LEITURA DIÁRIASegunda - Hb 6.1,2 A necessidade do crescimento espiritual em CRISTO
Terça - Hb 6.4 Apostasia, um perigo na vida de quem foi regenerado
Quarta - Hb 6.5 Apostasia, um perigo na vida de quem viveu as realidades do Reino
Quinta - Hb 6.10 O serviço cristão, a obra de DEUS e a justiça divina
Sexta - Hb 6.12,13 Abraão, um exemplo de perseverança e fidelidade
Sábado - Hb 6.20 JESUS, o nosso precursor na Eternidade com DEUS
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Hebreus 6.1-15 1 - Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de CRISTO, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em DEUS, 2 - e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno. 3 - E isso faremos, se DEUS o permitir. 4 - Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do ESPÍRITO SANTO, 5 - e provaram a boa palavra de DEUS e as virtudes do século futuro, 6 - e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de DEUS e o expõem ao vitupério. 7 - Porque a terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada recebe a bênção de DEUS; 8 - mas a que produz espinhos e abrolhos é reprovada e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada. 9 - Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos. 10 - Porque DEUS não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis. 11 - Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança; 12 - para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas. 13 - Porque, quando DEUS fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo, 14 - dizendo: Certamente, abençoando, te abençoarei e, multiplicando, te multiplicarei. 15 - E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.
OBJETIVO GERALConscientizar que para perseverarmos na fé precisamos crescer em CRISTO, estar em constante vigilância e confiar nas promessas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Afirmar a necessidade do crescimento espiritual;
Sinalizar a necessidade de vigilância espiritual num tempo de apostasia;
Conscientizar acerca da necessidade de confiarmos nas promessas de DEUS.
INTERAGINDO COM O PROFESSORApostasia remonta a ideia de decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastamento daquilo que antes se estava ligado. Em relação à nossa fé, apostasia significa romper o relacionamento salvífico com CRISTO. Geralmente esse fenômeno se manifesta na esfera moral e ética, bem como na esfera doutrinária. Neste tempo de apostasia, à luz da Carta de Hebreus, somos chamados a perseverar na comunhão com CRISTO e a viver em fé na esperança renovada de que um dia estaremos para sempre com o Senhor.
I - A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL
1. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé.
2. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismos e imposição de mãos.
3. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre ressurreição e juízo.
II - A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL
1. Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado.
2. Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o ESPÍRITO.
3. Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do Reino.
III - A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS
1. O serviço cristão e a justiça de DEUS.
2. A perseverança de Abraão e a fidelidade de DEUS.
3. CRISTO, sacerdote e precursor do crente.
PARA REFLETIR - A respeito de Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia, responda:
Como se inicia a vida cristã? A vida cristã começa com arrependimento e fé (Mc 1.15).
O que fica patente para todo leitor do Novo Testamento? Fica patente para o leitor do Novo Testamento que a pregação apostólica se fundamentava primeiramente no fato da ressurreição de JESUS (At 4.33; 17.18).
Segundo o autor sagrado, Hebreus 6.4 fala a respeito de quem? O autor fala de pessoas crentes, porque nenhum descrente foi iluminado nem tampouco experimentou do dom celestial.
Segundo Hebreus, quem se torna participante do ESPÍRITO SANTO e da Palavra de DEUS? Os crentes.
Em que sentido o autor de Hebreus usa o patriarca Abraão como modelo? O velho patriarca é o modelo do crente perseverante, que de posse da promessa de DEUS soube esperar com paciência (Hb 6.12,13).
CONSULTE a Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 73, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - Arminianismo - A Mecânica da Salvação, As obras de Armínio, Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 6, Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
INTRODUÇÃO
Devemos estar firmes nos fundamentros da fé cristá para, a partir dai, crescermos na graça e no conhecimento de nossos senhor e salvador JESUS CRISTO. Como alguém cresceria se não tem nem o fundamento? Como construir um edifícil se não construirmos primeiro o alicerce? Certamente a fé e perseveraça do cristão sem passar pelo básico do evangelho não persistirá. Não agradará a DEUS.
A apostasia de quem não tem firme base doutrinária é possível e uma constante ameaça à salvação de todo crente salvo. Apostasia é colocar no lugar de JESUS para salvação própria, qualquer pessoa ou obra. DEUS é fiel para nos salvar e proteger de todas as intenpéries de tentações, desde que nos esforcemos por manter nossa vida cristã em santidade, perseverança nas doutrinas bíblicas e fé em DEUS e em suas promessas. Temos vários exemplos bíblicos de homens e mulheres de fé que venceram e além disso, temos o principal exemplo de perseverança, fé e amor que é JESUS CRISTO nosso sacerdote e salvador.
I - A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL
1. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé. Arrependimento de obras mortas quer dizer de tudo o que se fez para merecer a salvação. todas as religiões ensinam que obras salvam. portanto deve haver arrependimento de se tentar obter a salvação por méritos próprios e aceitar que JESUS, pela graça de DEUS, nos salvou, morrendo em nosso lugar. Fé - Sem fé é impossível agradar a DEUS. Para sermos salvos temos que acreditar que JESUS morreu em nosso lugar, por nossos pecados e ressuscitou, conforme a Palavra de DEUS em Romanos 10.9. Confessamos com a boca e com o coração cremos que JESUS morreu e ressuscitou. O QUE É OBRA MORTA? Toda obra feita com a intenção de comprar a salvação ou algo de DEUS. Toda obra que coloca merecimento e não graça para se receber algo de DEUS.
É um exemplo a guarda do Sábado. Seguir rigorosamente as leis dietéticas. Guardar dias como da lua Nova. Circuncidara si e aos fihos. Etc... Oferecer sacrifícios no templo. Tudo isso com o fim de ser salvo ou alcançar favor divino. OBRA MORTA É TODA AQUELA QUE É FEITA COM OBJETIVO DE ALCANÇAR DE DEUS ALGUMA COISA POR MERECIMENTO, OU MÉRITO PRÓPRIO 2. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismos e imposição de mãos. Pelo menos 3 batismos ai (senão incluirmos o batismo de morte). Batismo nas águas - Morremos com CRISTO e ressucitamos com ELE. Ser imerso em água foi um sepultamento. JESUS morreu na cruz e ressuscitou para nunca mais morrer e foi para o céu. Nós rerssuscitamos para uma nova vida aqui na Terra, como filhos de DEUS. As coisas velhas passaram, tudo se fez novo. . Batismo no corpo de CRISTO - Somos introduzidos no corpo de CRISTO no momento que nos convertemos, recebendo o ESPÍRITO SANTO que vem morar em nós. Passamos a pertencer ao corpo de CRISTO, na Terra, cuja cabeça desse corpo é CRISTO. Batismo no ESPÍRITO SANTO - Revestimento de poder e autoridade para o crente anunciar o evangelho. JESUS disse que era para os discípulos só saírem a pregar o evangelho após receberem o batismo no ESPÍRITO SANTO, mostarndo a importância e necessidade desse revestimento. Todo crente salvo deve receber o batismo no ESPÍRITO SANTO. Vemos em Atos que os apóstolos se preocupavam em ministrar o batismo sempre que alguém se convertia e ainda não o tinha recebido. Vemos que para servir comida aos gregos, novos convertidos, foi necessário ser batizado. Sempre que aperece o termo cheios do ESPÍRITO quer dizer que falavam em línguas (Glossa - língua do ESPÍRITO SANTO), portanto o batismo é autenticado ou comprovado com o falar em línguas. Não confundir com o dom de variedade de línguas onde o crente recebe várias línguas, até de algum país estrangeiro. 3. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre ressurreição e juízo. A ressusrreição de JEUS é um fato importantíssimo, com muitas testemunhas registradas na Bíblia, pois comprova que nós também ressuscitaremos. Mostra que JESUS está vivo e assentado a direita do PAI. Ao contrário de outras religiões temos um líder que morreu, mas ressuscitou, enquanto o deles morreram para serem lançados no lago de fogo e enxofre. A Bíblia nos adverte que se não acreditarmos na ressurreição de JESUS não somos salvos. QUEM SÃO OS APÓSTATAS NA BÍBLIA Atos 1.25 Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.
Gl 5.4 *aqui se inclui todos os judeus que abandonaram sua fé, voltando ao judaismo** - Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia; Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé. E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar. 1 Timóteo 1:18-20
Aqui se encontram todos os falsos mestres E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.2 Pe 2.1
Aqui entram todos os que, por exemplo, eram idólatras e voltaram a idolatria Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.2 Pedro 2:20-22
Todo livro de Judas praticamente também identifica os apóstatas.
A LISTA SERIA GRANDE DEMAIS PARA SE COLOCAR NA BÍBLIA O NOME DE TODOS OS APÓSTATAS DA ÉPOCA EM QUE FOI ESCRITA. DE LÁ PARA CÁ A LISTA DARIA VOLTAS AO REDOR DA TERRA.
Inclui-se nesta lista todos os que blasfemaram contra o ESPÍRITO SANTO. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro. Mateus 12:32 II - A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL 1. Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado. A apostasia significa cortar elo com JESUS CRISTO para salvação, ou seja, adotar outra pessoa ou meio para ser salvo. A apostasia é perfeitamente paupável para todo crente salvo, ou seja, qualquer salvo pode perder sua salvação se não perseverar em santidade e fé em sua jornada cristã aqui na Terra. Todo cristão pode cair na blasfemia se não orar muito buscando a comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Nós temos uma pessoa morando dentro de nós e nem ao menos falamos com esta pessoa. Tem crente que tem 50 anos de crente e nunca falou com a pessoa que mora dentro dele e sabe mais a seu respeito do que ele mesmo. Tenho visto muito crente atribuindo a Satanás a obra do ESPÍRITO SANTO. EXEMPLO CLÁSSICO DISSO PODEMOS CITAR DOIS ÍCONES DO EVANGELHO TELEVISIVO HOJE - R.R.SOARES E VALDEMIRO SANTIAGO. O legítimo evangelho, o evangelho bíblico é pregado acompanhado por sinais, prodígios e maravilhas. Nisso estão bem mais a frente que nós - cresceram bem mais do que nós no conhecimento de DEUS. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porãoas mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém. Marcos 16:17-20. NOS QUISITOS BÁSICOS DE FÉ, IMPOSIÇÃO DE MÃOS, EXPERIMENTAR VIRTUDES DO MUNDO VINDOURO ESTÃO BEM A FRENTE DE NÓS. Não são perfeitos como nós não somos, erram doutrinariamente em muitas coisas, mas nós também. 2. Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o ESPÍRITO. A apostasia só é possível para quem já foi salvo, portanto, para quem já experimentou ou recebeu a pregação do evangelho e recebeu o ESPÌRITO SANTO, como registrado em Efésios 1.13. Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. A blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO é principalmente atribuir a Satanás o que DEUS faz. Exemplo: No calvinismo o falar em línguas e os milagres são atribuidos a Satanás e a atores e não a DEUS. Dizem que isso era só para a época dos apóstolos e que não é mais necessário.
Pode conversar com um calvinista e perguntar sobre as manifestações do ESPÍRITO SANTO e ele vai lhe dizer no que acredita e vai começar a criticar todas as manifestações atuais do ESPÍRITO SANTO e os servos QUE DEUS USA. É o cerne de suas pregações e ensinos. Vão desviar sua atenção para o fruto do ESPÍRITO como se o fruto fosse deles e não do ESPÍRITO e vão supervalorizar o fruto em detrimento do batismo e dos dons como se isso fosse possível.
Na Assembleia temos muiitos teólogos moderninhos entrando nesta canoa furada,. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro. Mateus 12:32 Não há mais salvação para quem cair em apostasia. Seria preciso JESUS morrer de novo. Exemplo - um idólatra aceita a JESUS, é batizado nas águas, fica sendo crente por algum tempo, recebe até batismo no ESPÍRITO SANTO, depois deixa o evangelho e volta a idolatria, volta a crer na salvação através de Maria. Para este não tem mais jeito. No caso dos judeus cristãos iriam voltar ao judaismo que diz que JESUS ainda não veio - então significaria dizer que JESUS que morreu por nós não existiu. Ai é apostasia sem volta. Iriam voltar sacrificar animais para encobrir seus pecados. O sacrifício de JESUS seria invalidado na vida deles. Calvinistas ensinam que epístola aos hebreus foi escrita para cristãos hebreus, mas quando se deparam com Hebreus 6 querem mudar de opnião, dizem que é esporádico o versículo, que é só para alguns dauquela época, etc... . Dzer que crente perde a salvação quando ensinam que DEUS já escolheu quem vai ser salvo e este não perde a salvação mesmo que se suicide, mesmo que esteja em pecado? Impressionante essas mentiras calvinistas. Apostasia é desvio sem volta. É salvo que perde a salvação por deixar CRISTO. Só acontece apostasia com quem já foi salvo. Apóstata é a quele que cortou seu vínculo salvífico com JESUS CRISTO. 3. Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do Reino. Experimentamos em nossa vida cristã várias experiências sobrenaturais enquanto ainda estamos aqui na terra, por exemplo, batismo no ESPÍRITO SANTO e o falar em línguas espirituais, curas, milagres, dons do ESPÍRITO SANTO, etc...Mesmo assim o crente deve perseverar em sua fé para não cair em apostasia, pois esse é um perigo constante para quem não se esforça por agradar a DEUS. Além disso vivemos uma viva esperança de a qualquer momento sermos arrebatados para morarmos para sempre com o Senhor JESUS. Como viver uma vida cristã dinâmica no ESPÍRITO? Não existe segredo. Todos os crentes já sabem a fórmula - Muita Oração (pelo menos umas duas horas por dia em línguas) - muita leitura e estudo da Bíblia - jejum de pelo menos um dia por semana. MAS, ATENÇÃO, TUDO ISSO COM FÉ EM DEUS, SENÃO SERÁ APENAS OBRAS MORTAS. Qualquer irmão sabe disso pelas igrejas onde passei. Não como nada nos dias que ministro, oro 3 horas por dia em línguas, passo a semana toda lendo e estudando a bíblia. resultado: Muitas almas, centenas de curas, libertações, batismos. JESUS disse - entra para dentro de teu quarto e ora em secreto que teu Pai vai recompensar você publicamente. Deveria ser perfeitamente normal para a Igreja que centenas de pessoas sejam curadas, eu mesmo oro por centenas de pessoas curadas toda semana. Teve mês de mais de 1.000 (mil) pessoas serem curadas. isso é para todos nós (principalmente professores de EBD), mas como nossa liderança está mais preocupada em ganhar dinheiro do que com as coisas de cima, então os dons desapareceram da igreja. Não temos referenciais para imitarmos. Então falamos mal de quem DEUS usa em outras denominações e também na nossa própria. É uma maneira de escondermos nossa própria negligência. III - A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS 1. O serviço cristão e a justiça de DEUS. DEUS vê tudo o que fazemos aqui na Terra para o bem de sua obra e por amor a ELE. Jamais DEUS deixa de recompensar o crente fiel por sua obra e por sua fé. No Tribunal de CRISTO receberemos nossa recompensa por tudo o que fizermos aqui em prol do reino de DEUS. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 1 Coríntios 15:58 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 11:6 Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. Tiago 2:22 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 1 Coríntios 3:12-14 2. A perseverança de Abraão e a fidelidade de DEUS. 25 anos depois do prometido é que Deus presenteou Abraão com alegria, com o “Riso” (esse é o significado do nome Isaque). Durante 25 anos Abraão esperou confiantemente em Deus. Por que Abraão foi o escolhido para ser exemplo de fé dos cristãos hebreus na epístola aos Hebreus? Porque Abraão é o pai de todos os hebreus. Porque Abraão é pai da fé de todos os crentes que acreditaram nas promessas de DEUS e perseveram, com fé em alcançá-las. Assim os cristãos hebreus deveriam esperar pela vitória que DEUS lhes prometera sobre o mundo e o pecado. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Tiago 2:23 O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. Romanos 4:18 Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós, Romanos 4:16. Abraão esperou 25 anos. José esperou 13 anos. Moisés esperou 40 anos. Jesus esperou 30 anos. Se você também está esperando, você está em boa companhia. 3. CRISTO, sacerdote e precursor do crente. Nosso exemplo perfeito e eterno de perseverança e fé é JESUS CRISTO. JESUS passou por tudo o que o ser humano passa e sem pecado atravessou essa longa jornada de fé, sendo sempre vencedor. JESUS levou nossos pecados sobre Ele, morreu a nossa morte e foi para onde nós deveríamos ter ido. Foi justificado em Espírito. Ressuscitou e está a destra da majestade nas alturas. Está assentado a direita de DEUS onde continua a interceder por nós. JESUS foi o precursor (primeiro a ir) de nossa eternidade com DEUS, pois foi o primeiro homem a entrar no céu de glória, na presença de DEUS e se assentar no trono da graça. Ao ressuscitar foi o que inaugurou nossa ressurreição futura. CONCLUSÃO A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUALArrependimento e fé, batismos e imposição de mãos, ressurreição e juízo. Tudo isso são a base de nossa salvação e vida cristã vitoriosa. É preciso crescer acima disso e sempre buscar maior conhecimento de DEUS. Oração, estudo da bíblia, jejum e evangelização nos manterá ligados em amor a nosso salvador. A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL Quem já foi iluminado e regenerado, vivenciou a Palavra e o ESPÍRITO e viveu as expectativas do Reino de DEUS, mesmo assim corre o risco de perder a salvação. A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS DEUS não se esquece e valoriza nosso serviço cristão e a justiça de DEUS será aplicada a nós no tribunal de CRISTO. A perseverança de Abraão e a fidelidade de DEUS é exemplo para que nós mesmos alcancemos as promessas de DEUS. CRISTO é nosso maior exemplo de perfeição, é nosso sacerdote e precursor para nossa entrada à presença de DEUS e vida eterna com nosso Salvador e Senhor.
1. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé. Arrependimento de obras mortas quer dizer de tudo o que se fez para merecer a salvação. todas as religiões ensinam que obras salvam. portanto deve haver arrependimento de se tentar obter a salvação por méritos próprios e aceitar que JESUS, pela graça de DEUS, nos salvou, morrendo em nosso lugar. Fé - Sem fé é impossível agradar a DEUS. Para sermos salvos temos que acreditar que JESUS morreu em nosso lugar, por nossos pecados e ressuscitou, conforme a Palavra de DEUS em Romanos 10.9. Confessamos com a boca e com o coração cremos que JESUS morreu e ressuscitou. O QUE É OBRA MORTA? Toda obra feita com a intenção de comprar a salvação ou algo de DEUS. Toda obra que coloca merecimento e não graça para se receber algo de DEUS.
É um exemplo a guarda do Sábado. Seguir rigorosamente as leis dietéticas. Guardar dias como da lua Nova. Circuncidara si e aos fihos. Etc... Oferecer sacrifícios no templo. Tudo isso com o fim de ser salvo ou alcançar favor divino. OBRA MORTA É TODA AQUELA QUE É FEITA COM OBJETIVO DE ALCANÇAR DE DEUS ALGUMA COISA POR MERECIMENTO, OU MÉRITO PRÓPRIO 2. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismos e imposição de mãos. Pelo menos 3 batismos ai (senão incluirmos o batismo de morte). Batismo nas águas - Morremos com CRISTO e ressucitamos com ELE. Ser imerso em água foi um sepultamento. JESUS morreu na cruz e ressuscitou para nunca mais morrer e foi para o céu. Nós rerssuscitamos para uma nova vida aqui na Terra, como filhos de DEUS. As coisas velhas passaram, tudo se fez novo. . Batismo no corpo de CRISTO - Somos introduzidos no corpo de CRISTO no momento que nos convertemos, recebendo o ESPÍRITO SANTO que vem morar em nós. Passamos a pertencer ao corpo de CRISTO, na Terra, cuja cabeça desse corpo é CRISTO. Batismo no ESPÍRITO SANTO - Revestimento de poder e autoridade para o crente anunciar o evangelho. JESUS disse que era para os discípulos só saírem a pregar o evangelho após receberem o batismo no ESPÍRITO SANTO, mostarndo a importância e necessidade desse revestimento. Todo crente salvo deve receber o batismo no ESPÍRITO SANTO. Vemos em Atos que os apóstolos se preocupavam em ministrar o batismo sempre que alguém se convertia e ainda não o tinha recebido. Vemos que para servir comida aos gregos, novos convertidos, foi necessário ser batizado. Sempre que aperece o termo cheios do ESPÍRITO quer dizer que falavam em línguas (Glossa - língua do ESPÍRITO SANTO), portanto o batismo é autenticado ou comprovado com o falar em línguas. Não confundir com o dom de variedade de línguas onde o crente recebe várias línguas, até de algum país estrangeiro. 3. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre ressurreição e juízo. A ressusrreição de JEUS é um fato importantíssimo, com muitas testemunhas registradas na Bíblia, pois comprova que nós também ressuscitaremos. Mostra que JESUS está vivo e assentado a direita do PAI. Ao contrário de outras religiões temos um líder que morreu, mas ressuscitou, enquanto o deles morreram para serem lançados no lago de fogo e enxofre. A Bíblia nos adverte que se não acreditarmos na ressurreição de JESUS não somos salvos. QUEM SÃO OS APÓSTATAS NA BÍBLIA Atos 1.25 Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.
Gl 5.4 *aqui se inclui todos os judeus que abandonaram sua fé, voltando ao judaismo** - Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia; Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé. E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar. 1 Timóteo 1:18-20
Aqui se encontram todos os falsos mestres E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.2 Pe 2.1
Aqui entram todos os que, por exemplo, eram idólatras e voltaram a idolatria Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.2 Pedro 2:20-22
Todo livro de Judas praticamente também identifica os apóstatas.
A LISTA SERIA GRANDE DEMAIS PARA SE COLOCAR NA BÍBLIA O NOME DE TODOS OS APÓSTATAS DA ÉPOCA EM QUE FOI ESCRITA. DE LÁ PARA CÁ A LISTA DARIA VOLTAS AO REDOR DA TERRA.
Inclui-se nesta lista todos os que blasfemaram contra o ESPÍRITO SANTO. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro. Mateus 12:32 II - A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL 1. Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado. A apostasia significa cortar elo com JESUS CRISTO para salvação, ou seja, adotar outra pessoa ou meio para ser salvo. A apostasia é perfeitamente paupável para todo crente salvo, ou seja, qualquer salvo pode perder sua salvação se não perseverar em santidade e fé em sua jornada cristã aqui na Terra. Todo cristão pode cair na blasfemia se não orar muito buscando a comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Nós temos uma pessoa morando dentro de nós e nem ao menos falamos com esta pessoa. Tem crente que tem 50 anos de crente e nunca falou com a pessoa que mora dentro dele e sabe mais a seu respeito do que ele mesmo. Tenho visto muito crente atribuindo a Satanás a obra do ESPÍRITO SANTO. EXEMPLO CLÁSSICO DISSO PODEMOS CITAR DOIS ÍCONES DO EVANGELHO TELEVISIVO HOJE - R.R.SOARES E VALDEMIRO SANTIAGO. O legítimo evangelho, o evangelho bíblico é pregado acompanhado por sinais, prodígios e maravilhas. Nisso estão bem mais a frente que nós - cresceram bem mais do que nós no conhecimento de DEUS. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porãoas mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém. Marcos 16:17-20. NOS QUISITOS BÁSICOS DE FÉ, IMPOSIÇÃO DE MÃOS, EXPERIMENTAR VIRTUDES DO MUNDO VINDOURO ESTÃO BEM A FRENTE DE NÓS. Não são perfeitos como nós não somos, erram doutrinariamente em muitas coisas, mas nós também. 2. Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o ESPÍRITO. A apostasia só é possível para quem já foi salvo, portanto, para quem já experimentou ou recebeu a pregação do evangelho e recebeu o ESPÌRITO SANTO, como registrado em Efésios 1.13. Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. A blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO é principalmente atribuir a Satanás o que DEUS faz. Exemplo: No calvinismo o falar em línguas e os milagres são atribuidos a Satanás e a atores e não a DEUS. Dizem que isso era só para a época dos apóstolos e que não é mais necessário.
Pode conversar com um calvinista e perguntar sobre as manifestações do ESPÍRITO SANTO e ele vai lhe dizer no que acredita e vai começar a criticar todas as manifestações atuais do ESPÍRITO SANTO e os servos QUE DEUS USA. É o cerne de suas pregações e ensinos. Vão desviar sua atenção para o fruto do ESPÍRITO como se o fruto fosse deles e não do ESPÍRITO e vão supervalorizar o fruto em detrimento do batismo e dos dons como se isso fosse possível.
Na Assembleia temos muiitos teólogos moderninhos entrando nesta canoa furada,. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro. Mateus 12:32 Não há mais salvação para quem cair em apostasia. Seria preciso JESUS morrer de novo. Exemplo - um idólatra aceita a JESUS, é batizado nas águas, fica sendo crente por algum tempo, recebe até batismo no ESPÍRITO SANTO, depois deixa o evangelho e volta a idolatria, volta a crer na salvação através de Maria. Para este não tem mais jeito. No caso dos judeus cristãos iriam voltar ao judaismo que diz que JESUS ainda não veio - então significaria dizer que JESUS que morreu por nós não existiu. Ai é apostasia sem volta. Iriam voltar sacrificar animais para encobrir seus pecados. O sacrifício de JESUS seria invalidado na vida deles. Calvinistas ensinam que epístola aos hebreus foi escrita para cristãos hebreus, mas quando se deparam com Hebreus 6 querem mudar de opnião, dizem que é esporádico o versículo, que é só para alguns dauquela época, etc... . Dzer que crente perde a salvação quando ensinam que DEUS já escolheu quem vai ser salvo e este não perde a salvação mesmo que se suicide, mesmo que esteja em pecado? Impressionante essas mentiras calvinistas. Apostasia é desvio sem volta. É salvo que perde a salvação por deixar CRISTO. Só acontece apostasia com quem já foi salvo. Apóstata é a quele que cortou seu vínculo salvífico com JESUS CRISTO. 3. Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do Reino. Experimentamos em nossa vida cristã várias experiências sobrenaturais enquanto ainda estamos aqui na terra, por exemplo, batismo no ESPÍRITO SANTO e o falar em línguas espirituais, curas, milagres, dons do ESPÍRITO SANTO, etc...Mesmo assim o crente deve perseverar em sua fé para não cair em apostasia, pois esse é um perigo constante para quem não se esforça por agradar a DEUS. Além disso vivemos uma viva esperança de a qualquer momento sermos arrebatados para morarmos para sempre com o Senhor JESUS. Como viver uma vida cristã dinâmica no ESPÍRITO? Não existe segredo. Todos os crentes já sabem a fórmula - Muita Oração (pelo menos umas duas horas por dia em línguas) - muita leitura e estudo da Bíblia - jejum de pelo menos um dia por semana. MAS, ATENÇÃO, TUDO ISSO COM FÉ EM DEUS, SENÃO SERÁ APENAS OBRAS MORTAS. Qualquer irmão sabe disso pelas igrejas onde passei. Não como nada nos dias que ministro, oro 3 horas por dia em línguas, passo a semana toda lendo e estudando a bíblia. resultado: Muitas almas, centenas de curas, libertações, batismos. JESUS disse - entra para dentro de teu quarto e ora em secreto que teu Pai vai recompensar você publicamente. Deveria ser perfeitamente normal para a Igreja que centenas de pessoas sejam curadas, eu mesmo oro por centenas de pessoas curadas toda semana. Teve mês de mais de 1.000 (mil) pessoas serem curadas. isso é para todos nós (principalmente professores de EBD), mas como nossa liderança está mais preocupada em ganhar dinheiro do que com as coisas de cima, então os dons desapareceram da igreja. Não temos referenciais para imitarmos. Então falamos mal de quem DEUS usa em outras denominações e também na nossa própria. É uma maneira de escondermos nossa própria negligência. III - A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS 1. O serviço cristão e a justiça de DEUS. DEUS vê tudo o que fazemos aqui na Terra para o bem de sua obra e por amor a ELE. Jamais DEUS deixa de recompensar o crente fiel por sua obra e por sua fé. No Tribunal de CRISTO receberemos nossa recompensa por tudo o que fizermos aqui em prol do reino de DEUS. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 1 Coríntios 15:58 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 11:6 Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. Tiago 2:22 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 1 Coríntios 3:12-14 2. A perseverança de Abraão e a fidelidade de DEUS. 25 anos depois do prometido é que Deus presenteou Abraão com alegria, com o “Riso” (esse é o significado do nome Isaque). Durante 25 anos Abraão esperou confiantemente em Deus. Por que Abraão foi o escolhido para ser exemplo de fé dos cristãos hebreus na epístola aos Hebreus? Porque Abraão é o pai de todos os hebreus. Porque Abraão é pai da fé de todos os crentes que acreditaram nas promessas de DEUS e perseveram, com fé em alcançá-las. Assim os cristãos hebreus deveriam esperar pela vitória que DEUS lhes prometera sobre o mundo e o pecado. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Tiago 2:23 O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. Romanos 4:18 Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós, Romanos 4:16. Abraão esperou 25 anos. José esperou 13 anos. Moisés esperou 40 anos. Jesus esperou 30 anos. Se você também está esperando, você está em boa companhia. 3. CRISTO, sacerdote e precursor do crente. Nosso exemplo perfeito e eterno de perseverança e fé é JESUS CRISTO. JESUS passou por tudo o que o ser humano passa e sem pecado atravessou essa longa jornada de fé, sendo sempre vencedor. JESUS levou nossos pecados sobre Ele, morreu a nossa morte e foi para onde nós deveríamos ter ido. Foi justificado em Espírito. Ressuscitou e está a destra da majestade nas alturas. Está assentado a direita de DEUS onde continua a interceder por nós. JESUS foi o precursor (primeiro a ir) de nossa eternidade com DEUS, pois foi o primeiro homem a entrar no céu de glória, na presença de DEUS e se assentar no trono da graça. Ao ressuscitar foi o que inaugurou nossa ressurreição futura. CONCLUSÃO A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUALArrependimento e fé, batismos e imposição de mãos, ressurreição e juízo. Tudo isso são a base de nossa salvação e vida cristã vitoriosa. É preciso crescer acima disso e sempre buscar maior conhecimento de DEUS. Oração, estudo da bíblia, jejum e evangelização nos manterá ligados em amor a nosso salvador. A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL Quem já foi iluminado e regenerado, vivenciou a Palavra e o ESPÍRITO e viveu as expectativas do Reino de DEUS, mesmo assim corre o risco de perder a salvação. A NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS DEUS não se esquece e valoriza nosso serviço cristão e a justiça de DEUS será aplicada a nós no tribunal de CRISTO. A perseverança de Abraão e a fidelidade de DEUS é exemplo para que nós mesmos alcancemos as promessas de DEUS. CRISTO é nosso maior exemplo de perfeição, é nosso sacerdote e precursor para nossa entrada à presença de DEUS e vida eterna com nosso Salvador e Senhor.
A APOSTASIA PESSOAL
Hb 3.12 “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do DEUS vivo”.
Hb 3.12 “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do DEUS vivo”.
A apostasia (gr. apostásis) aparece duas vezes no NT como substantivo (At 21.21; 2Ts 2.3) e, aqui em Hb 3.12, como verbo (gr. aphistemi, traduzido “apartar”). O termo grego é definido como decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado; afastamento, abandono premeditado e consciente da fé cristã.
(1) Apostatar significa cortar o relacionamento salvífico com CRISTO, ou apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé nEle. Sendo assim, a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo ESPÍRITO SANTO (cf. Lc 8.13; Hb 6.4,5); não é simples negação das doutrinas do NT pelos inconversos dentro da igreja visível. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si:
(a) a apostasia teológica, i.e., a rejeição de todos os ensinos originais de CRISTO e dos apóstolos ou dalguns deles (1Tm 4.1; 2Tm 4.3); e
(b) a apostasia moral, i.e., aquele que era crente deixa de permanecer em CRISTO e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade (Is 29.13; Mt 23.25-28; Rm 6.15-23; 8.6-13).
(2) A Bíblia adverte fortemente quanto à possibilidade da apostasia, visando tanto nos alertar do perigo fatal de abandonar nossa união com CRISTO, como para nos motivar a perseverar na fé e na obediência. O propósito divino desses trechos bíblicos de advertência não deve ser enfraquecido pela idéia que afirma: “as advertências sobre a apostasia são reais, mas a sua possibilidade, não”. Antes, devemos entender que essas advertências são como uma realidade possível durante o nosso viver aqui, e devemos considerá-las um alerta, se quisermos alcançar a salvação final. Alguns dos muitos trechos do NT que contêm advertências são: Mt 24.4,5,11-13; Jo 15.1-6; At 11.21-23; 14.21,22; 1Co 15.1,2; Cl 1.21-23; 1Tm 4.1,16; 6.10-12; 2Tm 4.2-5; Hb 2.1-3; 3.6-8,12-14; 6.4-6; Tg 5.19,20; 2Pe 1.8-11; 1Jo 2.23-25.
(3) Exemplos da apostasia propriamente dita acham-se em Êx 32; 2Rs 17.7-23; Sl 106; Is 1.2-4; Jr 2.1-9; At 1.25; Gl 5.4; 1Tm 1.18-20; 2Pe 2.1,15,20-22; Jd 4,11-13; a apostasia, segundo a Bíblia, ocorrerá dentro da igreja professa nos últimos dias desta era:
Ocorrerá a “apostasia” (gr. apostasia), que literalmente significa “desvio’’, “afastamento’’, “abandono’’ (2.3). Nos últimos dias, um grande número de pessoas da igreja apartar-se-á da verdade bíblica.
(a) Tanto o apóstolo Paulo quanto CRISTO revelam um quadro difícil da condição de grande parte da igreja — moral, espiritual e doutrinariamente — à medida que a era presente chega ao seu fim (cf. Mt 24.5, 10-13, 24; 1Tm 4.1; 2Tm 4.3,4). Paulo, principalmente, ressalta que nos últimos dias elementos ímpios ingressarão nas igrejas em geral.
(b) Essa “apostasia” dentro da igreja terá duas dimensões.
(i) A apostasia teológica, que é o desvio de parte ou totalidade dos ensinos de CRISTO e dos apóstolos, ou a rejeição deles (1Tm 4.1; 2 Tm 4.3). Os falsos dirigentes apresentarão uma salvação fácil e uma graça divina sem valor, desprezando as exigências de CRISTO quanto ao arrependimento, à separação da imoralidade, e à lealdade a DEUS e seus padrões (2Pe 2.1-3,12-19). Os falsos evangelhos, voltados a interesses humanos, necessidades e alvos egoístas, gozarão de popularidade.
(ii) A apostasia moral, que é o abandono da comunhão salvífica com CRISTO e o envolvimento com o pecado e a imoralidade. Esses apóstatas poderão até anunciar a sã doutrina bíblica, e mesmo assim nada terem com os padrões morais de DEUS (Is 29.13; Mt 23.25-28).
Muitas igrejas permitirão quase tudo para terem muitos membros, dinheiro, sucesso e prestígio (ver 1Tm 4.1). O evangelho da cruz, com o desafio de sofrer por CRISTO (Fp 1.29), de renunciar todo pecado (Rm 8.13), de sacrificar-se pelo reino de DEUS e de renunciar a si mesmo será algo raro (Mt 24.12; 2Tm 3.1-5; 4.3).
(c) Tanto a história da igreja, como a apostasia predita para os últimos dias, advertem a todo crente a não pressupor que o progresso do reino de DEUS é infalível na sua continuidade, no decurso de todas as épocas e até o fim. Em determinado momento da história da igreja, a rebelião contra DEUS e sua Palavra assumirá proporções espantosas. No dia do Senhor, cairá a ira de DEUS contra os que rejeitarem a sua verdade (1Ts 5.2-9).
(d) O triunfo final do reino de DEUS e sua justiça no mundo, portanto, depende não do aumento gradual da igreja professa, mas da intervenção final de DEUS, quando Ele se manifestará ao mundo com justo juízo (Ap 19—22; ver 2Ts 2.7,8; 1Tm 4.1; 2Pe 3.10-13; Jd).
(4) Os passos que levam à apostasia são:(a) O crente, por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de DEUS (Mc 1.15; Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46).
(b) Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de DEUS, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de DEUS através de CRISTO (4.16; 7.19,25; 11.6).
(c) Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante do pecado na sua própria vida (1Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13). Já não ama a retidão nem odeia a iniquidade (ver 1.9).
(d) Por causa da dureza do seu coração (3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de DEUS (v. 10), não faz caso da repetida voz e repreensão do ESPÍRITO SANTO (Ef 4.30; 1Ts 5.19-22; Hb 3.7-11).
(e) O ESPÍRITO SANTO se entristece (Ef 4.30; cf. Hb 3.7,8); seu fogo se extingue (1Ts 5.19) e seu templo é profanado (1Co 3.16). Finalmente, Ele afasta-se daquele que antes era crente (Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1Co 3.16,17; Hb 3.14).
(5) Se a apostasia continua sem refreio, o indivíduo pode, finalmente, chegar ao ponto em que não seja possível um recomeço.
(a) Isto é, a pessoa que no passado teve uma experiência de salvação com CRISTO, mas que deliberada e continuamente endurece seu coração para não atender à voz do ESPÍRITO SANTO (3.7-19), continua a pecar intencionalmente (10.26) e se recusa a arrepender-se e voltar para DEUS, pode chegar a um ponto sem retorno em que não há mais possibilidade de arrependimento e de salvação (6.4-6; Dt 29.18-21; 1 Sm 2.25; Pv 29.1). Há um limite para a paciência de DEUS (ver 1 Sm 3.11-14; Mt 12.31,32; 2 Ts 2.9-11; Hb 10.26-29,31; 1 Jo 5.16).
(b) Esse ponto de onde não há retorno, não se pode definir de antemão. Logo, a única salvaguarda contra o perigo de apostasia extrema está na admoestação do ESPÍRITO: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações ( 3.7,8,15; 4.7).
(6) É próprio salientar que, embora a apostasia seja um perigo para todos os que vão se desviando da fé (2.1-3) e que se apartam de DEUS (6.6), ela não se consuma sem o constante e deliberado pecar contra a voz do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 12.31, pecado contra o ESPÍRITO SANTO).
(7) Aqueles que, por terem um coração incrédulo, se afastam de DEUS (3.12), podem pensar que ainda são verdadeiros crentes, mas sua indiferença para com as exigências de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO e para com as advertências das Escrituras indicam o contrário. Uma vez que alguém pode enganar-se a si mesmo, Paulo exorta todos aqueles que afirmam ser salvos: "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (ver 2 Co 13.5).
(8) Quem, sinceramente, preocupa-se com sua condição espiritual e sente no seu coração o desejo de voltar-se arrependido para DEUS, tem nisso uma clara evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável.As Escrituras afirmam com clareza que DEUS não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9; cf. Is 1.18,19; 55.6,7) e declaram que DEUS receberá todos que já desfrutaram da graça salvadora, se arrependidos, voltarem a Ele (cf. Gl 5.4 com 4.19; 1 Co 5.1-5 com 2 Co 2.5-11; Lc 15.11-24; Rm 11.20-23; Tg 5.19,20; Ap 3.14-20; note o exemplo de Pedro, Mt 16.16; 26.74,75; Jo 21.15-22).
Revista CPAD - 3º Trimestre de 2001 - Título: Hebreus — “... os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes” - Comentarista: Elinaldo Renovato
LIÇÃO 6 - O PERIGO DA APOSTASIA - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/hebreus.htm
PONTO DE CONTATO:
Comece a aula perguntando a seus alunos se eles se consideram crentes espiritualmente maduros. Depois fale um pouco sobre a urgência da maturidade cristã. Os cristãos hebreus, destinatários da epístola em apreço, [eram ainda “criancinhas” quando, pelo tempo de crentes, deveriam ter alcançado certa maturidade. Já era tempo para eles serem mestres dos outros, enquanto na realidade, careciam de instrução elementar. Eram inexperientes, imaturos e mal preparados para participarem das discussões dos problemas de grande vulto do pensamento cristão.] O escritor pretendia deixar claro que não se consegue a maturidade cristã pelo retorno aos padrões dos primeiros estágios da instrução cristã. Para que o edifício espiritual seja concluído, é necessário ir além do lançamento dos alicerces, isto é, o arrependimento de obras mortas e fé em DEUS.
OBJETIVOS: No término desta aula seu aluno deverá esta apto a:
Expressar a importância do crescimento espiritual para todos os cristãos.
Reconhecer o perigo terrível da apostasia.
Desejar manter-se firme diante de DEUS para não ser apanhado pela apostasia.
1. O crente por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de DEUS (Jo 5.44,47).
2. Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino de DEUS, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de DEUS através de CRISTO (Hb 7.19,25).
3. Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante com ele na sua própria vida (1 Co 6.9,10).
4. Por causa da dureza do seu coração (Hb 3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de DEUS, não faz caso da repetida voz e repreensão do ESPÍRITO SANTO (1 Ts 5.19-22).
5. O ESPÍRITO SANTO se entristece (Ef 4.30); seu fogo se extingue e seu templo é profanado (1 Co 3.16). Finalmente, Ele afasta-se daquele que antes era crente (Hb 13.14). (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pág. 1903.)
INTRODUÇÃOQuando o cristão estaciona na fé e não se aprofunda no conhecimento das coisas de DEUS, corre o risco de ser levado por ventos de doutrinas (Ef 4.14) e apostatar, vindo a perder-se eternamente por não se arrepender. O tema desta lição, por seu expressivo conteúdo doutrinário, merece cuidadosa análise à luz da Palavra de DEUS.
I. INFÂNCIA ESPIRITUAL
1. Negligentes para ouvir (5.11).
É próprio das crianças em geral serem negligentes para ouvir. Faz parte da sua estultícia (Pv 22.15). Aqui o escritor dirige-se aos cristãos que já deviam “ser mestres pelo tempo”, ou seja, pessoas que não eram mais neófitas na fé. Aliás, os novos convertidos, vistos como crianças espirituais, normalmente são os melhores ouvintes.
2. Necessitados de leite (vv.12,13).
O crente “menino” não se desenvolve por não saber ouvir a Palavra de DEUS. Os leitores da Epistola aos Hebreus ainda careciam dos ensinamentos rudimentares da fé cristã: precisavam “de leite, e não de sólido alimento”. A maioria dos crentes nem fotram batizados no ESPÍRITO SANTO, agrande maioris nem tem ainda pelo enos um do do ESPÍRITO SANTO. A maioria não ganha uma alma por ano. A maioria nem sabe o que deve fazer em sua vida cristã. A maioria não ora nem uma hora pelo menos por dia. A maioria não leram a bíblia toda pelo menos uma vez.
II. OS RUDIMENTOS DA DOUTRINA
1. Arrependimento e fé (6.1).
Constituem os dois pilares da doutrina da salvação. São elementos fundamentais que não podem faltar no ensinamento e formação do novo convertido. O escritor fala de “arrependimento de obras mortas”. Sendo eles judeus, convertidos ao cristianismo, provavelmente ainda queriam reviver os velhos conceitos da lei, tais como a guarda do sábado, a implementação dos sacrifícios, a observância das luas novas, etc., esquecendo-se da salvação somente pela graça, mediante a fé.
2. Batismos e imposição de mãos (v.2).
A doutrina dos batismos faz parte do início da fé, e não dos estágios mais avançados do desenvolvimento espiritual. Hoje, ainda há “meninos”, ensinando que só se deve batizar em nome de JESUS, e não na forma trinitariana como JESUS ordenou (cf. Mt 28.19). Quanto à imposição das mãos, nos moldes do Antigo Testamento, que consistia num gesto simbólico de transmissão de bênçãos (como fez Jacó), os crentes daquela ocasião não deveriam mais preocupar-se. Agora, com CRISTO, o gesto de impor as mãos, no nome de JESUS, propicia a cura divina (Mc 16.18; At 28.8), Dons do ESPÍRITO SANTO (2 Tm 1:6), Libertação, envio de Missionários (Atos 13:3), consagração de obreiros, etc....
3. Ressurreição e juízo (v.2).
Todo crente em JESUS, desde o início de sua fé, em seu discipulado básico, deve saber que CRISTO morreu por nossos pecados, mas ressuscitou para nossa justificação (Rm 4.25), e para um dia julgar o mundo com justiça (At 17.31). A ressurreição de JESUS é doutrina básica para nossa salvação (Rm 10.9; 1Co 15:17).
III. O GRAVE PERIGO DA APOSTASIA
1. O que é apostasia.
Do gr. apostásis, afastamento, abandono da fé. Apostatar significa abandonar a fé cristã de modo premeditado e consciente. No texto em apreço o escritor adverte quanto ao perigo da apostasia.
2. O arrependimento impossível (vv.4,5).
O capítulo em estudo contém uma solene advertência contra a apostasia deliberada e insensível. Nele são apresentados cinco motivos pelos quais um apóstata empedernido não pode mais arrepender-se:
a) “Já uma vez foram iluminados”. JESUS é a luz do mundo (Jo 8.12); os que o aceitam de verdade, experimentam seu perfeito fulgor, e reconhecem que outrora encontravam-se nas trevas, no mundo, sem DEUS e sem salvação. Agora não são mais novos convertidos. São crentes que sabem diferençar as trevas do Diabo da luz de CRISTO.b) “Provaram o dom celestial”. O texto não se refere a neófitos na fé, com limitada convicção do evangelho. Refere-se, sim, a crentes que tiveram uma experiência real com CRISTO (ver 1 Pe 2.1-3), provando a salvação que, pela fé, é dom de DEUS (Ef 2.8,9).
c) “E se fizeram participantes do ESPÍRITO SANTO”.
Aqui a advertência é severa para aqueles que foram pelo ESPÍRITO SANTO imersos no corpo de CRISTO. O apóstolo Paulo diz que “todos temos bebido de um ESPÍRITO” (1 Co 12.12,13). Fica claro que o escritor dirigia-se a pessoas que conheciam muito bem o significado da comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Muitos deles já tinham sido batizados no ESPÍRITO SANTO também. Alguns já tinham até sido usados em dons do ESPÍRITO SANTO (Mt 7:21).
d) “E provaram a boa palavra de DEUS”. O escritor repete o verbo provar, referindo-se a crentes que tiveram um conhecimento mais que superficial das verdades de DEUS, em algumas áreas teológicas, expressas em sua Palavra. Não apenas sentiram o “cheiro”, mas “comeram” a Palavra, experimentando-a e confirmando-a como verdadeira (cf. Jo 17.17).
e) “E (provaram) as virtudes do século futuro”. Os leitores da carta eram crentes que além da vasta experiência espiritual, puderam, ainda no presente, experimentar as bênçãos e as virtudes do porvir. JESUS disse: “E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de DEUS” (Lc 10.9); “...o Reino de DEUS está entre vós” (Lc 17.21). Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (2 Coríntios 3:18). Experimentaram dos dons do ESPÍRITO SANTO.
3. A recaída no fosso da apostasia (v.6).
O escritor diz que para aqueles que possuíam as experiências descritas nos vv.4 e 5, e recaíssem, seria “impossível” (v.4a) serem “outra vez renovados para arrependimento” (v.6a). Não se trata de um crente que se afasta da igreja local por pecados relativamente comuns entre os homens. Quase sempre essas pessoas se arrependem e pedem perdão a DEUS e à igreja. A impossibilidade de arrependimento referida pelo escritor, diz respeito a crentes que, mesmo providos das experiências mencionadas acima, abandonam a CRISTO, negando-o e renegando-o de modo proposital e deliberado. Trata-se de uma pessoa que chegou a um estágio tão escrachado de desvio, que sua consciência encontra-se cauterizada (conforme 1 Tm 4.2), ficando insensibilizado a qualquer advertência por parte do ESPÍRITO SANTO. É uma situação tão difícil que a pessoa acaba blasfemando contra o ESPÍRITO de DEUS, não tendo mais condições de obter o perdão do Pai (cf. Mt 12.31). Este é o “pecado para a morte” de que trata o apóstolo João em sua epístola (1 Jo 5.16b). É a permanência no pecado sem arrependimento e sem desejo de mudança. Muitas vezes é o retorno à idolatria (reconhecer outro DEUS, outro salvador).
4. Expondo CRISTO ao vitupério. a) Voltam a crucificar o Filho de DEUS. A morte de CRISTO foi por DEUS preordenada para ocorrer apenas uma vez, como de fato aconteceu. Os sacerdotes do Antigo Testamento ofereciam muitas vezes sacrifícios, inclusive por si mesmos (Hb 9.26). Mas CRISTO ofereceu-se uma única vez “para tirar os pecados de muitos” (Hb 9.28). Quem o conhece, experimentou sua salvação, e mesmo assim, peca proposital e deliberadamente, volta a crucificá-lo, expondo-o ao vitupério. Os hebreus talvez desejassem voltara a oferecer sacrifício por seus pecados, no templo.
b) Terra maldita. Usando uma trágica metáfora, o escritor dá a entender que o coração de quem tem conhecimento de CRISTO e o despreza, apostatando da fé, é como uma terra antes boa, mas tornando-se reprovada, “produz espinhos e abrolhos”, e só presta para ser queimada.
IV. A FIDELIDADE DE DEUS1. DEUS não é injusto (v.10). O escritor considera os destinatários de sua carta como pessoas amadas, de quem espera “coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação...”. Isso prova que, embora a apostasia os ameaçasse constantemente, eles não tinham caído nela; estavam sendo advertidos. Em seguida, ele diz que “DEUS não é injusto” para se esquecer da obra, do trabalho e da caridade deles para com os santos, a quem serviam.
2. DEUS cumpre suas promessas (v.13). DEUS fez promessa a Abraão e, como não tinha alguém maior por quem jurasse, jurou por si mesmo, prometendo abençoá-lo e multiplicá-lo na terra, ainda que sua esposa fosse estéril. E o patriarca alcançou a bênção, porque esperou com paciência (vv.14,15). Esperou por 25 anos.
3. É impossível que DEUS minta (vv. 16-20). DEUS quis mostrar a “imutabilidade de seu conselho aos herdeiros da promessa”, fazendo um juramento. Certamente DEUS não precisa jurar, mas para que os homens não tivessem dúvida, Ele “se interpôs com juramento”. O escritor enfatiza que “é impossível que DEUS minta” e, por isso, devemos “reter a esperança proposta, a qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até o interior do véu”, onde está JESUS, nosso mui amado e eterno Sumo Sacerdote.
CONCLUSÃOAqueles que têm a experiência gloriosa da salvação precisam cuidar-se para não caírem no engano do Diabo. É indescritível o prejuízo de quem apostata da fé, negando a eficácia do sangue de CRISTO para a salvação dos pecadores. Tais desafortunados podem chegar à situação de arrependimento impossível, e se perderem eternamente.
Subsídio Bibliológico
“Neste ponto, o autor poderia ter procedido a comparação de CRISTO com Melquisedeque. Mas, temendo que o leitor não alcançasse o seu significado, uma vez que seria contrária às opiniões correntes judaicas, ele formula um aviso e só retoma o argumento a partir do capítulo 7.“Nos versículos 11-14 (Cap. 5), o autor alerta quanto aos perigos de estacionar na vida espiritual e menciona as possíveis conseqüências. A vida espiritual é semelhante à natural: em todos os seus estágios depende de fatores sem os quais não poderá ser mantida. Um crescimento sadio dá ao cristão condições de se apropriar do que seria impossível num estágio anterior e inferior. Contudo, essa constatação traz sérias responsabilidades:
a) O período de infância espiritual pode ser prorrogado de forma abusiva, como fizeram os hebreus, mantendo-se como “criancinhas” — estágio esse que já deveriam ter passado (vv.11,12).
b) Como conseqüência do primeiro item, a pessoa pode não estar preparada para a instrução mais madura (“sólido mantimento”), em tudo necessária, quando ministrada a seu tempo (vv.13,14).“Os hebreus eram ainda “criancinhas” quando, pelo tempo de convertidos, deveriam ter alcançado certa maturidade. Já era tempo de serem mestres e não de estarem buscando instrução elementar. Eram inexperientes, imaturos e despreparados para participar das discussões sobre problemas de grande vulto do pensamento cristão.“Segue-se uma exortação para avançarem na busca de um conhecimento mais elevado a que o autor os conduz, convicto de que o acompanharão (6.1-3): Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de CRISTO, prossigamos até a perfeição”. Os crentes hebreus precisarão de maior percepção espiritual, uma vez que o autor irá demonstrar que o sacerdócio de CRISTO significa a abolição da Antiga Aliança.“Não se consegue a maturidade cristã retornando aos padrões dos primeiros estágios da instrução cristã. Para que o edifício espiritual seja concluído, é mister ir além dos alicerces — o arrependimento das obras mortas pela fé em DEUS. (Comentário Bíblico Hebreus, CPAD, págs. 136,137.)
QUESTIONÁRIO:
1. Quem são considerados meninos espirituais?
R. Aqueles a quem se torna necessário ensinar os rudimentos da doutrina de CRISTO.
2. Que é apostasia?
R. O afastamento da fé.
3. Por que é impossível alguém que apostata deliberadamente arrepender-se?
R. Porque “de novo crucificam o Filho de DEUS e o expõem ao vitupério”.
4. A que tipo de terra é comparado o coração do apóstata deliberado?
R. A uma terra maldita.
5. O que é impossível a DEUS, segundo a lição?
R. Que Ele minta.
A NATUREZA DA PERFEIÇÃO A SER ALCANÇADA
1. A peifeição cristã como padrão de experiência neotestamentária
Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito [ ... ] E isso faremos, se Deus o permitir. Hebreus 6.la,3 ARA
O assunto da perfeição cristã tem sido fonte de muita controvérsia na Igreja. Portanto, um estudo crítico torna-se necessário. Corn base nesta exposição, será apresentado depois o conceito teológico da doutrina e da experiência. Em Hebreus 6.la, a palavra por isso, dio (Mo), traduzida corno por isso, liga este versículo à exortação do capítulo anterior, que salienta a vergonha da falta de progresso espiritual entre os cristãos hebreus. A locução pondo de parte, aphentes (Ghpivn:ç), é por alguns traduzida como tendo deixado. O vocábulo grego significa deixar ir, não no sentido de desfazer-se, mas de tomar como certo, partindo desse pressuposto para realizações mais altas. O verbo traduzido como prossigamos, na versão ARC, é melhor traduzido na ARA como deixemo-nos levar, pois o termo pherometa está na voz passiva, denotando o efeito. Deixar-se levar não exclui o uso ativo de meios. A ideia é a de um navio impulsionado a todo vapor pelo vento. Sobre o termo, Westcott comentou que se trata de "uma rendição pessoal a um poder ativo. O poder está operando; resta-nos apenas render-nos a ele". Em deixemo-nos levar para o que é perfeito, as palavras são muito enfáticas. Devem ser postas de lado a negligência e a indolência, e os cristãos devem deixar-se levar com toda a inclinação de suas mentes até o alvo. A palavra epi (tm) é interessante, pois significa ir até, isto é, até chegar ao alvo. É como se o escritor dissesse: "Agora, até a perfeição!" As palavras se Deus o permitir não podem ser interpretadas no sentido de sugerir que Deus proibisse um dever que Ele ordenou. Antes, o significado é com a ajuda de Deus, isto é, pelo Seu Espírito e por Suas providências orientadoras. Disse o Dr. Whedon: Quando Hebreus 6.1 é traduzido como exortação para avançar até o caráter cristão aperfeiçoado, não se trata de erro de citação. Está na forma nominal do adjetivo grego traduzido como adultos em Hb 5 .14. O Dr. Adam Clarke comentou: o original é muito enfático. Deixemo-nos levar até esta perfeição. Deus está sempre pronto, pelo poder do Seu Espírito, para levar-nos avante até todos os degraus da vida; fornece luz e amor necessários para preparar-nos para o valor eterno da glória. Pouca dificuldade pode haver para conseguir o alvo de nossa fé. A salvação de nossa alma de todo o pecado, se Deus nos levar até isso, é o que Ele há de realizar ao Seu próprio modo e sob Suas próprias tondições. Muitos levantam violento clamor contra a doutrina da perfeição, isto é, contra ser purificado o coração de todo pecado nesta vida, enchendo-se de amor a Deus e aos homens, porque o julgam impossível. Será demais dizer que esses não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus?
2. A peifeição e seus termos escriturísticos
Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus. Hebreus 6.1 ARA
A palavra perfeição aqui usada é teleioteta ('rEÀELO'ITl"ra) e ocorre apenas neste contexto e em Colossenses 3.14. O verbo teleioo (n:Anów) significa aperfeiçoar, no sentido de concluir ou completar, e aplica-se unicamente ao assunto que se discute. Por exemplo, se uma pessoa viaja para certa cidade e chega ao seu destino, diz-se que ela completou ou aperfeiçoou a sua viagem. Paulo usou o termo nesse sentido, mas com dois objetivos bem diferentes. Falando da perfeição da ressurreição, disse: Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição (Fp 3.12a ARA). Aqui a palavra traduzida como perfeição é teteleiomai (n:n::AEÍ.WflaL). Uma vez que a perfeição da ressurreição não pode ser alcançada antes da própria ressurreição, é evidente que Paulo ainda não fora aperfeiçoado neste sentido. Não obstante, no versículo 15 do mesmo capítulo, ele falou de outra perfeição, usando a palavra teleioi ('rÉÀ.am): Todos, pois, que somos perfeitos (Fp 3.15). Neste trecho, ele fala da maturidade cristã e daquela estabilidade de caráter e de propósito que o mantêm firme no seu desejo de alcançar a perfeição mais remota que se encontra somente na ressurreição dos redimidos. A palavra teleiois (n:;\élmç), perfeitos, é usada por Paulo no sentido análogo de maturidade: Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos (I Co 2.6 ARe) ou expomos sabedoria entre os experimentados (1 Co 2.6a ARA). A perfeição cristã, por conseguinte, significa a conquista do alvo da maturidade, segundo se reconhece na presente dispensação do Evangelho. No sentido espiritual, isto não envolve tanto o elemento tempo como posse da plenitude da Nova Aliança, oferecida mediante o sangue de Jesus e administrada pelo batismo do Espírito Santo. Assim, essa idade adulta não tem só um aspecto cronológico, mas também legal; realiza-se não apenas por crescimento, mas por pronunciamento divino. Existe outra palavra traduzida como perfeito, o que merece atenção antes de passarmos a uma análise do aspecto legal do termo. Esta palavra neotestamentária é katarisai (Ka'raQÍ.acu), do verbo kat-artizo (Ka'r-lXQ'rÍ.E,w), que significa aperfeiçoar no sentido de equipar ou preparar. A mesma palavra se encontra em Hebreus 13.21: [o Deus de paz] Vos aperfeiçoe em todo o bem (ARA); em 1 Tessalonicenses 3.10: Reparar as deficiências da vossa fé (ARA); e em 1 Pedro 5.10c: Ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar (ARA). No sentido de preparar (ou habilitar perfeitamente], o mesmo radical se encontra em Hebreus 10.5: Corpo me preparaste; e também em 2 Timóteo 3.17: A fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. O aspecto coletivo do termo é salientado em 1 Coríntios 1.10: Antes, sejais inteiramente '. unidos, na mesma disposição. Verifica-se, então, que, enquanto teleioteta salienta o aspecto do caráter ou da perfeição do c.oração, a palavra katarisai deve ser considerada sob o aspecto funcional ou coletivo. Contudo, existe íntima relação entre os dois termos, pois convém que os que se tornaram perfeitos de coração mediante o Espírito Santo de igual modo se unam perfeitamente à Igreja e aperfeiçoem-se em todo o bem, para cumprirem a sua vontade, operando o Espírito Santo neles o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo (Hb 13.21).
3. O aspecto legal da perfeição cristã
Por perfeição cristã, entendemos a idade adulta espiritual, aquela maturidade de experiência que o autor contrasta com a "infância em Cristo" (Hb 5.12-14). No reino natural, o crescimento e o desenvolvimento estão de tal modo associados com a maturidade, que o aspecto legal é, muitas vezes, ignorado. Como os católicos romanos confundiram as doutrinas dajustificação e a da santificação, assim também os reformadores em geral confundiram as doutrinas da regeneração e a da santificação. A regeneração ou novo nascimento é a comunicação de vida à alma morta em delitos e pecados; a santificação é a purificação daquilo que impediria o desenvolvimento da nova vida na alma. O crescimento é um fator de vida espiritual, bem como natural. Quando, porém, pode-se dizer que uma pessoa que cresce atingiu a idade adulta? Para determinar quando alguém chegou, ou se supõe que ela tenha chegado à idade adulta, a Constituição de alguns países estabelece a maioridade aos 21 anos. Assim, entende-se que, antes isso, o indivíduo é menor, e outros é que respondem juridicamente por ele. Depois disso, diz-se que ele atingiu a maioridade e, aos olhos da Lei, tornou-se adulto, com plenos direitos e deveres de um cidadão, sendo responsável por si mesmo e por suas ações. A maioridade neste sentido particular não é questão de amadurecimento, mas de imposição legal. A perfeição cristã tem também o seu aspecto legal; é a participação em uma aliança com Deus - aspecto que é apresentado por Paulo na Epístola aos Gálatas, onde ele fala do filho como herdeiro que ainda não se apossou da herança. Embora sendo filho, está sob tutores e curadores até o tempo designado pelo pai (Gl4.1-3). No sentido espiritual, o tempo designado pelo Pai para os que nasceram de novo é o momento do batismo com o Espírito Santo, pelo qual eles são investidos na plenitude da Nova Aliança. É, então, que atingem a sua maioridade ou idade adulta espiritual. Estando o coração deles purificado do pecado, agem agora unicamente por iniciativa do amor divino; e estando a Lei de Deus escrita em seu coração, servem a Ele com suprema devoção. Andrew Murray, no Holiest of all, disse que: A virilidade, o homem desenvolvido, maduro, perfeito, não vem com os anos, como na natureza, mas consiste da integridade de coração com que o crente se entrega totalmente a Deus. É o coração perfeito que torna o homem perfeito. Os 20 anos necessários para que uma criança se torne adulta não constituem regra no Reino de Deus. Existe, é cerro, uma maturidade ou madureza mais sazonada que vem com a experiência dos anos. Mas mesmo um cristão jovem pode pertencer aos perfeitos de que fala a Epístola, com o coração sedento pelas verdades mais profundas e espirituais que ela vai ensinar, com uma vontade que, de fàto, rompeu, finalmente, com o pecado, reputando todas as coisas como perda pelo conhecimento perfeito de Cristo Jesus. (MURRAY, Holiest of aLI, p. 199) Tem-se tentado provar que a expressão ir até a perfeição não significa entrar na experiência espiritual mais profunda das coisas de Deus, mas apenas progredir das verdades elementares de Cristo para as que são mais profundas. Ebrard apresentou um dos argumentos mais convincentes contra tal interpretação: Muitos há que não consideram pherometha, na
A primeira pessoa do plural, insinuativa, sendo a passagem inteira exortativa, mas entendem q~e essa primeira pessoa é comunicativa e que se trata de urna sugestão da parte do autor [da Epístola], que, agora, pretende passar a uma consideração do alimento sólido. (EBRARD, Commentary on the Epistle to the Hebrews, p. 194,195). Ao que Ebrard apresenta as seguintes objeções:
1. A palavra Dio liga esta passagem a Hebreus 5.12-14.
Como poderia o autor [da Epístola] extrair do fàto de que os leitores ainda não podiam tolerar alimento sólido, precisando do leite dos rudimentos, a conclusão: "Por isso, pondo de parte os princípios elementares, prossigamos para as doutrinas mais dificeis?"
2. Essa própria interpretação leva ad absurdum [redução ao absurdo; impossível], pois, segundo ela, teleiotes [perfeição] tem de ser tomado em sentido completamente diverso de teleios [maturidade]. Em 5.14, teleios ('réi\noç) denotava o estado subjetivo dos que são exercitados na palavra da justiça e no discernimento entre o bem e o mal, a fim de poderem compreender o que é mais dificil. Em Hebreus 6.1, te! eiotes de repente passa a denotar as difíceis declarações doutrinárias objetivas a respeito da semelhança entre o sacerdócio de Melquisedeque e o de Cristo. (EBRARD, Commentary on the Epistle to the Hebrews, p. 194,195).
4. As características da perfeição cristã
O termo perfeição recebeu nova ênfase no ensino de Wesley, que o adotou porque achava que era um termo escriturístico e considerava os apóstolos Paulo e João como autoridades suficientes 'para o seu uso. A palavra e seus correlativos ocorrem 138 vezes nas Escrituras e, em pelo menos 50 casos, referem-se ao caráter cristão sob a operação da graça divina. Deve ser considerada como mais específica do que 0 vocábulo santidade, que é mais geral e amplo, referindo-se à salvação do pecado e à posse da imagem moral de Deus. Visto que esta perfeição tem sido assunto controvertido, apresentamos, nos parágrafos seguintes, o que acreditamos ser os ensinos da Epístola aos Hebreus sobre este importante assunto.
4.1. A perfeição cristã é subsequente à regeneração
Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é peifeito. Hebreus 6.1a ARA
Vimos que o processo da redenção tem dois aspectos, porque o pecado também é assim: (1) é um ato que requer perdão; (2) é um estado do coração (conhecido como pecado inato ou depravação herdada), que só pode ser removido pela purificação. Como Deus ofereceu à humanidade o Seu Unigênito para redimi-la (Jo 3.16), assim Cristo se deu a Si mesmo à Igreja, para que, mediante o Espírito Santo, santificasse-a, tendo-a purificado com a lavagem de água pela palavra (Ef 5.25-27). E, como Cristo, o Dom de Deus, é recebido pela fé, assim o Espírito Santo, o Dom do Cristo ressurreto e glorificado, é igualmente recebido por meio dela. É por esta razão que falamos da perfeição cristã como uma segunda bênção, propriamente dita.
4.2. A perfeição cristã não excluí posterior crescimento
A perfeição cristã tem início quando Cristo derrama sobre o crente o Espírito Santo, o qual purifica o coração do pecador (Ar 15.9) e enche-o de amor divino (Rm 5.5). Wesley apresentou a tese escriturística de maneira admirável quando disse: Meu irmão, bem como eu, sustentamos que a perfeição cristã é aquele amor a Deus e ao semelhante que implica libertação de todo pecado ( ... ] É amar a Deus com todo o coração, toda a mente, a alma e todas as forças. Isto implica que nenhuma inclinação errônea, nada que seja contrário ao amor, permanece na alma [do cristão], e que todas as suas palavras, todos os seus pensamento&.-e todas as suas ações sejam governados pelo puro amor. (WESLEY, Works, 6, p. 500). Esse amor não apenas se torna o impulso dominante da vida e o cumprimento da Lei (2 Co 5.14; Rm 13.10), mas é suscetível de crescimento eterno, pois faz parte do fruto do Espírito (Gl5.22). Esta condição em que o perfeito amor governa o coração do cristão é chamado nas Escrituras de maturidade espiritual ou peifeição Cristã. Como observamos antes, teleioteta (n:ÀELÓ'IT]'la), perfeição, também se encontra em Colossenses 3.14, onde o amor é chamado de o vínculo da perfeição. Isto significa que o amor não apenas eleva todas as graças ou virtudes individuais à perfeição, mas enfeixa todos estes fatores separados em um todo unido, de sorte que o amor, em sua própria natureza, atribuiu-lhe todas as virtudes coletivas, que veste como uma roupa exterior. "Ele se acha, então, apto a unir-se à sociedade dos arcanjos", observou o Dr. Daniel Steele, "e, nestas vestes reais, a ser apresentado ao próprio rei Jesus". Não são só os da tradição wesleyana que acreditam em uma obra da graça subsequente à regeneração. O Dr. A. J. Gordon, pregador batista e escritor de notável capacidade, em sua obra intitulada lhe twofold life, disse: As Escrituras parecem ensinar que existe um segundo estágio de desenvolvimento espiritual distinto e separado da conversão, às vezes muito separado dele, e, às vezes, contemporâneo a ele; estágio ao qual nos alçamos por uma renovação especial do Espírito Santo, e não pelo processo do crescimento gradual [ ... ] Existe uma transação descrita no Novo Testamento por expressões como o dom do Espírito Santo, o selo do Espírito, a unção do Espírito etc. As alusões a ela em Atos e nas Epístolas caracterizam-na inequivocamente como algo diferente da conversão. (GoRDON, The twofold life, p.l2) - O Dr. Gordon afirmou ainda que chegou a esta conclusão após um "novo estudo dos Atos dos Apóstolos e, por causa da convicção gerada por este estudo, de que existe mais luz a raiar daquele livro do que até agora aprendemos em nossos credos" (GoRDoN, 1he twofold life, p. 12). O Rev. John McNeil observou: "Este encher-se do Espírito é uma bênção distinta, muito diferente de ser nascido do Espírito [ ... ]; ter o Espírito e estar cheio do Espírito são duas coisas diversas". Andrew Murray, que difere em muitos pontos da teologia wesleyana, chegou, por seu profundo espírito devocional, a um reconhecimento da necessidade de uma experiência além da regeneração: Nunca será demasiado instar para que todos os leitores cristãos aprendam bem os dois estágios do cristão. Existem os carnais e os espirituais; há os que permanecem na infância e os que chegam à idade adulta; os que saíram do Egito, mas ainda permanecem no deserto de uma vida mundana e os que seguem o Senhor integralmente e entram na vida de descanso e vitória. Eis como John Fletcher definiu a perfeição cristã: O amor puro de Deus, derramado no coração pelo Espírito Santo que nos é concedido para purificar-nos e manter-nos limpos de toda imundície da carne e do espírito, habilitando-nos a cumprir a Lei de Cristo, segundo os talentos que nos foram confiados e as circunstâncias em que nos encontramos no mundo.
4.3. Peifeição cristã e graus de maturidade
Vimos que o amor é suscetível de crescimento infinito. Aqui, voltamos ao aspecto do crescimento e desenvolvimento. A vida comunicada na regeneração é santa e compreende todas as graças do Espírito. Quando, por meio do ato purificador do Espírito Santo, as contradições interiores e os obstáculos ao crescimento, ou o que quer que impeça o crescimento do amor, são purificados, a vida espiritual expande-se mais rapidamente. Este 'ê o sentido das palavras de Jesus: E todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda (Jo 15.2b). Por isso, João nos disse que, nesta experiência da perfeição cristã, existem crianças, jovens e pais. Crianças são aqueles cristãos que se apossaram recentemente da bênção, mas ainda não se firmaram na graça; jovens são os que progrediram de tal modo no conhecimento de Deus, que venceram o maligno nas batalhas da vida; ao passo que apenas os que passaram pela. experiência amadurecedora e enriquececlara ao longo dos anos é que fazem jus a serem chamados pais na fé (Jo 1.12-14). A perfeição cristã é bênção que se pode experimentar imediatamente pela fé, porém, a maturidade só vem com o enriquecimento ao longo dos anos.
4. A Peifeição cristã não remove as imperjeições naturais.
Deve-se distinguir bem pecado de enfermidade ou imperfeição. Cristo jamais tomou sobre si os nossos pecados no sentido de Ele próprio tornar-se um pecador, pois estava separado dos pecadores. Mas assumiu, isto sim, as nossas fraquezas e enfermidades e foi crucificado por causa delas. Essa é a distinção entre o pecado e as suas consequências. O pecado, quer como ato, quer como estado, é removido nesta vida presente pelo sangue expiatório de Jesus, mas as consequências do pecado, manifestas na fraqueza e nas imperfeições, só serão removidas na ressurreição. Nesta vida, podemos encontrar a perfeição cristã, que é o arnor que procede de um coração puro; mas, na perfeição da ressurreição, os redimidos entrarão na glória e irão tornar-se como o Cristo glorificado. Chamar pecados aos enganos inocentes de julgamento, aos lapsos de memória e à falta de compreensão devido às faculdades humanas enfraquecidas, é abrir guarda para todas as espécies de pecados reais.
4.5. A perfeição cristã não suplanta a necessidade da expiação Depois que alguém se coloca sob o sangue expiatório de Cristo, em um clímax de experiência que o purifica de todo o pecado, esse
mesmo sangue mantém o estado de pureza da alma daquele que anda na Luz.
Vemos, pois, a um tempo uma crise de purificação e um estado continuado de pureza. Assim, em 1 João 1.7, temos a palavra katharizei, que, estando no presente, significa purificar e manter purificados, como experiência presente, todos os que andam na luz, enquanto no mesmo capítulo (v. 9), temos as palavras aphei, perdoar, e katharisei, limpar, sendo ambas aoristos, denotando atos definidos no passado. Eis a comparação de Fletcher: "Dizer que a doutrina da perfeição cristã suplanta a necessidade do sangue de Cristo não é menos absurdo do que afirmar que a perfeição da navegação torna as grandes profundezas reservatórios inúteis de água" (p. 574).
A QUINTA ADVERTÊNCIA: CONTRA A INDOLÊNCIA E O PERIGO DA APOSTASIA
A segunda divisão deste capítulo (Hb 6.4-12) inicia-se com uma das passagens mais discutíveis de toda a Epístola, onde lemos: É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová--los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia. Esta passagem está relacionada e, em certo sentido, é uma continuação da que se encontra em Hebreus 5.11-14, culminando na advertência contra a preguiça, a apatia e a falta de progresso nas coisas espirituais (Hb 6.10-11). A fim de chamar atenção para os perigos da indiferença, o autor passa em revista todo o escopo da experiência cristã, desde o primeiro raiar da luz espiritual até a provação dos poderes do mundo vindouro. Deste modo, não apenas censura a negligência em prosseguir até a perfeição cristã, mas também, com a preparação que esta experiência traz, a· negligência em prosseguir até a glória da perfeição da ressurreição, em que veremos e ser~mos como o Cristo glorificado. Em uma série de palestras pastorais que se estenderam durante semanas, O Dr. Phineas F. Bresee usou estes versículos como base de seus estudos expositivos e doutrinários. Deixou claro que não apenas revelam a perfeição cristã no que se refere ao padrão normal de experiência cristã, mas também o alto nível de vida que deve caracterizar homens e mulheres santos. Apresentamos a seguir um resumo de seus pareceres sobre a controvertida passagem; pareceres que os nossos estudos posteriores confirmam integralmente.
1. Iluminação e despertamento - Isto é o que ele considerava a obra do Espírito, concedida incondicionalmente a todos como resultado da expiação universal.
2. O dom da vida eterna - Este é o dom da vida eterna concedido aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial (Hb 6.4). AB Escrituras são claras a respeito disto. É a regeneração ou o quese chama comumente conversão.
3. Ser participante do Espírito Santo (Hb 6.4c) -Trata-se da vinda do Espírito como Consolador em Seu poder de santificação.
4. Provar a boa palavra de Deus (Hb 6.5a) - A boa palavra de Deus refere-se à plenitude da vida, resultante da purificação do coração de todo pecado. É a vida de santidade que resulta do ato da santificação. 5. 5. Os poderes do mundo vindouro (Hb 6.5b)- Estes poderes se referem às manifestações do Espírito em resposta à fé obediente do cristão. O precedente é relativo à natureza ou ao caráter da vida; estes, às atividades dessa vida.
6. O perigo da apostasia- Quando aqueles que fizeram tais progressos, como os que são mencionados nas cinco proposições precedentes, desviam-se de Deus, torna-se impossível renová-los para o arrependimento. Por esta razão, de novo estão crucificando o Filho de Deus e expondo-o à afronta da morte no madeiro {Hb 6.6). Eles, portanto, rejeitam as misericórdias expiatórias manifestadas por Cristo na cruz, mediante as quais somente a salvação é possível.
1. Aqueles que uma vez foram iluminados (Hb 6.4a)
Estas palavras fazem referência àquela operação do Espírito Santo pela qual os homens são despertados para a consciência do pecado e a necessidade da salvação. Baseiam-se nas palavras de Jesus sobre o Consolador: E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo O o 16.8). Sem este Espírito da graça, concedido previamente a todos os homens, a salvação seria impossível. A palavra iluminados, conforme aqui é usada, é photisthentas. Significa literalmente emitir luz ou brilhar sobre alguma coisa de modo a levá-la ao conhecimento dos homens. No grego comum, a palavra se aplicava somente a objetos, mas, no grego helenístico, aplicava-se também a pessoas no sentido de instrução. Este é o significado neste contexto. A expressão traduzida como uma vez é hapax (âna~), usada mais freqüentemente nesta Epístola do que no restante do Novo Testamento. Na presente acepção, não significa Úma vez no sentido de preparação para algo a seguir, mas de uma vez por todas. Deve observar-se também que a expressão uma vez não modifica meramente o primeiro particípio, iluminados, mas aplica-se a todos os particípios seguintes. Existe, pois, a ideia de gradação ou amplificação em toda a passagem, e isto torna necessária a experiência de todos os fatores antes que possa ocorrer a apostasia. Não é a insignificância, mas a magnitude das realizações e dos privilégios que caracteriza o destino do apóstata.
2. Provaram o dom celestial (Hb 6.4b)
O dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 6.23b; cp. ]o 3.15; 10.28; 17.2). Nosso Senhor falava desta vida como o Pão vivo e a Água da vida- um, o símbolo da Sua carne Oo 6.51); o outro, o símbolo do Espírito Oo 7.38-39). Em primeiro lugar, Cristo é o Pão do céu; depois, a Água da vida. Primeiro, vem o Calvário; a seguir, o Pentecostes. Esta nova vida é comunicada pelo Espírito na regeneração, sendo, portanto, escrituristicamente conhecida como novo nascimento ou nascimento do alto. A palavra geusamenous (ywaaf.l.ÉVouç), traduzida como provaram, tem sido alvo de muita controvérsia, e as ideias a ela ligadas são de grande importância para a compreensão correta desta passagem. Uns acham que significa provar levemente, como se esse movimento fosse feito apenas com a ponta dos lábios. Calvino assim a interpretava, achando que os indivíduos aqui mencionados provaram apenas um pouco da graça de Deus e receberam algumas centelhas da Luz. A Igreja da Reforma, sempre preocupada com a perseverança final dos santos, aderiu, de forma corajosa, à opinião de Calvino. Contudo, Lindsay disse que significa antes provar "no sentido de participar, recebendo plena e copiosamente". Chamou a atenção para o uso da palavra em Hebreus 2.9, onde lemos que nosso Senhor provou a mone, "o que, certamente, não significa que Ele tivesse tocado apenas de leve o sofrimento, mas, antes, que sentiu toda a amargura da mone". Outros, entre os grandes comentadores da Epístola, são da mesma opinião. Alford interpretou provaram como "tendo panicipado pessoal e conscientemente". Grimm afirmou que significa "sentir, ter a experiência de, experimentar". Westcott disse que o vocábulo expressa "uma fruição real e consciente de bênção apreendida em seu verdadeiro caráter". Já, para Adam Clarke, o termo significa "provar significa experimentar ou ter a prova cabal de uma coisa"; enquanto Cremer opinou que significa "praticamente e, na verdade, a experiência de qualquer coisa". Por conseguinte, a afirmativa provaram o dom celestial não pode ser enfraquecida, passando a implicar a mera apreciação mental ou estética de Cristo por um observador não-regenerado. Não! Significa o dom da vida espiritual dado a uma alma, antes, morta em delitos e pecados; vida que só o verdadeiramente regenerado conhece.
3. E, se tornaram participantes do Espírito Santo (Hb 6.4c)
Os últimos ensinamentos de nosso Senhor diziam respeito à vinda do Consolador, isto é, o dom do Espírito Santo: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dard outro Consolador, para que fique convosco para sempre (Jo 14.16). Aqui, encontramos três considerações de grande importância sobre o Consolador: (1) Ele é o Dom do Pai (Jo 14.26); {2) é o Dom do Filho (15.26 e 16.7); e {3) Ele viria com Sua própria autoridade (Jo 16.13). Como Cristo foi o Dom redentor de Deus ao mundo, assim o Espírito Santo é o Dom santificador de Cristo à Igreja (Ef 5.25-27). Como Cristo é recebido pela fé, assim também o Espírito. Tornar-se participante deste, então, é recebê-lo como o Espírito pessoal de Deus que vem habitar ern nós, a Promessa do Pai e o Dom do Cristo ressuscitado e glorificado. Assim, uma vez recebido: 1) o Espírito manifesta-se em nós como Espírito santificador, 2) por nosso intermédio, como Espírito carismático que nos concedeu dons; e 3) sobre nós, como Espírito que unge e fortalece.O Espírito Santo, muitas vezes, é mencionado como Selo, sendo os Seus dons e poderes uma evidência da exaltação e glória de Cristo, testemunho da aceitação do crente e penhor da herança futura. Com base nisto, W estcott, em seu Commentary on the Epistle to the hebrews, considerou as expressões dom celestial e participantes do Espírito Santo (Hb 6.4) como duas bênçãos. A primeira descrevendo a posse consciente do princípio da vida; a segunda, a consciência da comunhão em uma existência mais vasta. O primeiro elemento é aquele que o crente tem pessoalmente em si mesmo; o segundo, aquele que tem participado de alguma coisa que possui uma ação muito mais ampla. A palavra metochous (!-LE-róxouç) é, às vezes, traduzida como companheiros, especialmente, quando usada como substantivo no genitívo, denotando pessoa. Está corretamente traduzida como participantes em Hebreus 6.4c, porque existe uma comunhão mística entre Cristo e os cristãos. Então, quando a palavra está combinada com estes nomes no genitivo, participantes é o termo próprio no sentido de que algo é recebido deles.
4. Provaram a boa Palavra de Deus (Hb 4.5a)
O autor da Epístola volta a usar a palavra provaram, mas não por pobreza de linguagem. Seu propósito é antes salientar a experiência de provar e desfrutar da plenitude da vida nova e abundante. Esta vem do Espírito Santo, que, por Seu ato de santificação, purifica o coração do pecado {At 15.9), tornando possível a vida de santidade.O vocábulo hrema (Q~fUX) é, às vezes, usado para denotar toda a Palavra de Deus, mas, aqui, significa mais especialmente as promessas, que, para os que as abraçam, tornam-se a fonte de ininterrupta vida e poder. O uso da palavra kabm (KaAóv), boa, parece favorecer esta interpretação. Quando a Palavra de Deus é expressa pelo termo fogos, diz respeito mais particularmente à mensagem ou ao conteúdo da Palavra. Mas, quando expressa por hrema (~fUX), refere-se principalmente à palavra expressa ou falada. O primeiro termo salienta a mensagem; o último, quem prega. Por intermédio do Espírito Santo, como o Espírito da verdade, Deus nos fala de novo mediante a Sua Palavra, tornando as promessas vitais, ricas e reais; assim, provamos a boa palavra de Deus.
5. E os poderes do mundo vindouro (Hb 4.5b)
Se provar a boa palavra de Deus refere-se à vida de santidade, que se origina de sermos participantes do Espírito Santo em Seu poder santifi.cador, então, os poderes do mundo vindouro referem-se às atividades dessa vida. Para os judeus, o mundo vindouro era a vinda da era messiânica, com seus dons e suas manifestações miraculosas; para nós, contudo, não pode significar nada menos que o Milênio e a ordem eterna. Mesmo agora, as glórias daquele Reino superior penetram o reino da consciência, e embora as contemplemos como em um espelho, vagamente, então, os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai (Mt 13.43a). O cristianismo é uma religião do mundo futuro e tem poder para elevar o presente. Devemos, portanto, com o rosto descoberto, contemplar como em um espelho a glória do Senhor e ser transformadosde glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor (2 Co 3.18).
O PERIGO DA APOSTASIA
Tendo mostrado a natureza da experiência cristã sob a Nova Aliança, o autor da Epístola declara a seguir que, se os iluminados apostatarem, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo_, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia (6.6 ARA). Visto que esta grande verdade, ou a perversão dela, tem inquietado cantos crentes úmidos e demasiado escrupulosos, dispensaremos especial atenção à estrutura gramatical do texto, analisando a seguir alguns dos erros que se associaram a ele.
1. A construção gramatical do texto "
O Dr. Adam Clark, cita Macknight, erudito calvinista que apresenta uma das interpretações mais escriturísticas destes versículos: Os parócípios photisthentas, foram iluminados; geusamenous (ywaaflÉYOVÇ}, provaram, e genethentas, se tornaram participantes, sendo aoristos, foram o corretamente traduzidos _Pelos nossos tradutores no passado, pelo que parapesontas, deveria igualmente ter sido traduzido no passado, caíram. Não obstante, os tradutores para a língua inglesa, segundo Beza, o qual, sem autoridade nenhuma de manuscritos antigos, inseriu em sua versão a partícula se, traduziram esta expressão como se eles caírem, para não parecer que o texto contradizia a doutrina da perseverança dos santos. Como, porém, nenhum tradutor deveria tomar a si o adicionar ou alterar as Escrituras, por causa de qualquer doutrina predileta, traduzi parapesontas, no passado, tendo caído, segundo o verdadeiro significado da palavra, estando, como está, em conexão com os outros aoristos dos versículos precedentes. E evidente, pois, em vista da estrutura gramatical do texto, que o amor [da Epístola) pretende dizer ser possível que os cristãos, mesmo após altas realizações espirituais, caiam da graça de Deus para a apostasia
total. A respeito deles, diz que é impossível outra vez renová-los para arrependimento (Hb 6.6 ARA). A chave desta impossibilidade reside nos dois particípios seguintes, agora não aoristos, mas presentes e durativos. O primeiro é anastaurontes, e 0 segundo é paradeigmatichontas, sendo o primeiro traduzido como crucificando, e o segundo, expondo-o à ignomínia, como os judeus fizeram com Cristo no Calvário. O que o autor da Epístola disse, portanto, é que é impossível renovar outra vez para arrependimento os que caíram, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia. Em palavras simples, se alguém naufragasse e fosse parar em uma ilha, sendo-lhe oferecido apenas um meio de transporte para a terra firme e sendo este rejeitado, não lhe restaria outra possibilidade de fuga. Ora, visto que debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (At 4.12), é evidente que o arrependimento é impossível enquanto crucificamos o Salvador para nós mesmos e enquanto vilipendiamos o Nome pelo qual somente poderemos ser salvos. Sem dúvida, em todo pecado, existe um processo de endurecimento contínuo, que pode finalmente conduzir ao lugar em que a penitência é impossível, porém, neste texto, está implicado um ato judicial de Deus, uma condenação do apóstata que não permite retorno. Existe um pecado contra o Espírito Santo que o Salvador disse não ter jamais perdão e que culmina na apostasia total. Ao comentar essa exposição de Macknight, disse o Dr. Adam Clarke: O Dr. Macknight era um calvinista, um erudito consumado e homem honesto, porém, pretendendo dar uma tradução da Epístola, consultou não o seu credo, mas a sua sinceridade. Se os nossos tradutores, homens excelentes e estudiosos, inclinassem-se menos para os seus próprios credos peculiares na awal Authorized Version, a Igreja de Cristo neste país não se teria agitado e dilacerado tanto como foi pela teologia polêmica. Disto se evidencia que, qualquer que seja a opinião que prevaleça, existe urna temível possibilidade de afastar-se da graça de Deus. E, se esta passagem [Hb 6.4- 6] não o dissesse, há muitas outras que o fàzem. E, se houvesse Escrituras expressas sobre o assunto, a natureza do estado pessoal do homem, que é de provtlfáo ou experiência, deveria necessariamente implicá-lo. Aquele, pois, que cuida estarem pé, olhequenãocaia [Cf.1 Co 10.12]. Visto que esta porção das Escrituras [Hb 6.4- ] tem sido usada por muitos para desencorajar especialmente os cristãos jovens, deve-se fazer uma distinção clara entre o ato de desviar-se e a apostasia total. Neste sentido, as palavras do Dr. Adam Clarke, em seu comentário da Epístola aos Hebreus, são muito pertinentes: Antes de passar a explicar os diferentes termos destes versículos, é necessário dar minha opinião quanto ao seu propósito e significado: (1) Não acho que se refiram a nenhuma pessoa que professe o cristianismo; (2) não pertencem nem são aplicáveis aos desviados; (3) aplicam-se aos apóstatas do cristianismo, aos que rejeitam o sistema cristão e o seu Autor, o Senhor Jesus; (4) reporta-se somente àqueles que se unem aos judeus blasfemos, que chamam Cristo de impostor e justificam os Seus assassinos, porque o crucificaram como um malfeitor; tornam, assim, a própria salvação impossível por rejeitarem voluntdria e maliciosamente o Senhor que os comprou. O texto não visa a ninguém que creia no Senhor Jesus como o grande Sacrificio pelo pecado e reconheça o cristianismo como a reve!dção divina. Embora se refira àquele que, infi:lizmente, possa ter caído de algum grau da salvação de Deus.
2. A advertência contra a apostasia extraída do Antigo Testamento
Assim como o autor da Epístola aos Hebreus usou Canaã como símbolo do descanso espiritual, usou a rebelião de Cades-Barnéia como base para uma de suas mais severas advertências. Na véspera de entrarem na Terra Prometida, os israelitas recusaramse a ir adiante e retornaram ao deserto. Não se tratava de insucesso comum; era rebelião das mais extremas, sobre a qual Isaías disse: Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo; pelo que se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles (Is 63.10). De volta ao deserto, uma geração inteira, com exceção de Calebe e J osué, pereceu, e seus cadáveres caíram ali (Hb 3.17). Prontamente se há de admitir que os cristãos judeus tinham especial propensão para apostatar [crendo mais nas ordenanças da Lei do que na graça revelada em Cristo], pois tinham vivido desde a inf"ancia sob a Lei, que tinha a sanção exterior do nome de Deus e que se reputava como concedida pela dispensação dos anjos. Como os judeus se consideravam como o único verdadeiro povo de Deus, os que pertenciam à Igreja cristã devem ter sido constantemente tentados desprezar o sacrifício de Cristo. Daí a severidade da advertência. Afinal, se consequências tão terríveis seguiram-se à rejeição dos símbolos e imagens sob a dispensação mosaica, de quanto mais severo castigo - pergunta : o autor da Epístola -julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? (Hb 10.29). Essa é uma advertência grave e visa prevenir os cristãos contra o terrível estado de perdição que poderia resultar de serem desviados de Cristo quer pela persuasão dos judaizantes, quer pelo temor da perseguição. É evidente que, além disso, os abismos irrecuperáveis em que um apóstata é capaz de afundar-se são proporcionais às alturas cristãs das quais ele caiu.
3. Erros associados a esse texto
Vimos, pela construção gramatical da passagem [Hb 6.4-6], que o particípio tendo caído [traduzido como caíram (ARA), ou como recaíram (ARe)] não admite negativa da grave possibilidade de apostasia. Sendo isto verdade, a fim de sustentar a doutrina da perseverança final, geralmente conhecida como segurança eterna, aventam-se falsas interpretações a respeito das palavras iluminados, provaram e participantes, que lemos nos versículos 4 e 5, de Hebreus 6. O valor dessas interpretaçóes é equivalente a uma tentativa de provar que estes textos não se referem a alguém que seja completamente cristão, mas apenas àquele que é quase cristão. Ebrard comentou o absurdo de tal teoria: A Quem quer, porém, que não se tenha obscurecido por preconceitos dogmáticos deve perceber que o objetivo do nosso autor [da Epístola aos Hebreus] não é, evidente e certamente, dizer: quanto merws se provar os dons da graça, mais facilmente se pode perder de maneira irrecuperável. Ele disse precisamente ao contrário: quanto mais já se tenha penetrado no santuário do estado da graça, tanto mais irrecuperavdmente alguém estará perdido no caso de vir a cair. (EBRARD, Bibliatl commentary on the Epistle to the Hebrews, p. 200). Por outro lado, como se poderá renovar alguém outra ve:z para o arrependimento se tal pessoa jamais se arrependeu de verdade? E que terrível doutrina teríamos se, estando alguém quase persuadido a ser cristão, recaísse desse ponto, não podendo jamais ser levado de novo para o arrependimento! Tais são algumas das fiíteis tentativas de harmonizar passagens claras das Escrituras com outras mal interpretadas, tudo no interesse de uma posição dogmática positivamente desmentida pelo teor geral das Escrituras Sagradas!
4. Uma ilustração com base na natureza
Porque a terra que absorve a chuva que freqüentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus; mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada.
O autor da Epístola toma agora uma ilustração do mundo material - sem dúvida, sugerida pela parábola de nosso Senhor sobre os terrenos- e vai até o julgamento divino necessariamente implicado. ·, Um lavrador lança a semente no campo, uma porção se prova frutífera; a outra, estéril. Ambas as sementes foram igualmente beneficiadas pelas mesmas dádivas. Ambas foram plantadas numa terra que absorve (no aoristo; um fato) a chuva que freqüentemente cai (no particípio presente; iterativo) sobre elas, isto é, que continua a cair. Mas a semente que produz (particípio presente) erva útil para aqueles que a cultivam na terra recebe a bênção de Deus; a outra semente, a despeito de todas as boas condições para se tornar frutífera, produz abundantemente espinhos e abrolhos [sendo rejeitatid e amaldiçoada]. Esta é uma alusão à esterilidade espiritual, simbolizada pelos espinhos e abrolhos do pecado. Sobre essa segunda semente, o autor da Epístola diz que ela perto está da maldição. Não se pode interpretar que a maldição resulte na queima da terra e de seus produtos nocivos; o que é claro é o juízo de Deus. A ilustração mostra que os que foram uma vez iluminados e passaram pelas ricas experiências do Espírito e provaram a boa palavra de Deus, com Suas muitas provas infalíveis, mas descambaram para a apostasia, devem sofrer o tríplice castigo: a rejeição, a maldição e a queima. O escritor de Hebreus não nos oferece nenhum outro comentário. Para Lenski, o autor da Epístola estava falando do mesmo campo, a princípio produtivo, mas, a seguir, tão degenerado que sóproduziu espinhos e abrolhos. Ele baseou seu argumento no uso dos particípios presentes encontrados no texto. Que isto é possível, sabem os que vivem em lugares áridos, tornados produtivos pela irrigação. A água, que no início traz enorme produção, a menos que se faça drenagem subterrânea apropriada, logo seca e torna-se inútil.
5. Palavras. de confiança e conforto.
Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira. Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos. Hebreus 6.9,10 ARA
Tendo falado dos perigos da apostasia e feito uma severa advertência contra ela, o auto_r da Epístola passa agora às palavras de encorajamento e conforto. Ao introduzi-las com o vocativo amados, ele assinala que não deseja que os leitores o julguem áspero por usar fortes palavras de advertência, uma vez que está persuadido de que se dirige a fiéis, que dão evidências em sua vida de coisas [o trabalho e o amor] que acompanham à salvação. O escritor de H e breus relembra que, no passado, aqueles irmãos em Cristo receberam os ministros de Cristo com:qiegria e partilharam do seu opróbrio, até a espoliação dos próprios bens. Porque, por amor do nome de Jesus, eles serviram a outros santos e continuavam a servir, o autor da Epístola assegura-lhes de que Deus não é injusto para esquecer-se do trabalho e do amor deles. Embora demonstrando ansiedade por eles, o escritor torna claro que, de maneira alguma, classifica estes cristãos-judeus com os apóstatas, pois neles vê um amor ativo: prova de que Deus ainda está com eles.
6. Clímax de admoestação contra a indolência
Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas. A palavra traduzida como indolentes é a mesma que foi usada anteriormente com respeito a serem tardios em ouvir (Hb 5.11). O escritor teme que a mesma negligência, que se alojou neles impedindo-os de ouvir, impeça-os de progredir mais tarde. Ao contrário, fervorosamente, ele deseja que o mesmo zelo que antes tais cristãos manifestaram na caridade também caracterize o seu progresso espiritual. Os cristãos são chamados a serem seguidores e imitadores daqueles que, pela fé e obediência, herdam as promessas [em Cristo]. A indolência fez feito muito mal aos judeus; e, após tê-los advertido quanto ao mau procedimento dos pais, que se recusaram a prosseguir até a terra da promessa, mas retornaram para o deserto, o autor da Epístola estimula seus irmãos na fé a seguir aqueles que, tendo herdado o que Deus lhes prometera, entraram na posse da terra. Assirn, volta sua atenção para Abraão, a quem foram feitas as promessas.
A ALIANÇA COM ABRAÃO
Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo, dizendo: Certamente, te abençoarei e te multiplicarei. E assim, depois de esperar com paciência, obteve Abraão a promessa. Tendo advertido seus leitores contra o perigo da apostasia, exortando-os a não se tornarem indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas (Hb 6.12), o autor de Hebreus volta a atenção deles para Abraão, que, depois de esperar com paciência, obteve a promessa (Hb 6.15). Ele escolheu para apreciação o último de uma série de quatro acontecimentos em que a fé inabalável de Abraão ajudou-o a enfrentar e a vencer todas as crises de sua alma, sendo recompensado com a promessa confirmada pelo juramento solene de Deus. Eis os acontecimentos:
1. Deus chamou Abrão:
Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei (Gn 12.1).
Era um chamado para abandonar a idolatria, pois T era, o pai de Abraão, era um idólatra. Neste contexto, a promessa foi feita a Abrão no sentido de que nele seriam benditas todas as famílias da terra, mas não houve juramento associado à promessa (Gn 12.1-4,7).
2. A seguir, temos a oferta de consagração de Abrão.
Caindo num sono profundo, ele contemplou uma fornalha fumegante e uma lâmpada ardente que passava entre os pedaços dos animais, santificando roda sua ~ferra queimadá a Deus. Acrescentava-se assim confirmação ao cumprimento da promessa, mas, nem assim, houve juramento de Deus a ela ligado (Gn 15.8-18).
3. Depois e, sem dúvida, em íntima conexão com aquilo, houve o chamado de Abrão à perfeição: Apareceu o SENHOR a Abrão e disse-lhe: E usou o Deus Todo-poderoso [El Shaddai, Aquele que nutre ou sustenta]; anda em minha presença e sê perfeito (Gn 17.1-8).
Aqui as promessas são chamadas alianç~, e o nome Abrão é mudado para Abraão, pai de uma multidão. A íntima relação entre os termos perfeito e aliança antecipa a perfeição da nova aliança, para a qual o autor da Epístola chama a nossa atenção nos capítulos subsequentes. Nem ainda se associa juramento às promessas, mesmo quando consideradas como aliança.
4. O último evento escolhido pelo autor da Epístola foi o fato de Abraão ter oferecido como holocausto !saque, seu único filho.
Tendo o Anjo do Senhor bradado do céu e detido a mão de Abraão, chamou-o pela segunda vez e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o SENHOR, porquanto fizeste esta ação [ ... ] que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar[ ... ] E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz (Gn 22.16-18). Eis o que disse a respeito o bispo Chadwick: "Após o sacrifício de !saque, quando a fé triunfante do patriarca tinha cumprido todas as condições das promessas, recebeu nova confirmação, o
primeiro juramento de Deus que lemos". O Dr. Adam Clarke apresentou um interessante relato das teorias ligadas à mudança do nome de Abrão para Abraão. A palavra Abrão significa pai elevado ou exaltado; Abraão, conforme é usado aqui, denota pai de uma multidão (Gn 17.5). Isto levou alguns a. sustentarem que a palavra deriva de Ab-hamom-goyim, pai de uma multidão de nações, enquanto outros acham que é contração da palavra Ab-rab-hamam, que significa o pai de uma grande multidão. O Dr. Clarke, comentando as palavras sê perfeito (Gn 17.1), disse que as palavras hebraicas veheyeh tamim significam: E tu serás perfeição, isto é, totalmente perfeito; sê como o Deus santo quer que tu sejas, como o Deus Todo-Poderoso pode fazer-te, e vive como o Deus Todo-Suficiente te sustentará, pois só Aquele que pode tornar a alma santa pode preservá-la na santidade. Nosso Senhor parece ter tido essas palavras bem em mente quando disse: Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus (Mt 5.48). (CLARKE, Commentary on the Epistle to the Hebrews 1, 79).
AS RAZÕES DA SUPERIORIDADE DA QUALIFICAÇÃO DO SACERDÓCIO - TOP1
Resumo do capítulo
O escritor dá prosseguimento à advertência dirigida aos que, muito embora ensinem os crentes, falharam em não alcançar a maturidade (cf.5.11-14). Está lançado o fundamento dos princípios elementares. Amadurecemos pela construção sobre eles, não voltando repetidas vezes (6.1-3). [...] Os cristãos são como terra semeada sobre a qual DEUS derrama a chuva. Somos projetados para produzir uma boa colheita, não de espinhos (vv.7,8). O escritor está seguro de que seus leitores judeus cristãos não representam uma terra imprestável, pois simplesmente deseja estimulá-los a serem diligentes (vv.9-12).
Versículos-chave. 6.17,18.
Aplicação pessoal. Nossa salvação é um alicerce a ser construído, não um andaime vacilante onde se caminha receoso.
Conceitos-chave. Arrependimento; Batismo; Ressurreição; Juízo; Frutífero; Salvação; Aliança; Esperança.
Texto adaptado da obra "Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo", Editora CPAD, p.860.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO - TOP2"Alguns intérpretes combinam 5.11-6.20 como uma unidade exortativa. No entanto, há boas razões para dividir a passagem em duas advertências separadas (embora relacionadas). Enquanto 5.11-6.3 enfoca o perigo da lentidão e da regressão espiritual, com uma exortação para avançar em direção à maturidade, a segunda advertência enfoca a terrível possibilidade de uma apostasia irreparável, se tal regressão prosseguir de modo incontrolável (6.4-8). O autor então encoraja e desafia seus leitores a progredirem, prosseguindo em esperança e fé com perseverança (6.9-20).
Hebreus 6.4-6 constitui uma frase longa e complexa em grego, que adverte solenemente sobre a possibilidade de abandono (apostasia) da fé cristã e da impossibilidade desta vir a ser restaurada, uma vez que tal condição tenha ocorrido. [...] Quem são os sujeitos desta impossibilidade?
[...] O estudioso F.F. Bruce observa corretamente que o texto em 6.4-6 foi tanto 'indevidamente minimizado' quanto 'indevidamente exagerado'. Foi indevidamente minimizado por aqueles que argumentam de uma forma ou de outra que as pessoas descritas 6.4,5 nunca foram cristãos completamente regenerados (por exemplo, Grudem, 1995, 132-182), ou que este foi somente um caso hipotético sendo apresentado pelo autor e não algo que pode realmente acontecer na prática (por exemplo, Hewitt, 1960, 110-11). A passagem também foi indevidamente exagerada por aqueles que ensinam que uma vez que uma pessoa tenha se convertido e sido batizada em CRISTO, e em seu corpo, e então por um lapso cair novamente em sua antiga vida pecaminosa, não poderá haver um perdão futuro ou uma restauração ao convívio cristão (por exemplo, Tertuliano sobre o pecado pós-batismal). Estas interpretações estão sendo aplicadas à passagem sem uma consideração de seu contexto, e não fazem nenhuma distinção entre 'desviar-se' e 'apostatar'" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.). COMENTÁRIO Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.1573-75).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"A promessa que DEUS fez a Abraão foi fundamento de todas as promessas da aliança e da atividade redentora de DEUS (Gn 12.1-3), que foram repetidas em inúmeras ocasiões e de formas diferentes ao longo da história do Antigo Testamento (por exemplo, Gn 15.1-21; 26.2-4; 28.13-15; Êx 3.6-10). Porém, numa ocasião em particular, após Abraão quase ter sacrificado Isaque em obediência ao teste de DEUS, DEUS tornou a veracidade de sua promessa enfática por meio de um juramento (Gn 22.16: 'Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor'). Hebreus 6.13,14 indica que este juramento mais tarde encorajou Abraão a esperar 'com paciência', e assim, posteriormente 'alcançou a promessa'" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.).COMENTÁRIO Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1577).
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
http://www.gospelbook.net
www.ebdweb.com.br
http://www.escoladominical.net
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Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
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