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20 janeiro 2011
LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só ESPÍRITO [...]" (Ef 4.3,4).
VERDADE PRÁTICA
A Igreja é caracterizada pela comunhão que mantém com O Senhor JESUS CRISTO e pela unidade espiritual de seus membros.
LEITURA DIÁRIA
1Ts 4.9 A comunhão é uma ordem de DEUS
Rm 12.10 O amor fraternal nos conduz a honrar o próximo
2Co 13.13 A comunhão do ESPÍRITO SANTO é para os salvos
1Jo 1.6 É preciso andar em comunhão e falar a verdade
1Pe 1.22 Precisamos ter um amor não fingido 5dh.\do ~.t 2.42
At 2.42 A comunhão era uma das mais importantes características da Igreja
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 2.40-47
40 - E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. 41 - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 - louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
A IGREJA E A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS - Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária:
(1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo ESPÍRITO SANTO, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com DEUS e com JESUS CRISTO (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6).
(2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de CRISTO (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26).
(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO será pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39), e sua presença e poder se manifestarão.
(4) Os dons do ESPÍRITO SANTO estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18).
(5) Para dirigir a igreja, DEUS lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12)
(6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).
(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, i.e., aos ensinamentos originais de CRISTO e dos apóstolos (2.42; ver Ef 2.20). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de DEUS e à obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15).
(8) No primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de DEUS escrita e das manifestações do ESPÍRITO (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).
(9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um DEUS santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13; ver Mt 18.15).
(10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9;).
(11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8).
(12) Haverá amor e comunhão no ESPÍRITO evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que crêem na Bíblia (15.1-31; 2 Co 8.1-8).
(13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18).
(14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16).
(15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22).
(16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do NT, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros.
ORAÇÃO EM COMUNHÃO. VEJA Atos 12 - Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).
Ajuda extra:
Atos 2.42-46 e 47 (Atos dos apóstolos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall, M.A., B.D., Ph. D. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo - SP)
42. Lucas registra como viviam os novos convertidos. Alistam-se quatro atividades das quais participavam. Geralmente, são consideradas como quatro coisas separadas, mas também é possível argumentar que são, na realidade, os quatro elementos que caracterizavam uma reunião cristã na igreja primitiva e, de modo geral, é este o ponto de vista preferível.
Em primeiro lugar, havia a doutrina dada pelos apóstolos, que eram qualificados para esta tarefa por causa do seu convívio com JESUS. É possível que tenham sido considerados, num sentido especial, os guardiões das tradições acerca de JESUS, na medida em que a igreja crescia e se desenvolvia.
Em segundo lugar, havia comunhão; a palavra significa "co-participação", e, embora pudesse referir-se à distribuição dos bens conforme a descrição nos vv. 44 e 45, é mais provável que aqui se refira a uma refeição em comum ou a uma experiência religiosa da qual todos participavam.
Em terceiro lugar, havia o partir do pão. Este é o termo que Lucas emprega para aquilo que Paulo chama de "Ceia do Senhor". Refere-se ao ato que dava início a uma refeição judaica, e que passara a ter um significado especial para os cristãos, tendo em vista a ação de JESUS na Última Ceia, e também quando alimentou as multidões (Lc 9:16; 22:19; 24:30; At 20:7, 11). Alguns alegam que o que há em mira aqui não passa de mera refeição de convívio, talvez uma continuação das refeições feitas com o Senhor ressurreto, sem qualquer relação específica à Última Ceia ou à forma paulina da Ceia do Senhor, que celebrava a Sua morte; é muito mais provável, no entanto, que Lucas aqui está empregando um nome antigo palestiniano para a Ceia do Senhor no sentido rigoroso.
Finalmente, em quarto lugar, mencionam-se as orações. Caso não se trate de uma referência a parte de uma reunião cristã, então trata-se da maneira dos cristãos observarem as horas de oração marcadas pelos judeus (3:1).
Estes são os quatro elementos essenciais na prática religiosa da igreja cristã.
g. Resumo da vida da igreja primitiva (2:43-47).
Uma das características de Lucas é separar os vários incidentes da primeira parte de Atos por meio de pequenos parágrafos ou versículos que dão resumos da situação da igreja nas várias etapas do seu progresso. Esta é a primeira seção deste tipo, e preenche a lacuna entre a história do Pentecoste e a próxima série de incidentes nos quais se retrata os relacionamentos entre a igreja e as autoridades judaicas. Outras se seguem em 4:32-37 e 5:12-16, e têm o contexto geral bem semelhante àquele que aqui se retrata. Alguns estudiosos acharam um paralelismo entre os quatro itens no v. 42 e o conteúdo do presente resumo (apóstolos; todas as coisas em comum; o partir do pão; o fervor a DEUS), mas o paralelismo não é especialmente exato.
43. Um dos efeitos do crescimento da igreja, ainda na sua infância, era o sentimento de reverência ou temor da parte do povo. Lucas quer dizer que a população não-cristã sentia uma certa apreensão diante de um grupo em cujo meio aconteciam eventos sobrenaturais (cf. 5:5, 11; 19:17). Prodígios e sinais - as palavras são aquelas que foram empregadas para descrever as obras poderosas de JESUS (2:22) - estavam sendo operados pelos apóstolos, e Lucas passaria em breve a relatar exemplos específicos.
44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impacto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto.
46. A devoção religiosa dos cristãos primitivos era assunto de todos os dias. Reuniam-se em espírito de unanimidade no templo. Esta expressão talvez signifique que empregavam o átrio do templo como lugar de reunião (cf. 5 :12), mas também subentende-se que participavam do culto diário do templo (3:1). Este culto diário consistia da oferta de um holocausto e incenso, de manhã e de tarde; e era realizado pelos sacerdotes, mas sempre havia uma congregação de pessoas que ficavam onde podiam ver os sacerdotes que cumpriam os seus deveres e que entravam no santuário; participavam das orações, e recebiam uma benção do sacerdote. Visto que os cristãos primitivos acreditavam que tinham um relacionamento verdadeiro com DEUS através do Messias, era natural que participassem do culto a DEUS conforme o modo comumente aceito. É provável que ainda não lhes tivessem ocorrido as questões teológicas acerca da substituição dos sacrifícios do templo pelo sacrifício espiritual de JESUS. Além disto, as autoridades religiosas não excluíram os cristãos do templo. Ao mesmo tempo, porém, os cristãos se reuniam para seus próprios ajuntamentos religiosos. Reuniam-se de casa em casa, nos lares uns dos outros,e juntamente partiam o pão num espírito de gozo intenso e sincero. A idéia é que faziam refeições em comum, as quais também incluíam o partir do pão; podemos comparar a descrição que Paulo deu da refeição em conjunto na igreja em Corinto, que incluía a celebração da Ceia do Senhor (1 Co 11 :17-34). A grande alegria que caracteriza estes encontros era, sem dúvida, inspirada pelo ESPÍRITO (13:52) e talvez se associasse com a convicção de que o Senhor JESUS estava presente com eles (cf. 24 :35).
47. A estrutura da frase talvez indique que os discípulos comessem juntos no templo bem como nos seus lares. Ao fazerem assim, louvavam a DEUS; esta é uma das poucas referências em Atos à adoração que os cristãos prestavam a DEUS no sentido de renderem graças a Ele. A raridade de tais frases nos faz lembrar que, conforme o testemunho do Novo Testamento, os encontros dos cristãos eram para a instrução, a comunhão e a oração; noutras palavras, para o benefício dos participantes; menciona-se menos a adoração a DEUS, embora este elemento naturalmente não faltasse. Um comentário final nota que a atividade evangelizadora da igreja continuava diariamente. Na medida em que os cristãos eram vistos e ouvidos pelo restante do povo em Jerusalém, suas atividades formavam uma oportunidade para o testemunho. Mais uma vez, Lucas se refere ao processo de tornar-se cristão como o ser salvo, i. é, salvo de pertencer ao povo pecaminoso em derredor que está sob o julgamento divino por ter rejeitado ao Messias (2:40, cf. 2:21).
LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO - 1 João 3.11-20.
11 Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. 12 Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. 13 Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece. 14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte. 15 Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna. 16 Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 17 Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade de DEUS? 18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. 19 E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele asseguraremos nosso coração; 20 sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é DEUS do que o nosso coração e conhece todas as coisas.
Ronald J. Sider disse: "Para os primeiros cristãos KOINONIA não era a comunhão enfeitada de passeios quinzenais patrocinados pela igreja. Não era chá, biscoitos e conversas sofisticadas no salão social depois do culto, era um compartilhar incondicional de suas vidas com os outros membros do corpo de CRISTO.
CONCEITUANDO E COMPREENDENDO A COMUNHÃO
CONDIÇÕES PARA OBTERMOS UMA VIDA CRISTÃ SALUTAR E AUTÊNTICA:
A primeira grande condição para obtermos uma vida cristã salutar e autêntica, é certamente, mantermos uma relação íntima com DEUS através da leitura diária da Bíblia e da oração. A segunda condição para que tenhamos uma vida cristã robusta é mantermos uma comunhão íntima com os irmãos da fé. É impossível ser genuinamente cristão, se vivermos isoladamente. Alguém já disse, muito apropriadamente, que quem é ilha nunca chegará a continente. Aliás, depois de experimentarmos as alegrias de uma vida em comunhão, jamais desejaremos viver isolados. Portanto, vamos procurar compreender a comunhão, definindo-a e conceituando-a.
I – DEFINIÇÃO
O termo originou-se do substantivo grego (KOINONIA) e também do verbo Omiléô que significa comungar com – At. 20.11; Lc. 24.14, 15; At. 24, 26. O substantivo Koinonia ocorre por dezoito vezes em todo o Novo Testamento – At. 2.42; Rm. 15.26; I Co 1.9; 10.16; II Co 6.14; 8.4; 9.13; 13.13; Gl. 2.9; Fp. 1.5; 2.1; 3.10; Fl. 6; Hb. 13.16; I Jo. 1.3, 6, 7.
II – CONCEITO
Quanto ao conceito, Koinonia envolve as idéias de participação, comunhão, companheirismo e contribuição, incluindo, também, a partilha de bens materiais – At. 2.42. Isso posto, comunhão indica “partilhar de alguma coisa”, como exemplificamos:
1 – Compartilhar com – II Co. 8.23; Rm. 11.7; Fp. 1.7; I Pe. 5.1;
2 – Indica participar com – II Co. 9.13; Fp. 1.5; Rm. 15.26; At. 2.44; 4.32;
3 – Tem a conotação fundamental de partilhar alguma coisa – At. 2.42; Gl. 2.9; I Jo. 1.3. Concluímos pelos textos supra citados, que a idéia predominante de comunhão, de conformidade com o Novo Testamento é receber, partilhar e compartilhar. Em suma, a comunhão cristã é cuidado cristão, e cuidado cristão é compartilhamento cristão; não apenas compartilhar a mesma fé e valores, mas também bens, quando houver necessidade. Veja abaixo o que João Crisóstomo disse sobre a Igreja Primitiva.
III – ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS À COMUNHÃO
1 – A comunhão começa com o Pai e com o Filho, ampliando-se posteriormente para os filhos de DEUS – Jo. 17. 3, 6, 10, 11, e 14;
2 – Na restauração final haverá a comunhão cósmica e universal – Ef. 1.10,23;
3 – A comunhão é conferida ao crente, com base na oração feita por CRISTO – Jo. 17. 20 e 21;
4 – A nossa comunhão é primeiramente vertical, com DEUS, e depois horizontal, com os outros crentes – I Jo. 1.3; Gl. 29;
5 – A comunhão que desfrutamos envolve a ordenança da Ceia – I Co. 10.17;
6 – A nossa comunhão é dimensionada por meio da oração – II Co. 1.11; Ef. 6.18;
7 – A comunhão pode ser expressa mediante as exortações cristãs – Cl. 3.16;
8 – A comunhão pressupõe a unidade da fé que professamos – Ef. 4.1-3;
9 – A verdadeira comunhão resulta da nossa reconciliação com DEUS – Am. 3.3;
10 – A comunhão plena com DEUS depende da obediência – Jo. 14.23.
A Igreja é uma comunidade constituída por CRISTO em torno do Evangelho, a fim de ser morada do ESPÍRITO SANTO que fundiu cada crente no corpo universal de CRISTO que é visto em cada igreja local. Desde os seus primórdios, a comunhão entre os crentes, tem sido a característica marcante da Igreja do Senhor. Que DEUS nos ajude a compreender e a praticar a verdadeira comunhão cristã como forma de criarmos nos homens uma grande simpatia pelo Reino do Senhor – At. 2.47.
MANTENDO A COMUNHÃO NO CORPO DE CRISTO
Rm 12.4,5; I Co 12.12-27
Se entendermos a missão da igreja como sendo “unir os santos” e ser contexto para o “servir do crente”, entenderemos com facilidade a visão da igreja como “instrumento de comunhão”. Os que vivem sob a soberania de CRISTO experimentam um senso inigualável de comunidade. koinonia, geralmente traduzida como "comunhão", significa: juntos em alguma coisa; esse termo que representou o grande diferencial da Igreja primitiva. Os primeiros cristãos não dispunham de prédios de educação religiosa ou de seminários teológicos. O que havia era tão somente os “grupos familiares”, pequenas comunidades, que se reuniam em casas, sob cuidados pastorais, com ambiente espiritual e segurança na nova vida em CRISTO. Em Atos 2:42-47 lemos que os cristãos “perseveravam na comunhão... e todos os dias estavam juntos ... comiam juntos”. No início, nem mesmo dispunham do Novo Testamento. Vemos em Atos 2.42-47; 4.32-53 que juntos se completam e mostram o começo da igreja de Jerusalém. Era uma igreja que se caracterizava pela comunhão, sinais sobrenaturais, solidariedade de seus membros, testemunho da ressurreição de CRISTO, e pelo poder atuante do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos, pela oração em comum. A igreja de Jerusalém, logo nos seus primeiros dias, deu ao mundo uma lição de comunhão. O que o texto sagrado diz é que não se trata apenas de compartilhar algo, mas também de unidade. “Coração” diz respeito ao centro da vida. “Alma” é a sede das emoções, fala dos mesmos afetos e sentimentos (Fp 2.2,3). Todos os crentes tinham o mesmo propósito, a mesma esperança, servindo o mesmo Senhor. A comunhão no Cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13). Os primeiros livros foram as cartas escritas pelos apóstolos a essas comunidades, exortando os crentes a que se mantivessem firmes, juntos, unidos, em comunhão, orando, por causa das dificuldades, das tentações, perigos e heresias. “Koinonia” foi a força secreta dos primeiros cristãos. E tem de ser a nossa. A vitória da igreja primitiva deveu-se ao modo pelo qual os crentes comportavam-se como membros uns dos outros e realizavam a ministração dos mandamentos, reciprocamente.
OBJETIVOS DA COMUNHÃO CRISTÃ
1.1– Fortalecer os relacionamentos fraternais caracterizados pelo afeto.
O amor é a essência da vida cristã em comunidade.
1.2 – Estabelecer a verdade bíblica de que somos um corpo. Conquanto sejamos muitos, somos contudo, um corpo.
Somos um corpo, o Corpo de CRISTO (Rm 12.4,5; 1 Co 12.12-27; Ef 4.15-16). Preocupar-se com o outro: orar, apreciar, preferir (Fp 2.1-4). Um corpo tem interação, os órgãos se comunicam entre si. Cada parte é útil para o corpo como um todo e há interdependência delas (Ef 4.16; Cl 2.19). A Igreja é um corpo, cuja cabeça é JESUS CRISTO. Ora, um corpo não pode subsistir sem que haja união entre seus membros, bem como entre os membros e a cabeça. Antes de existir comunhão precisa existir união. Uma é pré-requisito para a outra. Aceitar a CRISTO é também aceitar fazer parte de seu corpo.
1.3 - Promover a unidade entre os membros do corpo Ef. 4.1-6.
É na comunhão verdadeira que nós vamos ser cada vez mais unidos e isto se expressa no serviço que prestamos uns aos outros; e isto acontece dentro do contexto da igreja. Assim a igreja se torna instrumento para proporcionar o contexto, o meio ambiente, no qual os santos serão cada vez mais unidos. DEUS criou os seres humanos para desfrutarem relações próximas com Ele e uns com os outros. Quando JESUS CRISTO é Senhor de nossos relacionamentos, experimentamos a intimidade significativa que fazia parte do plano original de DEUS.
1.4 - Devemos incentivar a prática do amor cristão, envolvendo a assistência aos irmãos da fé, quando se fizer necessário. At 2.44,45.
A ajuda material é resultado da íntima comunhão com DEUS, o espiritual leva ao material, nunca deve ser ao contrário. Primeiro fé, depois obras.
DIFERENTES TIPOS DE COMUNHÃO
1 – A Celebração no Culto
Os Crentes de reúnem para a adoração a DEUS, desfrutando juntos da presença do Senhor. Mt. 18.20; Cl 3.16b.
2 – Participação de refeições entre irmãos.
Os momentos de refeição em comum provêm, tanto em casa como em sociedade, momentos de intensa comunhão. I Sm 16.11; II Sm 9.13; Lc 13.29.
3 – Contribuição. Rm 15.26 - refere-se à contribuição das igrejas para os crentes pobres de Jerusalém. Um bom membro da comunidade cristã compartilhava de sua abundância material com aqueles que possuíam menos; e isso era um tipo de comunhão. A comunhão indica “partilhar” de alguma coisa (2 Co 8.23; Rm 11.7; Fl 1.7; 1 Pe 5.1). Também indica participar com algo (2 Co 9.13; Fl 1.5; Rm 15.26; At 2.44; 4.32; Gl 2.9; 1 Jo 1.3).
4 – A Ceia do Senhor.
Para muitos cristãos os termos “ Comunhão” e “ Ceia do Senhor” são sinônimos. De fato a Ceia é comunhão, comunhão com o Pai e com o Filho. I Co 10.16; I Jô 1.3; e com os irmãos.
ELEMENTOS QUE PROMOVEM A MANUTENÇÃO DA COMUNHÃO.
1- O Amor. característica principal dos discípulos de JESUS é o amor uns pelos outros. Jo 13.35; I Jô 1.7. O amor fraternal deve existir entre os crentes. Hb 13.1; I Pe 3.8. A palavra grega usada para amor fraternal é fila/delfoj - Philadelphos (Amor Fraternal). Sem amor tem-se ajuntamentos interesseiros, e, quem sabe, alguma fraternidade; ou, egoisticamente, um paliativo para a solidão.
2 – União: JESUS declara que a unidade da igreja é um testemunho para os descrentes (Jo 17.20-23). Paulo conclama a igreja à união e não a divisão (1 Co 1.10-13). Quem ama a DEUS e não ama a seu irmão, é mentiroso (1 Jo 4.20). Temos uma só fé, um só ESPÍRITO, um batismo, um Senhor (Ef 4.5,6; Fp 1.27). O caminho para a união é a humildade (Fp 2.2-5). É bom viverem unidos aos irmãos (Sl 133.1).
3 - Paz: DEUS deseja que o corpo de CRISTO se esforce para que tenha paz (Rm 12.18; 14.19; 2 Co 13.11; Cl 3.15; Ef 4.3; 1 Ts 5.12,13; 2 Tm 2.22; Hb 12.14; 1 Pe 3.11). Pelo ESPÍRITO SANTO temos paz com DEUS e com os irmãos (Rm 8.6; Gl 5.22). O Senhor é DEUS de paz (1 Co 14.33; Hb 13.20).
4 - Atitude: Devemos estender a mão da comunhão (Gl 2.9). O trabalho social é também uma forma de evangelizar. Aliás, é essa a linguagem que o mundo entende (1 Jo 3.17).
5.- Intercessão: a oração dos santos uns pelos outros é de suma importância para a perfeita comunhão (2 Co 1.11; Ef 6.18; Rm 15.30). O ESPÍRITO SANTO muitas vezes desperta alguém no corpo de CRISTO para interceder por outro (Ef 3.14).
6.- Cuidado mútuo (Cl 3.16). A Bíblia manda fazer uns aos outros: servir humildemente (Jo 13.14; Gl 5.13), amar (Jo 13.34), preferir (Rm 12.10), receber (Rm 15.7, cumprimentar afetuosamente (Rm 16.16), suportar (Ef 4.2), perdoar (Ef 4.32), ensinar (Cl 3.16), consolar (1 Ts 4.18), edificar (1 Ts 5.11).
7.- Uso dos Dons espirituais: São concedidos por DEUS para promover a edificação (1 Co 14.26; Ef 4.12) e a unidade da igreja (Ef 4.13, 1 Co 12.25). DEUS repartiu com os membros dons diferentes (1 Co 12.29,30), para que haja diversidade na realização da Sua obra (1 Co 12.4-6), atendendo a cada necessidade do Corpo de CRISTO (Rm 12.4-8; 1 Co 12.17-20). Esta diversidade dos dons também promove a interdependência entre os membros, para que ninguém se julgue superior ou auto-suficiente (1 Co 12.21,22).
Precisamos procurar manter sincera e ardentemente a comunhão com DEUS em CRISTO, a fim de sermos mudados gradativamente para servirmos uns aos outros. Certamente isto requer entendimento, e também , sensatez, como Paulo afirmou em Efésios 5.1,2; 5.17- 21. A Igreja, como corpo de CRISTO é o contexto onde estas coisas devem ocorrer e quando isto não acontece, há algo de errado com esta igreja e com seus membros. No evangelho de João encontramos trechos da chamada oração sacerdotal de CRISTO nos quais o Senhor intercede pela unidade de seus seguidores: “PAI SANTO guarda-os em teu nome que me deste, PARA QUE ELES SEJAM UM assim como nós somos um. João 17.11
VIVENCIANDO A COMUNHÃO NO CORPO DE CRISTO:
Rm. 12. 9-16
Nos tópicos anteriores estivemos estudando o conceito de comunhão e sua efetiva manutenção. Entendemos que já recebemos de DEUS a possibilidade de vivermos em perfeita comunhão. Primeiramente, mantermos comunhão com o próprio DEUS, pois João nos ensina que “a nossa comunhão é com o Pai e com o Seu Filho”. Mas, também, mantemos comunhão uns com os outros mediante nossos relacionamentos fraternais na comunidade cristã. I Jo 1.3-7.
É necessário que entendamos, que só é possível experimentar a real comunhão cristã, inserindo-se no corpo de cristo. Laboram em erro aqueles que imaginam poder manter comunhão com DEUS, vivendo separados da família divina que tem sua representação visível na igreja e comunidade cristã local. À luz de At 2.47, DEUS salva pessoas, para posteriormente acrescentá-las à Igreja. Portanto, fica devidamente estabelecido, que ninguém pode pertencer a Igreja sem ser salvo. Mas, uma vez salvo, necessariamente deve-se pertencer à Igreja, sob pena de não continuar na salvação. No ensejo de compreendermos essa verdade, enfocaremos os seguintes aspectos:
I – A NATUREZA DA IGREJA PRESSUPÕE A NECESSIDADE DA COMUNHÃO
Por natureza entendemos os elementos e características que pertencem inalienavelmente a um ser, coisa ou objeto. É tudo aquilo que constitui de modo inerente a um ser ou pessoa.
1– A Igreja é a assembléia dos chamados do mundo, para constituírem-se à parte do mundo, a comunidade de DEUS, que é caracterizada marcantemente pela comunhão entre os seus membros.
2– A Igreja é constituída de todos os crentes em CRISTO, independentemente de origem étnica, cultura, posição social e sexo. Todos somos um em CRISTO JESUS. Gl. 3-28; Ef. 2.14-16.
3– A Igreja é composta de pessoas salvas por DEUS em CRISTO para celebrarem a glória de DEUS, vivendo na comunidade que os constituiu morada e habitação do ESPÍRITO SANTO, que trabalha pela unidade do povo de DEUS.
4– A Igreja é descrita e explicada pela metáfora “corpo”, que por analogia com o corpo humano nos ensina o seguinte:
a)– Somos uma unidade em CRISTO, visto sermos um só corpo, embora possuindo muitos membros;
b)– Somos membros diversificados do corpo e, também, membros uns dos outros;
c)– No corpo, os membros não exercem todos a mesma função, mas toda função, visa o benefício geral do corpo;
d)- No Corpo de CRISTO somos desafiados a manter a UNIDADE, sem anular a diversidade de membros, e a multiplicidade de dons;
e)– Somos convocados pelo Senhor da Igreja, a vivermos a riqueza da pluralidade dos membros e a variedade dos dons sem prejuízo da UNIDADE.
5– Concluímos que a própria natureza da Igreja, conforme nos é ensinado na Bíblia, convoca-nos a vivermos a comunhão, pois como um só corpo, cada membro faz parte de todos os outros, e essa mutualidade da fraternidade cristã é enriquecida pela diversidade dos nossos dons.
II – OS DONS SÃO CONCEDIDOS VISANDO O BEM COMUM E O FORTALECIMENTO DA COMUNHÃO
1 – Fica devidamente estabelecido que os dons são concessões da graça divina. I Co. 12.7.
2 – Quem concede dons à Igreja e aos seus membros, é DEUS. Essa consciência é indispensável para que tenhamos um conceito equilibrado acerca de nós mesmos. Rm. 12.3.
3 – Os Dons, quando corretamente exercitados promovem a harmonia no Corpo de CRISTO, criando o ambiente ideal para a prática da comunhão.
4 – O exercício coerente dos dons cria em nós um mesmo modo de pensar, bem como, um mesmo espírito e uma mesma atitude. Uma mente comum é indispensável à vida de comunhão. Fp. 2.2; I Co 1.10.
5 – O dom que procede do ESPÍRITO de DEUS cria em nós um senso de humildade, a fim de que não nos tornemos orgulhosos e esnobes. Rm 12.16. Um dos piores tipos de orgulho é o esnobismo, que mais do que qualquer outra atitude, destrói a comunhão entre o povo de DEUS. “Não há pessoas mais vazias do que as que vivem cheias de si mesmas”.
6 – A comunhão dos santos, é eminentemente, uma obra do ESPÍRITO SANTO. Aliás, a Igreja é chamada de “a comunhão do ESPÍRITO”. II Co 13.14; Fp 2.1. Talvez, seja por isso que a palavra comunhão não aparece nos Evangelhos, pois o ESPÍRITO SANTO ainda não tinha sido enviado. Ela ocorre pela primeira vez no novo testamento em Atos 2.42.
7 – A nossa comunhão e o fato de fazermos parte do Corpo de CRISTO, é que nos faz Igreja. Portanto, só se pode desfrutar da verdadeira comunhão quando se é corpo. Inserido nele, sendo parte integrante dele. Não há a mínima possibilidade de viver a comunhão isoladamente.
III – A VIDA DE PUREZA DA IGREJA DEPENDE DA PRÁTICA DA COMUNHÃO – I Jo. 1.5-10.
Nesse texto da carta de João, DEUS está afirmando a necessidade da comunhão dos fiéis como meio eficaz para alcançarmos a purificação constante dos nossos pecados. Podemos entender, à luz do texto supra citado as seguintes verdades:
1 – O DEUS com quem mantemos comunhão é luz e não há Nele treva alguma. I Jo 1.5;
2 – É uma tremenda incoerência dizermos que mantemos comunhão com DEUS, se ao mesmo tempo vivermos em trevas, tendo pontos obscuros e porões inacessíveis em nossa vida. O texto diz, que se isso acontece “mentimos e não há verdade em nós”.
3 – Na medida em que virmos para luz da transparência dos relacionamentos com DEUS e com os irmãos da fé, então, temos comunhão, no sentido de que mantemos permanentemente comunhão uns com os outros. I Jo 1.7.
4 – O resultado prático da vida de comunhão é a garantia do perdão dos nossos pecados. Não apenas o perdão como algo recebido em algum momento no passado, mas a purificação de todo pecado, diária e constantemente. I Jo 1.7.
5 – Precisamos entender que DEUS perdoa pessoas a fim de reuni-las na igreja, a comunidade dos perdoados, para que ela seja agência perdoadora no mundo. Jo 20.21-23.
6 – Certamente a santidade cristã é uma exigência divina. Precisamos desejá-la e buscá-la com firmeza e determinação, pois sem santificação ninguém verá o Senhor. Entretanto, nunca devemos esquecer que ela só viceja no solo da paz e da comunhão entre os crentes. Hb. 12.14.
7 – Concluímos, portanto, que a comunhão perfeita só alcançá-la-emos quando valorizarmos a vida comunitária da Igreja. Somos um corpo, constituído de muitos e diferentes membros, afim de que venhamos servir uns aos outros em amor. O ESPÍRITO SANTO, simbolizado na Bíblia pelo fogo, fundiu os crentes de Jerusalém, tornando-os uma comunidade unânime na doutrina, nas orações e nas relações interpessoais. Que DEUS nos dê essa mesma consciência, pois só assim iremos gerar nas pessoas que ainda não conhecem a DEUS uma simpatia e interesse pela Igreja do Senhor. At. 2.47. “Não tem direito de chamar meu Pai a DEUS, aqueles que não conseguem chamar aos homens meus irmãos”.
CELEBRANDO A COMUNHÃO NA CEIA DO SENHOR
Os termos usados para aludir à Ceia, são tomados como sinônimos pela a maior parte da comunidade cristã. De fato, não existe nenhuma restrição quanto a isso, pois a Ceia do Senhor é por excelência a celebração maior da comunhão cristã. I Co. 10.16-17.
A Ceia é uma ordenança que o Senhor deixou para sua Igreja, como forma de manter viva na mente dos salvos o inestimável valor do sacrifício vicário de CRISTO na cruz do calvário. A Ceia do Senhor é o marco maior em nossa reconciliação, e nisto reside a sua grande importância e valor. A comunhão e a união entre os cristãos é o fruto do sacrifício de cristo no calvário, e a celebração da comunhão na ceia é onde começamos demonstrar essa unidade, que é um dom de DEUS para nós, mediante a obra de reconciliação efetuada por JESUS na Cruz.
I – DEFININDO OS TERMOS COMUMENTE USADOS PARA DESIGNAR A CEIA DO SENHOR.
1– EUCHARISTIA – (Do Grego eu)xaristi¿a). Significa agradecimento ou ação de graças. O termo aparece no texto de I Co 11.24.
2- ANAMNÊSIS – (Grego ana/mnhsij). Tem o sentido de memorial, recordação. I Co. 11.24 e 25. “Isto é o meu corpo, fazei isto em memória de mim”. Portanto, quer partindo o pão, ou derramando o segundo elemento, o sangue; JESUS estava chamando a atenção para a Sua morte e o propósito dela, exortando-nos a que nos lembrássemos dele dessa forma.
3- A CEIA DO SENHOR – (Grego kuriako\n deiÍpnon ). Essa expressão aparece em I Co. 11.20 e se refere, também, ao jantar ou à festa do amor que os cristãos primitivos realizavam no primeiro dia da semana para partirem o pão em memória de CRISTO e sua morte.
A Ceia do Senhor, como ato de partir o pão e ingerir do cálice em memória de CRISTO, não era o jantar do Ágape que os crentes primitivos realizavam. Tinham que continuar celebrando a Ceia como memorial da morte de CRISTO, pois ela era uma ordenança de JESUS, e Paulo não estava autorizado a subtraí-la da liturgia da Igreja.
Concluímos, que a Ceia é a cerimônia celebrada em ato de fé pela Igreja, de acordo e conforme ordenado pelo Senhor JESUS, que consiste em partir o pão e beber do cálice em memória de Sua morte, afirmando com isso a unidade e comunhão do Corpo de CRISTO. I Co 10.16-17.
COMO DEVEMOS PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR?
COMUNITARIAMENTE – Devemos ter cuidado com o conceito moderno de “igreja virtual”, que querem fazer-nos aceitar a possibilidade de ser igreja sem estar ligado à comunidade da fé. Tenhamos cuidado com propostas de certos tele-missionários que induzem pessoas a tomarem a Ceia na solidão de sua sala diante da Diaconisa TV. A Ceia do Senhor só tem sentido se celebrada na reunião e união da comunidade Cristã, pois só assim ela será a celebração do corpo, tal como foi preconizado pelo Senhor da Igreja.
Devemos integrarmo-nos à vida de comunhão na igreja e a participarmos efetivamente da atividade da Igreja de CRISTO, assumindo assim, o nosso devido lugar no Corpo de CRISTO. “não deixemos de congregar como é costume de alguns” (Hb 10.15), pois é na reunião de adoração que somos edificados e expressamos a comunhão que desfrutamos com DEUS e uns com os outros. Portanto, que o ESPÍRITO do Senhor, que conduz a Igreja na sua marcha triunfante nos ajude a vivermos celebrando alegremente a nossa comunhão como membros da comunidade cristã.
INTERAÇÃO
Prezado professor, nesta lição falaremos acerca da verdadeira comunhão. Com certeza você conhece muito bem a sua classe, e tem conhecimento se há problemas de convivência. Esse é um excelente momento para conversar com seus alunos acerca da unidade e aparar qualquer aresta. Comente que um reino unido prevalece, mas o mesmo não acontece com um reino dividido, pois a divisão é o primeiro sinal indicador de derrota para qualquer grupo de pessoas (Mt 12.25; 1 Co 6.7).
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir o termo comunhão.
Reconhecer a necessidade da verdadeira comunhão.
Saber que através da unidade a obra de DEUS prospera.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, medite e reflita no texto de Atos 2.42. Quando for ministrar a aula, após a leitura bíblica em classe, inicie-a lendo essa porção escriturística. Questione os alunos acerca do porquê de a Igreja Primitiva ser, apesar de relativamente grande (Em um único dia entregaram-se três mil pessoas a CRISTO!), tão intimamente unida. Pergunte, por exemplo, se a falta dos meios de comunicação não proporcionava melhores condições de relacionamento na Igreja. Inquira-os a falar acerca do clima de egoísmo que tem
tomado conta de muitas igrejas locais. Pergunte se esse comportamento não tem sido despertado em virtude de distorções na mensagem do evangelho. É legítimo que haja interesse da igreja hodierna em buscar as causas da falta de comunhão. Que possamos reviver o clima harmonioso de comunhão que havia em nossos irmãos no primeiro século. Boa aula!
PALAVRA-CHAVE - Comunhão: Participar das mesmas Idéias. crenças e opiniões.
REFLEXÃO "A mesa da comunhão também era muito importante. Eles comiam com alegria e singeleza de coração". Stanley M. Horton
RESUMO DA LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
Um dos sinais da atuação do ESPÍRITO SANTO na Igreja Primitiva era a comunhão entre os seus membros.
I. A COMUNHÃO DOS SANTOS
1. O que é a comunhão.
2. A unidade do corpo de CRISTO.
3. A comunhão da Igreja agrada a DEUS.
II. A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE
1. Unidade doutrinária.
2. Unidade na própria comunhão.
3. Unidade no partir do pão.
4. Unidade nas orações.
III. OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ
1. Temor a DEUS.
2. Sinais e maravilhas.
3. Assistência social.
4. Crescimento.
CONCLUSÃO
É hora de voltarmos ao cenáculo e reviver os tempos de refrigério e avivamento.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A comunhão da Igreja não é um mero ajuntamento de pessoas, é o relacionamento espiritual e pessoal dos santos, sob a ação do ESPÍRITO SANTO.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A unidade doutrinária. a unidade entre os irmãos, a unidade no partir do pão e a unidade nas orações é o que caracteriza a comunhão da Igreja Cristã.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A verdadeira comunhão cristã gera frutos na vida da Igreja, tornando-a verdadeiramente o Corpo de CRISTO.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
OSBORNE, Grant (Org.). Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. VaI. 1. 1.ed RJ: CPAD, 2009.
ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã.
1 .ed. R : CPAD,2008. - Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 45, p. 38.
AUXÍLIO BIBLlOGRÁFICO I - Subsídio Histórico
"No Pentecostes, depois da vinda do ESPÍRITO SANTO, o grupo de 120 explodiu! Em um dia três mil pessoas adotaram a fé, e passaram a servir a CRISTO. Elas foram agregadas à igreja, isto é, imediatamente se uniram à comunhão de crentes. Os três mil novos crentes se reuniram com os outros como eles, pessoas de pensamento e fé semelhantes. Lucas ressaltou a natureza cotidiana das reuniões da igreja. Os crentes se reuniam tanto no templo ([...]), como em casa, para o partir do pão e, supostamente, para comunhão, para darem atenção às necessidades e para a prática da oração. Uma má interpretação comum sobre os primeiros cristãos (que eram judeus) era que eles rejeitavam a religião judaica. Mas estes crentes viram a mensagem e a ressurreição de JESUS como o cumprimento de tudo o que eles conheciam, e do Antigo Testamento e em que criam. A princípio, os crentes de origem judaica não se separaram do restante da comunidade judaica. Eles ainda iam ao Templo e às sinagogas para adorarem e aprenderem mais sobre as Escrituras. Mas a sua fé em JESUS CRISTO criou um grande atrito com os judeus que não acreditavam que JESUS fosse o Messias. Assim, os crentes judeus eram forçados a se reunirem nas suas casas para compartilharem as suas orações e os ensinos a respeito de CRISTO. No final do século I, muitos desses crentes judeus foram excomungados das suas sinagogas" (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vo1.1. RJ: CPAD, 2009, pp.632-34).
AUXÍLIO BIBLlOGRÁFICO II - Subsídio Devocional
"A Comunhão dos Santos na Bíblia"
A comunhão dos santos é uma expressão teológica e historicamente forte. Quer na comunidade de Israel, quer na Igreja Primitiva, seu conceito não é um mero casuísmo; é uma prática que leva o povo de DEUS a sentir-se como um só corpo".
"A comunhão dos Santos em Israel
Nos momentos de emergência nacional, levantavam-se os hebreus como um só homem. Isto mostra que, se um israelita sofria, os demais padeciam; se uma tribo via-se em perigo, as outras sentiam-se ameaçadas. A fim de manter o seu povo unido, suscitava-lhe o Senhor líderes carismáticos como Gideão e Davi.
O amor entre os israelitas era realçado na lei e nos Profetas. Os hebreus, por exemplo, não podiam emprestar com usura para seus irmãos. Quando da colheita, eram obrigados a deixar, aos mais pobres, as respigas. Foi o que aconteceu a moabita Rute.
Quando a comunhão dos santos em Israel era quebrantada, instalava-se a injustiça social, a opressão e a violência. Para conter todas essas misérias, erguia DEUS os seus profetas que, madrugando, repreendiam os injustos, buscando reconduzi-Ios aos princípios da lei de Moisés".
"A Comunhão dos santos em o Novo Testamento
Ao retratar a comunhão entre os santos, escreve o português Camilo Castelo Branco: '0 amor de DEUS é inseparável do amor do próximo. É impossível no coração humano o incêndio suavíssimo do amor de DEUS, quando o grito da miséria não desperta no coração a mágoa das aflições do próximo'.
Mais adiante, acrescenta Camilo: 'Vede como eles se amam diziam os pagãos, quando a sociedade cristã repartia seus haveres em comunas, onde grande despojado de suas galas, vinham sentar-se ao lado dos pobres, vestido de uma mesma túnica, e nutrido por um semelhante quinhão nos ágapes da caridade'.
Sem a comunhão dos santos não pode haver cristianismo. Aliás, protestou alguém certa vez: '0 amor é a única forma de nos sentirmos realmente cristãos'. Todos os escritores do Novo Testamento, a exemplo do Salvador, realçaram a comunhão dos santos.
No Sermão do Monte, ensinou JESUS os seus discípulos a se amarem uns aos outros; doutra forma: não seriam contados entre os seus seguidores" (ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.117-19).
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4 - O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Procurando guardar a ________________________ do ESPÍRITO pelo vínculo da ____________________: há um só ______________________ e um só ESPÍRITO [...]" (Ef 4.3,4).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A _____________________ é caracterizada pela _________________________ que mantém com o Senhor JESUS CRISTO e pela ______________________ espiritual de seus membros.
INTRODUÇÃO
3- Por que ia o Senhor acrescentando o número dos santos tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária até os confins daquelas terras?
( ) Porque os discípulos não obedeceram à ordem de JESUS imediatamente, então o próprio JESUS enviava os que se haviam de salvar.
( ) A comunhão levou aqueles crentes a partilharem o que tinham, abrindo as portas para a atuação do ESPÍRITO SANTO.
( ) A comunhão fazia da Igreja um organismo espiritual perfeito de homens e mulheres que, apesar de suas procedências étnicas e diversidades culturais, sentem-se e agem como irmãos.
( ) Eram reconhecidos como filhos de DEUS porque cuidavam uns dos outros e mutuamente os socorriam.
( ) Mais que oferecer parte ou o todo dos bens que possuíam, os cristãos mantinham-se unidos por um vínculo comum: eles pertenciam ao corpo místico de CRISTO - a Igreja de DEUS.
( ) Porque havia na Igreja Primitiva a comunhão entre os seus membros.
I. A COMUNHÃO DOS SANTOS
4- A comunhão observada na Igreja de CRISTO não é um mero fenômeno social. O que é então?
( ) É o resultado da ação direta do ESPÍRITO SANTO na vida daqueles que recebem a JESUS como o seu único e suficiente Salvador (Ef 2.19).
( ) A comunhão é realizada pela união entre os mais fracos em suas reuniões de fraternidade.
( ) É uma comunhão que ultrapassa ao ajuntamento da congregação reúnem-se como se fossem um só homem (Jz 20.1).
( ) Hoje, a Igreja permanece unida, universal e invisível, no ESPÍRITO SANTO e assim estará para todo o sempre.
5- O que é a comunhão?
( ) A comunhão da Igreja Primitiva era incompleta, pois faltava-lhes o amor.
( ) A comunhão é o "vínculo de unidade fraternal mantida pelo ESPÍRITO SANTO e que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em JESUS CRISTO" (Dicionário Teológico, CPAD).
( ) A palavra grega KOINONIA traz a idéia de cooperação e relacionamento espiritual entre os santos.
( ) A comunhão da Igreja Primitiva era completa.
( ) Reuniam-se em oração e súplica, mas também reuniram-se para socorrer os mais necessitados.
6- A comunhão de sua igreja tem como modelo os cristãos de Jerusalém?
( ) Sim.
( ) Não
7- O que você pode fazer para melhorar isso?
_________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________
8- Complete segundo a unidade do corpo de CRISTO:
Somente pelo ESPÍRITO SANTO podemos compreender a ________________________ de judeus, árabes, gregos e bárbaros que, apesar de suas diferenças culturais e étnicas, não apenas sentem-se e agem como irmãos, mas acham-se espiritualmente vinculados num só _______________________ pela ação direta e distintiva do ESPÍRITO SANTO. Cada membro, neste corpo, tem uma função específica, mas todos trabalham pelo bem comum: "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos o membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é ________________________ também" (l Co 12.12). Quando um de seus membros sofre, todos sofrem com ele. Por isso, preocupamo-nos uns com os outros e mutuamente nos socorremos (Ef 4.1 -6).
9- Você tem preservado a unidade do Corpo de CRISTO?
( ) Sim.
( ) Não
10- De que maneira a comunhão da Igreja agrada a DEUS?
( ) Só é na comunhão da Igreja que DEUS ouve nossas orações e somente ai que existe salvação.
( ) DEUS quer e exige que seu povo permaneça unido.
( ) Em sua oração sacerdotal, o Senhor JESUS roga ao Pai pela unidade de seus discípulos.
( ) Se mantemos o vínculo da comunhão, agradamos a DEUS.
( ) Esse é o vínculo da perfeição que tem como base o amor, conforme ensina o apóstolo Paulo: "com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor".
II. A COMUNHÃO CRISTÃ CARACTERIZA-SE PELA UNIDADE
11- Em que se constitui a comunhão cristã?
( ) Constitui-se num grande mistério.
( ) Se constitui em uma reunião de pessoas com propósitos diferentes, mas que se amam.
( ) É algo que a própria sociologia não pode explicar.
( ) Nem o próprio Israel de DEUS, no Antigo Testamento, logrou alcançar tamanha perfeição e excelência.
12- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, segundo a unidade cristã:
III. OS FRUTOS DA COMUNHÃO CRISTÃ
13- Quais são os principais frutos da comunhão cristã?
( ) Temor a DEUS.
( ) Sinais e maravilhas.
( ) Formação de grupos distintos.
( ) Assistência social.
( ) Crescimento.
14- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, segundo os frutos da comunhào cristã:
CONCLUSÃO
15- Complete:
Sua igreja cultiva a verdadeira comunhão? É hora de voltarmos ao cenáculo e reviver os tempos de refrigério e _________________________. Somente uma igreja que experimenta a verdadeira _____________________ com CRISTO e com os seus membros em particular, sobreviverá nestes tempos difíceis e trabalhosos. O ESPÍRITO SANTO quer operar em nosso meio. Mas só o fará se estivermos vivendo a genuína _________________________________ cristã.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
15 novembro 2023
Escrita Lição 9, Betel, O Verdadeiro Discípulo promove a comunhão, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
Lição 9, Betel, O Verdadeiro Discípulo promove a comunhão, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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EBD, Revista Editora Betel, 4° Trimestre De 2023, TEMA: Terceira Epistola de João – Instituindo o discipulado baseado na verdade, no amor e fortalecendo os laços da fraternidade Cristã
https://youtu.be/yDp7YR9RZk0?si=xb-G9nxmqOGDXjUi Vídeo
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/11/escrita-licao-9-betel-o-verdadeiro.html
Slides
https://ebdnatv.blogspot.com/2023/11/slides-licao-9-betel-o-verdadeiro.html
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A COMUNHÃO DA IGREJA
1.1. No partir do pão
1.2. Nas orações
1.3. Na doutrina apostólica
2- A VIDA EM COMUNHÃO
2.1. Preza a reverência.
2.2. Experimenta o sobrenatural.
2.3. Convive em comunidade
3- OBJETIVOS DA COMUNHÃO
3.1. Unanimidade de propósitos
3.2. Concordância
3.3. Louvor a DEUS
TEXTO ÁUREO
“Oh! Quão bom e
quão suave é que os irmãos vivam em união!” Salmos 133.1
VERDADE APLICADA
Uma das marcas do
discípulo de CRISTO é o interesse e a busca em estar junto com os que também
estão em CRISTO.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reafirmar a
importância da unidade dos cristãos.
Mostrar o propósito de DEUS para a Igreja
Expor os benefícios da comunhão.
TEXTOS DE
REFERÊNCIA - Atos 2.42-47
42 E perseveravam
na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos
apóstolos.
44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
45 E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um
havia de mister.
46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa,
comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
47 Louvando a DEUS, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Sl
133.1 A bênção da comunhão.
TERÇA – At 2.44 Tudo em comum.
QUARTA – At 16.5 A fé promove o crescimento.
QUINTA – 2Co 13.13 A graça e o amor se manifestam na comunhão.
SEXTA – CI 2.2 Corações unidos em amor.
SÁBADO – 1Tm 4.6 Um bom discípulo segue a sã doutrina.
HINOS SUGERIDOS: 61, 88, 573
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o
discípulo obedeça à ordem divina para defender e promover a comunhão.
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COMUNHÃO
Gr. koinonia, um termo que pode ser
traduzido como “comunhão” ou “amizade”, designa um compartilhamento comum ou a
participação em algo. Ela (e suas formas cognatas) descreve a comunhão dos
verdadeiros crentes com o Senhor e uns com os outros. Os ensinos essenciais
relativos a esta verdade podem ser assim apresentados.
A comunhão surge com o novo
nascimento (Jo 3.1-12), e é, portanto, restrita àqueles que estão “em CRISTO” (2
Co 5.17). Sua paternidade espiritual comum faz deles uma irmandade comum (Hb
2.11-13).
Dessa forma, a comunhão representa a
unidade espiritual que liga os crentes a JESUS CRISTO e uns com aos outros (Jo
15.1-10; 17.21,23; Ef 4.3-16). Esta unidade transcende os laços naturais (Gl
3.28; Cl 3.11), embora não venha a abolir as diferenças providenciais entre os
crentes (1 Co 7.20-24; Ef 6.5-9).
Esta comunhão encontra um resultado
visível no compartilhamento mútuo das bênçãos materiais (Rm 12.13; 15.26,27; 2
Co 8.4; 9.9- 14; Gl 6.6; Fp 4.14-16). Na comunidade apostólica, no Pentecostes,
este compartilhamento tomou a forma de uma comunidade de bens, embora não seja
evidente que esta inovação tenha se tornado um precedente para as épocas
seguintes (mas cf. 1 Tm 6.18; Hb 13.16). Em um nível mais elevado, a comunhão
prepara para o uso livre dos dons espirituais, embora estes dons não sejam
igualmente conferidos a todos os crentes (Mt 25.15; 1 Co 12.1-31). Dentro da
comunidade cristã, as posições de liderança são tão importantes quanto as
posições de submissão (Fp 2.29; 1 Ts 5.12,13; 2 Ts 3.14; Hb 13.7,17).
Restrita aos regenerados, a comunhão
dos santos exclui necessariamente todos os outros relacionamentos que não lhe
sejam compatíveis. O filho de DEUS não pode mais participar, no nível
espiritual, dos planos e programas da humanidade pecaminosa (Sl 1.1,2; 26.4,5; 1
Co 5.9-11; 2 Co 6.14-18; Ef 5.7,11; 1 Tm 5.22).
Esta comunhão pode ser interrompida
ou perturbada pelo pecado (1 Co 5.1-7; 1 Jo 1.6- 10), ou por algum erro de
conduta (2 Ts 3.6- 15), ou em relação à doutrina (1 Jo 2.19; 2 Jo 9-11). E,
portanto, muito necessário para o crente guardar sua vida escrupulosamente (1
Co 6.1-20).
Na vida atual, a comunhão dos santos
encontra sua maior realização na comunhão com o DEUS Trino (1 Co 1.9; 2 Co
13.14; Fp 2.1; 1 Jo 1.3). Nos sofrimentos de CRISTO (Fp 3.10; 1 Pe 4.13) o
crente encontra sua comunhão que é visivelmente retratada na Ceia do Senhor (1Co
10.16,20,21; 11.20-34).
Esta comunhão abençoada atinge sua
consumação na comunhão eterna dos crentes com o DEUS Trino e uns com os outros
(Sl 73.23- 26; Mt 8.11; Hb 12.22-24). Esta comunhão constitui uma bênção
suprema da glória dos céus (Ap 5.9-14; 7.9-17). Veja Amizade. W. B. - Dicionário
Bíblico Wycliffe
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Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2008 - Título: As Disciplinas da Vida
Cristã — Trabalhando em busca de perfeição - Comentarista: Claudionor de
Andrade
Lição 12: A união cristã, o vínculo da perfeição
TEXTO ÁUREO
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e
no partir do pão, e nas orações” (At 2.42).
VERDADE PRÁTICA
O amor é a característica mais forte do verdadeiro cristão.
Identifica-o como discípulo de JESUS, realçando ao mundo o vínculo da nossa
perfeição.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Cl 3.14 O amor é o vínculo da perfeição
Terça — Jo 13.35 O amor mútuo é testemunho do discipulado
autêntico
Quarta — 1Co 13 A excelência do amor divino
Quinta — Hb 13.1-3 O amor cristão manifesto entre os
necessitados
Sexta — 1Co 13.4-8 Os atributos do amor
Sábado — Jo 3.16 O verdadeiro amor
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 João 3.11-20.
11 — Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio:
que nos amemos uns aos outros.
12 — Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E
por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão,
justas.
13 — Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos
aborrece.
14 — Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque
amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte.
15 — Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós
sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna.
16 — Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por
nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
17 — Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão
necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade de DEUS?
18 — Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas
por obra e em verdade.
19 — E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele
asseguraremos nosso coração;
20 — sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é DEUS
do que o nosso coração e conhece todas as coisas.
INTERAÇÃO
Professor, vamos falar mais uma vez sobre a organização da classe
para o próximo trimestre. Na Caderneta de Classe há duas seções importantes: o
Relatório Anual Pessoal e o Rol da Classe. Você as conhece? A primeira deverá
ser preenchida com as informações dos quatro Relatórios Trimestrais, portanto,
sempre no último trimestre. Organize os dados de cada trimestre, a fim de
facilitar seu trabalho no final do ano. Na segunda, escreva os dados pessoais
de cada aluno. Lembre-se: o professor é responsável pela fidelidade das
informações na Caderneta. Use essas informações para incentivar, premiar e
organizar suas aulas. DEUS o abençoe.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir a comunhão dos santos.
Descrever a comunhão dos santos na Bíblia.
Viver em união na igreja local.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, com certeza você já observou, na Caderneta, os nomes dos
alunos que faltam frequentemente. Caso não seja possível visitá-los, envie uma
carta ou e-mail. A CPAD tem editado alguns modelos de cartas, entre elas, a que
se destina aos alunos ausentes. Há também uma carta-convite para novas
matrículas. Uma vez que estamos próximos do início do terceiro trimestre é
recomendável que o professor envie essas cartas aos alunos ausentes e também
aos crentes que não frequentam a Escola Dominical. Trabalhemos “enquanto é dia;
a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4).
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Comunhão: Vínculo espiritual e social estabelecido pelo ESPÍRITO
SANTO entre os salvos em CRISTO.
Ronald J. Sider descreve, com vivas cores, a comunhão dos santos:
“Para os primeiros cristãos, koinonia não era a ‘comunhão’ enfeitada
de passeios quinzenais patrocinados pela igreja. Não era chá, biscoitos e
conversas sofisticadas no salão social depois do sermão. Era um compartilhar
incondicional de suas vidas com os outros membros do corpo de CRISTO”.
I. O QUE É A COMUNHÃO DOS SANTOS
Do que acima afirmamos, depreende-se: a comunhão dos santos
implica, primacialmente, na aceitação plena, por nossa parte, daqueles por quem
CRISTO morreu. Definamo-la de conformidade com o Novo Testamento.
1. Definição. De acordo com o Dicionário Teológico (CPAD),
comunhão dos santos é o “vínculo espiritual e social estabelecido pelo ESPÍRITO
SANTO entre os que recebem a CRISTO como o seu Único e Suficiente Salvador.
Tendo como base o amor, tal vínculo faz com que os crentes sintam-se ligados
num só corpo, do qual CRISTO é a cabeça” (Ef 4.1-16).
2. A origem da nomenclatura teológica. Embora tal expressão
não se encontre nas páginas do Novo Testamento, sua ideia acha-se permeada em
toda a Bíblia Sagrada. Ela foi usada, oficialmente, pela primeira vez, num
sermão pregado por Nicéias de Remesiana por volta de 400.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A comunhão dos santos é o vínculo espiritual e social estabelecido
pelo ESPÍRITO SANTO entre os que recebem a CRISTO como Salvador.
II. A COMUNHÃO DOS SANTOS NA BÍBLIA
A comunhão dos santos é uma expressão biblicamente forte. Quer na
comunidade de Israel, quer na Igreja Primitiva, seu conceito
histórico-teológico não é uma mera definição; é uma prática que leva o povo de DEUS
a sentir-se como um só corpo.
1. A comunhão dos santos em Israel. Nos momentos de emergência
nacional, levantavam-se os hebreus como um só homem (1Sm 11.7; Ed 3.1). Isto
mostra que, se um israelita sofria, os demais também sofriam; se uma tribo
via-se em perigo, as outras viam-se ameaçadas. A fim de manter o seu povo
unido, suscitava o Senhor líderes carismáticos como, por exemplo, Gideão e
Davi.
O amor entre os israelitas era realçado na Lei e nos Profetas (Lv
19.18). Os hebreus, por exemplo, não podiam emprestar com usura para seus
irmãos (Lv 25.36). Quando da colheita, eram obrigados a deixar, aos mais
pobres, as respigas. Foi o que aconteceu à moabita Rute (Rt 2.2).
Quando a comunhão dos santos em Israel era quebrantada,
instalava-se a injustiça social, a opressão e a violência (Jr 6.6). Para conter
todas essas misérias, erguia DEUS os seus profetas que, madrugando, repreendiam
os injustos, buscando reconduzi-los aos princípios da Lei de Moisés (Jr 25.3).
No tempo de Neemias, a tensão social a tal ponto chegou, que os israelitas
vendiam-se, a fim de resgatar suas dívidas. Alguns acabaram por entregar suas
filhas como escravas a povos estrangeiros (Ne 5.1-7). A comunidade hebréia do
Antigo Testamento foi destruída por não mais cultivar a comunhão dos santos.
2. A comunhão dos santos em o Novo Testamento. Sem a comunhão
dos santos não pode haver cristianismo. Todos os escritores do Novo Testamento,
a exemplo do Salvador, realçaram a comunhão dos santos.
No Sermão do Monte, JESUS ensinou aos seus discípulos a se amarem
uns aos outros; doutra forma: não seriam contados entre os seus seguidores.
Lucas ilustra, vivamente, como era o cotidiano da comunidade dos discípulos do
Nazareno. Aliás, um casal morreu fulminado pelo Senhor por haver infligido o
princípio básico da comunhão cristã (At 5.1-10). Saulo discorre sobre a unidade
dos fiéis, descrevendo-a como o vínculo da perfeição (Cl 3.14). Tiago critica
os cristãos que, apesar de se apresentarem como tais, eram movidos pelo desamor
e inspirados por um preconceito social (Tg 2.1-13).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A comunhão dos santos é uma doutrina ensinada no Antigo e Novo
Testamento, não sendo mera definição, mas doutrina e teologia.
III. A COMUNIDADE DOS BENS
A Igreja de CRISTO mostra o que pode fazer o amor de DEUS em nossos
corações. Um amor, aliás, que se traduz em prática e não em meros conceitos. O
que dizer, por exemplo, da comunidade de bens?
1. Comunidade de bens. Prática observada nos primeiros dias da
Igreja, quando os crentes, premidos pelo amor de DEUS, “vendiam suas
propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha
necessidade” (At 2.45).
2. A história da comunidade de bens. Segundo alguns
historiadores, a comunidade de bens nasceu entre os essênios — seita judaica
que floresceu durante o período interbíblico. Todavia, não levaram eles seu
projeto adiante, por causa de seu legalismo e falta de amor.
No entanto, a comunidade de bens não somente floresceu entre os
cristãos, como também espraiou-se por todos os continentes onde o Cristianismo
é verdadeiramente observado. Hoje, a comunidade de bens dos cristãos traduz-se
em hospitais, asilos, creches, leprosários etc. Nenhuma outra religião, em toda
a história da humanidade, mantém laços tão firmes de amor como o Cristianismo.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A “comunidade de bens” era uma prática observada na igreja
primitiva que consistia em levar os bens aos apóstolos, a fim de que os
repartissem, conforme a necessidade de cada crente.
IV. COMO VIVER A COMUNHÃO DOS SANTOS
Observemos, pois, como poderemos viver, em sua plenitude, a
comunhão dos santos.
1. Amando-nos uns aos outros. “Tendo em vista o amor fraternal
não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1Pe 1.22
— ARA).
2. Empatizando nos uns com os outros. Significa comungar,
sincera e amorosamente, dos sentimentos de nossos irmãos, conforme enfatiza o
apóstolo Paulo: “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram”
(Rm 12.15).
3. Socorrendo os domésticos na fé. Quem são os domésticos na
fé? Se bem atentarmos à epístola que enviou Paulo aos gálatas, verificaremos
que são aqueles que fazem parte da família de DEUS. Por conseguinte, devem eles
ser a nossa prioridade máxima: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a
todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10).
4. Orando uns pelos outros. “Confessai, pois, os vossos
pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito
pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5.16 — ARA).
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
A comunhão dos santos pode ser experimentada através do amor mútuo,
da empatia, da ajuda aos santos em suas necessidades e orando uns pelos outros.
CONCLUSÃO
Não pode haver cristianismo sem a comunhão dos santos; esta, além
de ser o vínculo da perfeição, torna visível a unidade da fé. Levemos em conta,
também, ser a comunhão dos santos a recomendação que nos faz o Senhor JESUS:
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a
vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (Jo 13.34).
Atentemos também a esta declaração do pastor e teólogo inglês
Matthew Henry: “Não devemos impor nenhuma condição para a aceitação de nossos
irmãos, a não ser as que DEUS impôs para aceitá-los”.
Tem você mantido comunhão com os santos? Cultive-a, a fim de
tornar-se, verdadeiramente, cristão.
VOCABULÁRIO
Alijar: Livrar-se de; aliviar-se de.
Empatia: Colocar-se na situação de outrem.
Espraiar: Estender, alastrar.
Premer: Fazer pressão.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BRUNELLI, W. Conhecidos pelo amor. RJ: CPAD, 1995.
EXERCÍCIOS
1. Defina a comunhão dos santos conforme o Dicionário
Teológico.
R. Vínculo espiritual e social estabelecido pelo ESPÍRITO SANTO
entre os que recebem a CRISTO como o seu Único e Suficiente Salvador.
2. Cite dois textos bíblicos que ordenam a comunhão entre os
israelitas.
R. Lv 19.18; 25.36.
3. Transcreva e medite no texto de Colossenses 3.14.
R. (Livre).
4. O que é a “comunidade de bens”?
R. Prática observada nos primeiros dias da Igreja, quando os
crentes, premidos pelo amor de DEUS, “vendiam suas propriedades e fazendas e
repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (At 2.45).
5. Como podemos viver a comunhão dos santos?
R. Por meio do amor mútuo, da empatia, da ajuda aos santos em
suas necessidades e orando uns pelos outros.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Devocional
“Igreja: lugar de vida
A igreja primitiva transmitia vida pela unidade. Havia um só
propósito, um só alvo, uma só determinação, muito amor por JESUS e uns pelos
outros. A obra de DEUS era a prioridade número um na vida daquela Igreja. Todos
buscavam o interesse de JESUS e do seu trabalho, e isso era percebido por
todos. Aquela Igreja era viva e transmitia vida de tal forma que as multidões
afluíam a ela (At 2.44; 4.32; 5.12).
Transmitia vida pela comunhão. Aquela Igreja possuía uma
profunda comunhão com DEUS e uns com os outros (At 4.32). Isso fazia daquela
comunidade o lugar mais agradável do mundo, pois o amor era o sentimento mais
forte nas relações entre os irmãos. A comunhão e o amor eram tão fortes que os
irmãos vendiam suas propriedades e entregavam o dinheiro aos apóstolos. O
respeito era grande entre eles […]”.
(FERREIRA, I. A. Igreja: lugar de soluções. RJ: CPAD,
2001, pp.28.)
APLICAÇÃO PESSOAL
Digno de duplicada honra, diz a Bíblia, são “os que trabalham na
palavra e na doutrina” (1Tm 5.17). O verbo “trabalhar”, do grego kopiaō ,
tem o sentido de “trabalho que conduz à exaustão”. Os líderes da igreja não
devem apenas ocupar-se com a liderança da comunidade cristã, mas “esforçarem-se
arduamente” na Palavra ( logos ) e no ensino ( didaskalia ).
O dom de ensino não exclui o esforço e a dedicação pessoal ao ministério.
Portanto, a Bíblia admoesta o professor a se dedicar ao ministério do ensino,
mesmo que para isso ele seja levado à exaustão.
Didaskalia refere-se tanto ao ensino sistemático das doutrinas
e verdades bíblicas, quanto às técnicas envolvidas na transmissão do ensino e o
trabalho que advém desta nobre tarefa.
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A IGREJA (BEP – CPAD)
Mt 16.18 “Pois
também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja,
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à
reunião de um povo, por convocação (gr. ekkaleo). No NT, o termo designa
principalmente o conjunto do povo de DEUS em CRISTO, que se reúne como cidadãos
do reino de DEUS (Ef 2.19),
com o propósito de adorar a DEUS. A palavra “igreja” pode referir-se a uma
igreja local (Mt 18.17; At
15.4) ou à igreja no sentido universal (16.18; At 20.28; Ef 2.21, 22).
A igreja é apresentada como o povo de DEUS (1Co 1.2; 10.32; 1Pe 2.4-10), o
agrupamento dos crentes redimidos como fruto da morte de CRISTO (1Pe 1.18,19). É um povo peregrino que
já não pertence a esta terra (Hb 13.12-14), cujo
primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal com DEUS (1Pe 2.5; ver Hb 11.6).
A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de DEUS.
A separação do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a recompensa
disso é ter o Senhor por DEUS e Pai (2Co 18).
A igreja é o templo de DEUS e do ESPÍRITO SANTO (ver 1Co 3.16; 2Co 6.14—7.1; Ef 2.11-22; 1Pe 2.4-10). Este
fato, no tocante à igreja, requer dela separação da iniquidade e da
imoralidade.
A igreja é o corpo de CRISTO (1Co 6.15,16; 10.16,17; 12.12-27). Isto
indica que não pode existir igreja verdadeira sem união vital dos seus membros
com CRISTO. A cabeça do corpo é CRISTO (Cl 1.18; Ef 1.22; 4.15; 5.23).
A igreja é a noiva de CRISTO (2Co 11.2; Ef 5.23-27; Ap 19.7-9). Este
conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, devoção e fidelidade da igreja a CRISTO,
quanto o amor de CRISTO à sua igreja e sua comunhão com ela.
A igreja é uma comunhão (gr. koinonia) espiritual (2Co 13.14; Fp 2.1). Isto inclui a
habitação nela do ESPÍRITO SANTO (Lc 11.13; Jo 7.37-39; 20.22), a unidade do ESPÍRITO
(Ef 4.4) e o batismo com o ESPÍRITO
(At 1.5; 2.4; 8.14-17; 10.44; 19.1-7). Esta comunhão deve ser uma demonstração
visível do mútuo amor e cuidado entre os irmãos (Jo 13.34,35).
A igreja é um ministério (gr. diakonia) espiritual. Ela ministra
por meio de dons (gr. charismata) outorgados pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 12.6; 1Co 1.7; 12.4-11, 20-31; Ef 4.11).
A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando
com a espada e o poder do ESPÍRITO (Ef 6.17). Seu combate é
espiritual, contra Satanás e o pecado. O ESPÍRITO que está na igreja e a enche,
é qual guerreiro manejando a Palavra viva de DEUS, libertando as pessoas do
domínio de Satanás e anulando todos os poderes das trevas (At 26.18; Hb 4.12; Ap 1.16; 2.16; 19.15, 21).
A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando,
assim, como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a
verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos
mestres (ver Fp 1.17; Jd 3).
A igreja é um povo possuidor de uma esperança futura. Esta esperança
tem por centro a volta de CRISTO para buscar o seu povo (ver Jo 14.3; 1Tm 6.14; 2Tm 4.8; Tt 2.13; Hb 9.28).
A igreja é tanto invisível como visível. (a) A igreja invisível é o
conjunto dos crentes verdadeiros, unidos por sua fé viva em CRISTO. (b) A
igreja visível consiste de congregações locais, compostas de crentes vencedores
e fiéis (Ap 2.11, 17, 26; ver 2.7), bem como de
crentes professos, porém falsos (Ap
2.2); “caídos” (Ap 2.5);
espiritualmente “mortos” (Ap
3.1); e “mornos” (Ap 3.16;
ver Mt 13.24; At 12.5).
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Revista BETEL na
íntegra – 4tr23
Lição 9, Betel,
O Verdadeiro
Discípulo promove a comunhão, 4Tr23, Pr
Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD, Revista Editora Betel, 4° Trimestre De 2023, TEMA: Terceira
Epistola de João – Instituindo o discipulado baseado na verdade, no amor e
fortalecendo os laços da fraternidade Cristã
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A COMUNHÃO DA IGREJA
1.1. No partir do pão
1.2. Nas orações
1.3. Na doutrina apostólica
2- A VIDA EM COMUNHÃO
2.1. Preza a reverência.
2.2. Experimenta o sobrenatural.
2.3. Convive em comunidade
3- OBJETIVOS DA COMUNHÃO
3.1. Unanimidade de propósitos
3.2. Concordância
3.3. Louvor a DEUS
TEXTO ÁUREO
“Oh! Quão bom e
quão suave é que os irmãos vivam em união!” Salmos 133.1
VERDADE APLICADA
Uma das marcas do
discípulo de CRISTO é o interesse e a busca em estar junto com os que também
estão em CRISTO.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reafirmar a
importância da unidade dos cristãos.
Mostrar o propósito de DEUS para a Igreja
Expor os benefícios da comunhão.
TEXTOS DE
REFERÊNCIA - Atos 2.42-47
42 E perseveravam
na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos
apóstolos.
44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
45 E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um
havia de mister.
46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa,
comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
47 Louvando a DEUS, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Sl
133.1 A bênção da comunhão.
TERÇA – At 2.44 Tudo em comum.
QUARTA – At 16.5 A fé promove o crescimento.
QUINTA – 2Co 13.13 A graça e o amor se manifestam na comunhão.
SEXTA – CI 2.2 Corações unidos em amor.
SÁBADO – 1Tm 4.6 Um bom discípulo segue a sã doutrina.
HINOS SUGERIDOS: 61, 88, 573
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o
discípulo obedeça à ordem divina para defender e promover a comunhão.
INTRODUÇÃO
A comunhão é um dos aspectos cruciais e
característicos da Igreja Cristã, razão pela qual é chamada pelo apóstolo Paulo
de “Corpo de CRISTO”. Sem essa condição, ela não serviria aos propósitos de DEUS
na Terra.
1- A COMUNHÃO DA IGREJA
O significado da palavra comunhão, no dicionário, é
o conjunto de pessoas que partilham as mesmas crenças, ideias, tendências,
valores etc. O sentido bíblico do termo vem do grego koinonia, que se traduz
por “fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta,
relação”. É muito importante que cada membro do Corpo de CRISTO esteja bem
consciente de que o serviço cristão não nos dispensa da comunhão uns com os
outros. Esse Corpo, por sua vez, por ser de CRISTO carece de comunhão com Ele
[1 Jo 1.6].
1.1. No partir do pão
A primeira reunião para partir o pão associada à
comunhão da Igreja de JESUS foi convocada por Ele [Lc 22.8]. Durante a ceia
no cenáculo, JESUS chamou o pão de “minha carne”, simbolizando a comunhão
entre os discípulos e deles com JESUS. A partir dali, JESUS os orientou a
realizar o mesmo ato, em sua memória [Lc 22.19]. Ao excluir os crentes da
comunhão, Diótrefes sabotou a ordem divina [3 Jo 10].
A Ceia é o partir do pão, a
comunhão que deve ser o estilo de vida dos crentes em JESUS, o cabeça do Corpo
[C11.18]. Fomos criados por DEUS para o relacionamento e comunhão com Ele, e a
natureza relacional do ser humano e Sua transcendência exigem o culto, eis por
que, quando não adoram o DEUS verdadeiro, os seres humanos elegem deuses falsos
e filosofias vãs. A “mesa” é um dos maiores símbolos de comunhão, foi nela que CRISTO
partiu o pão em unidade com Seus discípulos [Mt 26.19-20], Diótrefes não
promovia a comunhão, o que era seu papel como um obreiro influente. Ao
contrário disso, ele excluía as pessoas da Igreja [310 10]. Por causa dessa
atitude, João, usando de sua autoridade apostólica, resolve denunciar as
atitudes de Diótrefes contrárias ao bom desenvolvimento da igreja local.
1.2. Nas orações
A oração é uma atividade espiritual que promove a
comunhão, seja individualmente ou em grupo. No primeiro caso, acontece quando
estamos em comunhão com DEUS, sendo a oração o canal desse relacionamento [Mt
6.6]. No segundo, é na unidade da igreja quando está reunida no mesmo propósito
[At 2.42]. Foi por meio da oração que JESUS pediu ao Pai para que nós nos
tornássemos um entre nós mesmos e um com Ele [Jo 17.11]. Esse desejo de JESUS
era Sua prática de vida e ministério, pois estava constantemente em oração e
comunhão com o Pai, em momentos bons ou difíceis [Mt 26.39]. O Corpo de CRISTO
é a Igreja unida que se conecta com o “Cabeça” pela oração, o que Diótrefes
ignorava, pois não prezava os irmãos e, ao invés de reunir-se com eles, os
lançava fora da igreja. Gaio e Demétrio amavam a comunhão, por isso recebiam e
hospedavam não só os irmãos, mas os estranhos, dando mostras do verdadeiro amor
cristão [3 Jo 5].
A Igreja nasceu num ambiente
de comunhão e oração [At 1.12-14]. Notamos que os discípulos, após a ascensão
de JESUS, procuraram permanecer juntos em oração, aguardando o cumprimento da
promessa. E quando o ESPÍRITO SANTO veio sobre eles, “estavam todos reunidos no
mesmo lugar” [At 2.1]. Neste dia, o povo de DEUS se tornou o Corpo de CRISTO
cheio do ESPÍRITO SANTO. John Stott diz que esse fato gerou “a comunhão do ESPÍRITO”
[2Co 13.13] e essa comunhão nos fez ser parte desse corpo, a Igreja de DEUS.
1.3. Na doutrina apostólica
Lucas frisa que os crentes da Igreja Primitiva
se dedicaram ao ensino por meio da comunhão. O termo no grego didache significa
“ensino, doutrina, instrução nas assembleias religiosas dos cristãos”. Havia no
início da Igreja uma comunhão com propósito doutrinário, que passou a fazer
parte do estilo de vida da Igreja, que era perseverar “na doutrina dos
apóstolos” [At 2.42].
Cristãos que negligenciam a
Palavra de DEUS ficarão secos. E sua alienação espiritual pode espalhar morte
por todo o seu campo eclesiástico. A corrupção e a doença espirituais na vida
de um discipulador podem espalhar-se como câncer por toda a vida espiritual de
todos que estão ligados a ele. A falsa doutrina, juntamente com a má conduta,
pode condenar muitos ao inferno mais rapidamente do que todas as paixões ou
pecados da carne. Diótrefes não podia suportar o peso da doutrina de João, que
era séria e verdadeira, voltada para as profundidades interiores do ser.
EU ENSINEI QUE:
A comunhão deve ser desejada pelo discipulador,
como JESUS a desejou, e promovida, conforme fazia a Igreja Primitiva, em
reuniões com os irmãos, por meio de oração e do ensinamento bíblico
perseverante
2- A VIDA EM COMUNHÃO
Igreja é uma comunidade de fé e nasceu com esse
caráter. Eles andavam, oravam e comiam juntos. A comunhão era um estilo de vida
da Igreja Primitiva e essa modalidade não expirou. A comunhão é uma
ordem divina que promove bênçãos [Sl 133] e o desejo de JESUS [Jo 17]. Esse
estilo de vida levou a Igreja a um novo patamar espiritual e ministerial, a
charis, a simpatia que atraia os não crentes, fazendo a Igreja crescer [At
2.47].
2.1. Preza a reverência
Os prodígios e sinais que DEUS efetuava na Igreja
gerava temor, da própria comunidade de fé [At 5], e dos de fora. Essa
reverência é condição indispensável no relacionamento do cristão com DEUS, o
que Diótrefes desprezava a olhos vistos, razão pela qual era irreverente no
trato com a “Igreja de CRISTO”. A reverência está vinculada à santidade,
caráter que a Igreja, que será buscada por JESUS, deve ter, conforme Efésios
5.27.
Diótrefes usava várias
acusações falsas e palavras maliciosas para afastar e manter fora aqueles que
estavam pregando a verdade. O negócio dele não era comunhão, mas apenas aquilo
que traria alguma benesse para si. Ele não permitiu sem mesmo que a igreja
recebesse os textos de João. Seus esforços para proteger seu próprio império
religioso eram prejudiciais à causa de CRISTO. A Igreja só tem um Senhor e DEUS,
que deve ser reverenciado. Salomão disse: “O temor do Senhor é o princípio da
sabedoria” [Pv 9.10a]. O relato do apóstolo João demonstra que faltava a
Diótrefes a sabedoria espiritual, que é imprescindível a todos que têm a
responsabilidade de cuidar do Corpo de CRISTO.
2.2. Experimenta o sobrenatural
A sobrenaturalidade era – e continua sendo – a
marca da Igreja de DEUS. “Muitos sinais e prodígios aconteciam no meio dela
através dos apóstolos. O que antes eles testemunharam com JESUS, agora, com o
nascimento da Igreja, passava a ser realizado por eles [At 3.6,7]. As
experiências sobrenaturais e o poder de DEUS eram meios de convencer os não
crentes, além de mostrar a autoridade da Igreja. Mas, para Diótrefes, o que
importava era exibir o seu super- poder humano por meio de ameaças e
intimidações. É preciso estarmos atentos quanto ao aspecto sobrenatural da Igreja.
Pois trata-se de algo inerente à sua própria natureza. Edificada por CRISTO,
sobre CRISTO e feita morada de DEUS [Ef 2.20-22]. Diótrefes parece que não se
importava com tal verdade.
Chamamos de sobrenatural tudo
o que não conseguimos explicar naturalmente. DEUS quer que aprendamos a viver
de forma a não sermos guiados e influenciados unicamente pelas circunstâncias
naturais [2Co 5.7), mas dirigidos pelo ESPÍRITO SANTO. Maus discípulos como
Diótrefes só veem o que enxergam naturalmente, eles não creem e não buscam uma
vida sob nenhum comando, nem mesmo o divino. Assim, estão fora do âmbito do
qual deveriam fazer parte, onde DEUS age.
2.3. Convive em comunidade
A igreja é a comunidade cristã, um ambiente de fé
onde a vida deve ser compartilhada. “Que eles sejam um”, JESUS pediu [Jo
17.11]. Antes de iniciar Seu ministério, Ele mesmo nomeou doze homens para que
estivessem consigo [Mc 3.14], partilhando o chamado. Os primeiros cristãos
começavam a moldar esse novo modo de viver, passando a ter “tudo em comum”, ou
seja, a viver sob o koinos, termo grego que significa “comum, ordinário,
compartilhado por muitos”. Esse era o espírito sob o qual Gaio vivia, como um
obreiro generoso e hospitaleiro que dava abrigo aos missionários em sua casa [3
Jo 5].
O discípulo que se inspira em JESUS
constrói um relacionamento com base no amor e no respeito. Ele sacrifica sua
natureza prepotente e vaidosa, porque sabe que é impossível representar a CRISTO
sendo um líder arrogante e insensível. Diótrefes tinha muito o que aprender, já
que não sabia partilhar nada.
EU ENSINEI QUE:
A Igreja é a comunidade espiritual onde há
compartilhamento de dons e de coisas. Fomos chamados para doar e receber
3- OBJETIVOS DA COMUNHÃO
A comunhão quebra o egoísmo, pois funciona pelo
altruísmo, ou, como ensina o apóstolo Paulo em Filipenses 2.3-4: “… considere
os outros superiores a si mesmos. Não atente cada um para o que é propriamente
seu, mas cada qual também para o que é dos outros”.
3.1. Unanimidade de propósitos
O termo unânime vem do original grego homothumadon,
que tem o sentido de “com uma mente, de comum acordo, com uma paixão singular,
única”. Esse significado aparece em 10 de suas 12 ocorrências no livro de Atos.
Isso nos ajuda a entender a singularidade da comunidade cristã. Homothumadon é
um composto de duas palavras que significam “impedir” e “em uníssono”, que
aponta para harmonia em grau e tom. A Igreja nasceu para que seus integrantes
andassem em harmonia de propósito: viver e compartilhar as boas-novas [Rm
10.15]. Gaio e Demétrio andavam na verdade, ou seja, estavam sob o propósito
divino. Mas Diótrefes vivia para seus próprios interesses [2Co 6.12].
JESUS expressou qual era o
propósito divino, ao nomear seus discípulos para saírem por todas as nações,
batizando pessoas em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; e
ensinando-as a guardar tudo o que Ele havia ordenado [Mt 28.19-20a].
3.2. Concordância
Pouco antes da vinda do ESPÍRITO SANTO, os
discípulos de JESUS receberam uma ordem dele, para ficarem unidos em oração,
enquanto esperavam a promessa do ESPÍRITO [At 1.4]. A decisão deles foi
obedecer: “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no
mesmo lugar” [At 2.1]. Havia neles o mesmo coração, cujo termo original grego é
kardia, por isso o ESPÍRITO caiu sobre todos. Gaio e Demétrio estavam juntos,
em concordância com seu líder João, para o mesmo propósito.
Diótrefes não atraiu nenhuma
concordância, pois andava sozinho, fora do espírito comunitário da igreja. O
verdadeiro líder leva todos em consideração, transmitindo ao grupo a alegria de
estarem uns com os outros e de trabalharem juntos, fazendo com que todos se
sintam valiosos e necessários. Ao escrever sua Terceira Carta, João faz isso,
mostrando o contraponto entre um mau discípulo que pensava em si, que era
Diótrefes, e outros que andavam na verdade do chamado e do Evangelho, que eram
Gaio e Demétrio. Esses, por seus posicionamentos, foram louvados e
referenciados pelo apóstolo João. A concordância entre o povo de DEUS em torno
das verdades e dos valores bíblicos resulta em progresso e crescimento da
Igreja [Mt 18.19].
3.3. Louvor a DEUS
Louvar a DEUS era uma das expressões de alegria e
gratidão manifestadas pelos irmãos da Igreja Primitiva [At 2.47]. Havia
consciência de que era DEUS quem estava agindo e não de qualquer pessoa da
igreja, ainda que fosse um de seus líderes mais proeminentes [Rm 11.36]. Sendo
um deles, João tinha esse entendimento e denunciou a motivação errada de
Diótrefes, que gostava de “ser o mais importante entre eles” [3]o 9].
O fato de um crente buscar
aplausos é algo que está em desarmonia com o coração de DEUS [Jo 7.18]. Quando
buscamos louvores, desviamo-nos de JESUS. Em seu livro Atitude: práticas
positivas que levam ao sucesso, o Bispo Samuel Ferreira escreveu: “O Senhor não
somente opõe-se ao orgulhoso, mas fica longe-bem longe dele. Devemos abandonar
qualquer pensamento de estrelismo que nos faça pensar que somos especiais”. A
Igreja Primitiva reconhecia que o louvor pertence a DEUS [Ap 19.1].
EU ENSINEI QUE:
A Igreja existe para caminhar em unidade e
unanimidade de propósitos, com seus membros e líderes servindo com o mesmo
coração, em gratidão e alegria pelo que DEUS realiza. É pela comunhão que a
Igreja alcança o objetivo de considerar o outro superior a si mesmo.
CONCLUSÃO
Cada membro do Corpo de CRISTO necessita estar em
constante vigilância quanto aos ataques do maligno e a tendência da natureza
humana pecaminosa que tentam minar e destruir a comunhão do povo de DEUS. O
mesmo ESPÍRITO que nos reveste de poder, também opera a união [Ef 4.3-6].
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
