Escrita Lição 11, Esdras vai a Jerusalém Ensinar a Palavra, Pr Henrique, EBD NA TV

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Lição 11, Esdras vai a Jerusalém Ensinar a Palavra
 
 
Revista Adulto, CPAD, 3° trimestre 2020
Tema: Os Princípios Divinos em Tempo de Crise -
A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias
Comentarista: Pr. Eurico Bergstén
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
 
 
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Lição 11, Esdras vai a Jerusalém Ensinar a Palavra
 
 
TEXTO ÁUREO
“E provaram a boa palavra de DEUS.”  (Hb 6.5a)
 

VERDADE PRÁTICA
A Palavra de DEUS é semelhante a uma afiada espada; é poderosa e penetrante.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Pe 1.16-21 A Palavra de DEUS é inspirada
Terça - 1 Rs 8.54-61 A Palavra é digna de confiança
Quarta - Nm 23.18-23 DEUS confirma a sua Palavra
Quinta - Sl 119.97-104 A Palavra de DEUS deve ser lembrada
Sexta - 2 Co 9.9-15 A Palavra deve ser semeada
Sábado - Ef 6.17 A Palavra é a base da nossa vitória
   
 
LEITURA CORRETA - Neemias 8:1-12
E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel. E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês. E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei. E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaseias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão. E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o Senhor, o grande DEUS; e todo o povo respondeu: Amém! Amém! —, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o Senhor, com o rosto em terra. E Jesua, e Bani, e Serebias, e Jamim, e Acube, e Sabetai, e Hodias, e Maaseias, e Quelita, e Azarias, e Jozabade, e Hanã, e Pelaías, e os levitas ensinavam ao povo na Lei; e o povo estava no seu posto. E leram o livro, na Lei de DEUS, e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse. E Neemias (que era o tirsata ou governador), e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso DEUS, pelo que não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei. Disse-lhes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força. E os levitas fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; por isso, não vos entristeçais. Então, todo o povo se foi a comer, e a beber, e a enviar porções, e a fazer grandes festas, porque entenderam as palavras que lhes fizeram saber.
 
 
OBJETIVO GERAL - Mostrar a eficácia da Palavra de DEUS.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Discorrer sobre o envio de Esdras por Artaxerxes a Jerusalém;
Ressaltar que Esdras ensinou a Palavra ao povo;
Asseverar que a Palavra de DEUS deve ser ensinada ao povo;
Elencar os resultados do ensino da Palavra de DEUS.
   

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O Antigo Testamento mostra que a Lei do Senhor estava intrinsecamente ligada a vida de todo o povo e, por isso, ela também era o elemento aglutinador que formava a identidade dos judeus. Assim, Esdras estava ciente de que para iniciar a reconstrução religiosa do povo era necessário começar pelo ensino da Lei do Senhor, pois sem ela não há identidade espiritual nem moral. Atualmente, podemos afirmar que a Palavra de DEUS é o elemento central para gerar avivamento, crescimento e desenvolvimento do caráter do cristão. Amemos a Palavra de DEUS, busquemos conhecê-la!
 
 
PONTO CENTRAL - A Palavra de DEUS é eficaz.


   

 
Resumo da Lição 11, Esdras vai a Jerusalém Ensinar a Palavra
I – ARTAXERXES ENVIA ESDRAS
1. O judeus sob o domínio dos persas.
2. Esdras é enviado a Jerusalém, para ensinar a lei de DEUS.
3. A importante carta que o rei enviou com Esdras.
II – ESDRAS ENSINA A PALAVRA AO POVO
1. Esdras sai da Babilônia e vai a Jerusalém.
2. O encontro de Esdras com Neemias.
3. Esdras ensina a Palavra ao povo.
4. O ensino foi maravilhoso. .
III – A PALAVRA DE DEUS DEVE SER ENSINADA
1. DEUS ordenou que a sua Palavra fosse ensinada a todo o povo de sete em sete anos (Dt 31.9-12).
2. JESUS ordenou o ensino da sua Palavra.
3. O apóstolo Paulo conhecia a importância do ensino da Palavra.
IV – RESULTADOS DO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS
1. O ensino da Palavra gera temor a DEUS:
2. O ensino da Palavra implanta normas espirituais nos crentes.
3. O ensino da Palavra dá conhecimento.
   
 
 


 

ARRUME PROBLEMAS DA LIÇÃO:
PRIMEIRO,
O título da Lição é sobre Esdras indo à Jerusalém ensinar a Palavra.  Leitura Bíblica em Classe é Neemias 8.1-12 onde de fato se fala do sacerdote Esdras ensinando a Lei ao povo. Portanto, ignorem o texto da Lição e prefiram fazer a Leitura com seus alunos na Bíblia em Neemias 8.1-12.
SEGUNDO
II – ESDRAS ENSINA A PALAVRA AO POVO
2. O encontro de Esdras com Neemias. Quando Neemias chegou a Jerusalém encontrou Esdras, o qual vinha sendo o líder espiritual dos judeus em Judá.
TROQUE A FRASE POR - Quando ESDRAS chegou a Jerusalém encontrou NEEMIAS, o qual vinha sendo o líder espiritual dos judeus em Judá

 
INTRODUÇÃO
 
Voltamos aqui na Lição 11, a 13 anos antes, quando Esdras foi para Jerusalém - Esdras 7.1, 7 ano sétimo do rei Artaxerxes - Neemias 2.1 ano vigésimo do rei Artaxerxes.
Livro de Ester aconteceu entre capítulo 6 (celebração da páscoa)  e 7 de Esdras - 57 anos de intervalo (Satanás tentou de tudo para destruir o povo de Israel).
Satanás tentou destruir Israel na parte física (época de Ester), a alma (ricos oprimindo os pobres, desânimo, falta de ensino da Palavra de DEUS) e o espírito (casamentos mixtos).
Babilônia - Início de sinagogas, confecção do Talmude. Estudo da Palavra de DEUS. Esdras de linhagem sacerdotal, um escriba, por isso mesmo escolhido por DEUS .
Motivos de Esdras ser escolhido por DEUS para ir a Jerusalém ensinar a Palavra de DEUS - este Esdras subiu de Babilônia; e era escriba hábil na Lei de Moisés, dada pelo Senhor, DEUS de Israel; e, segundo a mão do Senhor, seu DEUS, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira. Esdras 7:6
Esdras, assim como Neemias, eram homens de oração, jejum e conhecimento das escrituras.
Avivamento sem bíblia é fanatismo e avivamento sem pentecostes é formalismo, portanto somente a união entre Oração (e pentecostes) e Palavra trará um avivamento duradouro e frutificador.
Em todo legítimo avivamento existe uma liderança que pratica jejum, oração e estudo da Bíblia, bem como vive em vitória sobre Satanás e seus demônios.
 
 
I – ARTAXERXES ENVIA ESDRAS
 
este Esdras subiu de Babilônia; e era escriba hábil na Lei de Moisés, dada pelo Senhor, DEUS de Israel; e, segundo a mão do Senhor, seu DEUS, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira. Também subiram a Jerusalém alguns dos filhos de Israel, e dos sacerdotes, e dos levitas, e dos cantores, e dos porteiros, e dos netineus, no ano sétimo do rei Artaxerxes. E, no mês quinto, veio ele a Jerusalém; e era o sétimo ano desse rei; porque, no primeiro dia do primeiro mês, foi o princípio da sua subida de Babilônia; e, no primeiro dia do quinto mês, chegou a Jerusalém, segundo a boa mão do seu DEUS sobre ele. Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a Lei do Senhor, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus direitos. Esdras 7:6-10
 

1. O judeus sob o domínio dos persas.
 
Os persas governavam de maneira diferente dos babilônicos. Ciro libertou os judeus do cativeiro da Babilônia, ordenado por Nabucodonosor, permitindo que esse povo regressasse à sua terra de origem. Foi ainda com Ciro que começou um dos aspectos mais acentuados dos governantes persas: uma espécie de “política ecumênica” e tolerante que se caracterizava pelo respeito às culturas dos povos conquistados, sem imposição de crenças ou de hábitos. A forma de administração dos persas tinha com característica principal as satrapias, que consistiam em províncias, em organismos locais, cujos governadores, chamados sátrapas, eram responsáveis por cuidar da região segundo as orientações do rei. Para que as satrapias se mantivessem fiéis ao poder central, havia funcionários de confiança do imperador, conhecidos como “olhos e ouvidos do rei”, que eram encarregados de fiscalizar os sátrapas. Não exigiam adoração a seus deuses, peo contrário, permitiam que seus dominados cultuassem seus próprios deuses. Foi assim que os judeus foram enviados para Jerusalém para construírem o templo e cultuarem a DEUS. Esdras foi a Jerusalém, enviado por Artaxerxes, depois voltou para a pérsia e depois voltou para Jerusalém, enviado por Artaxerxes II. Também por lá Neemias fez uma ótima administração após Zorobabel, até ida de Neemias.
 

2. Esdras é enviado a Jerusalém, para ensinar a lei de DEUS.
 
Esdras 7.1, 7 ano sétimo do rei Artaxerxes, Neemias é enviado a Jerusalém com a missão de ensinar a Palavra de DEUS aos judeus ali residentes.
Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a Lei do Senhor, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus direitos. Esdras 7:6-10
 

3. A importante carta que o rei enviou com Esdras.
 
Esta é, pois, a cópia da carta que o rei Artaxerxes deu ao sacerdote Esdras, o escriba das palavras, dos mandamentos do Senhor e dos seus estatutos sobre Israel: Artaxerxes, rei dos reis, ao sacerdote Esdras, escriba da Lei do DEUS do céu, paz perfeita! Por mim se decreta que, no meu reino, todo aquele do povo de Israel e dos seus sacerdotes e levitas que quiser ir contigo a Jerusalém, vá. Porquanto da parte do rei e dos seus sete conselheiros és mandado, para fazeres inquirição em Judá e em Jerusalém, conforme a Lei do teu DEUS, que está na tua mão; e para levares a prata e o ouro que o rei e os seus conselheiros voluntariamente deram ao DEUS de Israel, cuja habitação está em Jerusalém; e toda a prata e o ouro que achares em toda a província de Babilônia, com as ofertas voluntárias do povo e dos sacerdotes, que voluntariamente oferecerem, para a Casa de seu DEUS, que está em Jerusalém. Portanto, comprarás com este dinheiro novilhos, carneiros, cordeiros, com as suas ofertas de manjares e as suas libações e oferece-as sobre o altar da Casa do vosso DEUS, que está em Jerusalém. Também o que a ti e a teus irmãos bem parecer fazerdes do resto da prata e do ouro, o fareis conforme a vontade do vosso DEUS. E os utensílios que te foram dados para o serviço da Casa de teu DEUS, restitui-os perante o DEUS de Jerusalém. E o resto do que for necessário para a Casa de teu DEUS, que te convenha dar, o darás da casa dos tesouros do rei. E por mim mesmo, o rei Artaxerxes, se decreta a todos os tesoureiros que estão dalém do rio que tudo quanto vos pedir o sacerdote Esdras, escriba da Lei do DEUS dos céus, apressuradamente se faça. Até cem talentos de prata, e até cem coros de trigo, e até cem batos de vinho, e até cem batos de azeite, e sal sem conta. Tudo quanto se ordenar, segundo o mandado do DEUS do céu, prontamente se faça para a Casa do DEUS dos céus, porque para que haveria grande ira sobre o reino do rei e de seus filhos? Também vos fazemos saber acerca de todos os sacerdotes, levitas, cantores, porteiros, netineus e ministros desta Casa de DEUS que se lhes não possa impor nem direito, nem antigo tributo, nem renda. E tu, Esdras, conforme a sabedoria do teu DEUS, que está na tua mão, põe regedores e juízes que julguem a todo o povo que está dalém do rio, a todos os que sabem as leis de teu DEUS, e ao que as não sabe as fareis saber. E todo aquele que não observar a lei do teu DEUS e a lei do rei, logo se faça justiça dele, quer seja morte, quer degredo, quer multa sobre os seus bens, quer prisão. Bendito seja o Senhor, DEUS de nossos pais, que tal inspirou ao coração do rei, para ornarmos a Casa do Senhor, que está em Jerusalém; e que estendeu para mim a sua beneficência perante o rei, e os seus conselheiros, e todos os príncipes poderosos do rei. Assim, me esforcei, segundo a mão do Senhor sobre mim, e ajuntei dentre Israel alguns chefes para subirem comigo. Esdras 7:11-28
 
 
Todos que desejassem, podiam ir - Por mim se decreta que, no meu reino, todo aquele do povo de Israel e dos seus sacerdotes e levitas que quiser ir contigo a Jerusalém, vá.
 
Missão de Esdras -
 
a- fazeres inquirição em Judá e em Jerusalém, conforme a Lei do teu DEUS, que está na tua mão;
b- para levares a prata e o ouro que o rei e os seus conselheiros voluntariamente deram ao DEUS de Israel;
c- toda a prata e o ouro que achares em toda a província de Babilônia, com as ofertas voluntárias do povo e dos sacerdotes, que voluntariamente oferecerem, para a Casa de seu DEUS, que está em Jerusalém;
d- comprarás com este dinheiro novilhos, carneiros, cordeiros, com as suas ofertas de manjares e as suas libações e oferece-as sobre o altar da Casa do vosso DEUS, que está em Jerusalém;
e- Liberado o resto da prata e do ouro a vontade do vosso DEUS;
f- restituidos perante o DEUS de Jerusalém os utensílios que te foram dados para o serviço da Casa de teu DEUS;
g- Da casa dos tesouros do rei o que for necessário para a Casa de teu DEUS, que te convenha dar, o darás;
h- Todos os tesoureiros que estão dalém do rio que tudo quanto vos pedir o sacerdote Esdras, escriba da Lei do DEUS dos céus, apressuradamente se faça.
i- Tudo quanto se ordenar, segundo o mandado do DEUS do céu, prontamente se faça para a Casa do DEUS dos céus, porque para que haveria grande ira sobre o reino do rei e de seus filhos? (Note que Artaxerxes temia ser amaldiçoado se  assim o não fizesse);
j- Isenção de impostos ou tributos, renda deveria ser destinada aos sacerdotes, levitas, cantores, porteiros, netineus e ministros desta Casa de DEUS (Esdras 7:24);
k- Nomear regedores e juízes que julguem a todo o povo que está dalém do rio, a todos os que sabem as leis de teu DEUS; (Esdras 7:25)
l- aos que não sabem as leis de DEUS, fareis saber. (Esdras 7:25).
 

II – ESDRAS ENSINA A PALAVRA AO POVO
 
este Esdras subiu de Babilônia; e era escriba hábil na Lei de Moisés, dada pelo Senhor, DEUS de Israel; e, segundo a mão do Senhor, seu DEUS, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira. Também subiram a Jerusalém alguns dos filhos de Israel, e dos sacerdotes, e dos levitas, e dos cantores, e dos porteiros, e dos netineus, no ano sétimo do rei Artaxerxes. E, no mês quinto, veio ele a Jerusalém; e era o sétimo ano desse rei; porque, no primeiro dia do primeiro mês, foi o princípio da sua subida de Babilônia; e, no primeiro dia do quinto mês, chegou a Jerusalém, segundo a boa mão do seu DEUS sobre ele. Esdras 7:6-9
 
E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel. E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei.E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaseias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão.E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.E Esdras louvou o Senhor, o grande DEUS; e todo o povo respondeu: Amém! Amém! —, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o Senhor, com o rosto em terra. E Jesua, e Bani, e Serebias, e Jamim, e Acube, e Sabetai, e Hodias, e Maaseias, e Quelita, e Azarias, e Jozabade, e Hanã, e Pelaías, e os levitas ensinavam ao povo na Lei; e o povo estava no seu posto. E leram o livro, na Lei de DEUS, e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse. E Neemias (que era o tirsata), e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso DEUS, pelo que não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei. Disse-lhes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força. E os levitas fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; por isso, não vos entristeçais. Então, todo o povo se foi a comer, e a beber, e a enviar porções, e a fazer grandes festas, porque entenderam as palavras que lhes fizeram saber. E, no dia seguinte, ajuntaram-se os cabeças dos pais de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, a Esdras, o escriba, e isso para atentarem nas palavras da Lei. E acharam escrito na Lei que o Senhor ordenara pelo ministério de Moisés que os filhos de Israel habitassem em cabanas, na solenidade da festa, no sétimo mês. Assim, o publicaram e fizeram passar pregão por todas as suas cidades e em Jerusalém, dizendo: Saí ao monte e trazei ramos de oliveira, e ramos de zambujeiros, e ramos de murtas, e ramos de palmeiras, e ramos de árvores espessas, para fazer cabanas, como está escrito. Saiu, pois, o povo, e de tudo trouxeram e fizeram para si cabanas, cada um no seu terraço, e nos seus pátios, e nos átrios da Casa de DEUS, e na praça da Porta das Águas, e na praça da Porta de Efraim. E toda a congregação dos que voltaram do cativeiro fez cabanas e habitou nas cabanas; porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria. E, de dia em dia, ele lia o livro da Lei de DEUS, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias e, no oitavo dia, a festa do encerramento, segundo o rito. Neemias 8:1-18
 

1. Esdras sai da Babilônia e vai a Jerusalém.
 
Esdras viajou para Jerusalém com um grupo de Judeus, filhos de Israel, e sacerdotes, e levitas, e cantores, e porteiros, e netineus (os Netinim eram descendentes de prisioneiros de guerra ou de escravos pagãos Ez 44.7-9), exercendo no santuário do templo funções inferiores e eram serviçais dos sacerdotes e levitas, Esdras 8.10). Saiu no ano sétimo do rei Artaxerxes. Foram necessários 4 meses de viagem até Jerusalém. Todos oraram e jejuaram para que não fossem atacados na viagem por ladrões, já que Neemias achou melhor não pedir escolta ao rei, confiando assim em DEUS, que lhe deu segurança, honrando sua fé. Quando chegaram, adoraram a DEUS e Lhe agradeceram.
 

2. O encontro de Esdras com Neemias.
 
Chegando em Jerusalém Esdras se encontrou com Neemias que era o governador e tinha ajudado espiritualmente o povo judeu ali, também sendo seu líder na organização e reconstrução nacional (muros). Neemias foi um ótimo e fiel amigo e companheiro de Esdras para que fosse cumprida sua missão ali.
 
 
3. Esdras ensina a Palavra ao povo.
 
Era época de festa obrigatória para Israel. Na festa dos tabernáculos, no dia primeiro do mês sétimo havia santa convocação (Lv 23.34,35). Todo o povo, pais, mães, filhos, todos se ajuntaram como um só diante da porta das águas (Ne 8.1), e Esdras trouxe o livro da lei. A lei de DEUS foi lida ao povo desde a alva até ao meio-dia. Havia sido construído um púlpito de madeira para aquele fim, e em pé, ao lado de Esdras, havia um grupo de 13 auxiliares (Ne 8.4). Ainda cooperava um grupo de levitas, e o objetivo era fazer todo o povo entender o que estava sendo lido no livro da lei de DEUS (Ne 8.8).
 

4. O ensino foi maravilhoso.
 
Conforme ordem de DEUS em Lv 23.34,35, devia ser celebrada a festa dos tabernáculos, no dia primeiro do mês sétimo, era a santa convocação.
 
O povo solicitou que Esdras lhes ensinasse
Muitos deles não sabiam o hebraico e muitos não tiveram ensino na Babilônia e muitos idosos já não se lembravam dos velhos ensinos- todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel. Neemias 8:1
 
Ali havia até crianças (Dt 31:9-13; Ed 10.1), todo o povo se ajuntou em frente da porta das águas (águas ai representando a Palavra de DEUS - para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5:26.
A lei de DEUS foi lida (provavelmente sendo traduzida para o aramaico, língua entendida por todos ali), desde a alva até ao meio-dia e isso todos os sete dias.
Aqui aparece pela primeira vez a palavra púlpito (lugar alto diante de um povo que ouve o que está no púlpito a falar).
Hhavia um grupo de 13 auxiliares (Ne 8.4). Ainda cooperava um grupo de levitas, e o objetivo era fazer todo o povo entender o que estava sendo lido no livro da lei de DEUS (Ne 8.8).
O povo ao ouvir a leitura, começou a chorar e a lamentar-se. Neemias e Esdras tiveram que intervir, exortando-os a que se alegrassem no Senhor, porque a alegria do Senhor é nossa força (Ne 8.10). O povo então foi comer, beber e festejar, porque todos entenderam as palavras que lhes fizeram saber (Ne 8.12).



III – A PALAVRA DE DEUS DEVE SER ENSINADA
E Moisés escreveu esta Lei, e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca do concerto do Senhor, e a todos os anciãos de Israel. E deu-lhes ordem Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na Festa dos Tabernáculos, quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor, teu DEUS, no lugar que ele escolher, lerás esta Lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos. Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso DEUS, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei; e que seus filhos que a não souberem ouçam e aprendam a temer ao Senhor, vosso DEUS, todos os dias que viverdes sobre a terra, a que ides, passando o Jordão, para possuí-la. Deuteronômio 31:9-13.

1. DEUS ordenou que a sua Palavra fosse ensinada a todo o povo de sete em sete anos (Dt 31.9-12).
 
E deu-lhes ordem Moisés, dizendo:
A Cada sete anos -  Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão,
Durante a Festa obrigatória aos judeus - na Festa dos Tabernáculos, quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor, teu DEUS,
Jerusalém foi escolhida como local da celebração - no lugar que ele escolher,
Ordem para ler diante de todos - lerás esta Lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos.
 
Lerás esta lei diante de todo Israel. Em Israel teria de haver uma constante proclamação da vontade do Senhor mediante a prestação do culto e eventualmente através do ministério dos profetas. Os pais também foram orientados no sentido de instruírem fielmente os filhos da aliança nos mandamentos do Senhor (veja, por exemplo, 6:7, 20 e segs.).
Por isso a leitura septenial da lei à Israel (v. 10) na Festa dos Tabernáculos (cons. 16:13 e segs.), no ano da remissão (cf. 15:1 e segs.), não tinha apenas a intenção de ensinar ao povo de Israel suas obrigações em face da aliança, mas de ser especialmente um impressionante lembrete, por ocasião dessa renovação e consumação sabática, da necessidade de uma consagração sempre renovada dos servos do Senhor, se quisessem desfrutar plenamente das bênçãos da aliança.
 
 
 
As leis deviam ser lidas a toda a congregação para que assim todos, inclusive os meninos, pudessem as escutar. Cada sete anos, a nação inteira se reunia e escutava a um sacerdote ler as leis. Não existiam os livros, Bíblias nem um posto de periódicos onde se distribuíra a Palavra de DEUS, assim que a gente tinha que confiar no comunicado verbal e na boa memória. A memorização era uma parte importante da adoração, já que se todos deveriam conhecer a lei, a ignorância não seria uma desculpa para quebrantá-la. Para cumprir com o propósito e a vontade de DEUS em nossa vida, precisamos ter em nosso coração e mente o conteúdo e a substância de sua Palavra. Para os hebreus, este processo começava na infância. Uma de nossas prioridades deverá ser o ensinar a nossos meninos e aos novos crentes. Nossos melhores professores, nossos melhores recursos e nosso pensamento mais cuidadosos deverão ser dirigidos a mostrar aos novos crentes como seguir a DEUS em todas as situações da vida.
 

2. JESUS ordenou o ensino da sua Palavra.
 
Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; 20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! Mateus 28.19, 20.
 
Qual é a principal intenção dessa comissão: ensinar todas as nações. Matheteusate – “Admita-os como discípulos; fazei o máximo para fazer das nações, nações cristãs”; não: “Ide às nações, e proclamai o juízo de DEUS contra elas, como Jonas a Nínive, e como os outros profetas do Antigo Testamento” (embora tivessem motivo suficiente para esperar por isso, devido à maldade demonstrada pelas nações), mas: “Ide, e ensinai-as”. CRISTO, o Mediador, ao estabelecer um reino no mundo, traz os povos das nações para serem os seus súditos; estabelecendo uma escola, traz os povos das nações para serem os seus alunos; levantando um exército para a execução da guerra contra os poderes das trevas, alista as nações da terra sob a sua bandeira. A obra que os apóstolos tinham a fazer consistia em estabelecer a religião cristã em todos os lugares, e era um trabalho honrado; as conquistas dos heróis poderosos do mundo não eram nada quando comparadas a isso. Eles conquistaram as nações para si mesmos, e as tornaram infelizes; os apóstolos as conquistaram para CRISTO, e as tornaram felizes.
 
 
Aqueles que são batizados, e admitidos entre os discípulos de CRISTO, devem ser ensinados (v. 20): “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. Isso denota duas coisas:
1. O dever dos discípulos, de todos os cristãos batizados. Eles devem observar todas as coisas que CRISTO ordenou, e, para esse fim, devem se sujeitar ao ensino daqueles que Ele envia. A nossa admissão na igreja visível tem um propósito maior. Quando CRISTO nos ensinou, Ele não terminou o seu relacionamento conosco. Ele alista soldados que possam continuar a serem instruídos para o seu serviço.

2. O dever dos apóstolos de CRISTO, e seus ministros; ou seja, falar dos mandamentos de CRISTO, expô-los aos seus discípulos, expressar-lhes a necessidade de obediência, e auxiliá-los a aplicar os mandamentos gerais de CRISTO a casos específicos. Eles devem ensinar a Palavra de DEUS, não as suas próprias invenções, mas aquilo que foi instituído por CRISTO. Eles devem aderir religiosamente à Palavra de DEUS, e os cristãos devem ser instruídos no conhecimento desta. Um ministério firme é aqui estabelecido na igreja, para a edificação do corpo de CRISTO, até que todos cheguemos à condição de varão perfeito (Ef 4.11-13). Os herdeiros do céu devem estar sob os cuidados de tutores e governadores, até que cheguem à maioridade.
 
 
ENSINAR
- No Antigo Testamento
Terminologia. Em várias versões, 12 termos hebraicos são traduzidos por alguma forma da palavra “ensinar” e seus derivados. As mais importantes são as seguintes:
1. O heb. ’alap, “familiarizar-se com” (Jó 33.33; 35.11), O verbo é usado quatro vezes no AT e é traduzido em Provérbios 22.25 como “aprender”, e em Jó 15.5 pelo verbo “declarar” ou “ensinar”.
2. O heb. bin ocorre 125 vezes no AT com o sentido geral de “entender”. Em dois casos o tempo causativo foi traduzido nas várias versões como “ensinou” ou “ensinavam” (2 Cr 35.3; Ne 8.9).
3. O heb, dabar. Aparecendo aproximadamente 1.500 vezes em suas várias formas no AT, é traduzido 814 vezes como “falar”, e 119 vezes como “dizer”. As várias versões traduzem o verbo em Jeremias 28.16 e em Jeremias 29.32 como ensinar, falar e pregar. O mesmo ocorre em Deuteronômio 13.5.
4. O heb. yada' ocorre mais de 940 vezes e é traduzido 662 vezes pelo verbo “saber”. A forma causativa do verbo é traduzida com o sentido de ensinar em nove casos na versão KJV em inglês (Dt 4.9; Jz 8.16; 2 Cr 23.13; Jó 32.7; 37.19; Sl 90.12; Pv 9.9; Is 40.13; e Ed 7.25 onde está representado o cognato aramaico y*da‘). Além disso, a palavra “ensinar” ou “conhecer” é a tradução do tempo causativo em Salmos 51.6; 78.5; 143.8.
5. O heb. yasar, “disciplinar, corrigir, instruir”, em um caso é traduzido como o verbo “ensinar” (Pv 31.1).
6. O heb. sakal, “ter conhecimento profundo", é traduzido com o sentido de ensino em 2 Crônicas 30,22 e de mestre em Provérbios 16.23.
7. O heb. hakam, “ser sábio", é o causativo em Provérbios 5.13 (“mestres”), e é traduzido no Salmo 105.22 com o sentido de “ensinar a sabedoria".
8. O heb. yam, “guiar, ensinar, instruir”. A forma causativa do verbo é corretamente traduzida mais de 40 vezes em várias versões por alguma forma do verbo “ensinar”.
9. O heb. lamad é traduzido 57 vezes na versão KJV em inglês por alguma forma da palavra “ensinar”. Além disso, a versão RSV em inglês utiliza a palavra “ensinou” para traduzir o verbo em Isaías 50.4, onde ele ocorre duas vezes.
Podemos perceber claramente que algumas das palavras hebraicas mencionadas acima são traduzidas - utilizando-se perífrases - por alguma forma da palavra “ensinar”, a fim de dar sentido à nuance da passagem específica. No entanto, yara e lamad são basicamente os termos hebraicos que podem ser geralmente equiparados com a palavra “ensinar” e seus cognatos.
DEUS como mestre. DEUS é o mestre incomparável (Jó 36.22). Ninguém pode lhe ensinar o conhecimento (Jó 21.22; Is 40.14). Ao contrário, é Ele quem ensina ao homem o conhecimento (Sl 94.10), e ao lavrador a arte da agricultura (Is 28.24-26)., DEUS ensinou a Moisés o que dizer e fazer (Ex 4.12,15), e Israel com respeito à lei e aos mandamentos (Êx 24.12). Ele prometeu ensinar aos herdeiros davídicos reais sua aliança e seus testemunhos (Sl 132.12) e como Israel poderia beneficiar-se (Is 48.17). Até mesmo a apóstata Judá, disse Jeremias, foi persistentemente ensinada pelo Senhor, mas sem nenhum proveito (Jr 32.33). Nos últimos dias, o Senhor será buscado pelas nações a fim de serem ensinadas por Ele (Is 2.3; Mq 4.2; cf. Is 30.20; 54.13).
Mas DEUS ensina o indivíduo bem como a nação. Ele ensina o humilde e o pecador em seu caminho (Sl 25.8,9); o salmista em sua mocidade quanto à lei (Sl 71.17; 94.12); e aquele que o teme no caminho que deve escolher (Sl 25.12). O salmista louva ao Senhor por ter lhe ensinado os seus estatutos (Sl 119.171), e por causa de seu ensino ele não se apartou das ordenanças (Sl 119.102). Podemos pedir a DEUS que nos ensine os seus estatutos (Sl 119.12,64,68,124,135), o bom juízo e o conhecimento (Sl 119.66), e como fazer sua vontade (Sl 143.10).
O homem como mestre. Moisés ensinou a Israel os estatutos, os mandamentos e as ordenanças (Dt 4.1,5,14; 5.31; 6.1; 11.19). Os pais, por sua vez, foram instruídos a ensinar estas coisas a seus filhos (Dt 4.10; 11.19). A ordem levítica era ensinar a Israel todos os estatutos, ordenanças e a lei do Senhor (Lv 10.11; Dt 33.10). O ministério de um sacerdote mestre foi mencionado (2 Cr 15.3; cf. Ml 2.6,7).
O cântico de Moisés deveria ser ensinado ao povo (Dt 31.19,22). Davi ensinou ao povo de Judá o lamento sobre Saul e Jônatas (2 Sm 1.18; cf. Jr 9.20 e o título do Salmo 60). Os juizes deveriam ensinar as instruções relacionadas às decisões (Dt 17.11). No pronunciamento que fez antes de entregar o governo do povo ao jovem rei Saul, Samuel prometeu continuar a ensinar Israel no caminho bom e reto (1 Sm 12.23). Josafá ordenou aos levitas que ensinassem as leis nas cidades de Judá (2 Cr 17,7,9), enquanto Esdras, por sua vez, ensinou ao povo os estatutos e as ordenanças do Senhor (Ed 7.10). O rei assírio solicitou ao monarca da Judéia que um dos sacerdotes israelitas ensinasse a lei do DEUS da terra aos imigrantes assírios em Samaria (2 Rs 17.27ss.).
Davi convidou seus filhos a ouvi-lo enquanto ele os ensinava sobre o temor ao Senhor (Sl 34.11); mais tarde, ele fez um voto de que se o Senhor lhe concedesse uma renovação moral, ele ensinaria aos transgressores os caminhos de DEUS (Sl 51.13). Davi também se propôs a ensinar ao penitente o caminho que deveria seguir (Sl 32.8).
Na literatura voltada à sabedoria, o pregador ensinou ao povo o conhecimento, pesando, estudando e arranjando provérbios com grande cuidado (Ec 12.9). Salomão revelou que seu pai lhe havia ensinado a adesão à instrução paterna (Pv 4.4), enquanto em outra passagem o escritor afirma que ensinou a seu filho ou discípulo o caminho da sabedoria (Pv 4.11). Jó rogou a seus amigos que lhe ensinassem qual havia sido seu erro (Jó 6.24). Bildade recomendou a Jó a experiência das épocas passadas como uma fonte de ensino autorizada (Jó 8.10). Jó indicou que até mesmo a fauna e a flora unem-se para instruir o homem (Jó 12.7,8), e se propôs a ensinar aos seus amigos o que era concernente à mão de DEUS (Jó 27.11). Jeremias profetizou que o conhecimento do Senhor não seria ensinado nos dias da nova aliança porque todos o conheceríam pessoalmente (Jr 31.34; cf. Hb 6.11 eis 54.13).
Infelizmente, porém, é possível ensinar coisas más bem como as coisas boas. As cidades capturadas deveriam ser colocadas sob condenação para que não ensinassem a Israel as suas abominações pagãs (Dt 20.18).
O juízo é predito contra o profeta que ensina mentiras (Is 9.15) bem como sobre os sacerdotes que ensinam unicamente por interesses materiais (Mq 3.11). Uma pessoa indigna é representada ensinando (ou apontando) de forma insolente ou maliciosa com seu dedo (Pv 6.13). Os idólatras são expostos ao ridículo por sua crença de que os ídolos de madeira e pedra são capazes de ensinar algo aos seus devotos (Hc 2.19).
Educação.
A educação principal ocorria em casa (Dt 4.10; 11.19). Os pais uníam-se neste treinamento inicial da criança (Pv 4.4,11; 31.1; Ct 8.2). Líderes da nação, sacerdotes, profetas, salmistas e sábios contribuíam para a educação geral de Israel. Além disso, alguns tiveram sem dúvida alguma a vantagem da instrução especializada na escola do palácio ou em outros locais de aprendizado, particularmente na história mais recente de Israel (por exemplo, Pv 1.1- 4; 1 Cr 25.7ss.). Daniel freqüentou a academia real da Babilônia e foi ensinado no idioma e na literatura dos caldeus (Dn 1.4). As características de alguém que foi ensinado são a receptividade em relação à instrução, e a habilidade de incorporá-la e expressá-la (Is 50.4).
 
No Novo Testamento
Terminologia. Alguma forma da palavra “ensinar” é usada em várias versões para traduzir cinco termos gregos, quatro dos quais são precisamente traduzidos pela versão RSV em inglês.
1. O grego matheteuo, “ser” ou “fazer um discípulo” (Mt 28.19; Act 14.21).
2.O grego paideuo, “educar” ou “treinar” (Act 22.3; Tt 2.12).
3. O grego katecheo, “instruir” (1 Co 14.19; Gl 6.6 duas vezes).
4.O grego kataggello, “proclamar” (Act 16.21; RSV “advogar”).
5. O grego sopkronizo, “encorajar”, “aconselhar” (Tt 2.4).
A versão RSV em inglês traz o termo “ensino” em Lucas 10.39 como a tradução do termo logos.
A idéia transmitida pela palavra “ensinar”, por seus cognatos e compostos reside inteiramente sobre alguma forma do verbo didasko.
DEUS como mestre. Paulo afirmou que sua pregação não consistia de palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas pelo ESPÍRITO (1 Co 2.13). O apóstolo absteve-se de falar sobre o amor fraterno aos tessalonicenses, porque afirmou que eles foram instruídos por DEUS a amarem-se uns aos outros (1Ts 4.9). O Senhor JESUS encorajou seus discípulos a não se preocuparem com o que deveriam dizer nas ocasiões de perigo e perseguição, porque naquela mesma hora o ESPÍRITO SANTO lhes ensinaria o que deveriam dizer (Lc 12.12). O ESPÍRITO SANTO, disse o nosso Senhor, viria como um Paracleto e ensinaria todas as coisas aos seus discípulos (Jo 14.26). A unção do ESPÍRITO é o tutor perpétuo do crente (1 Jo 2.27).
O Senhor JESUS como mestre.
O ministério de Jesns por toda a Palestina é descrito como sendo essencialmente de ensino, seja para as multidões casuais ou para os seus próprios discípulos; quer nas sinagogas, nos lugares públicos, ou na audiência dos líderes religiosos (Lc 5.17). O efeito sobre suas reuniões era impressionante e reforçava a convicção de que Ele ensinava não como os escribas, mas como alguém que possuía autoridade (Mt 7.28ss.; 13.54; Mc 1.22; 6.2; cf. Lc 4.32). O Senhor JESUS afirmou que as palavras que Ele falava lhe haviam sido ensinadas por DEUS Pai (Jo 8.28), e que seu ensino vinha do Pai (Jo 7.16ss.). Seu ensino foi caracterizado pelo uso freqüente de parábolas (Mc 4.2).
Nicodemos reconheceu que JESUS era um mestre vindo de DEUS, e que isto fôra atestado por obras poderosas (Jo 3.2). Os principais dos sacerdotes e escribas o interrogaram quanto à fonte de sua autoridade de ensino (Mt 21.23; cf. Jo 18.19). Até mesmo os seus adversários admitiram francamente que o Senhor ensinava o caminho de DEUS imparcialmente, independente do temor ou do favor do homem (Mc 12.14; Lc 20.21; Mt 22.16; cf. Jo 18.19). Certamente, todos estavam admirados com seu ensino (Mt 7.28; 13.54; 22.33; Mc 1.22; 11.18) e perguntaram se era um novo ensino (Mc 1.27), Em seu circuito inicial na Galiléia, CRISTO foi glorificado por todos devido ao seu ensino (Lc 4.15). Nos últimos dias de seu ministério, Ele estava diariamente no templo ensinando (Lc 19.47; 20.1; cf. Mc 14,49; Jo 18.20). Seu ministério foi caracterizado pela atividade que os judeus - entendendo mal algumas de suas declarações - questionavam, não sabendo se Ele iria ensinar a Diáspora e os gentios (Jo 7.35).
A reputação do Senhor JESUS CRISTO como mestre rapidamente lhe trouxe o respeitoso título de rabi (q.v.), ou raboní (“meu senhor”, um extraordinário título para um mestre distinto) por parte de seus discípulos (Mc 9.5; 11.21; Jo 1.49), daqueles que o ouviam (Mc 12,14; Jo 3.2), e até mesmo de seus inimigos (Lc 10.25; 11,45; 19.39; 20.28). Este título aramaico às vezes é deixado sem uma tradução, às vezes é interpretado, porém é mais freqüentemente traduzido pela palavra grega didaskalos (“mestre” ou “professor"), que embora não seja uma tradução literal é verdadeira no sentido do contexto original. O Senhor JESUS aceitou este título como indicativo do verdadeiro relacionamento existente entre si mesmo, como mestre, e os seus seguidores, como discípulos (Jo 13.13; Lc 6.40; Mt 10.24ss.) - "Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou". João 13:13.
O tema central no ensino do Senhor JESUS era o reino de DEUS (Mt 5.2; 9.35). Lucas descreveu o relato de seu Evangelho como pertencendo a tudo o que JESUS começou tanto a fazer como a ensinar (Act 1.1). Dentre as muitas lições que o Senhor JESUS ensinou aos seus discípulos, os evangelistas escolheram várias para as suas menções particulares; por exemplo, o Sermão do Monte (q.v.); o pedido de seus discípulos para que lhes ensinasse a orar (Lc 11.1); sua rejeição, morte e ressurreição em Jerusalém (Mc 8.31; 9.31); e sua segunda vinda (Mt 24-25; Mc 13; Lc 17.20-27; 21).
Os apóstolos como mestres.
Durante seu ministério, o Senhor JESUS enviou os seus discípulos para ensinar (Mc 6.30). Mais tarde, o Senhor mandou que fizessem discípulos de todas as nações, e ensinando-os a observar tudo o que Ele havia ordenado (Mt 28.20). Depois ao Pentecostes, que ocorreu após a ascensão, os apóstolos ensinaram, ao povo que o Senhor JESUS ressuscitou dos mortos (Act 4.2). O Concílio judeu mandou que Pedro e João desistissem de ensinar no nome de JESUS (Act 4.18), uma ordem que eles não atenderam, e foram presos no templo enquanto continuavam a ensinar (Act 5.21, 24ss.). Apesar de uma outra severa advertência das autoridades, os apóstolos continuaram a ensinar e pregar a JESUS CRISTO (Act 5.42) até que toda Jerusalém estivesse repleta de seu ensino (Act 5.28).
Barnabé e Paulo ensinaram durante um ano inteiro na igreja que estava em Antioquia (Act 11.26; cf. 15.35). O procônsul Sérgio Paulo ficou admirado com o ensino de Paulo sobre o Senhor JESUS (Act 13.12). Quando os atenienses ouviram Paulo, eles o levaram ao Areópago para que pudesse lhes expor seu "novo" ensino (Act 17.19). Paulo passou dezoito meses em Corinto ensinando a Palavra de DEUS (Act 18.11), e mais tarde lembrou aos presbíteros efésios que ele lhes havia ensinado publicamente e de casa em casa durante sua estada em Éfeso (Act 20.20). Apolo, embora conhecendo apenas o batismo de João, ensinou diligentemente em Éfeso as coisas do Senhor (Act 18,25). Os discípulos judeus acusaram Paulo diante de Tiago e dos presbíteros em Jerusalém, de ter ensinado os gentios a abandonar as leis de Moisés, a deixar a prática da circuncisão, e a abandonar os costumes judeus (Act 21.21). Esta mesma acusação foi lançada pelos próprios judeus quando descobriram Paulo no templo e exclamaram contra ele como alguém que havia ensinado os homens em toda parte contra os judeus, a lei, e o templo (Act 21.28). Pela palavra falada e escrita, os apóstolos ensinaram a mensagem do cristianismo aos seus contemporâneos.
Mestres na igreja.
Paulo refere-se repetidamente à sua designação como mestre dos gentios na fé e na verdade (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11) e de sua doutrina (2 Tm 3.10; 1 Co 4.17). Ele negou que o Evangelho que ele pregava tivesse sido ensinado por um homem; antes ele declarou que o recebeu pela revelação de JESUS CRISTO (Gl 1.12). O ensino de Paulo foi dirigido a todos os homens em toda a sabedoria para que todo homem pudesse tomar-se maduro em CRISTO (Cl 1.28; cf. Hb 6.1,2). Entre os dons e a capacitação do CRISTO que subiu aos céus a fim de equipar e treinar os membros de seu Corpo, estavam a capacitação para se tornarem pastores e doutores (ou mestres; Efésios 4.11). Uma vez que os apóstolos, profetas e evangelistas tinham a princípio uma grande mobilidade, é provável que muitos dos mestres na igreja primitiva tenham tido um ministério de viagens, visitando os crentes em uma certa cidade por um período mais curto ou mais longo. E provável que a maioria ou todos os cinco homens citados em Atos 13.1 não estivessem residindo permanentemente em Antioquia.
O papel do mestre na igreja era designado e desempenhado através da indicação Divina e da capacitação do ESPÍRITO (1 Co 12.28), A integridade e a fidelidade para com a tarefa do ensino são enfaticamente ordenadas (Rm 12.7; 1 Tm 4.11,13,16), tanto em sua preparação como em seu conteúdo (Tt 2.1,7; 2 Tm 4.2). Aqueles que ensinam devem ser considerados dignos de duplicada honra (1 Tm 5.17), e merecem o apoio daqueles que são ensinados (Gl 6.6). O aspirante a mestre é solenemente advertido de que esta atividade, em última instância, o envolverá em um julgamento mais rigoroso (Tg 3.1).
Mas embora existam aqueles que são especialmente selecionados para ensinar na igreja, cada crente deve envolver-se neste ministério (Cl 3.16; 1 Co 14.6,26; Hb 5.12). Este deve ser para o benefício de todos, e não deve ser complacente com desordem na adoração da igreja (1 Co 14.6,19,26). O servo do Senhor deve ser apto para ensinar e evitar contendas (2 Tm 2.24). Embora as mulheres sejam proibidas de ensinar os homens na igreja (1 Tm 2.12), Paulo ordena que as mulheres idosas ensinem o que é bom enquanto educam as mulheres mais jovens (Tt 2.3).

O ensino na igreja.
Há uma referência no NT a uma tradição cristã apostólica denominada diferentemente de sã doutrina (Tt 2.7) ou de palavra fiel (Tt 1.9), que havia sido entregue à igreja (Rm 6.17; 16.17; Ef 4.21; Cl 2.7; 2 Ts 2.15; 2 Tm 2.2; Tt 1.9). Os primeiros discípulos em Jerusalém dedicaram-se ao ensino dos apóstolos (Act 2.42). Parte desta tradição era o AT, que é proveitoso, diz Paulo, para o ensino (Rm 15.4; 2 Tm 3.16; cf. 1 Tm 1.8-10). O ensino cristão, e somente ele (1 Tm 1.3), deve ser confiado aos homens que crêem, que por sua vez serão capazes de ensinar aos outros também (2 Tm 2.2; cf 1 Tm 4.11). O presbítero, portanto, deve ser apto para ensinar (1 Tm 3.2), e deve permanecer firme na palavra fiel que lhe foi ensinada, para que possa dar instrução na sã doutrina e oferecer uma apologia eficaz para a fé (Tt 1.9). A obediência ao padrão da doutrina é creditada com o poder moral para libertar o crente da escravidão do pecado (Rm 6.17). A doutrina está de acordo com a piedade (1 Tm 6.3) e fornece o alimento espiritual necessário ao crente (1 Tm 4.6).

Outros usos.
O menino JESUS foi encontrado por sua família sentado entre os doutores da lei no templo (Lc 2.46), Nicodemos foi chamado, por nosso Senhor, de mestre de Israel (Jo 3.10 etc.). João Batista ensinou a seus discípulos como orar (Lc 11.1). O Senhor JESUS adverte que aquele que infringe o menor mandamento e assim o ensina aos homens, será o menor no reino; e, ao contrário, aquele que observa e ensina corretamente aos homens será grande no reino (Mt 5.19). JESUS censurou os escribas e os fariseus por adorarem a DEUS de forma vã, ensinando como doutrinas os preceitos dos homens (Mt 15.9; Mc 7.7; cf. Is 29.13).

Falso ensino.
Entre os cristãos na Judéia havia aqueles que ensinavam a necessidade da circuncisão para a salvação, uma doutrina mais tarde repudiada pelo Concílio de Jerusalém (Act 15.1). Paulo faz menção dos preceitos e ensinos humanos que prescrevem regulamentos rituais aos quais os cristãos não devem submeter-se (Cl 2,20-22), Ele adverte Timóteo que nos anos futuros alguns iriam afastar-se da fé dando ouvidos a doutrinas de demônios (1 Tm 4.1), enquanto outros reuniríam em tomo de si mestres que se adequassem aos seus próprios desejos (2 Tm 4.3). Em outras passagens está previsto que os falsos mestres trarâo heresias destrutivas à igreja (2 Pe 2.1).
Paulo rogou a Timóteo que ensinasse as sãs palavras de JESUS, e que rejeitasse aqueles que ensinam de outra maneira (1 Tm 6.2ss.). O apóstolo ensinou que havia aqueles que deveriam ser silenciados visto que estavam perturbando famílias inteiras ensinando basicamente o que não tinham o direito de ensinar (Tt 1.11), e também adverte Timóteo contra os judaizantes que desejavam, em vão, se tornar mestres da lei (1 Tm 1.7). O mesmo apóstolo exortou os efésios à integração espiritual e à participação vital de todos dentro da igreja, para que eles não fossem agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina (Ef 4.14).
O autor da epístola aos Hebreus adverte seus leitores a não se deixarem envolver por doutrinas várias e estranhas (Hb 13.9), enquanto João ordena aos seus leitores que não se associem a alguém que não permaneça na doutrina de CRISTO (2 Jo 9,10). A igreja em Pérgamo é criticada por ter alguns que aderiram ao ensino de Balaão e à doutrina dos nicolaítas (Ap 2.14), enquanto a igreja em Tiatira é censurada por tolerar o ensino de Jezabel (Ap 2.20,24).
Bibliografia. Karl H. Rengstorf, i'Didasko, etc", TDNT, II, 135-165. E. R. D.
 

3. O apóstolo Paulo conhecia a importância do ensino da Palavra.
 
Paulo ensinou durante um ano inteiro na igreja que estava em Antioquia (Act 11.26; cf. 15.35). O procônsul Sérgio Paulo ficou admirado com o ensino de Paulo sobre o Senhor JESUS (Act 13.12). Quando os atenienses ouviram Paulo, eles o levaram ao Areópago para que pudesse lhes expor seu "novo" ensino (Act 17.19). Paulo passou dezoito meses em Corinto ensinando a Palavra de DEUS (Act 18.11), e mais tarde lembrou aos presbíteros efésios que ele lhes havia ensinado publicamente e de casa em casa durante sua estada em Éfeso (Act 20.20).
Paulo refere-se repetidamente à sua designação como mestre dos gentios na fé e na verdade (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11) e de sua doutrina (2 Tm 3.10; 1 Co 4.17). Ele negou que o Evangelho que ele pregava tivesse sido ensinado por um homem; antes ele declarou que o recebeu pela revelação de JESUS CRISTO (Gl 1.12). O ensino de Paulo foi dirigido a todos os homens em toda a sabedoria para que todo homem pudesse tomar-se maduro em CRISTO (Cl 1.28; cf. Hb 6.1,2)
 
 
“Conjuro-te pois diante de DEUS e do Senhor JESUS CRISTO... que pregues a palavra...” (2 Tm 4.1,2).
Na tarefa quíntupla de Timóteo, transmitida a ele em concisos imperativos, Pregue ou anuncie a palavra é fundamental. Tão essencial é isso que ele não pode considerar ocasião alguma como inoportuna. Ele precisa adotar uma abordagem variada — repreenda, corrija, exorte-, assim, como tem sido sugerido com freqüência, dirigindo-se à razão, à consciência e à vontade. Os homens às vezes são
lentos para aprender, provocativos na sua reação contrária à mensagem. Ele precisa mostrar toda a paciência-, sua pregação não pode estar divorciada da instrução meticulosa {doutrina).
 
“O que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros (2 Tm 2.2).
A tarefa imediata para a qual a força é necessária é o ensino da verdade. A referência a essa responsabilidade permeia todo o capítulo e aparece sempre de novo na carta. O depósito sagrado da verdade só é guardado apropriadamente quando é transmitido aos outros. Timóteo tem o exemplo de Paulo nisso (1.11-14; 2.2a) e ele, por sua vez, precisa escolher homens adequados a quem a fé pode ser transmitida e que sejam capazes de passá-la a outros ainda.
 
“Se é ensinar, haja dedicação ao ensino (Rm 12.7).
Talvez haja uma rejeição obstinada de ceder às pressões adversas. Mas como se pode conservar isso? Por meio da oração persistente que mantém a pessoa em contato regular com DEUS.
MINISTRAR... ENSINAR. "Ministrar" ou "servir" é a disposição, capacidade e poder, dados por DEUS, para alguém servir e prestar assistência prática aos membros e aos líderes da igreja, a fim de ajudá-los a cumprir suas responsabilidades para com DEUS (cf. At 6.2,3). "Ensinar" é a disposição, capacidade e poder dados por DEUS para o crente examinar e estudar a Palavra de DEUS, e de esclarecer, expor, defender e proclamar suas verdades, de tal maneira que outras pessoas cresçam em graça e em piedade (1 Co 2.10-16; 1 Tm 4.16; 6.3; 2 Tm 4.1,2).
 
 

IV – RESULTADOS DO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS
1. O ensino da Palavra gera temor a DEUS.
2. O ensino da Palavra implanta normas espirituais nos crentes.
3. O ensino da Palavra dá conhecimento.
 
 
 
A PALAVRA DE DEUS - BEP - CPAD 
Is 55.10,11 “Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.”

A NATUREZA DA PALAVRA DE DEUS. 
A expressão “a palavra de DEUS” (também “a palavra do Senhor”, ou simplesmente “a palavra”) possui várias aplicações na Bíblia.
(1) Obviamente, refere-se, em primeiro lugar, a tudo quanto DEUS tem falado diretamente. Quando DEUS falou a Adão e Eva (e.g., Gn 2.16,17; Gn 3.9-19), o que Ele lhes disse era, de fato, a palavra de DEUS. De modo semelhante, Ele se dirigiu a Abraão (e.g., Gn 12.1-3), a Isaque (e.g., Gn 26.1-5), a Jacó (e.g., Gn 28.13-15) e a Moisés (e.g., Êx 3–4). DEUS também falou à totalidade da nação de Israel, no monte Sinai, ao proclamar-lhe os dez mandamentos (ver Êx 20.1-19). As palavras que os israelitas ouviram eram palavras de DEUS.
(2) Além da fala direta, DEUS ainda falou através dos profetas.
Quando eles se dirigiam ao povo de DEUS, assim introduziam as suas declarações: “Assim diz o Senhor”, ou “Veio a mim a palavra do Senhor”. Quando, portanto, os israelitas ouviam as palavras do profeta, ouviam, na verdade, a palavra de DEUS. (3) A mesma coisa pode ser dita a respeito do que os apóstolos falaram no NT.
Embora não introduzissem suas palavras com a expressão “assim diz o Senhor”, o que falavam e proclamavam era, verdadeiramente, a palavra de DEUS. O sermão de Paulo ao povo de Antioquia da Pisídia (At 13.14-41), por exemplo, criou tamanha comoção que, “no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a palavra de DEUS” (At 13.44). O próprio Paulo assegurou aos tessalonicenses que, “havendo recebido de nós a palavra da pregação de DEUS, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de DEUS” (1Ts 2.13; cf. At 8.25).
(4) Além disso, tudo quanto JESUS falava era palavra de DEUS, pois Ele, antes de tudo, é DEUS (Jo 1.1,18; 10.30; 1Jo 5.20). Lucas, escritor do terceiro evangelho, declara explicitamente que, quando as pessoas ouviam a JESUS, ouviam na verdade a palavra de DEUS (Lc 5.1). Note como, em contraste com os profetas do AT, JESUS introduzia seus ditos: Eu “vos digo...” (e.g., Mt 5.18,20,22,23,32,39; 11.22,24; Mc 9.1; 10.15; Lc 10.12; 12.4; Jo 5.19; 6.26; 8.34). Noutras palavras, Ele tinha dentro de si mesmo a autoridade divina para falar a palavra de DEUS. É tão importante ouvir as palavras de JESUS, pois “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação” (Jo 5.24). JESUS, na realidade, está tão estreitamente identificado com a palavra de DEUS que é chamado “o Verbo” [“a Palavra”] (Jo 1.1,14; 1Jo 1.1; Ap 19.13-16; ver Jo 1.1).
(5) A palavra de DEUS é o registro do que os profetas, apóstolos e JESUS falaram, i.e., a própria Bíblia.
No NT, quer um escritor usasse a expressão “Moisés disse”, “Davi disse”, “o ESPÍRITO SANTO diz”, ou “DEUS diz”, nenhuma diferença fazia (ver At 3.22; Rm 10.5,19; Hb 3.7; 4.7); pois o que estava escrito na Bíblia era, sem dúvida alguma, a palavra de DEUS. (
6) Mesmo não estando no mesmo nível das Escrituras, a proclamação feita pelos autênticos pregadores ou profetas, na igreja de hoje, pode ser chamada a palavra de DEUS.
(a) Pedro indicou que, a palavra que seus leitores recebiam mediante a pregação, era palavra de DEUS (1Pe 1.25), e Paulo mandou Timóteo “pregar a Palavra” (2Tm 4.2). A pregação, porém, não pode existir independentemente da Palavra de DEUS. Na realidade, o teste para se determinar se a palavra de DEUS está sendo proclamada num sermão, ou mensagem, é se ela corresponde exatamente à Palavra de DEUS escrita.
(b) O que se diz de uma pessoa que recebe uma profecia, ou revelação, no âmbito do culto de adoração (1Co 14.26-32)? Ela está recebendo, ou não, a palavra de DEUS? A resposta é um “sim”. Paulo assevera que semelhantes mensagens estão sujeitas à avaliação por outros profetas. Todavia, há a possibilidade de tais profecias não serem palavra de DEUS (ver 1Co 14.29). É somente em sentido secundário que os profetas, hoje, falam sob a inspiração do ESPÍRITO SANTO; sua revelação jamais deve ser elevada à categoria da inerrância (ver 1Co 14.31).


O PODER DA PALAVRA DE DEUS. 
A palavra de DEUS permanece firme nos céus (Sl 119.89; Is 40.8; 1Pe 1.24,25). Não é, porém, estática; é dinâmica e poderosa (cf. Hb 4.12), pois realiza grandes coisas (55.11).
(1) A palavra de DEUS é criadora.
Segundo a narrativa da criação, as coisas vieram a existir à medida que DEUS falava a sua palavra (e.g., Gn 1.3,4,6,7,9). Tal fato é resumido pelo salmista: “Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus” (Sl 33.6, 9); e pelo escritor aos Hebreus: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram criados” (Hb 11.3; cf. 2Pe 3.5). De conformidade com João, a Palavra que DEUS usou para criar todas as coisas foi JESUS CRISTO (Jo 1.1-3).
(2) A palavra de DEUS sustenta a criação.
Nas palavras do escritor aos Hebreus, DEUS sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3; ver também Sl 147.15-18). Assim como a palavra criadora, essa palavra relaciona-se com JESUS CRISTO segundo Paulo insiste: “todas as coisas subsistem por ele [JESUS]” (Cl 1.17).
(3) A palavra de DEUS tem o poder de outorgar vida nova.
Pedro testifica que nascemos de novo “pela palavra de DEUS, viva e que permanece para sempre” (1Pe 1.23; cf. 2 Tm 3.15; Tg 1.18). É por essa razão que o próprio JESUS é chamado o Verbo da vida (1Jo 1.1).
(4) A palavra de DEUS também libera graça, poder e revelação, por meio dos quais os crentes crescem na fé e na sua dedicação a JESUS CRISTO.
Isaías emprega um expressivo quadro verbal: assim como a água proveniente do céu faz as coisas crescerem, assim a palavra que sai da boca de DEUS nos leva a crescer espiritualmente (55.10,11). Pedro ecoa o mesmo pensamento ao escrever que, ao bebermos do leite puro da palavra de DEUS, crescemos em nossa salvação (1Pe 2.2).
(5) A palavra de DEUS é a arma que o Senhor nos proveu para lutarmos contra Satanás (Ef 6.17; cf.Ap 19.13-15).
JESUS derrotou Satanás, pois fazia uso da Palavra de DEUS: “Está escrito” (i.e., “consta como a Palavra infalível de DEUS”; cf. Lc 4.1-11; ver Mt 4.1-11).
(6) Finalmente, a palavra de DEUS tem o poder de nos julgar.
Os profetas do AT e os apóstolos do NT freqüentemente pronunciavam palavras de juízo recebidas do Senhor. O próprio JESUS assegurou que a sua palavra condenará os que o rejeitarem (Jo 12.48). E o autor aos Hebreus escreve que a poderosa palavra de DEUS julga “os pensamentos e intenções do coração” (ver Hb 4.12). Noutras palavras: os que optam por desconsiderar a palavra de DEUS, acabarão por experimentá-la como palavra de condenação.
 

NOSSA ATITUDE ANTE A PALAVRA DE DEUS. A Bíblia descreve, em linguagem clara e inconfundível, como devemos proceder quanto a palavra de DEUS em suas diferentes expressões. Devemos ansiar por ouvi-la (1.10; Jr 7.1,2; At 17.11) e procurar compreendê-la (Mt 13.23). Devemos louvar, no Senhor, a palavra de DEUS (Sl 56.4,10), amá-la (Sl 119.47,113), e dela fazer a nossa alegria e deleite (Sl 119.16,47). Devemos aceitar o que a palavra de DEUS diz (Mc 4.20; At 2.41; 1Ts 2.13), ocultá-la nas profundezas de nosso coração (Sl 119.11), confiar nela (Sl 119.42), e colocar a nossa esperança em suas promessas (Sl 119.74,81,114; 130.5). Acima de tudo, devemos obedecer ao que ela ordena (Sl 119.17,67; Tg 1.22-24) e viver de acordo com seus ditames (Sl 119.9). DEUS conclama os que ministram a palavra (cf. 1Tm 5.17) a manejá-la corretamente (2Tm 2.15), e a pregá-la fielmente (2Tm 4.2). Todos os crentes são convocados a proclamarem a palavra de DEUS por onde quer que forem (At 8.4).
 
 
Sl 119.1-12
1 - Bem aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR. 2 - Bem aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração. 3 - E não praticam iniqüidade, mas andam em seus caminhos. 4 - Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos. 5 - Tomara que os meus caminhos sejam dirigidos de maneira a poder eu observar os teus estatutos. 6 - Então, não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos. 7 - Louvar-te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos juízos. 8 - Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente. 9 - Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. 10 - De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. 11 - Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. 12 - Bendito és tu, ó SENHOR! Ensina-me os teus estatutos.
 
 
A TRANSMISSÃO DA BÍBLIA
Ao ordenar que a Sua palavra fosse escrita num livro, DEUS a fez herança e bênção para todos os povos.
 
Infelizmente milhões de pessoas ainda não têm uma linha sequer da bíblia em sua língua. Precisamos fazer algo a esse respeito e tornar conhecida a Palavra de DEUS. Ajude os grupos de apoio à fabricação de bíblias para serem doadas onde ainda não há.

  
CRISTO, DO GÊNESIS AO APOCALIPSE
Estudiosos da BÍBLIA têm calculado que mais de trezentos detalhes proféticos foram cumpridos em CRISTO. Aqueles que ainda não foram cumpridos referem-se à sua segunda vinda e ao seu reino, ainda futuros.
1. CRISTO no Pentateuco.
O Pentateuco compreende os primeiros cinco livros da BÍBLIA, escrito por Moisés. Eles falam de CRISTO como o descendente da mulher, o nosso Cordeiro Pascal, o nosso Sacrifício pelo pecado, aquele que foi levantado para nossa cura e redenção, e o Verdadeiro Profeta.
2. CRISTO nos livros históricos. 
Os livros históricos agrupam os livros da BÍBLIA que vão desde Josué até o livro de Ester. Da dramaticidade dos seus relatos, sobressai a figura singular do Salvador como o Capitão da nossa salvação, o nosso Juiz e Libertador, o nosso Parente Resgatador, o nosso Rei Soberano, o Restaurador de nossas vidas, e a divina corte de apelação das causas perdidas.
3. CRISTO nos livros poéticos. 
O conjunto de livros que forma a seção dos livros poéticos compreende os livros de Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares. Na BÍBLIA eles se irmanam na exaltação do Senhor JESUS CRISTO como o nosso Redentor que vive, o nosso socorro e Alegria, a Sabedoria de DEUS só achada pêlos diligentes madrugadores, o Alvo Verdadeiro, e o Amado da nossa alma.
4. CRISTO nos livros proféticos. 
Os livros proféticos do Antigo Testamento são os livros compreendidos desde Isaías até Malaquias. Neles o espírito profético vaticina a humanização, humilhação e glorificação do Messias de DEUS. Eles o apresentam como o Messias que há de vir, o Renovo da Justiça, o Filho do homem, o Soberano de toda a terra cujo trono jamais será removido, o Marido fiel, o restaurador benevolente, o Divino Lavrador, o nosso Salvador imutável, a nossa Ressurreição e Vida, a Testemunha fiel contra as nações rebeldes, a nossa Fortaleza no dia da angústia, o DEUS da nossa salvação, o Senhor Zeloso, o Desejado de todas as nações, o Pastor ferido, o Sol da Justiça.
5. CRISTO no Novo Testamento. 
O CRISTO vaticinado no Antigo Testamento encontra nos escritos do Novo Testamento a Sua maior expressão. Este o apresenta como o Messias manifesto, o Servo de DEUS, o Filho do homem, o Filho de DEUS, o Senhor redivivo, a divina causa da nossa justificação, o Senhor nosso, a nossa Suficiência, o nosso Libertador do jugo da lei, o nosso Tudo em todas as coisas, a nossa Alegria e Gozo, a nossa Vida, Aquele que há de vir, o Senhor que vai voltar, o nosso Mestre, o nosso Exemplo, o nosso Modelo, o nosso Senhor e Mestre, o nosso Intercessor junto ao trono do Pai, a Preciosa Pedra Angular da nossa fé, a nossa Força, a nossa Vida, o nosso Caminho, Aquele que há de vir com milhares dos seus santos e anjos, e o Triunfante Rei dos reis e Senhor dos senhores.
 

Lc 4.16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O ESPÍRITO do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. 20 E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. 21 Então, começou a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
 Somente um louco desprezaria os escritos do Antigo Testamento, bem como diria que não é a pura e infalível Palavra de DEUS. O próprio JESUS testificou e ratificou o Antigo Testamento como sendo a Palavra de DEUS com cabal cumprimento Nele mesmo.

Poderíamos afirmar várias coisas sobre a BÍBLIA, mas que fique gravado na mente e no coração de seus alunos :que Ela é a inerrante e eterna Palavra de DEUS.

Professor, que tal ensinar aos jovens e adultos de forma lúdica? Primeiro discuta com os alunos o que teria acontecido se a BÍBLIA houvesse sido transmitida apenas oralmente, de geração em geração. Sem perder muito tempo, faça a dinâmica do "telefone sem fio". Comece cochichando no ouvido do primeiro aluno a seguinte frase: "A BÍBLIA é a inspirada, infalível e inerrante Palavra de DEUS". A distorção que, com certeza, a frase sofrerá, até que o último aluno a repita, vai dar à classe a idéia do que teria acontecido, caso a Palavra de DEUS não fosse escrita, mas apenas transmitida oralmente. 
 
 
DEUS, o autor da BÍBLIA, inspirou os escritores sagrados.
A BÍBLIA é constituída de 66 livros, e foi escrita em um período de 1600 anos. DEUS usou cerca de 40 homens para compô-Ia.
Os homens santos escreveram a Palavra de DEUS valendo-se do próprio estilo, vocabulário, cultura e da direção do ESPÍRITO SANTO.
 
 
 
Ajuda de revista antiga - Lições Bíblicas CPAD Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2011 - Título: Neemias — Integridade e coragem em tempos de crise
Comentarista: Elinaldo Renovato - Lição 6: Neemias lidera um genuíno avivamento
 
“E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação [...] E leu nela [...] desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei” (Ne 8.2,3).
 
Somente o genuíno ensino da Palavra de DEUS é capaz de produzir um verdadeiro avivamento.
 
INTRODUÇÃO
Os avivamentos na história do povo de Israel e da Igreja só tiveram resultados duradouros quando começaram e prosseguiram sob o ensino da Palavra de DEUS. Avivamento sem a exposição da Bíblia Sagrada não passa de um mero movimento religioso, pois não resulta em mudanças significativas e transformadoras de vidas.
Na lição de hoje, veremos que o ensino das Sagradas Escrituras foi o que forjou e impulsionou o avivamento espiritual desencadeado por Neemias.
 
I. O POVO SE AJUNTOU NA PRAÇA PARA OUVIR A LEITURA DA LEI
1. Reunidos para ouvir a Lei. 
Neemias relata que o povo, egresso do exílio babilônico, tinha fome e sede por ouvir a Palavra de DEUS: “Todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel” (Ne 8.1). E assim tem início, bem “diante da Porta das Águas”, um poderoso avivamento na história de Jerusalém. Impulsionado pelo ESPÍRITO SANTO, Esdras, o escriba, abriu a Lei do Senhor e pôs-se a lê-la pausadamente, para que todo o povo a entendesse. A leitura da Palavra de DEUS foi efetuada das seis da manhã ao meio-dia.
2. O povo estava atento à leitura da Lei. 
“E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e entendidos; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei” (Ne 8.3). Esdras estava de pé, sobre um púlpito de madeira, para melhor se fazer ouvir pelo povo. Ao seu lado, à direita, estavam os líderes e mestres que compunham, “o ministério local” (Ne 8.4). É importante ressaltar que a leitura do livro e sua explicação duraram sete dias, durante seis horas diárias (Ne 8.3,18). Apesar de toda essa carga-horária, o povo ouvia atentamente a exposição da Palavra de DEUS.
3. O culto de doutrina. 
Hoje, em algumas igrejas, as reuniões de ensino são precariamente assistidas. Sim, os cultos de doutrinas são desprezados enquanto festas e shows tidos como evangélicos são bem frequentados. Isso demonstra a falta de apetite pela Palavra de DEUS; é um sintoma de doença espiritual de extrema gravidade. Quem ama a DEUS também ama a sua Palavra e nela medita dia e noite (Sl 1.2; 119.97).
 
I. O ENSINO BÍBLICO
1. Homens preparados para o ensino (Ne 8.7). 
Instrutores foram designados para ministrar o ensino da Palavra de DEUS em todas as cidades de Judá. Até os levitas que serviam no Templo foram envolvidos nessa tarefa. Não podemos nos enganar. A exposição das Sagradas Escrituras é a base do avivamento (2 Cr 34.15; 35.1-19).
2. O líder deve ser apto para o ensino. 
Além do pastor, há pessoas, na igreja local, que foram dotadas por DEUS com habilidades para o ensino, conforme escreve Paulo: “Se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b). O mesmo acontecia no Antigo Testamento. Os israelitas no tempo de Esdras, confrontados pela Palavra de DEUS, arrependeram-se de seus pecados e foram procurar o favor divino. Aliás, um dos primeiros requisitos para se exercer o santo ministério é justamente a aptidão para o ensino (1 Tm 3.2).
3. A Bíblia é a Palavra de DEUS. 
Inspirados por teologias liberais, há crentes que não mais veem a Bíblia como a inspirada, inerrante e infalível Palavra de DEUS — nossa única regra de fé e prática. Alguns chegam a ensinar que a Bíblia limita-se a conter a Palavra de DEUS. Cuidado! Esse ensino é diabólico. A Bíblia é, de fato, a Palavra de DEUS. Leia com atenção 2 Timóteo 3.16. É indispensável, por conseguinte, que o crente estude e obedeça fielmente as Sagradas Escrituras, pois sem estas não pode haver avivamento.
 
III. O ENTENDIMENTO DA PALAVRA GEROU O AVIVAMENTO
1. O ensino significativo. 
“E leram o livro, na Lei de DEUS, e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse” (Ne 8.8). Esdras não se limitou a ler as Sagradas Escrituras, mas “declarando e explicando” cada texto exposto, fez com que todos compreendessem o real significado da Palavra de DEUS. Entendendo-a, o povo chorou. Era um choro de sincero arrependimento. Esdras e Neemias, porém, disseram à nação: “Este dia é consagrado ao Senhor, vosso DEUS, pelo que não vos lamenteis, nem choreis” (8.9). Era a hora de celebração! O avivamento havia começado. Lembre-se: realce o ensino significativo da Palavra de DEUS. Siga o exemplo de Esdras.
2. “Comei as gorduras, e bebei as doçuras” (Ne 8.10). 
Esdras e Neemias despediram o povo, a fim de que este, segundo o costume judaico, saísse a celebrar as vitórias conquistadas no Senhor. No entanto, havia muitos pobres entre os israelitas. Então, numa demonstração de amor e fraternidade, Neemias exorta aos mais ricos a enviar uma generosa porção de alimento aos seus irmãos mais necessitados. A Palavra de DEUS ensina-nos a respeito do socorro que se deve prestar aos mais carentes: “Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas” (Is 1.17). Não podemos ser omissos em relação ao sofrimento alheio (Tg 4.17).
3. “A alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10). 
O povo judeu estava desfrutando de grande alegria. Havia um clima de festa e de comemoração. E toda aquela felicidade era resultado do genuíno avivamento espiritual produzido pela exposição da Palavra de DEUS. Era a alegria vinda de cima, do céu, da parte de DEUS. Era “a alegria do Senhor”. Aleluia.
 
CONCLUSÃO
Somente após a exposição da Lei de DEUS na Praça de Jerusalém, foi que irrompeu um dos maiores avivamentos da história sagrada. O povo alegrou-se com o Templo construído sob a liderança de Esdras. A nação jubilou com a restauração dos muros sob a administração de Neemias. Mas o avivamento somente veio quando todos ouviram, compreenderam e obedeceram a Palavra de DEUS.
 
Subsídio Bibliológico
“O primeiro resultado mencionado a respeito da leitura da Lei é que ela causou muita tristeza, pois tomaram consciência de que a Lei de DEUS havia sido infringida. ‘Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei’ (Ne 8.9). Mas essa tristeza não durou muito tempo: ‘Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados’ (Mt 5.4). Quando Neemias e Esdras viram que o povo estava arrependido e chorava, eles provavelmente disseram: Não vos entristeçais, mas alegrai-vos porque DEUS foi bondoso e perdoou o vosso pecado. ‘Porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força’ (Ne 8.10).
Isso parece ser uma simplificação do processo pelo qual uma alma oprimida pelo pecado passa a entender a disposição divina de perdoar e, de repente, troca a sua tristeza pela alegria. Embora isso não demande um longo período de tempo, basta, entretanto, que exista uma completa sinceridade. Parece que foi isso que aconteceu com aqueles que ouviram a leitura feita por Esdras” (Comentário Bíblico Beacon. 1.ed., V.2., RJ: CPAD, 2005, p.525).
 
Subsídio Devocional
“‘[...] todo o povo [retornou de suas cidades e] se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés’ (Ne 7.73b; 8.1).
O que foi isso? Foi certamente uma ocasião planejada, porque uma grande plataforma de madeira fora construída para a leitura feita por Esdras (8.4,5), e é natural supormos que o planejador foi Neemias. É fácil imaginá-lo anunciando a reunião, enquanto despedia-se de cada destacamento de sua força-tarefa: ‘Lembrem-se: estejam de volta no primeiro dia do mês, quando, juntos, aprenderemos a Lei do nosso DEUS’. A necessidade de que todos conhecessem a revelação de DEUS acerca da sua vontade e de seus caminhos, na Torá (os cinco livros de Moisés), era clara e óbvia: A Lei achava-se escrita em hebraico, enquanto todo o povo falava aramaico; e como, ao menos desde o exílio, não se fizera nenhuma tentativa de âmbito nacional de se ensinar a Lei, o povo comum era profundamente ignorante de seu conteúdo. E a ignorância torna impossível servir e agradar a DEUS. Um programa nacional de instrução da lei divina fazia-se urgentemente necessário.
Vale a pena observar, [...] que uma reprodução do que Neemias fez em Jerusalém, na metade do quinto século a.C, é extremamente necessário no Ocidente moderno. Os pais já não ensinam a Bíblia aos filhos em casa; os pregadores, na igreja, são geralmente temáticos e superficiais, em vez de expositivos e teológicos; o ensino da Escola Dominical é muitas vezes rudimentar no que diz respeito à Bíblia; o sistema educacional público e a mídia, tanto popular quanto a acadêmica, tratam o cristianismo como uma letra morta, sobrevivente apenas como um hobby para pessoas de um estilo singular. Assim, não há em nossa cultura o menor encorajamento para se tornar biblicamente literato, e o resultado é uma geração assustadora e pateticamente ignorante da Palavra de DEUS. Não se pode esperar nenhum movimento significativo em direção a DEUS enquanto as coisas permanecerem como estão” (PACKER J. I. Neemias — Paixão Pela Fidelidade. Sabedoria extraída do livro de Neemias. 1.ed., RJ: CPAD, 2010, pp.166-67).
 
 
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 11 - CPAD
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Ataxerxes envia Esdras a Jerusalém, onde o líder escriba e sacerdotal tem o objetivo de ensinar a Lei de DEUS ao povo.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Esdras ensina a Palavra ao povo e há um grande despertamento espiritual.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A Palavra de DEUS deve ser ensinada porque é ordenança de DEUS, ratificada por JESUS e confirmada pelos apóstolos.
SÍNTESE DO TÓPICO IV - O ensino da Palavra de DEUS gera temor, estabelece normas espirituais nos crentes e dá conhecimento.
 
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
O professor precisa tocar o coração e mente com imagens vivas que façam sentido para a vida do aluno. Essas imagens devem brotar a partir do conteúdo da lição. Saiba que a imaginação é um instrumento poderoso para aplicar o ensino da Palavra de DEUS ao coração e mente do aluno. Por isso, sugerimos que você tome exemplos de líderes que atuaram para propagar o ensino da Lei aos rincões de Israel. Use histórias vivas sobre o Moisés, o homem o qual DEUS entregou o Decálogo. Também o juiz, sacerdote e profeta Samuel. Você pode encerrar a construção dessas imagens com o Senhor JESUS como a Palavra encarnada de DEUS na história. O Pai leva tão a sério a sua Palavra que enviou seu Filho para encarná-la no mundo.
 
 
SUBSÍDIO BIBLIOGÓGICO TOP2
“Um dos aspectos mais importantes da experiência dos israelitas no monte Sinai foi o de receberem a lei de DEUS através de seu líder, Moisés. A Lei Mosaica (hb. torah, que significa ‘ensino’) admite uma tríplice divisão: (a) a lei moral, que trata das regras determinadas por DEUS para um santo viver (20.1-17); (b) a lei civil, que trata da vida jurídica e social de Israel como nação (21.1–23.33); e (c) a lei cerimonial, que trata da forma e do ritual da adoração ao Senhor por Israel, inclusive o sistema sacrificial (24.12–31.18).
[...] A lei revelava a vontade de DEUS quanto a conduta do seu povo (19.4-6; 20.1-17; 21.1–24.8) e prescrevia os sacrifícios de sangue para a expiação pelos seus pecados (Lv 1.5; 16.33). A lei não foi dada como um meio de salvação para os perdidos. Ela foi destinada aos que já tinham um relacionamento de salvação com DEUS (20.2). Antes, pela lei DEUS ensinou ao seu povo como andar em retidão diante dEle como seu Redentor, e igualmente diante do seu próximo. Os israelitas deviam obedecer à lei mediante a graça de DEUS a fim de perseverarem na fé e cultuarem também por fé, ao Senhor (Dt 28.1,2; 30.15-20)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.146).
 

SUBSÍDIO BIBLIOGÓGICO TOP4
“Quando o povo ouviu e entendeu a Palavra de DEUS, todos experimentaram uma profunda convicção de pecado e da culpa. (1) Os trechos da lei que continham uma clara revelação da condição espiritual do povo podem ter sidos Lv 26 e Dt 28; trechos estes que falam da bênção ou juízo divino, conforme a obediência ou desobediência do povo à Palavra de DEUS. (2) Nos avivamentos, o choro, quando acompanhado de profundo arrependimento (cf. cap.9), é um sinal da operação do ESPÍRITO SANTO (ver João 16.8 nota). Sentir tristeza pelo pecado e abandoná-lo resulta em perdão divino e alegria da salvação (ver v.10 nota; Mt 5.4)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.743).
 

PARA REFLETIR - A respeito de “Esdras vai a Jerusalém Ensinar a Palavra”, responda
Por que Esdras foi enviado a Jerusalém? Para ensinar a Palavra de DEUS.
Em que língua estava escrita a carta que o rei persa enviou com Esdras? Na língua aramaica.
Quando Esdras começou a ensinar a Palavra de DEUS? Na festa dos Tabernáculos.
Que importante líder judaico ajudou Esdras nesta importante tarefa? Neemias.
De acordo com a lição, qual o primeiro resultado gerado pelo ensino da Palavra de DEUS? O temor a DEUS.
 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao,
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www.portalebd.org.br (Caramurú)
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
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