Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2010
2 Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas".
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antônio Gilberto e Claudionor de Andrade
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr.. Luiz Henrique de Almeida Silva
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TEXTO ÁUREO
"Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor" (2 Co 12.1).
VERDADE PRÁTICA
As experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o principal requisito para o reconhecimento ministerial de um obreiro.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Cor 12.1-4,7-10,12
2 Coríntios 12.1 Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. 2 Conheço um homem em CRISTO que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; DEUS o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu. 3 E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; DEUS o sabe) 4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.
2 Coríntios 12.7 E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar. 8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim. 9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de CRISTO. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de CRISTO. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.
2 Coríntios 12.12 Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.
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COMENTÁRIOS EXTRAS
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O Arrebatamento do Apóstolo
2 Coríntios 12:1-10
Podemos observar o seguinte:
I
A narrativa que o apóstolo faz dos favores que Deus lhe havia mostrado, e a honra que fez a ele. Sem dúvida, ele é o homem em Cristo de quem fala. Em relação a isso, podemos observar: 1. A glória que foi dada ao apóstolo: ele “...foi arrebatado até ao terceiro céu” (v. 2). Não sabemos quando isso ocorreu, se durante os três dias em que esteve sem visão na sua conversão ou em alguma outra época mais tarde. Também não podemos dizer como isso aconteceu, quer por uma separação da sua alma do corpo ou por um arrebatamento extraordinário durante sua meditação. Seria uma presunção determinar, ou investigar essa questão, sabendo que o próprio apóstolo diz: “(se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei)”. Certamente foi uma honra muito grande para ele: de alguma maneira ele foi arrebatado até ao terceiro céu, o céu dos abençoados, acima do céu atmosférico no qual voam os pássaros, acima do céu estrelado que é adornado com essas órbitas gloriosas. Era o terceiro céu, onde Deus manifesta sua glória de maneira mui elevada. Não somos capazes de saber tudo, nem é bom que saibamos muitos detalhes desse lugar e estado gloriosos. Devemos esforçar-nos para garantirmos uma mansão ali. Se isto está claro para nós, então deveríamos desejar ser levados para lá, para morar ali para sempre. Esse terceiro céu é chamado de paraíso (v. 4), em alusão ao paraíso terreno de onde Adão foi expulso por causa da sua transgressão. Ele é chamado de paraíso de Deus (Ap 2.7), significando que por meio de Cristo temos a restituição de todas as alegrias e virtudes perdidas pelo pecado, sim, algo muito melhor. O apóstolo não menciona o que viu no terceiro céu, ou no paraíso, mas nos relata que “...ouviu palavras inefáveis”, que não podem ser pronunciadas pelo homem – tamanha é a sublimidade da questão e nossa estranheza com a língua do mundo do além. Também não era legítimo pronunciar essas palavras, porque, enquanto estamos aqui neste mundo, temos uma palavra mais segura de profecia do que essas visões e revelações (2 Pe 1.19). Lemos acerca da língua dos anjos e da língua dos homens, e Paulo conhecia tanto disso quanto qualquer homem nesta terra, e mesmo assim preferiu a caridade, isto é, o amor sincero de Deus e de nosso próximo. Esse relato que o apóstolo dá acerca da sua visão deveria controlar nossos desejos curiosos em relação ao conhecimento proibido e nos ensinar a aperfeiçoar a revelação que Deus nos deu em sua Palavra. Paulo, que tinha estado no terceiro céu, não publicou ao mundo aquilo que tinha ouvido lá, mas seguiu a doutrina de Cristo. Sobre esse fundamento, a igreja é edificada, e nele devemos edificar nossa fé e esperança. 2. É visível a maneira modesta e humilde como Paulo mencionou essa questão. Pensaríamos que alguém que teve tais visões e revelações teria se vangloriado grandemente delas. Mas ele diz: “Em verdade que não convém gloriar-me” (v. 1). Portanto, ele não mencionou isso imediatamente, não até catorze anos depois (v. 2). E, mesmo então, ele o faz com certa relutância, como uma coisa que de alguma maneira sentiu-se forçado a fazer por causa da necessidade do caso. Além disso, ele fala de si mesmo na terceira pessoa, e não diz: Eu sou o homem que foi honrado assim acima de outros homens. Além disso, a sua humildade se mostra pelo “freio” que ele parece colocar sobre si mesmo (v. 6), o que claramente mostra que não tinha prazer em exceder-se nesse tema. Assim era ele, alguém que não era inferior ao chefe dos apóstolos em dignidade, muito conhecido por sua humildade. Observe: É uma ótima coisa ter um espírito humilde no meio de elevados progressos. E aqueles que se humilham serão exaltados.
II
O apóstolo apresenta um relato dos métodos que Deus usou para mantê-lo humilde e para prevenir que se exaltasse. Ele fala disso para equilibrar o relato feito anteriormente acerca das visões e revelações que tinha tido. Observe: Quando o povo de Deus comunica suas experiências, eles sempre precisam lembrar-se do que Deus tem feito para mantê-los humildes, bem como do que Ele fez a favor deles e do seu progresso. Observe o seguinte aqui:
1. O apóstolo foi afligido com um espinho na carne, e esbofeteado pelo mensageiro de Satanás (v. 7). Não sabemos muito bem o que isso significa, se era alguma grande dificuldade ou alguma grande tentação. Alguns acham que esse espinho significava uma dor corporal severa ou uma doença. Outros pensam que eram as injúrias feitas a ele pelos falsos apóstolos e a oposição que enfrentou deles, especialmente em relação à sua fala, que era desprezível. Independentemente do que isso era, Deus com frequência tira coisas boas do mal. As censuras dos nossos inimigos podem ajudar a encobrir o orgulho que está em nós. Uma coisa é certa: O que o apóstolo chama de espinho na carne foi por um tempo muito sério para ele. Mas os espinhos que Cristo usou por nós, e com os quais foi coroado, santificam e tornam leves todos os espinhos na carne com os quais podemos ser afligidos em alguma época da vida. “Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”. As tentações para pecar são espinhos muito penosos. Elas são mensageiros de Satanás, para nos esbofetear. Na verdade, é um grande agravo para um homem bom ser tentado pelo pecado.
2. O alvo disso era manter o apóstolo humilde: “...para que me não exaltasse” (v. 7). Paulo disse: “Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito”. Mesmo assim, ele corria o risco de ficar orgulhoso. Se Deus nos ama, ocultará o orgulho de nós, e nos guardará de sermos exaltados além da medida. Fardos espirituais são preparados para curar o orgulho espiritual. Esse espinho na carne é descrito como um mensageiro de Satanás. É claro que Satanás não enviou esse espinho com um bom propósito. Na verdade, ele tinha intenções malignas, para desencorajar o apóstolo (que tinha sido tão favorecido por Deus) e impedi-lo no seu trabalho. Mas Deus planejava isso para o bem dele e fez com que esse mensageiro de Satanás deixasse de ser um impedimento e se tornasse uma ajuda para o apóstolo.
3. O apóstolo orou seriamente a Deus para a remoção desse agravo doloroso. Observe: A oração é um bálsamo para toda dor, um remédio para toda enfermidade. E quando somos afligidos com espinhos na carne devemos nos dedicar à oração. Portanto, às vezes somos tentados para aprendermos a orar. O apóstolo “...três vezes orou ao Senhor, para que [o espinho] se desviasse dele” (v. 8). Observe: Embora as aflições sejam enviadas para o nosso benefício espiritual, mesmo assim podemos orar para que Deus as tire. Também devemos desejar que alcancem o fim designado. O apóstolo orou seriamente e repetiu seu pedido. Ele buscou o Senhor três vezes, ou seja, com freqüência. Se a resposta não vier na primeira oração, nem na segunda, devemos perseverar, até recebermos a resposta. Cristo também orou ao Pai três vezes. À medida que as dificuldades são enviadas para nos ensinar a orar, elas nos ensinam a insistir na oração.
4. Temos um relato da resposta dada à oração do apóstolo, que, apesar de não ter a dificuldade removida, recebeu um alívio equivalente: “A minha graça te basta”. Observe: (1) Embora Deus aceite a oração da fé, nem sempre Ele responde ao pé da letra. Como Ele às vezes concede em ira, assim, às vezes, nega em amor. (2) Quando Deus não remover nossas dificuldades e tentações, se contudo Ele nos der sua graça, não temos motivos para reclamar, nem para dizer que está agindo de maneira injusta conosco. É um grande consolo saber, quaisquer que sejam os espinhos na carne que tenhamos de suportar, que a graça de Deus nos basta. Graça significa duas coisas: [1] A benevolência ou afeição de Deus para conosco, e isso é suficiente para nos iluminar e alentar, para nos fortalecer e consolar, para fortalecer nossa alma e alegrar nosso espírito, em toda aflição e infortúnio. [2] A boa obra de Deus em nós, a graça que recebemos da plenitude que está em Cristo, nosso cabeça. Dele será comunicado aquilo que é apropriado, oportuno e suficiente para seus membros. Cristo Jesus entende nossa situação e conhece nossas necessidades, e proporcionará o remédio para nossa enfermidade, não somente fortalecendo-nos, mas glorificando-se a si próprio. “...o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Assim, a sua graça é manifestada e exaltada. Ele suscitará seu louvor da boca das crianças e recém-nascidos.
III
O apóstolo descreve o uso que faz desse desígnio: Ele gloriou-se nas suas fraquezas (v. 9) e sentiu prazer nelas (v. 10). Ele não está se referindo às suas fraquezas pecaminosas (das quais temos motivos para ficarmos envergonhados e angustiados), mas ele se refere às suas aflições, injúrias, necessidades, perseguições e angústias por amor a Cristo (v. 10). E o motivo para sua glória e alegria em relação a essas coisas era o seguinte: Isso se tornou uma oportunidade justa para Cristo manifestar o poder e suficiência da sua graça sobre ele. Ele conhecia tanto acerca da força da graça divina que podia dizer: “...quando estou fraco, então, sou forte”. Este é um paradoxo cristão: Quando somos fracos em nós mesmos, então somos fortes na graça do nosso Senhor Jesus Cristo. Quando nos sentimos fracos, então vamos ao encontro de Cristo e somos qualificados para receber a força dele e experimentar o suprimento da graça divina.
A Repreensão de Paulo
2 Coríntios 12:11-21
Nesses versículos, o apóstolo se dirige aos coríntios de duas maneiras:
I
Ele os responsabiliza pelos erros deles; a saber, que não se levantaram em sua defesa como deveriam ter feito, e assim tornaram necessário que ele insistisse na sua autodefesa. Eles, de certa forma, o forçaram a elogiar-se. Na verdade, ele “...devia ser louvado” por eles (v. 11). E se eles, ou alguns entre eles, não tivessem falhado, teria sido menos necessário falar tanto a favor dele. Ele continua dizendo que eles, em particular, tinham boa razão para falar bem dele, como sendo em nada inferior “...aos mais excelentes apóstolos”, porque tinha dado toda prova e evidência do seu apostolado; porque os “...sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas”. Observe: 1. É uma dívida que temos para com homens íntegros. Devemos levantar-nos na defesa da reputação deles. Temos obrigações especiais para com aqueles de quem recebemos benefícios, especialmente benefícios espirituais. Eles foram agentes de Deus para o nosso bem e precisamos defendê-los quando são caluniados. 2. Por mais que sejamos estimados por outros, precisamos pensar com humildade a nosso respeito. Veja um exemplo disso nesse grande apóstolo, que não se considerava nada, embora, na verdade, não fosse menor que os maiores apóstolos. Ele repudia a ideia de receber o louvor de homens, embora deixe claro o dever deles em defender sua reputação. Ele rejeita a ideia de aplaudir-se a si mesmo, apesar de ser forçado a insistir na sua autodefesa.
Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
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12.2 UM HOMEM EM CRISTO.
Paulo se refere a si mesmo como "um homem em CRISTO", que foi levado ao céu, a fim de receber revelações, provavelmente, a respeito do evangelho de CRISTO e das glórias indescritíveis do céu, reservadas aos crentes (v.7; cf. Rm 8.18; 2 Tm 4.8). Esse grande privilégio e revelação concedidos a Paulo, fortaleceram-no e capacitaram-no a suportar os sofrimentos prolongados e severos que lhe sobrevieram durante seu ministério apostólico.
12.2 TERCEIRO CÉU. As Escrituras indicam que há três lugares chamados céu.
(1) O primeiro céu é a atmosfera que circunda a Terra (Os 2.18; Dn 7.13).
(2) O segundo céu é o das estrelas (Gn 1.14-18).
(3) O terceiro céu, também chamado paraíso (vv. 3,4; Lc 23.43; Ap 2.7), é a habitação de DEUS e o lar de todos os salvos que já daqui partiram (5.8; Fp 1.23).
Sua localização exata não está revelada.
12.7 UM ESPINHO NA CARNE. A palavra "espinho" comunica a ideia de dor, de aflição, de sofrimentos, de humilhação, ou de enfermidades físicas, mas não a de tentação para pecar (cf. Gl 4.13,14).
(1) O espinho de Paulo permanece indefinido, de modo que aqueles que têm qualquer "espinho" na vida podem, assim, aplicar a si mesmos a lição espiritual dessa passagem.
(2) O espinho de Paulo pode ter sido uma ação demoníaca contra ele, permitida por DEUS, mas por Ele limitada (v.7; Jó 2.1ss).
(3) Ao mesmo tempo, esse espinho de Paulo lhe foi dado para impedir que se orgulhasse a respeito das revelações que recebera.
(4) O espinho de Paulo tornou-o mais dependente da graça divina (v. 9; Hb 12.10).
O Que Era o Espinho na Carne de Paulo?
"E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:7-9).
Há muitas especulações sobre o espinho na carne de Paulo. Alguns pensam que ele estava perdendo sua visão (OBS. Pr Henrique - O que eu também penso - Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os vossos olhos, e mos daríeis.
Gálatas 4:15; Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão. Gálatas 6:11. - Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor. Romanos 16:22 - Tércio escrevia, pois Paulo não enxergava bem). Outros dizem que ele tinha uma dificuldade de falar, ou alguma forma de paralisia. O fato é que ninguém sabe o que era! Paulo não disse, e todas as nossas especulações nos deixarão ainda sem nenhuma resposta certa.
Mas há algumas coisas que podemos aprender aqui: Precisamos admitir quando não sabemos. A arrogância de alguns pastores e professores que parecem pensar que têm todas as respostas, até mesmo as coisas secretas de Deus (veja Deuteronômio 29:29), é assustadora. "Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus" (1 Pedro 4:11).
Quando Deus fala, precisamos falar com confiança e com audácia. Quando ele se cala, não ousemos ter a presunção de falar.
Precisamos entender que Deus pode dizer não. Promessas tais como João 15:7 ("Pedireis o que quiserdes, e vos será feito") são frequentemente mal entendidas. Muitas pessoas acreditam e pregam que Deus dará tudo que pedimos. Mas outras passagens nos recordam que as orações precisam ser de acordo com a vontade de Deus, não com a nossa (1 João 5:14; Tiago 4:3).
O caso de Paulo mostra claramente que Deus pode dizer não ao pedido de um discípulo fiel. Quando não recebemos o que pedimos, isso não é necessariamente evidência de falta de fé. Pode simplesmente sugerir que Deus, em sua infinita sabedoria, decidiu que era melhor não conceder o pedido.
O povo de Deus sofre nesta vida. A doutrina popular de que os justos são sempre abençoados e protegidos do sofrimento nesta vida é absurdo e falso. Paulo era dedicado como qualquer cristão e sofreu mais do que a maioria. Jesus nunca pecou, mas sofreu terrivelmente. Os pregadores de hoje que declaram que o sofrimento prova uma falta de fé estão condenando alguns dos maiores homens que viveram, entre eles Jó, Paulo e até mesmo o Filho de Deus! (por Dennis Allan).
Eu (Pr. Henrique), particularmente acredito ser um problema de visão, o "espinho na carne" que Paulo cita, devido às seguintes referências bíblicas (Mesmo que não possa afirmar, com certeza, mas posso conjecturar):
Gálatas 4:15 "Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os vossos olhos, e mos daríeis".
Os gálatas haviam ouvido a mensagem do evangelho pelo apóstolo Paulo. Tinham sido gentios pagãos típicos. Estavam longe de Deus, sem qualquer conhecimento dEle ou do Seu Filho, ou da grande salvação cristã, mas o apóstolo Paulo veio e pregou a eles, e receberam a mensagem do evangelho com grande alegria. Ele descreve, em detalhes mesmo, seu regozijo quando o encontraram pela primeira vez, e ouviram sua pregação. Parece claro que quando o apóstolo esteve entre eles, não estava fisicamente bem. É quase certo que ele estava sofrendo de algum problema dos olhos, porque lembra aos gálatas que, quando estivera entre eles, eles teriam arrancado os próprios olhos, dando-os a Paulo, se isso pudesse ter sido de alguma ajuda. Concluímos que essa dolorosa condição inflamatória dos seus olhos era algo ofensivo e desagradável de se ver. Não havia nada atraente na aparência do apóstolo. Como ele lembra a igreja em Corinto, sua presença era "fraca". Ele não tinha o que chamaríamos hoje de presença imponente. Era um homem de aparência muito comum, sem levar em consideração a deformação adicional causada por seu problema nos olhos. Mas, como ele os lembra aqui, eles não o desprezaram nem rejeitaram. Ele diz: "Não rejeitastes nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne", e na verdade o receberam "como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo", e tinham se regozijado nessa maravilhosa salvação. Mas não eram mais assim, tinham se tornado infelizes, e ele se viu forçado a perguntar-lhes: "Qual é, logo, a vossa bem-aventurança?" Eles estavam infelizes consigo mesmos, e quase se voltaram contra o apóstolo. Estavam num, estado de tanta depressão que ele podia até usar este tipo de linguagem: "Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós". Haviam voltado a crer na salvação pelas obras da lei, influenciados pelos falsos mestres, os judaizantes.
Romanos 16:22 - Paulo usava um ajudante (Tércio ) para escrever suas cartas... com exceções de algumas
Filemom 1:19 - Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi; eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te deves.
Gálatas 6:11 - Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão. Gálatas 6:11
12.8 TRÊS VEZES OREI AO SENHOR. Muitas vezes, quando DEUS responde a oração sincera com um "não", é porque algo muito melhor Ele vai conceder (ver Ef 3.20).
12.9 A MINHA GRAÇA TE BASTA. A graça é a presença, o favor e o poder de DEUS em nossa vida. É uma força, um poder celestial outorgado àqueles que invocam a DEUS. Essa graça descerá sobre o crente fiel que suportar suas fraquezas e dificuldades, por amor ao evangelho (Fp 4.13).
(1) Quanto maior a nossa fraqueza e provações ao servirmos a CRISTO, tanto mais graça DEUS nos dará para cumprir a sua vontade. Aquilo que Ele nos outorga é sempre suficiente para vivermos nossa vida diária, para trabalharmos por Ele e para suportarmos nossos sofrimentos e "espinhos" na carne (cf. 1 Co 10.13). Enquanto estivermos perto de CRISTO, Ele nos outorgará a sua força celestial.
(2) Devemos gloriar-nos em nossas fraquezas e ver nelas valor eterno, porque elas fazem com que o poder de CRISTO desça sobre nós e habite em nós, à medida que avançamos nesta vida em direção ao nosso lar celestial
12.15 GASTAREI E ME DEIXAREI GASTAR PELAS VOSSAS ALMAS. O espírito de Paulo, de amor devotado àqueles a quem ele procura ajudar, é um exemplo para todos os pastores, professores, missionários e obreiros em geral. Suas palavras retratam o seu amor devotado (cf. 6.11-13; 7.1-4), como o de um pai por seus filhos. É um amor que o levava a gastar-se até o fim, para o bem dos outros; um amor que não pensa em si, mas que demonstra genuína solicitude àqueles que estão sob seus cuidados. Paulo não quer nada em troca, contanto que seus corações estejam voltados para CRISTO. Todo fiel ministro do evangelho deve possuir esse tipo de amor. Se preciso fora, daria a vida por eles.
12.20 DETRAÇÕES, MEXERICOS. A Bíblia condena os pecados da língua que prejudicam o próximo, como sendo ofensas graves contra a lei cristã do amor. Qualquer tipo de conversa que rebaixa o próximo ou que difama seu caráter deve ser reprovada. A conversa ou menção de delitos do próximo devem ser feitos somente com um motivo sincero de ajudar tal pessoa, ou de proteger os outros e o reino de DEUS (Rm 1.29; Ef 4.31; 2 Tm 4.10,14,15; 1 Pe 2.1).
12.21 CHORE POR MUITOS DAQUELES QUE... PECARAM. Os ministros cristãos devem chorar por aqueles na igreja que se recusam a arrepender-se do seu pecado e abandoná-lo, pois estão espiritualmente mortos. A mensagem trágica para eles é a palavra que Paulo dirige aos coríntios (1 Co 6.9), aos gálatas (Gl 5.21) e aos efésios (Ef 5.5,6); palavra essa que declara a sua exclusão do reino de DEUS.
Na Bíblia há muitos “mistérios”, fatos além de nossa limitada compreensão:
O “mistério da iniqüidade”: II Tess. 2:7.
O “mistério da piedade”: Rom. 16:15.
Paulo fala do “mistério da Sua vontade”: Efés. 1:9, 10 e 3:3-9.
Pode-se dizer que a doutrina da Trindade é um “mistério revelado”, mas não um “mistério decifrado”.
Só o Espírito de Deus sabe as coisas íntimas de Deus: I Cor.: 2:11.
Declara o autor Sabatini Lalli, do livro O Logos Eterno: “Ao homem impotente e finito, cabe aceitar o mistério e dizer com o salmista: ‘Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; é sobremodo elevado, não o posso atingir’”.--Sal.139:6.
Promessa da efusão do Espírito
Joel 2.28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29 E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito. 30 E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça. 31 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. 32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, e nos restantes que o Senhor chamar.
Ef 4.11 - "Ele mesmo concedeu uns para apostolos,outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres".
Nos profetas opera os dons seguintes: Dom de Palavra de Sabedoria - ver o futuro (Oniciência de DEUS); Dom de Palavra de Conhecimento - Ver o que está a sua volta e revelar (Onipresença de DEUS); Dom de Discernimento de Espíritos - enxergar a operação malígna e vencê-la (Onipotência de DEUS).
O perigo das visões e revelações sem base bíblica:
Islamismo
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, foi fundada no dia 6 de abril de 1830 por Joseph Smith jr. e mais cinco pessoas. Smith jr., nasceu em 23 de Dezembro de 1805, na cidade de Sharon, Estado de Vermont, EUA. Era filho de Joseph e Lucy Smith, conhecidos como místicos e caçadores de tesouros na região. Em 1820, com a idade de 14 anos, Smith jr., teve a sua primeira visão a respeito da apostasia do cristianismo e de outras religiões e seitas. A segunda visão ocorreu em 1823. Nesta, um anjo identificado como Morôni visitou a casa do profeta e o revelou que havia em Palmyra, Nova Iorque, um monte onde estava escondido um livro escrito em placas de ouro e também a plenitude do evangelho eterno. O anjo Morôni afirmava ser filho glorificado de um homem chamado Mórmon - título que dá nome à seita. Após várias aparições do suposto anjo, e de receber o sacerdócio de Arão e o de Melquisedeque, Joseph Smith jr., Oliver Cowdery e outros companheiros, fundaram a seita. Smith foi candidato à presidência dos Estados Unidos, preso, espancado e, por fim, morto em 27 de junho de 1844, por uma turba indignada.
Nenhum movimento da atualidade profetizou tão falsamente como a organização das Testemunhas de Jeová. Essa marca está presente ao longo de sua história. A Bíblia diz: ‘Quando tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele’ (Dt 18.22).
Russel profetizou que a Batalha do Armagedom seria em 1914. Profetizou que até esse ano viria um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que há nação. Seria estabelecido o reino de DEUS. Os judeus seriam restaurados, os reinos dos gentios seriam quebrantados em pedaços como um vaso de oleiro, e os reinos deste mundo se tornariam os reinos de nosso Senhor e do seu CRISTO. Russell dizia em suas publicações que se tratava de data estabelecida por Jeová. Colocava-se como profeta com a mesma autoridade dos profetas da Bíblia e dos apóstolos. Falava em nome de Jeová e nada, absolutamente, se cumpriu. Anunciou a vinda de CRISTO para 1914; chegado o referido ano, nada aconteceu. Depois ele mesmo refez o cálculo e estabeleceu o ano de 1915, também nada aconteceu, vindo a falecer em 1916.”.
Visões de Maria são normais entre os"cat[olicos romanos" Seus ensinos são repugnantes:
Decisões sem apelos de leigos). Observações sobre suas decisões.
No Concílio de Éfeso, ano 431 Declararam Maria como Mãe de DEUS.
No Concílio de Latrão, ano 469. Determinaram que Maria não teve outros filhos.
No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia)
A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio! Com esse estratagema conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa Adriano I.
O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo papa Pio IX, Por conta própria e sem consultar nenhum Concílio! – Esse papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da Imprensa!
Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando a cristandade perplexa! – Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria !"Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Céus, mãe de todas as graças”.
Há entre eles quem deseje uma posição de Maria na Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum invocat!
Imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450 Para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!...
"Salve Rainha" no ano 1221 O Catolicismo incentiva a devoção à Maria para sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..."
"Congregação Mariana" em 1563 Instituída pelo jesuíta João Leunis
Em 5 de março de 1967 na Capela Sixtina "Vamos a Maria, através dela chegaremos a JESUS!"
A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317 e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34 , sugere Maria como Mediadora.
O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854. Santa Maria, mãe de JESUS, foi concebida sem pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105. As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos.
pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II Lê-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira".
Erdos\Estudos\SolaScripturaTT\Seitas\Romanismo\CatolicismoRomano-Aislan.htm
As seitas ocultistas ligadas ao Espiritismo são o Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Umbanda e demais cultos afro-brasileiros.
HISTÓRIA
1. As irmãs Fox. A doutrina da reencarnação é muito antiga; vem desde o hinduísmo, passando pela Grécia antiga. Foi em 1848, em Hydevisllle, Estados Unidos, que as irmãs Margaret e Kate Fox afirmaram ver as mesas girando, e ouvir pancadas na casa em que moravam. Faziam perguntas e estas eram respondidas mediante estalidos de dedos. Elas tiveram a sensação de estar se comunicando com o mundo invisível.
2. Allan Kardec. Seu nome verdadeiro era Hipolyte Léon Denizard Rivail, médico e professor francês. Nascido em 1804, lançou a sua primeira obra O Livro dos Espíritos, em 1857. Influenciado por um amigo, passou a frequentar reuniões espíritas e, por fim, tomou-se médium. Em 1858. organizou em Paris a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Adotou o nome Allan Kardec, alegando ser este o seu nome na outra encarnação.
3. No Brasil. Antes mesmo da morte de Kardec, em 1869, Luís Olímpio Teles de Menezes fundou em Salvador, BA, o primeiro centro espírita, em 1865. Em 1873, foi fundada no Rio de Janeiro uma sociedade espírita, da qual surgiram outros grupos. Dez anos depois, começaram a publicar a revista O Reformador que, ainda hoje, é o órgão oficial dos espíritas brasileiros.
4. Diversos grupos espíritas. Entre os grupos espíritas no Brasil, podemos mencionar, além do espiritismo kardecista, as seguintes ramificações: Legião da Boa Vontade, Ordem Rosacruz, Racionalismo Cristão, Cultura Racional, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, além dos cultos afro-brasileiros. Estes últimos não se consideram espíritas, mas Allan Kardec define, como espírita, todo aquele que crê nas manifestações dos espíritos.
5. Legião da Boa Vontade. As mensagens dos programas dessa instituição parecem evangélicas, mas, como as demais seitas, o Jesus deles não é o mesmo revelado no Novo Testamento.
***Doutrinas. Negam a personalidade do Espírito Santo e a infalibilidade da Bíblia, o parto de Maria e, portanto, a humanidade de Cristo. Por causa de sua crença na reencarnação, negam a deidade de Cristo e a doutrina do inferno.
As seitas orientais com suas visões e revelações distorcem o legítimo evangelho e fazem uma salada de igredientes idólatras, espíritas, judaicos-cristãos, etc...
EFEITO GLOBAL
MOVIMENTO CRENÇAS E PRÁTICAS
ESCRITOS DEUS SALVAÇÃO
Hare Krishna Rhagavad Gita Politeístas Pelas Obras
Igreja M.Mundial Obras de Meishu-Sama Indefinidos Meishu-Sama
Seicho-No-Iê Kiiiki e o Nihongi Doutrina Confusa Homem torna-se Deus
Méd.Transcendental Interpretações de Maharishi Politeístas Reencarnação
REGRESSÃO PSICOLÓGICA, Neste processo a pessoa fica à mercê de Satanás e pode passar a sentir e desejar o que antes não sabia. Podem ocorrer mudanças de personalidade e até possessão maligna.
Como o ser humano é espírito, possui uma alma e mora em um corpo, sabemos que o subconsciente do mesmo é dotado de conhecimento espiritual, quer seja de Satanás, quer seja de DEUS. Este conhecimento interno é revelado nas atitudes do homem de acordo com sua condição espiritual, sendo crente salvo, relacionamento com DEUS e aprendizado santo; sendo não crente, relacionamento com Satanás e aprendizado profano. O pecado é o divisor de águas entre uma personalidade maligna e uma santa. Somente através de arrependimento de pecado e conversão a CRISTO que o ser humano pode produzir uma nova personalidade, é o nascer de novo.
Por causa desse desconhecimento da obra de CRISTO, ou antes, dessa falta de fá na obra transformadora de CRISTO, que algumas denominações ditas evangélicas iniciaram uma prática diferente no meio da igreja.
A cura interior é conhecida como cura das memórias ou cura para os traumas emocionais. Estranha à prática evangélica, tem íntimo paralelismo com o ocultismo oriental.
Buscam os adeptos da Cura Interior “completar” a obra de Cristo com técnicas psicológicas e até ocultistas.
Adventistas do Sétimo Dia e As Testemunhas de Ierrochua
O movimento judaizante no cristianismo, possui muitos tentáculos e sutis manifestações. No entanto, dois grupos se destacam como facções cristãs que defendem práticas judaicas e conceitos mosaicos no cristianismo moderno: os Adventistas do Sétimo Dia e As Testemunhas de Ierrochua. O primeiro deles, foi fundado por William Miller, ex-pregador batista que calculou equivocadamente a vinda de CRISTO para março de 1843. Após Miller, a profetisa Helen G. White alegou ter recebido uma revelação na qual JESUS descortinou a Arca do Concerto diante dela. Nesta, o mandamento sabático estava com uma auréola ao redor. A partir de então, guardar o sábado tornou-se obrigatório para os adventistas.
As Testemunhas de Ierrochua, foi fundado em Curitiba, pelo sr. Ivo Santos de Camargo. A seita nega a doutrina da Trindade, a inspiração do evangelho de Mateus, defende a guarda do sábado e afirma que o nome verdadeiro de JESUS é Yehoshua e, que não há salvação para aqueles que invocam o nome de JESUS, segundo eles um deus celta, mas somente para quem invoca Yehoshua.
O Triunfalismo é um dos principais ramos dos ensinos da Teologia da Prosperidade. O fundamento teológico de tal ensino, portanto, encontra-se nas mesmas fontes do Movimento da Fé. Há duas realidades concernentes ao triunfalismo que precisam ser destacadas:
A primeira, de caráter sociológico, diz respeito ao atual contexto sócio financeiro do povo brasileiro e ao espírito consumista alimentado pela mídia. Os líderes triunfalistas abusam dessa realidade social a ponto de não prometerem apenas o necessário, mais o luxo, o sobressalente, o espetacular.
A segunda, está relacionada à teologia e a falsa concepção de espiritualidade. Ensinam os homens a se aproximarem de Deus pelo que Ele concede e não pelo que Ele é. A bênção, para eles, é muito mais importante do que o Abençoador. Acrescente o fato de que é enfatizado ao crente o seu direito como filho de Deus, enquanto as suas obrigações morais, exigidos pela nova filiação divina, são omitidas.
É função sacerdotal o discernimento:
Ez 44.23 E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro.
É nosso dever como sacerdotes de DEUS na terra, assumirmos nosso papel de sal da terra e luz do mundo. Para isso precisamos enxergar pelo
ESPÍRITO SANTO o que é de DEUS, o que é do homem e o que é de Satanás.
Devemos identificar o joio e não permitir que o mesmo mate o trigo, embora conviva com este.
VISÕES DE PAULO
LEITURA DIÁRIA
Segunda At 9.3 Uma visão no caminho de Damasco
Terça At 16.9,10 Uma visão missionária
Quarta At 18.9 Uma visão de encorajamento
Quinta At 26.19 Obedecendo à visão divina
Sexta At 27.23,24 Visões e revelações em meio ao perigo
Sábado 2 Co 5.7 Andando por fé e não por vista
Palavra-Chave: Experiência - Do lat. . Prova de cunho pessoal conferida pelo Senhor.
REFLEXÃO: "De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de CRISTO". Apóstolo Paulo.
INTERAÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito das visões e revelações que o apóstolo Paulo recebeu do Senhor JESUS. Trataremos também sobre o seu "espinho na carne". O objetivo de Paulo ao relatar suas experiências com DEUS não era vangloriar-se. Ele já havia dado provas suficientes de sua humildade e nobreza de caráter. Sabemos que o propósito de toda provação não é a fraqueza ou humilhação do crente, mas sim o seu aperfeiçoamento, pois quando estamos fracos, buscamos a DEUS com mais intensidade, permitindo que Ele nos preencha com seu poder.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que a glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho.
Saber que nem a igreja nem crente algum pode depender de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de DEUS.
Explicar o paradoxo do gloriar-se nas fraquezas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, as experiências são enriquecedoras. Selecione previamente alguns alunos e peça-os que em três minutos, no máximo, conte alguma experiência. Depois explique o caráter singular e individual das experiências pessoais, destacando que elas não podem se tornar padrão para a Igreja.
RESUMO DA LIÇÃO 12 - VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR
Visões e revelações são experiências do campo das manifestações
espirituais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis
à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia.
I. A GLÓRIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA (VV.11-33)
1. A glória maior de Paulo não está em sua biografia, e sim no
sofrimento padecido por causa do Evangelho.
2. Paulo se opõe à arrogância dos judeu-cristãos.
3. Paulo responde contrastando os falsos mestres.
I
I. A GLÓRIA DAS REVELAÇÕES E VISÕES ESPIRITUAIS (12.1-4)
1. Visões e revelações do Senhor (12.1).
2. O "Paraíso" na teologia paulina (12.2-4).
3. A atualidade das experiências espirituais.
III. A GLÓRIA DOS SOFRIMENTOS POR CAUSA DE CRISTO (12.7-10)
1. O espinho na carne (12.7,8).
2. Paulo reafirma que se gloria na fraqueza (12.10).
3. A explicação do paradoxo do gloriar-se nas fraquezas (12.9,10).
CONCLUSÃO
Ao escrever sobre as suas fraquezas, Paulo tinha a intenção
de glorificar a DEUS, porquanto somente Ele é capaz de
aperfeiçoar seu poder através da fragilidade humana.
SINOPSE DO TÓPICO (1) - A glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O ESPÍRITO de DEUS pode trabalhar e revelar a vontade divina através de sonhos e visões.
REFLEXÃO "Paulo considerava como maior glória para si os seus sofrimentos, enfermidades, prisões, açoites, fomes e perseguições".
SINOPSE DO TÓPICO (3) - Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar à presença de DEUS.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico
"Arrebatado até ao terceiro céu (12.2)
Esta passagem tem causado especulações incalculáveis. Acredita-se que Paulo fez uso da terceira pessoa, para evitar qualquer insinuação de que ele tenha recebido crédito pessoal pelas visões ou revelações que lhe são dadas (12.1). A menção ao "terceiro céu", normalmente, é compreendida como assumindo uma cosmologia que encara a atmosfera da terra como um primeiro céu; o campo dos corpos celestiais como um segundo; e o campo espiritual, habitado por DEUS e seus anjos, como o terceiro. [...] Uma vez que o Novo Testamento não se pronuncia sobre o assunto, parece inútil especular a respeito da cosmologia de Paulo. Mas a insinuação permanece. Ele foi arrebatado a um campo acessível somente por DEUS. A incerteza de Paulo, quanto ao fato de que esta visão possa ter sido recebida no corpo ou fora dele (12.3), foi citada por aqueles que argumentam a favor da "projeção astral", fenômeno no qual se assume que a alma deixa o corpo vivo. Estes parênteses dificilmente apoiam esta teoria. Paulo simplesmente está dizendo que, embora a visão fosse real, não sabe se esteve ou não fisicamente presente naquele paraíso, onde vivenciou tais maravilhas, e ouviu coisas que até aquele momento era incapaz de revelar" (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2007, p.391).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
HORTON, Stanley. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 42
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 12 - VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Em verdade que não convém _______________________-me; mas passarei às ______________________ e _________________________ do Senhor" (2 Co 12.1).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
As experiências _____________________ são importantes, mas não devem ser o __________________ requisito para o reconhecimento ______________________ de um obreiro.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- O que são Visões e revelações?
( ) São experiências do campo das manifestações carnais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia.
( ) São experiências do campo das manifestações da alma que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia.
( ) São experiências do campo das manifestações espirituais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia.
4- Qual era situação na igreja coríntia quando Paulo escreveu 2 Cor 12.1-4,7-10,12?
Complete:
Paulo vinha de um ____________________ onde os seus oponentes procuravam _________________________ seu ministério. Eles se _____________________ de possuírem um conhecimento divino e uma espiritualidade ________________________ à do apóstolo. Paulo se viu obrigado a responder que tinha ainda mais razões do que eles para ________________________-se, mas não faria isso. Preferia _____________________-se em relação às suas _______________________, as quais o poder de Deus havia convertido em experiências _______________________ (12.9,10).
I. A GLÓRIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA (VV.11-33)
5- Onde está a glória maior de Paulo, em sua biografia?
( ) Não, mas, sim em seu enriquecimento por causa do Evangelho.
( ) Não, mas, sim em seu sofrimento padecido por causa do Evangelho.
( ) Não, mas, sim em sua posição de apóstolo por causa do Evangelho.
6- Somente por causa da atitude dos seus oponentes, o apóstolo se vê obrigado a dar-lhes uma resposta, relatando suas experiências de sofrimento, o que ele diz no versículo 30, em resposta?
( ) "Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza".
( ) "Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha grandeza".
( ) "Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha riqueza".
7- De que maneira Paulo se opõe à arrogância dos judeu-cristãos?
( ) Visto que os "super-apóstolos" se orgulhavam de sua herança Abraâmica e de suas realizações, Paulo mostra a esse grupo que, se este for o critério, ele tinha muito mais razões para vangloriar-se (22).
( ) Visto que os "super-apóstolos" se orgulhavam de sua herança adâmica e de suas realizações, Paulo mostra a esse grupo que, se este for o critério, ele tinha muito mais razões para vangloriar-se (22).
( ) Visto que os "super-apóstolos" se orgulhavam de sua herança mosaica e de suas realizações, Paulo mostra a esse grupo que, se este for o critério, ele tinha muito mais razões para vangloriar-se (22).
8- Paulo responde, contrastando os falsos mestres no versículo 23, onde contesta aqueles falsos mestres, que se diziam "ministros de Cristo", quais razões tinha para assim ser considerado?
( ) Não só pelas experiências físicas (listadas nos vv.20-29), mas também as espirituais que teve com Cristo, a exemplo da relatada por ele no capítulo 11.
( ) Não só pelas experiências físicas (listadas nos vv.23-29), mas também as espirituais que teve com Cristo, a exemplo da relatada por ele no capítulo 12.
( ) Não só pelas experiências físicas (listadas nos vv.21-29), mas também as espirituais que teve com Cristo, a exemplo da relatada por ele no capítulo
13.
II. A GLÓRIA DAS REVELAÇÕES E VISÕES ESPIRITUAIS (12.1-4)
9- A que, a igreja coríntia era propensa e por isso foram levados a simpatizarem-se com os falsos mestres?
( ) À supervalorização do espiritual (1 Co 14), os falsos apóstolos (que se autojulgavam superespirituais) acabaram ganhando a sua simpatia.
( ) À supervalorização do carnal (1 Co 14), os falsos apóstolos (que se autojulgavam superespirituais) acabaram ganhando a sua simpatia.
( ) À supervalorização do sobrenatural (1 Co 14), os falsos apóstolos (que se autojulgavam superespirituais) acabaram ganhando a sua simpatia.
10- O que são as "visões e revelações do Senhor" para Paulo?
( ) São ações doutrinárias para o andar na fé e ser salvo.
( ) Não se trata de algum tipo de alucinação nem qualquer distúrbio emocional.
( ) São experiências sobrenaturais que permitem a um ser humano ver algo que outros não podem ver.
( ) Tais visões e revelações vêm do Senhor, ou seja, Ele é a causa e a fonte de tal experiência.
( ) O apóstolo deixa isso claro ao referir-se a si mesmo na terceira pessoa.
11- O que é o "Paraíso" na teologia paulina (12.2-4)?
( ) Na teologia de Paulo, o "paraíso" é um lugar abaixo do terceiro céu, onde os santos esperam a volta de CRISTO.
( ) Esse lugar é a habitação dos santos que morreram, tanto do Antigo como do Novo Testamento, e que aguardam a ressurreição de seus corpos (Lc 16.19-31; 23.43; 1 Co 15.51,52).
( ) Na teologia de Paulo, o "paraíso" é um lugar celestial onde os santos desfrutam da comunhão com Deus.
12- Complete:
O apóstolo revela sua experiência _________________________ e sobrenatural e não consegue explicar se ela deu-se no _____________________ ou fora do _____________________, ou seja, ele ficou em uma ___________________________ ininteligível e inexplicável para os padrões humanos.
13- Como é a atualidade das experiências espirituais? Complete:
O Espírito de Deus pode trabalhar e revelar a vontade divina através de ___________________ e __________________________. Entretanto, essas experiências não são uma regra ___________________________ para dirigir a igreja e nem mesmo a vida de uma pessoa. São meios que só podem ser autênticos quando não se chocam com a _____________________ de Deus. Por isso, o crente não pode viver à mercê de visões e revelações para _____________________ o cristianismo. Nem a igreja, nem crente algum ________________________ exclusivamente de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e _____________________ de espírito para conhecer a vontade de Deus. Ainda que tais experiências não estejam proibidas, devemos levar em conta sempre a ______________________ revelação da Palavra de Deus. É preciso ter cuidado com a presunção de alguns em fazer viagens ao paraíso, seja comandada por homens seja por anjos, pois tais "experiências" na maioria das vezes constitui-se em ___________________ espirituais.
III. A GLÓRIA DOS SOFRIMENTOS POR CAUSA DE CRISTO (12.7-10)
14- O que era o espinho na carne (12.7,8) ao qual Paulo referia-se?
( ) Era um demônio que o perturbava constantemente.
( ) Um tipo de sofrimento que lhe foi imposto por causa das revelações, a fim de ele não se ensoberbecer.
( ) Tem havido várias interpretações, na maioria especulativas, acerca do "espinho na carne".
( ) Uma interpretação que prevalece com aceitação maior entre os estudiosos e exegetas bíblicos é de que "o espinho na carne" que atormentava a Paulo refere-se a uma enfermidade física.
( ) Era um espinho de certa planta que lhe tinha encravado na pele em sua viagem para a Macedônia e lhe causava grandes dores musculares.
( ) O que se subentende é que esse "espinho na carne" o atormentava como um "aguilhão", que o fisgava o tempo todo.
( ) O que Paulo deixa transparecer fortemente é que não podia evitar esse sofrimento e que a força de superação de tal flagelo vinha do Senhor, que o confortava (vv.9,10).
15- Por que Paulo se gloria perante os Coríntios? complete:
Porque entende ser necessária uma resposta, mesmo não querendo _____________________-se aos oponentes _______________________-cristãos (vangloriando-se), ele entende ser necessária uma resposta, a fim de que a igreja de Corinto avalie seu _________________________ em relação ao dos rebeldes (11.16-30).
16- Por que Paulo reafirma que se gloria na fraqueza (12.10)?
( ) Paulo considerava como maior glória para si a ajuda que recebia das igrejas da Galácia e seu ótimo salário fazendo tendas.
( ) Paulo considerava como maior glória para si os seus sofrimentos, enfermidades, prisões, açoites, fomes e perseguições.
( ) Paulo considerava como maior glória para si os seus sofrimentos, enfermidades, prisões, açoites, fomes e perseguições por causa dos apóstolos de Jerusalém.
17- Qual a explicação do paradoxo do gloriar-se nas fraquezas (12.9,10)?
( ) Paulo era conhecido pela sua eloquência no falar e em sua elegância no vestir-se.
( ) Em uma mente carnal, sofrimento é algo que humilha, que degrada.
( ) Não se vê nenhuma glória em sofrer, no entanto, Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar-se à presença de Deus.
( ) Na mente dos coríntios (corrompida pelos ensinamentos deturpados), os verdadeiros apóstolos deveriam ser conhecidos por suas palavras convincentes e carisma.
( ) Paulo parece não possuir nenhum desses requisitos ou "dons naturais".
( ) Entretanto, seu testemunho, experiências, escritos e fala continham autoridade espiritual.
( ) Ele preferia gloriar-se nos sofrimentos, pois sua fraqueza é a condição mais apropriada para a demonstração da graça poderosa do Senhor.
CONCLUSÃO
18- Complete:
Ao escrever sobre as suas ___________________________, Paulo tinha a intenção de ____________________________ a Deus, porquanto somente Ele é capaz de aperfeiçoar seu poder através da ____________________________ humana.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NA LIÇÃO ABAIXO
AJUDA
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LIÇÃO NA ÍNTEGRA 1º TRIMESTRE DE 2010
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos
Título: 2 Coríntios - “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas”
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 12: Visões e revelações do Senhor
TEXTO ÁUREO
“Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor” (2 Co 12.1).
VERDADE PRÁTICA
As experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o principal requisito para o reconhecimento ministerial de um obreiro.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 9.3
Uma visão no caminho de Damasco
Terça - At 16.9,10
Uma visão missionária
Quarta - At 18.9
Uma visão de encorajamento
Quinta - At 26.19
Obedecendo à visão divina
Sexta - At 27.23,24
Visões e revelações em meio ao perigo
Sábado - 2 Co 5.7
Andando por fé e não por vista
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Coríntios 12.1-4,7-10,12.
1 - Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor.
2 - Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.
3 - E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)
4 - foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.
7 - E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
8 - Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.
9 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
10 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
12 - Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.
INTERAÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito das visões e revelações que o apóstolo Paulo recebeu do Senhor Jesus. Trataremos também sobre o seu “espinho na carne”. O objetivo de Paulo ao relatar suas experiências com Deus não era vangloriar-se. Ele já havia dado provas suficientes de sua humildade e nobreza de caráter. Sabemos que o propósito de toda provação não é a fraqueza ou humilhação do crente, mas sim o seu aperfeiçoamento, pois quando estamos fracos, buscamos a Deus com mais intensidade, permitindo que Ele nos preencha com seu poder.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender que a glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho.
- Saber que nem a igreja nem crente algum pode depender de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de Deus.
- Explicar o paradoxo do gloriar-se nas fraquezas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, as experiências são enriquecedoras. Selecione previamente alguns alunos e peça-os que em três minutos, no máximo, conte alguma experiência. Depois explique o caráter singular e individual das experiências pessoais, destacando que elas não podem se tornar padrão para a Igreja.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Experiência: Do latim experientia. Prova de cunho pessoal conferida pelo Senhor.
Visões e revelações são experiências do campo das manifestações espirituais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia. Paulo vinha de um confronto onde os seus oponentes procuravam desacreditar seu ministério. Eles se vangloriavam de possuírem um conhecimento divino e uma espiritualidade superior à do apóstolo. Paulo se viu obrigado a responder que tinha ainda mais razões do que eles para orgulhar-se, mas não faria isso. Preferia gloriar-se em relação às suas fraquezas, as quais o poder de Deus havia convertido em experiências gloriosas (12.9,10).
I. A GLÓRIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA (vv.11-33)
1. A glória maior de Paulo não está em sua biografia, e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho. O texto deste tópico evidencia que, somente por causa da atitude dos seus oponentes, o apóstolo se vê obrigado a dar-lhes uma resposta, relatando suas experiências de sofrimento. A prova de que não há nenhuma postura de auto exaltação, é que no versículo 30, ele diz: “Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza”.
2. Paulo se opõe à arrogância dos judeus-cristãos. Visto que os “super-apóstolos” se orgulhavam de sua herança abraâmica e de suas realizações, Paulo mostra a esse grupo que, se este for o critério, ele tinha muito mais razões para vangloriar-se (22).
3. Paulo responde contrastando os falsos mestres. No versículo 23, ele contesta aqueles falsos mestres, que se diziam “ministros de Cristo”, ao declarar que tinha razões muito mais profundas para assim ser considerado. Não só pelas experiências físicas (listadas nos vv.23-29), mas também as espirituais que teve com Cristo, a exemplo da relatada por ele no capítulo 12.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho.
II. A GLÓRIA DAS REVELAÇÕES E VISÕES ESPIRITUAIS (12.1-4)
1. Visões e revelações do Senhor (12.1). Paulo admite que não convém gloriar-se, mas como os adversários recorriam a supostas experiências de caráter espiritual, ele então apela a uma das suas experiências. Por ser a igreja coríntia propensa à supervalorização do sobrenatural (1 Co 14), os falsos apóstolos (que se autojulgavam superespirituais) acabaram ganhando a sua simpatia. A fim de demonstrar que até neste aspecto teria razões para se envaidecer, o apóstolo dos gentios passa a falar das “visões e revelações do Senhor”. Não se trata de algum tipo de alucinação nem qualquer distúrbio emocional. São experiências sobrenaturais que permitem a um ser humano ver algo que outros não podem ver. Note que o texto afirma que tais visões e revelações vêm do Senhor, ou seja, Ele é a causa e a fonte de tal experiência. O apóstolo deixa isso claro ao referir-se a si mesmo na terceira pessoa.
2. O “Paraíso” na teologia paulina (12.2-4). Na teologia de Paulo, o “paraíso” é um lugar celestial onde os santos desfrutam da comunhão com Deus. Esse lugar é a habitação dos santos que morreram, tanto do Antigo como do Novo Testamento, e que aguardam a ressurreição de seus corpos (Lc 16.19-31; 23.43; 1 Co 15.51,52). O apóstolo revela essa experiência singular e sobrenatural e não consegue explicar se ela deu-se “no corpo ou fora do corpo”, ou seja, ele ficou em uma dimensão ininteligível e inexplicável para os padrões humanos.
3. A atualidade das experiências espirituais. O Espírito de Deus pode trabalhar e revelar a vontade divina através de sonhos e visões. Entretanto, essas experiências não são uma regra doutrinária para dirigir a igreja e nem mesmo a vida de uma pessoa. São meios que só podem ser autênticos quando não se chocam com a Palavra de Deus. Por isso, o crente não pode viver à mercê de visões e revelações para praticar o cristianismo. Nem a igreja, nem crente algum dependem exclusivamente de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de Deus. Ainda que tais experiências não estejam proibidas, devemos levar em conta sempre a completa revelação da Palavra de Deus. É preciso ter cuidado com a presunção de alguns em fazer viagens ao paraíso, seja comandada por homens seja por anjos, pois tais “experiências” na maioria das vezes constitui-se em fraudes espirituais.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O Espírito de Deus pode trabalhar e revelar a vontade divina através de sonhos e visões.
III. A GLÓRIA DOS SOFRIMENTOS POR CAUSA DE CRISTO (12.7-10)
1. O espinho na carne (12.7,8). Essa expressão de Paulo referia-se a um tipo de sofrimento que lhe foi imposto por causa das revelações, a fim de ele não se ensoberbecer. Tem havido várias interpretações, na maioria especulativas, acerca do “espinho na carne”. Entretanto, uma interpretação que prevalece com aceitação maior entre os estudiosos e exegetas bíblicos é de que “o espinho na carne” que atormentava a Paulo refere-se a uma enfermidade física. O que se subentende é que esse “espinho na carne” o atormentava como um “aguilhão”, que o fisgava o tempo todo. O que Paulo deixa transparecer fortemente é que não podia evitar esse sofrimento e que a força de superação de tal flagelo vinha do Senhor, que o confortava (vv.9,10).
2. Paulo reafirma que se gloria na fraqueza (12.10). Paulo considerava como maior glória para si os seus sofrimentos, enfermidades, prisões, açoites, fomes e perseguições. Mesmo não querendo nivelar-se aos oponentes judeus-cristãos (vangloriando-se), ele entende ser necessária uma resposta, a fim de que a igreja de Corinto avalie seu comportamento em relação ao dos rebeldes (11.16-30).
3. A explicação do paradoxo do gloriar-se nas fraquezas (12.9,10). Em uma mente carnal, sofrimento é algo que humilha, que degrada. Não se vê nenhuma glória em sofrer, no entanto, Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar-se à presença de Deus. Na mente dos coríntios (corrompida pelos ensinamentos deturpados), os verdadeiros apóstolos deveriam ser conhecidos por suas palavras convincentes e carisma. Paulo parece não possuir nenhum desses requisitos ou “dons naturais”. Entretanto, seu testemunho, experiências, escritos e fala continham autoridade espiritual. Ele preferia gloriar-se nos sofrimentos, pois sua fraqueza é a condição mais apropriada para a demonstração da graça poderosa do Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar à presença de Deus.
CONCLUSÃO
Ao escrever sobre as suas fraquezas, Paulo tinha a intenção de glorificar a Deus, porquanto somente Ele é capaz de aperfeiçoar seu poder através da fragilidade humana.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. RJ: CPAD, 2007.
HORTON, S. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. 1.ed. RJ: CPAD, 2003.
EXERCÍCIOS
1. O que é o paraíso segundo a teologia paulina?
R. É um lugar celestial onde os santos comungam com Deus.
2. A que se refere a expressão espinho na carne?
R. Refere-se a um tipo de sofrimento.
3. Qual era o propósito do espinho na carne de Paulo?
R. Para que ele não se ensoberbecesse diante das revelações e visões.
4. Qual era a intenção de Paulo ao chamar a atenção dos coríntios para seus sofrimentos?
R. O sofrer constitui-se num degrau para chegar-se à presença de Deus.
5. Qual a mensagem principal que você extraiu da epístola de 2 Coríntios?
R. Resposta pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Bibliológico
“Arrebatado até ao terceiro céu (12.2)
Esta passagem tem causado especulações incalculáveis. Acredita-se que Paulo fez uso da terceira pessoa, para evitar qualquer insinuação de que ele tenha recebido crédito pessoal pelas visões ou revelações que lhe são dadas (12.1). A menção ao ‘terceiro céu’, normalmente, é compreendida como assumindo uma cosmologia que encara a atmosfera da terra como um primeiro céu; o campo dos corpos celestiais como um segundo; e o campo espiritual, habitado por Deus e seus anjos, como o terceiro. [...] Uma vez que o Novo Testamento não se pronuncia sobre o assunto, parece inútil especular a respeito da cosmologia de Paulo. Mas a insinuação permanece. Ele foi arrebatado a um campo acessível somente por Deus. A incerteza de Paulo, quanto ao fato de que esta visão possa ter sido recebida no corpo ou fora dele (12.3), foi citada por aqueles que argumentam a favor da ‘projeção astral’, fenômeno no qual se assume que a alma deixa o corpo vivo. Estes parênteses dificilmente apoiam esta teoria. Paulo simplesmente está dizendo que, embora a visão fosse real, não sabe se esteve ou não fisicamente presente naquele paraíso, onde vivenciou tais maravilhas, e ouviu coisas que até aquele momento era incapaz de revelar”.
(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2007, p.391)