3. Perante DEUS, pobres e ricos são iguais.
A transitoriedade das
riquezas
Por isso, o apóstolo
Tiago, após mencionar que tanto o rico quanto o pobre cristãos podem se
alegrar em meio às circunstâncias, destaca ainda, no caso do rico, que ele
deve se lembrar de que as riquezas terrenas são passageiras: “...porque ele
[o ser rico] passará como a flor da erva. Porque o sol se levanta com seu
ardente calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do
seu aspecto; assim também se murchará o rico em seus caminhos” (Tg 1.10b,
11). Logo, se as riquezas são passageiras, não devemos nos apegar a elas,
não devemos supervalorizá-las.
O rico Salomão lembrava
que como não podemos levar as riquezas conosco para a eternidade (Ec 5.15),
não faz sentido apoiar-se em algo passageiro, fugaz. O rico Jó afirmou o
mesmo. Diante da perda de seus bens e filhos, declarou ele: “Nu saí do
ventre da minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o
tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Escrevendo aos crentes em
Corinto, o apóstolo Paulo afirma que, tendo em vista a brevidade da vida
aqui e, em perspectiva, a eternidade, deveríamos “tratar as coisas deste
mundo como se não estivéssemos ocupados com elas, pois este mundo, como está
agora, não vai durar muito” (1 Co 7.31, NTLH). Ou, como aparecem nas versões
ARC e ARA desse mesmo versículo, devemos “usar” as coisas deste mundo em vez
de “abusar” delas ou “utilizar do mundo, como se dele não usássemos”, porque
“a aparência deste mundo passa”. Escrevendo a Timóteo, Paulo assevera ainda:
“Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar
dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso
contentes” (l Tm 6.7,8). Nossa vida não se resume a bens. Estes são benesses
agradáveis e importantes, mas não fazem parte da essência da vida.
Mas, além de apegar-se
às riquezas significar a perda do sentido da vida e, consequentemente,
caminha para a perdição eterna, a Bíblia também nos diz que, ainda aqui na
Terra, essa atitude traz muitos males. O apóstolo Paulo ressalta que a
supervalorização dos bens materiais e a cobiça levam o homem a “cair em
tentação e em laço”; a “muitas concupiscências loucas e nocivas, que
submergem os homens na perdição e ruína; a “toda a espécie de males”; a se
“desviarem da fé”; e a “muitas dores”; e que, por isso, aquele que teme a
DEUS “foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a
paciência, a mansidão” (l Tm 6.9-11). E Salomão, o homem mais rico de todos
os tempos, já alertava em seu tempo que o apego aos bens materiais provoca
vícios e males tais como o desejo incontrolável de ganhar mais e mais (Ec
5.10), o gasto desenfreado (Ec 5.11), preocupações e noites mal dormidas (Ec
5.12) e a perda desnecessária de bens (Ec 5.13,14). Enfim, alguém pode ser
muito rico, mas, sem JESUS, sem DEUS, ser infeliz.
Outro detalhe é que o
tipo de sentimento que alimentamos em relação aos nossos bens determina o
propósito das nossas ações, o nosso comportamento. Portanto, se alimentamos
um sentimento correto em relação às riquezas, não seremos tão afetados
emocionalmente e muito menos espiritualmente se as perdermos; mas, se
cultivamos um sentimento errado em relação a elas, uma eventual perda
levar-nos-á ao desmoronamento do nosso ser interior, pois nossa alma estava
apoiada em areia movediça.
O sentido e a alegria de
nossas vidas não devem estar fundamentados em bens materiais, mas na solidez
e perfeição dos valores divinos.
Alexandre Coelho e Silas
Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica.
Editora CPAD. pag. 51-53.
Rm 8.14 Os judeus já se
consideravam filhos de DEUS por causa da sua herança, mas Paulo explica que
agora esse termo tem um novo significado. Os verdadeiros filhos de DEUS são
aqueles que são guiados pelo ESPÍRITO de DEUS como ficou provado no seu
estilo de vida. Os crentes não têm apenas o ESPÍRITO (8.9), eles também são
guiados por Ele.
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 55.
Rm 8.14 O “...espírito
de adoção...” é outro privilégio daqueles que estão em CRISTO JESUS (w.
14-16).
Todos os que são de
CRISTO são assumidos na relação de filhos de DEUS (v. 14).
Observe:
(1) Sua
característica: Eles são “...guiados pelo ESPÍRITO de DEUS”, como um
estudante, que em sua aprendizagem é guiado por seu professor, como um
viajante, que em sua viagem é orientado por seu guia, como um soldado, que
em combate é dirigido por seu capitão; não são guiados como animais, mas
como criaturas racionais, puxados com as cordas de um homem e os laços do
amor. E característica indubitável de todos os verdadeiros crentes serem
guiados pelo ESPÍRITO de DEUS. Tendo se submetido pela fé à sua orientação,
em sua obediência eles seguem a sua orientação e são docilmente levados a
toda verdade e à total submissão.
(2) Os privilégios que possuem:
Eles
“...são filhos de DEUS”, recebidos no número dos filhos de DEUS por adoção,
reconhecidos e amados por Ele como seus filhos.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa.
Editora CPAD. pag. 353.
Rm 8.14 Paulo quer que
os seus leitores entendam que esta mortificação dos impulsos do nosso corpo
pelo ESPÍRITO não leva a uma recaída ao legalismo. Porque todos os que são
guiados pelo ESPÍRITO de DEUS, esses são filhos de DEUS. A mortificação não
é a base, mas sim o resultado do nosso relacionamento com DEUS. A presença
do ESPÍRITO nos nossos corações é o resultado de uma mudança nas nossas
relações com DEUS, uma mudança na qual DEUS tomou a iniciativa. Ele enviou o
seu Filho para que os seus filhos rebeldes pudessem se tornar seus filhos
pela adoção. A mortificação, assim, nos mostra que DEUS restabeleceu as
relações filiais. Ela nasce da presença renovada do ESPÍRITO SANTO dentro
dos nossos corações. Consequentemente, não há lugar para o medo ansioso.
William M. Greathouse.
Comentário Bíblico Beacon. Romanos. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 121.
Ef 2.19 - Os gentios não
são mais estrangeiros nem forasteiros. Estas palavras descrevem pessoas que
vivem em um país que não é o seu, sem qualquer dos direitos de cidadania
daquele país. Os gentios eram “estrangeiros” em relação aos judeus, bem como
a qualquer esperança (sem CRISTO) de um relacionamento com DEUS (2.12). Esta
era a sua antiga posição. Por causa de CRISTO, entretanto, os gentios
tornaram-se cidadãos, com todos aqueles que haviam sido chamados para serem
os concidadãos dos Santos. Os judeus e os gentios que depositam a sua fé em
JESUS CRISTO como seu Salvador tornam-se membros da família de DEUS.
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 328.
Ef 2.19 - Neste ponto, o
apóstolo volta a falar sobre o estado dos gentios e repete o linguajar do
versículo 12. Por CRISTO, eles não são mais estrangeiros (xenoi) —
“visitantes estrangeiros sem direitos na comunidade” — e forasteiros (paroikoi)
— “residentes estrangeiros com direitos temporários e limitados”. A atual
relação com DEUS na qualidade de redimidos do Senhor não é nem um pouquinho
inferior aos judeus. Paulo se serve de três ilustrações para expressar a
unidade extraordinária que prevalece na comunhão dos crentes judeus e
gentios.
1. “Concidadãos dos
Santos” (19a)
Nesta metáfora, retirada
da vida citadina, o apóstolo garante aos gentios que “os seus nomes estão
inscritos no mesmo rol cívico com todos a quem ‘o Senhor contará quando
somar as pessoas”’. Antigamente, os judeus eram os santos, cidadãos da
cidade de DEUS, e os gentios eram os estrangeiros. A situação não é mais
esta. Os crentes gentios fazem parte do novo Israel (G1 6.16), que é formado
por todos os cristãos. Eles compartilham todos os direitos e privilégios
deste novo povo.
2. “Família de DEUS”
(19b)
Esta segunda metáfora,
retirada da vida familiar, sugere uma relação mais próxima. Agora, os
gentios são “família de DEUS, membros plenos da sua família, na mesma base
que os filhos naturais de Abraão, que entraram na família de DEUS pela
‘mesma fé preciosa’”. A relação com os judeus crentes só pode ser
caracterizada por palavras como “parentes”, “irmãos” e “santos”. De forma
milagrosa e graciosa, os gentios ficaram presos em amor pelos judeus
crentes.
Willard H. Taylor.
Comentário Bíblico Beacon. Efésios. Editora CPAD. Vol. 9. pag. 142-143.
Em primeiro lugar Paulo
fala sobre uma nação (2.19a). “Assim, não sois mais estrangeiros, nem
imigrantes; pelo contrário, sois concidadãos dos santos.” Israel era a nação
escolhida de DEUS, mas eles rejeitaram seu redentor e sofreram as
consequências disso. O reino foi tirado deles e dado a outra nação (Mt
21.43). Essa outra nação é a igreja (I Pe 2.9). No Antigo Testamento, as
nações foram formadas pelos três filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé. No livro de
Atos, vemos essas três famílias unidas em CRISTO. Em Atos 8, um descendente
de Cam é salvo, o ministro da fazenda da Etiópia. Em Atos 9, um descendente
de Sem é salvo no caminho de Damasco, Saulo de Tarso, o qual se tornou o
apóstolo Paulo. Em Atos 10, um descendente de Jafé é salvo, Cornélio. O
pecado dividiu a humanidade, mas CRISTO faz dela uma nova nação. Todos os
crentes das diferentes nacionalidades formam a nação santa que é a igreja.
Francis Foulkes diz que em relação ao povo da aliança de DEUS, os gentios
eram xenoi e paraikos, “estrangeiros” e “imigrantes”, isto é, pessoas que,
ainda que vivessem no mesmo país, tinham, contudo, os mais superficiais
direitos de cidadania. Essa era a situação anterior, mas, de agora em
diante, já não o é. Nas palavras do apóstolo, agora são “concidadãos dos
santos”.
Em segundo lugar, Paulo
fala sobre uma família (2.19b). “[...] e membros da família de DEUS.” Pela
fé, entramos para a família de DEUS, e DEUS tornou-se nosso Pai. Essa
família está no céu e também na terra (3.15). Os crentes vivos na terra e os
crentes que dormem em CRISTO no céu; não importa a nacionalidade, somos
todos irmãos, membros da mesma família. Não deve haver mais barreira racial,
cultural, linguística nem econômica. Somos um em CRISTO. Temos o mesmo
ESPÍRITO. Fomos salvos pelo mesmo sangue. Temos o mesmo Pai. Somos herdeiros
da mesma herança. Moraremos juntos no mesmo lar.
LOPES, Hernandes Dias.
EFESIOS Igreja, a noiva gloriosa de CRISTO. Editora Hagnos. pag. 67-68.
II - DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)
1. Não erreis (v.16).
Tg 1.16 O perigo por
trás do aviso de Tiago para que não erremos é a tentação de crer que DEUS
não se importa, ou que não nos ajudará, ou até mesmo que possa estar
trabalhando contra nós. A imagem não é agradável. Se chegarmos a crer que
estamos sozinhos, é porque fomos enganados ou erramos. Se perdermos a
confiança em DEUS, significa que fomos enganados. Se ousarmos acusar a DEUS
de ser o tentador, estaremos terrivelmente enganados.
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 667.
Tg 1:16 Não vos
enganeis, meus amados irmãos. Não vos enganeis a respeito do quê? Seria o
parágrafo anterior encerrado por este versículo, e teria relação com alguma
crença segundo a qual a pessoa poderia lançar a culpa sobre DEUS, ou abrigar
a concupiscência, ou o pecado, sem que sobreviessem as más consequências? Ou
será que esse versículo se refere ao engano sobre de onde vêm as provações
(1:13)? Ou será que esse versículo é cabeçalho do parágrafo seguinte,
referindo-se à falha em perceber que DEUS nos dá o bem e nos traz salvação?
Estruturalmente, a terceira opção é a preferível, porquanto o termo que
designa os destinatários da carta, meus amados irmãos normalmente introduz
um novo parágrafo.
Todavia, aqui funciona
como versículo-dobradiça: ser enganado quanto a um daqueles itens é o mesmo
que ser enganado em todos, visto que o parágrafo seguinte é apenas a negação
do parágrafo anterior. Se alguém lançar a culpa em DEUS quanto a uma
tentação, essa pessoa está imergindo no pecado e negando a bondade de DEUS.
Tiago acredita que seus leitores são crentes verdadeiros (irmãos), mas teme
que se desviem da fé, o que fica implícito na exortação não vos enganeis;
ele tem medo de que esses crentes possam cair no erro da dúvida quanto à
bondade de DEUS, o que poderia ser fatal à fé.
Peter H. Davids.
Comentário Bíblico Contemporâneo. Editora Vida. pag. 54.
Tg 1.16 Em síntese
cumpre dizer: não podemos empurrar a culpa para DEUS e, dessa forma,
justificar a nós mesmos: “Não vos enganeis, meus amados irmãos”, declara
Tiago. Isso quer dizer: não tirem conclusões falsas por meio de uma lógica
aparente (consciente ou inconsciente). O ser humano que tenta se afirmar
contra DEUS empenha de múltiplas maneiras sua capacidade mental para
justificar essa atitude errada.
Fritz Grünzweig.
Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica Esperança.
Tg 1.16. Este versículo
atua como uma transição entre os versículos 12-15 e 17-18. Atribuir a DEUS o intento
maligno de tentar as pessoas é um assunto sério. Tiago quer ter certeza de
que seus leitores não se “enganarão” nesta questão. Longe de atrair para o
pecado, DEUS é a fonte de todas as boas dádivas (v. 17), dentre as quais a
maior é o novo nascimento (v. 18).
Simom J. Kistemaker.
Comentário do Novo Testamento Tiago e Epistola de João. Editora Cultura
Cristã. pag. 74.
2. Todo dom e boa dádiva vêm de DEUS.
DEUS: a fonte de todo
bem verdadeiro
Por falar em bens, no
versículo 17 do capítulo primeiro, o apóstolo Tiago afirma que a origem de
todo bem está em DEUS. Ele declara expressamente que o Pai celestial é a
fonte de todo bem verdadeiro: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do
alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de
variação” (v. 17). E mais: ao se referir a DEUS como o “Pai das luzes”,
Tiago está enfatizando que nEle não há dúvida de que muitas das
crises espirituais que muitos cristãos têm vivenciado nos dias de hoje está
relacionada à sua má compreensão de DEUS.
Como pai das luzes”,
Tiago está enfatizando que nEle não há trevas, isto é, não há fingimento,
falsidade, maldade, mentira, erro, imperfeição. E Ele não muda: nEle, “não
há mudança, nem sombra de variação”. Como o próprio DEUS afirma através da
instrumentalidade do profeta Malaquias: “Eu, o Senhor, não mudo” (Ml 3.6).
Ou seja, DEUS é e continuará sendo a Fonte de todo bem.
O versículo anterior, o
16, é o que faz a ligação entre o assunto dos versículos 12 a 15 e o assunto
dos versículos 17 e 18. Nele, Tiago diz: “Não vos enganeis, amados irmãos”.
Mas, não vos enganeis em relação a que, especificamente? Nos versículos de
12 a 15, o apóstolo fala sobre a tentação e explica que DEUS não tenta a
ninguém (v. 13). Portanto, a preocupação de Tiago nessa passagem, ao
esclarecer o que DEUS não faz (v. 13) e enfatizar o que Ele é (v. 17), é que
os seus leitores tenham uma compreensão clara de DEUS. O seu Senhor não é um
tentador, não é alguém que quer o seu mal; Ele é o Pai das luzes, a Fonte de
todo bem.
Não há dúvida de que
muitas das crises espirituais que muitos cristãos têm vivenciado nos dias de
hoje está relacionada à sua má compreensão de DEUS. Em meu livro Como vencer
a frustração espiritual (CPAD), escrevi a respeito disso:
“Não tenho a menor
dúvida de que muitas frustrações e neuroses espirituais que vemos hoje, bem
como um nível raso de vida cristã, são, na maioria esmagadora das vezes,
fruto de uma visão distorcida acerca de DEUS. O pastor Aiden Wilson Tozer
talvez tenha sido o primeiro a denunciar enfaticamente esse sintoma negativo
de nossos dias — a perda do conceito bíblico de DEUS. Em 1961, ele escreveu:
‘O baixo conceito de DEUS mantido quase universalmente entre os cristãos é a
causa de uma centena de males menores em toda parte. Uma filosofia de vida
cristã inteiramente nova resultou desse único erro básico em nosso
pensamento religioso’. Na época, Tozer ainda arremataria uma frase que se
tornaria célebre: ‘O que nos vem à mente quando pensamos em DEUS é a coisa
mais importante a nosso respeito’ {Mais perto de DEUS, A.W.Tozer, Mundo
Cristão, 1993)”.
“Muita gente que pensa
estar se aproximando de DEUS está, na verdade, se relacionando com uma
imagem que criou dEle, uma mera sugestão mental, em vez de o DEUS da Bíblia.
Sua relação não é com o DEUS vivo e verdadeiro, mas com uma caricatura do
divino, uma fantasia construída pela sua própria imaginação, uma concepção
equivocada de quem é DEUS. Essa concepção pode ter advindo absolutamente de
sua própria cabeça (“achismo”) ou ter sido importada de algum discurso
bonito, atraente, mas despido de respaldo bíblico (o que acontece na maioria
dos casos). Afinal, há muita falsa teologia popularizada por aí”.
“Infelizmente, não é
difícil encontrar pessoas [...] que um dia aceitaram JESUS e suas vidas
foram transformadas, mas estacionaram por aí. Porque não se aprofundaram no
conhecimento acerca do seu Senhor, se tornaram presas fáceis, aceitando
caricaturas de DEUS como se fossem versões verdadeiras dEle, e hoje vivem
espiritualmente frustradas e doentes. Houve um encontro seguido de
desencontro e, agora, é preciso um reencontro. O reencontro com o verdadeiro
DEUS, que as salvou. E esse reencontro só pode ocorrer através da Palavra de
DEUS”.
“Só o conhecimento
verdadeiro de DEUS tem o poder de curar todas as feridas de nossa alma. Só a
verdade pode libertar (Jo 8.32). [...] O principal objetivo da nossa
existência é conhecer a DEUS”.
Sigamos o conselho do
profeta Oseias: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor (...) e ele
descerá sobre nós como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra” (Os
6.3).
A mais importante de
todas as dádivas divinas
No versículo 18, o
apóstolo Tiago destaca a mais importante de todas as dádivas divinas: a
regeneração pela Palavra da Verdade, a Salvação em CRISTO, a transformação
pela qual passamos pelo poder do evangelho de CRISTO: “Segundo a sua
vontade, Ele nos gerou pela Palavra da Verdade, para que fôssemos como
primícias das suas criaturas”.
O apóstolo Pedro também
menciona essa regeneração pela Palavra em sua primeira epístola: “Sendo de
novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela Palavra
de DEUS, viva e que permanece para sempre” (1 Pe 1.23). Segundo define o
próprio apóstolo Pedro, regeneração é uma operação divina, com base na
ressurreição de JESUS (1 Pe 1.3), de nos tornar novas criaturas pelo poder
da Palavra de DEUS (1 Pe 1.23). Essa ação é operada em nós pelo ESPÍRITO
SANTO (Jo 3.5; Tt 3.5). É Ele quem aplica o poder do Evangelho, o poder
regenerador da Palavra da Verdade, em nossas vidas.
Tiago enfatiza que a
regeneração não pode ser operada pelo homem: ela é “segundo a sua vontade”,
ou seja, segundo a vontade de DEUS. É uma ação exclusivamente divina, como o
apóstolo João também destaca na abertura do seu Evangelho (Jo 1.13).
Outro detalhe importante
é que o meio-irmão do Senhor ainda declara que DEUS nos gerou pela Palavra
da Verdade “para que fôssemos como primícias das suas criaturas”. Ao usar o
termo “primícias”, o apóstolo está tomando como analogia do propósito da
obra regeneradora de DEUS em nossas vidas as primícias do Antigo Testamento,
que nada mais eram do que a colheita dos primeiros frutos, que eram os
melhores (Lv 23.10,11; Ex 23.19; Dt 18.4). Isso significa que, ao chamar os
cristãos de “primícias das suas criaturas”, Tiago estava querendo dizer que
o Evangelho de CRISTO não apenas nos transformou, mas também nos deu, devido
a essa transformação, o privilégio de “ocuparmos o primeiro lugar entre
todas as suas criaturas”.4 Esta é uma honra extraordinária!
Alexandre Coelho e Silas
Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica.
Editora CPAD. pag. 53-56.
Tiago 1:16-18 - Mais uma
vez Tiago sublinha a grande verdade de que cada dom que DEUS nos concede é
bom. O versículo 17 bem pode traduzir-se assim: "Toda dádiva é boa". Quer
dizer: não há coisa alguma que venha de DEUS que não seja boa. No grego há
aqui um estranho fenômeno. A frase que traduzimos "toda boa dádiva e todo
dom perfeito" é, em realidade, um perfeito verso hexâmetro. De maneira que
ou Tiago tinha um ouvido rítmico capaz de captar uma delicada cadência, ou
estava citando aqui alguma obra que nós não conhecemos.
O que Tiago está
destacando nesta passagem é a imutabilidade de DEUS. E para fazê-lo emprega
dois termos astronômicos. A palavra que foi traduzida como mudança é
parallage; e a expressão sombra de variação no original é trope. Ambas as
palavras têm que ver com a variação que mostram os corpos celestes, as
diferenças na duração do dia e da noite, as aparentes variações no curso do
Sol, as fases crescentes e minguantes da Lua, os distintos graus de
luminosidade tanto nas estrelas como nos planetas, etc. Variedade e mudança
são características de todas as coisas criadas. DEUS é o criador dos
luzeiros celestiais: o Sol, a Lua, as estrelas. Uma oração judia matutina
diz: "Bendito DEUS, o Senhor, que formou as luzes." As luzes mudam e variam,
mas Aquele que as criou nunca muda. Tudo o que vem dEle não pode ser outra
coisa senão que seja bom.
Além disso, o propósito
divino é completamente benigno. A palavra de verdade é o evangelho; e DEUS,
ao enviar este evangelho, tem o propósito de que o homem nasça a uma nova
vida. Quando o evangelho penetra na vida é como se a vida começasse de novo.
As sombras terminam e chegou a fidedigna palavra de verdade.
E este renascer é um
renascer na família e na possessão de DEUS. No mundo antigo a lei era que
todos os primeiros frutos fossem consagrados a DEUS. Tomavam-se as primícias
e as ofereciam em sacrifício de gratidão a DEUS, porque pertenciam Ele. De
modo que quando renascemos pela palavra verdadeira do evangelho, tornamo-nos
propriedade de DEUS, assim como o eram os primeiros frutos da colheita.
Desta maneira Tiago
insiste em que as dádivas de DEUS longe de jamais tentar o homem, são
invariavelmente boas. Em meio a todas as mudanças de um mundo cambiante,
elas nunca variam. O objeto supremo de DEUS é recriar a vida mediante a
verdade do evangelho, para que assim os homens saibam que lhe pertencem por
direito.
BARCLAY. William.
Comentário Bíblico. TIAGO. pag. 64-65.
A bondade de DEUS (Tg
1:17)
Tiago apresenta quatro
fatos sobre a bondade de DEUS.
DEUS nos dá apenas boas
dádivas. Tudo o que há de bom no mundo vem de DEUS.
Se vem de DEUS, é necessariamente bom, mesmo que não vejamos de
imediato qualquer bondade nessa dádiva. O espinho na carne de Paulo lhe foi
dado por DEUS e lhe pareceu uma dádiva estranha, mas que se tornou uma
grande bênção para ele (2 Co 12:1-10).
O modo de DEUS dar é
bom. Podemos traduzir a segunda oração por "e todo ato de dar". É possível
dar algo sem amor. O presente pode perder seu valor de acordo com a maneira
de ser dado. Mas, quando DEUS nos dá uma bênção, ele o faz de modo amoroso e
cheio de graça. Tanto aquilo que concede quanto o modo de concedê-lo são
bons.
Ele nos dá
constantemente. O verbo descendo está no gerúndio e indica algo "descendo
continuamente". As dádivas de DEUS não são ocasionais; ele as concede
constantemente. Ele as envia mesmo quando não as vemos. Como sabemos disso?
É o que ele nos diz, e cremos em sua Palavra.
DEUS não muda. Para o
Pai das luzes, não há sombras. É impossível DEUS mudar. Não pode mudar para
pior porque é santo; não pode mudar para melhor porque já é perfeito.
A luz do Sol varia à
medida que a Terra muda de posição, mas o Sol, em si, continua brilhando. Se
há sombras entre nós e o Pai, não são causadas por ele. Ele é o DEUS
imutável.
Isso significa que não
devemos jamais questionar seu amor nem duvidar de sua bondade, quando vêm as
dificuldades ou surgem as tentações.
Se Davi se houvesse
lembrado da bondade do Senhor, não teria tomado Bate-Seba para si nem
cometido pecados horríveis. Pelo menos foi isso o que o profeta Natã disse
ao rei: "Assim diz o Senhor, DEUS de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e
eu te livrei das mãos de Saul; dei-te a casa de teu Senhor e as mulheres de
teu Senhor em teus braços e também te dei a casa de Israel e de Judá; e, se
isto fora pouco, eu teria acrescentado tais e tais coisas" (2 Sm 12:7, 8).
Convém observar a repetição do verbo dar nessa declaração curta. DEUS havia
sido bom para com Davi e, no entanto, Davi havia se esquecido da bondade de
DEUS e mordido a isca.
A primeira barreira
contra a tentação é negativa: o julgamento de DEUS. A segunda barreira é
positiva: a bondade de DEUS. O temor a DEUS é uma atitude saudável, mas deve
ser contrabalançado com o amor a DEUS. Podemos obedecer por causa da
possibilidade de nos disciplinar ou podemos obedecer porque ele já foi tão
generoso conosco que o amamos por isso.
Foi essa atitude
positiva que ajudou a impedir que José pecasse ao ser tentado pela esposa de
seu senhor (Gn 39:7ss). "Ele, porém, recusou e disse à mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu
senhor e não sabe do que há em casa, pois tudo o que tem me passou ele às
minhas mãos. Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou,
senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade e
pecaria contra DEUS?" (Gn 39:8, 9). José sabia que todas essas bênçãos
tinham vindo de DEUS. Foi a bondade de DEUS, demonstrada pelas mãos do
patrão de José que refrearam José em seu momento de tentação.
As dádivas de DEUS são
sempre melhores que as barganhas de Satanás. O inimigo nunca dá coisa
alguma; sempre pagamos caro por aquilo que recebemos dele. "A bênção do
Senhor enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto" (Pv 10:22). Acã
esqueceu-se da advertência e da bondade de DEUS, viu a riqueza proibida,
cobiçou-a e tomou-a para si. Tornou-se um homem rico, mas a tristeza que
sucedeu transformou sua riqueza em miséria (Js 7).
Quando vierem as
tentações, devemos meditar sobre a bondade de DEUS em nossa vida. Se cremos
estar necessitando algo, precisamos esperar pela providência do Senhor.
Não devemos jamais
brincar com as iscas do inimigo. Devemos usar a tentação para aprender a ter
paciência. Em duas ocasiões, Davi foi tentado a matar o rei Saul e adiantar
a própria coroação, mas resistiu à tentação e esperou o tempo de DEUS.
WIERSBE. Warren W.
Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. II. Editora Central Gospel. pag.
443-444.
3. A origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes.
Lc 11.11-13 JESUS
explicou que os seus seguidores podem confiar que DEUS atenderá as suas
orações. Se nem os seres humanos que são maus pensam em dar a uma criança
uma serpente em lugar de um peixe, ou um escorpião em lugar de um ovo, então
quanto mais um DEUS santo irá reconhecer e atender os pedidos dos cristãos?
Com estas palavras, JESUS revelou o coração de DEUS Pai. DEUS não é egoísta,
invejoso ou mesquinho; seus seguidores não precisam implorar nem humilhar-se
quando vêm com seus pedidos. Ele é um Pai amoroso que entende, cuida,
conforta e voluntariamente dará o ESPÍRITO SANTO àqueles que lho pedirem.
Como o ESPÍRITO SANTO é a maior dádiva de DEUS e Ele não se recusará a dá-la
a quem a pedir, os crentes também podem contar com a provisão de DEUS para
todas as suas necessidades menores. Como o Pai celestial é perfeito trata
bem os seus filhos! O presente mais importante que Ele poderia dar é o
ESPÍRITO SANTO (At 2.1-4), que Ele prometeu dar a todos os crentes depois da
sua morte, ressurreição, e volta para o céu (Jo 15.26).
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 1. pag. 399.
Uma aplicação disto às
bênçãos do nosso Pai celestial (v. 13): “Se vós, sendo maus, dão, e sabem
como dar, boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o
ESPÍRITO”. Ele dará coisas boas. Assim está em Mateus. Observe:
(1) A instrução que o
Senhor nos dá quanto ao que devemos pedir em oração. Devemos pedir o
ESPÍRITO SANTO, não só o necessário para que oremos bem, mas como inclusivo
em todas as coisas boas pelas quais devemos orar; não precisamos mais tentar
ser felizes por meio de nossos próprios esforços, porque o ESPÍRITO é aquele
que opera em nossa vida espiritual, e Ele é o penhor da vida eterna. Note
que o dom do ESPÍRITO SANTO é um dom pelo qual cada um de nós deve orar
sincera e constantemente.
(2) O encorajamento que
Ele nos dá para esperarmos ser atendidos nesta oração: Dará o Pai
celestial.
É no seu poder que é dado o ESPÍRITO; Ele tem todas as coisas boas para
conceder, envoltas nesta concessão do ESPÍRITO. Mas isto não é tudo;
esta é
a sua promessa, o dom do ESPÍRITO SANTO faz parte da aliança, Atos
2.33,38,
e está aqui inferido na presteza dos pais em suprir as necessidades de
seus
filhos, e em satisfazer os seus desejos, quando eles são naturais e
próprios. Se um filho pedir uma serpente, ou um escorpião, o pai, por
bondade, lhe negará. Mas não acontecerá o mesmo se ele pedir o que for
necessário; aí sim, lhe será concedido. Quando os filhos de DEUS pedem o
ESPÍRITO, eles na verdade pedem pão; porque o ESPÍRITO é o sustentáculo
da
vida; Ele é o Autor da vida da alma. Se nossos pais terrenos, embora
maus,
são tão bons para nós, se eles, embora fracos, são tão inteligentes,
que não
só dão, mas dão com discrição, dão o que é melhor, da melhor maneira e
no
melhor tempo, muito mais o nosso Pai celestial, que excede
infinitamente os
pais da nossa carne tanto em sabedoria quanto em bondade, nos dá seu
ESPÍRITO SANTO. Se os pais terrenos desejam investir na educação de
seus
filhos, a quem eles planejam deixar seus bens, muito mais nosso Pai
celestial dará o ESPÍRITO SANTO a seus filhos, a todos aqueles a quem
Ele
predestinou para a herança de filhos.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa.
Editora CPAD. pag. 610-611.
Lc 11.11-13 JESUS
fundamenta com acontecimentos práticos do dia-a-dia o fato básico de que a
pessoa que pede recebe, a que procura acha, e à que bate a porta será
aberta; em outras palavras, quem ora com seriedade tem suas orações
atendidas.
Se aqui na terra o
pedido dos filhos já exerce grande poder sobre os pais, a oração dos filhos
de DEUS move o coração do Pai no céu com muito mais intensidade. Nenhum pai
terreno dá ao filho uma serpente em lugar do peixe e um escorpião em lugar
do ovo (as palavras “quando o filho pede ao pai um pão este lhe dá
uma pedra” faltam nos manuscritos mais antigos - aparecem somente nos
manuscritos da Koiné). O verdadeiro pai não dá ao filho nada que não seja
comestível, nada nocivo ou até mesmo assustador.
Um ser humano, que
talvez pode ser duro e severo contra um semelhante, não renegará seu filho,
sua carne e seu sangue. Infinitamente menor é a possibilidade de DEUS
renegar seus filhos. Sua bondade ultrapassa qualquer capacidade e
compreensão humanas. Se os humanos, que por natureza são maus, concedem boas
dádivas a seus filhos quando estes lhes pedem, o Pai no céu fará isso de
modo muito mais radical.
Consequentemente, o
desfecho dessa seção acerca da instrução para a oração certa leva de volta
ao ponto de partida, ao título “Pai”, dado a DEUS e que pressupõe a relação
filial. À primeira vista, os dois mantimentos citados por JESUS parecem
escolhidos ao acaso. No entanto, Bovet observa que peixes assados e ovos
cozidos constituem justamente os ingredientes comuns do almoço de um
viajante no oriente. Mateus não menciona o “ovo”, mas Lucas com certeza não
o acrescentou por conta própria. Saltam aos olhos as correlações exteriores
entre peixe e serpente, ovo e escorpião. Tudo nos discursos instrutivos de
JESUS é tangível, certeiro, perfeito até nos mínimos detalhes.
No entanto, ainda que
frequentemente pareça que DEUS não ouve nossas orações, apesar disso devemos
persistir fielmente na oração. O Pai no céu, que é bom, nem sempre cumpre o
que desejamos, porém sempre cumpre aquilo que resulta em nosso bem maior,
como peixe e ovo.
Pelo fato de JESUS
dirigir essas palavras sobre a oração a seus discípulos, não somente seus
adversários, mas todos os seres humanos são chamados de “maus”. Somos maus
desde a juventude (cf. Jó 15.14-16; Mt 19.27), ao contrário de DEUS, o único
que é bom. Ele, o DEUS exclusivamente bom, concede o ESPÍRITO SANTO a quem
pede, não como escreve Mateus: “DEUS concede boas dádivas”. O ESPÍRITO SANTO
é a dádiva suprema. Não é dito “o Pai no céu”, mas que “o Pai a partir do
céu” concede. O céu é o ponto de origem ou a pátria do ESPÍRITO SANTO. É
significativo que, em sua exortação para orar com verdadeira seriedade e
persistência, o Senhor por fim cite somente o “ESPÍRITO SANTO” como objeto
da oração.
Mas, ao sintetizar tudo no
fim dessa instrução na oração pelo ESPÍRITO SANTO, o Senhor ao mesmo tempo
dá a entender para quais orações podemos esperar atendimento incondicional e
quais só podem ser atendidas de forma condicional. A oração por dons
espirituais sempre é atendida, o desejo por determinadas bênçãos temporais
somente se de fato for um peixe, e não uma serpente (serpentes e escorpiões
são os símbolos mais precípuos do deserto e da aridez, que ferem e não curam
nem beneficiam!).
Fritz Rienecker.
Comentário Esperança Evangelho de Lucas. Editora Evangélica Esperança.
III - PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)
1. Algo que somente DEUS faz.
Is
1.18 - Vinde então, e argüi-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados
sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que
sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.. Este é um
dos mais citados versículos de Isaías, o clamor apaixonado de reforma no
qual Yahweh deixou de lado, por um minuto, Suas terríveis ameaças e convidou
homens humildes a raciocinar com Ele. A ideia do versículo é a correção
através de um discussão arrazoada na qual a verdadeira natureza das coisas é
exposta, e o desejo pela mudança é instilado.
Elementos do Versículo:
1. A condescendência
divina. DEUS, embora poderoso para julgar, prefere elevar os homens de seus
pecados e abençoar, em vez de julgar.
2. O raciocínio
substitui as ameaças.
3. Os pecados são vis,
profundos e malignos, o que é indicado pela palavra escarlate, uma tintura
de cor vermelha usada para tingir tecidos. A cor vermelha subentende pecados
de sangue (pecados verdadeiramente terríveis, vs. 15). E a ideia de tintura
implica algo penetrante na própria alma dos homens iníquos, algo que não é
fácil de sair.
"... carmesim escuro,
cor da mancha de sangue" (Ellicott, in loc).
4. A neve,
ocasionalmente, é verdadeiramente branca, sendo composta de cristais de
água, pura e incontaminada. Os cristais de neve substituem o tecido tinto de
vermelho. Está em foco uma reforma total, uma purificação completa, uma
mudança radical.
5. O tecido que fora
tingido de vermelho tomar-se-ia branco como a lã, que prove uma nova veste,
de cor inteiramente diferente.
6. O pecado tinha de ser
reconhecido e abandonado. Sem isso, não haveria mudança permanente. Sem essa
mudança não haveria redenção das ameaças de destruição.
7. O sangue do Cordeiro
pode tingir de branco, um paradoxo divino (ver Apo. 3.4,5; 7.14).
CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Hagnos. pag. 2791.
Is 1.18 Uma
demonstração, no tribunal da razão, da equidade das atitudes de DEUS para
com eles: “Vinde, então, e argui-me” (v. 18). Enquanto suas mãos estiverem
cheias de sangue, Eu não terei nada que ver com vocês, ainda que vocês me
tragam uma enorme quantidade de sacrifícios; mas se vocês se lavarem e se
purificarem, serão bem-vindos para se aproximarem de mim; venham agora, e
vamos conversar sobre o assunto.
Observe que aqueles, e
somente aqueles, que rompem a sua lealdade ao pecado, serão bem-vindos ao
concerto e à comunhão com DEUS. Aquele que antes lhes proibia o acesso aos
Seus átrios, agora diz, “Vinde”. Veja Tiago 4.8. Ou melhor, havia aqueles,
entre eles, que se consideravam como afrontados pelo desprezo que DEUS
dedicava à quantidade de seus sacrifícios, como em Isaías 58.3: “Por que jejuamos nós (dizem eles),
e tu não atentas para isso?” Eles descreviam a DEUS como um Mestre duro, a
quem era impossível agradar. Venham, diz DEUS, vamos discutir o assunto, e
Eu não duvido que veremos que os meus caminhos são direitos, e os de vocês
são torcidos (Ez 18.25). Observe que a genuína religião de DEUS tem a razão
do seu lado. Existem todas as razões do mundo pelas quais nós devemos fazer
aquilo que DEUS deseja que façamos. O DEUS do céu condescendeu em examinar o
caso com aqueles que o contradiziam e encontravam problemas nas Suas
atitudes; pois Ele será justificado quando falar (SI 51.4). O caso precisa
somente ser declarado (como o é aqui, de maneira muito justa) e se decidirá
por si mesmo. Aqui
DEUS mostra em que
termos eles estavam (como faz em Ezequiel 18.21-24; 33.18,19) e então deixa
que eles julguem se esses termos são justos e razoáveis.
1. Eles não podiam, com
razão, esperar nada menos do que, caso se arrependessem e se modificassem,
serem restaurados à benevolência de DEUS, apesar das suas provocações
anteriores. Isso vocês podem esperar, diz DEUS, e é muito bondoso; quem
poderia ter a coragem de desejar isso em quaisquer outros termos?
(1) E
muito pouco o que é exigido - somente que estejam dispostos e que sejam
obedientes, que consintam em obedecer (assim alguns interpretam), que
submetam as suas vontades à vontade de DEUS, aquiescendo nisso, e
entregando-se, em todas as coisas, para serem governados por Aquele que é
infinitamente sábio e bom. Aqui não há penalidade imposta pela sua teimosia
anterior, nem o jugo é tornado mais pesado, nem apertado mais fortemente aos
seus pescoços. Somente lhes é dito: Se até então vocês foram perversos e
obstinados, e não desejaram estar de acordo com o que era para o seu próprio
bem, sejam tratáveis, sejam governáveis a partir de agora. Ele não diz: Se
vocês forem completamente obedientes, mas se estiverem dispostos a sê-lo;
pois, se houver um espírito disposto, será aceito.
(2) Que aquilo que é
prometido é muito grande.
[1] Que todos os seus pecados lhes seriam
perdoados, e não seriam mencionados contra eles. Embora sejam tão vermelhos
como a escarlata e o carmesim, embora vocês estejam sob a culpa do sangue,
ainda assim, com o seu arrependimento, mesmo isso lhes será perdoado, e
vocês parecerão, aos olhos de DEUS, tão brancos como a neve. Observe que os
maiores pecadores, se verdadeiramente se arrependerem, terão seus pecados
perdoados, e assim terão suas consciências pacificadas e purificadas. Embora
os nossos pecados tenham sido como a escarlata e o carmesim, como uma
tintura profunda, uma tintura dupla, primeiro na lã da corrupção inicial e
depois nos muitos fios da transgressão atual - embora tenhamos sido
mergulhados frequentemente, por nossos muitos retrocessos, no pecado, e
embora tenhamos estado por muito tempo mergulhados nele, assim como o tecido
na tinta vermelha - ainda assim a misericórdia que perdoa irá limpar a
mancha completamente, e, sendo por ela purificados com hissopo, ficaremos
puros (SI 51.7). Se nos purificarmos pelo arrependimento e pela conversão
pessoal (v. 16), DEUS nos tornará brancos, por meio de uma completa
remissão.
[2] Que eles teriam toda a felicidade e todo o consolo que
poderiam desejar. Sejam apenas dispostos e obedientes, e comerão os frutos
desta terra, a terra da promessa; vocês terão todas as bênçãos do novo
concerto, da Canaã celestial, todo o bem da terra. Aqueles que perseveram no
pecado, ainda que possam habitar em uma boa terra, não podem, com algum
conforto, comer do bem dela. A culpa deixa tudo amargo; mas, se o pecado for
perdoado, os confortos das criaturas se tornam confortos realmente.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora CPAD.
pag. 8.
Is 1.18 Agora o SENHOR
resume as suas palavras que começaram no versículo 10. “Vinde, então, e
argui-me” é um termo legal que faz parte da cena de um tribunal. Ele pode
significar o seguinte: “Vamos cessar os argumentos; vamos fazer algo a
respeito disto”. DEUS está tomando a iniciativa. Os pecados deles são
realmente “como a escarlata” — o tipo de tom mais profundo do vermelho —
numa referência que apontava de volta para as mãos sangrentas do versículo
15. Ê pressuposto que se eles admitirem isto, ou confessarem, eles ficarão
tão brancos quanto o branco mais claro, mais alvos do que a neve ou a lã, um
branco que é branco por sua natureza, indicando que a própria natureza deles
seria mudada pela graça de DEUS. Esta exortação continua nos versículos
seguintes.
HORTON. Staleym. M.
Serie Comentário Bíblico Isaias. Editora CPAD. pag. 61.
Jo 14.23
Jesus respondeu,
e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará,
e viremos para ele, e faremos nele morada.
Com efeito, a
resposta de JESUS reafirmou a Judas e aos discípulos que nem Ele nem o Pai
os abandonariam. A princípio, deve ter parecido aos discípulos que eles não
possuíam qualquer vantagem sobre todas as demais pessoas - JESUS morreria e
os deixaria. Ao responder a pergunta de Pedro no capítulo anterior, JESUS
havia explicado que, como em oposição aos líderes judeus que foram
informados que não poderiam ir aonde JESUS estava indo, os discípulos seriam
capazes de estar com JESUS, mas isto ocorreria mais tarde (veja 7.32-34;
13.36). Aqui JESUS ofereceu o maior de todos os confortos - para estes
discípulos, não haveria realmente qualquer separação dele. Pelo fato de
JESUS voltar para o Pai, o ESPÍRITO SANTO se tornaria disponível, permitindo
a cada crente um acesso constante ao Pai e ao Filho. Uma bênção está
reservada para aqueles que amam JESUS: o Filho e o Pai vêm a ele, e fazem
nele morada.
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 1. pag. 573.
Jo 14.23 A última
declaração de JESUS provocou Judas que perguntou: Senhor, de onde vem que te
hás de manifestar a nós e não ao mundo? (22) Em resposta, JESUS reiterou o
que acabara de dizer. O amor não pode ser separado da obediência. Se alguém
me ama, guardará a minha palavra (23). E neste relacionamento ativo que
ocorre a manifestação do Filho. “O poder de receber uma Revelação divina
depende da obediência ativa, que se baseia no amor pessoal”. Judas tinha
evidentemente esperado que JESUS fosse de alguma maneira manifestar-se
abertamente, para que todos os homens pudessem vê-lo. Mas a resposta é que
“todo o poder da divindade está presente na vida e no testemunho do crente”
— e viremos para ele e faremos nele morada (23; cf. 17.21). A manifestação
do ESPÍRITO ocorre através daqueles que nele crêem, que o amam e lhe
obedecem. A oração e viremos, por causa do pronome nós, “sugere
necessariamente a reivindicação da divindade por parte de CRISTO”. A frase
faremos nele morada precisa ser entendida à luz de 14.2, pois a mesma
palavra grega (mone) é usada em ambos os versículos — ali moradas, aqui
morada. Hoskyns comenta: “O santuário e lar de DEUS, que está no céu, e que
estava revelado apenas de forma incompleta no Templo em Jerusalém, descerá
sobre cada cristão que mantiver a sua fé”.
Joseph H. Mayfield.
Comentário Bíblico Beacon. João. Editora CPAD. Vol. 7. pag. 125.
Jo 14.23 A resposta de
JESUS de forma alguma parece ser realmente correspondente a essa pergunta.
Já nos deparamos com um
modo desses de responder também em Jo 12.34-36. JESUS ainda falará
exaustivamente a respeito do envio dos discípulos ao mundo. Porém somente
poderão cumprir esse envio como testemunhas se eles próprios estiverem em
ordem, se sua própria vida for uma vida repleta de JESUS. Por isso, Judas,
ouça o que JESUS tem a dizer sobre a vida pessoal do discípulo! Dirija o
olhar para a coisa grandiosa que JESUS está mostrando a você e aos outros
discípulos. Somente desse modo se tornará uma testemunha da nova vida que
lhe cabe levar ao ser humano que vive na morte. JESUS reitera sua promessa,
conferindo-lhe a expressão máxima que se pode encontrar. O discípulo
torna-se morada do DEUS vivo! Isso transforma o que foi prometido nos v.
8-10 em realidade plena. Vimos que DEUS não é um objeto, algo que possa
ser mostrado. Apenas quem vem ao Pai pode
realmente encontrar a realidade do Pai. Reconhecer e ver depende de uma
maneira radical de ser. Esse novo ser é presenteado completamente quando
não mais apenas a pessoa vem a DEUS, mas quando DEUS agora vem ao ser
humano e faz nele morada. E isso não é prerrogativa de um determinado
círculo de pessoas eleitas. Se alguém me ama é a frase que abre para cada
pessoa essa inaudita possibilidade de ser tornar morada do DEUS trino. A
condição prévia para isso, porém, é imprescindível e está fundamentada no
cerne da questão. Esse alguém tem de amar a JESUS. Trata-se, no caso, de
amor verdadeiro, que se acende no amor redentor de JESUS por nós e que
enche nosso coração. Ele é tão decisivo que o Ressuscitado pergunta a Pedro
unicamente por esse amor antes de lhe confiar novamente o serviço (Jo
21.15-17). Amor nunca é frio e sem sentimentos, mas não deve se esgotar em
meros sentimentos. O amor genuíno se expressa claramente em guardar a
palavra de JESUS. Quem ama o Filho e guarda a palavra do Filho, está no amor
do Pai. E esse amor busca toda a proximidade e ligação com aquele que ele
ama, levando ao vir e fazer morada.
Werner de Boor.
Comentário Esperança Evangelho de João. Editora Evangélica Esperança.
2. A Palavra da verdade.
Tg 1.21
Por isso,
rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão
a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas.
Devemos rejeitar
toda imundícia e acúmulo de malícia. Segundo o texto grego, esta é uma ação
definitiva. Por que devemos fazer isto? O progresso na nossa vida espiritual
não pode ocorrer a menos que vejamos o pecado como ele é, deixemos de
justificá-lo, e decidamos rejeitá-lo. A imagem das palavras de Tiago aqui
nos apresenta livrando-nos dos nossos maus hábitos e atos como quem se despe
de roupas sujas. Depois de “nos livrarmos”, precisamos receber com mansidão
a palavra de DEUS, procurando viver de acordo com ela, porque ela foi
enxertada em nossos corações e se torna parte do nosso ser. DEUS nos ensina
desde as profundezas das nossas almas, com o ensino do ESPÍRITO e com o
ensino de pessoas orientadas pelo ESPÍRITO. O solo no qual a palavra é
plantada deve ser acolhedor, para que ela possa crescer. Para tornar o nosso
solo acolhedor, precisamos desistir de quaisquer impurezas nas nossas vidas.
A Palavra de DEUS torna-se uma parte permanente de nosso ser, orientando-nos
todos os dias. A palavra implantada é suficientemente forte para poder
salvar a nossa alma. Quando absorvemos as características ensinadas na
Palavra, estas se expressam no nosso modo de viver. As provações e as
tentações não podem nos derrotar se estivermos aplicando a verdade de DEUS
às nossas vidas.
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 668.
Tg 1.21 – “Por isso,
despojai-vos de toda impureza e acúmulo de maldade”: precisamos permitir que
“passo a passo” nos seja tirada publicamente a velha natureza e dada a nova.
Unicamente na proporção em que estivermos dispostos a abrir mão do antigo, o
novo terá espaço. Somente na medida em que os “brotos selvagens” são
tirados, terão espaço os “ramos nobres”. Também o acúmulo de conhecimento
por meio da palavra de DEUS está relacionado à disposição de obedecer, assim
como inversamente a falta de capacidade de entendimento está ligada à falta
de obediência (Jo 7.17; Ef 4.18). Hoje (como em certa medida também já em
épocas passadas) várias coisas podem se opor à palavra de DEUS nas pessoas,
como “tampões de ouvidos”: vínculos com o ocultismo, indisciplina sexual,
endeusamento das riquezas. Tudo o que podemos fazer é rogar que também hoje
sejam abertos os ouvidos e o coração de muitos (At 16.14). – Os citados
empecilhos também podem reaparecer ou surgir pela primeira vez em pessoas há
muito chamadas por DEUS, impedindo que a nova vida chegue ao devido avanço,
fortalecimento e amadurecimento. Por isso também há espaço no seio da
igreja, como outrora nos dias de Tiago, para a exortação: “Despi-vos de toda
sujeira, e do mal de todo tipo.” “Desmascara tudo e consome o que não for
puro em tua luz” (G. Tersteegen).
Fritz Grunzweig.
Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica Esperança.
Tg 1.21. Em geral, este
versículo é considerado juntamente com os w. 19-20. Mas, apesar de
haver uma
ligação óbvia com o que vem antes dele, por causa da conjunção
"Portanto", ele
tem uma relação mais íntima com os versículos seguintes, através do
tópico
da palavra. Além disso, o Portanto (idio) pode atuar como um elo entre a
discussão nos w. 21ss. e o v.18, em vez de fazer uma ligação com os w.
19-20. Isto pode ser sugerido a partir do fato de que 1 Pedro 1.23-2.2
demonstra um padrão notavelmente semelhante a Tiago 1.18,21: o novo
nascimento através da palavra de DEUS é seguido pela ordem (introduzida
com dio) para que nos despojemos do comportamento maligno e abracemos a
Palavra
de DEUS.
É improvável que Pedro tenha se baseado em Tiago ou vice-versa.
Mas é possível que os dois autores estejam utilizando uma ordem sermônica
comum no cristianismo primitivo, na qual um lembrete do nascimento
espiritual concedido graciosamente pelo Senhor a seu povo, através da
Palavra de DEUS, era seguido por exortações para que eles evitassem o tipo
de comportamento associado com a vida antiga e começassem a viver pelo
padrão da Palavra de DEUS que os havia salvado.
O uso que Tiago faz da
expressão despojando-vos (apotithemai) também apoia a ideia de que ele
estava empregando uma tradição comum. Este verbo, geralmente usado em
relação ao ato de tirar as vestes (cf. At 7.58), é amplamente aplicado no
Novo Testamento em referência ao “despir-se” dos padrões de comportamentos
antigos e pré-cristãos (cf. Rm 13.12; Ef 4.22, 25; Cl 3.8; Hb 12.1; 1 Pe
2.1). Aquilo de que devemos nos despojar é toda impureza e acúmulo de
maldade. A palavra impureza (ARC “imundícia”; gr. rhyparia) aparece somente
aqui no grego bíblico, mas seu adjetivo, “sujo”, é usado em 2.2 (BJ) para
descrever as roupas de um homem pobre, e em Zacarias 3.3-4, referindo-se às
vestes que o sumo-sacerdote Josué tem de tirar, antes de receber os “finos
trajes” das mãos do anjo do Senhor. Assim, esta palavra mantém a figura das
vestes sugerida por “despojar”. Acúmulo de maldade é a tradução de uma
palavra (perisseia) que significa “excesso” ou “abundância”. Tasker afirma
que ela possui aqui o mesmo significado da palavra perisse uma, tendo o
sentido de “o restante da maldade”. Mas em Romanos 5.17 e 2 Coríntios 8.2, a
palavra parece significar apenas “abundância”, e então é preferível pensar
que a palavra é acrescentada para acentuar a variedade e o predomínio do
pecado contra o qual os cristãos devem lutar.
O “despojar-se” da
impureza deve ser acompanhado pelo “recebimento” de alguma outra coisa: a
palavra em vós implantada. Hort afirma que a palavra traduzida como
“implantada” (emphytos) significa “inata” (como em Sabedoria 12.10, a única
outra ocorrência da palavra no grego “bíblico”) e que Tiago estava se
referindo à capacidade natural, “inata”, que o homem tem de receber a
revelação de DEUS “a capacidade original envolvida na Criação à imagem de
DEUS, que torna possível ao homem apreender a revelação”. Mas este conceito,
além de ter um apoio bíblico duvidoso, é muito geral para o contexto, onde
“palavra” é descrita como possuindo poder para salvar (v. 21) e gerar de
novo (v. 18). Então, ao contrário, estas referências indicam claramente que
a “palavra implantada” deve ser um retrato da Palavra de DEUS proclamada e
não uma qualidade inata no homem.
Neste caso, emphytos
poderia se referir a alguma coisa que se tomou implantada. Este notável
conceito da Palavra pode estar baseado na famosa profecia da “nova aliança”
em Jeremias, onde DEUS promete: “Na mente lhes imprimirei as minhas leis,
também no coração lhas inscreverei” (Jr 31.33; e cf também a referência à
“lei da liberdade” em 1.25 e a parte na Introdução sobre “A lei”, pp.
48-49). O que Tiago afirma, ao descrever a Palavra deste modo, é que o
cristão não deve pensar que está tudo terminado depois que a Palavra de DEUS
o salva. A Palavra torna-se uma parte permanente, inseparável do cristão,
uma presença dominadora e orientadora dentro dele. Assim, a ordem para que
“acolham” a palavra em vós implantada não é no sentido de que se convertam
(este é o significado de “receber a palavra” em outro lugar do Novo
Testamento), mas de que aceitem seus preceitos como obrigatórios, procurando
viver por eles. Os cristãos que verdadeiramente foram “gerados” (v. 18)
demonstram que a Palavra os transformou, quando eles humildemente a
aceitaram como autoridade e diretriz para a vida. Ou, usando a figura
utilizada pelo Senhor para explicar o mesmo assunto: o crente deve preparar
uma “boa terra” em seu coração, a fim de que a “semente” da Palavra ali
plantada possa produzir muito fruto (cf. Mc 4.3-20). Tiago fala do ato de
“salvar as vossas almas” como sendo este fruto. Em concordância com o uso
feito no Antigo Testamento, “alma” aqui significa simplesmente “pessoa”, e a
salvação é considerada em aspectos futuros: “acolher a palavra” conduz ao
livramento no dia do julgamento.
Peter H. Davids.
Comentário Bíblico Contemporâneo. Editora Vida. pag. 79-81.
3. O propósito de DEUS.
Tg 1.18 Quando o autor
menciona "nós", a quem ele se refere? Aos leitores em geral ou aos cristãos?
Os comentaristas têm pontos de vista divergentes. A verdade é significativa
em qualquer um dos casos. Se entendermos "nós" como que significando homens
criados à imagem de DEUS, o significado é claro. DEUS nos fez da maneira que
somos — segundo a sua vontade. A razão para nossa liberdade, provas,
perplexidades e problemas morais envolvendo escolha é que deveríamos ser
semelhantes a Ele — como primícias das suas criaturas. Ele nos criou com
liberdade para escolher o mal ou com liberdade para escolher o bem para que
fôssemos em certo sentido os criadores do nosso próprio espírito, a glória
coroada da sua palavra criativa (cf. Hb 11.3).
Podemos, no entanto, com
sólidas evidências exegéticas entender "nós" como que referindo-se à Igreja
cristã. Robertson coloca o seguinte título para esse versículo: “O Novo
Nascimento”. DEUS, que é nosso Pai por meio da criação, é também nosso Pai
por meio da redenção. Homens redimidos do pecado são a glória coroada dos
propósitos de DEUS para a vida humana — “os primeiros espécimes da sua nova
criação” (Phillips). A palavra da verdade é a verdade do evangelho. Knowling
vai mais adiante e afirma: “Não podemos esquecer que o nosso Senhor (Jo
17.17-19) fala da ‘palavra’ que é verdade, por meio da qual os discípulos
devem ser santificados”. O propósito final de DEUS é conduzir-nos à
vitória por meio dos nossos testes para tornar-nos semelhantes a Ele em
santidade e amor.
A. F. Harper. Comentário
Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 160-161.
Tg 1.18 ·...primícias...» Um
filho primogênito tinha privilégios superiores: tinha o lugar de precedência
na família, exercia autoridade sobre seus irmãos mais novos, recebia uma
bênção especial de seu pai, recebia a autoridade paterna, recebia dupla
porção na herança, era tratado especialmente por seus pais, para que não
fosse alienado. (Dt 15.16). Em sentido espiritual,
CRISTO é o primogênito acima de todos. Nele, os crentes chegam a participar
de seus poderes e privilégios espirituais. Porém, na qualidade de
primogênitos, eles também são primícias. São a melhor porção da colheita,
dedicada a DEUS, como o eram as primícias no antigo Israel. DEUS era honrado
com o oferecimento de suas vidas; a oferta dos primogênitos consagrou a
humanidade inteira, mostrando que todos os homens, se o quiserem, podem
participar de idênticos benefícios (ver Rom. 11:16). (Ver também Apo. 14:4.
onde a igreja é chamada de primícias.). Em I Cor. 15:20.23 o próprio CRISTO
recebe esse titulo, o que indica que ele ocupa o primeiro lugar em uma
imensa companhia, que será levada à vida eterna e à ressurreição. (Ver Jer.
2:3; Filo. de Const. Princ.. 6. quanto ao simbolismo usado acerca do povo de
Israel. Comparar também com II Tess. 2:13. onde o termo é usado
relativamente aos crentes).
...das suas criaturas...
DEUS possui uma vasta criação: e todos os seres inteligentes da mesma são
passíveis de redenção: e esse é o plano divino relativo a eles. Ele mostra o
que pode fazer pelos mesmos, através do que tem feito à igreja. A igreja,
pois, é o modelo da redenção divina.
Na antiga nação de
Israel, as «primícias» de todas as coisas vivas, homens, gado, cereal, etc..
eram consagradas ao Senhor. Essa consagração de tudo santificava a nação
inteira, tornando-a apta para ser usada por DEUS (ver Rom. 11:16). Assim
também, no plano espiritual, o fato que DEUS separou as primícias
mostra-nos que, eventualmente, tudo se beneficiará da expiação e da vida
ressurreta de CRISTO. O produto da terra era de tipo mui diversos, como a
cevada, o trigo, o vinho, o azeite, o mel, as novas árvores frutíferas e todo
o produto da terra (ver Lev. 23:10-14; Exo. 23:16; 23:16,17; Deut. 18:4:
Lev. 19:23,24 e Deut. 26:2). Mediante o uso desses itens, os sacerdotes
viviam. No terreno espiritual, as coisas (ou seres) de muitas espécies e
gradações, se beneficiam daquilo que CRISTO realizou, e tudo eventualmente,
será consagrado a DEUS, embora com níveis diversos de bem-estar e de glória.
Toda a criação, por fim, participará, de algum modo, na glorificação dos
filhos de DEUS. (Ver Rom. 8:20,21).
CHAMPLIN, Russell
Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Candeias. Vol. 6. pag. 27.
Tg 1.18 Que efeito e
finalidade tem essa palavra? “Para que fôssemos como que oferta de primícias
das suas criaturas.” Vimos acima que o objetivo de DEUS é voltar a clarear o
mundo obscurecido pela grande rebelião. “As nações hão de andar na luz dele
e os reis no fulgor de DEUS” (Is 60.3), “até que DEUS seja tudo em todos”
(1Co 15.28). JESUS é o resplendor da glória de DEUS (Hb 1.3), é “luz, que
veio ao mundo”. Nele a luz vinda de DEUS novamente nos alcançou. Ele é a luz
do mundo (Jo 8.12). Sob seu reflexo também nós somos “luz do mundo” (Mt
5.14). Mais do que isso: a luz está em nós por meio do ESPÍRITO dele,
tornando-se transparente em nós. “DEUS, que disse: Das trevas resplandecerá
a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do
conhecimento da glória de DEUS, na face de CRISTO” (2Co 4.6). O mundo zomba,
dizendo que nós cristãos seríamos no máximo a “luz traseira” do mundo. Mas
quando permanecemos singelamente voltados para nosso Senhor e abertos à
influência de sua palavra e seu ESPÍRITO, ele cuida para que apesar disso
sejamos e continuemos sendo “luz do mundo”.
Na metáfora da “oferta
de primícias” cumpre lembrar os primeiros frutos da colheita ofertados a
DEUS. A humanidade, lavoura de DEUS (Mt 13.38), produziu cardos e abrolhos.
Por isso DEUS permite que também a lavoura do ser humano produza cardos e
abrolhos (Gn 3.17-19). Contudo agora caiu no solo o único grão de trigo bom,
“importado” por DEUS para dentro desse mundo, o eterno Filho de DEUS (Jo
12.24). Consequentemente, a igreja de JESUS agora pode ser começo da
maravilhosa colheita de DEUS (Mt 13.30,37-43; Ap 14.15). A safra aponta para
além dela mesma. Ela é apenas começo, “fruto de primícias”. A igreja de
JESUS constitui um sinal de esperança para toda a criação (Rm 8.19ss).
Por realizar tudo isso,
a palavra de DEUS é a dádiva de todas as boas dádivas de DEUS.
Fritz Grunzweig.
Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica Esperança.
ELABORADO: Pb Alessandro Silva
(<http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/>),
com
algumas modificações do Ev. Luiz Henrique.
Questionário
da
Lição
4 – Gerados Pela Palavra da Verdade
Responda conforme a
revista da CPAD do 3º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultos
Tema:
FÉ E OBRAS - Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as
falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Sendo de novo gerados, não
de _______________________ corruptível, mas da incorruptível, pela
_______________________ de DEUS, viva e que permanece para
_______________________" (1 Pe 1.23).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Somente aqueles que foram
________________________ pela ________________________ da Verdade são
_______________________ pelo ESPÍRITO
SANTO.
I. A RELAÇÃO ENTRE OS
POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)
3- Como era a classe
dos pobres na Igreja do primeiro século?
( ) A Igreja do primeiro século era constituída por
três distintas classes
sociais: a dos pobres, a dos sacerdotes e a dos ricos, tendo evidentemente mais pobres em sua
composição.
( ) Do ponto de vista
social, a pobreza exclui o ser humano dos direitos básicos necessários à sua
subsistência.
( ) Não é difícil
reconhecer que a Igreja do primeiro século era constituída por duas classes
sociais: a dos pobres e a dos ricos, tendo evidentemente mais pobres em sua
composição.
( ) Uma vez que não
podemos fazer acepção de pessoas, os pobres daquela
época, que foram gerados pela Palavra e inseridos no corpo de CRISTO - a
Igreja - tinham motivos de alegrar-se no Senhor, pois além do novo
nascimento, eles eram acolhidos pela igreja local.
4- Como eram os ricos
na Igreja Antiga?
( ) É possível o
irmão rico ser gerado pela Palavra e tornar-se um filho de DEUS? Não, claro.
Ele encontrarará maior dificuldade para
desprender-se de suas riquezas.
( ) Por
vezes, os ricos são identificados na Bíblia como judeus proprietários de
muitos bens e que negligenciavam as obrigações que pesam sobre os que
desfrutam de tal condição.
( ) Por
suas atitudes, eles eram frequentemente repreendidos pelas Escrituras.
( ) Os ricos e
abastados têm a tendência a desenvolverem a arrogância, a autossuficiência e
a postura de senhores poderosos, que pensam poder comprar as pessoas a
qualquer preço.
( ) As Escrituras são
claras em afirmar que o Reino de DEUS não pode ser comprado por dinheiro
algum.
( ) É possível o
irmão rico ser gerado pela Palavra e tornar-se um filho de DEUS? Sim, claro. Porém, ele pode encontrar maior dificuldade para
desprender-se de suas riquezas.
( ) É imprescindível
que os mais abastados compreendam que após entregarem-se a CRISTO,
obedecerão ao mesmo Evangelho a que os irmãos pobres submetem-se.
( ) Aqui, torna-se
ainda mais clara a verdade bíblica: para DEUS não há acepção de pessoas.
5- Perante DEUS,
pobres e ricos são iguais. Complete:
A igreja local deve receber
a _______________________ no espírito do Evangelho, isto é, como membros da
_______________________ de DEUS, pois através da salvação em CRISTO,
independentemente da condição social, todos têm a DEUS como
_______________________ (Rm 8.14), e a JESUS como _______________________
(Lc 8.21). Somos coerdeiros, juntamente com CRISTO, de uma herança
_______________________ (1 Pe 1.4), pertencentes à santa
_______________________ de DEUS (Ef 2.19) e cidadãos de um reino imutável
(Hb 12.28). Na família de DEUS há lugar para todo ser humano
________________________ por CRISTO. Portanto, o irmão pobre e o irmão rico
não devem se ________________________ de suas condições sociais. Se o
Evangelho alcançou seus corações, o rico saberá ________________________ o
que fazer com a sua riqueza. E o pobre, de igual forma, como viverá sua
pobreza. O importante é que CRISTO em tudo seja _______________________!
II. DEUS SÓ FAZ O BEM
(Tg 1.16,17)
6- O que quer dizer a
expressão: “Não erreis” (v.16)?
( ) Com essa
advertência o meio-irmão do Senhor está afirmando a doutrina da
"santidade eterna" ou perfeccionista: a de que o homem, uma vez remido, não
mais pecará.
( ) Com essa
advertência o meio-irmão do Senhor não está afirmando a doutrina da
"santidade plena" ou perfeccionista: a de que o homem, uma vez remido, não
mais pecará.
( ) Tal palavra tem
como propósito conclamar o crente a não dar ouvidos à "voz" da
concupiscência carnal.
7- O que quer dizer o
versículo 16?
( ) É uma advertência
para os crentes não se curvarem aos desejos imorais e infames do mundo.
( ) É uma advertência
para os crentes por que todos podem se curvar aos desejos imorais e infames do mundo.
( ) DEUS é a fonte
de tudo o que é bom.
( ) Não podemos dar
crédito àquilo que é mau.
8- De onde vêm o dom
e a boa dádiva?
( ) Este dom é fruto
do merecimento que temos diante do Pai por mossas boas obras.
( ) Um dom de DEUS,
como a sabedoria que torna uma pessoa espiritualmente madura, não pode
ser recebido pelo crente através de esforço humano.
( ) Quem o distribui
é DEUS.
( ) Este dom é fruto
da graça do Pai para nós.
( ) Num tempo onde o
ascetismo religioso tende a tirar o foco da glória de DEUS e da sua
benignidade, tornando o ser humano "digno" do céu, precisamos lembrar que a
nossa vida espiritual não depende de disciplinas humanas para receber
dádivas de DEUS.
( ) Depende de um
relacionamento livre, espontâneo e sincero com o Pai das Luzes mediante o
seu Filho, JESUS CRISTO, e na força do ESPÍRITO SANTO.
9- Onde está a origem
de tudo o que é bom?
( ) Ao escrever que
"toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto", Tiago declara que apenas
as boas virtudes vêm de DEUS.
( )
Embora, às vezes, haja sombra de
variação no Pai das Luzes, isto é, há momentos de ira e outros
de paz.
( ) Só há luz. Ele
não muda e é bom!
( ) Não há sombra de
variação no Pai das Luzes, isto é, nEle não há momentos de trevas e outros
de luzes.
( ) DEUS não faz o mal aos
seus filhos.
( ) Infelizmente,
muitos têm uma visão turva de DEUS como se Ele fosse um carrasco pronto a
castigar-nos na primeira oportunidade.
( ) Não devemos falar
sobre o Pai desta maneira, lembremo-nos do ensinamento joanino que fala
sobre sermos defendidos e advogados por JESUS, o Filho de DEUS.
III. PRIMÍCIAS DE
DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)
10- Cite algumas
coisas que só DEUS faz:
( ) Ser gerado de
novo é uma ação realizada por nós para nossa salvação.
( ) A regeneração é
um milagre proveniente do Pai das Luzes, segundo a sua vontade.
( ) Foi Ele que nos
gerou pela Palavra da Verdade.
( ) Ser gerado de
novo é uma ação realizada exclusivamente pelo Pai das Luzes através do SANTO
ESPÍRITO.
( ) Ele limpa o homem
dos seus pecados, dando-lhe perdão e implantando-lhe um novo
caráter.
( ) Aqui, acontece o
que o nosso Senhor falou aos seus discípulos: "Se alguém me ama, guardará a
minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada".
( ) O Pai é a fonte
de nossa vida espiritual.
11- Por que Tiago usa
a expressão: “Palavra da verdade”?
( ) Naqueles dias,
parte da igreja estava dispersa, sofrendo muitas tribulações.
( ) Podemos
afirmar que ainda não somos filhos de DEUS, mas, somos aceitos como primícias entre as criaturas do
Senhor.
( ) Para superá-las
era preciso uma inabalável convicção de que, apesar das lutas, ela não havia
deixado de ser as primícias do Senhor entre as criaturas.
( ) Por esse motivo,
Tiago enfatiza a expressão "Palavra da Verdade".
( ) Fomos gerados e
enxertados pela Palavra que salva a nossa alma.
( ) Assim, a despeito
de todas as circunstâncias difíceis da vida, podemos aplicar essa verdade
afirmando que somos filhos de DEUS, as primícias entre as criaturas do
Senhor.
12- Qual o propósito
de DEUS para nós, segundo Tiago?
( ) A salvação é a
maior bênção de DEUS para a humanidade.
( ) A salvação é a
segunda maior bênção de DEUS para a humanidade.
( ) O propósito
divino não é primeiramente abençoar o crente com bênçãos materiais, mas
fazer dele primícias de suas criaturas: os salvos pela graça mediante a fé.
( ) No Antigo
Testamento, as primícias eram a colheita do melhor fruto.
( ) Ao referir-se às
primícias, Tiago dizia aos primeiros irmãos, notadamente judeus, que eles
foram escolhidos como primícias do Evangelho.
( ) Os primeiros de
muitos outros que DEUS havia começado a colher.
( ) Alegre-se no
Senhor! Você faz parte das primícias da sua geração.
( ) Escolhido por
DEUS e nomeado por Ele para proclamar as virtudes do Senhor neste mundo.
CONCLUSÃO
13- Complete:
Inseridos no processo de
_______________________ espiritual, sofremos os mais diversos tipos de
_______________________, independentemente de nossa posição social,
econômica e cultural. Tais situações aperfeiçoam-nos e amadurecem-nos como
pessoas. Quando alguém é _______________________ pela Palavra da Verdade,
ele é chamado pelo Pai a viver o Evangelho em ________________________.
Não podemos nos esquecer do nosso maior desafio: fazer o Evangelho falar num
mundo dominado por relacionamentos_______________________. Somos o Corpo de
CRISTO, a Igreja de DEUS: a coluna e firmeza da _______________________ (1Tm 3.15).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Referências Bibliográficas
Alexandre Coelho e Silas
Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã
Autêntica. Editora CPAD. pag. 15-16.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada.
Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e
Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em
português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes.
Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM
CD - BÍBLIA Thompson EM CD.