Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva Slides
“Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e trarás para lá a arca do Testemunho, para dentro do véu; o véu vos fará separação entre o SANTO Lugar e o SANTO dos Santos.” (Êx 26.33 – ARA) VERDADE PRÁTICA Por meio de CRISTO JESUS, podemos encontrar-nos com o DEUS santo e misericordioso. LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 37.1-5 A construção da Arca da Aliança
Terça – Dt 10.1-5 A Arca da Aliança guardava a Lei de DEUS
Quarta – Dt 10.8 A tribo de Levi é vocacionada para conduzir a Arca
Quinta – Hb 6.18-20 JESUS, o nosso Sumo Sacerdote
Sexta – Hb 9.15-20 A obra perfeita de CRISTO
Sábado – Nm 7.89 A voz de DEUS vinha de cima do propiciatório da Arca LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 25.10-22
10 - Também farão uma arca de madeira de cetim; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio, e de um côvado e meio, a sua altura. 11 - E cobri-la-ás de ouro puro; por dentro e por fora a cobrirás; e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor; 12 - e fundirás para ela quatro argolas de ouro e as porás nos quatro cantos dela: duas argolas num lado dela e duas argolas no outro lado dela. 13 - E farás varas de madeira de cetim, e as cobrirás com ouro, 14 - e meterás as varas nas argolas, aos lados da arca, para se levar com elas a arca. 15 - As varas estarão nas argolas da arca, e não se tirarão dela. 16 - Depois, porás na arca o Testemunho, que eu te darei. 17 - Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio. 18 - Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. 19 - Farás um querubim na extremidade de uma parte e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. 20 - Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles, uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. 21 - E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o Testemunho, que eu te darei. 22 - E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do Testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel. OBJETIVO GERAL - Refletir a respeito da Arca da Aliança no Tabernáculo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever a Arca da Aliança;
Explicar a simbologia do propiciatório;
Discorrer a respeito dos elementos sagrados dentro da arca. PONTO CENTRAL - A Arca da Aliança era a peça mais valiosa do Tabernáculo. Resumo da Lição 9, A Arca da AliançaI – A DESCRIÇÃO DA ARCA DA ALIANÇA (ÊX 25.10)
1. Os nomes da arca. 2. A construção da arca (Êx 25.10,11). 3. O símbolo das duas naturezas de CRISTO. II – O PROPICIATÓRIO DA ARCA (Êx 25.17-21)
1. A tampa da arca. 2. A simbologia da tampa da arca (Êx 25.17,21,22). 3. A simbologia dos querubins alados sobre o propiciatório (Êx 25.18; Hb 9.5). III – OS ELEMENTOS SAGRADOS DENTRO DA ARCA
1. As tábuas da Lei (Êx 25.16,21; Dt 10.1-5). 2. Um vaso com o maná do deserto (Êx 16.33-35). 3. A vara que floresceu (Nm 17.1-10). SÍNTESE DO TÓPICO I - A Arca da Aliança representava a presença de DEUS no meio do seu povo. SÍNTESE DO TÓPICO II - O propiciatório tinha como finalidade cobrir algo valioso e apontava para o valor misericordioso do sangue de JESUS oferecido em nosso favor. SÍNTESE DO TÓPICO III - Dentro da Arca da Aliança havia as tábuas da Lei, um vaso com o maná do deserto e a vara que floresceu. Comentários do Pr Henrique Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança; Hebreus 9:4 Era proibido olhar para dentro da Arca. E o Senhor feriu os homens de Bete-Semes, porquanto olharam para dentro da arca do Senhor; feriu do povo cinqüenta mil e setenta homens; então o povo se entristeceu, porquanto o Senhor fizera tão grande estrago entre o povo. 1 Samuel 6:19 A Arca no Templo não tinha mais o Vaso de Ouro contendo o Maná e não tinha mais também a Vara de Arão que floresceu. Na arca nada havia, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez a aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito. 1 Reis 8:9 Na arca não havia coisa alguma senão as duas tábuas, que Moisés tinha posto em Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, saíndo eles do Egito. 2 Crônicas 5:10 No templo de Zorobabel, segundo templo, que depois foi restaurado por Herodes, não havia mais a arca. Neste templo o próprio JESUS seria visitante. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos. Ageu 2:9. O próprio DEUS visitou esta casa em forma humana. Levitas deviam carregar a arca Naquela ocasião o Senhor separou a tribo de Levi para carregar a arca da aliança do Senhor. (Dt 10.8) E meu instrumento escolhido para levar o meu nome. (At 9.15) Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. (2Co 4.19) Reconheceram que eles haviam estado com Jesus. (At 4.13) Eles deveriam carregar nos ombros os objetos sagrados pelos quais eram responsáveis. (Nm 7.9) Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. (Mt 11.29,30) Propiciação - (Strong Português) - כפר kaphar
1) cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
1a) (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
1b) (Piel)
1b1) encobrir, pacificar, propiciar
1b2) cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
1b3) cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
1c) (Pual)
1c1) ser coberto
1c2) fazer expiação por
1d) (Hitpael) ser coberto [Do lat. propitiatio, tornar favorável] Doutrina segundo a qual o sacrifício de CRISTO, no Calvário, tornou DEUS favorável à humanidade caída e enferma pelo pecado (1 Jo 2.2). Esta doutrina está ligada essencialmente ao ministério sacerdotal de CRISTO (1 Jo.4.10). DICIONÁRIO TEOLÓGICO - Claudionor Correia de Andrade Romanos 3:21 Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de DEUS testemunhada pela lei e pelos profetas; 22 justiça de DEUS mediante a fé em JESUS CRISTO, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção, 23 pois todos pecaram e carecem da glória de DEUS, 24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em CRISTO JESUS, 25 a quem DEUS propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter DEUS, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; 26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em JESUS. Hebreus 2:16 Pois ele, evidentemente, não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão. 17 Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a DEUS e para fazer propiciação pelos pecados do povo. 18 Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados. 1 Jo 2:1 Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, JESUS CRISTO, o Justo; 2 e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. 1 Jo 4:10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a DEUS, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. PROPICIAÇÃO - Dicionario Russell Norman Champlin Esboço
I. A Quem DEUS Propôs Como Propiciação
II. Propiciação: Diversas Interpretações
III. O Modo
IV. Expiação ou Propiciação?
Rom. 3:25: ao qual DEUS propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça, por ter ele, na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos:
I. A Quem DEUS Propôs Como Propiciação
As palavras «... a quem ...» naturalmente se referem a JESUS CRISTO. Foi CRISTO quem DEUS « ... propôs ...» ou «exibiu» corno propiciação. Esse verbo, «propôs», pode ter os seguintes significados:
1. Pode ter o sentido de um decreto ou desígnio anterior, cumprido dentro do tempo. O decreto seria uma preordenação, nesse caso. Ver Efé. 1:9 e comparar I Ped. 1:19,20, que diz: « ... mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de CRISTO, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós». Em vez da palavra conhecido, nessa passagem citada, muitos estudiosos preferem a tradução preordenado, que é o seu sentido correto. Esse primeiro ponto de vista sobre a significação da palavra «propôs» é correto, portanto, sem importar se isso era o que Paulo tinha em mente, nesta presente passagem da Epístola aos Romanos.
2. Outros pensam que o sentido é substituiu, ou seja, foi «posto em nosso lugar». Isso é uma verdade bíblica, que aparece em outros trechos, mas dificilmente é o que Paulo quis dizer aqui.
3. A maioria dos intérpretes pensa que isso significa «exposto publicamente, para todos verem». Essa significação da palavra grega prostithemi («propôs») precisa ser decididamente aceita, sendo um uso bem conhecido no grego (ver Heródoto iii.148; vi. 21; e o Faedro de Platão, pág. 115), por causa da correlação para com as palavras eis endeiksin (visando à manifestação de sua justiça). Está então em vista a crucificação de JESUS e o anúncio público do fato, mediante a pregação ou evangelismo da Igreja cristã. Assim, pois, DEUS exibiu o Senhor JESUS, ante os olhos de todos os homens, em contraste com a arca da aliança, que fazia parte do mobiliário da tenda da congregação do povo judaico, que ficava oculta por pesadas cortinas, e da qual somente o sumo sacerdote podia aproximar-se, e mesmo assim apenas uma vez por ano. As referências centrais, naturalmente, não dizem respeito à prédica sobre esse fato da morte expiatória de CRISTO, e, sim, ao próprio ato de DEUS, em que CRISTO se apresentou como a expiação pelos nossos pecados, e de tal modo que se tomou visível e compreensível para todos os homens.
II. Propiciação: Diversas Interpretações
1. 0 único outro uso desse vocábulo no N.T. é o que aparece em Heb. 9:5, onde se refere ao propiciatório, que era a tampa de ouro da arca da aliança, e sobre cuja tampa era derramado o sangue do sacrifício, no dia da expiação, ao entrar o sumo sacerdote no SANTO dos Santos. 0 «propiciatório», pois, era o «local» da expiação. 0 propiciatório jazia oculto, e os judeus, através de seus sumos sacerdotes, podiam aproximar-se do mesmo apenas uma vez por ano. Era ali que DEUS vinha encontrar-se com os homens. (Ver Êxo. 25:17-22; Lev. 16:2 e Núm. 7:89). Era aquele, por igual modo, o lugar da meditação, bem como da manifestação da remissão do pecado. Assim também, por intermédio de CRISTO, que é o antitipo ou realização do propiciatório, há uma mediação com DEUS, já que JESUS é o grande Mediador entre DEUS e os homens, e que, por meio dele, os homens têm acesso a DEUS. (Ver Efé. 2:18).
«Assim como a superfície de ouro cobria as tábuas da lei, assim também JESUS CRISTO está por sobre a lei, vindicando-a como santa, justa e boa, e assim, igualmente, vindicando as reivindicações divinas que nos exigem obediência e santidade. E assim como o sangue era anualmente aspergido sobre a tampa de ouro, pelo sumo sacerdote, assim também CRISTO é exibido ‘em seu sangue', não vertido para aplacar a ira de DEUS, para satisfazer a justiça de DEUS ou para compensar pela desobediência humana, e isso, como a mais elevada expressão do amor divino pelo homem, tendo participado, junto com a humanidade, até da morte, a fim de que pudesse haver reconciliação do homem com DEUS, mediante a fé e a rendição a DEUS». (Vincent, in loc.).
Essa é a interpretação central desse conceito, e que certamente é defendida pela esmagadora maioria dos eruditos na Bíblia, ainda que tal posição tenha sido vigorosamente combatida por outros, à base das seguintes alegações:
a. CRISTO é mais apropriadamente apresentado como o próprio sacrifício, e o sangue referido é o seu, e não aquele que era aspergido sobre a tampa da arca da aliança, o que era apenas uma ilustração simbólica.
b. A «propiciação» aqui aludida não vem acompanhada do artigo definido, no original grego, o que deveríamos esperar se houvesse realmente alguma referência específica a algum aspecto do A.T. A esta objeção, porém, respondemos que nada se pode concluir disso, porquanto o grego «koiné» não segue qualquer regra estrita, de forma coerente, quanto ao emprego do artigo.
c. Alguns estudiosos supõem que em vista de CRISTO ser apresentado como justiça, isto é, como a demonstração da justiça, não pode ele ser assemelhado ao propiciatório, cuja idéia dominante era a de haver necessidade de aplacar a ira divina e demonstrar a graça de DEUS. Replicamos, contudo, que não há razão para alguém supor que existe uma perfeita correspondência simbólica entre CRISTO e o propiciatório. A justiça, além disso, não indica apenas o aspecto negativo, isto é, a perda dos pecados; mas indica também a perfeita revelação da vida revivificadora, bem como a participação nos atributos positivos e santos de DEUS. Diversas outras objeções têm sido levantadas contra essa interpretação, que apresentamos acima, mas nenhuma delas é conclusiva.
Em favor dessa interpretação, por outro lado, podemos enfileirar os seguintes motivos:
a. A palavra aqui traduzida por propiciação, na Septuaginta (tradução do A.T. hebraico para o grego, completada cerca de duzentos anos antes da era cristã) é geralmente a palavra usada para indicar o propiciatório (ver Êxo. 25:18-21), num total de nada menos de vinte e seis trechos diversos (conforme se lê no Comentário de Lange).
b. 0 único outro uso desse termo, «propiciação», em todo o N.T., aparece em Heb. 9:5, que indica o propiciatório.
c. Tal uso está de conformidade com a tipologia do A.T., onde CRISTO aparece como a nossa páscoa, como a porta, como a rocha, como o amém e como o alvorecer da madrugada.
d. Transparece uma excelente idéia contrastante, nessa interpretação. É que o propiciatório jazia «oculto», entre cortinas, só podendo ser avizinhado uma vez por ano, pelo sumo sacerdote. Em contraste com isso, pois, DEUS propôs ou exibiu a CRISTO, em seu caráter, como o verdadeiro «propiciatório»; e isso é típico do caráter mais elevado do N.T., quando confrontado com a revelação do A.T., o que também está de conformidade com a idéia de toda esta Epístola aos Romanos, que contrasta o pacto antigo com o novo pacto, elevando o Novo Testamento muito acima do Antigo, como um desenvolvimento planejado e cumprido pelo próprio DEUS.
2. A despeito desses muitos e variegados argumentos sobre o sentido da palavra «propiciatório», devemos admitir que a maioria dos eruditos modernos duvida que Paulo estivesse fazendo precisamente esse uso da palavra; pelo contrário, tal vocábulo tem o sentido mais geral de um sacrifício (o que também transparece nas páginas do A.T.), em propiciação oferecida a DEUS, que anula os pecados e os seus daninhos efeitos. A idéia dominante, entretanto, não é a da necessidade de aplacar a ira de DEUS, conforme se ouve comumente, mas antes, é um meio de expiação, de perdão.
«Dodd prestou um significativo serviço ao estabelecer o fato de que, na Septuaginta, essa palavra raramente, (se é que alguma vez) ocorre no sentido de aplacar a DEUS, como se DEUS tivesse de modificar sua atitude de ira para favor, e que, pelo contrário, tal palavra é constantemente empregada no sentido de meio de perdão, em que DEUS aparece como o agente». (Journal of Theological Studies, XXXII, 1931, 352-360. Ver também «The Epistle of Paul to the Romans», Londres: Hodder and Stoughton, 1932, The Moffart N.T. Commentary). (John Knox, in loc.).
O sentido da palavra grega hilasterion, aqui traduzida por «propiciação», indica, com grande clareza, o sacrifício propiciatório. E de que outra maneira poderia isso ter sido feito «... para manifestar a sua (de DEUS) justiça...»? Pois se traduzirmos essa palavra por propiciatório, nos esqueceremos que foi o sacrifício propiciatório da morte de CRISTO que tornou possível a existência de um propiciatório. Era o bode sacrificado, no dia da expiação (ver Lev. 16:15), cujo sangue era introduzido no SANTO dos Santos para ser aspergido sobre o propiciatório, ou seja, sobre a tampa da arca da aliança, que dava à cerimónia todo o seu valor. A justiça do Senhor DEUS era assim proclamada, na perda da vida do animal sacrificado, e assim, com base no sangue vertido, se efetuava o encontro entre Jeová e o homem, sobre o propiciatório. Por conseguinte, a justiça de DEUS transparece na morte da vítima; mas a misericórdia, e seus efeitos sobre os homens, aparecem no próprio propiciatório.
«Parece haver, entretanto, no todo, razões para suprirmos a idéia de sacrifício (em vez da idéia de propiciatório), porquanto isso está mais de acordo com o contexto, sendo especialmente sustentado pelas duas frases, ‘...a quem DEUS propôs...’, isto é, exibiu publica-mente, ao passo que a arca da aliança era mantida no segredo do SANTO dos Santos, e '... em seu sangue...1 . Deveríamos traduzi-la, portanto, por ‘sacrifício expiatório’ ou 'sacrifício propiciador’». (W. Sanday, in loc.j.
Não existe razão alguma para supormos, entretanto, que o propiciatório jamais tivesse estado na mente do escritor sagrado, ainda que «sacrifício expiatório», seja a idéia principal em foco.
III. O Modo
Mediante a fé. Ver o artigo sobre Fé.
No seu sangue.
Alguns estudiosos acreditam que Paulo tão-somente fez uso da «linguagem do sistema de sacrifícios», tal como também fez uso da linguagem dos tribunais. Todavia, reduzir Paulo a isso é compreendê-lo de conformidade com certas opiniões modernas, e não do ponto de vista do ambiente histórico em que o encontramos. Sem derramamento de sangue não há remissão... , era um conceito muito sério para os Judeus, sendo compreendido em termos dos mais literais possíveis. Na morte expiatória de CRISTO, pois, DEUS proveu o sacrifício necessárío, e pagou o preço requerido pela nossa redenção.
Portanto, se por um lado fomos perdoados, por outro lado as exigências da justiça divina também foram satisfeitas.
«O sangue de CRISTO significa a sua vida santa, oferecida a DEUS como sacrifício expiatório, pelos pecados do mundo. Esse sangue é semelhante a uma fonte de cura, que envia riachos através do canal da fé, a fim de lavar as manchas culposas do pecado». Philip Schaff, em Rom. 3:25, no Comentário de Lange. Ver Expiação, e Expiação Pelo Sangue de JESUS.
IV. Expiação ou Propiciação?
Alguns intérpretes fazem uma distinção entre expiação e propiciação. Ver sobre Expiação, seção IV, onde ofereço explicações completas. Medidas e instruções para a confecção da Arca da AliançaConforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis. Também farão uma arca de madeira de acácia; o seu comprimento será de dois côvados e meio (1,35m), e a sua largura de um côvado e meio (0,67cm), e de um côvado e meio a sua altura (0,67cm). E cobri-la-á de ouro puro; por dentro e por fora a cobrirás; e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor; E fundirás para ela quatro argolas de ouro, e as porás nos quatro cantos dela, duas argolas num lado dela, e duas argolas noutro lado. E farás varas de madeira de acácia, e as cobrirás com ouro. E colocarás as varas nas argolas, aos lados da arca, para se levar com elas a arca. As varas estarão nas argolas da arca, não se tirarão dela. Depois porás na arca o testemunho, que eu te darei. Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio.
Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim na extremidade de uma parte, e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório, fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; as faces deles uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que eu te darei. E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel. Êx 25:9-22 SOBRE AMARRAR CORDA EM VOLTA DA CINTURA DO SUMO SACERDOTE QUANDO ENTRASSE PARA MINISTRAR NO SANTO DOS SANTOS - NÃO ESTÁ ESCRITO, MAS TEM LÓGICA. Na verdade acho perfeitamente lógico. Se Nadabe e Abiú morreram por oferecer fogo estranho ali dentro, se Zacarias ficou mudo por duvidar do Anjo Gabriel ali dentro. Se haviam campainhas nas roupas do sumo sacerdote (para que campainhas?), creio que amarras uma corda ou cordão na cintura do sumo sacerdote seria uma possibilidade. Se morresse dentro do santíssimo só o seu substituto poderia retirá-lo, mas tinha que estar vestido com suas roupas. Como vestir as roupas do pai se ele estava lá dentro morto. Para que arriscar a vida? Melhor e mais simples colocar este fio em volta da cintura do sumo sacerdote. Fizeram também as campainhas de ouro puro, pondo as campainhas no meio das romãs nas bordas do manto, ao redor, entre as romãs; Êxodo 39:25 Porém Nadabe e Abiú morreram quando trouxeram fogo estranho perante o Senhor. Números 26:61 E eis que ficarás mudo, e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir. Lucas 1:20
E Moisés despiu a Arão de suas vestes, e as vestiu em Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali sobre o cume do monte; e desceram Moisés e Eleazar do monte. Números 20:28 Mas eu vejo ai essas campainhas como sinal de que lá fora ficavam atentos se eles não estavam tocando a muiito tempo. Isso poderia significar que o sumo sacerdote havia morrido. Mas isso só até o tempo do rei Josias. depois a arca desapareceu. Não havia mais arca no segundo templo construído por Zorobabel e restaurado por Herodes). Deus mesmo se manifestou ali. Depois o templo foi totalmente destruído em 70 por Tito, general romano. Comentários do Pr Henrique
Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança; Hebreus 9:4
Era proibido olhar para dentro da Arca.
E o Senhor feriu os homens de Bete-Semes, porquanto olharam para dentro da arca do Senhor; feriu do povo cinqüenta mil e setenta homens; então o povo se entristeceu, porquanto o Senhor fizera tão grande estrago entre o povo. 1 Samuel 6:19
A Arca no Templo não tinha mais o Vaso de Ouro contendo o Maná e não tinha mais também a Vara de Arão que floresceu.
Na arca nada havia, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez a aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito. 1 Reis 8:9
Na arca não havia coisa alguma senão as duas tábuas, que Moisés tinha posto em Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, saíndo eles do Egito. 2 Crônicas 5:10
No templo de Zorobabel, segundo templo, que depois foi restaurado por Herodes, não havia mais a arca. Neste templo o próprio JESUS seria visitante. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos. Ageu 2:9. O próprio DEUS visitou esta casa em forma humana. Última notícia da Arca no Antigo Testamento - Então Josias celebrou a páscoa ao SENHOR em Jerusalém; e mataram o cordeiro da páscoa no décimo quarto dia do primeiro mês. E estabeleceu os sacerdotes nos seus cargos, e os animou ao ministério da casa do Senhor. E disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e estavam consagrados ao Senhor: Ponde a arca sagrada na casa que edificou Salomão, filho de Davi, rei de Israel; não tereis mais esta carga aos ombros; agora servi ao Senhor vosso Deus, e ao seu povo Israel. 2 Crônicas 35:1-3
Pergunta: "O que aconteceu com a Arca da Aliança?"
Resposta: O que aconteceu com a Arca da Aliança é uma pergunta que tem fascinado teólogos, estudantes da Bíblia e arqueologistas por vários séculos. No décimo oitavo ano do seu reino, Josias, o rei de Judá, ordenou que aqueles que zelavam pela Arca da Aliança a retornassem ao templo em Jerusalém (2 Crônicas 35:1-6; veja também 2 Reis 23:21-23). Essa é a última vez que a Arca da Aliança é mencionada nas Escrituras. Quarenta anos depois, o Rei Nabucodonosor da Babilônia capturou Jerusalém e assaltou o templo. Menos de quarenta anos depois disso, ele retornou, levou o que ainda sobrava no templo e então o queimou, juntamente com a cidade, por completo. Sendo assim, o que aconteceu com a Arca? Foi pega por Nabucodonosor? Foi destruída com a cidade? Ou foi removida e seguramente escondida, assim como evidentemente foi o caso do Faraó Sisaque no Egito, o qual assaltou o templo durante o reino do filho de Salomão, o Rei Roboão? (Digo “evidentemente” porque, se a Arca tivesse sido levada por Sisaque, por que Josias teria pedido que os Levitas a devolvessem? Se a Arca estivesse no Egito – como o enredo de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida sugere, os levitas não teriam posse dela e, portanto, não poderiam tê-la devolvido.)
Curiosamente, Apocalipse 11:19 menciona a Arca como estando no céu: "Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada." Este versículo tem levado alguns a especular que a Arca foi levada ao céu para ser preservada lá. Entretanto, a Arca que João vê em sua visão do céu provavelmente não é a mesma que Moisés construiu. Sabemos que os objetos no tabernáculo eram "figuras das coisas que se acham nos céus" (Hebreus 9:23) e que o santuário em si era apenas "uma figura e sombra das coisas celestes" (Hebreus 8:5). Apocalipse 11 trata do soar da sétima trombeta, que inaugura uma rodada final de juízos sobre a terra. O vislumbre que João tem da Arca provavelmente serve como um lembrete de que Deus não se esqueceu do Seu povo, que Ele está presente e que a verdadeira adoração em breve será restaurada.
O livro não-canônico de 2 Macabeus registra que bem antes da invasão babilônica, Jeremias “pela fé da revelação, havia desejado fazer-se acompanhar pela arca e pelo tabernáculo, quando subisse a montanha que subiu Moisés para contemplar a herança de Deus[quer dizer, Monte Nebo; veja também Deuteronômio 31:1-4]. No momento em que chegou, descobriu uma vasta caverna, na qual mandou depositar a arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes; em seguida, tapou a entrada” (2:4-5). No entanto, “Alguns daqueles que o haviam acompanhado voltaram para marcar o caminho com sinais, mas não puderam achá-lo. Quando Jeremias soube, repreendeu-os e disse-lhes que esse lugar ficaria desconhecido, até que Deus reunisse seu povo e usasse com ele de misericórdia. Então revelará o Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem, semelhante à que apareceu sobre Moisés e quando Salomão rezou para que o templo recebesse uma consagração magnífica” (2:6-8). Não se sabe se essa narrativa de segunda mão é correta (ver 2:1); mesmo se for, não saberemos de certeza o que aconteceu até que o Senhor retorne, como a própria passagem indica.
Outras teorias sobre o paradeiro da Arca perdida incluem a afirmação dos rabinos Shlomo Goren e Yehuda Getz, os quais acreditam que a Arca esteja escondida embaixo da Montanha do Templo e foi lá enterrada antes que Nabucodonosor pudesse roubá-la. Infelizmente, o Templo do Monte é onde se encontra a Cúpula da Rocha, um local sagrado islâmico, e a comunidade muçulmana local se recusa a deixar que o território seja escavado. Por isso não podemos saber se os rabinos estão corretos ou não.
O explorador Vendyl Jones, entre outros, acredita que um artefato encontrado entre os Pergaminhos do Mar Morto, o enigmático Pergaminho de Cobre da Caverna 3, seja, na verdade, um mapa de tesouro que detalha a localização de vários tesouros preciosos tirados do Templo antes da chegada dos babilônicos, incluindo a Arca da Aliança. Se isso é verdade ou não, ainda não sabemos, pois ninguém pôde achar todos os necessários marcos geográficos listados no pergaminho. É interessante que alguns estudiosos especulam que o Pergaminho de Cobre possa ser o registro ao qual 2 Macabeus 2:1 e 4 se refere, o qual descreve Jeremias escondendo a Arca. Embora essa seja uma especulação interessante, ainda permanece sem fundamento.
O antigo correspondente da África Oriental para “O Economista”, Graham Hancock, publicou um livro em 1992 intitulado O Sinal e o Selo: A Busca da Arca da Aliança, no qual argumentou que a Arca tinha sido armazenada na Igreja de Santa Maria de Sião em Aksum, uma cidade primitiva da Etiópia. O explorador Robert Cornuke, do Instituto B.A.S.E. de Colorado, também acredita que a Arca possa estar em Aksum. No entanto, ela ainda não foi encontrada. Da mesma forma, o arqueologista Michael Sanders acredita que a arca esteja escondida em um templo primitivo do Egito na vilagem israelita de Djaharya, mas ele ainda não a encontrou.
Uma tradição irlandesa bem duvidável acredita que a Arca esteja enterrada sob o Monte de Tara na Irlanda. Alguns estudiosos acreditam que essa seja a fonte da lenda irlandesa de “um pote de ouro no fim do arco-íris”. Lendas mais duvidosas ainda são as de Ron Wyatt e Crotser; Wyatt afirmando que já viu a Arca da Aliança enterrada sob o Monte Calvário, e Crotser afirmando que a viu no Monte Pisgah, perto do Monte Nebo. Esses dois homens não têm qualquer credibilidade com a comunidade arqueológica, pois nenhum deles pôde apresentar qualquer evidência para suas teorias.
No fim das contas, apenas Deus realmente sabe onde a Arca está. Teorias interessantes como as que descrevemos nesse artigo já foram apresentadas, mas ninguém pôde encontrá-la ainda. O escritor de 2 Macabeus talvez estava certo em dizer que talvez nunca saberemos o que aconteceu com a Arca da Aliança até que o Senhor retorne. A ARCA DA ALIANÇA - MANUAL DE TIPOLOGIA BÍBLICA
Embora seja útil comparar os tipos entre si, também é necessário estudar cada um separadamente. Por exemplo, no Tabernáculo é bom examinar cada peça da mobília, e rastrear por toda a Palavra as várias referências a ela feitas. Notaremos, dessa forma, várias alusões ao candelabro, desde os tempos em que foi feito no deserto até quando foi empregado na festa de Belsazar, e a escrita do juízo foi vista “perto do candelabro”. Trata-se de uma advertência solene para não usar para outros propósitos aquilo que foi dedicado ao serviço do Senhor. Da mesma maneira, veremos o altar de bronze nos tempos de Salomão, de Acaz, e de Ezequias — usado por Salomão ao oferecer mil holocaustos; deixado de lado por Acaz, que colocou no seu lugar um altar copiado de um rei pagão; e depois restaurado e purificado por Ezequias, em meio a cânticos de regozijo.
A condição do povo podia ser julgada a partir do valor atribuído ao altar de Deus, e assim acontece hoje; se, pois, a obra vicária de nosso Senhor Jesus Cristo é tida em pouca estima, forçosamente fica fraca a vida espiritual na igreja ou no indivíduo.
A arca da aliança é, porém, o objeto que é mais freqüentemente aludido, e está repleta de ensinos espirituais nos vários incidentes da sua história, à medida que a seguirmos através do deserto e do Jordão até Gilgal, em derredor das muralhas de Jericó, até Siló; depois, até à terra dos filisteus, e de volta através de Bete-Semes, Quireate-Jearim, e a casa de Obede-Edom, até finalmente repousar no seu lugar na tenda em Jerusalém e no templo de Salomão. A história da nação tinha íntima conexão com a história da arca. Quando a arca estava no cativeiro, os israelitas tinham angústia e aflição; mas quando ocupava o seu devido lugar, ficavam prósperos e felizes.
Embora no Tabernáculo e no Templo tudo proclamasse a glória de Deus, a arca, mais do que qualquer outro objeto ali, parece prefigurar o Senhor Jesus. Não há dúvida quanto a ela ser um tipo dele mesmo. O propósito para o qual foi feito comprova esse fato; pois Deus disse a Moisés: “Ali me encontrarei com você, e me comunicarei com você de cima da tampa da arca”. Lemos em Romanos 3 a respeito de Cristo Jesus: “Deus o apresentou como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue” (v. 25). [O “sacrifício para propiciação” representa a palavra traduzida por “tampa” no AT] . Ele mesmo é o trono da graça, onde Deus se reúne com o pecador; é o lugar de encontro entre Deus e o homem.
Nota-se que o apóstolo fala dele aqui com o título de “Cristo Jesus”. A ordem do seu nome não é sem relevância; e aqui se trata do ungido e exaltado, que antes era o homem sofredor na terra. O nome Jesus não é usado sozinho aqui — pois nesse caso nos falaria da sua vida de humilhação na terra; nem é colocado em primeiro lugar, como se ainda enfatizasse seu caráter como o Sofredor; pelo contrário, é “o Homem na glória” que agora é o sacrifício para propiciação, para cobrir o passado, e graça para o presente e o futuro.
A arca era feita de acácia, revestida de ouro; e isso é geralmente entendido como representação da dupla natureza de nosso Senhor: o humano e o divino. Tem sido dito que os materiais dos quais a arca se compunha representavam a sua pessoa; e os propósitos para os quais a arca era usada, a obra dele.
A arca era o lugar no qual as tábuas de pedra foram depositadas em segurança quando Deus lhes deu a Moisés pela segunda vez. Na primeira ocasião em que desceu do monte e ouviu o som de gritos no acampamento, jogou as tábua de pedra no chão, e assim as despedaçou — o que simboliza como o povo violava a lei de Deus, conforme o homem sempre tem feito. Na segunda vez, as providências já tinham sido tomadas. As tábuas eram colocadas diretamente na arca, e Moisés acrescenta: “Ali permanecem”; o que nos faz lembrar de Jesus, a respeito de quem está escrito: “A tua lei está dentro do meu coração” — o único lugar onde ela tem permanecido sem ser quebrada. Mas as tábuas de pedra também eram a aliança; e era conforme esse aspecto que Salomão se referiu a elas ao dizer: “Construí o templo em honra ao nome do Senhor, o Deus de Israel. Coloquei nele a arca, na qual estão as tábuas da aliança do Senhor, aliança que fez com os israelitas”. As tábuas da aliança estavam em segurança dentro da arca, o que o fez lembrar que Deus é Deus que guarda as suas alianças (2Cr 6.10,11,14). Israel podia falhar, mas Deus nunca falharia.
Não estamos debaixo da mesma aliança que eles (lei), pois há muito tempo tem sido comprovado que o homem nunca conseguiu cumprir a sua parte; mas Cristo se tornou para nós “garantia de uma melhor aliança”, que é entre ele e o Pai. Por um lado, trata-se de uma promessa da vida eterna, que Deus, que não pode mentir, prometeu ao seu Filho antes dos tempos eternos quando, então, essa dádiva foi dada à igreja (Tt 1.2; 2Tm 1.9); e, por outro lado, a garantia da parte do Filho de que guardaria aquilo que o Pai lhe dera. A aliança com Israel estava em segurança na arca. As promessas de Deus à igreja “nele são sim e amém”.
Outras coisas estavam na arca nos dias do Tabernáculo — a vasilha de maná, e a vara de Arão que brotou; comprovantes das provisões que Deus supriu no deserto e da sua escolha do Ungido. Mas no Templo, vemos que já não estão ali dentro; provavelmente porque essas duas coisas simbolizavam JESUS e o ESPÍRITO SANTO. JESUS, DEUS mesmo, veio à segunda casa, o templo de Zorobabel e o ESPÍRITO SANTO estava em JESUS e está conosco e em nós.
Os querubins foram feitos como parte integrante da tampa — sendo tudo uma única peça de ouro maciço. Várias interpretações diferentes são oferecidas para os querubins. Alguns os consideram os atributos de Deus; outros, como seu executivo na terra; e outros, como emblemas do homem redimido. O fato de serem um só com a tampa e de estarem representados no véu e, portanto, de serem rasgados com este, indica preferivelmente essa última interpretação; e as figuras dos seres viventes em Ezequiel e Apocalipse 5 também parecem justificar essa conclusão, por retratarem o ministério perfeito na terra ou na glória.
As três pessoas da Trindade, na forma tipológica, estão todas vinculadas entre si em conexão com a arca; pois embora esta prefigurasse a obra e a pessoa do Senhor Jesus, a nuvem que repousa sobre ela parece tipificar o Espírito Santo; e Deus Pai falava ao povo de cima da tampa da arca.
O tipo estaria incompleto se nada houvesse no tocante à tampa para falar da morte de nosso Senhor Jesus Cristo; mas isso também temos, por se tratar de uma “tampa manchada de sangue”. O sangue dos sacrifícios — primeiramente do boi, e depois do bode — era aspergido nela no dia da expiação. Os querubins olhavam para aquele sangue, e o olhar de Deus repousava sobre ele; e, por causa do sangue, podia aceitar o povo. Era uma expiação, ou tampa de cobertura; pois o próprio Deus nos olha através do sangue precioso. É uma tampa totalmente suficiente para o nosso pecado, de modo que lemos: “Naquele dia o sacerdote fará expiação por vocês, a fim de purificá-los, a fim de estejam puros dos seus pecados diante do Senhor”. Pode ser dito a respeito deste tipo, o que foi dito na páscoa: “Quando eu vir o sangue, passarei por cima de vocês”. Em cada caso, o sangue era para ser visto por Deus somente; pois ninguém podia entrar no Lugar Santíssimo senão o sumo sacerdote, e mesmo ele, somente nessa única ocasião.
A arca nunca foi exposta aos olhares do povo, pois mesmo quando era carregada de lugar em lugar, estava coberta pelo véu, pelos couros, e pelo pano azul. Quando o Tabernáculo estava para ser removido, o véu era descido sobre a arca, a fim de que ninguém a contemplasse; e da mesma forma, o véu da encarnação cobria nosso Senhor enquanto ele viajava por esta terra. Um duplo sentido é atribuído a esses couros: primeiro, que seu exterior pouco atraente representava a humilhação de nosso Senhor, que encobria a sua glória de tal modo que fosse desprezado e rejeitado pelos homens; em segundo lugar, eram os couros que serviam de proteção contra a contaminação pelo mal — e é provável que haja verdade em ambas as interpretações. Acima dos couros, havia o pano azul; e quando a arca estava sendo carregada nos ombros dos sacerdotes, aquela única peça azul se destacaria no meio da congregação, pois era o único objeto do Tabernáculo a ser coberto assim. O azul é sempre tomado por representação do celestial; e sabemos que enquanto o Senhor Jesus estava na terra, esse era realmente o seu caráter (Jo 3.13). Enquanto o levamos consigo agora, nosso testemunho deve ser, acima de tudo, celestial.
A arca devia ser o centro do acampamento — “Jesus no meio”; e quando o acampamento viajava, cada um devia avançar segundo a posição que ocupava ali. Se cada um adotar sua posição certa com relação ao próprio Senhor, também estará na posição certa com referência aos seus colegas cristãos.
Uma só vez, nas peregrinações no deserto, ouvimos falar da arca deixar sua posição central e sair defronte do povo; e mesmo então, foi como repreensão a Moisés por sugerir que precisavam de outra pessoa, que não fosse o próprio Deus, para ser “o nosso guia” (Nm 10.32). Deus não aprovou de outra pessoa escolher o caminho do seu povo, e assim alterou a ordem do seu acampamento. “A nuvem do Senhor foi à frente deles durante aqueles três dias para encontrar um lugar para descansarem” (Nm 10.33).
Deve também haver aqui um retrato daquilo que nosso Senhor tem feito pessoalmente. Ir à frente do seu povo naquela viagem maravilhosa, de três dias de duração, da sua morte e ressurreição. Realmente, por meio dessa viagem, ele achou para os seus um lugar para descansarem, e foi adiante para lhes preparar lugar.
Temos, em seguida, o relato da arca no Jordão. As palavras de Josué 3: “Quando virem a arca da aliança do Senhor [...] saiam e sigam-na” nos relembra Hebreus 12.1,2: “Corramos [...] tendo os olhos fitos em Jesus”. Aqui, também a arca foi adiante, e permaneceu “até que toda a nação o atravessou pisando em terra seca” (v. 18). Cristo é “o Autor e Consumador da nossa fé” — ele a iniciou e completou; ele é “o Alfa e o Ômega, o que é, o que era e o que há de vir” (Ap 1.8). Os israelitas foram ordenados a se santificarem, nós somos ordenados a nos livrar de tudo que nos atrapalha”. A arca entrou no Jordão e ali permaneceu até que cada um entre o povo atravessasse pisando em terra seca; ele, “pela alegria que lhe fora proposta” — a de levar “muitos filhos à glória” — suportou a cruz .
E em estreita associação com essa cena que temos, pela primeira vez, menção de “o Senhor de toda a terra”. É um título usado somente em íntima relação com os israelitas na sua própria terra. Pela primeira vez como nação, seus pés se estabeleceram ali e, pela primeira vez, Deus adotou esse nome. Em relação com a volta de Israel a essa terra do cativeiro babilônico, quando, então, em Jesus, se tornarão o centro de bênção da terra inteira, o título volta a ser usado em Isaías 54.5; Miquéias 4.13; Zacarias 4.14 e 6.5. Durante o cativeiro, Deus é chamado, repetidas vezes, “o Deus do céu”.
Imediatamente depois da travessia do Jordão, lemos a respeito da arca sendo levada para dar uma volta ao redor da cidade, um vez por dia, até que, no sétimo dia, os sacerdotes rodearam a cidade sete vezes com a arca, o muro caiu. Jericó, segundo se nos diz, significa “fragrante com especiarias”, e talvez represente as seduções do mundo que são tão freqüentemente apresentadas diante do crente depois de este ter atravessado o Jordão e se colocado em pé na terra.
Não fomos ordenados a lutar contra o mundo, mas a levar Cristo conosco contra as tentações, e assim teremos a vitória. João diz: “O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que venceu o mundo; a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” (1Jo 5.4,5). Nessa última frase, temos sua dupla natureza; e esta, conforme já vimos, era representada na madeira de acácia e no ouro do qual a arca era revestida.
Pouco depois de Jericó ter sido conquistada, lemos do fracasso em Ai por causa da excessiva autoconfiança do povo, que subestimou o inimigo; e quando Josué fica totalmente esmagado pelo fracasso e derrota dos israelitas, prostra-se em terra diante da arca, em confissão. Sabemos que o trono da graça e o lugar para onde podemos comparecer a fim de obter misericórdia pelas derrotas passadas, e graça para as vitórias futuras.
Em Josué 8.33,34, vemos que a arca está no meio quando a bênção e a maldição são lidas diante do povo, “segundo o que está escrito no Livro da Lei”. Aquele que é simbolizado pela arca estará no meio como juiz, no dia em que Deus determinou, “em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou” (Act 17.31); e agora ele está andando no meio dos candelabros, julgando as suas obras, e pronunciando bênçãos e advertências.
Em 1 Samuel 4, temos uma descrição da arca caindo nas mãos dos filisteus. “A arca de Deus foi tomada”; ou, conforme o salmista descreveu o acontecimento, Deus “abandonou o tabernáculo de Siló, a tenda onde habitava entre os homens. Entregou o símbolo do seu poder ao cativeiro, e o seu esplendor, nas mãos do adversário” (Sl 78.60). É assim que lemos que o Senhor Jesus foi capturado. Assim como os filisteus, assim também os inimigos do Senhor Jesus Cristo: “Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima” (Jo 19.11). Tanto a respeito da arca, quanto a respeito de Cristo, a quem prefigurava, podia ser dito: “Vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram” (Act 2.23). Os israelitas “fugiram, cada homem para a sua tenda”; e a Jesus “todos o abandonaram e fugiram”.
Mas embora leiamos no capítulo 4 de 1 Samuel que os filisteus revelaram ser mais fortes do que Israel, no capítulo 5 lemos que o Senhor era mais forte que Dagom. Esse ídolo caiu quando a arca de Deus foi colocada no templo; e, da mesma forma, quando Cristo entra no coração os ídolos caem. É semelhante àquilo que o hino diz: “Todos os ídolos foram arrancados do meu coração, agora ele me guarda pelo seu poder”.
E somente a presença de Cristo que pode fazer isso. O homem forte e armado pode guardar a sua casa, mas quando entrar o mais forte do que ele, aquele é dominado. Nós não conseguimos expulsar o homem forte, nem derrubar os seus ídolos. Mesmo se conseguíssemos esvaziar a casa, mas não a enchêssemos da presença de Cristo, o espírito maligno voltaria de novo. Não bastam as nossas melhoras; precisa haver Cristo no coração.
Quando, no jardim, os chefes dos sacerdotes entraram para prendê-lo, bastou Jesus proclamar seu próprio nome: “Sou eu”, “eles recuaram e caíram por terra” (Jo 18.5); e assim foi demonstrado que nele habitava o mesmo poder que na arca nos tempos antigos.
A história da arca naquela ocasião nos fornece uma ilustração maravilhosa da verdade em 2Coríntios 2.15,16: “Para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo. Para estes somos cheiro de morte; para aqueles fragrãncia de vida”. Durante os sete meses que a arca permaneceu na terra dos filisteus, só produzia morte e destruição. Era levada de lugar em lugar; mas os castigos se tornavam cada vez piores. Que contraste com a história da sua permanência na casa de Obede-Edom, onde ela só trazia bênçãos! (2Sm 6.10). Para os filisteus, era “cheiro de morte para os que estão perecendo”; e para Obede-Edom, “fragrãncia de vida para os que estão sendo salvos”. “Tudo que lhe pertencia” recebia sua parte na bênção; e a notícia se espalhou, até o rei ouvir a respeito. Assim acontecerá naquele em cujo coração o Senhor Jesus fizer a sua habitação — outros ouvirão falar a respeito, e desejarão obter a mesma bênção. Nessas alturas, o tipo é insuficiente, pois Obede-Edom precisou perder a presença da arca na sua casa quando Davi a levou para Jerusalém, embora não se nos diz que aquele perdeu a bênção. “Viremos a ele e habitaremos com ele”, é a promessa feita a todo aquele que ama a ele e guarda as suas palavras; e se outros ganharem a bênção através de nós, não sairemos perdendo com isso. Na veradade, Obede-Edom nunca mais abandonou a Arca. Foi porteiro, músicista, guarda, cantor, ma nunca abandonou mais a presença de DEUS. Onde estava a aArca ali estava Obede-Edom. Assim nós estamos em CRISTO.
Os juizes que caíram em conexão com a arca são muito sugestivos. Os homens de Bete-Semes foram feridos por olharem para dentro dela; o que demonstra que era demasiadamente sagrada para ser olhada com olhos curiosos. “Ninguém conhece o Filho senão o Pai”; e o mistério de sua encarnação e da sua divindade não deve ser sujeitado a nossa tentativa de perscrutar com intimidade demasiada. Quantas pessoas se desviaram na tentativa de se intrometer nessas coisas! Se Moisés não tinha permissão para se aproximar da sarça em chamas para ver “por que” não se queimava — pois Deus disse: “Não se aproxime. Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra santa” (Êx 3.3-5) — decerto esse mistério muito maior deve ser tratado por nós com reverência ainda mais profunda.
O juízo que caiu sobre Uzá nunca teria acontecido se as instruções de Deus tivessem sido obedecidas. Ao enviarem para casa a arca, os governantes dos filisteus a tinham colocado numa carroça nova puxada por duas vacas que deram cria; e “as vacas foram diretamente para Bete-Semes, mantendo-se na estrada e mugindo por todo o caminho; não se desviaram nem para a direita nem para a esquerda” (1Sm 6.11,12). Ao buscar a arca em Quiriate-Jearim, Davi abandonou o modo “antiquado” que Deus ordenara. Deus ordenara que fosse carregada nos ombros dos sacerdotes, mas Davi usou um carroção novo, imitando os filisteus. Quando os bois tropeçaram, a arca foi sacudida, e Uzá esticou o braço para segurá- lo, e foi ferido diante da arca (2Sm 6.3-7). O que Deus tolera entre seus inimigos não serve para o seu povo que possui a sua Lei. Conforme disse alguém: “Quanto mais perto de Deus uma pessoa ficar, com tanta mais gravidade e rapidez será julgado por qualquer iniqüidade: o julgamento precisa começar na casa de Deus”. Procurar melhorar aquilo que Deus instituiu, por meio de imitar a religião do mundo, provocará juízo certeiro; mas quantos estão fazendo assim nos dias atuais!
Davi ficou com muito medo diante dessa manifestação de poder, e ficou como Pedro quando este gritou “Afasta-te de mim, Senhor, pois sou pecador”; mas aprendeu a lição que Deus quis transmitir: pois em 1 Crônicas 15 vêmo-lo dizendo ao povo que caiu o juízo porque “não o tínhamos consultado sobre como proceder” (v. 13). E lhes diz que “Somente os levitas poderão carregar a arca de Deus, pois para isso o Senhor os escolheu, para ficarem sempre a seu serviço” (v. 2); assim “os levitas carregaram a arca de Deus apoiando as varas da arca sobre os ombros, conforme Moisés tinha ordenado, de acordo com a palavra do Senhor” (v. 15). Dessa vez, “Deus havia poupado os levitas que carregavam a arca” (v.26), pois sempre ajuda aqueles que seguem as suas instruções.
Referência é feita no salmo 132 à ocasião em que a arca foi trazida da casa de Abinadabe: “Soubemos que a arca estava em Efrata (Belém), mas nós a encontramos nos campos de Jaar (Quiriate-Jearim)”. Davi estava cheio de júbilo diante da perspectiva da a ter na sua posse. Sempre há regozijo quando podemos dizer, juntamente com Filipe: “Nós o achamos”. (O assunto do ministério diante da arca é amplo demais para ser tratado aqui.)
Quando o homem segundo o coração de Deus foi rejeitado por Jerusalém, e o usurpador foi acolhido no seu lugar, a arca de Deus foi levada para fora de Jerusalém, e atravessou o ribeiro Cedrom juntamente com o rei rejeitado; o que nos relembra Jesus que, na hora mais sombria da sua rejeição, atravessou com seus discípulos o vale do Cedrom (Jo 18.1).
Quando o Templo foi completado e dedicado ao Senhor, vemos que a arca foi levada ao lugar do seu repouso, e colocada no centro do cenários que prefigurava tão maravilhosamente o dia em que o Templo de Deus estiver completado, e os redimidos se reunirão em redor do próprio Deus. João, na sua visão, teve um vislumbre da arca; pois “foi aberto o santuário de Deus no céu, e foi vista dentro do seu templo a arca da sua aliança” (Ap 11.19).
Quando chegar aquele dia, já “não haverá necessidade de carregar o Tabernáculo, nem qualquer utensílio para o seu serviço”; pois o Senhor Deus terá “dado repouso ao seu povo”. Assim como Deus escolheu os levitas na antigüidade, assim ele escolheu a nós para levarmos o seu nome agora; mas naquele dia futuro, nosso testemunho terá chegado ao fim. ARCA DA ALIANÇA - Dicionário Bíblico Wycliffe Esta era um baú feito de madeira de acácia, de quatro pés de comprimento, e dois pés e meio tanto de largura quanto de altura. Era revestida de ouro por dentro e por fora (Êx 25.11), e tinha um anel de ouro em cada extremidade ou pé através do qual estacas eram passadas para carregá-la. A tampa da arca, o kapporeth OU o “propiciatório” (Êx 25.17), era feita de ouro puro. Em cada extremidade do propiciatório, havia um querubim feito de ouro batido.
A arca ('aron) é mencionada 200 vezes no Antigo Testamento sob 22 designações diferentes. É chamada de arca (Êx 25.14), arca do Senhor (1 Sm 4.6), arca de DEUS (Elohim, 1 Sm 4.18), arca da Aliança (Js 3.6), e arca do Testemunho (Êx 25.22). Esta terminologia variada empregada em referência à arca, pode refletir uma diferença em datas e autoria de várias fontes, mas não necessariamente.
A arca parece ter servido a várias funções durante a sua história. Foi construída por Moisés (Dt 10.5), mais especificamente por Bezalel (Êx 31.2,6,7; 37.1-9), no Sinai. De acordo com Números 10.33-36 ela serviu como um guia para Israel no deserto, e Números 14.44 acrescenta que quando os rebeldes em Cades-Barnéia foram possuir a terra prometida, nem Moisés, nem a arca foram com eles. Nestas passagens, a arca serve como um símbolo da presença de DEUS. A arca é considerada como um trono de DEUS (1 Sm 4.4; 2 Sm 6.2; cf. Jr 3.16).
A idéia da arca como um paládio de guerra é muito comum no Antigo Testamento. A arca teve muita proeminência na história da conquista de Jericó (Js 6-7), e na luta com os filisteus quando a arca foi capturada (1 Sm 4.11), ocasião em que foi dito, “foi-se a glória de Israel” (1 Sm 4.21). Mesmo com a derrota que sucedeu por culpa de Israel, DEUS não abandonou o seu trono na arca, mas causou uma devastação entre os captores filisteus. O poder da arca pode ser visto nas maldições que esta trouxe aos filisteus (1 Sm 5) e sobre Uzá (2 Sm 6.7). G. Henton Davies argumentou que a arca pode ser mencionada inúmeras vezes nos Salmos sob o termo ‘oz, “força” (cf. “The Ark in The Psalms”, Promise and Fulfillment, F. F. Bruce, ed.; cf. também Salmos 132.8; 78.59-61; 105.4).
Uma outra função da arca era servir como o local de armazenagem das tábuas da lei ou aliança. Este conceito é refletido no nome “arca do Testemunho” (Êx 25.16; Nm 4.5; Js 4.16).
Suando a arca foi devolvida pelos filisteus, a veio a Bete-Semes (q.v.), e então foi removida para a casa de Abinadabe em Quiriate-Jearim onde permaneceu por aproximadamente vinte anos (1 Sm 7.2). Embora a arca estivesse agora em Israel, estava, provavelmente, ainda sob o controle dos filisteus. Este fato explicaria por que Saul não tinha nada a ver com a arca e por que “lamentava toda a casa de Israel após o Senhor” (1 Sm 7.2).
Quando Davi chegou ao trono, ele estabeleceu que Jerusalém seria a capital política e religiosa de toda a nação de Israel. Fazendo isto, ele levou a arca para Jerusalém e fez dela o centro da adoração (2 Sm 6; Sl 132). Salomão construiu seu Templo para abrigar a arca (1 Rs 6.19; 8.1-9). Deste ponto em diante, os livros históricos raramente mencionam a arca (cf. 2 Cr 35.3). De qualquer forma, é muito provável que ela tenha sido usada em algumas das grandes festas religiosas em Jerusalém durante a monarquia. Pelo menos quatro Salmos (24, 68, 118, 132) refletem uma procissão de culto ao redor de Jerusalém, provavelmente durante uma das mais importantes festas, durante as quais a arca pode ter sido carregada na frente pelos sacerdotes (cf. Sl 68.24,25; 118.26,27; 24.7- 10; 132.8,9).
O destino final da arca é um mistério. Uma referência a ela em Jeremias 3.16 parece sugerir que ela foi destruída ou capturada (pelos babilônios em 586 a.C.). O profeta estava dizendo que em dias vindouros a arca (como o trono de DEUS) não seria perdida, lembrada ou feita novamente, porque Jerusalém deveria ser chamada de trono de DEUS. Há uma tradição apócrifa encontrada em 2 Esdras 10.22; 2 Macabeus 2.4,5 que afirma que Jeremias escondeu a arca junto com a tenda e o altar de incenso em uma caverna no Monte Nebo antes de Jerusalém ser destruída. George Adam Smith disse, “isto era algo improvável de ser feito” (Jerusalém, Vol. 2, nota de rodapé 4, p. 256).
A arca era um símbolo visível da presença de DEUS. Ela havia servido a uma necessidade real no início da história de Israel. Mas, quando surgiu o perigo de tornar-se um amuleto de Israel, DEUS permitiu que ela fosse tomada e destruída.
Veja Tabernáculo.
Bibliografia. Frank M. Cross Jr., “The Priestly Tabernaele”, The Biblical Archaeo- logist Reader, ed. por G. Emest Wright e David Noel Freedman, Anchor Books, Vol. I, Garden City. Doubleday, 1961. G. Henton Davies, “The ark of The Covenant”, IDB, I, 222-226. Roland de Vaux, Ancient Israel, trad. por John Mc Hugh, New York. McGraw Hill 1961, pp. 297-301. Walther Eichrodt, Theology of the Old Testament, trad. por J. A. Baker, Philadelphia. Westminister, I (1961), 107-112. Gernard von Rad, “The Tent and the Ark”, The Problem of the Hexateuch and Other Essavs, trad. por E. W. Trueman Dicken, Edinburgh. Oliver & Boyd, 1966, pp. 103-130. Marten H. Woudstra, The Ark of the Covenant, Philadelphia. Persbyterian and Reformed, 1965. R. L. S. ARCA DA ALIANÇA - Dicionario Russell Norman Champlin
A arca sagrada, tida como lugar da manifestação de Yahweh. Era chamada «arca da aliança», servindo de símbolo visível da presença de Yahweh. O vocábulo hebraico traduzido em português por «arca» significava apenas caixa ou cofre. E-a transportada pelos sacerdotes em expedições militares, pois julgava-se que ela era motivo de proteção para os israelitas (Núm. 10:33; Deu. 1:33). Essa caixa era feita de madeira de acácia, de forma retangular, com cerca de 1,10 m. de comprimento por cerca de 0,70 cm. de largura e de altura (Exo. 25:10 - ver especificações e descrições da arca, nesse capítulo). Era forrada de ouro por dentro e por fora, com uma beirada de ouro. Tinha quatro pés, cada qual com uma argola de ouro (vs. 12), onde eram permanentemente inseridas varas de madeira de acácia recobertas de ouro (vss. 13-15).
Vários povos da antiguidade tiveram caixas sagradas, onde eram guardados os ídolos, símbolos dos ídolos ou outras relíquias sagradas. Naturalmente, várias nações circunvizinhas consideravam a arca como o deus de Israel, ou associada a alguma forma de idolatria física (I Sam. 4:6,7). A arca foi capturada pelos filisteus na segunda batalha de Ebenezer, o que só trouxe infortúnios para eles, de tal modo que a devolveram aos israelitas (ver I Sam. 4-6). Ficou em Quiriate-Jearim até que Davi a instalou no novo santuário de Jerusalém. Subseqüentemente, foi transferida para o templo de Salomão e colocada no SANTO dos Santos (ver II Sam. 6 e I Reis 8:1-11). Nela estavam guardadas as duas tábuas de pedra, onde haviam sido escritos os dez mandamentos, as condições do pacto divino. Dai deriva-se o nome dessa caixa: arca da aliança. Os outros objetos guardados na arca, como o vaso de ouro com maná e a vara de Aarão, que florescera (ver Heb. 9:4), talvez pertencessem a uma outra época, tendo-se perdido ou perecido de alguma outra maneira, antes da construção do templo de Salomão. O trecho de I Reis 8:9 declara que só as tábuas do decálogo eram guardadas na arca.
A tampa da arca era o propiciatório, lugar onde era aspergido o sangue no Dia da Expiação (ver Exo. 25:17 ; 26:34), uma das mais importantes instituições de Israel. A arca, nesse período de sua história, era vista somente pelo sumo sacerdote, e somente uma vez por ano. Sobre o propiciatório havia os querubins, um em cada extremidade. Em certo sentido, ali ficava o trono místico de Yahweh.
O que sucedeu mais tarde à arca, não se sabe. A tradição afirma que não havia arca no segundo templo (Menahot 27b; Josefo, Guerras, V.5). No judaísmo há “arcas” que são caixas onde são guardados os rolos da Torah, ou lei. Seja como for, Jeremias predisse que chegariam dias quando não mais se buscaria a arca (Jer. 3:16), porquanto Jerusalém inteira tornar-se-ia o trono de Yahweh.
Símbolos espirituais envolvidos na arca:
1. Era sinal do pacto entre DEUS e os homens, ratificado pela lei e inaugurado pelo sacrifício expiatório (Lev. 16:2). Em termos cristãos, representa CRISTO, o nosso sacrifício (João 1:29; Heb. 9:24). Há um novo pacto, ou novo testamento (Heb. 7:22 e 9:15).
2. Representava a presença e proteção de DEUS (Jos. 3:3; 4:10). Em termos cristãos, isso se concretiza em nosso favor através da missão de CRISTO. A providência divina nos é estendida em CRISTO (Efé. 1:7).
3. As teofanias. DEUS pode aparecer e realmente aparece ao homem, comunicando-se com ele (ver o artigo sobre o misticismo). Jeremias percebeu isso quando viu que Jerusalém inteira tornar-se-ia o lugar da manifestação de DEUS, mostrando a descontinua-ção da arca material. Agora CRISTO é a teofania de DEUS (João 1:14). Em CRISTO há revelação, porque n'Ele DEUS comunica-se com os homens. No contexto do Antigo Testamento, ver Ex 24:22 e Núm. 7:89. No contexto do Novo Testamento, ver João 1:18. O fato de que DEUS se revela, prova a verdade que há no teísmo (ver o artigo), isto é, que DEUS criou, comunica-se, intervém e está interessado em Sua criação. Isso contrasta com o deísmo (ver o artigo), ou seja, que há um DEUS ou uma força cósmica criativa, mas que teria abandonado a criação, deixando-a ao encargo das leis naturais. (E FA UN WOU Z) ARCA - ארון ’arown ou ארן ’aron - Dicionario Vine Antigo e Novo Testamento
'ãrôn א י»: "arca. caixão, cofre. baú. caixa”. Esta palavra tem cognatos no fenício, aramaico, acadiano e árabe. Ocorre aproximadamente 203 vezes 110 hebraico bíblico e em todos os períodos.
Em Gn 50.26. esta palavra representa um caixão ou sarcóíago icomo significa a mesma palavra em fenício): "E morreu José da idade de cento e dez anos: e o embalsamaram e 0 puseram num caixão no Egito". Este caixão era provavelmente bastante elaborado e semelhante aos achados nas antigas tumbas egípcias.
Durante o reinado de Joás (ou Jeoás), quando o templo estava sendo restaurado, o dinheiro para o trabalho era depositado num “baú” ou “cofre” com um buraco na tampa. O sumo sacerdote Jeoiada preparou este baú e o pôs na entrada do templo (2 Rs 12.9).
Na maioria das ocorrências, 'ãrôn se refere à “Arca do Concerto”. Esta mobília funcionava principalmente como recipiente. Corno tal, a palavra é modificada por nomes ou atributos divinos. Encontramos a primeira ocorrência em que o nome divino modifica ‘ãrôn em 1 Sm 3.3: “E estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de DEUS se apagasse no templo do SENHOR, em que estava a arca de DEUS”. A palavra ‘ãrôn é modificada pela primeira vez pelo nome do concerto de DEUS. Yahweh, em Js 4.5. Em Jz 20.27, está a primeira ocorrência da “arca” como Arca do Concerto de ’Elohim. Primeiro Samuel 5.11 usa a frase “a arca do DEUS [’elohim] de Israel”, e 1 Cr 15.12 emprega “a arca do Senhor [Yahweh], DEUS [’elohim] de Israel”.V
As vezes, os atributos divinos substituem o nome divino: “Levanta-te, SENHOR, no teu repouso, tu e a arca da tua força” (SI 132.8). Outro grupo de modificadores concentra-se na redenção divina (cf. Hb 8.5). Assim, ,ãrnn é descrita como a “arca do concerto” (Js 3.6) ou “a arca do concerto do SENHOR" (Nm 10.33). Como tal, a arca continha os memoriais dos grandes atos redentores de DEUS: as tábuas nas quais estavam inscritos os Dez Mandamentos, um ômer ou 1,85 litro de maná e a vara de Arão. Nos dias de Salomão, somente as tábuas de pedra estavam na arca (1 Rs 8.9). Este baú também era chamado de “a arca do Testemunho” (Êx 25.22), o que indica que as duas tábuas eram evidência da redenção divina.
Êxodo 25.10-22 nos fala que esta arca era feita de madeira de cetim e media 1,15 por 0,75 por 0,75 cm. Era chapeada de ouro por dentro e por fora, com uma moldura de ouro ao redor. Em cada um dos seus quatro pés tinha uma argola de ouro no topo pela qual passavam varas de ouro irremovíveis. A tampa de ouro ou propiciatório (lugar da expiação propiciatória) tinha as mesmas dimensões do topo da arca. Dois querubins de ouro estavam sobre esta tampa cada um de frente para 0 outro, representando a majestade divina (Ez 1.10) que cerca o DEUS vivente.
Além de conter os memoriais da redenção divina, a arca representava a presença de DEUS. Estar diante dela era como estar na presença de DEUS (Nm 10.35), embora Sua presença não estivesse limitada à arca (cf. 1 Sm 4.3-11; 7.2,6). A arca deixou de ter esta função sacramental quando Israel começou a considerá-la como caixa mágica com poder sagrado (um paládio).
DEUS prometeu se encontrar com Moisés na arcaΛ
(Ex 25.22). Assim, a arca funcionava como lugar onde a revelação divina era recebida (Lv 1.1; 16.2; Nm 7.89). A arca servia como instrumento pelo qual DEUS guiava e defendia Israel durante a peregrinação no deserto (Nm 10.11). Finalmente, era nesta arca que o mais alto dos sacramentos de Israel, o sangue da expiação, era apresentado e recebido (Lv 16.2 ss). SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO TOP1“A Arca tinha uma tampa chamada de propiciatório ou cobertura. Ela era idêntica em comprimento e largura à Arca, e era de madeira de acácia coberta de ouro.
Nas extremidades da tampa estavam colocados dois querubins, provavelmente de ouro batido como era o castiçal. Estes querubins muito provavelmente tinham uma forma humana, com a exceção de suas asas, embora alguns estudiosos entendam Ezequiel 1.1-14 como uma descrição geral de sua aparência. Eles são sempre retratados como estando em pé e com as faces voltadas um para o outro, olhando para o propiciatório com as suas asas estendidas por cima.
Era entre estes querubins que habitava a glória do Senhor. Esta era uma manifestação visível da presença do Senhor entre seu povo. Pelo fato da Arca ser o lugar da habitação divina, nenhum homem comum podia comparecer diante do propiciatório, e nem mesmo o sumo sacerdote podia comparecer diante da Arca por sua própria conta ou sem o sangue do sacrifício. A penalidade por fazê-lo era a morte” (SPRECHER, Alvin. Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto: O lugar do seu Encontro com DEUS. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.145). SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO TOP2“A Arca tinha uma tampa chamada de propiciatório ou cobertura. Ela era idêntica em comprimento e largura à Arca, e era de madeira de acácia coberta de ouro.
Nas extremidades da tampa estavam colocados dois querubins, provavelmente de ouro batido como era o castiçal. Estes querubins muito provavelmente tinham uma forma humana, com a exceção de suas asas, embora alguns estudiosos entendam Ezequiel 1.1-14 como uma descrição geral de sua aparência. Eles são sempre retratados como estando em pé e com as faces voltadas um para o outro, olhando para o propiciatório com as suas asas estendidas por cima.
Era entre estes querubins que habitava a glória do Senhor. Esta era uma manifestação visível da presença do Senhor entre seu povo. Pelo fato da Arca ser o lugar da habitação divina, nenhum homem comum podia comparecer diante do propiciatório, e nem mesmo o sumo sacerdote podia comparecer diante da Arca por sua própria conta ou sem o sangue do sacrifício. A penalidade por fazê-lo era a morte” (SPRECHER, Alvin. Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto: O lugar do seu Encontro com DEUS. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.145). SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO TOP3“O conteúdo da Arca
As tábuas da Lei. ‘Na arca porás o documento da aliança que te darei’ (Êx 25.16). Como as tábuas da Lei representavam a vontade de DEUS para com o povo de Israel, elas apontavam para JESUS, que tinha a vontade de DEUS no seu coração (Sl 40.8). Também apontavam para o crente (Jr 31.33).
Moisés, ao descer do monte Sinai, indignado com a idolatria do povo, quebrou as tábuas escritas por DEUS (Êx 32.19).
A vara de Arão. Essa vara, florescida, fala da ressurreição de CRISTO, e também de um ministério aprovado que dá flores e frutos (Nm 17.5-9).
A justiça e o juízo, simbolizados pelas tábuas da Lei e pela vara de Arão, não permitiam a presença do pecador. A graça e a misericórdia vieram por CRISTO em esplendor e glória, ‘porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade por meio de JESUS CRISTO’ (Jo 1.17).
JESUS percorreu o caminho da glória ao pó da morte, ou seja, do Propiciatório, de entre os querubins da glória, até o altar de bronze, a cruz do Calvário, e o percorreu também de volta, aspergindo o seu sangue em todos os lugares, até o trono de DEUS.
O maná. Colocado num vaso dentro da Arca, o maná indica a provisão de DEUS para o seu povo (Êx 16.32-34). O maná, por sua vez, apontava para a pessoa de JESUS (Ap 2.17).
A Arca da Aliança, que ocupava posição privilegiada dentro do SANTO dos Santos, é a primeira peça do Tabernáculo mencionada por DEUS a Moisés. A sua grande importância está em que ela formava a base do trono do Senhor. O seu próprio nome dá uma ideia da sua importância. Uma arca destina-se a guardar algo de valor, e no caso desta, estamos considerando-a o repositório de nada menos que os elementos representativos da aliança firmada entre o Senhor e o seu povo” (ALMEIDA, Abraão. O Tabernáculo e a Igreja: Suas Características, Tipologia e Significado Espiritual. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.56-58).
PARA REFLETIR - A respeito da lição “A Arca da Aliança”, responda: Por que a arca era a peça mais valiosa e importante do Tabernáculo? Era a peça mais valiosa e importante do Tabernáculo porque ocupava o primeiro lugar da vida espiritual de Israel.
Que tipologia perfeita a madeira de acácia e o dourado da arca faz? O ouro simboliza a divindade de JESUS e a madeira, sua humanidade (Hb caps. 1 e 2).
Como era denominada a tampa de madeira de acácia que ficava sobre a arca? Propiciatório.
Segundo a lição, o que o propiciatório da arca remonta? O propiciatório da arca remonta ao valor misericordioso do sangue da expiação oferecida pelo nosso Senhor, conforme o apóstolo Paulo escreveu: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em CRISTO JESUS, ao qual DEUS propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de DEUS” (Rm 3.24,25).
Cite os três elementos presentes no interior da arca. As tábuas da Lei, um vaso com o maná do deserto e a vara que floresceu. AJUDA BIBLIOGRÁFICA