Lições Bíblicas - 1º Trimestre de 2015 - CPAD - Para adultos Tema: OS DEZ MANDAMENTOS - Valores Imutáveis Para Uma Sociedade Em Constante Mudança Comentários: Pr. Esequias Soares
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm NÃO DEIXE DE LER O ESTUDO SOBRE ALIANÇA - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
TEXTO ÁUREO
"Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso DEUS. Eu sou o SENHOR." (Lv 19.12)
VERDADE PRÁTICAO terceiro mandamento proíbe o juramento indiscriminado e leviano, pois o voto é um tipo de compromisso que deve ser reservado para uma solenidade excepcional e incomum.
LEITURA DIÁRIASegunda - Dt 6.13 O cuidado do juramento em nome de DEUS
Terça - Gn 14.18-20 O DEUS de Melquisedeque era o mesmo DEUS de Abraão
Quarta - 1 Pe 1.15, 16 DEUS é santo e exige santidade de seu povo
Quinta - Mt 6.9 É dever do cristão santificar o nome divino
Sexta - Ec 5.2-5 O cuidado antes de fazer um voto a DEUS
Sábado - Tg 5.12 A linguagem do cristão deve ser sim, sim e não, não
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 20.7; Mateus 5.33-37; 23.16-19 Êxodo 20.7 Não tomarás o nome do SENHOR, teu DEUS, em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Mateus 5.33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor. 34 Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, porque é o trono de DEUS, 35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei, 36 nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. 37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna. Mateus 23.16 Ai de vós, condutores cegos! Pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. 17 Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o templo, que santifica o ouro? 18 E aquele que jurar pelo altar, isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. 19 Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta ou o altar, que santifica a oferta? OBJETIVO GERALInterpretar corretamente o mandamento "Não tomarás o nome do Senhor em vão". OBJETIVOS ESPECÍFICOSAo lado, os objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico.
Mostrar como eram usados os nomes no Antigo Testamento.
Apontar o problema da pronúncia do nome de DEUS.
Elencar as modalidades dos juramentos no Antigo Testamento.
Apresentar a perspectiva de JESUS sobre o juramento
Quando estudamos a natureza da religião egípcia dirigida por Faraó, percebemos que o rei fazia tudo em nome do seu deus. Muitos eram os deuses do Egito: deuses Rá, Osíris, Amon, Serápis e muitos outros. Faraó se declarava o dono da terra, das suas colheitas e, em nome do seu deus, ele se via o dono do povo egipciano. As guerras e os roubos das nações eram feitos em nome desses deuses. O culto aos deuses egípcios encobria as maldades, perversidades, riquezas palacianas, mentiras e a escravidão da realeza. Tudo era legitimado pelo culto prestado a tais divindades. Uma prática normal que, mais tarde, influenciou as nações da região de Canaã. O problema de legitimar todas as práticas de Faraó em nome de um deus é que o rei não estava interessado em saber qual era a real vontade desta suposta divindade, mas apenas usar o seu nome para legitimar todo o seu projeto de poder real. Com o DEUS de Israel, o seu nome não poderia ser tomado em vão. O povo de Israel não poderia usar o nome de DEUS para reproduzir o mesmo modelo enganador de Faraó. O Criador não estava interessado que o Seu nome fosse usado para legitimar interesses de autoridades reais, mas que, de fato, colocassem em prática a sua suprema vontade. Ele não estava disposto a servir aos interesses do povo, mas o povo deveria viver os Seus interesses.
"Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso DEUS. Eu sou o SENHOR." (Lv 19.12)
VERDADE PRÁTICAO terceiro mandamento proíbe o juramento indiscriminado e leviano, pois o voto é um tipo de compromisso que deve ser reservado para uma solenidade excepcional e incomum.
LEITURA DIÁRIASegunda - Dt 6.13 O cuidado do juramento em nome de DEUS
Terça - Gn 14.18-20 O DEUS de Melquisedeque era o mesmo DEUS de Abraão
Quarta - 1 Pe 1.15, 16 DEUS é santo e exige santidade de seu povo
Quinta - Mt 6.9 É dever do cristão santificar o nome divino
Sexta - Ec 5.2-5 O cuidado antes de fazer um voto a DEUS
Sábado - Tg 5.12 A linguagem do cristão deve ser sim, sim e não, não
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 20.7; Mateus 5.33-37; 23.16-19 Êxodo 20.7 Não tomarás o nome do SENHOR, teu DEUS, em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Mateus 5.33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor. 34 Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, porque é o trono de DEUS, 35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei, 36 nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. 37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna. Mateus 23.16 Ai de vós, condutores cegos! Pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. 17 Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o templo, que santifica o ouro? 18 E aquele que jurar pelo altar, isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. 19 Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta ou o altar, que santifica a oferta? OBJETIVO GERALInterpretar corretamente o mandamento "Não tomarás o nome do Senhor em vão". OBJETIVOS ESPECÍFICOSAo lado, os objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico.
Mostrar como eram usados os nomes no Antigo Testamento.
Apontar o problema da pronúncia do nome de DEUS.
Elencar as modalidades dos juramentos no Antigo Testamento.
Apresentar a perspectiva de JESUS sobre o juramento
Resumo da Lição 5 -
Não Tomarás o Nome Do Senhor Em Vão
I. O NOME DIVINO
1. O nome.
2. Nomes genéricos.
3. Nomes específicos.
II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL
1. A pronúncia do nome divino.
2. Jeová ou Javé?
3. O significado.
III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO
1. O terceiro mandamento (Êx 20.7; Dt 5.11).
2. Juramento e perjúrio.
3. Modalidades de juramentos.
IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?
1. Objetivo do terceiro mandamento.
2. A proibição absoluta.
3. A proibição relativa. CONCLUSÃO
A linguagem do cristão deve ser sim, sim ou não, não. Não há necessidade de jurar, pois o testemunho, como crente em JESUS, fala por si mesmo. Se alguém precisa jurar para que se acredite em suas palavras, tal pessoa precisa fazer uma revisão de sua vida espiritual. Por essa razão, devemos viver o que pregamos e pregar o que vivemos.
SÍNTESE DO TÓPICO I - No Antigo Testamento, o nome de uma pessoa tinha a função de mostrar o caráter ou a índole de um indivíduo.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A pronúncia do tetragrama, YHWH, o que seria o nome exato de DEUS, perdeu-se no tempo.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O terceiro mandamento corresponde a usar o nome de DEUS de forma superficial, em conversas triviais, fúteis e insignificantes
SÍNTESE DO TÓPICO IV A linguagem do cristão deve ser usada na perspectiva de JESUS: sim, sim ou não, não.
NÃO
TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO
Será que
este mandamento se refere a apenas
dominarmos a nossa língua para não
misturarmos o nome de DEUS em expressões
banais, tais como: "Meu DEUS do Céu",
"DEUS é brasileiro", "Ai meu
DEUS" ou
"Por DEUS"? Ou ainda "Se
DEUS quiser",
"Que DEUS te ajude e a mim não
desampare"? Será mesmo que o terceiro
mandamento se refere exclusivamente a
esses ditados populares que sequer
existiam na época em que ele foi
proferido por DEUS?1. O nome.
2. Nomes genéricos.
3. Nomes específicos.
II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL
1. A pronúncia do nome divino.
2. Jeová ou Javé?
3. O significado.
III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO
1. O terceiro mandamento (Êx 20.7; Dt 5.11).
2. Juramento e perjúrio.
3. Modalidades de juramentos.
IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?
1. Objetivo do terceiro mandamento.
2. A proibição absoluta.
3. A proibição relativa. CONCLUSÃO
A linguagem do cristão deve ser sim, sim ou não, não. Não há necessidade de jurar, pois o testemunho, como crente em JESUS, fala por si mesmo. Se alguém precisa jurar para que se acredite em suas palavras, tal pessoa precisa fazer uma revisão de sua vida espiritual. Por essa razão, devemos viver o que pregamos e pregar o que vivemos.
SÍNTESE DO TÓPICO I - No Antigo Testamento, o nome de uma pessoa tinha a função de mostrar o caráter ou a índole de um indivíduo.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A pronúncia do tetragrama, YHWH, o que seria o nome exato de DEUS, perdeu-se no tempo.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O terceiro mandamento corresponde a usar o nome de DEUS de forma superficial, em conversas triviais, fúteis e insignificantes
SÍNTESE DO TÓPICO IV A linguagem do cristão deve ser usada na perspectiva de JESUS: sim, sim ou não, não.
Quando estudamos a natureza da religião egípcia dirigida por Faraó, percebemos que o rei fazia tudo em nome do seu deus. Muitos eram os deuses do Egito: deuses Rá, Osíris, Amon, Serápis e muitos outros. Faraó se declarava o dono da terra, das suas colheitas e, em nome do seu deus, ele se via o dono do povo egipciano. As guerras e os roubos das nações eram feitos em nome desses deuses. O culto aos deuses egípcios encobria as maldades, perversidades, riquezas palacianas, mentiras e a escravidão da realeza. Tudo era legitimado pelo culto prestado a tais divindades. Uma prática normal que, mais tarde, influenciou as nações da região de Canaã. O problema de legitimar todas as práticas de Faraó em nome de um deus é que o rei não estava interessado em saber qual era a real vontade desta suposta divindade, mas apenas usar o seu nome para legitimar todo o seu projeto de poder real. Com o DEUS de Israel, o seu nome não poderia ser tomado em vão. O povo de Israel não poderia usar o nome de DEUS para reproduzir o mesmo modelo enganador de Faraó. O Criador não estava interessado que o Seu nome fosse usado para legitimar interesses de autoridades reais, mas que, de fato, colocassem em prática a sua suprema vontade. Ele não estava disposto a servir aos interesses do povo, mas o povo deveria viver os Seus interesses.
DEUS revelou
o Seu nome a Moisés: "EU SOU O QUE SOU.
Disse mais: Assim dirás aos filhos de
Israel: EU SOU me enviou a vós [...] o
DEUS de vossos pais, o DEUS de Abraão, o
DEUS de Isaac e o DEUS de Jacó me enviou
até vós. Este é o meu nome eternamente"
(Êx 3.14,15). Ele é o EMANUEL, o DEUS
conosco. Mais tarde os líderes usaram o
nome de DEUS em vão, sistematicamente,
colocando sobre o povo uma carga que nem
eles aguentavam (Mt 23.4). Proposições
que em nada tinham haver com a vontade
de DEUS, a sua justiça, misericórdia e
amor (Mt 23.23-24). Eles banalizaram o
nome de DEUS! Mas JESUS é o santo nome,
o DEUS Conosco, a plena revelação da
divindade. O nome que revela amor,
justiça e misericórdia.
Revista Ensinador Cristão
- CPAD, nº 61, p.39.
Observação do Ev. Luiz
Henrique:
Não nos esqueçamos de que o hebraico não possui vogais, ou seja, não possui
elementos diacríticos, ou complementares para que se pronuncie qualquer palavra,
porém foram colocados esses elementos diacríticos muito depois de CRISTO, pelos
massoretas, para
preservar a linguagem e para que outros povos pudessem ler corretamente o que se
escrevia em hebraico.
Exemplo para compreendermos: A palavra você possui essas 4 letras V - O - Ç - Ê
Na linguagem da
internet usamos simplesmente VC e todos
compreendem. Assim as letras O e E são
dispensáveis para quem usa a internet, são
diacríticas. Porém para quem não usa a
internet isso é incompreensível, essas
pessoas não compreenderiam VC como você
escritos em um jornal ou revista. Dedução
lógica: O que é diacrítico para uns, é
indispensável para outros.
Para que os que
que leem hebraico pudessem compreender os
fonemas da língua hebraica e para que a
língua original fosse preservada, foram
acrescentados os diacríticos pelos
massoretas. Para quem sabe o hebraico esses
diacríticos são desnecessários, são
dispensáveis.
O nome de DEUS
segundo as letras do Tetragrama seria,
aproximadamente, em português:
IUD-REI-VAV-REI. Saibamos que nunca é certo
afirmar que essa é a tradução correta já que
os judeus há mais de 2500 anos não o
pronunciam.
Comentários de vários autores com algumas
observações do Ev. Luiz Henrique
INTRODUÇÃO
As informações sobre cada
um dos dez mandamentos do Decálogo são
fornecidas ao longo do Pentateuco e em
muitos casos em toda a Bíblia, e aqui
não é diferente. O texto não expressa de
maneira explícita, mas deixa claro que
diz respeito a tudo o que se refere ao
nome de DEUS. Há expositor que exagera
ao dizer que não é possível saber o que
este mandamento quer dizer com as
palavras: "Não tomarás o nome do SENHOR,
teu DEUS, em vão; porque o SENHOR não
terá por inocente o que tomar o seu nome
em vão" (Êx 20.7; Dt 5.11). O contexto
bíblico esclarece o que DEUS está nos
ensinando e mostra a abrangência do
referido mandamento. Fala sobre o uso de
modo trivial do nome divino, proibindo o
perjúrio e toda a forma de profanação e
blasfêmia do nome de Javé.
Esequias Soares. Os
Dez Mandamentos. Valores Divinos
para uma Sociedade em Constante Mudança.
Editora CPAD. pag. 49.
Gestos e Atos
Acompanhantes (dos Juramentos)
As palavras, por mais
solenes que sejam, não eram
consideradas suficientes, por
aqueles que faziam juramentos. Certo
ritual desenvolveu-se em tomo dos
juramentos, conforme se vê nos cinco
pontos abaixo:
1. A mão era
estendida (Eze. 17:18).
2. A mão era erguida
para o céu, como que apelando para
DEUS como testemunha (Deut. 32:40).
Nesse caso, quem
jurava erguia sua mão direita (Dan,
12:7; Apo. 10:5,6). O próprio DEUS
aparece fazendo esse gesto (Isa.
62:8), o que é um puro
antropomorfismo.
3. Aquele que recebia
o juramento punha a mão sob os
órgãos genitais de quem jurava. Como
eufemismo, é usada a palavra «coxa»
(Gên. 24:2; 47:29). Alguns
intérpretes pensam que isso já
representa um exagero!
4. Aquele que
proferia o juramento podia
reforçá-lo dando um presente àquele
a quem era feita a promessa (Gen.
21:25-32).
5. Sacrifícios de
animais podiam ser oferecidos, para
solenizar ainda mais os juramentos
(Gên. 15:9,10).
CHAMPLIN, Russell Norman,
Enciclopédia de Bíblia Teologia e
Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos.
pag.674.
I. O NOME DIVINO.
1. O NOME.
Os nomes
de DEUS (YHWH)
O
hebraico não tem vogais e estas
foram acrescentadas ao longo dos
anos, exatamente para se permitir a
pronúncia. Em virtude disto, as
variações que surgiram fazem com que
se tenham diferentes formas para o
nome. Com relação ao nome de DEUS,
então, como os judeus não o
pronunciam, não houve, por parte
deles, qualquer interesse em
fazê-lo. De qualquer modo, a forma
mais antiga e considerada mais
próxima da realidade é Javé, embora,
repitamos, a forma impronunciável
seja a única aceita pelos judeus. A
forma Jeová, entretanto, é bem mais
recente e foi utilizada como um
estratagema para se permitir a
pronúncia do nome impronunciável de
DEUS, utilizando-se das vogais do
nome "Adonai", que quer dizer
Senhor. Portanto, Jeová não é, em
absoluto, o nome originariamente
dado ao tetragrama, residindo aí,
até, um dos grandes equívocos dos
seguidores de Charles Russell.
‘El
Shaddai: DEUS todo poderoso e
protetor." QUE NOS TOMA EM SEUS
BRAÇOS E NOS PROTEGE" (FIGURA DE UMA
GALINHA CHOCANDO SEUS PINTINHOS, MÃE
QUE AMAMENTA E NUTRE SEU FILHO)
CONHECENDO A DEUS
OSÉIAS
4. 6 O meu povo está sendo
destruído, porque lhe falta o
conhecimento. Porquanto
rejeitaste o conhecimento,
também eu te rejeitarei, para que
não sejas sacerdote diante de mim;
visto que te esqueceste da lei do
teu DEUS, também eu me esquecerei de
teus filhos. 6.6 Pois misericórdia
quero, e não sacrifícios; e o
conhecimento de DEUS, mais do
que os holocaustos.
ROMANOS
1. 28 E assim como eles rejeitaram o
conhecimento de DEUS, DEUS,
por sua vez, os entregou a um
sentimento depravado, para fazerem
coisas que não convêm;
Para se conhecer uma
pessoa precisamos andar com essa
pessoa, falar com a mesma, ouví-la e
analisá-la; mas para conhecermos a
DEUS, precisamos de fé, pois DEUS é
ESPÍRITO, sendo discernido e
compreendido somente
espiritualmente, pela fé.
Os nomes de DEUS revelam
algumas de suas qualidades, pois
nunca poderíamos compreender tudo a
respeito d`ELE:
Os nomes
de DEUS em relacionamento com o ser
humano:
‘El Shaddai: “DEUS todo poderoso”
‘El Elyon: “DEUS Altíssimo”
‘El Ròi: “O DEUS que vê”
‘El Olam: “O DEUS eterno”
‘El Elohe Yisráel: “DEUS, o DEUS de
Israel”
Yawehw-Ropheka: “O Senhor teu
médico”
Yaweh- Nissi: “O Senhor minha
bandeira”
Yaweh- Shalon: “O Senhor é minha
paz”
Yaweh Rafá: "O senhor que Sara (ou
cura)"
Yaweh- Ròi: “O Senhor é o meu
pastor”
Yaweh- Tsidkenu: “O Senhor justiça
nossa”
Yaweh- Shammah: “O Senhor está ali”
Yaweh- Sabaoth: “O Senhor dos
exércitos”
Qedosh Yisráel: “O santo de Israel”
Tsur: “Rocha”
Abba: “Pai” ou “O Pai”
Melek: “Rei”
Gòel: “Redentor”
Rishoh Wa-Acharon: “O 1º e o último”
Elohe ‘Emeth: “O Verdadeiro”
EL
= DEUS
7 nomes de DEUS - ou melhor -
Contatos de DEUS com o homem que O
denominou assim (<
betel@beteldomincal.com.br>)
DEUS
se revela através de sete nomes
redentores, demonstrando assim
Sua natureza Sétupla (sete é o
número perfeito e completo nas
Sagradas Escrituras) que
transmite à nossa vida Suas
bênçãos sétuplas quando nós O
recebemos.
Os
Sete nomes redentores de Jeová são:
Yaweh-TSIDKENU
–
“O Senhor é a nossa Justiça”
(Jr. 23:6) - este nome de
Yaweh
aparece em uma profecia
referente a futura restauração e
conversão de Israel, então
Israel O clamará como
Yaweh-TsidKenu o Senhor
Nossa Justiça.
Yaweh-SHALOM – “O
Senhor nossa paz” ou “O Senhor
envia paz” (Jz 6:23 e 24). Quase
todo o Ministério de
Yaweh
encontra expressão e ilustração
neste capítulo.
Yaweh odeia e
julga o pecado.
Yaweh-RAAH
– “DEUS
é nosso Guia” ou Pastor (Sl.
23:1) - O Senhor é meu pastor e
nada me faltará.
Yaweh-RAFÁ
– “DEUS
é nosso médico ou aquele que
cura” (Êxodo 15:26). O Contexto
mostra que se refere à cura
física, mas está implícita a
cura mais profunda da
enfermidade da alma.
Yaweh-JIRÉ – “DEUS
é nosso provedor” ou fonte (Gn.
22:14) - O Senhor proverá, isto
é, proverá para si o holocausto
ou o sacrifício, Abraão viu o
dia do Senhor.
Yaweh-SHAMÁ –
“DEUS está sempre presente” (Ez.
48:35) - O Senhor está sempre
presente, este nome significa a
presença permanente do Senhor
Jeová no meio do Seu povo.
Yaweh-NISSI
–
“DEUS é nossa vitória” (Êx.
17:15) - O Senhor é a nossa
bandeira; o nome é interpretado
pelo contexto. De maneira um
pouco familiar, depois da
derrota dos amalequitas, Moisés
ergueu um altar e o denominou de
Yhweh Nissi o senhor é a minha
bandeira. Esses, entretanto não
são nomes de DEUS; mas, apenas,
comemoram certos acontecimentos
.
Uma lista dos vários
nomes de DEUS a partir das
Escrituras.
DEUS (el, elah,elohim,
eloah)
Jeová (Yahweh)
DEUS (tsur — ‘rocha’)
(Is 44.8)
DEUS (theos) (NT)
Senhor (kurios) (NT)
(acionai) (AT) Divindade (theotes)
(Cl 2.9)
(theios) (At 17.29)
(theiotes) (Rm 1.20)
Altíssimo (elion) (SI
18.13, etc.)
(Impsistos) (Mt 21.9,
etc.)
SANTO (de Israel)
(qadosh) (SI 71.22, etc.) Poderoso
{el) (SI 50.1)
(gibbor) (Dt 10.17,
etc.)
DEUS dos deuses (Dt
10.17)
Senhor dos senhores
(Dt 10.17)
Doador de luz (Maor)
(Gn 1.16)
Pai (ab) (AT: SI
89.26, etc.)
(pater) (NT: Jo 5.17,
etc.)
Juiz (shafat) (Gn
18.25, etc.)
Redentor (gaal) (Jó
19.25)
Salvador (yasha) (AT:
Is 43.3)
(soler) (NT: Lc 1.47)
Libertador (palat)
(SI 18.2, etc.)
Escudo (magen) (SI
3.3, etc.)
(também Broquel, SI
18.30)
Força (eyaluth) (SI
22.19)
Todo-poderoso
(shaddai) (Gn 17.1, etc.) DEUS que
vê (el roi) (Gn 16.13)
Justo (tsaddiq) (SI
7.9, etc.)
Senhor dos exércitos
(elohim tsebhaoth)
(Jr 11.20)
MERRILL C. TENNEY.
Enciclopédia da
Bíblia.
Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag.
125.
Respeito pelo Nome
Divino. Acima de todos os outros
povos, os hebreus respeitavam e
temiam a DEUS. Por essa razão, não
usavam o nome de DEUS frivolamente.
Eles pronunciavam os nomes de DEUS
com alterações que lhes permitiam
não terem de verbalizar os sons
exatos desses nomes. Os escribas
registravam os nomes de DEUS lavando
freqüentemente as mãos. Um dos
mandamentos mosaicos, o terceiro,
proibia o uso frívolo do nome divino
(Êxo. 20.7). Sabemos que as culturas
antigas acreditavam no poder
espiritual
dos nomes. Saber qual o nome de uma
divindade, ou de um demônio,
supostamente dava à pessoa certo
poder sobre essa divindade ou
demônio, em momentos de necessidade.
No caso dos demônios, o conhecimento
dos nomes deles poderia ser um meio
de expeli-los. Esses fatos
demonstram o respeito que algumas
pessoas tinham pelos nomes, e talvez
esse fosse um dos motivos pelo
extremo respeito que os judeus
tinham pelo nome divino. No judaísmo
posterior, encontramos o uso
espiritual
de nomes; mas não temos evidências a
esse respeito quanto à primitiva
cultura judaica, embora isso deva
ter existido em algum grau e de
alguma maneira.
CHAMPLIN, Russell Norman,
Antigo Testamento Interpretado
versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 4131.
É característico do
sistema hebraico-cristão o uso dos
nomes para a deidade como
instrumentos para a revelação
divina. Os vários nomes, simples e
compostos, empregados tanto no AT
quanto no NT, não são meras
construções ou designações humanas.
Antes, são instrumentos reveladores,
aparecendo como pontos centrais na
carreira do povo israelita, e
refletindo a auto-revelação de DEUS.
A simpatia de Israel
por nomes refletia a atitude geral
para com a nomenclatura que era
comum aos povos antigos. Com eles o
nome de uma pessoa não era apenas
uma designação de uma relação
familiar — não uma simples posse —
mas algo distintivamente pessoal.
Embora não haja nenhuma evidência de
que no uso israelita dos nomes estes
eram considerados (como em algumas
culturas) por conter poderes
espirituais, todavia os nomes eram
vistos com muito respeito. Isto era
verdadeiro acerca dos nomes
pessoais; e a mesma seriedade é
aparente no emprego das designações
para a divindade entre os povos do
AT.
Na cultura semita, os
nomes eram freqüentemente usados
para designar uma característica da
pessoa nomeada. O sentimento parece
ter sido o de nominar sua
personalidade. Um
exemplo deste tipo de uso é
encontrado no caso do nome de Jacó,
que significa “suplantador”, cujo
sujeito era de fato uma pessoa
astuta e egocêntrica.
MERRILL C. TENNEY.
Enciclopédia da Bíblia. Editora
Cultura Cristã. Vol. 1. pag.123.
2. NOMES GENÉRICOS.
O nome Elohim
apresenta os primeiros vislumbres da
Trindade. A declaração de Gênesis
1.1; traz o verbo no singular,
"criou", e o sujeito no plural
Elohim, "DEUS", o que revela a
unidade de DEUS na Trindade.
Construção similar aparece em várias
partes
do Antigo Testamento:
"E disse DEUS: Façamos o homem à
nossa imagem, conforme a nossa
semelhança" (Gn 1.26); "Então disse
o SENHOR DEUS: Eis que o homem é
como um de nós" (Gn 3.22); "Eia,
desçamos e confundamos ali a sua
língua" (Gn 11.7). A Trindade é
vista em Elohim à luz do contexto
bíblico. O Novo Testamento
explicitou o que antes estava
implícito no Antigo Testamento.
Quando Elohim refere-se às
divindades falsas traz no plural o
verbo, o pronome ou o adjetivo,
representando a multiplicidade.
Quando, porém, aplicado ao DEUS de
Israel, o verbo e o seus
complementos vêm geralmente no
singular.
Os rabinos
reconheceram a pluralidade neste
nome, mas, como o judaísmo é uma
religião que defende o monoteísmo
absoluto, e não admite JESUS CRISTO
como o Messias de Israel, fica
difícil para eles entenderem essa
pluralidade. Para explicá-la,
argumentam ser um plural de
majestade, mas isso é uma
determinação rabínica posterior. A
definição de plural de majestade ou
de excelência, como disse, foi dada
pelo rabinato posterior. Disse
Shlomo ibn Yitschaki, conhecido pela
sigla RASHI, grande rabino e erudito
judeu (nascido em 1040): "O plural
de majestade não significa haver
mais de uma pessoa na divindade".
Essa declaração serviu para o
judaísmo prosseguir sua marcha
mantendo o monoteísmo absoluto sem
JESUS e sem o ESPÍRITO SANTO.
No relato da criação
e em muitas outras passagens do
Antigo Testamento, Elohim é nome
próprio usado como forma alternativa
de Javé. Segundo Umberto Cassuto,
esse nome é usado
para se referir à
ideia obscura e mais abstrata da
deidade, de um DEUS universal e
Criador do mundo, indicando a
transcendência da natureza de DEUS;
ao passo que Javé aparece quando as
características estão claras e
concretas e sugere um DEUS pessoal
que se relaciona diretamente com o
povo.
No capítulo um de
Gênesis, DEUS aparece como o Criador
do universo físico e como o Senhor
do mundo, exercendo domínio sobre
todas as coisas. Tudo quanto existe
veio à existência por causa
exclusiva de Seu fiat (poder
criador), sem qualquer
contato direto entre Ele e a
natureza. Portanto, aplicando-se
aquelas regras, aqui cabe o uso do
nome Elohim (CASSUTO, 1961, p. 32).
Elohim é um dos nomes
próprios de DEUS, mas aparece como
apelativo no Antigo Testamento
quando se refere a divindades
falsas, por exemplo os deuses do
Egito (Êx 12.2) e de outras nações
(Dt 13.7,8; Jz 6.10). A palavra é
usada com relação às imagens dos
cultos pagãos (Êx 20.23). As
Escrituras fazem uso irregular de
Elohim em referência a seres
sobrenaturais (1 Sm 28.13) e juízes
(SI 82.6). Aparece também, cerca de
20 vezes, com relação às divindades
pagãs individuais.
Esequias Soares. Os
Dez Mandamentos. Valores Divinos
para uma Sociedade em Constante Mudança.
Editora CPAD. pag. 51-53.
1. El, um termo para
indicar DEUS (deus), ou seja, a
deidade verdadeira ou falsa, ou
mesmo um ídolo que os homens chamem
de «deus» (Gên. 35:2), como o DEUS
de Betel (Gên. 31:13). El era o nome
do deus supremo da religião
Cananéia, cujo filho era Baal. O
plural de El é Elohim, palavra que
também pode significar deuses, ou
que pode ser usada como um
aumentativo para referir-se a um
elevado poder, o DEUS supremo. O sentido
básico de El, é «força».
2. Elyon, El Elyon, o
DEUS Altíssimo, titulo usado em
conexão com a adoração de
Melquisedeque (ver Núm. 24:16). Em
Salmos 7:17 a palavra aparece
composta com Yahweh. Em Daniel
7:22,25 há um plural aramaico dessa
palavra.
3. Elohim, embora
seja plural, podendo ser traduzida
por «deuses», essa palavra pode
indicar o Ser supremo, sendo usado o
plural para enobrecer a palavra, e
não para que pensemos no verdadeiro
plural. A própria palavra é um
plural de El e retém, por isso
mesmo, o sentido básico de «força»,
«poder». A presença desse nome, na
narrativa da criação (no plural),
tem dado origem à interpretação
trinitariana da palavra, ali; mas
isso é uma cristianização da
passagem, e não uma verdadeira
interpretação. Gênesis 1-1 faz com
que esse seja o primeiro nome de
DEUS na Bíblia.
4. Eloah, uma forma
singular de Elohim, e com o mesmo
sentido de El. Essa forma variante
encontra-se principalmente na
linguagem poética, pelo que aparece,
com mais frequência, no livro de Jó.
CHAMPLIN, Russell Norman,
Antigo Testamento Interpretado
versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 4131.
O nome El é uma das
mais antigas designações para
deidade no mundo antigo. Ele forma o
componente básico do termo geral
para DEUS na Babilônia e na Arábia,
assim como com o povo israelita. É
evidente que os conceitos que
algumas vezes estavam vinculados ao
termo El, no mundo da antiguidade,
eram indignos do DEUS da Bíblia, mas
isto não diminui a importância da
ocorrência do termo no tronco racial
do Oriente Médio. É um termo muito
antigo, e muitos consideram
razoável deduzir que o termo foi
conservado como revelação primitiva, um Uroffenbarung
(revelação original).
O termo El parece
sugerir poder e autoridade. Nesta
conexão, John P. Lange diz: Poder,
grandeza, imensidão, altura, de
acordo com o que eles representam
pelas concepções do dia, levados até
a extensão mais completa permitida
pelo conhecimento do dia; este é o
ideal de El e Elohim, como visto na
congruência etimológica dos epítetos
ligados àqueles de Gênesis.
(Commentary on the Holy Scriptures,
I, 109n.)
Assim, o significado
original de El pode ter sido: (a)
ser forte; (b) ter aumentado as
esfera de controle; ou (c) possuir
força de ligação. Walther Eichrodt
sugere que: é válido observar que
qualquer um destes significados que
adotamos enfatiza a distância entre
DEUS e o homem. Nisto eles estão em
conformidade básica com a
característica básica do conceito
semita de DEUS, a saber, aquilo que
é de primeira importância não é o
sentimento de parentesco com a
deidade, mas o temor e tremor em
face a sua majestade irresistível.
Um outro ponto que é necessário
observar é que eles não identificam
a Divindade como algum objeto
natural, mas o descreve como o poder
que fica por trás da Natureza, ou a
vontade dominante manifesta nela
(Theology of the OT, p. 179).
O nome El, quando
aplicado a DEUS, é geral e
inclusivo, e inclui o significado
primário de poder ou capacidade (Gn
17.1; 28.3; 35.11; Js 3.10; 2Sm
22.31,32; Ne 1.5; 9.32; Is 9.6; Ez
10.5). Muitos se sentem justificados
ao concluir que o seu emprego e a
vasta ocorrência testemunha em favor
um monoteísmo primitivo, do qual o
politeísmo representou um desvio.
Certa atenção será dada
posteriormente ao uso frequente da
forma plural, Elohim. no AT. Agora,
é necessário dizer que o nome El
carrega não apenas a conotação de
poder, mas também a idéia da
transcendência da Deidade.
Se o nome El era um
termo geral para a divindade no
pensamento dos antigos povos das
Terras Bíblicas e do Oriente Médio
da antiguidade, o nome Yahweh
(transliterado Jeová) era um nome
especificamente israelita para DEUS.
O significado básico do termo parece
ser: “Aquele que é” ou “Aquele que
está verdadeiramente presente.”
MERRILL C. TENNEY.
Enciclopédia da Bíblia. Editora
Cultura Cristã. Vol. 2. pag. 124.
O termo genérico.
DEUS (Elohim). O livro de Genesis
imediatamente atribui a criação do
universo e do homem a Elohim, (um
nome genérico para divindade, cujo
equivalente é theos em grego, DEUS
em latim, e DEUS também em
português). O substantivo plural
('eloah, 'elohim) no uso pagão
significava a pluralidade de deuses,
ao passo que o Antigo Testamento
exclui o politeísmo de uma forma
bastante específica: (a) Na prosa, a
forma plural elohim era normalmente
usada para divindade (monoteísta ou
politeísta), e a rara forma singular
eloah era especialmente reservada
para a poesia (cf. Jó, onde eloah
aparece mais frequentemente do que
em todo o resto do Antigo
Testamento), (b) Exceto quando usada
em relação a deuses pagãos (por
exemplo, em Gn 31.30; Êx 12.12), a
forma plural elohim é uniformemente
usada no Antigo Testamento, mas, com
um adjetivo no singular, para
excluir a má interpretação
politeísta. A intenção, ou o
conteúdo é, portanto, mais
importante do que a etimologia ou a
derivação para determinar o
significado. (c) A narrativa da
criação no livro de Genesis atribui
a criação do universo e,
especialmente do homem, a Elohim,
cuja atividade criadora o diferencia
dos mitos pagãos de divindades
múltiplas que competem entre si. (d)
Embora algumas vezes a doutrina da
Trindade tenha sido atribuída à
forma plural Elohim, é mais provável
que o termo seja uma expressão
hebraica que sugere pluralidade de
majestade, ou plenitude de poder, em
vista da criação de DEUS e da sua
soberania sobre o homem e o mundo.
Quando, no Antigo Testamento, elohim
traz a ideia da pluralidade de
pessoas, a referência é ao
politeísmo pagão, e não às
distinções pessoais dentro de uma
única divindade. Sem outras
indicações no Antigo Testamento, e
sem os ensinos explícitos do Novo
Testamento, o Trinitarismo
dificilmente poderia ser
subentendido a partir do termo
elohim. (e) Como resultado das suas
associações com o Antigo Testamento,
elohim não continua sendo
simplesmente um termo genérico para
divindade, mas se torna também um
nome próprio.
PFEIFFER .Charles F.
Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 540.
3. NOMES ESPECÍFICOS.
O Antigo Testamento
emprega outros nomes para
identificar o DEUS Javé de Israel.
São eles: ‘elyôn, "Altíssimo";
shadday, "Todo-poderoso" e
’ãdhonãy, "Senhor".
O nome composto ’êl
‘elyôn significa "DEUS Altíssimo".
Elion designa DEUS como o Alto e
Excelente, o DEUS Glorioso. É um dos
nomes genéricos
porque ele também é aplicado a
governantes, mas nunca vem
acompanhado de artigo quando se
refere ao DEUS de Israel. Abraão
adorava a El Shadai, "DEUS
Todo-Poderoso" (Gn 17.1); e
Melquisedeque, rei e sacerdote de
Salém, era adorador de El Elion (Gn
14.19-20). Quando Abraão se
encontrou com Melquisedeque,
descobriu que seu DEUS era o mesmo
de Melquisedeque, apenas conhecido
por um nome diferente (Êx 6.3). Em
Gênesis 14.19-20, esse nome vem
acompanhado de "El", mas, às vezes,
aparece sozinho (Is 14.14).
O DEUS de Israel é
também identificado como ’êl
shadday, "DEUS Todo-Poderoso".
Shadai é o "nome de uma deidade"
(KO- EHLER BAUMGARTNER, vol. II,
2001, p. 1420). Segundo Holaday, é o
nome de deidade identificado com
Javé (2010, p. 514); e, de acordo
com Gesenius, "mais poderoso,
Todo-poderoso, um epíteto de
Jeová, às vezes com El" (1982, p.
806). Aparece 48 vezes no texto
hebraico das Escrituras, sete delas
antecedido de El.
Esse era um nome
apropriado para o período
patriarcal, durante o qual os
patriarcas viviam numa terra
estranha e estavam rodeados pelas
nações hostis. Eles precisavam saber
que o seu DEUS era o Todo-poderoso
(Gn 17.1). O termo aparece com
frequência na era patriarcal; só no
livro de Jó ocorre 31 vezes. Êxodo
6.3 nos mostra que DEUS era
conhecido pelos patriarcas por esse
nome. DEUS se revelou primeiro aos
patriarcas do Gênesis com nome El
Shadai e, após o Sinai, os hebreus
identificaram o seu libertador Javé
com o El Shadai dos seus
antepassados.
As duas formas do
nome hebraico ’ãdhonay ou ’ãdhônay
, "o Senhor, Adonai", aparecem no
Antigo Testamento com "o" breve e
com "o" longo (Is 6.1; Jz 13.8). O
termo ocorre quase 450 vezes no
Antigo Testamento, 310 vezes em
conexão com o tetragrama
e 134 vezes sozinho.
É um nome próprio e significa
literalmente "meu senhor" e, segundo
Gesenius, é "somente usado para
DEUS" (1982, p. 12); forma
"reservada como uma designação para
Javé" (JENNI & WESTERMANN, vol. 1,
2001, p. 24). Adonai, "Senhor", é um
nome divino e expressa a soberania
de DEUS no Universo. A desinência
-ay indica plural, como acontece com
o nome Elohim; o judaísmo considera
Adonai comopluralis excellentiae. É
diferente de ’ãdhôn, "senhor,
dono", referindo-se geralmente a
homens, ou com o sufixo ’ãdhõní,
"meu senhor", forma pela qual Sara
se dirigia a Abraão e Ana se dirigia
a Eli (Gn 18.12; 1 Sm 1.15, 26).
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos.
Valores
Divinos para uma Sociedade em
Constante Mudança. Editora CPAD.
pag. 53-55.
Nomes próprios. El
Elyon, El Shaddai, Yahweh. A
reviravolta notável na teologia
bíblica é a de que o DEUS vivo é
progressivamente conhecido por meio
dos acontecimentos históricos reais,
nos quais Ele revela tanto a si
mesmo quanto os seus objetivos. Com
isso, os termos genéricos para
divindade ganham um conteúdo mais
específico, tornam-se nomes próprios
e, sucessivamente, abrem caminho
para designações posteriores que
refletem mais
plenamente a natureza de DEUS, que é
progressivamente revelada. A palavra
El, termo mais comum para divindade,
nas línguas semitas (mas que não é a
palavra usual no Antigo Testamento),
vem frequentemente associada a um
substantivo ou a um adjetivo (cf.
'el 'elyon, "DEUS Altíssimo", ou 'el
shaddai, "DEUS Todo-Poderoso"). Como
consequência, tornou-se um nome
próprio de DEUS.
El Shaddai tornou-se
o nome patriarcal característico
para Divindade, como consequência do
concerto divino com Abraão. Enquanto
Elohim representa DEUS especialmente
na função do Criador, Formador e
Preservador do homem e do mundo, El
Shaddai se concentra nos limites
divinos dos processos naturais para
os propósitos da sua graça. O
nascimento de Isaque, o filho
prometido, na ausência de qualquer
possibilidade natural, mostra DEUS
como materializando de forma
onipotente o seu objetivo de graça
em uma criação finita e pecadora,
decaída. Na LXX e no Novo
Testamento, El Shaddai é traduzido
como pantokrator, "O Todo-Poderoso",
"O Onipotente" (cf. 2 Co 6.18; Ap
1.8; 4.8).
Com a evolução da
história religiosa hebraica, os
primeiros nomes de DEUS passaram
para um plano secundário em vista da
auto-revelação de DEUS que ocorria.
Mesmo assim, o nome El Shaddai não
substitui completamente Elohim, uma
vez que os hebreus conservam todas
as designações de Divindade, algumas
vezes intercambiando-as, conforme as
circunstâncias possam sugerir um ou
outro. O uso literário de nomes
divinos, portanto, não fornece uma
indicação inequívoca do
desenvolvimento literário e da
autoria dos escritos sagrados. O
nome por excelência para o DEUS de
Israel é Jeová (Yahweh), encontrado
6.823 vezes no Antigo Testamento.
Por meio da libertação de Israel da
escravidão no Egito, de sua adoção
como uma nação, e de sua condução
até a Terra Prometida, o DEUS
Redentor é especialmente conhecido
por esse nome. O DEUS auto-revelado
se revela de maneira redentora de
uma forma especial (EU SOU O QUE
SOU, Êx 3.14). Veja Eu Sou. O DEUS
vivo, que havia anteriormente se
manifestado aos patriarcas como El
Shaddai (Êx 6.2ss.), não era
totalmente desconhecido deles como
Jeová, sendo esse nome encontrado
frequentemente em Genesis e
pronunciado pelo próprio Senhor DEUS, e mesmo na bênção de Jacó (que
nenhum redator teria alterado!). A
partir de Abraão, o nome de Jeová
aparece periodicamente nos registros
sagrados. Mas com o resgate de
Israel e com o estabelecimento da
teocracia, Jeová torna-se o nome
inconfundível no Antigo Testamento
para o DEUS vivo, que não apenas
adapta a natureza pecadora à graça,
mas também molda um novo tipo de
graça em meio a este curso natural
das coisas. Consequentemente, o nome
Jeová (uma reconstrução artificial
em português para a palavra hebraica
YHWH, originalmente pronunciada
Yahweh ou Yahveh) enfatiza, em
particular, a atividade redentora
de DEUS. Devido às superstições, os
hebreus chegaram a evitar pronunciar
a palavra de quatro letras YHWH,
substituindo-a por Adonai. Nos
séculos mais recentes, Jeová tem
servido como o equivalente a Yahweh
na literatura, nos hinos e nas
traduções da Bíblia em português. A
Bíblia de Jerusalém adotou o nome
Yahweh. Sobrepondo uma estrutura de
desenvolvimento naturalista sobre a
Bíblia, a crítica elevada diz que os
múltiplos nomes de DEUS,
particularmente Elohim e Yahweh,
refletem fontes literárias
divergentes. Esta suposição foi,
durante muito tempo, um alicerce da
hipótese JEDP, agora desacreditada,
que reduz o Pentateuco (q.v) a
fontes originais conflitantes. A
tentativa de explicar o nome
composto Yahweh-Elohim por meio da
combinação de documentos provou ser
insustentável, e a hipótese JEDP é
cada vez mais reconhecida como um
grupo de fontes artificialmente
projetadas (em um contexto preciso,
sobre o qual os próprios críticos
não entraram em acordo).
PFEIFFER .Charles F.
Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 540-541.
II. O NOME QUE SE
TORNOU INEFÁVEL
1. A PRONÚNCIA DO
NOME DIVINO.
O tetragrama YHWH
(Yahweh) era considerado sagrado
demais para ser pronunciado. As
vogais de Adonai (meu Senhor) foram
combinadas com as consoantes YHWH, e
o resultado foi a forma Jeová. Não
se trata, realmente, de um nome de
DEUS, mas de uma corruptela do nome,
a fim de que pudesse ser proferido,
sem nenhum temor pelos judeus. Mas
nunca aparece, com essa forma, no
original hebraico da Bíblia. Tal
forma só começou a aparecer no
século XII D.C. Antes disso, —cada
vez que aparecia YHWH, os judeus
pronunciavam «Adonai».
CHAMPLIN, Russell Norman,
Antigo Testamento Interpretado
versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 4131.
Os esforços para se
determinar o significado do
tetragrama (YHWH) mediante a
investigação histórica têm sido
dificultados pela escassez de dados
relacionados com as várias formas do
nome ya nas fontes históricas fora
do AT. Por esta razão, a
investigação geralmente tem seguido
linhas filosóficas. G. R. Driver
sugeriu que a forma ya era
originalmente um grito de exclamação
"emitido em momentos de empolgação
ou êxtase, um precedente de
ya(h)wá(h), ya(h)wá(h)y ou coisa
semelhante". Sugeriu, ainda mais,
que o nome Javé surgiu da
consonância de uma extensão deya com
o "tempo imperfeito de um verbo
defectivo". Deste modo, ele viu a
origem do nome numa etimologia
popular e asseverou que a sua forma
original foi esquecida (ZAW46.24).
Mowinckel propôs a
teoria de que o tetragrama deve ser
entendido como palavra composta do
elemento de exclamação e o pronome
da terceira pessoa, hü’, com o
significado de "Ó Ele!"
Outra abordagem do
problema é ver no tetragrama uma
forma de paronomásia. Este conceito
leva em conta a representação geral
do nome ya nas culturas
extrabíblicas do segundo milênio
a. C. O nome Javé é entendido,
portanto, como uma forma
quadrilateral, e o relacionamento
entre o nome hãyâ ("ser"), em Ex
3.14-15, não deve ser de etimologia
mas, sim, de paronomásia.
O ponto de vista mais
comum é de que 0 nome é uma forma de
um verbo trilateral, hwy. É
geralmente considerado um imperfeito
da raiz Qal, na terceira pessoa, ou
um verbo também na terceira pessoa
do imperfeito de uma raiz causativa.
Outra sugestão é de que se trata de
um particípio causativo com um y
pré-formante que deve ser traduzido
"Sustentador, Mantenedor,
Estabelecedor".
Com relação ao ponto
de vista de que o tetragrama é urna
forma alongada de um grito de
exclamação, pode ser indicado que os
nomes próprios semíticos tendem a
abreviar-se; normalmente não são
prolongados.
A teoria de que o
nome é paronomástico é atraente, mas
quando se apela às ocorrências das
formas de ya ou yw ñas culturas
antigas, surgem vários problemas. E
difícil explicar como a forma
original poderia se ter prolongado
até chegar à estrutura familiar
quadrilateral. A sugestão de
Mowinckel é atraente, porém
especulativa. Além disso, é difícil
compreender como o nome Javé poderia
ter conotações de unicidade tão
forte no AT se é urna forma de um
nome divino representada em várias
culturas no segundo milênio a. C.
A derivação do
tetragrama de uma raiz verbal também
está comprometida com certas
dificuldades. A raiz hwy, sobre a
qual o tetragrama seria baseado
segundo este ponto de vista, não é
atestada nas línguas semíticas
ocidentais antes dos tempos de
Moisés. e a forma do nome não está
de acordo com as regras que regem a
formação de ver- bos lamed he’,
conforme nós os conhecemos.
Fica evidente que o
problema é difícil. É melhor
concluir que o uso da etimologia
para determinar o conteúdo teológico
do nome Javé é tênue. Para se
compreender o significado teológico
do nome divino, é necessário que se
determine o contexto teológico de
que o nome era revestido na religião
hebraica.
Jah, Yah. Esta forma
mais curta de Javé ocorre duas vezes
em Êxodo (15.2 e 17.15). A primeira
destas passagens é refletida em Is
12.2 e SI 118.14. Ocorre também
numerosas vezes na fórmula haPIõyâ
("louvai a yah"). Seu emprego nas
passagens poéticas antigas e mais
recentes e sua função de fórmula nos
Salmos Halel sugerem que esta forma
de Javé é um dispositivo do estilo
poético.
A forma composta de
yah com Javé, em Is 12.2 [yah YHWH),
indica uma função separada para a
forma yah e, ao mesmo tempo, sua
identificação com Javé.
Walter A. Elwell.
Enciclopédia Histórico-Teológica Da Igreja
Cristã. Vol 1. Editora Vida
Nova. pag. 445-446.
2. JEOVÁ OU JAVÉ?
Observação do Ev. Luiz Henrique - O
melhor seria não usar nenhum desses dois
nomes, pois todos dois estão incorretos.
Javé, o nome pessoal
do DEUS de Israel, é escrito pelas
quatro consoantes YHWH — o
tetragrama. A escrita hebraica foi
usada durante todo o período do
Antigo Testamento sem as vogais.
Elas nada mais são do que sinais
gráficos diacríticos, criados pelos
rabinos entre os séculos 5 e 9, e
que são colocados sobre, sob e no
meio de cada consoante. Até hoje,
esses sinais ajudam muito na leitura
de qualquer texto hebraico; todavia,
quem já conhece a língua não precisa
mais deles.
Êxodo 3.14 revela que
DEUS é o que tem existência própria,
ou seja, existe por si mesmo. É o
imutável, o que causa todas as
coisas, é autoexistente, aquele que
é, que era e o que há de vir, o
eterno. Até hoje, os judeus
religiosos preferem chamar DEUS de
"O ETERNO", como se encontra na
edição de 1988 da Bíblia na
Linguagem de Hoje e na edição da
Sêfer da Bíblia Hebraica em lugar do
tetragrama. Aqui, DEUS explicou a
Moisés o significado do nome Iavé.
Desde o patriarca
Abraão até ao período do reino
dividido, era costume invocar a Javé
mediante o uso do seu nome (Gn 12.8;
13.4; 21.33; 1 Rs
18.24). Era necessário conhecer o
nome para que se pudesse estabelecer
um relacionamento de comunhão. O
que Jacó perguntou ao anjo com quem
lutava? O seu nome (Gn 32.29). Manoá,
o pai de Sansão, fez a mesma
pergunta com o propósito de
estabelecer um relacionamento
espiritual (Jz 13.11- 17). Com
Moisés, não foi diferente:
Então, disse Moisés a
DEUS: Eis que quando vier aos filhos
de Israel e lhes disser: O DEUS de
vossos pais me enviou a vós; e eles
me disserem: Qual é o seu nome? Que
lhes direi? E disse DEUS a Moisés:
EU SOU O QUE SOU.
Disse mais: Assim
dirás aos filhos de Israel: EU SOU
me enviou a vós. E DEUS disse mais a
Moisés: Assim dirás aos filhos de
Israel: O SENHOR, o DEUS de vossos
pais, o DEUS de Abraão, o DEUS de
Isaque e o DEUS de Jacó, me enviou a
vós; este é meu nome eternamente, e
este é meu memorial de geração em
geração (Êx 3.13-15).
Javé estabeleceu um
memorial ao seu nome, anunciado
aqui, mas concretizado por ocasião
da promulgação da lei, quando foi
oficializado o concerto do Sinai (Êx
20.24). Aqui está a base do
tetragrama YHWH. No texto hebraico,
encontramos a frase ’ehyeh asher
'ehyeh; "EU SOU O QUE SOU". A
substituição do “y” de ‘ehyeh pelo w
do tetragrama vem de hãwãh, forma
arcaica e sinônimo de hãyâh, "ser,
estar, existir, tornar-se,
acontecer", cuja primeira pessoa do
imperfeito é ‘ehweh, e cuja
terceira pessoa é YHWEH.
Na poesia hebraica,
usa-se com frequência a forma
reduzida
Yah. "Já é o seu
nome; exultai diante dele" (Sl 68.4,
TB). Isso pode explicar a presença
da letra "a" no nome Yahweh. "Parece
provável que a pronúncia original
tenha sido YaHWeH, tanto por causa
da forma verbal correspondente, o
imperfeito de hãwãh, arcaicamente
escrito Yahweh, como de
representações mais recentes desse
nome em grego pelas palavras iaoue e
iabe" (HAR- RIS; ARCHER, JR.;
WALTKE, 1998, p. 346).
A partir de 300 a.C.
o nome Adonai passou gradualmente a
ser mais usado que o tetragrama até
que o nome Javé tornou-se
completamente impronunciável pelos
judeus. Para evitar a vulgarização
do nome e para que a forma não fosse
tomada em vão, eles pronunciavam por
reverência ’ãdhonãy cada vez que
encontravam o tetragrama no texto
sagrado, na leitura da sinagoga. Na
Idade Média, os rabinos inseriram no
tetragrama as vogais de adhonay
(HARRIS; ARCHER, JR.; WALTKE, 1998,
p. 347).
As vogais de 'HS (
adõnãy) são (,=«);( = o) e (., = ã).
Elas foram inseridas no tetragrama
sagrado, resultando na seguinte
forma: nin\ O resultado disso é a
pronúncia "YeHoWaH". Mas os judeus
ainda hoje pronunciam "Adonai" para
lembrar na leitura bíblica na
sinagoga que esse nome é inefável.
Esse enxerto no tetragrama resultou
no nome híbrido YEHOWAH, que a
partir de 1520 os reformadores
difundiram como "Jeová". A forma
híbrida "Jeová" não é bíblica, mas
foi assim que o nome passou para a
cultura ocidental; aos poucos,
contudo, esse nome vem sendo
substituído pela forma Iavé ou Javé.
Os nomes Adonai e
Javé são tão sagrados para os judeus
que eles evitam pronunciá-los na rua
ou no cotidiano. O segundo nem
mesmo nas sinagogas é
pronunciado, e no dia a dia eles
chamam DEUS de há-shêm, "o Nome"
(Lv 24.11, TB; 2 Sm 6.2).
Nos manuscritos da
Septuaginta, encontramos kyrios,
"dono, senhor, o Senhor" (BALZ &
SCHNEIDER, 2001, vol. I, p. 2437),
no lugar de ’ãdõnã(y) e yhvh. Alguns
fragmentos gregos de origem judaica
apresentam o tetragrama, mas outros
usam kyrios. Isso não é novidade.
Jerônimo (347-420) "conhece a
prática de, em manuscritos gregos,
inserir o nome de DEUS (Yahweh) com
caracteres hebraicos" (WÜRTHWEIN,
2013, p. 262). A Septuaginta, como
tradução, foi submetida a revisões e
recensões e, por isso, até hoje
ninguém sabe qual foi exatamente o
texto original ou o que foi alterado
no transcorrer dos séculos. Uns
afirmam que o nome kyrios é
original: "Assim, no contexto de uma
revisão arcaizante e hebraizante, o
tetragrama parece ter sido inserido
na tradução antiga no lugar de
Kyrios" (op. cit., p. 262). Mas,
para outros, é de origem cristã ou
teria vindo dos judeus. O certo é
que ambos foram usados desde a
origem da tradução.
Esequias Soares. Os
Dez Mandamentos. Valores Divinos
para uma Sociedade em Constante Mudança.
Editora CPAD. pag. 55-58.