Lição 6, A Rebeldia de Saul e a Rejeição de DEUS
4º Trimestre de 2019 -
O Governo Divino Em Mãos Humanas - Liderança do Povo de DEUS em 1 e 2 Samuel
- Comentarista CPAD - Pr Osiel Gomes
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4º Trimestre de
2009 -
Davi - As Vitórias e derrotas de
um homem de DEUS -
Comentaristas: José
Gonçalves - Davi - As Vitórias e derrotas de um homem de DEUS -
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TEXTO ÁUREO
“Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como
iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele
também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.” (1 Sm 15.23)
VERDADE PRÁTICA
Ao cristão nascido de novo não cabe praticar o pecado da rebeldia, pois
fazê-lo é reviver a velha natureza.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 10.21 É sempre perigoso trilhar o
caminho da rebeldia
Terça – 1 Pe 1.23 O pecado da rebeldia não é coisa
de quem nasceu de novo
Quarta – 1 Co 10.5 Andar na rebeldia é perder os
privilégios divinos
Quinta – Pv 17.11 Evitemos proceder como os
rebeldes
Sexta – Js 1.8 O cristão deve ter o cuidado de
proceder conforme o que está na Palavra
Sábado – Sl 40.1 O servo de DEUS deve esperar
sempre com paciência
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Samuel 15.17-28
17 - E disse Samuel: Porventura, sendo tu pequeno aos teus olhos, não foste
por cabeça das tribos de Israel? E o SENHOR te ungiu rei sobre Israel. 18- E
enviou-te o SENHOR a este caminho e disse: Vai, e destrói totalmente a estes
pecadores, os amalequitas, e peleja contra eles, até que os aniquiles. 19 -
Por que, pois, não destes ouvidos à voz do SENHOR? Antes, voaste ao despojo
e fizeste o que era mal aos olhos do SENHOR. 20 - Então, disse Saul a
Samuel: Antes, dei ouvidos à voz do SENHOR e caminhei no caminho pelo qual o
SENHOR me enviou; e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas
destruí totalmente; 21 - mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o
melhor do interdito, para oferecer ao SENHOR, teu DEUS, em Gilgal. 22- Porém
Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e
sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é
melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de
carneiros. 23 - Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar
é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR,
ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei. 24 - Então, disse Saul
a Samuel: Pequei, porquanto tenho traspassado o dito do SENHOR e as tuas
palavras; porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz. 25 - Agora, pois, te
rogo, perdoa-me o meu pecado e volta comigo, para que adore o SENHOR. 26 -
Porém Samuel disse a Saul: Não tornarei contigo; porquanto rejeitaste a
palavra do SENHOR, já te rejeitou o SE-NHOR, para que não sejas rei sobre
Israel. 27- E, virando-se Samuel para se ir, ele lhe pegou pela borda da
capa e a rasgou. 28 - Então, Samuel lhe disse: O SENHOR tem rasgado de ti
hoje o reino de Israel e o tem dado ao teu próximo, melhor do que tu.
OBJETIVO GERAL - Ressaltar que ao crente nascido
de novo não cabe praticar o pecado da rebeldia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Definir rebeldia;
Explicar a rebeldia de Saul;
Caracterizar a liderança sem critérios de Saul.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O orgulho é um fator determinante para o pecado de
rebelião. Geralmente, a ausência de humildade, a disponibilidade para o
serviço altruísta, leva o ser humano a desenvolver uma personalidade egoísta
e orgulhosa. Quando se permite ao orgulho dominar o coração, o processo de
rebelião está preste a ser instalado. Cultivar a submissão, a humildade e a
obediência é o antídoto necessário para remover o “espírito da rebelião”,
“porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como
iniquidade e idolatria” (1 Sm 15.23).
PONTO CENTRAL - O crente nascido de novo não deve
praticar o pecado de rebelião.
Resumo da
Lição 6, A Rebeldia de Saul e a Rejeição de DEUS
I – DEFINIÇÃO DE REBELDIA
1. Conceito.
2. O aspecto bíblico.
3. O cristão e a rebelião.
II – A REBELDIA DE SAUL
1. Não cumpria com a ordem divina.
2. DEUS se “arrependeu” em relação a Saul.
3. “A rebelião como pecado de feitiçaria”.
III. SAUL: UM LÍDER SEM CRITÉRIOS
1. Não sabia esperar.
2. Saul: o rei rejeitado.
RESUMO RÁPIDO DO Pr. Henrique
INTRODUÇÃO
Estamos estudando, nesta lição, a respeito da rebeldia e suas consequências.
Para ilustrar, estudaremos sobre o rei Saul e sua rebeldia e castigo divino
sobre ele.
Saul
teve vários problemas devido a sua rebeldia.
Saul possuía qualidades parecidas com as de Davi
Devido à sua rebeldia Saul possuía diversos problemas que terminaram por sa
rejeição por DEUS e tendo uma morte trágica.
Há
castigo para a rebeldia (Nm 17.10; 20.24; Rm 10.21; 1 Tm 1.9).
Lembrando que Paulo, ou Saulo, era da mesma tribo de Saul e seus nomes eram
iguais (provavelmente seu pai colocou este nome nele em homengaem ao rei
Saul)

I – DEFINIÇÃO DE REBELDIA
1. Conceito.
Rebeldes fostes contra o SENHOR, desde o
dia em que vos conheci. Dt 9:24
1Samuel 15.22 Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto
prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do
SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor
é do que a gordura de carneiros. 23 Porque a rebelião é como o pecado de
feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu
rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não
sejas rei.
A palavra dita por Samuel era provinda diretamente da boca de DEUS. Não
podia ser rejeitada ou desprezada. Saul desobedeceu a uma ordem de Samuel
que representava DEUS. Samuel havia dito para Saul esperar sete dias até que
ele voltasse para oferecer sacrifícios a DEUS e perguntar a DEUS o que fazer
na guerra que estava para ser iniciada. Saul ofereceu ele mesmo o
sacrifício. Samuel havia dito que não era para Saul deixar viva uma só alma
de pessoas e de animais. Saul desebedeceu trazendo animais e o rei dos
Amalequitas vivos.
1 Sm 15:10 Então, veio a palavra do SENHOR a Samuel, dizendo: 11
Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir e
não executou as minhas palavras.
... rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e
idolatria.
Veja abaixo o significado dessas palvaras no original
(Strong Português)
REBELDE - מרה marah
1) ser controverso, ser rebelde, ser teimoso, ser desobediente a,
ser rebelde contra
1a) (Qal) ser desobediente, ser rebelde
1a1) em relação ao pai
1a2) em relação a DEUS
1b) (Hifil) mostrar rebeldia, mostrar desobediência, desobedecer
REBELIAO - (Strong Português) - מרי m ̂eriy
rebelião
rebelde (no construto)
FEITICARIA (Strong Português) קסם qecem
1) adinhação, feitiçaria
1a) referindo-se às nações, Balaão
1b) referindo-se aos falsos profetas
1c) em um bom sentido (os lábios do rei como oráculos)
FEITICARIA NO GREGO (Strong Português) φαρμακεια pharmakeia
1) uso ou administração de drogas
2) envenenamento
3) feitiçaria, artes mágicas, freqüentemente encontrado em conexão com a
idolatria e estimulada por ela
4) metáf. as decepções e seduções da idolatria
REBELDE (Strong Português) - מרדות marduwth
rebelde, rebeldia
REBELDE -
(Strong Português) - GREGO - απειθεω apeitheo
1) não deixar-se persuadir
1a) recusar ou negar a fé
1b) negar a fé e obediência
2) não obedecer
REBELDE -
(Strong Português) - GREGO - ανυποτακτος anupotaktos
1) não submisso
2) que não pode se sujeitado ao controle, desobediente, insubordinado,
teimoso
OBSTINAÇÃO - Porfia (Strong Português) -
פצר patsar
1) pressionar, empurrrar
1a) (Qal) empurrar, pressionar
1b) (Hifil) ser insolente, demonstrar arrogância, presunção)
PORFIAR - (Strong Português) - GREGO - εριθεια eritheia
1) propaganda eleitoral ou intriga por um ofício
1a) aparentemente, no NT uma distinção requerida, um desejo de colocar-se
acima, um espírito partidário e faccioso que não desdenha a astúcia
1b) partidarismo, sectarismo - Aristóteles DEFINE COMO umA perseguição
egoísta do ofício político através de meios injustos.
2. O aspecto bíblico.
Definição de Rebelião - de
rebellione - insurreição;
acto de se rebelar; revolta; rebeldia,
indisciplina.
"Pesha" - Palavra hebraica que significa "rebelião
deliberada e premeditada contra DEUS (Ez 21.24 Portanto, assim diz o Senhor
Jeová: Visto que me fazeis lembrar da vossa maldade, descobrindo-se as
vossas prevaricações, aparecendo os vossos pecados em todos os vossos atos,
e visto que viestes em memória, sereis apanhados na mão).
Uma rebelião pode
ser também um processo político-militar em que um grupo de
indivíduos decide não mais acatar ordens ou a autoridade de
um poder constituído. Para haver uma rebelião, é preciso que
antes haja necessariamente um poder contra o qual se
rebelar. Em Política, as rebeliões são geralmente tratadas
como contestações subversivas da ordem vigente, a princípio
ilegítimas, e não ganham legitimidade até conseguirem
derrotar o poder constituído.
Alguns
conceitos análogos a rebelião,
embora não sinônimos,
-
Revolução
-
Revolta
-
Insurreição
-
Sublevação
-
Motim
-
Intentona (pejorativo)
-
Quartelada (pejorativo)
-
Inconfidência (pejorativo)
-
Conjuração
-
Conspiração
-
Conluio
-
Subversão
Quem eram os Amalequitas
Lembra-te do que te fez Amaleque no
caminho, quando saías do Egito; Como te saiu ao encontro no caminho, e feriu
na tua retaguarda todos os fracos que iam atrás de ti, estando tu cansado e
afadigado; e não temeu a DEUS.
Será, pois, que, quando o Senhor teu DEUS te tiver dado repouso de todos os
teus inimigos em redor, na terra que o Senhor teu DEUS te dá por herança,
para possuí-la, então apagarás a memória de Amaleque de debaixo do céu; não
te esqueças. Deuteronômio 25:17-19
ORDEM DE DEUS PARA DESTRUIR AMALEQUE E SUA DESCENDENCIA - QUEM FORAM
OS AMALEQUITAS?
1. Um neto de Esaú e filho de Elifaz com Timna, sua concubina. Amaleque
tomou-se um cabeça em Edom, e deu o seu nome a um grupo seminômade que
vagava pelo deserto ao sul de Canaã (Gn 36.12,16).
2. Um povo chamado amaleque ou amalequitas, contra os quais os israelitas
freqüentemente lutavam desde os dias de Moisés até o reinado de Davi. A
menção de Gênesis 14.7 de “feriram toda a terra dos amalequitas”, na qual
Quedorlaomer lutou, não prova que os amalequitas já existissem nos tempos de
Abraão, mas simplesmente designa O território, como era conhecido para o
autor de Gênesis e seus leitores.
O principal território dos amalequitas parecer ter sido o deserto do Neguebe
(Nm 13.29), entre Berseba e o Sinai. A extensão da sua peregrinação está
resumida em 1 Samuel 15.7 como sendo “desde Havilá até chegar a Sur, que
está defronte do Egito” - do noroeste e da Arábia até a fronteira ocidental
do Egito, seguindo a linha do moderno Canal de Suez.
Migrando à procura de oásis aprazíveis em um ano que parece ter sido um ano
de seca, os amalequitas atacaram Israel em Refidim, perto do Monte Sinai (Êx
17.8), pelo que a destruição total lhes foi decretada (v. 14; Dt 25.17-19).
Eles foram declarados objeto de perpétua guerra (Êx 17.16), e continuaram a
ser relacionados entre os inimigos de Israel (Sl 83.7). Depois de se
rebelarem contra o Senhor, os israelitas procuraram entrar em Canaã pelo
sul, mas foram desastrosamente derrotados pelos amalequitas e pelos cananeus
nas colinas do Neguebe, ao norte de Cades-Barnéia (Nm 14.43,45). Balaão
descreveu Amaleque (ou os amalequitas) como “o primeiro das nações” (Nm
24.20), por ser muito antigo naquela região (1 Sm 27.8) ou porque eles foram
os primeiros a atacar a nação de Israel que estava saindo do Egito (Êx
17.8).
Os amalequitas se uniram aos vizinhos duas vezes para oprimir Israel durante
o período dos juizes. Eles auxiliaram Eglom, rei dos moabitas, a capturar
Jericó (Jz 3.13; “a cidade das palmeiras” — Jericó, veja Dt 34.3). Como
beduínos montados em camelos, eles acompanharam os midianitas nos seus
ataques a Israel na época da colheita, nos tempos de Gideão (Jz 6.3), mas
Gideão derrotou-os no vale de Jezreel (6.33; 7.12-22). Em uma ocasião houve
um acampamento de amalequitas em uma colina na terra de Efraim (Jz 12.15;
cf. 5.14).
O rei Saul realizou uma campanha militar sistemática contra os amalequitas
(1 Sm 14.48; 15.1-8). De forma egoísta, ele se recusou a matar o seu gado
saudável e a executar o seu rei Agague (15.9-33). Evidentemente, ele também
deixou de matar todos os inimigos, pois eles continuaram a atacar as
comunidades estabelecidas no sul de Judá durante o final do reinado de Saul
(1 Sm 30.1,2). Davi empreendeu um ataque semelhante para recuperar as
esposas e crianças tomadas de Ziclague (30.3-20). Foi ele quem efetivamente
esmagou os amalequitas (1 Sm 27.8,9; 2 Sm 8.11,12), de modo que não se ouviu
mais falar deles até que os últimos remanescentes foram destruídos pelos
quinhentos simeonitas, no Monte Seir, durante o reinado de Ezequias (1 Cr
4.43). H. G. S. - Dicionário Bíblico Wycliffe
DEUS fala da rebeldia de Israel -
Jeremias 5.23 e 31.22
DEUS em
Oseias, compara
Israel
a uma vaca rebelde (Os 4.16), como um fazendeiro realça a
rebeldia de um animal. O animal faz o que sua natureza pede. Se não for
aplicada disciplina não obedece. Com a repetição aprende um novo rumo, mas
de vez em quando se rebela e volta a fazer como antes.
Israel já deveria ter se acostumado com DEUS e o que lhe agradava. Já havia
recebido a justa disciplina, agora não poderia estar vivendo em rebeldia de
novo, mas estava.
O sentido é de um desviado - alguém que conheceu
a DEUS, mas aderiu a idolatria e aos pecados diversos. A porca que volta ao
despojadouro.
Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão
voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama. 2
Pedro 2:22
O
cristão não pode viver na prática da rebeldia, visto que no seu ser há uma
nova natureza implantada por CRISTO JESUS (2 Co 5.17; 1 Pe 1.23); praticá-la
é o mesmo que chamar a natureza velha para que reine outra vez − e a ordem
de DEUS por meio de Paulo é que ela não reine (Rm 6.12).
Assim também vós considerai-vos certamente mortos
para o pecado, mas vivos para DEUS em CRISTO JESUS nosso Senhor.
Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo
mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao
pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a DEUS, como vivos
dentre mortos, e os vossos membros a DEUS, como instrumentos de justiça.
Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei,
mas debaixo da graça. Romanos 6:11-14
JESUS não levará no arrebatamento quem estiver vivendo na prática do pecado.
Precisamos lutar e vencer o pecado a qualquer custo.
Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o
bem.Romanos 12:21
Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei
seu DEUS, e ele será meu filho.Apocalipse 21:7
E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas
obras, eu lhe darei poder sobre as nações,Apocalipse 2:26
Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO diz às
igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.Apocalipse 2:11
Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo
no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.
Apocalipse 3:21 Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas: Ao
que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do
paraíso de DEUS. Apocalipse 2:7
O que vencer será vestido de vestes brancas, e de
maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu
nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Apocalipse 3:5
JESUS falou a respeito de alguém que conhece a DEUS, experimenta de seu amor
e poder e depois se desvia. Sete demônios, além do que antes do crente se
converter estava nele, se apossam deste desviado.
Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e,
entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o
primeiro. Lucas 11:26
O pecado não pode ser voluntário. Não podemos mais amar o pecado.
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes
admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai
aproximando aquele dia. Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de
termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício
pelos pecados, Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo,
que há de devorar os adversários. Hebreus 10:25-27
3. O cristão e a rebelião.
15.23 REBELIÃO É COMO O PECADO DE FEITIÇARIA. O pecado de "feitiçaria"
procura controlar eventos, pessoas, ou o futuro, por meio de espíritos de
pessoas falecidas (cf. Lv 19.26,31; Dt 18.9-12). A rebelião contra a Palavra
de DEUS é semelhante a esse pecado, visto que os dois envolvem a rejeição do
senhorio de DEUS e a tentativa de determinar o desfecho dos fatos em
contrário à vontade de DEUS. Além disso, esses dois pecados colocam o
transgressor fora da proteção de DEUS e o submetem ao poder destruidor de
Satanás e dos espíritos malignos (cf. 16.14; 18.10; 19.9).
II – A REBELDIA DE SAUL
1. Não cumpria com a ordem divina.
15.22 O OBEDECER É MELHOR DO QUE O SACRIFICAR. Obedecer de coração à palavra
de DEUS é melhor do que qualquer forma exterior de adoração, serviço a DEUS,
ou abnegação pessoal. O pecado de Saul foi seguir seu próprio conceito do
certo, acima da revelação bíblica. Esse pecado será, também, a base da
apostasia final predita para o período que de pronto precede a volta de
JESUS à terra (Mt 24.11,24; 2 Ts 2.9-12; 2 Tm 4.3,4; 2 Pe 2). O culto, a
oração, o louvor, os dons espirituais e o serviço a DEUS não têm valor aos
seus olhos, se não forem acompanhados pela obediência explícita a Ele e aos
seus padrões de retidão (cf. Is 58.2; 59.2; 1 Co 13).
2. DEUS se “arrependeu” em relação a Saul.
15.35 O SENHOR SE ARREPENDEU. "Arrependeu" (hb. naham) expressa o profundo
sentimento e desgosto de DEUS, diante da rebelião de Saul. O grande pesar de
DEUS incluiu a tristeza que Ele sentiu por ter posto Saul como rei sobre
Israel. Note, porém, que DEUS não se arrepende como o homem se arrepende. O
homem se arrepende quando procede mal, tendo que se corrigir diante de DEUS
quanto aos seus erros, ao passo que o arrependimento de DEUS é basicamente
uma mudança de atitude.
DEUS tem um plano magno - A salvação tanto de Israel como dos gentios.
Qualquer pessoa que se interpõe a estes dois planos DEUS se arrependerá, ou
seja, mudará de atitute quanto a eles. Ao invéz de amor e salvação - Juízo.
3. “A rebelião como pecado de feitiçaria”.
Feitiçaria é a consulta a mortos e o tentar mudar a ordem natural das coisas
através da intervenção no reino espiritual, desobedecendo a ordem divina.
Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério,
fornicação, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas,
dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas,
acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem
tais coisas não herdarão o reino de DEUS.
Mas o fruto do ESPÍRITO é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fé, mansidão, temperança.
Gálatas 5:19-22
Exemplos de Rebelião contra o DEUS da
Bíblia:
Faraó – Ex 5:1-2; Coré, Datã e Abirão -
Nm 16:11; Moisés e Arão – Nm 20:8, 11-12, 24; O povo de Israel – Dt 9:23-24;
Os 7:14; 13:16; Saul – I Sm 15:9, 2;
Jeroboão – I Rs 12:28-33; Zedequias – II Cr 36:13;
1Sm 15.23 Porque a rebelião é como o pecado de
feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto
que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que
não sejas rei.
A rebelião contra DEUS teve início em
Satanás.
Lembre-se, Satanás é o mestre da
enganação que iniciou uma rebelião no próprio centro do Templo Celestial e
no centro do domínio angelical. Ezequiel pinta um quadro estarrecedor dessa
bela criatura que foi criada pelo DEUS Jeová e como sua convivência no
domínio celestial foi gloriosa até que pecou. Leia o relato atentamente.
As Perfeições de Lúcifer Antes de sua Queda
"12Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o
rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da
medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. 13Estavas no Éden,
jardim de DEUS; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o
topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a
esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em
ti; no dia em que foste criado, foram preparados. 14Tu eras querubim ungido
para proteger, e te estabeleci; no monte santo de DEUS estavas, no meio das
pedras afogueadas andavas. 15Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em
que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. " [Ezequiel 28:12-15]
Se você recebeu JESUS CRISTO como seu Salvador
pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar
seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a
alegria do ESPÍRITO SANTO de DEUS. Em seguida, você precisa iniciar uma vida
diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.

III. SAUL: UM LÍDER SEM CRITÉRIOS
1. Não sabia esperar.
15.9 E SAUL E O POVO... NÃO OS QUISERAM DESTRUIR TOTALMENTE. Saul rebelou-se
contra DEUS e desobedeceu às suas claras determinações (vv. 2,3,18,19)
porque não obedecia à vontade de DEUS de todo o coração. Achava que a
Palavra de DEUS era boa, mas não tão sagrada ao ponto de ter de ser
observada em todos os seus pormenores. Sua rejeição da Palavra do Senhor
(vv. 22,23) tornou-se mais evidente aqui, porque já tinha sido advertido por
causa da sua desobediência anterior (13.13).
15.23 REJEITOU A TI, PARA QUE NÃO SEJAS REI. (1) A rejeição de Saul como rei
e a conseqüente rejeição de sua casa não significavam que DEUS rejeitara
para sempre a Saul como pessoa. Embora o cargo de Saul como rei jamais fosse
restaurado, contudo ele poderia ser perdoado e ter comunhão com DEUS como
salvo, mediante arrependimento sincero e submissão ao Senhor (vv. 24,25,31).
(2) Esse mesmo princípio verifica-se no novo concerto. Um líder espiritual
que venha a fracassar moralmente, e daí ser permanentemente reprovado por
DEUS para o exercício do seu ministério espiritual, pode, contudo, obter
pleno perdão, usufruir a salvação e a comunhão com DEUS (ver o estudo
QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR)
2. Saul: o rei rejeitado.
Reinou 40 anos - 38 anos sem a presença de DEUS. Saiu dele o ESPÍRITO SANTO,
entrou um demônio.
Dirigir uma nação, uma igreja, um departamento da igreja, não significa ter
a presença de DEUS. Conheci obreiros que dirigiam igreja, que dirigiam
departamento da igreja, que pregavam, que cantavam, que ensinavam, mas
estavam em pecado.A presença de DEUS naõ estava com eles.
BEP - CPAD - 13.13 NÃO GUARDASTE O MANDAMENTO QUE O SENHOR, TEU DEUS, TE
ORDENOU. O Senhor tinha ordenado diretamente a Saul que esperasse em Gilgal
até que chegasse Samuel, o qual ofereceria sacrifícios e lhe daria
instruções (10.8). DEUS testou a obediência de Saul mediante a demora
deliberada de Samuel, além dos sete dias combinados. Em desespero (v. 8) e
presunção (v. 9), o próprio Saul resolveu oferecer um sacrifício, de modo
contrário à Palavra de DEUS. Por Saul não ter cumprido o mandamento do
Senhor, Samuel lhe disse que DEUS lhe tiraria o reino (vv. 13,14). Embora
Saul tenha permanecido como rei pelo resto da sua vida, seu filho Jônatas
não o sucedeu no trono.
13.14 UM HOMEM SEGUNDO O SEU CORAÇÃO. Davi é esse homem. (1) Davi era um
homem segundo o coração de DEUS, pelas seguintes razões: (a) cria em DEUS
desde a sua juventude (17.34,37); (b) buscava diligente e continuamente a
face de DEUS e o seu conselho, dependendo inteiramente dEle (23.2,4; 30.8; 2
Sm 2.1; 5.19,23); (c) adorava a DEUS com a totalidade do seu ser e instruía
a nação inteira de Israel a fazer o mesmo (1 Cr 15;16); (d) reconhecia
humildemente que DEUS era o verdadeiro Rei de Israel e que ele mesmo não
passava de um representante dEle (2 Sm 5.12); e (e) na sua conduta pública
obedecia ao Senhor e cumpria a sua vontade de modo geral (cf. At 13.22). (2)
Em época posterior da sua vida, no entanto, Davi causou profundo desgosto a
DEUS em várias ocasiões, deixando de ser um homem segundo o seu coração. Ele
desprezou a DEUS e à sua Palavra ao cometer os pecados de adultério e de
homicídio (2 Sm 12.7-14), e ao numerar Israel contra a vontade de DEUS (1 Cr
21.1-17).
1 Samuel 15:10-23 O Exame Diante de Samuel e a Sentença de
DEUS contra Saul
- Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Saul é aqui chamado para dar explicações a Samuel com respeito à execução da
sua comissão contra os amalequitas. Temos aqui exemplos marcantes do rigor
da justiça de DEUS e da infidelidade e falsidade do coração humano. Lemos o
seguinte:
Samuel lamenta e pleiteia em favor de Saul. Samuel se contristou que Saul
tinha perdido o favor de DEUS e que DEUS tinha resolvido rejeitá-lo; e toda
a noite clamou ao SENHOR. Ele passou a noite intercedendo por Saul, para que
esse decreto não se cumprisse contra Saul. Enquanto outros estavam em suas
camas dormindo, ele estava de joelhos orando e batalhando com DEUS. Ele não
protestava contra sua própria exclusão do governo; nem estava secretamente
satisfeito, como muitos teriam ficado, pelo fato de Saul, que o sucedera,
ter sido tão rapidamente colocado de lado; mas, ao contrário, ele orou
sinceramente para que Saul continuasse no poder; tão distante ele estava de
desejar esse dia pesaroso. A rejeição de pecadores é uma aflição para
pessoas justas. DEUS não se agrada na morte deles; nós também não
deveríamos.
O que se passou entre Samuel e Saul em público. Samuel, sendo enviado de
DEUS a ele com essas notícias sérias, foi, semelhantemente a Ezequiel, com
amargura de alma, para encontrá-lo, talvez para um encontro quando Saul saiu
para essa campanha militar, porque Saul tinha descido a Gilgal (v. 12), o
lugar onde foi levantado rei (1Sm 11.15), e onde agora teria sido confirmado
se tivesse sido aprovado nessa prova de obediência. Mas Samuel foi informado
de que Saul tinha erguido um arco do triunfo, ou algum monumento pela
vitória, em Carmelo, uma cidade nas montanhas de Judá, buscando sua própria
honra mais do que a honra de DEUS. Ele levantou essa coluna (ou mão, de
acordo com o original) para si próprio (Saul tinha mais motivos para
arrepender-se do seu pecado e fazer as pazes com DEUS do que vangloriar-se
de sua vitória). Samuel também soube que Saul tinha marchado com grande
pompa para Gilgal. Isso pode ser inferido da expressão: Então, fez volta, e
passou, e desceu a Gilgal, com muita pompa e desfile.
No encontro entre
Samuel e Saul encontramos o seguinte:
1. Saul vangloria-se diante de Samuel pela sua obediência, porque por meio
dela ele deveria se tornar notável agora (v. 13): “Bendito sejas tu do
SENHOR, porque me enviaste para uma boa missão, na qual tive grande sucesso,
e obedeci às ordens do SENHOR”. É muito provável que, se sua consciência não
o tivesse desaprovado naquela época e o acusado de desobediência, ele não
teria estado tão animado em proclamar a sua obediência; porque assim
esperava impedir a reprovação de Samuel. Os pecadores acham que, ao
justificar-se, poderão escapar de serem julgados pelo Senhor; já que a única
maneira de fazê-lo é julgarem-se a si mesmos. Aqueles que mais se vangloriam
de sua religião podem ser suspeitos, de maneira justa, de parcialidade e
hipocrisia.
2. Samuel declara Saul culpado por meio de uma demonstração clara de sua
desobediência. “Acaso obedeceste ao mandamento do Senhor? Que balido, pois,
de ovelhas é este nos meus ouvidos? (v. 14). Saul talvez achasse que o DEUS
Todo-poderoso fosse admiravelmente devedor a ele pelo bom serviço que tinha
realizado; mas Samuel mostra a Saul que DEUS estava longe de ser um devedor
a ele e que tinha uma causa justa contra ele. A evidência era o balido das
ovelhas e o mugido das vacas, que Saul talvez planejava usar como uma das
provas do seu triunfo, mas que Samuel aponta como testemunho contra ele. Ele
não precisava ir longe para desmentir suas declarações. O barulho que o gado
fazia (semelhante a ferrugem da prata, Tg 5.3) seria testemunho contra ele.
Observe: Não é novidade ver as confissões plausíveis e protestos dos
hipócritas serem contestados por evidências óbvias e irrefutáveis. Muitas
pessoas vangloriam-se de sua obediência aos mandamentos de DEUS; mas o que
significa então sua tolerância com a carne, seu amor ao mundo, sua paixão e
falta de caridade, e sua negligência com as coisas sagradas, que testemunham
contra elas?
3. Saul insiste na sua própria justificação contra essa acusação (v. 15). O
fato ele não podia negar; as ovelhas e bois foram, de fato, trazidos dos
amalequitas. Mas: (1) Não era culpa sua, porque o povo os perdoou (o povo os
poupou); como se pudessem tê-lo feito sem a expressa ordem de Saul, quando
sabiam que era contra as ordens expressas de Samuel. Observe: Aqueles que
estão dispostos a se justificar são normalmente muito propensos a condenar
os outros e a colocar a culpa sobre qualquer um, em vez de assumir a própria
culpa. O pecado é semelhante a uma criança mal-educada que ninguém se
importa em deixar à porta. É o triste subterfúgio de um coração impenitente,
que não está disposto a confessar sua culpa, colocar a culpa naqueles que
foram tentadores, ou parceiros, ou somente seguidores nela. (2) Isso foi
feito com boas intenções: “Eles foram trazidos para serem sacrificados ao
SENHOR, seu DEUS. Ele é o seu DEUS, e você não se colocará contra qualquer
coisa que será feita, como nesse caso, para a honra dele”. Esse era um
argumento falso, porque tanto Saul, como o povo, visavam seu próprio
proveito ao poupar o gado. Mas, se isso fosse verdade, mesmo assim teria
sido fútil, porque DEUS aborrece a iniqüidade do roubo (Is 61.8). DEUS havia
estabelecido que esse gado fosse sacrificado a Ele no campo e, portanto, não
agradeceria àqueles que o trouxeram para ser sacrificado no seu altar;
porque Ele será servido na sua própria maneira e de acordo com a regra que
Ele mesmo prescreveu. Uma boa intenção não justificará uma má ação.
4. Samuel rejeita, ou melhor, desconsidera seu argumento e, em nome de DEUS,
apresenta juízo contra ele. Ele estabelece, como premissa, sua autoridade. O
que estava prestes a dizer era o que o Senhor tinha dito a ele (v. 16), caso
contrário, não teria transmitido uma reprovação tão severa contra Saul.
Aqueles que reclamam que seus ministros são duros demais com eles deveriam
lembrar que, enquanto se mantêm de acordo com a palavra de DEUS, são
mensageiros, e devem dizer aquilo que são ordenados a dizer; por
conseguinte, devem estar dispostos, como Saul aqui estava, a responder:
Fala. Samuel transmite sua mensagem fielmente (1) Ele lembra a Saul da honra
que DEUS tinha dado a ele ao torná-lo rei (v. 17), quando era pequeno aos
seus olhos. DEUS considerou a baixeza do seu estado e recompensou a
humildade do seu espírito. Observe: Aqueles que são investidos de honra e
prosperidade devem lembrar com freqüência a sua origem insignificante, para
que jamais se considerem superiores e, sim, sempre busquem fazer grandes
coisas para o DEUS que os promoveu. (2) Ele coloca diante dele a clareza das
ordens que deveria executar (v. 18): enviou-te o SENHOR a este caminho; tão
fácil era o serviço, e tão certo o sucesso, que deveria ser chamado de
caminho (ou jornada) em vez de guerra. A obra era honrosa: destruir os
inimigos jurados de DEUS e de Israel. Caso tivesse negado a si mesmo, e
deixado de lado a consideração do seu próprio benefício, destruindo tudo que
pertencia a Amaleque, não teria sido perdedor no final, nem ido a essa
guerra por conta própria. DEUS, certamente, teria dado tudo que precisava, a
ponto de não ter necessidade de despojos. E, portanto, (3) Ele mostra quão
indesculpável Saul era em buscar tirar proveito de sua campanha militar, e
em enriquecer-se com ela (v. 19): “Por que, pois [...] voaste ao despojo e o
converteste em uso próprio, aquilo que devia ter sido destruído pela honra
de DEUS?”. Veja o que o amor ao dinheiro pode causar; mas veja a
pecaminosidade do pecado, que o torna mal, acima de qualquer coisa, aos
olhos do Senhor. Isto é desobediência: não deste ouvidos à voz do SENHOR.
5. Saul repete sua vindicação, preferindo persistir na sua rebeldia em
relação à condenação (vv. 20,21). Ele nega a acusação (v. 20): “Antes, dei
ouvidos à voz do SENHOR; fiz tudo que deveria ter feito”; pois, tinha feito
tudo que achava que devia ter feito. Ele se achava mais sábio aos próprios
olhos do que aos olhos de DEUS. O Senhor tinha ordenado que matasse tudo, no
entanto, ele coloca no meio dos exemplos de sua obediência, que tinha
trazido Agague com vida, o que achava ser tão bom quanto tê-lo matado. De
forma semelhante, corações carnais enganosos buscam desculpar-se dos
mandamentos de DEUS com suas próprias equivalências. Ele insiste em que
tinha destruído os amalequitas totalmente, que era a principal coisa a ser
feita; mas, quanto ao despojo, ele reconhece que devia ser completamente
destruído (o melhor do interdito). Conseqüentemente, ele conhecia a vontade
do Senhor e estava plenamente ciente quanto às ordens dele. Mas ele achava
que seria um grande desperdício. O gado dos midianitas foi tomado como presa
nos tempos de Moisés (Nm 31.32ss.) e, por que não se poderia fazer o mesmo
com o gado do amalequitas? Seria melhor que esse gado fosse uma presa para
os israelitas do que para as aves do céu e as feras do campo; portanto, ele
foi conivente com os israelitas e permitiu que levassem o gado com eles. Mas
essa era obra deles, não dele; além disso, o gado era para ser oferecido ao
Senhor ali em Gilgal, para onde o estavam trazendo agora. Veja quão difícil
é convencer os filhos da desobediência de seu pecado e despi-los das folhas
de figueira.
6. Samuel apresenta uma resposta completa para a sua desculpa, visto que
Saul insistia nela (vv. 22,23). Ele apela para a sua própria consciência:
Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em sacrifícios como em que se obedeça
à palavra do SENHOR? Embora Saul não fosse um homem de grande conhecimento
da religião, no entanto, sabia que: (1) Nada agrada mais a DEUS do que a
obediência. Não, não é o sacrifício e a oferta, e a gordura dos carneiros.
Veja aqui o que deveríamos buscar em todos os exercícios da religião, ou
seja, buscar a aceitação de DEUS, para que se deleite naquilo que fazemos.
Se DEUS estiver satisfeito conosco e nossos serviços, somos felizes; mas,
caso contrário, de que me serve a multidão de sacrifícios? (Is 1.11). Aqui
lemos claramente que a obediência humilde, sincera e conscienciosa à vontade
de DEUS é mais agradável e aceitável a Ele do que em todos os holocaustos e
sacrifícios. Uma conformidade cuidadosa aos preceitos morais nos torna
atraentes a DEUS mais do que todas as observâncias cerimoniais (Mq 6.6-8; Os
6.6). A obediência é ordenada pela lei eterna da natureza, mas o sacrifício
somente por uma lei concreta. A obediência era a lei da inocência, mas o
sacrifício supõe que o pecado entre no mundo, e não passa de uma tentativa
insignificante de tirar aquilo que a obediência teria impedido. DEUS é mais
glorificado e a pessoa mais negada pela obediência do que pelo sacrifício. É
muito mais fácil trazer um touro novo ou um cordeiro para ser queimado no
altar do que levar cativo todo entendimento à obediência (2 Co 10.5) a DEUS
e a vontade sujeita à vontade dele. A obediência é a glória dos anjos (Sl
103.20), e será a nossa também. (2) Nada aborrece mais a DEUS do que a
desobediência, colocando nossa vontade em competição com a dele. Isso é
chamado aqui de rebelião e porfiar, comparado à feitiçaria e idolatria (v.
23). É tão iníquo exaltar outros deuses quanto viver em desobediência ao
verdadeiro DEUS. Aqueles que são governados pelas suas próprias inclinações
corruptas, em oposição à ordem de DEUS, consultam, na realidade, os terafins
(como a palavra refere-se à idolatria aqui) ou a adivinhos. Foi a
desobediência que nos tornou pecadores (Rm 5.19); a perversidade do pecado é
que ele é iniqüidade (1 Jo 3.4) e, conseqüentemente, inimizade contra DEUS
(Rm 8.7). Saul era rei, mas se ele desobedecer à ordem de DEUS, sua
dignidade e poder real não o isentarão da culpa de rebelião e porfia. Esse
texto não fala da rebelião do povo contra seu príncipe, mas de um príncipe
contra DEUS.
7. Samuel anuncia a sua condenação: “Porquanto tu rejeitaste a palavra do
SENHOR, desprezaste o governo dela, ele também te rejeitou a ti, tratou com
menosprezo, para que não sejas rei. Aquele que te tornou rei, determinou
revogar o teu posto”. Aqueles que não estão prontos para ser governados por
DEUS não estão preparados e dignos para governar sobre os homens.
1 Samuel 15:24-31
As Justificativas de Saul para a Desobediência - Com. Bíblico - Matthew
Henry (Exaustivo) AT e NT
Saul finalmente é levado ao ponto em que se coloca na posição de penitente;
mas fica evidente que somente faz o papel de um penitente, mas não o é de
fato. Observe:
I
Seu arrependimento insuficiente. Com muita dificuldade ele percebeu o seu
erro, e não antes de ser ameaçado de ser deposto. Isso o tocou em uma parte
delicada. Somente então ele começou a abrandar-se. Somente quando Samuel
disse a ele que Ele o rejeitou como rei, Saul respondeu: Pequei (v. 24). Sua
confissão não era livre e sincera, mas forçada pela ruína. Observamos aqui
diversos sinais negativos da hipocrisia do seu arrependimento, que pode ter
sido mais inadequado do que o de Acabe.
1. Ele expressou seu arrependimento somente a Samuel e parecia muito ansioso
em ganhar o seu favor. Ele o torna um pequeno deus, somente para preservar
sua reputação diante do povo, porque todos sabiam que Samuel era profeta e o
homem que tinha sido o instrumento de sua promoção. Achando que agradaria a
Samuel, o que parecia ser certo tipo de suborno a ele, Saul confessa:
porquanto tenho traspassado o dito do SENHOR e as tuas palavras; como se
Samuel estivesse no lugar de DEUS (v. 24). Davi, embora convencido pelo
ministério de Natã, em sua confissão, se dirige somente a DEUS, não a Natã:
Contra ti, contra ti somente pequei (Sl 51.4). Mas Saul, de maneira
ignorante, confessa seu pecado como uma transgressão às palavras de Samuel;
considerando que sua palavra era, na verdade, uma declaração do dito do
SENHOR. Ele também pede perdão a Samuel (v. 25): rogo-te, perdoa-me o meu
pecado; como se qualquer um podia perdoar pecado, a não ser somente DEUS. As
pessoas enganam-se desgraçadamente quando, após terem caído em pecado
escandaloso, acham que é suficiente fazer as pazes com a igreja e seus
ministros, por meio de uma profissão de arrependimento plausível, sem se
preocupar em fazer as pazes com DEUS por meio de um coração sincero. A
interpretação mais tolerante que podemos fazer de Saul é supor que ele via
em Samuel uma espécie de mediador entre ele e DEUS, e desejava dirigir-se a
DEUS por seu intermédio. No entanto, isso era muito inadequado.
2. Ele justificou sua falta mesmo durante a sua confissão, e essa nunca é a
maneira correta de um verdadeiro penitente (v. 24): Eu o fiz porque temi o
povo e dei ouvidos à sua voz. Temos motivos suficientes para pensar que essa
era puramente sua própria decisão e não a do povo; no entanto, se eles
tinham a intenção de fazê-lo, fica claro, pelo que lemos anteriormente, que
ele sabia como manter sua autoridade no meio deles e não tinha medo deles.
Assim que a desculpa era falsa e leviana; independentemente do que
pretendia, Saul realmente não temia o povo. Mas é comum aos pecadores, ao
desculpar suas faltas, defender os pensamentos e ações da sua própria mente,
porque, independentemente de serem fundados ou não, ninguém pode
contestá-los; mas eles se esquecem de que DEUS examina o coração.
3. Saul tinha uma grande preocupação em salvaguardar seu prestígio e
preservar sua influência sobre o povo, para que não se revoltassem contra
ele ou, pelo menos, não o desprezassem. Por isso, ele suplica com tanta
determinação (v. 25) que Samuel volte novamente com ele e o auxilie no culto
de ações de graças público pela vitória. Ele foi muito insistente nessa
questão, a ponto de pegar na borda da capa de Samuel para detê-lo (v. 27),
não que se importasse com Samuel, mas porque temia que se Samuel o
abandonasse, o povo também o faria. Muitos parecem apegados de maneira
zelosa a bons ministros e boas pessoas somente pelo interesse e reputação
própria, embora no coração os aborreçam. Mas a expressão de Saul foi muito
grosseira quando disse (v. 30): Pequei; honra-me, porém, agora diante do meu
povo. Será que essa é a linguagem de um penitente? Não, pelo contrário:
“Pequei, humilha-me agora, porque a mim pertence a vergonha, e nenhum homem
pode repugnar-me tanto quanto eu mesmo me repugno”. No entanto, é muito
comum para aqueles que são declarados culpados de pecado mostrarem-se muito
solícitos para serem honrados diante do povo. Ao passo que, aquele que
perdeu a honra de um inocente não deve aspirar nada além de ser um
penitente, e é uma honra para um penitente humilhar-se.
II
Saul não conseguiu quase nada com essa magra amostra de arrependimento. O
que ele ganhou com isso?
1. Samuel repetiu a sentença designada a ele, tão
longe ele estava de dar qualquer esperança da revogação dela (v. 26; veja
versículo 23). O que encobre as suas transgressões nunca prosperará (Pv
28.13). Samuel recusou-se a voltar com ele, mas virou-se para se ir (v. 28).
Como a coisa lhe parecia à primeira vista, ele achava que era impróprio
aprovar alguém a quem DEUS havia rejeitado, e unir-se a ele em um culto de
gratidão a DEUS pela vitória, que serviria mais para demonstrar a avareza de
Saul do que glorificar a DEUS. No entanto, mais tarde, ele voltou com ele
(v. 31), depois de refletir mais um pouco, e provavelmente pela direção
divina, ou para impedir um motim no meio do povo. Talvez, não para honrar a
Saul (porque, embora Saul adorasse o Senhor, v. 31, não lemos que Samuel
presidiu aquela adoração), mas para fazer justiça a Agague (v.32).
2. Ele
ilustrou a sentença por meio de um sinal, que Saul, pela sua rudeza,
provocou. Quando Samuel estava virando para se ir, Saul rasgou sua roupa
para detê-lo (v. 27), tão relutante ele estava em seguir com o profeta; mas
Samuel atribuiu uma interpretação a este incidente que somente um profeta
poderia fazer. Ele usou isso para representar o rasgar do reino dele (v.
28), e isso, como aqui, ocorreu por culpa dele. “Aquele que o rasgou de tuas
mãos, o tem dado ao teu próximo, melhor do que tu”, a saber, a Davi, que,
mais tarde, em certo momento, cortou um pedaço da orla do manto de Saul (1
Sm 24.4), quando Saul disse: eis que bem sei que certamente hás de reinar,
talvez lembrando-se desse sinal, o rasgar da borda da capa de Samuel.
3.
Samuel ratificou a sentença por meio de uma declaração solene de sua forma
irreversível (v. 29): a Força de Israel não mente. A Eternidade ou Vitória
de Israel, de acordo com algumas traduções. “Ele está determinado a depô-lo e não
mudará o seu propósito. Ele não é um homem, para que se arrependa ”.
1 Samuel 15.17-28
17 - E disse Samuel: Porventura, sendo tu pequeno aos teus olhos, não foste
por cabeça das tribos de Israel? E o SENHOR te ungiu rei sobre Israel. 18- E
enviou-te o SENHOR a este caminho e disse: Vai, e destrói totalmente a estes
pecadores, os amalequitas, e peleja contra eles, até que os aniquiles. 19 -
Por que, pois, não destes ouvidos à voz do SENHOR? Antes, voaste ao despojo
e fizeste o que era mal aos olhos do SENHOR. 20 - Então, disse Saul a
Samuel: Antes, dei ouvidos à voz do SENHOR e caminhei no caminho pelo qual o
SENHOR me enviou; e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas
destruí totalmente; 21 - mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o
melhor do interdito, para oferecer ao SENHOR, teu DEUS, em Gilgal. 22- Porém
Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e
sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é
melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de
carneiros. 23 - Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar
é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR,
ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei. 24 - Então, disse Saul
a Samuel: Pequei, porquanto tenho traspassado o dito do SENHOR e as tuas
palavras; porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz. 25 - Agora, pois, te
rogo, perdoa-me o meu pecado e volta comigo, para que adore o SENHOR. 26 -
Porém Samuel disse a Saul: Não tornarei contigo; porquanto rejeitaste a
palavra do SENHOR, já te rejeitou o SE-NHOR, para que não sejas rei sobre
Israel. 27- E, virando-se Samuel para se ir, ele lhe pegou pela borda da
capa e a rasgou. 28 - Então, Samuel lhe disse: O SENHOR tem rasgado de ti
hoje o reino de Israel e o tem dado ao teu próximo, melhor do que tu.
CONCLUSÃO
Há Esperança Para Os Rebeldes
Amado, eu não poderia trazer esta mensagem, se DEUS não me houvesse dado uma
palavra de encorajamento para com aqueles que anseiam se libertar de sua
rebeldia. Ela se encontra no Salmo 107: 9-14.
"Pois dessedentou a alma sequiosa e fartou de bens a alma faminta. Os que se
assentaram nas trevas e nas sombras da morte, presos de aflição e em ferros,
por se terem rebelado contra a palavra de DEUS e haverem desprezado o
conselho do Altíssimo, de modo que lhes abateu com trabalhos o coração -
caíram, e não houve quem os socorresse."
"Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas
tribulações. Tirou-os das trevas e das sombras da morte e lhes despedaçou as
cadeias". Você foi "abatido" pela sua rebeldia, pela sua amargura? Clame ao
Senhor dos Exércitos por uma libertação divina! Deixe que Ele despedace as
cadeias demoníacas que envolvem o seu coração -- que lhe retire da sombra da
morte e o transporte para a Sua maravilhosa luz!
World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA
"A Rebelião contra o DEUS do livro
Nesta lição, tratamos em geral da rebelião daqueles que estão fora da
comunidade dos santos. Todavia, a Bíblia discorre sobre a apostasia, que é
um tipo de rebelião, como veremos na explicação abaixo.
'Apostatar significa cortar o relacionamento salvífico com CRISTO, ou
apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé Nele. Sendo assim, a
apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a
salvação, a regeneração e a renovação pelo ESPÍRITO SANTO (cf. Lc 8.13; Hb
6.4,5); não é a simples negação das doutrinas do NT pelos inconversos dentro
da igreja visível. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora
relacionados entre si: (a) a apostasia teológica, i.e., a rejeição de todos
os ensinos originais de CRISTO e dos apóstolos ou dalguns deles (1 Tm 4.1; 2
Tm 4.3); e (b) a apostasia moral, i.e., aquele que era crente deixa de
permanecer em CRISTO e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade (ls
29.13; Mt 23.25-28; Rm 6.1 5-23; 8.6-13)." (Bíblia de Estudo
Pentecostal. CPAD. p.19ü3).
SÍNTESE DO TÓPICO I - A rebeldia é caracterizada como um ato de resistência;
é opor-se a uma autoridade; por vezes se trata de uma obstinação em excesso.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A rebeldia de Saul era caracterizada pela sua
desobediência à ordem divina.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Saul não sabia esperar, assim, esta característica
contribuiu para a sua rejeição.
PARA REFLETIR - A respeito de “A Rebeldia de Saul
e a Rejeição de DEUS”, responda:
Defina rebeldia. A rebeldia é caracterizada como
um ato de resistência; é opor-se a uma autoridade; por vezes se trata de uma
obstinação em excesso.
Por que o cristão não pode viver na prática da
rebeldia? O cristão não pode viver na prática da rebeldia, visto que no seu
ser há uma nova natureza implantada por CRISTO JESUS (2 Co 5.17; 1 Pe 1.23).
Por que tudo dos amalequitas deveria ser
destruído? Tudo deveria ser destruído e banido, pois os amalequitas estavam
sob o julgamento divino.
Qual o sentido da palavra “arrepender-se”? A
Palavra “arrepender-se”, oriunda do hebraico nacham, significa “sentir
profundamente, lamentar”.
O que nos mostra a história de Saul? Essa história
nos mostra que devemos, irrestritamente, obedecer aos desígnios de DEUS e
servi-lo de todo o coração
SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO
Para ajudá-lo a elaborar a introdução de sua aula,
reflita sobre o seguinte texto: “O rei de todos os pecados é o orgulho.
Nenhum outro pecado é maior que ele. Além do orgulho ou presunção, todos os
outros vícios – embriaguez, pecados sexuais, cobiça, mau gênio, violência –
não passam de insignificâncias comparados à montanha do orgulho. O orgulho é
o pecado que transformou Lúcifer em inimigo de DEUS. Satanás se recusou a
submeter-se a DEUS; ele quer ser líder. John Milton comenta, em seu Paraíso
Perdido: ‘Satanás decidiu que era melhor reinar no inferno do que servir no
céu’. O orgulho nos torna independente de DEUS, e a independência está
diametralmente oposto à adoração. É por isso que devemos nos submeter a DEUS
e resistir ao Diabo” (DORTCH, Richard W. Orgulho Fatal: Um ousado desafio a
este mundo faminto de poder. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.161).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Todos os que fomos acusados podemos arranjar
álibis e racionalizar o que fizemos, mas sei em meu íntimo onde erramos.
Achávamos difícil, senão impossível, submeter-nos a outros que não
concordavam com a nossa maneira de agir. Várias pessoas nos disseram o que
não queríamos ouvir, mas nos recusamos a escutá-las. Esse foi o nosso maior
pecado. Há segurança na submissão. Mas aprendi a lição tarde demais. O que é
submissão? Submissão é a disposição para afrouxar as rédeas. Um líder forte
deve estar disposto a submeter-se. Políticos e empresários devem louvar essa
qualidade. Os ministros devem possuí-la. O líder submisso diz: Não preciso
estar no controle. Estou comprometido até o ponto em que posso deixar de
lado a autoridade. Vou submeter a mim mesmo e o que faço a outros. A
submissão é autoimposta. Não fazemos isso por nossa própria causa. Por que a
submissão é tão importante na vida do crente? Porque ela nos protege da
natureza perversa e inata oculta dentro de nós” (DORTCH, Richard W. Orgulho
Fatal:Um ousado desafio a este mundo faminto de poder. Rio de Janeiro: CPAD,
1996, pp.153-54).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“A coroa da Submissão. O Antigo Testamento oferece
um contraste nos estilos de liderança. Saul representa a rebeldia; Davi
personifica a submissão. Dois reis, duas coroas, dois estilos: um é
exaltado, o outro, extinto. O rei Saul é rejeitado e esquecido no pó da
história. Porém Davi, três mil anos mais tarde, continua nas manchetes.
Ainda chamamos Jerusalém ‘Cidade de Davi’, a cidade do rei. A rebelião
reflete insegurança. Quando nos submetemos, porém, damos uma firme impressão
de calma e força. Howard Butt também escreve: ‘A coroa da liderança cristã é
uma coroa de espinhos brilhantes. A coroa da revolução se desintegra. A
coroa da submissão é exaltada” (DORTCH, Richard W. Orgulho Fatal: Um ousado
desafio a este mundo faminto de poder. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.160).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 80, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - Dicionário Bíblico Wycliffe,
As obras de Armínio e Orgulho Fatal.
Exemplo de rebeldia nos dias pós-modernos
Richard Dawkins - Autor de vários clássicos nas
áreas de ciência e filosofia, ele sempre atestou a irracionalidade de
acreditar em DEUS, e os terríveis danos que
a crença já causou à sociedade. Agora, neste DEUS,
um delírio, seu intelecto afiado se concentra exclusivamente no assunto e
mostra como a religião alimenta
a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as
crianças.
Michel Onfray – Só o homem ateu pode ser livre,
porque DEUS é incompatível com a liberdade humana.
Lição 5, A Instituição da Monarquia em Israel
4º Trimestre de 2019 -
O Governo Divino Em Mãos Humanas - Liderança do Povo de DEUS em 1 e 2 Samuel
- Comentarista CPAD - Pr Osiel Gomes
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz
Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com -
Americana - SP
Para nos ajudar -
Caixa Econômica e
Lotéricas - Agência 3151 operação 013 - conta poupança 56421-6 Luiz Henrique
de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2
Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança
27333-3 Edna Maria Cruz Silva
Slides -
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Vídeos desta Lição 5 - https://youtu.be/h_dBeYORMHM
Ajuda para esta Lição
4º Trimestre de
2009 -
Davi - As Vitórias e derrotas de
um homem de DEUS -
Comentaristas: José
Gonçalves - Davi - As Vitórias e derrotas de um homem de DEUS -
Comentarista: Pastor José Gonçalves
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/estudos2.htm
Vídeos sobre o rei Davi -
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv4trim2009.htm
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TEXTO ÁUREO
“Então, todos os anciãos de Israel se congregaram,
e vieram a Samuel, a Ramá, e disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus
filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei
sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações.”(1 Sm 8.4,5)
VERDADE PRÁTICA
Antes de tomar uma decisão, o crente precisa
buscar a orientação de DEUS, para que não venha a sofrer dolorosas
consequências.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 1.6,7 Procure corresponder à sua
vocação espiritual
Terça – Nm 27.15-18 DEUS é quem escolhe a
liderança de sua Igreja
Quarta – Mt 9.37,38 Para uma liderança de
qualidade é preciso orar
Quinta – Lc 6.12-14 JESUS escolheu os seus
discípulos em oração
Sexta – Lc 4.18 Para fazer a obra de DEUS é
preciso unção do ESPÍRITO SANTO
Sábado – Js 1.8 Alimentar-se da Palavra é o
segredo para o sucesso do ministério
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Samuel 8:4-7; 10:1-7
4- Então, todos os anciãos de Israel se
congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, 5- e disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus
filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei
sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações. 6- Porém essa palavra pareceu mal aos olhos de
Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou
ao SENHOR. 7- E disse o SENHOR a Samuel: Ouve a voz do povo
em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me
tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele.
1 Samuel 10
1- Então, tomou Samuel um vaso de azeite, e lho
derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Porventura, te não tem ungido
o SENHOR por capitão sobre a sua herdade? 2- Partindo-te hoje de mim, acharás dois homens
junto ao sepulcro de Raquel, no termo de Benjamim, em Zelza, os quais te
dirão: Acharam-se as jumentas que foste buscar, e eis que já o teu pai
deixou o negócio das jumentas e anda aflito por causa de vós, dizendo: Que
farei eu por meu filho? 3- E, quando dali passares mais adiante e chegares
ao carvalho de Tabor, ali te encontrarão três homens, que vão subindo a DEUS
a Betel: um levando três cabritos, o outro, três bolos de pão, e o outro, um
odre de vinho. 4- E te perguntarão como estás e te darão dois
pães, que tomarás da sua mão. 5- Então, virás ao outeiro de DEUS, onde está a
guarnição dos filisteus; e há de ser que, entrando ali na cidade,
encontrarás um rancho de profetas que descem do alto e trazem diante de si
saltérios, e tambores, e flautas, e harpas; e profetizará. 6- E o ESPÍRITO do SENHOR se apoderará de ti, e
profetizarás com eles e te mudarás em outro homem. 7- E há de ser que, quando estes sinais te vierem,
faze o que achar a tua mão, porque DEUS é contigo.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que para tomar decisões, o crente deve
pedir orientação a DEUS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar monarquia;
Explicitar a escolha de Saul como rei;
Especificar o rei que o povo escolheu
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A vida cristã passa pela tomada de decisões.
Tomá-las sem buscar a direção de DEUS pode nos trazer grandes prejuízos.
Assim, a lição desta semana trata de um tema importante do Antigo
Testamento. O povo de Israel pediu um rei para ser igual às outras nações. A
decisão do povo foi marcada pela aparência humana e dados superficiais. Tal
pedido, mais adiante, trouxe graves consequências espirituais ao povo de
Israel através do rei Saul. Aqui, encontra-se uma ótima oportunidade para
refletirmos acerca do grau de dependência que temos do Senhor. Boa aula!
PONTO CENTRAL -
O crente deve pedir direção a DEUS para tomar
qualquer decisão.
Resumo da Lição 5, A Instituição da Monarquia em Israel
I – POR QUE A MONARQUIA?
1. Um sentimento de orgulho nacional (8.4,5).
2. O fracasso dos filhos de Samuel.
3. Rejeitando os planos de DEUS (10.6,7).
II – A ESCOLHA DE SAUL COMO REI
1. Por que Saul?
2. A unção de Saul por Samuel (10.1).
3. Os sinais de confirmação da unção (10.2-7).
III – O REI QUE O POVO ESCOLHEU
1. Uma escolha pautada na aparência.
2. Os direitos do novo rei.
3. O novo sistema político e o aspecto teológico.
INTRODUÇÃO
Apesar de DEUS, em sua presciência, já saber que o povo pediria um
rei (Dt 17:14), Ele não desejava que Israel tivesse um rei. DEUS considerou
que o povo não queria Seu governo sobre Ele. Por isso mesmo exigiu que Ele
mesmo escolhesse o rei, para que não colocassem um estrangeiro sobre eles.
Também DEUS fêz exigências ao rei que colocaria sobre Israel, uma delas, ler
todos os dias a Palavra de DEUS. Veja abaixo:
Quando entrares na terra que te dá o Senhor teu Deus, e a possuíres, e nela
habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as
nações que estão em redor de mim; Porás certamente sobre ti como rei aquele
que escolher o Senhor teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não
poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos. Porém ele
não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito para
multiplicar cavalos; pois o Senhor vos tem dito: Nunca mais voltareis por
este caminho. Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração
não se desvie; nem prata nem ouro multiplicará muito para si. Será também
que, quando se assentar sobre o trono do seu reino, então escreverá para si
num livro, um traslado desta lei, do original que está diante dos sacerdotes
levitas. E o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida, para que
aprenda a temer ao Senhor seu Deus, para guardar todas as palavras desta
lei, e estes estatutos, para cumpri-los; Para que o seu coração não se
levante sobre os seus irmãos, e não se aparte do mandamento, nem para a
direita nem para a esquerda; para que prolongue os seus dias no seu reino,
ele e seus filhos no meio de Israel. Deuteronômio 17:14-20
E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois
não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar
sobre eles. 1 Samuel 8:7
Vamos estudar nesta Lição a implantação da
monarquia em Israel.
DEUS escolhe o primeiro rei, segundo o coração do povo.
I – POR QUE A MONARQUIA?
1. Um sentimento de orgulho
nacional (8.4,5).
Israel foi chamado desde Abraão, visando um descendente que é CRISTO. Por
isso deveriam ser uma nação santa. Todos deveriam ser sacerdotes.
Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às
descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua
descendência, que é Cristo. Gálatas 3:16
Para assim te exaltar sobre todas as nações que criou, para louvor, e para
fama, e para glória, e para que sejas um povo santo ao Senhor teu Deus, como
tem falado. Deuteronômio 26:19
E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras
que falarás aos filhos de Israel. Êxodo 19:6
OS HOMENS BUSCAM REINOS TERRENOS.
“O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam
os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu
Reino não é daqui” (Jo 8.36).
NÓS BUSCAMOS O REINO DE DEUS.
E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia
de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse:
O reino de Deus não vem com aparência exterior.
Lucas 17:20
Porque o reino
de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito
Santo. Romanos 14:17
REINO DE DEUS
Portanto, aquele que se tornar humilde como este
menino, esse é o maior no reino dos céus. Mateus 18:4
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque
deles é o reino dos céus; Mateus 5:3
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por
causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Mateus 5:10
Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade
vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus. Mateus 19:23
Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os
estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. Mateus 19:14
E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba
instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que
tira do seu tesouro coisas novas e velhas. Mateus 13:52
Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro
escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai,
vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Mateus 13:44
Porque vos digo que, se a vossa justiça não
exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos
céus. Mateus 5:20
2. O fracasso dos filhos de Samuel.
A
Arca da Aliança não estava mais em Siló, mas estava agora em Quiriate-Jearim.
Poderiam tê-la buscado e colocado de volta em Siló. 30 Km.
Israel acabara de vencer uma batalha contra os Filisteus que nunca mais
atacaram Israel enquanto Samuel esteve vivo sendo juíz, profeta e sacerdote.
Veja o que aconteceia naqueles dias. Vitória do povo de DEUS por intermédio
de Sua intervenção.
Por isso disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao
Senhor nosso Deus por nós, para que nos livre da mão dos filisteus. Então
tomou Samuel um cordeiro de mama, e sacrificou-o inteiro em holocausto ao
Senhor; e clamou Samuel ao Senhor por Israel, e o Senhor lhe deu ouvidos. E
sucedeu que, estando Samuel sacrificando o holocausto, os filisteus chegaram
à peleja contra Israel; e trovejou o Senhor aquele dia com grande estrondo
sobre os filisteus, e os confundiu de tal modo que foram derrotados diante
dos filhos de Israel. E os homens de Israel saíram de Mizpá; e perseguiram
os filisteus, e os feriram até abaixo de Bete-Car. Então tomou Samuel uma
pedra, e a pôs entre Mizpá e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui
nos ajudou o Senhor. Assim os filisteus foram abatidos, e nunca mais vieram
aos termos de Israel, porquanto foi a mão do Senhor contra os filisteus
todos os dias de Samuel. 1 Samuel 7:8-13
Quando Samuel está envelhecido e tendo colocado seus filhos como juízes
(deixando de consultar a DEUS a este respeito), então os anciãos pedem um
rei.
Lado negativo - Os
filhos de Samuel não andavam em caminhos retos. Mas isso só ocorreu bem
depois quando Samuel estava bem velho.
O profeta Samuel ficou foi chocado com o pedido dos israelitas de um rei.
Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos
um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao Senhor. 1 Samuel 8:6
Biblicamente, não há problema em um filho de pastor vir a substituir o pai
no ministério. Entretanto, isso não pode se dar por causa do amor paterno,
mas pela vocação dada por DEUS e confirmada pela Igreja de CRISTO (1 Tm
3.1-7; Tt 1.5-9). O dono da obra é o Senhor!
Maneira bíblica de escolher um líder:
E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a
saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora
criado com Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, e
jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra
a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as
mãos, os despediram. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a
Selêucia e dali navegaram para Chipre. Atos 13:1-4
3. Rejeitando os planos de DEUS (10.6,7).
FOI PECADO TEREM PEDIDO UM REI - O povo pecou contra DEUS pedindo um rei.
E todo o povo disse a Samuel: Roga pelos teus servos ao Senhor teu Deus,
para que não venhamos a morrer; porque a todos os nossos pecados temos
acrescentado este mal, de pedirmos para nós um rei. 1 Samuel 12:17-19
Em sua presciência, DEUS sabia que pediriam um rei devido a estarem
desviados.
Quando entrares na terra que te dá o Senhor teu Deus, e a possuíres, e nela
habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as
nações que estão em redor de mim
A liderança da Igreja é dada por DEUS
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para
profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra
do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à
unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à
medida da estatura completa de Cristo, Efésios 4:11-13
II – A ESCOLHA DE SAUL COMO REI
1. Por que Saul?
Saul foi escolhido por causa de seu porte físico, estatura e beleza.
Isso condizia com o que o povo desejava num rei. Era um homem segundo o
coração do povo.
Não vemos o foco em Davi no início do livro, pois Davi ainda era uma criança
e Samuel só escreveu até os dias de sua morte. Porém há uma clara comparação
entre Saul e Davi. Enquanto se mostra Saul ciumento, irreverente,
desobediente e espírita; por outro lado se mostra Davi, homem segundo o
coração de DEUS. Homem generoso, valente, destemido, homem de fé, excelente
salmista, musicista, temente a DEUS, obediente, capaz de se arrepender
imediatamente após pecar.
2. A unção de Saul por Samuel (10.1).
Samuel está aqui executando o ofício de um
profeta, dando a Saul plena garantia da parte de Deus de que ele deveria ser
rei, o que se cumpriria mais tarde, de acordo com essas profecias.
Ele o ungiu e o beijou (v. 1). Isso não ocorreu em
uma assembléia solene, mas pela designação divina, que supriu todas as
solenidades externas. Pelo fato de ser reservado, junto à fonte, como dizem
os judeus, não o tornou menos válido. As instituições de Deus são grandes e
honrosas, embora as circunstâncias da sua administração possam ser tão
desprezíveis e mesquinhas.
A. Ao ungir Saul rei, Samuel assegurou a ele que
esse era um ato de Deus: Porventura, te não tem ungido o SENHOR? E, como
sinal disso, o sumo sacerdote foi ungido para o seu ofício, para representar
a concessão dos dons sobre ele, que eram condições necessárias para a
execução dos seus deveres. O mesmo foi sugerido na unção de reis; porque
aquele que Deus chama, Ele qualifica. Essas qualificações adequadas fornecem
provas apropriadas dessa comissão. Essas unções sagradas, usadas na época,
apontavam para o grande Messias, o Ungido, o rei da Igreja e sumo sacerdote
de nossa profissão, que foi ungido com o óleo do Espírito, não com certa
medida, mas sem medida, e acima de todos os sacerdotes e príncipes da igreja
judaica. Samuel, sem dúvida usou um óleo comum, e não lemos que tenha
abençoado ou orado por esse óleo. Mas ele foi ungido apenas com um frasco de
óleo, um recipiente frágil, porque seu reino logo racharia e quebraria,
porque ele recebeu apenas um pouco do Espírito. Davi, por sua vez, foi
ungido com um chifre cheio de óleo, como ocorreu com Salomão e Jeú que foram
ungidos com um vaso de azeite.
B. Ao beijá-lo, ele lhe assegurou que sua escolha
tinha sido aprovada por ele, sinalizando não somente o seu consentimento,
mas também a sua satisfação, embora isso diminuísse o seu poder e ofuscasse
a sua glória e a glória de sua família. “Deus te ungiu”, diz Samuel, “para
ser rei, e eu estou satisfeito e muito contente, por isso recebe o meu
beijo”. Esse também era um beijo de homenagem e lealdade. Com isso, ele não
somente o reconhece como rei, mas o seu rei, e nesse sentido somos ordenados
a beijar o Filho (Sl 2.12). Deus o ungiu e, portanto, também devemos
reconhecê-Lo e homenageá-Lo. Na explicação da cerimônia, Samuel o faz
lembrar: (1) Da natureza do governo para o qual ele é chamado. Ele foi
ungido para ser capitão, um comandante de fato, que anuncia honra e poder,
mas um comandante de guerra, que anuncia cuidado, labuta e perigo. (2) Da
origem desse governo: O Senhor te ungiu. Saul governaria da parte do Senhor
e, portanto, deveria reinar para Ele, na dependência dele e para a glória
dele. (3) Da finalidade desse governo. Trata-se de sua herança. Ele deverá
cuidar dela, protegê-la e regular todas as questões dela da melhor maneira
possível. Ele deverá ser semelhante a um mordomo que um homem nobre coloca
sobre o seu patrimônio, para gerenciá-lo e prestar contas a ele. Com.
Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Beijou-lhe (Strong Português) נשק
nashaq
1) ajuntar, beijar
1a) (Qal) beijar
1b) (Piel) beijar
1c) (Hifil) tocar gentilmente
A unção não era cerimônia peculiarmente israelita. Era praticada em Canaã
antes da invasão israelita (Cartas de Amarna, 37, linha 6) e no Egito, onde
os reis eram regularmente ungidos. Originalmente usava-se a gordura de um
animal na cerimônia da unção; mais tarde usou-se azeite de olivas. Alguns
acham que o costume da unção começou com a crença de que ela transmitiria a
força do animal ao rei. Contudo, para um hebreu, a unção significava que o
poder de Deus estava sendo transmitido á pessoa ungida. A unção continua
fazendo parte da cerimônia da coroação na Inglaterra, como também em muitos
outros países. Comentario Biblico Moody
Samuel tomou um vaso de azeite, eo
derramou sobre a cabeça, e beijou-o (o beijo era o modo em que dia de
expressar homenagem a um soberano) , e disse: Não é porque o Senhor te ungiu
para ser capitão sobre a sua herança? (Achamos que todos os sinais
exteriores de Ajuda de Deus está aqui, no entanto, o que era para fora não
podia mudar o que era voltada para dentro um coração mau de descrença que o
que não é a vontade de Deus pode ser facilmente exteriormente ungido. pelos
homens, e muitas vezes é, ainda, tal não é a escolha de Deus, e não têm
qualquer bom fruto). EXPOSITOR Bíblia The Word.
Hoje, não necessitamos do azeite para a separação de obreiros para o
ministério da Palavra; basta a imposição de mãos do presbitério (1 Tm 4.14;
2 Tm 1.6).
Vemos a escolha de DEUS clara no início da Igreja que orava e
jejuava. Vemos ai a imposição de mãos.
E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a
saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora
criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.E, servindo eles ao Senhor, e
jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra
a que os tenho chamado.Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos,
os despediram.E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a
Selêucia e dali navegaram para Chipre. Atos 13:1-4
3. Os sinais de confirmação da unção
(10.2-7).
Três são os sinais que confirmaram a unção de Saul como o rei de Israel: (1)
Saul encontra as jumentas perdidas de seu pai; (2) ele encontra três homens
no Monte Tabor, um levando três cabritos, outro, três bolos de pão, e o
outro, um odre de vinho; (3) a capacidade de profetizar pelo ESPÍRITO de
DEUS.
Samuel também apresenta alguns sinais a Saul, que
deveriam ocorrer imediatamente, neste mesmo dia. Esses sinais não apenas
confirmariam a palavra de Samuel em geral, e mostrariam que ele era um
verdadeiro profeta, mas confirmariam essa palavra a Saul em particular, de
que ele deveria ser o rei.
A. Ele deveria encontrar-se com alguns homens que
trariam informações de casa acerca da preocupação que seu pai tinha por ele
(v. 2). Esses ele encontraria junto ao sepulcro de Raquel. O primeiro lugar
a que Samuel o dirigiu foi um sepulcro, o sepulcro de um dos seus
ancestrais, visto que Raquel morreu durante o trabalho de parto de Benjamim.
Ali ele deve ler um aviso de sua própria mortalidade. Agora que tinha uma
coroa em perspectiva, ele devia pensar em seu próprio sepulcro, no qual toda
sua honra seria reduzida a pó. Ali dois homens o encontrariam, talvez
enviados com o propósito de procurá-lo, e diriam que as jumentas haviam sido
encontradas e que seu pai estava preocupado por causa dele, dizendo: Que
farei eu por meu filho? Ele perceberia que o encontro com esses mensageiros
não era por acaso e que a Providência estava a seu favor (embora em uma
questão sem muita importância). Isto o encorajaria para confiar em questões
maiores.
B. Em seguida, ele deveria encontrar alguns homens
indo a Betel, onde, pelo que parece, havia um lugar alto para a adoração
religiosa. Estes homens levariam seus sacrifícios para apresentá-los ali
(vv. 3,4). Era um bom sinal, para alguém que havia sido escolhido para
ocupar o governo de Israel, que onde quer que fosse, encontrasse pessoas que
se preparavam para adorar a Deus. Presume-se que esses cabritos e pães, e o
odre de vinho que os três homens levavam consigo, eram designados para
sacrifício, com as ofertas de manjares e libações. No entanto, Samuel diz a
Saul que estes homens darão a ele dois pães, e ele deve aceitá-los. Esse
tipo de presente poderia parecer para nós hoje como uma esmola. Assim, Saul
deve lembrar-se, do tempo quando recebia esmolas, e deve ser humilde e
caridoso com os pobres. Mas, talvez, poderia ser interpretado como um
presente dado a um príncipe. Como tal, Saul deve recebê-lo, o primeiro
presente que foi dado a ele, por pessoas que não sabiam o que estavam
fazendo, nem por que o faziam. Era Deus que havia colocado isso no coração
deles, o que tornava este presente um sinal claro da parte de Deus para ele.
Esses dois pães, que era o primeiro tributo pago a esse recém-ungido rei,
poderiam servir como uma admoestação para ele, no sentido de não gastar a
riqueza da sua coroa com luxo, mas continuar satisfeito com o alimento
básico. O pão é o sustento da vida.
C. O sinal mais marcante de todos seria a sua
participação na companhia dos profetas, debaixo da influência de um espírito
de profecia, que naquele momento viria sobre ele. O que Deus opera em nós
pelo seu Espírito serve muito mais para a confirmação da fé do que qualquer
coisa realizada para nós pela sua providência. (1) Samuel conta a Saul onde
isso aconteceria (vv. 5,6): no outeiro de Deus, onde havia a guarnição dos
filisteus, que supostamente ficava próximo de Gibeá, sua própria cidade,
porque lá ficava a guarnição dos filisteus (1Sm 8.3). Talvez essa fosse uma
das cláusulas do acordo que Samuel tinha com eles de que deveriam ter uma
guarnição ali, ou, mais propriamente, depois de serem subjugados no início
do seu tempo, eles novamente se reforçaram, a ponto de impor essa guarnição
dentro daquele lugar, e então Deus levantou o homem que os açoitaria. Havia
um lugar que era chamado de outeiro de Deus, porque uma das escolas de
profetas tinha sido construída ali. Até mesmo os filisteus respeitavam a
religião dos judeus, a ponto de uma guarnição dos seus soldados permitirem
que uma escola dos profetas de Deus vivesse pacificamente com eles. Eles não
somente não os expulsaram de lá, mas também não reprimiram ou perturbaram o
exercício público da suas devoções. (2) Samuel conta a Saul acerca da
ocasião. Ele deveria encontrar um rancho de profetas que desceriam do alto
com música e estes profetizariam. Com eles Saul deveria unir-se. Israel era
bem-aventurado pelo fato de não ter somente alguns profetas, mas um rancho
ou um grupo de profetas, que transmitia instruções valiosas ao povo, servia
de exemplo e ajudava a manter a religião no meio deles. Agora a palavra do
Senhor não era tão preciosa, como tinha sido na época em que Samuel foi
levantado, quando tinha sido instrumento na fundação dessas escolas, ou de
casas religiosas, de onde, é provável, surgiram as sinagogas. Que pena que
Israel havia se cansado do governo de um homem como Samuel, que embora não
tivesse, como homem de guerra, expulsado os filisteus, no entanto (o que era
um favor maior para Israel), tinha, como homem de Deus, instituído as
escolas dos profetas! A música era usada naquela época como um meio
apropriado para dispor a mente para receber as impressões do bom Espírito,
como ocorreu com Eliseu (2 Rs 3.15). Mas não temos motivos para querer o
mesmo benefício aqui, a não ser que o considerássemos tão eficaz quanto o
foi no caso de Saul para afastar o espírito mau. Esses profetas tinham
estado no lugar alto, provavelmente oferecendo sacrifício, e agora voltavam
cantando salmos. Nós também deveríamos voltar das ordenanças santas com
nosso coração cheio de alegria e louvor santo (Sl 138.5). Saul deveria estar
profundamente comovido pelo fato de unir-se a eles, e seria mudado em outro
homem em relação à sua vida privada. O Espírito de Deus, por meio de suas
ordenanças, muda pessoas, transformando-as de maneira maravilhosa. Saul, ao
louvar a Deus na comunhão dos santos, tornou-se outro homem, mas pode ser
questionado se de fato transformou-se em um homem novo. Com. Bíblico -
Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT.
III – O REI QUE O POVO ESCOLHEU
PROVAS DE QUE QUEM ESCOLHEU SAUL COMO REI FOI DEUS E NÃO O POVO. O
povo pediu um rei, mas quem escolheu o rei foi DEUS.
Amanhã a estas horas te enviarei um homem da terra
de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele
livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu
povo; porque o seu clamor chegou a mim.1 Samuel 9:16
veja que antes que qualquer um soubesse quem seria
rei, DEUS já escolhera Saul. Nem Samuel sabia quem era.
Então tomou Samuel um vaso de azeite, e lho
derramou sobre a cabeça, e beijou-o, e disse: Porventura não te ungiu o
SENHOR por capitão sobre a sua herança?1 Samuel 10:1
Então disse Samuel a todo o povo: Vedes já a quem
o Senhor escolheu? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então
jubilou todo o povo, e disse: Viva o rei!1 Samuel 10:24
Arrependo-me de haver posto a Saul como rei;
porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então
Samuel se contristou, e toda a noite clamou ao Senhor.1 Samuel 15:11
Não é hoje a sega do trigo? Clamarei, pois, ao Senhor, e dará trovões e
chuva; e sabereis e vereis que é grande a vossa maldade, que tendes feito
perante o Senhor, pedindo para vós um rei. Então invocou Samuel ao Senhor, e
o Senhor deu trovões e chuva naquele dia; por isso todo o povo temeu
sobremaneira ao Senhor e a Samuel. E todo o povo disse a Samuel: Roga pelos
teus servos ao Senhor teu Deus, para que não venhamos a morrer; porque a
todos os nossos pecados temos acrescentado este mal, de pedirmos para nós um
rei. 1 Samuel 12:17-19 FOI PECADO TEREM PEDIDO UM REI
1. Uma escolha pautada na aparência.
O povo queria um rei que se destacasse no meio do povo e dos reis
vizinhos. O desejo era material, estético, de total orgulho humanista.
DEUS lhes deu um rei segundo seus corações.
Saul era um candidato que enchia os olhos. Fisicamente, era um homem notável
(1 Sm 9.2). O povo não via nada além que a aparência humana; mas DEUS, que
sonda todas as coisas, conhecia o coração de Saul. Mesmo não sendo o rei
ideal do ponto de vista divino, DEUS o designou e o nomeou.
Eleição Pública (povo aprovando) e Posse de Saul,
e Volta para sua Cidade.
A nomeação de Saul para o trono torna-se pública aqui, em uma assembléia
geral dos anciãos de Israel, os representantes das suas respectivas tribos
em Mispa. É provável que essa convenção dos estados tenha sido convocada o
mais breve possível, após a unção de Saul. Caso precise haver uma mudança no
governo, quanto antes melhor. Poderia gerar conseqüências negativas caso
fosse postergada por muito tempo. Tendo o povo se reunido em uma assembléia
solene, na qual Deus estava presente de uma maneira peculiar (e lemos que
Samuel convocou o povo ao Senhor, v. 17), Samuel age no meio deles em nome
de Deus.
I
Samuel os censura pelo fato de rejeitarem o governo de um profeta (dirigido
por DEUS) e desejarem o governo de um capitão (Orientado, mas não dirigido
por DEUS).
1. Ele mostra ao povo (v. 18) quão prósperos tinham sido debaixo do governo
divino. Quando Deus os governava, Ele os livrou da mão dos egípcios e da mão
de todos os reinos que os oprimiam. O que mais podiam desejar? Será que o
homem mais valente e valoroso poderia fazer por eles o que o Deus
Todo-poderoso havia feito?
2. Samuel também mostra a eles (v. 19) a afronta que tinham feito a Deus
(que os tinha livrado de todos os seus males e trabalhos, pelo seu próprio
poder, e por meio daqueles que havia chamado e qualificado) ao desejar um
rei para livrá-los. Samuel deixa a questão bem clara: “Vós tendes rejeitado
hoje a vosso Deus e Ele pode de forma justa, rejeitar-vos também”. Aqueles
que acham que podem viver melhor pela razão do que pela fé, que preferem um
braço de carne ao braço do Todo-poderoso, trocam um manancial de águas vivas
por cisternas rotas (Jr 2.13). E alguns tornam a sua obstinação em relação a
essa questão um presságio na sua rejeição a Cristo, para que não reine sobre
eles.
II
Ele prepara o povo para que recebam o seu rei escolhido por DEUS. Ele sabia
quem Deus tinha escolhido, e já o havia ungido, mas ele também conhecia a
teimosia e impertinência daquele povo, e que havia pessoas no meio deles que
não aceitariam a escolha caso dependesse do testemunho de uma única
testemunha. Portanto, para que cada tribo e cada família da tribo escolhida
satisfaçam-se em ter uma chance na escolha, Samuel os convoca para o sorteio
(v. 19). Benjamim é escolhido de todas as tribos (v. 20), e, dessa tribo,
Saul, filho de Quis (v. 21). Por meio desse método, ficaria claro para o
povo, como já havia ficado claro para Samuel, que Saul tinha sido designado
por Deus para ser rei de Israel; porque a sorte se lança no regaço, mas do
SENHOR procede toda a sua disposição (Pv 16.33). Isso também evitaria toda
disputa e exceções; porque a sorte faz cessar os pleitos e faz separação
entre os poderosos (Pv 18.18). Quando a tribo de Benjamim foi escolhida,
eles devem ter facilmente pressuposto que escolheriam uma família que logo
seria eliminada novamente, porque no leito da morte Jacó tinha, pelo
espírito de profecia, legado o domínio a Judá. Judá é a tribo que deve
reinar como um leão; Benjamim somente é o lobo que despedaça (Gn 49.10,27).
Portanto, aqueles que conheciam as Escrituras não podiam estar muito
animados com o que aconteceu, porque anteviam que, em breve, seu reinado
seria desfeito.
III
Com muita dificuldade, e não sem questionamento ao Senhor, Saul é finalmente
apresentado. Quando a sorte caiu sobre ele, todos esperavam que ele se
apresentasse assim que fosse chamado, mas, em vez disso, nenhum dos seus
amigos o conseguia achar (v. 21). Ele havia se escondido entre a bagagem (v.
22), tão pouco lhe apetecia agora aquele poder; mas uma vez que o possuiu,
não conseguiu pensar em se desfazer dele a não ser com a maior indignação.
1. Ele se retirou, na esperança de que, pelo fato de não aparecer, eles
acabariam escolhendo outra pessoa. Talvez também tenha sido uma forma de
expressar a sua modéstia; porque, pelo que já tinha acontecido
anteriormente, ele sabia que era o homem indicado. Podemos supor que, nessa
época ele era avesso à idéia de assumir o governo:
(1) Porque ele estava ciente de sua inaptidão para um cargo tão elevado. Ele
não era oriundo de uma família nobre, nem tinha sido instruído na guerra, ou
nas cortes de justiça e temia que pudesse ser culpado de um erro fatal. (2)
Porque isso o exporia à inveja dos seus vizinhos que estivessem predispostos
contra ele. (3) Porque entendia o que Samuel tinha dito, ou seja, que o povo
havia pecado ao pedir um rei, e que era com ira que Deus havia atendido ao
pedido deles. (4) Porque a situação de Israel naquela época não era nada
confortável. Os filisteus eram fortes e os amonitas, ameaçadores. Ele
precisa de muita coragem para içar as velas naquela tempestade.
2. Mas a congregação, acreditando que era boa a escolha feita pelo próprio
Deus, tentaria de tudo para encontrar aquele sobre quem recaiu a sorte. Eles
tornaram a perguntar ao SENHOR, ou por meio do sumo sacerdote, e seu
peitoral do juízo, ou por Samuel, e seu espírito de profecia; e o Senhor os
dirigiu para o lugar onde Saul havia se escondido, entre a bagagem, e o
tomaram dali (v. 23). Observe: Ninguém será perdedor no final, caso
apresentar um espírito modesto e humilde. A honra, semelhante à sombra,
segue aqueles que dela fogem, mas foge daqueles que a perseguem.
IV
Samuel apresenta Saul ao povo e eles o aceitam. Ele não precisou montar um
palanque para ser visto. Quando estava em pé com o restante das pessoas,
podia ser visto por todos, porque era mais alto do que qualquer um deles,
desde o ombro para cima (v. 23). “Olhem”, disse Samuel, “o rei que Deus
escolheu para vocês, alguém como vocês desejavam. Em todo o povo não há
nenhum semelhante a ele, com tanta majestade em sua compostura e tanta
ostentação graciosa em sua aparência. Ele é no meio do povo como um cedro no
meio de arbustos. Que os seus próprios olhos sejam juízes. Acaso ele não é
um homem valente e garboso?”. Assim, o povo expressou a sua aprovação e
aceitação quanto à escolha. Todo o povo jubilou, e disseram: Viva o rei!
Isto é, “que reine muito tempo sobre nós em saúde e prosperidade”. Os
súditos tinham o hábito de testificar sua afeição e lealdade ao seu príncipe
por meio de suas saudações afáveis. Essas saudações acabavam sendo
destinadas ao próprio Deus (como ocorre com nossa tradução). Continuamente
se fará por ele oração (Sl 72.15; veja Sl 20.1). Samuel disse que logo se
cansariam do seu rei, mas, com a sua predisposição, eles não dariam ouvidos
a ele. Portanto: Viva o rei! Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e
NT
2. Os direitos do novo rei.
Samuel estabelece o contrato inicial entre eles e
o deixa registrado (v. 25). Ele tinha, anteriormente, anunciado o costume do
rei (1Sm 8.11), como abusaria do seu poder; agora ele apresenta o direito do
reino, ou melhor, a lei, ou juízo, ou constituição dele, o tipo de poder que
o príncipe exigirá e as posses máximas que o súdito requererá. Ele
estabeleceu os marcos entre eles, para que ninguém invadisse os direitos do
outro. Que cada um esteja ciente dos seus direitos e deveres, e que esse
acordo permaneça preto no branco. Isso poderá salvaguardar uma boa
compreensão entre eles a partir de então. Samuel pode estar agora repetindo
e registrando o que havia anunciado anteriormente (1Sm 8.11) acerca do poder
arbitrário que os seus reis assumiriam. Isso servia de testemunha contra
eles no futuro, de que foram eles que haviam atraído a calamidade sobre si
próprios, visto que tinham sido advertidos a esse respeito. Mesmo assim,
eles desejavam ter um rei.
A assembléia foi dissolvida no final da
solenidade: Enviou Samuel a todo o povo, cada um para sua casa. Aqui não foi
passada nenhuma resolução, por mais estranho que isso possa parecer. Apenas
foi levantada uma moção, para o levantamento de dinheiro para sustentar a
dignidade do seu recém-eleito rei. Se, portanto, o rei, mais tarde
entendesse ser justo apoderar-se daquilo que eles não achavam justo entregar
(algo que ele precisava receber), a culpa era somente deles mesmos. Cada um
foi para sua casa, satisfeito com o rei que governaria sobre eles, e foi
também Saul para sua casa, a Gibeá, à casa do pai, não envaidecido com o
título de um reino sujeito a ele. Ele não tinha um palácio em Gibeá, nem um
trono, ou corte; mesmo assim, é para lá que ele se dirige. Já que precisa
ser rei, como alguém ciente da rocha de onde tinha sido lavrado, ele fará de
sua própria cidade uma cidade real. Saul não se envergonhará (como acontece
com tantos quando são promovidos) de sua parentela de pouca expressão. Esse
tipo de espírito humilde mostra beleza e brilho diante de grande progresso.
Quão bom e agradável é quando a condição de alguém melhora, mas a sua
disposição continua humilde.
1. De que forma o povo reagiu em relação ao seu
rei? Ao que tudo indica, a maioria não se mostrava muito preocupada: cada um
foi para sua casa. Seus corações estavam mais preocupados com os negócios
particulares do que com os negócios públicos. Essa era a disposição geral.
(1) Mas, havia alguns fiéis que o auxiliaram: foram com ele, do exército,
aqueles cujo coração Deus tocara (v. 26). Não era um exército inteiro, mas
uma pequena companhia, porque estes homens estavam conscientes de sua
própria escolha de um rei, ou porque tinham uma percepção mais profunda do
que seus vizinhos, no sentido de concluir que se Saul era rei, ele precisava
ser respeitado de acordo. Assim, eles foram com ele para Gibeá, como seus
guarda-costas. Eles eram aqueles cujo coração Deus tocara, nessa situação,
para cumprir o seu dever.
(2) Havia outros que eram tão atrevidos a ponto de afrontá-lo; filhos de
Belial, homens que não estavam dispostos a levar nenhum jugo, que não se
agradariam com coisa alguma que Deus ou Samuel fizessem. Esses o desprezaram
(v. 27) por causa da insignificância de sua tribo e família, da pequenez do
seu estado e da privacidade de sua educação. Por isso, falaram: É este o que
nos há de livrar? No entanto, eles não sugeriram outro homem semelhante.
Independentemente de quem tinham em mente, a salvação deles não deveria vir
de homem algum, e sim de Deus. Eles não se uniram aos seus vizinhos para
mostrar simpatia a ele e ao seu governo, trazendo-lhe presentes ou
dirigindo-se a ele após a sua ascensão à coroa. Talvez esses espíritos
descontentes fossem os mais fervorosos para que Israel tivesse um rei, no
entanto, agora que o tinham, disputavam com ele, porque não era alguém
parecido com eles. Bastava que outros gostassem de Saul para que eles não
gostassem dele. As pessoas reagem da mesma forma em relação ao nosso
Redentor exaltado. Existem aqueles que O desprezam, que perguntam: É este o
que nos há de livrar? Eles se escandalizam nele, tropeçam na sua
insignificância exterior e acabam destruídos por causa desse espírito. Mas,
existem os fiéis seguidores e servos.
O profeta Samuel esclareceu que o rei teria os
seguintes privilégios: todos estariam sob o poder do novo rei e prontos para
servi-lo na guerra, no trabalho do campo e da cozinha real, na implantação
de impostos, no confisco de escravos para o trabalho, na produção de
perfumes, e na cobrança dos dízimos da produção – no Antigo Testamento essa
é a única vez que se trata de dízimo cobrado pelo rei (1 Sm 8.10-17).
Assim, as exigências descritas por Samuel faziam
parte do novo sistema político que o povo tanto desejava, um padrão
desenvolvido pelas nações gentílicas. No Novo Testamento, há recomendação
evangélica de como o cristão deve se portar na forma de governo
político-temporal vigente (Rm 13.1-7; 1 Pe 2.13-17). Com. Bíblico - Matthew
Henry (Exaustivo) AT e NT
3. O novo sistema político e o aspecto
teológico.
10.25 O DIREITO DO REINO. O rei de Israel devia ser bem diferente dos reis
doutras nações. Ao invés de ser um monarca absoluto, devia ser um rei
teocrático, submisso a Deus como o supremo Soberano do povo (ver Dt
17.14-20, quanto aos deveres e leis para os reis).
DEUS sempre cuidou de Israel; deu-lhe mandamentos, escolheu lideranças para
representá-lo em momentos ímpares, fez com que o povo se arrependesse e se
voltasse para Ele muitas vezes. Agora, não seria diferente. O Senhor não se
afastaria da nação. Se originalmente esta não era a vontade de DEUS, o
Criador usaria esse modelo para guiar o seu povo. Ele já preparara um rei
segundo o coração dEle (1 Sm 13.14).
Neste novo modelo, a liderança seria centralizada na pessoa do rei;
sacerdotes e profetas representariam o conselho de DEUS para o governo
monárquico. Assim, o Altíssimo conduziria o seu povo pela história.
CONCLUSÃO
POR QUE A MONARQUIA? Por um sentimento de orgulho nacional (8.4,5). Devido
ao fracasso dos filhos de Samuel. Os israelitas, com isso, estavam
rejeitando os planos de DEUS (10.6,7).
A ESCOLHA DE SAUL COMO REI - Saul foi escolhido de acordo com o desejo do
povo. Alto e Bonito. A unção de Saul por Samuel (10.1) foi dada com um beijo
e óleo sobre suaa cabeça. Aconteceram sinais de confirmação da unção (10.2-7).
O REI QUE O POVO ESCOLHEU - Foi uma escolha pautada na aparência. Foram
registrados e dados os direitos do novo rei. Esse novo sistema político
tinha como aspecto teológico um líder ungido por DEUS que teria como
auxiliares e conselheiros os sacerdotes e os profetas.
A Igreja precisa de líderes que sejam homens de DEUS, cheios e controlados e
movidos pelo ESPÍRITO SANTO com auxiliares da mesma estirpe.
Um filho de Fineias, filho de Eli era Sumo Sacerdote na época de
Saul
Aías era o sumo sacedote, era filho do irmão de Icabode, Aitube, filho de
Fineias.
Icabode era aquele que nasceu quando sua mãe morreu ao lhe dar a luz, no dia
que morreu seu pai, seu tio Hofnii e seu avô Eli.
E estava Saul à extremidade de Gibeá, debaixo da romeira que havia em
Migrom; e o povo que estava com ele era uns seiscentos homens. E Aías, filho
de Aitube, irmão de Icabode, o filho de Finéias, filho de Eli, sacerdote do
Senhor em Siló, trazia o éfode; porém o povo não sabia que Jônatas tinha
ido. 1 Samuel 14:2,3
A arca era levada para as guerras de Saul
Então Saul disse a Aías: Traze aqui a arca de DEUS (porque naquele dia
estava a arca de DEUS com os filhos de Israel). 1 Samuel 14:18
Os Filisteus enviaram a Arca para Bete Semes num carro de bois
puxado por duas vacas paridas (para elas deixarem seus bezerros e levarem a
araca só sob a direção de DEUS - foram andando e berrando).
E assim fizeram aqueles homens, e tomaram duas vacas que criavam, e as
ataram ao carro; e os seus bezerros encerraram em casa. E puseram a arca do
Senhor sobre o carro, como também o cofre com os ratos de ouro e com as
imagens das suas hemorróidas. Então as vacas se encaminharam diretamente
pelo caminho de Bete-Semes, e seguiam um mesmo caminho, andando e berrando,
sem se desviarem, nem para a direita nem para a esquerda; e os príncipes dos
filisteus foram atrás delas, até ao termo de Bete-Semes. 1 Samuel 6:10-12
Morreram 50 mil e setenta israrelitas em Bete Semes por olharem dentro da Arca
(ali deve ter sumido a Vara de Arão e o Vaso de maná)
A arca ficou tendo como sede Quiriate-Jearim por 78 anos - 20 durante o
sacerdócio de Samuel - 40 anos sob o reinado de Saul (sendo mudada para Nobe
e Gibeá) e 18 sob o reinado de Davi.
E o Senhor feriu os homens de Bete-Semes,
porquanto olharam para dentro da arca do Senhor; feriu do povo cinqüenta mil
e setenta homens; então o povo se entristeceu, porquanto o Senhor fizera tão
grande estrago entre o povo.
1 Samuel 6:19
Na arca não havia coisa alguma senão as duas tábuas, que Moisés tinha posto
em Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, saíndo eles
do Egito. 2 Crônicas 5:10
CURIOSIDADE - VOCÊS SABIAM QUE DESDE O TEMPLO DE SALOMÃO NÃO SE FAZIA O DIA
DA EXPIAÇÃO CORRETAMENTE? NÃO HAVIA MAIS DENTRO DA ARCA VARA E NEM MANÁ.
SABIAM QUE NO TEMPO DE JESUS NÃO HAVIA MAIS A ARCA E NEM VARA DE ARÃO E NEM
O VASO DE MANÁ? POR ISSO TANTO FAZIA TER UM OU DOIS SACERDOTES COMO NO TEMPO
DE JESUS. Na arca não havia coisa alguma senão as duas tábuas, que Moisés
tinha posto em Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel,
saíndo eles do Egito. 2 Crônicas 5:10 Última menção da Arca - Josias mandou
que os levitas parassem de levar a Arca de um lado para outro e a
devolvessem ao templo, onde pertencia (2 Crônicas 35:3). Sendo Anás e Caifás
sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de
Zacarias. Lucas 3:2
SÍNTESE DO TÓPICO I - O sentimento de orgulho nacional, o fracasso dos
filhos de Samuel e a rejeição do plano de DEUS contribuíram para o
estabelecimento da monarquia.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Saul foi ungido rei por Samuel pela vontade soberana
de DEUS.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A escolha do rei Saul foi pautada pela aparência.
Ele tinha privilégios e estabeleceu o novo sistema político em Israel.
SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO TOP1
Ao introduzir a lição de hoje, que tem como tema a
instituição do primeiro reinado de Israel, faça uma síntese a respeito de
como DEUS conduzia o seu povo até aquele derradeiro momento. Como sugestão
para essa síntese, use o seguinte texto como auxílio: “[...] Desde os dias
de Moisés DEUS governava Israel através de sacerdotes e juízes especialmente
dotados com poder e habilidade. Quando Samuel, o último dos juízes,
envelheceu, o povo pediu um rei para que eles fossem como as nações que
estavam ao seu redor. O repúdio que demonstravam estava dirigido a DEUS e a
uma caminhada de fé. Eles desejaram imitar as nações não simplesmente no
governo, mas também no espírito, dependendo de suas próprias possibilidades
e poder ao invés de depender do Senhor (1 Sm 8)” (Dicionário Bíblico
Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.1775).
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP2
“[...] Quando Saul se virou para partir em direção
à sua casa, DEUS lhe mudou o coração em outro (9). O humilde trabalhador
rural estava a caminho de tornar-se um líder militar e civil. O ESPÍRITO de
DEUS se apoderou dele (10) e os seus conhecidos, ao vê-lo, perguntavam uns
aos outros: Está também Saul entre os profetas? (11), uma frase destinada a
tornar-se famosa em uma época posterior, sob as mais extremas manifestações
de 19.23-24. Tornou-se provérbio (12) não significa necessariamente a partir
daquele momento, mas pode ter sido na época posterior narrada no capítulo
19. Os versos 6-11 mostram ‘A criação de um novo homem’, pois Samuel disse a
Saul: te mudarás em outro homem, 6. Aqui temos (1) Redenção – DEUS lhe mudou
o coração em outro, 9; (2) Renovação – O ESPÍRITO de DEUS se apoderou dele,
10; e (3) Reconhecimento – todos os que dantes o conheciam viram que eis que
com os profetas profetizava; então disse o povo, cada qual ao seu
companheiro: Que é o que sucedeu ao filho de Quis?” (Comentário Bíblico
Beacon:2 Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.197).
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP3
“Todos os anciãos de Israel (4) vieram até Samuel,
para demonstrar uma ampla insatisfação com a situação. A sua exigência de um
rei se baseava em duas razões: já estás velho, e teus filhos não andam pelos
teus caminhos (5), além do desejo de que o rei pudesse ser o seu juiz ou
líder e de que eles pudessem ser como todas as nações. Este desejo de
adequar-se aos outros, rebelando-se contra as características divinas, foi
uma fonte de problemas para o povo de DEUS em todas as épocas.
O descontentamento de Samuel (6) não ocorreu
porque o povo julgou que ele estava velho e que os seus filhos não eram
dignos de sucedê-lo, mas porque pediram um rei – fato no qual ele via
claramente implicações profundas com envolvimentos morais e espirituais. Os
seus receios se confirmaram quando o Senhor lhe disse: o povo não te tem
rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele
(7). A nação já tinha uma triste história de rebelião e idolatria, e estava,
agora, apenas fazendo a Samuel o que já havia feito ao Senhor (8).
Esperava-se que o profeta concordasse com o pedido, mas ele protestou e
claramente informou os líderes do resultado da sua escolha (9)” (Comentário
Bíblico Beacon:2 Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.193).
PARA REFLETIR - A respeito de “A Instituição da
Monarquia em Israel”, responda:
Onde teve origem o desvio de Israel? O desvio de
Israel teve origem em sua desobediência a DEUS.
Qual era o contexto dos israelitas quando pediram
um novo rei? Este era o contexto dos israelitas: a Arca da Aliança não
estava mais com o povo, havia ameaças constantes dos filisteus, os filhos de
Samuel não andavam em caminhos retos.
Qual o propósito do autor sagrado ao enfatizar o
rei Davi e não o rei Saul? O propósito do autor sagrado é contrastá-lo as
atitudes do rei Davi, que mostram um comportamento completamente diferente
do de Saul.
Cite os três sinais que confirmaram o reinado de
Saul. Três são os sinais que o texto menciona para confirmar a unção de Saul
como o rei de Israel: (1) Saul encontraria as jumentas perdidas de seu pai;
(2) ele encontraria três homens no Monte Tabor, um levando três cabritos,
outro, três bolos de pão, e o outro, um odre de vinho; (3) a capacidade de
profetizar pelo ESPÍRITO de DEUS.
Cite, ao menos, três privilégios do rei de
Israel.Todos estariam sob o poder do novo rei e prontos para servi-lhe na
guerra, no trabalho forçado na terra, no trabalho da cozinha real, na
apropriação de terras para que fossem dadas aos ministros do rei.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº
80, p38.
SUGESTÃO DE LEITURA - Em defesa de Israel;
Liderança Espiritual; Manual do Pastor Pentecostal.