LIÇÕES BÍBLICAS - 1º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos Tema: Elias e Eliseu um Ministério de Poder para toda a Igreja.
Comentário: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
TEXTO ÁUREO
"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados;
perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos,
mas não destruídos" (2 Co 4.8,9).
VERDADE PRÁTICA
Os conflitos de Elias o levaram a enfrentar
períodos de depressão e tristeza. Mas o Senhor ajudou-o superar.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Tg 5.18 Elias, um homem spiritual
Terça - Tg 5.17 Elias, um homem sentimental
Quarta - 1 Rs 19.3 Elias, um homem em fuga
Quinta - 1 Rs 19.4 Elias, um homem em isolamento
Sexta - 1 Rs 19.4,5,6 Elias, um homem em
autocomiseração
Sábado - 1 Rs 19.7 Elias, um homem sob os
cuidados divinos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Reis 19.2-8
2 Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a
dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas
horas não puser a tua vida como a de um deles. 3 O que vendo ele, se levantou,
e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá, e deixou ali
o seu moço. 4 E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou
debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR;
toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. 5 E deitou-se e
dormiu debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse:
Levanta-te e come. 6 E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido
sobre as brasas e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. 7
E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come,
porque mui comprido te será o caminho. 8 Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e,
com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe,
o monte de DEUS.
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Meus comentários (Ev. Henrique):
Elias não teve medo de 850 profetas, por que agora teria medo de uma mulher
sem os 850 profetas que trabalhavam para ela? Estavam todos mortos.
Elias poderia pedir para descer fogo do céu e queimar a rainha Jezabel, mas
isso era contra os princípios dos profetas que não podiam tocar na vida dos
reis ou autoridades reais (ungidos de DEUS).
Elias deixa seu servo a salvo no território de Judá, além da fronteira com o
território vizinho de Israel, onde Acabe e Jezabel não penetrariam - O
legítimo servo de DEUS se preocupa com seus discípulos.
Todos os servos de DEUS, logo após serem usados por DEUS em grandes
milagres, se sentem frustrados por não verem a reação correta do povo diante
da presença de DEUS, não sentirem uma real conversão do povo. O que deveria
ser óbvio diante de tanto poder e manifestação clara de Sua existência.
Enquanto Acabe foi comer e beber Elias foi orar. Essa é a maior diferença
entre um homem de DEUS e um homem pouco espiritual ou de espiritualidade
nenhuma - o homem de DEUS jejua sempre, estuda a palavra de DEUS sempre, Ora
sempre.
Elias orou para não chover, agora ora para chover. DEUS faria tudo sem
Elias, mas queria que Elias fosse seu intercessor entre ELE e o povo. Um
homem de DEUS se coloca no chão diante de DEUS e pede, não exige. DEUS
confirma sua oração com sinais, prodígios e maravilhas.
Elias falou com o moço para voltar sete vezes, indicando que a oração era
insistente, perseverante, com fé.
Elias se sentiu agora, sem utilidade para DEUS aqui na terra, pois já havia
feito o que precisava fazer e quem não se convertera é porque não queria
mesmo se converter. Desejou estar com DEUS para sempre sem ter que enfrentar
os inimigos de DEUS e agora dele também, por ter sido o instrumento de DEUS
para conversão do povo. Sentia um tremendo cansaço e desânimo, normais a
todos os que enfrentam grandes batalhas espirituais. Elias não sentiu desejo
de se matar, mas desejo de estar para sempre com DEUS, nos braços do PAI -
seu desejo foi cumprido sem ele ter que passar pela morte. Elias estava
decepcionado com Acabe e com o povo - ele esperava que Acabe se convertesse
totalmente com os milagres realizados por DEUS. Ele correu mais do que os
cavalos de Acabe para mostrar mais uma vez a superioridadae de DEUS sobre os
deuses. Não adiantou - Acabe continuava submisso a Jezabel que ameaça sua
vida.
Elias não tinha problema com demônios, não estava doente. Sentia medo de
morrer como qualquer homem normal. Qualquer crente que fez missões em algum
local que havia perseguições por parte dos descrentes ou ateus sabe o que é
ser ameaçado de morte e como isso dá medo. Eu mesmo passei por isso quando
fazia missões tanto entre os índios como entre outros de outras cidades onde
abri igrejas.
Elias subiu para um monte, pois era no monte que era mais forte - DEUS
estava mais próximo dele ali - Foi de um monte que enviou fogo para destruir
os soldados que o queriam prender - esperava confrontar os enviados da
rainha dali - Mal sabia ele que teria ali um encontro real com DEUS.
Exemplos de
servos de DEUS que desejaram a morte - nunca desejaram se matar, pois
estariam desejando pecar - só quem tem direito sobre a vida é DEUS, eles
desejavam na verdade é estar com DEUS, assim como Enoque, Moisés e Elias que
subiram sem provarem da morte:
Jó -
Jó 3.11, 13, 20, 21-26; 9.21
Abraão -
Moisés -
(Nm 11.10-15
Davi -
Sl 88.1-5
Elias -
1 Rs 19.4; Tg 5.17
Jeremias
- (Jr 20.14-18)
Jonas -
Jn 4.1-3
JESUS (como
homem) - Mt 26.37-38
Paulo -
Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é
ganho. Fl 1.21 - Rm 9.1-3; 1 Co 9.15; 2 Co1.8
Sinceramente não
vejo Elias como alguém com depressão. Todos os servos de DEUS
que são citados como depressivos por psicólogos, na verdade eram legítimos servos de DEUS
que entregaram suas vidas a DEUS tão intensamente que desejavam estar com
ELE o mais brevemente possível, pois enxergavam além do céu azul que vemos.
Eram homens extramamente espirituais que não amavam as coisas materiais, mas
as espirituais. Esses homens não podem ser compreendidos pelos amantes do
mundo e da sabedoria humana. Raros são aqueles que realmente entregam-se
totalmente a DEUS sem amarem o mundo e o que nele há. São os loucos, os
depressivos, etc... dos quais o mundo não é digno.
os legítimos
homens de DEUS não são de conversinhas tolas, não são de rodinhas políticas,
não são de piadinhas, não são de banhos coletivos, não são de fofoquinhas.
Tudo o que lhes causa prazer e alegria está suprido com a presença de DEUS.
Os homens
citados acima sentiram o que DEUS sente, amaram o que DEUS ama, choraram o
que DEUS chora, se entristeceram pelo que DEUS se entristece.
DEUS tratou com
todos eles e todos eles descansaram em DEUS, se alegraram em DEUS, estão
hoje na presença de DEUS.
Salmos 91
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará
Salmos 91:1
Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,
Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei. (Grifo nosso)
Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.
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Comentários BEP - CPAD
Em 1 Rs 19.3 ELE [ELIAS], SE LEVANTOU, E, PARA ESCAPAR COM
VIDA, SE FOI.
À expressão da fé de Elias, e às suas vitórias sobrenaturais,
no cap. 18, seguiram-se o medo, a fuga para salvar a vida e o desânimo, tudo
resultando do propósito de Jezabel de destruir a vida do profeta (v. 2).
(1) Posto que Elias não recebera nenhuma mensagem do Senhor
para permanecer em Jezreel, sua presença ali significava arriscar
desnecessariamente a sua vida (cf. 18.1). Seguiu então para o monte Horebe
(i.e., o monte Sinai).
(2) A retirada forçada de Elias para o território de Judá e o
deserto é um exemplo daqueles que "por causa da justiça" (ver Mt 5.10) são
maltratados e forçados a andar errantes pelos desertos, e montes, e pelas
covas e cavernas da terra (Hb 11.37,38). De maneira semelhante a Elias, há
profetas que tiveram de deixar suas igrejas; pregadores, os seus púlpitos;
professores, as suas salas de aula; e leigos, os seus empregos; por se
posicionarem contra o pecado, por falarem segundo a Palavra de DEUS, e
seguirem o caminho da justiça, por amor do nome de DEUS. Grande é o seu
galardão no céu (Mt 5.10-12).
Em 1 Rs 19.4 TOMA AGORA A MINHA VIDA.
Elias tomado de cansaço, desânimo, tristeza, orou pedindo a
DEUS que Ele o dispensasse do pesado ministério profético e o deixasse
partir para o descanso celestial.
(1) Os sentimentos de Elias não eram muito diferentes dos do
(a) apóstolo Paulo, quando afirmou ter "desejo de partir e
estar com CRISTO" (Fp 1.23), ou
(b) dos heróis da fé, que "desejam uma [pátria] melhor, isto
é, a celestial" (Hb 11.16; ver também Moisés, em Nm 11.15).
(2) Algumas das razões de estar Elias profundamente
desanimado.
(a) Aparente fracasso: ele esperava a conversão de todo o
Israel, e possivelmente, até mesmo de Jezabel; mas agora, pelo contrário,
tinha que fugir para salvar sua vida. A esperança, a labuta e o esforço da
sua vida inteira findavam agora em fracasso, conforme parecia (vv. 1-4).
(b) Solidão: julgava ser ele o único que batalhava pela
verdade e justiça de DEUS (v. 10; cf. Paulo, 2 Tm 4.16).
(c) Exaustão física depois de uma longa e árdua viagem (vv.
3,4; 18.46).
Em 1 Rs 19.5 UM ANJO O TOCOU.
DEUS cuidou do desalentado Elias de modo compassivo e
amorável (Hb 4.14,15).
(1) Permitiu que Elias dormisse (vv. 5,6).
(2) Fortaleceu-o com alimentos (vv. 5-7).
(3) Propiciou-lhe uma revelação inspiradora do seu poder e
presença (vv. 11-13).
(4) Concedeu-lhe nova revelação e orientação (vv. 15-18).
(5) Deu-lhe um companheiro fiel e fraterno (vv. 16,19-21).
Noutras palavras, quando o filho de DEUS enfrenta o desânimo,
no desempenho que DEUS lhe confiou, ele pode suplicar a DEUS, em nome de
CRISTO, que lhe dê força, graça e coragem, e os capacite diante de tais
situações (Hb 2.18; 3.6; 7.25).
Em 1 Rs 19.8 QUARENTA DIAS E QUARENTA NOITES.
Em 1 Rs 19.8 QUARENTA DIAS E QUARENTA NOITES.
Alguns consideram o jejum aqui mencionado, bem como o de
Moisés (Êx 34.28) e o de JESUS (Mt 4.2), como casos de jejuns prolongados.
Porém, os casos acima não são de jejum no sentido comum. Moisés, na presença
de DEUS e envolvido na nuvem, foi sustentado de modo sobrenatural. Elias foi
alimentado duas vezes de modo sobrenatural, o que lhe propiciou forças
durante quarenta dias (vv. 6-8).
JESUS foi levado pelo ESPÍRITO ao deserto, e não sentiu fome
a não ser depois de quarenta dias (ver Mt 4.2; 6.16).
PARA MELHOR ENTENDERMOS A LIÇÃO, VEJAMOS A LIÇÃO 4 - DEPRESSÃO, A DOENÇA DA ALMA
- 3º trimestre de 2008
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos
-
As doenças do nosso século - As Curas Que A
Bíblia Oferece
Comentarista: Pr. Wagner dos Santos Gaby
TEXTO ÁUREO
"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que
te perturbas em mim? Espera em DEUS, pois ainda o louvarei na salvação da
sua presença" (Sl 42.5).
VERDADE PRÁTICA:
DEUS não criou o ser humano para viver desanimado ou deprimido, mas para uma vida saudável e feliz.
A DEPRESSÃO ESPIRITUAL DO PROFETA ELIAS E O
TRATAR DE DEUS (São Luis−MA
pr.vilmar.rodrigues@hotmail.com
pr.vilmar.rodrigues@hotmail.com)
A vida do ser humano sem DEUS pode ser resumida
em uma só palavra: infelicidade. Infelicidade em última instância significa
− ausência eterna da presença de DEUS. Ninguém deseja isso para si; pois
quem desejaria para si a morte?
Uma pessoa que
entrega sua vida verdadeiramente ao Senhor JESUS CRISTO e para Ele vive,
passou da morte para vida, portanto, encontrou a felicidade. Sendo isto um
fato, temos que enfrentar a questão de muitos crentes fiéis estarem em
profunda depressão espiritual.
Responder esta
questão não é simples. Mas a Bíblia nos norteia nesse particular através de
exemplos dos santos que enfrentaram o quarto escuro e solitário da
depressão. O profeta Elias é um exemplo clássico do que estamos tratando.
Em 1 Rs 19.1−8
encontramos o profeta prostrado no chão em grande declínio espiritual. Ele
chega ao ponto de pedir para si a morte (v.4). Por quê? Para responder esta
pergunta temos que analisar todo o contexto que envolve a referente
passagem.
Elias surge no
cenário de Israel em um momento extremamente difícil. Acabe era o rei. Sobre
ele está escrito:
“Fez Acabe,
filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que
foram antes dele. Como se fora coisa de somenos andar nos pecados de
Jeroboão... tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e
foi, serviu a Baal, e o adorou” (16.30,31).
Acabe, por
inveja e sob a influência da mulher tomou posse da vinha do falecido Nabote,
morto maquiavelicamente por Jezabel e seus comparsas (21.1-16). Acabe era
rei, mas não mandava; era isrealita, mas servia à Baal; queria ouvir a voz
de DEUS, mas atendia as palavras dos falsos profetas; estava vivo, mas era
como se estivesse morto. Acabe já era mau, mas por casar-se com uma mulher
ímpia, impiedosa, idólatra e dominadora ficou pior ainda. Juntamente com sua
mulher matou e perseguiu os profetas de DEUS durante os vinte e dois anos de
seu reinado. Apesar de tudo, Acabe teve boas atuações, principalmente na
área de construção civil (22.39).
DEUS
estava trabalhando em silêncio quando por meio de Obadias alimentou e
protegeu de Acabe e Jezabel cem de seus profetas (18.5). Mas Sua paciência e
seu silêncio para com os dois tinham acabado e como sinal disto enviou-lhes
o profeta Elias.
Destaca-se de
imediato em Elias três características indispensáveis a todo cristão:
coragem no Senhor (17.1), obediência ao Senhor (v.2−5), dependência no
Senhor (v.4−6). Isto tudo, observemos, em meio a um cenário de idolatria,
perseguição e corrupção. Agora, para piorar, por causa do pecado, não cairia
sobre a terra dos hebreus orvalho e chuva durante três anos e meio.
Até ao triunfo do Carmelo quando Elias sozinho
enfrentou quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal e quatrocentos de
poste-ídolo, não se observa nele segundo as Escrituras nenhum traço de
depressão espiritual. Mas depois do Carmelo e mais precisamente quando Elias
aguardava à entrada de Jezreel boas notícias que dentro de um prognóstico
seu viriam da casa real, tudo mudou (18.46)!
Elias fez um prognóstico que uma vez
exterminados os falsos profetas de Baal, DEUS, de imediato, enviaria o
avivamento espiritual sobre toda a nação. Isto fica mais evidente quando
depois da vitória sobre os falsos profetas, Elias disse a Acabe: “Sobe, come
e bebe, porque já se ouve ruído de abundante chuva” (18.41). A chuva era o
sinal! Quando acabe deu a notícia a Jezabel, ela prontamente enviou um
mensageiro dizer a Elias: “Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a
estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles” (19.2). A
reação imediata do profeta foi esta: “Temendo, pois, Elias, levantou-se
e, para salvar sua vida, se foi e chegando a Berseba, que pertence a Judá; e
ali deixou o seu moço” (19.3). Depois de percorrer uns cento e sessenta
quilômetros, ele deixou o seu discípulo e se prostrou debaixo de um zimbro
de tanta exaustão. Elias não estava preparado para esta resposta da realeza,
pois entendia que todo o problema em Israel se resumia aos falsos profetas.
Concluiu que uma vez exterminados, não só a chuva cairia, mas a fome
deixaria de assolar a nação, o pasto ressurgiria para alimentar o gado;
lagos, córregos, e rios alegrariam o povo em abundância de água – que mais a
realeza e a multidão queriam?
Elias caiu em depressão por se achar um
fracassado em sua missão espiritual para com o povo e, sobretudo com Acabe e
Jezabel. As bênçãos materiais, DEUS tinha derramado, mas as espirituais como
a salvação e a mudança de atitude da realeza para com Ele mesmo e seu povo,
o Senhor não realizara. Isso foi o bastante para o mundo de Elias ruir.
Disse o profeta:“Basta; toma agora a minha alma, não sou melhor do que meus
pais”19.4. Elias não teve poder de reação para lidar com o ocorrido. É um
perigo quando objetivamos algo e em prol deste algo empenhamos toda a nossa
força sem lograr êxito. Elias se sentiu assim. Julgou que seu esforço foi em
vão porque DEUS não agiu na realeza de Israel conforme seu ponto de vista. A
vontade do Senhor é soberana! O profeta Jonas se viu decepcionado com DEUS,
pois não obteve o resultado que queria com sua pregação, resultado: entrou
em depressão.
A depressão espiritual de Elias trouxe-lhe
conseqüências drásticas.
Em primeiro lugar: medo. O texto nos diz:
“Temendo, pois, Elias, levantou-se e, para salvar a sua vida se foi...”
(19.3). O profeta valente e ousado agora estava fugindo de medo das ameaças
da rainha (v.2) que poderia lhe tirar a própria vida (v.3).
Em segundo lugar: desesperança. Observemos que a
Palavra é clara: “e ali deixou o seu moço” (v.3). Elias perdeu o ânimo para
ensinar o seu discípulo (v.3) e o amor por si próprio (v.4).
Em terceiro lugar: esgotamento. Isto é evidente:
“Deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro” (v.5). Seu esgotamento não só foi
físico (vs. 5-7), mas também espiritual (v.8), por isso que Elias por
orientação de um anjo do Senhor foi se tratar com DEUS no monte Horebe.
Tiago bem disse que o profeta Elias
foi homem semelhante a nós, sujeito aos nossos mesmos sentimentos (Tg 5.17).
Não só Elias, mas Davi (Sl 51.10,12), Asafe (Sl 73.2,3), Pedro (Mt
26.74,75), Paulo (2 Tm 4.9−18) entre outros personagens bíblicos caíram em
depressão espiritual. DEUS tratou com todos.
DEUS não só habita no alto e santo lugar, mas
também com o contrito e quebrantado de coração (Is 57.15). Jeová jamais
deixaria só seus filhos no quarto escuro e solitário da depressão
espiritual. O hino 193 da harpa cristã de Paulo Leivas Macalão traz a
confiança inabalável em DEUS oriunda do usufruto de Sua presença apesar da
depressão:
Ele intercede por ti, minh’alma;
Espera Nele, com fé e calma;
JESUS de todos teus males salva,
E te abençoa dos altos céus.
Foi a intercessão de JESUS por Pedro, quando
este lhe negou por três vezes, que o sustentou em seu choro de amargura e
desespero: “Eu, porém, roguei por ti, para que tua fé não desfaleça” (Lc
22.32a). O salmista com veemência exclamou: “Por que estás abatida, ó minha
alma? Espera em DEUS, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e DEUS meu”
(Sl 42.5). Fica claro que a cura da depressão espiritual se centraliza em
DEUS. Fica claro também que todos os grandes homens de DEUS que caíram em
depressão correram para o trono da graça a fim de obterem socorro em ocasião
oportuna. Quando esta força de buscar o trono era inexistente, o Senhor ia
ao encontro dos seus filhos, como no caso de Pedro e especificamente no caso
de Elias.
O texto de 1 Rs 19.9−18 mostra como DEUS tratou
e restaurou o seu profeta.
Primeiro:
DEUS levou Elias à sua presença. O verso 9 diz: “Ali entrou numa caverna,
onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do Senhor e lhe disse: Que
fazes aqui, Elias?”.
O profeta passou uma noite inteira no divã de
DEUS. Foi o próprio Senhor que o conduziu à sua presença. Os versos 7 e 8
deixam claro isto: “Voltou segunda vez o anjo do senhor, tocou−o e lhe
disse: Levanta−te, e come, porque o caminho te será sobremodo longo.
Levantou−se, pois, comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou
quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de DEUS”. DEUS estava em
silêncio quando Elias estava prostrado no chão pedindo para si a morte.
Agora, no monte Horebe é diferente, DEUS lhe dirige a palavra: “Que fazes
aqui Elias?”. Quem não anela ouvir em meio às tempestades a voz
inconfundível de DEUS? Feliz o homem cujo deserto termina no monte santo
de DEUS!!. A palavra de Jeová é lâmpada para os nossos pés e luz para os
nossos caminhos (Sl 119.105). E mais: “Na tua presença há plenitude de
alegria” (Sl 16.11). O profeta deprimido, como qualquer outro crente,
precisava da amável e confortadora presença de DEUS. Foi Somente no trono do
Pai que Elias se reencontrou com a verdadeira alegria que a depressão
espiritual lhe tirou.
Segundo: DEUS
se revelou maravilhosamente a Elias. No verso 11 está escrito: “Disse−lhe
DEUS: Sai, e põe−te neste monte perante o Senhor. Eis que passava o
Senhor...”
São poucos os casos bíblicos em que DEUS se
revela de uma maneira especial para os seus filhos. Abraão foi chamado amigo
de DEUS (Tg 2.23). Enoque andou com DEUS (Gn 5.24). Jó depois da provação,
quando perdeu bens, amigos, filhos, saúde, pôde dizer: “Eu te conhecia só de
ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso me abomino no pó e na
cinza” (Jó 42.5,6). Existe um anelo em todo cristão para contemplar a
grandeza do Senhor, à semelhança de Moisés que suplicou a DEUS: “Rogo−te que
me mostres a tua glória. Respondeu−lhe, o Senhor: “Farei passar toda a minha
bondade diante de ti, e te proclamarei o nome do Senhor; terei misericórdia
de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer”
(Êx 33.18,19). É na vontade soberana de DEUS que está o segredo de Sua
manifestação pessoal aos seus. Isto não implica dizer não devamos pedir e
orar pela bênção. Devemos sim, buscar acima de tudo o DEUS da bênção e não
meramente a bênção como é corrente nos dias de hoje! Elias, assim como os
outros, foi agraciado por DEUS com Sua maravilhosa manifestação.
No verso 11, DEUS não estava num grande e forte
vento; muito menos no terremoto. No verso 12, o Senhor não estava no fogo,
mas numa brisa suave e tranqüila. À suave manifestação de DEUS, Elias
“envolveu o rosto no seu manto...” (v. 13). O profeta sentiu o marcante
poder santificador e renovador do Senhor. Não há depressão espiritual que
resista ao tratar do Médico dos médicos. È Ele quem unicamente amassa o
barro porque Ele é o oleiro!
Terceiro:
DEUS deu uma lição no profeta Elias. No verso 18 DEUS fala assim: “Também
conservei em Israel sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e
toda boca que o não beijou”.
DEUS é o mestre por excelência. Ele ensinou ao
rebelde e insensível profeta Jonas o valor do verdadeiro amor ao próximo
através da morte de uma simples planta (Jn 4.6−11). O salmista aprendeu o
valor da disciplina divina, pois escreveu: “Antes de ser afligido andava
errado, mas agora guardo a tua palavra. Bem sei, ó Senhor, que os teus
juízos são justos, e que com fidelidade me afligiste” (Sl 119.67,75). Elias
experimentou a correção celestial em sua vida. Mas antes disto se estribou
em sua fidelidade a DEUS para reclamar Sua proteção. No verso 14 ele repete
com mais intensidade o que falara no versículo 11: “Tenho sido em extremo
zeloso pelo Senhor DEUS dos exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a
tua aliança, derribaram os teus altares, e mataram os teus profetas à
espada; e eu fiquei só, e procuram tirar−me a vida”. O profeta ouviu no
verso 18 do próprio DEUS: “Também conservei em Israel”, Elias, “sete mil:
todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que não o beijou”.
Jeová mostrou ao seu profeta que estava trabalhando em secreto. Elias estava
se achando o último dos profetas. Talvez imaginasse que nele se resumisse a
esperança de Israel. Elias aprendeu que DEUS é DEUS.
Que lição!
Quarto: DEUS
renovou a vocação profética de Elias. O versículo 15 evidencia isto:
“Disse−lhe o Senhor: Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco
e...”
Uma vez revigorado, Elias, o tesbita, tinha que
ungir Hazael como rei da Síria (v.15); Jeú como rei de Israel (v.16); e a
tarefa mais difícil, que era ungir a Eliseu como profeta em seu lugar
(v.17). Elias tinha agora que passar o cajado. Talvez não imaginasse que
este dia chegasse nestas circunstâncias. Contudo, tinha sido renovado para
tal missão! O avivamento sempre foi derramado por DEUS quando necessário
sobre Israel, bem como individualmente sobre seus filhos. DEUS renovou
Israel no tempo do profeta Samuel (Sm 7.1−13); do rei Josias (2 Rs 11.18);
de Esdras e Neemias (Ed 10.3; Ne 13.19). É notório que de forma
particularizada o avivamento desceu várias vezes sobre o melancólico
Jeremias (Jr 17.14). Davi experimentou isto em meio a sua confissão de
pecado de adultério ao Senhor (Sl 51). No Novo Testamento o apóstolo Paulo
disse ao jovem e introvertido pastor Timóteo: “reavives o dom de DEUS, que
há em ti pela imposição de minhas mãos” (2 Tm 1.6). A igreja primitiva de
Atos é o modelo terreno a ser seguido. Mas ela foi uma igreja que se
desenvolveu debaixo da chuva poderosa do avivamento. Sempre precisaremos do
renovo de DEUS em nossas vidas. Grandes homens de DEUS precisaram! Elias
necessitou! Portanto, busquemos o trono da graça do Senhor, pois de lá,
somente de lá vem o reavivamento que nos curará de toda depressão
espiritual.
Sempre nos lembraremos e louvaremos a estrofe do
hino harpa 193:
“Por que te abates, ó minha alma?
E te comoves perdendo a calma?
Não tenhas medo, em DEUS espera,
Porque bem cedo, JESUS virá (P.L.M)”.
Ao Rei eterno e imortal, honra e glória através
dos séculos. Amém!
Depressão (http://drauziovarella.ig.com.br/artigos/depressao.asp)
Depressão é uma desordem psiquiátrica muito mais freqüente do que se imaginava. Estudos recentes mostram que 10% a 25% das pessoas que procuram os clínicos gerais apresentam sintomas dessa enfermidade. Essas porcentagens são semelhantes ao número de casos de hipertensão e infecções respiratórias que os clínicos atendem em seus serviços. Ao contrário dessas doenças, entretanto, eles não costumam estar preparados para reconhecer e tratar depressões.
Para caracterizar o diagnóstico de depressão, foi criada a tabela de abaixo. Nela, cinco ou mais dos sintomas relacionados devem estar presentes. Dentre eles, um é obrigatório: estado deprimido ou falta de motivação para as tarefas diárias, há pelo menos duas semanas.
Critérios para diagnóstico de depressão
(Segundo o DSM-IV, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª edição).
1· Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo;
2· Anedônia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina;
3· Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;
4· Dificuldade de concentração: habilidade freqüentemente diminuída para pensar e concentrar-se;
5· Fadiga ou perda de energia;
6· Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
7· Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor;
8· Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar;
9· Idéias recorrentes de morte ou suicídio.
De acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo pode ser classificado em três grupos;
1) Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;
2) Distimia: 3ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido, durante dois anos, no mínimo;
3) Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedônia.
Os sintomas da depressão interferem drasticamente com a qualidade de vida e estão associados a altos custos sociais: perda de dias no trabalho, atendimento médico, medicamentos e suicídio. Pelo menos 60% das pessoas que se suicidam apresentam sintomas característicos da doença.
Embora possa começar em qualquer idade, a maioria dos casos tem seu início entre os 20 e os 40 anos. Tipicamente, os sintomas se desenvolvem no decorrer de dias ou semanas e, se não forem tratados, podem durar de seis meses a dois anos. Passado esse período, a maioria dos pacientes retorna à vida normal. No entanto, em 25% das vezes a doença se torna crônica.
Fatores de risco para depressão
· História familiar de depressão;
· Sexo feminino;
· Idade mais avançada;
· Episódios anteriores de depressão;
· Parto recente;
· Acontecimentos estressantes;
· Dependência de droga.
Depressão é uma desordem psiquiátrica muito mais freqüente do que se imaginava. Estudos recentes mostram que 10% a 25% das pessoas que procuram os clínicos gerais apresentam sintomas dessa enfermidade. Essas porcentagens são semelhantes ao número de casos de hipertensão e infecções respiratórias que os clínicos atendem em seus serviços. Ao contrário dessas doenças, entretanto, eles não costumam estar preparados para reconhecer e tratar depressões.
Para caracterizar o diagnóstico de depressão, foi criada a tabela de abaixo. Nela, cinco ou mais dos sintomas relacionados devem estar presentes. Dentre eles, um é obrigatório: estado deprimido ou falta de motivação para as tarefas diárias, há pelo menos duas semanas.
Critérios para diagnóstico de depressão
(Segundo o DSM-IV, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª edição).
1· Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo;
2· Anedônia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina;
3· Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;
4· Dificuldade de concentração: habilidade freqüentemente diminuída para pensar e concentrar-se;
5· Fadiga ou perda de energia;
6· Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
7· Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor;
8· Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar;
9· Idéias recorrentes de morte ou suicídio.
De acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo pode ser classificado em três grupos;
1) Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;
2) Distimia: 3ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido, durante dois anos, no mínimo;
3) Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedônia.
Os sintomas da depressão interferem drasticamente com a qualidade de vida e estão associados a altos custos sociais: perda de dias no trabalho, atendimento médico, medicamentos e suicídio. Pelo menos 60% das pessoas que se suicidam apresentam sintomas característicos da doença.
Embora possa começar em qualquer idade, a maioria dos casos tem seu início entre os 20 e os 40 anos. Tipicamente, os sintomas se desenvolvem no decorrer de dias ou semanas e, se não forem tratados, podem durar de seis meses a dois anos. Passado esse período, a maioria dos pacientes retorna à vida normal. No entanto, em 25% das vezes a doença se torna crônica.
Fatores de risco para depressão
· História familiar de depressão;
· Sexo feminino;
· Idade mais avançada;
· Episódios anteriores de depressão;
· Parto recente;
· Acontecimentos estressantes;
· Dependência de droga.
O número de casos entre
mulheres é o dobro dos homens. Não se sabe se a diferença é devida a
pressões sociais, diferenças psicológicas ou ambas. A vulnerabilidade
feminina é maior no período pós-parto: cerca de 15% das mulheres relatam
sintomas de depressão nos seis meses que se seguem ao nascimento de um
filho.
A doença é recorrente. Os que já tiveram um episódio de depressão no passado correm 50% de risco de repeti-lo. Se já ocorreram dois, a probabilidade de recidiva pode chegar a 90%; e se tiverem sido três episódios, a probabilidade de acontecer o quarto ultrapassa 90%.
Como é sabido, quadros de depressão podem ser disparados por problemas psicossociais como a perda de uma pessoa querida, do emprego ou o final de uma relação amorosa. No entanto, até um terço dos casos estão associados a condições médicas como câncer, dores crônicas, doença coronariana, diabetes, epilepsia, infecção pelo HIV, doença de Parkinson, derrame cerebral, doenças da tireóide e outras.
Diversos medicamentos de uso continuado podem provocar quadros depressivos. Entre eles estão os anti-hipertensivos, as anfetaminas (incluídas em diversas fórmulas para controlar o apetite), os benzodiazepínicos, as drogas para tratamento de gastrites e úlceras (cimetidina e ranitidina), os contraceptivos orais, cocaína, álcool, antiinflamatórios e derivados da cortisona.
A maioria dos autores concorda que a psicoterapia pode controlar casos leves ou moderados de depressão. O método oferece a vantagem teórica de não empregar medicamentos e diminuir o risco de recidiva do quadro, desde que a pessoa aprenda a reconhecer e lidar com os problemas que a conduziram a ele. A grande desvantagem, no entanto, está na lentidão e imprevisibilidade da resposta. A psicoterapia não deve ser indicada como tratamento exclusivo nos casos graves.
Embora reconheçam os benefícios da psicoterapia, a maioria dos autores admite que a tendência moderna é empregar medicamentos para tratar quadros depressivos.
A doença é recorrente. Os que já tiveram um episódio de depressão no passado correm 50% de risco de repeti-lo. Se já ocorreram dois, a probabilidade de recidiva pode chegar a 90%; e se tiverem sido três episódios, a probabilidade de acontecer o quarto ultrapassa 90%.
Como é sabido, quadros de depressão podem ser disparados por problemas psicossociais como a perda de uma pessoa querida, do emprego ou o final de uma relação amorosa. No entanto, até um terço dos casos estão associados a condições médicas como câncer, dores crônicas, doença coronariana, diabetes, epilepsia, infecção pelo HIV, doença de Parkinson, derrame cerebral, doenças da tireóide e outras.
Diversos medicamentos de uso continuado podem provocar quadros depressivos. Entre eles estão os anti-hipertensivos, as anfetaminas (incluídas em diversas fórmulas para controlar o apetite), os benzodiazepínicos, as drogas para tratamento de gastrites e úlceras (cimetidina e ranitidina), os contraceptivos orais, cocaína, álcool, antiinflamatórios e derivados da cortisona.
A maioria dos autores concorda que a psicoterapia pode controlar casos leves ou moderados de depressão. O método oferece a vantagem teórica de não empregar medicamentos e diminuir o risco de recidiva do quadro, desde que a pessoa aprenda a reconhecer e lidar com os problemas que a conduziram a ele. A grande desvantagem, no entanto, está na lentidão e imprevisibilidade da resposta. A psicoterapia não deve ser indicada como tratamento exclusivo nos casos graves.
Embora reconheçam os benefícios da psicoterapia, a maioria dos autores admite que a tendência moderna é empregar medicamentos para tratar quadros depressivos.
O plano terapêutico deve
compreender três fases:
1) Fase aguda: Dura seis a doze semanas, e tem o objetivo de fazer regredir os sinais e sintomas da doença. Cerca de 70% dos pacientes responde a esta fase. Quando não ocorre resposta, o diagnóstico de depressão precisa ser reavaliado e, se houver confirmação, o esquema de tratamento modificado.
2) Fase de continuidade: Nela, a medicação deve ser mantida em doses plenas por quatro a nove meses, contados a partir do desaparecimento dos sintomas, com o objetivo de evitar recidivas. A descontinuação prematura aumenta o risco de recidiva em 20% a 40%.
3) Fase de manutenção: Não tem duração definida (pode ser mantida por muitos anos). Está indicada apenas nos casos de depressão grave, com alto risco de recidiva ou idéias dominantes de suicídio. Deve ser considerada nas pessoas que tiveram três ou mais episódios de depressão, ou dois episódios mais história familiar de depressão recidivante, instalação dos sintomas antes dos 20 anos de idade ou em qualquer caso com risco de morte.
Quem começa um tratamento desses deve ser alertado para o fato de que os benefícios podem não ser aparentes nas primeiras duas a quatro semanas. Nessa fase, em que alguns experimentam os efeitos colaterais dos medicamentos sem notar melhora, muitos desistem do tratamento.
Muitos portadores de depressão não se dispõem a fazer psicoterapia nem a tomar remédio. Esses devem praticar exercício físico com regularidade (melhora o humor e a auto-imagem) e aumentar o número de atividades diárias capazes de lhes dar prazer. Precisam estar cientes, porém, de que depressão é doença potencialmente grave, recidivante, capaz de evoluir independentemente do controle voluntário.
Depressão na infância e adolescência
Depressão é uma doença crônica, recorrente, muitas vezes com alta concentração de casos na mesma família, que se manifesta não só em adultos, mas também em crianças e adolescentes. Qualquer criança ou adolescente pode ficar triste, mas o que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado persistentemente irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e a performance escolar.
Em pelo menos 20% dos pacientes com depressão instalada na infância ou adolescência, existe risco de surgirem distúrbios bipolares, nos quais fases de depressão se alternam com outras de mania, caracterizadas por euforia, agitação psicomotora, diminuição da necessidade de sono, idéias de grandeza e comportamentos de risco.
Antes da puberdade, o risco de apresentar depressão é o mesmo para meninos ou meninas. Mais tarde, ele se torna duas vezes maior no sexo feminino. A prevalência da enfermidade é alta: depressão está presente em 1% das crianças e em 5% dos adolescentes.
Ter um dos pais com depressão aumenta de 2 a 4 vezes o risco da criança. O quadro é mais comum entre portadores de doenças crônicas como diabetes, epilepsia ou depois de acontecimentos estressantes como a perda de um ente querido. Negligência dos pais ou violência sofrida na primeira infância também aumenta o risco.
É muito difícil tratar depressão em adolescentes sem os pais estarem esclarecidos sobre a natureza da enfermidade, seus sintomas, causas, provável evolução e as opções medicamentosas.
Os estudos mostram que 60% desses pacientes respondem ao tratamento. Esses medicamentos apresentam menos efeitos colaterais e risco de complicações por overdose menor do que outras classes de antidepressivos. A recomendação é iniciar o esquema com 50% da dose e depois ajustá-la no decorrer de três semanas de acordo com a resposta e os efeitos colaterais. Obtida a resposta clínica, o tratamento deve ser mantido por seis meses, no mínimo, para evitar recaídas.
A terapia comportamental mostrou eficácia em ensaios clínicos, e parece dar resultados melhores do que outras formas de psicoterapia. Através dela os especialistas procuram ensinar aos pacientes como encontrar prazer em atividades rotineiras, melhorar relações interpessoais, identificar e modificar padrões cognitivos que conduzem à depressão.
Outro tipo de psicoterapia eficaz em ensaios clínicos é conhecida como terapia interpessoal. Nela, os pacientes aprendem a lidar com dificuldades pessoais como a perda de relacionamentos, as decepções e frustrações da vida cotidiana. O tratamento psicoterápico deve ser mantido por seis meses, no mínimo.
Como o abuso de drogas psicoativas e suicídio são conseqüências possíveis de quadros depressivos, os familiares devem estar atentos e encaminhar os doentes a serviços especializados assim que surgirem os primeiros indícios de que os problemas da depressão possam estar presentes.
1) Fase aguda: Dura seis a doze semanas, e tem o objetivo de fazer regredir os sinais e sintomas da doença. Cerca de 70% dos pacientes responde a esta fase. Quando não ocorre resposta, o diagnóstico de depressão precisa ser reavaliado e, se houver confirmação, o esquema de tratamento modificado.
2) Fase de continuidade: Nela, a medicação deve ser mantida em doses plenas por quatro a nove meses, contados a partir do desaparecimento dos sintomas, com o objetivo de evitar recidivas. A descontinuação prematura aumenta o risco de recidiva em 20% a 40%.
3) Fase de manutenção: Não tem duração definida (pode ser mantida por muitos anos). Está indicada apenas nos casos de depressão grave, com alto risco de recidiva ou idéias dominantes de suicídio. Deve ser considerada nas pessoas que tiveram três ou mais episódios de depressão, ou dois episódios mais história familiar de depressão recidivante, instalação dos sintomas antes dos 20 anos de idade ou em qualquer caso com risco de morte.
Quem começa um tratamento desses deve ser alertado para o fato de que os benefícios podem não ser aparentes nas primeiras duas a quatro semanas. Nessa fase, em que alguns experimentam os efeitos colaterais dos medicamentos sem notar melhora, muitos desistem do tratamento.
Muitos portadores de depressão não se dispõem a fazer psicoterapia nem a tomar remédio. Esses devem praticar exercício físico com regularidade (melhora o humor e a auto-imagem) e aumentar o número de atividades diárias capazes de lhes dar prazer. Precisam estar cientes, porém, de que depressão é doença potencialmente grave, recidivante, capaz de evoluir independentemente do controle voluntário.
Depressão na infância e adolescência
Depressão é uma doença crônica, recorrente, muitas vezes com alta concentração de casos na mesma família, que se manifesta não só em adultos, mas também em crianças e adolescentes. Qualquer criança ou adolescente pode ficar triste, mas o que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado persistentemente irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e a performance escolar.
Em pelo menos 20% dos pacientes com depressão instalada na infância ou adolescência, existe risco de surgirem distúrbios bipolares, nos quais fases de depressão se alternam com outras de mania, caracterizadas por euforia, agitação psicomotora, diminuição da necessidade de sono, idéias de grandeza e comportamentos de risco.
Antes da puberdade, o risco de apresentar depressão é o mesmo para meninos ou meninas. Mais tarde, ele se torna duas vezes maior no sexo feminino. A prevalência da enfermidade é alta: depressão está presente em 1% das crianças e em 5% dos adolescentes.
Ter um dos pais com depressão aumenta de 2 a 4 vezes o risco da criança. O quadro é mais comum entre portadores de doenças crônicas como diabetes, epilepsia ou depois de acontecimentos estressantes como a perda de um ente querido. Negligência dos pais ou violência sofrida na primeira infância também aumenta o risco.
É muito difícil tratar depressão em adolescentes sem os pais estarem esclarecidos sobre a natureza da enfermidade, seus sintomas, causas, provável evolução e as opções medicamentosas.
Os estudos mostram que 60% desses pacientes respondem ao tratamento. Esses medicamentos apresentam menos efeitos colaterais e risco de complicações por overdose menor do que outras classes de antidepressivos. A recomendação é iniciar o esquema com 50% da dose e depois ajustá-la no decorrer de três semanas de acordo com a resposta e os efeitos colaterais. Obtida a resposta clínica, o tratamento deve ser mantido por seis meses, no mínimo, para evitar recaídas.
A terapia comportamental mostrou eficácia em ensaios clínicos, e parece dar resultados melhores do que outras formas de psicoterapia. Através dela os especialistas procuram ensinar aos pacientes como encontrar prazer em atividades rotineiras, melhorar relações interpessoais, identificar e modificar padrões cognitivos que conduzem à depressão.
Outro tipo de psicoterapia eficaz em ensaios clínicos é conhecida como terapia interpessoal. Nela, os pacientes aprendem a lidar com dificuldades pessoais como a perda de relacionamentos, as decepções e frustrações da vida cotidiana. O tratamento psicoterápico deve ser mantido por seis meses, no mínimo.
Como o abuso de drogas psicoativas e suicídio são conseqüências possíveis de quadros depressivos, os familiares devem estar atentos e encaminhar os doentes a serviços especializados assim que surgirem os primeiros indícios de que os problemas da depressão possam estar presentes.
Depressão: doença
que precisa de tratamento (Ricardo Moreno
- médico psiquiatra e
professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo).
Depressão não é tristeza. É uma doença que precisa de tratamento. Cerca de 18% das pessoas vão apresentar depressão em algum período da vida. Quando o quadro se instala, se não for tratado convenientemente, costuma levar vários meses para desaparecer. É também uma doença recorrente. Quem já teve um episódio na vida, apresenta cerca de 50% de possibilidades de manifestar outro; quem teve dois, 70% e, no caso de três quadros bem caracterizados, esse número pode chegar a 90%.
A depressão é uma patologia que atinge os mediadores bioquímicos que agem na condução dos estímulos através dos neurônios que possuem prolongamentos que não se tocam. Entre um e outro, há um espaço livre chamado sinapse absolutamente fundamental para a troca de substâncias químicas, íons e correntes elétricas. Essas substâncias trocadas na transmissão do impulso entre os neurônios, os neurotransmissores, vão modular a passagem do estímulo representado por sinais elétricos.
Na depressão, há um comprometimento dos neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro.
Depressão não é tristeza. É uma doença que precisa de tratamento. Cerca de 18% das pessoas vão apresentar depressão em algum período da vida. Quando o quadro se instala, se não for tratado convenientemente, costuma levar vários meses para desaparecer. É também uma doença recorrente. Quem já teve um episódio na vida, apresenta cerca de 50% de possibilidades de manifestar outro; quem teve dois, 70% e, no caso de três quadros bem caracterizados, esse número pode chegar a 90%.
A depressão é uma patologia que atinge os mediadores bioquímicos que agem na condução dos estímulos através dos neurônios que possuem prolongamentos que não se tocam. Entre um e outro, há um espaço livre chamado sinapse absolutamente fundamental para a troca de substâncias químicas, íons e correntes elétricas. Essas substâncias trocadas na transmissão do impulso entre os neurônios, os neurotransmissores, vão modular a passagem do estímulo representado por sinais elétricos.
Na depressão, há um comprometimento dos neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro.
Diferença entre tristeza
e depressão
Dráuzio – Vamos começar pela pergunta clássica: qual a diferença entre tristeza e depressão?
R. Moreno - Tristeza é um fenômeno normal que faz parte da vida psicológica de todos nós. Depressão é um estado patológico. Existem diferenças bem demarcadas entre uma e outra. A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por mais de 15 dias. Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria se algum estímulo agradável surgir. Além disso, a depressão provoca sintomas como desânimo e falta de interesse por qualquer atividade. É um transtorno que pode vir acompanhado ou não do sentimento de tristeza e prejudica o funcionamento psicológico, social e de trabalho.
Dráuzio – Vamos começar pela pergunta clássica: qual a diferença entre tristeza e depressão?
R. Moreno - Tristeza é um fenômeno normal que faz parte da vida psicológica de todos nós. Depressão é um estado patológico. Existem diferenças bem demarcadas entre uma e outra. A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por mais de 15 dias. Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria se algum estímulo agradável surgir. Além disso, a depressão provoca sintomas como desânimo e falta de interesse por qualquer atividade. É um transtorno que pode vir acompanhado ou não do sentimento de tristeza e prejudica o funcionamento psicológico, social e de trabalho.
Possibilidades de
prevenção
Dráuzio – O que se pode fazer neste mundo moderno para não cair em depressão?
R. Moreno – A primeira coisa é apelar para o bom-senso. Não há uma receita básica , mas todos podemos contar com o bom-senso para conseguir uma qualidade de vida satisfatória. Depois, é preciso desenvolver a capacidade de enfrentar e resolver problemas, dificuldades e conflitos. Tanto isso é possível que apenas 18% da população apresenta quadros depressivos ao longo da vida. Problemas todos temos. É necessário, dentro das possibilidades, aprender a lidar com eles e a não deixar que nos abalem demais.
Dráuzio – O que se pode fazer neste mundo moderno para não cair em depressão?
R. Moreno – A primeira coisa é apelar para o bom-senso. Não há uma receita básica , mas todos podemos contar com o bom-senso para conseguir uma qualidade de vida satisfatória. Depois, é preciso desenvolver a capacidade de enfrentar e resolver problemas, dificuldades e conflitos. Tanto isso é possível que apenas 18% da população apresenta quadros depressivos ao longo da vida. Problemas todos temos. É necessário, dentro das possibilidades, aprender a lidar com eles e a não deixar que nos abalem demais.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, nossa lição trata de uma das doenças mais
perniciosas de nossos dias, a depressão. Tendo como base a vida do profeta
Elias, o comentarista discorre a respeito do assunto. Leia atentamente toda
a história do profeta e grife os textos que assinalam suas grandes
realizações espirituais, mas também suas fraquezas tal qual encontramos em
Tg 5.17,18. Apresente aos alunos uma tabela com as seguintes características
dos crentes esgotados: apatia, ira, ressentimento, vulnerabilidade às
doenças, desilusões, antipatia, mau humor, agressividade, isolamento,
intolerância e aversão aos outros. Algumas delas também estiveram presentes
no profeta. Incremente o gráfico conforme suas anotações a respeito do
porta-voz divino, Elias. A despeito de alguns pensarem que o crente jamais
se deprime, a própria Bíblia menciona diversos casos de servos de DEUS que
passaram por severas crises dessa doença, que se mostra cada vez mais ativa
nesses últimos tempos. Como enfrentá-la? Quais são suas causas? É sobre esse
importante assunto que iremos estudar nesta lição.
Elias soube dizer à viúva: "Não temas", mas não
soube dizer a si mesmo as mesmas palavras de fé. Assim é a vida de um servo
de DEUS, não é infalível e nem um super-homem, às vezes passa por momentos
mais angustiantes que os demais, mesmo tendo sido usado grandiosamente por
DEUS:
Depressão de Elias. Tabela com as
características dos crentes esgotados:
|
Vitórias na vida de Elias
|
Resumo da vida de Elias:
|
apatia
|
Sua aparição não anunciada ante o
idólatra rei Acabe a fim de anunciar uma prolongada seca, 1Rs 17:1
|
Três vezes alimentado por provisão
divina:
Por corvos, 1Rs 17:6. Pela despensa da viúva, que milagrosamente aumentava, 1Rs 17:15. Por um anjo, 1Rs 19:5-8. |
Os milagres realizados por Elias:
|
ira
|
Foi sustentado com alimento trazido por
corvos, 1Rs 17:2-6
|
Reformista valente, 1Rs 18:17-40.
|
Faz que não chova, 1Rs 17:1; Tg 5:17.
|
ressentimento
|
Elias, por meio de grande esforço, em
oração, trazer o menino de volta à vida, 1Rs 17:17-24.
|
Repreendeu reis, 1Rs 21:20; 2Rs 1:16.
|
Multiplica a farinha e o azeite, 1Rs
17:14.
|
vulnerabilidade às doenças
|
No monte Carmelo, 1Rs 18:20-40. Depois
da oração de Elias, o fogo divino desce e consome o sacrifício, v.
30-38
|
Poderoso na oração, 1Rs 17:20-22;
18:36-38; Tg 5:17.
|
Ressuscita um menino, 1Rs 17:22.
|
desilusões
|
O fim da seca. A oração de Elias pela
chuva. O profeta corre adiante do rei até Jezreel, 1Rs 18:41-46.
|
Deixou-se desencorajar, em certa
ocasião, 1Rs 19:3,4.
|
Consome o holocausto, 1Rs 18:38.
|
antipatia
|
Alimentado por um anjo e continua seu
caminho até o monte Horebe, 1Rs 19:1-8.
|
Não era infalível ao julgar,
1Rs 19:14,18.
|
Consome pelo fogo os capitães e seus
homens, 2Rs 1:10.
|
mau humor
|
Elias pronuncia sentença sobre o malvado
rei e sua esposa, 1Rs 21:17-24.
|
Faz que chova de novo, 1Rs 18:41.
|
agressividade
|
O rei envia duas companhias de soldados
para capturar o profeta, mas Elias pede fogo do céu e destrói-as,
2Rs 1:1-12.
|
Divide as águas do Jordão, 2Rs 2:8.
|
isolamento
|
Acompanhado por Eliseu, viaja através do
país até chegar ao rio Jordão, onde Elias golpeia as águas com seu
manto, e ambos o cruzam em terra seca.
|
intolerância
|
Enquanto conversam, Eliseu formula seu
pedido de despedida. Subitamente, um carro de fogo separa os dois
amigos, e Elias é levado por um redemoinho ao céu, 2Rs 2:1-11.
|
aversão aos outros
|
No monte da Transfiguração. Elias
reaparece com Moisés e conversa com CRISTO, Mt 17:3.
|
ELIAS, o profeta: Referências gerais:
1Rs 17:1,15,23; 18:21; 19:5,19; 21:17; 2Rs 1:3,10; 2:11; 2Cr 21:12;
Ml 4:5; Mt 17:3; Lc 4:26; 9:54; Tg 5:17.
|
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Devocional "Lidando com o Estresse 1. Use seus recursos espirituais. Pergunte-se: 'Estou orando e estudando a Palavra? Minha vida devocional está indo bem?' Sua vida espiritual e disciplinas são seus recursos espirituais. 2. Anote num papel as situações estressantes de sua vida. Não deixe nada de fora. Podem ser conflitos pessoais, obrigações e outros assuntos que o estejam afligindo. Ore por cada item da lista e lance suas ansiedades sobre JESUS. 3. Reexamine suas prioridades. As prioridades em nossas vidas devem ser (1) nosso relacionamento com DEUS, (2) nosso relacionamento com a esposa e filhos e (3) nosso ministério.
4. Faça mudanças.
Quando examinamos todas as nossas responsabilidades e exigências de tempo,
freqüentemente vemos a necessidade de fazer algumas mudanças. Algumas
responsabilidades podem ser delegadas a outras pessoas competentes. Outras
podem ser adiadas ou mesmo canceladas. Se você está dominado pela abundância
de ocupações de sua agenda, analise que compromissos podem ser mudados. Foi
o que Jetro comentou a seu genro Moisés: 'Totalmente desfalecerás, assim tu
como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti;
tu só não o podes fazer' (Êx 18.18)."
(GOODALL, W. I. Dominando o estresse e evitando o esgotamento. In CARLSON, R. (et al) O pastor pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp.173-4.)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CARLSON, R. (et al) O pastor
pentecostal. RJ: CPAD, 1999.
DANIEL. Silas. Como vencer a frustração espiritual. RJ: CPAD, 2006.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão, CPAD, no
35, p.38.
APLICAÇÃO PESSOAL
Após muitas e incansáveis realizações
espirituais, Elias cansou-se. Nem mesmo a lembrança dos milagres passados
trazia refrigério àquele profeta de DEUS. A autocomiseração, a solidão, o
esgotamento físico e mental, a incerteza da eficácia de suas realizações e o
desânimo o dominavam lentamente (1 Rs 19.414). Esqueceu-se dos grandes
milagres operados pelo próprio DEUS em sua vida. Estava, o profeta,
frustrado, abatido e deprimido. Mas como julgar o sucesso ministerial? Acaso
Elias não era bem-sucedido? O teólogo Silas Daniel afirma que o sucesso
ministerial caracteriza-se 'pelo fiel cumprimento da chamada divina e não
necessariamente pela quantidade do que foi conquistado. Não deve ser medido
apenas pelas bênçãos recebidas hoje, mas pelas que virão e pelo cumprimento
fiel das nossas responsabilidades. Passa pela qualidade do nosso serviço a
DEUS e não necessariamente pela quantidade do nosso serviço.' (Como vencer a
frustração espiritual, pp.126-8.) Não desanimes! 'DEUS não é injusto para se
esquecer da vossa obra e do trabalho da caridade que, para com o seu nome,
mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis' (Hb 6.10).
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
INTERAÇÃO
No ambiente eclesiástico é comum pensar que o
crente é imune às doenças da alma. É como se o seguidor de JESUS vivesse
dentro de uma redoma de vidro isolado e "protegido" de qualquer desconforto
psicossocial. Ledo engano! As Escrituras falam claramente das fragilidades
humanas e descreve-as na vida dos maiores "gigantes espirituais". A história
da Igreja mostra-nos baluartes dos movimentos de despertamentos e
avivamentos espirituais - nos séculos XVIII e XIX - que sofriam profundas
crises na alma. Mas o Senhor não deixou de usá-los por isso. Era o caso de
David Brainerd, missionário norte-americano; John Bunyan, profícuo escritor
cristão e pregador britânico; William Cowper, poeta e compositor britânico.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
Compreender a humanidade do profeta Elias.
Identificar as causas e sintomas da depressão de
Elias.
Detalhar o tratamento de DEUS à depressão de
Elias.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição dessa semana
conceitue a depressão, suas causas e sintomas. (1) Depressão - é um
transtorno psiquiátrico ligado a um desequilíbrio das substâncias químicas
no cérebro. Portanto, depressão não é tristeza, é uma doença que precisa ser
tratada. (2) Causas e Sintomas - genético, tipo de estilo de vida,
alimentação, estresse e problemas de ordem pessoal. Os sintomas gerais são:
humor deprimido, isolamento social, comportamento autodestrutivo, tentativa
de suicídio, delírios, etc. Essa é apenas uma sugestão para auxiliar na
preparação de sua aula. Não deixe, pois, de fazer a sua pesquisa. Use
livros, revistas, internet, etc. As possibilidades são muitas.
PALAVRA-CHAVE - DEPRESSÃO - Distúrbio mental
caracterizado por desânimo, sensação de cansaço, ansiedade em grau maior ou
menos.
RESUMO DA
LIÇÃO 5, UM HOMEM DE DEUS EM DEPRESSÃO
I. ELIAS – UM HOMEM COMO OS OUTROS
1. Um homem espiritual.
2. Um homem sentimental.
II. AS CAUSAS DOS CONFLITOS DE ELIAS
1. Decepção.
2. Medo.
III. AS CONSEQUÊNCIAS DOS CONFLITOS
1. Fuga e isolamento.
2. Autopiedade e desejo de morrer.
IV. O SOCORRO DIVINO
1. Provisão física.
2. Provisão espiritual.
SINÓPSE DO TÓPICO (1) - Elias era um homem como
outro qualquer. Sujeito às intempéries da vida.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) - Os conflitos de Elias
estavam associados à decepção e o medo.
SINÓPSE DO TÓPICO (3) - Algumas características
que podem descrever a depressão de Elias são: desejo de fuga, isolamento,
autopiedade e desejo de morrer.
SINÓPSE DO TÓPICO (4) - O socorre divino trouxe
provisão física e espiritual ao profeta Elias.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
"[Uma Resposta de DEUS a Elias]
Em um determinado ponto da história, Elias,
totalmente triste, disse: 'E eu fiquei só', achando que era o único
israelita que se arrependeu, que creu e que conheceu o perdão de DEUS (1
Rs19.14). O Senhor repreende-o e afirma: 'Também eu fiz ficar em Israel sete
mil: todos os joelhos que se não dobraram a Baal' (1 Rs 19.18). Em sua
Epístola aos Romanos, Paulo cita essa história, com queixa de Elias e a
repreensão do Senhor, e acrescenta logo depois: 'Assim, pois, também agora
neste tempo ficou em resto, segundo a eleição da graça' (Rm 11.5).
Por que DEUS é tão gracioso que nos escolhe?
Porque Ele quer um nome para si mesmo. Na consagração do Templo, Salomão ora
para que DEUS abençoe seu povo: 'Para que todos os povos da terra saibam que
o Senhor é DEUS e que não há outro' (1 Rs 8.60).
[...] DEUS chama um povo para ser seu para a sua
glória. Ouvir a esse chamado e aceitá-lo é a estrada para frente e para
cima. Recusar esse chamado, por menor que se inicie a recusa, leva apenas ao
declínio. E o fim não é bom. Oro para que seu fim seja bom e para que suas
escolhas, mesmo hoje, caminhem nessa direção" (DEVER, Mark. A Mensagem do
Antigo Testamento: Uma Exposição Teológica e Homilética. 1.ed. Rio de
Janeiro: 2008, p.322).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio
Devocional
"Distúrbios psicossomáticos
A revista Isto É, em sua edição número 2004
[...] faz uma análise do poder das emoções e os males que as emoções
negativas causam ao coração. Esta reportagem científica da Isto É, trata
especialmente dos prejuízos do coração. Fala que o primeiro caminho a ser
seguido para atingir o coração é através do sistema nervoso autônomo (SNA).
Ele envia sinais elétricos, recebidos por fibras nervosas presentes no
tecido cardíaco. Seu papel é acelerar ou diminuir o ritmo cardíaco. A outra
via é química. Seu principal agente são os hormônios, como a adrenalina, por
exemplo, secretados por algumas glândulas. Eles entram em ação após receber
as ordens do hipotálamo, parte do sistema límbico, gerando sérios problemas
ao coração.
Quando as pessoas têm raiva, irritação,
ansiedade, tristeza e depressão acontece o seguinte: as glândulas adrenais,
situadas acima dos rins, aumentam a produção de adrenalina e provoca:
- Diminuição do calibre dos vasos sanguíneos,
elevando a pressão arterial. - Maior produção de fatores pró-coagulante,
deixando o corpo mais vunerável à formação de coágulos que podem entupir as
artérias.
- Desequilíbrio na atividade do endotélio,
tecido que reveste as paredes dos vasos. Ele produz substâncias que ajudam
na dilatação das artérias e outras envolvidas em processos inflamatórios.
Como resultado, há maior estreitamento dos vasos e produção de compostos
inflamatórios.
- Pelo sistema nervoso, são emitidos sinais que
elevam a frequência cardíaca.
- Há prejuízo no sistema de defesa do corpo,
ficando nosso corpo sujeito às várias doenças.
- A depressão, por exemplo, aumenta o batimento
cardíaco e prejudica sua vulnerabilidade. Se não há variação, há sobrecarga
do músculo cardíaco.
Tudo isso aumenta as chances de infarto em
portadores de fatores de risco, como alto colesterol e hipertensão.
Enfim, as emoções prejudicam terrivelmente o
coração, mas também prejudica o estômago, a pele, as vias respiratórias e
todos os demais órgãos do corpo.
[...] A melhor prevenção de doenças é ter
equilíbrio espiritual e emocional. É trabalhar com tranquilidade e paz. É
vencer o ódio, o ressentimento, a preocupação e a ansiedade" (FERREIRA,
Israel Alves. 1. ed. As emoções de um líder: Como administrar corretamente
as suas emoções. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 117-18).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
DEVER, Mark. A Mensagem do Antigo Testamento:
Uma Exposição Teológica e Homilética. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando
Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
SAIBA MAIS pela Revista Ensinador Cristão,
CPAD, nº 53, p.38.
QUESTIONÁRIO LIÇÃO
5, UM HOMEM DE DEUS EM DEPRESSÃO
Responda conforme
a revista da CPAD do 1º Trimestre de 2013
Complete os
espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Em tudo somos __________________________________,
mas não angustiados; ______________________________, mas não desanimados;
________________________________, mas não desamparados;
__________________________________,
mas não destruídos" (2 Co 4.8,9).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Os _________________________________ de Elias o levaram a enfrentar
períodos de _________________________ e tristeza. Mas o Senhor ajudou-o ______________________________.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- De que maneira as Escritura mostram os
homens de DEUS?
( ) Como de fato são - homens
fiéis, vigorosos, destemidos, corajosos e ousados - super-homens.
( ) Como de fato são - homens fiéis, vigorosos, destemidos,
corajosos e ousados - mas ainda assim anjos.
( ) Como de fato são - homens fiéis, vigorosos, destemidos,
corajosos e ousados - mas ainda assim humanos.
I. ELIAS – UM HOMEM COMO OS OUTROS
4- Elias era um homem espiritual e vários fatos
narrados nas Escrituras atestam essa verdade. Complete segundo esta verdade:
Primeiramente, vemos Elias como um profeta
profundamente envolvido com a __________________________ de DEUS: "E que
conforme a tua ___________________________ fiz todas estas coisas" (1 Rs 18.36). Em segundo
lugar, o profeta de Tisbe possuía uma profunda vida devocional. Ele era um
homem de _______________________________: "E Acabe subiu a comer e a beber; mas Elias subiu ao cume
do Carmelo, e se __________________________ por terra, e meteu o seu rosto
entre os seus joelhos. E disse ao seu moço: Sobe agora e olha para a banda
do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então, disse ele: Torna lá
________________________ vezes" (1 Rs 18.42,43). Elias conhecia os
infinitos recursos da ____________________________________!
5- Elias não era apenas um homem espiritual,
ele também era sentimental. Complete segundo esta verdade:
O apóstolo Tiago afirma que: "Elias era homem
sujeito às mesmas _________________________________ que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por
________________________ anos e seis meses, não choveu sobre a terra" (Tg 5.17).
Tiago diz duas coisas importantíssimas sobre Elias que nós parecemos
esquecer: primeiramente "Elias era _________________________". Elias foi um
gigante espiritual, mas era homem! Não era um anjo! Em segundo lugar, Elias
possuía "as mesmas _______________________". Elias não era apenas espiritual, era também sentimental! Alegrava-se, mas
também entristecia-se! Talvez o que distingue Elias dos demais mortais é que
ele não maquiava seus ______________________________. Ele os punha para fora.
II. AS CAUSAS DOS CONFLITOS DE ELIAS
6- Quais as duas principais causas dos
conflitos da alma de Elias?
( ) Decepção e Medo.
( ) Revolta e Medo.
( ) Fuga e Medo.
7- O capítulo 18 do Primeiro Livro de Reis narra a
fantástica vitória que o profeta Elias obtivera sobre os profetas de Baal. O
Senhor havia respondido a oração do seu servo, enviando fogo do céu em
resposta à sua oração (1 Rs 18.38). O que ocasionou a decepção de Elias?
( ) O que Elias esperava em resposta a esse
avivamento era o total quebrantamento do povo, não se importando com a casa real.
( ) O que Elias esperava em resposta a esse
avivamento era um total quebrantamento do povo, incluindo a casa real.
( ) O avivamento não alcançou as proporções desejadas. A casa de Acabe
ficou insensível.
( ) Jezabel mandou dizer a
Elias, em tom de ameaça: "Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto
amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles".
( ) Parece que a vitória havia se
convertido em derrota!
( ) Sem dúvida, Elias havia ficado decepcionado, não com
o seu DEUS, mas com o príncipe de seu povo!
8- Por que Elias sentiu medo?
( ) Diante da ameaça de morte sentenciada pela
rainha Jezabel, a reação de Elias foi imediata: "O que vendo ele, se
levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Horebe, que é em Judá.
( ) Diante da ameaça de morte sentenciada pela
rainha Jezabel, a reação de Elias foi imediata: "O que vendo ele, se
levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá,
e deixou ali o seu moço" .
( ) Elias teve medo e fugiu! O homem que
havia confrontado Acabe e os falsos profetas de Baal e Aserá, agora fugia
temendo morrer pela mão de uma mulher!
( ) Não devemos esquecer que Elias era um
homem semelhante a nós e sujeito aos mesmos sentimentos.
( ) Os
gigantes também possuem seus momentos de fraqueza! Não há dúvidas que aqui
os sentimentos falaram mais alto do que a fé!
III. AS CONSEQUÊNCIAS DOS CONFLITOS
9- Quais as maiores consequências dos
conflitos internos de Elias?
( ) Fuga e vitória de Jezabel.
( ) Crescimento e isolamento.
( ) Autopiedade e desejo de
morrer.
10- Como ocorreu a fuga e isolamento de
Elias?
( ) O texto sagrado destaca a fuga do profeta Elias.
( ) O homem de DEUS que havia enfrentado situações tão adversas,
agora se vê impotente diante das ameaças de uma rainha pagã.
( ) Ele se viu sem
escapatória diante dessa nova situação e temeu por sua vida. Humanamente
falando era ficar e morrer.
( ) Devemos observar que o Senhor recriminou
Elias por isso, mas nós não devemos fazê-lo, pois devemos amar a todos.
( ) Devemos observar que o Senhor não recriminou
Elias por isso; nós também não devemos fazê-lo.
( ) Elias não
apenas fugiu; ele também se isolou. "E ele se foi ao deserto".
( ) Essa é a marca de uma pessoa deprimida - ela busca o isolamento. Somos seres
sociais e como tais, não podemos viver no isolamento.
11- Como detectamos em Elias a autopiedade, o desejo de morrer
e uma depressão profunda?
( ) Vemos marcas do comportamento
depressivo do profeta na sua atitude de autopiedade - um termo sinônimo para
autocomiseração, cunhado pelos psicólogos.
( ) Elias achava que somente ele
ficara como um servo fiel do Senhor: "Eu fiquei só com Obadias e os
sete mil".
( ) Elias achava que somente ele
ficara como um servo fiel do Senhor: "Eu fiquei só".
( ) Elias achava
ainda que todos haviam apostatado ou abandonado a fé. Não havia mais fiéis,
somente ele.
( ) O texto deixa claro que
isso era ver a realidade de forma distorcida. DEUS possuía ainda seus sete
mil.
( ) Elias foi
mais além - ele agora queria morrer: "e pediu em seu ânimo a morte". Os
psicólogos observam que este é o sintoma de uma pessoa com
depressão profunda.
( ) Ela perde o encanto pela vida. Elias, portanto,
precisava urgentemente da ajuda do Senhor.
IV. O SOCORRO DIVINO
12- De quais maneiras DEUS veio em socorro de
Elias?
( ) Com provisão moral e
provisão espiritual.
( ) Com provisão física e
provisão espiritual.
( ) Com provisão psicológica e
provisão moral.
13- De que maneira os psicólogos veem os
sintomas da depressão de Elias?
( ) Devido à sua
inapetência ou alteração dos hábitos alimentares (a pessoal possuir
excencialmente um apetite exagerado).
( ) Devido à sua
inapetência ou alteração dos hábitos alimentares (a pessoa nesse estado não
quer comer).
( ) Devido à sua
inapetência ou alteração dos hábitos alimentares (a pessoa nesse estado pode
não querer comer como também pode possuir um apetite exagerado).
14- Como foi a provisão física de DEUS para
Elias?
( ) O socorro do Senhor chegou
até o profeta na forma de provisão física e material: "E deitou-se e dormiu
debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse:
Levanta-te e come".
( ) O socorro do Senhor chegou
até o profeta na forma de provisão física e material: "E deitou-se e dormiu
debaixo de uma árvore; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Dorme
e descansa".
( ) No caso do profeta, o
anjo do Senhor é quem o auxilia providenciando-lhe alimento.
( ) Ele precisava
alimentar-se e DEUS fez com que isso fosse providenciado: "E olhou, e eis
que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas e uma botija de
água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se".
15- Como foi a provisão espiritual de DEUS
para Elias?
( ) Elias alimentou-se de pão
e carne que os corvos traziam - elementos de natureza material, porém a forma e o instrumento usado por DEUS para
fazê-los chegar até ao profeta eram de natureza espiritual.
( ) Elias alimentou-se de pão
e água - elementos de natureza material, porém a forma e o instrumento usado por DEUS para
fazê-los chegar até ao profeta eram de natureza espiritual.
( ) O texto sagrado diz que um anjo do Senhor foi quem providenciou aqueles
víveres para o profeta.
( ) Não foi apenas um anjo que
prestou auxilio ao profeta; o próprio DEUS a quem Elias servia o conduziu
durante todo o tempo.
( ) A própria ida de Elias ao monte Horebe fez parte dessa
terapia. Ali, Elias seria revitalizado não apenas na sua vida espiritual,
mas também na sua vida emocional.
CONCLUSÃO
16- Complete:
Acabamos de observar que os homens de DEUS
também têm ____________________________. Padecem também dos males comuns a
todos os ____________________________. Todavia, é perceptível que o servo de DEUS conta com uma forma de auxílio
______________________________ - ele não está sozinho neste mundo. Por isso,
não depende apenas dos recursos humanos que são tão limitados. O Senhor
faz-se presente nas horas conflituosas da vida e presta-nos o seu
_______________________________. Lemos nos Salmos:
"DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na ____________________________________" (Sl
46.1).
RESPOSTAS
DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE
LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD -
BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer
- CPAD
SOARES, Esequias. O
Ministério Profético na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2010.
SOARES, Esequias. Visão
Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia
do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
William Macdonald - Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 52 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 52 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paul. Quem é quem na
Bíblia Sagrada. VIDA
ELISSEN, Stanley. Conheça
melhor o Antigo Testamento. VIDA.
CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS.
STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD