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Lição 2 - O Propósito da Tentação, 2 parte
II – ORIGEM DAS
TENTAÇÕES (Tg 1. 13-15)
1. Tentação é Humana.
Tg 1.13 Precisamos ter
uma visão correta de DEUS para podermos perseverar durante os períodos
de provações. Especificamente, precisamos compreender a visão que DEUS
tem das nossas tentações. As provações e tentações sempre se apresentam
a nós com escolhas. DEUS quer que façamos boas escolhas, não más. As
dificuldades podem produzir maturidade espiritual e levar a benefícios
eternos, se suportadas com fé. Mas também se pode fracassar nos testes.
Nós podemos ceder às tentações. E, quando fracassamos, frequentemente
usamos todos os tipos de desculpas e razões para os nossos atos. O mais
perigoso deles é dizer: “De DEUS sou tentado”. É crucial que nos
lembremos de que DEUS testa as pessoas para o bem; Ele não tenta as
pessoas para o mal. Mesmo durante as tentações, podemos ver a soberania
de DEUS ao permitir que Satanás nos tente para melhorar a nossa fé e nos
ajudar a crescer na nossa confiança em CRISTO. Em lugar de perseverarmos
(1. 12), nós podemos ceder ou desistir diante das provações e, desta
forma, culpar a DEUS pelo nosso fracasso. Desde o início, a reação
humana normal é inventar desculpas e culpar os outros pelo pecado (veja
Gn 3.12,13).
Uma pessoa que inventa
desculpas está tentando transferir a culpa para outra coisa ou pessoa.
Um cristão, por outro lado, aceita a responsabilidade pelos seus erros,
confessa-os, e pede perdão a DEUS. Por DEUS não poder ser tentado pelo
mal. Ele não pode ser o autor da tentação. Tiago está argumentando
contra a visão pagã dos deuses, na qual o bem e o mal coexistiam. DEUS
não deseja o mal para o povo; Ele não causa o mal; Ele não tenta enganar
as pessoas - Ele a ninguém tenta. A esta altura, uma pergunta pode ser
feita acertadamente: “Se DEUS realmente nos ama, por que Ele não nos
protege da tentação?” Um DEUS que nos protege da tentação é um DEUS que
não está disposto a nos permitir crescer. Para que um teste seja uma
ferramenta eficiente de crescimento, ele deve poder permitir o fracasso.
Na verdade.
DEUS prova o seu amor,
protegendo-nos na tentação, em vez de nos proteger da tentação (1 Co
10.13).
Tg 1.15 Tiago mostra o
resultado da tentação quando uma pessoa cede a ela. Observe que os dois
primeiros passos da tentação (havendo a concupiscência concebido, dá à
luz o pecado) enfatizam a natureza interna do pecado. Quando nos
entregamos à tentação, o nosso pecado coloca os eventos mortalmente em
movimento - o pecado gera a morte. Para abandonar o pecado, não basta
deixar de pecar. O estrago já foi feito. Decidir “não mais pecar' pode
cuidar do futuro, mas não cura o passado. Esta cura deve vir por meio do
arrependimento e do perdão. Algumas vezes, é necessário fazer uma
reparação. Por mais amargo que pareça o remédio, nós podemos ficar
profundamente gratos pelo fato de que existe um remédio.
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal.
Editora CPAD. Vol 2. pag. 666-667.
Como lidar de forma
sábia com as tentações (Tg 1.13-15)
Uma pessoa madura é
paciente nas provas. Uma pessoa imatura transforma provas em tentações.
Warren Wiersbe diz que provas são testes enviados por DEUS, e tentações
são armadilhas enviadas por Satanás. Quando DEUS nos prova é para que
possamos passar no teste e herdar as bênçãos. Quando passamos por
dificuldades somos tentados a questionar o amor e o poder de DEUS.
Então, Satanás oferece um caminho para escaparmos das provas. Essa
oportunidade é uma tentação. Quando JESUS estava jejuando e orando no
deserto, Satanás o tentou, sugerindo a ele que transformasse pedras em
pães.
Há três fatos que
devemos considerar se queremos vencer as tentações.
Em primeiro lugar,
olhe para frente e considere o julgamento de DEUS (1.13-16). Não culpe a
DEUS pela tentação, Ele é absolutamente santo para ser tentado e Ele é
absolutamente amoroso para tentar.
O segundo estágio é o
engano (1.14). Tiago usa duas figuras para ilustrar o engano da
tentação: a figura do caçador que usa uma armadilha (atrai) e a figura
do pescador que usa o anzol com isca (seduz). Se Ló pudesse ver a ruína
que estava por trás de Sodoma, e se Davi pudesse ver a tragédia sobre a
sua casa quando se deitou com Bate-Seba, eles jamais teriam caído.
Precisamos identificar a isca e a arapuca do diabo, para não cairmos na
rede de seu engano.
O terceiro estágio é o
nascimento do bebê chamado pecado (1.15). Tiago muda a figura da
armadilha e do anzol para a figura do nascimento de um bebê maldito,
chamado PECADO.
O quarto estágio é a
morte (1.16). A cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e
o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Vemos aqui a genealogia do
pecado. A cobiça é a mãe do pecado e a avó da morte. O salário do pecado
é a morte (Rm 6.23).
LOPES. Hernandes Dias.
TIAGO
Transformando provas em triunfo.
Editora Hagnos. pag. 25-26.
2. Atração pela
própria concupiscência.
Tg 1.14 As tentações vêm de
dentro, do engodo da nossa própria concupiscência. Tiago destaca a
responsabilidade individual pelo pecado. Os desejos podem ser
alimentados ou deixados morrer de fome. Se o próprio desejo é mau,
precisamos negá-lo. Isto depende de nós, com a ajuda de DEUS. Se
incentivarmos os nossos desejos, eles logo se tornarão atos. A culpa
pelo pecado é somente nossa. O tipo de desejo que Tiago está descrevendo
aqui é o desejo descontrolado. Ele é egoísta e sedutor. Podemos ser levados pelos nossos desejos, mas é o
diabo que está por trás dos impulsos quando nós estamos seguindo uma
direção errada. A tentação vem dos desejos maus dentro de nós, e não de
DEUS. Podemos montar e colocar a isca na nossa própria armadilha. Ela
começa com um mau pensamento e torna-se pecado quando permanecemos no
pensamento e permitimos que ele se transforme em uma ação. Como uma bola
de neve rolando ladeira abaixo, o pecado cresce e torna-se ainda mais
destruidor á medida que nós lhe damos mais liberdade. A melhor hora para
interromper uma tentação é antes que ela seja grande demais, ou esteja
se movendo rápido demais, fora de controle (veja Mt 4.I-I1; 1 Co 10.13;
e 2 Tm 2.22 - como escapar das tentações).
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal.
Editora CPAD. Vol 2. pag. 666.
O que DEUS faz e deixa
de fazer nesse caso (v. 14).
Nos testes de aprovação
é DEUS mesmo quem nos conduz – esse é o inequívoco testemunho da Bíblia.
José sofreu provação pela mão humana, mas sabia que DEUS estava agindo
nela. Era com ele que estava lidando. E DEUS ajudou para que essa prova
chegasse a um final feliz (Gn 50.20). Ao povo de Israel DEUS declarou no
fim de sua peregrinação pelo deserto: “Eu te humilhei e te provei, para
saber o que estava no teu coração” (Dt 8.2).
O que DEUS, porém,
não faz: ele não “tenta”. Não deseja que sejamos reprovados nas
provações. Não nos tenta para o mal. Procura não nos arrastar para a
maldade. Do contrário, ele próprio ficaria do lado do mal.
Contudo DEUS é
“não-tentável”, inviolável pelo mal. Ele é a mais pura luz.
Consequentemente DEUS, por natureza, tampouco é capaz de “ludibriar”
alguém ou arrastá-lo para as trevas.
Como o mal de fato surge
em nossa vida.
Não por culpa ou
determinação de DEUS, mas “cada um é tentado por sua própria cobiça,
quando esta o atrai e seduz”.
O primeiro estágio do
caminho para o mal é “a própria cobiça”. Chama atenção que Tiago não
cita o diabo. Não que o desconhecesse (cf. Tg 4.7s), mas ele nos diz:
“Não se apresse em empurrar a culpa para o diabo; não o use para se
livrar.” – “A própria cobiça” representa o objeto ou situação
específicos que, dependendo da constituição e situação da pessoa, lhe
são sedutores aqui e agora: no caso de Caim, foi a possibilidade dar uma
boa lição ao privilegiado Abel. No caso de Acã foram ricos despojos.
Para Sansão, uma mulher dentre os filisteus. Para Absalão, a coroa real.
Isso “atrai” e “fisga”. Ou seja: primeiramente chegamos perto e
rodeamos, ao menos em pensamento, aquilo que nos tenta, como o peixe
rodeia a isca. Enquanto o peixe apenas é atraído pela isca e nada em seu
redor, ele ainda não foi fisgado. Também nós ainda podemos ser
preservados, ainda podemos fugir do pecado (Sir 21.2; Tg 4.7s),
refugiar-nos junto de nosso Senhor, o vitorioso do Calvário e da Páscoa,
junto daquele que é capaz de tornar “verdadeiramente livre” (Jo 8.36).
“O nome do Senhor é um castelo firme (uma fortaleza). O justo corre até
lá e é abrigado” (Pv 18.10; “Castelo forte é nosso DEUS” [Martim
Lutero]).
Fritz Grünzweig.
Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica Esperança.
A Tentação Vem de Dentro
(1.14)
Tiago conhecia os
poderes sobrenaturais do mal que agiam no mundo (cf. 3.6), mas aqui ele
procura ressaltar o envolvimento e a responsabilidade pessoal do homem
ao cometer pecados. O engodo do mal está em nossa própria natureza. Ele
está de alguma forma entrelaçado com a nossa liberdade. A questão é:
“Será que eu preferiria ser livre, tentado e ter a possibilidade de
vitória ou ser um ‘bom’ robô?” O robô está livre de tentação, mas ele
também não conhece a dignidade da liberdade ou o desafio do conflito e
não conhece nada acerca da imensa alegria quando vencemos uma batalha.
Tiago diz que cada um é
atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Essa palavra
epithumia (“desejo”, RSV) pode ter um significado neutro, nem bom nem
mal. Assim, H. Orton Wiley escreve: “Todo apetite é instintivo e sem
lógica. Ele não identifica o erro, mas simplesmente anela pelo prazer. O
apetite nunca se controla, mas está sujeito ao controle. Por isso o
apóstolo Paulo diz: ‘Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão,
para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a
ficar reprovado’ (1 Co 9.27)”. Este talvez seja o sentido que Tiago
emprega aqui.
No entanto, na maioria
dos casos no Novo Testamento, epithumia tem implicações maléficas. Se
for o caso aqui, quando um homem é seduzido para longe do caminho reto,
isso ocorre por causa de um desejo errado. Tasker escreve: “Este
versículo, na verdade, confirma a doutrina do pecado original. Tiago
certamente teria concordado com a declaração de que ‘a imaginação do
coração do homem é má desde a sua meninice’ (Gn 8.21).
Desejos concupiscentes,
como nosso Senhor ensinou de maneira tão clara (Mt 5.28), são
pecaminosos mesmo quando ainda não se concretizaram em ações
lascivas”.13 Se essa interpretação for verdadeira, há aqui mais uma
dimensão na origem da tentação. Desejos errados podem ser errados não
somente porque são incontrolados, mas porque, à parte da presença
santificadora do ESPÍRITO, eles são carnais.
A. F. Harper.
Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10.
pag.159-160.
3. DEUS nos fortalece
na tentação.
I Cor 10.13 As tentações
acontecem na vida de todos os crentes — ninguém está livre delas. A
tentação em si não é um pecado; o pecado só passa a existir quando a
pessoa cede à tentação. Os crentes não devem ficar assustados ou
desanimados, ou pensar que estão sozinhos nas suas fraquezas. Eles
devem, antes, entender as suas fraquezas e se voltar a DEUS, para que
possam resistir às tentações. Suportar as tentações traz grandes
recompensas (Tg 1.12). Mas DEUS não abandona o seu povo aos caprichos de
Satanás, pois DEUS é fiel. Ele não irá eliminar todas as tentações
porque enfrentá-las e permanecer forte na fé pode representar uma
experiência de crescimento. Entretanto, DEUS promete evitar que elas se
tornem tão fortes, que não possamos lutar contra elas. O segredo de
resistir à tentação é reconhecer a sua fonte, e então reconhecer a
origem da força que é capaz de combater contra ela.
Além disso. DEUS promete
dar também o escape para que possamos suportar e não cair em pecado.
Será necessário ter autodisciplina para procurar esse “escape” até no
meio da tentação e então utilizá-lo, assim que for encontrado. O escape
é sempre difícil e muitas vezes exige a ajuda dos outros. Uma das formas
que DEUS nos dá para que consigamos fugir da tentação é o bom senso. Se
um crente sabe que será tentado em certas situações, então deve se
afastar delas. Outra forma é através dos amigos cristãos. Em vez de
tentar enfrentar sozinho a tentação, o crente pode explicar o seu dilema
a um amigo cristão que lhe seja íntimo e confiável e pedir a sua ajuda.
Esse amigo poderá orar
sensibilizar a pessoa, e dar valiosos conselhos e opiniões.
A verdade é que DEUS ama
tanto o seu povo, que irá protegê-lo das tentações insuportáveis. E
sempre irá oferecer uma saída.
A tentação nunca deverá
inserir uma barreira de separação entre o crente e DEUS, e cada crente
deve ser capaz de dizer: “Obrigado, Senhor DEUS, por confiar tanto em
mim. O Senhor me considera capaz de enfrentar essa tentação. Agora, o
que o Senhor quer que eu faça?”
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal.
Editora CPAD. Vol 2. pag. 149.
I Cor 10.11-13.
Aplicação à igreja de Corinto. Aqueles que eram excessivamente confiantes e egoístas entre os
coríntios foram advertidos de que, no exato momento em que se sentissem
mais seguros, poderiam cair (12). O exemplo de estar de pé e de cair
representa um estado de fidelidade e um estado de desobediência. “A
queda dos outros deve nos deixar mais cautelosos a nosso próprio
respeito”.
Paulo ameniza a
severidade das suas palavras ao garantir que a tentação peculiar dos
coríntios é humana (13). Nada de novo havia acontecido aos coríntios;
todos os homens experimentam tentações. Portanto, se eles pecarem, não
terão desculpas. Paulo declara também que DEUS age firmemente e sempre
concede forças àqueles que confiam nele, e o seguem. Como Alford
escreve: “Ele celebrou uma aliança com você ao lhe chamar: se Ele
permitisse que você sofresse uma tentação além do seu poder de
vencê-la... Ele estaria transgredindo essa aliança”. DEUS conhece
muito bem as circunstâncias que cercam cada tentação, e vos não
deixará
tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o
escape,
para que a possais suportar. O termo escape (ekbasis) era usado como
referência a uma passagem na montanha. A imagem é de um exército ou de
um grupo de viajantes preso nas montanhas. Eles descobrem uma passagem
e
o grupo escapa para algum lugar em que possa estar em segurança. A
frase
para que a possais suportar indica o poder sustentador do ESPÍRITO
SANTO, que todos os homens podem receber. A vitória sobre a tentação
será possível através de uma humilde confiança. Porém, ter uma
autoconfiança presunçosa diante da tentação representa uma avenida
aberta para uma derrota certa.
Donald S. Metz.
Comentário Bíblico Beacon. I Coríntios. Editora CPAD. Vol. 8. pag.
320.
De fato, nós vivemos em um mundo tentador, onde
estamos cercados de armadilhas. Cada lugar, condição, relação, emprego e
divertimento têm abundância delas; porém, que conforto podemos obter de
tal passagem!
1. “Não veio sobre vós, diz o apóstolo, tentação,
senão humana; isto é, tal como vós esperais da parte dos homens de
princípios pagãos e que têm poder; ou ainda, tal como é comum à
humanidade na presente situação; ou ainda, tal como o espírito e a
determinação de meros homens podem vos fazer passar.” Note que as
provações dos cristãos comuns não passam de provações comuns; outros têm
semelhantes cargas e tentações; o que eles suportam e passam nós também
podemos.
2. “...mas fiel é DEUS”. Embora Satanás seja um enganador, DEUS
é verdadeiro. Os homens podem ser falsos, e o mundo pode ser falso; mas
DEUS é fiel e nossa força e segurança estão nele. Ele guardou sua
aliança e nunca desapontará a esperança filial e a confiança de seus
filhos.
3. Ele é tão sábio quanto fiel e dará a nossa carga à proporção
de nossa força. Ele “vos não deixará tentar acima do que podeis”. Ele
sabe o que podemos carregar e o que podemos suportar. E Ele fará, em sua
sábia providência, que as nossas tentações sejam proporcionais à nossa
força ou nos fará aptos a enfrentá-las. Ele cuidará para que não sejamos
vencidos, se nós confiarmos nele, e decidirmos mostrar-nos fiéis a Ele.
Não precisamos nos desorientar com as dificuldades em nosso caminho,
pois DEUS cuidará que elas não sejam grandes demais para enfrentarmos,
especialmente:
4. Quando Ele levá-las a bom termo. Ele “...dará também o
escape”, ou da própria provação ou do seu prejuízo. Não há nenhum vale
tão escuro que Ele não possa encontrar um caminho por ele; nenhuma
aflição tão horrível que Ele não possa evitar, remover, ou nos capacitar
para suportá-la, e, no fim, dominá-la para a nossa vantagem.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição
completa. Editora CPAD. pag. 470.
Sal 119.11 Guardo no
coração as tuas palavras.
Guardo. Isto é,
“escondo” (conforme diz a Revised Standard Version), aludindo à metáfora
de um tesouro escondido. O homem que tem o tesouro escondido em seu
coração tem menor inclinação a ceder à tentação. “A palavra de CRISTO
deve habitar nele ricamente. Caso contrário, em breve ele pode ser
surpreendido por algum pecado teimoso” (Adam Clarke, in Ioc.).
Habite ricamente em vós
a palavra de CRISTO, instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a
sabedoria, louvando a DEUS, com salmos e hinos e cânticos espirituais,
com gratidão em vossos corações.
(Colossenses 3.16)
“Escondei... como os
orientais escondem seus tesouros.
Cf. Mat.
13.44” (Ellicott, in Ioc.).
Ver II Cor. 7.1 e Tito
2.11,12, que contêm passagens neotestamentárias similares. Ver o vs. 14,
quanto a ideias sobre riquezas.
CHAMPLIN, Russell
Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 2433.
Sl 119.11 Aqui temos:
1.
A aplicação íntima que Davi faz da palavra de DEUS a si mesmo: escondi a
tua palavra no meu coração, guardou-a no coração para que sempre esteja
à mão quando tiver motivo para usá-la; ele guarda-a como algo de muito
valor para ele, como algo muito querido, como algo que tivesse medo de
perder ou de que ser roubado. A palavra de DEUS é um tesouro digno de
ser guardado, e não há lugar mais seguro para guardá-la que em nosso
coração; se a tivermos só em nossa casa ou em nossa mão, os inimigos
podem tirá-la de nós; se a tivermos só em nossa mente, nossa memória
pode falhar, mas se nosso coração for libertado por estar moldado nela,
e a impressão dela permanecer em nossa alma, ela está a salvo. 2. O bom
uso que ele designou fazer da palavra de DEUS: para eu não pecar contra
ti. Os homens bons têm medo de pecar e tomam cuidado para evitar o
pecado; e a forma mais eficaz de evitar o pecado é esconder a palavra de
DEUS em nosso coração, para que possamos responder a cada tentação como
nosso Mestre o fez, como está escrito, para que possamos opor os
preceitos de DEUS ao domínio do pecado, as promessas dele à sedução do
pecado, e suas ameaças ao perigo do pecado.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Jó a Cantares de Salomão.
Editora CPAD. pag. 624.