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24 setembro 2025
Vídeo Lição 1, Betel, Jetro, Conselhos Sábios Aliviam Fardos, 4Tr25, Pr Henriq...

20 setembro 2025
Escrita, Lição 1, Betel, Jetro, Conselhos Sábios Aliviam Fardos, 4Tr25, Pr Henrique, EBD NA TV
Escrita,
Lição 1, Betel, Jetro, Conselhos
Sábios
Aliviam Fardos, 4Tr25, Pr Henrique, EBD NA TV
Para
nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
Vídeo https://youtu.be/BnukyVDYaf0?si=NiJU6vajBG1gA1eD
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/09/escrita-licao-1-betel-jetro-conselhos.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/09/slides-licao-1-betel-jetro-conselhos.html
1- CONHECENDO JETRO
1.1. Maior que todos os deuses.
1.2. Jetro, o bom conselheiro.
1.3. Jetro diz o que fazer.
2- APRENDENDO A OUVIR
2.1. Jetro e Paulo para hoje.
2.2. O melhor conselho está na Bíblia.
2.3. A procedência do conselho.
3- REJEITANDO OS MAUS CONSELHOS
3.1. Conhecendo o conselheiro.
3.2. Analisando o conselho.
3.3. Cuidado com os maus conselhos.
"Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer", Êxodo 18.18.
E preciso avaliar conselhos e sugestões à luz da Palavra de DEUS, em todas as áreas da vida, pois pertencemos ao Senhor.
- Conhecer a história de Jetro.
- Ressaltara importância de valorizar o conselho de cristãos maduros.
- Identificar os benefícios de boas parcerias na caminhada ministerial
21. E tu, dentre todo o povo, procura homens capazes, tementes a DEUS, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez.
22. Para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno eles o julguem; assim, a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.
23. Se isto fizeres, e DEUS to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo em paz virá ao seu lugar.
24. E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro e fez tudo quanto tinha dito.
SEGUNDA Êx 2.16-20 Moisés salva as filhas de tetro dos pastores maldosos.
TERÇA Êx 2.21-25 Jetro dá a Moisés sua filha Zípora como esposa.
QUARTA Êx 3.1 Apascentava Moisés o rebando de Jetro, seu sogro.
QUINTA Êx 4.18 Moisés pede ao sogro para visitar seus irmãos.
SEXTA Êx 18.1 Jetro ouve falar das maravilhas de DEUS ao povo de Israel.
SÁBADO Nm 10.29 O Senhor prometeu boas coisas a Israel.
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
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OBSERVAÇÕES PERTINENTES
QUANTO TEMPO DURARAM AS 10 PRAGAS NO EGITO?
Apenas
44 dias
QUANTO TEMPO DUROU A VIAGEM DO EGITO AO MONTE HOREBE?
Três meses durou a viagem do Egito até o pé do Sinai em Horebe onde Moisés
recebeu a lei (Êxodo 19:1).
QUANTO TEMPO ZÍPORA E SEUS FILHOS FICARAM SEPARADOS DE MOISÉS?
Segundo os cronologistas bíblicos Edward Reese e Frank Klassen, Moisés
teria sido deixado por Zípora entre janeiro e março de 1463 a.C., e Jetro os
teria trazido de volta entre maio e junho de 1462 a.C., ou seja, menos de 2
anos (1 ANO E 2 MESES OU TRÊS).
QUANTO TEMPO VIAJARAM PELO DESERTO ATÉ CHEGAR EM CANAÃ?
Não existia canal de Suez naquele tempo (existia o golfo do Suez que é um
braço do Mar Vermelho, mas ao norte era terra e passavam por ali viajantes de
toda parte). Precisavam passar a pé e seguir por Gaza até chegarem a Canaã (30
dias no máximo).
O canal de Suez foi Construído entre 1859 e 1869, tem 193 Km, liga os
portos de Port Said (no Mediterrâneo) e Suez (no Mar Vermelho). Reduz
drasticamente o tempo e os custos de transporte marítimo entre a Europa e a
Ásia. As primeiras tentativas de escavação de um canal que ligasse os dois
mares datam de milhares de anos atrás, com faraós egípcios e reis persas.
É uma das rotas mais
importantes do mundo para o comércio global, especialmente para produtos como
petróleo, grãos e outros bens.
Quando saíram do EGITO precisavam de apenas 30 dias para chegarem a Canaã. Como
foram incrédulos e creram mais nos expias sem fé, DEUS os fez dar voltas por 40
anos até que toda aquela geração morresse (1 ano de castigo para cada dia que
estiveram os expias a expiar a Terra – Nm 14.34). Só Josué e Calebe com
suas famílias escaparam dessa maldição (Nm 14.30).
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Os filhos de Moisés com Zípora
Gérson
e Eliézer. O nome Gérson foi escolhido porque Moisés se sentia como um
"peregrino em terra estrangeira", enquanto Eliézer foi nomeado em
gratidão por Moisés, que disse "O Deus do meu pai foi a minha ajuda e me
livrou da espada de Faraó".
Contexto
Bíblico:
·
Estes nomes são mencionados no livro de
Êxodo, capítulo 18, versículos 2-4.
·
No livro de Crônicas, capítulo 23,
versículo 15, a Bíblia confirma que estes foram os filhos de Moisés.
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Jetro
- יתרו Yithrow
Jetro = “sua abundância”
1) sogro de Moisés; também ‘Jéter’
Jetro, Reuel e Hobabe são nomes diferentes associados ao sogro de Moisés, com diferentes interpretações bíblicas sobre quem eles são. Geralmente, entende-se que Jetro (também chamado de Reuel) é o nome do sogro de Moisés, um sacerdote midianita e pai de Séfora (Zípora). Já Hobabe é, em alguns textos, filho desse sogro, servindo como guia para os israelitas no deserto, e é interpretado como o irmão de Séfora (Zípora) ou como um genro de Moisés.
Jetro (ou Reuel)
·
Identificação:
Jetro, cujo nome
verdadeiro é Reuel, é o sogro de Moisés, um sacerdote de Midiã e pai das sete
filhas pastoras que Moisés encontrou no deserto.
·
Diferença de nomes:
Jetro é o nome que
aparece quando ele aconselha Moisés em Êxodo 18, enquanto Reuel é mencionado em
Êxodo 2 como o pai das filhas pastoras.
·
Significado:
Reuel significa
"amigo de DEUS" e pode se referir ao clã a que Jetro pertencia.
Hobabe
·
Identificação: Hobabe é
apresentado em Números 10:29 como filho de Reuel, o midianita.
·
Relação com Moisés: Provavelmente ela era um filho de Jetro, além de suas filhas, portanto
cunhado de Moisés. Função: Hobabe foi um guia valioso e experiente
nas peregrinações pelo deserto, oferecendo a Moisés ajuda prática e
familiaridade com a terra que os israelitas não tinham.
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JETRO
Também foi aparentemente chamado
de Reuel (Êx 2.18) e Hobabe ou Raguel
(Reuel - Nm 10.29). Era um sacerdote dos nômades midianitas (q.v.) que residiam
nas proximidades do monte Sinai (Êx
2.16; 3.1; 4.18). Era descendente
de Abraão com Quetura (Gn
25.1,2) e, por conseguinte,
possuía, os vestígios do verdadeiro conhecimento de Jeová (Êx
18.10-12). Moisés se casou com Zípora, uma
das sete filhas de Jetro, durante os 40 anos que permaneceu ao lado deste homem
(Êx 2.22; 4.20; 18.3,4; At 7.29). Moisés pediu e
recebeu de Jetro a permissão para retornar ao Egito ( Êx 4.18-20). Foi acompanhado por Zípora e seus dois filhos, porém Moisés
mandou-os de volta a Jetro por alguma razão desconhecida (Êx
4.24-26; 18.2).
Depois do êxodo do Egito, e
enquanto os israelitas estavam nas proximidades do monte Sinai (cf. Êx
3.12 com Êx 19.2,3), Jetro trouxe Zípora e seus dois filhos de volta para Moisés (Êx
18.1-6). Jetro fez coisas notáveis nessa
reunião: (1) iniciou e observou, junto com os líderes de Israel, o sacrifício
de ação de graças pela recente libertação do Egito ( Êx 18.10- 12); (2) sabiamente aconselhou Moisés a fazer certas mudanças em seu
penoso sistema de julgar as pessoas que, aparentemente, foram adotadas
imediatamente ( Êx 18.13-26). Jetro então retornou à sua própria terra (Êx
18.27).
Seus futuros contatos com os
israelitas estavam ligados ao problema quase insolúvel relacionado à identidade
de Hobabe, mencionado em
Números 10.29. Provavelmente ela era
um filho de Jetro, além de suas filhas, portanto cunhado de Moisés. Os
descendentes dessa família viviam entre os israelitas depois da conquista de
Canaã (Jz 1.16; 4.11; 1 Sm 15.6). Dicionário Bíblico
Wycliffe – CPAD - W. B.
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Jetro
era descendente de Abraão por meio de Quetura, a esposa que Abraão teve após a
morte de Sara. Quetura deu à luz seis filhos, e um deles foi Midiã, que,
por sua vez, deu origem aos povos midianitas. Jetro, como sacerdote de
Midiã e sogro de Moisés, tinha uma ligação com Abraão através dessa
linhagem.
Detalhes
da descendência:
1.
Abraão e Quetura:
Após
a viuvez de Sara, Abraão casou-se com Quetura e teve com ela seis filhos:
Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá.
2.
Midiã e seus filhos:
Midiã,
filho de Abraão e Quetura, deu nome a um povo que habitava a região.
3.
Jetro:
Jetro,
o sogro de Moisés e sacerdote de Midiã, descendia de Midiã, estabelecendo sua
ligação com Abraão através de Quetura.
Portanto, Jetro é considerado um descendente de Abraão por essa via.
E disse Saul aos queneus: Ide-vos, retirai-vos e saí do meio dos amalequitas, para que não vos destrua juntamente com eles, porque vós usastes de misericórdia com todos os filhos de Israel, quando subiram do Egito. Assim os queneus se retiraram do meio dos amalequitas. 1 Samuel 15:6
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COMENTÁRIOS
BEP - CPAD
18.2
JETRO... TOMOU A ZÍPORA. Moisés talvez mandou sua esposa e seus dois filhos
para casa de Jetro durante o período do seu conflito com Faraó (? Ou Zípora,
após ter chamado Moisés de “esposo sanguinário, por causa da circuncisão, ter
voltado para a casa de seu Pai em Midiã).
18.11
AGORA SEI QUE O SENHOR É MAIOR. A palavra saber ocorre frequentemente no livro
de Êxodo. Moisés e os israelitas precisavam saber quem era DEUS e conhecer seu
grande poder. O relato de Moisés a Jetro, testemunhando das manifestações do
poder de DEUS e do livramento que Ele operou, levaram Jetro a exclamar: Agora
sei e, a seguir, participar da adoração ao Senhor. Essas coisas estão
registradas a fim de que nós, também, possamos conhecer e adorar o único DEUS
verdadeiro.
18.21
PROCURA HOMENS CAPAZES. O conselho que Jetro deu a Moisés, sobre delegação de
autoridade a homens de DEUS, para maior eficiência e resultados na obra do
Senhor, continua válido hoje. O texto menciona várias qualificações de líderes
do povo de DEUS, os quais devem ser: (1) pessoas capazes, (2) pessoas que temem
a DEUS, (3) pessoas instruídas na verdade e totalmente dedicadas à sua causa,
(4) pessoas que abominam o ganho desonesto e que, por isso, estão livres da
cobiça e do amor ao dinheiro.
Escolha
para ser obreiro na casa e obra de DEUS:
³
Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do ESPÍRITO
SANTO e de sabedoria, aos quais constituamos sobre esta necessidade. Atos
6:3
⁵
Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que
ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te
mandei: ⁶ Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos
fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. ⁷
Porque é necessário que o bispo seja irrepreensível, como mordomo da casa de DEUS,
não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de
torpe ganância; ⁸ Mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo,
santo, temperante; ⁹ Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina,
para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para
convencer os contradizentes. Tito
1:5-9
¹
Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
² É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher,
vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; ³ Não dado ao
vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não
contencioso, não avarento; ⁴ Que governe bem a sua própria casa, tendo seus
filhos em sujeição, com toda a modéstia ⁵ (Porque, se alguém não sabe governar
a sua própria casa, como terá cuidado da igreja de DEUS?);
⁶ Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. ⁷ É necessário também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo. ⁸ Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; ⁹ Guardando o mistério da fé numa consciência pura. ¹⁰ E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis. ¹¹ Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. ¹² Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas. 1 Timóteo 3:1-12
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BOM
CONSELHEIRO
A
Bíblia descreve o conselheiro sábio como aquele que traz êxito aos planos
(Provérbios 15:22), escuta as instruções (Provérbios 6:23), anda com os sábios
(Provérbios 13:20) e, ao mesmo tempo, repreende com sabedoria (Provérbios
25:12). Embora mencione figuras históricas como Natã, conselheiro do Rei
Davi, a Bíblia foca nos princípios para identificar e buscar bons
conselhos.
Características
dos bons conselheiros e dos bons conselhos:
·
Sabedoria:
Um
bom conselheiro é, por definição, sábio. A Bíblia diz que "quem anda
com os sábios será sábio" (Provérbios 13:20).
·
Orientação:
Bons
conselheiros oferecem orientação que leva ao sucesso. Provérbios 15:22
afirma que os planos fracassam sem conselho, mas têm sucesso com muitos
conselheiros.
·
Repreensão:
A
repreensão dada com sabedoria é um conselho valioso e ajuda a evitar o erro,
sendo comparada a uma joia de ouro.
·
Reconhecimento do
risco:
Um
bom conselheiro pode alertar para os perigos, como no texto que aconselha não
ir à batalha sem ter orientação (Provérbios 20:18).
·
Humildade:
O
conselheiro sábio ouve atentamente e aceita instruções, em vez de se recusar a
elas (Provérbios 25:12).
Como
se tornar um bom conselheiro:
·
Busque sabedoria:
A
sabedoria, tanto para dar quanto para receber conselhos, é fundamental. A
instrução que teme o Senhor é o caminho para a sabedoria (Provérbios
1:7).
·
Escute a instrução:
Aquele
que ouve a repreensão e aceita a instrução terá mais chances de ser sábio e
bem-sucedido (Provérbios 6:23).
·
Rejeite o orgulho:
O
orgulho gera discussões e afasta a sabedoria. Por isso, é importante
manter a humildade para ser um bom ouvinte e conselheiro.
Como
reconhecer um bom conselheiro:
·
Conselho prático:
Um
bom conselheiro oferecerá conselhos que o ajudarão a "evitar as armadilhas
da morte" e as ciladas da vida.
·
Cuidado com os
conselhos dos ímpios:
Os
planos dos maus são detestáveis para Deus. É importante estar atento à
fonte dos conselhos.
·
Ouvir a Deus:
Em última instância, o maior conselheiro é Deus. O conselheiro sábio buscará sempre os planos de Deus, que são o caminho para o êxito.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
DOIS TIPOS DE
CONSELHEIROS
Na
Bíblia, existem essencialmente conselheiros sábios, que buscam o bem e seguem a
Deus, e conselheiros insensatos, que trazem ruína e seguem o engano do mundo.
Os primeiros são exemplificados por figuras como o profeta Natã, que servia ao
rei Davi com sabedoria e correção, enquanto os maus conselheiros são descritos
como aqueles que promovem o engano, a arrogância e a discórdia.
1.
Conselheiros Sábios (Piedosos):
Características:
Têm como fundamento a Palavra de Deus, agem com prudência, generosidade,
paciência e temor a Deus.
Exemplo:
Natã, o profeta que aconselhou o rei Davi, é uma figura de conselheiro sábio na
Bíblia, um "dádiva de Deus" que o ajudava com honestidade e piedade.
Objetivo:
Guiar as pessoas ao crescimento espiritual, a buscar princípios bíblicos e a
viver de acordo com a vontade divina.
2.
Conselheiros Insensatos (Maus):
Características:
Agem com arrogância, revelam seu aborrecimento prontamente, não ouvem e
provocam dissensão.
Exemplo:
Figuras como o homem insensato que despreza o ensino ou o que espalha
informações falsas são representações de conselheiros que trazem ruína.
Consequências:
Suas palavras e ações levam à discórdia, à vergonha e à insensatez, pois são
guiadas pela sabedoria do mundo, e não pela de Deus.
Em resumo: A sabedoria bíblica distingue entre quem tem o desejo de aconselhar com base no bem e quem se deixa levar pelo engano e pela insensatez.
O
conselho mau de Aitofel foi a traição e o plano que ele arquitetou
para Absalão contra o Rei Davi, que resultou na derrota da revolta e
no suicídio de Aitofel por enforcamento, após seu conselho não ser seguido e
ele perceber o fracasso do golpe. Este plano, registrado em 2 Samuel 17,
visava a vingança de Aitofel contra Davi, possivelmente pela desonra que o rei
havia cometido contra sua neta, Bate-Seba, e se tornou um exemplo
bíblico de como a mágoa não resolvida pode levar à traição e à ruína pessoal.
Quem
era Aitofel e o que ele fez:
·
Aitofel era um sábio conselheiro do Rei
Davi, que o traiu durante a rebelião de Absalão.
·
Segundo a tradição, ele era avô de
Bate-Seba, o que sugere que a motivação para sua traição pode ter sido a
vingança pela desonra que Davi fez à sua neta.
·
Aitofel foi o conselheiro que deu um
plano a Absalão, sugerindo que ele tirasse a vida de Davi, com o objetivo de
consolidar o poder do rebelde.
Por
que o conselho foi mau:
·
Conselho perverso:
A
Bíblia apresenta o conselho de Aitofel como mau, um conselho perverso que
desvia do caminho de Deus e leva à perdição.
·
Motivação por vingança:
Sua
estratégia era baseada no desejo de vingança, e não em princípios justos ou no
bem-estar do reino.
·
Consequências trágicas:
Embora
o plano inicial de Aitofel tenha sido bem-sucedido em influenciar o
comportamento de Absalão, o golpe fracassou quando Davi foi avisado e enviou
seu amigo Husai para desviar o plano de Aitofel.
O
fim de Aitofel:
·
Quando seu conselho não foi seguido por
Absalão, Aitofel percebeu que a revolta estava fadada ao fracasso e que sua
traição não levaria à destruição de Davi.
·
Tomado pela humilhação e pelo orgulho, e
diante do fracasso de seus planos, Aitofel voltou para sua casa e se enforcou.
·
A história de Aitofel serve como um
alerta sobre as consequências do orgulho, da mágoa não resolvida e da escolha
do caminho da traição.
A
Bíblia oferece exemplos de pessoas que deram ou seguiram maus conselhos,
resultando em tragédias, como Roboão, que rejeitou o conselho dos anciãos
e ouviu os jovens, o que levou à divisão do seu reino. Outro exemplo é
Atalia, que, como neta do rei Acabe, deu maus conselhos ao seu filho Acazias,
levando-o a pecar e a seguir o péssimo exemplo da família de Acabe. As
consequências de seguir maus conselhos são descritas em toda a Escritura.
Exemplos
de quem deu/seguiu maus conselhos:
·
Roboão:
Após
a morte do seu pai, Salomão, Roboão não ouviu o conselho dos anciãos do seu
povo, que sugeriam que ele fosse bondoso com o povo, mas sim o conselho dos
jovens, resultando na revolta das dez tribos de Israel e na divisão do reino.
·
Atalia e Acazias:
Atalia,
mãe de Acazias, e sua família de Acabe deram maus conselhos ao rei. Essa
influência nefasta fez com que Acazias seguisse o mau exemplo da família de
Acabe, pecando contra o Senhor e levando o reino a um caminho de destruição.
Consequências
e Lições:
·
Tragédia e divisão:
O
livro de 1 Reis mostra que seguir maus conselhos leva ao desespero e à
tragédia, como no caso de Roboão, que perdeu quase todo seu reino devido a um
mau conselho (divisão da tribos – ficou só com duas).
·
Corrupção da linhagem:
Atalia,
que deu maus conselhos ao filho Acazias, exemplifica como a perversão e a
malícia de uma mãe podem corromper o coração do filho, levando-o a pecar e a
seguir o caminho do mal.
·
Caminho para a desgraça:
Em
contrapartida, a Bíblia adverte contra seguir o caminho dos maus e ensina a
buscar a sabedoria nos bons conselheiros. A desgraça persegue os
pecadores, enquanto os justos são recompensados com a prosperidade.
¹⁷ O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes. ¹⁸ Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer. ¹⁹ Ouve agora minha voz, eu te aconselharei, e DEUS será contigo. Sê tu pelo povo diante de DEUS, e leva tu as causas a DEUS; ²⁰ E declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer. ²¹ E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a DEUS, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez; ²² Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. ²³ Se isto fizeres, e DEUS to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo em paz irá ao seu lugar. ²⁴ E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro, e fez tudo quanto tinha dito; ²⁵ E escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os pôs por cabeças sobre o povo; maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez. ²⁶ E eles julgaram o povo em todo o tempo; o negócio árduo trouxeram a Moisés, e todo o negócio pequeno julgaram eles. ²⁷ Então despediu Moisés o seu sogro, o qual se foi à sua terra. Êxodo 18:17-27
O Conselho
de Jetro a Moisés - Êxodo 18. 13-27
Com. Bíblico - Matthew
Henry (Exaustivo) AT e NT (com alguns acréscimos do Pr. Henrique)
Aqui temos:
I
O grande zelo e empenho de Moisés, como
magistrado.
1. Tendo sido chamado
para redimir Israel da casa de servidão (Egito), aqui ele é um tipo de CRISTO,
por ser empregado como legislador e juiz entre eles.
(1) Ele devia
responder as consultas do povo, dar-lhes a conhecer a vontade de DEUS em casos
duvidosos. A lei ainda não havia sido dada. Essas causas eram sobre a piedade, justiça
e relacionamentos sociais, v. 15. Eles vinham consultar a DEUS. E era bom para
eles, que tivessem tal legislador para consultar. Nós podemos desejar, muitas
vezes, que tivéssemos algum meio de conhecer a vontade de DEUS, quando estamos
confusos quanto ao que devemos fazer. Moisés era fiel, tanto àquele que o
nomeou quanto àqueles que o consultavam, e lhes dava a conhecer os estatutos de
DEUS e suas leis, v. 16. O seu trabalho era, não fazer leis, mas dar a conhecer
a vontade perfeita de DEUS. O seu lugar era apenas o de um servo. (2) Ele devia
decidir as controvérsias, e determinar assuntos em desacordo, julgando entre um
homem e outro, v. 16. E, se as pessoas fossem tão briguentas entre si como
brigavam com DEUS, sem dúvida Moisés teria muitas causas trazidas diante de si,
especialmente porque os seus julgamentos não lhes custavam nada, e a lei não
lhes custava nada. Quando houve uma briga no Egito e Moisés desejou reconciliar
os que contendiam, eles lhe perguntaram: “Quem te constituiu príncipe e juiz?”
Mas agora já não se discutia mais a posição que o Senhor DEUS havia designado a
Moisés. E eles humildemente recorriam àquele a quem, no passado, tinham
rejeitado com orgulho.
2. Esta era a função a
qual Moisés havia sido chamado, e aparentemente ele a desempenhava: (1) Com
grande consideração, o que, opinam alguns, está indicada na sua postura: Ele
assentava-se para julgar (v. 13), composto e sereno. (2) Com grande condescendência
para o povo, que ficava diante dele, v. 14. Ele era muito acessível. O mais
humilde israelita era bem recebido ao trazer a sua causa diante dele. (3) Com
grande constância e concentração. [1] Embora Jetro, seu sogro, estivesse com
ele, o que poderia ter-lhe dado um bom pretexto para alguns dias de descanso
(Moisés poderia ter cancelado o expediente daquele dia, ou pelo menos tê-lo
abreviado), ainda assim, ele se assentou para trabalhar no dia seguinte à
chegada de Jetro, desde a manhã até à tarde. Observe que as tarefas necessárias
sempre devem tomar o lugar das atenções cerimoniosas. É uma cortesia excessiva
aos nossos amigos preferir a sua companhia ao cumprimento dos deveres que temos
para com DEUS. O nosso relacionamento com o Senhor, bem como o cumprimento de
nossos deveres para com Ele, deve ser sempre priorizado, embora não devamos
desprezar nossos amigos. [2] Embora Moisés tivesse sido promovido a uma posição
muito honrosa, ele não colocou sobre os outros o peso da preocupação e do
trabalho. Não. Ele julgou que a sua honra, em vez de isentá-lo do serviço, o
tornava ainda mais obrigado para com ele. Julgam-se acima do que é adequado
aqueles que julgam que fazer o bem está abaixo de si mesmos. Ser útil é uma
honra, até mesmo para os anjos. [3] Embora o povo o tivesse provocado, e
estivesse disposto a apedrejá-lo (Êx 17.4), ainda assim ele se fazia servo de
todos. Observe que embora outros deixem de cumprir o seu dever para conosco,
ainda assim não devemos, por causa disto, negligenciar nosso dever para com
eles. [4] Embora Moisés fosse um homem idoso (Mais de 80 anos), ainda assim ele
desempenhava as suas funções, da manhã até à tarde, e para ele isto era a sua
comida e a sua bebida. DEUS tinha lhe dado grande resistência, tanto de corpo
quanto de espírito, e isto o capacitava para realizar uma grande quantidade de
trabalho com facilidade e prazer. E, para o incentivo de outros, para que se
dediquem ao serviço de DEUS, ficou provado que depois de todos os seus
trabalhos a sua força natural não estava diminuída (Deuteronômio
34:7). Aqueles que esperam no Senhor e fazem a
sua obra renovarão as suas forças (Isaías 40:31).
II
A grande prudência e consideração de Jetro,
como amigo.
1. Ele discordava do
método que Moisés empregava, e tinha liberdade com ele, para dizer-lhe isto,
vv. 14,17,18. Ele julgava que era trabalho demais para que Moisés realizasse
sozinho, julgava que seria prejudicial à sua saúde, e uma fadiga excessiva para
ele, e também que faria a administração da justiça cansativa para o povo, bem
como levaria Moisés a não ter tempo para sua esposa e filhos (Jetro deve ter
entendido porque Moisés não tinha ainda ido buscá-los). E por isto ele lhe diz
claramente: “Não é bom o que fazes”. Observe que pode haver algum excesso até
mesmo ao fazer o bem, e por isto o nosso zelo deve ser sempre governado pela
discrição, para que o bem que fazemos não venha a ser mal interpretado. A sabedoria
é benéfica para orientar, para que não nos contentemos com menos do que o nosso
dever, nem nos sobrecarreguemos com aquilo que está além das nossas forças.
Muitos trabalham muito para DEUS sem o conhecerem, não sobra tempo para orarem,
jejuarem e meditarem nas escrituras – caso de Marta, Lc 10.40-42).
2. Jetro o aconselhou
a um modelo de governo que melhor serviria à intenção, que consistia em:
(1) Que Moisés
reservasse a si mesmo todas as questões mais importantes referentes a DEUS e
seu relacionamento com O Mesmo (v. 19): “Sê tu pelo povo diante de DEUS”. Era papel
do profeta transmitir ao povo o que DEUS falasse e era função do sacerdote interceder
pelo povo junto a DEUS. Moisés era ao mesmo tempo legislador, profeta e
sacerdote. Esta era uma honra que não era adequado que ninguém mais
compartilhasse com ele, Números 12.6-8. Além disto, tudo o que dissesse
respeito a toda a congregação, de maneira geral, deveria passar pelas suas
mãos, v. 20. Mas:
(2) Que Moisés
nomeasse juízes (anciãos) nas diversas tribos e famílias, que deveriam julgar
as causas entre os homens, e decidi-las. Isto seria feito com menos alvoroço e
maior rapidez do que na assembleia geral que o próprio Moisés presidia,
recebendo cada um com sua causa. Desta maneira, eles seriam governados, como
nação, por um representante direto de DEUS (Teocracia), como superior, e por
magistrados inferiores, enviados e comissionados por ele, 1 Pedro 2.13,14.
Desta maneira, muitas mãos tornariam o trabalho leve, as causas seriam ouvidas
mais cedo, e o povo ficaria tranquilo por ter a justiça trazida à porta de suas
tendas. Ainda assim:
(3) Poderia haver uma
apelação, se houvesse causa justa para isto, destas cortes inferiores ao
próprio Moisés. Pelo menos, se os próprios juízes tivessem dúvidas: “Todo
negócio grave tragam a ti”, v. 22. Desta maneira, este grande homem seria ainda
mais útil, sendo consultado somente em assuntos mais importantes. Observe que
aqueles cujos dons e posições são mais eminentes podem, ainda assim, ser ainda
maiores nos seus trabalhos, pela ajuda daqueles que são, de todas as maneiras,
seus inferiores, a quem, portanto, eles não devem desprezar. A cabeça tem
necessidade das mãos e dos pés, 1 Coríntios 12.21. Grandes homens não só devem
procurar ser úteis, pessoalmente, mas planejar como tornar úteis os outros,
segundo a capacidade que possuírem. Este é o conselho de Jetro, pelo qual
parece que, embora Moisés o superasse em conhecimento de DEUS (Êxodo
33:11-13), ele superava Moisés
em política. Ainda assim:
3. Ele acrescenta duas
qualificações ao seu conselho: (1) Que grande cuidado deveria ser tomado na
escolha das pessoas a quem esta tarefa seria confiada (v. 21). Eles deveriam
ser “homens capazes” etc (Em Números 11:16-30 DEUS ordena que sejam, os anciãos e oficiais, líderes
de cada tribo). Era essencial que fossem homens do melhor caráter: [1] Para
julgamento e decisão – “homens capazes”, homens de bom senso, que
compreendessem os negócios, e homens corajosos, que não se atemorizassem com
olhares carrancudos e repreensões. Mentes esclarecidas e corações valentes
fazem bons juízes. Homens que não se dobrassem à corrupção. [2] Para piedade e
religião – como temer a DEUS, como crer que existe um DEUS acima deles, cujos
olhos estão sobre eles, e a quem devem prestar contas, e cujo julgamento
esperam com respeito. Homens conscientes, que não devem fazer uma coisa vil. O
temor a DEUS é aquele princípio que irá melhor fortificar um homem contra todas
as tentações à injustiça, Neemias 5.15; Gênesis 42.18. [3] Para integridade e
honestidade – homens de verdade, cuja palavra pudesse ser aceita, e em cuja
fidelidade se pudesse confiar, que não diriam, nem por todo o mundo, uma
mentira, nunca trairiam a confiança de alguém ou agiriam de modo traiçoeiro.
[4] Para desprezo nobre e generoso da riqueza do mundo – odiando a avareza, não
somente não procurando subornos nem desejando enriquecer a si mesmos, mas
odiando o simples pensamento disto. É adequado para ser um magistrado aquele, e
somente aquele, que arremessa para longe de si o ganho que pode ser auferido
através de opressões, que sacode das suas mãos todo o presente, Isaías 33.15.
(2) Para que possa receber a instrução de DEUS no caso (v. 23): “Se isto
fizeres, e DEUS to mandar”. Jetro sabia que Moisés tinha um conselheiro melhor
do que ele, e a este ele o encaminha. Observe que os conselhos devem ser dados
com humilde submissão à Palavra e à providência de DEUS, que sempre devem
prevalecer.
Moisés não desprezou
este conselho por não ser dado por alguém que não era, como ele, familiarizado
com as palavras de DEUS e as visões do Todo-poderoso. Mas “deu ouvidos à voz de
seu sogro”, v. 24. Quando considerou o assunto, ele viu como era razoável o que
o seu sogro propunha, e decidiu colocar o conselho em prática, logo após a
confirmação de DEUS – o que fez pouco tempo depois, quando já tinha recebido
instruções de DEUS sobre o assunto (Números 11:16-30). Observe que não são tão sábios como julgam ser
aqueles que se julgam sábios demais para receberem conselhos. Pois um homem
sábio (que verdadeiramente o é) irá ouvir, e continuará ouvindo, e não
desprezará bons conselhos, ainda que dados por alguém inferior a eles, o
importante é ouvir e procurar a confirmação de DEUS. Moisés não confiou ao povo
a escolha dos magistrados, pois o povo já tinha feito o suficiente para provar
que era adequado para tal tarefa. Mas ele mesmo os escolheu, e os indicou, como
DEUS lhe ordenara em Números 11:16-30 – alguns para uma posição mais elevada, outros para
uma posição menos elevada, os mais inferiores provavelmente subordinados aos
superiores (chefes de mil, de cem, de 50 e de dez). Temos motivos para
considerar o governo como uma misericórdia muito grande, e para agradecer a DEUS
pelas leis e magistrados, para que não sejamos como os peixes do mar, onde os
maiores devoram os menores.
III
O retorno de Jetro à sua terra, v. 27. Sem
dúvida, ele levou consigo para casa os aprimoramentos que tinha tido no
conhecimento de DEUS, e transmitiu tais aprimoramentos aos seus vizinhos, para
sua instrução. Supõe-se que os queneus (mencionados em 1 Samuel 15.6) fossem os
descendentes de Jetro (compare com Juízes 1.16) e ali são tomados sob proteção
especial, pela bondade que o seu ancestral demonstrou, aqui, por Israel. A boa
vontade demonstrada para com o povo de DEUS, até mesmo nos menores exemplos,
não perderá de maneira alguma a sua recompensa, mas será recompensada na
ressurreição.
Note que nesse período
da visita de Jetro, ainda Moisés não havia recebido de DEUS a lei escrita em
pedras, o que acontece somente em Êxodo 24:12.
Então disse o Senhor a
Moisés: Sobe a mim ao monte, e fica lá; e dar-te-ei as tábuas de pedra e a lei,
e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinar. Êxodo 24:12.
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Estudo e Explicação Bíblica de Êxodo 18: Lição Importante
Tyago Rodrigues - (com algumas alterações do Pr. Henrique)
A passagem bíblica de Êxodo 18 apresenta um relato rico em
ensinamentos e lições atemporais.
Neste artigo, faremos uma análise detalhada desses eventos,
buscando compreender o contexto histórico, as lições centrais, e a relevância
desses ensinamentos para nossas vidas hoje.
Através de uma abordagem cuidadosa e reflexiva, exploraremos o
significado do capítulo 18 de Êxodo e como suas verdades fundamentais podem ser
aplicadas de maneira prática e transformadora em nossa jornada espiritual.
Resumo do que fala em Êxodo 18
O capítulo 18 de Êxodo descreve o encontro de Moisés com seu sogro,
Jetro, após a saída dos israelitas do Egito.
Jetro traz consigo a família de Moisés e oferece sacrifícios a DEUS.
Durante esse encontro, Jetro observa Moisés lidando sozinho com as questões do
povo e aconselha-o a delegar responsabilidades a outros líderes.
Moisés segue o conselho de Jetro, o que resulta em uma estrutura
mais eficiente para governar o povo de Israel.
Os Ensinamentos Centrais em Êxodo 18
Os ensinamentos centrais em Êxodo 18 destacam a importância do
aconselhamento sábio e da delegação de responsabilidades.
Neste capítulo, Jetro, sogro de Moisés, oferece conselhos valiosos
sobre como Moisés pode administrar melhor o povo de Israel.
Esses ensinamentos têm relevância atemporal e oferecem insights
sobre liderança, administração e resolução de conflitos.
Delegação de responsabilidades: Jetro instrui Moisés a delegar
responsabilidades, compartilhando o fardo de liderança com outros líderes
qualificados. Isso evidencia a importância de não carregar todo o peso da
liderança sozinho, mas sim capacitar e confiar em outros para ajudar na
condução do povo.
Aconselhamento sábio: Jetro demonstra a importância de buscar
e aceitar conselhos, mesmo quando se está em posição de liderança. Ele
aconselha Moisés a designar líderes para cuidar de diferentes grupos, aliviando
assim a carga sobre si mesmo.
Resolução de conflitos: Os conselhos de Jetro também abordam a
questão da resolução de conflitos, mostrando a importância de estabelecer
sistemas eficazes para lidar com disputas e questões entre o povo.
Contexto Bíblico e Histórico de Êxodo 18
O livro de Êxodo, o segundo livro da Bíblia, relata a história
do êxodo dos israelitas do Egito, liderados por Moisés, e sua jornada em
direção à terra prometida.
Êxodo 18 descreve um momento crucial durante essa jornada, quando o
sogro de Moisés, Jetro, vem ao encontro dele no deserto.
Este encontro ocorre após a libertação dos israelitas do Egito e
antes da entrega das tábuas da lei no Monte Sinai.
O capítulo 18 fornece informações valiosas sobre a organização do
povo de Israel e a sabedoria de Jetro ao aconselhar Moisés.
Além disso, o contexto histórico desse período inclui a experiência
dos israelitas no deserto, a formação de sua identidade como nação e as
instruções divinas para viver como um povo separado para DEUS.
Esboço Bíblico de Êxodo 18
O capítulo 18 do livro de Êxodo apresenta um momento crucial na
vida de Moisés, onde ele recebe conselhos valiosos de seu sogro, Jetro.
Moisés e Jetro se encontram (Êxodo 18:1-12)
Reencontro: Moisés reencontra seu sogro, Jetro, após a saída
do povo de Israel do Egito.
Relatos: Moisés compartilha com Jetro os relatos das
maravilhas que o Senhor realizou em favor do povo de Israel.
Gratidão: Jetro se alegra e louva ao Senhor pela libertação do
povo de Israel.
Jetro aconselha Moisés (Êxodo 18:13-27)
Observação: Jetro observa Moisés liderando o povo e percebe
que ele está sobrecarregado.
Conselho sábio: Jetro aconselha Moisés a delegar
responsabilidades, compartilhar a liderança e estabelecer líderes para ajudá-lo
a governar o povo.
Implementação: Moisés, logo após ouvir DEUS – Números) segue o
conselho de Jetro e estabelece líderes para ajudá-lo a julgar as questões do
povo.
Estudo e Explicação detalhada de Êxodo 18
O capítulo 18 de Êxodo apresenta um momento crucial na vida de
Moisés, quando seu sogro Jetro o visita no deserto.
Neste encontro, Jetro observa Moisés lidando sozinho com todos os
assuntos do povo de Israel e, ao perceber a sobrecarga do genro, oferece
conselhos sábios que impactarão não apenas a liderança de Moisés, mas também a
estrutura e organização do povo de Israel.
Moisés e Jetro se encontram (1 a 12)
No capítulo 18 do livro de Êxodo, Moisés recebe a visita de Jetro,
seu sogro. Jetro, que também é chamado de Reuel, era sacerdote de Midiã e sogro
de Moisés.
O encontro entre os dois é marcado por uma série de acontecimentos
significativos que influenciam a liderança e a organização do povo de Israel.
Moisés relata a Jetro as maravilhas realizadas por DEUS, incluindo
a libertação do povo de Israel do Egito e a proteção divina durante a jornada
pelo deserto. Jetro, ao ouvir tudo o que DEUS fez por Moisés e pelo povo, se
alegra e louva o Senhor.
Jetro aconselha Moisés (13 a 27)
Após o encontro entre Moisés e Jetro, este último observou
atentamente a rotina e as responsabilidades do seu genro.
Ao perceber que Moisés estava sobrecarregado, Jetro ofereceu
conselhos sábios e práticos para ajudá-lo a administrar melhor o povo de
Israel.
O conselho de Jetro foi baseado em sua observação e
experiência.
Ele aconselhou Moisés a delegar responsabilidades, compartilhar a
carga de liderança com outros homens dignos e estabelecer um sistema de juízes
para lidar com questões menores, reservando para si mesmo apenas as questões
mais difíceis e importantes.
Essa abordagem de Jetro visava não apenas aliviar o fardo de
Moisés, mas também garantir que o povo de Israel fosse bem cuidado e que a
justiça fosse prontamente administrada.
Explicação do Versículo-chave de Êxodo 18
O versículo-chave de Êxodo 18 encontra-se no capítulo 18, versículo
17, onde Jetro, o sogro de Moisés, aconselha Moisés, dizendo:
“Não é bom o que fazes. Desfalecerás, assim tu como este povo que
está contigo; porque este negócio é mui pesado para ti; tu só não o podes
fazer.”
Êxodo 18:17
Este versículo é crucial, pois marca o momento em que Jetro percebe
a sobrecarga de responsabilidade que Moisés estava carregando sozinho.
Ele reconhece que o modelo de liderança adotado por Moisés não era
sustentável e oferece um conselho sábio para a delegação de responsabilidades.
É importante notar que a palavra de Jetro não apenas alivia a carga
de Moisés, mas também contribui para o bem-estar do povo de Israel, mostrando a
importância de uma liderança equilibrada e compartilhada.
Aplicando os Princípios de Êxodo 18 na Vida Moderna
A passagem de Êxodo 18 oferece princípios atemporais que podem ser
aplicados na vida moderna, trazendo ensinamentos valiosos para as relações
interpessoais, liderança e organização social.
Valorizando a Sabedoria dos Mais Experientes
Assim como Moisés recebeu conselhos e orientações de Jetro, líderes
e indivíduos na atualidade podem aprender a valorizar a sabedoria daqueles que
possuem mais experiência, buscando orientação e conselhos para tomadas de
decisão importantes.
Delegação de Responsabilidades
O exemplo de Jetro aconselhando Moisés a delegar responsabilidades
mostra a importância de distribuir tarefas e responsabilidades de forma
eficiente, promovendo a organização e o bom funcionamento de equipes e
organizações modernas.
Construindo Estruturas de Apoio
A sugestão de Jetro para Moisés estabelecer líderes de mil, cem,
cinquenta e dez pessoas destaca a importância de construir estruturas de apoio
e liderança em diferentes níveis, promovendo a eficiência e a resolução de
conflitos em comunidades e organizações contemporâneas.
Priorizando o Equilíbrio e o Descanso
A ênfase dada por Jetro à necessidade de Moisés priorizar o
equilíbrio e o descanso, tanto para si mesmo quanto para o povo, serve como um
lembrete relevante para a busca de equilíbrio entre trabalho, descanso e
cuidado pessoal na vida moderna.
Principais perguntas feitas sobre Êxodo 18
Quem é Jetro e qual é sua relação com Moisés?
Jetro é o sogro de Moisés, que veio ao encontro dele no deserto,
trazendo sua esposa e seus dois filhos.
Por que Jetro veio ao encontro de Moisés?
Ele veio para trazer a família de Moisés de volta e acabou oferecendo
conselho sobre como administrar a vasta multidão que Moisés estava liderando.
Qual foi o conselho de Jetro para Moisés?
Jetro aconselhou Moisés a delegar responsabilidades, estabelecer
líderes sobre grupos menores e reservar tempo para julgar apenas os casos mais
difíceis.
Por que o conselho de Jetro foi importante?
O conselho de Jetro foi importante porque Moisés estava
sobrecarregado com o julgamento de todas as disputas do povo de Israel. Delegar
responsabilidades permitiu que o trabalho fosse feito de forma mais eficiente.
Qual foi a atitude de Moisés em relação ao conselho de Jetro?
Moisés aceitou o conselho de Jetro, e implementou as mudanças
sugeridas logo após DEUS o confirmar como em (Números 11:16-30), reconhecendo que
era uma maneira mais eficaz de administrar o povo de Israel.
O que esse episódio nos ensina sobre liderança?
Esse episódio nos ensina sobre a importância de delegar tarefas e
responsabilidades, e também sobre a sabedoria de aceitar conselhos de pessoas
experientes e sábias.
Qual é a importância desse capítulo no contexto do Êxodo?
Este capítulo mostra não apenas a organização do sistema judicial
entre os israelitas, mas também a importância de apoio e conselho na liderança,
mesmo para alguém tão grande quanto Moisés.
4 motivos de oração em Êxodo 18
Quando analisamos o capítulo 18 de Êxodo, encontramos diversos
motivos inspiradores para oração.
A oração é uma prática fundamental na vida de um cristão, e a
história de Moisés e Jetro nos fornece insights valiosos sobre como podemos
abordar DEUS em nossas petições.
Sabedoria para tomar decisões
Moisés enfrentou o desafio de liderar e julgar o povo de Israel. O
conselho de Jetro foi crucial para aliviar o fardo de Moisés e garantir que a
justiça fosse administrada de forma eficaz.
Da mesma forma, em nossas próprias vidas, podemos buscar a
sabedoria de DEUS em nossas decisões diárias, assim como Moisés buscou
orientação e sabedoria em suas responsabilidades.
Discernimento para identificar líderes
O encontro de Moisés com Jetro também destaca a importância de
identificar e capacitar líderes.
Em oração, podemos buscar discernimento para reconhecer aqueles que
possuem as qualidades necessárias para liderar e influenciar positivamente a
comunidade ao nosso redor.
Fortalecimento dos relacionamentos
A relação entre Moisés e Jetro nos mostra a importância dos
relacionamentos saudáveis e do apoio mútuo. Podemos orar para que DEUS
fortaleça os laços de amizade e família em nossas vidas, assim como Ele
fortaleceu a conexão entre Moisés e Jetro.
Gratidão e louvor
O capítulo 18 de Êxodo termina com um momento de comunhão e
adoração a DEUS. Podemos orar para que nossos corações se encham de gratidão e
louvor, reconhecendo a fidelidade e bondade de DEUS em todas as circunstâncias,
assim como Moisés e Jetro fizeram juntos.
Ligação de Êxodo 18 com o Novo Testamento e JESUS CRISTO
A narrativa de Êxodo 18 apresenta um momento significativo na vida
de Moisés, no qual ele recebe conselhos valiosos de seu sogro, Jetro.
Essa passagem do Antigo Testamento estabelece princípios e
ensinamentos que encontram eco no Novo Testamento e na vida de JESUS CRISTO.
Moisés como líder
Em Êxodo 18, vemos Moisés exercendo sua liderança sobre o povo de
Israel, enfrentando desafios e demandas constantes.
Esse papel de liderança de Moisés encontra paralelos com a figura
de JESUS CRISTO, que é retratado como o líder espiritual e salvador no Novo
Testamento.
JESUS escolheu e discipulou 12 apóstolos e os preparou para
exercerem a liderança da Igreja.
Conselhos e sabedoria
O conselho sábio de Jetro para Moisés em Êxodo 18 ressalta a
importância da orientação e sabedoria na tomada de decisões.
No Novo Testamento, encontramos JESUS ensinando e aconselhando seus
discípulos e seguidores, demonstrando a relevância contínua desse princípio.
Serviço e delegação
A sugestão de Jetro para que Moisés delegue responsabilidades a
outros líderes destaca a importância do serviço e da distribuição de tarefas.
No Novo Testamento, JESUS exemplifica o serviço ao próximo e
instrui seus seguidores a seguirem seu exemplo.
Vemos Paulo discipulando e treinando homens como Tito e Timóteo.
1- CONHECENDO JETRO
1.1. Maior que todos os deuses.
1.2. Jetro, o bom conselheiro.
1.3. Jetro diz o que fazer.
2- APRENDENDO A OUVIR
2.1. Jetro e Paulo para hoje.
2.2. O melhor conselho está na Bíblia.
2.3. A procedência do conselho.
3- REJEITANDO OS MAUS CONSELHOS
3.1. Conhecendo o conselheiro.
3.2. Analisando o conselho.
3.3. Cuidado com os maus conselhos.
"Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer", Êxodo 18.18.
E preciso avaliar conselhos e sugestões à luz da Palavra de DEUS, em todas as áreas da vida, pois pertencemos ao Senhor.
- Conhecer a história de Jetro.
- Ressaltara importância de valorizar o conselho de cristãos maduros.
- Identificar os benefícios de boas parcerias na caminhada ministerial
21. E tu, dentre todo o povo, procura homens capazes, tementes a DEUS, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez.
22. Para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno eles o julguem; assim, a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.
23. Se isto fizeres, e DEUS to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo em paz virá ao seu lugar.
24. E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro e fez tudo quanto tinha dito.
SEGUNDA Êx 2.16-20 Moisés salva as filhas de tetro dos pastores maldosos.
TERÇA Êx 2.21-25 Jetro dá a Moisés sua filha Zípora como esposa.
QUARTA Êx 3.1 Apascentava Moisés o rebando de Jetro, seu sogro.
QUINTA Êx 4.18 Moisés pede ao sogro para visitar seus irmãos.
SEXTA Êx 18.1 Jetro ouve falar das maravilhas de DEUS ao povo de Israel.
SÁBADO Nm 10.29 O Senhor prometeu boas coisas a Israel.
O conselho de um crente fiel pode influenciar nossa vida positivamente. Nesta lição, veremos como Jetro ajudou seu genro Moisés na liderança do povo de DEUS no deserto. O conselho positivo de Jetro auxiliou Moisés a diminuir o desgaste e as preocupações diante das muitas causas dos israelitas no caminho para Canaã.
Jetro é um nome que em hebraico significa "excelência" ou "excelente". Também chamado Reuel (Êx 2.18; Nm 10.29), Jetro era sacerdote na terra de Midiã e um dos filhos de Abraão com Quetura (Gn 25.1-6; 1Cr 1.32). Era um homem equilibrado, de bom senso e conselheiro. Deu a filha Zípora a Moisés em casamento (Êx 2.21), e eles tiveram dois filhos: Gérson e Eliézer (Êx 2.22; 18.3,4; At 7.29).
Moisés contou a Jetro todas as maravilhas que DEUS havia feito ao tirar o povo de Israel da escravidão do Egito. O coração de Jetro se alegrou muito com o bem que o Senhor havia feito aos israelitas; então, bendisse o Senhor, e O reconheceu como maior que todos os deuses, porque sobrepujou os que trataram Israel com soberba (Êx 18.8-11).
Jetro foi ao encontro de Moisés no acampamento dos israelitas, no deserto, no monte de DEUS, levando consigo a esposa e os filhos de Moisés (Êx 18.1-5). Jetro se preocupou muito com o excesso de trabalho de seu genro ao conduzir tantas pessoas pelo deserto e ainda julgar suas causas. Ele ficou preocupado ao perceber que talvez Moisés não aguentasse aquela carga por muito tempo. Assim, numa demonstração de sabedoria e bom senso, pensando em aliviar o genro daquela árdua tarefa que ele exercia sozinho, Jetro
disse: "Não é bom o que fazes. Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti"; Êx 18.17,18.
imediatamente (18.13-26). Jetro então retornou à sua própria terra (18.27)":
Jetro se mostrou muito sábio e experiente ao orientar Moisés, dizendo que ele precisaria, primeiro, escolher homens capacitados, de caráter reto e tementes a DEUS. A esses homens, Moisés deveria ensinar todos os estatutos e leis do seu povo, treinando todos eles conforme os parâmetros de administração e comportamento que Moisés já havia estabelecido. Assim, Jetro nos deixou uma aula completa de boa administração e liderança, aplicável na vida e nos negócios ainda hoje (Êx 18.17-27).
O sábio Salomão disse que o tolo faz seu caminho reto aos próprios olhos (Pv 12.15); porém, na multidão de conselhos existe segurança (Pv 11.14). Esse é um bom paralelo entre tolos e sábios na condução da própria vida. Quando buscamos ao Senhor em oração e andamos sob a direção do ESPÍRITO SANTO, Ele nos leva a construir relacionamento saudáveis, que somam em nossa caminhada nesta terra. Portanto, é preciso saber ouvir e discernir os conselhos prudentes, que nos fazem vitoriosos (Pv 24.6).
Assim como Jetro orientou Moisés, o Apóstolo Paulo também orientou Timóteo sobre a necessidade de contar com homens fiéis, idôneos e tementes a DEUS, que soubessem
ensinar outros (2Tm 2.2). Embora Jetro ofereça uma solução estrutural para a liderança, enquanto Paulo prioriza a formação moral e teológica dos ajudadores do líder, a verdade é que esses dois conselhos são bastante úteis para evitar o esgotamento das lideranças e promover uma boa organização ministerial ainda hoje.
DEUS chama a atenção do Seu povo para Seus conselhos e repreensões, para que sejamos sábios em nossos últimos dias (Pv 19.20).
Rejeitar os conselhos de DEUS é como rejeitar o próprio DEUS: "Antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão; também eu me rirei na vossa perdição e zombarei, vindo o vosso temor", Pv 1.25,26.
Assim como os conselhos de pessoas tementes a DEUS nos abençoam, os conselhos que não estão alinhados com as Escrituras nos colocam em risco. É preciso ser prudente e avaliar se quem está nos aconselhando é uma pessoa idônea, fiel e temente a DEUS. Vejamos o que devemos nos perguntar nesses casos: (1) O conselho é para edificação? (2) O conselho é para exortação? (3) O
conselho é para consolação? (1 Co 14.3). Em caso de respostas positivas, podemos atentar para o conselho que nos está sendo transmitido; do contrário, continuemos a orar a DEUS para encontrar a resposta que necessitamos.
Os cristãos não devem andar segundo o conselho dos ímpios, porque o caminho deles perecerá (Si 1.1,6). Para ser felizes e prósperos em tudo, devemos ter prazer na lei do Senhor e andar com bons conselheiros, pois muitos querem nos atrair com conselhos enganosos (Pv 12.5).
Conversas que não edificam tendem a contaminar as orientações que recebemos de DEUS, corrompendo nossos bons costumes (1Co 15.33). Ceder aos conselhos mundanos, de pessoas que não têm comunhão com DEUS, é abrir espaço para que valores como integridade, fidelidade e respeito, por exemplo, sejam desprezados.
saber se ela já passou por alguma situação parecida com a que você está enfrentando. Sem dúvida, isso
fará com que os conselhos dela sejam mais consistentes.
Ao receber um conselho, procure não o colocar em prática de imediato: primeiro, busque a direção de DEUS em oração; depois, confronte a orientação recebida com seus princípios. Jetro orientou Moisés a consultar o Senhor antes de tomar qualquer decisão, e é isso que devemos fazer sempre. Moisés sentiu firmeza na estratégia de seu sogro, Jetro, e fez tudo que ele lhe disse (Êx 18.23,24), sendo bem-sucedido em tudo que colocou em prática.
Moisés obteria pleno sucesso. Jetro deixou claro que só queria o bem de seu genro, mesmo que suas propostas provocassem mudanças radicais no tocante à maneira como Moisés deveria fazer o seu trabalho.
Há muitos tipos de pessoas negativas no mundo: ciumentas, invejosas, sabotadoras, e assim por diante. Por isso, seus conselhos podem nos levar a decisões erradas, capazes de causar perdas financeiras e pessoais. Portanto, observe, avalie, questione-se e, principalmente, consulte o Senhor.
por isso, todo cuidado ao receber conselhos é pouco. Muitas vezes é preciso dizer que estamos fazendo uma grande obra e, por isso, não podemos ouvi-los. Não vamos parar o que estamos fazendo para dar ouvidos a incrédulos e pessimistas
(Ne 6.4).
Todo conselho deve ser analisado à luz das Escrituras, em oração e na direção do ESPÍRITO SANTO, desde sua fonte até a tomada de decisão. Avaliar os impactos positivos e negativos do que ouvimos é uma decisão sábia, que pode evitar danos e prejuízos mais adiante.
