Escrita Lição 9, Betel, Lázaro
– Amigo de JESUS, testemunha da vida, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA
TV
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EBD, Editora
Betel | 4° Trimestre De 2025 | Tema: PERSONAGENS BÍBLICOS VIRTUOSOS E MARCANTES
– Homens e mulheres que permaneceram fiéis a DEUS diante das
circunstâncias da vida | Escola Bíblica Dominical
Vídeo https://youtu.be/lCOs87aCIrg?si=V0yG9WsNH3TpUCz2
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/11/escrita-licao-9-betel-lazaro-amigo-de.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/11/slides-licao-9-betel-lazaro-amigo-de.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-9-betel-lazaro-amigo-de-jesus-testemunha-da-vida-4tr25-pptx/284301924
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- LÁZARO, O
AMIGO DE JESUS
1.1. A história
de Lázaro
1.2. A melhor
parte
1.3. O perigo
do excesso de atividades
2- QUEM CRER
VERÁ A GLÓRIA DE DEUS
2.1. Presença
do Senhor
2.2. JESUS
chorou
2.3. JESUS
manda remover a pedra
3- JESUS TRAZ
LÁZARO DE VOLTA À VIDA
3.1. JESUS é a
ressurreição e a vida
3.2. Lázaro,
venha para fora
3.3. O
privilégio de ser amigo de JESUS
TEXTO ÁUREO
“Assim falou e,
depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do
sono”. João 11.11.
VERDADE
APLICADA
Cada discípulo
de CRISTO é escolhido por JESUS para fazer a Sua vontade e ser Seu amigo.
OBJETIVOS DA
LIÇÃO
Identificar a amizade entre Lázaro e JESUS.
Reconhecer a necessidade de crer para ver a Glória de DEUS
Ressaltar que JESUS ressuscitou Lázaro
Reconhecer a necessidade de crer para ver a Glória de DEUS
Ressaltar que JESUS ressuscitou Lázaro
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
JOÃO 11
1- Estava então enfermo certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã
Marta.
2- E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento e lhe tinha
enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão, Lázaro, estava enfermo.
3- Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele
que tu amas.
4- E JESUS, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para
glória de DEUS, para que o Filho de DEUS seja glorificado por ela.
5- Ora, JESUS amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mt 6.25-34 Não andeis ansiosos por coisa alguma.
TERÇA | Lc 10.38-42 Escolhendo a melhor parte.
QUARTA | Jo 11.45-57 A trama para matar JESUS
QUINTA | Jo 12.5-8 A ganância pode levar à desonestidade.
SEXTA | Jo 12.9-11 O para matar também a Lázaro.
SÁBADO Jo 12.12-15 A entrada triunfal de JESUS em Jerusalém.
TERÇA | Lc 10.38-42 Escolhendo a melhor parte.
QUARTA | Jo 11.45-57 A trama para matar JESUS
QUINTA | Jo 12.5-8 A ganância pode levar à desonestidade.
SEXTA | Jo 12.9-11 O para matar também a Lázaro.
SÁBADO Jo 12.12-15 A entrada triunfal de JESUS em Jerusalém.
HINOS SUGERIDOS: 8, 198, 200
MOTIVO DE
ORAÇÃO – Ore para que sejamos
obedientes às ordenanças de JESUS.
PONTO DE
PARTIDA: Crer para ver.
SUBSÍDIOS
EXTRAS PARA A LIÇÃO – LIVROS, REVISTAS ANTIGAS E GOOGLE
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JESUS estava
além do Jordão quando Lázaro morreu (32 Km)
A localidade
frequentemente mencionada nas escrituras é Betabara ou Betânia
além do Jordão (onde João Batista realizava batismos) e Betânia,
a vila onde viviam Lázaro, Marta e Maria, próxima a Jerusalém.
Qual a
distância entre essas duas localidades bíblicas:
- Betânia
(perto de Jerusalém): Localizava-se
a cerca de 15 estádios de Jerusalém, o que equivale a
aproximadamente 3 quilômetros (um estádio media cerca de
185 a 189 metros).
- Betabara
(além do Jordão): Este
local ficava a leste do rio Jordão e a cerca de 32 quilômetros de
Jerusalém.
A distância
entre a Betânia próxima a Jerusalém e a Betabara além do Jordão é
significativa, sendo uma viagem que levava cerca de um dia para ser percorrida a
pé na época.
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LÁZARO - Forma abreviada do nome hebraico
Eleazar (que significa “DEUS ajudou" ou aquele “a quem DEUS ajuda”).
Irmão de Maria e Marta, de Betânia, que
foi ressuscitado pelo Senhor JESUS CRISTO (Jo 11.1-44) e que mais tarde esteve
presente em um jantar em honra ao Senhor (Jo 12.1-3). Embora CRISTO tivesse
ressuscitado a filha de Jairo (Mc 5.22-42, disse que ela estava “dormindo”, v.
39) e o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-18), somente Lázaro havia sido
sepultado já havia quatro dias. Esse foi o maior milagre de CRISTO antes de sua
crucificação, morte e ressurreição. E foi tão convincente a respeito da pessoa
e da obra do Senhor, que os fariseus queriam condenar JESUS (Jo 11.47-57) e
Lázaro à morte (12.9-11).
Alguns críticos questionaram sua
autenticidade porque o milagre foi omitido dos evangelhos Sinóticos, porém seus
autores podem ter sido movidos pelo temor dos inimigos que desejavam matar
Lázaro, ou, por terem preferido relatar outros milagres.
Sua autenticidade é comprovada pelos
seguintes fatos; (1) A história está registrada por uma testemunha ocular; (2)
E uma descrição vivida e humana. Por exemplo, “JESUS chorou” (Jo 11.35). E não
resulta do exagero fantasioso das histórias apócrifas; (3) Nada foi registrado
sobre Lázaro em relação às suas experiências durante os quatro dias em que
esteve sepultado, depois de sua ressurreição, e também não se registrou que ele
tenha se tornado uma espécie de herói, antes, durante ou depois da paixão de JESUS.
H. W. H. - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
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Escrita Lição
7, CPAD, Eu Sou A Ressurreição E A Vida, 2Tr25, Com. Extras Pr Henrique,
EBD NA TV
Vídeo
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Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2025/04/escrita-licao-7-cpad-eu-sou.html
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ESBOÇO DA LIÇÃO
I – O PROPÓSITO
DE JESUS
1. Recebimento da notícia sobre Lázaro
2. O desapontamento de Maria e Marta
3. O tempo divino
II – O ENCONTRO DE MARTA COM JESUS
1. O encontro
2. Quando Lázaro ressuscitará
3. Promessa de vida
III – A DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO
1. A Ressurreição do Corpo
2. Da morte para a vida
3. Uma viva esperança
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - João 11.14, 15, 17-21, 23-27
14 - Então, JESUS disse-lhes claramente: Lázaro está morto,
15 - e folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis.
17 - Chegando, pois, JESUS, achou que já havia quatro dias que estava na
sepultura.
18 - (Ora, Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.)
19 - E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu
irmão.
20 - Ouvindo, pois, Marta que JESUS vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém,
ficou assentada em casa.
21 - Disse, pois, Marta a JESUS: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não
teria morrido.
23 - Disse-lhe JESUS: Teu irmão há de ressuscitar.
24 - Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último
Dia.
25 - Disse-lhe JESUS: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda
que esteja morto, viverá;
26 - e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?
27 - Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o CRISTO, o Filho de DEUS, que
havia de vir ao mundo.
HINOS SUGERIDOS: 156, 196, 469 da Harpa Cristã
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO - REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
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Bíblia de
Estudo Pentecostal - CPAD
11.4
ENFERMIDADE... PARA GLÓRIA DE DEUS. A enfermidade entre o povo de DEUS
nunca resultará na morte como estado final. A morte, por fim, será destruída
pela ressurreição para a vida (vv. 25,26). A verdade conclusiva é que aqueles
que crêem em CRISTO nunca morrerão (v. 26)
11.5 JESUS
AMAVA A MARTA, E A SUA IRMÃ, E A LÁZARO. Aqui temos uma família que tinha
uma dedicação genuína e forte a JESUS (v.2), que desfrutava de íntima comunhão
com Ele (Lc 10.38-42), e que era especialmente amada por Ele (vv. 3-5). Apesar
disso, Lázaro experimentou tristeza, aflição, enfermidade e morte. Hoje, essas
aflições podem atingir os crentes fiéis a DEUS; os seus escolhidos. As igrejas
terão as Marias que perseveram em amorosa devoção ao Senhor; as Martas fiéis
nas boas obras e os Lázaros que sofrem e morrem. Famílias desse tipo talvez
exclamem: "Até quando te esquecerás de mim, Senhor?" (Sl 13.1;
cf. Mt 27.46; Ap 6.10). JESUS declara que a demora dEle não é falta
de amor, misericórdia, ou de compaixão e sim para a glória de DEUS (v. 4) e do
seu reino e para o sumo bem eterno dos que sofrem (vv. 15.23-26, 40-44)
11.6 FICOU
AINDA DOIS DIAS. JESUS adiou sua ida para ir ver a família que amava (v.
6), a fim de fortalecer a fé, tanto deles, como dos discípulos, e para
fazer-lhes um bem maior. Inicialmente, os atos de JESUS aparentemente indicam
que Ele não estava interessado, nem compadecido pelo sofrimento deles. Não era
nada disto, pois João destaca repetidas vezes que JESUS amava a família e
compartilhava da sua tristeza (vv. 3,5,35). JESUS tinha um cronograma e um
propósito diferentes daquilo que eles queriam. O cronograma e a vontade de
DEUS, quanto às nossas provações ou aflições, talvez sejam diferentes do nosso
desejo. DEUS nos atende de conformidade com a sua sabedoria e amor.
11.25,26 EU SOU
A RESSURREIÇÃO. Para quem crê em JESUS, a morte física não é um fim
trágico. É, pelo contrário, a admissão à vida eterna e abundante, e, à comunhão
com DEUS. "Viverá" refere-se à ressurreição; "nunca
morrerá" (v. 26) significa que o crente terá um corpo novo, imortal e
incorruptível (1 Co 15.42-54), que não poderá morrer, nem deteriorar-se
(cf. Rm 8.10; 2 Co 4.16)
11.33 MOVEU-SE
MUITO EM ESPÍRITO. Este trecho revela o coração e os sentimentos de JESUS
ao presenciar a dor e o sofrimento causados por todo tipo de males no mundo.
(1) O termo
traduzido "comoveu-se profundamente" (gr. embrimaomai) geralmente
denota ira. Isto significa que JESUS foi tomado de profunda tristeza e ira por
causa de todo sofrimento causado pela morte, por Satanás e pelo pecado. Sua
alma encheu-se, não de fria despreocupação, mas de ira contra o mal na sua luta
em prol da salvação do homem (ver João 11.35; 2.14-16; Mt
23.13; Mt 21.12,13; Mc 11.15,17; Lc 19.45,46). (2) No caso do
crente, da mesma forma, um dos sinais mais evidentes da obra de DEUS na sua vida
é que ele começa a ver como o pecado tem causado tanta desgraça, mágoa e
sofrimento no mundo (cf. Gn 3.16-19; Rm 5.12). Ao mesmo tempo, o
crente passará a sentir no coração a compaixão pelos sofredores e a repulsa
pelo pecado. O crente fiel não poderá, de modo algum, ter prazer no pecado
(ver Rm 1.32; 2 Ts 2.12; Hb 1.9).
11.35 JESUS
CHOROU. Neste pequeno versículo da Bíblia, está revelado o profundo pesar
de DEUS pelas tristezas do seu povo. O verbo "chorou" (gr. dakruo),
indica que, a princípio, JESUS derramou lágrimas e a seguir pranteou em
silêncio. Que esse fato seja um consolo para todos aqueles que sofrem. CRISTO
sente por você o mesmo pesar que Ele sentiu pelos parentes de Lázaro. Ele ama
você de igual modo. E note-se que este versículo faz parte do livro da Bíblia
que mais ressalta a divindade de JESUS. Aqui vemos JESUS, o DEUS feito homem,
i.e., o próprio DEUS, chorando. DEUS realmente tem amor profundo, emotivo e
compassivo por você e pelos outros (Lc 19.41).
11.44 O DEFUNTO
SAIU. O milagre da ressurreição de Lázaro foi um sinal indicador de que
JESUS é a ressurreição e a vida. Foi uma demonstração daquilo que DEUS fará com
todos os crentes que morreram, pois eles, também, ressuscitarão dentre os
mortos (14.3; 1 Ts 4.13-18). Esse milagre foi, ainda, o acontecimento
culminante que levou os líderes judaicos a decidir que JESUS deveria morrer
(João 11.45-53).
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Lição 09 - JOÃO
11 – A Ressurreição de Lázaro | 2° Trimestre de 2024 | EBD – REVISTA PECC
(Programa de Educação Cristã Continuada)
https://www.educacaocristacontinuada.com.br/
REVISTA JOÃO O
EVANGELHO DO FILHO DE DEUS
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Em João 11 –
devemos mostrar aos alunos que JESUS amava Maria, Marta e Lázaro, mas que isso
não ausentou a morte da casa deles. Estamos falando de uma família enlutada que
era plenamente amada por JESUS para esclarecer que aqueles que são amados por
JESUS também podem ser afligidos (Jo 11.5). Isso ensina que não devemos
relacionar o amor de DEUS por nós com as circunstâncias que estamos vivendo,
pois, esse amor está muito mais voltado àquilo que ele já fez, que foi nos amar
quando ainda éramos pecadores, em estado de morte, do que com aquilo que está
fazendo ou irá fazer por nós e em nós. Mas também, destaque que JESUS chegou à
enlutada Betânia e ordenou que houvesse vida.
PARA COMEÇAR A
AULA
Sonde na classe
se há alguém que já se sentiu decepcionado por ter a expectativa frustrada em
crer que JESUS faria alguma coisa que Ele não fez. Após as experiências
compartilhadas, volte a atenção ao texto em apreço, mencionando a postura de
Marta e Maria ao receberem, em meio ao luto, o JESUS que havia dito que a
doença não era para morte. Pois elas, ainda naquela situação, não perderam a
convicção que se JESUS estivesse ali o milagre teria ocorrido. Isso ensina-nos
que não devemos deixar de crer que JESUS tem uma palavra de vida para qualquer
ocasião (Jo 11.21,32).
LEITURA
ADICIONAL
A demora de
JESUS põe nos lábios de Marta um profundo lamento (11.21). Muitas vezes, JESUS
parece demorar. DEUS prometeu um filho a Abraão e Sara, e só cumpriu
a promessa 25 anos depois. JESUS só foi ao encontro dos discípulos quando eles
enfrentaram uma terrível tempestade no mar da Galileia, apenas na quarta
vigília da noite. Jairo foi pedir socorro a JESUS, mas, quando chegou a sua
casa, sua filha já estava morta. A fé de Marta passou por três provas: a
ausência de JESUS (11.3), a demora de JESUS (11.21) e a morte de Lázaro
(11.39). Uma pergunta que se impõe neste contexto é: Como conciliar o nosso
tempo (cronos) com o tempo (kairós) de JESUS? A distância entre Betânia e o
lugar onde JESUS estava era de mais de 32 quilômetros. Levava um dia de viagem.
O mensageiro gastou um dia para chegar até JESUS. Logo que o mensageiro saiu de
Betânia, Lázaro morreu. Quando deu a notícia a JESUS, Lázaro já estava morto e
sepultado. JESUS demora mais dois dias. E gasta outro dia para chegar. Daí,
quando chegou, Lázaro já estava sepultado havia quatro dias. JESUS se alegrou
por não estar em Betânia antes da morte de Lázaro (11.15). Ele deu graças ao
Pai por isso (11.41b). JESUS sempre agiu de acordo com a agenda do Pai
(2.4;7.6,8,30; 8.20; 12.23; 13.1; 17.1). Ele sabe a hora certa de agir. Ele age
segundo o cronograma do céu, e não segundo a nossa agenda. Ele age no tempo do
Pai, e não segundo a nossa pressa. Quando ele parece demorar, está fazendo algo
maior e melhor para nós. Marta e Maria pensaram que JESUS tinha chegado
atrasado, mas ele chegou na hora certa, no tempo oportuno de DEUS (11.21,32).
JESUS não chega atrasado. Ele não falha. Não é colhido de surpresa. Ele conhece
o fim desde o princípio, o amanhã desde o ontem. Ele enxerga o futuro desde o
passado. JESUS sabia que Lázaro estava doente e depois que Lázaro já estava
morto. Ele tardou a ir porque sabia o que ia fazer. Contudo, por que JESUS
demorou mais dois dias? Havia uma crença entre os rabinos que um morto poderia
ressuscitar até o terceiro dia por intermédio de um agente divino. A partir do
quarto dia, porém, somente DEUS, pessoalmente, poderia ressuscitá-lo. Ao
ressuscitar Lázaro no quarto dia depois do sepultamento, os judeus precisariam
se dobrar diante da realidade irrefutável da divindade de JESUS.
COMENTÁRIO
EXTRA
João 11:40 está
situado no contexto do milagre da ressurreição de Lázaro. JESUS havia sido
informado da doença de Lázaro, mas deliberadamente permaneceu onde estava por
dois dias antes de ir para Betânia. Quando chegou, Lázaro já estava morto e
sepultado há quatro dias. O diálogo de JESUS com Marta ocorre neste contexto de
luto e esperança. Ele assegura a Marta que ela verá a glória de DEUS se ela
crer.
Análise das
Palavras na Raiz Grega:
"Respondeu-lhe"
(εἶπεν αὐτῇ - eipen autēi):
"Eipen"
é uma forma do verbo "lego", que significa "dizer" ou
"falar". "Autēi" é o pronome dativo feminino, referindo-se
a Marta. A resposta de JESUS é um lembrete e uma reafirmação do que Ele já
havia dito.
"Não te
disse eu" (Οὐκ εἶπόν σοι - ouk eipon soi):
"Ouk"
é uma negação enfática em grego. "Eipon" é uma forma de
"lego" no aoristo, indicando uma ação passada. "Soi" é o
pronome dativo singular, referindo-se a Marta. JESUS lembra a Marta de Sua
declaração anterior.
"Se
creres" (ἐὰν πιστεύσῃς - ean pisteusēs):
"Ean"
é uma conjunção condicional significando "se". "Pisteusēs"
é uma forma do verbo "pisteuō", que significa "crer" ou
"ter fé". A fé é o pré-requisito para ver a glória de DEUS.
"Verás"
(ὄψῃ - opsēi):
"Opsēi"
é uma forma do verbo "horaō", que significa "ver" ou
"perceber". Implica uma percepção não apenas física, mas espiritual.
"Glória"
(δόξαν - doxan):
"Doxan"
é uma forma do substantivo "doxa", que significa "glória",
"esplendor" ou "honra". Refere-se à manifestação visível do
poder e majestade de DEUS.
"De
DEUS" (τοῦ Θεοῦ - tou Theou):
"Tou
Theou" é o genitivo singular de "Theos", significando "de
DEUS". Enfatiza que a glória a ser vista pertence a DEUS e é uma revelação
de Seu caráter e poder.
Referências
Bíblicas Relacionadas:
João 11:25-26:
“Disse-lhe JESUS: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que
esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês
isto?”
Aqui, JESUS
desafia Marta a crer na Sua identidade e no poder que Ele tem sobre a morte,
preparando-a para o milagre.
João 2:11:
“JESUS principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia, e manifestou a sua
glória; e os seus discípulos creram nele.”
Este versículo
liga a manifestação da glória de JESUS com os sinais que Ele realiza, levando
as pessoas à fé.
João 14:12: “Na
verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que
eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.”
A crença em
JESUS permite que os crentes vejam e participem de obras poderosas, refletindo
a glória de DEUS.
Romanos
4:20-21: “E não duvidou da promessa de DEUS por incredulidade, mas foi
fortificado na fé, dando glória a DEUS, e estando certíssimo de que o que ele
tinha prometido também era poderoso para o fazer.”
A fé de Abraão
é um exemplo de como a crença nas promessas de DEUS resulta na manifestação da
Sua glória.
Comentário
Final:
João 11:40
destaca a relação crucial entre fé e a revelação da glória de DEUS. JESUS
reafirma a Marta que a manifestação do poder de DEUS é acessível através da fé.
A glória de DEUS, que será vista na ressurreição de Lázaro, é uma antecipação
da glória futura que será plenamente revelada em CRISTO. Esta glória não é
apenas um espetáculo visual, mas uma profunda revelação do caráter, poder e
presença de DEUS. Os crentes são chamados a uma fé que transcende as
circunstâncias visíveis, confiando nas promessas de DEUS mesmo em face da morte
e do desespero. A fé verdadeira não apenas espera pelo milagre, mas vê a mão de
DEUS agindo em todas as situações, revelando Sua glória e fortalecendo os
crentes em sua caminhada espiritual.
Vamos explorar
João 11:21-48, um texto denso que narra o milagre da ressurreição de Lázaro e
suas implicações.
Versículos
21-22:
"21 Disse
Marta a JESUS: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 22
Mas também sei que tudo quanto pedires a DEUS, DEUS to concederá."
Marta expressa
sua confiança na capacidade de JESUS de curar seu irmão Lázaro, mesmo após sua
morte. Aqui, vemos a raiz da fé de Marta na autoridade e poder de JESUS, mesmo
em meio à tragédia. A palavra grega para "pedires" é
"aiteó", denotando uma petição sincera e confiante a DEUS.
Versículos
23-27:
"23
Disse-lhe JESUS: Teu irmão ressuscitará. 24 Disse-lhe Marta: Eu sei que ele
ressuscitará na ressurreição, no último dia. 25 Disse-lhe JESUS: Eu sou a
ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; 26 E
todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? 27 Disse-lhe
ela: Sim, Senhor, creio que tu és o CRISTO, o Filho de DEUS, que havia de vir
ao mundo."
JESUS proclama
sua identidade divina como a fonte e a personificação da ressurreição e da
vida. Ele não apenas promete a ressurreição futura, mas também a presente
realidade da vida eterna para aqueles que creem nele. A palavra grega para
"ressurreição" é "anastasis", que se refere ao ato de se
levantar da morte. Marta reconhece a divindade de JESUS como o Messias esperado,
porém não cria que Ele ressuscitaria Lázaro ainda em sua vida terrena.
Versículos
28-32:
"28 E,
dito isto, foi chamar a Maria, sua irmã, dizendo-lhe em segredo: O Mestre está
aqui, e chama-te. 29 Ela, ouvindo isto, levantou-se rapidamente, e foi ter com
ele. 30 JESUS ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta
o encontrara. 31 Os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, vendo
que Maria se levantava apressadamente e saía, seguiram-na, dizendo: Vai ao
sepulcro, para chorar ali. 32 Quando Maria chegou onde JESUS estava, e o viu,
lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu
irmão não teria morrido."
Maria expressa
a mesma convicção de sua irmã Marta, mostrando sua confiança na capacidade de
cura de JESUS. Sua reação demonstra uma mistura de dor pela perda de seu irmão
e fé na possibilidade de intervenção divina.
A FRASE FOI A
MESMA DE SUA IRMÃ:
“Senhor, se tu
estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”.
A GRANDE
DIFERENÇA É QUE MARIA ESTÁ AOS PÉS DE JESUS (AJOELHADA) ENQUANTO MARTA O
RECEBEU DE PÉ.
Versículos
33-37:
"33 JESUS,
pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham,
moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. 34 E disse: Onde o pusestes?
Disseram-lhe: Senhor, vem e vê. 35 JESUS chorou. 36 Disseram, pois, os judeus:
Vede como o amava. 37 E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os
olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?"
A comoção de
JESUS diante do sofrimento de Maria e dos outros enlutados é evidente, e Ele
compartilha de sua dor, demonstrando a humanidade de CRISTO. Sua reação também
leva alguns a ponderar sobre a possibilidade de que ele poderia ter evitado a
morte de Lázaro, mostrando a expectativa e a fé que as pessoas tinham em seu
poder miraculoso.
Versículos
38-44:
"38 JESUS,
pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma
caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. 39 Disse JESUS: Tirai a pedra.
Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro
dias. 40 Disse-lhe JESUS: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de
DEUS? 41 Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E JESUS, levantando os
olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. 42 Eu bem
sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em
redor, para que creiam que tu me enviaste. 43 E, tendo dito isso, clamou com
grande voz: Lázaro, sai para fora. 44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés
ligados com faixas, e o seu rosto estava envolto num lenço. Disse-lhes JESUS:
Desligai-o, e deixai-o ir."
Aqui,
testemunhamos o clímax do milagre da ressurreição de Lázaro. JESUS, movido pela
fé de Marta e Maria, realiza um milagre que confirma sua identidade divina e
seu poder sobre a morte. Ele ordena que a pedra seja removida, mesmo após
quatro dias de morte, demonstrando a sua autoridade sobre a morte física. JESUS
expressa gratidão ao Pai, não porque Ele precisava ser ouvido, mas para que a
multidão ao redor pudesse testemunhar o poder de DEUS em ação. Ele chama Lázaro
para sair do túmulo, e este emerge, ainda envolto em faixas mortuárias,
testemunhando o poder de JESUS sobre a morte e seu papel como o ressuscitador
da vida.
Versículos
45-48:
"45
Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria e que tinham visto o
que JESUS fizera, creram nele. 46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus e
disseram-lhes o que JESUS tinha feito. 47 Então os principais dos sacerdotes e
os fariseus reuniram o sinédrio e disseram: Que faremos nós? Porque este homem
faz muitos sinais. 48 Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os
romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação."
O milagre da
ressurreição de Lázaro divide as multidões. Muitos judeus que testemunharam o
milagre acreditaram em JESUS, reconhecendo sua autoridade divina. No entanto,
outros, principalmente os líderes religiosos, ficaram alarmados com a
popularidade crescente de JESUS e seu potencial para desestabilizar a ordem
estabelecida. Eles consideram o que fazer com JESUS, preocupados com as
possíveis repercussões políticas de seu ministério e temendo a perda de seu
próprio poder e influência.
Contexto:
O milagre da
ressurreição de Lázaro é um dos mais poderosos e comoventes relatos encontrados
nos Evangelhos. Ele não apenas demonstra o poder de JESUS sobre a morte física,
mas também aponta para o seu papel como o ressuscitador da vida espiritual,
oferecendo esperança e vida eterna aos crentes. Além disso, este milagre
desencadeia eventos que levam à crucificação de JESUS, tornando-se um ponto
crucial na narrativa do Evangelho de João.
Comentário:
Este relato nos
convida a refletir sobre a natureza do poder e autoridade de JESUS. Ele é não
apenas um mestre ou curandeiro, mas o próprio Filho de DEUS, com poder sobre a
morte e a vida. A ressurreição de Lázaro antecipa a própria ressurreição de
JESUS, fortalecendo a fé dos crentes e desafiando aqueles que se opõem a Ele. É
um lembrete poderoso de que, em CRISTO, há esperança mesmo nas circunstâncias
mais sombrias e aparentemente sem esperança.
Este episódio
também destaca a reação das pessoas diante do poder divino manifestado por
JESUS. Enquanto alguns creram nele e o seguiram, outros ficaram alarmados e
buscaram maneiras de neutralizar sua influência, revelando a dureza de coração
e a resistência à verdade espiritual que podem existir mesmo entre aqueles que
testemunham milagres.
O contexto
político e religioso tenso também é evidenciado aqui, mostrando como os líderes
judaicos estavam preocupados com a popularidade crescente de JESUS e como isso
poderia ameaçar seu próprio poder e posição diante do povo e das autoridades
romanas.
Em suma, João
11.21-48 nos oferece uma visão profunda do poder divino de JESUS sobre a morte
e a vida, bem como da variedade de reações humanas diante desse poder. É um
lembrete do papel transformador de JESUS na vida daqueles que creem Nele e da
importância de reconhecer e responder à sua autoridade divina.
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
I- A AMIZADE
COM JESUS Jo 11.1-19
1- Amigo doente
e morto Jo 11.3
2- A
manifestação da glória de DEUS Jo 11.4
3- Uma demora
surpreendente Jo 11.6
II- ATITUDES DE
MARTA E MARIA Jo 11.20-37
1- A atitude de
Marta Jo 11.20-21
2- A atitude de
Maria Jo 11.32
3- A atitude de
JESUS Jo 11.34
III- A
RESSURREIÇÃO DE LÁZARO Jo 11.38-48
1- Tirai a
pedra Jo 11.38,39
2- Se creres
verás a glória Jo 11.40-42
3- Um milagre
extraordinário Jo 11.43-48
APLICAÇÃO
PESSOAL
INTRODUÇÃO
Este é o sétimo
(embora tenham acontecido outros – Jo 2.23), o último e o maior dos milagres
públicos operados por JESUS e registrados neste Evangelho. Foi realizado na
última semana antes de JESUS ser preso e morto na cruz.
O relato do
milagre da ressurreição de Lázaro, como registrado no Evangelho de João, é
realmente um ponto culminante na narrativa do ministério de JESUS antes de sua
crucificação. Este milagre é único por várias razões significativas.
O milagre da
ressurreição de Lázaro, descrito em João 11, é um dos eventos mais notáveis
registrados nos Evangelhos. JESUS, ao ressuscitar Lázaro, não apenas demonstrou
Seu poder sobre a morte física, mas também apontou para Sua própria
ressurreição vindoura e para a esperança da vida eterna em CRISTO.
A base bíblica
para este milagre pode ser encontrada em várias passagens-chave:
João 11:1-44 -
Este é o relato direto do milagre da ressurreição de Lázaro, onde JESUS é
movido pela compaixão diante do sofrimento das irmãs de Lázaro, Marta e Maria,
e realiza o milagre de trazê-lo de volta à vida após quatro dias de morte.
João 11:25-26 -
Aqui, JESUS proclama a si mesmo como a ressurreição e a vida, declarando que
aqueles que creem Nele, mesmo que morram, viverão. Esta afirmação reforça Sua
divindade e Seu papel como o doador da vida eterna.
João 11:40-42 -
Antes de ressuscitar Lázaro, JESUS dirige-se a DEUS em oração, agradecendo ao
Pai por sempre ouvi-lo e por realizar o milagre não apenas para o benefício
daqueles presentes, mas também para que outros cressem Nele.
Além disso,
podemos fazer conexões com outros textos bíblicos que destacam a ressurreição
como um tema central da fé cristã e a autoridade de JESUS sobre a vida e a
morte:
1 Coríntios
15:20-22 - Paulo ensina que assim como em Adão todos morreram, em CRISTO todos
serão vivificados. A ressurreição de Lázaro antecipa a ressurreição final e
universal que virá através de JESUS CRISTO.
João 14:6 -
JESUS afirma ser o caminho, a verdade e a vida. Sua capacidade de ressuscitar
Lázaro confirma Sua autoridade como o único mediador entre DEUS e os homens, e
o único caminho para a vida eterna.
Romanos 8:11 -
Paulo escreve que o mesmo ESPÍRITO que ressuscitou JESUS dentre os mortos
habita em nós, garantindo que também nós ressuscitaremos com corpos
glorificados no último dia.
Primeiramente,
é o maior dos milagres públicos registrados em João, não apenas em termos de
sua magnitude física, mas também em seu impacto espiritual e teológico.
Ressuscitar alguém que estava morto há quatro dias desafia qualquer explicação
humana e evidencia o poder divino de JESUS sobre a morte.
Em segundo
lugar, este milagre é um exemplo extraordinário da compaixão e amor de JESUS
por seus seguidores. Ele responde ao apelo angustiado de Marta e Maria, e é
profundamente tocado pela dor e pelo sofrimento deles pela perda de seu irmão.
Sua reação emocional e sua disposição em enfrentar a morte e o luto demonstram
não apenas sua humanidade, mas também sua divindade, mostrando que ele é o
Messias prometido que traz consolo e esperança àqueles que sofrem.
Do ponto de
vista teológico, a ressurreição de Lázaro prefigura a própria ressurreição de
JESUS, apontando para a vitória final sobre a morte que ele alcançaria através
de sua própria morte e ressurreição. Este milagre é um sinal poderoso da
autoridade de JESUS como o Filho de DEUS e o Salvador do mundo, confirmando sua
identidade messiânica e sua capacidade de conceder vida eterna àqueles que
creem Nele.
Por fim, este
milagre desencadeia uma série de eventos que levam à crucificação de JESUS,
colocando-o em rota de colisão direta com as autoridades religiosas e políticas
de seu tempo. Sua ressurreição de Lázaro serve como o clímax dramático antes de
sua própria ressurreição, preparando o caminho para os eventos finais de seu
ministério terreno.
Em resumo, o
milagre da ressurreição de Lázaro é um testemunho vívido do poder, compaixão e
autoridade divina de JESUS, e um ponto crucial na narrativa do Evangelho de
João, preparando o cenário para a consumação do plano redentor de DEUS através
da morte e ressurreição de JESUS CRISTO.
Em suma, o
milagre da ressurreição de Lázaro não apenas ilustra o poder de JESUS sobre a
morte, mas também aponta para Sua própria morte e ressurreição como o
cumprimento das Escrituras e a fonte da esperança da vida eterna para todos
aqueles que creem Nele.
I- A AMIZADE
COM JESUS (Jo 11.1-19)
No meio do
deserto de hostilidades enfrentado por JESUS em Jerusalém, havia um oásis em
Betânia: a amizade de Marta, Maria e Lázaro.
1- Amigo doente
e morto (Jo 11.3).
Mandaram-lhe,
pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
Lázaro, irmão
de Marta e Maria, estava gravemente enfermo. Marta e Maria enviam um mensageiro
a JESUS pedindo ajuda. Apenas lhe informam que aquele a quem JESUS ama está
enfermo. Nada mais era necessário acrescentar. A distância entre Betânia e o
lugar onde JESUS estava era de mais de 32 quilômetros. Levava um dia de viagem.
O mensageiro gastou um dia para chegar até JESUS. Logo que o mensageiro saiu
de Betânia, Lázaro morreu. Quando deu a notícia a JESUS, Lázaro já estava
morto e sepultado. JESUS demora mais dois dias. E gasta outro dia para chegar.
Daí, quando chegou, Lázaro já estava sepultado havia quatro dias.
O amor de JESUS
por Lázaro não manteve longe de sua vida a doença e as dificuldades. Algumas
lições podem ser aprendidas com esse episódio:
a) As crises
são inevitáveis. Lázaro, mesmo sendo amigo de JESUS, ficou doente.
b) As crises
podem aumentar. Lázaro piorou e chegou a morrer. Há momentos em que somos
bombardeados por problemas que escapam ao nosso controle
c) As crises
produzem angústia. Quando a enfermidade chega na nossa casa, ficamos
profundamente angustiados. Nessas horas, nossa dor aumenta, pois nossa
expectativa era receber um milagre, e este não chega.
2- A
manifestação da glória de DEUS (Jo 11.4-5).
E JESUS,
ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de
DEUS, para que o Filho de DEUS seja glorificado por ela
A resposta de
JESUS em João11.4 parece enigmática: Ao receber a notícia, disse
JESUS: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de DEUS, a fim de
que o Filho de DEUS seja por ela glorificado. O que ele está dizendo é que a
essa enfermidade não se seguiria um triunfo ininterrupto da morte; antes, ela
seria um motivo para a manifestação da glória de DEUS, na vitória da
ressurreição e da vida. O amor de JESUS por Lázaro e suas irmãs não impediu que
eles passassem pelo vale da morte, mas lhe trouxe vitória sobre a morte.
3- Uma demora
surpreendente (Jo 11.6).
Ouvindo, pois,
que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.
Como conciliar
a nossa necessidade com a demora de JESUS? (11.6,39). Em vez de mudai sua
agenda para socorrer Lázaro, JESUS ficou ainda mais dois dias onde estava. Em
vez de ir pessoalmente, mandou apenas um recado. Marta precisou lidar não
apenas com a doença do irmão, mas também com a demora de JESUS. Como conciliar
o amor de JESUS com o nosso sofrimento?
a) Marta e
Maria fizeram a coisa certa na hora da aflição. Buscaram ajuda em JESUS;
b) Elas
buscaram ajuda na base certa. Basearam-se no amor de JESUS por Lázaro, e não no
amor de Lázaro por JESUS. Hoje dizemos: “JESUS, aquele a quem amas está com
câncer. JESUS, aquele a quem amas está se divorciando? JESUS, aquele a quem
amas está desempregado”.
JESUS poderia
ter impedido que Lázaro ficasse doente e também poderia tê-lo curado a
distância. Ele já havia curado o filho do oficial do rei a distância (4.46-54).
Por que não curou seu amigo a quem amava? A atitude de JESUS parece contradizer
o Seu amor. Alguns judeus não puderam conciliar o amor de CRISTO com o
sofrimento da família de Betânia (11.37). Eles pensaram que amor e
sofrimento não podiam andar juntos. O fato de sermos amados por JESUS não nos
dá imunidades especiais
Este trecho de
João 11 nos leva a refletir sobre a amizade profunda entre JESUS, Marta, Maria
e Lázaro, e as lições valiosas que podemos extrair das circunstâncias difíceis
que enfrentaram.
Amigo doente e
morto (João 11:3):
A notícia da
doença de Lázaro é enviada a JESUS, destacando sua amizade especial com a
família de Betânia. Mesmo sendo amado por JESUS, Lázaro adoece gravemente e
morre. Isso nos lembra que a amizade com JESUS não nos isenta de dificuldades e
sofrimentos nesta vida.
A manifestação
da glória de DEUS (João 11:4-5):
JESUS declara
que a enfermidade de Lázaro não é para a morte, mas para a glória de DEUS.
Aqui, vemos a promessa de que mesmo nas situações mais sombrias, DEUS pode ser
glorificado e Seu poder revelado. Essa passagem aponta para a ressurreição de
Lázaro como um sinal do poder e da glória de DEUS.
Uma demora
surpreendente (João 11:6):
JESUS, ao ouvir
sobre a enfermidade de Lázaro, permanece dois dias no lugar onde estava antes
de partir para Betânia. Sua demora aparentemente contradiz Seu amor por Lázaro
e Sua família. No entanto, essa demora revela a confiança de JESUS no plano
soberano de DEUS e Sua capacidade de trazer glória mesmo em meio à tragédia.
Neste contexto,
somos desafiados a confiar na soberania de DEUS mesmo quando as circunstâncias
parecem desanimadoras. A amizade com JESUS não nos isenta de aflições, mas nos
garante Sua presença constante e Seu poder para nos sustentar e nos guiar
através delas. Assim como Marta e Maria, podemos buscar ajuda em JESUS,
confiando em Seu amor e Sua sabedoria para trazer glória a DEUS em todas as
situações.
II- ATITUDES DE
MARTA, MARIA E JESUS (Jo 11.20-37)
O ensino
essencial de todo esse episódio está contido na promessa de JESUS: “Eu sou a
ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que
vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (11.25,26).
1- A atitude de
Marta (Jo 11.20-21).
Disse, pois,
Marta a JESUS: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria
morrido.(11.21)
Marta vai ao
encontro de JESUS com uma declaração: Senhor, se estivesses aqui, não teria
morrido meu irmão. Mas também sei que, mesmo agora, tudo quanto pedires a DEUS,
DEUS te concederá. (11.21,22). Quando Marta se encontra com JESUS, foi seu
coração que falou através de seus lábios. Marta lamenta a demora, mas crê que
JESUS, em resposta à oração a DEUS, pode reverter a situação. Vale destacar que
Marta ainda não tem plena consciência de que JESUS é o próprio DEUS. Marta crê
no JESUS que poderia ter evitado a morte (11.21), ou seja, intervindo no
passado. Marta crê no JESUS que ressuscitará os mortos no último dia
(11.23,24), ou seja, agindo no futuro. Mas Marta não crê que JESUS possa fazer
um milagre agora, no presente. Marta vacila entre a fé (11.22) e a lógica
(11.24). Somos assim também. Não temos dúvida de que JESUS realizou prodígios
no passado. Não temos dúvida de que ele fará coisas extraordinárias no futuro,
no fim do mundo. Mas nossa dificuldade é crer que Ele opera ainda hoje com o
mesmo poder. O grande erro do “Ah, se fosse diferente” de Marta foi omitir o
poder presente do CRISTO vivo. Marta vivia no passado ou no futuro. Mas é no
presente que o tempo toca a eternidade.
2- A atitude de
Maria (Jo 11.32).
Tendo, pois,
Maria chegado aonde JESUS estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés,
dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Marta se retira
e comunica a Maria: O mestre chegou e te chama (11.28). Apressadamente, ela
também sai ao encontro de JESUS, fazendo a mesma declaração de sua irmã:
Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido (11.32). Maria se
prostra aos pés de JESUS e chora. Maria aparece apenas três vezes no Evangelho.
Nas três vezes, ela está aos pés do Senhor. Na primeira vez, estava aos pés do
Senhor para aprender (Lc 10.39). Dessa feita, está aos pés do Senhor para
chorar (11.32,33). Finalmente, ela está aos pés do Senhor para agradecer
(12.3).
3- A atitude de
JESUS (Jo 11.34).
E disse: Onde o
pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem e vê.
JESUS perguntou
aos judeus onde haviam sepultado Lázaro. Eles conclamaram JESUS a vir e ver.
JESUS chorou (11.35), demonstrando Sua plena humanidade e Sua imensa simpatia.
De fato, JESUS amava a Lázaro. Outros, porém, objetaram, dizendo que Ele
poderia ter evitado a morte de Lázaro (11.37). JESUS se identifica com a nossa
dor (11.35). Aquele que cura as nossas chagas é ferido conosco. Os gregos
pensavam que DEUS era um ser solitário, sem paixão e sem compaixão. O choro de
JESUS foi uma espécie de quebra de paradigma na crença dos gregos acerca de
DEUS. JESUS se importa com você e com sua dor. Ele não é o DEUS morto, pregado
numa cruz, Ele é o DEUS Emanuel. Sofre por você, se importa com você e se
identifica com você em sua dor. JESUS sabe o que é a dor da solidão, pois nas
horas mais difíceis ele estava só. Foi deixado só no Getsêmani e na cruz. JESUS
sabe o que é a dor da perseguição, pois foi caçado por Herodes, vigiado pelos
fariseus, odiado pelos escribas e entregue pelos sacerdotes. JESUS sabe o que é
a dor da humilhação, pois foi preso, espancado, cuspido, deixado nu, pregado na
cruz como um criminoso.
Marta expressa
sua fé em JESUS, reconhecendo que, se Ele estivesse presente, a morte de Lázaro
poderia ter sido evitada. Sua declaração reflete uma mistura de confiança e
dúvida, pois embora ela acredite no poder de JESUS para intervir, sua
compreensão é limitada pela noção de que JESUS só poderia agir no passado ou no
futuro, não no presente. Isso nos lembra como muitas vezes também lutamos para
confiar no poder presente de CRISTO em nossas vidas.
A atitude de
Maria (João 11:32):
Assim como
Marta, Maria expressa sua fé e lamenta a ausência de JESUS durante a doença e
morte de Lázaro. Sua reação de se prostrar aos pés de JESUS e chorar demonstra
sua profunda conexão emocional com Ele e sua dor pela perda de seu irmão. A
imagem de Maria aos pés de JESUS nos lembra sua busca por aprendizado, adoração
e gratidão em diferentes momentos de sua interação com o Senhor.
A atitude de
JESUS (João 11:34):
Ao chegar ao
local onde Lázaro foi sepultado, JESUS questiona onde ele foi colocado e, ao
testemunhar a dor dos enlutados, Ele compartilha em seu sofrimento, chorando
junto com eles. Este momento revela a humanidade compassiva de JESUS, que se
identifica com a dor e o luto de Seus amigos. Sua resposta também desafia a
visão dos judeus sobre DEUS, mostrando que Ele não é distante ou impassível,
mas sim um DEUS que se importa profundamente com Seu povo e compartilha de suas
emoções mais profundas.
Essas atitudes
de Marta, Maria e JESUS destacam a complexidade e a profundidade das relações
humanas e divinas, e nos lembram da importância de confiar no poder e na
compaixão de CRISTO, mesmo diante das circunstâncias mais desafiadoras.
III- A
RESSURREIÇÃO DE LÁZARO (Jo 11.38-48)
JESUS não
apenas sente os nossos dramas, mas também tem poder para resolvê-los.
1- Tirai a
pedra (Jo 11.38,39).
Disse JESUS:
Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque
é já de quatro dias.
O mesmo JESUS
que levantou Lázaro da morte poderia ter rolado a pedra do seu túmulo. Mas
rolar a pedra era uma obra que os homens poderiam lazer, e está JESUS ordenou
que fosse feita. JESUS não exclui a participação humana em sua intervenção
milagrosa (1.39,40,44). A ordem é cIara: “Tirai a pedra”. Só JESUS tem o poder
para ressuscitar um morto. Isso Ele faz. Mas tirar a pedra e desatar o homem
que está enfaixado, isso as pessoas podem fazer, e Ele
ordena que
façam. JESUS chama a Lázaro da sepultura. Lázaro, mesmo morto, pôde ouvir a voz
de JESUS. No dia final, na segunda vinda de CRISTO, os mortos também ouvirão a
Sua voz e sairão do túmulo (5.28,29).
2- Se creres
verás a glória (Jo 11.40-42). Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse
isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me
enviaste.
JESUS corrige
Marta e, ao mesmo tempo, a encoraja a crer. A fé vê o que os olhos humanos não
conseguem enxergar. JESUS disse: “Não te disse eu que, se creres, verás a
glória de DEUS?”. JESUS quer não apenas que encontremos a solução, mas que nos
tornemos a solução. Em vez de duvidar, questionar e lamentar, Marta deveria
crer. JESUS dá graças ao Pai porque Sua oração já tinha sido ouvida. O milagre
consolidará a fé dos discípulos e despertará a cartada final da incredulidade.
Ao mesmo tempo que tiraram a pedra e olharam para dentro do túmulo, JESUS olhou
para cima e orou (11.41). Ao enfrentar o mau cheiro de um túmulo aberto, JESUS
orou.
3- Um milagre
extraordinário (Jo 11.43-48). E, tendo dito isto, clamou com grande voz:
Lázaro, sai para fora. E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com
faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes JESUS: Desligai-o, e
deixai-o ir.
A voz de JESUS
é poderosa. Até um morto a escuta e obedece. Lázaro ouve, atende e sai da
caverna da morte. Ele sai todo enfaixado, coberto de mortalha. JESUS ordena que
o desatem e o deixem ir. JESUS tinha dois propósitos bem claros com esse
extraordinário milagre:
a) Manifestação
da glória de DEUS (11.4). Tudo o que JESUS ensinou e fez mirava a glória de
DEUS. A glória do Pai era o seu maior projeto de vida. Ele veio revelar o Pai.
Veio para mostrar como é o coração de DEUS. Ele nunca fugiu desse ideal. A
morte de Lázaro foi uma oportunidade para que o Pai fosse glorificado.
b)
Despertamento da fé (11.15,42,45). Os milagres de CRISTO sempre tiveram um
propósito pedagógico de revelar verdades espirituais. Quando multiplicou os
pães, queria ensinar que ele é o pão da vida. Quando curou o cego de nascença,
queria ensinar que ele é a luz do mundo. Quando ressuscitou Lázaro, queria
ensinar que ele é a ressurreição e a vida. Como resultado, muitos judeus que
viram JESUS operar este milagre creram Nele, ao mesmo tempo que passou a haver
uma orquestração nos bastidores para levá-lo à morte. Os membros do Sinédrio
pensaram que eles é que estavam no controle da situação, orquestrando a prisão
de JESUS. Mas isso fazia parte do plano de DEUS. Estava na agenda do Pai (Jo
11.47-57).
Ao ordenar que
a pedra fosse removida do túmulo de Lázaro, JESUS demonstra seu poder sobre a
morte e também a necessidade da participação humana em Sua obra milagrosa.
Embora apenas Ele tenha o poder de ressuscitar os mortos, Ele envolve as
pessoas no processo, mostrando que a fé e a obediência são essenciais para
testemunhar Seu poder transformador. A remoção da pedra também simboliza a
necessidade de remover as barreiras que nos separam da intervenção de CRISTO em
nossas vidas.
Se creres verás
a glória (João 11:40-42):
A resposta de
JESUS a Marta enfatiza a importância da fé na manifestação do poder de DEUS.
Ele encoraja Marta a crer e promete que aqueles que têm fé verão a glória de
DEUS. Essas palavras ressoam em nossos próprios desafios e provações,
lembrando-nos de que, mesmo quando as circunstâncias parecem sombrias, a fé nos
capacita a enxergar além do visível e confiar no poder e na providência de
DEUS. A oração de JESUS também nos ensina a buscar a vontade do Pai em todas as
circunstâncias, confiando na Sua soberania e sabedoria.
Um milagre
extraordinário (João 11:43-48):
O milagre da
ressurreição de Lázaro não apenas demonstra o poder divino de JESUS sobre a
morte, mas também cumpre seus propósitos de manifestar a glória de DEUS e
despertar a fé naqueles que testemunham o milagre. A voz poderosa de JESUS
chamando Lázaro da sepultura mostra Seu domínio sobre a morte e Sua autoridade
como o próprio DEUS encarnado. O desligamento de Lázaro das faixas e mortalhas
representa a liberdade que CRISTO traz àqueles que Ele ressuscita
espiritualmente, libertando-os do poder do pecado e da morte. No entanto, esse
milagre também desencadeia a reação dos líderes religiosos, que, cegos pela
incredulidade e inveja, buscam conspirar contra JESUS, ignorando a clara
evidência de Sua divindade.
Essa narrativa
não apenas nos lembra da realidade da ressurreição física, mas também aponta
para a ressurreição espiritual que CRISTO oferece a todos os que creem Nele.
Além disso, mostra como a fé em CRISTO pode ser desafiada pela incredulidade e
oposição, mas também como o testemunho de Seu poder transformador pode levar à
conversão e à fé genuína.
APLICAÇÃO
PESSOAL
JESUS sabe o
que é a dor da morte, pois suportou a morte para arrancar o aguilhão da morte e
nos trazer a ressurreição. Ele sabe. Continue crendo.
RESPONDA
Marque V
(verdadeiro) e F (falso) nas afirmações abaixo:
(F) O fato de
Lázaro, irmão de Maria e Marta, ficar doente revela que a amizade de JESUS por
ele não era tão profunda assim.
(V) A
declaração de Marta quando vai ao encontro de JESUS revela uma ponta de
decepção e, ao mesmo tempo, uma grande demonstração de fé
(V) Aprendemos
que um dos propósitos de JESUS ao ressuscitar Lázaro era manifestar a glória de
DEUS
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
A ressurreição
do corpo
A ressurreição
do corpo é uma ideia distintamente bíblica. Os gregos, e a filosofia grega em
geral, tinham pouco respeito pelo corpo, considerando-o um estorvo, e ensinavam
apenas a imortalidade da alma. A Bíblia vê o homem criado tanto com o corpo
como com a alma, e, portanto, incompleto durante o estado intermediário até que
receba o seu corpo ressurrecto. O NT acrescenta à mera ideia de uma
ressurreição do corpo a revelação de que os cristãos terão um corpo glorificado
como aquele que foi recebido pelo Senhor JESUS CRISTO (Fp 3.21; 1 Jo 3.2).
Ressurreição no
AT. A doutrina de uma ressurreição corpórea é claramente ensinada no AT,
particularmente em Jó (Jó 14.13-15; 19.23-27), nos Salmos (Sl
16.9-11; 49.14ss.), Isaías (Is 26.19) e Daniel (Dn 12.2). A existência
consciente da alma entre a morte e a ressurreição também é claramente afirmada.
O fato de ser falado mais da condição dos ímpios do que dos justos no estado
intermediário não diminui o fato dos mortos permanecerem conscientes, mesmo
estando os seus corpos na sepultura (Is 14.9-20; Ez 32.17-32).
O texto em Jó
(Jó 14.14,15a) traz uma pergunta: “Morrendo o homem, porventura, tornará a
viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.
Chamar-me-ias, e eu te responderia...” No cap. 19, ele toca neste assunto
novamente. Jó sabe que seu Redentor vive e que se levantará sobre a terra nos
dias futuros, e ele tem a certeza de que, mesmo que os vermes destruam o seu
corpo na sepultura, “em” sua carne e com seus próprios olhos verá a DEUS
naquele grande dia (Jó 19.25-27). Alguns preferem a tradução “de minha carne”
ao invés de “em minha carne”, baseando-se no termo heb. mibbesari (min, “de”;
basar, “carne”; veja BDB. min, “o lugar do qual”, p. 579a). Tanto a LXX como
Jerônimo apoiam a opinião de que Jó está se referindo à sua futura
ressurreição.
O Salmo
16.9-11 traz a promessa: “Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem
permitirás que o teu SANTO veja corrupção". Aquilo que Pedro mostra em seu
sermão no Pentecostes se aplica ao Davi Maior, CRISTO (At 2.25-31). Esta é a
menção mais importante da ressurreição nos Salmos, embora ela seja citada ao
menos no Salmo 49.14ss. Em Daniel 12.2, há uma profecia muito
importante sobre a ressurreição. Uma tradução literal do heb. seria: “Muitos
dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros
para vergonha e desprezo eterno”, e é justificada pelas palavras heb. rabbim
miyyshere (veja JFB, que baseia tal tradução nos dados de Tregelles). A
tradução “uns... e outros" é uma tradução melhor ao heb. ,elleh...relleh
do que a expressão “alguns... alguns” da versão KJV em inglês. Esta passagem é
muito importante, uma vez que, traduzida literalmente, ensina duas
ressurreições; uma dos justos e uma segunda, dos ímpios, como encontramos
em Apocalipse 20.4-6 (cf. Jo 5.28,29).
O profeta
Zacarias prediz O cerco final de Jerusalém juntamente com o arrependimento de
Israel na segunda vinda do Senhor, e escreve: “Virá o Senhor, meu DEUS, e todos
os santos contigo”, mostrando que os crentes que morreram estão com o Senhor e
voltarão para reinar com Ele na terra (Zc 14.5; cf. Ap 5.10). Alguns têm
criticado o AT por sua falta de informação sobre a imortalidade da alma, e têm
sugerido que mesmo o que é mencionado apareceu apenas bem tarde. Todas estas
críticas são injustificadas. O NT também não entra em detalhes quanto ao estado
da alma imediatamente após a morte, isto é, o estado intermediário. Tanto no AT
como no NT, DEUS concentrou sua revelação na ressurreição e nas bênçãos do
reino.
Ê difícil
provar que a ideia da imortalidade aparece apenas mais tarde no AT. Muitos
consideram Jó um livro muito antigo, e este livro é muito claro tanto sobre a
imortalidade como sobre a ressurreição do corpo. Seja como for, os patriarcas
criam em uma vida futura. Enoque nem sequer morreu, mas foi estar diretamente
com DEUS (Gn 5.24; Hb 11.5). Abraão “esperava a cidade que tem
fundamentos, da qual o artífice e construtor é DEUS” (Hb 11.10). Todos os
santos do AT aguardavam ansiosamente pelo reino (Hb 11.13-16; cf. Lc
13.28,29) desde os dias da aliança com Abraão, não só para os seus descendentes
distantes mas também para si mesmos.
Ressurreição no
NT. No NT, o termo gr. anastasis refere-se à ressurreição do corpo morto à
vida. Somente em Lucas 2.34 a palavra é traduzida de outra forma, e
mesmo ali o termo ressurreição pode ser a tradução correta. Isto não tem de ser
um ajuntamento de parte por parte ou a restituição do antigo corpo de carne,
uma vez que o corpo da ressurreição é um corpo com qualidades completamente
diferentes do antigo corpo, mas significa a constituição de um corpo como
aquele que foi recebido pelo Senhor JESUS CRISTO (Fp 3.21), e apropriado para o
estado eterno da alma.
O NT claramente
ensina uma ordem ou série na ressurreição. Paulo revela em 1 Coríntios
15.20-24 que deve ser “cada um por sua ordem. CRISTO, as primícias;
depois, os que são de CRISTO, na sua vinda. Depois, virá o fim”. Isto concorda
com o que o próprio Senhor JESUS CRISTO havia dito em João 5.28ss.: “Não
vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos
sepulcros ouvirão sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da
vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação”. Daniel, como
já visto, indica duas ressurreições, e Apocalipse 20.4-6 fala de uma
primeira ressurreição dos santos como distinta de uma segunda, a dos “outros
mortos” ou a do “restante” dos mortos, os perdidos, e diz que a segunda está
separada da primeira por mil anos. Em 1 Tessalonicenses 4.16,17 são apenas os
mortos em CRISTO que são ressuscitados em sua vinda, e estes são imediatamente
levados, arrebatados, ao céu (cf. a advertência de CRISTO para estarmos prontos
para o arrebatamento em Mateus 24.40-44; Marcos 13.28,29; Lucas
21.29-31).
O corpo da
ressurreição. É revelado que o crente será como o seu Senhor (Fp 3.21; 1
Jo 3.2), tendo um corpo tangível “como o seu corpo glorioso”. A identidade será
retida entre o corpo mortal e o novo corpo da ressurreição, embora este não
necessite de uma reconstituição dos mesmos átomos. Mesmo nesta vida, as
matérias do corpo mudam constantemente. Elas são inteiramente substituídas de
um modo progressivo dentro de um período de alguns anos.
O Senhor JESUS
CRISTO ressuscitou no corpo tio qual havia sofrido, deixando um túmulo vazio.
Seu novo corpo tinha “carne e ossos”, mas embora Ele tenha sido absolutamente
reconhecido, suas qualidades estavam gloriosamente mudadas. O novo corpo do
crente não deverá ter “carne e sangue”, pois esta é a natureza de seu corpo
mortal. Ele será como os anjos que não se casam nem se dão em casamento (Mt
22.29,30). Este novo corpo é descrito em 1 Coríntios 15.35-50.
Implicações
espirituais e morais. O homem é uma criatura composta por uma parte material (o
corpo) e uma parte espiritual (a alma e o espírito). Ele faz parte de uma raça.
Por ser assim, ele pode conhecer a supremacia do primeiro Adão na qual ele caiu
e se perdeu, e pode participar dos benefícios da supremacia do último Adão,
JESUS CRISTO, e ser salvo. “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim
também todos serão vivificados em CRISTO” (1 Co 15,22). CRISTO não redimiu
somente a alma, mas também o corpo, como ficou provado na ressurreição de seu
próprio corpo.
O corpo do
crente é o Templo do ESPÍRITO SANTO e deve ser mantido puro (1 Co 6.19,20). Ele
será finalmente transformado de uma forma miraculosa para se adaptar às
necessidades eternas dos filhos de DEUS. Por causa da importante função do
corpo, não se deve desprezá-lo nem o destruir através de uma vida devassa.
Dicionário
Bíblico Wycliffe - CPAD
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A sensação
causada pela ressurreição de Lázaro (cap. 11) reúne os sacerdotes e fariseus
num concilio com o propósito de determinar a morte de JESUS (11:47). Caifás
deseja libertar-se de JESUS por razões políticas. Argumenta que, se for
permitido a JESUS continuar o Seu ministério, a Sua popularidade causará um
tumulto popular que despertará as suspeitas dos romanos e resultará na perda
do poder e ofício dos regentes e em calamidade para a nação. Assim sendo, ele
argumenta: é melhor que um só homem sofra, em lugar de uma nação inteira
(vers. 49, 50). Isto é o que ele quer dizer por suas palavras, no versículo 50,
mas DEUS lhe conferiu o significado de profecia da morte expiatória do Messias
(vers. 51, 52).
Através Da
Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman - CPAD
Introdução
A série de
milagres de CRISTO, realizados antes da crucificação e registrados no
Evangelho de
João, chega ao seu ponto alto com o sétimo milagre - o da
ressurreição de
Lázaro. Coroa os demais milagres de modo triste, e de modo
alegre.
É o milagre
culminante, no sentido triste. Os dez capítulos anteriores indicam de
que maneira
JESUS se revelou aos judeus, de todos os modos diferentes que
pudessem
inspirar a verdadeira fé, e narram como cada nova revelação só servia
para enchê-los
de amargura e dureza, até que a hostilidade deles chegasse a um
ponto
desesperador. JESUS se manifestou como Doador da vida, mas não queriam
chegar a Ele a
fim de receberem esta vida; JESUS declarou-lhes ser o Pão da Vida,
mas não tinham
apetite por comida espiritual; JESUS proclamou ser a Luz do
mundo, mas eles
preferiram andar nas trevas; JESUS disse que era o Bom Pastor;
eles, porém,
não queriam ouvir a sua voz nem ser guiados por Ele. Agora,
finalmente,
comprova ser Ressurreição e a Vida, e planejam condená-lo à morte.
Crime dos
crimes: mataram o Autor da vida! (At 3.15).
A ressurreição
de Lázaro é o milagre culminante, no sentido alegre: é o sinal
externamente
visível de que o CRISTO de DEUS já venceu a morte e a sepultura.
Depois da
operação deste milagre, bem podemos exclamar: “Onde está, ó morte,
o teu aguilhão?
Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1 Co 15.55).
I - JESUS e o
Sofrimento (Jo 11.1-16)
1. O recado.
“Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas”. Foi este o
recado que
Marta e Maria enviaram para seu Mestre e amigo, enquanto Ele
estava na
região além do Jordão.
2. O atraso.
“Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar
onde estava”.
Parece estranho este deliberado atraso, em vez da pressa para
chegar ao lado
do leito de dores daquele a quem amava. Imagine os sentimentos
das irmãs
enquanto as longas horas foram se passando sem que JESUS aparecesse,
enquanto a vida
do irmão estava regredindo. Talvez tenham ficado sujeitas à
tentação de
levantar a dúvida: “Será que ele realmente se importa?” O Senhor,
porém, tinha um
propósito específico nesta demora: o poder e a glória de DEUS
estavam para
ser revelados mediante a ressurreição de um homem que morrera
havia quatro
dias. Foi atraso apenas segundo as aparências humanas; segundo o
horário
planejado por DEUS, JESUS chegou na hora combinada.
3. O apelo.
Quando, depois
de dois dias, o Senhor anunciou seu propósito de ir para a Judéia, os
discípulos fizeram-lhe um apelo no sentido de que evitasse colocar em risco a
sua vida. A resposta de JESUS dá a entender o seguinte: “O tempo determinado
para o exercício do meu ministério não se esgotou; portanto, estarei seguro na
Judéia, e vocês também; esgotado este prazo, então correrei perigo de morte”
(v. 9,10).
4. A
notificação. JESUS proclamou seu propósito de ressuscitar Lázaro da morte.
que
acrediteis”. O leitor também está alegre porque JESUS não estava ali quando
Lázaro morreu?
Por quê?
II - JESUS e os
Que Sofrem (Jo 11.17-28)
JESUS, chegando
ali, encontrou a seguinte situação: Lázaro já estava na sepultura,
e Maria e Marta
estavam enlutadas na casa de amigas. Quando chegou a elas a
notícia de que
JESUS se aproximava, “ouvindo, pois, Marta que JESUS vinha, saiu-lhe ao
encontro; Maria, porém, ficou assentada em casa” (v. 20).
1. A delicada
censura.
“Disse, pois,
Marta a JESUS: Senhor, se tu estiveras aqui, meu irmão não teria morrido” (v.
21). Provavelmente, havia no íntimo de Marta uma luta entre a confiança e a
dúvida. A resposta de JESUS, ao receber a notícia da enfermidade de Lázaro,
fora: “Esta enfermidade não é para morte, mas para a glória de DEUS; para que o
Filho de DEUS seja glorificado por ela” (v. 4). Agora, porém, o irmão dela
estava morto. Como harmonizar a promessa de JESUS com as condições reais?
Marta viu sua
fé submetida a três provas. A primeira: a ausência de JESUS. Todos
poderiam ter
faltado, mas a presença dEle ao lado do irmão era indispensável. A
segunda: a
demora de JESUS. Esperava-se que ele comparecesse juntamente com
o mensageiro
que fora procurá-lo; Ele, porém, adiou a viagem. A terceira: a
perda do ente
querido. O irmão estava morto, mas poderia estar com vida se
JESUS estivesse
presente. A noite era escura, sem nenhuma luz a não ser a da
futura
ressurreição, que parecia tão perdida na distância. Ela não tinha percebido
quão perto
estava a Ressurreição!
2. A gloriosa
promessa.
“Disse-lhe
JESUS: Teu irmão há de ressuscitar” (v. 23).
JESUS se
referia ao milagre que estava para operar; Marta, no entanto, não
compreendeu, e
replicou: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último
dia”. Então
declarou JESUS: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim,
ainda que
morra, viverá”. Marta acreditava que JESUS poderia ter sido a
Ressurreição
(v. 21), e que, no fim do mundo, seria a Ressurreição. O Senhor
JESUS CRISTO,
em virtude da sua natureza divina, diz: Eu sou. Não é tarde demais
para
ressuscitar Lázaro, nem é cedo demais para a ressurreição; hoje mesmo, Eu
sou a
ressurreição deste irmão (cf. Hb 13.8). Note que “a ressurreição e a vida”
representam
causa e efeito: JESUS é a ressurreição porque é a vida. É a vida que
produz a
ressurreição.
JESUS é a
ressurreição; segue-se, portanto, que “quem crê em mim, ainda que
esteja morto,
viverá”. Os que morrem no Senhor continuam a viver, a despeito
da
desintegração do corpo, e passarão a ter um corpo espiritual (Fp 1.23; 2 Co
5.1-6; 1 Ts
4.13,14). JESUS é a vida; segue-se, portanto, que “todo aquele que
vive, e crê em
mim, nunca morrerá”. Os crentes em CRISTO nunca morrem no
sentido comum
do conceito da morte; para eles, a morte não é o fim; é o passar
de um estado de
vida para um estado mais sublime. Não há nenhum instante de
interrupção da
sua vida de fé e de comunhão com DEUS; o crente adormece no
que diz
respeito a esta vida e, neste mesmo instante, já está despertado na vida
eterna, além do
túmulo.
3. O testemunho
da fé.
“Crês tu isto?”
pergunta JESUS. Marta crê que JESUS é o Senhor da vida e da morte? A sua fé nas
verdades divinas da ressurreição e da vida eterna após a morte está
centralizada na pessoa de CRISTO? Marta respondeu: “Sim, Senhor, creio que tu
és o CRISTO, o Filho de DEUS, que havia de vir ao mundo”. Note que Marta estava
aprendendo a crer - não tanto em fatos, mas sim na pessoa de JESUS CRISTO. Quem
tem o próprio CRISTO, possui todas as coisas que Ele oferece; quem tem o
próprio Doador, recebe todas as dádivas. Marta se sentia satisfeita e plena de
certeza ao ouvir as graciosas palavras do Mestre, e o testemunho que deu de sua
fé completou-lhe a paz e alegria: “E, dito isto, partiu” (v. 28). Tão logo
chegou em casa, chamou sua irmã, Maria. Sentia fogo celestial na alma, e sua
taça de alegria transbordava. Por isso sentiu forte desejo de compartilhar com
alguém a sua felicidade. A genuína fé em CRISTO é comunicativa (cf. Jo 1.36-42;
4.28-30). “Partiu, e chamou em segredo (havia
outras pessoas
na casa) a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está cá, e te
chama”. Aquele
recado é o que a igreja de CRISTO transmite a todos os que estão
vivendo no meio
do pecado, da tristeza ou das trevas espirituais: “O Mestre está
cá, e te chama”
(cf. Mc 10.49).
III - JESUS e a
Morte (Jo 11.38-44)
1. A emoção.
Enquanto JESUS
contemplava a profunda tristeza de Maria e dos amigos enlutados, duas emoções
lhe perturbavam o espírito. A primeira, uma mistura de tristeza e simpatia:
“JESUS chorou” (v. 35). A segunda era uma mistura de indignação e perturbação:
JESUS “moveu-se muito em espírito, e perturbou-se” (v. 33,38). Aqui, a palavra
“moveu-se” contém o significado de “indignar-se”, segundo o grego bíblico
original. Sua indignação se dirigia contra a origem da morte, da doença e do
sofrimento - contra o próprio pecado. Contemplava os horrores da morte como
salário do pecado, as angústias do mundo, das quais tinha diante de si uma
pequena amostra. Pensava em todos os enlutados do mundo. Sim, estava para
enxugar as lágrimas das pessoas ali presentes. Estava para lhes oferecer
alegria em lugar de tristeza, mas isto não alterava a situação de modo
permanente: Lázaro ressurgiria, mas voltaria a provar a amargura da morte. As
lágrimas voltariam a correr - e quantos choram sem ter o Salvador por perto
para enxugá-las, ainda que só uma vez? JESUS sentiu assim grande indignação
contra o causador de todos estes males e quis imediatamente entrar na luta
contra o diabo e seus poderes nefastos revelados na desgraça humana.
Começa a
saquear os despojos do maligno, como prova de que chegou o mais
forte (Mt
12.29).
As lágrimas de
JESUS revelam sua compaixão pelas nossas aflições, e sua
comoção revela
indignação contra o pecado, que causa todas as desgraças.
2. A ordem.
“JESUS, pois,
movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao
sepulcro; e era
uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. Disse JESUS: Tirai
a pedra” (v.
38,39). JESUS muito facilmente poderia ter mandado Lázaro passar
direto pela
porta de pedra, mas não fará aquilo que podemos fazer por nós
mesmos; é nosso
privilégio cooperar com CRISTO em sua obra; é nosso exercício
para nosso
crescimento espiritual; é nossa oportunidade de ter mais íntima
comunhão com
Ele.
3. A ressalva.
“Marta, irmã do
defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias” (v. 39).
Conhecendo a rápida decomposição dos cadáveres em países quentes, Marta
estremece ao pensar como estaria o corpo do seu irmão; não podia crer que JESUS
já tinha tomado sobre si o zelo pelo cadáver no túmulo, protegendo- o da
corrupção.
JESUS põe fim a
tal descrença com a suave censura: “Não te hei dito que, se
creres, verás a
glória de DEUS?” (v. 4,25,26). Logo passou a demonstrar que tinha
poderes para
destruir o poder da morte, tirando-lhe o aguilhão, proclamando que
a morte é um
inimigo derrotado. Note-se que a admoestação de JESUS era: “Se
creres, verás”,
o exato oposto do ditado popular: “É preciso ver para crer.”
4. por me
haveres ouvido.
Eu bem sei que
sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor,
para que creiam que tu me enviaste” (v.41,42). Esta não era uma petição, e sim
ação de graças pela petição respondida.
JESUS, na sua
inabalável certeza, já agradece o milagre, como se este já tivesse
sido operado
(cf. 1 Jo 5.14). A oração proferida em público deu aos presentes a
oportunidade de
averiguar se JESUS seria um impostor a ser rejeitado ou o
Messias a ser
aceito e adorado (cf. v. 45; 1 Rs 18.36,37).
5. O milagre.
“E, tendo dito
isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora”. Era a voz da Divindade
chamando coisas que não são, como se já existissem (cf. Jo 5.28,29; 1 Co
15.51,52; 1 Ts 4.16). A voz do Senhor, reverberando pelo túmulo, profetiza que
um dia a voz do Criador há de ser ouvida ecoando no meio de todo o reinado da
morte.
“E o defunto
saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto
envolto num
lenço. Disse-lhe JESUS: Desligai-o, e deixai-o ir” (v. 44). Lázaro
conseguiu sair
do seu túmulo, mas não das mortalhas - tipificando certos novos
convertidos que
foram alvos da poderosa atuação do ESPÍRITO de DEUS, sem,
porém, ter
entrado na plenitude do gozo da liberdade cristã. O Senhor, após
despertar tais
pessoas da morte espiritual, envia-as ao pastor da igreja, com a
ordem:
“Desata-os”. Quais são os laços que os prendem, quais as ataduras? A
ignorância, que
devemos esclarecer; a tristeza, que devemos consolar; as
dúvidas, que
devemos dissipar; os maus hábitos, que devem ser desarraigados.
Se todos os
crentes que têm coisas amarrando a sua vida fossem libertos das suas
mortalhas, o
mundo inteiro se despertaria de súbito para prestar atenção. Você é
um crente
amarrado? Aquele que nos libertou da morte pode também libertar do
pecado e da
frieza espiritual.
IV –
Ensinamentos Práticos
1. CRISTO vale
mais do que o credo.
Quando JESUS
declarou: “Teu irmão há de ressuscitar”, Marta recitou, de modo muito triste,
um artigo do credo judaico: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do
último dia”. O único alívio que sentia era uma esperança para o futuro
distante, baseada numa doutrina. JESUS, no entanto, fez com que ela desviasse
sua atenção do artigo do credo para fixá-la nEle: “Eu sou a ressurreição e a
vida”, o que nos faz entender que o Cristianismo consiste mais em confiar numa
Pessoa divina do que assentir a proposições teológicas. Não há proveito em
procurar assenhorear-se da teologia sem primeiro aceitar CRISTO como Senhor.
Podemos crer numa doutrina sem entregar nossa vida a ela em plena confiança;
podemos entendê-la sem que ela nos transforme o coração; como Marta, podemos
crer na ressurreição sem ter verdadeira fé naquEle que é a Ressurreição e a
Vida.
2. Viveremos,
porque Ele vive.
“Eu sou a
ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”. Com
tais palavras, JESUS assegurou a Marta e Maria que seu irmão não tinha
realmente perecido, que estava seguro. O mesmo JESUS que tivera doce comunhão
com Lázaro durante a vida, e que tem poder sobre a morte, não toleraria que a
morte destruísse o doce e espiritual convívio cristão.
Existem muitos
argumentos formais que comprovam a doutrina da imortalidade;
o que, porém,
nos dá mais certeza do que a fria lógica é sabermos que estamos
em profunda
comunhão com DEUS e com CRISTO. Imaginemos o servo de CRISTO
que andou com
Ele durante muitos anos de fervorosa comunhão espiritual,
chegando
finalmente ao seu leito de morte. Como seria possível que CRISTO de
repente
declarasse rompidos os laços de amor? Muito pelo contrário: os que
estão “em
CRISTO” (1 Ts 4.14-17) não podem ser separados dEle, nem pela vida,
nem pela morte
(Rm 8.38). É impossível a ideia de que quem desfrutou da
presença de
CRISTO neste mundo tão alheio às coisas espirituais possa ser
separado dEle
na gloriosa eternidade, que o amor de DEUS que nos sustenta no
tempo possa ser
cancelado na eternidade.
Se alguém
pertence a CRISTO, tudo quanto é dEle será operante também na sua
vida: se CRISTO
é a Ressurreição e a Vida, esta realidade será transmitida ao
crente. Estamos
vinculados a JESUS CRISTO mediante o ESPÍRITO, a vida eterna já
raiou em nossa
alma, e estamos caminhando para a vida eterna, no Céu.
3. As lágrimas
de JESUS.
“JESUS chorou”.
Consideraremos:
3.1. A causa
das lágrimas de JESUS. Tais lágrimas fazem parte da humanidade de
JESUS. Apesar
de ser Filho de DEUS, Ele sofreu todas as aflições dos homens,
embora sem a
prática do pecado. “E o Verbo se fez carne”. Sua humanidade não
era fictícia;
participou realmente da nossa natureza. As lágrimas brotaram de real
compaixão,
foram a resposta do coração de JESUS ao apelo da tristeza. Suas
lágrimas também
foram causadas pela tristeza - tristeza pelos danos causados
pelo pecado e
pela morte. Na criação, viu que tudo quanto fizera era muito bom;
como, portanto,
o bom se transformou em maldade? “Um inimigo fez isso” (Mt
13.28).
3.2. A natureza
das lágrimas de CRISTO. JESUS chorou com calma, e não com
amarga e
desesperada angústia. Podemos chorar nossos entes queridos, sem,
porém, dar
vazão ao desespero que é característica dos pagãos. JESUS chorou de
modo reservado:
deu clara vazão à simpatia, sem participar de lamentações
ostensivas.
JESUS chorou sem sentir que seria algo vergonhoso. Podia ter
escondido as
lágrimas e a tristeza, mas não é da sua doutrina reprimir a
personalidade
humana, estrangulando os sentimentos de amor e compaixão. O
estoicismo, que
esconde a ternura, pertence ao orgulho carnal; e a insensibilidade
ao sofrimento
não faz parte do heroísmo.
3.3. As lições
tiradas das lágrimas de JESUS.
São uma amostra
da eterna natureza
de CRISTO, da
sua compaixão, graça e misericórdia, que continua derramando
sobre nós (Hb
4.15,16). São nosso exemplo. As lágrimas de JESUS nos ensinam a
demostrar
simpatia aos corações tristes, oferecendo o nosso consolo; nosso amor
é nada
comparado ao do Filho de DEUS, mas não deixa de ajudar
maravilhosamente.
4. Crer é ver.
“Não te hei dito que, se creres, verás a glória de DEUS?” A vida
microscópica
existe invisível ao olho humano, e o mesmo se dá com incontáveis
estrelas.
Usando o microscópio e o telescópio, podemos contemplar esses
aspectos do
Universo, e ninguém ousaria negar sua existência por não ter ao
alcance tais
instrumentos. As eternas coisas de DEUS, no entanto, precisam ser
examinadas
através da lente da visão espiritual chamada fé. Como, pois, os
homens do
mundo, que alegam só aceitar o testemunho dos “fatos averiguáveis”,
ousam negar a
existência das coisas espirituais, quando nunca experimentaram
os instrumentos
da fé? Querendo entender mais de DEUS, devemos rogar a Ele:
“Senhor,
aumenta-nos a fé!”
Myer Pearlman
- Casa Publicadora das Assembleias de DEUS
João – O
Evangelho do Filho de DEUS
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JOÃO 11:38-54
A RESSURREIÇÃO
DE LÁZARO
O SINÉDRIO
PLANEJA MATAR JESUS
Após JESUS
encontrar Marta e Maria perto de Betânia, eles vão ao túmulo de Lázaro, uma
caverna com uma pedra que cobre a entrada. JESUS ordena: “Retirem a pedra.”
Marta está preocupada, pois não entende o que JESUS vai fazer. Ela diz:
“Senhor, ele já deve estar cheirando mal, porque já faz quatro dias.” Mas
JESUS diz: “Eu não lhe disse que, se você acreditasse, veria a glória de
DEUS?” — João 11:39, 40.
Então a pedra é
removida. JESUS olha para o céu e ora: “PAI, eu te agradeço porque me ouviste.
Na verdade, eu sei que sempre me ouves, mas falei por causa da multidão que
está ao meu redor, para que acreditem que tu me enviaste.” A oração que JESUS
faz em voz alta mostra aos observadores que ele vai fazer algo por meio do
poder de DEUS. Então JESUS diz bem alto: “Lázaro, venha para fora!” E Lázaro
sai com as mãos e os pés ainda enrolados com as faixas de sepultamento e o
rosto coberto com um pano e um lenço amarrando seu queixo à sua cabeça como era
o costume. JESUS diz: “Tirem as faixas dele e deixem-no ir.” — João
11:41-44.
Muitos judeus
que vieram consolar Marta e Maria veem esse milagre e depositam fé em JESUS.
Mas outros vão embora e contam aos fariseus o que JESUS fez. Os fariseus e os
principais sacerdotes reúnem a suprema corte judaica, o Sinédrio. Esse grupo
inclui o sumo sacerdote, Caifás. Alguns deles reclamam: “O que faremos, visto
que esse homem realiza muitos sinais? Se o deixarmos continuar assim, todos
depositarão fé nele, e os romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a
nossa nação.” (João 11:47, 48) Eles ouviram o testemunho de pessoas que estavam
presentes quando JESUS ‘realizou muitos sinais’, mas não estão contentes com o
que DEUS está fazendo por meio dele. Estão mais preocupados com sua posição e
autoridade.
A ressurreição
de Lázaro é uma derrota para os saduceus que não acreditam na ressurreição.
Caifás, um saduceu, diz: “Vocês não sabem nada, nem refletiram que é para o seu
bem que um só homem morra a favor do povo, em vez de toda a nação ser
destruída.” — João 11:49, 50; Atos 5:17; 23:8.
Visto que
Caifás é o sumo sacerdote, é DEUS que o faz dizer isso, ele ‘não diz isso por
si mesmo’. Caifás quer dizer que JESUS deve ser morto para evitar que continue
enfraquecendo a autoridade e a influência dos líderes religiosos judeus. Assim,
a profecia de Caifás indica que JESUS providenciaria um resgate por meio de sua
morte, não apenas para os judeus, mas para todos “os filhos de DEUS que estavam
espalhados”. — João 11:51, 52.
Caifás consegue
influenciar o Sinédrio a fazer planos para matar JESUS. O ESPÍRITO SANTO revela
esses planos a JESUS. De qualquer forma, JESUS sai da região de Jerusalém e
assim evita ser morto antes do tempo designado por DEUS.
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NA ÍNTEGRA COMO
NA REVISTA
Escrita Lição
7, CPAD, Eu Sou A Ressurreição E A Vida, 2Tr25, Com. Extras Pr Henrique,
EBD NA TV
Para nos ajudar
PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – O PROPÓSITO
DE JESUS
1. Recebimento
da notícia sobre Lázaro
2. O
desapontamento de Maria e Marta
3. O tempo
divino
II – O ENCONTRO
DE MARTA COM JESUS
1. O encontro
2. Quando
Lázaro ressuscitará?
3. Promessa de
vida
III – A
DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO
1. A
Ressurreição do Corpo
2. Da morte
para a vida
3. Uma viva
esperança
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - João 11.14, 15, 17-21, 23-27
14 - Então,
JESUS disse-lhes claramente: Lázaro está morto,
15 - e folgo,
por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis.
17 - Chegando,
pois, JESUS, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.
18 - (Ora,
Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.)
19 - E muitos
dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.
20 - Ouvindo,
pois, Marta que JESUS vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou
assentada em casa.
21 - Disse,
pois, Marta a JESUS: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria
morrido.
23 - Disse-lhe
JESUS: Teu irmão há de ressuscitar.
24 - Disse-lhe
Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia.
25 - Disse-lhe
JESUS: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto,
viverá;
26 - e todo
aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?
27 - Disse-lhe
ela: Sim, Senhor, creio que tu és o CRISTO, o Filho de DEUS, que havia de vir
ao mundo.
PALAVRA-CHAVE -
VIDA
COMENTÁRIO –
INTRODUÇÃO
O encontro de
JESUS com Marta, ao chegar a Betânia, revela aspectos especiais que poderão
edificar a nossa vida espiritual por meio do estudo da Palavra de DEUS. Nesta
lição, iremos refletir sobre o propósito de JESUS ao realizar o milagre da
ressurreição de Lázaro. Iremos também nos aprofundar no diálogo entre JESUS e
Marta sobre a ressurreição do seu irmão e, além disso, a partir do milagre de
Lázaro, vamos examinar a doutrina fundamental da Ressurreição do Corpo, tal
como é ensinada por JESUS e todo o Novo Testamento.
I – O PROPÓSITO
DE JESUS
1. Recebimento
da notícia sobre Lázaro
Nos Evangelhos,
JESUS realizou diversos milagres de ressurreição, incluindo o do filho da viúva
de Naim (Lc 7.11-15) e o da filha de Jairo (Mc 5.22,23,35-42). O milagre da
ressurreição de Lázaro é o que estamos abordando. Este é o último dos sete
sinais (milagres) encontrados no Evangelho de João e representa a manifestação
final de JESUS como Filho de DEUS antes da sua crucificação. O capítulo 11
liga-se ao contexto do capítulo 10, em que JESUS se afasta de Jerusalém após
uma tentativa de prisão e se dirige para além do Jordão (Jo 10.40-42). Ao ser
informado sobre a doença de Lázaro, JESUS estava já a leste do Jordão (Jo
10.40) e levaria alguns dias até chegar a Betânia, onde encontrou Lázaro morto
há quatro dias (Jo 11.17).
2. O
desapontamento de Maria e Marta
O versículo 3
expressa a esperança de Maria e Marta em relação à chegada de JESUS para
ajudá-las. Devido ao carinho e à amizade que nosso Senhor tinha pela família de
Betânia, pois Ele os amava, elas desejavam ardentemente que JESUS chegasse
rapidamente (Jo 11.5). No entanto, a visita dEle no tempo de Maria e Marta não
se concretizou. É fundamental destacar que a vontade soberana de DEUS não está
sujeita às circunstâncias humanas, por mais difíceis que estas sejam. Contudo,
JESUS nunca chega atrasado nem adiantado no cumprimento da vontade do Pai. Ele
chegou a Betânia no momento certo, ainda que após o sepultamento de Lázaro.
3. O tempo
divino
Maria e Marta
acreditavam que, se JESUS estivesse em Betânia, Ele poderia realizar um milagre
na vida de Lázaro. Elas tinham plena consciência de que nosso Senhor é o Filho
de DEUS. No entanto, o plano do Pai não coincidia com o delas. Apesar da
desilusão e da tristeza, Maria e Marta iriam vivenciar uma experiência
extraordinária de espera, que envolveria a perda do ente querido, a ausência
temporária de JESUS e a chegada aparentemente tardia do Senhor (Jo
11.14,17-22). Contudo, JESUS CRISTO estava prestes a realizar um magnífico
milagre, que glorificaria a DEUS e traria consolo à amada família de Betânia.
SINÓPSE I - O
propósito de JESUS no milagre da ressurreição de Lázaro era revelar a glória de
DEUS e fortalecer fé dos discípulos.
AUXÍLIO
BIBLIOLÓGICO
“JESUS AMAVA A
MARTA, E A SUA IRMÃ, E A LÁZARO.
Eis uma família
que tinha uma devoção genuína e forte a JESUS (v. 2) e gozava um estreito
relacionamento pessoal com Ele (Lc 10.38-42). CRISTO os considerava amigos
muito especiais e amados (vv. 3-5). Ainda assim, eles experimentaram doenças,
tristezas e morte. Hoje, esses problemas podem e vão acontecer aos fiéis
seguidores de DEUS. Mas Ele está ciente da dor deles e estará sempre pronto
para ajudá-los nas circunstâncias difíceis da vida (veja o artigo O SOFRIMENTO
DOS JUSTOS, p. 853). As igrejas sempre terão as pessoas exteriormente
fervorosas em sua devoção ao Senhor (como Maria), e fiéis em boas obras e
serviços (como Marta), mas também terão aqueles que estão sofrendo e morrendo
(como Lázaro). Famílias como esta e outras na igreja, podem muitas vezes se
perguntar por que DEUS não toma uma determinada ação; eles podem até sentir que
Ele se esqueceu deles (veja Sl 13.1; cf. Mt 27.46; Ap 6.10). Mas
se JESUS parece atrasar sua cura ou alívio, isto não acontece por falta de
amor, misericórdia ou compaixão. Em vez disso, Ele está esperando apenas o
momento certo que trará a maior honra a DEUS (v. 4) e o maior bem eterno para
todos os envolvidos (vv. 15,23-26,40-44)” (Bíblia de Estudo Pentecostal
Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1874).
III – A
DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO
1. O Encontro
O versículo 20
descreve o momento em que Marta se encontra com JESUS. Assim que soube que o
Senhor estava na cidade, a irmã de Maria dirigiu-se ao encontro dele. Ao vê-lo,
expressou a sua convicção de que, se o Mestre estivesse presente quando Lázaro
ainda estava doente, o seu irmão não teria falecido (Jo 11.21). JESUS afirmou
que Lázaro iria “ressuscitar” (v.23). Embora Marta acreditasse que JESUS
poderia realizar um milagre extraordinário (v.22), ela não percebeu que o
Senhor falava sobre a ressurreição de Lázaro naquele momento específico (Jo
11.24). Na realidade, viver entre a promessa do Senhor JESUS e as
circunstâncias da vida é um grande desafio para a fé. No entanto, aquEle que é
a ressurreição e a vida estava ali diante dela (vv.25,26).
“[...] JESUS
CRISTO estava prestes a realizar um magnífico milagre, que glorificaria a DEUS
e traria consolo à amada família de Betânia.”
2. Quando
Lázaro ressuscitará?
O diálogo entre
Marta e JESUS revela que ela cria na doutrina da ressurreição dos mortos, tal
como era ensinada no Judaísmo: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do
último Dia” (Jo 11.24). Contudo, JESUS não se referia primeiramente ao milagre
da Ressurreição do Último Dia, como ela pensava, mas sim à realidade daquele
instante presente. Para ilustrar essa verdade, Ele declara: “Eu sou a
ressurreição e a vida” (v.25). Enquanto Marta apresentava uma doutrina
defendida pelos fariseus, embora correta e verdadeira, nosso Senhor revelou a
doutrina da Ressurreição associada à sua própria Pessoa ao trazer Lázaro de
volta à vida de maneira concreta (vv.43,44).
3. Promessa de
vida
Na resposta de
JESUS à Marta, quando Ele afirma ser a “ressurreição e a vida” (Jo 11.25),
encontramos pelo menos duas lições valiosas. Primeiro, a soberania do Filho
sobre a morte e a vida; ao se identificar como a “ressurreição”, Ele
coloca-se como fonte de toda vida, tanto no plano material quanto espiritual.
Segundo, existe uma gloriosa promessa de vida para “quem crê em mim” (v.26).
Assim sendo, aqueles que creem em CRISTO recebem uma abundância de vida em
todos os sentidos — tanto material quanto espiritual — pois uma vida entregue a
CRISTO é uma vida plena.
SINÓPSE II = O
diálogo entre JESUS e Marta fortaleceu sua fé e revelou verdades profundas
sobre quem Ele é.
III – A
DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO
1. A
Ressurreição do Corpo
O milagre da
ressurreição física de Lázaro, realizado por JESUS, não foi o único (Jo
11.23,24). Como já observamos, outros milagres semelhantes estão registrados
nos Evangelhos. No entanto, ao contrário do que aconteceu com Lázaro, que
voltou a morrer, em João 5 o nosso Senhor menciona a Ressurreição do Corpo para
os últimos dias, quando os salvos não experimentarão mais a morte (Jo 5.28,29).
A doutrina da Ressurreição do Corpo é um elemento essencial do Cristianismo
Bíblico. O apóstolo Paulo refere-se à mesma ressurreição que abrange todos os
mortos, justos e injustos, diferenciando os tempos (1 Co 15). Assim sendo, os
justos ressuscitarão quando a trombeta tocar durante o Arrebatamento da Igreja;
os mortos voltarão à vida e seus corpos serão gloriosamente transformados junto
com os justos (1 Co 15.42; 1 Ts 4.13-17); por outro lado, os injustos
ressuscitarão no Juízo Final e receberão um corpo inglório destinado à
condenação eterna (2 Ts 1.9; Ap 20.11-15).
2. Da morte
para a vida
Na conversa
entre JESUS e Marta também se evidenciava a perspectiva da doutrina da
Ressurreição do Corpo (Jo 11.26). A expressão “nunca morrerá”, mencionada no
versículo 26, indica que embora o salvo em CRISTO experimente a morte física,
nunca enfrentará a morte espiritual. O nosso Senhor fala de algo que vai além
da compreensão humana e distingue entre vida natural e vida eterna. Assim
sendo, conforme diz “ainda que esteja morto viverá” (v.25), para o crente a
morte não representa um fim sem esperança. Pelo contrário, sob uma ótica
bíblica e segundo os ensinamentos de JESUS, a morte é uma transição para a vida
eterna, onde a Ressurreição do Corpo marca o início de uma nova realidade e
natureza espiritual.
3. Uma viva
esperança
O relato sobre
a ressurreição de Lázaro demonstra como JESUS CRISTO abordou o tema da morte de
entes queridos. Ele sentiu compaixão, chorou e manifestou preocupação porque
sabia das dores causadas pela morte (Jo 11.35-39). Contudo, ao declarar sobre
Lázaro: “Lázaro, vem para fora” (v.43), nosso Senhor revela aquilo que o DEUS
Todo-Poderoso realizará na vida de todos aqueles que morreram em CRISTO (Jo
14.3). Ao ressuscitar Lázaro, Ele evidencia concretamente que também
ressuscitará dentre os mortos aqueles que foram salvos; esta é a nossa viva
esperança!
SINÓPSE III - A
doutrina bíblica da Ressurreição do Corpo mostra relevância para a esperança da
vida eterna na vida do cristão
AUXÍLIO
BIBLIOLÓGICO
“EU SOU A
RESSURREIÇÃO
Para as pessoas
que têm confiado suas vidas a JESUS, a morte física não é um fim trágico. Ao
contrário, é a porta de entrada para a vida eterna com DEUS. A palavra
“viverá”, no v. 25, se refere à ressurreição que está disponível para
todos os seguidores de CRISTO. As palavras “nunca morrerá”, no v.
26, significam que apesar de um seguidor de CRISTO morrer fisicamente, ele
nunca experimentará a morte espiritual (a “segunda morte” Ap 2.11), que
envolve o eterno castigo e separação de DEUS. Em vez disso, os seguidores de
CRISTO serão ressuscitados com novos corpos, que serão imortais e
incorruptíveis (1Co 15.42,54), que não poderão morrer nem se deteriorar
(cf. Rm 8.10; 2Co 4.16; veja o artigo A RESSURREIÇÃO DO CORPO, p.
2114, ACIMA).” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de
Janeiro: CPAD, 2022, p.1874).
CONCLUSÃO
Esta lição
explorou o diálogo entre JESUS e Marta, onde se manifestaram as dúvidas da irmã
de Maria juntamente com as questões referentes à doutrina da Ressurreição do
Corpo. O milagre realizado na ressurreição de Lázaro ilustra uma verdade muito
mais ampla e profunda: haverá um tempo em que aqueles que morreram em CRISTO
ressuscitarão e terão seus corpos gloriosamente transformados. Esta doutrina
pode ser ilustrada por meio do episódio da ressurreição de Lázaro.
REVISANDO O
CONTEÚDO
1. O que é que
João 11.3 revela?
João 11.3
expressa a esperança de Maria e Marta em relação à chegada de JESUS para
ajudá-las.
2. Qual é a
primeira lição encontrada na resposta de JESUS a Marta?
Primeiro, é a
soberania do Filho sobre a morte e a vida; ao se identificar como a
“ressurreição”.
3. Qual é a
segunda lição contida na resposta de JESUS a Marta?
Segundo, existe
uma gloriosa promessa de vida para “quem crê em mim” (v.26). Assim sendo,
aqueles que creem em CRISTO recebem uma abundância de vida em todos os
sentidos.
4. O que indica
a expressão “nunca morrerá”?
A expressão
“nunca morrerá”, mencionada no versículo 26, indica que embora o salvo em
CRISTO experimente a morte física, nunca enfrentará a morte espiritual.
5. Qual é a
nossa esperança viva?
Ao ressuscitar
Lázaro, Ele evidencia concretamente que também ressuscitará dentre os mortos
aqueles que foram salvos; esta é a nossa viva esperança!
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Escrita
Lição 13, CPAD, A Amizade De JESUS Com Uma Família De Betânia, 2Tr23
https://youtu.be/mWud1EAsQ_4 Vídeo
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/06/escrita-licao-13-cpad-amizade-de-jesus.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/06/slides-licao-13-cpad-amizade-de-jesus.html
Lucas 10
38 – E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.
39 – E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de JESUS, ouvia a sua palavra.
40 – Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
41 – E, respondendo JESUS disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,
42 – mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
João 11
5 – Ora, JESUS amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
11 – Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
1. JESUS foi um ser social.
1. Presença real do Filho de DEUS.
1. Uma história de amor.
PALAVRA-CHAVE - Amizade
A Bíblia fala de dois tipos de amizade: (1) entre um homem e DEUS, como no caso de Abraão (2 Cr 20.7; Is 41.8; Tg 2.23) e Moisés (Êx 33.11); (2) entre um homem e outro homem, como a amizade entre Davi e Husai (2 Sm 15,37; 16.16), entre Elias e Eliseu (2 Rs 2), e entre Davi e Jônatas, que é o caso mais famoso de amizade nas Escrituras, no qual havia um amor que era “mais maravilhoso... do que o amor das mulheres” (1 Sm 18.1; 2 Sm 1.26). Há um exemplo extraordinário de amizade entre mulheres, isto é, a amizade de Rute com a sua sogra Noemi (Rt 1.16-18). Salomão falou muitas palavras de sabedoria sobre a amizade, tais como: “Em todo o tempo ama o amigo” (Pv 17.17); “Fiéis são as feridas feitas pelo que ama” (Pv 27.6); “há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24); e “Não acompanhes o iracundo” (Pv 22.24).
O relacionamento experimentado por CRISTO e os doze discípulos desenvolveu-se a partir do relacionamento que existe entre o mestre e o aprendiz, daquele que existe entre o Senhor e o servo (Jo 13.13), e daquele que existe entre amigo e amigo (Jo 15.13-15). Judas, chamado de “meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava” (Sl 41.9), é um exemplo terrível de um amigo infiel (Mt 26.14-16). R. A. K. - Dicionário Bíblico Wycliffe
11.5 JESUS AMAVA A MARTA, E A SUA IRMÃ, E A LÁZARO. Aqui temos uma família que tinha uma dedicação genuína e forte a JESUS (v.2), que desfrutava de íntima comunhão com Ele (Lc 10.38-42), e que era especialmente amada por Ele (vv. 3-5). Apesar disso, Lázaro experimentou tristeza, aflição, enfermidade e morte. Hoje, essas aflições podem atingir os crentes fiéis a DEUS; os seus escolhidos (ver o estudo O SOFRIMENTO DOS JUSTOS). As igrejas terão as Marias que perseveram em amorosa devoção ao Senhor; as Martas fiéis nas boas obras e os Lázaros que sofrem e morrem. Famílias desse tipo talvez exclamem: "Até quando te esquecerás de mim, Senhor?" (Sl 13.1; cf. Mt 27.46; Ap 6.10). JESUS declara que a demora dEle não é falta de amor, misericórdia, ou de compaixão e sim para a glória de DEUS (v. 4) e do seu reino e para o sumo bem eterno dos que sofrem (vv. 15.23-26, 40-44)
11.6 FICOU AINDA DOIS DIAS. JESUS adiou sua ida para ir ver a família que amava (v. 6), a fim de fortalecer a fé, tanto deles, como dos discípulos, e para fazer-lhes um bem maior. Inicialmente, os atos de JESUS aparentemente indicam que Ele não estava interessado, nem compadecido pelo sofrimento deles. Não era nada disto, pois João destaca repetidas vezes que JESUS amava a família e compartilhava da sua tristeza (vv. 3,5,35). JESUS tinha um cronograma e um propósito diferentes daquilo que eles queriam. O cronograma e a vontade de DEUS, quanto às nossas provações ou aflições, talvez sejam diferentes do nosso desejo. DEUS nos atende de conformidade com a sua sabedoria e amor.
11.25,26 EU SOU A RESSURREIÇÃO. Para quem crê em JESUS, a morte física não é um fim trágico. É, pelo contrário, a admissão à vida eterna e abundante, e, à comunhão com DEUS. "Viverá" refere-se à ressurreição; "nunca morrerá" (v. 26) significa que o crente terá um corpo novo, imortal e incorruptível (1 Co 15.42-54), que não poderá morrer, nem se deteriorar (cf. Rm 8.10; 2 Co 4.16)
11.33 MOVEU-SE MUITO EM ESPÍRITO. Este trecho revela o coração e os sentimentos de JESUS ao presenciar a dor e o sofrimento causados por todo tipo de males no mundo.
(1) O termo traduzido "comoveu-se profundamente" (gr. embrimaomai) geralmente denota ira. Isto significa que JESUS foi tomado de profunda tristeza e ira por causa de todo sofrimento causado pela morte, por Satanás e pelo pecado. Sua alma encheu-se, não de fria despreocupação, mas de ira contra o mal na sua luta em prol da salvação do homem (ver João 11.35; 2.14-16; Mt 23.13; Mt 21.12,13; Mc 11.15,17; Lc 19.45,46). (2) No caso do crente, da mesma forma, um dos sinais mais evidentes da obra de DEUS na sua vida é que ele começa a ver como o pecado tem causado tanta desgraça, mágoa e sofrimento no mundo (cf. Gn 3.16-19; Rm 5.12). Ao mesmo tempo, o crente passará a sentir no coração a compaixão pelos sofredores e a repulsa pelo pecado. O crente fiel não poderá, de modo algum, ter prazer no pecado (ver Rm 1.32; 2 Ts 2.12; Hb 1.9).
11.35 JESUS CHOROU. Neste pequeno versículo da Bíblia, está revelado o profundo pesar de DEUS pelas tristezas do seu povo. O verbo "chorou" (gr. dakruo), indica que, a princípio, JESUS derramou lágrimas e a seguir pranteou em silêncio. Que esse fato seja um consolo para todos aqueles que sofrem. CRISTO sente por você o mesmo pesar que Ele sentiu pelos parentes de Lázaro. Ele ama você de igual modo. E note-se que este versículo faz parte do livro da Bíblia que mais ressalta a divindade de JESUS. Aqui vemos JESUS, o DEUS feito homem, i.e., o próprio DEUS, chorando. DEUS realmente tem amor profundo, emotivo e compassivo por você e pelos outros (Lc 19.41).
11.44 O DEFUNTO SAIU. O milagre da ressurreição de Lázaro foi um sinal indicador de que JESUS é a ressurreição e a vida. Foi uma demonstração daquilo que DEUS fará com todos os crentes que morreram, pois eles, também, ressuscitarão dentre os mortos (14.3; 1 Ts 4.13-18). Esse milagre foi, ainda, o acontecimento culminante que levou os líderes judaicos a decidir que JESUS deveria morrer (João 11.45-53).
40 E ele foi embora de novo para além do Jordão, para o lugar onde João estava no primeiro batismo; e lá ele morada. 41 E muitos vieram a ele; e eles disseram: João, na verdade, não fez sinal, mas tudo quanto disse deste homem era verdadeiro. 42 E muitos creram nele.
1 Agora, um certo homem estava doente, Lázaro de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta. 2 E foi que Maria que ungiu o Senhor com bálsamo, e os enxugou com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava doente. 3 As irmãs, por conseguinte, a enviar-lhe, dizendo: Senhor, eis que aquele que tu amas está doente. 4 Mas JESUS, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para a glória de DEUS, para que o Filho de DEUS seja glorificado por ela. 5 Ora, JESUS amava a Marta, e a sua irmã, e Lázaro. 6 Quando, portanto, ele ouviu que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava. 7 Então, depois disso, ele diz aos discípulos : Vamos outra vez para Judéia. 8 Os discípulos disseram-lhe: Rabi, os judeus eram, mas agora a tentar apedrejar-te; e tornas para lá? 9 JESUS respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo. 10 Mas, se andar de noite, tropeça, porque a luz não está nele. 11 Estas coisas disse ele: e depois isso, ele lhes disse: Nosso amigo Lázaro está adormecido; mas eu vou, que eu possa despertá-lo do sono. 12 Então os discípulos disseram-lhe: Senhor, se ele está adormecido, ele vai se recuperar. 13 Mas JESUS falara da sua morte; eles, porém, que falava do . repouso do sono 14 Então JESUS disse-lhes, portanto, claramente: Lázaro está morto. 15 E estou contente por amor de vós que eu não estava lá, ao que creiais; no entanto, vamos ter com ele. 16 Tomé, portanto, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para que possamos morrer com ele.
17 Então, quando JESUS veio, ele descobriu que ele tinha estado em quatro dias de sepultura já. 18 Ora, Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios; 19 e muitos dos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para as consolar acerca de seu . irmão20 Martha pois, quando soube que JESUS vinha, saiu-lhe ao encontro Maria, porém, ficou sentada em casa. 21 , portanto, Marta disse a JESUS: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 22 E mesmo agora sei que tudo quanto pedires a DEUS, DEUS to concederá. 23 Disse-lhe JESUS: Teu irmão há de ressuscitar. 24 Martha disse-lhe: Eu sei que ele há de ressuscitar na ressurreição do último dia . 25 Disse-lhe JESUS: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. ? Crês tu isto 27 Ela disse-lhe: Sim, Senhor, eu creio que tu és o CRISTO, o Filho de DEUS, até mesmo aquele que vem ao mundo. 28 E quando ela disse isso, ela foi embora, e chamou sua irmã Maria, dizendo: O Mestre está aqui e te chama. 29 s, e ela, quando ouviu isso, levantou-se rapidamente, e fui ter com ele. 30 (Ora, JESUS não foi ainda chegado à aldeia, mas estava ainda em o lugar onde Marta o encontrara.) 31 Então os judeus que estavam com ela na casa, e foram consolá-la, quando viram Maria, que ela se levantou rapidamente e sair, seguiram-na, pensando que ia ao sepulcro para chorar ali. 32 Maria, portanto, quando ela chegou onde JESUS estava, e vendo-o, prostrou-se a seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 33 Quando, pois, JESUS a viu chorar e os judeus também chorando, que veio com ela, comoveu-se em espírito, e perturbou-se, 34 e disse: Onde o pusestes? Eles disseram-lhe: Senhor, vem e vê. 35 JESUS chorou.36 Então os judeus, disse: Eis como ele o amava! 37 Mas alguns deles disseram, não poderia este homem, que abriu os olhos do que estava cego, tem fez com que este homem também não deve morrer? 38 JESUS, pois, novamente gemendo dentro de si mesmo, veio ao sepulcro. Agora era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. 39 JESUS disse: Tirai a pedra. Martha, a irmã dele que estava morto, disse-lhe: Senhor, por esta altura cheira mal o corpo; Pois ele é tido morto quatro dias. 40 Disse-lhe JESUS, disse que eu não a ti, que, se creres, verás a glória de DEUS? 41 Tiraram então a pedra. E JESUS, levantando os olhos, e disse: Pai, graças te dou, porque me ouviste. 42 E eu sabia que sempre me ouves, mas por causa da multidão que está em redor eu disse isso, para que creiam que enviaste . me 43 . E quando ele tinha falado assim, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora 44 Aquele que estava morto saiu, de pés e mãos amarrados com mortalhas; e seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes JESUS: Desligai-o e deixai-o ir.
A fim de obter fora do alcance daqueles que tentavam levá-lo, JESUS deixou a Judéia e foi para o território de Herodes Antipas em Perea (Transjordânia), onde ele estaria fora da jurisdição do Sinédrio em Jerusalém. Pois era evidente que este corpo dirigente dos judeus estava por trás das muitas tentativas de frustrar a Sua obra. Vai ser notado que o tempo passa que os fariseus eram cada vez menos em posição de autoridade entre os inimigos de JESUS. Após a ressurreição de Lázaro ( 11:50 ) -o próximo evento registrado por João-Caifás, o sumo sacerdote tratados os fariseus (sem dúvida membros do Sinédrio de que Caifás era presidente) como servos ignorantes, ferramentas a serem utilizadas ou ignorado como ele escolheu . JESUS foi para o Vale do Jordão, para o lugar onde Ele tinha sido batizado por João Batista ( Mat. 03:14 ), e onde João tinha o apresentou como o "Cordeiro de DEUS" ( João 1:29 ). Esta foi a Betânia ( João 1:18 ), ou talvez Bethabara. Embora de acordo com o Evangelho de João JESUS não ir para lá com a finalidade de ensino e de coleta de discípulos, as pessoas reconheceram e creram nele por causa do testemunho de Batista. No entanto, isso parece ser uma referência a uma missão anterior, além do Jordão, que está dito nos sinóticos ( Mateus. 19: 1 ; Marcos 10: 1 ). Ele pode ter durado por um período de dois meses. Isso aponta que JESUS fechou o Seu ministério público no mesmo lugar onde Ele foi iniciado em pelo batismo do ESPÍRITO ( João 1:32 ). Pode ter sido como Ele passou o Monte das Oliveiras, a caminho de Jerusalém que ele levanta a sua triste lamento sobre a Cidade Santa: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta "( Mateus 23: 37-38. ).
Temos aqui o nosso último vislumbre de João Batista, e é uma bela imagem. João, na verdade, não fez sinal (milagre) -ele nunca esteve em competição com JESUS. Um contraste é indicado entre eles, no entanto. JESUS realizou milagres e era a Verdade; João não fez milagres e foi, mas o arauto da verdade. Todas as coisas que disse deste homem era verdade ( 10:41 ). O que um epitáfio maravilhoso para um homem para ser lembrado por!
Embora nesta região JESUS recebeu a notícia de que Lázaro, um amigo que vivia em Betânia, perto de Jerusalém, estava doente. Esta é a primeira menção no Evangelho de João de Lázaro e suas irmãs Maria e Marta. Eles são identificados por meio de Maria que João diz que foi a mulher que ungiu o Senhor com bálsamo, e os enxugou com os seus cabelos ( 11: 2 ). A conta deste evento vem mais tarde no Evangelho de João ( 12: 1-8 ) com os detalhes acrescentou que ela ungiu os pés, e que ela fez isso com nardo pomada.
Depois de receber a palavra da morte de Lázaro, JESUS permaneceu onde estava por dois dias e deixe-Lázaro morrer. Esta 'é difícil de compreender, a menos que algum efeito pode ser encontrado na mesma. JESUS tinha sido proclamando-se tanto o possuidor como o doador da vida. . Jerusalem tinha rejeitado, mas aqui foi uma grande oportunidade de clímax para demonstrar sua afirmação como nunca antes Esta enfermidade não é para a morte , Ele disse, mas para a glória de DEUS, que o Filho seja glorificado por ela (11: 4 ). Ele não quis dizer com isso que Lázaro não iria morrer, mas que a morte não era o propósito de DEUS em permitir que a doença, e que o fim de todo o episódio seria a vida e não a morte. Os discípulos entenderam JESUS a dizer que Lázaro iria se recuperar, e eles ficaram surpresos quando ele mais tarde anunciou sua intenção de ir a Betânia. Eles podiam ver nenhuma boa razão para isso; Além disso, as autoridades judaicas em Jerusalém estavam procurando por ele, e Bethany era a 7 quilômetros de Jerusalém. Para voltar seria suicídio. JESUS respondeu-lhes em termos da vontade de DEUS e do plano de DEUS para a sua vida: Não há doze horas no dia? (v. 9 ). A décima segunda hora de Sua vida estava prestes a expirar, mas Ele tinha andado todo o caminho à luz da vontade de DEUS e não tinha tropeçado; era impensável agora para voltar atrás por causa do medo. Seu tempo foi rápido a chegar ao próximo calendário do Pai para Ele estava quase concluído. Ele ainda tinha trabalho a fazer e ele iria para a frente sem medo.
Então, Ele disse aos Seus discípulos a razão imediata para sua decisão de ir a Betânia. Lázaro estava morto. Ele deu a notícia em revelação: Nosso amigo Lázaro está adormecido; mas eu vou despertá-lo do sono (v. 11 ). Desde os tempos antigos o sono tem sido uma analogia da morte. Os discípulos, aparentemente, não entender isso, ou eles eram muito perturbado sobre o assunto para pensar em outros de concreto, e assim JESUS teve que explicar. Por esta expressão JESUS também estava dizendo que a morte de Lázaro era como um sono do qual ele logo despertar (cf. Atos 7:60 ). A ideia da morte, com toda a sua permanência, permaneceu nas mentes dos discípulos. Apenas Tomé (se fora de dúvida sobre o resultado dos acontecimentos tão críticos, ou fora de uma lealdade que superou suas dúvidas crescentes) conseguia pensar em nada para dizer: Vamos nós também, para que possamos morrer com ele (v. 16 ). Assim também ele pode ter manifestado a sua convicção crescente de que, mais cedo ou mais tarde os judeus iria matar JESUS.
Lázaro tinha morrido sobre o tempo em que JESUS recebeu a notícia de sua doença. Amigos se reuniram para lamentar com as irmãs de luto como era costume entre os judeus, e todo mundo estava olhando para ver se JESUS viria. Antes de entrar na aldeia Ele foi avistado e palavra de Sua vinda foi levado para a casa. Martha se apressou-se para encontrá-Lo, para JESUS parecia estar à espera, enquanto Maria ficou em casa em sua dor. Talvez ela foi mais sensível que Martha. Martha se apressou-se para encontrá-Lo, para conter elementos de uma repreensão; mais provavelmente ela estava reclamando de JESUS, como a maioria das pessoas, às vezes, sobre a confluência de circunstâncias desfavoráveis: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido (v. 21 ). Por que as coisas tem que acontecer desta forma? Por que não poderia ter tomado Lázaro doente quando o Grande Médico estava prontamente disponível? Por que algo ocorreu para impedir JESUS de vir imediatamente? (É claro que ela não sabia por que tinha atrasado). A questão de poucos dias era a diferença entre a vida e a morte. Se só JESUS tinha sido capaz de chegar mais cedo! Se seus remédios caseiros poderia ter mantido Lázaro vivo um pouco mais!
Martha parece ter sido o chefe da casa, talvez, o mais velho dos três. Ela levou suas responsabilidades a sério. Ela não era de brigar com o inevitável por muito tempo; e assim ela se apressou a acrescentar, mesmo agora sei que tudo quanto pedires a DEUS, DEUS to concederá (v. 22 ). É essa fé, ou se agarra a uma palha? ela achava que JESUS ressuscitar Lázaro da sepultura? Esta não é provável, porque a resposta de JESUS que Lázaro ressuscitaria registrado nenhum novo pensamento em sua mente, nada mas uma lembrança da ressurreição final. É mais ao ponto de dizer que ela tinha fé em CRISTO, mas não a fé, para a captação de seu irmão dentre os mortos. Não foi a fé que acredita que Ele faria o que ela tanto queria, mas sim a fé que confiava nele para fazer o que achasse melhor. Este é o tipo de fé que JESUS tinha sido buscando despertar ou incutir nas pessoas todos durante Seu ministério-fé n'Ele, na sua pessoa. Havia muito mais que Marta foi para aprender sobre JESUS, mas na medida em que ela entendeu Ele acreditava nele. As pessoas deste tipo de fé estão em condições de receber revelações espirituais mais profundas, e assim JESUS disse-lhe: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá (v. 25 ). Incapaz de responder cabalmente a essa grande verdade, ela respondeu em uma declaração formal de fé em Seu caráter messiânico: tenho crido que tu és o CRISTO, o Filho de DEUS . Esta confissão foi um dos mais puros testemunhos de JESUS registrados neste Evangelho de testemunha. No entanto, o que ela tinha dito faltava algo de verdadeira percepção; era algo menos do que uma verdade que a cativou, que desafiou ela, o que fez exigências em cima dela. Ela falou as palavras como se tivesse as memorizado e, em seguida, ela se foi de dizer a Maria que JESUS tinha chegado.
O contraste entre essas duas irmãs é cuidadosamente trabalhado nesse episódio dramático. Martha era prático, arisco, precisa, autossuficiente, sem emoção. Ninguém seguiu da casa, pensando que ela estava indo para o túmulo de Lázaro para chorar, como foi o caso com Maria (v. 31 ). Ela não era o tipo de pessoa que muitas vezes compartilhou seus sentimentos íntimos com os outros. Ela entregou-se às coisas, em vez de pessoas. Mesmo quando o mestre pediu que a pedra ser removida da boca da caverna onde o corpo de Lázaro tinha sido colocada, ela expressou nem tristeza que ele estava morto, nem a expectativa das palavras de JESUS que ele iria ressuscitar dos mortos. Em vez disso, ela pensou em como insalubres e sem graça um espetáculo do corpo iria apresentar depois de quatro dias no túmulo.
Maria, por outro lado, era dependente, amoroso, sensível e expressivo de seus sentimentos. Ela achou mais fácil compartilhar suas preocupações com os outros, e as pessoas viram-se atraído por ela por ela todos os gostos. Ela era mais suave do que Martha, com uma ternura doação sobre ela. Em sua tristeza, ela não sabia que JESUS estava vindo ou que Martha havia saído de casa. Amigos estavam com ela, compartilhando sua dor. Quando ela finalmente chegou ao lugar onde JESUS estava, ela caiu a seus pés ainda chorando. E enquanto ela cumprimentou-o com a mesma admoestação contenda teve como Martha (vv. 21 , 32 ), as palavras soam como Martha e não Maria. Sua dor mudou profundamente JESUS e Ele chorou. Maria poderia chegar a seu coração sem dizer muito. Talvez no seu choro havia uma mistura de tristeza e alegria-tristeza por causa da morte de Lázaro, mas a alegria na presença de JESUS, com quem ela tinha compartilhado tanto de seu eu interior. A próxima vez que vê-la, ela é a unção dos pés de JESUS com unguento perfumado caro, limpando-os com os seus cabelos.
Central para esta série de eventos foi o testemunho que deu à luz a JESUS como o doador da vida. Ele provou ser a última chance de JESUS para demonstrar essa verdade aos judeus que já estavam planejando matá-Lo. Lázaro era prova viva do poder de JESUS porque Lázaro adoeceu e morreu, mas a ressurreição dos mortos forjou a arma com a qual seus inimigos o condenaram. Todos os detalhes da visita a Betânia destacaram a Pessoa de CRISTO. Na presença de Marta, JESUS fez pouco mais do que falar verdades plenamente e objetiva, na esperança de que eles iriam registrar com ela. Na presença de Maria, JESUS respondeu com emoção para o que estava acontecendo. Ele foi o grande professor, mas ele era mais; Ele foi o tristes, sofrendo Salvador. Seus ensinamentos são muito altos para os homens a alcançar a menos que encontrem n'Ele a salvação do pecado e capacitação para a justiça. E assim Ele gemeu no espírito (v. 33 ). A ideia de indignação é expresso aqui. Indica "uma emoção para dentro a qual é acompanhada por alguma expressão física, tanto na voz e em algum movimento do corpo." A razão para isto pode ter sido a superficialidade do tipo de choro das carpideiras "," após o moda oriental. Ou ele pode ter reagido dessa maneira para a falta de fé real evidenciado pelos presentes. Mais do que isso, JESUS pode ter naquele momento sentiu o grande peso do que a morte e ressurreição de Lázaro tipificado. Os homens foram mortos no pecado; Ele veio para salvá-los, mas eles não quiseram aceitá-Lo, e agora o julgamento estava começando a estabelecer-se em cima deles. Não é de admirar que JESUS chorou . Enquanto Maria e os outros derramar lágrimas, JESUS chorou em voz alta, provavelmente parcialmente em simpatia compartilhada. Não há dúvida de que JESUS poderia ter curado Lázaro sem chegar a Betânia, como Ele tinha curado o filho do nobre ( 4: 46-54 ). Mas a necessidade de este sinal clímax foi tão grande que o sofrimento de seu amigo se tornou um serviço a DEUS-um símbolo da morte e ressurreição que iria fornecer salvação para o mundo. A morte de Lázaro era um tipo da morte de CRISTO e sua ressurreição um tipo de vida eterna do crente. O pranto de JESUS era um sinal da Sua humanidade, mas, mais do que isso, era uma das mais altas expressões da Sua divindade, um grito de envolvimento em toda a luta entre o bem e o mal para as almas dos homens. Sua humanidade pode ser visto em Sua perguntando onde o corpo tinha sido colocado (v. 34 ).
Novamente gemendo em si mesmo (v. 38 ), JESUS ordenou a pedra removida, uma breve oração de ação de graças (não petição), e depois gritou em tom de voz não dito nos outros Evangelhos, Lázaro, sai para fora . Neste JESUS demonstrou o que Ele tinha dito aos judeus que haviam sido procuram prendê-lo-que DEUS era seu Pai, que DEUS tinha dado tanto poder e autoridade em suas mãos, para que Ele tinha poder dentro de si mesmo para ressuscitar os mortos e dar nova vida, porque Ele era o doador e o sustentador de que a vida. Sua manifestação foi tão conclusivo e tão prejudicial para a posição tomada pelos judeus, que se tornou a causa imediata para a prisão e julgamento e crucificação de JESUS.
X. conspiração contra JESUS ( 11: 45-54 )
45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria e viu o que ele fez, creram nele. 46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que JESUS tinha feito.
47 Os principais sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e diziam: Que faremos? . para este homem faz muitos sinais 48 Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. 49 Mas um certo um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós nada sabeis, 50 nem vos ter em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que todo não pereça a nação. 51 Ora, ele não disse de si mesmo mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que JESUS devia morrer pela nação, 52 e não somente para a nação, mas que ele também para reunir em um corpo os filhos de DEUS que andavam dispersos. 53 Então, a partir daquele dia pois, tomavam conselho para que pudessem condená-lo à morte.
54 , portanto, JESUS já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a região vizinha ao deserto, a uma cidade chamada Efraim; e estava ali com os discípulos.
Como em ocasiões anteriores, a multidão foi dividida, desta vez sobre a ressurreição de Lázaro; alguns acreditavam em JESUS por causa dela e outros não. O último grupo relatou aos fariseus (provavelmente membros do Sinédrio) o que havia acontecido. Imediatamente, o Sinédrio era chamado em sessão especial. Consternação reinou dentro de todo o conselho. JESUS deve ser interrompido. Se o deixarmos assim, todos crerão nele; e os romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação (v. 48 ). A questão diante deles era duplo. JESUS tinha reclamado de ser igual a DEUS e tinha apoiou sua reclamação por manifestações pendentes de poder sobrenatural que tinham envergonhado e enfurecido dos fariseus. E ele tinha enfurecido os saduceus levantando um homem de entre os mortos, um fenômeno impossível de acordo com a sua teologia. Ambos os grupos, a partir do qual a composição do órgão de decisão aconteceu, concordou que JESUS deve ser destruído. Além disso, o medo de uma revolta nacional foi se tornando aguda. Inquestionavelmente outras sementes da revolta estavam sendo semeada, que finalmente levou à subida em AD 66 e culminou com a destruição de Jerusalém em AD 70. Esses líderes judeus sabiam que uma revolução, no entanto, em grande parte suportado, só poderia resultar na destruição de sua nação, tanto sua vida religiosa e vida nacional iria. Eles não acreditavam que qualquer um, menos JESUS de tudo, poderia levar um golpe bem sucedido contra os romanos. Ele lhes havia manobrado para a posição em que eles estavam dizendo que Ele deve ser sacrificado para a sua nação. A menos que ele foi colocado para fora do caminho, as coisas ficam fora de mão e Roma iria intervir. Melhor do calcanhar existente de Roma do que todo o peso do seu poder sobre eles.
É uma coisa notável que a esperança judaica de um messias deve clímax dessa maneira. Talvez aqui se pode ver a influência dos fariseus que estavam procurando por um religioso, em vez de um libertador político. Parte da confusão expressa na questão pelos fariseus: "O que devemos fazer?" (V. 47 , RSV), deveu-se à diferença de opinião entre os fariseus e os saduceus. O primeiro tinha comprometido com a lei mosaica e o segundo tinha comprometido com as autoridades romanas; consequentemente, JESUS não poderia ser aceitável para ambos os grupos. Ambos tinham sido decepcionado e condenado em face de Seus ensinamentos repetidas e obras, e agora eles estavam unidos em busca de uma maneira de destruí-lo.
O significado da ação de Caifás, o sumo sacerdote pode ser encontrado no temor de uma revolta entre as pessoas. Ele exerceu a autoridade de seu escritório para resolver o problema da maneira mais rápida possível. Ele desprezava tudo e todos - nada sabeis em tudo , disse ele. Ele pode ter sentido que seus argumentos repetidos com JESUS tinha ajudado a trazer novamente uma crise. Ele estava impaciente com a falta de uma ação decisiva. Sua política não era um dos compromissos, mas de conveniência; e ele sabia a resposta para o problema: matar JESUS. Em contraste com Caifás, os fariseus podem ser vistos em uma luz mais suave do que até aqui-sua ameaçando pedra JESUS tinha sido advertências depois de tudo ( 08:59 ; 10:31 ; 11: 8 ). Pode ser que eles tinham esperança de resolver a questão A política de Caifás era um de uma ação agressiva "fora do tribunal.".: É sempre aconselhável a sacrificar poucos para muitos, um homem para a nação, ele raciocinou É conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação não pereça (v. 50 ). Quando ele disse isso, todos os presentes sabiam que o problema tinha sido resolvido, e desde aquele dia, pois, tomavam conselho para que pudessem condená-lo à morte (v. 53 ). Palavra logo chegou a JESUS e Ele fugiu para o país deserto, para uma cidade pouco conhecida pelo nome de Efraim, perto de Betel ( 2 Cron. 13:19 ). Aqui Ele permaneceu em reclusão com os seus discípulos até que era hora de voltar a Jerusalém para a próxima festa da Páscoa, a sua última Páscoa fatídico. JESUS sabia que Ele estava se movendo rapidamente em direção à meia noite da sua peregrinação terrena. Ele estava se preparando para sua última viagem a Jerusalém.
Caifás era sumo sacerdote do ANÚNCIO de 18 a 37. A declaração, sendo o sumo sacerdote naquele ano , pontua o fato de que ele era o único no escritório que condenou CRISTO à morte, o que representa o povo judeu ao fazê-lo. João interpreta o julgamento de Caifás, que um homem morra pelo povo , como uma profecia da morte de CRISTO. Como foi sugerido anteriormente nesta seção, que fez parecer que nada, mas sua morte poderia impedir a rebelião e a consequente destruição do povo judeu pelo Império Romano. Como as coisas aconteceram, a Sua morte não tinha tais resultados. Enquanto Caifás estava pensando em termos políticos, João, na gravação do caso, pode ter tido em mente a tradição judaica que um sumo sacerdote tinha o poder da profecia preditiva, embora ele talvez não saiba o seu pleno significado. O sumo sacerdote não precisa ser um homem de caráter moral elevado, a fim de fazer isso. Certamente Caifás não estava falando da morte expiatória de CRISTO pelos pecados do mundo, mas por um tipo peculiar de inspiração profética, ou talvez com a ironia das circunstâncias, ele falava mais verdade do que ele conhecia. Nisto João sugere dois princípios que podem ser residente em profecia preditiva: Em primeiro lugar, DEUS fala através de verdades homens de que eles próprios podem não estar cientes no momento. E segundo, a coincidência de circunstâncias coloca novos significados e interpretações sobre os pronunciamentos. A verdadeira profecia preditiva inclui a voz do homem, a voz de DEUS, e da circunstância ou evento que é o cumprimento. João tem proporcionado a melhor filosofia de profecia encontrado no Novo Testamento.
1. JESUS foi um ser social.
1. Presença real do Filho de DEUS.
1. Uma história de amor.
Lucas 10
38 – E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.
39 – E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de JESUS, ouvia a sua palavra.
40 – Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
41 – E, respondendo JESUS disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,
42 – mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
João 11
5 – Ora, JESUS amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
11 – Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
A amizade é um dos bens mais preciosos da vida. Nesta lição, estudaremos a relação de amizade de JESUS com a família de Marta, Maria e Lázaro. Veremos que essa família hospedou nosso Senhor em sua casa e, por isso, desfrutou de influências abençoadoras na vida cotidiana. De fato, é uma história especial que nos ensina preciosas lições de como desfrutar de um relacionamento de santa amizade com o Senhor JESUS.
I – A VIDA SOCIAL DE JESUS
1- JESUS foi um ser social
2- Uma casa hospedeira
3- JESUS foi recebido por essa família
II – FRUTOS DA AMIZADE COM JESUS
1- Presença real do Filho de DEUS
2- Desenvolvimento espiritual
3- Serviço concreto
III –LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM A AMIZADE DE JESUS
1- Uma história de amor
2- Compreender o outro
3- Ponderar quanto aos cuidados da vida
CONCLUSÃO
A nossa amizade com JESUS implica ter comunhão com Ele em todo o tempo de nossas vidas. Ele é o Amigo sem igual que nos conforta quando precisamos; consola quando choramos. A família que cultiva a amizade com JESUS vive na dimensão do amor, procura compreender os outros membros da família e pondera os cuidados dessa vida. A família cristã com JESUS tem o privilégio de desfrutar de sua presença real no cotidiano. Portanto, não podemos viver sem a amizade do Senhor JESUS.
“Você está tão ocupado fazendo algo para JESUS, que deixa de passar momentos de comunhão com Ele? Não deixe que seu serviço se transforme em algo que vise a seu próprio interesse. JESUS não culpou Marta por estar preocupada com as tarefas domésticas. Ele só pediu que ela estabelecesse corretamente as prioridades. É possível um serviço perder a essência, tornando-se um mero trabalho cheio de tarefas, totalmente desprovido da devoção a DEUS” (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp. 1374-75).
AUXÍLIO DEVOCIONAL - UMA HISTÓRIA DE AMOR - TOP3
“JESUS tinha um relacionamento longo e próximo com Maria, Marta e seu irmão Lázaro. Os versículos 1 e 2 desse capítulo [...] foram escritos por João para nos lembrar de quão próximo JESUS era da pequena família de Betânia. E para nos ajudar a perceber que, quando Maria recorreu a JESUS, ela o fez com absoluta confiança de que JESUS responderia imediatamente. Afinal, Lázaro era ‘aquele que tu amas’, um amigo próximo e precioso. Os versículos 1 e 2 também são dirigidos a nós, para aqueles momentos em que oramos por alguma necessidade desesperada e importante. Uma mãe ou pai cujo filho sofra de uma doença fatal. O desemprego que de repente nos ameaça com a perda de nosso lar. Em tais ocasiões, lembramo-nos do amor de JESUS e dirigimos ao céu orações desesperadas e confiantes. Certamente o Senhor nos aliviará. Como poderia ser diferente a sua vontade amorosa?” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.688).
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NA
ÍNTEGRA COMO NA REVISTA LIÇÃO 9, BETEL, LÁZARO – AMIGO DE JESUS, TESTEMUNHA DA
VIDA, 4TR25
Escrita Lição
9, Betel, Lázaro – Amigo de JESUS, testemunha da vida, 4Tr25, Com. Extras Pr.
Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar
PIX 33195781620 (CPAD) Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD Editora
Betel | 4° Trimestre De 2025 | TEMA: PERSONAGENS BÍBLICOS VIRTUOSOS E MARCANTES
– Homens e mulheres que permaneceram fiéis a DEUS diante das
circunstâncias da vida | Escola Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- LÁZARO, O
AMIGO DE JESUS
1.1. A história
de Lázaro
1.2. A melhor
parte
1.3. O perigo
do excesso de atividades
2- QUEM CRER
VERÁ A GLÓRIA DE DEUS
2.1. Presença
do Senhor
2.2. JESUS
chorou
2.3. JESUS
manda remover a pedra
3- JESUS TRAZ
LÁZARO DE VOLTA À VIDA
3.1. JESUS é a
ressurreição e a vida
3.2. Lázaro,
venha para fora
3.3. O
privilégio de ser amigo de JESUS
TEXTO ÁUREO
“Assim falou e,
depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do
sono”. João 11.11.
VERDADE
APLICADA
Cada discípulo
de CRISTO é escolhido por JESUS para fazer a Sua vontade e ser Seu amigo.
OBJETIVOS DA
LIÇÃO
Identificar a amizade entre Lázaro e JESUS.
Reconhecer a necessidade de crer para ver a Glória de DEUS
Ressaltar que JESUS ressuscitou Lázaro
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
JOÃO 11
1- Estava então enfermo certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã
Marta.
2- E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento e lhe tinha
enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão, Lázaro, estava enfermo.
3- Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele
que tu amas.
4- E JESUS, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para
glória de DEUS, para que o Filho de DEUS seja glorificado por ela.
5- Ora, JESUS amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mt 6.25-34 Não andeis ansiosos por coisa alguma.
TERÇA | Lc 10.38-42 Escolhendo a melhor parte.
QUARTA | Jo 11.45-57 A trama para matar JESUS
QUINTA | Jo 12.5-8 A ganância pode levar à desonestidade.
SEXTA | Jo 12.9-11 O para matar também a Lázaro.
SÁBADO Jo 12.12-15 A entrada triunfal de JESUS em Jerusalém.
HINOS SUGERIDOS: 8, 198, 200
MOTIVO DE
ORAÇÃO – Ore para que sejamos
obedientes às ordenanças de JESUS.
PONTO DE
PARTIDA: Crer para ver.
INTRODUÇÃO
Lázaro, um amigo próximo de JESUS, adoeceu e morreu
em Betânia. Após quatro dias de sua morte, JESUS chegou ao túmulo e, em um
ato de poder divino, chamou Lázaro para fora, trazendo-o de volta à vida. Esse
milagre, testemunhado por muitos, demonstrou a autoridade de JESUS sobre a
morte e fortaleceu a fé de Seus seguidores (Jo 11.1-44).
1- LÁZARO, O AMIGO DE JESUS
Um amigo é alguém de quem gostamos e em quem confiamos e com quem
compartilhamos alegrias e tristezas. Lázaro teve o privilégio de ser
considerado por JESUS um amigo (Jo 11.11), o que significa que ele tinha
qualidades e virtudes segundo os padrões do Mestre.
1.1. A história de Lázaro
Não sabemos muita coisa sobre Lázaro, apenas que tinha duas
irmãs, Marta e Maria, e experimentou o milagre de ter sido ressuscitado por JESUS
após quatro dias de morto. Ele era de Betânia da Judeia, onde morava com suas
irmãs. Seu nome é uma forma abreviada do nome hebraico Eleazar, que significa
“aquele a quem DEUS ajudou”.
Novo Dicionário da Bíblia: “Os estudiosos do Novo
Testamento conhecem bem as duas irmãs da casa de Betânia, onde JESUS era sempre
bem recebido, mas nada em absoluto sabem sobre o caráter e o temperamento de
Lázaro. […J Ele aparece na história evangélica não por causa de quaisquer
qualidades excelentes em sua personalidade, nem por causa de qualquer grande
realização, mas unicamente por causa do maravilhoso milagre que foi operado
nele. Talvez fosse do tipo mais comum possível de homem, dificilmente conhecido
além de um quilômetro de sua casa; e, no entanto, foi com ele que aconteceu
esse fato maravilhoso’.
1.2. A melhor parte
JESUS foi visitar seu amigo Lázaro, onde foi recebido por Marta.
Ela, então, disse a JESUS que sua irmã, Maria, não queria ajudá-la a preparar
as refeições nem servir as visitas, e ela estava cuidando de tudo sozinha (Lc
10.38-40). Maria, por sua vez, estava aos pés de JESUS, ouvindo a Sua Palavra.
Diante do embate, JESUS ressaltou o excesso de zelo de Marta e explicou a ela
que Maria escolheu a melhor parte: aprender Seus ensinamentos.
Pr. Valdir Oliveira, no livro Ouro Refinado, comenta:
“JESUS visita Marta e Maria em Betânia, uma pequena aldeia na encosta oriental
do Monte das Oliveiras, cerca de 3km de Jerusalém. Ele se depara com uma
situação desconfortável entre as duas irmãs anfitriãs, uma reclamando da outra
por assuntos domésticos. JESUS tem uma saída digna, sem ofender nenhuma delas”.
1.3. O perigo do excesso de atividades
Às vezes, estamos tão atarefados com as coisas deste mundo que
deixamos a vida espiritual de lado. Devemos ter a organização e o empenho de
Marta no serviço ao Mestre, mas também cultivar um coração disponível como o de
Maria. JESUS não condenou Marta, apenas ressaltou que a ansiedade estava
roubando o lugar da Palavra, algo que Maria estava priorizando (Mt 6.33).
Pr. Valdir Oliveira em Ouro Refinado: “O que fazer
para ter o coração de Maria nos dias de Marta? Não deixe que a vida sufoque
você ao ponto de perder JESUS de vista; não dê mais valor às ocupações na
igreja do que a sua vida de integridade e intimidade com DEUS; não fique
prestando atenção no seu irmão, faça o que é certo e desempenhe o seu papel;
escolha sempre que possível a melhor parte, a qual não lhe será tirada. Invista
mais no espiritual, que a ferrugem não corrói nem o ladrão rouba’.
EU ENSINEI QUE:
Estamos tão atarefados com as coisas deste mundo que, por vezes,
deixamos a vida espiritual de lado.
2- QUEM CRER VERÁ A GLÓRIA DE DEUS
Ao ver a tristeza de Marta pela morte de Lázaro, que estava morto
há quatro dias, JESUS lhe disse: “Se creres verás a glória de DEUS’; Jo 11.40.
Ele, então, mandou remover a pedra do túmulo de Lázaro. Enquanto todos
esperavam ver para crer, JESUS ensina o contrário: é preciso crer para ver.
2.1. Presença do Senhor
As irmãs de Lázaro ficaram apreensivas com a demora de JESUS
após ter sido avisado que Lázaro, Seu amigo, estava doente. Quando JESUS
chegou, elas disseram que se Ele estivesse ali, Lázaro não teria morrido (Jo
11.21,32). Realmente, se JESUS estivesse presente, o irmão delas não teria
morrido, mas a incredulidade permaneceria: “Eu não estava aqui por amor a vós,
para que acrediteis’; Jo 11.15.
Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento:
“Nisto, Marta, como também Maria (Jo 11.32), são muito parecidas com você e
comigo. Nós estamos convencidos de que JESUS tem poder para realizar milagres.
Estamos convencidos de que Ele pode fazer qualquer coisa. Sabemos e estamos
convencidos de que Ele morreu e ressuscitou por nós e, quando retornar, JESUS
conduzirá os crentes que morreram à vida eterna. Mas será que uma grande parte
de nossa fé no poder que JESUS tem para atuar limita a Sua obra a um passado
distante, ou a um futuro longínquo? Quanto da nossa fé se concentra no agora?
Com que frequência esperamos que Ele trabalhe em nós e para nós em nosso hoje?”
2.2. JESUS chorou
Na Bíblia, encontramos registros sobre o choro de JESUS em duas
ocasiões: na entrada triunfal em Jerusalém, quando disse que dias viriam em que
os inimigos os cercariam com trincheiras, os sitiariam e os apertariam de todos
os lados, porque não aproveitaram a oportunidade que DEUS concedeu para
salvá-los (Lc 19.28-44); e quando chegou ao túmulo de Lázaro e viu as pessoas
chorando. Isso nos mostra que JESUS se importa com o sofrimento humano, seja
como consequência de rebeldia ou atitudes impensadas, seja pelas contingências
da vida.
Comentário na Bíblia de Estudo Pentecostal: “JESUS
Chorou. Neste pequeno versículo da Bíblia, está revelado o profundo pesar de DEUS
pelas tristezas do seu povo. O verbo “chorou” (gr. dakruo) indica que, a
princípio, JESUS derramou lágrimas e a seguir pranteou em silêncio. Que esse
fato seja um consolo para todos aqueles que sofrem. CRISTO sente por você o
mesmo pesar que Ele sentiu pelos parentes de Lázaro. Ele ama você de igual
modo. E note-se que este versículo faz parte do livro da Bíblia que mais
ressalta a divindade de JESUS. Aqui vemos JESUS, o DEUS feito homem, i.e., o
próprio DEUS chorando. DEUS realmente tem amor profundo, emotivo e compassivo
por você e pelos outros (Lc 19.41)’.
2.3. JESUS manda remover a pedra
JESUS manda remover a pedra, um tipo de tampa do sepulcro naqueles
dias. Na cultura judaica, o corpo deveria ser sepultado o mais breve
possível, de preferência no mesmo dia da morte. Àquela altura, com certeza, já
estava em estado de decomposição (Jo 11.39). Para o Senhor JESUS, o estado do
corpo não era impedimento; mas, sim, a incredulidade. E Ele disse a Marta:
“Se creres verás a glória de DEUS?”: Jo 11.40.
Pr. Valdir Oliveira comenta: “Pedra dá uma conotação
de coração endurecido (a) A pedra da incredulidade: Sei que vai ressuscitar no
último dia (Jo 11.24); Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido
(Jo 11.21); Vamos nós também para morrer com ele (Jo 11.16); (b) A pedra da
murmuração: Não podia Ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também que este
não morresse? (Jo 11.37); (c) A pedra da insensibilidade: A trama para matar JESUS
quer eliminar o profeta (Jo 11.53), mas também Lázaro; eliminando o milagre (Jo
12.10)”.
EU ENSINEI QUE:
Enquanto todos esperavam ver para crer, JESUS ensina o contrário: é
preciso crer para ver.
3- JESUS TRAZ LÁZARO DE VOLTA À VIDA
Quando soube que Lázaro adoeceu, JESUS estava no lado leste do rio
Jordão (Jo 10.40), região que ficava cerca de um dia de viagem de Betânia. Como
JESUS não partiu de imediato, quando chegou, Lázaro já estava sepultado há
quatro dias. JESUS sabia do milagre que iria fazer ali, mas provou a fé
daquelas pessoas antes de trazer Seu amigo à vida novamente.
3.1. JESUS é a ressurreição e a vida
“Eu sou a ressurreição e a vida”: Jo 11.25; declarou JESUS para
ensinar que somente nEle temos a Vida Eterna. Assim confortou Marta e ressaltou
a necessidade de crer: “todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá”: Jo
11.26. Embora JESUS estivesse falando da Vida Eterna, Marta não compreendeu
bem: “Eu sei que ele ressurgirá na ressureição, no último dia” (Jo 11.24). E
Ele ressaltou que Lázaro ainda não estava partindo para a eternidade, mas seria
ressuscitado.
Pr. Amador Carlos dos Santos (Revista Betel,
Evangelho de João, 2002) comenta: “A ressureição do corpo é uma doutrina
fundamental das Escrituras e refere-se ao ato de DEUS de ressuscitar dentre os
mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo
esteve separado entre a morte e a ressureição. Em termos gerais, o corpo
ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de CRISTO: “Pois a
nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor JESUS
CRISTO, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao
corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar
a si todas as coisas” (Fp 3.20-21)’.
3.2. Lázaro, venha para fora
Após removerem a pedra do sepulcro, JESUS ordenou que Lázaro viesse
para fora, e ele veio, ainda envolto em faixas e com o rosto envolto num pedaço
de pano (Jo 11.43,44). Esse milagre rendeu duas coisas: (1) muitos finalmente
creram em JESUS como o enviado de DEUS; (2) a notícia se espalhou e, daquela
hora em diante, os líderes judaicos começaram a planejar a morte de JESUS e
também de Lázaro (Jo 11.45-53).
Pr. Amador Carlos dos Santos (2002): “Diante de uma
caverna aberta e cheirando mal, JESUS dirigiu-se a um defunto de quatro dias e
disse: “Lázaro, vem para fora” (Jo 11.43). Imediatamente, o defunto saiu ligado
com faixas e o rosto envolto num lenço (Jo 11.45). Isto tem um simbolismo
glorioso com o que acontecerá na ressurreição dos salvos (Jo 5.28-29; 1Ts
4.16-17). JESUS chamou a Lázaro pelo nome, com a autoridade que o Pai lhe
conferiu. Tão logo JESUS falou, Lázaro surgiu à porta do sepulcro. Foi, então, que
o Senhor disse: `Desatai-o e deixai-o ir”‘.
3.3. O privilégio de ser amigo de JESUS
JESUS disse que dar a vida pelos amigos é uma grande demonstração
de amor e que Seus amigos são os que obedecem aos Seus Mandamentos: “Ninguém
tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós
sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando’; Jo 15.13,14.
Comentário no Novo Testamento Interpretado versículo
por versículo: …Nosso amigo… “Aqui temos uma expressão de amor e amizade de
todo o coração do que os discípulos também participavam e deviam participar[…]
Observamos, igualmente, o tipo de condescendência com que nosso Senhor
compartilhava de sua amizade pessoal com os discípulos, JESUS chamou de
“amigos” aos seus apóstolos (ver João 15.14-15 e Lucas 12.4). […] Compare-se
com isso a declaração neotestamentária de que Abraão era “amigo de DEUS” (Tg
2.23). […] Essa expressão, pois, relembrou aos discípulos de JESUS que Lázaro
era amigo, e precisava de sua ajuda, a despeito dos perigos que haviam sido
frisados, e que envolveriam a volta de JESUS à Judeia’.
EU ENSINEI QUE:
JESUS provou a fé daquelas pessoas antes de trazer Lázaro à vida
novamente.
A amizade com Lázaro destaca a humanidade e o cuidado de JESUS, enquanto o milagre de ressuscitar Lázaro aponta para o poder de JESUS como o Filho de DEUS.