Escrita Lição 06, BETEL, A autoridade do Servo, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 6, Betel, A Autoridade do Servo

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SUBSÍDIO EXTRA

Jesus exerce autoridade (Mc 1.39). Então, foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expelindo os demônios. Jesus segue para Cafarnaum e, no sábado, põe-se a ensinar na sinagoga, onde os presentes se maravilham com a autoridade com a qual expõe sua doutrina, em muito superior à dos escribas (1.21-22). Não tardou para que aparecesse na sinagoga um homem possesso de espírito imundo. Jesus, mais uma vez exercendo sua autoridade, repreendeu o mal e libertou o homem (1.23-26). Também a sogra de Pedro, que se achava acamada com febre, é curada (1.30- 31), seguindo-se o mesmo com um leproso (1.40-42). Marcos registra que muitos enfermos e endemoninhados foram levados a Jesus, experimentando a mesma libertação (1.34). “Todos te buscam” – diz Simão Pedro para Jesus (1.37), que, àquela altura, nem conseguia mais entrar publicamente em qualquer cidade, mas permanecia fora, em lugares afastados (1.45). O alvoroço foi geral. O povo que andava em trevas viu grande luz (Is 9.2). Por isso, a fama de Jesus correu célere em todas as direções (1.28). O servo de Deus iniciara sua maravilhosa obra de redenção.

 

 

Lição 04: Marcos 5: A Autoridade do Servo | 4° Trimestre De 2022 | EBD – Revista PECC

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EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2022 | Tema: MARCOS – O Evangelho do Servo Jesus | Escola Bíblica Dominical 

 

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Marcos 5 há 43 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Marcos 5.21- 43 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Caro professor(a), nesta lição reafirmamos a certeza de que a soberania de Jesus sobre toda atividade espiritual é o que nos liberta do maligno. A cena da libertação de um homem seguida da possessão de uma vara de porcos nos faz pensar se também nós não estamos cuidando mais do nosso patrimônio do que da nossa salvação. Que seria de nós sem Jesus? Que poderíamos fazer por nós mesmos ou por nossas famílias sem Jesus? Jairo e a hemorrágica encontraram graça quando confessaram que Cristo era sua única esperança. Precisamos aprender a nos esvaziar de nós mesmos para vermos as maravilhas de Jesus se manifestarem na nossa vida pessoal e na vida coletiva da Igreja.

OBJETIVOS

Compreender que a fé exige renúncia a si mesmo.
Confessar fé exclusiva em Jesus Cristo.
Testemunhar o poder de Jesus sobre a morte.

PARA COMEÇAR A AULA

Professor, leve seus alunos a examinarem seus corações. Se o centro da sua adoração é o seu sofrimento ou o sofrimento do seu ente querido, então você está cultuando a si mesmo ou a outra pessoa. Se nada acontece é porque nenhum de nós tem poder. Somente quando o homem confessa sua impotência é que o caminho fica livre para Jesus manifestar Sua glória. Jairo e a mulher hemorrágica depositaram fé incondicional em Jesus. Temos examinado nossos corações?

LEITURA ADICIONAL

“Você acha estranho que, ao chegar à casa de Jairo, Jesus tenha dito que a menina estava apenas dormindo? Os relatos paralelos dos Evangelhos de Mateus e Lucas deixam claro que Jesus compreendia que ela estava morta. Ela não estava apenas morta; ela estava inteiramente morta. Então, por que Jesus fala que ela estava dormindo? A resposta está naquilo que Jesus faz em seguida. Lembre-se, Jesus senta-se ao lado da menina, toma a mão dela e lhe diz duas palavras. A primeira é Talita. Literalmente, significa menina, mas isso não capta o sentido do que ele estava dizendo. Ele estava usando um diminutivo, uma forma carinhosa de se referir à menina. Uma vez que é um diminutivo que uma mãe usaria em relação à sua filha, é provável que a melhor tradução para essa palavra seja ‘meu amorzinho’.

A segunda palavra que Jesus diz é cumi, que significa ‘levanta’. Não significa ‘ressuscita’; significa somente se ‘levantar’. Jesus está fazendo exatamente o que os pais dessa menina fariam em uma ensolarada manhã de domingo. Ele senta, segura a mão da menina e diz: ‘Meu amorzinho, é hora de levantar’. E ela se levanta. Jesus está enfrentando a morte, o inimigo mais implacável e inexorável da raça humana, e o poder dele é tão grande que ele segura essa menina pela mão e gentilmente a traz para o mundo dos vivos. (…) as palavras e os atos de Jesus não são somente poderosos; são também repletos de amor”. Livro: A cruz do Rei (KELLER, Timothy. Tradução de Marisa Lopes. São Paulo: Vida Nova, 2012, p. 88).

TEXTO ÁUREO

“E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.” Mc 5.34

LEITURA BIBLICA PARA ESTUDO

Marcos 5.21-43

VERDADE PRÁTICA

Jesus triunfa frente a qualquer inimigo. Mesmo a morte não tem poder para detê-lo.

INTRODUÇÃO
I- AUTORIDADE SOBRE OS DEMÔNIOS Mc 5.1-20
1– A ação de Satanás Mc 5.5
2– A ação da sociedade Mc 5.3
3– A ação de Jesus Mc 5.19
II- AUTORIDADE SOBRE AS DOENÇAS Mc 5.21-34
1– A condição da mulher Mc 5.26
2– A fé da mulher Mc 5.28
3– A cura da mulher Mc 5.29
III- AUTORIDADE SOBRE A MORTE Mc 5.35-43
1- Contraste entre situações Mc 5.24
2– Continue crendo Mc 5.36
3– A força do amor Mc 5.41
APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Marcos 5.8
Terça – Marcos 5.14
Quarta – Marcos 5.20
Quinta – Marcos 5.23
Sexta – Marcos 5.30
Sábado – Marcos 5.34
Hinos da Harpa: 116 – 65

INTRODUÇÃO

Jesus já havia demonstrado sua autoridade sobre a natureza (Mc 4.35-41). Agora, na sequência, Marcos aprofunda o assunto, registrando a eficácia da autoridade do Servo de Deus sobre demônios, doenças e, por fim, sobre a própria morte.

I- AUTORIDADE SOBRE OS DEMÔNIOS (Mc 5.1-20)

Nessa cena, Warren Wiersbe vê três forças diferentes em ação: Satanás, a sociedade e Jesus.

1- A ação de Satanás (Mc 5.5) Andava sempre, de noite e de dia, clamando por entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras.

Após vencer uma terrível tempestade ao longo da travessia (Mc 4.35-41), Jesus chega ao lado leste do mar da Galileia, terra de gentios. Mas a oposição satânica é impiedosa: outra “tempestade” o aguarda. Desta feita, a fúria advirá de uma multidão de demônios. De fato, Marcos relata com detalhes o horripilante resultado da ação do mal na vida humana: alijado de sua família e da sociedade, totalmente desprovido de dignidade, aquele homem vivia como uma besta fera enlouquecida: perambulava dia e noite pelos sepulcros e montes, ferindo- -se com pedras e emitindo gritos infernais (v. 3-5). O propósito do diabo será sempre roubar, matar e destruir (Jo 10.10), ou seja, implantar em nossas vidas caos, dor, tristeza e indignidade.

2- A ação da sociedade (Mc 5.3) O qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo.

Tudo o que a sociedade poderia fazer por aquele homem possesso de demônios foi feito, mas sem resultados. As diversas tentativas de controlá-lo foram todas frustradas. Sua força era descomunal, espalhando terror e medo, de maneira que ninguém podia subjugá-lo (v. 3-5). Cadeias e grilhões eram-lhe como fios de algodão: despedaçavam-se com facilidade. A única opção foi abandoná-lo em sua triste condição degradante. A Força humana não tem poder para libertar almas aprisionadas por Satanás. Aqui, qualquer esforço, ainda que movido pela melhor das intenções, tocará apenas o superficial. Nesse campo, ouro e prata nada podem fazer. Somente Jesus é capaz de libertar o oprimido e tratar a verdadeira fonte do problema humano (At 3.6; Jo 8.36).

3- A ação de Jesus (Mc 5.19) Jesus, porém, não lhe permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti.

A simples presença de Jesus anula toda a agressividade do possesso: ao invés de violência, rendição (v. 6-7). A inegável verdade, infelizmente recusada por muitos ainda hoje, é objeto de pública confissão até entre os espíritos imundos (Tg 2.19). Jesus aproveita o momento para fazer revelações profundas. “Qual é o teu nome?” A resposta é surpreendente: “Legião é o meu nome, porque somos muitos” (v. 8). Ora, legião designava a maior unidade de tropas do exército romano: cerca de seis mil soldados. Tratava-se da mais poderosa e destrutiva arma de guerra da antiguidade. O diabo age sem dó nem piedade e, se puder, com o máximo de sua força (Mt 12.45).

O curioso atendimento ao pedido dos espíritos impuros — de serem transferidos a uma manada de porcos — objetiva ofertar -nos mais uma importante revelação: não apenas o interior do homem possesso estava em desordem, mas também o coração de toda aquela comunidade. Afinal, mesmo diante da libertação miraculosa do outrora possesso, então visto em perfeito juízo e sentado aos pés de Jesus (v. 15), a população deu mais atenção para o prejuízo econômico advindo da perda dos animais que para a glória de Deus (v. 17). Inversão de valores também é sinal de desordem espiritual (Mt 6.33). Apesar da forte resistência maligna, Jesus não mediu esforços para chegar até aquela terra, quebrar o poder do inimigo e ali implantar um missionário (v. 19-20; Lc 8.39).

II- AUTORIDADE SOBRE AS DOENÇAS (Mc 5.21-34)

1- A condição da mulher (Mc 5.26) E muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior.

Outro cenário caótico irá testar a autoridade de Jesus. Agora, o Senhor é procurado por uma pessoa culturalmente desvalorizada (mulher), fisicamente debilitada (doente), economicamente arrasada (falida), emocionalmente frágil (frustrada), espiritualmente desfavorecida (impura) e socialmente rejeitada (abandonada). Foram doze anos de uma terrível hemorragia, cujo tratamento arruinou suas finanças e destruiu sua autoestima, agravando ainda mais sua situação (v. 25-26). A problemática com o sangue lhe impôs também o afastamento de sua família e comunidade, porque considerada impura segundo a Lei Mosaica (Lv 15.25-27). Deplorável situação a dessa mulher: sequer seu nome é revelado

2- A fé da mulher (Mc 5.28) Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada.

Nada obstante a tragédia que vivia, essa mulher possuía algo especial: fé em Jesus (v. 27). Porém, para conquistar sua bênção, ela deveria romper a enorme multidão e conquistar a atenção de Jesus, que, na ocasião, estava inteiramente compromissado com a cura da filha de um homem influente da região (v. 22-24). Ora, em si, essa já era uma missão impossível, especialmente quando atentamos para a dificuldade de sua execução, que implicava grande esforço físico (apesar da debilidade decorrente da hemorragia), disposição psicológica elogiável (apesar do histórico de frustrações de tentativas de cura) e uma coragem diferenciada (além de tocar no próprio Jesus, inevitavelmente também tocaria nas pessoas da multidão). A solução? Simples e audaciosa: em um último e desesperado esforço físico emocional, a ideia era assumir todos os riscos, invadir a multidão, ganhar espaço pouco a pouco e, por trás, discretamente, apenas tocar nas vestes de Jesus (v. 28).

3- A cura da mulher (Mc 5.29) E logo se lhe estancou a hemorragia e sentiu no corpo estar curada de seu flagelo.

Contrariando a todas as expectativas, a mulher do fluxo de sangue consegue cumprir à risca o seu plano e, ao tocar nas vestes de Jesus, recebe cura imediata (v. 29). Há um nítido contraste entre o poder de cura dos médicos que se debruçaram atentamente sobre o seu caso (sabedoria humana – v. 26) e o poder de Jesus, involuntariamente acionado. Expectativas religiosas de então também caem por terra: ao invés do toque da mulher transmitir impureza a Jesus, um incrível poder curativo foi transmitido de Jesus para ela. “Quem me tocou nas vestes?” (v. 30). Impressiona a sensibilidade de Jesus: ora, em meio à caminhada, inúmeras pessoas o comprimiam (v. 24).

Todavia, ainda assim é capaz de perceber os que lhe tocam diferente, porque movidos por espírito quebrantado e coração contrito (Sl 51.17). Mas a cura física foi só o início de um processo mais profundo: aquela mulher – outrora doente, frustrada, abandonada e desvalorizada – libertou-se de seu mal, ganhou um testemunho poderoso, desenvolveu uma fé preciosa e ainda foi explicitamente acolhida na família de Deus (v. 34). Cura completa: física, emocional, social e espiritual.

III- AUTORIDADE SOBRE A MORTE (Mc 5.35-43)

1- Contraste entre situações (Mc 5.24) Jesus foi com ele.

Contrastes dramáticos marcam Jairo e a mulher do fluxo de sangue. Ao contrário desta, Jairo detém grande prestígio social e religioso, com acesso direto a Jesus (v. 22). Ademais, ao invés dos doze anos de tristeza da mulher com hemorragia, Jairo vivenciara doze anos de alegria com sua filhinha, cuja vida agora estava por um fio por conta de uma terrível doença (v. 23 e 42). Não bastasse, Jesus acatou suas súplicas públicas e aceitou ir até sua casa para curar a criança (v. 23-24), ao passo que a mulher anelou apenas um discreto toque na roupa do Servo. Todavia, apesar dessas vantagens pessoais e circunstanciais, Jairo precisou gerir com paciência suas emoções: enquanto sua filha sucumbia, ele teve de assistir a todo o profundo processo de cura da mulher anônima. O propósito? Jairo buscava simples cura, mas Jesus preparava algo maior: ressurreição. Era a vez da morte se sujeitar à sua autoridade.

2- Continue crendo (Mc 5.36) Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente.

Jairo seria testado em sua fé com mais um doloroso conjunto de contrastes. De saída, à alegria pela cura da mulher com hemorragia se seguiu a tristeza pela notícia da morte de sua filha (v. 35). O tempo havia se esgotado… Jesus foi negligente? Sua autoridade havia encontrado limites? O Servo de Deus não perde tempo: olha nos olhos de Jairo e declara, com firmeza: “Não temas, crê somente” (v. 36). Ou seja: “Estou no controle de tudo, Jairo. Permaneça firme na sua fé. Confie em mim!”. Verdadeiramente, somos chamados a viver pela fé. Retoma-se a marcha rumo à sua casa. Porém, quanto mais próximo do destino, mais evidente fica que sua filha estava mesmo morta: desespero e pranto era tudo o que se via (v. 38). Mas, de novo, Jesus ousa contrariar todos e, pacientemente, insiste: “A criança apenas dorme” (v. 39). Os presentes debocham (v. 40).

3- A força do amor (Mc 5.41) Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!

Jesus mantém no local apenas aqueles movidos por amor incondicional: os pais da criança e aqueles que abandonaram tudo para o acompanhar (v. 40). O Servo enfim entra no cômodo onde estava a menina. O embate atinge seu ápice: vida e morte estão frente a frente. Quem será o mais forte? Esperava-se talvez um estrondoso embate cósmico. Gritos? Relâmpagos? Terra tremendo? Nada disso. Para vencer o último inimigo (1Co 15.26), Jesus se vale apenas da sutileza do Seu amor e poder. Tomando-lhe pela mão, calmamente diz à criança: “Menina, levanta-te!” (v. 41). Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar (v. 42). Eis a arma com que Jesus vence a morte: a força do Seu eterno amor e soberano poder. O capítulo 5 de Marcos aponta para o triunfo da fé em Jesus e a consequente subjugação do diabo, das doenças e mesmo da morte.

APLICAÇÃO PESSOAL

Devemos ser corajosos e abundantes na obra do Senhor. A plena autoridade de Jesus nos céus e na terra é garantia de vitória para todo aquele que Nele confia.

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RESPONDA

1)   Segundo a lição, quantos soldados havia em uma legião (maior unidade de tropas do exército romano)? R. Cerca de seis mil soldados

2) Por quantos anos já perdurava a doença da mulher do fluxo de sangue? R. 12 anos (Mc 5.25)

3) Segundo a lição, qual arma Jesus usou para vencer a morte? R. A força do amor

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REVISTA BETEL 1 TRIMESTRE DE 2023 NA ÍNTEGRA

Lição 6, Betel, A Autoridade do Servo

 

TEXTO ÁUREO

E sentiram um grande temor a diziam uns aos outros: Mas quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?" Marcos 4.41

  

VERDADE APLICADA

A revelação acerca da autoridade de JESUS CRISTO registrada nos Evangelhos deve produzir em nós confiança e impulsionar-nos no cumprimento da missão evangelizadora.

  

OBJETIVOS DA LIÇÃO

- Evidenciar as manifestações da autoridade do Servo.

- Expor a autoridade demonstrada pelo Servo.

- Apresentar a abrangência da autoridade do Servo.

 

 TEXTOS DE REFERÊNCIA - MARCOS 4 35-40

35. E, naquele dia, sendo tarde, disse-lhes: Passemos para a outra banda. 36. E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; a havia também com ele outros barquinhos. 37. E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que se enchia. 38. E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; a despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos? 39. E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. 40. E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não  tendes fé?

  

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Mt 9.6 O Servo tem autoridade para perdoar pecados.

TERÇA Mt 28.18 Nenhuma autoridade está acima do Servo.

QUARTA Mc 1.34 O Servo tem autoridade para curar enfermidades.

QUINTA Lc 4.36 O Servo tem toda a autoridade.

SEXTA Lc 10.19 O Servo é a fonte de autoridade.

SÁBADO Jo 17.2 A autoridade do Servo e inquestionável.

  

HINOS SUGERIDOS - 154, 282, 491

  

MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore para que possamos exercer a autoridade que vem do alto.

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. Autoridade sobre a natureza

1-1- Autoridade sobre a tempestade.

1-2- Autoridade sobre o vento.

1-3- Autoridade sobre as árvores.

2- Autoridade sobre os demônios.

2-1- Uma autoridade reconhecida até pelos demônios.

2-2- Uma autoridade inquestionável.

2-3- JESUS concede o poder de expulsar os demônios.

3- Autoridade sobre as enfermidades.

3-1- Autoridade sobre todas as doenças.

3-2- O legado da autoridade de JESUS sobre as enfermidades.

3-3- Autoridade para levar esperança a muitos.

  

INTRODUÇÃO

Vamos prosseguir no estudo acerca de JESUS CRISTO, a partir do evangelho de Marcos, focando um aspecto que faz a diferença: a autoridade de JESUS. Veremos seu significado, sua demonstração e seus efeitos na vida dos discípulos do Senhor.

  

1- Autoridade sobre a natureza.

Podemos aprender com JESUS que a autoridade e o direito e o poder de dar ordem e se fazer obedecer. Em geral, esta alusão se faz as pessoas que administram ou que desempenham alguma liderança. Neste sentido, a presente lição objetiva demonstrar que JESUS CRISTO possuía autoridade não apenas diante dos demônios como também sobre a natureza a as enfermidades: "É-me dado todo o poder no céu e na terra" [Mt 28.18].

  

1-1- Autoridade sobre a tempestade.

Esse milagre constrói uma abordagem motivadora revelando-nos de forma admirável a divindade de JESUS. Podemos ver que, ao demonstrar Sua autoridade sobre a tempestade, JESUS se revelou como o verdadeiro Filho de DEUS, cujo poder se estende sobre todas as coisas. Nesta passagem - Marcos 4.35-41 - repousa a certeza de que exclusivamente Aquele, através do qual todo o Universo foi criado, é capaz de ter o total controle sobre as leis da natureza. Lemos no evangelho de Marcos que, ao ser acordado pelos discípulos, JESUS se ergueu e repreendeu o vento e ordenou que o mar se aquietasse [Mc 4.39]. Assim, notamos perceptivelmente no texto que sob a autoridade de JESUS na mesma hora o vento cessou, a tempestade acalmou e as águas do mar ficaram absolutamente tranquilas.

  

SUBSÍDIO 1-1

Dewey M. Mulholland (Marcos: introdução e comentário, Vida Nova, 1999, p. 91) escreve sobre Marcos 4.41: "Num misto de maravilha e assombro, os discípulos perguntam-se: "Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?" Seu medo e a falta de fé vem à tona por um único motivo: eles não  sabem quem é JESUS. (...) DEUS interviera em suas vidas; Ele os salvara. E, de um modo peculiar, tudo estava relacionado a JESUS. JESUS fez aquilo que somente DEUS pode fazer. Marcos pretende que este e outros milagres na natureza sejam entendidos, primeiramente, como a substanciação da autoridade divina de JESUS".

  

1-2- Autoridade sobre o vento.

Após ter compaixão da multidão [Mc 6.34] e alimentar quase cinco mil homens [Mc 6.44], Marcos registra que JESUS pediu que seus discípulos subissem no barco e fossem para o outro lado enquanto Ele despedia a multidão [Mc 6.45]. Após despedir-se da multidão, JESUS foi a um monte para orar. Quando sobreveio a tarde, o barco estava no meio do lago, e JESUS estava em terra, sozinho. E vendo que os discípulos estavam remando com dificuldade porque o vento soprava contrário, JESUS foi até lá, andando em cima da água, e ia passar adiante deles. Ao avistarem JESUS andando em cima da água, os discípulos pensaram que ele era um fantasma e começaram a gritar. Entretanto, logo JESUS falou com eles, dizendo: "Tende bom ânimo; sou eu; não  temais" [Mc 6.50]. Marcos relata que JESUS uma vez mais demonstra Sua autoridade sobre a natureza, pois, ao subir no barco com eles, o vento se acalmou.

  

SUBSÍDIO 1-2

 Comentário Moody: "Tempestade de vento não  era coisa incomum na Galileia. O lago fica a 224m abaixo do nível do mar e está cercado de colinas. Quando o ar nas elevações resfria ao fim do dia, ele desce pelos declives das montanhas até o lago e o agita violentamente. As ondas revoltas batiam no barco aberto. De modo que estava em perigo de afundar. A tempestade devia ser fora do comum para amedrontar pescadores experimentados que conheciam todos os aspectos do lago. JESUS tinha autoridade sobre as forças da natureza.

Se a tempestade passasse naturalmente, a calmaria não teria seguido instantaneamente"

  

1-3- Autoridade sobre as árvores.

No evangelho de Marcos, dentre os seus muitos escritos, encontra-se o momento em que JESUS amaldiçoou uma figueira [Mc 11.12-26]. O que devemos nos atentar é que JESUS usa a figueira para demonstrar Sua autoridade sobre a natureza. Marcos expõe que o Servo após Sua entrada triunfal em Jerusalém teve fome e, ao enxergar de certa distância uma figueira coberta de folhagens, Ele aproxima-se desta figueira para ver se encontraria algum figo e se alimentar, entretanto encontra somente folhas. Nesta hora recorrendo Sua autoridade JESUS diz para a figueira que nunca mais comeriam fruto daquela árvore. Conforme acentua Marcos em seu evangelho, no dia seguinte, de manhã cedo, JESUS e os discípulos passaram perto da figueira e viram que ela estava seca desde a raiz [Mc 11.20].

 

 SUSÍDIO1-3

 Bispo Samuel Ferreira: "Qualquer pessoa que olhasse para JESUS de Nazaré o veria como um homem comum, porém havia algo de especial nEle que lhe conferia autoridade. Esta autoridade estava a serviço de DEUS e das pessoas. Era através dessa autoridade que o Senhor JESUS fazia coisas extraordinárias:

  

2- Autoridade sobre os demônios.

Não há nada mais prazeroso do que a observação leve e aguçada de Marcos em querer nos mostrar que JESUS tem toda a autoridade sobre os demônios. O que devemos nos atentar é que JESUS escolheu doze discípulos e os designou com a mesma autoridade para pregar e expulsar os demônios [Mc 3.14-15].

  

2-1- Uma autoridade reconhecida até pelos demônios.

 Percebe-se pelas páginas do evangelho de Marcos que JESUS demonstra possuir autoridade total sobre os demônios. Marcos narra que JESUS, ao chegar à província dos gadarenos, lhe saiu ao encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, que nem com cadeias o podia alguém prender [Mc 5.2-5]. O homem possuído pelos demônios viu JESUS ao longe e correndo adorou-o [Mc 5.6]. Nesta hora reconhecendo a autoridade do Filho de DEUS, os demônios rogaram-lhe para que os não enviassem para fora daquela província [Mc 5.10]. Marcos nesta hora relata que andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos. E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles. E JESUS logo lho permitiu [Mc 5.11-13].

  

SUBSÍDIO 2-1

Bispo Samuel Ferreira: "Somente JESUS CRISTO tem "todo o poder" ("eksousia"). Nenhuma autoridade está acima dEle. Contudo, para desfrutar da ação redentora proveniente desta autoridade é preciso crer e submeter-se ao senhorio de CRISTO. O exercício da autoridade de JESUS era limitado pela incredulidade da sua audiência. Nem todas as pessoas reconheciam e, portanto, não experimentavam a autoridade de JESUS. Vede os habitantes de Nazaré [Mt 13.54-58]. Infelizmente, ainda hoje, nem todos reconhecem a autoridade de JESUS."

  

2-2- Uma autoridade inquestionável.

Uma vez mais JESUS demonstra Sua autoridade ao libertar um jovem lunático das garras dos demônios [Mc 9.17-27]. É bom que se diga que o incidente da cura do jovem lunático ocorre após JESUS e os discípulos descerem do monte onde ocorreu a transfiguração. Refugiando-se na narrativa do texto do evangelho de Marcos, podemos dizer que o espírito maligno que tomava conta daquele jovem atuava de duas maneiras distintas para que aquele jovem não recebesse a sua cura: a primeira ação dos demônios foi deixá-lo mudo, pois desse modo ele não tinha como rogar por aquela cura. E a outra maneira de atuação de Satanás foi deixá-lo surdo [Mc 9.25], pois assim o jovem não poderia ser alcançado pela Palavra, que liberta o homem das garras do diabo. Contudo, vemos que o pai do jovem o leva até JESUS, que, usando Sua autoridade, liberta aquele jovem dos demônios que o assolavam.

  

SUBSÍDIO 2-2

O que precisamos ter em mente que ainda hoje os demônios atuam de igual modo, fazendo com que as pessoas fiquem adoentadas como mudas e surdas para ele poder dominar as suas vidas.

  

2-3- JESUS concede o poder de expulsar os demônios.

É notório nas páginas do Novo Testamento que o Senhor JESUS não somente tem poder sobre os demônios, como também concede aos Seus discípulos o poder para expulsar os demônios [Mc 3.15; 16.17]. Pois Nosso Senhor bem sabe que ainda há atividade demoníaca no mundo e pessoas que precisam ser libertas de espíritos maus. Contudo, e importante destacar que a autoridade colocada à disposição dos discípulos de CRISTO "nunca se torna posse deles; permanece sempre autoridade delegada. Ser escolhido por DEUS nunca será motivo de vangloriar-se ou reivindicar privilégios; um chamado para o serviço [Mc 9.35]" (Dewey M. Mulholland - Marcos: introdução e comentário, Vida Nova, 1999, p. 70).

  

SUBSÍDIO 2-3

Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 1467, sobre "O CRENTE E OS DEMÔNIOS": "JESUS prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua pelo poder do ESPÍRITO SANTO (ver Lucas 4.14-19)." Vide: Atos 5.16; 16.18.

  

3- Autoridade sobre as enfermidades.

Contemplamos no evangelho de Marcos JESUS enviando Seus discípulos para apregoar o Evangelho e anunciar o Reino de DEUS. Se bem observado, ao mesmo tempo em que o Senhor os envia, também lhes concede a autoridade para pôr as mãos sobre os enfermos e os curar [Mc 16.18].

  

3-1- Autoridade sobre todas as doenças.

O evangelho de Marcos a essencial para a abrangência do estudo sobre a autoridade de JESUS. Conforme observado nas Santas Escrituras, durante o Seu ministério terreno JESUS curou muitos doentes, exceto em Nazaré onde curou alguns poucos enfermos pela incredulidade do povo [Mc 6.5]. É significativo notar que todos os quatro evangelistas destacam esta autoridade de JESUS sobre as enfermidades. A partir do que se pode ler no evangelho de Marcos, JESUS curou toda sorte de doenças e enfermidades [Mc 1.34]. Podemos ver neste evangelho que Ele mostrou Sua autoridade de cura desde uma simples febre [Mc 1.29-31], a uma ressurreição, como no caso da filha de Jairo [Mc 5.35-43].

  

SUBSÍDIO 3-1

Bispo Samuel Ferreira: "Os espíritos imundos atuam com diferentes especialidades. Os demônios fazem parte de hostes infernais especializadas em todo tipo de maldade.

Lucas, o médico amado, não explora profundamente o assunto, mas aponta os demônios como agente da tentação, causadores de discórdias e de enfermidades [Lc 11.14-26;13.10-16] "

  

3-2- O legado da autoridade de JESUS sobre as enfermidades.

Temos visto que a ação de curar está presente desde o início do ministério de JESUS. Vemos em Marcos 1.21-39, um verdadeiro resumo do ministério de JESUS: ensino, cura, pregação e expulsão de demônios. Na sinagoga em Nazaré, JESUS lê a profecia de Isaias a diz que se cumpriu nEle: ungido e enviado para evangelizar e curar [Lc 4.17-21]. E assim foi no início da Igreja nos registros em Atos 3, que descreve a cura de um coxo e a pregação de Pedro, atestando que o Senhor continua curando. O Senhor JESUS é o mesmo — Hebreus 13.8. Assim, continua Sua obra na Igreja e por meio dela, incluindo a cura.

  

SUBSÍDIO 3-2

Vernon Purdy (Teologia Sistemática: uma perspective pentecostal, 1997, p. 501-533) escreveu sobre a Cura Divina:

"Há pelo menos quatro razões para crermos que DEUS continua curando hoje em dia:

1) A cura divina encontra-se na Bíblia;

2) Está incluída na obra expiatória de CRISTO;

3) O Evangelho inteiro é para a pessoa inteira;

4) Crença de que a salvação deve ser entendida, em última análise, como a restauração do mundo caído.”

   

3-3- Autoridade para levar esperança a muitos.

Marcos registra uma série de milagres realizados por JESUS. Este evangelho possui extraordinários milagres narrados como exemplos do poder de JESUS CRISTO. Myer Pearlman (Mateus - O Evangelho do Grande Rei, 1995, p. 51): "Ao curar, JESUS realmente sentia o fardo dos doentes. Assim, preencheu a lei da verdadeira ajuda: o colocar-se sob o fardo de quem se quer ajudar [G1 6.2]. Saiu dEle poder quando uma mulher tocou nas suas vestes, procurando cura [Mc 5.30]; suspirou quando orou por um surdo e mudo [Mc 7.34]; emocionou-se junto ao tumulo de Lazaro [Jo 11.35, 38].”

  

SUBSÍDIO 3-3

O nome de JESUS é o nome que está acima de todos os nomes! Não há dúvidas de que a maior prova que JESUS está acima de qualquer enfermidade está na autoridade do Seu nome: "Enquanto estendes a mão para curar e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho JESUS." [At 4.30]. Através do nome de JESUS os demônios são expulsos, as pessoas são curadas e vidas são transformadas. Tudo isso na autoridade do nome de JESUS.

  

CONCLUSÃO

Tendo estudado sobre a verdade de que Nosso Senhor JESUS possui toda a autoridade, demonstrada por Ele ao lidar com a natureza, os demônios a as enfermidades, devemos procurar estar cada vez mais firmes em CRISTO e, no poder do ESPÍRITO SANTO, nos empenharmos no anúncio do Evangelho completo para a pessoa inteira (espiritual, emocional e física).