Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
“Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti.” (Sl 32.9)
VERDADE PRÁTICA
Criado à imagem de DEUS, o homem é um ser espiritual, racional, livre e criativo; sua missão primordial é glorificar o Criador e Mantenedor de todas as coisas. LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 17.22 O homem é um ser espiritual
Terça - Sl 32.9 O homem é um ser racional
Quarta - Js 24.15 O homem é um ser livre
Quinta - At 17.29 O homem é um ser inventivo
Sexta - Gn 2.15 O homem é um ser cultural
Sábado - Gn 2.18 O homem é um ser social
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 12.1-10
1 - Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. 2 - E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS. 3 - Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que DEUS repartiu a cada um. 4 - Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, 5 - assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em CRISTO, mas individualmente somos membros uns dos outros. 6 - De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; 7 - se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; 8 - ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. 9 - O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. 10 - Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros
OBJETIVO GERAL - Mostrar a complexidade do ser humano, pois ele é um ser espiritual, racional, livre e criativo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Explicar a espiritualidade humana;
Radiografar a racionalidade humana;
Expor a sociabilidade humana;
Aclarar a liberdade humana;
Pontuar o trabalho e a criatividade humana
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O ser humano possui vários atributos para viver e influenciar este mundo. Somos chamados por DEUS a cultivar uma espiritualidade profunda que reflita uma sincera devoção ao Pai. Somos chamados também a usar a razão no sentido de compreender bem a realidade, não podemos ignorá-la, pois foi DEUS quem nos deu. Somos chamados a viver em sociedade, jamais isolados das pessoas e da realidade. Somos chamados a ser livres, na perspectiva espiritual, social e política. Somos chamados a trabalhar com criatividade para o Senhor e para o próximo. Em todas as esferas da vida somos chamados a glorificar a DEUS e a revelar seu propósito para com o ser humano. Você é chamado a edificar a vida do outro. Boa aula!
PONTO CENTRAL - O ser humano é um ser espiritual, racional, livre e criativo. Resumo da Lição 4, Os Atributos do Ser Humano I – A ESPIRITUALIDADE HUMANA
1. A origem divina de nosso espírito. 2. O anseio natural do espírito humano. 3. A revivificação do espírito humano. II – A RACIONALIDADE HUMANA
1. DEUS é um ser racional. 2. A harmonia entre racionalidade e espiritualidade. 3. O culto racional agrada a DEUS. III – A SOCIABILIDADE HUMANA
1. A solidão é nociva ao ser humano. 2. A família é a origem da sociedade humana. 3. A Igreja de CRISTO, a sociedade perfeita. IV – A LIBERDADE HUMANA
1. O livre-arbítrio. 2. O ato de decidir. 3. A soberania divina. V – A CRIATIVIDADE HUMANA E O TRABALHO
1. A dignidade do trabalho. 2. A criatividade humana. PARA REFLETIR - A respeito de “Os Atributos do Ser Humano”, responda:
Segundo a lição, quais os atributos do ser humano? R- Os principais atributos do ser humano são: espiritualidade, racionalidade, sociabilidade, liberdade e criatividade.
Discorra sobre a espiritualidade humana. R- Sendo proveniente de DEUS, o espírito humano anseia pelo Pai Celeste, conforme Paulo muito bem acentuou aos atenienses (At 17.21,22).
DEUS é um ser racional? Apresente uma prova bíblica. R- Sim. Certa vez, o Senhor desafiou o povo de Judá, que caíra na apostasia, a arrazoar acerca do verdadeiro caminho (Is 1.18-20).
Fale sobre o senso sociável do homem. R- DEUS nos criou sociáveis; a solidão é contrária à nossa natureza. Por isso, DEUS instituiu a família e, só depois, o Estado.
O trabalho é uma consequência do pecado? Explique por quê. R- DEUS criou o homem para trabalhar a terra, ará-la e transformá-la, a fim de torná-la habitável (Gn 1.26; 2.15). Por conseguinte, o trabalho não é um castigo devido ao pecado de Adão, mas uma bênção a todos os seus descendentes. COMENTÁRIOS DO Pr. HENRIQUE INTRODUÇÃO
Que o ESPÍRITO SANTO nos abra o entendimento e leve-nos a conhecer as demandas e as reivindicações da Palavra de DEUS.
1. A origem divina de nosso espírito.
1a) (Qal) respirar, soprar
1b) (Pual) ser soprado
1c) (Hifil) fazer ofegar
1a) fôlego (referindo-se a DEUS)
1b) fôlego (referindo-se ao homem)
1c) tudo o que respira
1d) espírito (do homem)
2. O anseio natural do espírito humano.
3. A revivificação do espírito humano.
II – A RACIONALIDADE HUMANA RACIONAL - (Strong Português) - λογικος logikos
1) que pertence ao discurso ou fala
2) que pertence à razão ou à lógica
2a) espiritual, que pertence à alma
2b) que concorda com a razão, que segue a razão, razoável, lógico Racional quer dizer que acreditamos, pela fé, que DEUS está presente em nós e nos cultos que prestamos a ELE, bem como na Santa Ceia. Tenhamos em mente esta proposição: DEUS é um ser racional. Logo, há perfeita harmonia entre a genuína razão e a fé bíblica. Por isso mesmo, Ele requer, de cada um de nós, um culto racional.
1. DEUS é um ser racional.
2. A harmonia entre racionalidade e espiritualidade.
Na racionalidade podemos até cantar em línguas e em língua materna para compreensão de todos.
logikos: razoável, racional
Palavra original: λογικός, ή, όν Parte do discurso: Transliteração adjetiva : logikos Ortografia fonética: (log-ik-os ') Definição: razoável, racional Uso: (a) razoável, racional, (b) metafórico, em contraste com o literal. AJUDA Estudos de palavras
3050 logikós (de 3056 / lógos , "razão") - propriamente, lógico porque divinamente razoável , isto é, "o que é lógico para DEUS " (lógica operando através do raciocínio divino conhecido pela fé).
O crente compreende a "razoabilidade divina" ( 3050 / logikós ) pelos nascimentos do Senhor (dom) da fé - daí a estreita conexão entre 3050 ( logikós ) e a fé ( 4102 / pístis ) em Ro 12: 1-3 (cf. 1 Pet 1:21, 2: 2).
3050 / logikós ("divinamente razoável") é constantemente necessário para fazer ofertas aceitáveis ao Senhor - cada uma das quais é igualmente profunda para a eternidade quando feita com fé (" persuasão divina "). Eles produzem uma vida "perfeita", na qual toda decisão (ação) pode ter um significado profundo e eterno , mesmo em "contratempos" terrestres ou sofrimento (cf. Mt 13: 31,32,17: 20 com Ro 8:18). Concordância Exaustiva NAS
Palavra Origem dos logotipos Definição NASB razoável e racional Tradução espiritual (1), palavra (1). Lexicon grego de Thayer
Strongs NT 3050: λογικός λογικός , λογικη , λογικόν (de λόγος razão) (.. Tim Places, Demóstenes , outros), racionais ( . Vulg rationabilis ); acordo com a razão, seguindo razão, razoável : λατρεία λογικη , a adoração que é prestada pela razão ou alma ( 'espiritual'), Romanos 12: 1 ( λογικη καί ἀναίμακτος προσφορά , da oferta que os anjos apresentar a DEUS, Teste xii. Patr. (Teste. Levi § 3), p. 547, edição fabric ; (cf. Athenagoras, suppl. pro cristo. § 13 no final)); τό λογικόν γάλα , o leite que nutre a alma (ver γάλα ), 1 Pedro 2: 2 ( λογικη τροφή , Eus. ele 4, 23 no final). Concordância Exaustiva de Strong
atencioso, razoável
De logotipos ; racional ("lógico") - razoável, da palavra.
veja logotipos gregos Formulários e transliterações
λογικην λογικήν λογικὴν λογικον λογικον λογικόν λογικὸν logiken logikēn logikḕn logikḕn logikon logikòn
Ligações
Interlinear Grego • Interlinear hebraico • Strong Números • do inglês grego Concordância • do inglês hebraico Concordância • textos paralelos Concordância do inglês
Romanos 12: 1 Adj-AFS GRK: εὐάρεστον τὴν λογικὴν λατρείαν ὑμῶν NAS: a DEUS, que é seu serviço espiritual de adoração. KJV: [qual é] o seuserviço razoável . INT: agradável, que é o serviço divinamente razoável de você
1 Pedro 2: 2 Adj-ANS GRK: βρέφη τὸ λογικὸν ἄδολον γάλα NAS: leite da palavra, por isso KJV: leite da palavra, que INT: dá à luz o leite puro divinamente razoável
Strong's Greek 3050 2 ocorrências λογικὴν - 1 ocorr. λογικὸν - 1 oc.
E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos. Atos 16:25,26 NO ANTIGO TESTAMENTO DESCIA FOGO LITERAL - NO NOVO TESTAMENTO DESCE O FOGO DO ESPÍRITO SANTO. III – A SOCIABILIDADE HUMANA
DEUS nos criou sociáveis; a solidão é contrária à nossa natureza. Por isso, DEUS instituiu a família e, só depois, o Estado.
1. A solidão é nociva ao ser humano.
2. A família é a origem da sociedade humana.
3. A Igreja de CRISTO, a sociedade perfeita.
1) escolher, eleger, decidir-se por
1a) (Qal) escolher O livre-arbítrio na Bíblia. Deus nos criou à sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Logo, por Ele ser naturalmente Livre, também seus filhos possuem a faculdade de escolherem livremente. Por isso, o Criador sempre incentivou a nação a escolher o caminho da vida (Dt 30.19-20). Assim, segundo as Escrituras, se em Adão todos são predestinados para a perdição, em Cristo, todos são predestinados para a salvação: “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22; cf. Jo 1.12), pois “se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Rm 10.9). 2. O ato de decidir. A predestinação depende da forma de o pecador corresponder ao chamado da salvação. Logo: acha-se fundamentada na presciência divina; não é um ato arbitrário de Deus.
Cristo morreu, indistintamente, por toda a humanidade, mas somente serão salvos os que crerem.
Apesar de sua infinitude, a graça pode ser resistida.
Nem todos os que aceitaram a Cristo perseverarão.
Na Bíblia temos tanto a predestinação divina como a livre-escolha humana, em relação à salvação; mas não uma predestinação em que uns são destinados à vida eterna, e outros, à perdição eterna, […]. “Por outro lado, a ênfase inconsequente à livre-vontade do homem conduz ao engano de uma salvação dependente de obras, conduta e obediência humanas.” Leia mais em Teologia Sistemática Pentecostal, CPAD, pp.368,69.
A eleição divina.
A eleição é uma escolha soberana de Deus (Ef 1.5,9) que tem como objeto de seu amor todos os seres humanos (1Tm 2.3,4). Não é uma obra que leva em conta o mérito humano, mas que é feita exclusivamente em Cristo (Ef 1.4). Em Jesus, Deus nos elegeu com propósitos específicos: para pertencermos a Cristo (Rm 1.6; 1Co 1.9); para a santidade (Rm 1.7; 1PE 1.15; 1Ts 4.7); para a liberdade (Gl 5.13); para a paz (1Co 7.15); para o sofrimento (Rm 8.17,18); e para a sua glória (Rm 8.30; 1Co 10.31).
Escolha humana e fatalismo.
A graça comum (Rm 5.18) é estendida a todos os seres humanos, abrindo-lhes a oportunidade para crerem no Evangelho, o que descarta a possibilidade de a eleição ser uma ação fatalista de Deus – Fatalismo: acontecimentos que operam independentemente da nossa vontade, e dos quais não podemos escapar. Ora, a eleição de Deus não é destinada somente a alguns indivíduos, enquanto os outros, por escolha divina, vão para o inferno. Isso vai contra a natureza amorosa e misericórdia do Criador. Por isso, indistintamente. Ele dá a oportunidade para que todos se salvem (At 17.30), pois Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34).
A possibilidade da escolha humana
Há vários textos bíblicos que apontam para o fato de o ser humano ser livre para escolher: “todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16); “o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Jo 6.37); “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13). Uma das coisas mais belas da Palavra de Deus é que, embora o Altíssimo seja soberano, Ele não criou seus filhos como robôs autómatos milimetricamente controlados. O nosso Deus deseja que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e mente. 3. A soberania divina. O Evangelho é um presente oferecido a todas as pessoas, independente de méritos pessoais. Por isso o Senhor convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Os que aceitam a esse convite estão predestinados a “serem conforme a imagem de seu filho”, Jesus Cristo (Rm 8.29). Deus deseja que todo ser humano seja salvo!
A respeito da salvação e livre-arbítrio, responda:
Qual foi o propósito da eleição de Israel no Antigo Testamento?
A eleição de Israel é específica e pontual. Deus tinha um propósito de enviar o Salvador ao mundo por intermédio da nação judaica.
O que é a presciência divina?
Presciência é a capacidade de Deus saber todas as coisas de antemão e de interferir na história humana.
O que é o livre-arbítrio?
O livre-arbítrio é a possibilidade que os seres humanos têm de fazer escolhas e tomar decisões que afetam seu destino eterno, especificamente se tratando da salvação.
O que é a eleição segundo a Bíblia?
A eleição é uma escolha soberana de Deus que tem como objeto de seu amor todos os seres humanos. Não é uma obra que leva em conta o mérito humano, mas que é feita exclusivamente em Cristo (Ef 1.4).
Qual é a vontade de Deus quanto à salvação do ser humano?O nosso Deus deseja que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e mente Ensinamento sistemático e logicamente ordenado acerca do que ensinam as Escrituras Sagradas acerca da criação e do papel que o homem representa nos planos, conselhos e desígnios de Deus.
Em síntese, eis os pilares da antropologia bíblica:
I) O homem foi criado por Deus (Gn 1.26);
2) Sua missão precípua é glorificar ao Criador (1 Co 11.7);
3) De um só tronco genético, suscitou o Senhor todas as famílias da terra; (Ats 17.26;)
4) Em conseqüência do pecado, tornou-se o homem mortal e sujeito às penalidades eternas (Rm 3.23);
5) O Senhor Deus, através de Cristo Jesus, o Filho do Homem, providenciou-lhe uma redenção eficaz (1 Tm 2.5);
6) O destino final do ser humano, pois, de acordo com a economia divina, jamais seria o inferno. Pois este fora preparado ao diabo e seus anjos (Mt 25.41). Infelizmente, por causa do pecado, muitos serão lançados no lago de fogo (Ap 20.11- 15). Quanto aos que receberem a Cristo, seu destino é a bem-aventurança eterna Ap 21.3). V – A CRIATIVIDADE HUMANA E O TRABALHO - [Do heb. Adam, gênero humano e ishw, alguém pertencente ao sexo masculino; do gr. anthropos, aquele que olha para cima; do lat. homo, originário de humus, chão, terra - aquele que veio da terra] Ser racional composto de corpo, alma e espírito (I Ts 5.23). Criado por Deus, sua principal missão é refletir-lhe a glória e a majestade.
O homem é a obra-prima das mãos do DEUS triuno.
Feito pouco menor que os anjos, mas coroado de glória e majestade (Hb 2.6,7), o homem é a mais notável e soberana das criaturas que Deus chamou à existência. Embora mui limitado quanto ao tempo e ao espaço, possui uma natureza mais complexa que a dos próprios anjos. Através de seu espírito, comunica-se com o Criador; por intermédio do corpo, exprime-se para fora de si; por meio de sua alma (ou mente) elabora os problemas mais difíceis e raciocínios cada vez mais altos e intrincados: sua compulsão para o saber parece não ter limites.
1. A dignidade do trabalho. 2. A criatividade humana. Resumo Geral de Antropologia Teológica Bíbica Pentecostal Capítulo 5 - Teologia Sistemática Pentecostal, CPAD (Antonio Gilberto, Claudionor de Andrade, Elienai Cabral, Elinaldo Renovato de Lima)
Antropologia — a Doutrina do Homem - Elinaldo Renovato de Lima Imagem e semelhança de DEUS
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1.24b). O verbo “fazer”, na primeira pessoa do imperativo, no plural, denota que o Criador não estava sozinho, na criação do homem. A compreensão humana não alcança a grandeza daquele momento único e singular, totalmente distinto de todo processo criador dos demais seres.
Apesar disso, pode-se entender que, num ponto do planeta, no Oriente, no sítio do jardim do Eden ou do Paraíso, o DEUS Pai, o DEUS Filho e DEUS ESPÍRITO SANTO se reuniram solenemente para fazer surgir o novo ser que haveria de revolucionar toda a criação. Por um momento, de modo positivo; por muitos séculos, de modo negativo. Mas, de qualquer forma, ali estava a reunião solene da Trindade para criar o homem à imagem e semelhança de DEUS!
Em Gn 1.26-30, encontramos o homem feito à imagem de DEUS; l) um ser espiritual apto para a imortalidade, v.26b; 2) um ser moral que tem a semelhança de DEUS, v.27; 3) um ser intelectual com a capacidade da razão e de governo, vv.26c,28-30 6
Acima vemos a interpretação do que é ser imagem e semelhança de DEUS encontrada no Comentário Beacon, publicado no Brasil pela CPAD.
O homem foi feito para ser dominador da natureza. E não poderia ser de modo diferente. DEUS fez o ser humano à sua imagem, conforme a sua semelhança, para ser governante dessa “pequena parte do Universo”; para dominar sobre as criaturas viventes, criadas antes dele. O salmista Davi disse que DEUS fez o homem pouco menor que os anjos e lhe deu, no início, domínio sobre toda a criação (SI 8.5-8).
Esse era o plano original de DEUS para com o ser humano: ser representante de DEUS, com autoridade sobre toda a criação. Como veremos adiante, esse plano foi prejudicado pela Queda, transtornando todo o Universo.
O homem à imagem de DEUS. Diante da grandeza e da nobreza originais conferidas ao ser humano, o que viria a significar o homem à imagem de DEUS? As respostas a essa questão não são completas. Há quem diga que a imagem de DEUS no homem seria física. Ou que essa imagem seria a postura reta, ou vertical, do esqueleto humano.
Não se deve sequer ocupar espaço e tempo com esse argumento, pois DEUS, sendo espírito (Jo 4.23), não projetaria imagem física no homem. As questões sobre a imagem de DEUS no homem têm suscitado muitas discussões, desde que os teólogos começaram a se debruçar sobre o estudo acerca da criação e, em especial, do ser humano.
Os chamados pais da igreja entendiam que a imagem de DEUS no homem seria o conjunto de características morais e espirituais que o levam a ser santo. Mas houve quem entendesse que tais características também seriam corporais. Irineu e Tertuliano faziam distinção entre imagem e semelhança, considerando a primeira como os aspectos corporais, e a segunda como as características espirituais.
Orígenes e Clemente de Alexandria discordavam dessa afirmação; antes, diziam que a imagem se referia às características próprias do ser humano, enquanto a semelhança dizia respeito às qualidades provindas de DEUS — não inerentes ao ser humano. Já Pelágto via na imagem somente a capacidade de raciocínio que o homem desenvolvia, podendo valer-se do livre-arbítrio.
Já os escolásticos8 concordaram em muitos aspectos com os pais da igreja, mas ampliaram o conceito de imagem de DEUS, incluindo a idéia de intelecto, razão, liberdade; a semelhança seria o sentimento de justiça provinda do Criador. A imagem de DEUS seria algo concedido ao homem de modo natural, e a semelhança, uma espécie de dom sobrenatural, que controlaria a natureza inferior do homem.9
Os reformadores, em geral, não faziam distinção entre a imagem e a semelhança de DEUS no homem; eles entendiam que a justiça original faria parte da imago Deu na condição original do ser humano.
A imagem conforme a semelhança de DEUS. A discussão teológica sobre o significado da imagem de DEUS, ou a imago Dei, não tem um consenso efetivo. Há divergências entre os teólogos. De início, no Gênesis, DEUS disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (1.26); no versículo seguinte, lemos: “E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou.
Notemos que o texto bíblico de Gênesis 1.27 não repete a expressão “imagem, conforme a nossa semelhança”. Parece-nos razoável entender que o ponto central, ou a idéia-chave, do relato bíblico é o registro de que o homem (o ser humano) foi feito “à imagem de DEUS” (v.26). A passagem deixa claro que tanto o homem como a mulher foram criados à “imagem de DEUS”. Com essa expressão, entendemos que o Gênesis demonstra qual é a natureza original do homem — ele foi criado à imagem de DEUS.
A semelhança tem caráter explicativo, indicando a conformidade pela qual aquela imagem de DEUS foi impressa no ser criado. Ou expressa o modo ou o modelo daquela imagem. Não há necessidade, pois, de se estudar as duas palavras “imagem” e “semelhança”, separadamente, buscando significados complexos para cada uma delas.
Berkhof afirmou:
As palavras “imagem” e “semelhança”são empregadas como sinônimos e uma pela outra, e, portanto, não se réjerem a duas coisas diferentes.
Essa idéia corrobora o nosso entendimento, acentuando que, em Gênesis I.16, são empregadas as duas palavras, mas, no versículo 27, somente a primeira delas.10
Chafer também reforça esse entendimento, referindo-se às palavras “imagem” e “semelhança” da seguinte maneira:
Em Gênesis 1.26,2 7, amhas as palavras, “imagem” e “semelhança”, aparecem, mas a palavra “imagem” ocorre três vezes enquanto o termo “semelhança” ocorre apenas uma vez.11
Em Gênesis 5, vemos a palavra “semelhança” incluída na genealogia de Adão: “Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que DEUS criou o homem, à semelhança de DEUS o fez” (v.I). Certamente, o termo “semelhança”, aqui, se refere à imagem de DEUS, que é semelhante ao Criador, conforme já explicitado.
O homem é distinto e superior aos animais. A diferença entre o homem e os animais é tão grande, em termos qualitativos, a ponto de não haver margem para especulações quanto à origem dos humanos e dos irracionais. O Projeto do Genoma Humano (PGH), iniciado em 1990, constatou, em 2003, que há no corpo humano em tomo de quarenta mil genes, concluindo o seqüenciamento de três bilhões de bases que constituem o DNA da espécie humana, com 99,9% de precisão.
O que intriga os cientistas e os leva a sonhar com a descoberta do “elo perdido” entre o símio e o homem é o fato de o Projeto Genoma ter concluído que a diferença entre o DNA do homem e do chimpanzé é apenas de 5%. Ou seja, em termos meramente numéricos, o homem e o macaco têm semelhanças quase totais. Entretanto, em termos qualitativos, inclumdo-se o raciocínio lógico, a capacidade da fala e habilidades gerais, o homem se distancia do macaco tanto quanto os corpos celestes que estão a anos-luz do nosso planeta.
Com apenas 5% de diferença entre o código genético do homem e o do macaco, como pode haver tão grande diferença de conhecimento e de habilidades? Será que se pode esperar que um macaco, um dia, vá compor uma frase, uma página ou escrever um livro? Não há dúvida de que não. A idéia central, na Bíblia, é de que o homem foi feito à imagem de DEUS. E jamais poderia ser visto como semelhante aos animais. Como vimos, a diferença qualitativa entre o homem e o animal ultrapassa qualquer visão materialista da natureza do ser humano.
Semelhança natural com DEUS. Langston afirma que o homem tem “semelhança natural” com DEUS:
O homem é uma pessoa como DEUS é uma Pessoa, e a semelhança entre um e outro acha-se no espírito, naquilo que o homem é na sua natureza pessoal. Assim sendo, a “.semelhança natural”entre DEUS o homem perdura sempre, porque o homem não poderá jamais deixar de ser uma pessoa como DEUS o é.u
Não devemos confundir imagem natural com imagem física, pois DEUS é espírito e não tem partes físicas, a exemplo do homem.
Strong também afirma que o homem tem “Semelhança natural com DEUS, ou pessoalidade”. E acentua:
O homem foi criado um ser pessoal e é esta pessoalidade que o distingue do irracional. Pessoalidade é o duplo poder de conhecer a si mesmo relacionado com o mundo e com DEUS e determinar o eu com vista aos fns morais. Em virtude dessa pessoalidade o homem pôde, na criação, escolher qual dos objetos de seu conhecimento — o eu, o mundo, ou DEUS — deve ser a norma e o centro de seu desenvolvimento. Essa semelhança natural com DEUS ê inalienável e, constituindo uma capacidade para a Redenção, valoriza a vida até mesmo dos não regenerados ÇGn 9.6; l Co 11.7; Tg 3.9).13
O homem, um ser pessoal, à semelhança de DEUS, tem inteligência, vontade e emoções. Tal condição lhe distingue dos animais. Enquanto estes apenas agem por instinto, conforme o que DEUS programou para eles, aquele tem autoconhe-
cimento e autodeterminação. O homem imagina, projeta, cria, inventa e produz coisas. O animal apenas repete o que lhe instiga a natureza.
No hebraico e no grego, as palavras para identificar “a imagem” não contribuem muito para o entendimento do termo em análise. Por isso, as discussões teológicas e filosóficas continuam a deixar muitas lacunas quanto à sua interpretação. No grego do Novo Testamento, a palavra “imagem” é eikon e pode se referir a uma imagem de escultura. Tem o sentido de representação ou de manifestação. Mas também pode se referir a CRISTO, “o qual é imagem do DEUS invisível” (Cl
, ou “o eikon de DEUS”, que não é só uma representação, como o é uma estátua, ou um ídolo; é primeiramente a igualdade na essência de DEUS.
Assim, surge a questão: o homem, feito à imagem de DEUS, é apenas uma representação do Criador, ou tinha algo divino nele, ou participava da real essência de DEUS? A palavra hebraica para “imagem” é tselem; e, para “semelhança”, demut. Elas se referem a algo similar ou idêntico ao que representam, ou àquilo de que são à “imagem”.
Podemos dizer que o homem era, no seu estado original, no ato da criação, uma imagem ou representação de DEUS, tendo características de DEUS em sua pessoa, tais como pessoalidade, amor, justiça, santidade, retidão, perfeição moral; tudo isso à semelhança de DEUS. Mas o homem não poderia ser igual a DEUS. Só JESUS é “o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa” (Hb 1.3); “o qual é imagem do DEUS invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1.15).
Semelhança moral com DEUS. A interpretação do que vem a ser a “semelhança” de DEUS no homem tem muitas variantes. Há quem entenda que essa “semelhança” é apenas moral e espiritual. Outros entendem que é mais ampla, incluindo a essência da divindade do Criador. Na Bíblia de Estudo Pentecostal14, lemos que “Eles tinham semelhança moral com DEUS, pois não tinham pecado, eram santos, tinham sabedoria, um coração amoroso e o poder de decisão para fazer o que era certo (Ef 4.24). Viviam em comunhão pessoal com DEUS, que abrangia obediência moral e plena comunhão”.
Na Bíblia de Estudo Pentecostal também está escrito que “Adão e Eva tmham semelhança natural com DEUS. Foram criados como seres pessoais, tendo espírito, mente, emoções, autoconsciência e livre-arbítrio”.13 Na visão acima, a semelhança do homem com DEUS é moral, incluindo características especiais, concedidas por DEUS, tais como ausência de pecado, santidade, sabedoria, amor e poder para agir de modo certo. E, ao mesmo tempo, tinham semelhança natural, por terem sido criados como seres pessoais, dotados de características próprias da pessoalidade.
Langston disse:
O homem foi criado bom. Todas as suas tendências eram boas. Tosos os sentimentos do seu coração inclinavam-se para DEUS, e nisto consistia a sua semelhança moral com o Criador. As Escrituras ensinam mui claramente que o homem foi criado natural e moralmente semelhante a DEUS, e ensinam também que ele perdeu esta semelhança moral quando caiu pelo pecado.16
Este é um ponto importante: o homem, quando deu lugar ao Diabo e desobedeceu a DEUS, pecou; e, assim, perdeu aquela semelhança moral com o Criador. Ficaram, na verdade, os traços daquela semelhança, distorcida, prejudicada, no ser humano. Esses traços são os sensos de justiça e de ética, e da busca por um Ser supremo, no âmago de sua consciência.
I) Há uma lei interior dentro do ser humano. Na consciência do homem vemos que ele tem um referencial, um juízo de valor que aponta o que é certo e o que errado. Isso se chama faculdade moral, que aprova ou desaprova os atos praticados ou imaginados. Isso é um traço da semelhança moral com DEUS, que alertou ao homem para que não pecasse, desobedecendo e se apropriando do fruto da árvore interditada.
Paulo fala dessa faculdade moral que há dentro de cada um quando ensina que o homem tem uma lei interior que aprova ou desaprova os seus atos. Podemos chamá-la de lei da consciência.
Assim disse o apóstolo Paulo:
Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para st mesmos são lei, os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os Rm 2.14,15).
Os animais não têm essa lei interior, que serve de referencial moral, pois sua natureza não comporta essa faculdade.
2; Há um padrão moral universal para o homem. Como ser moral, em sua semelhança com DEUS, o homem, falível, não pode se guiar apenas por sua consciência, ou seu coração, numa linguagem metafórica. Disse o profeta Jeremias: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações” /Jr 17.9,10\
O coração, nesse caso, não corresponde ao músculo cardíaco, e sim à consciência, ou à mente humana. Por causa do pecado original, todo o ser do homem ficou imperfeito, e seu coração, sua mente (ou sua consciência), tornaram-se enganosos e perversos. Por isso, o homem precisa de um padrão sublime para servir de referencial para suas ações.
Esse padrão não é — nem poderia ser — outro, senão a Palavra de DEUS. Disse o salmista: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sm 119.105). JESUS também afirmou: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48; cf. Jo 17.23). Esse é, pois, o padrão para o ser humano, ainda que essa perfeição, requerida por CRISTO, não possa ser absoluta, e sim relativa, visto que a natureza, atingida pelo pecado, não pode alcançar o grau de perfeição nesta esfera da existência.
Só na eternidade, após a ressurreição dos salvos, ou ao Arrebatamento dos que permanecerem fiéis a DEUS, nesta vida, é que haverá o estado de perfeição plena, quando os santos chegarão à estatura de varão perfeito (cf. Ef 4.13).
O homem foi feito adulto — e perfeito.
Leite Filho, analisando o homem, ressalta:
Um fato relacionado à criação do homem que se faz notório e que passamos a considerar ê que o homem foi criado adulto. A cada passo das Escrituras percebe-se uma evidente maturidade dos seres que foram criados, assim também o homem.
Com isto queremos indicar que DEUS não criou nenhum óvulo ou embrião, e sim o homem já adulto.1
Certo ensmador afirmou que Adão foi feito menmo e cresceu no meio do jardim entre os animais. E um aluno lhe perguntou: “Quem deu de mamar à criança?”, sentindo-se constrangido com a explicação sem fundamento bíblico do tal “mestre”.
Para ter a capacidade reprodutiva, o homem foi feito com todas as suas potencialidades físicas e emocionais. Adão e Eva foram apresentados um ao outro, como marido e mulher, formando um casal, visando a unir-se numa “só carne” (Gn 2.24), para gerarem filhos e perpetuarem a continuidade da raça humana.
Quanto à perfeição do homem criado, referimo-nos à sua imagem e semelhança com o Criador, o que lhe conferia, na condição original, uma verdadeira perfeição em relação a seus descendentes, após a Queda. Tal perfeição do ser criado põe por terra os pressupostos da teoria da evolução, de Charles Darwin.
O homem não evoluiu a partir de organismos inferiores e chegou ao estágio superior. Ao contrário, ele começou num estágio altamente superior, mas, por causa do pecado, perdeu a sua condição privilegiada de um ser especial. Em lugar de evoluir, o homem passou por um processo de involução, espiritual, emocional e fisicamente, depois da Queda.
Uma síntese das idéias. Em resumo, a imagem de DEUS, no homem, refere-se à imagem espiritual e moral, conforme a semelhança de DEUS; e também à imagem natural, pelo fato de o homem ser uma pessoa, à semelhança de DEUS, que também é Pessoa. Quanto ao corpo, foi feito por DEUS para abrigar a parte espiritual do homem, formada por espírito e alma (cf. I Ts 5.23; Hb 4.12).
Essa imagem de DEUS foi corrompida pelo pecado. Mas, quando o homem se volta para o Criador e aceita a salvação, através de JESUS CRISTO, torna-se “a imagem e glória de DEUS” (I Co 11.7). Nascido de novo, o salvo é revestido “do novo homem, que, segundo DEUS, é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).
O homem, nascido de novo, em CRISTO, é “nova criatura” (2 Co 5.17) e se toma participante “da natureza divina” (2 Pe 1.4). Tal participação, no presente, é parcial, pois o homem está sujeito a fraquezas e ao pecado; mas, na glorificação, será restaurada a “semelhança” da “imagem de DEUS”, pois “agora somos filhos de DEUS, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (I Jo 3.2).
Um dia, o homem será restaurado em sua perfeição original. Disse Paulo: “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO” (Ef 4.13). Na glorificação dos salvos, a expressão “à imagem e conforme a semelhança de DEUS” será plenamente entendida, pois o ser humano, totalmente restaurado, elevar-se-á a um nível superior. SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 4 DA REVISTA do 1º Trimestre de 2020 SÍNTESE DO TÓPICO I - O espírito humano tem origem divina, por isso, naturalmente, ele anseia pelo Pai Celeste. SÍNTESE DO TÓPICO II - DEUS é um ser racional. Logo, há perfeita harmonia entre a genuína razão e a fé bíblica. SÍNTESE DO TÓPICO III - DEUS criou os seres humanos gregários e sociais; a solidão é contrária à natureza humana. SÍNTESE DO TÓPICO IV - DEUS concedeu o livre-arbítrio ao ser humano para que escolhesse entre o bem e o mal. SÍNTESE DO TÓPICO V - Através do trabalho, o ser humano transforma e preserva a terra. SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO TOP1
Faça uma reflexão introdutória a respeito da espiritualidade humana. O que nos faz buscar a DEUS? De onde vem a necessidade de termos comunhão com o Pai? Use este fragmento textual para aprofundar a sua reflexão com a classe: “O ‘espírito’ é considerado um poder sublime que estabelece os seres humanos na dimensão espiritual e os capacita à comunhão com DEUS. Pode-se distinguir o espírito da alma, sendo aquele ‘a sede das qualidades espirituais do indivíduo ao passo que nesta residem os traços da personalidade’. Embora distinto entre si, não é possível separar alma e espírito. Pearlman declara: ‘A alma sobrevive à morte porque é energizada pelo espírito, mas alma e espírito são inseparáveis porque o espírito está entretecido na própria textura da alma. são fundidos e caldeados numa só substância’” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.248). SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP2
“O que Paulo quer dizer por ‘culto racional’ [logiken]’ tem sido motivo de debate. A palavra grega logikos (forma léxica de logiken), a qual Paulo não usa em outra parte dos seus escritos, era extensamente usada por filósofos gregos. Denotava ‘racionalidade’, quer dizer, as características que distinguem os seres humanos dos animais. A expressão ‘culto racional’ preserva este sentido. [...] Em outras palavras, Paulo arrazoa em favor de um culto que seja lógico ou apropriado para os que vivem no ESPÍRITO (Fee, 1994, p.601), os quais, [...], são guiados num comportamento apropriado pela mente renovada” (HORTON, Stanley M. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.892). SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP5
“Quando chegamos no Novo Testamento, a primeira coisa que notamos é que todo o povo de DEUS é dotado e chamado para fazer várias obras pelo ESPÍRITO de DEUS (veja Atos 2.17; 1 Coríntios 12.7), e não apenas as pessoas especiais como os artesãos do Templo, reis ou profetas. Colocado no contexto do novo concerto, as passagens do Antigo Testamento citadas há pouco proveem ilustrações bíblicas para uma compreensão carismática de todos os tipos básicos de trabalho humano: Todo trabalho humano, quer seja complicado ou simples, é possibilitado pela operação do ESPÍRITO de DEUS na pessoa que trabalha. Como poderia ser diferente? Se a vida inteira do cristão é por definição uma vida no ESPÍRITO, então o trabalho não pode ser exceção, quer seja trabalho religioso ou trabalho secular, trabalho ‘espiritual’ ou trabalho mundano. Em outras palavras, trabalhar no ESPÍRITO é uma dimensão do andar cristão no ESPÍRITO (Veja Romanos 8.4; Gálatas 5.16-25)” (PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.228).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 81, p38 SUGESTÃO DE LEITURA - Fundamentos da Vida Cristã, Panorama do Pensamento Cristão e Ética, as Decisões Morais à Luz da Bíblia. Referências Bibliográficas (outras estão acima) BANCROFT, E.H. Teologia Elementar. Imprensa Batista Regular, 1966.
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