Escrita Lição 2, Central Gospel, Mateus, de Publicano a Apóstolo, 2tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 2, Central Gospel, Mateus, de Publicano a Apóstolo, 2tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
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ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 2 / ANO 2- N° 5

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. O DISCÍPULO TRANSFORMADO 

1.1. Testemunhos nas Escrituras 

1.2. Origens e laços familiares

1.3. A profissão de coletor de impostos

2. O SERVO DEDICADO 

2.1. Impacto missionário: desbravando terras 

2.2. Testemunho final: os últimos dias do apóstolo 

3. O EVANGELHO DA PROMESSA 

3.1. Um evangelho para os filhos de Abraão: a missão de Mateus entre os judeus 

3.1.1. O evangelho do Cristo-Rei: a realeza messiânica e a redenção esperada pelos judeus 

4. LIÇÕES DA VIDA DE MATEUS PARA A JORNADA DE FÉ 

4.1. Um encontro transformador: o chamado de Cristo a Mateus 

4.2. Prontidão na obediência: a coragem de seguir a Cristo sem hesitação 

 

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Mateus 9.9-13 

9- E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. 

10 - E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. 

11- E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 

12 - Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes. 

13- Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.

 

TEXTO ÁUREO

E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. Lucas 5.27

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Mateus 12.46-50 Os verdadeiros discípulos

3ª feira - Mateus 10.1-7 A autoridade dos discípulos

4ª feira - João 15.1-8 A importância de ser discípulo 

5ª feira - Mateus 13.9-14 O privilégio dos discípulos

6ª feira - Mateus 13.32-37 A responsabilidade dos discípulos

Sábado - Mateus 26.40-45O desafio dos discípulos

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:

- compreender o contexto e as circunstâncias do chamado de Mateus, filho de Alfeu;

- reconhecer o papel de Mateus como instrumento de Deus na autoria de um dos evangelhos;

- conhecer a biografia do evangelista que apresentou a ge| nealogia de Cristo desde Abraão.

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

    Caro professor, nesta lição exploraremos a vida e a contribui ção do evangelista Mateus. Embora o texto sagrado não detalhe seus feitos, como faz com outros personagens, como Timóteo e Paulo, Mateus nos ensina que as origens e os atos praticados pelo indivíduo não limitam os propósitos divinos. 

    Além das Escrituras, analisaremos também a visão dos pais da Igreja e da Tradição sobre esse apóstolo, cujas contribuições foram valiosas para a cristandade. 

    Este estudo enriquecerá sua compreensão da Palavra de Deus e aprimorará sua habilidade de ensiná-la de forma eficaz. 

    Boa aula! 

 
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SUBSÍDIOS PARA A LIÇÃO, LIÇÕES ANTIGAS E LIVROS
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Revista antiga 2020 – Heróis do Novo Testamento – Um legado de Amor, fé e Obediência - Central Gospel
 
Aula Bíblica Jovens e adultos – Lição 2: Mateus, o Apóstolo Improvável
 
 
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Mateus 9.9-13; Mateus 10.1-7
9 E JESUS, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
10 E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com JESUS e seus discípulos.
11 E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
12 JESUS, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.
13 Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Mateus 10.1-7
1 E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.
2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
4 Simão, o Cananita, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
5 JESUS enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos;
6 Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;
7 E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.

TEXTO ÁUREO
9 E JESUS, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
10 E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com JESUS e seus discípulos.
11 E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
12 JESUS, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.
13 Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Mateus 10.1-7
1 E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.
2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
4 Simão, o Cananita, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
5 JESUS enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos;
6 Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;
7 E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.
TEXTO ÁUREO
E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. Lucas 5.27
OBJETIVOS
- Compreender as circunstâncias do chamado de Mateus;
- Saber que o apóstolo foi usado por DEUS para escrever um dos evangelhos;
- Conhecer o resumo biográfico do evangelista que defendeu a genealogia de CRISTO a partir de Abraão.
PALAVRA INTRODUTÓRIA
Professores, nesta lição ensine os detalhes da vida de Mateus e mostre aos alunos que DEUS faz heróis com qualquer tipo de pessoa, só Ele faz isso.
- O segue-me de JESUS”, conforme relata os evangelhos, Mateus ao ouvir o chamado de JESUS, abandonou tudo e o seguiu, e ele trabalhava em um serviço muito rentável, comente com seus alunos, que às vezes precisamos abandonar algumas coisas muito rentáveis financeiramente, para seguir a JESUS.
- Funcionário do império romano”, Roma para poder cobrar impostos usava coletores da própria região, por isso havia muitos cobradores de impostos judeus, mas o judeus consideravam esses coletores, como traidores, aliados de Roma, e os chamavam de “publicanos”, talvez tenha sido isso que chamou a atenção de Mateus, vendo JESUS um homem tão respeitado pela multidão chamando ele, que era tão desprezado por todos.
1. MATEUS O HOMEM
1.1. Evidências bíblicas
1.1.1. No Evangelho de Mateus
- O próprio Mateus é quem escreve esse evangelho e relata a sua própria história.
1.1.2. No Evangelho de Marcos
- Comem na casa de Levi, juntamente com publicanos”, Mateus chamou seus amigos ao banquete com CRISTO, mas como ele era rejeitado pela sociedade, então seus amigos eram outros rejeitados. Às vezes os religiosos estão críticos demais e a única forma de JESUS alcançar os rejeitados é com um convite simples diretamente a um rejeitado.
1.1.3. No Evangelho de Lucas
- Citá-lo como Mateus”, nota-se que após o primeiro encontro com JESUS o nome de Mateus é mudado, talvez por JESUS ou pelo próprio Mateus, assim como aconteceu com Paulo, pois ao que tudo indica o próprio apóstolo mudou seu nome de Saulo para Paulo.
1.1.4. No livro de Atos
- Reunidos com outros seguidores”, JESUS tinha doze apóstolos, mas também muitos seguidores, que naquela ocasião chegou a mais de quinhentos, mas na festa de pentecostes eram somente 120.
1.2. A família de Mateus
1.3. O ofício de Mateus
- Corrompiam o sistema”, na sua maioria os cobradores de impostos tiravam um dinheiro por fora cobrando a mais do povo que não sabia fazer o cálculo para o imposto.
- Casa de Herodes”, o império romano administrava as províncias nomeando seus sacerdotes e reis. Para governar um província tinha que ser parceiro de Roma. Assim era Herodes e Anás (sumo sacerdote). Ambos tinham permissão de Roma para serem líderes. Roma fazia isso para manter a paz na região.
Em Lucas 3.2 fala de dois sumos sacerdotes, Anás e Caifás, a explicação é que Caifás deveria ser o sumo sacerdote, mas ele não se dava com Roma e por isso o procurador nomeou o sogro de Caifás chamado Anás.
1.4. A hospitalidade de Mateus
- Que ele dedicara ao Senhor”, alguém pode acabar pensando que Mateus fez o banquete para poder levar a sua nova fé aos seus amigos, mas o texto não dá a entender isso. Parece que Mateus fez pela alegria que estava sentindo.
2. MATEUS, O SERVO
- Tanto a grandeza quanto a simplicidade”, a grandeza porque Mateus não hesitou diante do chamado e simplicidade das palavras de JESUS. Foi a conversão mais rápida da Bíblia.
2.1. O trabalho missionário
- Mateus e muitos outros discípulos, como Barnabé, João Marcos, Apolo e muitos outros, fizeram obra missionária como Paulo, apenas Paulo é mais conhecido por ter doutrinado e estruturado as igrejas.

2.2. Os últimos dias do apóstolo
- Tradição da igreja primitiva”, são narrativas e livros escritos pelos pais da igreja, foram pastores que viveram depois dos apóstolos.
- Entre os etíopes”, assim como os outros apóstolos Mateus também foi martirizado, ele morreu na Etiópia perfurado por lanças.
3. MATEUS, O EVANGELHO
- Foi escrito aos judeus”, cada evangelho foi escrito para uma povo especificamente e por isso tem características próprias. Marcos foi escrito para os romanos, Lucas para os gregos e João para a Igreja.
- Mais eclesiástico”, eclesiástico se refere à igreja. Parece que somente nesse evangelho aparece o termo igreja e isso por duas vezes. Mateus 16.18 e 18.17
3.1. A autoria
- Palestina”, é a região da terra de Canaã, que compreendia a Judeia, a Galileia, Samaria, Gaza e Sinai. Atualmente Israel ocupa uma grande parte desses territórios.
- Todos esses detalhes apontam”, mesmo que um livro tenha o nome do autor, deve-se analisar as evidências internas, pois naquela época a autoria não tinha grande valor e muitas obras eram atribuídas à pessoas importantes somente para terem o crédito.
3.2. Composição canônica
- Os evangelistas”, se refere aos autores dos quatro evangelhos.
- “recursos narrativos próprios”, isso porque o ESPÍRITO SANTO somente os inspirava e não ditava as palavras nos seus ouvidos, mas trazia-lhes à memória fatos vistos ou ouvidos para que fossem escritos.
- Linha cronológica”, é a linha de tempo, quer dizer que o autor não seguiu a ordem de tempo para registrar os fatos.
- Abordagem tópica”, quer dizer que ele abordou por tópico, ou por assunto.
3.3. Por que Mateus escreveu aos judeus?
- João escreveu à Igreja”, A maior pregação de João era o amor, e por essa característica ele achava que devia passar a mensagem de CRISTO de forma universal. João por exemplo não cita o texto de Mateus 15.26, onde JESUS afirma sobre “tirar o pão da boca dos cachorrinhos” talvez esse texto fosse muito pesado para os novos convertidos da época.
- Lucas escreve aos gregos”, os gregos eram um povo muito ligado à perfeição humana, admiravam as esculturas do corpo perfeito, por isso Lucas passa JESUS como o homem perfeito chamando-o de o “Filho do Homem”. Devido às exigências culturais dos gregos havia a necessidade de expor os fatos de forma fidedigna, por isso Lucas faz um amplo trabalho de campo, pesquisando as fontes.
- Marcos dedicou-se aos romanos”, sobre ele deixo que você pesquise sozinho. É bom para treinar!
3.3.1. As expectativas judaicas
- Deveria ser”, isso é uma forma egocêntrica de se interpretar o texto sagrado, onde a pessoa só extrai o que lhe interessa e não analisa de forma a entender o que o autor queria passar. Esse erro acontece ainda hoje, a hermenêutica é a ciência que visa corrigir esse problema.
*Hermenêutica é a ciência ou arte da interpretação de textos, é um ramo da filosofia.
3.3.2. O estilo literário
- Citação dos profetas do Antigo Testamento”, pelo grande número de citações do AT entendemos que Mateus era conhecedor do judaísmo.
- Mateus não explica seus comentários sobre”, o fato de Mateus não explicar as práticas religiosas dos judeus dá a entender que ele estivesse escrevendo para quem conhecia o assunto e por isso não havia necessidade de maiores explicações.
Mateus, o apóstolo improvável
1 – Mateus, o homem
Origem Cafarnaum, na Galileia, é a provável localidade de origem desse discípulo.
Nome – Mateus (Mt 9.9,10; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1.13)
Nome – Mateus (Mt 9.9,10; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1.13) Levi (Mc 2.14, 15; Lc 5.2729).
Profissão – Coletor de impostos (publicano). Funcionário a serviço de Roma que dominava toda a região da Judéia.
Reputação – Os romanos tratavam os publicanos com muita desconfiança comparando
Profissão – Coletor de impostos (publicano). Funcionário a serviço de Roma que dominava toda a região da Judéia.
Reputação – Os romanos tratavam os publicanos com muita desconfiança comparandoos, muitas vezes, a gatunos e oportunistas. Em Israel eram vistos como traidores da nação, apóstatas, gentios e pecadores.
“E, se não as escutar, dizeo à igreja; e, se também não escutar a igreja, considerao como um gentio e publicano. Mt 18.17.
“Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram
“Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseramlhe eles: O primeiro. Disselhes JESUS: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de DEUS. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer.” Mt 21.3132

2 – Mateus, o servo
O chamado

2 – Mateus, o servo
O chamado E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disselhe: Segueme. Lc 5.27

Deixar tudo para acompanhar JESUS numa vida de discipulado itinerante provavelmente exigiu mais sacrifício para Mateus do que para alguns dos outros discípulos, pois Mateus era relativamente próspero para os padrões da época.

O trabalho missionário – Embora alguns estudiosos afirmem que Mateus dedicou

Deixar tudo para acompanhar JESUS numa vida de discipulado itinerante provavelmente exigiu mais sacrifício para Mateus do que para alguns dos outros discípulos, pois Mateus era relativamente próspero para os padrões da época.
O trabalho missionário – Embora alguns estudiosos afirmem que Mateus dedicouse ao ministério apenas entre os judeus existem diversos relatos que vinculam a sua atuação a lugares como Pérsia, Macedônia e Etiópia.

3 – Mateus, o evangelho
Público alvo

3 – Mateus, o evangelho
Público alvo Os propósitos do Evangelho esta ligados com a comunidade formada pela maioria de judeus cristãos para a qual Mateus dirigiu seu evangelho. Mateus combina de forma única um intenso interesse pelas questões pertinentes aos judeus com igual ênfase na hostilidade de JESUS para com os líderes judaicos.

Mateus é o evangelho com duas vezes mais citações do Antigo Testamento do que qualquer outro e com o maior interesse na relação de JESUS com a Lei; mesmo assim, quando vemos o relacionamento de CRISTO com a Lei neste evangelho, percebe

Mateus é o evangelho com duas vezes mais citações do Antigo Testamento do que qualquer outro e com o maior interesse na relação de JESUS com a Lei; mesmo assim, quando vemos o relacionamento de CRISTO com a Lei neste evangelho, percebese que é uma relação mais de contraste do que de continuidade (Mt 5.1748).

O plano da narrativa de Mateus

Mateus 1.1 a 4.16

O plano da narrativa de Mateus
Mateus 1.1 a 4.16 proporciona uma introdução ao ministério de JESUS.

Mateus 4.17 a 16.20

Mateus 4.17 a 16.20 descreve o desenvolvimento desse ministério, por meio de amostras da pregação de CRISTO (Mt 5 a 7); dos milagres de cura (8.1 a 9.34); prediz e ilustra a oposição ao seu ministério (Mt 9.35 a 12.50); explica e narra a polarização progressiva da resposta positiva e negativa à sua obra (Mt 13.1 a 16.20).

Mt 16.21 a 28.20, enfatiza primeiro o ensino de CRISTO sobre sua morte iminente, bem como suas implicações para o discipulado e a Igreja (16.21 a 18.35). JESUS então concentra

Mt 16.21 a 28.20, enfatiza primeiro o ensino de CRISTO sobre sua morte iminente, bem como suas implicações para o discipulado e a Igreja (16.21 a 18.35). JESUS então concentrase em sua jornada final e fatídica para Jerusalém e prediz o juízo sobre todos os que o rejeitassem

(Mt 19 a 25). Finalmente, o sofrimento e da morte de CRISTO. DEUS o ressuscita dentre os mortos, dando poder a Ele e aos seus seguidores para a evangelização mundial (Mt 28).

Visão que Mateus tinha de JESUS

O apresenta como impecável em suas credenciais judaicas

(Mt 19 a 25). Finalmente, o sofrimento e da morte de CRISTO. DEUS o ressuscita dentre os mortos, dando poder a Ele e aos seus seguidores para a evangelização mundial (Mt 28).
Visão que Mateus tinha de JESUS


O apresenta como impecável em suas credenciais judaicas
é um verdadeiro filho de Davi e de Abraão e, portanto, qualificado para ser o Messias (Mt 1.1).

O ministério do Messias aos marginalizados pela sociedade, os quais os judeus ortodoxos rejeitavam. Mateus revela CRISTO como essencialmente um Mestre, particularmente por meio de longos blocos de sermões (Mt 5 a 7; 10; 13; 18; 23 a 25).

Para Mateus, JESUS é também o Filho de DEUS, de acordo com os textos
chave da narrativa (Mt 2.15; 4.3,6; 14.33; 16.16; 26.63; 27.40,43), ou, mais especificamente, o "Emanuel" DEUS conosco (Mt 1.23; 28.20).

É a personificação da Sabedoria, o qual dará ao seu povo um jugo mais suave e descanso para as almas cansadas (Mt 11.25
30).

Ele é o Senhor
mestre e DEUS, digno de adoração, capaz de operar milagres que só a divindade pode efetuar (Mt 8.2,6,25; 9.28).

É o Rei dos judeus (27.1), mas não no sentido nacionalista ou militarista. Ele é o Filho do homem (Mt 26.64).

JESUS e a igreja

Mateus se preocupa com a natureza da comunidade cristã
o discipulado e a Igreja. Usa a palavra "igreja" três vezes (Mt 16.18; 18.17, duas vezes). A maior parte do ensino de JESUS em Mateus consiste em instruções dadas aos discípulos sobre como se relacionariam com a comunidade depois de sua partida.

Adverte contra os falsos mestres e profetas, principalmente os de natureza antinomiana, que posteriormente se infiltrariam na comunidade cristã (Mt 7.15
23).

Conclusão

Pela graça e pela misericórdia de DEUS, Mateus, de possível corrupto, passou a apóstolo do Cordeiro.

 

Mateus é o único dos evangelhos que fala especificamente da Igreja (Mt 16.18; 18.17), mostrando aos gentios como a Eclésia é formada e descrevendo vários episódios em que gentios demonstraram fé em JESUS: os magos, o centurião e a mulher cananeia (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, Central Gospel

 

CONCLUSÃO

- Pela graça”, analisando a vida de Mateus compreendemos porque DEUS liberta o pecador e o faz anunciador do evangelho, se tinha tanta gente mais capacitada na época. A vida de Mateus seria uma pregação sem palavras, os outros publicanos e corruptos que conheciam ele antes, agora ao verem um Mateus transformado saberiam que há salvação também para eles.
- Aprendemos que DEUS faz heróis com qualquer tipo de pessoa, só Ele faz isso.


Fonte/crédito - Pr. Geziel Gomes - (Revista: Central Gospel)

 

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O publicano que virou discípulo

A vocação de Mateus é a que mais me impressiona. Como os demais discípulos, ele também se levantou e seguiu, porém, diferente dos demais, Mateus não poderia voltar atrás se JESUS fosse mais um lunático se proclamando o Messias. Abandonar a coletoria era quebrar a ponte atrás de si e confiar plenamente naquele que o chamava.

Todos os discípulos eram pecadores no momento da convocação, porém, eram israelitas em quem “não havia dolo” (Jo 1.47). Mateus não, era publicano, que na cultura da época era sinônimo de ladrão, assassino, saqueador, assaltante etc., os publicanos eram pessoas das quais se afirmava: “São amaldiçoadas!” (Jo 7.49). Se tornar publicano era conscientemente escolher:

• viver separado de DEUS, do povo, da pátria;

• cometer consciente e continuamente pecados graves contra DEUS, o povo e a pátria;

• suportar o desprezo de todas as pessoas decentes;

• ser castigado eternamente no inferno, segundo a concepção judaica.

 

Com esse currículo, o que Mateus poderia fazer se JESUS fosse uma farsa? Com certeza não seria aceito no antigo emprego e dificilmente pelo povo que antes extorquia. Viveria separado de DEUS, do povo e da pátria e sem nenhum denário no bolso.

Por isso vejo no chamado de Mateus uma beleza que não vejo na vocação dos demais, afinal, quando JESUS morreu na cruz, eles voltaram pra suas antigas ocupações, dando sinais de incredulidade. O que Mateus fez não se sabe, talvez ficou contabilizando seus recursos e calculando quanto tempo conseguiria se sustentar sem mendigar.

JESUS não impressiona só os fariseus ao chamar um publicano para seu círculo íntimo de amigos, provavelmente, os próprios discípulos ficaram escandalizados,

É provável que também em Cafarnaum os publicanos de lá tinham de taxar os peixes que eram trazidos à cidade. Desse modo Mateus, antes de ser coletor, já deve ter sido conhecido dos pescadores que acompanhavam JESUS. Aceitar um publicano no círculo dos doze causou permanentemente um forte escândalo entre os judeus, nos quais vigorava uma intensa aversão aos publicanos, circunstância da qual Mateus esteve sempre consciente.

Mas é isso que CRISTO faz, nos chama e nos capacita além de nós e além daquilo que os outros pensam de nós. Quando chamou Mateus para sua obra, não se importou com o status de publicano ou com o seu passado, nem fez uma entrevista ou um teste seletivo, simplesmente disse: Segue-me!

Penso que hoje não é diferente, CRISTO continua chamando para sua obra pessoas de moral duvidosa e continua tendo prazer em participar de banquetes com miseráveis pecadores, porque pra Ele…,

não importa o que vem antes do Segue-me!

 

RIENECKER, F. Evangelho de Mateus: comentário bíblico esperança. Curitiba: Esperança, 1994.

 

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Mateus, o Apóstolo Improvável

 

Descubra a história de Mateus, o convite convidado, e como sua transformação e dedicação à transmissão do Evangelho podem inspirar e motivar nós hoje.

Mateus, o apóstolo exposto, foi um personagem fundamental na história do cristianismo. Seu caminho até se tornar um dos doze apóstolos foi inesperado e cheio de desafios. Entretanto sua história é uma fonte de inspiração e ensinamento para nós hoje. Exploraremos a vida e a missão de Mateus, destacando suas contribuições para a difusão do Evangelho e o crescimento da igreja primitiva.

 

Mateus, o Apóstolo Improvável – O chamado inesperado de Mateus

Mateus, também conhecido como Levi, foi um homem convidado para ser um apóstolo. Ele era um publicano, um cobrador de impostos que trabalhava para os romanos, ou que se tornava impopular entre os judeus. No entanto, JESUS o chamou e ele respondeu imediatamente, deixando tudo para seguir o Messias (Marcos 2:13-17).

Mateus era um publicano, um cobrador de impostos que trabalhava para os romanos. Ele era impopular entre os judeus e era considerado um traidor por colaborar com o inimigo. No entanto, JESUS o chamou e ele respondeu imediatamente, deixando tudo para seguir o Messias (Marcos 2:13-17). A chamada de Mateus foi convidada e surpreendente, mas ele aceitou o convite de JESUS e se tornou um de seus discípulos mais dedicados. A história de Mateus é uma fonte de inspiração e ensino para nós hoje. Além disso a história demonstra que ninguém é impróprio para ser chamado por DEUS e que Sua graça é suficiente para transformar a vida das pessoas.

 

Mateus, o Apóstolo Improvável – A missão de Mateus como apóstolo

Após se tornar um apóstolo, Mateus desempenhou um papel importante na divulgação do Evangelho. Entretanto ele era um escritor talentoso e creditado pela autoria do Evangelho de Mateus, que destaca a natureza humana de JESUS e sua missão de salvação (Mateus 1:1-25). Além disso, Mateus ajudou a estabelecer a igreja primitiva, ensinando e batizando os convertidos (Atos 2:38-41).

 

Mateus, o Apóstolo Improvável – A herança de Mateus na igreja moderna

A herança de Mateus continua a inspirar e influenciar a igreja moderna. Seu Evangelho é um dos mais lidos e treinados da Bíblia, e sua história de transformação é uma fonte de esperança e motivação para aqueles que buscam seguir JESUS. Além disso, a atitude de Mateus em deixar tudo para seguir JESUS é um exemplo poderoso de  e devoção.

Após se tornar um apóstolo, Mateus desempenhou um papel importante na divulgação do Evangelho. Ele era um escritor talentoso e creditado pela autoria do Evangelho de Mateus, que destaca a natureza humana de JESUS e sua missão de salvação (Mateus 1:1-25). Além disso, Mateus ajudou a estabelecer a igreja primitiva, ensinando e batizando os convertidos (Atos 2:38-41). A missão de Mateus foi crucial para o crescimento e fortalecimento da igreja primitiva, e sua influência continua a ser sentida hoje através de seu Evangelho e sua dedicação à divulgação do Evangelho.

 

Mateus, o apóstolo convidado, é uma figura inspirada na história do cristianismo.

Sua história de transformação e sua dedicação à transmissão do Evangelho servem como uma fonte de ensino e motivação para nós hoje. Então ao seguir o exemplo de Mateus, podemos aprender a deixar tudo para seguir JESUS, a confiar em sua graça e a servir aos outros com amor e dedicação.

 

https://vladimiraraujo.com/mateus-o-apostolo-improvavel/  - Pr. Vladimir Araujo

 

 

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Mateus, de Publicano a Apóstolo

A QUEM escolheu Deus para se tornar apóstolos de seu Filho Cristo Jesus? Os poderosos deste mundo? Absolutamente não! Ao contrário, conforme bem o expressou o apóstolo Paulo: “Deus escolheu o que é estulto aos olhos do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu os fracos aos olhos do mundo para confundir os fortes; e o que é vil aos olhos do mundo e desprezível e o que nada é, Deus escolheu para destruir o que é.” E por quê? “Para que ninguém se glorie diante de Deus.” — João 17:6; 1 Cor. 1:27-29.

“O que é vil aos olhos do mundo e desprezível” — quão bem isso descreve os cobradores de impostos nos dias de Jesus! Evidentemente, estes cobradores de impostos (chamados “publicanos” na Versão Brasileira) eram bastante semelhantes aos cobradores do fisco em diversos países nos tempos modernos, e por isso mereciam bem a sua péssima reputação. A Cyclopedia de McClintock & Strong diz que “eram notórios pelas suas exigências impudentes em toda a parte; mas eram especialmente odiosos aos judeus, pois eram justamente o ponto em que o jugo romano os vexava, a prova visível do estado degradado em que se achava a sua nação. Por via de regra, só os mais baixos aceitavam tal cargo impopular, e a classe chegou assim a merecer o ódio com que os judeus os teriam contemplado de qualquer modo”. Não era de admirar-se que os cobradores de impostos estavam repetidas vezes associados com meretrizes e pecadores! — Mat. 9:10, 11; 21:31, 32.

Ao passo que os líderes religiosos daqueles dias, virtuosos aos seus próprios olhos, tinham verdadeira repugnância aos cobradores de impostos, foi exatamente a tais pessoas espiritualmente doentes que Jesus se dirigiu, conforme disse aos fariseus que se queixaram de ele se associar com cobradores de impostos e pecadores: “Os sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos. Porém ide aprender o que significa: Misericórdia quero, e não holocaustos.” — Mat. 9:12, 13.

Mateus, cujo nome significa “dádiva de Já”, era um destes desprezados cobradores de impostos. Parece ter sido encarregado da coletoria da região do Mar da Galileia. Mateus, porém, era diferente da maioria dos cobradores de impostos daqueles dias. Não se contentava em fazer da cobrança de impostos a sua carreira, não importa quão lucrativo isso podia ter sido. Não, ele era um dos que Jesus chamou de felizes por avaliarem a sua necessidade espiritual e terem fome e sede da justiça. — Mat. 5:3, 6..

Mateus foi uma verdadeira ovelha, e por isso, quando Jesus lhe disse: “Segue-me”, êle reconheceu imediatamente a voz do Bom Pastor e “ele se levantou e o seguiu”. (Mat. 9:9) Sim, com a mesma prontidão com que os filhos de Zebedeu deixaram o negócio de pesca de seu pai para seguir Jesus, assim deixou Mateus a sua coletoria. Usando-se outra ilustração, Mateus era como uma pérola coberta de lama. Tudo o que os clérigos farisaicos viam era a lama, o desprezível cobrador de impostos. Deus, porém, via a pérola, o coração sincero, que só precisava da água da verdade para adquirir um belo lustro para a honra de seu Criador. — João 7:24.

Depois de relatar a sua chamada para seguir Jesus, e a sua aceitação do convite, Mateus fala dum banquete na casa dum cobrador, ao qual Jesus fora convidado, fazendo que os fariseus murmurassem, conforme já mencionamos. Mateus, em modéstia, não diz quem ofereceu o banquete. Lucas, porém, identifica-o para nós: “Levi [Mateus] deu-lhe um grande banquete em sua casa; e era grande o número de publicanos [cobradores de impostos] e outras pessoas que estavam com eles á mesa.” (Luc. 5:29) Que maneira eficiente para todos os seus amigos e colegas de trabalho receberem um bom testemunho de Jesus! Incidentalmente, Marcos e Lucas se referem nisso a Mateus pelo nome de Levi, tendo sido este o seu nome antes de se tornar apóstolo, assim como o nome de Pedro foi Simão. — João 1:42.

Que mudança isto significava para Mateus, o desprezado cobrador de impostos! Em vez de dar a sua devoção a César, dava-a agora ao rei de Jeová, Cristo Jesus. E ao invés de trabalhar a favor da Roma imperial, cruel e impiedosa, como instrumento de opressão, Mateus achava-se no serviço do reino do Deus, levando consolo e a esperança da liberdade aos tristes e oprimidos.

Mateus parece ter desempenhado um papel menor entre os doze apóstolos, visto que os Evangelhos dizem muito pouco sobre ele. Sabemos que foi um dos doze que acompanharam Jesus nas suas viagens de pregação e que mais tarde foram enviados a pregar, de dois em dois. Ele estava com Jesus na noite em que seu Senhor instituiu o memorial de sua morte, lavando os pés de seus discípulos a proferindo as palavras confortadoras de admoestação registradas por João. — Mateus 10; Luc. 8:1; 22:28-30; João, capítulos 1-3 a 17.

Mateus viu também o ressuscitado Cristo, e, junto com os outros dez, recebeu dele as instruções finais. Mateus é mencionado como estando na câmara superior pouco antes de se derramar o ESPÍRITO SANTO. — Mat. 28:16-20; Atos 1:13; 2:1-4.

 

O EVANGELHO DE MATEUS

Nunca foi seriamente posto em dúvida que Mateus escreveu realmente o relato que leva seu nome. À base da evidência disponível, parece que o escreveu entre 41-50 d. C. Ele viu evidentemente desde cedo o valor e a necessidade de tal registro e foi assim usado pelo Senhor para satisfazer esta necessidade.

Neste seu relato, Mateus não procura esconder a sua profissão humilde e fato, êle não somente fala dela com referência ao tempo de sua chamada, mas, ao fazer uma lista dos doze chamados, ele menciona novamente este fato, referindo-se a si próprio como sendo “Mateus, o cobrador de impostos”, embora não mencione nem a profissão nem a ocupação de qualquer dos outros. Nem Marcos, nem Lucas acharam necessário mencioná-la ao alistarem os doze. —  — Mar. 2:14; 3:18; Luc. 5:27-32; 6:15.

Parece que Mateus escreveu seu livro primeiro em hebreu e depois o traduziu para o grego. Igual a Paulo, parece ter estado ansioso que seus irmãos judeus reconhecessem Jesus como o Messias. Ele estabelece o direito legal de Jesus à promessa abraâmica e ao pacto davídico do reino através do pai adotivo de Jesus, José. Ele cita as Escrituras Hebraicas mais de 50 vezes, o que é mais vezes do que Marcos e Lucas fizeram juntos.

O Evangelho de Mateus, em geral, trata do assunto da mesma maneira, cobre a mesma matéria e os mesmos eventos, e mantém o mesmo conceito que os Evangelhos de Marcos e de Lucas. Por esta razão, todos estes três foram chamados de Evangelhos “sinópticos”, querendo dizer que têm “um ponto de vista comum”; não que se trate duma sinopse da vida de Jesus, pois não a são. Cada Evangelho alista algumas coisas que os outros não alistam, e neste respeito verificamos que o relato de Mateus é muito mais completo do que os dos outros, no que se refere ao sermão do monte, às instruções recebidas pelos doze ao serem enviados, à denúncia dos escribas e dos fariseus por parte de Jesus e à grandiosa profecia de Jesus a respeito do sinal de sua segunda presença. — Vejam-se os capítulos 5 até 7, 10, e de 23 a 25.

Mateus é quem enfatiza especialmente o tema do Reino. Para ele, Jesus era o Pregador-Rei. Nenhum outro escritor nos relata tanto dos discursos públicos de Jesus, e ele apresenta pelo menos dez das ilustrações do reino, sem se mencionarem as outras. Não se preocupou com pormenores, assim como Marcos, nem com a exatidão cronológica, como Lucas. Sentia-se arrebatado pela grandiosidade do tema do Reino.

Entre os incidentes da vida de Jesus mencionados só no relato de Mateus acha-se a suspeita de José quanto a Maria, a visita dos magos, a fuga ao Egito, o massacre dos meninos, a volta da família do Egito e por que se estabeleceram em Nazaré. Só Mateus fala das trinta moedas de prata, e o que se fez por fim com este dinheiro, e só ele menciona as doze legiões de anjos que Jesus podia ter pedido; o sonho da esposa de Pilatos, e de Pilatos lavar as mãos são fatos também mencionados somente por Mateus.

Ao lermos o relato de Mateus a respeito da vida de Cristo ficamos apercebidos da viva apreciação da misericórdia que Deus teve com ele. Também neste respeito ele era semelhante a Paulo, que se achava dominado pela gratidão porque a ele, “um homem inferior ao mínimo de todos os santos, . . . foi dada esta benignidade imerecida” de ser ministro de Deus, apóstolo de Cristo Jesus. (Efé. 3:8; 1 Tim. 1:12) Só Mateus nos revela a repetida insistência de Jesus, de que se exigia misericórdia e não sacrifícios; só ele nos relata a ilustração do escravo impiedoso; só ele nos dá a admoestação de Jesus a Pedro, de perdoar setenta e sete vezes, e só ele registra as palavras de Jesus, consideradas por alguns como as mais consoladoras: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mateus 11:28-30.” — Mat 9:13; 11:28-30; 12:7; 18:21-35; 23:23.

Mateus, o desprezado cobrador de impostos, tornou-se pela benignidade imerecida de Deus um apóstolo honrado de Jesus Cristo. Contente de desempenhar um papel menor entre os doze, serviu ao seu Senhor tanto pela palavra falada como pela escrita. E ele nunca teve razão para se lamentar de ter dedicado tudo ao serviço de Deus, pois recebeu muitas vezes mais ao servir como apóstolo e teve a esperança segura duma gloriosa recompensa celestial. — Mat. 19:27-29.

Talvez pensemos: Que privilégio maravilhoso, o de Mateus, de estar associado com Cristo Jesus quando este estava na terra! Se apreciarmos a misericórdia de Deus para conosco tanto quanto Mateus, e se estivermos ansiosos de difundir as boas novas assim como ele estava, seremos também recompensados ricamente, tanto agora como na vida eterna com DEUS.

 

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Lição 2, Central Gospel, Mateus, de Publicano a Apóstolo REVISTA NA ÍNTEGRA

Lição 2, Central Gospel, Mateus, de Publicano a Apóstolo, 2tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

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ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 2 / ANO 2- N° 5

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. O DISCÍPULO TRANSFORMADO 

1.1. Testemunhos nas Escrituras 

1.2. Origens e laços familiares

1.3. A profissão de coletor de impostos

2. O SERVO DEDICADO 

2.1. Impacto missionário: desbravando terras 

2.2. Testemunho final: os últimos dias do apóstolo 

3. O EVANGELHO DA PROMESSA 

3.1. Um evangelho para os filhos de Abraão: a missão de Mateus entre os judeus 

3.1.1. O evangelho do Cristo-Rei: a realeza messiânica e a redenção esperada pelos judeus 

4. LIÇÕES DA VIDA DE MATEUS PARA A JORNADA DE FÉ 

4.1. Um encontro transformador: o chamado de Cristo a Mateus 

4.2. Prontidão na obediência: a coragem de seguir a Cristo sem hesitação 

 

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Mateus 9.9-13 

9- E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. 

10 - E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. 

11- E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 

12 - Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes. 

13- Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.

 

TEXTO ÁUREO

E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. Lucas 5.27

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - Mateus 12.46-50 Os verdadeiros discípulos

3ª feira - Mateus 10.1-7 A autoridade dos discípulos

4ª feira - João 15.1-8 A importância de ser discípulo 

5ª feira - Mateus 13.9-14 O privilégio dos discípulos

6ª feira - Mateus 13.32-37 A responsabilidade dos discípulos

Sábado - Mateus 26.40-45O desafio dos discípulos

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:

- compreender o contexto e as circunstâncias do chamado de Mateus, filho de Alfeu;

- reconhecer o papel de Mateus como instrumento de Deus na autoria de um dos evangelhos;

- conhecer a biografia do evangelista que apresentou a ge| nealogia de Cristo desde Abraão.

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

    Caro professor, nesta lição exploraremos a vida e a contribui ção do evangelista Mateus. Embora o texto sagrado não detalhe seus feitos, como faz com outros personagens, como Timóteo e Paulo, Mateus nos ensina que as origens e os atos praticados pelo indivíduo não limitam os propósitos divinos. 

    Além das Escrituras, analisaremos também a visão dos pais da Igreja e da Tradição sobre esse apóstolo, cujas contribuições foram valiosas para a cristandade. 

    Este estudo enriquecerá sua compreensão da Palavra de Deus e aprimorará sua habilidade de ensiná-la de forma eficaz. 

    Boa aula! 

 

COMENTÁRIO - Palavra introdutória 

  Mateus, também chamado de Levi (Mt 9.9,10; 10.3; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1,13; Mc 2.14,15; Lc 5.27,28), era um cobrador de impostos (gr. τελώνες = telónés = “publicano”) quando foi chamado por Jesus. O chamado do Mestre, dirigido ao apóstolo (Mt 9.9c), transportou-o da condição de funcionário do Império Romano a apóstolo e servo de Cristo.

 

1. O DISCÍPULO TRANSFORMADO 

    Nos tempos bíblicos, era comum que os judeus tivessem dois nomes — um hebraico e outro grego, ou romano — essa prática refletia a interação cultural entre judeus e romanos no contexto do primeiro século. Curiosamente, tanto Mateus quanto Levi são de origem semítica. Dentre as possibilidades para esse fato, estão: 

identidade redefinida — é possível que Jesus tenha chamado Levi de Mateus, assim como fez com Simão, atribuindo-lhe o nome de Pedro (Jo 1.42). Mateus é uma forma abreviada de Matatias, que em hebraico significa “dom de Deus”.

ascendência familiar — seu pai poderia ter por sobrenome Levi. Neste caso, ele seria chamado de Mateus ben (filho de) Levi. 

    Apesar das diferentes designações, as Escrituras deixam claro que Mateus e Levi são a mesma pessoa 

(Mt 9.9,10; Mc 2.14,15; Lc 5.27-29).

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Inicialmente, ao descreverem o chamado do publicano, Marcos e Lucas referem-se a ele como Levi, seu provável nome israelita (Mc 2.14,15; Lc 5.217,28). Posteriormente, Marcos e Lucas utilizam o nome Mateus ao listar os doze apóstolos (Mc 3.18; Lc 6.15), o que reforça a identificação de Levi como Mateus. No Livro de Atos, Lucas menciona Mateus novamente entre os discípulos reunidos no cenáculo (At 1.13).

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1.1. Testemunhos nas Escrituras 

    O Novo Testamento oferece poucas informações sobre a identidade de Mateus, mencionando-o apenas em algumas passagens. Observe: 

Nos evangelhos — Jesus o chama enquanto ele está na coletoria de impostos (Mt 9.9,10; Mc 2.14,15; Lc 5.27-29). Após aceitar o convite, ele oferece uma refeição em sua casa, onde Jesus se reúne com publicanos e pecadores. Mateus também é listado como um dos doze apóstolos enviados para pregar e realizar milagres (Mt 10.3; Mc 3.13. 18; Lc 6.12-16).

No Livro de Atos — Lucas menciona Mateus na lista dos apóstolos reunidos em oração no cenáculo, aguardando o Espírito Santo (At 1.13,14; 2.1). Essa inclusão reforça seu papel na liderança da Igreja primitiva e sua proximidade com Jesus durante Seu ministério terreno. 

 

1.2. Origens e laços familiares

    Marcos menciona apenas que Mateus era filho de Alfeu (Mc 2.14). Embora o mesmo evangelista (Marcos) também refira Tiago como filho de Alfeu (Mc 3.18), não há indicação de que Mateus e Tiago fossem irmãos, sugerindo que podem ser filhos de Alfeus diferentes: Alfeu, pai de Tiago (Lc 6.15), e Alfeu, pai de Mateus (Mc 2.14). 

    É provável que Mateus tenha nascido em Cafarnaum, na costa do mar da Galileia, onde trabalhava como cobrador de impostos (Mc 2.1,14). 

 

1.3. A profissão de coletor de impostos

    Mateus era um coletor de impostos a serviço do governo romano (Mt 9.9). Para desempenhar essa função, historiadores sugerem que ele provavelmente dominava O aramaico, o grego e o hebraico, algo evidenciado por suas referências ao aramaico em seu evangelho.

    Na época, o sistema de tributação era suscetível a fraudes, o que tornava os publicanos malquistos, especialmente entre os judeus, que os consideravam corruptos e desonestos e os acusavam de explorar O sistema econômico em benefício próprio. A História sugere que somente os gananciosos se alinhavam à Casa de Herodes ou exerciam esta função para os representantes da Roma imperial. 

    Jesus provavelmente escolheu Mateus, um publicano, para evidenciar a graça divina. Enquanto os fariseus os consideravam homens indignos de perdão, o Mestre mostrou que todos têm a chance de se arrepender e encontrar a redenção.

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    Exemplos de referências ao aramaico no Evangelho de Mateus: raca (“tolo”; Mt 3.22), mamom (“riqueza”); Mt 6.24); e Eli, Eli, lamá sabactâni? (“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”; Mt 27.46). Esses termos refletem a influência linguística presente na Galileia, indicando não o domínio linguístico de Mateus, mas sim o contexto cultural em que ele estava inserido.

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2. O SERVO DEDICADO 

    Como mencionado anteriormente, Mateus foi um dos doze discípulos escolhidos por Jesus para o apostolado (Mt 10.3), e seu chamado é relatado de forma simples e profunda (Mt 9.9). O fato de o Mestre convocar um cobrador de impostos para segui-lo e torná-lo um de Seus apóstolos transmite outras lições significativas. Observe a seguir:

Cristo via nele algo que as pessoas comuns ignoravam;

Jesus seria capaz de conduzi-lo a uma posição de grande honra; 

Jesus sabia que poderia usar seus talentos naturais para compor o texto canônico; 

Jesus queria mostrar que a vocação para servir em Seu Reino independe de fatores socioeconômicos ou culturais. 

    Ao sentar-se com pecadores e publicanos, Jesus enfatizava que o evangelho ultrapassa limites sociais e preconceitos, uma postura que incomodava fariseus e escribas, apegados ao exclusivismo judaico e à hipocrisia. 

 

2.1. Impacto missionário: desbravando terras 

    Pode-se afirmar, com certa propriedade, que Mateus participou da propagação do evangelho em várias regiões, contribuindo para a expansão missionária além de Cafarnaum (Mt 28.19,20; Mc 16.15). Nos últimos anos de seu ministério, a convivência entre judeus e cristãos tornou-se difícil, pois os que seguiam a Cristo eram excluídos das sinagogas (Jo 9.22; 16.2). Mesmo assim, ele perseverou na pregação aos judeus, dedicando-se ao evangelismo (Mt 10.5,6). Durante esse período de desafios e conflitos, Mateus escreveu, inspirado, o evangelho que leva seu nome. 

 

2.2. Testemunho final: os últimos dias do apóstolo 

    Após Atos 1.13, Mateus desaparece da narrativa bíblica. Fontes extrabíblicas indicam que ele permaneceu em Jerusalém até a perseguição de Herodes Agripa I, em 42 d.C., quando partiu para Chipre e depois para o norte da África. 

    Embora as Escrituras não detalhem suas atividades após essa época, a tradição da Igreja primitiva fornece algumas informações adicionais. Irineu menciona que Mateus pregou aos hebreus, sem especificar o local, enquanto Clemente de Alexandria afirma que ele dedicou cerca de 15 anos evangelizando entre os etíopes, gregos macedônios, sírios e persas. 

    A respeito de sua morte, alguns historiadores sugerem que ele faleceu de causas naturais na Macedônia ou na Etiópia.

    Contudo, a tradição cristã, apoiada por Eusébio de Cesareia o considera um mártir, acreditando que ele foi executado em Naddabar, na Etiópia. Segundo o “Livro dos Mártires” de John Knox, Mateus teria sido martirizado em torno do ano 60 na região etíope de Pártia.

 

3. O EVANGELHO DA PROMESSA 

    O Evangelho de Mateus foi escrito para os judeus e apresenta Jesus como o legítimo herdeiro do trono de Davi, destacando-o como o Rei de Israel. É o mais eclesiástico dos evangelhos, pois aborda questões da Igreja enquanto narra a vida e os ensinamentos de Cristo, o Rei divino. 

    Mateus organiza os ensinamentos de Jesus em blocos principais: o Sermão da Montanha (Mt 5-7); a comissão dos Doze (Mt 10); as parábolas do Reino (Mt 13); o discurso sobre a grandeza do perdão (Mt 18); e os discursos proféticos (Mt 24-25).

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“Mateus é o único dos evangelhos que fala especificamente da Igreja (Mt 16.18; 18.17), mostrando aos gentios como a Ekklesia (gr. εκκλησία) é formada e descrevendo vários episódios em que gentios demonstraram fé em Jesus: os magos, o centurião e a mulher cananeia.” (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, Central Gospel, 2010b, p. 10).

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3.1. Um evangelho para os filhos de Abraão: a missão de Mateus entre os judeus 

    Cada evangelho foi direcionado a um público específico: João escreveu a Igreja e aos gentios; Lucas, aos gregos; Marcos, aos romanos; e Mateus, aos judeus. 

    Analisar as expectativas do povo judeu na época de Jesus revela o propósito claro do publicano ao escrever seu evangelho. Ao longo do texto, ele faz mais de 53 citações diretas do Antigo Testamento e mais de 70 referências às Escrituras Hebraicas, enfatizando 33 vezes que as obras de Jesus cumpriram profecias antigas. Esse enfoque destaca o Nazareno como o Messias prometido e reafirma, para seus compatriotas, o cumprimento das promessas de restauração e redenção (Mt 1.22; 2.15). 

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“O Evangelho de Mateus tem muitas características judaicas. Por exemplo, O termo “Reino dos céus' aparece 32 vezes, e o termo “Reino de Deus”, cinco vezes. Nenhum outro evangelho dá tanta ênfase ao Reino. À esperança da restauração do trono de Davi era algo que ardia no coração dos judeus naqueles dias.” (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, Central Gospel, 2010b, p. 9).

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3.1.1. O evangelho do Cristo-Rei: a realeza messiânica e a redenção esperada pelos judeus 

    O povo judeu aguardava o Prometido das nações, com profecias que destacavam Sua glória e as bênçãos de Seu Reino (Is 9.6,7; Jr 23.5,6). Em meio à exploração política e econômica e à decadência espiritual (Mt 22.17-21), o Messias era percebido como um libertador da opressão. Mateus confronta esse entendimento ao destacar a realeza messiânica de Cristo, que transcende às expectativas de um governante terreno. 

    Embora muitos não reconhecessem o homem de dores profetizado por Isaías (53.3), Mateus desafiou seus compatriotas a verem em Jesus o Messias e Rei esperado, o Filho de Davi (Mt 1.1-16; Mt 22.41-44), cujas promessas não se limitam à libertação política, mas abrangem a redenção eterna.

 

4. LIÇÕES DA VIDA DE MATEUS PARA A JORNADA DE FÉ 

    Mateus nos ensina que ninguém escapa ao poder da graça salvadora. Ao ser chamado, ele abandona uma profissão impopular e estigmatizada para seguir a Cristo, revelando que Deus não vê o nosso passado, mas sim o potencial para transformação. 

    Em nossa vida, somos frequentemente desafiados a responder ao chamado do Senhor, que nos convida a deixar hábitos, situações ou relacionamentos que nos afastam dele. Assim como Mateus, que renunciou à sua antiga vida, somos convidados a responder ao chamado do Altíssimo com fé, sabendo que Ele nos guia para uma missão maior. 

 

4.1. Um encontro transformador: o chamado de Cristo a Mateus 

    O chamado de Jesus a Mateus supera a simplicidade de um convite, configurando-se como um ato de renovação profunda. Ao ouvir “segue-me”, Mateus respondeu prontamente, ciente das possíveis rejeições e do peso das consequências sociais. 

    Seu exemplo nos impele a uma reflexão mais profunda sobre o significado de acolher a convocação do Senhor: até onde estamos dispostos a ir ao ouvir Sua voz? Quais circunstâncias nos desafiam a romper com nossos confortos aparentes em prol de um seguimento fiel a Cristo? 

    Responder a esse chamado demanda coragem, pois implica não apenas renúncia, mas também uma disposição contigua para reconfigurar a própria vida sob a luz do propósito divino. 

 

4.2. Prontidão na obediência: a coragem de seguir a Cristo sem hesitação 

   Mateus não apenas acolheu o chamado de Jesus, mas q fez com uma prontidão exemplar. Sem hesitar ou questionar, ele obedeceu de maneira imediata e resoluta. Seu exemplo nos exorta à necessidade de respondermos prontamente aos desígnios divinos, com plena confiança e destemor. 

   Em nossa jornada cotidiana, somos convidados a refletir essa mesma disposição em nossas ações, buscando agir sem demora em direção ao que sabemos ser justo e alinhado com a vontade de Deus, seja nas decisões familiares, nos compromissos profissionais ou nas esferas espirituais de nossa vida.

 

CONCLUSÃO

   Assim como Mateus, que passou de um publicano desprezado a um dos apóstolos e evangelistas mais influentes, Deus nos convida a vivermos sob Sua graça remidora. Apesar das dúvidas e críticas sobre a identidade e o passado deste filho de Alfeu, vemos na sua história o poder redentor de Cristo, que não apenas o chamou, mas o capacitou para impactar gerações com o evangelho. Que possamos enxergar nele a prova de que o Senhor utiliza pessoas comuns e imperfeitas para propósitos eternos. 

    A vida e obra de Mateus nos lembram que Deus olha além das limitações e falhas, guiando cada um de nós a uma missão que glorifica Seu nome e transforma vidas. Que essa lição nos inspire a confiar plenamente no Altíssimo, certos de que Ele pode nos usar de maneira singular em Seu Reino, apesar de nossas fraquezas. 

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. A quem, em primeiro lugar, destinavam-se os escritos de Mateus? Qual era seu objetivo? 

R.: Aos judeus. Ele pretendia desafiar o povo a perceber que Cristo era o Messias longamente esperado (Mt 1.116), que Ele era o filho de Davi (Mt 22.41-44). 

2. O que significa o nome Mateus? 

R.: Dom de Deus. 

3. Como podemos denominar o gesto de Mateus em oferecer um banquete para Jesus? 

R.: Um ato de gratidão e de hospitalidade. 

4. Qual era o nome do pai de Mateus? 

R.: Alfeu.