23 julho 2025

Escrita Lição 5, CPAD, Uma Igreja Cheia De Amor, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 5, CPAD, Uma Igreja Cheia De Amor, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 99991520454 (Tel) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


Vídeo https://youtu.be/XQpjstB1V7k?si=DZKjv0r-yJT_RVe5

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/escrita-licao-5-cpad-uma-igreja-cheia.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/slides-licao-5-cpad-uma-igreja-cheia-de.html

PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-5-cpad-uma-igreja-cheia-de-amor-3tr25-pptx/281913707


ESBOÇO DA LIÇÃO

I – O AMOR MANIFESTADO NA COMUNHÃO CRISTà  

1. O crescimento da Igreja Cristã   

2. Os desafios do crescimento  

3. A vida interior   

II – O AMOR COMO MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA

1. A graça como manifestação do ESPÍRITO   

2. A graça como favor imerecido  

III – A MANIFESTAÇÃO DO AMOR NA SOLIDARIEDADE CRISTà

1. A busca pela equidade   

2. Propriedade e compartilhamento   

3. Um exemplo da voluntariedade  

 

TEXTO ÁUREO

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” 

“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.” (At 4.32)

 

VERDADE PRÁTICA

O amor é o elo que mantém a unidade da igreja local. Sem o amor, não existe relacionamento cristão saudável.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Jo 13.34 O amor como mandamento divino

Terça - Rm 5.5 O amor de DEUS derramado nos corações 

Quarta - 1 Ts 4.9 O amor como um dever cristão da fraternidade

Quinta - Mt 22.39 Amando o próximo como a nós mesmos

Sexta - 1 Jo 3.18 Amando de coração

Sábado - 1 Pe 4.8 O amor cobre a multidão de pecados

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 4.32-37

32- E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.

33- E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça.

34- Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.

35- E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.

36- Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,

37- possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.

 

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CHAVES DA LIÇÃO

 

A GRAÇA DE DEUS É UMA PESSOA: JESUS CRISTO E SUA OBRA SALVÍFICA.

Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, Tito 2:11

 

O FRUTO É DO ESPÍRITO SANTO QUE O DEU, POIS É DELE E É UM FRUTO SÓ COM 9 QUALIDADES, OU ATRIBUTOS, OU ASPECTOS.

Mas o fruto do ESPÍRITO é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gálatas 5:22

 

A IGREJA DE JERUSALÉM CONGREGAVA NO TEMPLO PARA AS ORAÇÕES COLETIVAS E PARA OUVIREM A LEITURA DO AT FEITA PELOS LEVITAS E SACERDOTES.

 

A IGREJA DE JERUSALÉM  TINHA A TERÇA PARTE DOS HABITANTES COMO MEMBROS DA IGREJA, NO SEU INÍCIO. (Quase 120 batizados no Pentecostes, Quase 3 mil conversões na primeira pregação, 5 mil conversões na Porta Formosa e alpendre de Salomão, conversões através de Estêvão, em Jerusalém e de Filipe, em Samaria – Já havia então pelo menos 10 mil crentes nos primeiros dias da Igreja – segredo – Milagre, ajuntamento de pessoas, pregação falando de JESUS, milhares de conversões).

 

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INTRODUÇÃO

1: Veremos como a Igreja de Jerusalém tem um papel como exemplo de amor e comunhão cristã. 

2: Veremos o crescimento da igreja cristã primitiva, impulsionado pela pregação do evangelho, ação do ESPÍRITO SANTO e multiplicação de discípulos. 

3: A vida interior da igreja primitiva era caracterizada pela unidade, comunhão, partilha de bens e dedicação aos ensinamentos dos apóstolos e às orações. 

4: Veremos a manifestação do amor como graça divina, que impulsionava a união, partilha de bens e testemunho do evangelho. 

5: Veremos destacada a solidariedade cristã nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, marcada pela comunhão, partilha de bens, atos de serviço, unidade e cooperação.

 

I – O AMOR MANIFESTADO NA COMUNHÃO CRISTà  

 

A Igreja de Jerusalém, no contexto bíblico, é frequentemente destacada como um exemplo de igreja cheia de amor, onde havia comunhão, generosidade e cuidado mútuo entre os membros. Essa característica é evidenciada em passagens como Atos 4:32, que descreve a unidade de coração e alma entre os crentes, onde ninguém considerava seus bens como próprios, mas tudo era compartilhado. 

A igreja primitiva em Jerusalém, fundada após a ascensão de CRISTO, demonstrava um modelo de amor prático através de ações como a partilha de bens, onde ninguém era necessitado e todos eram assistidos segundo suas necessidades. Essa prática era liderada pelos apóstolos, que testemunhavam a ressurreição de JESUS e a graça abundante estava presente. DEUS Operava Diariamente Sinais, Prodígios E Maravilhas E Almas Eram Salvas Todos Os Dias.

O conceito de uma igreja cheia de amor é fundamental na fé cristã, pois ensina sobre a importância da comunhão, generosidade e cuidado mútuo entre os membros. Esse amor se manifesta na prática, promovendo a unidade e fortalecendo a igreja como um corpo. 

A Igreja de Jerusalém, portanto, serve como um exemplo inspirador de como o amor cristão pode transformar uma comunidade e torná-la um reflexo do caráter de DEUS. 

 

1. O crescimento da Igreja Cristã   

O crescimento da igreja cristã primitiva foi um fenômeno notável, impulsionado por fatores como a pregação do evangelho, a ação do ESPÍRITO SANTO e a multiplicação de discípulos. A igreja não apenas crescia em número, mas também em influência, alcançando diferentes grupos sociais e superando obstáculos como perseguições. 

Fatores que impulsionaram o crescimento:

·        Pregação do evangelho:

A mensagem central do cristianismo, a vida, morte e ressurreição de JESUS CRISTO, atraiu muitos seguidores. 

·        Ação do ESPÍRITO SANTO:

A crença na presença e poder do ESPÍRITO SANTO na vida dos crentes foi um fator crucial no crescimento da igreja. Sinais, prodígios e maravilhas ocorriam todos os dias atraindo multidões para ouvirem a pregação do evangelho. (At 2; 3; 4).

·        Multiplicação de discípulos:

A igreja primitiva enfatizava a formação de novos discípulos e a expansão da fé, o que resultava em um crescimento contínuo e exponencial. 

·        Comunhão e cuidado mútuo:

A igreja primitiva era conhecida por sua forte comunhão e cuidado com os membros, o que atraía pessoas para a comunidade cristã. 

·        Superação de desafios:

Apesar da oposição e perseguições, a igreja perseverou e continuou a crescer, demonstrando a força da sua fé e mensagem. 

Formas de crescimento:

·        Discipulado:

A igreja primitiva investia na formação de novos líderes e discípulos, o que impulsionava o crescimento a longo prazo. 

·        Evangelização:

O envio de missionários e a pregação do evangelho em diferentes regiões também foi fundamental para o crescimento. 

·        Criação de novas igrejas:

A expansão da fé resultou na multiplicação de igrejas em diferentes localidades. 

O crescimento da igreja primitiva não foi apenas numérico, mas também qualitativo, com a igreja se tornando um lugar de transformação e impacto na sociedade. O início foi nas casas dos próprios crentes.

 

2. Os desafios do crescimento  

Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, o crescimento rápido trouxe consigo uma série de desafios. Além do desafio inicial de integração e acolhimento de novos membros, a igreja enfrentou tensões internas, como a necessidade de sustento dos mais necessitados e a tensão entre judeus e gentios. A igreja também precisou lidar com a perseguição externa, que se intensificou com o passar do tempo, especialmente após a morte de Estevão. 

Desafios internos:

·        Integração:

A igreja primitiva era composta principalmente por judeus, mas logo se expandiu para incluir gentios (não judeus), o que gerou tensões e a necessidade de adaptação cultural e teológica.

·        Distribuição de recursos:

A comunidade enfrentava desafios em garantir o sustento de todos os membros, especialmente dos mais pobres, o que levou à criação do ofício dos diáconos.

·        Diferenças culturais e teológicas:

A necessidade de conciliar as práticas judaicas tradicionais com a nova fé em JESUS CRISTO trouxe desafios, como a questão da circuncisão e do cumprimento da lei mosaica. 

Desafios externos:

·        Perseguição:

A igreja enfrentou perseguição por parte das autoridades judaicas e romanas, que viam o cristianismo como uma ameaça à ordem estabelecida. 

·        Conflitos internos:

A igreja precisou lidar com falsos ensinamentos e divisões internas, como a disputa entre os seguidores de Paulo e os de João Batista. 

A igreja em Jerusalém, apesar desses desafios, perseverou e cresceu, demonstrando a força da fé e da unidade entre seus membros. O crescimento da igreja nos primeiros dias foi um processo contínuo de aprendizado, adaptação e superação de obstáculos, tanto internos quanto externos. 

 

3. A vida interior   

Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, a característica central dos cristãos era a unidade, expressa como "um só coração e uma só alma". Essa unidade se manifestava na comunhão, na partilha de bens materiais e na dedicação aos ensinamentos dos apóstolos e às orações. 

A descrição da igreja primitiva em Atos dos Apóstolos (Atos 2:42-47 e 4:32-37) revela um grupo unido em que ninguém considerava seus bens como propriedade exclusiva, mas tudo era compartilhado conforme a necessidade de cada um. Essa prática de comunhão e partilha era um testemunho poderoso da fé cristã e do amor entre os irmãos. 

Além disso, a igreja primitiva se dedicava ao ensino dos apóstolos, à comunhão fraterna, ao partir do pão (ceia do Senhor) e às orações, demonstrando uma vida espiritual intensa e uma busca constante por santidade. A igreja crescia em número e também em graça, com a bênção de DEUS e o reconhecimento do povo. 

Em resumo, a igreja primitiva em Jerusalém era caracterizada pela unidade, comunhão, partilha e dedicação aos ensinamentos de CRISTO e dos apóstolos, resultando em um testemunho poderoso do amor e da graça de DEUS. 

 

II – O AMOR COMO MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA

Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, o amor de DEUS, manifestado através da graça, foi uma força central na vida comunitária, impulsionando a união, a partilha de bens e o testemunho do Evangelho. Essa manifestação do amor divino não se limitou a palavras, mas se traduziu em ações concretas de cuidado mútuo e serviço, transformando a vida dos primeiros cristãos e atraindo novos seguidores. 

O amor como graça:

·        União e comunhão:

A graça de DEUS, experimentada individualmente, gerou um forte senso de comunidade e partilha entre os crentes.

·        Partilha de bens:

A compreensão da graça levou à prática da partilha voluntária de bens materiais, suprindo as necessidades dos mais necessitados.

·        Testemunho:

A prática do amor e da solidariedade se tornou um testemunho poderoso do poder transformador da graça de DEUS, atraindo novos membros para a igreja.

·        Serviço:

O amor se manifestou no serviço mútuo, com os membros da comunidade cuidando uns dos outros e atendendo às necessidades da igreja. 

Exemplos na Bíblia:

·        Atos dos Apóstolos 2:44-47 e 4:32-37:

Esses textos descrevem a prática da partilha de bens e a unidade entre os primeiros cristãos em Jerusalém, evidenciando o impacto da graça de DEUS em suas vidas.

·        A prática da ágape:

O amor ágape, um amor altruísta e sacrificial, foi a força motriz por trás das ações dos primeiros cristãos, refletindo o amor de DEUS por eles. 

Em resumo: Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, o amor, manifestado como graça divina, foi um elemento central na vida da comunidade, impulsionando a união, a partilha e o testemunho do Evangelho, atraindo novos seguidores e transformando a vida daqueles que experimentavam essa graça. 

 

1. A graça como manifestação do ESPÍRITO 

Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, o ESPÍRITO SANTO se manifestou como graça, capacitando os primeiros cristãos com dons e poder para testemunhar e transformar suas vidas e a comunidade. Essa manifestação do ESPÍRITO SANTO, especialmente no dia de Pentecostes, trouxe uma nova dinâmica para a igreja, com sinais, prodígios e maravilhas, bem como um senso de unidade e serviço mútuo. 

Manifestação da Graça do ESPÍRITO SANTO:

·        Pentecostes:

A descida do ESPÍRITO SANTO em Pentecostes é um evento central na igreja primitiva, marcando o início da era do ESPÍRITO e a capacitação dos discípulos para o serviço. 

·        Dons Espirituais:

O ESPÍRITO SANTO distribuiu dons diversos, como falar em línguas, profecia, cura, e outros, para edificar a igreja e fortalecer seu testemunho. 

·        Unidade e Serviço:

A graça do ESPÍRITO promoveu a unidade entre os primeiros cristãos, que compartilhavam suas vidas e bens, vivendo em comunhão e servindo uns aos outros. 

·        Transformação Pessoal:

A experiência com o ESPÍRITO SANTO transformou a vida dos primeiros cristãos, capacitando-os a viver uma vida nova, cheia de amor, alegria e poder. 

·        Testemunho:

A igreja primitiva, cheia do ESPÍRITO, testemunhava de JESUS com ousadia, atraindo muitos para a fé. 

Impacto na Igreja:

·        Crescimento:

A igreja em Jerusalém cresceu rapidamente, com muitos judeus e estrangeiros se convertendo à fé. 

·        Maravilhas e Sinais:

A manifestação do ESPÍRITO SANTO acompanhava a pregação do evangelho, com sinais, prodígios e maravilhas que confirmavam a mensagem (Mc 15.20). 

·        Comunhão e Serviço:

A igreja se tornou um lugar de comunhão fraterna, onde os crentes compartilhavam suas vidas e recursos, demonstrando amor e cuidado uns pelos outros. 

·        Resistência e Perseguição:

Apesar da bênção e do crescimento, a igreja também enfrentou resistência e perseguição, especialmente por parte das autoridades religiosas. 

Em resumo, a graça manifestada pelo ESPÍRITO SANTO nos primeiros dias da igreja em Jerusalém foi um catalisador para o crescimento, transformação e testemunho da igreja, impactando profundamente a vida dos primeiros cristãos e abrindo caminho para a expansão do evangelho. 

 

2. A graça como favor imerecido 

Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, a graça, entendida como favor imerecido de DEUS, foi central na experiência e na vida dos primeiros cristãos. Essa graça, manifestada na pessoa e obra de JESUS CRISTO, não apenas perdoava os pecados, mas também transformava vidas, unia a comunidade e impulsionava a proclamação do evangelho. 

A graça como perdão e transformação:

·        A graça é a base da salvação, um presente de DEUS que não pode ser conquistado por méritos humanos. JESUS CRISTO é a graça de DEUS manifestada a nós.

·        Através da fé em JESUS, a graça de DEUS perdoa os pecados e restaura a pessoa. 

·        Essa graça não apenas perdoa, mas também capacita os crentes a viverem de maneira nova, longe do pecado e em busca da santidade. 

·        A transformação pela graça é um processo contínuo, onde DEUS age na vida do crente, capacitando-o a viver de acordo com sua vontade. 

A graça como unidade e serviço:

·        A graça de DEUS uniu a igreja primitiva em Jerusalém, criando um forte senso de comunidade e fraternidade. 

·        A experiência da graça comum, compartilhada por todos, levou a uma partilha de bens e recursos entre os membros da igreja. 

·        A graça foi o motor para o serviço e a proclamação do evangelho, levando os primeiros cristãos a compartilhar as boas novas com outros. 

A graça como poder e autoridade:

·        A graça de DEUS capacitou os apóstolos e outros líderes da igreja primitiva com poder e autoridade para pregar, ensinar e realizar sinais, prodígios e maravilhas.

·        Essa graça não se limitava à esfera espiritual, mas também se manifestava no poder para realizar obras e testemunhar a ressurreição de JESUS.

·        O favor divino, concedido pela graça, abriu portas e permitiu que a igreja primitiva crescesse e se expandisse. 

A graça como um presente a ser desfrutado:

·        A graça não é apenas um conceito teológico, mas uma realidade que deve ser vivida e desfrutada. 

·        A graça é um convite para uma vida de gratidão, onde a resposta ao amor de DEUS se manifesta em obras de serviço e amor ao próximo. 

·        A graça nos leva a reconhecer que somos dependentes de DEUS e que tudo o que temos e somos provém Dele. 

·        A graça é JESUS CRISTO e sua obra salvífica. É JESUS presente conosco.

 

III – A MANIFESTAÇÃO DO AMOR NA SOLIDARIEDADE CRISTà

Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, o amor cristão se manifestou fortemente através da solidariedade e da partilha, com os crentes vivendo em comunhão e cuidando das necessidades uns dos outros. Atos 2:44-47 descreve como eles vendiam suas propriedades para distribuir entre os necessitados, demonstrando um profundo senso de comunidade e cuidado mútuo. 

A solidariedade cristã nos primeiros dias da igreja em Jerusalém foi marcada por algumas características principais:

a. Comunhão e Partilha:

Os primeiros cristãos viviam em unidade, compartilhando seus bens materiais e recursos. Eles vendiam suas propriedades e posses para suprir as necessidades daqueles que estavam em dificuldades. 

b. Atos de Serviço:

Além da partilha material, a igreja primitiva se dedicava ao serviço mútuo, demonstrando amor em ações concretas. Eles se preocupavam com o bem-estar físico e espiritual uns dos outros. 

c. Unidade e Cooperação:

A igreja primitiva demonstrava uma profunda unidade, onde todos se sentiam parte de um corpo, e trabalhavam juntos para o bem comum. 

d. Testemunho do Amor de CRISTO:

A solidariedade e o amor demonstrados pela igreja primitiva eram um testemunho do amor de CRISTO, atraindo outras pessoas para a fé. 

Essa prática de amor e solidariedade não era apenas uma questão de boa vontade, mas uma expressão da fé cristã e da crença no poder transformador do ESPÍRITO SANTO. Os primeiros cristãos entendiam que o amor a DEUS se manifestava no amor ao próximo, e que a igreja deveria ser um lugar de cuidado, acolhimento e serviço. 

 

1. A busca pela equidade 

Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, a busca pela equidade se manifestou na prática da comunhão de bens e na atenção aos mais necessitados, refletindo um senso de comunidade e cuidado mútuo. Essa busca, embora não isenta de desafios, demonstrou o ideal de igualdade e solidariedade entre os primeiros cristãos. 

Comunhão de Bens:

·        A igreja primitiva em Jerusalém adotou uma prática de partilha de bens, onde aqueles que possuíam propriedades ou recursos os vendiam, depositavam aos pés dos apóstolos que distribuíam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um.

·        Essa ação demonstrava um compromisso com a igualdade e a eliminação da pobreza dentro da comunidade.

·        Essa prática, embora idealista, enfrentou desafios, como o caso de Ananias e Safira, que tentaram enganar a igreja sobre a quantidade de bens que estavam doando segundo o livro de Atos (mentiram ao ESPÍRITO SANTO que é DEUS). 

Atenção aos Necessitados:

·        A igreja em Jerusalém também se preocupava com a atenção aos órfãos, viúvas e outros membros vulneráveis da comunidade.

·        Essa preocupação com os mais necessitados era uma expressão concreta do amor cristão e da busca por justiça social.

·        A distribuição de alimentos e outros recursos visava garantir que ninguém passasse necessidade. 

Desafios e Tensões:

·        Apesar dos esforços, a igreja em Jerusalém enfrentou tensões e desafios em relação à equidade.

·        A questão da distribuição dos recursos, como visto no caso de Ananias e Safira, revelou a complexidade de implementar um ideal de igualdade.

·        Além disso, houve conflitos entre diferentes grupos dentro da comunidade, como a disputa entre os judeus de língua grega e os judeus de língua hebraica segundo Atos dos Apóstolos. 

O Legado da Busca por Equidade:

·        Apesar dos desafios, a busca por equidade nos primeiros dias da igreja em Jerusalém deixou um legado importante segundo o livro de Atos.

·        Ela demonstra o ideal de uma comunidade onde a partilha e a atenção aos necessitados são valores centrais.

·        Esse legado continua a inspirar a igreja a lutar por justiça social e a promover a igualdade em todas as esferas da vida. 

 

2. Propriedade e compartilhamento 

Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, havia uma forte prática de partilha de bens, onde os cristãos vendiam suas propriedades e colocavam o dinheiro aos pés dos apóstolos para ser distribuído entre os necessitados. Essa prática, descrita em Atos 2:44 e 4:32, demonstrava um senso de comunidade e cuidado mútuo entre os primeiros crentes. 

A prática de compartilhar bens:

·        Venda de propriedades:

Os cristãos que possuíam terras ou casas as vendiam e traziam o dinheiro para a comunidade. 

·        Distribuição aos necessitados:

Os apóstolos, como líderes da igreja, recebiam o dinheiro e o distribuíam de acordo com as necessidades de cada um. 

·        Comunidade de bens:

A prática visava atender às necessidades de todos na comunidade, eliminando a pobreza e promovendo a unidade. 

·        Exemplo de generosidade:

Atos 4:32-37 destaca Barnabé como um exemplo de generosidade, vendendo um campo e trazendo o dinheiro para a igreja. 

A prática não era uma regra obrigatória:

·        Propriedade privada:

Embora houvesse essa prática de compartilhar, a Bíblia não estabelece que a propriedade privada tenha sido abolida na igreja primitiva. 

·        Exemplos de sustento:

Pedro e outros apóstolos continuaram a viajar e a ministrar, o que sugere que eles tinham meios de sustento, possivelmente de seus antigos trabalhos ou de doações. 

·        Atos 15:

Em Atos 15, é discutida a necessidade de seguir a lei de Moisés, e a questão da propriedade não é um ponto central. 

Outros aspectos importantes da igreja primitiva:

·        Oração e ensino:

Os primeiros cristãos se dedicavam à oração, ao ensino dos apóstolos e à comunhão. 

·        Cuidado com os necessitados:

Além da partilha de bens, a igreja cuidava de viúvas, órfãos e outros necessitados. 

·        Evangelização:

A igreja tinha um forte senso de missão e se dedicava a levar o evangelho aos judeus e gentios. 

·        Comunhão e celebração:

A igreja se reunia para celebrar a Ceia do Senhor e compartilhar refeições. 

Em resumo, a partilha de bens na igreja primitiva de Jerusalém era uma prática voluntária que demonstrava cuidado, generosidade e unidade entre os crentes. Embora não fosse uma regra obrigatória, essa prática refletia o senso de comunidade e a importância de atender às necessidades uns dos outros no início da igreja cristã. 

 

3. Um exemplo da voluntariedade  

A igreja primitiva em Jerusalém demonstrava voluntariedade em várias áreas, especialmente no compartilhamento de bens e no apoio mútuo entre os membros. Essa prática era um reflexo da sua fé e do desejo de viverem em comunidade, seguindo o exemplo de JESUS. 

Elaboração:

·        Compartilhamento de bens:

Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, muitos crentes vendiam suas propriedades e bens para distribuir o dinheiro entre aqueles que estavam em necessidade (Atos 2:44-45, 4:32-35). 

·        Apoio mútuo:

Havia um senso de comunidade forte, com os crentes cuidando uns dos outros, compartilhando refeições e suprindo as necessidades básicas uns dos outros. 

·        Voluntariedade:

Essa prática não era obrigatória, mas sim um ato voluntário, motivado pela fé e pelo amor ao próximo. 

·        Exemplo para a igreja:

A igreja primitiva em Jerusalém serviu de exemplo para outras comunidades cristãs que se formaram posteriormente, mostrando a importância da solidariedade e do cuidado mútuo. 

·        Liderança:

A igreja em Jerusalém tinha líderes como Pedro, Tiago e João, que orientavam a comunidade, mas a decisão de compartilhar bens e recursos era uma escolha individual de cada membro. Depois da morte de Tiago, irmão de João, o irmão de JESUS, Tiago também esteve entre os líderes.

 

CONCLUSÃO

Vimos como a Igreja de Jerusalém tem um papel como exemplo de amor e comunhão cristã. Vemos como a igreja primitiva demonstrava generosidade e cuidado mútuo entre os membros, compartilhando bens e assistindo os necessitados. A prática de partilha era liderada pelos apóstolos, que testemunhavam a ressurreição de JESUS e operavam sinais e maravilhas diariamente.

Vimos o crescimento da igreja cristã primitiva, impulsionado pela pregação do evangelho, ação do ESPÍRITO SANTO e multiplicação de discípulos. A igreja enfrentou desafios internos e externos, como a integração de novos membros, tensões culturais e teológicas, e perseguições.

A vida interior da igreja primitiva era caracterizada pela unidade, comunhão, partilha de bens e dedicação aos ensinamentos dos apóstolos e às orações. Essa prática de comunhão e partilha era um testemunho poderoso da fé cristã e do amor entre os irmãos.

Vimos a manifestação do amor como graça divina, que impulsionava a união, partilha de bens e testemunho do evangelho. A graça de DEUS gerava um forte senso de comunidade e serviço mútuo entre os crentes.

Vimos destacada a solidariedade cristã nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, marcada pela comunhão, partilha de bens, atos de serviço, unidade e cooperação. Essa prática de amor e solidariedade era uma expressão da fé cristã e da crença no poder transformador do ESPÍRITO SANTO.

 

 

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Lição antiga para ajudar na compreensão

 

LIÇÃO 13 - AMOR, A VIRTUDE SUPREMA

Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009

1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções

Comentários do Pr. Antônio Gilberto

  

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 13.1-8,13.

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. 2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda; que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria. 4 A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece, 5 não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade.
 

  Como nunca atingiremos o perfeito amor, como é o desejo de DEUS para nós, então o que é perfeito só será visto, sentido e vivido no céu após o arrebatamento. Isso não quer dizer que não vamos continuar tentando crescer no amor de DEUS tanto para com ELE mesmo, como para com nossos irmãos e outras pessoas também, enquanto por aqui estivermos.

Aqui os dons são importantes demonstrações do poder e cuidado de DEUS para com a humanidade e não devem ser desprezados, são armas de conversão e de edificação, portanto, indispensáveis enquanto aqui vivermos, mas, no céu não teremos mais necessidade dos dons, lá só o amor prevalecerá.

 

O único ser humano que conseguiu amar como DEUS foi JESUS, que nasceu sem a semente do pecado, venceu o pecado em todas as suas formas e ELE mesmo É DEUS.

 

Jo 21.17- Disse-lhe terceira vez: “Simão, filho de Jonas, amas-me?” Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: “Amas-me”? E disse-lhe: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. JESUS Disse-lhe: “apascenta as minhas ovelhas”.

            Pedro traiu a JESUS  por três vezes  (Jo.:18.17-27) e depois se autoexcluiu da Comunhão do Senhor, Voltando ao ofício antigo (Lc 5.4; Jo 21.3), mas o mestre o havia chamado para ser pescador de homens (Lc 5.10).

Para restaurá-lo o senhor não usou de acusações ou repreensões e nem lhe perguntou se estava arrependido e também não lhe pediu que não mais o negasse, buscou em Pedro o que ele tinha de mais precioso, a sinceridade e honestidade procurando infundir-lhe o verdadeiro amor (1 Co 13); na verdade o que mais interessa para JESUS é nosso coração (Mt 22.36-40; Sl 119.11; Sl 147.3; Pv 23.26). Existe, no diálogo entre JESUS e Pedro, dois tipos de amor: o amor AGAPEO (amor profundo e não interesseiro, amor de DEUS) e o amor PHILEO (amor com denotação de gostar, amor entre pais e filhos); portanto vamos reproduzir o diálogo de maneira mais clara:

            “Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes”? Ele respondeu: “Sim, senhor, tu sabes eu gosto de ti”. Ele disse: “Apascenta os meus cordeiros”. A segunda vez perguntou-lhe JESUS: “Simão, filho de Jonas, amas-me?” Ele respondeu: “Sim, senhor tu sabes que gosto de ti”. Ele disse: “pastoreia as minhas ovelhas”. Terceira vez perguntou-lhe JESUS: “Simão, filho de Jonas, gostas de mim”? Pedro entristeceu-se, por JESUS lhe ter perguntado pela terceira vez: “Gostas de mim?” E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que gosto de ti”. Disse-lhe JESUS: Apascenta as minhas ovelhas”.

            JESUS pergunta se Pedro o ama com amor profundo por duas vezes e ele responde que ainda não está pronto, pois o seu amor ainda é muito pequeno; a terceira pergunta vem como uma chicotada pois JESUS lhe pergunta, com suas próprias palavras se ele o ama mesmo com esse amor pequeno, mas sincero e Pedro agora é restaurado porque depois de negar ao seu mestre por três vezes, agora o confessa por três vezes. (1Pe 5.2-4). Esse é o DEUS de misericórdia, amor e perdão, que nos aceita mesmo com esse amor fraco e muito aquém do que deseja.

 

Jo 3.16- “Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

 

            O amor de DEUS é declarado aqui como algo incomensurável e tão grandioso que o autor, João não conseguiu encontrar em seu vocabulário uma expressão que o revelasse, deixando essa revelação para o ESPÍRITO de DEUS que testifica com nosso espírito que somos filhos de DEUS. Seu amor é tão grande, que ELE nos deu seu filho unigênito JESUS CRISTO, para morrer por nós na cruz, afim de nos salvar.

-         O maior ser que existe (DEUS, o criador de todas as coisas).

-         O maior sentimento que existe (amor, DEUS sente por nós).

-         A maior quantidade de pessoas que existe (o mundo).

-         O maior cemitério que existe (a alma que pecar esta morrerá).

-         A maior dádiva que alguém pode oferecer (o filho unigênito).

-         O maior motivo de todos (a salvação, o perdão, a reconciliação).

-         O maior sacrifício de todos (morte na cruz, ELE fez).

-         A maior tragédia que existe (morte física, da alma e espiritual).

-         A maior fé que existe (é dom de DEUS).

-         A maior confissão que existe (Rm 10.9, Mt 10.32, você precisa fazer).

-         A maior e melhor vida que existe (A vida eterna, você a terá se confessar a JESUS como senhor e salvador, Jo 5.24).

 

O Fruto Do ESPÍRITO - Amor: o Fruto Excelente (A qualidade excelente)

 

"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de DEUS; e qualquer que ama é nascido de DEUS e conhece a DEUS." (1Jo 4.7)

 

O amor é a essência de todas as virtudes morais de CRISTO originadas pelo ESPÍRITO SANTO, e implantadas no crente.

 

O FRUTO É DO ESPÍRITO SANTO QUE O DEU, POIS É DELE E É UM FRUTO SÓ COM 9 QUALIDADES, OU ATRIBUTOS, OU ASPECTOS.

 

Cl 3.14 O Amor é o vínculo da perfeição

1 Pedro 4.8 Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados,
João 13.34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
Romanos 13.8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
 

1Jo 4.7 O Amor confirma a filiação divina

4.7 AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23) e uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também algo que temos a responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos exorta a amar uns aos outros, a termos solicitude por eles e procurar o bem-estar deles. João não está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas em disposição decisiva e prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades (3.16-18; cf. Lc 6.31). João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões: (1) O amor é a própria natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por nós (vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v. 7). (2) Porque DEUS nos amou, nós, que temos experimentado o seu amor, perdão e ajuda, temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com grande custo pessoal. (3) Se amamos uns aos outros, DEUS continua a habitar em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado (v. 12).
 

1Co 13.13 O Amor é a essência das virtudes cristãs

13.13 A MAIOR... É A CARIDADE. Este capítulo deixa claro que um caráter semelhante ao de CRISTO, DEUS o enaltece acima do ministério, da fé ou da posse dos dons espirituais. (1) DEUS valoriza e destaca o caráter que age com amor, paciência (v. 4), benignidade (v. 4), altruísmo (v. 5), aversão ao mal e amor à verdade (v.6), honestidade (v.6), e perseverança na retidão (v. 7), muito mais do que a fé que move montanhas ou realiza grandes feitos na igreja (vv. 1,2,8,13). (2) Os maiores no reino de DEUS serão aqueles que aqui se distinguem em piedade interior e no amor a DEUS, e não aqueles que se notabilizam pelas realizações exteriores (ver Lc 22.24-30). O amor de DEUS derramado dentro do coração do crente pelo ESPÍRITO SANTO, é sempre maior do que a fé, a esperança, ou qualquer outra coisa (Rm 5.5).
 

Rm 12.9 O Amor combate a hipocrisia
Hb 1.9 AMASTE A JUSTIÇA E ABORRECESTE A INIQUIDADE. Não basta o crente amar a justiça; ele deve, também, aborrecer o mal. Vemos esse fato claramente na devoção de CRISTO à justiça (Is 11.5) e, na sua aversão à iniquidade; na sua vida, no seu ministério e na sua morte (ver Jo 3.19; 11.33). (1) A fidelidade de CRISTO ao seu Pai, enquanto Ele estava na terra, conforme Ele demonstrou pelo seu amor à justiça e sua aversão à iniquidade, é a base para DEUS ungir o seu Filho (v. 9). Da mesma maneira, a unção do cristão virá somente à medida que ele se identificar com a atitude do seu Mestre para com a justiça e a iniquidade (Sl 45.7). (2) O amor do crente à justiça e seu ódio ao mal crescerá por dois meios: (a) crescimento em sincero amor e compaixão por aqueles, cujas vidas  estão sendo destruídas pelo pecado, e (b) por uma sempre crescente união com o nosso DEUS e Salvador, do qual está dito: "O temor do SENHOR é aborrecer o mal?? (ver Pv 8.13; Sl 94.16; 97.10; Am 5.15; Rm 12.9; 1 Jo 2.15; Ap 2.6).
 

Rm 5.5 O Amor é resultado da ação do ESPÍRITO SANTO no crente

5.5 O AMOR DE DEUS... EM NOSSO CORAÇÃO. Os cristãos experimentam o amor de DEUS nos seus corações, pelo ESPÍRITO SANTO; especialmente em tempos de aflição. O verbo "derramar" está no tempo pretérito perfeito contínuo, significando que o ESPÍRITO continua a fazer o amor transbordar em nossos corações. É essa experiência sempre presente do amor de DEUS, que nos sustenta na tribulação (v. 3) e nos assegura que nossa esperança da glória futura não é ilusória (vv. 4,5). A volta de CRISTO para nos buscar é certa (cf. 8.17; Jo 14.3)


1Jo 4.16 DEUS é a fonte e a causa do Amor

1 João 4.8 Aquele que não ama não conhece a DEUS, porque DEUS é caridade.
12 Ninguém jamais viu a DEUS; se nós amamos uns aos outros, DEUS está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade.
1 João 3.24 E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo ESPÍRITO que nos tem dado.
 

Exercício:

Estabelecer a diferença entre o amor Ágape, Philia e Eros.

Distinguir as três dimensões do Amor.

Refletir sobre seu relacionamento com DEUS, com o próximo e consigo mesmo.

 

João 13.34-35 =   34"Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. 35 Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros".

13.34 AMEIS UNS AOS OUTROS. O cristão é exortado a amar de um modo especial a todos os outros cristãos verdadeiros, quer sejam membros da sua igreja e da sua persuasão teológica, quer não. (1) Isso significa que o crente deve saber distinguir os cristãos verdadeiros daqueles cuja confissão de fé é falsa, observando a sua obediência a JESUS CRISTO e sua lealdade às Sagradas Escrituras (5.24; 8.31; 10.27; Mt 7.21; Gl 1.9). (2) Isso significa que quem possui uma fé viva em JESUS CRISTO e é leal à Palavra inspirada e inerrante de DEUS, conforme tal pessoa a compreende, e que resiste ao espírito modernista e mundano predominante em nossos tempos, é meu irmão em CRISTO e merece meu amor, consideração e apoio especiais. (3) Amar a todos os cristãos verdadeiros, inclusive os que não pertencem à minha igreja, não significa transigir ou acomodar minhas crenças bíblicas específicas nos casos de diferenças doutrinárias. Também não significa querer promover união denominacional. (4) O cristão nunca deverá transigir quanto à santidade de DEUS. É essencial que o amor a DEUS e à sua vontade, conforme revelados na sua Palavra, controlem e orientem nosso amor ao próximo. O amor a DEUS deve sempre ocupar o primeiro lugar em nossa vida (ver Mt 22.37,39).
13.35 CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. ágape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).
 

Lucas 6.27-35 =  27 "Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, 28 abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam. 29 Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra. Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de tirar-lhe a túnica. 30 Dê a todo aquele que lhe pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não lhe exija que o devolva. 31 Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles. 32 "Que mérito vocês terão, se amarem aos que os amam? Até os 'pecadores' amam aos que os amam. 33 E que mérito terão, se fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até os 'pecadores' agem assim. 34 E que mérito terão, se emprestarem a pessoas de quem esperam devolução? Até os 'pecadores' emprestam a 'pecadores', esperando receber devolução integral. 35 Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus.

6.27 AMAI A VOSSOS INIMIGOS. Nos versículos 27-42, JESUS nos ensina como devemos conviver com outras pessoas. Como membros da nova aliança, temos a obrigação de cumprir as exigências que Ele expõe aqui. (1) Amar os nossos inimigos não significa um amor emotivo, i.e., de ter afeto por eles, mas, sim, uma genuína solicitude pelo seu bem e pela sua salvação eterna. Uma vez que sabemos da terrível ruína que aguarda os que são hostis a DEUS e ao seu povo, devemos orar por eles e procurar pagar-lhes o mal com o bem, levá-los a CRISTO e à fé do evangelho (ver Pv 20.22; 24.29; Mt 5.39-45; Rm 12.17; 1 Ts 5.15; 1 Pe 3.9). (2) Amar nossos inimigos não quer dizer ficarmos indiferentes enquanto os malfeitores continuam nas suas atividades iníquas. Quando necessário for, pela honra de DEUS, pelo bem ou segurança do próximo, ou proveito maior dos pecadores, deve-se tomar providências rigorosas para deter a iniquidade (ver Mc 11.15; Jo 2.13-17).
 

DINÂMICA:  Eu utilizo uma rosa fechada, quase botão. Chamo a rosa de Fruto do ESPÍRITO-AMOR. Depois vou abrindo cada pétala que sai do amor de DEUS, e vou nomeando cada pétala, como qualidades ou resultados deste amor.

 

***(Pr. Henrique) Para ensinar sobre o Fruto do ESPÍRITO utilizo uma laranja com nove gomos, se não achar com nove abro-a em gomos e depois de contar nove gomos retiro os gomos que estão sobrando e dou para algum aluno chupar. Chamo a laranja de Fruto do ESPÍRITO e os gomos de qualidades do Fruto. Depois digo aos alunos que se cada um aproveitar de cada gomo como o aluno chupou aquele gomo que você lhe deu, será perfeito discípulo de CRISTO. Se o aluno não chupar de algum gomo ficará com deficiência em seu caráter cristão, se chupar um mais do que o outro também ficará com deficiência , o importante é que durante nossa peregrinação por aqui (na Terra), estejamos todo o tempo, chupando a laranja o mais possível, afinal, vitamina "C" é ótimo!!!!!! "C" de Caráter e "C" de CRISTO. Aproveitemos todos os gomos o máximo que pudermos!!!!

 

Quatro termos que estruturam os quatro tipos de Amor:

 

GREGO

DESCRIÇÃO

CONTEXTO

FONTE

 

Ágape

Amor abnegado

Divino

DEUS

Philia

Amor Fraterno

Amizade

Homem

Eros

Amor Físico

Erótico

Sentidos

Storge

Amor Familiar

Familiar

Família

 

PARTE I - Os Três Tipos De Amor: (incluindo o quarto, O Storge)

Amor:- A palavra 'amor' neste trecho das Escrituras é a tradução da palavra grega 'agape'. Este é amor que flui diretamente de DEUS. 'O amor de DEUS está derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado'(Rm 5.5). É um amor de tamanha profundidade que levou DEUS a dar seu único Filho como sacrifício pelos nossos pecados (Jo 3.16). É o amor de JESUS por nós: 'conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a nossa pelos irmãos (leia Jo 3.16; 15.2-13). É muito fácil amar os seus entes queridos, como os pais, filhos esposos, parentes, amigos, esposas etc. Mas, somente pelo ESPÍRITO SANTO, você é capaz de dedicar o amor aos seus inimigos, de tal forma que lhes deseje o bem e perdoe as suas ofensas, de todo o coração, para jamais se lembrar delas.

 

1- O Amor Divino:

O amor é a essência da natureza de DEUS. 
DEUS age sempre , em tudo, com Amor e conosco não é diferente, DEUS nos ama de uma tal forma que foi capaz de nos dar o que ELE tinha de maior valor para que reconhecêssemos esse imenso amor, seu único amado Filho, JESUS CRISTO.

Ágape Ou Agapê (Amor De DEUS, O Importante E Necessário, O Principal)

DEUS ME AMA, e a prova que ele deu deste amor, foi enviando o seu Filho para morrer por mim quando eu era ainda seu inimigo (Rm. 5.8-10). Estava morto espiritualmente, mas Ele bondosamente me deu vida. Achava-me perdido, sem a menor chance de escapar da condenação eterna, porém, Ele graciosamente me salvou. JESUS veio para me dar vida, e vida com abundância

Este é o Amor ágape cristão, sentimento que nos liga mesmo aos que nos são indiferentes, mesmo aos nossos inimigos, e tem como horizonte virtual a humanidade inteira.
 

2- O Amor Fraterno:

Phileo (Fraternal, De Irmãos, Necessário Mas Não O Principal)   

“Aquele que ama a DEUS (ou que julga amá-lo), ame também seu irmão” (4:21).
Mas, seria o amor um atributo exclusivo daqueles que são da luz e da justiça? Uma análise sincera do texto somada a outras passagens parece indicar-nos que “não”. Enquanto sentimento inerente ao ser humano, o amor pode pertencer a todos os homens, quer sejam aliados do CRISTO ou do Anticristo. Notemos que a teologia joanina possibilita a este amor-sentimento objetos que não coadunam com a permanência em DEUS: pode-se amar ao mundo (2:15), as trevas (João 3:19) ou até mesmo as glórias mundanas (João 12:43). E confiando na historicidade do relato de Mateus 5:47, podemos imaginar João entre aqueles que ouviram JESUS dizer: “Se amais apenas os que vos amam, que fazeis de extraordinário? Não fazem os pagãos a mesma coisa?”. Em outras palavras, até mesmo os falsos profetas e os anticristos poderiam amar aos seus irmãos ou adeptos. A busca joanina pela diferença básica entre os de DEUS e os do mundo não se vê, pois, satisfeita num único discurso sobre o “amar ao irmão”. Não que ele abandone o tema ou passe a considerá-lo de somenos importância, mas que desligado dos outros temas da justiça e da fé ele se torna incompleto. Embora nem todos os que amam procedam da luz, todos os que procedem da luz necessariamente amam. E não somente isto, mas praticam a justiça e mantêm a fé.
O amor ao próximo se demonstra com ações. 
De que valeria a nosso semelhante um amor de indicações? Será que estamos encaminhando aos serviços sociais todos aqueles que vêem a nós em busca do amor de DEUS? Como DEUS poderia operar os dons do ESPÍRITO SANTO para ajudar às pessoas se todas as oportunidades que temos de servir a DEUS, enviamos a outrem o necessitado e o aflito?

Is 56.6 Acaso não é este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo?7 Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará. e a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do Senhor será a tua retaguarda.9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;10 e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.11 O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham.

 

3- O Amor Físico

Eros (Atração Física, Necessário Mas Não O Principal)  

As múltiplas faces de Eros
A concepção do erótico abrange um espectro extremamente amplo de experiências, práticas culturais e relações. Embora não se identifique com os impulsos sexuais e libidinais, eros os contém indiscutivelmente.
O amor humano para com DEUS é da natureza de eros, pois inclui 'elevação do inferior para o superior, dos bens inferiores para o summum bonum'. Além disso, o amor governa o ciclo de separação e reunião que estrutura todas as dimensões da realidade humana e cósmica. Nesse ciclo, sempre está presente uma dimensão de eros. Eros não é apenas a energia que impulsiona todas as realizações culturais e todas as formas de experiência mística, mas é simplesmente a força que anima cada movimento no mundo. Está presente nos 'poderes originários da existência', nas forças elementares da origem que são o sangue, o solo, o grupo social, energias que estão na base da sexualidade, da economia, da política e da religião e não podem ser controladas pela racionalidade analítica. Eros aparece assim como essencialmente ambíguo e demônico, criador e destruidor ao mesmo tempo.

 

4- O Amor Familiar

Storge (Afetivo, Amor Romântico, Necessário Mas Não O Principal)

A família moderna estrutura-se basicamente em torno do casamento, e nesse sentido, é uma família conjugal – sei que há a “família pós-moderna” e seus novos arranjos sociais, aos quais não vou tecer considerações nesse momento. A relação familiar é algo extremamente complexa e dinâmica. Daí o amor se constituir em um desafio de escolha à cada dia: escolher amar o outro apesar das diferenças e do desgaste que muitas vezes a relação apresenta diante do fator tempo. Você pode estar pensando que isso não é fácil, mas com a sua escolha adicionada à graça de DEUS torna-se possível. Porque família é projeto de DEUS em primeiro lugar; Ele é o maior interessado. Mas família também tem que ser projeto de homens e mulheres; ou seja, é preciso implicação de cada membro familiar.

 

PARTE II - Amor a DEUS - A Dimensão Vertical

1- Amar a DEUS acima de tudo

EU AMO A DEUS, devo toda a minha vida a Ele, e a Ele entrego-me com alegria para o seu serviço. Dedicar-me-ei a este curso, participando com empenho e com prazer, esforçando-me para aprender, de maneira que eu possa crescer espiritualmente, fortalecendo-me na graça e no conhecimento do meu Senhor, JESUS CRISTO.
 

2- O Exemplo de JESUS

À esta altura percebemos que o “amor ao próximo”, conforme apresentado na primeira epístola de João, embora não negue um peculiar caráter “opcional”, ultrapassa a dimensão da escolha racional para tornar-se, principalmente, um resultado da graça divina. Sua fonte transfere-se da alma (antropologia hebraica) para o ser de DEUS. A adesão (sent. próprio do hebraico 'ahabh), segundo esta teologia joanina, não é uma mera filiação partidária ou paixão por uma causa (coisa que os “do mundo” também podem ter); ela é, antes, uma aliança ou pacto com o próprio DEUS. É aderir não a algo, mas a alguém. A partir deste ponto, podemos interpretar João com os olhos de  Agostinho que entendia o Ágape joanino como sendo uma pessoa. Aliás, note-se que, desde o evangelho e o Apocalipse, é comum para João personificar em DEUS, os títulos que lhe atribuímos. E assim como o Logos e a Luz procederam do Pai, encarnando-se na figura histórica de JESUS CRISTO, do mesmo modo o Amor manifestado entre os homens (4:9) é outra “figuração personificada” para falar do mistério da encarnação. Portanto, o dizer que o Amor procede de DEUS (h agaph ek tou qeou estin[ 4:7]) é uma explícita referência à procedência de CRISTO do Pai (para tou Patera [João 6:46; 7:29; 8:14; 8:42; 11:27, 16:28]) e quando se diz “DEUS é amor”(o Qeos agaph estin) paralelamente se deve lembrar do dito “e o Verbo era DEUS” (kai Qeos hn o logos).
O amor/ágape é, enfim, o Filho de DEUS vindo ao mundo e o “permanecer” neste amor equivale a “andar como ele andou” (amando ao próximo, cumprindo a justiça, obedecendo à lei) e confessar o que ele é de fato (1:6 e 4:2). Fazendo isto, trazemos para o presente uma encarnação salvadora fazendo com que ela deixe de ser mero evento de um longínquo passado com o qual não temos relação.

 

3-  O Teste do Amor ágape

Como sabermos se amamos com o amor de DEUS?

Se somos capazes de amar como DEUS ama, então sentimos este amor fluir de cada um de nós.

Jo 3.16 "Porque DEUS tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

Somos capazes de amar a ponto de darmos tudo o que temos de mais precioso, por amor aos outros?

Rm 5.8 Mas DEUS demonstra seu amor por nós: CRISTO morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.

Veja que DEUS não nos amou porque éramos bons; somos capazes de amar aos pecadores e por eles darmos nossas vidas?

Mt 5.44 Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,

Somos capazes de amar nossos inimigos e orar por eles?

Jo 13.35 A marca distintiva do crente

35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).

 

PARTE III - Amor Ao Próximo - A Dimensão Horizontal

A questão do relacionamento humano, se torna ajustada, encaminhada e equilibrada quando há o diferencial DEUS, que nos tornou, pela salvação em CRISTO JESUS, seus filhos, e criou a família de fé na qual somos irmãos que devem aprender a se amar. Afinal, "Aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos" e, "Nisto são manifestos os filhos de DEUS, e os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não é de DEUS, nem aquele que não ama a seu irmão" (1Jo 2.11; 3.10).Entendamos: para o Antigo Testamento, para a cultura hebraica, o próximo, o semelhante era o igual. Os termos de Levítico 19.18 deixam claro esse fato: "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (cf. Pv 3.28; Jr 22.13). Amar o próximo tinha como contrapartida odiar o inimigo. Assim o refletem Êxodo 15.6 e Levítico 26.8: "A tua destra, ó Senhor, é gloriosa em poder; a tua destra, ó Senhor, despedaça o inimigo"; "Cinco de vós perseguirão a cem, e cem de vós perseguirão a dez mil, e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós". JESUS e os apóstolos, porém, estendem o significado: "Amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios", disse um escriba ao Mestre, que aprovou a sua exclamação (cf. Mc 12.33). "Cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação", enunciou Paulo (Rm 15.2), precisamente na linha de João que deixou a exortação, "Aquele que não ama a seu irmão a quem viu, como pode amar a DEUS a quem não viu?" (1Jo 4.20b).

4.7 AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23) e uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também algo que temos a responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos exorta a amar uns aos outros, a termos solicitude por eles e procurar o bem-estar deles. João não está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas em disposição decisiva e prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades (3.16-18; cf. Lc 6.31). João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões: (1) O amor é a própria natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por nós (vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v. 7). (2) Porque DEUS nos amou, nós, que temos experimentado o seu amor, perdão e ajuda, temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com grande custo pessoal. (3) Se amamos uns aos outros, DEUS continua a habitar em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado (v. 12).

 

PARTE IV - Amor A Si Mesmo - A Dimensão Interior

1- O Amor a si mesmo reflete o amor de DEUS por nós

É importante ser ensinável, se submeter à sã doutrina. Mas há algumas coisas que nenhum ser humano pode ensinar. Há algumas crises que só o ESPÍRITO SANTO pode levar à uma saída. Às vezes inexistem respostas em lugar algum da mente humana, e então o ESPÍRITO SANTO precisa nos ensinar como sair da crise! Necessitamos voltar-nos para o nosso interior, e bloquear todas as vozes e as falas exteriores. Eis a prova:

· “...a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine...” (I João 2:27).

· “...a loucura de DEUS é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de DEUS é mais forte do que os homens” (I Coríntios 1:25).

As coisas que DEUS deseja fazer por nós ainda nem sequer chegaram à mente dos conselheiros sábios do mundo.

· “...nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que DEUS tem preparado para aqueles que o amam” (I Coríntios 2:9).

Elas são reveladas pelo ESPÍRITO em nós!

· “...DEUS no-lo revelou pelo ESPÍRITO...”

Se aquilo que DEUS preparou para nós ainda “nem penetrou na mente humana”, como alguém poderá me dizer algo que não sabe?

· “Porque qual dos homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as cousas de DEUS, ninguém as conhece, senão o ESPÍRITO de DEUS” (I Coríntios 2:11).

Não estou contra o cristão buscar bom aconselhamento. Não estou contra a psicologia cristã. Mas nenhuma delas vale sequer mencionar, a menos que leve a pessoa à esta verdade absoluta: nenhum outro ser humano pode ser a sua fonte de felicidade e paz!

Os que se apoiam nos braços da carne cavam poços que não aguentam um teste. Estão sempre precisando de alguém para lhes derramar um conselho, mas não o retém. São cisternas rotas.

· “Não sabeis que sois santuário de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós?” (I Coríntios 3:16).

·  “Mas o fruto do ESPÍRITO é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio...” (Gal. 5:22).

·  “é necessário que aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe (em nós) e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).

·  “em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o SANTO ESPÍRITO da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade...” (Efésios 1:13,14).

Você está pronto para receber essa verdade e agir baseado nela? O que foi que acabamos de ler? Ele está em você: para consolar, para guiar à toda a verdade; para lhe mostrar as coisas que virão; para lhe vivificar; para lhe ajudar em suas enfermidades; para lhe ajudar a entender todas as coisas que DEUS graciosamente lhe concedeu; para lhe trazer alegria, amor, paz, paciência, bondade, domínio próprio; para lhe dar tudo que foi prometido a um filho de DEUS; para lhe recompensar por sua diligência; para lhe assegurar liberdade; para lhe prover acesso ao Pai; para lhe levar a um lugar de repouso suave e de verdade.

 

2- O Pecado impede que a pessoa ame a si mesma

O pecado faz divisão entre nós e DEUS, causa o efeito "Falta de confiança para falar com DEUS ou ouvir DEUS falando conosco". A fé fraqueja no momento mais difícil e de precisão da alma que anseia pela comunhão, mas sucumbe na dúvida.

 

3- Relação entre as três dimensões do amor ágape

Há uma distinção entre ágape e as outras qualidades do amor, sempre integradas uma à outra e presentes em toda experiência do amor. Pelo seu caráter transcendente, ágape não pode ser experimentada como força vital, senão através das outras e especialmente do eros. Contudo, em todas as decisões morais, ágape deve ser o elemento determinante, pois é ligado à justiça e transcende a finitude do amor humano. Sozinha, ágape se tornaria moralista e legalista. Mas sem ágape, o amor perderia a sua seriedade. Contudo, não vimos uma ordem hierárquica entre as qualidades do amor, a não ser em relação à ágape.

O fruto do ESPÍRITO é como uma linda flor que se abre com uma chave chamada AMOR; é só a partir do Amor que conhecemos as outras qualidades do fruto do ESPÍRITO em nós implantado, no instante em que aceitamos a CRISTO como nosso Senhor e Salvador.
 

PARTE V - CARACTERÍSTICAS DO AMOR DE DEUS NO CRENTE

1. É sofredor.  2. É benigno.  3. Não é invejoso. 4. Não é leviano.   

5. Não é soberbo. 6. Não é indecente.  7. Não é interesseiro.

8. Não se irrita.  9. Não suspeita mal. 10. Não se regozija com a injustiça.

11. Regozija-se com a verdade. 12. Tudo sofre, crê, espera, suporta.

Para conhecer o amor de DEUS, primeiramente necessitamos saber como é o amor do homem.

Segundo a Bíblia o amor do homem é frio (Mt 24:12), carnal (Gn 6:1-2), dobre, ou seja, passageiro (Os 6:4), deturpado pelos mundanos e adúlteros (Pv 7:18) e busca seus interesses (Sl 116:1).

O amor de DEUS é muito diferente do amor do homem, veja:

 

Como é o amor de DEUS?

1.    Incondicional: Jo 13:1;

2.    Inseparável: nada pode nos separar dele. Rm 8:35-39;

3.    Inexprimível: palavras não podem expressá-lo. Ef 3:19;

4.    Extremamente grandioso: Jo 3:16;

5.    Cobre a multidão de pecados: I Pe 4:8;

6.    Renova o amor dos cristãos: Sf 3:17;

7.    Faz com que o cristão obedeça a DEUS através do constrangimento: II Co 5:14;

8.    Traz consolo a vida do crente: II Ts 2:16;

9.    Disciplinador: nos corrige como um pai ao filho. Hb 12:6;

10.                   Repleto de bênçãos: II Tm 4:8;

 

Manifestação do amor de DEUS

1.    O ESPÍRITO  SANTO: Rm 5:5;

2.    Através de sua misericórdia: Ef 2:4-7;

3.    A nossa obediência traz a manifestação do amor de DEUS: I Jo 2:5; Jo 14:21.

 

Provas do amor de DEUS

1.    A morte de JESUS CRISTO pela humanidade pecadora: Rm 5:8; Jo 3:16; I JO 3:16; Jo 15:13-14;

2.    Libertação do jugo deste mundo: Dt 7:8;

3.    Vida no ESPÍRITO  SANTO: Ef 2:4-5.

 

Características do verdadeiro amor

1.    Não pratica o mal, é santo: Rm 13:10;

2.    Edifica uma vida: I Co 8:1b;

3.    Suporta tudo: II Co 2:4; Ef 4:2b;

4.    É o fim da fé - a fé opera por ele: Gl 5:6;

5.    É perfeito, resplandece a glória de DEUS: Cl 3:14;

6.    Não tem medo: I Jo 4:18;

7.    Se gasta pelo próximo: II Co 12:15;

8.    Traz obras: I Jo 3:18;

9.    Imparcial: Dt 10:19;

10.                   É sincero e verdadeiro: Rm 12:9;

11.                   Forte como a morte: Ct 8:6-7.

DEUS, pelo seu grande amor que nos amou espera que venhamos a correspondê-lo. O amor só pode ser correspondido por obras, veja o que DEUS espera que você faça para manifestar o seu amor a ele.

 

Atitudes que DEUS espera do que o ama

1.    Permaneça no seu amor: Jo 15:9;

2.    Obedeça a DEUS: Dt 10:12; Jo 14:15;

3.    Guarde o amor: Os 12:6;

4.    Andar no exemplo do amor abnegado (desvinculado) de CRISTO: Ef 5:1-2;

5.    Que o cristão siga o amor e ande nele: I Co 14:1; Ef 5:2;

6.    Seja constante no amor: Hb 13:1;

7.    Sirva o próximo por amor: Gl 5:13;

8.    Que todas suas obras sejam feitas com amor: I Co 16:14;

9.    Deteste o mal: Sl 97:10;

10.                   Rejeite a Satanás e seus caminhos: Mt 6:24;

11.                   Estimule os outros a amar: Hb 10:24;

12.                   Que manifeste seu amor: Pv 27:5,

13.                   Que declare seu amor a ele: Sl 18:1

14.                   Perca sua vida por amor de CRISTO: Mt 12:24-26; Gl 2:20;

Ordens de DEUS sobre o amor

1.    Amar o próximo ardentemente de coração: I Pe 1:22; Jo 15:17;

2.    Amá-lo com tudo que possuímos: Dt 6:5;

3.    Amar os ímpios: Dt 10:19; Mt 5:44.

DEUS, como bom galardoador que é, não deixará nem um de seus filhos sem a devida correspondência, assim como ao pecador é dada uma punição, ao obediente é dado um galardão. Veja o que a Bíblia Sagrada promete para aqueles que amam o seu próximo.

 

Bênçãos prometidas para quem ama

1.    CRISTO, através do ESPÍRITO  SANTO, habita ricamente nesta vida: Ef 3:17; Jo 14:26; Jo 16:27;

2.    Traz crescimento espiritual em CRISTO JESUS: Ef 4:15; Ef 6:24;

3.    Permanece ligado a CRISTO: I Jo 4:16;

4.    Traz a guarda do Senhor sobre nós: Sl 145:20;

5.    Repreensão por amor: Pv 3:12;

6.    Perdão de pecados: Is 38:17;

7.    Traz o amor de DEUS sobre nós: Jo 16:27;

8.    Todas as coisas que acontecerem na vida do crente serão usadas para o seu bem: Rm 8:28;

9.    Sua vida é conhecida por DEUS: I Co 8:3;

10.                   A pessoa que ama está na luz do Senhor: I Jo 2:10;

11.                   Todo que ama é filho de DEUS: I Jo 4:7;

12.                   Libertação: Sl 91:14;

13.                   Traz capacidade para perdoar o próximo: Pv 10:12;

14.                   Bênçãos inefáveis: que não se podem expressar. I Co 2:9.

Fontes do verdadeiro amor

1.    De DEUS - o ESPÍRITO  SANTO: Gl 5:22; II Tm 1:7; I Ts 3:12; I Jo 4:7;

2.    De um coração puro: I Tm 1:5;

3.    De uma consciência boa: I Tm 1:5;

4.    De uma fé cristã santa e verdadeira: I Tm 1:5;

5.    Da misericórdia de DEUS: Tt 3:4-5;

Palavras de CRISTO sobre o amor

1.    Ele é o princípio e a base de toda a lei de DEUS: Mt 22:37-40; Lc 11:42.

2.    O verdadeiro amor consiste em conhecer o poderoso nome do Senhor: Jo 17:26;

3.    Homens religiosos, carnais e que não crêem em DEUS não podem ter o seu amor: Jo 5:37-47

Findaremos este estudo com alguns textos bíblicos que falam sobre o amor.

"O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;" Romanos 12:9-11

Leituras complementares: Pv 15:17; Ct 1:2; Mt 5:43-48; Lc 10:25-37; Jo 21:15-23; Ap 12:11

 

Conclusão

Como vimos, o amor não pode por um lado ser um tema abandonado, nem por outro, um discurso isolado. Se somos cristãos de fato, a mais autêntica cristologia bíblica deverá acompanhar este amor e a importância dada aos demais mandamentos da lei de DEUS deverá testemunhar de nossa fidelidade (ou adesão) ao Bem Maior, que é CRISTO JESUS. Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque refletimos o sol da justiça.

 

 

kai o ean aitwmen lambanomen ap' autou, oti tas entolas autou throumen kai ta aresta enwpion autou poioumen.

E aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável.

kai auth estin h entolh autou,

1 - ina pisteuswmen tw onomati tou uios autou Ihsou Cristou

2 - kai agappwmen allhlous,

kaqws edwken entolhn hmin

kai o thrwn tas entolas autou en autou menei kai autous en autw.

Ora, o mandamento é este:

1 - que creiamos em o nome de seu Filho JESUS CRISTO

2 - e que amemo-nos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.

E aquele que guarda os seus mandamentos, permanece nele e ele naquele.

 

 

REFLEXÃO

"O AMOR é sofredor, é benigno; o amor não é invejo; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece."

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Devocional - "O amor eterno

DEUS é amor e eterno. Por isso o amor é eterno e não acaba. A profecia (um dos mais importantes dons), as línguas e a palavra de conhecimento acabarão algum dia. Isso não significa que fracassarão em sua função na Igreja, mas que simplesmente não serão mais necessárias. Nosso conhecimento é parcial e incompleto. A profecia, por mais valiosa que seja, não pode solucionar todos os nossos problemas. Aprendemos acerca de DEUS por meio desses dons do ESPÍRITO e o louvamos através das línguas e com a profecia. Mas 'quando vier o que é perfeito', 'conheceremos perfeitamente' sem mais precisarmos do apoio desses dons. Para bem entendermos isso, devemos relacionar os versículos 10 e 12 de 1 Coríntios 13. DEUS nos conhece plenamente agora; sabe tudo a nosso respeito (Jo 2.24,25). Um dia, conheceremos plenamente a DEUS como Ele nos conhece agora. Não precisaremos mais dos dons espirituais para nos aproximarmos de DEUS.

Paulo utiliza duas ilustrações para contratar nossa era presente e imperfeita com a perfeição da era futura. Possuímos agora uma pequena parcela de conhecimento, como se fôssemos crianças. Na era vindoura, saberemos uns aos outros mais plenamente. Não será mais como quem olha através de um vidro enfumaçado ou se contempla num espelho sujo. Aperfeiçoados no amor, não teremos mais mal-entendidos".

(HOOVER, T. R. Comentário Bíblico: 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp. 113-4).

 

APLICAÇÃO PESSOAL

A chave do amor e do conhecimento de DEUS deriva da transmissão da natureza dEle para a nossa, e não da nossa para a dEle. Seríamos incapazes de amá-Lo à altura, a menos que Ele pusesse a essência de seu amor em nossos corações.

O que sentimos e pensamos não representa absolutamente nada se o seu ESPÍRITO não infundir em nosso homem interior o verdadeiro retrato de DEUS: "Para que, segundo as riquezas de sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu ESPÍRITO no homem interior; que CRISTO habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor, possais compreender, como todos os santos, qual seja a largura, e o cumprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de CRISTO, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de DEUS" (Ef 3.16,19).

 

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A IGREJA DA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Divulgação do Evangelho de CRISTO: promoção, comissão e manutenção. Igreja é evangelística e missionária.
1. Promoção.
Vivemos momentos tristes da igreja. A maioria dos líderes vêem a igreja como uma empresa onde a arrecadação de dízimos e ofertas são para seus próprios investimentos financeiros e empreendimentos.
DEUS não criou a igreja para enricar alguns em detrimento de outros e nem para ser uma grande empresa de capital fácil e sem impostos.
A igreja deve ser um hospital de almas e uma agência missionária.
A igreja não pode ser um fim em si mesma, pois tem um dono e Senhor que lhe ordenou:  
Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15 - Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; Mateus 28:19
 
2. Comissão.
Só a igreja tem o dever e a obrigação de escolher, treinar e enviar missionários por todo mundo. Não podemos confiar que o estado faça isso ou que os descrentes façam isso, ou que as seitas façam isso.
Essa é a tarefa magna que foi dada por JESUS, de forma imperativa, à igreja.
Paulo pergunta: Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? [...]" (Rm 10.14.15).
Diga para DEUS como disse Isaías: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías 6:8b.
 
3. Manutenção.
Quase nada foi realizado ainda pela igreja do século 21. Metade dos povos nunca ouviram o nome de JESUS. Enquanto líderes enriquecem, milhões de vidas são entregues a satanás, milhões perecem sem CRISTO no vale da decisão.
A condição financeira do país está boa - Nada fazem. A condição financeira do país está ruim - Nada fazem.
As igrejas da Macedônia, apesar de pobres, enriqueceram a muitos, sustentando obreiros e missionários (2 Co 8.1-7).
Paulo nos deu exemplo de pobreza ajudando aos que antes eram ricos e nada fizeram em prol do evangelho.
Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas. Atos 24:17
E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. Atos 11:29
 
Conclusão
O Evangelização integral deve atingir a toda criatura pelo avivamento e evangelização. O amor deve ser demonstrado através de ações espirituais, sentimentais, materiais e sociais. A doutrinação dos novos convertidos deve ser urgentemente passada a eles nos primeiros dias de sua fé. A integração desse novo convertido ao serviço da igreja deve ser monitorado e acelerado pela liderança da igreja.
Todo crente deve ser treinamento no serviço de evangelização e  ser identificado no meio em que vive como um legítimo praticante de sua fé cristã.
 

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Revista antiga para ajudar

Escrita Lição 12, Betel, A igreja e os necessitados: o chamado de DEUS para cuidar dos mais vulneráveis, 2Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
  
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O EXEMPLO DAS IGREJAS DA MACEDÔNIA 
1.1. DEUS generoso, igreja generosa   
1.2. Alegria em meio à tribulação  
 
1.3. Ajudando e sendo ajudado 
2- IGREJA CRISTÃ, LUGAR DE ACOLHIMENTO 
2.1. Igreja, exemplo do amor de DEUS   
2.2. Igreja, lugar de fraternidade   
2.3. A estratégia do maligno  
 
3- COOPERANDO COM A IGREJA LOCAL
3.1. Cooperando com a manutenção do Templo  
 
3.2. Cooperando com o serviço ministerial   
3.3. Cooperando com os necessitados  
 
 
“E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, DEUS se agrada” Hebreus 13.16.
 
Atenção e cuidado integral com o ser humano devem fazer parte dos valores do discípulo de CRISTO.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA - 2 Coríntios 8.1-6
1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de DEUS dada às igrejas da Macedônia;
2 Como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.
3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente.
4 Pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.
5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de DEUS;
6 De maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabasse esta graça entre vós.
   
INTRODUÇÃO 
Os membros do Corpo de CRISTO expressam fé e comprometimento com a Palavra de DEUS ao contribuir para a assistência dos mais necessitados e a manutenção das diversas atividades regulares da igreja local (Rm 12.11; Hb 6.10; 13.16).
 
1- O EXEMPLO DAS IGREJAS DA MACEDÔNIA    
O Apóstolo Paulo deixou bastante claro o papel da igreja em relação às pessoas que precisam de ajuda, como fizeram os macedônios, que logo se dispuseram a auxiliar os irmãos de Jerusalém (2Co 8.1-5). Para os crentes da Macedônia, seguir a JESUS incluía abraçar a causa de outros cristãos. Eles demonstraram prontidão, generosidade, voluntariedade e alegria na contribuição.
 
1.1. DEUS generoso, igreja generosa   
A igreja deve ser um farol que brilha na densa escuridão de um mundo egoísta, onde os cristãos trabalham para socorrer os necessitados (Fp 2.3,4). Na Segunda Carta aos Coríntios, a fim de motivar os irmãos de Corinto a serem generosos, o Apóstolo Paulo deu o exemplo dos irmãos da Macedônia. Mesmo passando por rigorosas tribulação e pobreza, os macedônios foram generosos ao auxiliar os irmãos de Jerusalém (2Co 8.1-5).
 
João Stott & Chris Wright: “Três fluentes convergem para o rio da generosidade macedônia: (a) severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles (v.2). Em consequência, os Macedônios contribuíram “além do que podiam” (v.3) e “suplicavam insistentemente o privilégio de participar” (v. 4). Seus valores eram totalmente diferentes. Eles se entregavam primeiro ao Senhor e depois a Paulo e a seus companheiros (v.5). Que exemplo para os coríntios e para nós”.
 
1.2. Alegria em meio à tribulação   
Momentos de tribulação e escassez tendem a oprimir nosso espírito e nos deixar apáticos em relação às necessidades do próximo. Entretanto, os irmãos macedônios não deixaram que as adversidades que estavam enfrentando impedissem sua contribuição aos santos em Jerusalém. Possivelmente, eles consideraram a necessidade dos irmãos em Jerusalém mais relevante e urgente do que a deles mesmos (2Co 8.4). Isso fez com que Paulo citasse a atitude dos macedônios como um exemplo de generosidade a ser imitado.
 
Bispo Abigail Almeida: “A igreja da Macedônia deu seu coração ao Senhor e, em seguida, se deram a si mesmos a seus amigos crentes que, por sua vez, acabaram por dar o que tinham à obra de DEUS. É neste ponto que a graça de DEUS deve começar (Rm 12.1). Para a igreja de Coríntio, os macedônios foram exemplos de generosidade. O fato espiritual da obediência é crescer em maturidade e no compromisso de dar ao Senhor o que lhe é devido. DEUS pode ter o nosso dinheiro e ter nossos corações. JESUS disse: `Porque onde está o teu tesouro estará também o teu coração”.
 
1.3. Ajudando e sendo ajudado 
A atitude liberal dos crentes da Macedônia reflete a confiança que tinham em DEUS para suprir as necessidades deles, enquanto ajudavam a suprir as necessidades de outros. Embora estivessem enfrentando uma situação difícil, os macedônios se compadeceram dos também necessitados de Jerusalém (2Co 8.4). A graça de DEUS derramada sobre os crentes da Macedônia fez com que eles insistissem com Paulo para contribuir, e fizeram isso além do que podiam (2Co 8.2-3). Essa atitude de desprendimento fez com que o Apóstolo Paulo exortasse a igreja de Corinto a também abundar nessa graça, auxiliando os cristãos que estavam enfrentando escassez.
 
Bíblia da Liderança Cristã: “Paulo encorajou a generosidade entre os coríntios louvando a igreja da Macedônia, acometida de grande pobreza, mas que demonstrou que a liberalidade em ajudar nada tem a ver com a condição material de conforto (v.2), com abundância de posses (v.2). Não é necessário se fazer grandes cálculos para se saber do que cada um pode dispor (v.3)”.
 
2- IGREJA CRISTÃ, LUGAR DE ACOLHIMENTO 
Cultivar um ambiente fraterno na igreja evidencia a fé professada não apenas em palavras, mas também na prática de boas obras (Tg 2.14-26). Os crentes da Igreja Primitiva exercitaram isso, partilhando o que tinham para que não houvesse necessitados entre eles (At 2.45, 46).
 
2.1. Igreja, exemplo do amor de DEUS      
Ao oferecer a vida a CRISTO, sendo alcançados pelo amor e pela graça de DEUS, somos chamados a ser uma bênção na vida dos que estão à nossa volta (Lc 12.33). Certamente, a principal missão da igreja é proclamar o Evangelho a toda criatura (Mc 16.15), mas isso não tira dos cristãos a responsabilidade do cuidado com os pobres e necessitados. DEUS instituiu a igreja para que os crentes pudessem se reunir para adorá-LO, incluindo com contribuição financeira. Esses recursos possibilitam que a igreja siga adiante, indo cada vez mais longe na pregação do Evangelho aos perdidos (Fp 4.16).
 
Bispo Abner Ferreira: “DEUS sempre teve uma grande preocupação com os necessitados. A maneira de o Senhor cuidar dos necessitados difere da maneira que o mundo cuida. O Senhor utilizou Seu povo para socorrer os desprovidos. Para DEUS, a maneira como Sua igreja cuida dos mais carentes implica como o povo retribui as bênçãos recebidas. Ou seja, ajudando os mais humildes, os fiéis demonstram sua fé em DEUS e o cuidado com a Sua obra”.
 
2.2. Igreja, lugar de fraternidade   
O pecado distorceu o caráter do ser humano, que se tornou egoísta, voltado apenas para o próprio eu. Diante dessa realidade, a igreja deve ser um lugar de exercício de solidariedade e prática do bem comum. Pela pregação da Palavra, aprendemos a não confiar nossa felicidade aos bens materiais, mas a DEUS acima de tudo. Esse aprendizado nos leva a olhar além desta vida terrena, sendo mais sensíveis às necessidades de nossos semelhantes (1Ts 5.14).
 
Bispo Abigail Almeida: “Os bens que dispomos fazem parte dos recursos divinos. Como cristãos, devemos disponibilizar nossas dádivas para que outras pessoas sejam também abençoadas. Feliz é o cristão que entende que todas as coisas vêm das mãos de DEUS, pois jamais agirá com avareza, mas como um mordomo fiel das riquezas advindas do Criador. Saber possuir bens é um dom que poucos possuem. Infelizmente, muitos têm transformado suas posses num senhorio absoluto de sua vida’.
 
2.3. A estratégia do maligno   
O salmista expressou: “Não há quem faça o bem, não há sequer um’; Sl 53.3. Esse é o estado do homem que vive sob o domínio das trevas (2Tm 3.3,4). Entretanto, fomos regenerados em CRISTO, e o domínio do mal foi destruído (2Co 5.17). Por isso, o Apóstolo Paulo nos exorta a: não ser avarentos; praticar o bem; ser ricos em boas obras (1Tm 6.18). O avarento coloca o Reino de DEUS em segundo plano, porque tem como meta principal adquirir riquezas (Lc 12.15). Segundo a Bíblia, muitos caem na armadilha do diabo devido ao dinheiro (1 Tm 6.9,10).
 
Bispo Abner Ferreira: “Avareza significa apego sórdido ao dinheiro para acumular: Esse amor excessivo ao dinheiro acaba gerando afeições perversas, que dissimulam a consciência e contaminam a análise real entre o bem e do mal. Em resumo, o que a sociedade atual propaga é que ser feliz é sinônimo de possuir. Assim, cada vez mais pessoas querem possuir o que seu coração almeja. Esse pensamento faz com que milhares de indivíduos sejam atraídos ao pecado da avareza”.
 
3- COOPERANDO COM A IGREJA LOCAL
Neste último tópico, veremos que cada membro do Corpo de CRISTO é responsável pela edificação e pelo crescimento da igreja local (Ef 4.16). Esse comprometimento se expressa tanto na participação nas muitas atividades quanto na contribuição financeira, a qual permite a manutenção do Templo, o sustento dos obreiros que se dedicam em tempo integral e o socorro aos necessitados.
 
3.1. Cooperando com a manutenção do Templo   
É muito prazeroso chegar na igreja e observar o zelo com a Casa do Senhor (Rm 12.11). O cuidado com o Templo reflete o bom uso das contribuições que chegam aos pastores (1 Cr 29.2). O Templo é um ambiente consagrado, onde os santos se reúnem para adorar e louvar a DEUS em toda a Sua glória (2Cr 7.1). Graças a DEUS pela vida de cada ofertante e dizimista que investe na Obra de DEUS, inclusive para que os prédios das igrejas estejam sempre bem conservados (Lc 21.1-4).
 
Bispo Abner Ferreira: “Como é bom adentrar a casa de DEUS e notar que não existem sinais de abandono, poeira, goteiras; enfim, ver que tudo está arrumado. Assim, podemos dizer como o salmista: `Uma coisa pedi aos Senhor e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo; Sl 27.4”.
 
3.2. Cooperando com o serviço ministerial   
O obreiro é digno do seu salário (Lc 10.7), daí a necessidade de apoio ao serviço ministerial. Algumas pessoas acham que os pastores são pessoas tão iluminadas que não passam por dificuldades, mas a realidade não é assim. Os ministros de DEUS são tão humanos quanto qualquer outro servo de DEUS. O Apóstolo Paulo disse: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina”; 1 Tm 5.17.
 
Bispo Abner Ferreira: “A vida de um ministro do Evangelho consiste em anular a própria vida em prol do seu ofício: visitar os doentes, aconselhar, ministrar a Palavra de DEUS, orar por todos, cuidar, preservar e administrar a igreja, capitanear o ministério da igreja, cuidar de si e de sua família etc. Muitas dessas atividades não são percebidas pelos membros da igreja, deixando o ministro desamparado. DEUS sempre demonstrou cuidado com os Seus sacerdotes, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento (2Cr 31.4; Gl 6.6.). Ele nos orienta a abençoarmos Seus ministros, apoiando-os financeiramente, orando por eles e intercedendo para que o Senhor lhes dê graça e sabedoria”.
 
3.3. Cooperando com os necessitados   
Em geral, as igrejas socorrem os necessitados, sejam eles crentes ou descrentes. Exemplos disso são as visitas aos hospitais, as palavras de consolo levadas em sepultamentos e a distribuição de alimentos. Quando ocorre alguma catástrofe, as igrejas cristãs logo se mobilizam para prestar auxílio às vítimas. Sendo assim, o trabalho social e filantrópico faz parte da comunidade cristã como um todo. No Ministério de Madureira, por exemplo, é uma prática comum ajudar famílias carentes com a doação de cestas básicas. As primeiras comunidades cristãs partilhavam até bens materiais, de maneira que nenhum de seus membros passava por necessidade (At 4.34).
  
CONCLUSÃO 
É fundamental que a Igreja permaneça atenta ao exemplo de JESUS CRISTO enquanto está comprometida com o cumprimento da missão. Nosso Senhor, além de pregar a Palavra, chamando o povo ao arrependimento e à fé no Evangelho (Mc 1.15), também estava atento para socorrer os doentes e suprir as necessidades físicas dos que estavam ao Seu redor (Mt 14.14, 16; Lc 10.37; Gl 2.10).
 

 

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Lição 5, CPAD, UMA IGREJA CHEIA DE AMOR NA ÍNTEGRA COMO NA REVISTA

 

Escrita Lição 5, CPAD, Uma Igreja Cheia De Amor, 3Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 99991520454 (Tel) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

I – O AMOR MANIFESTADO NA COMUNHÃO CRISTà  

1. O crescimento da Igreja Cristã   

2. Os desafios do crescimento  

3. A vida interior   

II – O AMOR COMO MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA

1. A graça como manifestação do ESPÍRITO   

2. A graça como favor imerecido  

III – A MANIFESTAÇÃO DO AMOR NA SOLIDARIEDADE CRISTà

1. A busca pela equidade   

2. Propriedade e compartilhamento   

3. Um exemplo da voluntariedade  

 

TEXTO ÁUREO

“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.” (At 4.32)

 

VERDADE PRÁTICA

O amor é o elo que mantém a unidade da igreja local. Sem o amor, não existe relacionamento cristão saudável.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Jo 13.34 O amor como mandamento divino

Terça - Rm 5.5 O amor de DEUS derramado nos corações 

Quarta - 1 Ts 4.9 O amor como um dever cristão da fraternidade

Quinta - Mt 22.39 Amando o próximo como a nós mesmos

Sexta - 1 Jo 3.18 Amando de coração

Sábado - 1 Pe 4.8 O amor cobre a multidão de pecados

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 4.32-37

32- E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.

33- E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça.

34- Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.

35- E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.

36- Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,

37- possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.

 

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HINOS SUGERIDOS:  247, 400, 482 da Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Nas páginas de Atos, a Igreja de Jerusalém floresce como um testemunho vibrante do poder transformador do Evangelho. Nesta lição, exploraremos o amor e a unidade que moldaram essa comunidade pioneira, desde o Pentecostes até os desafios que testaram sua fé. O amor fraternal, a oração incessante e a ousadia missionária se tornaram as marcas distintivas dessa igreja, inspirando-nos a buscar um relacionamento mais profundo com CRISTO e a viver em comunhão uns com os outros. Que a jornada da Igreja de Jerusalém nos motive a edificar igrejas locais que difundem o amor de DEUS!

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Compreender como o amor se manifesta na comunhão cristã, promovendo a unidade e o crescimento da igreja; II) Reconhecer a graça de DEUS como a fonte do amor cristão; III) Incentivar a prática da solidariedade cristã como expressão do amor.

B) Motivação: Em meio à complexidade do mundo moderno, onde o individualismo e a indiferença se manifestam, a Igreja é chamada a ser um farol de esperança e amor. Ao explorarmos a dinâmica da Igreja de Jerusalém, somos desafiados a refletir sobre a essência da nossa comunhão. Que esta lição nos inspire a cultivar um amor genuíno, a manifestar a graça divina em nossas ações e a praticar a solidariedade, para que, assim como a igreja primitiva, possamos impactar nossa sociedade com a mensagem transformadora do Evangelho.

C) Sugestão de Método: Para envolver os alunos desde o início, sugerimos que inicie a aula com uma dinâmica. Solicite à classe para que imagine como seria viver em uma comunidade onde todos compartilham seus bens e se dedicam à oração e ao estudo da Palavra. Em seguida, convide pelo menos três alunos(as) a apresentar suas ideias, destacando os desafios e benefícios dessa forma de vida. Essa atividade prática ajudará os alunos a se conectarem com a realidade da Igreja de Jerusalém, preparando-os para explorar as lições sobre amor, graça e solidariedade presentes nos primeiros capítulos de Atos.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Que o exemplo da Igreja de Jerusalém nos inspire a cultivar um amor genuíno e prático, manifestando a graça de DEUS em nossas ações diárias. Que a solidariedade e a comunhão sejam marcas distintivas de nossa igreja local.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 102, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Propriedades São Vendidas e Distribuídas", localizado depois do segundo tópico, traz uma reflexão do equilíbrio entre a manifestação de poder e sinais e a manifestação da generosidade cristã; 2) No final do terceiro tópico, o texto "Consagração" traz uma reflexão a respeito da dinâmica da solidariedade da igreja de Jerusalém.

 

PALAVRA-CHAVE - Amor

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos como o amor de DEUS se manifesta numa igreja genuinamente cristã. Ele capacita a igreja a enxergar os mais necessitados e a buscar caminhos para que suas carências sejam atendidas. Esse amor, contudo, não é um mero sentimento humano. Em vez disso, ele é a expressão máxima da graça de DEUS que foi derramada abundantemente nos corações daqueles que creem em JESUS. Somente através do amor de DEUS o cristão aprende a ser solidário e generoso com aqueles que precisam ter suas necessidades supridas.

 

I – O AMOR MANIFESTADO NA COMUNHÃO CRISTà  

1. O crescimento da Igreja Cristã    

 

Nesse ponto de sua narrativa, Lucas se refere à igreja como a “multidão dos que criam” (v.32). Essa expressão pode ser entendida com o sentido de um “grande número” ou “assembleia”. A Igreja que havia começado com 120 discípulos, agora é uma grande multidão. Uma igreja pequena possui a mesma natureza e essência de uma igreja grande. Assim como uma igreja grande, uma pequena igreja também enfrenta seus problemas e desafios. Contudo, os desafios e problemas de um grande povo são maiores em proporção em relação a uma pequena. Eles se tornam mais complexos e, portanto, mais desafiadores.

 

2. Os desafios do crescimento   

Assim, vemos a Igreja de Jerusalém crescer em escala geométrica. Ela se multiplicava (At 6.7) e com isso os desafios também eram maiores. Como essa igreja, que até pouco tempo não passava de um pequeno número, se comportaria com o novo formato adquirido? Ela manteria a unidade em meio à complexidade? Somente o amor poderia manter o elo fraterno entre os crentes. De fato, Paulo dirá que o “amor de DEUS” foi derramado nos corações dos crentes pelo ESPÍRITO  SANTO (Rm 5.5); aos colossenses, o apóstolo dos gentios disse que o amor “é o vínculo da perfeição” (Cl 3.14). Somente através do amor cristão a igreja pode manter-se unida. Quando uma igreja se fragmenta e se divide, isso significa que o egoísmo tomou o lugar do amor em algum ponto. 

 

3. A vida interior    

A expressão “era um o coração e a alma” (At 4.32) mostra a igreja em sua essência, revelando sua união interna. O ESPÍRITO  SANTO capacitou poderosamente os cristãos para cumprir a missão fora da igreja (At 1.8), para a tarefa do evangelismo (At 4.31,33; 8.6,7), mantendo os crentes unidos internamente. 

 

SINÓPSE I - A união e o amor entre os cristãos, impulsionados pelo ESPÍRITO  SANTO, fortalecem a Igreja e sua missão.

 

 "Quando uma igreja se fragmenta e se divide, isso significa que o egoísmo tomou o lugar do amor [...].”

 

II – O AMOR COMO MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA

1. A graça como manifestação do ESPÍRITO    

O melhor ambiente para a manifestação dos dons do ESPÍRITO  é em uma igreja onde o amor de DEUS está presente. Lucas nos informa que “os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS” (At 4.33). O contexto nos mostra que o ESPÍRITO  opera em um ambiente que lhe é propício, isto é, onde a igreja está banhada no amor cristão. Muitos podem cair na tentação de achar que o segredo para ter uma igreja imersa no ESPÍRITO , isto é, onde os dons espirituais se manifestam com regularidade, tem a ver com cumprir determinadas regras e normas estabelecidas. Regras são importantes e não podemos viver sem elas. Contudo, o ESPÍRITO  opera no ambiente onde há comunhão entre os irmãos. Às vezes, podemos quebrar a comunhão com os outros, achando que não tem importância, mas JESUS ensina que, para ser perdoado por DEUS, devemos perdoar sinceramente nossos irmãos (Mt 6.15; 18.35). Qualquer ensino contrário a isso é falso.

 

2. A graça como favor imerecido   

Há ainda um outro aspecto da graça de DEUS revelada neste texto: “em todos eles havia abundante graça” (At 4.33). Isso significa que a graça de DEUS estava manifestada tanto nos apóstolos como em toda a igreja. Esse texto não se encontra deslocado, mas é posto aqui com o propósito de mostrar a razão ou motivo daquele contagiante ambiente cristão. Uma igreja dinâmica, que demonstra amor para com seu próximo e na qual o ESPÍRITO  SANTO se manifesta de forma abundante, é uma igreja que reflete a graça de DEUS. Na Bíblia, podemos perceber que a graça de DEUS gerou entre os crentes um sentimento de gratidão por terem sido, sem merecimento algum, capacitados por DEUS para viverem uma vida abundante. Isso se torna um padrão nas demais igrejas do Novo Testamento (1 Ts 4.9). Vemos, por exemplo, esse sentimento de gratidão como uma resposta à graça de DEUS na pessoa do apóstolo Paulo (1 Co 15.10). Somente a graça gera tamanho sentimento de gratidão.

 

SINÓPSE II - A graça de DEUS se revela no amor cristão, capacitando os crentes a viverem equilibradamente entre a comunhão e a prática dos dons espirituais.

 

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“PROPRIEDADES SÃO VENDIDAS E DISTRIBUÍDAS. É significativo que a palavra ‘poder’ seja descrita como ‘grande’ (v. 33), indicando a manifestação do poder de DEUS em sinais e prodígios. Milagres acompanham e confirmam a pregação dos apóstolos sobre a ressurreição de CRISTO, da mesma maneira que milagres acompanharam o ministério de JESUS. Ao mesmo tempo, DEUS derrama ‘abundante graça’ na comunidade de crentes (v. 33), significando que são regados com ricas bênçãos. A evidência da graça divina é vista na pregação e no alívio das necessidades materiais dos pobres.

O ideal do Antigo Testamento de que não devesse haver pobres entre os israelitas (Dt 15.4) é percebido na Igreja pela generosidade dos membros com suas riquezas. À medida que as necessidades surgem de tempo em tempo, aqueles que estão em melhor situação vendem a propriedade e trazem a renda aos apóstolos. A expressão ‘depositavam aos pés dos apóstolos’ (v.35; At 5.2) indica que os apóstolos estão sentados e, talvez, ensinando. A frase também revela autoridade, pois à medida que o dinheiro lhes é entregue, eles servem de autoridades administrativas para sua distribuição a cada pessoa de acordo com a necessidade” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento – Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.649).

 

III – A MANIFESTAÇÃO DO AMOR NA SOLIDARIEDADE CRISTà

1. A busca pela equidade    

O Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa conceitua “equidade” como a “disposição de reconhecer igualmente o direito de cada um”. Assim, diferentemente da igualdade, a equidade não enxerga as pessoas como sendo todas iguais e, por isso, busca formas de ajustar o desequilíbrio entre elas. Em Jerusalém não havia um nivelamento social, nem todos possuíam as mesmas condições. Havia pessoas mais abastadas, e havia pobres também. Estes, geralmente, em maior número. Logo, a igreja demonstrou ser sensível a essa realidade, procurando tratar dessa situação (At 4.34), sendo solidária com a situação dos menos favorecidos.

 

2. Propriedade e compartilhamento    

Estudiosos observam que a igreja de Jerusalém vivia uma comunidade de compartilhamento, não de domínio. Os crentes mantinham a propriedade de seus bens, mas os disponibilizavam conforme a necessidade de cada um. Desse modo, eles compartilhavam tudo o que tinham. Isso pode ser observado com Maria, mãe de João Marcos. Ela também pertencia à igreja de Jerusalém e em vez de vender sua casa, a pôs a serviço da igreja, transformando-a em uma casa de oração onde a igreja se reunia (At 12.12). A prática da generosidade pode mudar de acordo com o tempo, lugar e circunstâncias; contudo, o princípio que a governa permanece o mesmo. Podemos fazer o bem a quem necessita de uma forma ou de outra.

 

3. Um exemplo da voluntariedade   

Lucas destaca que “os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos” (At 4.34). Nada aqui foi feito de forma obrigatória. Ninguém contribuiu porque foi constrangido a isso. O texto bíblico deixa claro que havia voluntariedade nos crentes em ajudar uns aos outros. Havia uma consciência de pertencimento e, por isso, ninguém deseja ver o outro excluído. Isso era a manifestação do grande amor de DEUS derramado nos corações daqueles crentes.

 

SINÓPSE III - O amor se expressa na prática da solidariedade, onde os cristãos cuidam dos necessitados e buscam a equidade na comunidade.

 

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“CONSAGRAÇÃO. [...] Como observamos em 2.44-45, a indicação não é a de que toda propriedade privada de bens fosse abolida — como se faz em algumas comunidades religiosas. Mas a sinceridade da consagração dos primeiros cristãos era tal que se poderia dizer: Não havia, pois, entre eles necessitado algum (34). Por quê? Porque quando surgisse uma necessidade, alguém venderia algum bem e traria o dinheiro para solucionar a emergência. Isto é o que o texto grego indica, pelo uso do imperfeito aqui, como em 2.44-45. O lembrete do versículo 34 é, literalmente: “porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as [tempo presente — de tempos em tempos, conforme surgisse a necessidade], traziam o preço do que fora vendido”. Isto não significa que todos vendiam as suas propriedades ao mesmo tempo e colocavam o dinheiro em um cofre comum. Ao contrário, cada crente conservava a sua propriedade como uma garantia, a ser usada de qualquer modo necessário pela igreja. Esta é a verdadeira administração cristã” (Comentário Bíblico Beacon – João e Atos. Vol.7. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.236). 

 

CONCLUSÃO

Chegamos à conclusão de mais uma lição bíblica. Vimos como o amor de DEUS, derramado nos corações da Primeira Igreja, mobilizou os crentes a socorrer os mais necessitados. Isso aconteceu de forma voluntária quando cada um, de acordo com suas posses, se prontificava a dar do que lhe pertencia. Não há igreja cristã verdadeira sem essa identificação com o outro. Ninguém pode fechar os olhos diante da necessidade alheia e se autointitular de cristão. O verdadeiro amor se realiza no atendimento da necessidade do próximo.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Como o evangelista Lucas se refere à igreja? Lucas se refere à igreja como a “multidão dos que criam”.

2. O que a expressão “era um o coração e a alma” mostra? A expressão “um coração e alma” mostra a igreja em sua essência, revelando sua união interna.

3. De acordo a lição, qual é o melhor ambiente para a manifestação dos dons do ESPÍRITO ? De acordo com a lição, o melhor ambiente para a manifestação dos dons do ESPÍRITO  é em uma igreja onde o amor de DEUS está presente.

4. O que a equidade busca fazer? A equidade busca ajustar o desequilíbrio entre as pessoas, reconhecendo igualmente o direito de cada um, diferentemente da igualdade.

5. O que o texto bíblico deixa claro em relação aos crentes de Atos 4? O texto bíblico deixa claro que havia voluntariedade nos crentes em ajudar uns aos outros.

 

 

 

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