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LICAO 11 - AS CIDADES DE REFUGIO Ev Henrique
LIÇÃO 11 - AS CIDADES DE REFÚGIO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2009
Livro de Josué - As Conquistas e as Promessas do Povo de DEUS
Comentários: Elienai Cabral
Consultor Doutrinário e Teológico: Pr. Antônio Gilberto
Complementos, questionários e videos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia" (Sl 46.1).
VERDADE PRÁTICA
Assim como as cidades de refúgio de Israel, JESUS é a nossa segurança: abrigo e socorro em todas as circunstâncias da vida.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Josué 20.1-6.
1 - Falou mais o SENHOR a Josué, dizendo:
2 - Fala aos filhos de Israel, dizendo: Apartai para vós as cidades de refúgio, de que vos falei pelo ministério de Moisés;
3 - para que fuja para ali o homicida que matar alguma pessoa por erro e não com intento; para que vos sejam refúgio do vingador do sangue.
4 - E, fugindo para alguma daquelas cidades, por-se-á à porta da cidade e proporá as suas palavras perante os ouvidos dos anciãos de tal cidade; então, tomarão consigo na cidade e lhe darão lugar, para que habite com eles.
5 - E, se o vingador do sangue o seguir, não entregarão na sua mão o homicida; porquanto não feriu a seu próximo com intento e o não aborrecia dantes.
6 - E habitará na mesma cidade, até que se ponha ajuízo perante a congregação, até que morra o sumo-sacerdote que houver naqueles dias; então, o homicida voltará e virá à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde fugiu.
INTERAÇÃO
Professor, precisamos avançar no estudo do livro de Josué. Na lição de hoje vamos estudar o capítulo 20. Todavia, você poderá informar aos alunos que os capítulos 74 e 75 descrevem a distribuição das terras do sul para Judá e Calebe. Os capítulos 76 e 77 explicam a repartição das terras centrais para os filhos de José, enquanto a seção 78 - 79 trata da divisão do restante das terras. O capítulo 20 apresenta a localização e o estabelecimento das seis cidades de refúgio dentre as 48 cidades dos levitas, capítulo 27. Transmita essas informações aos seus alunos e boa aula!
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, use o mapa da lição anterior para mostrar aos alunos as seis cidades de refúgio. Note que em cada lado do rio Jordão havia três cidades de refúgio.
Três do lado leste do Jordão: Bezer (para a tribo de Rubens), Ramote (em Gileade) e Golã (para a meia tribo de Manassés). Outras três ficavam na parte oeste do Jordão: Quedes (na montanha de Naftali), Siquém (na montanha de Efraim) e Hebrom (na montanha de Judá). Essas cidades estavam convenientemente situadas nas regiões norte, central e sul de Canaã.
COMENTÁRIOS
Revista CPAD - 1º Trimestre de 1992 - Severino Pedro da Silva
INTRODUÇÃO
Assim como Israel tinha as suas cidades de refúgio, de igual modo a Igreja. Ainda que perseguida e incompreendida, pode contar com a pronta intervenção de CRISTO. Aliás, o Senhor JESUS é descrito, não somente como o nosso refúgio, mas também como o nosso eterno e seguro repouso. Ele, pois, é o nosso refúgio. Sem a ajuda do Filho de DEUS, não conseguiríamos atravessar por tantas lutas e dificuldades. Corramos, pois. à cidade de refúgio. Lá, o mal nunca nos alcançará.
As cidades de refúgio instituídas por expressa ordem de DEUS, representavam para o homicida perseguido e fugitivo, segurança e descanso ao mesmo tempo. Tomando-se assim, uma figura expressiva de CRISTO nosso Salvador.
I. AS SEIS CIDADES DE REFÚGIO
1. Três cidades ... no meio da terra" (v.2).
A princípio DEUS ordenou à Moisés apenas a escolha de "três cidades de refúgio" e não seis conforme ficou instituído depois (Dt 40.41; Js 20.6). Posteriormente com a dilatação da terra prometida, este número foi elevado para seis. "Três destas cidades (disse DEUS) dareis daquém do Jordão, e três destas cidades dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão" (Nm 35.14; Dt 19.2,79). Estas cidades passaram a funcionar como uma espécie de "salvo-conduto", transformando a pena do culpado não intencional numa prisão domiciliar. Alguns crimes, mesmo cometidos acidentalmente, eram reputados como "homicidas" e qualificados como "erro" (vo4). Os tipos de crimes que dariam direito à segurança nas cidades de refúgio vêm descritos em (Nm 35.15-23; Dt 1904-6),etc. (SCR e SB)
2. A situação geográfica das cidades de refúgio (vv.8 ,9).
Das quarenta e oito cidades destinadas aos levitas, seis foram nomeadas como "cidades de refúgio" , três pelo lado ocidental e três pelo lado oriental do Jordão, da seguinte maneira:
a) cidades ocidentais:
• "Quedes em Galiléia, na montanha de Naftali" (v.7a);
• "Siquém na montanha de Efraim " (v.7b);
• Quiriate-Arba, esta é Hebrom, na montanha de Judá" (v.7c);
b) cidades orientais:
• "Bezer, no deserto, na campina da tribo de Rúben" (v.8a);
• "Ramote em Gileade da tribo de Gade" (v.8b);
• "Golã em Basã da tribo de Manassés" (v.8c).
3. "Para que fuja para ali o homicida" (Js 20.3).
A terra de Canaã era mais que a Terra Prometida, geograficamente falando: era terra santa, santificada pela presença de DEUS que vive no meio do seu povo (Êx 19. 5,6). Portanto, é de maior importância manter pura essa terra, especialmente da contaminação mais terrível do derramamento de sangue. Assim, o homicida não-intencional, fugia para uma das cidades de refúgio mais próxima, afim de que os anciãos daquela cidade, julgassem sua causa (v. 4). Ali, com efeito, ele estaria protegido do "vingador do sangue".
II. NOSSO REFÚGIO SUPREMO
1. "DEUS é o nosso refúgio" (SI L16.1).
Não somente este salmo, em foco, fala de DEUS corno sendo "nosso refúgio", mas outros textos da Bíblia falam a mesma coisa (2 Sm 22.3; SI 9.9; 14.6; 18.2; 59.16; 61.3; 62.8 e ss; Jr 17.17; n 3.16; Hb 6.18). Neste sentido DEUS é apresentado metaforicamente corno sendo um "lugar de proteção" e "esconderijo". DEUS é o "nosso refúgio" porque sua "perfeição" e poder incluem todos os atributos, até os mais excelentes:
*Ela "exclui" toda a dependência, toda a existência, toda a composição, corrupção, mortalidade, contingência, ignorância, injustiça, fraqueza, miséria, finalrnente todas as imperfeições.
*Mas ela "inclui" a necessidade da vida, independência, unidade perfeita, simplicidade, imensidade, eternidade, imortalidade. Finalrnente, tudo que significa proteção e segurança em grau supremo!
2. Em JESUS CRISTO encontramos refúgio.
Os judeus tinham uma tradição mediante a qual o Messias, quando viesse, adicionaria mais "três cidades de refúgio" às já existentes, das quais uma seria a cidade de Sião, ou Jerusalém (cf. Is 14.6), pelo que o Messias era associado a idéia de "descanso" para os oprimidos e de segurança para os perseguidos (Hb 6.18). De acordo com os preceitos do Antigo Testamento, quem tivesse morto o próximo por acidente, tinha a permissão de fugir para qualquer uma dentre as seis cidades de refúgio, localizadas em pontos estratégicos da Palestina, e que envolvia uma geografia bastante ampla, para conveniência daqueles que tivessem de fugir (Nm35.9-32: Dt 19.1-13). Essa prática, portanto, tomou-se "tipo simbólico" do refúgio e segurança que os pecadores encontram em CRISTO.
III- A NOSSA CIDADE DE REFÚGIO
1. Algumas igrejas e ministérios são verdadeiras cidades de refúgio.
Atualmente, em alguns lugares no mundo, igrejas e ministérios santos, tem servido de "verdadeiras cidades de refúgio" para os crentes e obreiros oprimidos vítimas da inveja daqueles que já perderam a visão espiritual. A inveja tem sido uma "arma sombria" que Satanás tem usado no campo da destruição. As habilidades e talentos sempre despertam invejas naqueles que não se sentem seguros. Isaque, Jacó, José, Moisés, Davi, Daniel, e outros vultos do Antigo Testamento. foram odiados por seus circunstantes, somente porque eram abençoados por DEUS (Gn 26.12-16; 31.5-9; 37.4,8; Nm 12.1-8; 1Sm 18.7-9; Dn 6.1-6; At 5.17ss). JESUS previu isso e recomendou dizendo: "Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra" (Mt 10.23a). Pedro diz que: "As mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo" (1Pe 5.9). Então meu irmão: é tempo de fugir. "Escapate para ali..." (Gn 19.22a). Escapa-te para um lugar onde o amor e o temor a DEUS estão em primeiro lugar. "Fugi, salvai a vossa vida (espiritual e ministerial)" (Jr 48.6a).
2. DEUS sempre prepara um lugar de refúgio.
O cuidado de DEUS pelo seu povo sempre esteve em evidência. E, necessariamente, na caminhada da Igreja desde o seu princípio de formação e através dos séculos, este cuidado continuará presente (cf. Fp 1.6; 2 Tm 4.18; Ap 3.10). Dois grandes acontecimentos, um passado outro ainda futuro, mostram como o cuidado do DEUS e de seu Filho JESUS CRISTO está em evidência:
1°) No ano 70 d.C., quando 08 exércitos romanos sob o comando do general Flávio Tito, Vespasiano invadiu Jerusalém, nenhum cristão pereceu.
JESUS revelou-se três dias antes, e eles fugiram a tempo para a cidade de Pella, na Peréia, uma das cidades de Decápolis como "cidade de refúgio", e ali os escaparam da destruição (Mt 24.15-20).
2°) Durante a Grande Tribulação.
Durante o período sombrio da Grande Tribulação, DEUS já preparou um lugar de refúgio" para os remanescentes de Israel. Sugerem-se que este lugar de "refúgio" seja Petra, no monte Seir, na terra de Edom e Moabe. Sela ou Petra, a cidade da rocha é uma das maravilhas do mundo (localizada ao sudeste do Mar Morto), como possível esconderijo. Este lugar de isolamento é denominado por vários nomes, a saber: "refúgio" (ls 16.4); "quartos" (ls 26.20); "deserto" (Ap 12.6,14). Diz-se que é um "lugar preparado por DEUS". Geograficamente, refere-se a Edom e Moabe, e as primícias dos filho de Amom (Dn 11.41). São esses os únicos países a escaparem da influência do Anticristo. Seja como for, o cuidado de DEUS é assegurado ao seu povo. DEUS é o nosso refúgio". Confiemos NELE. Amém. (SD).
C- SUBSÍDIOS PARA O PROFESSOR SUBSÍDIO CRONOLÓGICO
As cidades de refúgio foram instituídas por volta de 1423 a.C.
SUBSÍDIO BÍBLICO.
O comentário a seguir foi feito pelo pastor Antônio Neves de Mesquita:
"O principio visado por estas cidades de refúgio era evitar que um criminoso involuntário sofresse as conseqüências do seu ato. Poderia acontecer que um homem matasse outro, ou mesmo o ferisse involuntariamente. Muito naturalmente, a família do morto ou ferido se vingaria imediatamente, sem haver tempo de se fazer luz sobre os motivos do crime. Era o crime punido pelo populacho, crime sempre agravado por outros crimes. Não era esta a melhor maneira de sanear a sociedade de um possível elemento mau. As multidões são cegas e cometem atos apenas motivados pelo contágio psicológico gerado em tais tumultos. Os linchamentos são atos desvairados de uma multidão inconsciente que nem tempo teve para refletir sobre se o criminoso teria cometido o crime em legitima defesa ou devido a circunstâncias que só em processo regular pode ser apurado.
"Para evitar crimes sobre crime, DEUS proveu no pais seis cidades de refúgio, três do lado oriental e três do lado ocidental do Jordão. Todo criminoso involuntário se refugiaria ali até ser julgado, e, no caso de ser inocente, lá ficaria até que morresse o sumo sacerdote, quando então podia sair sem ser molestado. Além das seis cidades de refúgio, havia ainda o santuário, no qual um criminoso poderia se refugiar agarrando-se aos chifres do altar. Quando Adonias soube que Salomão havia sido escolhido para rei em lugar de seu pai Davi, temendo a Saio mão, foi agarrar-se com os chifres do altar e lá ficou até que Salomão prometeu poupar-lhe a vida (1Reis 1.5053). Eram modos de poupar a vida de possíveis inocentes. Alguns juristas têm visto nessa instituição uma espécie de "Habeas-corpus", medida jurídica que visa a garantir a vida de quem esteja inocentemente ameaçado, e, como o instituído é de origem inglesa, é bem possível que os ingleses se hajam baseado na Bíblia, para instituir esta medida salvadora dos inocentes. Numa palavra, DEUS é DEUS de Justiça, e não pode compadecer-se com qualquer forma de injustiça.
"As condições eram:
(1) Não aborrecer a pessoa ferida. Deveria ser averiguado se o ferido ou morto não era inimigo do criminoso, de modo a darse o crime.
(2) O crime podia ocorrer mesmo no meio do trabalho, como o cortar de uma árvore, em que o machado se soltasse do cabo e ferisse o companheiro.
(3) Evitar que o parente do criminoso, com o "o sangue esquentado", tentasse vingar a morte do parente morto ou ferido.
(4) Evitar os crimes de irresponsabilidade, como os cometido por multidões açuladas.
(5) No caso de ficar provado que houve intenção dolosa, o criminoso seria retirado da cidade e julgado de acordo com a Lei, que era a de Talião, "dente por dente e olho por olho", lei esta que JESUS modificou, aplicando-lhe a lei do amor, naquilo em que o mesmo amor coubesse. Israel deveria ser uma nação justa, porque justo é seu DEUS; não deveria ser nação sanguinária, violenta e eivada de paixões. Deveria ser povo modelo. Nada mais, nada menos, o que CRISTO, séculos depois, veio ensinar, quando estabeleceu os fundamentos de uma sociedade modelar baseada no respeito e no amor.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
Acerca da simplicidade dos processos que se davam nas cidades de refúgio, escreve o autor acima citado: "O homicida involuntário seria levado aos juízes postados à porta da cidade. Estes o examinariam e verificariam se antes do crime não havia Inimizade entre o morto e o assassino. Então ficaria recolhido à cidade, até que morresse o sumo sacerdote, quando expiraria a pena e voltaria à sua cidade ou vila (Nm 35.28).
"As cidades seriam distribuídas pelo território de maneira a atender a todos os crimes. Em casos especiais, também o criminoso que se agarrasse aos chifres do altar estaria a salvo do "vingador do sangue'" até que se apurasse a culpa. Ninguém poderia tocar nele (1Rs 1:50). Nem Salomão pode tocar em Adonias, seu irmão, que pretendia o trono.
"Como se vê, tudo muito simples, mas muito significativo. O que DEUS desejava era evitar derramamento de sangue indevidamente. Enquanto para o criminoso involuntário havia todas as possibilidades de segurança, para o criminoso voluntário a pena era de morte (Nm 35.16-21).
"Nós temos de admirar o procedimento em Israel. Numa sociedade incipiente, com organização judiciária quase ausente, a vida era cercada de todas as garantias possíveis. Pelo sentido do verso 4 do capitulo 20, havia uma espécie de tribunal popular semelhante ao que ocorria em todas as grandes cidades daqueles tempos. Os juízes ficavam nas portas ou na porta das cidades, onde eram apreciadas as causas civis e criminais. Foi o caso de Ló, que era juiz em Sodoma (Gn 19.1 e Rt 4.1). Os homens mais qualificados ficavam na porta das cidades, onde atendiam aos casos mais simples; quanto aos mais graves, parece que havia uma congregação de eleitos para decisões. Seja como for, Josué, Números e Deuteronômio nos ensinam corno se procedia há 3.400 anos."
CIDADE DE REFÚGIO
Cada frase, cada palavra incrustada na Bíblia, mesmo esquecida, entre outras que completam as páginas das Escrituras representa filões de ouro espiritual que aguardam quem possua olhos ungidos para canalizá-los e colocá-los em circulação, para enriquecer o nosso espírito. Convém, pois, não cessar a pesquisa, não parar de extrair preciosidades desse campo inesgotável de riqueza que é a Bíblia e, além disso, não cessar também de incentivar outros a garimpar nos campos férteis e promissores, até encontrarem a gema, isto usando a expressão comum dos garimpeiros, até conseguir alcançar a preciosidade que procura.
Focalizamos um tema que à primeira vista, pode parecer negativo, inexpressivo e sem conteúdo. Que significa essa expressão "cidade de refúgio"?
A instituição legal que assegura um lugar de refúgio a um criminoso, especialmente um assassino perseguido pela justiça e pelos vingadores da vítima, encontra-se em todas as partes e em todos os tempos. Entre os hititas havia cidades de asilo, administradas por sacerdotes. Perto de Antioquia havia o santuário de Dafne, consagrado a ApoIo, no qual Onias se refugiou, e de onde a autoridade pública somente o pôde arrancar, valendo-se da traição (fato ocorrido no período dos Macabeus).
Em Números 35.9-34, está registrada a ordem de DEUS a Moisés para estabelecer cidades de refúgio na Palestina. A partir de então, essa ordem foi várias vezes repetida, e essas repetições estão registradas na Bíblia.
A organização que DEUS traçou para o povo de Israel, através das ordens dadas a Moisés, era modelar, perfeita e completa até nos mínimos detalhes. Nem mesmo a organização judicial foi esquecida.
DEUS ordenou a Moisés que estabelecesse seis cidades de refúgio, logo que tomasse posse da terra de Canaã. Vamos ver quais as finalidades dessas cidades e como funcionavam:
"Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando passardes o Jordão, à terra de Canaã, fazei com que vos estejam à mão cidades que sirvam de cidade de refúgio, para que ali se acolha o homicida que ferir alguma alma por erro. E estas cidades vos serão por refúgio do vingador do sangue, para que o homicida não morra, até que esteja perante a congregação no juízo. E das cidades que derdes haverá seis cidades de refúgio para vós. Três destas cidades dareis daquém do Jordão, e três destas cidades dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão" (Nm 35.9-14).
Como se vê, as cidades eram em número de seis. Serviam para acolher e guardar em segurança aqueles que, por erro ou por engano, matassem alguém, até que eles comparecessem perante o tribunal, para que fossem julgados.
Essa medida acauteladora era sábia e necessária, pois, naqueles dias, qualquer que derramasse sangue, com sangue pagaria o seu ato. Chamamos a atenção dos leitores para este detalhe: os parentes do ferido ou do morto tinham o direito de vingar a morte do ente querido, matando o homicida onde quer que o encontrassem. Foi para evitar enganos ou injustiças na aplicação da lei que dava ao parente o direito de tirar a vida ao que a vida sacrificou do seu próximo, que se estabeleceram as cidades de refúgio.
O homicida somente estava garantido dentro da cidade de refúgio. Se por quaisquer circunstâncias ele se afastasse dela, o vingador de sangue podia feri-Io de morte onde o encontrasse.
Será útil e necessário saber-se como funcionavam as cidades de refúgio. Suas portas estavam abertas de dia e de noite, e havia anciãos em cada porta, prontos para receberem aqueles que procuravam abrigo. Havia, também, estradas largas, bem cuidadas, e com indicações para as cidades de refúgio. Garantia-se, assim, a integridade do homicida que ali se abrigasse; isso, porém, não evitava que ele comparecesse perante o tribunal para ser julgado.
Já comentamos vários aspectos das cidades de refúgio.
Agora mencionaremos os seus nomes:
Cades é o nome da primeira cidade. Siquém vem em segundo lugar. Em terceiro, a cidade de Hebrom.
Essas três primeiras estavam situadas do lado ocidental do Jordão.
O nome da quarta era Bezer, cujo significado lembra minas de ouro. A quinta era Ramote. O nome da sexta, Golam.
As três últimas estavam situada do lado oriental do Jordão.
Várias medidas sábias foram dadas por DEUS a Moisés para segurança da família e estabilidade do povo. O estabelecimento de cidades de refúgio, além de evitar enganos, vinganças e injustiças, também contribuía para a segurança das famílias e das tribos. Como se sabe, entre os povos nômades ou não, na antiguidade, as rivalidades entre famílias e tribos provocavam choques, ódios e mortes. Cada morte verificada numa tribo ou família exigia a morte de dois membros da família ou tribo agressora. Quase sempre a vingança recaía sobre a pessoa mais importante da família ou da tribo, isto é, sobre o chefe. Ora, é claro que quanto mais elevada a posição da vítima, tanto maior seria o ódio e o desejo de vingança de seus parentes. Em certos casos, tribos e famílias odiavam-se e guerreavam entre si durante gerações sucessivas. As cidades de refúgio, portanto, segregando o culpado e entregando-o ao tribunal para ser julgado, contribuíam para abrandar o ódio entre os inimigos e fazia arrefecer o desejo de vingança, de modo que as contendas entre as famílias e tribos diminuíam e até se extinguiam.
Na lei israelita é característico e sinal de maior sensibilidade moral o fato de assegurar o direito de asilo somente aos assassinos involuntários. Joabe, por exemplo, não se achava nessas condições, por ter sido o assassino de Abner e Amasa, apesar de se agarrar às pontas do altar (1 Rs 2.28,29). Tratando-se de um assassinato premeditado, o réu era entregue aos vingadores da vítima. Segundo uma cláusula, provavelmente mais recente, por ocasião da morte do sumo sacerdote havia uma espécie de anistia a todos os foragidos, e eles podiam regressar às suas propriedades.
Para finalizar, conheçamos o significado da palavra refúgio e a aplicação que o salmista lhe dava: "Pois [DEUS] tens sido o meu refúgio e uma torre forte contra inimigo" (Sl 61.3). A palavra refúgio, para o povo cristão, tem um sentido mais objetivo do que as cidades que protegiam aquele que as procuravam. Para os cristãos, o verdadeiro refúgio, o perfeito abrigo, é JESUS CRISTO, o filho de DEUS, no qual todas as almas, além de refúgio e segurança, encontram também, orientação para a vida e remédio para a morte. (Tesouro de conhecimentos bíblicos - Conde, Emílio, 1901-1971, CPAD, Rio de Janeiro - RJ)
SENTIDO FIGURADO DAS CIDADES DE REFÚGIO (Js 20.7,8).
1. Quedes: santificação para o impuro (Js 20.7).
2. Siquém: lugar para o cansado (Js 20.7).
3. Hebrom: lugar de comunhão (Js 20.7).
4. Bezer: lugar de refúgio para o fraco (Js 20.8).
5. Ramote: lugar de refúgio para os humilhados (Js 20.8).
6. Golã: lugar de refúgio para os tristes (Js 20.8).
Assim como o fugitivo poderia ficar livre quando o sumo-sacerdote da cidade de refúgio morresse, assim também nosso sumo-sacerdote JESUS CRISTO morreu para nos libertar de nossa condenação eterna. (Nm 35).
O sangue caído na Terra a contaminava e exigia juízo, assim JESUS derramou seu próprio sangue, levando sobre ELE o juízo que era para nós.
RESUMO DA REVISTA CPAD - 1º TRIMESTRE DE 2009
LIÇÃO 11 - AS CIDADES DE REFÚGIO
INTRODUÇÃO
As "cidades de refúgio" foram estabelecidas por DEUS para abrigar
as pessoas que cometessem homicídio involuntário (Nm 35.11).
I- AS CIDADES DE REFÚGIO E SEUS PROPÓSITOS (Js 20.2-6)
1. As cidades dos levitas (Nm 35.1-5).
2. O sistema judiciário da Lei (Js 20.2-6; Nm 35.6-34).
3. A profanação da Terra Prometida (Nm 35.33,34).
II- O SENTIDO FIGURADO DAS CIDADES DE REFÚGIO (Js 20.7,8).
1. Quedes: santificação para o impuro (Js 20.7).
2. Siquém: lugar para o cansado (Js 20.7).
3. Hebrom: lugar de comunhão (Js 20.7).
4. Bezer: lugar de refúgio para o fraco (Js 20.8).
5. Ramote: lugar de refúgio para os humilhados (Js 20.8).
6. Golã: lugar de refúgio para os tristes (Js 20.8). A
CONCLUSÃO
A principal lição que aprendemos neste estudo é que o Senhor
JESUS CRISTO é o perfeito refúgio para o necessitado, oprimido e triste.
SINOPSE DO TÓPICO I
Quarenta e oito cidades pertenciam aos levitas e seis delas eram cidades de refúgio. Foram criadas para impedir a vingança contra o homicida culposo.
SINOPSE DO TÓPICO II
Três cidades de refúgio ficavam no lado leste do Jordão: Bezer, Ramote e Golã, e três no lado oeste: Quedes, Siquém e Hebrom.
Subsídio Bibliológico "Cidades de Refúgio".
A importância de um tema bíblico é freqüentemente demonstrada por sua repetição. Esse princípio marca as cidades de refúgio como de grande importância, porque extensas instruções sobre elas são encontradas em Êxodo 21, Números 35, Deuteronômio 4, 19 e, em Josué 20. Princípios legítimos, que resguardavam a fuga para uma cidade de refúgio, expõem com precisão elementos que deveriam caracterizar totalmente o sistema legal de Israel. O acesso ao sistema legal de proteção deveria ser rápido, como ilustrado pela colocação das cidades, e pelo fato de que as estradas deveriam ser construídas para elas. Havia cuidadosa investigação da culpa, ou inocência, debaixo de regras estritas de evidência. Motivo, ou falta dele, deveriam ser considerados. E, múltiplos testemunhos eram requeridos para condenação." (RICHARDS, L.O. Guia do leitor da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 154.)
APLICAÇÃO PESSOAL
"Não se turbe o vosso coração; credes em DEUS, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também" (Jo 74.7 - 3). Há muitas moradas no lugar que JESUS preparou para receber os seus santos filhos. As mansões celestes são reais, pois o proprietário assim o disse. Essa mensagem traz alento e consolo para o peregrino cristão. Você está caminhando em direção ao seu lar eterno, às mansões celestes, à morada do Altíssimo. Mesmo que o caminho seja íngreme, não desista!
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 11 - AS CIDADES DE REFÚGIO
RESPONDA SEGUNDO A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2009
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"DEUS é o nosso ____________________ e fortaleza, _________________ bem presente na _______________________" (Sl 46.1).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Assim como as cidades de _____________________ de Israel, _______________ á a nossa segurança: abrigo e socorro em todas as __________________________ da vida.
INTRODUÇÃO
3- Para que as "cidades de refúgio" foram estabelecidas por DEUS? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Para abrigar as pessoas que cometessem homicídio involuntário.
( ) Para abrigar as pessoas que cometessem homicídio voluntário.
( ) Para abrigar as pessoas que cometessem algum pecado involuntário.
4- O que acontecia às portas das cidades de refúgio? Coloque "X" na resposta correta:
( ) O acusado apresentava-se perante uma corte de velhos a fim de justificar-se, e provar que teve a intenção de matar seu inimigo.
( ) O acusado apresentava-se perante uma corte de anciãos a fim de defender-se, e provar que não matou seu semelhante.
( ) O acusado apresentava-se perante uma corte de anciãos a fim de justificar-se, e provar que não teve a intenção de matar seu semelhante.
5- O que ilustram as cidades de refúgio, como providência divina? Coloque "X" na resposta correta:
( ) A verdadeira esperança que só encontramos na pessoa bendita de nosso Senhor JESUS CRISTO.
( ) A verdadeira segurança que só encontramos na pessoa bendita de nosso Senhor JESUS CRISTO.
( ) A verdadeira vida santa que só encontramos na pessoa bendita de nosso Senhor JESUS CRISTO.
I- AS CIDADES DE REFÚGIO E SEUS PROPÓSITOS (Js 20.2-6)
6- De que maneira herdaram os levitas, tribo de sacerdotes (Nm 35.1-5 e Js 18.20-24)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Os levitas receberam, por ordem divina, apenas 28 cidades dentre as tribos dos filhos de Israel.
( ) O sustento dos filhos de Levi provinha dos dizimas de todo o Israel (v.21), uma vez que se ocupavam apenas do sacerdócio.
( ) Os levitas receberam, por ordem divina, apenas 48 cidades dentre as tribos dos filhos de Israel.
( ) Herdariam como qualquer outra tribo de Israel, pois eram irmãos.
( ) Seis foram separadas como "cidades de refúgio" para abrigar o homicida involuntário.
7- Onde foram distribuídas as cidades de Refúgio e qual era o procedimento para com elas? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Qualquer israelita ou estrangeiro que cometesse um assassinato proposital poderia abrigar-se ali até o sua absolvição.
( ) Três ficavam ao leste do Jordão (Bezer, Ramote, Golã)
( ) Três ao oeste (Hebrom, Siquém, Quedes).
( ) Três ao ocidental (Hebrom, Siquém, Quedes).
( ) Esses locais eram considerados sagrados, e administrados pelos sacerdotes.
( ) Qualquer israelita ou estrangeiro que cometesse um assassinato não proposital poderia abrigar-se ali até o seu julgamento.
( ) Se o refugiado saísse dos "termos da cidade" poderia ser morto pelo "vingador do sangue".
( ) O acusado deveria, obrigatoriamente, permanecer na cidade até a morte do sumo sacerdote.
8- Qual lição espiritual, muito preciosa, retiramos das cidades de refúgio? Coloque "X" na resposta correta:
( ) DEUS elegeu a JESUS CRISTO como o sumo sacerdote que apaga a culpa e livra o pecador de seus pensamentos.
( ) DEUS elegeu o pastor como o sumo sacerdote que remove a culpa e livra o pecador de seus pecados.
( ) DEUS elegeu a JESUS CRISTO como o sumo sacerdote que remove a culpa e livra o pecador de seus pecados.
9- Como funcionava o sistema judiciário da Lei (Êx 21.24; Lv 24.20 Nm 35.6-34; Dt 19.21; Js 20.2-6)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) As cidades de refúgio foram criadas com o objetivo de aplicar a vingança contra alguém que praticasse um homicídio premeditado.
( ) "olho por olho, dente por dente, cão por cão, morte por morte".
( ) "olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé".
( ) Havia leis para diversos tipos de crimes: os de natureza religiosa (Êx 20.3-5), material (Êx 22.1-15), moral (Êx 22.16-31; Lv 18.1-29) e pessoal (Êx 21.12-36).
( ) As cidades de refúgio foram criadas com o intuito de impedir a vingança contra alguém que praticasse um homicídio culposo.
( ) O desejo de vingança da família da vítima nem sempre era justo, razão pela qual a lei concedia ao homicida a oportunidade de se refugiar e obter um justo julgamento.
10- Complete:
"Não profaneis a terra em que estais ... " (v. 3 3). A Terra Prometida era santa, e jamais poderia ser __________________________ visto que o próprio DEUS habitava no meio dos filhos de Israel (v.34). Permitir que o assassino de uma vida inocente não pagasse por seu crime era o mesmo que corromper ou profanar a terra. Segundo Gênesis 4.10,11 o sangue absorvido pela terra clamava contra a vida daquele que o derramou. Esse princípio baseia-se no fato de que o sangue é ___________________, e, sendo vida, a terra contaminada exigia a morte do assassino: vida por vida, sangue por sangue (v.34; Lv 17.11).
Isto ilustra o ________________________________ cruento de nosso Senhor JESUS CRISTO. Somente a morte expiatória de JESUS é capaz de eliminar a culpa do pecado e libertar o pecador da maldição e condenação da lei (Hb 9.11-14; Ef2.13).
II- O SENTIDO FIGURADO DAS CIDADES DE REFÚGIO (Js 20.7,8).
11- DEUS muito se utilizou de linguagem figurada para ensinar ao seu povo. Nas cidades de refúgio encontramos diversas figuras que são aplicadas a CRISTO e à vida cristã. Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda:
Quedes lugar de refúgio para os humilhados (Js 20.8)
Siquém lugar de comunhão (Js 20.7)
Hebrom lugar de refúgio para o fraco (Js 20.8)
Bezer lugar de refúgio para os tristes (Js 20.8)
Ramote santificação para o impuro (Js 20.7)
Golã lugar para o cansado (Js 20.7)
II- O SENTIDO FIGURADO DAS CIDADES DE REFÚGIO (Js 20.7,8).
12- O que significa, no original, o termo "Quedes"? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Significa "santo" ou "santuário".
( ) Significa "perfeito" ou "morto".
( ) Significa "puro" ou "mortuário".
13- O que significa, no original, o termo "Siquém"? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Significa "lombo" ou "sombra".
( ) Significa "escombro" ou "pedras".
( ) Significa "ombro" ou "costas".
14- O que significa, no original, o termo "Hebrom"? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Significa "lugar de excomunhão" (Js 20.7).
( ) Significa "lugar de comunhão" (Js 20.7).
( ) Significa "lugar de reunião" (Js 20.7).
15- O que significa, no original, o termo "Bezer"? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Significa "fortaleza".
( ) Significa "realeza".
( ) Significa "esperteza".
16- O que significa, no original, o termo "Ramote"? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Significa "exaltação", "elevação".
( ) Significa "exatidão", "correção".
( ) Significa "exclamação", "adoração".
17- O que significa, no original, o termo "Golã"? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Significa "Beleza".
( ) Significa "impureza".
( ) Significa "tristeza".
CONCLUSÃO
18- Complete:
A principal lição que aprendemos neste estudo é que o Senhor JESUS CRISTO é o perfeito ____________________________ para o necessitado. oprimido e triste. JESUS "foi feito por DEUS sabedoria. e justiça, e santificação, e redenção" (1 Co 1.30). Ele é o nosso ____________________________. Nele temos paz, descanso, segurança, alegria e __________________________________ nas lutas de cada dia.
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Ajuda:
CPAD - www.cpad.com.br - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
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Revista CPAD- 1992 - Severino Pedro da Silva
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