IV- VIVENDO POR UM IDEAL
1. A morte dos ideais.
As palavras de Salomão em
Eclesiastes 9.14,15 mostram uma cultura para a qual já não existem mais
ideais: “Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; veio contra
ela um grande rei, sitiou-a e levantou contra ela grandes baluartes.
Encontrou-se nela um homem pobre, porém sábio, que a livrou pela sua
sabedoria; contudo, ninguém se lembrou mais daquele pobre” (Ec 9.14,15).
O pobre agiu com sabedoria e
idealismo, mas foi esquecido!
GONÇALVES. José,. Sábios
Conselhos para um Viver Vitorioso Sabedoria bíblica para quem quer vencer na
vida. Editora CPAD. pag. 134-135.
A Parábola da Pequena Cidade
(9.14-15)
Ec 9.14 Houve uma pequena
cidade em que havia poucos homens. A história tem muitas instâncias em que
forças armadas inferiores derrotaram forças superiores, através de planos
astutos.
Ec 9.15 Encontrou-se nela um
homem pobre, porém sábio. O filósofo não se dá ao trabalho de contar-nos
qual o estratagema esperto que o homem sábio, mas não humilde e
insignificante, usou, e que salvou a cidade, porquanto ele falava sobre um
acontecimento histórico. Ele estava meramente ilustrando as fraquezas que
circundam a questão da sabedoria. Para nós, basta constatar que a sabedoria
se mostrou eficaz, embora não tivesse sido devidamente apreciada. O povo
mostrou-se egoísta e negligente. Uma vez que a segurança deles foi garantida
pela sabedoria do homem humilde, prontamente o esqueceram. O pobre homem não
obteve fama alguma pelo que fizera, nem recompensa; seu exercício de
sabedoria fora inteiramente vão, quanto a ele mesmo. Por conseguinte, temos
aqui outra ilustração do princípio de que “tudo é vaidade”. O valor da
sabedoria pode ser anulado pelas circunstâncias e pelas fraquezas humanas.
CHAMPLIN, Russell Norman,
Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag.
2733.
"Melhor é a sabedoria do
que a força."
ADAM CLARKE. Comentário
Bíblico de Adam Clarke.
Salomão aqui dá um exemplo,
que provavelmente foi um caso de fato, em algum país vizinho, de um homem
pobre que, com a sua sabedoria, fez um grande serviço em uma época de perigo
e angústia pública (v. 14). A vitória e o sucesso atenderam o forte? Não,
foi encontrado nessa pequena cidade, entre os poucos homens que havia nela,
um sábio pobre - um homem sábio, e mesmo assim pobre, sem preferência em
qualquer lugar de lucro ou poder na cidade; lugares de confiança, e a
iminência deles, não foram dados aos homens de acordo com os seus méritos,
do contrário um homem sábio como este não teria sido um homem pobre. Agora:
1. Sendo sábio, ele serviu à cidade, mesmo sendo pobre. Em meio à sua
agonia, eles o procuraram (Jz 11.7) e imploraram por seus conselhos e
auxílio; e ele livrou aquela cidade pela sua sabedoria, com as instruções
prudentes dadas aos que estavam cercados, direcionando-os a alguns
estratagemas que não tinham sido considerados para a sua própria segurança,
ou por um tratado prudente com os sitiadores, como a mulher em Abel, 2
Samuel 20.16. Ele não os repreendeu pelo desdém com que o tratavam,
deixando-o fora do seu conselho, nem dizendo que ele era pobre e não tinha
nada a perder e que, portanto, não se preocupava com o que viria a ser da
cidade; mas ele fez o seu melhor por eles, e foi abençoado com sucesso. Note
que os interesses particulares e os ressentimentos pessoais devem sempre ser
sacrificados pelo bem público e esquecidos quando o interesse é o bem-estar
comum. 2. Sendo pobre, ele era desprezado pela cidade, mesmo sendo sábio e
tendo sido um instrumento para salvar a todos da ruína: Ninguém se lembrava
daquele pobre homem; os seus bons serviços não eram notados, nenhuma
recompensa foi dada a ele, nenhuma marca de honra foi colocada sobre ele,
mas ele viveu em tanta pobreza e obscuridade quanto antes. A riqueza não era
para esse homem prudente, nem o favor, para esse homem inteligente. Muitos
que receberam méritos de seu príncipe e de seu país foram mal pagos; que
mundo ingrato esse em que vivemos. E bom que os homens úteis tenham um DEUS
para confiar, o qual será o seu recompensador generoso; pois, entre os
homens, grandes serviços são com freqüência invejados e recompensados com o mal por bem.
HENRY. Matthew. Comentário
Matthew Henry Antigo Testamento Jó a Cantares de Salomão. Editora CPAD. pag.
942.
2. Vivendo por um ideal.
Mesmo mostrando que as boas
ações de alguém não tenham o merecido reconhecimento de outrem, ainda assim
Salomão acredita que devemos viver por uma causa. “Então, disse eu: melhor é
a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre é desprezada, e
as suas palavras não são ouvidas. As palavras dos sábios, ouvidas em
silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa entre tolos. Melhor é
a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas
coisas boas” (Ec 9.16-18, ARA).
O expositor bíblico Michael
A. Eaton destaca que: “A inversão contida no versículo 16 é verdadeira, no
sentido em que os governantes são capazes de se fazer ouvir, enquanto a
sabedoria corre o risco de perder-se em meio ao clamor. O contraste tríplice
{palavras...gritos, sábios...quem governa...em silêncio...entre tolos)
enfatiza a tese. Quem governa não se refere exclusivamente ao rei, mas a
qualquer que pertença às classes governantes (cf. 2 Cr 23.20; Pv 22.7).
Equilibrando-se sábios com quem governa, o autor indica que a autoridade não
está, necessariamente, do mesmo lado da sabedoria. Gritos parece referir-se,
aqui, aos berros de autoconfiança de um “governador distrital” local. Ao seu
lado há um bando de bajuladores vociferantes que exercem péssima influência.
Há mais esperança de sabedoria nas palavras ouvidas em silêncio (ligado à
confiança em Is 30.15, e à alegria, em 4.6). Dessa forma, a sabedoria nem
sempre prevalecerá; a gritaria, a verbosidade e o poder poderão triunfar
contra ela. A sabedoria não dispõe de garantias embutidas”.
Acreditar em valores morais
e espirituais e procurar viver à altura deles em meio a uma sociedade
relativista e vazia de idealismo não tem garantia nenhuma de algum
reconhecimento. Todavia ainda assim vale a pena viver por um ideal. Mais do
que qualquer outro, o cristão sabe que nesta vida há causas pelas quais vale
a pena lutar (Ef 3.14; At 20.24; 2 Tm 4.7).
GONÇALVES. José,. Sábios
Conselhos para um Viver Vitorioso Sabedoria bíblica para quem quer vencer na
vida. Editora CPAD. pag. 135-136.
Ec 9.16 Então disse eu:
Melhor é a sabedoria do que a força. É verdade que a sabedoria é melhor do
que a força física, mas isso não significa que os homens passarão a apreciar
a sabedoria, que pode ser desprezada e não aplicada por homens insensíveis e
ímpios. O autor, pois, falava sobre a inutilidade da sabedoria, segundo
certo ponto de vista. Ele deixou de lado o fato óbvio de que aquele pouco de
sabedoria beneficiou a cidade inteira, que obteve retumbante sucesso. Mas
ele acaba mostrando que, para o humilde homem sábio, a sabedoria não teve
valor. Esse era o fato que ele estava ilustrando. Ele não estava aplicando
outros “fatos” possíveis ao caso; ele falava de sua própria experiência
pessoal. Para ele, o pobre homem sábio, tinha ficado demonstrado que a
sabedoria é apenas outro elemento da vaidade generalizada (Eclesiastes
2.12-17); pessoalmente, ele não tinha conseguido tirar grande proveito da
sabedoria (Eclesiastes 8.15-16), e não pensava que outros sábios tivessem
tirado melhor proveito que ele. Aben Ezra (in loc.) supõe que o fato de
outros indivíduos não apreciarem a sabedoria do pobre homem não significa
que ele próprio também a desprezasse; mas isso já é o oposto do que o triste
filósofo procurava transmitir. Ele não apreciou sua própria sabedoria, se é
que tinha alguma. Por que haveria de querer que outros homens a apreciassem?
Ec 9.17 As palavras dos
sábios, ouvidas em silêncio. Os
versículos de Eclesiastes 9.17-10.1 dizem que o valor da sabedoria pode ser
anulado pela insensatez, o que significa que, freqüentemente, a loucura é
mais forte que a sabedoria. Isso exibe, uma vez mais, a inerente fraqueza
daquilo a que chamamos de sabedoria, e diminui seu valor aparente. Ou,
então, podemos considerar Eclesiastes 9.17-18 e 10.1 como máximas distintas
e auto-contidas sobre a alegada sabedoria.
O vs. 17 informa-nos que a
sabedoria, embora insignificante e desprezada pelos homens, é melhor (mesmo
quando ouvida no silêncio) que os gritos dos homens profanos, incluindo
governantes que se associam aos tolos. Presumivelmente, esse rei está dando
a seus súditos instruções e ordens e, mediante gritos, enfatiza o que quer
dizer. Henry Ward Beecher, famoso pregador do passado, confessou que, quando
tinha pouca coisa a dizer, encobria o fato com um sermão crivado de altas
exclamações. O insensato dirige discursos bombásticos a seus seguidores; o
pregador que prega aos gritos tenta impressionar seus ouvintes com o volume
do som de suas exortações, em vez da grandiosidade de pensamento, como se
isso demonstrasse sabedoria. De fato, um pensamento grandioso será como um
relâmpago, mesmo que dito tranquilamente.
Ec 9.18 Melhor é a sabedoria
do que as armas de guerra. Esta máxima nos reconduz à parábola da pequena
cidade (vss. 14-15). A sabedoria é mais poderosa que os armamentos de um
grande rei. Foi a sabedoria que deu a vitória à pequena cidade. Mas os
pecadores, ou mesmo um único pecador, podem anular as propriedades
beneficentes da sabedoria. Um bom caso ilustrativo deste versículo é o de Acã e sua
ganância, que prejudicou a comunidade inteira de Israel e anulou a sua força
(ver Jos. 7.1,11-12).
CHAMPLIN, Russell Norman,
Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag.
2733.
Desse exemplo, ele traça
algumas conclusões úteis, considera-as e recebe instruções. 1. Disso, ele
observa a grande utilidade e excelência da sabedoria, e que bênção os homens
podem fazer ao seu países: Melhor é a sabedoria do que a força, v. 16. Se DEUS é por nós, quem será contra nós ou
permanecerá contra nós? 2. Disso, ele observa a força de comando e o poder
da sabedoria, ainda que trabalhe sob desvantagens externas (v. 17): As
palavras dos sábios devem em silêncio ser ouvidas; o que eles falam, sendo
falado de forma calma e com moderação (ainda que, não sendo ricos e sem
autoridade, eles não ousem falar em voz alta nem com grande segurança), será
ouvido com atenção e considerado, receberá respeito, e não somente isso, mas
ganhará razão, e influenciará os homens mais do que o clamor imperioso
daquele que domina sobre os tolos, que, como tolos, o escolhem para ser seu
governante, por seu barulho e gritaria, e, como tolos, pensam que por esses
métodos ele deve vencer a batalha com qualquer um.
3. Disso, ele observa que os
homens sábios e bons, não obstante a isso, devem freqüentemente se contentar
com a satisfação de terem praticado o bem, ou, ao menos, de terem tentado
isso e se oferecido para isso, quando eles não podem fazer o bem que eles
fariam, nem recebem o elogio que deveriam receber. A sabedoria capacita um
homem a servir aos seus vizinhos, e ele oferece o seu serviço; mas, ai dele!
Se ele é pobre, a sua sabedoria é menosprezada e as suas palavras não são
ouvidas, v. 16. (1) Quanto a si mesmo, uma
condição pecadora é uma condição devastadora. Quantos dos bons presentes que
tanto a natureza quanto a providência dão um só pecador destrói e desperdiça
- bom-senso, boas porções, bom aprendizado, uma boa disposição, boas
propriedades, boa comida, boa bebida e abundância das boas criaturas de
DEUS, todas sendo usadas a serviço do pecado, e então destruídas e perdidas,
e com a finalidade de sua dádiva frustrada e pervertida! Aquele que destrói
sua própria alma, destrói muitos bens. (2) Quanto aos outros, que grande
prejuízo um ímpio pode causar a uma cidade ou país! Um pecador, que faz o
seu trabalho para corromper os outros, pode destruir e frustrar as intenções
de muitas leis boas e muitas pregações boas, e levar muitos para os seus
caminhos perniciosos; um pecador pode ser a ruína de uma cidade, assim como
Acã prejudicou todo o acampamento de Israel. Veja quem são os
amigos e inimigos de um reino, se um santo pratica muito bem e um pecador
destrói muito bem.
HENRY. Matthew. Comentário
Matthew Henry Antigo Testamento Jó a Cantares de Salomão. Editora CPAD. pag.
942-943.
O escritor conclui que, apesar do esquecimento dos
concidadãos daquele pobre, a sua sabedoria valeu mais do que a força. "As
palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos bem fixados as
sentenças coligidas" (E cl. 12: 11). Melhor é a sabedoria do que as armas de
guerra, mas um só pecador destrói multas coisas boas (v. 18). Noutros
textos, o sagrado escritor compara a sabedoria à loucura (2:15 e 16), ou
pelo menos de pouco proveito; todavia, perseverou em sua busca, porque
afinal ela traz muitas vantagens. Será o caso de perguntar ao sábio
escritor: Que entende por SABEDORIA? Há uma antítese entre sabedoria e
estultícia; é um dos grandes jogos deste livro. Todavia nota-se que a
sabedoria pregada pelo escritor de Eclesiastes, Salomão ou outro, não é uma
sabedoria apenas em termos de convenções terrenas, mas sabedoria na condução
da vida como um todo, que por Isso abrange estes nossos dias e os vindouros.
Uma sabedoria só para o tempo parece não ser o ensino do Pregador, que considera a outra vida como
o prolongamento desta, mesmo que em alguns passos possa dar a entender que,
depois de "fechada a porta", nada mais há a fazer. Isto quanto a esta vida;
se, porém, ele admite o governo divino, e nisso é muito clara, então a
sabedoria que ele preconiza abrange tanto o dia de HOJE como o de AMANHÃ.
Fecha-se, é certo, a porta para esta vida, mas abre-se outra, para a
eternidade.
Antônio Neves de Mesquita.
Eclesiastes. Editora JUERP.
At 20.24 — Em nada tenho
minha vida por preciosa. Paulo não se apegava a mais nada nesta vida. Ele só
queria ter descanso no Reino de DEUS e ser honrado por CRISTO, não
importando o que isso lhe custasse.
EarI D.
Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House.
O Novo Comentário Bíblico
Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 343.
At 20.24 “Aliás, eu na
verdade não atribuo valor algum à minha vida. Minha meta é levar a bom termo
a minha carreira e o serviço que o Senhor JESUS me confiou” [TEB]. Muitas
vezes Paulo caracterizou a existência do cristão com a metáfora da “corrida
para o alvo” (1Co 9.24-27; Fp 3.13s; 2Tm 4.7). Estava profundamente
preocupado em “consumar” a corrida até o alvo. Além disso, o “serviço” não
era para ele um dever penoso, mas a expressão da admirável graça que seu
Senhor lhe “confiou” (1Tm 1.12s; 2Co 4.1).
Werner de Boor. Comentário
Esperança Atos. Editora Evangélica Esperança.
II Tm 4.7 — Paulo foi
extremamente e fiel vigilante em seu serviço a DEUS. Observe que Paulo não
faz esse tipo de comentário antes de chegar ao final de sua corrida e estar
pronto para morrer. Não salienta seu serviço nem exalta-se nele. Mostra
apenas que perseverou, lutou e serviu a DEUS até 0 fim (1 Co 9.24-27).
EarI D.
Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House.
O Novo Comentário Bíblico
Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 615.
II Tm 4.7 Combati o bom
combate. Aquilo para o que Timóteo foi convocado (1Tm 6.12) foi cumprido
pessoalmente pelo apóstolo e suportado até o vitorioso fim. Ele “proclamou o
evangelho de DEUS mediante grande luta”. Agora acabou a luta, esgotou-se a
luta da vida, o bom combate chegou a bom fim. Ele lutou contra poderes
sombrios da maldade, contra Satanás, contra vícios judaicos, cristãos e
gentílicos, hipocrisia, violência, conflitos e imoralidades em Corinto,
fanáticos e desleixados em Tessalônica, gnósticos helenistas judeus em Éfeso
e Colossos, e não por último – no poder do ESPÍRITO SANTO – o velho ser
humano dentro de si mesmo, tribulações externas e temores internos. Acima de
tudo e em tudo, porém, lutou em prol do evangelho, a grande luta de sua
vida, seu bom combate.
Completei a corrida. A
imagem do atleta competidor que alcançou a meta e por quem espera a coroa da
vitória. Agora não cabe mencionar os incontáveis obstáculos que ele
certamente conhece e poderia enumerar, mas o final da corrida, a
perseverança até o alvo. Nada pôde deter sua trajetória, por nada ele foi
interrompido significativamente. Agora tampouco poderes mundanos destruirão
sua vida de forma autocrática, ele é “prisioneiro do Senhor”. O que ele
anunciou aos anciãos de Éfeso na despedida se cumpriu agora: “Todavia, não
me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se
tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor
JESUS me confiou, de testemunhar o evangelho da graça de DEUS.” Tu, Timóteo,
cumpre cabalmente teu ministério, assim como eu agora concluí minha tarefa.
Uma vida cumpriu seu propósito quando a tarefa foi reconhecida e
concretizada e quando DEUS é glorificado assim.
Guardei a fé. Será que se
deve traduzir aqui com a frase que se tornou linguajar corrente “Guardei a
fidelidade”? Sem dúvida tem-se em vista “a fidelidade até a morte”; é
intencional a ligação com 2Tm 2.11-13; também a fidelidade do administrador,
do qual se demanda prestação de contas no juízo; a aprovação do colaborador
e sua paciência até o fim no trabalho penoso, quando os frutos estão
maduros. Tudo está englobado, mas antes de tudo e em tudo vale uma só coisa:
“Aqui se trata da perseverança dos santos, os que guardam fielmente os
mandamentos de DEUS e a fé em JESUS.” “Guardei a fé”, isso é o alfa e o
ômega, origem e alvo daquele que por ocasião do primeiro aprisionamento
confessou: CRISTO é minha vida e morrer para mim é lucro. Poder crer até o
fim, ser sustentado na fé em JESUS, receber constantemente essa fé renovada
e aprofundada: essa é a graça máxima, dádiva imerecida, exaltação da
fidelidade de DEUS.
O soldado, o corredor, o
administrador (agricultor) – todas as três metáforas que Paulo lançou a
Timóteo para encorajá-lo, todas direcionadas para o fim dos tempos,
cumpriram-se em Paulo. Essas declarações não são marcadas pelo enaltecimento
próprio, mas pela gratidão e adoração àquele que o tornou forte na luta, que
o conduziu à perfeição, que o presenteou com a fé e o preservou.
Hans Bürki. Comentário
Esperança II Timóteo. Editora Evangélica Esperança.
Elaborado por: Pb Alessandro
Silva.-
http://assembleiadedeusoczescoladominical.blogspot.com.br/
Questionário da
Lição 11 - A ilusória
prosperidade dos ímpios
Responda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2013 - Provérbios e
Eclesiastes
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com
"F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Tudo sucede __________________________________
a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao
impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como
ao _______________________________; ao que jura como ao que
_________________________________ o juramento” (Ec 9.2).
VERDADE PRATICA
2- Complete:
Embora _________________________________ do sol
o fim para justos e injustos pareça o ___________________________, as
Escrituras deixam claro que, na ______________________________,
os seus destinos são diferentes.
I. OS PARADOXOS DA VIDA
3- Os justos sofrem injustiça?
( ) Não. DEUS sempre os livra
de toda injustiça.
( ) Diferentemente dos perversos que parecem
estar sempre seguros e cada vez mais prósperos, o sofrimento foi
uma das mais duras realidades experimentadas por Asafe.
( ) Salomão lutou contra esse pessimismo ao
contemplar o paradoxo da vida na hora da morte. Os perversos tinham uma
cerimônia fúnebre digna de honra, mas "os que fizeram bem e saíam do lugar
santo foram esquecidos na cidade".
( ) O pastor norte-americano, A. W. Tozer,
costumava dizer que o mundo está mais para o campo de batalha que para o
palco de diversão. Em outras palavras, os justos sofrem na arena da vida.
( ) O crente fiel deve estar consciente de
que os revezes não significam que ele esteja sob julgamento divino ou que a
sua fé seja fraca, mas que se encontra em constante aperfeiçoamento
espiritual.
4- Os maus prosperam?
( ) Não. Os maus vão de mal a
pior e sempre serão pobres.
( ) Enquanto os justos padeciam, Davi e
Salomão constataram a prosperidade dos ímpios.
( ) A espiritualidade de uma pessoa não pode
ser medida pelo que ela possui, e sim pelo o que ela é. Ser próspero não
significa "ter", mas "ser".
( ) A régua da eternidade nos medirá tomando
como critério a fidelidade a DEUS, e não a prosperidade dos homens.
( ) A prosperidade bíblica vem como resultado
de um relacionamento sadio com DEUS e independe de alguém
ter posses ou não.
( ) Os ímpios têm posses, mas a verdadeira
prosperidade só é possível encontrar em CRISTO.
II. A REALIDADE DO PRESENTE E A INCERTEZA DO
FUTURO
5- Qual a realidade da morte?
( ) Uma chave importantíssima para
entendermos a mensagem de Eclesiastes encontra-se na expressão: "Esta é a
tua porção nesta vida debaixo do sol".
( ) A morte é apenas uma
passagem para a vida eterna, reservada a todos no porvir com DEUS.
( ) É debaixo do sol que expressamos a nossa
existência e constatamos a nossa finitude!
( ) É no dia a dia da vida que percebemos a
verdade implacável da morte, tanto para quem serve a CRISTO quanto para quem
não o serve!
( ) A sentença já foi decretada e é a mesma
para todos.
( ) Com a realidade da morte o
futuro parece incerto.
6- Para os crentes, qual a realidade da morte?
( ) O apóstolo Paulo diz que se a nossa
esperança se limitar apenas a esta vida somos os mais infelizes dos homens.
( ) Devemos temer a morte,
pois não temos certeza ainda de nosso destino final.
( ) Em CRISTO, temos a vida eterna.
7- Complete segundo a vida eterna?
Salomão escreveu Eclesiastes sob uma análise
puramente ______________________________. Quem está do lado de lá da
_______________________________ não
participa do lado de cá da existência. Neste aspecto, "os ___________________________________ não
sabem coisa nenhuma" (Ec 9.5). Isto não se dá porque eles estão
________________________________, mas porque pertencem a outra dimensão (Ap
6.9; 2 Co 5.8), onde nem mesmo o _____________________________ é necessário
(Ap 22.5). Em vez de negar a ________________________________ da alma
humana, o Eclesiastes apenas descreve a nossa trajetória nesta vida. É o
Novo Testamento que lançará mais luz sobre a imortalidade de nossa alma na
__________________________________ (Lc 16.19-31; 2 Co 5.8; Fl
1.23; Ap 6.9).
III. A IMPREVISIBILIDADE DA VIDA
8- Como são as circunstâncias da vida, segundo
sua imprevisibilidade?
( ) Nenhum outro texto descreve tão bem a
imprevisibilidade da vida como o de Eclesiastes 9.11,12.
( ) DEUS sempre livra seus
filhos do mal, em quaisquer circunstâncias.
( ) Catástrofes naturais e vicissitudes
sociais ocorrem em países habitados quer por pecadores, quer por crentes
piedosos, pois ambos habitam em um mundo decaído.
( ) Em todas as circunstâncias, o Senhor se
faz presente.
9- Muitos se deprimem quando a calamidade chega.
A calamidade assusta, amargura-nos, faz com que nos isolemos. Cientes de que
teremos dissabores na vida, o que podemos fazer a respeito?
( ) O rei Salomão sabia que a vida "debaixo
do sol" não era fácil nem justa.
( ) Ficar firmes na esperança
de livramento, sem nos preocupar em enfrentar as calamidades.
( ) O rei não negou esse fato e muito menos
fugiu da sua realidade.
( ) Contrariamente, o Pregador incentivou-nos
a viver, em meio à imprevisibilidade da vida, aquilo que nos foi dado como
porção.
( ) Em CRISTO, somos chamados a viver a
verdadeira vida, conscientes de sua finitude terrena, mas esperançosos
quanto a sua eternidade celeste.
IV. VIVENDO POR UM IDEAL
10- O que narra Ec 9.14,15 sobre os ideais?
( ) Eclesiastes 9.14,15 narra a história de
um povo que se esqueceu de um sábio idealista por ele ser pobre.
( ) Tal fato denota uma cultura onde os
ideais não mais existem.
( ) O ideal é um plano que não
deu certo, mas que nos atraiu para DEUS.
( ) Como é atual a leitura do Eclesiastes! A
cultura contemporânea também perdeu os seus ideais.
( ) Lembremo-nos de que uma das marcas de
nossos dias é a relativização do absoluto, e cada pessoa vai buscar uma
verdade para si mesma.
( ) Isso tende a tornar as pessoas mais
individualistas e narcisistas, preocupadas apenas consigo mesmas e
tremendamente desinteressadas pelo próximo.
11- Devemos viver por um ideal baseado em DEUS?
( ) Mesmo sabendo que as boas ações nem
sempre serão reconhecidas, Salomão acredita que devemos ter um ideal elevado
e firmado em DEUS.
( ) Vivendo em uma sociedade relativista e
vazia de idealismo, não há garantia de qualquer reconhecimento pelo fato de
crermos e vivermos os valores morais e espirituais prescritos pela Bíblia.
( ) Não vale a pena viver por
um ideal.
( ) Vale a pena viver por um ideal.
( ) O cristão maduro sabe das causas pelas
quais devemos lutar.
CONCLUSÃO
12- O que nos mostra a vida "debaixo do sol"?
( ) Mostra-se como ela realmente é.
( ) Mostra-se como ela realmente
deveria ser.
( ) Às vezes parece sem sentido e, em muitas
outras, cheia de paradoxos.
( ) A vida precisa ser vivida. Salomão não
apenas observou essa dura realidade, mas também a experimentou.
13- O que fazermos para não cairmos num
pessimismo impiedoso e, tampouco, num indiferentismo frio?
( ) Devemos viver a vida a partir da
perspectiva do presente, cada dia com seu mal.
( ) Devemos viver a vida a partir da
perspectiva da eternidade.
( ) Devemos tomar a consciência de que, na
vida terrena, há ideais dignos pelos quais devemos lutar.
( ) Assim, evitaremos as armadilhas do
pessimismo.
( ) Vivamos, pois, a nossa vida de maneira a
glorificar o Pai Celeste.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm