Escrita Lição 8, A Teologia de Zofar: O Justo não Passa por Tribulação?

Index
Estudos
EBD
Discipulado
Mapas
Igreja
Ervália
Corinhos
Figuras1
Figuras2
Vídeos
Fotos
 
 
Lição 8, A Teologia de Zofar: O Justo não Passa por Tribulação?
Revistas Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 4° trimestre 2020
Tema: A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: Lições do Sofrimento e da Restauração de Jó Comentarista: José Gonçalves.
Comentarista: José Gonçalves.
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
 
 
Preciso de sua ajuda para continuar esse trabalho -
Caixa Econômica e Lotéricas - agência - 3151, 1288, conta 000859093213-1 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
 
 
 
 
Lição 8, A Teologia de Zofar: O Justo não Passa por Tribulação?
Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2020/11/escrita-licao-8-teologia-de-zofar-o.html
Slides
https://ebdnatv.blogspot.com/2020/11/slides-licao-8-teologia-de-zofar-o.html
Vídeo
https://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1-kywB7bGn4PmGkO5fcxlzD
 
TEXTO ÁUREO
“E terás confiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro.”  (Jó 11.18)
 

VERDADE PRÁTICA
Segundo as Escrituras, até mesmo o justo passa por tribulação.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jó 11.4 É possível auto justificar-se diante de DEUS?
Terça - Jó 11.5,6 Quem pode conhecer a verdadeira sabedoria de DEUS?
Quarta - Jó 11.7,8 Quem pode desvendar o mistério de DEUS?
Quinta - Jó 11.9,10 Quem poderá impedir os planos de DEUS?
Sexta - Jó 20.4,5 O júbilo dos ímpios é breve e a alegria dos maus é momentânea?
Sábado - Jó 20.6,7 O ímpio, por ventura, desaparecerá?


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Jó 11.1-10; 20.1-10
Jó 11
1 - Então, respondeu Zofar, o naamatita, e disse: 2 - Porventura, não se dará resposta à multidão de palavras? E o homem falador será justificado? 3 - Às tuas mentiras se hão de calar os homens? E zombarás tu sem que ninguém te envergonhe?
4- Pois tu disseste: A minha doutrina é pura; limpo sou aos teus olhos. 5 - Mas, na verdade, prouvera DEUS que ele falasse e abrisse os seus lábios contra ti, 6- e te fizesse saber os segredos da sabedoria, que é multíplice em eficácia; pelo que sabe que DEUS exige de ti menos do que merece a tua iniquidade. 7 - Porventura, alcançarás os caminhos de DEUS ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso? 8 - Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? Mais profunda é ela do que o inferno; que poderás tu saber? 9- Mais comprida é a sua medida do que a terra; e mais larga do que o mar. 10 - Se ele destruir, e encerrar, ou juntar, quem o impedirá?
Jó 20
1 - Então, respondeu Zofar, o naamatita, e disse: 2 - Visto que os meus pensamentos me fazem responder, eu me apresso. 3 - Eu ouvi a repreensão, que me envergonha, mas o espírito do meu entendimento responderá por mim. 4- Porventura, não sabes tu que desde a antiguidade, desde que o homem foi posto sobre a terra, 5 - o júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas, apenas de um momento? 6- Ainda que a sua altura suba até ao céu, e a sua cabeça chegue até às nuvens,
7 - como o seu próprio esterco perecerá para sempre; e os que o viam dirão: Onde está? 8 - Como um sonho, voa, e não será achado, e será afugentado como uma visão da noite. 9- O olho que o viu jamais o verá, nem olhará mais para ele o seu lugar. 10 - Os seus filhos procurarão agradar aos pobres, e as suas mãos restaurarão a sua fazenda.


OBJETIVO GERAL - Mostrar que Zofar, assim como seus amigos, defende que os ímpios sempre serão punidos e os justos recompensados.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Destacar no entendimento de Zofar que o sofrimento de Jó fazia parte de um sábio julgamento divino;
Explicitar que a conversão defendida por Zofar era de natureza legalista;
Esclarecer que a teologia de Zofar limita a soberania DEUS na sua capacidade de julgar.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Nesta lição estudaremos o discurso do terceiro amigo de Jó, Zofar. A tese que este último defende é a de que o justo não passa por tribulação. Ou seja, para ele, se houver tribulação é porque não há justiça na vida da vítima. Essa teologia já esteve muito presente em nosso país. A ideia de que o sofrimento, as tribulações da vida e outros dilemas humanos não são para o cristão, não é de todo nova. Entretanto, as Escrituras nos mostram claramente que quem está em CRISTO, não significa que tenha ausência de problemas e provações, mas que há uma grande diferença na forma de passar por eles: uma firme convicção de que CRISTO passa junto.
 
PONTO CENTRAL - O justo passa por tribulação.

Resumo da Lição 8, A Teologia de Zofar: O Justo não Passa por Tribulação?
I – DEUS SE MOSTRA SÁBIO QUANDO AFLIGE O PECADOR
1. DEUS grande e sábio.
2. DEUS não é indiferente à ação do ímpio.
3. Tolos se passando por sábios.
II – A CONVERSÃO COMO RESPOSTA À AFLIÇÃO
1. Purificação moral.
2. É possível negociar com DEUS?
3. A angústia de Jó.
III – DEUS JULGA E CASTIGA OS PECADORES
1. O castigo dos maus.
2. Jó diante de um paradoxo.
3. A verdade vem à tona.
 
 
 
RESUMO RÁPIDO Pr Henrique
INTRODUÇÃO
Nesta Lição falaremos de Zofar, o terceiro amigo de Jó que tinha uma teologia muito semelhante aos seus dois outros amigos, Elifaz e Bildade.
A teologia de Zofar indicava uma posição "deísta", a crença num DEUS distante e que não se preocupa em fazer companhia ao homem, não está presente com o homem.
Os deístas dizem que o maior presente do universo para a humanidade não é a religião, mas "a capacidade de raciocinar"
Uma das diferenças entre Deísmo e Teísmo - O Teísmo marca sua diferença em relação ao deísmo - O teísta admite a crença em atributos de DEUS que não podem ser alcançados pela razão mas que podem ser conhecidos por meio da revelação.
Refutação ao Deísmo - Somos um mesmo ESPÍRITO com DEUS, somos templo do ESPÍRITO SANTO.
Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. 1 Coríntios 6:17
Não sabeis vós que sois o templo de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós? 1 Coríntios 3:16
 
- Zofar é o terceiro amigo de Jó, provavelmente, o mais novo dos três que são mencionados em Jó 2:11. A Bíblia diz-nos que ele era natural de Naamá, região que é identificada como sendo um dos pequenos reinos que havia, na época, no território da atual Arábia Saudita.
 
Zofar - (Strong Português) - צופר Tsowphar
Zofar = “pardal”
1) o 3o amigo de Jó
Gregório Magno diz que Zofar significa "destruição da torre de vigia".
Dicionário Almeida - ZOFAR = Gorjeador - Um dos amigos de Jó (Jó 2.11; 11; 20; 27.13-23).
 
 
Zofar era um amigo que mais parecia inimigo
I Co.13, a bíblia diz que o amor: "não trata com leviandade(…) não suspeita mal" (I Co.13:4,5).
 
Zofar fala sobre um diálogo entre DEUS e Jó como algo que nunca seria possível.
 
Para Zofar DEUS criou tudo e deu normas e regras para tudo funcionar e foi embora para sempre.
 
Para Zofar, devido ao homem ser tão infinitamente pequeno em relação a DEUS, não haveria nenhuma possibilidade de comunicação entre eles. Para ele DEUS só falaria com alguém igual a Ele, ou seja, só falaria consigo mesmo.
 
Zofar quer de todo jeito convencer Jó de que o ímpio tem uma felicidade passageira que pode acabar a qualquer momento. As leis estabelecidas por DEUS não falham (Jó 20:6-29). Para Zofar tudo funciona automaticamente, como se tivesse um controle remoto que foi acionado de longe. Zofar falava como se fosse o próprio DEUS, ele se auto indicava ser "o espírito do entendimento" (Jó 20:3). para ele o segredo do Universo estava desvendado. Se achava conhecedor do futuro de Jó "…é esta a herança que DEUS lhe reserva." (Jó 11:29b).
 
 
 
O primeiro discurso de Zofar (11.1-10)
Zofar é o mais severo dos três amigos. A sua mensagem a Jó é simples: você está sofrendo porque DEUS sabe que você é um pecador secreto (v. 6); por isso, arrependa-se (v. 13ss)!
(1) DEUS sabe que você é um pecador secreto (11.2-12)
Zofar não tem compaixão alguma pela situação de Jó, pois nos acessos deste ele ouviu apenas essas palavras, a conversa tola (v. 2,3). Ele “faz separação entre as palavras e o homem” (Andersen), porque ele, como o restante dos amigos, permanece entrincheirado na perspectiva de que o sofrimento é inevitavelmente resultado de delitos cometidos. Visto que Jó não é um pecador manifesto, o grande insight de Zofar é que ele deve ser um pecador secreto que foi descoberto e pego por DEUS. Apesar da afirmação de Jó — que ele nunca tinha feito com tantas palavras, mas que é uma expressão adequada da sua posição — de que a sua doutrina (ou suas “opiniões”, NEB; NTLH: “modo de pensar”) é perfeita diante de DEUS, DEUS sabe — e de alguma forma parece que Zofar também teve acesso a essa informação — que Jó é de fato um pecador secreto. Se a verdade viesse à tona, com certeza se tornaria conhecido o fato de que DEUS até esqueceu alguns dos seus pecados (v. 6c). Visto que a misericórdia de DEUS é bem conhecida, existe até a possibilidade de que Jó está recebendo menos castigo do que merece!
A referência de Zofar à sabedoria de DEUS o leva a uma digressão acerca desse tópico (v. 7-12), por sinal perfeita e irrepreensível, mas que nada tem que ver com Jó, que não duvida um instante sequer da sabedoria de DEUS. Ela excede os limites do Universo: o céu, as profundezas, a terra e o mar (v. 8,9) e identifica a iniquidade nos homens (v. 10,11), independentemente de quão bem estes a encobriram.
v. 4. doutrina: na verdade, esperaríamos aqui uma palavra como “conduta” (como a BJ de fato traduz o termo), mas Zofar evidentemente está dizendo é que “ao rejeitar a teologia dos amigos Jó estava implicitamente reivindicando uma compreensão superior” (Rowley).
v. 5. Ah, se DEUS lhe falasse era exatamente o que Jó estava querendo (cf., e.g., 10.2).
 
 
O segundo discurso de Zofar (20.1-10)
Zofar ficou enfurecido pelo fato de Jó defender sua inocência e, agora, irrompe com mais um discurso acerca do destino dos maus, que sem dúvida é dirigido a Jó. Nesse segundo ciclo do diálogo, os amigos perderam a inventividade, e todos tratam do mesmo assunto. Cada um faz um retrato forte e apavorante, e todos eles são oradores de primeira qualidade. Entretanto, mais uma vez o discurso é inútil, impiedosamente irrelevante para a situação de Jó. Na sua fala, Zofar desenvolve três temas: a brevidade da alegria dos maus, a natureza autodestruidora do pecado e a rapidez da destruição final dos maus.
(1) Como é transitória a alegria dos maus! (20.4-11)
A convencionalidade do discurso de Zofar é evidente já no início. Ele não somente apela para o que se conhece desde a antiguidade (v. 4), mas também a sua insistência em que a alegria dos ímpios dura apenas um instante é claramente contrária aos fatos observados; os maus é que prosperam, e nem sempre o seu período de vida é cortado ao meio. De um ponto de vista essencialmente religioso, talvez se possa observar que, mesmo que vivam muito tempo, a sua alegria não é mais do que momentânea (cf. SL 37; 73), mas quando essa compreensão evolui para uma doutrina inflexível, como parece ter ocorrido aqui, torna-se absurda.
v. 6. “Não é o sermão de Zofar contra o orgulho que faz dele um falso profeta, mas o fato de o aplicar a Jó” (Strahan).
v. 10. Existe aqui a ideia da justiça retributiva: Seus filhos terão de pedir esmolas aos mesmos pobres que em vão pediram ao pai deles.
 
 
I – DEUS SE MOSTRA SÁBIO QUANDO AFLIGE O PECADOR

1. DEUS grande e sábio.
Para Zofar o sofrimento de Jó era devido a juízo divino. Para Zofar, Jó exagerava em sua defesa (11.2), desrespeitava DEUS e a teologia crida por todos (11.3), passava a ideia de justiça própria (11.4) e não entendia nada de DEUS (11.5,6).

2. DEUS não é indiferente à ação do ímpio.
Zofar acusa Jó de se auto justificar. (Jó 11.4; cf 9.21; 10.7). Acusa Jó de dizer o que ele não disse. Zofar não acredita que Jó pudesse algum dia falar com DEUS e este o escutar, mas para ele DEUS o condenaria. Para Zofar, DEUS Tratava Jó como ele merecia, então Jó estava condenado.

3. Tolos se passando por sábios.
Jó responde com ironia e coloca seus três amigos num só pacote de metidos a sábios sem serem (“vós”, Jó 12.2).. Queriam se auto declararem representantes do verdadeiro saber. Jó acusa Zofar de pretender representar DEUS (Jó 13). Para Jó Zofar era um Charlatão (enganador, querendo substituir DEUS), bem como seus outros amigos “Vós, porém, sois inventores de mentiras e vós todos, médicos que não valem nada” (Jó 13.4). Jó decide procurar DEUS “Mas eu falarei ao Todo-Poderoso; e quero defender-me perante DEUS.” (Jó 13.3). Jó acredita que depois que DEUS resolver sua questão seus amigos abririam seus olhos(cf. cap.28). DEUS não vê como os homens veem (1 Sm 16.7).

II – A CONVERSÃO COMO RESPOSTA À AFLIÇÃO

1. Purificação moral.
Para Zofar o patriarca está em pecado e, por isso, a única forma de ele se restabelecer é oferecer sacrifício e orações a DEUS como faziam todos (apenas religiosidade). Conduta correta (v.13); oração (v.13) e renúncia ao pecado (11.14), estas são as práticas que poderiam justificar Jó, mas tudo feito apenas como auto justificação e não em mudança interna e desejo de agradar a DEUS. Para isso Jó reconheceria que estava em pecado, o que não era verdade, isso restauraria a vida religiosa de Jó com DEUS.  O que está em vista é uma teologia do moralismo salvífico em vez da graça divina. Arrependimento em mero ritual. Na teologia de Zofar Jó poderia comprar o favor divino. Legalismo religioso.

2. É possível negociar com DEUS?
Zofar tenta induzir Jó a negociar com DEUS para ser restaurado. Satanás desejava que Jó fizesse exatamente isso (Jó 1.9). O Diabo acusou Jó de ter uma fé interesseira, com base nas promessas de prosperidade em troca de sua obediência. Se Jó tivesse seguido o conselho de Zofar, teria feito exatamente o que o Inimigo queria.

3. A angústia de Jó.
Jó já estava desanimando devido a perseguição de seus amigos (cap.12 – 13). Jó reconhece sua fraqueza e inferioridade. O justo sofre! Jó não podia reconhecer o que não tinha feito. Sua integridade diante de DEUS estava registrada. Jó está num beco sem saída. Era acusado injustamente e não conseguia falar com DEUS. como viver assim? Haveria esperança? Jó parece estar desiludido. “Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?” (Jó 14.14). Era a um homem angustiado diante de um DEUS todo-poderoso.

III – DEUS JULGA E CASTIGA OS PECADORES

1. O castigo dos maus.
O capítulo 20 contém o segundo discurso de Zofar. Zofar quer convencer Jó que a prosperidade dos ímpios dura pouco. Mesma teologia de seus amigos (Jó 20.5). Zofar comparara o deleite do ímpio à uma comida envenenada. Ela pode saciar, mas proporcionará uma digestão trágica (Jó 20.14). Para Zofar, tudo o que o ímpio adquiriu de forma desonesta e pecaminosa terá que devolver e restituir (Jó 20.18). Esse ímpio terá como adversário o próprio DEUS, que o julgará e punirá (Jó 20.27-29).
Zofar estaria correto quanto a justiça futura de DEUS sobre o ímpio, após a morte, porém não está totalmente correto quanto a esta vida terrena, pois muitos ímpios vivem bem e morrem bem velhos.

2. Jó diante de um paradoxo.
Jó entende melhor do que Zofar sobre este assunto e declara no capítulo 21 que os ímpios não são sempre punidos nesta vida em contrapartida aos justos que também não são sempre abençoados nesta vida. Somente no pós vida terrena, após morrermos teremos o justo julgamento e justo prêmio por servirmos a DEUS. 
Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a DEUS e o que não o serve. Malaquias 3:18
para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, Levítico 10:10
Por experiência de vida Jó sabia que acontecia de um ímpio viver muito bem, enquanto um justo viver muito mal. “Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se esforçam em poder?” (Jó 21.7). Jó havia constatado que os ímpios pareciam gozar de longevidade e prosperidade (Jó 21.8). Além de terem vida longa, eles passavam seus dias em total regalia e morriam em total felicidade, como podemos constatar neste versículo: “Passam eles os seus dias em prosperidade e em paz descem à sepultura” (Jó 21.13 – ARA).
Nunca devemos ter inveja do ímpio porque um dia ele perecerá no juízo final.
Não te aflijas por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios. Provérbios 24:19
Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios. Salmos 73:3
 
3. A verdade vem à tona.
A lei da retribuição não se aplica a todas as esferas da existência humana nem explica os caminhos soberanos do Altíssimo, pois DEUS também “faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 5.45).

CONCLUSÃO
DEUS é grande e sábio, não é indiferente à ação do ímpio. Muitas vezes tolos se passam por sábios. Purificação moral sem sincero arrependimento é apenas religiosidade. Não é possível negociar com DEUS. Grande era a angústia de Jó em saber que não havia cometido pecado tão grave que merecesse tamanho castigo, ainda não conseguia falar com DEUS. O castigo certamente virá aos maus, mais cedo ou mais tarde. Jó se vê diante de um paradoxo, vê ímpio vivendo muito bem, enquanto justo sofre. A verdade vem à tona, DEUS trata a todos com igualdade, mas um justo julgamento será executado após a morte.
 
 
 
LIÇÃO ANTIGA ORIGINAL - CPAD
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD JOVENS E ADULTOS - 1º Trimestre de 2003
Título: O sofrimento dos justos e o seu propósito - Comentarista: Claudionor de Andrade
 Lição 10: Zofar e o perigo do deísmo - Data: 09 de Março de 2003
 
TEXTO ÁUREO
“Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é SANTO: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15).
 
VERDADE PRÁTICA
DEUS não se limitou a criar o ser humano. Ele se interessa por nosso destino e, de acordo com a sua soberania, intervém na história. O nosso DEUS é o DEUS que intervém.
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Salmos 8.1-9.
1 — Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus! 2 — Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e vingativo. 3 — Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; 4 — que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? 5 — Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste. 6 — Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: 7 — todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo; 8 — as aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares. 9 — Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!
 
PONTO DE CONTATO
Conceitue junto com os alunos imanência e transcendência; deísmo e teísmo. Até que ponto DEUS está realmente interessado na história do homem? É Ele um DEUS que intervém na história humana? O que significa a condescendência de DEUS? O que significa panteísmo? Você sabia que a sociedade em que Jó vivia era astrólatra? Como se justifica o fato de Jó ser monoteísta vivendo em meio a uma sociedade pagã? Traga sempre à mente dos alunos o fato de os amigos de Jó estarem sob influência maligna, e o perigo de darmos ouvido às vozes do mundo em lugar de buscarmos ouvir DEUS e aguardar a Sua salvação como fez Jó. Leia Jó 21.34.
 
OBJETIVOS  
Definir a expressão deísmo.
Diferenciar imanência, transcendência e condescendência de DEUS.
 
SÍNTESE TEXTUAL
Distanciados de DEUS, os amigos de Jó alimentavam a ideia de que DEUS mantinha com o homem um relacionamento estritamente comercial e mercantilista. Zofar, em sua reflexão solitária, concluiu que, depois de criar o homem, DEUS deixara de acompanhá-lo, não perdendo tempo com sua história particular.
Hoje, podemos concluir: DEUS tanto é Criador como é, também, o que se preocupa pessoalmente com cada uma de suas criaturas e, por melo de seus atributos está presente em toda a criação, ora manifestando sua grandeza, ora atenuando o sofrimento dos que clamam por ele.
 
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
O autêntico ensino jamais poderá ser uma atividade dissociada da aprendizagem a ser feita pelos alunos. Ensinar, na sua acepção mais legítima, é incentivar e orientar, passo a passo, os alunos na sua aprendizagem. Explanar a matéria é apenas um pormenor incidental de tão somenos importância que pode ser totalmente suprimido sem prejudicar a aprendizagem. De fato, pode-se ministrar um curso inteiro, e com alta eficiência, sem fazer uma única preleção ou palestra, inversamente, um curso constituído de preleções magistrais, mas dissociado da aprendizagem dos alunos, só poderá levar a resultados parcimoniosos e problemáticos.
Todos os procedimentos didáticos têm, no conjunto, o seu relativo valor e a sua função específica que os torna proveitosos e indispensáveis; mas, depois de todos eles postos em prática, chegamos à seguinte conclusão: os alunos só aprendem realmente, num plano sistemático e construtivo quando estudam com bom método, com seriedade, esforço e dedicação.
 
COMENTÁRIO-INTRODUÇÃO
Transcendente ou imanente? A teologia dos últimos dois séculos orbitou em torno de ambos os conceitos. De um lado os teólogos que, realçando a transcendência de DEUS, minimizaram-lhe a imanência. Do outro, os teólogos que, sublimando-lhe a imanência, esqueceram-se da transcendência, como se fora algo de somenos importância ao Supremo Ser.
Os amigos de Jó achavam-se divididos em ambos os polos. Elifaz e Bildade haviam de tal forma vulgarizado a imanência de DEUS, que supunham estar o Senhor disposto a manter um relacionamento meramente comercial e mercantil com as suas criaturas morais. Enquanto que Zofar, de tal maneira superestimara a transcendência divina, que veio a concluir estar o Todo-Poderoso tão distante de suas criaturas, que não lhes prestava qualquer atenção, nem perdia tempo intervindo na história particular de cada uma destas.
Afinal, DEUS é imanente ou transcendente? A resposta, achá-la-emos neste ato da história de Jó.
I. QUEM FOI ZOFAR
Também não temos muitas informações acerca deste outro amigo de Jó. Sabemos apenas que era naamatita. Este designativo revela que Zofar era originário de Naamá, um pequeno reino que se achava, mui provavelmente, situado no território da Arábia Saudita.
De qualquer maneira, estamos diante de um homem que procurava descobrir as verdades divinas através da razão.
II. O QUE É A TEOLOGIA DE ZOFAR
De acordo com a sua cosmovisão, achava-se DEUS tão longe do ser humano, e de tal forma arredado dos mortais, que a estes era impossível qualquer contato com Ele (Dt 30.11-15). Logo: por que iria DEUS se incomodar com os sofrimentos de Jó?
Era Zofar um consumado deísta.
1. O deísmo. É uma enganosa doutrina, segundo a qual DEUS realmente existe, mas não interfere na história humana nem se interessa por relacionar-se com suas criaturas.
Ao contrário do deísmo, o teísmo não se limita a defender a existência de DEUS; afirma de igual modo que Ele deseja relacionar-se com o ser humano, e intervém em sua história (Sl 8.1-9).
2. O deísmo de Zofar. Supunha este que o homem, devido a sua pequenez e imperfeições, jamais alcançará os favores de DEUS: “Porventura, alcançarás os caminhos de DEUS ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso? Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? Mais profunda é ela do que o inferno; que poderás tu saber? Mais comprida é a sua medida do que a terra; e mais larga do que o mar. Se ele destruir, e encerrar, ou juntar, quem o impedirá?” (Jó 11.7-10).
Diante de todo esse palavreado, como ficava Jó? Ora, se estava o Todo-Poderoso de tal forma alongado do ser humano, que esperanças haveria para o patriarca? Quem poderia socorrê-lo naquela instância?
Como encarar, pois, a transcendência e a imanência de DEUS?
III. IMANÊNCIA OU TRANSCENDÊNCIA?
Apesar de toda a sua dor, mostra Jó ao seu implacável amigo que, embora seja DEUS transcendente, é também imanente:
1. A resposta de Jó. “Na verdade, que só vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria. Também eu tenho um coração como vós e não vos sou inferior; e quem não sabe tais coisas como estas? Eu sou irrisão para os meus amigos; eu, que invoco a DEUS, e ele me responde; o justo e o reto servem de irrisão. Tocha desprezível é, na opinião do que está descansado, aquele que está pronto a tropeçar com os pés. As tendas dos assoladores têm descanso, e os que provocam a DEUS estão seguros; nas suas mãos DEUS lhes põe tudo. Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber; ou fala com a terra, e ela to ensinará; até os peixes do mar to contarão. Quem não entende por todas estas coisas que a mão do SENHOR fez isto, que está na sua mão a alma de tudo quanto vive o espírito de toda carne humana?” (Jó 12.1-10).
2. Avaliando a teologia de Zofar. Em sua breve, mas conclusiva alocução, Jó reafirma algumas verdades que os teólogos especuladores deveriam assimilar, ao invés de se perderem em sofismas e falsas premissas: DEUS é tanto transcendente quanto imanente. Vejamos, pois, antes de mais nada, o real significado de transcendência e imanência.
a) Transcendência. É o conjunto dos atributos de DEUS que lhe ressaltam a infinita superioridade em relação às suas criaturas. Ou seja: eternidade, infinitude, imensidade, imarcescibilidade.
b) Imanência. Embora seja DEUS transcendente, não se encontra à parte de sua criação; acha-se presente nesta através destes atributos: onipresença, onisciência e onipotência; e por intermédio de suas qualidades morais. Há de se ressaltar, porém, que, conquanto esteja Ele presente na criação, não se confunde com esta. Portanto, erram aqueles que afirmam: DEUS é tudo, e tudo é DEUS. O panteísmo é uma doutrina errônea e contrária à Bíblia.
Por conseguinte, não obstante DEUS habitar nas alturas mais insondáveis, e apesar de infinito e imenso, não se encontra alheio às suas criaturas. Acompanha-nos desde a concepção (Sl 139.13-17). Ele se preocupa tanto com o destino dos grandes impérios, quanto das coisas que nos parecem mínimas e até desprezíveis (Dn 4.31-37; 1Rs 17.14-16).
A teologia de Zofar, a despeito de grandiloquente e sentencial, não passava de alinhavos de uma sabedoria já folclórica (Jó 12.1). Por isso Jó argui a Zofar estar o Todo-Poderoso tão preocupado com a sua criação que não se descuida sequer das alimárias (Jó 12.7-10).
CONCLUSÃO
 DEUS não é somente imanente e transcendente. É, acima de tudo, condescendente: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é SANTO: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15).
Caso você se encontre atribulado, há um DEUS que se importa com o seu sofrer. Ele tanto se ocupa dos grandes negócios do mundo como da falta da farinha em sua panela. Este é o nosso DEUS! Aleluia!
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Teológico
“O teísmo cristão em suas históricas expressões ortodoxas vem sendo entendido como supernaturalista, no sentido de que DEUS não apenas cria o universo, mas também o sustenta pelo seu poder e intervém diretamente nele para cumprir seus propósitos. Porém, uma variação do teísmo cristão surgiu na Inglaterra em princípios do século XVII, a qual ficou sendo conhecida como deísmo, e que ainda aparece de vez em quando em maneiras muito sutis e, às vezes, não tão sutis assim. Altamente racionalistas, os deístas logo abandonaram o conhecimento revelador da Bíblia para postular um universo no qual DEUS foi reduzido ao papel de ‘causa primeira’. Usando a imagem do relojoeiro, eles afirmaram originalmente que DEUS criou o mundo, ‘deu corda’ nos processos naturais e o deixou correr pelo universo, onde o abandonou. Em tal sistema de crença, há pouca necessidade das clássicas doutrinas cristãs, como a trindade, a encarnação de CRISTO, a expiação, os milagres ou a inspiração da Escritura.
Basicamente, nesta visão, DEUS equipou a espaçonave terra para sua viagem e a deixou entregue a quaisquer aventuras que venham suceder. Considerando que a intervenção divina é difícil de predizer ou verificar, esta ótica tem certa atração para as pessoas que sentem a necessidade de um Criador, mas que pensam que Ele está ausente da vida diária. No uso popular, a palavra deísta é aplicada às vezes a expressões ortodoxas da fé cristã que limitam a vontade ou a capacidade de DEUS intervir milagrosamente em seu mundo.” (Panorama do Pensamento Cristão. CPAD, pp.91,92).
 
GLOSSÁRIO
A despeito de: Apesar de, não obstante, nada obstante.
Alheio: Distante, apartado, afastado; indiferente.
Alimária: Animal irracional.
Alinhavo: Esboço de um negócio ou de um escrito qualquer.
Alocução: Discurso breve, proferido em ocasião solene.
Arguir: Censurar, condenar com argumentos ou razões; argumentar; impugnar; revelar.
Concepção: O ato ou efeito de conceber ou de gerar (no útero); geração.
Condescendente: Que transige espontaneamente, cede, anui à vontade ou ao rogo de alguém.
Especulador: Que, ou o que especula, investiga teoricamente, indaga ou observa.
Folclórico: Conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções.
Grandiloquente: Que tem linguagem erguida, elevada, nobre, pomposa; muito eloquente.
Imarcescibilidade: Qualidade de imarcescível, ou seja, que não murcha, incorruptível, inalterável.
Instância: Ato-ou-efeito de instar; pedido urgente e repetido; insistência, pertinácia; foro, jurisdição.
Irrisão: Zombaria, mofa, motejo, escárnio.
Orbitar: Prender-se a alguém e/ou algo, por quem e/ou que se deixa influenciar.
Premissa: Cada uma das duas primeiras proposições de um silogismo, que servem de base à conclusão; fato ou princípio que serve de base a um raciocínio.
Somenos: De menor valor que outro; inferior.
Sublimar: Distinguir-se, sobressair, salientar-se, relevar-se.
Superestimar: Estimar muito ou em excesso; ter em altíssima conta.
Vulgarizar: Fazer comum; aviltar, abandalhar.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Dicionário Teológico. Claudionor de Andrade, CPAD.
Panorama do Pensamento Cristão. Michael D. Palmer (ed.), CPAD.
 
 
Comentários do Pr Henrique
1º Semestre de 2003 - O sofrimento dos justos e o seu propósito - Pr. Claudionor de Andrade 
Lição 10 - Zofar E O Perigo Do Deísmo - 09/03/2003
 
Texto Áureo:
“Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é SANTO: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15).
O CONTRITO E ABATIDO DE ESPÍRITO. Para os humildes e arrependidos, o Senhor DEUS tinha uma promessa graciosa: Ele, que habita no alto e santo lugar , habitaria pessoalmente com o contrito e abatido de espírito . Contrito refere-se a todo aquele que sente-se oprimido pelo pecado e que busca a libertação dessa escravidão; abatido de espírito , refere-se ao quebrantado de coração por causa dos reveses e tribulações da vida (cf. Sl 34.18,19). DEUS assiste a tais pessoas para vivificar-lhes o espírito, dar-lhes novo vigor e ministrar-lhes o consolo da sua presença.
 
Verdade Prática:
DEUS não se limitou a criar o ser humano. Ele se interessa por nosso destino e, de acordo com a sua soberania, intervém na história. O nosso DEUS é o DEUS que intervém. 
Vemos em Mt 4 que DEUS não preparou o inferno para nós, antes preparou para nós o céu.
Mt 25.41 - Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Satanás na sua rebelião inicial contra DEUS (ver Mt 25) sublevou uma terça parte dos anjos (Ap 12.4). Alguns destes estão algemados no inferno (2 Pe 2.4; Jd 6); os demais estão soltos sob o domínio e controle de Satanás (12.24; 25.41; Ef 2.2; Ap 12.7). Estes são os emissários altamente organizados do diabo (Ef 6.11,12) e provavelmente equivalem aos demônios referidos na Bíblia. 
Ef 1.4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, No tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. DEUS escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. CRISTO é o Capitão e Piloto desse navio. 
Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em CRISTO. Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o 
seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que DEUS preparou para quem nele permanece. DEUS convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante JESUS CRISTO.
 
Leitura Diária:
Segunda Gn 3.8-24 DEUS intervém na história de Adão
3.8 ESCONDEU-SE ADÃO E SUA MULHER. A culpa e a consciência do pecado motivaram Adão e Eva a fugir de DEUS. Tinham medo e constrangimento na sua presença, sabendo que tinham pecado e que estavam sob o desagrado de DEUS. Nessa condição, viram que era impossível chegar à sua presença com confiança (ver At 23.1 ; 24.16 ). Em nossa condição pecaminosa, também somos semelhantes a Adão e Eva. DEUS, no entanto, proporcionou um caminho para purificar nossa consciência culpada, para livrar-nos do pecado e nos restaurar à comunhão com Ele o caminho chamado JESUS CRISTO (Jo 14.6). Mediante a redenção que DEUS proveu através do seu Filho, podemos vir a Ele e receber o seu amor, misericórdia, graça e ajuda em tempo oportuno (ver Hb 4.16 ; 7.25 ).3.13 A SERPENTE ME ENGANOU. Satanás provocou a queda da raça humana por meio do engano. Esse é um dos seus métodos principais de desviar as pessoas do caminho e da verdade de DEUS. (1) A Bíblia ensina que Satanás engana e cega as mentes dos incrédulos neste mundo, para que não compreendam o evangelho (ver 2 Co 4.4 ). (2) Conforme o ensino de Paulo, é através do engano satânico que certas pessoas da igreja crerão que poderão viver na imoralidade e, mesmo assim, herdar o Reino de DEUS (ver 1 Co 6.9 ; Gl 5.21 ). (3) O engano será o meio principal que Satanás usará para levar as massas à rebelião contra DEUS no fim da história (2 Ts 2.8-12; Ap 20.8). (4) Todos os cristãos devem estar preparados para uma luta severa e contínua contra os enganos de Satanás, no que respeita à sua vida pessoal, casamento, lar, escola, igreja e trabalho (ver Mt 24.4,11,24; Ef 6.11 ).
3.15 ESTA TE FERIRÁ A CABEÇA, E TU LHE FERIRÁS O CALCANHAR. Este versículo contém a primeira promessa implícita do plano de DEUS para a redenção do mundo. Prediz a vitória final da raça humana e de DEUS contra Satanás e o mal. É uma profecia do conflito espiritual entre a semente da mulher (i.e., o Senhor JESUS CRISTO) e a semente da serpente (i.e., Satanás e os seus seguidores; ver v.1 ). DEUS promete aqui, que CRISTO nasceria de uma mulher (cf. Is 7.14), e que Ele seria ferido ao ser crucificado, porém, ressuscitaria dentre os mortos para destruir completamente (i.e., ferir ) Satanás, o pecado e a morte, para salvar a humanidade (Is 53.5; Mt 1.20-23; Jo 12.31; At 26.18; Rm 5.18,19; 16.20; 1 Jo 3.8; Ap 20.10).3.16-19 MULTIPLICAREI GRANDEMENTE A TUA DOR. O castigo imposto sobre o homem e a mulher (vv. 16-19), bem como o efeito do pecado sobre a natureza, tinham o propósito de 
relembrar à humanidade as consequências terríveis do pecado e de levar cada um a depender de DEUS, com fé e obediência. O desígnio de DEUS é que a raça humana seja redimida do seu presente estado de pecado e perdição. (1) A tentativa de Eva de ficar livre de DEUS e de agir independente do seu marido, seria frustrada, surgindo em seu lugar um forte desejo pelo seu marido. A profunda atração que ela sentiria por Adão, e o governo dele sobre ela, -trariam aflições e sofrimentos, juntamente com alegria e bênçãos (1 Co 11.7-9; Ef 5.22-25; 1 Tm 2.11-14). (2) Por causa da maldição que DEUS pronunciou sobre a natureza, Adão e Eva enfrentariam adversidades físicas, pesado labor, lutas e, finalmente, a morte para si e para todos os seus descendentes.3.20 CHAMOU ADÃO O NOME DE SUA MULHER EVA. Adão deu à sua esposa o nome de Eva , que significa vida , porque ela era a primeira mãe dos seres humanos, em todas as gerações.
3.22 SABENDO O BEM E O MAL. Adão e Eva tentaram igualar-se a DEUS e determinar seus próprios padrões de conduta (ver v. 5 ). O ser humano, através da queda, tornou-se até certo ponto independente de DEUS, e começou a fazer o seu próprio julgamento entre o bem e o mal. (1) Neste mundo, o julgamento ou discernimento humano, imperfeito e pervertido, constantemente 
decide sobre o que é bom ou mau. Tal coisa nunca foi da vontade de DEUS, pois Ele pretendia que conhecêssemos somente o bem, e para isso, dependendo dEle e da sua palavra. (2) Todos quantos confessam CRISTO como Senhor, retornam ao propósito original de DEUS para a humanidade. Passam a depender da palavra de DEUS para determinarem o que é bom.
3.24 LANÇADO FORA O HOMEM. Adão perdera a perfeita comunhão que tinha com DEUS. Agora foi posto fora do jardim e iniciou uma vida dependente de DEUS, em meio ao sofrimento. Além disso, Satanás, devido à queda de Adão e Eva, passou a ter poder sobre o mundo, pois o NT, referindo-se a ele, Satanás, chama-o de príncipe deste mundo (Jo 14.30; 2 Co 4.4; 1Jo 5.19). Contudo, DEUS amou a raça humana de tal maneira que decidiu derrotar Satanás. DEUS faz isso, reconciliando o homem e o mundo com Ele, mediante a morte do seu Filho (ver v.15 ; 2 Co 5.18,19; Rm 5.10; Cl 1.20; Jo 3.16; Ap 21.1-6).
Terça  Gn 4.8-16 DEUS intervém na história de Caim
4.10 A VOZ DO SANGUE DO TEU IRMÃO CLAMA A MIM. A morte de Abel e o cuidado de DEUS por ele, demonstra que DEUS, no decurso de todas as eras, observa atentamente todos os que sofrem por viver em retidão diante dEle. DEUS conhece o sofrimento desses justos e o dia chegará em que Ele agirá em favor deles, para fazer justiça e eliminar todo mal (Hb 11.4; 12.24).
4.11 AGORA MALDITO ÉS TU. Caim foi amaldiçoado por DEUS no sentido de DEUS já não abençoar seus esforços para extrair da terra o seu sustento (vv. 2,3). Caim não se humilhou com tristeza e arrependimento diante de DEUS, pois afastou-se do Senhor e procurou viver sem a sua ajuda (v. 16).
4.15 UM SINAL EM CAIM. Talvez esse sinal deva ser entendido como posto em Caim para assegurá-lo da promessa de DEUS. Caim não sofreu pena de morte nesse tempo. Posteriormente, quando a iniquidade e a violência da raça humana tornou-se extrema na terra, a pena da morte foi instituída (9.5,6).
4.16 SAIU CAIM DE DIANTE DA FACE DO SENHOR. Caim e seus descendentes foram os cabeças da civilização humana até hoje desviada de DEUS. A motivação básica de todas as sociedades humanistas está em superar a maldição, buscar o prazer e reconquistar o paraíso , sem submissão a DEUS. Noutras palavras, o sistema mundial fundamenta-se no princípio da auto redenção da raça humana, na sua rebelião contra DEUS (ver 1 Jo 5.19 ).

Quarta Gn 6.13-22 DEUS intervém no mundo antediluviano
6.14 UMA ARCA. A palavra hebraica aqui traduzida como arca , significa um objeto apropriado para -flutuar, e ocorre somente aqui e em Êx 2.3,5 (onde a mesma palavra refere-se ao cesto flutuante em que o nenê Moisés foi colocado). A arca de Noé era semelhante a uma barcaça de tamanho colossal. Sua capacidade de carga corresponde à de mais de 300 vagões ferroviários. 
Calcula-se que a arca podia comportar cerca de 7.000 tipos de animais. Hebreus 11.7 assinala a arca como um tipo de CRISTO, aquele que é o meio de salvação do crente, para livrá-lo do juízo e da morte (1 Pe 3.20,21).
6.18 CONTIGO ESTABELECEREI O MEU PACTO. DEUS, mediante o seu pacto, prometeu a Noé que este seria salvo do julgamento que ia ocorrer através do dilúvio. Noé correspondeu ao pacto de DEUS, crendo nEle e na sua palavra (v. 13; Hb 11.7). Sua fé foi demonstrada quando ele temeu (Hb 11.7) e quando construiu a arca e entrou nela (v. 22; 7.7; ver 1 Pe 3.21).


Quinta Gn 18 e 19 DEUS intervém em Sodoma
18.2 TRÊS VARÕES. Um dos três homens era, sem dúvida, uma manifestação de DEUS em forma humana, e os outros dois eram anjos que apareceram como homens. É possível que Abraão não tenha reconhecido, logo de início, que os visitantes eram DEUS e dois anjos.
8.14 HAVERIA COISA ALGUMA DIFÍCIL AO SENHOR? DEUS quer que compreendamos que Ele tem poder para cumprir aquilo que Ele prometeu. JESUS realçou essa verdade quando disse: A DEUS tudo é possível (Mt 19.26).
18.19 ELE HÁ DE ORDENAR A SEUS FILHOS... PARA QUE GUARDEM O CAMINHO DO SENHOR. De vital importância na chamada de Abraão foi o propósito de DEUS para que ele fosse um líder espiritual em casa e ensinasse a seus filhos o caminho do Senhor. Com a chamada de Abraão, DEUS estabeleceu o pai como o responsável na família para ensinar os filhos para que guardem o caminho do SENHOR, para agirem com justiça e juízo (ver Dt 6.7)
18.20 O SEU PECADO SE TEM AGRAVADO MUITO. DEUS não faz concessão ao pecado; Ele observa cada maldade, injustiça e imoralidade que é cometida (4.10; Sl 34.17; Tg 5.4). No tempo certo, não havendo arrependimento do pecado, DEUS o julgará. A própria natureza de DEUS requer que a iniquidade seja castigada.
18.22 ABRAÃO FICOU AINDA EM PÉ DIANTE DA FACE DO SENHOR. Preocupado com Ló e sua família, Abraão intercedeu diante de DEUS para Ele não destruir as cidades (vv. 22-32). DEUS respondeu à oração de Abraão, embora não como este esperava. DEUS não destruiu os justos com os ímpios. Ele salvou os justos, porém destruiu os ímpios. No dia da ira futura de DEUS, que há de vir sobre o mundo (ver 1 Ts 5.2 ; 2 Ts 2.2 ), DEUS já prometeu que salvará os justos (ver Lc 21.34-36 ; Ap 3.10).
19.1 ESTAVA LÓ ASSENTADO À PORTA DE SODOMA. Embora Ló se afligisse pelo que via e ouvia do proceder ímpio do povo de Sodoma (2 Pe 2.7,8), contudo ele tolerava a iniquidade ali, em troca de supostas vantagens sociais e materiais (ver 13.12 ). Essa sua transigência resultou em tragédia à sua família (v. 34). Da mesma forma, os crentes atuais que expõem suas famílias a 
ambientes ímpios e a influências malignas, em troca de status social ou vantagens materiais, estão preparando o caminho para as tragédias familiares.
19.5 PARA QUE OS CONHEÇAMOS. Esta expressão indica que os homens da cidade queriam abusar sexualmente dos visitantes chegados. É deste infeliz incidente que deriva a palavra sodomia e seu significado. Ela refere-se especificamente ao homossexualismo e à perversão homossexual (13.13). A sodomia é severamente condenada na Bíblia (Lv 20.13; Dt 23.17 ; 1 Co 
6.9; 1 Tm 1.8-10; ver Rm 1.27 ).
19.8 DUAS FILHAS TENHO. É difícil crer que Ló estivesse realmente disposto a deixar que suas duas filhas fossem violentadas por uma turba de pervertidos sexuais, apenas para proteger dois estranhos e desconhecidos. É possível que, Ló em desespero, procurasse assim, ganhar tempo, crendo que seus amigos vizinhos não iam permitir que ele ou a sua família fosse brutalizada por 
aqueles celerados.
19.26 A MULHER DE LÓ OLHOU PARA TRÁS E FICOU CONVERTIDA NUMA ESTÁTUA DE SAL. A esposa de Ló não levou a sério a ordem específica do anjo (v. 17) e morreu. Certamente o seu coração ainda estava preso aos prazeres de Sodoma. JESUS adverte os crentes do NT dizendo: Lembrai-vos da mulher de Ló (Lc 17.32), o que significa que aqueles cujo coração está dominado pelo sistema corrupto deste mundo, não escaparão à ira de DEUS e à destruição pendente sobre os ímpios (Ez 3.20; Rm 8.13; Hb 4.1)
19.28 A FUMAÇA DUMA FORNALHA. O apóstolo Pedro declara que a destruição de Sodoma e Gomorra é um exemplo daquilo que vai acontecer a todos os ímpios (2 Pe 2.6,9). O NT adverte que o dia da ira de DEUS está se aproximando.
19.33 E DERAM A BEBER VINHO A SEU PAI. As filhas de Ló foram culpadas do pecado do incesto, e Ló, do pecado de embriaguez. (1) Sem dúvida, o convívio achegado dessas moças com os ímpios habitantes de Sodoma, tolerado por seu pai (v.14), fê-las adotar baixos padrões morais de conduta. Por Ló ser indulgente com a impiedade, ele perdeu a família e teve uma descendência 
ímpia. (2) Ló tornou-se um exemplo de pai crente, cuja fé e perseverança bastaram para ele se salvar, mas não para salvar a sua família. Aprendeu, tarde demais, que o verdadeiro caminho da fé é ensinar nossa família a separar-se do mal, e não amar o mundo (1 Jo 2.15,17; ver 2 Co 6.14 ).

Sexta Êx 3.1-22  DEUS intervém na história de Israel
3.1 E APASCENTAVA MOISÉS O REBANHO. A educação humana de Moisés, recebida na corte de Faraó, era insuficiente para capacitá-lo para a obra de DEUS. A sua solidão com DEUS e quarenta anos de preparação e árduo labor, cuidando de ovelhas no ermo, foram-lhe também necessários na preparação para a sua tarefa futura de pastorear Israel na peregrinação no deserto 
(1 Co 2.14).
3.2 O ANJO DO SENHOR. O anjo do Senhor aqui, é o próprio Senhor (vv. 4-6). DEUS também apareceu a Abraão como o anjo do Senhor (Gn 22.11)
3.5 TERRA SANTA. A revelação inicial de DEUS a Moisés foi a da sua santidade. Santidade significa separação do pecado e de todo o mal, e dedicação a DEUS. Moisés, como servo de DEUS, tinha que lembrar-se constantemente do fato que o DEUS a quem ele servia era santo tão santo que se um ser humano o contemplasse de fato, morreria com certeza (v. 6; 19.21; Is 6.1-7; 1 Tm 6.16). A revelação inicial de DEUS a Abraão foi a do seu grande poder; aqui, a Moisés, Ele revelou a sua santidade. Nisto temos o princípio da revelação progressiva de DEUS (6.1-6; Hb 1.1,2)
3.7 TENHO VISTO... A AFLIÇÃO DO MEU POVO. Assim como DEUS estava atento ao sofrimento do seu povo no Egito, Ele também conhece as aflições de todos os outros seus servos. Ele ouve o clamor dos aflitos e dos oprimidos. Em tais ocasiões, os santos precisam clamar a DEUS para que Ele intervenha com misericórdia em seu favor. Quer nossa opressão provenha das circunstâncias, das pessoas, de Satanás, do pecado, ou do mundo o consolo, graça e ajuda de DEUS são plenamente suficientes para satisfazer todas as nossas necessidades (Rm 8.32). No tempo certo, DEUS nos livrará (Gn 15.13).
3.8 LEITE E MEL. Esta é uma expressão proverbial, significando fartura da terra. O mel incluía mel de uva ou de tâmara, bem como mel de abelha; o suco dessas frutas era engrossado mediante fervura, até formar um xarope espesso.
3.14 EU SOU O QUE SOU. O Senhor deu a si mesmo o nome pessoal: Eu sou o que sou (de onde deriva o hb. Iavé), uma expressão hebraica que expressa ação. DEUS estava efetivamente dizendo a Moisés: Quero ser conhecido como o DEUS que está presente e ativo. (1) Inerente no nome Iavé está a promessa da presença viva do próprio DEUS, dia após dia com o seu povo (v. 12; ver Gn 2.4 ). Este nome expressa seu fiel amor e cuidado e seu desejo de redimir o seu povo e estar em comunhão com ele. Essa verdade corresponde à promessa fundamental do concerto: para te ser a ti por DEUS (ver Gn 17.7 ; Sl 46). O Senhor declara que esse será o seu nome para sempre (v. 15). (2) É digno de nota que quando JESUS CRISTO nasceu, foi chamado Emanuel, que significa DEUS conosco (Mt 1.23); Ele também chamava-se a si mesmo pelo nome Eu sou (Jo 8.58).
3.22 PEDIRÁ... E DESPOJAREIS AO EGITO. Os israelitas tinham sido convidados para a terra de Gósen, no Egito, e posteriormente foram escravizados injustamente. Mereciam receber todo o salário que nunca lhes foi pago, mas não deviam tomar nada à força. DEUS faria surgir nos egípcios uma atitude favorável, de tal maneira que quando o povo de Israel pedisse prata, ouro e roupas, os egípcios lhes dariam com abundância. Assim, ao invés de se retirarem furtivamente do Egito, como escravos fugitivos, sairiam então triunfantemente, como um exército vitorioso conduzindo os frutos da vitória.

Sábado At 2  DEUS intervém na história da Igreja
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. Cinquenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=quinquagésimo). Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 
18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29 ). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se veem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17). (3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8 ; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8 ). (4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que 
JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12 )
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e da possibilidade de falsas línguas estranhas ver 1 Co 14.
2.13 MOSTO. Mosto (gr. gleukos) normalmente se refere ao suco de uva não fermentado. Aqueles que zombavam dos discípulos talvez hajam empregado este termo, ao invés da palavra mais comum no NT para vinho (oinos), porque sabiam que os discípulos de JESUS usavam somente este tipo de vinho doce, não fermentado. Neste caso, sua zombaria teria sido sarcástica.
2.14-40 O DISCURSO DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTE. O discurso de Pedro no dia de Pentecoste, juntamente com sua mensagem em 3.12-26, contém um padrão para a proclamação do evangelho. (1) JESUS é o Senhor e CRISTO crucificado, ressurreto e exaltado (vv. 22-36; 3.13-15). 
(2) Estando agora à destra do Pai, JESUS CRISTO recebeu autoridade para derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (vv. 16-18,32,33; 3.19). (3) Todos devem colocar sua fé em JESUS como Senhor, arrepender-se dos seus pecados e ser batizados, demonstrando o perdão dos pecados (vv. 36-38; 3.19). (4) Os crentes devem esperar o prometido dom do ESPÍRITO SANTO, ou o 
batismo nEle, uma vez tendo crido e se arrependido (vv. 38,39). (5) Aqueles que atenderem com fé, devem separar-se do mundo e salvar-se dessa geração perversa (v. 40; 3.26). (6) JESUS CRISTO voltará para restaurar completamente o reino de DEUS (3.20,21).
2.16 DITO PELO PROFETA JOEL. O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais acompanhantes são cumprimentos de Jl 2.28,29. Joel, no século VIII a.C., profetizou um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre todo o povo de DEUS (ver Jl 2.28,29).
2.17 NOS ÚLTIMOS DIAS.(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 4.6; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12). (2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de CRISTO e o derramamento inicial do ESPÍRITO sobre o povo de DEUS, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de DEUS. (a) Estes últimos dias serão 
assinalados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 12.28). (b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de DEUS, através de CRISTO, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não chegou ao fim, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de JESUS aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19). (c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em CRISTO e experimentarem o derramamento do ESPÍRITO SANTO (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de CRISTO, no poder do ESPÍRITO, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de CRISTO para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17). (d) Os últimos dias introduzem o reino de DEUS com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7)
2.17 VOSSOS FILHOS E AS VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Aqui o falar noutras línguas (vv. 4,11) está relacionado à profecia (vv. 17,18). Deste modo, falar em línguas é uma forma de profetizar. O significado básico aqui, de profecia, é o uso da nossa voz para o serviço e a glória de DEUS sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO. No livro de Atos: (1) os 120 todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem (2.4); (2) o ESPÍRITO SANTO desceu sobre Cornélio e sua casa. Todos, entre eles Pedro, os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS (10.44-47); e (3) os discípulos em Éfeso, 
quando veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas e profetizavam (19.6).
2.18 MEUS SERVOS E MINHAS SERVAS. Segundo a profecia de Joel, citada por Pedro, o batismo no ESPÍRITO SANTO é para aqueles que já pertencem ao reino de DEUS, i.e., servos de DEUS, ou crentes; tanto homens como mulheres salvos, regenerados, pertencentes a DEUS.2.18 NAQUELES DIAS. Pedro, citando Joel, diz que DEUS derramará seu ESPÍRITO naqueles dias . O derramamento do ESPÍRITO SANTO e os sinais sobrenaturais que o acompanham, não podem ser limitados unicamente ao dia de Pentecoste. O poder e a bênção do ESPÍRITO SANTO são para todo cristão receber e experimentar, no decurso de toda a era da igreja, que é a totalidade do período 
de tempo entre a primeira e segunda vinda de CRISTO (Ap 19.20; ver At 2.39 ).
2.33 PELA DESTRA DE DEUS. O derramamento do ESPÍRITO SANTO por JESUS comprova que Ele é de fato o Messias exaltado e que agora está à destra de DEUS, intercedendo pelos seus representantes na terra (Hb 7.25). (1) Desde o batismo de JESUS até o dia de Pentecoste, o ESPÍRITO estava sobre o CRISTO (i.e., o Ungido de DEUS; cf. Lc 3.21,22; 4.1,14,18,19). Estando JESUS agora à direita de DEUS, vive para derramar o mesmo ESPÍRITO sobre aqueles que nEle crêem . (2) Ao derramar o ESPÍRITO, a intenção de JESUS é que o Consolador transmita sua presença aos crentes e lhes conceda poder para continuarem a fazer tudo aquilo que Ele mesmo fazia enquanto estava na terra
2.38 ARREPENDEI-VOS, E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO. O arrependimento, o perdão dos pecados e o batismo são condições prévias para o recebimento do dom do ESPÍRITO SANTO. Mesmo assim, o batismo em água antes do recebimento da promessa do Pai (cf. 1.4,8) não deve ser tido como condição prévia absoluta para a plenitude do ESPÍRITO SANTO; assim como o batismo no ESPÍRITO não é uma consequência automática do batismo em água. (1) Na situação em apreço, Pedro exigiu o batismo em água antes do recebimento da promessa, porque na mente dos seus ouvintes judaicos, o rito do batismo era pressuposto como parte de qualquer decisão de conversão. O batismo em água, contudo, não precedeu o batismo no ESPÍRITO nas ocasiões registradas em 9.17,18 (o apóstolo Paulo) e 10.44-48 (os da casa de Cornélio). (2) Cada crente, depois de se arrepender dos seus pecados e de aceitar JESUS CRISTO pela fé, deve receber (2.38; cf. Gl 3.14) o batismo pessoal no ESPÍRITO. Vemos no livro de Atos o dom do ESPÍRITO SANTO sendo 
conscientemente desejado, buscado e recebido (1.4,14; 4.31; 8.14-17; 19.2-6); a única exceção possível à regra, no NT, foi o caso de Cornélio (10.44-48). Daí, o batismo no ESPÍRITO não deve ser considerado um dom automaticamente concedido ao crente em CRISTO.
2.39 A VÓS, A VOSSOS FILHOS E A TODOS. A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO não foi apenas para aqueles presentes no dia de Pentecoste (v.4), mas também para todos os que cressem em CRISTO durante toda esta era: a vós os ouvintes de Pedro; a vossos filhos à geração seguinte; à todos os que estão longe à terceira geração e às subsequentes. (1) O batismo no ESPÍRITO SANTO com o poder que o acompanha, não foi uma ocorrência isolada, sem repetição, na história da igreja. Não cessou com o Pentecoste (cf. v. 38; 8.15; 9.17; 10.44-46; 19.6), nem com o fim da era apostólica. (2) É o direito mediante o novo nascimento de todo cristão buscar, esperar e experimentar o mesmo batismo no ESPÍRITO que foi prometido e concedido aos cristãos do NT (1.4,8; Jl 2.28; Mt 3.11; Lc 24.49).2.40 DESTA GERAÇÃO PERVERSA. Ninguém, pode ser salvo, se não abandonar a perversidade e a corrupção da sociedade contemporânea (cf. Lc 9.41; 11.29; 17.25; Fp 2.15). Todos os novos crentes devem ser ensinados a romper com todas as más companhias, renunciar o mundo ímpio, unir-se com CRISTO e seu povo e dedicar-se à obra de DEUS (2 Co 6.14,17).
2.42 DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, E NA COMUNHÃO, E NO PARTIR DO PÃO, E NAS ORAÇÕES. Ver 12.5 , sobre as 16 características de uma igreja neotestamentária.
 
Leitura Bíblica Em Classe: SALMOS 8.1-9
1 Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!2Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e vingativo.3Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;4que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? 5Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste.6Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:7todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo;8as aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares.9Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!
8.4-6 O FILHO DO HOMEM. O NT cita estes versículos da Septuaginta (a tradução em grego do AT hebraico) e os aplica a JESUS (Hb 2.6-8; cf. Ef 1.19-22). Somente nEle cumprem-se totalmente todas essas verdades. É a Ele que se dará, como representante da raça humana, pleno domínio sobre toda a criação (vv. 6-8; cf. Fp 2.10).
8.5 DE GLÓRIA E DE HONRA. Este salmo expressa a elevada honra que DEUS conferiu à raça humana. Afirma que nós, como seres humanos, fomos criados por DEUS com um propósito glorioso; não somos meros animais, produto da evolução natural e do acaso (v. 5). Tão valiosos somos para DEUS, que somos objeto especial do seu cuidado e graça (v. 4). Ele nos honrou ao escolher-nos para dominar sobre a sua criação (vv. 6-8; cf. Gn 1.28; 2.15,19). Porém a convicção da nossa posição favorecida não é motivo para nos gloriarmos, mas razão para darmos graças e glória ao Criador (v. 9)


Objetivos:
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:

1-Definir a expressão deísmo.
O deísmo criou um sistema de fé num DEUS transcendente que abandonou sua criação ao governo das leis naturais descobertas pela razão.

2-Diferenciar imanência, transcendência e condescendência de DEUS.
2.1-O que é imanência Divina? É a permanência divina em nosso ser através do ESPÍRITO SANTO.
2.2-O que é Transcendência? É a absoluta independência de DEUS do universo e o seu absoluto domínio sobre todas as coisas.
2.3-O que é Condescendência de DEUS? Tão grande é a distância entre DEUS e a criatura, que, embora as criaturas racionais lhe devam obediência como ao seu Criador, nunca poderiam fruir nada dele como bem-aventurança e recompensa, senão por alguma voluntária condescendência da parte de DEUS, a qual foi ele servido significar por meio de um pacto. Ref. Jó 9:32-33; Sal. 113:5-6; At. 17:24-25; Lucas. 17: 10.
Em JESUS CRISTO, o Verbo eterno de DEUS que assumiu a nossa carne, manifesta-se a condescendência de DEUS para conosco. DEUS “desceu” das alturas da sua riqueza e da sua glória até os abismos da nossa pobreza e humilhação para nos revelar e oferecer todo o seu amor; “desceu” até nós para nos fazer subir até ele; assumiu nossa natureza humana para fazer-nos participantes da sua natureza divina.
 
Comentários:
INTRODUÇÃO
A maioria das pessoas sem DEUS, desconhece a capacidade de DEUS em amar-nos e se relacionar conosco, pois foram ensinados pelos sistemas mundanos a crerem num DEUS distante. frio, sem amor e sem misericórdia que está mais interessado em si próprio do que em sua criação.

I. QUEM FOI ZOFAR
O primeiro discurso de Zofar (11:1-20)
A. Zofar começa seu discurso repreendendo asperamente Jó por sua impertinência (pelo menos como Zofar a vê) - ( vs. 1-6).
1. Ele se vale de diversas perguntas para sugerir que Jó não deve pensar que silenciou os outros com sua má vontade em aceitar os argumentos deles (vs. 1-3).
2. Zofar exprime seu desejo de que DEUS na verdade confrontasse Jó. Ele acredita que Jó acharia que DEUS realmente está castigando-o menos do que merece (vs. 4-6)!
B. Zofar ressalta a inescrutabilidade dos caminhos de DEUS (vs. 7-12).
1. A sabedoria de DEUS é muito elevada para o homem e seu poder é irresistível (vs. 7-10).
2. DEUS é capaz de reconhecer o pecado nos homens mesmo se eles próprios forem incapazes de vê-lo. Para demonstrar a possibilidade de homens como Jó se tornarem sábios (talvez para seu próprio pecado?), Zofar sugere que tal evento é tão provável como um jegue dar nascimento a um homem (vs. 11-12).
C. Zofar termina seu discurso de modo semelhante a Elifaz e Bildade (vs. 13-20).
1. Ele admoesta Jó a se arrepender e fala das bênçãos disponíveis para Jó no arrependimento.
2. Zofar realmente descreve o arrependimento e seus frutos muito bem mesmo.
a. "Se dispuseres o coração..." (v. 13) - o arrependimento é literalmente uma mudança de vontade.
b. "...e estenderes as mãos para DEUS" (v. 13) - talvez o primeiro fruto que o arrependimento produza seja a confissão do pecado diante de DEUS e a busca do perdão.
c. "...se lançares para longe a iniquidade da tua mão e não permitires habitar na tua tenda a injustiça" (v. 14) - outra consequência do arrependimento é a reforma da conduta.
 
O segundo discurso de Zofar (20:1-29)
A. Aparentemente um tanto picado pela advertência de Jó (19:28-29), Zofar sente-se compelido a "partilhar" seu entendimento com Jó (20:1-3).
B. Zofar relembra Jó de que a vida e a prosperidade dos ímpios é breve (20:4-11).
1. A brevidade da prosperidade do ímpio é um fato conhecido desde a antiguidade. Zofar pergunta se Jó não sabe disto (vs. 4-5).
2. Sem importar a altura de sua arrogância, ele perecerá e não será lembrado (vs. 6-9).
3. Sua posteridade não gozará sua prosperidade (v. 10).
4. O ímpio morrerá jovem, isto é, em sua plena força (v. 11).
C. Zofar identifica o salário da impiedade (20:12-29).
1. Nos versículos 12-14, ele usa uma figura interessante para descrever a atitude do ímpio para com o mal. É como um delicioso pedaço de comida que ele mantém na boca, saboreando o gosto e desejando degustá-lo até o fim. Contudo, quando ele engole, a mesma comida é transformada em veneno!
2. Seguindo a mesma ideia, o ímpio não gozará ou reterá os frutos de sua impiedade (vs. 15-23, 28-29).
a. Ele se tornará presa dos outros (v. 22).
b. Quando ele tentar gozar sua prosperidade, DEUS o punirá (v. 23).
3. O julgamento é certo e completo (vs. 24-26).
4. Conquanto Jó implorasse à terra que não encobrisse seu sangue (16:18), Zofar aqui personifica o céu e a terra levantando-se para testificar contra o pecador (v. 27).
 
II. O QUE É A TEOLOGIA DE ZOFAR
 
1. O deísmo.
O deísmo parecia estabelecer uma religião ao mesmo tempo natural e científica. Uma religião sem revelação escrita, enfatiza o céu como uma realidade totalmente distinta da terra com a lei moral. Os deístas ensinavam que as leis naturais da religião eram encontráveis pela razão - era a crença num DEUS transcendente entendido como Causa Primeira de uma criação marcada pelas sequências de um plano. Eles criam que DEUS deixou sua criação reger-se por leis naturais; assim, não havia lugar para milagres, nem para a Bíblia como revelação de DEUS, nem para providência ou para CRISTO como um DEUS-homem. Somente DEUS deveria ser cultuado pois CRISTO era simplesmente um mestre. A piedade e a virtude eram o culto mais importante que se podia prestar a DEUS, cujas leis éticas estão na Bíblia. O homem tinha que arrepender-se do erro e viver conforme as leis éticas, pois a alma é imortal e está sujeita a recompensa ou ao castigo depois da morte.
Líderes do movimento
Edward Herbert, Lord de Cherbury (1583-1648), apresentou os pontos básicos que pode ser resumido na seguinte frase: DEUS existe, e pode ser cultuado pelo arrependimento e por uma vida de tal modo digna, que a alma imortal possa receber a recompensa eterna em vez do castigo. Charles Bloynt (1654-1693) foi outro deísta influente. John Tolarndt (1670-1722), Lorde Shaftesbury (1671-1713) e outros pregaram que o cristianismo não era um mistério e poderia ter sua autenticidade verificada pela razão. E tudo que não pudesse ser provado pela razão deveria ser recusado.

2. O deísmo de Zofar.
Este teólogo tira toda a chance de Jó ser perdoado por DEUS e de alguma forma ser reconhecido por DEUS como Seu servo. É a teologia do DEUS distante e impiedoso que habita no céu e não tem contato com suas criaturas.

III. IMANÊNCIA OU TRANSCENDÊNCIA?

Apesar de toda a sua dor, mostra Jó ao seu implacável amigo que, embora seja DEUS transcendente, é também imanente:

1. A resposta de Jó. 
A primeira réplica de Jó a Zofar e seus outros dois amigos (12:1 - 13:19)
A. Jó evidentemente começa sua réplica com uma boa dose de sarcasmo (vs. 1-12).
1. Ele observa que, ainda que eles possam pensar que são os únicos que têm alguma sabedoria, ele também sabe as coisas que eles sugeriram (vs. 1-3).
2. Ele, contudo, chama a atenção deles para a realidade de que a teoria deles não se ajusta aos fatos (vs. 4-6).
a. Aqueles que estão seguros têm tendência a agirem de modo condescendente para com o desafortunado, aquele que está sofrendo (vs. 5).
b. Conquanto Jó seja justo, seus amigos zombam dele e ainda "as tendas dos tiranos gozam paz" (12:6). O uso que Jó faz da palavra "seguro" no versículo 6 pode ser uma referência ao comentário de Zofar em 11:18.
3. Jó continua seu sarcasmo, observando que a sabedoria de seus amigos é possuída até pelos animais (vs. 7-12). Ele não parece estar depreciando a sabedoria dos amigos, mas antes sugere que eles não precisam ensinar-lhe o que é universalmente sabido.
B. Jó faz uma descrição do poder divino (vs. 13-25). Ainda que Jó afirme a sabedoria e a prudência de DEUS, ele insiste nos atos destrutivos de DEUS.
C. Os amigos de Jó são "médicos que não valem nada"; ele deseja falar com o Todo-Poderoso (13:1-19).
1. Lembrando de novo seus amigos que ele tem o mesmo conhecimento que eles possuem, ele os admoesta a ficarem calados (vs. 1-12).
a. Ele testifica que os argumentos deles não têm valor.
b. Ele os repreende por demonstrarem parcialidade em sua defesa dos atos de DEUS e sugere que DEUS os castigue por isso (vs. 7-11).
c. Os amigos têm mostrado parcialidade para com DEUS, assumindo que Jó tinha pecado. Na opinião deles, Jó não poderia ser inocente e ainda sofrer; pois isto sugeriria que DEUS era injusto ao afligir Jó. Como Jó, os amigos não parecem reconhecer a existência de Satanás e assim atribuem o sofrimento de Jó a atos de DEUS. Ao assumirem a pecaminosidade de Jó, eles tinham respeitado a pessoa de DEUS, enquanto se recusavam a aceitar a possível inocência de Jó!
2. Jó pretende defender seu caso diante de DEUS sem se importar com as consequências (vs. 13-19).
a. Parece que Jó ainda está se dirigindo aos seus amigos, nesta parte.
b. Jó expressa sua confiança em que será justificado.
 
A segunda réplica de Jó a Zofar (21:1-34)
A. Jó apela a seus amigos (21:1-6).
1. Ele sugere que a atenção deles a seu discurso será a consolação adequada (v. 2).
2. Depois que ele terminar, eles poderão zombar à vontade (v. 3).
3. Jó declara que sua queixa não é contra o homem e justifica sua impaciência (vs. 4-6).
B. Jó relata a prosperidade dos ímpios (21:7-16).
1. Jó chama a atenção de seus amigos para os fatos reais da vida:
a. Os ímpios, de fato, vivem longas vidas e veem seus descendentes (v. 7-8).
b. Eles prosperam materialmente (vs. 9-10).
c. Eles gozam a vida (vs. 11-13a).
d. Em contraste com Jó, os ímpios, frequentemente, morrem rapidamente e sem sofrimento (v. 13b).
e. Jó afirma que estas são pessoas que abertamente desafiam a DEUS (vs. 14-15).
2. Apesar destes fatos, Jó não tem simpatia pelos ímpios (v. 16).
C. Jó responde aos argumentos dos amigos (21:17-21).
1. Bildade tinha sugerido em seu discurso que a lâmpada dos ímpios é apagada (18:5-6). Jó pergunta, "Com que frequência isto realmente acontece (v. 17)?"
2. Jó faz mais três perguntas, cujo sentido é, "Com que frequência os ímpios recebem punição como vós (os amigos) têm asseverado?"
3. Antecipando a resposta hipotética que os filhos dos ímpios sofrerão (v. 19a), Jó sugere que a justiça real resultaria na punição dos ímpios e não de seus filhos (vs. 19-21). O próprio ímpio deveria "beber" da ira de DEUS e experimentar pessoalmente a paga por seus pecados.
a. O homem ímpio não se preocupa com o que acontece com seus familiares depois que ele morre (v. 21).
b. Tal doutrina não oferece impedimento para o pecado.
D. A conclusão de Jó (21:22-26).
1. Ninguém é capaz de ensinar a DEUS (v. 22).
2. O ponto de Jó nos versículos 23-26 parece ser que não se pode generalizar sobre a punição temporal dos ímpios. Alguns prosperam, outros sofrem, mas finalmente todos eles morrem, todos eles são dirigidos para o mesmo fim.
E. Jó responde a seus amigos ainda mais (21:27-34).
1. Ele está ciente de que eles procuraram caracterizá-lo como ímpio (v. 27).
2. Em resposta a uma pergunta hipotética de seus amigos (perguntando pela evidência da prosperidade do ímpio como Jó a esmiuçou), Jó replica que qualquer viajante poderia dizer-lhes que as coisas não são como eles têm estado afirmando (v. 29). De fato, o ímpio, em vez de ser afligido, é frequentemente poupado no dia da calamidade e livrado da ira (v. 30).
3. Em vez de serem condenados, os homens honram os ímpios em sua morte (vs. 31-33).
4 Em vista das falsidades de suas teorias, Jó pergunta como seus três amigos esperam consolá-lo (v. 34).

2. Avaliando a teologia de Zofar. 

a) Transcendência. É o conjunto dos atributos de DEUS que lhe ressaltam a infinita superioridade em relação às suas criaturas. 
O que eleva o homem a DEUS é a sua TRANSCENDÊNCIA, a qual tem DEUS por fundamento. A transcendência é  como que um "ELO" entre DEUS e o homem. Ela é a GLÓRIA do SER de DEUS, irradiando a SABEDORIA de DEUS,  pelo PODER de DEUS, em que DEUS se faz sempre presente ao homem, em GRAÇA, para possibilitar ao homem a  glória de poder RESPONDER também IRRADIANDO o seu saber, EM DIREÇÃO A DEUS, em ACOLHIMENTO da  SABEDORIA e do AMOR de DEUS.

b) Imanência. Embora seja DEUS transcendente, não se encontra à parte de sua criação; acha-se presente nesta através destes atributos: onipresença, onisciência e onipotência; e por intermédio de suas qualidades morais.
O que é imanência Divina? É a permanência divina em nosso ser através do ESPÍRITO SANTO.

CONCLUSÃO
 
Deísmo = Filosofia que admite a existência de DEUS, mas não crê em sua interferência na vida dos homens. 
Teísmo = Religião que admite a participação de DEUS como criador e participante na vida do homem; podendo admitir que existe um DEUS (monoteísmo = Judaísmo, Islamismo, Cristianismo) ou muitos deuses (politeísmo = Induísmo, Budismo, etc...)
 
RELAÇÕES DE DEUS COM O MUNDO
DEUS e o mundo.- Na explicação das relações de DEUS com o mundo, cumpre-nos evitar os seguintes erros:
 
A- Dualismo, que permite a coexistência de dois princípios, um de perfeição e outro de imperfeição, ambos eternos e necessários, concorrendo ambos para a formação do mundo;
B- Panteísmo, que afirma a identidade substancial de DEUS e do mundo;
C- Antropomorfismo, que humaniza DEUS ou diviniza o homem.
 O dualismo é a negação da natureza divina; o panteísmo é contrário à experiência e à realidade moral; o antropomorfismo é absurdo dada a contingência e imperfeição do homem.
 Criação e providência.- As relações entre DEUS e o mundo são explicadas de maneira racional pela doutrina da criação e da providência. Segundo a concepção criacionista, DEUS, pelo seu poder e bondade infinitos, tirou o mundo do nada, isto é, sem perda da sua substância, deu existência ao mundo. Segundo a concepção providencialista, DEUS não abandonou o mundo depois de criá-lo. Continua, ao contrário, a influir, a todo momento, sobre o mundo, com sabedoria e amor, para conservar e dirigir no sentido dos fins estabelecidos pela ordem da criação.
Imanência e transcendência.- O estudo da natureza de DEUS e das suas relações com o universo nos mostra que Ele é imanente e transcendente ao mundo. Isto significa que DEUS está unido ao mundo que criou, mas dele se distingue como realidade independente. Sendo a causa primeira de tudo o que existe, DEUS é imanente pela sua presença contínua e atuante, pois os seres existem e subsistem pela influência constante do seu poder criador e providencial. Essa imanência não deve ser entendida como identificação com o mundo, o que seria incidir no erro panteísta.
A imanência ou presença divina não exclui a transcendência, isto é, a absoluta independência de DEUS do universo e o seu absoluto domínio sobre todas as coisas. O exame da natureza e atributos divinos que acabamos de realizar nos leva à conclusão de que DEUS, sendo um Ser infinito, substancial mente distinto do universo que criou, conserva e dirige, é um Ser pessoal, isto é, dotado de uma personalidade autônoma, inteligente e livre.
 
 
Questionário de Pr. Luiz Henrique 
Texto Áureo
1- Com quem habita DEUS?
(     ) Sozinho, pois é um DEUS altíssimo     (     ) Com os anjos e arcanjos e querubins  
(     ) Num alto e santo lugar e também com o contrito e abatido de espírito
Verdade Prática
2- Pelo que DEUS se interessa também, além de nos criar?
(     ) Em nos testar     (     ) Em nos humilhar     (      ) Por nosso destino
3- De acordo com que DEUS intervém na história?
(     ) Com sua Simpatia     (     ) Com sua Soberania     (      ) Com sua majestade
Introdução
4- A teologia dos últimos séculos girou em torno de quais conceitos?
(     ) Transcendente e Imanente     (    ) Transcendente e Cósmico     (     ) Incandescente e Imanente
5- Quais os tipos de relacionamentos de DEUS com os homens segundo Bildade e Zofar?
(     ) Amoroso e Mercantil     (     ) SANTO e Amoroso     (     ) Comercial e Mercantil     (     ) Comercial e Próspero
Tópico I - Quem foi Zofar?
6- De Onde era Zofar?
(     ) De Temá     (     ) Da Etiópia     (     ) De Damasco, na Síria     (     ) De Israel     (     ) De Naamá, Arábia Saudita
7- De que maneira Zofar procurava descobrir as verdades Divinas?
(     ) Através da Bíblia     (     ) Através  de seus pais     (     ) Através da Razão     (     ) Através de Jó
Tópico II - O Que É A Teologia De Zofar?
8- Segundo Zofar DEUS teria qual tipo de contato com os homens em seus sofrimentos?
(     ) Vinha sempre em seu socorro      (     ) Mantinha-se longe sem nenhum contato     (     ) Estava sempre com o homem
9- O que é Deísmo?
(     ) Doutrina que afirma ser DEUS Longanimo, amoroso e presente     
(     ) Doutrina que afirma que DEUS não interfere na vida dos homens
10- O que é Teísmo?
(     ) Doutrina que afirma ser DEUS interferente na história humana relacionando-se com eles
(     ) Doutrina que afirma que DEUS Está no Céu e tem olhado para os homens sem interferier em sua vidas.
11- Devido a que os homens jamais alcançariam o favor de DEUS, segundo Zofar?
(     ) Pequenez e Imperfeição     (      ) Ao pecado e Distância     (     ) À pequenez e perfeição
Tópico III - Imanência ou Transcendência?
12- DEUS para Jó é o que?
(     ) Inconstante e Transcendente     (     ) Transcendente e Imanente     (     ) Condescendente e Contente
13- Complete:
Quem não entende por todas essas coisas que a ___________do ______________fez isto, que está na sua 
____________a __________de tudo  quanto vive, e  o _______________de toda a carne humana? (Jó 12.10)
14- O que é Transcendência?
(     ) Coisa do espaço     (     ) Infinita Superioridade     (     ) Referente a outros planetas
15- O que é Imanência?
(     ) Que é co-irmã de alguém     (     ) Que emana ou sai para fora de sua casa    (     ) Estar presente
16- De que maneira DEUS se manifesta entre nós, em sua Imanência?
(     ) Através de seus Anjos     (     ) Através dos profetas     (     ) Através de seus atributos
17- O que é Panteísmo?
(     ) Doutrina que afirma que DEUS é tudo e tudo é DEUS     (     ) Doutrina que afirma que DEUS não existe
18- Desde quando DEUS nos acompanha?
(     ) Desde nosso nascimento     (     ) Desde nosso arrependimento     (      ) Desde de nossa concepção
19- Complete:
Caso Você se encontre atribulado há um __________ que se importa com o seu ________________.
 
 
Questionário da  Revista:
1. Quem foi Zofar?
R.___________________________________________________________________________________ 
2. Qual a base de sua teologia? 
R. ___________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
3. O que é deísmo? 
R. ___________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
4. O que é a transcendência de DEUS?
R. ____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
5. O que você entende por esta declaração: DEUS é também condescendente.
R. ____________________________________________________________________________________
 
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 8 - CPAD - 4º TRIMESTRE DE 2020
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - DEUS é grande e sábio; os amigos de Jó tentam se passar como representantes dessa sabedoria.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Zofar tenta uma espécie de purificação moral de Jó, conclamando-o ao arrependimento ritualístico.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Zofar diz que todos os maus são punidos, mas Jó apresenta um paradoxo: a experiência mostra que muitos deles são bem sucedidos.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Inicie a aula de hoje indagando aos alunos: Os bons não passam por tribulações? Só os maus sofrem? Deixe que eles respondam as perguntas livremente e os ouça com atenção. Perceba que as questões trazem consigo desconforto, pois elas nos afetam sinceramente.
A ideia com esse exercício é mostrar que, conforme exposto no tópico, muitos podem cometer as mesmas injustiças de Zofar se não atentar para o seguinte fato: a relação da soberania divina com a realidade humana nos escapa totalmente. Por isso, olhemos com mais carinho para o que se passa com o outro e, no lugar de julgá-lo precipitadamente, atentemos para resolver de que forma podemos ajudá-lo

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP2
“Exortação à humildade e ao arrependimento (11.13-20). Zofar foi insensível até aqui, a ponto de ser ríspido em seu tratamento com Jó. Mas ele não entregou os pontos em relação ao seu antigo amigo como se fosse um caso perdido. Ainda existe a oportunidade de Jó recuperar-se da sua terrível condição. Visto que ele está certo de que algum pecado cometido por Jó é a raiz da sua condição e que o sofrimento de Jó resulta desse pecado, a resposta é simples. Jó deveria estar aberto e humilhar-se em relação ao seu mau procedimento. Isso exige reparação, inclusive uma preparação apropriada do seu coração (13) para colocá-lo num relacionamento correto com DEUS. Estende as tuas mãos para ele subentende súplica em oração para remover a iniquidade da sua vida e do seu lar (13-14). Quando isso for feito, Jó estará apto a levantar o seu rosto sem mácula (15). Sua vida será mais radiante e alegre do que antes. Todas as causas do medo serão removidas, e em seu lugar haverá segurança e esperança em sua vida (17-19). Zofar pede para ele olhar em volta. Muitos acariciarão o teu rosto (19) significa: ‘Muitos procurarão o seu favor’ (NVI)” (CHAPMAN, Milo L.; PURKISER, W. T.; WOLF, Earl C. (et al). Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.50).
 
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP3
“Após sua grande declaração de fé em 19.25-27, Jó consegue alcançar um grau marcante de serenidade. Mesmo depois das conclusões mordazes do discurso de Zofar, ele não reage com o mesmo tipo de tensão emocional que caracterizam seus discursos anteriores. Neste capítulo ele começa a pensar mais claramente acerca das questões levantadas em vez de gastar suas energias em erupções emocionais que descrevem seu sofrimento e frustração. No ciclo de discursos, a preocupação de Jó era com o fato de sentir que DEUS havia se tornado seu inimigo. Em seguida, ele foi esmagado ao perceber que seus amigos o desertaram, a ponto de se colocarem contra ele. Mas agora o discurso de Zofar faz com que Jó assuma uma posição positiva em relação aos argumentos dos seus amigos. Ele contradiz esses argumentos com evidência prática. Ele constata que prosperidade e retidão não andavam invariavelmente juntas. Também fica evidente pela observação da vida que a maldade nem sempre é castigada” (CHAPMAN, Milo L.; PURKISER, W. T.; WOLF, Earl C. (et al). Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.64).
 

PARA REFLETIR - A respeito de “A Teologia de Zofar: O Justo não Passa por Tribulação?”, responda:
O que Zofar defende? Zofar defende que o sofrimento de Jó fazia parte de um sábio julgamento divino, pois, para ele, DEUS demonstra grande sabedoria em reprimir os maus.
De quê Jó estava certo? O patriarca estava certo de que havia uma sabedoria do alto, que seus amigos desconheciam por completo, e, quando revelada, ficaria ao seu lado (cf. cap.28).
Quais os três passos que Zofar enumera para que Jó supostamente se arrependesse e convertesse? Ele enumera três passos para que isso aconteça: conduta correta (v.13); oração (v.13) e renúncia ao pecado (11.14).
Que sinais o patriarca Jó dá diante das acusações dos amigos e do silêncio de DEUS? Diante das insistentes acusações dos amigos e do silêncio de DEUS, Jó dá sinais de desânimo (cap.12–13).
O que Jó havia constatado em relação aos ímpios? Jó havia constatado que os ímpios pareciam gozar de longevidade e prosperidade (Jó 21.8).

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 83, p. 40.


SUGESTÃO DE LEITURA - A Igreja e as Sete Colunas da Sabedoria; ...E Samaria; A Doutrina do Pecado
 
 
Fontes consultadas e alguns comentários inseridos:
1- CD Da CPAD, Revista e Bíblia BEP, Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
2- Livro Jó - Claudionor De Andrade - CPAD - www.cpad.com.br 
3- Introdução e Comentários de Francis I.Andersen - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - S.Paulo - SP
2º Impressão 05/1996  -  http://www.vidanova.com.br/ 
http://www.cristianet.com.br/apologia/arquivos/o_deismo.html 
Comentário - NVI (F F Bruce) - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - S.Paulo - SP