Escrita Lição 7, Cultuando a DEUS com Liberdade e Reverência, 1Tr21, Pr Henrique, EBD NA TV

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Lição 7, Cultuando a DEUS com Liberdade e Reverência
Revistas Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 1° Trimestre 2021
Tema: O Verdadeiro Pentecostalismo - A Atualidade Da Doutrina Bíblica Sobre A Atuação Do ESPÍRITO SANTO
Comentarista: Esequias Soares
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
  
 

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Lição 7, Cultuando a DEUS com Liberdade e Reverência
 
 
 
 
 
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Lição Escrita
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Slides
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Vídeo desta Lição 7 - https://www.youtube.com/watch?v=2UDgyy5P2Xk
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http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6-tbt-3tr19-A%20Mordomia%20da%20Adora%C3%A7%C3%A3o.html
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-ass-3tr18-%20A%20Beleza%20e%20a%20Gl%C3%B3ria%20do%20Culto%20Lev%C3%ADtico.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-dvc-asublimidadedocultocristao.htm
 
 
TEXTO ÁUREO
“DEUS é ESPÍRITO, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.24)
 
 
VERDADE PRÁTICA
A adoração em espírito diz respeito à posição espiritual do adorador, isso quer dizer que o que vale diante de DEUS é como adorar, não onde adorar.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lv 10.1,2 A reverência na adoração não é uma questão de formalidade, mas de respeito
Terça - 1 Sm 15.22 O ritual religioso sem reverência é desobediência e não tem aceitação divina
Quarta - Ec 5.1 A reverência no culto significa ter consciência da majestade divina
Quinta - Mq 6.6-8 Não devemos confundir religiosidade com espiritualidade
Sexta - 1 Co 14.20 A espiritualidade pentecostal não elimina a maturidade e nem o bom senso
Sábado - 1 Co 14.23-25 Liberdade e reverência são características do culto pentecostal
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 14.26-32
26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. 28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS. 29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 30- Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. 31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados. 32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.


Resumo da Lição 7, Cultuando a DEUS com Liberdade e Reverência
I - O CULTO PENTECOSTAL: LIBERDADE E REVERÊNCIA
1. A flexibilização cristã.
2. O culto.
3. A reverência no culto.
II - O CENTRO DO CULTO PENTECOSTAL
1. O centro da nossa adoração.
2. Um culto vibrante no poder do ESPÍRITO.
3. Característica pentecostal.
III - COMO SE EXPRESSA A LITURGIA DE NOSSAS IGREJAS?
1. Nossas reuniões de adoração.
2. Culto pentecostal.
 
 
Comentários rápidos do Pr. Henrique
 
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1
 
INTRODUÇÃO
O Novo Testamento apresenta uma forma simples e dinâmica da Igreja prestar cultos a DEUS.
Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26.
ESSE É O MODELO BÍBLICO DE CULTO DE UMA IGREJA PENTECOSTAL
Salmos
 eram tanto lidos como cantados. Louvai ao Senhor! Cantai ao Senhor um cântico novo e o seu louvor, na congregação dos santos. Salmos 149:1. Veja que os louvores também são mencionados como parte dos cultos a DEUS.- 
falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração, Efésios 5:19 - Cânticos espirituais são hinos cantados em línguas.
Doutrina era lida e explicada. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. Atos 6:4 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Atos 2:42.
Revelação era normal ao culto com a manifestação dos dons de Palavra de Sabedoria (futuro revelado - onisciência de DEUS), Palavra de Conhecimento (passado ou presente revelado - onipresença de DEUS) e Discernimento de espíritos (revelação de ação maligna - onipotência de DEUS).
Língua aqui indica a língua que trás edificação, exortação e edificação, ou seja, aquele tipo de língua que se manifesta em quem tem Dom de Línguas e fala numa língua que pode ser interpretada ou entendida.
Tem Interpretação - manifestação do Dom de Línguas com sua interpretação - Língua para ser interpretada e sendo interpretada é como a profecia que edifica a igreja. Pode ser interpretação de alguém que ouve e interpreta ou pelo mesmo que falou em línguas, porém tem o dom de interpretação também - E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação. 1 Coríntios 14:5 - - Pelo que, o que fala língua estranha, ore para que a possa interpretar. 1 Coríntios 14:13
 
NA IGREJA ONDE VOCÊ SE CONGREGA É ASSIM QUE SE CULTUA A DEUS?
Fale sobre isto com Alguém que mora ai dentro de você. Ore em línguas pelo menos 1 hora por dia e jejue nos dias de cultos. Duvido que não aconteça assim.

I - O CULTO PENTECOSTAL: LIBERDADE E REVERÊNCIA
Não eiste um padrão de adoração, porém:
Primeiro princípio da adoração - não há presença e manifestação de DEUS sem sacrifício.
Segundo princípio da adoração - Adoração não tem nada a ver com louvor.
Terceiro princípio da adoração - Adoramos a DEUS pelo que Ele é não pelo que faz.
Quarto princípio da adoração - Não precisamos estar em lugar determinado para adoração.
Veja que é DEUS quem procura aos verdadeiros adoradores que o adoram em ESPÍRITO e em verdade.
Não é nem no Monte Gerizim em Samaria (templo já destruído) e nem no Monte Moriá em Jerusalém (onde estava erigido um suntuoso templo construído por Herodes) - mas a verdadeira adoração a DEUS é feita onde você estiver, bastando para isso erguer o pensamento a DEUS e adorá-lo, entregando-se totalmente ao ESPÍRITO SANTO.
Cultuar a DEUS implica em adorar a DEUS.
 
 
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 11:6
Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó DEUS de Jacó. (Selá) Salmos 24:6
 

1. A flexibilização cristã.
Os cristãos, não importa sua denominação, copiaram muito de sua liturgia do sistema judaico de culto. No Novo Testamento temos muito ensino de como cultuar a DEUS.
Exemplo:
Que dia era o principal culto? Ofertas eram normais? O que cada um deveria dar?
No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar. 1 Coríntios 16:2
Sobre a Santa ceia e de como a celebrar
Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros. 1 Coríntios 11:33 - Veja como fazer do versículo 18.
O que acontece num culto?
Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26
falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração, Efésios 5:19
 A palavra de CRISTO habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. Colossenses 3:16
Qual a fórmula do batismo nas águas?
Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; Mateus 28:19
 
Uns fazem o culto de maneira que JESUS seja o centro da adoração, através do ESPÍRITO SANTO, mas muitos direcionam seus cultos a alguma divindade e não a DEUS. Outros supervalorizam
 
2. O culto.
O que é mais importante em um culto? A liturgia? Aqueles que estăo prestando um serviço a DEUS? O que realmente agrada ao Senhor? Essas săo indagaçőes importantes, que precisamos fazer se queremos adorar a DEUS da forma que Ele merece e que lhe agrada.
Devemos ter cuidado para não caírmos no formalismo, pois DEUS não está preocupado com a forma, mas com o coração daqueles que se achegam a Ele. É necessário que aqueles que desejam cultuar ao Senhor o façam em espírito e em verdade (Jo 4.24).
 
 
 Culto - AT - (Strong Português) -  עבד Ìabad
1) trabalhar, servir
 (Qal)
1) labutar, trabalhar, fazer trabalhos
2) trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
3) servir como subordinado
4) servir (DEUS)
5) servir (com tarefa levítica)

Culto - NT - (Strong Português) -  λατρευω latreuo lat-ryoo’-o
no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a DEUS na observância dos ritos instituídos para sua adoração
dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro

O mais importante no culto cristão é a adoração a DEUS, tendo JESUS CRISTO como centro do culto e na direção do ESPÍRITO SANTO..
 latreia, “serviço, adoração”, do verbo latreuo, “servir, prestar culto, adorar” (Mt 4.10).
Nosso culto pentecostal é assim chamado porque nós somos batizados com o ESPÍRITO SANTO e falamos em línguas como no dia do Pentecostes, conforme registrado em Atos 2;  temos em nós os dons do ESPÍRITO SANTO em plena atividade.
Dicionário teológico
[Do lat. cultus, veneração] Tributação voluntária de louvores e honra ao Criador. A liturgia, em si, não constitui-se em culto; é necessário venha ela acompanhada de verdadeira predisposição espiritual. A liturgia é o símbolo; a piedade, a essência. A liturgia é a roupagem; o amor a DEUS, a verdadeira substância do culto.
Eis o texto-áureo do culto: “DEUS é ESPÍRITO; importa que os que o adorem, façam-no em espírito e verdade” (Jo 4.24). O objetivo primário do culto é a adoração a DEUS; o secundário, o enlevo espiritual do adorador.
 
CULTO
Dicionario Portugues
1. Que se cultivou. 2. Que tem cultura; instruído. S. m. 1. Forma pela qual se presta homenagem à divindade; liturgia. 2. Cerimônia de culto (protestante). 3. Veneração.
 
CULTO
Dicionário Bíblico Wycliffe
Cultos são sistemas particulares de adoração religiosa com referências especiais a rituais e cerimônias. O culto é o ponto central de uma religião e eventualmente assume formas e símbolos que revelam mais claramente o caráter distinto da religião. Como foco da vida religiosa, o culto se torna o ponto onde o senso do sagrado é mais concentrado, e assim serve como um indicador da qualidade mais interior da religião.
A religião de Israel estava em constante conflito, mas finalmente triunfou sobre as seitas e cultos de seus vizinhos, como por exemplo a adoração a Baal e Aserá com seus muitos profetas e sacerdotes (1 Rs 18.19). Estas seitas tinham uma natureza extremamente degradada. Seus templos e cultos envolviam a prostituição e os sacrifícios de crianças, e tudo era feito de forma assustadoramente clara de acordo com as tábuas cananéias encontradas em Ras Shamra (q.v.) e em sepulturas fenícias nas proximidades de Cartago.
A igreja cristã primitiva sem dúvida herdou várias formas e costumes de adoração provenientes das sinagogas judaicas; mas duvida-se de que tenha havido algum tipo de adoração pagã. Pesquisas conclusivas mostraram que semelhanças externas e superficiais não provam necessariamente uma relação ou uma dependência. Em alguns exemplos particulares, o que parece mais provável é uma similaridade de terminologias, onde o cristianismo lhes dá um novo teor e significado. T. M. B
 
 
ADORAÇÃO (1) - Dicionário Bíblico Wycliffe
Na versão RC em português, esse termo ocorre apenas em Atos 8.27. Ele não ocorre nas versões KJV, ASV ou RSV em inglês, embora a idéia esteja expressa no AT pela palavra shaha, que significa “veneração”, “inclinar-se perante”. No NT a idéia está expressa pela palavra proskuneo, que significa “venerar”, “beijar a mão”, “fazer reverência a”, “adorar” e menos freqüentemente por sebomai, que significa “reverenciar”, “adorar”, “ser devoto de” e latreuo, que significa “venerar publicamente”, “ministrar”, “servir”, “prestar homenagem religiosa".
 
 
ADORAÇÃO (2) - Dicionário Bíblico Wycliffe
O propósito da adoração é estabelecer ou dar expressão a um relacionamento entre a criatura e a divindade. A adoração é praticada prestando-se reverência e homenagem religiosa a DEUS em pensamento, sentimento ou ato, com ou sem a ajuda de símbolos e ritos. A adoração pura expressa a veneração sem fazer alguma petição, e pressupõe a auto-renúncia e a entrega sacrificial a DEUS. Estritamente falando, a adoração é a ocupação da alma com o próprio DEUS, e não inclui a oração por necessidades e ação de graças pelas bênçãos, embora bênçãos são esperadas por aqueles que adoram a DEUS, pois DEUS é galardoador daqueles que o buscam (Hebreus 11.6).
A adoração é representada na Bíblia principalmente por duas palavras: no AT a palavra heb. shaha (mais de 100 vezes) significando “curvar-se diante”, “prostrar-se”, (Gn 22.5; 42.6: 48.12; Êx 24.1; Jz 7.15; 1 Sm 25.41; Jó 1.20; Sl 22.27; 86.9 etc.), e no NT a palavra gr. proskyneo (59 vezes), significando 'prostrar-se”, “prestar homenagem a alguém” (Mt 2.2,8,11; 4,9; Mc 5.6; 15.19; Lc 4.7,8: Jo 4.20-22 etc.). Essas duas palavras são constantemente traduzidas pela palavra ־adoração׳’, denotando o valor daquele que recebe a honra ou devoção especial. Ambos os termos “adoração” e “digno” podem ser vistos juntos na grande descrição dos 24 anciãos prostrando-se diante daquele que se assenta no trono (Ap 4.10-11; cf. 5.8-14).
Além das duas palavras principais há um extenso vocabulário tanto no heb. como no gr. definindo ainda mais a atividade de adoração. As palavras comumente usadas são o heb. ‘abad, significando “trabalhar”, “servir”, “adorar” (2 Rs 10.19-23) com a sua contraparte gr. latreuo, significando “prestar serviço religioso ou honra a DEUS” (Atos  24.14; Fp 3.3), Uma palavra heb. e aram. sagad, significando “prostrar-se em adoração”, é encontrada em Isaías 44.15,17,19; 46.6; Daniel 2.46 e freqüentemente no capítulo seguinte. Temer ao Senhor é um sinônimo próximo, à medida que se aprende a comparar Deuteronômio 6.13 com a citação deste versículo pelo Senhor JESUS em Mateus 4.10. Aqui o temor tem um sentido de admiração e reverência (cf. Sl 5.7). Outras palavras gregas de grande importância são sebomai e os seus diversos cognatos, significando “ficar admirado”, “reverenciar”, e threskeia, significando “religião”, “adoração cerimonial” (Cl 2.18; Atos  26.5; Tg 1.26ss.).
 
 
A Adoração no AT
A adoração no AT pode ser dividida em dois períodos principais, o patriarcal e o teocrático. Antes das instituições mosaicas, há poucas indicações de adoração formal e pública entre os patriarcas. Os tempos dos patriarcas revelam, antes, os atos individuais, pessoais e ocasionais de adoração que caracterizariam um povo semi-nômade vivendo longe da sociedade organizada (por exemplo, Abraão no Moriá, Gênesis 22.1-5; Jacó em Betel, Gênesis 28.18-22). Gênesis, porém, retrata os primórdios da religião ritualista na instituição de sacrifícios e na construção de altares (Gn 4.3,4,26; 8.20-22).
Durante o período teocrático, o conceito corporativo e ritualista da adoração tornou-se proeminente. Um sistema de adoração altamente organizado e muito completo foi revelado por DEUS a Moisés no Sinai, o qual incluía:
1. Tipos especiais de ofertas e sacrifícios para toda a nação; (a) diário (Nm 28.3-8); (b) todos os sábados (Nm 28.9,10; Lv 24.8); (c) na lua nova (Nm 28.11-15); (d) a Páscoa ou a Festa dos Pães Asmos (Nm 28.16-25; Êx 12.1ss.); (e) Festa das Primícias e Pentecostes - Festa das Semanas (Lv 23.15-20; Nm 28.26-31); (f)Festa dasTrombetas(Lv23.23- 25; Nm 29.1-6; cf. Is 18.3; 27.12,13; Jl 2.15- 32); (g) Dia da Expiação (Lv 23.26-32; Nm 29.7-11); (h) Festa dos Tabernáculos, quando, no décimo quinto dia do sétimo mês, logo após a colheita, enquanto o povo habitava em tendas feitas de galhos de árvores em memória de sua libertação do Egito, os sacerdotes ofereciam sete dias de sacrifícios especiais (Lv 23.33-44; Nm 29.13ss.).
2. Sacrifícios específicos a serem oferecidos por um indivíduo por si mesmo e sua família, como o manjar da Páscoa e a Páscoa em si (Êx 12; cf. Lv 23.5); uma oferta queimada de um macho do rebanho sem mancha, por si mesmo e sua família (Lv l.lss.) com o qual ele se identificava e sobre o qual tanto os seus pecados como os dos seus familiares eram simbolicamente depositados, ao colocar a sua mão sobre a cabeça da oferta quando ela era morta; uma oferta de manjares como uma oferta de louvor apontando para a perfeição de DEUS e de CRISTO (Lv 2); uma oferta pacífica apontando para CRISTO como a nossa paz (Lv 3). Havia ofertas apropriadas para o caso dos pecados praticados por ignorância (Lv 4-5) e pelas transgressões (Lv 6.1-7).
3. Sacrifícios especiais pelos próprios sacerdotes na consagração de Arão e seus filhos (Lv 8.2,14,15); na unção de um sacerdote (Êx 29.15ss.; Lv 6.19-23); quando um sacerdote havia pecado (Lv 4.3ss.); na purificação das mulheres (Lv 12.6,8); para a purificação de leprosos (Lv 14.19); para remover a impureza cerimonial (Lv 15.15,30); na conclusão ou na quebra do voto de um nazireu (Nm 6.11- 14).
Houve, sem dúvida, muita confusão durante o período dos juizes, e a dispersão das tribos por toda a terra, posteriormente, perturbou o quadro religioso. O conceito corporativo de adoração, apesar de tudo, estava destinado a aumentar. Santuários foram estabelecidos e buscados pelo povo ano após ano; Dã, Gilgal, Siquém, Siló e Berseba, para citar os mais importantes. Tendências sincretistas em religião constantemente corrompiam a adoração nesses lugares, inspirando práticas pagãs na religião de Israel. Por causa da corrupção constante e crescente, a religião de Israel estava em uma situação difícil quando Saul e a monarquia chegaram. Na verdade, o reinado de Davi poderia ser visto como uma época de reavivamento religioso que culminou com a edificação do Templo sob a autoridade de Salomão. Sem dúvida alguma a própria experiência de adoração de Davi em particular, e a sua comunhão com o Senhor em meio às circunstâncias mais atribuladas, lhe trouxeram o desejo de levar outros a louvar e adorar a DEUS (Sl 42.1-4; 122.1; 2 Sm 6.12-18; 1 Cr 16.1-36). O efeito do Templo na adoração de Israel é desequilibrado por qualquer outro fator. Gradualmente, todos os outros lugares de adoração foram eliminados, e o Templo em Jerusalém permaneceu como o único lugar para sacrifício, a base da adoração.
Além de todas as ofertas e sacrifícios especificados por DEUS na lei mosaica, desenvolveu-se um sistema de adoração pública com algumas características:
(1) Atos sacrificiais especiais para ocasiões extraordinárias, como a consagração do Tabernáculo (Nm 7) ou do Templo de Salomão (2 Cr 7.5ss.).
(2) Atos cerimoniais específicos nos quais o povo expressava uma reverência incomum, como quando o sumo sacerdote oferecia incenso no lugar santo, quando Salomão abençoava o povo (1 Rs 8.14), e quando os sacerdotes tocaram as trombetas de prata (2 Cr 7.6).
(3) Ministrações de louvor no Templo quando cânticos vocais e instrumentos musicais de todo tipo eram empregados (2 Cr 5.13). Moisés compôs um cântico de livramento depois que DEUS conduziu o povo a pés enxutos pelo meio do mar Vermelho, e Miriã, sua irmã, e as mulheres o acompanharam com tamboris (Êx 15.1,20). Depois da arca do Senhor ter sido recuperada dos filisteus, Davi designou um coral de levitas para ministrar diante dela (1 Cr 16.4), e também formou uma orquestra (1 Cr 16.6,42,43; cf. 2 Sm 6.5). O último Salmo recomenda que instrumentos musicais de todos os tipos sejam usados para louvar ao Senhor (Sl 150). Existem possivelmente alguns Salmos antifonais (Sl 20; 21; 24; 107; 118).
(4) A oração pública quando o povo foi guiado por Moisés (Dt 26.15), por Salomão (1 Rs 8.23-54), e como encontrado nos Salmos 51, 60, 79, 80 e muitos outros.
(5) Discursos públicos, como a soma da obra de Moisés com cinco discursos no livro de Deuteronômio; o discurso de Salomão para a congregação (2 Cr 6.4-11); Neemias mandando ler a lei e então mandando os levitas orarem (Ne 9.3-38; cf. 13.1-5).
Depois que os cativos retomaram da Babilônia, a reedificação do Templo era de certo modo o renascimento da religião nacional. Nos séculos que se seguiram ao retorno, a adoração de Israel tomou-se altamente desenvolvida e ritualista. O calendário religioso foi expandido para incluir as festas pós-exílio e as observâncias sagradas. O Templo não era só um edifício, mas um centro que colocava em foco a adoração de toda a nação. Sua evidência verdadeira revela que algumas seitas do judaísmo (como os essênios) eram anti-templo em sua expressão de adoração, mas a principal corrente da vida judaica, alimentada por muitos e divergentes tributários (como os saduceus e os fariseus), fluía através do Templo.
Depois do retorno do exílio babilônico, a sinagoga (q.v.) apareceu como um rival para o Templo. Estritamente falando, a sinagoga foi criada para a instrução e não para a adoração; mas, na prática, parece ter havido algum elemento de adoração na ministrarão da sinagoga desde o seu início, Na verdade, este era um elemento crescente; e após a destruição do Templo em 70 d.C., a sinagoga se apropriou de tudo o que restou da adoração judaica.
 
A Adoração no NT
Com a morte, sepultamento e ressurreição de CRISTO, todos os sacrifícios e ofertas do AT tornaram-se coisa do passado. Agora “não resta mais sacrifício pelos pecados”, pois o Cordeiro de DEUS tirou o pecado do mundo Hb 10.26; Jo 1.29). Agora o crente tem, em CRISTO. um advogado diante de DEUS para defendê-lo quando ele se arrepende de seus pecados (1 Jo 1.9; 2.1), e assim não precisa de nenhum sacerdote terreno. Portanto, a forma de adoração logo começou a mudar. Porém a adoração pública nos primeiros dias do cristianismo ainda estava associada ao Templo. O livro de Atos descreve cristãos judeus continuando sua adoração no Templo (Atos  2.46; 3.1; 5.20,42), mesmo na época da prisão de Paulo (Atos  21.26-33). Somente a hostilidade daqueles que controlavam o Templo, aparentemente, afastou os primeiros cristãos daquele lugar santo.
Ao mesmo tempo, o cristianismo começou a se voltar para as residências particulares como lugares de reunião (Atos  2.46; 5.42; 12.12). O elemento de sacrifício, que era básico no Templo, foi perpetuado apenas na ceia que rememorava a morte sacrificial de CRISTO. Esta observância parece ter sido, a princípio, uma parte de uma refeição coletiva que os cristãos compartilhavam (1 Co 11.20-34). Posteriormente ela se tomou especialmente associada com o dia do Senhor, o dia que logo foi separado para a adoração cristã. O sábado judaico foi gradualmente substituído pelo primeiro dia da semana, firmando-se como o dia das primeiras experiências cristãs com o CRISTO ressurrecto (Jo 20.19,26; Atos  20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10). Pregar e ensinar eram elementos de suprema importância nas reuniões públicas para as jovens igrejas (Atos  11.26; 15.35; 18.25; 20.7). Aqueles elementos que faziam parte da adoração no judaísmo também aparecem nas primeiras ministrações cristãs; leitura do AT (1 Tm 4.13), oração (Atos  2.42; 1 Co 14.14-16), canto (Ef 5.19; Cl 3.16) e a entrega de ofertas ou donativos (1 Co 16.1,2).
A verdadeira adoração congregacional é regulamentada em 1 Coríntios 14:26 (Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26). Qualquer membro era livre para participar conforme o ESPÍRITO dispusesse (1 Co 14.26), principalmente quando procurasse ministrar aos outros através de seu dom espiritual ou carismático (1 Pe 4.10, 11.- Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS. Se alguém falar, fale segundo as palavras de DEUS; se alguém administrar, administre segundo o poder que DEUS dá; para que em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.). Uma mulher que orasse ou profetizasse deveria ter a sua cabeça coberta (1 Co 11.5). Uma mensagem em uma língua incompreensível deveria ser interpretada, e toda profecia deveria estar sujeita aos profetas na congregação (1 Co 14.27- 33).
CRISTO não prescreveu para os seus discípulos formas específicas de adoração pública, sem dúvida assumindo que o seu próprio exemplo e o ESPÍRITO SANTO fariam com que estas surgissem espontaneamente. Ele realmente enfatizou que os adoradores deveriam adorar a DEUS “em espírito e em verdade" (Jo 4.23ss.) e que procurassem guardar a sua adoração de formas não meramente exteriores, enfatizando a privacidade e a realidade diante de DEUS (Mt 6.1-18). O apóstolo Paulo nos permite enxergar uma parte de sua vida devocional particular quando menciona o falar a DEUS em mistérios em seu espírito e através de suas orações, e quando nos ensina sobre cantar e bendizer a DEUS tanto com o espírito como com a mente (1 Co 14.2,14-19); também na oração em línguas - O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. 1 Coríntios 14:4).
Alguns estudiosos têm professado encontrar nas religiões de mistério várias práticas que têm - segundo eles pensam - uma adoração cristã influenciada. O banho ou batismo cerimonial (como o banho de sangue do Mitraísmo); o manjar sagrado, às vezes com um significado memorial (como a elevação da espiga de trigo como um símbolo de morte e renascimento no ritual Eleusiano). É claramente certo que essas religiões eram totalmente inferiores ao cristianismo, pois a base da adoração cristã reside no fato histórico e não em mitos e teorias. Por seus próprios méritos inerentes, o cristianismo ganhou a sua vitória sobre as religiões rivais do mundo antigo, e tais expressões de adoração, quando são similares ao cristianismo, apenas apontam para a ampla base religiosa que é inerente à natureza humana. Uma das maiores dificuldades do cristianismo chegou cedo e em conexão com a adoração. Roma decretou uma religião universal para o mundo: o culto aos imperadores. Era a política romana chamar a atenção de todas as pessoas para o centro do poder, e o culto imperial era um meio de dar coesão ao vasto império. Este culto jamais teve a intenção de perseguir ou substituir as religiões nacionais, não pretendia impor um dogma religioso. Na verdade, a apoteose imperial era política em natureza e propósito, surgindo como resultado de lisonja, gratidão e precedente histórico. Os imperadores reagiram à apoteose em graus diferentes. De todos os imperadores, embora provavelmente encorajando a adoração a si mesmo em níveis inferiores a qualquer outro, Augusto recebeu a adoração mais genuína. Tibério recusou-se a receber honras divinas em Roma, mas encorajou o culto nas províncias. Calígula era insistente em sua divindade. Nero foi o primeiro imperador vivo a usar a corona radiata que era o símbolo da descendência do deus sol. Domiciano reivindicou o título de domitnus et deus durante o período em que viveu. Embora não possuísse nenhum valor religioso, o culto se tomou, nas províncias, um modo conveniente de detectar a deslealdade a Roma. Os principais não-conformistas eram os republicanos, os judeus e os cristãos. O cristianismo jamais esteve disposto a atribuir um senhorio a César, o que trouxe um imenso sofrimento e uma perseguição generalizada no final do século I — A adoração dos cristãos - mesmo em uma era politeísta - era exclusivamente reservada a DEUS e seu CRISTO. .
Bibliografia. Oscar Cullmann, Early Chris- tian Worskip, trad. por A. S. Todd e J. B. Torrance, Chicago. H. Regnery Co., 1953. G. Henton Davies. C. C. Richardson e Abraham Cronbach, “Worship, etc.”, IDB, IV, 879-903. Gerhard Delling, Worship in the NT, trad. por Percy Scott, Filadélfia. Westminster Press, 1962. Roland de Vaux, Ancient Israel, trad. por John McHugh, Nova York. McGraw-Hill, 1961,pp. 271-517, 537-552. George Evans, The True Spirit of Worship, Chicago. Bible Iast. Colportage Assn., 1941. Alfred P. Gibbs, Worship. The Christian’s Highest Occupation, 2a ed., Kansas City, Kan. Walteríck Publ., s.d. Oscar Hardman, A History of Christian Worship, Nashville. Cokesbury Press, 1937. Arthur S. Herbert, Worskip in Ancient Israel, Richmond. John Knox Press, 1959. Yehezkel Kaufmann, The Religion of Israel, trad. e resumido por Moshe Greenberg, Chicago. Univ. of Chicago Press, 1960, Franidin M. Segler, Christian Worship. Its Theology and Practice, Nashville. Broad- man Press, 1967. H. Strathmann, “Latreuo, etc,”, TDNT, IV, 58-65, Jean J. von Allmen, Worship, Its Theology and Practice, Nova York. Oxford Univ. Press, 1965. H. LD. e E. A. K.

3. A reverência no culto.
Culto no AT
Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo; Êxodo 40:34
Por isso falaram ao rei da Assíria, dizendo: A gente que transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria, não sabe o costume do DEUS da terra; assim mandou leões entre ela, e eis que a matam, porquanto não sabe o culto do DEUS da terra. 2 Reis 17:26

E acontecerá que, quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos heveus, e dos jebuseus, a qual jurou a teus pais que te daria, terra que mana leite e mel, guardarás este culto neste mês. Êxodo 13:5
 
A Glória da segunda casa foi maior do que a da primeira, ou seja, a glória de DEUS se manifestou invisível no primeiro templo, mas no segundo, DEUS mesmo estava ali presente. JESUS entrou ali.
A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos. Ageu 2:9
 
 
Culto no NT
Qual o resultado da verdadeira adoração a DEUS?
Qual deve ser o resultado de nosso culto a DEUS? 
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação"  (1 Co 14.26).
 

Elementos do verdadeiro culto bíblico:
1- Salmo (Leitura da Bíblia)
2- Doutrina (Explanação da Bíblia por ensino e por pregação - para que todos aprendam e todos sejam consolados)
3- Revelação (falem dois ou três profetas, e os outros julguem - todos podereis profetizar, uns depois dos outros - procurai, com zelo, profetizar )
4- Língua (se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete - não proibais falar línguas)
5- Interpretação (é a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO - equivale à profecia).


DEUS responde ao culto que lhe agrada se manifestando.
No Antigo Testamento respondia com Fogo e Glória.
No Novo Testamento Responde com manifestação dos dons do ESPÍRITO SANTO e com sua Glória.

Levitico 9:22 Depois, Arão levantou as mãos ao povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica.23 Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo.24 Porque o fogo saiu de diante do SENHOR e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas faces.

2Rs 1:12 E respondeu Elias e disse-lhe: Se eu sou homem de DEUS, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo de DEUS desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta.

2Cr 7:1 E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.

1Rs 8:11 E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR.

2Cr 5:14 e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR encheu a Casa de DEUS.
A Igreja presta culto a DEUS (serviço) segundo os moldes bíblicos que estão registrados no Novo testamento.
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1
 
Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, Colossenses 2:18

Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26
 
Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Efésios 5:19
 
Como não será de maior glória o ministério do ESPÍRITO? 2 Coríntios 3:8
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo ESPÍRITO do Senhor.
2 Coríntios 3:18
Disse-lhe JESUS: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de DEUS? João 11:40
 
Aos quais DEUS quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é CRISTO em vós, esperança da glória; Colossenses 1:27
 
Ora, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre. Hebreus 9:1
 
Paulo ensina aos Coríntios algumas normas para que o culto seja com ordem e reverência.
26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete. 28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS. 29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. 31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados. 32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. 33 - Porque DEUS não é DEUS de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. 39 - Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. 40 - Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.
 
14.26 TUDO PARA EDIFICAÇÃO. O propósito principal de todos os dons espirituais é edificar a igreja e o indivíduo (vv. 3,4,12,17,26). "Edificar" (gr. oikodomeo) significa fortalecer e promover a vida espiritual, a maturidade e o caráter santo dos crentes. Essa edificação é uma obra do ESPÍRITO SANTO através dos dons espirituais, pelos quais os crentes são espiritualmente transformados mais e mais para que não se conformem com este mundo (Rm 12.2-8), sejam edificados na santificação, no amor a DEUS, no bem-estar do próximo, na pureza de coração, numa boa consciência e numa fé sincera (ver cap. 13; Rm 8.13; 14.1-4,26; Gl 5.16-26; Ef 2.19-22; 4.11-16; Cl 3.16; 1 Ts 5.11; Jd 20; ver 1 Tm 1.5).
14.27 DOIS, OU... TRÊS... E HAJA INTÉRPRETE. No uso dos dons espirituais, deve haver ordem e equilíbrio. As diretrizes bíblicas para falar em línguas em voz alta na igreja são:
(1) Numa só reunião não deve haver mais do que dois ou três que falem, orem, ou louvem em línguas em voz alta, e isto somente com interpretação (vv. 27,28).
(2) Falar em línguas deve ser feito por uma pessoa de cada vez (v. 27).
(3) Toda enunciação em línguas deve ser julgada pela igreja, quanto à sua autenticidade (vv. 29,32).
(4) Não havendo ninguém presente com o dom de interpretar, o crente pode, bem baixinho, falar em línguas em oração pessoal dirigida a DEUS (v. 28).
Fica evidente que em alguns momentos do culto todos se alegram no ESPÍRITO e nesses momentos todos devem e podem falar em línguas e glorificar a DEUS.
14.29 E OS OUTROS JULGUEM. Toda profecia deve ser avaliada quanto ao seu conteúdo. Isso demonstra que a profecia nos tempos do NT não era infalível, sendo passível de correção.
(1) Às vezes, a profecia e o falar em línguas não procediam de DEUS (cf. 1 Jo 4.1). Até mesmo os espíritos malignos conseguem agir na congregação através de falsos mestres ou falsos profetas aí presentes. O profetizar, o falar em línguas estranhas ou a possessão dalgum dom sobrenatural não é garantia de que alguém é um genuíno profeta ou crente, pois os dons espirituais podem ser falsificados por Satanás (Mt 24.24; 2 Ts 2.9-12; Ap 13.13,14).
(2) Se a igreja não julga com decência e ordem (v.40) as profecias, ela deixou de seguir as diretrizes bíblicas. Note, também, que a profecia não era algo como um impulso incontrolável do ESPÍRITO, pois apenas um profeta podia falar de cada vez (vv. 30-32).
(3) Qual deve ser a atitude da igreja para com as mensagens proféticas?
(a) Todas as profecias devem ser testadas segundo o padrão da doutrina bíblica (cf. Dt 13.1-3). Isso significa que os crentes devem ficar atentos ao seu cumprimento (cf. Dt 18.22), e atentos também no caso dela não se cumprir ou se levar o crente a distanciar-se de CRISTO (pois, ai, ela será falsa).
(b) Se a palavra profética é uma exortação, a congregação precisa perguntar: "O que devemos fazer para obedecermos à vontade do ESPÍRITO"
14.31 PROFETIZAR, UNS DEPOIS DOS OUTROS. A distinção entre a profecia como dom espiritual e a profecia como parte das Sagradas Escrituras (2 Pe 1.20), deve ser conhecida com clareza, embora se trate, nos dois casos, de uma mensagem recebida de DEUS.
(1) Os escritores da Bíblia recebiam suas mensagens mediante a inspiração direta e única da parte do ESPÍRITO SANTO, e a comunicavam sem erro. O resultado foi uma mensagem infalível.
(2) A profecia do tipo descrito nos caps. 12 e 14, porém, não tem inerente em si a mesma autoridade ou infalibilidade que a inspirada Palavra de DEUS (2 Tm 3.16). Embora provenha do impulso do ESPÍRITO SANTO, esse tipo de profecia nunca poderá ser considerado inerrante. Sua mensagem sempre estará sujeita à mistura e erros humanos. Por isso a profecia da igreja nunca poderá ser equiparada com as Sagradas Escrituras. Além disso, a profecia em nossos dias não poderá ser aceita pela igreja local até que seus membros julguem o seu conteúdo, para averiguar a sua autenticidade (ver v. 29; 12.10). A base fundamental desse julgamento é a Palavra de DEUS escrita: i.e., a profecia está de conformidade com a doutrina apostólica? Toda experiência e mensagem na igreja devem passar pelo crivo da Palavra de DEUS escrita.
14.39 PROFETIZAR E NÃO PROIBAIS... LÍNGUAS. Esse duplo preceito encerra o ensino bíblico sobre a profecia e as línguas. Se os coríntios não reconhecem que os ensinos de Paulo são "mandamentos do Senhor", provam que não são profetas, nem povo de DEUS (vv. 37,38). As igrejas atuais que afirmam seguir a Palavra de DEUS, mas que proíbem o falar em línguas e não desejam com zelo que seus membros profetizem, devem verificar como estão aplicando a si os versículos 37,38.
 
 
Quanto à música na Igreja:
Hinos da harpa são hinos de adoração?
São mais mantidos como parte comercial da igreja do que usados como adoração.
Na maioria das vezes são cantados como uma repetição - formalismo.
São cantados sem o devido entendimento do que se está cantando.
Paulo orienta a cantar com o espírito e com entendimento, isso significa cantar em línguas e em nossa própria língua (dois tipos de cânticos).
O mais importante é a presença de DEUS.
A presença de DEUS nos alegra, nos transforma, nos faz desejar estar onde DEUS está.
 
 
Existem muitas diferenças entre adorar e louvar:
 
Devemos lembrar-nos de que DEUS é ESPÍRITO e aqueles que desejam adorá-lo devem fazê-lo em espírito e em verdade, ou seja, dispensando os estímulos externos; com um coração sincero e temente a DEUS (A adoração é a expressão máxima da oração). Jamais devemos confundir a adoração com o louvor, pois:
1. - Louva-se a DEUS pelo que ELE fez ou faz, mas adora-se a ELE pelo que ELE é;
2. - O louvor é um agradecimento a DEUS, a adoração é um engrandecimento de DEUS;
3. - No louvor precisa-se da participação de outras pessoas e às vezes de instrumentos musicais, a adoração é individual e nasce dentro de nós, em nosso espírito;
4.- O louvor chega aos átrios, a adoração chega ao santo dos santos (presença de DEUS);
5. - No louvor são usados o corpo e a alma; na adoração são usados o corpo (mortificado), a alma (lavada no sangue de JESUS) e o espírito (“recriado”);
6.- Para louvar a DEUS não é preciso comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois até os animais o louvam (Sl 148, 149, 150); para se adorar a DEUS é preciso uma estreita comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois é ELE que nos transporta ao trono.
7.- O louvor é um aceno e cumprimento, a adoração é um abraço e um beijo cheio de amor.
8.- Tomemos como exemplo um marido que dá um fogão de presente à sua esposa e manda entregar em sua casa. A esposa louva ao marido pelo seu ato de amor, mas quando o mesmo chega em casa ela o abraça e beija agradecida e cheia de amor (isso é adoração).
9.- Para louvar não é preciso nascer de novo, para adorar só com espírito “recriado” (ligado a DEUS pelo novo nascimento, através do ESPÍRITO SANTO).
10. - Observação: Por isso se vê tão poucos adoradores e tantos que louvam.
11.- Aos homens se aplaude (manifestação externa), a DEUS se adora (manifestação interna).
 
 
 
 
 
II - O CENTRO DO CULTO PENTECOSTAL

A igreja local é lugar de reunião de salvos com o objetivo principal de adorar a DEUS, prestar um serviço de adoração a DEUS. É local de louvor. É local de leitura da Bíblia com ensino e pregação sobre esta leitura. É local de reunião de consolação, edificação e exortação do povo de DEUS. É local de contribuição para a divulgação do evangelho. É local de comunhão do corpo de CRISTO. Etc...
A Igreja invisível é formada pelos que morreram em CRISTO e pelos que estão em condição de salvos em todo o mundo e estão a espera do arrebatamento.
A Igreja visível é formada por todos os que congregam em um determinado local e se dizem cristãos. Dentre estes existem os salvos e os carnais, não sendo possível edificar claramente quem está salvo ou não.
IGREJA (Strong Português) εκκλησια ekklesia
1) reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
1a) assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
1b) assembléia dos israelitas
1c) qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
1d) num sentido cristão
1d1) assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
1d2) grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em JESUS CRISTO, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
1d3) aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
1d4) totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
1d5) assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu
 
 
1. O centro da nossa adoração.
 
Nossa adoração a DEUS deve sempre ser em nome de JESUS, atarvpes do ESPÍRITO SANTO, visando comunhão com o PAI.
A Declaração de Fé das Assembleias de DEUS diz que “reunimo-nos como corpo de CRISTO para adoração pública ao DEUS Trino”.
Esse é o padrão ensinado nas Escrituras: “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a DEUS no ESPÍRITO, e nos gloriamos em CRISTO JESUS, e não confiamos na carne” (Fp 3.3 - Nova Almeida Atualizada).
A Igreja é equipada pelo ESPÍRITO SANTO com dons para dar poder a esta de evangelizar.
A Igreja possui ministros dados por CRISTO para a edificar e organizar.
A Igreja possui administradores e mantenedores dados pelo PAI para sua manutenção
 
Não há como fazer parte da Igreja e não congregar em uma congregação.
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. Hebreus 10:25
E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite. Atos 20:7 (Santa Ceia)
No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. 1 Coríntios 16:2 (Santa Ceia)
“… onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20 RA)
 

2. Um culto vibrante no poder do ESPÍRITO.
“quando vos ajuntais” (v.26) - Isso significa: quando cultuais ao Senhor nosso DEUS.
Os dons do ESPÍRITO SANTO são manifestações que ocorrem durante o legítimo culto de adoração a dEUS.
Os dons espirituais são concedidos pela graça de DEUS ao crente para que o mesmo compartilhe com outros essas maravilhosas bênçãos, tudo movido pelo amor.
Os dons são ferramentas de grande eficiência para evangelização. Conversões em massa e pessoais têm ocorrido desde a fundação da Igreja, no pentecostes.
Os dons, na igreja, visam principalmente o compartilhamento entre os irmãos que suprem a necessidade de cada um. Assim, se um está doente, aquele que tem o dom de curar orará para que este seja curado, e assim por diante. Todos serão abençoados, edificados, exortados e consolados nas diversas manifestações do ESPÍRITO SANTO.
Devemos tomar o cuidado de ensinar aos crentes a buscarem diligentemente os dons e a valorizarem esses dons tanto na evangelização como na edificação da igreja. estamos vivendo época em que se busca mais as dádivas de Mamom (como sinal de espiritualidade???) do que as dádivas espirituais de DEUS. Professores de Escola Bíblica Dominical deveriam ser os que mais dons tivessem em evidência, pois ensinam a Bíblia, onde se ensina que o verdadeiro evangelho é comprovado por sinais, prodígios e maravilhas (E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém. Marcos 16:20)..
John Wimber escreveu: “Quando duas frentes colidem, uma quente e uma fria, o resultado é que algo impetuoso ocorre: raios e trovões, chuva ou neve, até mesmo tornados e furacões. Há um conflito, e dele decorre a liberação de energia. Isso se dá com desordem, com confusão, é difícil de ser controlado.” Mais adiante ele diz: “Encontros de poder não são fáceis de controlar. Esta é uma palavra que para muitos cristãos ocidentais é dura para se aceitar, porque todos os fenômenos que não se encaixam dentro de um pensamento racional nos são desconfortáveis: eles nos lançam no escuro mundo que ultrapassa o racional, em que sentimos perder todo o controle da situação. Eventos que não estão de acordo com as nossas posturas normais do pensamento são ameaçadoras para nós, causando medo, por não nos serem familiares — especialmente onde ocorre poder espiritual.”
Dificilmente alguém poderia acusar Wesley de não fazer uso de sinais e maravilhas. Para ele, os gritos, os tremores, as quedas ao chão eram sobrenaturais, eram sinais e maravilhas que despertavam uma resposta. John Cennick relatou acerca de Wesley: “Com freqüência, quando ninguém se agitava nas reuniões, ele orava ‘Senhor, onde está a tua marca, onde estão os teus sinais?’ e eu não me lembro de ter visto outra coisa, mas sempre que ele orava muitos eram tomados e passavam a gritar.”
Whitefield consistentemente viu o choro mais silencioso e muitos casos de cair no ESPÍRITO ou “ser vencido” pelo ESPÍRITO. Mais importante, porém, é que tanto Wesley como Whitefield tinham uma unção especial de poder do ESPÍRITO SANTO na evangelização. Era isso que sobressaía e que dava poder na evangelização deles. Wesley descreve a situação em seu diário. Segunda-feira. 1º. de janeiro, 1739 — Hall, Kinchin, Ingham, Whitefield, Hutchins e meu irmão Charles estavam presentes em nossa celebração de um ágape em Fetter Lane, com cerca de sessenta irmãos nossos. Perto das três da manhã, estando nós sem parar em contínua oração, o poder de DEUS veio poderosamente sobre nós, de forma tal que muitos gritaram com tremenda alegria, e muitos caíram no chão. Tão logo nos recuperamos um pouco daquele temor e deslumbramento diante da presença da sua Majestade, começamos logo com uma voz: “Nós te louvamos, ó Senhor; reconhecemos que Tu és o Senhor.”
“O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas ... curar ... proclamar libertação ...” e muito mais (Is 61:1-2)
É importante frequentar uma igreja? O que a Bíblia diz sobre isso?

Vivemos em uma época em que a correria faz parte de nosso dia a dia. Mesmo sendo onipresente, DEUS estabeleceu um lugar onde pudesse encontrar-Se de forma mais pessoal com seu povo: o Santuário.
Vivemos em uma época em que a correria faz parte de nosso dia a dia. Não há tempo para tudo aquilo que queríamos, pois há inúmeros compromissos e muitas outras coisas a se fazer. A sociedade moderna vive num ritmo frenético e tal situação prejudica inclusive a comunhão entre família e igreja.
Sendo que a vida moderna é desta maneira, será que não bastaria comungarmos com DEUS em nosso lar ao invés de ir sempre à igreja? Para ter resposta a esta questão, precisamos analisar por que existe a igreja e qual é seu propósito. Na Bíblia, vemos que a primeira ocorrência de uma igreja, um local de adoração, foi com o povo de Israel, quando DEUS os livrou dos egípcios. A ordem divina foi: “E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles” (Êxodo 25:8).
Mesmo sendo Onipresente (está em todo o lugar), DEUS estabeleceu um lugar onde pudesse encontrar-Se de forma mais pessoal com seu povo: o Santuário. Em seguida, após serem abolidos os rituais do santuário, DEUS instituiu a igreja como o lugar onde se encontraria com Seus filhos; o propósito da mesma é servir e levar a mensagem do evangelho às pessoas. “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Apocalipse 14:6 RA).

Como um meio organizado, a importância da igreja é animar, instruir, ensinar, levar as pessoas a estarem em comunhão com DEUS. Mas será que não podemos estar firmes com DEUS fazendo nossos cultos em casa apenas? Muitas pessoas colocam este argumento como desculpa para não ir à igreja. Dizem que estão firmes com DEUS, que oram sempre e leem a Bíblia em casa. Contudo, é muito mais fácil nos dedicarmos à adoração a DEUS quando estamos em um lugar apropriado para isso. Prova de que DEUS quer que comunguemos com Ele também na igreja, está no seguinte texto: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10:25 RA).
De modo claro, Paulo (se realmente for o escritor de Hebreus) ensina que os cristãos não devem deixar de congregar-se como é costume de alguns e que, quanto mais se aproxima o dia da volta de JESUS, mais devemos ir à igreja a fim de nos prepararmos. Se este conselho era válido há cerca de 2000 atrás, imagine hoje! A seguinte ilustração nos ajudará a entender ainda mais sobre a importância de congregar-nos: O que acontece a uma brasa quando sai do fogo? Ela permanece acesa, mas por pouco tempo, pois ela vai esfriando e apagando. O mesmo se dá conosco quando saímos da igreja, vamos esfriando na fé e em seguida, apagamos.
Caso você sinta que sua a igreja está desanimada, com poucos membros, saiba que JESUS está presente mesmo assim: “… onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20 RA). Esteja firme no Senhor, pois DEUS escolheu a igreja para encontrar-Se com Seu povo porque é ali que Ele quer nos instruir. O Senhor sabe também que a comunhão entre os irmãos fortalece a fé e o ânimo a fim de perseverar em seguir a DEUS e que o louvor através dos cânticos enriquece a vida espiritual.

“Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10:24-25).
“Louvai ao SENHOR, porque o SENHOR é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Salmos 135:3 RA).
O grande dia da volta de CRISTO se aproxima. Não compensa ficarmos longe de DEUS, e se não vamos à igreja, torna-se mais fácil nos afastarmos de JESUS. Faça como o salmista: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR” (Salmos 122:1). Equipe Biblia.com.br
 
Não há como fazer parte da Igreja e não congregar em uma congregação.
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. Hebreus 10:25
E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite. Atos 20:7 (Santa Ceia)
No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. 1 Coríntios 16:2 (Santa Ceia).
 
 
3. Característica pentecostal.
 
Os cultos da Igreja primitiva eram vibrantes e a presença de DEUS era não só sentida como vista. Os dons estavam sempre em evidência. Todos podiam participar, uns depois dos outros. (1 Coríntios 14).
Nos Cultos pentecostais legítimos sempre acontecem manifestações do ESPÍRITO SANTO.
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1
 
Com o “culto racional”.
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1
Não há m,anifestação de DEUS sem sacrifício.
A maneira de o adorador se chegar a DEUS para O adorar sempre foi através de um sacrifício como já vimos na introdução deste estudo. Para nossa salvação JESUS se ofereceu como sacrifício em nosso lugar. Foi um sacrifício único, perfeito, eterno, imutável, suficiente.
Porém, se dejamos adorar a DEUS, precisamos nos apresentar diante de DEUS com algum sacrifício que o agrade. DEUS não aceita mais nem sacrifícios humanos e nem de animais; agora o sacrifício é vivo, ou seja, nós mesmos sendo oferecidos a DEUS, nossa vida. O sacrifício é santo. Assim temos de nos oferecer em santificação e comunhãocom o ESPÍRITO SANTO.
Como o sacrifício é racional, deve ser apresentado de livre e espontânea vontade, com desejo de servir, com humildade e reconhecimento do poder e autoridade de DEUS sobre nós, de seu domínio sobre todos e sua soberania sobre os tempos e sobre tudo o que existe e ainda existirá.
O objetivo do culto racional é este: “para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS” (Rm 12.2).
O comentarista está falando de um culto racional onde existe louvor, mas o culto não se resume ao louvor. Tem Salmos, doutrina, Línguas, interpretação, profecia, etc...
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. (1 Coríntios 14:26)
 
Os cultos na época do apóstolos eram mais flexíveis e menos rigorosos do que nas sinagogas e no templo. Havia ofertas, dízimos, oração, Cânticos, Ensino, Pregação, Manifestação de Dons do ESPÍRITO SANTO.
Os primitivos cultos eram espontâneos e diferentes das reuniões das sinagogas, embora muitas características viessem delas (Tg 2.2; 1 Co 14.15; 1 Tm 4.13; Dt 26.10; 1 Co 16.1,2; 2 Co 9.7.

AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES. Quando os crentes verdadeiramente adoram a DEUS, muitas bênçãos lhes
estão reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete
(1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20);
(2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14);
(3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11);
(4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11);
(5) que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15);
(6) que encherá de novo o seu povo com o ESPÍRITO SANTO e com ousadia (At 4.31);
(7) que enviará manifestações do ESPÍRITO SANTO entre o seu povo (1Co 12.7-13);
(8) que guiará o seu povo em toda a verdade através do ESPÍRITO SANTO (Jo 15.26; 16.13);
(9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu ESPÍRITO (Jo 17.17-19);
(10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26;2Co 1.3,4; 1Ts 5.11);
(11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por meio do ESPÍRITO SANTO (ver Jo 16.8); e
(12) que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do ESPÍRITO SANTO (1Co 14.22-25).

CAPACITAÇÕES PARA O MINISTÉRIO
1 Coríntios 12
(9 dons do ESPÍRITO)
Efésios 4
(5 dons de CRISTO)
Romanos 12
(5 dons do PAI)
1 Coríntios 12.28-30 (2 outros)
Palavra da sabedoria
Apóstolos
Ministério
Dom de socorro
Palavra da ciência
Profetas
Exortação
Ajuda
Dom da Fé
Evangelista
Contribuição
Dons de curar
Pastor
Administrar
Operação de maravilhas
Ensino
Misericórdia
Profecia
Discernimento
Variedade de línguas
Interpretação
Princípios de Adoração
Primeiro princípio da adoração - não há presença e manifestação de DEUS sem sacrifício.
Segundo - Adoração muito diferente de louvor.
Terceiro - Adoramos a DEUS pelo que Ele é não pelo que faz.
Quarto - Não precisamos estar em lugar determinado para adorarmos a DEUS. Somos templo do ESPÍRITO SANTO. Somos um mesmo ESPÍRITO com Ele.
Quinto - Adoração exige entrega de nossa vida a DEUS total.
Sexto - Devemos sempre glorificar a DEUS por ser Ele nosso PAI cheio de amor e misericórdia.
Como você diz querer passar a eternidade com DEUS se não dá nem uma hora de tempo para ELE em seu dia?
Mc 14:37b ...Você não pode vigiar comigo nem mesmo uma hora?
 
 
III - COMO SE EXPRESSA A LITURGIA DE NOSSAS IGREJAS?
As reuniões de adoração em nossas igrejas são diversificadas. Temos cultos públicos, chamados por muitos como “culto da família”, de oração, de ensino ou doutrina, escola bíblica dominical, círculo de oração, de libertação e milagres e curas, além de atividade com crianças, adolescentes e jovens. Além disso temos os cultos nos lares (culto doméstico) e nas ruas (cruzadas evangelísticas).
FALTA-NOS AS MANIFESTAÇÕES DO 
ESPÍRITO SANTO QUE CONVENCEM AS PESSOAS E DÃO TESTEUNHO DE JESUS VIVO E EFICAZ.
 
E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:20 Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.
2 Coríntios 12:12 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. Atos 3:6 E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia,
pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados. E havia grande alegria naquela cidade. Atos 8:5-8
 
 
1. Nossas reuniões de adoração.
A nossa liturgia é simples e permite que quaisquer irmãos e irmãs adorem a Deus com liberdade. Nos falta não negar o púlpito a todos para oportunidade de falar à igreja, tanto para ensinar ou pregar ou ministrar os dons do ESPÍRITO SANTO e também para dizer o que Jesus fez na sua vida (testemunhos sobre salvação, cura, libertação e outras bênçãos). A maioria deve basear a sua fé nos relatos bíblicos, nos milagres registrados na Bíblia que inspiram e levam os irmãos a receberem a bênção (Mc 16.15-20). Foi dessa maneira que crescemos e nos tornamos a maior denominação evangélica do país, pena que não mais praticamos. O Deus que nos trouxe até aqui, Ele mesmo nos conduzirá pelo seu Espírito a voltarmos a prestar um legítimo culto a DEUS até a vinda de Jesus. Essa adoração a Deus deve ser em “espírito e em verdade” (Jo 4.24).
Estamos vivendo a bastante tempo a realidade lamentável de excesso de louvor na Igreja e falta de dons do ESPÍRITO SANTO em operação. Raríssimos são os irmãos que são usados em algum dom do ESPÍRITO SANTO. São dias de materialismo.
 
 
2. Culto pentecostal.
A REALIDADE
Nossas reuniões coletivas de adoração deveriam apresentar as mesmas características dos cultos em Corinto. As manifestações nos cultos que o apóstolo menciona em 1 Coríntios 14 deveriam ser reais entre nós: “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação” (v.26). A maioria de nossos irmãos e irmãs não entendem essa linguagem, pois não vivemos essas mesmas experiências.
Veja que nos vv.27-32 o apóstolo está tratando de culto pentecostal e se refere aos dons de línguas, interpretação e profecias no culto. Não é muito comum que nossos visitantes sintam a presença de Deus em nossos cultos (1 Co 14.22-25). Precisamos voltar a sermos pentecostais legítimos que acreditam e dão total liberdade ao ESPÍRITO SANTO de se manifestar em nossos cultos.


CONCLUSÃO
Nossos cultos devem ter flexibilização para adorarmos a DEUS em liberdade do ESPÍRITO SANTO. O culto deve ser Cristocêntrico, tendo como objetivo a adoração a DEUS, na unção e poder do ESPÍRITO SANTO. A reverência no culto é importante, pois todos podem ser usados por DEUS uns depois dos outros, mas em ordem e decência.
O centro da nossa adoração á a DEUS PAI, em nome de JESUS e na inspiração do ESPÍRITO SANTO. Nosso culto deve ser vibrante no poder do ESPÍRITO SANTO, com os dosn sendo manifestados. Para ter característica pentecostal nossos cultos devem ser de adoração a DEUS e certos de nossa salvação em JESUS que nos abriu o caminho para ao PAI. O ESPÌRITO SANTO deve assumir a direção manifestando os dons e todos devem participar. Nossas reuniões de adoração são em nossos lares, na igreja, na rua, e em toda parte. Celebremos um verdadeiro Culto pentecostal. DEUS se alegrará e se manifestará.
 
 
 
Ajuda de Lições antigas
 
LIÇÃO 8 - O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos - MOVIMENTO PENTECOSTAL - As doutrinas de nossa fé
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral - Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD:  Pr. Antonio Gilberto
 
 
TEXTO ÁUREO
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação" (1 Co 14.26).
 
VERDADE PRÁTICA
O genuíno culto pentecostal é marcado pela reverência, ordem e profundo temor a DEUS, propiciando, assim, o contínuo derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre a Igreja de CRISTO.
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 14.26-33,39,40
26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete. 28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS. 29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. 31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados. 32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. 33 - Porque DEUS não é DEUS de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. 39 - Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. 40 - Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.
 
14.26 TUDO PARA EDIFICAÇÃO. O propósito principal de todos os dons espirituais é edificar a igreja e o indivíduo (vv. 3,4,12,17,26). "Edificar" (gr. oikodomeo) significa fortalecer e promover a vida espiritual, a maturidade e o caráter santo dos crentes. Essa edificação é uma obra do ESPÍRITO SANTO através dos dons espirituais, pelos quais os crentes são espiritualmente transformados mais e mais para que não se conformem com este mundo (Rm 12.2-8), sejam edificados na santificação, no amor a DEUS, no bem-estar do próximo, na pureza de coração, numa boa consciência e numa fé sincera (ver cap. 13; Rm 8.13; 14.1-4,26; Gl 5.16-26; Ef 2.19-22; 4.11-16; Cl 3.16; 1 Ts 5.11; Jd 20; ver 1 Tm 1.5).
14.27 DOIS, OU... TRÊS... E HAJA INTÉRPRETE. No uso dos dons espirituais, deve haver ordem e equilíbrio. As diretrizes bíblicas para falar em línguas em voz alta na igreja são:
(1) Numa só reunião não deve haver mais do que dois ou três que falem, orem, ou louvem em línguas em voz alta, e isto somente com interpretação (vv. 27,28).
(2) Falar em línguas deve ser feito por uma pessoa de cada vez (v. 27).
(3) Toda enunciação em línguas com interpretação, que equivale a profecia, deve ser julgada pela igreja, quanto à sua autenticidade (vv. 29,32).
(4) Não havendo ninguém presente com o dom de interpretar ou não havendo quem fale e ele mesmo interprete, o crente pode, bem baixinho, falar em línguas em oração pessoal dirigida a DEUS (v. 28).
Fica evidente que em alguns momentos do culto todos se alegram no ESPÍRITO e nesses momentos todos devem e podem falar em línguas e glorificar a DEUS.
14.29 E OS OUTROS JULGUEM. Toda profecia deve ser avaliada quanto ao seu conteúdo. Isso demonstra que a profecia nos tempos do NT não era infalível, sendo passível de correção.
(1) Às vezes, a profecia e o falar em línguas não procediam de DEUS (cf. 1 Jo 4.1). Até mesmo os espíritos malignos conseguem agir na congregação através de falsos mestres ou falsos profetas aí presentes. O profetizar, o falar em línguas estranhas ou a possessão dalgum dom sobrenatural não é garantia de que alguém é um genuíno profeta ou crente, pois os dons espirituais podem ser imitados com mentiras e enganos por Satanás (Mt 24.24; 2 Ts 2.9-12; Ap 13.13,14).
(2) Se a igreja não julga com decência e ordem (v.40) as profecias, ela deixou de seguir as diretrizes bíblicas. Note, também, que a profecia não era algo como um impulso incontrolável do ESPÍRITO, pois apenas um profeta podia falar de cada vez (vv. 30-32).
(3) Qual deve ser a atitude da igreja para com as mensagens proféticas?
(a) Todas as profecias devem ser testadas segundo o padrão da doutrina bíblica (cf. Dt 13.1-3). Isso significa que os crentes devem ficar atentos ao seu cumprimento (cf. Dt 18.22), e atentos também no caso dela não se cumprir ou se levar o crente a distanciar-se de CRISTO (pois, ai, ela será falsa).
(b) Se a palavra profética é uma exortação, a congregação precisa perguntar: "O que devemos fazer para obedecermos à vontade do ESPÍRITO"
14.31 PROFETIZAR, UNS DEPOIS DOS OUTROS. A distinção entre a profecia como dom do ESPÍRITO SANTO e a revelação dada por um profeta (Ef 4:11; 2 Pe 1.20), deve ser conhecida com clareza, embora se trate, nos dois casos, de uma mensagem recebida de DEUS.
LEMBRE-SE DE QUE LER OU FALAR O QUE ESTÁ NA BÍBLIA NÃO É PROFETIZAR, POIS A PROFECIA É SOBRENATURAL. OS HOMENS QUE ESCREVERAM A BÍBLIA RECEBERAM MENSAGENS SOBRENATURAIS E AS ESCREVERAM. sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de DEUS falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO. 2 Pedro 1:20,21
(1) Os escritores da Bíblia recebiam suas mensagens mediante a inspiração direta e única da parte do ESPÍRITO SANTO, e a comunicavam sem erro. O resultado foi uma mensagem infalível.
(2) A profecia do tipo descrito nos caps. 12 e 14, PODE terinerente em si a mesma autoridade ou infalibilidade como a inspirada Palavra de DEUS, desde que julgada e confirmada pela Igreja (Não desprezeis as profecias. 1 Tessalonicenses 5:20).  Sua mensagem sempre estará sujeita à mistura e erros humanos, portanto deve ser julgada e se aproveitar o que é de DEUS. A profecia na igreja nunca poderá ser equiparada com as Sagradas Escrituras. A profecia poderá ser aceita pela igreja local quando seus membros julgarem o seu conteúdo, e averiguarem a sua autenticidade (ver v. 29; 12.10). A base fundamental desse julgamento é a Palavra de DEUS escrita: i.e., a profecia está de conformidade com a doutrina apostólica? Toda experiência e mensagem na igreja devem passar pelo crivo da Palavra de DEUS escrita.
14.39 PROFETIZAR E NÃO PROIBAIS... LÍNGUAS. Esse duplo preceito encerra o ensino bíblico sobre a profecia e as línguas. Se os coríntios não reconhecem que os ensinos de Paulo são "mandamentos do Senhor", provam que não são profetas, nem povo de DEUS (vv. 37,38). As igrejas atuais que afirmam seguir a Palavra de DEUS, mas que proíbem o falar em línguas e não desejam com zelo que seus membros profetizem, devem verificar como estão aplicando a si os versículos 37,38.
 
 
Qual o resultado da verdadeira adoração a DEUS?
Qual deve ser o resultado de nosso culto a DEUS?
 
 
Elementos do verdadeiro culto bíblico:
1- Salmo (Leitura da Bíblia)
2- Doutrina (Explanação da Bíblia por ensino e por pregação - para que todos aprendam e todos sejam consolados)
3- Revelação [Manifestação dos dons de Palavra de Sabedoria (futuro revelado), Palavra de Conhecimento (passado ou presente revelado) e Discernimento de espíritos (revelação de ação maligna)].
4- Língua (se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete - não proibais falar línguas)
5- Interpretação (é a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO - equivale à profecia).
 
Há grande diferença entre Dom ministerial de Profeta (Ef 4.11) e Dom de Profecia (1 Co 12)
DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA (DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL).
 
 
PROFETAS (Dom Ministerial de CRISTO - pessoa dada por JESUS à Igreja).
No AT os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja.
Sob o novo concerto, ou seja, no Novo Testamento, foram escolhidos por CRISTO (Ef 4.11) e levantados pelo ESPÍRITO SANTO e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de DEUS ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).
(1) O ministério profético do AT ajuda-nos a compreender o do NT. A missão principal dos profetas do AT era transmitir a mensagem divina através do ESPÍRITO, para encorajar o povo de DEUS a permanecer fiel, conforme os preceitos da antiga aliança. Às vezes eles também prediziam o futuro conforme o ESPÍRITO lhes revelava. CRISTO e os apóstolos são um exemplo do ideal do AT (At 3.22,23; 13.1,2).
(2) A função do profeta na igreja incluía o seguinte:
(a) Proclamava e interpretava, cheio do ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1Co 12.10; 14.3).
(b) Devia exercer o dom de profecia.
(c) Às vezes, ele era vidente (cf. 1Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21.10,11). 
(d) Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de DEUS (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.
(3) O caráter, a solicitude espiritual, o desejo e a capacidade do profeta incluem:
(a) zelo pela pureza da igreja (Jo 17.15-17; 1Co 6.9-11; Gl 5.22-25);
(b) profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniqüidade (Rm 12.9; Hb 1.9);
(c) profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (Mt 7.15; 24.11,24; Gl 1.9; 2Co 11.12-15);
(d) dependência contínua da Palavra de DEUS para validar sua mensagem (Lc 4.17-19; 1Co 15.3,4; 2Tm 3.16; 1Pe 4.11);
(e) interesse pelo sucesso espiritual do reino de DEUS e identificação com os sentimentos de DEUS (cf. Mt 21.11-13; 23.37; Lc 13.34; Jo 2.14-17; At 20.27-31).
(4) A mensagem do profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da Palavra de DEUS. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de DEUS (1Co 14.29-33; 1Jo 4.1).
(5) Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de DEUS para a igreja. A igreja que rejeitar os profetas de DEUS caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1Co 14.3; cf. Mt 23.31-38; Lc 11.49; At 7.51,52). Se ao profeta não for permitido trazer a mensagem de repreensão e de advertência denunciando o pecado e a injustiça (Jo 16.8-11), então a igreja já não será o lugar onde se possa ouvir a voz do ESPÍRITO. A política eclesiástica e a direção humana tomarão o lugar do ESPÍRITO (2Tm 3.1-9; 4.3-5; 2Pe 2.1-3,12-22). Por outro lado, a igreja com os seus dirigentes, tendo a mensagem dos profetas de DEUS, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado será abandonado, a presença e a santidade do ESPÍRITO serão evidentes entre os fiéis (1Co 14.3; 1Ts 5.19-21; Ap 3.20-22)
 
DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA (DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL).
 
I- PROFECIA:
Onde vemos no Antigo testamento a promessa do dom de profecia e quando foi iniciado no Novo testamento?
O Senhor DEUS, através do profeta Joel, prometeu derramar abundantemente do seu ESPÍRITO sobre os seus servos (Jl 2.28-32).
Tal promessa, que iniciou o seu cumprimento a partir do Dia de Pentecostes e inclui especificamente o dom de profecia (Jl 2.28-32; At 2.16-21).
 
Quem pode ter o Dom de Profecia, na Igreja?
Qualquer crente salvo pode ter o dom de profecia na nova dispensação (1 Co 14.24).
Independe de idade, sexo, status social e posição na igreja (At 2.17,18), tal como vemos nas quatro filhas de Filipe "que profetizavam" (At 21.9).
 
Definição de Dom de Profecia:
O dom de profecia, aqui abordado, é uma manifestação momentânea e sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, como um dos dons espirituais prometidos, e não um ministério.
O maior valor da profecia é que ela, sendo de DEUS, ao contrário das línguas estranhas (quando não têem a interpretação), uma vez proferida, exorta, edifica e consola a coletividade e não unicamente o que profetiza (1 Co 14.3-5).
 
Características do Dom de Profecia:
A Bíblia ensina que a profecia deve ser julgada na igreja e que o profeta deve obedecer ao ensino bíblico (1 Co 14.29-33).
Não podemos esquecer que a profecia, nesse contexto, não se reveste da mesma autoridade da dos profetas e apóstolos das Sagradas Escrituras.
O dom de profecia, na presente era, não é infalível e, portanto, é passível de correção.
Pode acontecer de o profeta receber a revelação do ESPÍRITO SANTO e, por fraqueza, imaturidade e falta de temor de DEUS, falar além do que devia.
Quem profetiza, portanto, deve ter o cuidado de falar apenas o que o ESPÍRITO SANTO mandar, não alegando estar "fora de si" ou "descontrolado", pois "os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" (1 Co 14.32).
 
O nosso DEUS nunca deixou de se comunicar com o seu povo. Ele continua a falar conosco, inclusive por meio do dom de profecia. O Senhor sempre cuida do progresso e edificação de sua Igreja. Por essa razão, JESUS deu à sua Noiva, apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores.
 
A profecia, como dom, pode vir de 3 fontes: De DEUS, do homem e de satanás.
Devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31).
Não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20).
Vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3).
Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13).
Diferente de profeta, todo profeta profetiza, nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11)
Profeta é ministério dado por CRISTO, profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO.
Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada.
Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas. 
 
Exemplos de profecias:
JESUS: "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22).
Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34).
 
 
  
 
 
PROFETAS:
Ez 33.7 Quanto a ti, pois, ó filho do homem, eu te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dá-lhes aviso.
Profecia de Oséias a respeito de JESUS CRISTO que se cumpriu cabalmente: 
 
Os 11.1 Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei a meu filho. 
Cumprimento em Mt 2.14,15
Será que ainda hoje temos o ministério profético operando em nosso meio?
E evidente que sim, o que acabou, segundo o próprio JESUS é o ministério  profético que predizia sua vinda e sacrifício.
Infelizmente devido ao brilho excessivo dado pela Igreja a alguns ministérios como o de Pastores e Evangelistas, como também aos cantores e músicos (que não é ministério dado por CRISTO); estamos assistindo ao progressivo sufocamento de outros ministérios essenciais ao crescimento qualitativo da Igreja de JESUS CRISTO, nesses últimos momentos da mesma aqui na terra. Ainda se considera, embora dando pouco valor e ainda menos tempo, o ministério de Mestre; quase não se fala em Apóstolos e sufocaram quase que totalmente o ministério de profeta. Estamos confundindo profecia (Dom do ESPÍRITO SANTO) com o ministério de profeta (Pessoa escolhida e separada por CRISTO para exercer o ministério profético na Igreja, sendo usado para predizer o futuro).
              
  
Diferença:
A profecia pode vir de 3 fontes: DEUS, homem e satanás.
As profecias devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31).
As profecias não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20).
As profecias vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13). 
   
 
Diferente de profeta, todo profeta profetiza, mas nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11).
"Todos podeis profetizar, uns depois dos outros", mas nem todos são profetas (Ofício, ministério).
 
 
Profeta é ministério dado por CRISTO (Dons que operam mais nesse ministério são Palavra de Sabedoria e de Conhecimento), profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO (Para edificar, consolar e exortar).
Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas. 
Ex: JESUS : "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22)
 
 
Profeta Ágabo: At 21 8 Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. 9 Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam (Dom do ESPÍRITO SANTO). 10 Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo (Ministério dado por CRISTO a Igreja); 11 e vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem pertence esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios. 
 
Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34).
 
   
 
Acesse http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-3t10-mpb-domministerialdeprofetaeprofecia.htm
 
 
Antioquia Da Síria (Conhecida Na Síria Como Antakya): 
Havia Ali Profetas E Doutores (Será Que Temos Hoje?)  - O Corpo Humano Para Funcionar Bem Tem Que  Funcionar Bem Todos Os Sentidos, Ou Seja:     
   
1- Olfato          2- Paladar      3- Audição           4- Visão         5- Tato
 
A Igreja, Como Corpo De CRISTO Na Terra, Para Funcionar Bem Tem Que Ter Também Cinco Ministérios Funcionando Bem:
 
1- Apóstolos    2- Profetas    3- Evangelistas    4- Pastores   5- Mestres   Ef  4.11
 
 
II- Dom de Variedade de línguas: 
4 tipos de línguas: Não proibais falar em línguas; é ordem de DEUS (1 Co 14.39).
 
1. Língua para oração:                                                        
"Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir.
Fala com DEUS: "Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a DEUS; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende.
Edificação própria: "O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4)
Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé,  orando no ESPÍRITO SANTO," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento).
2. Língua para interpretação: 
"Todos têm dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos?"(I Co 12:30), nem todos recebem; "Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento."(I Co 14:15). Falam em línguas todos? Quer dizer em línguas para interpretação, ou seja, nem todos têm o dom de línguas, mesmo sendo batizados. Essa linguagem pode ser interpretada pelo que fala ou por outrem.
 
3. Língua como sinal para incrédulo: 
"De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes."(I Co 14:22); estrangeiros ouvem em sua própria língua, ex: "Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua."(At 2:6). Pode alguém ser usado para falar, por exemplo em alemão em algum lugar e uma pessoa presente ali, que fala alemão entenderá tudo o que DEUS quer falar-lhe.
 
4. Língua para Intercessão - Gemidos inexprimíveis:
"Do mesmo modo também o ESPÍRITO nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o ESPÍRITO mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis."(Rm 8:26), oração intercessora. O ESPÍRITO SANTO é nosso intercessor aqui na terra. ELE leva nossa oração a JESUS CRISTO que está assentado à direita de DEUS PAI, intercedendo por nós lá no céu. O pai recebe a oração e responde de acordo com sua vontade.
 
III- Interpretação de Línguas:
"Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado (ore tão baixinho que ninguém o note) na igreja, e fale consigo mesmo, e com DEUS."(I Co 14:26-28); "Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar."(I Co 14:13) JESUS não falava porque tudo que falava era o que DEUS queria falar e as línguas são sinais da presença de DEUS em nosso meio, JESUS é DEUS.
Paulo: "Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos."(I Co 14:18).Não quis dizer latim, grego e hebraico, pois são línguas aprendidas e faladas no tempo de Paulo por quase todos; o que Paulo quis dizer é que orava muito em línguas e também que tinha dom de línguas.
Nós falamos sem aprender, vem de cima, vem de DEUS, não necessitamos que alguém nos ensine, podemos receber na igreja, na rua, no campo, em casa (como aconteceu comigo) ou outro qualquer lugar sem interferência de outrem ou por imposição de mãos de alguém.
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
1- Dons, só depois do batismo com o ESPÍRITO SANTO.(vaso vazio não transborda)
2- O senhorio é de CRISTO.(o cabeça do corpo)
3- Para glorificação de DEUS.(o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS)
4- Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante.(santificação)
5- Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS(nada de orgulho).
6- Todos os dons são para os outros.
 
Para nosso próprio proveito DEUS nos deu a língua do batismo no ESPÍRITO SANTO que é uma linguagem de oração para edificação própria. (língua que falamos quando fomos batizados no ESPÍRITO SANTO) 
 
 
 
 
 
Quanto à música na Igreja:
Hinos da harpa são hinos de adoração? Não. São hinos de Louvor.
São mais mantidos como parte comercial da igreja do que usados como adoração.
Na maioria das vezes são cantados como uma repetição - formalismo.
São cantados sem o devido entendimento do que se está cantando.
Paulo orienta a cantar com o espírito e com entendimento, isso significa cantar em línguas e em nossa própria língua (dois tipos de cânticos).
O mais importante é a presença de DEUS.
A presença de DEUS nos alegra, nos transforma, nos faz desejar estar onde DEUS está.
Louvemos, mas, principalmente adoremos em ESPÍRITO e em verdade.
 
 
Existem muitas diferenças entre adorar e louvar:
Devemos lembrar-nos de que DEUS é ESPÍRITO e aqueles que desejam adorá-lo devem fazê-lo em espírito e em verdade, ou seja, dispensando os estímulos externos; com um coração sincero e temente a DEUS (A adoração é a expressão máxima da oração). Jamais devemos confundir a adoração com o louvor, pois:
1. - Louva-se a DEUS pelo que ELE fez ou faz, mas adora-se a ELE pelo que ELE é;
2. - O louvor é um agradecimento a DEUS, a adoração é um engrandecimento de DEUS;
3. - No louvor precisa-se da participação de outras pessoas e às vezes de instrumentos musicais, a adoração é individual e nasce dentro de nós, em nosso espírito;
4.- O louvor chega aos átrios, a adoração chega ao santo dos santos (presença de DEUS);
5. - No louvor são usados o corpo e a alma; na adoração são usados o corpo (mortificado), a alma (lavada no sangue de JESUS) e o espírito (“recriado”);
6.- Para louvar a DEUS não é preciso comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois até os animais o louvam (Sl 148, 149, 150); para se adorar a DEUS é preciso uma estreita comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois é ELE que nos transporta ao trono.
7.- O louvor é um aceno e cumprimento, a adoração é um abraço e um beijo cheio de amor.
8.- Tomemos como exemplo um marido que dá um fogão de presente à sua esposa e manda entregar em sua casa. A esposa louva ao marido pelo seu ato de amor, mas quando o mesmo chega em casa ela o abraça e beija agradecida e cheia de amor (isso é adoração).
9.- Para louvar não é preciso nascer de novo, para adorar só com espírito “recriado” (ligado a DEUS pelo novo nascimento, através do ESPÍRITO SANTO).
10. - Observação: Por isso se vê tão poucos adoradores e tantos que louvam.
11.- Aos homens se aplaude (manifestação externa), a DEUS se adora (manifestação interna).
 
 
 
 
 Note que JESUS está dizendo para a mulher que os judeus adoravam a DEUS com a palavra de DEUS (em verdade, pois possuíam todos os escritos do Pentateuco até os profetas) mas suas bocas diziam uma coisa e o coração outra. Não adoravam em ESPÍRITO, só com a verdade.
· Os samaritanos adoravam em ESPÍRITO, pois não tinham nem o templo legítimo e nem a palavra (só adotavam o Pentateuco), faltava-lhes portanto a verdade.  
· JESUS está dizendo que chegou o tempo de adorar em ESPÍRITO e em Verdade, pois ele envia o ESPÍRITO SANTO àqueles que lhe aceitarem como senhor e salvador e estes aprenderão o real sentido da adoração.
· Veja que é DEUS que procura aos verdadeiros adoradores que o adoram em ESPÍRITO e em verdade.
· Não é nem no Monte Gerizim em Samaria (templo já destruído) e nem no Monte Moriá em Jerusalém (onde estava erigido um suntuoso templo construído por Herodes) - mas a verdadeira adoração a DEUS é feita onde você estiver, bastando para isso erguer o pensamento a DEUS e adorá-lo, entregando-se totalmente ao ESPÍRITO SANTO.
 
 
 
Para ajuda adotaremos os estudos da:
 
LIÇÃO 5- A SUBLIMIDADE DO CULTO CRISTÃO - CPAD - 2008 - AS DISCIPLINAS DA VIDA CRISTÃ - Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-dvc-asublimidadedocultocristao.htm
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Colossenses 3.12-17
12 Revesti-vos, pois, como eleitos de DEUS, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, 13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como CRISTO vos perdoou, assim fazei vós também. 14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição. 15 E a paz de DEUS, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. 16 A palavra de CRISTO habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. 17 E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor JESUS , dando por ele graças a DEUS Pai.
 
 
3.16 A PALAVRA DE CRISTO HABITE EM VÓS.
A palavra de CRISTO (i.e., as Escrituras, a Palavra de DEUS) deve ser continuamente lida, estudada, meditada e assunto de oração, até que ela habite ricamente dentro de nós. Quando isto acontecer, nossos pensamentos, palavras, ações e motivação serão influenciados e controlados por CRISTO (Sl 119.11; Jo 15.7; ver 1 Co 15.2). Salmos, hinos e cânticos espirituais devem ser usados para ensinar a Palavra e admoestar os crentes a viver uma vida de obediência a CRISTO (ver Ef 5.19).
3.17 TUDO O QUE FIZERDES POR PALAVRAS OU POR OBRAS.
A Bíblia apresenta princípios gerais que capacitam o crente orientado pelo ESPÍRITO SANTO a determinar se as práticas não expressamente mencionadas na Palavra de DEUS são certas ou erradas. Em tudo quanto dizemos, fazemos, pensamos ou desfrutamos, devemos fazer as seguintes perguntas:
(1) Isso pode ser feito para a glória de DEUS (1 Co 10.31)?
(2) Pode ser feito "em nome do Senhor JESUS ", com sua bênção (3.17; ver Jo 14.13)?
(3) Pode ser feito com sincera gratidão a DEUS (3.17)?
(4) É uma ação digna de CRISTO (1 Jo 2.6)?
(5) Enfraquecerá as convicções sinceras de outros cristãos (ver 1 Co 8.1)?
(6) Enfraquecerá meu desejo pelas coisas espirituais, pela Palavra de DEUS e pela oração (Lc 8.14; ver Mt 5.6)?
(7) Enfraquecerá ou prejudicará meu testemunho de CRISTO (Mt 5.13-16)?
A SUBLIMIDADE DO CULTO CRISTÃO
Sublimidade - qualidade do que é sublime; elevação; grande altura; perfeição; excelência.
Culto - Tem a ver com Adoração e homenagem reverente a DEUS.
 
 
A ADORAÇÃO A DEUS
Ne 8.5,6 “E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o grande DEUS; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.”

A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande DEUS do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em DEUS, e não no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de DEUS em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em CRISTO e através do ESPÍRITO SANTO. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso DEUS e Senhor.
 
 
 
 
BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS.
O ser humano adora a DEUS desde o início da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com DEUS no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a DEUS oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais e de animais (Gn 4.3,4). Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18).
 
 
 
 
Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e DEUS estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7; Dt 12; 16). O culto a DEUS foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os planos de Davi, segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a DEUS enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3—6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8; 22.19).A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a DEUS nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a DEUS noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9,10).

MANIFESTAÇÕES DA ADORAÇÃO CRISTÃ.
(1) Dois princípios-chaves norteiam a adoração cristã.
(a) A verdadeira adoração é a que é prestada em espírito e verdade (ver Jo 4.23), i.e., a adoração deve ser oferecida à altura da revelação que DEUS fez de si mesmo no Filho (ver Jo 14.6). Por sua vez, ela envolve o espírito humano, e não apenas a mente, e também como as manifestações do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.7-12).
(b) A prática da adoração cristã deve corresponder ao padrão do NT para a igreja (ver At 7.44). Os crentes atuais devem desejar, buscar e esperar, como norma para a igreja, todos os elementos constantes da prática da adoração vista no NT (cf. o princípio hermenêutico estudado na introdução a Atos).
(2) O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28, 29). Uma vez que o sacrifício de CRISTO na cruz cumpriu esse sistema, já não há mais qualquer necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1—10.18). Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o sacrifício de CRISTO, efetuado de uma vez por todas (1Co 11.23-26). Além disso, a exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a DEUS sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15), e a oferecer nossos corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS” (Rm 12.1).
 
 
 

(3) Louvar a DEUS é essencial à adoração cristã. O louvor era um elemento-chave na adoração de Israel a DEUS (e.g., Sl 100.4; 106.1; 111.1; 113.1; 117), bem como na adoração cristã primitiva (At 2.46,47; 16.25; Rm 15.10,11; Hb 2.12).
(4) Uma maneira autêntica de louvar a DEUS é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais. O AT está repleto de exortações sobre como cantar ao Senhor (e.g., 1Cr 16.23; Sl 95.1; 96.1,2; 98.1,5,6; 100.1,2). Na ocasião do nascimento de JESUS , a totalidade das hostes celestiais irrompeu num cântico de louvor (Lc 2.13,14), e a igreja do NT era um povo que cantava (1Co 14.15; Ef 5.19; Cl 3.16; Tg 5.13). Os cânticos dos cristãos eram cantados, ou com a mente (i.e. num idioma humano conhecido) ou com o espírito (i.e., em línguas; ver 1Co 14.15). Em nenhuma circunstância os cânticos eram executados como passatempo.
 
 
 

(5) Outro elemento importante na adoração é buscar a face de DEUS em oração. Os santos do AT comunicavam-se constantemente com DEUS através da oração (e.g. Gn 20.17; Nm 11.2; 1Sm 8.6; 2 Sm 7.27; Dn 9.3-19; cf. Tg 5.17,18). Os apóstolos oravam constantemente depois de JESUS  subir ao céu (At 1.14), e a oração tornou-se parte regular da adoração cristã coletiva (At 2.42; 20.36; 1Ts 5.17). Essas orações eram, às vezes, por eles mesmos (At 4.24-30); outras vezes eram orações intercessórias por outras pessoas (e.g. At 12.5; Rm 15.30-32; Ef 6.18). Em todo tempo a oração do crente deve ser acompanhada de ações de graças a DEUS (Ef 5.20; Fp 4.6; Cl 3.15,17; 1Ts 5.17,18). Como o cântico, o orar podia ser feito em idioma humano conhecido, ou em línguas (1Co 14.13-15).
 
 

(6) A confissão de pecados era sabidamente parte importante da adoração no AT. DEUS estabelecera o Dia da Expiação para os israelitas como uma ocasião para a confissão nacional de pecados (Lv 16). Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconheceu a importância da confissão (1Rs 8.30-36). Quando Esdras e Neemias verificaram até que ponto o povo de DEUS se afastara da sua lei, dirigiram toda a nação de Judá numa contrita oração pública de confissão (cap. 9). Assim, também, na oração do Pai nosso, JESUS  ensina os crentes a pedirem perdão dos pecados (Mt 6.12). Tiago ensina os crentes a confessar seus pecados uns aos outros (Tg 5.16); através da confissão sincera, recebemos a certeza do gracioso perdão divino (1Jo 1.9).
(7) A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel exposição. Nos tempos do AT, DEUS ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés (Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente, quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de DEUS (1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e exortação baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).
(8) Sempre quando o povo de DEUS se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10). Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, no tocante à coleta em favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira adoração a DEUS deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao Senhor os nossos dízimos e ofertas.
(9) Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do ESPÍRITO SANTO e das suas manifestações. 
Entre essas manifestações do ESPÍRITO na congregação do Senhor havia a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé, dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto cristão primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios normativos da adoração deles (ver 1Co 14.1-33). O princípio dominante para o exercício de qualquer dom do ESPÍRITO SANTO durante o culto é o fortalecimento e a edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26).
(10) O outro elemento excepcional na adoração segundo o NT era a prática das ordenanças — 
o batismo e a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor (ou o “partir do pão”, ver At 2.42) parece que era observada diariamente entre os crentes logo depois do Pentecostes (At 2.46,47), e, posteriormente, pelo menos uma vez por semana (At 20.7,11). O batismo conforme a ordem de CRISTO (Mt 28.19,20) ocorria sempre que havia conversões e novas pessoas ingressavam na igreja (At 2.41; 8.12; 9.18; 10.48; 16.30-33; 19.1-5).

AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES.
Quando os crentes verdadeiramente adoram a DEUS, muitas bênçãos lhes
estão reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete
(1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20);
(2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14);
(3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11);
(4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11);
(5) que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15);
(6) que encherá de novo o seu povo com o ESPÍRITO SANTO e com ousadia (At 4.31);
(7) que enviará manifestações do ESPÍRITO SANTO entre o seu povo (1Co 12.7-13);
(8) que guiará o seu povo em toda a verdade através do ESPÍRITO SANTO (Jo 15.26; 16.13);
(9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu ESPÍRITO (Jo 17.17-19);
(10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26;2Co 1.3,4; 1Ts 5.11);
(11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por meio do ESPÍRITO SANTO (ver Jo 16.8); e
(12) que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do ESPÍRITO SANTO (1Co 14.22-25).

EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO.
O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que DEUS aceite seu louvor e ouça suas orações.
(1) Se a adoração a DEUS é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de DEUS está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. CRISTO repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de DEUS por legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.5-7). Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5).
(2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade. DEUS recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente o povo de DEUS como “nação pecadora... povo carregado da iniqüidade da semente de malignos” (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifícios a DEUS e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías: “As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na igreja do NT, JESUS  conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque “não achei as tuas obras perfeitas diante de DEUS” (Ap 3.2). Da mesma maneira, Tiago indica que DEUS não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5). O povo de DEUS só pode ter certeza que DEUS estará presente à sua adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4; Tg 4.8).
 
Observações:
- Caim ofereceu sacrifício inferior ao de seu irmão Abel, pois Abel ofereceu sua própria vida a DEUS (verdadeira adoração requerida por DEUS), tipificada no cordeiro que foi imolado e derramado o seu sangue; antítipo de CRISTO.(Gn 4.2-5;Hb 11.4)
- Abraão por já ser velho não poderia oferecer sua vida, pois pouco lhe restava para viver aqui na terra, por isso DEUS lhe pediu uma vida mais preciosa, a de seu filho amado que já estava começando a ocupar o lugar que só era de DEUS, no coração do velho patriarca. Pela fé Abraão ofereceu seu filho.
- Moisés ofereceu sua vida quando deixou os seus 40anos de orgulho de ser filho da filha de um faraó e passar a ser pastor de ovelhas por mais 40 anos e depois passar mais 40 anos dirigindo o povo de DEUS pelo deserto, inclusive passando pelo Mar Vermelho, símbolo de batismo nas águas (morte).
Se tivéssemos espaço e tempo falaríamos de tantos outros que entregaram a DEUS o melhor da adoração, suas próprias vidas.
Hb 11.4 - Pela fé Abel ofereceu a DEUS mais excelente sacrifício que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando DEUS testemunho das suas oferendas, e por meio dela depois de morto, ainda fala.
Hb 11.5- Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte; e não foi achado, porque DEUS o trasladara; pois antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a DEUS.
Hb 11.17- Pela fé Abraão, sendo provado, ofereceu Isaque; sim, ia oferecendo o seu unigênito aquele que recebera as promessas,
Hb 11.24- Pela fé Moisés, sendo já homem, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
Hb 11.35- As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; 36 e outros experimentaram escárnios e açoites, e ainda cadeias e prisões. 37 Foram apedrejados e tentados; foram serrados ao meio; morreram ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, aflitos e maltratados 38 (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
ELES PRESTARAM UM VERDADEIRO E SUBLIME CULTO A DEUS. E NÓS?

 
 
 
 
Definição da Palavra "CULTO"
A palavra culto é originária do vocábulo latino "culto", e significa adoração ou homenagem que se presta ao Supremo Ser.
No grego, duas palavras para culto: "latreia", significando adoração; e: "proskyneo", reverenciar, prestar obediência, render homenagem.
 
 
Definição teológica de culto
É o momento da adoração que tributamos a DEUS.
Marca o encontro do Supremo Ser com os seus adoradores.
 
 
Objetivos do culto público cristão
Levar-nos a reconhecer a DEUS como o nosso Criador e Mantenedor de tudo quanto existe.
Instigar-nos a agradecer a DEUS como o nosso Salvador através de CRISTO.
Constranger-nos a nos humilhar diante de DEUS como aquEle que, sempre presto, nos perdoa as iniqüidades.
Estimular-nos a nos alegrarmos diante de DEUS como aquEle que nos cura todas as enfermidades e que nos enche de benignidades.


O CULTO PARTICULAR E DOMÉSTICO A DEUS
É o meio de que dispomos para manter a nossa comunhão com o Salvador.
É o meio de que dispomos para vivermos uma existência repleta de regozijo espiritual.

Devemos nos lembrar do culto doméstico - É a reunião da família que, unida, cultua a DEUS, quer seja na bonança ou nos temporais.

Devemos manter em nossas devoções particulares e domésticas
 Oração, jejum, cânticos e leitura da Palavra de DEUS com rápidos comentários.

COMPONENTES DO CULTO CRISTÃO - A liturgia da Igreja Primitiva
Os dons espirituais faziam parte dos serviços.
Não se estranhava quando alguém manifestava-se noutras línguas.
Eram as línguas interpretadas, exortando, consolando, edificando os fiéis, e descobrindo os corações aos incrédulos.

Atitudes a serem observadas em um culto a DEUS:
ESPÍRITO de oração e súplicas.Aflita, a mãe do profeta Samuel entrou na casa do Senhor e, ali, derramou a sua alma: "Ela [Ana], pois, com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente" (1 Sm 1.10).
ESPÍRITO de louvor e cânticos."Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome" (Sl 100.4).
Alegria e regozijo."Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor!" (Sl 122.1).
Reverência e profundo temor. "Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de DEUS; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal" (Ec 5.1).
Predisposição e discernimento espirituais. Acordado, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E temeu e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a Casa de DEUS; e esta é a porta dos céus" (Gn 28.16,17).

Tem você cultuado a DEUS na beleza de sua santidade, como a Bíblia o requer?
 
 
O culto, do grego latréia e proskyneo, é o momento através do qual os filhos de DEUS adoram a DEUS em espírito e em verdade. Literalmente quer dizer: adorar e reverenciar a DEUS.
Os principais objetivos do culto público são: reconhecer a DEUS como o Criador e Mantenedor de todas as coisas; instigar à gratidão e à rendição a DEUS; proporcionar alegria espiritual.
O culto particular a DEUS, ou doméstico, é o meio de que o crente dispõe para manter, juntamente com toda a família, comunhão com nosso Senhor JESUS  CRISTO.
Os elementos que compõem o culto cristão estão expressos em várias passagens do Novo Testamento, entre os quais se destacam: doutrina, revelação, línguas estranhas e interpretação, salmos, hinos, cânticos espirituais e ações de graças.
As principais atitudes do adorador são: reverência e profundo temor, alegria e regozijo, predisposição e discernimento espiritual, espírito de oração, súplicas e de louvor.
 
 
REFLEXÃO: "A disciplina da devoção deve culminar em sublime adoração e louvor. Isto começa com o devido senso de temor na presença do DEUS que conhecemos e servimos." (R. Kent Hughes)
 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Nos cultos da Igreja Primitiva, havia uma liturgia a ser seguida. O próprio apóstolo Paulo ensinou às igrejas de Corinto, Colossos e Éfeso a importância dessa liturgia em suas reuniões. Explique que liturgia não significa um culto tradicional ou "engessado", mas que há elementos básicos que devem estar presentes para que se possa prestar um culto racional ao Senhor. Na Casa de DEUS deve haver ordem e decência.
 
 
 
 
  
 
Mais Ajuda
Adoração no AT e no NT (Bíblia The Word)
O povo de Israel adorava o DEUS vivo de muitas formas e em muitos lugares diferentes no decorrer do ano. É importante ver que impacto os rituais de culto tinham sobre sua vida diária. Primeiro, precisamos entender como o povo da Bíblia se sentia em relação ao DEUS que adoravam. Moisés disse ao povo de Israel: "Porque tu és povo santo ao Senhor teu DEUS: o Senhor teu DEUS te escolheu, para que fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra" (Deuteronômio 7:6). DEUS os escolheu não por alguma coisa especial que tivessem feito ou pelo que fossem, mas porque o Senhor os amava (Deuteronômio 7:7-8). DEUS mostrou este amor de muitas maneiras. Ele foi fiel à sua aliança (v. 9); destruiu os seus inimigos (v. 10); abençoou as suas colheitas (v. 13); afastou deles as enfermidades (v. 15).
Em resposta aos atos de DEUS, os Israelitas foram um povo grato. O salmista disse: "Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a tua misericórdia, e, durante as noites, a tua fidelidade" (Salmo 92:1-2).
Eles viviam no temor de DEUS. Conforme observou o sábio: "O temor do Senhor é o princípio do saber" (Provérbios 1:7). Essas respostas eram expressas em seu culto. Naturalmente, os israelitas responderam a DEUS com uma variedade de pensamento e emoção; mas estes dois elementos ― gratidão e temor ― parecem tipificar o relacionamento do povo com DEUS.
Também precisamos entender como DEUS e Israel interagiam. Por exemplo, era fácil ver a DEUS na vida dos patriarcas. Ele capacitou Sara a ter filhos em idade avançada (Gênesis 18:9-10). Provou a Abraão e poupou a Isaque da morte (Gênesis 22). Falava com as pessoas e elas com ele (Gênesis 13:14-17; 15:2). Mas aos israelitas nunca foi permitido ver a DEUS; Moisés teve de esconder seu rosto da presença divina "porque temeu olhar para DEUS" (Êxodo 3:6).
Veremos como os israelitas expressaram sua gratidão e temor ao Pai celestial, como o cultuavam.

ANTES DO TEMPO DE MOISÉS
A primeira menção clara de um ato de culto encontra-se em Gênesis 4:2-7: "Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador. Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho, e da gordura deste." Os filhos de Adão e Eva reconheceram que DEUS lhes havia dado "todas as ervas" e "todos os animais" (Gênesis 1:29-30), por isso lhe trouxeram ofertas simples. Não sabemos precisamente onde e como foram feitas as ofertas. Somos informados, porém, de que trouxeram dois tipos de oferta, e que a de Caim foi rejeitada enquanto a de Abel foi aceita.
Este breve relato conta-nos duas coisas muito importantes acerca do culto: Primeira, DEUS confirma a adoração. Não sabemos se ele havia falado aos irmãos neste lugar especial antes deste dia. Mas neste dia DEUS falou (Gênesis 4:6), e agiu (Gênesis 4:4-5) enquanto adoravam. DEUS santificou esta hora para eles. Segunda, DEUS é o ponto focai do culto. A Bíblia não faz menção alguma de qualquer altar ou de quaisquer palavras proferidas por esses homens. Não sabemos que orações eles podem ter oferecido. Mas sabemos o que DEUS fez; sua ação foi a parte vital do culto.
A Bíblia não diz por que Caim e Abel fizeram ofertas a DEUS; simplesmente que assim fizeram "no fim de uns tempos". Podemos supor que desejavam agradecer o que DEUS lhes dera. Sabiam que DEUS os havia abençoado e continuaria a abençoá-los. Por isso foram motivados não só pelos acontecimentos passados, mas por suas esperanças futuras . Seus sacrifícios foram feitos com duplo intento: gratidão pelo que DEUS lhes havia dado e confiança em que ele continuaria a dar. É importante lembrar ambos os aspectos do culto e não negligenciar um ou o outro.

Altar de pedra. Encontrado fora da porta que dá para Berseba, este altar de pedra é típico dos que eram usados no Oriente Próximo para oferta de sacrifícios. Os israelitas deviam oferecer sacrifício somente em Jerusalém, mas muitos desobedeciam a esta lei.

Não sabemos por que a oferta de Abel foi aceita e a de Caim rejeitada. Desconhecemos quaisquer regulamentos com referência aos sacrifícios nessa época. A pista pode estar no versículo 7: "Se procederes bem, não é certo que serás aceito?" Em outras palavras, o caráter falho de Caim pode ter tornado sem sentido o seu sacrifício. Este é o primeiro caso registrado de sacrifício de animal. Com o passar do tempo, o povo aprendeu que DEUS honrava e aceitava suas ofertas sacrificiais.
Os patriarcas erigiam altares e faziam sacrifícios onde quer que se estabelecessem (cf. Gênesis 8:20; 12:7-8). Erigiam, também, monumentos de pedra. Jacó tomou a pedra que usou por travesseiro e a "erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite" (Gênesis 28:18-22). Chamou-a Betel, ou "casa de DEUS".
Os patriarcas também designavam árvores sagradas (p. ex., Gênesis 12:6; 35:4; Deuteronômio 11:30; Josué 24:26), e poços sagrados (Gênesis 16:14). Estes elementos lembravam-lhes o que DEUS havia feito em ocasiões especiais de suas vidas.
Os patriarcas construíram altares simples de terra e de pedra ("altares de monte de pedras") para a matança de animais para ofertas. Em realidade, a palavra hebraica geralmente traduzida como altar (misbeach), literalmente quer dizer "lugar de matança".
Não parece ter havido sacerdócio formal no tempo dos patriarcas, não obstante lemos de um notável encontro entre Abraão e Melquisedeque, um misterioso "sacerdote do DEUS Altíssimo". Alguns eruditos especulam dizendo que Melquisedeque era um rei cananeu procedente de Salém. Abraão encontrou-o depois de livrar alguns de seus parentes cativos (Gênesis 14:17-20). Visto que DEUS propiciou a Abraão efetuar o livramento, ele respondeu com gratidão e adoração. Em vez de edificar um altar ou de oferecer um sacrifício de animal, Abraão ofereceu o dízimo de tudo como sacrifício e recebeu a bênção de DEUS através do mediador, Melquisedeque. Esta misteriosa figura é o primeiro sacerdote mencionado na Bíblia.
Havia outros sacerdotes nesta época? Se os havia, por que não são citados? Talvez os patriarcas geralmente atuassem como seus próprios sacerdotes. Eles eram tres únicos que ofereciam sacrifício a DEUS. Se, porém, eles exerciam o ofício de clérigos para outros, tal fato não está claramente afirmado.
Havia espontaneidade no culto dos patriarcas. No princípio eles deixavam seus altares descobertos e expostos ao tempo; isto, certamente, determinava a ocasião das cerimônias, visto como queimar era uma parte essencial delas. Também, DEUS agiu e falou quando quis, e os patriarcas não podiam saber com antecedência quando DEUS os chamaria ao culto. Considerando que somente um punhado de pessoas cultuavam de uma vez, não havia necessidade de programar o tempo do culto.



NO TEMPO DE MOISÉS
Moisés inaugurou um novo período nas práticas de culto de Israel ― período que se estendeu para muito além da vida do grande legislador. Começou quando ele conduziu o povo de Israel para fora do Egito (1446 a. C), porém a sua influência direta sobre a prática do culto estendeu-se por toda a história dos judeus. Por questões práticas, nesta seção vamos concentrar-nos sobre a influência de Moisés até ao tempo dos juizes (que terminou em 1043 a. C. com a indicação de Saul como primeiro rei de Israel). Durante o tempo dos juizes, o povo de DEUS ainda adorava em tendas ou tabernáculos. Mas quando Davi foi coroado rei, fizeram-se os planos para a construção do templo; nossa próxima seção trata desse assunto.


Modelo do tabernáculo. Este modelo construído pelo Dr. Conrad Schick mostra o tabernáculo, um santuário de tenda móvel feito de acordo com instruções que DEUS deu a Moisés no Monte Sinai. Um compartimento especial do tabernáculo, chamado "santo dos santos", era reservado como o lugar onde DEUS habitava. Somente o sumo sacerdote podia entrar neste lugar, e ele o fazia somente num dia do ano ― no dia da Expiação.

A. O local de culto. Já mencionamos que DEUS sancionou o uso de altares de terra e pedra (Êxodo 20:24-26). Nos dias de Moisés, DEUS também sancionou um novo tipo de local de culto. Quando o grande legislador subiu ao topo do Monte Sinai, recebeu muito mais do que os Dez Mandamentos. Dentre outras coisas, ele recebeu uma planta para um local fechado de culto, com um altar alojado numa tenda de pano. E difícil construir um quadro deste novo local. Muitos artistas têm traçado suas impressões, baseadas nas descrições da Bíblia; mas não há pleno acordo quanto ao plano do tabernáculo.
Não obstante, sabemos que este local de culto era muitíssimo diferente dos altares erigidos a céu aberto. Em primeiro lugar, era muito mais esmerado. Uma descrição do altar em si encontra-se em Êxodo 27:1-3: "Farás também o altar de madeira de acácia: de cinco côvados será o seu comprimento, e de cinco a largura, será quadrado o altar, e de três côvados a altura. Dos quatro cantos farás levantar-se quatro chifres, os quais formarão uma só peça com o altar; e o cobrirás de bronze. Far-lhe-ás também recipientes para recolher a sua cinza; e pás, e bacias, e garfos, e braseiros; todos esses utensílios farás de bronze."
Não somente os materiais eram diferentes dos materiais dos primeiros altares, mas as ferramentas exigidas para fabricá-los e os utensílios que o acompanhavam eram diferentes (cf. Êxodo 20:25). Há bom indício de que Israel usou ambos os tipos de altares ― os externos e este no interior do tabernáculo ― nesta época. Por fim, erigiu-se no tabernáculo um altar mais permanente, central.

Modelo da arca da aliança. A arca era uma caixa retangular de madeira de acácia que continha as tábuas dos Dez Mandamentos, um vaso de maná, e a vara de Arão. A tampa ou "propiciatório" era uma lâmina de ouro circundada por querubins dourados com asas estendidas. A arca erá símbolo da presença de DEUS entre seu povo.

A Bíblia também descreve a tenda que agora cobria o altar: "Ora Moisés costumava tomar a tenda e armá-la para si, fora, bem longe do arraial; e lhe chamava a tenda da congregação. Todo aquele que buscava ao Senhor saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial. Quando Moisés saía para a tenda, fora, todo o povo se erguia, cada um em pé à porta da sua tenda, e olhavam pelas costas, até entrar ele na tenda. Uma vez dentro Moisés na tenda, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda; e o Senhor falava com Moisés. Todo o povo via a coluna de nuvem que se detinha à porta da tenda; todo o povo se levantava, e cada um à porta da sua tenda adorava ao Senhor" (Êxodo 33:7-10). A tenda é descrita de novo em Êxodo 26. Com uma descrição tão pormenorizada, pode parecer fácil exemplificar como era a tenda. Mas não é. Seria tão desafiante como reproduzir um motor de automóvel se tivéssemos apenas uma descrição verbal do projeto e realmente nunca tivéssemos visto um motor.
Moisés falava com DEUS nesta tenda. Embora a Bíblia não diga que Moisés oferecia sacrifícios na tenda (cf. Êxodo 33:7-10), podemos supor que o fazia, visto que era ali que estava o altar. Moisés buscava ao Senhor. O povo sabia que DEUS se encontrava com Moisés porque a "coluna de nuvem" se detinha à porta da tenda. Este era um sinal conhecido da presença de DEUS.
Moisés e seu servo Josué entravam na tenda sozinhos enquanto as demais pessoas ficavam em pé e esperavam. Depois que Moisés adorou na tenda pela primeira vez, ele voltou ao monte para receber novas tábuas da lei. Depois ele desceu para transmitir a mensagem de DEUS ao seu povo.
Em certo sentido, Moisés era um "intermediário" entre DEUS e os israelitas. Ele não era um sacerdote formal, mas DEUS o escolheu como seu mensageiro-líder. Podemos ver aqui os começos do sacerdócio; porém o próprio Moisés não foi realmente chamado de sacerdote até séculos mais tarde (cf. Salmo 99:6).

B. O sacerdócio. A esta altura, na história de Israel, passou a existir um sacerdócio ordenado. De acordo com a ordem de DEUS (Êxodo 28:1), Moisés consagrou seu irmão Arão e aos filhos deste como sacerdotes. Estes homens vinham da tribo de Levi. Deste ponto até aos tempos intertestamentários, o sacerdócio oficial pertenceu aos levitas.
Moisés estabeleceu distinção entre Arão e seus filhos, pois ele ungiu Arão como "sumo sacerdote entre seus irmãos" (Levítico 21:10). Ele distinguiu o ofício de Arão dando-lhe vestes especiais (Êxodo 28:4, 6-39; Levítico 8:7-9). Com a morte de Arão, as vestes e o ofício passaram para Eleazar, seu filho mais velho (Números 20:25-28).

Escadaria das portas de Hulda. Crêem os eruditos que os peregrinos podem ter cantado os cânticos de romagem (ou dos degraus) (Salmos 120-134) quando faziam suas viagens ao locais sagrados na tradição israelita. Esta escadaria, descoberta no sul do monte do templo e que dava para as portas de Hulda em Jerusalém, provavelmente é a escadaria que os peregrinos subiam em seu caminho para os átrios interiores do templo.

A função mais importante do sumo sacerdote era presidir no dia anual de Expiação. Nesse dia, ele podia entrar no santo dos santos do tabernáculo e espargir o propiciatório com o sangue das ofertas pelo pecado. Ao fazer isto, ele expiava seus erros, os de sua família e os de todo o povo de Israel (Levítico 16:1-25). O sumo sacerdote também devia espargir o sangue das ofertas pelo pecado diante do véu do santuário e nos chifres do altar (Levítico 4:3-21).
Como chefe espiritual de Israel, o sumo sacerdote devia atingir um grau mais elevado de pureza cerimonial do que os sacerdotes comuns. Levítico 21:10-15 delineia as exigências de pureza do sumo sacerdote. Qualquer pecado que ele viesse a cometer era uma ruína para todo o povo de Israel. Ele tinha de fazer expiação por tal pecado com uma oferta especialmente prescrita (Levítico 4:3-12).
O sumo sacerdote oferecia também a oferta diária de manjares (Levítico 6:19-22) e participava dos deveres gerais do sacerdócio (Êxodo 27:21). Esses deveres eram muitos. Os sacerdotes presidiam a todos os sacrifícios e festas. Serviam como conselheiros médicos da comunidade (Levítico 13:15), e eram administradores de justiça (Deuteronômio 17:8-9; 21:5; Números 5:11-13). Só eles podiam dar bênção em nome de DEUS (Números 6:22-27) e tocar as trombetas a fim de convocar o povo para a guerra ou para a festa (Números 10:1-10).
Os levitas serviam como sacerdotes desde a idade de 30 até 50 anos (Números 4:39) ou desde 25 até 50 anos (Números 8:23-26). Depois dos 50 anos, só lhes era permitido assistir seus colegas sacerdotes.
O dízimo do povo proporcionava alimento e vestuário para os sacerdotes (Levítico 27:32-33); um décimo do dízimo era entregue aos sacerdotes (Números 18:21, 24-32). Uma vez que a tribo de Levi não possuía território, 48 cidades com suas pastagens circunvizinhas foram dadas a eles (Números 35:1-8).

C. O Sistema sacrificial. A Bíblia contém muitos dos regulamentos de Moisés para o sacrifício, mas os sete primeiros capítulos de Levítico são totalmente dedicados ao ritual. Muitos eruditos consideram esta seção como uma espécie de "manual do sacrifício". Ela descreve cinco tipos de sacrifício: ofertas queimadas (holocaustos), ofertas de cereais (manjares), ofertas pacíficas, ofertas pelo pecado, e ofertas por transgressões.


1. Holocaustos. Este tipo de sacrifício era queimado totalmente. Nada dele era comido por ninguém; o fogo o consumia todo. Na verdade, o fogo nunca se extinguia: "O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará" (Levítico 6:13).
O adorador trazia um animal macho ― um touro, um cordeiro, um bode, um pombo, uma rola (dependendo em grande parte das posses do adorador) ― à porta da tenda ou do templo. O animal tinha de ser sem mácula. Então o adorador colocava as mãos sobre a cabeça do animal e era "aceito a favor dele, para sua expiação" (Levítico 1:4). A imposição de mãos era um ato cerimonial mediante o qual o adorador abençoava ou preparava o animal do sacrifício. A seguir o animal era morto junto à porta. Imediatamente o sacerdote recolhia o sangue e o espargia sobre o altar. (Os sacerdotes nunca bebiam o sangue.) Em seguida, o sacerdote esquartejava o animal, oferecia a cabeça e a gordura sobre o altar, depois lavava as pernas e as entranhas em água e as oferecia. O que sobrasse podia ser atirado nas cinzas. (Por exemplo, isto acontecia com as penas das aves.)
Além de colocar o animal sobre o altar, 09 sacerdotes eram responsáveis por manter o fogo aceso. Não podiam deixar que as cinzas se acumulassem no fundo do altar, mas de quando em quando as colocavam de lado. Mais tarde, pegavam as cinzas e as levavam para fora do arraial ou da cidade "a um lugar limpo". Para fazer isto, trocavam de roupa.
Posteriormente, na história de Israel, o holocausto passou a ser um sacrifício oferecido de contínuo: "Esta é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor, dia após dia: dois cordeiros de um ano, sem defeito, em contínuo holocausto" (Números 28:3). Conforme esta passagem indica, todos os dias eram sacrificados dois animais. Um de manhã e outro ao cair da tarde. Isto se fazia para expiar os pecados do povo contra o Senhor (Levítico 6:2). A queima simbolizava o desejo da nação de livrar-se desses atos pecaminosos contra DEUS.

2. Ofertas de manjares. Além de animais, os israelitas sacrificavam cereais ou produtos vegetais. Essas colheitas podiam ser oferecidas independentemente dos holocaustos, ou juntamente com eles. A palavra hebraica para "oblação" {minha) às vezes refere-se a essas ofertas de manjares; outras vezes, minha refere-se a outros tipos de sacrifício.
O capítulo 2 de Levítico menciona quatro espécies de ofertas de manjares e dá instruções para cozinhar cada uma delas. O adorador podia oferecer um bolo de flor de farinha assado num forno, cozido numa assadeira, feito numa frigideira, ou torrado. (O último método era usado para as ofertas dos primeiros frutos ou primícias.) Todas as ofertas de manjares eram feitas com azeite e sal; não se podia usar mel, e fermento. Além desses ingredientes cozidos, o adorador devia, trazer uma porção de incenso. Também podia trazer porções dos materiais não cozidos (grãos em seu estado natural, sal e azeite) com a} oferta.
Os adoradores traziam ofertas de manjares a um de dois sacerdotes, que as levava ao altar e atirava uma "porção memorial" (do pão, do bolo, da obréia ou de ingredientes não cozidos) ao fogo. Ele fazia a mesma coisa com o incenso. O sacerdote comia o restante; mas se era o próprio sacerdote que fazia a oferta de manjares, ele queimava todo o sacrifício.
A finalidade da oferta de manjares parece ter sido semelhante à i oferta queimada ― exceto no caso da oferta de "grão", que estava vinculada à oferta das primícias (Levítico 2:14). Parece que o propósito da oferta das primícias era santificar a colheita inteira. A oferta de "grão" substituía o restante da colheita ― acentuando que toda colheita era santa ao Senhor.

Quando tiveram fim os sacrifícios
Judea Capta ― "A Judéia foi capturada" ― lia-se nas moedas cunhadas pelos romanos em comemoração de sua vitória no ano 70 de nossa era. Milhares de judeus morreram na batalha; milhares mais foram levados para o cativeiro; muitos outros preferiram deixar o país. Seu centro de culto, o templo, foi destruído pelo fogo e a capital do Judaísmo caiu.
Os imperadores romanos encaminharam o imposto do templo, anteriormente coletado de todos os judeus, para o templo de Júpiter Capitolino em Roma. Judeus tristes abstinham-se de comer carne e beber vinho, outrora elementos do templo; achavam errado desfrutar daquilo que já não podia ser oferecido a DEUS.
Com o fim do culto no templo, o sacerdócio começou a declinar. Embora os sacerdotes ainda pudessem receber ofertas movidas e dízimos, suas receitas foram grandemente reduzidas. Esta perda de renda, somada à perda de sua função no templo, resultou numa perda de influência e de autoridade.
O Deuteronômio proibia altares e sacrifícios fora do lugar escolhido, Jerusalém. Mas esta não era a primeira vez que os judeus se viram privados de seu templo e do culto sacrificial; durante o exílio, o povo se congregava regularmente para ler as Escrituras e discutir seu significado. Essas sinagogas (em grego, "assembléias") após a destruição do templo de novo se tornaram vitais para o Judaísmo.
O povo judeu reunia-se na sinagoga para orar, cantar e estudar a Tora. A principal função da sinagoga era promover compreensão e a devida observância da lei judaica. Em realidade, ela tornou-se a sede de um governo espiritual que ordenava e disciplinava a vida das pessoas.
Após a destruição do templo, os sábios que interpretavam a Lei chegaram a ser chamados de tannaim, e os que foram autorizados como dirigentes receberam o título de rabi, ou "doutor da lei". Os sábios interpretavam as leis encontradas no Pentateuco bem como as leis tradicionais, orais, chamadas halakoth. A principal preocupação deles era a forma como essas leis afetavam a vida do povo. Os adeptos do grande sábio Shammai eram conhecidos por suas interpretações conservadoras, enquanto os seguidores do sábio Hillel aderiam a interpretações mais liberais.
Jabne (a moderna Jâmnia) nas planícies ocidentais da Judéia logo se tornou o centro do conhecimento judaico. Durante a guerra com Roma, o sábio Joana ben Zakkai foi levado clandestinamente para fora de Jerusalém num caixão de defunto. Ele dirigiu-se ao acampamento romano, onde pediu às autoridades que permitissem a ele e a seus discípulos fixar-se na cidade costeira de Jabne e aí estabelecer uma academia. Joana percebeu muito bem que a única importante vitória a ser conseguida na guerra contra Roma era a sobrevivência do Judaísmo. Se fosse necessário, uma tradição vitalizada poderia tornar-se uma "pátria portátil" para os judeus. Jabne veio a ser o novo centro dessa tradição.
Após a revolta de Bar-Kochba, em 135 A. D., o centro de estudos judaicos mudou-se para Usha, na Galiléia, perto da moderna Haifa. Aqui os sábios começaram a coligir e codificar o que havia das halakoth num documento que veio a ser chamado Mishna.
Os sábios discordavam quanto à forma como se deveria organizar as halakoth. Um grupo achava que elas deviam seguir a ordem dos versículos bíblicos aos quais se referiam. Outro grupo, encabeçado pelo rabi Akiba ben Joseph, era favorável a arranjar os ditos pelo assunto, forma que foi finalmente adotada.
A tarefa de reunir a Mishna só foi completada na primeira parte do terceiro século. A Mishna e a Gemam (comentário sobre a Mishna), compreendem as principais partes do livro sagrado dos judeus, chamado Talmude. Esta abrangente compilação do procedimento, dos costumes, das crenças e dos ensinos judaicos ainda é reverenciada e estudada pelos eruditos judeus.

3. Ofertas pacíficas. Uma refeição ritual chamada "oferta pacífica" era partilhada com DEUS, com os sacerdotes e, às vezes, com outros adoradores. Ela incluía machos e fêmeas do gado bovino, ovino ou caprino. O procedimento era quase idêntico ao da oferta queimada. Neste caso, o sangue do animal era recolhido e espargido ao redor do altar. A gordura e as entranhas eram queimadas. O restante era comido pelos sacerdotes e (se a oferta fosse voluntária) pelos próprios adoradores. Este sacrifício expressava o desejo do adorador de dar graças ou louvor a DEUS. Às vezes, exigia-se dele que fizesse isto; de outras vezes, podia fazê-lo espontaneamente.
As ofertas exigidas incluíam bolos não levedados. Os sacerdotes tinham de comer tudo no mesmo dia em que o sacrifício era feito, exceto a porção memorial dos bolos e os restos do animal.
Quando a oferta era voluntária, os regulamentos não eram tão estritos. Os adoradores não precisavam trazer bolos e podiam comê-los em dois dias, e não apenas um. A porção do sacerdote limitava-se ao peito e à coxa direita do animal, enquanto qualquer pessoa cerimonialmente limpa podia comer do restante.
Jacó e Labão ofereceram este tipo de sacrifício quando fizeram um tratado (Gênesis 31:43ss.). Alguns eruditos chamam este sacrifício de "oferta de voto". As "ofertas de gratidão" e as "ofertas voluntárias" seguiam o mesmo padrão geral. O sacrifício de Saul (1 Samuel 13:8ss.) enquadrava-se na última categoria; embora "forçado pelas circunstâncias" a fazê-lo, por certo não se exigia dele que o fizesse. (De fato, Samuel censurou-o, dizendo que o ato era ilegal.) As ofertas de voto e de gratidão eram exigidas, ao passo que as ofertas voluntárias não o eram.

4. Ofertas pelo pecado. Os sacrifícios pelo pecado "pagavam" ou expiavam as culpas rituais do adorador contra o Senhor. Essas culpas eram involuntárias. "Disse mais o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém pecar por ignorância contra qualquer dos mandamentos do Senhor, por fazer contra algum deles o que não se deve fazer" (Levítico 4:1-2, itálicos acrescentados). Moisés instruiu várias pessoas a oferecerem sacrifícios diferentes nestes casos.
Os pecados do sacerdote eram expiados com a oferta de um novilho. O sangue não era derramado sobre o altar, mas espargido pelo dedo do sacerdote sete vezes sobre o altar. A gordura das entranhas era queimada em seguida. Os restos eram queimados, não comidos, fora do arraial ou cidade "a um lugar limpo, onde se lança a cinza".
Os pecados dos príncipes ou dirigentes da comunidade eram expiados com a oferta de um bode. O sangue era espargido somente uma vez, ei o restante derramado ao redor do altar como na oferta queimada.
Os pecados de qualquer pessoa eram expiados com cabras, cordeiras,! rolas ou pombas. Se alguém não tinha condições de oferecer nenhum? desses animais, a oferta de grão era aceitável. O procedimento para a oferta de cereal era o mesmo da oferta de manjares.
Seria impossível citar todas as formas pelas quais uma pessoa podia cometer um pecado por ignorância contra DEUS. Alguns tinha mi implicações morais. Outros, como no caso dos leprosos (cf. Lucas] 5:12ss.), eram puramente cerimoniais. Outro exemplo de sacrifício] por uma falta cerimonial seria a oferta que uma mulher fazia após ter] dado à luz, a fim de recuperar sua pureza cerimonial (Levítico 12). As ofertas pela nação e pelo sumo sacerdote cobriam todos estes pecados de um modo coletivo. No dia da Expiação (Yom Kippur), o sumo sacerdote espargia sangue sobre a própria arca da aliança. Este era o supremo ritual da expiação.

A idolatria de Jezabel
Jezabel, filha de Etbaal, rei de Sldom, foi criada em Sidom, foi criada em Sidom, cidade comercial na costa do Mar Mediterrâneo. Sidom era tida como centro de vícios e impiedades. Quando Jezabel se casou com Acabe, rei de Israel, mudou-se para Jezreel, cidade que servia ao Senhor. Jezabel decidiu logo transformar Jezreel num» Cidade semelhante à sua cidade natal.
Jezabel tentou convencer o marido a começar a servir ao bezerro de ouro, sob o pretexto de que tal culto realmente seria uma adoração no Senhor. Na verdade, o bezerro era um ídolo central do culto a Baal, um deus-sol Importante para os antigos fenícios. Visto como se acreditava que Baal tinha poder sobre as colheitas, sobre os rebanhos e sobre a fertilidade da» famílias agrícolas, o bezerro de ouro multas vezes era associado com Baal. Como o culto a este deus se espalhou pelos países fronteiriços da Fenícia, outros povos também adotaram os ritos lascivos da religião, os quais incluíam sacrifícios humanos, autotortura, e beijar a imagem. As práticas do culto de Baal escandalizavam os judeus piedosos, mas pelo fato de Acabe ser facilmente manipulado por Jezabel, logo se ergueram em todo o Israel os belos templos em honra de Baal.
Os sacerdotes do Senhor opunham-se a Jezabel; muitos deles foram assassinados. Mesmo o grande profeta Elias fugiu de sua ira (1 Reis 18:4-19).
Em seu esforço por apagar o nome de DEUS em todo o Israel, Jezabel tornou-se a primeira perseguidora religiosa na história bíblica. Com tanta eficácia ela injetou o veneno da idolatria nas veias de Israel que a nação sofreu.
Elias disse: "Os cães comerão a Jezabel dentro dos muros de Jezreel" (1 Reis 21:23). Esta profecia cumpriu-se; somente a caveira, os pés c as palmas das mãos de Jezabel ficaram para ser sepultadas (2 Reis 9:36-37).
O coração dos israelitas deve ter amadurecido para a idolatria, do contrário Jezabel não teria podido perverter tanto a religião deles. O rei Acabe cometeu grave pecado contra DEUS ao casar-se com ela, porque Jezabel adorava a Baal (1 Reis 21:25-26).

5. Ofertas pela culpa. A oferta pela culpa era semelhante à oferta pelo pecado, e muitos estudiosos do assunto incluem-na na primeira categoria. Sua única diferença estava em que a oferta pela culpa era feita em dinheiro. Este sacrifício era feito pelos pecados cometidos por ignorância, relacionados com fraude. Por exemplo, se o adorador, sem premeditação, defraudasse alguém, em dinheiro ou propriedade, seu sacrifício devia ser igual ao valor da quantia tomada, acrescentada de um quinto. Ele oferecia esta soma ao sacerdote, depois fazia uma restituição semelhante ao ex-dono da propriedade. Portanto, ele restituía duas vezes o que havia tomado, mais 40% (Levítico 6:5-6).
Todos esses sacrifícios relacionavam-se diretamente ou com a expiação (remoção da culpa) ou com a propiciação (manter o favor de DEUS). Eles lembram-nos igualmente as duas fortes emoções em todo culto: temor e gratidão.

D. O ano ritual. O povo de Israel adorava a DEUS nas ocasiões pelo Senhor determinadas ou sempre que "o buscavam". Mas, sob a liderança de Moisés, o culto tornou-se obrigatório em certas ocasiões do ano. O povo começou a observar o sábado e outros dias indicados de adoração.
Os mais importantes eventos do calendário ritual eram as três grandes festas dos peregrinos ― a Páscoa, a Festa das Semanas (Pentecoste), e a Festa dos Tabernáculos (ou Tendas). Em cada uma dessas ocasiões, os varões israelitas iam ao lugar central de culto para oferecer sacrifícios a DEUS.

1. O sábado. Não parece ter havido observância alguma de um dia especial de descanso entre os hebreus até ao tempo de Moisés. A primeira menção do sábado encontra-se em Êxodo 16:23, quando os hebreus se acamparam no deserto de Sim antes de receberem os Dez Mandamentos. Ali DEUS os instruiu a observar o sábado de sete em sete dias, em honra da obra da criação (Êxodo 20:8-11; cf. Gênesis 2:1-3) e do livramento de Israel do cativeiro (Deuteronômio 5:12-15; cf. Êxodo 32:12). O sábado apartava os israelitas do trabalho e de qualquer outra atividade comum (Êxodo 35:2-3); assim, o dia lembrava-lhes a separação de Israel das nações vizinhas, e sua relação com DEUS como um povo da aliança.
Grande parte da matéria legal dos primeiros cinco livros da Bíblia relaciona-se com a guarda do sábado. Quebrar o sábado era como quebrar a aliança de Israel com DEUS; por isso, a quebra era punível com a morte (Números 15:32-36). Dois cordeiros eram sacrificados no sábado, ao contrário de um cordeiro nos outros dias (Números 28:9). Doze pães da proposição (representando as 12 tribos de Israel) eram apresentados no tabernáculo no sábado (Levítico 24:5-8).

2. A Páscoa e a festa dos pães asmos. Durante as grandes festas de peregrinação de Israel, todos OS homens eram obrigados a apresentar-se diante do santuário do Senhor (Deuteronômio 16:16). A primeira e mais importante destas comemorações era a festa da Páscoa. Ela combinava duas observâncias que originalmente eram separadas: a Páscoa, a noite celebrada em memória da passagem do anjo da morte sobre as famílias dos hebreus no Egito, e a festa dos Pães Asmos, que comemorava os primeiros sete dias do Êxodo. As duas celebrações estavam estreitamente entrelaçadas. Por exemplo, o fermento devia ser removido da casa antes de ser morto o cordeiro pascal (Deuteronômio 16:4). Portanto, a refeição da Páscoa era de pão sem fermento (Êxodo 12:8). Finalmente, o povo de Israel fundiu em uma as duas celebrações.
Este grande festival começava na noite do décimo-quarto dia de abibe (que teria sido considerado o começo do décimo-quinto dia). O cordeiro ou cabrito era morto ao crepúsculo (Êxodo 12:6; Deuteronômio 16:6) e era assado inteiro e comido com pão sem fermento e ervas amargas. A cerimônia era cheia de simbolismo: O sangue do animal simbolizava a purificação de pecados. As ervas amargas representavam a amargura da escravidão no Egito. E o pão asmo era símbolo de pureza.
Famílias inteiras participavam da ceia da Páscoa. Se a família era pequena, os vizinhos se juntavam a ela até que houvesse número suficiente para comer todo o cordeiro (Êxodo 12:4). O chefe da casa recitava a história de Israel durante a refeição.
O primeiro e o sétimo dias da celebração eram guardados como sábados: não havia trabalho algum e o povo se congregava para uma assembléia santa (Êxodo 12:16; Levítico 23:7; Números 28:18, 25). No segundo dia da festa, o sacerdote movia um feixe da primeira cevada colhida, perante o Senhor, para consagrar o começo da colheita. Além dos sacrifícios regulares no santuário, os sacerdotes sacrificavam diariamente dois novilhos, um carneiro, e sete cordeiros como oferta queimada e um bode como oferta pelo pecado (Levítico 23:8; Números 28:19-23).

3. A Festa das Semanas (Pentecoste). Esta festa era observada 50 dias após a oferta do feixe de cevada na festa dos pães asmos. Ela assinalava o fim da colheita e o começo da oferta sazonal das primícias (Êxodo 23:16; Levítico 23:15-21; Números 28:26-31; Deuteronômio 16:9-12). Este festival de um dia era observado como sábado, com uma santa convocação no tabernáculo. Eram oferecidos dois pães sem fermento, ao lado de dez animais próprios para oferta queimada, um bode para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano para oferta pacífica. Os sacerdotes insistiam com o povo para que neste festival se lembrasse de ter sido um povo necessitado (Deuteronômio 16:11-12), como o deviam fazer em todas as festas de peregrinação.


A rocha sagrada. Atualmente no centro da mesquita de Ornar (completada em 691 A. D.), esta rocha está situada no local dos templos de Salomão e de Herodes. Muitos acreditam que a rocha outrora formava a base do altar judaico. O local é sagrado também para os muçulmanos, que crêem ter sido deste ponto que Moamé ascendeu ao céu.

4. A Festa dos Tabernáculos (Tendas). Esta festa comemorava a peregrinação de Israel no deserto. Ela recebe seu nome do fato que os israelitas viviam em tendas ou sob ramos de árvores durante a celebração (Levítico 23:40-42). A festa começava no décimo-quinto dia do sétimo mês (tisri), e durava sete dias. Ela caía no fim da época da colheita ― daí um terceiro nome para a festividade, a "Festa da Colheita" (Êxodo 23:16; 34:22; Levítico 23:39; Deuteronômio 16:13-15). O sacerdote oferecia uma oferta queimada especial de 70 novilhos durante a semana. Dois carneiros e 14 cordeiros eram o holocausto diário, e um bode a oferta diária pelo pecado (Números 29:12-34).
Todo sétimo ano, quando não havia colheita por causa do ano sabático, a Lei de Moisés era lida publicamente durante a festa. Tempos mais tarde, foi acrescentado outro dia à Festa das Tendas para este fim. Era conhecido como Simhath Torah ("Alegria da Lei"), em homenagem à Lei.

5. O Dia da Expiação. A lei de Moisés exigia somente um jejum ― o Dia da Expiação (Êxodo 30:10; Levítico 16; 23:31-32; 25:9; Números 29:7-11). Este dia caía no décimo dia de tisri, exatamente antes da Festa das Tendas.
O dia era separado para a purificação de pecados. Era observado abstendo-se de trabalho, jejuando e comparecendo a uma santa convocação. O sumo sacerdote trocava suas vestes esmeradas por; uma vestimenta simples de linho branco e oferecia uma oferta por si próprio, pela sua casa e por toda a nação de Israel.
Um aspecto interessante da observância do dia era que o sumo sacerdote simbolicamente transferia os pecados do povo para um bode, ou bode emissário. O sacerdote punha as mãos sobre a cabeça do bode e confessava os pecados do povo. Então o bode era levado ao deserto, onde era abandonado para morrer. (Em tempos posteriores, um assistente conduzia o bode para fora de Jerusalém e o arrojava de um dos penhascos que havia ao redor da cidade.) Este ato encerrava os ritos do Dia da Expiação, O povo, livre do pecado, dançava e regozijava-se (cf. Salmo 103:12).


Bacia ritual. Os sacerdotes lavavam nesta bacia vários objetos de culto para obter pureza cerimonial. Os antigos hebreus consideravam a pureza um atributo tanto físico como moral. Pessoas enfermas e os objetos que elas tocavam eram tidos como impuros (Levítico 15:22).



DA MONARQUIA AO EXÍLIO
Os padrões de culto de Israel mudaram perceptivelmente desde o tempo da monarquia (que começou quando Saul se tornou rei, em 1043 a. C.) até ao tempo do Exílio (que começou quando os babilônios capturaram Judá no ano 586 a. C).
Antes disto, o povo de Israel adorava a DEUS em muitos lugares diferentes; no governo dos reis, o culto concentrava-se num lugar central de sacrifício. Antes, uma pessoa podia fazer uma oferta sob o impulso do momento; agora, ela tinha de seguir os procedimentos estabelecidos pela lei de Moisés.

A. O templo. O primeiro rei de Israel, Saul, parece ter ficado confuso acerca do modo próprio de cultuar. Às voltas com a derrota certa nas mãos dos filisteus, ele retrocedeu ao antigo sistema. Edificou um altar ali mesmo no seu acampamento e pediu a ajuda de DEUS. Samuel chegou logo depois para adverti-lo do mandamento do Senhor de não adorar "em todo lugar" (1 Samuel 13:8-14; cf. Deuteronômio 12:13).
Sob a liderança de Davi, Israel, como nação, se tornou mais forte e mais rica. Depois de construir um grande palácio de cedro, pareceu errado a Davi que ele morasse em casa de cedros, e a arca de DEUS se achasse numa tenda (2 Samuel 7:2). Portanto, com a bênção do profeta Nata, Davi reuniu materiais e comprou o local para um templo, uma casa de DEUS (2 Samuel 24:18-25; 1 Crônicas 22:3). Contudo, ele não iria construir o templo (1 Crônicas 22:6-19), mas seu filho Salomão.
Os capítulos 6 e 7 do primeiro livro dos Reis e os capítulos 3 e 4 do segundo livro das Crônicas contêm descrições do templo. Há urra notável semelhança entre o templo de Salomão e os planos do tabernáculo (Êxodo 25-28). Por exemplo, cada um deles tinha de câmaras ou pátios. Os altares do templo eram de bronze com utensílios semelhantes aos do tabernáculo. A maioria das representações gráficas do templo incluem degraus que levam a um alpendre com duas colunas de cada lado de uma porta. Dentro da menor estava a arca da aliança. Uma espécie de galeria para armazenar o tesouro nacional circundava todo o edifício.

B. Sacerdotes, Profetas e Reis. No tempo de Moisés desenvolveu-se um sacerdócio formal na tribo de Levi. Contudo, sob a monarquia, houve exemplos de sacerdotes não levíticos (2 Samuel 8:17; 20:25; 1 Reis 4:4). Em 1 Reis 12:31 lemos que Jeroboão, o primeiro rei do reino do norte, constituiu seu próprio sacerdócio: "sacerdotes, que não eram dos filhos de Levi".
As atribuições sacerdotais foram muito especializadas durante a monarquia. Por exemplo, um grupo incumbia-se do altar, e outro estava encarregado do azeite das lâmpadas.
Mas o povo reconhecia que DEUS tinha outros porta-vozes além dos sacerdotes. Quando o povo quis um rei, dirigiram-se a Samuel, o profeta. Que papel desempenharam os profetas no culto de Israel?
Sabemos que os profetas davam conselho aos reis (1 Reis 22), mas também falavam ao povo nos santuários. Havia, realmente, um "ofício de profeta" formal, como havia um sacerdócio distinto; Amós no-lo diz, negando que pertencia ao corpo de profetas (Amós 7:14).
Os dois grupos ― sacerdotes e profetas ― tinham diferentes propósitos e funções. Por exemplo, a Bíblia não fala com freqüência sobre profetas no culto; ela fala mais vezes das críticas que faziam das
práticas de culto.
O rei também desempenhava importante papel no culto de Israel; alguns dizem que seu papel era o mais importante de todos. Quando ele se comunicava com DEUS, a nação inteira sentia o impacto (2 Samuel 21:1). O sumo sacerdote ungia o rei para significar que DEUS o escolhera para sua tarefa real (cf. 1 Samuel 10:1). Como representante ungido do povo, o rei tinha de fazer sacrifícios (1 Reis 8; 2 Samuel 24:25). Ele reunia materiais para o templo e ordenava a construção. No fim, ele tinha poder de afetar tudo o que Israel fazia concernente ao culto. Alguns dos últimos reis profanaram as atividades do templo com rituais e ídolos estrangeiros. Mas outros forçaram uma volta aos modos próprios de culto.
A compreensão que o povo tinha do sacrifício foi desafiada neste período. Vejam-se estas palavras do profeta Miquéias: "Com que me apresentarei ao Senhor, e me inclinarei ante o DEUS excelso? Virei perante ele com holocaustos? com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros? de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão? fruto do meu corpo pelo pecado da minha alma?" (Miquéias 6:6-7). Os israelitas tinham de reconhecer que o motivo é mais importante do que o próprio ato de sacrifício. Eles precisavam ver que o Senhor não exige grandes sacrifícios por amor aos sacrifícios, mas requer justiça, misericórdia e humildade (Miquéias 6:8). Esta distinção tinha efeitos de longo alcance.
Nem toda a matança de animal agora era considerada como sacrificial. O povo podia matar e comer quanto quisesse; mas não podia comer o dízimo do grão, das primícias, ou de qualquer outro sacrifício. Começaram a considerar alguns atos de matança como sagrados, enquanto outros eram seculares.


Diagrama do templo em Araq-el-Emir. Esta reconstrução de um templo judaico edificado pelos macabeus sob João Hircano baseia-se nos achados de escavações no local. A fachada do edifício erigido no começo do segundo século a, C, foi decorada com enormes figuras de leões em relevo. O interior retangular exibia quatro sala» de canto, uma das quais era uma torre com escada». Em tempos posteriores, o templo de Salomão foi profanado de várias formas por infiéis reis judaicos (cf. 1 Reis 14:26; 2 Reis 12:4-15; 16:8; 18:15-16; 21:4; 23:1-12). Finalmente, Nabucodonosor o destruiu no ano 586 a. C.

C. Festas. As principais festas deste período ainda eram a das Semanas, a dos Pães Asmos (Páscoa) e a das Tendas. O comparecimento do povo ainda era obrigatório, mas todas elas eram realizadas em Jerusalém. (Outrora, eram realizadas em qualquer lugar onde se encontrasse a arca da aliança.)
Geralmente, o culto durante a monarquia era realizado numa atmosfera de regozijo. Havia música, gritaria e danças. Mas o culto também se caracterizava por orações, votos, vigílias, promessas, refeições sagradas e lavagens rituais.
As influências estrangeiras começaram a infiltrar-se no culto de Israel e os profetas as denunciaram em alta voz. Amós clamou contra a quebra da lei ritual (Amós 2:8), contra a prostituição ritual (Amós 2:4), e contra o culto que não era acompanhado de arrependimento (Amós 4:4-6). Ele disse que DEUS desprezava as festas de Israel (Amós 5:21-24). Os profetas também denunciaram a idolatria no culto de Israel (2 Reis 18:4; Isaías 2:8, 20; Oséias 8:4-6; 13:1-2). Mesmo o próprio templo ― seus móveis e utensílios, simbolismos e padrões de culto ― mostravam influências cananéias, fenícias e egípcias.
A reforma levada a efeito pelo rei Josias (639-608 a. C.) aboliu os altares locais e acabou com as famílias sacerdotais locais. Todos os sacrifícios eram novamente feitos em Jerusalém. Josias suprimiu os cultos locais e todos os ritos idolatras (2 Reis 23:4-25). Após a sua morte, porém, Judá voltou a fazer o que era mau perante o Senhor (2 Reis 23:32, 37).

O EXÍLIO E O PERÍODO INTERTESTAMENTÁRIO
No ano 586 a. C, Nabucodonosor saqueou Jerusalém e destruiu o templo santo que Salomão havia edificado. Agora os israelitas não poderiam cultuar como o faziam antes; foram obrigados a mudar seu modo de culto. Este período de exílio começou com o que podíamos chamar de "últimos anos" do culto de Israel.
A Bíblia diz pouca coisa sobre o que aconteceu no local do templo enquanto os judeus se encontravam no exílio. O "templo" de Ezequiel foi, provavelmente, uma visão. Porém, Ciro da Pérsia ordenou aos israelitas que construíssem "uma casa [a DEUS] em Jerusalém de Judá" (Esdras 1:2). Ciro também lhes restituiu os vasos sagrados de ouro e de prata que Nabucodonosor havia levado como despojo (Esdras 5:14).
De muitas maneiras, pois, o segundo templo seria como o de Salomão. Mas a arca da aliança foi permanentemente perdida durante a invasão babilônia. Somente um pequeno grupo de israelitas restaurou o templo, por isso o capital e a mão-de-obra foram mínimos. O novo edifício era menor e menos adornado do que fora o de Salomão. Não obstante, seguia as linhas descritas por Moisés em Êxodo 25-28.
Evidentemente, todo o culto judaico centralizava-se no novo templo. A Mishna diz que os Salmos estavam em grande uso nessa época. Os salmos de romagem (120-134) eram cantados na Festa das Tendas, e os salmos de hallel (113-118; 136) eram usados em todas as grandes festas.
Os judeus achavam estar sob o peso da ira e do juízo de DEUS. Para reparar a culpa, eles começaram novamente a fazer ofertas e sacrifícios.
Os levitas encontravam-se entre os primeiros a regressar a Judá: "Então se levantaram os cabeças de famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes e os levitas, com todos aqueles cujo espírito DEUS despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor, a qual esta em Jerusalém" (Esdras 1:5). Note-se que as Escrituras dizem sacerdotes e levitas", como se os dois não mais fossem sinônimos. Nem todos os levitas eram agora considerados sacerdotes - só o eram os descendentes de Arão. Durante a monarquia outros ramos da tribo de Levi tinham sido aceitos como sacerdotes. Mas após o exílio, todos os que alegavam ser sacerdotes tinham de provar que descendiam de Arão antes de serem admitidos no ofício (Esdras 2:61-63; Neemias 7:63-65).
Outros funcionários do templo que regressaram foram os cantores os porteiros, os servidores do templo (Nethinitn), e os filhos dos servos de Salomão (Esdras 2:41-58; cf. 7:24; Neemias 7:44-60). O livro das Crônicas refere-se aos cantores e porteiros como levitas mas eles eram de origem estrangeira. Eram descendentes de cativos de guerra que assistiam os levitas no templo de Salomão. No tempo de Neemias essas pessoas juraram que "andariam na lei de DEUS e não se casariam com estrangeiros (Neemias 10:28-30).
Neste período pós-exílio ocorreu uma mudança muito importante Levítico 10:10-11 deu aos sacerdotes responsabilidade tanto pela instrução moral como pelas questões cerimoniais, mas o papei docente dos sacerdotes parece ter desaparecido. Ocorre somente uma menção de ensino sacerdotal após o exílio (Ageu 2:10-l3). Na verdade, o profeta Malaquias queixou-se de que os sacerdotes de seu tempo falharam neste importante aspecto (Malaquias 2:7-8). Levitas que não os sacerdotes instruíam o povo no tocante a Lei (Neemias 8:7). O sacerdote tornou-se uma entidade semelhante ao rei, combinando funções tanto religiosas como cívicas.



Sacrifício samaritano. Os samaritanos ainda oferecem sacrifícios segundo a lei de Moisés, quase como os que fizeram seus antepassados. Aqui são oferecidos cordeiros no monte Gerizim em comemoração da Páscoa.

A jubilosa atmosfera dos antigos rituais cedeu lugar a uma atmosfera de gravidade e remorso. As festas rituais tinham sido principalmente refeições sociais; agora passaram a ser períodos de introspecção inspiradores de temor. Após o exílio os israelitas buscavam aprender como poderiam ser mais obedientes à aliança de DEUS.
Um novo e mais alegre festival ― a festa de Purim ― foi acrescentado às observâncias cerimoniais neste período. Esta festa realizava-se nos dias 14 e 15 do mês de adar para comemorar o livramento dos judeus das mãos de Hamã enquanto viviam sob o governo persa. Desde o tempo do exílio os judeus têm observado esta festa em reconhecimento do contínuo livramento de DEUS para com o seu povo.
A observância do Purim seguia uma norma fixa. O dia 13 de adar era dia de jejum. No crepúsculo daquele dia (que é o começo do dia 14), os judeus congregavam-se para um culto nas suas sinagogas. Após o culto, lia-se o livro de Ester.
Ao ser lido o nome de Hamã, o povo clamava. "Seja apagado o seu nome", ou "O nome do perverso apodrecerá". Os nomes dos filhos de Hamã eram todos lidos de um só fôlego, para acentuar o fato de que todos foram enforcados ao mesmo tempo.
Na manhã seguinte o povo ia novamente à sinagoga a fim de concluir a observância religiosa formal. O restante do dia era dedicado ao folguedo. Como em outras observâncias festivas, os ricos eram convocados a prover para os pobres.
No ano 333 a. C, Alexandre Magno começou a conquista da Síria, do Oriente Médio e do Egito. Após sua morte em 323 a. C, seus generais dividiram entre si as terras conquistadas. Após muitos anos de discórdias políticas, assumiu o controle da Palestina uma linha de reis sírios conhecidos como selêucidas. O governante selêucida por nome Antíoco IV impôs sua vontade aos judeus proibindo-os de participar dos sacrifícios, ritos, festas e culto de qualquer natureza.
Em 167 a. C, um oficial sírio levou ao templo um judeu e obrigou-o a oferecer sacrifício a Zeus. Um sacerdote por nome Matatias presenciou o acontecimento. Ele matou a ambos, exigiu que todos os judeus fiéis o seguissem e fugiu para as colinas fora de Jerusalém. Aqui ele e seus filhos organizaram-se para a guerra contra os selêucidas. Desceram contra Jerusalém, derrotaram o exército sírio, e tomaram a cidade. Os dirigentes sírios foram obrigados a revogar suas ordenanças contra o culto em Israel. Agora o templo poderia ser purificado e o verdadeiro culto restaurado. (O relato bíblico deste período pode ser encontrado nos livros deuterocanônicos de 1 e 2 Macabeus.) Os judeus atuais lembram-se deste grande evento na festa da Dedicação ou Hannukkah. O próprio JESUS estava em Jerusalém por ocasião de uma celebração de Hannukkah, perto do fim de seu ministério terrena! (João 10:22). Esta festa que dura oito dias é celebrada no vigésimo quinto dia do mês de quisleu, também conhecida como Festa das Luzes; é marcada pelo acendimento de oito velas ― uma em cada dia da festa. A celebração inclui o cântico dos salmos de hallel e é um tanto semelhante à festa das Tendas.
Sob o governo dos macabeus, os judeus cultuavam de uma maneira nacionalista. Suas esperanças de uma terra governada por DEUS trouxeram nova ênfase ao culto, tal como o uso de literatura apocalíptica. A profecia ia diminuindo aos poucos à medida que a literatura apocalíptica lhe tomava o lugar. Um escritor apocalíptico expressou desta forma suas esperanças de um reino terrenal de DEUS: "E agora, ó Senhor, eis que estes pagãos, que têm sido reputados por nada, começaram a ser senhores sobre nós, e a devorar-nos. Nós, porém, teu povo, a quem tu chamaste de teu primogênito, teu unigênito, e teu fervente amante, somos entregues nas mãos deles. Se o mundo agora é feito por nossa causa, por que não possuímos uma herança com o mundo? até quando durará isto?" (2 Esdras 6:57-59). Todavia, durante este período o vidente ou apocaliptista falava por DEUS. Ele falava de demônios e anjos, de trevas e luz, de mal e bem. Predizia o triunfo final da nação de Israel. Esta esperança fluía como corrente subterrânea do culto judaico.
Outro aspecto do culto que se destacou neste período foi o estudo da Lei. Era, antes de tudo, um dever sacerdotal, em que se concentravam os hasidim (fariseus). Eles produziram muitos novos ensinos e doutrinas, notadamente a doutrina da ressurreição dos mortos.

A ERA NEOTESTAMENTÁRIA
No ano 47 a. C, Júlio César escolheu a Herodes Antipatro, judeu da Iduméia (região sul da Judéia), para governador da Judéia. Seu filho, Herodes o Grande, herdou o cargo e chamou a si mesmo de "rei dos judeus". Reconhecendo a história de inquietação do povo, Herodes quis, de alguma forma, ganhar-lhes o favor e a fé. Para tanto, ele anunciou a construção de um terceiro templo em Jerusalém, Os sacerdotes especialmente treinados na arte de construção contribuíram muito para a obra, para ter certeza de que o novo edifício seguia a planta de Moisés. A maior parte do edifício se completou em cerca de dez anos (cerca de 20-10 a. C), mas nem tudo estava terminado até por volta do ano 60 A. D. (Na verdade, alguns eruditos acham que o novo templo não tinha sido acabado no tempo em que Jerusalém caiu sob Tito, geral romano, em 70 A. D.). A maior parte das atividades de culto realizava-se aqui.
Não obstante, durante as perseguições e exílios de Israel, muitos judeus achavam-se distantes demais de Jerusalém para cultuarem aqui. Significa isto que eles não podiam prestar culto a DEUS? De maneira nenhuma! Pelo contrário, eles instituíram o costume do culto na sinagoga local. Certamente, muitos desses lugares de culto informal existiram durante o exílio. O Novo Testamento menciona as sinagogas muitas vezes (p. ex., Mateus 4:23; 23:6; Atos 6:9), mas nos dá pouca informação descritiva sobre elas. De fontes rabínicas sabemos algo das primitivas sinagogas. Também sabemos que a Lei era estudada e apresentada aí: "Porque Moisés tem, em cada cidade desde tempos antigos, os que o pregam nas sinagogas, onde é lido todos os sábados" (Atos 15:21). Recitavam-se muitas orações no culto da sinagoga (Mateus 6:5). Fontes não bíblicas dizem que os cultos da sinagoga consistiam numa oração invocativa, outras orações e bênçãos, a leitura da Lei de Moisés, a leitura dos profetas, e uma oração abençoadora (Megilá 4:3). Somente determinadas pessoas tinham permissão de dirigir o culto, daí ser questionado o direito de JESUS de fazê-lo (Marcos 6:2-4). Paulo ensinou nas sinagogas, mas ele também teve alguma dificuldade (Atos 17:17; 26:11).

Gerizlm vs. Jerusalém
"Senhor, disse-lhe a mulher: Vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar" (João 4:19-20).
Essas palavras foram proferidas por uma mulher junto ao poço no pé do monte Gerizim, em Samaria, onde JESUS parou para beber água, e revelam um velho conflito entre judeus e samaritanos.
O monte Gerizim é o membro sulista de um par de montanhas, entre as quais se situa a antiga Siquém. A montanha nortista, Ebal, é mais baixa. A localização é estratégica, visto que as rotas de viagem se encontram na passagem formada pelas montanhas. Por isso a cidade de Siquém é freqüentemente mencionada em Gênesis. Foi em Ebal e Gerizim que as tribos se reuniram sob Josué para ouvir a maldição e a bênção relacionadas com a violação e observância da lei (Deuteronômio 11:29).
Os samaritanos sustentavam que Siquém, a primeira capital de Israel, era o lugar escolhido por DEUS para sua habitação. Os judeus alegavam que o lugar escolhido por DEUS era Jerusalém. Qual era a cidade de DEUS?
Capturada pelos assírios em 722 a. C, a cidade de Samaria tornou-se uma colônia militar. Os recém-chegados ligaram-se por casamento com os samaritanos e aceitaram sua religião.
O império persa caiu em 333 a. C, e os macedônios sob a direção de Alexandre Magno desceram a costa da Síria em direção do Egito. Jerusalém estava entre as cidades que se renderam aos macedônios. Em 332 a. C. Samaria rebelou-se, e como castigo Alexandre enviou colonizadores para lá.
Ao estabelecer-se uma colônia grega, as aldeias nativas sob o controle grego muitas vezes formavam uma união em torno de um santuário antepassado. Foi isto que aconteceu em Siquém. Os "sidônios (cananeus) de Siquém" foram organizados neste estilo grego para servirem ao DEUS de Israel. Eles não aceitariam os macedônios nem se tornariam dependentes de Jerusalém. Disseram eles aos judeus: "...como vós, buscaremos a vosso DEUS..." (Esdras 4:2), mas não cederiam à exigência dos judeus de adorarem em Jerusalém.
O povo de Siquém fundou um novo santuário. Consagrado ao DEUS tanto de Jerusalém | como de Siquém, ele estava situado no cimo de Gerizim, dando vistas para Siquém.
A principal querela entre judeu e samaritanos era sobre qual possuía o santo templo de DEUS. Mais tarde, cada grupo inventou suas próprias] histórias para explicar as origens da controvérsia do templo samaritano. Os samaritanos alegavam que seu templo fora fundado por Alexandre Magno. Os judeus diziam que ele : fundado pelo filho de uma família sumo-sacerdotal, a quem Neemias expulsou do templo por ser casado com mulher samaritana. Reivindicações tais como essas obscureciam a verdadeira origem do cisma e confundiam questão de data, a qual ainda não se conhece com clareza.

Os judeus consideravam os seguidores de JESUS como uma seita do Judaísmo. Foi-lhes, portanto, permitido cultuar no sábado juntamente com seus companheiros nas sinagogas e no templo.
JESUS amava o templo e o respeitava. Ele o apoiava incentivando seus seguidores a freqüentá-lo. Declarou-o sagrado (Mateus 23:16ss.) e julgou-o digno de purificação (Mateus 21:12). Não obstante, JESUS disse: "Aqui está quem é maior que o templo" (Mateus 12:6), referindo-se si mesmo. Ele acusou que o templo havia sido transformado em "covil de salteadores" (Mateus 21:13).
A princípio os discípulos tinham emoções conflitantes acerca do culto no templo e na sinagoga. Finalmente, porém, os judeus e os cristãos se antagonizaram a tal ponto que pouca escolha restava senão cultuar separadamente. Este conflito não girava em torno da forma ou do local de culto, mas em torno da natureza do próprio culto. Isto se reflete na conversa de JESUS com a samaritana junto ao poço. Disse ela: "Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar." Ela pensava claramente no culto em termos de aspectos externos, tal como a localização. JESUS respondeu: "Mulher, podes crer-me, que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai... Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores" (João 4:21, 23). CRISTO e seus seguidores sabiam que a salvação e a justiça não vinham de ofertas e sacrifícios, mas da obediência a DEUS em "espírito e em verdade". Quando DEUS age e nós reagimos em adoração, nossa reação visível não é tão importante quanto nossa atitude invisível. (Talvez a oferta de Abel tivesse sido aceitável porque ele não abrigava ódio no coração, ao passo que a oferta de Caim foi inaceitável por causa do ódio que tinha contra o irmão.
Não sabemos se JESUS e os apóstolos participavam de todas as festas e rituais judaicos. O Novo Testamento não nos dá um relato completo de suas atividades. Mas há algum indício de que os cristãos primitivos se reuniam nas casas para culto, quase como os judeus se reúnem nas sinagogas locais. Paulo refere-se à "igreja que está em tua casa" (Filemom 2), "a igreja que se reúne na casa deles" (Romanos 16:5), e à "igreja que ela hospeda em sua casa" (Colossenses 4:15). Mais tarde, sob severa perseguição romana, os lugares de reunião tornaram-se ainda mais humildes e até mesmo secretos.



Muro ocidental, Jerusalém. O mais santo dos lugares no mundo judaico é o lado ocidental do muro que Herodes o Grande construiu para fechar a área de seu templo. O muro é chamado "Muro das Lamentações" por dois motivos: Primeiro, os judeus se reúnem aqui. para lamentar a perda do templo. Em segundo lugar, diz a lenda que as gotas de orvalho que se formam nas pedras são lágrimas vertidas pelo muro com pena dos judeus exilados.
 
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 7 - 1 TR2021
 
OBJETIVO GERAL - Conscientizar que no culto pentecostal há liberdade e reverência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar o culto pentecostal;
Apresentar o centro do culto pentecostal;
Explicar como se expressa a liturgia de nossa igreja.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Embora não sejamos simpatizantes a liturgias formais, os pentecostais têm elementos no culto a DEUS que são previsíveis. Esses elementos revelam uma forma de adorar a DEUS e, por isso, são litúrgicos.
Nossa liturgia é simples. Por exemplo, espera-se que em nossos cultos haja louvor congregacional, oração pelos enfermos e demais causas, leitura congregacional das Escrituras, oportunidades aos irmãos, ofertório, pregação da Palavra de DEUS, apelo, oração final e bênção apostólica. Entretanto, há elementos sobrenaturais que são esperados por todos que se reúnem em nome do Senhor JESUS: a manifestação dos dons espirituais. Esperamos que haja a adoração em línguas, expressão de profecias e outros dons, tudo para edificação dos santos. Outro fato marcante é a liberdade que irmãos e irmãs têm para adorar a DEUS em nossas reuniões. Esses elementos marcam a liturgia pentecostal.

PONTO CENTRAL - Há liberdade e reverência no culto pentecostal.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - A adoração a DEUS é essencialmente o reconhecimento, a celebração e a exaltação da majestade divina.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O Senhor JESUS é o centro da nossa adoração e da mensagem pregada pela nossa igreja.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A liturgia de nossa igreja é simples e permite que quaisquer irmãos e irmãs adorem a DEUS com liberdade.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Procure relacionar Liberdade e Reverência no culto, conscientizando os alunos acerca da importância de participarem do culto ao Senhor sob o ESPÍRITO de DEUS e com reverência.
É verdade que em muitos lugares encontramos certa falta de reverência nos cultos. Isso de fato é um problema. Mas é possível amenizá-lo, e até solucioná-lo, com uma boa conversa, ensino e conscientização. Não há melhor lugar para isso do que em uma classe da Escola Dominical. Você é um instrumento que DEUS colocou ali para fazer exatamente isso.
Ore para que Ele te dê estratégias para tratar sobre esse assunto com amor e cuidado. Aproveite o término da exposição desse tópico para uma conversa mais informal a fim de conscientizar a classe sobre a importância de um culto reverente e na liberdade do ESPÍRITO.
 

SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO TOP2
“A adoração individual. Nós adoramos a DEUS como crentes individualmente e em todo o tempo: ‘a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem’ (Jo 4.23). Ensinamos que a verdadeira adoração é aquela que nasce no coração e é expressa com obediência à vontade de DEUS, sendo percebida pelo testemunho individual que glorifica ao Senhor da Igreja. Negamos que a adoração e a espiritualidade de alguém possam ser medidas, percebidas ou avaliadas exclusivamente pelo exercício dos dons espirituais. Ensinamos que a adoração é uma atividade espiritual e precisa ser efetuada pelo poder e fruto do ESPÍRITO SANTO na formação do caráter cristão na vida do adorador. Rejeitamos a hipocrisia e toda a aparência de piedade na vida do adorador. Na adoração individual, buscamos a santificação pessoal, servindo a DEUS de modo agradável com reverência e santo temor” (Declaração de Fé das Assembleias de DEUS. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.144-45).

SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO TOP3
“Reunimo-nos como corpo de CRISTO para a adoração pública ao DEUS Trino. JESUS prometeu: ‘onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles’ (Mt 18.20). A adoração pública é a atividade de glorificar a DEUS em coletividade e serve também para comunhão, despertamento, exortação e edificação da Igreja. Essa adoração pública é realizada com ordem e decência para que os descrentes reconheçam a presença de DEUS no culto e para que somente DEUS seja adorado no culto da Igreja. Nenhuma prerrogativa é dada a anjos e a seres humanos, pois DEUS não divide sua glória com ninguém: ‘E a minha glória não a darei a outrem’ (Is 48.11). Portanto, confessamos que, na adoração pública, a oração, os cânticos, o ofertório, a pregação e o exercício dos dons espirituais na igreja servem ‘para que em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, a quem pertence à glória e poder para todo o sempre. Amém!’ (1 Pe 4.11). Entendemos que a adoração pública é um encontro com DEUS para um diálogo: nós conversamos com Ele por meio de nossas orações, cânticos e ofertas, e DEUS fala conosco por meio de sua Palavra (pregação e ensino) e das manifestações espirituais” (Declaração de Fé das Assembleias de DEUS. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.144).
 

PARA REFLETIR - A respeito de “Cultuando a DEUS com Liberdade e Reverência”, responda:
O que queremos dizer com a expressão “culto pentecostal”?
O que queremos dizer com a expressão “culto pentecostal” é a nossa liturgia, isto é, a forma como adoramos a DEUS.
Qual o momento mais sublime na vida humana?
A adoração a DEUS é o momento mais sublime na vida humana, significa essencialmente o reconhecimento, a celebração e a exaltação da majestade divina
Quem é o centro de nossa adoração?
O Senhor JESUS é o centro da nossa adoração e da mensagem pregada pelas Assembleias de DEUS.
O que a exortação paulina à comunidade de Corinto nos ensina sobre o culto?
Que o culto não era entediante e nem consistia num pregador falando para um rebanho atento e silencioso, pois havia uma interação dinâmica de compartilhar e receber.
Como é a nossa liturgia?
A nossa liturgia é simples e permite que quaisquer irmãos e irmãs adorem a DEUS com liberdade.

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 84 p. 39. Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos.
 
 
BIBLIOGRAFIA GERAL
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AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
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CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
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CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
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ÉTICA E O MELHOR NEGOCIO - Por John Maxwell
Ética ministerial - Jânio Santos de Oliveira - Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de DEUS Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro - janio-construcaocivil.blogspot.com
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Revista Ensinador Cristão - CPAD
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 2002 - 3º Trimestre - Ética Cristã - Pr. Elinaldo Renovato de Lima
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