Lição 6, Betel, A Autoridade do Servo
Vídeo https://youtu.be/J3wlI36YViE
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/escrita-licao-06-betel-autoridade-do.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/slides-licao-06-betel-autoridade-do.html
SUBSÍDIO EXTRA
Jesus
exerce autoridade (Mc 1.39). Então, foi por toda a Galileia, pregando nas
sinagogas deles e expelindo os demônios. Jesus segue para Cafarnaum e, no
sábado, põe-se a ensinar na sinagoga, onde os presentes se maravilham com a
autoridade com a qual expõe sua doutrina, em muito superior à dos escribas
(1.21-22). Não tardou para que aparecesse na sinagoga um homem possesso de
espírito imundo. Jesus, mais uma vez exercendo sua autoridade, repreendeu o mal
e libertou o homem (1.23-26). Também a sogra de Pedro, que se achava acamada
com febre, é curada (1.30- 31), seguindo-se o mesmo com um leproso (1.40-42).
Marcos registra que muitos enfermos e endemoninhados foram levados a Jesus,
experimentando a mesma libertação (1.34). “Todos te buscam” – diz Simão Pedro
para Jesus (1.37), que, àquela altura, nem conseguia mais entrar publicamente
em qualquer cidade, mas permanecia fora, em lugares afastados (1.45). O
alvoroço foi geral. O povo que andava em trevas viu grande luz (Is 9.2). Por
isso, a fama de Jesus correu célere em todas as direções (1.28). O servo de
Deus iniciara sua maravilhosa obra de redenção.
Lição
04: Marcos 5: A Autoridade do Servo | 4° Trimestre De 2022 | EBD – Revista PECC
ESCOLABIBLICADOMINICAL.ORG COMENTE! REVISTA
PECC
EBD Pecc (Programa
de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De
2022 | Tema: MARCOS – O Evangelho do Servo Jesus | Escola Bíblica
Dominical
SUPLEMENTO
EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora
o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e
mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Em
Marcos 5 há 43 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes,
Marcos 5.21- 43 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura
complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Caro professor(a), nesta
lição reafirmamos a certeza de que a soberania de Jesus sobre toda atividade
espiritual é o que nos liberta do maligno. A cena da libertação de um homem
seguida da possessão de uma vara de porcos nos faz pensar se também nós não
estamos cuidando mais do nosso patrimônio do que da nossa salvação. Que seria
de nós sem Jesus? Que poderíamos fazer por nós mesmos ou por nossas famílias
sem Jesus? Jairo e a hemorrágica encontraram graça quando confessaram que Cristo
era sua única esperança. Precisamos aprender a nos esvaziar de nós mesmos para
vermos as maravilhas de Jesus se manifestarem na nossa vida pessoal e na vida
coletiva da Igreja.
OBJETIVOS
Compreender que
a fé exige renúncia a si mesmo.
Confessar fé exclusiva em Jesus Cristo.
Testemunhar o poder de Jesus sobre a morte.
PARA
COMEÇAR A AULA
Professor,
leve seus alunos a examinarem seus corações. Se o centro da sua adoração é o
seu sofrimento ou o sofrimento do seu ente querido, então você está cultuando a
si mesmo ou a outra pessoa. Se nada acontece é porque nenhum de nós tem poder.
Somente quando o homem confessa sua impotência é que o caminho fica livre para
Jesus manifestar Sua glória. Jairo e a mulher hemorrágica depositaram fé
incondicional em Jesus. Temos examinado nossos corações?
LEITURA
ADICIONAL
“Você
acha estranho que, ao chegar à casa de Jairo, Jesus tenha dito que a menina
estava apenas dormindo? Os relatos paralelos dos Evangelhos de Mateus e Lucas deixam claro que Jesus
compreendia que ela estava morta. Ela não estava apenas morta; ela estava
inteiramente morta. Então, por que Jesus fala que ela estava dormindo? A
resposta está naquilo que Jesus faz em seguida. Lembre-se, Jesus senta-se ao
lado da menina, toma a mão dela e lhe diz duas palavras. A primeira é Talita.
Literalmente, significa menina, mas isso não capta o sentido do que ele estava
dizendo. Ele estava usando um diminutivo, uma forma carinhosa de se referir à
menina. Uma vez que é um diminutivo que uma mãe usaria em relação à sua filha,
é provável que a melhor tradução para essa palavra seja ‘meu amorzinho’.
A
segunda palavra que Jesus diz é cumi, que significa ‘levanta’. Não significa
‘ressuscita’; significa somente se ‘levantar’. Jesus está fazendo exatamente o
que os pais dessa menina fariam em uma ensolarada manhã de domingo. Ele senta,
segura a mão da menina e diz: ‘Meu amorzinho, é hora de levantar’. E ela se
levanta. Jesus está enfrentando a morte, o inimigo mais implacável e inexorável
da raça humana, e o poder dele é tão grande que ele segura essa menina pela mão
e gentilmente a traz para o mundo dos vivos. (…) as palavras e os atos de Jesus
não são somente poderosos; são também repletos de amor”. Livro: A cruz do Rei (KELLER, Timothy. Tradução de Marisa Lopes. São
Paulo: Vida Nova, 2012, p. 88).
TEXTO
ÁUREO
“E
ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu
mal.” Mc 5.34
LEITURA
BIBLICA PARA ESTUDO
Marcos
5.21-43
VERDADE
PRÁTICA
Jesus
triunfa frente a qualquer inimigo. Mesmo a morte não tem poder para detê-lo.
INTRODUÇÃO
I- AUTORIDADE SOBRE OS DEMÔNIOS Mc 5.1-20
1– A ação de Satanás Mc 5.5
2– A ação da sociedade Mc 5.3
3– A ação de Jesus Mc 5.19
II- AUTORIDADE SOBRE AS DOENÇAS Mc 5.21-34
1– A condição da mulher Mc 5.26
2– A fé da mulher Mc 5.28
3– A cura da mulher Mc 5.29
III- AUTORIDADE SOBRE A MORTE Mc 5.35-43
1- Contraste entre situações Mc 5.24
2– Continue crendo Mc 5.36
3– A força do amor Mc 5.41
APLICAÇÃO PESSOAL
DEVOCIONAL
DIÁRIO
Segunda –
Marcos 5.8
Terça – Marcos 5.14
Quarta – Marcos 5.20
Quinta – Marcos 5.23
Sexta – Marcos 5.30
Sábado – Marcos 5.34
Hinos da Harpa: 116 – 65
INTRODUÇÃO
Jesus
já havia demonstrado sua autoridade sobre a natureza (Mc 4.35-41). Agora, na
sequência, Marcos aprofunda o assunto, registrando a eficácia da autoridade do
Servo de Deus sobre demônios, doenças e, por fim, sobre a própria morte.
I-
AUTORIDADE SOBRE OS DEMÔNIOS (Mc 5.1-20)
Nessa
cena, Warren Wiersbe vê três forças diferentes em ação: Satanás, a sociedade e
Jesus.
1-
A ação de Satanás (Mc 5.5) Andava sempre, de noite e de dia, clamando por
entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras.
Após
vencer uma terrível tempestade ao longo da travessia (Mc 4.35-41), Jesus chega
ao lado leste do mar da Galileia, terra de gentios. Mas a oposição satânica é impiedosa: outra
“tempestade” o aguarda. Desta feita, a fúria advirá de uma multidão de
demônios. De fato, Marcos relata com detalhes o horripilante resultado da ação
do mal na vida humana: alijado de sua família e da sociedade, totalmente
desprovido de dignidade, aquele homem vivia como uma besta fera enlouquecida:
perambulava dia e noite pelos sepulcros e montes, ferindo- -se com pedras e
emitindo gritos infernais (v. 3-5). O propósito do diabo será sempre roubar,
matar e destruir (Jo 10.10), ou seja, implantar em nossas vidas caos, dor,
tristeza e indignidade.
2-
A ação da sociedade (Mc 5.3) O qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com
cadeias alguém podia prendê-lo.
Tudo
o que a sociedade poderia fazer por aquele homem possesso de demônios foi
feito, mas sem resultados. As diversas tentativas de controlá-lo foram todas
frustradas. Sua força era descomunal, espalhando terror e medo, de maneira que
ninguém podia subjugá-lo (v. 3-5). Cadeias e grilhões eram-lhe como fios de
algodão: despedaçavam-se com facilidade. A única opção foi abandoná-lo em sua
triste condição degradante. A Força humana não tem poder para libertar almas
aprisionadas por Satanás. Aqui, qualquer esforço, ainda que movido pela melhor
das intenções, tocará apenas o superficial. Nesse campo, ouro e prata nada
podem fazer. Somente Jesus é capaz de libertar o oprimido e tratar a verdadeira
fonte do problema humano (At 3.6; Jo 8.36).
3-
A ação de Jesus (Mc 5.19) Jesus, porém, não lhe permitiu, mas ordenou-lhe:
Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como
teve compaixão de ti.
A
simples presença de Jesus anula toda a agressividade do possesso: ao invés de
violência, rendição (v. 6-7). A inegável verdade, infelizmente recusada por
muitos ainda hoje, é objeto de pública confissão até entre os espíritos imundos
(Tg 2.19). Jesus aproveita o momento para fazer revelações profundas. “Qual é o
teu nome?” A resposta é surpreendente: “Legião é o meu nome, porque somos
muitos” (v. 8). Ora, legião designava a maior unidade de tropas do exército
romano: cerca de seis mil soldados. Tratava-se da mais poderosa e destrutiva
arma de guerra da antiguidade. O diabo age sem dó nem piedade e, se puder, com
o máximo de sua força (Mt 12.45).
O
curioso atendimento ao pedido dos espíritos impuros — de serem transferidos a
uma manada de porcos — objetiva ofertar -nos mais uma importante revelação: não
apenas o interior do homem possesso estava em desordem, mas também o coração de
toda aquela comunidade. Afinal, mesmo diante da libertação miraculosa do
outrora possesso, então visto em perfeito juízo e sentado aos pés de Jesus (v.
15), a população deu mais atenção para o prejuízo econômico advindo da perda
dos animais que para a glória de Deus (v. 17). Inversão de valores também é
sinal de desordem espiritual (Mt 6.33). Apesar da forte resistência maligna,
Jesus não mediu esforços para chegar até aquela terra, quebrar o poder do
inimigo e ali implantar um missionário (v. 19-20; Lc 8.39).
II-
AUTORIDADE SOBRE AS DOENÇAS (Mc 5.21-34)
1-
A condição da mulher (Mc 5.26) E muito padecera à mão de vários médicos,
tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes,
pelo contrário, indo a pior.
Outro
cenário caótico irá testar a autoridade de Jesus. Agora, o Senhor é procurado
por uma pessoa culturalmente desvalorizada (mulher), fisicamente debilitada
(doente), economicamente arrasada (falida), emocionalmente frágil (frustrada),
espiritualmente desfavorecida (impura) e socialmente rejeitada (abandonada).
Foram doze anos de uma terrível hemorragia, cujo tratamento arruinou suas
finanças e destruiu sua autoestima, agravando ainda mais sua situação (v.
25-26). A problemática com o sangue lhe impôs também o afastamento de sua
família e comunidade, porque considerada impura segundo a Lei Mosaica (Lv 15.25-27). Deplorável situação a dessa
mulher: sequer seu nome é revelado
2-
A fé da mulher (Mc 5.28) Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes,
ficarei curada.
Nada
obstante a tragédia que vivia, essa mulher possuía algo especial: fé em Jesus
(v. 27). Porém, para conquistar sua bênção, ela deveria romper a enorme
multidão e conquistar a atenção de Jesus, que, na ocasião, estava inteiramente
compromissado com a cura da filha de um homem influente da região (v. 22-24).
Ora, em si, essa já era uma missão impossível, especialmente quando atentamos
para a dificuldade de sua execução, que implicava grande esforço físico (apesar
da debilidade decorrente da hemorragia), disposição psicológica elogiável
(apesar do histórico de frustrações de tentativas de cura) e uma coragem
diferenciada (além de tocar no próprio Jesus, inevitavelmente também tocaria
nas pessoas da multidão). A solução? Simples e audaciosa: em um último e
desesperado esforço físico emocional, a ideia era assumir todos os riscos,
invadir a multidão, ganhar espaço pouco a pouco e, por trás, discretamente,
apenas tocar nas vestes de Jesus (v. 28).
3-
A cura da mulher (Mc 5.29) E logo se lhe estancou a hemorragia e sentiu no
corpo estar curada de seu flagelo.
Contrariando
a todas as expectativas, a mulher do fluxo de sangue consegue cumprir à risca o
seu plano e, ao tocar nas vestes de Jesus, recebe cura imediata (v. 29). Há um
nítido contraste entre o poder de cura dos médicos que se debruçaram
atentamente sobre o seu caso (sabedoria humana – v. 26) e o poder de Jesus,
involuntariamente acionado. Expectativas religiosas de então também caem por
terra: ao invés do toque da mulher transmitir impureza a Jesus, um incrível
poder curativo foi transmitido de Jesus para ela. “Quem me tocou nas vestes?”
(v. 30). Impressiona a sensibilidade de Jesus: ora, em meio à caminhada,
inúmeras pessoas o comprimiam (v. 24).
Todavia,
ainda assim é capaz de perceber os que lhe tocam diferente, porque movidos por
espírito quebrantado e coração contrito (Sl 51.17). Mas a cura física foi só o
início de um processo mais profundo: aquela mulher – outrora doente, frustrada,
abandonada e desvalorizada – libertou-se de seu mal, ganhou um testemunho poderoso,
desenvolveu uma fé preciosa e ainda foi explicitamente acolhida na família de Deus (v. 34). Cura completa: física,
emocional, social e espiritual.
III-
AUTORIDADE SOBRE A MORTE (Mc 5.35-43)
1-
Contraste entre situações (Mc 5.24) Jesus foi com ele.
Contrastes
dramáticos marcam Jairo e a mulher do fluxo de sangue. Ao contrário desta,
Jairo detém grande prestígio social e religioso, com acesso direto a Jesus (v.
22). Ademais, ao invés dos doze anos de tristeza da mulher com hemorragia,
Jairo vivenciara doze anos de alegria com sua filhinha, cuja vida agora estava
por um fio por conta de uma terrível doença (v. 23 e 42). Não bastasse, Jesus
acatou suas súplicas públicas e aceitou ir até sua casa para curar a criança
(v. 23-24), ao passo que a mulher anelou apenas um discreto toque na roupa do
Servo. Todavia, apesar dessas vantagens pessoais e circunstanciais, Jairo
precisou gerir com paciência suas emoções: enquanto sua filha sucumbia, ele
teve de assistir a todo o profundo processo de cura da mulher anônima. O
propósito? Jairo buscava simples cura, mas Jesus preparava algo maior:
ressurreição. Era a vez da morte se sujeitar à sua autoridade.
2-
Continue crendo (Mc 5.36) Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao
chefe da sinagoga: Não temas, crê somente.
Jairo
seria testado em sua fé com mais um doloroso conjunto de contrastes. De saída,
à alegria pela cura da mulher com hemorragia se seguiu a tristeza pela notícia
da morte de sua filha (v. 35). O tempo havia se esgotado… Jesus foi negligente?
Sua autoridade havia encontrado limites? O Servo de Deus não perde tempo: olha nos olhos de
Jairo e declara, com firmeza: “Não temas, crê somente” (v. 36). Ou seja: “Estou
no controle de tudo, Jairo. Permaneça firme na sua fé. Confie em mim!”.
Verdadeiramente, somos chamados a viver pela fé. Retoma-se a marcha rumo à sua
casa. Porém, quanto mais próximo do destino, mais evidente fica que sua filha
estava mesmo morta: desespero e pranto era tudo o que se via (v. 38). Mas, de
novo, Jesus ousa contrariar todos e, pacientemente, insiste: “A criança apenas
dorme” (v. 39). Os presentes debocham (v. 40).
3-
A força do amor (Mc 5.41) Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que
quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!
Jesus
mantém no local apenas aqueles movidos por amor incondicional: os pais da
criança e aqueles que abandonaram tudo para o acompanhar (v. 40). O Servo enfim
entra no cômodo onde estava a menina. O embate atinge seu ápice: vida e morte
estão frente a frente. Quem será o mais forte? Esperava-se talvez um estrondoso
embate cósmico. Gritos? Relâmpagos? Terra tremendo? Nada disso. Para vencer o
último inimigo (1Co 15.26), Jesus se vale apenas da sutileza do Seu amor e
poder. Tomando-lhe pela mão, calmamente diz à criança: “Menina, levanta-te!”
(v. 41). Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar (v. 42). Eis a
arma com que Jesus vence a morte: a força do Seu eterno amor e soberano poder.
O capítulo 5 de Marcos aponta para o triunfo da fé em Jesus e a consequente subjugação
do diabo, das doenças e mesmo da morte.
APLICAÇÃO
PESSOAL
Devemos
ser corajosos e abundantes na obra do Senhor. A plena autoridade de Jesus nos
céus e na terra é garantia de vitória para todo aquele que Nele confia.
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transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes
medido vos medirão também”. Lucas 6:38
RESPONDA
1) Segundo a lição, quantos soldados havia em uma legião (maior unidade de tropas do exército romano)? R. Cerca de seis mil soldados
2) Por quantos anos já perdurava a doença da mulher do fluxo de sangue? R. 12 anos (Mc 5.25)
3) Segundo a lição, qual arma Jesus usou para vencer a morte? R. A força
do amor
REVISTA
BETEL 1 TRIMESTRE DE 2023 NA ÍNTEGRA
Lição
6, Betel, A Autoridade do Servo
TEXTO
ÁUREO
E
sentiram um grande temor a diziam uns aos outros: Mas quem é este que até o
vento e o mar lhe obedecem?" Marcos 4.41
VERDADE
APLICADA
A
revelação acerca da autoridade de JESUS CRISTO registrada nos Evangelhos deve
produzir em nós confiança e impulsionar-nos no cumprimento da missão
evangelizadora.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
-
Evidenciar as manifestações da autoridade do Servo.
-
Expor a autoridade demonstrada pelo Servo.
-
Apresentar a abrangência da autoridade do Servo.
35.
E, naquele dia, sendo tarde, disse-lhes: Passemos para a outra banda. 36. E
eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; a
havia também com ele outros barquinhos. 37. E levantou-se grande temporal de
vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que se enchia. 38. E ele
estava na popa dormindo sobre uma almofada; a despertaram-no, dizendo-lhe:
Mestre, não se te dá que pereçamos? 39. E ele, despertando, repreendeu o vento,
e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande
bonança. 40. E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA
Mt 9.6 O Servo tem autoridade para perdoar pecados.
TERÇA
Mt 28.18 Nenhuma autoridade está acima do Servo.
QUARTA
Mc 1.34 O Servo tem autoridade para curar enfermidades.
QUINTA
Lc 4.36 O Servo tem toda a autoridade.
SEXTA
Lc 10.19 O Servo é a fonte de autoridade.
SÁBADO
Jo 17.2 A autoridade do Servo e inquestionável.
HINOS
SUGERIDOS - 154, 282, 491
MOTIVO
DE ORAÇÃO - Ore para que possamos exercer a autoridade que vem do alto.
ESBOÇO
DA LIÇÃO
1.
Autoridade sobre a natureza
1-1-
Autoridade sobre a tempestade.
1-2-
Autoridade sobre o vento.
1-3-
Autoridade sobre as árvores.
2-
Autoridade sobre os demônios.
2-1-
Uma autoridade reconhecida até pelos demônios.
2-2-
Uma autoridade inquestionável.
2-3-
JESUS concede o poder de expulsar os demônios.
3-
Autoridade sobre as enfermidades.
3-1-
Autoridade sobre todas as doenças.
3-2-
O legado da autoridade de JESUS sobre as enfermidades.
3-3-
Autoridade para levar esperança a muitos.
INTRODUÇÃO
Vamos
prosseguir no estudo acerca de JESUS CRISTO, a partir do evangelho de Marcos,
focando um aspecto que faz a diferença: a autoridade de JESUS. Veremos seu
significado, sua demonstração e seus efeitos na vida dos discípulos do Senhor.
1-
Autoridade sobre a natureza.
Podemos
aprender com JESUS que a autoridade e o direito e o poder de dar ordem e se
fazer obedecer. Em geral, esta alusão se faz as pessoas que administram ou que
desempenham alguma liderança. Neste sentido, a presente lição objetiva
demonstrar que JESUS CRISTO possuía autoridade não apenas diante dos demônios
como também sobre a natureza a as enfermidades: "É-me dado todo o poder no
céu e na terra" [Mt 28.18].
1-1-
Autoridade sobre a tempestade.
Esse
milagre constrói uma abordagem motivadora revelando-nos de forma admirável a
divindade de JESUS. Podemos ver que, ao demonstrar Sua autoridade sobre a
tempestade, JESUS se revelou como o verdadeiro Filho de DEUS, cujo poder se
estende sobre todas as coisas. Nesta passagem - Marcos 4.35-41 - repousa a
certeza de que exclusivamente Aquele, através do qual todo o Universo foi
criado, é capaz de ter o total controle sobre as leis da natureza. Lemos no
evangelho de Marcos que, ao ser acordado pelos discípulos, JESUS se ergueu e
repreendeu o vento e ordenou que o mar se aquietasse [Mc 4.39]. Assim, notamos
perceptivelmente no texto que sob a autoridade de JESUS na mesma hora o vento
cessou, a tempestade acalmou e as águas do mar ficaram absolutamente
tranquilas.
SUBSÍDIO
1-1
Dewey
M. Mulholland (Marcos: introdução e comentário, Vida Nova, 1999, p. 91) escreve
sobre Marcos 4.41: "Num misto de maravilha e assombro, os discípulos
perguntam-se: "Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?" Seu
medo e a falta de fé vem à tona por um único motivo: eles não sabem quem é JESUS. (...) DEUS interviera em
suas vidas; Ele os salvara. E, de um modo peculiar, tudo estava relacionado a JESUS.
JESUS fez aquilo que somente DEUS pode fazer. Marcos pretende que este e outros
milagres na natureza sejam entendidos, primeiramente, como a substanciação da
autoridade divina de JESUS".
1-2-
Autoridade sobre o vento.
Após
ter compaixão da multidão [Mc 6.34] e alimentar quase cinco mil homens [Mc
6.44], Marcos registra que JESUS pediu que seus discípulos subissem no barco e
fossem para o outro lado enquanto Ele despedia a multidão [Mc 6.45]. Após
despedir-se da multidão, JESUS foi a um monte para orar. Quando sobreveio a
tarde, o barco estava no meio do lago, e JESUS estava em terra, sozinho. E vendo
que os discípulos estavam remando com dificuldade porque o vento soprava
contrário, JESUS foi até lá, andando em cima da água, e ia passar adiante
deles. Ao avistarem JESUS andando em cima da água, os discípulos pensaram que
ele era um fantasma e começaram a gritar. Entretanto, logo JESUS falou com
eles, dizendo: "Tende bom ânimo; sou eu; não temais" [Mc 6.50]. Marcos relata que JESUS
uma vez mais demonstra Sua autoridade sobre a natureza, pois, ao subir no barco
com eles, o vento se acalmou.
SUBSÍDIO
1-2
Comentário Moody: "Tempestade de vento não
era coisa incomum na Galileia. O lago
fica a 224m abaixo do nível do mar e está cercado de colinas. Quando o ar nas elevações
resfria ao fim do dia, ele desce pelos declives das montanhas até o lago e o
agita violentamente. As ondas revoltas batiam no barco aberto. De modo que
estava em perigo de afundar. A tempestade devia ser fora do comum para
amedrontar pescadores experimentados que conheciam todos os aspectos do lago. JESUS
tinha autoridade sobre as forças da natureza.
Se
a tempestade passasse naturalmente, a calmaria não teria seguido
instantaneamente"
1-3-
Autoridade sobre as árvores.
No
evangelho de Marcos, dentre os seus muitos escritos, encontra-se o momento em
que JESUS amaldiçoou uma figueira [Mc 11.12-26]. O que devemos nos atentar é
que JESUS usa a figueira para demonstrar Sua autoridade sobre a natureza.
Marcos expõe que o Servo após Sua entrada triunfal em Jerusalém teve fome e, ao
enxergar de certa distância uma figueira coberta de folhagens, Ele aproxima-se
desta figueira para ver se encontraria algum figo e se alimentar, entretanto
encontra somente folhas. Nesta hora recorrendo Sua autoridade JESUS diz para a
figueira que nunca mais comeriam fruto daquela árvore. Conforme acentua Marcos
em seu evangelho, no dia seguinte, de manhã cedo, JESUS e os discípulos
passaram perto da figueira e viram que ela estava seca desde a raiz [Mc 11.20].
Bispo Samuel Ferreira: "Qualquer pessoa
que olhasse para JESUS de Nazaré o veria como um homem comum, porém havia algo
de especial nEle que lhe conferia autoridade. Esta autoridade estava a serviço
de DEUS e das pessoas. Era através dessa autoridade que o Senhor JESUS fazia
coisas extraordinárias:
2-
Autoridade sobre os demônios.
Não
há nada mais prazeroso do que a observação leve e aguçada de Marcos em querer
nos mostrar que JESUS tem toda a autoridade sobre os demônios. O que devemos
nos atentar é que JESUS escolheu doze discípulos e os designou com a mesma
autoridade para pregar e expulsar os demônios [Mc 3.14-15].
2-1-
Uma autoridade reconhecida até pelos demônios.
Percebe-se pelas páginas do evangelho de
Marcos que JESUS demonstra possuir autoridade total sobre os demônios. Marcos
narra que JESUS, ao chegar à província dos gadarenos, lhe saiu ao encontro, dos
sepulcros, um homem com espírito imundo, que nem com cadeias o podia alguém
prender [Mc 5.2-5]. O homem possuído pelos demônios viu JESUS ao longe e
correndo adorou-o [Mc 5.6]. Nesta hora reconhecendo a autoridade do Filho de DEUS,
os demônios rogaram-lhe para que os não enviassem para fora daquela província
[Mc 5.10]. Marcos nesta hora relata que andava ali pastando no monte uma grande
manada de porcos. E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para
aqueles porcos, para que entremos neles. E JESUS logo lho permitiu [Mc
5.11-13].
SUBSÍDIO
2-1
Bispo
Samuel Ferreira: "Somente JESUS CRISTO tem "todo o poder"
("eksousia"). Nenhuma autoridade está acima dEle. Contudo, para
desfrutar da ação redentora proveniente desta autoridade é preciso crer e
submeter-se ao senhorio de CRISTO. O exercício da autoridade de JESUS era
limitado pela incredulidade da sua audiência. Nem todas as pessoas reconheciam
e, portanto, não experimentavam a autoridade de JESUS. Vede os habitantes de
Nazaré [Mt 13.54-58]. Infelizmente, ainda hoje, nem todos reconhecem a
autoridade de JESUS."
2-2-
Uma autoridade inquestionável.
Uma
vez mais JESUS demonstra Sua autoridade ao libertar um jovem lunático das garras
dos demônios [Mc 9.17-27]. É bom que se diga que o incidente da cura do jovem
lunático ocorre após JESUS e os discípulos descerem do monte onde ocorreu a
transfiguração. Refugiando-se na narrativa do texto do evangelho de Marcos,
podemos dizer que o espírito maligno que tomava conta daquele jovem atuava de
duas maneiras distintas para que aquele jovem não recebesse a sua cura: a
primeira ação dos demônios foi deixá-lo mudo, pois desse modo ele não tinha
como rogar por aquela cura. E a outra maneira de atuação de Satanás foi
deixá-lo surdo [Mc 9.25], pois assim o jovem não poderia ser alcançado pela
Palavra, que liberta o homem das garras do diabo. Contudo, vemos que o pai do
jovem o leva até JESUS, que, usando Sua autoridade, liberta aquele jovem dos
demônios que o assolavam.
SUBSÍDIO
2-2
O
que precisamos ter em mente que ainda hoje os demônios atuam de igual modo,
fazendo com que as pessoas fiquem adoentadas como mudas e surdas para ele poder
dominar as suas vidas.
2-3-
JESUS concede o poder de expulsar os demônios.
É
notório nas páginas do Novo Testamento que o Senhor JESUS não somente tem poder
sobre os demônios, como também concede aos Seus discípulos o poder para
expulsar os demônios [Mc 3.15; 16.17]. Pois Nosso Senhor bem sabe que ainda há
atividade demoníaca no mundo e pessoas que precisam ser libertas de espíritos
maus. Contudo, e importante destacar que a autoridade colocada à disposição dos
discípulos de CRISTO "nunca se torna posse deles; permanece sempre
autoridade delegada. Ser escolhido por DEUS nunca será motivo de vangloriar-se
ou reivindicar privilégios; um chamado para o serviço [Mc 9.35]" (Dewey M.
Mulholland - Marcos: introdução e comentário, Vida Nova, 1999, p. 70).
SUBSÍDIO
2-3
Bíblia
de Estudo Pentecostal, p. 1467, sobre "O CRENTE E OS DEMÔNIOS":
"JESUS prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e
das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que
querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua
pelo poder do ESPÍRITO SANTO (ver Lucas 4.14-19)." Vide: Atos 5.16; 16.18.
3-
Autoridade sobre as enfermidades.
Contemplamos
no evangelho de Marcos JESUS enviando Seus discípulos para apregoar o Evangelho
e anunciar o Reino de DEUS. Se bem observado, ao mesmo tempo em que o Senhor os
envia, também lhes concede a autoridade para pôr as mãos sobre os enfermos e os
curar [Mc 16.18].
3-1-
Autoridade sobre todas as doenças.
O
evangelho de Marcos a essencial para a abrangência do estudo sobre a autoridade
de JESUS. Conforme observado nas Santas Escrituras, durante o Seu ministério
terreno JESUS curou muitos doentes, exceto em Nazaré onde curou alguns poucos
enfermos pela incredulidade do povo [Mc 6.5]. É significativo notar que todos
os quatro evangelistas destacam esta autoridade de JESUS sobre as enfermidades.
A partir do que se pode ler no evangelho de Marcos, JESUS curou toda sorte de
doenças e enfermidades [Mc 1.34]. Podemos ver neste evangelho que Ele mostrou
Sua autoridade de cura desde uma simples febre [Mc 1.29-31], a uma
ressurreição, como no caso da filha de Jairo [Mc 5.35-43].
SUBSÍDIO
3-1
Bispo
Samuel Ferreira: "Os espíritos imundos atuam com diferentes
especialidades. Os demônios fazem parte de hostes infernais especializadas em
todo tipo de maldade.
Lucas,
o médico amado, não explora profundamente o assunto, mas aponta os demônios
como agente da tentação, causadores de discórdias e de enfermidades [Lc
11.14-26;13.10-16] "
3-2-
O legado da autoridade de JESUS sobre as enfermidades.
Temos
visto que a ação de curar está presente desde o início do ministério de JESUS.
Vemos em Marcos 1.21-39, um verdadeiro resumo do ministério de JESUS: ensino,
cura, pregação e expulsão de demônios. Na sinagoga em Nazaré, JESUS lê a
profecia de Isaias a diz que se cumpriu nEle: ungido e enviado para evangelizar
e curar [Lc 4.17-21]. E assim foi no início da Igreja nos registros em Atos 3,
que descreve a cura de um coxo e a pregação de Pedro, atestando que o Senhor
continua curando. O Senhor JESUS é o mesmo — Hebreus 13.8. Assim, continua Sua
obra na Igreja e por meio dela, incluindo a cura.
SUBSÍDIO
3-2
Vernon
Purdy (Teologia Sistemática: uma perspective pentecostal, 1997, p. 501-533)
escreveu sobre a Cura Divina:
"Há
pelo menos quatro razões para crermos que DEUS continua curando hoje em dia:
1)
A cura divina encontra-se na Bíblia;
2)
Está incluída na obra expiatória de CRISTO;
3)
O Evangelho inteiro é para a pessoa inteira;
4)
Crença de que a salvação deve ser entendida, em última análise, como a restauração
do mundo caído.”
3-3-
Autoridade para levar esperança a muitos.
Marcos
registra uma série de milagres realizados por JESUS. Este evangelho possui
extraordinários milagres narrados como exemplos do poder de JESUS CRISTO. Myer
Pearlman (Mateus - O Evangelho do Grande Rei, 1995, p. 51): "Ao curar, JESUS
realmente sentia o fardo dos doentes. Assim, preencheu a lei da verdadeira
ajuda: o colocar-se sob o fardo de quem se quer ajudar [G1 6.2]. Saiu dEle
poder quando uma mulher tocou nas suas vestes, procurando cura [Mc 5.30];
suspirou quando orou por um surdo e mudo [Mc 7.34]; emocionou-se junto ao tumulo
de Lazaro [Jo 11.35, 38].”
SUBSÍDIO
3-3
O
nome de JESUS é o nome que está acima de todos os nomes! Não há dúvidas de que
a maior prova que JESUS está acima de qualquer enfermidade está na autoridade
do Seu nome: "Enquanto estendes a mão para curar e para que se façam
sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho JESUS." [At 4.30]. Através
do nome de JESUS os demônios são expulsos, as pessoas são curadas e vidas são
transformadas. Tudo isso na autoridade do nome de JESUS.
CONCLUSÃO
Tendo
estudado sobre a verdade de que Nosso Senhor JESUS possui toda a autoridade,
demonstrada por Ele ao lidar com a natureza, os demônios a as enfermidades,
devemos procurar estar cada vez mais firmes em CRISTO e, no poder do ESPÍRITO SANTO,
nos empenharmos no anúncio do Evangelho completo para a pessoa inteira
(espiritual, emocional e física).