29 julho 2025

Escrita Lição 6, Betel, O Grande “Eu Sou” – As Declarações Poderosas de JESUS CRISTO, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 6, Betel, O Grande “Eu Sou” – As Declarações Poderosas de JESUS CRISTO, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (Tel) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


EBD, Editora Betel | 3° Trimestre De 2025 | Tema, JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS, A verdade que Transforma Milagres, Ensinamentos e a Promessa da Vida eterna no Evangelho de João | Escola Bíblica Dominical

 

Vídeo https://youtu.be/0kSx-AAmIXI?si=peNlph4R-9fRXTc6

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/escrita-licao-6-betel-o-grande-eu-sou.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/slides-licao-6-betel-o-grande-eu-sou-as.html

PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-6-betel-o-grande-eu-sou-declaracoes-poderosas-de-jesus-3tr25-pptx/282167081

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- A DIVINDADE DE JESUS

1.1. JESUS revela ser o Messias 

1.2. JESUS se apresenta como “Eu Sou” 

1.3. DEUS se revelou como “Eu Sou” 

2- JESUS: PÃO, LUZ E PORTA

2.1. O Pão da Vida 

2.2. A Luz do Mundo 

2.3. A Porta das Ovelhas 

3- JESUS: A RESSURREIÇÃO E A VIDA, O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, E A VIDEIRA VERDADEIRA

3.1. A Ressurreição e a Vida 

3.2. O Caminho, a Verdade e a Vida

3.3. A Videira Verdadeira

 

TEXTO ÁUREO

“Disse-lhes JESUS: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou”, João 8.58.

 

VERDADE APLICADA

JESUS CRISTO é o Filho de DEUS, enviado ao mundo para oferecer salvação a todos que creem n’Ele. Além de redimir, Ele também sustenta e supre as necessidades daqueles que caminham com Ele.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Destacar que JESUS se revelou aos judeus como sendo maior que Abraão.
Saber que JESUS estava seguro de Sua identidade e missão.
Identificar nas palavras do grande Eu Sou oferece uma visão da Sua divindade.

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - Jo 6.35, 48,51; 8.12,58; 11.25

Jo 6.35 É JESUS lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. 48 Eu sou o pão da vida. 51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.

João 8.12 Falou-lhes, pois, JESUS outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. 58 Disse-lhes JESUS: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.

João 11.25 Disse-lhe JESUS: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | Mt 11.29 Aprendei que mim que sou manso e humilde.
TERÇA | Êx 15.26 Eu sou o Senhor que te sara.
QUARTA | Is 51.12 Eu sou Aquele que vos consola.
QUINTA | Ez 38.23 E saberão que eu sou o Senhor.
SEXTA | Os 13.4 Eu sou o Senhor, teu DEUS.
SÁBADO | 1Pe 1.16 Sede santos porque eu sou SANTO.


HINOS SUGERIDOS: 84, 185, 526

A MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore para que o poder e a autoridade do Eu Sou continuem a operar na Igreja.

 

PONTO DE PARTIDA: JESUS é a revelação completa de DEUS à humanidade.

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – REVISTAS ANTIGAS E LIVROS – LEIA TUDO E ESTARÁ APTO A DAR UMA EXCELENTE AULA.

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INTRODUÇÃO

Vamos Estudar Sobre A Divindade De JESUS. Ele Mesmo Se Revela Ser O Messias, Ele Se Apresenta Como “Eu Sou”, A Mesma Expressão Que DEUS Usou Para Se Revelar A Israel - “Eu Sou”. Veremos Que JESUS Diz Ser O Pão, A Luz E A Porta. Ele É O Pão Da Vida, A Luz Do Mundo E A Porta Das Ovelhas. JESUS Também É A Ressurreição E A Vida, O Caminho, A Verdade E A Vida, E A Videira Verdadeira.

Obs. Pr Henrique. De Gênesis a Apocalipse: “Vinte e três vezes ao todo encontramos o significativo “EU SOU” do nosso Senhor.

 

I- A DIVINDADE DE JESUS CRISTO, ou seja, a crença de que JESUS é DEUS, é um conceito central no cristianismo. Essa crença é baseada em diversas passagens bíblicas que atribuem a JESUS características e ações próprias de DEUS, como a criação do mundo, o perdão de pecados e seu posicionamento como DEUS ao se declarar “Eu Sou”, por exemplo. 

Evidências da Divindade de JESUS:

·        Atributos Divinos:

A Bíblia atribui a JESUS atributos como onipotência, onisciência e onipresença, características exclusivas de DEUS. 

·        Atos Divinos:

JESUS realizou milagres como curar doentes, ressuscitar mortos e controlar a natureza, ações que, na tradição judaico-cristã, são consideradas como prerrogativas de DEUS, embora as tenha realizado pelo poder do ESPÍRITO SANTO. 

·        Apropriação de Títulos Divinos:

JESUS se autodenominou como "Eu Sou", um título que, no Antigo Testamento, é atribuído a DEUS. 

·        Aceitação de Adoração:

JESUS aceitou adoração dos seus seguidores, o que, para os judeus, era um ato de blasfêmia se não fosse dirigido ao único DEUS. 

·        Ressurreição:

A ressurreição de JESUS é vista como a prova definitiva de sua divindade, demonstrando seu poder sobre a morte. 

Interpretações e Dogmas:

·        A divindade de JESUS é uma das principais doutrinas do cristianismo, sendo frequentemente interpretada dentro do contexto da Trindade (DEUS Pai, DEUS Filho e DEUS ESPÍRITO SANTO).

·        Apesar de ser DEUS, JESUS, na sua encarnação, se submeteu à vontade do Pai, demonstrando uma relação de submissão e amor dentro da Trindade.

·        A compreensão da divindade de JESUS é essencial para a fé cristã, pois é a base da doutrina da salvação, que afirma que somente DEUS pode redimir a humanidade do pecado. 

 

JESUS CRISTO, A VIDA NUMA VISÃO GERAL

JESUS CRISTO é o Messias, Salvador e fundador da igreja cristã. Para os cristãos, Ele é o Senhor de suas vidas. Embora tenha vivido na terra somente 33,5 anos, tem exercido grande impacto nas pessoas – mesmo naqueles que não crêem que Ele é o Filho de DEUS. JESUS CRISTO é descrito em detalhes na Bíblia – sua vida, obra e ensinamentos – nos Evangelhos, cada um focando diferentes ângulos. Mateus o apresenta como o esperado Rei do povo judeu. Marcos o mostra como servo de todos. Lucas tende a destacar seu caráter compassivo e bondoso para com os pobres e sua humanidade. João descreve um relacionamento amoroso com JESUS e o presenta como DEUS. No entanto todos concordam que JESUS é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.

 

A VIDA DE JESUS

A história contada nos Evangelhos abrange estágios que vão da encarnação de CRISTO, ou sua entrada no mundo, até sua morte na cruz. A apresentação total da vida de CRISTO está centrada na cruz e na sua ressurreição triunfal.

 

A PRÉ-EXISTÊNCIA DE JESUS

João começa o seu Evangelho com uma referência à Palavra, ou verbo (João 1:1), e com isso dá uma visão gloriosa de JESUS, que existia mesmo antes da criação do mundo (1:2). JESUS tomou parte no ato da criação (1:3). Entretanto, o nascimento de JESUS como homem foi ao mesmo tempo um ato de humilhação e de iluminação. A luz brilhou, mas o mundo preferiu permanecer nas trevas (1:4-5, 10).

 

O NASCIMENTO VIRGINAL DE JESUS

Mateus e Lucas contam que JESUS CRISTO foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO e nascido de Maria, que era virgem. Para ser DEUS e homem, JESUS não poderia ter sido concebido naturalmente. Profetizado por Isaías e Acaz (Isaías 7:10-14), seu nascimento miraculoso não foi um fato sem importância – é o cerne da história de JESUS. O nascimento virginal é prova da Encarnação de JESUS e de que CRISTO era realmente DEUS. JESUS passou sua infância em Nazaré e aos 12 anos foi achado no templo conversando com os doutores da lei, nunca pecou.

 

A PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA

João Batista andava pelo deserto conclamando o povo para o arrependimento, crença no evangelho do reino de DEUS e o batismo (Mateus 3:1-6). Falava da aproximação do reino (Mateus 3:2). Com esse mesmo tema JESUS iniciou seu ministério (4:17), o que mostra que a obra de João Batista integrava a preparação do ministério público de JESUS. O mesmo se pode dizer sobre o rito do batismo, embora João reconhecesse que JESUS batizaria com o ESPÍRITO SANTO e com fogo (3:11). João foi protagonista do primeiro ato público de JESUS – seu desejo de ser batizado (3:13-15; Lucas 3:21).

 

O BATISMO DE JESUS

JESUS veio ao mundo com uma missão e embora não fosse pecador, decidiu se submeter ao batismo para mostrar que estava preparado para levar a carga de pecados da humanidade. O batismo é um símbolo da morte do homem, sepultamento de seus pecados e ressurreição de uma nova criatura em CRISTO. É uma visão externa da mudança interna de uma pessoa. A parte mais importante do batismo de JESUS foi a voz que desceu do céu, declarando prazer no Filho amado (Mateus 3:17). Esse pronunciamento de DEUS foi o verdadeiro início do ministério de JESUS; o Pai lhe dava total aprovação para sua obra. Outro fato importante foi a manifestação do ESPÍRITO SANTO sob a forma simbólica de uma pomba (3:16), descendo sobre Ele..

 

A TENTAÇÃO DE JESUS O batismo de JESUS mostrou a natureza de sua missão. A tentação mostrou a natureza do ambiente em que exerceria seu ministério (Mateus 4:1; Lucas 4:1-2). A confrontação com forças espirituais adversas ocorreram em várias situações e a todas JESUS rebateu com as Escrituras, jejum, oração e estando cheio do ESPÍRITO SANTO.

 

O MINISTÉRIO DE JESUS

Desenvolvido num período curto de 3,5 anos, o ministério de JESUS foi intenso, marcado por uma convivência rica com os discípulos que escolheu (Mateus 4:18-22; Marcos 1:16-20; Lucas 5:1-11) e que compartilharam de momentos muito especiais em que foram testemunhas de seus milagres (João 2:1-10), curas (Mateus 8:1-9:34), manifestação de sinais e prodígios, sermões (Mateus 5:1-7:29), encontros inusitados com pecadores (João 2:13-16; John 4:1-42; João 3) e líderes religiosos (Mateus 21:23-22:45), encontros e visitas a amigos (João 11; Mateus 26:6), de sua perseguição (Mateus 12:1-14; Lucas 13:10-17; João 5:9-18), sofrimento (Mateus 27: 27-44) e morte (Mateus 27: 45-50) e ressurreição (Lucas 24:51; João 20:17; Atos 1:9-11).

 

OS DIAS FINAIS EM JERUSALÉM

Incomodados com a crescente popularidade de JESUS, os líderes religiosos procuravam achá-lo em falta. JESUS começou a preparar seus discípulos, instruindo-os sobre eventos futuros, especialmente o fim do mundo. Reafirmou-lhes a certeza de sua volta e mencionou vários sinais que a precederiam (Mateus 24-25; Marcos 13; Lucas 21). Desafiou-os a estarem vigilantes (Mateus 25:13) e diligentes (25:14-30). Com isso preparava o caminho para os eventos da prisão, julgamento, sofrimento e crucificação que se seguiram. Na noite anterior à sua prisão, porém, tomou com eles a Ceia do Senhor e lhes explicou o significado da sua morte (Mateus 26:26-30; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20; 1 Coríntios 11:23-26). Através do pão e do vinho, que simbolizavam seu corpo partido e seu sangue derramado pelos pecadores, instituiu um memorial que selava uma nova aliança. Celebrou a última páscoa (Velha Aliança) e a primeira Santa Ceia (ova Aliança).

 

TRAIÇÃO E PRISÃO

Naquela mesa estava também o traidor, Judas, que o entregaria aos soldados e autoridades (Mateus 26:21-25; Marcos 14:18-21; Lucas 22:21-23; João 13:21-30). Depois de cear, JESUS se retirou para o Jardim do Getsêmani (Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22:40-46) onde orou intensamente e em agonia, mas ao mesmo tempo submetendo-se à vontade do Pai. Por isso, não ofereceu resistência quando o prenderam.

 

JULGAMENTO E CRUCIFICAÇÃO

Levado à presença das autoridades, JESUS foi interrogado (Mateus 27:1-2; Marcos 15:1; Lucas 23:1; João 18:28; Lucas 23:7-12) e julgado inocente por Pilatos. Mas seus inimigos escarneciam dele e incitavam a multidão pedindo sua morte. Pilatos entregou-o para ser crucificado. Foi pregado numa cruz, sofreu zombarias, açoites e humilhações, mas ainda assim expressou compaixão pelo criminoso arrependido crucificado ao seu lado (Lucas 23:39-43). Também se comoveu por sua mãe (João 19:25-27), orou ao Pai pelo perdão daqueles que o crucificaram (Lucas 23:34) e com um grande grito, expirou (Marcos 15:37). Naquele momento houve escuridão e um terremoto, como se a natureza reconhecesse o significado daquele evento. O véu do templo de Jerusalém se partiu ao meio, não mais servindo como barreira ao lugar SANTO dos Santos. A morte de JESUS abriu o caminho para todas pessoas chegarem livremente à presença de DEUS e adorá-lo. Ele pagou por nossos pecados e nos trouxe de volta para o Pai.

 

SEPULTAMENTO, RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO

O corpo de JESUS foi colocado numa tumba emprestada (Mateus 27:57-60; João 19:39) que, depois de 3 dias foi encontrada vazia (João 20:2-10). Cumprira-se a Escritura: JESUS ressuscitara. Seu aparecimento aos discípulos causou dúvida (João 20:24-29) e espanto. JESUS ressuscitou glorificado em forma humana, porém não foi reconhecido de imediato. (João 20:15-16). Seus aparecimentos foram ocasiões de alegria e ensinamentos (Lucas 24:44 e Atos 1:3). A ressurreição transformou a tragédia em vitória. Sua ascensão aos céus aconteceu 40 dias depois da ressurreição. JESUS foi juntar-se ao Pai em glória (Lucas 24:51; João 20:17; Atos 1:9-11).

 

 

1.1- A Divindade de JESUS é um conceito complexo e fundamental para o cristianismo, baseado em diversas passagens bíblicas que atribuem a JESUS características e ações divinas. Essa crença é um dos pilares da fé cristã e está intimamente ligada à doutrina da Trindade e da salvação.

 

Em várias ocasiões, JESUS se revelou como o Messias, o CRISTO, tanto em palavras quanto por meio de ações. A revelação mais direta ocorreu em João 4:26, onde ele declara à mulher samaritana: "Eu sou o Messias, eu que falo contigo". Além disso, JESUS frequentemente aludia a si mesmo como o Filho do Homem, um título que fazia referência às profecias messiânicas do Antigo Testamento, e realizou muitos milagres que foram vistos como sinais de sua identidade messiânica. 

Revelações e Manifestações:

·        Diálogo com a mulher samaritana:

Em João 4, JESUS revela sua identidade messiânica à mulher samaritana no poço de Jacó, afirmando: "Eu sou o Messias". 

·        Profecias cumpridas:

JESUS demonstrou ter conhecimento das profecias do Antigo Testamento que prediziam a vinda do Messias e indicavam que elas se cumpriam nele. 

·        Sinais e maravilhas:

A cura de doentes, a expulsão de demônios e a ressurreição de mortos eram vistas por seus seguidores como evidências de sua natureza messiânica, embora sob a ação do ESÍRITO SANTO.. 

·        Entrada triunfal em Jerusalém:

A aclamação de JESUS como "Rei dos Judeus" na entrada em Jerusalém, embora interpretada de maneira diferente pelos líderes religiosos, foi outro momento de reconhecimento de sua identidade messiânica. 

·        Confissão de Pedro:

Pedro, um dos discípulos mais próximos, reconhece JESUS como o Messias em Mateus 16:16. 

 

Entendimento do Messias:

·        O Messias esperado:

O conceito de Messias no judaísmo era complexo, com diferentes interpretações sobre seu papel. Alguns esperavam um líder político e militar, enquanto outros entendiam o Messias como um salvador espiritual. 

·        JESUS e o conceito de Messias:

JESUS, por meio de suas palavras e ações, apresentou-se como o Messias prometido, mas com um significado mais profundo, abrangendo salvação espiritual e reconciliação com DEUS. 

·        Rejeição e aceitação:

Enquanto alguns judeus aceitaram JESUS como o Messias, outros o rejeitaram, especialmente os líderes religiosos, que viam suas reivindicações como heresia. 

 

Jo 1.1-5, 9-14

1No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS. 2Ele estava no princípio com DEUS. 3Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; 5e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. 6Houve um homem enviado de DEUS, cujo nome era João. 7Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. 8Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz. 9Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, 10estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. 11Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 12Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS: aos que crêem no seu nome, 13os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de DEUS. 14E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

 

¹⁸ O ESPÍRITO do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os contritos de coração, ¹⁹ A proclamar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. ²⁰ E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.

²¹ Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.  Lucas 4:18-21

 

João, o autor do quarto Evangelho, manifesta com admirável concisão o propósito que o move para escrevê-lo. Como que dialogando figuradamente com os seus futuros leitores, explica-lhes que os sinais milagrosos feitos por JESUS e recolhidos “neste livro... foram registrados para que creiais que JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (20.30-31). Esta é, em resumo, a intenção que guia o evangelista a coligir também o conjunto de ensinamentos e discursos reveladores da natureza e razão de ser da atividade desenvolvida por JESUS, o Messias, o Filho unigênito (1.14), enviado pelo Pai para tirar “o pecado do mundo” (1.29) e para dar vida eterna a “todo o que nele crê” (3.13-17). O autor do Evangelho de João (Jo) apresenta-se, tal qual João Batista, como uma testemunha viva da revelação de DEUS. Ninguém jamais viu a DEUS (1.18), mas agora deu-se a conhecer por intermédio do seu Filho (19.35; 21.24. Cf. 1.6-8,15). Encarnado na realidade humana, o CRISTO preexistente e eterno veio conferir à nossa história um novo sentido, uma categoria que excede a toda a nossa capacidade de compreensão e raciocínio. Disso, João Batista prestou um testemunho precursor no começo do ministério público de JESUS. Agora, o faz João, o evangelista, a partir da perspectiva do CRISTO que vive apesar da morte, do Senhor que, com a sua morte, venceu o mundo (16.33) e que é vida para todo aquele que o aceita pela fé (11.25-26). A lembrança do Ressuscitado está sempre presente no coração do autor deste Evangelho, como, sem dúvida, ela esteve em cada um dos discípulos que acompanharam o Senhor durante os dias da sua existência terrena (Cf. 2.17,22; 12.16; 14.26; 15.20; 16.4). E o acontecimento da ressurreição é como uma linha luminosa que percorre o livro de João desde o princípio até o fim e permite contemplar a figura única e irrepetível do Messias Salvador. Mais que oferecer uma biografia de JESUS no sentido estrito que hoje damos à palavra, João pretende introduzir o leitor numa profunda reflexão acerca da pessoa do Filho de DEUS e do mistério da redenção que nele nos tem sido revelado. Em CRISTO manifestou-se o amor de DEUS, e, por meio dele, o crente tem acesso às moradas eternas (14.2,23), isto é, a uma vida de comunhão com o Pai.

JESUS CRISTO é chamado de Verbo (vs. 1,14; cf. também 1Jo 1.1; Ap 19.13), fazendo alusão à palavra criadora de DEUS (Gn 1.1-26; Sl 33.6), à sua palavra reveladora (Sl 33.4; 119.89), à sua palavra salvadora (Sl 107.20) e à sabedoria divina (Pv 8.22-31). Ver Jo 8.58, n.; 17.5, n. O termo grego logos também tem sido traduzido por Palavra.

1Jo 1.1O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida

O texto assinala que as primeiras testemunhas ouviram, viram e apalparam JESUS, destacando assim que houve um contato real com ele (cf. Jo 1.14).

Ap 19.13E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de DEUS.

O nome de JESUS aqui é a Palavra de DEUS.

 

 

1.2. JESUS se apresenta como “Eu Sou” 

Em João 8:58, JESUS se apresenta como "Eu Sou", uma declaração que ecoa a resposta de DEUS a Moisés em Êxodo 3:14, indicando sua divindade. Essa declaração, repetida em outras passagens, como João 6:35 e 14:6, revela JESUS como o eterno DEUS, o pão da vida, a luz do mundo, o caminho, a verdade e a vida, entre outras identidades. 

JESUS usa a expressão "Eu Sou" em sete declarações distintas no Evangelho de João, combinando-a com metáforas que revelam sua relação salvífica com o mundo. Estas declarações incluem: 

·        Eu Sou o Pão da Vida: (João 6:35)

·        Eu Sou a Luz do Mundo: (João 8:12)

·        Eu Sou a Porta das Ovelhas: (João 10:7, 9)

·        Eu Sou o Bom Pastor: (João 10:11, 14)

·        Eu Sou a Ressurreição e a Vida: (João 11:25)

·        Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida: (João 14:6)

·        Eu Sou a Videira Verdadeira: (João 15:1, 5) 

Ao afirmar "Eu Sou", JESUS não apenas se identifica como DEUS, mas também como aquele que supre todas as necessidades espirituais dos seus seguidores. A declaração evoca a resposta de DEUS a Moisés em Êxodo 3:14, onde DEUS revela seu nome como "Eu Sou o que Sou". Ao se identificar com essa declaração, JESUS revela sua natureza divina e sua conexão com o Pai. 

 

Declarações "Eu Sou" de JESUS no Evangelho de João:

Eu o sou a Luz do Mundo

Afirma que JESUS é a fonte de verdade e iluminação espiritual, dissipando as trevas da ignorância e do pecado.

Eu Sou o Pão da Vida

Representa JESUS como a fonte de sustento espiritual, aquele que satisfaz a fome da alma.

Eu Sou a Porta

JESUS é a única maneira de entrar no reino de DEUS e ter acesso à vida eterna.

Eu Sou o Bom Pastor

JESUS cuida e protege seus seguidores, oferecendo segurança e orientação.

Eu Sou a Ressurreição e a Vida

JESUS tem o poder sobre a morte e oferece a vida eterna a todos que creem nele.

Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida

JESUS é o único caminho para o Pai e a verdade que liberta, e a fonte da vida verdadeira

Eu Sou a Videira Verdadeira

JESUS é a fonte da vida espiritual, e aqueles que permanecem nele produzem frutos espirituais

Eu o sou, eu que falo contigo

(João 4:26): JESUS se revela à mulher samaritana como o Messias. 

 

 

1.3. DEUS se revelou como “Eu Sou” 

A expressão "Eu Sou" (em hebraico: אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה, "Ehyeh asher Ehyeh") é uma resposta de DEUS a Moisés no livro de Êxodo, quando este lhe pergunta o nome. Esta revelação divina, encontrada em Êxodo 3:14, é frequentemente interpretada como DEUS afirmando sua existência independente, sua auto existência e sua natureza eterna e imutável. 

Contexto:

·        DEUS aparece a Moisés na sarça ardente e o chama para libertar os israelitas do Egito.

·        Moisés pergunta a DEUS qual é o seu nome, para que ele possa dizer ao povo quem o enviou.

·        DEUS responde: "Eu Sou o que Sou". 

Interpretações:

·        A frase "Eu Sou" pode ser entendida como uma afirmação da soberania e do poder de DEUS, que não está sujeito a limitações ou dependência de qualquer outra coisa. 

·        Alguns estudiosos interpretam como uma declaração de que DEUS é o único que pode definir a si mesmo e que sua natureza é eterna e imutável. 

·        A expressão também pode ser vista como uma promessa de que DEUS estará com Moisés e com o povo de Israel durante a sua jornada de libertação. 

Importância:

·        A revelação do nome "Eu Sou" é um momento crucial na história da fé judaico-cristã, pois demonstra a natureza única e transcendente de DEUS. 

·        Essa revelação também estabelece a base para a relação entre DEUS e o seu povo, mostrando que DEUS é um DEUS que se revela e que se importa com a sua criação. 

·        Em outras passagens bíblicas, JESUS usa a expressão "Eu Sou" para se identificar como DEUS, como em João 8:58: "Antes que Abraão existisse, Eu Sou". 

Em resumo, a revelação de DEUS como "Eu Sou" é um tema central na Bíblia, enfatizando a natureza eterna, imutável e soberana de DEUS, bem como sua disposição de se relacionar com a humanidade. 

 

CRISTO Em Cada Livro Da Bíblia
Em Gênesis JESUS é o Cordeiro no altar de Abraão
Em Êxodo é o cordeiro da Páscoa
Em Levítico ele é o sumo sacerdote
Em Números ele é a nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a noite
Em Deuteronômio ele é a cidade de nosso refúgio
Em Josué, ele é o tecido vermelho na janela de Raabe
Em Juízes ele é o nosso Juiz
Em Ruth ele é o nosso parente redentor
Em I e II Samuel ele é o nosso profeta confiável
Nos livros de Reis e Crônicas é o nosso soberano
Em Esdras ele é o nosso escriba fiel
Em Neemias é o reconstrutor de tudo que está destruído
Em Ester ele é Mordecai assentado fielmente no portão
Em Jô ele é o nosso redentor que vive para sempre
Em Salmos ele é o meu pastor e nada me faltará
Em Provérbios e Eclesiastes ele é nossa sabedoria 
Em Cantares ele é o belo noivo
Em Isaias ele é o servo sofredor
Em Jeremias e Lamentações JESUS é o profeta que chora
Em Ezequiel ele é o maravilhoso homem de quatro faces
Em Daniel ele é o quarto homem na fornalha
Em Oséias ele é o amor sempre fiel
Em Joel ele nos batiza com o ESPÍRITO  SANTO e com fogo
Em Amós ele leva nossos fardos 
Em Obadias nosso salvador
Em Jonas ele é o grande missionário que leva ao mundo a palavra de DEUS 
Em Miquéias ele é o mensageiro dos pés formosos
Em Naum ele é o vingador 
Em Habacuque ele é a sentinela orando sempre pelo reavivamento
Em Sofonias ele é o Senhor poderoso para salvar
Em Ageu ele é o restaurador de nossa herança perdida
Em Zacarias é a nossa fonte
Em Malaquias ele é o filho da justiça com a cura em suas asas.
Em Mateus ele é o CRISTO o filho do DEUS vivo. O REI DOS REIS
Em Marcos ele é o operador de milagres, O SERVO DE TODOS
Em Lucas ele é o filho do homem
Em João ele é a porta pela qual todos devem passar, Ele é DEUS
Em Atos é a luz brilhante que aparece a Saulo no caminho de Damasco
Em Romanos é a nossa justificação
Em Coríntios é nossa ressurreição e o que leva os nossos pecados
Em Gálatas ele nos redime da lei
Em Efésios ele é nossa riqueza insondável
Em Filipenses ele supre todas as nossas necessidades 
Em Colossenses ele é a plenitude do DEUS encarnado
Em Tessalonicenses ele é o nosso Rei que virá
Em Timóteo ele é o nosso mediador entre DEUS e os homens
Em Tito ele é nossa bendita esperança
Em Filemon ele é o amigo mais chegado que um irmão
Em Hebreus ele é o sangue do pacto eterno
Em Tiago ele é o Senhor que cura o doente
Em Pedro ele é o pastor principal
Nos livros de João é JESUS que tem a ternura do amor
Em Judas ele é o Senhor que vem com milhares de santos
E em Apocalipse, a igreja é conclamada a levantar os olhos, pois é chegada sua redenção
JESUS é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores.

 

2- JESUS, PÃO, LUZ E PORTA

 

2.1. O Pão da Vida 

Em João 6:35: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; e quem crê em mim nunca mais terá sede". Essa declaração, encontrada no Evangelho de João, é uma das muitas metáforas usadas por JESUS para descrever sua identidade e propósito. 

Em João 6, JESUS alimenta uma multidão com alguns pães e peixes, e depois o povo o procura novamente. É nesse contexto que JESUS revela que ele é o "pão da vida", um alimento espiritual que satisfaz a fome mais profunda da alma. 

A frase "Eu sou o pão da vida" tem vários significados:

JESUS é o alimento para os judeus – sobraram 12 cestos. JESUS e o alimento para a Igreja (sobraram 7 cestos).

·        JESUS supre as necessidades espirituais:

Assim como o pão alimenta o corpo, JESUS alimenta a alma, oferecendo vida eterna e salvação. 

·        JESUS é a fonte de vida:

Ele é a fonte de vida, e aqueles que creem nele encontram satisfação e propósito em sua fé. 

·        JESUS é acessível a todos:

O pão é um alimento básico e acessível, e JESUS oferece seus benefícios a todos, sem distinção. 

·        JESUS deve ser compartilhado:

Assim como o pão é compartilhado na mesa, a vida de JESUS deve ser compartilhada com outros, levando a mensagem de esperança e salvação. 

Em resumo, a declaração "Eu sou o pão da vida" é uma metáfora poderosa que revela a identidade de JESUS como o Salvador que satisfaz as necessidades espirituais mais profundas da humanidade. 

 

2.2. A Luz do Mundo 

A frase "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas" é uma citação bíblica do Evangelho de João, capítulo 8, versículo 12. Nela, JESUS se apresenta como a luz que ilumina o mundo e oferece aos seus seguidores a promessa de não caminhar em escuridão, mas ter a luz da vida. 

Essa passagem bíblica possui um significado profundo e simbólico. A "luz" representa a verdade, a salvação e a direção divina, enquanto as "trevas" simbolizam a ignorância, o pecado e a falta de esperança. Ao seguir JESUS, a pessoa é guiada por seus ensinamentos e exemplos, encontrando um caminho de vida plena e significado. 

A citação também implica que JESUS oferece uma alternativa à escuridão espiritual, convidando as pessoas a abandonarem o caminho do erro e a trilharem um caminho de retidão e esperança. Seguir JESUS significa buscar a verdade, viver de acordo com seus ensinamentos e encontrar a luz que dissipa as trevas da vida

 

2.3. A Porta das Ovelhas 

O versículo "Eu sou a porta das ovelhas" encontra-se em João 10:7, na Bíblia. JESUS usa essa metáfora para se descrever como a única entrada legítima para o reino de DEUS e para a salvação. 

João 10:7-11 (Nova Versão Transformadora): 

"JESUS continuou: 'Eu afirmo a vocês a verdade: Eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá, e encontrará pastagem. O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.'" 

Outros trechos relevantes:

·        João 10:9:

"Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo; entrará e sairá, e encontrará pastagem."

·        João 10:1-18:

Este capítulo inteiro fala sobre JESUS como o bom pastor e a porta para as ovelhas. 

Significado da metáfora:

·        Porta: JESUS é a única forma de ter acesso a DEUS e à vida eterna. O bom pastor dá a vida elas ovelhas.

·        Ovelhas: Os seguidores de JESUS, aqueles que o reconhecem como seu pastor e salvador. 

·        Ladrões e assaltantes: Aqueles que buscam enganar, roubar, matar e destruir os seguidores de JESUS (sob a ação de Satanás). 

·        Bom Pastor: JESUS, que cuida e protege suas ovelhas, dando a sua vida por elas. 

 

3- JESUS, A RESSURREIÇÃO E A VIDA, O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, E A VIDEIRA VERDADEIRA

 

A MORTE VICÁRIA E A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

1. A morte vicária de  .

O livro de Hebreus conta que o diabo, que governa o mundo, é o senhor da morte (Hebreus 2;14). É fácil pensar na morte como um poder demoníaco que governava o mundo até que CRISTO, o único que teve poder para vencer a morte em favor de todas as pessoas, finalmente a conquistasse. Quando CRISTO morreu, foi enterrado e ressuscitou ao terceiro dia, o poder que a morte tinha sobre o mundo foi permanentemente quebrado. O Novo Testamento descreve a vitória de JESUS sobre a morte de várias maneiras. Em Filipenses 2:8 lemos que JESUS foi obediente à morte. Em outra epístola, Paulo diz que "Ele morreu por todos" como sacrifício pelo pecado de todas as pessoas (II Coríntios 5:15). Pedro descreve como JESUS desceu ao Hades (lugar da morte) para conquistá-la (I Pedro 3: 18-19). Sendo o único ser imortal, DEUS é a fonte de toda a vida, e somente podemos viver se tivermos um relacionamento com Ele. A morte e ressurreição de CRISTO proporcionam às pessoas a oportunidade de restaurar sua comunhão com DEUS. "Se alguém está em CRISTO, é nova criatura; as coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas"(II Coríntios 5:17). Todas as pessoas que estabelecem um compromisso real com JESUS passam imediatamente da morte para a vida, e todas que obedecem as palavras de DEUS terão a vida eterna.

 Porque aqueles que JESUS veio redimir são carne e sangue (i.e., são humanos), Ele também teve que tomar sobre si a natureza humana, pois somente como ser humano genuíno Ele teria as qualificações para redimir a raça humana do poder de Satanás. CRISTO morreu para destruir o poder de Satanás sobre aqueles que crêem (cf. 1 Jo 3.8) e, para livrá-los do temor da morte (Ap 1.18), ao prometer-lhes a vida eterna com DEUS (Jo 17.3; Ap 21-22).
 

2. A ressurreição de JESUS.

Mateus 28:1-10 Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a JESUS, que foi crucificado. Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia; (Mateus 28:5-6)

A RESSURREIÇÃO DE JESUS É O ALICERCE DA FÉ CRISTÃ. A ressurreição é a chave para a fé cristã. Porque?

(1) Como ele havia prometido, ele ressurgiu dos mortos. Nós podemos estar confiantes, portanto, que ele cumprirá tudo que ele prometeu.

(2) A ressurreição do corpo nos mostra que o CRISTO vivo é soberano no reino eterno de DEUS, não um falso profeta ou impostor.

(3) Nós podemos ter certeza de nossa ressurreição porque ele foi ressuscitado. A morte não é o fim, existe a vida após a morte.

(4) O poder que trouxe JESUS de volta a vida está disponível para nós trazermos o nosso ser espiritual morto de volta a vida.

(5) A Ressurreição é à base do testemunho da igreja para o mundo. JESUS é mais que um líder humano, ele é o Filho de DEUS.

 

A RESSURREIÇÃO É O PONTO DECISIVO DA FÉ CRISTÃ

 1 Coríntios 15:1-11 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4)

A RESSURREIÇÃO É O PONTO DECISIVO DA FÉ CRISTÃ

Sempre haverá pessoas dizendo que JESUS não ressurgiu dos mortos. Paulo nos garante que muitas pessoas viram JESUS depois de sua ressurreição: Pedro, o discípulo (os Doze), Mais de quinhentos crentes (a maioria ainda estavam vivos quando Paulo escreveu isto), Thiago (irmão de JESUS), todos os apóstolos e finalmente Paulo em si. A Ressurreição é um fato histórico. Não seja desencorajado por pessoas que negam a Ressurreição. Seja cheio de esperança, pois um dia todos virão a prova viva quando JESUS voltar.

 

NOSSA RESSURREIÇÃO

O QUE QUE A BÍBLIA NOS ENSINA SOBRE A NOSSA RESSURREIÇÃO?

1 Coríntios 15.12-28 Ora, se se prega que CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos?

A NOSSA RESSURREIÇÃO INCLUI O NOSSO CORPO E A NOSSA ALMA. A maioria dos gregos não acreditavam que o corpo de uma pessoa poderia ser ressuscitado depois da morte. Eles viam a vida após a morte como algo só para a alma. De acordo com filósofos gregos, a alma era a pessoa de verdade presa a um corpo físico, e na morte a alma era liberta. Não havia imortalidade para o corpo, mas a alma entrava num estado eterno. O cristianismo, no entanto, afirma que o corpo e a alma serão unidos depois da ressurreição. A igreja de Corinto estava no coração da cultura grega, desta maneira, muitos crentes tinham dificuldade em acreditar na ressurreição do corpo.

NOSSA RESSURREIÇÃO É CERTA POR CAUSA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO.

A ressurreição de CRISTO é o centro da fé cristã. Porque CRISTO ressuscitou, como ele havia prometido, nós sabemos que o que ele disse é a verdade – ele é DEUS. Porque ele ressuscitou, nós temos certeza de que nossos pecados são perdoados. Porque ele ressuscitou, ele vivi e nos representa perante DEUS. Porque ele ressuscitou e venceu a morte, sabemos que nós também ressuscitaremos.

A NOSSA RESSURREIÇÃO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA PARA A VIDA ETERNA. Nos dias de Paulo, o cristianismo levava a pessoa à execução, exclusão da família e, em muitos casos, a pobreza. Havia pouca vantagem em ser cristão naquela sociedade. O mais importante, no entanto, é que se CRISTO não tivesse ressuscitado, os cristãos não poderiam ser perdoados pelos seus pecados e não teriam nenhuma esperança de vida eterna.

 

3.1. A Ressurreição e a Vida 

O versículo "Eu sou a ressurreição e a vida" encontra-se em João 11:25 da Bíblia. 

Nesse trecho, JESUS declara a Marta: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?" 

Essa passagem é parte do relato da ressurreição de Lázaro, onde JESUS demonstra seu poder sobre a morte e a vida, e a importância da fé nEle para a vida eterna. 

 

3.2. O Caminho, a Verdade e a Vida

JESUS disse "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6) porque, segundo o contexto da passagem, ele estava respondendo à pergunta de Tomé sobre como conhecer o caminho para onde JESUS estava indo. JESUS, então, revela que Ele próprio é o caminho, a verdade e a vida, e que não há outro meio de se chegar ao Pai senão por Ele. 

Em outras palavras, JESUS estava afirmando que: 

·        Ele é o caminho: O único meio de se aproximar de DEUS Pai e alcançar a vida eterna. 

·        Ele é a verdade: A revelação completa e perfeita de DEUS, a verdade que liberta e transforma. 

·        Ele é a vida: A fonte da vida verdadeira, tanto espiritual quanto eterna, tendo vencido a morte. 

Desta forma, a declaração de JESUS em João 14:6 é uma afirmação central sobre sua identidade e seu papel na salvação da humanidade. 

 

3.3. A Videira Verdadeira

JESUS disse "Eu sou a videira verdadeira" em João 15:1 para ilustrar a relação vital entre Ele e seus seguidores. A metáfora da videira e dos ramos enfatiza que a vida espiritual e a capacidade de produzir frutos (boas obras, caráter cristão) dependem da união com CRISTO, assim como os ramos dependem da videira para sobreviver e frutificar. 

Explicação detalhada:

·        Videira como fonte de vida:

JESUS se apresenta como a videira, a fonte essencial da vida espiritual para seus discípulos. 

·        Ramos como seguidores:

Os ramos representam os seguidores de JESUS, que precisam estar conectados à videira para receber a seiva (a graça e poder de DEUS) e produzir frutos. 

·        A dependência dos ramos:

Sem a videira, os ramos secam e morrem, assim como os seguidores de JESUS não podem produzir frutos espirituais significativos sem permanecerem unidos a Ele. 

·        O Pai como agricultor:

DEUS, o Pai, é o agricultor que cuida da videira e poda os ramos para que produzam mais frutos. 

·        A necessidade da poda:

A poda pode ser dolorosa (desafios, provações), mas é necessária para o crescimento e a frutificação. 

·        O fruto como evidência da ligação:

O fruto (boas obras, caráter cristão etc.) é a evidência de que estamos ligados à videira e recebendo a vida de CRISTO. 

·        O propósito da metáfora:

JESUS usa essa metáfora para ensinar que a vida cristã frutífera é resultado da união com Ele e da dependência constante de Sua graça e poder. 

Em resumo: A declaração de JESUS "Eu sou a videira verdadeira" é um convite para que seus seguidores se conectem a Ele como a fonte de vida e permaneçam unidos a Ele para produzir frutos que glorifiquem a DEUS

 

RESUMO GERAL

 

Tema

Descrição

Referência Bíblica

Significado/Metáfora

Divindade de JESUS CRISTO

JESUS é DEUS, possui atributos e realizações divinas como criação, perdão, ressurreição

Diversas passagens

Base da doutrina da salvação e Trindade

Atributos Divinos

Onipotência, onisciência, onipresença

 

Exclusivos de DEUS

Atos Divinos

Milagres: curas, ressuscitar mortos, controlar natureza

 

Prerrogativas de DEUS

Títulos Divinos

JESUS se autodenomina "Eu Sou"

João 8:58, 6:35, 14:6

Identidade divina

Aceitação de Adoração

JESUS aceita adoração dos seguidores

 

Adoração só a DEUS

Ressurreição

Prova definitiva da divindade de JESUS

 

Poder sobre a morte

Doutrina da Trindade

DEUS Pai, DEUS Filho, DEUS ESPÍRITO SANTO

 

Principal doutrina cristã

Messias

JESUS se revela como Messias em palavras e ações

João 4:26, Mateus 16:16

Profecias cumpridas, milagres, confissão de Pedro

“Eu Sou”

JESUS usa expressão “Eu Sou” em sete declarações

João 6:35, 8:12, 10:7, 10:11, 11:25, 14:6, 15:1

Pão da Vida, Luz do Mundo, Porta, Bom Pastor, Ressurreição e Vida, Caminho/Verdade/Vida, Videira Verdadeira

Revelação de DEUS como “Eu Sou”

Resposta de DEUS a Moisés, Êxodo 3:14

Êxodo 3:14

Existência independente, natureza eterna e imutável

Pão da Vida

JESUS supre necessidades espirituais, fonte de vida

João 6:35

Alimento espiritual, acessível a todos

Luz do Mundo

JESUS ilumina, oferece verdade e salvação

João 8:12

Luz guia, alternativa à escuridão espiritual

Porta das Ovelhas

Única entrada para o reino de DEUS e salvação

João 10:7, 10:9

Porta: acesso a DEUS; Ovelhas: seguidores; Bom Pastor

Ressurreição e Vida

Poder sobre a morte, fé em JESUS traz vida eterna

João 11:25

Ressurreição de Lázaro, vida eterna

Caminho, Verdade e Vida

JESUS é o único caminho ao Pai, verdade e vida

João 14:6

Revelação de DEUS, fonte da vida verdadeira

Videira Verdadeira

JESUS como fonte de vida espiritual, união com seguidores

João 15:1

Ramos: seguidores; Pai: agricultor; fruto: boas obras

 

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EU SOU

O nome que DEUS deu a si mesmo quando encarregou Moisés de libertar os israelitas do Egito (Êx 3.14). DEUS é o único Ser independente, inteiramente auto-subsis״ tente no Universo. Tudo o que existe depende dele (Gn 1.1; cf. Cl 1.17; Hb 1.3,10). Ele não precisa de ninguém ou de nada, visto que Ele possui em si mesmo todos os relacionamentos possíveis - o Eu-ele ou o sujeito-objeto, o Eu-vocês ou o encontro pessoal, e o nós-você ou o relacionamento social (veja Divindade; Trindade). Tudo o que existe foi criado por Ele para sua própria glória.

CRISTO declarou ser Ele mesmo o grande “EU SOU”.

Em João 8 Ele afirma que diz a verdade, e apoia isto declarando que está dizendo o que ouviu (v, 26), viu (v. 38), e foi ensinado pelo Pai (v. 28), e pode corroborar com Ele em qualquer momento (v. 29). Ele conclui seu argumento usando a expressão “Eu Sou” (v, 58). Quando Ele disse: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou”, os judeus perceberam que isto era uma reivindicação de divindade, particularmente porque Ele estava retomando ao “Eu Sou” do v. 24. “Se não crerdes que eu sou [a palavra ‘Ele’ não consta no texto grego], morrereis nos vossos pecados”. Foi por isso que eles pegaram em pedras para o matar. Eles perceberam que Ele estava identificando-se com o “EU SOU O QUE SOU” de Êxodo 3.14.

Theodor Zahn encontrou expressões similares de “Eu Sou" em João 4.26; 9.9; 18.5; Mateus 14.27; Marcos 13.6; 14.62; Lucas 22.70; 24.39. Greijdanus objetou que nestas outras passagens um atributo é dado ou sugerido. No entanto, ao menos em Mateus 14.27, quando CRISTO veio até os discípulos andando sobre as águas agitadas pela tempestade, Ele se anunciou dizendo; “Sou eu” (Grego eimi). E novamente em Marcos 13.6 Ele usa o termo sem qualquer atributo, dizendo, “Muitos virão em meu nome, dizendo. Eu sou o CRISTO [o texto gr. omite a palavra CRISTO]; e enganarão a muitos”. Por outro lado, Lucas 22.70 tem um atributo sugerido e, embora em Lucas 24.39, CRISTO diga novamente “Sou Eu”, Ele deixa claro que está simplesmente se identificando aos discípulos ao acrescentar a palavra autos, que significa “o mesmo”, “Eu mesmo".

R. A. K. - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD

 

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Quais são as sete declarações de EU SOU no Evangelho de João?

No Evangelho de João, JESUS faz sete declarações que começam com as palavras Eu Sou. Cada uma dessas proclamações "Eu Sou" expande nossa compreensão do ministério de JESUS no mundo. Elas também ligam JESUS à revelação de DEUS no Antigo Testamento.

No Antigo Testamento, DEUS revelou o Seu nome a Moisés: “Eu Sou o Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros” (Êxodo 3:14). Assim, no judaísmo, “EU SOU” é inquestionavelmente entendido como um nome para DEUS. Sempre que JESUS fez uma declaração “Eu Sou” na qual reivindicou atributos de divindade, Ele estava se identificando como DEUS.

Aqui estão as sete declarações metafóricas "Eu Sou" encontradas no Evangelho de João:
1
"Eu sou o pão da vida" (João 6:35, 41, 48, 51). Nesse capítulo, JESUS estabelece um padrão que continua ao longo do Evangelho de João: JESUS faz uma declaração sobre quem Ele é e a confirma com algo que faz. Neste caso, JESUS afirma que Ele é o pão da vida logo após ter alimentado os 5.000 no deserto. Além disso, Ele contrasta o que pode fazer com o que Moisés havia feito por seus antepassados: "Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça" (versículos 49-50).
2
"Eu sou a luz do mundo" (João 8:12; 9:5). Esta segunda declaração "Eu Sou" de JESUS no evangelho de João ocorre pouco antes de Ele curar um homem cego de nascença. JESUS não apenas diz que é a luz, mas o demonstra. As palavras e ações de JESUS ecoam Gênesis 1:3: "Disse DEUS: Haja luz; e houve luz."
3
"Eu sou a porta" (João 10:7 e 9). Esta declaração "Eu Sou" enfatiza que ninguém pode entrar no reino dos céus por qualquer meio que não seja o próprio CRISTO. As palavras de JESUS nesta passagem são expressas na imagem de um rebanho de ovelhas. Ele é a única maneira de entrar no redil. "Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador" (versículo 1).
4
"Eu sou o bom pastor" (João 10:11, 14). Com esta declaração de "Eu Sou", JESUS reflete o Seu grande amor e cuidado. Ele é Aquele que voluntariamente protege o Seu rebanho até a morte (versículos 11 e 15). Quando JESUS chamou a si mesmo de bom pastor, Ele claramente tomou para si um dos títulos de DEUS do Antigo Testamento: "O Senhor é o meu pastor" (Salmo 23:1).
5
"Eu sou a ressurreição e a vida" (João 11:25). JESUS fez esta declaração "Eu Sou" imediatamente antes de ressuscitar Lázaro dos mortos. Mais uma vez, vemos que os ensinamentos de JESUS não eram apenas palavras vazias; Ele apoiava cada declaração com fatos. CRISTO tem "as chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:18). Ao ressuscitar Lázaro dos mortos, JESUS mostrou como pode cumprir a promessa de DEUS ao antigo Israel: "Os vossos mortos… e a terra dará à luz os seus mortos" (Isaías 26:19). Sem JESUS não há ressurreição nem vida eterna.
6
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6). Esta poderosa afirmação do "Eu Sou" de CRISTO tem um grande significado. JESUS não é simplesmente um caminho entre muitos caminhos para DEUS; Ele é o único caminho. A Escritura diz: "As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio" (Salmo 119:160), e aqui está JESUS proclamando que é a verdade -- confirmando a Sua identidade como a Palavra de DEUS (veja João 1:1, 14). E só JESUS é a fonte da vida; Ele é o Criador e Sustentador de toda a vida e o Doador da vida eterna.
7
"Eu sou a videira verdadeira" (João 15:1, 5). A última declaração metafórica "Eu Sou" no Evangelho de João enfatiza o poder sustentador de CRISTO. Nós somos os ramos e Ele é a videira. Assim como um ramo não pode dar fruto se não estiver unido à videira, também somente aqueles que estão unidos a CRISTO e recebem dEle o seu poder produzem frutos na vida cristã.

Mais duas: No Evangelho de João há duas outras declarações "Eu Sou" de JESUS. Não são metáforas, mas declarações do nome de DEUS, que JESUS aplicou a si mesmo.

1
O primeiro caso ocorre quando JESUS responde a uma reivindicação dos fariseus. "Respondeu-lhes JESUS: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou" (João 8:58). Os verbos usados por JESUS contrastam entre si: Abraão existiu, mas eu sou. Não há dúvida de que os judeus entenderam a afirmação de JESUS de ser o eterno DEUS encarnado, porque pegaram pedras para matá-lo (versículo 59).
2
A segunda instância em que JESUS usou o nome EU SOU ocorreu no Jardim do Getsêmani. Quando a turba veio prender JESUS, Ele perguntou por quem estavam procurando. Disseram: "JESUS de Nazaré", e JESUS respondeu: "Sou eu" (João 18:4-5). Então algo estranho aconteceu: "Quando, pois, JESUS lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra" (versículo 6). Ao aplicar o nome da aliança de DEUS a Si mesmo, JESUS demonstrou o Seu poder sobre os Seus inimigos e mostrou que a Sua rendição a eles foi totalmente voluntária (veja João 10:17-18; 19:11).

 

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Escrita Lição 9, CPAD, O Caminho, A Verdade E A Vida, 2Tr25, Com. Extra Pr Henrique, EBD NA TV
Vídeo 
https://youtu.be/dj7B5q13yn8?si=7BPVELZEZccmy1cx
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/05/escrita-licao-9-cpad-o-caminho-verdade.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/05/slides-licao-9-cpad-o-caminho-verdade-e.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-9-cpad-o-caminho-a-verdade-e-a-vida-2tr25-pptx/279214077


ESBOÇO DA LIÇÃO
I – CONSOLO E PROMESSA DO SENHOR JESUS
1. O Caminho, a Verdade e a Vida.
2. Consolo num cenário de angústia.
3. Uma promessa gloriosa.
II – DÚVIDAS, INCERTEZAS E ENGANOS NO CAMINHO COM CRISTO
1. A dúvida de Tomé.
2. As incertezas de Pedro e Filipe.
3. O engano de Judas Iscariotes.
III – CAMINHO, VERDADE E VIDA
1. “Eu Sou o Caminho.”
2. “Eu Sou a Verdade.”
3. “Eu Sou a Vida.”
 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 14.1-15
1 - Não se turbe o vosso coração; credes em DEUS, crede também em mim.
2 - Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.
3 - E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
4 - Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.
5 - Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho?
6 - Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
7 - Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis e o tendes visto.
8 - Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9 - Disse-lhe JESUS: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10 - Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
11 - Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
12 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
13 - E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14 - Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
15 - Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS DE REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
LEIA TUDO E, COM CERTEZA, DARÁ UMA EXCELENTE AULA
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Lição 11: João 14 – JESUS Conforta os discípulos e promete o Consolador
EBD PECC (Programa de Educação Cristã Continuada) | 2° Trimestre De 2024 | TEMA: JOÃO – O Evangelho do Filho de DEUS
 |  ORIENTAÇÃO 

 
LEITURA ADICIONAL
É JESUS quem está se dirigindo para a agonia da cruz; é JESUS quem está profundamente perturbado no coração (12.27) e no espírito (13.21); todavia, nessa noite das noites, o momento crucial de todos os tempos que seria apropriado para os seguidores de JESUS lhe darem apoio emocional e espiritual, ele ainda é o único que se doa, que conforta e que instrui.
Diante de tudo isso, os discípulos estão com o coração turbado. O coração aqui é o eixo em torno do qual giram os sentimentos e a fé, bem como a mola mestra das palavras e ações. A alma deles é uma tempestade.
É nesse contexto que JESUS se levanta como terapeuta da alma, a fim de confortá-los.
O coração turbado é a coisa mais comum no mundo. Esse problema atinge pessoas de todos os estratos sociais, de todos os credos religiosos e de todas as faixas etárias. Nenhuma tranca consegue manter fora de nossa vida essa dor. Um coração pode ficar turbado pelas pressões que vêm de fora ou pelos temores que vêm de dentro.
Até mesmo os cristãos mais consagrados precisam beber muitos cálices amargos entre a graça e a glória.


SITUAÇÃO DOS DISCÍPUOS:
a) tristes, em razão da iminente partida de CRISTO e da esmagadora solidão que os atingia; b) envergonhados, em razão do egoísmo que haviam evidenciado, perguntando quem era o maior entre eles; c) perplexos, em razão da predição de que Judas trairia JESUS e Pedro o negaria e os demais ficariam dispersos; d) vacilantes na fé, pensando: “Como o Messias pode ser alguém que será traído?”; e) angustiados, diante das aflições, açoites, perseguições, prisões e torturas que enfrentariam pela frente.
JESUS os consola, dizendo: Não se turbe o vosso coração (ARA). O que pode confortar um coração turbado? Como podemos encontrar consolo na hora da aflição? O texto em tela nos dá a resposta.
  
INTRODUÇÃO
I- NÃO SE TURBE O CORAÇÃO Jo 14.1-3

1- Creia em DEUS e em JESUS Jo 14.1
2- O céu é o nosso lar Jo 14.2
3- Como JESUS descreve o céu? Jo 14.3
II- O CAMINHO E A ORAÇÃO Jo 14.415
1- Caminho, verdade e vida Jo 14.4-6
2- Mostra-nos o Pai Jo 14.7-11
3- Conforto da oração Jo 14.12-15
III- O ESPÍRITO SANTO E A PAZ Jo 14.16-31
1- Temos o ESPÍRITO SANTO Jo 14.16, 17
2- Desfrutemos o amor do Pai Jo 14.18-24
3- Deixo-vos a paz Jo 14.25-31



INTRODUÇÃO

JESUS estava se despedindo dos discípulos. Aquela era a quinta-feira do Getsêmani, do suor de sangue, da traição de Judas, da negação de Pedro, da prisão de JESUS. Nesse momento crucial Ele é quem conforta e instrui Seus discípulos.

 

I- NÃO SE TURBE O CORAÇÃO (Jo 14.1-3)

Os discípulos estão com o coração turbado. JESUS se levanta como terapeuta da alma, os consola, dizendo: “Não se turbe o vosso coração”. O que pode confortar um coração turbado? Como podemos encontrar consolo na hora da aflição? O texto em tela nos dá a resposta.

1- Creia em DEUS e em JESUS (Jo 14.1). Não se turbe o vosso coração; credes em DEUS, crede também em mim.

JESUS conforta Seus discípulos dizendo que, da mesma maneira que eles creem em DEUS, deveriam crer também Nele. Com isso, JESUS reafirma sua divindade. Uma pequena fé no grande DEUS vale mais do que uma grande fé no objeto errado. Não é fé na fé. Muitos dizem: “Ah! Eu tenho uma grande fé”. Confiam na fé que têm, e não no grande DEUS. Fé em CRISTO é o remédio para a doença do coração turbado. Os problemas aparecem, a solidão, a crise financeira, a doença, o luto, a dor, as lágrimas, os vales profundos, as noites escuras virão, mas “continuem confiando em mim”, conclamou JESUS. A fé olha para JESUS, e não para a tempestade. A fé ri das impossibilidades. A fé triunfa nas crises.

2- O céu é o nosso lar (Jo 14.2,3). Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.

Quando JESUS fala de ir preparar lugar, não se trata de Ele entrar em cena e, depois, começar a preparar o terreno; ao contrário, no contexto da teologia joanina, é o próprio ato de ir, via cruz e a ressurreição, que prepara o lugar para os discípulos. Olhar para a frente, para a recompensa, para a herança imarcescível (incorruptível), para a pátria eterna, para o lar celestial, nos capacita a triunfar sobre as turbulências da vida.

3- Como JESUS descreve o céu? (Jo 14.3) E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

a) É a casa do Pai com muitas moradas (14.2). O céu é onde se encontra o trono de DEUS. Se o céu é a casa do Pai, significa que o céu é o nosso lar. No céu, há morada permanente para todos os filhos de DEUS. Aqui no mundo somos estrangeiros, mas no céu estaremos em casa, na casa do Pai. Lá não haverá dor, nem luto, nem tristeza. Lá esqueceremos as agruras desta vida. Lá nossa alegria será completa. William Barclay diz que não temos porque especular como será o céu. Basta-nos saber que estaremos com JESUS para sempre!
b) O céu é o lugar preparado por JESUS (14.3), Nós não compramos esse lugar no céu. Nós não o merecemos. Esse lugar nos é dado como presente. É graça, pura graça. JESUS preparou esse lugar na cruz, na Sua morte, ressurreição, ascensão e intercessão. Lá na cruz, JESUS abriu-nos um novo e vivo caminho para DEUS. Estamos a caminho da glória!
c) O céu é o lugar de comunhão eterna com CRISTO e com os irmãos (14.3). A maior glória do céu é estarmos com CRISTO para sempre e sempre. Vamos contemplar o Seu rosto, servi-lo, exaltá-lo, a eternidade inteira. Seremos uma só família, um só rebanho, uma só Igreja, um só corpo com o Cordeiro. Vamos abraçar os patriarcas, os profetas, os apóstolos e os entes queridos que nos antecederam.

 

II- O CAMINHO E A ORAÇÃO (Jo 14.4-15)

Sabendo que podemos buscar o Pai em oração (14.12-15).

1- Caminho, verdade e vida (Jo 14.4-6). Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

”Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (14.6).
Eu sou o caminho pelo qual vocês devem andar; a verdade em que vocês devem crer; a vida que vocês devem viver. Eu sou o caminho inerrante, a verdade infalível, a vida infindável. Se vocês permanecerem no caminho, conhecerão a verdade e tomarão posse da vida eterna. Ele nos abriu o caminho da árvore da vida, que foi fechada quando Adão e Eva caíram.

2- Mostra-nos o Pai (Jo 14.7-11). Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.

Até então, os discípulos não tinham compreendido que aquele que vê JESUS vê o Pai, pois JESUS e o Pai são um. JESUS diz aos discípulos que conhecê-lo é conhecer o Pai. Essa declaração levou Filipe a fazer uma pergunta: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (14.8). JESUS não apenas é um com o Pai, mas é também o porta-voz do Pai. O que Ele fala não fala por si mesmo, mas fala da parte do Pai. JESUS é o agente do Pai (14.11). A evidência absoluta da unidade entre o Pai e o Filho é que o Filho realiza as mesmas obras do Pai. Ele é o Verbo criador. O Pai e Ele trabalham até agora.

3- Conforto da oração (Jo 14.12-15). E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.

A oração é um dos melhores remédios para um coração perturbado. Falar com DEUS faz bem à alma. Falar com DEUS nos satisfaz!
a) Orar com fé (14.12). Essa declaração de JESUS tem sido mal interpretada por muitos. As maiores obras que os discípulos crentes farão não são maiores quanto à natureza das obras, mas maiores em extensão. Aqui vale o princípio de que o servo não é maior do que o seu Senhor (13.16). A fé no CRISTO exaltado, que está à destra do Pai, tem o governo do mundo em Suas mãos e derramou sobre a Igreja o Seu ESPÍRITO, pode abrir-nos portas mais amplas para colhermos frutos mais abundantes do que aqueles colhidos por CRISTO. No dia de 
Pentecostes, Pedro, com um único sermão, levou para o reino quase três mil pessoas. Não há obra maior do que a conversão de uma alma. Warren Wiersbe aponta como óbvio que não é o cristão que realiza essas “coisas maiores”; antes, quem opera os milagres é DEUS trabalhando no cristão e através dele: e o Senhor cooperava com eles (Mc 16.20).
b) Orar em nome de JESUS (14.13-15). A oração com fé, endereçada a DEUS, em nome de JESUS, é a chave que abre os celeiros do céu. Não é, entretanto, uma “fórmula mágica” que acrescentamos automaticamente às orações que fazemos a DEUS. Significa pedir o que JESUS pediria, o que lhe agradaria e o glorificaria. Não erguemos nossas orações aos céus fiados em nosso mérito, mas nos méritos infinitos de JESUS. Nossas orações precisam ser estribadas nos méritos de CRISTO e feitas segundo a vontade de DEUS. A oração é endereçada ao Pai a quem amamos, e a prova do nosso amor a DEUS é nossa amorosa obediência.

 

III- O ESPÍRITO SANTO E A PAZ (Jo 14.16-3)

Embora todas as versões do Evangelho se refiram ao ESPÍRITO SANTO, o Evangelho segundo João apresenta o ensino mais amplo de JESUS com relação ao ESPÍRITO. Só no livro de João JESUS o chama de espírito da verdade e consolador (14-16). Estes dois são peculiares a João.

1- Temos o ESPÍRITO SANTO (Jo 14.16,17). E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O ESPÍRITO de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.

JESUS subiria para o Pai, mas o Pai, em resposta à sua oração, enviaria o ESPÍRITO SANTO, o outro Consolador, para estar para sempre conosco.
a) O ESPÍRITO SANTO é semelhante a JESUS (14.16). “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador”. Significa “outro igual, da mesma substância”. O ESPÍRITO é DEUS, com os mesmos atributos do Pai e do Filho. A palavra grega paracletos significa, “consolador”, “advogado”, a pessoa que traz para o lado a outra para defender.
b) O ESPÍRITO SANTO é permanente (14.16b). “Para que fique para sempre convosco”. O ESPÍRITO SANTO jamais deixaria os discípulos.
c) ESPÍRITO SANTO da verdade que habita em nós (14.17). O ESPÍRITO SANTO é a fonte da verdade que o inundo não pode receber. No dia de Pentecostes, Ele não veio apenas para habitar entre nós, mas, também, para morar em nós. Nosso corpo transformou-se no Lugar Santíssimo, no SANTO dos Santos de Sua habitação.

2- Desfrutemos o amor do Pai (Jo 14.18-24). Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.

Antes de partir, JESUS deixou claro aos discípulos que não os deixaria órfãos nem abandonados (14.18). O mundo não verá mais JESUS quando Ele partir. Então, assim como o Filho está no Pai e o Pai no Filho, nós também estaremos em JESUS, e Ele, em nós, através do ESPÍRITO SANTO (19,20). Assim o amor de DEUS manifesta-se aos cristãos no presente (14.20-24). Aquele que ama a JESUS é o que guarda os seus mandamentos. Aquele que ama a JESUS e guarda os seus mandamentos é aquele que é amado pelo Pai. É a estes que JESUS se manifesta.

3- Deixo-vos a paz (Jo 14.25-31). Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

JESUS, como terapeuta da alma, conclui Sua mensagem de consolo falando sobre verdades importantes.
a) O ESPÍRITO nos ensinará (14.25,26). Ensinará todas as coisas e trará à memória tudo o que eles aprenderam de JESUS. Nas horas mais graves do cerco do adversário, o ESPÍRITO SANTO trará as palavras certas, nas horas certas.
b) A paz diferente do mundo (14.27). JESUS vai para o Pai, mas deixa com Seus discípulos a Sua paz. Essa paz não é a mesma paz que o mundo dá. A paz do mundo é apenas uma trégua. A paz de CRISTO é alegria inefável no meio da luta. É a presença sobrenatural na fornalha. É a proteção segura na cova dos leões. É a coragem inabalável no vale da morte. A paz de CRISTO é a paz que defende nosso coração e nossa mente da invasão da ansiedade.
c) Alegrar por Sua volta para o Pai (14.28-31), pois isso desembocaria no envio do outro Consolador e iniciaria Sua obra intercessora junto ao trono da graça (Hb 2.17,18; 4.14-16; 7.23). Quando JESUS diz: “pois o Pai é maior do que eu” (14.28), significa que quando Ele estava na terra, limitou-se, necessariamente, a um corpo humano. Nesse sentido, o Pai era maior do que o Filho. É evidente que, quando o Filho voltou para o céu, tudo o que havia colocado de lado lhe foi restituído (17.1,5).

 

APLICAÇÃO PESSOAL

Temos o ESPÍRITO dentro de nós, o Salvador acima de nós e a Palavra diante de nós – recursos tremendos para nos dar paz.

 

REVISTA PECC – BELÉM – PA - 2024

 

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João 14. 4-11

Tendo disposto a felicidade do céu diante deles, como o fim, CRISTO aqui mostra a si mesmo como sendo o caminho para se chegar a ela, e lhes diz que eles estavam mais familiarizados, tanto com o fim que deveriam ter em mente, como com o caminho que deviam percorrer, do que pensavam estar: “Vós sabeis”, isto é: 1. “Vocês podem saber. Não é uma daquelas coisas secretas que não pertencem a vocês, mas uma das coisas reveladas. Vocês não precisam subir ao céu, nem descer às profundezas, pois a palavra está junto de vocês (Rm 10.6-8), no mesmo nível que vocês”. 2. “Vocês realmente sabem. Vocês sabem qual é a casa e qual é o caminho, embora talvez não os conheçam como a casa e o caminho. Eu lhes ensinei, e vocês não podem deixar de saber. Basta que vocês estejam dispostos a se lembrar e a considerar isto”. Observe que JESUS CRISTO está desejoso de aproveitar ao máximo o conhecimento do seu povo, embora ele seja fraco e defeituoso. Ele conhece o bem que há neles, melhor do que eles mesmos, e tem certeza de que eles têm aquele conhecimento, e fé, e amor, dos quais eles mesmos não se dão conta, nem têm certeza.

Esta mensagem de CRISTO deu oportunidade para que dois dos seus discípulos se dirigissem a Ele, e Ele responde aos dois.

I

 Tomé perguntou sobre o caminho (v. 5), sem nenhum pedido de desculpas por contradizer ao seu Mestre.

1. Ele disse: “‘Senhor, nós não sabemos para onde vais’, para que lugar ou condição, ‘e como podemos saber o caminho’, em que devemos te seguir? Nós não podemos nem imaginar onde é, nem perguntar, mas ainda estaremos perdidos”. O testemunho de CRISTO a respeito do conhecimento deles os deixou mais conscientes da sua ignorância e mais inquisitivos em busca de esclarecimento adicional. Tomé aqui mostra uma modéstia maior do que a de Pedro, que pensava que poderia seguir a CRISTO agora. Pedro era o mais preocupado em saber para onde CRISTO ia. Aqui Tomé, embora se queixe de não saber isto, parece mais preocupado em saber o caminho. Veja: (1) A confissão da sua ignorância foi suficientemente recomendável. Se os homens bons estão às escuras, e conhecem somente parte das coisas, ainda assim estão dispostos a reconhecer seus defeitos. Mas (2) A causa da sua ignorância era passível de culpa. Eles não sabiam para onde CRISTO ia, porque sonhavam com um reino temporal, em pompa e poder externos, e se iludiam com isto, apesar do fato de que Ele contradizia isto repetidas vezes. Consequentemente, quando CRISTO falou de ir embora e dos discípulos seguindo-o, eles imaginaram que Ele iria a alguma cidade extraordinária, Belém, Nazaré, Cafarnaum, ou algumas das cidades dos gentios, como Davi foi a Hebrom, para ser ungido rei e para restaurar o reino de Israel. E qual era o caminho para este lugar, onde deveriam ser construídos castelos no ar, se era para o leste, oeste, norte, ou sul, eles não sabiam, e, portanto, não sabiam o caminho. Desta maneira, nós consideramos que ainda estamos mais às escuras do que precisamos estar, a respeito do estado futuro da igreja, porque esperamos sua prosperidade terrena, ao passo que é para seu progresso espiritual que a promessa aponta. Se Tomé tivesse compreendido, como poderia ter sido capaz de compreender, que CRISTO estava indo para o mundo invisível, o mundo dos espíritos, ao qual as coisas espirituais estão relacionadas, ele não teria dito: “Senhor, nós não sabemos… o caminho”.

 

II

 A esta queixa da sua ignorância, que incluía um desejo de ser ensinado, CRISTO dá uma resposta completa, vv. 6,7. Tomé tinha perguntado tanto para onde Ele ia como também qual era o caminho, e CRISTO responde estas duas perguntas, e explica o que tinha dito, que eles não teriam necessidade de nenhuma resposta, se tivessem compreendido corretamente, pois eles o conheciam, e Ele era o caminho. Eles conheciam o Pai, e chegar à presença dele era o maior objetivo. “Portanto, ‘vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho’. Crede em DEUS como o destino da caminhada, e em mim, como o caminho (v. 1), e fazei tudo o que deveis fazer”.

1. Ele fala de si mesmo como sendo o caminho, v. 6. “Vocês não sabem o caminho? ‘Eu sou o caminho’, e Eu somente, pois ‘ninguém vem ao Pai senão por mim’”. Grandes coisas CRISTO diz aqui a seu respeito, mostrando-nos:

(1) A natureza da sua mediação: Ele é “o caminho, e a verdade, e a vida”.

Em primeiro lugar, consideremos estas coisas distintamente. 1. CRISTO é o “caminho”, o caminho predito, Isaías 35.8. CRISTO foi seu próprio caminho, pois pelo seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário (Hb 9.12), e Ele é nosso caminho, pois nós entramos por seu intermédio. Com sua doutrina e seu exemplo, Ele nos ensina nosso dever, com seu mérito e sua intercessão, Ele busca nossa felicidade, e, desta maneira, Ele é o caminho. Nele, DEUS e homem se encontram e se reúnem. Nós não conseguimos chegar à árvore da vida pelo caminho da inocência, mas CRISTO é outro caminho para se chegar até ela. Por intermédio de CRISTO, sendo o caminho, um relacionamento se estabelece e se mantém entre o céu e a terra. Os anjos de DEUS sobem e descem. Nossas orações vão até DEUS, e suas bênçãos vêm até nós, por intermédio de CRISTO. Este é o caminho que leva ao descanso, o bom e antigo caminho. Os discípulos o seguiam, e CRISTO lhes diz que eles seguiam o caminho e, enquanto continuassem seguindo-o, nunca sairiam do caminho. 2. Ele é “a verdade”. (1) Assim como a verdade se opõe a figuras e sombras. CRISTO é a essência de todos os tipos do Antigo Testamento, que, portanto, são considerados figuras do verdadeiro, Hebreus 9.24. CRISTO é o verdadeiro maná (Jo 6.32), o verdadeiro Tabernáculo, Hebreus 8.2. (2) Assim como a verdade se opõe à falsidade e ao erro. A doutrina de CRISTO é uma doutrina verdadeira. Quando procuramos a verdade, nós não precisamos aprender nada além da verdade que existe em JESUS. (3) Assim como a verdade se opõe à falácia e à fraude. Ele é verdadeiro a todos os que confiam nele, tão verdadeiro como a verdade propriamente dita, 2 Coríntios 1.20. 3. Ele é “a vida”, pois nós estamos vivos para DEUS, e em CRISTO JESUS, Romanos 6.11. O CRISTO formado em nós é, para nossas almas, aquilo que nossas almas são para nossos corpos. CRISTO é “a ressurreição e a vida”.

Em segundo lugar, consideremos estas coisas conjuntamente, e referindo-se umas às outras. CRISTO é “o caminho, e a verdade, e a vida”, isto é: 1. Ele é o princípio, o meio e o fim. Nele nós devemos iniciar, prosseguir e terminar. Como a verdade, Ele é o guia do nosso caminho. Como a vida, Ele é o fim dele. 2. Ele é o caminho vivo e verdadeiro (Hb 10.20). Existe verdade e existe vida no caminho, assim como no seu final. 3. Ele é o verdadeiro caminho para a vida, o único caminho verdadeiro. Outros caminhos podem parecer corretos, mas o fim deles é o caminho da morte.

(2) A necessidade da sua mediação: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”. O homem caído deve ir até DEUS como a um Juiz, mas não pode ir até Ele como a um Pai, senão por intermédio de CRISTO, como Mediador. Nós não podemos cumprir o dever de ir até DEUS, pelo arrependimento e pelos atos de adoração, sem o ESPÍRITO e a graça de CRISTO, nem obter a felicidade de ir até DEUS, como nosso Pai, sem seu mérito e sua justiça. Ele é “sumo sacerdote da nossa confissão”, nosso advogado.

2. Ele fala de seu Pai como o fim (v. 7): “‘Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai’, e, daqui por diante, pela glória que vistes em mim, e pela doutrina que ouvistes de mim, ‘já desde agora o conheceis e o tendes visto’”. Aqui temos: (1) Uma tácita repreensão aos discípulos, pela tolice e pela desatenção que estavam demonstrando, não se familiarizando com JESUS CRISTO, embora tivessem sido seus constantes seguidores e colaboradores: “Se vós me conhecêsseis a mim”. Eles o conheciam, e ainda assim não o conheciam tão bem como poderiam e como deveriam tê-lo conhecido. Eles sabiam que Ele era o CRISTO, mas não prosseguiram para conhecer a DEUS através dele. CRISTO tinha dito aos judeus (Jo 8.19): “Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai”. E aqui a mesma coisa Ele diz aos seus discípulos. Pois é difícil dizer o que é mais estranho, se a deliberada ignorância daqueles que são inimigos da luz, ou se os defeitos e enganos dos filhos da luz, que tiveram tais oportunidades de conhecimento. Se eles tivessem conhecido adequadamente a CRISTO, teriam sabido que seu reino é espiritual, e não é deste mundo, que Ele desceu do céu, e, portanto, deveria retornar ao céu. E então eles teriam também conhecido ao seu Pai, teriam sabido para onde Ele deveria ir, quando disse: “Vou para o Pai”, para uma glória no outro mundo, e não neste. Se conhecêssemos melhor o cristianismo, nós conheceríamos melhor a religião natural. (2) Uma indicação favorável de que Ele estava muito satisfeito a respeito da sinceridade deles, apesar da fraqueza do seu entendimento: “‘E já desde agora’, depois que lhes dei esta pista, que lhes servirá como chave para todas as instruções que Eu lhes dei até aqui, deixem-me dizer a vocês, ‘o conheceis e o tendes visto’, tanto quanto me conhecem e me têm visto”. Pois no rosto de CRISTO nós vemos a glória de DEUS, assim como vemos um pai no seu filho, pelo fato do filho se parecer com seu pai. CRISTO diz aos seus discípulos que eles não eram tão ignorantes quanto pareciam ser, pois, embora fossem criancinhas, ainda assim conheciam o Pai, 1 João 2.13. Observe que muitos dos discípulos de CRISTO têm mais conhecimento e mais graça do que pensam ter, e CRISTO percebe isto, e fica satisfeito com este bem que eles possuem e que não se dão conta de possuí-lo, pois aqueles que conhecem a DEUS não sabem, imediatamente, que o conhecem, 1 João 2.3.

 

III

 Filipe perguntou sobre o Pai (v. 8), e CRISTO lhe respondeu, vv. 9-11. Observe:

1. O pedido de Filipe por alguma revelação extraordinária do Pai. Ele não era tão disposto a falar como outros, entre eles, eram, e ainda assim, com um fervoroso desejo de mais luz, ele clama: “Mostra-nos o Pai”. Filipe ouviu tudo o que CRISTO disse a Tomé, e se deteve nas últimas palavras: “O tendes visto”. “Não”, diz Filipe, “isto é o que nós queremos, é o que desejamos: ‘Mostra-nos o Pai, o que nos basta’”. (1) Isto pressupõe um fervoroso desejo de conhecer a DEUS como Pai. O pedido é: “‘Mostra-nos o Pai’. Deixe-nos conhecê-lo neste relacionamento”. E isto ele implora, não somente para si mesmo, mas para o resto dos discípulos. A alegação é: “Nos basta”. Ele não somente professa isto por si mesmo, mas fala também pelos seus codiscípulos. Conceda-nos somente uma visão do Pai, e teremos o suficiente. Jansênio diz: “Embora Filipe não quisesse dizer isto, ainda assim o ESPÍRITO SANTO, pela sua boca, desejava aqui nos ensinar que a satisfação e a felicidade de uma alma consiste em ver a DEUS, e desfrutar sua gloriosa presença”, Salmos 16.11; 17.15. No conhecimento de DEUS, baseia-se todo o entendimento, e ele está no topo do nosso anelo. No conhecimento de DEUS, como nosso Pai, a alma se satisfaz. Uma visão do Pai é um céu sobre a terra, e nos enche de uma alegria indescritível. (2) A maneira como Filipe fala aqui indica que ele não estava satisfeito com esta revelação do Pai que CRISTO julgava adequado fazer-lhes. Ele deseja argumentar com o Senhor, e pressioná-lo, pedindo algo além, e nada menos que alguma aparição visível da glória de DEUS, como aquela que fora dada a Moisés (Êx 33.22), e aos anciãos de Israel, Êxodo 24.9-11. “Deixa-nos ver o Pai com nossos olhos físicos, como vemos a ti, e isto nos basta. Nós não te perturbaremos com mais perguntas do tipo: Para onde vais?” Isto manifesta não somente a debilidade da sua fé, mas sua ignorância sobre a maneira como o Evangelho manifesta o Pai, que é espiritual e imperceptível. Uma visão de DEUS como esta, pensa Filipe, lhes bastaria, e ainda assim, àqueles que o viram desta maneira não bastou, mas eles logo se corromperam e fizeram uma imagem de escultura. As instituições de CRISTO proveram melhor para a confirmação da nossa fé do que nossas próprias invenções poderiam fazê-lo.

2. A resposta de CRISTO, lembrando-o das revelações já feitas sobre o Pai, vv. 9-11.

(1) O Senhor o lembra do que ele tinha visto, v. 9. Ele o censura pela sua ignorância e desatenção: “‘Estou há tanto tempo convosco’, mais de três anos relacionando-me intimamente convosco, ‘e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?’ Tu desejas pedir aquilo que já tens?” Aqui:

[1] O Senhor o censura por dois motivos. Em primeiro lugar, por não aprimorar seu conhecimento de CRISTO, como poderia ter feito, a um conhecimento claro e distinto dele: “Você não me conhece, Filipe, a mim, a quem você seguiu por tanto tempo, e com quem conviveu tanto?” Filipe, no primeiro dia em que veio a CRISTO, declarou que sabia que Ele era o Messias (Jo 1.45), e até esta ocasião não sabia que o Pai estava nele. Muitos que têm bom conhecimento das Escrituras e das coisas divinas não conseguem realizar o que se espera deles, por não combinar as idéias que têm e prosseguir rumo à perfeição. Muitos conhecem a CRISTO, e ainda assim não sabem dele o que poderiam saber, nem vêem nele o que deveriam ver. O que agravava a tolice de Filipe era o fato de que ele tinha tido uma oportunidade de aprimoramento durante muito tempo: “Estou há tanto tempo convosco”. Observe que quanto maior o tempo em que desfrutarmos dos meios do conhecimento e da graça, mais imperdoáveis seremos, se estivermos imperfeitos em termos de graça e conhecimento. CRISTO espera que nossa proficiência seja, de alguma maneira, correspondente à nossa condição, para que não sejamos sempre crianças. Vamos refletir sobre isto: “Eu tenho sido um ouvinte de sermões, um estudioso das Escrituras, um aluno da escola de CRISTO, por tanto tempo, e ainda assim estou tão fraco no conhecimento de CRISTO, e tão inexperiente na palavra da justiça?” Em segundo lugar, Ele o censura pela sua fraqueza no pedido que faz: “Mostra-nos o Pai”. Observe que aqui fica evidente uma grande fraqueza dos discípulos de CRISTO, que eles não sabiam o que deviam pedir nas orações, como lhes convinha (Rm 8.26), e frequentemente pediam mal (Tg 4.3), aquilo que não era prometido ou que já tinha sido concedido no sentido de promessa, como aqui.

[2] O Senhor o instrui, e lhe dá uma máxima, que não somente enaltece ao próprio Senhor JESUS CRISTO, de maneira geral, e nos conduz ao conhecimento de DEUS nele, mas justifica aquilo que o Senhor já tinha dito (v. 7): Vós “o conheceis e o tendes visto”, e responde ao que Filipe tinha lhe pedido: “Mostra-nos o Pai”. “Ora”, diz CRISTO, “o problema logo estará resolvido, pois quem me vê a mim vê o Pai”. Em primeiro lugar, todos os que viam a CRISTO na carne podiam ter visto o Pai nele, se Satanás não tivesse cegado seus entendimentos, e não os tivesse mantido afastados de uma visão de CRISTO como imagem de DEUS, 2 Coríntios 4.4. Em segundo lugar, todos os que viam a CRISTO, pela fé, viam nele o Pai, embora não percebessem imediatamente que isto acontecia. À luz da doutrina de CRISTO, eles viam a DEUS como o “Pai das luzes”. Nos milagres, eles viam a DEUS como o DEUS de poder, o dedo de DEUS. A santidade de DEUS resplandecia na imaculada pureza da vida de CRISTO, e sua graça, em todos os atos de graça que Ele realizou.

(2) O Senhor o lembra daquilo em que ele tinha motivos para crer (vv. 10,11): “‘Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim”, e que, portanto, ao ver-me a mim, tu vês o Pai? Tu não crês nisto? Se não crês, aceita minha palavra e creia agora”.

[1] Veja aqui em que devemos crer: “Que eu estou no Pai e que o Pai está em mim”, isto é, como Ele tinha dito (Jo 10.30), “Eu e o Pai somos um”. Ele fala do Pai e de si mesmo como duas pessoas, e ainda assim são “um só”, como jamais quaisquer duas outras pessoas poderão ser. Ao conhecer a CRISTO como DEUS de DEUS, luz da luz, verdadeiro DEUS de verdadeiro DEUS, gerado, não feito, e sendo de uma substância com o Pai, por quem todas as coisas foram feitas, nós conhecemos o Pai. E ao vê-lo desta maneira, nós vemos o Pai. Em CRISTO, nós contemplamos mais da glória de DEUS do que Moisés contemplou no monte Horebe.

[2] Veja aqui que motivos nós temos para crer nisto, e são dois. Nós devemos crer nisto, em primeiro lugar, pela sua palavra: “As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo”. Veja Jo 7.16: “A minha doutrina não é minha”. O que Ele dizia lhes parecia negligente como a palavra do homem, como se falasse seu próprio pensamento, de acordo com sua vontade. Mas, na realidade, era a sabedoria de DEUS que compunha tais palavras, e a vontade de DEUS que as impunha. Ele não falava somente de si mesmo, mas da mente de DEUS, de acordo com os conselhos eternos. Em segundo lugar, pelas suas obras: “O Pai, que está em mim, é quem faz as obras”, e, portanto, creiam em mim por causa delas. Observe: 1. Está escrito que o Pai está nele, ho en emoi menon – Ele habita em mim, pela união inseparável da natureza divina e humana. DEUS nunca teve um templo como este para habitar na terra, como o corpo do Senhor JESUS, Jo 2.21. Aqui estava a verdadeira Shekinah, da qual aquela que estava no Tabernáculo era apenas um tipo. “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”, Colossenses 2.9. O Pai habita tanto em CRISTO, que nele pode ser encontrado, como um homem pode ser encontrado onde mora. Buscai ao Senhor, buscai-o em CRISTO, e o encontrarão, pois nele Ele habita. 2. Ele “é quem faz as obras”. O Senhor JESUS CRISTO proferiu muitas palavras poderosas, e realizou muitas obras de misericórdia, e o Pai as realizou através dele. E a obra de redenção, de maneira geral, é a própria obra de DEUS. 3. Nós devemos crer nisto “por causa das mesmas obras”. Assim como nós devemos crer na existência e nas perfeições de DEUS, por causa das obras da criação, que declaram sua glória, também devemos crer na revelação de DEUS ao homem em JESUS CRISTO, por causa das obras do Redentor, aquelas poderosas obras que, exibidas (Mt 14.2), o exibem, e nele, a DEUS. Observe que os milagres de CRISTO são provas da sua missão divina, não somente para a condenação dos infiéis, mas para a confirmação da fé dos seus próprios discípulos, Jo 2.115.3610.37.

Comentário Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e Novo Testamento - Matthew Henry - Obra Completa - CPAD

 

 

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Lição 9 – O Caminho, a Verdade e a Vida

A lição desta semana destaca a declaração de JESUS como único caminho, a verdade e a vida disponível à humanidade (Jo 14.6). O mesmo versículo endossa que ninguém pode aproximar-se do Pai a não ser por meio dEle. A primeira afirmativa expressa o consolo de CRISTO disponível a Seus discípulos. Desde então, eles poderão contar com a presença do Consolador para os confortar e fortalecer o ânimo diante das adversidades (Jo 14.16). Concomitantemente, eles podem desfrutar da esperança da vida eterna prometida aos que creem no Unigênito Filho de DEUS (Tt 1.2).

A segunda lição revelada nesta passagem bíblica ressalta as dúvidas, incertezas e enganos deparados durante a caminhada de fé em CRISTO. Assim como os discípulos, que possuíam compreensão limitada acerca do Caminho, da nova vida como seguidores de CRISTO e da suficiência da graça, semelhantemente enfrenta­mos dúvidas e incertezas que tentam comprometer nossa fidelidade a DEUS. Nesse sentido, o cuidado com a vida espiritual requer disciplina e foco para não confundirmos as prioridades à medida que trilhamos o Caminho, que tem seu aspecto árduo (Jo 16.33).

Além de ser o Caminho que conduz o homem à reconciliação com DEUS, JESUS é apresentado como a verdade e a vida. De acordo com o “Comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global” (CPAD), “JESUS é a verdade — não apenas parte da verdade, mas toda a verdade. Assim como a Palavra (ou Verbo) é viva (Jo 1.1-3), tudo em CRISTO e na sua mensagem é verdadeiro. E a sua verdade é absoluta (isto é, total, definitiva, incondicional, imutável, conclusiva) e uni­versal (isto é, verdadeira para todas as pessoas, em todas as situações, de todos os tempos). O fato de a verdade suprema ser revelada através de CRISTO é uma ênfase-chave no Evangelho de João (Jo 1.17); JESUS é a vida — a verdadeira e duradoura vida espiritual está disponível apenas através de sua vida, morte e ressurreição (Jo 11.25, 26). Sua vida perfeita propor­cionou o único sacrifício permanente pelos pecados que cometemos contra DEUS. Aqueles que aceitam a vida e o sacrifício de JESUS a favor deles – confiando suas vidas à liderança dele – recebem o perdão dos pecados e a vida eterna com CRISTO (Jo 3.15-16, 36; 5.246.40, 47, 54; 10.2817.2-3)” (2022, p. 1883).

Em CRISTO, podemos conhecer de modo pleno o que mais claro se pode conhecer a respeito do próprio DEUS (Cl 2.9). À medida que nos relacionamos com JESUS, temos a nossa vida transformada e renovada pela ação do ESPÍRITO SANTO.

Subsídios das lições deste trimestre foram escritos por Thiago Santos: evangelista, pedagogo, especialista em Docência e Gestão Escolar, editor do setor de Educação Cristã, comentarista do Novo Currículo de Escola Dominical da CPAD

 

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Escrita Lição 9, CPAD, 2Tr25 NA ÍNTEGRA

 

Escrita Lição 9, CPAD, O Caminho, A Verdade E A Vida, 2Tr25, Com. Extra Pr Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

I – CONSOLO E PROMESSA DO SENHOR JESUS

1. O Caminho, a Verdade e a Vida.

2. Consolo num cenário de angústia.

3. Uma promessa gloriosa.

II – DÚVIDAS, INCERTEZAS E ENGANOS NO CAMINHO COM CRISTO

1. A dúvida de Tomé.

2. As incertezas de Pedro e Filipe.

3. O engano de Judas Iscariotes.

III – CAMINHO, VERDADE E VIDA

1. “Eu Sou o Caminho.”

2. “Eu Sou a Verdade.”

3. “Eu Sou a Vida.”

 

 

TEXTO ÁUREO

“Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”  (Jo 14.6)

 

VERDADE PRÁTICA

A imagem de JESUS CRISTO como o caminho, a verdade e a vida reforça a nossa fé e consolida a nossa comunhão com DEUS. 

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Jo 14.1 O caminho que nos proporciona paz e tranquilidade

Terça - Jo 14.2,3 O caminho que nos conduz às  moradas celestiais 

Quarta - Jo 10.11,14,28 Não estamos sozinhos na jornada com JESUS

Quinta - Jo 16.7,8 No caminho com JESUS contamos com o apoio do Consolador 

Sexta - Jo 1.1,18 No caminho com JESUS encontramos a revelação de DEUS

Sábado - Jo 15.26; 16.13 No caminho com JESUS, o ESPÍRITO SANTO testifica do Filho 

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 14.1-15

1 - Não se turbe o vosso coração; credes em DEUS, crede também em mim.

2 - Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.

3 - E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.

4 - Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.

5 - Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho?

6 - Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.

7 - Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis e o tendes visto.

8 - Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.

9 - Disse-lhe JESUS: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?

10 - Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.

11 - Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.

12 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.

13 - E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.

14 - Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.

15 - Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.

 

Hinos Sugeridos: 195, 407, 515 da Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

O estudo desta lição é sobre a pessoa de JESUS CRISTO, nosso Senhor e Salvador. Por meio do Evangelho de João, capítulo 14, versículos 1 a 15, vamos explorar o tema central: "O Caminho, a Verdade e a Vida". Nesta lição, veremos como JESUS nos oferece consolo e promessas de vida eterna, ao mesmo tempo em que nos alerta sobre as dúvidas, incertezas e enganos que podem surgir em nossa caminhada com Ele. O tema desta aula é um convite especial para receber as verdades imutáveis da Palavra de DEUS e para aprofundar o nosso relacionamento com CRISTO.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Apresentar a dimensão bíblica do consolo e das promessas do Senhor JESUS; II) Discernir a respeito das diferentes formas de dúvidas e incertezas, bem como as certezas e convicções na caminhada cristã; III) Conscientizar que JESUS é o único caminho, é a verdade absoluta e a fonte de vida eterna. 

B) Motivação: No estudo do tema 'O Caminho, a Verdade e a Vida', propomos aos alunos uma perspectiva de aprofundamento da nossa fé. Ao reconhecer JESUS como o único caminho para DEUS, os alunos serão incentivados a ponderar sobre as suas decisões e a reforçar seu relacionamento com CRISTO. E, finalmente, ao abordar as dúvidas e incertezas que costumam surgir na jornada cristã, ao mesmo tempo que identificamos as certezas e convicções próprias de um cristão, os alunos descobrirão em JESUS a força e a orientação essenciais para ultrapassar dificuldades e experimentar uma vida abundante na presença de DEUS.

C) Sugestão de Método: Comece a aula com uma ou duas questões que incentivem os alunos a refletirem sobre as suas próprias experiências e os obstáculos que encontram. Depois, apresente o texto bíblico de maneira clara e concisa, empregando recursos visuais como mapas ou diagramas para representar a jornada espiritual. Sugerimos, por exemplo, uma comparação entre dois tempos históricos do apóstolo Pedro: o Pedro antes do Pentecostes (Mc 14.30,31, 66-68); o Pedro após o Pentecostes (At 2.37-39). Incentive a discussão e o compartilhamento das descobertas em classe a fim de introduzir a lição, cujo tema central é JESUS como o Caminho, a Verdade e a Vida. 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A vida sem a presença de JESUS torna-se insuportável. Essa é a conclusão inevitável ao compreendermos que o nosso Senhor confere sentido e significado à nossa existência. Sem Ele, não existe uma vida verdadeira.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A Verdade", localizado após o segundo tópico, apresenta JESUS, a Verdade definitiva, como antídoto contra as dúvidas, as incertezas e o engano; 2) No final do terceiro tópico, o texto "O Caminho e a Vida" traz uma reflexão significativa a respeito de JESUS como o caminho exclusivo para DEUS e fonte inesgotável de vida.

 

PALAVRA-CHAVE - VIDA

 

COMENTÁRIO – INTRODUÇÃO

A expressão “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” tem um significado especial para os cristãos em todo o mundo. Ela descreve de forma abrangente o Senhor JESUS na realização da obra de salvação. Por isso, iremos estudar João 14, onde consideraremos as palavras encorajadoras e as promessas de JESUS contidas neste capítulo, bem como as dúvidas e incertezas que os seus discípulos enfrentaram ao longo da jornada. Além disso, iremos explorar os três termos importantes do versículo 6: caminho, verdade e vida.

 

 

I – CONSOLO E PROMESSA DO SENHOR JESUS

1. O Caminho, a Verdade e a Vida

Desde o evento do capítulo 13, quando JESUS se juntou aos discípulos e lavou os seus pés, proporcionando uma importante lição sobre liderança humilde, o seu discurso não se limitou a esse capítulo. O Senhor fez um discurso de despedida no capítulo 14 que se inicia em João 13.31. Nesse discurso, Ele confere consolo aos discípulos ao afirmar que, após a sua morte, não estariam sozinhos. No versículo 4, o Senhor diz que os discípulos sabiam para onde Ele ia. No entanto, Tomé respondeu que não sabia e questionou: “Como podemos saber o caminho?” (Jo 14.5). Por isso, JESUS esclarece que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém pode chegar ao Pai senão por meio d’Ele (Jo 14.6). Esta afirmação de JESUS revela que Ele é o único meio de alcançar o Pai, é a verdade que o revela e representa assim a verdadeira vida de DEUS.

 

2. Consolo num cenário de angústia.

É evidente que JESUS estava angustiado (Jo 12.27; 13.21). O nosso Senhor tinha plena consciência de que estava aproximando-se a hora da sua entrega nas mãos dos homens; em breve seria crucificado, morto e sepultado. Contudo, surpreendentemente, mesmo neste contexto de dor, JESUS dirige-se aos seus discípulos com o intuito de confortá-los (Jo 14.1). Apesar da intensa pressão emocional e espiritual que enfrentava, Ele revela que o sofrimento pelo qual iria passar traria o bem para todos. Assim sendo, aquilo que parecia uma derrota era, na verdade, uma vitória; um fim trágico transformava-se num glorioso começo. Embora doloroso e angustiante, o caminho a seguir apontava para um cenário glorioso.

 

3. Uma promessa gloriosa

JESUS declarou que o caminho de DEUS leva às moradas celestiais preparadas para os seus seguidores. A expressão “casa de meu Pai” refere-se ao Céu, um lugar com muitas habitações para os fiéis em CRISTO (Jo 14.2). Esta realidade espiritual futura proporciona uma esperança gloriosa para os santos. A Igreja de CRISTO vive na expectativa do retorno do nosso Senhor. Apesar dos tempos trabalhosos pelos quais passamos, a promessa do “Arrebatamento da Igreja” alegra e anima os corações dos fiéis. Neste sentido, podemos já experienciar um pouco do que nos aguarda no Céu. Assim será que seremos convocados por JESUS para nos reunirmos num maravilhoso encontro com Ele nos céus (1 Co 15.51-52).

 

SINÓPSE I - O Senhor JESUS traz consolo para o presente e promessa que anuncia um futuro glorioso.

 

II – DÚVIDAS, INCERTEZAS E ENGANOS NO CAMINHO COM CRISTO

1. A dúvida de Tomé

No versículo 5, encontra-se a incerteza do discípulo Tomé: “como podemos saber o caminho?”. Neste Evangelho, Tomé é retratado como um discípulo fiel, corajoso, que tinha um profundo amor por JESUS, e teve a coragem de manifestar as suas dúvidas (Jo 14.5). Este episódio ilustra que durante a nossa caminhada com CRISTO, não é incomum que surjam dúvidas. Contudo, assim como Tomé recebeu de JESUS a resposta: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14.6), também nós podemos ouvir estas palavras.

 

2. As incertezas de Pedro e Filipe   

O Evangelho de João revela que Pedro não compreendia totalmente sobre o lugar que JESUS mencionava para onde estava indo (Jo 13.36). No capítulo seguinte, Filipe pede a CRISTO que lhe mostre o Pai (Jo 14.8). É notável que, tal como Tomé, Pedro e Filipe ainda não tinham as suas questões esclarecidas por JESUS. Eles também enfrentaram incertezas. Não somos diferentes deles; certamente haverá momentos em que nos sentiremos semelhantes a Tomé, Pedro e Filipe. Porém, devemos aprender a escutar o Senhor JESUS CRISTO.

 

3. O engano de Judas Iscariotes

Em João 13 é revelado que nosso Senhor anunciou que um dos seus discípulos iria traí-lo (Jo 14.21,22). Essa pessoa era Judas Iscariotes, seu discípulo. Ele acompanhou JESUS, mas não conseguiu interiorizar os seus ensinamentos e, por isso, não depositou fé suficiente no Filho de DEUS. Assim sendo, traiu-o e vendeu-o por 30 moedas de prata (Jo 13.25-27). Lamentavelmente, Judas não reconhecia JESUS como o Salvador e Redentor da humanidade pecadora. A sua visão do Messias restringia-se às questões sociais e políticas para libertar Israel da opressão romana. Portanto, por meio de Judas, aprendemos a importância de não confundir as nossas prioridades enquanto seguimos a nossa jornada com CRISTO.

 

“Apesar dos tempos trabalhosos pelos quais passamos, a promessa do ‘Arrebatamento da Igreja’ alegra e anima os corações dos fiéis. Neste sentido, podemos já experienciar um pouco do que nos aguarda no Céu.”

 

SINÓPSE II - As dúvidas, as incertezas e o engano podem nos desafiar durante a nossa caminhada com CRISTO.

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO - A VERDADE

Este tópico revela que as dúvidas, as incertezas e, até os enganos podem pôr à prova a nossa fé ao longo da nossa caminhada cristã. A nossa trajetória com CRISTO traz enormes desafios que tentam abalar a fé. Assim sendo, como solução, é essencial compreendermos que “JESUS é ‘a verdade’ – não apenas parte da verdade, mas toda a verdade. Assim como a Palavra (ou Verbo) é viva (1.1-3), tudo em CRISTO e na sua mensagem é verdadeiro. E a sua verdade é absoluta (isto é, total, definitiva, incondicional, imutável, conclusiva) e universal (isto é, verdadeira para todas as pessoas, em todas as situações, de todos os tempos). O fato de a verdade suprema ser revelada através de CRISTO é uma ênfase-chave no Evangelho de João (veja 1.17)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1883).

 

“Portanto, JESUS personifica a verdade que os seres humanos necessitam conhecer, uma verdade  que se opõe à mentira e derruba as falsidades presentes no mundo.”

 

III – CAMINHO, VERDADE E VIDA

1. “Eu Sou o Caminho”

Como analisado em lições anteriores, a expressão “Eu Sou” representa um título que revela a natureza divina de JESUS (Jo 6.48; 8.12; 10.9; 10.11; 11.25; 15.1). Assim, quando o nosso Senhor afirma “Eu sou o caminho”, está declarando que Ele é o acesso singular, exclusivo e único ao Pai. Portanto, não é possível conhecer a DEUS e ter comunhão com Ele fora de JESUS. Ninguém pode chegar a DEUS senão mediante o Seu Filho. O pronome “Eu”, presente nesta expressão, indica que não somos salvos por princípios ou forças espirituais, mas sim por uma pessoa chamada JESUS, que ilumina aqueles que se encontram nas trevas (Lc 1.79). Por meio da sua obra redentora no Calvário, foi aberto um novo e vivo caminho para nos guiar até DEUS (Hb 10.19-21). Ele é o único mediador entre DEUS e os homens (1 Tm 2.5).

 

2. “Eu Sou a Verdade”      

JESUS não é apenas uma parte ou fração da verdade, mas sim toda a verdade em si mesma. De forma clara, o Evangelho de João realça que a verdade suprema se revelou através da encarnação do Senhor JESUS CRISTO. Assim sendo, a verdade absoluta, imutável e incondicional encontra-se plenamente expressa em CRISTO. Portanto, JESUS personifica a verdade que os seres humanos necessitam conhecer, uma verdade que se opõe à mentira e derruba as falsidades presentes no mundo. Apenas essa verdade provém de uma fonte confiável de revelação redentora que ilumina o conhecimento acerca do Pai (Jo 14.7). 

 

3. “Eu Sou a Vida”      

A vida mencionada aqui não diz respeito à existência física ou ao sopro vital, mas à vida que contrapõe à morte espiritual por meio da vida eterna concedida por JESUS. Refere-se à verdadeira vida espiritual obtida pela obra redentora realizada no Calvário (Jo 19.30). Esta realidade espiritual ocorre porque nosso Senhor possui vida em si mesmo (Jo 5.26); Ele é tanto a fonte como o doador da vida eterna (Jo 3.16; 6.33; 10.28; 11.25).

 

SINÓPSE III - O Senhor JESUS é o Caminho, a Verdade e a Vida.

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO - O CAMINHO E A VIDA

“JESUS é ‘o Caminho’ – Ele não é simplesmente um dentre muitos caminhos; é o único caminho para DEUS, o Pai (cf. At 4.12; Hb 10.19-20). Ninguém exceto o perfeito Filho de DEUS poderia ter pago o preço total pelas nossas ofensas contra DEUS e abrir o caminho para um novo relacionamento com Ele. [...] Nunca foi popular – e certamente não o é nos dias de hoje – afirmar que só há um caminho para DEUS, mas essa é a realidade de acordo com palavras do próprio JESUS. Não há outra maneira de ter um relacionamento com o DEUS verdadeiro, exceto pela fé em JESUS CRISTO.

[...] JESUS é ‘a vida’ – a verdadeira e duradoura vida espiritual está disponível apenas através de sua vida, morte e ressurreição (veja 11.25-26). Sua vida perfeita proporcionou o único sacrifício permanente pelos pecados que cometemos contra DEUS. Aqueles que aceitam a vida e o sacrifício de JESUS a favor deles – confiando suas vidas à liderança dele – recebem o perdão dos pecados e a vida eterna com CRISTO (3.15-16,36; 5.24; 6.40,47,54; 10.28; 17.2-3)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1883).

 

CONCLUSÃO

Reconhecer JESUS como o caminho, a verdade e a vida oferece-nos a oportunidade de esclarecer as nossas dúvidas e incertezas. Ter o Senhor como o caminho, a verdade e a vida proporciona consolo nos momentos difíceis da vida. Através dEle, podemos conhecer a DEUS, experimentar a verdadeira liberdade e estar reconciliados em comunhão com Ele.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que o pronunciamento do versículo 6 revela sobre JESUS?

Revela que Ele é o único meio de alcançar o Pai, é a verdade que o revela e representa assim a verdadeira vida de DEUS.

2. O que a expressão “Casa de meu Pai” quer dizer?

A expressão “casa de meu Pai” refere-se ao Céu, um lugar com muitas habitações para os fiéis em CRISTO (Jo 14.2).

3. O que o episódio de Tomé nos mostra?

Que durante a nossa caminhada com CRISTO, não é incomum que surjam dúvidas.

4. De acordo com a lição, qual era a visão de Judas a respeito de JESUS como Messias?

A sua visão do Messias restringia-se às questões sociais e políticas para libertar Israel da opressão romana.

5. De acordo com a lição, o que o Senhor está afirmando na expressão “Eu sou o caminho”?

Quando o nosso Senhor afirma “Eu sou o caminho”, está declarando que Ele é o acesso singular, exclusivo e único ao Pai.

 

 

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LIÇÃO 6, BETEL, O GRANDE “EU SOU” NA ÍNTEGRA

 

Escrita Lição 6, Betel, O Grande “Eu Sou” – As Declarações Poderosas de JESUS CRISTO, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (Tel) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

EBD, Editora Betel | 3° Trimestre De 2025 | Tema, JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS, A verdade que Transforma Milagres, Ensinamentos e a Promessa da Vida eterna no Evangelho de João | Escola Bíblica Dominical

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- A DIVINDADE DE JESUS

1.1. JESUS revela ser o Messias 

1.2. JESUS se apresenta como “Eu Sou” 

1.3. DEUS se revelou como “Eu Sou” 

2- JESUS: PÃO, LUZ E PORTA

2.1. O Pão da Vida 

2.2. A Luz do Mundo 

2.3. A Porta das Ovelhas 

3- JESUS: A RESSURREIÇÃO E A VIDA, O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, E A VIDEIRA VERDADEIRA

3.1. A Ressurreição e a Vida 

3.2. O Caminho, a Verdade e a Vida

3.3. A Videira Verdadeira

 

TEXTO ÁUREO

“Disse-lhes JESUS: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou”, João 8.58.

 

O tempo entre o nascimento de Abraão e o nascimento de JESUS é estimado em aproximadamente 2000 anos. Mateus, no Novo Testamento, menciona 42 gerações desde Abraão até JESUS, o que corrobora essa estimativa de tempo. 

 

VERDADE APLICADA

JESUS CRISTO é o Filho de DEUS, enviado ao mundo para oferecer salvação a todos que creem n’Ele. Além de redimir, Ele também sustenta e supre as necessidades daqueles que caminham com Ele.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Destacar que JESUS se revelou aos judeus como sendo maior que Abraão.
Saber que JESUS estava seguro de Sua identidade e missão.
Identificar nas palavras do grande Eu Sou oferece uma visão da Sua divindade.

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - Jo 6.35, 48,51; 8.12,58; 11.25

Jo 6.35 É JESUS lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. 48 Eu sou o pão da vida. 51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.

João 8.12 Falou-lhes, pois, JESUS outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. 58 Disse-lhes JESUS: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.

João 11.25 Disse-lhe JESUS: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA | Mt 11.29 Aprendei que mim que sou manso e humilde.
TERÇA | Êx 15.26 Eu sou o Senhor que te sara.
QUARTA | Is 51.12 Eu sou Aquele que vos consola.
QUINTA | Ez 38.23 E saberão que eu sou o Senhor.
SEXTA | Os 13.4 Eu sou o Senhor, teu DEUS.
SÁBADO | 1Pe 1.16 Sede santos porque eu sou SANTO.


HINOS SUGERIDOS: 84, 185, 526

A MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore para que o poder e a autoridade do Eu Sou continuem a operar na Igreja.

 

PONTO DE PARTIDA: JESUS é a revelação completa de DEUS à humanidade.

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição, exploraremos as declarações de JESUS CRISTO que evidenciam Sua Divindade. Ele é a maior e mais completa revelação de DEUS à humanidade. O EU SOU se fez carne e habitou entre nós, tornando visível o Pai, demonstrando Seu poder, reconciliando a humanidade com DEUS, oferecendo vida em abundância e consumando o plano da redenção. Através de Suas palavras e obras, JESUS não apenas revelou a essência do Pai, mas também abriu o caminho para a salvação eterna.

 

1- A DIVINDADE DE JESUS

O Evangelho de João registra alguns momentos nos quais JESUS declarou: “Eu Sou” (Jo 4.26; 6.35,48,51; 8.12,18,24,28,58; 10.7,9,11,14; 11.25; 13.19; 14.6; 15.1,5; 18.5,6,8), ο que aponta para Sua natureza Divina. Dessa forma, o Filho de DEUS revela que há nele a mesma autoridade e os mesmos atributos do Pai.

 

Obs. Pr Henrique. Gênesis a Apocalipse (2019, p.1345): “Vinte e três vezes ao todo encontramos o significativo “EU SOU” do nosso Senhor.

 

1.1. JESUS revela ser o Messias 

Na conversa com a samaritana, junto à fonte de Jacó (Jo 4.6), quando ela afirma que sabia que o Messias viria, JESUS CRISTO lhe revela que Ele é o Messias: “Eu Sou” (Jo 4.25). Assim se apresenta a natureza divina do Filho de DEUS. Então, devemos continuar em Sua presença, glorificando Seu SANTO nome, porque o grande Eu Sou não tardará a vir nos buscar.

 

Obs. Pr Henrique. De Gênesis a Apocalipse: “Vinte e três vezes ao todo encontramos o significativo “EU SOU” do nosso Senhor.

 

Comentário MacArthur – Gênesis a Apocalipse (2019, p.1345): “Vinte e três vezes ao todo encontramos o significativo “EU SOU” do nosso Senhor (egoeimi, em grego) no texto grego desse Evangelho (Jo 4.26;6.20,35,41,48,51; 8.12,18,24,28,58;10.7,9,11,14; 11.25; 13.19; 14.6; 15.1,5;18.5,6,8). Em vários desses versículos, ele combina o ‘EU SOU’ com sete metáforas que expressam sua relação de salvação com o mundo. EU SOU o pão da vida (6.35,41,48,51); ‘EU SOU a luz do mundo’ (8.12); ‘EU SOU a porta das ovelhas’ (10.7,9); ‘EU SOU O bom pastor’ (10.11,14); ‘EU SOU a ressurreição e a vida’ (11.25); ‘EU SOU o caminho, a verdade e a vida’ (14.6); EU SOU a videira verdadeira’ (15.1,5)”.

 

1.2. JESUS se apresenta como “Eu Sou” 

Nosso Senhor JESUS fez uso da expressão “Eu Sou”, juntamente com diferentes predicados, em vários momentos no exercício de Seu Ministério terreno. Assim, revelou diversos aspectos de Sua Pessoa, mensagem e ações: o Pão da vida (Jo 6.35), a Luz do mundo (8.12); a Porta das ovelhas (10.7,9); o Bom Pastor (10.11,14); a Ressurreição e a Vida (11.25); o Caminho, a Verdade e a Vida (14.6); a Videira Verdadeira (15.1,5), e assim por diante. Certa vez, quando JESUS estava conversando com os judeus sobre Sua missão, eles lhe perguntaram: “És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu?”, Jo 8.53. A resposta de JESUS os escandalizou: “Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, Eu Sou”, Jo 8.58.

 

Obs. Pr Henrique. De Gênesis a Apocalipse: “Vinte e três vezes ao todo encontramos o significativo “EU SOU” do nosso Senhor.

 

ARRINGTON, French STRONSTAD ROGER (2009, p.552): “A palavra grega aqui enfatiza que Abraão era um ser criado, voltando a João 1.3 pelo uso do mesmo verbo (traduzido lá pelo verbo “fazer”). Em contraste, JESUS se refere a si como “Eu Sou”, ocorrência absoluta deste título, denotando sua deidade. Esta expressão se liga com João 8.12-59, visto que “Eu sou aparece em ambos os lugares (embora no v.12, “eu sou não ocorra no sentido absoluto). João conclui esta seção (v.59) acrescentando a nota que esses “judeus” pegam pedras para atirar em JESUS. Eles pretendem apedrejá-lo por blasfêmia, pois consideram “eu sou” referente a deidade. Pessoas acusadas deste crime capital eram apedrejadas como castigo”.

 

1.3. DEUS se revelou como “Eu Sou” 

DEUS se revelou ao Seu povo com diferentes nomes. No Monte Sinai, quando Moisés perguntou quem falava com ele por meio da sarça ardente (Êx 3.13), a resposta de DEUS foi: “EU SOU O QUE SOU”, Êx 3.14. Essa resposta é a revelação total e completa da suficiência de DEUS em Si mesmo. “EU SOU O QUE SOU” sugere que DEUS é autoexistente. Ele é o manancial da vida (Sl 90.1-4; 102.25-27; Is 40.28-31; Jo 5.26; Ap. 4.10,11). DEUS ainda disse a Moisés: “Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós”, Êx 3.14.

 

Obs. Pr Henrique. De Gênesis a Apocalipse: “Vinte e três vezes ao todo encontramos o significativo “EU SOU” do nosso Senhor.

 

Pr. Sergio Costa (Pentateuco – Origem, Promessa & Aliança. Editora Betel. 1ª Edição: Fevereiro/2023, p. 86): “Ao derivar o seu nome do verbo ser no hebraico “haya”, existe também uma mensagem que DEUS apresenta a Moisés na revelação de Seu nome, Ele existe em si mesmo. Existir em si mesmo designa que o DEUS da Aliança não está preso a nada, seja nas estruturas locais, Ele não é uma divindade presa a uma terra ou algum lugar, como eram os deuses antigos, que estavam vinculados ao céu, ao mar, à guerra, apesar de os patriarcas terem levantado altares a Ele em locais de aparições. Ele também não está vinculado ao tempo, pois permanece inalterado. Ele “não era”, mas “É” eternamente; pois é o EU SOU, ο que indica atemporalidade, eternidade e imutabilidade”.

 

EU ENSINEI QUE:

No Evangelho de João, JESUS declara “Eu Sou”, revelando Sua identidade Divina e missão salvadora.

 

2- JESUS: PÃO, LUZ E PORTA

Neste tópico, veremos três metáforas usadas por JESUS CRISTO para expressar algo em relação a si mesmo e aspectos relevantes de Seu Ministério terreno: Pão, Luz e Porta.

 

2.1. O Pão da Vida 

JESUS é o “Pão da Vida”, que veio dar vida aos homens. Isso significa que Ele alimenta a alma como o pão alimenta o corpo (Jo 6.35,41,48,51). Essa afirmação do Filho de DEUS vem posteriormente ao milagre da multiplicação de pães e peixes (Jo 6.1-15). Na conversa com JESUS, os judeus disseram que seus pais comeram o maná no deserto, diante de Moisés, seu maior profeta (Jo 6.31). JESUS, mostrando ser maior que Moisés, disse: “(…) Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de DEUS é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo (Jo 6.32-33).

 

Comentário MacArthur – Gênesis a Apocalipse (2019, p.1334): “Parece que a lógica da multidão era que a alimentação milagrosa de JESUS consistia em um milagre pequeno em comparação ao que Moisés fizera. A fim de que eles cresçam em JESUS, precisam vê-lo alimentar toda a nação de Israel na mesma escala em que DEUS fizera, enviando o maná e alimentando a nação inteira de Israel em suas andanças no deserto durante quarenta anos (Ex 16.11-36). Eles estavam exigindo que JESUS superasse Moisés, para que, então, eles acreditassem nele. Eles citam o Salmo 78.24”.

 

2.2. A Luz do Mundo 

Somente um encontro pessoal com o Filho de DEUS pode iluminar nossa vida: “(…) Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida “, Jo 8.12. Sabendo que JESUS CRISTO é Luz, o cristão pode brilhar em meio às trevas deste mundo (Jo 1.5). Quem serve a CRISTO não caminha em trevas tenebrosas, pois é iluminado pela Sua luz (Lc 11.33-36).

 

William Barclay (O NOVO TESTAMENTO Comentado JOÃO): “Quando JESUS afirmou que era a luz do mundo, os escribas e fariseus reagiram com hostilidade. Para eles essa afirmação devia parecer bem mais surpreendente que para nós. Apareceria como uma afirmação, o que era correto, por parte de JESUS a respeito de que era o Messias e, além disso, a respeito de que cumpriria a tarefa que só DEUS podia levar a cabo. No pensamento e no idioma judeus se associava em forma muito especial a palavra luz com DEUS. “O Senhor é a minha luz” (Salmo 27.1). “O SENHOR será a tua luz perpétua” (Isaías 60:19). “Quando eu, guiado por sua luz, caminhava pelas trevas” (Jó 29.3). “se morar nas trevas, o SENHOR será a minha luz” (Miquéias 7.8). Os rabinos sustentavam que o nome do Messias era luz. Quando JESUS afirmou que era a luz do mundo estava fazendo a maior afirmação que podia pronunciar”.

 

2.3. A Porta das Ovelhas 

O Filho de DEUS é a Porta por onde entram frescor e vida (Jo 10.7), a porta pela qual podemos passar e encontrar pastagens (Jo 10.9). Somente por Ele as ovelhas (os crentes) podem entrar no aprisco (o Reino de DEUS) e receber a Salvação. Com essa convicção, o Apóstolo Paulo diz que JESUS é o único Mediador entre DEUS e os homens (1Tm 2.5).

 

Comentário Bíblico Matthew Henry (2003, p.805): “CRISTO é a porta; e que maior segurança a Igreja de DEUS poderia ter do que saber que o Senhor JESUS está entre ela e todos os seus inimigos? Ele é uma porta aberta para passar e para se comunicar. Aqui estão instruções claras sobre como entrar no redil. Devemos entrar por JESUS CRISTO, pois Ele é a porta”.

 

EU ENSINEI QUE:

Quem serve a CRISTO não caminha em trevas tenebrosas, pois é iluminado pela Sua luz.

 

3- JESUS: A RESSURREIÇÃO E A VIDA, O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA, E A VIDEIRA VERDADEIRA

Neste tópico, vamos refletir sobre mais alguns predicados que acompanham a afirmação de JESUS CRISTO sobre Si mesmo: “Eu sou”, que o identifica com a natureza de DEUS. Assim, JESUS veio para restaurar e conceder vida, mediar a relação entre o ser humano e o Pai Celestial e proporcionar as condições necessárias para frutificarmos conforme o propósito divino, para a glória de DEUS.

 

3.1. A Ressurreição e a Vida 

João descreve a morte de Lázaro e destaca a dor de Marta pela perda do irmão: “Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”, Jo 11.21. JESUS, então, disse a Marta que Lázaro iria ressuscitar (Jo 11.23). Talvez Marta não acreditasse que isso seria possível pelo poder de JESUS, e afirmou que sabia que seu irmão haveria de ressuscitar na ressurreição do último dia (Jo 11.24). Entretanto, para que ela reconhecesse o poder do Filho de DEUS, Ele se apresentou como a Ressurreição e a Vida (Jo 11.25). Em seguida, o Mestre ressuscitou Lázaro (Jo 11.43,44).

 

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (2020, p.1441): “Quando JESUS viu o choro e a lamentação da família de Lázaro, também chorou publicamente. Talvez tenha sentido a mesma tristeza que as irmãs de Lázaro sentiram ou estivesse preocupado com a descrença delas. Seja qual for o caso, JESUS mostrou que se importa o bastante, a ponto de chorar conosco quando estamos tristes. JESUS ressuscitou outras pessoas incluindo a filha de Jairo (Mt 9.18-26; Mc 5.42-43; Lc 8.40-56) e o filho de uma viúva em Naim (Lc 7.11-15)”.

 

3.2. O Caminho, a Verdade e a Vida

JESUS resume Sua missão e identidade dizendo que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida; ou seja, ninguém vai ao Pai sem que Ele seja o Mediador (Jo 14.6). Essa afirmativa nos assegura de que ninguém pode salvar a si mesmo pelos próprios méritos. Somente JESUS nos dá vida em abundância (Jo 10.10). A verdade que o Filho de DEUS apregoa é o Reino dos Céus (Mt 6.33). Ele é o caminho seguro que nos leva ao Pai. JESUS é a verdade que liberta e salva quem nEle crê.

 

Bíblia de Estudo Holman (2018, p.1697): “Só JESUS é capaz de prover acesso a DEUS, porque só Ele pagou a pena pelos nossos pecados (Is 53.5; Hb 1.3). Ele é a verdade (Jo 1.14,17; 5.33; 18.37). (…) Todas as reivindicações contrárias são falsas. Só Ele é a vida (1.4) e tem vida em si mesmo (5.16). Portanto, Ele pode dar vida eterna a todos que creem nele (3.16). JESUS é a verdade e vida, e é o único e exclusivo caminho da salvação”.

 

3.3. A Videira Verdadeira

 

O crente só pode ter uma vida frutífera se estiver unido à Videira Verdadeira, que é CRISTO, pois sem Ele nada podeis fazer (Jo 15.1,4). Quando estamos unidos a CRISTO, damos muitos frutos; afinal, todo discípulo é chamado por JESUS para dar bons frutos (Mt 7.17-20). O bom fruto é produzido pelo ESPÍRITO SANTO (Gl 5.22,23).

 

ARRINGTON, French & STRONSTAD ROGER. (2009, p.586): “Devemos examinar a apresentação da Igreja feita por João. Na alegoria da videira acham-se informações bastante surpreendentes, exatas ao ensino deste Evangelho e seu contexto. O AT usa a imagem do vinhedo como símbolo de Israel. Em outras palavras, esta metáfora em muitos contextos representa o povo de DEUS. Contudo, em geral esta imagem está relacionada com contextos de julgamento. JESUS é o tronco, o Pai é o Jardineiro, e os crentes em JESUS são os ramos”.

 

EU ENSINEI QUE:

O crente só pode ter uma vida frutífera se estiver unido à Videira Verdadeira, que é CRISTO.

 

CONCLUSÃO

Devemos permanecer em CRISTO. Ao enfatizar as declarações de JESUS como o “Eu sou”, a lição de hoje nos exorta a permanecer em CRISTO, pois Ele é suficiente para salvar, sustentar, prover, guardar, restaurar e nos fazer frutíferos ao longo da nossa caminhada cristã até que Ele venha, para a glória de DEUS.

 


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