Escrita Lição 12, Esdras e Neemias Combatem o Casamento Misto, Pr Henrique, EBD NA TV

 
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Lição 12, Esdras e Neemias Combatem o Casamento Misto
 
Revista Adulto, CPAD, 3° trimestre 2020
Tema: Os Princípios Divinos em Tempo de Crise - A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias
Comentarista: Pr. Eurico Bergstén
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
 
 
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AJUDA PARA A LIÇÃO

https://ebdnatv.blogspot.com/2011/12/licao-12-as-consequencias-do-jugo.html 

 Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2020/09/slides-licao-12-esdras-e-neemias.html

Vídeo - Lição 12, Esdras e Neemias Combatem o Casamento Misto70min, 3Tr20, Pr Henrique, EBD NA TV

https://www.youtube.com/watch?v=Z7_KZ5MMHUo

 
 
 
 
Lição 12, Esdras e Neemias Combatem o Casamento Misto

Dia Nacional da Escola Dominical (20-09-20) - https://www.youtube.com/watch?v=8_4MIzPakB0 Vídeo para ser transmitido como ilustração da CPAD.
 

TEXTO ÁUREO
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Co 6.14)
 

VERDADE PRÁTICA
O lar foi instituído por DEUS para ser uma bênção, desde que seja observada a orientação divina na sua formação.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 2.18-24 O casamento, uma instituição divina
Terça - Êx 34.10-16; Dt 7.3 DEUS reprova o casamento misto
Quarta - Jz 14.1-16 A tragédia de um casamento misto
Quinta - Gn 24.38-67 Um casamento aprovado por DEUS
Sexta - Cl 3.19; Tt 2.4 O amor, a base do casamento
Sábado - Êx 12.12-23 A proteção do lar
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Esdras 9.1-4; Neemias 13.23-26; 9.38; 10.1,29,30
Esdras 9
1 - Acabadas, pois, essas coisas, chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, e os sacerdotes, e os levitas não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus, 2 - porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a semente santa com os povos destas terras, e até a mão dos príncipes e magistrados foi a primeira nesta transgressão. 3 - E, ouvindo eu tal coisa, rasguei a minha veste e o meu manto, e arranquei os cabelos da minha cabeça e da minha barba, e me assentei atônito. 4 - Então, se ajuntaram a mim todos os que tremiam das palavras do DEUS de Israel, por causa da transgressão dos do cativeiro; porém eu me fiquei assentado atônito até ao sacrifício da tarde.
Neemias 13
23 - Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas. 24 - E seus filhos falavam meio asdodita e não podiam falar judaico, senão segundo a língua de cada povo. 25 - E contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos, e os fiz jurar por DEUS, dizendo: Não dareis mais vossas filhas a seus filhos e não tomareis mais suas filhas, nem para vossos filhos nem para vós mesmos.
26 - Porventura, não pecou nisso Salomão, rei de Israel, não havendo entre muitas nações rei semelhante a ele, e sendo amado de seu DEUS, e pondo-o DEUS rei sobre todo o Israel? E, contudo, as mulheres estranhas o fizeram pecar.
Neemias 9
38 - E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos; e selaram-no os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.
Neemias 10
1 - E os que selaram foram Neemias, o tirsata, filho de Hacalias, e Zedequias,
29 - firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na Lei de DEUS, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de DEUS; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos; 30 - e que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos;
 

OBJETIVO GERAL - Salientar o perigo das uniões ilícitas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explicar o porquê de um judeu não poder se casar com uma pagã;
Destacar a sobrevivência do povo judeu;
Aconselhar a respeito do casamento de crentes;
Incentive a espera em DEUS.
 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O casamento constitui o elemento de unidade do povo de DEUS. Por isso, o Antigo Testamento proibia a união mista. Esta trazia uma cultura alheia a do povo de DEUS e o consequente pecado de idolatria. A Bíblia menciona a idolatria do rei Salomão como influência clara da religião de suas esposas estrangeiras. Contra esse perigo que Esdras e Neemias se levantam, pois a prática de casamento mistos era comum no meio do povo. Israel não poderia ser reconstruído com o perigo de cair novamente na idolatria e violar sua identidade como povo de DEUS. Por isso os líderes da reconstrução exortam ao povo a manter a pureza de seus princípios espirituais outorgados pela Lei de DEUS.
 
 
PONTO CENTRAL - A união ilícita é um perigo espiritual.

Resumo da Lição 12, Esdras e Neemias Combatem o Casamento Misto
I – ESDRAS E NEEMIAS COMBATEM O PERIGO DO CASAMENTO MISTO
1. A ira e a reação de Esdras.
2. O efeito da atitude de Esdras foi imediato.
3. O arrependimento do povo.
II – POR QUE UM JUDEU NÃO DEVIA CASAR COM UMA PAGÃ?
1. DEUS havia proibido o casamento misto (Dt 7.2-4; Êx 34.16; Js 23.12,13).
2. A história de Israel registra vários exemplos das consequências nefastas do casamento misto.
III – A SOBREVIVÊNCIA DO POVO JUDEU
Existem judeus até os dias de hoje.
A preservação do povo judeu é considerado um milagre.
IV – UMA PALAVRA FINAL SOBRE O CASAMENTO DOS CRENTES
A maior bênção que DEUS deu à humanidade foi o envio de JESUS CRISTO para ser o Salvador do mundo.
A Bíblia explica em 2 Co 6.14-17 as implicações da expressão NO SENHOR
Casamento é uma união total entre homem e mulher. .
V – ESPERA EM DEUS
Entrega pois a tua vida e o teu futuro a “DEUS, faz que o solitário viva em família” (SI 68.6).
 
 
 
 
 
PARA SE SITUAR SOBRE ESTER, MARDOQUEU, ESDRAS E NEEMIAS.

Mardoqueu, Ester, Esdras, Neemias.
Assuero é Xerxes.


Os livros de Esdras e Neemias só se ocupam dos fatos de Judá; os de Daniel e Ester, das ocorrências da Pérsia. Ester, especialmente, nos dá um retrato de corpo inteiro dos hábitos e convenções, costumes e normas no reino dos Xerxes e Dario. É um retrato também do patriotismo dos judeus, que não voltaram a Judá com Sesbazar e Zorobabel, ou Esdras e Neemias. Estavam bem situados, muitos deles grandes comerciantes, preferindo continuar na terra do cativeiro, onde tinham vida relativamente fácil e próspera, talvez melhor do que a que poderiam esperar em Jerusalém, mesmo sabendo que eram estrangeiros e mal vistos por muitos. Todavia, não se pense que não continuavam sendo bons judeus, praticando, com as devidas cautelas, a sua religião; o livro não fala da religião dos judeus, nem mesmo o nome de DEUS é mencionado. É o único livro da Bíblia a ignorar o nome de DEUS, mas, apesar disso, não há outro livro na Bíblia onde a fé em DEUS e na Sua providência seja mais patente e clara. Isso nos leva a ver que os não repatriados não se tinham perdido no mundo persa. Continuavam bons judeus e fiéis a seu DEUS, nos limites das possibilidades vigentes. Pensa-se que a ausência do nome DEUS, no livro se deva a ter sido escrito em uma época em que fazer qualquer referência ao judaísmo e a DEUS seria perigosa. Daniel mesmo passou por ocasiões iguais a estas, a despeito de gozar das vantagens que altos cargos no governo lhe facultavam. Nós não sabemos de qualquer época em que a menção do nome de DEUS poderia ser perigosa; houve ocasiões, como vemos em Daniel, mas uma época tal neste governo não conhecemos. Todavia, por motivos óbvios, o nome da divindade é ocultado.

O drama, ou quase isso, ocorreu nos dias de Assuero, o Xerxes dos gregos, sendo Mardoqueu o grande herói e fiel servo de DEUS. Havia um tal de Mamã que o Dr. B. H. Carrol informa ser o último sobrevivente da amaldiçoada tribo dos amalequitas, que, mesmo depois de séculos, revive a intriga e inimizade entre os dois povos. (1) Talvez sem o saber, estava na sua alma o vírus contra os israelitas, os quais, numa oportunidade propicia, desejou destruir. Tudo no drama gira ao redor de Mardoqueu e Ester. Este Hamã, o agagita, era descendente do rei Agam, que Samuel mandou destruir (I Sam. 15:32-35).

O nome do monarca mencionado no livro não é o mesmo do monarca político, e só é encontrado neste livro e outro igual em Esdras 4:7. Não tem sido pequena a confusão criada a respeito deste nome Assuero, pensando muitos que o Assuero de Esdras seja o mesmo de Ester, cap. 1. Em nosso Estudo de Esdras tivemos a oportunidade de desfazer esta confusão, pois o Assuero de Ester subiu ao poder em 486 A. C. e o Assuero de Esdras viveu entre 529-521, quando estiveram no poder Cambises e Gautama, o Usurpador. Foi este Assuero que proibiu a continuação da construção do Templo, começada em 536, no reinado de Ciro, e parada depois, para ser finalmente inaugurado no sexto ano do reinado de Dario I, o Histaspes, em 515 A. C. É, portanto, claro que o Assuero de Esdras não pode ser o Assuero de Ester, que subiu ao poder em 486, ou seja, 43 anos mais tarde, depois de ter reinado Dario I, o Histaspes, por 35 anos. Referimos então, naquele Estudo, que o titulo Assuero era muito usado pelos monarcas medos, pois Daniel fala de um deles em Dan. 9:1, o rei que conquistou Babilônia junto com Ciro, o persa. O Assuero de Esdras 4:6 é também chamado Artaxerxes, nome totalmente ignorado naquela época, porque o primeiro Artaxerxes que se conhece, subiu ao poder em 464, ou seja, 51 anos depois de inaugurado o Templo e era filho de Xerxes. Mostramos que o nome Artaxerxes era mais título do que nome, e significa Grande Rei, como Assuero significa "Senhor". Os judeus, por motivos que ignoramos, deram ao personagem de Ester o nome de Assuero, em vez de Xerxes, talvez por deferência, ou como lembrança do outro Assuero de Dan. 9:1, ou por outros motivos, que ignoramos. Talvez fosse mesmo o nome familiar, como quem diria - O Senhor da Pérsia. Assim, perfeitamente identificado o Assuero de Ester, podemos, então, colocar o episódio deste livro entre os anos 486-465 a. C., justamente no reinado de Xerxes I, que depois foi sucedido por seu filho Artaxerxes Longímano, o rei que mandou Esdras a Jerusalém, no sétimo ano do seu reinado, e no vigésimo mandou Neemias (Esd. 7:7 e Neem. 2:1). O reino dos Xerxes foi um reino rico e opulento, com as conquistas das colônias gregas do Mediterrâneo, que perdeu depois da batalha de Salamina em 480 A. C. Dominava sobre 127 províncias, que se estendiam desde a Índia ao Egito.

O Novo Comentário da Bíblia acha que o nome Assuero seja uma transliteração grega de Xerxes; pode ser, mas parece que a história é clara quanto à existência dos diversos Assueros naquele período, título usado especialmente pelos medos. Os escritores clássicos, como Heródoto, nos mostram que o comportamento de Xerxes - sensual, folgazão e voluntarioso - o faz muito se parecer com o Xerxes do livro de Ester, e teremos oportunidade de voltar a este escritor quando fizermos a nossa apreciação do livro. Heródoto nos informa que no terceiro ano do reinado deste monarca, deu ele um banquete em Susã, a todo o seu staff político e administrativo para planejar a expedição à Grécia. Isso está de acordo com o verso 3 do capitulo primeiro. No sétimo ano do reinado de Xerxes (2:16) é que Ester foi levada a sua presença. Isso ocorreu depois da volta da Grécia, em 479 A. C., no sétimo ano do seu reinado. O aumento do seu harém foi um consolo para a derrota sofrida contra os gregos na batalha naval de Salamina. A história concorda com o livro de Ester.

Autor do livro de Ester.
O estilo é o mesmo de Esdras, Neemias e Crônicas. Josefo acha que o livro foi escrito na época de Artaxerxes Longímano (464-421), filho e sucessor de Xerxes; e Stº Agostinho era de parecer haver sido escrito por Esdras. O Talmude atribui a autoria do livro à Grande Sinagoga, da qual Esdras teria sido presidente.


MARDOQUEU ERA UM DOS CATIVOS DE ISRAEL DEPORTADOS PARA A BABILÔNIA.


Ester 2:5 Havia, então, um homem judeu na fortaleza de Susã, cujo nome era Mardoqueu, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis, homem benjamita,
6 que fora transportado de Jerusalém com os cativos que foram levados com Jeconias, rei de Judá, ao qual transportara Nabucodonosor, rei de Babilônia.
7 Este criara a Hadassa (que é Ester, filha do seu tio), porque não tinha pai nem mãe; e era moça bela de aparência e formosa à vista; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha.


Ester relata acontecimentos que ocorreram no período entre Esdras 6 e 7.


O ano 483 a.C. foi o "terceiro ano" de Assuero. "Assuero" é o título do governante persa, como faraó é o título do governante egípcio. O livro não faz nenhuma menção ao nome de DEUS; no entanto, menciona o nome do rei, pelo menos, 29 ve­zes! Os rabis judeus encontraram o nome "Jeová" escondido em cinco versículos diferentes no original he­braico (1:20; 5:4,13; 7:5,7). Vemos a providência poderosa de Jeová em todos os capítulos do livro, embo­ra seu nome não seja mencionado. "Ester" significa "estrela"; "Hadassa", seu nome judeu, significa "murta" (2:7).
O Livro de Ester acontece no meio do Livro de Esdras, mas quase ninguém sabe disto.
Ao longo de dez capítulos, o livro foi excrito entre 460 e350 AC e mostra a providência de DEUS em relação ao seu povo escolhido. E ele traz ainda, o surgumento da festa de Purim, que celebrava a libertação dos israelitas por meio da intervenção de Ester.
Assuero é Xerxes.
 
 
Ajuda para os professores - Lição 12, Esdras e Neemias Combatem o Casamento Misto
 
INTRODUÇÃO LIÇÃO 12
Na Lição passada vimos 13 anos antes quando Esdras vai a Jerusalém ensinar a Palavra de DEUS a Israel. Já estudamos também quando Neemias foi a Jerusalém reconstruir os muros, depois se ausentou e quando retornou achou Tobias morando no templo (Mas, durante tudo isso, não estava eu em Jerusalém, porque, no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei de Babilônia, vim eu ter com o rei; mas, ao cabo de alguns dias, tornei a alcançar licença do rei. E vim a Jerusalém e compreendi o mal que Eliasibe fizera para beneficiar a Tobias, fazendo-lhe uma câmara nos pátios da Casa de DEUS, Neemias 13:6,7).
Na perseguição de Satanás a Israel ele usa três principais modos de destruir o povo de DEUS - Morte Física (No tempo da Rainha Ester), Morte da alma (desconhecimento da Palavra de DEUS) e Morte do espírito (casamentos mistos para os conduzir a idolatria, que é a morte do espírito). O povo começou a seguir as abominações dos povos
Ester, Mardoqueu, Esdras e Neemias trabalharam muito para impedir tudo isto.
 
O ensino da Palavra de DEUS chamou a atenção de todos para os pecados terríveis que estavam cometendo. Estavam nos mesmos pecados que seus pais e avós e bisavós, antes de serem levados cativos para a Babilônia. Os casamentos mistos os conduzia à idolatria, como Salomão e suas muitas mulheres gentias.
 
A atitude de Esdras foi chorar, rasgar os seus vestidos, e buscar com profunda dor a ajuda de DEUS, reconhecendo que todos haviam deixado os mandamentos, pecando contra DEUS, caindo em idolatria e outros pecados devido a aparentarem-se com os povos destas abominações (Ed 9.1-14). Deppois que todos ouviram a Plavra de DEUS ensinada, uma purificação e tomada de atitude firme em obediência à Palavra de DEUS aconteceu (Ed 10.1-13).
 
I – ESDRAS E NEEMIAS COMBATEM O PERIGO DO CASAMENTO MISTO
 
ADVERTÊNCIA DE DEUS PARA ISRAEL
Quando o Senhor, teu DEUS, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; e o Senhor, teu DEUS, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedade delas; nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos;
pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós e depressa vos consumiria. Porém assim lhes fareis: derrubareis os seus altares, quebrareis as suas estátuas, cortareis os seus bosques e queimareis a fogo as suas imagens de escultura. Porque povo santo és ao Senhor, teu DEUS; o Senhor, teu DEUS, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há. O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos, mas porque o Senhor vos amava; e, para guardar o juramento que jurara a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. Deuteronômio 7:1-8

1. A ira e a reação de Esdras.
 
Esdras 9:1-4 - Casamentos Mistos: Queixa e Perturbação

Esdras, semelhantemente a Barnabé quando veio a Jerusalém e viu a graça de DEUS nos seus irmãos ali, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor (At 11.23). Ele não viu nada de errado (muitas corrupções se escondem dos olhares dos magistrados mais vigilantes); mas aqui água fria é jogada sobre sua alegria: ele recebe informação de que muitas pessoas, sim, mesmo alguns magistrados, príncipes e levitas, tinham se casado com mulheres de outras nações, e se unido a estrangeiros. Observe:
O pecado do qual eram culpados: misturar-se com os povos daquelas terras (v. 2), unindo-se a eles tanto no comércio como nos relacionamentos, tornando-se íntimos com eles, e, para completar a intimidade, casaram-se com muheres desses povos e tomaram das suas filhas em casamento com seus filhos. Chegaram a adorarem seus deuses. É dito que seguiram as suas abominações.
Eles desobedeceram ao mandamento expresso de DEUS, que proibia toda intimidade com os pagãos, e especialmente em contratos matrimoniais (Dt 7.3). Eles profanaram a coroa de sua peculiaridade, e colocaram-se no mesmo nível daqueles acima de quem DEUS os tinha dignificado, por meio de marcas singulares do seu favor, ultimamente, bem como de antigamente. Eles suspeitaram do poder de DEUS em protegê-los e favorecê-los, e foram conduzidos por políticas carnais, esperando fortalecer-se e obter benefícios entre os vizinhos por meio dessas alianças. Uma descrença prática de toda suficiência de DEUS está na base de todas as mudanças lamentáveis que fazemos para ajudar a nós mesmos. Eles se expuseram, e muito mais os seus filhos, ao perigo da idolatria, esse mesmo pecado, que tinha causado a ruína de sua nação.

Os culpados desse pecado não eram somente algumas das pessoas irrefletidas de Israel, que não sabiam como agir melhor, mas muitos dos sacerdotes e levitas, cujo ofício era ensinar a lei, e essa lei entre os restantes, e em quem, por causa de seu destaque entre os outros israelitas, era um delito mais grave. Os filhos de Israel não deveriam misturar-se com qualquer outro Misturar-se com pagãos, com cananeus, heteus, amonitas, era um menosprezo tão grande, que se tivessem tido qualquer percepção, mesmo que não de dever, mas de honra, pensaríamos que nunca teriam se tornado culpados disso. No entanto, isso não era o pior: até a mão dos príncipes e magistrados, que pelo seu poder deveriam ter impedido e corrigido essa má conduta, foi a primeira nesta transgressão. Se príncipes estão em transgressão, serão acusados de serem os primeiros a pecar, por causa da influência que seus exemplos terão sobre os outros. Muitos seguirão as suas dissoluções. Mas miserável é o povo cujos líderes os corrompem e os fazem errar.

A informação é passada a Esdras. Ela foi passada pelas pessoas que eram mais adequadas para se queixar, os príncipes, esses que haviam mantido sua integridade e com ela sua dignidade; eles não podiam censurar outros se eles próprios tivessem culpa. A informação foi dada à pessoa que tinha poder para corrigir a questão, que, como escriba hábil na Lei de Moisés, podia argumentar com eles, e, como comissário do rei, intimidá-los.

A impressão que essa informação causou em Esdras (v. 3): Ele rasgou a sua veste [...] arrancou os cabelos [...] e se assentou atônito. Dessa forma expressou seu profundo sentimento: 1. Pela desonra causada a DEUS. Atormentava-o profundamente o fato de saber que um povo chamado pelo seu nome violasse tão grosseiramente sua lei, se beneficiasse tão pouco de sua correção e retribuísse tão negativamente aos seus favores. 2. Pelo dano que o povo, com isso, tinha causado a si próprio e o perigo de a ira de DEUS irromper-se contra eles. Observe: (1) Os pecados dos outros deveriam ser o nosso pesar, e o insulto à honra de DEUS é o que deveria nos preocupar. (2) A tristeza pelo pecado deve ser uma tristeza profunda. Vemos isso em Esdras, como por um filho único ou o filho primogênito (veja Jr 6.26). (3) Temos motivos para ficar atônitos com os pecados vergonhosos dos israelitas. Ficamos pasmos ao ver que homens contradizem, depreciam, prejudicam e se desonram a si mesmos! Homens justos ficam atônitos com esse tipo de atitude.

A influência que o pesar de Esdras teve sobre os outros. Podemos supor que subiu à Casa do SENHOR (veja 2 Cr 29.20), para humilhar-se, porque dirigia-se a DEUS em seu pesar e esse era o lugar apropriado para expor o seu desagrado. Logo muitos ouviram acerca da reação de Esdras e todas as pessoas sérias e devotas se ajuntaram a ele, pelo que tudo indica, por vontade própria, porque não encontramos alusão de terem sido enviadas até ele (v. 4). Observe: 1. O caráter de pessoas justas e íntegras faz com que tremam das palavras de DEUS; elas ficam atônitas com a autoridade dos seus preceitos e a severidade e justiça de suas ameaças, e para esses que agem dessa forma, DEUS olhará (Is 66.2).2. Esses que tremem das palavras de DEUS não podem deixar de tremer dos pecados dos homens, por meio de quem a lei de DEUS é quebrada e sua ira e maldição são expostas. 3. O zelo piedoso de uma pessoa contra o pecado pode, talvez, desafiar muitos a fazer o mesmo, como o apóstolo fala em outra situação (2 Co 9.2). Muitos que não têm talento e coragem para liderar uma boa obra estarão dispostos a seguir alguém que tem. 4. Todas as pessoas justas deverão reconhecer aqueles que aparecem e agem na causa de DEUS contra vícios e sacrilégios, de posicionar-se ao lado deles, e fazer o que podem para fortalecer suas mãos.
 
 
O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS TROUXE O ACLARAMENTO DA SITUAÇÃO PARA TODOS.
Acabadas, pois, essas coisas, chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, e os sacerdotes, e os levitas não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus, porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a semente santa com os povos destas terras, e até a mão dos príncipes e magistrados foi a primeira nesta transgressão. E, ouvindo eu tal coisa, rasguei a minha veste e o meu manto, e arranquei os cabelos da minha cabeça e da minha barba, e me assentei atônito. Então, se ajuntaram a mim todos os que tremiam das palavras do DEUS de Israel, por causa da transgressão dos do cativeiro; porém eu me fiquei assentado atônito até ao sacrifício da tarde. E, perto do sacrifício da tarde, me levantei da minha aflição, havendo já rasgado a minha veste e o meu manto, e me pus de joelhos, e estendi as minhas mãos para o Senhor, meu DEUS. E disse: Meu DEUS! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu DEUS, porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus. Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje, estamos em grande culpa e, por causa das nossas iniquidades, fomos entregues, nós, os nossos reis e os nossos sacerdotes, nas mãos dos reis das terras, à espada, ao cativeiro, ao roubo e à confusão do rosto, como hoje se vê. E, agora, como por um pequeno momento, se nos fez graça da parte do Senhor, nosso DEUS, para nos deixar alguns que escapem e para dar-nos uma estabilidade no seu santo lugar; para nos alumiar os olhos; ó DEUS nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão; porque servos somos, porém na nossa servidão não nos desamparou o nosso DEUS; antes, estendeu sobre nós beneficência perante os reis da Pérsia, para revivermos, e para levantarmos a Casa do nosso DEUS, e para restaurarmos as suas assolações, e para que nos desse uma parede em Judá e em Jerusalém. Agora, pois, ó nosso DEUS, que diremos depois disso? Pois deixamos os teus mandamentos, os quais mandaste pelo ministério de teus servos, os profetas, dizendo: A terra em que entrais para a possuir terra imunda é pelas imundícias dos seus povos, pelas abominações com que, na sua corrupção, a encheram de uma extremidade à outra. Agora, pois, vossas filhas não dareis a seus filhos, e suas filhas não tomareis para vossos filhos, e nunca procurareis a sua paz e o seu bem; para que vos fortaleçais, e comais o bem da terra, e a façais possuir a vossos filhos para sempre. E, depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso DEUS, estorvaste que fôssemos destruídos, por causa da nossa iniquidade, e ainda nos deste livramento como este, tornaremos, pois, agora a violar os teus mandamentos e a aparentar-nos com os povos destas abominações? Não te indignarias tu, assim, contra nós até de todo nos consumires, até que não ficasse resto nem quem escapasse? Ah! Senhor, DEUS de Israel, justo és, pois ficamos escapos, como hoje se vê; eis que estamos diante de ti no nosso delito, porque ninguém há que possa estar na tua presença por causa disso. Esdras 9:1-15
 
Quando Esdras foi informado que muitos judeus, morando em Judá, haviam se casado com mulheres pagãs, ele ficou muito angustiado. Manifestando sua profunda tristeza, rasgou seu vestido, sua capa, e arrancou os cabelos, tanto de sua barba como de sua cabeça, e assentou-se atônito na praça. A notícia da reação de Esdras espalhou-se pela cidade, e muitos reuniram-se a ele. Na hora do sacrifício da tarde, Esdras dobrou seus joelhos diante do povo, e orou a DEUS (Ed 9.6-15). E todo povo chorou com grande choro (Ed 10.1).
 
As boas impressões que a humilhação e confissão de pecado de Esdras deixou no povo. Não demorou muito para que o seu novo governador, em quem o povo se regozijava, estivesse em aflição, de uma forma tão intensa por eles e pelo pecado deles, que se ajuntou a ele de Israel uma mui grande congregação, para verificar qual era o problema e misturar suas lágrimas com as dele (v. 1). Nosso choro pelos pecados de outras pessoas pode, talvez, causar com que essas pessoas chorem por elas mesmas, as quais, de outra forma, continuariam insensíveis e sem remorsos. Veja que influência favorável os bons exemplos de pessoas notáveis têm sobre seus inferiores. Quando Esdras, um escriba, um erudito, um homem em autoridade debaixo do rei, lamentou tão profundamente as corrupções públicas, eles concluíram que, de fato, eram muito graves, caso contrário não teria se afligido tanto por eles; e isso arrancou lágrimas de cada olho: homens, mulheres e crianças choravam com grande choro, ao observarem o choro dele.
 
2. O efeito da atitude de Esdras foi imediato.
 
10.3 DESPEDIREMOS TODAS AS MULHERES. Esdras estipulou neste caso, o divórcio, por várias razões. (1) Os casamentos com mulheres pagãs eram atos de infidelidade a DEUS e à sua Palavra (v. 10; 10.2; ver 9.2 nota). O arrependimento sincero demandava tal separação, para corrigir o mal cometido. (2) Foi necessário despedir as esposas pagãs, para que o propósito de DEUS para Israel fosse mantido, i.e., o de ser uma nação santa, separada para DEUS (ver 9.2 nota). (3) Foi necessário o divórcio aqui, para que o povo de Israel não viesse adotar a idolatria e os costumes imorais das nações. Moisés declarou: "nem te aparentarás com elas... pois elas fariam desviar teus filhos de mim" (Dt 7.3,4). O divórcio, neste caso, era um recurso radical necessário, para impedir as sucessivas conseqüências causadas pela transigência com o mal, o que inevitavelmente levaria outra geração à apostasia, colocando-a sob severo julgamento divino.


10.4 ESFORÇA-TE E FAZE ASSIM. Um dirigente cristão necessita de coragem e ação resoluta para opor-se às tendências mundanas entre o povo de DEUS, conclamar com fervor os pecadores a deixar o pecado e voltar-se a DEUS, e incentivar a obediência à sua Palavra. Esdras revelou essas qualidades quando exigiu que os judeus se separassem "dos povos das terras e das mulheres estranhas [estrangeiras]" (v. 11).


10.11 FAZEI A SUA VONTADE; APARTAI-VOS. Nesta etapa da história, não se deve considerar a atitude de Esdras e da comunidade israelita como um modelo para os crentes do novo concerto. Quanto ao casamento e divórcio de crentes no NT, as Escrituras ensinam o seguinte: (1) Um crente não deve contrair núpcias com um descrente (1 Co 7.39; cf. 2 Co 6.14). (2) Se a pessoa torna-se crente depois do casamento, e o outro cônjuge permanece incrédulo, o cônjuge crente não deve divorciar-se, se o cônjuge incrédulo quer manter o casamento (1 Co 7.12; ver 7.14 nota). (3) O divórcio é permitido em caso de infidelidade ou abandono conjugal (ver Mt 19.9 nota; 1 Co 7.11,15 notas).

10.44 MULHERES... FILHOS. As esposas estrangeiras juntamente com os respectivos filhos, foram provavelmente mandadas de volta às suas próprias famílias, conforme seus povos de origem.
 
Secanias, um judeu bem conhecido, e que se havia casado com uma mulher estranha, disse a Esdras diante de todo o povo: “Agora, pois, façamos concerto com o nosso DEUS, de que despediremos todas as mulheres e tudo o que é nascido delas, conforme o conselho do Senhor e dos que tremem no mandado do nosso DEUS; e faça-se conforme a Lei” (Ed 10.3). Disseram a Esdras: “Levanta-te, pois, porque te pertence este negócio, e nós seremos contigo; esforça-te” (Ed 10.4).

O gesto admirável de Secanias nessa ocasião. O lugar era Boquim — um lugar de pranteadores; mas, por incrível que possa parecer, havia um profundo silêncio no meio deles, como houve com os amigos de Jó, em que nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande (veja Jó 2.13), até que Secanias (um dos companheiros de Esdras da Babilônia, Ed 8.3,5) levantou-se, e falou com Esdras. Nesse discurso:
1. Ele reconhece a culpa nacional, resume toda a confissão de Esdras em uma palavra, e reconhece que é verdade: “Nós temos transgredido contra o nosso DEUS e casamos com mulheres estranhas (v. 2). A questão é clara demais para ser negada e ofensiva demais para ser desculpada”. Não sabemos se Secanias também era culpado desse pecado (caso tivesse a trave em seu olho, não poderia ter visto tão claramente, para tirá-la do olho do seu irmão), mas seu pai era culpado, e vários da casa de seu pai (como lemos no versículo 26), e, portanto, ele se coloca como um dos transgressores. Ele não procura desculpar ou mitigar o pecado, embora alguns dos seus próprios parentes fossem culpados dessa transgressão, mas, na causa de DEUS, disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi, como Levi (Dt 33.9).
2. Ele anima a si mesmo e a outros a que tenham esperança. Embora a situação fosse séria, ela podia ser corrigida: ainda há esperança para Israel (onde mais haveria esperança se não em Israel? Esses que são estranhos a essa comunidade não têm esperança, Ef 2.12) no tocante a isso. O caso é sombrio, mas não desesperador; a enfermidade é ameaçadora, mas não incurável. Há esperança que o povo seja restaurado, a culpa corrigida e ocorra uma interrupção da influência danosa; e assim, o julgamento que o pecado merece, seja evitado, e tudo esteja bem. Ainda há esperança; agora que a doença foi descoberta, tem chance de ser curada. Agora que o alerta foi dado, o povo começou a se conscientizar do pecado e a chorar por causa dele. Ainda há esperança que DEUS perdoe e tenha misericórdia. O vale de Acor (isto é, de Desgraça) é a porta de esperança (Os 2.15); porque o pecado que verdadeiramente é a nossa desgraça não deve nos destruir. Há esperança, visto que Israel tem um governador tão prudente, piedoso e zeloso como Esdras para conduzir essa situação.
3. Ele aconselha que uma ação rápida e eficaz seja tomada para separar-se das mulheres estrangeiras. O caso é claro; o que foi feito de forma errada deve ser desfeito tanto quanto possível. Nada menos do que isso é verdadeiro arrependimento. Façamos concerto com o nosso DEUS, de que despediremos todas as mulheres e tudo o que é nascido delas (v. 3). Secanias, que tinha mais contato com o povo do que Esdras, assegurou-lhe que a coisa era praticável caso agissem com sabedoria. O que foi obtido de forma injusta não pode ser mantido de forma justa, mas deve ser devolvido; mas quanto à situação de prender-se a um jugo desigual com os infiéis, o conselho de Secanias, do qual tinha tanta convicção, não vigorará; tais casamentos são pecaminosos, e não devem ser realizados. Aquilo que não deveria ter sido feito, deve, quando feito, permanecer. Nossa regra, debaixo do evangelho, é: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe (1 Co 7.12,13).
4. Ele apresenta a eles um bom método para a realização dessa reforma, e mostra não somente que essa reforma de fato precisa ser feita, mas como se deve fazê-la. (1) “Que Esdras, e todos que estão presentes nessa congregação, concordem por meio de uma resolução, de que isso deve ser feito (que se passe uma resolução imediatamente em relação a essa finalidade: ela será agora passada nemine contradicente — de forma unânime), que ocorra conforme o conselho do Senhor, o presidente da assembléia, com a concordância dos que tremem das palavras do DEUS de Israel (essa é a descrição daqueles que estavam juntos com ele, 9.4). Declare que essa é a percepção de todas as pessoas sérias e sóbrias entre nós, que isso certamente terá uma grande influência entre os israelitas”. (2) “Que a ordem de DEUS nessa questão, que Esdras apresentou na sua oração, seja colocada diante do povo, e que percebam que é feita conforme a Lei. Temos a lei para nos justificar, e não somente isso, a lei que torna obrigatório que assim procedamos. Não estamos acrescentando algo à lei divina, mas a colocando em prática”. (3) “Enquanto estamos dispostos e animados, vamos nos unir por meio de um voto solene e um concerto de que o faremos, a fim de que a coisa não seja desfeita, quando as impressões atuais tenham se esfriado. Vamos fazer um pacto de despedirmos as mulheres estrangeiras, caso as tenhamos; mas, no caso de não tê-las, faremos o possível para obrigar os outros a despedirem suas mulheres estrangeiras”. Seus filhos também. (4) “Que o próprio Esdras lidere essa questão, uma vez que está autorizado pelo rei, de investigar se a lei de DEUS estava sendo plenamente observada em Judá e em Jerusalém (7.14), e que todos estejamos dispostos a permanecer firmes nessa questão (v. 4): Levanta-te [...] esforça-te. Chorar, nesse caso, é bom, mas corrigir o que está errado é melhor”. Veja o que DEUS disse a Josué em um caso semelhante (Js 7.10,11).

A boa decisão nessa boa proposta (v. 5). Eles não somente concordaram em que essa proposta deveria ser feita, mas comprometeram-se através de um juramento de que agiriam de acordo com essa palavra. Pacto rápido, descoberta rápida.
 
 
3. O arrependimento do povo.
 
E orando Esdras assim, e fazendo esta confissão, e chorando, e prostrando-se diante da Casa de DEUS, ajuntou-se a ele de Israel uma mui grande congregação de homens e mulheres e de crianças, porque o povo chorava com grande choro. Então, respondeu Secanias, filho de Jeiel, um dos filhos de Elão, e disse a Esdras: Nós temos transgredido contra o nosso DEUS e casamos com mulheres estranhas do povo da terra, mas, no tocante a isso, ainda há esperança para Israel. Agora, pois, façamos concerto com o nosso DEUS, de que despediremos todas as mulheres e tudo o que é nascido delas, conforme o conselho do Senhor e dos que tremem no mandado do nosso DEUS; e faça-se conforme a Lei. Levanta-te, pois, porque te pertence este negócio, e nós seremos contigo; esforça-te e faze assim. Então, Esdras se levantou e ajuramentou os maiorais dos sacerdotes e dos levitas e todo o Israel, de que fariam conforme esta palavra; e eles juraram. Esdras 10:1-5
 
 
 
Esdras levantou-se e ajuramentou a todos que fariam conforme as palavras de Secanias. E o povo jurou! (Ed 10.5). Todos os que haviam retornado do cativeiro foram convocados, e Esdras falou-lhes: “Vós tendes transgredido e casastes com mulheres estranhas [...] fazei confissão ao SENHOR [...] apartai-vos [...] das mulheres estranhas”. E responderam todos: “Assim seja; conforme as tuas palavras, nos convém fazer” (Ed 10.10-12). Sobre este negócio foram postos que Jônatas e Jazeias, auxiliados por dois levitas. Eles receberam a incumbência de supervisionar o encerramento definitivo destas uniões proibidas pela lei de DEUS (Ed 10.15,16). Antes mesmo da chegada de Esdras a Jerusalém, Neemias já havia enfrentado o problema do casamento misto. Vários judeus, inclusive alguns sacerdotes, haviam se casado com mulheres estranhas. Neemias os fez jurar que não mais fariam isto (Ne 13.25). Neemias afastou de entre os sacerdotes e de entre os levitas aqueles que eram estranhos, e contratou novos sacerdotes e levitas para preencherem os cargos vagos. Um dos netos do sumo sacerdote Eliasibe era genro de Sambalate, e foi afastado por Neemias (Ne 13.25-30).

Neemias 9.38
 
Aqui está o resultado e conclusão de toda essa questão. Depois dessa longa exposição de seu caso, eles finalmente chegam a essa resolução, de que retornarão para DEUS e para o seu dever, e se obrigarão a nunca mais abandonar a DEUS, mas sempre continuar no seu dever. “Por causa de tudo isso, fazemos um concerto firme com DEUS, de que vamos nos vincular mais firmemente a Ele. Porque temos sofrido tanto por causa do pecado, que firmemente decidimos contra ele que não retiraremos os nossos ombros”. Observe: 1. Esse concerto foi feito com sérias considerações. É o resultado de uma corrente de pensamentos apropriados, e assim é um serviço aceitável. 2. Com grande solenidade. Ele foi escrito, in perpetuam rei memoriam – para que permaneça um memorial para todas as eras; ele foi selado e deixado registrado, para que pudesse ser um testemunho contra eles, caso procedessem de maneira dolosa. 3. Com consentimento mútuo: “Nós o fizemos; todos concordamos em fazê-lo, e o fazemos de forma unânime, para que tenhamos condições de fortalecer as mãos uns dos outros”. 4. Com firme determinação: “É um firme concerto, sem reservar um poder de revogação. Viveremos e morreremos de acordo com este concerto, e nunca nos afastaremos dele”. Um determinado número de príncipes, sacerdotes e levitas foi escolhido como representante da congregação, para firmá-lo e selá-lo em nome do restante. Agora estava cumprida a promessa referente aos judeus, de que, quando eles voltassem do cativeiro, se ajuntariam ao SENHOR num concerto eterno (Jr 50.5), e que escreveriam com sua mão: Eu sou do SENHOR (Is 44.5). Aquele que tem uma disposição séria não se incomodará com promessas. Aquele que conhece o engano do seu coração não as achará desnecessárias.
 
 
Esdras 10:6-14
Depois do Exemplo de Esdras, todos Concordaram com a Disciplina

Temos aqui um relato dos procedimentos em relação às resoluções tomadas ultimamente com relação às mulheres estrangeiras. Não perderam tempo. Eles malharam o ferro enquanto estava quente.
1. Esdras entrou na câmara do concílio, onde provavelmente os sacerdotes costumavam se reunir em torno de negócios públicos. E, até que viesse até lá (de acordo com a interpretação do bispo Patrick), até que visse algo feito, e mais plausível a ser feito para a correção dessa injustiça, pão não comeu, e água não bebeu, mas continuou pranteando. A tristeza pelo pecado deveria ser uma tristeza permanente; ela deverá ser contínua até que o pecado seja afastado.
2. Ele enviou ordens a todos os filhos do cativeiro para encontrar-se com ele em Jerusalém em três dias (vv. 7,8); e, sendo autorizado pelo rei a reforçar suas ordens com os castigos resultantes (7.26), ele intimidou que todo aquele que se recusasse a obedecer à convocação perderia seu estado e seria proscrito. A condenação daquele que não participasse dessa ocasião religiosa seria que toda a sua fazenda se poria em interdito para sempre, e ele, por causa do seu desprezo, seria para sempre excluído das honras e privilégios de sua religião. Ele deveria ser excluído.
3. Dentro do tempo estipulado a maior parte do povo se reuniu em Jerusalém, na praça da Casa de DEUS (v. 9). Esses que não tinham zelo pela obra para a qual foram chamados, e talvez tivessem antipatia por ela, sendo eles próprios culpados, tinham respeito pela autoridade de Esdras, e estavam tão atemorizados com o castigo que não se atreviam a ficar ausentes dessa convocação.
4. DEUS deu a eles um sinal do seu desprazer por meio de uma grande chuva naquele tempo (v. 9 e, novamente no v. 13), que talvez mantivesse alguns afastados, e era muito penoso para aqueles que se reuniram na praça. Quando choraram, os céus também choraram, significando que, embora DEUS estivesse irado com eles por causa do seu pecado, ele estava muito contente com o arrependimento deles, e (como diz em Juízes 10.16) se angustiou a sua alma por causa da desgraça de Israel. Também era uma indicação dos bons frutos do arrependimento deles, porque a chuva torna a terra fértil.
5. Esdras apresentou a acusação nesse grande julgamento. Ele lhes disse por qual motivo os havia convocado. Era porque percebeu que desde que haviam retornado do cativeiro tinham multiplicado o delito de Israel ao casar-se com mulheres estranhas, tinham acrescido aos seus pecados anteriores essa nova transgressão, que certamente era uma forma de introduzir a idolatria, o mesmo pecado pelo qual tinham sofrido e do qual (ele esperava) tinham sido curados em seu cativeiro; e ele os convocou para que confessassem seu pecado a DEUS, e, tendo feito isso, se declarassem prontos e dispostos a fazer a sua vontade, como deveria ser deixado claro para eles (o que será feito por todos aqueles que se arrependem daquilo que trouxe o seu desprazer) e, particularmente, que se separassem de todos os idólatras, especialmente das mulheres idólatras (vv. 10,11). Acerca desse tópico, podemos supor, ele expandiu, e provavelmente fez uma outra confissão de fé agora como havia feito no capítulo 9, para a qual ele requereu deles um Amém.
6. O povo submeteu-se não somente à jurisdição de Esdras em geral, mas à sua inquirição e determinação nessa questão: “Conforme as tuas palavras, nos convém fazer (v. 12). Pecamos ao misturar-nos com as nações, e, com isso, corremos o risco não somente de sermos corrompidos por elas, porque somos frágeis, mas de nos perdermos no meio delas, porque somos poucos; estamos, portanto, convencidos de que existe uma necessidade absoluta de nos separarmos deles novamente”. Não há esperança para pessoas que estão convencidas, não somente de que é bom participar dos seus pecados, mas de que é indispensavelmente necessário: devemos fazê-lo, ou estamos inadequados. 7. Concordou-se em que se deveria dar continuidade a essa questão, não em uma assembléia geral, nem apressadamente, mas que uma corte de delegados deveria ser nomeada para receber queixas, ouvir e tomar resoluções. Não podia ser feito logo em seguida, porque ainda não havia um método ou sistema para dar início a esse negócio, além disso o povo não podia permanecer ali por causa da chuva. Os culpados eram muitos, e requereria tempo para descobrir e examinar cada situação. Casos delicados surgiriam que não poderiam ser adjudicados sem debate e deliberação (v. 13). “E, portanto, que a multidão seja despedida, e os príncipes fiquem em Jerusalém para receber as informações; que venham de todas as cidades, e os transgressores sejam sentenciados diante deles na presença dos juízes e anciãos de suas próprias cidades; e que estes sejam encarregados de ver as ordens executadas. Assim, tomemos o tempo necessário e terminaremos o negócio antes; ao passo que, se o fizermos com pressa, vamos fazê-lo pela metade (v. 14). Se, nesse método, for feita uma reforma completa, o ardor da ira de DEUS será desviado de nós, da qual estamos cientes, está pronto para irromper contra nós por causa dessa transgressão”. Esdras concordava que seu zelo fosse guiado pela prudência do povo, e colocou a questão nesse método. Ele não estava envergonhado em reconhecer que o conselho veio deles e de concordar com ele.
 
 
Esdras 10:15-44
As Mulheres Estrangeiras São Enviadas Embora

Com a conclusão do método de procedimento dessa questão, e a congregação tendo sido dispensada, para que cada um em sua respectiva cidade pudesse ganhar e dar informações para facilitar a questão, lemos então: 1. Quem eram as pessoas que foram encarregadas de administrar a questão e trazer as causas regularmente diante dos membros da comissão — Jônatas e Jazeías. Não se sabe se esses dois homens ativos eram sacerdotes ou do povo; provavelmente eram os homens que fizeram essa proposta (vv. 13,14) e eram, portanto, os mais adequados para colocar em prática essa proposta. Dois levitas honestos foram unidos a eles, e os ajudaram (v. 15). O Dr. Ligthfoot apresenta um sentido contrário a isso: somente (ou contudo) Jônatas e Jazeías se colocaram contra a questão (que o original bem pode sustentar), e esses dois levitas os ajudaram na sua oposição, em relação à coisa em si ou em relação ao método de procedimento. Era estranho se uma obra desse tipo fosse levada avante e não encontrasse oposição. 2. Quem eram os membros da comissão responsáveis por essa questão. Esdras era o presidente, e com ele homens, cabeças dos pais que eram qualificados com sabedoria e zelo para realizar esse serviço (v. 16). Eles tinham a vantagem de ter um homem como Esdras para liderá-los. Eles não poderiam ter se saído tão bem sem a direção dele, no entanto, ele não o faria sem a cooperação deles. 3. O tempo que levaram para concluir essa questão. Eles começaram no primeiro dia do décimo mês, para inquirirem neste negócio (v. 16), que eram dez dias depois que esse método foi proposto (v. 9), e o concluíram em três meses (v. 17). Eles assentaram-se e começaram a trabalhar, caso contrário não podiam ter despachado tantas causas em tão pouco tempo; porque podemos supor que todos que foram acusados puderam responder qual motivo poderiam mostrar para não serem separados, e, se formos julgar por outros casos, desde que a esposa tivesse sido feita prosélita à religião judaica, ela não deveria ser apartada; esse julgamento requeria muito cuidado. 4. Quem foram as pessoas culpadas desse delito. Seus nomes estão aqui registrados para o seu opróbrio perpétuo; muitos sacerdotes, inclusive da família de Jesua, o sumo sacerdote, foram considerados culpados (v. 18), embora a lei tivesse providenciado, para a preservação de sua honra em seus casamentos, que sendo santos, não deveriam casar com mulheres desonradas (Lv 21.7). Esses que deveriam ter ensinado os outros acerca da lei a quebraram e, pelos seus exemplos, encorajaram outros a agir da mesma forma. Mas, tendo perdido sua inocência nessa questão, eles fizeram bem em se retratar e dar um exemplo de arrependimento; porque se deram as mãos para despedirem suas mulheres estrangeiras (alguns acham que fizeram um juramento com mãos erguidas), e tomaram o caminho certo para obter perdão, oferecendo um carneiro que era designado pela lei para a expiação da culpa (Lv 6.6), dessa forma reconhecendo sua culpa e o abandono do pecado, e humildemente suplicando por perdão. Cerca de 113 homens são aqui mencionados, que casaram com mulheres estrangeiras, e alguns deles (v. 44) tinham filhos com elas, o que sugere que não muitos deles tinham filhos, visto que DEUS não ornava esses casamentos com a bênção de filhos. Se esses filhos também foram despedidos com as mães, como Secanias propôs, não fica claro. Parece que não: no entanto, é provável que as mulheres que foram despedidas tenham sido bem supridas, de acordo com a sua classe. Temos motivos para pensar que essa injustiça foi agora completamente corrigida; no entanto, deparamos com ela novamente (Ne 13.23 e Ml 2.11); na verdade, essas corrupções são facilmente e insensivelmente trazidas para dentro da comunidade, mas removidas e eliminadas com grande dificuldade. Os melhores reformadores podem fazer a sua parte, mas, quando o próprio Redentor vier a Sião, efetivamente desviará de Jacó as impiedades (veja Rm 11.26).
 
Neemias 10.1
 
Os Nomes dos que Selaram o Concerto e daqueles que Indicaram sua Concordância

Quando Israel foi primeiro levado a um concerto com DEUS, isso ocorreu pelo sacrifício e pela aspersão do sangue (Êx 24). Mas aqui foi feito pela forma mais natural e comum de selar e assinar os artigos escritos do concerto, que não os vinculava a nada além do seu dever. Agora aqui temos:

Os nomes dessas pessoas públicas que, como representantes e líderes da congregação, colocaram suas mãos e selaram esse concerto, porque teria sido um trabalho infindável para cada pessoa selá-lo. E, se esses líderes fizessem a sua parte em obedecer a esse concerto, seu exemplo teria sido uma influência positiva sobre todo o povo. Agora observe: 1. Neemias, que era o governador, assinou primeiro, para mostrar sua prontidão e presteza nessa obra e para servir de exemplo para os outros (v. 1). Aqueles que estão acima dos outros em dignidade e poder devem ir à frente no caminho de DEUS.
 
 
Neemias 10.29, 30
 
A colaboração do restante do povo com eles, e o restante dos sacerdotes e levitas, que indicaram sua concordância com o que seus chefes fizeram. Com eles, reuniram-se: 1. Suas esposas e filhos; porque tinham transgredido, e precisavam corrigir-se. Todos que têm conhecimento e entendimento devem pactuar com DEUS. Tão logo que as crianças crescem e são capazes de distinguir entre o bem e o mal, e de agir de forma inteligente, precisam se chegar ao SENHOR (veja Is 56.6). 2. Os prosélitos de outras nações, todos os que se tinham separado dos povos das terras, dos seus deuses e sua adoração, para a Lei de DEUS, e a observância dessa lei. Veja o que é conversão; é separar-se do curso e do costume deste mundo, e devotar-se à conduta da palavra de DEUS. E, como há uma lei, assim há um concerto, um batismo, para o estrangeiro e para aquele que nasceu na terra. Observe como a afluência das pessoas é expressa (v. 29). (1) Eles firmemente aderiram a seus irmãos. Aqui, aqueles que a corte abençoava, o país também abençoava! O povo concordava com seus nobres nessa boa obra. Homens notáveis nunca parecem tão notáveis como quando promovem a religião e são exemplos dela; e eles, por meio disso, asseguram um interesse naquilo que é mais valoroso nos seus inferiores. Que os nobres cordialmente exponham causas religiosas e, talvez, encontrem pessoas que adiram firmemente a eles nisso, mais do que possam imaginar. Observe: Os nobres são chamados de seus irmãos; porque, nas coisas de DEUS, ricos e pobres, altos e baixos, se unem. (2) Eles convieram num anátema e num juramento. Como os nobres confirmaram o concerto com suas mãos e selos, assim o povo com um anátema e um juramento, solenemente buscando mostrar a DEUS a sua sinceridade, e imprecando sua justa vingança caso agissem dolosamente. Cada juramento contém em si um anátema condicional sobre a alma, o que o torna um forte vínculo sobre a alma; porque nossas próprias línguas, se forem falsas e mentirosas, cairão severamente sobre nós mesmos.

O sentido geral desse concerto. Eles não colocaram sobre si mesmos outro peso senão essa coisa necessária, que já eram compelidos a levar junto com todas as outras obrigações de dever, interesse e gratidão – de andar na Lei de DEUS [...] e de guardar e cumprir todos os seus mandamentos (v. 29). Dessa forma, Davi jurou que guardaria os seus justos juízos (Sl 119.1-6). Nosso próprio concerto nos une a isso, se não de forma mais firme, então mais sensata, mais do que éramos antes de estarmos unidos, e, portanto, não devemos achar desnecessário vincular-nos dessa forma. Observe: Quando nos comprometemos a cumprir os mandamentos de DEUS, nos comprometemos a cumprir todos os seus mandamentos, e nisso, tê-lo como o Senhor e nosso Senhor.

Alguns dos artigos específicos desse concerto, que foram adaptados às suas tentações atuais. 1. Que eles não deveriam se casar com estrangeiros (v. 30). Muitos deles tinham sido culpados disso (Ed 9.1). Em nossas alianças com DEUS, deveríamos nos engajar particularmente contra os pecados que têm nos surpreendido e prejudicado. Aqueles que decidem guardar os mandamentos de DEUS devem dizer aos malfeitores: Apartai-vos de mim (Sl 119.115). 2. Que eles não trabalhariam no sábado, ou em qualquer outro dia em que a lei dizia: nenhuma obra fareis. Eles não só deixariam de vender bens para ganho naquele dia, mas não incentivariam os gentios a vender nesse dia, não comprando deles nenhum grão, diante do pretexto de necessidade; mas comprariam as provisões para suas famílias no dia anterior (v. 31). Observe: Aqueles que pactuam em guardar todos os mandamentos de DEUS devem pactuar especialmente em guardar o sábado; porque a profanação do sábado é uma válvula de entrada para outros exemplos de profanação. O sábado é um dia marcado para nossas almas, mas não para nossos corpos. 3. Que eles não seriam severos em cobrar seus débitos, mas observariam o sétimo ano como um ano de remissão, de acordo com a lei (v. 31). Nessa questão, eles estavam em falta (Ne 5), e, portanto, aqui prometem corrigir-se. Esse era um jejum aceitável, que visava desfazer as ataduras do jugo e deixar livres os quebrantados (Is 58.6). Era no final do dia da expiação que a trombeta do jubileu tocava. Foi pela negligência em observar o sétimo ano como um ano de descanso para a terra que DEUS a fez desfrutar os setenta anos sabáticos (Lv 36.35); portanto, eles compactuaram em observar a lei. Aqueles que não estão dispostos a corrigir seus erros, pelos quais têm sido repreendidos de forma específica, são filhos teimosos.
 
 
 
II – POR QUE UM JUDEU NÃO DEVIA CASAR COM UMA PAGÃ?
 
Esdras 9:1,2 - O povo de Israel, e os sacerdotes, e os levitas não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus, porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a semente santa com os povos destas terras, e até a mão dos príncipes e magistrados foi a primeira nesta transgressão.
 
Repare que está explicado porque o povo de Israel seguiam as abominações dos povos que viviam ali no território de Judá - tomaram das suas filhas para si e para seus filhos.
 
 
 
Ora, antes disso, Eliasibe, sacerdote, que presidia sobre a câmara da Casa do nosso DEUS, se tinha aparentado com Tobias; e fizera-lhe uma câmara grande, onde dantes se metiam as ofertas de manjares, o incenso, os utensílios e os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que se ordenaram para os levitas, e cantores, e porteiros, como também a oferta alçada para os sacerdotes. Mas, durante tudo isso, não estava eu em Jerusalém, porque, no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei de Babilônia, vim eu ter com o rei; mas, ao cabo de alguns dias, tornei a alcançar licença do rei. E vim a Jerusalém e compreendi o mal que Eliasibe fizera para beneficiar a Tobias, fazendo-lhe uma câmara nos pátios da Casa de DEUS, o que muito me desagradou; de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara. E, ordenando-o eu, purificaram as câmaras; e tornei a trazer ali os utensílios da Casa de DEUS, com as ofertas de manjares e o incenso. Também entendi que o quinhão dos levitas se lhes não dava, de maneira que os levitas e os cantores, que faziam a obra, tinham fugido cada um para a sua terra. Então, contendi com os magistrados e disse: Por que se desamparou a Casa de DEUS? Porém eu os ajuntei e os restaurei no seu posto. Então, todo o Judá trouxe os dízimos do grão, e do mosto, e do azeite aos celeiros. E por tesoureiros pus sobre os celeiros a Selemias, o sacerdote, e a Zadoque, o escrivão, e a Pedaías, dentre os levitas; e com eles Hanã, filho de Zacur, filho de Matanias; porque se tinham achado fiéis, e se lhes encarregou a eles a distribuição para seus irmãos. Neemias 13:4-13
 
Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas. E seus filhos falavam meio asdodita e não podiam falar judaico, senão segundo a língua de cada povo. E contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos, e os fiz jurar por DEUS, dizendo: Não dareis mais vossas filhas a seus filhos e não tomareis mais suas filhas, nem para vossos filhos nem para vós mesmos. Porventura, não pecou nisso Salomão, rei de Israel, não havendo entre muitas nações rei semelhante a ele, e sendo amado de seu DEUS, e pondo-o DEUS rei sobre todo o Israel? E, contudo, as mulheres estranhas o fizeram pecar. E dar-vos-íamos nós ouvidos, para fazermos todo este grande mal, prevaricando contra o nosso DEUS, casando com mulheres estranhas? Também um dos filhos de Joiada, filho de Eliasibe, o sumo sacerdote, era genro de Sambalate, o horonita, pelo que o afugentei de mim. Lembra-te deles, DEUS meu, pois contaminaram o sacerdócio, como também o concerto do sacerdócio e dos levitas. Assim, os alimpei de todos os estranhos e designei os cargos dos sacerdotes e dos levitas, cada um na sua obra, como também para as ofertas da lenha em tempos determinados e para as primícias. Lembra-te de mim, DEUS meu, para o bem. Neemias 13:23-31
 
TOBIAS ESTAVA MORANDO NO TEMPLO E A OBRA DE DEUS ESTAVA PARANDO.
A LEITURA FOI FEITA E DIZIA QUE AMONITAS E MOABITAS NÃO PODIAM ENTRAR NO TEMPLO. Dt 23.3,4.
Nenhum amonita ou moabita entrará na congregação do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do Senhor, eternamente. Porquanto não saíram com pão e água a receber-vos no caminho, quando saíeis do Egito; e porquanto alugaram contra ti a Balaão, filho de Beor, de Petor, da Mesopotâmia, para te amaldiçoar. Deuteronômio 23:3,4 - (Tobias era amonita - Neemias 4:3);
 
 

1. DEUS havia proibido o casamento misto (Dt 7.2-4; Êx 34.16; Js 23.12,13).
 
 1 Quando o SENHOR, teu DEUS, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; 2 e o SENHOR, teu DEUS, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedade delas; 3 nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; 4 pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós e depressa vos consumiria.
 
 
A desobediência a esta ordem de DEUS era um ato de rebelião. A finalidade desta proibição era evitar que o judeu viesse a seguir a religião de sua mulher pagã que o conduziria a idolatria (adotar outro deus).

Uma Advertência contra a Idolatria
Deuteronômio 7. 1-11
Uma advertência muito estrita contra toda amizade e comunhão com ídolos e idólatras. Aqueles que são levados à comunhão com DEUS não devem ter nenhuma relação com as obras infrutíferas das trevas. Essas coisas lhes são ordenadas para adverti-los contra essa armadilha, que agora está diante deles.
1. Eles não devem demonstrar nenhum tipo de misericórdia, vv. 1,2.
(1) DEUS aqui se empenha em fazer a sua parte. Fala-se disso como uma coisa que é dada como certa: que DEUS os levaria à terra prometida, que Ele expulsaria de diante deles as nações que eram então as ocupantes daquela terra.
 Assim sendo: [1] Essas nações devotas são aqui especificadas e enumeradas (v. 1). Sete, no total, e sete para um é uma grande desvantagem.
[2] Admite-se, aqui, que aqueles povos eram mais numerosos e mais poderosos do que Israel. Dispunham de homens muito mais corpulentos e mais especializados em guerra do que aqueles que faziam parte de Israel. Tu as ferirás e as destruirás totalmente v. 2. Nenhum concerto de espécie alguma deve ser feito com eles.
[1] A iniqüidade dos amorreus estava agora completa, e quanto mais tempo eles tivessem levado para completá-la mais dolorosa seria a vingança, quando finalmente viesse.
[2] Para evitar os danos que eles causariam ao Israel de DEUS se fossem deixados vivos. O povo responsável por essas abominações não deve se misturar com a semente santa, para que não a corrompa. Não demonstremos qualquer tolerância ao pecado, mas mortifiquemos e crucifiquemos todo o pecado, destruindo-o totalmente.
2. Eles não deveriam se casar com aqueles que escaparam da espada, vv. 3,4. Aparentar-se com eles era, portanto, proibido porque era perigoso. Essa mesma circunstância demonstrou ser de trágicas conseqüências para o mundo antigo (Gn. 6.2). E milhares, no mundo de hoje, têm sido destruídos por causa de casamentos profanos, pecaminosos e ímpios.
 
 
2. A história de Israel registra vários exemplos das consequências nefastas do casamento misto.
 
Existe, nos casamentos mistos, mais motivos para se temer que o cônjuge bom seja pervertido, do que a esperança de que o cônjuge mau seja convertido. O acontecimento comprovou a racionalidade dessa advertência: Eles farão desviar teu filho de mim. Salomão pagou caro por essa insensatez aqui mencionada. Nós encontramos um arrependimento público por esse pecado de contrair matrimônio com esposas estranhas, e os cuidados tomados para corrigi-lo (Ed 9 e 10 e Ne 13). Há também um alerta no Novo Testamento para que os cristãos não se prendam a um jugo desigual com os infiéis, 2 Coríntios 6.14. Aquele que, ao escolher o seu cônjuge, não se mantém pelo menos dentro dos limites de uma profissão justificável da religião, não pode se assegurar de que terá uma ajuda adequada. Uma das paráfrases caldéias acrescenta aqui, como uma razão para essa ordem (v. 3): Pois aquele que se casa com idólatras, na verdade se casa com os seus ídolos.
Eles devem destruir todas as relíquias da sua idolatria, v. 5. Seus altares e altos, seus bosques e estátuas, tudo deve ser destruído, tanto por uma indignação santa contra a idolatria, como também para evitar a sua influência. Essa ordem foi dada anteriormente, Êxodo 23.24; 34.13. Muitos trabalhos bons, desse tipo, foram feitos pelo povo em seu zelo religioso (2 Cr 31.1), e pelo bom Josias (2 Cr 34.3,7). E a queima dos livros de magia (At 19.19) pode ser comparada com este tipo de atitude correta.
 
Salomão, Sansão e Acabe são exemplos bem explicativos do que um casamento misto pode causar na vida de ums ervo de DEUS.
Acã pagou muito caro por tomar para seu próprio uso aquilo que era um anátema.
 
Salomão, filho de Davi, rei de Israel, o que construiu o grande Templo em Jerusalém, contaminou-se por causa dos casamentos com mulheres pagās.
Elas perverteram seu coração, e ele passou a seguir os seus deuses estranhos (1 Rs 11.1-9). Como consequência do seu pecado no reino de seu filho Reoboão as dez tribos do Norte separaram-se, e constituíram-se em um reino independente sob a liderança de Jeroboão (1 Rs 12.16-19).
Acabe, rei de Israel, casou-se com Jezabel, princesa sidônia (1 Rs 16.31).
Jezabel fortaleceu o culto a Baal em Israel, e perseguiu os profetas de DEUS (1 Rs 18.4)
 
 
JUDEUS TINHAM SIDO LEVADOS PARA O CATIVEIRO EXATAMENTE POR ISSO MESMO.
TUDO COMEÇOU COM SALOMÃO E SUAS MUITAS MULHERES PAGÃS, depois a divsão de Israel e os reis que depois foram copiando essa perversidade. DOS CASAMENTOS MISTOS NASCEM A IDOLATRIA E FILHOS QUE NÃO SE INTERESSAM POR DEUS E NEM PELA LÍNGUA USADA NA BÍBLIA. COM ESSA MISTURA ACONTECERIA O QUE ACONTECEU COM A PARTE NORTE DE ISRAEL E SE ACABARIA O POVO JUDEU EM POUCOS ANOS. TODOS JÁ ESTAVAM NA IDOLATRIA. COMEÇANDO COM OS PRÍNCIPES E SACERDOTES. ERA PARA CHORAR MUITO MESMO.
 
Eles devem, particularmente, tomar cuidado para não se casarem com as mulheres da terra, vv. 15,16. Se eles se casassem com as filhas daqueles povos, estariam em perigo de se casar com os seus deuses. Este é um tipo de corrupção da natureza em que é mais provável que os maus venham a corromper os bons, do que os bons venham a reformar os maus. O caminho do pecado é ladeira abaixo. Aqueles que fazem amizade com os idólatras, aos poucos acabarão se apaixonando pela idolatria. E aqueles que são convencidos a comer dos sacrifícios dos idólatras, acabarão, por fim, oferecendo os mesmos sacrifícios. Obsta principiis – Corte o mal pela raiz.
 
A apostasia contra a qual os adverte. Os passos para isso seriam a busca de uma intimidade crescente com os idólatras (v. 12), que astuciosamente os induziriam com lisonjas e procurariam se tornar seus amigos, agora que haviam se tornado senhores do país, para servir aos seus próprios fins. O passo seguinte seria casar-se com eles, buscando atraí-los pelos seus artifícios. Eles se alegrariam em ter suas filhas casadas com esses israelitas ricos. E a conseqüência disso seria (v. 16) eles servirem a outros deuses (que diziam ser os antigos deuses do país) e se curvarem diante deles. Assim, o caminho do pecado é morro abaixo, e aqueles que têm comunhão com pecadores não podem evitar ter comunhão com o pecado.
 
 
Se alguém destruir o templo de DEUS, DEUS o destruirá; porque o templo de DEUS, que sois vós, é santo. 1 Coríntios 3:17
 
 
TRÊS MESES PARA ACHAREM TODOS OS QUE ESTAVAM NESTA SITUAÇÃO.
25 ANOS DEPOIS NEEMIAS RETORNA DA PÉRSIA E ENCONTRA A MESMA SITUAÇÃO.
 
 
III – A SOBREVIVÊNCIA DO POVO JUDEU
 
DEUS ESCOLHEU ISRAEL PARA SALVAR AS DEMAIS NAÇÕES.
Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. João 4:22 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é CRISTO. Gálatas 3:16
 
Através de israel todos os povos seriam salvos.
Ora, tendo a Escritura previsto que DEUS havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. Gálatas 3:8

Existem judeus até os dias de hoje.
A preservação do povo judeu é considerado um milagre.
 
 
Existem judeus até os dias de hoje, porque, embora espalhados por quase todos os países do mundo (Lc 21.24), não se misturaram com os povos, no meio dos quais passaram a viver, conservando-se sempre separados. Este é o resultado da obediência à orientação dada na lei divina, que inspirou outras leis que regem os judeus em todo o do mundo, as quais proíbem que uma pessoa judia se case com uma não judia.
A preservação do povo judeu é considerado um milagre, quando se aliam as tremendas perseguições que sofreram durante séculos em muitos países, como por exemplo Espanha, Polônia, Inglaterra, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, o nazismo na Alemanha.
Na Bíblia vamos sempre encontrar esta confirmação - DEUS poupou este povo por causa de sua aliança.
Porém o Senhor teve misericórdia deles, e se compadeceu deles, e tornou para eles, por amor do seu concerto com Abraão, Isaque e Jacó; e não os quis destruir e não os lançou ainda da sua presença. 2 Reis 13:23
Porém o Senhor não quis destruir a Judá por amor de Davi, seu servo, como lhe tinha dito que lhe daria para sempre uma lâmpada a seus filhos. 2 Reis 8:19
 
Salmos 124
1 Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora, diga Israel: 2 Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, 3 eles, então, nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós; 4 então, as águas teriam trasbordado sobre nós, e a corrente teria passado sobre a nossa alma; 5 então, as águas altivas teriam passado sobre a nossa alma. 6 Bendito seja o Senhor, que não nos deu por presa aos seus dentes. 7 A nossa alma escapou, como um pássaro do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos.8 O nosso socorro está em o nome do Senhor, que fez o céu e a terra.

IV – UMA PALAVRA FINAL SOBRE O CASAMENTO DOS CRENTES
A maior bênção que DEUS deu à humanidade foi o envio de JESUS CRISTO para ser o Salvador do mundo.
A Bíblia explica em 2 Co 6.14-17 as implicações da expressão NO SENHOR
Casamento é uma união total entre homem e mulher.
 
 
A maior bênção que DEUS deu à humanidade foi o envio de JESUS CRISTO para ser o Salvador do mundo. Mas no sentido material, a maior bênção que DEUS dá ao ser humano é o casamento.
A orientação que a Bíblia dá ao crente quanto ao casamento é: “E fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor” (1 Co 7.39). A Bíblia explica em 2 Co 6.14-17 as implicações da expressão NO SENHOR, e cada crente que estiver pensando em casar-se deve meditar profundamente sobre este texto. Que DEUS guarde cada crente de algum dia aceitar um jugo desigual com um infiel. Porque assim como o casamento na direção do Senhor enseja a possibilidade de uma felicidade sem limites, o casamento de um crente com um descrente com muita probabilidade será uma infelicidade. Casamento é uma união total entre homem e mulher. JESUS disse: “Não são mais dois, mas uma só carne” (Mt 19.6).
Isto fala de uma perfeita união entre os cônjuges, envolvendo o corpo, a alma e o espírito de ambos. Casando-se o crente com um que não é crente, pode naturalmente obter união de corpo e em parte de alma, mas é impossível que haja união de espírito, pois enquanto um pertence ao reino de DEUS o outro é do reino das trevas (2 Co 6.14). Que diferença tremenda, que abre uma brecha muito triste na união. Ainda que o crente tenha pedido perdão a JESUS por esta falta cometida, vive agora preso a um outro com quem não tem nenhuma união no espírito. É impossível calcular o sofrimento que uma união desta natureza tem causado. Também a parte não crente, não respeita a parte crente, pois sabe que ele errou contra a Bíblia, amando mais o casamento do que a DEUS. Em lugar de ter-se estabelecido um lar cristão, uma plataforma do evangelho, aumentando, assim, a influência espiritual da Igreja, houve um triste recuo. Um soldado de CRISTO passou para o lado oposto. Em lugar de um lar cristão, com uma viva influência sobre os filhos (2 Tm 1.4,5; At 7.20,21), forma-se um lar sem definição espiritual. Os filhos estão desprovidos de ajuda espiritual (Ne 13.23,24).
 
ESDRAS 10:10-44-
Porque DEUS ordenou que os israelitas despedissem suas esposas não-crentes, se Paulo nos diz para não fazer isso?

PROBLEMA: Esdras fez com que todos os israelitas despedissem suas "mulheres estrangeiras", porque elas estavam "aumentando a culpa de Israel" (Ed 10:10 - levando a todos a idolatria e abominações), Entretanto, quando perguntaram a Paulo se o crente deveria divorciar se de uma esposa não crente, ele disse: "se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone" (1 Co 7:12). Essas instruções não se contradizem?

SOLUÇÃO: Essas duas colocações são feitas em tempos diferentes, para pessoas diferentes e por razões diferentes. A ordem dada por Esdras aconteceu no tempo do AT, e foi dada a judeus, e a palavra de Paulo foi dada a cristãos, no tempo do NT. Os crentes do NT não mais estão debaixo das leis dadas a Israel (veja os comentários de Mateus 5:17-18).
Além disso, mesmo considerando que o princípio moral contido nesse mandamento do AT ainda esteja em vigor hoje, as situações são diferentes, por três razões.
Primeiro, as esposas no AT não eram apenas "incrédulas" que "consentiam" em morar com o marido, sendo "santificadas" por ele (1 Co 7:12,14). Elas eram mulheres "estrangeiras", ou seja, provavelmente adoradoras de ídolos (cf. Ne 13:25-26), que estavam trazendo uma influência pagã sobre seus maridos. DEUS disse a Salomão que suas mulheres pagãs lhe "perverteriam o coração", para seguir "os seus deuses" (1 Rs 11:2).
Segundo, aquelas mulheres não eram tão-somente pagãs, mas também descendentes de Moabe e Amom (Esdras 10:30; cf. Ne 13:23) e de outras nações circunvizinhas, a respeito das quais o Senhor dissera explicitamente a Israel que não as tomassem como mulher (cf. Êx 34:16; Dt 7:3).
Terceiro, é possível que elas tenham sido tomadas como segunda ou terceira mulher (cf. Ed 10:44), e DEUS proibia a poligamia (veja os comentários de 1 Reis 11:1). Sendo assim, eles violaram as leis contra a poligamia (Dt 17:17) e a idolatria (Êx 20:4-5).
Essa é uma situação bem diferente da que havia quando Paulo deu a instrução para um marido crente manter uma só esposa incrédula (cf. 1 Co 7:132), se ela se dispusesse a permanecer sob a influência santificadora do marido crente.
E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. 1 Coríntios 7:13


V – ESPERA EM DEUS
 
Entrega pois a tua vida e o teu futuro a “DEUS, faz que o solitário viva em família” (SI 68.6)
 
Princípios para o Namoro:
1 - Basear o namoro nos princípios e propósitos de DEUS.
2 - A prioridade no namoro deve ser a área espiritual, ou seja, a área espiritual vai controlar ou governar o relacionamento emocional e físico, controlando assim os desejos e pensamentos sexuais. Portanto todo jovem deve desenvolver a área espiritual, buscando a maturidade espiritual. Mantenha o pensamento cativo, ou preso na palavra de DEUS (2 Co 10.5)
3 - Ao começar o namoro, não coloque em 1º. Lugar o romance amoroso e sim a razão. Busque conselhos sábios a quem sabe e pode dar, cuidado com a imaturidade da juventude.
4 - Não namore para passar tempo; o namoro sem propósito é o mesmo que flerte (o flerte tende a continuar após o casamento).
5 - O descontrole de não poder ficar sem namorar: Há rapazes e moças que se não estiverem namorando ficam inquietos e descontrolados.
6 - Namoro Misto; é namorar um descrente. Quem namora um descrente, namora também com seus pecados, vícios, problemas morais e mundanismo.
Depoimento Bíblico:
“Não vos ponhais em julgo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas?”.
Que harmonia há entre CRISTO e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de DEUS o os ídolos? (II Co. 6:14-16).
Tenha certeza de que a pessoa com quem você vai casar-se é convertida.
 
Muitos crentes usam estas desculpas para poderem namorar um descrente:
1 - Estamos simplesmente namorando. Não temos a intenção de nos casar.
2 - Ele (a) não é crente, mas é legal.
3 - Nós temos muita coisa em comum.
4 - Eu disse a ele(a) que para namorar comigo, ele(a) deveria aceitar a JESUS e ele(a) aceitou.
5 - Ele(a) disse que nosso filhos poderão frequentar a Igreja.
 
Consequências do namoro misto:
a - Desobediência à vontade de DEUS.
b - Perigo de escolher o incrédulo, e deixar DEUS.
c - Esfriamento espiritual, até o desvio dos caminhos do Senhor I Co. 10:12
7 - A permissividade no namoro:
O Amor do casal:
deve começar no namoro - no plano espiritual.
deve continuar no noivado - no plano social.
deve realizar-se no casamento - no plano físico.
Permissividade é o abuso da liberdade na área amorosa (Pv. 6:27-28; 20:21 I Co. 6:12, I Ts 4:3-4), muitos casais têm hoje problemas porque começaram seu namoro no plano físico.
Se há liberdade sexual no namoro, este relacionamento vive em conflito, gerando insegurança e desrespeito mútuo, minando a confiança, pois é um relacionamento baseado na culpa. Use sempre a palavra NÃO quando for necessário.
Quando há liberdade sexual no namoro, o jovem e a jovem são defraudados, ou seja, desperta-se neles um desejo sexual que não pode ser satisfeito dentro do plano de DEUS.
8 - Cuidado com a atração sexual: não namore só porque a pessoa lhe atrai fisicamente, não namore se não houver amor verdadeiro. 1Ts 4.3-6
9 - Cuidado com falsas profecias sobre casamento.
10 - Procure nunca ficar a sós com a sua namorada(o). Esteja envolvido sempre com outros jovens da igreja. Planejem atividades em grupo.
11 - Cultive o hábito de sempre orar com sua namorada. O namoro deve ser a três: Namorado + Namorada + JESUS CRISTO.
12 - Procure durante o seu namoro estudar a Bíblia junto com seu namorado(a). Coloquem a Bíblia como regra de fé e prática. Estejam juntos na EBD.
13 - Procure ter comunicação franca e aberta com seu namorado(a), desenvolvendo fidelidade, honestidade e principalmente o perdão.
14 - Além do conhecimento bíblico, procure ler bons livros que tratam sobre namoro, noivado e casamento.
 
O Jugo Desigual No Namoro, Noivado E Casamento (2Co 6.14):
Jugos desiguais na vida:
a) O jugo desigual da fé: Um vive pelo que vê e outro pelo que espera. Um vive pelo material e o outro pelo espiritual, um vive no pecado da idolatria e o outro na santidade, um vive crendo que sexo é normal antes do casamento (ensino da TV, internet, filmes e até colégios) o outro quer se guardar para o casamento.
b) O jugo desigual do caráter: Um fala palavrão e obscenidades o outro fala da Palavra de DEUS, um vê o roubo e adultério como da vida de qualquer um outro vive segundo a Palavra de DEUS.
c) O jugo desigual da idade: Um deseja e dá muita importância ao sexo o outro não tem mais tanta necessidade disso e vê como supérfluo, um é esportista o outro está muito cansado, um tem muita experiência o outro é imaturo.
d) O jugo desigual socioeconômico: Um foi criado em berço de ouro o outro foi criado solto pelas ruas, um muito estudado e culto o outro ignorante.
e) O jugo desigual e suas consequências nos filhos amanhã: Um filho se parece muito com o pai e outro muito com a mãe, um é separado para DEUS o outro um idólatra, um filho gosta da Igreja outro detesta e por isso se dividem
 
Findamos este estudo sobre o casamento misto, onde a Palavra de DEUS é muito clara neste apelo: “Espera em DEUS” (SI 27.14; 37.7). Jovem! O seu desejo de ter um lar, e experimentar a riqueza do amor de um companheiro ou de uma companheira é natural. Lembra-te de que DEUS ouve a oração. Quando Eliezer orou, pedindo que DEUS mostrasse quem seria a noiva de Isaque, recebeu uma gloriosa resposta (Gn 24.12-27). Glória a DEUS! Uma escolha precipitada, olhando somente para o que está diante de seus olhos (1 Sm 16.7), pode impedir que recebas aquele ou aquela que DEUS tem preparado para ti. Entrega pois a tua vida e o teu futuro a “DEUS, faz que o solitário viva em família” (SI 68.6). DEUS, que trouxe a companheira para Adão (Gn 2.22), poderá fazer isto por ti. Espera pois no Senhor!
 
 
 
 
 
Ajuda de Lições antigas
 
LIÇÃO 12, AS CONSEQÜÊNCIAS DO JUGO DESIGUAL - Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos - NEEMIAS - Integridade e Coragem em Tempos de Crise
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima - Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto.
RESUMO DA LIÇÃO 12, AS CONSEQÜÊNCIAS DO JULGO DESIGUAL
I - O CASAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. A natureza do casamento.
2. Casamentos proibidos.
II- O CASAMENTO MISTO NO TEMPO DE NEEMIAS
1. A constatação do erro.
2. As consequências do casamento misto.
III - RESPONSABiliDADE MINISTERIAL ACERCA DO CASAMENTO
1. O jugo desigual.
2. As consequências do jugo desigual.
3. Uma recomendação sempre atual.
 
 
TEXTO ÁUREO
"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" (2 Co 6.14).
VERDADE PRÁTICA
O casamento não é um mero contrato social, mas uma instituição divina que tem de ser levada a sério e firmada de acordo com a vontade de DEUS.
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Neemias 13.23-29
23 - Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas. 24 - E seus filhos falavam meio asdodita e não podiam falar judaico, senão segundo a língua de cada povo. 25 - E contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e Ihes arranquei os cabelos, e os fiz jurar por DEUS, dizendo: Não dareis mais vossas filhas a seus filhos e não tomareis mais suas filhas, nem para vossos filhos nem para vós mesmos. 26 - Porventura, não pecou nisso Salomão, rei de Israel, não havendo entre muitas nações rei semelhante a ele, e sendo amado de seu DEUS, e pondo-o DEUS rei sobre todo o Israel? contudo, as mulheres estranhas o fizeram pecar. 27 - dar-vos-íamos nós ouvidos, para fazermos todo este grande mal, prevaricando contra o nosso DEUS, casando com mulheres estranhas? 28 - Também um dos filhos de joiada, filho de Eliasibe, o sumo sacerdote, era genro de Samba late, o horonita, pelo que o afugentei de mim.29 - Lembra-te deles, DEUS meu, pois contaminaram o sacerdócio, como também o concerto do sacerdócio e dos levitas.
 

13.3 APARTARAM DE ISRAEL TODA MISTURA (BEP-CPAD). Os estrangeiros pagãos foram rejeitados em Israel, para que assim houvesse uma barreira entre o povo de DEUS e as práticas iníquas dos incrédulos.
(1) Para se compreender a vontade de DEUS aqui, precisamos considerar a tendência inata do seu povo, de conformar-se com os costumes, prazeres e maneira de viver do mundo.
(2) Portanto, um requisito essencial para o povo de DEUS ser santo, é permanecer separado do procedimento, padrões e costumes ímpios da nossa sociedade e tomar posição firme contra as influentes e populares manifestações do espírito deste mundo. Se os crentes se omitirem terão a perda da presença de DEUS e das bênçãos que Ele reservou para nós.
13.25 CONTENDI COM ELES
 (BEP-CPAD). Há ocasiões em que os dirigentes, se realmente são servos de DEUS, precisam ter ira santa contra o mal e adotar medidas drásticas para corrigir uma situação maléfica que surja. Usar de brandura e mansidão, quando há desrespeito público e cínico ante a vontade de DEUS, pelos membros da igreja, passa a ser fraqueza e transigência. A correção aplicada por Neemias demonstra um zelo por DEUS semelhante ao de CRISTO, quando Ele tomou um chicote para expulsar os vendilhões do templo de Jerusalém (Mt 21.12,13; Jo 2.13-16; ver Lc 19.45).
 
 
A responsabilidade dos ministrantes e dos ministrados
O casamento é uma aliança, primeiro entre DEUS e os nubentes, depois entre o homem e a mulher.
Se o casal não for instruído corretamente sobre a importância dessa aliança e sobre a pessoa que está selando essa aliança, então a aliança não será feita corretamente.
Cabe a cada líder informar os nubentes da responsabilidade de se assumir uma aliança com DEUS.
Melhor é não votar do que votar e não cumprir o voto.
 
 
 
NAMORO                                                                              
É a fase do conhecimento para o casamento, é o início da procura de uma companheira. Não havendo sucesso no namoro, não haverá sucesso no casamento. Evite ficar namorando com diversas pessoas, escolha bem antes de namorar.
Quais são as cinco situações do solteiro?
1 -Celibato continente (castidade): permanecer solteiro, isento de fornicação ou qualquer outra prática sexual ilícita, a fim de viver para DEUS e fazer a sua obra - Mt. 19:12. Ninguém nasce gay, mas alguns nascem sem interesse sexual e deve usar isso para se dedicar mais a DEUS e sua obra. JESUS falou sobre os eunucos. Mt 19.12
2 - Celibato incontinente: Permanecer solteiro, tornando-se profano, impuro e praticante do sexo ( I Co. 7:2 ).
3 - Casamento Feliz: felicidade não quer dizer ausência de problemas. Duas pessoas que têm CRISTO como Senhor do casamento, podem desfrutar de um casamento feliz.
4 - Casamento infeliz: Quando CRISTO não é o centro do casamento a tendência é a infelicidade conjugal.
5 - Solteirismo: é uma síndrome psíquica, decorrente do estacionamento do ser humano, na sua evolução afetiva, estacionamento esse ocorrido na faixa dos 3 aos 6 anos de idade.
 
 
 
Princípios para o Namoro:
1 - Basear o namoro nos princípios e propósitos de DEUS.
2 - A prioridade no namoro deve ser a área espiritual, ou seja, a área espiritual vai controlar ou governar o relacionamento emocional e físico, controlando assim os desejos e pensamentos sexuais. Portanto todo jovem deve desenvolver a área espiritual, buscando a maturidade espiritual. Mantenha o pensamento cativo, ou preso na palavra de DEUS (2 Co 10.5)
3 - Ao começar o namoro, não coloque em 1º. Lugar o romance amoroso e sim a razão. Busque conselhos sábios a quem sabe e pode dar, cuidado com a imaturidade da juventude.
4 - Não namore para passar tempo; o namoro sem propósito é o mesmo que flerte (o flerte tende a continuar após o casamento).
5 - O descontrole de não poder ficar sem namorar: Há rapazes e moças que se não estiverem namorando ficam inquietos e descontrolados.
6 - Namoro Misto; é namorar um descrente. Quem namora um descrente, namora também com seus pecados, vícios, problemas morais e mundanismo.
Depoimento Bíblico:
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão da luz com as trevas?”.
Que harmonia há entre CRISTO e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de DEUS o os ídolos? (II Co. 6:14-16).
Tenha certeza que a pessoa com quem você vai casar-se é convertida.
 
 
 
Namoro
Quando o namoro é prejudicial
Como vencer a impureza no namoro
Sete razões para a virgindade
Sete passos na escolha acertada
Quando é fora de tempo ou demorado.
Alimente-se da Palavra. (Sl 119.9-11)
Sexo fora do casamento é pecado. (I Co 6.19)
Casar no Senhor. (I Co 7.39)
Quando não tem ideal sério.
Encha-se do ESPÍRITO SANTO.
Conservar-se para o escolhido(a).
Com apoio dos pais. (Ex 20.12)
Quando é possessivo ou ciumento.
Vigie em oração. (Lc 22.46)
Adquirir respeito, consideração.
Em resposta a oração. (Pv 19.14)
Quando é indisciplinado.
Evite aconchegos excessivos.
Evitar uma consciência culpada.
Tem prazer em apresentá-lo(a).
Quando afeta a comunhão com DEUS.
Evite muito tempo a sós.
Evitar filhos ilegítimos.
Sinto atração física por ele(a).
Quando é leviano, sempre trocando.
Use trajes decentes.
Evitar doenças venéreas.
Respeito e não abuso dele(a).
Quando é impuro, imoral.
Namore a três: você ele(a) e JESUS.
Mostrar firmeza de caráter.
Confio e não tenho ciúmes.
 
 
 
O Jugo Desigual No Namoro, Noivado E Casamento (2Co 6.14):
1- Jugos desiguais na vida:
a) O jugo desigual da fé: Um vive pelo que vê e outro pelo que espera. Um vive pelo material e o outro pelo espiritual, um vive no pecado da idolatria e o outro na santidade, um vive crendo que sexo é normal antes do casamento (ensino da TV) o outro quer se guardar para o casamento.
b) O jugo desigual do caráter: Um fala palavrão e obscenidades o outro fala da Palavra de DEUS, um vê o roubo e adultério como da vida de qualquer um outro vive segundo a Palavra de DEUS.
c) O jugo desigual da idade: Um deseja e dá muita importância ao sexo o outro não tem mais tanta necessidade disso e vê como supérfluo, um é esportista o outro está muito cansado, um tem muita experiência o outro é imaturo.
d) O jugo desigual socioeconômico: Um foi criado em berço de ouro o outro foi criado solto pelas ruas, um muito estudado e culto o outro ignorante.
e) O jugo desigual e suas conseqüências nos filhos amanhã: Um filho se parece muito com o pai e outro muito com a mãe, um é separado para DEUS o outro um idólatra, um filho gosta da Igreja outro detesta e por isso se dividem.
 
 
Não confunda Jugo com Julgo
A palavra jugo tem o sentido de submissão, opressão.
Exemplos da Bíblia:
“Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:30).
“Estai pois firmes na liberdade com que CRISTO nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gálatas 5:1).
Possui ainda o significado de canga, junta de bois.
Exemplo da Bíblia: “Acontecerá, porém, que quando te libertares, então sacudirás o seu jugo do teu pescoço” (Gênesis 27:40b).
 
 
Julgo é uma das formas verbais do verbo julgar (formar juízo crítico, decidir como juiz etc).
Exemplos da Bíblia:
“Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo” (João 8:15).
“Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tão pouco a mim mesmo me julgo” (1 Coríntios 4:3).
 
 
 
Muitos crentes usam estas desculpas para poderem namorar um descrente:
1 - Estamos simplesmente namorando. Não temos a intenção de nos casar.
2 - Ele (a) não é crente, mas é legal.
3 - Nós temos muita coisa em comum.
4 - Eu disse a ele(a) que para namorar comigo, ele (a) deveria aceitar a JESUS e ele (a) aceitou.
5 - Ele(a) disse que nosso filhos poderão freqüentar a Igreja.
 
 
Conseqüências do namoro misto:
a - Desobediência à vontade de DEUS.
b- Perigo de escolher o incrédulo, e deixar DEUS.
c- Esfriamento espiritual, até o desvio dos caminhos do Senhor I Co. 10:12
 
 
A permissividade no namoro:
O Amor do casal:
deve começar no namoro - no plano espiritual.
deve continuar no noivado - no plano social.
deve realizar-se no casamento - no plano físico.
Permissividade é o abuso da liberdade na área amorosa (Pv. 6:27-28; 20:21 I Co. 6:12, I Ts 4:3-4), muitos casais têm hoje problemas porque começaram seu namoro no plano físico.
Se há liberdade sexual no namoro, este relacionamento vive em conflito, gerando insegurança e desrespeito mútuo, minando a confiança, pois é um relacionamento baseado na culpa. Use sempre a palavra NÃO quando for necessário.
 
 
Quando há liberdade sexual no namoro, o jovem e a jovem são defraudados, ou seja, desperta-se neles um desejo sexual que não pode ser satisfeito dentro do plano de DEUS.
Cuidado com a atração sexual: não namore porque a pessoa lhe atrai fisicamente, não namore se não houver amor verdadeiro. 1Ts 4.3-6
Cuidado com profecias sobre casamento.
Procure nunca ficar a sós com a sua namorada (o). Esteja envolvido sempre com outros jovens da igreja. Planejem atividades em grupo.
Cultive o hábito de sempre orar com sua namorada. O namoro deve ser a três: Namorado+ Namorada+JESUS CRISTO.
Procure durante o seu namoro estudar a Bíblia junto com seu namorado(a). Coloquem a Bíblia como regra de fé e prática.
Procure ter comunicação franca e aberta com seu namorado(a), desenvolvendo fidelidade, honestidade e principalmente o perdão.
Além do conhecimento bíblico, procure ler bons livros que tratam sobre namoro, noivado e casamento.
 
 
Conselho aos que pretendem se casar.
1 - Não te cases por riquezas, o dinheiro pode comprar uma casa, mas não pode comprar um lar.
2 - Não te cases só porque todos se casam - modismo.
3 - Não te cases com alguém doente de ciúme - o ciúme piora após o casamento.
4 - Não te case com alguém preguiçoso ou preguiçosa.
5 - Não te cases com incrédulo ou incrédula: É melhor ir para o céu sozinho do que para o inferno acompanhado. Ex: Cristã que casou com incrédulo.
6 - Não te cases sem a aprovação de DEUS, das famílias envolvidas e da Igreja.
7 - Não te cases por causa da idade.
8 - Não te cases por causa de oportunidade.
9 - Não te cases sem amor total e mútuo.
 
 
Cinco perguntas para nelas meditar e levar a DEUS em oração.
a - Devo ou não casar?
b - Quando devo casar? Maturidade e preparo espiritual.
c - Com quem devo casar? O casamento envolve aprovação das famílias, da igreja, de DEUS e sua própria (Cl. 3:15 ARA).
d - Estou preparado para casar? Situação sócio-econômica, moradia, etc.
e - Por que quero casar?
Rapaz quer casar para ter alguém que lhe faça as coisas.
Rapaz quer casar porque precisa de mulher.
-  Ambos querem casar para terem liberdade, amparo, serem independentes, dar uma satisfação à sociedade.
-  Cuidado! O lar será seu.
 
 
NOIVADO
Devemos pedir confirmação a DEUS ao assumirmos um compromisso de noivado, pois este compromisso será feito diante dos familiares, da igreja e de DEUS.
Quando um casal assume um compromisso de noivado devem lembrar-se que não estão casados ainda, por isso devem controlar suas emoções e paixões.
Os noivos não devem desenvolver o relacionamento físico, antes do casamento, pelo seguinte:
1 - DEUS é contra; é fora dos padrões bíblicos o sexo pré-nupcial.
"Pois esta é a vontade de DEUS, a vossa santificação: Que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo, em santificação e honra, não com desejo de lascívia ( impureza, sensualidade) como os gentios que não conhecem à DEUS (I Ts  4:3-7)".
2 - O sexo pré-nupcial desvaloriza a pessoa: perde-se o respeito um para com o outro, mina a confiança, nasce um sentimento de culpa.
3 - O sexo pré-nupcial prejudica a vida matrimonial: A mulher por ter perdido a virgindade poderá sentir ressentimento do marido, podendo tornar-se agressiva. E o marido pode sentir-se culpado e frustrado, tornando-se passivo no relacionamento.
4 - O sexo pré-nupcial destorce o relacionamento.
Depois vão jogar no rosto um do outro isso.
 
 
Dt 6.5 Amarás, pois, ao Senhor teu DEUS de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. 6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; 7 e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.
 
Na analogia do casamento segundo Paulo a esposa representa a Igreja (Noiva de CRISTO) e o marido representa CRISTO (o Noivo). 
Por isso a relação amizade (Jo 15.15), irmandade(Mt 12.49, Hb 2.11), amor (Jo 3.16 com Ef 5.33) e temor (Mc 4.41 com Ef 5.33) entre a esposa e o marido devem sempre existir.
 
"Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão" (SL 127:3) 5 "Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade"
 
Por: Pr. Osmundo Vaz e alguns comentários extras de Ev.Luiz Henrique
Estudo adquirido a partir de www.estudosbiblicos.com  "Família"
 
 
 
A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS (BEP-CPAD)
Js 6.21 “E tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, até ao boi e gado miúdo e ao jumento.”

(1) Antes de a nação de Israel entrar na terra prometida, DEUS tinha dado instruções rigorosas quanto ao que deviam fazer com os moradores dali — deviam ser totalmente destruídos. “Porém, das cidades destas nações, que o Senhor, teu DEUS, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes, destruí-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos fereseus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor, teu DEUS” (Dt 20.16,17; cf. Nm 33.51-53).
(2) O Senhor repetiu essa ordem depois dos israelitas atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã. Em várias ocasiões, o livro de Josué declara que a destruição das cidades e dos cananeus pelos israelitas foi ordenada pelo Senhor (Js 6.2; 8.1-2; 10.8). Os crentes do novo concerto freqüentemente argumentam sobre até que ponto essa destruição em massa de seres humanos é corrente com outras partes da Bíblia como revelação divina, que tratam do amor, justiça de DEUS e do seu repúdio à iniqüidade.
(3) A destruição de Jericó é um relato do justo juízo divino contra um povo iníquo em grau máximo e irremediável, cujo pecado chegara a atingir sua plena medida (Gn 15.16; Dt 9.4,5). Noutras palavras, DEUS aniquilou os moradores daquela cidade e outros habitantes de Canaã porque estes se entregaram totalmente à depravação moral. A arqueologia revela que os cananeus estavam envolvidos em todas as formas de idolatria, prostituição cultual, violência, a queima de crianças em sacrifícios aos seus deuses e espiritismo (cf. Dt 12.31; 18.9-13; ver Js 23.12).
(4) A destruição total dos cananeus era necessária para salvaguardar Israel da destruidora influência da idolatria e pecado dos cananeus. DEUS sabia que se aquelas nações ímpias continuassem a existir, ensinariam os israelitas “a fazer conforme todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor, vosso DEUS’’ (Dt 20.18). Este versículo exprime o princípio bíblico permanente, de que o povo de DEUS deve manter-se separado da sociedade ímpia ao seu redor (Dt 7.2-4; 12.1-4).
(5) A destruição das cidades cananéias e seus habitantes, demonstra um princípio básico de julgamento divino: quando o pecado de um povo alcança sua medida máxima, a misericórdia de DEUS cede lugar ao juízo (cf. 11.20). DEUS já aplicara esse mesmo princípio, quando do dilúvio (Gn 6.5,11,12) e da destruição das cidades iníquas de Sodoma e Gomorra (Gn 18.20-33; 19.24-25).
(6) A história subseqüente de Israel confirma a importância desse princípio e da ordem divina de que todas as nações pagãs fossem destruídas. Na realidade, os israelitas desobedeceram ao mandamento do Senhor e não expulsaram completamente todos os habitantes de Canaã. Como resultado, começaram a seguir seus caminhos detestáveis e a servir aos seus deuses-ídolos (ver Jz 1.28; 2.2,17). O livro de Juízes é a história daquilo que o Senhor fez em resposta a essa apostasia.
(7) Finalmente, a destruição daquela geração de cananeus tipifica e prenuncia o juízo final de DEUS sobre os ímpios, no fim dos tempos. O segundo e verdadeiro Josué da parte de DEUS, i.e., JESUS CRISTO, voltará em justiça, com os exércitos do céu a fim de julgar todos os ímpios e de batalhar contra eles (Ap 19.11-21). Todos aqueles que rejeitarem a sua oferta de graça e de salvação e que continuarem no pecado, perecerão assim como os cananeus. DEUS abaterá todas as potências mundiais e estabelecerá na terra o seu reino da justiça (Ap 18.20,21; 20.4-10; 21.1-4).
 
6.14 JUGO DESIGUAL COM OS INFIÉIS (BEP-CPAD). Diante de DEUS, há apenas duas categorias de pessoas: as que estão em CRISTO e as que não estão (vv. 14-16). O crente, portanto, não deve ter comunhão ou amizade íntima com incrédulos, porque tais relacionamentos corrompem sua comunhão com CRISTO. Neste contexto estão as sociedades nos negócios, as ordens secretas (Maçonaria), namoro e casamento com incrédulos. A associação entre o cristão e o incrédulo deve ser o mínimo necessário à convivência social ou econômica, ou com o intuito de mostrar ao incrédulo o caminho da salvação.
6.16 O TEMPLO DE DEUS COM OS ÍDOLOS? (BEP-CPAD) Paulo apresenta um forte argumento no sentido de um crente nascido de novo, sendo templo de DEUS e do ESPÍRITO SANTO (Jo 14.23; 1 Co 6.19), não poder ser habitado por demônios.
(1) Os ídolos, tanto no AT quanto no NT, representavam demônios (Dt 32.17; 1 Co 10.20,21). Logo, a pior forma de profanação no AT era colocar ídolos no próprio templo de DEUS (2 Rs 21.7,11-14). Semelhantemente, nunca devemos profanar nosso corpo, a habitação do ESPÍRITO SANTO, permitindo aos demônios ter acesso a ele (cf. v.15, onde "Belial" refere-se a Satanás; ver também Lc 10.19; 2 Tm 2.25,26; 1 Jo 4.4; 5.18).
(2) Embora um espírito imundo não possa habitar lado a lado com o ESPÍRITO SANTO num verdadeiro crente, pode haver circunstâncias em que um espírito maligno aja num indivíduo cuja conversão esteja em marcha, não estando ele ainda plenamente regenerado pelo ESPÍRITO SANTO. A conversão pode, às vezes, envolver a expulsão de demônios de uma pessoa que, sinceramente, deseja seguir a CRISTO, mas que está enfrentando problemas maiores com certos pecados. Até ser aniquilado aquele poder ou controle demoníaco, a pessoa não poderá experimentar uma salvação plena e completa e, assim, tornar-se "templo do DEUS vivente" (cf. Mt 12.28,29)
6.17 APARTAI-VOS.

 
 
A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE (BEP-CPAD)
2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.

O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva: (a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS; (b) acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3; Ed 9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8).
(2) No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e
(a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4);
(b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e
(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).
(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de
(a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15),
(b) oposição à falsa doutrina (Gl 1.9),
(c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e
(d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).
(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS,
(a) perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2Co 7.1);
(b) vivamos inteiramente para DEUS como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e
(c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).
(5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
(6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
 
 
PAIS E FILHOS (BEP-CPAD)Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”

É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
(1) Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de DEUS em muitos trechos do AT (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos.
(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
(3) Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14, 21).
(4) Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a CRISTO:
(a) Dediquem seus filhos a DEUS no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de DEUS para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que DEUS está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em CRISTO, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de DEUS, se mantém os padrões de retidão e o ESPÍRITO SANTO se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5 ).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para DEUS (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com CRISTO (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que DEUS os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de DEUS em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, a oração de JESUS por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
 
 
INTERAÇÃO
Nesta penúltima lição, estudaremos acerca do casamento misto. DEUS nunca aprovou a união dos israelitas com os cananeus. Todas as vezes que Israel desobedeceu à ordenança do Senhor, sobre o casamento misto, sofreu duras consequências. Da mesma forma também não é da vontade de DEUS o casamento entre o fiel e o infiel. Como pode haver comunhão genuína entre:" o' casal, que não concorda entre si sobre questões espirituais? Casamento é sinônimo de união, por isso, o casal deve viver e caminhar em amor.
 
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que o casamento é uma instituição divina.
Compreender que DEUS não aprova o casamento misto.
Entender que o jugo desigual acarreta pesadas consequências.
 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, no início da aula faça a seguinte pergunta aos alunos: Água e óleo se misturam? Sabemos que se trata de substâncias heterogêneas, logo, não se misturam. Estão no mesmo recipiente, mas um não cede ao outro. Com os casamentos mistos, ocorre o mesmo processo, ou seja, não há unidade. Como andarão juntos se não professam a mesma fé? Qual educação religiosa prevalecerá em relação aos filhos? Em que tipo de fé serão ensinados? Sigamos a ordem do Senhor de não contrair matrimônio com os infiéis, para que tenha mos uma família abençoada por Ele.
 
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) Os israelitas receberam a ardem divina de não se misturar :::Jm os cananeus.
SINOPSE DO TÓPICO (2) Por causa do casamento misto as famílias judaicas passaram a enfrentar problemas.
SINOPSE DO TÓPICO (3) Os líderes devem orientar os jovens acerca das terríveis consequências de se contrai r matrimônio com infiéis.
 
 
Subsídio Teológico
"Na época de Neemias, era necessário que o pecado fosse claramente identificado e que o povo de DEUS fosse mantido rigorosamente separado da influência das nações pagãs daquela época. Só assim o plano redentor de DEUS poderia ser executado em seu devido tempo, e todos os povos do mundo teriam a oportunidade de receber os benefícios da salvação.
Apesar da grande reforma feita por Esdras, a respeito de alianças matrimoniais com nações estrangeiras,e, apesar do pacto que havia sido recentemente ratificado no qual o povo havia prometido abster-se desse costume. Neemias descobriu ao voltar de Susã que muitos judeus da comunidade haviam novamente voltado à prática de se casar com mulheres (pagãs) estranhas. Mulheres estranhas seriam 'esposas estrangeiras'. Como conseqüência, as crianças seriam criadas em lares judeus que não falavam a língua de seus pais. Nesta questão, até a família do sumo sacerdote Eliasibe havia desobedecido à lei de Moisés. Eliasibe estava ligado, por casamento, a Tobias [ou]. Mas, o que era pior, um de seus netos, que estava na sua linhagem de sucessão, havia se casado com a filha de Sambalate, o maior inimigo dos judeus desse período" (Comentário Bíblico Beacon. VaI 1/. 1.ed. RJ: CPAD, 2005, P 535).
 
 
 
LIVRO Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
 
 
SUBSÍDIOS DA REVISTA CPAD 3º TRIMESTRE DE 2020
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Esdras combateu o perigo da união mista com contundência.
SÍNTESE DO TÓPICO II - DEUS proibiu a união mista entre os judeus porque a consequência dessa prática é nefasta conforme a história de Israel mostra.
ÍNTESE DO TÓPICO III - A preservação do povo judeu é considerada um milagre.
SÍNTESE DO TÓPICO IV - O casamento é a união total entre um homem e uma mulher.
SÍNTESE DO TÓPICO V - Ouça este bom conselho: “Espera em DEUS”.
 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“A exclusividade implícita nesta resposta ecoou repetidamente nas advertências de Esdras e Neemias ao povo remanescente para separar-se das populações circunvizinhas, sobretudo na prática matrimonial. Esdras ouviu a reclamação que o povo, os sacerdotes e os levitas tinham se casado com indivíduos das nações vizinhas descrentes, uma abominação que resultou na mistura da raça santa com os que os cercavam (Ed 9.2). Como fizeram os antepassados dessas nações séculos antes, eles entraram na terra da promessa para levar as práticas más dos habitantes cananeus (vv.11,12).
Esdras ficou tão indignado com este desarranjo das linhas demarcatórias que ordenou o divórcio peremptório sempre que houvesse casamentos mistos (Ed 10). Anos mais tarde, Neemias retomou a causa. Ordenou que os israelitas que tinham se separado das nações vizinhas pagãs renovassem os votos do concerto ao Senhor (Ne 9.2) e se contivessem, daí em diante, de casarem-se entre nacionalidades diferentes (10.28). De interesse especial para Neemias, foi o problema do casamento entre judeus com as mulheres de Asdode, Amom e Moabe. Comparou essas alianças com as de Salomão, que resultaram no fim da monarquia (Ne 13.13-27)” (ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.215).
 
SUBSÍDIO BIBLIOGÓGICO TOP3
“‘[Prometemos] que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos’ (10.30), preceituava o ‘firme concerto’. Na ocasião em que ele fora firmado, a pureza racial fora tema de preocupação comum, e eles ‘apartaram de Israel toda mistura’ (13.3), indo além do que mandava a lei, que excluía apenas amonitas e moabitas. Não obstante, o zelo pela natureza do sangue israelita, e em fazer tudo para agradar a DEUS, que presumivelmente instigara tal exclusivismo, evaporara-se. Quando Neemias retornou a Jerusalém, encontrou lá ‘judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas’ (13.23). O motivo pode ter sido a paixão, é claro, porém é mais provável que haja sido prudência (se é que se pode chamar assim), que tinha os olhos na oportunidade e nos casamentos por dinheiro, prestígio ou alguma outra forma de lucro mundano. E, em alguns casos, Neemias descobriu que a língua falada em casa, por decisão dos pais, era estrangeira. [...] (13.24). Isso enfureceu Neemias, não apenas pela quebra do voto, mas porque as crianças seriam incapazes de partilhar da adoração em Israel, ou aprender eficazmente a Lei; consequentemente, não estariam aptas a transmitir a fé aos filhos que viriam a ter, e assim estaria em risco a futura unidade espiritual da nação israelita da nação de Israel” (PACKER, J. I. Paixão Pela Fidelidade: Sabedoria extraída do livro de Neemias. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.212).
 
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP4
Conclua a lição esclarecendo aos alunos o princípio de unidade que o nosso Senhor JESUS ensinou na oração sacerdotal de João 17.18-24. É importante ressaltar que os princípios eternos do Reino de DEUS devem ser aplicados à vida inteira. Então, por que não aplicaríamos essa coerência no casamento, uma das decisões mais importantes do futuro de uma pessoa?
Tome exemplos bíblicos como o de Sansão, no livro de Juízes, e o de Salomão, no livro de 1 Reis, destacando as dificuldades espirituais que esses dois líderes passaram. As consequências de suas escolhas foram catastróficas, não só para eles mesmos, mas, sobretudo, para o povo que eles representavam. Finalize dizendo que em relação ao casamento, a decisão sempre afeta mais de uma pessoa. Ela traz consequência para toda a família.
 
 
PARA REFLETIR - A respeito de “Esdras e Neemias Combatem o Casamento Misto ”, responda:
No tocante aos casamentos mistos, qual era a recomendação do Senhor a Israel?
“Não faças concerto com os moradores da terra, [...] tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos” (Êx 34.12,16).
Qual foi a reação de Esdras ao tomar conhecimento de que os judeus haviam se unido às mulheres pagãs em casamento?
Angustiou-se muito, rasgou as vestes e arrancou os cabelos, num sinal de pesar pela rebeldia do povo.
Que famoso rei de Israel comprometeu sua vida espiritual em consequência de casamentos mistos?
Salomão.
No tocante ao casamento, o que recomenda a Bíblia para o crente?
“Está livre para casar, contanto que seja no Senhor”.
Por que os casamentos mistos eram perigosos para o povo judeu?
Porque ameaçavam a fé hebraica e a própria sobrevivência do povo de Israel.
 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
Neemias – COMENTÁRIO BÍBLICO DO ANTIGO TESTAMENTO, VOL 1, Gênesis a Neemias - Matthew Henry
NEEMIAS - INTEGRIDADE E CORAGEM EM TEMPOS DE CRISE - Pr. Elinaldo Renovato de Lima - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
BÍBLIA, A CONSTITUIÇÃO DIVINA - REVISTA CPAD 4º TRIMESTRE DE 1986 - COMENTÁRIOS DE  Pr. RAIMUNDO F.DE OLIVEIRA
GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT - CPAD