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16 outubro 2025
Slides Lição 3, Central Gospel, O Estado Original de Inocência no Éden, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

14 outubro 2025
Vídeo Lição 4, CPAD, O Corpo como Templo do ESPÍRITO SANTO, 4Tr25, Com. Extras...

Escrita Lição 4, CPAD, O Corpo Como Templo Do ESPÍRITO SANTO, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
I – CORPO: PROPRIEDADE E HABITAÇÃO DIVINA
1. Comprado e selado
2. “Não sabeis vós?”
3. Propriedade e domínio
II – O CORPO COMO TABERNÁCULO
1. Portador da Presença
2. Tabernáculo e tricotomia
3. Um tabernáculo guiado
III – CUIDANDO DO TEMPLO DO ESPÍRITO
1. “Fugi da prostituição”
2. Disciplinas espirituais
3. Disciplinas corporais
TEXTO ÁUREO
“Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que
habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos?” (1 Co 6.19)
VERDADE PRÁTICA
Ter consciência de que nosso corpo é habitação do ESPÍRITO SANTO
faz toda a diferença na maneira como o possuímos.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - 2 Co 4.10 A vida de JESUS se manifesta em nosso
corpo
Terça - Pv 11.17 O homem cruel prejudica o próprio corpo
Quarta - Rm 6.12 O pecado não pode reinar em nosso corpo
Quinta - Tg 3.2-6 Frear a boca é fundamental para dirigir o
corpo
Sexta - 1 Co 12.18-25 Todos os membros do corpo são
importantes
Sábado - 1 Co 7.1-5 O uso santo do corpo na vida conjugal
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 3.16,17; 6.15-20
1 Coríntios
3.16 - Não sabeis vós que sois o templo de DEUS
e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós? 17 - Se alguém destruir o templo de DEUS,
DEUS o destruirá; porque o templo de DEUS, que sois vós, é santo.
1 Coríntios
6.15 - Não sabeis vós que os vossos corpos
são membros de CRISTO? Tomarei, pois, os membros de CRISTO e fá-los-ei membros
de uma meretriz? Não, por certo. 16 - Ou não sabeis que o que se ajunta com a
meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne. 17 -
Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. 18 - Fugi da prostituição.
Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca
contra o seu próprio corpo. 19 - Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO
SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos? 20
- Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a DEUS no vosso
corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS.
HINOS
SUGERIDOS: 349, 358, 382 da Harpa Cristã
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SUBSÍDIOS
EXTRAS PARA A LIÇÃO – REVISTAS E LIVROS
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O ESPÍRITO SANTO Habita em nós 1Co 3.16; 6.19; 2Tm 1.14
1Co 3.16 - SOIS O TEMPLO DE DEUS. A ênfase, aqui, recai na
congregação inteira, i.e., os crentes como o templo de DEUS e como a habitação
do ESPÍRITO SANTO (cf. v. 9; 2 Co 6.16; Ef 2.21). Como o templo de DEUS em meio
a uma sociedade perversa, o povo de DEUS em Corinto não devia participar dos
pecados prevalecentes naquela sociedade. Devia rejeitar todas as formas de
imoralidade. O templo de DEUS deve ser santo (v. 17), porque DEUS é santo (cf.
1 Pe 1.14-16)
1Co 6.19 - NOSSO CORPO É O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO. Se somos
cristãos, nosso corpo é a morada pessoal do ESPÍRITO SANTO (ver Rm 8.9,11, onde
vemos que o ESPÍRITO SANTO é o selo de DEUS em nós, mostrando que lhe
pertencemos). Porque Ele habita em nós e pertencemos a DEUS, nosso corpo nunca
deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da imoralidade,
nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revistas. Pelo contrário,
devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a DEUS em nosso
corpo (v. 20).
1Tm 1.14 - GUARDA... PELO ESPÍRITO SANTO. O pastor deve guardar e defender o
evangelho que lhe foi confiado em tempos como os atuais, em que muitos se
apartam da fé do NT (3.13-15; 4.2-5; 1 Tm 4.1). (1) Deve defendê-lo de contra-ataques,
e ajudar a igreja a não ceder à tentação de afastar-se da verdade. Esse dever é
essencial para garantir a salvação a si mesmo e aos que estão sob seus cuidados
(ver 3.14,15; 1 Tm 4.16) (2) A guarda do depósito da fé deve ser feita com a
ajuda do ESPÍRITO SANTO. Foi Ele quem inspirou as verdades infalíveis das
Escrituras (ver 3.16; 2 Pe 1.21), e é Ele o grande guia e defensor da verdade
(Jo 16.13). Defender a fé original, que uma vez foi dada aos santos (Jd 3),
importa em manter posição firme segundo o ESPÍRITO SANTO.
O ESPÍRITO SANTO Habita No Salvo
Antes a morada de DEUS na terra era num local
determinado, ou seja, os homens precisavam estar no templo em Jerusalém para
falarem com DEUS e o adorarem; agora DEUS mora dentro de cada um de nós através
do ESPÍRITO SANTO que se tabernacularizou em nosso corpo; por isso não
precisamos estar nem em Jerusalém, nem em Samaria, nem em algum outro monte
para falar com DEUS, pois DEUS vive em nós e os verdadeiros adoradores o adoram
em espírito e em verdade.
Jo 4. 23 Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem. 24 DEUS é ESPÍRITO, e é necessário que os
que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
Selamos um bezerro, ou marcamos o mesmo com
nossas iniciais para que o mesmo seja reconhecido como de propriedade nossa,
DEUS nos selou com o ESPÍRITO SANTO (Ef 1.13), colocou em nós a marca de posse,
de propriedade exclusiva Sua, fomos comprados por bom preço (1Co 6.20; 7.23).
MARCA NOVA: JCN = JESUS CRISTO DE NAZARÉ. (Pode ser comparado
também ao anel ou sinete de um rei colocado em um documento)
Assim como deixamos na Caixa Econômica Federal
algum objeto de valor penhorado para que depois possamos resgatá-lo como risco
de perdê-lo se não voltarmos para isso; JESUS CRISTO deixou-nos o ESPÍRITO
SANTO como penhor para nos dar a certeza de que ELE voltará para nos buscar.
Vide Lv 25.25 e capítulo 14 do evangelho de João.
Jo 14.3- “E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra
vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós
também”.
DEUS sempre vem ao homem no nível em que ele se encontra, de maneira simples e
cotidiana, e aqui JESUS usa a figura do noivado judaico (hebreus) para infundir
fé em seus ouvintes a respeito de sua volta para buscar-nos; vejamos:
1- Quem escolhia a noiva era a pai do noivo (Gn 24.2-4),
compare com Rm 8.29 onde DEUS nos escolhe para seu filho.
2- O costume era que a escolhida fosse a filha mais velha, mas
se a mesma fosse maior (acima de 18 anos), poderia aceitar ou não o noivo (Gn
29.24-26), compara com Jo 1.11,12 aonde JESUS veio para ISRAEL (a filha mais
velha, porém de maior), mas estes não o receberam, assim JESUS escolheu a nós
(gentios filhos mais novos que não eram os escolhidos, para sermos sua noiva, a
Igreja).
3- No noivado o noivo ia à casa da noiva para cear e confirmar
o compromisso (Gn 24.54), compare com Mt 22.14-20 aonde JESUS vem a nossa casa
(o mundo) e ceia conosco (representados pelos apóstolos).
4- O noivo deixava um penhor como prova de que ia voltar para
buscar a noiva (Gn 24.53), compare com Ef 1.13,14 onde o ESPÍRITO SANTO nos é
dado como penhor e prova de que o SENHOR voltará para nos buscar. (2 Ts 2.7)
5- A noiva era comprada por preço de ouro (Gn 24.47), compare
com 1 Co 6.19,20 e At 20.28 onde a palavra de DEUS nos diz que fomos comprados
pelo sangue de JESUS CRISTO derramado na cruz do calvário (o preço maior que
existe).
6- O noivo ia preparar uma casa para o casal, ao lado da casa
de seu pai (Gn 24.67), compare com a leitura em Jo 14.2 onde JESUS diz que na
casa de nosso pai existem muitas moradas e que ELE ia nos preparar lugar.
7- O noivo mandava recados e recebia recados da noiva através
de algum emissário (a), dizendo como é que gostava da noiva: Se bem-vestida,
modo de falar correto e santo etc. Também dizia que era pra esperá-lo, pois a
casa estava quase pronta e ele estava voltando; compare com Hb 13.7 e 13.14; Ef
5.19 e 5.25-27; Ap 22.7 e 22.20; etc..., Onde JESUS está nos exortando a
continuarmos firmes, com uma vida santa e irrepreensível e o ESPÍRITO SANTO
sempre nos avisando: JESUS ESTÁ VOLTANDO, a casa está quase pronta, prepara-te.
Sf 1.7 “Cala-te diante do Senhor DEUS, porque o dia do Senhor está
perto; pois o Senhor tem preparado um sacrifício, e tem santificado os seus
convidados”.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Ajudador e
Consolador
No Evangelho de
João, o ESPÍRITO SANTO é designado por Ajudador em passagens distintas. A
versão do Rei Tiago (King James) usa o termo Confortador. A palavra grega para
Confortador é “Parakletos” o que significa, “ficar ao lado de alguém”. Este
termo sugere a capacidade de facultar ajuda, como Intercessor e Ajudador.
O ESPÍRITO
SANTO tem sido colocado ao nosso lado como nosso Ajudador, para caminhar
conosco, para comungar conosco de forma íntima. Ele intercede, consola e
conforta-nos. JESUS surpreendeu os Seus discípulos ao dizer que era melhor para
eles que Ele partisse. Com esta afirmação, Ele clarificou o nosso valor para
DEUS, somos um tesouro, e Ele aprecia a presença do ESPÍRITO SANTO ao nosso
lado, dando-lhe mais importância do que à presença de JESUS junto a nós, quando
estava em carne.
João 16:7
Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o
Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. De acordo com as
palavras de JESUS no Evangelho de João 14:15,14:26 e 15:26, o ESPÍRITO SANTO
testifica de DEUS, ensina-nos todas as coisas, lembra-nos todas as coisas e
habita em nós.
CONHECENDO-O
Apesar de
apreciarmos o tempo que passamos com o Pai e o Filho em adoração e oração,
devemos ter como uma riqueza a presença contínua do ESPÍRITO SANTO ao nosso
lado como nosso Ajudador, Confortador, Consolador, Ensinador e Guia. O Poder do
ESPÍRITO SANTO é explosivo, magnífico e ilimitado. Todavia, Ele também é uma
Pessoa gentil, meiga, solícito e amoroso que pode entristecer-Se ou retirar-Se
por causa da indiferença, desobediência e do pecado.
- Habita
em Nós
JESUS quando
operou na terra como homem, só podia estar num sítio de cada vez. É maravilhoso
como nós hoje podemos ter JESUS e o ESPÍRITO SANTO, habitando em nós de
contínuo. João 14:16,17 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador,
para que fique convosco para sempre. A saber, o ESPÍRITO da verdade, o qual o
mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis,
porque ele habita convosco, e estará em vós.
-
Ensina-nos
O ESPÍRITO
SANTO é nosso Ensinador.
1 Coríntios
2:13 As quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana,
mas com palavras ensinadas pelo ESPÍRITO SANTO, comparando coisas espirituais
com espirituais.
É o ESPÍRITO
SANTO que nos dá as palavras que devemos proferir em momentos de crise.
Lucas 12:11,12
Quando, pois, vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não
estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de
dizer. Porque o ESPÍRITO SANTO vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer.
- Dá-nos
Poder
O Poder em que
devemos operar é o Poder do ESPÍRITO SANTO. Atos 1:8a Mas recebereis poder, ao
descer sobre vós o ESPÍRITO SANTO...
- Dá-nos
Ousadia
O ESPÍRITO
SANTO dá-nos ousadia.
Atos 4:31b ...e
todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e anunciavam com intrepidez a palavra de
DEUS.
- Dá-nos
Direção
Ele guia-nos.
Lucas 2:26a E lhe fora revelado pelo ESPÍRITO SANTO ... Lucas 4:1a JESUS, pois,
cheio do ESPÍRITO SANTO, voltou do Jordão; e era levado pelo ESPÍRITO... Atos
13:4a Estes, pois, enviados pelo ESPÍRITO SANTO...
Atos
16:...tendo sido impedidos pelo ESPÍRITO SANTO de anunciar a palavra na Ásia;
- Dá-nos
Amor
É o ESPÍRITO
SANTO que torna o amor de DEUS real para nós. Romanos 5:5 E a esperança não
desaponta, porquanto o amor de DEUS está derramado em nossos corações pelo
ESPÍRITO SANTO que nos foi dado
-
Justiça, Paz e Gozo
Através do
ESPÍRITO SANTO, nós temos justiça, paz e gozo. Romanos 14:17 Porque o reino de
DEUS não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no
ESPÍRITO SANTO.
A Garantia da
Redenção
O ESPÍRITO
SANTO é a garantia da nossa herança. Efésios 1:13,14 No qual também vós, tendo
ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também
crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa, o qual é o penhor da
nossa herança, para redenção da possessão de DEUS, para o louvor da sua glória.
Efésios 4:30 E não entristeçais o ESPÍRITO SANTO de DEUS, no qual fostes
selados para o dia da redenção.
Manifestação de
Dons
O ESPÍRITO
SANTO faculta-nos nove dons espirituais diferentes. Muitos desses dons
relacionam-se diretamente com a cura. Todos nós podemos aprender a ministrar
nesses dons para que o nosso ministério seja eficaz.
1 Coríntios
12:1, 7-10 Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais
ignorantes. A cada um, porém, é dada a manifestação do ESPÍRITO para o proveito
comum. Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo
mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; a
outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; a outro a operação de
milagres; a outro a profecia a outro o dom de discernir espíritos; a outro a
variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas.
A operação dos
dons do ESPÍRITO SANTO nas nossas vidas é uma evidência da Sua presença em nós.
Eles nunca devem ser usados para criar reputações de que nos orgulhemos, devem
sim fluir normalmente, sem qualquer tipo de espetáculo, para demonstrar o amor
de DEUS para com o mundo ferido. Nas próximas partes deste estudo, vamos
debruçar-nos sobre seis dons do ESPÍRITO SANTO e como se relacionam
especificamente com a cura.
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CONTRA A
GLUTONARIA – JEJUM
O jejum é importante para a saúde pois estimula a autofagia
(reciclagem celular), melhora o metabolismo, pode reduzir a inflamação,
aumentar a sensibilidade à insulina, auxiliar na perda de gordura e na
longevidade. Ele também pode fortalecer o sistema imunológico e proteger
contra o estresse oxidativo, além de promover maior resistência cerebral e do
coração.
Benefícios para o corpo e o cérebro
·
Otimização
metabólica:
O jejum pode ativar mecanismos de autodefesa das células,
otimizando o metabolismo e prolongando sua vida, conforme o artigo da Oeste
Saúde.
·
Autofagia:
É um processo de "limpeza" e "reciclagem" do
corpo, onde as células são renovadas e os resíduos eliminados, contribuindo
para a longevidade.
·
Saúde
cerebral:
Melhora a capacidade do cérebro de responder ao estresse, reduz a
inflamação e estimula o crescimento de novas conexões neurais através da
liberação de cetonas, que promovem o BDNF (fator neurotrófico derivado do
cérebro).
Benefícios metabólicos e cardiovasculares
·
Controle
do açúcar no sangue:
O jejum ajuda a controlar os níveis de glicose e a aumentar a
sensibilidade à insulina.
·
Pressão
arterial:
A prática pode levar a uma redução da pressão arterial.
·
Redução
da inflamação:
O jejum diminui a inflamação no corpo, incluindo a inflamação
intestinal.
·
Controle
de peso:
Pode ser uma ferramenta eficaz para emagrecer e reduzir a massa
gorda, além de ajudar a prevenir doenças metabólicas.
Importância da supervisão médica
·
É crucial
consultar um médico ou nutricionista antes de iniciar o jejum, principalmente
em casos de doenças crônicas como diabetes ou problemas cardíacos, pois pode
haver efeitos adversos e contraindicações.
·
https://www.google.com/search?q=jejum+importante+para+nossa+saude&oq=JEJUM&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUqBggAECMYJzIGCAAQIxgnMgYIARBFGDkyBggCEEUYOzIPCAMQLhgUGIcCGNQCGIAEMg8IBBAuGBQYhwIY1AIYgAQyBwgFEAAYgAQyBwgGEAAYgAQyBggHEEUYQdIBCDMwMjhqMGozqAIAsAIB&sourceid=chrome&ie=UTF-8
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¹³ Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em
bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e
inveja. Romanos 13:13
³ Porque nos basta que no tempo passado da vida fizéssemos a
vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, embriaguezes,
glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; 1 Pedro 4:3
³⁴ E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se
carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre
vós de improviso aquele dia.
Lucas 21:34
²¹ Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas
semelhantes a estas, acerca das quais de antemão vos declaro, como também já
antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de DEUS.
Gálatas 5:21
³ Porque esta é a vontade de DEUS, a vossa santificação; que vos
abstenhais da fornicação; ⁴ Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em
santificação e honra; ⁵ Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que
não conhecem a DEUS. 1 Tessalonicenses 4:3-5
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
A ênfase do culto, para os cristãos, transferiu-se do templo para o
próprio JESUS CRISTO. É Ele, e não o templo, quem agora representa a presença
de DEUS entre o seu povo. Ele é o Verbo de DEUS que se fez carne (Jo 1.14), e
nEle habita toda a plenitude de DEUS (Cl 2.9). O próprio JESUS declara ser Ele
o próprio templo (Jo 2.19-22). Mediante o seu sacrifício na cruz, Ele cumpriu
todos os sacrifícios que eram oferecidos no templo (cf. Hb 9.1—10.18). Note
também que na sua fala à mulher samaritana, JESUS declarou que a adoração
dentro em breve seria realizada, não num prédio
específico, mas “em espírito e em verdade”, i.e., onde as pessoas
verdadeiramente cressem na verdade da Palavra de DEUS e recebessem o ESPÍRITO
de DEUS por meio de CRISTO (ver Jo 4.23).
Posto que JESUS CRISTO personificou em si mesmo o significado do templo, e
posto que a igreja é o seu corpo (Rm12.5; 1Co 12.12-27; Ef 1.22,23; Cl 1.18),
ela é denominada “o templo de DEUS”, onde habita CRISTO e o seu ESPÍRITO (1Co
3.16; 2 Co 6.16; cf. Ef 2.21,22). Mediante o seu ESPÍRITO, CRISTO habita na sua
igreja, e requer que o seu corpo seja santo. Assim como no AT, DEUS não
tolerava qualquer profanação do seu templo, assim também Ele promete que
destruirá quem destruir a sua igreja (ver 1Cr 3.16,17), para exemplos de
corrupção e destruição da igreja por pessoas.
O ESPÍRITO SANTO não somente habita na igreja, mas também no crente
individualmente como seu templo (1Co 6.19). Daí, a Bíblia advertir
enfaticamente contra qualquer contaminação do corpo humano por imoralidade ou
impureza (ver 1Co 6.18,19).
Finalmente, note que não há necessidade de um templo na nova Jerusalém (Ap
21.22). A razão disso é evidente. O templo era apenas um símbolo da presença de
DEUS entre o seu povo, e não a plena realidade. Portanto, o templo não será
necessário quando DEUS e o Cordeiro estiverem habitando entre o seu povo: “o
seu templo é o Senhor, DEUS Todo-poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21.22).
Culto no NT
Qual o resultado da verdadeira adoração a DEUS?
Qual deve ser o resultado de nosso culto a DEUS?
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo,
tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para
edificação"
(1 Co 14.26).
Elementos do verdadeiro culto bíblico:
1- Salmo (Leitura da Bíblia)
2- Doutrina (Explanação da Bíblia por ensino e por pregação - para que todos
aprendam e todos sejam consolados)
3- Revelação (falem dois ou três profetas, e os outros julguem -
todos podereis profetizar, uns depois dos outros - procurai, com zelo,
profetizar )
4- Língua (se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando
muito três, e por sua vez, e haja intérprete - não
proibais falar línguas)
5- Interpretação (é a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO - equivale à
profecia).
DEUS responde ao culto que lhe agrada se manifestando.
No Antigo Testamento respondia com Fogo e Glória.
No Novo Testamento Responde com Batismos, Curas, Libertações, manifestação dos
dons do ESPÍRITO SANTO e com sua Glória.
Levítico 9:22 Depois, Arão levantou as mãos ao povo e o abençoou; e desceu,
havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica.23
Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e
abençoaram o povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo.24 Porque o fogo
saiu de diante do SENHOR e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o
que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas faces.
2Rs 1:12 E respondeu Elias e disse-lhe: Se eu sou homem de DEUS, desça fogo do
céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo de DEUS desceu do céu e
o consumiu a ele e aos seus cinquenta.
2Cr 7:1 E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto
e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.
1Rs 8:11 E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da
nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR.
2Cr 5:14 e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da
nuvem, porque a glória do SENHOR encheu a Casa de DEUS. A Igreja presta culto a
DEUS (serviço) segundo os moldes bíblicos que estão registrados no Novo
testamento.
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os
vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto
racional. Romanos 12:1
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem
doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para
edificação. 1 Coríntios 14:26
Como não será de maior glória o ministério do ESPÍRITO? 2 Coríntios 3:8
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a
glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como
pelo ESPÍRITO do Senhor. 2 Coríntios 3:18
Disse-lhe JESUS: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de
DEUS? João 11:40
Aos quais DEUS quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória
deste mistério entre os gentios, que é CRISTO em vós, esperança da glória;
Colossenses 1:27
Ora, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um
santuário terrestre. Hebreus 9:1
O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA A IGREJA CRISTÃ.
A importância do templo no NT deve ser considerada no contexto
daquilo que o templo simbolizava no AT.
O próprio JESUS, assim como os profetas do AT, censurou o uso indevido do
templo. Seu primeiro grande ato público (Jo 2.13-17) e o seu último (Mt
21.12,13) foram expulsar do templo aqueles que estavam pervertendo o seu
verdadeiro propósito espiritual (ver Lc 19.45). Passou a predizer o dia em que
o templo seria completamente destruído (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).
A igreja primitiva em Jerusalém estava frequentemente no templo à hora da
oração (At 2.46; 3.1; 5.21, 42). Assim faziam segundo o costume, sabendo,
contudo, que esse não era o único lugar onde os crentes podiam orar (ver At
4.23-31). Estêvão, e posteriormente Paulo, testemunharam que o DEUS vivo não
poderia ser confinado a um templo feito por mãos humanas (At 7.48-50; 17.24).
A ênfase do culto, para os cristãos, transferiu-se do templo para o próprio
JESUS CRISTO. É Ele, e não o templo, quem agora representa a presença de DEUS
entre o seu povo. Ele é o Verbo de DEUS que se fez carne (Jo 1.14), e nEle
habita toda a plenitude de DEUS (Cl 2.9). O próprio JESUS declara ser Ele o
próprio templo (Jo 2.19-22). Mediante o seu sacrifício na cruz, Ele cumpriu
todos os sacrifícios que eram oferecidos no templo (cf. Hb 9.1—10.18). Note
também que na sua fala à mulher samaritana, JESUS declarou que a adoração
dentro em breve seria realizada, não num prédio
específico, mas “em espírito e em verdade”, i.e., onde as pessoas
verdadeiramente cressem na verdade da Palavra de DEUS e recebessem o ESPÍRITO
de DEUS por meio de CRISTO (ver Jo 4.23).
Posto que JESUS CRISTO personificou em si mesmo o significado do templo, e
posto que a igreja é o seu corpo (Rm12.5; 1Co 12.12-27; Ef 1.22,23; Cl 1.18),
ela é denominada “o templo de DEUS”, onde habita CRISTO e o seu ESPÍRITO (1Co
3.16; 2 Co 6.16; cf. Ef 2.21,22). Mediante o seu ESPÍRITO, CRISTO habita na sua
igreja, e requer que o seu corpo seja santo. Assim como no AT, DEUS não
tolerava qualquer profanação do seu templo, assim também Ele promete que
destruirá quem destruir a sua igreja (ver 1Cr 3.16,17), para exemplos de
corrupção e destruição da igreja por pessoas.
O ESPÍRITO SANTO não somente habita na igreja, mas também no crente
individualmente como seu templo (1Co 6.19). Daí, a Bíblia advertir
enfaticamente contra qualquer contaminação do corpo humano por imoralidade ou
impureza (ver 1Co 6.18,19 notas).
Finalmente, note que não há necessidade de um templo na nova Jerusalém (Ap
21.22). A razão disso é evidente. O templo era apenas um símbolo da presença de
DEUS entre o seu povo, e não a plena realidade. Portanto, o templo não será
necessário quando DEUS e o Cordeiro estiverem habitando entre o seu povo: “o
seu templo é o Senhor, DEUS Todo-poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21.22).
O DEUS que vive entre seu povo
YHWH viverá entre Seu povo (29:45). Este aspecto é chamado às vezes
de "teologia da presença” e é uma tecla constantemente batida no livro de
Êxodo. Já mencionamos o tema ao discutir a "glória” divina mas o tema é
bem mais amplo. A promessa básica de DEUS a Israel era "Minha presença irá
contigo” (33:14). Em contraste, a oração de Moisés é que, se a presença de DEUS
não acompanhar Israel, Ele não os conduzirá a Canaã em hipótese alguma (33:15).
Aos olhos de Moisés, o que distinguia a Israel era a presença de DEUS que os
acompanhava.
Essa "teologia da presença” é tão importante, que pode ser considerada o
pensamento central do livro de Êxodo. A princípio, o chamado de Moisés é uma
confrontação com a presença de DEUS (3:5). É a presença de DEUS que permite a
Israel atravessar o Mar Vermelho e ao mesmo tempo destrói os egípcios, bem como
é a presença de DEUS que guia e protege Israel no deserto (14:19,20). Quando
YHWH passa diante de Moisés e "proclama o nome do Senhor” (34:5), o que
ocorre é uma proclamação da natureza dessa presença. Todo o processo de
celebração da aliança (24:1-11) e doação da lei (20) é uma garantia da
realidade dessa presença. Por fim, o objetivo único da construção do
Tabernáculo é que a presença de DEUS seja experimentada entre o próprio povo de
Israel (25:8). A glória máxima do término da construção do Tabernáculo vem
quando os israelitas têm uma prova visível de que a presença de DEUS com Seu
povo realmente aconteceu (40:35). O livro termina com a confiante certeza de
que esta mesma presença continuará sem dúvida a seguir com Israel, levará o
povo a possuir Canaã e lhe dará o "descanso” (33:14) que será o
cumprimento da promessa feita a Abraão (Gn 13:15).
Como já foi mencionado, essa Presença era enfatizada pelo próprio projeto do
Tabernáculo e simbolizada particularmente pela arca, que ficava no lugar
santíssimo, no centro exato do acampamento do povo de DEUS. Em dias futuros na
história de Israel, o simbolismo "estático” da habitação de DEUS em
Jerusalém (SI 9:11), especialmente no Templo de Salomão (SI 20:2), substituiu o
simbolismo "dinâmico” daqueles primeiros dias em que uma tenda móvel e uma
arca portátil "localizavam” em menor escala a presença divina. Houve os
abusos possíveis em ambos os casos: Hofni e Finéias pensaram que a presença de
DEUS era automaticamente garantida pela arca (1 Sm 4:3), tal como os judeus,
séculos depois, a considerariam automaticamente garantida pelo Templo em
Jerusalém (Jr. 7:4). A sorte do santuário em Siló deveria tê-los feito pensar
de outro modo (Jr 7:12). No entanto, apesar de abusos e falsas compreensões, a
promessa mais venerada do Velho Testamento foi sempre a promessa feita por DEUS
e que Ele viveria entre Seu povo (Is 7:14), e na vinda de JESUS CRISTO a
profecia do futuro "Emanuel” (DEUS conosco) finalmente se tornou
realidade. Assim sendo, a presença de DEUS está diretamente, não mais
indiretamente, entre os homens para sempre (Ap 21:3); o tipo e a ilustração já
passaram porque a realidade já se fez em CRISTO. Numa realidade mais atual,
cada um de nós tem em si mesmo a presença de DEUS através do ESPÍRITO SANTO que
mora em nós.
E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Êxodo 25:8
E habitarei no meio dos filhos de Israel, e lhes serei o seu DEUS,
Êxodo 29:45
E habitarei no meio dos filhos de Israel, e não desampararei o meu
povo de Israel. 1 Reis 6:13
A habitação futura de DEUS. Em Isaías 2.2
lemos: “Nos últimos dias o monte do templo do Senhor será estabelecido como o
principal; será elevado acima das colinas, e todas as nações correrão para
ele”; e em Apocalipse 21.2,3 João vê “a cidade santa, a nova Jerusalém, que
descia do céu, da parte de DEUS, preparada como uma noiva adornada para o seu
marido”; e ao mesmo tempo, ouve “uma forte voz vinda do trono, dizendo: Agora o
Tabernáculo de DEUS está com os homens’”.
NA INAUGURAÇÃO A GLÓRIA DE DEUS INVADE O TABERNÁCULO - Assim Moisés
acabou a obra.
Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o
tabernáculo; De maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação,
porquanto a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o
tabernáculo. Êxodo 40:33-35. Não era uma casa de arrecadação de dinheiro, mas
uma casa de adoração a DEUS.
A RELAÇÃO TIPOLÓGICA ENTRE O TABERNÁCULO E A IGREJA
1. A importância dos aspectos tipológicos do Tabernáculo.
“tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para
que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4).
Estudaremos durante o trimestre a tipologia do Tabernáculo, ou
seja, o que DEUS nos quer mostrar a respeito de JESUS CRISTO, usando para isto
o Tabernáculo.
As medidas inseridas nesta imagem são do comentário Bíblico da Bíblia de
Genebra. O lugar SANTO e Santíssimo tinha um comprimento de 13,72 m. A
largura do tabernáculo era de 4,57 m, e a altura era de 4,57 m, internos.
Temos ainda a largura e comprimento do pátio do tabernáculo, o comprimento era
de 45,72 m e sua largura era de 22,86 m
As cortinas de tecido caros com querubins
bordados, ornamentava o tabernáculo e tinha 12,80 m por 1,83 m de
largura. Vinculadas entre si deveria conter a medida de 18,30 m por 12,80 m.
Esta deveria ser espalhada sobre a (estrutura) ou arcabouço de madeira. Estas
cortinas não tocava o chão, sua altura era de 0,46 m do chão de ambos
os lados.
As cortinas de pele de cabra deveriam proteger externamente o
tabernáculo, tinha 13,72 m de alto a baixo, e 20,10 de um extremo a
outro. Apesar de as cortinas externas serem 0,90 mais longas que as
cortinas de tecidos caros e bordados, estas não tocavam o chão.
2. A Igreja de CRISTO é o Tabernáculo de DEUS na Terra.
Acima do Tabernáculo repousava a nuvem da shekiná que indicava a
presença de DEUS. Lemos que, quando Moisés armou o Tabernáculo, “Então a nuvem
cobriu a Tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu o Tabernáculo. Moisés
não podia entrar na Tenda do Encontro, porque a nuvem estava sobre ela, e a
glória do Senhor enchia o Tabernáculo” (Êx 40.34,35).
Terminadas todas as obras que Salomão, todos os objetos foram levados para
dentro e colocados nos seus devidos lugares, e o Templo foi dedicado a DEUS:
“Os que tocavam cornetas e os cantores, em uníssono, louvaram e agradeceram ao
Senhor. Ao som de cornetas, címbalos e outros instrumentos, levantaram suas
vozes em louvor ao Senhor e cantaram: ‘Ele é bom; e seu amor dura para sempre.’
Então uma nuvem encheu o templo do Senhor, de forma que os sacerdotes não
podiam desempenhar o seu serviço, pois a glória do Senhor encheu o templo de
DEUS” (2Cr 5.13,14).
Uma nuvem brilhante apareceu sobre o Senhor JESUS no monte da Transfiguração; e
assim como no deserto DEUS falou a Israel a partir da nuvem, assim também falou
aos discípulos. Da nuvem saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado em
quem me agrado. Ouçam-no!”. A nuvem foi vista de novo quando o Senhor JESUS
ascendeu; pois enquanto os discípulos estavam reunidos em seu redor no monte
das Oliveiras, “foi elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o
encobriu da vista deles” (At 1.9).
Lemos em 1Coríntios 10.2 que todos os israelitas “estiveram sob a nuvem e todos
passaram pelo mar. Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar”.
Isso parece indicar que a nuvem era um tipo do ESPÍRITO SANTO, pois “por um só
ESPÍRITO todos nós fomos batizados em um só corpo”. Finalmente, na visão de
João das coisas que virão a acontecer, lemos que “O santuário ficou cheio da
glória de DEUS e do seu poder, e ninguém podia entrar no santuário” (Ap 15.8).
O ouro, que é entendido como tipificação do divino, acha-se em cada um. As
tábuas no Tabernáculo eram revestidas de ouro; também o altar de ouro, a mesa
dos pães da Presença, e a arca, ao passo que a tampa e o candelabro eram de
ouro maciço.
Nada de madeira, que é considerado representação da humanidade, podia se ver no
Tabernáculo nem no Templo; e neste último, “não se via nenhuma pedra”. Tudo era
revestido de ouro puro. A respeito de nosso Senhor pessoalmente, lemos: “No
princípio era a Palavra, e a Palavra estava com DEUS, e a Palavra era DEUS”.
Era o DEUS-homem; e o ouro, o divino, embora estivesse frequentemente encoberto
da vista, via-se, no decurso da totalidade da vida de JESUS, nos milagres que
operava e nas palavras que falava. No monte da Transfiguração, essa glória foi
plenamente vista; e mesmo quando JESUS se humilhou e se tornou obediente à
morte, à morte da cruz, o centurião e aqueles que estavam com ele disseram:
“Verdadeiramente este era Filho de DEUS”.
A igreja, que é a habitação de DEUS agora, também precisa do ouro; e todo
membro da igreja precisa estar nascido de novo, e participante da natureza
divina.
Quando, em Apocalipse 3, CRISTO se lamenta por causa da mornidão dos Laodiceus,
diz: “Eu o aconselho a comprar de mim ouro refinado no fogo, para que se torne
rico, e roupas brancas para vestir [...] e colírio para ungir os seus olhos, a
fim de que você veja”; e lemos em 1Coríntios 3 que no Tribunal de CRISTO,
quando, então, as obras dos crentes serão testadas, o ouro, a prata, e as
pedras preciosas resistirão ao fogo.
No templo de Salomão, “revestiu de ouro os pisos, tanto na parte
interna como na externa do templo” (1Rs 6.30); e os pés dos sacerdotes pisavam
nesse ouro, por contraste com a areia do deserto que servia de piso no
Tabernáculo no deserto; ao passo que na Nova Jerusalém, na qual o próprio
Senhor DEUS e o Cordeiro são o templo, lemos que as ruas da cidade eram de ouro
puro.
O exterior dessas habitações merece uma comparação e contraste. O Tabernáculo
estava coberto de couros, e ficavam encobertas as belezas por dentro. Não podia
ter havido nada de atraente na sua aparência; e era muito diferente da glória
do templo de Salomão, que era “ornamentado com pedras preciosas”.
Nosso Senhor, enquanto estava na terra, era semelhante ao Tabernáculo, de modo
que o profeta podia dizer: “Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos
atraísse, nada havia em sua aparência que o desejássemos. Foi desprezado e
rejeitado pelos homens [...] Como alguém de quem os homens escondem o rosto,
foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima” (Is 53.2,3) — e assim acontece
com a igreja hoje. “O discípulo não está acima do seu Mestre, nem o servo acima
do seu Senhor”; e no seu caráter de peregrina, a igreja também é desprezada e
rejeitada pelos homens. Não se considerava que o grupinho em Éfeso tivesse
muita importância. Enquanto o apóstolo lhes escrevia a sua carta, e comparava-
os com o Templo e com o Tabernáculo, é provável que estivesse pensando naquele
outro templo em Éfeso, uma das sete maravilhas do mundo, a respeito do qual lemos
em Atos 19 que Demétrio tinha medo de “o templo da grande deusa Artemis cair em
descrédito e de a própria deusa, adorada em toda a Província da Ásia e em todo
o mundo, ser destituída de sua majestade divina” (v. 27). Aquele templo foi
destruído há muito tempo, e podemos ver seus restos no Museu Britânico; mas os
crentes de Éfeso formavam parte de um templo que, de modo semelhante ao de
Salomão, será “extraordinariamente magnífico, famoso e cheio de esplendor à
vista de todas as nações”. Quando CRISTO na sua glória ressurreta vier com a
sua igreja, para ser admirado entre todos aqueles que crêem, a beleza daquele
Templo será vista pelo universo inteiro.
Muitos outros pensamentos podem ser rastreados através das habitações de DEUS
nos vários períodos bíblicos.
O Tabernáculo representa CRISTO em sua humanidade e o Templo
representa CRISTO em sua glória. Somos tempo de DEUS na terra, portanto
reflitamos sua luz, sua glória. Assim resplandeça a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está
nos céus. Mateus 5:16
O Tabernáculo e o Templo de Salomão simbolizam a Igreja de CRISTO
edificada para “morada de DEUS em ESPÍRITO” (Ef 2.22). Alguns textos do Novo
Testamento fazem da tipologia o modo de comparação entre o Tabernáculo e a
Igreja. Paulo tipificou a Igreja como edifício de DEUS para falar de
crescimento coerente e organizado da comunidade cristã (1 Co 3.9). Neste
edifício, os crentes em CRISTO são identificados como “pedras vivas”, as quais
são edificadas umas sobre as outras.
Portanto, a Igreja é o edifício espiritual construído para morada de DEUS como
o Tabernáculo no Antigo Testamento. Ela também é tratada como “Templo de DEUS”
(1 Co 3.16). A figura do templo, aqui, tem dupla referência, pois refere-se à
Igreja e, também, ao lugar da presença de DEUS. A Igreja é tipificada como a
Casa de DEUS, de caráter familiar, porque a palavra “casa”, nesse contexto,
refere-se à família que mora na casa (1 Tm 3.15). O tabernáculo de Moisés era
material, e DEUS habitava nele; a Igreja é o tabernáculo espiritual onde o Altíssimo
habita e se manifesta gloriosamente (Ef 2.22).
NOSSO CORPO É O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO. Se somos cristãos,
nosso corpo é a morada pessoal do ESPÍRITO SANTO (ver Rm 8.9,11, onde vemos que
o ESPÍRITO SANTO é o selo de DEUS em nós, mostrando que lhe pertencemos).
Porque Ele habita em nós e pertencemos a DEUS, nosso corpo nunca deve ser
profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da imoralidade, nos
pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revistas. Pelo contrário, devemos
viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a DEUS em nosso corpo (v.
20).
Efésios 2.22 no qual também vós juntamente sois edificados
para morada de DEUS no ESPÍRITO.
A Tipologia Bíblica
O tipo bíblico é uma representação pré-ordenada, pela qual pessoas,
eventos e instituições do Antigo Testamento prefiguram pessoas, eventos e
instituições do Novo Testamento. São figuras, ou lições, pelas quais DEUS tem
ensinado seu povo acerca do seu plano redentor e de seus elevados propósitos
para a vida cristã. São uma mostra de coisas vindouras e não a verdadeira
imagem dessas coisas (Colossenses 2.17; Hebreus 8.5; 10.1). Todo o sistema
mosaico, por exemplo, foi como um jardim de infância no qual o povo de DEUS foi
educado nas coisas divinas e ensinado a ver assim a realidade das coisas
futuras.
A Bíblia usa diversas palavras para tipos, tais como: sinal (João 20.25);
figura (Atos 7.43; Romanos 5.14; 1 Coríntios 10.11); forma (Romanos 6.17);
parábola, alegoria (Hebreus 9.9); modelo (Atos 7.44; Hebreus 8.4,5); sombra
(Colossenses 2.14; Hebreus 8.5), e exemplo (Filipenses 3.17; 1 Timóteo 4.12; 1
Pedro 5.3; 2 Pedro 2.6).
Alguns dos nomes para os antítipos: verdadeira figura (1 Pedro 3.21); mesma
imagem (Hebreus 10.1); coisas celestiais (Hebreus 9.23); verdadeiro (Hebreus
9.24), e ESPÍRITO (2 Coríntios 3.6).
O tipo é o objeto da lição, a revelação temporária de uma pessoa, um
acontecimento ou uma instituição vindoura. O antítipo é o cumprimento daquilo
que havia sido predito.
São necessários um ou mais pontos de afinidade entre o tipo e o antítipo
(Colossenses 2.14-17]; Hebreus 10.1). O tipo precisa ser profético em todos os
pontos de semelhança com o antítipo, e precisa verdadeiramente prefigurar as
coisas vindouras (João 3.14; Romanos 5.14; Hebreus 8.5; 9.23,24; 1 Pedro 3.21).
O tipo é sempre terrestre, enquanto o antítipo pode ser tanto terrestre como
celestial (Hebreus 8.5; 9.24; 1 Pedro 3.21).
Desde que tipo e antítipo, ou seja, figura e cumprimento, necessitam ser
pré-ordenados como parte de um mesmo plano divino, eles não podem ser
escolhidos pelo homem (2 Timóteo 3.16). Por isso, a autoridade dos tipos e sua
aplicação provêm da Bíblia, que exige o endosso de pelo menos três testemunhos
para confirmar uma verdade (2 Coríntios 13.1). Pr. Abraão de Almeida
A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO
“Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a
todos os que estão longe: a tantos quantos DEUS, nosso Senhor, chamar” (At
2.39).
A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO não se restringe aos dias
apostólicos, mas todo crente tem o direito e a oportunidade de buscá-la ainda
hoje.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 2.1-4
1 Cumprindo-se o dia de Pentecostes,
estavam todos reunidos no mesmo lugar;2 e, de repente, veio do
céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a
casa em que estavam assentados.3 E foram vistas por eles
línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.4 E
todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas,
conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.
Atos 2.37-43.
37 - Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu
coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões
irmãos? 38 - E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de
vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para perdão dos pecados, e recebereis
o dom do ESPÍRITO SANTO. 39 - Porque a promessa vos diz
respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos
DEUS, nosso Senhor, chamar. 40 - E com muitas outras palavras
isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração
perversa. 41 - De sorte que foram batizados os que de bom
grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil
almas. 42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na
comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 - Em cada alma
havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
Batismo no ESPÍRITO: Revestimento gracioso de poder
e autoridade que JESUS concede aos seus filhos para realizarem à sua obra no
mundo.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
O batismo no ESPÍRITO SANTO é outra bendita promessa que acompanha
aqueles que já são de CRISTO. É uma promessa atual; para os nossos dias; não
ficou restrita ao passado. A promessa diz respeito a todos quantos já desfrutam
a salvação, mediante a conversão neles operada pelo ESPÍRITO SANTO. É uma
dádiva do alto (v.38) que traz abundância de alegria, conforto e poder divino
para o crente testemunhar das grandes maravilhas de DEUS em favor do homem.
Buscar a realização dessa promessa celestial é uma necessidade àqueles que,
embora salvos, ainda não a alcançaram.
A PROMESSA REVELADA
1. A promessa no Antigo Testamento. O
apóstolo Pedro, no dia de Pentecostes, reportou-se ao profeta Joel para
anunciar que a maravilhosa experiência era o cumprimento do que fora predito no
Antigo Testamento (At 2.17-21; Jl 2.28-32). Isaías também fez menção ao mesmo
derramamento e mostrou, mediante o emprego de algumas metáforas, o resultado
que ele produziria (Is 32.15; 44.3).
Embora a obra do ESPÍRITO SANTO seja perceptível nos tempos antigos
em várias atividades descritas nas Escrituras (Gn 1.2; Ne 9.20; 2 Sm 23.2), não
houve na história de Israel nenhum derramamento geral como o previsto pelos
profetas para os últimos dias. Como afirma Donald Stamps, na Bíblia de Estudo
Pentecostal, “o ESPÍRITO SANTO vinha apenas sobre umas poucas pessoas
enchendo-as a fim de lhes dar poder para o serviço ou a profecia”.
Só agora, na presente era da Igreja, também conhecida como a
dispensação do ESPÍRITO SANTO, cumpre-se por toda parte, segundo a promessa
bíblica, esse derramamento que os crentes do Antigo Testamento não puderam
experimentar com a mesma intensidade (At 1.8). Somos, de fato, privilegiados em
relação a eles (Hb 11.39,40), ao mesmo tempo em que pesa sobre nós a grande
responsabilidade de compreender e aceitar o significado da promessa para os
nossos dias.
2. A promessa em o Novo Testamento. Em
o Novo Testamento, a promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO foi reiterada na
mensagem de João Batista (Mt 3.11; Jo 1.33), e reafirmada pelo Senhor JESUS,
quando prometeu enviar o Consolador (Jo 14.25,26; Lc 24.49), e quando, após a
ressurreição, orientou seus discípulos a permanecerem em Jerusalém até que a
promessa se realizasse.
3. A promessa no dia de Pentecostes. O
advento da promessa pentecostal ocorreu por ocasião de uma das três grandes
festas judaicas, a do Pentecostes (Lv 23.15-25), que ocorria cinquenta dias
após a Páscoa e na qual as primícias da colheita eram apresentadas ao Senhor.
DEUS usou o evento da festa sagrada de Pentecostes para deixar claro qual seria
a missão da Igreja - a grande colheita de almas - e que papel o ESPÍRITO SANTO
desempenharia ao guiá-la pelos caminhos da história humana (At 2.1).
Assim, logo na primeira manifestação visível da Igreja, (Tt 2.14),
cada crente que perseverou fielmente no cenáculo, foi cheio do ESPÍRITO SANTO,
começou a falar em outras línguas e a proclamar as Boas Novas em linguagem
sobrenatural, mas, compreensível aos que estavam em Jerusalém para a celebração
festiva (Dt 16.16; At 2.4-8). Ali cumpriu-se a promessa de DEUS.
O PROPÓSITO DA PROMESSA
1. Poder para vencer o mundo. O
batismo no ESPÍRITO SANTO cumpre alguns propósitos na vida do crente. Muitos o
confundem como algo mágico, manipulado, um objeto sobrenatural para produzir
fenômenos que glorifiquem o homem ou lhe traga algum tipo de vantagem, como
pensava o mágico Simão, duramente repreendido pelos apóstolos Pedro e João (At
8.9-24). No entanto, DEUS não dá dons aos homens para produzir espetáculos,
para glorificação humana, mas com finalidades bem específicas na sua obra.
O batismo no ESPÍRITO SANTO, com a evidência inicial do falar em
línguas (At 2.1-6; At 10.44-48; At 19.1-6), é um revestimento de poder
celestial que capacita o crente a testemunhar eficazmente de JESUS e também
vencer o mundo dentro de si mesmo e externamente (cf. Jo 14.17). Enquanto a
promessa da salvação lhe provê as vestes do perdão dos pecados e da própria
salvação (Is 61.10), a promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO lhe reveste de
autoridade para vencer os poderes tenebrosos “que combatem contra a alma” (1 Pe
2.11b).
2. Poder para vencer o Diabo. Aqui
entra outro aspecto fundamental da promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO. O
apóstolo Paulo escreveu aos Efésios afirmando que a nossa luta não é contra a
carne e o sangue (Ef 6.10-18). Essa batalha se trava no mundo espiritual, onde
as forças demoníacas atuam para destruir a nossa fé. É uma guerra incessante na
qual o interesse do Inimigo é o futuro de nossas almas e onde ele emprega os
seus agentes mais poderosos para distanciá-las de DEUS.
Assim, esse revestimento vindo do céu permite ao crente combater
contra as forças espirituais da maldade no poder do Senhor (Lc 9.1; 10.19; At
4.7-10), tal qual fizeram os apóstolos nas primeiras horas da Igreja, e não em
sua própria força (Zc 4.6). O crente cheio do ESPÍRITO SANTO faz bom uso das
armas de DEUS para resistir aos ataques malignos e triunfar contra todas as
ciladas do Diabo.
3. Poder para proclamar a fé. O
propósito principal da promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO é conceder ao
crente poder para testemunhar a sua fé em CRISTO. O Senhor JESUS estabeleceu,
em suas últimas instruções aos discípulos, uma correlação direta entre o
recebimento de poder e o cumprimento da missão de proclamar o evangelho a todos
os povos (At 1.8). Essa conexão determina a finalidade do recebimento da
promessa. É tanto que no dia de Pentecostes quase três mil almas aceitaram a
CRISTO (v.41).
Está implícito aqui que a proclamação das boas novas encontraria
toda sorte de oposição, inclusive com o sacrifício da própria vida, como revela
o livro de Atos e a própria história da Igreja. Portanto, não seria uma tarefa
meramente intelectual, para ser realizada com argumentos humanos. Ela
demandaria um poder sobrenatural que só é obtido mediante o enchimento renovado
do ESPÍRITO SANTO (At 4.8, 31; Ef 5.18).
PARA QUEM É A PROMESSA
1. A promessa é para os que crêem. Quando pregava
em Jerusalém, no dia em que se cumpriu a promessa do Pentecostes, o apóstolo
Pedro esclareceu que ela (a promessa) não ficaria restrita aos tempos
apostólicos, como ensinam os cessacionistas, que descreem no batismo com o
ESPÍRITO SANTO para hoje. Observe que Pedro (v.39) refere-se aos de sua geração
(“a vós”), às gerações seguintes (“a vossos filhos”), até onde chegasse o
evangelho (“os que estão longe”) e àqueles que ao longo da história seriam
chamados à salvação (“a tantos quantos DEUS, nosso Senhor, chamar”).
É, portanto, uma promessa que ultrapassa as fronteiras
denominacionais da igreja e alcança os confins da terra, como vem acontecendo
nos dias contemporâneos em vários avivamentos pelo mundo todo, como, por
exemplo, na Rua Azuza, em 1906, o fogo santo acendeu-se e espalhou as suas
brasas ao redor do mundo.
2. A promessa é para os que buscam. O
segundo passo é ter a consciência da necessidade da promessa do Pai e buscá-la
de todo o coração (At 1.4). Muitos não a recebem porque não a valorizam ou
porque não são despertados e seus olhos abertos pela pregação bíblica
expositiva (como a de Atos 2.14-39) sobre a atualidade do batismo no ESPÍRITO
SANTO. Buscar é um princípio bíblico do qual o crente não pode abrir mão, pois
quem busca tem acesso aos tesouros da graça para uma vida de vitória em CRISTO
JESUS, inclusive o batismo no ESPÍRITO SANTO (Lc 11.9-13).
CONCLUSÃO
Comprova-se, portanto, que a promessa do batismo no ESPÍRITO
SANTO não cessou com a era apostólica. Suas evidências aparecem no decorrer da
história da Igreja, inclusive com registros fidedignos, chegando ao apogeu no
século XX, em que o ESPÍRITO SANTO, tal qual o vento e o fogo, como registra a
Bíblia (At 2.2,3), varreu o mundo, renovou velhas estruturas e encheu os
crentes de poder do céu para testemunhar. Você pode, mesmo agora, enquanto
estuda esta lição bíblica, ser batizado no ESPÍRITO SANTO. Desde o Pentecostes,
em Jerusalém, nunca este fogo deixou de descer e encher os crentes do poder de
DEUS.
A Igreja
Hoje DEUS habita não apenas em cada membro
individualmente, mas na Igreja, a qual é descrita como o templo do ESPÍRITO
SANTO (Jo 14.23; 2 Tm 1.14). Como um todo, ela forma o Corpo de CRISTO, do qual
Ele é a cabeça (1 Co 12.27; Ef 5.23,30). Esse corpo está unido pela divindade
plena que Nele reside (Cl 2.9,10).
Efésios 2.19-22 e 2 Coríntios 6.16 ilustram a
Igreja como a continuação tanto do Tabernáculo quanto do Templo, sendo
construída para ser apresentada sem máculas ou rugas na glória final (Ef
5.27). Similar ao Templo de Salomão, construído com pedras preparadas e
encaixadas (1 Rs 5.18), o Senhor também forja os crentes, extraídos do mundo
para integrarem Seu Corpo (1 Pe 2.5).
O plano divino para a Igreja: pedras vivas para um templo
espiritual
A Igreja é descrita nas Escrituras como um
templo espiritual composto de pedras vivas (1 Pe 2.5), onde cada crente é parte
integrante dessa edificação (Ef 2.19-22). Esse conceito reflete o
cumprimento do propósito de CRISTO, que, ao concluir Sua missão terrena, não
apenas instituiu uma nova aliança de comunhão direta entre DEUS e a humanidade,
mas também transformou cada seguidor em um santuário móvel do ESPÍRITO SANTO.
Assim, enquanto o Tabernáculo e o Templo
serviram a seus propósitos temporais no Antigo Testamento, CRISTO estabeleceu
um novo modelo de habitação divina, que é perpétuo e não restrito a um local
físico, marcando a transição para um culto que é tanto individual quanto
coletivo.
A preparação da Igreja
DEUS tem adornado a Sua noiva, para o
arrebatamento € as bodas do Cordeiro, conforme descrito em Apocalipse
19.7. A parábola das dez virgens (Mt 25.7-10) ilustra a importância de
estarmos preparados para esse encontro. Como vasos de misericórdia (Rm
9.22,23), somos moldados e chamados para glorificar o Seu santo nome.
Assim como o ESPÍRITO SANTO capacitou os
construtores do Tabernáculo, Ele também nos prepara e guia para cumprir as
obras destinadas à Igreja, conforme evidenciado em 1 Coríntios 12.9-11 e 2
Coríntios 5.5.
ONDE DEUS HABITA, REPOUSA A SUA GLÓRIA
A glória de DEUS manifesta-se onde Ele habita,
como visto quando Moisés o encontrou na sarça ardente e durante a liderança de
Israel pelo deserto (Êx 3.2-5; 13.21,22).
O Senhor também respondeu ao pedido deste filho
de Anrão para mostrar a Sua glória, ao permitir-lhe um vislumbre protegido por
uma fenda na rocha (Êx 33.18-23), simbolizando a proteção e revelação divinas
por intermédio de CRISTO (1 Co 10.4).
NA IGREJA
A Glória De DEUS Evidencia-Se Nos Fiéis Que, Transformados Pelo
ESPÍRITO SANTO, Exibem A Natureza Divina. Como Nova Morada Do Altíssimo Na
Terra, Eles Enfatizam Sua Constante Presença Entre O Povo Da Nova
Aliança (1 Pe 2.4,5; Ef 2.21,22).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 1 – Todos Os Salvos Têm O ESPÍRITO SANTO
TEXTO ÁUREO:
"E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do ESPÍRITO,
e é Ele que segundo DEUS intercede pelos santos" (Rm 8.27)
O ESPÍRITO... INTERCEDE POR NÓS COM GEMIDOS. No tocante à
atividade do ESPÍRITO SANTO em ajudar o crente a orar, três observações são
importantes: (1) O filho de DEUS tem dois intercessores divinos. CRISTO
intercede no céu pelo crente, perante a face do Pai (v. 34; ver Hb 7.25; 9.24;
1 Jo 2.1) e o ESPÍRITO SANTO intercede no íntimo do crente, na terra . (2)
"Com gemidos", provavelmente, indica que o ESPÍRITO intercede
juntamente com os gemidos do crente. Esses gemidos têm lugar no coração do
crente. (3) Os desejos e anseios espirituais dos crentes têm sua origem no ESPÍRITO
SANTO, que habita em nosso coração. O próprio ESPÍRITO suspira, geme e sofre
dentro de nós, ansiando pelo dia final da redenção (vv. 23-25). Ele apela ao
Pai em favor das nossas necessidades "segundo [a vontade de] DEUS"
(v. 27)
VERDADE PRÁTICA:
DEUS enviou o ESPÍRITO SANTO para que Este efetue a obra de
regeneração na vida do pecador, e opere a santificação na vida do crente.
LEITURA DIÁRIA:
Segunda: O ESPÍRITO SANTO é DEUS At 5.3,4; 1Jo 5.7
5.3 MENTISSES AO ESPÍRITO SANTO. A fim de obterem prestígio e
reconhecimento, Ananias e Safira mentiram diante da igreja a respeito das suas
contribuições. DEUS considerou um delito grave essas mentiras contra o ESPÍRITO
SANTO. As mortes de Ananias e Safira ficaram como exemplos perpétuos da atitude
de DEUS para com qualquer coração enganoso entre aqueles que professam ser
cristãos. Note, também, que mentir ao ESPÍRITO SANTO é a mesma coisa que mentir
a DEUS, logo, o ESPÍRITO SANTO também é DEUS (vv. 3,4; ver Ap 22.15)
5.4 POR QUE FORMASTE ESTE DESÍGNIO...? A raiz do pecado de Ananias e de Safira
era seu amor ao dinheiro e elogio dos outros. Isto os fez tentar o ESPÍRITO SANTO
(v. 9). Quando o amor ao dinheiro e o aplauso dos homens tomam posse de uma
pessoa, seu espírito fica vulnerável a todos os tipos de males satânicos (1 Tm
6.10). Ninguém pode estar cheio de amor ao dinheiro e, ao mesmo tempo, amar e
servir a DEUS (Mt 6.24; Jo 5.41-44).
1Jo 5.6 Esta expressão deve aludir ao batismo de JESUS, no início
do seu ministério e à sua morte na cruz. Talvez João escreveu assim porque
alguns estavam ensinando que o CRISTO divino não experimentou a morte; ele
então afirma que JESUS CRISTO morreu como o DEUS-Homem e, portanto, está
plenamente capacitado para fazer expiação pelos nossos pecados. O ESPÍRITO
também testifica dessa verdade (vv. 7,8).
Terça: DEUS nos deu o ESPÍRITO SANTO Jo 14.16; 1Co 2.12
O CONSOLADOR. JESUS chama o ESPÍRITO SANTO de
"Consolador". Trata-se da tradução da palavra grega parakletos, que
significa literalmente "alguém chamado para ficar ao lado de outro para o
ajudar". É um termo rico de sentido, significando Consolador,
Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, Advogado, Aliado e Amigo. O termo grego
para "outro" é, aqui, allon, significando "outro da mesma
espécie", e não heteros, que significa outro, mas de espécie diferente.
Noutras
palavras, o ESPÍRITO SANTO dá prosseguimento ao que CRISTO fez quando na terra.
(1) JESUS promete enviar outro Consolador. O ESPÍRITO SANTO, pois, faria pelos
discípulos, tudo quanto CRISTO tinha feito por eles, enquanto estava com eles.
O ESPÍRITO estaria ao lado deles para os ajudar (cf. Mt 14. 30,31),
prover a direção certa para suas vidas (v. 26), consolar nos momentos difíceis
(v. 18), interceder por eles em oração (Rm 8.26,27; cf. 8.34) e permanecer com
eles para sempre. (2) A palavra parakletos é aplicada ao Senhor JESUS em 1 Jo
2.1. JESUS, portanto, é nosso Ajudador e Intercessor no céu (cf. Hb 7.25) enquanto
o ESPÍRITO SANTO é nosso Ajudador e Intercessor, habitando em nós, aqui na
terra (Rm 8.9,26; 1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16; 2 Tm 1.14).
1Co2.12 PARA QUE PUDÉSSEMOS CONHECER. As coisas que DEUS preparou
para os que o amam (v. 9), podem ser compreendidas pelo crente, mediante a
revelação e a iluminação do ESPÍRITO (vv. 10-16). À medida que o crente lê e
estuda a Bíblia, o ESPÍRITO SANTO ilumina sua compreensão da verdade. Além
disso, o ESPÍRITO comunica ao crente fiel uma forte convicção quanto à origem
divina das Escrituras (Jo 16.13; Ef 1.17).
Quarta: O ESPÍRITO SANTO Habita em nós 1Co 3.16; 6.19; 2Tm 1.14
1Co 3.16 - SOIS O TEMPLO DE DEUS. A ênfase, aqui, recai na
congregação inteira, i.e., os crentes como o templo de DEUS e como a habitação
do ESPÍRITO SANTO (cf. v. 9; 2 Co 6.16; Ef 2.21). Como o templo de DEUS em meio
a uma sociedade perversa, o povo de DEUS em Corinto não devia participar dos
pecados prevalecentes naquela sociedade. Devia rejeitar todas as formas de
imoralidade. O templo de DEUS deve ser santo (v. 17), porque DEUS é santo (cf.
1 Pe 1.14-16)
1Co 6.19 - NOSSO CORPO É O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO. Se somos
cristãos, nosso corpo é a morada pessoal do ESPÍRITO SANTO (ver Rm 8.9,11, onde
vemos que o ESPÍRITO SANTO é o selo de DEUS em nós, mostrando que lhe
pertencemos). Porque Ele habita em nós e pertencemos a DEUS, nosso corpo nunca
deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da imoralidade,
nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revistas. Pelo contrário,
devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a DEUS em nosso
corpo (v. 20).
1Tm 1.14 - GUARDA... PELO ESPÍRITO SANTO. O pastor deve guardar e defender o
evangelho que lhe foi confiado em tempos como os atuais, em que muitos se
apartam da fé do NT (3.13-15; 4.2-5; 1 Tm 4.1). (1) Deve defendê-lo de contra-ataques,
e ajudar a igreja a não ceder à tentação de afastar-se da verdade. Esse dever é
essencial para garantir a salvação a si mesmo e aos que estão sob seus cuidados
(ver 3.14,15; 1 Tm 4.16) (2) A guarda do depósito da fé deve ser feita com a
ajuda do ESPÍRITO SANTO. Foi Ele quem inspirou as verdades infalíveis das
Escrituras (ver 3.16; 2 Pe 1.21), e é Ele o grande guia e defensor da verdade
(Jo 16.13). Defender a fé original, que uma vez foi dada aos santos (Jd 3),
importa em manter posição firme segundo o ESPÍRITO SANTO.
Quinta: O ESPÍRITO SANTO é o nosso guia Jo 16.13; Rm 8.14
Jo 16.13 ELE VOS GUIARÁ EM TODA A VERDADE. A obra do ESPÍRITO SANTO
quanto a convencer do pecado não concerne somente ao incrédulo (vv. 7,8), mas
também ao crente e à igreja, ensinando, corrigindo e guiando na verdade (Mt
18.15; 1 Tm 5.20; Ap 3.19). (1) O ESPÍRITO SANTO falará ao crente concernente
ao pecado, a justiça de CRISTO e ao julgamento da maldade com vistas a: (a)
conformar o crente a CRISTO e aos seus padrões de justiça (cf. 2 Co 3.18); (b)
guiá-lo em toda verdade (v. 13); e (c) glorificar a CRISTO (v. 14). Deste modo,
o ESPÍRITO SANTO opera no crente para reproduzir no seu viver a vida santa de CRISTO.
(2) Se o crente cheio do ESPÍRITO SANTO rejeita a sua direção e sua operação de
convencer do pecado, e se o crente não mortifica as obras da carne mediante o ESPÍRITO
SANTO, morrerá espiritualmente (Rm 8.13a). Somente os que recebem a verdade e
são "guiados pelo ESPÍRITO de DEUS" são filhos de DEUS (Rm 8.14), e
assim podem continuar na plenitude do ESPÍRITO SANTO (ver Ef 5.18). O pecado
arruína a vida espiritual e igualmente a plenitude do ESPÍRITO SANTO no crente
(Rm 6.23; 8.13; Gl 5.17; cf. Ef 5.18; 1 Ts 5.19).
Rm 8.14 - 8.14 GUIADOS PELO ESPÍRITO DE DEUS. O ESPÍRITO SANTO habita no crente
como filho de DEUS, a fim de levá-lo a pensar, falar e agir de conformidade com
a Palavra de DEUS. (1) Ele orienta o crente, principalmente, por impulsos que:
(a) são exortações interiores para o crente cumprir a vontade de DEUS e
mortificar as obras pecaminosas do corpo (v. 13; Fp 2.13; Tt 2.11,12); (b)
estão sempre em harmonia com as Escrituras (1 Co 2.12,13; cf. 2 Pe 1.20,21);
(c) visam a dar orientação na vida (Lc 4.1; At 10.19,20; 16.6,7); (d)
opõem-se aos desejos pecaminosos oriundos das tendências naturais do crente (Gl
5.17,18; 1 Pe 2.11); (e) têm a ver com a culpa do pecado, o padrão da justiça
de CRISTO e o juízo divino contra o mal (Jo 16.8-11); (f) exortam o crente a
perseverar na fé e o advertem contra a apostasia da sua fé em CRISTO (v.13; Hb
3.7-14); (g) enfraquecem à medida que o crente deixa de obedecer aos apelos do ESPÍRITO
(1.28; Ef 4.17-19,30,31; 1 Ts 5.19); (h) resultam em morte espiritual quando
rejeitados (vv. 6,13); e (i) resultam em vida espiritual e em paz quando
obedecidos (vv. 6,10,11,13; Gl 5.22,23). (2) Os avisos ou a voz interior do ESPÍRITO
vêm através de: (a) ler a Palavra de DEUS (Jo 14.26; 15.7,26; 16.13; 2 Tm
3.16,17); (b) orar fervorosamente (8.26; At 13.2,3); (c) ouvir a pregação e
ensino sadios e santos (2 Tm 4.1,2; Hb 13.7,17); (d) exercitar as manifestações
do ESPÍRITO (ver 1 Co 12.7-10; 14.6); e (e) acatar os conselhos de pais
cristãos e de líderes espirituais fidedignos (Ef 6.1; Cl 3.20).
Sexta: O ESPÍRITO SANTO é o nosso Intercessor Rm 8.26,27
8.26 O ESPÍRITO... INTERCEDE POR NÓS COM GEMIDOS. No tocante à
atividade do ESPÍRITO SANTO em ajudar o crente a orar, três observações são
importantes: (1) O filho de DEUS tem dois intercessores divinos. CRISTO
intercede no céu pelo crente, perante a face do Pai (v. 34; ver Hb 7.25; 9.24;
1 Jo 2.1) e o ESPÍRITO SANTO intercede no íntimo do crente, na terra. (2)
"Com gemidos", provavelmente, indica que o ESPÍRITO intercede
juntamente com os gemidos do crente. Esses gemidos têm lugar no coração do
crente. (3) Os desejos e anseios espirituais dos crentes têm sua origem no ESPÍRITO
SANTO, que habita em nosso coração. O próprio ESPÍRITO suspira, geme e sofre
dentro de nós, ansiando pelo dia final da redenção (vv. 23-25). Ele apela ao
Pai em favor das nossas necessidades "segundo [a vontade de] DEUS"
(v. 27)
Sábado: O Penhor da nosso herança Ef 1.13,14
1.13,14 O ESPÍRITO SANTO... O PENHOR. O ESPÍRITO SANTO é o
"penhor" ou sinal da nossa herança (v. 14), i.e., uma primeira
prestação ou parcela inicial. Na presente era, o ESPÍRITO SANTO é concedido aos
crentes como parcela ou quinhão inicial, por conta do que vamos receber no
futuro. Sua presença e obra em nossas vidas é uma "entrada" por conta
da nossa herança (cf. Rm 8.23;
2 Co 1.22; 5.5).
Leitura Bíblica Em Classe:
Rm 8.1-9; 15,16
1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO
JESUS.2 Porque a lei do ESPÍRITO da vida, em CRISTO JESUS, te livrou da lei do
pecado e da morte.3 Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava
fraca pela carne, DEUS enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do
pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado.4 para que a justa
exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas
segundo o ESPÍRITO.5 Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas
da carne; mas os que são segundo o ESPÍRITO para as coisas do ESPÍRITO.6 Porque
a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do ESPÍRITO é vida e paz.7
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra DEUS, pois não é sujeita à
lei de DEUS, nem em verdade o pode ser;8 e os que estão na carne não podem
agradar a DEUS.9 Vós, porém, não estais na carne, mas no ESPÍRITO, se é que o ESPÍRITO
de DEUS habita em vós. Mas, se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal
não é dele.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez
estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos:
Aba, Pai! 16 O ESPÍRITO mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos
de DEUS
8.1 OS QUE ESTÃO EM CRISTO JESUS. Paulo acaba de demonstrar que a
vida sem a graça de CRISTO é derrota, miséria e escravidão do pecado. Agora, em
Rm 8, Paulo nos diz que a vida espiritual, a liberdade da condenação, a vitória
sobre o pecado e a comunhão com DEUS nos vêm pela união com CRISTO, mediante o ESPÍRITO
SANTO que em nós habita. Ao recebermos o ESPÍRITO e sermos por Ele dirigidos,
somos libertos do poder do pecado e prosseguimos adiante para a
glorificação final em CRISTO. Essa é a vida cristã normal, segundo a plena
provisão do evangelho.
8.2 A LEI DO ESPÍRITO. Esta "lei do espírito de vida" é o
poder e a vida do ESPÍRITO SANTO, reguladores e ativadores operando na vida do
crente. O ESPÍRITO SANTO entra no crente e o liberta do poder do pecado (cf.
7.23). A lei do ESPÍRITO entra em plena operação, à medida que os crentes se
comprometem a obedecer ao ESPÍRITO SANTO (vv. 4,5,13,14). Descobrem que um novo
poder opera dentro deles; poder este que os capacita a vencer o pecado. A
"lei do pecado e da morte", neste versículo, é o poder dominante do
pecado, que faz da pessoa uma escrava do pecado (7.14), reduzindo-a à
miséria (7.24).
8.4 PARA QUE A JUSTIÇA DA LEI SE CUMPRISSE EM NÓS. O ESPÍRITO SANTO
operando dentro do crente, capacita-o a viver uma vida de retidão que é
considerada o cumprimento da lei moral de DEUS. Sendo assim, a operação da
graça e a guarda da lei moral de DEUS não conflitam entre si (cf. 2.13; 3.31;
6.15; 7.12,14). Ambas revelam a presença da justiça e da santidade divinas.
Rm 8.9 - SE... O ESPÍRITO DE DEUS HABITA EM VÓS. Todo
crente, desde o momento em que aceita JESUS CRISTO como Senhor e Salvador, tem
o ESPÍRITO SANTO habitando nele (v. 9; cf. 1 Co 3.16; 6.19,20; Ef 1.13,14
8.16 O MESMO ESPÍRITO TESTIFICA. O ESPÍRITO SANTO nos transmite a
confiança de que, por CRISTO e em CRISTO, agora somos filhos de DEUS (v. 15).
Ele torna real a verdade de que CRISTO nos amou, ainda nos ama e vive por nós
no céu, como nosso Mediador (cf. Hb 7.25). O ESPÍRITO também nos revela que o
Pai nos ama como seus filhos por adoção, não menos do que Ele ama seu Filho
Unigênito (Jo 14.21,23; 17.23). Finalmente, o ESPÍRITO cria em nós o amor e a
confiança
que nos capacitam a lhe clamar: "Aba, Pai" (v. 15).
Objetivos:
1-Definir a pessoa do ESPÍRITO SANTO
2-Identificar a ação do ESPÍRITO SANTO na vida do pecador
3-Citar as funções do ESPÍRITO SANTO na vida do salvo
Comentários: Introdução:
O batismo com o ESPÍRITO SANTO não só é a maior bênção que o crente
tem para receber depois de sua conversão, como também deve ser a primeira busca
do crente novo convertido. É tão importante o batismo com o ESPÍRITO SANTO que
os apóstolos tiveram que esperá-lo antes de saírem a pregar o evangelho (At
1.8), esses mesmos enviaram Pedro e João a Samaria, onde Filipe pregava (At
8.5), com a missão de orarem para que todos recebessem essa maravilhosa bênção
(At 8.14).
Há grande diferença entre Ter o ESPÍRITO SANTO e o ESPÍRITO
SANTO nos Ter:
- Quando aceitamos a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador recebemos
o ESPÍRITO SANTO (Ef 1.3), assim como os apóstolos receberam logo após a
ressurreição do Senhor (Jo 20.22 E havendo dito isso, assoprou sobre eles, e
disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO).
Não houve aí nenhuma manifestação exterior do ESPÍRITO SANTO,
nenhum deles falou em línguas e nem profetizou, mas receberam-No e se tornaram
morada de DEUS na terra (Jo 14.23). Passaram a ter o ESPÍRITO SANTO.
- Quando os apóstolos receberam o batismo com o ESPÍRITO SANTO
(At 2.3), estavam assentados, orando à espera dessa tão esperada promessa do
próprio JESUS e quando receberam tiveram a confirmação externa, pois falaram em
línguas e profetizaram (At 2.4), bem como receberam o Dom de Línguas 1Co 12.10)
para falarem nas línguas dos que ali estavam de vários países diferentes (At
2.6,8). Nessa hora quem os tinha era o ESPÍRITO SANTO que dominou até suas
línguas, membro mais difícil de ser domado (Tg 3.8).
I- O ESPÍRITO SANTO É Uma Pessoa Divina
DEUS é triuno, ou seja, é um só DEUS, mas existe em uma triunidade
de três pessoas distintas que coexistem em um só e que concordam em tudo,
diferentemente do homem que é tricótomo (corpo, alma e espírito), mas com
discordância entre as três partes.
- O PAI, que projeta, que planeja e ordena (Planejou
nossa salvação)
- O FILHO (JESUS CRISTO), que executa em obediência às
ordens do PAI, que age de acordo ã vontade do PAI (Executou nossa salvação na
CRUZ, morrendo por nós)
- O ESPÍRITO SANTO, que revela o que o pai planejou e o
que o filho realizou, para que os homens sejam salvos e abençoados (Revelou-nos
a salvação em JESUS CRISTO, convencendo-nos do pecado, da justiça e do juízo)
A Personalidade do ESPÍRITO SANTO: O ESPÍRITO SANTO é uma Pessoa, distinta do Pai e do Filho, e não
uma mera influência ou operação divina, e portanto dotado de intelecto,
emoção, autoconsciência e autodeterminação. |
|
1) Pronomes Pessoais Masculinos: |
Estes pronomes são aplicados ao ESPÍRITO SANTO
(Jo.15:26;16:7,8,13,14), muito embora o vocábulo grego Pneuma seja
substantivo neutro. |
2) Substantivo Masculino: |
O termo masculino Paraklito é aplicado ao ESPÍRITO SANTO
(Jo.14:16,17) como sendo outro (allon) Consolador igual a CRISTO. |
3) Características Pessoais: |
a) Inteligência (ICo.2:10,11; Rm.8:27). |
4) Atos Pessoais: |
a) Ele perscruta (ICo.2:10). |
A Divindade do ESPÍRITO SANTO: O ESPÍRITO SANTO é coeterno e
consubstancial com o Pai e o Filho. |
|
1) Nomes Divinos: |
a) DEUS (At.5:3,4). |
2) Atributos Divinos: |
a) Eternidade (Hb.9:14). |
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO: Em relação ao universo material: Ele participou da obra da
criação (Sl.33:6; Jó 33:4;104:29,30). |
|
Em relação aos homens não regenerados: |
1) Luta (Gn.6:3). |
Em relação aos crentes: |
1) Regenera (Jo.3:3-6;6:63; Tt.3:5; ICo.2:4;3:6). |
Em relação a CRISTO: |
1) Concebido pelo ESPÍRITO SANTO (Lc.1:35). Lc.4:14,18; Mt.12:17,18). |
Em relação as Escrituras: |
1) É o Seu Autor (IIPe.1:20,21; IITm.3:16; IIPe.3:15,16;
Jo.16:13). |
II- O ESPÍRITO SANTO Opera Na Salvação Do Pecador
O homem jamais seria salvo pelo sacrifício de
JESUS CRISTO ordenado pelo PAI, se o
ESPÍRITO SANTO não o revelasse através da pregação do evangelho ao pecador.
1- O ESPÍRITO SANTO Desperta O Pecador Para A Necessidade De
Salvação
O ESPÍRITO SANTO é responsável pela presença de DEUS na terra e de
sua revelação aos homens desde que JESUS ressuscitou.
O homem jamais seria salvo pelo sacrifício de JESUS CRISTO ordenado
pelo PAI, se o ESPÍRITO SANTO não o
revelasse através da pregação do evangelho ao pecador.
Antes, no Antigo Testamento, DEUS PAI se manifestava a Adão, a Noé,
a Abraão, a Isaque, a Jacó, a Moisés e tantos outros; depois JESUS CRISTO se
manifestou em carne e agora o ESPÍRITO SANTO é quem nos garante e comprova que
DEUS está entre nós.
2- O ESPÍRITO SANTO Opera Na Regeneração Do Pecador
É o ESPÍRITO SANTO que dá a certeza de salvação ao pecador
arrependido e ajuda em sua regeneração e santificação, bem como o ensina e
revela a Palavra de DEUS, exortando-o e consolando-o.
III- O ESPÍRITO SANTO Habita No Salvo
Antes a morada de DEUS na terra era num local
determinado, ou seja, os homens precisavam estar no templo em Jerusalém para
falarem com DEUS e o adorarem; agora DEUS mora dentro de cada um de nós através
do ESPÍRITO SANTO que se tabernacularizou em nosso corpo; por isso não
precisamos estar nem em Jerusalém, nem em Samaria, nem em algum outro monte
para falar com DEUS, pois DEUS vive em nós e os verdadeiros adoradores o adoram
em espírito e em verdade.
Jo 4. 23 Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem. 24 DEUS é ESPÍRITO, e é necessário que os
que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
Selamos um bezerro, ou marcamos o mesmo com
nossas iniciais para que o mesmo seja reconhecido como de propriedade nossa,
DEUS nos selou com o ESPÍRITO SANTO (Ef 1.13), colocou em nós a marca de posse,
de propriedade exclusiva Sua, fomos comprados por bom preço (1Co 6.20; 7.23).
MARCA NOVA: JCN = JESUS CRISTO DE NAZARÉ. (Pode ser comparado
também ao anel ou sinete de um rei colocado em um documento)
Assim como deixamos na Caixa Econômica Federal
algum objeto de valor penhorado para que depois possamos resgatá-lo como risco
de perdê-lo se não voltarmos para isso; JESUS CRISTO deixou-nos o ESPÍRITO
SANTO como penhor para nos dar a certeza de que ELE voltará para nos buscar.
Vide Lv 25.25 e capítulo 14 do evangelho de João.
Jo 14.3- “E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra
vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós
também”.
DEUS sempre vem ao homem no nível em que ele se encontra, de maneira simples e
cotidiana, e aqui JESUS usa a figura do noivado judaico (hebreus) para infundir
fé em seus ouvintes a respeito de sua volta para buscar-nos; vejamos:
1- Quem escolhia a noiva era a pai do noivo (Gn 24.2-4),
compare com Rm 8.29 onde DEUS nos escolhe para seu filho.
2- O costume era que a escolhida fosse a filha mais velha, mas
se a mesma fosse maior (acima de 18 anos), poderia aceitar ou não o noivo (Gn
29.24-26), compara com Jo 1.11,12 aonde JESUS veio para ISRAEL (a filha mais
velha, porém de maior), mas estes não o receberam, assim JESUS escolheu a nós
(gentios filhos mais novos que não eram os escolhidos, para sermos sua noiva, a
Igreja).
3- No noivado o noivo ia à casa da noiva para cear e confirmar
o compromisso (Gn 24.54), compare com Mt 22.14-20 aonde JESUS vem a nossa casa
(o mundo) e ceia conosco (representados pelos apóstolos).
4- O noivo deixava um penhor como prova de que ia voltar para
buscar a noiva (Gn 24.53), compare com Ef 1.13,14 onde o ESPÍRITO SANTO nos é
dado como penhor e prova de que o SENHOR voltará para nos buscar. (2 Ts 2.7)
5- A noiva era comprada por preço de ouro (Gn 24.47), compare
com 1 Co 6.19,20 e At 20.28 onde a palavra de DEUS nos diz que fomos comprados
pelo sangue de JESUS CRISTO derramado na cruz do calvário (o preço maior que
existe).
6- O noivo ia preparar uma casa para o casal, ao lado da casa
de seu pai (Gn 24.67), compare com a leitura em Jo 14.2 onde JESUS diz que na
casa de nosso pai existem muitas moradas e que ELE ia nos preparar lugar.
7- O noivo mandava recados e recebia recados da noiva através
de algum emissário (a), dizendo como é que gostava da noiva: Se bem-vestida,
modo de falar correto e santo etc. Também dizia que era para esperá-lo, pois a
casa estava quase pronta e ele estava voltando; compare com Hb 13.7 e 13.14; Ef
5.19 e 5.25-27; Ap 22.7 e 22.20; etc..., Onde JESUS está nos exortando a
continuarmos firmes, com uma vida santa e irrepreensível e o ESPÍRITO SANTO
sempre nos avisando: JESUS ESTÁ VOLTANDO, a casa está quase pronta, prepara-te.
Sf 1.7 “Cala-te diante do Senhor DEUS, porque o dia do Senhor está
perto; pois o Senhor tem preparado um sacrifício, e tem santificado os seus
convidados”.
1- O ESPÍRITO SANTO Santifica o Crente
A santificação é um processo gradativo onde o
crente cresce à medida que se aproxima mais de DEUS pela comunhão como ESPÍRITO
SANTO. Sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
Ap 22. 11 Quem é injusto, faça injustiça ainda: e quem está sujo,
suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo,
santifique-se ainda.
2- O ESPÍRITO SANTO Amplia O Conhecimento Das Coisas De DEUS
O ESPÍRITO SANTO vai nos revelando mais e mais
de DEUS à medida que procuramos nos aprofundar em seus mistérios que estão
registrados em sua Palavra. 2Pe 3.18 antes crescei na graça e no conhecimento
de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO. A ele seja dada a glória, assim agora,
como até o dia da eternidade.
3- O ESPÍRITO SANTO Capacita O Crente Para Ser Instrumento De
DEUS
Quem escolhe os ministérios é o Senhor JESUS
(1Co 12.5; Ef 4.11), mas quem capacita cada ministério para o serviço para o
qual foi chamado é o ESPÍRITO SANTO, concedendo-lhe dons especiais (1Co12.7-11)
IV- O Próprio ESPÍRITO De DEUS Desperta O Salvo Para Buscar O
Batismo Com O ESPÍRITO SANTO
É comum aos que estão para serem batizados
sonharem que estão sendo batizados, isso é um sinal claro de que o ESPÍRITO
SANTO está querendo levar esse crente a
buscar o tão maravilhoso batismo com o ESPÍRITO SANTO. É vontade de DEUS PAI,
de JESUS CRISTO (aquele que batiza – Mt 3.11) e do ESPÍRITO SANTO que todo
crente seja batizado o mais depressa possível, de preferência no mesmo dia de
sua conversão. (At 10.46; At 19.6).
Conclusão:
Sempre devemos nos lembrar de que somos morada
do ESPÍRITO SANTO e que onde estivermos, DEUS estará também; somos selados e
temos o penhor de DEUS como prova de que JESUS CRISTO nos buscará para que
estejamos para sempre com ELE, portanto vale a pena santificarmos nossas vidas
e perseverarmos na fé e esperança de nossa salvação.
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A
Santificação - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer
Pearman – Editora VIDA
Natureza da
santificação
Em estudo anterior
afirmamos que a chave do significado da doutrina da expiação, encontrada no
Novo Testamento, acha-se no rito sacrificial do Antigo Testamento. Da mesma
forma chegaremos ao sentido da doutrina do Novo Testamento sobre a
santificação, pelo estudo do uso no Antigo Testamento da palavra
"santo".
Primeiramente,
observa-se que "santificação", "santidade", e
"consagração" são sinônimos, como o são: "santificados" e
"santos". Santificar é a mesma coisa que fazer santo ou consagrar. A
palavra "santo" tem os seguintes sentidos:
(a) Separação. "SANTO"
é uma palavra descritiva da natureza divina. Seu significado primordial é
"separação "; portanto, a santidade representa aquilo que está em DEUS que o toma separado de tudo quanto seja
terreno e humano — isto é, sua perfeição moral absoluta e sua divina majestade.
Quando o SANTO deseja
usar uma pessoa ou um objeto para seu serviço, ele separa essa pessoa ou aquele
objeto do seu uso comum, e, em virtude dessa separação, a pessoa ou o objeto
toma-se "santo".
(b) Dedicação. Santificação
inclui tanto a separação de, como dedicação a alguma coisa; essa é "a
condição dos crentes ao serem separados do pecado e do mundo e feitos
participantes da natureza divina, e consagrados à comunhão e ao serviço de DEUS por meio do Mediador".
A palavra
"santo" é mais usada em conexão com o culto. Quando referente aos
homens ou objetos, ela expressa o pensamento de que esses são usados no serviço
divino e dedicados a DEUS, no sentido
especial de serem sua propriedade. Israel é uma nação santa, por ser dedicada
ao serviço de Jeová; os levitas são santos por serem especialmente dedicados
aos serviços do tabernáculo; o sábado e os dias de festa são santos porque
representam a dedicação ou consagração do tempo a DEUS.
(c) Purificação. Embora
o sentimento primordial de "santo" seja separação para serviço,
inclui também a idéia de purificação. O caráter de Jeová age sobre tudo que lhe
é consagrado. Portanto, os homens consagrados a ele participam de sua natureza.
As coisas que lhe são dedicadas devem ser limpas. Limpeza é uma condição de
santidade, mas não a própria santidade, que é, primeiramente, separação e
dedicação.
Quando Jeová escolhe e
separa uma pessoa ou um objeto para o seu serviço, ele opera ou faz com que
aquele objeto ou essa pessoa se torne santo. Objetos inanimados foram
consagrados pela unção do azeite (Êxo. 40:9-11). A nação israelita foi
santificada pelo sangue do sacrifício da aliança. (Êxo. 24:8. Vide Heb. 10:29).
Os sacerdotes foram consagrados pelo representante de Jeová, Moisés, que os
lavou com água, ungiu-os com azeite e aspergiu-os com o sangue de consagração.
(Vide Lev., cap. 8.)
Como os sacrifícios do
Velho Testamento eram tipos do sacrifício único de CRISTO, assim as várias
abluções e unções do sistema mosaico são tipos da verdadeira santificação que
alcançamos pela obra de CRISTO. Assim como Israel foi santificado pelo sangue
da aliança, assim "também JESUS, para santificar o povo pelo seu próprio
sangue, padeceu fora da porta" (Heb. 13:12).
Jeová santificou os
filhos de Arão para o sacerdócio pela mediação de Moisés e o emprego de água,
azeite e sangue. DEUS o Pai (1 Tess.
5:23) santifica os crentes para um sacerdócio espiritual (1 Ped. 2:5) pela
mediação do Filho (I Cor. 1:2,30; Efés 5:26; Heb 2:11), por meio da Palavra (João
17:17; 15:3), do sangue (Heb. 10:29; 13:12) e do ESPÍRITO (Rom. 15:16; 1 Cor.
6:11; 1 Ped. 1:2).
(d) Consagração, no
sentido de viver uma vida santa e justa. Qual a diferença entre justiça e
santidade? A justiça representa a vida regenerada em conformidade com a lei
divina; os filhos de DEUS andam
retamente ( 1 João 3:6-10). Santidade é a vida regenerada em conformidade com a
natureza divina e dedicada ao serviço divino; isto pede a remoção de qualquer
impureza que estorve esse serviço. "Mas como é santo aquele que vos
chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (1 Ped.
1:15). Assim a santificação inclui a remoção de qualquer mancha ou sujeira que
seja contrária à santidade da natureza divina.
Em seguida à
consagração de Israel surge, naturalmente, a pergunta: "Como deve viver um
povo santo?" A fim de responder a essa pergunta, DEUS deu-lhes o código de leis de santidade
que se acham no livro de Levítico. Portanto, em consequência da sua
consagração, seguiu-se a obrigação de viver uma vida santa. O mesmo se dá com o
cristão. Aqueles que são declarados santos (Heb. 10:10) são exortados a seguir
a santidade (Heb. 12:14); aqueles que foram purificados (1 Cor. 6:11) são
exortados a purificar-se a si mesmos (2 Cor. 7:1).
(e) Serviço. A aliança
é um estado de relação entre DEUS e os
homens no qual ele é o DEUS deles e eles
o seu povo, o que significa um povo adorador. A palavra "santo"
expressa essa relação contratual. Servir a DEUS, nessa relação, significa ser sacerdote;
por conseguinte, Israel é descrito como nação santa e reino de sacerdotes (Êxo.
19:6). Qualquer impureza que venha a desfigurar essa relação precisa ser lavada
com água ou com o sangue da purificação.
Da mesma maneira os
crentes do Novo Testamento são "santos", isto é, um povo santo
consagrado. Pelo sangue da aliança tornaram-se "sacerdócio real, a nação
santa... sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a DEUS por JESUS CRISTO" (1 Ped. 2:9,5);
oferecem o sacrifício de louvor (Heb. 13:15) e dedicam-se como sacrifícios
vivos sobre o altar de DEUS (Rom. 12:1).
Assim vemos que o
serviço é elemento essencial da santificação ou santidade, pois é esse o único
sentido em que os homens podem pertencer a DEUS, isto é, como seus adoradores que lhe
prestam serviço. Paulo expressou perfeitamente esse aspecto da santidade quando
disse acerca de DEUS: "De quem eu
sou, e a quem sirvo" (Atos 27:23). Santificação envolve ser possuído por DEUS e servir a ele.
2. O tempo
da santificação.
A santificação reúne:
1) idéia de posição perante DEUS e
instantaneidade; 2) prática e progressiva.
(a) Posicional e
instantânea. A seguinte declaração representa o ensino dos que aderem à
teoria de santificação da "segunda obra definida", feita por alguém
que ensinou essa doutrina durante muitos anos:
Supõe-se que a
justificação é obra da graça pela qual os pecadores, ao se entregarem a CRISTO,
são feitos justos e libertados dos hábitos pecaminosos. Mas no homem meramente
justificado permanece um princípio de corrupção, uma árvore má, "uma raiz
de amargura", que continuamente o provoca a pecar. Se o crente obedece a
esse impulso e deliberadamente peca, ele perde sua justificação; segue-se
portanto, a vantagem de ser removido esse impulso mau, para que diminua a
possibilidade de se desviar. A extirpação dessa raiz pecaminosa é santificação.
Portanto, é a purificação da natureza de todo pecado congênito pelo sangue de CRISTO
(aplicado pela fé ao realizar-se a plena consagração), e o fogo purificador do ESPÍRITO
SANTO, o qual queima toda a escória, quando tudo é depositado sobre o altar do
sacrifício. Isso, e somente isso, é verdadeira santificação — a segunda obra
definida da graça, subsequente à justificação, e sem a qual essa justificação
provavelmente se perderá.
A definição supra
citada ensina que a pessoa pode ser salva ou justificada sem ser santificada.
Essa teoria, porém, é contrária ao ensino do Novo Testamento.
O apóstolo Paulo
escreve a todos os crentes como a "santos" (literalmente, "os
santificados") e como já santificados (1 Cor. 1:2; 6:11). Mas essa carta
foi escrita para corrigir esses cristãos por causa de sua carnalidade e pecados
grosseiros. (1 Cor. 3:1; 5:1,2,7,8.) Eram "santos" e
"santificados em CRISTO", mas alguns desses estavam muito longe de
ser exemplos de cristãos na conduta. Foram chamados a ser santos, mas não se
portavam dignos dessa vocação santa.
Segundo o Novo
Testamento existe, pois, um sentido em que a santificação é simultânea com a
justificação.
(b) Prática e progressiva.
Mas será que essa santificação consiste somente em ser conferida a posição
de santos? Não, essa separação inicial é apenas o começo duma vida progressiva
de santificação. Todos os cristãos são separados para DEUS em JESUS CRISTO; e dessa separação surge
a nossa responsabilidade de viver para ele. Essa separação deve continuar
diariamente: o crente deve esforçar-se sempre para estar conforme à imagem de CRISTO.
"A santificação é a obra da livre graça de DEUS, pela qual o homem todo é renovado
segundo a imagem de DEUS,
capacitando-nos a morrer para o pecado e viver para a justiça." Isso não
quer dizer que vamos progredir até alcançar a santificação e, sim, que
progredimos na santificação da qual já participamos.
A santificação é
posicionai e prática — posicional em que é primeiramente uma mudança de posição
pela qual o imundo pecador se transforma em santo adorador; prática porque
exige uma maneira santa de viver. A santificação adquirida em virtude de nova
posição, indica-se pelo fato de que todos os coríntios foram chamados
"santificados em CRISTO JESUS, chamados santos" (1 Cor. 1:2). A
santificação progressiva está implícita no fato de alguns serem descritos como
"carnais" (1 Cor. 3:3), o que significa que sua presente condição não
estava à altura de sua posição concedida por DEUS. Em razão disso, foram exortados a
purificar-se e assim melhorar sua consagração até alcançarem a perfeição. Esses
dois aspectos da santificação estão implícitos no fato de que aqueles que foram
tratados como santificados e santos (1 Ped. 1:2; 2:5), são exortados a serem
santos (1 Ped. 1:15). Aqueles que estavam mortos para o pecado (Col 3:3) são
exortados a mortificar (fazer morto) seus membros pecaminosos (Col 3:5).
Aqueles que se despiram do homem velho (Col. 3:9) são exortados a vestirem-se
ou revestirem-se do homem novo. (Efés 4:22; Col. 3:8.)
3. Meios
divinos de santificação.
São meios divinamente
estabelecidos de santificação: o sangue de CRISTO, o ESPÍRITO SANTO e a Palavra
de DEUS. O primeiro proporciona,
primeiramente', a santificação absoluta, quanto à posição perante DEUS. É uma obra consumada que concede ao
pecador penitente uma posição perfeita em relação a DEUS. O segundo meio é interno, efetuando a
transformação da natureza do crente. O terceiro meio é externo e prático, e diz
respeito ao comportamento do crente. Dessa forma, DEUS fez provisão tanto para a santificação
interna como externa.
(a) O sangue de CRISTO,
(Eterno, absoluto e posicionai.) (Heb. 13:12; 10:10,14; 1João 1:7.) Em que
sentido seria a pessoa santificada pelo sangue de CRISTO? Em resultado da obra
consumada de CRISTO, o pecador penitente é transformado de pecador impuro em
adorador santo. A santificação é o resultado dessa "maravilhosa obra
redentora do Filho de DEUS, ao
oferecer-se no Calvário para aniquilar o pecado pelo seu sacrifício. Em virtude
desse sacrifício, o crente é eternamente separado para DEUS; sua consciência é purificada, e ele
próprio é transformado de pecador impuro, em santo adorador, unido em comunhão
com o Senhor JESUS CRISTO; pois, "assim o que santifica, como os que são
santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar
irmãos" (Heb. 2:11).
Que haja um aspecto
contínuo na santificação pelo sangue, infere-se de 1 João 1:7: "O sangue
de JESUS CRISTO, seu Filho, nos purifica de todo pecado." Se houver
comunhão entre o santo DEUS e o homem,
necessariamente terá que haver uma provisão para remover a barreira de pecado,
que impede essa comunhão, uma vez que os melhores homens ainda assim são
imperfeitos. Ao receber Isaías a visão da santidade de DEUS, ele ficou abatido ao perceber a sua
falta de santidade; e não estava em condições de ouvir a mensagem divina
enquanto a brasa do altar não purificasse seus lábios. A consciência do pecado
ofusca a comunhão com DEUS; confissão e
fé no eterno sacrifício de CRISTO removem essa barreira. (1 João 1:9.)
(b) O ESPÍRITO SANTO.
(Santificação Interna.) (1 Cor. 6:11; 2 Tess. 2:12; 1 Ped. 1:1,2; Rom.
15:16.) Nessas passagens a santificação pelo ESPÍRITO SANTO é apresentada como
o início da obra de DEUS nos corações
dos homens, conduzindo-os ao inteiro conhecimento da justificação pela fé no
sangue aspergido de CRISTO. Tal qual o ESPÍRITO pairava por cima do caos
original (Gên. 1:2), seguindo-se o estabelecimento da ordem pelo Verbo de DEUS, assim o ESPÍRITO paira sobre a alma
humana, fazendo-a abrir-se para receber a luz e a vida de DEUS. (2 Cor. 4:6.)
O capítulo 10 de Atos
proporciona uma ilustração concreta da santificação pelo ESPÍRITO SANTO.
Durante os primeiros anos da igreja, a evangelização dos gentios retardou-se
visto que muitos cristãos-judeus consideravam os gentios como
"imundos", e não-santificados por causa de sua não conformidade com
as leis alimentares e outros regulamentos mosaicos. Exigia-se uma visão para
convencer a Pedro que aquilo que o Senhor purificara ele não devia tratar de
comum ou impuro. Isso importava em dizer que DEUS fizera provisão para a santificação dos
gentios para serem o seu povo. E quando o ESPÍRITO de DEUS desceu sobre os gentios, reunidos na casa
de Cornélio, já não havia mais dúvida a respeito. Eram santificados pelo ESPÍRITO
SANTO, não importando se obedeciam ou não às ordenanças mosaicas (Rom. 15:16),
e Pedro reptou os judeus que estavam com ele a negarem o símbolo exterior
(batismo nas águas) de sua purificação espiritual. (Atos 10:47; 15:8.)
(c) A Palavra de DEUS. (Santificação externa e prática.) (João
17:17, Efés 5:26; João 15:3; Sal. 119:9; Tia. 1:23-25.) Os cristãos são
descritos como sendo "gerados pela Palavra de DEUS"(l Ped. 1:23). A Palavra de DEUS desperta os homens a compreenderem a
insensatez e impiedade de suas vidas. Quando dão importância à Palavra
arrependendo-se e crendo em CRISTO, são purificados pela Palavra que lhes fora
falada. Esse é o início da purificação que deve continuar através da vida do
crente. No ato de sua consagração ao ministério, o sacerdote israelita recebia
um banho sacerdotal completo, banho que nunca se repetia; era uma obra feita
uma vez para sempre. Todos os dias porém, era obrigado a lavar as mãos e os
pés. Da mesma maneira, o regenerado foi lavado (Tito 3:5); mas precisa uma
separação diária das impurezas e imperfeições conforme lhe forem reveladas pela
Palavra de DEUS, que serve como espelho
para a alma. (Tia. 1:22-25.) Deve lavar as mãos, isto é, seus atos devem ser
retos; deve lavar os pés, isto é, "guardar-se da imundície que tão
facilmente se apega aos pés do peregrino, que anda pelas estradas deste
mundo".
4. Idéias
errôneas sobre a santificação.
Muitos cristãos
descobrem o fato de que seu maior impedimento em chegar à santidade é a
"carne", a qual frustra sua marcha para a perfeição. Como se
conseguirá libertação da carne? Três opiniões erradas têm sido expostas:
(a) "Erradicação"
do pecado inato é uma dessas idéias. Assim escreve Lewis Sperry Chafer:
"se a erradicação da natureza pecaminosa se consumasse, não haveria a
morte física, pois esta é o resultado dessa natureza. (Rom. 5:12-21.) Pais que
houvessem experimentado essa "extirpação", necessariamente gerariam
filhos sem a natureza pecaminosa. Mas, mesmo que fosse realidade essa
"extirpação", ainda haveria o conflito com o mundo, a carne (à parte
da natureza pecaminosa) e o diabo; pois a "extirpação" desses males é
obviamente antibíblica e não está incluída na própria teoria.
A erradicação é também
contrária à experiência.
(b) Legalismo, ou
a observância de regras e regulamentos. Paulo ensina que a lei não pode
santificar (Rom. cap. 6), assim como também não pode justificar (Rom. 3). Essa
verdade é exposta e desenvolvida na carta aos Gálatas. Paulo não está de
nenhuma maneira depreciando a lei. Ele a está defendendo contra conceitos
errôneos quanto a seu propósito. Se um homem for salvo do pecado, terá que ser
por um poder à parte de si mesmo. Vamos empregar a ilustração dum termômetro. O
tubo e o mercúrio representam o indivíduo. O registro dos graus representará a
lei. Imaginem o termômetro dizendo: "Hoje não estou funcionando
exatamente; devo chegar no máximo a 30 graus." Será que o termômetro
poderia elevar-se à temperatura exigida? Não, deveria depender duma
condição/ora dele mesmo. Da mesma maneira o homem que percebe não estar à
altura do ideal divino não pode elevar-se em um esforço por alcançá-lo. Sobre
ele deve operar uma força à parte dele mesmo; essa força é o poder do ESPÍRITO SANTO.
(c) Ascetismo. É
a tentativa de subjugar a carne e alcançar a santidade por meio de privações e
sofrimentos — o método que seguem os católicos romanos e os hindus ascéticos.
Esse método parece
estar baseado na antiga crença pagã de que toda matéria, incluindo o corpo, é
má. O corpo, por conseguinte, é uma trava ao espírito, e quanto mais for
castigado e subjugado, mais depressa se libertará o espírito. Isso é contrário
às Escrituras, que ensinam que DEUS
criou tudo muito bom. É a alma e não o corpo que peca; portanto, são os
impulsos pecaminosos que devem ser subjugados, e não a carne material.
Ascetismo é uma tentativa de matar o "eu", mas o "eu" não
pode vencer o "eu". Essa é a obra do ESPÍRITO.
5. O
verdadeiro método da santificação.
O método bíblico de
tratar com a carne, deve basear-se obviamente, na provisão objetiva para a
salvação, o sangue de CRISTO; e na provisão subjetiva, o ESPÍRITO SANTO. A
libertação do poder da carne, portanto, deve vir por meio da fé na expiação e
por entregar-se à ação do ESPÍRITO. O primeiro é tratado no sexto capítulo de
Romanos, e o segundo na primeira parte do capítulo oitavo.
(a) Fé na expiação.
Imaginemos que houvesse judeus presentes (o que sucedia com frequência)
enquanto Paulo expunha a doutrina da purificação pela fé. Nós os imaginamos
dizendo em protesto: "Isso é uma heresia do tipo mais perigoso!"
Dizer ao povo que precisam crer unicamente em JESUS, e que nada podem fazer
quanto à sua salvação porque ela é pela graça de DEUS, tudo isso resultará em que descuidarão
de sua maneira de viver. Eles julgarão que pouco importa o que façam, uma vez
que creiam. Sua doutrina de fé fomenta o pecado. Se a justificação é pela graça
e nada mais, sem obras, por que então romper com o pecado? Por que não
continuar no pecado para que abunde ainda mais a graça? Os inimigos de Paulo
efetivamente o acusaram de pregar tal doutrina. (Rom. 3:8; 6:1.) Com indignação
Paulo repudiou tal perversão. "De modo nenhum . Nós, que estamos mortos
para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Rom. 6:2). A continuação no
pecado é impossível a um homem verdadeiramente justificado, em razão de sua
união com CRISTO na morte e na vida. (Vide Mat. 6:24.) Em virtude de sua fé em CRISTO,
o homem salvo passou por uma experiência que inclui um rompimento tão completo
com o pecado, que se descreve como morte para o pecado, e uma transformação tão
radical que se descreve como ressurreição. Essa experiência é figurada no
batismo nas águas. A imersão do convertido testifica do fato que em razão de
sua união com o CRISTO crucificado ele morreu para o pecado; ser levantado da
água testifica que seu contacto com o CRISTO ressuscitado significa que
"como CRISTO ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós
também em novidade de vida" (Rom. 6:4). CRISTO morreu pelo pecado a fim de
que nós morrêssemos para o pecado.
"Aquele que está
morto está justificado do pecado" (Rom. 6:7). A morte cancela todas as
obrigações e rompe todos os laços. Por meio da união com CRISTO, o cristão
morreu para a vida antiga, e os grilhões do pecado foram quebrados. Como a
morte dava fim à servidão do escravo, assim a morte do crente, que morreu para
o mundo, o libertou da servidão ao pecado. Continuando a ilustração: A lei
nenhuma jurisdição tem sobre um homem morto. Não importa qual seja o crime que
haja cometido, uma vez morto, já está fora do poder da justiça humana. Da mesma
maneira, a lei de Moisés, muitas vezes violada pelo convertido, não o pode
"prender", pois, em virtude de sua experiência com CRISTO, ele está
"morto". (Rom. 7:1-4; 2 Cor. 5:14.)
"Sabendo que,
havendo CRISTO ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá
domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado,
mas, quanto a viver, vive para DEUS.
Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para DEUS em CRISTO JESUS nosso Senhor" (Rom.
6:9-11). A morte de CRISTO pôs fim a esse estado terrenal no qual ele teve
contacto como o pecado; sua vida agora é uma constante comunhão com DEUS. Os cristãos, ainda que estejam no mundo,
podem participar de sua experiência, porque estão unidos a ele. Como podem
participar? "Considerai-vos como mortos para o pecado, nas vivos para DEUS em CRISTO JESUS nosso Senhor." Que
significa isso? DEUS já disse que por
meio da nossa fé em CRISTO, estamos mortos para o pecado e vivos para a
justiça. Resta uma coisa a fazer; crer em DEUS e considerar ou concluir que estamos
mortos para o pecado. DEUS declarou que
quando CRISTO morreu, nós morremos para o pecado; quando ele ressuscitou, nós
ressuscitamos para viver uma nova vida. Devemos continuar considerando esses
fatos como absolutamente certos; e, ao considerá-los assim, tornar-se-ão
poderosos em nossa vida, pois, seremos o que reconhecemos que somos. Uma
distinção importante tem sido assinalada, a saber, a distinção entre as
promessas e os fatos da Bíblia. JESUS disse: "Se vós estiverdes em mim, e
as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será
feito" (João 15:7). Essa é uma promessa, porque está no futuro; é algo
para ser feito. Mas quando Paulo disse que "CRISTO morreu por nossos
pecados, segundo as Escrituras", ele está declarando um fato, algo que foi
feito. Vide a expressão de Pedro: "Pelas suas feridas fostes sarados"
(1 Ped. 2:24). E quando Paulo declara "que o nosso homem velho foi com ele
crucificado", ele está declarando um fato, algo que aconteceu. A questão
agora é: estamos dispostos ou não a crer
no que DEUS declara que são fatos acerca de nós?
Porque a fé é a mão que aceita o que DEUS gratuitamente oferece.
Será que o ato de
descobrir a relação com CRISTO não constitui a experiência que alguns têm
descrito como "a segunda obra da graça"?
(b) Cooperação com
o ESPÍRITO. Os capítulos 7 e 8 de Romanos continuam o assunto da
santificação; tratam da libertação do crente do poder do pecado, e do
crescimento em santidade. No cap. 6 vimos que a vitória sobre o poder do pecado
foi obtida pela/é. O capítulo 8 apresenta outro aliado na batalha contra o
pecado — o ESPÍRITO SANTO.
Como fundo para o
capítulo 8 estuda-se a linha de pensamento no cap. 7, o qual descreve um homem
voltando-se para a lei a fim de alcançar santificação. Paulo demonstra aqui a
impotência da lei para salvar e santificar, não porque a lei não seja boa, mas por
causa da inclinação pecaminosa da natureza humana, conhecida como a
"carne". Ele indica que a lei revela o fato (v. 7), a ocasião (v.8),
o poder (v.9), a falsidade (v. 11), o efeito (vs. 10,11), e a vileza do pecado
(vs. 12,13).
Paulo, que parece
estar descrevendo sua própria experiência passada, diz-nos que a própria lei,
que ele tão ardentemente desejava observar, suscitava impulsos pecaminosos
dentro dele. O resultado foi "guerra civil" na sua alma. Ele é
impedido de fazer o bem que deseja fazer, e impelido a fazer o que odeia.
"Acho então esta lei em mim; que, quando quero fazer o bem, o mal está
comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de DEUS; mas vejo nos meus membros outra lei que
batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado
que está nos meus membros" (vs. 21-23).
A última parte do capítulo
7, evidentemente, apresenta o quadro do homem debaixo da lei, que descobriu a
perscrutadora espiritualidade da lei, mas em cada intento de observá-la se vê
impedido pelo pecado que habita nele. Por que descreve Paulo esse conflito?
Para demonstrar que a lei é tão impotente para santificar como o é para
justificar.
"Miserável homem
que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (v. 24 Vide 6:6). E
Paulo, que descrevia a experiência debaixo da lei, assim testifica alegremente
de sua experiência debaixo da graça: "Dou graças a DEUS (que a vitória vem) por JESUS CRISTO
nosso Senhor" (v. 25). Com essa exclamação de triunfo entramos no
maravilhoso capítulo oitavo, que tem por tema dominante a libertação da
natureza pecaminosa pelo poder do ESPÍRITO SANTO.
Há três mortes das
quais o crente deve participar: 1) A morte no pecado, isto é, nossa condenação.
(Efés. 2:1; Col. 2:13.) O pecado havia conduzido a alma a essa condição, cujo
castigo é a morte espiritual ou separação de DEUS. 2) A morte pelo pecado, isto é, nossa
justificação. CRISTO sofreu sobre a cruz a sentença duma lei infligida, e nós,
por conseguinte, somos considerados como a havendo sofrido nele. O que ele fez por
nós é considerado como se fosse feito por nós mesmos. (2 Cor. 5:14; Gál. 2:20.)
Somos considerados legal ou judicialmente livres da pena duma lei violada, uma
vez que pela fé pessoal consentimos na transação. 3) A morte para o pecado,
isto é, nossa santificação. (Rom. 6:11.) O que é certo para nós deve ser feito
real em nós; o que é judicial deve se tornar prático; a morte para a pena do
pecado deve ser seguida pela morte para o poder do pecado. E essa é a obra do ESPÍRITO
SANTO. (Rom. 8:13.) Assim como a seiva que ascende na árvore elimina as folhas
mortas que ficaram presas aos ramos, apesar da neve e das tempestades, assim o ESPÍRITO
SANTO, que habita em nós, elimina as imperfeições e os hábitos da vida antiga.
6.
Santificação completa.
Muitas vezes esta
verdade é discutida sob o tema: "Perfeição cristã."
(a) Significado de
perfeição. Há dois tipos de perfeição: absoluta e relativa. É absolutamente
perfeito aquilo que não pode ser melhorado; isso pertence unicamente a DEUS. E relativamente perfeito aquilo que
cumpre o fim para o qual foi designado; essa perfeição é possível ao homem.
A palavra
"perfeição", no Antigo Testamento, significa ser "sincero e
reto" (Gên 6:9; Jó 1:1). Ao evitar os pecados das nações circunvizinhas,
Israel podia ser uma nação "perfeita" (Deut. 18:13). No Antigo
Testamento a essência da perfeição é o desejo e a determinação de fazer a
vontade de DEUS. Apesar dos pecados que
mancharam sua carreira, Davi pode ser chamado um homem perfeito e "um
homem segundo o coração de DEUS",
porque o motivo supremo de sua vida era fazer a vontade de DEUS.
No Novo Testamento a
palavra "perfeito" e seus derivados têm uma variedade de aplicações,
e, portanto, deve ser interpretada segundo o sentido em que os termos são
usados. Várias palavras gregas são usadas para expressar a idéia de perfeição:
1) Uma dessas palavras significa ser completo no sentido de ser apto ou capaz
para certa tarefa ou fim. (2 Tim. 3:17.) 2) Outra denota certo fim alcançado
por meio do crescimento mental e moral. (Mat. 5:48; 19:21; Col. 1:28; 4:12 ; Heb.
11:40.) 3) A palavra usada em 2 Cor. 13:9; Efés 4:12; e Heb. 13:21 significa um
equipamento cabal. 4) A palavra usada em 2 Cor. 7:1 significa terminar, ou
trazer a uma terminação. A palavra usada em Apoc. 3:2 significa fazer repleto,
cumprir, encher (como uma rede), nivelar (um buraco).
A palavra
"perfeito" descreve os seguintes aspectos da vida cristã: 1)
Perfeição de posição em CRISTO (Heb. 10:14) — o resultado da obra de CRISTO por
nós. 2) Madureza e entendimento espiritual, em contraste com a infância
espiritual. (1 Cor. 2:6; 14:20;2Cor. 13:11; Fil. 3:15;2Tim. 3:17) 3) Perfeição
progressiva. (Gál. 3:3.) 4) Perfeição em certos particulares: a vontade de DEUS, o amor ao homem, e serviço. (Col. 4:12; Mat.
5:48; Heb. 13:21.) 5) A perfeição final do indivíduo no céu. (Col. 1:28,22; Fil.
3:12; 1Ped. 5:10.) 6) A perfeição final da igreja, ou o corpo de CRISTO, isto
é, o conjunto de crentes. (Efés. 4:13; João 17:23.)
(b) Possibilidades de
perfeição. O Novo Testamento apresenta dois aspectos gerais da perfeição: 1) A
perfeição como um dom da graça, o qual é a perfeita posição ou estado concedido
ao arrependido em resposta à sua fé em CRISTO. Ele é considerado perfeito
porque tem um Salvador perfeito e uma justiça perfeita. 2) A perfeição como
realmente efetuada no caráter do crente. É possível acentuar em demasia o
primeiro aspecto e descuidar do Cristianismo prático. Tal aconteceu a certo
indivíduo que, depois de ouvir uma palestra sobre a Vida Vitoriosa, disse ao
pregador: "Tudo isso tenho em CRISTO." "Mas o senhor tem isso
consigo, agora, aqui em Glasgow?" foi a serena interrogação. Por outra
parte, acentuando demais o segundo aspecto, alguns praticamente têm negado
qualquer perfeição à parte do que eles encontram em sua própria experiência.
João Wesley (o
fundador do Metodismo) parece haver tomado uma posição intermediária entre os
dois extremos. Ele reconhecia que a pessoa era santificada na conversão, mas
afirmava a necessidade da inteira santificação como outra obra da graça. O que
fazia essa experiência parecer necessária era o poder do pecado, que era a
causa de o cristão ser derrotado. Essa bênção vem a quem buscar com fidelidade;
o amor puro enche o coração e governa toda a obra e ação, resultando na
destruição do poder do pecado.
Essa perfeição no amor
não é considerada como perfeição absoluta, nem tampouco isenta o crente de
vigilância e cuidados constantes. Wesley escreveu: "Creio que a pessoa
cheia do amor de DEUS ainda está
propensa a transgressões involuntárias. Tais transgressões vocês poderão
chamá-las de pecados, se quiserem; mais eu não." Quanto ao tempo da
inteira santificação, Wesley escreveu:
"É esta morte
para o pecado e renovação no amor, gradual ou instantânea? Um homem poderá
estar à morte por algum tempo; no entanto, propriamente falando, não morre
enquanto não chegar o instante em que a alma se separa do corpo; e nesse
momento ele vive a vida da eternidade. Da mesma maneira a pessoa poderá estar
morrendo para o pecado por algum tempo; entretanto, não está morto para o
pecado enquanto o pecado não for separado de sua alma; é nesse momento que vive
a plena vida de amor. E da mesma maneira que a mudança sofrida quando o corpo
morre é duma qualidade diferente e infinitamente maior que qualquer outra que
tenhamos conhecido antes, tão diferente que até então era impossível conceber,
assim a mudança efetuada quando a alma morre para o pecado é duma classe
diferente e infinitamente maior que qualquer outra experimentada antes, e que
ninguém pode conceber até que a experimente. No entanto, essa pessoa continuará
a crescer na graça, no conhecimento de CRISTO, no amor e na imagem de DEUS; e assim continuará, não somente até a
morte, mas por toda a eternidade. Como esperaremos essa mudança? Não em um
descuidado indiferentismo, ou indolente inatividade; mas em obediência vigorosa
e universal, no cumprimento fiel dos mandamentos, em vigilância e trabalho, em
negarmo-nos a nós mesmos, tomando diariamente a nossa cruz; como também em
oração fervorosa e jejum, e atendendo bem às ordenanças de DEUS. E se alguém pensa em obtê-la de alguma
outra maneira (e conservá-la quando a haja obtido, mesmo quando a haja recebido
na maior medida) esse alguém engana sua própria alma."
João Calvino, que
acentuara a perfeição do crente pela consumada obra de CRISTO, e que não era
menos zeloso da santidade de que Wesley, dá o seguinte relato da perfeição
cristã:
"Quando DEUS nos reconcilia consigo mesmo, por meio da
justiça de CRISTO, e nos considera como justos por meio da livre remissão de
nossos pecados, ele também habita em nós, pelo seu ESPÍRITO, e santifica-nos
pelo seu poder, mortificando as concupiscências da nossa carne e formando o
nosso coração em obediência à sua Palavra. Desse modo, nosso desejo principal
vem a ser obedecer à sua vontade e promover a sua glória. Porém, ainda depois
disso, permanece em nós bastante imperfeição para repelir o orgulho e
constranger-nos à humildade." ( Ecl. 7:20; 1Reis 8:46.)
Ambas as opiniões, a
perfeição como dom em CRISTO e a perfeição como obra real efetuada em nós, são
ensinadas nas Escrituras; o que CRISTO fez por nós deve ser efetuado em nós. O
Novo Testamento sustenta um ideal elevado de santidade e afirma a possibilidade
de libertação do poder do pecado. Portanto, é dever do cristão esforçar-se para
conseguir essa perfeição. (Fil. 3:12; Heb.6:l.)
Em relação a isto
devemos reconhecer que o progresso na santificação muitas vezes implica uma
crise na experiência, quase tão definida como a da conversão. Por um meio ou
outro, o crente recebe uma revelação da santidade de DEUS e da possibilidade de andar mais perto
dele, e essa experiência é seguida por um conhecimento interior de ter ainda
alguma contaminação. (Vide Isa. 6.) Ele chegou a uma encruzilhada na sua
experiência cristã, na qual deverá decidir se há de retroceder ou seguir
avante, com DEUS. Confessando seus
fracassos passados, ele faz uma reconsagração, e, como resultado, recebe um
novo aumento de paz, gozo e vitória, e também o testemunho de que DEUS aceitou sua consagração. Alguns têm
chamado a essa experiência uma segunda obra da graça.
Ainda haverá tentação
de fora e de dentro, e daí a necessidade de vigilância (Gál. 6:1; I Cor. 10:12);
a carne é fraca e o cristão está livre para ceder, pois está em estado de prova
(Gál. 5:17; Rom. 7:18, Fil. 3:8); seu conhecimento é parcial e falho; portanto,
pode estar sujeito a pecados de ignorância. Porém ele pode seguir avante, certo
de que pode resistir e vencer toda a tentação que reconheça (Tia. 4:7; 1 Cor.
10:13; Rom. 6:14; Efés. 6:13,14); pode estar sempre glorificando a DEUS cheio dos frutos de justiça (1 Cor. 10:31;
Col. 1:10); pode possuir a graça e o poder do ESPÍRITO e andar em plena
comunhão com DEUS (Gál. 5:22, 23; Efés.
5:18; Col. 1:10,11; 1 João 1:7); pode ter a purificação constante do sangue de CRISTO
e assim estar sem culpa perante DEUS. (1
João 1:7; Fil. 2:15; 1Tess. 5:23).
O sacerdócio é uma atividade ligada ao Tabernáculo, pois foi constituído para oferecer dons e sacrifícios a favor dos homens, o que faziam em maior parte de sua vida de Sacerdotes.
(HEBREUS 8.3).
3 – Pois todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer assim dons como sacrifícios; por isso era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer.
O sacrifício era repetitivo no Tabernáculo porque não tinha poder em si mesmo, mas apontava para JESUS, o Sacerdote perfeito, real e eterno, o qual foi capaz de oferecer o sacrifício vicário válido eternamente. (HEBREUS 10.4; 8.13).
10.4 – porque é impossível que sangue de touros e de bodes remova pecados.
8.13 – Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer.
O novo concerto envelheceu o primeiro, levando-o a se acabar.
O autor fala da existência de dois Santuários:
1- Aquele que o autor chama de primeiro
2- Aquele que ele chama de segundo
O primeiro compartimento do Santuário, ao qual tinha livre acesso os Sacerdotes, representa o primeiro Tabernáculo, o terrestre, no qual se ofereciam os sacrifícios. Mas o segundo, representa o Tabernáculo Celeste, onde somente o Sumo Sacerdote poderia entrar uma vez ao ano, no dia da expiação. Este seria o lugar onde estaria a habitação do Altíssimo e a presença dos querubins.
O primeiro era separado do segundo por um véu, indicando que o caminho do Santuário um (o primeiro) não estava aberto para o Santuário dois, (o segundo) o que deveria manter o Santuário um em atividade. Ver HEBREUS 9.6:
6 - Ora, depois de tudo isto assim preparado, continuamente entram no primeiro tabernáculo os sacerdotes, para realizar os serviços sagrados;
Enquanto não veio JESUS, o Messias verdadeiro, então se fez necessário manter “continuamente” as atividades do Primeiro Tabernáculo através do sacerdócio Levítico.
Essas atividades mantidas no Primeiro Tabernáculo, através do sacerdócio levítico, era a prova da ineficácia desse procedimento, mas mantinha o simbolismo que ele representava, e ainda era a concretização da fé dos oficiantes e dos ofertantes, na realização de um verdadeiro exercício sacerdotal, dotado do poder que pudesse abolir para sempre a necessidade dos sacrifícios diários.
Nós, hoje, após o advento do Calvário, vivemos a esperança do Arrebatamento da Igreja, e da primeira ressurreição, a dos justos; mas eles, antes do Calvário, viviam na esperança dessa
realização, o sacrifício do Cordeiro Pascal, JESUS, o Salvador do mundo. E o sacrifício de JESUS
que aboliu de uma vez por todas, a necessidade de se manter o santuário terrestre.
Quando JESUS morreu, rasgou-se o véu do Templo do alto a baixo, o que significa não ter mais sentido a manutenção do primeiro Tabernáculo, porque agora todos teriam livre acesso ao segundo. MATEUS 27.51; HEBREUS 9.8
51 – Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo: tremeu a terra, fenderam-se as rochas,
8 - querendo com isto dar a entender o ESPÍRITO SANTO que ainda o caminho do SANTO Lugar não se manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido.
Antes de JESUS, havia separação entre o primeiro e o segundo! JESUS não se envolveu com o santuário terrestre.
JESUS entrou num Tabernáculo, do qual o segundo compartimento era apenas uma figura.
Deste Santuário celestial, onde está o altar do incenso, é que fala HEBREUS 9.2-4.
2- Com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o SANTO Lugar;
3 - por trás do segundo véu se encontrava o tabernáculo que se chama o SANTO dos Santos,
4 - ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança;
É necessário salientar que no Santuário terrestre o Altar do Incenso se achava aquém do véu, portanto não se achava no SANTO dos Santos junto da Arca, mas no Local SANTO onde estão a
mesa dos pães e o candelabro.
O plano de DEUS é intimamente relacionado ao Tabernáculo porque JESUS entrou uma vez no Santuário para efetuar a redenção. O processo da redenção divina está todo representado nesse Tabernáculo de Moisés.
O Santuário terrestre era figura de um Santuário no céu, onde esse (o terrestre) foi feito por mãos humanas. O Santuário terrestre, produzido por mãos humanas é figura de um existente no céu. Na verdade JESUS nunca entrou no Santuário da terra, mas sim, no Celestial, a fim de fazer o sacrifício vicário, o sacrifício expiatório... para comparecer por nós, diante de DEUS... sem a necessidade de oferecer sacrifício por si mesmo. Hebreus 9.24-25.
24 - Porque CRISTO não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de DEUS;
25- nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no SANTO dos Santos com sangue alheio.
JESUS ao entrar no Santuário celestial, solicita ao Pai o cancelamento do Santuário terrestre, porque não será mais necessária a realização de sacrifícios. HEBREUS 10.9
9 - então acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó DEUS, a tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo.
“Remove o primeiro” é a declaração da vitória de JESUS como Sacerdote Eterno, removendo o santuário terrestre, pois o santuário terrestre não tem ligação direta com JESUS exceto no simbolismo. JESUS atua junto ao Pai como Sacerdote Eterno, era linhagem de Melquisedeque, estabelecendo uma nova aliança, o Novo Testamento em seu sangue.
O Sumo Sacerdote entrava no Santuário dois, com sangue de bode e carneiro, mas nós entramos no Santuário celestial pelo sangue de JESUS, através de sua própria carne (que foi rasgada na cruz do Calvário, junto com o véu do Templo). Ver HEBREUS 10.19-20.
19 - Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no SANTO dos Santos, pelo sangue de JESUS,
20 - pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, Tabernáculo foi um instrumento que DEUS usou para guiar o povo através da peregrinação no deserto, durante os trinta e oito anos que ele peregrinou. Ver Êxodo 40.36-38;
Números 9.17-18; e que nos trouxe os ensinamentos sobre a redenção divina, através de sua
simbologia.
ÊXODO 40.36 – Quando a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel caminhavam avante, em todas as suas jornadas;
37 – se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam até ao dia em que ela se levantava.
38 - De dia a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e de noite havia fogo nele, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.
NÚMEROS 9.17 – Quando a nuvem se erguia sobre a tenda, os filhos de Israel se punham em marcha; e no lugar onde a nuvem parava, aí os filhos de Israel se acampavam.
18 – Segundo o mandado do Senhor os filhos de Israel partiam, e segundo o mandado do Senhor se acampavam; por todo o tempo em que a nuvem pairava sobre o tabernáculo, permaneciam acampados.
Havia sobre o Tabernáculo uma nuvem durante o dia, e uma coluna de fogo durante a noite. (Êxodo 40.38)
Quando essa nuvem se “levantava”, o povo se preparava para partir, e se “permanecia”, o povo mantinha o acampamento no local.
guia do povo de Israel através do deserto e constitui a linguagem de DEUS, apontando JESUS no plano da redenção.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
NA ÍNTEGRA Lição 4, CPAD, O Corpo Como Templo
Do ESPÍRITO SANTO, 4Tr25
Escrita Lição 4, CPAD, O Corpo Como Templo Do ESPÍRITO SANTO,
4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida
Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – CORPO: PROPRIEDADE E HABITAÇÃO DIVINA
1. Comprado e selado
2. “Não sabeis vós?”
3. Propriedade e domínio
II – O CORPO COMO TABERNÁCULO
1. Portador da Presença
2. Tabernáculo e tricotomia
3. Um tabernáculo guiado
III – CUIDANDO DO TEMPLO DO ESPÍRITO
1. “Fugi da prostituição”
2. Disciplinas espirituais
3. Disciplinas corporais
TEXTO ÁUREO
“Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que
habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos?” (1 Co 6.19)
VERDADE PRÁTICA
Ter consciência de que nosso corpo é habitação do ESPÍRITO SANTO
faz toda a diferença na maneira como o possuímos.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - 2 Co 4.10 A vida de JESUS se manifesta em nosso
corpo
Terça - Pv 11.17 O homem cruel prejudica o próprio corpo
Quarta - Rm 6.12 O pecado não pode reinar em nosso corpo
Quinta - Tg 3.2-6 Frear a boca é fundamental para dirigir o
corpo
Sexta - 1 Co 12.18-25 Todos os membros do corpo são
importantes
Sábado - 1 Co 7.1-5 O uso santo do corpo na vida conjugal
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 3.16,17; 6.15-20
1 Coríntios
3.16 - Não sabeis vós que sois o templo de DEUS
e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós? 17 - Se alguém destruir o templo de DEUS,
DEUS o destruirá; porque o templo de DEUS, que sois vós, é santo.
1 Coríntios
6.15 - Não sabeis vós que os vossos corpos
são membros de CRISTO? Tomarei, pois, os membros de CRISTO e fá-los-ei membros
de uma meretriz? Não, por certo. 16 - Ou não sabeis que o que se ajunta com a
meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne. 17 -
Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. 18 - Fugi da prostituição.
Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca
contra o seu próprio corpo. 19 - Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO
SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos? 20
- Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a DEUS no vosso
corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS.
HINOS
SUGERIDOS: 349, 358, 382 da Harpa Cristã
PLANO DE
AULA
1.
INTRODUÇÃO
Como podemos fazer uma
reflexão a partir desta pergunta do apóstolo Paulo: "Não sabeis que o
vosso corpo é templo do ESPÍRITO SANTO?" A presente lição nos mostra que
essa verdade muda a maneira como vivemos, cuidamos do nosso corpo e servimos a DEUS.
A partir desse ensino, veremos que a santidade também passa pelo corpo, como
parte essencial da vida cristã.
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Levar os alunos a compreenderem que seus corpos pertencem a DEUS e são
habitação do ESPÍRITO SANTO; II) Ensinar que o corpo humano, à semelhança do
tabernáculo no Antigo Testamento, é portador da presença de DEUS; III)
Conscientizar os alunos sobre a responsabilidade de manter o corpo em
santidade, por meio da fuga do pecado, da prática das disciplinas espirituais e
do cuidado físico.
B) Motivação: Esta
lição revela uma verdade transformadora: nosso corpo não é apenas matéria, mas
templo do ESPÍRITO SANTO. Compreender isso muda nossa relação com o pecado, com
o cuidado pessoal e com o serviço cristão.
C) Sugestão de Método:
Para reforçar o terceiro tópico, "Cuidando do Templo do ESPÍRITO",
utilize o método de estudo de caso com reflexão em grupo. Apresente situações
do cotidiano que envolvem decisões sobre sexualidade, saúde física e hábitos
espirituais, e peça que os alunos analisem cada caso à luz da Palavra de DEUS.
Estimule o debate com perguntas como: "Essa atitude honra o corpo como
templo do ESPÍRITO?", "Como a disciplina espiritual poderia
influenciar essa decisão?". Encerre com um momento de aplicação pessoal,
incentivando cada aluno a identificar uma área em que pode cuidar melhor do seu
corpo como expressão de santidade e gratidão a DEUS.
3.
CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Desafie
sua classe a refletir: "Tenho honrado a DEUS com meu corpo?". A
conclusão desta lição de incentivar cada aluno a assumir um compromisso prático
de santificação e cuidado físico, reconhecendo que o corpo é morada do ESPÍRITO
SANTO.
4. SUBSÍDIO
AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador
Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos,
entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 103,
p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula: 1) O texto "Uma Visão Cristã do Corpo", localizado depois
do primeiro tópico, aprofunda o tópico a respeito "Corpo: Propriedade e
Habitação Divina"; 2) O texto "Santidade do Corpo", ao final do
terceiro tópico, aprofunda o tópico "Cuidando do Templo do ESPÍRITO".
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Na lição anterior, vimos como o pecado afetou o corpo
humano, trazendo sofrimento e morte. Mas vimos também que a obra redentora de CRISTO
é poderosa para restaurar todas as coisas, o que inclui a redenção de nossa
matéria corrompida (Rm 8.23). Nesta lição, estudaremos a respeito do corpo como
templo do ESPÍRITO SANTO, enfatizando sua importância e necessidade de cuidado,
principalmente quanto à santificação.
PALAVRA-CHAVE - Templo
I – CORPO: PROPRIEDADE E HABITAÇÃO DIVINA
1. Comprado e selado
Assim como o espírito e a alma, nosso corpo também
foi comprado por CRISTO e tem o selo do ESPÍRITO SANTO (1 Co 6.20; Ef 1.7-13).
Isso nos torna propriedade de DEUS em todos os aspectos, inclusive no físico,
que é, literalmente, templo e santuário. Como JESUS prometeu aos discípulos: “E
eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco
para sempre, o ESPÍRITO da verdade, que [...] habita convosco e estará em vós”
(Jo 14.16,17). A expressão “habita convosco e estará em vós” indica dois
estados distintos. Antes da morte e ressurreição de JESUS os discípulos tinham
a presença do ESPÍRITO com eles. Depois passaram a tê-lo dentro deles, pela
experiência da regeneração (Jo 20.22), como acontece com todos que nascem de
novo (Jo 3.3-8; Tt 3.4-7; 1 Pe 1.23). Como propriedade e habitação divina temos
de nos santificar e nos dedicar a DEUS por inteiro. Enganam-se os que dizem que
Ele quer apenas o “coração” (1 Ts 4.4; 1 Pe 1.15).
É através do corpo que praticamos as mais importantes
disciplinas de nossa vida espiritual [...].”
2. “Não sabeis vós?”
A pergunta retórica feita por Paulo aos coríntios
indica que, apesar de ensinados (At 18.1,11), faltava-lhes uma compreensão
espiritual correta acerca da mordomia do corpo. O apóstolo faz semelhante
indagação por quatro vezes (1 Co 3.16; 6.15,16,19). Os coríntios eram imaturos
e carnais, por isso havia tantos pecados entre eles (1 Co 5.1,2,9-11).
Discussões que visam negar a necessidade de santificação corpórea são sinais de
imaturidade e carnalidade, inclusive as relativas ao vestuário. Depois do pecado,
Adão e Eva se cobriram com aventais de folhas de figueira (Gn 3.7). DEUS
substituiu por roupas de peles, demonstrando que o corpo — seja da mulher, seja
do homem — não deve ser fragilmente coberto e ficar sujeito à exposição, como
objeto de tentação e cobiça (Gn 3.21; 1 Tm 2.9). O padrão moral segundo DEUS é
mais elevado que o nosso.
3. Propriedade e domínio
O detentor da propriedade deve ter também o domínio.
Se pertencemos ao ESPÍRITO, devemos viver sob seu domínio. Como enfatiza Paulo,
nosso corpo é “para o Senhor” (1 Co 6.13) e não para as impurezas (Ef 5.1-6).
Somos “membros de CRISTO” (1 Co 6.15) e “templo do DEUS vivente” (2 Co 6.16).
Por isso, o pecado contra o corpo ofende gravemente a santidade de DEUS e
produz terríveis sofrimentos (Sl 32.2-5; 51.4; 1 Co 3.17; 5.1-5; 6.18). Quando
isso acontece, somente um profundo arrependimento e sincera confissão conduzem
a uma verdadeira e completa cura e restauração (Sl 32.1-6; Tg 5.16).
SINÓPSE I - O corpo do crente pertence a DEUS e deve ser
santificado como templo onde o ESPÍRITO SANTO habita.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO - UMA VISÃO CRISTÃ DO CORPO
“Muitas religiões no mundo ensinam que a alma e o
espírito são importantes, mas que o corpo não; e o cristianismo é, às vezes,
influenciado por essas ideias. Na verdade, o cristianismo considera o aspecto
físico de modo muito sério. Adoramos a um DEUS que criou o mundo físico e o
declarou como sendo bom. Ele nos promete uma nova terra, onde as pessoas terão
seu corpo transformado—não uma nuvem cor-de-rosa onde almas desencarnadas
ouvirão a música de uma harpa. No âmago do cristianismo, encontra-se a história
do próprio DEUS, que teve um corpo, carne e sangue. Ele veio viver conosco,
oferecendo tanto a cura física como a restauração espiritual. Nós, humanos como
Adão, somos uma combinação de pó e espírito. Da mesma maneira que o nosso
espírito afeta o nosso corpo, este afeta o nosso espírito. Não podemos cometer
pecados com o nosso corpo sem prejudicar nossa alma, porque corpo e alma estão
inseparavelmente unidos. Na nova terra, teremos o corpo ressurreto, que não foi
corrompido pelo pecado. Então apreciaremos a plenitude da nossa salvação”
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1590).
II – O CORPO COMO TABERNÁCULO
1. Portador da Presença
Uma das figuras aplicadas ao corpo no Novo Testamento
é o tabernáculo. Paulo e Pedro usam essa linguagem metafórica (“estamos neste
tabernáculo” — 2 Co 5.4); (“brevemente hei de deixar este meu tabernáculo” — 2
Pe 1.14). Isso nos remete ao Antigo Testamento; ao tabernáculo de Moisés — “E
me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8) — e solidifica o
entendimento do corpo como portador da presença de DEUS (Rm 8.11). O
Todo-Poderoso decidiu viver em nós, uma tão frágil habitação (Jo 14.23; 2 Co 4.7;
Ap 3.20).
2. Tabernáculo e tricotomia
A analogia do tabernáculo reforça também o aspecto
tricotômico do ser humano — a composição em três partes, assim como a
edificação feita no deserto. O tabernáculo compreendia: (1) o pátio — um espaço
externo aberto —, (2) o Lugar SANTO e (3) o Lugar Santíssimo — um espaço
interno único, coberto, separado apenas por um véu (Êx 26.33; 27.9), o que
lembra a tênue divisão entre alma e espírito (Hb 4.12). Quando o tabernáculo
foi levantado, a glória do Senhor o encheu completamente (Êx 40.34,35). Assim é
a presença do ESPÍRITO SANTO na vida do crente: enche-o em sua integralidade —
corpo, alma e espírito (Ef 3.19; 5.18). Isso se torna ainda mais evidente nas
gloriosas experiências pentecostais (At 10.44-46; 1 Co 12.7-11).
3. Um tabernáculo guiado
Outra lição espiritual que extraímos da metáfora do
tabernáculo é a importância de ter a presença de DEUS como guia permanente e
eficaz em nossa vida. Se a nuvem do Senhor, que estava sobre o tabernáculo, se
levantava, os filhos de Israel caminhavam; se não se levantava, permaneciam no
mesmo lugar (Êx 40.36-38). Ser sensível ao ESPÍRITO nos livra de decisões e
movimentos errados em nosso viver diário (Êx 33.15). É melhor seguir a Nuvem;
quer de dia, quer de noite (Nm 9.21).
SINÓPSE II - Assim como o tabernáculo abrigava a presença de DEUS,
o corpo do crente é uma habitação viva e guiada pelo ESPÍRITO SANTO.
III – CUIDANDO DO TEMPLO DO ESPÍRITO
1. “Fugi da prostituição”
O substantivo grego “porneia” traduzido como
prostituição em 1 Coríntios 6.18 tem um significado amplo, referindo-se à
“impureza” (ARA) ou “imoralidade sexual” no sentido geral (NAA e NVI). Toda a
prática sexual fora do casamento está abarcada nesta expressão. Ao usar o verbo
“fugir” na voz ativa (pheugo, “fugir de ou para longe”), Paulo aponta para a
necessidade de ações concretas que nos ponham a salvo dos terríveis malefícios
das impurezas sexuais, o que começa pelo cuidado com os olhos (Jó 31.1; Sl 101.3).
O que vemos e como vemos determina se nosso corpo será cheio de luz ou trevas
(Mt 6.22,23). Além dos nefastos efeitos espirituais, os pecados sexuais
produzem graves consequências físicas e mentais. A pornografia, por exemplo,
tem se tornado um vício altamente destrutivo. O alerta divino é imperativo e
radical: “Fugi!” (1 Ts 5.22).
2. Disciplinas espirituais
Para uma vida espiritual plena como templo do ESPÍRITO
SANTO não basta que os membros do corpo deixem de ser instrumentos do pecado. É
preciso apresentá-los a DEUS como instrumentos de justiça (Rm 6.12,13) e culto,
“em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS” (Rm 12.1). É por meio do corpo
que praticamos as mais importantes disciplinas de nossa vida espiritual, como o
jejum, a oração e o estudo da Palavra de DEUS, que são fundamentais para uma
contínua e fluente agência do ESPÍRITO de DEUS em nosso interior. Ele nos guia
em toda a verdade (Jo 16.13; 1 Co 2.12,13), produz em nós o seu fruto (Gl
5.22), nos capacita para servir a CRISTO (At 4.31; Rm 15.18,19) e habita em
nosso coração como o penhor de nossa eterna redenção (2 Co 1.21,22; Ef
1.13,14).
3. Disciplinas corporais
É um contrassenso ter o corpo como templo do ESPÍRITO
SANTO e tratá-lo sem o devido cuidado (3 Jo 2). Dentre esses cuidados estão a
quantidade e a qualidade de nossa alimentação. Às vezes se afirma, em tom
jocoso, que crente não bebe, mas come muito. Não seria reflexo da falta de
moderação de alguns? Além do aspecto alimentar, descanso (especialmente o sono,
Sl 127.2) e exercícios físicos também são importantes cuidados para o corpo e a
mente. Cabe-nos, também, fazer uso regular dos meios de saúde preventivos e
curativos disponíveis (Is 38.21).
SINÓPSE III - Cuidar do corpo com santidade, disciplina espiritual
e equilíbrio físico é essencial para honrar a presença do ESPÍRITO SANTO em
nós.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO - SANTIDADE DO CORPO
“Este ensino a respeito da imoralidade sexual e das
prostitutas era especialmente importante para a igreja coríntia porque o templo
da deusa do amor, Afrodite, ficava em Corinto. Esse templo empregava mais de
mil prostitutas como sacerdotisas, e o sexo era parte do ritual de adoração.
Paulo declarou claramente que os cristãos não devem tomar parte na imoralidade
sexual, ainda que isso seja aceitável e popular em nossa cultura. Os cristãos
são livres para ser tudo o que puderem para DEUS, mas não estão livres de DEUS.
O Senhor criou o sexo para ser um belo e essencial ingrediente do casamento,
mas o pecado sexual — a prática de sexo fora do casamento — sempre fere alguém.
É uma atitude que magoa a DEUS porque mostra que
preferimos seguir nossos próprios desejos a colocar-nos sob a direção do ESPÍRITO
SANTO. Fere também os outros porque viola o comprometimento tão necessário a um
relacionamento sadio” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de
Janeiro: CPAD, 2022, pp.1590-91).
CONCLUSÃO
Corpo e mente saudáveis nos tornam mais dispostos
para adorar e servir a DEUS (Mc 12.30). Que vivamos de maneira sábia e
equilibrada, como templo do ESPÍRITO. Um elevado privilégio, fruto da graça de DEUS
em CRISTO JESUS.
REVISANDO O
CONTEÚDO
1. Qual a
diferença da condição espiritual dos discípulos antes e depois da Regeneração?
Antes da morte e
ressurreição de JESUS os discípulos tinham a presença do ESPÍRITO com eles.
Depois passaram a tê-lo dentro deles, pela experiência da regeneração (Jo
20.22).
2. Qual a
consequência da incompreensão espiritual dos coríntios acerca do corpo como
templo do ESPÍRITO?
Os coríntios eram
imaturos e carnais, por isso havia tantos pecados entre eles (1 Co 5.1,2,
9-11).
3. O que e
como a analogia entre corpo e tabernáculo reforça?
A analogia do
tabernáculo reforça também o aspecto tricotômico do ser humano – a composição
em três partes, assim como a edificação feita no deserto.
4. Qual o
papel do corpo nas disciplinas espirituais?
Por meio do corpo que
praticamos as mais importantes disciplinas de nossa vida espiritual, como o
jejum, a oração e o estudo da Palavra de DEUS.
5. Quais
são as principais disciplinas corporais e qual a importância espiritual delas?
Além do aspecto
alimentar, descanso (especialmente o sono, Sl 127.2) e exercícios físicos
também são importantes cuidados para o corpo e a mente.
LEITURAS
PARA APROFUNDAR – Ama Teu Corpo; A Santidade que Liberta - CPAD
