Escrita Lição 6, Betel, O Grande “Eu Sou” – As Declarações Poderosas de JESUS CRISTO, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
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Silva
EBD, Editora Betel | 3° Trimestre De 2025 | Tema, JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS, A verdade que Transforma Milagres, Ensinamentos e a Promessa da Vida eterna no Evangelho de João | Escola Bíblica Dominical
Vídeo https://youtu.be/0kSx-AAmIXI?si=peNlph4R-9fRXTc6
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/escrita-licao-6-betel-o-grande-eu-sou.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/slides-licao-6-betel-o-grande-eu-sou-as.html
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A DIVINDADE DE JESUS
1.1. JESUS revela ser o Messias
1.2. JESUS se apresenta como “Eu Sou”
1.3. DEUS se revelou como “Eu Sou”
2- JESUS: PÃO, LUZ E PORTA
2.1. O Pão da Vida
2.2. A Luz do Mundo
2.3. A Porta das Ovelhas
3- JESUS: A RESSURREIÇÃO E A VIDA, O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, E
A VIDEIRA VERDADEIRA
3.1. A Ressurreição e a Vida
3.2. O Caminho, a Verdade e a Vida
3.3. A Videira Verdadeira
TEXTO ÁUREO
“Disse-lhes JESUS: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que
Abraão existisse, eu sou”, João 8.58.
VERDADE APLICADA
JESUS CRISTO é o Filho de DEUS, enviado ao mundo para oferecer
salvação a todos que creem n’Ele. Além de redimir, Ele também sustenta e supre
as necessidades daqueles que caminham com Ele.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Destacar que JESUS se revelou aos judeus como sendo maior que
Abraão.
Saber que JESUS estava seguro de Sua identidade e missão.
Identificar nas palavras do grande Eu Sou oferece uma visão da Sua
divindade.
TEXTOS DE REFERÊNCIA - Jo 6.35, 48,51; 8.12,58; 11.25
Jo 6.35 É JESUS lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a
mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. 48 Eu sou o pão da vida.
51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para
sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
João 8.12 Falou-lhes, pois, JESUS outra vez, dizendo: Eu sou a luz
do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. 58
Disse-lhes JESUS: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão
existisse, eu sou.
João 11.25 Disse-lhe JESUS: Eu sou a ressurreição e a vida; quem
crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mt 11.29 Aprendei que mim que sou manso e humilde.
TERÇA | Êx 15.26 Eu sou o Senhor que te sara.
QUARTA | Is 51.12 Eu sou Aquele que vos consola.
QUINTA | Ez 38.23 E saberão que eu sou o Senhor.
SEXTA | Os 13.4 Eu sou o Senhor, teu DEUS.
SÁBADO | 1Pe 1.16 Sede santos porque eu sou SANTO.
HINOS SUGERIDOS: 84, 185, 526
A MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore para que o poder e a autoridade do Eu Sou
continuem a operar na Igreja.
PONTO DE PARTIDA: JESUS é a revelação completa
de DEUS à humanidade.
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – REVISTAS ANTIGAS E LIVROS – LEIA
TUDO E ESTARÁ APTO A DAR UMA EXCELENTE AULA.
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INTRODUÇÃO
Vamos Estudar Sobre A Divindade De JESUS. Ele Mesmo Se Revela Ser O
Messias, Ele Se Apresenta Como “Eu Sou”, A Mesma Expressão Que DEUS Usou Para
Se Revelar A Israel - “Eu Sou”. Veremos Que JESUS Diz Ser O Pão, A Luz E A
Porta. Ele É O Pão Da Vida, A Luz Do Mundo E A Porta Das Ovelhas. JESUS
Também É A Ressurreição E A Vida, O Caminho, A Verdade E A Vida, E A Videira
Verdadeira.
Obs. Pr
Henrique. De Gênesis a Apocalipse: “Vinte e três vezes ao todo encontramos o
significativo “EU SOU” do nosso Senhor.
I- A DIVINDADE DE JESUS CRISTO, ou
seja, a crença de que JESUS é DEUS, é um conceito central no
cristianismo. Essa crença é baseada em diversas passagens bíblicas que
atribuem a JESUS características e ações próprias de DEUS, como a criação do
mundo, o perdão de pecados e seu posicionamento como DEUS ao se declarar “Eu
Sou”, por exemplo.
Evidências da Divindade de JESUS:
·
Atributos
Divinos:
A Bíblia atribui a JESUS atributos como onipotência, onisciência e
onipresença, características exclusivas de DEUS.
·
Atos
Divinos:
JESUS realizou milagres como curar doentes, ressuscitar mortos e
controlar a natureza, ações que, na tradição judaico-cristã, são consideradas
como prerrogativas de DEUS, embora as tenha realizado pelo poder do ESPÍRITO
SANTO.
·
Apropriação
de Títulos Divinos:
JESUS se autodenominou como "Eu Sou", um título que, no
Antigo Testamento, é atribuído a DEUS.
·
Aceitação
de Adoração:
JESUS aceitou adoração dos seus seguidores, o que, para os judeus,
era um ato de blasfêmia se não fosse dirigido ao único DEUS.
·
Ressurreição:
A ressurreição de JESUS é vista como a prova definitiva de sua
divindade, demonstrando seu poder sobre a morte.
Interpretações e Dogmas:
·
A divindade de JESUS
é uma das principais doutrinas do cristianismo, sendo frequentemente
interpretada dentro do contexto da Trindade (DEUS Pai, DEUS Filho e DEUS ESPÍRITO
SANTO).
·
Apesar de ser DEUS,
JESUS, na sua encarnação, se submeteu à vontade do Pai, demonstrando uma
relação de submissão e amor dentro da Trindade.
·
A compreensão
da divindade de JESUS é essencial para a fé cristã, pois é a base da doutrina
da salvação, que afirma que somente DEUS pode redimir a humanidade do
pecado.
JESUS CRISTO, A VIDA NUMA VISÃO GERAL
JESUS CRISTO é o Messias, Salvador e fundador da igreja cristã.
Para os cristãos, Ele é o Senhor de suas vidas. Embora tenha vivido na terra
somente 33,5 anos, tem exercido grande impacto nas pessoas – mesmo naqueles que
não crêem que Ele é o Filho de DEUS. JESUS CRISTO é descrito em detalhes na
Bíblia – sua vida, obra e ensinamentos – nos Evangelhos, cada um focando
diferentes ângulos. Mateus o apresenta como o esperado Rei do povo judeu.
Marcos o mostra como servo de todos. Lucas tende a destacar seu caráter
compassivo e bondoso para com os pobres e sua humanidade. João descreve um
relacionamento amoroso com JESUS e o presenta como DEUS. No entanto todos
concordam que JESUS é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.
A VIDA DE JESUS
A história contada nos Evangelhos abrange estágios que vão da
encarnação de CRISTO, ou sua entrada no mundo, até sua morte na cruz. A
apresentação total da vida de CRISTO está centrada na cruz e na sua
ressurreição triunfal.
A PRÉ-EXISTÊNCIA DE JESUS
João começa o seu Evangelho com uma referência à Palavra, ou verbo
(João 1:1), e com isso dá uma visão gloriosa de JESUS, que existia mesmo antes
da criação do mundo (1:2). JESUS tomou parte no ato da criação (1:3).
Entretanto, o nascimento de JESUS como homem foi ao mesmo tempo um ato de
humilhação e de iluminação. A luz brilhou, mas o mundo preferiu permanecer nas
trevas (1:4-5, 10).
O NASCIMENTO VIRGINAL DE JESUS
Mateus e Lucas contam que JESUS CRISTO foi concebido pelo ESPÍRITO
SANTO e nascido de Maria, que era virgem. Para ser DEUS e homem, JESUS não
poderia ter sido concebido naturalmente. Profetizado por Isaías e Acaz (Isaías
7:10-14), seu nascimento miraculoso não foi um fato sem importância – é o cerne
da história de JESUS. O nascimento virginal é prova da Encarnação de JESUS e de
que CRISTO era realmente DEUS. JESUS passou sua infância em Nazaré e aos 12
anos foi achado no templo conversando com os doutores da lei, nunca pecou.
A PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA
João Batista andava pelo deserto conclamando o povo para o
arrependimento, crença no evangelho do reino de DEUS e o batismo (Mateus
3:1-6). Falava da aproximação do reino (Mateus 3:2). Com esse mesmo tema JESUS
iniciou seu ministério (4:17), o que mostra que a obra de João Batista
integrava a preparação do ministério público de JESUS. O mesmo se pode dizer
sobre o rito do batismo, embora João reconhecesse que JESUS batizaria com o
ESPÍRITO SANTO e com fogo (3:11). João foi protagonista do primeiro ato público
de JESUS – seu desejo de ser batizado (3:13-15; Lucas 3:21).
O BATISMO DE JESUS
JESUS veio ao mundo com uma missão e embora não fosse pecador,
decidiu se submeter ao batismo para mostrar que estava preparado para levar a
carga de pecados da humanidade. O batismo é um símbolo da morte do homem,
sepultamento de seus pecados e ressurreição de uma nova criatura em CRISTO. É
uma visão externa da mudança interna de uma pessoa. A parte mais importante do
batismo de JESUS foi a voz que desceu do céu, declarando prazer no Filho amado
(Mateus 3:17). Esse pronunciamento de DEUS foi o verdadeiro início do
ministério de JESUS; o Pai lhe dava total aprovação para sua obra. Outro fato
importante foi a manifestação do ESPÍRITO SANTO sob a forma simbólica de uma
pomba (3:16), descendo sobre Ele..
A TENTAÇÃO DE JESUS O batismo de JESUS mostrou a natureza de sua
missão. A tentação mostrou a natureza do ambiente em que exerceria seu
ministério (Mateus 4:1; Lucas 4:1-2). A confrontação com forças espirituais
adversas ocorreram em várias situações e a todas JESUS rebateu com as
Escrituras, jejum, oração e estando cheio do ESPÍRITO SANTO.
O MINISTÉRIO DE JESUS
Desenvolvido num período curto de 3,5 anos, o ministério de JESUS
foi intenso, marcado por uma convivência rica com os discípulos que escolheu
(Mateus 4:18-22; Marcos 1:16-20; Lucas 5:1-11) e que compartilharam de momentos
muito especiais em que foram testemunhas de seus milagres (João 2:1-10), curas
(Mateus 8:1-9:34), manifestação de sinais e prodígios, sermões (Mateus
5:1-7:29), encontros inusitados com pecadores (João 2:13-16; John 4:1-42; João
3) e líderes religiosos (Mateus 21:23-22:45), encontros e visitas a amigos
(João 11; Mateus 26:6), de sua perseguição (Mateus 12:1-14; Lucas 13:10-17;
João 5:9-18), sofrimento (Mateus 27: 27-44) e morte (Mateus 27: 45-50) e
ressurreição (Lucas 24:51; João 20:17; Atos 1:9-11).
OS DIAS FINAIS EM JERUSALÉM
Incomodados com a crescente popularidade de JESUS, os líderes
religiosos procuravam achá-lo em falta. JESUS começou a preparar seus
discípulos, instruindo-os sobre eventos futuros, especialmente o fim do mundo.
Reafirmou-lhes a certeza de sua volta e mencionou vários sinais que a
precederiam (Mateus 24-25; Marcos 13; Lucas 21). Desafiou-os a estarem
vigilantes (Mateus 25:13) e diligentes (25:14-30). Com isso preparava o caminho
para os eventos da prisão, julgamento, sofrimento e crucificação que se seguiram.
Na noite anterior à sua prisão, porém, tomou com eles a Ceia do Senhor e lhes
explicou o significado da sua morte (Mateus 26:26-30; Marcos 14:22-25; Lucas
22:19-20; 1 Coríntios 11:23-26). Através do pão e do vinho, que simbolizavam
seu corpo partido e seu sangue derramado pelos pecadores, instituiu um memorial
que selava uma nova aliança. Celebrou a última páscoa (Velha Aliança) e a
primeira Santa Ceia (ova Aliança).
TRAIÇÃO E PRISÃO
Naquela mesa estava também o traidor, Judas, que o entregaria aos
soldados e autoridades (Mateus 26:21-25; Marcos 14:18-21; Lucas 22:21-23; João
13:21-30). Depois de cear, JESUS se retirou para o Jardim do Getsêmani (Mateus
26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22:40-46) onde orou intensamente e em agonia,
mas ao mesmo tempo submetendo-se à vontade do Pai. Por isso, não ofereceu
resistência quando o prenderam.
JULGAMENTO E CRUCIFICAÇÃO
Levado à presença das autoridades, JESUS foi interrogado (Mateus
27:1-2; Marcos 15:1; Lucas 23:1; João 18:28; Lucas 23:7-12) e julgado inocente
por Pilatos. Mas seus inimigos escarneciam dele e incitavam a multidão pedindo
sua morte. Pilatos entregou-o para ser crucificado. Foi pregado numa cruz,
sofreu zombarias, açoites e humilhações, mas ainda assim expressou compaixão
pelo criminoso arrependido crucificado ao seu lado (Lucas 23:39-43). Também se
comoveu por sua mãe (João 19:25-27), orou ao Pai pelo perdão daqueles que o
crucificaram (Lucas 23:34) e com um grande grito, expirou (Marcos 15:37).
Naquele momento houve escuridão e um terremoto, como se a natureza reconhecesse
o significado daquele evento. O véu do templo de Jerusalém se partiu ao meio,
não mais servindo como barreira ao lugar SANTO dos Santos. A morte de JESUS
abriu o caminho para todas pessoas chegarem livremente à presença de DEUS e
adorá-lo. Ele pagou por nossos pecados e nos trouxe de volta para o Pai.
SEPULTAMENTO, RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO
O corpo de JESUS foi colocado numa tumba emprestada (Mateus
27:57-60; João 19:39) que, depois de 3 dias foi encontrada vazia (João
20:2-10). Cumprira-se a Escritura: JESUS ressuscitara. Seu aparecimento aos
discípulos causou dúvida (João 20:24-29) e espanto. JESUS ressuscitou
glorificado em forma humana, porém não foi reconhecido de imediato. (João
20:15-16). Seus aparecimentos foram ocasiões de alegria e ensinamentos (Lucas
24:44 e Atos 1:3). A ressurreição transformou a tragédia em vitória. Sua ascensão
aos céus aconteceu 40 dias depois da ressurreição. JESUS foi juntar-se ao Pai
em glória (Lucas 24:51; João 20:17; Atos 1:9-11).
1.1- A Divindade de JESUS é um conceito
complexo e fundamental para o cristianismo, baseado em diversas passagens
bíblicas que atribuem a JESUS características e ações divinas. Essa crença
é um dos pilares da fé cristã e está intimamente ligada à doutrina da Trindade
e da salvação.
Em várias ocasiões, JESUS se revelou como o Messias, o CRISTO,
tanto em palavras quanto por meio de ações. A revelação mais direta
ocorreu em João 4:26, onde ele declara à mulher samaritana: "Eu sou o
Messias, eu que falo contigo". Além disso, JESUS frequentemente
aludia a si mesmo como o Filho do Homem, um título que fazia referência às
profecias messiânicas do Antigo Testamento, e realizou muitos milagres que
foram vistos como sinais de sua identidade messiânica.
Revelações e Manifestações:
·
Diálogo
com a mulher samaritana:
Em João 4, JESUS revela sua identidade messiânica à mulher
samaritana no poço de Jacó, afirmando: "Eu sou o Messias".
·
Profecias
cumpridas:
JESUS demonstrou ter conhecimento das profecias do Antigo
Testamento que prediziam a vinda do Messias e indicavam que elas se cumpriam
nele.
·
Sinais
e maravilhas:
A cura de doentes, a expulsão de demônios e a ressurreição de
mortos eram vistas por seus seguidores como evidências de sua natureza
messiânica, embora sob a ação do ESÍRITO SANTO..
·
Entrada
triunfal em Jerusalém:
A aclamação de JESUS como "Rei dos Judeus" na entrada em
Jerusalém, embora interpretada de maneira diferente pelos líderes religiosos,
foi outro momento de reconhecimento de sua identidade messiânica.
·
Confissão
de Pedro:
Pedro, um dos discípulos mais próximos, reconhece JESUS como o
Messias em Mateus 16:16.
Entendimento do Messias:
·
O
Messias esperado:
O conceito de Messias no judaísmo era complexo, com diferentes
interpretações sobre seu papel. Alguns esperavam um líder político e
militar, enquanto outros entendiam o Messias como um salvador espiritual.
·
JESUS
e o conceito de Messias:
JESUS, por meio de suas palavras e ações, apresentou-se como o
Messias prometido, mas com um significado mais profundo, abrangendo salvação
espiritual e reconciliação com DEUS.
·
Rejeição
e aceitação:
Enquanto alguns judeus aceitaram JESUS como o Messias, outros o
rejeitaram, especialmente os líderes religiosos, que viam suas reivindicações
como heresia.
Jo 1.1-5, 9-14
1No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo
era DEUS. 2Ele estava no princípio com DEUS. 3Todas as coisas foram feitas por
ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4Nele, estava a vida e a vida era
a luz dos homens; 5e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a
compreenderam. 6Houve um homem enviado de DEUS, cujo nome era João. 7Este veio
para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz. 9Ali estava a luz
verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, 10estava no mundo, e o
mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. 11Veio para o que era seu, e
os seus não o receberam. 12Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de DEUS: aos que crêem no seu nome, 13os quais não nasceram
do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de DEUS. 14E o
Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
¹⁸ O ESPÍRITO do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para
evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os contritos de coração, ¹⁹ A
proclamar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em
liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. ²⁰ E, cerrando o
livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na
sinagoga estavam fitos nele.
²¹ Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em
vossos ouvidos. Lucas 4:18-21
João, o autor do quarto Evangelho, manifesta com admirável concisão
o propósito que o move para escrevê-lo. Como que dialogando figuradamente com
os seus futuros leitores, explica-lhes que os sinais milagrosos feitos por
JESUS e recolhidos “neste livro... foram registrados para que creiais que JESUS
é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”
(20.30-31). Esta é, em resumo, a intenção que guia o evangelista a coligir
também o conjunto de ensinamentos e discursos reveladores da natureza e razão
de ser da atividade desenvolvida por JESUS, o Messias, o Filho unigênito
(1.14), enviado pelo Pai para tirar “o pecado do mundo” (1.29) e para dar vida
eterna a “todo o que nele crê” (3.13-17). O autor do Evangelho de João (Jo)
apresenta-se, tal qual João Batista, como uma testemunha viva da revelação de
DEUS. Ninguém jamais viu a DEUS (1.18), mas agora deu-se a conhecer por
intermédio do seu Filho (19.35; 21.24. Cf. 1.6-8,15). Encarnado na realidade
humana, o CRISTO preexistente e eterno veio conferir à nossa história um novo
sentido, uma categoria que excede a toda a nossa capacidade de compreensão e
raciocínio. Disso, João Batista prestou um testemunho precursor no começo do
ministério público de JESUS. Agora, o faz João, o evangelista, a partir da
perspectiva do CRISTO que vive apesar da morte, do Senhor que, com a sua morte,
venceu o mundo (16.33) e que é vida para todo aquele que o aceita pela fé
(11.25-26). A lembrança do Ressuscitado está sempre presente no coração do
autor deste Evangelho, como, sem dúvida, ela esteve em cada um dos discípulos
que acompanharam o Senhor durante os dias da sua existência terrena (Cf.
2.17,22; 12.16; 14.26; 15.20; 16.4). E o acontecimento da ressurreição é como
uma linha luminosa que percorre o livro de João desde o princípio até o fim e
permite contemplar a figura única e irrepetível do Messias Salvador. Mais que
oferecer uma biografia de JESUS no sentido estrito que hoje damos à palavra,
João pretende introduzir o leitor numa profunda reflexão acerca da pessoa do
Filho de DEUS e do mistério da redenção que nele nos tem sido revelado. Em
CRISTO manifestou-se o amor de DEUS, e, por meio dele, o crente tem acesso às
moradas eternas (14.2,23), isto é, a uma vida de comunhão com o Pai.
JESUS CRISTO é chamado de Verbo (vs. 1,14; cf. também 1Jo 1.1; Ap
19.13), fazendo alusão à palavra criadora de DEUS (Gn 1.1-26; Sl 33.6), à sua
palavra reveladora (Sl 33.4; 119.89), à sua palavra salvadora (Sl 107.20) e à
sabedoria divina (Pv 8.22-31). Ver Jo 8.58, n.; 17.5, n. O termo grego logos
também tem sido traduzido por Palavra.
1Jo 1.1O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos
olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
O texto assinala que as primeiras testemunhas ouviram, viram e
apalparam JESUS, destacando assim que houve um contato real com ele (cf. Jo
1.14).
Ap 19.13E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome
pelo qual se chama é a Palavra de DEUS.
O nome de JESUS aqui é a Palavra de DEUS.
1.2. JESUS se apresenta como “Eu Sou”
Em João 8:58, JESUS se apresenta como "Eu Sou", uma
declaração que ecoa a resposta de DEUS a Moisés em Êxodo 3:14, indicando sua
divindade. Essa declaração, repetida em outras passagens, como João 6:35 e
14:6, revela JESUS como o eterno DEUS, o pão da vida, a luz do mundo, o
caminho, a verdade e a vida, entre outras identidades.
JESUS usa a expressão "Eu Sou" em sete declarações
distintas no Evangelho de João, combinando-a com metáforas que revelam sua
relação salvífica com o mundo. Estas declarações incluem:
·
Eu Sou o Pão da
Vida: (João 6:35)
·
Eu Sou a Luz do
Mundo: (João 8:12)
·
Eu Sou a Porta
das Ovelhas: (João 10:7, 9)
·
Eu Sou o Bom
Pastor: (João 10:11, 14)
·
Eu Sou a
Ressurreição e a Vida: (João 11:25)
·
Eu Sou o
Caminho, a Verdade e a Vida: (João 14:6)
·
Eu Sou a
Videira Verdadeira: (João 15:1, 5)
Ao afirmar "Eu Sou", JESUS não apenas se identifica como DEUS,
mas também como aquele que supre todas as necessidades espirituais dos seus
seguidores. A declaração evoca a resposta de DEUS a Moisés em Êxodo 3:14,
onde DEUS revela seu nome como "Eu Sou o que Sou". Ao se
identificar com essa declaração, JESUS revela sua natureza divina e sua conexão
com o Pai.
Declarações
"Eu Sou" de JESUS no Evangelho de João: |
|
Eu
o sou a Luz do Mundo |
Afirma
que JESUS é a fonte de verdade e iluminação espiritual, dissipando as trevas
da ignorância e do pecado. |
Eu
Sou o Pão da Vida |
Representa JESUS como a fonte de sustento espiritual, aquele que
satisfaz a fome da alma. |
Eu
Sou a Porta |
JESUS é a única maneira de entrar no reino de DEUS e ter acesso à
vida eterna. |
Eu
Sou o Bom Pastor |
JESUS cuida e protege seus seguidores, oferecendo segurança e
orientação. |
Eu
Sou a Ressurreição e a Vida |
JESUS tem o poder sobre a morte e oferece a vida eterna a todos
que creem nele. |
Eu
Sou o Caminho, a Verdade e a Vida |
JESUS
é o único caminho para o Pai e a verdade que liberta, e a fonte da vida
verdadeira |
Eu Sou a Videira Verdadeira |
JESUS
é a fonte da vida espiritual, e aqueles que permanecem nele produzem frutos
espirituais |
Eu
o sou, eu que falo contigo |
(João
4:26): JESUS se revela à mulher samaritana como o Messias. |
1.3. DEUS se revelou como “Eu Sou”
A expressão "Eu Sou" (em hebraico: אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה,
"Ehyeh asher Ehyeh") é uma resposta de DEUS a Moisés no livro de
Êxodo, quando este lhe pergunta o nome. Esta revelação divina, encontrada
em Êxodo 3:14, é frequentemente interpretada como DEUS afirmando sua
existência independente, sua auto existência e sua natureza eterna e
imutável.
Contexto:
·
DEUS aparece a
Moisés na sarça ardente e o chama para libertar os israelitas do Egito.
·
Moisés pergunta
a DEUS qual é o seu nome, para que ele possa dizer ao povo quem o enviou.
·
DEUS responde:
"Eu Sou o que Sou".
Interpretações:
·
A frase
"Eu Sou" pode ser entendida como uma afirmação da soberania e do
poder de DEUS, que não está sujeito a limitações ou dependência de qualquer
outra coisa.
·
Alguns
estudiosos interpretam como uma declaração de que DEUS é o único que pode
definir a si mesmo e que sua natureza é eterna e imutável.
·
A expressão
também pode ser vista como uma promessa de que DEUS estará com Moisés e com o
povo de Israel durante a sua jornada de libertação.
Importância:
·
A revelação do
nome "Eu Sou" é um momento crucial na história da fé judaico-cristã,
pois demonstra a natureza única e transcendente de DEUS.
·
Essa revelação
também estabelece a base para a relação entre DEUS e o seu povo, mostrando que DEUS
é um DEUS que se revela e que se importa com a sua criação.
·
Em outras
passagens bíblicas, JESUS usa a expressão "Eu Sou" para se
identificar como DEUS, como em João 8:58: "Antes que Abraão existisse, Eu
Sou".
Em resumo, a revelação de DEUS como "Eu Sou" é um tema
central na Bíblia, enfatizando a natureza eterna, imutável e soberana de DEUS,
bem como sua disposição de se relacionar com a humanidade.
CRISTO Em Cada Livro Da Bíblia
Em Gênesis JESUS é o Cordeiro no altar de Abraão
Em Êxodo é o cordeiro da Páscoa
Em Levítico ele é o sumo sacerdote
Em Números ele é a nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a noite
Em Deuteronômio ele é a cidade de nosso refúgio
Em Josué, ele é o tecido vermelho na janela de Raabe
Em Juízes ele é o nosso Juiz
Em Ruth ele é o nosso parente redentor
Em I e II Samuel ele é o nosso profeta confiável
Nos livros de Reis e Crônicas é o nosso soberano
Em Esdras ele é o nosso escriba fiel
Em Neemias é o reconstrutor de tudo que está destruído
Em Ester ele é Mordecai assentado fielmente no portão
Em Jô ele é o nosso redentor que vive para sempre
Em Salmos ele é o meu pastor e nada me faltará
Em Provérbios e Eclesiastes ele é nossa sabedoria
Em Cantares ele é o belo noivo
Em Isaias ele é o servo sofredor
Em Jeremias e Lamentações JESUS é o profeta que chora
Em Ezequiel ele é o maravilhoso homem de quatro faces
Em Daniel ele é o quarto homem na fornalha
Em Oséias ele é o amor sempre fiel
Em Joel ele nos batiza com o ESPÍRITO SANTO e com fogo
Em Amós ele leva nossos fardos
Em Obadias nosso salvador
Em Jonas ele é o grande missionário que leva ao mundo a palavra de DEUS
Em Miquéias ele é o mensageiro dos pés formosos
Em Naum ele é o vingador
Em Habacuque ele é a sentinela orando sempre pelo reavivamento
Em Sofonias ele é o Senhor poderoso para salvar
Em Ageu ele é o restaurador de nossa herança perdida
Em Zacarias é a nossa fonte
Em Malaquias ele é o filho da justiça com a cura em suas asas.
Em Mateus ele é o CRISTO o filho do DEUS vivo. O REI DOS REIS
Em Marcos ele é o operador de milagres, O SERVO DE TODOS
Em Lucas ele é o filho do homem
Em João ele é a porta pela qual todos devem passar, Ele é DEUS
Em Atos é a luz brilhante que aparece a Saulo no caminho de Damasco
Em Romanos é a nossa justificação
Em Coríntios é nossa ressurreição e o que leva os nossos pecados
Em Gálatas ele nos redime da lei
Em Efésios ele é nossa riqueza insondável
Em Filipenses ele supre todas as nossas necessidades
Em Colossenses ele é a plenitude do DEUS encarnado
Em Tessalonicenses ele é o nosso Rei que virá
Em Timóteo ele é o nosso mediador entre DEUS e os homens
Em Tito ele é nossa bendita esperança
Em Filemon ele é o amigo mais chegado que um irmão
Em Hebreus ele é o sangue do pacto eterno
Em Tiago ele é o Senhor que cura o doente
Em Pedro ele é o pastor principal
Nos livros de João é JESUS que tem a ternura do amor
Em Judas ele é o Senhor que vem com milhares de santos
E em Apocalipse, a igreja é conclamada a levantar os olhos, pois é chegada sua
redenção
JESUS é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores.
2- JESUS, PÃO, LUZ E PORTA
2.1. O Pão da Vida
Em João 6:35: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim
nunca terá fome; e quem crê em mim nunca mais terá sede". Essa
declaração, encontrada no Evangelho de João, é uma das muitas metáforas usadas
por JESUS para descrever sua identidade e propósito.
Em João 6, JESUS alimenta uma multidão com alguns pães e peixes, e
depois o povo o procura novamente. É nesse contexto que JESUS revela que
ele é o "pão da vida", um alimento espiritual que satisfaz a fome
mais profunda da alma.
A frase "Eu sou o pão da vida" tem vários significados:
JESUS é o alimento para os judeus – sobraram 12 cestos. JESUS e o
alimento para a Igreja (sobraram 7 cestos).
·
JESUS supre as
necessidades espirituais:
Assim como o pão alimenta o corpo, JESUS alimenta a alma,
oferecendo vida eterna e salvação.
·
JESUS é a fonte
de vida:
Ele é a fonte de vida, e aqueles que creem nele encontram
satisfação e propósito em sua fé.
·
JESUS é
acessível a todos:
O pão é um alimento básico e acessível, e JESUS oferece seus
benefícios a todos, sem distinção.
·
JESUS deve ser
compartilhado:
Assim como o pão é compartilhado na mesa, a vida de JESUS deve ser
compartilhada com outros, levando a mensagem de esperança e salvação.
Em resumo, a declaração "Eu sou o pão da vida" é uma
metáfora poderosa que revela a identidade de JESUS como o Salvador que satisfaz
as necessidades espirituais mais profundas da humanidade.
2.2. A Luz do Mundo
A frase "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em
trevas" é uma citação bíblica do Evangelho de João, capítulo 8,
versículo 12. Nela, JESUS se apresenta como a luz que ilumina o mundo e oferece
aos seus seguidores a promessa de não caminhar em escuridão, mas ter a luz da
vida.
Essa passagem bíblica possui um significado profundo e
simbólico. A "luz" representa a verdade, a salvação e a direção
divina, enquanto as "trevas" simbolizam a ignorância, o pecado e a
falta de esperança. Ao seguir JESUS, a pessoa é guiada por seus
ensinamentos e exemplos, encontrando um caminho de vida plena e
significado.
A citação também implica que JESUS oferece uma alternativa à
escuridão espiritual, convidando as pessoas a abandonarem o caminho do erro e a
trilharem um caminho de retidão e esperança. Seguir JESUS significa buscar
a verdade, viver de acordo com seus ensinamentos e encontrar a luz que dissipa
as trevas da vida
2.3. A Porta das Ovelhas
O versículo "Eu sou a porta das ovelhas" encontra-se
em João 10:7, na Bíblia. JESUS usa essa metáfora para se descrever
como a única entrada legítima para o reino de DEUS e para a salvação.
João 10:7-11 (Nova Versão Transformadora):
"JESUS continuou: 'Eu afirmo a vocês a verdade: Eu sou a porta
das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas
as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será
salvo; entrará e sairá, e encontrará pastagem. O ladrão vem apenas para roubar,
matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. Eu sou
o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.'"
Outros trechos relevantes:
·
João
10:9:
"Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo; entrará e
sairá, e encontrará pastagem."
·
João
10:1-18:
Este capítulo inteiro fala sobre JESUS como o bom pastor e a porta
para as ovelhas.
Significado da metáfora:
·
Porta: JESUS
é a única forma de ter acesso a DEUS e à vida eterna. O bom pastor dá a
vida elas ovelhas.
·
Ovelhas: Os
seguidores de JESUS, aqueles que o reconhecem como seu pastor e salvador.
·
Ladrões
e assaltantes: Aqueles que buscam enganar, roubar, matar e destruir os
seguidores de JESUS (sob a ação de Satanás).
·
Bom
Pastor: JESUS, que cuida e protege suas ovelhas, dando a sua vida por
elas.
3- JESUS, A RESSURREIÇÃO E A VIDA, O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, E
A VIDEIRA VERDADEIRA
A MORTE VICÁRIA E A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
1. A morte vicária de .
O livro de Hebreus conta que o diabo, que governa o mundo, é o
senhor da morte (Hebreus 2;14). É fácil pensar na morte como um poder demoníaco
que governava o mundo até que CRISTO, o único que teve poder para vencer a
morte em favor de todas as pessoas, finalmente a conquistasse. Quando CRISTO
morreu, foi enterrado e ressuscitou ao terceiro dia, o poder que a morte tinha
sobre o mundo foi permanentemente quebrado. O Novo Testamento descreve a
vitória de JESUS sobre a morte de várias maneiras. Em Filipenses 2:8 lemos que
JESUS foi obediente à morte. Em outra epístola, Paulo diz que "Ele morreu
por todos" como sacrifício pelo pecado de todas as pessoas (II Coríntios
5:15). Pedro descreve como JESUS desceu ao Hades (lugar da morte) para
conquistá-la (I Pedro 3: 18-19). Sendo o único ser imortal, DEUS é a fonte de
toda a vida, e somente podemos viver se tivermos um relacionamento com Ele. A
morte e ressurreição de CRISTO proporcionam às pessoas a oportunidade de
restaurar sua comunhão com DEUS. "Se alguém está em CRISTO, é nova
criatura; as coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas"(II
Coríntios 5:17). Todas as pessoas que estabelecem um compromisso real com JESUS
passam imediatamente da morte para a vida, e todas que obedecem as palavras de
DEUS terão a vida eterna.
Porque aqueles que JESUS veio redimir são carne e sangue
(i.e., são humanos), Ele também teve que tomar sobre si a natureza humana, pois
somente como ser humano genuíno Ele teria as qualificações para redimir a raça
humana do poder de Satanás. CRISTO morreu para destruir o poder de Satanás
sobre aqueles que crêem (cf. 1 Jo 3.8) e, para livrá-los do temor da morte (Ap
1.18), ao prometer-lhes a vida eterna com DEUS (Jo 17.3; Ap 21-22).
2. A ressurreição de JESUS.
Mateus 28:1-10 Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois
eu sei que buscais a JESUS, que foi crucificado. Não está aqui, porque
ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia; (Mateus 28:5-6)
A RESSURREIÇÃO DE JESUS É O ALICERCE DA FÉ CRISTÃ. A ressurreição é
a chave para a fé cristã. Porque?
(1) Como ele havia prometido, ele ressurgiu dos mortos. Nós podemos
estar confiantes, portanto, que ele cumprirá tudo que ele prometeu.
(2) A ressurreição do corpo nos mostra que o CRISTO vivo é soberano
no reino eterno de DEUS, não um falso profeta ou impostor.
(3) Nós podemos ter certeza de nossa ressurreição porque ele foi
ressuscitado. A morte não é o fim, existe a vida após a morte.
(4) O poder que trouxe JESUS de volta a vida está disponível para
nós trazermos o nosso ser espiritual morto de volta a vida.
(5) A Ressurreição é à base do testemunho da igreja para o mundo.
JESUS é mais que um líder humano, ele é o Filho de DEUS.
A RESSURREIÇÃO É O PONTO DECISIVO DA FÉ CRISTÃ
1 Coríntios 15:1-11 Porque primeiramente vos entreguei o que
também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que
foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1
Coríntios 15:3-4)
A RESSURREIÇÃO É O PONTO DECISIVO DA FÉ CRISTÃ
Sempre haverá pessoas dizendo que JESUS não ressurgiu dos mortos.
Paulo nos garante que muitas pessoas viram JESUS depois de sua ressurreição:
Pedro, o discípulo (os Doze), Mais de quinhentos crentes (a maioria ainda
estavam vivos quando Paulo escreveu isto), Thiago (irmão de JESUS), todos os
apóstolos e finalmente Paulo em si. A Ressurreição é um fato histórico. Não
seja desencorajado por pessoas que negam a Ressurreição. Seja cheio de
esperança, pois um dia todos virão a prova viva quando JESUS voltar.
NOSSA RESSURREIÇÃO
O QUE QUE A BÍBLIA NOS ENSINA SOBRE A NOSSA RESSURREIÇÃO?
1 Coríntios 15.12-28 Ora, se se prega que CRISTO foi ressuscitado
dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de
mortos?
A NOSSA RESSURREIÇÃO INCLUI O NOSSO CORPO E A NOSSA ALMA. A maioria
dos gregos não acreditavam que o corpo de uma pessoa poderia ser ressuscitado
depois da morte. Eles viam a vida após a morte como algo só para a alma. De
acordo com filósofos gregos, a alma era a pessoa de verdade presa a um corpo
físico, e na morte a alma era liberta. Não havia imortalidade para o corpo, mas
a alma entrava num estado eterno. O cristianismo, no entanto, afirma que o
corpo e a alma serão unidos depois da ressurreição. A igreja de Corinto estava
no coração da cultura grega, desta maneira, muitos crentes tinham dificuldade
em acreditar na ressurreição do corpo.
NOSSA RESSURREIÇÃO É CERTA POR CAUSA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
A ressurreição de CRISTO é o centro da fé cristã. Porque CRISTO
ressuscitou, como ele havia prometido, nós sabemos que o que ele disse é a
verdade – ele é DEUS. Porque ele ressuscitou, nós temos certeza de que nossos
pecados são perdoados. Porque ele ressuscitou, ele vivi e nos representa
perante DEUS. Porque ele ressuscitou e venceu a morte, sabemos que nós também
ressuscitaremos.
A NOSSA RESSURREIÇÃO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA PARA A VIDA ETERNA.
Nos dias de Paulo, o cristianismo levava a pessoa à execução, exclusão da
família e, em muitos casos, a pobreza. Havia pouca vantagem em ser cristão
naquela sociedade. O mais importante, no entanto, é que se CRISTO não tivesse
ressuscitado, os cristãos não poderiam ser perdoados pelos seus pecados e não
teriam nenhuma esperança de vida eterna.
3.1. A Ressurreição e a Vida
O versículo "Eu sou a ressurreição e a vida" encontra-se
em João 11:25 da Bíblia.
Nesse trecho, JESUS declara a Marta: "Eu sou a ressurreição e
a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive
e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?"
Essa passagem é parte do relato da ressurreição de Lázaro, onde JESUS
demonstra seu poder sobre a morte e a vida, e a importância da fé nEle para a
vida eterna.
3.2. O Caminho, a Verdade e a Vida
JESUS disse "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem
ao Pai senão por mim" (João 14:6) porque, segundo o contexto da passagem,
ele estava respondendo à pergunta de Tomé sobre como conhecer o caminho para
onde JESUS estava indo. JESUS, então, revela que Ele próprio é o caminho,
a verdade e a vida, e que não há outro meio de se chegar ao Pai senão por
Ele.
Em outras palavras, JESUS estava afirmando que:
·
Ele
é o caminho: O único meio de se aproximar de DEUS Pai e alcançar a vida
eterna.
·
Ele
é a verdade: A revelação completa e perfeita de DEUS, a verdade que
liberta e transforma.
·
Ele
é a vida: A fonte da vida verdadeira, tanto espiritual quanto eterna,
tendo vencido a morte.
Desta forma, a declaração de JESUS em João 14:6 é uma afirmação
central sobre sua identidade e seu papel na salvação da humanidade.
3.3. A Videira Verdadeira
JESUS disse "Eu sou a videira verdadeira" em João
15:1 para ilustrar a relação vital entre Ele e seus seguidores. A
metáfora da videira e dos ramos enfatiza que a vida espiritual e a capacidade
de produzir frutos (boas obras, caráter cristão) dependem da união com CRISTO,
assim como os ramos dependem da videira para sobreviver e frutificar.
Explicação detalhada:
·
Videira
como fonte de vida:
JESUS se apresenta como a videira, a fonte essencial da vida
espiritual para seus discípulos.
·
Ramos
como seguidores:
Os ramos representam os seguidores de JESUS, que precisam estar
conectados à videira para receber a seiva (a graça e poder de DEUS) e produzir
frutos.
·
A
dependência dos ramos:
Sem a videira, os ramos secam e morrem, assim como os seguidores de
JESUS não podem produzir frutos espirituais significativos sem permanecerem
unidos a Ele.
·
O
Pai como agricultor:
DEUS, o Pai, é o agricultor que cuida da videira e poda os ramos
para que produzam mais frutos.
·
A
necessidade da poda:
A poda pode ser dolorosa (desafios, provações), mas é necessária
para o crescimento e a frutificação.
·
O
fruto como evidência da ligação:
O fruto (boas obras, caráter cristão etc.) é a evidência de que
estamos ligados à videira e recebendo a vida de CRISTO.
·
O
propósito da metáfora:
JESUS usa essa metáfora para ensinar que a vida cristã frutífera é
resultado da união com Ele e da dependência constante de Sua graça e
poder.
Em resumo: A declaração de JESUS "Eu sou a videira
verdadeira" é um convite para que seus seguidores se conectem a Ele como a
fonte de vida e permaneçam unidos a Ele para produzir frutos que glorifiquem a DEUS
RESUMO GERAL
Tema |
Descrição |
Referência Bíblica |
Significado/Metáfora |
Divindade de JESUS CRISTO |
JESUS é DEUS, possui atributos e
realizações divinas como criação, perdão, ressurreição |
Diversas passagens |
Base da doutrina da salvação e Trindade |
Atributos
Divinos |
Onipotência,
onisciência, onipresença |
|
Exclusivos
de DEUS |
Atos Divinos |
Milagres: curas, ressuscitar mortos,
controlar natureza |
|
Prerrogativas de DEUS |
Títulos
Divinos |
JESUS
se autodenomina "Eu Sou" |
João
8:58, 6:35, 14:6 |
Identidade
divina |
Aceitação de Adoração |
JESUS aceita adoração dos seguidores |
|
Adoração só a DEUS |
Ressurreição |
Prova
definitiva da divindade de JESUS |
|
Poder
sobre a morte |
Doutrina da Trindade |
DEUS Pai, DEUS Filho, DEUS ESPÍRITO SANTO |
|
Principal doutrina cristã |
Messias |
JESUS
se revela como Messias em palavras e ações |
João
4:26, Mateus 16:16 |
Profecias
cumpridas, milagres, confissão de Pedro |
“Eu Sou” |
JESUS usa expressão “Eu Sou” em sete
declarações |
João 6:35, 8:12, 10:7, 10:11, 11:25,
14:6, 15:1 |
Pão da Vida, Luz do Mundo, Porta, Bom
Pastor, Ressurreição e Vida, Caminho/Verdade/Vida, Videira Verdadeira |
Revelação
de DEUS como “Eu Sou” |
Resposta
de DEUS a Moisés, Êxodo 3:14 |
Êxodo
3:14 |
Existência
independente, natureza eterna e imutável |
Pão da Vida |
JESUS supre necessidades espirituais,
fonte de vida |
João 6:35 |
Alimento espiritual, acessível a todos |
Luz
do Mundo |
JESUS
ilumina, oferece verdade e salvação |
João
8:12 |
Luz
guia, alternativa à escuridão espiritual |
Porta das Ovelhas |
Única entrada para o reino de DEUS e
salvação |
João 10:7, 10:9 |
Porta: acesso a DEUS; Ovelhas:
seguidores; Bom Pastor |
Ressurreição
e Vida |
Poder
sobre a morte, fé em JESUS traz vida eterna |
João
11:25 |
Ressurreição
de Lázaro, vida eterna |
Caminho, Verdade e Vida |
JESUS é o único caminho ao Pai, verdade
e vida |
João 14:6 |
Revelação de DEUS, fonte da vida
verdadeira |
Videira
Verdadeira |
JESUS
como fonte de vida espiritual, união com seguidores |
João
15:1 |
Ramos:
seguidores; Pai: agricultor; fruto: boas obras |
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
EU SOU
O nome que DEUS deu a
si mesmo quando encarregou Moisés de libertar os israelitas do Egito (Êx 3.14).
DEUS é o único Ser independente, inteiramente auto-subsis״
tente no Universo. Tudo o que existe depende dele (Gn 1.1; cf. Cl 1.17; Hb
1.3,10). Ele não precisa de ninguém ou de nada, visto que Ele possui em si
mesmo todos os relacionamentos possíveis - o Eu-ele ou o sujeito-objeto, o
Eu-vocês ou o encontro pessoal, e o nós-você ou o relacionamento social (veja
Divindade; Trindade). Tudo o que existe foi criado por Ele para sua própria
glória.
CRISTO declarou ser
Ele mesmo o grande “EU SOU”.
Em João 8 Ele afirma
que diz a verdade, e apoia isto declarando que está dizendo o que ouviu (v,
26), viu (v. 38), e foi ensinado pelo Pai (v. 28), e pode corroborar com Ele em
qualquer momento (v. 29). Ele conclui seu argumento usando a expressão “Eu Sou”
(v, 58). Quando Ele disse: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou”, os judeus
perceberam que isto era uma reivindicação de divindade, particularmente porque
Ele estava retomando ao “Eu Sou” do v. 24. “Se não crerdes que eu sou [a
palavra ‘Ele’ não consta no texto grego], morrereis nos vossos pecados”. Foi
por isso que eles pegaram em pedras para o matar. Eles perceberam que Ele
estava identificando-se com o “EU SOU O QUE SOU” de Êxodo 3.14.
Theodor Zahn encontrou
expressões similares de “Eu Sou" em João 4.26; 9.9; 18.5; Mateus 14.27;
Marcos 13.6; 14.62; Lucas 22.70; 24.39. Greijdanus objetou que nestas outras
passagens um atributo é dado ou sugerido. No entanto, ao menos em Mateus 14.27,
quando CRISTO veio até os discípulos andando sobre as águas agitadas pela
tempestade, Ele se anunciou dizendo; “Sou eu” (Grego eimi). E novamente em
Marcos 13.6 Ele usa o termo sem qualquer atributo, dizendo, “Muitos virão em
meu nome, dizendo. Eu sou o CRISTO [o texto gr. omite a palavra CRISTO]; e
enganarão a muitos”. Por outro lado, Lucas 22.70 tem um atributo sugerido e,
embora em Lucas 24.39, CRISTO diga novamente “Sou Eu”, Ele deixa claro que está
simplesmente se identificando aos discípulos ao acrescentar a palavra autos,
que significa “o mesmo”, “Eu mesmo".
R. A. K. - Dicionário
Bíblico Wycliffe - CPAD
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Quais são as sete declarações de EU SOU no Evangelho de João?
No Evangelho de João, JESUS faz sete declarações que começam com as
palavras Eu Sou. Cada uma dessas proclamações "Eu Sou" expande
nossa compreensão do ministério de JESUS no mundo. Elas também ligam JESUS à
revelação de DEUS no Antigo Testamento.
No Antigo Testamento, DEUS revelou o Seu nome a Moisés: “Eu Sou o Que Sou.
Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros”
(Êxodo 3:14). Assim, no judaísmo, “EU SOU” é inquestionavelmente entendido como
um nome para DEUS. Sempre que JESUS fez uma declaração “Eu Sou” na qual
reivindicou atributos de divindade, Ele estava se identificando como DEUS.
Aqui estão as sete declarações metafóricas "Eu Sou" encontradas no
Evangelho de João:
1
"Eu sou o pão da vida" (João 6:35, 41, 48, 51).
Nesse capítulo, JESUS estabelece um padrão que continua ao longo do Evangelho
de João: JESUS faz uma declaração sobre quem Ele é e a confirma com algo que
faz. Neste caso, JESUS afirma que Ele é o pão da vida logo após ter
alimentado os 5.000 no deserto. Além disso, Ele contrasta o que pode
fazer com o que Moisés havia feito por seus antepassados: "Vossos pais
comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que
todo o que dele comer não pereça" (versículos 49-50).
2
"Eu sou a luz do mundo" (João 8:12; 9:5). Esta segunda
declaração "Eu Sou" de JESUS no evangelho de João ocorre pouco antes
de Ele curar um homem cego de nascença. JESUS não apenas diz que é a luz, mas o
demonstra. As palavras e ações de JESUS ecoam Gênesis 1:3: "Disse DEUS:
Haja luz; e houve luz."
3
"Eu sou a porta" (João 10:7 e 9). Esta declaração "Eu
Sou" enfatiza que ninguém pode entrar no reino dos céus por qualquer meio
que não seja o próprio CRISTO. As palavras de JESUS nesta passagem são
expressas na imagem de um rebanho de ovelhas. Ele é a única maneira de entrar
no redil. "Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta no
aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador"
(versículo 1).
4
"Eu sou o bom pastor" (João 10:11, 14). Com esta declaração
de "Eu Sou", JESUS reflete o Seu grande amor e cuidado. Ele é Aquele
que voluntariamente protege o Seu rebanho até a morte (versículos 11 e 15).
Quando JESUS chamou a si mesmo de bom pastor, Ele claramente tomou para si um
dos títulos de DEUS do Antigo Testamento: "O Senhor é o meu pastor"
(Salmo 23:1).
5
"Eu sou a ressurreição e a vida" (João 11:25). JESUS fez esta
declaração "Eu Sou" imediatamente antes de ressuscitar Lázaro dos
mortos. Mais uma vez, vemos que os ensinamentos de JESUS não eram apenas
palavras vazias; Ele apoiava cada declaração com fatos. CRISTO tem "as
chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:18). Ao ressuscitar Lázaro dos
mortos, JESUS mostrou como pode cumprir a promessa de DEUS ao antigo Israel:
"Os vossos mortos… e a terra dará à luz os seus mortos" (Isaías
26:19). Sem JESUS não há ressurreição nem vida eterna.
6
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6). Esta
poderosa afirmação do "Eu Sou" de CRISTO tem um grande significado. JESUS
não é simplesmente um caminho entre muitos caminhos para DEUS; Ele é o único
caminho. A Escritura diz: "As tuas palavras são em tudo verdade desde o
princípio" (Salmo 119:160), e aqui está JESUS proclamando que é a verdade
-- confirmando a Sua identidade como a Palavra de DEUS (veja João
1:1, 14). E só JESUS é a fonte da vida; Ele é o Criador e Sustentador de
toda a vida e o Doador da vida eterna.
7
"Eu sou a videira verdadeira" (João 15:1, 5). A última
declaração metafórica "Eu Sou" no Evangelho de João enfatiza o poder
sustentador de CRISTO. Nós somos os ramos e Ele é a videira. Assim como um ramo
não pode dar fruto se não estiver unido à videira, também somente aqueles que
estão unidos a CRISTO e recebem dEle o seu poder produzem frutos na vida
cristã.
Mais duas: No Evangelho de João há duas outras declarações "Eu
Sou" de JESUS. Não são metáforas, mas declarações do nome de DEUS, que
JESUS aplicou a si mesmo.
1
O primeiro caso ocorre quando JESUS responde a uma reivindicação dos fariseus.
"Respondeu-lhes JESUS: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que
Abraão existisse, Eu Sou" (João 8:58). Os verbos usados por JESUS
contrastam entre si: Abraão existiu, mas eu sou. Não há dúvida de que
os judeus entenderam a afirmação de JESUS de ser o eterno DEUS encarnado,
porque pegaram pedras para matá-lo (versículo 59).
2
A segunda instância em que JESUS usou o nome EU SOU ocorreu no Jardim do
Getsêmani. Quando a turba veio prender JESUS, Ele perguntou por quem estavam
procurando. Disseram: "JESUS de Nazaré", e JESUS respondeu: "Sou
eu" (João 18:4-5). Então algo estranho aconteceu: "Quando, pois, JESUS
lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra" (versículo 6). Ao aplicar
o nome da aliança de DEUS a Si mesmo, JESUS demonstrou o Seu poder sobre os
Seus inimigos e mostrou que a Sua rendição a eles foi totalmente voluntária
(veja João 10:17-18; 19:11).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Escrita
Lição 9, CPAD, O Caminho, A Verdade E A Vida, 2Tr25, Com. Extra Pr Henrique,
EBD NA TV
Vídeo https://youtu.be/dj7B5q13yn8?si=7BPVELZEZccmy1cx
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/05/escrita-licao-9-cpad-o-caminho-verdade.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/05/slides-licao-9-cpad-o-caminho-verdade-e.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-9-cpad-o-caminho-a-verdade-e-a-vida-2tr25-pptx/279214077
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – CONSOLO E PROMESSA DO SENHOR JESUS
1. O Caminho, a Verdade e a Vida.
2. Consolo num cenário de angústia.
3. Uma promessa gloriosa.
II – DÚVIDAS, INCERTEZAS E ENGANOS NO CAMINHO COM CRISTO
1. A dúvida de Tomé.
2. As incertezas de Pedro e Filipe.
3. O engano de Judas Iscariotes.
III – CAMINHO, VERDADE E VIDA
1. “Eu Sou o Caminho.”
2. “Eu Sou a Verdade.”
3. “Eu Sou a Vida.”
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 14.1-15
1 - Não se turbe o vosso coração; credes em DEUS, crede também em mim.
2 - Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria
dito, pois vou preparar-vos lugar.
3 - E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim
mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
4 - Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.
5 - Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber
o caminho?
6 - Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao
Pai senão por mim.
7 - Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde
agora o conheceis e o tendes visto.
8 - Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9 - Disse-lhe JESUS: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido,
Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10 - Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que
eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz
as obras.
11 - Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa
das mesmas obras.
12 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as
obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
13 - E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja
glorificado no Filho.
14 - Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
15 - Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
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Lição 11: João 14 – JESUS Conforta os discípulos e promete o Consolador
EBD PECC (Programa de Educação Cristã Continuada) | 2°
Trimestre De 2024 | TEMA: JOÃO – O Evangelho do Filho de
DEUS | ORIENTAÇÃO
LEITURA ADICIONAL
É JESUS quem está se dirigindo para a agonia da cruz; é JESUS quem está
profundamente perturbado no coração (12.27) e no espírito (13.21); todavia,
nessa noite das noites, o momento crucial de todos os tempos que seria
apropriado para os seguidores de JESUS lhe darem apoio emocional e espiritual,
ele ainda é o único que se doa, que conforta e que instrui.
Diante de tudo isso, os discípulos estão com o coração turbado. O coração aqui
é o eixo em torno do qual giram os sentimentos e a fé, bem como a mola mestra
das palavras e ações. A alma deles é uma tempestade.
É nesse contexto que JESUS se levanta como terapeuta da alma, a fim de
confortá-los.
O coração turbado é a coisa mais comum no mundo. Esse problema atinge pessoas
de todos os estratos sociais, de todos os credos religiosos e de todas as
faixas etárias. Nenhuma tranca consegue manter fora de nossa vida essa dor. Um
coração pode ficar turbado pelas pressões que vêm de fora ou pelos temores que
vêm de dentro.
Até mesmo os cristãos mais consagrados precisam beber muitos cálices amargos
entre a graça e a glória.
SITUAÇÃO DOS DISCÍPUOS:
a) tristes, em razão da iminente partida de CRISTO e da esmagadora solidão que
os atingia; b) envergonhados, em razão do egoísmo que haviam evidenciado,
perguntando quem era o maior entre eles; c) perplexos, em razão da predição de
que Judas trairia JESUS e Pedro o negaria e os demais ficariam dispersos; d)
vacilantes na fé, pensando: “Como o Messias pode ser alguém que será traído?”;
e) angustiados, diante das aflições, açoites, perseguições, prisões e torturas
que enfrentariam pela frente.
JESUS os consola, dizendo: Não se turbe o vosso coração (ARA). O que pode
confortar um coração turbado? Como podemos encontrar consolo na hora da
aflição? O texto em tela nos dá a resposta.
INTRODUÇÃO
I- NÃO SE TURBE O CORAÇÃO Jo 14.1-3
1- Creia em DEUS e em JESUS Jo 14.1
2- O céu é o nosso lar Jo 14.2
3- Como JESUS descreve o céu? Jo 14.3
II- O CAMINHO E A ORAÇÃO Jo 14.415
1- Caminho, verdade e vida Jo 14.4-6
2- Mostra-nos o Pai Jo 14.7-11
3- Conforto da oração Jo 14.12-15
III- O ESPÍRITO SANTO E A PAZ Jo 14.16-31
1- Temos o ESPÍRITO SANTO Jo 14.16, 17
2- Desfrutemos o amor do Pai Jo 14.18-24
3- Deixo-vos a paz Jo 14.25-31
INTRODUÇÃO
JESUS
estava se despedindo dos discípulos. Aquela era a quinta-feira do Getsêmani, do
suor de sangue, da traição de Judas, da negação de Pedro, da prisão de JESUS.
Nesse momento crucial Ele é quem conforta e instrui Seus discípulos.
I-
NÃO SE TURBE O CORAÇÃO (Jo 14.1-3)
Os
discípulos estão com o coração turbado. JESUS se levanta como terapeuta da
alma, os consola, dizendo: “Não se turbe o vosso coração”. O que pode confortar
um coração turbado? Como podemos encontrar consolo na hora da aflição? O texto
em tela nos dá a resposta.
1-
Creia em DEUS e em JESUS (Jo 14.1). Não se
turbe o vosso coração; credes em DEUS, crede também em mim.
JESUS
conforta Seus discípulos dizendo que, da mesma maneira que eles creem em DEUS,
deveriam crer também Nele. Com isso, JESUS reafirma sua divindade. Uma
pequena fé no grande DEUS vale mais do que uma grande fé no objeto errado. Não
é fé na fé. Muitos dizem: “Ah! Eu tenho uma grande fé”. Confiam na fé que têm,
e não no grande DEUS. Fé em CRISTO é o remédio para a doença do coração
turbado. Os problemas aparecem, a solidão, a crise financeira, a doença, o
luto, a dor, as lágrimas, os vales profundos, as noites escuras virão, mas
“continuem confiando em mim”, conclamou JESUS. A fé olha para JESUS, e não para
a tempestade. A fé ri das impossibilidades. A fé triunfa nas crises.
2- O
céu é o nosso lar (Jo 14.2,3). Na casa de meu Pai há muitas
moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
Quando
JESUS fala de ir preparar lugar, não se trata de Ele entrar em cena e, depois,
começar a preparar o terreno; ao contrário, no contexto da teologia joanina, é
o próprio ato de ir, via cruz e a ressurreição, que prepara o lugar para os
discípulos. Olhar para a frente, para a recompensa, para a herança imarcescível
(incorruptível), para a pátria eterna, para o lar celestial, nos capacita a
triunfar sobre as turbulências da vida.
3-
Como JESUS descreve o céu? (Jo 14.3) E quando
eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo,
para que onde eu estiver estejais vós também.
a) É
a casa do Pai com muitas moradas (14.2). O céu é onde se encontra o trono de
DEUS. Se o céu é a casa do Pai, significa que o céu é o nosso lar. No céu, há
morada permanente para todos os filhos de DEUS. Aqui no mundo somos
estrangeiros, mas no céu estaremos em casa, na casa do Pai. Lá não haverá dor,
nem luto, nem tristeza. Lá esqueceremos as agruras desta vida. Lá nossa alegria
será completa. William Barclay diz que não temos porque especular como será o
céu. Basta-nos saber que estaremos com JESUS para sempre!
b) O céu é o lugar preparado por JESUS (14.3), Nós não compramos esse lugar no
céu. Nós não o merecemos. Esse lugar nos é dado como presente. É graça, pura
graça. JESUS preparou esse lugar na cruz, na Sua morte, ressurreição, ascensão
e intercessão. Lá na cruz, JESUS abriu-nos um novo e vivo caminho para DEUS.
Estamos a caminho da glória!
c) O céu é o lugar de comunhão eterna com CRISTO e com os irmãos (14.3). A
maior glória do céu é estarmos com CRISTO para sempre e sempre. Vamos
contemplar o Seu rosto, servi-lo, exaltá-lo, a eternidade inteira. Seremos uma
só família, um só rebanho, uma só Igreja, um só corpo com o Cordeiro. Vamos
abraçar os patriarcas, os profetas, os apóstolos e os entes queridos que nos
antecederam.
II-
O CAMINHO E A ORAÇÃO (Jo 14.4-15)
Sabendo
que podemos buscar o Pai em oração (14.12-15).
1-
Caminho, verdade e vida (Jo 14.4-6). Disse-lhe
JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim.
”Eu
sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (14.6).
Eu sou o caminho pelo qual vocês devem andar; a verdade em que vocês devem
crer; a vida que vocês devem viver. Eu sou o caminho inerrante, a verdade
infalível, a vida infindável. Se vocês permanecerem no caminho, conhecerão a
verdade e tomarão posse da vida eterna. Ele nos abriu o caminho da árvore da
vida, que foi fechada quando Adão e Eva caíram.
2-
Mostra-nos o Pai (Jo 14.7-11). Disse-lhe Filipe: Senhor,
mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Até
então, os discípulos não tinham compreendido que aquele que vê JESUS vê o Pai,
pois JESUS e o Pai são um. JESUS diz aos discípulos que conhecê-lo é conhecer o
Pai. Essa declaração levou Filipe a fazer uma pergunta: “Senhor, mostra-nos o
Pai, e isso nos basta” (14.8). JESUS não apenas é um com o Pai, mas é também o
porta-voz do Pai. O que Ele fala não fala por si mesmo, mas fala da parte do
Pai. JESUS é o agente do Pai (14.11). A evidência absoluta da unidade entre o
Pai e o Filho é que o Filho realiza as mesmas obras do Pai. Ele é o Verbo
criador. O Pai e Ele trabalham até agora.
3-
Conforto da oração (Jo 14.12-15). E
tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no
Filho.
A
oração é um dos melhores remédios para um coração perturbado. Falar com DEUS
faz bem à alma. Falar com DEUS nos satisfaz!
a) Orar com fé (14.12). Essa declaração de JESUS tem sido mal interpretada por
muitos. As maiores obras que os discípulos crentes farão não são maiores quanto
à natureza das obras, mas maiores em extensão. Aqui vale o princípio de que o
servo não é maior do que o seu Senhor (13.16). A fé no CRISTO exaltado, que
está à destra do Pai, tem o governo do mundo em Suas mãos e derramou sobre a
Igreja o Seu ESPÍRITO, pode abrir-nos portas mais amplas para colhermos frutos
mais abundantes do que aqueles colhidos por CRISTO. No dia de Pentecostes,
Pedro, com um único sermão, levou para o reino quase três mil pessoas. Não há
obra maior do que a conversão de uma alma. Warren Wiersbe aponta como óbvio que
não é o cristão que realiza essas “coisas maiores”; antes, quem opera os
milagres é DEUS trabalhando no cristão e através dele: e o Senhor cooperava com
eles (Mc 16.20).
b) Orar em nome de JESUS (14.13-15). A oração com fé, endereçada a DEUS, em
nome de JESUS, é a chave que abre os celeiros do céu. Não é, entretanto, uma
“fórmula mágica” que acrescentamos automaticamente às orações que fazemos a
DEUS. Significa pedir o que JESUS pediria, o que lhe agradaria e o
glorificaria. Não erguemos nossas orações aos céus fiados em nosso mérito, mas
nos méritos infinitos de JESUS. Nossas orações precisam ser estribadas nos
méritos de CRISTO e feitas segundo a vontade de DEUS. A oração é endereçada ao
Pai a quem amamos, e a prova do nosso amor a DEUS é nossa amorosa obediência.
III-
O ESPÍRITO SANTO E A PAZ (Jo 14.16-3)
Embora
todas as versões do Evangelho se refiram ao ESPÍRITO SANTO, o Evangelho
segundo João apresenta o ensino mais amplo de JESUS com relação ao ESPÍRITO. Só
no livro de João JESUS o chama de espírito da verdade e consolador (14-16).
Estes dois são peculiares a João.
1-
Temos o ESPÍRITO SANTO (Jo 14.16,17). E eu
rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para
sempre; O ESPÍRITO de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê
nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
JESUS
subiria para o Pai, mas o Pai, em resposta à sua oração, enviaria o ESPÍRITO
SANTO, o outro Consolador, para estar para sempre conosco.
a) O ESPÍRITO SANTO é semelhante a JESUS (14.16). “E eu rogarei ao Pai, e ele
vos dará outro consolador”. Significa “outro igual, da mesma substância”. O
ESPÍRITO é DEUS, com os mesmos atributos do Pai e do Filho. A palavra grega
paracletos significa, “consolador”, “advogado”, a pessoa que traz para o lado a
outra para defender.
b) O ESPÍRITO SANTO é permanente (14.16b). “Para que fique para sempre
convosco”. O ESPÍRITO SANTO jamais deixaria os discípulos.
c) ESPÍRITO SANTO da verdade que habita em nós (14.17). O ESPÍRITO SANTO é a
fonte da verdade que o inundo não pode receber. No dia de Pentecostes, Ele não
veio apenas para habitar entre nós, mas, também, para morar em nós. Nosso corpo
transformou-se no Lugar Santíssimo, no SANTO dos Santos de Sua habitação.
2-
Desfrutemos o amor do Pai (Jo 14.18-24). Aquele
que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me
ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
Antes
de partir, JESUS deixou claro aos discípulos que não os deixaria órfãos nem
abandonados (14.18). O mundo não verá mais JESUS quando Ele partir. Então,
assim como o Filho está no Pai e o Pai no Filho, nós também estaremos em JESUS,
e Ele, em nós, através do ESPÍRITO SANTO (19,20). Assim o amor de DEUS
manifesta-se aos cristãos no presente (14.20-24). Aquele que ama a JESUS é o
que guarda os seus mandamentos. Aquele que ama a JESUS e guarda os seus
mandamentos é aquele que é amado pelo Pai. É a estes que JESUS se manifesta.
3-
Deixo-vos a paz (Jo 14.25-31). Deixo-vos a
paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso
coração, nem se atemorize.
JESUS,
como terapeuta da alma, conclui Sua mensagem de consolo falando sobre verdades
importantes.
a) O ESPÍRITO nos ensinará (14.25,26). Ensinará todas as coisas e trará à
memória tudo o que eles aprenderam de JESUS. Nas horas mais graves do cerco do
adversário, o ESPÍRITO SANTO trará as palavras certas, nas horas certas.
b) A paz diferente do mundo (14.27). JESUS vai para o Pai, mas deixa com Seus
discípulos a Sua paz. Essa paz não é a mesma paz que o mundo dá. A paz do mundo
é apenas uma trégua. A paz de CRISTO é alegria inefável no meio da luta. É a
presença sobrenatural na fornalha. É a proteção segura na cova dos leões. É a
coragem inabalável no vale da morte. A paz de CRISTO é a paz que defende nosso
coração e nossa mente da invasão da ansiedade.
c) Alegrar por Sua volta para o Pai (14.28-31), pois isso desembocaria no envio
do outro Consolador e iniciaria Sua obra intercessora junto ao trono da graça
(Hb 2.17,18; 4.14-16; 7.23). Quando JESUS diz: “pois o Pai é maior do que eu”
(14.28), significa que quando Ele estava na terra, limitou-se, necessariamente,
a um corpo humano. Nesse sentido, o Pai era maior do que o Filho. É evidente
que, quando o Filho voltou para o céu, tudo o que havia colocado de lado lhe
foi restituído (17.1,5).
APLICAÇÃO
PESSOAL
Temos
o ESPÍRITO dentro de nós, o Salvador acima de nós e a Palavra diante de nós –
recursos tremendos para nos dar paz.
REVISTA
PECC – BELÉM – PA - 2024
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João
14. 4-11
Tendo
disposto a felicidade do céu diante deles, como o fim, CRISTO aqui mostra a si
mesmo como sendo o caminho para se chegar a ela, e lhes diz que eles estavam
mais familiarizados, tanto com o fim que deveriam ter em mente, como com o
caminho que deviam percorrer, do que pensavam estar: “Vós sabeis”, isto é: 1.
“Vocês podem saber. Não é uma daquelas coisas secretas que não pertencem a
vocês, mas uma das coisas reveladas. Vocês não precisam subir ao céu, nem
descer às profundezas, pois a palavra está junto de vocês (Rm 10.6-8), no mesmo
nível que vocês”. 2. “Vocês realmente sabem. Vocês sabem qual é a casa e qual é
o caminho, embora talvez não os conheçam como a casa e o caminho. Eu lhes
ensinei, e vocês não podem deixar de saber. Basta que vocês estejam dispostos a
se lembrar e a considerar isto”. Observe que JESUS CRISTO está desejoso de
aproveitar ao máximo o conhecimento do seu povo, embora ele seja fraco e
defeituoso. Ele conhece o bem que há neles, melhor do que eles mesmos, e tem
certeza de que eles têm aquele conhecimento, e fé, e amor, dos quais eles
mesmos não se dão conta, nem têm certeza.
Esta
mensagem de CRISTO deu oportunidade para que dois dos seus discípulos se
dirigissem a Ele, e Ele responde aos dois.
I
Tomé
perguntou sobre o caminho (v. 5), sem nenhum pedido de desculpas por
contradizer ao seu Mestre.
1.
Ele disse: “‘Senhor, nós não sabemos para onde vais’, para que lugar ou
condição, ‘e como podemos saber o caminho’, em que devemos te seguir? Nós não
podemos nem imaginar onde é, nem perguntar, mas ainda estaremos perdidos”. O
testemunho de CRISTO a respeito do conhecimento deles os deixou mais
conscientes da sua ignorância e mais inquisitivos em busca de esclarecimento
adicional. Tomé aqui mostra uma modéstia maior do que a de Pedro, que pensava
que poderia seguir a CRISTO agora. Pedro era o mais preocupado em saber para
onde CRISTO ia. Aqui Tomé, embora se queixe de não saber isto, parece mais
preocupado em saber o caminho. Veja: (1) A confissão da sua ignorância foi
suficientemente recomendável. Se os homens bons estão às escuras, e conhecem
somente parte das coisas, ainda assim estão dispostos a reconhecer seus
defeitos. Mas (2) A causa da sua ignorância era passível de culpa. Eles não
sabiam para onde CRISTO ia, porque sonhavam com um reino temporal, em pompa e
poder externos, e se iludiam com isto, apesar do fato de que Ele contradizia
isto repetidas vezes. Consequentemente, quando CRISTO falou de ir embora e dos
discípulos seguindo-o, eles imaginaram que Ele iria a alguma cidade
extraordinária, Belém, Nazaré, Cafarnaum, ou algumas das cidades dos gentios,
como Davi foi a Hebrom, para ser ungido rei e para restaurar o reino de Israel.
E qual era o caminho para este lugar, onde deveriam ser construídos castelos no
ar, se era para o leste, oeste, norte, ou sul, eles não sabiam, e, portanto,
não sabiam o caminho. Desta maneira, nós consideramos que ainda estamos mais às
escuras do que precisamos estar, a respeito do estado futuro da igreja, porque
esperamos sua prosperidade terrena, ao passo que é para seu progresso
espiritual que a promessa aponta. Se Tomé tivesse compreendido, como poderia
ter sido capaz de compreender, que CRISTO estava indo para o mundo invisível, o
mundo dos espíritos, ao qual as coisas espirituais estão relacionadas, ele não
teria dito: “Senhor, nós não sabemos… o caminho”.
II
A
esta queixa da sua ignorância, que incluía um desejo de ser ensinado, CRISTO dá
uma resposta completa, vv. 6,7. Tomé tinha perguntado tanto para onde Ele ia
como também qual era o caminho, e CRISTO responde estas duas perguntas, e
explica o que tinha dito, que eles não teriam necessidade de nenhuma resposta,
se tivessem compreendido corretamente, pois eles o conheciam, e Ele era o
caminho. Eles conheciam o Pai, e chegar à presença dele era o maior objetivo.
“Portanto, ‘vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho’. Crede em DEUS como
o destino da caminhada, e em mim, como o caminho (v. 1), e fazei tudo o que
deveis fazer”.
1.
Ele fala de si mesmo como sendo o caminho, v. 6. “Vocês não sabem o caminho?
‘Eu sou o caminho’, e Eu somente, pois ‘ninguém vem ao Pai senão por mim’”.
Grandes coisas CRISTO diz aqui a seu respeito, mostrando-nos:
(1)
A natureza da sua mediação: Ele é “o caminho, e a verdade, e a vida”.
Em
primeiro lugar, consideremos estas coisas distintamente. 1. CRISTO é o
“caminho”, o caminho predito, Isaías 35.8. CRISTO foi seu próprio caminho, pois
pelo seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário (Hb 9.12), e Ele é nosso
caminho, pois nós entramos por seu intermédio. Com sua doutrina e seu exemplo,
Ele nos ensina nosso dever, com seu mérito e sua intercessão, Ele busca nossa
felicidade, e, desta maneira, Ele é o caminho. Nele, DEUS e homem se encontram
e se reúnem. Nós não conseguimos chegar à árvore da vida pelo caminho da
inocência, mas CRISTO é outro caminho para se chegar até ela. Por intermédio de
CRISTO, sendo o caminho, um relacionamento se estabelece e se mantém entre o
céu e a terra. Os anjos de DEUS sobem e descem. Nossas orações vão até DEUS, e
suas bênçãos vêm até nós, por intermédio de CRISTO. Este é o caminho que leva
ao descanso, o bom e antigo caminho. Os discípulos o seguiam, e CRISTO lhes diz
que eles seguiam o caminho e, enquanto continuassem seguindo-o, nunca sairiam
do caminho. 2. Ele é “a verdade”. (1) Assim como a verdade se opõe a figuras e
sombras. CRISTO é a essência de todos os tipos do Antigo Testamento, que,
portanto, são considerados figuras do verdadeiro, Hebreus 9.24. CRISTO é o
verdadeiro maná (Jo 6.32), o verdadeiro Tabernáculo, Hebreus 8.2. (2) Assim
como a verdade se opõe à falsidade e ao erro. A doutrina de CRISTO é uma
doutrina verdadeira. Quando procuramos a verdade, nós não precisamos aprender
nada além da verdade que existe em JESUS. (3) Assim como a verdade se opõe à
falácia e à fraude. Ele é verdadeiro a todos os que confiam nele, tão
verdadeiro como a verdade propriamente dita, 2 Coríntios 1.20. 3. Ele é “a
vida”, pois nós estamos vivos para DEUS, e em CRISTO JESUS, Romanos 6.11. O
CRISTO formado em nós é, para nossas almas, aquilo que nossas almas são para
nossos corpos. CRISTO é “a ressurreição e a vida”.
Em
segundo lugar, consideremos estas coisas conjuntamente, e referindo-se umas às
outras. CRISTO é “o caminho, e a verdade, e a vida”, isto é: 1. Ele é o
princípio, o meio e o fim. Nele nós devemos iniciar, prosseguir e terminar.
Como a verdade, Ele é o guia do nosso caminho. Como a vida, Ele é o fim dele.
2. Ele é o caminho vivo e verdadeiro (Hb 10.20). Existe verdade e existe vida
no caminho, assim como no seu final. 3. Ele é o verdadeiro caminho para a vida,
o único caminho verdadeiro. Outros caminhos podem parecer corretos, mas o fim
deles é o caminho da morte.
(2)
A necessidade da sua mediação: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”. O homem
caído deve ir até DEUS como a um Juiz, mas não pode ir até Ele como a um Pai,
senão por intermédio de CRISTO, como Mediador. Nós não podemos cumprir o dever
de ir até DEUS, pelo arrependimento e pelos atos de adoração, sem o ESPÍRITO e
a graça de CRISTO, nem obter a felicidade de ir até DEUS, como nosso Pai, sem
seu mérito e sua justiça. Ele é “sumo sacerdote da nossa confissão”, nosso
advogado.
2.
Ele fala de seu Pai como o fim (v. 7): “‘Se vós me conhecêsseis a mim, também
conheceríeis a meu Pai’, e, daqui por diante, pela glória que vistes em mim, e
pela doutrina que ouvistes de mim, ‘já desde agora o conheceis e o tendes
visto’”. Aqui temos: (1) Uma tácita repreensão aos discípulos, pela tolice e
pela desatenção que estavam demonstrando, não se familiarizando com JESUS
CRISTO, embora tivessem sido seus constantes seguidores e colaboradores: “Se
vós me conhecêsseis a mim”. Eles o conheciam, e ainda assim não o conheciam tão
bem como poderiam e como deveriam tê-lo conhecido. Eles sabiam que Ele era o
CRISTO, mas não prosseguiram para conhecer a DEUS através dele. CRISTO tinha
dito aos judeus (Jo 8.19): “Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a
meu Pai”. E aqui a mesma coisa Ele diz aos seus discípulos. Pois é difícil
dizer o que é mais estranho, se a deliberada ignorância daqueles que são
inimigos da luz, ou se os defeitos e enganos dos filhos da luz, que tiveram
tais oportunidades de conhecimento. Se eles tivessem conhecido adequadamente a
CRISTO, teriam sabido que seu reino é espiritual, e não é deste mundo, que Ele
desceu do céu, e, portanto, deveria retornar ao céu. E então eles teriam também
conhecido ao seu Pai, teriam sabido para onde Ele deveria ir, quando disse:
“Vou para o Pai”, para uma glória no outro mundo, e não neste. Se conhecêssemos
melhor o cristianismo, nós conheceríamos melhor a religião natural. (2) Uma
indicação favorável de que Ele estava muito satisfeito a respeito da
sinceridade deles, apesar da fraqueza do seu entendimento: “‘E já desde agora’,
depois que lhes dei esta pista, que lhes servirá como chave para todas as
instruções que Eu lhes dei até aqui, deixem-me dizer a vocês, ‘o conheceis e o
tendes visto’, tanto quanto me conhecem e me têm visto”. Pois no rosto de
CRISTO nós vemos a glória de DEUS, assim como vemos um pai no seu filho, pelo
fato do filho se parecer com seu pai. CRISTO diz aos seus discípulos que eles
não eram tão ignorantes quanto pareciam ser, pois, embora fossem criancinhas,
ainda assim conheciam o Pai, 1
João 2.13. Observe que muitos dos discípulos de CRISTO têm mais conhecimento
e mais graça do que pensam ter, e CRISTO percebe isto, e fica satisfeito com
este bem que eles possuem e que não se dão conta de possuí-lo, pois aqueles que
conhecem a DEUS não sabem, imediatamente, que o conhecem, 1 João 2.3.
III
Filipe
perguntou sobre o Pai (v. 8), e CRISTO lhe respondeu, vv. 9-11. Observe:
1. O
pedido de Filipe por alguma revelação extraordinária do Pai. Ele não era tão
disposto a falar como outros, entre eles, eram, e ainda assim, com um fervoroso
desejo de mais luz, ele clama: “Mostra-nos o Pai”. Filipe ouviu tudo o que
CRISTO disse a Tomé, e se deteve nas últimas palavras: “O tendes visto”. “Não”,
diz Filipe, “isto é o que nós queremos, é o que desejamos: ‘Mostra-nos o Pai, o
que nos basta’”. (1) Isto pressupõe um fervoroso desejo de conhecer a DEUS como
Pai. O pedido é: “‘Mostra-nos o Pai’. Deixe-nos conhecê-lo neste
relacionamento”. E isto ele implora, não somente para si mesmo, mas para o
resto dos discípulos. A alegação é: “Nos basta”. Ele não somente professa isto
por si mesmo, mas fala também pelos seus codiscípulos. Conceda-nos somente uma
visão do Pai, e teremos o suficiente. Jansênio diz: “Embora Filipe não quisesse
dizer isto, ainda assim o ESPÍRITO SANTO, pela sua boca, desejava aqui nos
ensinar que a satisfação e a felicidade de uma alma consiste em ver a DEUS, e
desfrutar sua gloriosa presença”, Salmos 16.11; 17.15. No conhecimento de DEUS,
baseia-se todo o entendimento, e ele está no topo do nosso anelo. No
conhecimento de DEUS, como nosso Pai, a alma se satisfaz. Uma visão do Pai é um
céu sobre a terra, e nos enche de uma alegria indescritível. (2) A maneira como
Filipe fala aqui indica que ele não estava satisfeito com esta revelação do Pai
que CRISTO julgava adequado fazer-lhes. Ele deseja argumentar com o Senhor, e
pressioná-lo, pedindo algo além, e nada menos que alguma aparição visível da
glória de DEUS, como aquela que fora dada a Moisés (Êx
33.22), e aos anciãos de Israel, Êxodo
24.9-11. “Deixa-nos ver o Pai com nossos olhos físicos, como vemos a ti, e
isto nos basta. Nós não te perturbaremos com mais perguntas do tipo: Para onde
vais?” Isto manifesta não somente a debilidade da sua fé, mas sua ignorância
sobre a maneira como o Evangelho manifesta o Pai, que é espiritual e
imperceptível. Uma visão de DEUS como esta, pensa Filipe, lhes bastaria, e
ainda assim, àqueles que o viram desta maneira não bastou, mas eles logo se
corromperam e fizeram uma imagem de escultura. As instituições de CRISTO
proveram melhor para a confirmação da nossa fé do que nossas próprias invenções
poderiam fazê-lo.
2. A
resposta de CRISTO, lembrando-o das revelações já feitas sobre o Pai, vv. 9-11.
(1)
O Senhor o lembra do que ele tinha visto, v. 9. Ele o censura pela sua
ignorância e desatenção: “‘Estou há tanto tempo convosco’, mais de três anos
relacionando-me intimamente convosco, ‘e não me tendes conhecido, Filipe? Quem
me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?’ Tu desejas pedir
aquilo que já tens?” Aqui:
[1]
O Senhor o censura por dois motivos. Em primeiro lugar, por não aprimorar seu
conhecimento de CRISTO, como poderia ter feito, a um conhecimento claro e
distinto dele: “Você não me conhece, Filipe, a mim, a quem você seguiu por
tanto tempo, e com quem conviveu tanto?” Filipe, no primeiro dia em que veio a
CRISTO, declarou que sabia que Ele era o Messias (Jo
1.45), e até esta ocasião não sabia que o Pai estava nele. Muitos que
têm bom conhecimento das Escrituras e das coisas divinas não conseguem realizar
o que se espera deles, por não combinar as idéias que têm e prosseguir rumo à
perfeição. Muitos conhecem a CRISTO, e ainda assim não sabem dele o que
poderiam saber, nem vêem nele o que deveriam ver. O que agravava a tolice de
Filipe era o fato de que ele tinha tido uma oportunidade de aprimoramento
durante muito tempo: “Estou há tanto tempo convosco”. Observe que quanto maior
o tempo em que desfrutarmos dos meios do conhecimento e da graça, mais
imperdoáveis seremos, se estivermos imperfeitos em termos de graça e
conhecimento. CRISTO espera que nossa proficiência seja, de alguma maneira,
correspondente à nossa condição, para que não sejamos sempre crianças. Vamos
refletir sobre isto: “Eu tenho sido um ouvinte de sermões, um estudioso das
Escrituras, um aluno da escola de CRISTO, por tanto tempo, e ainda assim estou
tão fraco no conhecimento de CRISTO, e tão inexperiente na palavra da justiça?”
Em segundo lugar, Ele o censura pela sua fraqueza no pedido que faz:
“Mostra-nos o Pai”. Observe que aqui fica evidente uma grande fraqueza dos
discípulos de CRISTO, que eles não sabiam o que deviam pedir nas orações, como
lhes convinha (Rm
8.26), e frequentemente pediam mal (Tg
4.3), aquilo que não era prometido ou que já tinha sido concedido no
sentido de promessa, como aqui.
[2]
O Senhor o instrui, e lhe dá uma máxima, que não somente enaltece ao próprio
Senhor JESUS CRISTO, de maneira geral, e nos conduz ao conhecimento de DEUS
nele, mas justifica aquilo que o Senhor já tinha dito (v. 7): Vós “o conheceis
e o tendes visto”, e responde ao que Filipe tinha lhe pedido: “Mostra-nos o
Pai”. “Ora”, diz CRISTO, “o problema logo estará resolvido, pois quem me vê a
mim vê o Pai”. Em primeiro lugar, todos os que viam a CRISTO na carne podiam
ter visto o Pai nele, se Satanás não tivesse cegado seus entendimentos, e não
os tivesse mantido afastados de uma visão de CRISTO como imagem de DEUS, 2
Coríntios 4.4. Em segundo lugar, todos os que viam a CRISTO, pela fé, viam nele
o Pai, embora não percebessem imediatamente que isto acontecia. À luz da
doutrina de CRISTO, eles viam a DEUS como o “Pai das luzes”. Nos milagres, eles
viam a DEUS como o DEUS de poder, o dedo de DEUS. A santidade de DEUS
resplandecia na imaculada pureza da vida de CRISTO, e sua graça, em todos os
atos de graça que Ele realizou.
(2)
O Senhor o lembra daquilo em que ele tinha motivos para crer (vv. 10,11): “‘Não
crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim”, e que, portanto, ao
ver-me a mim, tu vês o Pai? Tu não crês nisto? Se não crês, aceita minha
palavra e creia agora”.
[1]
Veja aqui em que devemos crer: “Que eu estou no Pai e que o Pai está em mim”,
isto é, como Ele tinha dito (Jo
10.30), “Eu e o Pai somos um”. Ele fala do Pai e de si mesmo como duas
pessoas, e ainda assim são “um só”, como jamais quaisquer duas outras pessoas
poderão ser. Ao conhecer a CRISTO como DEUS de DEUS, luz da luz, verdadeiro
DEUS de verdadeiro DEUS, gerado, não feito, e sendo de uma substância com o
Pai, por quem todas as coisas foram feitas, nós conhecemos o Pai. E ao vê-lo
desta maneira, nós vemos o Pai. Em CRISTO, nós contemplamos mais da glória de
DEUS do que Moisés contemplou no monte Horebe.
[2]
Veja aqui que motivos nós temos para crer nisto, e são dois. Nós devemos crer
nisto, em primeiro lugar, pela sua palavra: “As palavras que eu vos digo, não
as digo de mim mesmo”. Veja Jo
7.16: “A minha doutrina não é minha”. O que Ele dizia lhes parecia
negligente como a palavra do homem, como se falasse seu próprio pensamento, de
acordo com sua vontade. Mas, na realidade, era a sabedoria de DEUS que compunha
tais palavras, e a vontade de DEUS que as impunha. Ele não falava somente de si
mesmo, mas da mente de DEUS, de acordo com os conselhos eternos. Em segundo
lugar, pelas suas obras: “O Pai, que está em mim, é quem faz as obras”, e,
portanto, creiam em mim por causa delas. Observe: 1. Está escrito que o Pai
está nele, ho en emoi menon – Ele habita em mim, pela união inseparável da
natureza divina e humana. DEUS nunca teve um templo como este para habitar na
terra, como o corpo do Senhor JESUS, Jo
2.21. Aqui estava a verdadeira Shekinah, da qual aquela que estava no
Tabernáculo era apenas um tipo. “Nele habita corporalmente toda a plenitude da
divindade”, Colossenses
2.9. O Pai habita tanto em CRISTO, que nele pode ser encontrado, como
um homem pode ser encontrado onde mora. Buscai ao Senhor, buscai-o em CRISTO, e
o encontrarão, pois nele Ele habita. 2. Ele “é quem faz as obras”. O Senhor
JESUS CRISTO proferiu muitas palavras poderosas, e realizou muitas obras de
misericórdia, e o Pai as realizou através dele. E a obra de redenção, de
maneira geral, é a própria obra de DEUS. 3. Nós devemos crer nisto “por causa
das mesmas obras”. Assim como nós devemos crer na existência e nas perfeições
de DEUS, por causa das obras da criação, que declaram sua glória, também
devemos crer na revelação de DEUS ao homem em JESUS CRISTO, por causa das obras
do Redentor, aquelas poderosas obras que, exibidas (Mt
14.2), o exibem, e nele, a DEUS. Observe que os milagres de CRISTO são
provas da sua missão divina, não somente para a condenação dos infiéis, mas
para a confirmação da fé dos seus próprios discípulos, Jo
2.11; 5.36; 10.37.
Comentário
Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e Novo Testamento - Matthew Henry - Obra
Completa - CPAD
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição
9 – O Caminho, a Verdade e a Vida
A
lição desta semana destaca a declaração de JESUS como único caminho, a verdade
e a vida disponível à humanidade (Jo
14.6). O mesmo versículo endossa que ninguém pode aproximar-se do Pai a
não ser por meio dEle. A primeira afirmativa expressa o consolo de CRISTO
disponível a Seus discípulos. Desde então, eles poderão contar com a presença
do Consolador para os confortar e fortalecer o ânimo diante das adversidades (Jo
14.16). Concomitantemente, eles podem desfrutar da esperança da vida
eterna prometida aos que creem no Unigênito Filho de DEUS (Tt
1.2).
A
segunda lição revelada nesta passagem bíblica ressalta as dúvidas, incertezas e
enganos deparados durante a caminhada de fé em CRISTO. Assim como os
discípulos, que possuíam compreensão limitada acerca do Caminho, da nova vida
como seguidores de CRISTO e da suficiência da graça, semelhantemente enfrentamos
dúvidas e incertezas que tentam comprometer nossa fidelidade a DEUS. Nesse
sentido, o cuidado com a vida espiritual requer disciplina e foco para não
confundirmos as prioridades à medida que trilhamos o Caminho, que tem seu
aspecto árduo (Jo
16.33).
Além
de ser o Caminho que conduz o homem à reconciliação com DEUS, JESUS é
apresentado como a verdade e a vida. De acordo com o “Comentário da Bíblia de
Estudo Pentecostal — Edição Global” (CPAD), “JESUS é a verdade — não apenas
parte da verdade, mas toda a verdade. Assim como a Palavra (ou Verbo) é
viva (Jo
1.1-3), tudo em CRISTO e na sua mensagem é verdadeiro. E a sua verdade é
absoluta (isto é, total, definitiva, incondicional, imutável, conclusiva) e universal
(isto é, verdadeira para todas as pessoas, em todas as situações, de todos os
tempos). O fato de a verdade suprema ser revelada através de CRISTO é uma
ênfase-chave no Evangelho de João (Jo
1.17); JESUS é a vida — a verdadeira e duradoura vida espiritual está
disponível apenas através de sua vida, morte e ressurreição (Jo
11.25, 26). Sua vida perfeita proporcionou o único sacrifício permanente
pelos pecados que cometemos contra DEUS. Aqueles que aceitam a vida e o
sacrifício de JESUS a favor deles – confiando suas vidas à liderança dele –
recebem o perdão dos pecados e a vida eterna com CRISTO (Jo
3.15-16, 36; 5.24; 6.40, 47, 54; 10.28; 17.2-3)”
(2022, p. 1883).
Em
CRISTO, podemos conhecer de modo pleno o que mais claro se pode conhecer a
respeito do próprio DEUS (Cl 2.9). À medida que nos relacionamos com JESUS,
temos a nossa vida transformada e renovada pela ação do ESPÍRITO SANTO.
Subsídios
das lições deste trimestre foram escritos por Thiago Santos: evangelista,
pedagogo, especialista em Docência e Gestão Escolar, editor do setor de
Educação Cristã, comentarista do Novo Currículo de Escola Dominical da CPAD
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Escrita
Lição 9, CPAD, 2Tr25 NA ÍNTEGRA
Escrita
Lição 9, CPAD, O Caminho, A Verdade E A Vida, 2Tr25, Com. Extra Pr Henrique,
EBD NA TV
Para
nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
ESBOÇO
DA LIÇÃO
I –
CONSOLO E PROMESSA DO SENHOR JESUS
1. O
Caminho, a Verdade e a Vida.
2.
Consolo num cenário de angústia.
3.
Uma promessa gloriosa.
II –
DÚVIDAS, INCERTEZAS E ENGANOS NO CAMINHO COM CRISTO
1. A
dúvida de Tomé.
2.
As incertezas de Pedro e Filipe.
3. O
engano de Judas Iscariotes.
III
– CAMINHO, VERDADE E VIDA
1.
“Eu Sou o Caminho.”
2.
“Eu Sou a Verdade.”
3.
“Eu Sou a Vida.”
TEXTO
ÁUREO
“Disse-lhe
JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por
mim.” (Jo 14.6)
VERDADE
PRÁTICA
A
imagem de JESUS CRISTO como o caminho, a verdade e a vida reforça a nossa fé e
consolida a nossa comunhão com DEUS.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
- Jo 14.1 O caminho que nos proporciona paz e tranquilidade
Terça
- Jo 14.2,3 O caminho que nos conduz às moradas celestiais
Quarta
- Jo 10.11,14,28 Não estamos sozinhos na jornada com JESUS
Quinta
- Jo 16.7,8 No caminho com JESUS contamos com o apoio do Consolador
Sexta
- Jo 1.1,18 No caminho com JESUS encontramos a revelação de DEUS
Sábado
- Jo 15.26; 16.13 No caminho com JESUS, o ESPÍRITO SANTO testifica do
Filho
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - João 14.1-15
1 -
Não se turbe o vosso coração; credes em DEUS, crede também em mim.
2 -
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito,
pois vou preparar-vos lugar.
3 -
E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim
mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
4 -
Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.
5 -
Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o
caminho?
6 -
Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai
senão por mim.
7 -
Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o
conheceis e o tendes visto.
8 -
Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9 -
Disse-lhe JESUS: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido,
Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10 -
Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos
digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as
obras.
11 -
Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das
mesmas obras.
12 -
Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras
que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
13 -
E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado
no Filho.
14 -
Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
15 -
Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
Hinos
Sugeridos: 195, 407, 515 da Harpa Cristã
PLANO
DE AULA
1.
INTRODUÇÃO
O
estudo desta lição é sobre a pessoa de JESUS CRISTO, nosso Senhor e Salvador.
Por meio do Evangelho de João, capítulo 14, versículos 1 a 15, vamos explorar o
tema central: "O Caminho, a Verdade e a Vida". Nesta lição, veremos
como JESUS nos oferece consolo e promessas de vida eterna, ao mesmo tempo em
que nos alerta sobre as dúvidas, incertezas e enganos que podem surgir em nossa
caminhada com Ele. O tema desta aula é um convite especial para receber as
verdades imutáveis da Palavra de DEUS e para aprofundar o nosso relacionamento
com CRISTO.
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A)
Objetivos da Lição: I) Apresentar a dimensão bíblica do consolo e das promessas
do Senhor JESUS; II) Discernir a respeito das diferentes formas de dúvidas e
incertezas, bem como as certezas e convicções na caminhada cristã; III)
Conscientizar que JESUS é o único caminho, é a verdade absoluta e a fonte de
vida eterna.
B)
Motivação: No estudo do tema 'O Caminho, a Verdade e a Vida', propomos aos
alunos uma perspectiva de aprofundamento da nossa fé. Ao reconhecer JESUS como
o único caminho para DEUS, os alunos serão incentivados a ponderar sobre as
suas decisões e a reforçar seu relacionamento com CRISTO. E, finalmente, ao
abordar as dúvidas e incertezas que costumam surgir na jornada cristã, ao mesmo
tempo que identificamos as certezas e convicções próprias de um cristão, os
alunos descobrirão em JESUS a força e a orientação essenciais para ultrapassar
dificuldades e experimentar uma vida abundante na presença de DEUS.
C)
Sugestão de Método: Comece a aula com uma ou duas questões que incentivem os
alunos a refletirem sobre as suas próprias experiências e os obstáculos que
encontram. Depois, apresente o texto bíblico de maneira clara e concisa,
empregando recursos visuais como mapas ou diagramas para representar a jornada
espiritual. Sugerimos, por exemplo, uma comparação entre dois tempos históricos
do apóstolo Pedro: o Pedro antes do Pentecostes (Mc 14.30,31, 66-68); o Pedro
após o Pentecostes (At 2.37-39). Incentive a discussão e o compartilhamento das
descobertas em classe a fim de introduzir a lição, cujo tema central é JESUS
como o Caminho, a Verdade e a Vida.
3.
CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A)
Aplicação: A vida sem a presença de JESUS torna-se insuportável. Essa é a
conclusão inevitável ao compreendermos que o nosso Senhor confere sentido e
significado à nossa existência. Sem Ele, não existe uma vida verdadeira.
4.
SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A)
Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 101, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B)
Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Verdade", localizado
após o segundo tópico, apresenta JESUS, a Verdade definitiva, como antídoto
contra as dúvidas, as incertezas e o engano; 2) No final do terceiro tópico, o
texto "O Caminho e a Vida" traz uma reflexão significativa a respeito
de JESUS como o caminho exclusivo para DEUS e fonte inesgotável de vida.
PALAVRA-CHAVE
- VIDA
COMENTÁRIO
– INTRODUÇÃO
A
expressão “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” tem um significado especial
para os cristãos em todo o mundo. Ela descreve de forma abrangente o Senhor
JESUS na realização da obra de salvação. Por isso, iremos estudar João 14, onde
consideraremos as palavras encorajadoras e as promessas de JESUS contidas neste
capítulo, bem como as dúvidas e incertezas que os seus discípulos enfrentaram
ao longo da jornada. Além disso, iremos explorar os três termos importantes do
versículo 6: caminho, verdade e vida.
I –
CONSOLO E PROMESSA DO SENHOR JESUS
1. O
Caminho, a Verdade e a Vida
Desde
o evento do capítulo 13, quando JESUS se juntou aos discípulos e lavou os seus
pés, proporcionando uma importante lição sobre liderança humilde, o seu
discurso não se limitou a esse capítulo. O Senhor fez um discurso de despedida
no capítulo 14 que se inicia em João 13.31. Nesse discurso, Ele confere consolo
aos discípulos ao afirmar que, após a sua morte, não estariam sozinhos. No
versículo 4, o Senhor diz que os discípulos sabiam para onde Ele ia. No
entanto, Tomé respondeu que não sabia e questionou: “Como podemos saber o
caminho?” (Jo 14.5). Por isso, JESUS esclarece que Ele é o Caminho, a Verdade e
a Vida e ninguém pode chegar ao Pai senão por meio d’Ele (Jo 14.6). Esta
afirmação de JESUS revela que Ele é o único meio de alcançar o Pai, é a verdade
que o revela e representa assim a verdadeira vida de DEUS.
2.
Consolo num cenário de angústia.
É
evidente que JESUS estava angustiado (Jo 12.27; 13.21). O nosso Senhor tinha
plena consciência de que estava aproximando-se a hora da sua entrega nas mãos
dos homens; em breve seria crucificado, morto e sepultado. Contudo,
surpreendentemente, mesmo neste contexto de dor, JESUS dirige-se aos seus
discípulos com o intuito de confortá-los (Jo 14.1). Apesar da intensa pressão
emocional e espiritual que enfrentava, Ele revela que o sofrimento pelo qual
iria passar traria o bem para todos. Assim sendo, aquilo que parecia uma
derrota era, na verdade, uma vitória; um fim trágico transformava-se num
glorioso começo. Embora doloroso e angustiante, o caminho a seguir apontava
para um cenário glorioso.
3.
Uma promessa gloriosa
JESUS
declarou que o caminho de DEUS leva às moradas celestiais preparadas para os
seus seguidores. A expressão “casa de meu Pai” refere-se ao Céu, um lugar com
muitas habitações para os fiéis em CRISTO (Jo 14.2). Esta realidade espiritual
futura proporciona uma esperança gloriosa para os santos. A Igreja de CRISTO
vive na expectativa do retorno do nosso Senhor. Apesar dos tempos trabalhosos
pelos quais passamos, a promessa do “Arrebatamento da Igreja” alegra e anima os
corações dos fiéis. Neste sentido, podemos já experienciar um pouco do que nos
aguarda no Céu. Assim será que seremos convocados por JESUS para nos reunirmos
num maravilhoso encontro com Ele nos céus (1 Co 15.51-52).
SINÓPSE
I - O Senhor JESUS traz consolo para o presente e promessa que anuncia um
futuro glorioso.
II –
DÚVIDAS, INCERTEZAS E ENGANOS NO CAMINHO COM CRISTO
1. A
dúvida de Tomé
No
versículo 5, encontra-se a incerteza do discípulo Tomé: “como podemos saber o
caminho?”. Neste Evangelho, Tomé é retratado como um discípulo fiel, corajoso,
que tinha um profundo amor por JESUS, e teve a coragem de manifestar as suas
dúvidas (Jo 14.5). Este episódio ilustra que durante a nossa caminhada com
CRISTO, não é incomum que surjam dúvidas. Contudo, assim como Tomé recebeu de
JESUS a resposta: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14.6), também
nós podemos ouvir estas palavras.
2.
As incertezas de Pedro e Filipe
O
Evangelho de João revela que Pedro não compreendia totalmente sobre o lugar que
JESUS mencionava para onde estava indo (Jo 13.36). No capítulo seguinte, Filipe
pede a CRISTO que lhe mostre o Pai (Jo 14.8). É notável que, tal como Tomé,
Pedro e Filipe ainda não tinham as suas questões esclarecidas por JESUS. Eles
também enfrentaram incertezas. Não somos diferentes deles; certamente haverá
momentos em que nos sentiremos semelhantes a Tomé, Pedro e Filipe. Porém,
devemos aprender a escutar o Senhor JESUS CRISTO.
3. O
engano de Judas Iscariotes
Em
João 13 é revelado que nosso Senhor anunciou que um dos seus discípulos iria
traí-lo (Jo 14.21,22). Essa pessoa era Judas Iscariotes, seu discípulo. Ele
acompanhou JESUS, mas não conseguiu interiorizar os seus ensinamentos e, por
isso, não depositou fé suficiente no Filho de DEUS. Assim sendo, traiu-o e
vendeu-o por 30 moedas de prata (Jo 13.25-27). Lamentavelmente, Judas não
reconhecia JESUS como o Salvador e Redentor da humanidade pecadora. A sua visão
do Messias restringia-se às questões sociais e políticas para libertar Israel
da opressão romana. Portanto, por meio de Judas, aprendemos a importância de
não confundir as nossas prioridades enquanto seguimos a nossa jornada com
CRISTO.
“Apesar
dos tempos trabalhosos pelos quais passamos, a promessa do ‘Arrebatamento da
Igreja’ alegra e anima os corações dos fiéis. Neste sentido, podemos já
experienciar um pouco do que nos aguarda no Céu.”
SINÓPSE
II - As dúvidas, as incertezas e o engano podem nos desafiar durante a nossa
caminhada com CRISTO.
AUXÍLIO
BIBLIOLÓGICO - A VERDADE
Este
tópico revela que as dúvidas, as incertezas e, até os enganos podem pôr à prova
a nossa fé ao longo da nossa caminhada cristã. A nossa trajetória com CRISTO
traz enormes desafios que tentam abalar a fé. Assim sendo, como solução, é
essencial compreendermos que “JESUS é ‘a verdade’ – não apenas parte da
verdade, mas toda a verdade. Assim como a Palavra (ou Verbo) é viva (1.1-3),
tudo em CRISTO e na sua mensagem é verdadeiro. E a sua verdade é absoluta (isto
é, total, definitiva, incondicional, imutável, conclusiva) e universal (isto é,
verdadeira para todas as pessoas, em todas as situações, de todos os tempos). O
fato de a verdade suprema ser revelada através de CRISTO é uma ênfase-chave no
Evangelho de João (veja 1.17)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio
de Janeiro: CPAD, 2022, p.1883).
“Portanto,
JESUS personifica a verdade que os seres humanos necessitam conhecer, uma
verdade que se opõe à mentira e derruba as falsidades presentes no
mundo.”
III
– CAMINHO, VERDADE E VIDA
1.
“Eu Sou o Caminho”
Como
analisado em lições anteriores, a expressão “Eu Sou” representa um título que
revela a natureza divina de JESUS (Jo 6.48; 8.12; 10.9; 10.11; 11.25; 15.1).
Assim, quando o nosso Senhor afirma “Eu sou o caminho”, está declarando que Ele
é o acesso singular, exclusivo e único ao Pai. Portanto, não é possível
conhecer a DEUS e ter comunhão com Ele fora de JESUS. Ninguém pode chegar a
DEUS senão mediante o Seu Filho. O pronome “Eu”, presente nesta expressão,
indica que não somos salvos por princípios ou forças espirituais, mas sim por
uma pessoa chamada JESUS, que ilumina aqueles que se encontram nas trevas (Lc
1.79). Por meio da sua obra redentora no Calvário, foi aberto um novo e vivo
caminho para nos guiar até DEUS (Hb 10.19-21). Ele é o único mediador entre
DEUS e os homens (1 Tm 2.5).
2.
“Eu Sou a Verdade”
JESUS
não é apenas uma parte ou fração da verdade, mas sim toda a verdade em si
mesma. De forma clara, o Evangelho de João realça que a verdade suprema se
revelou através da encarnação do Senhor JESUS CRISTO. Assim sendo, a verdade
absoluta, imutável e incondicional encontra-se plenamente expressa em CRISTO.
Portanto, JESUS personifica a verdade que os seres humanos necessitam conhecer,
uma verdade que se opõe à mentira e derruba as falsidades presentes no mundo.
Apenas essa verdade provém de uma fonte confiável de revelação redentora que
ilumina o conhecimento acerca do Pai (Jo 14.7).
3.
“Eu Sou a Vida”
A
vida mencionada aqui não diz respeito à existência física ou ao sopro vital,
mas à vida que contrapõe à morte espiritual por meio da vida eterna concedida
por JESUS. Refere-se à verdadeira vida espiritual obtida pela obra redentora
realizada no Calvário (Jo 19.30). Esta realidade espiritual ocorre porque nosso
Senhor possui vida em si mesmo (Jo 5.26); Ele é tanto a fonte como o doador da
vida eterna (Jo 3.16; 6.33; 10.28; 11.25).
SINÓPSE
III - O Senhor JESUS é o Caminho, a Verdade e a Vida.
AUXÍLIO
BIBLIOLÓGICO - O CAMINHO E A VIDA
“JESUS
é ‘o Caminho’ – Ele não é simplesmente um dentre muitos caminhos; é o único
caminho para DEUS, o Pai (cf. At 4.12; Hb 10.19-20). Ninguém exceto o perfeito
Filho de DEUS poderia ter pago o preço total pelas nossas ofensas contra DEUS e
abrir o caminho para um novo relacionamento com Ele. [...] Nunca foi popular –
e certamente não o é nos dias de hoje – afirmar que só há um caminho para DEUS,
mas essa é a realidade de acordo com palavras do próprio JESUS. Não há outra
maneira de ter um relacionamento com o DEUS verdadeiro, exceto pela fé em JESUS
CRISTO.
[...]
JESUS é ‘a vida’ – a verdadeira e duradoura vida espiritual está disponível
apenas através de sua vida, morte e ressurreição (veja 11.25-26). Sua vida
perfeita proporcionou o único sacrifício permanente pelos pecados que cometemos
contra DEUS. Aqueles que aceitam a vida e o sacrifício de JESUS a favor deles –
confiando suas vidas à liderança dele – recebem o perdão dos pecados e a vida
eterna com CRISTO (3.15-16,36; 5.24; 6.40,47,54; 10.28; 17.2-3)” (Bíblia de
Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1883).
CONCLUSÃO
Reconhecer
JESUS como o caminho, a verdade e a vida oferece-nos a oportunidade de
esclarecer as nossas dúvidas e incertezas. Ter o Senhor como o caminho, a
verdade e a vida proporciona consolo nos momentos difíceis da vida. Através
dEle, podemos conhecer a DEUS, experimentar a verdadeira liberdade e estar
reconciliados em comunhão com Ele.
REVISANDO
O CONTEÚDO
1. O
que o pronunciamento do versículo 6 revela sobre JESUS?
Revela
que Ele é o único meio de alcançar o Pai, é a verdade que o revela e representa
assim a verdadeira vida de DEUS.
2. O
que a expressão “Casa de meu Pai” quer dizer?
A
expressão “casa de meu Pai” refere-se ao Céu, um lugar com muitas habitações
para os fiéis em CRISTO (Jo 14.2).
3. O
que o episódio de Tomé nos mostra?
Que
durante a nossa caminhada com CRISTO, não é incomum que surjam dúvidas.
4.
De acordo com a lição, qual era a visão de Judas a respeito de JESUS como
Messias?
A
sua visão do Messias restringia-se às questões sociais e políticas para
libertar Israel da opressão romana.
5.
De acordo com a lição, o que o Senhor está afirmando na expressão “Eu sou o
caminho”?
Quando
o nosso Senhor afirma “Eu sou o caminho”, está declarando que Ele é o acesso
singular, exclusivo e único ao Pai.
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LIÇÃO 6, BETEL, O GRANDE “EU SOU” NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 6, Betel, O Grande “Eu Sou” – As Declarações
Poderosas de JESUS CRISTO, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (Tel) Luiz Henrique de Almeida
Silva
EBD, Editora Betel | 3° Trimestre De
2025 | Tema, JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS, A verdade que
Transforma Milagres, Ensinamentos e a Promessa da Vida eterna no Evangelho de
João | Escola Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A DIVINDADE DE JESUS
1.1. JESUS revela ser o Messias
1.2. JESUS se apresenta como “Eu Sou”
1.3. DEUS se revelou como “Eu Sou”
2- JESUS: PÃO, LUZ E PORTA
2.1. O Pão da Vida
2.2. A Luz do Mundo
2.3. A Porta das Ovelhas
3- JESUS: A RESSURREIÇÃO E A VIDA, O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, E
A VIDEIRA VERDADEIRA
3.1. A Ressurreição e a Vida
3.2. O Caminho, a Verdade e a Vida
3.3. A Videira Verdadeira
TEXTO ÁUREO
“Disse-lhes JESUS: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que
Abraão existisse, eu sou”, João 8.58.
O tempo entre o nascimento de Abraão e o nascimento de JESUS é
estimado em aproximadamente 2000 anos. Mateus, no Novo Testamento,
menciona 42 gerações desde Abraão até JESUS, o que corrobora essa estimativa de
tempo.
VERDADE APLICADA
JESUS CRISTO é o Filho de DEUS, enviado ao mundo para oferecer
salvação a todos que creem n’Ele. Além de redimir, Ele também sustenta e supre
as necessidades daqueles que caminham com Ele.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Destacar que JESUS se revelou aos judeus como sendo maior que
Abraão.
Saber que JESUS estava seguro de Sua identidade e missão.
Identificar nas palavras do grande Eu Sou oferece uma visão da Sua
divindade.
TEXTOS DE REFERÊNCIA - Jo 6.35, 48,51; 8.12,58; 11.25
Jo 6.35 É JESUS lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a
mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. 48 Eu sou o pão da vida.
51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para
sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
João 8.12 Falou-lhes, pois, JESUS outra vez, dizendo: Eu sou a luz
do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. 58
Disse-lhes JESUS: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão
existisse, eu sou.
João 11.25 Disse-lhe JESUS: Eu sou a ressurreição e a vida; quem
crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mt 11.29 Aprendei que mim que sou manso e humilde.
TERÇA | Êx 15.26 Eu sou o Senhor que te sara.
QUARTA | Is 51.12 Eu sou Aquele que vos consola.
QUINTA | Ez 38.23 E saberão que eu sou o Senhor.
SEXTA | Os 13.4 Eu sou o Senhor, teu DEUS.
SÁBADO | 1Pe 1.16 Sede santos porque eu sou SANTO.
HINOS SUGERIDOS: 84, 185, 526
A MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore para que o poder e a autoridade do Eu Sou
continuem a operar na Igreja.
PONTO DE PARTIDA: JESUS é a revelação completa
de DEUS à humanidade.
INTRODUÇÃO
Nesta lição,
exploraremos as declarações de JESUS CRISTO que evidenciam Sua Divindade. Ele é
a maior e mais completa revelação de DEUS à humanidade. O EU SOU se fez
carne e habitou entre nós, tornando visível o Pai, demonstrando Seu poder,
reconciliando a humanidade com DEUS, oferecendo vida em abundância e consumando
o plano da redenção. Através de Suas palavras e obras, JESUS não apenas revelou
a essência do Pai, mas também abriu o caminho para a salvação eterna.
1- A DIVINDADE
DE JESUS
O Evangelho de
João registra alguns momentos nos quais JESUS declarou: “Eu Sou” (Jo 4.26;
6.35,48,51; 8.12,18,24,28,58; 10.7,9,11,14; 11.25; 13.19; 14.6; 15.1,5;
18.5,6,8), ο que aponta para Sua natureza Divina. Dessa forma, o Filho de DEUS
revela que há nele a mesma autoridade e os mesmos atributos do Pai.
Obs. Pr
Henrique. Gênesis a Apocalipse (2019, p.1345): “Vinte e três vezes ao todo
encontramos o significativo “EU SOU” do nosso Senhor.
1.1. JESUS
revela ser o Messias
Na conversa com
a samaritana, junto à fonte de Jacó (Jo 4.6), quando ela afirma que sabia que o
Messias viria, JESUS CRISTO lhe revela que Ele é o Messias: “Eu Sou” (Jo 4.25).
Assim se apresenta a natureza divina do Filho de DEUS. Então, devemos continuar
em Sua presença, glorificando Seu SANTO nome, porque o grande Eu Sou não
tardará a vir nos buscar.
Obs. Pr
Henrique. De Gênesis a Apocalipse: “Vinte e três vezes ao todo encontramos o
significativo “EU SOU” do nosso Senhor.
Comentário
MacArthur – Gênesis a Apocalipse (2019, p.1345): “Vinte e três vezes ao todo
encontramos o significativo “EU SOU” do nosso Senhor (egoeimi, em grego) no
texto grego desse Evangelho (Jo 4.26;6.20,35,41,48,51;
8.12,18,24,28,58;10.7,9,11,14; 11.25; 13.19; 14.6; 15.1,5;18.5,6,8). Em vários
desses versículos, ele combina o ‘EU SOU’ com sete metáforas que expressam sua
relação de salvação com o mundo. EU SOU o pão da vida (6.35,41,48,51); ‘EU SOU
a luz do mundo’ (8.12); ‘EU SOU a porta das ovelhas’ (10.7,9); ‘EU SOU O bom
pastor’ (10.11,14); ‘EU SOU a ressurreição e a vida’ (11.25); ‘EU SOU o
caminho, a verdade e a vida’ (14.6); EU SOU a videira verdadeira’ (15.1,5)”.
1.2. JESUS se
apresenta como “Eu Sou”
Nosso Senhor JESUS
fez uso da expressão “Eu Sou”, juntamente com diferentes predicados, em vários
momentos no exercício de Seu Ministério terreno. Assim, revelou diversos
aspectos de Sua Pessoa, mensagem e ações: o Pão da vida (Jo 6.35), a Luz do
mundo (8.12); a Porta das ovelhas (10.7,9); o Bom Pastor (10.11,14);
a Ressurreição e a Vida (11.25); o Caminho, a Verdade e a Vida (14.6); a
Videira Verdadeira (15.1,5), e assim por diante. Certa vez, quando JESUS estava
conversando com os judeus sobre Sua missão, eles lhe perguntaram: “És tu maior
do que o nosso pai Abraão, que morreu?”, Jo 8.53. A resposta de JESUS os
escandalizou: “Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse,
Eu Sou”, Jo 8.58.
Obs. Pr
Henrique. De Gênesis a Apocalipse: “Vinte e três vezes ao todo encontramos o
significativo “EU SOU” do nosso Senhor.
ARRINGTON,
French STRONSTAD ROGER (2009, p.552): “A palavra grega aqui enfatiza que Abraão
era um ser criado, voltando a João 1.3 pelo uso do mesmo verbo (traduzido lá
pelo verbo “fazer”). Em contraste, JESUS se refere a si como “Eu Sou”,
ocorrência absoluta deste título, denotando sua deidade. Esta expressão se liga
com João 8.12-59, visto que “Eu sou aparece em ambos os lugares (embora no
v.12, “eu sou não ocorra no sentido absoluto). João conclui esta seção (v.59)
acrescentando a nota que esses “judeus” pegam pedras para atirar em JESUS. Eles
pretendem apedrejá-lo por blasfêmia, pois consideram “eu sou” referente a
deidade. Pessoas acusadas deste crime capital eram apedrejadas como castigo”.
1.3. DEUS se
revelou como “Eu Sou”
DEUS se revelou
ao Seu povo com diferentes nomes. No Monte Sinai, quando Moisés perguntou quem
falava com ele por meio da sarça ardente (Êx 3.13), a resposta de DEUS foi: “EU
SOU O QUE SOU”, Êx 3.14. Essa resposta é a revelação total e completa da
suficiência de DEUS em Si mesmo. “EU SOU O QUE SOU” sugere que DEUS é autoexistente.
Ele é o manancial da vida (Sl 90.1-4; 102.25-27; Is 40.28-31; Jo 5.26; Ap.
4.10,11). DEUS ainda disse a Moisés: “Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou
me enviou a vós”, Êx 3.14.
Obs. Pr
Henrique. De Gênesis a Apocalipse: “Vinte e três vezes ao todo encontramos o
significativo “EU SOU” do nosso Senhor.
Pr.
Sergio Costa (Pentateuco – Origem, Promessa & Aliança. Editora Betel. 1ª
Edição: Fevereiro/2023, p. 86): “Ao derivar o seu nome do verbo ser no hebraico
“haya”, existe também uma mensagem que DEUS apresenta a Moisés na revelação de
Seu nome, Ele existe em si mesmo. Existir em si mesmo designa que o DEUS da
Aliança não está preso a nada, seja nas estruturas locais, Ele não é uma
divindade presa a uma terra ou algum lugar, como eram os deuses antigos, que
estavam vinculados ao céu, ao mar, à guerra, apesar de os patriarcas terem
levantado altares a Ele em locais de aparições. Ele também não está vinculado
ao tempo, pois permanece inalterado. Ele “não era”, mas “É” eternamente; pois é
o EU SOU, ο que indica atemporalidade, eternidade e imutabilidade”.
EU ENSINEI QUE:
No Evangelho de
João, JESUS declara “Eu Sou”, revelando Sua identidade Divina e missão
salvadora.
2- JESUS: PÃO,
LUZ E PORTA
Neste tópico,
veremos três metáforas usadas por JESUS CRISTO para expressar algo em relação a
si mesmo e aspectos relevantes de Seu Ministério terreno: Pão, Luz e Porta.
2.1. O Pão da
Vida
JESUS é o “Pão
da Vida”, que veio dar vida aos homens. Isso significa que Ele alimenta a alma
como o pão alimenta o corpo (Jo 6.35,41,48,51). Essa afirmação do Filho de DEUS
vem posteriormente ao milagre da multiplicação de pães e peixes (Jo 6.1-15). Na
conversa com JESUS, os judeus disseram que seus pais comeram o maná no deserto,
diante de Moisés, seu maior profeta (Jo 6.31). JESUS, mostrando ser maior
que Moisés, disse: “(…) Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o
verdadeiro pão do céu. Porque o pão de DEUS é aquele que desce do céu e dá vida
ao mundo (Jo 6.32-33).
Comentário
MacArthur – Gênesis a Apocalipse (2019, p.1334): “Parece que a lógica da
multidão era que a alimentação milagrosa de JESUS consistia em um milagre
pequeno em comparação ao que Moisés fizera. A fim de que eles cresçam em JESUS,
precisam vê-lo alimentar toda a nação de Israel na mesma escala em que DEUS
fizera, enviando o maná e alimentando a nação inteira de Israel em suas
andanças no deserto durante quarenta anos (Ex 16.11-36). Eles estavam exigindo
que JESUS superasse Moisés, para que, então, eles acreditassem nele. Eles citam
o Salmo 78.24”.
2.2. A Luz do
Mundo
Somente um
encontro pessoal com o Filho de DEUS pode iluminar nossa vida: “(…) Eu sou a
luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida “, Jo
8.12. Sabendo que JESUS CRISTO é Luz, o cristão pode brilhar em meio às trevas
deste mundo (Jo 1.5). Quem serve a CRISTO não caminha em trevas tenebrosas,
pois é iluminado pela Sua luz (Lc 11.33-36).
William
Barclay (O NOVO TESTAMENTO Comentado JOÃO): “Quando JESUS afirmou que era a luz
do mundo, os escribas e fariseus reagiram com hostilidade. Para eles essa
afirmação devia parecer bem mais surpreendente que para nós. Apareceria como
uma afirmação, o que era correto, por parte de JESUS a respeito de que era o
Messias e, além disso, a respeito de que cumpriria a tarefa que só DEUS podia
levar a cabo. No pensamento e no idioma judeus se associava em forma muito
especial a palavra luz com DEUS. “O Senhor é a minha luz” (Salmo 27.1). “O
SENHOR será a tua luz perpétua” (Isaías 60:19). “Quando eu, guiado por sua luz,
caminhava pelas trevas” (Jó 29.3). “se morar nas trevas, o SENHOR será a minha
luz” (Miquéias 7.8). Os rabinos sustentavam que o nome do Messias era luz.
Quando JESUS afirmou que era a luz do mundo estava fazendo a maior afirmação
que podia pronunciar”.
2.3. A Porta
das Ovelhas
O Filho de DEUS
é a Porta por onde entram frescor e vida (Jo 10.7), a porta pela qual podemos
passar e encontrar pastagens (Jo 10.9). Somente por Ele as ovelhas (os crentes)
podem entrar no aprisco (o Reino de DEUS) e receber a Salvação. Com essa
convicção, o Apóstolo Paulo diz que JESUS é o único Mediador entre DEUS e os
homens (1Tm 2.5).
Comentário
Bíblico Matthew Henry (2003, p.805): “CRISTO é a porta; e que maior segurança a
Igreja de DEUS poderia ter do que saber que o Senhor JESUS está entre ela e
todos os seus inimigos? Ele é uma porta aberta para passar e para se comunicar.
Aqui estão instruções claras sobre como entrar no redil. Devemos entrar por JESUS
CRISTO, pois Ele é a porta”.
EU ENSINEI QUE:
Quem serve a CRISTO
não caminha em trevas tenebrosas, pois é iluminado pela Sua luz.
3- JESUS: A
RESSURREIÇÃO E A VIDA, O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, E A VIDEIRA VERDADEIRA
Neste tópico,
vamos refletir sobre mais alguns predicados que acompanham a afirmação de JESUS
CRISTO sobre Si mesmo: “Eu sou”, que o identifica com a natureza de DEUS.
Assim, JESUS veio para restaurar e conceder vida, mediar a relação entre o ser
humano e o Pai Celestial e proporcionar as condições necessárias para
frutificarmos conforme o propósito divino, para a glória de DEUS.
3.1. A
Ressurreição e a Vida
João descreve a
morte de Lázaro e destaca a dor de Marta pela perda do irmão: “Senhor, se tu
estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”, Jo 11.21. JESUS, então,
disse a Marta que Lázaro iria ressuscitar (Jo 11.23). Talvez Marta não
acreditasse que isso seria possível pelo poder de JESUS, e afirmou que sabia
que seu irmão haveria de ressuscitar na ressurreição do último dia (Jo 11.24).
Entretanto, para que ela reconhecesse o poder do Filho de DEUS, Ele se
apresentou como a Ressurreição e a Vida (Jo 11.25). Em seguida, o Mestre
ressuscitou Lázaro (Jo 11.43,44).
Bíblia
de Estudo Aplicação Pessoal (2020, p.1441): “Quando JESUS viu o choro e a
lamentação da família de Lázaro, também chorou publicamente. Talvez tenha
sentido a mesma tristeza que as irmãs de Lázaro sentiram ou estivesse
preocupado com a descrença delas. Seja qual for o caso, JESUS mostrou que se
importa o bastante, a ponto de chorar conosco quando estamos tristes. JESUS
ressuscitou outras pessoas incluindo a filha de Jairo (Mt 9.18-26; Mc 5.42-43;
Lc 8.40-56) e o filho de uma viúva em Naim (Lc 7.11-15)”.
3.2. O Caminho,
a Verdade e a Vida
JESUS resume
Sua missão e identidade dizendo que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida; ou
seja, ninguém vai ao Pai sem que Ele seja o Mediador (Jo 14.6). Essa afirmativa
nos assegura de que ninguém pode salvar a si mesmo pelos próprios méritos.
Somente JESUS nos dá vida em abundância (Jo 10.10). A verdade que o Filho de DEUS
apregoa é o Reino dos Céus (Mt 6.33). Ele é o caminho seguro que nos leva ao
Pai. JESUS é a verdade que liberta e salva quem nEle crê.
Bíblia
de Estudo Holman (2018, p.1697): “Só JESUS é capaz de prover acesso a DEUS,
porque só Ele pagou a pena pelos nossos pecados (Is 53.5; Hb 1.3). Ele é a
verdade (Jo 1.14,17; 5.33; 18.37). (…) Todas as reivindicações contrárias são
falsas. Só Ele é a vida (1.4) e tem vida em si mesmo (5.16). Portanto, Ele pode
dar vida eterna a todos que creem nele (3.16). JESUS é a verdade e vida, e é o
único e exclusivo caminho da salvação”.
3.3. A Videira
Verdadeira
O crente só
pode ter uma vida frutífera se estiver unido à Videira Verdadeira, que é CRISTO,
pois sem Ele nada podeis fazer (Jo 15.1,4). Quando estamos unidos a CRISTO,
damos muitos frutos; afinal, todo discípulo é chamado por JESUS para dar bons
frutos (Mt 7.17-20). O bom fruto é produzido pelo ESPÍRITO SANTO (Gl 5.22,23).
ARRINGTON,
French & STRONSTAD ROGER. (2009, p.586): “Devemos examinar a apresentação
da Igreja feita por João. Na alegoria da videira acham-se informações bastante
surpreendentes, exatas ao ensino deste Evangelho e seu contexto. O AT usa a
imagem do vinhedo como símbolo de Israel. Em outras palavras, esta metáfora em
muitos contextos representa o povo de DEUS. Contudo, em geral esta imagem está
relacionada com contextos de julgamento. JESUS é o tronco, o Pai é o
Jardineiro, e os crentes em JESUS são os ramos”.
EU ENSINEI QUE:
O crente só
pode ter uma vida frutífera se estiver unido à Videira Verdadeira, que é CRISTO.
CONCLUSÃO
Devemos
permanecer em CRISTO. Ao enfatizar as declarações de JESUS como o “Eu sou”, a
lição de hoje nos exorta a permanecer em CRISTO, pois Ele é suficiente para
salvar, sustentar, prover, guardar, restaurar e nos fazer frutíferos ao longo
da nossa caminhada cristã até que Ele venha, para a glória de DEUS.
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