 2Tr22, Pr
Henrique, EBD NA TV
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TEXTO ÁUREO
“Vós sois o sal da terra; [...]
Vós sois a luz do mundo.” (Mt 5.13,14)
VERDADE PRÁTICA
A influência dos cristãos na
sociedade é inevitável. Do ponto de vista bíblico, o mundo não pode estar
indiferente aos verdadeiros
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Cl 4.6 Nossas palavras
devem ser temperadas com sal
Terça - Lc 14.34,35 Não podemos
perder a relevância
Quarta - Tg 1.17; Sl 104.2 DEUS, o
Pai das luzes
Quinta - Jo 15.8; 1 Pe 2.12 A luz
como um testemunho verdadeiro de boas obras
Sexta - 2 Co 4.7 Um tesouro em
vaso de barro
Sábado - Ef 5.15 Andando com
prudência e bom senso
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
- Mateus 5.13-16
13 - Vós sois o sal da terra; e,
se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão
para se lançar fora e ser pisado pelos homens. 14 - Vós sois a luz do mundo;
não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; 15 - nem se acende
a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos
que estão na casa. 16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos
céus.
COMENTÁRIOS DA BEP - CPAD
5.13 SAL DA TERRA. Os cristãos são o sal da
terra. Dois dos valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da
corrupção.
O cristão e a igreja, portanto, devem ser
exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo, militarem contra o mal e a
corrupção na sociedade.
(1) As igrejas mornas apagam o poder do
ESPÍRITO SANTO e deixam de resistir ao espírito predominante no mundo. Elas
serão lançadas fora por DEUS (ver Ap 3.16).
(2) Tais igrejas serão destruídas, pisoteadas
pelos homens (v.13); i.e., os mornos serão destruídos pelos maus costumes e
pelos baixos valores da sociedade ímpia (cf. Dt 28.13,43,48; Jz 2.20-22).
Vós sois a luz do mundo. Os crentes funcionam
positivamente para iluminar um mundo que está nas trevas, porque eles
possuem CRISTO, que é a luz (Jo. 8:12). A luz de CRISTO deveria brilhar
publicamente, como o agrupamento das casas de pedras brancas numa cidade da
Palestina. Deveria também ser exibida em nossos relacionamentos individuais
e particulares (candeia, velador, casa). (Fonte: Moody)
PALAVRA-CHAVE - Influência
Resumo da Lição 2,
Sal da Terra, Luz Do Mundo
I – O SAL TEMPERA E
CONSERVA
1. Definição.
2. A importância do sal.
3. O cristão como sal.
II – A LUZ ILUMINA LUGARES
EM TREVAS
1. Conceito
físico e metafórico.
2. O cristão como luz.
3. A luz em lugares de
trevas.
III – DISCÍPULOS QUE
INFLUENCIAM
1. Sendo “sal”.
2. Sendo “luz”.
3. A influência cristã.
A influência do cristão: o sal e a luz -
A Mensagem do Sermão do Monte, de John Stott (ABU
Editora).
Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier
a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão
para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a
cidade edificada sobre o monte; nem se acende uma candeia para colocá-la
debaixo do alqueire, mas nos velados, e alumia a todos que se encontram na
casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos
céus. Mateus 5:13-16
As bem-aventuranças descrevem o caráter essencial dos discípulos de JESUS; o
sal e a luz são metáforas que denotam a sua influência para o bem no mundo.
Ademais, a simples ideia de que os cristãos podem exercer uma influência
sadia no mundo deveria nos causar um sobressalto. Que influencia poderia
exercer as pessoas descritas nas bem-aventuranças, neste mundo violento e
agressivo? Que bem duradouro poderiam proporcionar o humilde e o manso, os
que choram e os misericordiosos, ou aqueles que tentam fazer paz e não
guerra? Não seriam simplesmente tragados pela enchente do mal? O que
poderiam realizar aqueles cuja única paixão é apetite pela justiça, e cuja
única arma é a pureza de coração? Essas pessoas não seriam frágeis demais
para conseguir realizar alguma coisa, especialmente se constituem uma
minoria no mundo?
É evidente que JESUS não participava desse ceticismo. Antes, o contrário. O
mundo, sem dúvida, perseguirá a igreja (10-12); apesar disso, a igreja é
chamada para servir a este mundo que a persegue (13-16). “Vossa única
vingança” “deve ser o amor e a verdade contra o
ódio e as mentiras”. Por mais incrível que pareça, JESUS referiu-se àquele
punhado de camponeses palestinos, chamando-os de sal da terra e luz do
mundo, por causa do alcance que sua influência teria. Também é notável
providência divina que, neste mais judaico dos quatro Evangelhos, haja uma
tal alusão a toda a terra, ao poder benéfico de alcance mundial dos
discípulos de CRISTO.
A fim de definir a natureza de sua influência, JESUS recorreu a duas
metáforas domésticas. Todo lar, por mais pobre que seja, usava e ainda usa
tanto o sal como a luz. Durante a sua própria infância, JESUS devia ter
observado frequentemente sua mãe usando o sal na cozinha e acendendo as
luzes quando o sol se punha. Sal e luz são utilidades domésticas
indispensáveis. Diversos comentaristas citam o ditado de Plínio, de que nada
é mais útil do que ”o sal e o sol” (sale et sole). A necessidade da luz é
óbvia. O sal, por outro lado, tem uma variedade de usos. É condimento e
preservativo. Parece que já era conhecido desde os tempos imemoriais como
componente essencial da dieta humana e um tempero ou condimento alimentar:
“Comer-se-á sem sal o que é insípido?” (Jó 6.6) Entretanto, particularmente nos
séculos antes do invento da refrigeração, ele era usado para preservar a
carne do apodrecimento. E na verdade ainda o é. Qual é o brasileiro que
nunca comeu ou pelo menos não ouviu falar da famosa carne de sol, ou
charque, jabá, carne do Ceará…? Qualquer que seja o nome dado, de acordo com
a região, o segredo é sempre o mesmo: o sal, que conserva e lhe dá sabor.
A verdade básica que jaz por trás destas metáforas, sendo comum às duas, é
que a Igreja e o mundo das comunidades separadas. De um lado está “o mundo”;
de outro, “vós” que sois a luz do mundo. É verdade que as duas comunidades
(“eles” e “vós”) estão relacionadas umas com a outra, mas essa relação
depende da sua diferença. É importante declará-lo hoje em dia, quando é
teologicamente elegante tornar obscuras as fronteiras entre a Igreja e o
mundo, bem como referir-se a toda a humanidade indiscriminadamente como “o
povo de DEUS”.
Mais ainda, as metáforas nos dizem algo sobre as duas comunidades. O mundo é
evidentemente um lugar escuro, com pouca ou nenhuma luz própria, pois
precisa de uma fonte de luz externa para iluminá-lo. É verdade que ele
“sempre está falando sobre a sua iluminação, mas na realidade grande parte
de sua pretensa luz não passa de trevas. O mundo manifesta também uma
tendência constante à deterioração. A ideia não é que o mundo seja insípido
e que os cristãos o tornem menos insípido (“a ideia de que se possa tornar o
mundo mais agradável a DEUS é totalmente absurda”), mas que o mundo está
apodrecendo. Ele não pode impedir a sua própria deterioração. Apenas o sal,
quando introduzido de fora, pode fazê-lo. A Igreja, por outro lado, foi
colocada no mundo com duplo papel: como sal, para interromper, ou pelo menos
retardar, o processo da corrupção social; e, como luz, para desfazer as
trevas.
Quando examinamos mais detalhadamente as duas metáforas, vemos que foram
deliberadamente proferidas a fim de serem comparadas uma com a outra. Nos
dois casos, JESUS primeiro faz umas afirmações (“Vós sois o sal da terra”,
“Vós sois a luz do mundo”). Depois, ele acrescenta um apêndice, a condição
da qual depende a afirmação (o sal deve manter sua qualidade de salgar e a
luz deve brilhar). O sal para nada serve se perde a sua salinidade; a luz
torna-se inútil, se for escondida.
1 – O sal da terra (v. 13)
A afirmação é direta: “Vós sois o sal do mundo”. Isto significa que, quando
cada comunidade se revela tal como é, o mundo se deteriora como peixe ou a
carne estragada, enquanto a Igreja pode retardar a sua deterioração.
É claro que DEUS estabeleceu outras influências restringentes na comunidade.
Em sua graça comum, ele mesmo estabeleceu certas instituições, que controlam
as tendências egoístas do homem e evitam que a sociedade acabe na anarquia.
A principal delas é o Estado (com a sua autoridade de estruturar executar
leis) e o lar (incluindo o casamento e a vida em família). Estes exercem uma
influência sadia sobre a comunidade (nem sempre). Não obstante, DEUS planejou que a mais
poderosa coibição de todas, dentro da sociedade pecadora, fosse o seu
próprio povo redimido, regenerado e justificado, vivendo debaixo da
obediência a sua Palavra, a Bíblia. Os discípulos são “chamados a ser um purificador moral em um mundo
onde os padrões morais são baixos, instáveis ou mesmo inexistentes.”
A eficácia do sal, entretanto, é condicional: tem de conservar a sua
salinidade. Mas, em termos precisos, o sal nunca pode perder a sua
salinidade. Entendo que o cloreto de sódio é um produto químico muito
estável, resistente a quase todos os ataques. Não obstante, pode ser
contaminado por impurezas, tornando-se, então, inútil e até mesmo perigoso.
O sal que perdeu a sua propriedade de salgar não serve nem mesmo para adubo,
isto é fertilizante. Naquele tempo,
chamava-se de “sal” um pó branco (talvez apanhado á volta do Mar Morto), o
qual, embora contivesse cloreto de sódio, também continha muita coisa mais,
pois antigamente não existiam refinarias. Nesse pó, o cloreto de sódio era
provavelmente o componente mais solúvel e, portanto, o que mais facilmente
desaparecia. O resíduo de pó branco ainda parecia ser sal, e sem dúvida era
chamado de sal, mas não tinha o seu gosto nem agia como tal. Não passava de
pó do chão.
Da mesma forma, o cristão. “Tende sal em vós mesmos”, disse JESUS em outra
ocasião. A salinidade do cristão é o seu caráter conforme descrito nas
bem-aventuranças, é discipulado cristão verdadeiro, visível em atos e
palavras. Para ter eficácia, o cristão precisa conservar a sua semelhança
com CRISTO, assim como o sal de ver preservar a sua salinidade. Se os
cristãos foram assimilados pelos não cristãos, deixando-se contaminar pelas
impurezas do mundo, perderão a sua capacidade de influenciar. A influência
dos cristãos na sociedade e sobre a sociedade depende da sua diferença e não
da identidade. “A glória do Evangelho é que, quando a Igreja é absolutamente
diferente do mundo, ela invariavelmente o atrai. É então que o mundo se
sente inclinado a ouvir a sua mensagem, embora talvez no princípio a odeie”.
Caso contrário, se nós os cristãos, formos indistinguíveis dos não cristãos,
seremos inúteis. Teremos de ser igualmente jogados fora, como o sal sem
salinidade, “lançado fora” e “pisado pelos homens”. “Mas que decadência!” “De salvadores da
sociedade a material de pavimentação de estradas!”
2 – A luz do mundo (VS. 14-16)
JESUS apresentou a sua segunda metáfora com uma afirmação semelhante: vós
sois a luz do mundo. É verdade, mais tarde ele diria: “Eu sou a luz do
mundo.” Mas, por derivação, nós também o somos, pois brilhamos com a luz de
CRISTO no mundo, como estrelas no céu à noite. Às vezes, fico imaginando
como seria esplendido se os não cristãos, curiosos por descobrir o segredo e
a fonte de nossa luz, viessem a nós e nos indagassem sobre isso.
JESUS esclarece que essa luz são as nossas “boas obras”. Que os homens
vejam as vossas boas obras, disse, e glorifiquem a vosso Pai que está nos
céus, pois é através dessas boas obras que a nossa luz tem de brilhar.
Parece que “boas obras” é uma expressão generalizada, que abrange tudo o que
o cristão diz e faz porque é cristão, toda e qualquer manifestação externa e
visível de sua fé cristã. Considerando que a luz é um símbolo bíblico comum
da verdade, a luz do cristão deve certamente incluir o seu testemunho
verbal. Assim, a profecia do Velho Testamento de que o Servo de DEUS seria
uma “luz para os gentios”, cumpriu-se não só no próprio CRISTO, a luz do
mundo, mas também nos cristãos que dão testemunho de CRISTO. A evangelização
deve ser considerada como uma das “boas obras” pelas quais a nossa luz
brilha e o nosso Pai é glorificado.
“As obras que agora comentamos
tratam dos três primeiros grandes mandamentos, que se referem à honra, ao
nome e à Palavra de DEUS.” É bom lembrar-se de que crer, confessar e ensinar
a verdade também fazem parte das “boas obra” que evidenciam a nossa
regeneração pelo ESPÍRITO SANTO. Contudo, não devemos nos limitar a isto.
“Boas obras” são obras também do amor, além da fé. Elas expressam não só a
nossa lealdade a DEUS, mas também o nosso interesse pelos nossos
semelhantes. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO são com certeza boas obras em
operação. Na verdade, o significado primário de “obras” tem de ser atos
práticos e visíveis gerados pela compaixão. Quando os homens veem tais
obras, disse JESUS, glorificam a DEUS, pois elas encarnam as boas novas do
seu amor que nós proclamamos. Sem elas, o nosso evangelho perde a sua
credibilidade; e DEUS, a sua honra.
Assim como acontece com o sal, também a afirmação referente à luz foi
seguida de uma condição: Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens.
Se o sal pode perder sua salinidade, a luz em nós pode transformar-se em
trevas. Mas nós temos de permitir que a luz de CRISTO de nós brilhe para
fora, a fim de que as pessoas a vejam. Não devemos ser como uma cidade ou
vila aninhada em um vale, cujas luzes ficam ocultas, mas sim como uma cidade
edificada sobre um monte, que não se pode esconder e cujas luzes são
claramente visíveis a quilômetros de distância. E mais, devemos ser como uma
lâmpada acesa, como João Batista, “que ardia e alumiava”, colocada no
velador, numa posição de destaque na casa a fim de iluminar a todos que se
encontram em casa, e não ficando “debaixo da gamela” ou “debaixo do balde”,
onde não produz bem algum. E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando
nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as
enfermidades e moléstias entre o povo. Mateus 4:23 - Obras do crente como
Sal e Luz.
Isto é, na qualidade de discípulos de JESUS, não devemos esconder a verdade
que conhecemos ou a verdade do que somos. Não devemos fingir que somos
diferentes, mas devemos desejar que o nosso Cristianismo seja visível a
todos. “Refugiar-se no invisível é uma negação do chamado. Uma comunidade de
JESUS que procura esconder-se deixou de segui-lo”. Antes, nós devemos ser
cristãos autênticos, vivendo abertamente a vida descrita nas
bem-aventuranças, sem nos envergonhar de CRISTO. Então as pessoas verão, e
verão as nossas boas obras e, assim glorificarão a DEUS, pois reconhecerão
inevitavelmente que é pela graça de DEUS que somos assim, que a nossa luz é
a luz dele, e que as nossas obras são obras dele feitas em nós e através de
nós. Desse modo, louvarão a luz, e não a lâmpada que a transmite,
glorificarão a nosso Pai que está nos céus, e não aos filhos que ele gerou e
que têm traços da sua família. Até mesmo aquele que nos injuriam não poderão
deixar de glorificar a DEUS por causa da própria justiça pela qual eles nos
perseguem (VS. 10-12).
3 – Lições a aprender
As metáforas usadas por JESUS, referentes ao sal e à luz têm muito a nos
ensinar sobre nossas responsabilidades cristãs no mundo Três lições se
destacam.
• Há uma diferença fundamental entre os cristãos e os não cristãos, entre a
igreja e o mundo.
É verdade que alguns não cristãos adotam uma falsa aparência de cultura
cristã. Por outro lado, alguns cristãos professos parecem indiscerníveis dos
não cristãos e, assim, negam o nome de cristão através do seu comportamento
não cristão. Mas a diferença essencial permanece. Podemos dizer que são tão
diferentes quanto o alho do bugalho. JESUS disse que são tão diferentes como
a luz e as trevas, tão diferentes como o sal e a deterioração ou a doença.
Quando tentamos obliterar, ou até mesmo reduzir o mínimo esta diferença, não
servimos a DEUS, nem a nós mesmos, nem ao mundo.
Este tema é básico no Sermão do Monte. O Sermão foi elaborado na
pressuposição de que os cristãos são por natureza diferentes, e convoca-nos
a sermos diferentes na prática. Provavelmente, a maior de todas as tragédias
da Igreja através de sua longa história, cheia de altos e baixos, tem sido a
sua constância de conformar-se à cultura prevalecente, em lugar de
desenvolver uma contracultura cristã.
• Temos de aceitar a responsabilidade que esta diferença coloca sobre nós.
Quando em cada metáfora reunimos a afirmação e a condição, a nossa
responsabilidade se destaca. Cada afirmação começa, em grego, com o enfático
pronome “vocês”, que seria o mesmo que dizer “vocês simplesmente não podem
falhar para o mundo ao qual foram chamados a servir. Vocês têm de ser o que
são. Vocês são o sal e, por isso, têm de conservar a sua salinidade e não
podem perder o seu sabor cristão. Vocês são a luz e, por isso, devem deixar
que a sua luz brilhe e não devem escondê-la de modo algum, quer seja através
do pecado ou da transigência, pela preguiça ou pelo medo.
Esta vocação para assumir a nossa responsabilidade cristã, por causa do que
DEUS fez por nós e por causa de onde ele nos colocou, é particularmente
relevante aos jovens que se sentem frustrados no mundo moderno. Os problemas
da comunidade humana são tão grandes e eles se sentem tão pequenos, tão
frágeis, tão ineficientes! “Alienação” é o termo para a
palavra comumente usada hoje para descrever estes sentimentos de frustração.
Que mensagem temos, então, para essas pessoas que se sentem estranguladas
pelo “sistema”, esmagadas pela máquina da moderna tecnologia, dominadas
pelas forças políticas, sociais e econômicas que as controlam e sobre as
quais elas não têm controle? Sentem-se vítimas de uma situação que não têm
poder de mudar. O que podemos fazer? E no solo desta frustração que os
revolucionários são produzidos, dedicados á violenta subversão do sistema. É
exatamente deste mesmo solo que podem brotar os revolucionários de JESUS,
igualmente ativistas dedicados, e até mais; mas antes, comprometidos a
propagar a sua revolução do amor, alegria e da paz. E esta revolução
pacífica é mais radical do que qualquer programa de violência, por causa dos
seus padrões incorruptíveis e porque modifica as pessoas e as estruturas.
Perdemos a nossa confiança no poder do evangelho de CRISTO? “Com a simples palavra de CRISTO eu posso ser mais desafiador e mais
jactancioso do que eles com todo o seu poder, suas espadas e sua armas.”
Portanto, apesar de tudo, não somos indefesos e impotentes! Temos JESUS
CRISTO, o seu evangelho, suas ideias e o seu poder. E JESUS CRISTO é todo o
sal e toda a luz de que este mundo tenebroso e arruinado precisa. Mas
precisamos ter o sal em nós mesmos, e devemos deixar que a nossa luz brilhe
refletindo a luz de JESUS. O mundo precisa de JESUS.
• Temos de considerar a nossa responsabilidade cristã como sendo dupla.
“O sal e a luz têm uma coisa em comum: eles se dão e se gastam, e isto é a
opção do que acontece com qualquer tipo de religiosidade ego centralizada.”
Não obstante, o tipo de serviço que cada um presta é diferente. Na verdade,
seus defeitos são complementares. A função do sal é principalmente negativa:
evitar a deterioração. A função da luz é positiva: iluminar as trevas.
Assim, JESUS chama os seus discípulos para exerceram uma influência dupla na
comunidade secular: uma influência negativa, de impedir a sua deterioração,
e uma influência positiva de produzir a luz nas trevas. Pois impedir a
propagação do mal é uma coisa; e promover a propagação da verdade, da beleza
e da bondade é outra.
A evangelização e a ação social também fazem parte da missão de CRISTO no
mundo.
Examinemos, primeiro, a nossas vocações para sermos sal. O apóstolo Paulo
pinta um quadro sinistro no final do primeiro capítulo da sua carta aos
Romanos, falando do que acontece quando a sociedade abafa (por causa do amor
ao mal) a verdade que conhece por natureza. Ela deteriora. Seus valores e
padrões declinam rapidamente, até ficar totalmente corrompida. Quando os
homens rejeitam o que sabem de DEUS, ele os abandona às suas próprias noções
distorcidas e paixões perversas, até que a sociedade cheire mal às narinas
de DEUS e de todas as pessoas honestas.
Os cristãos foram colocados por DEUS numa sociedade secular para retardar
este processo. DEUS pretende que penetremos no mundo. O sal cristão não tem
nada de ficar aconchegado em elegantes e pequenas dispensas eclesiásticas;
nosso papel é o de sermos “esfregados” na comunidade secular, como o sal é
esfregado na carne, para impedir que apodreça. E quando a sociedade
apodrece, nós, os cristãos, temos a tendência de levantar as mãos para o
céu, piedosamente horrorizados, reprovando o mundo não cristão; mas não
deveríamos, antes, reprovar-nos a nós mesmos? Ninguém pode acusar a carne
fresca de deteriorar-se. Ela não pode fazer nada. O ponto importante é: onde
está o sal para a salgar e livrar da podridão?
JESUS ensinava em algum ponto perto do mar da Galileia. Menos de 160
quilômetros ao sul, o Rio Jordão corre para outro mar, que, por ser tão
salgado, é chamado de Mar Morto. E, do lado ocidental, vivia naquele tempo
uma Comunidade do Mar Morto, cuja biblioteca de pergaminhos causou
verdadeira sensação ao ser acidentalmente descoberta há alguns anos atrás.
Era uma comunidade monástica de essênios que tinham se afastado do mundo
iníquo. Eles se intitulavam “filhos da luz”, mas não tomavam providência
alguma para que a sua luz brilhasse. Assim, no seu gueto, seu sal era tão
inútil como os depósitos de sal sobre as praias do mar ali perto. Será que
JESUS estava pensando neles?
O que significa, na prática, ser o sal da terra? Em primeiro lugar, nós, o
povo cristão deveríamos ser mais corajosos, mais francos na condenação do
mal. A condenação é negativa, é verdade, mas a ação do sal é negativa. Às
vezes, os padrões de uma comunidade afrouxam-se por falta de um explicito
protesto cristão. A
denúncia e a proclamação andam de mãos dadas, quando o evangelho é
verdadeiramente pregado: “o sal arde". Embora eles nos critiquem como sendo
desagradáveis, sabemos que é assim que tem que ser e que CRISTO ordenou que
o sal fosse forte e continuasse cáustico… Se você quiser pregar o Evangelho
e ajudar as pessoas, terá de ser rude e esfregar sal nas feridas, mostrando
o outro lado e denunciando o que não está certo… O verdadeiro sal é a
verdadeira exposição das Escrituras, que denuncia todo o mundo e não deixa
nada de pé a não ser a simples fé em CRISTO.”
“ardia” do verdadeiro testemunho cristão. Ao olharmos para alguns cristãos “poderíamos pensar que a sua ambição é ser a cumbuca de mel do
mundo. Eles adoçam e açucaram a amargura da vida com um conceito
demasiadamente complacente de um DEUS amoroso. Mas JESUS, evidentemente, não
disse: ‘Vocês são o mel do mundo.’ Ele disse: ‘Vocês são o sal da terra’. O
sal arde, e a mensagem não adulterada do juízo e da graça de DEUS sempre tem
sido uma coisa que machuca”.
E ao lado desta condenação do que é falso e mau, deveríamos com ousadia
apoiar o que é verdadeiro, bom descente, em nossa vizinhança, em nosso
colégio ou negócio, ou na esfera mais ampla da vida nacional, incluindo os
meios de comunicação de massa.
O sal cristão faz efeito através de atos e também de palavras. Já vimos que
DEUS criou a ambos, o Estado e a família, como estruturas sociais para
reprimir o mal e incentivar o bem. E os cristãos têm a responsabilidade de
verificar se essas estruturas estão sendo preservadas, e também se estão
operando com justiça. Com demasiada frequência, os cristãos evangélicos têm
interpretado a sua responsabilidade social em termos de apenas ajudar às
vítimas de uma sociedade doente, nada fazendo para mudar as estruturas que
provocam os acidentes. Exatamente como os médicos não se preocupam apenas o
tratamento dos pacientes, mas também com a medicina preventiva e a saúde
pública, nós deveríamos nos preocupar com o que poderíamos chamar de
“medicina social preventiva” e padrões mais elevados de higiene moral.
Também com as curas físicas como JESUS e seus apóstolos faziam. Por
menor que seja a nossa contribuição, não podemos optar pela dispensa da
busca da criação de melhores estruturas sociais, que garantem a justiça na
legislação e o cumprimento das leis, a liberdade e a dignidade do indivíduo,
os direitos civis para minorias e a abolição da discriminação social e
racial. Não devemos nem desprezar essas coisas nem fugir de nossa
responsabilidade para com elas. Isso faz parte do propósito de DEUS para o
seu povo. Sempre que os cristãos são cidadãos conscientes, agem como sal
numa comunidade. "Tentar
melhorar a sociedade não é mundanismo, mas amor. Lavar as mãos diante da
sociedade não é amor, mas mundanismo.”
Mas os seres humanos decaídos precisam de mais do que barricadas que os
impeçam de se tornarem tão maus quanto possível. Precisam de regeneração,
vida nova através do Evangelho. Por isso, nossa segunda vocação é para
sermos “a luz do mundo”, pois a verdade do Evangelho é a luz, contida, é
verdade, em frágeis lâmpadas de barro, mas brilhando através de nossa
mortalidade com amais conspícua das claridades. Fomos chamados a propagar o
Evangelho e estruturar nosso modo de viver de um jeito que seja digno do
Evangelho.
Portanto, nunca deveríamos colocar nossas duas vocações (sal e luz) e nossas
responsabilidades cristãs (social e evangelística) em posições antagônicas,
como se tivéssemos de escolher entre as duas. Não podemos exagerar uma
delas, nem desacreditar uma às expensas da outra. Uma não pode substituir a
outra. O mundo precisa de ambas. Ele está em decomposição e precisa de sal;
ele é trevas e precisa de luz. Nossa vocação cristã é para sermos ambas.
JESUS CRISTO o declarou, e isso basta. Falta ao moderno evangelho a
presença de DEUS com todo seu poder em ação. A igreja precisa reconhecer
seus ministérios e colocar em evidência os dons do ESPÍRITO SANTO.
De qualquer modo, não devemos nos envergonhar de nossa vocação de sermos sal
e também luz, ou seremos culpados de separar o que JESUS uniu.
O caráter do cristão, conforme descrito nas bem-aventuranças, e a influência
do cristão, conforme definida nas metáforas do sal e da luz, estão
organicamente relacionados um com o outro. Nossa influencia depende de nosso
caráter. Mas as bem-aventuranças apresentam um padrão extremamente elevado e
exigente. Seria útil, portanto, como conclusão deste capítulo, examinar
novamente os dois parágrafos e observar os incentivos que JESUS deu à
justiça.
Primeiro, é assim que nós mesmos seremos abençoados. As bem-aventuranças
identificam aqueles a quem DEUS declara “bem-aventurados”, aqueles que lhe
agradam e que se realizam. A verdadeira bem-aventurança se encontra na
bondade, e em nenhum outro lugar.
Segundo, é assim que o mundo será mais bem servido. JESUS oferece aos seus
seguidores o imenso privilégio de serem o sal e luz do mundo, contanto que
vivam pelas bem-aventuranças.
Terceiro, é assim que DEUS será glorificado. Aqui, no começo do seu
ministério, JESUS diz aos seus discípulos que se deixarem a sua luz brilhar
de modo que as suas obras sejam vistas, seu Pai no céu será glorificado. No
fim do seu ministério, no cenáculo, ele expressou a mesma verdade com
palavras semelhantes: “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto;
e assim vos tornareis meus discípulos.”
Esta, então, é a grande vantagem da vida
honesta e semelhante à de CRISTO, e também da contracultura cristã. Produz
bênçãos para nós mesmos, salvação para os outros e, finalmente glória para
DEUS
SAL - αλας halas (Strong Português)
1) sal, com o qual a comida é temperada e sacrifícios são salpicados
(Jó 6.6; Mc 9.50)
2) tipos de substância salina usada para fertilizar terra arável
(Ez 16.4)
3) o sal é um símbolo de acordo durável, (Strong Português - sal -
מלח melach - Lv 2.13 E toda a oferta dos teus manjares salgarás com
sal; e não deixarás faltar à tua oferta de manjares o sal do concerto do teu
DEUS; em toda a tua oferta oferecerás sal - Todas as ofertas alçadas das
santidades, que os filhos de Israel oferecerem ao SENHOR, tenho dado a ti, e
a teus filhos, e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo; concerto
perpétuo de sal perante o SENHOR é, para ti e para a tua semente contigo).
Porque protege os alimentos da putrefação e preserva-os sem alteração.
Consequentemente, na confirmação solene de pactos, os orientais estavam e
estão até os dias de hoje, acostumados a compartilhar do sal juntos e afazer
aliança de sal.
4) sabedoria e graça exibida em discurso (Cl
4.6).
SAL - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Na Bíblia Sagrada são apresentados diferentes usos e funções para o sal. Uma
associação comum com os alimentos na vida do antigo Oriente Próximo é
manifestado através da pergunta de Jó: "Comer-se-á sem sal o que é
insípido?" (Jó 6.6). Seu uso sagrado pode ser visto nas ofertas cerimoniais
que faziam parte da adoração a DEUS, praticada por Israel. O sal deveria ser
misturado com as ofertas de manjares (Lv 2.13), e mais tarde passou a ser
salpicado nas ofertas queimadas (Ez 43.24). Era um item que deveria estar
sempre à mão no Templo (Ed 6.9). Às vezes, também era misturado com o
incenso (Êx 30.35). A expressão "Concerto de Sal" (ou Pacto de Sal; Nm
18.19; Lv 2.13; 2 Cr 13.5) provavelmente se refere a um antigo costume de
confirmar uma aliança através de uma refeição entre as partes. Esta prática
ainda perdura em nossos dias em meio aos árabes, que dizem: "Existe sal
entre nós", após compartilharem uma refeição. Os adversários dos judeus que
haviam retornado do cativeiro reivindicavam lealdade ao rei persa dizendo
que eles comiam "o sal do palácio" (Ed 4.14). O sal também era esfregado na
criança recém nascida (Ez 16.4), o que sugere alguma importância medicinal
ou religiosa. Por último, alguns acreditam que os pais pagãos aplicavam o
sal com a finalidade de restringir os ataques demoníacos. Talvez o uso mais
familiar e importante do sal na Bíblia ocorra naqueles contextos que lidam
com as qualidades preservativas e fertilizantes do sal (Lc 14.34,35). Eliseu
curou as águas de Jericó com sal (2 Rs 2.20,21). O fato do bom sal ter
propriedades curativas e de tempero é usado por nosso Senhor como uma
ilustração para levar os seus seguidores a uma vida responsável (Mt 5.13; Mc
9.50; Lc 14.34,35; Cl 4.6). O Senhor estava fazendo uma alusão ao complexo
impuro do sal da Palestina, o qual pode perder sua salinidade através da
desintegração física ou da mistura com gesso. Tal sal era geralmente
encontrado nas cavidades salinas, nas proximidades do mar Morto (Sf2.9; Ez
47.11). Um último uso é incorporado na frase de nosso Senhor: "Cada um será
salgado com fogo" (Mc 9.49), que associa o sal com o julgamento divino
final. Uma ilustração vívida deste uso figurativo do sal é vista nas
referências incomuns à transformação da esposa de Ló em uma estátua de sal
(Gn 19.26). O incidente é absolutamente descritivo da desobediência
espiritual de seus vizinhos, tanto quanto de sua própria vida, quando a ira
de DEUS caiu sobre toda a área na forma de uma devastação instantânea e
aridez (Dt 29.23; SI 107.34; Jr 17.6; Sf 2.9). Neste sentido, Abimeleque
espalhou sal nas ruínas de Siquém como um sinal de maldição da cidade ou
talvez de "consagração" dela para seu deus, para que não fosse mais
reconstruída (Jz 9.45).
LUZ - אור ’owr (Strong Português)
1) luz
1a) luz do dia
1b) luminosidade das luminárias celestes (lua, sol, estrelas)
1c) raiar do dia, alvorada, aurora
1d) luz do dia
1e) relâmpago
1f) luz de lamparina
1g) luz da vida
1h) luz da prosperidade
1i) luz da instrução
1j) luz da face (fig.)
1k) Javé como a luz de Israel
LUZ - Hילד yalad (Strong Português)
1) dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
1a) (Qal)
1a1) dar à luz, gerar
1a1a) referindo-se ao nascimento de criança
1a1b) referindo-se ao sofrimento (símile)
1a1c) referindo-se ao perverso (comportamento)
1a2) gerar
1b) (Nifal) ser nascido
1c) (Piel)
1c1) levar a ou ajudar a dar à luz
1c2) ajudar ou atuar como parteira
1c3) parteira (particípio)
1d) (Pual) ser nascido
1e) (Hifil)
1e1) gerar (uma criança)
1e2) dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniquidade)
1f) (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
1g) (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descendência reconhecida)
LUZ - φως phos (Strong Português)
de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por
emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n
1) luz
1a) luz
1a1) emitida por uma lâmpada
1a2) um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na
terra
1b) qualquer coisa que emite luz
1b1) estrela
1b2) fogo porque brilha e espalha luz
1b3) lâmpada ou tocha
1c) luz, i.e, brilho
1c1) de uma lâmpada
2) metáf.
2a) DEUS é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada,
sutil, pura, brilhante
2b) da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a
ela
2c) aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
2d) razão, mente
2d1) o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual
A Origem da Luz
- Dicionário Bíblico
Wycliffe - CPAD (Com algumas modificações e acréscimos do
Pr. Henrique)
As primeiras palavras registradas de DEUS foram “Haja luz״ (Gn 1.3). Assim,
a luz como a conhecemos começou a existir por causa de uma ordem direta de DEUS. Ela foi
considerada “boa”, foi separada da escuridão, e foi chamada “dia” (Gn
1.4,5).
Devemos observar que a luz existia antes da criação das fontes de luz do
sol, da lua e das estrelas no quarto dia (Gn 1.14-19). “Possivelmente,
alguma coisa semelhante à difundida atividade eletromagnética da aurora
boreal penetrou na noite caótica do mundo. O supremo foco de luz dos sóis,
estrelas e sistemas solares levaram o processo inicial da criação ao seu
término, como condição essencial a toda vida orgânica” (ISBE, III, 1891).
E bastante significativo que DEUS, que é luz (1 Jo 1.5) tenha iniciado seu
projeto da criação com a luz. Antes de sua ordem, a terra não tinha forma
(Gn 1.2), e o ato de produzir luz formou uma associação direta e pessoal
entre o Criador e sua criação. Paralelos a estas atitudes podem ser notados
na direta associação de DEUS com os israelitas, quando Ele os conduziu por
uma coluna de fogo (Êx 13.21,22); e pela manifestação da glória da presença
de DEUS, quando o Tabernáculo (Ex 40.34-38) e também o Templo de Salomão (1
Rs 8.11; 2 Cr 5.13,14) ficaram prontos.
A plena associação de DEUS com sua criação teve início quando a Segunda
Pessoa da Trindade, a luz do mundo (Jo 3.19; 8.12) se fez carne e habitou
entre nós. Devemos notar ainda que na nova criação não houve necessidade da
luz das velas, da lua, ou do sol (Ap 22.5; 21.23), “porque a glória de DEUS
a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada [literalmente, lâmpada ou fonte
de luz]” (Ap 21.23; cf. Is 60.19,20).
Palavras Traduzidas como "Luz”
A versão KJV em inglês traduz o termo “luz”, com o sentido de iluminar, a
partir de 12 palavras hebraicas (cinco raízes diferentes), e seis palavras
gregas (quatro raízes diferentes). A palavra hebraica mais comum é ’owr,
traduzida 108 vezes como "luz” em todo o AT. Ela ocorre 28 vezes em Jó, 23
vezes em Isaías e 18 vezes nos Salmos, sendo que todas as outras ocorrências
estão espalhadas pelos outros 17 livros do AT. A segunda palavra hebraica
mais comum traduzida como “luz” é mct'or (a mesma raiz de ’owr), que
literalmente significa “fonte de luz” e ocorre 17 vezes, 11 em Gênesis e
Êxodo, Todas as outras palavras hebraicas traduzidas como “luz” ocorrem
apenas 14 vezes.
A palavra grega mais comum é phos, traduzida como “luz” 64 vezes, e
encontrada ao longo de todo o NT. Ela ocorre mais frequentemente nos
escritos de João (23 vezes no evangelho e 5 vezes na primeira epístola), e
no livro de Atos (10 vezes). A segunda palavra grega mais comum é lychnos,
que significa “lâmpada” ou “fonte de luz”, e que ocorre 6 vezes. As outras 4
palavras gregas foram traduzidas apenas 8 vezes como “luz”.
Usos Bíblicos da Palavra “Luz”
O conceito de luz foi usado literal e metaforicamente nas Escrituras. No AT
seu emprego é quase igual, mas no NT o uso metafórico supera o literal na
proporção de quatro para um. Além desses dois usos, existem outros exemplos
distintamente milagrosos dessa palavra.
Uso literal no AT. A palavra luz é usada (1) para a primeira luminescência criada por DEUS (Gn 1.3-5); (2) para as fontes de luz, sol, lua e estrelas
(Gn 1.14-16); (3) para a alva (Jó 7.4); (4) para a luz do sol, da lua e das
estrelas (1 Sm 14.36; Is 30.26; Ez 32.7; Ec 12.2); (5) para a luz do fogo
(Is 50.11); (6) para as lâmpadas (Ex 25.6; Lv 24.2); e (7) para o relâmpago
(Jó 36.32).
Uso literal no NT. No NT a palavra luz é usada (1) para a primeira luminescência criada por DEUS (2 Co 4.6; cf. Tg 1.17); (2) para as lâmpadas
(At 20.8; 2 Pe 1.19; Ap 18.23); (3) para a luz do dia (Jo 11.9; Ap 22.51;
(4) para aquilo que é iluminado pela luz (Ef 5.14); e (5) em um sentido
semi-literal para os olhos como órgãos da luz (Mt 6.22.23; Lc 11.34,35).
Uso metafórico no AT. Em um sentido figurado ou simbólico, a palavra luz foi
usada no AT como uma imagem de boa sorte ou prosperidade (Jó 22.28; Et
8.16); (2) da própria vida (Jó 3.16,20; Sl 56.3); (3) da doutrina ou
instrução (Is 2.5; 49.6; 51.4); (4) da liderança de DEUS (Jó 29.3; Sl 112.4;
Is 58.10); (5) do poder iluminador das Escrituras (Sl 119.105); (6) da
sabedoria (Dn 2.22; 5.11,14); (7) da alegria e serenidade (Jó 29.24); (8) do
favor mostrado por DEUS, pelo rei, ou por alguma pessoa influente (Sl 4.6;
Pv 16.15); (9) da progênie (1 Rs 11.36; 2 Rs 8.19; 2 Cr 21.7); e
provavelmente (10) da glória de um indivíduo (2 Sm 21.17).
Uso metafórico no NT. Metaforicamente, a palavra luz foi usada no NT: (1)
para a natureza de DEUS (1 Jo 1.5); (2) para a glória da morada de DEUS (1
Tm 6.16; cf. Sl 104.2); (3) para JESUS CRISTO como aquele que ilumina os
homens (Jo 1.4,5,9; 3.19; 8.12); (4) para o evangelho da salvação (Mt 4.16;
At 26.18; Cl 1.12; 1 Pe 2.9; 2 Co 4.4,6); (5) para a verdade que deve ser
obedecida (1 Jo 1.7; Jo 12.36; Ef 5.8; Rm 13.12; 1 Jo 2.9,10); e, (6) para
aqueles que são portadores da verdade (Mt 5.14,16; At 13.47; Jo 5.35; Fp
2.15; cf. Rm 2.19).
Exemplos da luz miraculosa. As Escrituras registram vários exemplos de luz
em um sentido miraculoso; (1) Os israelitas tinham luz em suas casas,
enquanto os egípcios estavam em densas trevas (Ex 10.21-23); (2) a “coluna
de fogo” que guiava os israelitas à noite (Êx 13.21; 14.20; Sl 78.14); (3) o
brilho sobrenatural das vestes de CRISTO em sua transfiguração (Mt 17.2); e,
(4) a luz que era mais brilhante que o meio-dia no episódio da conversão de
Paulo (At 9.3; 22.6; 26.13).
As implicações de cada um desses exemplos são, claramente, a imediata
presença e glória de DEUS.
O Contraste entre a Luz e as Trevas
Um rápido estudo de concordância irá demonstrar quantas vezes foram
empregados os conceitos de luz e escuridão (q.v.) sob a forma de contraste.
Ao longo de toda a Bíblia, pode-se notar um dualismo ético modificado entre
a luz e as trevas, isto é, entre o bem e o mal. Luz e trevas têm sido
mutuamente excludentes desde a criação quando DEUS “fez separação entre a
luz e as trevas” (Gn 1.4,5,18; 2 Co 4.6). No mesmo grau em que a luz está
presente, a escuridão é dissipada ou reprimida. Embora esse contraste seja
empregado em sentido literal (Ec 2.13; Sl 139.12; 2 Co 4.6a), na maioria das
vezes, o sentido é metafórico. “Trevas são símbolo e condição universal de
pecado e morte, e luz é símbolo e expressão de santidade” (ISBE, III, 1891).
Quando aprendemos que “DEUS é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5)
entendemos, figuradamente, que DEUS é totalmente bom, sem nenhum sinal do
mal. A frase “Eu, com a sua luz, caminhava pelas trevas” (Jó 29,3) deve ser
entendida como uma vida guiada e protegida através de momentos difíceis e
ruins (cf. Is 42.16). Aqueles que “fazem da escuridade luz, e da luz,
escuridade" (Is 5.20), são os homens que chamam o mal de bem e o bem de mal.
O dia do juízo está representado como um momento de trevas do qual o
indivíduo será restaurado à luz (Am 5.18; Mq 7.8).
Da mesma forma, no NT os Homens são representados nas trevas do desespero e
da morte, e a estes é oferecida a luz da esperança (Mt 4.16. 2 Pe 1.19; Jo
1.5). E embora os Homens amem as trevas da iniquidade, e não a luz da
verdade em JESUS CRISTO (Jo 3.19,20), e embora eles resistam à luz, as
trevas não podem extingui-la (Jo 1.5). Os homens são exortados a caminhar
enquanto existe luz, para não serem dominados pelas trevas (Jo
12.35). Os crentes são chamados de “filhos da luz” que não são “da noite nem
das trevas” (1 Ts 5.5; cf. Cl 1.13). Aqueles que foram chamados “das trevas
para a... maravilhosa luz” (1 Pe 2.9), devem “andar na luz” (responder à
verdade) (1 Jo 1.7), e aqueles que “não praticam a verdade” são aqueles que
*andam em trevas” (1 Jo 1.6; cf. Lc 11.35).
Os crentes são exortados a serem cuidadosos em suas associações com aqueles
que rejeitam a verdade, “porque que sociedade tem a justiça com a injustiça?
E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Co 6.14). As vezes, isso pode
ser difícil de perceber, pois Satanás, o príncipe das trevas deste século
(Ef 6.12), “se transfigura em anjo [mensageiro] de luz [verdade]* (2 Co
11.14). Contudo, o dever do cristão é muito claro - vestir-se das “armas da
luz” (Rm 13.12; cf. Ef 6.14). Os cristãos devem resplandecer “como astros no
mundo” (Fp 2.15; cf. Mt 5.14); eles devem levar os homens “das trevas” à
“luz” (At 26.18; cf. 2 Co 4.4).
A Luz como Símbolo nos Escritos de João.
Entre todos os autores do evangelho, João foi aquele que mais usou símbolos,
e a luz é o principal deles.
Não deixa de ter algum significado o fato de seu evangelho, que se inicia
com a frase “no princípio”, estar fazendo eco ao livro de Gênesis para a
vinda da luz.
Com uma única exceção (Jo 5.35, lychnos, uma lâmpada, referindo-se a João
Batista), a palavra empregada por João para *luz* é phos, que significa
brilho ou esplendor. Ela ocorre 23 vezes ao longo dos primeiros 12 capítulos
do evangelho. Apenas uma vez (11.9) ela se refere claramente à luz física.
Em outro caso, ela se refere àqueles que responderam à verdade (12.36,
“filhos da luz”, cf. 1 Jo 1.7; 2.8-10). As outras 21 vezes estão diretamente
relacionadas com o Senhor JESUS CRISTO, ou com a verdade que Ele trouxe.
JESUS é a “luz verdadeira” (Jo 1.9), a verdadeira revelação de DEUS, Como
tal, Ele difere de todos os outros homens, mesmo de alguém tão grande como
João Batista (1.7,8; cf. 5.35). Ele veio como “a luz dos homens״ (1.4) e
como a “luz do mundo” (8.12; 9.5; 12.46). Na tradição rabínica, a frase *luz
do mundo* foi aplicada à Torá e ao Templo, e não chega a ser um apelo à
Divindade. Mas, para João ela deixa claro que CRISTO é a verdadeira luz, a
suprema realidade. Como a luz que *resplandece nas trevas” (1.51 Ele veio
para todos os homens (1.9; cf. 12.36), porém muitos rejeitaram a luz porque
ela expunha a iniqüidade que praticavam (3.19-21). Para aqueles que o
aceitam, o Senhor torna-se a “luz da vida” (8.12; cf. 12.36). Aqueles que o
rejeitam perdem o propósito e a verdade, pois andam nas trevas (11.10;
12.35).
E mais que coincidência a última ocorrência da palavra “luz”, no evangelho
de João, estar no final do capítulo 12, pois é nesse ponto que a oferta de
JESUS de si mesmo ao mundo chega à sua conclusão. A partir do capítulo 13, o
ministério de JESUS é dirigido aos seus discípulos, para a sua instrução
particular. Qual seria o propósito de mais luz para o mundo quando a luz que
já havia sido concedida fora rejeitada?
Para o crente, como o aparecimento da luz é uma exibição do amor de DEUS, a
verdadeira vida na luz envolve a obediência aos mandamentos do Senhor JESUS,
especialmente quanto a amar os irmãos (1 Jo 2.8-11) e praticar a verdade (1
Jo 1.6,7).
JESUS CRISTO Como a Luz.
Foi profetizado que o Messias seria a “luz dos gentios” (Is 42.6; 49.6), e o
velho Simeão viu em JESUS CRISTO o cumprimento desta profecia (Lc 2.32).
Como a aurora ou o sol nascente, Ele viría “para alumiar os que estão
assentados em trevas e sombra de morte” (Sl 107.14; Lc 1.78,79; Is 9.2). O verbo eterno (Jo
1.1-3) que ordenou “Haja luz” (Gn 1.3; cf. Cl 1.16), se tornou o “resplendor
da sua glória” (Hb 1.3), “a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem
ao mundo” (Jo 1.9). Ele referiu-se a si mesmo como a “luz do mundo” (Jo
8,12; 9.5; 12.46). Isaías havia profetizado; “O povo que andava em trevas
viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra de morte
resplandeceu a luz” (Is 9.1,2); e, quando o Senhor JESUS começou a pregar na Galileia, Ele estava cumprindo essa profecia (Mt 4,12-16). No momento de sua
transfiguração, a glória visível de DEUS, escondida sob a baixeza da carne,
irrompeu para algumas testemunhas escolhidas. Sua face brilhou, e suas
vestes resplandeciam como a luz (Mt 17.1,2). Esse era o prenúncio de seu
estado de ascensão e ressurreição. Na gloriosa ressurreição de seu corpo,
Ele apareceu a Paulo em uma luz brilhante (At 9.3; 22.6; 26.13) e a João em
uma visão (Ap 1.12-18).
A principal revelação de JESUS CRISTO como a luz do mundo foi pela
demonstração de suas obras e palavras. Aqui, a cura dos cegos tem uma
importância particular, como a demonstração de sua capacidade e desejo de
curar a grande cegueira espiritual dos homens (Mc 8.22-26; Jo 9.5; cf. Jo
8.12; 12,46). “Ao invés das intermitentes manifestações de luz celestial,
característica de uma velha eternidade onde a luz e a escuridão alternam-se,
como na ordem natural, a luz agora está permanentemente presente em JESUS
CRISTO”. Mas, no confronto entre a luz e as trevas (Jo
3,19), os homens rejeitaram essa luz de modo que, no momento de ser preso, o
Senhor JESUS disse: “... essa é a vossa hora e o poder das trevas” (Lc
22.53). Mas o poder das trevas não podia conter sua pessoa, e Ele ressurgiu
dos mortos para “anunciar a luz a este povo e aos gentios” (At 26,23). Esta
luz continua presente ainda hoje nos evangelho “Porque DEUS, que disse que
das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de DEUS, na face de JESUS CRISTO”
(2 Co 4.6; cf. 4.4,5; Ef 5.13-14). A vinda de CRISTO trouxe o raiar de um
novo dia que nunca será sucedido pela noite (Ap 21.23; 22,5). H. D. F.
O Sal opera no interior do crente (caráter) e a Luz no exterior como que
refletindo o brilho de JESUS (Como o rosto de Moisés (Êx 34.35) que refletia a glória
de ter ficado na presença de DEUS - a luz que brilhava em seu rosto era de
DEUS e não dele mesmo). A luz é o testemunho de comunhão com JESUS. São as
obras do cristão salvo. É demonstração do poder de DEUS.
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS E ADULTOS - 2º Trimestre de 2001
Título: Sermão do Monte — A transparência da vida cristã -
Comentarista: Geremias do Couto
Lição 2: Cristãos relevantes no mundo - Data: 8 de Abril de 2001
TEXTO ÁUREO
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16).
VERDADE PRÁTICA
A relevância cristã é um imperativo para todos os chamados a exercer
influência neste mundo corrompido.
L EITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 5.13-16.
13 — Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de
salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos
homens. 14 — Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade
edificada sobre um monte; 15 — nem se acende a candeia e se coloca debaixo
do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. 16 — Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
PONTO DE CONTATO
O testemunho cristão é tão importante que, para ilustrá-lo, JESUS
utilizou-se de elementos comuns aos seus ouvintes: o sal e a luz.
Como todos sabem, o sal é utilizado para dar sabor e conservar os alimentos.
Naquele tempo quando ele perdia essas funções, era jogado, em épocas de
chuva, no chão para que as pessoas não escorregassem ao caminhar. Dessa
forma era “pisado pelos homens”.
Do mesmo modo, a luz não teria qualquer efeito se fosse posta em local
inadequado (no alqueire por exemplo, uma vasilha para cereais). A luz
deveria ficar no lugar apropriado, ou seja, no velador, (um suporte alto e vertical
para lâmpadas). Mostre aos seus alunos que o testemunho do cristão só será
autêntico se, diante do mundo, cumprir cabalmente sua missão: conservar sua
vida íntegra, pura e transparente.
SÍNTESE TEXTUAL
O Sermão do Monte evidencia a importância que os discípulos de CRISTO tinham
em relação ao mundo. Eles estavam incumbidos (assim como nós hoje) de influenciar o mundo da época
com suas ações e ensino. Por isso, o Mestre usou os exemplos do sal e da
luz, que têm as funções de conservar, dar sabor e iluminar.
Dentre outras coisas, a vida cristã objetiva o testemunho diante da
sociedade, demonstrando o nível de compromisso que o crente possui em
relação a DEUS e, sobretudo, a promoção de sua glória através das nossas
boas atitudes. Ter vida cristã relevante não é uma simples opção para os
crentes; é um imperativo: “Assim, resplandeça a vossa luz”. Através do
Sermão do Monte compreendemos que a genuína fé só pode ser demonstrada na
prática dos ensinamentos e no amor de CRISTO.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Para ilustrar a lição, leve para a sala de aula uma pequena quantidade de
sal. Pergunte aos seus alunos se alguém dentre eles, por motivo de saúde,
algum dia foi forçado a fazer uma dieta em que a comida não poderia ter
qualquer quantidade de sal. Certamente algum aluno comentará o gosto insosso
da comida. Aproveite a ocasião para mostrar a importância do sal que, mesmo
sendo um produto comum, faz enorme diferença. Depois pergunte a seus alunos
como se sentiriam se faltasse energia elétrica e tivessem que caminhar no
escuro.
A escuridão normalmente traz insegurança, mesmo aos que já se acostumaram
com ela. Use esses dois exemplos para ilustrar o valor do sal e da luz — no
sentido espiritual — para a promoção do Reino de DEUS.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Viver as bem-aventuranças resulta, necessariamente, em que os cristãos
tenham relevância em sua vida pessoal. É tão forte esta verdade que o Senhor
a exemplifica com duas altamente expressivas ilustrações: sal e luz. Nenhuma
sociedade prescinde do uso de um ou de outro desses elementos sob pena de
empobrecer drasticamente a sua qualidade de vida. Daí a importância de
reconhecermos os valores espirituais implícitos nesses símbolos para que
possamos ser relevantes no ambiente em que vivemos.
I. OS EFEITOS RELEVANTES DO SAL
1. O sal nos tempos antigos. JESUS tornava compreensível o seu ensino
mediante o uso de recursos simbólicos comuns ao contexto de seus ouvintes
(cf. Mt 18.11-13). Assim, Ele trata da relevância cristã, no Sermão do
Monte, aludindo inicialmente ao sal, largamente utilizado em todos os
estratos sociais nos tempos antigos (cf. Ed 7.21,22; Mc 9.50; Cl 4.6).
Entre outras formas de uso, destacava-se a sua função monetária nas
transações comerciais. É tanto que o termo salário deriva do
latim salarium, que significa “dinheiro de sal”, como parte do pagamento
aos soldados romanos. JESUS, portanto, contextualiza a sua mensagem,
utilizando um símbolo comum aos discípulos para que eles compreendessem a
importância de sua vida de retidão em meio à sociedade corrupta.
2. O valor médico do sal. Para além do valor nutritivo do sal,
principalmente quanto ao sabor dos alimentos (cf. Jó 6.6), há que se
considerar, também, o seu elevado valor medicinal. Enquanto o consumo
excessivo traz prejuízos ao organismo, a abstenção absoluta e continuada
provoca danos à saúde, daí porque o crente não só tem que tornar suas ações
espiritualmente palatáveis, no ambiente em que está, como também precisa
exercer papel restaurador entre os doentes (cf. Is 61.1; Lm 1.16). Sal
também era colocado em feridas para limpeza e para limpeza de bebês
recém-nascidos.
3. O poder de preservação do sal. Todavia, o que mais se destaca, no sal,
quanto à relevância do crente no mundo, é o seu poder de preservação. Nos
tempos antigos, e até mais recentes, este era o recurso para evitar a
deterioração dos alimentos perecíveis, de modo que podiam ser ingeridos a
qualquer tempo, sem a perda de seus valores nutricionais (e evitar
apodrecimento). Ora, o mundo não
está pior porque as ações do crente submisso ao ESPÍRITO SANTO contribuem
para evitar a sua deterioração (cf. 2Ts 2.1-8).
II. OS EFEITOS RELEVANTES DA LUZ
1. A luminosidade da luz. Outro símbolo de forte impacto empregado por
JESUS
foi a luz. Eis algumas lições que podem ser extraídas: a) a escuridão não
consegue jamais prevalecer ante a luz. Quando esta chega, as trevas
desaparecem; b) por outro lado, a ausência absoluta de luz permite que a
escuridão prevaleça em termos absolutos de modo que nada fica visível aos
olhos humanos. Por isso, a afirmação peremptória do Mestre: “Vós sois a luz
do mundo” (v.14). Ou seja, o meio de os homens conhecerem na prática a
verdade divina é através do testemunho de cada crente.
2. A visibilidade da luz. Pela sua própria natureza a luz tem, ainda,
visibilidade. Haja vista os faróis marítimos construídos junto à costa para
orientar os navios. Estes, ao contemplá-los, são capazes, mesmo à distância,
de ajustar o seu posicionamento na região costeira. Ora, JESUS afirmou que
não se põe a candeia debaixo do alqueire (v.15). Visibilidade é a conotação
desta assertiva. Isto posto, onde o crente estiver a visibilidade positiva
de sua fé tem o efeito de atrair outros a CRISTO. O crente deve brilhar
em meio ao mundo em trevas.
3. A necessidade da luz. O fato de estarmos acostumados à luz, por outro
lado, leva-nos muitas vezes a não compreendê-la como algo essencial à vida.
Só quando desaparece damos conta da sua real importância. As plantas, por
exemplo, sobrevivem porque metabolizam substâncias orgânicas através da
energia oriunda da luz do sol. Na verdade, a Terra depende da energia solar
para a sua sobrevivência. Isto significa que só a presença de CRISTO — o sol
da justiça — é capaz de pôr ordem no mundo e permitir que os crentes
reflitam o brilho dessa luz para trazer vida aos que os cercam (cf. Jo
8.12).
III. O IMPERATIVO DA RELEVÂNCIA CRISTÃ
1. Onde ser relevante. À luz desses dois ricos símbolos entendemos que o
testemunho do cristão de uma vida transformada, reta, justa e altruísta tem
que se fazer notar em todos os segmentos da sociedade. Assim como o sal e a
luz podem ser encontrados e percebidos desde as mais simples choupanas aos
mais esplendorosos palácios, desde uma extremidade à outra, porque são
indispensáveis à vida, igualmente requer-se dos salvos uma presença ativa e
marcante que faça diferença no mundo e demonstre a excelência do evangelho,
que é poder de DEUS e salvação para todo o que crê.
2. Como ser relevante. A importância vital desses dois símbolos pode ser
notada pelos efeitos que exercem. Se o sal for insípido, perderá totalmente
o seu valor (v.13). Se a luz estiver apagada ou escondida, nenhum benefício
trará ao ambiente (v.14). Partindo daí, há pelo menos três áreas gerais da
relevância cristã.
a) A primeira é a do exemplo. Atitudes e atos falam mais alto do que mil
palavras (ver 2Co 3.2,3). Quando o nosso comportamento não condiz com o que
falamos, de nada adiantam eloquência e verbosidade. A falta de lisura e
nitidez em nossas ações levam-nos à perda da credibilidade.
b) A segunda é a do compromisso. Há por aí um evangelho fácil e
descomprometido com DEUS, com sua Palavra e com a igreja, onde o
deslumbramento de práticas ritualistas secularistas está de mãos dadas com a
superficialidade da fé ao mesmo tempo em que a visão materialista da vida
cristã toma o lugar da renúncia exigida por CRISTO e vislumbrada nas
bem-aventuranças (ver Mt 5.1-12; 16.24-26). Todavia, o compromisso de viver
os princípios do Reino com todas as suas implicações é parte da relevância
do crente no mundo.
c) A terceira é a do serviço. Há três palavras gregas no livro de Atos
fortemente relacionadas à relevância cristã: Martiria tem a ver com a
disposição do discípulo de CRISTO de dar a própria vida pela causa do
evangelho; koinonia define todos os aspectos que envolvem a comunhão entre
os crentes, e diaconia expressa em sua dimensão mais profunda o serviço que
os salvos dedicam ao próximo. Servir, portanto, é a decorrência natural
quando se experimentam a martiria e a koinonia. O crente
deve ser canal das operações do ESPÍRITO SANTO em prol dos cristãos e
salvação do mundo.
IV. O OBJETIVO DA RELEVÂNCIA CRISTÃ
1. Motivar o testemunho da sociedade. Mas a relevância cristã não é um fim
em si mesmo. Visa, entre outras coisas, ocasionar o testemunho dos que são
alcançados para que vejam a igreja como um o povo de DEUS. JESUS deixou
claro que a luz resplandecente permitiria que as boas obras fossem vistas
pelos homens (v.16). Não há nenhum erro em tornar conhecidas as ações da
igreja na sociedade desde que o objetivo não seja a autoglorificação, mas
mostrar a sua relevância como um organismo espiritual que atua em favor do
bem comum, buscando, sobretudo, a salvação das almas (cf. At 9.36-42).
2. Demonstrar o compromisso da fé. Outra finalidade da relevância cristã é
mostrar que a fé tem um perpétuo compromisso com as obras. O ensino de Tiago
se ajusta ao de Paulo quando afirma que as obras resultam da fé (ver Tg
2.14-26). Vale ressaltar, inclusive, que, nesta passagem, o termo aparece no
contexto da solidariedade ao próximo. Portanto, a legitimidade da fé pode
ser dimensionada quando a igreja movida pelo ESPÍRITO SANTO torna-se
solidária no sentido de minorar o sofrimento humano. As obras não
salvam, mas são normais na vida do salvo.
3. Glorificar a DEUS. Para finalizar, a relevância dos crentes, como sal da
terra e luz do mundo, tem como propósito maior glorificar a DEUS (v.16).
Quando o perdido se converte mediante o labor da igreja, DEUS é exaltado em
sua glória, pois trata-se do resgate de sua imagem em vidas antes
corrompidas pelo pecado.
CONCLUSÃO
O sal e a luz são relevantes pelo efeito que exercem. Sem eles não haveria
qualidade de vida. Portanto, cada cristão deve ser relevante, isto é,
brilhar o máximo por JESUS, primar pela excelência espiritual, realçar a
distinção entre o crente e o mundo. Com isto todos perceberão que ser crente
é muito mais do que frequentar a igreja. É demonstrar amor pelo próximo na
mesma medida de CRISTO (Jo 13.34).
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Doutrinário
“JESUS chamara seus discípulos para serem pescadores de homens (Mt 4.19).
Ele quer que sejam, também, o sal da terra e a luz do mundo: ‘Vós sois o sal
da terra’ (v.13). O Mestre proferiu essas palavras com o alvo de abençoá-las por intermédio daqueles a quem
ensinava.
Os profetas eram o sal da terra de Canaã; os crentes são o sal de toda a
terra, porque devem ir por todo o mundo e pregar o Evangelho. CRISTO disse
que um punhado de discípulos seriam o sal da terra.
Os crentes são o sal da terra porque conservam-na na corrupção, dão gosto ao
que é insípido, refrescam e purificam ao que dá mau cheiro espiritual. Não
se aplica o sal aos animais vivos, mas à sua carne depois de mortos. CRISTO
quer que seus discípulos sejam o sal da terra porque a sociedade humana está
morta e, sem esse sal, estraga-se. Sabemos que somos de Deus e
que o mundo inteiro jaz no Maligno (1 Jo 5.19). Há uma cabeça da malignidade
e do mundo maligno; e ele tem um controle tão grande aqui que é chamado de
“...o deus deste século” (veja 2 Co 4.4). A SOLUÇÃO É: Sujeitai-vos, pois, a
Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tiago 4:7
‘Vós sois a luz do mundo’ (v.13): o sal opera no interior da massa; a luz
opera no exterior. A ilustração do sal fala do nosso caráter; a luz fala do
nosso testemunho. Note-se que, como CRISTO falou primeiro no sal da terra e
depois na luz do mundo, assim o caráter precede o testemunho. Em que sentido
podemos ser a luz do mundo, quando o próprio CRISTO o é (Jo 8.12), e o maior
dos profetas testificou que ele mesmo não era? (Jo 1:6-8) A resposta é que
brilhamos como luz refletida. CRISTO é como o sol que brilha com a sua
própria luz. Nós somos como a lua que brilha com a luz espelhada do sol.
CRISTO não disse no Sermão do Monte: ‘Brilhai diante dos homens’, mas disse:
‘Brilhe a vossa luz...’. Não são chamados para receber honra para si, mas para que DEUS seja
glorificado’ (Fp 2.14,15)” (Espada Cortante, CPAD, pp.407-409).
QUESTIONÁRIO
1. De que expressão latina deriva-se o termo salário?
R. Salarium.
2. Cite os três objetivos da relevância cristã.
R. Motivar o testemunho da sociedade; demonstrar o compromisso da fé e
glorificar a DEUS.
3. Que efeito o sol exerce sobre as plantas?
R. As plantas metabolizam substâncias orgânicas através da energia da luz do
sol.
4. Quais as três áreas em que o crente deve ser relevante?
R. Exemplo, compromisso e serviço.
5. Relacione as três palavras gregas relacionadas à relevância cristã.
R. Martiria, koinonia e diaconia.
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 2 - CPAD - 2º
TRIMESTRE DE 2022
SINÓPSE I - O sal tem as
funções respectivas de dar sabor e conservar os alimentos. À luz dessa
imagem, somos chamados a influenciar a sociedade
SINÓPSE II - A luz ilumina um ambiente em trevas. À luz
dessa imagem, somos convidados a fazer com que, por meio de um sincero
testemunho, as nossas boas obras sejam vistas pelos homens e estes
glorifiquem a DEUS.
SINÓPSE III - Os cristãos são chamados a influenciar o mundo em
que vivemos, pois somos sal e luz.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP2
O Sal - “O ensino rabínico
associava a metáfora do sal com sabedoria. Esta era a intenção de JESUS,
visto que a palavra grega traduzida por ‘nada mais presta’ tem ‘tolo’ ou
‘louco’ como seu significado radicular. É tolice ou loucura os discípulos
perderem o caráter, já que assim eles são imprestáveis para o Reino e a
Igreja, e colhe desprezo de ambos”. Amplie mais o seu conhecimento lendo o
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, publicado pela CPAD, p.43.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO TOP2
“A luz do mundo (5.14-16).
As cidades antigas eram
construídas com calcário branco, e desta forma reluziam com a luz do sol.
Lâmpadas eram mantidas acesas nas casas durante toda a noite, dispostas em
lugares altos. As duas imagens nos lembram de que a ‘luz’ não deve ficar
escondida. CRISTO deixa clara sua analogia. Os atos justos dos cidadãos são
as luzes que fazem o reino visível a todos. Uma vez mais, nós vemos que o
Reino dos Céus é um reino interior, que pode ser visto e deve ser procurado
em todos os seus cidadãos” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.25).
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador,
e dá luz a todos que estão na casa. Mateus 5:15
E ninguém, acendendo uma candeia, a põe em oculto, nem debaixo do
alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz. Lucas 11:33
E disse-lhes: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do
alqueire, ou debaixo da cama? não vem antes para se colocar no velador?
Marcos 4:21
E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe
debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.
Lucas 8:16
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO TOP3
“Cem anos depois
Justino Mártir, nascido em 100
d.C., escreveu a sua Apologia, [...] a respeito do impacto do Reino de DEUS
no compromisso cristão, ele tem a dizer o seguinte: Ao ouvir que procuramos
um reino, você imagina, sem fazer nenhuma pergunta, que estamos falando de
um reino humano; porém estamos falando daquele reino que é de DEUS, que
também é mencionado na confissão de fé feita por aqueles que são acusados de
serem cristãos, embora saibam que a morte é a punição daqueles que o
confessam. Pois se procurássemos um reino humano, também deveríamos negar o
nosso CRISTO, para que não fôssemos mortos; e tentaríamos escapar à
detenção, para obtermos aquilo que esperamos. Mas como os nossos pensamentos
não estão fixados no presente, não nos preocupamos quando os homens nos
matam, uma vez que a morte também é uma dívida que precisa, de qualquer
modo, ser paga” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.24).
Respondeu JESUS: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino
fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue
aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. João 18:36
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 2 - ADULTOS - 2TR22 - CPAD
HINOS SUGERIDOS: 9, 11, 16 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A proposta desta lição é estudar
sobre a importância de nossa influência como cristãos no mundo. Assim,
analisaremos esse assunto a partir das metáforas do sal e da luz presentes
no Sermão do Monte. DEUS conta conosco para influenciar o mundo atual e, por
isso, não podemos deixar de "salgá-lo", bem como de "iluminá-lo". O
Evangelho nos chama para isso.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apontar
a função do sal; II) Destacar a função da luz; III) Refletir a respeito da
influência dos discípulos de CRISTO no mundo.
B) Motivação: Que tipo de
influência você tem exercido nos lugares em que mora, estuda ou trabalha?
Perguntas como esta é importante para tornar mais concreto o assunto em
estudo. O ensino do sal e da luz requer de nós a adoção de uma postura
influenciadora.
C) Sugestão de Método: Você pode
pesquisar por meio de livros de história da Igreja e tomar exemplos cristãos
que influenciaram a nossa história. Sugerimos que você pesquise nomes como
William Wilberforce, John Wesley e outros. A partir desses exemplos, a lição
pode ser mais bem aplicada.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Sugerimos que, ao
final da aula, e a partir dos exemplos abordados na lição, você desafie seus
alunos a uma resolução pessoal de tomar como propósito de vida o ensinamento
do Sermão do Monte no sentido de serem "sal" e "luz" em cada esfera de
atuação.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale
a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e
subsídios de apoio à Lições Bíblicas. Na edição 89, p.37, você encontrará um
subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final
dos tópicos, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua
aula: 1) O texto "A Luz do Mundo", localizado ao final do segundo tópico, é
uma abordagem bíblica a respeito da imagem da "luz" no texto do Sermão do
Monte; 2) O texto "Cem Anos depois", inserido ao final do terceiro tópico,
traz uma reflexão de Justino Mártir a respeito do impacto do Reino de DEUS
no mundo.
VOCABULÁRIO
Excêntrico: extravagante, fora dos
padrões normais.
Ostentar: exibir, alardear.
Salmoura: Conservação de alimentos
em sal.
Titubeante: hesitante, vacilante.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual a definição de sal? A
palavra “sal” aparece como substância branca usada como tempero (Jó 6.6; Mc
9.50), remédio e conservante (Ez 16.4).
2. Quais as duas funções do sal,
segundo a lição? Dar sabor e preservar os alimentos.
3. O que se espera do cristão no
Reino de DEUS? No Reino de DEUS, o que se espera do cristão é que “seja” e
“viva” como luz deste mundo.
4. Para qual verdade bíblica o
crente deve atentar? O cristão não pode manter sua vida como luzeiro pela
própria força, mas por intermédio do ESPÍRITO SANTO que o fortalece.
5. De maneira concreta, qual o
lugar em que o crente deve brilhar como luz? Como luz, o cristão deve
brilhar na família, na escola ou na universidade, no trabalho e em toda a
sociedade.
LEITURAS PARA APROFUNDAR
Ama o teu corpo; Panorama do
Pensamento Cristão