VERDADE PRÁTICAÉ preciso falar de CRISTO e orar para que os ouvintes recebam a Palavra, e tornem-se seguidores do Mestre.
LEITURA DIÁRIASegunda – Mc 4.3,14 Os semeadores devem semear
Terça – Mc 4.4-8,15-20 Quatro tipos de terrenos
Quarta – Mc 4.4,15 As aves do céu e sua representação
Quinta – Mc 4.5,6,16,17 Os pedregais e o seu significado
Sexta – Mc 4.7,18,19 Os espinhos e sua representação
Sábado – Mc 4.8,20 A boa terra e o tipo de ouvinte
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Marcos 4.3-203 – Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. 4 – E aconteceu que, semeando ele, uma parte da semente caiu junto ao caminho, e vieram as aves do céu e a comeram. 5 – E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda. 6 – Mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz, secou-se. 7 – E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram, e não deu fruto. 8 – E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro, sessenta, e outro, cem. 9 – E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
10 – E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. 11 – E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de DEUS, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas, 12 – para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados. 13 – E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas? 14 – O que semeia semeia a palavra; 15 – e os que estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles. 16 – E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais, que, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem; 17 – mas não têm raiz em si mesmos; antes, são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. 18 – E os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; 19 – mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera. 20 – E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta, e outro, a cem, por um. OBJETIVO GERAL - Destacar a parábola do semeador como uma conclamação a que anunciemos o Evangelho. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Esclarecer o significado da parábola do semeador;
Evidenciar a importância de obedecer o Evangelho;
Ressaltar a obrigatoriedade de se anunciar o Evangelho. PONTO CENTRAL - O Evangelho deve ser anunciado em todo o tempo e lugar. Resumo da Lição 2, Para Ouvir e Anunciar a Palavra de DEUS I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO SEMEADOR
1. A importância em compreender a parábola. 2. Os elementos que constituem a Parábola 3. Os diferentes tipos de solos infrutíferos. II – A IMPORTÂNCIA DE OUVIR O EVANGELHO
1. O tipo ideal de solo. 2. O tipo ideal de ouvinte. 3. A importância de “ouvir”. III – O CHAMADO PARA ANUNCIAR O EVANGELHO
1. A obra da maior importância. 2. JESUS e a ordem para pregar. 3. A importância de pregar o Evangelho. SÍNTESE DO TÓPICO I - Para se entender a mensagem da parábola do semeador é necessário interpretá-la corretamente. SÍNTESE DO TÓPICO II - Ouvir a mensagem do Evangelho significa obedecê-la. SÍNTESE DO TÓPICO III - Todo discípulo está incumbido de anunciar a mensagem do Evangelho. Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 2, Para Ouvir e Anunciar a Palavra de DEUS INTRODUÇÃO JESUS usava parábolas para ensinar verdades. Nessas parábolas o cotidiano dos judeus era usado (Plantação, Garimpo, Perda de Moeda, Filho que vai embora com a herança, Oração, Casamento, etc...). JESUS explicou a causa da não salvação de muitos que O ouviam: Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz:Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis,e, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com seus ouvidos,E fecharam seus olhos;Para que não vejam com os olhos,E ouçam com os ouvidos,e compreendam com o coração,e se convertam,e eu os cure. Mateus 13:13-15 - O SEGREDO DA COLHEITA É A QUALIDADE DA TERRA, OU SEJA, DO CORAÇÃO DO OUVINTE (grifo nosso). I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO SEMEADOR
1. A importância em compreender a parábola.
1. O tipo ideal de solo. OUVIR - (Strong Português) - ακουω akouo
1) estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
2) ouvir
2b) prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
2c) entender, perceber o sentido do que é dito
3) ouvir alguma coisa
3a) perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
3b) conseguir aprender pela audição
3c) algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
3d) dar ouvido a um ensino ou a um professor
3e) compreender, entender Ap 1:3 Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam (ou atentam para) as coisas que nela estão escritas: porque o tempo está perto. A parábola do semeador é uma descrição das várias respostas ao “ouvir” a Palavra de DEUS e, seguramente, retrata as reações que JESUS encontrou no seu próprio ministério. Na Parábola do Semeador estão presentes os seguintes ouvir: Ouvir de mau grado (Pássaros comem, Dureza de Coração). Ouvir, mas não obedecer (Terra Rasa, Pedras, Inconstantes) Ouvir, mas não guardar no coração (Espinhos, Deleites e Prazeres, Sufocados). Ouvir e guardar no Coração e praticar. (Entendem, obedecem e colocam em prática. 30, 60 e 100% de produção). Os três particípios traduzido lê, ouve, e atenção, ou guardar, estão no tempo presente. Ler, ouvir e obedecer as verdades ensinadas no livro de Apocalipse (e no resto da Escritura) estão a ser um modo de vida para os crentes. A mudança do singular aquele que lê para o plural aqueles que ouvem as palavras desta profecia, e acatam as coisas que nela estão escritas descreve um culto na igreja do primeiro século. Era prática comum quando a igreja se reuniram para uma pessoa para ler as Escrituras em voz alta para que todos ouvissem (cf. 1 Tm. 4:13 ). A leitura Bíblica em voz alta nos proporciona maior fé, pois a Fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de DEUS (Rm 10:18). Em Romanos 10:17 O apóstolo tira a conclusão de que a fé vem pelo ouvir da pregação (das coisas ouvidas). E a pregação tem de ser pela palavra de DEUS (A Bíblia). Romanos 10:17 Assim que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS. ( Gr. Rhema: palavra ou dito que brota ou fluí de DEUS )
2. O tipo ideal de ouvinte. Quem realmente ouve a Palavra de DEUS e abre seu coração para compreender e praticar é comparado ao terreno, ou solo, fértil. Como podemos saber se alguém realmente ouviu de bom grado, com desejo de obedecer? simples, A semente faz nascer uma árvore que dá ou não frutos. Somente o solo que se abriu adequadamente produzirá bons frutos. Mateus 7:19 Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. 20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. ( Gr. epiginoskei: conhecereis exatamente e entendereis completamente ). João 15: Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.João 15:16 JESUS mostrou que o ato de “ouvir” representa um solo fértil para a mensagem do Reino. Se produzirmos frutos, isso provará que ouvimos. Se aqueles a quem pregamos o Evangelho produzirem frutos, isso mostrará que a semente que plantamos fincou raízes em seus corações. No final da Parábola JESUS diz o mesmo que está em Apocalipse - “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (v.9). Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPIRITO diz às igrejas.Apocalipse 2:29
Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPIRITO diz às igrejas.Apocalipse 3:22
Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPIRITO diz às igrejas.Apocalipse 3:13
Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPIRITO diz às igrejas.Apocalipse 3:6
Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Mateus 13:43 Que tipo de ouvidos temos nós?
3. A importância de “ouvir”. 1 Co 1:21 Visto como, na sapiência de DEUS, o mundo não conheceu a DEUS pela sua sapiência, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação (parece loucura para quem não abre seu coração). Qual pregação? Apalavra da verdade, o evangelho da vossa salvação. Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o espírito santo da promessa; Primeiro ouviu o evangelho, depois creu neste evangelho, depois foi salvo, pois recebeu o ESPÍRITO SANTO. Não há como ser salvo sem ouvir a Palavra de DEUS, o evangelho, as boas novas de salvação. Tg 1:21 Pelo que, rejeitando toda imundícia e superfluidade ( acúmulo ) de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, ( plantada, ou enxerida ) a qual pode salvar as vossas almas. Cl 3:16 A palavra de CRISTO habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. III – O CHAMADO PARA ANUNCIAR O EVANGELHO
1. A obra da maior importância. Separar, escolher para a obra - (Strong Português) - αφοριζω aphorizo1) separar de outros pelo estabelecimento de limites ou uso de critérios, limitar, separar
1a) no mal sentido: excluir por causa de má reputação
1b) no bom sentido: apontar, separar para algum propósito Atos 13:2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o espírito santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. 3 Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de CRISTO, que é a imagem de DEUS. 2 Coríntios 4:4 Veja que os cegados por satanás são só os que são incrédulos. Aqueles que trancaram seus corações para DEUS. Ec 11:6 Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará: se esta, se aquela, ou se ambas igualmente serão boas. Devemos perseverar em pregar (lançar a semente), pois não sabemos quem vai ser salvo (vai ouvir de bom grado) ou quem não vai querer ouvir. A semente é boa, pode ser que pela manhã haja salvação, pode ser que à tarde haja salvação, ou quem sabe, à noite haverá salvação. O importante é que preguemos e que aja salvação.
2. JESUS e a ordem para pregar. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do ESPIRITO SANTO; Mateus 28:19 Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. É uma ordem de JESUS a todos seus discípulos em todas as épocas. Pregação - Dicionário Wycliffe - CPAD - O motivo comum, presente em todas as referências bíblicas sobre a pregação, diz respeito a uma proclamação pública. A palavra mais característica no NT é kerusso (mais de 60 vezes), que significa “proclamar como um arauto”. No mundo da Antiguidade o arauto era a figura principal para transmitir informações oficiais e todos os decretos reais. Uma segunda palavra, euaggelizomai (mais de 50 ocorrências) enfatiza a boa qualidade da mensagem (da primitiva palavra de DEUS) e das boas notícias.
A natureza da pregação bíblica depende de seu conteúdo específico e da audiência à qual ela é dirigida. Considera-se que, normalmente, o conteúdo da pregação das epístolas seja o “evangelho” (Rm 1.15; 15.20; 1 Co 1.17) com algumas variações, como “CRISTO” (1 Co 15.12), “CRISTO crucificado” (1 Co 1.23) ou a “palavra da fé” (Rm 10.8), que são mensagens para o mundo não cristão.
Entretanto, Paulo e seus companheiros também pregavam para assembléias de crentes e essa pregação consistia de uma mistura de instruções e discipulado, exortação ética e encorajamento escatológico. Nos estudos bíblicos atuais esse último tipo de discurso público é chamado didaehe (ensino), que se distingue, de forma um pouco categórica, de kerygma (pregação). Embora essa diferenciação seja válida, ela não deve ser levada a extremos. Os Sinóticos mostram uma superposição de temos (cf. Mt 4.23, com seus paralelos), e em Atos 15.21 Tiago faz referência a uma leitura semanal da Torá, na Sinagoga, como pregação.
Talvez fosse de maior utilidade subdividir a pregação em termos de audiência. Quando um pregador coloca-se à frente de seus ouvintes ele proclama a morte, ressurreição e exaltação de CRISTO. Esta é uma resposta à definição de C. H. Dodd sobre pregação como “a proclamação pública do cristianismo para o mundo não cristão” (The Apostolic Preaching and Ita Deuelopments, Nova York. Harper, 1949, p. 7), que atualmente corresponde ao que chamamos de “pregação evangélica”. Mas, quando o pregador coloca-se ao lado de seus ouvintes, sua mensagem toma a forma do habitual sermão das manhãs de domingo.
De acordo com esse princípio, o primeiro tipo tem poucos antecedentes no AT sendo que, em um certo sentido, os oráculos proféticos contra os inimigos de Israel (por exemplo, Obadias) e o ministério de Jonas em Nínive foram seus precursores.
A pregação, no sentido de instrução e exortação, pode ser traçada até Esdras, que lia as Escrituras e, em seguida, expressava uma livre interpretação para que as pessoas pudessem entender (Ne 8.8). Na época do NT essa prática havia se transformado em uma parte importante do serviço da Sinagoga. Filo informa que o conteúdo de tais sermões era “o que havia de melhor e certo, e comprovadamente aproveitável”, e que seu propósito era “fazer com que a vida como um todo crescesse e se tornasse algo melhor” (de spectalibus legibus, ii.62). O sermão de JESUS de Nazaré (Lc 4.16ss.) foi proclamado em uma ocasião semelhante, como aconteceu com muitos sermões de Paulo (cf. Act 13.14ss.).
Um dos avanços mais importantes do recente estudo do NT foi a cristalização da proclamação apostólica primitiva - do kerygma, como agora é chamado (a transliteração do grego não deve nos levar à interpretação errada de que kerygma tenha sido seu nome técnico naqueles tempos). O professor Dodd, de Cambridge, abriu-nos o caminho. Acompanhando sua abordagem (comparando os primeiros discursos de Atos com os fragmentos pré-paulinos embutidos nas epístolas), mas alterando ligeiramente sua ênfase, entendemos o kerygma apostólico, como “a proclamação da morte, ressurreição e exaltação de JESUS que levou a uma avaliação de sua pessoa, tanto como Senhor quanto como o CRISTO, confrontou o homem com a necessidade do arrependimento e prometeu o perdão dos pecados” (R. H. Mounce, The Essential Nature of New Testament Preaching, Grand Rapids. Eerdmans, 1960, p. 84).
Essa proclamação, feita dentro de um sentido de urgência (1 Co 9.16), apelava para a consciência de cada homem através ae uma clara afirmação da verdade (2 Co 4.2) que, na maioria das vezes, encontrou uma certa oposição (cf. 2 Co 11.23-28). Como ela exigia a fé por parte do ouvinte, tomava o cuidado de não obscurecer sua mensagem pelo uso de palavras arrogantes, ou por uma eloqüente sabedoria (1 Co 1.17; 2.1-4).
O kerygma, ou mensagem do evangelho do NT, surgiu conforme o que poderíamos chamar de três estágios. Primeiro, apareceu em cena João Batista como um arauto messiânico proclamando; “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt 3.2), A ele coube a tarefa de preparar a nação para a vinda daquele que batiza com o ESPIRITO SANTO (Mc 1.8). Depois veio o Senhor JESUS proclamando a chegada do reino de DEUS. Aquele momento tão aguardado, previsto pelos profetas de antigamente, havia agora repentinamente irrompido na história. O “ano aceitável do Senhor” (Lc 4.19) havia chegado, e o reino já era uma realidade presente (Lc 11.20; 16.16). Essa verdade básica representava o fundamento de todos os ensinos do Senhor JESUS.
Podemos observar uma mudança na terminologia quando passamos dos Evangelhos para o livro de Atos e para as epístolas. A mensagem do “reino de DEUS”, de repente, transforma-se em “CRISTO crucificado” (1 Co 1.23; 15.12) ou “CRISTO JESUS, o Senhor” (2 Co 4.5). Entretanto, a continuidade dessa mensagem permanece imperturbável porque CRISTO é o reino. E é dentro e através desse grande ato de redenção, centrado em JESUS CRISTO, que DEUS estabeleceu a sua soberania na história. Embora esse reino agora exista sob uma forma espiritual, chegará o dia em que ele manifestar-se-á abertamente a toda criação (Fp 2.9-11). Por isso, somos incentivados a orar (Mt 6.10).
Esse grande evento ainda representa a responsabilidade da pregação bíblica. Não será um desmistificado kerygma que trará a redenção, mas a proclamação do seu CRISTO motivada e dirigida pelo ESPIRITO. A fidelidade a essa mensagem essencial caracteriza o verdadeiro arauto de DEUS em nosso cenário contemporâneo.
No AT, a palavra “pregador” ou “pregar” é empregada com dois sentidos: (1) Em Eclesiastes 1.2, ela é a tradução de uma palavra que significa “agrupador”, isto é, aquele que se dirige a uma assembléia pública, (2) Em Neemias 6.7, Sambalate acusa Neemias: “Puseste profetas para pregarem de ti em Jerusalém”; esta expressão significa divulgar ou proclamar Neemias como rei.
Bibliografia. H. H. Farmer, The Servant of the World, Londres. Nisbet, 1950. G. Friedrich, “Kerux etc.”, TDNT, III, 683-718. J. Knox, The Integrity of Preaching, Nashville. Abingdon, 1957. B. Reicke, “A Synopsis of Early Christian Preaching”, The Root of the Vine, Londres. Dacre Press, 1953. J, M Robinson, “Preaching”, HDB, rev. pp. 789-791. L. J. Tizard, Preaching. The Art of Communication, Londres. Oxford, 1959. G. Wingren, Living Word, Filadélfia. Muhlenberg, 1960. R. H. M. Romanos 10:14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? 15 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! ( dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. ) 16 Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? A ligação que existe entre a justiça da fé e o objeto da fé é simples. A crença no objeto da fé (CRISTO pregado na Palavra de DEUS) produz a justiça da fé, no crente (que ao ouvir a Palavra de DEUS crê). Quando os homens confiam em CRISTO, invocam o Seu nome. Isto leva Paulo a indagar sobre a invocação do nome do Senhor. Não pode haver invocação sem crença ou confiança. Não pode haver crença ou confiança, sem ouvir. Não pode ouvir sem que haja pregação. Não haverá pregação se os pregadores não forem enviados. Observe que a pregação de DEUS aos homens começa pela delegação dos mensageiros. Então por meio da pregação, do ouvir e confiar, os homens são levados a invocar o nome do Senhor. Romanos 10:17 Assim que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS. ( Gr. Rhema: palavra ou dito que brota ou fluí de DEUS ) Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.Hebreus 11:6 Recordando que Evangelho significa “boas novas”, “boa notícia”, e que tal boa notícia nada mais é que a salvação em JESUS (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18), todos precisam ouvir o evangelho. JESUS nos encarregou de contar as boas notícias às pessoas à nossa volta, pois o evangelho é uma notícia tão boa que não podemos guardar só para nós!
3. A importância de pregar o Evangelho. PORQUE DEVEMOS EVANGELIZAR
Porque o nosso Senhor ordenou (Mc 16.15)
Para muitos cristãos, JESUS é apenas o Salvador de suas almas, mas não Senhor e Rei de suas vidas. O evangelho integral apresenta JESUS não só como Salvador, mas também como Senhor (At 16.31). A ordem de evangelizar vem do Senhor para os seus súditos. Não é um convite: é um mandamento do nosso Senhor. Mas não devemos evangelizar só porque é um mandamento, mas porque amamos a JESUS e queremos ser-Lhe gratos. Vejamos as desculpas mais comuns dos crentes quanto a esta ordem do Senhor:
a."Estou muito ocupado"; "Não tenho tempo". Entretanto o Senhor JESUS não estava tão ocupado a ponto de não poder vir morrer em nosso lugar. Aqui no mundo Ele sempre cumpria na hora o programa do Pai, mesmo sabendo que o final seria o Calvário (Mt 26.45; Lc 22.14; Jo 2.4; 13.1; 17.1). Ele não andava tão ocupado a ponto de não ouvir o clamor das almas aflitas (Mc 5.30; Lc 18.40).
b."Estou muito cansado ". JESUS, no sol de meio-dia, junto à fonte de Jacó,
não estava tão cansado a ponto de não poder atender a samaritana perdida (Jo 4.6,7).
c."Não sei falar"; "Não dou para nada na igreja". Moisés também não, mas foi um dos maiores arautos de DEUS.
d."Não tenho capacidade". Outros também já deram as mesmas desculpas, mas ao obedecerem à ordem do Senhor, foram maravilhosamente usados por Ele. Estude os exemplos de:
-Moisés (Ex 3.11)
- Gideão (Jz 6.15)
- Isaías (Is 6.5)
- Jeremias (Jr 1.6)
-Amos (Am 7.14)
Portanto, entregue ao Senhor o que você tem, irmão. Ele transformará o pouco no muito (Jo 6.9-13). Ele dará a capacidade necessária (Mt 4.19; 2 Co 3.5).
A missão de evangelizar o mundo, entregue por JESUS à sua Igreja, implica em dever e responsabilidade (Ez 33.8,9; Rm 1.14; 1 Co 9.16). Uma das razões da inatividade de muitas igrejas e crentes na obra de evangelização vem do seu descuido quanto à vinda de JESUS. Os cristãos primitivos foram ativos na evangelização, não só porque eram cheios do ESPÍRITO SANTO, mas também porque esperavam a volta de JESUS em seus dias. Evangelização: É o esforço conjunto e contínuo da igreja para anunciar o evangelho de CRISTO aos pecadores. Introdução O progresso de uma igreja local não pode ser medido ou avaliado primeiramente por suas atividades filantrópicas, educacionais e materiais. O progresso real de uma igreja é avaliado por seu alcance evangelístico, juntamente com seus frutos espirituais, como resultado da semeadura da Palavra de DEUS. Todas as demais atividades são importantes, mas a prioritária e incessante é a evangelização. A. DEFINIÇÃO DE TERMOS Existem três palavras interligadas na proclamação das Boas-Novas que merecem a nossa atenção: evangelho, evangelismo e evangelização. Estas definem e explicam a missão máxima da igreja na terra. 1. Evangelho (Mc 16.15). Só entenderemos a importância da missão evangelizadora da igreja compreendendo o significado de evangelho. O que é evangelho? No sentido mais simples, o evangelho é definido como “boas-novas de salvação em CRISTO”. Noutras palavras, “evangelho” é o conteúdo da revelação de DEUS, em JESUS como Salvador e Senhor de todas as criaturas que o aceitam como seu Salvador pessoal. Evangelho, portanto, é o conjunto das doutrinas da fé cristã que deve ser anunciado a toda criatura. 2. Evangelização. Mateus 28.19,20 apresenta o imperativo evangelístico de CRISTO à sua igreja, com quatro determinações verbais: a) Ir. No sentido de mover-se ao encontro das pessoas, a fim de comunicar a mensagem salvífica do evangelho; b) Fazer discípulos. Com o sentido de “estar com” as pessoas e torná-las seguidoras de CRISTO; c) Batizar. É o ato físico que confirma o novo discípulo pela sua confissão pública de que JESUS CRISTO é o seu Salvador e Senhor; d) Ensinar as doutrinas da Bíblia, com o objetivo de aperfeiçoar e preparar o discípulo para a sua jornada na vida cristã. 3. Evangelismo. Possui um caráter técnico, pois se propõe a ensinar o cristão a cumprir, de modo eficaz, a tarefa da evangelização. O evangelismo na igreja local implica uma ação organizada e ativada pelos membros, para desenvolver três ações necessárias à pessoa do evangelista: informação, persuasão e integração do novo convertido. B. A BASE DA EVANGELIZAÇÃO O Pastor Guilhermo Cook, da Costa Rica, declarou num congresso de missões que a tarefa da evangelização está firmada em três bases distintas: a base cristológica, a ministerial e a sociológica. 1. A base cristológica. É evidente que a mensagem que pregamos aos pecadores só pode ser a mesma que CRISTO pregou quando esteve na Terra. JESUS, ao iniciar o seu ministério terreno, o fez a partir da cidade de Nazaré, quando entrou numa sinagoga e levantou-se para ler a Escritura. Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías e, ao abri-lo, leu e explicou o texto de Isaías 61.1,2 (ver Lc 4.18,19). Nesta Escritura, CRISTO se identificou com a missão para a qual viera (Jo 1.14), mas não restringiu a mensagem e a missão evangelizadora para si, pois outorgou-as a seus discípulos (Jo 20.21). Ora, o mesmo ESPIRITO que ungiu a JESUS para proclamar as boas-novas habita na Igreja para que ela dê continuidade à proclamação da mensagem salvadora do evangelho de CRISTO (Lc 24.49; At 1.8; Rm 1.16). 2. A base ministerial. No Antigo Testamento identificamos três ministérios distintos: o sacerdotal, o real e o profético. a) O sacerdote representava o povo diante de DEUS, orando e intercedendo por ele no exercício do ministério no Tabernáculo ou no Templo; b) O rei representava a DEUS perante o povo, e simbolizava o domínio do divino sobre o humano; c) O profeta era o intermediário entre DEUS e o povo, comunicando a mensagem de amor e de juízo. Quando JESUS se fez homem, exerceu esse tríplice ministério. Como rei, nasceu da linhagem real de Davi (Lc 1.32; Rm 1.3). Como sacerdote, foi declarado sacerdote de acordo com a ordem de Melquisedeque, e não segundo a levítica (Hb 7.11-17,21-27). Como profeta, CRISTO foi identificado pela mensagem que pregava (Lc 4.18,19). Porém, o Senhor JESUS transferiu para a igreja esse tríplice ministério. A igreja é vinculada à linhagem real de JESUS, porque somos o seu corpo glorioso na terra (Ap 1.6; 1 Co 12.27). O sacerdócio da igreja é identificado pela sua presença no mundo como intermediária entre DEUS e os homens. Exercemos esse ministério, cumprindo as responsabilidades sacerdotais: interceder e reconciliar o mundo com DEUS (2 Co 5.18,19; Hb 2.17). E, por último, a igreja, ao anunciar a CRISTO como Senhor e Salvador, cumpre o seu papel profético (1 Pe 2.9; At 1.8). 3. A base sociológica. Em síntese, pessoas evangelizam pessoas, pois JESUS morreu pelos pecadores. É sociológica porque a igreja emprega os meios da comunicação pessoal para persuadir os indivíduos de que JESUS é o Salvador; e porque a mensagem não se restringe a um grupo, mas tem por objetivo alcançar todas as criaturas. C. A EVANGELIZAÇÃO URBANA E A TRANSCULTURAL 1. Evangelização urbana. Sem prescindir da evangelização nos meios rurais, é um fato notório em nossos tempos que a vida urbana é uma realidade que desafia e exige da igreja uma pronta e veemente atitude para alcançá-la. Existe um fluxo migratório incontrolável de pessoas que deixam a vida rural e saem em busca de melhores oportunidades nas grandes cidades. Muitos problemas sociais resultam da desorganização da vida urbana, e a igreja deve estar preparada para responder a esses dilemas. Estratégias adequadas devem ser desenvolvidas para alcançar as pessoas. Os problemas típicos da vida urbana, tais quais a diversidade cultural, a marginalização social, o materialismo, a invasão das seitas e as tendências sociais, desafiam a igreja no sentido de, sem afetar a essência da mensagem do evangelho, demonstrar o poder da Palavra de DEUS que transforma e dá esperança a todos (Rm 1.16). 2. Evangelização transcultural. A evangelização transcultural começa na vida urbana com as diferentes culturas vividas pelos seus habitantes. Porém, ela avança quando requer dos missionários uma capacitação especial para alcançar as pessoas. É preciso que o missionário tenha uma visão nítida de que a mensagem do evangelho é global, pois o Cristianismo deve alcançar cada tribo, e língua, e povo, e nação até as extremidades da terra (Is 49.6; At 13.47). A mensagem do evangelho deve ir a todas as extremidades da Terra, porque a salvação que CRISTO consumou no Calvário visa a toda a humanidade. A igreja não pode negligenciar sua missão principal: alcançar todos os povos com a mensagem do evangelho. É muito importante pregar o evangelho, para que mais pessoas ouçam, creiam e sejam salvas (Rm 10.14,15). Aplicando-se espiritualmente, todos aqueles que seguem a CRISTO devem estar sempre ensinando a Palavra, pois quanto mais ela é plantada nos corações, maior a colheita (1 Co 3.6,7). É preciso, porém, saber que o que semeia a Palavra (v.14) o faz em todas as qualidades de solo (Is 32.20; Mc 16.15), semeia a Palavra sem observar o vento, nem as nuvens (Ec 11.4-6), semeia a Palavra sem gastar tempo com outra coisa (2 Tm 2.4). CONCLUSÃO A importância em compreender a parábola se dá pela sua presença nos três evangelhos sinóticos e pela advertência de JESUS de que deveriam os discípulos compreenderem bem esta parábola para que pudessem entender as próximas. Três são os elementos que constituem a Parábola do Semeador, o Agricultor (pregador que é JESUS), a semente (que é a Palavra de DEUS) e o solo, ou terreno (Ouvintes do evangelho).
A parábola do semeador é uma das mais importantes, não apenas por constar nos três primeiros evangelhos, mas também por ser fundamental para o entendimento de outras.
Qual era o tema da pregação de JESUS e dos apóstolos?
A Palavra de DEUS ou “a palavra do Reino” (Mt 13.19a).
Cite os três tipos de solos infrutíferos.
O solo duro e compactado da estrada, solo pedregoso e solo cheio de espinhos.
O que descreve a parábola do semeador?
A parábola do semeador é uma descrição das várias respostas ao “ouvir” a Palavra de DEUS e, seguramente, retrata as reações que JESUS encontrou no seu próprio ministério.
Como a Bíblia descreve a condição das pessoas sem DEUS?
A condição das pessoas sem DEUS é de ignorância espiritual, pois Satanás “encobre” os seus corações para não ouvir o evangelho (2 Co 4.3,4). Lição 2 - Parábolas - COMPREENDENDO A MENSAGEM DO REINO DE DEUS TEXTO ÁUREO: “Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado” (Mt 13.11) VERDADE PRÁTICA: Na semeadura da Palavra de DEUS, é de muita importância a qualidade da terra que recebe a divina semente. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 13.1-9 1 Naquele mesmo dia JESUS saiu de casa e assentou-se junto ao mar. 2 Ajuntaram-se grandes multidões ao seu redor, de sorte que entrou num barco e se assentou, enquanto toda a multidão estava em pé na praia. 3 E falou-lhes de muitas coisas por meio de parábolas, dizendo: Certo semeador saiu a semear. 4 E, quando semeava, parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram. 5 Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque a terra não era funda. 6 Mas, saindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz. 7 Outra parte caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. 8 Outra caiu em boa terra, e deu fruto: uma semente produzindo a cem, outra a sessenta e ainda outra a trinta por um. 9 Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
SAIU O SEMEADOR A SEMEAR. Esta parábola conta como o evangelho será recebido no mundo. Três verdades podem ser aprendidas nesta parábola: (1) A conversão e a frutificação espiritual dependem de como a pessoa se porta ante a Palavra de DEUS (v. 14; cf. Jo 15.1-10). (2) Haverá diferentes reações ante o evangelho, da parte do mundo. Uns ouvirão, mas não entenderão (v. 15; Mt 13.19). Uns crerão, mas depois se desviarão (vv. 16-19). Uns perseverarão e frutificarão em diferentes proporções (v. 20). 3) Os inimigos da Palavra de DEUS são: Satanás, os cuidados deste mundo, as riquezas e os prazeres pecaminosos desta vida (vv. 15,19; Lc 8.14).
AS PARÁBOLAS DO REINO. No capítulo 13 de Mateus temos as parábolas do reino dos céus, que descrevem o resultado da pregação do evangelho e das condições espirituais prevalecentes na terra, na esfera da manifestação visível do reino dos céus, até o fim dos tempos. (1) Em quase todas estas parábolas, CRISTO ensina que dentro da esfera da manifestação visível atual, do reino dos céus entre os homens, haverá o bem e o mal, e o verdadeiro e o falso. Entre aqueles que professam aqui o seu nome, haverá a apostasia e o mundanismo, bem como a fidelidade e a piedade. No fim da presente era, o mal será destruído (vv. 41, 49), mas os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai (v. 43). (2) Estas parábolas foram proferidas a fim de que os verdadeiros seguidores de DEUS saibam que o mal e a oposição da parte de Satanás e seus seguidores existirão aqui na terra, até mesmo dentro do atual reino visível dos céus (vv. 25,38,48), que é a igreja, uma manifestação parcial do pleno e futuro reino prometido por DEUS a Davi, e que será regido por JESUS (2 Sm 7.12-16; Lc 1.32,33; Dn 2.44; Ap 11.15). A única maneira de a pessoa vencer Satanás e a influência do mal será pela dedicação sincera e total a CRISTO (vv. 44, 46), e vivendo em santidade (v. 43; ver Ap 2.3 para exemplos de bem e do mal dentro das igrejas). (3) As parábolas são histórias tiradas da vida diária para descrever e ilustrar certas verdades espirituais. Sua singularidade consiste em revelar a verdade aos espirituais e, ao mesmo tempo, ocultá-la dos incrédulos (v.11). A parábola pode, às vezes, demandar uma decisão da pessoa (e.g., Lc 10.30-37).
LEITURA DIÁRIA: Segunda - Mt 7.24-27 Dois tipos de ouvintes, sensato e insensato 24 Portanto todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica, será semelhante ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. 25 Desceu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; contudo, ela não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. 26 Aquele que ouve estas minhas palavras, mas não as cumpre, será comparado ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. 27 Desceu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos, e deram contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua queda. A prudência é a capacidade de cada um receber e permanecer no reino de DEUS, aquele que ouve e pratica os ensinos de JESUS edifica sua casa, ou seja, edifica-se a si mesmo na rocha que é CRISTO, a este Satanás não consegue derrubar ou desviar da fé verdadeira.
Terça - Jo 4.40-42 Os samaritanos ouvem e crêem na Palavra 40 Vindo ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que permanecesse com eles, e ficou ali dois dias. 41 E por causa das suas palavras, muitos mais creram nele. 42 Diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; agora nós mesmos o ouvimos falar, e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.
Só de ouvir JESUS é que vem a fé para a salvação, pois, a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de DEUS. Quarta – Jo 5.24 A recompensa de quem ouve e crê na Palavra 24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. 5.24 OUVE... CRÊ. JESUS descreve aquele que tem a vida eterna, e que não entrará em condenação, como aquele que "ouve... e crê". "Ouve" (do grego akouon, de akouo) e "crê" (gr. pisteuon, de pisteuo) são gerúndios que enfatizam ação contínua (i.e., "quem está ouvindo e crendo"). Portanto, o "ouvir" e o "crer" não são atos de um único momento, mas de ação continuada. JESUS afirma que a nossa atual possessão da vida eterna depende de uma fé viva no presente, e não de uma decisão de fé feita nalgum tempo passado (ver 1.12; 4.14).
5.24 NÃO ENTRARÁ EM CONDENAÇÃO. "Condenação" (gr. krisis) é usada aqui no sentido da condenação à morte eterna. O crente não será condenado com o mundo (1 Co 11.32). Aqui não se refere à futura prestação de contas do cristão; ao seu julgamento no tocante à sua fidelidade à graça de DEUS que lhe foi concedida enquanto estava na terra. Quinta – Rm 10.17 A fé provém do ouvir a Palavra 17De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS. DEUS nos deu uma boca para falar e nos alimentarmos, porém para ouvir a Palavra de DEUS e ter fé, nos deu dois ouvidos. A boca espiritual do crente é seu ouvido. Sexta - 1 Ts 1.6 Devemos receber a Palavra com alegria 6 E vós vos tornastes nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do ESPIRITO SANTO.
Atos dos Apóstolos 5.41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de JESUS.
Hebreus 10.34 Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós
mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente. Sábado – Tg 1.19 O crente deve sempre estar pronto para ouvir 19 Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar,
Eclesiastes 5.1 Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de DEUS; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal.
2 Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de DEUS; porque DEUS está nos céus, e tu estás sobre a terra; pelo que sejam poucas as tuas palavras.
Provérbios 10.19 Na multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente.
OBJETIVOS Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: 1-Narrar esta parábola com suas próprias palavras. 2-Verbalizar o propósito central do ensino de CRISTO nesta parábola. 3-Aplicar as lições desta parábola em sua própria vida. PONTO DE CONTATO: Professor, segundo a Bíblia, a fé nasce no coração do pecador quando este ouve a Palavra de DEUS, pois não se pode crer “naquele de quem não se ouviu” (Rm 10.14,17). Para que a fé nasça no coração do homem, é necessário que a Palavra de DEUS seja-lhe comunicada com clareza. Nesta lição, os quatro tipos de solos que estudaremos, representam o modo como as pessoas respondem à pregação do Reino de DEUS em seus corações. Tenha em mente que sempre haverá diferentes respostas aos seus ensinos, por isso, ore a fim que o ESPIRITO SANTO convença os seus alunos a respeito das verdades bíblicas que serão apresentadas durante esta aula (Jo 16.7-13). SÍNTESE TEXTUAL: A parábola do Semeador é a primeira dentre as sete proferidas por JESUS às margens da Galiléia, e todas fazem parte do primeiro grupo de discursos feitos por CRISTO, registrado em Mateus 13.1-58. Os objetivos do Mestre nestas exposições eram patentes: combater a oposição dos fariseus ao seu ministério e instruir seus discípulos concernente à natureza e ao crescimento do reino messiânico. Nesta parábola, a semente que frutificou foi justamente a que caiu em “boa terra” (v.8). As demais, perderam-se à “beira do caminho” (v.4), “nos pedregais” (v.5), e entre os “espinhos” (v.7). Há pessoas que, mesmo entendendo a mensagem divina, não respondem positivamente à pregação do Evangelho (Rm 10.16), seja pela incredulidade e dureza de seu coração (Mc 16.14), ou pela ação do Maligno (2 Co 4.4). Contudo, muitos ouvem e compreendem a mensagem do Reino de DEUS, produzindo frutos espirituais. O ensino central desta parábola é que o Reino de DEUS se manifesta a todos os homens, mas nem todos compreendem sua mensagem. ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: Professor, para esta lição, utilize como recurso um Gráfico Descritivo. Através dele você pode apresentar a seus alunos um resumo da interpretação de Mateus 13.18-23. Distribua uma folha para cada aluno contendo apenas o nome dos quatro tipos de terrenos nas colunas correspondentes. À medida que a parábola for sendo interpretada, os alunos poderão preencher o restante das colunas.
TIPOS DE TERRENO | BEIRA DO CAMINHO | EM PEDREGAIS | ENTRE ESPINHOS | EM TERRA FÉRTIL |
DESCRIÇÃO | Mt 13.19 | Mt 13.20 | Mt 13.22 | Mt 13.23 |
PRONTIDÃO | Ouve | Ouve | Ouve | Ouve |
RECEPÇÃO | Não entende | Recebe com Alegria | Seduzido pela riqueza | Compreende |
CONCLUSÃO | Maligno arrebata a semente (2Co 4.4) | Não resiste a angústia e ofende-se (Rm 8.31-39) | Sufoca a semente (1Tm 6.10) | Produz fruto ( 1Co 15.58) |
TIPOS DE TERRENO | DESCRIÇÃO | PRONTIDÃO | RECEPÇÃO | CONCLUSÃO |
BEIRA DO CAMINHO | Mt 13.19 | Ouve | Não entende | Maligno arrebata a semente (2Co 4.4) |
EM PEDREGAIS | Mt 13.20 | Ouve | Recebe com Alegria | Não resiste a angústia e ofende-se (Rm 8.31-39) |
ENTRE ESPINHOS | Mt 13.22 | Ouve | Seduzido pela riqueza | Sufoca a semente (1Tm 6.10) |
EM TERRA FÉRTIL | Mt 13.23 | Ouve | Compreende | Produz fruto ( 1Co 15.58) |
- O SEMEADOR
- A SEMENTE
- O terreno “ao pé do caminho” (vv.4,19).
- O terreno com pedregais (vv.5,6).
- O terreno cheio de espinhos (v.7).
- O terreno da boa terra (v.8).
“O uso de parábolas era comum entre o povo hebreu, mas JESUS as usava com propósito penetrante, especialmente quando entre os ouvintes aumentava o número daqueles que poderiam interpretar mal ou usar mal os seus ensinos. Uma história poderia captar e conservar naturalmente a atenção; mas, além disso, a parábola examinava o coração, levando a pensamentos e aplicações mais profundos." Para conhecer mais leia Comentário Bíblico Beacon, Vol.6, CPAD, p.246. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Após termos introduzido o tema deste trimestre, a partir desta lição estaremos analisando, a cada domingo, uma parábola contada por Nosso Senhor JESUS CRISTO. A primeira parábola do Mestre que estaremos estudando é a do semeador. Esta narrativa destaca a responsabilidade dos discípulos em anunciar o Evangelho do Filho de DEUS. Independentemente das circunstâncias, a boa semente da Palavra de DEUS deve ser “semeada”, isto é, anunciada, pois conforme orienta o Eclesiastes, devemos, pela manhã semear a semente e, à tarde, não retirar a nossa mão, porque não sabemos “qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas” (11.6). Além disso, como o apóstolo Paulo instrui, um planta e outro rega, mas DEUS é quem dá o crescimento (1 Co 3.6,7). SUBSÍDIO EXEGÉTICO - TOP1
“Se o leitor mesmo que subliminarmente entendeu que o agricultor é JESUS, então o restante da parábola será ligado às prósperas e declinantes venturas do ministério de JESUS. Nesta tendência, [John Paul] Heil mostrou corretamente que as várias maneiras nas quais a semente caiu lembrará, no mínimo, a hostilidade personificada pelos escribas (Mc 2.6,16; 3.22), pelos fariseus (Mc 2.16,24; 3.6) e pela própria família de JESUS (Mc 3.21,31-35). Da mesma sorte, a descrição de uma colheita excepcionalmente abundante na conclusão da parábola (Mc 4.8) recorda o sucesso crescente do ministério de JESUS a despeito da oposição (cf. ‘toda a cidade’ [Mc 1.33]; ‘se ajuntaram tantos’ [Mc 2.2]; ‘toda a multidão ia ter com Ele’ [Mc 2.13; 3.7,8,20; 4.1]; ênfases minhas). Assim, em seus movimentos metafóricos a parábola expressa os movimentos maiores do ministério de JESUS, e as várias terras representam as personagens da história” (CAMERY-HOGGATT, Jerry In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.206). SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO - TOP2“Ajuntou-se a ele grande multidão (v.1). Nesta ocasião, o povo afluía ‘de todas as cidades’ para ouvir a pregação de CRISTO (Lc 8.4). O Mestre, porém, conhecia o coração das pessoas. Um propósito da parábola do semeador foi prevenir os discípulos quanto ao triste fato de a pregação da Palavra, mesmo do DEUS Todo-Poderoso, não produzir colheita de cem por cento em todos os ouvintes.
“O que semeia semeia a palavra (v.14). O fiel semeador semeia a Palavra a eito – ‘junto a todas as águas’, em todas as qualidades de terra (Is 32.20; Mc 16.15), não sabendo onde ela vai ficar. Semeia a Palavra sem observar o vento, nem as nuvens (Ec 11.4-6). Semeia a Palavra; não passa o tempo explicando-a, interpretando-a ou discutindo-a. Semeia a Palavra; não desperdiça o tempo censurando qualquer uma das várias seitas do mundo. Semeia a Palavra, nas suas próprias ideias e opiniões. Ele não se mostra a si mesmo, mas proclama a Palavra, pois sente o mesmo peso que pesa sobre o coração do Senhor (Compare ‘peso’; Is 13). O humilde servo ‘leva a preciosa semente, andando e chorando’” (BOYER, Orlando. Espada Cortante 1. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.491).
SUBSÍDIO EVANGELÍSTICO - TOP3“Ganhar almas foi a suprema tarefa do Senhor JESUS aqui na terra (Lc 19.10; 1 Tm 1.15). Paulo, o grande homem de DEUS, do Novo Testamento, tinha o mesmo alvo e visão (1 Co 9.20). Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas para JESUS está afeta exclusivamente aos pregadores, pastores e obreiros em geral. Contentam-se em, comodamente sentados, ouvir os sermões, culto após culto, enquanto os campos estão brancos para a ceifa, como disse o Senhor da seara em João 4.35. O ‘ide’ de JESUS para irmos aos perdidos (Mc 16.15), não é dirigido a um grupo especial de salvos, mas a todos, indistintamente, como bem revela o texto citado. Portanto, a evangelização dos pecadores pertence a todos os salvos” (GILBERTO, Antonio. A Prática do Evangelismo Pessoal. 14.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.10). AJUDA BIBLIOGRÁFICA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP