Questionário da
Lição 8 - O
Cuidado Com A Língua
Responda conforme a
revista da CPAD do 3º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultos
Tema:
FÉ E OBRAS - Ensinos de Tiago para uma Vida
Cristã Autêntica
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as
falsas.
Pr. Henrique, EBD NA TV, DONS DE CURAR, Lições Bíblicas, COMENTO REVISTAS CPAD, BETEL E CENTRAL GOSPEL, Moro em Cajamar, SP, morava em Imperatriz, MA, Pr. IEADI, estudos bíblicos, vídeos aula, gospel, ESPÍRITO SANTO, JESUS, DEUS PAI, slides, de Ervália, MG, Canal YouTube Henriquelhas, Igreja Evangélica Assembleia de Deus ministério Perus, Jordanésia, Cajamar, SP.
Lição 8 – O cuidado Com A Língua, 6ptes, 3Tr14, Ev Henrique, parte 2
Lição 8 -
O Cuidado Com A Língua parte 2
III - NÃO PODEMOS AGIR DE DUPLA MANEIRA (Tg 3.10-12)
1. Bênção e maldição (v.10).
Outro
detalhe é que quando Tiago fala que com a língua “bendizemos a DEUS” (v. 9),
provavelmente ele tinha em mente também o fato de que os cristãos de sua
época cultivavam o costume dos judeus daqueles dias — igualmente comum entre
alguns judeus ortodoxos de hoje — de sempre acrescentar a expressão “Bendito
seja Ele!” ao final de toda menção que faziam ao nome de DEUS em uma fala.
Ora, como os crentes da Igreja Primitiva nessa época eram todos judeus, e
estes eram o público alvo da Epístola de Tiago, “essa era uma expressão
apropriada de reverência para cada cristão primitivo”.
Como
salienta A. F. Harper, a contradição moral de muitos dos cristãos judeus dos
dias de Tiago em relação à língua consistia no fato de que, “esquecendo o
segundo grande mandamento de nosso Senhor (Mt 22.36-29), e provocados pela
ira, eles estavam amaldiçoando os seus irmãos, que foram feitos à imagem e
semelhança de DEUS, isto é, feitos à imagem de DEUS (cf. Gn 1.26,27). O Novo
Testamento ensina que mesmo uma maldição murmurada ou qualquer disposição
irada contra o próximo é uma contradição à nossa fé cristã (cf. Mt 5.22).
Não convém que isso se faça assim (Tg 3.10) entre os cristãos, porque essas
atitudes e atos são contrários a DEUS”. E Harper continua, explorando o
significado das ilustrações que Tiago usa para realçar essa contradição
moral na língua, e que ressaltam que essa contradição moral é, na verdade,
sobretudo e intrinsecamente, uma contradição desnaturai:
“Essa
contradição na conduta é tão desnaturai quanto imoral. A palavra
‘Porventura’ (v. 11 — meti) espera um claro ‘Não’ como resposta. O sentido
é: ‘Você certamente não espera isso, espera?’. Ninguém que visita fontes
salgadas, como podem ser encontradas próximo ao Mar Morto, esperaria
encontrar água salgada e água doce saindo da mesma fonte. E se isso
ocorresse, a água salgada estragaria a doce; a má estragaria a boa. O pomar
e a vinha ensinam a mesma verdade. ‘Conhece-se o fruto pela árvore’. JESUS
lembrou aos seus ouvintes que não se colhem ‘uvas dos espinheiros ou figos
dos abrolhos’ (Mt 7.16). Tiago faz eco a essa verdade quando pergunta: ‘Pode
também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos?’ (Tg 3.12)”.
Ou seja,
a língua indomada, inconstante e dobre é uma contradição moral e desnatural.
Pense nisso: todas as vezes que você permite que sua velha natureza, isto é,
sua natureza pecaminosa, domine por alguns momentos a sua língua, então você
está cometendo um ato contra DEUS, mas também contra a nova condição que
você ganhou em CRISTO, contra a nova natureza que foi gerada em você pelo
ESPÍRITO SANTO através da exposição da Palavra de DEUS (Tg 1.18). Se você é
uma nova pessoa em CRISTO, então o que você fala deve estar em sintonia com
sua nova maneira de viver, com sua nova natureza em CRISTO. Afinal, “se
alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes
engana o seu coração, a religião desse é vã” (Tg 1.26).
Alexandre
Coelho e Silas Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã
Autêntica. Editora CPAD. pag. 100-102.
Tg 3.10
Lenski escreve o seguinte acerca da expressão Com ela bendizemos a DEUS (v.
9): “Os leitores, sem dúvida, continuavam seguindo o costume judaico de
acrescentar ‘Bendito seja Ele!’ sempre que mencionavam o nome de DEUS”. Essa
era uma expressão apropriada de reverência para cada cristão primitivo. No
entanto, o que estava acontecendo entre eles? Esquecendo o segundo grande
mandamento do nosso Senhor (Mt 22.36-39), e provocados pela ira, eles
estavam amaldiçoando os seus irmãos, que foram feitos à semelhança de DEUS,
i.e., feitos à imagem de DEUS (cf. Gn 1.26,27).12 O Novo Testamento ensina
que mesmo uma maldição murmurada ou qualquer disposição irada contra o
próximo é uma contradição da nossa fé cristã (cf. Mt 5.22). Não convém que
isto se faça assim (v. 10) entre os cristãos, porque essas atitudes e atos
são contrários a DEUS.
A. F.
Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 176.
Tg 3.9,10
Como é estranho que a língua consiga bendizer a DEUS e Pai, em um momento,
e, a seguir, amaldiçoar os homens. Devemos ter, pelos seres humanos, a mesma
atitude de respeito que temos por DEUS, porque eles foram criados à sua
imagem. Mas temos esta Língua horrível de duas faces, de modo que de uma
mesma boca procede bênção e maldição.
Algumas
pessoas pensam que o único limite para os palavrões e a linguagem grosseira
é a desaprovação social. Mas a Palavra de DEUS condena isto. Tiago diz que a
razão pela qual nós não devemos amaldiçoar as pessoas é porque elas foram
criadas à semelhança de DEUS. Nós não devemos usar nenhuma palavra que as
reduza a qualquer coisa inferior à sua estatura plena de seres criados por
DEUS.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag.
679.
Tg 3.10
“De uma só boca procedem bênção e maldição”: acontece que também nossa boca
deveria ser reservada exclusivamente ao serviço a DEUS. Quando entrava no
santuário, o sumo sacerdote de Israel trazia na cobertura de sua cabeça as
palavras: “SANTO para o Senhor” (Êx 28.36; 39.30), i. é, ele era propriedade
de DEUS e reservado exclusivamente ao serviço dele. Do mesmo modo nosso
Senhor, que nos “comprou por preço” (1Co 6.20), visa praticamente
“inscrever” a frase “SANTO para o Senhor” em nossa vida, em especial sobre
nossa língua e nossos lábios, declarando-nos pertencentes a ele e reservados
exclusivamente para o seu serviço (Sl 51.17; 71.23). A carta de Tiago é
pregação em prol da santificação, e da santificação também faz parte da
“nova natureza agradável a DEUS” (Christoph Blumhardt).
“Isso não
deve ser assim, meus irmãos”: essa duplicidade no uso da língua não é
característica natural, mas desnaturada e culposa. Isso é o que a Bíblia nos
diz incessantemente (Êx 20.16; Sl 34.14; Mt 5.22; Rm 12.14; 1Pe 3.9; etc.).
Não deve e não precisa mais ser assim. Porque “se alguém está em CRISTO,
nova criatura é” (2Co 5.17). Podemos, mas não somos mais obrigados a pecar
(Jo 8.36). E já não devemos fazê-lo. No v. 8 Tiago declara: “Nenhum ser
humano pode…” Agora, porém, diz: “Isso não dever ser.” Sem a possibilidade
de obedecer a essa orientação ela seria absurda. Entre as linhas Tiago
também agora aponta para o Senhor que cura e santifica.
Por meio
de duas ilustrações Tiago termina explicitando como é antinatural a
duplicidade no falar (v. 11s).
Fritz
Grunzweig. Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica
Esperança.
2. Exemplos da natureza (vv. 11,12).
Para que
saiamos da inconstância, para que não sejamos alternadamente fontes do
bendizer e do maldizer, fontes de água doce e de águas amargas, produtores
ora de bons frutos, ora de maus frutos pela nossa fala (Tg 3.11,12), devemos
permitir que o SANTO ESPÍRITO de DEUS reine em nossos corações. Dessa forma,
e tão somente dessa forma, conseguiremos cumprir a bela, sábia e perfeita
recomendação do apóstolo Tiago sobre a fala, pronunciada ainda no início de
sua epístola: “Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar” (Tg 1.19).
Na vida
cristã, não deve haver tagarelice e falas impensadas. O cristão deve saber
ouvir, ele deve estar sempre pronto para ouvir as pessoas. Além disso, o
cristão também não deve ser “pavio curto”, irritadiço, impaciente,
intemperante. Ele deve ser longânimo, uma qualidade do fruto do ESPÍRITO em
sua vida (G1 5.22). Ademais, diz ainda a Palavra de DEUS: “Irai- vos e não
pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4.26). Ou seja, devemos
evitar o máximo possível a irritação e, quando ela chegar, ela deve passar
rápido. “Não se ponha o sol sobre a vossa ira” significa que, no mesmo dia,
essa irritação deve passar.
Tudo isso
só é possível, repito, na vida daquele que foi gerado pela Palavra da
Verdade (Tg 1.18), isto é, na vida daquele que teve gerada em si uma nova
natureza em CRISTO e que busca todos os dias fortalecer-se em DEUS,
alimentar sua nova natureza, enchendo-se do ESPÍRITO SANTO.
Alexandre
Coelho e Silas Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã
Autêntica. Editora CPAD. pag. 102-103.
Tg
3.11-12 Essa contradição na conduta é tão desnatural quanto imoral. A
palavra Porventura (v. 11, meti) espera um claro “não” como resposta. O
sentido é: “Você certamente não espera isso, espera?”. Ninguém que visita
fontes salgadas, como as que podem ser encontradas próximo ao Mar Morto,
esperaria encontrar água salgada e água doce vindo da mesma fonte. E se isso
ocorresse, a água salgada estragaria a doce; a má estragaria a boa.
O pomar e
a vinha ensinam a mesma verdade. “Conhece-se o fruto pela árvore”. JESUS
lembrou aos seus ouvintes que não se colhem “uvas dos espinheiros ou figos
dos abrolhos” (Mt 7.16). Tiago faz eco a essa verdade quando pergunta: pode
também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? (v. 12).
A. F.
Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 176.
Tg 3. 12ª
«...Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas, ou a videira,
figos? O autor sagrado toma uma outra ilustração da natureza, que mostra
também a necessidade de coerência. Cada árvore frutífera produz seu tipo
específico de fruta, e certamente não pode produzir, ora uma espécie, ora
outra. Isso é impossível. E apesar de que isso seria uma deleitável
curiosidade, qualquer pessoa que observasse o fenômeno, pensaria que é
apenas uma perversão, algo em que a natureza errar a profundamente. E isso
se daria especialmente se a mesma árvore produzisse, alternadamente, fruto
comestível e fruto venenoso. Se esse fosse o caso, a árvore seria
considerada uma afronta ao processo da natureza, e não apenas uma
curiosidade. O homem, porquanto produz fruto bom e fruto venenoso, também é
uma afronta e uma perversidade da natureza.
·...figueira (figo)... azeitonas... videira(uva) ... Três frutos
característicos da Palestina. Significados supostamente mais profundos têm
sido visto no uso desses frutos, como se estivessem em foco lições morais e
espirituais; mas não há que duvidar que tais interpretações são meras
curiosidades, que não podem ser tomadas a sério: A figueira, símbolo de uma
vida natural luxuosa, não pode produzir oliveiras, que simboliza a vida
espiritual. A videira. O símbolo da teocracia e do cristianismo, afinal, não
pode produzir figos, isto é, a felicidade externa, a plenitude da vida
natural dos judeus. Portanto, seu sentido seria o que segue: Se alguém quer
ser um judeu natural, não pode produzir os frutos dos filhos do ESPÍRITO;
mas, se por outro lado, quiser ser cristão, não poderá contemplar ideais do
judaísmo, sentando-se debaixo da figueira da prosperidade externa, esperando
desfrutar de seu fruto». (Lange,- in loc.). O autor sagrado não estava
apresentando qualquer simbolismo assim sutil, mas meramente ilustrava a
monstruosidade do homem que, sendo comparado a uma árvore frutífera,
produzia, alternadamente, fruto bom e fruto mau. Ariano, aluno de Epicteto,
diz algo similar: Como poderia medrar uma videira, não como videira, mas
como oliveira; ou uma oliveira, por outro lado, não como oliveira, mas como
videira? Isso é impossível, inconcebível». As árvores, tal como os homens,
são conhecidas por seus frutos, que mostram de que qualidades são eles. (Ver
Mat. 7:20).
CHAMPLIN,
Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Candeias. Vol. 6. pag. 58.
Tg 3.12 A
metáfora da figueira e da videira: plantas guardam fidelidade à sua espécie,
somente nós cristãos, de forma antinatural, muitas vezes não o fazemos –
principalmente no caso de nossas palavras. Novamente somos lembrados do que
JESUS afirma no Sermão do Monte: “Uma boa árvore produz bons frutos” (Mt
7.16). – Todavia também acontece que uma árvore produza duas espécies de
frutos. Em uma macieira pode haver ao mesmo tempo uma variedade nobre, de
bom paladar, ao lado maçãs silvestres e não-comestíveis. Isso acontece em
galhos que não foram enobrecidos. A única solução é cortar os galhos
orgulhosos e selvagens, e enxertar ramos nobres. Do mesmo modo é preciso que
em nós sejam cortados os “galhos orgulhosos” e implantados os “galhos
nobres”, a saber, o ESPÍRITO de DEUS. A Bíblia chama isso de arrependimento
e renascimento. DEUS visa concretizar unidade na natureza e em nossa vida. É
esse seu propósito, e ele é capaz de fazê-lo.
Fritz
Grunzweig. Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica
Esperança.
3. Uma única fonte.
Tg
3.11,12 De uma mesma fonte, não pode jorrar água doce e água amargosa.
Embora qualidades diferentes de água não possam fluir da mesma fonte, as
palavras dos cristãos podem ser muito incoerentes. Em um momento, podemos
falar de uma maneira que honre a DEUS, e no momento seguinte, de uma maneira
que dê a Satanás a força necessária para operar. Podemos escolher como vamos
agir. Se não decidirmos, daremos a Satanás uma abertura para nos controlar.
Devemos produzir o tipo de fruto em vista do qual fomos criados e
regenerados para produzir - o fruto da justiça (veja Tg 3.18) -, da mesma
maneira que se espera colher azeitonas de uma oliveira. Somente um coração
renovado pode produzir palavras puras. Se a origem dos nossos pensamentos e
atos é o amor de DEUS em nossa vida, então não seremos capazes de gerar
aquele tipo de palavras negativas contra o qual Tiago está nos advertindo.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol. 2. pag.
679.
Tg 3.12b
·...fonte de água salgada pode dar água doce ...· O mar Morto, na Palestina,
fica apenas acerca de vinte e cinco quilômetros de Jerusalém. Naquela área
há muitos poços de sal, pantanais e fontes que contém água salgada em
variadas percentagens. Há grande abundância de riachos salgados e fontes
salobras naquela região, além de fontes termais impregnadas de enxofre, que
abundam no vale vulcânico do rio Jordão.
Portanto,
se os leitores originais da epistola eram naturais da Palestina, haveriam de
entender perfeitamente a linguagem simbólica usada.
Haveriam
de saber que existem fontes de água potável e também de água salobra, mas
que é impossível que de um mesmo manancial jorrasse água boa e água salobra.
Os mananciais de água potável trazem vida; os demais mananciais nada
produzem senão odores asfixiantes. Somente o homem pode cultivar a
prodigiosa monstruosidade de produzir o que é bom e hígido, para em seguida
produzir influências e poderes malignos e mortíferos. Pelo menos no crente,
que é alguém que está sendo transformado para compartilhar da imagem de
CRISTO, isso não deveria ocorrer; o N.T. dá a entender que isso, realmente,
não sucederá jamais.
«Se a
boca emitir maldições, assim se fazendo uma fonte salobra, não pode, sob
hipótese alguma, emitir também o riacho potável do louvor e das boas obras;
e ainda que pareça fazê-lo, tudo deve ser hipocrisia e espetáculo». (Alford.
in loc.). Toda a bênção, de fato, é maculada pela língua que profere
maldições; e até mesmo o Louvor não fica bem na boca do pecador.
«De certa
feita foi apresentado em favor de um homem que fora criticado e condenado
por motivo insatisfatório, que ele era 'um bom homem, com exceção de seu mau
gênio'. ‘Tudo, menos o seu mau gênio!' Foi a resposta em nada errada. 'Como
se o mau gênio não representasse nove décimos do erro religioso!' ‘Se alguém
não tropeça no falar é perfeito varão'».
CHAMPLIN,
Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Candeias. Vol. 6. pag. 58.
Tg 3.12b
Na Palestina, região árida e seca, quando se fala em fonte, fala-se de um
lugar muitíssimo precioso. A fonte é um lugar onde os sedentos, os cansados
chegam e encontram alento, vida, força, ânimo e coragem para prosseguirem a
caminhada da vida. A Bíblia fala de Agar perambulando no deserto com seu
filho Ismael. A água acabou, a sede implacável a dominou e o desespero tomou
conta dela e do seu filho. Sem esperança, sentou-se longe do seu filho para
chorar, pois não tinha coragem de vê-lo morrer na ânsia da sede implacável.
Mas, do céu o anjo de DEUS lhe falou. Mostrou-lhe uma fonte a jorrar água
perto de Ismael e a esperança brotou em sua alma, a vida floresceu em seu
peito e o futuro sorriu para ela (Gn 21.15-21). Assim é uma palavra boa:
traz alento em meio ao cansaço; traz esperança em meio ao desespero; traz
vida no portal da morte.
Que
bênção! Você poder usar sua língua como uma fonte de refrigério para as
pessoas, para abençoá-las, encorajá-las e consolá-las. Como é precioso
trazer uma palavra boa, animadora e restauradora para uma alma aflita. A
principal marca do cristão maduro é ser parecido com JESUS, o varão
perfeito. Uma das principais características de JESUS era que sempre que uma
pessoa chegava aflita perto dele saía animada, restaurada, com novo
entusiasmo pela vida. Quando as pessoas chegam perto de você, elas saem mais
animadas e encantadas com a vida? Elas saem cheias de entusiasmo, dizendo
que valeu a pena conversar com você? Você tem sido uma fonte de vida para as
pessoas? Sua família é abençoada pelas suas palavras? Seus colegas de escola
e de trabalho são encorajados com a maneira de você falar?
LOPES.
Hernandes Dias. TIAGO Transformando provas em triunfo. Editora Hagnos. pag.
68.
Tg 3.11 A
imagem do poço: de uma fonte (ou do poço ligado a ela) não jorra
simultaneamente água doce e água do mar. Mas em nós humanos essa estranha
mistura ocorre constantemente. Mesmo no caso de um poço ela é concebível, a
saber, quando estiver simultaneamente ligada a duas fontes. A circunstância
de que de nossa vida sempre brotam duas coisas distintas se explica pelo
fato de que somos abastecidos a partir de duas fontes diferentes: o ESPÍRITO
de DEUS e o espírito deste mundo. Por isso importa suplicar: “Conserva meu
coração vazio para ti” (Michael Hahn). Igualmente é necessário que não
corramos para lá e para cá, mas que nossa comunhão com JESUS se torne sólida
e constante (Jo 7.38; Cl 2.7;Hb 13.9).
Fritz
Grunzweig. Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica
Esperança.
ELABORADO: Pb Alessandro Silva -
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/
-
com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique.
TEXTO
ÁUREO
1-
Complete:
"Porque todos ______________________________ em muitas coisas. Se
alguém não _____________________________ em palavra, o tal varão é
_____________________________ e poderoso para também
_____________________________ todo
o corpo" (Tg 3.2).
VERDADE PRÁTICA
2-
Complete:
A nossa _______________________________
pode ______________________________
vidas, portanto, sejamos cuidadosos com o que ______________________________.
I. A
SERIEDADE DOS MESTRES (Tg 3.1,2)
3- Por
que o rigor de Tiago com os mestres?
( ) A
palavra hebraica para mestre é rabboni cujo significado é "mestre
particular".
( ) A
palavra hebraica para mestre é rabbi, cujo significado é "meu mestre".
( ) Os
mestres eram honrados em toda a comunidade judaica, gozando de grande
respeito e prestígio.
( ) Na
realidade, o ofício rabínico era uma das posições mais almejadas pelos
judeus, pois era notória a influência dos mestres sobre as pessoas (Mt
23.1-7).
( )
Daí o porquê de muitos ambicionarem tal posição.
( ) E
é exatamente alarmado por isso que Tiago inicia então o capítulo três,
referindo-se aos que acalentavam essa aspiração, visando obter prestígio,
privilégio e fama, a que tivessem cuidado (v.1).
( )
Antes de almejarmos o ministério da Palavra devemos estar cônscios de nossa
responsabilidade e de que um dia o Altíssimo nos pedirá conta dos atos e dos
talentos a nós dispensados.
4- Que
tipo de seriedade deve haver para com os que querem ser mestres na igreja
(v.1)?
( ) Em
Mateus 5.19 lemos sobre a advertência de JESUS quanto à seriedade e a
fidelidade dos discípulos no ensino do Evangelho.
( )
Devido a sua importância, JESUS estabeleceu o ensino como um meio de
propagar o Evangelho a toda criatura e, assim, ordenou a sua Igreja que
fizesse seguidores do Caminho pelo mundo.
( ) É
interessante notarmos o paralelo que Tiago faz em relação à advertência
proferida por JESUS em tempo anterior: Quem foi vocacionado para ser mestre
não pode ter o "espírito" dos fariseus, mas
o de
CRISTO.
( ) É
interessante notarmos o paralelo que Tiago faz em relação à advertência
proferida por JESUS em tempo anterior: Quem foi vocacionado para ser mestre
não pode ter o "espírito" dos saduceus, mas o de CRISTO.
5- De
que perfeição que domina o corpo (v.2) Tiago fala?
( )
Quem tem domínio sobre a língua, tem igualmente o coração sob domínio, pois a
boca fala do que o coração deseja falar.
( )
Quem domina ou controla a sua língua, sem cometer delitos (excessos,
descontroles, julgamentos precipitados, difamações, etc.), sem dúvida, é
"perfeito".
( ) O
controle da língua significa que a pessoa tem a capacidade de controlar as
demais áreas da vida, pois a língua é poderosa "para também refrear todo o
corpo".
( )
Quem tem domínio sobre a língua, tem igualmente o coração preservado, pois a
boca fala do que o coração está cheio.
( )
Discipline-se! Faça um propósito com DEUS e consigo mesmo: não empreste os
seus lábios para fazer o mal.
II. A
CAPACIDADE DA LÍNGUA (Tg 3.3-9).
6-
Qual a analogia de Tiago a respeito das pequenas coisas no governo do todo
(vv.3-5)?
( )
Tiago faz uma analogia acerca da nossa capacidade de usarmos a língua.
( )
Ele remete-nos ao exemplo do leme dos barcos e do freio dos camelos.
( )
Ele remete-nos ao exemplo do leme dos navios e do freio dos cavalos.
( )
Apesar de tais objetos serem pequenos, porém, são fundamentais para
controlar e dirigir transportes grandes e pesados.
( )
Assim, o apóstolo nos mostra que, apesar de pequena, a língua é capaz de
realizar grandes empreendimentos - edificantes ou destrutivos.
( )
Como um pequeno membro é capaz de "acender um bosque inteiro"?
7- O
que significa "A língua também é um fogo" (vv.6,7)?
( )
Quantas pessoas não frequentam mais as nossas reuniões porque foram feridas
com palavras? Você já se fez essa pergunta?
( ) É
preciso usar nossa língua sabiamente, pois "a morte e a vida estão no poder
da língua [...]".
( ) É
preciso usar nossa língua sabiamente, pois "a riqueza e a pobreza estão no poder
da língua [...]".
( )
Grande parte dos incêndios nas florestas inicia através de uma pequena
fagulha. Todavia, essa faísca alastra-se podendo destruir grandes áreas de
vegetação.
( ) Da
mesma forma, são as palavras por nós pronunciadas.
( ) Se
não forem proclamadas com bom senso, muitas tragédias podem acontecer.
8-
Como dominar a língua?
( )
Ainda no versículo sete, Tiago faz outra ilustração em relação ao tema do
uso da língua.
( )
Ele mostra que a natureza humana conseguiu domar e adestrar as bestas-feras,
as aves, os répteis e os animais do mar.
( )
Mas a língua do ser humano só muito raramente é capaz de dominá-lo.
( )
Mas a língua do ser humano até hoje não houve quem fosse capaz de dominar.
( )
Por esforço próprio o homem não terá forças para domar o seu desejo e as
suas vontades.
( )
Quando DEUS passa a nos governar, a língua do crente deixa de ser um órgão
de destruição e passa a ser um instrumento poderoso e abençoador, usado para
o louvor da glória do Eterno.
( ) A
fim de dominar a nossa língua, devemos entregar o nosso coração inteiramente
ao Senhor, "Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca".
III.
NÃO PODEMOS AGIR DE DUPLA MANEIRA (Tg 3.10-12).
9-
Como a língua pode ser instrumento de bênção e maldição (v.10)?
( )
Tiago até reconhece a possibilidade de alguém usar a língua só para o bem
sem jamais errar..
( )
Tiago até reconhece a possibilidade de alguém usar a língua de modo ambíguo.
( )
Entretanto, deve a mesma língua que expressa o amor a DEUS, deixar-se usar
para destruir pessoas?
( )
Apesar de o meio-irmão do Senhor dizer que tudo que existe obedece sua
própria natureza, se experimentamos o novo nascimento, tornamo-nos uma nova
criação, isto é, adquirimos outra natureza.
( )
Esta tem de ser manifesta em nosso falar e agir.
( )
Portanto, se você foi transformado pela graça de DEUS mediante a fé de
CRISTO, a sua língua não pode ser um instrumento maligno.
( ) A
fofoca, a mentira, a calúnia e a difamação são obras carnais e não podem ter
lugar em nossa vida.
10-
Quais exemplos da natureza (vv.11,12) Tiago utiliza em sua explanação sobre
a duplicidade da língua?
( ) O
líder da igreja de Jerusalém usa dois exemplos da realeza para apontar a
incoerência de agirmos duplamente.
( ) O
líder da igreja de Jerusalém usa dois exemplos da natureza para apontar a
incoerência de agirmos duplamente.
( )
Tiago questiona a possibilidade de a fonte que jorra água doce jorrar
igualmente água salgada.
( )
Para provar a impossibilidade natural deste fenômeno, o meio-irmão do Senhor
pergunta, de maneira retórica, se uma figueira poderia produzir azeitonas, e
a videira, figos.
( )
Naturalmente, a resposta é um sonoro não! Portanto, a pessoa que bendiz ao
Senhor não maldiz o próximo.
( ) Se
DEUS é amor, como podemos odiar alguém?
11-
Qual a única fonte que deve jorrar da boca do crente?
( )
Aquele que bebe da água da vida não pode fazer jorrar água para morte.
( )
Quem bebe da água da fonte de DEUS não pode transbordar água santa.
( )
Quem bebe da água limpa do CRISTO de DEUS não pode transbordar água suja.
( )
Portanto, a palavra proferida por um discípulo de CRISTO deve edificar os
irmãos, dar graça aos que ouvem e sarar quem se encontra ferido.
CONCLUSÃO
12-
Complete:
Uma vez
Salomão disse que a
_____________________________
do justo é manancial de
_____________________________
(Pv 10.11), e que as palavras da boca do homem são _______________________________
profundas (Pv 18.4). Tomemos o devido cuidado com a maneira como usamos a
nossa
______________________________.
Não esqueçamos que, no dia do
_____________________________,
daremos conta a DEUS de toda ______________________________
ociosa proferida pela nossa boca (Mt 12.36).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Referências Bibliográficas
Alexandre Coelho e Silas
Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica. Editora
CPAD. pag. 15-16.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada.
Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e
Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em
português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes.
Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM
CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
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Pb Alessandro Silva