LIÇÃO 7, ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO


LIÇÃO 7 - ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva




Definição do Dicionário Michaelis Escolar, versão 3.0, Editora Melhoramentos, 2008.
Assistência
(lat assistentia) sf 1- Ato de assistir. 2- Ajuda, amparo, auxílio. 3- Assiduidade em acompanhar alguém, cuidando dele.
Social
(lat sociale) adj m+f 1- Que diz respeito a uma sociedade. 2- Sociável. 3- Conveniente à sociedade ou próprio dela. 4- Relativo à vida do homem em sociedade. 5- Sociol Relativo ou pertencente às manifestações provenientes das relações entre os seres humanos.

TEXTO ÁUREO
"E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha" (At 4.35).
VERDADE PRÁTICA
Embora a oração e a proclamação da Palavra de DEUS sejam as prioridades máximas do ministério cristão, não podemos esquecer-nos das obras de misericórdia.

LEITURA DIÁRIA
At 4.34- Dentre os crentes não havia necessitados
At 4.32- A Igreja Primitiva mantinha-se unida
At 2.44- Havia unidade entre os irmãos
At 2.46- Perseveraram no partir do pão
1Co 16.1-4- A igreja socorre os crentes em Jerusalém
2Co 9.7- A igreja contribuía com alegria

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 6.1-7
1- Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério, cotidiano. 2- E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de DEUS e sirvamos às mesas. 3- Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. 4- Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. 5- E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estevão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pãrmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; 6- e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. 7- E crescia a palavra de DEUS, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.

6.3 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO E DE SABEDORIA. Os apóstolos estipularam que os sete varões deviam apresentar evidências de terem continuado fielmente sob a influência do ESPÍRITO SANTO. Segundo parece, os apóstolos supunham que nem todos os crentes continuavam na plenitude do ESPÍRITO. Noutras palavras, aqueles que deixam de andar fielmente segundo o ESPÍRITO (Gl 5.16-25) cessarão de ser cheios do ESPÍRITO. Quanto à diferença entre conservar a plenitude e ser cheio do ESPÍRITO SANTO, notemos o seguinte:
(1) Os crentes que conservam a plenitude do ESPÍRITO SANTO são caracterizados pela sua constância nessa condição (cf. 6.5; 11.24), que os capacita a falar com inspiração profética ou a ministrar no poder do ESPÍRITO SANTO segundo o seu querer.
(2) A expressão cheios do ESPÍRITO SANTO é usada:
(a) para indicar o recebimento do batismo no ESPÍRITO SANTO (1.5; 2.4; 9.17; 11.16);
(b) para indicar que um crente ou crentes, em ocasiões específicas, recebeu poder para falar sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO (4.8; 13.9; Lc 1.41-45, 67-79);
(c) para indicar um ministério profético geral sob a inspiração ou a unção do ESPÍRITO SANTO, sem especificar a duração desse ministério (4.31-33; 13.52; Lc 1.15).
(3) Depois do recebimento inicial do batismo no ESPÍRITO, os que andam fielmente no ESPÍRITO, mortificando as obras pecaminosas do corpo (Rm 8.13,14), podem ser descritos como: cheios do ESPÍRITO SANTO , i.e., mantendo a plenitude permanente do ESPÍRITO SANTO (e.g., os sete varões, especialmente Estevão, vv. 3,5; 7.55; ou Barnabé, 11.24). Além disso, aqueles que continuam na plenitude do ESPÍRITO podem receber um novo enchimento do ESPÍRITO, visando a um propósito ou tarefa específica, especialmente uma capacitação divina para falar segundo o impulso do ESPÍRITO SANTO.
6.4 PERSEVERAREMOS NA ORAÇÃO. O batismo no ESPÍRITO SANTO, em si, não basta para uma liderança cristã eficaz. Os líderes cristãos devem dedicar-se constantemente à oração e à pregação da Palavra. O verbo traduzido perseverar (gr. proskartereo) denota uma fidelidade inabalável e sincera e a dedicação de muito tempo a um certo empreendimento. Por isso, os apóstolos tinham a convicção de que a oração e o ministério da Palavra eram a ocupação máxima dos dirigentes cristãos. Note as freqüentes referências à oração em Atos (ver 1.14,24; 2.42; 4.24-31; 6.4,6; 9.40; 10.2,4,9,31; 11.5; 12.5; 13.3; 14.23; 16.25; 22.17; 28.8).
6.6 LHES IMPUSERAM AS MÃOS. No NT, a imposição de mãos era usada de cinco maneiras:
(1) em relação a milagres de curas (28.8; Mt 9.18; Mc 5.23; 6.5);
(2) ao abençoar outras pessoas (Mt 19.13,15);
(3) em relação ao batismo no ESPÍRITO SANTO (8.17,19; 19.6);
(4) na comissão para uma obra específica (6.6; 13.3); e
(5) na concessão de dons espirituais através dos presbíteros (1 Tm 4.14).
Como um dos meios através dos quais DEUS transmite dons e bênçãos às pessoas, a imposição de mãos veio a ser uma doutrina fundamental na igreja primitiva (Hb 6.2). Não pode ser dissociada da oração (v. 6), pois a oração indica que os dons da graça, a cura ou o batismo no ESPÍRITO SANTO procede de DEUS e não do ser humano. A separação destes sete homens importava, principalmente, duas coisas:
(1) Era um testemunho público da igreja de que esses homens tinham antecedentes de perseverança na piedade e na obediência à direção do ESPÍRITO SANTO (cf. 1 Tm 3.1-10).
(2) Era um ato de separar aqueles homens à obra de DEUS e um testemunho da sua disposição em aceitar a responsabilidade da chamada divina.

6.8 ESTEVÃO, CHEIO DE FÉ E DE PODER. O ESPÍRITO SANTO deu a Estêvão poder para realizar prodígios e grandes sinais entre o povo (v. 8) e lhe deu grande sabedoria para pregar o evangelho de tal maneira, que seus oponentes não podiam contestar os seus argumentos (v. 10; cf. Êx 4.15; Lc 21.15).

"Diácono" é uma palavra grega que significava originalmente "aquele que serve à mesa". Com o tempo ganhou novos significados e, assim, além dessa função original os diáconos também são assistentes de autoridade religiosa, ministros, servidores ou prestadores de certos serviços à comunidade dos fiéis (igreja). Todavia, em Atos vemos que Estêvão (6:8 e 6:10) e Filipe (8:5-13 e 8:26-40) também pregavam como os Apóstolos (e Filipe até batizava).
As qualidades exigidas para ser diácono estão relacionadas na 1ª Epistola a Timóteo 3:8-13.

PALAVRA-CHAVE - Assistência Social - Serviço que promove a mudança social buscando a resolução de problemas nas relações humanas, bem como a promoção do bem-estar das pessoas.

REFLEXÃO - "É particularmente admirável ver a maneira como a congregação cumpria com sua responsabilidade." Lawrence O. Richard
REFLEXÃO - Infelizmente, a questão social continua a ser descurada por muitos ministros do Evangelho. Acham eles que a desigualdade social é um problema que cabe apenas ao governo resolver. Claudionor de Andrade.

RESUMO RÁPIDO (Ev. Henrique):
Existe, inegavelmente, hoje, um grande problema na igreja em relação à assistência social e isso se deve principalmente pela falta de obediência e prática da Palavra de DEUS. Foram escolhidos pela própria igreja, na época dos apóstolos, sete homens, com pelo menos três condições básicas para a tarefa de distribuir alimentos e ajuda aos necessitados: deveriam os candidatos serem medidos por seu grau de comunhão com o ESPÍRITO SANTO (Cheios do Mesmo); por seu grau de conhecimento da Bíblia (cheios de sabedoria) e por seu grau de testemunho cristão (boa reputação).
O que vemos hoje são pessoas com muita necessidade financeira e sem nenhum dos requisitos exigidos pela Palavra de DEUS sobre "esse tão importante negócio", em nossas igrejas. Daí o resultado não ser satisfatório ao esperado.
Muitas vezes encontramos entre as doações roupas rasgadas ou em péssimas condições para serem usadas pelos necessitados. Encontramos alimentos com problemas de validade e muitos sem qualquer condição de serem aproveitados.
Algumas vezes encontramos irmãos que não doam por saberem que as pessoas que foram designadas para cuidarem desse departamento estão desviando essas ajudas para si próprias ou para parentes que muitas vezes nem têm tanta precisão como outros na comunidade.
O ideal seria ajudarmos primeiro os domésticos da fé, ou seja, os de nossa congregação, depois os de outras congregações, depois os de outras denominações e depois os que ainda não são evangélicos, mas que todos na comunidade fossem beneficiados, inclusive os que não são da igreja, e caso ainda sobre, devemos doar aos necessitados de outros bairros, de outras cidades e até mesmo de outros países. Isso agrada a DEUS e faz prosperar os que assim procedem para que possam abundar mais e mais nesse "tão importante negócio".
O ideal é que tenhamos asilos, creches, hospitais, colégios, centros de recuperação para drogados e viciados, casa para idosos, casa de abrigo para órfãos e sem-teto.
Temos certeza que em cada guarda-roupa de crente existe pelo menos um par de roupa para ser doado; em cada despensa um sabonete, um creme dental, um pacote de biscoito, um quilo de arroz, um quilo de feijão, etc...
Experimente ser cristão praticante, vale a pena!!!!!!!!!!
Sem fé é impossível agradar a DEUS, as obras não salvam, mas a fé é cheia de boas obras na vida do verdadeiramente salvo, pois de nada vale a fé sem obras.
O ser humano é corpo, alma e espírito - as três áreas precisam ser cuidadas com amor pelos seguidores Daquele que mais amou, aponto de nos dar sua própria vida - JESUS CRISTO.

O diaconato na Igreja cheia do ESPÍRITO (Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer)
Depois da prisão e da libertação dos apóstolos, narradas no capítulo cinco, as autoridades prestaram muito pouca atenção à Igreja durante alguns anos, talvez porque os membros do Sinédrio se preocupavam mais com a tirania de Pilatos que lançou mão do imposto do Templo para construir um aqueduto para a cidade de Jerusalém, colocou imagens do imperador na cidade e de muitas outras maneiras incitou as autoridades judaicas. Durante esse tempo os apóstolos continuavam a pregar, e a Igreja continuava a crescer.
SETE HOMENS ESCOLHIDOS PARA SERVIREM ÀS MESAS, 6.1-7
O povo de DEUS tem o costume de recorrer a este capítulo para provar, cada um, a sua doutrina quanto a organização da igreja. Mas nesse capítulo se encontra muito mais. É a vontade de DEUS que a Igreja cresça. É. também a vontade divina que os crentes fiquem cheios do ESPÍRITO SANTO. Na igreja que cresce, aparecerão perturbações, até CRISTO vir. Mas o que resulta dessas dificuldades, que surgem, uma após outra, dependem de os membros terem, ou deixarem de ter, não somente o mesmo espírito, mas o mesmo ESPÍRITO da Igreja Primitiva.
Ora naqueles dias... houve uma murmuração (v. 1): Até este ponto, na história da Igreja Primitiva, havia somente unidade entre seus membros - "perseveraram unanimemente em oração" (cap. 1.14); "perseverando unânimes todos os dias" (cap. 2.46); "era um o coração e a alma da multidão dos que criam" (cap. 4.32); etc. Mas, mesmo na Igreja Primitiva surgiam dissensões. Na Igreja Apostólica, com o ambiente descrito no capítulo cinco, apareceu descontentamento entre seus membros, quase até o ponto de a Igreja dividir-se. Não é, portanto, motivo de entristecer-nos demais quando surgirem contendas entre nós. Mas não podemos evitar de sentir grande vergonha, quando a igreja não endireita as condições que resultem em contendas entre seus membros.
Que a murmuração é grave pecado, vê-se em 1 Co 10.10. Mas quantos membros da igreja murmuram sem sentir qualquer remorso? E quantas igrejas não crescem porque não querem seguir o exemplo da Igreja Primitiva em corrigir esse defeito?
Os defeitos da igreja purificada e salva são como as nódoas, quase invisíveis, em roupa suja, mas muito salientes depois da roupa lavada e limpa.
Crescendo o número dos Discípulos (v.l): Chamavam-se os crentes "discípulos", isto é, "os que aprendem" de CRISTO.
A Igreja Cristã, na sua infância em Jerusalém, foi como a Igreja judaica na sua infância no Egito: "quanto mais a afligiam, tanto mais se multiplicava e tanto mais crescia", Êx 1.12.
Houve uma grande murmuração dos gregos contra os hebreus (v.l): "Gregos", isto é, judeus, ou prosélitos, da dispersão que voltaram a Palestina e continuavam a falar a língua grega e a observar muitos dos costumes dos gregos. Não falavam, talvez, a língua aramaica da Palestina. "Hebreus", quer dizer, os judeus da Palestina que guardavam zelosamente os costumes antigos dos judeus e falavam aramaico, apesar de saber, também, falar grego.
Quando as famílias de Abraão e de Ló aumentaram, houve contenda entre os pastores. E quando aumentou o número dos discípulos em Jerusalém, houve murmuração dos gregos contra os hebreus; houve uma murmuração, não uma divisão aberta mas um ressentimento no coração. Contudo, em cristo JESUS "não há judeu nem grego" (GI 3.28); não pode haver distinção entre gregos e hebreus, mas todos são igualmente aceitos por CRISTO e, por amor dEle, queridos uns dos outros.
Porque as suas viúvas (v. 1): Observe-se como a Igreja Primitiva, em cuidar dos pobres, deu ênfase às viúvas. (Compare Is 1.17; Lc 18.3; 1 Tm 5.3-16).
Porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano (v. 1): Note-se como a primeira contenda na Igreja de CRISTO foi sobre dinheiro. Não é vergonha nossa que deixamos Satanás usar as pequenas coisas deste mundo para nos desviar de buscar as grandes coisas do outro mundo?
É muito provável que os gregos foram movidos de inveja e que não havia razão, nem fundamento certo, da sua queixa; justamente como acontece repetidamente nas queixas entre os crentes hoje. Contudo, convém que a Igreja atual siga o exemplo da Igreja Primitiva para findar logo com todas as murmurações entre os seus membros.
Os doze, convocando a multidão dos discípulos... (v.2): Os apóstolos, em vez de assumir a atitude de ditadores, ordenando e reprovando os hebreus, reuniram os membros da igreja para resolver o problema sob a direção do ESPÍRITO SANTO.
Não é razoável que nós deixemos a Palavra de DEUS e sirvamos às mesas (v.2): Não porque os doze apóstolos eram de uma ordem elevadíssima e seria vergonhoso trabalhar com as mãos. Compare o Filho de DEUS cumprindo fielmente Sua profissão de carpinteiro (na desprezada Nazaré, Mt 13.55) e o célebre apóstolo Paulo trabalhando no seu ofício de fabricante de tendas para sustentar-se a si mesmo e os outros com ele, Atos 18.3; 20.34. Mas não foi bom que os apóstolos abandonassem a parte espiritual da obra para cuidar da parte material. Aqueles que são chamados para o ministério da Palavra devem esforçar-se nessa obra e deixar os outros membros cuidar dos outros deveres da igreja.
Escolhei pois, irmãos, dentre vós, sete varões... (v.3): Foi a igreja reunida que escolheu estes homens e não os apóstolos. Vê-se nisto que o governo da Igreja de CRISTO, desde o início, é democrático; não é um despotismo clerical, mas uma república cristã. É evidente, também, que não prepararam, com antecedência, grande número de ofícios e regulamentos. Mas deixavam o ESPÍRITO SANTO dirigir e tratar de cada problema que surgisse.
É imperativo que as igrejas escolham pastores e presbíteros com as qualidades designadas pela Palavra de DEUS. É igualmente indispensável que os que são escolhidos para "servir às mesas", isto é, cuidar dos necessitados e outros negócios materiais das igrejas, tenham todas as qualificações indicadas por DEUS. Notem-se as seguintes:
1) Dentre vós (v.3): Uma pessoa que não é crente não pode servir.
2) De boa reputação (v.3): De bom testemunho.
3) Cheios do ESPÍRITO SANTO (v.3): Não homens cheios do espírito de orgulho, mas do ESPÍRITO SANTO que é santo. O senhor não deseja que a igreja alivie os sofrimentos dos pobres entre Seu povo como se faz em dar comida a um cão e lugar para ele dormir. É essencial cumprir esse dever com a ternura e compaixão do ESPÍRITO SANTO para que esses necessitados recebam bênçãos, tanto para a alma como para o corpo. Não é a vontade de DEUS que os pobres, no Seu rebanho, sejam tratados como mendigos.
4) Cheios... de sabedoria (v.3): Não repletos da sabedoria deste mundo, mas da sabedoria que é "cheia de misericórdia e de bons frutos", Tiago 3.17. (Lede Tiago 3.13-17).
Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra (v.4): O verdadeiro crescimento da igreja é por meio da divulgação da Palavra de DEUS. O nosso alvo, portanto, deve ser o de levar todos os membros a ficarem cheios da Palavra até transbordarem.
A proclamação do Evangelho é um ministério duplo; do quarto de oração e do púlpito. Dos dois menciona-se a oração em primeiro lugar, indicando que é ainda mais importante do que a pregação. Os que proclamam a Mensagem devem agir por boca de DEUS ao povo, no ministério da Palavra, e por boca do povo a DEUS, no ministério da intercessão.
E elegeram Estêvão... e Filipe, e Prócoro, e .Nicanor, e Timom, e Pármenas, e Nicolau...(v.S): Destes sete homens escolhidos, menciona-se dois depois, Estêvão e Filipe.
Todos os sete nomes são gregos, indicando a largueza de espírito e o amor fraterno que dominavam os membros da Igreja, cheios do ESPÍRITO SANTO, levando a igreja a escolher todos os sete homens dentro do grupo que fazia a queixa.
Estes sete homens não foram escolhidos porque eram eruditos, nem por causa de ocuparem altos lugares sociais entre o povo, mas porque eram cheios do ESPÍRITO SANTO. A Palavra de DEUS sempre aumenta em poder e fruto por intermédio do ministério de tais homens, porque não é pregada no espírito de dúvida e timidez mas no poder do ESPÍRITO SANTO.
Observe-se, também, como toda a comunidade anuiu. Sem dúvida, cada membro tinha sua preferência. Mas quando estes sete homens foram eleitos por voto popular, toda a multidão aceitou a todos os sete, sem mais questão.
.Nicolau, prosélito... (v.S): Isto é, Nicolau era um gentio convertido à religião dos judeus.
E crescia a palavra de DEUS (v.7): Os ministros da Palavra que desejam ver a Palavra crescer, devem, como os apóstolos, se esforçar para não se embaraçar com os negócios desta vida. (Compare 2 Tm 2.4).
A palavra de DEUS... se multiplicava (v.7): A Palavra de DEUS multiplica-se no sentido de a semente semeada nascer e produzir trinta, sessenta ou cem por um.
E grande parte dos sacerdotes obedecia à fé (v. 7): Sob a direção do ESPÍRITO SANTO, a Igreja Primitiva alcançou glorioso sucesso - até o ponto de grande número dos sacerdotes, os dirigentes da oposição, obedecerem à fé.

SEIS PRECIOSAS LIÇÕES SOBRE A MURMURAÇÃO NA IGREJA PRIMITIVA
1) É muito fácil surgirem mal entendidos entre os mais amorosos e fiéis servos de CRISTO.
2) As dissensões desaparecem imediata e completamente quando os dirigentes da igreja estão cheios do ESPÍRITO SANTO.
3) O glorioso exemplo do grupo censurado, apesar de ser maioria, escolher os sete homens dentro da minoria que se queixava.
4) A maneira de os apóstolos recusarem exercer "domínio sobre a herança de DEUS", levando a igreja a escolher sete dos seus próprios membros para dirigirem os negócios terrestres da comunidade.
5) A falta de formalidade da parte dos apóstolos em preparar regulamentos para o governo da igreja, encarando cada emergência conforme as condições da ocasião.
6) Apesar de os sete homens escolhidos não levarem o título de "diáconos" nas Escrituras, os comentadores concordam em assim considerá-los. O grande êxito do plano assegurou a sua permanência e uma lista das qualificações do diácono, em uma das epístolas, segue logo após a lista das de um bispo, 1 Tm 3.8-13.

REVISTA CPAD - 3º TRIMESTRE DE 1996
1. Informe aos alunos que os apóstolos, sozinhos, não podiam ministrar a Palavra de DEUS ao povo e, ao mesmo tempo, cuidar da assistência social. Por isso, solicitaram à igreja que escolhesse sete homens cheios do ESPÍRITO SANTO, a fim de que pudessem ser consagrados ao diaconato, ou seja, servir às mesas.
2. Diga-lhes que os sete escolhidos desenvolveram um excelente trabalho filantrópico, em prol das viúvas carentes e dos órfãos necessitados. Porém, dois deles, Estêvão e Filipe, destacaram-se como excelentes evangelistas, como prova de que também DEUS os chamou para a sublime obra de evangelização.
3. Esclareça-lhes que o trabalho dos diáconos é de suma importância na atualidade. Por isso, precisam ser respeitados e ajudados, a fim de que desenvolvam bem este ministério cristão. S6 assim conseguirão manter a ordem no culto e servir no que for necessário, para o engrandecimento da obra de DEUS.

INTRODUÇÃO
Assim como DEUS instituiu os levitas, para as atividades sagradas no culto, auxiliando os sacerdotes, da mesma forma a Igreja crescente precisava dos que pudessem ajudar os apóstolos.
I. DOIS GRUPOS DE JUDEUS
1. Origem dos dois grupos. Desde o cativeiro babilônico (605 a.C.), quando Nabucodonosor levou cativa a primeira leva de judeus para a Caldéia, muitos deles nunca mais retomaram à sua terra, exceto um pequeno grupo com Zorobabel, para a reconstrução do Templo, e depois outras levas com Esdras e Neemias (Ed 2.1; 7.1-7; Ne 2.9). A maior parte continuou pelas nações. onde eles já estavam.
2. Quem eram os gregos e hebreus? (v. 1). Eram dois grupos de judeus que se converteram e estavam no ,seio da Igreja. A palavra helenistikoi é uma referência aos judeus de fala grega, ou da diáspora. Muitos preferem chamá-los de "judeus gregos", diferentes dos hebraioi, "judeus palestinenses" ou "aramaicos" .
3. Tensão cultural (v. 1 ). Havia uma antiga rivalidade entre esses grupos. Os judeus aramaicos olhavam com suspeita os seus compatriotas, helenistas, por terem habitado fora de Éretz Israel, "Terra de Israel". Agora, pertenciam a uma nova comunidade, onde JESUS havia abolido a parede da separação (Ef 2.14-17). Mas ainda havia certa' tensão cultural entre eles. O termo helenistikoi aparece apenas três vezes em Atos: 9.29; 11.l9,20, além da passagem em foco. Até então o Evangelho ainda não havia sido pregado aos gentios (At 11.17,18).
4. Discriminação e preconceito. "Porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano" (v.1). A discriminação e o preconceito não devem ter lugar no meio dos discípulos de JESUS. Esta praga precisa ser eliminada do nosso meio, pois isso entristece o ESPÍRITO SANTO e torna-se uma barreira que impede o Senhor de operar. Isso divide o povo de DEUS e o Diabo se aproveita da ocasião. para suscitar discórdias entre os que professam a fé em CRISTO.

II. A OBRA DOS DOZE E A DOS SETE
1. Começo da estrutura hierárquica. O texto não diz explicitamente que esses sete foram escolhidos para o diaconato, mas, como o substantivo grego diakonia. "serviço, ministério", e o verbo diakonein, "servir", são o tema do texto, desde o terceiro século d.C. todos os expositores admitem que eles exerceram o cargo que o apóstolo Paulo mais tarde chama de diácono.
Com o passar do tempo a Igreja foi se estruturando hierarquicamente, de modo que a comunidade cristã em Filipos, ainda nos dias do apóstolo Paulo, já apresentava "bispos e diáconos" (Fp 1.1). O apóstolo dos gentios, no entanto, estabelece regras para a consagração destes obreiros (1 Tm3.1-l4). Um estudo sobre este assunto mostra que isso depende muito da época e lugar. Não era uma estrutura inflexível e dogmática.
2. Convocando uma Assembléia Geral Extraordinária (v. 2). É a primeira vez que os termos "os doze", para designar os apóstolos, e "discípulos", os seguidores de CRISTO, aparecem no livro de Atos.
A convocação da multidão pelos apóstolos revela que há decisões na Igreja que precisam ser tomadas em assembléias, juntamente com os crentes. Foi uma reunião democrática, mas na direção do ESPÍRITO SANTO, diferente da democracia política. Era uma questão interna, um problema entre irmãos, mas muito sério. Os líderes seguiram o modelo determinado por JESUS, convocando os cristãos (Mt 18-15-17).

III. FUNÇÃO DOS DIÁCONOS
Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, o apóstolo Paulo apresenta 10 qualificações para o diaconato e 16 para o presbiterato (1 Tm 3.1-13; Tt 1.5-9). A função dos diáconos não ficou muito clara nas epístolas paulinas. O texto de Atos 6.1-6 mostra qual o dever dos sete escolhidos: "servir às mesas" (v.2).
1. O sentido de servir. O verbo grego para servir é diakonein, de onde vem o termo diácono, que significa servo ou mensageiro. A função diz respeito não somente ao alimento posto para as viúvas, mas também à administração financeira em geral. O próprio JESUS aplicou esse termo a si mesmo (Mt 20.28; Mc 10.45; Lc 22.27). É, pois, uma função importante. Geralmente, os pastores começam ministerialmente como diáconos. Por isso, acumulam também este cargo, pois a sua chamada é a de servir ao povo de DEUS. JESUS é o nosso maior exemplo.
2. Atividade diaconal. A diakonia, "ministério" ou "serviço", palavra usada tanto no versículo 1. "ministério cotidiano", como no 4, "ministério da palavra", mostra que os dois serviços têm o mesmo valor. Ambos são compromissos cristãos para servir a DEUS e ao seu povo. A diferença residia na vocação dos doze. Há os que têm chamada para ministrar a Palavra (v. 4). É comum ouvir em nosso meio falar de "ministério" como sinônimo de pastor ou evangelista. Seria bom acrescentar sempre o termo "pastoral", pois a atividade dos diáconos não deixa de ser um ministério.
3. Alimento ou dinheiro? "Mesas" significa servir refeição e também a distribuição de fundos aos necessitados. A "boa reputação" refere-se ás qualificações exigidas pelos apóstolos, para o exercício desse trabalho. Parece que a tarefa dos sete era a última, mas não é uma interpretação unânime dos expositores da Bíblia.
4. A função do diácono, hoje. O Diabo estava armando outra estratégia: desviar os apóstolos das obrigações a que eram vocacionados. Pela expressão "mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra" (v. 4) mostra que a função dos diáconos se assemelha à dos levitas no Antigo Testamento, ou seja, auxiliar todas as atividades ligadas ao culto (Nm 3.6-10). Se os apóstolos deviam se dedicar à oração e ao ministério de palavra, obviamente, os sete estavam sendo separados para os trabalhos auxiliares e não meramente as funções filantrópicas, de caráter social.
Por isso, a atividade dos diáconos é justamente a de auxiliar nos cultos e nas demais atividades da Igreja. Manter a ordem, recepcionar os visitantes, recolher as contribuições, servir a Ceia do Senhor e cuidar do ambiente, para o bem-estar do povo de DEUS.

IV. A ESCOLHA DOS SETE
1. A igreja escolhe seus diáconos (v 3). O termo "escolhei" mostra que os sete foram eleitos pela igreja. Os apóstolos apresentaram as qualificações para o exercício dessa importante tarefa: "varões de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria" (v. 3). Depois, Paulo apresentou uma lista de requisitos necessários para o exercício desse ministério.
"Boa reputação", pois teriam de trabalhar na distribuição de dinheiro. Portanto, era necessário que tivessem conduta comprovada pelos irmãos.
"Cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria", porque o trabalho era também espiritual. Só o batismo no ESPÍRITO SANTO não basta. É necessário vivermos na plenitude do ESPÍRITO.
Esses requisitos são necessários até hoje na Igreja de CRISTO, para que o diácono tenha condições de cumprir o seu ministério. Não se trata de meras exigências; mas de preparo para tão importante tarefa.
2. Os sete nomes (v. 5). O parecer dos apóstolos deixou toda a igreja satisfeita. Todos viam nessa sábia atitude a solução dos problemas. Não houve imposição, mas sugestão. Quando a obra é dirigida pelo ESPÍRITO SANTO, geralmente, o parecer da liderança é acatado, como se fosse uma determinação divina, e deixa a Igreja regozijante. Isso prova que DEUS estava nesse negócio.
A igreja elegeu os que preencheram os requisitos apresentados pelos doze. São eles: "Estêvão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia" (v. 5). Os sete tinham nomes gregos. Será que eram todos helenistikoi? Se assim for, isso mostrava que o direito dessas viúvas estava assegurado, além de revelar a idoneidade deles nessa administração. que agora se tomava transparente.
3. O destino dos sete. Pouco se sabe do destino de cada um deles. Pelo discurso de Estêvão, registrado em Atos 7, podemos afirmar que ele era de considerável estatura espiritual, pois logo revelou seus talentos. Portanto, o diácono pode ser um grande pregador (I Tm 3.13). Nada mais sabemos sobre os demais, exceto Filipe, que pregou em Samaria e para o eunuco da rainha Candace, da Etiópia (At 8) e, depois de muitos anos, aparece como evangelista, residindo em Cesaréia Marítima (At 21.8). A tradição diz que Nicolau, prosélito de Antioquia, se desviou e tornou-se o líder do grupo herético dos Nicolaitas", mencionado em Apocalipse 2.6,]5.
4. Imposição de mãos (v. 6). Os sete, escolhidos pela igreja, foram levados à presença dos apóstolos para a imposição de mãos e, dessa forma, receberem a oração.
A imposição de mãos é o rito que representa a consagração para um determinado ofício e significa a transferência de bênçãos e dons.

CONCLUSÃO
A lição mostra que os apóstolos sabiam delegar as tarefas. Infelizmente, na atualidade, há os que controlam tudo, pois não deixam que outros façam algo, para ajudá-los. Por causa disso, a obra de DEUS sofre. Certos líderes ficam sobrecarregados, com atividades que poderiam ser encargo dos diáconos, e não têm tempo para a oração e meditação na Palavra de DEUS. À noite, no culto, não possuem mensagem, pois não têm alimento para o povo e nem entendem a necessidade das ovelhas. Quando se segue o padrão dos 'apóstolos, o crescimento é de grandes proporções (v. 7).

ENSINAMENTOS PRÁTICOS
1. O homem, por mais condições que possua, não é capaz de "exercer, a contento, diversas funções. Por isso, DEUS permitiu que fossem escolhidos sete discípulos, os quais serviriam às meses, enquanto os apóstolos se dedicariam ao estudo e a meditação das Escrituras, a fim de que ministrassem bem o ensino bíblico.
2. Entendamos que os diáconos exercem um cargo importantíssimo na igreja. Por isso, precisamos honrá-los, a fim de que, com alegria, concretizem a função que lhes foi confiada pelo ESPÍRITO SANTO, em benefício do reino de DEUS. Só assim veremos a decência e ordem em evidência nos nossos cultos.
3. O cargo de diácono só deve ser ocupado por pessoas idôneas. Por isso, a escolha precisa ser precedida de jejum e oração, para que não sejam admitidos neófitos, que só trarão prejuízo à obra de DEUS. Esta função é local;ou seja, se alguém não a exerce dignamente, pode ser destituído pelo pastor da igreja. "

Observações
Como se coloca a questão da ação social hoje? De múltiplas maneiras. Não há uma só forma de atuar. Do ponto de vista da relação com a missão da igreja, há diferentes aspectos em jogo. Fazer para dentro ou para fora (priorizando os membros de igreja ou qualquer pessoa que precise)? Com quem fazer (referência eclesial ou como “fermento na massa”, sozinhos ou em redes e parcerias)? Com que objetivo ou horizonte de mudança (imediato, de médio e longo prazo, local, regional, nacional, assistencial, transformador)?

Do ponto de vista das modalidades de atuação, há também diferentes possibilidades:
1. Desenvolvimento de uma consciência e crítica profética diante da situação social, aprendendo a compreender os fenômenos sociais para além de impressões, prejulgamentos, preconceitos, ou de leituras puramente espirituais ou religiosas dos mesmos;

2. Realização da filantropia, nos casos em que é preciso atender às necessidades emergenciais ou àqueles setores mais pobres entre os pobres, mais discriminados socialmente, ou incapacitados para o trabalho ou para cuidarem de si mesmos, que precisam de constante apoio e provisão;

3. Atuação profissional, pondo a serviço dos setores excluídos da sociedade o saber e a experiência que existem no meio evangélico e que muitas vezes só são exercidos em proveito próprio (melhorar de vida, ganhar mais dinheiro, consumir mais);

4. Envolvimento em ações coletivas, participando de iniciativas de auto-organização da comunidade, da vizinhança, de uma categoria social, de um grupo de pessoas que se sentem discriminadas ou excluídas de alguma maneira; tomando a iniciativa e oferecendo recursos humanos e institucionais da igreja para a organização ou mobilização desses grupos; dando apoio público a movimentos desse tipo, quando solicitada ou quando sentir-se solidária com as demandas ou questões defendidas;

5. Atuação política, em nível supra-partidário, ou, em se tratando de indivíduos, pequenos grupos ou movimentos de cristãos, partidariamente, no apoio a projetos que visem a transformar a sociedade no sentido da liberdade, da igualdade e da solidariedade;

6. Desenvolvendo uma espiritualidade do serviço e da libertação, que integre na experiência de fé dos membros das igrejas, inclusive daqueles que não atuam diretamente na ação social, a compreensão de DEUS que nos ensina a falar, orar, agir com vistas à transformação de toda a humanidade e das pessoas como seres integrais(corpo e espírito), bem como de toda a criação, obra das mãos de DEUS.

A prática social da Igreja pode ser um testemunho da sua missão integral. Há muitos e não pequenos desafios a enfrentar. E como em muitas outras situações na história da igreja, não é possível esperar pela maioria para tomar a iniciativa. O importante é tentar sensibilizá-la para ser fiel ao chamado integral de DEUS à sua igreja. Se e onde isso não acontecer, sejamos movidos por nossa convicção de estar sendo fiéis a DEUS e, mesmo compreendendo em amor as resistências, não cedamos, não nos dobremos a elas. O conservadorismo de maioria, ao longo da história, nem sempre foi testemunha de fidelidade, equilíbrio e compromisso com a paz e a justiça. Houve e há horas em que temos que nos erguer e assumir a responsabilidade, diante de DEUS e dos outros ao nosso redor, de ser agentes de mudança na produção de sinais do Reino de DEUS.

Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura Bíblica
Atos 34-35. A promessa feita no Antigo Testamento ao povo de DEUS, no sentido de que não haveria pobre entre eles (Dt 15 :4) foi cumprida na igreja pela generosidade dos membros mais prósperos. Aqueles que tinham propriedades ou casas as vendiam, e traziam os valores correspondentes aos apóstolos, que então os distribuíam aos necessitados.41 A referência aos pés dos apóstolos (4:37; 5:2) sugere algum tipo de transferência jurídica expressa em linguagem formal; é desnecessário acompanhar a sugestão de Stahlin (p. 79) de que os apóstolos se sentavam em cadeiras altas, os protótipos dos tronos eclesiásticos posteriores. Agora, incidentalmente, percebemos por que a pregação dos apóstolos se mencionou em v. 33. Tinham, também, o fardo adicional de administrar os fundos coletivos da igreja; e, embora esta tarefa talvez não fosse pesada logo de inicio, dentro em breve foram necessários planos novos (6:1-6).
36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de exortação", e há várias explicações do nome.42 Um "Filho de encorajamento" era uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente fazia assim (9:27; 11 :23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo judaica da qual se tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo (Lc 10:32; Jo 1 :19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia uma população judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5).
37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras (Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em Chipre.
Atos 44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impacto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto?

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico - "A Comunhão Quebrada
Os crentes se dedicam a formar uma comunidade de comunhão (At 2.42), que acha expressão em compartilhar as possessões com os necessitados. Como exemplo positivo de comunhão, Lucas chamou atenção a Barnabé (At 4.36,37); em contraste, Ananias e sua esposa são exemplos negativos (At 5.1-11). No capítulo 6, Lucas informa um desarranjo na comunhão causado pela negligência da comunidade para com suas viúvas gregas. No meio de tremendo progresso da Igreja, este problema coloca a unidade eclesiástica em sério perigo. Nesta época, a comunidade cristã consiste em dois grupos: os judeus gregos (hellenistai, 'crentes de fala grega') e os judeus hebreus (hebreaioi, "crentes de fala aramaica'). Os judeus gregos de Atos 6 são crentes que foram fortemente influenciados pela cultura grega. [n.] Os cristãos de fala aramaica são mais fortes nas tradições religiosas palestinas e mostram mais restrição em atitude para com a lei judaica e o templo. Sendo mais agressivos na abordagem, os judeus 'helenísticos provocavam raiva. Em pelo menos uma ocasião a pregação agressiva de um crente de fala grega na sinagoga helenista em Jerusalém termina em apedrejamento. Os judeus helenistas apresentavam o evangelho com tal zelo que eventualmente os oponentes os compelem a fugir de Jerusalém para salvar a própria vida (At 8.1-3)" (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.657).

Dê uma passadinha pelo departamento de assistência social de sua congregação (se é que tem) e faça uma pesquisa de como estão de suprimentos: remédios, agasalhos, material escolar, alimentos, etc...
Com quanto e com o que você contribuiu neste ano para a assistência social de sua congregação?
A obra de DEUS é feita com ações e não apenas com palavras, chegou a hora de praticar a Palavra e não ser apenas ouvinte.

Muitos vizinhos nossos podem estar desempregados, doentes ou vivendo miseravelmente. Ajude, mostre JESUS a eles.
Como estão vivendo nossos irmãos? Quantos são os excluídos de nosso bairro. Podemos ter uma congregação cheia de novos ouvintes no próximo Domingo, se pudermos praticar o evangelho em nosso próprio quintal.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico (Lição 8 - 2007)
"Ação Social: Compromisso de uma igreja
Porque falar em ação social da igreja quando estamos discursando sobre a Igreja Viva? Porque cremos ser esta, sem dúvida, uma das manifestações mais convincentes de que a vida de DEUS está no meio de seu povo.
Avivamento e ação social: equilíbrio. O avivamento espiritual, que é tanto a causa como o produto de uma Igreja Viva, precisa abranger a igreja como um todo, se não queremos um organismo aleijado ou disforme. Não se pode falar de um avivamento que priorize apenas um aspecto da totalidade do ser humano como, por exemplo, o destino de sua alma, em detrimento de seu bem-estar físico e social.
Não nos interessa uma comunidade apenas voltada para o futuro, em prejuízo do hoje, pois isso implica em negligenciar as necessidades imediatas e urgentes do ser humano. O homem vive na dimensão do aqui e agora. Tem fome, frio, doença, sofre injustiças; enfim, tem mil motivos para não ser feliz. Nossa missão, pois, é socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. O projeto de JESUS é para o homem todo e para todos os homens. Fugir dessa verdade é desobediência e rebelião contra aquEle que nos comissionou.
Um verdadeiro avivamento trará de volta ao crente brasileiro o amor pelos quase 50 milhões de irmãos pátrios que vivem na pobreza absoluta. O estilo de vida de uma igreja avivada não se presta a esquisitices humanas, mas à formação de personalidades de acordo com o caráter de CRISTO, que não negligenciam o amor ao próximo."
(ClDACO, J. Armando. Um grito pela vida da igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.87-8.)

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico - "O Descontentamento Social
Afirma o eminente teólogo da Universidade de Salamanca Lorenzo Turrado: 'A queixa dos helenistas, a julgar pela iniciativa tomada pelos apóstolos, parece que tinha sério fundamento'. A situação que se desenhava deixou os apóstolos mui preocupados. Como israelitas, sabiam eles que a injustiça e a desigualdade sociais eram intoleráveis aos olhos de DEUS (Dt 15.7,11). Não foi por causa da opressão que o Senhor desterrara a Israel? A palavra de Ezequiel não tolera dúvidas: 'O povo da terra tem usado de opressão, e andado roubando e fazendo violência ao pobre e ao necessitado, e tem oprimido injustamente ao estrangeiro' (Ez 22.29).

Infelizmente, a questão social continua a ser descurada por muitos ministros do Evangelho. Acham eles que a desigualdade social é um problema que cabe apenas ao governo resolver. Mas a Bíblia não ensina assim. Embora a Igreja de CRISTO seja um organismo espiritual e desfrute da cidadania celeste, ela é vista como uma comunidade administradora de uma justiça que tem de exceder a do mundo (Mt 5.20). O comentário é de Broadman: 'Os cristãos têm infligido quase tantas feridas à comunhão quanto os perseguidores externos, abrigando em si preconceitos raciais, religiosos e de classe. Esse preconceito leva à discriminação, e a discriminação destrói a unidade dos crentes. Estas distinções não deviam ter entrado na Igreja, naquela época, e não devem entrar hoje'" (ANDRADE, Claudionor de. Manual do Diácono. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp.17, 18).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO III - Subsídio Histórico - As implicações de Atos 6
"Paternalismo. Talvez a primeira lição que deva ser aprendida é a de que a liderança espiritual da igreja precisa evitar o paternalismo. A maneira de se desenvolver uma igreja amadurecida não é impor soluções 'de cima para baixo', mas envolver a congregação na solução do problema, e confiar aos membros um papel significativo na tomada de decisões.
Confiança. Teria sido tão fácil tornar-se defensivo e argumentar em quem se deveria ou não colocar a culpa. Em lugar disso, a congregação concentrou-se no problema e os cristãos de fala aramaica demonstraram confiança em seus irmãos, ao fazer os cristãos de fala grega responsáveis pela distribuição a todos.
Prioridades. Os líderes espirituais da igreja precisam concentrar sua atenção 'na oração e no ministério da palavra' (6.4). Mas as preocupações materiais dos crentes também precisam de atenção. E aqueles que lidam com as 'coisas práticas' precisam ser pessoas 'cheias de fé e do ESPÍRITO SANTO'.
Flexibilidade. Precisamos estar prontos para reagir às necessidades. Freqüentemente, nossas igrejas estão encerradas em antigos programas ou antigos cargos. Em lugar de procurar com criatividade satisfazer as necessidades à medida que elas surgem, nós lutamos para manter o mecanismo da igreja. Este incidente na vida da Igreja Primitiva nos lembra de que as pessoas são mais importantes do que as constituições de nossa igreja, e que a inovação não é uma palavra feia" (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico Cultural do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.263-64).
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão, CPAD, n 45, p.39.

INTERAÇÃO
O contexto da comunidade cristã em Jerusalém, descrito em Atos 6, é de pobreza e necessidades sociais. O resultado do Pentecostes fez com que a igreja de Jerusalém triplicasse em quantidade, mas em contrapartida, crescia na mesma proporção o número de necessitados. Como conseqüência do crescimento, surgiram carências oriundas de um contexto social de extrema pobreza e miséria. A Igreja Primitiva passara a ser grande, mas seus líderes não podiam fechar os olhos para os pobres e necessitados.
Uma igreja que cresce numericamente pode ver seu rebanho adoecer a uma velocidade desproporcional por pura falta de cuidado com as pessoas. A Igreja de CRISTO precisa crescer integralmente e priorizar pessoas!
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que incômodos e dores acompanham o crescimento da Igreja.
Explicar a instituição do diaconato.
Conscientizar-se que a assistência social é também prioridade do evangelho.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, considere as seguintes expressões: paternalismo; confiança; prioridades; flexibilidade. Reproduza, conforme suas possibilidades, o auxílio bibliográfico III e, ao concluir o terceiro tópico da lição, explique o importante papel social que desempenharam os líderes apostólicos e a igreja em Jerusalém. Fale das implicações oriundas da decisão conjunta de líderes e membros em Atos 6, e o estabelecimento de metodologias a serem seguidas com o objetivo de resolver os problemas de ordem social na igreja. Boa aula!

RESUMO DA LIÇÃO LIÇÃO 7 - ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO
INTRODUÇÃO
O diaconato foi instituído a partir de uma contingência.
Tudo aconteceu quando os crentes de expressão grega, inconformados por estarem
suas viúvas sendo preteridas na distribuição diária, puseram-se a murmurar contra os hebreus.
I. AS DORES DO CRESCIMENTO
1. A urgência da assistência social.
2. A murmuração dos gregos.
II- A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO
1. A participação da Igreja nas decisões.
2. O ministério diaconal.
III- ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO
1. O "importante negócio".
2. Servindo à Igreja de CRISTO.
CONCLUSÃO
Ministros de CRISTO, temos duas prioridades: a oração e a proclamação da Palavra de DEUS.
Todavia, que jamais venhamos a descurar das obras de misericórdia.

SINOPSE DO TÓPICO (1 )
A murmuração helênica denunciou a urgência de implementar-se a Assistência Social na Igreja Primitiva.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Os membros da Igreja Primitiva participaram da decisão de instituir o ministério diaconal.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Atos 6.3 classifica a Assistência Social como um "importante negócio" que existe para servir a Igreja de CRISTO.


QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7 - ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"E ________________________-se a cada um, segundo a __________________________ que cada um _________________________" (At 4.35).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Embora a _______________________ e a proclamação da Palavra de DEUS sejam as prioridades máximas do _________________________ cristão, não podemos esquecer-nos das obras de ______________________________.

INTRODUÇÃO
3- Por que foi instituído o diaconato?
( ) Era necessário já ir preparando substitutos para os apóstolos que estavam velhos.
( ) A partir de uma contingência.
( ) Tudo aconteceu quando os crentes de expressão grega, inconformados por estarem suas viúvas sendo preteridas na distribuição diária, puseram-se a murmurar contra os hebreus.
( ) Buscando extinguir a dissensão, propuseram os apóstolos à "multidão dos discípulos" a escolha de sete homens notáveis por sua reputação, para que se encarregassem daquele "importante negócio".
( ) Dessa forma, poderiam os pastores da Igreja dedicar-se à oração e ao ministério da Palavra de DEUS. O que parecia um problema local redundou numa solução universal.
( ) Se evangelizar e fazer discípulos são a incumbência primária da Igreja Cristã, socorrer aos necessitados não lhe é tarefa secundária.
( ) Aprendamos, pois, com os santos apóstolos a cumprir integralmente a missão que nos confiou o CRISTO de DEUS.

I. AS DORES DO CRESCIMENTO
4- No Dia de Pentecostes, quase três mil almas converteu-se ao Senhor (At 2.14-39). Apesar de um crescimento tão surpreendente, os discípulos "perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações" (At 2.42). O que isso evidencia?
( ) A completa dedicação da liderança à distribuição de alimentos e vestuário aos mais pobres.
( ) A completa dedicação da liderança ao templo.
( ) A completa dedicação da liderança ao discipulado e à sã doutrina.

5- Por que havia urgência da assistência social?
( ) Em razão do crescente número de conversos, os apóstolos não mais tiveram condições de atender devidamente às demandas sociais da Igreja.
( ) Era necessário organizar o ministério cotidiano.
( ) Era também necessário providenciar meios de sobrevivência aos apóstolos.
( ) Se de início não havia necessitado algum, agora já apareciam as queixas de um segmento muito importante da irmandade: os gregos.
( ) A Igreja em Jerusalém sentia, agora, as dores do crescimento.
( ) Somente as igrejas que não crescem são poupadas de tais desconfortos.
( ) O ideal é que, em nosso meio, ninguém seja esquecido.

6- Haviam queixas de um segmento muito importante da irmandade: os gregos - Quem eram eles?
( ) Eram estes, segundo podemos depreender, gregos provenientes da Grécia.
( ) Eram estes, segundo podemos depreender, israelitas provenientes da Diáspora.
( ) Eram estes, segundo podemos depreender, israelitas provenientes da parte norte de Israel, Samaria.

7- Qual a murmuração dos gregos?
( ) Os esposos gregos reclamavam que suas esposas não podiam orar junto com as esposas dos apóstolos, que eram judias.
( ) Os crentes de expressão grega puseram-se a reclamar de que suas viúvas estavam sendo preteridas na distribuição diária.
( ) Fez-se murmuração, o que era queixume.
( ) Para esvaziar aquele clima de insatisfação que já começava a generalizar-se, os apóstolos foram divinamente orientados a instituir o diaconato.

II- A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO
8- Com a murmuração dos gregos a ressoar-Ihes aos ouvidos, os apóstolos reuniram a "multidão dos discípulos", objetivando solucionar aquele problema. Qual solução encontraram?
( ) Os apóstolos escolheram dentre o povo sete varões para se encarregarem da assistência material e social aos santos.
( ) Os apóstolos, convocada a Igreja, propuseram a escolha de sete varões, para se encarregarem da assistência material e social aos santos.
( ) Os apóstolos, convocada a liderança da Igreja, propuseram a escolha de três varões, para se encarregarem da assistência material e social aos santos.

9- Quais as características exigidas aos candidatos ao diaconato?
( ) Que fossem homens de "boa índole, cheios de fé e de inteligência" (At 6.3). Afinal, iriam eles lidar com o povo de DEUS.
( ) Que fossem homens de "boa condição financeira, cheios de graça e de sabedoria" (At 6.3). Afinal, iriam eles lidar com o povo de DEUS.
( ) Que fossem homens de "boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria" (At 6.3). Afinal, iriam eles lidar com o povo de DEUS.

10- Em sua Primeira Epístola a Timóteo, Paulo destaca a importância desse ministério, Complete:
"Porque os que servirem bem como __________________ adquirirão para si uma boa ______________________ e muita confiança na __________________ que há em CRISTO JESUS".

11- Qual a importância do ministério diaconal para os apóstolos?
( ) Seriam seus substitutos no ensino da Palavra de DEUS, no futuro.
( ) Não fossem os diáconos, como haveriam os apóstolos de se dedicarem à edificação do corpo de CRISTO?
( ) Era imperioso aos apóstolos devotarem-se à oração e ao ensino da Palavra de DEUS. Doutra forma, como haveriam de edificar a Igreja na sã doutrina?

12- Quais os dois obreiros que mais se destacaram entre os escolhidos ao diaconato?
( ) Barnabé e Filipe..
( ) Estevão e Barnabé.
( ) Estevão e Filipe.

13- Quem, na história da Igreja Cristã, é honrado como o pai da ortodoxia?
( ) O diácono Atanásio (295-373).
( ) O diácono Agostinho (295-373).
( ) O diácono Armínio (295-373).

III- ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGÓCIO
14- Dentro da importância da assistência social, complete:
Os apóstolos estavam cientes de que as obras de _____________________________ são também importantes. Que os crentes, pois, sobressaiamos igualmente pelas _____________________ obras (Mt 5.16; At 9.36; Ef 2.10). Não alerta Tiago que a fé sem as obras é __________________________? (Tg 2.17). A assistência social na Igreja Cristã não será menosprezada.

15- Qual a importância desse "importante negócio"? Complete:
O trabalho assistencial foi considerado pelos apóstolos um "importante negócio" (At 6.3). Por isso houveram-se eles com ________________________ na escolha dos melhores homens para exercê-Io. Na Igreja de CRISTO, o socorro aos necessitados também é visto como ________________________. Havendo incumbido os diáconos de zelar pelo socorro aos pobres, a Igreja Primitiva demonstra ser possível exercer o serviço cristão em sua ___________________________. Em sua despensa havia tanto o pão que desce do céu como o pão que ______________________ da terra.

16- Como era o servir à Igreja de CRISTO para os apóstolos e também aos diáconos? Complete:
Tanto os doze apóstolos como os sete diáconos porfiaram em _________________________ à Igreja. Os primeiros com a ______________________ e a Palavra; os segundos, com o ministério cotidiano. Um não pode subsistir sem o outro. Sanada a dificuldade com a assistência às viúvas ______________________, informa-nos Lucas: "Crescia a palavra de DEUS, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos ____________________________ obedeciam à fé" (At 6.7 - ARA).

CONCLUSÃO
17- Complete:
Ministros de CRISTO, temos duas prioridades: a oração e a _______________________ da Palavra de DEUS. Todavia, que jamais venhamos a descurar das obras de _________________________. O Mestre jamais deixou de saciar os famintos. Por que agiríamos nós diferentemente? É hora, portanto, de zelarmos pelo ________________________ cotidiano, para que o nome de CRISTO seja exaltado e magnificado sempre.

RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
veja também - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-ldc-osdonsespirituais.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/atos.htm
Comentários do livro "Romanos" da editora Mundo Cristão e Vida Nova - F. F. Bruce - 5. Edição - 03/1991 - São Paulo -SP
Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura Bíblica - edições 1985,1988, 1991, 1999 e 2001 - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - SP
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
Revista CPAD - 3º Trimestre de 1996 - Atos - O padrão para a Igreja da Última Hora - Pr. Ezequias Soares