Lição 8, A Evangelização dos Grupos Religiosos, 5 partes, 3Tr16, Ev Henrique, EBD NA TV

Lição 8, A Evangelização dos Grupos Religiosos
3º Trimestre de 2016 - Título: O desafio da evangelização — Obedecendo o ide do Senhor JESUS de levar as Boas-Novas a toda criatura
Comentarista: Claudionor de Andrade 
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AQUI VOCÊ VÊ PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS
 
 
TEXTO ÁUREO"JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS." (Jo 3.5)
 

VERDADE PRÁTICASe todas as religiões fossem, de fato, boas e salvadoras, a morte expiatória de CRISTO não seria necessária.
Só JESUS salva.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 17.22 A religião é essencial ao homem
Terça - Tg 1.26 Existem religiões vãs
Quarta - Tg 1.27 Só há uma religião verdadeira
Quinta - 1 Jo 2.18,19 A religião do Anticristo
Sexta - Jo 14.6 JESUS é o único caminho até DEUS
Sábado - At 4.12 Somente CRISTO Salva

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 3.1-16 
1 - E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2 - Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele. 3 - JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS. 4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? 5 - JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS. 6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito. 7 - Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 - O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO. 9 - Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? 10 - JESUS respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso? 11 - Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho. 12 - Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais? 13 - Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu. 14 - E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, 15 - para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 16 - Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

OBJETIVO GERAL
Compreender que se as religiões fossem salvadoras, a morte expiatória de CRISTO não seria necessária.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar alguns dos mitos da religião.
Mostrar como podemos evangelizar os religiosos.
Conhecer os grupos religiosos que representam desafios para a Igreja.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORProfessor, na lição de hoje estudaremos a respeito de alguns grupos religiosos. A palavra religião vem do latim religiones. Segundo o pastor Claudionor de Andrade, esse termo é oriundo de religare, ligar outra vez. A religião liga o homem ao Criador, todavia ela não tem poder para salvá-lo. A salvação é obtida somente pela graça. Ela é um dom gratuito de DEUS que o pecador recebe pela fé no sacrifício vicário de JESUS CRISTO. Ninguém será salvo por pertencer a uma igreja ou grupo religioso. Nicodemos era um homem religioso, um fariseu, e ao se encontrar com JESUS, o Salvador lhe falou a respeito da necessidade de ser transformado e de nascer de novo (Jo 3.3).
Existe o mito de que toda religião é boa e leva o homem até DEUS, mas o único caminho que pode nos conduzir até o Pai chama-se JESUS CRISTO. Ele mesmo afirmou: "[...] Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim" (Jo 14.6).
Professor, identifique os grupos religiosos que estão ao redor de sua igreja ou congregação e incentive seus alunos a alcançarem esses grupos com as Boas-Novas de salvação.
 
PONTO CENTRAL - A Igreja do Senhor deve se empenhar para alcançar os grupos religiosos.
 
Resumo da Lição 8, A Evangelização dos Grupos Religiosos
I - OS MITOS DA RELIGIÃO
1. Mito um: todas as religiões são boas.
2. Mito dois: todas as religiões levam a DEUS.
3. Mito três: nenhuma religião é verdadeira.
II - COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS
1. Não discuta religião.
2. Não deprecie religião alguma.
3. Mostre a verdadeira religião.
III - RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS
1. Católicos romanos.
2. Espíritas.
3. Judeus e muçulmanos.
4. Ateus.
5. Os desviados do Evangelho.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Todas as religiões são boas, levam a DEUS e nenhuma é verdadeira são alguns mitos da religião.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Precisamos alcançar os grupos religiosos, não discutindo ou depreciando religião alguma, mostrando a verdadeira religião, CRISTO.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Os católicos romanos, os espíritas, judeus, mulçumanos e os desviados são alguns dos grupos religiosos que precisamos alcançar.
 
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO Professor, procure enfatizar neste tópico que o "cristianismo é mais do que uma religião sobre JESUS. Para sermos mais exatos, diz respeito ao relacionamento com JESUS, a quem DEUS enviou à terra para salvar a humanidade da morte espiritual. Esse é o coração e a alma do cristianismo. É por essa razão que o cristianismo fica separado de qualquer seita, religião ou sistema de crenças no mundo. Um cristão é aquele acredita e aceita as afirmações de JESUS.
JESUS afirma ser DEUS em forma humana. JESUS não disse que era como DEUS. Ele disse que era DEUS (Jo 10.30). As pessoas ao redor de JESUS sabiam exatamente o que Ele queria dizer. Seus inimigos compreenderam essa afirmação e procuravam matá-lo por essa razão (Jo 5.18). Os seguidores de JESUS também compreenderam essa afirmação e estavam dispostos a morrer por ela. O apóstolo Paulo escreveu: 'Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade' (Cl 2.9). (BRUCE, Bickel; JANTZ, Stan. Guia de Seitas e Religiões: Uma visão panorâmica. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 33).
 
PARA REFLETIR - A respeito da evangelização dos grupos religiosos, responda:
Quais os principais mitos sobre a religião?Todas as religiões são boas, todas as religiões levam a DEUS e nenhuma religião é verdadeira.
Como falar de DEUS aos católicos?Em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles. Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica. Antes, exponha-lhes JESUS como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).
Como falar de CRISTO aos espíritas e adeptos dos cultos afros?Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de JESUS CRISTO é suficiente para levar-nos ao Pai.
Como evangelizar os muçulmanos?Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de CRISTO na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).
Por que é urgente falar de CRISTO aos desviados?Porque JESUS os ama e Ele pode voltar a qualquer momento.
 
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 67, p40.
 
 
Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique
Pontos difíceis e polêmicos discutidos durante a semana em nossos grupos de discussão no WhatsApp (minhas conclusões)
 
Nascer da água e do ESPÍRITO - Palavra e ESPÍRITO SANTO.
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS. Romanos 10:17
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5:26
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Tito 3:5
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16:8
 
Batismo não salva, depois de salvos é que somos batizados.
Primeiro ouvimos a pregação ou ensino, depois o ESPÍRITO SANTO entra em ação com o convencimento, depois nos arrependemos, depois confessamos e depois recebemos a salvação.
 
RELIGIÕES
Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. Provérbios 14:12Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte. Provérbios 16:25 A RELIGIÃO VERDADEIRA Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6
A religião pura e imaculada para com DEUS e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. Tiago 1:27
Se não fazemos a obra de JESUS, não estamos na verdadeira religião. Se alguém não ganha almas não está na religião verdadeira.
Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. João 15:2
 
Cornélio era homem religioso - O religioso não era salvo porque dava esmolas. Precisou ouvir o evangelho e crêr nela para ser salvo.Ninguém é salvo por obras, mas todo salvo faz boas obras depois de salvo, ou pelo menos deveria fazer.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de DEUS.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
Porque somos feitura sua, criados em CRISTO JESUS para as boas obras, as quais DEUS preparou para que andássemos nelas.
Efésios 2:8-10
 
JESUS pregou em Sicar e Filipe pregou em Samaria.Israel foi divindade em duas partes. Parte de cima chamada de Israel e Judá a parte de baixo. Capital de Israel era Samaria. Samaria comandava várias cidades.
Capital de Judá - Jerusalém.

Resumo rápido
I - OS MITOS DA RELIGIÃO
1. Mito um: todas as religiões são boas. Se fosse assim o ISIS (grupo extremista radical islâmico que mata milhares de pessoas no mundo) seria de DEUS. Se fosse assim os adoradores de Moloque que ofereciam criançinhas em seus sacrifícios a este deus (segundo eles) naõ seria condenado por DEUS. Moloch ou Moloque, também conhecido como Malcã, conforme os textos bíblicos, é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã, sacrificavam seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira. E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá. Jr.32:35
 
2. Mito dois: todas as religiões levam a DEUS.
DEUS só pode ser encontrado via JESUS. Não há como se chegar a DEUS sem passar por JESUS e seu sacrifício vicário na cruz, por nós. Só há um caminho, só um nome, só um Senhor: JESUS CRISTO.
Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6 
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12
A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; 1 Timóteo 6:15
 
3. Mito três: nenhuma religião é verdadeira.
Existe uma verdadeira religião. O cristianismo verdadeiro que dá certeza de salvação e dá comunhão íntima com JESUS o salvador, com o PAI e com o ESPÍRITO SANTO. É uma amizade íntima com JESUS.
A religião pura e imaculada para com DEUS e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. Tiago 1:27
Isso nos fala de amar ao próximo e ajudar aos necessitados.
Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. Isso nos fala de amarmos sabendo que todos têm defeitos. Tiago 1:26
Nos fala de perdoar uns aos outros. 
E sabemos que já o Filho de DEUS é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho JESUS CRISTO. Este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna. 1 João 5:20.
Isso nos fala de adotarmos e aceitarmos a JESUS como Salvador e Senhor, sem nenhuma outra pessoa para competir com ELE.
 
II - COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS
1. Não discuta religião.
A discussão mais serve para afastar a pessoa do que aproxiamá-la de DEUS. JESUS deve ser nosso assunto na evangelização. Depois de conhecer JESUS todas as barreiras estarão quebradas.
 
2. Não deprecie religião alguma.
Toda religião é boa no sentido de tentar aproximar a pessoa de DEUS. Pessoas sem religião são pessoas malignas e descomprometidas com quaquer tipo de boa intenção. São egoístas ao extremo. Melhor não discutir a religião da pessoa, mas aprentar JESUS a ela. Conhecer JESUS fará qualquer pessoa ser salva e ser feliz.
 
3. Mostre a verdadeira religião.
Sempre devemos mostrar com nossa própria vida a verdadeira religião. Só podemos fazer isso demonstrando amor. DEUS nos amou tanto que deu seu filho unigênito para morrer por nós )Jo 3.16).
Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 1 João 3:16
 
III - RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS
1. Católicos romanos.
CATOLICISMO
MARIA DEVE SER APENAS MENCIONADA COMO AQUELA VIRGEM QUE DEU A LUZ A JESUS.
1. Qual deve ser a nossa atitude em relação aos católicos romanos?
- Devemos amá-los e respeitá-los, pois somente assim poderemos lhes falar de CRISTO.
2. O que a Bíblia diz da teoria de que Pedro foi o primeiro papa?
- Tal hipótese não resiste a mais leve análise bíblica, nem um sério exame da história.
3. Quem é a pedra mencionada em Mateus 16.16-18?
- É o próprio Senhor JESUS CRISTO, apontado desde o Antigo Testamento como a a pedra de esquina (Is 28.16).
4. O batismo infantil é necessário?
- Não, porque a criança é inocen- te, e não tem responsabilidade alguma diante de DEUS.
5. Como podemos adquirir a salvação?
- A salvação em CRISTO JESUS vem-nos através da fé e não das obras (Ef 2.8-9).
 
Estão lendo a bíblia, mas também estão sendo treinados a nos responderem como se entendessem o que estão lendo. Só precisamos convidá-los a estar conosco em um culto na igreja. São famintos por DEUS, ams não sabem como encontrá-lo. Ensinemos o caminhoverdadeiro - JESUS. Eles estão prisioneiros nas imagens e idolatria a Maria. não fale disso a eles, mas fale de JESUS.
Entre aqui neste estudo que pode lhe ajudar no evangelismo e a saber responder aos católicos - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/catolicos.htm 
 
2. Espíritas.
ESPIRITISMO
1. O que é o Espiritismo?
- Doutrina contrária à Bíblia Sagrada que ensina ser possível, através da mediunidade, a comunicação entre vivos e mortos.
2. O que a Bíblia diz sobre a reencarnação?
- A Bíblia diz que a reencarnação não existe (Hb 9.27), e que consultar os mortos é violar as leis de DEUS (Lv 19.31; 20.27; 2 Rs 20. l.5,6; 23.24).
3. Qual a explicação do Espiritismo para o sofrimento humano?
- Os espíritas dizem, por exemplo, que, quem nasce com defeito físico, está preso à lei do carma. Ou seja: tal pessoa está pagando o que fez em outras encarnações, até que seja aperfeiçoada. A verdade bíblica, porém, é outra. Ler Hebreus 9.27.
4. Segundo a Bíblia, quem Saul realmente consultou?
- A Bíblia afirma que Saul consultou a "feiticeira" e não a Samuel nem ao Senhor (l Cr 10.13, 14).
5. Por que os adeptos do alto espiritismo são menos receptivos para com o evangelho de JESUS?
- Eles são arrogantes e presunçosos. Acham que já têm "o Evangelho Segundo Allan Kardec", e daí não precisam de JESUS.
 
Origem e Desenvolvimento do Espiritismo: 
A Palavra "Espiritismo" tem sua origem no vocábulo francês "espiritisme". Uma adaptação do termo grego "Pneuma" (espírito). Sua origem faz parte da tradição de vários povos, como os egípcios, caldeus, assírios, [a Babilônia] hindus, etc. O espiritismo que hoje se expande no Brasil e no mundo nada mais é do que a continuação da necromancia e do ocultismo praticados pelos povos antigos. Sua forma moderna ,como hoje é conhecido, se deve a duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox, de Hydevile, Estado de Nova Iorque
a) O Papa do Espiritismo.
A figura de Allan Kardec é a principal dos arraiais espiritistas. Léon Hippolyte Ravail (o verdadeiro nome de Allan Kardec), nascido em Lion, em 1804, tomou o pseudônimo de Allan Kardec por acreditar ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Dizia ter recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois publicou O Livro dos Espíritos que muito contribuiu na propaganda espiritista.
b) Desenvolvimento no Brasil:
As manifestações de cunho espírita no Brasil são muito antigas. Ainda que não fossem conhecidas por esse nome, os índios praticavam diversos rituais de pajelança. Depois vieram os portugueses, com sua fachada cristã, mas envolvidos com a bruxaria européia. Finalmente chegaram os escravos africanos com suas tradições que continuan em estado crescente em nosso país. É muito comum encontrar católicos que praticam o espiritismo. Nominalmente são católicos, mas paralelamente são espíritas.
c) As Ramificações do Espiritismo:
As muitas e diferentes formas do espiritismo que se vêem atualmente resultam de sua adaptabilidade ao meio ambiente religioso e cultural do povo onde se encontra. Certamente faz parte das estratégias satânicas, mudar apenas o nome, mas a doutrina ou a operação continua a mesma. Podemos citar muitas nomenclaturas do espiritismo tais como: Espiritismo comum, Baixo Espiritismo, Espiritismo Científico; Espiritismo Kardecista, Espiritualismo, Quiromancia; Cartomancia; Grafologia; Hidromancia; Astrologia; Voduismo; Candomblé; Umbanda; Quimbanda; Macumba e algumas Sociedades que se dizem filosóficas, teológicas, científicas e beneficentes etc. A lista destas ramificações no Brasil é muito longa.
 
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu DEUS os lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o Senhor teu DEUS. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu DEUS não permitiu tal coisa. Deuteronômio 18:10-14
 
Devemos evangelizá-los principalmente com demonstrações do poder do ESPÍRITO SANTO. lembrando que para cada dom do ESPÍRITO SANTO existe uma imitação de Satanás no espiritismo.
O aumento do espiritismo e da atividade demoníaca que se observa hoje em dia é um dos sinais dos últimos tempos. Para combater esse crescente satanismo, a Igreja deve se posicionar, renovando sua disposição para o estudo sistemático da Palavra de DEUS, incentivando as crianças jovens e adultos, enfim toda a Igreja a se comprometer com a Escola Dominical e estudos doutrinários. Esse conhecimento que vem através do estudo da Palavra é a melhor arma para se refutar uma doutrina falsa, principalmente o espiritismo com todas as suas ramificações. O ESPÍRITO SANTO lhe capacitará para isso.http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/espiritismo.htm
 
3. Judeus e muçulmanos.
Lembrem-se de que os judeus não são salvos. Só serão salvos no final da grande tribulação os que estiverem vivos e se renderem a CRISTO. Romanos 9:27 - Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.
ISLAMISMO
A tática de evangelização dos muçulmanos é simples: enquanto o mundo e a igreja evitam filhos eles se casam com 4 mulheres cada um e cada um tem de 3 a 5 filhos com cada uma. Assim chegaram nos países da Europa e com 30 anos já possuem 20% da população, depois é só ocupar as posições de destaque na sociedade e no exército e nas polícias e no governo e influenciar toda a sociedade.
 
Entre aqui neste estudo que pode lhe ajudar no evangelismo e a saber responder aos islâmicos- http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2-heresias-islamismo.htm 
 
4. Ateus.
ATEUS
“Os céus proclamam a glória de DEUS, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmo 19.1)
O ateísmo é a concepção que nega a existência de DEUS. O ateu afirma que não há DEUS e que tudo sempre existiu ou passou a existir pelo puro acaso inexplicável. Os ateus nem sempre possuem argumentos filosóficos para fundamentar seu estilo de vida. Deve-se distinguir, portanto, dois tipos de ateísmo:
1) O ateísmo prático – Este tipo de ateu prefere, por uma questão de conveniência e satisfação pecaminosa, viver como se DEUS não existisse (Sl. 14.1ss). É neste sentido que Paulo fala dos crentes como tendo sido ateus no mundo, dizendo que éramos “sem DEUS no mundo”. Segundo esta concepção, “pensar que DEUS existe…atrapalharia seu estilo e filosofia de vida” (AGUIAR, 1999, p. 54).
2) O ateísmo teórico – Este é mais filosófico, pois busca argumentos para fundamentar a rejeição de sua crença em DEUS. Nos nossos artigos este grupo é bem mais enfocado, no sentido de que estaremos mostrando diversas provas bíblicas e filosóficas da existência de DEUS.
De qualquer forma, há argumentos suficientes para crermos na existência de DEUS, e o que ocorre é que o ateu está obscurecido pelo pecado. Entretanto devemos admitir que o ateu é um lutador, pois, diariamente, ele tem uma luta incansável contra um ser que ele, sinceramente, diz não acreditar que exista. O ateu se utiliza de diversas armas contra DEUS: argumentos, ódio, aversão, textos, debates etc. É uma luta sem fim e o ateu sempre se perde nesta pergunta: Se DEUS não existe, porque esta luta incansável para provar que ele não existe? Sinceramente, não se pode entender o que leva alguém a procurar forças onde não se tem para provar que algo que não existe “realmente não existe”. Se DEUS realmente não existe, então, porque tanto esforço para provar que Ele não existe? E se é assim tão simples, porque a turma ateísta, incluindo filósofos do passado como o alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), ou o filósofo francês contemporâneo, Michel Onfray, não conseguem definitivamente provar e convencer a humanidade que DEUS não existe? Certamente a Escritura tem toda razão em dizer: “Diz o insensato no seu coração: Não há DEUS” (Sl. 14.1).
Certa vez ouvi uma ilustração (verídica ou não, ilustra sobre a realidade intuitiva de DEUS) de um cientista ateu que tentou provar a não existência de DEUS do modo mais prático possível. Ele dizia que a crença em DEUS era aprendida na sociedade e resolveu educar uma criança recém-nascida em um ambiente totalmente livre da ideia de divindade, um lugar onde ela seria ensinada, mas nunca ouviria sequer o nome “DEUS”. Será que existe este lugar? Ele resolveu então, isolá-la de ambientes onde recebesse influência de outros homens. Aquela seria a pesquisa prática de sua vida. Os anos se passaram e a criança cresceu e ainda no ápice da adolescência nunca ouviu falar de qualquer tipo de deus. Porém, em dada fase o pesquisador observou que havia um horário, no qual o jovem saía assiduamente. Resolvendo segui-lo às ocultas, o cientista o encontrou num alto monte prostrado, clamando sobre uma pedra aos céus: – “Oh Grande Criador! Tu que fizeste todas as coisas, revela-te a mim porque eu desejo te conhecer!”. Foi então que o cientista descobriu a fragilidade de seus próprios argumentos.
 
5. Os desviados do Evangelho.
DESVIADOS Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa, de onde saí. E, chegando, acha-a varrida e adornada.Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro. Lucas 11:24-26
Para os demônios voltarem a pessoa abriu a porta, ou seja, pecou. A cas está agora varrida e adornada, ou seja, limpa de demonios, mas devido a porta ser aberta os demonios entram acompanhados pelo inquilino antigo. Esta pessoa ficará agora pior do quie era antes de se converter, pois terá a ação de 8 demônios e não mais apenas um.
Precisamos visitar os desviados e levá-los ao perdão pelos que os ofenderam e levá-los ao arrependimento dos pecados presentes. Faça classe de EBD na casa do desviado, isso poderá reatá-lo ao amor de CRISTO e dos irmãos.
 
A Existência de DEUS e dos Ateus: Uma Apologética com Diálogo
Estamos vivendo no tempo da informação e onde o conhecimento está disponível como nunca esteve. Muitos jovens cristãos estão sendo atacados nas escolas e universidades. Eles são ridicularizados por crerem em DEUS. A crença em DEUS hoje é considerada nos meios acadêmicos como algo ultrapassado e o crente é tratado como alguém digno de pena em uma sociedade considerada pós-cristã e pagã. Dentro deste mundo de informações, nós não podemos conhecer tudo, entretanto, podemos “estar preparados para responder com mansidão a razão da esperança que há em nós” (I Pedro 3.15). Não só podemos, precisamos. Como poderemos estar preparados para responder? Para dar uma razão da nossa crença? Como poderemos justificar o tempo desperdiçado? E como poderemos desperdiçar a nossa mente? J. Gresham Machen (apud CRAIG, 2004, p. 15) afirma acertadamente que “hoje o principal obstáculo à religião cristão está no campo do intelecto, a igreja está perecendo hoje por falta de reflexão e não por excesso”. E é nesse campo que as questões devem ser discutidas. Mas utilizar a razão em questão de fé significa necessariamente que “provar”, por exemplo, a existência de DEUS a um ateu, quer dizer “fornecer evidência adequada ou dar boas razões, sendo possível concluir que é possível provar a existência de DEUS e a veracidade do cristianismo” (GEISLER, 2002, p. 60).
Os cristãos sempre defenderam suas crenças no campo das ideias. Um exemplo bem conhecido na vida do Apóstolo Paulo – particularmente apreciado por apologistas – é sua palestra no Areópago em Atenas, mencionado em Atos 17. Neste local, onde importantes assuntos, civis e religiosos eram discutidos, Paulo se dirigiu a uma audiência diversificada e educada, incluindo “filósofos Epicureus e Estoicos” (v. 18). Paulo procurou estabelecer um fundamento comum com sua audiência, recomendando a devoção religiosa dos Atenienses, citando dois de seus poetas e conectando suas intuições sobre o “deus desconhecido” com o DEUS da Escritura e a pessoa e a obra de JESUS CRISTO. Dois mil anos depois, aqueles entre nós que se esforçar para recomendar o Evangelho e a cosmovisão cristã a uma audiência cética estão seguindo os passos de Paulo. Um dos locais mais importantes no mercado das ideias hoje é a internet, o Areópago moderno (REESE, 2010). E, no nosso propósito aqui, a universidade.
Muitas ideias têm sido propagadas contra a fé, principalmente contra o Cristianismo pelos principais líderes ateus da atualidade. O problema com as declarações de, por exemplo, Christopher Hitchens que “a religião envenena tudo” é que é tanto vaga quanto extrema. O termo religião na literatura existente é notadamente vaga e difícil de se definir. E se Dennett e Hitchens sugerem que Stalin era “religioso” de alguma maneira, então, neste ponto, nós levantamos nossas mãos em perplexidade. A declaração de Hitchens sobre a influência nociva da religião também é extrema em seu desequilíbrio. A religião envenena tudo e não trás benefício algum? Mais ponderados, ateístas sofisticados discordariam fortemente. Como o filósofo ateu Walter Sinnott-Armstrong responde, esse slogan de que a religião envenena tudo é “impreciso e insultante”. Ele aconselha os ateus a não aplaudir ou rir das brincadeiras de Hitchens, nem devem permanecer em silêncio. Para Sinnott-Armstrong, a crítica da religião de Hitchens é “como um parente decrépito” que está constantemente fazendo “afirmações bizarras”; sua apreciação nem é justa, nem muito esclarecedora (COPAN, 2011, p. 217). Não negamos que pessoas se utilizaram de um zelo religioso na história e fizeram coisas que não representam os ensinos originais do evangelho como as cruzadas, a inquisição, a caça as bruxas e a luta entre católicos e protestantes na Europa. Uma análise impessoal mostrará que estas ações foram realizadas por pessoas que se afastaram dos ensinos originais do Cristianismo.
Tem uma coisa, antes de você prosseguir lendo, que você precisa aprender sobre como dialogar com os que criticam a sua fé: você deve e sempre deve, depois de apresentar a sua versão ou a versão da sua crença, exigir uma resposta, ou seja, a posição do seu opositor. Neste quesito você se surpreenderá que a resposta não terá uma base racional e estará em um nível de fé absurda, até mesmo infantil, quando os padrões metodológicos são utilizados. Você verá que os seus oponentes criticam o que não conhecem e pior, sem um verdadeiro conhecimento científico ou filosófico. É onde o naturalismo metodológico ou o naturalismo filosófico surge como se fosse a verdadeira ciência. Mas esta é uma oportunidade única para iniciar um diálogo. Carson Weitnauer (2013) Em qualquer diálogo entre diferentes cosmovisões, é crucial definirmos nossos termos cuidadosamente. Enquanto existem muitos tipos de “ateísmo”, talvez a versão mais comum também é chamada de “Naturalismo”. Em uma conferência em 2012, proeminentes ateus como Richard Dawkins, Daniel Dennet, Rebecca Goldstein, Alex Rosenberg, Sean Carrol, Jerry Coyne e Steven Weinberg definiram os seus pontos de vistas em comum como:
A visão de que só há uma esfera de existência, o mundo natural, cujo comportamento pode ser estudado por meio da razão e da investigação empírica. Os princípios básicos de funcionamento do mundo natural parece ser impessoal e inviolável; componentes microscópicos de matéria inanimada obedecendo as leis da física se ajustam em estruturas complexas para formar seres humanos inteligentes, emotivos e conscientes.
Aqui nós devemos fazer uma decisão entre duas realidades potenciais: um mundo em que somente as forças naturais estão funcionando (uma cosmovisão ateísta conhecida como Naturalismo Filosófico) ou um mundo em que forças sobrenaturais estão funcionando em adição as forças naturais (como representado pela Cosmovisão Teísta) (WALLACE, 2010). O Cristianismo está inserido na Cosmovisão Teísta. A crença é a de que existe um DEUS por trás da criação. Portanto, não fique triste ao ser chamado de bobo ou infantil por crer em DEUS, você está diante de uma grande oportunidade de pedir uma resposta aos maiores questionamentos da existência humana e elas não recebem uma resposta coerente sem a presença de DEUS no argumento. Entretanto, não esqueça de exigir do seu oponente, sempre com muito respeito, o que ele pensa e como ele pode provar que DEUS não existe. Mcgrath (2008, p. 129) afirma que “de todas as religiões do mundo, o cristianismo é a que foi submetida ao exame mais intenso, persistente e crítico nos últimos trezentos anos. Ela sobreviveu nos meios culturais e intelectuais mais hostis”. Sem esquecer que o autor menciona que o cristianismo é a única religião do mundo que repousa sobre 4 fundamentos: história, razão, revelação e experiência. Isso é muito significativo pelo fato de que todos os demais pensamentos religiosos tropeçarão em um destes pilares (Ibdem).Você não irá sucumbir agora, pois você é o agente que será usado por DEUS nesta luta. Weitnauer (2013) arremata, mas, e sobre o ateísmo? Embora tenha sido persistentemente vendido a nós como uma visão de mundo que representa a razão e a ciência, a verdade é que a cosmovisão ateísta está cheia de contradições e afirmações bizarras. E porque a maior parte das pessoas secularizadas não estudaram o porquê o ateísmo é verdadeiro, uma excelente estratégia evangelista para você e sua igreja é entender os desafios ao ateísmo.
Quando se fala das Origens, logo vem a nossa mente o dualismo Criação x Evolução. A Criação é colocada pelos cientistas, de forma geral, como algo ilusório. A Evolução (materialismo, ateísmo e naturalismo), segundo eles, é o verdadeiro conhecimento científico sobre as Origens, primeiro do Universo e depois da Vida. Onde está a verdade sobre este tema? A Bíblia nos dá informação confiável sobre a origem de todas as coisas, como algo criado por DEUS? Pelo menos a Bíblia nos afirma:
―Os céus proclamam a Glória de DEUS e o firmamento anuncia as obras de suas mãos (Salmo 19.1).
O primeiro verso da Bíblia também declara de forma inequívoca:
―No principio criou DEUS os céus e a terra (Genesis 1.1).
Perceba que a Bíblia não se preocupa em provar a existência de DEUS, a Bíblia pressupõe a existência de DEUS como um axioma. Quais seriam as implicações de negar estes versos bíblicos? Primeiro, estas informações não seriam verdadeiras. Segundo, possivelmente DEUS não existiria. No entanto, a maioria dos ateus não tem boas razões para a descrença. Eles simplesmente aprenderam a repetir o Slogan: “Não existem boas evidências para a existência de DEUS!”. No caso do Cristão que não tem boas razões ou bons argumentos para o que ele crê, esse slogan serve como um efetivo ponto de parada da conversa. Mas, se nós temos boas razões e bons argumentos para a nossa crença, então, esse slogan serve como um efetivo ponto de partida na conversa. A coisa boa é que os ateus tendem a ser pessoas muito apaixonadas e querem crer em alguma coisa. Os ateus que simplesmente repetem esse slogan após ter sido apresentado com os argumentos a favor da existência de DEUS, fazem sempre declarações vazias.
Vamos iniciar nossa investigação com os cinco maiores questionamentos da existência humana, são eles:
1 – Origem: De onde viemos?
2 – Identidade: Quem somos?
3 – Propósito: Por que estamos aqui?
4 – Moralidade: Como devemos viver?
5 – Destino: Para onde vamos? (GEISLER & TUREK, 2006, p.20)
Esses são os maiores questionamentos da existência do Universo e da Vida em nosso planeta. E o Evolucionismo (Materialismo, Ateísmo, Naturalismo) não responde a essas perguntas coerentemente. Nem por meio da ciência ou da Filosofia. A única resposta a essas perguntas se encontram na revelação de DEUS, tanto na Criação, quanto na Bíblia. Não existe uma real batalha entre a ciência e o Cristianismo e podemos ver isso naRevelação Geral e Especial, respectivamente comparando-as com as descobertas científicas de forma geral. Eu sustento a cosmovisão teísta porque eu creio que ela explica melhor o mundo ao meu redor e de uma forma que simplesmente não pode ser igualada pelo naturalismo filosófico que é inerente ao ateísmo. As 10 mais intrigantes e importantes questões que podem ser levantadas pelos seres humanos, e são existenciais, o teísmo Cristão continua a oferecer a melhor explicação, especialmente quando comparada ao naturalismo filosófico (ateísmo) e as religiões orientais (que é à base de todo o pensamento espiritualista esotérico no mundo). Veja por exemplo, a ampliação destes grandes questionamentos:
Como o Universo passou a existir?
Porque há aparência de Design (Sintonia Fina/ajuste fino) no Universo?
Como a vida se originou?
Porque há aparência de Evidência de Inteligência na Biologia?
Como a Consciência Humana passou a existir?
De onde vem o livre arbítrio?
Porque os seres humanos são tão contraditórios na natureza?
Porque existem Verdades Morais Transcendentes?
Porque nós acreditamos que a vida humana é preciosa?
Porque existe Dor, Mal e Injustiça em nosso mundo?(WALLACE, 2010).
Como já especulava o grande filósofo e matemático Gottfried Wilhelm Leibniz: “..a primeira questão que nós temos o direito de perguntar será, ‘porque existe alguma coisa ao invés do nada?’” (apud DEMING, 2010).Estes questionamentos são tão sérios, que só pra nós termos uma ideia, a primeira pergunta não faz sentido sem a intervenção de DEUS. Exemplo, se alguém quiser saber apenas sobre a Origem, ele tem que enfrentar os problemas decorrentes. Sendo assim, tratarei sobre cinco pontos básicos sobre o assunto da existência de DEUS, a saber: A Origem do universo, a Ordem Complexa do Universo e da vida, O Argumento da Moralidade, Os Fatos Históricos concernentes a Vida, Morte e Ressurreição de JESUS e a Experiência Imediata de DEUS. Sendo esta última apenas implícita de uma forma geral. Abordarei aqui alguns assuntos que tomados em conjunto constituem em poderoso argumento cumulativo a favor da existência de DEUS e em excelentes respostas com considerações filosóficas, científicas, morais e históricas. Sem descartar o maior principio metafísico e experimentado no nosso senso comum de que do nada, nada vem. Deve haver uma causa transcendente que trouxe o universo a existência. Então, que razões podem ser dadas em defesa do teísmo cristão? Eu tenho defendido as cinco razões seguintes. É o que veremos no tópico a seguir.
DEUS provê a melhor explicação para a origem do universo. Dadas as evidências científicas que nós temos sobre o nosso universo e suas origens, e reforçado por argumentos apresentados por filósofos por séculos, é altamente provável que o universo teve um inicio absoluto. Desde o universo, como todas as demais coisas, não poderiam meramente passado a existir sem uma causa, deve existir uma realidade transcendente além do tempo e do espaço que trouxe o universo a existência. Esta entidade deve ser enormemente poderosa. Somente uma mente transcendente e incorpórea se encaixa adequadamente com esta descrição. Para piorar a questão do Evolucionismo e do Ateísmo como um todo, vamos analisar a cronologia das descobertas científicas da Origem do Universo. Até 1917, os ateus pensavam que o Universo era necessário e a matéria era eterna. Quais as implicações desses pensamentos? Se isso fosse verdade, DEUS não existe. Mas em 1917, Albert Einstein formulou a sua famosa Teoria da Relatividade. Quais as implicações das descobertas de Einstein? O universo teve origem em um passado finito. Implicações? DEUS existe! Ele descobriu o evento que os ateus denominaram de Big Bang. Vejamos mais ou menos como foi:[1]
1 – 1917 – Einstein formula a Teoria da Relatividade; Mas ela precisava ser confirmada por outras observações científicas. Por exemplo, para que o universo tivesse sido criado, o Universo teria que estar em expansão. O flash de luz de quando o universo surgiu deveria ser encontrado. Todas as estrelas e galáxias deveriam poder ser rastreadas até o ponto de onde elas surgiram.
2 – 1919 – O Astrônomo inglês Arthur Eddington, um ateu, fazendo um experimento durante um eclipse solar, confirma que a Teoria de Einstein era verdadeira. Ele ficou tão frustrado com a descoberta, por causa das implicações que disse: ―”Eu preferiria ter encontrado um verdadeiro buraco”.[2]
3 – 1927 – O Astrônomo holandês William de Sitter descobriu que o Universo está em expansão;[3]
4 – 1929 – O próprio Albert Einstein vai até o Observatório no Monte Wilson e vê pelo telescópio o universo em expansão. Ele ficou tão impactado com essa observação que proferiu a sua famosa frase: ―”Quero saber como DEUS criou o universo”;
5 – 1965 – Os cientistas Arno Penzias e Robert Wilson dos laboratórios Bell, fazendo um experimento, descobriram uma luz avermelhada sendo captada pelas antenas. Eles subiram nos telhados, limparam os dejetos de pombos e quando voltaram, aquele brilho avermelhado vinha de todos os lados do Universo. Eles haviam “tropeçado” na maior descoberta científica do século 19. Eles descobriram a luz de quando o Universo foi criado; Quando eles foram receber o prêmio Nobel de Física, eles leram o Salmo 19.1.
6 – 1989 – A Nasa lança um satélite de 200 milhões de dólares, chamado de COBE – Cosmic Background Explorer. Tentando rastrear a semente de cada estrela e galáxia no universo.
7 – 1992 – George Smoot, líder da pesquisa com o COBE, divulgou as descobertas do satélite. Ele disse que era possível rastrear cada estrela ou galáxia até o ponto de onde eles surgiram. Ele ficou tão impactado com a descoberta, que disse: ―Se você é religioso é como estar olhando para DEUS […] são marcas mecânicas da criação do universo ou impressões digitais do Criador. Detalhe, George Smoot é ateu.
Um dos principais detalhes destas descobertas científicas era que antes dessa criação, não existia exatamente nada. Nem tempo, espaço ou matéria. O que diz o livro de Gênesis 1.1? ―No principio [tempo], criou DEUS os céus [espaço] e a terra [matéria].A evidência científica confirma o que a Bíblia já afirmava a milhares de anos atrás.Como as coisas são engraçadas.
DEUS prove a melhor explicação para o ajuste fino do universo. A física contemporânea tem estabelecido que o universo é milimetricamente ajustado para a existência de vida interativa e inteligente. Ou seja, para que vida inteligente e interativa exista, as constantes e as quantidades fundamentais da natureza devem estar em uma faixa incompreensivelmente estreita para permitir a vida. Existem três explicações rivais a este ajuste fino extraordinário: necessidade física, acaso ou design. Os dois primeiros são altamente implausíveis, dadas as constantes e quantidades fundamentais independentes das leis da natureza e as manobras desesperadas necessárias para salvar a hipótese do acaso. Isto deixa o design como a melhor explicação. David Wood afirma que existem duas versões principais do Argumento do Design: (1) o Argumento da Sintonia Fina, e (2) o Argumento da Complexidade Biológica. Os Físicos estão bem conscientes do fato de que as constantes no nosso universo parecem tão bem ajustadas para a vida. Se a força gravitacional, a força nuclear fraca, a força nuclear forte e a força eletromagnética fossem alterados mesmo levemente, os seres humanos não existiriam. Desde que não existe nenhuma explicação naturalista em porque estes valores deveriam estar exatamente corretos para a vida, a sintonia fina do cosmos fornece uma forte evidência de um projeto inteligente. Um cosmos ajustado de maneira primorosa para a vida, no entanto, não nos fornece a vida. Passos adicionais são requeridos para alcançar células vivas, organismos multicelulares, ecossistemas completos e especialmente seres conscientes, auto reflexivos. A complexidade de até mesmo o mais básico organismo vivo (deixe somente a complexidade de vida mais avançada) é evidência adicional de um projeto inteligente (apud DEMBSKI & LICONA, 2010, p. 41). Craig afirmou, quando debateu com Flew em 1998, que durante os últimos trinta anos os cientistas têm descoberto que a existência de vida inteligente depende de um balanço delicado e complexo das condições iniciais dadas unicamente no próprio Big Bang. Nós agora sabemos que universos onde a vida é impossível são vastamente mais prováveis do que qualquer universo onde a vida é possível, como o nosso. Qual é mais provável? Bem, a resposta é que as chances de existência de um universo onde a vida é possível são tão infinitesimais quanto incompreensíveis e incalculáveis (CRAIG, apud WALLACE 2003, p. 22). Craig, quando debatia com Flew, também destacou sobre as constantes da física. Os dados que ele trás são reveladores:
Por exemplo, Stephen Hawking estimou que se a taxa de expansão do universo, um segundo após o Big Bang tivesse sido menoraté mesmo em uma parte de cem mil milhões de milhões, o universo teria entrado em colapso dentro de uma bola de fogo ardente.
P.C.W. Davies calculou que as probabilidades contra as condições iniciais serem adequadas para a formação posterior das estrelas (sem as quais os planetas não existiriam) é o número 1 seguido de um mil bilhões de bilhões de zeros no mínimo.
Frank Tipler e John Barrow também estimaram que uma mudança na força da gravidade ou na força fraca por apenas uma parte em 10100 teria impedido a permissão da vida no universo.
Existem cerca de 50 quantidades e constantes como estas, presentes no Big Bang que deveriam ser finamente sintonizadas para que a vida fosse possível no universo. E não é somente cada quantidade que deve ser finamente ajustada. As proporções delas ligadas umas com as outras também devem ser extraordinariamente ajustadas (CRAIG, apud WALLACE 2003, p. 24).
Estes dados são incrivelmente relevantes e apontam, sem sombra de dúvidas, para o Designer do Universo. Como afirmou o biólogo Jonathan Wells “Como todas as outras teorias científicas, a evolução Darwiniana deve ser continuamente comparada com a evidência. […] Se ela não se encaixa com a evidência, ela deve ser reavaliada ou abandonada – do contrário isso não é ciência, mas mito” (STROBEL, 2004, p. 277.). Strobel escreveu, “Para abraçar o Darwinismo, a pessoa deve crer que:
nada produz tudo
A não vida produz vida
Aleatoriedade produz ajuste fino
Caos produz informação
Inconsciência produz consciência
Irracional produz a razão.
E ele arremata “Baseado nisto, eu fui forçado a concluir que o Darwinismo requereria um salto cego de fé, coisa que eu não estava querendo fazer” (STROBEL, 2004, p. 277).
DEUS provê a melhor explicação dos valores e obrigações morais objetivas. Mesmo os ateus reconhecem que algumas coisas, por exemplo, o Holocausto, são objetivamente más. Mas, se o ateísmo é verdadeiro, que bases existem para a objetividade dos valores morais que nós afirmamos? Evolução? Condicionamento Social? Estes fatores podem, na melhor das hipóteses, produzir em nós sentimentos subjetivos que existem valores e obrigações morais objetivas, mas eles não fazem nada para prover a base para estes sentimentos. Se a evolução humana tomou um caminho diferente, um conjunto de sentimentos morais muito diferentes pode ter evoluído. Em contraste, o próprio DEUS serve como o paradigma de bondade e seus mandamentos constituem nossas obrigações morais. Assim, o teísmo provê a melhor explicação das obrigações e valores morais objetivos.
Se DEUS não existe, então, valores morais objetivos não existem. Muitos teístas e ateístas concordam semelhantemente nesse ponto. Por exemplo, Russel observou:
“A ética surge da pressão da comunidade sobre o individuo. O homem…nem sempre sente instintivamente os princípios que são aplicados pelo seu grupo. O grupo, ansioso que o individuo agisse em seu benefício, inventou vários dispositivos para fazer os interesses do individuo alinharem-se com os do grupo. Um desses…é a moralidade”.
Michael Ruse, um filósofo da ciência na Universidade de Guelph, concorda. Ele explica:
“Moralidade é uma adaptação biológica, não menos do que as mãos, os pés e os dentes…considerados como uma racionalidade justificável, um conjunto de declarações sobre alguma coisa objetiva, [ética] é ilusória. Eu aprecio quando alguém diz ‘ame seu próximo como a si mesmo’; eles acham que estão se referindo sobre e além de si mesmos…não obstante,….tal referência é verdadeiramente sem fundamento. Moralidade é apenas uma ajuda à sobrevivência e reprodução…e qualquer significado mais profundo é ilusório…”
Friedrich Nietzsche, o grande ateu do século dezenove que proclamou a morte de DEUS, entendeu que isso significava a destruição de todo o significado e valor da vida. Eu acho que Friedrich Nietzsche estava certo. Mas nós temos que ser muito cuidadosos aqui. A questão aqui não é: “Nós devemos crer em DEUS a fim de viver vidas morais?”. Eu não estou dizendo que nós devemos. Nem essa é a questão: “Nós podemos reconhecer valores morais objetivos sem crer em DEUS?”.
Eu acho que nós podemos. Ao invés, a questão é: “Se DEUS não existe, valores morais objetivos existem?”.
Como Russell e Ruse, eu não vejo qualquer razão para achar que na ausência de DEUS, a moralidade do grupo, evoluída do homo sapiens é objetiva. Depois de tudo, se não existe nenhum DEUS, então, o que há de tão especial nos seres humanos? Eles são somente subprodutos acidentais da natureza, os quais evoluíram relativamente a pouco tempo a partir de um grão de poeira infinitesimal, perdidos em algum lugar em um universo hostil e sem sentido, e condenados a perecer coletivamente e individualmente em um futuro relativamente próximo.
Na visão ateísta, algumas ações – por exemplo, estupro – podem não ser socialmente vantajosas e então, no curso do desenvolvimento humano, tornaram-se um tabu. Mas isso não prova absolutamente nada no sentido de que o estupro é realmente errado. Na visão ateísta, não há nada realmente errado no fato de você estuprar alguém. Assim, sem DEUS não existe nenhum certo ou errado absoluto que se impõe em nossa consciência.Mas o problema é que valores morais absolutos existem e, no fundo, eu acho que todos nós sabemos disso.
DEUS prove a melhor explicação concernentes aos fatos históricos da vida, morte e ressurreição de JESUS. Historiadores chegaram a algum tipo de consenso que o JESUS histórico declarou que o Reino de DEUS adentrou a história humana em si mesmo. E ele conduziu um ministério de milagres e exorcismos como evidência deste fato. No entanto, a maioria dos estudiosos concordam que após sua crucificação, o tumulo de JESUS foi encontrado vazio por um grupo de suas discípulas, que vários indivíduos e grupos de pessoas viram aparições de JESUS vivo após sua morte, e que os discípulos originais de repente e sinceramente passaram a crer e a pregar na ressurreição de JESUS a despeito de suas predisposições ao contrário. Não consigo imaginar em nenhuma outra explicação destes fatos, a não ser a que os discípulos deram: DEUS ressuscitou a JESUS da morte.
Agora, a maior parte das pessoas provavelmente pensariam que a ressurreição de JESUS é apenas alguma coisa que você deve acreditar ou pela fé, ou então não acreditar. Mas existem, na verdade, três fatos estabelecidos, reconhecidos pela maioria dos historiadores do Novo Testamento hoje, que eu creio, são mais bem explicados pela ressurreição de JESUS.
Fato 1. No domingo seguinte a sua crucificação, o túmulo de JESUS foi encontrado vazio por um grupo de mulheres, suas seguidoras. Segundo Jacob Kremer, um estudioso Austríaco que se especializou no estudo da ressurreição, ‘de longe, a maior parte dos estudiosos mantém firmemente a confiabilidade dos relatos bíblicos sobre o túmulo vazio’. Fim da citação.
Fato 2. Em ocasiões separadas, diferentes indivíduos e grupos viram aparições de JESUS vivo após sua morte. Segundo o proeminente crítico alemão do Novo Testamento Gerd Ludemann, ‘pode ser tomado historicamente certo que…os discípulos tiveram experiências após a morte de JESUS em que Ele apareceu-lhes como o CRISTO Ressurreto’. Essas aparições foram testemunhadas não somente pelos crentes, mas também pelos descrentes, céticos e até inimigos.
Fato 3. Os discípulos originais vieram a crer na ressurreição de JESUS, apesar deles terem muita predisposição ao contrário. Os judeus não tinham nenhuma fé em um Messias sofredor, muito menos ressurreto. E as crenças judaicas sobre o pós-vida impediam qualquer ressurreição da morte antes do fim mundo. Contudo, os discípulos originais de JESUS, de forma repentina, passaram a crer na ressurreição de JESUS tão fortemente que eles se dispuseram a morrer pela verdade dessa crença. Luke Johnson, um estudioso do Novo Testamento da Universidade Emory, discorre: ‘algum tipo de uma poderosa experiência transformativa é necessária para gerar o tipo de movimento que o cristianismo primitivo foi’ N.T. Wright, um eminente estudioso britânico conclui: ‘Isso porque, como um historiador, eu não posso explicar o surgimento do cristianismo primitivo, a menos que JESUS tenha ressuscitado, deixando um túmulo vazio atrás dele’.
Tentativas de explicar esses três grandes fatos – como “os discípulos roubaram o corpo” ou “JESUS na realidade não estava morto” – tem sido universalmente rejeitadas pela erudição contemporânea. O simples fato é que não existe nenhuma explicação naturalista plausível desses três fatos. E, portanto, parece-me que o Cristão está amplamente justificado em crer que JESUS ressuscitou e que era quem Ele declarava ser. Mas, isso implica que DEUS existe (CRAIG, apud WALLACE 2003).
DEUS pode ser pessoalmente conhecido e experimentado. Ao longo da história, os cristãos tem encontrado um conhecimento pessoal com DEUS através de JESUS CRISTO e tiveram as suas vidas transformadas.
Esse não é realmente um argumento para a existência de DEUS. Ao invés disso, é a declaração de que você pode saber que DEUS existe a parte de quaisquer argumentos, simplesmente experienciando-o. Essa era a forma que as pessoas na Bíblia conheciam a DEUS. Como o professor John Hick explica:
“DEUS era conhecido por eles como uma vontade dinâmica interagindo com suas próprias vontades, uma dada realidade absoluta impossível de não ser reconhecida, tal como uma tempestade destrutiva e o sol vivificante…Para eles, DEUS não era…uma ideia adotada pela mente, mas uma realidade experiencial que deu significado para suas vidas”.
Agora, se esse é o caso, então há o perigo de que as provas a favor da existência de DEUS, na verdade, podem distrair a sua atenção do próprio DEUS. Se você está buscando a DEUS sinceramente, então DEUS fará a sua existência evidente para você. A Bíblia promete: ‘Chegue-se a DEUS e Ele se chegará a você’. Assim, nós não devemos nos concentrar nas provas externas pois falhamos em ouvir a voz de DEUS falando aos nossos próprios corações. Para aqueles que ouvem, DEUS se torna uma realidade imediata em suas vidas.
Concluindo, então, nós já temos visto alguns argumentos que mostram que DEUS existe. Juntos, esses argumentos constituem em um poderoso e cumulativo caso a favor da existência de DEUS, e, portanto, eu acho que o teísmo é uma cosmovisão mais plausível (CRAIG, apud WALLACE 2003).
REFERÊNCIAS:
COPAN, Paul. Is God a Moral Monster? Making sense of The Old Testament God. Grand Rapids, MI: Baker Books, 2011
CRAIG, William Lane. A Veracidade da Fé Cristã (H. U. Fuchs, trad.). São Paulo: Edições Vida Nova, 2004.
D’SOUZA, Dinesh. A Verdade sobre o cristianismo: Por que a religião criada por JESUS é moderna, fascinante e inquestionável; [tradução Valéria Lamim Delgado Fernandes]. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008
DEMBSKI, William A; LICONA, Michael R (Ed.). Evidence for God: 50 Arguments for Faith from the Bible, History, Philosophy and Science. Grand Rapids, MI: Baker Books, 2010.
DEMING, Kyle. Testing Christianity’s Core Truth Claims (2010). Recuperado de: http://www.apologetics315.com/2010/04/essay-testing-christianitys-core-truth.html, acessado em 13/11/2013
GEISLER, Norman L; TUREK, Frank. Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu (E. Justino, trad.). São Paulo: Editora Vida, 2006.
__________ Enciclopédia de Apologética (L. Noronha, trad.). São Paulo: Editora Vida, 2002.
MCGRATH, Alister. Apologética cristã no século XXI: Ciência e arte com integridade. São Paulo: Vida, 2008.
REESE, Chris. Is Christianity True? Essay Series: Foreword (2010). Recuperado de http://www.apologetics315.com/2010/04/is-christianity-true-essay-series.html, acessado em 08/11/2013
STROBEL, Lee. The Case For A Creator: A Journalist Investigates Scientific Evidence That Points Toward God. Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 2004
WALLACE, Jim. The Christian Worldview is the Best Explanation (2010). Recuperado de http://www.apologetics315.com/2010/04/essay-christian-worldview-is-best.html, acessado em 11/11/2013
WALLACE, Stan W (ed.). Does God Exist? The Craig-Flew Debate. Burlington, USA: Ashgate Publishing, 2003
WEITNAUER, Carson. Five Challenges for your Secular Friends. Recuperado de: http://www.reasonsforgod.org/2013/05/five-challenges-for-your-secular-friends/, acessado em 12/12/2013
Por Walson Sales
[1]Todos os itens numerados foram retirados de Geisler&Turek (2006) comentados e ampliados pelo autor.
[2] Mas depois, o grande astrônomo inglês, Arthur Eddington, declarou que se o universo puder ser comparado a um relógio, o fato de que o tempo no relógio está constantemente passando leva a conclusão de que houve um momento em que se deu corda no relógio (apud D’SOUZA 2008, p. 139).Depois ele finalmente admitiu a veracidade do Big Bang, reconheceu que “o começo parece apresentar dificuldades insuperáveis a menos que concordemos em olhar para ele como algo francamente sobrenatural” (Ibdem, p. 147).
[3] No final da década de 1920, o astronomo Edwin Hubble, olhando do telescópio de dois metros e meio do Observatório do Monte Wilson, na Califórnia, observou através do redshift (em termos simples, o desvio para o vermelho) da nebulosa distante que as galáxias estavam se afastando rapidamente uma das outras. O número de estrelas envolvidas nessa dispersão galáctica sugeria um universo espantosamente vasto, muito maior do que qualquer pessoa havia imaginado. Algumas galáxias estavam a milhões de anos-luz de distancia […] Hubble notou que planetas e galáxias inteiras estavam se afastando uns dos outros em velocidades fantásticas. Além disso, parecia que o próprio universo estava ficando maior. O universo não estava se expandindo para o espaço de fundo, porque o universo já contém todo o espaço que existe. Por incrível que pareça, o próprio espaço estava se expandindo junto com o universo (D’SOUZA 2008, p. 140).
http://www.cacp.org.br/a-existencia-de-deus-e-dos-ateus/
 
 
O DIÁLOGO ENTRE JESUS E NICODEMOS SOBRE O NOVO NASCIMENTO, 3.1-21
Note-se o contexto: Muitos creram em JESUS, mas Ele não confiava neles, pois sabia o que havia no homem. E havia um homem chamado Nicodemos..., cap. 2.23 a 3.1. Houve esta palestra entre JESUS e Nicodemos, Era tempo da páscoa em Jerusalém, cap. 2.13. Esse fariseu era um daqueles que viram a glória do Verbo, manifestada nos milagres que Ele fizera em Jerusalém, cap. 2.11.
3.1 E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2 Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que é mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele. 3 JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS. 4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? 5 JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS.  6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito.  7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.  8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO.  9Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? 10 ‘JESUS respondeu e disse-lhe: Tu é mestre de Israel e não sabes isto? 11 Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho. 12  e vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais? 13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu. 14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, 15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 16 Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
JESUS e o novo nascimento
Neste encontro de JESUS com este líder religioso descobre-se a resposta à objeção desde o tempo dos judeus: Se JESUS era realmente o Messias, por que os nossos rabis e sábios não o perceberem? Vede, também, cap. 12.42. Entre os fariseus... principal dos judeus (v. 10): Nicodemos era do partido mais ortodoxo dos judeus, o dos fariseus, e membro do sinédrio, o supremo conselho composto de setenta membros e mais o sumo sacerdote. Foi este conselho que condenou CRISTO à morte. Mas mesmo este fariseu se mostrou com fome do verdadeiro Pão e depois se tomou discípulo. O apóstolo Paulo e Nicodemos são exemplos comoventes de que DEUS pode salvar os mais fanáticos e intolerantes entre os religiosos.
Foi ter de noite com JESUS (v. 2): Nicodemos foi de noite porque temia o povo e não queria ir ao clarão do dia? Ou porque se envergonhava de CRISTO? Ou porque procurava uma entrevista mais livre das multidões que afluíram ao Mestre durante o dia? Dá a entender que foi ter de noite com Ele porque temia mesmo não só o povo como também ser visto pelos seus colegas de sinédrio. Vede cap. 2.23-25; 3.11; 12.42,43; 19.38,39.
A sinceridade militava contra a timidez e a timidez contra a sinceridade no coração de Nicodemos. Mas muitos, que censuram a Nicodemos porque foi ter de noite com JESUS, devem lembrar-se de que ele sempre foi a JESUS. É melhor ir ter de noite com o Salvador do que passar a vida evitando-O. Não foi fácil para Nicodemos, como membro do sinédrio, visitar Aquele que adquirira a inimizade das autoridades. Mas O visitou!
Quando tentados a censurar Nicodemos, lembremo-nos de que mostrou mais devoção ao Senhor, ao sepultar Seu corpo, do que os próprios apóstolos, que fugiram e O abandonaram.
Rabi (v.2): Nicodemos dirigiu-se a JESUS com este título de honra e respeito. O vocábulo quer dizer doutor ou mestre. É de designação comum entre os hebreus depois do cativeiro. É de origem caldaica, como se vê nos nomes dos reis Rabsaris e Rabsaque, 2 Rs 18.17.
Sabemos que és... (v.2): Por que disse Nicodemos, sabemos em vez de sei? Foi porque falou em nome do sinédrio, que o enviara a falar particularmente com JESUS, e certificar-se destas coisas com precisão? Ou foi porque não queria declarar-se definitivamente ao lado de JESUS? Quantos, com pouca fé, querem esconder-se entre a multidão? De qualquer forma JESUS podia esclarecer e salvar esse fariseu, com motivos errados. Nunca percamos a esperança de o inquiridor aceitar seu Salvador, porque esteja errado no motivo de querer saber acerca de CRISTO.
Nicodemos era uma alma necessitada. CRISTO viu:
1) A fome de seu coração, como estava farto dos cultos secos da sinagoga. Estes nada tinham para satisfazer a alma, porque a glória de DEUS se havia afastado de Israel, e o povo perecia. CRISTO viu como Nicodemos reconhecia que Ele era um Mestre enviado por DEUS.
2) Viu a sua falta de convicção, por sentir maior necessidade de um Instrutor do que de um Salvador. Não sabia que estava morto, E f 2.1. Quantas vezes nos esquecemos que a pessoa precisa ser salva antes de tudo?
Nascer de novo (v. 3): Sobre nascer de novo, nascer da água e do ESPÍRITO, nascer de DEUS, vede cap. 1.13; 3.3,5,6,7,8; 1 Pe 1.23; 1 Jo 2.29; 3.9; 4.7; 5.1,4,18. Uma pessoa, para pertencer à aliança feita a Israel e gozar de todos os seus direitos, precisava somente de nascer de pais judaicos. Para pertencer ao reino do Messias, contudo, uma pessoa precisava nascer de novo. Nascer de novo, em Ezequiel, é o ato de DEUS de tirar o coração de pedra e dar um coração de carne, dar um coração novo e pôr dentro o Seu ESPÍRITO, Ez 11.19; 36.26. Em Atos chama-se arrependimento e conversão, At 3.19. Em Romanos é vivos dentre os mortos, Rm 6.13. Em 2 Co 5.17 é ser nova criatura. Em E f 2.1 é ser vivificado. Em Cl 3.9,10 é ser despido do velho homem e vestido do novo. Em Tito 3.5 é a lavagem da regeneração. Em 1 Pe 2.9 é ser chamada das trevas para a Sua maravilhosa luz. Em 2 Pe 1.4 é ficar participante da natureza divina. Em 1 Jo 3.14 é passar da morte para a vida. A natureza humana é tão corrupta, enferma e arruinada pela queda no Éden, que todos, para serem salvos, devem renascer- nada menos ou mais servirá.
Aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO (v.5): CRISTO queria levar Nicodemos a ver que ninguém podia ser Seu discípulo sem o homem interior ser tão bem purificado e renovado pelo ESPÍRITO, como o homem exterior pela água.
Não pode ver o reino de DEUS (v.3): A mensagem da necessidade imperiosa e de grande interesse do momento e em todo o país era a chegada do reino de DEUS, Mt 3.2.
O rabi judaico, Nicodemos, tinha ido para ventilar a questão de doutrina, porém CRISTO soprou sobre seu coração revelando-lhe que deve ter vida. Há muitos anos que ninguém sai de um país a outro, sem ter passaporte. E ninguém sai da terra ao céu sem este passaporte, o renascimento. Um escultor pode de um bloco de mármore, fazer a figura do homem mais famoso do mundo, mas fica apenas um vulto de homem, frio e sem vida. Um relojoeiro pode limpar e endireitar perfeitamente o relógio que tem a corda quebrada; porém só depois de consertar a corda é que o relógio trabalha novamente. Um mendigo pode vestir-se com trajes reais, mas nem por isso deixa de ser mendigo.
Um leproso pode cobrir todas as manchas com roupa vistosa, mas permanece leproso. Assim o pecador pode arrumar o exterior da sua vida, mesmo como Nicodemos,
o mestre em Israel, porém, sem renascer de cima, não pode ver o reino de DEUS. Por que o homem não pode reformar-se até ficar pronto para entrar no céu? Respondemos com outra pergunta: Por que uma pedra não pode transformar-se até tomar-se um ser vivo? É questão de ter vida; Aquele que tem o Filho tem a vida, 1 Jo 5.12. O que é nascido da carne é carne... (v. 6): Alguns dizem que CRISTO ensinava a reencarnação, quando disse: Se alguém não nascer de novo, v. 3. Neste versículo, porém, é evidente que não ensinava tal doutrina. É claro que até nascer mil vezes da carne, de nada serve, porque o homem permanecerá ainda carne, com a mesma natureza da carne: O que é nascido da carne é carne. Necessário vos é nascer de novo (v. 7): Contudo miríades de pessoas se consideram a si mesmas salvas porque são membros duma igreja, porque praticam boas obras, porque nasceram de família boa, porque se batizaram, porque sua religião é a verdadeira.
Necessário vos é nascer de novo (v. 7):  Moody, o grande mensageiro do amor de DEUS, dizia que ficava contente com o Senhor declarar a Nicodemos: Necessário vos é nascer de novo”. Se tivesse dito isso à mulher samaritana (cap. 4), poder-se-ia pensar que o povo bom e religioso, como Nicodemos, não precisava renascer. Nicodemos necessitava da salvação; procuremos levar os bons, os respeitados, os crentes não salvos, os religiosos, a nascerem de novo.
Não sabes... assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO (v. 8): Não se vê a corda do relógio, nem o magnetismo da agulha da bússola, porém, conhecemos estas coisas pelo efeito que produzem. Da mesma forma conhecemos o nascer do ESPÍRITO, pelo efeito que produz nas vidas dos que aceitam JESUS.
Tu és mestre de Israel e não o sabes isso? (v. 10): Isto mostra como pode ser grande a ignorância espiritual da mente de um homem instruído e grande. Se um mestre de Israel andava em trevas tão espessas, quanto mais o povo judaico? Os pastores de Israel não mais podiam alimentar o rebanho de DEUS. Os sucessores de Nicodemos, em toda a época, são mais numerosos que os sucessores de Pedro.
Como Moisés levantou a serpente no deserto (v. 14): Leia a história desta em Nm 21.4-9. A serpente era o tipo de JESUS: Não tinha veneno, mas era semelhante às serpentes venenosas e abrasadoras. E assim como CRISTO, que não conheceu pecado, foi enviado pelo Pai em semelhança de carne de pecado..., Rm 8.3; G1 3.13.
Como Moisés levantou a serpente... (v. 14): A história da serpente de metal (Nm 21), do maná (Nm l l ; J o 6.48-51), da rocha (Nm20; 1 Co 10.4), servem-nos como alegorias. Mas quando o ESPÍRITO SANTO não nos dá a autoridade para considerar um incidente do Velho Testamento como alegoria, convém-nos mostrar o maior cuidado em assim considerá-lo.
Importa que o Filho do homem seja levantado (v. 14): Quer dizer que era necessário, absolutamente indispensável que JESUS fosse levantado, isto é, crucificado. Não há salvação para aquele que rejeita a cruz. E Nicodemos pensava que o Messias devia ser levantado num trono para salvar a Israel politicamente.
Todo aquele que nele crê... (v. 15): E expressão profundamente significativa. E o ato da alma necessário para nos unir a CRISTO. E da alma, e não meramente o consentir da mente, que existe JESUS CRISTO e que Ele é o Salvador.
Porque DEUS amou o mundo... (v. 16): Nicodemos pensava, talvez, como os demais judeus, que os planos de DEUS incluíam apenas o povo da sua nação e que o Messias vinha somente para o povo judaico. Mas CRISTO queria que Nicodemos soubesse, e que nós saibamos, que o Pai celestial ama todas as pessoas, de todas as nações, do mundo inteiro.
Este versículo, João 3.16, que é talvez o mais conhecido e amado da Bíblia, é o Evangelho em miniatura, o Evangelho em ponto pequeno. Como em uma só gota de orvalho se vê todo o universo, aqui, nestas poucas palavras, vê-se toda a boa nova da salvação de DEUS. Notem-se estes pontos: 1) DEUS, o maior Ser. 2) Amou, o maior sentimento. 3) O mundo, o maior grupo. 4) De tal maneira, o maior grau. 5) Que deu, o maior ato. 6) O Seu Filho unigênito, a maior Dádiva. 7) Para que todo aquele, a maior oportunidade. 8) Que nEle, a maior atração. 9) Crê, a maior simplicidade. 10) Mão pereça, a maior promessa. 11) Mas, a maior diferença. 12) Tenha, a maior certeza. 13) A vida eterna, a maior possessão. DEUS nos amou porque mostramos desejo de segui-Lo? Não, Ele nos amou quando éramos ainda pecadores; por causa de nossa grande necessidade dEle. Ele amou o mundo porque o mundo desejava amá-Lo e obedecer a Ele? O mundo jamais fez tal coisa.
A Bíblia fala de dar, 1.520 vezes, diz Jorge Dewey. Mas a palavra amar menciona-se com muito mais freqüência do que a palavra dar. Os dois atos são intimamente ligados. Assim amou DEUS... que deu. Se o grau do amor de DEUS é determinado pelo que deu, não é, também, conhecido o grau do nosso amor pelo que damos? Foi D. L. Moody que contou o seguinte acerca de Harry Moorehouse, da Irlanda, quando pregou na sua igreja, noite após noite, sobre o grande versículo do amor, Jo 3.16.
“O homem que não tem alguém que o ame, nem mãe, nem esposa, nem filhos, nem irmãs, pertence à classe dos que se suicidam. Há uma coisa que atrai mais que tudo, e isto é o amor. Eu costumava pregar que DEUS estava atrás do pecador, com espada de dois gumes pronta a despedaçá-lo, mas já acabei com esse modo de pregar. Agora prego que DEUS está atrás dele, com amor, e que o pecador ainda está fugindo do DEUS de amor.
É difícil atrair um bom auditório, em Chicago, para o culto de segunda-feira; porém, o povo chegou. Traziam as suas Bíblias e Moorehouse começou: Amados amigos, vamos abrir nossas Bíblias em ...- e de Gênesis ao Apocalipse ele mostrava que DEUS nos ama. Achei que Moorehouse alcançou as alturas e sentia tal doçura no coração, que nunca mais pude duvidar deste amor. No último dia da semana de cultos na minha igreja, Moorehouse disse: Durante uma semana inteira estou me esforçando para mostrar-vos o quanto DEUS vos amou, mas não o posso fazer com esta pobre língua. Se pudéssemos tomar emprestada a escada de Jacó e alcançar o céu para perguntar a Gabriel, que está em pé na presença de DEUS, quanto o Pai ama este mundo, ele somente poderia dizer: DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.’”
O ESPÍRITO SANTO deu a maior ênfase ao amor de DEUS para com o mundo; é impossível em qualquer língua, acrescentar advérbio, que indique maior grau do amor de DEUS. Se o ESPÍRITO tivesse dito: DEUS amou o mundo tão divinamente, tão gloriosamente, tão grandemente, tão constantemente, tão ininterruptamente, tão infinitamente, tão eternamente, tão incansavelmente, tão supremamente”... não significaria tanto como quando disse” DEUS amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito.”
DEUS enviou o Seu Filho ao mundo... para que o mundo fosse salvo (v. 17): CRISTO não veio fundar uma religião, ensinar doutrinas atraentes, deixar um exemplo, reformar a nossa vida, (incidentalmente fez tudo isso), mas veio para salvar os pecadores, 1 Tm 1.15; Lc 19.10. Ele mesmo diz que não veio chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9.13) e podemos chegar confiadamente a Ele. Quem não crê já está condenado (v.18): Repetidas vezes, neste capítulo, afirma-se que a fé é o meio de o homem receber a vida eterna, w . 15,16,18,36. O que crê, tem a vida eterna, agora, e o que não crê “já está julgado”, apesar de muitos pensarem que a condenação é somente futura. Compare a última parte do versículo 36. Os homens amaram mais as trevas do que a luz (v. 19): As trevas na esfera moral e mental, o pecado, a superstição. Os homens não podem aceitar a JESUS sem abandonar tudo isso. E tanto amam o mundo, que não querem abandoná-lo. Ao reler o discurso que CRISTO proferiu a Nicodemos, é evidente que CRISTO
jamais pregou sermão mais pleno, mais completo.
Espada Cortante - João: o Evangelho do Filho de DEUS - Orlando S. Boyer - CPAD
 
Evangelização de MuçulmanosSe você reside em uma área em que há muitos Muçulmanos , está envolvido em atividades evangelísticas ou simplesmente tem interesse em saber mais sobre como evangelizar Muçulmanos, esse texto é para você.
Eu, particularmente, não sou adepto a métodos de evangelismo. O problema com o método é, usualmente, esse destaca-se acima da Palavra em si. É necessário, fundamental, que o evangelizador tenha consciência que somente o testemunho da Palavra pode, de fato, levar os Eleitos ao conhecimento verdadeiro de JESUS, gerando no evangelizado aquela crença autêntica e sincera que trazem a salvação. Os mortos não podem compreender a mensagem do Evangelho se não forem, primeiramente, ressuscitados espiritualmente em CRISTO, para que, somente assim, vivos, agarrem-se esperançosos no Evangelho (“Ora, o homem natural não compreende as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”; 1 Coríntios 2:14 ).
Trocando em miúdos, o método NUNCA pode se tido como forma de “salvar” alguém. Infelizmente, alguns métodos evangelísticos, ou melhor, “proselitantes”, surgem prometendo verdadeiros milagres. Alguns chegam ao absurdo de levar seus entusiastas e dizer que antes do método não conheciam verdadeiramente a JESUS. Sendo assim, ao invés de um método para Evangelizar Muçulmanos, você precisa de esclarecimento sobre como o Muçulmano vê a fé Cristã e a fé Islâmica, bem como precisa entender como o Muçulmano provavelmente reagirá diante de cada argumentação sua.
Evangelizar um Muçulmano é diferente de “converter” um sujeito do Arminianismo para o Calvinismo. É muito diferente de se evangelizar um católico, por exemplo.
Tenha em mente um ponto muito importante o tempo inteiro em que estiver dialogando com um Muçulmano: seja paciente, não tente jogar na cara que seu amigo Muçulmano está errado (jamais) e dê bom testemunho. Convencer alguém sobre algo não é a coisa mais difícil do mundo, mas converter uma pessoa é algo que só o ESPÍRITO SANTO pode fazer, e isso acontecerá por meio da Palavra, seja por ela verbalizada por seus lábios ou seja por ela convertida em ações por meio de seu corpo.
Você jamais deve ver o Muçulmano como um adversário intelectual que precisa ser vencido. Se você age assim, é melhor entrar em um fórum de discussões teológicas na internet e brigar à vontade. No entanto, se seu objetivo é apresentar JESUS ao Muçulmano, você deve auxiliá-lo, não derrotá-lo.
Entenda que o Muçulmano está cegado por sua própria religião. O Islã é uma religião que surgiu após o Cristianismo (embora os Muçulmanos aleguem que o Islã é a primeira religião do mundo, tendo Adão como seu primeiro adepto), por isso o Cristianismo é mencionado frequentemente no Alcorão e na Hadith (escrituras sagradas do Islã). No entanto, a visão Islâmica do Cristianismo é de que os Cristãos deturparam o Evangelho, de que estão vivendo uma religião falsa. Eles não acreditam na Bíblia Sagrada que temos em mãos; acreditam que foi corrompida ao longo dos anos. Acreditam, sim, que JESUS (Isa’, conforme eles dizem) trouxe o Injil (Evangelho) ao mundo, mas que esse Evangelho não foi escrito; dessa forma os Evangelhos que possuímos são falsos, não o Evangelho verdadeiro de JESUS. Para eles, JESUS veio pregar o Islã e a vinda de Muhammad (Maomé).
Ao meu ver, há alguns mestres Muçulmanos bem instruídos e que defendem muito bem sua fé. No entanto, esses são a exceção, não a regra. A grande maioria dos Muçulmanos carece de conhecimento. Eles não entendem direito a fé Cristã ortodoxa, não sabem muito sobre a Bíblia e nem sobre o plano da salvação. Por essa razão, às vezes você pode estar conversando sobre um tema com um amigo Muçulmano, certo de que ele está entendendo tudo, mas que, na verdade, ele está entendendo tudo errado devido às ideias já incutidas em sua mente.
Dois dos melhores temas para se conversar com um Muçulmano são sobre a certeza de salvação e sobre o relacionamento com DEUS. Raros Muçulmanos têm certeza de salvação. A garantia de salvação é uma doutrina estranha ao Islamismo. Ninguém pode estar certo de ser salvo. O Muçulmano precisa cumprir ritos e mais ritos para agradar Allah. Se você deixar de cumprir algum rito, você perde crédito. Espontaneidade e voluntariedade são coisas quase inexistentes no Islamismo. Allah não é um deus que está interessado em seu coração, mas está interessado em sua ritualidade, em feitos mecânicos diários. Por essa razão, o relacionamento com Allah é praticamente inexistente. O relacionamento de um Muçulmano com Allah é frio e de patrão para empregado, não de pai para filho. Nem mesmo há garantia de que as orações são ouvidas.
Por essa razão, sempre que tiver a oportunidade de contar sobre como DEUS é presente em sua vida, de como o amor de CRISTO o enche até mesmo em momentos em que não há muito motivo para sorrir, sobre como ao orar você sente paz e tem certeza de ter sido ouvido. Isso, no mínimo, deixará o Muçulmano curioso. Talvez ele até busque, por conta própria, falar com DEUS. Ele poderá invocar Allah, em busca de relacionamento, mas quem ouvirá será nosso Pai, o qual mudará seu coração. Lembre-se: seu testemunho é o método mais importante, forte e válido. Aquilo que você faz, mais do que você diz, é o que poderá levar o Muçulmano a imitá-lo. Suas ações incutirão a semente do Evangelho no coração do Muçulmano e caberá ao ESPÍRITO SANTO fazê-la germinar e crescer.
Tendo disso isso, passemos a um método ilustrativo de como iniciar um diálogo com um Muçulmano.
1) Aborde qualquer pessoa. Faça perguntas para criar uma conexão, como “qual é o seu nome?”, “Como vai?”. Procure pontos em comum e/ou interessantes para começar um diálogo natural. Seja amigável e aberto. Quando houver a oportunidade (veja, não force nada. Tenha paciência e espere pelo momento adequado para cada pergunta importante, para qualquer pergunta que crie uma transição no diálogo), pergunte “Você é Muçulmano, hindu ou é de qual religião?”.
2) Após receber a confirmação de que seu novo amigo é Muçulmano (nos ateremos a ele, mas você poderia/deveria continuar independentemente da religião de seu amigo), você pode tocar no assunto da religião novamente, demonstrando interesse em ouvir sobre a religião de seu amigo. Use um gancho, diga, por exemplo “A maior parte das religiões são até que bem parecidas, não é? As pessoas, no fim, estão apenas tentando agradar a DEUS para poder irem para o céu, para serem perdoadas de seus pecados.” Provavelmente isso suscitará alguns comentários de seu amigo. Quando for o momento, questione: “Em sua religião, o que as pessoas, inclusive você, fazem para terem seus pecados perdoados?”.
Ouça atentamente as explicações de seu amigo Muçulmano às perguntas anteriores. Você não só pode como deve instigá-lo a falar mais, questioná-lo sobre alguns pontos que forem apresentados. Não tenha pressa. Deixe que ele diga tudo o que sabe sobre o tema, mesmo que o assunto dure várias conversas entre vocês. Não tenha pressa! Quando você julgar que é o momento propício, faça essas três perguntas: “Seus pecados já foram pagos ou ainda precisam ser pagos?”; “Quando você pensa que seus pecados serão pagos?”; “Você acha que no Dia do Julgamento seus pecados serão pagos?”. Claro que, conforme o diálogo, nem todas essas perguntas serão feitas. Seja sábio, saiba como perguntar e o que perguntar. Entenda o objetivo de cada pergunta e as reformule conforme a necessidade.
Dê seu ponto de vista particular para as três últimas perguntas, mesmo que elas não tenham sido feitas (todas as três). Testemunhe que você crê de forma diferente, que seus pecados já foram todos perdoados, não porque você é uma pessoa perfeita, embora você tente melhorar mais e mais. Expresse que seus pecados foram todos perdoados porque DEUS proporcionou um meio pelo qual nossos pecados podem ser perdoados.
Faça um paralelismo entre o pecado entrando no mundo por meio de um só homem (Adão) e saindo do mundo por meio de outro único homem (JESUS). Nesse ponto, apresente o meio de salvação: se nós entregarmos nossa vida a JESUS, recebendo-o como nosso Salvador e crendo que Ele, na cruz, pagou nossos pecados, tendo ressuscitado dos mortos, nossos pecados estarão perdoados.
6) Conduza a conversa para um momento decisivo. Expresse: “Isso que estou te falando faz sentido, não faz? Nós somos pecadores por natureza. Um pé de maçã não produz uva. Da mesma forma, humanos pecadores não podem gerar um humano sem pecado. Por isso DEUS permitiu que por meio de JESUS, que foi puro e jamais pecou, nossos pecados fossem perdoados. Assim, eu procuro ser bom não para ser salvo, mas porque minha natureza é nova, transformada, de modo que sinto prazer em fazer o que é certo porque o pecado não me agrada mais. Você acredita no que estou te dizendo, que JESUS morreu por nossos pecados e que ressuscitou?”.
Todos esses pontos apresentados podem apresentar dificuldades, por isso é importante conhecer mais e mais o que os Muçulmanos creem. Por exemplo, um Muçulmano não vê necessidade em sacrifícios para perdão de pecados. Para ele, Allah pode simplesmente perdoar os pecados quando quiser. Além disso, o Muçulmano não se vê como pecador. Ele não acredita no pecado hereditário. Ele crê que necessita apenas da ajuda de Allah para evitar pecar. O que fazer? Testemunhar, apenas isso. Apenas o ESPÍRITO SANTO poderá convencer do pecado.
Há diversos outros problemas que podem surgir. Se você não conhece bem o Islã, será importante procurar conhecer mais, para estar preparado para responder (não atacar) sob o ponto de vista do Evangelho. Por essa razão, estude, leia livros sobre o tema. O tamanho de sua dedicação revelará o tamanho de seu desejo para que ouçam o Evangelho.
Por fim, confie apenas no ESPÍRITO SANTO, jamais em argumentos. Seu dever é testemunhar usando a verdade, apenas a verdade. Seja paciente, ame aquele que estará tendo o privilégio de ouvir o Evangelho e trate-o como um bebê que ainda não teve coragem de aprender a dar os primeiros passos.
- Wesley Nazeazeno, para o Blog MC.
http://mcapologetico.blogspot.com.br/2014/02/evangelizacao-de-muculmanos.html
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD
Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD
Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD
Revistas antigas - CPAD
Silva, Antonio Gilberto da, 1929- A Prática do evangelismo pessoal / Antonio Gilberto da Silva. - Rio de Janeiro : Casa Publicadora das Assembléias de DEUS, 1983.
Lições Bíblicas - 2000 - 3º Trimestre - Evangelismo e Missões - CPAD - Comentarista - Esequias Soares
ESFORÇA-TE PARA GANHAR ALMAS - Orlando Boyer - Editora Vida - ISBN: 857367153X - Ano: 1975
Espada Cortante - Atos: o Evangelho do ESPÍRITO SANTO - Orlando S. Boyer - CPAD
Espada Cortante - João: o Evangelho do Filho de DEUS Orlando S. Boyer - CPAD
Atos - Série Cultura Bíblica - I. Howard Marshall - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA e ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA EDITORA MUNDO CRISTÃO, Rua Antonio Carlos Taconni, 75 e 79, Cidade Dutra, São Paulo-SP, CEP 04810
Os dons Ministeriais - Por A. L. Gill - www.gillministries.com
DE CIDADE EM CIDADE - Elementos para uma teologia bíblica de missão Urbana em Lucas-Atos - Descoberta Editora Ltda - Londrina - PR - Jorge Henrique Barro - 2006
Tesouro de Conhecimentos Biblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983
Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008.
Champlin, Comentário Bíblico. Hagnos, 2001.
Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The Treasury of Scripture Knowledge"