Escrita Lição 10, Betel, Relacionamento ideal entre os Cônjuges, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 10, Betel, Relacionamento ideal entre os Cônjuges, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
  
EBD, Revista Editora Betel, 1° Trimestre De 2024, Tema: FAMILIA, UM PROJETO DE DEUS – Moldando lares estruturados, saudáveis e estabelecendo um legado de valores segundo a Bíblia Sagrada, Escola Bíblica Dominical 




 
Escrita 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- FUNDAMENTOS DO RELACIONAMENTO CONJUGAL
1.1. Relacionamento com amor
1.2. Relacionamento com confiança 
1.3. Relacionamento com diálogo 
2- APRIMORANDO O RELACIONAMENTO CONJUGAL
2.1. Aprender a renunciar 
2.2. Aprender a suportar 
2.3. Aprender a perdoar 
3- ALCANÇANDO A MATURIDADE CONJUGAL
3.1. Relacionamento com mutualidade 
3.2. Relacionamento com reciprocidade 
3.3. Relacionamento com cumplicidade
 
 
TEXTO ÁUREO
“Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor.” 1 Coríntios 11.11
 
 
VERDADE APLICADA
O marido deve amar a sua esposa como a si mesmo; e a esposa deve respeitar o marido, honrando-o como cabeça do casal.
 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar fundamentos do relacionamento conjugal.
- Explicar pontos que facilitam a harmonia do casal.
- Falar sobre mutualidade, reciprocidade e cumplicidade.
 
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA
PROVÉRBIOS 31
10 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor excede o de rubis.
11 O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará.
28 Levantam-se seus filhos, a chamam-na bem-aventurada, como também seu marido, que a louva, dizendo:
29 Muitas filhas obraram virtuosamente, mas tu a todas és superior.
CANTARES DE SALOMÃO 8
7 As muitas águas não poderiam apagar este amor nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse Toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam.
 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – SL 128.1 Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor.
Aqui é mostrado que a piedade tem a promessa da vida atual e da vida por vir.
Aqui é afirmado várias vezes como verdade indubitável que os que são verdadeiramente santos são verdadeiramente felizes. Aqui somos assegurados que os abençoados são os que teme[mao Senhor e anda[mnos seus caminhos, os que têm profunda reverência por DEUS em seu espírito e dão evidência disso pela conformidade regular e constante à vontade dele. Quando o temor de DEUS é o princípio predominante no coração, a tendência geral da conversão estará de acordo com isso; e pretendemos em vão ser os que temem a DEUS se não temos consciência de observar seus caminhos e de não sermos levianos neles nem desviarmos deles. Esses são abençoados (v. 1) e devem ser abençoados (v. 4). DEUS abençoa-os, e o fato de pronunciar que estão abençoados os torna abençoados. Eles são abençoados agora, devem ainda ser abençoados e para sempre. Essa bem-aventurança, surgindo dessa bênção, é assegurada aqui:
Para todos os santos universalmente: bem-aventurado aquele que teme ao Senhor independentemente de quem seja; em toda nação, aquele que teme a DEUS e opera justiça é aceito por Ele, por isso é abençoado quer seja alto quer seja baixo; quer seja rico quer seja pobre no mundo; se a religião governa-o, ela o protege e o enriquece.
TERÇA – Pv 14.1 A mulher sábia edifica a sua casa.
14.1 TODA MULHER SÁBIA EDIFICA A SUA CASA. A mulher sábia e piedosa faz do seu lar um lugar de refúgio, de paz e de alegria, ao passo que a mulher imprudente se descuida da sua casa e família (ver 1 Tm 2.15; Tt 2.4,5)
QUARTA – Ec 4.12 Cordão de três dobras: o valor da unidade.
4.9-12 MELHOR É SEREM DOIS DO QUE UM. O companheirismo tem muitas vantagens, pois DEUS não nos criou para vivermos isolados uns dos outros (Gn 2.18). Todos nós precisamos do amor, da ajuda e do apoio dos amigos, dos familiares e dos irmãos na fé (At 2.42). Mesmo assim, tudo isso é insuficiente sem a comunhão diária com DEUS Pai, com o Filho e com o ESPÍRITO SANTO (1 Co 1.9; 2 Co 13.13; Fp 2.1; 1 Jo 1.3,6,7).
QUINTA – Am 3.3. Duas pessoas andarão juntas sem acordo?
3.3 ANDARÃO DOIS JUNTOS? Nenhuma comunhão genuína pode existir entre duas pessoas, no terreno espiritual, a não ser que ambas concordem entre si quanto às verdades fundamentais. Não podemos, portanto, ter qualquer relacionamento autêntico com DEUS, senão aceitarmos a sua palavra, e concordarmos com ela. É impossível alguém se dizer crente e, ao mesmo tempo, não crer na Palavra de DEUS.
SEXTA – 1Co 7.2-5 O marido e a mulher e os deveres conjugais.
7.3 O MARIDO PAGUE À MULHER. O compromisso do casamento importa em cada cônjuge abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito ao outro cônjuge. Isso significa que nenhum dos cônjuges deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos, dentro do casamento são naturais e providos por DEUS, e evadir-se da responsabilidade de satisfazer as necessidades maritais do outro cônjuge é expor o casamento às tentações de Satanás no campo do adultério (v. 5).
SÁBADO – 1 Co 13.4 O amor não arde em ciúmes
13.4-7 A CARIDADE (ou amor). Essa seção descreve o amor divino através de nós como atividade e comportamento, e não apenas como sentimento ou motivação interior. Os vários aspectos do amor, neste trecho, caracterizam DEUS Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO. Sendo assim, todo crente deve esforçar-se para crescer nesse tipo de amor
 
HINOS SUGERIDOS: 150, 196, 523
 
 
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que haja harmonia entre o casal.
 
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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QUARTA – Ec 4.12 Cordão de três dobras: o valor da unidade.
4.9-12 MELHOR É SEREM DOIS DO QUE UM. O companheirismo tem muitas vantagens, pois DEUS não nos criou para vivermos isolados uns dos outros (Gn 2.18). Todos nós precisamos do amor, da ajuda e do apoio dos amigos, dos familiares e dos irmãos na fé (At 2.42). Mesmo assim, tudo isso é insuficiente sem a comunhão diária com DEUS Pai, com o Filho e com o ESPÍRITO SANTO (1 Co 1.9; 2 Co 13.13; Fp 2.1; 1 Jo 1.3,6,7).
QUINTA – Am 3.3. Duas pessoas andarão juntas sem acordo?
3.3 ANDARÃO DOIS JUNTOS? Nenhuma comunhão genuína pode existir entre duas pessoas, no terreno espiritual, a não ser que ambas concordem entre si quanto às verdades fundamentais. Não podemos, portanto, ter qualquer relacionamento autêntico com DEUS, senão aceitarmos a sua palavra, e concordarmos com ela. É impossível alguém se dizer crente e, ao mesmo tempo, não crer na Palavra de DEUS.
SEXTA – 1Co 7.2-5 O marido e a mulher e os deveres conjugais.
7.3 O MARIDO PAGUE À MULHER. O compromisso do casamento importa em cada cônjuge abrir mão do direito exclusivo ao seu próprio corpo e conceder esse direito ao outro cônjuge. Isso significa que nenhum dos cônjuges deve deixar de atender os desejos sexuais normais do outro. Tais desejos, dentro do casamento são naturais e providos por DEUS, e evadir-se da responsabilidade de satisfazer as necessidades maritais do outro cônjuge é expor o casamento às tentações de Satanás no campo do adultério (v. 5).
SÁBADO – 1 Co 13.4 O amor não arde em ciúmes
13.4-7 A CARIDADE (ou amor). Essa seção descreve o amor divino através de nós como atividade e comportamento, e não apenas como sentimento ou motivação interior. Os vários aspectos do amor, neste trecho, caracterizam DEUS Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO. Sendo assim, todo crente deve esforçar-se para crescer nesse tipo de amor
 
HINOS SUGERIDOS: 150, 196, 523
 
 
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que haja harmonia entre o casal.
 
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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1- FUNDAMENTOS DO RELACIONAMENTO CONJUGAL
O que a Bíblia diz sobre o amor entre duas pessoas
 O amor entre um casal é uma grande bênção de DEUS para ser desfrutado dentro do casamento. DEUS criou o homem e a mulher para estarem juntos. O amor mantém o casal unido, mesmo nos momentos mais difíceis (Cânticos 8:7).
Amar é uma decisão. Quando um homem e uma mulher gostam um do outro, precisam decidir: amar ou não amar. O amor é mais que atração, é querer o bem do outro e lutar pela união, mesmo quando é muito difícil.
Para o casal decidido a se amar, DEUS instituiu o casamento (Mateus 19:4-6). O casamento é a prova que o casal está comprometido com o amor. Dentro do casamento, o sexo é uma bênção de DEUS que cria mais intimidade entre o casal, fortalecendo o amor. O sexo também é uma forma de espalhar o amor, produzindo filhos que serão criados dentro do ambiente de amor da família guiada por DEUS.
O amor é tão central na Bíblia, que o segundo maior mandamento de todos é amar ao próximo. O amor de casal está intimamente conectado com o amor ao próximo, o desejo de DEUS é que sempre exista amor entre as pessoas.
Amar ao próximo é sempre um desafio, pois o pecado e o ódio estão sempre no caminho. Para vencer esses problemas, precisamos estar firmes em CRISTO, porque através dele podemos realmente amar as pessoas.
Como é o amor entre um casal?
DEUS criou o amor entre um casal para ser um relacionamento de respeito e cuidado, um pelo outro. O homem cuida da mulher e a mulher cuida do homem. Em 1 Coríntios 13:4-7 DEUS fala sobre o amor puro, que também se aplica ao casal:
É paciente – ninguém é perfeito, o homem e a mulher precisam ter paciência com as falhas do outro
Não inveja – um casal que se ama fica alegre com os sucessos um do outro e não tenta limitar ou prender
Não se vangloria, não se orgulha – o orgulho impede o casal de consertar seus erros
Não maltrata – cada um deve amar seu cônjuge como a si mesmo, sem ferir
Não procura seus interesses – um casal egoísta não vai sobreviver, cada um deve cuidar dos interesses do outro
Não se ira facilmente, não guarda rancor – a mágoa causa divisão e desconfiança; o perdão é essencial para um casal
Não se alegra com a injustiça – a justiça mantém o relacionamento equilibrado
Se alegra com a verdade – a honestidade com amor constróis um relacionamento saudável
Tudo sofre – o casal que se ama de verdade está pronto a fazer sacrifícios por esse amor
Tudo crê, tudo espera – o amor de casal tem esperança em DEUS, que vai abençoar quem fica firme no amor
Tudo suporta – o casal unido pelo amor consegue enfrentar e superar todas as dificuldades da vida, com a ajuda de DEUS
O amor de casal é um processo de aprendizagem. Com a ajuda de DEUS, o casal pode aprender a viver esse amor puro.  https://www.respostas.com.br/o-que-deus-fala-sobre-o-amor-entre-um-casal/
 
2- APRIMORANDO O RELACIONAMENTO CONJUGAL
Relacionamentos duradouros são os objetivos de muitos indivíduos e casais, mas também são motivo de confusão. Afinal, o que é preciso para se ter uma relação saudável e longa?
Casais brigam, casais passam por perrengues, casais enfrentam situações difíceis, casais celebram vitórias, entre outros. O que é preciso para transformar isso tudo em uma relação forte e duradoura? Segundo psicólogos, o esforço necessário para alcançar esse objetivo deve ser feito em conjunto e englobar diversas áreas da convivência diária dos casais. 
 
Dicas para ter um relacionamento duradouro
O que compõe um relacionamento duradouro? O carinho, amor e afeição ajudam muito, é claro. Esses sentimentos são a cola que une os casais, mas, para que a relação seja duradoura, também é preciso levar em consideração outros elementos.
Construir uma relação afetiva saudável requer compreensão, empatia e paciência, além de amor. Conviver com as pessoas, mesmo as que são amadas, não costuma ser fácil.
Você precisa ter a sua individualidade dentro do relacionamento para ser capaz de correr atrás dos seus próprios objetivos. Ao mesmo tempo, precisa saber balancear os seus desejos com os desejos dos outros e respeitar a individualidade dele. São muitos os detalhes que podem ser esquecidos.
Abaixo, separamos sete dicas para ajudá-lo a fazer a manutenção do seu relacionamento e, assim, torná-lo duradouro! Se você acredita que precisa de ajuda urgente para salvar ou saber mais sobre o seu relacionamento, procure ajuda externa.
 
1.     Priorize o diálogo
O diálogo é um dos fatores mais importantes para o sucesso de um relacionamento e, ainda, para outras áreas da vida. Ser um bom comunicador é, por exemplo, necessário para expor suas ideias no trabalho e ter uma boa convivência com colegas.
Por mais que o casal se goste e passe muito tempo junto, os cônjuges não se conhecem 100%. As pessoas também estão em constante mudança devido à experiência e o conhecimento que adquirem com as suas vivências, então suas opiniões e posturas não são as mesmas para sempre.
Sendo assim, a comunicação é sempre necessária para expressar vontades, sentimentos, mudanças de planos e novos objetivos. Da mesma forma, ela é essencial para resolver conflitos da maneira adequada.
Muitas vezes os conflitos entre os casais são motivados por questões profundas e que não dizem respeito somente à situação do presente. Para decifrar o real motivo da irritação, é preciso saber conversar sem elevar a voz e agir com descaso com o outro. Ou seja, além de se expressar com honestidade, casais devem ouvir os seus parceiros.
 
2.     Faça acordos
Os relacionamentos requerem que acordos sejam feitos com frequência. É normal ter que ceder de vez em quando ou se dispor a fazer algo que você nunca pensou/quis por conta do cônjuge.
Um relacionamento é feito de equilíbrio. Você não pode ter tudo o que quer se não tiver a disposição de fazer o mesmo pela pessoa amada. Afinal, ela também possui as suas vontades!
Quando um parceiro quer fazer algo e o outro não quer, o que se pode fazer nesse momento? Primeiro, exercitar o diálogo e a escuta. Depois, fazer uma negociação para que ambos eventualmente fiquem satisfeitos. Com paciência e maturidade, é possível chegar a um acordo legal para todas as partes.
Quando a questão possui um peso maior, como aceitar uma proposta de emprego em outra cidade, a discussão naturalmente precisa ser mais longa. É preciso considerar como essa grande mudança pode afetar a vida do casal em vários aspectos. Mas, também é possível chegar a um consenso após uma boa conversa.
 
3.     Não durma com raiva
Você provavelmente já deve ter ouvido esse conselho. “Não durma com raiva” diz respeito às brigas não resolvidas. Em vez de dormir com a raiva oriunda de um conflito, procure resolvê-la para que a situação desagradável não se estenda.
Quando deixamos passar pequenas (ou grandes) coisas que nos aborrecem, normalmente elas se tornam uma bola de neve em nosso interior. A qualquer momento podemos explodir e despejar tudo o que queríamos ter dito e não falamos no momento certo. O resultado disso é mais desavença e raiva.
Então, evite prolongar os conflitos. Escolha resolvê-los no mesmo dia e dar o assunto como encerrado, mesmo que leve tempo.
Relacionamentos saudáveis e duradouros não são feitos de casais que nunca brigam, como as pessoas costumam pensar. As brigas são estigmatizadas nas relações afetivas, pois costumam ser um sinal de que o relacionamento não vai bem.
Todavia, não tema brigar com o seu cônjuge. Se você nutrir esse medo, pode ficar sem ação no momento de uma discussão ou evitar falar sobre tópicos difíceis, mas frequentemente necessários. Os relacionamentos saudáveis e duradouros são compostos por casais que sabem resolver os seus problemas em conjunto.
 
4.     Demonstre apoio ao cônjuge
Demonstre estar interessado nos passatempos e projetos do seu parceiro. Ofereça o seu apoio a ele ou ela durante a sua trajetória, mesmo que você não entenda muito bem os seus objetivos. 
Se você precisar segurar os afazeres domésticos ou a criação dos filhos por um período para ajudá-lo, considere aceitar. É como dito no outro tópico: dentro de um relacionamento é necessário fazer acordos.
Compreenda que o apoio não é demonstrado somente através de palavras de encorajamento e abraços. Você pode oferecer apoio ao seu cônjuge das seguintes maneiras:
- Ser um bom ouvinte;
- Ajudar o seu parceiro a desestressar;
- Ser honesto;
- Mostrar apreciação pelo trabalho do parceiro;
- Comparecer a eventos importantes para ele;
- Ajudar em divulgações se necessário;
- Respeitar o ponto de vista dele;
- Ajudar a elevar a confiança dele;
- Ser empático;
- Ser compreensivo; e
- Dedicar tempo ao seu parceiro.
 
5.     Tenha confiança no outro
Se permita confiar no seu cônjuge.
O ciúme excessivo e as desconfianças minam a relação de qualquer casal. Ficar enciumado ocasionalmente é normal, mesmo que esse sentimento não faça sentido na maioria das vezes. Por exemplo, alguns casais têm ciúme até de amigos e parentes do amado.
Se você é uma pessoa ciumenta, se pergunte de onde vem a necessidade de monitorar o comportamento do cônjuge ou de monopolizar a atenção dele. Se ele gosta de você de verdade, por que teria razões para ser infiel? Ou para tomar uma decisão que vá contra algo já certo para vocês dois?
Se existe a possibilidade de isso acontecer no relacionamento, talvez seja necessário você repensar a qualidade da sua relação.
Em relações saudáveis, não existe a necessidade de controle nem de desconfiar do comportamento do parceiro. Caso esse sentimento aflore, essas questões normalmente são resolvidas mediante o diálogo.
Compartilhar segredos, demonstrar vulnerabilidade e ser transparente com seus sentimentos são algumas maneiras de construir confiança em um relacionamento. Entretanto, só tome essas atitudes se você se sentir confortável.
 
6.     Respeite as diferenças
Você e a sua pessoa amada provavelmente não são 100% idênticos, não é? Podem ter interesses e características em comum, mas não pensar da mesma maneira. As diferenças entre vocês devem ser respeitadas para que o relacionamento cresça.
Às vezes, as pessoas possuem expectativas muito altas acerca do comportamento do cônjuge. Elas idealizam uma pessoa perfeita e se deparam com alguém distinto, em grande ou pequena escala, de seus sonhos. Nesses casos, podem se frustrar ou tentar modificar o comportamento do cônjuge.
Para não acontecer isso, mantenha as suas expectativas realistas sobre o caminhar do relacionamento e o cônjuge. Respeite as diferenças entre vocês, sejam elas de opiniões, objetivos profissionais, de estilo de roupa, de grupo de amigos etc. Aprenda a conviver com elas para deixar o seu relacionamento mais forte.
Caso as diferenças sejam muito destoantes, talvez elas sejam um sinal de incompatibilidade do casal. Mesmo que haja carinho e vontade de ficar junto, pode não haver compreensão acerca dessas distinções.
 
7.     Passe tempo de qualidade juntos
“Casal que permanece unido, fica unido”. Esse ditado popular pode ser usado em múltiplos contextos, como também interpretado da maneira mais simples: passar tempo juntos.
Procure criar boas memórias ao lado do seu parceiro. Sugira fazer coisas que ambos gostam. Esses convites acabam desaparecendo com o tempo e muitos cônjuges reclamam desse afastamento. Mesmo com anos de relacionamento, é legal sair para se divertir com a pessoa amada como se fosse a primeira vez!
Além de atividades de lazer, procurem fazer cursos em conjunto. Dessa maneira, ambos podem crescer juntos, aproveitar novas experiências e incentivar o outro a se aprimorar. Fica evidente em relacionamentos saudáveis e duradouros como os casais gostam de evoluir um ao lado do outro.
Para não acontecer isso, mantenha as suas expectativas realistas sobre o caminhar do relacionamento e o cônjuge. Respeite as diferenças entre vocês, sejam elas de opiniões, objetivos profissionais, de estilo de roupa, de grupo de amigos etc. Aprenda a conviver com elas para deixar o seu relacionamento mais forte.
Caso as diferenças sejam muito destoantes, talvez elas sejam um sinal de incompatibilidade do casal. Mesmo que haja carinho e vontade de ficar junto, pode não haver compreensão acerca dessas distinções.
 
7.     Passe tempo de qualidade juntos
“Casal que permanece unido, fica unido”. Esse ditado popular pode ser usado em múltiplos contextos, como também interpretado da maneira mais simples: passar tempo juntos.
Procure criar boas memórias ao lado do seu parceiro. Sugira fazer coisas que ambos gostam. Esses convites acabam desaparecendo com o tempo e muitos cônjuges reclamam desse afastamento. Mesmo com anos de relacionamento, é legal sair para se divertir com a pessoa amada como se fosse a primeira vez!
Além de atividades de lazer, procurem fazer cursos em conjunto. Dessa maneira, ambos podem crescer juntos, aproveitar novas experiências e incentivar o outro a se aprimorar. Fica evidente em relacionamentos saudáveis e duradouros como os casais gostam de evoluir um ao lado do outro.
 https://www.psicologospaulista.com.br/blog/relacionamento-duradouro-sete-dicas/
 
renunciar 
Quando a premissa da tolerância é aplicada num relacionamento entre duas pessoas adultas a necessidade dessa condição fica mais evidente ainda. Um vínculo saudável não pode ser mantido por atração física ou expectativa de satisfação, por mais que tenha nascido desses fatores; justamente quando as expectativas são renunciadas é que começa a se constituir o amor verdadeiro. Vínculos saudáveis são cultivados com renúncias. O amor verdadeiro não é um sentimento, mas uma capacidade, que se desenvolve a partir da renúncia.
O real casamento é constituído e mantido essencialmente pelas renúncias. Aquele que não se sente preparado para se desapegar de desejos, dificilmente será bem-sucedido numa união afetiva saudável e o real casamento dificilmente ocorrerá. Isso se torna uma tarefa difícil quando levamos em conta que vivemos numa configuração social onde a competitividade é uma regra e disputa parece ser condição de sobrevivência. Somos educados para competir, não para cooperar.
suportar 
Uma reação precipitada pode transformar algo simples em uma avalanche. Por isso, evitem tirar conclusões de imediato ou dar vazão às reações mais agressivas. Controlar a forma que vocês reagem diante de um problema ou uma discordância é ingrediente fundamental para não desgastar a relação. A impaciência é o motor para as brigas e conflitos, então respirem fundo e escutem primeiro.
perdoar 
Você merece parar de remoer a traição.
Você merece parar de se corroer, de imaginar o que foi e como foi.
Você merece parar de se culpar ou de se sentir enganado(a).
Você merece curar seu coração e compreender que coisas assim acontecem.
Enfim, você merece substituir a dor pelo amor-próprio para seguir em frente.
Entende o que quero dizer? O que o outro fez, está feito e, infelizmente, não tem volta. Como é que isso vai afetar a sua vida é, sim, uma escolha. Primeiro, por você: o perdão lhe devolve a paz de espírito e a capacidade de se amar. Depois, pela relação: com o perdão, podemos zerar nossas contas emocionais para vivermos uma renovação constante na vida a dois.
A questão aqui é que quando acumulamos mágoas, raivas e ressentimentos, também acumulamos a impossibilidade de mudança. Ficamos presos à crença de que o outro é que tem que mudar, que não tem jeito esse relacionamento, que ele(a) faz de propósito para lhe magoar.
Então, veja que interessante: o perdão requer que a gente se responsabilize por nossas escolhas, nossas vidas e nossos sentimentos. Quando sinto raiva, a raiva é minha; assim como o perdão, a compreensão e o amor. No relacionamento amoroso, devemos escolher o amor e, para que ele sobreviva, é fundamental exercitar a compreensão e o perdão de dentro para fora. Afinal, as mudanças que vêm de dentro são as que realmente perduram.
Você só vai perdoar ao outro se, antes, perdoar a si mesmo(a)
O perdão não acontece do dia para a noite; é preciso praticá-lo diariamente
Perdoar não significa esquecer e também não significa dar outra chance
Empatia e compaixão são indispensáveis a um relacionamento saudável
não há nada que seja imperdoável, nem mesmo as grandes atrocidades ou guerras que causaram genocídios. E sabe por quê? Porque o perdão não é sobre o outro, mas, sim, sobre mim. Quando eu decido perdoar alguém por algo, esse gesto é positivo para o meu coração, para a minha mente e para o meu espírito; e eu não tenho nenhum controle do impacto disso na vida do outro.
Então, por exemplo, se você me perguntar se é possível perdoar uma traição, a minha resposta é sim. Sim, mas não porque o outro merece seu perdão; quem merece é você!
 
Não há salvação sem perdão.
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.  Mateus 6:15
Perdoar é tornar a ofensa tão pequena que não tem mais importância e nem morada em meus pensamentos.
 
 
3- ALCANÇANDO A MATURIDADE CONJUGAL
Todo mundo quer viver um relacionamento amoroso, agradável e, sobretudo, feliz, não é mesmo?
As pessoas iniciam relacionamentos para passar mais tempo juntas e compartilhar bons momentos com a pessoa amada.
Tanto a longevidade quanto a qualidade da relação amorosa dependem do esforço e do comprometimento do casal. A maturidade emocional é peça fundamental para isso.
A imaturidade é uma das razões pelas quais muitos relacionamentos chegam ao fim e, às vezes, de maneira traumática para os cônjuges. Dela, vem o estresse, ansiedade, ressentimento, frustração e muitas outras emoções negativas.
Então, quem quer viver um grande amor e ter um relacionamento saudável, precisa refletir se o seu relacionamento é maduro.
 
O que é maturidade emocional?
A maturidade emocional é um dos pilares da inteligência emocional. Quem está no processo de desenvolver esse tipo de inteligência naturalmente se torna emocionalmente maduro.
Em outras palavras, adquire a capacidade de lidar com as suas emoções, interpretar os acontecimentos da vida sem trazer para o pessoal, e enfrentar as frustrações habituais do cotidiano com resiliência.
Ser emocionalmente maduro não significa não passar por nenhum tipo de sofrimento, mas, sim, saber lidar com eles de maneira saudável.
Vivemos em um mundo onde é impossível fugir das emoções negativas e do estresse. Por isso, precisamos aprender a gerenciar o que é negativo da melhor maneira possível.
Fazer esse esforço beneficiará todas as áreas da sua vida. Você terá uma relação mais sadia com o trabalho, conseguirá cuidar melhor do seu humor no dia a dia e se relacionará melhor com quem está ao seu redor.
 
Quais são as competências emocionais de pessoas emocionalmente maduras?
Para compreender a fundo o que é a maturidade emocional, confira, abaixo, as principais características desse conceito.
- Assumir a responsabilidade
Pessoas emocionalmente maduras assumem a responsabilidade por seus atos, mesmo que elas doam. Afinal, é só ao aceitarmos o que fazemos que conseguimos tomar decisões acerca do que fazer em seguida.
- Empatia
A empatia nos permite compreender o lado do outro. A partir de então, conseguimos criar um espaço saudável tanto para nós quanto para quem estiver ao nosso redor.
Do mesmo modo, a empatia promove o entendimento das emoções de quem conhecemos e de quem não temos muito contato. Com um entendimento maior das emoções humanas, conseguimos estabelecer conexões mais fortes.    
- Aceitar a vulnerabilidade
Todos nós temos momentos de vulnerabilidade. Logo, fazer de tudo para fugir dessa fragilidade passageira é renegar uma parte essencial de si mesmo.
É impossível ser forte ou estar no controle das situações o tempo inteiro. Apesar da sensação de fragilidade perante a vida ou ao outro ser desagradável, podemos aprender muito sobre nós mesmos nesses momentos.
- Estabelecer limites saudáveis
Pessoas emocionalmente maduras são capazes de estabelecer limites saudáveis em seus relacionamentos e nas suas vidas.
Elas definem o que é bom ou não para si mesmas e não possuem dificuldade em expressar isso para os outros. Além disso, as suas necessidades estão sempre em primeiro lugar.   
- Pedir ajuda
Quem tem maturidade emocional não tem vergonha nem medo de pedir ajuda quando precisa. Compreendem que não é um sinal de fraqueza, mas de reconhecimento de suas limitações e humildade.
Pedir ajuda também é um ato de carinho. Insistir em algo que você não consegue fazer sozinho leva ao desgaste tanto emocional quanto físico.  
Por que a maturidade emocional é importante para o relacionamento?
Apesar de prazeroso e satisfatório, relacionar-se com outra pessoa não é fácil. É preciso ter maturidade para compreender que a vida a dois engloba, como o termo indica, as suas necessidades e as do outro.
Ao mesmo tempo em que você precisa se colocar como prioridade na sua vida, não pode se esquecer do seu compromisso com o seu cônjuge.
Os sentimentos, as vontades e as necessidades dele devem ser ouvidas e respeitadas. Só assim é possível construir uma relação saudável.
Quando não se tem maturidade emocional, os limites dos parceiros não são respeitados e o relacionamento é permeado por joguinhos.
Em vez de chegar e conversar com o cônjuge sobre o que está incomodando, o indivíduo imaturo prefere testá-lo, provocá-lo ou ignorá-lo para observar a sua reação.
Ele pratica chantagem emocional para conseguir o que quer e, quando não consegue, pune o cônjuge por não cair nas suas artimanhas.
Ninguém consegue ficar muito tempo em num relacionamento desse tipo, não é mesmo? E, se fica, é muito provável que tenha a sua saúde mental deteriorada.
A pessoa emocionalmente imatura também sofre com a suas próprias atitudes tóxicas.
Como tem dificuldade para gerenciar as suas emoções, ela age por impulso, se frustra com coisas pequenas e não consegue se satisfazer com nada – nem consigo mesma, nem com o parceiro. Assim, sempre se vê solteira ou em um relacionamento tóxico, sendo o perpetuador da toxicidade ou quem a recebe.
Para construir um relacionamento harmônico, o casal precisa priorizar o respeito, a comunicação, a empatia e outros aspectos que enriquecem a convivência.  
Como ter maturidade emocional nas relações amorosas?
 
Nunca é tarde para desenvolver a maturidade emocional no relacionamento. A jornada para mudar a maneira como você faz as coisas pode ser longa, mas não é impossível.
Um dos muitos lados positivos é que você não caminhará sozinho, mas ao lado do seu cônjuge. O esforço para alcançar a harmonia no relacionamento deve ser de ambos.
Se você não sabe por onde começar, veja, a seguir, atitudes que você e o parceiro podem adotar para desenvolver a maturidade emocional no relacionamento.
Priorizar a comunicação
A comunicação é o principal ponto a trabalhar quando se quer levar maturidade para o relacionamento. O casal deve se sentir confortável para falar sobre tudo um com o outro, desde assuntos do cotidiano até assuntos delicados e incômodos com a relação.
Caso contrário, fica difícil saber o que o cônjuge está pensando e quais são os objetivos dele com certas atitudes.
 
Para se criar um ambiente propício para o diálogo, é preciso:
- Ser respeitoso com os sentimentos do cônjuge;
- Ouvir sem fazer julgamentos;
- Resolver problemas conversando; e
- Priorizar a sinceridade, mesmo que às vezes ela machuque.  
- Não guardar sentimentos para si
Guardar sentimentos, principalmente negativos, não é apenas pouco saudável, como também doloroso. Você tem o desejo de se expressar e fazer mudanças, mas, por alguma razão, não consegue e guarda tudo dentro de si.
Em algum momento, tudo o que você guardou precisará sair. É provável que eles saiam por meio de uma explosão, como um acesso de raiva ou crise de choro.
Então, converse sobre os seus sentimentos com o parceiro. Para evitar desentendimentos, você pode se dar um tempo para digeri-los, mas não os guardar dentro de si por muito tempo.  
- Trabalhar em equipe
O desenvolvimento da maturidade emocional no relacionamento, assim como qualquer outro objetivo em comum do casal, deve ser alcançado por meio do trabalho em equipe. Afinal, os benefícios da mudança serão sentidos por ambos.
Se o parceiro não estiver disposto a mudar comportamentos, você pode sugerir a terapia de casal, um aconselhamento como pastor e sua esposa, ou com a equipe que dirige o departamento da família na Igreja.
O acompanhamento com um psicólogo pode ajudá-lo a mudar de ideia e, ainda, levar o casal a refletir sobre o que querem para a relação. Pode ser que vocês tenham ideias diferentes e, por isso, as coisas não estejam dando certo. A oração e confissão a DEUS por parte de ambos pode ser a solução.
- Compartilhar as frustrações
Em um relacionamento saudável, tudo é compartilhado. É claro que os parceiros têm o direito de ter a privacidade deles. Entretanto, quando você está confortável com a relação, não sente a necessidade de esconder ou de compartilhar as suas frustrações, receios ou decepções com terceiros.  
- Celebrar as conquistas
Assim como coisas ruins devem ser compartilhadas com o cônjuge, as coisas boas também. Celebre as conquistas do seu parceiro e as competências que ajudaram ele a ser vitorioso.
Da mesma forma, não esconda as suas vitórias. Quando o cônjuge demonstra não se importar ou tenta diminuir o que você conquistou, é um sinal de que a relação deve ser repensada.  
- Alinhar as expectativas
Para que duas pessoas consigam caminhar juntas, elas precisam ter objetivos semelhantes.
Se você espera uma coisa do relacionamento e o seu parceiro espera outra, é provável que vocês se frustrem e tenham dificuldade para entender as motivações um do outro.
Sendo assim, alinhe as suas expectativas com o cônjuge. E não faça isso somente uma vez.
Como as pessoas mudam com o tempo, os objetivos também se alteram. É ideal ter essa conversa sobre expectativas mais de uma vez para que o casal tenha certeza do que quer.
https://www.psicologo.com.br/blog/maturidade-emocional-no-relacionamento/
  
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Os Deveres dos Maridos e das Esposas
Os deveres domésticos
5:22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; 5:23 Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja: sendo ele próprio o salvador do corpo. 5:24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. 5:25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 5:26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 5:27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. 5:28 Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. 5:29 Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 5:30 Porque somos membros do seu corpo. 5:31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. 5:32 Grande é este mistério: digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. 5:33 Assim também vós cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
 
 
Efésios 5:21-33
Aqui o apóstolo inicia sua exortação em relação aos deveres domésticos. Como fundamento geral para esses deveres, ele apresenta a regra da sujeição mútua (v. 21). Existe uma submissão mútua que os cristãos devem uns aos outros, dispondo-se a levar as cargas uns dos outros, não se colocando acima dos outros, nem dominando os outros e impondo leis aos outros. Paulo era um exemplo dessa verdadeira conduta cristã, porque se fez tudo para todos. Devemos ter um espírito submisso e estar prontos para todas as obrigações das respectivas posições que DEUS outorgou a nós neste mundo. “...no temor de DEUS”, isto é, até onde for compatível com o temor de DEUS, por sua causa, e que dessa forma possamos provar que realmente o tememos. Onde houver condescendência e submissão, os deveres de todos os que estão na casa serão mais bem efetuados. Do versículo 22 até o fim, ele fala dos deveres dos maridos e das mulheres; ele fala deles de uma maneira cristã, colocando a igreja como exemplo da sujeição da mulher e CRISTO como exemplo do amor para os maridos.
 
Aqui a mulher representa a Igreja submissa a CRISTO
e o marido representa CRISTO que ama tanto a ponto de dar sua vida pela Igreja. (Obs. Do Pr. Henrique)
 
I -  O dever descrito para a mulher é a submissão ao seu marido no Senhor (v. 22). Essa submissão inclui a honra e obediência a ele, partindo do princípio do amor a ele. Elas devem fazer isso em submissão à autoridade de DEUS, que a ordenou, ou seja, elas devem ser submissas “...como ao Senhor”; ou, então, isso pode ser entendido por meio de comparação ou semelhança; assim o sentido pode ser: “da forma que sois devotas ao Senhor, assim submetei-vos a vosso marido”. Do primeiro sentido podemos aprender que por um desempenho consciente dos deveres que devemos ao nosso semelhante estamos obedecendo e agradando ao próprio DEUS; e, do sentido mencionado por último, entendemos que DEUS não somente requer e insiste nesses deveres que se referem a Ele mesmo, mas também que se referem ao nosso próximo.
 
O apóstolo aponta o motivo da submissão da mulher: “...porque o marido é a cabeça da mulher” (v. 23). A metáfora é tirada da cabeça de um corpo natural, que, por ser a base da razão, da sabedoria e do conhecimento, e a fonte do sentido e do movimento, é mais proeminente do que o restante do corpo. DEUS deu ao homem a preeminência e o direito de conduzir e governar na criação, e nessa lei original de relacionamento Ele diz: “...o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (veja Gn 3.16). Qualquer inquietude ou mal-estar em relação a isso é um efeito do pecado que veio ao mundo. Geralmente, o homem tem (o que de fato deveria ter) uma superioridade em relação à sabedoria e ao conhecimento. Ele é, portanto, a cabeça, “...como também CRISTO é a cabeça da igreja”. Há uma semelhança com a autoridade de CRISTO sobre a igreja nessa superioridade e autoridade que DEUS designou ao marido. O apóstolo acrescenta: “...sendo ele próprio o salvador do corpo”. A autoridade de CRISTO é exercida sobre a igreja para salvá-la do mal e supri-la com todas as coisas boas. De forma semelhante, o marido deve proteger e confortar a sua mulher; e, por essa razão, ela deve estar ainda mais alegre em submeter-se a ele. Assim, lemos: “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO” (v. 24), com alegria, fidelidade, humildade, “...assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido” – em tudo que a autoridade dele legitimamente abrange, em tudo que é legal e coerente com a responsabilidade para com DEUS.
 
II- O dever do marido (por outro lado), é amar sua mulher (v. 25); porque sem esse amor ele estaria abusando da sua superioridade e autoridade. Isso requer da parte dele uma afeição especial em relação a ela. O amor de CRISTO pela igreja é proposto como um exemplo disso. Esse amor era sincero e puro, uma afeição ardente e constante, e isso apesar das imperfeições e falhas dela. A grandeza desse amor pela igreja evidenciou-se no fato de Ele dar a sua vida por ela. Considere isso: Como a sujeição da igreja a CRISTO é proposta como um modelo para as mulheres, assim o amor de CRISTO pela sua igreja é proposto como um padrão para os maridos. Nem o homem nem a mulher têm motivos para reclamar das ordens e exigências divinas. O amor que DEUS requer do marido em relação à sua mulher tornará mais fácil a sujeição que Ele requer dela em relação ao seu marido; e a sujeição que DEUS prescreveu para a mulher será um retorno abundante do amor do seu marido. Após ter mencionado o amor de CRISTO pela igreja, o apóstolo prolonga seu discurso nesse sentido, especificando o motivo de Ele ter-se dado por ela, a saber, para que a santifique neste mundo e a glorifique no mundo vindouro: “...para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra” (v. 26). Dessa forma, Ele teria condições de investir todos os seus membros com um princípio de santidade, e libertá-los da culpa, da contaminação e do domínio do pecado. Os sacramentos instituídos, especialmente o lavar do batismo e a pregação e recepção do evangelho são os meios usados para isso. “...para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa” (v. 27). O Dr. Lightfoot entende que o apóstolo se refere aqui ao cuidado extraordinário que os judeus tinham ao lavar-se para a purificação. Toda mancha ou sujeira precisava ser completamente removida. Outros entendem que o apóstolo está se referindo a uma vestimenta que acabou de sair das mãos do pisoeiro, purificada de manchas, estendida para não ter rugas; a anterior era uma prática nova, e a posterior, uma prática e costume antigos. Para a apresentar a si mesmo – para a conciliar perfeitamente consigo no grande dia, igreja gloriosa, perfeita em conhecimento e em santidade, “...sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante”, nada de deformidade ou profanação, mas completamente agradável aos seus olhos, “...santa e irrepreensível”, livre dos resíduos do pecado. A igreja em geral, e os crentes em particular, não estarão sem mácula ou rugas até que cheguem à glória. Dos últimos dois versículos observamos que se visa a glorificação da igreja e a sua santificação; e que aqueles, e somente aqueles, que são santificados agora, serão glorificados no futuro. “Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo” (v. 28). A mulher se torna um com seu marido (não em um sentido natural, mas em um sentido legal e relativo): esse é um argumento para amá-la de maneira tão cordial e ardente quanto amaria a si mesmo. “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne” (v. 29) (ninguém em pleno juízo chegou a odiar a si mesmo, por mais deformado que fosse ou quaisquer que fossem suas imperfeições); de modo que “...antes, a alimenta e sustenta”. Ele procura cuidar de si com muito carinho e atenção e é diligente em suprir todas as suas necessidades, como alimento, roupa etc. “...como também o Senhor à igreja”, isto é, como o Senhor nutre e cuida da igreja. Ele a supre com todas as coisas que entende serem necessárias para ela, ou seja, tudo aquilo que a conduz a uma felicidade e bem-estar eternos. O apóstolo acrescenta: “...porque somos membros do seu corpo” (v. 30). Ele coloca isso como um motivo de CRISTO nutrir e cuidar da sua igreja – porque todos que pertencem a ela são membros do seu corpo, isto é, do seu corpo místico. Ou, somos membros tomados do seu corpo: toda graça e glória que a igreja tem são de CRISTO, como Eva foi tomada do homem. Essa era a maneira de as Sagradas Escrituras expressarem um corpo complexo pela enumeração das suas diversas partes, como o céu e a terra para o mundo, a noite e a manhã para o dia natural, assim aqui, por corpo, carne e ossos devemos entender Ele mesmo. De acordo com esse versículo, somos membros de CRISTO. “Por isso (porque são um, como CRISTO e sua igreja são um), deixará o homem seu pai e sua mãe”. O apóstolo se refere às palavras de Adão, quando Eva foi dada a ele como companheira (Gn 2.24). Não devemos entender disso que a obrigação do homem quanto aos outros relacionamentos é cancelada com o seu casamento, mas somente que o casamento tem preferência sobre todos os outros, havendo uma união mais íntima entre os dois do que entre quaisquer outros; por isso, o homem deve deixar todos os outros para ficar com a sua esposa. “...e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne”, isto é, por meio da sua união matrimonial. “Grande é este mistério” (v. 32). Essas palavras de Adão, mencionadas pelo apóstolo, referem-se literalmente ao casamento; mas elas também contêm um sentido místico e oculto, referindo-se à união entre CRISTO e sua igreja, da qual a união conjugal entre Adão e a mãe de todos nós era um modelo: embora não instituído ou designado por DEUS para significar isso, era um tipo de símbolo natural, como tendo uma semelhança com ele: “...digo-o, porém, a respeito de CRISTO e da igreja”.
Depois disso, o apóstolo conclui essa parte do seu discurso com um breve resumo dos deveres do marido e da mulher (v. 3). “Assim (embora haja um sentido místico e secreto, o sentido claro e literal diz respeito a vós) também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, com uma afeição tão sincera, peculiar, singular e eficaz que ele tem de si mesmo. E a mulher reverencie o marido”. Reverência consiste em amor e estima, que produz um desejo de agradar e ao mesmo tempo de temer, que desperta uma cautela para que não haja motivo para uma afronta justa. A vontade de DEUS e a lei do relacionamento é que a mulher reverencie dessa forma o seu marido.
Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
 
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LIÇÃO 10 BETEL NA ÍNTEGRA
 
Escrita Lição 10, Betel, Relacionamento ideal entre os Cônjuges, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV  
EBD, Revista Editora Betel, 1° Trimestre De 2024, Tema: FAMILIA, UM PROJETO DE DEUS – Moldando lares estruturados, saudáveis e estabelecendo um legado de valores segundo a Bíblia Sagrada, Escola Bíblica Dominical 
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- FUNDAMENTOS DO RELACIONAMENTO CONJUGAL
1.1. Relacionamento com amor
1.2. Relacionamento com confiança 
1.3. Relacionamento com diálogo 
2- APRIMORANDO O RELACIONAMENTO CONJUGAL
2.1. Aprender a renunciar 
2.2. Aprender a suportar 
2.3. Aprender a perdoar 
3- ALCANÇANDO A MATURIDADE CONJUGAL
3.1. Relacionamento com mutualidade 
3.2. Relacionamento com reciprocidade 
3.3. Relacionamento com cumplicidade
 
TEXTO ÁUREO
“Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor.” 1 Coríntios 11.11
 
 
VERDADE APLICADA
O marido deve amar a sua esposa como a si mesmo; e a esposa deve respeitar o marido, honrando-o como cabeça do casal.
 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar fundamentos do relacionamento conjugal.
- Explicar pontos que facilitam a harmonia do casal.
- Falar sobre mutualidade, reciprocidade e cumplicidade.
 
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA
PROVÉRBIOS 31
10 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor excede o de rubis.
11 O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará.
28 Levantam-se seus filhos, a chamam-na bem-aventurada, como também seu marido, que a louva, dizendo:
29 Muitas filhas obraram virtuosamente, mas tu a todas és superior.
CANTARES DE SALOMÃO 8
7 As muitas águas não poderiam apagar este amor nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse Toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam.
 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – SL 128.1 Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor.
TERÇA – Pv 14.1 A mulher sábia edifica a sua casa.
QUARTA – Ec 4.12 Cordão de três dobras: o valor da unidade.
QUINTA – Am 3.3. Duas pessoas andarão juntas sem acordo?
SEXTA – 1Co 7.2-5 O marido e a mulher e os deveres conjugais.
SÁBADO – 1 Co 13.4 O amor não arde em ciúmes
 
HINOS SUGERIDOS: 150, 196, 523
 
 
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que haja harmonia entre o casal.
 
INTRODUÇÃO
Precisamos alicerçar o nosso casamento em terreno sólido. Quem faz construção sobre a areia não terá sossego quando chegar as tempestades. Nós somos responsáveis por mantê-lo estruturado e harmonioso.
 
 
1- FUNDAMENTOS DO RELACIONAMENTO CONJUGAL
O relacionamento conjugal só será ideal se começar pelo amor, passar pela confiança e desaguar no diálogo. Acima de tudo isso, ainda precisa da presença de DEUS que homologa e autêntica toda união conjugal. A essência do amor não está no sentimento, mas nas atitudes. A essência do amor consiste em fazer a outra pessoa feliz.
 
 
1.1. Relacionamento com amor
A essência do amor é algo indescritível, inexplicável, pois ele não se mede, não se pesa, não se quantifica. Amar da boca para fora, sem atitudes que comprovem o amor, não tem sentido. DEUS amou o mundo de tal maneira que tomou a atitude de dar o Seu Filho [Jo 3.16]. Não adianta amar com palavras e decepcionar com atitudes. Amar uma pessoa com o seu amor pode não ser o amor que ela espera receber de você. Procure identificar o que a faz feliz. A maioria das mulheres não está querendo só presentes; antes de tudo elas querem carinho, atenção, presença, proteção, reconhecimento. Investir numa coisa que não traz felicidade para a outra pessoa, mesmo que você ache o máximo, não renderia muita coisa. O que é substancial para você, pode parecer pequeno e sem valor aos olhos da pessoa amada. Faça um estudo minucioso para saber as necessidades e desejos do seu cônjuge, o que é mais importante para ele. Cada pessoa tem uma carência, procure saber a carência da pessoa amada e acerte precisamente. Tenha habilidade de amar para satisfazer as emoções, os sentimentos e os desejos físicos e psicológicos da outra pessoa.
 
 
Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro “Laços benditos”): “Nada vale a pena ser feito sem amor. O que vale a pena ser feito, vale a pena ser feito com amor. O amor é o oxigênio que mantém o casamento vivo. Para tudo na vida precisa de amor. (…) Procure amar a outra pessoa do jeito que ela gosta de ser amada. Nem sempre o nosso jeito de amar coincide ou corresponde com o que a outra pessoa gosta. Quem ama faz o que a outra pessoa gosta, sente prazer e admira. Estude o seu cônjuge ou faça as perguntas necessárias para descobrir como a pessoa gosta de ser amada e como ela é feliz. Saber o que faz a pessoa amada feliz é de suma importância para um relacionamento duradouro e harmonioso. Muitas pessoas gostam de teorizar, poetizar, filosofar, estudar, dizer, declarar sobre o amor; mas o melhor e mais importante é viver o amor na sua essência e na sua plenitude. O amor só irá crescer, frutificar e permanecer para sempre, quando ele não for negligenciado em nenhuma fase da sua existência.
 
 
1.2. Relacionamento com confiança 
Confiança não se impõe, se conquista [Pv 31.11]. Sem confiança nenhum relacionamento pode dar certo. A fidelidade, a verdade e a honestidade são ingredientes da confiança. A confiança elimina as dúvidas e as incertezas. Quando se perde a confiança, perde-se automaticamente a credibilidade. Quando o cônjuge começa a colocar senha no aparelho celular para o outro não ver as amizades e não saber das conversas, começa a desconfiança. Ganhar confiança demora, mas perder a confiança é muito fácil e, às vezes, é muito rápido; para reconquistá-la leva anos. Tenha cuidado! Não acredite também em todas as versões que chegarem aos seus ouvidos, precisamos checar os fatos e as fontes de onde partiram as informações. Aplicar o ciúme de manutenção é uma coisa, mas o ciúme doentio mostra uma pessoa insegura e frágil [ 1 Co 13.4]; sem sombra de dúvida, irá adoecer o casamento.
 
 
Não pode haver infidelidade conjugal [Mt 19.9]. O leito deve ser sem mácula, sem impureza [Hb 13.4]. O sexo não pode ser contrário à natureza [Rm 1.25-27]. O casal precisa saber que a Bíblia fala que cada membro do corpo terá a sua função [Rm 12.4]. Que o cônjuge deverá pagar ao outro a benevolência, não negligenciar, não defraudar um ao outro sem consentimento mútuo [1Co 7.1-5]. Entender que é instituição indissolúvel [Mt 19.6], com ressalva [Observação do Pr. Henrique - se antes do casamento a mulher se prostituiu (Dt 22.13-21;24.1)], mas antes da separação precisa exercitar o perdão e tentar reconciliar com o cônjuge. Que a união matrimonial é até que a morte os separe [Rm 7.1-3; 1Co 7.39].
 
 
1.3. Relacionamento com diálogo 
O diálogo deve ser com uma linguagem simples, objetiva, de fácil compreensão e sem rodeios, com educação, respeito e verdade. A educação firma qualquer relacionamento, o respeito mantém o poder de diálogo, a verdade sobressai a qualquer posição contrária; quem edifica a sua Casa com mentiras está edificando na areia, uma chuva de verdade a destruirá [ 1Co 13.6]. O diálogo é o meio mais prático e eficiente para resolver problemas conjugais de toda natureza. Se os cônjuges não conversarem, como descobrirão as necessidades, os sentimentos e desejos um do outro? O diálogo deve acontecer na sala, na cozinha, na varanda, no quarto. Em cada ambiente nós temos um assunto diferente para tratar.
 
 
Aprender a dialogar é um fator primordial no relacionamento marido e mulher. O diálogo é a forma mais eficiente da comunicação, ninguém tem bola de cristal para saber o que o outro está pensando, sentindo ou querendo, se não disser. Dialogar falando o que traz edificação [1Co 10.23]. Dialogar sem abrir feridas que já foram cicatrizadas. Dialogar sem criticar, ferir, magoar. Faça pedido ao invés de exigir. O diálogo sadio é o veículo que transporta a paz, a harmonia e o acordo no casamento. O diálogo é a ferramenta mais prática para resolver problemas conjugais. Tudo na vida precisa de comunicação.
 
 
EU ENSINEI QUE:
O relacionamento conjugal só será ideal se começar pelo amor, passar pela confiança e desaguar no diálogo.
 
 
2- APRIMORANDO O RELACIONAMENTO CONJUGAL
Você pode pensar na seguinte conclusão: meu cônjuge tem defeitos, mas as suas qualidades superam em muito os seus defeitos. Não troque o todo por partes! Quer focar em partes não edificantes, com certeza irá perder o todo. O que devemos fazer é procurar fortalecer as partes fracas e não deixar que as partes fortes sejam enfraquecidas. Conflitos entre marido e mulher vão acontecer, mas ambos não devem deixar se tornar uma coisa normal nem rotineira.
 
 
2.1. Aprender a renunciar 
A nossa vida é marcada por renúncias. Sempre que me dedico a uma coisa preciso renunciar às outras [Mt 16.24]. Às vezes, preciso renunciar a uma coisa que eu gosto, por causa das minhas convicções e dos meus princípios. Abrir mão de alguns desejos pessoais em benefício mútuo. Abrir mão de posições radicais para ser flexível a pontos de vista diferentes. Mas não pode um dos cônjuges recuar ou renunciar o tempo todo. Ter que ter consciência de ambas as partes para haver equilíbrio e harmonia.
 
 
Pr. Valdir Alves de Oliveira (Livro “Antes e depois do altar”): “A renúncia da vida de solteiro para os casados é uma obrigação. A renúncia das posições radicais, ferrenhas, inflexíveis uma solicitação em benefício do casamento. Tem hora que é preciso renunciar um gosto, uma preferência, para não ofender ou contrariar a pessoa amada. A renúncia é um dos grandes segredos para manter o casamento, mas muitas pessoas acham o preço da renúncia muito caro e não querem pagar.
 
 
2.2. Aprender a suportar 
Tolerar as falhas, aturar as deficiências e aceitar os limites da pessoa amada. Todos têm limites físicos, intelectuais, laborais, sexuais, de paciência. Ninguém é perfeito, pleno, absoluto, todo mundo erra. Tolerar aquilo que é diferente dos seus usos, costumes e tradições. Respeitar a pessoa amada como ela é, aceitar a sua personalidade. Esperar com paciência a maturidade do outro chegar. Ajudar a levar as cargas um do outro [G16.2]. Para tudo na vida precisa de tolerância [1Co 13.7; Ef 4.2].
 
 
Quando os dias forem bons, aproveite-os bem, mas, quando forem ruins, considere, DEUS fez um em oposição ao outro [Ec 7.14]. Precisamos suportar e resistir no dia mau, ficar firme e não nos abalar, sempre confiados e revestidos da armadura de DEUS [ Ef 6.13]. Nem tudo são flores, nem tudo é mar de rosas, nem tudo é lua de mel. Muitas coisas acontecem no transcurso de nossas vidas conjugais e precisamos compreender isso para não nos apavorar. Manter a calma e os no chão o ideal.
 
 
2.3. Aprender a perdoar 
Não imputar mais o erro. É não sentir mais a dor da ferida. Perdoar não é esquecimento, mas deixar o passado para trás e seguir em frente. Perdoar é conviver com o ofensor normalmente. Quem tem um coração perdoador não joga mais na cara, não paga na mesma moeda, não dá o troco, não desenterra defuntos. Perdão não é o que sai da boca para fora, mas o que fica demonstrado nas atitudes a partir de então. Nenhum relacionamento pode dar certo sem perdão. Mas preste atenção: quem pede perdão demais é porque está errando demais. Perdoar é uma coisa necessária e bíblica [Cl 3.13], mas cuidado, voltar à confiança anterior demora um pouco.
 
 
O perdão é o óleo que lubrifica as engrenagens do relacionamento conjugal. O perdão deve ser voluntário, algo de foro íntimo, seja pressão ou coação, seja negociação ou troca. O perdão está no coração de quem ama; quem ama consegue perdoar. O perdão vertical está condicionado ao perdão horizontal [Mt 6.14-15].
 
 
EU ENSINEI QUE:
Devemos aprimorar o relacionamento conjugal.
 
 
3- ALCANÇANDO A MATURIDADE CONJUGAL
Alguns aspectos no relacionamento são importantíssimos, pois dizem respeito ao amadurecimento do casal ao interagir da melhor maneira possível, compartilhando conhecimento, conseguindo compreender o que é estar um ao lado do outro, enfrentando as diferenças e circunstâncias da vida juntos. Avançando na maturidade pelo desenvolvimento comportamental, emocional e mental.
 
 
3.1. Relacionamento com mutualidade 
Significa abranger mais de uma pessoa. Cada pessoa tem e continuará tendo a sua individualidade, mas no casamento não é aceito o individualismo; o “Eu”, o “egoísmo” e o “egocentrismo” ficaram para trás, o “cada um por Si” não existe mais [Gn 2.24; Ec 4.9-12]. O que era solitário agora é mútuo. O que era solteiro agora é casado. O que era individual agora é em conjunto. Quem não renuncia a vida de solteiro não serve para estar casado. No casamento não deve ter separação de bens; esse patrimônio é meu, esse patrimônio é seu, os bens são dos dois porque permanecem casados. Na mutualidade, o que é meu é seu também. O que eu participo, você participa também. Onde eu estiver, você poderá estar também. Os meus amigos são teus amigos também, depois de casados ou são amigos dos dois ou não pode ser amigo só de um, para não causar ciúmes.
 
 
O relacionamento com comunhão é ter as coisas em comum. Participar dos mesmos ambientes. Participar da mesma mesa, da mesma cama, do mesmo lazer, das mesmas férias. Para a comunhão é preciso respeitar os direitos um do outro. Para a comunhão é preciso respeitar os limites um do outro. Para a comunhão é preciso respeitar a integridade um do outro. Para a comunhão é preciso respeitar a personalidade um do outro. Para a comunhão não se pode criticar, menosprezar, ridicularizar um ao outro.
 
 
3.2. Relacionamento com reciprocidade 
Significa dar e receber. Retribua todo esforço ou mesmo o menor benefício recebido da pessoa amada. Recompense o ato mais simples que receber. Dê valor no que a pessoa fez ou faz por você. O casamento é uma pista de mão dupla. Mãos abertas e braços estendidos, ombros amigos um para o outro. Pague toda benevolência [1Co 7.3]. Tudo no casamento é bom se atender ambos os lados. Se é bom só para um lado, apague. Entenda que o prazer conjugal deve pertencer aos dois.
 
 
Na reciprocidade eu te ajudo, você me ajuda. Eu te socorro, você me socorre. Eu te presenteio, você me presenteia. Eu te faço feliz, você me faz feliz. Eu te respeito, você me respeita. Tudo que for para um lado, vai para o outro também. Deve haver correspondência. Não pode um ser beneficiado ou satisfeito com os seus desejos e prazeres e o outro “ficar a ver navios”.
 
 
3.3. Relacionamento com cumplicidade
Significa parceria, confiança e apoio. Faça parte do projeto e do processo, seja coautor. Os dois deverão assinar embaixo [Am 3.3; 1 Co 7.4-5]. Se  errar, erram os dois juntos. Se acertar, acertam os dois juntos. Ninguém ficará com peso de consciência ou levará a culpa sozinho do que deu errado. O planejamento de “onde morar” e de que tipo de Casa, é dos dois. O veículo a comprar e a sua cor é dos dois. Para onde viajar nas férias e o modo da viagem é dos dois, entre tantas outras coisas que devem ter parcerias. Eu entro em acordo com você, você entra em acordo comigo. Os meus segredos são os teus segredos, entre nós não existem segredos.
 
 
Nenhum dos dois faz ou responde por algo do casamento isoladamente. Não se faz nada sem acordo ou consentimento dos dois. Não existem coisas escondidas ou segredos que não possam ser compartilhados. Se um tomar uma decisão e der errado, vai ficar com peso de consciência e receber críticas por muito tempo.
 
 
EU ENSINEI QUE:
O relacionamento conjugal precisa de mutualidade, reciprocidade e cumplicidade.
 
 
CONCLUSÃO
Com a atenção e o cultivo diário dos cônjuges acerca dos princípios e cuidados expostos na presente lição, o casamento será solidificado e estruturado adequadamente. Assim, o casal poderá desfrutar de uma vida conjugal sadia, saudável e duradoura, com a indispensável benção de DEUS.