Escrita Lição 8, O Lugar Santíssimo, 2Tr19, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 8, O Lugar Santíssimo
2º Trimestre de 2019 - O Tabernáculo - Símbolos da Obra Redentora de CRISTO - Comentário: Pr Elienai Cabral
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com
Para nos ajudar -
Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 operação 013 - conta poupança 56421-6 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
 
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Vídeo da Lição 8, O Lugar SantíssimoCompleto 65 min https://www.youtube.com/watch?v=pSiR_cqWVNo
 
 
 
 
TEXTO ÁUREO
“Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o SANTO dos Santos.” (Hb 9.3)
 
 
 
 
VERDADE PRÁTICA
Pelo sangue de JESUS CRISTO, o véu da separação foi rasgado. E, hoje, temos liberdade e confiança para entrar ao trono da graça de DEUS.
 
 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 26.31-37 Descrevendo o lugar Santíssimo
Terça – Hb 9.6,7 O serviço dos sacerdotes
Quarta – Lv 16.2 O aviso de DEUS para o sacerdote
Quinta – Hb 9.24-28 JESUS, o Sumo Sacerdote Eterno
Sexta – Mc 15.37,38 O caminho foi aberto para o Santíssimo
Sábado – Mt 27.51 O caminho foi aberto para a comunhão com DEUS
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 26.31-35; Hebreus 9.1-5; Mateus 27.51
Êxodo 26.31-34
31 - Depois, farás um véu de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido; com querubins de obra prima se fará. 32 - E o porás sobre quatro colunas de madeira de cetim cobertas de ouro, sobre quatro bases de prata; seus colchetes serão de ouro. 33 - Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e meterás a arca do Testemunho ali dentro do véu; e este véu vos fará separação entre o santuário e o lugar santíssimo. 34 - E porás a coberta do propiciatório sobre a arca do Testemunho no lugar santíssimo, 35 - e a mesa porás fora do véu, e o castiçal, defronte da mesa, ao lado do tabernáculo, para o sul; e a mesa porás à banda do norte.
Hebreus 9.1-5
1- Ora, também o primeiro tinha ordenanças de culto divino e um santuário terrestre. 2 - Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o Santuário.
3 - Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o SANTO dos Santos, 4 - que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto; 5 - e sobre a arca, os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente. 
Mateus 27.51
51 - E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.
 
OBJETIVO GERAL - Explicitar que temos a liberdade de entrar no “Lugar Santíssimo”.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Destacar o véu do Lugar Santíssimo;
Mostrar o propósito do véu interior;
Salientar como era o Lugar Santíssimo.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Apresentar uma vida de serviço e adoração a DEUS no Lugar SANTO era o dever do sacerdote. Foi o que vimos na lição passada. Entretanto, o sumo sacerdote tinha uma função especial e importantíssima: a de apresentar o sacrifício por si mesmo e por toda nação. Na lição desta semana, enfatizaremos a importância do Lugar Santíssimo e seu papel pedagógico e espiritual na vida da nação de Israel. Esse lugar representava o local onde DEUS respondia ao seu povo. Hoje, não temos mais o véu que nos separa da presença de DEUS nem precisamos de um sumo sacerdote para apresentar sacrifícios pelos nossos pecados. O nosso Senhor e Salvador JESUS já fez tudo isso por nós. Ele é o Sumo Sacerdote perfeito.
 
PONTO CENTRAL
O véu da separação foi rasgado e, hoje, temos liberdade e comunhão com DEUS
 
 
Resumo da Lição 8, O Lugar Santíssimo
I – O VÉU DO LUGAR SANTÍSSIMO
1. O véu como barreira ao livre acesso à Presença de DEUS.
2. O véu tinha um bordado especial com a figura de querubins (Êx 26.31).
3. O véu e o trançado de seus fios.
II – O PROPÓSITO DO VÉU INTERIOR 
1. O véu era um símbolo da presença de DEUS no Lugar Santíssimo.
2. O véu: um impeditivo ao acesso à presença de DEUS (Lv 16.2; Hb 9.8).
3. O véu indicava o caminho à presença de DEUS.
III – COMO ERA O LUGAR SANTÍSSIMO? 
1. O Lugar Santíssimo tinha o formato quadrangular.
2. O lugar continha apenas um mobiliário:
3. O que podemos aprender por Trono de DEUS e a importância do Lugar SANTO?


SÍNTESE DO TÓPICO I - O véu tinha um bordado especial com a imagem de querubins, era trançado em linho fino e uma barreira ao livre acesso a DEUS.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O véu interior tinha o propósito de ser o símbolo da presença de DEUS no Lugar Santíssimo, o impeditivo direto à presença divina e a indicação do caminho para DEUS.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O Lugar Santíssimo era um lugar de formato quadrangular em que estava a Arca da Aliança.
 
 
 
 
Resumo do Pr Henrique da Lição 8, O Lugar Santíssimo
INTRODUÇÃO
Ora, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre.Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança;E sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;Dando nisto a entender o ESPÍRITO SANTO que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo, Hebreus 9:1-8
Tabernáculo caminho à presença de Deus.
1) Decisão: Decisão à porta do Átrio.
2) Aceitação: Aceitação através do Altar de Bronze.
3) Purificação: Purificação através da Pia.
4) Comunhão: Comunhão à Mesa da Proposição.
5) Iluminação: Testemunho através do Castiçal.
6) Intercessão: Intercessão junto ao Altar de Incenso.
7) Visão da Glória: Face a face com Deus além do véu, na Arca.


Os Sete Utensílios do Tabernáculo como Tipos de Cristo
Porta do Tabernáculo...Cristo a Porta...Decisão
Altar de Bronze...Cristo o Cordeiro de Deus...Aceitação
Bacia de Bronze...Cristo a Água Viva...Purificação
Mesa da Proposição...Cristo o Pão da Vida...Comunhão
Candelabro de Ouro...Cristo a Luz do Mundo...Iluminação
Altar de Incenso...Cristo nosso Intercessor...Intercessão
 
O TABERNÁCULO NÂO EXISTE MAIS E NÃO EXISTE NINGUÉM NA TERRA CAPAZ DE DESCREVER COM PRECISÃO NEM O TABERNÁCULO, NEM SEUS RITUAIS.
NEM MESMO OS JUDEUS. NÃO EXISTE NINGUÉM VIVO NA TERRA QUE CONHECEU O TABERNÁCULO OU ATÉ MESMO O TEMPLO EM JERUSALÉM. NÃO EXISTE NINGUÉM VIVO NA TERRA QUE PRESENCIOU ALGUM RITUAL SENDO EXECUTADO.
Quais as fontes para se estudar hoje sobre o Tabernáculo?
FONTES ONDE SE ESTUDA HOJE SOBRE O TABERNÁCULO - Bíblias diversas, Bíblia hebraica, o Novo Testamento, os Manuscritos do Mar Morto, Flávio Josefo [historiador judeu do primeiro século], os apócrifos, a Mishnah, o Talmude babilônico ou o Talmude de Jerusalém. SÃO FONTES POSSÍVEIS DE SE ENCONTRAR ALGO SOBRE O TABERNÁCULO, MAS TUDO DE DIFÍCIL INTERPRETAÇÃO.
 
 
I – O VÉU DO LUGAR SANTÍSSIMO
O Véu (Êx. 26:21-37). Separando o lugar santíssimo do lugar santo, estava o véu de grande espessura de modo a não permitir que o sacerdote, oficiando durante o ano, olhasse para dentro do Santíssimo e morresse. Deus não pode ser visto pelos homens; portanto, o lugar em que ele declarou que moraria não podia ser visto por ninguém. Era a sua casa. Foi este véu que se rasgou de alto a baixo quando Jesus morreu. Agora todos podiam olhar para dentro do véu, porque o sumo sacerdote, Cristo, tinha aberto o caminho e tornado possível o acesso a Deus para todos os pecadores.
 
Introdução e Comentário - Por R. Alan Cole, Ph. D. - ÊXODO - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA e ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA EDITORA MUNDO CRISTÃO
O véu vos fará separação entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos. O véu separava um terço da área do Tabernáculo. A tenda era pequena (digamos 15 metros por 5 metros) comparada a qualquer templo moderno. Além disso, não possuía aberturas para ventilação e era escura, a não ser pela luz do candelabro de ouro e a pouca luz que acidentalmente ali penetrava quando o reposteiro que ficava sobre a porta da tenda era levantado para permitir a entrada dos sacerdotes. O candelabro ficava no “ santo lugar” : o santo dos santos ficava absolutamente às escuras, por detrás do espesso véu. Todavia, a escuridão e o frescor do interior do Tabernáculo seriam um grande alívio depois do ofuscante calor do deserto (observe quantas vezes a “ sombra” de YHWH é mencionada como um símbolo de refrigério e salvação, por exemplo, SI 17:8) e sua extrema escuridão, a partir do Sinai, passou a ser um símbolo apropriado para Deus (1 Rs 8:12).
As dimensões reduzidas do Tabernáculo não eram uma desvantagem, já que apenas os sacerdotes podiam entrar no maior cômodo da tenda, ao passo que a câmara mais interior, sempre em completa escuridão, só era edentrada uma vez por ano, pelo sumo-sacerdote, no Dia da Expiação (Hb 9:7). Aqui jaz o tremendo significado da rasgadura do
grande véu do Templo quando da morte de Cristo (Mc 15:38). A congregação normalmente adorava à porta de suas tendas, olhando em direção ao Tabernáculo de Deus (33:8), tal como o muçulmano se volta em direção a Meca para orar. Ao se aproximar do Tabernáculo, apenas observavam de fora o sacerdoteadentrar ao “ átrio” . A grande área cercada que ficava ao redor da tenda propriamente dita não permitia a entrada de ninguém mais a não ser os sacerdotes. Os vários materiais, detalhadamente apresentados, e
que deveriam ser usados na confeccão do Tabernáculo já foram mencionados na lista das ofertas trazidas pelo povo (25:1-7).
Havia sete qualidades de sacrifícios no Altar de Holocaustos diários, que apenas menciono aqui - Ei-los: O holocausto, o sacrifício pelo pecado, por pecado voluntário, pecado de ignorância, pecado de transgressão, pecado de sacrilégio e a oferta de ação de graças.
Este véu vem citado em Êxodo 26.31-33. Ali, Deus ordenou a Moisés dizendo: “Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e meterás a arca do Testemunho ali dentro do véu; e este véu vos fará separação entre o santuário e o lugar santíssimo” (v. 33). As citações rabínicas dizem que o véu tinha a espessura da mão de um homem, com 74 fios retorcidos, cada um deles feito de 24 fios entretecidos. Tinha mais de 30 metros de comprimento e dezoito metros de largura no templo de Salomão. A finalidade espiritual que este véu traduzia foi abolida com a morte de Cristo. Uma vez que Ele fora rasgado quando Jesus expirou na cruz, sem dúvida alguma foi costurado e tornou a ser usado por quase 40 anos até a destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C. Alguns afirmam que o véu rasgado (costurado depois) passou a representar o legalismo judaico apresentado na Epístola aos Galatas, quando se queria misturar ali ao mesmo tempo a Lei e a graça.

1. O véu como barreira ao livre acesso à Presença de DEUS.
O primeiro véu separava os pecadores da casa de DEUS, o segundo véu separava os sacrifícios pelo pecado do serviço a DEUS e o terceiro véu separa o serviço prestado a DEUS da adoração e intimidade com DEUS.
 
2. O véu tinha um bordado especial com a figura de querubins (Êx 26.31).
No primeiro véu não havia querubins, pois os homens em pecado não veem a glória de DEUS. O segundo véu tinha querubins que indicavam a entrada para servir a DEUS e o terceiro véu tinha querubins que indicavama a presença de DEUS.
 
3. O véu e o trançado de seus fios.
Este véu é da largura de uma mão segundo se crê e é muito forte e resistente aos homens, mas a DEUS parecia uma folha de papel. Se acredita que duas juntas de bois não seriam capazes de rasgar este véu, porém DEUS o rasgou de alto a baixo quando JESUS Lhe entregou seu sacrifício único, perfeito, suficiente, sangue inocente. Assim como o corpo de JESUS foi rasagdo o véu foi rasgado. O caminho está aberto para nós.
 
II – O PROPÓSITO DO VÉU INTERIOR 
1. O véu era um símbolo da presença de DEUS no Lugar Santíssimo.
O véu era um dos símbolos da prersença de DEUS no Santíssimo, porém, o maior símbolo era a tampa do propiciatório que ficava sobre a Arca da Aliança.
Um possível erro na revista. lição 8. Tópico II, subtopico 1. - está escrito assim na revista: "mas os homens podiam ver o véu"
O POVO (OS HOMENS) NÃO PODIAM VER O VÉU NÃO. 
O VÉU FICAVA LÁ DENTRO DO SANTO DOS SANTOS E SÓ O SUMO SACERDOTE PODIA ENTRAR LÁ UM DIA POR ANO.
 
Para estudar as lições deste trimestre a leitura de três livros são imprescindíveis - Êxodo, Levítico e Hebreus.
 
 
2. O véu: um impeditivo ao acesso à presença de DEUS (Lv 16.2; Hb 9.8).
O véu impedia os pecadores de se aproximarem da presença de DEUS, nos três véus.
 
TALVEZ A MAIOR REVELAÇÃO DA SEMANA SEJA ESTA: O SUMO SACERDOTE ENTRAVA DUAS VEZES NO SANTO DOS SANTOS NO DIA DA EXPIAÇÃO.
 
PRIMEIRA VEZ - PELOS SEUS PECADOS E DOS SEUS FILHOS E PARA SANTIFICAR E PURIFICAR O TABERNÁCULO, LEVAVA O SANGUE DO NOVILHO.
SEGUNDA VEZ - PELOS PECADOS DO POVO, LEVAVA O SANGUE DO BODE EXPIATÓRIO.
Com isto Arão entrará no santuário: com um novilho, para expiação do pecado, e um carneiro para holocausto. Vestirá ele a túnica santa de linho, e terá ceroulas de linho sobre a sua carne, e cingir-se-á com um cinto de linho, e se cobrirá com uma mitra de linho; estas são vestes santas; por isso banhará a sua carne na água, e as vestirá. E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado e um carneiro para holocausto. Depois Arão oferecerá o novilho da expiação, que será para ele; e fará expiação por si e pela sua casa. Também tomará ambos os bodes, e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo Senhor, e a outra pelo bode emissário. Então Arão fará chegar o bode, sobre o qual cair a sorte pelo Senhor, e o oferecerá para expiação do pecado. Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário. E Arão fará chegar o novilho da expiação, que será por ele, e fará expiação por si e pela sua casa; e degolará o novilho da sua expiação. Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do Senhor, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído, e o levará para dentro do véu. E porá o incenso sobre o fogo perante o Senhor, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que não morra. E tomará do sangue do novilho, e com o seu dedo espargirá sobre a face do propiciatório, para o lado oriental; e perante o propiciatório espargirá sete vezes do sangue com o seu dedo. Depois degolará o bode, da expiação, que será pelo povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório, e perante a face do propiciatório. Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, e de todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio das suas imundícias. E nenhum homem estará na tenda da congregação quando ele entrar para fazer expiação no santuário, até que ele saia, depois de feita expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel. Então sairá ao altar, que está perante o Senhor, e fará expiação por ele; e tomará do sangue do novilho, e do sangue do bode, e o porá sobre as pontas do altar ao redor. E daquele sangue espargirá sobre o altar, com o seu dedo, sete vezes, e o purificará das imundícias dos filhos de Israel, e o santificará. Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, e pela tenda da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo. E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto. Depois Arão virá à tenda da congregação, e despirá as vestes de linho, que havia vestido quando entrara no santuário, e ali as deixará. E banhará a sua carne em água no lugar santo, e vestirá as suas vestes; então sairá e preparará o seu holocausto, e o holocausto do povo, e fará expiação por si e pelo povo. Também queimará a gordura da expiação do pecado sobre o altar. Levítico 16:3-25
OUTRA COISA IMPORTANTE - PARA MINISTRAR NO SANTO DOS SANTOS SÓ COM VESTES SANTAS. SÓ AS TIRAVA APÓS CUMPRIR TODO O RITUAL DA EXPIAÇÃO. Vestirá ele a túnica santa de linho, e terá ceroulas de linho sobre a sua carne, e cingir-se-á com um cinto de linho, e se cobrirá com uma mitra de linho; estas são vestes santas; por isso banhará a sua carne na água, e as vestirá. Levítico 16:4.
VEJA QUE EM HEBREUS FALA DE UMA VEZ, MAS ESTA UMA VEZ É UM DIA, MAS DUAS VEZES. Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo; Hebreus 9:7 O SENTIDO AQUI É UMA VEZ POR TODAS OU UM DIA PARA SERVIR POR TODOS OS OUTROS DIAS DO ANO. απαξ hapax - uma vez por todas (uma vez para servir por todos os outros dias do ano).
Quem entrou uma vez só porque só precisava de uma vez, pois não precisava entrar por seus pecados, pois não os tinha, foi JESUS. Não precisava se purificar pois nunca pecou. Não precisava purificar o santuário, pois se ofereceu no santuário Celeste, perfeito. Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Hebreus 9:12
Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de JESUS CRISTO, feita uma vez. Hebreus 10:10
 
 
3. O véu indicava o caminho à presença de DEUS.
O véu impedia o acesso à Arca da Aliança onde a presença de DEUS se manifestava.
 
QUANTO A EXISTÊNCIA DE CAMPAINHAS NAS ROUPAS DO SUMO SACERDOTE.
E nas suas bordas farás romãs de azul, e de púrpura, e de carmesim, ao redor das suas bordas; e campainhas de ouro no meio delas ao redor. Uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas bordas do manto ao redor, E estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do Senhor, e quando sair, para que não morra. Êxodo 28:33-35. PODE SER UMA INDICAÇÃO - As campainhas indicavam se o sacerdote estava parado ou andando. Indicava se estava morto ou vivo. Caso não houvesse seguido os rituais de purificação corretamente poderia sim morrer lá dentro. Alguns acreditam que o Sumo Sacerdote entrava no SANTO dos Santos (santíssimo) com uma corda amarrada a sua cintura, pois ninguém poderia entrar lá caso morresse lá dentro. Não temos base bíblica para afirmarmos isso. No tempo de JESUS, a religião judaica estava tão atrapalhada que haviam dois sumo-sacerdotes ao mesmo tempo. Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de DEUS a João, filho de Zacarias. Lucas 3:2
 
 
III – COMO ERA O LUGAR SANTÍSSIMO? 
1. O Lugar Santíssimo tinha o formato quadrangular.
Santo dos Santos ou Santíssimo -  קדש qodesh
1) separado, santidade, sacralidade, posto à parte 
1a) separado, santidade, sacralidade 
1a1) referindo-se a Deus 
1a2) referindo-se a lugares 
1a3) referindo-se a coisas 
1b) algo à parte, separado
Muito provavelmente 4,5 m de comprimento, por 4,5 m de largura, por 4,5 m de altura.
O Tabernáculo representa a Nova Jerusalém.
Apocalipse 21:3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.

O Santo dos Santos ou Santíssimo representa o trono de DEUS.

Apocalipse 21:27 E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira; mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
 
E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. Apocalipse 21:16
 
MEDIDAS DO SANTÍSSIMO
Alguns comentaristas sugerem que o Lugar Santíssimo media cerca de 4,5 metros de comprimento por 4,5 metros de largura e 4,5 metros de altura. Tinha cortinas extras que tinham que sobrar 1 côvado de cada lado. 
E um côvado de um lado, e outro côvado do outro, que sobejará no comprimento das cortinas da tenda, penderá de sobra aos lados do tabernáculo de um e de outro lado, para cobri-lo. Êxodo 26:13
Atrás e na frente tinha que sobrar também. 
E a parte que sobejar das cortinas da tenda, a saber, a metade da cortina que sobejar, penderá de sobra às costas do tabernáculo. Êxodo 26:12
E juntarás cinco destas cortinas à parte, e as outras seis cortinas também à parte; e dobrarás a sexta cortina à frente da tenda. Êxodo 26:9
A cortina de peles de Texugo tinha que cobrir o Tabernáculo de tal forma que não seria visto de fora do Tabernáculo, nem o véu da porta do Lugar Santo, pois nele havia querubins que mostravam a glória de DEUS. Não haveria beleza para ser vista pelos pecadores lá fora. O TABERNÁCULO ERA FIGURA DE JESUS Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Isaías 53:2 A intimidade do Senhor é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança. Salmos 25:14 Salomão construiu um templo majestoso, porém se esqueceu do principal. Não deveria haver beleza do lado de fora para que os pecadores não desejassem invadir e profanar o lugar da glória de DEUS. A OSTENTAÇÃO PROVOCA A AMBIÇÃO DOS INIMIGOS. Por isso mesmo o templo foi destruído e os seus móveis de ouro tomados por três vezes. VEJA O QUE ACONTECEU COM EZEQUIAS COM SUA OSTENTAÇÃO E Ezequias se alegrou com eles, e lhes mostrou a casa do seu tesouro, a prata, e o ouro, e as especiarias, e os melhores unguentos, e toda a sua casa de armas, e tudo quanto se achava nos seus tesouros; coisa nenhuma houve, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio, que Ezequias não lhes mostrasse. Isaías 39:2 Então o profeta Isaías veio ao rei Ezequias, e lhe disse: Que disseram aqueles homens, e de onde vieram a ti? Disse Ezequias: Vieram de um país muito remoto, de babilônia. E disse ele: Que viram em tua casa? E disse Ezequias: Tudo quanto há em minha casa viram; coisa nenhuma há nos meus tesouros que eu não lhes mostrasse. Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor. Eis que vêm dias em que tudo quanto houver em tua casa, e o que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado a babilônia; não ficará coisa alguma, disse o SENHOR. E ainda até de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, tomarão, para que sejam eunucos no paço do rei da babilônia. 2 Reis 20:14-18
 
 
2. O lugar continha apenas um mobiliário:
Santo dos Santos ou Lugar Santíssimo, o recinto mais sagrado do Tabernáculo e do Templo: Êx 26:33; 1Rs 6:19; 8:6; 1Cr 6:49; 2Cr 3:8; 4:22; Ez 44:13; Hb 9:3.
O que havia ali no Santo dos Santos ou Lugar Santíssimo? Arca (contendo Tábuas da Aliança, Vaso contendo Maná e Vara de Arão que floresceu.), Propiciatório com querubins, Véu azul, púrpura, carmesim e branco com Querubins.
Ver tb: Lv 16:2, Lv 16:16, Nm 18:7, 2Cr 5:7, 2Cr 29:16, Sl 28:2, Ez 41:4, Hb 9:7, Hb 10:19
Na tampa da Arca, denominada propiciatório, toda feita de ouro com dois querubins, indicando a presença de DEUS em sua glória.
 
3. O que podemos aprender por Trono de DEUS e a importância do Lugar SANTO?
Lugar Santo é a Ante sala do trono de DEUS
DEUS APARECIA NA NUVEM DE FUMAÇA QUE O SACERDOTE FAZIA SOBRE O PROPICIATÓRIO
Disse, pois, o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque eu aparecerei na nuvem sobre o propiciatório.
Levítico 16:2
 
CONCLUSÃO
O único que é imortal e habita em luz inacessível a quem ninguém viu nem pode ver. A Ele sejam honra e poder para sempre. Amém! (1 Timóteo, 6:16).
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Efésios 4:13
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. Hebreus 4:16
Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, Hebreus 10:22
 
Observações
NEM SEMPRE LUGAR SANTO QUER DIZER A ANTE SALA DO LUGAR SANTÍSSIMO. LUGAR SANTO DENTRO DA PARTE COBERTA.
Na lição passada o comentarista se enganou porque na Bíblia diz que será feita expiação no lugar santo se referindo ao tabernáculo onde ficava o altar de Holocausto, (que era santo também, pois foi feita a consagração de todo tabernáculo). e não ao Lugar SANTO na parte coberta. VEJA SE DÁ PARA ENTENDER LENDO ESSES DOIS VERSÍCULOS
Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei da expiação do pecado; no lugar onde se degola o holocausto se degolará a expiação do pecado perante o Senhor; coisa santíssima é.
O sacerdote que a oferecer pelo pecado a comerá; no lugar santo se comerá, no pátio da tenda da congregação. Levítico 6:25,26
no lugar onde se degola o holocausto se degolará a expiação do pecado ALTAR DE HOLOCAUSTO
no lugar santo se comerá, no pátio da tenda da congregação LUGAR SANTO AI É NO PÁTIO
 
TENDA DE REVELAÇÃO ÀS VEZES É NA PARTE COBERTA E ÀS VEZES É NA PARTE DESCOBERTA. ÀS VEZES É NO LUGAR SANTO E ÀS VEZES NO LUGAR SANTÍSSIMO.
TENDA DA CONGREGAÇÃO ÀS VEZES É O TODO O TABERNÁCULO, ÀS VEZES É SÓ A PARTE COBERTA.
LUGAR SANTO TANTO É TODO TABERNÁCULO, COMO PODE SER DENOMINADO SÓ A PARTE COBERTA.
PORTA DA TENDA DA CONSAGRAÇÃO OU DA REVELAÇÃO ALGUMAS VEZES SE REFERE À PORTA DO TABERNÁCULO E ÀS VEZES SE REFERE À PORTA DO LUGAR COBERTO.
 

Arca e Propiciatório...Cristo Entronizado...Glorificação
O calvinismo ensina expiação só pelos escolhidos antes da fundação do mundo, ou seja, só por alguns. EXPIAÇÃO LIMITADA É UMA BANDEIRA DO CALVINISMO. Nós ensinamos que a expiação foi feita por todos, indistintamente. 
Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. 1 Timóteo 2:4
 Calvinistas confundem presciência com predestinação incondicional.
SÓ ESTAMOS SALVOS DEPOIS QUE OUVIMOS A PREGAÇÃO DO EVANGELHO DA SALVAÇÃO E DEPOIS DE CRERMOS NESTE EVANGELHO - Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; Efésios 1:13
CALVINISMO - SEITA MAIS PERIGOSA DO MUNDO HOJE. Intenção diabólica - Acabar com a ação do ESPÍRITO SANTO na Igreja. Assim o evangelho sem poder não prospera. É a igreja sem DEUS presente e atuante. Humanismo ensinado.
Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal; Deuteronômio 30:15 Dizem que na bíblia não existe escrito Livre Arbítrio, mas na bíblia também não vemos cigarro, maconha, também não existe escrito trindade, etc...
Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, Deuteronômio 30:19 ESCOLHE É LIVRE ARBÍTRIO
Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,Gênesis 3:22 O HOMEM SABE MUITO BEM A DIFERENÇA ENTRE O BEM E O MAL
 
 
CRENÇA ERRÔNEA DA ADVENTISTA SOBRE EXPIAÇÃO
Bode emissário. Os adventistas dizem que o bode emissário, do Dia da Expiação, representa Satanás. Assim colocam Satanás como co-autor da redenção. Moisés prescreveu que, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote apresentasse dois bodes para o sacrifício (Lv 16.5, 10). Um deles seria imolado, e o outro enviado para o deserto - o bode do Senhor (o bode expiatório) e o bode emissário, ou azazel, em hebraico. Convém lembrar que os dois bodes eram igualmente apresentados, e não apenas um. Isso representava o sacrifício de JESUS pela expiação de nossos pecados. A Bíblia diz que foi Jesus quem levou nossos pecados (Is 53.4-6; Mt 8.16, 17; Jo 1.29; l Pé 2.24; 3.18).
 
Enquanto os calvinistas dizem que a expiação foi só por alguns poucos sortudos, os adventistas dizem que Satanás participou da redenção. veja mais sobre seitas em - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/seitaseheresias.htm
 
 
CURIOSIDADE SOBRE O INCENSO DO TABERNÁCULO
O altar de ouro era de madeira de acácia ou cetim com quatro pontas em cada canto. Todo coberto com ouro. Era junto ao terceiro véu. Era utilizado para queimar o incenso especial de Deus e era também um símbolo da aceitação da oração.
1) O poder do louvor:Ele aponta (o altar) para as nossas orações, nosso louvor e nossa adoração. (Jo. 4:23 e 24 - Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai nem espírito o em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade).
2) O incenso puro: O Estoraque, o Onicha ou ônica e o Gálbano. (Êx. 30:34 - Disse mais o SENHOR a Moisés: Toma especiarias aromáticas, estoraque, e ônica, e gálbano; estas especiarias aromáticas e incenso puro de igual peso).
a) O estoraque, a raiz dessa palavra, na língua hebraica, significa gota, pingo. Vinha de um arbusto, com nome de Storax officinale, que exalava um perfume espontaneamente, cujo produto se aplicava no fabrico de incenso. Produzindo flores semelhantes às da laranjeira, na cor, no tamanho e na fragrância.. Era extraída uma resina deste arbusto.
O nosso louvor e adoração deve ser espontâneos.
b) Ônica ou onicha um molusco marinho,( talvez um caranguejo do fundo do mar) o Strombus, que vive nos mares orientais, uma concha. Eram aproveitadas as bordas, que sendo queimado, produz certo perfume. Tinha que buscar esse molusco bem no fundo do mar.
A nossa oração e louvor deve vir do profundo do nosso coração. (Sl. 130:1).
c) O gálbano A resina era extraído de um arbusto do mesmo nome, encontrado na Arábia, Pérsia, Índia e África. Brotava das folhas e galhos mediante a sua trituração.
A nossa adoração e súplica devem partir de um coração quebrantado e contrito. (Sl. 51:1)
Bibliografia: Anotações da Nilza
 
 
O Tabernáculo. O Tabernáculo era composto por duas partes, o Tabernáculo em si (heb. rnishkan, referindo-se à armação de madeira e às cortinas de linho) e a tenda (heb. 'ohel, que algumas versões^chamam de "tenda sobre o Tabernáculo", Êxodo 26.7). O Tabernáculo propriamente dito era feito de placas ou tábuas de madeira de acácia, com dez côvados de comprimento e um côvado e meio, de largura, revestido com folhas de ouro (Êx 26.16). Cada parede lateral consistia de 20 tábuas, e cada tábua possuía dois encaixes em sua parte inferior para se ajustar à base. Oito placas formavam a parte de trás; seis eram idênticas em tamanho àquelas dos lados, e duas tinham um côvado e meio de largura. A fim de manter estas tábuas no lugar, três séries de travessas (ou barras), feitas de acácia revestida com ouro, passavam através de argolas posicionadas do lado de fora das tábuas (Êx 26.26-29; 36.31-34).  Um véu ou dossel de linho decorado com minúsculas rosáceas de ouro cobria o segundo santuário. É bastante provável que a estrutura fosse mantida com cordas, sendo que uma extremidade era presa aos botões de cobre usados em ligação com o pano da tenda, e a outra extremidade era presa aos pinos que eram fixados no chão. O telhado consistia de uma cobertura interna de lonas de pêlos de cabra. O material era tecido em 11 pedaços, cada um com 30 côvados de comprimento e quatro côvados de largura (Êx 26.7-13; 36.14-18). A tenda estendia-se por um côvado sobre os lados, permitindo uma dobra extra na parte dianteira e sobrepondo a parte de trás (Êx 26.9,12). De acordo com Êxodo 26.14 e 36.19, coberturas adicionais para a tenda foram feitas de peles de carneiro tingidas de vermelho e de peles de doninha ou dugongo (veja Animais V.4). O telhado era erguido por postes, sendo que um deles era a extensão da ombreira central da porta. A entrada para o Tabernáculo era parecida com a do átrio. Era fechada por uma tela que era apoiada por cinco colunas cobertas com ouro (Êx 26.36,37; 36.37,38). O interior do Tabernáculo era decorado com cortinas. Uma dignidade em especial era conferida a estas dez cortinas de linho fino torcido, sobre as cortinas da porta, por sua bordadura de "querubins... de obra esmerada" (Êx 26.1; 36.8) ao invés do simples rendilhado das cortinas da porta. O Tabernáculo (coberto) em si era dividido em dois compartimentos, o Lugar SANTO e o SANTO dos Santos. Se as proporções destas áreas eram análogas no Tabernáculo e no Templo, então o SANTO dos Santos era quadrado, e o SANTO Lugar era duas vezes mais longo que sua largura. Estes dois compartimentos eram separados por um véu (heb. paroket). O véu era feito dos mesmos materiais da tela da entrada, exceto por ser bordado com querubins. Geralmente acredita-se que havia dois com suas asas estendidas tocando um no outro (Êx 26.31-33; 36.35,36).
Êx 26:31-37 - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Aqui há a instrução para a confecção de dois véus:
1. Uma, para a separação entre o Santuário e o Lugar Santíssimo, onde não somente não se podia entrar, mas era proibido até mesmo olhar, vv. 31,33.
Sob esta dispensação, a graça divina ficava oculta, mas agora nós a contemplamos com a cara descoberta, 2 Coríntios 3.18. O apóstolo nos diz (Hb 9.8,9) qual era o significado deste véu; é sugerido que a lei cerimonial não podia tornar perfeitos os visitantes, nem a obediência a ela podia levar os homens ao céu. O caminho do Santuário não estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo. A vida e a imortalidade ficaram ocultas até que fossem trazidas à luz pelo Evangelho, o que, portanto, foi representado pelo rasgar deste véu, na morte de Cristo, Mateus 27.51.
Não teríamos a coragem de entrar no Santo dos Santos nem mesmo para praticar todos os atos de devoção, a não ser pelo sangue de Jesus. E isto nos obriga a uma santa reverência e a uma humilde percepção da distância a que estamos das coisas sagradas.
2. Outro véu se destinava à porta externa do tabernáculo, vv. 36,37. Passando por este primeiro véu, os sacerdotes entravam todos os dias para ministrar no santuário, mas não o povo, Hebreus 9.6. Este véu, que era toda a defesa que o tabernáculo tinha contra ladrões e salteadores, poderia ser facilmente transposto pois não era trancado nem bloqueado, e a abundância de riquezas no tabernáculo, poderíamos pensar, poderia ser uma tentação. Mas ao deixá-lo assim exposto: (1) Os sacerdotes e levitas eram ainda mais obrigados a manter uma rígida vigilância ao tabernáculo, e: (2) Deus mostraria os seus cuidados para com a sua igreja na terra, que parecia fraca e indefesa, e continuamente exposta. Uma cortina seria (se Deus assim desejasse fazê-la) uma defesa tão forte para a sua casa quanto portões de bronze e barras de ferro.
 
 
ÊXODO 25:2, 3 - Comentário - NVI (F.F. Bruce)
Nos capítulos 25-31, Moisés recebe instruções detalhadas com respeito ao Tabernáculo, mobília, sacerdócio e assim por diante. Os capítulos 32 a 34 são um parêntese histórico, narrando a rebelião idólatra de Israel, a reiteração da aliança e a entrega final de um segundo par de tábuas de pedra nas quais estavam gravados os dez mandamentos.
Finalmente, nos capítulos 35 a 40 há uma quase que repetição dos detalhes oferecidos em capítulos anteriores. Desta feita, a ênfase recai sobre a execução das ordens, e sobre a plena obediência de Moisés ao “ modelo que lhe fora mostrado sobre o monte” (25:40; Hb 8:5). A não ser por alterações nas pessoas e tempos dos verbos, algumas reduções e omissões insignificantes, as mudanças são tão pequenas que é desnecessário repetir as observações já feitas. Há, todavia, detalhes estatísticos inéditos quanto ao Tabernáculo e seus materiais.
1. A arca, a mesa e o candelabro (25:1-40)
25:1-9. Introdução. Esta é uma passagem introdutória, pois explica a fonte dos materiais usados mais tarde na construção do Tabernáculo e seu equipamento. Há três princípios espirituais básicos exemplificados aqui, os quais permanecem eternamente válidos. O primeiro (no v. 2) é que ofertas a Deus devem ser voluntárias, nunca forçadas (2 Co 9:7). A graça divina motiva o homem a dar, de modo que este dará alegremente a Deus seus tesouros mais valiosos. Este é o sentido claro da lista de contribuições nos versículos 3-7, a despeito das incertezas existentes quanto a detalhes de interpretação. Em segundo lugar, que o objetivo e propósito de Deus é viver entre Seu povo (v. 8): esta é a única razão de se construir o Tabernáculo. Finalmente, que obediência ao plano de Deus é essencial (v. 9). Este último princípio é a grande ênfase dos capítulos 35-40, conforme mencionado anteriormente.
2. Todo homem cujo coração o mover. Esta é a maneira pitoresca do hebraico expressar “ todo homem que desejar” : o indivíduo não o podia evitar.
3. Ouro, prata e bronze. A última palavra seria melhor traduzida “ cobre” . Driver ressalta que há um princípio definido pelo qual a proximidade a Deus está relacionada ao valor do metal usado. A Arabá, ao sul do Mar Morto, era rica em minas de cobre: o ouro também era encontrado na península do Sinai. Se, como é provável, os midianitas fossem mineiros, Israel teria fácil acesso aos metais: além disso, o “ despojo ” do Egito, quando da partida, deve ser levado em conta (12:35). O fato de um povo nômade viver em tendas não implica em que não possua objetos preciosos: testemunha disso são os valiosos e raros tapetes em algumas tendas orientais hoje em dia. A despeito da opinião de Hyátt, a ausência de qualquer menção ao ferro nesta passagem é provavelmente uma indicação de uma data remota de composição.
4. Estofo azul e púrpura e carmesim. A primeira das três palavras usadas, Fkèlet, é o termo acadiano para “ corante roxo” (isto é, tecido tingido dessa cor). A segunda palavra, ’argãmãn, em sânscrito significa púrpura vermelha; o terceiro termo é o nome do inseto cochinilha, cujo nome árabe é kirmiz, onde o português carmesim e o inglês crimson. É provável que as três palavras são usadas juntas de maneira bem livre, indicando qualquer tecido tingido nos matizes que vão do vermelho ao roxo.
Linho fino. sês é uma palavra egípcia, indicando linho fino torcido. O Egito atingira altos requintes na produção do linho, especialmente do linho torcido, onde cada fio éra composto de várias fibras torcidas. Os escravos israelitas devem ter aprendido muitas das artes e técnicas de trabalho egípcias, tais como metalurgia, fiação, bordado e tecelagem durante sua permanência no Egito. O linho era a vestimenta dos nobres e dos sacerdotes no Egito, escolhido devido à sua leveza e limpeza.
O tecido fabricado com pelos de cabra era o material usado na confecção das tendas dos nômades, naquela época e até hoje, bem resistente, impermeável. 
5. Peles de carneiros tintas de vermelho. Presumivelmente estas peles eram destinadas à confecção das cobertas do tabernáculo. A SBB está correta ao traduzir ‘õrõt Ftiã&tm por “ peles de animais marinhos” . Trata-se ou de “ peles de dugongo” (encontrado no Mar Vermelho; cf. a New English Bible, que traduz “ peles de boto” ) ou apenas de uma transliteração da palavra egípcia para “ couro” em geral, o que é mais provável. Podendo ser até de Golfinhos.
Madeira de acácia. É madeira típica do deserto, dura e aromática, mas de tronco esguio. Apesar disso, é considerada boa para a fabricação de armários.
6. Especiarias. Bálsamos sempre foram, durante todo o período bíblico, o grande produto da Arábia. As pedras preciosas mencionadas no versículo 7 também são um reconhecido produto local: as minas de turquesa de Serabit-El-Khadem eram particularmente famosas na península.
8. Um santuário. A palavra significa literalmente “ lugar santo” e chegou a ser utilizada mais tarde para descrever o Templo (Jr 17:12). O propósito do santuário é apresentado aqui como sendo que Deus pudesse “ habitar” no meio de Israel. Ver 24:16.
Davies traz uma boa discussão desta “ teologia da presença” (de Deus), que ele vê como tema dominante no livro de Êxodo, e que para o crente, culmina com a vinda de Cristo à Terra.
9. O modelo deve com certeza significar o que hoje chamamos de maquete. Moisés é elogiado por obediência tanto em 39:5 quanto em Hebreus 3:2-5.
25:10-22. A arca. A palavra usada para descrever a arca de Moisés (ãrôn) é diferente daquela empregada em relação á arca de Noé. Esta arca tinha aproximadamente 90 cm de comprimento e 45 cm nas outras duas dimensões, sendo feita de madeira de acácia, revestida de ouro e lisa, à exceção da “ tampa” (chamada “ propiciatório” no v. 17) da qual faziam parte dois pequenos querubins também de ouro maciço, cujas faces estavam voltadas para o centro da arca. Argolas de ouro eram colocadas nos cantos da arca e através delas eram inseridos varais de madeira de acácia revestidos de ouro, com os quais a arca era carregada.
Essencialmente, a arca era uma caixa sagrada, facilmente carregada, que continha as duas tábuas de pedra gravadas com a lei, o Maná e a Vara de Arão que floresceu. A “ cobertura” , sob a sombra das asas dos querubins, também era considerada como o trono do Deus invisível, que ali encontraria e falaria a Israel (v. 22).
11. Ouro puro era usado para qualquer objeto diretamente relacionado à presença imediata de Deus, de acordo com o princípio mencionado acima. Caso contrário, usar-se-ia prata ou cobre. 
16. O Testemunho. Quase equivalente a “ testemunha” .
17. Um propiciatório. Trata-se aqui de interpretação, não de tradução, do termo hebraico kappõret. Em seu sentido original pode significar “ tampa” ou “ cobertura” (embora este sentido original não seja encontrado em nenhum outro lugar no Velho Testamento) ou “ aquilo que faz propiciação” , no sentido metafórico do verbo “ cobrir” . Este sentido deve certamente estar incluído aqui, em vista de expressões como o “ dia da expiação” , palavra que vem da mesma raiz (Lev 23:27; literalmente “ dia da cobertura” ). Tal expiação não era realizada normalmente perante a arca, mas pelo sangue derramado sobre o altar (Lv 17:11): a transferência do sangue para a tampa do propiciatório é contudo, fácil e natural.
18. Dois querubins. Estes eram, mais provavelmente, esfinges aladas com rostos humanos, a julgar pelas visões de Ezequiel 1 e Apocalipse 4, bem como pelo uso do termo no Egito (embora os querubins sejam mencionados em Gn 3:24, não são descritos). Na Assíria, o karubu (mesma raiz semítica) tem a função de guarda de templo. Em Israel, os querubins simbolizavam os espíritos que ministravam como servos e mensageiros de Deus (SI 104:3,4) e por isso suas imagens não eram uma violação de 20:4, já que ninguém os adorava. Figuras de querubins, bordadas em cores vivas, eram encontradas por toda a volta da cortina interior do Tabernáculo (36:35), de modo que sua presença sobre a arca não era uma ocorrência isolada. O Templo de Salomão possuía dois enormes querubins de oliveira, cobertos de ouro, de cinco metros de altura, os quais pairavam sobre a arca (2 Cr 3:10). Este é apenas um dos muitos detalhes em que o Templo de Salomão era mais elaborado do que os planos aqui esboçados para o Tabernáculo.
22. Ali virei a ti... falarei contigo. Desde Seu trono, acima dos querubins (ISm 4:4). A arca sempre foi considerada um símbolo visível da presença de Deus e, como tal, ao tempo de Moisés, era saudada ao sair e ao entrar no Tabernáculo (Nm 10:35,36). Ao tempo de Eli, era erroneamente considerada um “ amuleto” mágico capaz de assegurar proteção divina (1 Sm 4:4). Davi se recusou a recorrer erroneamente à proteção divina como seus predecessores (2 Sm 15:25) e Jeremias anteviu o dia em que tal símbolo se tornaria desnecessário (Jr 3:16). A arca provavelmente foi destruída no saque a Jerusalém em 586 A.C. Em templos posteriores um bloco de pedra foi simbolicamente colocado em seu lugar, e no Judaísmo moderno o armário de madeira esculpida que contém o rolo da Lei leva o nome da arca. O lugar mais sagrado do Tabernáculo abrigava esta arca sagrada, da qual o simples toque significava morte para o homem comum (2 Sm 6:7). É típico da fé israelita, entretanto, que nem a arca nem os querubins fossem adorados.

25:23-30. A Mesa dos Pães da Proposição. A maioria dos santuários possui uma mesa para ofertas e o santuário de Israel não era exceção. Mais uma vez a mesa é feita de madeira de acácia, revestida de ouro, com argolas e varais de modo a ser carregada, como deviam ser todos os objetos sagrados de Israel nos dias do deserto. 
30. Os pães da proposição. O uso característico da mesa era exibir o pão “ colocado perante Deus” , como esta frase poderia ser parafraseada. 
Doze bolos achatados (como grandes bolachas), dispostos em duas fileiras (Lv 24:6), eram ali colocados, frescos, a cada sábado para serem comidos apenas pelos sacerdotes, em circunstâncias normais (1 Sm 21:6). O simbolismo não é explicado: talvez fosse um reconhecimento agradecido de que o pão cotidiano das doze tribos vinha de Deus. Certamente parece haver alguma ligação com a origem da famosa frase na oração do Senhor (Lc 11:3).
Felizmente possuímos, no Arco de Tito, uma representação esculpida desta mesa (bem como do candelabro de ouro). O modelo da escultura é o existente no Templo de Herodes mas, a julgar pela descrição feita em Êxodo, este devia seguir bem de perto o modelo original. Sobre a mesa ainda havia alguns dos cálices de ouro usados para o incenso ou para libações derramadas ao pé do altar (v. 29), ao passo que de encontro a ela estão encostadas algumas trombetas sacerdotais. Os termos técnicos usados egi Êxodo para descrever a construção da mesa são relativamente incertos devido à sua raridade. A mesa parece ter possuído escoras para apoio e pés em forma de garra, como algumas mesas modernas, a julgar pelo Arco de Tito.

25:31-40. 0 Candelabro de Ouro.
31. Um candelabro. A nfnôrâ, que se tomou hoje um símbolo de Israel (versões antigas usam a palavra “ candeeiro” ). Este candelabro tinha uma função prática: ao tempo de Eli, ainda se costumava acender
uma “ lâmpada” no santuário (1 Sm 3:3). Havia dez candelabros no grandioso Templo de Salomão (2 Cr 4:7).
32. Seis hásteas. Sete Lâmpadas. Zacarias 4:2, numa visão, parece se referir a um candelabro que consistia de um único vaso de azeite cuja borda possuía sete aberturas laterais de modo a receber sete pavios (segundo Davies, W. F. Albright menciona a existência de tais lâmpadas encontradas em Mizpa). Todavia, se compararmos a descrição aqui oferecida com a escultura no Arco de Tito, surgem algumas diferenças. Trata-se neste caso de um candelabro de sete hastes, feito de ouro maciço (madeira de acácia revestida de ouro não se podia usar aqui). O candelabro era profusamente decorado com moldes e esculturas de amêndoas e flores de amendoeira, e sustentava sete pequenas lâmpadas de pavio único. Uma simples olhada em qualquer reprodução do arco de Tito deixará bem claro o formato do candelabro, embora o sentido metafórico de alguns dos termos técnicos não seja claro.
33. Três cálices com formato de amêndoas. Se as referências à amendoeira forem encaradas literalmente como desenhos usados para decoração (e esta parece ser a interpretação óbvia), isso nos lembra a vara de Arão, feita de amendoeira, e que florescera (Nm 17:8), e também a visão de Jeremias (Jr 1:11,12). Jeremias nos dá a entender que a amendoeira, sendo a primeira árvore a florescer na primavera, era um símbolo apropriado do maravilhoso cuidado divino para com Seu povo, e do cumprimento de Sua promessa feita aos antepassados de Israel. Tudo isso é mera especulação, todavia, e neste terreno é melhor que se pise com cuidado. Alguns termos técnicos possuem sentido duvidoso, mas não afetam o sentido geral da passagem. 
37. Para alumiar defronte dele. Exceto pela luz do candelabro o santuário ficaria às escuras. Todavia, não nos é revelado o significado posterior do simbolismo. Alguns pensam que o candelabro significava
a missão de Israel como luz para os gentios (Is 60:3). Certamente o “ sete” como sempre simbolizava perfeição, ao passo que o óleo, pelo menos mais tarde, se tornaria um símbolo do Espírito de Deus (Zc 4:1-6,.
O simbolismo pode ser o da luz que a presença de Deus traz ao Seu povo (Nm 6:25), se lembrarmos que luz, no Velho Testamento, é também um símbolo da vida e de vitória (SI 27:1).
Tudo no Tabernáculo aponta para CRISTO, então JESUS, sendo a luz do mundo, é representado pela luz do candelabro. O azeite é símblo do ESPÍRITO SANTO, portanto o ESPÍRITO SANTO capacitava JESUS a serr a luz do mundo assim como o azeite abastecia o Candelabro para que o fogo produzisse a luz e iluminasse todo o ambiente.
38. Espevitadeiras... apagadores. O primeiro objeto é uma espécie de pinça ou tenaz, utilizada para ajustar o pavio. O segundo (literalmente “ bandejas de apagar” , N.T.) pode ser uma bandeja para a preparação do óleo (Noth) ou uma panela (Driver). Em qualquer dos dois casos, são objetos relacionados ao candelabro.

ii. O Tabernáculo (26:1-37)
Mais uma vez há alguns pontos obscuros, mas o plano central é claro, e aconselha-se ao leitor que consulte ilustrações em dicionários bíblicos.
1. Farás o tabernáculo (tenda). A estrutura é aproximadamente a de uma tenda de nômade.
As tendas nômades eram assim formadas: uma tenda interna (correspondendo ao cômodo das mulheres), uma tenda externa para os homens, e possivelmente um “ cercado” à volta da tenda, para os animais. Como apraz a uma tenda dedicada a Deus, as dimensões são bem maiores que as de uma tenda qualquer. No Templo de Salomão, estas dimensões são duplicadas, produzindo uma estrutura muito maior. A estrutura básica parece ter sido a da “ tenda-caixão” , de telhado horizontal e sem mastro de sustentação, apoiada numa leve estrutura de madeira.
Dez cortinas... com querubins. O tecido de confecção do Tabernáculo era o linho fino retorcido (ver 25:4), ricamente entretecido com figuras de querubins. Estes eram vistos nas paredes internas
e no teto do Tabernáculo, à luz do candelabro de ouro. Do exterior, é claro, não podiam ser vistos (ver v. 7).
7. Cortinas de pelos de cabras. O linho era protegido dos elementos no exterior por um tecido feito de peles de Texugo: esse tecido escondia completamente as cores brilhantes que havia sob ele, no interior do Tabernáculo.
14. Uma coberta de peles de carneiro tintas de vermelho... e outra coberta de pele de animais marinhos. Parece que alguma forma de envoltório havia sido feita para o transporte da tenda propriamente dita.
Quanto aos materiais, ver o versículo. O tecido era entrelaçado numa série de cortinas, bem como na confecção de toldos modernos. Essas longas cortinas eram presas uma às outras pelas extremidades, por meio de ganchos e argolas, formando assim um toldo gigantesco que podia ser enrolado para seu transporte. Um outro pedaço deste mesmo material, suspenso por dois mastros, dividia o Tabernáculo em duas partes, na mais interior das quais ficava a arca da aliança.
15. Farás... tábuas... as quais serão colocadas verticalmente. Ou “ suportes” , formando uma estrutura vertical (algumas versões trazem “ tábuas” , outras “ suportes” , e até mesmo “ vigas”). Esta estrutura
era feita de postes de madeira de acácia (de 7,5 cm de espessura, segundo o historiador judeu Josefo), que se apoiavam sobre bases ou soquetes de prata, e formavam um delicado suporte em treliça, sobre o qual as cortinas eram penduradas. Hastes horizontais mantinham a estrutura firmemente em sua posição, e precauções especiais foram tomadas em relação aos cantos. Na tradição cananita, o palácio de El também era construído numa estrutura de treliça, e as tendas militares da Assíria tinham uma estrutura de madeira semelhante, se bem que menos complexa. Já que a estrutura era quase que um andaime de madeira, os querubins bordados podiam ser vistos do interior do Tabernáculo, por entre os postes. Se a tradução “ tábuas” fosse acertada, em lugar de “ postes” ou “ mastros” , toda esta complexa decoração seria invisível, à exceção do teto, já que o Tabernáculo teria então verdadeiras paredes de madeira. O argumento permanece válido, todavia, de que se os mastros fossem tão grossos como criam os judeus séculos depois, teriam sido vigas quadradas, cujo volume e peso teriam feito do transporte da estrutura tarefa muito difícil.
33. O véu vos fará separação entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos. O véu separava um terço da área do Tabernáculo. A tenda era pequena (digamos 13,5 metros por 4,5 metros) comparada a qualquer templo moderno. Além disso, não possuía aberturas para ventilação e era escura, a não ser pela luz do candelabro de ouro e a pouca luz que acidentalmente ali penetrava quando o reposteiro que ficava sobre a porta da tenda era levantado para permitir a entrada dos sacerdotes. O candelabro ficava no “ santo lugar” : o santo dos santos ficava absolutamente às escuras, por detrás do espesso véu. Todavia, a escuridão e o frescor do interior do Tabernáculo seriam um grande alívio depois do ofuscante calor do deserto (observe quantas vezes a “ sombra” de YHWH é mencionada como um símbolo de refrigério e salvação, por exemplo, SI 17:8) e sua extrema escuridão, a partir do Sinai, passou a ser um símbolo apropriado para Deus (1 Rs 8:12).
As dimensões reduzidas do Tabernáculo não eram uma desvantagem, já que apenas os sacerdotes podiam entrar no maior cômodo da tenda, ao passo que a câmara mais interior, sempre em completa escuridão, só era edentrada um dia por ano, pelo sumo-sacerdote,, no Dia da Expiação (Hb 9:7). Aqui jaz o tremendo significado da rasgadura do grande véu do Templo quando da morte de Cristo (Mc 15:38). A congregação normalmente adorava à porta de suas tendas, olhando em direção ao Tabernáculo de Deus (33:8), tal como o muçulmano se volta em direção a Meca para orar. Não se chegavam a se aproximar muito do Tabernáculo, a grande área cercada que ficava ao redor da tenda propriamente dita. Os vários materiais, detalhadamente apresentados, e que deveriam ser usados na confeccão do Tabernáculo já foram mencionados na lista das ofertas trazidas pelo povo (25:1-7).
 
 
 
SUBSÍDIOS DA REVISTA 2 TRIMESTRE DE 2019
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Você pode iniciar a aula fazendo a seguinte pergunta: Qual a diferença entre o Lugar SANTO e o Lugar Santíssimo? Com essa pergunta, a ideia é ligar o tema da lição anterior ao tema presente a fim de que a exposição desta lição faça uma diferença clara entre os dois lugares do Tabernáculo. 
Para ilustrar a aula, você pode reaproveitar a imagem panorâmica do Tabernáculo que usamos na primeira lição deste trimestre.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A revelação das Escrituras Sagradas mostra para nós que a salvação pela graça, hoje, é uma doutrina clara e límpida, pois “no Novo Testamento, a ‘graça’, como o dom imerecido mediante o qual as pessoas são salvas, aparece primariamente nos escritos de Paulo. É um ‘conceito central que expressa mais claramente seu modo de entender o evento da salvação... demonstrando livre graça imerecida. O elemento da liberdade ... é essencial’. Paulo enfatiza a ação de DEUS, e não a sua natureza. ‘Ele não fala do DEUS gracioso; fala da graça concretizada na cruz de CRISTO’. Em Efésios 1.7, Paulo afirma: ‘Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça’, pois ‘pela graça sois salvos’ (Ef 2.5,8)” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.344-45).
 
CONHEÇA MAIS*Acerca do Véu 
Na língua hebraica o vocábulo “véu” é paroketh que advêm de uma raiz que significa “separar”. No Novo Testamento esse mesmo vocábulo é katapetasma, que representa o véu interior, ou seja, a cortina entre o Lugar SANTO e o Lugar Santíssimo. 
SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ
“Há um processo de santificação do espírito humano. Pouco importando o que você diga, se o seu espírito não for completamente santificado, você sempre estará em perigo. É aquela situação em que o diabo tem a chance de trabalhar em você. 
Portanto, somos ensinados a estar em santificação, na qual os rudimentos, impurezas, os afetos descomedidos e as corrupções acabam por causa da incorrupção permanente. Na santificação, todos os tipos de luxúria perdem seu poder.
Este é o plano. Somente nesta busca ideal é que DEUS nos abençoa em nosso estado de purificação para que deixemos nossa posição terrena e subamos com Ele em glória. Os santos de DEUS, à medida que avançam em perfeição e santidade, entendendo a mente do ESPÍRITO de vida, são levados a um lugar muito abençoado – o lugar de santidade, o lugar de inteira santificação, o lugar onde DEUS é entronizado no coração.
A mente santificada está tão concentrada no poder de DEUS, que o santo pensa nas coisas que são puras e vive sob predomínio santo, em que ele experimenta diariamente o poder e a liberdade de DEUS” (WIGGLESWORTH, Smith. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.134-35).
 
PARA REFLETIR - A respeito da lição “O Lugar Santíssimo”, responda:
Como era o véu do Lugar Santíssimo? O véu era uma cortina feita de linho fino branco entretecido com fios de cores azul, púrpura e carmesim. 
O que as figuras dos querubins bordadas no véu lembram? As figuras de querubins bordadas no véu lembram ao homem que o Trono de DEUS está cercado desses seres angelicais, refletindo a santidade do Altíssimo.
Em Hebreus, o que o véu tipifica? Em Hebreus, o véu tipifica a “carne” de CRISTO, que encobria a presença divina em seu corpo.
Qual o único meio, ou caminho, pelo qual podemos entrar na presença de DEUS? A obra expiatória de JESUS é o único meio que temos para achegar-nos à presença de DEUS (Ef 2.8,9; Hb 10.19,20). 
Como devemos nos portar como filhos de DEUS? Como filhos de DEUS não podemos perder de vista a santidade e a glória de DEUS.
 
CONSULTERevista Ensinador Cristão - CPAD, nº 78, p40.
 
SUGESTÃO DE LEITURA - Faces do Antigo Testamento, Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento e História de Israel no Antigo Testamento
 

AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Veja Lição 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
Abraão de Almeida O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD (principal fonte)
O Tabernaculo - Martyn Barrow
Os segredos do Tabernáculo de Moisés- Kevin J. Conner
O Tabernáculo e as suas lições por Gunnar Vingren - Gunnar Vingren
A Pessoa de CRISTO no Tabernáculo - Floyd Lee Gilbert
Dicionário Wycliffe - CPAD