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EBD Revista Editora Betel | 1° Trimestre De 2025 | Tema, MOVIMENTO PENTECOSTAL – A Chama do ESPÍRITO que Continua a incendiar o mundo. | Escola Bíblica Dominical
Vídeo https://youtu.be/0C3bPHOb3bQ?si=BZdfoJdRfWUBcPIH
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/03/escrita-licao-13-betel-necessidade-de.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/03/slides-licao-13-betel-necessidade-de.html
ESBOÇO DA LIÇÃO 13, 1Tr25
1- A RELEVÂNCIA DO AVIVAMENTO
1.1. O significado do avivamento
1.2. A urgente necessidade de avivamento
1.3. O avivamento da Igreja
2- AS CONDIÇÕES PARA OCORRER O AVIVAMENTO
2.1. Arrependimento, um caminho para o avivamento
2.2. O avivamento é precedido de oração
2.3. Avivamento pela Palavra
3- OS RESULTADOS DO AVIVAMENTO
3.1. O avivamento nos mantém cheios do ESPÍRITO
3.2. O avivamento nos faz andar em ESPÍRITO
3.3. O avivamento nos faz viver uma vida abundante
TEXTO ÁUREO
“E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;” Atos 2.17
VERDADE APLICADA
Ë fundamental viver em constante oração e vigilância para não esfriar no amor nem extinguir o ESPÍRITO.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer o valor do avivamento para nossos dias
Enfatizar as condições para que o avivamento ocorra
Compreender o que caracteriza o verdadeiro avivamento.
TEXTOS DE REFERÊNCIA - HABACUQUE 3
1 Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
2 Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
18 Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no DEUS da minha salvação.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 2Cr 7.14 O segredo do avivamento.
TERÇA | Sl 143.1 Devemos buscar ao Senhor com fervor.
QUARTA | Os 10.12 É tempo de buscar ao Senhor.
QUINTA | At 2.2 A ação do ESPÍRITO SANTO.
SEXTA | Rm 12.11 Devemos ser fervorosos no ESPÍRITO.
SÁBADO | Hb 12.14 Devemos buscar a paz e a santificação.
HINOS SUGERIDOS: 289, 290, 291
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que DEUS avive a Sua Igreja.
PONTO DE PARTIDA – Devemos ser cheios do ESPÍRITO SANTO (enchei-vos do ESPÍRITO; Efésios 5:18)
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 13, 1 Tr25
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Lição 1, O Avivamento Espiritual
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https://youtu.be/sX8hohjARqw (Resumo do 1º Trimestre de 2023, abordagem e análise)
https://youtu.be/1zD966FuuI4 Lição 1 completa
Escrita
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Resumo da Lição 1, O Avivamento Espiritual
I – O QUE É AVIVAMENTO ESPIRITUAL
1. Avivamento espiritual.
2. A pré-condição para o avivamento.
II – AS CONDIÇÕES PARA O AVIVAMENTO ESPIRITUAL (2 Cr 7.13-17)
1. Uma crise.
2. Humilhação diante de DEUS.
3. Orar e Buscar a face do Senhor.
4. Conversão sincera dos pecados.
5. Um caminho preparado.
III – A NECESSIDADE DE UM AVIVAMENTO ESPIRITUAL (Ag 2.5-9)
1. A situação espiritual de Judá.
a) A destruição do Templo e morte.
b) O chamado para reconstruir o Templo.
c) DEUS levanta homens para realizar a obra.
d) O desejado das nações e a glória da segunda casa.
2. DEUS usa Ciro para libertar o povo do cativeiro.
a) Promessas de DEUS a Ciro.
b) Ciro liberta Israel do cativeiro.
c) A conclusão do Templo.
3. A necessidade de um avivamento espiritual.
TEXTO ÁUREO
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Cr 7.14)
VERDADE PRÁTICA
Humilhar-se diante de DEUS, buscar a face do Senhor em oração e converter-se de seus maus caminhos são atitudes que precedem o avivamento espiritual.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 143.1 Buscando a DEUS com fervor
Terça - Is 55.6 Buscar a DEUS enquanto se pode achar
Quarta - Hc 3.2 Clamando a DEUS por avivamento
Quinta - Os 10.12 É tempo de buscar a DEUS
Sexta - Jr 29.13 Buscar a DEUS de todo o coração traz a promessa de encontrá-lo
Sábado - Am 5.4 Buscai o Senhor para a vida
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas 7.12-15; Ageu 2.5-9
2 Crônicas 7
12 - E o Senhor apareceu de noite a Salomão e disse-lhe: Ouvi tua oração e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício. 13 - Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; 14 - e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. 15 - Agora, estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.
Ageu 2
5 - Segundo a palavra que concertei convosco, quando saístes do Egito, e o meu ESPÍRITO habitava no meio de vós; não temais. 6 - Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca; 7 - E farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos. 8 - Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos. 9 - A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.
HINOS SUGERIDOS: 5, 358, 363 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Avivamento
Lição 1, O Avivamento Espiritual
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Lição 1 - AVIVAMENTO ESPIRITUAL - SUBSÍDIO CPAD - REVISTA DIGITAL - Artigo extraído das páginas 36 a 42 da Revista Ensinador Cristão nº 92 – 1º Trimestre de 2023
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor. Estamos iniciando um novo trimestre de estudos com a revista Lições Bíblicas Adultos, editada pela CPAD. Neste trimestre, seus alunos estudarão sobre um assunto indispensável para a igreja atualmente: o avivamento espiritual. Ao longo da história da igreja, o Senhor levantou servos para trazer ao conhecimento dela a necessidade de um avivamento espiritual em oposição aos perigos da letargia e da indiferença espirituais. Para tratar sobre este assunto, o comentarista desse trimestre é o pastor Elinaldo Renovato, líder da Assembleia de DEUS em Parnamirim (RN) e autor de diversos livros editados pela CPAD.
Nesta lição, seus alunos aprenderão o conceito de avivamento espiritual. Diferentemente do que muitos pensam, o avivamento não se resume a movimentos marcados por manifestações espirituais na igreja, embora os dons espirituais sejam expressões contundentes do avivamento espiritual. O verdadeiro avivamento é marcado pela intervenção divina que provoca nos crentes o desejo intenso por uma vida comprometida com os princípios e valores expostos na Palavra de DEUS.
A lição apresenta alguns aspectos que expressam as condições para que o avivamento espiritual aconteça na igreja, a começar pela humilhação. De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, “humildade (gr. tapeinophrosyne, 1Pe 5.5) é uma atitude mental de inferioridade (Ef 4.2; Fp 2.3), o oposto do orgulho. É aquela graça específica desenvolvida no cristão pelo ESPÍRITO de DEUS, em que ele sinceramente reconhece que tudo o que tem e é deve-se ao DEUS Trino, que opera de forma dinâmica ao seu favor” (p. 941). O ato de humilhar-se diante de DEUS é reconhecer a própria limitação humana, sentir as próprias misérias e lamentar o fato de que a sua condição de pecador é empecilho para a manifestação da presença divina. Somente o perdão de DEUS, mediado pela fé em JESUS CRISTO, pode resgatar o pecador da sua triste condição. Esse reconhecimento adicionado à oração e à conversão sincera dos pecados expressam os primeiros passos do crente em direção à experiência do avivamento espiritual.
Vale destacar que uma das marcas do avivamento é que ele não acontece pontualmente. O avivamento, quando ocorre, é caracterizado por uma manifestação contínua do poder divino que resulta no comprometimento dos crentes com os princípios e valores da Palavra de DEUS, no batismo no ESPÍRITO SANTO e no alto índice de conversões na igreja. Que DEUS manifeste a Sua graça e desperte entre os crentes o desejo sincero por um verdadeiro avivamento que acarrete mudanças significativas na vida espiritual da igreja, assim como na comunidade ao seu redor.
Comentários BEP - CPAD
2 Crônicas 7.14 SE O MEU POVO... SE HUMILHAR, E ORAR, E BUSCAR... E SE
CONVERTER.
O castigo que DEUS envia ao seu povo nos tempos de declínio moral, indiferença espiritual e de parceria com o mundo é a seca, a esterilidade e a peste (v. 13). A promessa de DEUS, embora originalmente feita a Israel, é de igual modo aplicável ao povo de DEUS em qualquer época, desde que este povo, uma vez sob castigo divino, satisfaça as seguintes condições para um avivamento espiritual e restauração do santo propósito e bênção de DEUS para seu povo (cf. At 3.19): (1) "Humilhar-se". O povo de DEUS deve reconhecer as suas faltas, manifestar tristeza pelo seu pecado e renovar seu compromisso de fazer a vontade de DEUS. Humilharmo-nos diante de DEUS e da sua Palavra, importa em reconhecer nossa pobreza espiritual (11.16; 15.12,13,15; 34.15-19; Sl 51.17; Mt 5.3). (2) "Orar". O povo de DEUS deve clamar agonizante, pedindo-lhe misericórdia, deve depender totalmente dEle e confiar nEle para a sua intervenção. A oração deve ser fervente e perseverante até DEUS responder do céu (cf. Lc 11.1-13; 18.1-8; Tg 5.17,18). (3) "Buscar a minha face". O povo de DEUS deve, com dedicação, buscar a DEUS de todo o coração e ansiar pela sua presença e não simplesmente tentar fugir da adversidade (11.16; 19.3; 1Cr 16.11; 22.19; Is 55.6,7). (4) "E se converter dos seus maus caminhos". O povo de DEUS deve se arrepender com sinceridade, abandonar pecados específicos e todas as formas de idolatria, renunciar o mundanismo e chegar-se a DEUS; pedindo misericórdia, perdão e purificação (29.6-11; 2Rs 17.13; Jr 25.5; Zc 1.4; Hb 4.16).
7.14 ENTÃO, EU OUVIREI... PERDOAREI... SARAREI. Quando são cumpridas as quatro condições da parte de DEUS, para o avivamento e renovação espiritual do seu povo (ver nota anterior), cumpre-se também a tríplice promessa divina do avivamento: (1) DEUS desviará a sua ira do seu povo, ouvirá o seu clamor angustiado e atenderá a sua oração (v. 15). Noutras palavras, a primeira evidência de um reavivamento é DEUS começar a ouvir, do céu, a oração e responder de lá (vv. 14,15) e a manifestar compaixão pelo seu povo (Sl 85.4-7; 102.1,2,13; Jr 33.3; Jl 2.12,13,18,19). (2) DEUS perdoará o seu povo, purificá-lo-á dos seus pecados e restaurará entre eles o seu favor, presença, paz, verdade, justiça e poder (cf. Sl 85.9-13; Jr 33.7,8; Os 10.12; Jl 2.25; 2 Co 6.14-18). (3) DEUS sarará o seu povo e sua respectiva terra, derramando novamente chuvas (i.e., favor e bênçãos físicas) e o ESPÍRITO SANTO (i.e., despertamento espiritual entre o seu povo e entre os perdidos, cf. Sl 51.12,13; Os 5.14-6.3,11; Jl 2.28-32)
Comentários BEP - CPAD
Ageu - 2.6-9 FAREI TREMER OS CÉUS, E A TERRA. Estes versículos referem-se ao juízo divino contra o mundo antes e durante a volta de JESUS CRISTO (cf. Hb 12.26,27): "Os céus e a terra tremerão" (Jl 3.16; cf. Mt 24.29,30). A glória de DEUS, então, encherá o templo como nunca dantes aconteceu. Ele habitará entre o seu povo, em paz, como o Salvador glorioso.
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Comentário Bíblico Wesleyana
Seja forte, Zorobabel ..., ... ser forte, ... Josué, ... ser forte, todos os povos. Ele está incentivando-os a ser forte ( chazaq , "ser firme") em seus espíritos (cf. Josh. 1: 6 ; 2 Sam 10: 12-F.. ). Ele está fazendo um apelo espiritual. A confiança genuína foi inspirado pelas palavras, eu estou contigo, diz o Senhor dos Exércitos. Tendo agitou o coração, ele próximos apela à vontade: "Agora o trabalho, assegurado em seus corações de cooperação sobrenatural; não temais. "Entre duas qualidades espirituais, seja forte! e "Não temais!" vem "Trabalhe!", o ato externo de obediência.
O profeta então busca transformar os olhos das pessoas para longe do desânimo presente para a obra gloriosa de DEUS no futuro. A palavra-chave aqui é agitar ( ra'ash , "causa de terremoto"). "DEUS", ele diz, "vai" tremer os céus e a terra, e o mar, e terra seca. "Ele" vai abalar todas as nações. Como resultado, duas coisas maravilhosas acontecerão: (1) o precioso coisas de todas as nações virão, e (2) Eu vou encher esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos.
Os versículos 6-9 ter causado uma grande quantidade de problemas para tradutores e intérpretes. As coisas preciosas de todas as nações virão tem sido especialmente difícil. O problema é complicada pelo verbo hebraico plural ( ba'u , "virá"), juntamente com o nominativo singular hebraico (chemdah) . O ASV tem tentado resolver o problema por traduzir o substantivo singular chemdah como um plural ( coisas preciosas ). Fausset ressalta que "quando um substantivo plural depende e segue um singular, o verbo em hebraico pode concordar com o substantivo plural mais próximo a ele." A margem da ASV torna chemdah "desejo", concordando com a KJV. Isto também concorda com a definição da palavra de Davidson, apontando para o Messias. A passagem, na verdade, parece incorporar uma ideia dupla. Ele aponta para uma realização mais imediata quando todas as nações seriam abalados politicamente por Jeová, e céu, a terra, e as nações do mundo (em nome do Império Medo-Persa) combinaria para restaurar a casa do Senhor em Jerusalém ( cf. Esdras 1: 2-4 ). Esta fase da restauração seria concluído por Herodes, o Grande, no início da era cristã. Em um sentido mais amplo e mais espiritual, no entanto, que ela se cumpra apenas em JESUS CRISTO no fim dos tempos (cf. Heb. 12: 25-29 ). Só então é que o povo de DEUS verdadeiramente tem paz (v. 9 ).
Com efeito, Ageu está dizendo: "Camaradas, ser forte. Não deixe que o desânimo e decepções impedi-lo em sua missão dada por DEUS. Você está trabalhando com o Senhor dos exércitos, o todo-poderoso. Lembre-se que DEUS sempre tem algo melhor para hoje do que em qualquer dia passado. Seja forte! Trabalhe! Não temais! "
Aquilo de que eles mesmos faziam parte era mais um exemplo do cumprimento tangível e visível das promessas antigas à sua raça. São também promessas que prefiguram as promessas mais amplas do evangelho (Mt 28.20; Jo 14.23-26).
A retrospectiva conduz à perspectiva. O Senhor dos Exércitos (um nome de grande impacto que, evidentemente, era um dos favoritos de Ageu) era Senhor da terra e das nações. Assim como o templo de Salomão havia sido preenchido com riquezas de muitas nações, essa nova construção também seria enchida com os tesouros delas, até que suplantasse o seu predecessor. Não eram todos os tesouros da terra possessão do seu DEUS (v. 8)?
Observações, (a) A tradução do v. 7 em algumas versões (nr. da NVI: “o desejado de todas as nações”; assim também a ARC) traz nuanças messiânicas. Mesmo sendo uma tradução enganosa, e provavelmente incorreta, do sentido original evidente (v. “As versões antigas”, p. 17), nenhum cristão que lê esses versículos pode deixar de refletir que o tesouro e o esplendor, de que os contemporâneos de Ageu nem poderiam sonhar, iriam de fato honrar o lugar em que eles estavam trabalhando, na pessoa do humilde Filho do homem. Em sentido literal, os subsídios generosos de Dario já mencionados (v. Ed 6.8,9) teriam dado ao povo um sentimento incipiente do cumprimento da profecia: cumprimentos posteriores da profecia viriam séculos mais tarde por meio das esplêndidas extravagâncias com que o notório Herodes tentou comprar a lealdade dos judeus (v. Jo 2.20). Mas, para a compreensão cristã, o cumprimento supremo certamente foi quando o visitou aquele que não possuía tesouro terreno algum, e a rejeição de quem causou a sua destruição (Mt 24.1,2). (b) v. 9.paz: a palavra multifacetada shalom, abarcando paz, justiça e completude.
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HUMILDADE - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
1. O termo aparece apenas uma vez na versão KJV em inglês (Cl 3.12), e nenhuma vez na versão RSV em inglês, porém aparece 11 vezes na versão ARC em português. A palavra gr. tapeinophrosyne é usada outras seis vezes e traduzida na versão KJV em inglês como “humildade” de pensamento (Fp 2.3; Ef 4.2), e como “humildade” (Act 20.19; Cl 2.18,23; 1 Pe 5.5). Várias versões o traduzem, de forma geral, como “humildade” (Fp 2.3; Act 20.19; 1 Pe 5.5; Ef 4.2; Cl 2.18,23).
2. Uma característica cristã, resumida em Romanos 12.3: “Porque... digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber”. A humildade (gr. tapeinophrosyne, 1 Pe 5.5) é uma atitude mental de inferioridade (Ef 4.2; Pp 2.3), o oposto do orgulho (q.v.). É aquela graça específica desenvolvida no cristão pelo Espírito de Deus, em que ele sinceramente reconhece que tudo o que tem e é deve-se ao Deus Trino, que opera de forma dinâmica a seu favor. Ele então se submete voluntariamente à mão de Deus (Tg 4.610־; 1 Pe 5.5-7). Assim, a humildade não deve ser equiparada a um piedoso complexo de inferioridade. Elá pode ser fingida pelos falsos mestres (Cl 2.18,23) por meio de atos de auto- humilhação.
Esta qualidade é louvada no AT (Pv 15.33; 18.12; 22.4). O termo heb. 'anatva (de 'anah, “ser afligido”) sugere que a humildade de espírito é freqüentemente o resultado da aflição. A vida de muitos reis de Judá e de Israel foram avaliadas de acordo com esta característica (1 Rs 21.29; 2 Cr 32.26; 33.23; 34.27; 36.12). Humilhar-se é o primeiro passo para o verdadeiro avivamento (2 Cr 7.14; cf. Mq 6.8). O próprio Deus, que é sublime e grandioso, deleita-se em habitar com aquele que tem um espírito contrito e humilde, a fim de avivá-lo (Is 57.15).
Jesus Cristo, como o supremo exemplo de humildade (Mt 11.29), forneceu aos seus discípulos uma demonstração visível de humildade ao lavar-lhes os pés (Jo 13.3-16). Uma importante passagem cristológica no NT (Fp 2.5-11) encontra seu ponto-chave no cultivo desse traço de Jesus Cristo por parte do crente. Veja Humildade; Cristo, Humilhação de.
F.R.H.
Esta qualidade é louvada no AT (Pv 15.33; 18.12; 22.4). O termo heb. 'anatva (de 'anah, “ser afligido”) sugere que a humildade de espírito é freqüentemente o resultado da aflição. A vida de muitos reis de Judá e de Israel foram avaliadas de acordo com esta característica (1 Rs 21.29; 2 Cr 32.26; 33.23; 34.27; 36.12). Humilhar-se é o primeiro passo para o verdadeiro avivamento (2 Cr 7.14; cf. Mq 6.8). O próprio Deus, que é sublime e grandioso, deleita-se em habitar com aquele que tem um espírito contrito e humilde, a fim de avivá-lo (Is 57.15).
Jesus Cristo, como o supremo exemplo de humildade (Mt 11.29), forneceu aos seus discípulos uma demonstração visível de humildade ao lavar-lhes os pés (Jo 13.3-16). Uma importante passagem cristológica no NT (Fp 2.5-11) encontra seu ponto-chave no cultivo desse traço de Jesus Cristo por parte do crente. Veja Humildade; Cristo, Humilhação de.
F.R.H.
A ORAÇÃO EFICAZ - Comentários BEP - CPAD
1Rs 18.42b-45 “Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu moço:
Sobe agora e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse:
Não há nada. Então, disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe:
Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel”.
A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a Deus (Sl 17.6). Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de Deus (Hb 10.22).
Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor Jesus (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24). Deus aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.
Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira. Jesus declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24). Ao pai de um menino endemoninhado, Ele falou assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23). O autor de Hebreus admoesta-nos assim: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé” (Hb 10.22), e Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não duvidando (Tg 1.6; cf. 5.15).
Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. É essa a lição principal da parábola da viúva importuna (Lc 18.1-7; ver 18.1). A instrução de Jesus: “Pedi... buscai... batei”, ensina a perseverança na oração (ver Mt 7.7,8). O apóstolo Paulo também nos exorta à perseverança na oração (Cl 4.2; 1Ts 5.17). Os santos do AT também reconheciam esse princípio. Por exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração com suas mãos erguidas a Deus, que os israelitas venciam na batalha contra os amalequitas (ver Êx 17.11). Depois de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele continuou em oração até a chuva começar a cair (18.41-45). Numa ocasião anterior, esse grande profeta orou com insistência e fervor, para Deus devolver a vida ao filho morto da viúva de Sarepta, até que sua oração foi atendida (1 Rs 17.17-23).
PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
Quais são os princípios da oração eficaz? (a) Para orarmos com eficácia, devemos louvar e adorar a Deus com sinceridade (Sl 150; At 2.47; Rm 15.11). (b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a ação de graças a Deus (Sl 100.4; Mt 25,26; Fp 4.6). (c) A confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração da fé (Tg 5.15,16; Sl 51; Lc 18.13; 1Jo 1.9). (d) Deus também nos ensina a pedir de acordo com as nossas necessidades, segundo está escrito em Tiago: deixamos de receber as coisas de que precisamos, ou porque não pedimos, ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 4.2,3; Sl 27.7-12; Mt 7.7-11).
(e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente oração intercessória (Nm 14.13-19; Sl 122.6-9; Lc 22.31,32; 23.34).
Como devemos orar? Jesus acentua a sinceridade do nosso coração, pois não somos atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo vazio (Mt 6.7). Podemos orar em silêncio (1Sm ou em voz alta (Ne 9.4; Ez 11.13). Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando palavras diretas das Escrituras. Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do Espírito (i.e., em línguas, 1Co 14.14-18). Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar qualquer palavra humana (Rm 8.26), sabendo que o Espírito levará a Deus esses pedidos inaudíveis. Ainda outro método de orar é cantar ao Senhor (Sl 92.1,2; Ef 5.19,20; Cl 3.16). A oração profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de jejum (Ed 8.21; Ne 1.4; Dn 9.3,4; Lc 2.37; At 14.23; ver Mt 6.16).
Qual a posição apropriada, do corpo, na oração? A Bíblia menciona pessoas orando em pé (8.22; Ne 9.4,5), sentadas (1Cr 17.16; Lc 10.13), ajoelhadas (Ed 9.5; Dn 6.10; At 20.36), acamadas. Curvadas até o chão (Êx 34.8; Sl 95.6), prostradas no chão (2Sm 12.16; Mt 26.39) e de mãos levantadas aos céus (Sl 28.2; Is 1.15; 1Tm 2.8).
EXEMPLOS DE ORAÇÃO EFICAZ. A Bíblia está cheia de exemplos de orações que foram poderosas e eficazes.
Moisés fez numerosas orações intercessórias às quais Deus atendeu, mesmo depois de Ele dizer a Moisés que ia proceder de outra maneira.
Sansão, arrependido, orou pedindo uma última oportunidade de cumprir sua missão máxima de derrotar os filisteus; Deus atendeu essa oração ao lhe dar forças suficientes para derrubar as colunas do prédio onde os inimigos estavam exaltando o poder dos seus deuses (Jz 16.21-30).
Deus respondeu às orações de Elias em pelo menos quatro grandes ocasiões; em todas elas redundaram em glória ao Deus de Israel (17-18; Tg 5.17,18).
O rei Ezequias adoeceu e Isaías lhe declarou que morreria (2Rs 20.1; Is 38.1). Ezequias, reconhecendo que sua vida e obra estavam incompletas, virou o rosto para a parede e orou intensamente a Deus para que prolongasse sua vida. Deus mandou Isaías retornar a Ezequias para garantir a cura e mais quinze anos de vida (2Rs 20.2-6; Is 38.2-6).
Não há dúvida de que Daniel orou ao Senhor na cova dos leões, pedindo para não ser devorado por eles, e Deus atendeu o seu pedido (Dn 6.10,16-22).
Os cristãos primitivos oraram incessantemente a Deus pela libertação de Pedro da prisão, e Deus enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 12.5). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia.
AGEU - Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman
Ageu é o primeiro dos profetas conhecidos como os profetas pós-exílios; quer dizer que profetizou depois do cativeiro. Zacarias e Malaquias são os outros dois.
Leiam Esdras, caps. 1-7, para conhecer o fundo histórico desta profecia.
Tema. Sob o decreto favorável de Ciro, o resto judaico voltou à sua terra sob a direção de Zorobabel, seu governador, e Josué, seu sumo sacerdote. Depois de estabelecer-se na terra, o povo erigiu um altar de holocaustos no local do templo. Dois anos mais tarde, no meio de grandes regozijos, foram feitos os alicerces do templo. Seu regozijo logo se tornou em tristeza, porque, por meio dos esforços dos hostis samaritanos foi ordenado, por um decreto imperial, que fosse interrompida a obra. Durante 16 anos» o templo permaneceu inacabado, até o reinado de Dario, quando esse rei publicou uma ordem permitindo a conclusão da obra. Mas, nesse tempo o povo se tinha tornado indiferente e egoísta, e, em vez de construir o templo, estava ocupado adornando as suas próprias casas. Como resultado desta negligência, foram castigados com seca e esterilidade. A sua pergunta concernente ao motivo destas calamidades deu a Ageu ocasião para a sua mensagem, na qual declarou que a indiferença egoísta do povo no tocante às necessidades do templo era a causa dos seus infortúnios. Resumiremos o tema da seguinte maneira: O resultado do relaxamento na obra de terminar o templo — desagrado divino e castigo; o resultado da
terminação do templo — bênção divina e promessa de glória futura.
Autor. Pouco se sabe da biografia de Ageu, “o profeta do segundo templo”, exceto que profetizou depois do cativeiro e que sua missão era animar o povo na reconstrução do templo. “A obra de Ageu era intensamente prática e importante. Jeová o empregou para despertar a consciência e a estimular o entusiasmo de seus compatriotas na reconstrução do templo. Nenhum profeta apareceu num momento mais crítico na história do povo e ninguém, pode-se acrescentar, teve mais êxito”.
CONTEÚDO.
O livro divide-se naturalmente em quatro mensagens distintamente mencionadas:
Primeira mensagem: o descuido da terminação do segundo templo (1:1-15).
Segunda mensagem: a glória do segundo templo (2:1-9).
Terceira mensagem: o sacrifício sem obediência (para reconstruir o templo) não santificará (2:10-19).
Quarta mensagem: a segurança e perpetuação da casa de Israel (2:20-23).
PRIMEIRA MENSAGEM: o descuido do acabamento do segundo templo (cap. 1:1-15).
A desculpa para a negligência era (vers. 1, 2) “Não chegou ainda o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada”. O povo esperava provavelmente alguma revelação especial de Deus antes de levar a cabo o que sabia ser seu dever.
A causa do descuido — o egoísmo do povo (vers.
4). Não esperaram nenhum mandamento especial para construir e embelezar suas próprias casas.
O castigo pelo descuido — seca e esterilidade (vers. 5-11).
4. O arrependimento pelo descuido (vers. 12-15).
O povo trabalhando no templo.
A SEGUNDA MENSAGEM: a glória do segundo templo (Cap. 2:1-9).
O desalento do povo (vers. 1-3). Recordando a magnificência do templo de Salomão, o povo evidentemente se desanimou pelo pensamento de que o templo atual não seria igual em beleza e glória. Sabiam que lhe faltaria a glória “Shekinah”, que encheu o primeiro templo.
O encorajamento divino (vers. 4-9). A glória do segundo templo será maior do que a do primeiro, declara Jeová, porque o próprio Messias, o Senhor da glória, entrará nele. Isto se cumpriu na primeira vinda de Cristo, quando entrou no templo. (João 2:13-25; comp. Malaquias 3:1). Um cumprimento mais completo pode ter lugar na Sua segunda vinda.
TERCEIRA MENSAGEM: os sacrifícios sem obediência (para reconstruir o templo) não santificarão (cap. 2:10-19).
Uma parábola (vers. 10-14). A lição contida nestes versículos é a seguinte: a santidade não é contagiosa, mas o pecado o é. Os sacrifícios oferecidos sobre o altar não são suficientes para santificar uma terra que a desobediência do povo tinha corrompido. Por isso é que a terra estava estéril. “O leve aroma de santidade que subia do altar era fraco demais para que pudesse penetrar na atmosfera materialista de suas vidas. Ageu argumenta que durante 16 anos os sacrifícios tinham sido imundos ante a vista de Deus, e não lhes tinham trazido bênção, porque o templo estava em ruínas”.
Uma admoestação (vers. 15-18). A desolação da terra foi causada pela desobediência.
Uma promessa (vers. 19). Agora que o povo verdadeiramente se pôs à obra, o Senhor o abençoará.
QUARTA MENSAGEM: a segurança e a perpetuação
de Israel (Cap. 2:20-23).
As perturbações mundiais vindouras (2:20-22). Comparando Ageu 2:6, 7 e hebreus 12:26-28, vemos aqui uma referência à sublevação final do mundo, que precederá a segunda vinda de Cristo.
A segurança da salvação (v. 23). As perturbações nacionais no tempo de Zorobabel talvez tenham feito com que temesse pela segurança da sua nação. Como representante da casa de Davi e como antecessor do Messias, ele recebe uma promessa de proteção e segurança para si e para o seu povo. Todas as nações do mundo serão abaladas, mas a nação judaica sob o Messias, de Quem Zorobabel é um símbolo, será estabelecida.
Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman
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Reavivamento - Dicionário Bíblico Wycliffe
O reavivamento pode ser definido como o re-despertar da fé religiosa, da vida e da atividade espiritual. Embora a palavra “reavivar” não ocorra com frequência na Bíblia Sagrada, diversos reavivamentos podem ser encontrados, e a obra vivificadora do ESPÍRITO de DEUS pode ser descrita. As duas palavras principais são o termo heb. haya, “viver, recobrar, vir à vida” (Qaí, caule); “conservar vivo, vivificar, reavivar” (Pi‘el); “fazer viver, voltar à vida, reavivar" (Hiph‘il), e o termo gr. anazao, “estar vivo novamente, vir à vida novamente, saltar para a vida, reavivar”. Na versão KJV em inglês, o termo “reavivar” às vezes significa literalmente voltar da morte para a vida física, como no caso do filho da viúva (1Rs 17.22), do homem lançado no túmulo em que Eliseu estava sepultado (2Rs 13.21), e do Senhor JESUS CRISTO (Rm 14.9). A palavra pode descrever a recuperação de alguém que está saindo da tristeza e do desânimo (como Jacó, Gênesis 45.27), ou da fraqueza física (como Sansão, Juizes 15.19). Em Romanos 7.9, ela fala de como o pecado reviveu em Paulo, quando o mandamento a respeito da cobiça o condenou.
Esdras agradeceu a DEUS por conceder aos judeus *um pouco de vida*, uma restauração espiritual e política de sua escravidão e exílio na Babilônia (Ed 9.8,9). Isto ocorreu em resposta às orações por um reavivamento nacional como nos Salmos 80.18 e 85.6, e na profecia de Oséias de que DEUS iria reavivar seu povo quando o buscassem sinceramente e se voltassem a ele (Os 5.15-6.2; cf. 14.7). Na visão que Ezequiel teve dos ossos secos, a ressurreição nacional — isto é, o renascimento de Israel política e espiritualmente - é retratada pela reconstrução dos esqueletos humanos e então pelo sopro do ESPÍRITO neles para que “vivessem” (Ez 37.5,9,14; heb. haya). Habacuque roga que o Senhor reavive sua obra de redenção nos próprios dias do profeta, assim como DEUS havia demonstrado, muito tempo atrás, ao julgar o Egito e libertar Israel (Hc 3.2; cf. Sl 44.1-8; 77.12-15).
As passagens que falam do reavivamento pessoal incluem aquelas que usam o termo “vivificar” na versão KJV em inglês, frequentemente traduzidas como “reavivar” em versões mais recentes. Davi suplica que o Senhor o reavive e tire sua alma da tribulação (Sl 143.1), e em um outro salmo ele expressa sua confiança de que DEUS o reavivará (ou, o manterá vivo) e o salvará de seus inimigos (138.7). No Salmo 119, o salmista repetidamente pede ao Senhor para “vivificá-lo,’ ou “reavivá-lo”, de acordo com sua Palavra (vv, 25,107,154; cf. vv. 50,93), em seus caminhos (v. 37), através de sua justiça (v. 40), de acordo com sua bondade (vv. 88,159), e de acordo com os seus juízos ou ordenanças (vv. 149,156). O DEUS exaltado, eterno, santo e transcendente é aquele que se deleita em habitar com o homem quebrantado e humilhado de espírito, a fim de “vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15). O choro do pai com relação ao seu filho pródigo é o epítome do reavivamento: “Porque este meu filho estava morto e reviveu” (gr. anezesen, Lc 15.24). Paulo exorta Timóteo a “reavivar” ou “despertar" o dom que DEUS lhe havia dado (2Tm 1.6). Mas no Salmo 71.20, o crente de idade avançada parece ir além da mera esperança de um reavivamento quando expressa sua confiança de que DEUS o restaurará: “Mc darás ainda a vida e me tirarás dos abismos da terra”; aqui a ressurreição da sepultura está em foco.
Além dos tempos periódicos de arrependimento na era dos juizes, pelo menos oito reaviva- mentos de larga escala são descritos no AT: o reavivamento no monte Sinai (Êx 32-34), o reavivamento em Mispa sob a liderança de Samuel (1Sm 7), o reavivamento no monte Carmelo (1Rs 18), o reavivamento em Judá durante o reinado de Asa (2Cr 15), o reavivamento em Nínive (Jn 3), o reavivamento liderado por Ezequias (2 Cr 29-31), o reavivamento sob a liderança do jovem rei Josias (2 Cr 34-35) e o reavivamento pós-cativeiro (Ed 9-10; Ne 8-10). O NT registra como os primeiros cristãos em Jerusalém foram reavivados quando oraram pedindo ousadia, e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO para testemunharem a respeito ressurreição do Senhor JESUS (At 4.29-33). O pecado de Ananias e Safira foi soberanamente julgado, e nenhum dos incrédulos ousou associar-se aos cristãos, enquanto multidões estavam sendo salvas e curadas (5.1-16).
Além destes reavivamentos, grandes líderes espirituais destacaram-se, quer tenham sido instrumentos humanos ou produtos dos próprios reavivamentos. Os autênticos reavivamentos, de acordo com os padrões bíblicos, são uma obra soberana de DEUS. Há sempre um elemento divino ou miraculoso neles (Êx 34.29- 35; 1Sm 7.10; 1Rs 18.38; Jn 2.10; 2Cr 14.11,12; 30.20; 34.14; Ne 8.10,17; At 4.31; 5.5,10). “Nenhum ser humano pode despertar o interesse, vivificar a consciência de um povo, ou gerar aquela intensidade de fome espiritual que é peculiar a um reavivamento” (F. Carlton Booth, “Revival”, BDT, p. 460). Contudo, os grandes reavivamentos nunca são enviados de forma separada da oração, da intercessão e da confissão do pecado (Êx 32.30-32; 1Sm 7.5-9; 1Rs 18.36,37; Jn 3.5-9; 2Cr 34.26,27; Ed 9.5-10.1; Ne 9.2,3). A palavra profética (2Cr 15.1-8) ou a Palavra escrita (2Cr 34.18-21; Ne 8) são elementos vitais dos reavivamentos.
O reavivamento enviado por DEUS produz uma revolução espiritual e um fervor emocional. Grande temor (At 5.11), pranto (Jl 2.12; Ed 10.1; Ne 8.9), ou alegria (2Cr 30.21-26; Ne 8,17) são, geralmente, juntamente com o canto (2Cr 29.30), os resultados de um reavivamento. Acima de tudo, há um retorno ao próprio Senhor, à justiça moral e a uma vida piedosa. O texto em 2Crônicas 7.14 permanece como a maior promessa de reavivamento da Palavra de DEUS: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei sua terra”.
Bibliografia. C. E. Autrey, Revivais of the Old Testament, Grand Rapids. Zondervan, 1960. James Burns, Revivais, Tkeir Laws and Leaders, 2“ ed, com dois capítulos escritos por Andrew W. Blackwood, Grand Ra- pids. Baker, 1960. J. R.
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REVISTA CPAD NA ÍNTEGRA
Resumo da Lição 1, O Avivamento Espiritual
TEXTO ÁUREO
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a
minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus,
e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Cr 7.14)
VERDADE PRÁTICA
Humilhar-se diante de DEUS, buscar a face do Senhor em oração e converter-se de
seus maus caminhos são atitudes que precedem o avivamento espiritual.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 143.1 Buscando a DEUS com fervor
Terça - Is 55.6 Buscar a DEUS enquanto se pode achar
Quarta - Hc 3.2 Clamando a DEUS por avivamento
Quinta - Os 10.12 É tempo de buscar a DEUS
Sexta - Jr 29.13 Buscar a DEUS de todo o coração traz a promessa de encontrá-lo
Sábado - Am 5.4 Buscai o Senhor para a vida
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas 7.12-15; Ageu 2.5-9
2 Crônicas 7
12 - E o Senhor apareceu de noite a Salomão e disse-lhe: Ouvi tua
oração e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício. 13 - Se eu cerrar
os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra,
ou se enviar a peste entre o meu povo; 14 - e se o meu povo, que se chama pelo
meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus
maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e
sararei a sua terra. 15 - Agora, estarão abertos os meus olhos e atentos os
meus ouvidos à oração deste lugar.
Ageu 2
5 - Segundo a palavra que concertei convosco, quando saístes do
Egito, e o meu ESPÍRITO habitava no meio de vós; não temais. 6 - Porque assim
diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os
céus, e a terra, e o mar, e a terra seca; 7 - E farei tremer todas as nações, e
virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o
SENHOR dos Exércitos. 8 - Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos
Exércitos. 9 - A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz
o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.
HINOS SUGERIDOS: 5, 358, 363 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Avivamento
Resumo da Lição 1, O Avivamento Espiritual
INTRODUÇÃO
I – O QUE É AVIVAMENTO ESPIRITUAL
1. Avivamento espiritual.
Em primeiro lugar, avivamento espiritual é uma intervenção de DEUS. Só tem início quando o ESPÍRITO SANTO encontra espaço no coração de uma pessoa, de um grupo, de uma cidade ou de uma nação (Ap 3.20). E mais ainda, quando uma igreja local se volta para DEUS, buscando-o de maneira humilde para que JESUS possa transformar a realidade espiritual. Dessa forma, as circunstâncias de nossa vida externa também são transformadas pelo poder divino.
2. A pré-condição para o avivamento.
A Bíblia nos mostra que uma situação de crise espiritual ou moral pode ser pré-condição para o avivamento. DEUS disse ao rei Salomão: “Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo” (2 Cr 7.13). Aqui, a crise está delineada em termos climáticos. Entretanto, ela também pode ser moral, política e econômica, afetando todas as áreas da vida de um indivíduo, de uma igreja local ou de uma nação.
II – AS CONDIÇÕES PARA O AVIVAMENTO ESPIRITUAL (2 Cr 7.13-17)
1. Uma crise.
Diante da crise, podemos observar vários comportamentos humanos: o medo; a revolta; a blasfêmia contra DEUS e o próximo; o desespero; a tentativa de tirar a própria vida. Contudo, a Palavra de DEUS pode mudar todo o rumo de uma crise: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14). Vemos, neste versículo, alguns aspectos importantes que antecedem o avivamento espiritual.
2. Humilhação diante de DEUS.
No lugar de se revoltar diante das crises espirituais ou materiais, que clamam por soluções efetivas, a humilhação diante de DEUS é a primeira condição para o avivamento espiritual acontecer: “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome se humilhar[...]”.
3. Orar e Buscar a face do Senhor.
Sem oração, não há avivamento. Sem a disposição dos crentes para buscar a face do Senhor (Sl 143.1; 84.8), o avivamento tarda e não chega. Nesse sentido, podemos perceber se uma igreja local busca verdadeiramente um avivamento espiritual de acordo com a frequência dos crentes aos cultos de oração, na prática das orações devocionais, na perseverança em orar com propósito por determinados períodos de tempos. Além de orar, o suplicante que busca a face do Senhor persevera mais para receber de DEUS a resposta de sua súplica. A ausência dessa disposição perseverante é uma das razões pelas quais DEUS não envia um avivamento em muitos lugares.
4. Conversão sincera dos pecados.
“Se o meu povo [...] se converter dos seus maus caminhos”. Não pode haver avivamento sem confissão de pecados, sem que deixemos os nossos maus caminhos e nos lancemos às misericórdias de DEUS. Eis uma advertência tão séria: “Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Sl 66.18).
5. Um caminho preparado.
A crise pode ser uma pré-condição para o avivamento espiritual se nos humilharmos diante de DEUS; se buscarmos mais a face do Senhor em oração; se decidirmos firmemente confessar os nossos pecados e convertermo-nos dos nossos maus caminhos. Então, o “caminho” está livre para o verdadeiro avivamento espiritual.
III – A NECESSIDADE DE UM AVIVAMENTO ESPIRITUAL (Ag 2.5-9)
1. A situação espiritual de Judá.
Por causa da desobediência de Judá, profetas alertavam a respeito da futura destruição da nação, mas o povo não ouviu as divinas advertências (Am 2.5; 3.6; Is 6.11; 8.7).
a) A destruição do Templo e morte.
Por ignorar a voz do Senhor, o povo foi levado em cativeiro para a Babilônia e o Templo foi destruído. Além disso, um terço dele morreu de fome e de peste, ao passo que outro terço morreu pela espada (Ez 5.12; cf. 24.1,2; Jr 38.17-19; 39.1; 52.4).
b) O chamado para reconstruir o Templo.
A vida espiritual do povo pós-exílio não era boa, pois ele não sentia falta do lugar de reunião para adorar ao Senhor. Por meio do profeta Ageu, DEUS cobrou do povo rebelde a reconstrução do Templo que o exército babilônico destruirá (Ag 1.2-8,9).
c) DEUS levanta homens para realizar a obra.
O povo pós-exílio se descuidou e não deu valor à Casa do Senhor. Após a repreensão divina, DEUS levantou homens fiéis para reconstruir o Templo: Zorobabel (o governador), Josué (o sumo sacerdote) e o resto do povo (Ag 1.12-15). A Bíblia revela que DEUS está com os que trabalham segundo o seu propósito (Ag 2.4).
d) O desejado das nações e a glória da segunda casa.
Conclamando o povo a se levantar para construir o Segundo Templo, e por intermédio do profeta, DEUS descreveu como seria esse avivamento espiritual: “[...] e virá o desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória [...]. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.6-9).
2. DEUS usa Ciro para libertar o povo do cativeiro.
Ciro não era filho de Israel, não era servo de DEUS. Ele era o rei da Pérsia (550-530 a.C), mas foi levantado pelo Altíssimo para executar seus planos de libertação do povo israelita que se achava cativo em Babilônia.
a) Promessas de DEUS a Ciro.
Foi tão importante o papel de Ciro, que o Senhor o chamou de “seu ungido”, fazendo-lhe promessas tão grandes, que só foram vistas em relação a homens verdadeiramente chamados para realizar seus divinos propósitos (Is 45.1-3).
b) Ciro liberta Israel do cativeiro.
Logo no início do seu reinado, o rei Ciro ouviu o chamado de DEUS para executar a grande missão de libertar Israel, cumprindo as profecias que anunciavam o fim do cativeiro (Jr 25.12; 29.10). No ano primeiro de Ciro, 538 a.C., ele cumpriu o que DEUS colocou em seu coração (Ed 1.2,3).
c) A conclusão do Templo.
Com a graça de DEUS, por meio do rei Ciro, levas de israelitas voltaram a Jerusalém e começaram a reconstruir o Templo (Ed 4.1-5). Em 520 a.C., o Templo se encontrava em ruínas. Com a bênção de DEUS, o Segundo Templo, ou seja, “a Segunda Casa”, foi concluído em 516 a.C. Assim, houve um grande avivamento como consequência da intervenção de DEUS na história de Israel (Ed 6.16-22).
3. A necessidade de um avivamento espiritual.
A inércia de muitas igrejas só pode ser abalada por meio de um verdadeiro avivamento espiritual. Infelizmente, há uma tendência natural e histórica para o predomínio de uma letargia espiritual no meio do povo de DEUS, que outrora foi poderosamente avivado. Assim, presenciamos o crescimento da frieza e mornidão espiritual sobre os corações de um povo ou de uma igreja local. Há lugares em que, décadas atrás, o percentual de cristãos e de igrejas era elevado. Nos últimos anos, esse percentual vem caindo. Hoje, o fechamento de igrejas é uma realidade.
CONCLUSÃO
Quando o povo de DEUS se encontrar em situação de frieza espiritual, a vontade divina é a de sempre reacender a chama que está se apagando. Se for preciso, Ele usará uma crise para isso, usará circunstâncias diversas para levar o seu povo ao deserto a fim de falar ao seu coração (Os 2.14). A sua exigência, porém, é que o seu povo se humilhe, busque a sua face e se converta de seus maus caminhos. Então, o avivamento espiritual não tardará.
SUBSÍDIOS DA CPAD - LIÇÃO 1 - 1º TRIMESTRE DE 2023
SINÓPSE I - Diante de uma crise, DEUS pode trazer um avivamento ao seu povo por meio de uma divina intervenção.
SINÓPSE II - As condições para um avivamento espiritual passam por uma crise, pela humilhação diante de DEUS, oração e busca à face do Senhor e arrependimento dos pecados.
SINÓPSE III - Como o avivamento era uma necessidade ao povo de Israel nos dias de Ciro, ele é necessário para Igreja de hoje.
Auxílio Vida cristã TOP2 - Definindo o Avivamento
“O Avivamento pode ser definido como o retorno aos princípios que caracterizavam a Igreja Primitiva. É o retorno à Bíblia como a nossa única regra de fé e prática. É o retorno à oração como a mais bela expressão do sacerdócio universal do cristão. É o retorno às experiências genuínas com o CRISTO, sem as quais inexistiria o corpo místico do Senhor. É o retorno à Grande Comissão, cujo lema continua a ser: ‘... até aos confins da terra...’ O avivamento, enfim, é o reaparecimento da Igreja como agência por excelência do Reino de DEUS. De acordo com Arthur Wallis, o avivamento é a intervenção divina no curso normal das coisas espirituais: ‘É o Senhor desnudando o seu braço e operando com extraordinário poder sobre santos e pecadores. Depois de haver reanimado tantas igrejas que jaziam à morte, Charles Finney já tinha condições de afirmar ser o avivamento um novo começo de obediência a DEUS” (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.40).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP2 - * Avivamento e Arrependimento“
Acreditemos, pois, e proclamemos Atos 3.19, onde o grego indica que podemos viver tempos de refrigério até a vinda do Senhor. Mas eles somente virão quando houver genuíno arrependimento. Voltemos à figura usada por Schaeffer. O que estamos fazendo para demonstrar nosso amor pelo nosso Noivo Celestial? De que estamos precisando nos arrepender? E você?”. Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra O Avivamento Pentecostal, editada pela CPAD, 1997, pp.69-79.
Auxílio Vida cristã TOP3 - O Avivamento Pentecostal é uma necessidade para hoje
“Qual dos leitores tinha bastante conhecimento bíblico antes de aceitar JESUS como seu Salvador e Senhor? Ou quantos conheciam bem o ESPÍRITO SANTO? Assim também grande parte das igrejas tradicionais. São como os saduceus. Quando representantes desse grupo questionaram JESUS acerca da ressurreição, o Mestre lhes respondeu: ‘Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de DEUS’ (Mt 22.29). Minha opinião é que você não pode conhecer as Escrituras à parte do poder de DEUS. O conhecimento puro e simples da letra pode levar à morte, mas ‘o ESPÍRITO vivifica’ (2 Co 3.6). Eis a razão de estarem os pentecostais na linha de frente da batalha contra os liberais (que são, na verdade, anti-sobrenaturalistas), os secularistas, as doutrinas da Nova Era e todas as forças anticristãs conhecidas ou não” (HORTON, Stanley M. Avivamento Pentecostal: As origens e o futuro do maior movimento espiritual dos tempos modernos. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.09).
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O Avivamento é uma necessidade da Igreja de CRISTO ao longo de sua história. Aliás, a indiferença e a letargia espirituais sempre estiveram presentes como obstáculos ao desenvolvimento espiritual dos crentes. Por isso, neste trimestre estudaremos Aviva a tua Obra: O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de DEUS. Para este trimestre, teremos como comentarista o pastor Elinaldo Renovato, líder da Assembleia de DEUS em Parnamirim/RN, bacharel em Economia e mestre em Administração, autor de obras como Ética Cristã, Os Perigos da Pós-Modernidade e Células Tronco, dentre outras, todas editadas pela CPAD.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar avivamento; II) Elencar as condições para um avivamento espiritual; III) Justificar a necessidade de um Avivamento Espiritual.
B) Motivação: Retornar aos princípios bíblicos que caracterizaram a Igreja Primitiva deve ser uma busca constante. Isso passa por viver uma vida cristã com mais fervor espiritual, amor a DEUS, pelas pessoas e pela Bíblia. Como está o seu nível de relacionamento vivo com DEUS?
C) Sugestão de Método: Para introduzir esta primeira lição, escreva na lousa o título do trimestre. A partir dele, apresente os temas das lições que serão estudados ao longo destes meses. Fale um pouco do comentarista do trimestre e inicie a aula perguntando o que é avivamento.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Após conceituar o avivamento, sua condição para acontecer e afirmar a sua necessidade hoje, estimule aos alunos a refletirem a respeito de suas próprias vidas de acordo com os assuntos tratados em aula: Sou um/uma crente avivado/a? Estou disposto a reconhecer a necessidade de um avivamento? Desejo isso?
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Definindo Avivamento" aprofunda a definição da palavra no primeiro tópico; 2) O texto "O Avivamento Pentecostal é uma necessidade para hoje" é uma reflexão do conhecimento da Escritura e sua relação com o poder de DEUS para aprofundar mais o terceiro tópico.
2) O texto "O Profeta no Antigo Testamento" traz uma ampliação a respeito da função do profeta no AT.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que é avivamento espiritual? Avivamento espiritual é uma intervenção de DEUS.
2. Qual a pré-condição para o avivamento? A existência de uma situação de crise espiritual e moral.
3. Quais as condições para um avivamento? Humilhação diante de DEUS; Oração e buscar pela face do Senhor; conversão sincera dos pecados.
4. Por que o povo de Israel foi para o cativeiro na época de Ageu? Por ignorar a voz do Senhor, o povo foi levado em cativeiro para a Babilônia.
5. Por que o Altíssimo escolheu Ciro, rei da Pérsia? Para executar a grande missão de libertar Israel, cumprindo as profecias que anunciavam o fim do cativeiro.
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EBD Revista Editora Betel | 1° Trimestre De 2025 | Tema, MOVIMENTO PENTECOSTAL – A Chama do ESPÍRITO que Continua a incendiar o mundo. | Escola Bíblica Dominical
1- A RELEVÂNCIA DO AVIVAMENTO
1.1. O significado do avivamento
1.2. A urgente necessidade de avivamento
1.3. O avivamento da Igreja
2- AS CONDIÇÕES PARA OCORRER O AVIVAMENTO
2.1. Arrependimento, um caminho para o avivamento
2.2. O avivamento é precedido de oração
2.3. Avivamento pela Palavra
3- OS RESULTADOS DO AVIVAMENTO
3.1. O avivamento nos mantém cheios do ESPÍRITO
3.2. O avivamento nos faz andar em ESPÍRITO
3.3. O avivamento nos faz viver uma vida abundante
“E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;” Atos 2.17
Ë fundamental viver em constante oração e vigilância para não esfriar no amor nem extinguir o ESPÍRITO.
Reconhecer o valor do avivamento para nossos dias
Enfatizar as condições para que o avivamento ocorra
Compreender o que caracteriza o verdadeiro avivamento.
1 Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
2 Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
18 Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no DEUS da minha salvação.
SEGUNDA | 2Cr 7.14 O segredo do avivamento.
TERÇA | Sl 143.1 Devemos buscar ao Senhor com fervor.
QUARTA | Os 10.12 É tempo de buscar ao Senhor.
QUINTA | At 2.2 A ação do ESPÍRITO SANTO.
SEXTA | Rm 12.11 Devemos ser fervorosos no ESPÍRITO.
SÁBADO | Hb 12.14 Devemos buscar a paz e a santificação.
HINOS SUGERIDOS: 289, 290, 291
Ore para que DEUS avive a Sua Igreja.
Para encerrar o trimestre, veremos a relevância de buscar avivamento espiritual nestes últimos dias da Igreja na terra. Porém, é imprescindível que a luz da Palavra de DEUS nos guie nessa busca, para não sermos enganados nem confundidos diante de tantos movimentos que tentam imitar aquilo que somente DEUS promove: o avivamento espiritual: “Aviva, ó Senhor, a tua obra’; Hc 3.2.
“enchei-vos do ESPÍRITO”; Efésios 5:18b
Podemos falar com DEUS toda hora, mas a hora que DEUS fala conosco é entre 3 e 6 da madrugada (quarta vigília).
Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.
Provérbios 8:17
Jó buscava a DEUS pela madrugada - Jó 1.5; 8:5
Abraão foi de madrugada para o monte oferecer sacrifício a DEUS – Gênesis 22.3
Jacó viu a escada ligada ao céu de madrugada - Gênesis 28:18
Jacó segurou o anjo de madrugada – Gênesis 32.28
O Mar Vermelho abriu de madrugada – Êxodo 14.21
Josué se levantou de madrugada para ir a Jericó - Josué 6:12; 6:15
Moisés levantou altar a DEUS de madrugada - Êxodo 24:4
Daniel orava 3 vezes ao dia e começava de madrugada – Daniel 6:10
Gideão se levantava de madrugada para ver a resposta de DEUS - Juízes 6:38
Ana adorou a DEUS de madrugada com seu marido - 1 Samuel 1:19
Todos os profetas madrugavam para ouvir DEUS – Jr 7.25; 26.5; 32.33; 35.15; 44.4
Isaías orava de madrugada - Isaías 26:9
Davi orava 3 vezes ao dia e começava de madrugada – Salmos 55.17
O salmista se levantava de madrugada para orar - Salmos 63:1
JESUS se levantava de madrugada para orar - Marcos 1:35 Lucas 22:39-47
JESUS andou sobre o mar na quarta vigília – Mateus 14:25; Marcos 6:48
JESUS ressuscitou de madrugada Lucas 24:22; João 20.21
Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.
Provérbios 8:17
No dia de Pentecostes, depois da ascensão de JESUS, obedecendo à ordem de ficar em Jerusalém, os discípulos foram revestidos de poder (At 2.1-11). Quando o ESPÍRITO SANTO foi derramado sobre os discípulos, trazendo um grande avivamento, eles começaram a viver um novo tempo.
O avivamento é uma bênção de DEUS (Sl 85.6), pois é uma ação que traz vida e dá novo ânimo. O ESPÍRITO SANTO é responsável por avivar a Igreja, tornando-a ativa no cumprimento dos propósitos de DEUS. Assim, o avivamento é uma obra de DEUS pelo Seu ESPÍRITO SANTO, que desperta e levanta para um viver fervoroso e dinâmico os que estão dormindo espiritualmente (Ef 5.14). Hoje, acreditamos na necessidade de um novo avivamento, ou seja, numa visitação divina vivificadora como o único evento capaz de evitar o desastre da frieza espiritual que Satanás procura lançar nas igrejas no século XXI (Rm 13.11).
Ao longo da História, a Igreja de CRISTO vivenciou diferentes avivamentos e em lugares diversos (Is 44.3). Hoje, a Igreja carece de um novo despertar espiritual (Jl 2.28,29); por isso, no coração de cada crente pentecostal salvo em JESUS CRISTO, deve existir o desejo de experimentar um avivamento pessoal, além de experimentar o poder e a profundidade do ESPÍRITO SANTO no seio da Igreja (Sl42.1; 63.1). Portanto, é necessário que o ESPÍRITO SANTO inspire homens e mulheres para anunciar o chamado de DEUS a uma profunda comunhão com Ele, tornando os crentes mais vivos, ativos e intensos nessa busca (Am 5.4).
Todos nós precisamos de avivamento para não ceder às abordagens do inimigo de nossa alma nem à nossa natureza carnal (Gl 5.24). O profeta Habacuque afirmou: “Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos” (Hb 3.2). A busca pelo avivamento é obrigação de todo cristão que anseia se manter de pé diante do Senhor (1 Co 10.12). A chama do ESPÍRITO não pode se apagar; porém, para que essa chama não se apague, é preciso buscar ao Senhor. Assim como os sacerdotes do AT tinham que colocar lenha nova no altar do holocausto toda manhã (Lv 6.12), também nós devemos ter uma vida diária de oração e de busca ao Senhor.
É necessário que o ESPÍRITO SANTO inspire homens e mulheres para anunciar o chamado de DEUS a uma profunda comunhão com Ele.
O avivamento deve começar no coração de cada cristão, por meio de arrependimento, vida de oração e estudo da Palavra de DEUS. Essas são as três condições básicas para haver um avivamento (2 Cr 7.13-17).
O pecado nos separa do Senhor (Is 59.2); por isso, Ele nos instrui sobre a importância do arrependimento genuíno para continuarmos na presença de DEUS (Rm 3.23). O avivamento pessoal, portanto, vem do arrependimento sincero (At 3.19) e de admitirmos nosso pecado; somente assim podemos ser perdoados, purificados e restaurados (At 17.30,31; 1Jo 1.9). Arrepender-se é sinônimo de vida (Mt 3.2), uma vez que o arrependimento bíblico leva a uma mudança que resulta em se voltar para DEUS e se render à Sua boa, perfeita e agradável vontade.
Lucas e Atos, principalmente, evidenciam a forte conexão entre oração e ação do ESPÍRITO SANTO, como vemos em: Lucas 3.21,22 (JESUS orou, o céu se abriu, e o ESPÍRITO SANTO desceu); Lc 11.13 (oração e interesse por parte dos discípulos e interesse de DEUS em dar o ESPÍRITO SANTO); Atos 1.14; 4.31 (oração antes do dia de Pentecostes e depois, quando a igreja continuou orando e testemunhando sobre a ação do ESPÍRITO). Ainda hoje devemos perseverar em oração, conscientes tanto de nossa dependência da ação do ESPÍRITO SANTO quanto da certeza de que o Senhor DEUS continua disposto a operar o avivamento na vida do Seu povo. Que nossa oração seja: “Aviva, ó Senhor, a minha vida no meio dos anos…”, Hb 3.2.
DEUS é o maior interessado em trazer avivamento para os nossos dias (Is 44.3). Entretanto, devemos obedecer à Sua Palavra que nos esclarece sobre a vontade de DEUS e a necessidade de quebrantamento, confissão e contrição (Sl 51.17;119.101; 1Jo 1.8,9). Não é possível haver avivamento espiritual sem observar os parâmetros da Palavra de DEUS (Ne 8.13,18), que nos ordena: “(…) sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”, Rm 12.11. Ninguém esfria na fé rapidamente; é uma ação gradativa, na qual vai se perdendo, entre outras coisas, o amor pelas Escrituras.
Não é possível haver avivamento espiritual sem os parâmetros da Palavra de DEUS.
Para encerrar o trimestre, vamos ressaltar três resultados do autêntico avivamento. São evidências que o povo de DEUS precisa desejar nestes dias tão desafiadores e repletos de distrações irrelevantes para o contexto eclesiástico, quando a busca desenfreada por novidades tem tomado o lugar do imprescindível exercício espiritual da reflexão e do discernimento. Que o ESPÍRITO SANTO nos ilumine e conduza ao longo deste estudo.
As palavras de Paulo aos efésios apontam para a necessidade de sermos continuamente cheios do ESPÍRITO para viver como povo de DEUS num contexto marcado por corrupção e perversidade (Ef 5.18). A presença do ESPÍRITO SANTO deve ser uma realidade na vida do crente avivado; como nos primórdios da Igreja, quando o povo de DEUS seguia a CRISTO cheio do ESPÍRITO SANTO (At 2.4). Semelhantemente, precisamos ser cheios do ESPÍRITO SANTO de DEUS para levar o mundo ao conhecimento da verdade sobre CRISTO (1Tm 2.4), o que só é possível mediante oração, louvor, comunhão e um coração cheio do ESPÍRITO SANTO.
Como os ataques de Satanás nunca cessam, carecemos de avivamento constante por meio do ESPÍRITO SANTO. O avivamento fortalece os crentes para rejeitar a escravidão das paixões mundanas (GI 5.16-21). Entretanto, para andar em ESPÍRITO, existe apenas um caminho: fortalecer-se em CRISTO. Satanás se esforça para que vivamos na carnalidade, pois assim passamos a extinguir o ESPÍRITO (1Ts 5.19).
DEUS quer nos dar vida, e vida abundante; como Autor da vida, somente DEUS tem vida para dar (Ef 3.20,21). Ele nos revela Seu plano para que a Igreja avivada tenha vida abundante nesta terra (Sl 37.11). Muitos são prósperos, porém só quem aceita o Senhor JESUS como Salvador sabe o que é viver uma vida abundante (1 Pe 1.8,9).
Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Colossenses 3:2
Portanto, se já ressuscitastes com CRISTO, buscai as coisas que são de cima, onde CRISTO está assentado à destra de DEUS. Colossenses 3:1
O avivamento fortalece os crentes para rejeitar a escravidão das paixões mundanas.
Que o ESPÍRITO SANTO continue operando em cada coração o anseio por buscar mais de DEUS. Que cada discípulo de CRISTO responda positivamente ao agir do ESPÍRITO, e o Senhor aqueça os corações, fazendo com que abundem em amor para edificação da Igreja e a glória de DEUS (Rm 12.11; Fp 1.9).