Tema: A igreja eleita, Redimidos pelo Sangue de CRISTO e Selada com o ESPÍRITO SANTO da Promessa.
Comentarista: Douglas BatistaComplementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP
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Paulo considera-se prisioneiro por amor dos gentios. Os crentes de Éfeso podiam se perguntar: por que Paulo está preso em Roma? Por que Deus permite essas coisas? Paulo explica que está preso pela causa dos gentios. Ele está preso por pregar que os gentios foram reconciliados com Deus e reconciliados com os judeus para formar um só corpo em Cristo, a Igreja, formada pelos convertidos a JESUS CRISTO, aqueles ouviram o evangelho e creram o sacrifício de JESUS na Cruz. Aqueles que foram selados com ESPÍRITO SANTO.em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; Efésios 1:13
3.4 O MISTÉRIO DE CRISTO. (IGREJA) Paulo fala do "mistério de Cristo" (v. 4), oculto em Deus durante eras (v. 9), e que agora se torna conhecido pela revelação (v. 3) dada mediante o Espírito aos apóstolos e profetas (v. 5). O mistério é o propósito de Deus no sentido de "tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra" (1.10) e incluir pessoas de todas as nações na promessa da vida eterna e da salvação (v. 6; Rm 16.25,26; 2 Tm 1.1). Dentre os judeus e as nações gentias, Deus criou "em Cristo" (v. 6) um novo povo para Ele mesmo (Ef 1.4-6; 2.16; 4.4,16; Mt 16.18; Cl 1.24-28; 1 Pe 2.9,10).
3.7 A GRAÇA DE DEUS. A graça de Deus é dada a cada crente a fim de que este possa realizar a vontade divina. É uma força poderosa que flui do Cristo ressurreto e opera por meio do Espírito Santo que habita no crente (Ef 1.19; 4.7; At 6.8; 11.23; 14.26; 1 Co 15.10; 2 Co 12.9; Fp 2.13; Cl 1.29; Tt 2.11-13)
3.10 PRINCIPADOS E POTESTADES. Há duas interpretações possíveis deste versículo. (1) Os "principados e potestades nos céus" podem referir-se aos anjos bons (cf. Cl 1.16).
Eles contemplam a multiforme sabedoria de Deus, à medida que Ele a demonstra através da igreja (1 Pe 1.10-12). (2) Os "principados e potestades nos céus" podem referir-se aos poderes dominantes das trevas, na esfera espiritual (cf. 6.12; Dn 10.13,20,21), aos quais o "eterno propósito" de Deus (v. 11) está sendo conhecido, através da proclamação da salvação pela igreja e do seu conflito espiritual com Satanás e suas hostes (cf. 6.12-18; Dn 9.2-23; 10.12,13; 2 Co 10.4,5). Comentários BEP - CPAD
1 EU, PAULO, servo de Cristo, estou aqui na prisão por causa de vocês, por pregar que vocês, os gentios, são uma parte da casa de Deus. 2 Não há dúvida que vocês já sabem que Deus me entregou este trabalho especial de mostrar o favor divino a vocês, os gentios 3 como antes mencionei ligeiramente em uma de minhas cartas. O próprio Deus me mostrou este seu plano secreto: que os gentios também estão incluídos na sua bondade. 4 Digo isto para explicar-lhes como é que eu estou a par dessas coisas. 5 Nos tempos antigos Deus não fez o seu povo participante deste plano; agora, porém, ele o revelou através do Espírito Santo aos seus apóstolos e profetas. 6 E este é o segredo: que os gentios terão total participação com os judeus em todas as riquezas herdadas pelos filhos de Deus; uns e outros são convidados a pertencer à sua igreja, e todas as promessas divinas de bênçãos poderosas por meio de Cristo valem para ambas as raças quando a ditam a Boa Nova a respeito de Cristo e de que Ele fez por eles. 7 Deus me concedeu o privilégio maravilhoso de contar a todo o mundo este plano dele; e me deu o seu poder e uma capacidade especial de fazê-lo bem. 8 Imaginem só! Embora eu nada tivesse feito para merecê-lo, e ainda que eu seja o cristão mais inútil que há, ainda assim fui escolhido para ter esta alegria especial de falar aos gentios da Alegre Nova dos tesouros infindáveis acessíveis a eles em Cristo; 9 e para explicar a todos que Deus é Salvador dos gentios também, tal como Aquele que fez todas as coisas planejou secretamente desde o principio. 10 E para quê? Para mostrar a todas as forças do céu como Deus é perfeitamente sábio, quando elas virem toda a sua família - judeus e gentios - reunida em sua a igreja, 11 tal como Ele sempre planejara fazer por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor. 12 Agora podemos entrar sem medo nenhum da presença de Deus, seguros da Sua alegre acolhida quando formos com Cristo e confiarmos nele. 13 Portanto, eu lhes peço que não percam o ânimo com o que estão fazendo comigo aqui. É por vocês que eu estou sofrendo e vocês devem sentir-se honrados e amados com isso. Efésios 3:2-13 (Bíblia VIVA). I. O MISTÉRIO OCULTO NO ANTIGO TESTAMENTO
1) algo escondido, secreto, mistério
1a) geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
1b) algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
1c) propósito ou conselho oculto
1c1) vontade secreta
1c1a) dos homens
1c1b) de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
2) nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
2a) de um dito do AT
2b) de uma imagem ou forma vista numa visão
2c) de um sonho O mistério esteve oculto até que JESUS CRISTO viesse a executar o plano da salvação. Daí em diante, por sua revelação e a do ESPÍRITO SANTO foi revelado primeiro a Pedro na casa de simão, o curtidor, em Jope, e confirmado na casa de Cornélio, em Cesaréia, com o batismo no ESPÍRITO SANTO dele e de seus convidados para ouvirem Pedro (Atos 10). A Paulo JESUS o chamou expecificamente a ser "constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios"; 2 Timóteo 1:11E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe. Atos 22:21 2. O desconhecimento do mistério.
no qual havia de todos os animais quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro! Mata e come. Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou. E aconteceu isto por três vezes; e o vaso tornou a recolher-se no céu. Atos 10:11-16 E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio. E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando cremos no Senhor Jesus Cristo, quem era, então, eu, para que pudesse resistir a Deus? E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida. Atos 11:15-18
2. O mistério oculto revelado.
Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. 1 Coríntios 2:7-11Insondáveis, pois não se compreende com a mente humana, mas somente com a revelação do ESPÍRITO SANTO. Não são dectráveis pela intelectualidade, mas pela espirituaçidade, comunhão com o ESPÍRITO SANTO. É imensurável (3.18,19), porque não se pode medir coisas eternas. A perfeição e a preciosidade do mistério que estivera oculto (3.8,9); concedidas aos homens por meio de CRISTO (1.4; 2.16). DEUS articulou o plano (1.11), o conteúdo desse plano (Ef 2.1-6) e a pessoa de CRISTO que executou o plano pré-estabelecido por DEUS (Ef 1.19-22).
Mt 16.18 “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à reunião de um povo, por convocação (gr. ekkaleo). No NT, o termo designa principalmente o conjunto do povo de DEUS em CRISTO, que se reúne como cidadãos do reino de DEUS (Ef 2.19), com o propósito de adorar a DEUS. A palavra “igreja” pode referir-se a uma igreja local (Mt 18.17; At 15.4) ou à igreja no sentido universal (16.18; At 20.28; Ef 2.21, 22).
(1) A igreja é apresentada como o povo de DEUS (1Co 1.2; 10.32; 1Pe 2.4-10), o agrupamento dos crentes redimidos como fruto da morte de CRISTO (1Pe 1.18,19). É um povo peregrino que já não pertence a esta terra (Hb 13.12-14), cujo primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal com DEUS (1Pe 2.5; ver Hb 11.6).
(2) A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de DEUS. A separação do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a recompensa disso é ter o Senhor por DEUS e Pai (2Co 6.16-18).
(3) A igreja é o templo de DEUS e do ESPÍRITO SANTO (ver 1Co 3.16; 2Co 6.14—7.1; Ef 2.11-22; 1Pe 2.4-10). Este fato, no tocante à igreja, requer dela separação da iniqüidade e da imoralidade.
(4) A igreja é o corpo de CRISTO (1Co 6.15,16; 10.16,17; 12.12-27). Isto indica que não pode existir igreja verdadeira sem união vital dos seus membros com CRISTO. A cabeça do corpo é CRISTO (Cl 1.18; Ef 1.22; 4.15; 5.23).
(5) A igreja é a noiva de CRISTO (2Co 11.2; Ef 5.23-27; Ap 19.7-9). Este conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, devoção e fidelidade da igreja a CRISTO, quanto o amor de CRISTO à sua igreja e sua comunhão com ela.
(6) A igreja é uma comunhão (gr. koinonia) espiritual (2Co 13.14; Fp 2.1). Isto inclui a habitação nela do ESPÍRITO SANTO (Lc 11.13; Jo 7.37-39; 20.22), a unidade do ESPÍRITO (Ef 4.4) e o batismo com o ESPÍRITO (At 1.5; 2.4; 8.14-17; 10.44; 19.1-7). Esta comunhão deve ser uma demonstração visível do mútuo amor e cuidado entre os irmãos (Jo 13.34,35).
(7) A igreja é um ministério (gr. diakonia) espiritual. Ela ministra por meio de dons (gr. charismata) outorgados pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 12.6; 1Co 1.7; 12.4-11, 20-31; Ef 4.11).
(8) A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando com a espada e o poder do ESPÍRITO (Ef 6.17). Seu combate é espiritual, contra Satanás e o pecado. O ESPÍRITO que está na igreja e a enche, é qual guerreiro manejando a Palavra viva de DEUS, libertando as pessoas do domínio de Satanás e anulando todos os poderes das trevas (At 26.18; Hb 4.12; Ap 1.16; 2.16; 19.15, 21).
(9) A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando, assim, como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos mestres (ver Fp 1.17; Jd 3).
(10) A igreja é um povo possuidor de uma esperança futura. Esta esperança tem por centro a volta de CRISTO para buscar o seu povo (ver Jo 14.3; 1Tm 6.14; 2Tm 4.8; Tt 2.13; Hb 9.28).
(11) A igreja é tanto invisível como visível. (a) A igreja invisível é o conjunto dos crentes verdadeiros, unidos por sua fé viva em CRISTO. (b) A igreja visível consiste de congregações locais, compostas de crentes vencedores e fiéis (Ap 2.11, 17, 26; ver 2.7), bem como de crentes professos, porém falsos (Ap 2.2); “caídos” (Ap 2.5); espiritualmente “mortos” (Ap 3.1); e “mornos” (Ap 3.16; ver Mt 13.24; At 12.5). MATEUS 16.13-2013 E, chegando JESUS às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? 14 E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas. 15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? 16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o CRISTO, o Filho do DEUS vivo. 17 E JESUS, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. 18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19 E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. 20 Então, mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o CRISTO. A Igreja é universal à qual todos os servos de CRISTO, no mundo inteiro, estão ligados (Mt 16.18; At 9.31; 1 Co 12.28; Ef 1.22); é a Igreja de DEUS ou de CRISTO (1 Co 10.32; 1 Ts 2.14; Rm 16.16).O mistério revelado no NT é a igreja, formada por judeus que se converteram a JESUS e gentios que se converteram a JESUS.
Porém, na Grande Tribulação e no Milênio voltarão a existirem dois povos distintos, judeus e gentios. 144 mil judeus pregarão o evangelho do reino e não da Graça na Grande Tribulação.
No milênio, anjos proclamarão o evangelho eterno e não mais o evangelho da Graça ou do reino. Após o arrebatamento, a porta da Graça estará fechada novamente, após ter sido aberta por um período. Antes, JESUS pregava o evangelho do reino e este evangelho terá sua continuidade durante a Grande Tribulação, pois após a mesma, JESUS reinará.
No milênio será pregado o evangelho eterno, pois, após o milênio, vem a eternidade, para uns vida eterna sem DEUS, no lago de fogo e enxofre e para outros a vida eterna com DEUS na Nova Terra. Mt 24:14 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
Ap 14:6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo. O mistério não é CRISTO, pois Este já havia sido profetizado por todos os profetas no AT e já havia vindo e morrido na Cruz na época de Paulo. Já era história contada entre todos. Mistério mesmo era a Igreja formada por salvos judeus e gentios. Jamais isso foi sonhado pelos judeus e nem pelos gentios.
UNIVERSAL | LOCAL |
1. Organismo. | 1. Organização. |
2. É invisível. | 2. É visível. |
3. Interdenominacional. | 3. Denominacional. |
4. JESUS é o único líder e cabeça. | 4. Possui vários líderes. |
5. Os nomes de seus membros estão inscritos no livro da vida (Ap 21.27). | 5. Os nomes de seus membros estão inscritos no rol da igreja local. |
6. Possui vida orgânica. | 6. Possui vida à medida que seus membros estão ligados à cabeça, CRISTO. |
7. Não depende de rituais de culto, de templos, de reconhecimento social. | 7. Dependem de cerimônias, templos, reconhecimento oficiais; estatutos, etc. |
Efésios 3:1-13
Temos aqui o relato de Paulo aos efésios em que foi designado por Deus apóstolo aos gentios.
I
Podemos observar que ele os familiariza com as tribulações e sofrimentos que suportou no desempenho do seu ministério (v. 1). A primeira cláusula refere-se ao capítulo anterior e pode ser entendida de duas maneiras: 1. “Por esta causa – por ter pregado a doutrina contida no capítulo anterior e por declarar que os grandes privilégios do evangelho pertencem não somente aos judeus, mas também aos gentios crentes, embora não tenham sido circuncidados –, sou agora prisioneiro, mas prisioneiro de Jesus Cristo, enquanto sofro na sua causa e por causa dele e continuo sendo seu servo fiel e o objeto da sua proteção e cuidado especiais, enquanto estou sofrendo dessa forma por Ele”. Observe: Se os servos de Cristo se tornam prisioneiros, são prisioneiros dele. Ele nunca pensa o pior deles pelo mau nome que o mundo lhes dá, ou o tratamento perverso que recebem dele. Paulo dedicou-se a Cristo, e Cristo o possuía, quando esteve na prisão: “...por vós, os gentios”; os judeus o perseguiram e o aprisionaram porque era o apóstolo dos gentios e pregava o evangelho a eles. Podemos aprender disso que os ministros fiéis de Cristo devem ministrar as verdades dele, independentemente de quão desagradáveis possam ser para alguns, e do que possam vir a sofrer por causa delas. Ou: 2. As palavras podem ser entendidas da seguinte maneira: “Por esta causa – visto que já não sois estrangeiros, nem forasteiros (como Ef 2.19), mas estais unidos a Cristo e aceitos na comunhão de sua igreja –, eu, Paulo, que sou o prisioneiro de Jesus Cristo, oro para que vós sejais capacitados a agir como pessoas favorecidas por Deus e feitas participantes desses privilégios”. Nós o encontramos expressando-se dessa forma no versículo 14, em que, depois da digressão contida nos diversos versículos intercalados, ele continua com o que começou no primeiro versículo. Observe: Aqueles que receberam graça e benefícios notáveis de Deus necessitam da oração, para que possam melhorar e avançar e continuar a agir como lhes convém. E, observando Paulo devotando-se dessa maneira à oração a favor dos efésios, enquanto era prisioneiro, deveríamos aprender que nenhum sofrimento em particular deve nos tornar apreensivos e solícitos em relação a nós mesmos, a ponto de negligenciarmos a situação dos outros em nossas súplicas e orações a Deus. Ele fala novamente dos seus sofrimentos: “Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória” (v. 13). Enquanto esteve na prisão, ele sofreu muito; e, embora fosse por causa deles que estava sofrendo, ele não queria que ficassem desanimados nem tristes com isso, sabendo que Deus tinha feito coisas tão grandes por eles por meio do seu ministério. Que preocupação carinhosa ele tinha pelos efésios! O apóstolo parece estar mais preocupado para que não fiquem desanimados e abatidos por causa das suas tribulações do que com o seu próprio sofrimento; e, para evitar que isso aconteça, ele deixa claro que o seu sofrimento é a glória deles, e não será de forma alguma um verdadeiro desencorajamento se eles considerarem adequadamente a questão, visto que lhes dava motivo para se gloriarem e se regozijarem à medida que isso revela a verdadeira estima e consideração que Deus tem por eles, pelo fato de que Ele não só enviou seus apóstolos para pregar o evangelho, mas também para sofrer por eles e para confirmar as verdades que anunciaram pelas perseguições que passaram. Observe: Não somente os ministros fiéis de Cristo, mas o seu povo também, têm motivos especiais para se alegrarem e se regozijarem, quando sofrem por causa da ministração do evangelho.
II
O apóstolo lhes diz que Deus o designou para essa posição e o supriu e qualificou para tal, por meio de uma revelação especial a ele. 1. Deus o nomeou para o ministério: “...se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada” (v. 2). Eles poderiam não ter ouvido acerca disso, e, portanto, ele não intenta falar de maneira ambígua. Eige é às vezes uma partícula afirmativa, e podemos traduzi-la da seguinte forma: Uma vez que vós ouvistes etc. Ele intitula o evangelho de a graça de Deus aqui (como em outros lugares) porque é o dom da graça divina aos pecadores; e todas as aberturas que ele faz, e as novas de alegria que contém, procedem de uma graça rica de Deus; e esse evangelho também é o grande instrumento nas mãos do Espírito por meio do qual Deus opera a graça na alma das pessoas. Ele fala da dispensação dessa graça que lhe foi dada; ele deseja deixar claro como foi autorizado e comissionado por Deus para ministrar a doutrina do evangelho; essa comissão e autoridade lhe foram dadas principalmente para o serviço aos gentios: “...para convosco”. E novamente, falando do evangelho, ele diz: “...do qual fui feito ministro...” (v. 7). Aqui ele novamente declara a sua autoridade. Ele foi FEITO ministro – não foi ele próprio que se fez ministro; ele não tomou essa honra para si mesmo – e ele foi feito assim “...pelo dom da graça de Deus”. Deus supriu e proveu para o seu trabalho; e no desempenho desse trabalho, o Senhor o assistiu de maneira apropriada com todas as dádivas e graças necessárias, ordinárias e extraordinárias. Isso ocorreu “...segundo a operação do seu poder”, nele próprio mais especificamente, e também em muitos a quem pregou, mostrando que seu trabalho no meio deles foi bem-sucedido. Observe: Quando Deus chama, Ele também supre por meio de um poder sobrenatural. Um operar eficaz do poder divino acompanha os dons da graça divina. 2. Tal como Deus o nomeou para o ministério, assim Ele o qualificou notavelmente para o mesmo, por meio de uma revelação especial. Ele menciona tanto o mistério que foi revelado quanto a revelação dele. (1) O mistério revelado é que “...os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho” (v. 6); isto é, que deveriam ser co-herdeiros da herança celestial junto com os judeus crentes; e que deveriam ser membros do mesmo corpo místico, ser recebidos na igreja de Cristo e ser beneficiados com as promessas do evangelho, da mesma forma que os judeus, e particularmente em relação à grande promessa do Espírito. E isso em Cristo, sendo unido a Cristo, “...em quem todas as promessas são sim e amém”; ou, pelo evangelho, isto é, nos tempos do evangelho, como alguns o entendem; ou pelo evangelho pregado a eles, é o grande instrumento e meio pelo qual Deus opera fé em Cristo. Essa foi a grande verdade revelada aos apóstolos, a saber, que Deus chamaria os gentios para a salvação pela fé em Cristo, e isso sem as obras da lei. (2) Ele fala da revelação dessa verdade (vv. 3-5). Aqui podemos observar que a união dos judeus e gentios na igreja do evangelho era um mistério, um grande mistério, que foi delineado no conselho de Deus diante de todos, mas que não podia ser plenamente entendido por muitas gerações, até que o cumprimento dele expusesse as profecias a esse respeito. Ele é chamado de mistério porque as diversas circunstâncias e peculiaridades dele (tais como o tempo, maneira e meios como deveria ser cumprido) foram ocultadas e mantidas em segredo por Deus, até que por meio de uma revelação imediata Ele as manifestou ao seu servo. Veja At 26.16-18. E ele é chamado de o mistério de Cristo porque foi revelado por Ele (Gl 1.12) e porque se relaciona tanto com Ele. Acerca disso o apóstolo deu algumas dicas um pouco antes; isto é, nos capítulos anteriores. “...pelo que, quando ledes”; ou, como essas palavras podem ser interpretadas: quando prestais atenção (não basta apenas ler as Escrituras, se não prestarmos atenção nelas, e não considerarmos seriamente o que lemos nelas), “...podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo”; eles poderiam perceber como Deus o tinha preparado e qualificado para ser o apóstolo aos gentios; isso poderia ter sido para eles um sinal claro da sua autoridade divina. Este mistério, diz ele, “...o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas” (v. 5); isto é: “Este mistério não foi tão plena e claramente descoberto nos séculos antes de Cristo como é agora revelado aos profetas desse século, os profetas do Novo Testamento, que são imediatamente inspirados e ensinados pelo Espírito”. Precisamos reconhecer que a conversão do mundo gentílico para a fé em Cristo foi um mistério adorável, e devemos agradecer a Deus por isso. Quem teria imaginado que as pessoas que estiveram tanto tempo na escuridão, e tão distantes, fossem iluminadas com a luz maravilhosa e se aproximariam de Cristo? Precisamos aprender a não nos desesperar diante do pior, o pior das pessoas e o pior das nações. Nada é difícil demais para a graça divina: ninguém é tão indigno que Deus não possa derramar a sua imensa graça sobre ele. Quanto estamos de fato interessados nesse assunto? Afinal, vivemos não somente em um tempo no qual o mistério está revelado, mas, particularmente, fazemos parte das nações que nos tempos passados eram estrangeiras e forasteiras, e vivíamos em densa idolatria. Hoje somos iluminados com o evangelho eterno e participamos das suas promessas!
III
O apóstolo lhes revela como ele foi colocado nesse ministério, e isso com relação aos gentios e a todas as pessoas.
1. Com respeito aos gentios, ele lhes anunciou “...as riquezas incompreensíveis de Cristo” (v. 8). Observe neste versículo quão humildemente ele fala de si mesmo e quão favoravelmente fala de Jesus Cristo. (1) Quão humildemente ele fala de si mesmo: “...A mim, o mínimo de todos os santos”. O apóstolo Paulo, que era o principal dos apóstolos, chama-se de o mínimo de todos os santos: ele se refere ao fato de ter sido anteriormente um perseguidor dos seguidores de Cristo. Ele era, de acordo com sua opinião, o menor dos menores. O que pode ser menos do que o mínimo? Observe: Aqueles que Deus promove a serviços honráveis, Ele os humilha e os torna pequenos aos seus olhos; e, onde Deus dá graça para ser humilde, ali Ele dá todas as outras graças. Também podemos observar a maneira contrastante de o apóstolo falar de si mesmo e do seu ministério. Enquanto exalta o seu ministério, ele próprio se humilha. Observe: Um ministro fiel de Cristo pode ser muito humilde, mesmo quando pensa e fala de maneira muito elevada e honrosa acerca de sua função sagrada. (2) Quão favoravelmente ele fala de Jesus Cristo: “...as riquezas incompreensíveis de Cristo”. Há um tesouro valioso na misericórdia, graça e amor, armazenado em Cristo Jesus, tanto para os judeus quanto para os gentios. Ou, as riquezas do evangelho são aqui vistas como as riquezas de Cristo: as riquezas que Cristo comprou para todos os crentes. Essas são riquezas insondáveis, que a sagacidade humana jamais poderia descobrir e as pessoas não conseguiriam obter de outra forma se não fosse por revelação. Agora o trabalho do apóstolo visava anunciar essas riquezas incompreensíveis de Cristo entre os gentios. Este era um favor que ele valorizava grandemente e o considerava uma honra inexprimível: “A mim [...] me foi dada esta graça; esse favor especial Deus concedeu a criaturas tão indignas como eu”. É um favor inexprimível ao mundo gentio ver as riquezas incompreensíveis de Cristo sendo pregadas a ele. Embora muitos permaneçam pobres e não sejam enriquecidos com essas riquezas, precisamos reconhecer que é um favor vê-las anunciadas e oferecidas a nós; e, se não somos enriquecidos por meio delas, a culpa é toda nossa.
2. Com respeito a todos (v. 9). Seu trabalho e dever era “...demonstrar a todos (promulgar e tornar conhecido em todo mundo) qual seja a dispensação do mistério (que os gentios, que tinham sido até então estrangeiros para a igreja, fossem admitidos à comunhão dela), que, desde os séculos, esteve oculto em Deus (mantido em segredo quanto ao seu propósito), que tudo criou” [em Jesus Cristo]. Nesse sentido, lemos em João 1.3: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Portanto, não é de admirar que Ele salva gentios e judeus, porque Ele é o Criador comum de ambos. E podemos concluir que Ele é capaz de realizar a obra da redenção deles, pelo fato de Ele também ter sido capaz de completar a obra da criação. Tanto a primeira criação, quando Deus fez tudo do nada, como a nova criação, em que os pecadores se tornam novas criaturas pela graça transformadora, são de Deus em Jesus Cristo. O apóstolo acrescenta: “...para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (v. 10). Esta era uma entre outras coisas que Deus tinha em mente ao revelar esse mistério: que os anjos bons, que têm uma preeminência em governar os reinos e principados do mundo, e que são investidos com grande poder para realizar a vontade de Deus nesta terra (embora seu lar habitual seja no céu), sejam informados do que está acontecendo na igreja e do que é feito nela e por ela, de acordo com a multiforme sabedoria de Deus; isto é, da grande variedade com a qual Deus sabiamente administra as coisas, ou da sua sabedoria manifestada nas muitas maneiras e métodos que usa para ordenar sua igreja nos diversos períodos dela, especialmente em receber os gentios nela. Os santos anjos, que observam minuciosamente o mistério da nossa redenção em Cristo, não poderiam deixar de notar essa ramificação desse mistério, de que as insondáveis riquezas de Cristo são pregadas entre os gentios. E isso ocorre “...segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor” (v. 11). Alguns traduzem as palavras kata prothesin ton aionon da seguinte forma: segundo a pré-disposição das gerações que fez etc. O Dr. Whitby diz: “No início das gerações, Deus em sua sabedoria achou por bem dar a promessa de um Salvador ao Adão caído. Na segunda geração, aprouve-lhe tipificá-lo e revelá-lo aos judeus por meio de pessoas, ritos e sacrifícios sagrados; e na geração do Messias, ou na última geração, achou por bem revelá-lo aos judeus e pregá-lo aos gentios”. Outros interpretam esse texto, de acordo com a nossa tradução, concernente ao eterno propósito que Deus propôs de realizar em Jesus Cristo, e por meio dele, o que Ele completou no grande acontecimento da redenção do homem, de acordo com o seu eterno decreto acerca dessa questão. O apóstolo, tendo mencionado nosso Senhor Jesus Cristo, acrescenta a respeito dele: “...no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele” (v. 12), ou seja: “Por (ou através) de quem temos liberdade de abrir nossa mente livremente a Deus, como nosso Pai, e uma persuasão bem fundada de sermos recebidos e atendidos por Ele; e isso por meio da fé que temos nele, como nosso grande Mediador e Advogado”. Podemos chegar com humilde ousadia diante de Deus, sabendo que o terror da maldição foi abolido; e podemos esperar boas e confortáveis palavras dele. Podemos falar com confiança a Deus, sabendo que temos um Mediador entre Deus e nós, e um Advogado com o Pai. COMENTÁRIOS BÍBLIA DIÁRIO VIVIR (ESP)3.1 Paulo se achava sob arresto domiciliário em Roma por ter pregado a respeito de Cristo. Os líderes religiosos em Jerusalém, sentiam-se ameaçados pelos ensinos de Cristo e não acreditavam que era o Messías. Pressionavam aos romanos para que prendessem o Paulo e o ajuizassem por traição e por originar uma rebelião entre os judeus. Paulo apelou para que seu caso o considerasse o Imperador e estava em espera do julgamento (veja-se Act 28:16-31). Apesar de que se achava sob arresto, Paulo mantinha firme sua crença em que Deus tinha o controle de tudo o que lhe acontecesse. Permite você que as circunstâncias o convençam de que Deus perdeu o controle deste mundo? Como Paulo, recorde que não importa o que aconteça, Deus dirige os acontecimentos mundiais.
3.2, 3 "A administração da graça de Deus" significa a mordomia especial ou o compromisso atribuído ao Paulo. A ele lhe encomendou o trabalho especial de pregar as boas novas aos gentis, o grande plano que Deus lhe tinha revelado. "Como antes o tenho escrito brevemente", possivelmente se refira a uma carta prévia, a qual não conservou a igreja, ou poderia referir-se à primeira parte desta carta (sobre tudo 1.9ss; 2.11ss).
3.5, 6 O plano de Deus não se deu a conhecer as gerações anteriores, não porque Deus queria privar a seu povo de algo, mas sim porque revelaria a todos ao seu devido tempo. Deus planejou ter a judeus e gentis formando um corpo, a Igreja. sabia-se no Antigo Testamento que os gentis receberiam salvação (Isa 49:6), mas nunca se revelou que todos os gentis e os judeus crentes deveriam ser iguais no corpo de Cristo. Esta igualdade se materializou quando Jesus derrubou a "parede intermédia de separação" e criou "um solo e novo homem" (Isa 2:14-15).
3.7 Quando Paulo se converteu em ministro, Deus lhe deu a capacidade de pregar com eficácia o evangelho de Cristo. Não é necessário que você seja um apóstolo nem sequer um evangelista para que Deus lhe dê a oportunidade de dizer a outros o que Cristo é para você. E com a oportunidade, O lhe proverá a habilidade, o valor e o poder. Em qualquer lugar no que se presente a ocasião, esteja preparado diante de Deus. Ao centrar sua atenção na outra pessoa e sua necessidade, Deus lhe comunicará sua atitude solícita e suas palavras serão naturais, amorosas e adequadas.
3.8 Quando Paulo se descreve como "menos que o mais pequeno de todos os Santos", com estas palavras quer expressar que sem a ajuda de Deus, jamais poderá cumprir a obra de Deus. Apesar disto, Deus o escolheu para anunciar o evangelho aos gentis e lhe deu o poder para fazê-lo. Se sentirmos que nosso rol é menor, podemos estar no certo, exceto que esquecemos quão vital Deus pode fazer. Como pode Deus usá-lo? Faça sua parte e cumpra fielmente o papel especial que joga no plano de Deus.
3.9 "A dispensa do mistério" se refere à via do grande plano de Deus de levar a cabo através da igreja e o trabalho do Paulo em demonstrar e ensinar o grande propósito de Deus em Cristo (veja-se 3.2).
3.10 "Principados e potestades nos lugares celestiales" podem ser tanto os anjos testemunhas destes acontecimentos (veja-se 1Pe 1:12), ou possivelmente força hostis opostas a Deus (1Pe 2:2; 1Pe 6:12).
3.12 É um impressionante privilégio nos aproximar de Deus com segurança e acesso com confiança. A maioria nos mostraríamos receosos na presença de um governante poderoso, mas graças a Cristo, podemos entrar diretamente à presença de Deus mediante a oração. Sabemos que nos receberão com os braços abertos porque somos os filhos de Deus através de nossa união com Cristo. Não tema a Deus. lhe fale a respeito de algo. Está esperando lhe ouvir.
3.13 por que as tribulações do Paulo fazem que os efesios se sintam honrados ("as quais são sua glória")? Se Paulo não tivesse pregado o evangelho, não estaria no cárcere, portanto, os efesios não teriam ouvido as boas novas nem tampouco se converteram. Como uma mãe que sofre os dores de parto a fim de trazer uma nova vida ao mundo, Paulo suportou a perseguição a fim de trazer novos crentes a Cristo. Obedecer a Cristo não sempre é fácil. O chama a tomar sua cruz e lhe seguir (Mat 16:24), ou seja, estar dispostos a tolerar a dor ao grau que a mensagem de Deus de salvação chegue a todo mundo. Devemos nos sentir honrados de que outros sofressem e se sacrificassem por nós para que recebêssemos bênção. PARA REFLETIR – A respeito de “O Mistério da Unidade Revelado”, responda:
Comentário Bíblico: Efésios .../ Elienai Cabral - 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de DEUS, 1999
ÉFESO EPÍSTOLA - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Biblia de Estudo Aplicação Pessoal
Manual de Duvidas - Bíblia TheWord
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1998
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Dicionário Teológico - Pr. Claudionor Correia de Andrade - CPAD
Dicionário de JESUS e Evangelhos - Bíblia TheWord
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