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ESTUDOS DA LIÇÃO 10 - OS FALSOS PROFETAS
LIÇÃO 10- OS FALSOS PROFETAS
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 3º TRIMESTRE DE 2009
1 João - Os Fundamentos Da Fé Cristã
Comentários do Pr. Eliezer de Lira e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, questionários e videos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores"(Mt 7.15).
VERDADE PRÁTICA
Conhecer a Palavra de DEUS e praticá-la todos os dias nos tornará aptos a identificar as falsas doutrinas, bem como identificar os falsos profetas.
LEITURA DIÁRIA
Segunda 1 Tm 1.3-7 Advertência contra as falsas doutrinas
Terça 1 Tm 6.3-10 Os falsos mestres e a busca de riqueza ilícita
Quarta 2 Tm 2.14-18 Os falsos profetas estão desviados da verdade
Quinta Gl 1.6-9 O ensino estranho à Palavra é maldito
Sexta Mq 3.5-11 O castigo dos falsos profetas
Sábado 2 Pe 2.1-3, 12-19 Ainda há falsos profetas entre nós
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 4.1-6.
1Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. 2 Nisto conhecereis o ESPÍRITO de DEUS: todo espírito que confessa que JESUS CRISTO veio em carne é de DEUS; 3 e todo espírito que não confessa que JESUS CRISTO veio em carne não é de DEUS; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo. 4 Filhinhos, sois de DEUS e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo. 5 Do mundo são; por isso, falam do mundo, e o mundo os ouve. 6 Nós somos de DEUS; aquele que conhece a DEUS ouve-nos; aquele que não é de DEUS não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.
Palavra Chave: Profecia: Declaração da mente e do conselho de DEUS. (VINE)
PROFECIAS E SEU CUMPRIMENTO - DEUS É FIEL
“E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração” (2 Pe 1.19).
PROFETAS:
Ez 33.7 Quanto a ti, pois, ó filho do homem, eu te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dá-lhes aviso.
Profecia de Oséias a respeito de JESUS CRISTO que se cumpriu cabalmente:
Os 11.1 Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei a meu filho.
Cumprimento em Mt 2.14,15
PROFETA:
Porta-voz de DEUS cuja mensagem é ou admoestação ou predição. Em um sentido os primeiros profetas foram os patriarcas, desde Adão até Moisés. Ver Gn 20.7. No sentido restrito, é em Samuel que começa o ministério profético. Entre esses profetas encontram-se Elias, Eliseu, Davi. A partir dessa época, começa outra ordem de profetas, divididos em duas classes:
l) Os grandes profetas: Isaias, Jeremias, Ezequiel, Daniel
2) Os profetas menores, isto é, que deixaram escritos menos importantes, são, cm número de doze: Oséias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. i| Lista cronológica dos profetas: Enoque, Gn 5.21-24; Noé, Gn 9.25-27; Abraão, Gn 20.7; Jacó, Gn 49.1; Arão, Êx 7.1; Moisés, Dt 18.18; Balaão; Nm 23.5; Samuel, l Sm 3.20; Davi, SI 16.8-11; Nata, 2 Sm 7.2; Zadoque, 2 Sm 15.27; Gade, 2 Sm 24.11; Aias, l Rs 11.29; Ido, 2 Cr 9.29; Semaías, 2 Cr 12.7; Azarias, 2 Cr 15.2-7; Hanani, 2 Cr 16.7; Jeú, l Rs 16.1; Elias, l Rs 17.1; Eliseu, l Rs 19.16; Micaias, l Rs 22.7; Jonas, 2 Rs 14.25; Isaias, 2 Rs 19.2; Oséias, Os 1.1; Amos, Am I.1; Miquéias, Mq 1.1; Obede, 2 Cr 28.9; Naum, Na 1.1; Joel, Jl 1.1; Sofonias, Sf 1.1; Jedutum, 2 Cr 35.15; Jeremias, 2 Cr 36.12; Habacuque, He 1.1; Obadias, Ob l; Ezequiel, Ez 1.3; Daniel, Dn 12.11; Ageu, Ag 1.1; Zacarias, Zc 1.1; Malaquias, Ml 1.1; Zacarias, Lc 1.67; João Batista, Lc 7.28; Caifás, Jô II.51; Ágabo, At 11.28; Paulo, l Tm 4.1; Pedro, 2 Pé 2.1, 2; João, Ap 1.1; CRISTO, de quem testificavam todos os profetas (Lc 24.27, 44), é O Profeta da Sua Igreja em todas as épocas, Dt 18.15; At 3.22, 23. Ver Apóstolo, Evangelista, Ministro, Vidente.
PROFETAS
PROFETAS, FALSOS: Dt 18 20; Is 9.15; Jr 14.13; Ez 13.3; Mt 7.15; 2 Pé 2.1; l Jo 4.1. Zedequias, l Rs 22.11; Jr 29.21. Barjesus, At 13.6.
PROFETIZA:
Mulher que faz profecias. Miriã, Êx 15.20; Débora, Jz 4.4; Hulda, 2 Rs 22.14; Ana, Lc 2.36; As quatro filhas de Felipe, At 21.9. Ver Is 8.3; At 2.18; l Co 11.5.
PROFETIZAR: Predizer como profeta.
Profeta. Setenta anciãos . . . profetizaram, Nm 11.25. A palavra dele se não cumprir . . . como profetizou, Dt 18.22; (ver 13.1-5). Saul, e ele profetizou, l Sm 10.10. Um grupo de profetas profetizando . . . também eles profetizaram, l Sm 19.20, Também estes profetizaram . . . também profetizaram, l Sm 19.21. Profetizou diante de Samuel, l Sm 19.24. Nunca profetiza de mim o que é bom, l Rs 22.8. Profetizaram o profeta Ageu e Zacarias, Ed 6.14. Não profetizeis para nós o que é reto, Is 30.10. Os profetas profetizam falsamente, Jr 5.31. Profetizado em teu nome, Mt 7.22. Todos os profetas ... profetizaram até João, Mt 11.13. Profetiza-nos . . . quem é que te bateu! Mt 26.68. Zacarias . . . profetizou, Lc 1.67. Em part; profetizamos, l Co 13.9. Procurai com zelo ... de profetizar, l Co 14.39. Profetizou Enoque, Jd 14. Ver Pronunciar, Predizer.
PROFECIA:
Profeta. Não havendo p o povo se corrompe, Pv 29.18. Diferentes dons ... se p, Rm 12.6. A outro p, l Co 12.10. Havendo p, desaparecerão, l Co 13.8. A p não é para os incrédulos, l Co 14.22. Não desprezeis p, l Ts 5.20. Segundo as p de que . . . foste objeto, l Tm 1.18 Dom ... te foi concedido mediante p, l Tm 4.14. Nenhuma p ... vêm de particular elucidação, 2 Pé 1.20. Ouvem as palavras da p, Ap 1.3; 22.18. O testemunho de JESUS é o espírito da p, Ap 19.10. Que guarda as palavras da p, Ap 22.7. Ver Dons do ESPÍRITO em 1 Co 12.
Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD
O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO - BEP - CPAD
Is 6.8,9 “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim
Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.”
O LUGAR DOS PROFETAS NA HISTÓRIA DE HEBREUS.
(1) Os profetas do AT eram homens de DEUS que, espiritualmente, achavam-se muito acima de seus contemporâneos. Nenhuma categoria, em toda a literatura, apresenta um quadro mais dramático do que os profetas do AT. Os sacerdotes, juízes, reis, conselheiros e os salmistas, tinham cada um, lugar distintivo na história de Israel, mas nenhum deles, logrou alcançar a estatura dos profetas, nem chegou a exercer tanta influência na história da redenção.
(2) Os profetas exerceram considerável influência sobre a composição do AT. Tal fato fica evidente na divisão tríplice da Bíblia hebraica: a Torá, os Profetas e os Escritos (cf. Lc 24.44). A categoria dos profetas inclui seis livros históricos, compostos sob a perspectiva profética: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis. É provável que os autores desses livros fossem profetas. Em segundo lugar, há dezessete livros proféticos específicos (Isaías até Malaquias). Finalmente, Moisés, autor dos cinco primeiros livros da Bíblia (a Torá), era profeta (Dt 18.15). Sendo assim, dois terços do AT, no mínimo, foram escritos por profetas.
PALAVRAS HEBRAICAS APLICADAS AOS PROFETAS.
(1) Ro’eh.
Este substantivo, traduzido por “vidente”, em português, indica a capacidade especial de se ver na dimensão espiritual e prever eventos futuros. O título sugere que o profeta não era enganado pela aparência das coisas, mas que as via conforme realmente eram — da perspectiva do próprio DEUS. Como vidente, o profeta recebia sonhos, visões e revelações, da parte de DEUS, que o capacitava a transmitir suas realidades ao povo.
(2) Nabi’.
(a) Esta é a principal palavra hebraica para “profeta”, e ocorre 316 vezes no AT. Nabi’im é sua forma no plural. Embora a origem da palavra não seja clara, o significado do verbo hebraico “profetizar” é: “emitir palavras abundantemente da parte de DEUS, por meio do ESPÍRITO de DEUS” (Gesenius, Hebrew Lexicon). Sendo assim, o nabi’ era o porta-voz que emitia palavras sob o poder impulsionador do ESPÍRITO de DEUS. A palavra grega prophetes, da qual se deriva a palavra “profeta” em português, significa “aquele que fala em lugar de outrem”. Os profetas falavam, em lugar de DEUS, ao povo do concerto, baseados naquilo que ouviam, viam e recebiam da parte dEle.
(b) No AT, o profeta também era conhecido como “homem de DEUS” (ver 2Rs 4.21), “servo de DEUS” (cf. Is 20.3; Dn 6.20), homem que tem o ESPÍRITO de DEUS sobre si (cf. Is 61.1-3), “atalaia” (Ez 3.17), e “mensageiro do Senhor” (Ag 1.13). Os profetas também interpretavam sonhos (e.g., José, Daniel) e interpretavam a história — presente e futura — sob a perspectiva divina.
HOMENS DO ESPÍRITO E DA PALAVRA.
O profeta não era simplesmente um líder religioso, mas alguém possuído pelo ESPÍRITO de DEUS (Ez 37.1,4). Pelo fato do ESPÍRITO e a Palavra estarem nele, o profeta do AT possuía estas três características:
(1) Conhecimentos divinamente revelados. Ele recebia conhecimentos da parte de DEUS no tocante às pessoas, aos eventos e à verdade redentora. O propósito primacial de tais conhecimentos era encorajar o povo a permanecer fiel a DEUS e ao seu concerto. A característica distintiva da profecia, no AT, era tornar clara a vontade de DEUS ao povo mediante a instrução, a correção e a advertência. O Senhor usava os profetas para pronunciarem o seu juízo antes de este ser desferido. Do solo da história sombria de Israel e de Judá, brotaram profecias específicas a respeito do Messias e do reino de DEUS, bem como predições sobre os eventos mundiais que ainda estão por ocorrer.
(2) Poderes divinamente outorgados. Os profetas eram levados à esfera dos milagres à medida que recebiam a plenitude do ESPÍRITO de DEUS. Através dos profetas, a vida e o poder divinos eram demonstrados de modo sobrenatural diante de um mundo que, doutra forma, se fecharia à dimensão divina.
(3) Estilo de vida característico. Os profetas, na sua maioria, abandonaram as atividades corriqueiras da vida a fim de viverem exclusivamente para DEUS. Protestavam intensamente contra a idolatria, a imoralidade e iniqüidades cometidas pelo povo, bem como a corrupção praticada pelos reis e sacerdotes. Suas atividades visavam mudanças santas e justas em Israel. Suas investidas eram sempre em favor do reino de DEUS e de sua justiça. Lutavam pelo cumprimento da vontade divina, sem levar em conta os riscos pessoais.
OITO CARACTERÍSTICAS DO PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO.
Que tipo de pessoa era o profeta do AT?
(1) Era alguém que tinha estreito relacionamento com DEUS, e que se tornava confidente do Senhor (Am 3.7). O profeta via o mundo e o povo do concerto sob a perspectiva divina, e não segundo o ponto de vista humano.
(2) O profeta, por estar próximo de DEUS, achava-se em harmonia com DEUS, e em simpatia com aquilo que Ele sofria por causa dos pecados do povo. Compreendia, melhor que qualquer outra pessoa, o propósito, vontade e desejos de DEUS. Experimentava as mesmas reações de DEUS. Noutras palavras, o profeta não somente ouvia a voz de DEUS, como também sentia o seu coração (Jr 6.11; 15.16,17; 20.9).
(3) À semelhança de DEUS, o profeta amava profundamente o povo. Quando o povo sofria, o profeta sentia profundas dores (ver O LIVRO DAS LAMENTAÇÕES). Ele almejava para Israel o melhor da parte de DEUS (Ez 18.23). Por isso, suas mensagens continham, não somente advertências, como também palavras de esperança e consolo.
(4) O profeta buscava o sumo bem do povo, i.e., total confiança em DEUS e lealdade a Ele; eis porque advertia contra a confiança na sabedoria, riqueza e poder humanos, e nos falsos deuses (Jr 8.9,10; Os 10.13,14; Am 6.8). Os profetas continuamente conclamavam o povo a viver à altura de suas obrigações conforme o seu concerto estabelecido com DEUS, para que viesse a receber as bênçãos da redenção.
(5) O profeta tinha profunda sensibilidade diante do pecado e do mal (Jr 2.12,13, 19; 25.3-7; Am 8.4-7; Mq 3.8). Não tolerava a crueldade, a imoralidade e a injustiça. O que o povo considerava leve desvio da Lei de DEUS, o profeta interpretava, às vezes, como funesto. Não podia suportar transigência com o mal, complacência, fingimento e desculpas do povo (32.11; Jr 6.20; 7.8-15; Am 4.1; 6.1). Compartilhava, mais que qualquer outra
pessoa, do amor divino à retidão, e do ódio que o Senhor tem à iniqüidade (cf. Hb 1.9).
(6) O profeta desafiava constantemente a santidade superficial e oca do povo, procurando desesperadamente encorajar a obediência sincera às palavras que DEUS revelara na Lei. Permanecia totalmente dedicado ao Senhor; fugia da transigência com o mal e requeria fidelidade integral a DEUS. Aceitava nada menos que a plenitude do reino de DEUS e a sua justiça, manifestadas no povo de DEUS.
(7) O profeta tinha uma visão do futuro, revelada em condenação e destruição (e.g., 63.1-6; Jr 11.22,23; 13.15-21; Ez 14.12-21; Am 5.16-20,27, bem como em restauração e renovação (e.g., 61– 62; 65.17–66.24; Jr 33; Ez 37). Os profetas enunciaram grande número de profecias acerca da vinda do Messias.
(8) Finalmente, o profeta era, via de regra, um homem solitário e triste (Jr 14.17,18; 20.14-18; Am 7.10-13; Jn 3– 4), perseguido pelos falsos profetas que prediziam paz, prosperidade e segurança para o povo que se achava em pecado diante de DEUS (Jr 15.15; 20.1-6; 26.8-11; Am 5.10; cf. Mt 23.29-36; At 7.51-53). Ao mesmo tempo, o profeta verdadeiro era reconhecido como homem de DEUS, não havendo, pois, como ignorar o seu caráter e a sua mensagem.
O PROFETA E O SACERDOTE.
Durante a maior parte da história de Israel, os sacerdotes e profetas, constantemente, entravam em conflito. O plano de DEUS era que houvesse cooperação entre eles, mas os sacerdotes tendiam a aderir ao liberalismo e deixavam de protestar contra a decadência do povo de DEUS.
(1) Os sacerdotes muitas vezes concordavam com a situação anormal reinante, e sua adoração a DEUS resumia-se em cerimônias e liturgia. Embora a moralidade ocupasse um lugar formal na sua teologia, não era enfatizada por eles na prática.
(2) O profeta, por outro lado, ressaltava fortemente o modo de vida, à conduta, e as questões morais. Repreendiam constantemente os que apenas cumpriam com os deveres litúrgicos Irritava, importunava, denunciava, e sem apoio humano defendia justas exigências e insistia em aplicar à vida os eternos princípios de DEUS. O profeta era um ensinador de ética, um reformador moral e um inquietador da consciência humana. Desmascarava o pecado e a apostasia, procurando sempre despertar o povo a um viver realmente santo.
A MENSAGEM DOS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO. A mensagem dos profetas enfatiza três temas principais:
(1) A natureza de DEUS.
(a) Declaravam ser DEUS o Criador e Soberano onipotente do universo (e.g., 40.28), e o Senhor da história, pois leva os eventos a servirem aos seus supremos propósitos de salvação e juízo (cf. Is 44.28; 45.1; Am 5.27; Hc 1.6).
(b) Enfatizavam que DEUS é santo reto e justo, e não pode tolerar o pecado, iniqüidade e injustiça. Mas a sua santidade é temperada pela misericórdia. Ele é paciente e tardio em manifestar a sua ira. Sendo DEUS santo, em sua natureza, requer que seu povo seja consagrado e santo ao SENHOR (Zc 14.20; cf. Is 29.22-24; Jr 2.3). Como o DEUS que faz concerto, que entrou num relacionamento exclusivo com Israel, requer que seu povo obedeça aos seus mandamentos, como parte de um compromisso de relacionamento mútuo.
(2) O pecado e o arrependimento.
Os profetas do AT compartilhavam da tristeza de DEUS diante da contínua desobediência, infidelidade, idolatria e imoralidade de seu povo segundo o concerto. E falavam palavras severas de justo juízo contra os transgressores. A mensagem dos profetas era idêntica a de João Batista e de CRISTO: “arrependei-vos, senão igualmente perecereis”. Prediziam juízos catastróficos, tal como a destruição de Samaria, pela Assíria (e.g. Os 5.8-12; 9.3-7; 10.6-15), e a de Jerusalém por Babilônia (e.g., Jr 19.7-15; 32.28-36; Ez 5.5-12; 21.2, 24-27).
(3) Predição e esperança messiânica.
(a) Embora o povo tenha sido globalmente infiel a DEUS e aos seus votos, segundo o concerto, os profetas jamais deixaram de enunciar-lhe mensagens de esperança. Sabiam que DEUS cumpriria os ditames do concerto e as promessas feitas a Abraão através de um remanescente fiel No fim, viria o Messias, e através dEle, DEUS haveria de ofertar a salvação a todos os povos.
(b) Os profetas colocavam-se entre o colapso espiritual de sua geração e a esperança da era messiânica. Eles tinham de falar a palavra de DEUS a um povo obstinado, que, inexoravelmente rejeitavam a sua mensagem (cf. Is 6.9-13). Os profetas eram tanto defensores do antigo concerto, quanto precursores do novo. Viviam no presente, mas com a alma voltada para o futuro.
Será que ainda hoje temos o ministério profético operando em nosso meio? E evidente que sim, o que acabou, segundo o próprio JESUS é o ministério profético que predizia sua vinda e sacrifício.
Infelizmente devido ao brilho excessivo dado pela Igreja a alguns ministérios como o de Pastores e Evangelistas, como também aos cantores e músicos (que não é ministério dado por CRISTO); estamos assistindo ao progressivo sufocamento de outros ministérios essenciais ao crescimento qualitativo da Igreja de JESUS CRISTO, nesses últimos momentos da mesma aqui na terra. Ainda se considera, embora dando pouco valor e ainda menos tempo, o ministério de Mestre; quase não se fala em Apóstolos e sufocaram quase que totalmente o ministério de profeta. Estamos confundindo profecia (Dom do ESPÍRITO SANTO) com o ministério de profeta (Pessoa escolhida e separada por CRISTO para exercer o ministério profético na Igreja, sendo usado para predizer o futuro).
Diferença:
A profecia pode vir de 3 fontes: DEUS, homem e satanás. Devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31). Não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20). Vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13).
Diferente de profeta, todo profeta profetiza, mas nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11).
Profeta é ministério dado por CRISTO, profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas.
Ex: JESUS: "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22).
Agabo:
At 21 8 Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. 9 Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam (Dom do ESPÍRITO SANTO). 10 Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo (Ministério dado por CRISTO a Igreja); 11 e vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem pertence esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios.
Paulo:
"disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34).
Antioquia Da Síria (Conhecida Na Síria Como Antakya): A Melhor Pronúncia Seria Dizer Antioquia, Com Acento No "I", Porque Quem Fundou A Cidade Foi Antíoco Epifâneo. Havia Alí Profetas E Doutores (Será Que Temos Hoje?) O Corpo Humano Para Funcionar Bem Tem Que Funcionar Bem Todos Os Sentidos, Ou Seja:
1- Olfato 2- Paladar 3- Aldição 4- Visão 5- Tato
A Igreja, Como Corpo De CRISTO Na Terra, Para Funcionar Bem Tem Que Ter Também Cinco Ministérios Funcionando Bem:
1-Apóstolos 2-Profetas 3-Evangelistas 4-Pastores 5-Mestres Ef 4.11
Para vermos melhor a operação do profeta que profetiza o que DEUS mandou e o que profetiza o que DEUS não mandou temos que ter discernimento. vejamos um estudo sobre Discernimento do 2º Trimestre de 2006.
LIÇÃO 13 – O DISCERNIMENTO ESPIRITUAL DO CRENTE
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2006
TEMA – Heresias e modismos – Combatendo os erros doutrinários
COMENTARISTA : Esequias Soares
Comentários Extras: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
"Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido" (1 Co 2.15).
Discernimento é a habilidade conferida pelo ESPÍRITO SANTO ao cristão para distinguir o real do aparente e a verdade da mentira.
LEITURA BÍBLICA: Deuteronômio 13.1-3; Atos 16.16-18
Deuteronômio 13.1-3
1 Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, 2 e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver
falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, 3 não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos,
porquanto o SENHOR, vosso DEUS, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso DEUS, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma.
NÃO OUVIRÁS AS PALAVRAS DAQUELE PROFETA. É fundamental à comunhão do crente com o Senhor, a sua fidelidade a DEUS e à
Palavra revelada dEle (8.3). Os versículos 1-5 mostram que a tentação visando a destruir nossa lealdade a DEUS, às vezes surge através de pessoas parecendo
espirituais. Várias inferências decorrem disso, para nossa vida como crentes.
(1) DEUS, às vezes, testa a sinceridade do nosso amor e dedicação a Ele e à sua Palavra (cf. 8.2).
(2) DEUS, às vezes, nos prova permitindo que surja entre o seu povo, pessoas afirmando que são profetas de DEUS, e que realizam "sinal ou prodígio" (vv. 1,2).
Tais pessoas, às vezes, falam com muita "unção", predizem corretamente o futuro, e operam milagres, sinais e prodígios. Ao mesmo tempo, porém, podem pregar um evangelho contrário à revelação bíblica, acrescentar inovações à Palavra de DEUS ou subtrair partes dela (cf. 4.2; 12.32). Aceitar esses falsos pregadores, significa abdicar da fidelidade total a DEUS e à sua Palavra inspirada (v. 5).
(3) O NT também, por sua vez, adverte que falsos profetas e falsos mestres perverterão grandemente o evangelho de CRISTO nos últimos dias desta era. O crente deve ter firme determinação quanto a sua fidelidade à revelação escrita de DEUS, como a temos na Bíblia. A autenticidade do ministério de uma pessoa e do seu ensino não deve ser avaliada apenas pela sua pregação talentosa, alocuções proféticas poderosas, realização de milagres ou número de decisões. Esses critérios tornam-se cada vez menos dignos de confiança à medida que se aproximam os tempos do fim. O padrão da verdade sempre deverá ser a infalível Palavra de DEUS.
Atos 16.16-18
16 E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos
seus senhores. 17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do DEUS
Altíssimo. 18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na
mesma hora, saiu.
ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO.
As expressões vocais demoníacas da jovem escrava eram consideradas a voz de um deus; por isso, os serviços dela como adivinha eram muito procurados, dando grande lucro aos seus donos. Através de Paulo, CRISTO demonstrou aqui, mais uma vez, seu poder sobre o império do mal.
Atos 16.16-21 = 16. A segunda parte da história nos leva para fora do mundo do judaísmo para o contato com a superstição popular do mundo helenístico. Numa das visitas para o lugar de oração, ele e seus companheiros foram encontrados por uma jovem escrava, que tinha o dom da vidência, e dava lucro aos senhores com suas adivinhações. Lucas atribui esta capacidade a um espírito adivinhador, literalmente, "um espírito, um pitão". Esta última palavra originalmente significava uma serpente, e, em especial, a serpente que guardava o oráculo célebre em Delfos e que, segundo a lenda, foi morta por ApoIo. A palavra também se emprega no sentido de ventríloquo. Os ventríloquos agiam como adivinhadores, e, sem dúvida, o caráter incomum dos sons que produziam tinha efeito numinoso; pensava-se, provavelmente, que um demônio neles habitava. No presente caso, supõe-se que a jovem falava como ventríloco e que tinha o dom da clarividência.. e, portanto, Lucas disse que tinha um espírito (i.é, um espírito maligno), a saber, um que era capaz da ventriloquia.
17. A jovem saiu ao encontro de Paulo e seus companheiros na rua, e gritava, seguindo após eles, que eram servos do DEUS Altíssimo, e que proclamavam o
caminho da salvação. Semelhantes descrições do DEUS supremo se acham alhures nos lábios de pagãos (Lc 8:28), mas também se empregavam entre os judeus de língua grega; é provável que os pagãos copiassem o uso lingüístico dos judeus quando se referiam ao DEUS deles. Salvação era um termo comum para o conteúdo da mensagem cristã (4:12; 13:26, 47). Epossíve1, portanto, que o grito da jovem dependesse meramente daquilo que era do conhecimento geral acerca das atividades dos missionários em Filipos. Mesmo assim, a história se conta de modo semelhante às histórias de exorcismo nos Evangelhos, nas quais os endemoninhados proclamam seu conhecimento da identidade de JESUS (Lc 4:34, 41; 8:28) como meio de procurar demonstrar a autoridade que desejariam ter sobre Ele. Parece provável que Lucas atribuísse o conhecimento da jovem à clarividência dos endemoninhados. Noutras partes do Novo Testamento, é igualmente difícil reconhecer as fronteiras claras entre a possessão demoníaca, a doença mental e a obra de charlatães.
18. O efeito da proclamação da jovem, que foi repetida no decurso de muitos dias, cada vez que se encontrava com Paulo, foi dar aos missionários uma
publicidade inesperada. Paulo não fez tentativa alguma para tratar do caso na primeira ocasião, por razões que não ficam claras. Talvez, de início, os gritos da
jovem não parecessem perigosos; na realidade. não havia sugestão alguma de que ela era hostil aos missionários. Mas logo fica sendo claro a Paulo de que ela estava no poder de um espírito maligno e passou a exorcizar o espírito por meio do nome de JESUS. A história não nos conta se a jovem se converteu; o interesse de Lucas aqui se focalizava no efeito que o incidente teve sobre Paulo e seus companheiros.
Conseqüentemente, não podemos tirar deste incidente conclusões acerca do problema do exorcismo na igreja dos nossos dias. O que ficou claro é que o
exorcismo privou a jovem da sua capacidade de adivinhar ou da sua disposição para assim fazer.
19. Não se diz se os senhores da jovem estavam com ela durante o exorcismo, mas o certo é que logo descobriram que não somente o espírito deixara a jovem, como também a fonte de lucro deles (Lucas deliberadamente emprega o mesmo verbo, para efeito humorístico, nos vv. 18 e 19), e sabiam quem era o responsável por isto. Assim como aconteceu no caso posterior, em Éfeso (19:23-27), o efeito do evangelho era arruinar os negócios daqueles que tiravam lucro ou vantagem das superstições e dos vícios humanos. Assim, os donos da escrava; sem dúvida com a ajuda de amigos ou circunstantes, prontamente agiram na sua própria causa ao lançarem mão de Paulo e Silas, arrastando-os para a praça central da cidade onde podiam apresentar acusações contra eles diante dos magistrados. Os demais membros do grupo (Timóteo e Lucas), não foram envolvidos na cena (o emprego de "nós" cessa no v. 17), ou porque eram de menos importância que os missionários principais, ou apenas porque estavam noutro lugar na ocasião. (Ou será que foram presos apenas os membros do grupo que eram judeus de pleno direito, conforme sugere Bruce, Livro, pág. 3357). A praça do mercado era o centro dos negócios da cidade; já foi escavada pelos arqueólogos.
20-21. Os pretores se mencionam com o título geral de "autoridades" no v. 19, mas aqui recebem seu nome mais específico. O seu título especial era duoviri, conforme atestam as inscrições. A palavra grega que aqui se emprega, strategoi, talvez seja a equivalência mais próxima que existe em Grego (Sherwin-White, págs. 92-93), mas também podia traduzir o título mais grande eloqüente de preletores; comentaristas mais antigos sugerem que os magistrados tenham arrogado sobre si este título (assim como faziam em Cápua no século I. a.C.; Bruce, Livro, pág. 335), mas é improvável que este uso arcaico ainda estivesse corrente. É de significância que, quando os acusadores fazem a sua queixa, as considerações econômicas se colocam em segundo plano, e procuram-se outros pretextos. A queixa, na realidade, se divide em duas partes. A primeira é que Paulo e Silas estavam perturbando a ordem pública, o que era apoiado pelo comentário de que eram judeus, a fim de tirar vantagem do sentimento antijudaico que não era incomum naquela época (ver 18:2, 12-17). A segunda parte -da acusação era que Paulo e Silas estava propagando costumes antiromanos. Assim, o exorcismo foi colocado no contexto mais lato da atividade missionária. Vemos aqui a auto-consciência romana que se achava numa colônia. Os romanos eram oficialmente proibidos de praticar religiões estrangeiras, embora pudessem, na prática, fazer assim na condição de não haver nada que ofendesse contra os costumes romanos. O princípio era claramente flexível, e podia ser invocado conforme a necessidade. Durante o século I d.C. em diante, empregava-se quando os cultos estrangeiros levavam a práticas criminosas; aqui, a queixa tem o som arcaico de que o respectivo culto era "não-romano". As vezes tem sido argumentado que os judeus eram banidos por proselitização, mas não parece .que foi assim a situação (Sherwin-White, págs. 78-83).
LEITURAS IMPORTANTES:
Mt 16.1-3 Os hipócritas não discernem o tempo de DEUS.
1 E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. 2 Mas ele, respondendo, disse-lhes:
Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. 3 E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um
vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?
Os sinais dos tempos
Lc 12.54 E dizia também à multidão: Quando vedes a nuvem que vem do ocidente, logo dizeis: Lá vem chuva; e assim sucede.55 E, quando assopra o vento sul, dizeis: Haverá calma; e assim sucede.56 Hipócritas, sabeis discernir a face da terra e do céu; como não sabeis, então, discernir este tempo?
At 5.1-5 O exemplo clássico de discernimento.
1 Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade 2 e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. 3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO e retivesses parte do preço da herdade? 4 Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS. 5 E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
5.3 MENTISSES AO ESPÍRITO SANTO. A fim de obterem prestígio e reconhecimento, Ananias e Safira mentiram diante da igreja a respeito das suas contribuições. DEUS considerou um delito grave essas mentiras contra o ESPÍRITO SANTO. As mortes de Ananias e Safira ficaram como exemplos perpétuos da atitude de DEUS para com qualquer coração enganoso entre aqueles que professam ser cristãos. Note, também, que mentir ao ESPÍRITO SANTO é a mesma coisa que mentir a DEUS, logo, o ESPÍRITO SANTO também é DEUS (vv.3,4; ver Ap 22.15).
5.4 POR QUE FORMASTE ESTE DESÍGNIO...? A raiz do pecado de Ananias e de Safira era seu amor ao dinheiro e elogio dos outros. Isto os fez tentar o ESPÍRITO SANTO (v.9). Quando o amor ao dinheiro e o aplauso dos homens tomam posse de uma pessoa, seu espírito fica vulnerável a todos os tipos de males satânicos (1 Tm 6.10).
Ninguém pode estar cheio de amor ao dinheiro e, ao mesmo tempo, amar e servir a DEUS (Mt 6.24; Jo 5.41-44).
5.5 ANANIAS... CAIU E EXPIROU. DEUS feriu com severidade a Ananias e Safira (vv. 5,10), para que se manifestasse sua aversão a todo engano, mentira e
desonestidade no reino de DEUS. Um dos pecados mais abomináveis na igreja é enganar o povo de DEUS no tocante ao nosso relacionamento com CRISTO, trabalho para Ele, e a dimensão do nosso ministério. Entregar-se a esse tipo de hipocrisia significa usar o sangue derramado de CRISTO para exaltar e glorificar o próprio eu diante dos outros. Esse pecado desconsidera o propósito dos sofrimentos e da morte de CRISTO (Ef 1.4; Hb 13.12), e revela ausência de temor do Senhor (vv. 5,11) e de respeito e honra ao ESPÍRITO SANTO (v. 3), e merece o justo juízo de DEUS.
1 Co 2.14 O homem natural não compreende as coisas espirituais.
14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
O homem/mulher natural (gr. psuchikos, 2.14), denotando a pessoa irregenerada, i.e., governada por seus próprios instintos naturais (2Pe 2.12). Tal pessoa não tem o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.9), está sob o domínio de Satanás (At 26.18) e é escravo da carne com suas paixões (Ef 2.3). Pertence ao mundo, está em harmonia com ele (Tg 4.4) e rejeita as coisas do ESPÍRITO (2.14). A pessoa natural não consegue compreender a DEUS, nem os seus caminhos; pelo contrário, depende do raciocínio ou emoções humanas.
1 Co 12.10 O dom de discernir os espíritos.
10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a
interpretação das línguas.
O Dom de Discernir espíritos funciona como uma bússola e é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO que visa descobrir a origem de quem está
inspirando uma mensagem, se DEUS, ou o Homem ou Satanás.
Hb 4.12 A Palavra de DEUS é apta para discernir os pensamentos dos corações.
12 Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
A PALAVRA DE DEUS A palavra de DEUS mostra quem vai entrar no repouso de DEUS.
Ela é uma espada cortante que penetra no mais íntimo do nosso ser para discernir se nossos pensamentos e motivos são espirituais ou não (vv. 12,13). Tem dois gumes e corta, ou para nos salvar ou para nos condenar à morte eterna (cf. Jo 6.63; 12.48).
Por isso, nossa atitude para com a palavra de DEUS deve ser achegar-nos a JESUS como nosso sumo sacerdote.
Hb 5.14 O discernimento do crente experiente. 14 Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.
DISCERNIR TANTO O BEM COMO O MAL. Quem é fraco e imaturo na fé não tem sensibilidade nem discernimento espiritual para perceber o que é bom e o que é mau nesta vida e aquilo que honra a DEUS e o que o desonra. O crente espiritualmente maduro, por outro lado, é aquele que tem seus sentidos espirituais treinados para distinguir claramente entre o bem e o mal mediante a prática constante da justiça e da obediência a DEUS e à sua Palavra. Este crente aprendeu a amar a justiça e a odiar a iniqüidade (ver 1.9), tendo uma mente renovada segundo os princípios da justiça (Rm 12.1,2). E, por ser capacitado pelo ESPÍRITO SANTO para ver as coisas do ponto de vista de DEUS, está apto a receber o alimento sólido da sua Palavra e crescer segundo a estatura completa de CRISTO (cf. Ef 4.13).
PONTO DE CONTATO: Louvamos a DEUS pelo discernimento. Sabemos que o homem natural, que não tem o ESPÍRITO, não distingue o certo do errado, o puro do impuro, o santo do profano. Mas o filho de DEUS, discerne bem entre o certo e o errado.
Assim como Paulo, na era apostólica, levantou-se cheio de ousadia e repreendeu o espírito de adivinhação daquela jovem, da mesma maneira, Pedro, orientado pelo ESPÍRITO SANTO, foi sabedor das reais intenções de Ananias. É, portanto, desejo de DEUS que nós, cristãos da presente era, peçamos a Ele que capacite homens com o Seu poder e com o dom de discernimento dos espíritos, a fim de livrar nossas igrejas de heresias e movimentos que cercam o povo de DEUS.
SÍNTESE TEXTUAL:
A necessidade do discernimento espiritual e do conhecimento das doutrinas bíblicas tem aumentado nesses dias devido ao crescimento das sutilezas de Satanás. Mas por outro lado, estamos advertidos por JESUS que disse:
"porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito." (Mt 24.24). Hoje, faz-se necessário o dom de discernir os espíritos que estão camuflados com doutrinas que parecem cristãs.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Como seus alunos reagiram durante este trimestre? O tema das lições foi cativante? Nesta última lição, propomos um recurso que visa despertar seus alunos quanto as doutrinas que invadem nossas igrejas através das músicas que, cheias de sensacionalismos e emoções, arrebanham vidas. As músicas sempre defendem uma visão doutrinária, por isso, escreva trechos de músicas sacras e outras com teor duvidoso (músicas que colocam o arcanjo Miguel como maestro do coral de DEUS, ou outras que incitam pessoas a mergulharem numa aventura de fé, como alguns hinos denominados de guerra ou de adoração), em folhas de papel e dê aos alunos para eles analisarem a letra à luz da Bíblia. Conceda-lhes alguns minutos para debaterem entre si e depois conclua corrigindo as letras dos hinos e valorizando as músicas com letras doutrinárias.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO:
Aprendemos a precavermo-nos das sutilezas de Satanás e dos perigos à nossa volta. Há heresias, aberrações teológicas e doutrinas que parecem cristãs. Por meio do ensino dos falsos mestres é possível o cristão reconhecer a fonte, mas, às vezes, tais doutrinas são apresentadas de maneira sutil, tornando-se impossível o seu discernimento sem a ajuda do ESPÍRITO SANTO.
É função sacerdotal o discernimento:
Ez 44.23 E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro.
É nosso dever como sacerdotes de DEUS na terra, assumirmos nosso papel de sal da terra e luz do mundo. Para isso precisamos enxergar pelo ESPÍRITO SANTO o que é de DEUS, o que é do homem e o que é de Satanás.
Devemos identificar o joio e não permitir que o mesmo mate o trigo, embora conviva com este.
I. DEFININDO OS TERMOS
1. Sinais e prodígios (v. 1). A palavra hebraica 'ôth, traduzida no texto, por "sinal" é termo genérico que significa: "marca, insígnia, indício, milagre, sinal miraculoso". Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. (Mateus 24:24 RC) a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, (2 Ts 2:9 RC)
"A contrafação será de tal modo semelhante à manifestação verdadeira, que será impossível distinguir entre ambos sem o auxílio das Escrituras Sagradas."
Nos dias de Moisés e Arão, com que propósito Satanás operou milagres?
Êxodo 7:10-13. A que perigo estão sujeitos aqueles cuja fé se baseia na manifestação de milagres?
10 Então, Moisés e Arão entraram a Faraó e fizeram assim como o SENHOR ordenara; e lançou Arão a sua vara diante de Faraó, e diante dos seus servos, e tornou-se em serpente. 11 E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos. 12 Porque cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles. 13 Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito. (Êxodo 7:10-13 RC)
"O homem que torna a operação de milagres a prova de sua fé verificará que Satanás pode, por meio de uma variedade de enganos, efetuar prodígios que parecerão genuínos milagres. Ele esperou fazer disto um elemento de prova para os israelitas ao tempo de seu livramento do Egito."
Alguns motivos para sinais:
***Autenticar os mensageiros dessas revelações (1Rs 17:24; Jo 10:24-25; At 2:22; 14:3);
- Então a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de DEUS, e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade. (1 Reis 17:24)
- Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o CRISTO, dize - no-lo abertamente. Respondeu-lhes JESUS: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim. (João 10:24-25)
- Homens israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, homem aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; (Atos 2:22)
- Detiveram-se, pois, muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios. (Atos 14:3)
***Fazer crer em CRISTO, o centro das revelações, E na Bíblia - Jo 20:31; At 5:12-14.
Estes, porém, foram escritos para que creiais que JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. (João 20:31)
E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Dos outros, porém, ninguém ousava ajuntar-se a eles; mas o povo tinha-OS em grande estima. E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais. (Atos 5:12-14).
2. ESPÍRITO de adivinhação (v.16). A palavra grega usada para "adivinhação" é python, nome de um dragão que, segundo a mitologia clássica, era guardião do
templo de Apolo e do oráculo de Delfos.
Em Atos 16:16-18, uma menina que tinha um espírito de adivinhação (ou, no jargão moderno, que era “psíquica”), só teve tais poderes porque foi possuída por um demônio. O apóstolo Paulo expulsou este demônio, no nome de JESUS CRISTO, e deixou a menina livre desta opressão sombria. Por que DEUS odeia adivinhação?
Porque é uma forma diabólica e desautorizada de revelação.
DEUS deu aos homens um guia perfeito, infalível, para a salvação, vida e conduta santa. Este guia é a Bíblia. “Toda Escritura é dada por inspiração de DEUS, e é útil para o ensino, para repreensão, para correção, para instrução na justiça; a fim de que o homem de DEUS seja perfeito, completamente capaz para realizar toda boa obra” (2 Tm. 3:16,17). Quando as pessoas rejeitam, ignoram ou tentam alegorizar a Bíblia para incorporá-la em um paradigma oculto ou novo, eles estão afirmando sua independência de DEUS. Eles insultam a majestade de DEUS. Eles estão dizendo por suas ações: “A Bíblia é desnecessária;” ou, “A Bíblia não é adequada como regra de vida.” Elas estão dizendo: “Eu vou fazer do meu jeito. Eu não preciso de DEUS me dizendo o que crer ou como agir.” Os praticantes da adivinhação, quer eles tenham percebido ou não, estão aceitando a doutrina satânica da salvação e poder, buscando autonomia (independência) de DEUS (cf. Gn. 3:1-6; Jz. 21:25).
Satanás foi o primeiro adivinho da história. Quando Adão e Eva obedeceram a Satanás mais do que a DEUS, eles estavam buscando um atalho para alcançar poder e domínio. Adão e Eva rejeitaram o plano de DEUS, creram na palavra de Satanás e decidiram seguir seu padrão ético (cf. Gn. 3:1-6). O resultado da desobediência à palavra de DEUS é a morte (cf. Gn. 2:17), morte espiritual e escravidão ao pecado e a Satanás nesta vida; morte física, inferno e lago de fogo no futuro.
Quando as pessoas buscam a resposta para os problemas da vida por meio de adivinhos, eles só aumentam seus problemas.
É perfeitamente racional buscar meios de contornar os problemas da vida; mas fazer isto à parte da Palavra de DEUS é uma forma de idolatria e auto-adoração. Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há de aborrecer-se de um e mar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a DEUS e a Mamom [i.e., as riquezas]... Mas buscai primeiro o reino de DEUS, e a sua justiça; e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt. 6:19-21,24,33).
Em vez da tagarelice tola e vã dos adivinhos, você tem que se submeter à Palavra de DEUS como seu projeto de vida.
Talvez você esteja se perguntando: “Por que eu preciso crer em JESUS CRISTO? A história de Seu nascimento virginal, crucificação e ressurreição não são mitos criados na época da igreja primitiva?” Absolutamente não! O apóstolo Pedro disse, “Não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares de sua majestade” (2 Pe. 1:16).
A adivinhação não o salvará. Ela o arrastará para a cova do inferno, “o lançará fora nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt. 8:12).
3. Discernimento. A palavra grega para "discernimento" é diakrisis. Está completamente fora das possibilidades do homem natural compreender o ESPÍRITO, pois só quem tem a mente purificada pode fazê-lo. Porque o ESPÍRITO tomou posse do crente, em vez da mente natural, possui "a mente de CRISTO". "O homem que possui o ESPÍRITO compartilha do divino " (cf. 2Pe 1.4 ). Paulo fez uma afirmação ousada: "nós temos a mente de CRISTO", por essa razão, o homem espiritual não vê as coisas da perspectiva do mundo, mas do ponto de vista do seu Salvador.
II. AS ARMAS ESPIRITUAIS
1. O dom do ESPÍRITO SANTO. O dom de discernir os espíritos aparece logo após o dom de profecia (1 Co 12.10).
Dom de Discernimento de Espíritos (12.10). Trata-se de uma dotação especial dada pelo ESPÍRITO, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do ESPÍRITO SANTO ou não (ver 14.29; 1Jo 4.1).
No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.
Discernimento: Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa.
Ex: JESUS: "E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5)
Paulo:" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18).
2. O discernimento apostólico (v. 18). Há duas maneiras para se discernir a fonte da mensagem ou dos milagres: pelo conteúdo doutrinário (Hb 5.14; 1 Jo 4.1)
ou pela revelação do ESPÍRITO SANTO (At 5.1-5).
1 Co 12.4 Os dons são operações sobrenaturais do ESPÍRITO.
4 Há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo.
12.1-6 DONS ESPIRITUAIS. Os termos que a Bíblia emprega para os dons espirituais descrevem a sua natureza.
(1) "Dons espirituais", (gr. pneumatika, derivado de pneuma, "espírito"). A expressão refere-se às manifestações sobrenaturais concedidas como dons da parte
do ESPÍRITO SANTO, e que operam através dos crentes, para o seu bem comum (vv. 1,7; 14.1).
(2) "Dons" ou "dons da graça" (gr. charismata, derivado de charis, "graça"), indicam que os dons espirituais envolvem tanto a motivação interior da pessoa, como o poder para desempenhar o ministério referente ao dom (i.e., a capacitação dinâmica) recebido do ESPÍRITO SANTO.
Esses dons fortalecem espiritualmente o corpo de CRISTO e aqueles que necessitam de ajuda espiritual (v. 4; ver Rm 12.6; Ef 4.11; 1 Pe 4.10;).
III. AS ASTÚCIAS MALIGNAS
1. Uma mensagem embaraçosa (v. 17). A jovem estava possessa, tomada pelo espírito das trevas, logo, a mensagem não vinha de si mesma, mas do espírito que a oprimia.
2. O termo "salvação" (v. 17). O texto não esclarece a que salvação o espírito imundo referia-se, considerando ser um termo comum entre os pagãos.
A legítima salvação:
Nossa salvação envolve primeiro, a morte de CRISTO por nós, segundo, CRISTO vivendo em nós (João 15:4; 17:26; Colossenses 1:27) e nós vivendo em CRISTO, unidos com Ele em Sua morte e ressurreição (Romanos 6:3-10; Colossenses 2:12, 20; 3:1). Esta união vital, que é sustentada pelo ESPÍRITO, do lado divino, e pela fé, do nosso lado, é formada através do nosso novo nascimento, e pressupõe uma aliança no sentido de nossa eleição eterna em CRISTO (Efésios 1:4-6). JESUS foi designado antes da fundação do mundo para ser nosso representando carregando os nossos pecados sobre seus ombros (1 Pedro 1:18-20; cf. Mateus 1:21), e nós fomos escolhidos para ser efetivamente chamados, conforme a Sua imagem, e glorificado pelo poder do ESPÍRITO (Romanos 8:11, 29-30).
3. Qual a intenção do espírito de adivinhação? O propósito diabólico era dizer a todos que a mensagem que Paulo e Silas pregavam seria a mesma da jovem adivinhadora.
ADIVINHAÇÃO: Arte de conhecer por meios sobrenaturais: IE adivinhação é comum entre todos os povos em todos os tempos. A idéia é quase universal que certos deuses, ou certos espíritos, têm conhecimento, escondido aos homens, mas que. sob certas condições, esses. espíritos ficam prontos a revelar.
Refere-se . a Bíblia a várias maneiras de adivinhar, por meio de:
1. Astromancia ou astrologia: Arte de adivinhar por meio dos astros, Is 47.13; 2 Rs 17.16; 21.3; 23.5; Dn 2.27. Os livros dos que seguiam artes mágicas (At. 19. 19) naturalmente incluíam os almanaques e as tábuas de astrologia. Entre as nações somente os judeus foram ensinados a não seguir artes mágicas nem temer aqueles que as exerciam. Is 44.25: Jr. 10.2.
2. Belomancia: Arte de adivinhar por meio de flechas. Depois de marcar as flechas, escolhiam uma, ou sacudiam todas até uma cair fora, de modo que satisfazia a informação ali ensejada.Ou ainda julgavam pela maneira de cair a flecha quando lançada para cima. "Pois o rei de Babilônia parará na encruzilhada, para usar de adivinhações.sacode as setas. . ." Ez 21.2I(R).
3. Hepatoscopia: Arte de adivinhar por meio de inspeção do fígado das vítimas, Ez 21. 2J. Cada parte do fígado tinha sua própria significação.
A idéia baseava-se em que o deus a quem. ofereciam o animal em sacrifício, revelasse. sua vontade pela forma que dera ao fígado, órgão que consideravam como o centro da vida da vítima.
4. Hidromancia: Arte de adivinhar por meio de água. Deixava-se um objeto de ouro, de prata, ou uma pedra preciosa, cair em uma vasilha d’água. O movimento da.água ou as figuras resultantes do movimento.que resultavam, eram interpretadas por regras fixas. Ver Gn 44.5.
5. Necromancia: Arte de adivinhar por meio de evocação dos mortos, Dt 18. 11. Por meio de espíritos familiares, isto é, espíritos que se podem fazer aparecer por meio de esconjuros, invocações ou exorcismos, Is 8.19; Dt 18.11(R); 2 Rs 21.6(B); I Cr 10. 13(B): I Sm 28.3, 7, 8, 9(8); Is 19.3(B); 29. 4(B). Em vez de necromante,é traduzido, também, pitão (F), ou na forma feminina, pitonisa (F).
6. Rabdomancia: Adivinhação por meio de varinha mágica. Os 4. 12.
7. Sonhos: Refere-se em Is 65.4 ao costume de adivinhar, dormindo junto às sepulturas; etc...
8- Sortilégio ...;
9-Terafim ...;
10- Filhos oferecidos em holocaustos; ...
IV. DISCERNIMENTO
1. O falso e o verdadeiro (v.2). DEUS deu a Israel profetas legítimos, os quais falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO.
2. A necessidade do discernimento. Já vimos em lições anteriores a possibilidade de manifestações sobrenaturais por meio de homens não comprometidos com a verdade.
MILAGRE: Sucesso que se não explica por causas naturais: É propriamente obra de DEUS, Êx 7.3,4; At 10.38. contudo os milagres são feitos, às vezes, por poderes maus: Mt 24.24; 2 Ts 2.9; Ap 13.14; 16.14.: Empregam-se vários outros vocábulos para exprimir a idéia de milagres: prodígios, maravilhas, sinais, poderes miraculosos.
Alguns têm caráter profético e pressagioso, predizendo grandes juízos: as pragas sobre o Egito, Êx 3.20; prodígios no céu, At 2.19. Outros são grandes e poderosos, Mt 13.54; Mc 6.14; At 6.8; 8.6,13; 2 Co 12.12.
Milagres extraordinários. At 19. 11. Ainda outros tinham significação teológica, servindo como "sinais", Jo 2.11; 4.54. 11 Não todos os grandes servos de DEUS faziam milagres: Jo 10.41; 1 Co 12.10,29. As curas eram milagrosas, At 4.22. Havia quatro períodos quando DEUS operava maior número de milagres:
1) Quando 'formava a nação de Israel, sob Moisés e Josué.
2) Sob Elias e Eliseu, quando o culto a Baal ameaçava destruir toda a adoração a DEUS.
3) No tempo de Daniel.
4) Ao estabelecer a Igreja. no tempo de CRISTO e os apóstolos. Mas não foi porque DEUS não quisesse que os milagres continuassem ininterruptamente; antes foi porque o povo não mais atentava para a voz do Senhor. Ver 1 Sm 3; etc. As Escrituras não ensinam que milagres cessariam com os apóstolos, mas sim que permaneceriam até que viesse o que é perfeito, 1 Co 13. 10. Tanto os sinais como a salvação pertencem à promessa de Mc 16.16, 17. Milagres, prodígios e sinais são para a confirmação da Palavra, At 2.22; Hb 2.4. E nunca houve maior necessidade, de confirmação do que há atualmente. CRISTO operava milagres, movido de compaixão, Mt 9.36. Ele, portanto, atende aos necessitados hoje, porque Ele, é o mesmo, Hb 13.8. 11 JESUS curava toda sorte de doenças e enfermidades, em toda parte, e fazia muitos outros sinais que não estão registrados nas Escrituras. Mt 4.23, 24; 8.16; 9.35; 10.8; 14.14; 5.30;21.14; Jo 20.30.
CONCLUSÃO:
É dever do cristão não se levar pela manifestação de sinais sobrenaturais sem antes ter certeza de sua origem.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES: Subsídio Apologético
"O momento é de alerta"
O momento atual da Igreja de JESUS CRISTO impõe urgência ao tratar as doutrinas fundamentais da Bíblia Sagrada como prioridade inegociável. É preciso escrevê-las, discuti-las, ensiná-las com mais profundidade e dedicação para que possam ser aprendidas, lembradas, divulgadas como tarefa sine qua non da igreja. No passado, gastávamos muito tempo falando mais de costumes do que de doutrina. Hoje, infelizmente, não falamos nem de uma coisa nem de outra. Muitos de nossos púlpitos estão indefinidos porque cederam à tentação dos avivamentos coreográficos, da exibição dos grandes números e da cultura imediatista, as quais flagelam os que procuram seriedade no servir a DEUS. Algumas igrejas, por causa disso, tornaram-se patrocinadoras de espetáculos e locais onde o ego humano é 'massageado', com o nítido objetivo de crescimento rápido e vantajoso. Resultado: vulnerabilidade doutrinária e frenesi pelas novidades (At 17.21).
Com a falta de ensino bíblico em muitos de nossos púlpitos, criou-se no povo um fascínio desesperadamente ambicioso pela experiência, que acabou se tornando a pedra de toque da vida da esmagadora maioria dos crentes pentecostais. As profecias, sem nenhum ensino, acabaram tomando o primeiro lugar na preferência da maioria dos nossos cultos, valendo, para muitos, mais uma profecia do que um ensino bíblico.
Não esqueçamos que o nascedouro de heresias é sempre a ausência de estudo bíblico sistemático. Ademais, o povo de DEUS precisa ter conhecimento das doutrinas cardeais das Sagradas Escrituras para poder se defender das heresias.
Precisamos, portanto, e com muita urgência, fazer uma nova leitura das necessidades reais do nosso povo e da sociedade ao nosso redor e pensar num meio
de tornar as Boas Novas do Evangelho mais convincentes para o homem atual". (LIMA, Paulo César. O que está por trás do G-12. Rio de Janeiro : CPAD, 2000. p.30-31.)
INTERAÇÃO
Caro professor, vivemos dias em que o falso mostra-se tão bem vestido de verdadeiro, que, se possível fosse, enganaria até mesmo os escolhidos. São falsos milagres, falsos milagreiros, falsos ensinos, falsos mestres, falsas profecias e falsos profetas. Por isso, sua responsabilidade é grande. Você possui a função de fundamentar a fé de seus alunos nos alicerces sólidos da Palavra de DEUS, a fim de que, sob estrutura firme, suas casas espirituais não sejam abaladas pelos "ventos de doutrina".
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir os termos profeta e profecia.
Explicar como se julgam as profecias e os profetas.
Apontar os falsos ensinos ressaltados na lição.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Utilize o quadro informativo a respeito das quatro peneiras pelas quais a profecia deve ser avaliada para introduzir o tópico 2.
1ª Peneira - O modo como a profecia é expressa - 1 Co 14.29-33,39,40
2ª Peneira - O propósito da profecia - 1 Co 14.3
3ª Peneira - O conteúdo da profecia - 2 Tm 3.16,17
4ª Peneira - O cumprimento da profecia - Dt 18.20-22; Jr 28
RESUMO DA REVISTA DA CPAD DA
LIÇÃO 10- OS FALSOS PROFETAS
INTRODUÇÃO
Sempre houve no meio do povo de DEUS impostores,
que falavam falsamente em nome do Senhor.
I. CONCEITOS
1. Profeta. Aquele que é chamado por DEUS para transmitir
a mensagem divina ao povo.
2.Profecia. Primeiramente declarativa e, depois, preditiva.
a) Aspectos da atividade profética.
b) A profecia como dom ministerial em o Novo Testamento.
c) O dom de profecia (1 Co 12.10; 14.3,31).
d) A natureza da profecia.
II. A FALSA PROFECIA
O propósito divino da profecia é consolar, exortar e edificar.
1. Julgando as profecias pela Palavra.
2. Julgando o falso profeta pelos frutos.
III. ENSINOS FALSOS
DEUS fala, não o que gostamos de ouvir, mas o que precisamos ouvir
1. A busca do ser humano pela prosperidade.
2. O menosprezo da glória de CRISTO.
CONCLUSÃO
Devemos buscar com zelo os dons espirituais.
SINOPSE DO TÓPICO (1) A profecia pode ser vista na Bíblia como um ministério permanente, um dom ministerial e um dom espiritual.
REFLEXÃO "O dom de profecia, hoje, não tem a mesma autoridade canônica das Escrituras, que são infalíveis."
SINOPSE DO TÓPICO (2) As profecias devem ser julgadas de acordo com as orientações expostas na Bíblia, e os profetas, pelos seus frutos.
REFLEXÃO"Através de um misticismo exacerbado e antibíblico, colocam-se os falsos profetas acima da Palavra de DEUS. Apresentam-se, via de regra, como portadores de uma nova revelação. Só existe uma maneira de se combater os falsos profetas: confrontá-los com a Palavra de DEUS". Claudionor de Andrade
SINOPSE DO TÓPICO (3) Os ensinos falsos consistem geralmente na busca do ser humano pela prosperidade e no menosprezo da glória de CRISTO.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO (Subsídio Doutrinário)
João começa com a declaração de que existem falsos profetas, bem como profetas verdadeiros, e com a ordem aos cristãos para que façam uma distinção entre eles. Ao mesmo tempo, ele indica qual é o ponto importante em fazer essa distinção. Não é se o fenômeno sobrenatural está presente, pois o Diabo também pode realizar milagres. É uma questão de definir a fonte da inspiração do profeta. Seria DEUS? Nesse caso, o profeta é verdadeiro. Se não é DEUS, então ele não deve merecer crédito nem ser seguido, independentemente de quão grande seja a sua sabedoria ou de quanto impacto sua atividade provoque.
Quando João diz que muitos falsos profetas virão ao nosso mundo, não necessariamente está pensando a respeito de sua época. De fato, ele saberia que sempre houve falsos profetas e que o povo de DEUS sempre teve a tarefa de distinguir entre aqueles que são de DEUS e aqueles que falam da parte de si mesmos ou pelo poder do Diabo." (BO ICE, James Montgomery. As epístolas de João. RJ: CPAD, 2006, p.127).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
EARLE, R. Comentário Bíblico Beacon. RJ: CPAD, 2006. ZUCKY, R. B. Teologia no Novo Testamento. RJ: CPAD, 2008.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 39, p.41.
APLICAÇÃO PESSOAL
A Bíblia nos declara que a intimidade do Senhor é para aqueles que o temem (Sl 25.14). Infelizmente, observamos nos últimos dias muitos homens e mulheres se autoproclamando íntimos e detentores dos segredos de DEUS. Entretanto, quando atentamos para a vida deles, constatamos uma total falta de temor. Um dos termos gregos traduzido como temor (gr. Phobos) significa ter grande respeito pela majestade e santidade de DEUS. Temer a DEUS é ter a consciência de quem Ele é, um DEUS santo e justo, que não se deixa escarnecer.
Em tempos de falsos profetas, é recomendável aos profetas temer a DEUS antes de mais nada, uma vez que falar em nome Dele é algo profundamente sério. E aos membros do Corpo de CRISTO, é imprescindível o discernimento. Talvez nosso maior problema hoje não seja a secularização da igreja, mas a falsa "espiritualidade", uma vez que aquela é facilmente identificada, no entanto, esta somente por intermédio do dom de discernir os espíritos.
VÍDEOS
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/profeciaseseucumprimento.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-heresias-odiscernimentoespiritualdocrente.htm