Escrita Lição 12, Central gospel, Tipos Bíblicos que Prefiguram o ESPÍRITO SANTO, 1Tr25, Com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV
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ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 12 / ANO
2- N° 4
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ESBOÇO DA LIÇÃO 12, CG, 1TR25
1. ELIÉZER, O SERVO FIEL DE ABRAÃO COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO
1.1. A missão do ESPÍRITO SANTO: revelar o penhor da promessa
divina
1.1.1. O ESPÍRITO SANTO revela as riquezas de CRISTO
1.2. A atuação do ESPÍRITO SANTO: dar fiel testemunho de
CRISTO
1.3. A prontidão do ESPÍRITO SANTO: conduzir firmemente na
jornada de fé
2. O REGENTE DA CASA DE JOSÉ COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO
2.1. O ESPÍRITO SANTO conduz à casa do Pai
2.2. O ESPÍRITO SANTO consola e traz paz
2.3. O ESPÍRITO SANTO convence do pecado, da justiça e do
juízo
3. A COLUNA DE NUVEM, O RIO DE DEUS E O VENTO COMO TIPOS DO
ESPÍRITO SANTO
3.1. A coluna de nuvem: fonte de abrigo e segurança
3.1.1. Símbolo da presença, proteção e orientação divina
3.1.2. Símbolo da glória do Senhor
3.2. O rio de DEUS: fonte de vida e renovação
3.3. O vento: fonte de poder e vivificação
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - João 14.16-18,26; João 16.13-15
João 14.16-18,26
16 - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que
fique convosco para sempre,
17 - o ESPÍRITO da verdade, que o mundo não pode receber, porque
não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará
em vós.
18 - Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
26 - Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em
meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos
tenho dito.
João 16.13-15
13 - Mas, quando vier aquele ESPÍRITO da verdade, ele vos guiará em
toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido
e vos anunciará o que há de vir.
14 - Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo
há de anunciar.
15 - Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de
receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
TEXTO ÁUREO
Digo, porém: Andai em ESPÍRITO e não cumprireis a concupiscência da
carne.
Gálatas 5.16
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - Efésios 1.1-14 O ESPÍRITO SANTO é o penhor da
nossa herança
3ª feira - Romanos 8.1-6 Andamos segundo o ESPÍRITO
4ª feira - 1 Coríntios 10.1-6 Essas coisas foram-nos
feitas em figura
5ª feira - Gálatas 5.16-25 Se vivemos no ESPÍRITO
andemos no ESPÍRITO
6ª feira - João 4.7-24 DEUS é ESPÍRITO
Sábado - Ezequiel 37.1-14 E porei em vós o meu ESPÍRITO,
e vivereis
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:
- compreender que jesus enviou o ESPÍRITO SANTO para guiar é
cuidar da Sua Igreja;
- buscar o revestimento de poder do ESPÍRITO SANTO para vencer
as forças do mal;
- reconhecer as diversas maneiras pelas quais o ESPÍRITO SANTO
atua na Igreja.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, o mesmo ESPÍRITO que atuava
no Antigo Testamento continua a operar em nossos dias, agora de uma maneira
ainda mais especial em relação à Igreja. No princípio, quando tudo era
escuridão, Ele se movia sobre as águas (Gn 1.2). Hoje, na Dispensação da Graça,
o ESPÍRITO SANTO dá vida e dinamismo à Igreja, revestindo-a com o Seu poder e
capacitando-a a viver de maneira que agrada a DEUS. Excelente
aula!
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO12, CG, 1TR25
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Símbolos do ESPÍRITO SANTO - Sombras, Tipos e Mistérios - CPAD
"...O ESPÍRITO penetra todas as coisas, ainda as profundezas
de DEUS" (1 Co
2.10b)
O ESPÍRITO SANTO é a terceira pessoa da Trindade. Em várias
passagens da Bíblia aparece junto com as outras duas.
"Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador..." (Jo 14.16a).
"...batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO'' (Mt 28.19b).
"A graça do Senhor JESUS CRISTO, e o amor de DEUS, e a comunhão do ESPÍRITO
SANTO seja com vós todos...'' (2 Co 13.13).
Como pessoa divina, a sua obra em benefício dos crentes é:
a) CONSOLAR - foi chamado
por JESUS, consolador (Jo 14.16);
b) CONVENCER do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8);
c) ENSINAR todas as coisas (Jo 14.26);
d) HABITAR em nós (Jo 14.17);
e) INTERCEDER por nós (Rm 8.26);
g) SANTTFICAR (2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2).
Deveres para com o ESPÍRITO SANTO:
a) "...Enchei-vos do ESPÍRITO SANTO" (Ef5.18b).
b) "Não entristeçais o ESPÍRITO SANTO..." (Ef 4.30a).
c)"Não extingais o ESPÍRITO" (1Ts 5.19).
Muitas coisas conhecidas servem de ilustração à atividade do ESPÍRITO
SANTO. Sua operação é apresentada no Novo Testamento por meio de vários
símbolos:
Óleo
Era o mesmo azeite de oliveira usado para ungir a tenda da congregação,
os objetos sagrados e os sacerdotes para realizarem seu serviço. Com esta unção
eram considerados santificados (Êx 30.25-30).
Quando o rei era investido no seu posto, recebia também a unção do
azeite sagrado (1 Sm
10.1; 16.13).
O óleo era usado no castiçal com a finalidade de produzir luz (Êx 27.20).
Assim o óleo representa a luz para alumiar a Casa de DEUS e seu povo.
Como alimentação, tinha grande importância, se vê na história da
viúva de Sarepta, que tendo em casa farinha e azeite, podia enfrentar três anos
de seca (1 Rs
17.12-14).
Ainda o óleo era empregado como remédio. O bom samaritano aplicou
azeite e vinho nas feridas do homem que encontrou na estrada (Lc 10.34).
Isaías compara a condição de pecado a feridas e chagas, que não foram
amolecidas com óleo (Is
1.6).
O ESPÍRITO SANTO ungiu a JESUS para realizar seu ministério (Is 61.1; Lc 4.18) e
por meio dele somos agora ungidos por DEUS ".. .o que nos ungiu, é Deu s,
o qual também nos selou e deu o penhor do ESPÍRITO em nossos corações" (2 Co 1.21b,22).
Como o sacerdote ungido com óleo se santificava, nós somos santificados pelo ESPÍRITO
SANTO (1 Pe
1.2). O óleo era alimento e remédio, o ESPÍRITO SANTO nos fortalece e
dá poder. Igualmente a unção representa a luz de DEUS, para crescer no
conhecimento da sua vontade. "E a unção, que vós recebestes dele, fica em
vós... como a sua unção vos ensina todas as coisas..." (1 Jo 2.27).
Água
A água tem a função de matar a sede, lavar o sujo e alimentar as
plantas. Traz vida e limpeza. Como a água faz as plantas produzirem o seu
fruto, o ESPÍRITO SANTO faz o crente produzir os frutos espirituais, que podem
ser compreendidos como as bênçãos que alcançam outras pessoas, "...serás
como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam" (Is 58.1
lb).
Para santificar nossas vidas o ESPÍRITO SANTO age como a água.
"...espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados...e porei
dentro de vós o meu espírito..." (Ez 36.25a,27a).
Continuando a idéia da água, vêm, às vezes, as figuras de chuva, orvalho e
rios.
DEUS quer derramar suas bênçãos em forma de chuva. "Pedi ao
Senhor chuva no tempo da chuva serôdia (Zc 10.1a).
"Temamos agora ao Senhor nosso DEUS, que dá chuva...a seu tempo...As
vossas iniquidades desviam estas coisas" (Jr5.24a,25b).
Quando o crente está em pecado, o ESPÍRITO SANTO se entristece e a bênção de DEUS
em forma de chuva deixa de vir. "...é tempo de buscar ao Senhor, até que
venha e chova a justiça sobre vós" (Os 10.12b).
O orvalho é emblema da força do povo de DEUS. "O teu povo se
apresentará voluntariamente...será o orvalho da tua mocidade" (Sl 110.3).
Quando o povo de DEUS está cheio do ESPÍRITO SANTO, se apresenta
voluntariamente para fazer tudo que for preciso no serviço do Senhor,
demonstrando vida e paz, como orvalho que refresca e anima as plantas.
A abundância da graça de DEUS é comparada aos rios. O justo é como
a árvore plantada junto ao rio (Sl 1.3). JESUS
disse: "Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios d'agua viva correrão
do seu ventre. E isto disse ele do ESPÍRITO que haviam de receber os que nele
cressem..." (Jo
7.38,39b).
Vento
“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde
vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO" (Jo 3.8).
Como o vento que sopra em todas as direções, o ESPÍRITO SANTO age de muitas
maneiras. O vento pode ser entendido como o ar, que para encher um vaso ou um
ambiente, é bastante que esteja vazio. O ar entra naturalmente.
Na exortação "Enchei-vos do ESPÍRITO SANTO", a única
coisa que o crente tem a fazer é esvaziar o seu coração de todo o pecado, dos
maus hábitos e da negligência. Então o ESPÍRITO SANTO o encherá completamente.
Na descida do ESPÍRITO SANTO, no dia de Pentecoste, foi ouvido o
som como de um vento impetuoso (Act 2.2).
Quando sopra o hálito do Senhor a erva se seca e caem as flores; e o povo é a
erva (Is40.7).
O ESPÍRITO do Senhor veio dos quatro ventos e soprou sobre os ossos
secos e eles reviveram (Ez 37.9,10).
Pelo sopro do ESPÍRITO SANTO, o pecador se convence e aceita JESUS, e o crente
vence o pecado e se aproxima de DEUS.
Selo
"...fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa" (Ef 1.13b).
"...O que nos ungiu, é DEUS, o qual também nos selou..." (2 Co 1.21b,22a).
O selo nos tempos bíblicos era uma marca que indicava a posse ou o direito.
Pelo ESPÍRITO pertencemos a DEUS. Pela aceitação de CRISTO, pela fé, nos
tornamos semelhantes a Ele. Somos amados de DEUS como ele o é (1 Jo 3.1).
Somos ungidos por DEUS como ele o é (1 Jo 2.27).
O selo ou marca servia para tornar conhecido ou identificado aquilo
que era selado. DEUS conhece os que são dele porque têm o selo do ESPÍRITO SANTO.
"...O Senhor conhece os que são seus..." (2 Tm 2.19b).
"Eu sou o Bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas..." (Jo 10.14a).
O ESPÍRITO SANTO, como selo, serve de conforto para o crente, na certeza de que
é conhecido pelo Pai dos Céus.
Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por JESUS CRISTO,
e para que pela fé nós recebamos a promessa do ESPÍRITO. (Gl 3.14)
Penhor
O penhor significa prova ou garantia. E um objeto que se dá em
segurança duma dívida. O ESPÍRITO SANTO em nós é uma garantia, constitui uma
segurança na vida espiritual, pela certeza das promessas de DEUS. Ele é mesmo
nosso Pai, e sua palavra é realidade, é vida, é poder. "O qual nos selou e
deu o penhor do ESPÍRITO em nossos corações" (2 Co 1.22).
"...o ESPÍRITO SANTO da promessa. O qual é o penhor da nossa
herança..." (Ef
1.13b,14a).
O servo de Abraão deu a Rebeca joias de ouro (Gn 24.22)
que tinham o sentido de um penhor. Era uma prova de que a riqueza de Isaque
pertenceria a Rebeca, se ela aceitasse a proposta. O crente aceitou pela fé a
promessa de JESUS CRISTO e recebeu este penhor do ESPÍRITO SANTO, como prova da
riqueza de sua herança espiritual.".. .E nisto conhecemos que ele está em
nós: pelo ESPÍRITO que nos tem dado'' (1Jo 3.24b).
Fogo
O fogo representa a purificação e a penetração do ESPÍRITO SANTO.
No dia de Pentecoste, apareceram umas coisas como línguas de fogo sobre as
cabeças dos crentes (At
2.3). O ESPÍRITO SANTO convence, fazendo o pecador deixar o pecado e
purificar sua vida. "...nosso DEUS é um fogo consumidor (Hb 12.29).
Este poder se manifesta pela operação do ESPÍRITO SANTO.
Quando Isaías confessou que era homem de lábios impuros, a
purificação veio pela figura do fogo duma brasa (Is 6.5-7).
O fogo também serve para confirmar a obra ou acontecimento como
sendo de DEUS.
Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as
pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. (1 Rs 18.40).
E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em
fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia
grandemente.
(Êx
19:18).
E acabando Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o
holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa. (2 Cr 7:1)
Porque o fogo saiu de diante do Senhor, e consumiu o holocausto e a
gordura, sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e caíram sobre as
suas faces.(Lv
9:24).
E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as
quais pousaram sobre cada um deles. Atos 2:3
Pomba
"Viu o ESPÍRITO de DEUS, descendo como pomba e vindo sobre
ele" (Mt
3.16). A simplicidade das pombas ilustra a beleza espiritual e
delicadeza do ESPÍRITO SANTO, "...sede símplices como as pombas" (Mt 10.16b).
Onde Ele domina, desaparece toda a malícia.
Quando o aspecto da terra era um caos, sem forma e vazia (Gn 1.2),
"...O ESPÍRITO de DEUS se movia sobre a face das águas" (v. 2b). O
sentido desta frase "sem forma e vazia" é assolação. Naquele
ambiente, o ESPÍRITO estava como uma ave sobre os ovos, chocando ou incubando,
dando vida ao mundo.
O ESPÍRITO produz vida. Foi assim com os ossos secos da visão de
Ezequiel (Ez
37.10) e será assim com os corpos das duas testemunhas (Ap 11.11).
DEUS nos deu o seu ESPÍRITO para termos conhecimento e vida
espiritual com abundância de poder (1 Jo 3.24; 4.3). O
crente guiado pelo ESPÍRITO SANTO tem a simplicidade das pombas, não procura
salientar sua pessoa ou sua habilidade, dá toda honra e toda glória a DEUS, que
nos dá tudo.
Roupa
Quando Adão pecou, descobriu que estava nu, e procurou fazer uma
roupa para cobrir sua nudez. Para isso preparou uma faixa de folhas de
figueira. Ouvindo a voz de DEUS, escondeu-se entre as árvores, porque teve
vergonha de aparecer. A roupa que ele fez não servia. Uma roupa digna do
ambiente do céu só o próprio DEUS pode conceder.
A nossa justificação pela graça de DEUS é comparada à roupa (Sl 132.9; Ez 16.10; Ap 19.8).JESUS
disse aos discípulos, falando do ESPÍRITO SANTO, que seriam "revestidos de
poder" (Lc
24.49b). Gideão teve de enfrentar inimigos mais fortes do que ele, e
para isto "O espírito do Senhor revestiu a Gideão..." (Jz 6.34a).
Revestido do ESPÍRITO é quem está de acordo com a vontade de DEUS. "Se,
todavia, estando vestidos, não formos achados nus" (2 Co 5.3).
Alguém pode se envaidecer com seu programa de trabalho, suas opiniões e seu
relatório de atividades e não estar de acordo com o ESPÍRITO SANTO.
Os crentes de Laodicéia pensavam que não lhes faltava nada, mas DEUS
reprovou aquela Igreja e disse "Aconselho-te que de mim compres
...vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua
nudez..." (Ap
3.18a).
O ESPÍRITO SANTO nos Dois Testamentos
No tempo do AT, O ESPÍRITO SANTO vinha sobre alguém para realizar
um trabalho e em seguida se retirava. Assim aconteceu com Bazaleel, para fazer
as obras de ouro, prata, cobre e pedras para o Tabernáculo (Êx 31.2-5).
Com Sansão, para enfrentar um leão, ou para lutar contra os inimigos (Jz 14.6; 15.4).
Com Saul, para profetizar no meio dos profetas (1 Sm 10.10).
Com a vinda de JESUS, DEUS mandou o ESPÍRITO SANTO habitar conosco
e ficar em nós (Jo
14.17). A promessa foi cumprida no dia de Pentecoste. Antes o ESPÍRITO SANTO
ainda não fora dado (Jo
7.38,39).
Agora o ESPÍRITO SANTO já nos foi dado (1 Jo 3.24) e
habita em nós (Rm
8.11). Porque "...se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal
não é dele" (Rm
8.9b). Nos primeiros dias da Igreja, os crentes eram unidos,
interessados na palavra de DEUS e na oração. “E, perseveravam na doutrina dos
apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações" (At 2.42).
Estavam cheios do ESPÍRITO SANTO (v 4) E todos os dias havia
conversões (v 47).
A maior necessidade do crente é esta plenitude ou enchimento do ESPÍRITO
SANTO, recomendada em Ef
5.18.
A plenitude do ESPÍRITO SANTO traz primeiro o reconhecimento do
próprio pecado, acentua o amor fraternal, promovendo a paz e a reconciliação
entre irmãos, e produz amor pelas almas perdidas, incentivo para a
evangelização.
Surgem grupos e indivíduos nas igrejas proclamando-se cheios do
poder do ESPÍRITO SANTO, mas sem essas características. JESUS disse:
"...pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7.20).
Se alguém só acusa os pecados alheios, e não deixa os seus, produz a divisão
entre as Igrejas, e para formar seus grupos tira os crentes das outras
congregações em vez de ganhar almas do mundo, não mostra os frutos bons. Cumpre
a profecia de Judas "os quais vos diziam que no último tempo haveria
escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são
os que causam divisões, sensuais, que não têm o ESPÍRITO" (Jd vs 18,19).
Quem, nos frutos, só apresenta divisões de igrejas e relatórios falsos é
escarnecedor, sensual e não tem o ESPÍRITO, segundo as expressões de Judas, que
já o denunciou. Para cultivar a espiritualidade, temos de começar deixando de
entristecer o ESPÍRITO SANTO, evitando toda a amargura, ira e malícia de nosso
coração (ver Ef
4.30,31).
Fazer festa "...não com o fermento da maldade e da malícia, mas com os
asmos da sinceridade e da verdade" (1 Co 5.8).
Então o ESPÍRITO nos encherá em toda a sua plenitude, e estaremos em condição
de alcançar a bem-aventurança expressa nestas palavras: "Bem-aventurados
os limpos de coração; porque eles verão a DEUS" (Mt 5.8).
Muitos outros aspectos da pessoa e da obra do ESPÍRITO SANTO
aparecem nas Escrituras Sagradas. O crente poderá ter abundância de poder e
paz, examinando e pondo em prática as passagens que tratam do assunto. Há
muitos títulos e nomes dados ao ESPÍRITO SANTO. Entre outros é: ESPÍRITO de
vida (Rm
8.2); ESPÍRITO de Poder (2 Tm 1.7); ESPÍRITO
de Graça (Hb
10.29); ESPÍRITO de DEUS 1 Jo 4:2;
ESPÍRITO de CRISTO (Rm 8:9; 1 Pe 1:11);
Dedo de DEUS (Lc
11:20; Êx
8:19).
Em Isaías
11.2 vêm mais sete nomes que correspondem aos "Sete
Espíritos" de Apocalipse
1.4 e 3.1.
Isaías 11.2 E repousará sobre ele o ESPÍRITO do Senhor, o
espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza,
o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. (acredita-se que são as sete
unções do ESPÍRITO SANTO sobre JESUS que tinha a plenitude do ESPÍRITO SANTO –
SIMBOLISMO DO MENORAH COM SEUS SETE BRAÇOS)
O ESPÍRITO SANTO distribui dons aos crentes, conforme ele quer, e
para o que for útil (1 Co
12.4-11).
O fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22) é
um só, mas reúne nove virtudes que abrangem os deveres de gratidão a DEUS, de
amor ao próximo e de cuidado para com a própria pessoa. O ESPÍRITO SANTO produz
o fruto quando o crente está de acordo com Ele.
A condição é permanecer em JESUS, e a palavra de JESUS permanecer
no crente (Jo
15.1-7). Noutro sentido, é acrescentar à fé: a virtude, a ciência, a
temperança, a paciência, a piedade, o amor fraternal e a caridade (2 Pe 1.7,8).
Praticando estas coisas ninguém será ocioso nem estéril no conhecimento de JESUS
CRISTO.
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Tipos Do ESPÍRITO SANTO - Manual de Tipologia - Ada Habekshon -
EDITORA VIDA
Quando estudamos as substâncias típicas nas Escrituras, observamos
algumas que prefiguravam o ESPÍRITO SANTO como, por exemplo, o azeite, a água
etc. Também há outras que não devem ser omitidas nesse pequeno panorama dos
tipos. Bem na primeira página da Bíblia, temos menção do ESPÍRITO. A palavra aí
empregada nos faz lembrar um símbolo ou tipo dele mesmo. Onde Gênesis 1 diz
que o ESPÍRITO se movia sobre a face das águas, o verbo, segundo se informa, é
o mesmo que se aplica a uma ave chocando ovos. Sabemos qual é a ave que
simboliza o ESPÍRITO, pois os evangelhos nos contam que o Senhor, na ocasião de
seu batismo, “viu o ESPÍRITO de DEUS descer do céu como pomba e permanecer
sobre ele” (Jo
1.32).
O ESPÍRITO pairava como pomba sobre as trevas da terra quando DEUS
disse, pela primeira vez: “Haja luz”; e apareceu de novo como pomba quando JESUS,
a luz do mundo, inaugurava sua obra e estava para brilhar sobre os que “se
assentavam nas trevas”. Na Bíblia inteira, a pomba tipifica o ESPÍRITO SANTO e
aqueles em que o ESPÍRITO habita.
Um belo retrato da obra do ESPÍRITO SANTO acha-se em Gênesis 24.
Isaque, como sabemos, é um dos tipos de CRISTO. As promessas a Abraão
referentes a sua descendência eram, segundo demonstra Gálatas, referências ao
próprio Senhor, embora tenham tido seu primeiro cumprimento em Isaque. Ele era
o filho unigênito do pai, seu bem amado. E nós já vimos que a cena do monte
Moriá prefigurava o amor daquele “que não poupou a seu próprio Filho, mas o
entregou por todos nós” (Rm 8.31), e
por isso se tornou Jeová-Jiré, pois juntamente com CRISTO, nos dá gratuitamente
todas as coisas. Nesse capítulo, temos um relato do pai que envia o servo para
buscar uma esposa para o filho — o filho que figuradamente já passou pela morte
e a ressurreição. Esse servo tipifica o ESPÍRITO SANTO, que agora chama um povo
para o nome de JESUS. Em primeiro lugar, temos as instruções dadas ao servo. A
noiva de Isaque deve ser trazida diretamente da terra onde ela mora. Não há
nenhuma dúvida quanto às instruções. O servo dá a entender que talvez ela
prefira permanecer em casa e não queira ir até Isaque. Nesse caso, o servo
deveria descer com Isaque até ela? Abraão está muito resoluto — o lugar de
Isaque não é ali. Conforme disse Spurgeon a respeito desse versículo 5: “O
Senhor JESUS CRISTO chefia o grande grupo de imigrantes que saiu diretamente do
mundo”.
No versículo 10 ficamos sabendo que o servo não vai de mãos vazias,
mas leva consigo amostras das riquezas de Abraão e Isaque — “do que o seu
senhor tinha de melhor”. Quando o ESPÍRITO SANTO desceu, também trouxe consigo
o penhor do que receberiam os que escutassem sua mensagem, pois ele mesmo é o
penhor.
No belo retrato oriental da cena à beira do poço, temos o servo,
que foi guiado até aquela que DEUS destinara a Isaque, perguntando se havia
lugar para ele na casa do pai dela. Se ela tivesse recusado, ele jamais lhe
poderia ter falado de Isaque. Quando o servo é admitido, pensa primeiro no
recado: “Não comerei enquanto não disser o que tenho para dizer”. Nunca se
esquece disso, e seu objetivo, como o do ESPÍRITO SANTO, prefigurado por ele, é
falar daquele que o enviou: “Quando vier o Conselheiro, que eu enviarei a vocês
da parte do Pai, o ESPÍRITO da verdade que provém do Pai, ele testemunhará a
meu respeito” (Jo
15.26). “Não falará de si mesmo” (16.13).
Desse modo, o mordomo de Abraão fala a respeito do seu senhor, do
filho do seu senhor e de todas as suas posses e dá a Rebeca alguns objetos
preciosos que trouxera. “O Senhor o abençoou muito, e ele se tornou rico”, e o
filho “é herdeiro de tudo o que Abraão possui”. Em João lemos: “O Pai ama o
Filho, e todas as coisas deu a ele” e ainda: “Todas as coisas que o Pai tem são
minhas”. Mas ainda faltava uma coisa a Isaque, ele não queria desfrutar todos
os bens sozinho. Assim como DEUS dissera a respeito de Adão: “Não é bom que o
homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” (Gn 2.18), a
tarefa do servo era buscar
Rebeca. Com esse propósito, tomou daquilo que era de Isaque e o
mostrou a Rebeca para comprovar a veracidade de suas palavras acerca das
riquezas. “Receberá do que é meu e o tomará conhecido a vocês”. Além disso,
prometeu-lhe bênçãos em Isaque e lhe mostrou coisas futuras.
Os parentes dela não queriam que ela fosse tão cedo, mas não podia
haver demora. “Não me detenham”, o servo lhes disse quando sugeriram que Rebeca
ficasse mais uns dez dias com eles. “Diz o ESPÍRITO SANTO: Hoje” (Hb 3.7).
“Agora é o tempo aceitável”. A pergunta é feita a Rebeca. Ela acredita no que
ouviu? Está convencida de que Isaque realmente quer que ela vá até ele? Está disposta
a entregar-se à orientação daquele que foi buscá-la? Perguntam-lhe: “Você quer
ir com este homem?” Sua resposta é: “Sim, quero”.
Acredita no relato que o mensageiro lhe trouxe e, “esquecendo- se
das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante,
prossegue para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial” (Fp 3.13,14) —
será noiva de Isaque.
Deixa o antigo lar e também se esquece de seu próprio povo e da
casa do seu pai (Sl
45.10), e começa a viagem pelo deserto sob a orientação do servo. Lemos
em Gênesis
24.61 que Rebeca e suas servas “partiram com o homem. E assim o servo
partiu levando Rebeca”. Podemos ter certeza de que era estrada certa, pois ele
conhecia o melhor caminho para seguir, uma vez que passara por ele antes. E não
é provável que Rebeca tenha procurado escolher seu próprio caminho — ficou
feliz em ser guiada. Da mesma forma, nós também estamos sendo guiados pelo ESPÍRITO
de DEUS.
Podemos imaginar que durante a viagem e nos vários locais de parada
ela perguntava sobre Isaque e desejava saber mais a respeito daquele com quem
se encontraria. Nada se diz acerca dessas conversas, pois cita-se apenas uma
pergunta, e a resposta, que caracteriza o todo. Rebeca pergunta: “Quem é aquele
homem?". O servo responde: “E meu senhor”. Do início ao fim, esse é o
único tema do servo. Não fala se si mesmo, mas somente fala bem de Isaque e,
por fim, consegue introduzir Rebeca na presença dele. O tipo é tão claro que
ninguém pode deixar de enxergar sua beleza. Também nós, que cremos na mensagem,
estamos sendo levados pelo Guia fiel em nossa viagem pelo deserto até
contemplá-lo face a face no celeste porvir.
Oh! bendita alegria do encontro — depois de passado o deserto!
Oh! maravilhosas palavras de boas-vindas que ouviremos por certo!
Isaque, entrementes, estava esperando sua noiva. Temos duas
informações a respeito dele: uma, ele veio encontrar-se com ela, saindo de
Beer-Laai-Roí (Gn
24.62; 25.11),
“poço daquele que vive e me vê” (nota de rodapé); a outra, enquanto ela estava
a caminho, ele saía de tarde ao campo para meditar (ou orar arc) .
As palavras da oração de Isaque não são citadas, mas temos o
registro de outra oração, proferida por Alguém que sempre habitou na presença
de DEUS, e suplica por aqueles que estão viajando até ele através do deserto.
“Pai santo, protege-os em teu nome, o nome que me deste.” “Dei-lhes a glória
que me deste.” “Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou e
vejam a minha glória” (Jo 17.11,22,24).
O capítulo 24 de Gênesis termina com a garantia da satisfação e do
amor de Isaque — “e a amou”. A história fica muito aquém do antítipo, posto que
Isaque não precisou suportar sofrimento algum a fim da ganhá-la para ser sua
noiva, mas Aquele que é prefigurado por Isaque “verá o resultado do sofrimento
da sua alma e ficará satisfeito” (Is 53.11,
nota de rodapé). A própria expressão de Apocalipse: “a noiva, a esposa do
Cordeiro”, nos fala a respeito do Cordeiro que tinha de ser sacrificado, a fim
de tê-la para si.
Existe outra pessoa em Gênesis que também parece prefigurar a obra
do ESPÍRITO. Se José tipifica CRISTO, e não há dúvida quanto a isso, o
intérprete por meio de quem se comunicava com seus irmãos, e administrador da
sua casa, nos fala do ESPÍRITO SANTO: “Disse ao administrador de sua casa:
‘Leve estes homens à minha casa, mate um animal e prepare-o; eles almoçarão
comigo ao meio-dia’. Ele fez o que lhe fora ordenado e levou-os à casa de José”
(Gn
43.16,17).
José os convidou, e seu administrador os trouxe. E o próprio ESPÍRITO que nos
traz para casa, de modo que pela fé entramos na casa do Senhor e festejamos na
sua mesa. E, dentro em breve, guiados pelo ESPÍRITO, estaremos literalmente “em
casa com o Senhor”.
Nas suas aflições, os irmãos de José foram até o administrador e
falaram com ele à entrada da casa. A resposta dele nos faz lembrar como o
“outro Consolador” comunica paz aos corações aflitos, pois disse: “Fiquem
tranquilos [...] não tenham medo”. “Vocês não receberam um espírito que os
escraviza para novamente temerem, mas receberam o ESPÍRITO que os adota como
filhos, por meio do qual clamamos: ‘Aba, Pai’” (Rm 8.15).
“O fruto do ESPÍRITO é [...] paz” (Gl 5.22). E
DEUS “enche de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês
transbordem de esperança, pelo poder do ESPÍRITO SANTO” (Rm 15.13).
Gênesis
43 nos conta, ainda, que os levou à casa de José (v. 24), “deu-lhes
água para lavarem os pés”, de modo que ficaram prontos para se encontrar com
José e se apresentarem juntamente com suas ofertas. No capítulo seguinte, lemos
que o mordomo, ou administrador da casa, recebeu ordens de José para testar
seus irmãos para que o pecado deles lhes fosse trazido à lembrança. Com grande
tristeza, apressaram-se a voltar para a presença de José, dizendo: “Como
podemos provar nossa inocência? DEUS trouxe à luz a culpa dos teus servos”
(44-16).
Lembraram-se do modo que trataram José. Nosso Senhor nos conta que
quando o ESPÍRITO vier: “Convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”;
do pecado contra CRISTO; da justiça de CRISTO; e do julgamento por CRISTO (Jo
16.8-11).
Nesses dois capítulos de Gênesis, o administrador de José fala com
toda a autoridade de José: “A prata de vocês eu recebi” (43.23) e “Somente quem
for encontrado com ela [a taça] será meu escravo” (44.10).
Há outro tipo importante do ESPÍRITO SANTO ao qual devemos nos
referir. Em 1Coríntios
10.1 e 2, o apóstolo diz: “Todos os nossos antepassados estiveram sob a
nuvem e todos passaram pelo mar. Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem
e no mar”. Vimos que passar pelo mar Vermelho significava passar pelas águas da
morte. E, ao que parece, segundo a passagem aqui citada, a coluna de nuvem
tipificava o ESPÍRITO SANTO, pois “por [ou, em] um só ESPÍRITO fomos todos
batizados em um só corpo”. Não era mera nuvem, mas símbolo da presença de DEUS
entre eles, lançando sua sombra, protegendo e guiando, como prefiguração da
obra daquele que nos guia através do deserto. Em Êxodo 13.21,22
lemos: “Durante o dia o Senhor ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para
guiá-los no caminho, e de noite, numa coluna de fogo, para iluminá-los, e assim
podiam caminhar de dia e de noite”. No capítulo seguinte ficamos sabendo que “a
seguir o anjo de DEUS que ia à frente dos exércitos de Israel retirou-se,
colocando-se atrás deles. A coluna de nuvem também saiu da frente deles e se
pôs atrás”. Era o próprio DEUS, o anjo da sua presença, que habitava na nuvem.
Em Hebreus
3: “Assim, como diz o ESPÍRITO SANTO [...] Seus antepassados me
tentaram, pondo-me à prova, apesar de, durante quarenta anos, terem visto o que
eu fiz. Por isso fiquei irado contra aquela geração e disse: Os seus corações
estão sempre se desviando, e eles não reconheceram os meus caminhos” (7,9,10).
O próprio ESPÍRITO SANTO estava ali, como vemos em Neemias 9.20. A
coluna de nuvem e a de fogo eram o sinal visível da sua presença.
A redenção tinha sido consumada, o cordeiro pascal tinha sido
sacrificado, e o sangue, aspergido. Agora o povo resgatado pelo sangue e
livrado do Egito precisava de um guia. Precisava da coluna de dia e de noite,
pois não podia encontrar seu caminho sozinho. Conforme disse alguém:
“Precisamos de orientação no maior brilho do dia da natureza, bem como na maior
escuridão da noite da natureza”. Uma vez que a coluna de nuvem tinha sido
concedida por DEUS aos israelitas, permaneceu com eles durante o restante da
viagem: “A coluna de nuvem não se afastava do povo de dia, nem a coluna de
fogo, de noite” (Êx
13.22). Nosso Senhor disse o mesmo a respeito do Guia que nos prometeu:
“Permanecerá com vocês para sempre”. O ESPÍRITO SANTO é concedido “mediante a
fé” e nunca poderá ser retirado. Fomos selados com o ESPÍRITO SANTO da
promessa. Ele é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que
pertencem a DEUS” (Ef
1.13,14).
Se o selo pudesse ser rompido depois de ter sido pregado, isto não seria antes
da “redenção daqueles que pertencem a DEUS”. Pode se dizer de toda alma que
confia no Senhor JESUS que “o Rei a lacrou com seu próprio anel de selar [...]
a fim de que o propósito não fosse mudado”. O modo de a coluna conduzir parecia
estranho aos israelitas, e quando se viram cercados pelo mar diante deles e o
inimigo atrás, acharam que tinham sido trazidos na direção errada, mas seu guia
lhes dera a orientação certa, e logo entenderam que era assim. Havia outra
estrada que levava à terra prometida e parecia mais fácil e mais rápida, mas se
tivessem viajado pelo caminho dos filisteus, teriam de enfrentar uma guerra de
imediato, e DEUS sabia que ainda não estavam prontos para lutar. Além disso,
“essas coisas ocorreram como exemplos” (1Co 10.6).
Por isso, tiveram de passar pelo mar Vermelho, que lhes cortaria qualquer
possibilidade de voltar ao Egito.
Quando os israelitas enfrentaram essa dificuldade, a coluna foi
para trás deles e ali permaneceu durante a noite inteira, entre eles e os
egípcios. Envolvia seus inimigos nas trevas, mas iluminava os israelitas.
Durante a viagem inteira, nunca ficaram às escuras. Da mesma forma, os que são
guiados pelo ESPÍRITO “não andarão nas trevas, mas terão a luz da vida”. O que
era iluminação para Israel era treva para seus inimigos. O mesmo acontece hoje.
DEUS nos deu um Guia: “o ESPÍRITO da verdade; que o mundo não pode receber,
porque não o vê, nem o conhece”. A Palavra de DEUS, iluminada pelo ESPÍRITO, é
brilhante e clara, mas “o homem natural não aceita as coisas do ESPÍRITO de DEUS
— porque são estultícia para ele; nem as pode conhecer, pois são discernidas
espiritualmente”. É verdade que “os homens não vêem a luz brilhante que esta
nas nuvens .
Quando DEUS falou com Moisés, lemos que “o Senhor desceu na nuvem,
permaneceu ali com ele, e proclamou o seu nome: o Senhor” (Êx 34.5; Nm 11.25; 12.5; Dt 31.15).
Em Êxodo
16.10 lemos que o israelitas “olharam em direção ao deserto, e a glória
do Senhor apareceu na nuvem”. De costas para o Egito, podiam ver a glória, mas
essa nem sempre foi a atitude deles, pois Estêvão nos conta que “em seu coração
voltaram para o Egito” (At 7.39).
Se estivermos olhando com anseio na direção do mundo, perderemos de vista a
glória. Porém, não ficaremos ansiosos para voltar ao Egito se “nós, todos os
que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem
estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor,
que é o ESPÍRITO” (2Co
3.18).
Em Números
9 temos uma bela descrição da dupla posição mantida pela nuvem no
acampamento de Israel. Quando viajavam, ela ia adiante; quando estavam
acampados, ficava no meio.
Em nosso estudo dos lugares de habitação de DEUS, vimos que a nuvem
encheu o tabernáculo e, mais tarde, o templo e ali habitava.
Nós também somos habitação de DEUS. “Vocês não sabem que são templo
de DEUS, e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vocês?” e por isso somos ordenados
a nos encher do ESPÍRITO. Mas não é apenas individualmente que isso ocorria.
Estava no meio da congregação do povo. Se o ESPÍRITO estivesse todo o tempo
manifestamente presente no meio da igreja hoje, quanto poder haveria! “Assim
era sempre”, lemos. Lastimavelmente, porém, nem “sempre” parece assim agora!
Outra expressão também é usada, pois lemos que a nuvem repousava,
ou permanecia, sobre o tabernáculo. Por essa razão Pedro escreveu na sua
epístola: “O ESPÍRITO da glória, o ESPÍRITO de DEUS, repousa sobre vocês” (1Pe 4.14).
Portanto, no que diz respeito a orientação, eles nunca pensavam em
viajar a não ser que a coluna avançasse. Permaneciam nas tendas e não viajavam,
“quer fossem dois dias, quer um mês, quer um ano”. Nunca ouvimos notícia deles
avançando na frente da nuvem, nem de DEUS precisar falar-lhes da nuvem com “uma
palavra atrás deles [...] dizendo: Este é o caminho, andem nele”.1 Isso
aconteceu a Israel mais tarde e frequentemente acontece hoje. As vezes ouvimos
pessoas orando para ouvir a voz por detrás delas, mas nós queremos seguir o
nosso Guia, não passar adiante e lhe deixar atrás de nós, para precisar ser
chamados de volta “quando nos desviamos para a direita ou para a esquerda”.
Isso é bem diferente da descrição de Números 9,
onde o povo aprendeu a ficar em suas tendas quando a nuvem repousava. Sete
vezes se diz que era “conforme a ordem do Senhor” — e essa ordem lhes era
revelada pela nuvem. Hoje somos “guiados pelo ESPÍRITO”, assim como eles o eram
pela coluna, e somos ordenados a “andar pelo ESPÍRITO”, assim como eles deviam
andar na sombra da nuvem. É possível que a própria nuvem que os guiava
encobrisse o pedaço de caminho mais adiante. Não conseguimos ver o que jaz mais
adiante, mas sabemos que o Guia nos conduzirá corretamente. Ele sempre ia
adiante, porque lemos em Deuteronômio 1.33: “DEUS,
que foi à frente de vocês, numa coluna de fogo de noite e numa nuvem de dia,
procurando lugares para vocês acamparem e mostrando-lhes o caminho que deviam
seguir”. Em Neemias se lê que era “para lhes iluminar o caminho por onde deviam
andar”.
Muitos filhos de DEUS ficam perplexos com a questão da orientação
de DEUS, mas ele não nos deixou às escuras hoje, prometeu que dirigiria nossos
caminhos. Se a coluna não vai adiante, repousemos; se ele viajar, sigamo-la.
Mais de uma vez já se fez referência aos rios de águas que fluíram
da rocha ferida como tipo do ESPÍRITO SANTO. As águas dadas por DEUS
satisfizeram a sede dos israelitas, de modo que puderam dizer ao rei de Edom e
ao rei dos amorreus quando passaram pelas terras deles: “Não beberemos água de
poço algum”. Nos dois casos, essas palavras foram ditas imediatamente depois de
DEUS lhes ter dado água, primeiro da rocha ferida, depois, do poço (Nm 20.8,11,17 e
21.16,17,22). Temos, portanto, uma bela ilustração das palavras de nosso
Senhor: “Quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo
contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar
para a vida eterna” (Jo
4.14). É assim também quando a fonte de João 4 se
transforma em rios transbordantes de água viva no capítulo 7. Os que têm essa
água jorrando sobre si e fluindo deles não precisam beber dos poços do mundo.
Muitas vezes, porém, na experiência dos crentes, que chegaram a CRISTO
para beber da água que ele oferece, parece que a fonte não continua jorrando
até se transformar em rios de água viva. É possível que seu poço tenha ficado
como aqueles dos quais lemos em Gênesis 26.18 e
19, onde está escrito que “Isaque reabriu os poços cavados no tempo de seu pai
Abraão, os quais os filisteus fecharam [...] Os servos de Isaque cavaram no
vale e descobriram um veio de água”. O mundo entra e entope o poço, e não é de
admirar que não haja nenhum rio transbordante de bênçãos para os outros.
“O rio de DEUS, que está cheio de água”, ao longo das Escrituras é
uma bela tipificação do ESPÍRITO SANTO, e sempre foram vistos como tal: “No
Éden, surgiu na terra a fim de aguar o Jardim e, a partir daí, peregrinar em
diversas correntezas pelo mundo inteiro. No deserto, a rocha ferida foi sua
fonte, e todos os caminhos dos campos de DEUS eram seu canal. Em Canaã, mais
tarde, as águas de Siloé fluíram mansamente. Jeová aguava a terra com suas
próprias fontes e a fazia beber das águas do céu. O rio também fluirá de
debaixo do santuário para aguar Jerusalém e o país inteiro (Ez 47;
Jl 3; Zc 14; Sl 46.4; 65.9)”.2
No livro do Apocalipse, vemos o rio saindo do trono de DEUS e do Cordeiro,
enquanto em Ezequiel as águas surgem de debaixo dos alicerces do templo. Nos
dois casos, há descrição das árvores que crescem em cada lado do rio, pois onde
quer que corra o resultado certo é frutificação (Ez 47.12; Ap 22.2).
Onde o rio flui agora, haverá todo tipo de fruto durante o ano inteiro — o
fruto do ESPÍRITO SANTO, conforme é descrito em Gálatas 5.22,23.
Outro emblema do ESPÍRITO SANTO é mencionado pelo Senhor JESUS. “O
vento sopra onde quer. Você o ouve, mas não pode dizer de onde vem nem para
onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do ESPÍRITO”, ou do vento. Em Ezequiel 37
lemos como foi o vento, ou o sopro, que vivificou os ossos secos. No
Pentecoste, quando foi outorgado o ESPÍRITO SANTO, houve um “som como de um
vento muito forte” (Act 2.2).
Em duas ocasiões, há uma oração dirigida ao ESPÍRITO, em ambos os casos é um
clamor ao vento. Uma dessas passagens encontra-se em Ezequiel 37, e
a outra em Cântico dos Cânticos 4.16:
“Acorde, vento norte! Venha, vento sul! Soprem em meu jardim, para que a sua
fragrância se espalhe ao seu redor”. Como disse Spurgeon: “A oração é um
vendaval, o resultado é um caudal”. O que seria do jardim sem a água e o vento?
Mas tem ambos. O versículo anterior de Cântico dos Cânticos nos fala da fonte e
do rio. “Você é uma fonte de jardim, um poço de águas vivas, que descem do
Líbano”. Temos aí os dois símbolos do ESPÍRITO SANTO. O vento sul aquieta a
terra (Jó
37.17); é seguido pelo calor (Lc 12.55); e
sopra suavemente (Act 27.13),
mas provém do poder de DEUS (Sl 78.26). O
frio provém do norte (Jó
37.9) e produz chuva (Pv 25.23)
“para satisfazer a terra desolada e seca; e para fazer brotar a erva tenra”.
Tanto o vento forte do norte quanto o vento suave do sul são necessários no seu
tempo para tornar frutífero o jardim.
Não é possível no espaço limitado dessas páginas ir além de tocar
em alguns dos tipos maravilhosos na Palavra de DEUS. Simplesmente apresentamos
algumas pepitas encontradas perto da superfície dessa região aurífera
inesgotável. Se algumas pessoas, para quem até agora era uma região
inexplorada, estiverem dispostas a procurar, terão seus esforços bem
recompensados. Esse é um domínio onde todos têm liberdade de escavar, há muitas
“minas” para todos. Não há perigo de fome nem sede, porque, diferentemente das
regiões de prospecção do ouro deste mundo, o minério precioso que descobriremos
não somente enriquece, mas também satisfaz a fome e a sede. “O ouro daquela
terra é bom”.
Que DEUS nos abra os olhos para contemplarmos coisas maravilhosas
da sua lei e sejamos como os que nela encontram “grande despojo”!
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
POMBA
Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
É símbolo de pureza, santidade e capacitação.
E o ESPÍRITO SANTO desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba;
e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me
comprazo. (Lc 3:22).
Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede
prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas. (Mt 10:16)
O ESPÍRITO desceu sobre Ele como uma pomba; se esta era uma pomba
real, e viva, ou, como era normal em visões, a representação ou a semelhança de
uma pomba, não se sabe. Se é necessária uma forma corpórea (Lc 3.22),
não poderia ser a de um homem, pois o ser visto como homem era peculiar à
Segunda Pessoa: nenhuma forma, portanto, era mais adequada do que a forma de
uma das aves do céu (que agora estava aberto), e entre todas as aves, nenhuma
era tão significativa quanto a pomba. [1] O ESPÍRITO de CRISTO é um ESPÍRITO
que pode ser tipificado por uma pomba; não como uma pomba enganada, sem
entendimento (Os
7.11), mas como uma pomba inocente, sem amargura e sem ódio. O ESPÍRITO
desceu, não sob a forma de uma águia, que, embora seja uma ave real, é uma ave
predatória, mas sob a forma de uma pomba, que é a mais inofensiva das
criaturas. Assim é o ESPÍRITO de CRISTO: Ele não luta nem grita; assim os
cristãos devem ser, inofensivos como pombas. A pomba é notável por seus olhos;
nós descobrimos que tanto os olhos de CRISTO (Ct 5.12) como os olhos da
igreja (Ct 1.15; 4.1)
são comparados aos olhos das pombas, pois têm o mesmo espírito. A pomba geme
muito (Is
38.14). CRISTO chorava; e as almas penitentes são comparadas às pombas
dos vales. [2] A pomba era a única ave que era oferecida em sacrifício (Lv 1.14), e
CRISTO, pelo ESPÍRITO, o ESPÍRITO eterno, se ofereceu, imaculado, a DEUS. [3]
As notícias do fim do dilúvio de Noé foram trazidas por uma pomba, que tinha um
ramo de oliveira no bico; na ocasião adequada, portanto, as alegres notícias da
paz feita com DEUS são trazidas pelo ESPÍRITO, como uma pomba. Isto fala da boa
vontade de DEUS em relação aos homens; que os seus pensamentos sobre nós são
pensamentos de bem, e não de mal. Através da expressão: “a voz da rola ouve-se
em nossa terra” (Ct 2.12),
a paráfrase em aramaico dá a entender que esta é a voz do ESPÍRITO SANTO. O
fato de que DEUS está em CRISTO, reconciliando consigo o mundo, é uma mensagem
de alegria, que chega até nós sobre as asas de uma pomba.
Para explicar e completar esta solenidade, veio uma voz do céu,
que, temos razões para pensar, foi ouvida por todos os que estavam presentes. O
ESPÍRITO SANTO se manifestou à semelhança de uma pomba, mas DEUS, o Pai, por
uma voz; pois quando a lei foi entregue, não se viu semelhança, somente se
ouviu uma voz (Dt
4.12). E este Evangelho veio assim, e realmente é um Evangelho, a
melhor boa-nova que já veio do céu à terra; pois ela fala clara e plenamente
sobre a graça de DEUS para com CRISTO, e também para conosco nele.
Teologia
Sistemática Pentecostal – CPAD
VENTO – SELO – ÁGUA - FOGO
VENTO
O som que veio do céu era como de um vento. Isto é, não houve vento
natural de fato, e sim algo semelhante a seus efeitos sonoros, circundantes e
propulsores. O que isso representa?
O vento fala de força impulsora, como nas velas dos barcos, nos
moinhos, etc.
O vento separa a palha do grão (SI 1.4; Mt 3.12); o
leve do pesado.
O vento move e movimenta água, árvores.
O vento fertiliza, levando o pólen, a vida (Cl 4.16; Jo 3.5,8).
O vento limpa árvores, campos, etc.
O vento não tem cor: favoritismo, individualismo, discriminação.
O vento não pertence a um clima único; é universal.
O vento move-se continuamente (cf. Ec 1.6; Gn 1.2).
O vento não tem cheiro, mas espalha perfume; aqui é importante
refletir sobre o papel do Altar do Incenso, no Tabernáculo. Ver também 2 Coríntios 2.14,15.
O vento, quando se move, é infalivelmente sentido, notado.
O vento refresca e suaviza no calor.
O vento — o ar — alimenta e vivifica (pulmões, a vida orgânica). Em
Ezequiel
37.8-10, naquela visão que DEUS deu ao profeta sobre um vale de ossos
secos, vemos nos corpos: ossos, nervos, carne, pele, mas não vida, até que o ESPÍRITO
assoprou sobre eles. Aleluia! Há muitos crentes por aí que têm de sobra “ossos,
nervos, carne e pele”, porém falta-lhes a vida abundante do ESPÍRITO.
O vento é misterioso (Jo 3.8).
Cabe aqui um aviso: devemos ter cuidado com as falsificações, isto
é, os ventos nocivos, que não provém do ESPÍRITO de DEUS (Mt 7.25; Ef 4.14).
A casa ficou cheia. O som como de um vento veemente e impetuoso
encheu toda a casa (Ato
2.2).
SELO
O ESPÍRITO SANTO como selo e penhor (2 Co 1.22; Ef 1.13, 14; 4.30; 2 Co 5.5).
Devemos observar que, nos tempos bíblicos, o selo era usado para designar a
posse de uma pessoa sobre algum objeto ou coisa por ela selada. Por
conseguinte, indicava propriedade particular, segurança e garantia. Este selo,
portanto, não é o batismo com o ESPÍRITO SANTO, mas a habitação do ESPÍRITO no
crente, como prova de que o mesmo é propriedade particular de DEUS.
PENHOR
Juntamente com o selo é mencionado o “penhor da nossa herança” (Ef 1.14).
De modo semelhante ao selo, o penhor era o primeiro pagamento efetuado na
aquisição de uma propriedade. Mediante esse “depósito”, a pessoa assegurava o
objeto como sua propriedade exclusiva. Assim, o Senhor deu-nos o ESPÍRITO SANTO,
como garantia de que somos sua propriedade exclusiva e intransferível. O Senhor
JESUS “investiu” em nós imensuráveis riquezas do ESPÍRITO como penhor ou
garantia de que muito em breve Ele virá para levar para Si sua propriedade
peculiar, a Igreja de DEUS (Tt 2.14)
ÁGUA
Cheios do Espirito SANTO. A caixa dágua, quanto mais cheia e mais
alta, mas pressão e peso tem! Observe que, no dia de Pentecostes, não somente
os crentes foram cheios, mas também o ambiente: a casa (Ato 2.2).
Os símbolos e figuras manifestos ali falam de poder, como fogo e vento. Cheios
do ESPÍRITO, usufruímos o poder, a energia e a força, mesmo não sabendo
definir plenamente essas gloriosas manifestações do ESPÍRITO (cf. Jo 3.8).
FOGO
Essas línguas são “como que de fogo”, isto é, fogo sobrenatural,
celestial, e não fogo estranho. Vejamos a aplicação espiritual desse “fogo do
céu”:
O fogo alastra-se, comunica-se.
O fogo purifica. Contra a impureza espiritual, a principal força é
o ESPÍRITO SANTO.
O fogo ilumina. E o saber; o conhecimento das coisas de DEUS.
O fogo aquece. A igreja é o corpo de CRISTO. Todo corpo vivo é
quente.
O fogo, para queimar bem, depende muito da madeira; se é boa ou
ruim.
O fogo tanto estira o ferro duro, como a roupa macia.
Foi o fogo do céu que fez do Templo de Salomão a Casa de DEUS (2 Cr 7.1; 1Co 3.16).
“Quem nasce sob o fogo não esmorece sob o sol”.
O Decálogo também consiste de tremendos “nãos” divinos! Será que
sabemos ensinar mais do que DEUS, que usa “nãos”?
Apagar o ESPÍRITO SANTO. Escrevendo aos crentes de Tessalônica,
Paulo exortou- os: “Não extingais o ESPÍRITO” (I Ts 5.19).
Como o ESPÍRITO SANTO é comparado ao fogo, apagar ou extinguir o ESPÍRITO é
abafar, reprimir, sufocar o calor e a luz provenientes dEle. E, pois, reprimir
a voz do ESPÍRITO dentro de nós; opor-se à operação dEle em nosso meio; não se
renovar espiritualmente; impedir a sua operação pelo mundanismo, materialismo e
humanismo (Mac
4.19; Lc
8.14).
Extinguir o ESPÍRITO SANTO — um pecado cometido apenas por crentes
— é ser fanático religioso; desviar-se para “a direita” (observe que, em Isaías 30.21, o
primeiro tipo de desvio para o qual DEUS chama atenção é para “a direita”);
enfim, é não dar ouvido a Ele, até que a sua voz não seja mais ouvida:
Porém entendeste a tua benignidade sobre eles por muitos anos e
protestaste contra eles pelo teu ESPÍRITO, pelo ministério dos teus profetas;
porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste na mão dos povos das
terras :f\e 9.30).
Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a
minha palavra
(Jo 8.43).
O termo traduzido por “extinguir”, referente ao ESPÍRITO SANTO, tem
o sentido colateral de apagar aos poucos uma chama, um fogo que está a arder.
Portanto, extinguir o ESPÍRITO é agir de modo a impedir, suprimir ou limitar a
manifestação do ESPÍRITO do Senhor. Quando perdemos o primeiro amor,
extinguimos ou apagamos de nossas vidas o ESPÍRITO de CRISTO (Ap 2.4).
Qual é o perigo de se extinguir o ESPÍRITO SANTO? A extinção das
operações do ESPÍRITO SANTO na vida da igreja quando não é letal, a adoece e
debilita, sem que ninguém o perceba. Mais tarde, resta somente a lembrança do
passado quando o fogo do céu ardia. Sempre que for detectada a falta de
operações do ESPÍRITO SANTO em nosso meio, devemos clamar a DEUS sem cessar por
um avivamento espiritual. A extinção do ESPÍRITO SANTO leva a igreja à mornidão
espiritual (Ap 3.14-22).
O fogo é o grande agente purificador natural, assim como o ESPÍRITO
SANTO é o grande agente purificador divino. Sendo assim, arrume bem a lenha
(ponha ordem na vida; coloque a “lenha” em ordem); limpe o local do fogo (tire
de sua vida “cinza”, “areia”, “água”, “coisas estranhas”, como as doutrinas
falsas); areje o fogo (sem ar fresco, bom, o fogo se apaga); alimente o fogo
(com lenha boa [Pv
26.20], combustível bom, o que é caro; o fogo é sempre bom; a lenha às
vezes é ruim); e mantenha o equilíbrio do fogo — isso requer “acendedores” e
“apagadores” de “ouro puro” (Ex
25.38; 37.23).
Blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO. Este pecado é cometido por
incrédulos (Mt
12.31,32; Mac 8.28-30; Lv 24.11-14).
Implica atribuir continuamente os atos divinos a Satanás (cf. Mt 12.24). E
a blasfêmia contínua, deliberada, consciente e abusiva contra o ESPÍRITO SANTO.
Trata-se de um “eterno pecado” (Mc 3.29 cf. rodapé ARC).
O pecado em apreço não pode ser cometido por ignorância (I Tm 1.3);
não é cometido mediante uma fraqueza isolada, impensada; torna-se imperdoável,
não porque DEUS não queira ou não possa perdoar, mas porque o pecador, através
desse pecado, afasta para longe de si a única Pessoa, o ESPÍRITO SANTO, que
podia convencê-la do tal pecado.
Encontrava-se o Senhor JESUS numa sinagoga em Cafarnaum, a sua
cidade, quando lhe trouxeram um endemoninhado cego e mudo. JESUS por sua
compaixão libertou totalmente o homem possesso. Os fariseus alegaram que Ele
operara tal milagre pelo poder do chefe dos demônios. Era o cúmulo do pecado
deles contra o ESPÍRITO SANTO (Mt 12.24).
JESUS lhes disse: “Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens,
mas a blasfêmia contra o ESPÍRITO não será perdoada aos homens. E, se qualquer
disser alguma palavra contra o Filho do ITomem, ser-lhe-á perdoado, mas, se
alguém falar contra o ESPÍRITO SANTO, não lhe será perdoado, nem neste século
nem no futuro” (Mt
12.31,32; Mac 3.28-30; Lc 12.10).
Os adversários de JESUS blasfemavam contra Ele e o ESPÍRITO SANTO,
declarando consciente, proposital e seguidamente que JESUS operava milagres
pelo poder de Satanás, o chefe dos demônios (Mt 9.32-34; 12.22-24; Mac 3.22; Lc 11.14,15).
Com essa blasfêmia, eles estavam rejeitando de modo deliberado o ESPÍRITO
SANTO que operava em JESUS, o Messias (Mt 12.28; Lc 4.14-19; Jo 3.34; Ato 10.38).
A blasfêmia deliberada e consciente contra o ESPÍRITO SANTO é
imperdoável. O ser humano pode chegar a tal cegueira espiritual a ponto de
blasfemar contra o ESPÍRITO. Ver Mt 23.16, 17, 19, 24, 26. A
blasfêmia contra o ESPÍRITO de DEUS é a consequência de pecado similares que a
precedem, como:
Rebelar-se e resistir ao ESPÍRITO (Is 63.10; Ato 7.51).
Abafar e apagar o fogo interior do ESPÍRITO (I Ts 5.19; Gn 6.3; Dt 29.1821; I Ts 4.4).
0 endurecimento total
do coração — cauterização da consciência e cegueira total. Chegando o ser
humano a este ponto, torna-se réprobo quanto à fé (2 Tm 3.8) e
passa a chamar o mal de bem e o bem de mal (Is 5.20).
A blasfêmia contra o ESPÍRITO do Senhor é imperdoável porque sendo
Ele o que nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo
16.7-11), e, que intercede por nós (Rm 8.26,27), é
recusado, rejeitado e blasfemado (cf. I Sm 2.25).
Isso porque a obra salvífica do Pai e a do Filho estão completas, mas a do ESPÍRITO
SANTO continua até que todos os salvos cheguem ao céu (Ap 22.11)!
Conclusão. As igrejas somente poderão lograr bom êxito em qualidade
e quantidade quando se mantiverem nos padrões da sã doutrina e revestidas do
poder do Alto. De poder de baixo (humano, terreno) não temos falta, mas
necessitamos sempre do poder do Alto, que põe a igreja em marcha (Lc 24.49).
È impensável um crente ou uma igreja sem o ESPÍRITO SANTO. Não
devemos cometer nenhum pecado contra Ele, a fim de que o mantenhamos conosco e
em nós. Que o Senhor nos ajude a sermos sadios na fé, maduros no entendimento e
zelosos na manutenção da chama do autêntico avivamento espiritual.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
LIÇÃO 12 CENTRAL GOSPEL NA ÍNTEGRA 1TR2025
Escrita Lição 12, Central gospel, Tipos Bíblicos que Prefiguram o
ESPÍRITO SANTO, 1Tr25, Com. Extras Pr
Henrique, EBD NA TV
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Silva
ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 12 / ANO
2- N° 4
ESBOÇO DA LIÇÃO 12, CG, 1TR25
1. ELIÉZER, O SERVO FIEL DE ABRAÃO COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO
1.1. A missão do ESPÍRITO SANTO: revelar o penhor da promessa
divina
1.1.1. O ESPÍRITO SANTO revela as riquezas de CRISTO
1.2. A atuação do ESPÍRITO SANTO: dar fiel testemunho de
CRISTO
1.3. A prontidão do ESPÍRITO SANTO: conduzir firmemente na
jornada de fé
2. O REGENTE DA CASA DE JOSÉ COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO
2.1. O ESPÍRITO SANTO conduz à casa do Pai
2.2. O ESPÍRITO SANTO consola e traz paz
2.3. O ESPÍRITO SANTO convence do pecado, da justiça e do
juízo
3. A COLUNA DE NUVEM, O RIO DE DEUS E O VENTO COMO TIPOS DO
ESPÍRITO SANTO
3.1. A coluna de nuvem: fonte de abrigo e segurança
3.1.1. Símbolo da presença, proteção e orientação divina
3.1.2. Símbolo da glória do Senhor
3.2. O rio de DEUS: fonte de vida e renovação
3.3. O vento: fonte de poder e vivificação
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - João 14.16-18,26; João 16.13-15
João 14.16-18,26
16 - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que
fique convosco para sempre,
17 - o ESPÍRITO da verdade, que o mundo não pode receber, porque
não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará
em vós.
18 - Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
26 - Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em
meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos
tenho dito.
João 16.13-15
13 - Mas, quando vier aquele ESPÍRITO da verdade, ele vos guiará em
toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido
e vos anunciará o que há de vir.
14 - Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo
há de anunciar.
15 - Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de
receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
TEXTO ÁUREO
Digo, porém: Andai em ESPÍRITO e não cumprireis a concupiscência da
carne.
Gálatas 5.16
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - Efésios 1.1-14 O ESPÍRITO SANTO é o penhor da
nossa herança
3ª feira - Romanos 8.1-6 Andamos segundo o ESPÍRITO
4ª feira - 1 Coríntios 10.1-6 Essas coisas foram-nos
feitas em figura
5ª feira - Gálatas 5.16-25 Se vivemos no ESPÍRITO
andemos no ESPÍRITO
6ª feira - João 4.7-24 DEUS é ESPÍRITO
Sábado - Ezequiel 37.1-14 E porei em vós o meu
ESPÍRITO, e vivereis
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:
- compreender que jesus enviou o ESPÍRITO SANTO para guiar é
cuidar da Sua Igreja;
- buscar o revestimento de poder do ESPÍRITO SANTO para vencer
as forças do mal;
- reconhecer as diversas maneiras pelas quais o ESPÍRITO SANTO
atua na Igreja.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, o mesmo ESPÍRITO que atuava
no Antigo Testamento continua a operar em nossos dias, agora de uma maneira
ainda mais especial em relação à Igreja. No princípio, quando tudo era escuridão,
Ele se movia sobre as águas (Gn 1.2). Hoje, na Dispensação da Graça, o ESPÍRITO
SANTO dá vida e dinamismo à Igreja, revestindo-a com o Seu poder e
capacitando-a a viver de maneira que agrada a DEUS. Excelente
aula!
COMENTÁRIO - Palavra introdutória
Nesta lição, exploraremos personagens, eventos e
elementos singulares do Antigo Testamento que tipificam o ESPÍRITO SANTO,
oferecendo uma visão antecipada de Sua obra e natureza, que foram plenamente
reveladas com a vinda do Consolador.
_____________________________
Como destacado na Lição 10, Isaque é um tipo de CRISTO. O filho
único de Abraão estava destinado a ser oferecido em sacrifício no Monte Moriá.
Isaque passou pela morte e ressurreição simbólicas, prefigurando o sacrifício e
a ressurreição do Filho Unigênito de DEUS no Monte Calvário.
_____________________________
1. ELIÉZER, O SERVO FIEL DE ABRAÃO COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO
O patriarca Abraão, já em idade avançada, se
preocupava com o casamento de seu filho Isaque. Determinado a encontrar uma
esposa adequada para ele, Abraão confiou essa missão ao seu servo mais fiel,
Eliézer. Com instruções claras, Eliézer foi enviado à terra da parentela de
Abraão para buscar uma noiva para Isaque (Gn 24.4).
Eliézer, mencionado em Gênesis 15.2, é uma
representação maravilhosa do ESPÍRITO SANTO, que hoje chama um povo especial
para si. Assim como Eliézer foi incumbido de encontrar uma esposa para
Isaque, o ESPÍRITO SANTO está em busca de uma Noiva para CRISTO, chamando e
preparando os escolhidos que aceitarem o convite para as Bodas.
1.1. A missão do ESPÍRITO SANTO: revelar o penhor da promessa
divina
É importante notar as instruções claras que
Abraão deu a Eliézer. A futura esposa de Isaque precisava ser trazida
da terra onde vivia, e o mordomo foi avisado de que a família dela poderia
querer mantê-la em casa. Abraão foi enfático: Guarda-te, que não faças lá
tornar o meu filho (Gn 24.6).
Ademais, o mordomo não partiu de mãos
vazias; ele levou consigo amostras valiosas das riquezas de Abraão e de Isaque
(Gn 24.10,22,53).
De forma semelhante, o ESPÍRITO SANTO, ao
descer, trouxe consigo o penhor da herança dos santos, entregue àqueles que
recebem e guardam Sua mensagem para a futura redenção da possessão de DEUS (2
Co 1.22; 5.5; Ef 1.14).
1.1.1. O ESPÍRITO SANTO revela as riquezas de CRISTO
O servo de Abraão, ao presentear Rebeca com dons
preciosos, revelou a ela as vastas posses de seu senhor e de Isaque. Ele
tinha autoridade para fazer isso porque toda a riqueza de seu amo estava sob
sua responsabilidade. Eliézer usou parte dessas riquezas para comprovar a
veracidade de suas palavras, demonstrando o poder e a prosperidade de seu
patrão.
De maneira semelhante, o ESPÍRITO SANTO nos
revela as riquezas de CRISTO, como indicado em João 16.15 (NVI): O ESPÍRITO
receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês.
____________________________________
Rebeca ansiando saber mais sobre seu futuro marido, perguntou
ao servo: Quem é aquele varão que vem pelo campo ao nosso encontro?
Eliézer, que não falava de si mesmo, apenas respondeu: Este é meu senhor
(Gn 24.65).
Assim é o ESPÍRITO SANTO:
Ele não fala de si próprio, mas sempre aponta para CRISTO,
conduzindo-nos à Sua presença com amor e fidelidade.
____________________________________
1.2. A atuação do ESPÍRITO SANTO: dar fiel testemunho de CRISTO
Eliézer, na intenção de fazer cumprir a vontade
de Abraão, pediu a DEUS que o guiasse até a mulher que Ele escolhera para ser a
esposa de Isaque. De forma semelhante, o ESPÍRITO SANTO não fala de si
mesmo; Sua missão é dar testemunho de jesus. Ele não falará de si mesmo (Jo
16.13), mas sempre exaltará a CRISTO (Jo 14.26; 15.26).
Eliézer, ao orar para que o Senhor o guiasse até a mulher
escolhida para Isaque, exemplifica a humildade e a obediência em seguir a
direção divina. Quando ele encontra Rebeca, seu foco permanece em cumprir a
missão que lhe fora dada por seu amo, não em promover sua própria vontade ou
desejos.
Da mesma forma, o ESPÍRITO SANTO age em nossa
vida: Ele não fala de si próprio, mas guia, instrui e dá testemunho de CRISTO,
sempre o exaltando e cumprindo a vontade do Pai.
1.3. A prontidão do ESPÍRITO SANTO: conduzir firmemente na
jornada de fé
Eliézer, como um tipo do ESPÍRITO SANTO, não se
permitiu atrasar, respondendo firmemente ao pedido de retenção: Não me
detenhais (Gn 24.56). A mensagem da Terceira Pessoa da Trindade é igualmente
urgente hoje: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações (Hb
3.7).
Rebeca, acreditando nas palavras de Eliézer,
renunciou a tudo que conhecia para seguir em direção ao seu futuro na terra do
Neguebe (Gn 24.62 ARA). Sua fé é refletida na disposição de avançar para o alvo
para tornar-se a esposa de Isaque.
2. O REGENTE DA CASA DE JOSÉ COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO
No texto de Gênesis 43.16,17, há um personagem que simboliza
o trabalho do ESPÍRITO SANTO. Esse personagem é o regente sobre toda a casa de
José no Egito, mencionado em Gênesis 43.19. José, como
mencionado na Lição 1, é uma figura de CRISTO, e o regente de sua casa, que
serviu como intérprete para que José pudesse comunicar-se com seus irmãos,
prefigura o ESPÍRITO SANTO.
2.1. O ESPÍRITO SANTO conduz à casa do Pai
José instruiu seu regente: Leva estes varões à
casa, e mata reses, e prepara tudo; porque estes varões comerão comigo ao
meio-dia (Gn 43.16). O regente cumpriu todas as ordens de José e os levou para
sua casa.
José fez o chamado, mas coube ao regente
conduzi-los até lá. De maneira semelhante, é o ESPÍRITO SANTO quem nos guia até
a casa do Pai, permitindo que, pela fé, possamos entrar e cear à Sua
mesa.
2.2. O ESPÍRITO SANTO consola e traz paz
A estratégia de José ao devolver o dinheiro pago
pelos alimentos gerou grande angústia em seus irmãos, levando-os a buscar
imediatamente o regente da casa, como descrito em Gênesis 43.19. O regente
prontamente respondeu, acalmando suas preocupações (Gn 43.23a).
Essa resposta rápida e reconfortante nos remete
à obra do outro Consolador prometido por JESUS em João 14.16, que traz paz
aos corações angustiados e aflitos, conforme descrito em Romanos 8.15 e Gálatas
4.6. Assim como o regente da casa de José, o ESPÍRITO SANTO age de maneira
imediata para consolar e pacificar os que confiam em DEUS.
2.3. O ESPÍRITO SANTO convence do pecado, da justiça e do
juízo
Mais uma vez, o mordomo levou os irmãos de José
para sua casa (Gn 43.24). Ele lhes forneceu água para lavar os pés,
preparando-os para o encontro com José, onde eles lhe apresentariam seus
presentes (Gn 43.25-26). No capítulo seguinte, lê-se que o governante da
casa de José recebeu a ordem de testá-los, para que se lembrassem do pecado que
haviam cometido (Gn 44.1,2).
Da mesma forma, nosso Senhor ensina que o ESPÍRITO
SANTO convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).
3. A COLUNA DE NUVEM, O RIO DE DEUS E O VENTO COMO TIPOS DO
ESPÍRITO SANTO
Ao longo das Escrituras, encontramos diversas
manifestações simbólicas que prefiguram o ESPÍRITO SANTO é Sua atuação no meio
do povo de DEUS. Entre essas, destacam-se a coluna de nuvem, o rio de DEUS e o
vento. Observe.
___________________________
Quando DEUS falou com Moisés no Monte Sinai, Ele desceu numa nuvem,
representando a comunicação direta entre o Criador e a criatura (Êx 34.5; Nm
11.25; Dt 31.15). Essa nuvem é um símbolo da maneira como DEUS se revela,
prefigurando o ESPÍRITO SANTO no Novo Testamento, por intermédio de quem Ele
continua a falar conosco hoje.
____________________________
3.1. A coluna de nuvem: fonte de abrigo e segurança
A coluna de nuvem, que acompanhou os israelitas
na travessia do Mar Vermelho, é um poderoso símbolo do ESPÍRITO SANTO no Antigo
Testamento (Êx 13.21,22). A passagem pelo mar, simbolizando a travessia
pelas águas da morte, não apenas marcou o início de uma nova jornada para o
povo de DEUS, mas também inaugurou a presença constante e protetora da coluna
de nuvem.
Assim como a coluna de nuvem estava presente,
guiando e protegendo os israelitas durante sua travessia no deserto, a Terceira
Pessoa da Trindade guia e protege a Igreja, unindo-a como corpo, pelo batismo
(1 Co 10.1,2).
3.1.1. Símbolo da presença, proteção e orientação divina
A coluna de fogo, mencionada em Êxodo 14.19,20,
é um símbolo poderoso da presença, proteção e orientação divina, prefigurando a
atuação do ESPÍRITO SANTO entre o povo da aliança (Jo 14.16; 8.12). Quando
o exército de Israel se viu em perigo diante dos egípcios, o anjo de DEUS,
manifestando a própria presença divina, moveu-se junto com a coluna
de nuvem para a retaguarda, protegendo o povo durante toda a noite.
Enquanto a escuridão envolvia os inimigos, a coluna de fogo iluminava o caminho
dos israelitas, guiando-os, para que seguissem em segurança. Hebreus
3.7-11 e Neemias 9.19,20 reafirmam a presença do ESPÍRITO SANTO durante
os 40 anos no deserto, expressando a indignação de DEUS pelo pecado do povo e
confirmando a coluna de fogo e de nuvem como símbolos visíveis de
Sua orientação e proteção.
3.1.2. Símbolo da glória do Senhor
A nuvem encheu o Tabernáculo e o Templo com a
glória de DEUS e ali repousou (Êx 16.10; 24.16; 33.9; 40.35; Nm 16.42; 1 Rs
8.11). Assim como esses eram locais onde o Altíssimo habitava, somos chamados a
ser templos do ESPÍRITO SANTO (1 Co 6.19; 3.16; 1 Pe 4.14). Devemos,
portanto, ser cheios Dele (Ef 5.18), permitindo que Ele nos guie e proteja,
para que a glória do Senhor resplandeça em nossa vida.
3.2. O rio de DEUS: fonte de vida e renovação
O rio de DEUS, tipificando a Terceira Pessoa da
Trindade, é ilustrado pela água que fluiu abundantemente da rocha ferida por
Moisés, saciando a sede do povo de Israel (Nm 20.8,11,17). Esses rios de
água cristalina não apenas proveram sustento físico, mas também simbolizaram a
obra do ESPÍRITO SANTO, que traz vida e renovação espiritual,
A água, como símbolo de vida, reflete o
Consolador, que é chamado de ESPÍRITO de vida (Rm 8.2). JESUS reforça essa
simbologia ao declarar que aqueles que nele crerem terão rios de água viva
fluindo de seu interior, não precisando buscar satisfação nas fontes do mundo
(Jo 4.14; 7.37-39).
3.3. O vento: fonte de poder e vivificação
JESUS utilizou este elemento como uma metáfora
para a Terceira Pessoa da Trindade, ao explicar que, assim como o vento, o ESPÍRITO
assopra onde quer, sendo invisível, mas com efeitos claramente perceptíveis (Jo
3.8). No Pentecostes, Ele manifestou-se como um som, como de um vento veemente
(At 2.2).
O vento também é mencionado em
passagens veterotestamentárias como símbolo da ação poderosa do ESPÍRITO SANTO.
Observe:
Ezequiel 37. 9, 10 — nesta passagem, o sopro do vento trouxe vida
aos ossos secos, prefigurando o poder revigorante e vivificador do Consolador.
Cantares 4.16 — neste verso, o vento é chamado a soprar sobre o
jardim, o que pode ser visto como uma imagem da influência e do poder do ESPÍRITO.
Essas imagens reforçam a ideia de que a Terceira
Pessoa da Trindade age de maneira variada, ora trazendo conforto e paz, ora
purificando e renovando a vida daqueles que o recebem.
CONCLUSÃO
A tipologia do Antigo Testamento revela de maneira
rica e profunda a atuação do ESPÍRITO SANTO, proporcionando uma compreensão
mais completa de Sua obra, que foi plenamente revelada com a vinda de CRISTO.
Por meio desses tipos, pode-se perceber que o
divino Consolador não apenas guia e fortalece, mas também vivifica é purifica o
povo da aliança, desempenhando um papel essencial na transformação e
santificação dos crentes.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. De acordo com esta lição, quais personagens, eventos e elementos
veterotestamentários tipificam o ESPÍRITO SANTO?
R.: Eliézer, servo de Abraão; o regente da casa de José; a coluna
de nuvem; o rio de DEUS e o vento.
Fonte: Revista Central Gospel