Lição 10, Mansidão: Torna o Crente Apto para Evitar Pelejas
1º Trimestre de 2017 - Título:As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista:Pr. Osiel Gomes da Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
AQUI VOCÊ VÊ PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS
FIGURAS
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VÍDEOS
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TEXTO ÁUREO“[...] que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.” (Ef 4.1,2).
VERDADE PRÁTICAA mansidão, como fruto do ESPÍRITO, torna o crente apto para evitar contendas, pelejas e dissensões.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Cl 3.12 Revestindo-se de mansidão
Terça - 2 Co 10.1 A mansidão e a benignidade de Paulo
Quarta - Mt 11.29 JESUS, o exemplo perfeito de mansidão
Quinta - 1 Tm 6.11 Desejando e seguindo a mansidão
Sexta - Sf 2.3 Busquem ao Senhor os mansos
Sábado - 2 Tm 2.25 Mansidão, essencial ao ensino
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 4.1-71 - Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, 2 - com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 3 - procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz: 4 - há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; 5 - um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 6 - um só DEUS e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos. 7 - Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de CRISTO.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a mansidão, fruto do ESPÍRITO, torna o crente apto para evitar as pelejas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber que a mansidão é o oposto da arrogância;
Mostrar que o crente precisa evitar as pelejas e contendas;
Compreender que os mansos são bem-aventurados.
PONTO CENTRAL - Os mansos são bem-aventurados.
Resumo da Lição 10, Mansidão: Torna o Crente Apto para Evitar Pelejas
I - MANSIDÃO, O OPOSTO DA ARROGÂNCIA
1. Mansidão não é covardia.
2. Ser manso é ser corajoso.
3. A mansidão, fruto do ESPÍRITO.
II - EVITANDO AS PELEJAS E CONTENDAS
1. Pelejas e discórdias.
2. Ações do homem carnal.
3. Um espírito aguerrido.
III - BEM-AVENTURADOS OS MANSOS
1. O Sermão da Montanha.
2. Estêvão um homem manso.
3. A mansidão de CRISTO.
PARA REFLETIR - A respeito da mansidão, torna o crente apto para evitar pelejas, responda:
De acordo com a lição, o que é ser manso?
Ser manso é ser humilde, amável e cortez.
Cite exemplos bíblicos de mansidão.
JESUS, Estêvâo, Moisés.
Segundo a lição, qual a única forma para combater a peleja?
Sendo cheio do ESPÍRITO SANTO.
Qual a palavra utilizada no grego para discórdia? Qual o seu significado?
No grego a palavra utilizada para discórdia é eritheiai que significa desavença e desarmonia.
Qual a recompensa para os mansos segundo o Sermão da Montanha?
Eles herdarão o Reino dos Céus.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Ser manso é ser corajoso e a mansidão é aposta a arrogância.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O crente deve evitar toda a forma de pelejas e contendas.
SÍNTESE DO TÓPICO III - JESUS declarou no Sermão do Monte que os mansos são bem-aventurados
PARA REFLETIR - A respeito da mansidão, torna o crente apto para evitar pelejas, responda:
De acordo com a lição, o que é ser manso?Ser manso é ser humilde, amável e cortez.
Cite exemplos bíblicos de mansidão.JESUS, Estêvâo, Moisés.
Segundo a lição, qual a única forma para combater a peleja?Sendo cheio do ESPÍRITO SANTO.
Qual a palavra utilizada no grego para discórdia? Qual o seu significado?No grego a palavra utilizada para discórdia é eritheiai que significa desavença e desarmonia.
Qual a recompensa para os mansos segundo o Sermão da Montanha?Eles herdarão o Reino dos Céus.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 69, p41.
SUGESTÃO DE LEITURA - Dicionário de Referências Bíblicas; Manual Bíblico do Estudante e Manual da Bíblia Aplicação Pessoal
Resumo Rápido do Pr. Henrique
Efésios 4.1-7
Eu, portanto, o prisioneiro do Senhor, apelo e suplico a vocês que andem (levem uma vida) digna do chamado [divino], para o qual vocês têm sido chamados, [com comportamento que dê crédito para os recomendar para o serviço de DEUS, 2 vivendo como vocês se tornaram] em completa submissão de mente (humildade) e brandura (generosidade, gentileza e submissão) com paciência, suportando-se uns aos outros e fazendo concessões, por amarem-se uns aos outros. 3 Estejam ávidos e esforcem-se honestamente para guardar e manter a harmonia e a unidade de [e produzida pelo] ESPÍRITO, no vínculo do poder da paz. 4 [Há] um corpo e um ESPÍRITO – tanto quanto há também uma esperança [que pertence] ao chamado que vocês receberam - 5 [Há] um Senhor, uma fé, um batismo, 6 Um DEUS e Pai de nós todos, o qual é acima de todos [Soberano sobre todos], impregnado em todos e vivendo em todos nós.7 Contudo a graça (favor imerecido de DEUS) foi dada para cada um de nós individualmente [não indiscriminadamente, mas de diferentes formas] em proporção à medida do [rico e abundante] dom de CRISTO (Bíblia Amplificada).
Comentários BEP - CPAD
4.3 GUARDAR A UNIDADE DO ESPÍRITO. "A unidade do ESPÍRITO" não pode ser criada por nenhum ser humano. Ela já existe para aqueles que creram na verdade e receberam a CRISTO, conforme o apóstolo proclamou nos capítulos 1-3. Os efésios devem guardar e preservar essa unidade, não mediante os esforços ou organizações humanos, mas pelo andar "como é digno da vocação com que fostes chamados" (v. 1). A unidade espiritual é mantida pela lealdade à verdade e o andar segundo o ESPÍRITO (vv. 1-3,14,15; Gl 5.22-26). Não pode ser conseguida "pela carne" (Gl 3.3).
4.5 UM SÓ SENHOR. Uma parte essencial da fé e unidade cristãs é a confissão de que há "um só Senhor".
(1) "Um só Senhor" significa que a obra da redenção que JESUS CRISTO efetuou é perfeita e suficiente, e que não é necessário nenhum outro redentor ou mediador para dar ao crente salvação completa (1 Tm 2.5,6; Hb 9.15). O crente deve aproximar-se de DEUS somente através de CRISTO (Hb 7.25).
(2) "Um só Senhor" significa, também, que devotar lealdade igual ou maior a qualquer autoridade (secular ou religiosa) que não seja DEUS revelado em CRISTO e na sua Palavra inspirada, é a mesma coisa que recusar o senhorio de CRISTO, e, portanto, da vida que somente nEle existe. Não pode haver nenhum senhorio de CRISTO nem "unidade do ESPÍRITO" (v. 3) à parte da afirmação de que o Senhor JESUS é a suprema autoridade para o crente, e de que esta autoridade lhe é comunicada na Palavra de DEUS.
INTRODUÇÃO
Nesta oportunidade, estaremos estudando a qualidade do fruto do ESPÍRITO chamada mansidão. O que pode impedir a mansidão de se manifestar são as obras da carne tais como as pelejas, ou dissensões ou disputas - estas são oposição à brandura e meiguice da mansidão. Atrelada à mansidão marcha a humildade que lhe dará suporte para agir. O contrário da humildade, que é a arrogância, impede o agir da mansidão e DEUS desaprova tal atitude (Pv 16.5). Os crentes são comparados às ovelhas porque ovelhas são dóceis, mansas e submissas ao pastor (Jo 10.14,15). Aprendamos de JESUS, pois ELE mesmo, apesar de pastor, disse ser manso e humilde de coração (Mt 11.29).
I - MANSIDÃO, O OPOSTO DA ARROGÂNCIA
1. Mansidão não é covardia. Quem é manso ou manifesta a mansidão de DEUS é humilde, amável e Cortez. A mansidão, como qualidade do fruto do ESPÍRITO, é uma atitude interior que brota da comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Na hora que é solicitada esta qualidade deve aparecer. Ela não é permanente em nós. Moisés, o homem mais manso do mundo falhou em manifestá-la na hora que mais precisou. Paulo muito precisou desta qualidade quando recebeu oposição de mestres dos Coríntios. Paulo sabia ser rígido com os falsos irmãos, mas sabia ser manso para com os verdadeiros irmãos.
2. Ser manso é ser corajoso. Nenhum crente pode ser covarde ou tímido (Qual é o homem medroso e de coração tímido? Dt 20.8).
O homem de DEUS deve ser corajoso e repreender o mal, combater sempre, mas ser manso e humilde ao mesmo tempo será necessário.
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2
Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze. Tito 2:15
JESUS era manso e humilde de coração, mas sabia repreender os religiosos e combater os falsos ensinos.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. Mateus 23:15
Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Mateus 23:13
3. A mansidão, fruto do ESPÍRITO.
A mansidão deve ser manifesta entre as qualidades do fruto do ESPÍRITO na vida dos súditos do Reino de DEUS (Mt 5.11). Isso só é possível com a submissão ao ESPÌRITO SANTO., JESUS ensinou a mansidão e e se mostrou como digno de imitação nisso. (Mt 11.29,30). Aprendamos com nosso mestre. Humildade e mansidão.
As pessoas vinham de longe para ter com JESUS - Ele é atraente em suas palavras, em seu agir, em seu vestir, em seu comportar, em seu tratar, eu seu amor.
A mansidão atrai pessoas para DEUS.
II - EVITANDO AS PELEJAS E CONTENDAS
1. Pelejas e discórdias.
No grego a palavra utilizada para discórdia é eritheiai
Discórdia - εριθεια - eritheia - Lê-se Eritiá - Dicionário Strong em Português1) propaganda eleitoral ou intriga por um ofício
1a) aparentemente, no NT uma distinção requerida, um desejo de colocar-se acima, um ESPÍRITO partidário e faccioso que não desdenha a astúcia
1b) partidarismo, sectarismo
Antes do NT, esta palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota um perseguição egoísta do ofício político através de meios injustos. (A&G) Paulo exorta ser um em CRISTO, não colocando-se acima ou sendo egoísta (Fp 2.3). Tg 3.14 fala contra ter amor-próprio ou se vangloriar.
Pode descrever uma pessoa que luta por posição e glória. A discórdia e a peleja são obras da carne (Gl 5.20).
2. Ações do homem carnal.
São conhecidas as lutas dentro da igreja por cargos e posições. deveria ser conhecida a luta por almas e pelas missões mundiais.
Cargos ministeriais deveriam ser pouco disputados já que, para quem está ocupado na obra de DEUS, o tempo para cuidar de coisas administrativas seria pouco e de pouco valor, tendo seu tempo dedicado a conquista de almas para ao reino de DEUS. O cuidado das ovelhas já requer um tempo dispendiosos para aqueles que querem realmente fazer a obra de DEUS.
3. Um ESPÍRITO aguerrido.
Olha o que convém e o que não convém ao servo de DEUS - E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura DEUS lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos. 2 Timóteo 2:24-26
DEUS deseja que sejamos santos - Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou SANTO. 1 Pedro 1:16 - santidade significa separação para DEUS - manter-se longe das discussões e pelejas.
Precisamos nos manter incorruptíveis, santos, sinceros e justos em um mundo de trevas (Fp 2.15).
A única forma para combater a peleja é ser cheio do ESPÍRITO SANTO (Ef 5.18). O Consolador nos ajuda a seguir os passos de JESUS CRISTO.
Embora os servos de DEUS acabem por se tornarem famosos, pois isso lhes seria impossível, veja que a fama é uma fama boa. fama de ser pobre, de ser manso, de ser humilde, de ser cheio do ESPÍRITO SANTO, fama de ser usado por DEUS em milagres, etc... Esta é a fama que mesmo não querendo, o servo de DEUS terá. Alguém quer esta fama hoje em dia? (JESUS se tornou pequeno, manso, humilde, semelhante aos homens - Fp 2.5-8).
III - BEM-AVENTURADOS OS MANSOS
1. O Sermão da Montanha.
Existem milhares de contrastes entre o reino dos homens e o reino de DEUS. No sermão da Montanha JESUS nos enumera alguns:
3 "Muito felizes são os humildes! " dizia Ele, "porque o Reino dos Céus é dado a eles”. 4 “Felizes são os que choram! Porque serão consolados”. 5 “Felizes são os mansos e simples! Porque o mundo inteiro pertence a eles”. 6 “Felizes aqueles que aspiram por ser justos e bons, porque terão a justiça com toda a certeza”. 7 “Felizes são os que são amáveis e têm misericórdia dos outros, porque a eles se mostrará misericórdia”. 8 “Felizes os que tem coração puro, porque verão a DEUS”. 9 “Felizes aqueles que procuram promover a paz - pois serão chamados Filhos de DEUS”. 10 “Felizes aqueles que são perseguidos por serem justos, pois o Reino dos Céus é deles”. 11 “Quando vocês forem maltratados, perseguidos e caluniados por serem meus seguidores - ótimo! ” 12 “Fiquem contentes com isso! Fiquem muito contentes! Porque uma grandiosa recompensa espera vocês lá em cima no céu. E lembrem-se: Os profetas antigos também foram perseguidos”.
Enquanto os judeus esperavam o JESUS do milênio para governar sobre eles, tendo destruído os exércitos romanos, JESUS lhes aparece manso e meigo, cheio de maior e de misericórdia. O reino de DEUS estava entre eles, mas não foram capazes de O reconhecer, pois seus corações estavam carregados de pecados, mágoas, rancores, ódio.
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Provérbios 3:5
2. Estêvão um homem manso.
Estêvão foi eleito diácono, no início da igreja, porque era homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO - Atos 6:5
Estêvão, era homem de DEUS, pois estava sempre cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Atos 6:8
Grupos se levantaram contra a pregação de Estêvão que não era política - E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão. Atos 6:9
Para conseguirem algo contra o servo de DEUS subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra DEUS. Atos 6:11
E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao conselho. Atos 6:12 Durante a defesa de Estêvão no sinédrio, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.Atos 6:15
Estêvão era cheio de sabedoria e compreendia as escrituras - ele disse: Homens, irmãos, e pais, ouvi. O DEUS da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando na mesopotâmia, antes de habitar em Harã, Atos 7:2
Por causa de sua sabedoria e intimidade com DEUS e seus desígnios Estevão foi expulso e morto - E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele. Atos 7:54
Estêvão antes de morrer viu seu SENHOR pronto a esperá-lo - Mas ele, estando cheio do ESPÍRITO SANTO, fixando os olhos no céu, viu a glória de DEUS, e JESUS, que estava à direita de DEUS; Atos 7:55
E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu ESPÍRITO. Atos 7:59
E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos. Atos 8:1
Suas palavras antes de morrer foram de um homem manso, humilde e cheio de amor e misericórdia como seu mestre JESUS:
E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu ESPÍRITO. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.
Atos 7:59,60
3. A mansidão de CRISTO.
Características de um servo sofredor - manso e humilde - Nosso Salvador. Consegue encontrar em seus líderes algumas dessas características de nosso mestre.
- não tinha beleza nem
- não havia boa aparência nele, para que o desejássemos
- Era desprezado
- mais rejeitado entre os homens
- homem de dores
- experimentado nos trabalhos
- como um de quem os homens escondiam o rosto, era - - desprezado
- não fizemos dele caso algum.
- tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si
- nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS, e oprimido
- foi ferido por causa das nossas transgressões, e
- moído por causa das nossas iniqüidades;
- o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
- o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
- Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca;
- como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
-pela transgressão do meu povo ele foi atingido.
- puseram a sua sepultura com os ímpios,
- ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar
- as iniqüidades deles levará sobre si.
Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
Isaías 53:2-12
Conclusão
A Mansidão é o Oposto Da Arrogância, a Mansidão Não É Covardia. Ser Manso É Ser Corajoso. A Mansidão é uma qualidade importante do Fruto Do ESPÍRITO. Devemos viver evitando As Pelejas E Contendas e Discórdias, pois estas são ações Do Homem Carnal. Devemos ter um ESPÍRITO Aguerrido, mas sabendo que Bem-Aventurados são os Mansos, como já disse JESUS no Sermão Da Montanha.
Estêvão era um Homem Manso e mesmo na hora de morrer clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. nosso maior exemplo é JESUS. A Mansidão De CRISTO é dita até por ELE mesmo a nós - Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Mateus 11:29
VÁRIOS COMENTÁRIOS DE LIVROS COM ALGUMAS CORREÇÕES DO Pr. Luiz Henrique
MANSIDÃO
πραοτης - Lê-se Právis - praotes - Mansidão - Dicionário Strong Português
1) gentileza, bondade, humildade
πραοτης - Lê-se Právis - praotes - Mansidão - Força e Suavidade - Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay
A oitava virtude no fruto do Espirito e prautès, traduzido por mansidão pelas versões em português, com exceção das paráfrases, que dizem:tolerância (P), e humildade (BLH). No pensamento e na linguagem modernos, a mansidão não e uma qualidade admirável. Hoje em dia, a palavra contem uma ideia de falta de dinâmica e animo, ou falta de forca e virilidade. A única alternativa razoável que as versões atuais (em inglês) oferecem e suavidade [que também pode ser traduzida por mansidão]; isto e melhor, mas absolutamente ainda não e uma tradução perfeita. A medida em que estudamos esta palavra, veremos que não ha nenhuma palavra isolada em português que a traduza de modo adequado; notaremos, além disso, que trata-se de uma palavra que descreve uma qualidade sem a qual o homem nunca poderá progredir na vida devocional, ou pratica. Prautès, o substantivo, praus, o adjetivo, e prauein, o verbo, são palavras cujo significado recebe muita luz do grego secular. Ali, são usadas com uma atmosfera e qualidade muito especificas.
i. São usadas a respeito de pessoas ou coisas com uma certa natureza suavizam-te. São usadas a respeito de palavras que acalmam a pessoa que esta num estado de ira, amargura e ressentimento contra a vida. São usadas para o unguento que pode aliviar a dor de uma ferida. Falam da suavidade no tom de voz daquele que ama. Nas Leis, Platão as usa no caso de uma criança que pede ao medico que lhe trate da maneira mais delicada possível. As palavras falam regularmente do poder de abrandar, acalmar e tranquilizar.
ii. São usadas para a delicadeza na conduta, especialmente por parte das pessoas que teriam condições de agir de outra maneira. Designam o tirano que corteja o povo mediante a promessa de um tratamento brando, se for investido de poder. Ciro, o rei persa, e descrito como “brando e perdoador dos erros humanos” , porque tratou com gentileza um oficial que falhara numa tarefa designada. Agesilau de Esparta foi descrito assim: animado em meio ao medo, brando em meio ao sucesso. Xenofonte usa estas palavras a respeito da maneira bondosa e paciente do oficial ao treinar e tratar o pelotão de soldados inábeis. Usa-as, também, para o modo simpático de o cavaleiro treinar e disciplinar um cavalo irrequieto. Platão as emprega no sentido da fineza e cortesia que são a base da sociedade. Xenofonte as usa a respeito da atmosfera da compreensão fraternal que se desenvolve entre soldados que tem sido companheiros de lutas durante muito tempo, que combateram juntos, e que juntos enfrentaram os perigos e a morte. Chama a agricultura de arte branda, porque nela, os homens aprendem a cooperar com a natureza nas suas forcas e dádivas.
iii. Um dos sentidos característicos destas palavras e a descrição da atitude e atmosfera corretas que devem prevalecer em argumentos onde perguntas são feitas e respostas são exigidas e dadas. Destarte, Sócrates em República agradece a Trasimaco porque este deixou de implicar e tornou-se delicado. As palavras são usadas para a aceitação com bom humor de algumas alusões diretas, e para a discussão de coisas sem perder a calma. As vezes e mais fácil perceber o significado de uma coisa ao ver seu inverso em operação. Sir Joshua Reynolds disse a respeito do Dr. Johnson: “Para ele, a disputa mais leve e insignificante era uma disputa na arena. Em todas as ocasiões, lutava como se toda sua reputação dependesse da vitória do momento, e lutava com todas as suas armas. Se fosse derrotado num argumento, apelaria a linguagem ofensiva e a rudeza.” Depois de uma noite movimentada na Taverna “Coroa e Ancora” Johnson, feliz, disse a Boswell: “Ora, tivemos uma boa conversa.” E Boswell respondeu, obediente e com respeito: “Sim, o senhor jogou varias pessoas para o ar e chifrou a
todas elas.” Goldsmith disse a respeito do Johnson: “Não se pode discutir com Johnson; porque quando sua pistola nega fogo, ele nos derruba com a coronha.” Ate mesmo o Rev. John Taylor, amigo intimo de Johnson, disse a respeito dele: “Não se pode disputar com ele. Ele não presta atenção a nos e, com uma voz mais barulhenta, forçosamente nos silencia com rugidos.” Esta claro que Johnson e prautès são estranhos um ao outro.
iv. As palavras são usadas a respeito de não levar uma coisa a serio. Sócrates diz que não se importa com as coisas que os outros acreditam ser valiosas. Xenofonte usa as palavras a respeito de um homem que fala levianamente a respeito de uma experiência desagradável, e da equanimidade e varonilidade com que Sócrates aceitou a sentença de morte.
v. As palavras são regularmente usadas a respeito dos animais mansos, que aprenderam a aceitar a disciplina e o controle. Um cavalo que obedece ao freio ou um cachorro treinado para atender a voz de comando, e praus.
vi. O uso mais característico destas palavras e na descrição do caráter em que a forca e a delicadeza estão juntas. Em Platão, a melhor ilustração de prautès e a do cão de guarda que revela hostilidade valente aos estranhos e amizade gentil para com os familiares da casa, aos quais conhece e ama. O melhor e mais sublime caráter do homem que e verdadeiramente praus, é aquele que tem ao mesmo tempo impetuosidade e delicadeza nos mais altos graus. Praus é a palavra em que forca e suavidade estão perfeitamente combinadas. A mais plena e perfeita discussão de prautès acha-se em Aristóteles, mas deixaremos por enquanto esta referencia e veremos como as palavras são usadas na própria Bíblia.
i. Prautès e uma das excelentes qualidades da esposa virtuosa. O Sábio diz: “ Se a bondade e a doçura estão nos seus lábios, o seu marido e o mais feliz dos homens” (Ecli. 36.23). Podemos lembrar aqui a linha de Shakespeare: “A voz dela era sempre suave, branda e quieta, coisa excelente entre as mulheres.”
ii. Prautès é o espírito com que o homem deve responder ao seu próximo e tratar dos seus negócios. O Sábio conclama os homens a darem ao pobre uma resposta a sua saudação com amabilidade (Ecle. 4.8). “Filho,”
diz o Sábio, “ conduze teus negócios com doçura e serás amado mais do que um homem generoso” (Ecle. 3.17, 18). A verdade, a mansidão e a justiça capacitam um soberano a prosperar e reinar salmos 45.5. As palavras quase chegam a significar que a cortesia perfeita para com os homens de todas as categorias e posições e a base de todos os relacionamentos humanos corretos.
iii. Este uso das palavras leva diretamente ao terceiro fato a respeito delas. A mansidão e regularmente contrastada com a soberba. “O Senhor,” diz o Sábio, “ derruba o trono dos poderosos e assenta os mansos em seus lugares” (Ecli. 10.14). Os pés dos mansos e dos aflitos pisarão sobre os soberbos (Is 26.6 - LXX). DEUS vindicara a justiça dos mansos, em contraste com o Seu tratamento dado aos hipócritas arrogantes (Jó 36.15). A mansidão e o antônimo da arrogância e orgulho.
iv. As vezes este contraste e mais amplo. Em alguns casos, o contraste e entre o manso e o pecador. “O SENHOR ampara os humildes, e da com os ímpios em terra” (Salmos 147.6). Esta mansidão e nada menos do que a qualidade básica que impede o homem de pecar.
v. Repetidas vezes no AT o manso e o homem que goza do favor especial de DEUS. A tal homem DEUS revelara os Seus segredos. Os mistérios são revelados aos mansos (Ecls. 3.19). “Guia os humildes na justiça, e ensina aos mansos o seu caminho” (sal 25.9).
vi. Muito comumente rio AT fala-se da exaltação dos mansos. Os mansos herdarão a terra (sal 37.11). DEUS levanta-Se em juízo para salvar todos os mansos de coração (sal 76.9). O Senhor deleita-Se no Seu povo, e exaltara os mansos com salvação (sal 149.4). “O SENHOR ampara os humildes, e da com os ímpios em terra” (sal 147.6). A fé e a mansidão são um deleite para Ele (Ecles 1,18).
vii. Por enquanto não procuramos realmente definir o significado da palavra; pelo contrario, tentamos simplesmente reunir as evidencias em favor de tal definição. Mas antes de deixarmos a LXX, ha um uso da palavra que e um indicio importante do seu significado. No AT, Moises e o exemplo supremo de mansidão. “Era o varão Moises mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3). E o Sábio repete esta verdade, dizendo que DEUS santificou Moises em toda a sua fidelidade e mansidão, e escolheu-o dentre todos os homens (Ecli. 45.4). O fato de o caráter de Moises ser o grande exemplo de mansidão lança luz sobre esta palavra — e voltaremos para esta consideração. Agora, atentemos para o uso de praus e prautès no próprio NT. Temos uma considerável quantidade de material para usar como base, porque o substantivo prautès ocorre onze vezes e o adjetivo praus, quatro vezes. Continuaremos simplesmente expondo as evidencias, sem chegarmos ainda a definir o significado das palavras. Examinaremos em primeiro lugar as palavras que ocorrem ao lado de praus,
i. Aparece junto com ágape, que e o amor cristão. Paulo pergunta aos coríntios se querem que ele va com a vara de castigo ou com amor e espírito de mansidão (1 Co 4.21). Já vimos que ágape significa a benevolência invencível e a boa vontade inflexível que nunca se transformara em amargura, mas sempre procurara o sumo bem do homem, sem importar-se com o que este fizer. Ha, portanto, uma conexão entre o amor e a mansidão.
ii. Ocorre ao lado de epieikeia. Certamente, epieikeia e a palavra mais difícil de ser traduzida no NT. E comumente traduzida por “mansidão,” “ clemencia” , ou “modéstia,” mas significa muito mais do que isto. Aristóteles falou de epieikeia coma a qualidade que e justa e as vezes e melhor do que a justiça. Falou de epieikeia como a qualidade que corrige alei quando esta falha por causa das suas generalizações. Ha ocasiões em que e necessário proceder com base na equidade e não na justiça legalista. Ha ocasiões em que decisões precisam ser tomadas, não conforme as regras e os regulamentos ditam, mas num espirito que transcende a lei. Ha circunstancias que tornam injusta a aplicação rigorosa da lei, e epieikeia é a qualidade que sabe quando a lei deve ser esquecida, passando-se a lidar com os outros, não segundo a lei, mas pela misericórdia e amor. Em 2 Co 10.1. Paulo coloca juntas as palavras prautès e epieikeia e aplica-as a JESUS, falando da “mansidão e benignidade” de JESUS. Portanto, prautès e semelhante a esta grande qualidade que reconhece que ha ocasiões em que a justiça pode tornar-se injusta e que existe algo muito superior a lei.
iii. Mais de uma vez prautès esta associada com a modéstia e a humildade. A humildade e a mansidão são características da vocação cristã (Ef 4.2). Os eleitos de DEUS se revestirão da humildade de mente e mansidão (Cl 3.12). O próprio JESUS e manso e humilde de coração (Mt 11.29). Prautès tem a ver com a mansidão e humildade onde não ha arrogância e onde ha prazer em servir. Agora devemos examinar as palavras com as quais prautès é contrastada.
i. E contrastada com o castigo severo e condigno. Já citamos a passagem em que Paulo pergunta aos coríntios se desejam que ele vá com a severidade da vara do castigo ou com mansidão e amor (1 Co 4.21). Prautès é o antônimo da disciplina severa que aplica o castigo exigido pela justiça rigorosa.
ii. E contrastada como espírito beligerante e pugnaz, o espírito de briga. Nas Epistolas Pastorais o dever do ministro cristão é conclamar todos os homens a não serem altercadores, mas a darem provas de cortesia para com todos os homens (Tt 3.2). Prautès e o antônimo do espírito agressivo e beligerante que vive em guerra contra todos os homens. Devemos examinar agora o papel que prautès desempenha na vida cristã, e descobriremos que prautès é um dos elementos essenciais da vida cristã.
i. Prautès e o espirito em que se deve aprender. Os homens devem receber com mansidão a palavra que pode salvar sua alma (Tg 1.21). Prautès é o espírito em que o homem conhece a sua própria ignorância e com o qual e suficientemente humilde para saber que não sabe; e o espirito que pode abrir a mente a verdade de DEUS e o coração ao amor dEle.
ii. Prautès é o espírito em que a disciplina deve ser exercitada, e em que as falhas dos outros devem ser corrigidas. O conselho de Paulo e de que se alguém for surpreendido em alguma falta, certamente deve ser corrigido, mas a correção deve ser dada e aplicada em espírito de prautès (Gl 6.1). A correção pode ser administrada de maneira a desencorajar e levar o homem ao desespero; mas também pode ser aplicada de maneira a soerguer o homem, tornando-o resoluto no sentido de agir melhor e tendo a esperança de que se comportara melhor. Prautès e o espírito que faz da correção um estimulo e não um desencorajamento; um meio para chegar a esperança, e não uma causa do desespero.
iii. Prautès e o espírito com que se deve enfrentar a oposição. Nas Epistolas Pastorais o ministro cristão e conclamado a instruir com prautès os que se opõem a ele (2 Tm 2.25). Frequentemente encontramo-nos com aqueles que não concordam conosco e que tem diferenças de opinião, num espirito em que procuramos agredi-los verbalmente ate que mudem de opinião. O Dr. Dickie usa a seguinte ilustração: suponhamos que entremos num aposento num dia de frio intenso, e descubramos que as janelas estão com uma camada de gelo do lado de dentro. Ha duas coisas que podemos fazer. Podemos procurar tirar o gelo esfregando para remove-lo das janelas, mas o único resultado será que, quanto mais esfregarmos, mais rapidamente o gelo voltara a formar-se. Ou, podemos acender a lareira e as janelas serio limpas por si mesmas quando o gelo começar a derreter-se. O calor faz o que a fricção não pode fazer. Ao lidarmos com aqueles que, segundo cremos, estão enganados, a delicadeza produzira os resultados que a forca nunca produziria.
iv. Prautès e o espirito do testemunho cristão. Pedro exige que o cristão sempre esteja pronto para dar a razão da esperança que nele ha — mas sempre com prautès e temor (1 Pe 3.15). 0 verdadeiro testemunho cristão sempre tem uma delicadeza graciosa muito mais eficaz do que o tipo descortês de testemunho que procura forcar os outros a aceitarem as suas opiniões. O testemunho cristão deve ser cativante, além de forte.
v. Prautès é o espírito que deve permear toda a vida cristã. Prautès sempre estará presente na vida e conduta do homem sábio (Tg 3.13). O verdadeiro adorno da vida, precioso aos olhos de DEUS e amável aos olhos dos homens e o espírito manso e quieto (1 Pe 3.4). Este e o espírito que realmente e agradável aos homens e a DEUS. Restam duas coisas a serem ditas a respeito do uso de prautès no NT.
i. Prautès é mais do que alguma coisa delicada e graciosa. E o segredo da conquista e do poder, porque os mansos são bem-aventurados e herdarão a terra (Mt 5.5). Prautès faz do homem um rei entre os demais.
ii. Finalmente, devemos notar que pelo menos três vezes esta qualidade esta ligada ao próprio JESUS. Este foi o convite de JESUS: “Tomai sobre vos o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Sua entrada triunfante em Jerusalém foi o cumprimento da profecia: “Eis ai te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento” (Zc 9.9; Mt 21.5). E pela mansidão e benignidade de CRISTO que Paulo apela aos Coríntios rebeldes, pedindo simpatia e obediência (2 Co 10.1). Esta mansidão e da própria essência do caráter de JESUS. Conforme dissemos no inicio, quase todas as versões do NT traduzem prautès por “mansidão” ou “humildade.” A ARA coloca “mansidão” em 1 Co 4.21; 2 Co 10.1; G1 5.23; Ef 4.2; Cl 3.12; 2 Tm 2.25; Tg 1.21; 3.13; “brandura” em Gl 6.1; e “ cortesia” em Tt 3.2. A BV tem “mansidão” em 2 Co 10.1; Gl 5.23; 6.1; 2 Tm 2.25; “bondade” em 1 Co 4.21; “amável” em Ef 4.2; “paciência” em Cl 3.12; “atencioso” em Tt 3.2; “humildade” em Tg 1.21; e “não fazer alarde” em Tg 3.13. Versões em ingles tem expressões tais como: “a humildade de sabedoria” , “o espírito tenro que perdoa” , “modéstia.” A grande variação nas versões dos tradutores demonstra muito bem a dificuldade em traduzir estas palavras. Ao discutirmos o significado destas palavras no grego clássico, dissemos que uma discussão mais completa poderia ser encontrada em Aristóteles, e agora examinaremos este enfoque. No pequeno tratado Das Virtudes e dos Vícios, incluído nas obras de Aristóteles, mas que não é dele, diz-se que prautès e coragem pertencem ao lado impetuoso da natureza humana (1.3); diz-se, em seguida, que prautès e a bondade do lado impetuoso da natureza do homem, e que o fato de possuí-la dificulta a explosão de ira de uma pessoa (2.2). Em seguida, vem a definição mais completa: “A prautès pertence a capacidade de suportar repreensões e ofensas com moderação, sem partir rapidamente para a vingança e sem ser facilmente provocado a ira, mas esta livre de amargura e contenda, tendo tranquilidade e estabilidade de espirito” (4.3). Agora, prautès esta assumindo uma forma. Na Ética a Eudemo, volta-se a tratar de prautès. Ê definido ali que o antônimo de prautès é ira, e que o homem explosivo e o inverso daquele que e praus (2.5, 9). Mais adiante existe uma definição mais completa e iluminadora. Explodir em ira e errado, e ser submisso com espirito de escravidão também o e. “ Visto, portanto, que estes dois estados de caráter são errados, fica claro que o meio-termo entre eles e certo, porque não e um gênio precipitado nem lento demais, não fica irado contra as pessoas com quem não deve ficar, nem deixa de expressar sua ira contra quem deve” (3.3, 4). O homem praus é o meio-termo entre aquele que e servil e aquele que e severo. Mas a analise mais completa de prautès acha-se na Ética a Nicômaco. Para Aristóteles, cada virtude é o meio entre dois extremos. Por um lado, esta o extremo do excesso e por outro esta o extremo da deficiência; entre eles esta o meio. Aristóteles diz que prautès e o meio-termo entre orgilotès, a ira excessiva, e aorgèsia, a falta excessiva de ira .Prautès é o meio-termo entre ira em demasia e ira insuficiente; o homem que e praus é aquele que tem a quantidade exatamente certa de ira em sua personalidade (2.7.10). Prautès, continua dizendo, e a observância do meio-termo no que diz respeito a ira. O homem praus é aquele que se ira “ por motivos justos, contra as pessoas certas, da maneira certa, no momento certo e pelo prazo certo.” Aqui, pois, esta o significado de praus. O homem praus é aquele que sempre se ira no momento certo, e nunca no momento errado.
E aqui esta a razão pela qual Moises e o grande exemplo de prautès. Moises não era nenhuma criatura sem caráter. Ele era um homem que podia irar-se ardentemente, quando a ira era necessária, e que, também,
podia ser humildemente submisso quando necessário. Nenhuma criatura sem caráter, sem espírito ou fraca poderia ter conduzido os homens do modo pelo qual Moises os conduziu. Moises tinha uma combinação de forca e suavidade. E se esta verdade aplica-se a Moises, aplica-se ainda mais a JESUS CRISTO, porque nEle havia ira justa e amor que perdoava. Somente um homem praus poderia ter purificado o Templo expulsando os comerciantes ou ter perdoado a mulher pega em flagrante adultério, a quem todos os ortodoxos condenavam. O significado radical de prautès é o autocontrole. E o controle completo da parte impetuosa da nossa natureza. Quando temos prautès tratamos todos os homens com cortesia perfeita, podemos repreender sem rancor, podemos debater sem intolerância, podemos enfrentar a verdade sem ressentimento, podemos irar-nos sem pecar e podemos ser mansos sem ser fracos. Prautès é a virtude na qual nossos relacionamentos conosco mesmos e com os nossos próximos podem tornar-se perfeitos e completos. Claramente nenhum homem pode atingir esse autocontrole para si e por si. As explosões de ira rompem as correias e são fortes demais para a vontade e a razão que querem refreá-las. Exatamente por este motivo prautès faz parte do fruto do Espirito de DEUS. Prautès é o poder que, mediante o Espirito de DEUS, faz a forca poderosa e explosiva da ira ser aproveitada no serviço humano e divino.
Mansidão - Coleção Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes
A palavra grega prautes, traduzida por “mansidão”, significa dócil submissão. E poder sob controle. A palavra era usada para um animal que foi domesticado e criado sob controle.
Mansidão - Brandura - Gentilza Comentário Bíblico - John Macarthur - NT
Prautēs inclui a idéia de Gentilza, mas geralmente é melhor traduzida mansidão . Em seu útil volume de sinônimos do Novo Testamento , RC Trench escreve que prautēs não consiste apenas em "comportamento exterior de uma pessoa, nem mesmo em suas relações com os seus semelhantes;. tão pouco em sua mera disposição natural Pelo contrário, é um inwrought graça da alma; e os exercícios de que são em primeiro lugar e principalmente para com DEUS É que o temperamento de ESPÍRITO em que aceitamos o Seu trato com a gente tão boa, e, portanto, sem contestar ou resistir "(Grand Rapids: Eerdmans, 1953).. É essa atitude humilde e gentil que é pacientemente submissa em cada ofensa, sendo livre de qualquer desejo de vingança ou retribuição.
Dos nove características do fruto do ESPÍRITO, um presente e um seguinte não se aplicam a DEUS como DEUS. O Antigo Testamento nunca se refere a DEUS como sendo manso, e no Novo Testamento apenas o Filho é falado como manso, e que só em sua encarnação.
No Novo Testamento prautēs é usado para descrever três atitudes: a submissão à vontade de DEUS (Cl 3:12), docilidade (Tiago 1:21), e consideração pelos outros (Ef. 4:2).
Embora Ele era DEUS, enquanto viveu na terra como o Filho do Homem, JESUS foi "gentil [ prautēs ] e humilde de coração "(Mateus 11:29; cf. 21:. 5; 2 Cor 10:1). Tal como o seu Senhor, os crentes devem buscar ativamente mansidão e ternura (1 Tm. 6:11) e para usá-los como um vestido (Col. 3:12).
Mansidão - A Epístola aos Gálatas - Germano Soares
# V. 23 - Mansidão e domínio próprio. “Mansidão” (prautes) é doçura, conduta suave, atitude pacífica com o próximo. Contém um sentido de brandura que é visto como a disposição de submeter-se à vontade de DEUS. E uma característica especial dos cristãos enquanto pessoas espirituais. Este fruto deve ser usado sempre que aparece a ira. E certo que o conceito paulino de “mansidão” é de origem helenística e, em razão disso, conserva o sentido primário de “brandura”; porém, baseado na perspectiva cristã, está em íntima conexão com a tradição do judaísmo e do Antigo Testamento, que pressupõe temor e obediência a DEUS.
Mansidão - Comentário Bíblico Moody - baseia-se na humildade e indica uma atitude para com os outros, mantendo a devida negação do ego
A mansidão - Comentário Bíblico Wesleyano - Mansidão é acompanhado com fidelidade. Por si só ou, neste contexto, que carrega uma imagem completamente oposta à impressão popular. Não é fraqueza, mas de força. O homem manso tem força de caráter suficiente para ser leve, suave e gentil sob pressão. Homens fracos não têm a força para ser gentil.Mansidão, também, vem de um mais elevado do que o poder humano. É uma qualidade do fruto do ESPÍRITO.
MANSIDÃO - Dicionário Wycliffe
Este termo indica moderação nas ações, requinte nas atitudes e disposição; a ausência daquilo que é precipitado e rude. O termo hebraico correspondente é ‘ana, e tem o significado básico de “inclinar”, “condescender”. Cf, a clemência de DEUS em relação à humanidade (Sl 18.35). Quatro termos são usados para bondade no NT.
1. A palavra grega chrestotes (Tt 3.4; Rm 2.4; 2 Co 6.6; Ef 2.7; Gl 5.22; Cl 3.12), tem o significado geral de “benignidade”, “doçura”, “bondade potencial”, “bondade moral e integridade". Josefo atribni a bondade de Isaque à sua natureza. O velho vinho sazonado era chamado de chrestos. Os pagãos pareciam confundir chrestos coro o nome de CRISTO, Christos, o que não podia ser considerado como um erro total “à luz da natureza de CRISTO. Ele próprio fala sobre o seu jugo (Mt 11.30) como sendo chrestos, isto é, aquele que não irrita, preocupa ou atormenta, mas é suave e sereno. Portanto, esse termo sugere aquela bondosa natureza que é jovial e que, de outra forma teria sido dura e austera.
2. A palavra grega prautes quer dizer “mansidão”, “suavidade”,”meiguice”, “paciência” (1 Co 4.21; 2 Co 10.1; Gl 5.22,23). Esse termo parece também especificar cortesia, consideração e um ESPÍRITO humilde e modesto (2 Tm 2.25).
3. A palavra grega epios quer dizer “afável”, “bondade em relação a alguém” (1 Ts 2.7; 2 Tm 2.24).
4. A palavra grega epieikeia indica a pessoa que é justa, bondosa, branda, compassiva, conveniente e de bom senso (Fp 4.5; 1 Tm 3.3; Tt 3.2). É o contrário de discórdia e egoísmo, e foi definida por Aristóteles como “eqüidade” ou “ESPÍRITO justo”. Portanto, não é de admirar que Paulo especificasse essa palavra como sendo uma das qualidades necessárias de um oficial da igreja.
Existe ainda outro termo semelhante (philantropia) que embora não seja traduzido como mansidão traz em si o conceito básico de “cortesia”, “bondade” ou “amor a um semelhante” (At 27.3; 28.2; Tt 3.4).
R. E. Pr.
Mansidão - Teologia Sistemática de Charles Finney - Outro atributo da benevolência é a mansidão.
A mansidão, considerada como virtude, é um fenômeno da vontade. Esse termo também expressa um estado da sensibilidade. Quando empregada para designar um fenômeno da sensibilidade, é quase sinônima de paciência. Ela designa um temperamento dócil e controlado sob provocação. A mansidão, como um fenômeno da vontade e como um atributo da benevolência, é o oposto da resistência à injúria e também da retaliação. É, de modo mais estrito e próprio, paciência sob tratamento injurioso. Com certeza esse é um atributo de DEUS, conforme demonstram claramente a nossa existência e o fato de não estarmos no Inferno. CRISTO disse a respeito dele mesmo: "sou manso e humilde de coração" (Mt 11.29), e isso decerto não era vangloria. De que forma admirável e incessante manifestou-se esse atributo de seu amor? O qüinquagésimo terceiro capítulo de Isaías é uma profecia que expõe esse atributo sob luz mais tocante. Aliás, é difícil que algum aspecto do caráter de DEUS e de CRISTO seja manifesto de maneira mais contundente que essa. Evidentemente, esse deve ser um atributo da benevolência. A benevolência é a boa vontade para com todos os seres. Somos naturalmente pacientes com aqueles cujo bem buscamos de maneira honesta e diligente. Se nosso coração está decidido a lhes fazer bem, naturalmente exerceremos paciência para com eles. DEUS confiou a nós, de modo grandioso, sua paciência no fato de, quando éramos ainda seus inimigos, abster-se de nos punir e nos dar seu Filho para morrer por nós. A paciência é um atributo doce e amável. Como é tocante a maneira pela qual ele a manifestou no tribunal de Pilatos e sobre a cruz. "Foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7).
Esse atributo possui, neste mundo, abundante oportunidade de desenvolver e manifestar-se nos SANTOs. São ocasiões diárias para o exercício dessa forma de virtude. Aliás, todos os atributos da benevolência são chamados com freqüência ao exercício nesta escola de disciplina. De fato, este é um mundo adequado em que treina os filhos de DEUS para desenvolver e fortalecer toda modalidade de santidade. Esse atributo deve sempre aparecer onde existir a benevolência e sempre que houver ocasião para seu exercício.
Há muito prazer em contemplar a perfeição e glória daquele amor que se constitui obediência à lei de DEUS. Em algumas ocasiões, a vislumbramos desenvolvendo um atributo após outro, e pode haver muitos de seus atributos e modalidades dos quais ainda não temos idéia alguma. As circunstâncias farão com que sejam exercidas. É provável, se não certo, que os atributos da benevolência fossem conhecidos de modo muito imperfeito no céu, antes da existência do pecado no universo e que, não fosse o pecado, muitos desses atributos jamais teriam sido manifestados em exercício. Mas a existência do pecado, tamanho o mal, dá oportunidade para que a benevolência manifeste suas lindas fases e desenvolva seus ternos atributos da maneira mais encantadora. Assim, a administração divina da benevolência faz o bem brotar de mal tão grande.
O temperamento impetuoso e impaciente sempre manifesta indícios de falta de benevolência ou de verdadeira religião. A mansidão é e deve ser característica peculiar dos SANTOs neste mundo em que existe tanta provocação. CRISTO reforçou com freqüência e vigor a obrigação de ser paciente. "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quiser pleitear contigo e tirar-te a vestimenta, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas" (Mt 5.39-41). Como é lindo!
Discórdia - εριθεια - eritheia - Lê-se Eritiá - Dicionário Strong em Português1) propaganda eleitoral ou intriga por um ofício
1a) aparentemente, no NT uma distinção requerida, um desejo de colocar-se acima, um ESPÍRITO partidário e faccioso que não desdenha a astúcia
1b) partidarismo, sectarismo
Antes do NT, esta palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota um perseguição egoísta do ofício político através de meios injustos. (A&G) Paulo exorta ser um em CRISTO, não colocando-se acima ou sendo egoísta (Fp 2.3). Tg 3.14 fala contra ter amor-próprio ou se vangloriar. (Wayne Steury)
Discórdia - εριθεια - eritheia - Lê-se Eritiá - Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay
B: facões; ARC: pelejas; ARA: discórdias; BJ: discussões; Mar: rixas; P: rivalidade; BLH: separam-se em partidos; BV: esforço constante para conseguir o melhor para si próprio. Outras traduções de outras ocorrências da palavra — ARC: contenção; ARA: discórdia; P: espirito de partidarismo; BV: fazer inveja (Fp 1.17). BV: desavenças (2 Co 12.20); ser egoísta (Fp 2.3).
As numerosas e variadas traduções desta palavra demonstram a incerteza do seu significado. No entanto, fica bastante claro o que ela quer dizer de modo geral. Descreve uma atitude errada na realização de um serviço e na detenção de um cargo. No grego secular a palavra, com seu verbo correspondente, tinha dois sentidos.
i. Erithos e trabalhador diarista, eritheuesthai, o verbo, e trabalhar por contrato, e eritheia é o trabalho contratado. A palavra pode ser usada nesse contexto, sem o menor mau sentido. Lemos, por exemplo, em Tobias, que Ana ganhava dinheiro com trabalho feminino (Tob. 2.11). Todas estas palavras simplesmente têm conexão com o trabalho em troca de pagamento. Mas, a distancia entre trabalhar por pagamento e trabalhar somente por pagamento, ou trabalhar sem outro motivo do que ver quanto a pessoa pode ganhar, não e muito grande. A palavra, portanto, pode descrever a atitude do homem que não tem consideração pela prestação do serviço, nenhum orgulho no artesanato fino, nenhuma alegria no trabalho, e que se ocupa em qualquer trabalho visando somente o que pode ganhar com ele.
ii. Em Aristóteles, eritheuesthai, o verbo, adquire outro significado. Talvez, aqui também, o significado não seja totalmente claro, mas neste caso a atmosfera geral também fica clara. Em Aristóteles a palavra significa angariar votos para um cargo mediante partidários contratados, e Aristóteles alista esta atividade como uma das praticas que finalmente levam as revoluções. Rackham a traduzia por “ intrigas eleitorais” . Por trás disto ha algo da mesma ideia que se liga ao primeiro significado da palavra. A ação política descrita acha-se na atividade de um homem cujo único motivo e a ambição partidária ou pessoal, e que não concorre a um cargo com o desejo nobre de servir ao Estado, a comunidade, e ao seu próximo, mas que apenas procura satisfazer sua ambição pessoal, seu desejo pessoal pelo poder, ou a exaltação de um partido em concorrência com outros, e não pelo bem do estado. A palavra descreve a atitude do homem que esta num emprego publico visando as vantagens que pode usufruir, mas, desta vez, o motivo não e tanto o lucro material ou financeiro quanto o prestigio e poder pessoais. Burton traduz a palavra pela frase: “ dedicação egoísta aos seus próprios interesses.” Paulo usa a palavra quatro vezes. Em Rm 2.8 fala daqueles que são ex eritheias, aqueles que são dominados pela eritheia e que desobedecem a verdade, e contrasta-os com aqueles que, perseverando em fazer o bem, procuram gloria, honra e incorruptibilidade, e fica bem claro que não se trata de gloria e honra humanas. Em 2 Co 12.20 usa- no tocante aos pecados que receia achar em Corinto, ligando-a com invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos. Em Fp 1.17usa-a no tocante aqueles em cuja proclamação do evangelho o motivo principal e a concorrência com ele próprio, aqueles cuja pregação visa mais frustra-lo do que glorificar a CRISTO. Em Fp 2.3 conclama os filipenses a fazerem nada com eritheia ou soberba, cada um considerando os outros superiores a si mesmo, e depois segue-se a grandiosa passagem que diz como JESUS CRISTO esvaziou-Se da Sua gloria por amor aos homens. Estes usos são relevantes para fixar o significado que Paulo atribuía palavra. Deve ser notado que três das quatro ocorrências aparecem em contextos nos quais o problema principal acha-se nos partidos em mutua concorrência dentro da Igreja. A igreja em Corinto estava dividida em partidos concorrentes entre si; na igreja em Filipos a pregação se tornara em um meio de diminuir a Paulo ao invés de proclamar a CRISTO. Em Paulo, a palavra denota claramente o espírito de ambição e rivalidade pessoais que tem como resultado um partidarismo que considera o partido acima da Igreja. Semelhante motivação já seria bastante ruim no mundo, mas e uma tragédia quando invade a Igreja. Mas e exatamente isso o que acontece. Ha aqueles cuja obra na Igreja visa exaltar sua própria proeminência e importância, e que ficam amargamente decepcionados quando não recebem a posição e as honrarias que acreditam ter merecido. Ha aqueles, por mais cruel que pareça ser esta declaração, que trabalham em comissões e juntas porque estes são o único lugar no mundo onde podem parecer ser alguém. O serviço deles, que parece ser voluntario, e um meio de gratificar um desejo pelo poder. Além disso, ha aqueles membros na Igreja, o pior tipo deles, que realmente planejam e fazem intrigas para apoiarem uma política ou uma linha; e é bem possível que estejam mais interessados em obter o triunfo da sua política do que o bem-estar geral da Igreja. Não e impossível ouvir debates prolongados nas reuniões da Igreja onde a preocupação não visa tanto a missão da Igreja quanto o triunfo de algum partido, política, ou ate mesmo pessoa dentro da Igreja. Ha uma só resposta para tudo isto. Enquanto CRISTO ficar no centro da vida do individuo e da Igreja, eritheia, a ambição pessoal e a rivalidade partidária, não poderá sequer começar a aparecer; mas quando CRISTO for removido do centro e as ambições e políticas de qualquer homem se tornarem o centro, certa e inevitavelmente eritheia, a competição pessoal, invadira a Igreja e perturbara a paz dos irmãos.
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2009, Bíblia de . - Aplicação Pessoal, Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP:Sociedade Bíblica do Brasil, 2006, Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA:CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm -- www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/ --
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD, Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD, Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD, Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD, Revistas antigas - CPAD
Tesouro de Conhecimentos Biblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro:Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983
Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008,
Champlin, Comentário Bíblico. Hagnos, 2001,
Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The Treasury of Scripture Knowledge"
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Bíblia The Word
Bíblia SWord
Dicionário Strong Hebraico e Grego
Dicioário teológico - Claudionor Correa de Andrade
Enciclopédia Ilúmina
Obra da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - William Barclay
Bíblia da Liderança cristã - John C Maxwell
Comentário Bíblico Wesleyano
Comentario Biblico Moody
Comentário Bíblico - John Macarthur - NT
Coleção Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes
Série Cultura Bíblica - Vários autores - Vida Nova