LIÇÃO 5, ORANDO COMO JESUS ENSINOU



LIÇÃO 5, ORANDO COMO JESUS ENSINOU
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva



TEXTO ÁUREO
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).

VERDADE PRÁTICA
Ao orar o Pai Nosso, o Senhor JESUS ensina-nos a essência da oração.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 14.6,13,14 - JESUS é o caminho de resposta paraa oração
Terça - Lc 18.13,14 - Como devemos orar
Quarta - Mc 11.22-24 - Devemos orar com fé
Quinta - Mc 11.25; Mt 6.15 - A oração eficaz depende do perdão
Sexta - Mt 6.9-13 - A oração-modelo de JESUS
Sábado - Lc 11.9,10 - A persistência na oração

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 6.5-13
NA VERDADE JESUS NÃO NOS ENSINOU “O QUE ORAR”, E SIM “COMO ORAR”; PROIBINDO-NOS DE FICAR
REPETINDO SEMPRE A MESMA ORAÇÃO. (NOS EVANGELHOS AS ORAÇÕES PAI-NOSSO SÃO DIFERENTES)

LUCAS 11.1-4
1 Estava JESUS em certo lugar orando e, quando acabou, disse-lhe um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. 2 Ao que ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; 3 dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano;
4 e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos deixes entrar em tentação, (mas livra-nos do mal.)

MATEUS 6.7-15
5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. 7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. 9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; 13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém. 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15 se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.

6.1 ATOS DE JUSTIÇA DIANTE DOS HOMENS. O princípio aqui em evidência tem a ver com o motivo para o cristão praticar o que é justo. Se o crente, seja leigo ou ministro, faz o bem para ser admirado pelos homens, ou por motivos egoístas, perderá seu galardão e louvor da parte de Deus. Em vez disso será desmascarado como hipócrita, porque, sob o disfarce de glorificar a Deus, o que ele realmente buscava era glória para si mesmo. O motivo subjacente no coração é um desafio para muitas das atividades cristãs contemporâneas, inclusive a competição por grandeza, a -propaganda exagerada do sucesso e o desejo egoísta -de ser o primeiro ou o melhor (cf. 1 Co 3.13-15; 4.5).
6.6 TU, QUANDO ORAIS. Todo filho de Deus deve ter um lugar para estar a sós com Deus a fim de buscá-lo. Sem isto, a oração secreta não terá a duração desejada ou será algo casual. Jesus tinha seus lugares -secretos para orar (14.23; Mc 1.35; Lc 4.42; 5.16; 6.12). Nós, também, devemos disciplinar nossa vida a fim de mantermos nossa comunhão com Deus e demonstrar nosso amor por Ele. A oração secreta é especialmente importante: (1) de manhã cedo, para dedicarmos a Deus o nosso dia; (2) no
fim da tarde, para render-lhe graças por suas misericórdias; e (3) nos momentos em que o Espírito nos impulsiona a orar. A promessa é que nosso Pai nos recompensará
abertamente com a resposta à -nossa oração, com sua presença íntima, e com honra -genuína por toda a eternidade (ver 6.9).
6.9 ORAREIS ASSIM. Com esta oração modelo, Cristo indicou áreas de interesse que devem constar da oração do cristão. Esta oração contém seis petições: três dizem
respeito à santidade e à vontade de Deus e três dizem respeito às nossas necessidades pessoais. A brevidade desta oração não significa que devemos ser breves quando
oramos. Às vezes, Cristo orava a noite inteira (Lc 6.12).
6.9 PAI NOSSO... NOS CÉUS. A oração envolve a adoração ao Pai celestial. (1) Como Pai, Deus nos ama, cuida de nós e anela comunhão e intimidade conosco. Em Cristo, temos acesso ao Pai, em todo tempo, para adorá-lo e expressar-lhe as nossas necessidades (vv. 25-34). (2) Deus, como nosso Pai, não significa que Ele seja como um pai terrestre, que tolera o mal nos filhos ou que deixa de discipliná-los corretamente. Deus é um Pai santo, que se opõe terminantemente ao pecado. Ele não tolera a iniqüidade, mesmo naqueles que o chamam de Pai. Seu nome deve ser santificado (v. 9). (3) Logo, como Pai celeste, Ele pode castigar, tanto quanto abençoar; reter, tanto quanto dar; agir com justiça e também com misericórdia. Sua maneira de atender seus filhos depende da nossa fé e obediência para com Ele.
6.9 SANTIFICADO SEJA O TEU NOME. O maior empenho em nossas orações e na nossa vida deve concentrar-se na santificação do nome de Deus. É da máxima importância que o próprio Deus seja reverenciado, honrado, glorificado e exaltado (cf. Sl 34.3). Em nossas orações e em nosso viver diário, devemos ter o máximo zelo com a reputação de Deus, da sua igreja, do seu evangelho e do seu reino. Fazer algo que cause escândalo para o nome e o caráter do Senhor é um pecado horrível que o expõe à vergonha pública.
6.10 VENHA O TEU REINO. A oração deve ocupar-se com o reino de Deus na terra agora e com seu pleno cumprimento no futuro. (1) Devemos orar pela volta de Cristo e pelo estabelecimento do reino eterno de Deus no novo céu e na nova terra (Ap 21.1; cf. 2 Pe 3.10-12; Ap 20.11; 22.20). (2) Devemos orar pela presença e manifestação espiritual do reino de Deus agora. Isso inclui a operação do poder de Deus entre o seu povo para destruir as obras de Satanás, curar os enfermos, salvar os perdidos, promover a justiça e derramar o Espírito Santo sobre seu povo.
6.10 SEJA FEITA A TUA VONTADE. Orar seja feita a tua vontade significa que anelamos sinceramente que a vontade e o propósito de Deus sejam cumpridos em nossa vida
e na vida dos nossos familiares, segundo seu plano eterno. Podemos conhecer a vontade de Deus, primeiramente através da Bíblia, que é a sua vontade revelada, e através
da direção do Espírito Santo em nosso coração (cf. Rm 8.4-14.). A vontade de Deus é cumprida quando oramos para que o reino de Deus e a sua justiça prevaleçam entre nós (v. 33.)
6.11 O PÃO NOSSO DE CADA DIA. A oração deve conter petições concernentes às nossas necessidades diárias (Fp 4.19; ver Lc 11.3).
6.12 PERDOA... ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS. Na oração devemos tratar dos nossos pecados e também estar dispostos a perdoar aqueles que nos fizeram mal (vv.
14,15; Hb 9.14; 1 Jo 1.9).
6.13 LIVRA-NOS DO MAL. Todos os crentes são objeto especial da hostilidade e dos maus propósitos de Satanás. Por essa razão nunca devemos esquecer de orar para
que Deus nos livre do poderio e das tramas do inimigo (ver Lc 11.26; 18.1; 22.31; Jo 17.15; 2 Co 2.11)
6.15 SE, PORÉM... PERDOARDES AOS HOMENS. Esta declaração de Jesus salienta o fato de que o crente deve estar pronto e disposto a perdoar as ofensas sofridas da
parte dos outros. Caso ele não perdoe seu ofensor arrependido, Deus não o perdoará e suas orações não terão resposta. Aqui está um princípio essencial para obtermos o
perdão de Deus (18.35; Mc 11.26; Lc 11.4).

Filiação Divina - Pai nosso que estás nos céus

Ó DEUS, eu Te chamo Pai, Tu és meu pai. Mas agora, ó Senhor, Tu és meu Pai; eu sou o barro, e Tu o meu oleiro; O ESPÍRITO mesmo testifica com meu espírito que sou Teu filho, ó DEUS; Recebi a JESUS, crendo no seu nome, pelo que me foi dado o poder de ser chamado filho de DEUS; Graças Te dou, ó pai, porque enviaste JESUS para me resgatar a fim de que eu recebesse a adoção de filho. Pai justo, Pai santo, meu pai, dirijo-me a ti que estás nos céus, em teu trono de glória, entronizado entre os querubins.
Referências bíblicas: Is. 63:16; 64:8; Gl 4:4-7; Hb. 12:8,10; Dt. 32:6; Jo. 16:27; Tg. 1:17; Rm. 8:15-17,14; 2 Co 1:3,4; Ef. 1:3; 1 Jo 3:1,2; 2 Co 11:31; Fp 4:20
Ao orarmos devemos nos lembrar de que DEUS é nosso PAI (Qual PAI quer o mal de seu filho?)
Ao orarmos dirigimos nossa oração para cima, para DEUS, não a uma imagem ou alguma divindade da Terra, mas ao PAI que está no céu dos céus.

Exaltação ao nome de DEUS - Santificado seja o Teu nome
Bendito seja o Teu glorioso nome, que está exaltado sobre toda bênção e louvor. Bendito seja o Teu Nome, desde agora e para sempre. Desde o teu nascimento de sol até a seu ocaso, há de ser louvado o Teu Nome. Seja Bendito o Teu Nome, ó DEUS, para todo o sempre, porque são tuas a sabedoria e a força. Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e a tua verdade. O teu nome, ó senhor, subsiste para sempre; e a tua memória, ó Senhor por todas as gerações. E tudo o que há em mim, bendiz o teu santo nome.

Referências Bíblicas Ne 9:5b; Gn 1:1,26; Sl 71:22; Sl 113:2,3; Rm 8:29; Ex 3:14; Pv 18:10; Gn 49:24,25; Jr 3:10 ; Dt 28:58; Gn 15:1,2,8; Dt 10:17; Dn 2:2; Hb 13:8; 1 Cr 29:10; Sl 8:1; 72:17; Lv 20:7,8; Sl 138:2; Sl 75:1; 115:1; Sl 91:1; Jo 1:14; Sl 103:2; Dt 33:27

O nome de DEUS é santo, não deve ser usado em vão, como por exemplo para piadas "evangélicas" ou para justificar erros humanos. A invocação do nome de DEUS para justificar erro ou para influenciar pessoas para o erro é pecado.

Estabelecimento do Reino de DEUS - "Venha o Teu Reino"

Venha o Teu reino, Tua soberania domínio e senhorio em todas as áreas da minha vida. Venha o Teu reino sobre minha família, minha cidade, meu Estado, meu País. Venha hoje o Teu reino na igreja e na vida de todos os homens. Porque o domínio pertence a Ti e reinas sobre as nações.

Teu Reino, Senhor, não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no ESPÍRITO SANTO. Não consiste em palavras, mas em poder e este é o caminho que quero seguir. Pai, aguardo o dia quando unirei minha voz à de miríades, proclamando: O reino do mundo passou a ser do Senhor nosso e do Seu CRISTO, e Ele reinará pelos séculos dos séculos.

Referências Bíblicas Sl 145:11-13; Mt 6:33; Hb 12:28; Mt 6:10; Lc 17:21,22; 1 Jo 3:2,3 Amp.; Sl 22:28; Mt 5:3-11; Tt 2:11-13; Sl 103:19; Rm 14:17; Zc 14:5,9 ;Is 9:6,7; 1 Co 4:20; Ap. 11:16,17; Mt 4:17; Cl 1:12-14; 1Cr 29:11

Desejar que DEUS reine sobre nós, desejar que o reino espiritual esteja acima do material em nossa vida. Desejar que JESUS volte o mais rapidamente possível para estabelecer seu reino milenial sobre a Terra. Tudo isso é agradável a DEUS em nossa oração.

O REINO DE DEUS (BEP - CPAD)
Mt 12.28: “Mas, se eu expulso os demônios pelo ESPÍRITO de DEUS, é conseguintemente chegado a vós o Reino de DEUS.”

A NATUREZA DO REINO. O reino de DEUS (ou dos céus), no presente, significa DEUS intervindo e predominando no mundo, para manifestar seu poder, sua glória e suas prerrogativas contra o domínio de Satanás e a condição atual deste mundo. Trata-se de algo além da salvação ou da igreja; é DEUS revelando-se com poder na execução de todas as suas obras.

(1) O reino é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. DEUS inicia seu domínio espiritual na terra, nos corações do seu povo e no meio deste (Jo 14.23; 20.22). Ele entra no mundo com poder (Is 64.1; Mc 9.1; 1Co 4.20). Não se trata de poder no sentido material ou político, e sim, espiritual. O reino não é uma teocracia relígio-política; ele não está vinculado ao domínio social ou político sobre as nações ou reinos deste mundo (Jo 18.36). DEUS não pretende atualmente redimir e reformar o mundo através de ativismo social ou político, da força, ou de ação violenta (26.52; ver Jo 18.36). O mundo, durante a presente era, continuará inimigo de DEUS e do seu povo (Jo 15.19; Rm 12.1,2; Tg 4.4; 1Jo 2.15-17; 4.4). O governo de DEUS mediante o juízo direto e à força só ocorrerá no fim desta era (Ap 19.11-21).

(2) Quando DEUS se manifesta com poder sobre o mundo, este entra em crise. O império do diabo fica totalmente alarmado (12.28,29; Mc 1.23,24), e todos encaram a decisão de submeter-se ou não ao governo de DEUS (3.1,2; 4.17; Mc 1.14,15). A condição necessária e fundamental para se entrar no reino de DEUS é: “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).
(3) O fato de DEUS irromper no mundo com poder, abrange: (a) seu poder divino sobre o governo e domínio de Satanás (12.28; Jo 18.36); a chegada do reino é o começo da destruição do domínio de Satanás (Jo 12.31; 16.11) e do livramento da humanidade das forças demoníacas (Mc 1.34,39; 3.14,15; At 26.18) e do pecado (Rm 6); (b) poder para operar milagres e curar os enfermos (4.23; 9.35; At 4.30; 8.7); (c) a pregação do evangelho, que produz a convicção do pecado, da justiça e do juízo (11.5; Jo 16.8-11; At 4.33); (d) a salvação e a santificação daqueles que se arrependem e crêem no evangelho (ver Jo 3.3; 17.17; At 2.38-40; 2Co 6.14-18); e (e) o batismo no ESPÍRITO SANTO, com poder, para testemunhar de CRISTO (ver At 1.8; 2.4).
(4) Uma evidência máxima de que a pessoa está vivendo o reino de DEUS é viver uma vida de “justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO” (Rm 14.17).
(5) O reino de DEUS tem um aspecto tanto presente como futuro. É uma realidade presente no mundo hoje (Mc 1.15; Lc 18.16,17; Cl 1.13; Hb 12.28), mas o governo e o poder de DEUS não predominam plenamente em todos e em tudo. A obra e a influência de Satanás e dos homens maus continuarão até o fim desta era (1Tm 4.1; 2Tm 3.1-5; Ap 19.19 — 20.10). A manifestação futura da glória de DEUS e do seu poder e reino ocorrerá quando JESUS voltar para julgar o mundo (24.30; Lc 21.27; Ap 19.11-20; 20.1-6). O estabelecimento total do reino virá, quando CRISTO finalmente triunfar sobre todo o mal e oposição e entregar o reino a DEUS Pai (1Co 15.24-28; Ap 20.7-21.8; ver também Mc 1.15).

O PAPEL DO CRENTE NO REINO. O NT contém abundante ensino sobre a missão do crente no reino de DEUS, na sua presente manifestação. (1) É responsabilidade do crente buscar incessantemente o reino de DEUS, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença e pelo poder de DEUS, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade cristã (ver 5.10; 6.33).
(2) Em 11.12, JESUS revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do reino de DEUS. Os tais, movidos por DEUS, resolvem romper com as práticas pecaminosas e imorais do mundo e seguem a CRISTO, a sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu poder. Noutras palavras, pertencer ao reino de DEUS e desfrutar de todas as suas bênçãos requer esforço sincero e constante — um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos.
(3) Não conhecerão o reino de DEUS aqueles que raramente oram, que transigem com o mundo, que negligenciam a Palavra e que têm pouca fome espiritual. É para crentes como José (Gn 39.9), Natã (2Sm 12.7), Elias (1Rs 18.21), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8; 3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4,5), Pedro e João (At 4.19,20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13,14); inclusive mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16.14,15,40).

Submissão - "Seja feita a Tua vontade, assim na terra como é no céu".
Pai, oro para que Tua vontade seja feita na minha vida, de um modo tão perfeito como ela é feita no Céu. Deleito-me em fazer tua vontade, ó DEUS meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu DEUS; guie-me o Teu bom ESPÍRITO por terreno plano.
Oro como JESUS: “Não se faça a minha vontade, mas a tua”, não importa qual seja, pois ela é sempre o melhor para minha vida. A minha comida é fazer a Tua vontade e realizar a obra que me confiaste. Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; porque não procuro a minha vontade, mas a Tua.
Pois esta é a Tua vontade, que eu seja consagrado (separado e colocado á parte para uma vida pura e santa): que eu me abstenha de todo vicio sexual; que eu saiba como possuir (controlar dirigir) meu próprio corpo em consagração (pureza, separado das coisas profanas) e honra, não (para ser usado) em paixão e lascívia como os pagãos, que são ignorantes do verdadeiro DEUS e não têm conhecimento da Sua Vontade.
Referências Bíblicas Mt 6:10; At 13:22; 1 Jo 2:17; Ef 1:4,5 Amp.; Sl 40:8; 143:10; Rm 8:26,27; 12:2; Cl 1:9 Amp; Lc 22:42; 1 Ts 4:3-5 Amp.; Fp 2:13; Jo 4:34; 5:30; Sl 1:3,4 Amp.; Hb 13:20,21

Existem duas vontades de DEUS, a permissiva e a perfeita. Desejar e pedir a DEUS que sua vontade perfeita seja feita em nossa vida é oração de entrega, e de submissão, e também de consagração. Isso é agradável ao nosso bom DEUS que tem um plano perfeito para nossa vida aqui na Terra.

A VONTADE DE DEUS (BEP - CPAD)
Is 53.10 “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão”.

DEFINIÇÃO DA VONTADE DE DEUS. De modo geral, a Bíblia refere-se à vontade de DEUS em três sentidos diferentes.
(1) A vontade de DEUS é outra maneira de se identificar a Lei de DEUS. Davi, por exemplo, forma um paralelo entre a frase “tua lei” e “tua vontade” no Sl 40.8. Semelhantemente, o apóstolo Paulo considera que, conhecer a DEUS é sinônimo de conhecer a sua vontade (Rm 2.17,18). Noutras palavras: como em sua Lei o Senhor nos instrui no caminho que Ele traçou, ela pode ser apropriadamente chamada “a vontade de DEUS”. “Lei” significa essencialmente “instrução”, e inclui a totalidade da Palavra de DEUS.
(2) Também se emprega a expressão “a vontade de DEUS” para designar qualquer coisa que Ele explicitamente quer. Pode ser corretamente designada de “a perfeita vontade” de DEUS. E a vontade revelada de DEUS é que todos sejam salvos (1Tm 2.4; 2Pe 3.9) e que nenhum crente caia da graça (ver Jo 6.39). Isso não quer dizer que todos serão salvos, mas apenas que DEUS deseja a salvação de todos.
(3) Finalmente, a “vontade de DEUS” pode referir-se àquilo que DEUS permite, ou deixa acontecer, embora Ele não deseje especificamente que ocorra. Tal coisa pode ser corretamente chamada “a vontade permissiva de DEUS”. De fato, muita coisa que acontece no mundo é contrária à perfeita vontade de DEUS (e.g., o pecado, a concupiscência, a violência, o ódio, e a dureza de coração), mas Ele permite que o mal continue por enquanto. A chamada de Jonas para ir a Nínive fazia parte da perfeita vontade de DEUS, mas sua viagem na direção oposta estava dentro de sua vontade permissiva (ver Jn 1). Além disso, a decisão de muitas pessoas permanecerem sem salvação é permitida por DEUS. Ele não impõe a fé aos que recusam a salvação mediante o seu Filho. Semelhantemente, muitas aflições e males que nos acometem são permitidos por DEUS (1Pe 3.17; 4.19), mas não é desejo seu que soframos (ver 1Jo 5.19).

FAZENDO A VONTADE DE DEUS. O ensino bíblico a respeito da vontade de DEUS não expressa apenas uma doutrina. Afeta a nossa vida diária como crentes.
(1) Primeiro, devemos descobrir qual é a vontade de DEUS, conforme revelada nas Escrituras. Como os dias em que vivemos são maus, temos de entender qual a perfeita e agradável vontade de DEUS (Ef 5.17).
(2) Uma vez que já sabemos como Ele deseja que vivamos como crentes, precisamos dedicar-nos ao cumprimento da sua vontade. O salmista, por exemplo, pede a DEUS que lhe ensine a “fazer a tua vontade” (Sl 143.10). Ao pedir, igualmente, que o ESPÍRITO o guie “por terra plana”, indica que, em essência, está rogando a DEUS a capacidade de viver uma vida de retidão. Semelhantemente, Paulo espera que os cristãos tessalonicenses sigam a vontade divina, evitando a imoralidade sexual, e vivendo de maneira santa e honrosa (1Ts 4.3,4). Noutro lugar, Paulo ora para que os cristãos recebam a plenitude do conhecimento da vontade divina, a fim de viverem “dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo” (Cl 1.9,10).
(3) Os crentes são exortados a orarem para que a vontade de DEUS seja feita (cf. Mt 6.10; 26.42; Lc 11.2; Rm 15.30-32; Tg 4.13-15). Devemos desejar, com sinceridade, a perfeita vontade de DEUS, e ter o propósito de cumprí-la em nossa vida e na vida de nossa família (ver Mt 6.10). Se essa for a nossa oração e compromisso, teremos total confiança de que o nosso presente e futuro estarão sob os cuidados do Pai (cf. At 18.21; 1Co 4.19; 16.7). Se, porém, há pecado deliberado em nossa vida, e rebelião contra a sua Palavra, DEUS não atenderá as nossas orações. Não poderemos esperar que a vontade divina seja feita na terra como no céu, a não ser que nós mesmos procuremos cumprir a sua vontade em nossa própria vida.
(4) Finalmente, não podemos usar a vontade de DEUS como desculpa pela passividade, ou irresponsabilidade, no tocante à sua chamada para lutarmos contra o pecado e a mornidão espiritual. É Satanás, e não DEUS, o culpado por essa era maligna, com a sua crueldade, maldade e injustiça (ver 1Jo 5.19). É também Satanás quem causa grande parte da dor e sofrimento no mundo (cf. Jó 1.6-12; 2.1-6; Lc 13.16; 2Co 12.7). Assim como JESUS veio para destruir as obras do diabo (1Jo 3.8), assim também é da vontade explícita de DEUS que batalhemos contra as hostes espirituais da maldade por meio do ESPÍRITO SANTO (Ef 6.10-20; 1Ts 5.8

Provisão - “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”
Pai, tu és meu DEUS Provedor, Jeová Jiré, pelo que supres liberalmente cada uma das minhas necessidades, de acordo com Tuas riquezas em glória em CRISTO JESUS. Sou Teu amado e me dás o pão enquanto durmo. Dás mantimento aos que Te temem; Confesso que não ando ansioso quanto à minha vida, pelo que hei de comer, ou pelo que hei de beber; nem quanto ao meu corpo, pelo que hei de vestir. Olho para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajudam em celeiros; e Tu, meu Pai celeste, as alimenta. Não valho eu muito mais do que elas? Portanto não me inquieto, dizendo: Que hei de comer? Ou: Que hei de Beber? Ou: Com que hei de vestir? Porque Tu, meu pai celeste, sabes que preciso de Tudo isso. Meu Pão de cada dia me dás hoje.
Referências Bíblicas Fp 4:19; Ex 23:25; Mt 6:25,26,31,32; Sl 127:2; 111:5; 2 Co 9:10; Sl 34:10; Sl 145:15,16; Sl 146:5,7; Dt 28:1,4,8,12; Sl 37:25; Pv 10:3; Dt 8:3
Cada dia devemos depender de DEUS em tudo e para tudo, nada de garantir já seu futuro independente de DEUS. DEUS quer governar sobre nós cada dia, cada instante, senão estaremos como aquele louco que construiu um grande depósito para dali para frente folgar e dormir sem depender de DEUS; seria como construir uma nova torre de Babel para não temer o juízo de DEUS sobre o pecado. A riqueza trás o sentimento de auto-suficiência, o que é pecado.

Perdão Pessoal - “E perdoa-nos as nossas dívidas”
Pai, tenho experimentado Teu perdão em minha vida.Confesso-te meus pecados e Tu és fiel e justo para me perdoares os pecados e me purificares de toda a injustiça.
Tu, Senhor, perdoas todas as minhas iniqüidades e saras todas as minhas enfermidades. Pois me perdoaste a iniqüidades e não Te lembraras mais dos meus pecados.
Referências Bíblicas Mt 6:12; Sl 139:23,24; Rm 4:7,8; 1 Jo 1:9; Sl 86:4,5; 103:1,3; 1 Jo 2:12; Sl 32:5; 19:12; Jr 31:34; Cl 1:14
Pedir perdão está condicionado a perdoar. O mal pagador vê aqui uma saída para suas dívidas por não se lembrar de que comprar e não pagar equivale a roubar, o que é pecado. Quando pedimos perdão trazemos junto o desejo de nunca mais repetirmos a ofensa feita, só assim obteremos o perdão.

Perdão a Outros (geral) - “Assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores”

Pai de amor, tenho provado o Teu ilimitado perdão. Lançaste meus pecados nas profundezas do mar e deles não Te lembras mais. Tratas-me como se eu nunca tivesse pecado. De Ti recebo o espírito perdoador e libero o meu perdão a todos quanto me ofendem. De todo o coração perdôo o que peca contra mim. Recebo Tua palavra: “Antes sede bondosos para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros (pronta e livremente), como também DEUS vos perdoou em CRISTO. “ Suporto o meu irmão e o perdôo, assim como JESUS me perdoou.

Amo meu próximo como a mim mesmo, e porque o amo, o perdôo, sabendo que o amor cobre uma multidão de pecados.
Referências Bíblicas Mt 6:12; Cl 3:13; Mc 12:31; Is 43:25; Mt 6:14,15 Amp.; 1 P 4:8; Mt 18:35; Mc 11:25,26; Mt 5:44,45,48; Ef 4:32; Mt 18:22; Nm 6:24-26
Estamos afirmando que já perdoamos como queremos que sejamos perdoados.

Proteção - “Não nos deixes cair em tentação”
Pai reconheço que não me sobrevêm nenhum tentação, que não seja humana, mas Tu és fiel, e não deixarás que eu seja tentado acima do que possa resistir, antes com a tentação darme-ás também o escape, para que a possa suportar. Tu me sustentas, meu DEUS. Andarei seguro pelo meu caminho, e não tropeçará o meu pé. Quando me deitar, não temerei: sim, deitar-me-ei e o meu sono será suave. Não temo o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios quando vier. Porque Tu, Senhor, serás a minha confiança, e guardarás os meus pés de serem presos. Não me deixarás cair em tentação.

Referências Bíblicas 1 Co 10:13; Tg. 1:12 Amp.; 1 Sm 2:9; Pv 4:11,12; Mt 26:41 Amp.; Pv 3:23-26; Tg 1:2-4,13; Sl 116:8; Ap. 3:10;
Orar isso implica em dizer que não podemos resistir sozinhos diante das tentações. é reconhecer nossa fraqueza humana e total dependência de DEUS. é prevenir-se contar o pecado.

Libertação - “Livra-nos do mal”
Nenhum mal; me sucederá, nem praga alguma chegará à minha tenda, porque aos Teus anjos darás ordem a meu respeito, para me guardarem em todos os meus caminhos. Eles me sustentarão nas suas mãos, para que eu não tropece em alguma pedra. Teu anjo, Senhor, acampa-se ao redor, pois temo a Ti, e me livras. Senhor, Tu me Livrarás também de toda a obra maligna, e me levarás salvo para o Teu reino celestial. A ti, glória pelos séculos dos séculos. Amém.
Referências Bíblicas Gl 1:4,5; Sl 18:2; 2 Tm 4:18; Sl 91:3,10,12; Sl 34:7,17; 1 Ts 1:10; Sl 91:14,15; Sl 56:13
Cada dia já tem o seu mal e só podemos nos livrar desse mal estando em comunhão íntima com DEUS.

PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS (BEP - CPAD)

Mc 3.27 “Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a sua casa”.
Um dos destaques principais do Evangelho segundo Marcos é o propósito firme de JESUS: derrotar Satanás e suas hostes demoníacas. Em 3.27, isto é descrito como “manietar o valente” (i.e., Satanás) e, “roubará a sua casa” (i.e., libertar os escravos de Satanás). O poder de JESUS sobre Satanás fica claramente demonstrado na expulsão de demônios (gr. daimonion) ou espíritos malignos.

OS DEMÔNIOS. (1) O NT menciona muitas vezes pessoas sofrendo de opressão ou influência maligna de Satanás, devido a um espírito maligno que neles habita; menciona também o conflito de JESUS com os demônios. O Evangelho segundo Marcos, e.g., descreve muitos desses casos: 1.23-27, 32, 34, 39; 3.10-12, 15; 5.1-20; 6.7, 13; 7.25-30; 9.17-29; 16.17.(2) Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de Satanás, inimigos de DEUS e dos seres humanos (Mt 12.43-45), são
malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás (ver Mt 4.10).

(3) Os demônios são a força motriz que está por trás da idolatria, de modo que adorar falsos deuses é praticamente o mesmo que adorar demônios (ver 1Co 10.20).

(4) O NT mostra que o mundo está alienado de DEUS e controlado por Satanás (ver Jo 12.31; 2Co 4.4; Ef 6.10-12;). Os demônios são parte das potestades malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra eles (ver Ef 6.12).

(5) Os demônios podem habitar no corpo dos incrédulos, e, constantemente, o fazem (ver Mc 5.15; Lc 4.41; 8.27,28; At 16.18) e falam através das vozes dessas pessoas. Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniqüidade, à imoralidade e à destruição.

(6) Os demônios podem causar doenças físicas (Mt 9.32,33; 12.22; 17.14-18; Mc 9.17-27; Lc 13.11,16), embora nem todas as doenças e enfermidades procedam de espíritos maus (Mt 4.24; Lc 5.12,13).

(7) Aqueles que se envolvem com espiritismo e magia (i.e., feitiçaria) estão lidando com espíritos malignos, o que facilmente leva à possessão demoníaca (cf. At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap 9.20,21).

(8) Os espíritos malignos estarão grandemente ativos nos últimos dias desta era, na difusão do ocultismo, imoralidade, violência e crueldade; atacarão a Palavra de DEUS e a sã doutrina (Mt 24.24; 2Co 11.14,15; 1Tm 4.1). O maior surto de atividade demoníaca ocorrerá através do Anticristo e seus seguidores (2Ts 2.9; Ap 13.2-8; 16.13,14).

JESUS E OS DEMÔNIOS. (1) Nos seus milagres, JESUS freqüentemente ataca o poder de Satanás e o demonismo (e.g., Mc 1.25,26, 34, 39; 3.10,11; 5.1-20; 9.17-29; cf. Lc 13.11,12,16). Um dos seus propósitos ao vir à terra foi subjugar Satanás e libertar seus escravos (Mt 12.29; Mc 1.27; Lc 4.18).

(2) JESUS derrotou Satanás, em parte pela expulsão de demônios e, de modo pleno, através da sua morte e ressurreição (Jo 12.31; 16.17; Cl 2.15; Hb 2.14). Deste modo, Ele aniquilou o domínio de Satanás e restaurou o poder do reino de DEUS.

(3) O inferno (gr. Gehenna), o lugar de tormento, está preparado para o diabo e seus demônios (Mt 8.29; 25.41). Exemplos do termo Gehenna no grego: Mc 9.43,45,47; Mt 10.28; 18.9.

O CRENTE E OS DEMÔNIOS. (1) As Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro crente, em quem habita o ESPÍRITO SANTO, pode ficar endemoninhado; i.e.: o ESPÍRITO e os demônios nunca poderão habitar no mesmo corpo (ver 2Co 6.15,16). Os demônios podem, no entanto, influenciar os pensamentos, emoções e atos dos crentes que não obedecem aos ditames do ESPÍRITO SANTO (Mt 16.23; 2Co 11.3,14).

(2) JESUS prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua pelo poder do ESPÍRITO SANTO (ver Lc 4.14-19). Desta maneira, podemos nos livrar dos poderes das trevas.

(3) Segundo a parábola em Mc 3.27, o conflito espiritual contra Satanás envolve três aspectos: (a) declarar guerra contra Satanás segundo o propósito de DEUS (ver Lc 4.14-19); (b) ir onde Satanás está (qualquer lugar onde ele tem uma fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela proclamação da Palavra, e destruir suas armas de engano e tentação demoníacos (cf. Lc 11.20-22); (c) apoderar-se de bens ou posses, i.e., libertando os cativos do inimigo e entregando-os a DEUS para que recebam perdão e santificação mediante a fé em CRISTO (Lc 11.22; At 26.18).

(4) Seguem-se os passos que cada um deve observar nesta luta contra o mal: (a) Reconhecer que não estamos num conflito contra a carne e o sangue, mas contra forças espirituais do mal (Ef 6.12). (b) Viver diante de DEUS uma vida fervorosamente dedicada à sua verdade e justiça (Rm 12.1,2; Ef 6.14). (c) Crer que o poder de Satanás pode ser aniquilado seja onde for o seu domínio (At 26.18; Ef 6.16; 1Ts 5.8) e reconhecer que o crente tem armas espirituais poderosas dadas por DEUS para a destruição das fortalezas de Satanás (2Co 10.3-5). (d) Proclamar o evangelho do reino, na plenitude do ESPÍRITO SANTO (Mt 4.23; Lc 1.15-17; At 1.8; 2.4; 8.12; Rm 1.16; Ef 6.15). (e) Confrontar Satanás e o seu poder de modo direto, pela fé no nome de JESUS (At 16.16-18), ao usar a Palavra de DEUS (Ef 6.17), ao orar no ESPÍRITO (At 6.4; Ef 6.18), ao jejuar (ver Mt 6.16; Mc 9.29) e ao expulsar demônios (ver Mt 10.1; 12.28; 17.17-21; Mc 16.17; Lc 10.17; At 5.16; 8.7; 16.18; 19.12). (f) Orar, principalmente, para que o ESPÍRITO SANTO convença os perdidos, no tocante ao pecado, à justiça e ao juízo vindouro (Jo 16.7-11). (g) Orar, com desejo sincero, pelas manifestações do ESPÍRITO,

mediante os dons de curar, de línguas, de milagres e de maravilhas (At 4.29-33; 10.38; 1Co 12.7-11).

Exaltação - “Porque Teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre. Amem”
Sê exaltado, ó DEUS, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a Tua glória. A ti, o único DEUS, nosso Salvador, por JESUS CRISTO Nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre . Amem.
Referências Bíblicas Sl 57:5; 34:3; Sl 63:2; Sl 113:4; Sl 148:13; 1 Cr 29:10-13; 1 Cr 16:36; Sl 29:9; Is 25:1; Sl 72:18,19; Sl 92:2; Dn 2:20-22; Jd 25.
Orar assim é reconhecer a soberania de DEUS, é reconhecer seus atributos divinos de Amor, misericórdia, onipotência, onipresença e onisciência. Isso agrada a DEUS. É adoração em ESPÍRITO e em verdade e DEUS procura por aqueles que assim fazem.
Ajuda insejec@uol.com.br

INTERAÇÃO
Prezado mestre, na lição de hoje vamos estudar a respeito da oração-modeloensinada por JESUS CRISTO. O ensino do Senhor a respeito da oração originou-se da súplica dos discípulos: “Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos” (Lc 11.1). Não são poucas as pessoas que querem obter uma “fórmula mágica de oração” a fim de obterem respostas rápidas e previsíveis às suas petições. Tais pessoas frequentememente perguntam: “qual a posição correta para orar?” ou “qual o horário ideal?” Na verdade deveriam fazer os seguintes questionamentos: “Será que nossas petições estão sendo realmente sinceras?” “Estamos dispostos a pôr em prática a instrução bíblica?” Para responder a essas perguntas precisamos atentar para cada detalhe da oração-modelo, começando pelo prefácio de JESUS: “Portanto, vós orareis assim: ...” (Mt 6.9).

OBJETIVOS
Explicar porque a oração é vital ao crente.
Compreender as implicações espirituais e práticas da oração-modelo.
Conscientizar-se de que a Palavra de DEUS nos ensina a orar..

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, providencie algumas cópias do esquema abaixo para seus alunos. Escreva no quadro-de-giz as seguintes questões: “O que JESUS queria dizer ao afirmar: ‘“orando, não useis de vãs repetições, como os gentios?’” “O que exigia a adoração oficial romana?” “Em que os pagãos confiavam ao orar?” “O que significa ‘o pão nosso de cada dia’?” Dê um tempo para que os alunos leiam e respondam as questões. Depois de ouvir as respostas, faça as considerações que julgar necessárias. Conclua explicando o contexto histórico em que se originou esse ensinamento de JESUS. Boa aula!



RESUMO DA LIÇÃO 5, ORANDO COMO JESUS ENSINOU
Para ensinar os discípulos a orar, JESUS proferiu esta conhecida oração (Mt 6.9-13).
I. A ORAÇÃO DEVE SER INERENTE AO CRENTE
1. Aprendendo a orar com o Mestre.
2. Os discípulos já conheciam a respeito da oração?
3. A oração era algo habitual para JESUS e seus discípulos.
II. A ORAÇÃO-MODELO
1. “Pai nosso, que estás nos céus” (v.9).
Três verdades bíblicas sobre o amor de DEUS:
a) DEUS nos amou primeiro.
b) DEUS nos adotou como filhos pelo ESPÍRITO de adoção (Rm 8.15).
c) DEUS nos fez herdeiros seus.
2. “Santificado seja o teu nome” (v.9).
3. “Seja feita a tua vontade” (v.10).
III. DECORRÊNCIAS PRÁTICAS DA ORAÇÃO-MODELO
1. “O pão nosso de cada dia”:
2. Perdão das nossas dívidas.
3. Livramento do mal.
CONCLUSÃO
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós,
pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Lo.15.7).

SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A oração deve ser uma prática habitual na vida do crente.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
A oração-modelo ensina reconhecer a DEUS como Pai; expressar sua soberania, santidade e dependência plena do Eterno.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
O suprimento diário, o perdão dos pecados e o livramento do mal são decorrências práticas da oração-modelo.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
A oração e seu caráter natural - Mateus 6
“Quando orares, não sejas como os hipócritas (v. 5). Como podemos saber se a nossa religião é realmente hipocrisia? Quando é para ser vista pelos homens. É apenas hipocrisia quando as igrejas têm bons coros, exigem pregação de elevado estilo, fazem orações eloquentes..., mas sem o ESPÍRITO. É hipocrisia colocar todas as mercadorias na vitrine, dando a entender que a loja tem grande estoque. É hipocrisia quando a adoração sai da boca para fora; é sinceridade somente se sair do íntimo do coração.
Os hipócritas... se comprazem em orar em pé nas sinagogas (v. 5). Muitas vezes, a hipocrisia é tão acentuada nas igrejas que o mundo julga que todos os crentes são hipócritas.
[...] Entra no teu aposento (v. 6). É evidente que CRISTO não condena a oração nos cultos públicos (Jo 11.41,42; 17.1; At 1.14). Mas, mesmo a oração pública deve ser com ‘a porta fechada’, i.e., com o mundo excluído do coração e em contato com o trono de DEUS em espírito. Na maior multidão, o crente pode achar seu ‘quarto de oração’. Mesmo no tempo de tristeza e angústia, é difícil evitar a hipocrisia, mas em secreto é mais fácil orar sem fingimento” (BOYER, Orlando. Espada Cortante 1. Rio de Janeiro, CPAD, 2. ed. 2006, p. 313).

VOCABULÁRIO
Inerente: Que está por natureza inseparável.
Intimamente unido, Que é atributo ou propriedade de algo ou alguém, Que faz parte de (pessoa ou coisa). = inseparável (http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BOYER, Orlando. Espada Cortante. 2. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
GEORGE, Jim. Orações Notáveis da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
SAIBA MAIS pela revista Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 44, p.38.

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 5, ORANDO COMO JESUS ENSINOU
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Vigiai e ____________________, para que não entreis em ____________________; na verdade, o espírito está pronto, mas a _______________- é fraca” (Mt 26.41

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Ao _________________________ o Pai Nosso, o Senhor JESUS _______________________-nos a ____________________ da oração.

INTRODUÇÃO
3- Qual a oração mais conhecida de todos os tempos, quem a ensinou e por que?
( ) A Oração do Pai Nosso.
( ) A Oração Sacerdotal.
( ) JESUS proferiu esta conhecida oração.
( ) Para ensinar os discípulos a orar.

 I. A ORAÇÃO DEVE SER INERENTE AO CRENTE
4- JESUS estava dizendo que os discípulos “deviam” repetir mecanicamente esse modelo de oração toda vez que buscassem a face de DEUS?
( ) Não.
( ) Sim.
( ) Poderiam repetir sempre que fosse necessário.

5- Os discípulos já conheciam a respeito da oração?
( ) Ainda não, pois JESUS não os tinha ensinado.
( ) Os discípulos já tinham conhecimento da importância da oração, pois os judeus devotos e os gentios que criam em DEUS tinham como costume orar.
( ) De acordo com Atos 3.1, os judeus tinham um horário determinado para as orações: de manhã (as 9h), à tarde (as 15h) e à noite (no pôr do sol).

6- Os discípulos nunca viram alguém orar como o Mestre. Como JESUS no Sermão da Montanha ensinou a respeito de como devemos orar? Complete:
“E, quando orares, não sejas como os ________________________, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu ______________________. Mas tu, quando orares, entra no teu ___________________ e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará” (Mt 6.5,6). JESUS ensinou acerca disso, porque os líderes religiosos de sua época, gostavam das orações em lugares ________________________ para chamarem a atenção (Mt 6.5,6), porém JESUS ensina que devemos ter o nosso momento ______________________ com o Pai em oração (Mt 6.3).

7- A oração era algo habitual para JESUS e seus discípulos? Por que devemos seguir o mesmo exemplo?
( ) A oração não era uma prática habitual entre eles, só oravam quando iam ao templo.
( ) Os discípulos podiam observar o exemplo de JESUS.
( ) A oração era uma prática habitual entre eles.
( ) Precisamos buscar a face de DEUS em oração diariamente.
( ) É impossível que um discípulo não converse com seu mestre; que um servo não conheça o que o seu senhor deseja.
( ) Precisamos buscar a face de DEUS em oração diariamente.
( ) A oração e a Palavra de DEUS são imprescindíveis para uma vida cristã vitoriosa como discípulo e amigo do Senhor JESUS.

II. A ORAÇÃO-MODELO
8- A quem devemos dirigir nossas petições, segundo ensinou JESUS?
( ) Ao ESPÍRITO SANTO que é DEUS de todos os que seguem o “novo e vivo caminho”, o seu Filho JESUS CRISTO.
( ) A JESUS mesmo que é o “novo e vivo caminho”, sendo ELE mesmo DEUS.
( ) A DEUS que é o Pai Celestial de todos os que seguem o “novo e vivo caminho”, o seu Filho JESUS CRISTO.

9- Quem transmite ao crente a certeza de que DEUS é seu Pai?
( ) A Bíblia e a Igreja.
( ) A Bíblia declara que é o ESPÍRITO SANTO.
( ) O ESPÍRITO testifica com o nosso espírito de que somos filhos de DEUS.

10- Quais as três verdades bíblicas, sobre o amor de DEUS, que o crente deve ter em mente ao contemplar a DEUS como Pai?
( ) DEUS nos amou primeiro.
( ) DEUS sempre perdoa aos pecadores.
( ) DEUS nos adotou como filhos pelo ESPÍRITO de adoção.
( ) DEUS nos fez herdeiros Seu.

11- DEUS nos amou primeiro. Complete:
“Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). O seu amor por nós ______________________ a nossa própria _________________________ e, conseqüentemente, as nossas ________________________________ (Rm 5.8).

12- DEUS nos adotou como filhos pelo ESPÍRITO de adoção (Rm 8.15). Complete:
Por meio da obra _______________________ de CRISTO JESUS na cruz, “[...] nos __________________________ para filhos de adoção por JESUS CRISTO, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua _________________ (Ef 1.5).

13- DEUS nos fez herdeiros seus. Complete:
A única coisa destinada ao homem era a sua própria _______________________, resultante dos seus __________________________ (Rm 6.23; Jo 3.18,19). Entretanto, DEUS, que é riquíssimo em misericórdia quis nos justificar por sua _______________________ e amor (Rm 3.24; Tt 3.7). Ele, “[...] segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de JESUS CRISTO dentre os mortos, para uma ________________________ incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos _________________ para vós” (1 Pe 1.3,4).

14- Por que devemos orar “Santificado seja o teu nome” (v.9)?
( ) Porque, ao oramos assim, estaremos desejando que DEUS se torne santo.
( ) DEUS é santo (Is 6.3).
( ) Seu nome é exaltado em cima nos céus e em baixo na terra, acima de qualquer outro nome (Is 12.4).
( ) A santidade de DEUS é manifesta através do crente que dá bom testemunho.
( ) É dever de todo o crente honrar como santo o nome do Senhor nosso DEUS, não só de lábios, mas com sua vida santa (1 Pe 1.15,16).

15- De acordo com a oração “Seja feita a tua vontade” (v.10), complete:
Abrir mão da nossa vontade nem sempre é fácil, requer total ________________________ de DEUS. JESUS, como homem _____________________, é o nosso exemplo. Certa vez Ele afirmou: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou...” (Jo 4.34). DEUS é um Pai amoroso e a sua vontade sempre é boa, agradável e perfeita, por isso, devemos nos ____________________________ a ela com alegria.

16- Como descobrir a vontade de DEUS?
( ) Mediante a oração.
( ) A vontade de DEUS só é revelada pela profecia.
( ) A oração não é um monólogo, mas um diálogo onde podemos ouvir DEUS e saber qual direção tomar.
( ) Como está escrito: “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas” (Sl 23.2).

III. DECORRÊNCIAS PRÁTICAS DA ORAÇÃO-MODELO
17- O que quis JESUS dizer com a oração “O pão nosso de cada dia”?
( ) JESUS estava se referindo ao nosso alimento diário, pelo menos uma refeição por dia que não pode faltar em nossa mesa.
( ) É a luta diária contra a auto-suficiência.
( ) JESUS nos ensina que, por mais que o homem trabalhe e lute para obter o seu sustento, DEUS é o Provedor.
( ) Nenhum homem pode ignorar as providências divinas, mesmo que suas posses “garantam” sua manutenção (Dt 11.14,15; 28.12; Mt 5.45).
( ) A Bíblia declara que: “Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono” (Sl 127.2).
( ) DEUS conhece todas as nossas necessidades, de modo que não devemos estar inquietos por nossa subsistência (Mt 6,25-32; Sl 37.25; 34.10).

18- Por que devemos pedir perdão das nossas dívidas?
( ) Porque o crente não pode ficar devendo, então deve clamar por perdão de dívidas quando não as puder pagar.
( ) O pecado é uma dívida que o homem contrai para com DEUS quando transgride a sua Lei.
( ) O Senhor JESUS nos ensina a buscar o perdão do Pai e perdoar os que nos ofendem.

19- Por que devemos perdoar as ofensas dos outros contra nós?
( ) JESUS deixa claro que só seremos perdoados por DEUS pelas nossas faltas, se perdoarmos os que nos prejudicam: “se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
( ) Porque só poderemos ser salvos se não ofendermos a ninguém.
( ) Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”(Mt 6.14,15).

20- Por que devemos orar pedindo Livramento do mal?
( ) Todo crente está sujeito às tentações e ataques do mal.
( ) todo crente está sujeito à intervenção maligna em sua vida.
( ) Todos têm o seu lado frágil e susceptível ao mal de cada dia (Rm 7.15-19; Gl 5.17; Tg 1.14,15; 1 Co 10.12,13); este fato não pode ser negligenciado.
( ) JESUS nos advertiu: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14.38).

CONCLUSÃO
21- Complete:
Quando o crente aprende biblicamente como se ________________________ a DEUS em oração, estando com a sua vida cristã em ordem, passa a ter a certeza de que suas orações serão _________________________. Afinal, as Sagradas Escrituras nos garantem: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, ______________________ tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo.15.7).


RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
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BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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