Escrita Lição 12, Central gospel, Tipos Bíblicos que Prefiguram o ESPÍRITO SANTO, 1Tr25, Com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 12, Central gospel, Tipos Bíblicos que Prefiguram o ESPÍRITO SANTO, 1Tr25, Com.  Extras Pr Henrique, EBD NA TV

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ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 12 / ANO 2- N° 4

 


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ESBOÇO DA LIÇÃO 12, CG, 1TR25

1. ELIÉZER, O SERVO FIEL DE ABRAÃO COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO

1.1. A missão do ESPÍRITO SANTO: revelar o penhor da promessa divina 

1.1.1. O ESPÍRITO SANTO revela as riquezas de CRISTO 

1.2. A atuação do ESPÍRITO SANTO: dar fiel testemunho de CRISTO 

1.3. A prontidão do ESPÍRITO SANTO: conduzir firmemente na jornada de fé 

2. O REGENTE DA CASA DE JOSÉ COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO 

2.1. O ESPÍRITO SANTO conduz à casa do Pai 

2.2. O ESPÍRITO SANTO consola e traz paz 

2.3. O ESPÍRITO SANTO convence do pecado, da justiça e do juízo 

3. A COLUNA DE NUVEM, O RIO DE DEUS E O VENTO COMO TIPOS DO ESPÍRITO SANTO 

3.1. A coluna de nuvem: fonte de abrigo e segurança 

3.1.1. Símbolo da presença, proteção e orientação divina 

3.1.2. Símbolo da glória do Senhor 

3.2. O rio de DEUS: fonte de vida e renovação 

3.3. O vento: fonte de poder e vivificação 

     

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - João 14.16-18,26; João 16.13-15 

João 14.16-18,26

16 - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, 

17 - o ESPÍRITO da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. 

18 - Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. 

26 - Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. 

João 16.13-15 

13 - Mas, quando vier aquele ESPÍRITO da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. 

14 - Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. 

15 - Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

 

TEXTO ÁUREO

Digo, porém: Andai em ESPÍRITO e não cumprireis a concupiscência da carne. 

Gálatas 5.16

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Efésios 1.1-14 O ESPÍRITO SANTO é o penhor da nossa herança 

3ª feira - Romanos 8.1-6 Andamos segundo o ESPÍRITO 

4ª feira - 1 Coríntios 10.1-6 Essas coisas foram-nos feitas em figura

5ª feira - Gálatas 5.16-25 Se vivemos no ESPÍRITO andemos no ESPÍRITO 

6ª feira - João 4.7-24 DEUS é ESPÍRITO 

Sábado - Ezequiel 37.1-14 E porei em vós o meu ESPÍRITO, e vivereis

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:

- compreender que jesus enviou o ESPÍRITO SANTO para guiar é cuidar da Sua Igreja;

- buscar o revestimento de poder do ESPÍRITO SANTO para vencer as forças do mal; 

- reconhecer as diversas maneiras pelas quais o ESPÍRITO SANTO atua na Igreja. 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

    Prezado professor, o mesmo ESPÍRITO que atuava no Antigo Testamento continua a operar em nossos dias, agora de uma maneira ainda mais especial em relação à Igreja. No princípio, quando tudo era escuridão, Ele se movia sobre as águas (Gn 1.2). Hoje, na Dispensação da Graça, o ESPÍRITO SANTO dá vida e dinamismo à Igreja, revestindo-a com o Seu poder e capacitando-a a viver de maneira que agrada a DEUS. Excelente aula!   

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO12, CG, 1TR25

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Símbolos do ESPÍRITO SANTO - Sombras, Tipos e Mistérios - CPAD

 

"...O ESPÍRITO penetra todas as coisas, ainda as profundezas de DEUS" (1 Co 2.10b)

O ESPÍRITO SANTO é a terceira pessoa da Trindade. Em várias passagens da Bíblia aparece junto com as outras duas.

"Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador..." (Jo 14.16a). "...batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO'' (Mt 28.19b). "A graça do Senhor JESUS CRISTO, e o amor de DEUS, e a comunhão do ESPÍRITO SANTO seja com vós todos...'' (2 Co 13.13).

Como pessoa divina, a sua obra em benefício dos crentes é:

a)  CONSOLAR - foi chamado por JESUS, consolador (Jo 14.16);

b) CONVENCER do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8);

c) ENSINAR todas as coisas (Jo 14.26);

d) HABITAR em nós (Jo 14.17);

e) INTERCEDER por nós (Rm 8.26);

f) DAR FRUTO (Gl 5.22,23);

g) SANTTFICAR (2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2). Deveres para com o ESPÍRITO SANTO:

a) "...Enchei-vos do ESPÍRITO SANTO" (Ef5.18b).

b) "Não entristeçais o ESPÍRITO SANTO..." (Ef 4.30a). c)"Não extingais o ESPÍRITO" (1Ts 5.19).

Muitas coisas conhecidas servem de ilustração à atividade do ESPÍRITO SANTO. Sua operação é apresentada no Novo Testamento por meio de vários símbolos:

 

Óleo

Era o mesmo azeite de oliveira usado para ungir a tenda da congregação, os objetos sagrados e os sacerdotes para realizarem seu serviço. Com esta unção eram considerados santificados (Êx 30.25-30).

Quando o rei era investido no seu posto, recebia também a unção do azeite sagrado (1 Sm 10.1; 16.13).

O óleo era usado no castiçal com a finalidade de produzir luz (Êx 27.20). Assim o óleo representa a luz para alumiar a Casa de DEUS e seu povo.

Como alimentação, tinha grande importância, se vê na história da viúva de Sarepta, que tendo em casa farinha e azeite, podia enfrentar três anos de seca (1 Rs 17.12-14).

Ainda o óleo era empregado como remédio. O bom samaritano aplicou azeite e vinho nas feridas do homem que encontrou na estrada (Lc 10.34). Isaías compara a condição de pecado a feridas e chagas, que não foram amolecidas com óleo (Is 1.6).

O ESPÍRITO SANTO ungiu a JESUS para realizar seu ministério (Is 61.1; Lc 4.18) e por meio dele somos agora ungidos por DEUS ".. .o que nos ungiu, é Deu s, o qual também nos selou e deu o penhor do ESPÍRITO em nossos corações" (2 Co 1.21b,22). Como o sacer­dote ungido com óleo se santificava, nós somos santificados pelo ESPÍRITO SANTO (1 Pe 1.2). O óleo era alimento e remédio, o ESPÍRITO SANTO nos fortalece e dá poder. Igualmente a unção representa a luz de DEUS, para crescer no conhecimento da sua vontade. "E a unção, que vós recebestes dele, fica em vós... como a sua unção vos ensina todas as coisas..." (1 Jo 2.27).

 

Água

A água tem a função de matar a sede, lavar o sujo e alimentar as plantas. Traz vida e limpeza. Como a água faz as plantas produzirem o seu fruto, o ESPÍRITO SANTO faz o crente produzir os frutos espirituais, que podem ser compreendidos como as bênçãos que alcançam outras pessoas, "...serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam" (Is 58.1 lb).

Para santificar nossas vidas o ESPÍRITO SANTO age como a água. "...espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados...e porei dentro de vós o meu espírito..." (Ez 36.25a,27a). Continuando a idéia da água, vêm, às vezes, as figuras de chuva, orvalho e rios.

DEUS quer derramar suas bênçãos em forma de chuva. "Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia (Zc 10.1a). "Temamos agora ao Senhor nosso DEUS, que dá chuva...a seu tempo...As vossas iniquidades desviam estas coisas" (Jr5.24a,25b). Quando o crente está em pecado, o ESPÍRITO SANTO se entristece e a bênção de DEUS em forma de chuva deixa de vir. "...é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós" (Os 10.12b).

O orvalho é emblema da força do povo de DEUS. "O teu povo se apresentará voluntariamente...será o orvalho da tua mocidade" (Sl 110.3).

Quando o povo de DEUS está cheio do ESPÍRITO SANTO, se apresenta voluntariamente para fazer tudo que for preciso no serviço do Senhor, demonstrando vida e paz, como orvalho que refresca e anima as plantas.

A abundância da graça de DEUS é comparada aos rios. O justo é como a árvore plantada junto ao rio (Sl 1.3). JESUS disse: "Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios d'agua viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do ESPÍRITO que haviam de receber os que nele cressem..." (Jo 7.38,39b).

 

Vento

“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO" (Jo 3.8). Como o vento que sopra em todas as direções, o ESPÍRITO SANTO age de muitas maneiras. O vento pode ser en­tendido como o ar, que para encher um vaso ou um ambiente, é bastante que esteja vazio. O ar entra naturalmente.

Na exortação "Enchei-vos do ESPÍRITO SANTO", a única coisa que o crente tem a fazer é esvaziar o seu coração de todo o pecado, dos maus hábitos e da negligência. Então o ESPÍRITO SANTO o encherá completamente.

Na descida do ESPÍRITO SANTO, no dia de Pentecoste, foi ouvido o som como de um vento impetuoso (Act 2.2). Quando sopra o hálito do Senhor a erva se seca e caem as flores; e o povo é a erva (Is40.7).

O ESPÍRITO do Senhor veio dos quatro ventos e soprou sobre os ossos secos e eles reviveram (Ez 37.9,10). Pelo sopro do ESPÍRITO SANTO, o pecador se convence e aceita JESUS, e o crente vence o pecado e se aproxima de DEUS.

 

Selo

"...fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa" (Ef 1.13b). "...O que nos ungiu, é DEUS, o qual também nos selou..." (2 Co 1.21b,22a). O selo nos tempos bíblicos era uma marca que indicava a posse ou o direito. Pelo ESPÍRITO pertencemos a DEUS. Pela aceitação de CRISTO, pela fé, nos tornamos semelhantes a Ele. Somos amados de DEUS como ele o é (1 Jo 3.1). Somos ungidos por DEUS como ele o é (1 Jo 2.27).

O selo ou marca servia para tornar conhecido ou identificado aquilo que era selado. DEUS conhece os que são dele porque têm o selo do ESPÍRITO SANTO. "...O Senhor conhece os que são seus..." (2 Tm 2.19b). "Eu sou o Bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas..." (Jo 10.14a). O ESPÍRITO SANTO, como selo, serve de conforto para o crente, na certeza de que é conhecido pelo Pai dos Céus.

Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por JESUS CRISTO, e para que pela fé nós recebamos a promessa do ESPÍRITO. (Gl 3.14)

 

Penhor

O penhor significa prova ou garantia. E um objeto que se dá em segurança duma dívida. O ESPÍRITO SANTO em nós é uma garantia, constitui uma segurança na vida espiritual, pela certeza das promes­sas de DEUS. Ele é mesmo nosso Pai, e sua palavra é realidade, é vida, é poder. "O qual nos selou e deu o penhor do ESPÍRITO em nossos corações" (2 Co 1.22). "...o ESPÍRITO SANTO da promessa. O qual é o penhor da nossa herança..." (Ef 1.13b,14a). O servo de Abraão deu a Rebeca joias de ouro (Gn 24.22) que tinham o sentido de um penhor. Era uma prova de que a riqueza de Isaque pertenceria a Rebeca, se ela aceitasse a proposta. O crente aceitou pela fé a promessa de JESUS CRISTO e recebeu este penhor do ESPÍRITO SANTO, como prova da riqueza de sua herança espiritual.".. .E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo ESPÍRITO que nos tem dado'' (1Jo 3.24b).

 

Fogo

O fogo representa a purificação e a penetração do ESPÍRITO SANTO. No dia de Pentecoste, apareceram umas coisas como línguas de fogo sobre as cabeças dos crentes (At 2.3). O ESPÍRITO SANTO convence, fazendo o pecador deixar o pecado e purificar sua vida. "...nosso DEUS é um fogo consumidor (Hb 12.29). Este poder se manifesta pela operação do ESPÍRITO SANTO.

Quando Isaías confessou que era homem de lábios impuros, a purificação veio pela figura do fogo duma brasa (Is 6.5-7).

O fogo também serve para confirmar a obra ou acontecimento como sendo de DEUS.

Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. (1 Rs 18.40).

E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente.

(Êx 19:18).

E acabando Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa. (2 Cr 7:1)

Porque o fogo saiu de diante do Senhor, e consumiu o holocausto e a gordura, sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e caíram sobre as suas faces.(Lv 9:24).

E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. Atos 2:3

 

Pomba

"Viu o ESPÍRITO de DEUS, descendo como pomba e vindo sobre ele" (Mt 3.16). A simplicidade das pombas ilustra a beleza espiritual e delicadeza do ESPÍRITO SANTO, "...sede símplices como as pombas" (Mt 10.16b). Onde Ele domina, desaparece toda a malícia.

Quando o aspecto da terra era um caos, sem forma e vazia (Gn 1.2), "...O ESPÍRITO de DEUS se movia sobre a face das águas" (v. 2b). O sentido desta frase "sem forma e vazia" é assolação. Naquele ambiente, o ESPÍRITO estava como uma ave sobre os ovos, chocando ou incubando, dando vida ao mundo.

O ESPÍRITO produz vida. Foi assim com os ossos secos da visão de Ezequiel (Ez 37.10) e será assim com os corpos das duas testemunhas (Ap 11.11).

DEUS nos deu o seu ESPÍRITO para termos conhecimento e vida espiritual com abundância de poder (1 Jo 3.24; 4.3). O crente guiado pelo ESPÍRITO SANTO tem a simplicidade das pombas, não procura salientar sua pessoa ou sua habilidade, dá toda honra e toda glória a DEUS, que nos dá tudo.

 

Roupa

Quando Adão pecou, descobriu que estava nu, e procurou fazer uma roupa para cobrir sua nudez. Para isso preparou uma faixa de folhas de figueira. Ouvindo a voz de DEUS, escondeu-se entre as árvores, porque teve vergonha de aparecer. A roupa que ele fez não servia. Uma roupa digna do ambiente do céu só o próprio DEUS pode conceder.

A nossa justificação pela graça de DEUS é comparada à roupa (Sl 132.9; Ez 16.10; Ap 19.8).JESUS disse aos discípulos, falando do ESPÍRITO SANTO, que seriam "revestidos de poder" (Lc 24.49b). Gideão teve de enfrentar inimigos mais fortes do que ele, e para isto "O espírito do Senhor revestiu a Gideão..." (Jz 6.34a). Revestido do ESPÍRITO é quem está de acordo com a vontade de DEUS. "Se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus" (2 Co 5.3). Alguém pode se envaidecer com seu programa de trabalho, suas opiniões e seu relatório de atividades e não estar de acordo com o ESPÍRITO SANTO.

Os crentes de Laodicéia pensavam que não lhes faltava nada, mas DEUS reprovou aquela Igreja e disse "Aconselho-te que de mim compres ...vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez..." (Ap 3.18a).

 

O ESPÍRITO SANTO nos Dois Testamentos

No tempo do AT, O ESPÍRITO SANTO vinha sobre alguém para realizar um trabalho e em seguida se retirava. Assim aconteceu com Bazaleel, para fazer as obras de ouro, prata, cobre e pedras para o Tabernáculo (Êx 31.2-5). Com Sansão, para enfrentar um leão, ou para lutar contra os inimigos (Jz 14.6; 15.4). Com Saul, para profetizar no meio dos profetas (1 Sm 10.10).

Com a vinda de JESUS, DEUS mandou o ESPÍRITO SANTO habitar conosco e ficar em nós (Jo 14.17). A promessa foi cumprida no dia de Pentecoste. Antes o ESPÍRITO SANTO ainda não fora dado (Jo 7.38,39).

Agora o ESPÍRITO SANTO já nos foi dado (1 Jo 3.24) e habita em nós (Rm 8.11). Porque "...se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele" (Rm 8.9b). Nos primeiros dias da Igreja, os crentes eram unidos, interessados na palavra de DEUS e na oração. “E, perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações" (At 2.42).

Estavam cheios do ESPÍRITO SANTO (v 4) E todos os dias havia conversões (v 47).

A maior necessidade do crente é esta plenitude ou enchimento do ESPÍRITO SANTO, recomendada em Ef 5.18.

A plenitude do ESPÍRITO SANTO traz primeiro o reconhecimento do próprio pecado, acentua o amor fraternal, promovendo a paz e a reconciliação entre irmãos, e produz amor pelas almas perdidas, incentivo para a evangelização.

Surgem grupos e indivíduos nas igrejas proclamando-se cheios do poder do ESPÍRITO SANTO, mas sem essas características. JESUS disse: "...pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7.20). Se alguém só acusa os pecados alheios, e não deixa os seus, produz a divisão entre as Igrejas, e para formar seus grupos tira os crentes das outras congregações em vez de ganhar almas do mundo, não mostra os frutos bons. Cumpre a profecia de Judas "os quais vos diziam que no último tempo haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o ESPÍRITO" (Jd vs 18,19). Quem, nos frutos, só apresenta divisões de igrejas e relatórios falsos é escarnecedor, sensual e não tem o ESPÍRITO, segundo as expressões de Judas, que já o denunciou. Para cultivar a espiritualidade, temos de começar deixando de entristecer o ESPÍRITO SANTO, evitando toda a amargura, ira e malícia de nosso coração (ver Ef 4.30,31). Fazer festa "...não com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade" (1 Co 5.8). Então o ESPÍRITO nos encherá em toda a sua plenitude, e estaremos em condição de alcançar a bem-aventurança expressa nestas palavras: "Bem-aventurados os limpos de coração; porque eles verão a DEUS" (Mt 5.8).

Muitos outros aspectos da pessoa e da obra do ESPÍRITO SANTO aparecem nas Escrituras Sagradas. O crente poderá ter abundância de poder e paz, examinando e pondo em prática as passagens que tratam do assunto. Há muitos títulos e nomes dados ao ESPÍRITO SANTO. Entre outros é: ESPÍRITO de vida (Rm 8.2); ESPÍRITO de Poder (2 Tm 1.7); ESPÍRITO de Graça (Hb 10.29); ESPÍRITO de DEUS 1 Jo 4:2; ESPÍRITO de CRISTO (Rm 8:9; 1 Pe 1:11); Dedo de DEUS (Lc 11:20; Êx 8:19).

 

Em Isaías 11.2 vêm mais sete nomes que correspondem aos "Sete Espíritos" de Apocalipse 1.4 e 3.1.

Isaías 11.2 E repousará sobre ele o ESPÍRITO do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. (acredita-se que são as sete unções do ESPÍRITO SANTO sobre JESUS que tinha a plenitude do ESPÍRITO SANTO – SIMBOLISMO DO MENORAH COM SEUS SETE BRAÇOS)

 

O ESPÍRITO SANTO distribui dons aos crentes, conforme ele quer, e para o que for útil (1 Co 12.4-11).

O fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22) é um só, mas reúne nove virtudes que abrangem os deveres de gratidão a DEUS, de amor ao próximo e de cuidado para com a própria pessoa. O ESPÍRITO SANTO produz o fruto quando o crente está de acordo com Ele.

A condição é permanecer em JESUS, e a palavra de JESUS permanecer no crente (Jo 15.1-7). Noutro sentido, é acrescentar à fé: a virtude, a ciência, a temperança, a paciência, a piedade, o amor fraternal e a caridade (2 Pe 1.7,8). Praticando estas coisas ninguém será ocioso nem estéril no conhecimento de JESUS CRISTO.

 

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Tipos Do ESPÍRITO SANTO - Manual de Tipologia - Ada Habekshon - EDITORA VIDA

 

Quando estudamos as substâncias típicas nas Escrituras, observamos algumas que prefiguravam o ESPÍRITO SANTO como, por exemplo, o azeite, a água etc. Também há outras que não devem ser omitidas nesse pequeno panorama dos tipos. Bem na primeira página da Bíblia, temos menção do ESPÍRITO. A palavra aí empregada nos faz lembrar um símbolo ou tipo dele mesmo. Onde Gênesis 1 diz que o ESPÍRITO se movia sobre a face das águas, o verbo, segundo se informa, é o mesmo que se aplica a uma ave chocando ovos. Sabemos qual é a ave que simboliza o ESPÍRITO, pois os evangelhos nos contam que o Senhor, na ocasião de seu batismo, “viu o ESPÍRITO de DEUS descer do céu como pomba e permanecer sobre ele” (Jo 1.32).

O ESPÍRITO pairava como pomba sobre as trevas da terra quando DEUS disse, pela primeira vez: “Haja luz”; e apareceu de novo como pomba quando JESUS, a luz do mundo, inaugurava sua obra e estava para brilhar sobre os que “se assentavam nas trevas”. Na Bíblia inteira, a pomba tipifica o ESPÍRITO SANTO e aqueles em que o ESPÍRITO habita.

Um belo retrato da obra do ESPÍRITO SANTO acha-se em Gênesis 24. Isaque, como sabemos, é um dos tipos de CRISTO. As promessas a Abraão referentes a sua descendência eram, segundo demonstra Gálatas, referências ao próprio Senhor, embora tenham tido seu primeiro cumprimento em Isaque. Ele era o filho unigênito do pai, seu bem amado. E nós já vimos que a cena do monte Moriá prefigurava o amor daquele “que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós” (Rm 8.31), e por isso se tornou Jeová-Jiré, pois juntamente com CRISTO, nos dá gratuitamente todas as coisas. Nesse capítulo, temos um relato do pai que envia o servo para buscar uma esposa para o filho — o filho que figuradamente já passou pela morte e a ressurreição. Esse servo tipifica o ESPÍRITO SANTO, que agora chama um povo para o nome de JESUS. Em primeiro lugar, temos as instruções dadas ao servo. A noiva de Isaque deve ser trazida diretamente da terra onde ela mora. Não há nenhuma dúvida quanto às instruções. O servo dá a entender que talvez ela prefira permanecer em casa e não queira ir até Isaque. Nesse caso, o servo deveria descer com Isaque até ela? Abraão está muito resoluto — o lugar de Isaque não é ali. Conforme disse Spurgeon a respeito desse versículo 5: “O Senhor JESUS CRISTO chefia o grande grupo de imigrantes que saiu diretamente do mundo”.

No versículo 10 ficamos sabendo que o servo não vai de mãos vazias, mas leva consigo amostras das riquezas de Abraão e Isaque — “do que o seu senhor tinha de melhor”. Quando o ESPÍRITO SANTO desceu, também trouxe consigo o penhor do que receberiam os que escutassem sua mensagem, pois ele mesmo é o penhor.

No belo retrato oriental da cena à beira do poço, temos o servo, que foi guiado até aquela que DEUS destinara a Isaque, perguntando se havia lugar para ele na casa do pai dela. Se ela tivesse recusado, ele jamais lhe poderia ter falado de Isaque. Quando o servo é admitido, pensa primeiro no recado: “Não comerei enquanto não disser o que tenho para dizer”. Nunca se esquece disso, e seu objetivo, como o do ESPÍRITO SANTO, prefigurado por ele, é falar daquele que o enviou: “Quando vier o Conselheiro, que eu enviarei a vocês da parte do Pai, o ESPÍRITO da verdade que provém do Pai, ele testemunhará a meu respeito” (Jo 15.26). “Não falará de si mesmo” (16.13).

Desse modo, o mordomo de Abraão fala a respeito do seu senhor, do filho do seu senhor e de todas as suas posses e dá a Rebeca alguns objetos preciosos que trouxera. “O Senhor o abençoou muito, e ele se tornou rico”, e o filho “é herdeiro de tudo o que Abraão possui”. Em João lemos: “O Pai ama o Filho, e todas as coisas deu a ele” e ainda: “Todas as coisas que o Pai tem são minhas”. Mas ainda faltava uma coisa a Isaque, ele não queria desfrutar todos os bens sozinho. Assim como DEUS dissera a respeito de Adão: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” (Gn 2.18), a tarefa do servo era buscar

Rebeca. Com esse propósito, tomou daquilo que era de Isaque e o mostrou a Rebeca para comprovar a veracidade de suas palavras acerca das riquezas. “Receberá do que é meu e o tomará conhecido a vocês”. Além disso, prometeu-lhe bênçãos em Isaque e lhe mostrou coisas futuras.

Os parentes dela não queriam que ela fosse tão cedo, mas não podia haver demora. “Não me detenham”, o servo lhes disse quando sugeriram que Rebeca ficasse mais uns dez dias com eles. “Diz o ESPÍRITO SANTO: Hoje” (Hb 3.7). “Agora é o tempo aceitável”. A pergunta é feita a Rebeca. Ela acredita no que ouviu? Está convencida de que Isaque realmente quer que ela vá até ele? Está disposta a entregar-se à orientação daquele que foi buscá-la? Perguntam-lhe: “Você quer ir com este homem?” Sua resposta é: “Sim, quero”.

Acredita no relato que o mensageiro lhe trouxe e, “esquecendo- se das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossegue para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial” (Fp 3.13,14) — será noiva de Isaque.

Deixa o antigo lar e também se esquece de seu próprio povo e da casa do seu pai (Sl 45.10), e começa a viagem pelo deserto sob a orientação do servo. Lemos em Gênesis 24.61 que Rebeca e suas servas “partiram com o homem. E assim o servo partiu levando Rebeca”. Podemos ter certeza de que era estrada certa, pois ele conhecia o melhor caminho para seguir, uma vez que passara por ele antes. E não é provável que Rebeca tenha procurado escolher seu próprio caminho — ficou feliz em ser guiada. Da mesma forma, nós também estamos sendo guiados pelo ESPÍRITO de DEUS.

Podemos imaginar que durante a viagem e nos vários locais de parada ela perguntava sobre Isaque e desejava saber mais a respeito daquele com quem se encontraria. Nada se diz acerca dessas conversas, pois cita-se apenas uma pergunta, e a resposta, que caracteriza o todo. Rebeca pergunta: “Quem é aquele homem?". O servo responde: “E meu senhor”. Do início ao fim, esse é o único tema do servo. Não fala se si mesmo, mas somente fala bem de Isaque e, por fim, consegue introduzir Rebeca na presença dele. O tipo é tão claro que ninguém pode deixar de enxergar sua beleza. Também nós, que cremos na mensagem, estamos sendo levados pelo Guia fiel em nossa viagem pelo deserto até contemplá-lo face a face no celeste porvir.

Oh! bendita alegria do encontro — depois de passado o deserto!

Oh! maravilhosas palavras de boas-vindas que ouviremos por certo!

Isaque, entrementes, estava esperando sua noiva. Temos duas informações a respeito dele: uma, ele veio encontrar-se com ela, saindo de Beer-Laai-Roí (Gn 24.62; 25.11), “poço daquele que vive e me vê” (nota de rodapé); a outra, enquanto ela estava a caminho, ele saía de tarde ao campo para meditar (ou orar arc) .

As palavras da oração de Isaque não são citadas, mas temos o registro de outra oração, proferida por Alguém que sempre habitou na presença de DEUS, e suplica por aqueles que estão viajando até ele através do deserto. “Pai santo, protege-os em teu nome, o nome que me deste.” “Dei-lhes a glória que me deste.” “Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou e vejam a minha glória” (Jo 17.11,22,24).

O capítulo 24 de Gênesis termina com a garantia da satisfação e do amor de Isaque — “e a amou”. A história fica muito aquém do antítipo, posto que Isaque não precisou suportar sofrimento algum a fim da ganhá-la para ser sua noiva, mas Aquele que é prefigurado por Isaque “verá o resultado do sofrimento da sua alma e ficará satisfeito” (Is 53.11, nota de rodapé). A própria expressão de Apocalipse: “a noiva, a esposa do Cordeiro”, nos fala a respeito do Cordeiro que tinha de ser sacrificado, a fim de tê-la para si.

Existe outra pessoa em Gênesis que também parece prefigurar a obra do ESPÍRITO. Se José tipifica CRISTO, e não há dúvida quanto a isso, o intérprete por meio de quem se comunicava com seus irmãos, e administrador da sua casa, nos fala do ESPÍRITO SANTO: “Disse ao administrador de sua casa: ‘Leve estes homens à minha casa, mate um animal e prepare-o; eles almoçarão comigo ao meio-dia’. Ele fez o que lhe fora ordenado e levou-os à casa de José” (Gn 43.16,17). José os convidou, e seu administrador os trouxe. E o próprio ESPÍRITO que nos traz para casa, de modo que pela fé entramos na casa do Senhor e festejamos na sua mesa. E, dentro em breve, guiados pelo ESPÍRITO, estaremos literalmente “em casa com o Senhor”.

Nas suas aflições, os irmãos de José foram até o administrador e falaram com ele à entrada da casa. A resposta dele nos faz lembrar como o “outro Consolador” comunica paz aos corações aflitos, pois disse: “Fiquem tranquilos [...] não tenham medo”. “Vocês não receberam um espírito que os escraviza para novamente temerem, mas receberam o ESPÍRITO que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: ‘Aba, Pai’” (Rm 8.15). “O fruto do ESPÍRITO é [...] paz” (Gl 5.22). E DEUS “enche de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do ESPÍRITO SANTO” (Rm 15.13).

Gênesis 43 nos conta, ainda, que os levou à casa de José (v. 24), “deu-lhes água para lavarem os pés”, de modo que ficaram prontos para se encontrar com José e se apresentarem juntamente com suas ofertas. No capítulo seguinte, lemos que o mordomo, ou administrador da casa, recebeu ordens de José para testar seus irmãos para que o pecado deles lhes fosse trazido à lembrança. Com grande tristeza, apressaram-se a voltar para a presença de José, dizendo: “Como podemos provar nossa inocência? DEUS trouxe à luz a culpa dos teus servos” (44-16).

Lembraram-se do modo que trataram José. Nosso Senhor nos conta que quando o ESPÍRITO vier: “Convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”; do pecado contra CRISTO; da justiça de CRISTO; e do julgamento por CRISTO (Jo 16.8-11).

Nesses dois capítulos de Gênesis, o administrador de José fala com toda a autoridade de José: “A prata de vocês eu recebi” (43.23) e “Somente quem for encontrado com ela [a taça] será meu escravo” (44.10).

Há outro tipo importante do ESPÍRITO SANTO ao qual devemos nos referir. Em 1Coríntios 10.1 e 2, o apóstolo diz: “Todos os nossos antepassados estiveram sob a nuvem e todos passaram pelo mar. Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar”. Vimos que passar pelo mar Vermelho significava passar pelas águas da morte. E, ao que parece, segundo a passagem aqui citada, a coluna de nuvem tipificava o ESPÍRITO SANTO, pois “por [ou, em] um só ESPÍRITO fomos todos batizados em um só corpo”. Não era mera nuvem, mas símbolo da presença de DEUS entre eles, lançando sua sombra, protegendo e guiando, como prefiguração da obra daquele que nos guia através do deserto. Em Êxodo 13.21,22 lemos: “Durante o dia o Senhor ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho, e de noite, numa coluna de fogo, para iluminá-los, e assim podiam caminhar de dia e de noite”. No capítulo seguinte ficamos sabendo que “a seguir o anjo de DEUS que ia à frente dos exércitos de Israel retirou-se, colocando-se atrás deles. A coluna de nuvem também saiu da frente deles e se pôs atrás”. Era o próprio DEUS, o anjo da sua presença, que habitava na nuvem. Em Hebreus 3: “Assim, como diz o ESPÍRITO SANTO [...] Seus antepassados me tentaram, pondo-me à prova, apesar de, durante quarenta anos, terem visto o que eu fiz. Por isso fiquei irado contra aquela geração e disse: Os seus corações estão sempre se desviando, e eles não reconheceram os meus caminhos” (7,9,10). O próprio ESPÍRITO SANTO estava ali, como vemos em Neemias 9.20. A coluna de nuvem e a de fogo eram o sinal visível da sua presença.

A redenção tinha sido consumada, o cordeiro pascal tinha sido sacrificado, e o sangue, aspergido. Agora o povo resgatado pelo sangue e livrado do Egito precisava de um guia. Precisava da coluna de dia e de noite, pois não podia encontrar seu caminho sozinho. Conforme disse alguém: “Precisamos de orientação no maior brilho do dia da natureza, bem como na maior escuridão da noite da natureza”. Uma vez que a coluna de nuvem tinha sido concedida por DEUS aos israelitas, permaneceu com eles durante o restante da viagem: “A coluna de nuvem não se afastava do povo de dia, nem a coluna de fogo, de noite” (Êx 13.22). Nosso Senhor disse o mesmo a respeito do Guia que nos prometeu: “Permanecerá com vocês para sempre”. O ESPÍRITO SANTO é concedido “mediante a fé” e nunca poderá ser retirado. Fomos selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa. Ele é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a DEUS” (Ef 1.13,14). Se o selo pudesse ser rompido depois de ter sido pregado, isto não seria antes da “redenção daqueles que pertencem a DEUS”. Pode se dizer de toda alma que confia no Senhor JESUS que “o Rei a lacrou com seu próprio anel de selar [...] a fim de que o propósito não fosse mudado”. O modo de a coluna conduzir parecia estranho aos israelitas, e quando se viram cercados pelo mar diante deles e o inimigo atrás, acharam que tinham sido trazidos na direção errada, mas seu guia lhes dera a orientação certa, e logo entenderam que era assim. Havia outra estrada que levava à terra prometida e parecia mais fácil e mais rápida, mas se tivessem viajado pelo caminho dos filisteus, teriam de enfrentar uma guerra de imediato, e DEUS sabia que ainda não estavam prontos para lutar. Além disso, “essas coisas ocorreram como exemplos” (1Co 10.6). Por isso, tiveram de passar pelo mar Vermelho, que lhes cortaria qualquer possibilidade de voltar ao Egito.

Quando os israelitas enfrentaram essa dificuldade, a coluna foi para trás deles e ali permaneceu durante a noite inteira, entre eles e os egípcios. Envolvia seus inimigos nas trevas, mas iluminava os israelitas. Durante a viagem inteira, nunca ficaram às escuras. Da mesma forma, os que são guiados pelo ESPÍRITO “não andarão nas trevas, mas terão a luz da vida”. O que era iluminação para Israel era treva para seus inimigos. O mesmo acontece hoje. DEUS nos deu um Guia: “o ESPÍRITO da verdade; que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece”. A Palavra de DEUS, iluminada pelo ESPÍRITO, é brilhante e clara, mas “o homem natural não aceita as coisas do ESPÍRITO de DEUS — porque são estultícia para ele; nem as pode conhecer, pois são discernidas espiri­tualmente”. É verdade que “os homens não vêem a luz brilhante que esta nas nuvens .

Quando DEUS falou com Moisés, lemos que “o Senhor desceu na nuvem, permaneceu ali com ele, e proclamou o seu nome: o Senhor” (Êx 34.5; Nm 11.25; 12.5; Dt 31.15). Em Êxodo 16.10 lemos que o israelitas “olharam em direção ao deserto, e a glória do Senhor apareceu na nuvem”. De costas para o Egito, podiam ver a glória, mas essa nem sempre foi a atitude deles, pois Estêvão nos conta que “em seu coração voltaram para o Egito” (At 7.39). Se estivermos olhando com anseio na direção do mundo, perderemos de vista a glória. Porém, não ficaremos ansiosos para voltar ao Egito se “nós, todos os que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o ESPÍRITO” (2Co 3.18).

Em Números 9 temos uma bela descrição da dupla posição mantida pela nuvem no acampamento de Israel. Quando viajavam, ela ia adiante; quando estavam acampados, ficava no meio.

Em nosso estudo dos lugares de habitação de DEUS, vimos que a nuvem encheu o tabernáculo e, mais tarde, o templo e ali habitava.

Nós também somos habitação de DEUS. “Vocês não sabem que são templo de DEUS, e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vocês?” e por isso somos ordenados a nos encher do ESPÍRITO. Mas não é apenas individualmente que isso ocorria. Estava no meio da congregação do povo. Se o ESPÍRITO estivesse todo o tempo manifestamente presente no meio da igreja hoje, quanto poder haveria! “Assim era sempre”, lemos. Lastimavelmente, porém, nem “sempre” parece assim agora!

Outra expressão também é usada, pois lemos que a nuvem repousava, ou permanecia, sobre o tabernáculo. Por essa razão Pedro escreveu na sua epístola: “O ESPÍRITO da glória, o ESPÍRITO de DEUS, repousa sobre vocês” (1Pe 4.14).

Portanto, no que diz respeito a orientação, eles nunca pensavam em viajar a não ser que a coluna avançasse. Permaneciam nas tendas e não viajavam, “quer fossem dois dias, quer um mês, quer um ano”. Nunca ouvimos notícia deles avançando na frente da nuvem, nem de DEUS precisar falar-lhes da nuvem com “uma palavra atrás deles [...] dizendo: Este é o caminho, andem nele”.1 Isso aconteceu a Israel mais tarde e frequentemente acontece hoje. As vezes ouvimos pessoas orando para ouvir a voz por detrás delas, mas nós queremos seguir o nosso Guia, não passar adiante e lhe deixar atrás de nós, para precisar ser chamados de volta “quando nos desviamos para a direita ou para a esquerda”. Isso é bem diferente da descrição de Números 9, onde o povo aprendeu a ficar em suas tendas quando a nuvem repousava. Sete vezes se diz que era “conforme a ordem do Senhor” — e essa ordem lhes era revelada pela nuvem. Hoje somos “guiados pelo ESPÍRITO”, assim como eles o eram pela coluna, e somos ordenados a “andar pelo ESPÍRITO”, assim como eles deviam andar na sombra da nuvem. É possível que a própria nuvem que os guiava encobrisse o pedaço de caminho mais adiante. Não conseguimos ver o que jaz mais adiante, mas sabemos que o Guia nos conduzirá corretamente. Ele sempre ia adiante, porque lemos em Deuteronômio 1.33: “DEUS, que foi à frente de vocês, numa coluna de fogo de noite e numa nuvem de dia, procurando lugares para vocês acamparem e mostrando-lhes o caminho que deviam seguir”. Em Neemias se lê que era “para lhes iluminar o caminho por onde deviam andar”.

Muitos filhos de DEUS ficam perplexos com a questão da orientação de DEUS, mas ele não nos deixou às escuras hoje, prometeu que dirigiria nossos caminhos. Se a coluna não vai adiante, repousemos; se ele viajar, sigamo-la.

Mais de uma vez já se fez referência aos rios de águas que fluíram da rocha ferida como tipo do ESPÍRITO SANTO. As águas dadas por DEUS satisfizeram a sede dos israelitas, de modo que puderam dizer ao rei de Edom e ao rei dos amorreus quando passaram pelas terras deles: “Não beberemos água de poço algum”. Nos dois casos, essas palavras foram ditas imediatamente depois de DEUS lhes ter dado água, primeiro da rocha ferida, depois, do poço (Nm 20.8,11,17 e 21.16,17,22). Temos, portanto, uma bela ilustração das palavras de nosso Senhor: “Quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14). É assim também quando a fonte de João 4 se transforma em rios transbordantes de água viva no capítulo 7. Os que têm essa água jorrando sobre si e fluindo deles não precisam beber dos poços do mundo.

Muitas vezes, porém, na experiência dos crentes, que chegaram a CRISTO para beber da água que ele oferece, parece que a fonte não continua jorrando até se transformar em rios de água viva. É possível que seu poço tenha ficado como aqueles dos quais lemos em Gênesis 26.18 e 19, onde está escrito que “Isaque reabriu os poços cavados no tempo de seu pai Abraão, os quais os filisteus fecharam [...] Os servos de Isaque cavaram no vale e descobriram um veio de água”. O mundo entra e entope o poço, e não é de admirar que não haja nenhum rio transbordante de bênçãos para os outros.

“O rio de DEUS, que está cheio de água”, ao longo das Escrituras é uma bela tipificação do ESPÍRITO SANTO, e sempre foram vistos como tal: “No Éden, surgiu na terra a fim de aguar o Jardim e, a partir daí, peregrinar em diversas correntezas pelo mundo inteiro. No deserto, a rocha ferida foi sua fonte, e todos os caminhos dos campos de DEUS eram seu canal. Em Canaã, mais tarde, as águas de Siloé fluíram mansamente. Jeová aguava a terra com suas próprias fontes e a fazia beber das águas do céu. O rio também fluirá de debaixo do santuário para aguar Jerusalém e o país inteiro (Ez 47;

Jl 3; Zc 14; Sl 46.4; 65.9)”.2 No livro do Apocalipse, vemos o rio saindo do trono de DEUS e do Cordeiro, enquanto em Ezequiel as águas surgem de debaixo dos alicerces do templo. Nos dois casos, há descrição das árvores que crescem em cada lado do rio, pois onde quer que corra o resultado certo é frutificação (Ez 47.12; Ap 22.2). Onde o rio flui agora, haverá todo tipo de fruto durante o ano inteiro — o fruto do ESPÍRITO SANTO, conforme é descrito em Gálatas 5.22,23.

Outro emblema do ESPÍRITO SANTO é mencionado pelo Senhor JESUS. “O vento sopra onde quer. Você o ouve, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do ESPÍRITO”, ou do vento. Em Ezequiel 37 lemos como foi o vento, ou o sopro, que vivificou os ossos secos. No Pentecoste, quando foi outorgado o ESPÍRITO SANTO, houve um “som como de um vento muito forte” (Act 2.2). Em duas ocasiões, há uma oração dirigida ao ESPÍRITO, em ambos os casos é um clamor ao vento. Uma dessas passagens encontra-se em Ezequiel 37, e a outra em Cântico dos Cânticos 4.16: “Acorde, vento norte! Venha, vento sul! Soprem em meu jardim, para que a sua fragrância se espalhe ao seu redor”. Como disse Spurgeon: “A oração é um vendaval, o resultado é um caudal”. O que seria do jardim sem a água e o vento? Mas tem ambos. O versículo anterior de Cântico dos Cânticos nos fala da fonte e do rio. “Você é uma fonte de jardim, um poço de águas vivas, que descem do Líbano”. Temos aí os dois símbolos do ESPÍRITO SANTO. O vento sul aquieta a terra (Jó 37.17); é seguido pelo calor (Lc 12.55); e sopra suavemente (Act 27.13), mas provém do poder de DEUS (Sl 78.26). O frio provém do norte (Jó 37.9) e produz chuva (Pv 25.23) “para satisfazer a terra desolada e seca; e para fazer brotar a erva tenra”. Tanto o vento forte do norte quanto o vento suave do sul são necessários no seu tempo para tornar frutífero o jardim.

Não é possível no espaço limitado dessas páginas ir além de tocar em alguns dos tipos maravilhosos na Palavra de DEUS. Simplesmente apresentamos algumas pepitas encontradas perto da superfície dessa região aurífera inesgotável. Se algumas pessoas, para quem até agora era uma região inexplorada, estiverem dispostas a procurar, terão seus esforços bem recompensados. Esse é um domínio onde todos têm liberdade de escavar, há muitas “minas” para todos. Não há perigo de fome nem sede, porque, diferente­mente das regiões de prospecção do ouro deste mundo, o minério precioso que descobriremos não somente enriquece, mas também satisfaz a fome e a sede. “O ouro daquela terra é bom”.

Que DEUS nos abra os olhos para contemplarmos coisas mara­vilhosas da sua lei e sejamos como os que nela encontram “grande despojo”!

 

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POMBA

Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT

É símbolo de pureza, santidade e capacitação.

E o ESPÍRITO SANTO desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. (Lc 3:22).

Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas. (Mt 10:16)

 

O ESPÍRITO desceu sobre Ele como uma pomba; se esta era uma pomba real, e viva, ou, como era normal em visões, a representação ou a semelhança de uma pomba, não se sabe. Se é necessária uma forma corpórea (Lc 3.22), não poderia ser a de um homem, pois o ser visto como homem era peculiar à Segunda Pessoa: nenhuma forma, portanto, era mais adequada do que a forma de uma das aves do céu (que agora estava aberto), e entre todas as aves, nenhuma era tão significativa quanto a pomba. [1] O ESPÍRITO de CRISTO é um ESPÍRITO que pode ser tipificado por uma pomba; não como uma pomba enganada, sem entendimento (Os 7.11), mas como uma pomba inocente, sem amargura e sem ódio. O ESPÍRITO desceu, não sob a forma de uma águia, que, embora seja uma ave real, é uma ave predatória, mas sob a forma de uma pomba, que é a mais inofensiva das criaturas. Assim é o ESPÍRITO de CRISTO: Ele não luta nem grita; assim os cristãos devem ser, inofensivos como pombas. A pomba é notável por seus olhos; nós descobrimos que tanto os olhos de CRISTO (Ct 5.12) como os olhos da igreja (Ct 1.15; 4.1) são comparados aos olhos das pombas, pois têm o mesmo espírito. A pomba geme muito (Is 38.14). CRISTO chorava; e as almas penitentes são comparadas às pombas dos vales. [2] A pomba era a única ave que era oferecida em sacrifício (Lv 1.14), e CRISTO, pelo ESPÍRITO, o ESPÍRITO eterno, se ofereceu, imaculado, a DEUS. [3] As notícias do fim do dilúvio de Noé foram trazidas por uma pomba, que tinha um ramo de oliveira no bico; na ocasião adequada, portanto, as alegres notícias da paz feita com DEUS são trazidas pelo ESPÍRITO, como uma pomba. Isto fala da boa vontade de DEUS em relação aos homens; que os seus pensamentos sobre nós são pensamentos de bem, e não de mal. Através da expressão: “a voz da rola ouve-se em nossa terra” (Ct 2.12), a paráfrase em aramaico dá a entender que esta é a voz do ESPÍRITO SANTO. O fato de que DEUS está em CRISTO, reconciliando consigo o mundo, é uma mensagem de alegria, que chega até nós sobre as asas de uma pomba.

Para explicar e completar esta solenidade, veio uma voz do céu, que, temos razões para pensar, foi ouvida por todos os que estavam presentes. O ESPÍRITO SANTO se manifestou à semelhança de uma pomba, mas DEUS, o Pai, por uma voz; pois quando a lei foi entregue, não se viu semelhança, somente se ouviu uma voz (Dt 4.12). E este Evangelho veio assim, e realmente é um Evangelho, a melhor boa-nova que já veio do céu à terra; pois ela fala clara e plenamente sobre a graça de DEUS para com CRISTO, e também para conosco nele.

 

Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD 

VENTO – SELO – ÁGUA - FOGO 

 

VENTO

O som que veio do céu era como de um vento. Isto é, não houve vento natural de fato, e sim algo semelhante a seus efeitos sonoros, circundantes e propulsores. O que isso representa?

O vento fala de força impulsora, como nas velas dos barcos, nos moinhos, etc.

O vento separa a palha do grão (SI 1.4; Mt 3.12); o leve do pesado.

O vento move e movimenta água, árvores.

O vento fertiliza, levando o pólen, a vida (Cl 4.16; Jo 3.5,8).

O vento limpa árvores, campos, etc.

O vento não tem cor: favoritismo, individualismo, discriminação.

O vento não pertence a um clima único; é universal.

O vento move-se continuamente (cf. Ec 1.6; Gn 1.2).

O vento não tem cheiro, mas espalha perfume; aqui é importante refletir sobre o papel do Altar do Incenso, no Tabernáculo. Ver também 2 Coríntios 2.14,15.

O vento, quando se move, é infalivelmente sentido, notado.

O vento refresca e suaviza no calor.

O vento — o ar — alimenta e vivifica (pulmões, a vida orgânica). Em Ezequiel 37.8-10, naquela visão que DEUS deu ao profeta sobre um vale de ossos secos, vemos nos corpos: ossos, nervos, carne, pele, mas não vida, até que o ESPÍRITO assoprou sobre eles. Aleluia! Há muitos crentes por aí que têm de sobra “ossos, nervos, carne e pele”, porém falta-lhes a vida abundante do ESPÍRITO.

O vento é misterioso (Jo 3.8).

Cabe aqui um aviso: devemos ter cuidado com as falsificações, isto é, os ventos nocivos, que não provém do ESPÍRITO de DEUS (Mt 7.25; Ef 4.14).

A casa ficou cheia. O som como de um vento veemente e impetuoso encheu toda a casa (Ato 2.2).

 

SELO

O ESPÍRITO SANTO como selo e penhor (2 Co 1.22; Ef 1.13, 14; 4.30; 2 Co 5.5). Devemos observar que, nos tempos bíblicos, o selo era usado para designar a posse de uma pessoa sobre algum objeto ou coisa por ela selada. Por conseguinte, indicava propriedade particular, segurança e garantia. Este selo, portanto, não é o batismo com o ESPÍRITO SANTO, mas a habitação do ESPÍRITO no crente, como prova de que o mesmo é propriedade particular de DEUS.

PENHOR

Juntamente com o selo é mencionado o “penhor da nossa herança” (Ef 1.14). De modo semelhante ao selo, o penhor era o primeiro pagamento efetuado na aquisição de uma propriedade. Mediante esse “depósito”, a pessoa assegurava o objeto como sua propriedade exclusiva. Assim, o Senhor deu-nos o ESPÍRITO SANTO, como garantia de que somos sua propriedade exclusiva e intransferível. O Senhor JESUS “investiu” em nós imensuráveis riquezas do ESPÍRITO como penhor ou garantia de que muito em breve Ele virá para levar para Si sua propriedade peculiar, a Igreja de DEUS (Tt 2.14)

 

ÁGUA

Cheios do Espirito SANTO. A caixa dágua, quanto mais cheia e mais alta, mas pressão e peso tem! Observe que, no dia de Pentecostes, não somente os crentes foram cheios, mas também o ambiente: a casa (Ato 2.2). Os símbolos e figuras manifestos ali falam de poder, como fogo e vento. Cheios do ESPÍRITO, usufruí­mos o poder, a energia e a força, mesmo não sabendo definir plenamente essas gloriosas manifestações do ESPÍRITO (cf. Jo 3.8).

 

FOGO 

Essas línguas são “como que de fogo”, isto é, fogo sobrenatural, celestial, e não fogo estranho. Vejamos a aplicação espiritual desse “fogo do céu”:

O fogo alastra-se, comunica-se.

O fogo purifica. Contra a impureza espiritual, a principal força é o ESPÍRITO SANTO.

O fogo ilumina. E o saber; o conhecimento das coisas de DEUS.

O fogo aquece. A igreja é o corpo de CRISTO. Todo corpo vivo é quente.

O fogo, para queimar bem, depende muito da madeira; se é boa ou ruim.

O fogo tanto estira o ferro duro, como a roupa macia.

Foi o fogo do céu que fez do Templo de Salomão a Casa de DEUS (2 Cr 7.1; 1Co 3.16).

“Quem nasce sob o fogo não esmorece sob o sol”.

 

O Decálogo também consiste de tremendos “nãos” divinos! Será que sabemos ensinar mais do que DEUS, que usa “nãos”?

Apagar o ESPÍRITO SANTO. Escrevendo aos crentes de Tessalônica, Paulo exortou- os: “Não extingais o ESPÍRITO” (I Ts 5.19). Como o ESPÍRITO SANTO é com­parado ao fogo, apagar ou extinguir o ESPÍRITO é abafar, reprimir, sufocar o calor e a luz provenientes dEle. E, pois, reprimir a voz do ESPÍRITO dentro de nós; opor-se à operação dEle em nosso meio; não se renovar espiritualmente; impedir a sua operação pelo mundanismo, materialismo e humanismo (Mac 4.19; Lc 8.14).

Extinguir o ESPÍRITO SANTO — um pecado cometido apenas por cren­tes — é ser fanático religioso; desviar-se para “a direita” (observe que, em Isaías 30.21, o primeiro tipo de desvio para o qual DEUS chama atenção é para “a direita”); enfim, é não dar ouvido a Ele, até que a sua voz não seja mais ouvida:

Porém entendeste a tua benignidade sobre eles por muitos anos e protestaste contra eles pelo teu ESPÍRITO, pelo ministério dos teus profetas; porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste na mão dos povos das terras :f\e 9.30).

Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra

(Jo 8.43).

O termo traduzido por “extinguir”, referente ao ESPÍRITO SANTO, tem o sentido colateral de apagar aos poucos uma chama, um fogo que está a arder. Portanto, extinguir o ESPÍRITO é agir de modo a impedir, suprimir ou limitar a manifestação do ESPÍRITO do Senhor. Quando perdemos o primeiro amor, extinguimos ou apagamos de nossas vidas o ESPÍRITO de CRISTO (Ap 2.4).

Qual é o perigo de se extinguir o ESPÍRITO SANTO? A extinção das operações do ESPÍRITO SANTO na vida da igreja quando não é letal, a adoece e debilita, sem que ninguém o perceba. Mais tarde, resta somente a lembrança do passado quando o fogo do céu ardia. Sempre que for detectada a falta de operações do ESPÍRITO SANTO em nosso meio, devemos clamar a DEUS sem cessar por um avivamento espiritual. A extinção do ESPÍRITO SANTO leva a igreja à mornidão espiritual (Ap 3.14-22).

O fogo é o grande agente purificador natural, assim como o ESPÍRITO SANTO é o grande agente purificador divino. Sendo assim, arrume bem a lenha (ponha ordem na vida; coloque a “lenha” em ordem); limpe o local do fogo (tire de sua vida “cinza”, “areia”, “água”, “coisas estranhas”, como as doutrinas falsas); areje o fogo (sem ar fresco, bom, o fogo se apaga); alimente o fogo (com lenha boa [Pv 26.20], combustível bom, o que é caro; o fogo é sempre bom; a lenha às vezes é ruim); e mantenha o equilíbrio do fogo — isso requer “acendedores” e “apagadores” de “ouro puro” (Ex 25.38; 37.23).

Blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO. Este pecado é cometido por incrédulos (Mt 12.31,32; Mac 8.28-30; Lv 24.11-14). Implica atribuir continuamente os atos divinos a Satanás (cf. Mt 12.24). E a blasfêmia contínua, deliberada, consciente e abusiva contra o ESPÍRITO SANTO. Trata-se de um “eterno pecado” (Mc 3.29 cf. rodapé ARC).

O pecado em apreço não pode ser cometido por ignorância (I Tm 1.3); não é cometido mediante uma fraqueza isolada, impensada; torna-se imperdoável, não porque DEUS não queira ou não possa perdoar, mas porque o pecador, através desse pecado, afasta para longe de si a única Pessoa, o ESPÍRITO SANTO, que podia convencê-la do tal pecado.

Encontrava-se o Senhor JESUS numa sinagoga em Cafarnaum, a sua cidade, quando lhe trouxeram um endemoninhado cego e mudo. JESUS por sua compaixão libertou totalmente o homem possesso. Os fariseus alegaram que Ele operara tal milagre pelo poder do chefe dos demônios. Era o cúmulo do pecado deles contra o ESPÍRITO SANTO (Mt 12.24).

JESUS lhes disse: “Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o ESPÍRITO não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do ITomem, ser-lhe-á perdoado, mas, se alguém falar contra o ESPÍRITO SANTO, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro” (Mt 12.31,32; Mac 3.28-30; Lc 12.10).

Os adversários de JESUS blasfemavam contra Ele e o ESPÍRITO SANTO, decla­rando consciente, proposital e seguidamente que JESUS operava milagres pelo poder de Satanás, o chefe dos demônios (Mt 9.32-34; 12.22-24; Mac 3.22; Lc 11.14,15).

Com essa blasfêmia, eles estavam rejeitando de modo deliberado o ESPÍRITO SANTO que operava em JESUS, o Messias (Mt 12.28; Lc 4.14-19; Jo 3.34; Ato 10.38).

A blasfêmia deliberada e consciente contra o ESPÍRITO SANTO é imperdoável. O ser humano pode chegar a tal cegueira espiritual a ponto de blasfemar contra o ESPÍRITO. Ver Mt 23.16, 17, 19, 24, 26. A blasfêmia contra o ESPÍRITO de DEUS é a consequência de pecado similares que a precedem, como:

Rebelar-se e resistir ao ESPÍRITO (Is 63.10; Ato 7.51).

Abafar e apagar o fogo interior do ESPÍRITO (I Ts 5.19; Gn 6.3; Dt 29.18­21; I Ts 4.4).

0        endurecimento total do coração — cauterização da consciência e cegueira total. Chegando o ser humano a este ponto, torna-se réprobo quanto à fé (2 Tm 3.8) e passa a chamar o mal de bem e o bem de mal (Is 5.20).

A blasfêmia contra o ESPÍRITO do Senhor é imperdoável porque sendo Ele o que nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11), e, que intercede por nós (Rm 8.26,27), é recusado, rejeitado e blasfemado (cf. I Sm 2.25). Isso porque a obra salvífica do Pai e a do Filho estão completas, mas a do ESPÍRITO SANTO continua até que todos os salvos che­guem ao céu (Ap 22.11)!

Conclusão. As igrejas somente poderão lograr bom êxito em qualidade e quan­tidade quando se mantiverem nos padrões da sã doutrina e revestidas do poder do Alto. De poder de baixo (humano, terreno) não temos falta, mas necessitamos sempre do poder do Alto, que põe a igreja em marcha (Lc 24.49).

È impensável um crente ou uma igreja sem o ESPÍRITO SANTO. Não devemos cometer nenhum pecado contra Ele, a fim de que o mantenhamos conosco e em nós. Que o Senhor nos ajude a sermos sadios na fé, maduros no entendimento e zelosos na manutenção da chama do autêntico avivamento espiritual.

 

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LIÇÃO 12 CENTRAL GOSPEL NA ÍNTEGRA 1TR2025

 

Escrita Lição 12, Central gospel, Tipos Bíblicos que Prefiguram o ESPÍRITO SANTO, 1Tr25, Com.  Extras Pr Henrique, EBD NA TV

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ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 12 / ANO 2- N° 4

 

ESBOÇO DA LIÇÃO 12, CG, 1TR25

1. ELIÉZER, O SERVO FIEL DE ABRAÃO COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO

1.1. A missão do ESPÍRITO SANTO: revelar o penhor da promessa divina 

1.1.1. O ESPÍRITO SANTO revela as riquezas de CRISTO 

1.2. A atuação do ESPÍRITO SANTO: dar fiel testemunho de CRISTO 

1.3. A prontidão do ESPÍRITO SANTO: conduzir firmemente na jornada de fé 

2. O REGENTE DA CASA DE JOSÉ COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO 

2.1. O ESPÍRITO SANTO conduz à casa do Pai 

2.2. O ESPÍRITO SANTO consola e traz paz 

2.3. O ESPÍRITO SANTO convence do pecado, da justiça e do juízo 

3. A COLUNA DE NUVEM, O RIO DE DEUS E O VENTO COMO TIPOS DO ESPÍRITO SANTO 

3.1. A coluna de nuvem: fonte de abrigo e segurança 

3.1.1. Símbolo da presença, proteção e orientação divina 

3.1.2. Símbolo da glória do Senhor 

3.2. O rio de DEUS: fonte de vida e renovação 

3.3. O vento: fonte de poder e vivificação 

 

 

     

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - João 14.16-18,26; João 16.13-15 

João 14.16-18,26

16 - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, 

17 - o ESPÍRITO da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. 

18 - Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. 

26 - Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. 

João 16.13-15 

13 - Mas, quando vier aquele ESPÍRITO da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. 

14 - Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. 

15 - Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

 

TEXTO ÁUREO

Digo, porém: Andai em ESPÍRITO e não cumprireis a concupiscência da carne. 

Gálatas 5.16

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Efésios 1.1-14 O ESPÍRITO SANTO é o penhor da nossa herança 

3ª feira - Romanos 8.1-6 Andamos segundo o ESPÍRITO 

4ª feira - 1 Coríntios 10.1-6 Essas coisas foram-nos feitas em figura

5ª feira - Gálatas 5.16-25 Se vivemos no ESPÍRITO andemos no ESPÍRITO 

6ª feira - João 4.7-24 DEUS é ESPÍRITO 

Sábado - Ezequiel 37.1-14 E porei em vós o meu ESPÍRITO, e vivereis

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:

- compreender que jesus enviou o ESPÍRITO SANTO para guiar é cuidar da Sua Igreja;

- buscar o revestimento de poder do ESPÍRITO SANTO para vencer as forças do mal; 

- reconhecer as diversas maneiras pelas quais o ESPÍRITO SANTO atua na Igreja. 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

    Prezado professor, o mesmo ESPÍRITO que atuava no Antigo Testamento continua a operar em nossos dias, agora de uma maneira ainda mais especial em relação à Igreja. No princípio, quando tudo era escuridão, Ele se movia sobre as águas (Gn 1.2). Hoje, na Dispensação da Graça, o ESPÍRITO SANTO dá vida e dinamismo à Igreja, revestindo-a com o Seu poder e capacitando-a a viver de maneira que agrada a DEUS. Excelente aula!   

 

COMENTÁRIO - Palavra introdutória 

    Nesta lição, exploraremos personagens, eventos e elementos singulares do Antigo Testamento que tipificam o ESPÍRITO SANTO, oferecendo uma visão antecipada de Sua obra e natureza, que foram plenamente reveladas com a vinda do Consolador. 

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Como destacado na Lição 10, Isaque é um tipo de CRISTO. O filho único de Abraão estava destinado a ser oferecido em sacrifício no Monte Moriá. Isaque passou pela morte e ressurreição simbólicas, prefigurando o sacrifício e a ressurreição do Filho Unigênito de DEUS no Monte Calvário.

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1. ELIÉZER, O SERVO FIEL DE ABRAÃO COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO

    O patriarca Abraão, já em idade avançada, se preocupava com o casamento de seu filho Isaque. Determinado a encontrar uma esposa adequada para ele, Abraão confiou essa missão ao seu servo mais fiel, Eliézer. Com instruções claras, Eliézer foi enviado à terra da parentela de Abraão para buscar uma noiva para Isaque (Gn 24.4). 

    Eliézer, mencionado em Gênesis 15.2, é uma representação maravilhosa do ESPÍRITO SANTO, que hoje chama um povo especial para si. Assim como Eliézer foi incumbido de encontrar uma esposa para Isaque, o ESPÍRITO SANTO está em busca de uma Noiva para CRISTO, chamando e preparando os escolhidos que aceitarem o convite para as Bodas. 

 

1.1. A missão do ESPÍRITO SANTO: revelar o penhor da promessa divina 

    É importante notar as instruções claras que Abraão deu a Eliézer. A futura esposa de Isaque precisava ser trazida da terra onde vivia, e o mordomo foi avisado de que a família dela poderia querer mantê-la em casa. Abraão foi enfático: Guarda-te, que não faças lá tornar o meu filho (Gn 24.6). 

    Ademais, o mordomo não partiu de mãos vazias; ele levou consigo amostras valiosas das riquezas de Abraão e de Isaque (Gn 24.10,22,53). 

    De forma semelhante, o ESPÍRITO SANTO, ao descer, trouxe consigo o penhor da herança dos santos, entregue àqueles que recebem e guardam Sua mensagem para a futura redenção da possessão de DEUS (2 Co 1.22; 5.5; Ef 1.14). 

 

1.1.1. O ESPÍRITO SANTO revela as riquezas de CRISTO 

    O servo de Abraão, ao presentear Rebeca com dons preciosos, revelou a ela as vastas posses de seu senhor e de Isaque. Ele tinha autoridade para fazer isso porque toda a riqueza de seu amo estava sob sua responsabilidade. Eliézer usou parte dessas riquezas para comprovar a veracidade de suas palavras, demonstrando o poder e a prosperidade de seu patrão. 

    De maneira semelhante, o ESPÍRITO SANTO nos revela as riquezas de CRISTO, como indicado em João 16.15 (NVI): O ESPÍRITO receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês.

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Rebeca ansiando saber mais sobre seu futuro marido, perguntou ao servo: Quem é aquele varão que vem pelo campo ao nosso encontro? Eliézer, que não falava de si mesmo, apenas respondeu: Este é meu senhor (Gn 24.65). 

Assim é o ESPÍRITO SANTO: 

Ele não fala de si próprio, mas sempre aponta para CRISTO, conduzindo-nos à Sua presença com amor e fidelidade.

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1.2. A atuação do ESPÍRITO SANTO: dar fiel testemunho de CRISTO 

    Eliézer, na intenção de fazer cumprir a vontade de Abraão, pediu a DEUS que o guiasse até a mulher que Ele escolhera para ser a esposa de Isaque. De forma semelhante, o ESPÍRITO SANTO não fala de si mesmo; Sua missão é dar testemunho de jesus. Ele não falará de si mesmo (Jo 16.13), mas sempre exaltará a CRISTO (Jo 14.26; 15.26). 

   Eliézer, ao orar para que o Senhor o guiasse até a mulher escolhida para Isaque, exemplifica a humildade e a obediência em seguir a direção divina. Quando ele encontra Rebeca, seu foco permanece em cumprir a missão que lhe fora dada por seu amo, não em promover sua própria vontade ou desejos. 

    Da mesma forma, o ESPÍRITO SANTO age em nossa vida: Ele não fala de si próprio, mas guia, instrui e dá testemunho de CRISTO, sempre o exaltando e cumprindo a vontade do Pai.

 

1.3. A prontidão do ESPÍRITO SANTO: conduzir firmemente na jornada de fé 

    Eliézer, como um tipo do ESPÍRITO SANTO, não se permitiu atrasar, respondendo firmemente ao pedido de retenção: Não me detenhais (Gn 24.56). A mensagem da Terceira Pessoa da Trindade é igualmente urgente hoje: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações (Hb 3.7). 

    Rebeca, acreditando nas palavras de Eliézer, renunciou a tudo que conhecia para seguir em direção ao seu futuro na terra do Neguebe (Gn 24.62 ARA). Sua fé é refletida na disposição de avançar para o alvo para tornar-se a esposa de Isaque. 

 

2. O REGENTE DA CASA DE JOSÉ COMO TIPO DO ESPÍRITO SANTO 

 No texto de Gênesis 43.16,17, há um personagem que simboliza o trabalho do ESPÍRITO SANTO. Esse personagem é o regente sobre toda a casa de José no Egito, mencionado em Gênesis 43.19. José, como mencionado na Lição 1, é uma figura de CRISTO, e o regente de sua casa, que serviu como intérprete para que José pudesse comunicar-se com seus irmãos, prefigura o ESPÍRITO SANTO.

 

2.1. O ESPÍRITO SANTO conduz à casa do Pai 

    José instruiu seu regente: Leva estes varões à casa, e mata reses, e prepara tudo; porque estes varões comerão comigo ao meio-dia (Gn 43.16). O regente cumpriu todas as ordens de José e os levou para sua casa. 

    José fez o chamado, mas coube ao regente conduzi-los até lá. De maneira semelhante, é o ESPÍRITO SANTO quem nos guia até a casa do Pai, permitindo que, pela fé, possamos entrar e cear à Sua mesa. 

 

2.2. O ESPÍRITO SANTO consola e traz paz 

    A estratégia de José ao devolver o dinheiro pago pelos alimentos gerou grande angústia em seus irmãos, levando-os a buscar imediatamente o regente da casa, como descrito em Gênesis 43.19. O regente prontamente respondeu, acalmando suas preocupações (Gn 43.23a). 

    Essa resposta rápida e reconfortante nos remete à obra do outro Consolador prometido por JESUS em João 14.16, que traz paz aos corações angustiados e aflitos, conforme descrito em Romanos 8.15 e Gálatas 4.6. Assim como o regente da casa de José, o ESPÍRITO SANTO age de maneira imediata para consolar e pacificar os que confiam em DEUS.

 

2.3. O ESPÍRITO SANTO convence do pecado, da justiça e do juízo 

    Mais uma vez, o mordomo levou os irmãos de José para sua casa (Gn 43.24). Ele lhes forneceu água para lavar os pés, preparando-os para o encontro com José, onde eles lhe apresentariam seus presentes (Gn 43.25-26). No capítulo seguinte, lê-se que o governante da casa de José recebeu a ordem de testá-los, para que se lembrassem do pecado que haviam cometido (Gn 44.1,2). 

    Da mesma forma, nosso Senhor ensina que o ESPÍRITO SANTO convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). 

 

3. A COLUNA DE NUVEM, O RIO DE DEUS E O VENTO COMO TIPOS DO ESPÍRITO SANTO 

    Ao longo das Escrituras, encontramos diversas manifestações simbólicas que prefiguram o ESPÍRITO SANTO é Sua atuação no meio do povo de DEUS. Entre essas, destacam-se a coluna de nuvem, o rio de DEUS e o vento. Observe.

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Quando DEUS falou com Moisés no Monte Sinai, Ele desceu numa nuvem, representando a comunicação direta entre o Criador e a criatura (Êx 34.5; Nm 11.25; Dt 31.15). Essa nuvem é um símbolo da maneira como DEUS se revela, prefigurando o ESPÍRITO SANTO no Novo Testamento, por intermédio de quem Ele continua a falar conosco hoje.

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3.1. A coluna de nuvem: fonte de abrigo e segurança 

    A coluna de nuvem, que acompanhou os israelitas na travessia do Mar Vermelho, é um poderoso símbolo do ESPÍRITO SANTO no Antigo Testamento (Êx 13.21,22). A passagem pelo mar, simbolizando a travessia pelas águas da morte, não apenas marcou o início de uma nova jornada para o povo de DEUS, mas também inaugurou a presença constante e protetora da coluna de nuvem. 

    Assim como a coluna de nuvem estava presente, guiando e protegendo os israelitas durante sua travessia no deserto, a Terceira Pessoa da Trindade guia e protege a Igreja, unindo-a como corpo, pelo batismo (1 Co 10.1,2). 

 

3.1.1. Símbolo da presença, proteção e orientação divina 

    A coluna de fogo, mencionada em Êxodo 14.19,20, é um símbolo poderoso da presença, proteção e orientação divina, prefigurando a atuação do ESPÍRITO SANTO entre o povo da aliança (Jo 14.16; 8.12). Quando o exército de Israel se viu em perigo diante dos egípcios, o anjo de DEUS, manifestando a própria presença divina, moveu-se junto com a coluna de nuvem para a retaguarda, protegendo o povo durante toda a noite. Enquanto a escuridão envolvia os inimigos, a coluna de fogo iluminava o caminho dos israelitas, guiando-os, para que seguissem em segurança. Hebreus 3.7-11 e Neemias 9.19,20 reafirmam a presença do ESPÍRITO SANTO durante os 40 anos no deserto, expressando a indignação de DEUS pelo pecado do povo e confirmando a coluna de fogo e de nuvem como símbolos visíveis de Sua orientação e proteção. 

 

3.1.2. Símbolo da glória do Senhor 

    A nuvem encheu o Tabernáculo e o Templo com a glória de DEUS e ali repousou (Êx 16.10; 24.16; 33.9; 40.35; Nm 16.42; 1 Rs 8.11). Assim como esses eram locais onde o Altíssimo habitava, somos chamados a ser templos do ESPÍRITO SANTO (1 Co 6.19; 3.16; 1 Pe 4.14). Devemos, portanto, ser cheios Dele (Ef 5.18), permitindo que Ele nos guie e proteja, para que a glória do Senhor resplandeça em nossa vida.

 

3.2. O rio de DEUS: fonte de vida e renovação 

    O rio de DEUS, tipificando a Terceira Pessoa da Trindade, é ilustrado pela água que fluiu abundantemente da rocha ferida por Moisés, saciando a sede do povo de Israel (Nm 20.8,11,17). Esses rios de água cristalina não apenas proveram sustento físico, mas também simbolizaram a obra do ESPÍRITO SANTO, que traz vida e renovação espiritual, 

    A água, como símbolo de vida, reflete o Consolador, que é chamado de ESPÍRITO de vida (Rm 8.2). JESUS reforça essa simbologia ao declarar que aqueles que nele crerem terão rios de água viva fluindo de seu interior, não precisando buscar satisfação nas fontes do mundo (Jo 4.14; 7.37-39). 

 

3.3. O vento: fonte de poder e vivificação 

    JESUS utilizou este elemento como uma metáfora para a Terceira Pessoa da Trindade, ao explicar que, assim como o vento, o ESPÍRITO assopra onde quer, sendo invisível, mas com efeitos claramente perceptíveis (Jo 3.8). No Pentecostes, Ele manifestou-se como um som, como de um vento veemente (At 2.2). 

    O vento também é mencionado em passagens veterotestamentárias como símbolo da ação poderosa do ESPÍRITO SANTO. Observe:

Ezequiel 37. 9, 10 — nesta passagem, o sopro do vento trouxe vida aos ossos secos, prefigurando o poder revigorante e vivificador do Consolador.

Cantares 4.16 — neste verso, o vento é chamado a soprar sobre o jardim, o que pode ser visto como uma imagem da influência e do poder do ESPÍRITO. 

    Essas imagens reforçam a ideia de que a Terceira Pessoa da Trindade age de maneira variada, ora trazendo conforto e paz, ora purificando e renovando a vida daqueles que o recebem. 

 

CONCLUSÃO

    A tipologia do Antigo Testamento revela de maneira rica e profunda a atuação do ESPÍRITO SANTO, proporcionando uma compreensão mais completa de Sua obra, que foi plenamente revelada com a vinda de CRISTO. 

    Por meio desses tipos, pode-se perceber que o divino Consolador não apenas guia e fortalece, mas também vivifica é purifica o povo da aliança, desempenhando um papel essencial na transformação e santificação dos crentes. 

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. De acordo com esta lição, quais personagens, eventos e elementos veterotestamentários tipificam o ESPÍRITO SANTO? 

R.: Eliézer, servo de Abraão; o regente da casa de José; a coluna de nuvem; o rio de DEUS e o vento.

 

Fonte: Revista Central Gospel